CONTROLE LEGISLATIVO, ORÇAMENTO PÚBLICO E RESPONSABILIDADE FISCAL MÁRCIO FERREIRA KELLES.
Prof. Silvana Márcia Bruschi Kelles Médica Ginecologista Especialização em Epidemiologia e...
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Prof. Silvana Márcia Bruschi KellesMédica Ginecologista
Especialização em Epidemiologia e Saúde PúblicaEspecialização em Gestão em Saúde
DESENVOLVIMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS BASEADOS PROTOCOLOS BASEADOS
EM EVIDÊNCIAS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICASCIENTÍFICAS
Epidemiologia clínica
Epidemiologia clínica
Conceito:Estudo da distribuição e dos determinantes da saúde nas populações humanas.(SUSSER 1973)
Estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas e sua aplicação no controle de problemas de saúde. (LAST, 1998)
Consenso: ESTUDO DO COMPORTAMENTO COLETIVO DA SAÚDE E DA DOENÇA
• Exposição
• Desfechos
• Temporalidade
• Intervenção
• Exposição
• Desfechos
• Temporalidade
• Intervenção
Variáveis
Quer Pesquisar
Pesquisa Efetivamente Pesquisa
Delineamento
AmostragemAmostragem
Unidade Amostral
Pessoas, domicílios, comunidades
• Amostragem
Amostragem probabilística
Amostragem Aleatória Simples
Amostragem Sistemática
Amostragem Estratificada
Amostragem por ‘clusters’
Amostragem por múltiplos estágios
Possíveis explicações para as observações clínicas
Possíveis explicações para as observações clínicas
• ACASO (erro aleatório)Diferenças encontradas somente pelo acaso e não por
condição verdadeira
• BIAS (erro sistemático) Resultados sistematicamente desviados da verdade,
em uma mesma direção
• VERDADE
Nú
mero
de
ob
serv
ações
80
Pressão sangüínea diastólica (mmHg)
RELAÇÃO ENTRE VIÉS E ACASO
PRESSÃO SANGUÍNEA VERDADEIRA (MEDIDA POR CANULA INTRA-ARTERIAL)
ACASO
90
MEDIDA DA PRESSÃO SANGUÍNEA (ESFIGMOMANÔMETRO)
VIÉS
Adaptado: Flectcher,Flectcher, Wagner, 1996
Principais Bias (Viéses)Principais Bias (Viéses)
Vício de Seleção
Vício de Confusão
Vício de Mensuração
Vício de confusão:Efeito de um é confundido ou distorcido pelo
efeito do outro
Vício de confusão:Efeito de um é confundido ou distorcido pelo
efeito do outro
confusão
HipotensãoExposição
Morte em idososDesfecho
Insuficiência cardíaca
Vício de Mensuração: Mensuração não similares entre dois grupos
•Entrevistado
•Entrevistador
•Instrumento:
Instrumento impreciso e inacurado
Instrumento preciso e acurado
Instrumento preciso e inacurado
Possíveis explicações para as observações clínicas
Possíveis explicações para as observações clínicas
VERDADE - Validade
Validade Interna - Metodologia Os resultados são corretos para os pacientes estudados
Importância Significância estatística e significância clínica
Validade Externa - Aplicabilidade Os resultados são aplicáveis aos meus pacientes
Possíveis explicações para as observações clínicas
Análise estatísticaCausalidade:
Possíveis explicações para as observações clínicas
Análise estatísticaCausalidade:
Acaso Motivo
Acaso
5% Motivo
Nível de significância estatísticaNível de significância estatística
TOTAL
erro tipo II
(beta) NÃO
erro tipo I (alfa) SIM
NÃO
SIM
VerdadeDiferença entre os grupos
Dif
eren
ça e
ntre
os
grup
os
Análise estatísticaErros :
Análise estatísticaErros :
Análise estatísticaIntervalo de confiança :
Análise estatísticaIntervalo de confiança :
Limite inferior Limite superiorPonto estimado
Análise estatísticaIntervalo de confiança de 95% :
Análise estatísticaIntervalo de confiança de 95% :
n IC 95%
2 0,01 a 0,99
20 0,19 a 0,81
50 0,36 a 0,65
100 0,40 a 0,60
1000 0,47 a 0,53
Análise estatísticaIntervalo de confiança de 95% :
Análise estatísticaIntervalo de confiança de 95% :
QUADRO GERAL DOS TIPOS DE ESTUDO
ESTUDOS DE OBSERVAÇÃO
ESTUDOS DE EXPERIMENTAÇÃO
E INTERVENÇÃO
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Transversais ou seccionais
• Estudos de casos e controles
• Estudos longitudinais: prospectivos ou coorte
Coorte retrospectivo
Coorte prospectivo
• Estudos ecológicos
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Transversais ou seccionais – Vantagens
Simplicidade e baixo custo
Rapidez na coleta em curto intervalo de tempo
Objetividade na coleta de dados
Não há necessidade de seguimento das pessoas
Facilidade de obter amostras representativas na população
Boa opção para detectar casos no comunidade
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Transversais ou seccionais – Vantagens
Único estudo possível para se realizar em numerosas ocasiões para obter informações relevantes com limitação de tempo e de recursos.
Podem ser utilizadas técnicas padronizadas
Úteis para planejamento em saúde
Úteis para doenças comuns e de longa duração
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Transversais ou seccionais – Desvantagens
Condições de baixa prevalência exigem grandes amostras
Possibilidade de erros de classificação- casos e controles no momento de coleta
Viés de prevalência- pacientes curados ou falecidos não aparecem na casuística – estudo de sobreviventes.
Interpretação dificultada pela presença de fatores de confundimento
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Transversais ou seccionais – Desvantagens
Viés de seleção – quando utiliza amostragem por critério de conveniência; voluntários – generalização pode ser difícil; recusa deve ser mantida no mínimo; alternativas operacionais devem ser antecipadas no protocolo.
Relação cronológica com o evento pode não ser facilmente detectável
Viés de observador
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos observacionaisSem manipulação artificial dos fatores de exposição
• Ensaios clínicos• Intervenções comunitárias
Manipulação artificial dos fatores em estudo, com randomização
• Quase experimental
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos de experimentação e intervenção
Manipulação artificial dos fatores em estudo, com randomização
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos de experimentação e intervenção
Manipulação artificial dos fatores em estudo, com randomização
Estudo prospectivoEstudo prospectivo
Estudo Estudo retrospectivoretrospectivo
Estudo transversalEstudo transversal
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Exposição Doença
Estudo de coorte, Estudo de coorte, experimentalexperimental
Estudo de Estudo de
caso-controlecaso-controle
Estudo transversalEstudo transversal
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Exposição Doença causa efeito
Não expostos doentes Não expostos não doentes
Expostos doentes Expostos não doentes
Formação dos grupos por observação simultânea de exposição e doença
Análise epidemiológicaDesenhos de estudosEstudo Transversal
Análise epidemiológicaDesenhos de estudosEstudo Transversal
População
amostraamostra
Seleção de controles
Seleção de casos
Expostos
Não Expostos
Não Expostos
Análise dos
dados
Mensuração da
exposição
Formação dos grupos pela constatação da presença ou não da
doença
Expostos
Análise epidemiológicaDesenhos de estudosEstudo Caso-controle
Análise epidemiológicaDesenhos de estudosEstudo Caso-controle
Análise epidemiológicaDesenhos de estudosEstudo Caso-controle
Análise epidemiológicaDesenhos de estudosEstudo Caso-controle
Grupo de interesse por exemplo pacientes
com câncer
Colheita de história clínica
Grupo controle por exemplo pessoas
normais
Colheita de história clínica
Análise da história clínica
Proposição de conclusões
População
amostra
Expostos
Não Expostos
doentes
Não doentes
doentes
Não doentes
Formação dos grupos por
observação da exposição
Medição dos efeitos
Análise dos dados
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudo de Coorte
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudo de Coorte
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudo de Coorte
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudo de CoorteGrupo de interessePor exemplo ex-fumantes
Follow up
Follow up
Grupo de interessePor exemplo não fumantes
Comparação de resultados
População
amostra
Expostos à intervenção
Não Expostos à intervenção
Efeito presente
Efeito ausente
Formação dos grupos por randomização e
aplicação do tratamento
Medição dos efeitos
Análise dos dados
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos experimentais
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos experimentais
Efeito presente
Efeito ausente
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos experimentais
Análise epidemiológicaDesenhos de estudos
Estudos experimentais
Pacientes Distribuição randomizada
Grupo controle
Grupo tratado
Follow up
Follow up
Comparação de resultados
Análise epidemiológicaRevisão sistemática
Análise epidemiológicaRevisão sistemática
Revisão de estudos através de abordagem sistemática com metodologia claramente definida, visando minimizar vieses.
Os componentes da abordagem são documentados numa seção de Material e Métodos.
Os artigos consultados têm que ter um claro critério de inclusão e exclusão.
Análise epidemiológicaRevisão sistemática
Análise epidemiológicaRevisão sistemática
A revisão de artigos tem que ser o mais completa possível, indicando seu grau de relevância.
Os achados devem ser sistematizados.
Para resultados discrepantes, procurar explicações e sistematizar os resultados conforme as razões apresentadas.
Análise epidemiológicaMetanálise
Análise epidemiológicaMetanálise
Análise estatística que combina e integra os resultados obtidos em estudos independentes, considerados agrupáveis com o propósito de extrair uma conclusão ou uma medida de efeito sobre o conjunto de estudos.
Pode ser entendida como uma análise estratificada onde cada um dos estudos é tratado como um estrato.
Análise epidemiológicaMetanálise
Análise epidemiológicaMetanálise
Metanálise resolve apenas problemas de poder estatístico.
Não corrigem bias (vieses) estistentes no delineamento dos vários estudos.
Análise epidemiológicaAnálise epidemiológica
Doenças negligenciáveis
Mascaramento - blindingMascaramento - blinding
•É qualquer tentativa de evitar que os participantes e
investigadores do estudo saibam o tratamento que
é administrado.
• Reduz o risco do viés de observação (a avaliação do
desfecho é influenciada sistematicamente pelo
conhecimento de qual intervenção o paciente está
recebendo.
Mascaramento - blindingMascaramento - blinding
Single Blind Quando um grupo de indivíduos envolvido no trial não conhece o tipo de tratamento oferecido a cada paciente (investigadores ou pacientes).
Double Blind Quando dois grupos de indivíduos envolvidos no trial não conhecem a identidade do tratamento oferecido (investigadores e participantes)
Triple BlindQuando tres grupos de indivíduos envolvidos no trialnão conhecem o tipo de tratamento que é administrado
Eficácia, eficiência, efetividadeEficácia, eficiência, efetividade
• EFICÁCIA: quando o tratamento funciona em
condições ideais, ou seja, quando, de fato, as pessoas o
recebem (aderência).
• EFETIVIDADE: quando o tratamento funciona em
condições reais, ou seja, quando o tratamento é oferecido
a pacientes (eles podem aceitar ou não). Efeitos da
intervenção em circunstâncias similares àquelas
encontradas pelos clínicos na prática.
•EFICIÊNCIA: quando se leva em conta o custo
financeiro do tratamento.
Eficácia, eficiência, efetividadeEficácia, eficiência, efetividade
Efetividade - desempenhoProcesso de avaliação dinâmica de um plano a ser executado – sua exequidade, sua eficácia e sua eficiência. Um sistema é considerado efetivo quando o processo desenvolvido pode produzir um resultado correspondente ao esperado.Planeja-se vacinar 100.000 crianças – é efetivo se vacina as crianças propostas.
Eficácia, eficiência, efetividadeEficácia, eficiência, efetividade
Eficácia - Quando um sistema tem capacidade de alcançar os objetivos e finalidade a que se propõe. Ex- Propõe-se imunização de 100.000 crianças com determinada vacina.Obtêm-se a imunização de 70%. A eficácia da vacina foi de 70%.Um sistema pode ser 100% efetivo e ineficaz.
Eficiência É uma relação entre custo e efeito. Um plano é mais eficiente quanto menor o custo para os mesmos propósitos. Ex- vacinação com vacina A a um custo de X e B a um custo de 2X, para aproximadamente os mesmos resultados clínicos. A é mais eficiente.
Métodos de escolha para questões clínicas
Métodos de escolha para questões clínicas
QUESTÃO MÉTODO
Tratamento Ensaio clínico
Diagnóstico Seccional/transversal
Causalidade/Risco Caso controle e coorte
Prognóstico Coorte
EVIDÊNCIA CIENTÍFICAEVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Técnica para avaliar estudos científicosTécnica para avaliar estudos científicos
1 . Estudos de DIAGNÓSTICO/RASTREAMENTO:1 . Estudos de DIAGNÓSTICO/RASTREAMENTO:
a.a. Avaliar a validade interna e externa dos estudosAvaliar a validade interna e externa dos estudosb.b. Houve comparação com o padrão ouro?Houve comparação com o padrão ouro?c.c. Sensibilidade e especificidadeSensibilidade e especificidaded.d. O teste diagnóstico foi aplicado em pacientes comO teste diagnóstico foi aplicado em pacientes com
diferentes graus de acometimento e gravidade dadiferentes graus de acometimento e gravidade dadoença?doença?
e.e. A técnica do estudo é a mesma a ser empregada noA técnica do estudo é a mesma a ser empregada noexame proposto? exame proposto?
EVIDÊNCIA CIENTÍFICAEVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Técnica para avaliar estudos científicosTécnica para avaliar estudos científicos
1 . Estudos de DIAGNÓSTICO/RASTREAMENTO:1 . Estudos de DIAGNÓSTICO/RASTREAMENTO:
f.f. Quais as características do teste que justificam seuQuais as características do teste que justificam seuemprego?emprego?
- menor tempo de realização?- menor tempo de realização?- diagnóstico mais precoce?- diagnóstico mais precoce?- maior sensibilidade?- maior sensibilidade?- maior especificidade?- maior especificidade?- menos efeitos colaterais?- menos efeitos colaterais?
g.g. Os resultados MUDAM A CONDUTA CLÍNICA?Os resultados MUDAM A CONDUTA CLÍNICA?h.h. Com o emprego do teste espera-se melhoria:Com o emprego do teste espera-se melhoria:
- da sobrevida? Da qualidade de vida? Ambos?- da sobrevida? Da qualidade de vida? Ambos?
PROBLEMA:PROBLEMA:
DOENÇAX
DOENÇAX
Medicamento Tx cura Custo do tratamento
AA
BB
95%95%
90%90%
300,00300,00
20,00 20,00
Suponhamos que a Doença X seja LOMBALGIA
EVIDÊNCIA CIENTÍFICAEVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Técnica para avaliar estudos científicosTécnica para avaliar estudos científicos
2 . Estudos de PROMOÇÃO, PREVENÇÃO,2 . Estudos de PROMOÇÃO, PREVENÇÃO,TRATAMENTO OU REABILITAÇÃO :TRATAMENTO OU REABILITAÇÃO :
a.a. Os resultados dos estudos são válidos?Os resultados dos estudos são válidos?
b.b. Houve alocação randomizada?Houve alocação randomizada?
c. O seguimento dos pacientes foi suficientemente c. O seguimento dos pacientes foi suficientemente longo e completo?longo e completo?
d.d. As intervenções foram comparadas com estudoAs intervenções foram comparadas com estudoduplo cego?duplo cego?
EVIDÊNCIA CIENTÍFICAEVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Técnica para avaliar estudos científicosTécnica para avaliar estudos científicos
2 . Estudos de PROMOÇÃO, PREVENÇÃO,2 . Estudos de PROMOÇÃO, PREVENÇÃO,TRATAMENTO OU REABILITAÇÃO :TRATAMENTO OU REABILITAÇÃO :
e. Os resultados poderão beneficiar a população alvo?e. Os resultados poderão beneficiar a população alvo?
f. Há possibilidade de aplicação prática na clínicaf. Há possibilidade de aplicação prática na clínica com a mesma forma e técnica aplicada nos estudos?com a mesma forma e técnica aplicada nos estudos?
g.g. Com o emprego do procedimento, espera-se melhoriaCom o emprego do procedimento, espera-se melhoriade:de:- Sobrevida? - Qualidade de vida? - Ambos?- Sobrevida? - Qualidade de vida? - Ambos?
COMO ORDENAR A ALOCAÇÃO DECOMO ORDENAR A ALOCAÇÃO DERECURSOS? RECURSOS?
O QUE GASTAR?O QUE GASTAR?
COMO GASTAR?COMO GASTAR?
COM QUEM GASTAR?
COM QUEM GASTAR?
POR QUE GASTAR?
POR QUE GASTAR?
PROBLEMA:PROBLEMA:
DOENÇAX
DOENÇAX
Medicamento Tx cura Custo do tratamento
AA
BB
95%95%
90%90%
300,00300,00
20,00 20,00
Qual a melhor opção?
PROBLEMA:PROBLEMA:
DOENÇAX
DOENÇAX
Medicamento Tx cura Custo do tratamento
AA
BB
95%95%
90%90%
300,00300,00
20,00 20,00
Suponhamos que a Doença X seja um GLIOBLASTOMA
Avaliação econômica da Alocação de recursosAvaliação econômica da Alocação de recursosAvaliação de custosAvaliação de custos
1. CUSTO EFETIVIDADE: Custo em valor monetário por unidade natural.
2. CUSTO UTILITY (QALY): Custo monetário para melhor qualidade de vida
3. CUSTO BENEFÍCIO: Custo monetário com benefício monetário
4. CUSTO DA DOENÇA: Custo monetário direto, indireto e intangível com a doença.
Avaliação TécnicaAvaliação Técnica
1. A que, claramente, se propõe a implementação da nova
(intervenção) tecnologia?
2. O custo/benefício está sendo analisado sob a ótica de quem?
3. A nova intervenção, comparada com o padrão ouroanterior, é efetiva?Benefício Custo maior Custo igual Custo menor
Maior AVALIAR AVALIAR AVALIAR
Igual DESCARTAR ??? AVALIAR
Menor DESCARTAR DESCARTAR DESCARTAR
Avaliação TécnicaAvaliação Técnica
4. É possível executar as intervenções propostas no local onde devem ser executadas?
5. Qual o método de análise utilizado? É o método apropriado?
6. Como o custo/benefício foi mensurado?
7. Os benefícios foram considerados de forma absoluta ou como incremento?
Avaliação TécnicaAvaliação Técnica
Droga A - Custo por caso de cura =100 x 20tratados
10 curados= 2000/10 = 200
Droga B - Custo por caso de cura =120 x 20tratados 11 curados
= 2400/11 = 218
Droga Custo Tx cura
A 100 10/20 (50%)
B 120 11/20 (55%)
Avaliação TécnicaAvaliação Técnica
O custo extra da Droga B não é de 18 ( 218-200) e sim de 400, já que 400 foram gastos
para curar mais um paciente.
Droga Custo Tx cura Custo p/cura Custo extra p/caso de cura
A 100 10/20 200
B 120 11/20 218 400
Avaliação TécnicaAvaliação Técnica
8. O resultado positivo atual foi avaliado em relaçãoao futuro distante?
9. A avaliação resulta em uma informação clara e compreensível?
O QUE SE FAZ É O QUE SE DEVE FAZER?
O QUE SE DEVE FAZER, SE FAZ DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL?
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTécnicas Assistenciais Técnicas Assistenciais
- Elaboração de GUIDELINES-- Elaboração de GUIDELINES-
1- Delimitação clara da condição clínica a ser analisada 1- Delimitação clara da condição clínica a ser analisada (diagnóstico, tratamento, prevenção)(diagnóstico, tratamento, prevenção)
2- Especificação dos possíveis resultados desejados na2- Especificação dos possíveis resultados desejados na elaboração do Guideline ( clínicos, econômicos etc)elaboração do Guideline ( clínicos, econômicos etc)
3- Revisão sistemática da Evidência Científica3- Revisão sistemática da Evidência Científica
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTécnicas Assistenciais Técnicas Assistenciais
- Elaboração de GUIDELINES-- Elaboração de GUIDELINES-
4- Verificar quão factível é a aplicação do Guideline4- Verificar quão factível é a aplicação do Guideline na prática diáriana prática diária
5- Redação do Guideline – avaliação com “piloto”5- Redação do Guideline – avaliação com “piloto”
6- Revisão periódica do processo.6- Revisão periódica do processo.
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTecnologias Tecnologias
Materiais, Medicamentos, IntervençõesMateriais, Medicamentos, Intervenções
1- Descrição do “procedimento” proposto1- Descrição do “procedimento” proposto
2- Avaliação do mérito2- Avaliação do mérito
3- Propósito da agregação:3- Propósito da agregação:PrevençãoPrevençãoDiagnóstico Diagnóstico Tratamento Tratamento PrognósticoPrognóstico
1- Descrição do “procedimento” proposto1- Descrição do “procedimento” proposto
2- Avaliação do mérito2- Avaliação do mérito
3- Propósito da agregação:3- Propósito da agregação:PrevençãoPrevençãoDiagnóstico Diagnóstico Tratamento Tratamento PrognósticoPrognóstico
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTecnologias Tecnologias
Materiais, Medicamentos, IntervençõesMateriais, Medicamentos, Intervenções
4- Recursos míninos necessários4- Recursos míninos necessários- Para implementação do “procedimento”- Para implementação do “procedimento”- Categoria profissional e capacitação- Categoria profissional e capacitação necessária para execução do “procedi-necessária para execução do “procedi- mento” mento” . profissionais diretamente envolvidos,. profissionais diretamente envolvidos, . equipe de suporte, . equipe de suporte, . Quem confere habilitação ao . Quem confere habilitação ao profissional?profissional?
4- Recursos míninos necessários4- Recursos míninos necessários- Para implementação do “procedimento”- Para implementação do “procedimento”- Categoria profissional e capacitação- Categoria profissional e capacitação necessária para execução do “procedi-necessária para execução do “procedi- mento” mento” . profissionais diretamente envolvidos,. profissionais diretamente envolvidos, . equipe de suporte, . equipe de suporte, . Quem confere habilitação ao . Quem confere habilitação ao profissional?profissional?
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTecnologias Tecnologias
Materiais, Medicamentos, IntervençõesMateriais, Medicamentos, Intervenções
5- Principais indicações e contra indicações5- Principais indicações e contra indicações
6- Riscos potenciais para: paciente6- Riscos potenciais para: paciente profissionais da saúdeprofissionais da saúde meio ambientemeio ambiente
7- Evidência científica que suporta a solicitação 7- Evidência científica que suporta a solicitação
5- Principais indicações e contra indicações5- Principais indicações e contra indicações
6- Riscos potenciais para: paciente6- Riscos potenciais para: paciente profissionais da saúdeprofissionais da saúde meio ambientemeio ambiente
7- Evidência científica que suporta a solicitação 7- Evidência científica que suporta a solicitação
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTecnologias Tecnologias
Materiais, Medicamentos, IntervençõesMateriais, Medicamentos, Intervenções
8- Custo do procedimento:8- Custo do procedimento:- Custo do material utilizado,- Custo do material utilizado,- Custos médico-hospitalares,- Custos médico-hospitalares,- Custos não médico-hospitalares- Custos não médico-hospitalares- Custos indiretos ( se for o caso) - Custos indiretos ( se for o caso)
9- Disponibilidade regional do procedimento9- Disponibilidade regional do procedimento
10- Procedimentos alternativos disponíveis10- Procedimentos alternativos disponíveis
8- Custo do procedimento:8- Custo do procedimento:- Custo do material utilizado,- Custo do material utilizado,- Custos médico-hospitalares,- Custos médico-hospitalares,- Custos não médico-hospitalares- Custos não médico-hospitalares- Custos indiretos ( se for o caso) - Custos indiretos ( se for o caso)
9- Disponibilidade regional do procedimento9- Disponibilidade regional do procedimento
10- Procedimentos alternativos disponíveis10- Procedimentos alternativos disponíveis
Sugestão de protocolo para avaliação de NovasSugestão de protocolo para avaliação de NovasTecnologias Tecnologias
Materiais, Medicamentos, IntervençõesMateriais, Medicamentos, Intervenções
11- Aspectos Legais de interesse:11- Aspectos Legais de interesse:Regulamentação pelas AgênciasRegulamentação pelas Agências
12- Aspectos Éticos de interesse12- Aspectos Éticos de interesse
13- Preço proposto para a “procedimento” 13- Preço proposto para a “procedimento”
11- Aspectos Legais de interesse:11- Aspectos Legais de interesse:Regulamentação pelas AgênciasRegulamentação pelas Agências
12- Aspectos Éticos de interesse12- Aspectos Éticos de interesse
13- Preço proposto para a “procedimento” 13- Preço proposto para a “procedimento”
Desenvolvida na Alemanha em meados Desenvolvida na Alemanha em meados
da década de 1950.da década de 1950.
Foi prescrita para hiperemese gravídica.Foi prescrita para hiperemese gravídica.
Foi comercializada em 40 países até 1961Foi comercializada em 40 países até 1961
Hormônio sintético utilizadoHormônio sintético utilizado
Desde 1946 atéDesde 1946 até
1971 para mulheres com1971 para mulheres com
Ameaça de abortoAmeaça de aborto
Faces and Voices of People Exposed to Diethylstilbestrol
Usados na prevenção deUsados na prevenção de
Osteoporose, Mal de Alzheimer,Osteoporose, Mal de Alzheimer,
Fogachos, Insuficiência coronariana,Fogachos, Insuficiência coronariana,
Estudo suspenso em 2002!Estudo suspenso em 2002!
As verdades humanas As verdades humanas são temporais . . .são temporais . . .