Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009)....
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ORIENTAÇÃO EDUCACIONALPré-escola e suas especificidades;
O.E. na Educação Infantil
4ª aula – 13/07/16 Profª. Rachel Leão
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A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO NACIONAL
• A importância dos anos 90.
• Constituição de 88.
• Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).
• LDB 9394/96.
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ANOS 70
• EDUCAÇÃO COMPENSATÓRIA:
- Déficit cultural, linguísticos.
- Defasagens afetivas.
- A Pré-escola – salvaria a educação primária dos possíveis fracassos escolares.
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ANOS 80• É colocada em xeque a concepção de “privaçãocultural”.
• Crescem os estudos oriundos da Antropologia,Psicologia e Sociologia.
• Combate à desigualdade e atenção às diferenças.• Criança: sujeito de direitos.• Programa Nacional de Educação Pré-Escolar:
ações de atendimento à baixo custo comobjetivos vagos.
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ANOS 90• Educação: direito das crianças de 0 a 6 anos
(opção da família) e dever do Estado.• Avanços no campo teórico: crianças criadoras de
cultura e “produzidas” na “cultura”.• Políticas de formação de profissionais.• Surgimento de alternativas curriculares (RCNEI,
1998).• DCNEF (2009).
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DESAFIOS DA ÉPOCA
• Ausência de financiamento.• Lutas por inclusão no FUNDEB.• Organização dos sistemas municipais.• Políticas de Educação Infantil articuladas com
Políticas Sociais.• Formação de profissionais.• Pressões de organismos internacionais.
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DOCUMENTOS OFICIAIS• LDB nº 9394/96 (20/12/1996).
• Diretrizes Curriculares para a EducaçãoInfantil.
• Referencial Curricular Nacional deEducação Infantil.
• Deliberação COMED/CEB nº 001, de13/11/2012 (D. O. 01/12/12).
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OBJETIVOS GERAIS DA E.I.• Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de
forma cada vez mais independente, com confiança emsuas capacidades e percepção de suas limitações;
• Descobrir e conhecer progressivamente seu própriocorpo, suas potencialidades e seus limites,desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com aprópria saúde e bem-estar;
• Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos ecrianças, fortalecendo sua autoestima e ampliandogradativamente suas possibilidades de comunicação einteração social;
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• Estabelecer e ampliar cada vez mais as relaçõessociais, aprendendo aos poucos a articular seusinteresses e pontos de vista com os demais,respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudesde ajuda e colaboração;
• Observar e explorar o ambiente com atitude decuriosidade, percebendo-se cada vez mais comointegrante, dependente e agente transformador domeio ambiente e valorizando atitudes quecontribuam para a sua conservação;
• Brincar, expressando emoções, sentimentos,pensamentos, desejos e necessidades;
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• Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical,plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentesintenções e situações de comunicação, de forma acompreender e ser compreendido, expressar suasideias, sentimentos, necessidades e desejos eavançar no seu processo de construção designificados, enriquecendo cada vez mais suacapacidade expressiva;
• Conhecer algumas manifestações culturais,demonstrando atitudes de interesse, respeito eparticipação frente a elas e valorizando adiversidade.
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EDUCAR• Educar significa propiciar situações de cuidados,
brincadeiras e aprendizagens orientadas deforma integrada e que possam contribuir para odesenvolvimento das capacidades infantis derelação interpessoal, em uma atitude deaceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelascrianças, aos conhecimentos mais amplos darealidade social e cultural.
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CUIDAR• Cuidar é valorizar e ajudar o outro a
desenvolver capacidades, sobretudo dandoatenção a ele como pessoa que está emcontínuo crescimento e desenvolvimento,visando a ampliação de seus conhecimentos edesenvolvimento de suas habilidades,tornando-o mais independente e autônomo.
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Em sua experiência de ser cuidadas, as crianças aprendem
a se vestir, a se pentear, a comer, a fazer sua higiene e
desenvolvem o sentimento de bem-estar com esses hábitos.
O cuidar de si mesmo, o olhar-se com atenção e assumir as
ações para o seu próprio bem-estar são atitudes que se
aprendem desde pequeno. Ações muito simples, criadas nos
momentos de lavar as mãos, de arrumar os cabelos com
cuidado, alimentar-se, hidratar- se e olhar-se no espelho, por
exemplo, podem gerar importantes aprendizagens, com
reflexos na autoimagem que cada criança está construindo.
PARA SABER
MAIS!
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EDUCAR E CUIDAR• A educação da criança pequena envolve
simultaneamente dois processoscomplementares e indissociáveis: educar e cuidar.[...] Esta inserção das crianças no mundo nãoseria possível sem que atividades voltadassimultaneamente para cuidar e educarestivessem presentes (CRAIDY; KAERCHER, 2001,p. 16).
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BRINCAR• Brincar é experimentar o mundo e internalizar
uma compreensão particular sobre aspessoas, os sentimentos e os diversosconhecimentos.
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FUNÇÕES INDISSOCIÁVEIS DA E.I.• Função social: educar e cuidar crianças de 0 a 5 anos e 11
meses.
• Função política: contribuir para que as crianças usufruamde seus direitos sociais e políticos e exerçam seu direitode participação, tendo em vista a sua formação para acidadania.
• Função pedagógica: articular a convivência, a ampliaçãode saberes e os conhecimentos de diferentes naturezasentre crianças e adultos.
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ESTRUTURA DO RCNEIOBJETIVOS GERAIS
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL CONHECIMENTO DE MUNDO
IDENTIDADE E AUTONOMIA
MOVIMENTO
MÚSICA
ARTES VISUAIS
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
NATUREZA E SOCIEDADE
MATEMÁTICA
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ÁREAS E EIXOSMOVIMENTO
EXPRESSIVIDADE
EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO
O FAZER MUSICAL
APRECIAÇÃO MUSICALO FAZER ARTÍSTICO
APRECIAÇÃO EM ARTES VISUAIS
ARTES VISUAIS
MÚSICA
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ÁREAS E EIXOS
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
FALAR E ESCUTAR
PRÁTICAS DE ESCRITA
PRÁTICAS DE LEITURA
MATEMÁTICA
NÚMEROS E SISTEMA DENUMERAÇÃO
CONTAGEM
NOTAÇÃO E ESCRITA NUMÉRICA GRANDEZAS E MEDIDAS
ESPAÇO E FORMA
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ÁREAS E EIXOSNATUREZA E SOCIEDADE
ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS E SEUMODO DE SER, VIVER E TRABALHAR
OS LUGARES E SUAS PAISAGENS
OBJETOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
OS SERES VIVOS
OS FENÔMENOS DA NATUREZA
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O O. E. E A BUSCA DA QUALIDADE• Recursos financeiros aplicados, exclusivamente, nesse
nível de ensino;• Universalização do atendimento para todas as crianças
de zero a cinco anos de idade;• Formação inicial e continuada do professor que
priorize a integração entre os cuidados e a educação dacriança pequena;
• Projeto pedagógico adequado para essa faixa etária,que possibilite o enriquecimento das experiênciasinfantis;
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• Trabalho coletivo entre a direção, coordenação, professor,demais funcionários da instituição e família das crianças;
• Ludicidade como elemento fundamental na organização dotrabalho pedagógico;
• Participação das famílias nas escolas infantis;• Espaço físico contendo mobiliário e material pedagógico
adequado à idade das crianças;• Segurança física e psicológica que garanta o acolhimento a
todas as crianças, inclusive às crianças especiais;• Articulação entre esse nível de ensino e os anos iniciais do
ensino fundamental.
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QUESTÕES DE PARTIDA
• Mas como deve ser uma instituição de educaçãoinfantil de qualidade?
• Quais são os critérios para se avaliar a qualidadede uma creche ou de uma pré-escola?
• Como as equipes de educadores, os pais, aspessoas da comunidade e as autoridadesresponsáveis podem ajudar a melhorar aqualidade das instituições de educação infantil?
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As definições de qualidade dependem de muitos fatores:
• os valores nos quais as pessoas acreditam;
• as tradições de uma determinada cultura;
• os conhecimentos científicos sobre como ascrianças aprendem e se desenvolvem;
• o contexto histórico, social e econômico noqual a escola se insere.
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• No caso específico da educação infantil, aforma como a sociedade define os direitos damulher e a responsabilidade coletiva pelaeducação das crianças pequenas também sãofatores relevantes.
• Sendo assim, a qualidade pode ser concebidade forma diversa, conforme o momentohistórico, o contexto cultural e as condiçõesobjetivas locais.
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DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE – ASPECTOS IMPORTANTES
• O primeiro deles diz respeito aos direitoshumanos fundamentais. Esses direitosapresentam especificidades quando seaplicam às crianças e são reafirmados emnossa Constituição Federal e no Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA).
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• Um segundo aspecto relevante, relacionado aoprimeiro, é o reconhecimento e a valorização dasdiferenças de gênero, étnico-racial, religiosa,cultural e relativas a pessoas com deficiência.
• Em terceiro lugar, é preciso fundamentar aconcepção de qualidade na educação em valoressociais mais amplos, como o respeito ao meioambiente, o desenvolvimento de uma cultura depaz e a busca por relações humanas maissolidárias.
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• O quarto aspecto diz respeito à legislação educacionalbrasileira, que define as grandes finalidades daeducação e a forma de organização do sistemaeducacional, regulamentando essa política nos âmbitosfederal, estadual e municipal.
• Em quinto lugar, os conhecimentos científicos sobre odesenvolvimento infantil, a cultura da infância, asmaneiras de cuidar e educar a criança pequena emambientes coletivos e a formação dos profissionais deeducação infantil são também pontos de partidaimportantes na definição de critérios de qualidade.
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INDICADORES DE QUALIDADE• O Ministério da Educação sintetizou os principais
fundamentos para o monitoramento da qualidade daeducação infantil no documento Parâmetros Nacionaisde Qualidade para a Educação Infantil (2006).
• Os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil,objetiva traduzir e detalhar esses parâmetros emindicadores operacionais, no sentido de oferecer àsequipes de educadores e às comunidades atendidaspelas instituições de educação infantil um instrumentoadicional de apoio ao seu trabalho.
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O QUE SÃO INDICADORES?
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Indicadores são sinais que revelam aspectos de
determinada realidade e que podem qualificar algo.
Indicadores apresentam a qualidade da instituição
de educação infantil em relação a importantes
elementos de sua realidade: as dimensões.
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CONHECENDO OS INDICADORES• 1ª Dimensão: Planejamento institucional• 2ª Dimensão: Multiplicidade de experiências e
linguagens.• 3ª Dimensão: Interações• 4ª Dimensão: Promoção da saúde.• 5ª Dimensão: Espaço, materiais e mobiliário.• 6ª Dimensão: Formação e condições de trabalho das
professoras e demais profissionais.• 7º Dimensão: Cooperação e troca com as famílias e
participação na rede de proteção social.31
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O CURRÍCULO NA E. I.ALVO DE ATENÇÃO DA O.E.
• Organização do espaço.
• Registro das atividades.
• Cuidar e educar.
• Construção da linguagem.
• Autonomia e flexibilização da rotina.
• A diversidade e a desigualdade.
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33OR
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A ROTINA – ALVO DE ATENÇÃO DO O.E.
• A rotina do trabalho pedagógico concretiza, nasala de aula, as intenções educativas que serevelam na forma como são organizados otempo, o espaço, os materiais, as propostas eintervenções do professor. Por essa razão, arotina que estabelecemos para a classe étambém uma situação de ensino e aprendizagem,a despeito de não ser necessariamente planejadacomo tal. 34
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A ROTINA NA E.I.• A rotina na Educação Infantil pode ser facilitadora
ou cerceadora dos processos de desenvolvimentoe aprendizagem. Como tudo o que acontece noambiente educativo, a rotina não é neutra e podetrazer marcas do preconceito e da discriminação.
• Uma rotina clara e compreensível para ascrianças é fator de segurança, que dinamiza aaprendizagem e facilita as percepções infantissobre o tempo e o espaço.
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• É importante que a organização do tempo nainstituição não perca de vista a necessidade defavorecer o brincar, as iniciativas infantis, oscuidados e a aprendizagem em situaçõesorientadas, ou seja, combinar e equilibrarperíodos para aprendizagens intencionais,planejadas pelo professor com períodos paramais independência, em que as criançasconstruam conhecimentos nas ações de suaescolha.
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ATIVIDADES PERMANENTES – ATENÇÃO O.E.• São aquelas que atendem às necessidades básicas de
cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujosconteúdos e/ou ações necessitam de constância.
• Os objetivos são os de aproximar as crianças de umconteúdo, de criar hábito e familiaridade. A frequênciapode ser diária ou de alguns dias na semana. Consideram-se atividades permanentes, entre outras: cuidados com ocorpo; brincadeiras e jogos no espaço interno e externo;roda de história; roda de conversas; ateliês ou momentosde desenho, pintura, modelagem e música; cantos deatividades diversificadas.
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CANTOS DIVERSIFICADOS
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ARTES VISUAIS
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RODAS DE HISTÓRIA E CONVERSAS
REGISTRO DE ATIVIDADES
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O QUE NÃO PODE FALTAR NA CRECHE (CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS)?
• Brincar
• Linguagem Oral
• Movimento
• Arte
• Identidade e Autonomia45
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46
- O que distingue os três primeiros anos de vida?
Esse é o período sensório-motor, caracterizado pela inteligência prática. O mundo é algo a
experimentar e conhecer por meio dos órgãos dos sentidos e das ações corporais.
- Como a criança aprende?
Presa à experiência imediata, ela necessita da presença dos objetos concretos. Seus
esquemas de ação são olhar, agarrar, ouvir, alcançar com a boca ou sentir com a pele.
- Quais os procedimentos para potencializar o desenvolvimento nessa faixa etária?
A primeira coisa a fazer é incentivar o uso da ferramenta mais poderosa, que é o corpo. Por
meio dele, a criança entra em contato com texturas, temperaturas e gostos. Outras ações
são estimular a linguagem verbal - por meio de histórias e músicas - e a imitação,
entendendo a necessidade de reproduzir gestos e falas e procurando valorizar a expressão
individual de cada um.DENISE ARGOLO ESTILL,
Psicóloga e Psicopedagoga da Unidade de Atendimento ao Bebê (SP).
PARA SABER
MAIS!
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O QUE NÃO PODE FALTAR NA PRÉ-ESCOLA (CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS)?• Brincar
• Linguagem Oral
• Movimento
• Arte
• Leitura e escrita
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Como se caracteriza o pensamento da criança pré-escolar?Ele é principalmente substitutivo e imitativo. Substitutivo porque ela descobre que objetos,pessoas e ações podem ser trocados ou evocados por outros. Imitativo porque ela entra nouniverso da ficção: imagina e faz correspondências.
De que maneira o faz-de-conta desenvolve as linguagens?No faz-de-conta, a criança realiza um esforço de tradução. Ela não é velha, mas representa esse
papel no jogo simbólico. Também não é um bicho, mas pode imitá-lo. Esse fingimento aumentao repertório das diversas linguagens, como o desenho, a fala, a música e a dança.
Como aproveitar a capacidade de representação?A criança descobre simbolicamente a importância do adulto em sua vida e as diferenças entreambos. Isso ocorre, por exemplo, quando ela faz de conta que é mãe e repreende o filho. Cabeao professor, portanto, possibilitar que ela entenda essa assimetria e, ainda que intuitivamente,o valor do adulto.
LINO DE MACEDO, Professor do Instituto de Psicologia da USP.
PARA SABER
MAIS!
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Psicologia do Psicologia do
DesenvolvimentoDesenvolvimentoVisão GeralVisão Geral
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50
A crianA criançça de 2 e 3 anosa de 2 e 3 anos
Concentração curta, mas intensa.
Compreensão limitada (simples e
repetido).
Conhecimento de novas palavras
(mais ou menos 700 palavras).
Memória curta.
Período de descobertas.
MENTE
Come, dorme e cresce muito.
Necessita se mexer, correr, saltar,
pois está desenvolvendo os músculos
maiores.
CORPO
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Reage ao clima, emotivo.
Procura novas sensações.
Muito sensível (tenso/inseguro).
Assusta-se facilmente.
Confiante – acredita em tudo que lhe é dito.
EMOÇÕES
Cartazes, flanelógrafo, fantoches,
brinquedos, argamassa, blocos, desenho
simples.
ENSINO
Idade da inocência.
Imitação.
ESPÍRITO
Egoísta.
Simpático.
SOCIAL
Descobre que pode tomar decisões próprias.VONTADE
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A crianA criançça de 4 e 5 anosa de 4 e 5 anos
Atenção limitada, mas aumentando (4 a 10 M.)
Vocabulário crescente.
Curioso e perguntador (Quem? Como? Onde?).
Começa a relacionar as informações e utilizá-las para
resolver problemas.
Aprende com facilidade e esquece com a mesma
facilidade.
Imaginação muito ativa (imaginação X realidade).
MENTE
Energia e atividade devem ser canalizadas para um
propósito.
Desenvolvimento dos músculos menores / motricidade
+ equilíbrio.
Cansa-se facilmente.
Gosta de cuidar da sua própria pessoa (abotoar
roupas, atar cordões de sapatos, etc.)
CORPO
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Sente intensamente (chora – ri).
Crescente sentido de ritmo.
Teimoso.
EMOÇÕES
Música, dramatização e cartazes.ENSINO
Mais interesse pelas coisas de Deus.
Começa a reconhecer o certo e
errado.ESPÍRITO
Egoísmo X cooperação e aprovação
social.SOCIAL
Imita o que vê e também age pelo
que sente.VONTADE
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Desenvolvimento Desenvolvimento
afetivo afetivo FreudFreud
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55
A crianA criançça de 2 a 3 anosa de 2 a 3 anos
Fase Anal
Nesta fase o ser humano deriva o senso de prazer
da zona anal do corpo. A criança parece sentir
considerável prazer em eliminar e/ou reter suas
próprias fezes. O valor que os pais dão à
evacuação das fezes leva a criança a supor que
elas são material precioso e, portanto, a querer
guardá-las para si mesmas, através da atitude
retensiva. A retenção anal está ligada à teimosia,
independência e sentimento de posse. Já na fase
expulsiva (primeira etapa), a eliminação das fezes
pode ser para a criança uma liberação de forças
destrutivas.
![Page 56: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/56.jpg)
56
“Suas fezes é a primeira moeda que a criança pode
trocar por outros valores”. A característica do
caráter anal é a do indivíduo se mostrar, às vezes,
extremamente meticuloso em matéria de toalete e
de privacidade. Outras vezes a pessoa se torna um
tipo humano extremamente retentivo (avarento),
tanto no sentido monetário, como na capacidade
de dar-se de si mesmo numa relação humana
significativa. Provavelmente é nesta fase da vida
que o ser humano começa o processo de
introjeção dos valores éticos e morais. Daí a
tremenda importância desse período da vida, pois
dependendo da flexibilidade ou rigidez das
demandas do mundo adulto, o indivíduo poderá
tornar-se um tipo rígido, dogmático e neurótico, ou
um tipo funcional e criativo.
![Page 57: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/57.jpg)
57
A crianA criançça de 4 a 5 anosa de 4 a 5 anos
Fase Fálica
A zona erógena nessa fase é constituída pelos
órgãos genitais. A criança começa a chamada
masturbação infantil, cuja significação é
exagerada pelos pais. A personalidade
caracterizada por elementos de fixação fálica
tende a ser exibicionista e agressiva. O caráter
fálico se apresenta como sendo do tipo resoluto e
autoconfiante, mas essa atitude ousada pode
representar, de fato, uma reação a sentimentos
reais de inferioridade. Há nesses indivíduos
também traços de dependência oral, expressos
sobretudo em forma de agressão verbal como uso
![Page 58: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/58.jpg)
58
exagerado de pornofonia ou até mesmo de formas
mais sutis como a ironia picante. É nessa fase que
ocorre a estruturação da personalidade, sendo por
isso de fundamental importância a presença da
função materna e paterna. Ocorre a identificação
com os pais. Nesse período a criança se interessa
pelo papel do pai na procriação, pelas atividades
sexuais dos pais, pela origem dos bebês – temas
freqüentes de suas fantasias. Nesse sentido,
admoestações excessivas e punitivas sobre
interesses e atividades sexuais teriam efeito
negativo na posterior identificação sexual. De
acordo, com a concepção freudiana, impotência
sexual, frigidez, exibicionismo e homossexualismo
são considerados deficiências derivadas do
período fálico.
![Page 59: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/59.jpg)
59
Todos nós sofremos uma amnésia infantil,
isto é, comumente esquecemos, à medida
que crescemos, os interesses sexuais de
nossa infância. É importante também
destacar que há, nessa fase, um
desenvolvimento da consciência moral. Ao
identificar-se com os pais, a criança adquire
seus padrões, seus valores. Se porém, essa
identificação não se dá no tempo próprio, o
indivíduo pode desenvolver uma
dependência emocional exagerada da figura
materna, e isso pode vir a ser no futuro um
problema sério de ajustamento emocional.
![Page 60: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/60.jpg)
Desenvolvimento Desenvolvimento
social social EriksonErikson
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![Page 61: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/61.jpg)
A crianA criançça de 1 a 3 anosa de 1 a 3 anos
Meninice
Autonomia versus vergonha e dúvida é a
crise psicossocial desse período evolutivo.
É nesse período que a criança começa a
aprender a noção de ordem e pontualidade.
Se for submetido a um tipo moderado e
coerente de disciplina, o indivíduo poderá se
tornar uma pessoa de hábitos higiênicos
saudáveis, organizada e cumpridora dos
seus deveres.61
![Page 62: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/62.jpg)
A crianA criançça de 4 a 5 anosa de 4 a 5 anos
Fase Lúdica
Iniciativa versus culpa caracteriza a crise
psicossocial desse período da vida. A criança
procura identificar-se com seus pais e ser como
eles em termos de iniciativa e de poder social. Se
a iniciativa da criança é estimulada ou
reconhecida pelos pais ela desenvolverá um
senso adequado de ação independente. Por outro
lado, se a criança sente que sua atividade lúdica é
boba e estúpida, ela pode desenvolver um
sentimento de culpa em relação a qualquer
atividade por ela iniciada, sentimento esse que
persistirá através de toda a vida.62
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Desenvolvimento Desenvolvimento
cognitivocognitivoPiagetPiaget
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A criança de 2 a 6 anos
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA
Marca o desenvolvimento da capacidade
simbólica de representar uma coisa por
outra, em que a linguagem desempenha
importante papel. Por outro lado, verifica-se
a ausência de pensamento conceitual e das
noções de conservação e invariância.
Período Pré-operacional
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A CRIANÇA
A nível comportamental, a criança atuará de
modo mais lógico e coerente (em função dos
esquemas sensoriais motores), enquanto que
em nível de entendimento da realidade estará
desequilibrada (em função da ausência de
esquemas conceituais). Até os 4 anos, 4
anos e meio, a criança conquista todas as
formas de simbolização. A criança fica
absolutamente interessada e ativa
perguntando o nome de tudo o que existe.
Tudo é nomeado, tudo tem um nome, tudo
65
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66
pode ser representado de alguma forma
alguma forma, com maior ou menor
eficiência, dependendo do momento. A
criança estará, nesta fase, desenvolvendo
os chamados pré-conceitos, isto é noções a
respeito de objetos que serão utilizados na
fase seguinte para formar os esquemas
conceituais. Nesta fase também notamos o
desligamento da família em direção a uma
sociedade de crianças e a presença
concomitante de uma linguagem socializada
e de uma linguagem egocêntrica.
![Page 67: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/67.jpg)
67
O PENSAMENTO
O pensamento pré-operacional se caracteriza
pelo egocentrismo, em que a criança não
concebe um mundo, uma situação da qual
não faça parte. Esse egocentrismo se
manifestará em todas as áreas de atuação da
criança (intelectual, social, de linguagem).Além disso, o pensamento também será
caracterizado por uma tendência lúdica, por
uma mistura da realidade com a fantasia, o
que determinará uma percepção muito
distorcida da realidade.
![Page 68: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/68.jpg)
68
Outra característica do pensamento pré-
operacional é a irreversibilidade, isto é, a
criança nesse período pensa, mas não
pode pensar a respeito do próprio
pensamento. Seu julgamento é
extremamente dependente da percepção
imediata e, sujeito, portanto, a vários erros.
Outras estruturas típicas do pensamento
nesse estágio são o realismo, o animismo
e o antropomorfismo.
![Page 69: Professora Cristiana Mendes Carvalho de Oliveira Defensora … · 2020. 2. 29. · •DCNEF (2009). 5. DESAFIOS DA ÉPOCA •Ausência de financiamento. •Lutas por inclusão no](https://reader033.fdocumentos.com/reader033/viewer/2022052811/608c82c16093f063be3a42dc/html5/thumbnails/69.jpg)
69
A INTELIGÊNCIA
Opera em função de uma passagem
gradual do pensamento explícito (motor)
para o pensamento (interiorizado).
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INCLUINDO ALGO MAIS NESTA CONVERSA
• Pesquisas apontam: envolvimento necessário doaluno no ato de aprender e compreensão docontexto.
• Por isso, há que se considerar que ele é umsujeito sócio-histórico, singular e relacional.
• Atenção do O.E.: cenas do cotidiano expressãocontradições em relação às afirmativas acima.
• Discurso teórico distante do discurso prático.
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• A mobilidade das verdades conceituais nãogarante a respectiva mobilidade da realidadecotidiana.
• É necessário questionar a estruturação dasconcepções assumidas.
• Analisar a construção do método daracionalidade científica.
• Quem é o sujeito que aprende?
• Que funções tem aquele que ensina?71
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Razão X Afeto?• Razão: suporte para o conhecimento.
• Conhecimento: poder de inserção social cotidiana.
• Afeto faz parte do cotidiano – caminhos deinvestimentos e energia, que não estão em oposição àrazão, mas apenas como matéria diferente, tecida deoutra trama.
• Razão e afeto não são adversários, mas como parceirosna produção de sentidos, de significações para arealidade aprisionada pela razão científica.
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• Trata-se de conhecer a realidade educacional doponto de vista do inconsciente e do desejo (saberpsicanalítico), trazendo a compreensão singularsobre as articulações do individual com ocoletivo; sobre as relações entre o desejo, oprazer, a vontade de saber, a linguagem, econstrução de um sujeito que se revelará comosujeito desejado, articulando pela necessidade deprazer.
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INCLUINDO O AFETO NA CONVERSA SOBRE A E.I.
• Criança: sujeito social, com o recheio afetivodo EU.
• Relações do seu psiquismo com outros – que oinformam das determinações sociais (temfunção estruturante em sua formação).
• Incluir no trabalho do O.E. o não observável (oque não pode ser mensurado ou controlado).
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• Na cena do cotidiano, que tece os sujeitos doconhecimento, é necessário resgatar a possibilidade de“capturar” uma “matéria” que hoje é estudo da ciênciamoderna, colocando-a na mão dos especialistas daeducação.
• Tornar observável o recheio afetivo, que geralmenteaparece nas situações extra-classe, identificado comomatéria-prima de conflitos a serem resolvidos.
• Normalmente, o conteúdo afetivo é substratopedagógico para atividades que estimulam criatividadepara trazer prazer ao cotidiano. O prazer é produzidocomo artifício lúdico, que nem sempre ganha sentido.
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TRABALHO DO O.E.
• Diagnóstico: levantar “vulnerabilidade” doaluno (questões sociais, familiares epsicológicas, influência da escola...).
• Possíveis soluções recuperação do potencialemocional/psicológico do aluno,estabelecimento de recursos pedagógicos.
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APONTAMENTOS• Importância do trabalho profissional na Educação
Infantil.
• Os afetos são componentes estruturantes naconstrução do EU.
• O pulsar do aluno é ferramenta cotidiana,poderosa e inevitável nas mãos da escola.
• Não há garantias de eficácia – mas é necessárioespaços de abertura.
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COMPARTILHAR A AÇÃO EDUCATiVA
• Conhecer a criança.
• Estabelecer critérios educativos comuns.
• Oferecer modelos de intervenção e relaçãocom as crianças.
• Ajudar a conhecer a função educativa daescola.
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A COMUNICAÇÃO COM AS FAMÍLIAS
• As entrevistas de ingresso.
• As entrevistas solicitadas.
• A participação dos pais e das mães na escola.
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DILEMAS PRÁTICOS À O. E.• Estruturação no âmbito da Educação Básica.
• Articulação com o Ensino Fundamental.
• Organização escolar.
• Articulação curricular.
• Critérios de qualidade.
• Avaliação: diagnóstico ou de desempenho.
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ESTUDOS NECESSÁRIOS• Institucionalização da infância e suas consequências.
• Concepções teóricas da infância (é preciso consolidar ascontribuições da sociologia da infância, da antropologia eos estudos culturais sobre as crianças e as culturas infantis);
• Especificidades da creche e do trabalho com bebês.
• Em relação às famílias: gravidez precoce, abandono,violência, populações de rua e as relações entre creches,escolas e conselhos tutelares.
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• É imprescindível, no dia a dia com as crianças, criaroportunidades para que as professoras possam refletirsobre a intencionalidade dos seus fazeres. [...] Um dascaracterísticas que acentua a intencionalidadepedagógica é poder explica e compreender os motivospara a seleção das atividades, dos materiais, dasbrincadeiras – seus modos de apresentação e realização– e das formas de preparação dos recursos e dos grupos.[...] Ressignificar o currículo é aprender a construirperguntas para a prática, compreendê-las, interrogá-las ereconstruir, com as crianças e a comunidade escolar,outras respostas pertinentes mesmo que provisórias(MEC/SEB, 2009, p.88)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• BASSEDAS, HUGUET, SOLÉ. Aprender e ensinar na Educação
Infantil. Porto Alegre, Artmed, 1999.• GARCIA, R. L. Revisitando a pré-escola. São Paulo, Cortez,
2001.• KRAMER, Sonia. As crianças de 0 a 6 anos nas políticas
educacionais no Brasil: educação infantil e/é fundamental.Educ. Soc.,Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 797-818,out. 2006.
• Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.33, p.78-95,mar.2009.
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