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PROGRAMA DE TUTORADO Relatório Final de Avaliação 2005-2006 Rita Melo Isabel Gonçalves Marta Pile (Coord. GEP) Dezembro de 2006

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PROGRAMA DE TUTORADO

Relatório Final de Avaliação 2005-2006

Rita Melo

Isabel Gonçalves

Marta Pile (Coord. GEP)

Dezembro de 2006

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Índice

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS ACÇÕES DESENVOLVIDAS EM 2005/2006 ...............................6

3. O TUTORADO NAS UNIVERSIDADES DO CLUSTER ...............................................................8

4. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA ................................................................................................... 11

4.1. Análise das Fichas do Tutor 12

4.2. Principais Resultados do Inquérito aos Tutorandos 12

4.3. Principais Resultados da Avaliação do Seminário 14

4.4. Principais Resultados das Actividades de Coaching 15

4.5. Estudo da relação entre a participação do Tutorando e o seu rendimento académico 16

5. CONTRIBUTO DO TUTORADO FACE AOS OBJECTIVOS DE BOLONHA.......................... 17

6. FUNCIONAMENTO PREVISTO PARA 2006/2007.................................................................... 19

7. BALANÇO: OBJECTIVOS/RESULTADOS ALCANÇADOS.................................................... 20

ANEXOS............................................................................................................................................ 21

Anexo I – Licenciaturas e Tutores que participaram no Programa em 2005/06 21

Anexo II – Proposta de Regulamento do Programa 22

Anexo III – Folhetos Informativos 28 Folheto Informativo para Tutorandos ........................................................................................... 28 Folheto Informativo para Tutores ................................................................................................. 29

Anexo IV – Programa do Seminário “Modelos e Práticas de Tutoria” 30

Anexo V – Resumo dos principais indicadores das Fichas do Tutor 31

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1. Introdução

“A função do Docente é ensinar, mas também ensinar a estudar. O Tutorado suplementa algumas dificuldades dos Docentes na formação pedagógica e melhora a maneira de estar nas aulas com

os alunos” Tutor da LEGM

“Os alunos ficam mais descansados por saber que têm um Tutor a quem podem recorrer”

Tutora da LEEC

“Conhecer os alunos todos um por um é muito importante para combater o insucesso académico, sobretudo nos alunos problema. Dá-nos a possibilidade de recuperar os alunos que noutros

tempos abandonariam o IST” Tutor da LEEC

“É importante os alunos sentirem-se acompanhados” Tutora da LEMAT

=

A complexidade inerente à avaliação de um Programa como o Tutorado, o qual envolve uma

extensa rede de recursos, essencial ao sucesso da sua implementação, e contém amplos

objectivos, nomeadamente a diminuição do insucesso académico (constructo, em si mesmo,

difícil de avaliar pela quantidade de variáveis em jogo), faz com que o contacto directo com os

principais intervenientes seja uma fonte privilegiada de informação. Assim, os testemunhos

supra citados ambicionam reflectir, com parcimónia, alguns dos ganhos percepcionados por

aqueles que constituem os principais pilares do programa, isto é, os Tutores.

Ao longo do presente relatório, pretende-se que tais ganhos sejam apresentados e suportados

com dados empíricos, provenientes de diferentes fontes de informação, sem contudo descurar

os obstáculos que têm dificultado a generalização dos mesmos.

No âmbito dos Projectos para a Melhoria da Qualidade do Ensino (PMQE) no IST, e resultado

de uma proposta do GEP, Conselho Pedagógico e NAMP (Núcleo de Apoio Médico e

Psicológico), o Programa de Tutorado contou, no ano lectivo de 2005/2006, com o apoio da

Coordenação de 9 Licenciaturas do IST (vide Anexo I – Licenciaturas e Tutores que participam

no Programa em 2005/06) para seguimento e consolidação da experiência pedagógica iniciada

3 anos antes.

O principal objectivo deste programa de Monitorização e Tutorado é acompanhar os alunos

ao longo da sua permanência no IST, permitindo uma relação mais próxima entre o corpo

docente e os Estudantes de Licenciatura.

Esta proximidade permite a aplicação de procedimentos que viabilizem um processo de

ensino/aprendizagem de qualidade, através da humanização e individualização da vida

académica, suavizando os problemas da massificação do Ensino Superior. Para tal, e de que

tenhamos conhecimento, o Programa apresenta-se como pioneiro em Portugal no que respeita

à componente formativa dos Docentes, prevendo-se a disponibilização de diversas acções

que visam dotar os Docentes das competências essenciais ao desempenho das actividades de

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tutoria e à necessária adaptação ao modelo pedagógico de Bolonha, tal como é descrito infra

(vide Ponto 6 – Contributo do Tutorado face aos objectivos de Bolonha).

Procura-se, através do mesmo, a colaboração na definição de políticas e a actualização de

procedimentos adaptados especificamente a cada Licenciatura, viabilizando um processo

de ensino/aprendizagem de excelência.

Os objectivos específicos incluem, entre outros:

• orientar os Estudantes nas suas tarefas académicas;

• auxiliar o estudante na identificação dos seus “pontos fortes” e “pontos fracos”, bem

como promover estratégias para lidar com estes últimos;

• promover competências de tutoria nos docentes que integram o programa.

(para mais informação sobre os objectivos específicos do Programa, ver Anexo II – Proposta de

Regulamento do Programa)

O presente relatório tem como objectivo apresentar, de forma sucinta, os principais

resultados e conclusões do processo de avaliação do Programa de Tutorado durante o

ano lectivo de 2005/2006, preconizado pela equipa multidisciplinar que integra o apoio técnico

ao Programa.

Num primeiro ponto, faz-se uma breve descrição do Programa de Tutorado e, num segundo

ponto, mencionam-se as principais acções desenvolvidas entre Setembro de 2005 e Julho de

2006. Num terceiro ponto, procede-se a uma concisa análise do Tutorado por contraponto a

programas semelhantes nas Universidades do Cluster. Segue-se um quarto ponto dedicado à

avaliação do Programa e, especificamente, dos domínios de intervenção do mesmo

(Tutores/Docentes e Tutorandos/Estudantes). Realiza-se, no 5º ponto, o balanço do Programa

no que respeita aos objectivos e resultados alcançados e, no 6º ponto, apresenta-se o

contributo do Tutorado face aos objectivos de Bolonha. Na sequência dos pontos tratados

anteriormente, delineia-se, no 7º ponto, uma proposta de funcionamento para 2006/2007,

integrando algumas recomendações apontadas pelos vários intervenientes no Programa.

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2. Resumo das principais acções desenvolvidas em 2005/2006

Durante o ano lectivo de 2005/2006 foram concretizadas as seguintes acções, as quais

constituíram uma inovação relativamente ao funcionamento do Programa de Tutorado no ano

lectivo precedente:

Desenvolvimento e disponibilização de uma página na Internet

(http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado/) destinada à divulgação de informação variada no

âmbito do Programa de Tutorado, contendo os seguintes tópicos: Objectivos, Funções

do Tutor, Responsabilidades do Tutorando, Orgânica e Apoio ao Programa, Agenda,

Estrutura e Contactos, FAQ’s, Documentos (incluindo relatórios de avaliação,

inquéritos, textos de apoio, brochuras, comunicações, links úteis, etc);

Preparação de informação de divulgação do Programa de Tutorado (vide Anexo III –

Folhetos Informativos), destinada aos Docentes/Tutores e Alunos/Tutorandos das

Licenciaturas abrangidas pelo Programa;

Divulgação da informação em sessões de apresentação do Programa, no âmbito de

reuniões com os Coordenadores de Licenciatura e Tutores, de Seminários para os

Tutores e de acções de acolhimento aos novos alunos promovidas pelo NAPE e pelas

próprias Coordenações de Licenciatura;

Promoção de dois seminários intitulados “Modelos e Práticas de Tutoria” (Vide Anexo

IV – Programa do Seminário “Modelos e Práticas de Tutoria”), contando com a

presença de uma especialista convidada da Universidade do Minho e com a

participação de 21 Tutores; para estas acções, foi preparada uma série de

documentação de apoio e realizado um inquérito de avaliação da satisfação dos

participantes;

Promoção de actividades de apoio aos Tutores, através da modalidade de Coaching1

(vide Ponto 4 – Avaliação do Programa), numa atitude pró-activa dos serviços

institucionais de apoio técnico ao Programa, com vista à motivação e esclarecimento

de dúvidas relativamente às funções do Tutor, bem como de apoio ao desempenho

dessas mesmas funções.

1 Melo, R. (2006). Relatório de Actividades de Coaching. GEP.

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As várias acções desenvolvidas para a concretização dos objectivos propostos podem ser

resumidas na seguinte figura:

DIVULGAÇÃO AVALIAÇÃO

Apresentação Institucional

Brochuras

Página Web

[Qualitativa]

[Quantitativa]

Externa

InternaSistema Alerta

PrecoceGrelha

DesempenhoMSLQ

Reuniões

Tutores

Tutorandos

Compet. Transversais

Aprender a pensar

Modelos/Práticas de Tutorias

Coaching

Aprender a Aprender

Pontos críticos Percurso Acad.DIVULGAÇÃO AVALIAÇÃO

Apresentação Institucional

Brochuras

Página Web

[Qualitativa]

[Quantitativa]

Externa

InternaSistema Alerta

PrecoceGrelha

DesempenhoMSLQ

Reuniões

Tutores

Tutorandos

Compet. Transversais

Aprender a pensar

Modelos/Práticas de Tutorias

Coaching

Aprender a Aprender

Pontos críticos Percurso Acad.

As três valências que caracterizam o Programa, isto é, a Monitorização, a Formação e o

Acompanhamento, têm sido desenvolvidas e implementadas de forma progressiva e com

constantes adaptações aos diferentes cursos abrangidos. Estas transformações têm a sua

origem na avaliação interna e externa que é realizada ao longo do ano e no final de cada ano

lectivo. Desta forma, as iniciativas de cariz seminal usufruem de uma maior sustentação e

consolidação, consideradas essenciais para o sucesso das mesmas.

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3. O Tutorado nas Universidades do Cluster

O esbater das fronteiras entre países e continentes, através do processo da globalização por

um lado e da maior viabilidade de deslocação por outro, tem promovido e simultaneamente

facilitado a circulação dos Estudantes entre os diferentes espaços de Ensino Superior. Para

além disso, o aumento da oferta de oportunidades aos Estudantes repercute-se, de forma

proporcional, nos requisitos de atractividade necessários a uma Universidade que ambicione

ser a primeira opção, em detrimento das restantes inúmeras possibilidades.

Neste âmbito, o Instituto Superior Técnico oferece aos seus Estudantes um sistema de apoio

na integração académica, através do acompanhamento personalizado por parte de um Tutor

nomeado no início das actividades lectivas. Este acompanhamento, integrado no Programa de

Tutorado, permite ao Estudante esbater algumas das dificuldades inerentes à transição para o

Ensino Superior e, ao mesmo tempo, sentir que “não é apenas mais um número” (como

proferiu um estudante abrangido pelo Programa).

Apesar de, em Portugal, ter sido um Programa inovador, constituindo-se como uma mais valia

relativamente aos restantes estabelecimentos de ensino nacionais, este tipo de Programa

existe, de forma consolidada, nas Universidades mais conceituadas internacionalmente,

nomeadamente nas Universidades que integram o Cluster (Consortium Linking Universities of

Science and Technology for Education and Research; www.cluster.org), atestando assim a

competitividade e qualidade do ensino no Instituto Superior Técnico no plano internacional.

Como exemplificação, referem-se de seguida serviços homólogos ao Programa de Tutorado

existentes noutras Universidades do Cluster. Mencionamos apenas algumas Universidades,

cuja consulta online se revelou mais acessível, não se pretendendo ser exaustivo.

Assim, no Imperial College, verificou-se a existência de duas figuras no que concerne ao

exercício das funções de tutorado: o Tutor de Pós-graduação e o Tutor Sénior. O primeiro tem,

entre outros, o papel de monitorizar o progresso dos Estudantes dentro do seu departamento e

constituir-se como uma fonte privilegiada de aconselhamento quanto a questões académicas e

não académicas. Quanto ao Tutor Sénior, é-lhe conferida a responsabilidade de proporcionar

apoio académico e de “aconselhamento” (pastoral care) ao Estudante. Espera-se ainda que o

Tutor Sénior desempenhe uma série de actividades, entre as quais: assegurar que é atribuído

a cada Estudante um Tutor (personal Tutor) logo no início do Curso, bem como garantir que o

sistema de Tutorado funciona eficazmente (e.g. que o Tutor se reúne regularmente com os

seus Tutorandos); manter um contacto regular com os Tutores de modo a monitorizar o

progresso académico dos Estudantes; tomar decisões e agir quando necessário; e aconselhar

Estudantes que revelam vontade de abandonar a Universidade ou de pedir transferência para

outro Curso (http://www3.imperial.ac.uk/portal/pls/portallive/docs/1/3649900.PDF).

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Apesar do presente Programa não contemplar estas duas figuras, prevê-se que, no futuro, as

grandes Licenciaturas tenham um Coordenador do Tutorado com as funções idênticas às do

Tutor Sénior no Imperial College, atenuando a sobrecarga por acumulação de funções dos

Coordenadores de Licenciatura.

No Georgia Institute of Technology (GIT; membro associado), e à semelhança do que acontece

noutras Universidades do Cluster, a designação de Tutor é atribuída a alunos de alto

rendimento, de Licenciatura ou de Pós-graduação, que oferecem “explicações” individuais nos

mais diversos cursos (http://www.successprograms.gatech.edu/php/tutoring/). Não obstante,

encontra-se uma figura semelhante à do Tutor do IST, denominada de Conselheiro Académico

(Academic Advisor), a quem compete reunir com os Estudantes de modo regular e ao longo do

percurso académico dos mesmos (todos os Estudantes têm um Conselheiro atribuído desde a

entrada no GIT). Os Conselheiros Académicos prontificam-se a ajudar os Estudantes em

diferentes domínios, como por exemplo na calendarização do Curso, aconselhamento

académico e estratégias académicas (http://www.successprograms.gatech.edu/php/advising/).

Para além deste acompanhamento, o GIT oferece a todos os Estudantes uma multiplicidade de

serviços incorporados no Apoio Académico, nomeadamente workshops ou sessões individuais

de gestão de tempo, gestão de stress e workshops ou módulos de e-learning sobre métodos de

estudo (http://www.successprograms.gatech.edu/php/academic_support/).

Também no IST se prevê, para 2006/2007, a adaptação e implementação de um instrumento

de auto-avaliação de estratégias de motivação e aprendizagem no sentido de promover um

maior auto-conhecimento do Estudante e facultar uma ferramenta simultaneamente de

diagnóstico de dificuldades e de intervenção face às mesmas (MSLQ – link). Para além disso,

vários textos de apoio ao Estudante têm sido construídos e disponibilizados através da Página

do Tutorado (http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado/), tal como acontece nas mais conceituadas

universidades norte-americanas, das quais o GIT é exemplo.

A Universitat Politècnica da Catalunya (UPC), para dar um último exemplo, dispõe de um

serviço de Tutorado que tem como objectivo apoiar o Estudante na sua adaptação à

Universidade. Preconizadas por Professores Universitários, as acções de Tutorado visam

proporcionar elementos informativos, orientação e “consultadoria” em grupo e de modo

personalizado, à semelhança do que acontece no IST. O serviço de Tutorado contempla o

apoio a dois níveis: a nível académico, concretizando-se na monitorização do progresso do

Estudante e no aconselhamento relativo à trajectória curricular; e a nível pessoal, através do

aconselhamento acerca do processo de aprendizagem, nomeadamente quanto à adequação

dos métodos de estudo e recursos disponíveis na Universidade (www.upc.es).

Em suma, pode-se constatar que o Programa do Tutorado no IST, apesar de estar a dar os

primeiros passos (comparativamente com a antiguidade de alguns dos programas referidos),

tem muitas semelhanças com os de outras Universidades do Cluster no que concerne aos

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Serviços de Apoio ao Estudante e de combate ao insucesso académico, propondo, no entanto,

constantes actualizações e adaptações às especificidades de cada Curso abrangido e à

realidade do Técnico em geral.

Este Programa apresenta-se, assim, como uma estrutura fundamental para “atrair” Estudantes

cada vez mais exigentes nas suas opções, não só a nível nacional, como internacionalmente,

proporcionando-lhes apoio específico ao longo do seu percurso académico e familiarizando-os

com as vantagens e serviços de que dispõem no IST.

Não obstante, o IST apresenta uma desvantagem face às Instituições mencionadas supra, isto

é, os Estudantes têm revelado um desconhecimento no que respeita à existência do próprio

Programa, suas potencialidades e serviços que disponibiliza, dificultando o aproveitamento dos

mesmos.

Esta carência de uma “cultura” de Tutorado reflecte uma lacuna mais ampla, existente de forma

generalizada no Ensino Superior português, tendo o conceito de Tutorado sido importado da

tradição anglo-saxónica e apresentando-se como uma resposta de eleição às futuras

exigências de Bolonha (vide Ponto 6 – Contributos do Tutorado face aos objectivos de

Bolonha).

Este obstáculo tem sido progressivamente colmatado através da divulgação do Programa no

início das actividades lectivas. Na maioria das Licenciaturas do ano lectivo 2004/2005,

verificou-se que o Tutor foi o principal meio através do qual os alunos obtiveram conhecimento

do Programa2. Sabendo, portanto, que o Tutor é um elemento chave para o sucesso do

Programa, tem-se vindo a apostar na preparação do Tutor para o desempenho das funções de

tutoria através de Seminários de Formação (Vide Anexo IV – Programa do Seminário “Modelos

e Práticas de Tutoria”) e das actividades de Coaching.

2 Pinto, F., Mendes, R. & Patrício, J. (2006). Inquérito de Opinião aos Tutorandos 2005/06. GEP.

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4. Avaliação do Programa

No âmbito da avaliação do Programa, e para além dos relatórios especificamente elaborados

para as diferentes iniciativas (e.g. Coaching e Inquérito aos Tutorandos), têm sido elaborados

relatórios gerais de avaliação no final de cada ano lectivo, estando disponíveis em

http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado/#div os relativos a 2003/2004 e 2004/2005. À semelhança

destes relatórios, a presente avaliação integra contributos de ordem qualitativa e quantitativa

dos próprios Tutores, dos Coordenadores de Licenciatura e dos Estudantes envolvidos no

Programa, recolhidos através de diversas formas, incluindo inquéritos de opinião.

Especificamente, foram consideradas as seguintes fontes de informação:

• Análise das Fichas do Tutor

• Relatório do Inquérito aos Tutorandos

• Relatório do Inquérito de Avaliação do Seminário

• Relatório de Actividades de Coaching

• Estudo da relação entre a participação do Tutorando e o seu rendimento

académico

Uma vez que o presente relatório ambiciona uma análise sucinta dos principais resultados

obtidos, para uma avaliação aprofundada de cada uma das actividades desenvolvidas

aconselhamos a consulta dos respectivos relatórios, disponíveis na página do Tutorado.

Numa apreciação preliminar dos principais resultados, foi possível identificar uma série de

aspectos qualitativos positivos, identificados pelos próprios Tutores, tais como:

Contribuir para a promoção

…de um sistema de formação integral dos estudantes

Contribuir para o processo

Compreender melhor

Revalorização do papel do docente

…numa era em que se multiplicam as formas de acesso ao saber

Contribuir para a implementação

…de um sistema de ensino mais flexível

Re-motivar o docente

…para as actividades de docência, por via da aquisição de novos “instrumentos pedagógicos”

…de consolidação e auto-avaliação do novo modelo educativo do IST

…as dificuldades académicas dos estudantes e os modos como agir sobre elas

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4.1. Análise das Fichas do Tutor

Numa breve análise das Fichas do Tutor, importa salientar a baixa taxa de respostas obtida no

1º e 2º semestre, 46% e 23% respectivamente, sendo que cerca de metade das respostas

foram facultadas por Tutores da LEEC. A baixa percentagem de preenchimento da Ficha do

Tutor obriga a alguma prudência relativamente à generalização dos dados.

Analisando conjuntamente os dados referentes aos dois semestres, constata-se uma média de

duas reuniões de grupo por Tutor, indo ao encontro do previsto nas actividades de tutoria,

sendo que o número de reuniões individuais varia entre 4 e 5 por semestre. Quanto ao número

de alunos que comparecem regularmente às reuniões, verifica-se um ligeiro aumento do 1º

para o 2º semestre, sendo de 21% e 29% respectivamente. Não obstante, esta percentagem

evidencia uma baixa adesão dos alunos às reuniões convocadas pelos Tutores.

Quanto ao rendimento académico, em ambos os semestres obteve-se um rácio de 2 alunos

com elevado rendimento académico por Tutor, enquanto o rácio de alunos de elevado

insucesso foi de 3 por Tutor (para uma análise mais detalhada consultar Anexo V – Resumo

dos principais indicadores das Fichas do Tutor).

4.2. Principais Resultados do Inquérito aos Tutorandos3

Uma vez mais, a obtenção da amostra revelou-se uma tarefa difícil, devido à fraca adesão dos

Tutorandos (16% do total de alunos).

Não obstante, comparando com os resultados do inquérito do ano transacto (Inquérito aos

Tutorandos 2004/2005), verifica-se que, de uma forma geral, há um aumento no número de

alunos com conhecimento do Programa. Denota-se, ainda, um acréscimo no valor relativo de

alunos que contactam os Tutores quando sentem dificuldades – de cerca de 60% para cerca

de 66%.

Outro dado que importa salientar é o facto de, na globalidade, a maioria dos estudantes

referirem não ter dificuldade em encontrar o seu Tutor, atestando a disponibilidade dos

mesmos em relação aos alunos que acompanham.

Como ilustra a Figura 1, a maioria dos alunos refere que o Programa foi principalmente útil no

que concerne à compreensão das características dos planos de estudo (valorizado com 4.0,

numa escala de 1 a 5) e ao conhecimento de formas de resolver os problemas em contexto

académico (3.8).

3 Adaptado de Pinto, F., Mendes, R. & Patrício, J. (2006). Inquérito de Opinião aos Tutorandos 2005/06. GEP.

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Figura 1 – Utilidade do Programa (Fig. XIV)

Para além disso, constata-se a presença de uma satisfação generalizada com o Tutor por parte

dos Tutorandos.

Figura 2 – Satisfação em relação ao Tutor 2004/2005 e 2005/2006 (Fig. XXXIV)

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Relativamente aos aspectos que receberam mais satisfação (Figura 2), destaca-se a

disposição para atender/receber os alunos (3.5) e o aconselhamento proporcionado na escolha

das disciplinas/ áreas de estudo (3.5). Refira-se ainda que o aspecto que menos satisfação

obteve por parte dos Tutorandos face ao papel desempenhado pelo Tutor foi o conhecimento

do funcionamento e serviços de apoio disponíveis no IST (2.1), prevendo-se para o próximo

ano a criação de um documento com o resumo das principais funções dos vários serviços de

apoio ao aluno existentes no IST.

Em suma, como aspectos mais positivos do Programa, os alunos referem maioritariamente o

apoio aos alunos (50,0%) e a orientação académica (26,1%). Estes dois aspectos vão de

encontro aos principais objectivos do Programa, i.e. que os alunos tivessem alguém, através da

figura do Tutor, que permanecesse disponível para a orientação pedagógica e curricular, bem

como para o esclarecimento de dúvidas que fossem surgindo ao longo do ano.

No que concerne aos aspectos negativos, estes concentram-se na organização/ planeamento

(26,8%) e na incapacidade dos Tutores para resolver os problemas dos alunos (19,5%). Uma

percentagem significativa referiu não encontrar aspectos negativos no Programa (19,5%).

Como principais sugestões apresentadas regista-se o aumento do número de reuniões

(27,3%), a permissão para que sejam os próprios alunos a inscreverem-se às disciplinas da

LEEC (18,2%) e que se coloquem como tutores os professores mais interessados e

empenhados no Programa (18,2%). Os alunos do ano transacto referem ainda a necessidade

de habilitar os Tutores para que possam intervir mais nos problemas dos alunos e uma maior

divulgação/ informação do Programa como pontos a mudar (25,0% e 22,9%).

4.3. Principais Resultados da Avaliação do Seminário4

No que concerne ao Seminário “Práticas de Tutoria”, todos os Tutores revelaram estar

satisfeitos ou muito satisfeitos com a sua frequência. A grande maioria (cerca 90%) considerou

o Seminário motivador ou muito motivador para o exercício das actividades de tutoria (os

restantes 10% referiram ser totalmente motivador) e 56% dos participantes declarou que o

mesmo foi muito clarificador dos objectivos do Programa de Tutorado.

Relativamente à aquisição de competências necessárias à função de Tutor, mais de 88% dos

Tutores avaliou o Seminário como importante ou muito importante. Por último, mais de 50%

dos participantes gostaria de ver certos aspectos aprofundados, apontando para a necessidade

de um Seminário de formação avançada.

4 Lourenço, L. (2005). Inquérito de avaliação do Seminário: “Modelos e Práticas de Tutoria” - Síntese de Resultados.

GEP. URL:

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Em suma, na globalidade as respostas ao inquérito incidem numa satisfação clara

relativamente aos Seminários realizados. Não obstante, importa realçar a pouca aderência dos

Tutores ao Seminário, tendo havido uma taxa de participação de apenas 30%. Para além

disso, dos 21 docentes que participaram no seminário, foram recebidas apenas 9 respostas ao

inquérito, correspondente a uma taxa de resposta de 43%.

4.4. Principais Resultados das Actividades de Coaching5

O conjunto de actividades de Coaching (sumariamente descritas na Tabela 1) constitui uma

inovação introduzida no início do presente ano lectivo, reflectindo a constante actualização e

preocupação com a melhoria do Programa de Tutorado de ano para ano. A necessidade de

criar uma resposta mais célere e em tempo útil às solicitações/dificuldades dos Tutores

estiveram na base desta iniciativa.

Tabela 1 – Actividades desenvolvidas no âmbito do Tutorado

Principais Actividades Acompanhamento das actividades de tutoria;

Apoio individualizado ao Tutor;

Resolução de problemas a Tutores e Tutorandos;

Formação de Tutores (e.g. Seminários);

No decorrer do presente ano lectivo, estas actividades demonstraram ser uma importante

ferramenta para monitorizar e acompanhar de perto as actividades do Programa e dos próprios

Tutores, permitindo dar uma resposta às várias solicitações que foram surgindo durante o ano

(e.g. reuniões com Tutores, facultar textos de apoio para Tutorandos com dificuldades

específicas, obter feedback dos Tutores quanto ao Programa, motivar o Tutor para o Programa

através de um apoio mais individualizado e imediato).

Os benefícios identificados pelos Tutores vão ao encontro dos objectivos inicialmente

estabelecidos pelo Programa do Tutorado, evidenciando a importância do mesmo para

combater o insucesso académico e abandono precoce dos estudantes. Como exemplificação,

menciona-se a experiência que alguns Tutores tiveram relativamente à maior assiduidade dos

Tutorandos às aulas após reuniões do Tutorado.

5 Melo, R. (2006). Relatório de Actividades de Coaching. GEP.

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Parece-nos ainda importante realçar as potencialidades do Programa que poderão concretizar-

se no futuro, com a progressiva implementação de uma cultura de Tutorado, em que o Tutor,

ao estabelecer uma relação, desde início, mais próxima com os Tutorandos, poderá encontrar

produtivas relações de trabalho, nomeadamente através da investigação e pós-graduações.

A principal dificuldade apresentada pelos Tutores, e mais frequentemente mencionada,

concerne o desconhecimento/desmotivação por parte dos estudantes para aderir ao Programa.

Para além disso, a pouca comparência dos Tutorandos às reuniões acaba por, muitas vezes,

desmotivar o próprio Tutor. Este problema parece-nos natural dada a seminal fase em que

ainda se encontra o Programa. Porém, alerta-nos para a necessidade de apostar numa maior

divulgação do Programa aos estudantes e na transmissão de técnicas e competências para

lidar com esta dificuldade, designadamente através de uma maior componente formativa dos

Tutores.

A formalização do papel do Tutor e as contrapartidas docentes, nomeadamente através da

atribuição de créditos, são, sem dúvida, essenciais para ultrapassar algumas das dificuldades

encontradas e para motivar os próprios Tutores, sendo esta última uma condição fundamental

para o sucesso do Programa.

4.5. Estudo da relação entre a participação do Tutorando e o seu rendimento académico

Estão ainda em curso os estudos de avaliação dos resultados dos alunos nas Licenciaturas

abrangidas pelo Tutorado (a publicar, brevemente, na página do Tutorado).

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PROGRAMA DE TUTORADO

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5. Contributo do Tutorado face aos objectivos de Bolonha

“We need to ensure that the European higher education system

acquires a worldwide degree of attraction equal to our

extraordinary cultural and scientific traditions.”6

“Universities are increasingly aware of the importance of

improving the quality of their activities, and this is expressed in a

wide range of processes that go far beyond formal and obligatory

responses to the requirements of external quality assurance.”7

Tal como sublinhado no Relatório Final de Avaliação do ano 2004/20058, o Tutorado poderá

constituir-se como sistema facilitador da implementação de um sistema de ensino mais

flexível, em que o estudante é visto como uma entidade autónoma, capaz de gerir a aquisição

de conhecimentos. Este objectivo vai ao encontro dos princípios orientadores do Processo de

Bolonha, nomeadamente no que concerne à aquisição de competências transversais (soft

skills), tais como o relacionamento interpessoal, a ética e o empreendedorismo9.

O Tutorado poderá, desta forma, dar um contributo importante na promoção de um sistema de

formação integral dos estudantes, auxiliando estes últimos a superar dificuldades

académicas, melhorar as suas potencialidades, a sua capacidade crítica e inovadora e também

promover o seu desenvolvimento humano.

Estes objectivos, que pautam as acções que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito do

Tutorado, vão portanto ao encontro das linhas traçadas pela Declaração de Bolonha e pelos

pressupostos que norteiam um Ensino Superior de reconhecida qualidade e capaz de

responder às necessidades emergentes, particularmente da crescente competitividade dentro e

fora do espaço europeu.

Para além disso, e como foi mencionado anteriormente (vide Ponto 3. O Tutorado nas

Universidades do Cluster), o acompanhamento académico e individual que o Programa

preconiza contribui para um ensino de qualidade equiparado a outras Universidades do

6 Joint declaration of the European Ministers of Education convened in Bologna on the 19th of June 1999. URL:

http://ec.europa.eu/education/policies/educ/bologna/bologna_en.html [29-12-2006]. 7 Reichert, S. & Tauch, C. (2005).Trends IV: European Universities Implementing Bologna Executive Summary. URL: http://www.eua.be/index.php?id=60 [02-01-2007]. 8 Lourenço, L. (2006). Relatório Final de Avaliação do Programa de Tutorado do ano 2004/2005. URL:

http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado/Copiadeindex.shtml#ava [02-01-2007]. 9 Barbosa et al. (2005). O Processo de Bolonha e a Organização da Formação Superior no IST.

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PROGRAMA DE TUTORADO

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Cluster, fomentando no próprio Docente as competências exigidas por Bolonha as quais são

frequentemente descuradas num contexto onde a investigação e acumulação de funções deixa

pouco espaço para outros investimentos.

Por último, importa sublinhar que, esperando-se do estudante uma atitude mais pró-activa e

autónoma face ao seu processo de aprendizagem, o Programa do Tutorado constitui-se como

um importante meio de detecção das dificuldades acrescidas que o aluno poderá vir a

enfrentar, bem como um meio de ligação mais próxima à cultura do Instituto Superior Técnico.

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PROGRAMA DE TUTORADO

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6. Funcionamento previsto para 2006/2007

Desde o início, em 2003, o Programa de Tutorado tem sido submetido a uma permanente

monitorização e avaliação, possibilitando o seu constante melhoramento e actualização.

Desta forma, no início de cada ano lectivo, procura-se adaptar o Programa de modo a reduzir e

prevenir as dificuldades sentidas no ano transacto, bem como promover as acções e medidas

que demonstraram possuir maior eficácia e resultados.

Assim, em 2006/07, prevê-se a continuação do Programa com o alargamento a outros Cursos

do IST, a par do desenvolvimento de novas medidas de apoio, tais como:

Institucionalização de créditos para Docentes/Tutores ou outras formas de

compensação desta actividade;

Elaboração do Regulamento do Tutorado;

Realização de Workshops direccionados a Coordenadores de Licenciatura e Tutores;

Articulação com outras Universidades pertencentes ao Consortium Linking Universities

of Science and Technology for Education and Research (Cluster) relativamente aos

seus Programas de Tutorado;

Divulgação institucional do Programa aos novos alunos, no âmbito da Coordenação de

Licenciatura;

Monitorização, através de questionários online (e.g. MSLQ), das estratégias de estudo

dos estudantes;

Realização de um perfil dos alunos quanto aos métodos de estudo usados (MSLQ) e

comparação com o seu desempenho académico;

Rastreio/identificação precoce dos estudantes “em risco” de insucesso face ao seu

perfil de métodos de estudos;

“Tutores experientes para alunos repetentes” – possível integração de alunos com

marcado insucesso, não abrangidos pelo Programa de Tutorado;

Nomeação de “Tutores Coordenadores”, para as grandes Licenciaturas;

“Nomeação” dos Tutores no final do ano lectivo anterior, possibilitando o início das

actividades de tutoria desde a primeira semana de aulas;

Não obrigatoriedade de inscrição dos alunos de LEEC pelos Tutores.

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PROGRAMA DE TUTORADO

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7. Balanço: objectivos/resultados alcançados

Em suma, e atendendo aos resultados obtidos pelas diferentes fontes de informação, analisa-

se de seguida os principais objectivos propostos pelo Programa.

Contribuir para a promoção de um sistema de formação integral

o Os estudantes que efectivamente participam no Programa referem encontrar-se

satisfeitos com o Tutor não só relativamente à sua capacidade de orientação em

metodologias e técnicas de estudo, como também na promoção da autonomia e

encorajamento/ motivação para ultrapassar dificuldades10.

Contribuir para a implementação de um sistema de ensino mais flexível

o O acompanhamento individualizado e personalizado do Tutor, com reuniões regulares

com os seus Tutorandos, apresenta-se como fulcral para uma maior monitorização do

percurso académico que se pretende progressivamente mais autónomo.

Contribuir para o processo de consolidação e auto-avaliação do novo modelo

educativo do IST

o O contacto próximo dos Tutores com os Estudantes permite um acesso privilegiado ao

impacto que as mudanças pedagógicas estão a ter nos mesmos, bem como auxiliá-los

na transição de métodos de estudo necessária ao sucesso no novo modelo educativo.

Compreender melhor as dificuldades académicas dos estudantes e os modos

como agir sobre elas

o Com base nos resultados do Coaching, verificou-se que o desempenho das funções de

Tutor promove, de forma generalizada, uma maior sensibilidade às dificuldades

académicas dos estudantes, bem como o desenvolvimento de competências para agir

sobre elas. Não obstante, a maioria dos Tutores apontou para a necessidade de maior

preparação para a execução das funções atribuídas, bem como a implementação de

medidas que permitam o aumento da taxa de adesão dos Tutorandos ao Programa.

Revalorização do papel do Docente numa era em que se multiplicam as formas

de acesso ao saber

o As funções exercidas pelo Tutor não se centram nos conteúdos académicos,

mas sim nas estratégias de estudo dos mesmos, bem como no ensino de

metodologias mais adaptadas ao Ensino Superior.

Re-motivar o Docente para as actividades de docência, por via da aquisição de

novos instrumentos pedagógicos

o Dos dados obtidos nos seminários de formação, constata-se que as

competências de tutoria se coadunam e preenchem uma lacuna ao nível da

preparação pedagógica apontada por muitos Docentes que demonstraram

especial sensibilidade e interesse quanto às actividades pedagógicas

(essenciais à motivação e “cativação” dos Estudantes).

10 Pinto, F., Mendes, R. & Patrício, J. (2006). Inquérito de Opinião aos Tutorandos 2005/06. GEP.

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PROGRAMA DE TUTORADO

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ANEXOS

Anexo I – Licenciaturas e Tutores que participaram no Programa em 2005/06

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PROGRAMA DE TUTORADO

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Anexo II – Proposta de Regulamento do Programa

PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO E TUTORADO

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1. Objectivos

O objectivo do Programa de Monitorização e Tutorado é proporcionar, ao Estudante do 1º e 2º ano dos

Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado do IST, um acompanhamento personalizado, permanente e

formal do seu percurso escolar, num esforço de definição de políticas e procedimentos que viabilizem um

processo de ensino/aprendizagem de excelência.

2. Estrutura

Para cumprir com os objectivos estabelecidos, o Programa conta com a seguinte estrutura:

Conselho Pedagógico

GEP

Tutores

Coordenação da Licenciatura ou Mestrado Integrado

a) Coordenação

b) Supervisão

c) Tutoria

d) Apoio Técnico

Conselho Pedagógico

GEP

Tutores

Coordenação da Licenciatura ou Mestrado Integrado

Conselho Pedagógico

GEP

Tutores

Coordenação da Licenciatura ou Mestrado Integrado

a) Coordenação

b) Supervisão

c) Tutoria

d) Apoio Técnico

a) Coordenação

A cargo do Conselho Pedagógico, a Coordenação do Programa deverá definir as linhas estratégicas do

Programa, traduzidas na revisão anual do presente Regulamento, e zelar pelo regular funcionamento do

mesmo.

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PROGRAMA DE TUTORADO

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b) Supervisão

A cargo dos Coordenadores de Licenciatura ou Mestrado Integrado, em articulação com os

Departamentos responsáveis pelo respectivo Curso, a Supervisão tem como função a validação,

dinamização e adaptação do Programa às especificidades do Curso que coordena, por forma a

rentabilizar recursos e optimizar objectivos. Essa função inclui a organização do processo de

recrutamento/atribuição dos Tutores, bem como a coordenação das acções desenvolvidas por eles. Nos

casos em que o Curso tenha um numerus clausus superior a 30 Alunos, recomenda-se a delegação de

competências desta função num outro Docente que não o Coordenador de Curso, de preferência com

experiência em Tutorias.

c) Tutoria

A cargo dos Docentes dos Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado, o Tutor tem como função

acompanhar um grupo de cerca de 15 Estudantes durante a sua permanência no 1º e 2º ano do

respectivo Curso, desempenhando simultaneamente um papel de Conselheiro e Orientador

Científico/Pedagógico. A esta função será atribuído 1 crédito por semestre (equivalente a 1 hora lectiva),

por cada grupo de Estudantes que acompanhe (mínimo de 10 e máximo de 15).

d) Apoio Técnico

A cargo do Gabinete de Estudos e Planeamento do IST (GEP), o apoio técnico ao Tutorado é assegurado

pelos colaboradores do GEP, e está essencialmente dividido em duas tarefas: monitorização e avaliação

do Programa e apoio aos Coordenadores e Tutores.

3. Tutor

A relação Tutor/Tutorando fundamentar-se-á no desenvolvimento de um clima de proximidade, confiança

e respeito mútuo, com vista à identificação e prossecução dos objectivos académicos do Estudante,

definindo-se claramente a responsabilidade deste último numa perspectiva de autonomia e de

estabelecimento de uma identidade própria. O papel do Tutor é essencialmente preventivo, e não se pode

esperar que o Tutor assuma responsabilidade pessoal pela resolução dos problemas do Estudante. Deste

modo, não se deve esperar do Tutor aconselhamento psicológico, nem o esclarecimento de dúvidas

sobre matéria leccionada, nem que se pronuncie sobre avaliações e avaliadores.

O Tutor poderá contar com apoio institucional para o desempenho das suas funções, podendo resumir-se

as principais nas seguintes:

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PROGRAMA DE TUTORADO

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a) Auxiliar na integração do Estudante do 1º ano

Promovendo as relações interpessoais e de grupo, numa base de tolerância e respeito pelas ideias e

pelas pessoas, envolvendo-o e encaminhando-o desde logo em actividades (visitas de estudo,

conferências,...) ao nível do Curso e do IST;

b) Encorajar e motivar

Através do reconhecimento das dificuldades inerentes à integração no IST, do apoio em épocas mais

frustrantes do ponto de vista académico, e do reforço positivo face aos resultados satisfatórios entretanto

alcançados;

c) Orientar

Aconselhando na definição dos planos de estudo (escolha de disciplinas, área de estudo), e orientando o

Estudante nas suas tarefas académicas;

d) Diagnosticar potencialidades e dificuldades

Identificando os "pontos fortes" e os "pontos fracos" do Estudante, e encaminhando-o, sempre que

necessário, para estruturas de apoio específicas, como o NAMP, o NAPE, o GIRE, entre outras;

e) Monitorizar o progresso académico

Fornecendo um feedback apropriado ao Estudante para que possa melhorar o seu desempenho, sempre

numa lógica de responsabilização pelo seu percurso académico;

f) Informar

A Coordenação do Curso sobre problemas no funcionamento do mesmo, detectados no exercício da sua

actividade de Tutor.

4. Tutorando

As responsabilidades do Tutorando, no que diz respeito à participação activa no Programa, resumem-se a:

a) Fornecer ao Tutor uma forma eficaz de contacto (e-mail, telefone) e responder sempre que

for contactado;

b) Ser assíduo e pontual aos encontros com o Tutor, avisando com antecedência sempre que

haja um contratempo que o impeça de comparecer;

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PROGRAMA DE TUTORADO

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c) Recorrer ao Tutor para solicitar apoio especializado na resolução de questões que envolvam

o seu percurso no IST;

d) Participar nas actividades de avaliação do programa.

5. Actividades

As principais actividades previstas para a prossecução dos objectivos do Programa, podem resumir-se no

quadro seguinte.

Calendarização das actividades

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a) Recrutamento/Atribuição dos Tutores

Dependendo do número de Alunos inscritos em cada Curso (1º Ano/1ª vez), é tarefa da Coordenação

dividi-los em pequenos grupos de 15 Estudantes e atribuir a cada grupo um Tutor que os acompanhará

durante os 2 primeiros anos curriculares do Curso. A mudança de Tutor carece de autorização da

Coordenação do Curso.

Recomenda-se que a repartição dos Estudantes tenha em conta a sua turma para maior facilidade de

contacto/ajustamento de horários.

b) Divulgação/Apresentação do Programa

A apresentação do Programa de Monitorização e Tutorado aos Estudantes é da responsabilidade da

Coordenação do Curso, que pode contar com o apoio técnico do GEP.

Recomenda-se que a apresentação institucional do Programa seja feita pela Coordenação do Curso no

âmbito das actividades de recepção aos novos Alunos, e que a apresentação personalizada dos vários

Tutores seja feita informalmente no início ou no fim de uma aula do 1º ano logo na primeira semana

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PROGRAMA DE TUTORADO

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lectiva. A marcação da 1ª reunião deverá ser feita logo nesse primeiro contacto, e confirmada

posteriormente por e-mail.

c) Contactos/Reuniões com os Tutorandos (de grupo e/ou individuais)

A marcação das reuniões é da responsabilidade do Tutor, que deverá providenciar a realização de pelo

menos 4 reuniões (2 por semestre, individuais ou em grupo), no início e no meio do semestre.

Recomenda-se que as reuniões com os Tutorandos do 1º Ano sejam em grupo, de modo a criar um

espírito de entreajuda entre os Tutorandos, que os ajudará certamente na sua integração social e

académica. Para as reuniões com os alunos do 2º Ano, fica ao critério do Tutor o tipo de reunião

(individual ou em grupo), de forma a melhor responder às solicitações/expectativas do seu grupo de

Tutorandos.

O Tutor deverá ainda estar disponível para atendimento presencial aos Tutorandos, sempre que se

verifique essa necessidade.

d) Monitorização do Desempenho Académico

Para a monitorização do desempenho Académico dos Alunos, no final de cada semestre (após a

conclusão do processo de lançamento das notas), o GEP disponibilizará à Coordenação de Curso uma

“grelha” representativa do percurso académico de todos os Tutorandos, que por sua vez a distribuirá aos

Tutores na reunião de avaliação global do grupo de Tutorandos no final de cada semestre, com eventuais

comentários/recomendações de actuação.

e) Actividades de Apoio aos Tutores/Tutorandos

No âmbito do apoio técnico, o GEP tem a responsabilidade de promover um acompanhamento pró-activo

junto dos Tutores (“Coaching”), que se estenderá ao longo de todo o ano lectivo. Deverá ainda fornecer

ferramentas aos Tutores, que lhes permitam promover a reflexão dos Tutorandos acerca da forma como

estudam, das dificuldades que sentem e das estratégias que utilizam, e ajudá-los a lidar com o estudo de

uma forma activa e responsável, atendendo aos seus interesses, à sua personalidade e ao contexto

educativo.

Paralelamente, deverá calendarizar a realização de sessões de esclarecimento/formação no âmbito das

actividades de Tutoria, com a participação de especialistas nesta área, com os seguintes objectivos:

◊ Formação Básica

Treino de competências necessárias ao exercício da função de Tutor, motivação para a função,

e apoio no planeamento/implementação das actividades do Programa;

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PROGRAMA DE TUTORADO

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◊ Formação Avançada

Descrição das características de desenvolvimento dos Estudantes do Ensino Superior e do

modo como o Tutor pode contribuir para optimizar não só a sua integração no IST mas também

o seu rendimento académico, através da transmissão de algumas competências transversais:

aprender a gerir o tempo e/ou o stress, aprender a delimitar objectivos de estudo e a planear os

esforços suplementares em época de exames, aprender a lidar com o insucesso, etc.

Finalmente, e ainda no âmbito das suas competências, o GEP deverá promover a monitorização e

avaliação do Programa de Tutorado através da recolha de informação sobre o funcionamento das

actividades programadas, junto de Tutores e Tutorandos, e através da análise da relação entre a

participação no Programa e o rendimento académico dos Tutorandos.

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Anexo III – Folhetos Informativos

Folheto Informativo para Tutorandos

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Folheto Informativo para Tutores

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Anexo IV – Programa do Seminário “Modelos e Práticas de Tutoria”

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Anexo V – Resumo dos principais indicadores das Fichas do Tutor