Programa Doença de Chagas

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Programa Doença de Chagas Educação científica, Saúde e Cidadania Dra. Danielle Grynszpan [email protected] Laboratório de Biologia das Interações/IOC

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Programa Doença de ChagasEducação científica, Saúde e Cidadania Dra. Danielle Grynszpan [email protected]

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Promoção da Saúde e a Doença de Chagas- educação como

determinanteSubsídios para um debate acerca:

A. do desenvolvimento da relação ciência-sociedade por meio do Portal;

B. da relação entre conteúdos gerados pelo conhecimento científico e os estudos sobre sua apropriação social;

C. do desenvolvimento de materiais (virtuais ou concretos) ligados a estratégias de ação;

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a) Ciência – sociedade : decodificação

O Portal como locus de disponibilização de dados: possibilidade de avaliação de ações para acompanhamento dos usuários e divulgação sistemático-virtual

Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.35 no.2 Uberaba Mar./Apr. 2002Doença de Chagas em Lassance, MG. Reavaliação clínico-epidemiológica 90 anos após a descoberta de Carlos Chagas João Carlos

Pinto Dias1, Evandro M.M. Machado1, Érika Carime Borges1, Eliana Furtado Moreira2, Claudia Gontijo3 e Bernardino Vaz de Mello Azeredo4

Objeto: Prevalência da Infecção Chagásica por localidade no Município de Lassance, Minas ( 1999) – 716 pessoas examinadas

Rev Panam Salud Publica vol. 3 no. 1 Washington Jan. 1998Liléia Diotaiuti,1Bernardino Vaz de Melo Azeredo,2 Solange Cristina Uber Busek1 e Alexandre José Fernandes1

Objeto: Controle do Triatoma sordida no peridomicílio rural do município de Porteirinha, Minas Gerais, Brasil

Vigilância epidemiológica no Programa de Controle da Doença de Chagas em Minas Gerais, Brasil (1984-1998)Elizabeth Castro Moreno e Lúcia Baracho Objeto: • No período de 1989 a 1998, o inquérito sorológico foi realizado em 164 municípios em vigilância. Foram examinadas 38.101 amostras de sangue, sendo encontradas 15 (0,04%) crianças entre 7 e 14 anos, com infecção por T. cruzi. Laboratório de Biologia das

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O Século XXI e a DCH Por que ainda a doença de Chagas humana é uma endemia latino-

americana se já há conhecimento científico suficiente para sua erradicação total?

Cume epidemiológico no século XX, possibilidade de modificação neste milênio  - re-agravar ou minorar: eis a questão

Brasil, Argentina e Venezuela – desativação de estruturas

Região Andina e América Central - implantAÇÃOLaboratório de Biologia das

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Doença de Chagas no Brasil  

Ainda que as atividades tenham sido em parte perturbadas, a partir de 1986, em virtude das repetidas epidemias de dengue no país e da perda de pessoal, indicadores entomológicos apontavam para a virtual eliminação da principal espécie vetora no país, Triatoma infestans, dos domicílios. Em 2006: certificação OPAS

Acreditamos ser fundamental o desenvolvimento de um sistema sustentável de vigilância envolvendo participação comunitária, com especial valorização de trabalho ligado à educação formal.

Persistirão milhares de contaminados nos próximos

50 anos – cerca de 200 000 pessoas terão contraído de

forma congênita ( Filho e Lima, 2008) Laboratório de Biologia das Interações/IOC

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B) Ciência e sua apropriação social

Desenvolvemos um trabalho ligado ao estímulo ao desenvolvimento de estratégias e materiais educacionais relacionados ao conceito de PROMOÇÃO DA SAÚDE – como advoga a Carta de Ottawa ( 1986), cujos preceitos foram incorporados nas orientações do Ministério da Saúde – cujo Guia de Vigilância Sanitária (2006) ressalta a efetividade de algumas práticas sociais de baixo custo.

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Para além do controle da transmissãoPercepção do risco (pelos públicos-alvos) - Migrações humanas Desmatamento Colonização não planejada Adaptação de vetores no entorno peridoméstico Transfusões e transplantes

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Para além do controle da transmissão:

Trabalhamos com pesquisa sobre concepções e crenças, que orienta a criação e o planejamento de estratégias educativas que são desenvolvidas com profissionais da educação e agentes de saúde, preferencialmente das redes públicas urbanas, mas também com comunidades do interior. Eles passam a propor suas próprias soluções de ações concretas para fazer face às respectivas realidades.   

Apropriação social do conhecimento e autonomia

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C) Estratégias de ação: parcerias com sistemas formais de educação As parcerias que estabelecemos com a

Academia Brasileira de Ciências e as Secretarias de Educação são estratégicas, seja para aproximar cientistas de educadores ou para colocar em prática inovações metodológicas ligadas ao ensino no decorrer do processo de letramento em educação científica e saúde.

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Formação de Professores e a Promoção da Saúde Coletiva A professora rural geralmente é integrante da própria comunidade,

podendo melhor compreender sua linguagem ou seu silêncio, suas necessidades e aspirações;

Por outro lado, por sua posição de liderança e disponibilidade para ajudar no caminho do desenvolvimento da pessoa, a professora representa, muitas vezes, o único agente que atua na relação entre comunidades do interior e os centros.

Professor: elo de ligação entre o conhecimento científico, por um lado, e, por outro, as culturas das comunidades .

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Vigilância epidemiológica participativa - envolvimento da

educação formal Processo educacional que visa à construção compartilhada do conhecimento em saúde e meio ambiente, auxiliando na interconexão entre temas relacionados.

A PERCEPÇÃO DA COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES ENTRE DETERMINANTES SÓCIO-AMBIENTAIS E QUALIDADE DE VIDA CONTRIBUI PARA A MOBILIZAÇÃO DAS COMUNIDADES E DA PERCEPÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE MEIO AMBIENTE E SAÚDE

      

Dias : “Bambuí está livre da presença do barbeiro graças ao trabalho das

professoras”.Laboratório de Biologia das

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Doença de Chagas, ambiente,

participação e Estado Endemias : triângulo “desmatamento –

habitações não saudáveis – falta de investimento em educação”.

Além da variabilidade de mais de 120 espécies conhecidas de triatomíneos ( biodiversidade e capacidade de adaptação), entra em jogo a ação antrópica sobre o ambiente. Tudo isto sob forte influência de fatores de natureza política, econômica e cultural, em

paralelo com as condições ambientais das diversas microrregiões de áreas endêmicas (Dias, 1994) Laboratório de Biologia das

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Meio Ambiente e Saúde No Nordeste, estudos epidemiológicos indicam que é o tipo

de habitação que causa maior infecção, servindo aos triatomíneos silvestres como ecótopos artificiais.

A política ambiental é fator crítico na prevenção da expansão da DCH para novas áreas de colonização, como a Amazônia.

A fixação das famílias em áreas de desmatamento parece ser um fator importante que condiciona maior prevalência da doença.

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Promoção da Saúde e DCH –proposta

para a oficina de novembro/2009

1. Uma sistematização qualitativa e quantitativa dos resultados ligados à morbidade ( ou até mortalidade, com superposição de agravos) e outros tipos de retorno obtidos ( físicos, psíquicos ou sociais) como desdobramento direto ou indireto das ações sócio-educativas em saúde colocadas em prática;

2. Estimativas acerca da aproximação dos mediadores do conhecimento (professores incluídos) com a tecnologia da informação bem como com a utilização continuada das informações disponibilizadas no Portal;

3. A procura de cursos à distância oferecidos e/ou outras iniciativas propagadas pelo Portal deve ser, adicionalmente, registrada.

4. Experiências descentralizadas de educação formal e não formal devem ser reportadas para alimentar uma proposta com alcances graduais no sentido do cuidado aos chagásicos e da promoção da saúde.

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