PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA DA ...

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Juliana do Amaral Moreira C. Vaz – AFFA UTRA CAMPINAS/SSA- SFA/SP PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E VIGILÂNCIA DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA – PNEEB EEB X CAMA DE AVIÁRIO Campinas, 06.10.16

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Juliana do Amaral Moreira C. Vaz – AFFA

UTRA CAMPINAS/SSA- SFA/SP

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO

E VIGILÂNCIA DA ENCEFALOPATIA

ESPONGIFORME BOVINA – PNEEB

EEB X CAMA DE AVIÁRIO

Campinas, 06.10.16

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Política de prevenção da EEB

- Desde 1990 o MAPA adota medidas de prevenção por meio de normas específicas

- Instrução Normativa 44/13:

Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da EEB - PNEEB

(1) Mapa: define, coordena, supervisiona e fiscaliza as atividades de prevenção e vigilância da EEB.

(2) Órgãos estaduais de defesa sanitária animal: executam medidas de vigilância e de fiscalização, conforme competência.

O Mapa e os Órgãos Estaduais compõem o Serviço Veterinário Oficial (SVO).

(3) Setor Produtivo: aplica as medidas sanitárias estabelecidas pelo SVO.

(4) Embasamento científico e recomendações da OIE

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Entrada do agente no pais

via importação de bovinos

ou de alimentos

Bovino

infectado

Matadouro

Graxaria

Fábrica de

ração

Alimentar

ruminantes com

subprodutos de

origem animal

- Proibição de alimentar ruminantes com produtos de

origem animal (‘feed ban’)

- Restrições em importações - Controle de bovinos importados de país de risco para EEB

- Proibição abate de bovinos importados de país de risco - Vigilância de doença nervosa - notificação e investigação obrigatórias

- Vigilância no abate de emergência - Remoção de material de risco específico EEB

- Boas práticas fabricação (BPF), controle de origem dos resíduos, processamento “esterilização” (133ºC, 20’, 3 bar) das farinhas de ruminantes

- Proibição de alimentar ruminantes com certos produtos de

origem animal („feed ban‟) e rotulagem de embalagens

desses produtos com o alerta “Proibido na alimentação de

ruminantes”

- Controle de processamento nas plantas fabricantes de

alimentos para animais

Ração de aves/suínos ou resíduos (cama de aviário ou dejetos)

CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DA EEB

BOVINO EEB

ATIPICA

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Remoção de MRE Inspeção ante-mortem Vigilância no abate de emergência

AÇÕES EM ESTABELECIMENTOS DE ABATE

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Em graxarias Em fábricas de ração

Redução de infectividade nas

farinhas de ruminantes Prevenção da contaminação cruzada em

alimentos (com FCO) para ruminantes

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Possibilidade de ocorrência forma atípica: reforça a importância do fortalecimento das medidas de mitigação de risco para evitar que eventual caso atípico leve a casos clássicos.

EEB clássica

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Barreiras EEB

Fonte: Dra. Sílvia Kreindel - Palestra Endesa -

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Coibir o uso de subprodutos de origem animal

proibidos na alimentação de ruminantes

Ações em estabelecimentos de criação de ruminantes

Fiscalizações

Educação em saúde

Áreas com fatores de risco

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Os produtos destinados à alimentação dos ruminantes estão sujeitos a análise de fiscalização para identificação dos ingredientes usados

como fonte de proteínas

Aprova os procedimentos adotados na fiscalização de alimentos de ruminantes em estabelecimentos de criação.

IN 41, DE 08 DE OUTUBRO DE 2009

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EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO MAPA

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FISCALIZAÇÃO DE ALIMENTOS P/ RUMINANTES

IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS

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PROCEDIMENTOS NOS ESTABELECIMENTOS ABATE ANEXO II IN 41-09

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Estabelecimentos de abate - Remoção e destruição dos materiais de risco específico para EEB (MRE)

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“USO PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES”

• Proibição em todo o território nacional da utilização de subprodutos de

origem animal na alimentação de ruminantes (IN 08/2004):

Farinhas de origem animal

Dejetos de suínos

Rações de monogástricos

(equinos, aves, suínos, peixes, cães, gatos, coelhos)

INSTRUÇÃO NORMATIVA 08/2004

CAMA DE AVIÁRIO

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Por que não se pode utilizar a cama de aviário na alimentação dos ruminantes?

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(Imagem: Globo Rural, de 07.12.09)

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Propagação de patógenos potenciais, tais como: Salmonella spp e Escherichia coli;

Transferência de bactérias resistentes a antibióticos de um animal a outro;

Resíduos de antibióticos e outros químicos

Persistência de alguns antibióticos (ionóforos) até após a compostagem (Waste

Manag. 2016 Aug;54:110-7. doi: 10.1016/j.wasman.2016.04.032. Epub 2016 May 14.)

OUTROS RISCOS SANITÁRIOS DA CAMA DE FRANGO

Contaminação fúngica da cama de aviário e contaminação do ar – riscos de saúde para trabalhadores, animais e na agricultura.

Botulismo

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PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA!!

OUTROS RISCOS DA CAMA DE AVIÁRIO

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MUNICÍPIO TOTAL DE FRANGOS

AMPARO 45.000.000

INDAIATUBA 33.627.048

GUAREI 30.000.000

SOCORRO 30.000.000

MOCOCA 27.500.000

DESCALVADO 25.000.000

CERQUILHO 25.000.000

PIRACICABA 24.000.000

Mococa

Descalvado

Piracicaba

Socorro

Amparo

Cerquilho

Guareí

Indaiatuba

SÃO PAULO: Valor Estimado da Cama de Frango

em R$: 205,17 MILHÕES em 2015

(considerando 3 ciclos e R$ 170,00/ton.)

1.206.874 TON/ANO – CAMA FRANGO

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Proibido o fornecimento de rações de monogástricos a ruminantes

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Proibido o fornecimento de dejetos de suínos a ruminantes

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Possibilidade de ocorrências de casos esporádicos (EEB atípica);

Não há efetivo feed ban – pp. devido à cama de aviário

Não há adoção de boas práticas no armazenamento e transporte da cama de aviário, nem mesmo a destinação correta – contaminação cruzada na propriedade;

Falta de introdução de manejos corretos e orientações técnicas ao produtor rural/avicultor;

Lei 13.288, 16.05.16 – Art. 11 – “Compete ao produtor integrado e ao integrador, concorrentemente, zelar pelo cumprimento da legislação sanitária e planejar medidas de prevenção e controle de pragas e doenças, conforme regulamento estabelecido pelos órgãos competentes”

O CANAL DO PRODUTOR

NECESSIDADE DE ENVOLVIMENTO DE TODA A CADEIA PRODUTIVA

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

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OBRIGADA!

UTRA – CAMPINAS/DDA/SFA-SP

(19) 3256-0200 / 3296-1361

[email protected]

A CONSCIENTIZAÇÃO E COLABORAÇÃO DE TODOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A PREVENÇÃO DA EEB NO BRASIL

CANAL DO PRODUTOR 08007041995