PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO CORNETEIRO E CLARIM PPQ 00/2

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1.00 SEM OBJETIVOS BEM DEFINIDOS, SOMENTE POR ACASO, CHEGAREMOS A ALGUM LUGAR PPQ 00/2 PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO CORNETEIRO E CLARIM 3ª Edição - 2001

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1.00

SEM OBJETIVOSBEM DEFINIDOS,

SOMENTE POR ACASO,CHEGAREMOS A ALGUM

LUGAR

PPQ 00/2 PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃOQUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO

CORNETEIRO E CLARIM

3ª Edição - 2001

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FASE DE INSTRUÇÃO INDIVIDUAL DE QUALIFICAÇÃO(INSTRUÇÃO PECULIAR DE CORNETEIRO E CLARIM)

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CAPACITAR O SOLDADO PARA SER EMPREGADO NA DEFESA EXTERNA

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4.00

ÍNDICE

Página

I. INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5.00

01. Finalidade ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6.0002. Objetivos da Fase ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6.0003. Estrutura da Instrução -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6.0004. Direção e Condução da Instrução ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8.0005. Tempo Estimado-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9.0006. Validação do PPQ 00/2 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9.0007. Estrutura do PPQ 00/2------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 9.0008. Normas complementares ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------10.00

II. PROPOSTA PARA A DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11.00

01. Quadro Geral de Distribuição de Tempo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 12.0002. Quadro de Distribuição do Tempo Destinado à Instrução Peculiar por Grupamento de Instrução ------------------------------------------------ 13.00

III. MATÉRIAS PECULIARES DA QMP DE CORNETEIRO E CLARIM --------------------------------------------------------------------------------------- 15.00

01. MP 08 – Afinação de Instrumentos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 16.0002. MP 09 – Execução de Hinos, Marchas, Dobrados e Acelerados ---------------------------------------------------------------------------------------- 17.0003. MP 10 – Execução de Toques ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 18.0004. MP 11 – Gestos de Comandos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19.0005. MP 12 – Instrumentos de Percussão ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20.0006. MP 13 – Manutenção do Material -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21.0007. MP 14 – Segurança das Instalações Logísticas, Depósitos e Oficinas ------------------------------------------------------------------------------- 23.0008. MP 15 – Serviços em Campanha ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 24.0009. MP 16 – Trabalhos do Corneteiro/Clarim ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27.00

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Em razão do Sistema de Validação(SIVALI - PP), que manterá este documentopermanentemente atualizado, o presenteexemplar deverá ser distribuído com vinculaçãofuncional e mantido sob controle da OM,responsável pela execução da instrução.

As páginas que se seguem contêm umasérie de informações, cuja leitura é consideradaindispensável aos usuários do presentePrograma-Padrão de Instrução.

I. INTRODUÇÃO

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I. INTRODUÇÃO

1. FINALIDADE

Este Programa-Padrão regula a Fase de Instrução Individual deQualificação - Instrução Peculiar (FIIQ-IP) e define objetivos que permi-tam qualificar o Combatente, isto é, o Cabo e o Soldado Corneteiro eClarim, aptos a ocupar cargos correspondentes às suas funções nasdiversas Organizações Militares, passando-os à condição de Reservis-ta de Primeira Categoria (Combatente Mobilizável).

2. OBJETIVOS DA FASE

a. Objetivos Gerais

1) Qualificar o Combatente.

2) Formar o Cabo e o Soldado, habilitando-os a ocupar cargosprevistos para uma determinada QMP de uma QMG na U/SU.

3) Formar o Reservista de Primeira Categoria (CombatenteMobilizável).

4) Prosseguir no desenvolvimento do valor moral dos Cabos eSoldados.

5) Prosseguir no estabelecimento de vínculos de liderança entrecomandantes (em todos os níveis) e comandados.

b. Objetivos Parciais

1) Completar a formação individual do Soldado e formar o Cabo.

2) Aprimorar a formação do caráter militar dos Cb e Sd.

3) Prosseguir na criação de hábitos adequados à vida militar.

4) Prosseguir na obtenção de padrões de procedimentos neces-sários à vida militar.

5) Continuar a aquisição de conhecimentos necessários à forma-ção do militar e ao desempenho de funções e cargos específicos dasQMG/QMP.

6) Aprimorar os reflexos necessários à execução de técnicas etáticas individuais de combate.

7) Desenvolver habilitações técnicas que correspondem aos co-nhecimentos e as habilidades indispensáveis ao manuseio de materiaisbélicos e a operações de equipamentos militares.

8) Aprimorar os padrões de Ordem Unida obtidos na IIB.

9) Prosseguir no desenvolvimento da capacidade física do com-batente.

10) Aprimorar reflexos na execução de Técnicas e Táticas Indivi-duais de Combate.

c. Objetivo-síntese

- Capacitar o soldado para ser empregado na Defesa Externa.

3. ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO

a. Características

1) O programa de treinamento constante deste PP foi elaboradoa partir de uma análise descritiva de todos os cargos a serem ocupadospor Cabos e Soldados, nas diversas QMG/QMP. Portanto, as matérias,os assuntos e os objetivos propostos estão intimamente relacionados àspeculiaridades dos diferentes cargos existentes.

2) A instrução do CFC e CFSd compreende:a) matérias comuns a todas QMG/QMP;b) matérias peculiares, destinadas a habilitar o Cb e Sd a ocu-

par determinados cargos e a desempenhar funções específicas, dentrode sua QMP; e

c) o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias àformação do Cb e Sd para o desempenho de suas funções específicas.

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3) As instruções comum e peculiar compreendem:a) um conjunto de matérias;b) um conjunto de assuntos integrantes de cada matéria;c) um conjunto de sugestões para objetivos intermediários; ed) um conjunto de objetivos terminais, chamados Objetivos

Individuais de Instrução (OII), que podem ser relacionados aconhecimentos, habilidades e atitudes.

4) As matérias constituem as áreas de conhecimentos e de ha-bilidades necessárias à Qualificação do Cabo e do Soldado.

5) Os assuntos relativos a cada matéria são apresentados de formaseqüenciada. Tanto quanto possível, as matérias necessárias à formaçãodo Cabo e do Soldado, para a ocupação de cargos afins, foram reunidas demodo a permitir que a instrução possa vir a ser planejada para grupamentosde militares que, posteriormente, serão designados para o exercício de fun-ções correlatas.

6) A habilitação de pessoal para cargos exercidos no âmbito de umaguarnição, equipe ou grupo, exige um tipo de treinamento que se reveste decaracterísticas especiais, uma vez que se deve atender aos seguintes pressu-postos:

a) tornar o militar capaz de executar, individualmente, as atividadesdiretamente relacionadas às suas funções dentro da guarnição, equipeou grupo;

b) tornar o militar capaz de integrar a guarnição, a equipe ou o gru-po, capacitando-o a realizar as suas atividades funcionais em conjuntocom os demais integrantes daquelas frações; e

c) possibilitar ao militar condições de substituir, temporariamente,quaisquer componentes da guarnição, da equipe ou do grupo.

Desses pressupostos, decorre que a instrução relacionada acargos exercidos dentro de uma guarnição de peça, de carro decombate (ou CBTP), de equipamentos (ou materiais), dentro de um grupode combate ou de um grupo de exploradores, está prevista, tanto quantopossível, para ser ministrada em conjunto, a todos os integrantesdessas frações.

7) As sugestões para objetivos intermediários são apresentadascomo um elemento auxiliar para o trabalho do instrutor. A um assunto podecorresponder um ou vários objetivos intermediários. Outros objetivos inter-mediários poderão ser estabelecidos além daqueles constantes deste PP.

O Comandante da Subunidade é o orientador do instrutor damatéria, na determinação dos objetivos intermediários a serem atingidos.

8) Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados aos co-nhecimentos e às habilidades, correspondem aos comportamentos que omilitar deve evidenciar, como resultado do processo ensino-aprendizagema que foi submetido no âmbito de determinada matéria. Uma mesma ma-téria compreende um ou vários OII. Um Objetivo Individual de Instrução,relacionado a conhecimentos ou habilidades, compreende:

a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que omilitar deve ser capaz de fazer ao término da respectiva instrução;

b) a(s) condição(ões) ou as condições de execução queindica(m) as circunstâncias ou situações que são oferecidas ao militar,para que ele execute a tarefa proposta. Essa(s) condição(ões) deve(m)levar em consideração as diferenças regionais e as características domilitar; e

c) o padrão mínimo a ser atingido, determina o critério da avali-ação do desempenho individual.

9) Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados à ÀreaAfetiva, detalhados nos PPB/1 e PPB/2, correspondem aos atributos aserem evidenciados pelos militares, como resultado da ação educacionalexercida pelos instrutores, independente das matérias ou assuntos minis-trados. Os OII compreendem os seguintes elementos:

a) o nome do atributo a ser evidenciado, com a sua respectivadefinição;

b) um conjunto de condições dentro das quais o atributo poderáser observado; e

c) o padrão - evidência do atributo.

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Os Comandantes de Subunidades e Instrutores continuarão apre-ciando o comportamento do militar em relação aos atributos da ÁreaAfetiva, considerados no PPB1/PPB2, ao longo da fase de Instrução.

b. Fundamentos da Instrução Individual

Consultar o PPB/1.

4. DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO

a. Responsabilidades

1) O Comandante , Chefe ou Diretor de OM é o responsávelpela Direção de Instrução de sua OM. Cabe-lhe, assessorado pelo S3, planejar, coordenar, controlar, orientar e fiscalizar as ações que per-mitam ao Comandantes de Subunidades e(ou) de Grupamento deInstrução elaborarem a programação semanal de atividades e a exe-cução da instrução propriamente dita.

2) O Grupamento de Instrução do Curso de Formação de Cabos(CFC) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, queserá o responsável pela condução das atividades de instrução do cur-so.

O Comandante, Chefe ou Diretor de OM poderá modificar ou es-tabelecer novos OII, tarefas, condições ou padrões mínimos , tendo emvista adequar as características dos militares e as peculiaridades daOM à consecução dos Objetivos da Fase.

b. Ação do S3

1) Realizar o planejamento da Fase de Instrução Individual deQualificação, segundo o preconizado no PBIM e nas diretrizes e(ou)ordens dos escalões enquadrantes.

2) Coordenar e controlar a instrução do CFC e do CFSd, a fimde que os militares alcancem os OII de forma harmônica, equilibrada econsentânea com prazos e interesses conjunturais, complementando

os critérios para os padrões mínimos, quando necessário.

3) Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens deinstrução e de outros meios auxiliares, necessários à uniformizaçãodas condições de execução e de consecução dos padrões mínimosprevistos nos OII.

4) Providenciar a organização dos locais e das instalaçõespara a instrução e de outros meios auxiliares, necessários à unifor-mização das condições de execução e de consecução dos padrõesmínimos previstos nos OII.

5) Planejar a utilização de áreas e meios de instrução, de for-ma a garantir uma distribuição equitativa pelas Subunidades ouGrupamento de Instrução.

6) Organizar a instrução da OM, de modo a permitir a compa-tibilidade e a otimização da instrução do EV com a do NB (CTTEP).

c. Ação dos Comandantes de SU e(ou) de Grupamentos deInstrução

Os Comandantes de SU e(ou) de Grupamentos de Instruçãodeverão ser chefes de uma equipe de educadores a qual, por meiode ação contínua, exemplos constantes e devotamento à instrução,envidarão todos os esforços necessários à consecução, pelosinstruendos, dos padrões mínimos exigidos nos OII previstos para aFIIQ.

d. Métodos e Processos de Instrução

1) Os elementos básicos que constituem o PP são as Maté-rias, os Assuntos, as Tarefas, e os Objetivos Intermediários.

2) Os métodos e processos de instrução, preconizados nosmanuais C 21-5 e T 21-250 e demais documentos de instrução, de-verão ser criteriosamente selecionados e combinados, a fim de queos OII relacionados a conhecimentos e habilidades, definidos sob aforma de “tarefa”, “condições de execução” e “padrão mínimo”, se-jam atingidos pelos instruendos.

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3) Durante as sessões de instrução, o Soldado deve ser coloca-do, tanto quanto possível, em contato direto com situações semelhantesàs que devam ocorrer no exercício dos cargos para os quais está sendopreparado. A instrução que não observar o princípio do realismo (T 21-250) corre o risco de tornar-se artificial e pouco orientada para os objetivosque os instruendos têm de alcançar. Os meios auxiliares e os exercíciosde simulação devem dar uma visão bem próxima da realidade,visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções emsituação de combate ou de apoio ao combate.

4) Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deve-rá adotar os seguintes procedimentos:

a) analisar os assuntos e as sugestões para objetivos interme-diários, procurando identificar a relação existente entre eles. Os assuntose as sugestões para objetivos intermediários são poderosos auxiliaresda instrução. Os objetivos intermediários fornecem uma orientação se-gura sobre como conduzir o militar para o domínio dos OII; são, portanto,pré-requisitos para esses OII; e

b) analisar os OII em seu tríplice aspecto: tarefa, condições deexecução e padrão mínimo. Estabelecer, para cada OII, aquele(s) quedeverá(ão) ser executado(s) pelos militares, individualmente ou emequipe; analisar as condições de execução, de forma a poder torná-lasrealmente aplicáveis na fase de avaliação.

5) Todas as questões levantadas quanto à adequação das “con-dições de execução” e do “padrão mínimo” deverão ser levadas aoComandante da Unidade, a fim de que ele, assessorado pelo S3, decidasobre as modificações a serem introduzidas no planejamento inicial.

6) Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durantetoda a fase e não estão necessariamente relacionados a um assunto oumatéria, mas devem ser alcançados em conseqüência de situaçõescriadas pelos instrutores no decorrer da instrução, bem como de todasas vivências do Soldado no ambiente militar. O desenvolvimento deatitudes apóia-se, basicamente, nos exemplos de conduta apresenta-dos pelos chefes e pares, no ambiente global em que ocorre a instrução.

5. TEMPO ESTIMADOa. A carga horária estimada para o período é de 320 horas de

atividades diurnas distribuídas da seguinte maneira:

1) 88 (oitenta e oito) horas destinadas à Instrução Comum;

2) 168 ( cento e sessenta e oito ) horas destinadas à Instrução Peculiar; e

3) 64 (sessenta e quatro) horas destinadas aos Serviços de Escala.

b. O emprego das horas destinadas aos Serviços de Escala deveráser otimizado no sentido de contemplar além das atividades de serviçosde escala, propriamente ditas, as relativas à manutenção do aquartela-mento, recuperação da instrução de Armamento, Munição e Tiro e ou-tras atividades de natureza conjuntural imposta à OM.

c. A Direção de Instrução, condicionada pelas servidões impostaspor alguns dos OII da FIIQ, deverá prever atividades noturnas com cargahorária compatível com a consecução destes OII por parte dosinstruendos.

d. Tendo em vista os recursos disponíveis na OM, as característicase o nível da aprendizagem dos militares, bem como outros fatores queporventura possam interferir no desenvolvimento da instrução, poderá oComandante, Chefe ou Diretor da OM alterar as previsões decarga horária discriminada no presente PP, mas mantendo semprea prioridade para o CFC.

6. VALIDAÇÃO DO PPQ 00/2

Conforme prescrito no PPB/1 e SIVALI/PP.

7. ESTRUTURA DO PPQ 00/2

a. O PP está organizado de modo a reunir, tanto quanto possível, ainstrução prevista para um cargo ou conjunto de cargos afins de umamesma QMP. Esta instrução corresponde a uma ou mais matérias. Osconteúdos de cada matéria são assuntos que a compõem. Para cadaassunto, apresenta-se uma ou mais sugestão(ões) de objetivo(s)intermediário(s), que têm a finalidade de apenas orientar o instrutor. Aum conjunto de assuntos pode corresponder um ou mais OII.

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b. Os OII estão numerados, dentro da seguinte orientação:

Exemplo:3 Q – 305

- O número 3 indica a matéria Comunicações.- Q indica que o OII se refere à “Fase de Qualificação”.- O primeiro número da centena indica o tipo:

300 - Instrução Comum da IIQ400 - Instrução Peculiar da IIQ

- A dezena 05, o número do OII dentro da matéria, nocaso “Transmitir uma mensagem por rádio”.

Há, ainda, a indicação do objetivo parcial ao qual está vinculado oOII (FC, OP etc), conforme orientado no PPB/1.

8. NORMAS COMPLEMENTARES

a. Este Programa–Padrão regula a formação dos militares nas QMG/QMP Clarim e Corneteiro, relativas aos cargos previstos nas NormasReguladoras da Qualificação, Habilitação, Condições de Acesso e Situ-ações das Praças do Exército, em vigor.

b. Os cargos de Cb/Sd para os quais são exigidas habilitaçõesespecíficas, definidos nas normas supramencionadas, deverão ser ocu-pados por militares qualificados e que tenham participado de um Trei-namento Específico ( Tr Epcf ).

c. O Trn Epcf é determinado e estabelecido pelos Comandantes,Chefe e(ou) Diretores de OM, e constitui-se na prática, acompanhada eorientada, de uma atividade com a finalidade de habilitar as praças parao desempenho de cargos previstos nos QO ou no exercício de um traba-lho específico, nas respectivas OM, que exijam esse tipo de HabilitaçãoEspecial.

d. Esse pode coincidir, no todo ou em parte, com as atividades daCapacitação Técnica e Tática do Efetivo Profissional (CTTEP) e nãopossui, normalmente, Programa–Padrão específico e tempo de duraçãodefinidos. O início e o término, bem como o resultado da atividade, jul-

gando cada militar “APTO” ou “INAPTO” para o cargo, serão publica-dos no BI da OM.

e. No caso particular de Trn Epcf realizado por OM que possuemContigente, visando a habilitar seus cabos e soldados a ocupar em cargosespecíficos, de interesse da OM e da Mobilização, será necessária aaprovação, pelo COTER, do respectivo PP, o qual será proposto pelasOM interessadas.

f. As normas fixadas neste PP serão complementadas pelo (as):

1) PBIM, expedido pelo COTER; e

2) Diretrizes, Planos e Programas de Instrução, elaborados pelosGrandes Comandos, Grandes Unidades e Unidades.

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Você encontrará, nas páginas que se seguem, umaproposta para a distribuição de tempo para o desenvolvimentodo Programa de Instrução que visa à Qualificação doCombatente.

O Comandante, Chefe ou Diretor da OM poderá, em funçãodos recursos disponíveis, das características dos instruendose de outros fatores conjunturais, alterar a carga horária dasmatérias discriminadas na distribuição sugerida..

II. PROPOSTA PARA A DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO

Os quadros apresentados indicam os números dasmatérias peculiares que deverão constar dos programas detreinamento de cada um dos grupamentos de instruçãomencionados neste PP.

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1. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO

QMG QMP GRUPAMENTOS DE INSTRUÇÃO

A T I V I D A D E S

INSTRUÇÃO ADisp Cmt

SvEscala Total

Comum Peculiar Noturna

00 10 Corneteiro/Clarim 88 168A critério

da Direçãode Instrução

Nenhuma 64 320

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2. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO DESTINADO ÀINSTRUÇÃO PECULIAR POR GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO

QMG QMP GRUPAMENTOS DE INSTRUÇÃO Nr MATÉRIAS PECULIARES Horas

00 10 Corneteiro/Clarim

08 Afinação de Instrumentos 06

09 Execução de Hinos, Marchas, Dobrados e Acelerados 24

10 Execução de Toques 40

11 Gestos de Comandos 06

12 Instrumentos de Percussão 20

13 Manutenção do Material 32

14 Segurança das Instalações Logísticas, Depósitos e Oficinas 04

15 Serviços em Campanha 12

16 Trabalhos do Corneteiro/Clarim 24

SOMA 168

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III. MATÉRIAS PECULIARES DA QMP DE CORNETEIRO E CLARIM

A seguir, são apresentadas, emordem alfabética, as matériaspeculiares da QMP de Corneteiro eClarim.

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16.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

Q-402(AC/HT)

08. AFINAÇÃO DE INSTRUMENTOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 06h

- Identificar as peças componentesdos instrumentos de percussão.- Empregar a nomeclatura específi-ca.- Afinar os instrumentos de percus-são.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

1. Instrumentos de percussão - Peças componentes:

1) arcos;2) corpo central;3) longarinas;4) parafusos;5) borboletas;6) peles; e7) aro de segurança.

Afinar os instrumentosde percussão.

Q-401(AC/HT)

Apresentado, ao militar, um tam-bor, tarol ou bombo, com as pelesamolecidas, se forem de couro.

O militar, na realização da tarefa,deverá observar o seguinte as-pecto:- afinação perfeita de modo queo arco fique nivelado pela com-pressão igual das borboletas.

- Identificar as peças componentesdos instrumentos de percussão.- Empregar a nomenclatura específi-ca.- Afinar os instrumentos de percus-são.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

2. Corneta e clarim:a. peças componentes; eb. diapasão da música execu-

tada.

Afinar duas cornetas (ouclarins) por uma terceira.

Apresentadas, ao militar, três cor-netas ou clarins, com a mesma ar-madura, em diapasões diferen-tes.

O militar, na realização da tarefa,deverá observar o seguinte as-pecto:- as três cornetas ou clarins de-verão ficar no mesmo diapasão.

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17.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

Q-402(AC)

09. EXECUÇÃO HINOS, MARCHAS, DOBRADOS E ACELERADOS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 24h

- Ler, interpretando musicalmente, oHino Nacional.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

1. Hino Nacional.Executar o Hino Nacional.Q-401(AC)

Apresentados, ao militar, cincopartituras (de marchas, dobradose acelerados), para corneta e cla-rim, extraídas do C 20-5. O militarterá uma semana para preparar-se, podendo ler a partitura ou tocá-la de cor.Serão permitidas duas tentativaspara a execução das partituras.

O militar, na realização da tarefa,deverá observar os seguintesaspectos:- obediência ao ritmo e tempoindicados na pauta; e- fidelidade à música, não poden-do esquecer mais do que duasnotas.

- Ler, interpretando musicalmente,hinos, marchas, dobradas e acele-rados, previstos no C 20-5, para cor-neta e clarim.- Reproduzir, a partir da audição damelodia, marchas, dobrados e ace-lerados, previstos no C 20-5, paracorneta e clarim.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

2. Hinos, Marchas, Dobrados eAcelerados.

Executar, com a corneta(ou clarim), as partiturasde marcha, dobrados eacelerados previstos noC 20-5.

Apresentada, ao militar, a partitu-ra do Hino Nacional, para corneta eclarim, com acompanhamento ounão de tambor, podendo ler a par-titura ou tocar de cor.Serão permitidas duas tentativaspara a execução de hino.

O militar, deverá evidenciar, narealização da tarefa, os seguin-tes aspectos:- execução sonora perfeita; e- obediência aos sinais existen-tes no curso da linha melódica eritmo.

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18.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

10. EXECUÇÃO DE TOQUES TEMPO ESTIMADO DIURNO: 40h

- Identificar as notas, os valores eos sinais contidos na pauta musical.- Fazer leitura métrica de notas naclave de sol e identificar os valorespositivos e negativos.- Fazer um estudo superficial de di-visão musical e rítmica, identificandocompassos simples e compostos(andamento).- Identificar tempos fortes e fracosde um compasso.- Distinguir ligaduras e oitavas.- Identificar os sinais de intensidade.- Solfejar usando a clave de sol.- Executar os toques obedecendo aometrônomo (cadência).- Identificar sinais de armadura.- Ler e interpretar, musicalmente, aspartituras previstas no C 20-5, cor-respondentes aos toques de corne-ta e clarim.- Treinar a colocação do bocal noslábios.- Utilizar, corretamente, a nomencla-tura das peças da corneta e do cla-rim.- Identificar e executar os toque diá-rios do quartel, os toques de OrdemUnida e os sinais de chamada.- Identificar símbolos e autoridadesmilitares.- Relacionar os diversos tipos de to-ques às diferentes autoridades, uni-dades, Armas e Serviços.- Executar os toques de autoridadese das continências correspondentes.- Identificar e discriminar os toquespeculiares ao Exército.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

1. Notas, valores e pautas.2. Divisão musical e rítmica.3. Compassos simples e compos-tos.4. Tempo. partes fortes e fracasde um compasso.5. Ligaduras e oitavas.6. Sinais de intensidade.7. Sofejo com clave de sol.8. Metrônomo.9. Sinais de armadura.10. Partituras previstas noC 20-5.11. Bocal e sua posição nos lábi-os.12. Nomeclatura das peças dacorneta ou clarim.13. Toques diários do quartel.14. Toques de Ordem Unida.15. Sinais de chamada.16. Símbolos e autoridade milita-res.17. Tipos diversos de toques re-lativos às autoridades, continên-cias. Armas e Serviços.18. Toques relativos ao Exército.

Executar os toques relati-vos ao Exército, com cor-neta ou clarim, e executarnotas longas.

Q-401(AC)

Sorteados dez toques dentre to-dos os previstos no C 20-5, relati-vos ao Exército.

O militar, na realização da tarefa,deverá observar o seguinte as-pecto:- emissão sonora perfeita;- perfeita colocação do instru-mento nos lábios; e- obediência aos sinais de inten-sidade, compasso, clave e arma-dura.

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19.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

Q-402(OP/TE)

11. GESTOS DE COMANDO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 06h

- Identificar os gestos de comando.- Relacionar os gesto de comandoàs situações específicas dentro dasOM.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

1. Gestos de comando.Executar os gestos decomando.

Q-401(OP/TE)

Apresentado, ao militar, o nomeda ordem de comando.

O militar, na realização da tarefa,deverá observar os seguintesaspectos:- cumprimento imediato das or-dens, perfeita gesticulação; e- observação da postura militar.

- Identificar os gestos.- Relacionar os gestos com as or-dens a que se referem.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

2. Cumprimento de ordens trans-mitidas por meio de gestos.

Cumprir ordens transmi-tidas por meios de ges-tos.

Apresentadas, ao militar, algumasordens por meio de gestos.

O militar deverá demonstrar teridentificado as ordens transmi-tidas e cumpri-las.

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20.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

Q-402(AC)

12. INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO TEMPO ESTIMADO DIURNO: 20h

- Desmontar instrumentos de percus-são.- Montar instrumentos de percussão.- Regular instrumentos de percus-são.- Substituir componentes dos instru-mentos de percussão.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

- Desmontagem e montagem deinstrumentos de percussão.- Regular instrumentos de per-cussão.- Empunhadura da baqueta e po-sição dos instrumentos.- Finalidade e uso do bombo, ta-rol, tambor e baqueta.

Desmontar e montar ins-trumentos de percussão.

Q-401(AC)

Apresentado, ao militar, um ins-trumento de percussão para exe-cutar a desmontagem, a monta-gem e a regulagem do mesmo.

Demonstrar conhecimentos bá-sico no manuseio com instru-mento.

- Segurar os instrumentos e baque-tas correspondentes.- Apontar a finalidade e uso do bom-bo, tarol, tambor e baquetas.- Fazer exercícios utilizando o bom-bo, tambor e tarol.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

Reproduzir com o bom-bo, tambor ou tarol , tre-chos de marcha batida.

Apresentados, ao militar, trechosde marcha batida, e um bombo,tambor ou tarol.

O militar deverá obedecer ao rit-mo durante a reprodução dostrechos executados.

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21.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

13. MANUTENÇÃO DO MATERIAL TEMPO ESTIMADO DIURNO: 32h

Apresentados, ao militar, os ins-trumentos musicais para seremmanutenidos.

- Realizar a manutenção de1o Escalão de instrumen-tos musicais.

- O militar deverá executar,corretamente, a manutenção de1o Escalão dos instrumentosmusicais.

Q – 401( CH )

1. Manutenção de 1o Escalãoa. Objetivo;b. Procedimentos;c. Responsabilidade;d. Freqüência;e. Desmontagem de 1o Escalão;f. Montagem de 1o Escalão; eg. Ferramental e material

empregado na manutenção de 1o

Escalão.

- Entender a importância da manu-tenção do material de emprego militar(instrumentos musicais).- Descrever os principais procedi-mentos e freqüência, a seremadotadas na manutenção de 1o Es-calão dos instrumentos musicais.- Realizar a desmontagem e monta-gem de 1o Escalão dos instrumentosmusicais.- Realizar a manutenção de 1o Esca-lão dos instrumentos musicais, utili-zando as respectivas tabelas de ma-nutenção.

- Apresentados, ao militar, os ins-trumentos musicais a serem lu-brificado, lubrificantes adequadose a Carta-guia de Lubrificação.

- Executar a lubrificaçãodos instrumentos musi-cais utilizando a Carta-guiade Lubrificação.

- O militar deverá executar,corretamente, a lubrificação dosinstrumentos musicais .

Q – 402( CH )

- Lubrificar o instrumentos musicaisutilizando a Carta-guia de Lubrifica-ção.- Citar a finalidade da Carta-guia deLubrificação.- Interpretar a Carta-guia de Lubri-ficação.

2. Carta-guia de Lubrificaçãoa. finalidade; eb. identificação da Carta-guia

com as peças e utilização doslubrificantes.

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22.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

13. MANUTENÇÃO DO MATERIAL TEMPO ESTIMADO DIURNO: 32h

- Apresentados, ao militar, os com-ponentes dos instrumentos mu-sicais a serem limpos elubrificados.

- Realizar a limpeza e lu-brificação de compo-nentes (peças e acessó-rios) dos instrumentosmusicais.

- O militar deverá executar,corretamente, a limpeza e lubri-ficação dos componentes dosinstrumentos musicais .

Q – 403( CH )

3. Limpeza e lubrificação doscomponentes (peças e acessó-rios) dos instrumentos musicais

a. Finalidade;b. Carta-guia de Lubrificação;ec. Utilização das tabelas de

manutenção do material.- Entender a importância da limpezados componentes dos instrumentosmusicais.- Citar as atribuições do corneteirona limpeza dos componentes.

- Por ocasião da manutenção de 2o

Escalão dos instrumentos musi-cais.

- Auxiliar na manutençãode 2o Escalão do instru-mentos musicais.

- O militar deverá auxiliar demodo adequado na manutençãode 2o Escalão dos instrumentosmusicais.

Q – 404( CH )

4. Manutenção de 2o Escalãoa. Objetivo;b. Procedimentos;c. Responsabilidade;d. Freqüência;e. Desmontagem de 2o Escalão;f. Montagem de 2o Escalão; eg. Ferramental e material empre-

gados na manutenção de 2o Esca-lão.

- Apresentados, ao militar, os ins-trumentos musicais .

- Inspecionar os instru-mentos musicais, antes,durante e após o usodiário.

- O militar deverá inspecionar omaterial corretamente.

Q – 405( CH )

5. Inspeção dos instrumentosmusicais- Antes, durante e após o usodiário.

- Citar os procedimentos necessári-os à inspeção dos instrumentos mu-sicais, antes, durante e após o usodiário.- Citar os procedimentos necessári-os à inspeção dos instrumentos mu-sicais, antes, durante e após o usodiário.

- Apresentados, ao militar, os ins-trumentos musicais e o supri-mento necessário para a utiliza-ção no processo úmido dedescontaminação à água.

- Realizar a descontamina-ção dos instrumentosmusicais.

- O militar deverá realizar a tare-fa, observando todos os proce-dimentos preconizados no pro-cesso a ser utilizado.

Q – 406( CH )

6. Descontaminação de materiale instrumentos musicais

a. Finalidade;b. Processos; ec. Relação processos/agen-

tes.

- Relacionar os processos dedescontaminação com o tipo deagente.

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23.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

- Realizar as medidas deprevenção e combate aincêndios.

Q-402(OP)

O militar deverá:- colocar os extintores nos lo-cais determinados; e- recolher as estopas em um re-cipiente com água.

- Identificar as classes de incêndio.- Realizar as medidas de prevençãoe combate a incêndio nas instala-ções.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

4. Prevenção e combate aincêndios

a. Classes de incêndio;b. Utilização de extintores; ec. Medidas de combates a

incêndios.

14. SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES LOGÍSTICAS,DEPÓSITOS E OFICINAS TEMPO ESTIMADO DIURNO: 04h

- Citar as principais regras de segu-rança das instalações constantesdas NGA da Unidade.- Citar as principais medidas de con-trole e redução de danos.- Citar como utilizar as intalações paraarmamento de instrumentos musi-cais.- Utilizar as instalações logísticas, de-pósitos e oficinas.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

1. Normas Gerais de Segurançadas Instalações/Depósitos/Ofici-nas.- Medidas de controle e reduçãode danos.2. Regras de segurança na utili-zação dos instrumentos musi-cais.3. Proteção indispensável ao mi-litar durante os trabalhos nas ins-talações de armazenamento deinstrumentos musicais.

- Identificar as medidas desegurança das instala-ções logísticas, depósi-tos e oficinas.

Q-401(AC)

- Em uma instalação da banda demúsica ou depósito, identificar osprocedimentos adequados de se-gurança dos instrumentos musi-cais.

- Após a identificação das medi-das de segurança, demonstraros procedimentos adequadosem cada situação.

- O militar será conduzido à insta-lação dos instrumentos musicaisou depósito, onde vários extinto-res estarão fora dos locais deter-minados, e estopas com óleo ououtro material inflamável estarãosobre as mesas e prateleiras.

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24.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

15. SERVIÇOS EM CAMPANHA TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12h

2. Toque de corneta/clarim emcampanha.

O militar deverá realizar o toquecorretamente.

- Descrever, sumariamente, os pro-cedimentos a serem empregados emcampanha.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

Realizar os toques de cor-neta ou clarim em campa-nha

Apresentada, ao militar, uma situ-ação de campanha que seja impor-tante a realização do toque.

Q - 402( AC )

1. Corneteiro/Clarim em campa-nha

a. Princípios gerais;b. Missões; ec. Responsabilidades.

- Enumerar os princípios gerais doemprego do corneteiro e clarim emcampanha.- Citar as funções do corneteiro eclarim em campanha.- Descrever as responsabilidades docorneteiro e clarim em campanha.- Descrever a organização e o funci-onamento do Pelotão de Comando nasUnidades.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

Identificar as missões docorneteiro e clarim emcampanha.

Q – 401(AC)

O militar deverá identificar amissão do corneteiro e clarimem campanha.

Apresentada, ao militar, a estrutu-ra da OM em campanha.

3. Barracaa. Apresentação;b. Nomenclatura;c. Técnica de armar e desar-

mar;d. Proteção contra chuvas

(valetas); ee. Segurança da instalação.

A montagem deverá ser feitaobservando-se a seguinte or-dem de execução:- a lona deverá ficar perfeita-mente esticada;- os esteios deverão estar colo-cados nos locais adequados;- as estacas deverão ser colo-cadas nos locais adequados; e- a barraca deverá estar circun-dada por valetas.A desmontagem deverá ser fei-ta, observando-se a seguinteordem de execução:- limpeza do material antes dadobragem;- dobragem da lona de formacorreta;- colocação das cordas de sus-tentação no interior da lona; e- embalagem do material, cor-retamente.

- Identificar os elementos da barra-ca.- Armar e desarmar a barraca; e- Realizar os trabalhos de organiza-ção do terreno ( OT ) necessários àproteção contra intempéries.- Demonstrar aptidão para o cumpri-mento da tarefa constante do OII.

Armar e desarmar umabarraca.

Apresentada, ao militar, uma bar-raca desarmada.

Q - 403( OP )

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25.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

15. SERVIÇOS EM CAMPANHA TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12h

- Participar dos trabalhosde desdobramento noterreno de uma instalaçãoem Campanha.

Q-404(HT / CH)

4. Material de Estacionamento a. Nomeclatura; b. Aprestamento; c. Carregameto; d. Deslocamento; e. Montagem; e f. Manutenção.

5. Plano de Carregamento.

6. Requisitos para desdo-bramento da instalação lo-gística em campanha.

7. NGA de Campanha.

8. Plano de Defesa do Estacio-namento.

9. Plano de Circulação na áreade desdobramento.

- Este OII será cumprido de for-ma conjunta por todos os inte-grantes do grupamento deinstrução.- Os militares contarão com osmateriais de estacionamento ede engenharia necessários aostrabalhos.

- O militar deverá participar dostrabalhos desdobramento noterreno de uma instalaçãologística, de acordo com as atri-buições que lhe compete:

- preparação do material de es-tacionamento;

- escolha, segundo os fatoresprevistos em manuais de cam-panha, do local de desdobra-mento da instalação logística;

- desdobramento da instalaçãologística;

- realização dos trabalhos deOT necessários;

- identificação da instalação;- manipulação e armazenagem

dos suprimentos no interior dainstalação logística;

- estabelecimento do plano decirculação, manutenção e segu-rança da instalação; e

- estabelecimento da rotina detrabalho do pessoal da instala-ção.

10. Camuflagem de Instalaçãode Campanha. a. Utilização dos meiosnaturais e artificiais. b. Emprego das redes decamuflagem. c. Manutenção do materialartificial de camuflagem.

- Este OII será cumprido de for-ma conjunta por todos os inte-grantes do grupamento deinstrução.- Os militares contarão com mei-os naturais e artificiais necessá-rios à realização da camuflagem.

Participar dos trabalhosde camuflagem de umainstalação em campanha.

Q-405(HT / CH)

- O militar deverá participardos trabalhos de camuflagemde uma instalação logística, ede acordo com as atribuiçõesque lhe compete:- preparar meios naturais eartificiais necessários à reali-zação da camuflagem; e- camuflar a instalação de cam-panha.

- Realizar o aprestamento do materi-al de estacionamento da instalação.- Embarcar e arrumar o material deestacionamento nas viaturas.- Conhecer os requisitos para des-dobramento da instalação em cam-panha.- Desdobrar a instalação de Campa-nha.- Realizar as tarefas previstas nasNGA de Campanha e no Plano deDefesa do Estacionamento.

- Armar a rede de camuflagem.- Camuflar uma instalação, empre-gando meios naturais e(ou) artifici-ais.- Citar os cuidados a serem ob-servados no emprego dos meiosnaturais para camuflagem deinstalações e dos acessos.- Preparar uma simulação de ins-talação de Campanha.

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26.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

11. Operação de Instalação emCampanha. a. Caracterização das tare-fas; b. Rotina operacional; c. NGA de Campanha; e d. Plano de Defesa.

- Este OII será cumprido de formaconjunta por todos os integrantesdo grupamento deinstrução.- Os militares contarão com os ma-teriais necessários aos trabalhos.

Participar dos trabalhosde operação, no terreno,de uma instalação de cam-panha.

Q-406(HT / CH)

- O militar deverá participar, deacordo com as atribuições quelhe compete, dos trabalhos deoperação, no terreno, de umainstalação de Campanha.

- Realizar as tarefas relativas ao fun-cionamento da instalação logísticaem campanha.- Auxiliar na Operação de instalaçãoem campanha.- Auxiliar na Operação da Instalaçãode Campanha.- Participar da mudança de posiçãoda instalação de Campanha.

15. SERVIÇOS EM CAMPANHA TEMPO ESTIMADO DIURNO: 12h

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27.00

OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO (OII) ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃOSUGESTÕES PARA

TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOSINTERMEDIÁRIOS

1.Atribuição Geral do Cornetei-ro/Clarim.

Ao término da FIIQ, quando de-signado para o cargo de corne-teiro/clarim.

Auxiliar nas atividades detrabalho relacionadascom a utilização do instru-mento musical, tipo cor-neta/clarim, para trans-missão de ordens de co-mando ou como compo-nente de uma banda defanfarra.

Q-401(OP/HT)

- O militar deverá, no final a FIIQ,ter condições auxiliar, comcorreção, o desenvolvimentodas atividades para o cargo, aque foi designado.

- Tocar instrumento musical desopro do tipo corneta, para emis-são de notas musicas, represen-tando ordens de comando;- Tocar instrumento musical desopro, tipo corneta, em bandas defanfarra utilzadas em desfiles mili-tares;- Treinar, isoladamente ou em con-junto, dobrados militares para se-rem tocados em uma banda defanfarra;- Treinar isoladamente a emissãode notas musicais para transmis-são de ordens de comandos emorganizações militares;- Estudar e ensinar uma partituramusical, específica para corneta,para interpretá-la como componen-te de uma banda de música;- Participar de desfiles militaresutilizando seu instrumento paraemissão de notas musicais no con-texto de uma banda musical; e- Observar os sinais e gestos doregente da banda de música namarcação do ritmo, tempo, intensi-dade e entrada dos diferentesinstrumentos.

16. TRABALHOS DO CORNETEIRO/CLARIM TEMPO ESTIMADO DIURNO: 24h