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Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia (PROINTER II) Relatório Final

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Projeto Interdisciplinar Aplicado

aos Cursos Superiores deTecnologia

(PROINTER II)

Relatório Final

Osasco/ SP2013

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JULIO CESAR FERREIRA RA 6531254779

MAX ALAN NOVAES LOPES RA 6994468915

MARCELO DONIZETE DE PAULA RA 6787357183

RICARDO REZENDE DE LIMA RA 6996491727

MAURICIO DE OLIVEIRA ROSA RA 6789317487

ELVES DE OLIVEIRA MARTINS RA 7162512793

MAURO AIDAR RA 8117748379

RAFAEL ALBERTO DA CRUZ RA 8177754745

LIVIA BISPO DOS SANTOS RA: 7987762377

WASHINGTON VIEIRA DA COSTA RA: 8140749350

Relatório Final

Relatório Parcial apresentado no Projeto Interdisciplinar do Curso de Tecnologia em Gestão Pública na Faculdade Anhanguera, sob a orientação da Tutor EAD Roberto da Silva Nunes Junior.

Osasco/ SP2013

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RESUMO

É necessário que organizações pensem efetivamente no compromisso com o meio

ambiente que deve ser firmado ao se propor a abertura ou modernização de um negócio seja

em qual for a área de atuação. O objetivo da presente pesquisa foi investigar a efetiva inclusão

dos conhecimentos adquiridos pelos alunos do grupo em relação ao conteúdo que foi

apresentada durante o período do curso de Tecnologia em Gestão Pública, colocando em

prática aulas e situação que antes eram apenas teorias para todos. Por fim são apresentadas as

considerações finais para a instalação desse novo negócio nesse seguimento com a

preocupação clara em manter os cuidados com o meio ambiente de maneira a diminuir e

minimizar as alterações nocivas ao equilíbrio ecológico.

Palavras-chave: Preocupação, Compromisso, Respeito, Valorização, Meio Ambiente e

Gestão.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1- CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA.........................................................................06

2 -FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................................06

3 – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS (DIAGNÓSTICO

ESTRATÉGICO) .........................................................................................................................

..........................08

4 – DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO..............................................................10

4.1 – Avaliação Ambiental Inicial............................................................................................10

5 – RESULTADOS...................................................................................................................15

5.1 – Investimentos para implementação do Negócio..............................................................16

5.2 – Despesas Variáveis de Venda..........................................................................................17

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................18

8- REFERÊNCIAS...................................................................................................................19

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INTRODUÇÃO

O objetivo da presente pesquisa foi investigar a efetiva inclusão dos conhecimentos

adquiridos pelos alunos do grupo em relação ao conteúdo que foi apresentando durante o

período do curso de Tecnologia em Gestão Pública, colocando em prática aulas e situação que

antes eram apenas teorias para todos.

No trabalho constam cinco capítulos onde perpassam por revisões conceituais no

campo teórico com diversas definições, dados e argumentos teóricos sobre a questão da

Gestão Pública levando em consideração a questão ambiental quando na criação de uma nova

empresa terceirizada na prestação de serviços de limpeza, empresa essa que tem a colaboração

dos dez sócios que compõem o grupo empresarial em questão.

O estudo de campo realizado com base na experiência vivida por alguns integrantes do

grupo no seu dia-a-dia por trabalharem na instituição referida, a Câmara Municipal de

Barueri.

Por fim são apresentadas as considerações finais para a instalação dessa nova empresa

nesse seguimento com a preocupação clara em manter os cuidados com o meio ambiente de

maneira a diminuir e minimizar as alterações nocivas ao equilíbrio ecológico.

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada na Câmara Municipal de Barueri na cidade de Barueri – São

Paulo, um grupo de amigos reuniu-se e observou a necessidade de se abrir uma empresa que

se preocupa com a questão ambiental de forma efetiva e clara. Depois de observarem a

instituição em questão concluíram que a empresa seria de grande importância para a questão

do meio ambiente, gerando assim uma conscientização da Câmara como um todo sobre o

meio ambiente de forma significativa ao seu uso consciente.

A preocupação da empresa é a de oferecer serviços prestados com máquina de última

geração para que a emissão de produtos químicos no meio ambiente seja de maneira que não

atinja tanto o equilíbrio natural e ambiental fazer com que os danos sejam o menos possível

para que os objetos da ISO sejam alcançados de maneira plena.

O procedimento metodológico necessário à realização da pesquisa proposta tem como

base uma abordagem qualitativa, permitindo assim uma descrição e análise, objetivando a

compreensão efetiva do processo que ocorre na implementação de uma empresa com a

preocupação de preservar o meio ambiente de maneira satisfatória e produtiva ao mesmo

tempo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Inovar sempre é com o que a empresa se preocupa sem deixar de respeitar nossos

parceiros na construção de uma empresa realmente preocupada com a gestão ambiental

respeitada e valorizada. É imprescindível conhecer hábitos conscientes de utilização de

produtos que não poluem o ambiente, essa deve ser uma preocupação de todas as empresas do

ramo. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de opinião ou consultas por telefone. Na

consulta aos prováveis clientes, questionamos sobre os pratos e as formas de prestação dos

serviços de outras empresas.

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Nossa empresa irá rever cuidadosamente o seu Mix de produto, mercado, atuação, e

principalmente de clientes, como um todo, realizando os ajustes necessários para a reversão

de situações caóticas ou pelo menos potenciais a isto diante dos acontecimentos.

O marketing da empresa terá início na pós-vendas, onde avaliaremos a satisfação de nossa

clientela com relação à prestação do serviço e ao atendimento oferecido. Originalmente, o

marketing foi exercido como uma metodologia para estimular a prestação de serviço. Hoje, no

entanto, seu foco mudou: seu objetivo é conquistar e criar clientes para mantê-los através de

qualidade e não apenas quantidade.

Segundo Mckenna (1997), a empresa precisa preocupar-se em recompensar as estrelas do

atendimento para que assim consiga atingir seus objetivos e metas perante o grupo de clientes

que trabalha.

A revolução tecnológica e o mundo cada vez mais globalizado estão gerando

transformações e, consequentemente, um novo contexto competitivo empresarial. A rapidez

nas informações, maior concorrência e comunicação instantânea ocasionaram uma nova

realidade para as organizações.

Preço, produtos de qualidade, notável serviço ao cliente e controle de custos são condições

mínimas para a sobrevivência das empresas;

Observa-se uma valorização de comportamentos ecologicamente corretos, busca por

qualidade de vida no trabalho, postura ética devido aos novos valores sociais, cultura e estilo

de vida.

A demanda será oferecida sempre visando a qualidade dos serviços prestados bem como a

utilização de produtos biodegradáveis de forma a minimizarem ou até mesmo eliminarem os

danos nocivos ao meio ambiente.

Não é o objetivo apenas usar a lei só na teoria as ações da empresa tentaram colocar em

prática efetivamente o que está escrito e não apenas serem cumpridas de forma aleatória.

A prevenção da poluição acontece quando o princípio doas 4 R’s: Reutilizar (matérias-

primas e resíduos), Reciclar (produtos e embalagens), Reduzir (geração de resíduos,

melhorias nos processos), Replacement,substituição: (matérias-primas e de processos)é o que

nos diz Viterbo (1998) na obra Sistema Integrado de Gestão Ambiental.7

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3. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS (DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO)

A ISO Série 14000 é um grupo de normas que fornece ferramentas e estabelece um padrão

de Sistema de Gestão Ambiental. Estas normas abrangem, seis áreas bem definidas: Sistemas

de Gestão Ambiental, Auditorias Ambientais, Avaliação de Desempenho Ambiental,

Rotulagem Ambiental, Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos e Análise do Ciclo de

Vida do Produto. (HODJA, 1997). Das diversas normas constantes da ISO Série 14000,

apenas a Norma ISO 140001 - Especificação para o Sistema de Gestão Ambiental - é

formulada para fins de certificação junto a entidades independentes. Portanto, se a

organização preferir almejar a certificação, a auditoria para certificação focalizará as

exigências de conformidade à Norma ISO 14001.

A Norma ISO 14001 especifica requisitos relativos a um Sistema de Gestão Ambiental,

permitindo a uma organização formular uma política e objetivos que levem em conta os

aspectos legais e as informações referentes aos impactos significativos. Ela se aplica aos

aspectos ambientais que possam ser controlados pela organização e sobre os quais presume-se

que ela tenha influência. Em si, ela não prescreve critérios específicos de desempenho

ambiental. (NBR ISO 14001, 1996).

Contém requisitos de sistemas de gestão baseados no processo dinâmico e cíclico de

"planejar, implementar, verificar e analisar criticamente" de forma a promover a melhoria

contínua do sistema. Segundo este ciclo PDCA a organização deve seguir cinco princípios

básicos na implantação do Sistema de Gestão Ambiental. (SOUZA, 2001):

Planejar (P) - Formular um plano para cumprir a política ambiental.

Desenvolver (D) - Desenvolver capacitação e os mecanismos de apoio necessários

para atender a política, seus objetivos e metas ambientais.

Checar (C) - Mensurar, monitorar e avaliar o desempenho ambiental

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Análise Crítica Gerencial (A) - Analisar criticamente e aperfeiçoar continuamente o

Sistema de Gestão Ambiental, com o objetivo de aprimorar o desempenho ambiental

global.

A figura 1 demonstra de forma visual o procedimento de PDCA descrito:

Figura 1: Ciclo PDCA

Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em CAJAZEIRA, J. E. R. (1998).

Como pode ser observado na figura 1, faz-se necessário que sejam estabelecidos e

definidos determinados itens fundamentais para o sistema como um todo de modo que a

organização estabeleça e mantenha um sistema de gestão ambiental em conformidade com a

norma.

A política ambiental deve ser uma elaborada pela organização contendo intenções e

princípios com relação ao desempenho ambiental global de acordo com CAJAZEIRA (1998),

além de a alta administração definir a política ambiental da organização, o mesmo ressalta que

deve assegurar que ela:

Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades;

Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção da poluição;

Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais

aplicáveis e demais requisitos subscritos pela organização;9

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Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais;

Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados;

Esteja disponível para o público.

De acordo com Souza (2001), para que o sistema implementado assegure a melhoria

contínua do desempenho ambiental da organização, são necessários à realização de

monitoramentos e medições sistemáticas desse desempenho, através da análise destes

resultados a organização poderá verificar a conformidade com a legislação e seus critérios

internos de desempenho.

Segundo Cajazeira (1998), a análise crítica pela administração deve considerar os

problemas potenciais identificados e avaliados como sendo críticos, e a tomada de ação

preventiva para tais problemas, fatores econômicos, tecnológicos e estratégicos devem ser

examinados particularmente no tocante a:

− Recursos necessários disponíveis;

− Disponibilidade de tecnologia e qualificação;

− Prioridade de investimento já acordados com acionistas e com outras partes

interessadas.

4. DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO

4.1 Avaliação Ambiental Inicial

A Avaliação Ambiental Inicial deve ser o começo do processo de implementação de um

sistema de gestão ambiental. Na prática, esse procedimento pode ser realizado com recursos

humanos internos ou externos, pois, quando a empresa já dispõe de pessoal habilitado ou

relacionado com questões ambientais (por exemplo, técnicos da área de saúde e segurança do

trabalho ou controle de riscos), essa tarefa poderá ser feita internamente. Outra forma, não

existindo tal possibilidade, é a organização recorrer aos serviços terceirizados, quer seja na

forma de consultoria ambiental ou prestadores de serviços autônomos. (NBR ISSO 14000,

1996).

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Empresas e indústrias de modo geral, além das mais poluentes possuem diversos

problemas de ordem ambiental que podem ir desde suas fontes poluidoras, destino de resíduo

e despejos perigosos, até o cumprimento da legislação ambiental.

Percebe-se que muitas vezes, estas empresas mal conseguem perceber suas deficiências

em termos de meio ambiente, tendo vários aspectos que contribuem para isso.

(FERNANDEZ, 1996):

Falta de percepção ou conscientização ecológica de dirigentes e colaboradores;

Forma tradicional de produção, tratamento de efeitos poluidores no fim do processo

industrial;

Redução de despesas, a qualquer custo, em detrimento do meio ambiente;

Manutenção da competitividade em setores que em geral não cuidam das questões

ambientais;

Falta de monitoramento ou fiscalização dos órgãos ambientais competentes.

Podem ser usadas várias técnicas isoladamente ou de forma combinada - sempre

dependerá da atividade ou organização a ser avaliada. As principais técnicas comuns para

fazer a avaliação podem incluir. (SOUZA, 2001):

Aplicação de questionários previamente desenvolvidos para fins específicos;

Realização de entrevistas dirigidas, com o devido registro dos resultados obtidos;

Utilização de listas de verificação pertinentes às características da organização. Estas

se mostram muito apropriadas para analisar atividades, linhas de produção ou

unidades fabris semelhantes, permitindo comparações;

Inspeções e medições diretas em casos específicos, como por exemplo: emissões

atmosféricas, quantidades e qualidade de despejos.

Avaliação de registros de ocorrências ambientais, como infrações, multas, etc;

Benchmarking, ou seja, técnica de estudo das melhores práticas, sejam elas de setores

da própria organização ou de terceiros, permitindo adotá-las ou aprimorá-las.

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Alguns fatores serão importantes devem ser analisados de maneira que o sucesso seja

alcançado, tais como:

PONTOS FORTES

Diferenciais nos produtos e serviços;

Preços acessíveis;

Foco no atendimento diferenciado e especializado;

Investimentos nos funcionários;

Comprometimento com a qualidade dos produtos e serviços;

Tecnologia.

PONTOS FRACOS:

Empresa nova;

Restrito ao bairro.

AMEAÇAS:

Concorrência;

Produtos substitutos;

Leis governamentais.

OPORTUNIDADES

Expansão e crescimento;

Novo mercado;

Instituições com grande número de gente (escolas, faculdades, empresas, etc...) e

inovação.

A empresa decidiu pela implementação da Norma ISO 14001/1996, para obter

primeiramente a garantia do total atendimento aos requisitos legais pertinentes a atividade da

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empresa, em segundo lugar para obter uma fatia de mercado que cada vez mais se preocupa

com o desenvolvimento sustentável de suas atividades e dos produtos contratados.

O prazo para implantação do sistema de gestão ambiental demorou 1 ano para ser

implementado e a empresa utiliza o sistema de gestão integrado.

A empresa utilizou o método de implementação mais comum elaborado através de etapas:

1ª Etapa:

Estruturação de procedimentos estruturais;

Levantamento de Aspectos e impactos ambientais;

Levantamento dos requisitos legais aplicáveis.

2ª Etapa:

Estabelecimento de controles operacionais.

Levantamento dos registros a serem controlados.

3ª Etapa:

Implementação e treinamento dos colaboradores.

4ª Etapa:

Auditoria interna e revisão do sistema.

5ª Etapa:

Análise crítica;

Alimentação das não conformidades.

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O processo foi liderado pelo setor de Responsabilidade Ambiental, representante da

direção o qual dividiu tarefas e buscou incessantemente a conformidade dos processos.

Sem dúvida a maior dificuldade encontrada foi à quebra de paradigmas dos colaboradores,

pois havia uma metodologia de trabalho que precisava ser mudada para que o processo de

implementação fosse um sucesso.

Estes questionamentos referiram-se a parte anterior a implantação do sistema de gestão

ambiental, na sequência da pesquisa obteve-se informações após a obtenção da certificação,

as quais o respondente salientou que a maior dificuldade está sendo o processo de

transformação do sistema de gestão integrado para um sistema único englobando processos da

empresa. Buscando assim o sustainability Scorecard da empresa.

O comprometimento com a alta administração e de gestores no processo de

implementação do sistema de gestão da empresa esteve sempre presente desde o primeiro

momento.

Dentre os principais benefícios da implementação do sistema de gestão da empresa com

certeza foi o atendimento de todas as normas ambientais, e abertura de mercado e

consolidação de parcerias com clientes.

Resultados não mensuráveis, mas que com certeza podem ser evidenciáveis através da

consolidação de processos produtivos foram obtidos através da implantação do sistema de

gestão ambiental NBR ISO 14000, influenciando deste modo no desempenho e resultados da

organização.

Não há pontos negativos a serem expostos com a obtenção da certificação NBR ISO

14001. As auditorias são consideradas como uma forma de avaliação do comprometimento

dos colaboradores e da eficácia de atendimento dos requisitos normativos, verificando que é

uma possibilidade de crescimento da organização.

Operacionalização dos processos, as sistemáticas e procedimentos novos adotados em

função da NBR ISO 14000 hoje fazem parte da rotina normal da empresa e são atendidas este

com êxito e executados sempre e com naturalidade.

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A empresa realiza periodicamente a auditoria interna a qual avalia o sistema de gestão da

empresa como forma de manutenção do sistema de gestão ambiental NBR ISO 14000.

As principais mudanças provocadas pela adoção do sistema de gestão ambiental NBR ISSO 14000

foram: primeira: comportamental; segunda: com a preocupação ambiental como parte integrante

das atividades da empresa; terceira: aberturas de mercado e consolidação dos atuais parceiros

(clientes).

Ocorreram algumas mudanças no processo de implementação podem ser citadas

algumas a seguir para melhor entender o que se explica na presente pesquisa;

Organização do processo produtivo a elaboração de procedimentos para controle de

aspectos da empresa.

O atendimento dos requisitos legais como parte atuante do processo de implementação

controle de processos para organização dos processos produtivos.

Após a certificação: consolidação dos processos o estabelecimento de indicadores de

processo que ajudam a monitorar a eficácia do sistema de gestão modificação das Instruções

de trabalho a fim de torná-las mais operacionais.

5. RESULTADOS

Conforme a estrutura do empreendimento, o total dos investimentos é de R$ 300.000,00

sendo que 78% foram disponibilizados para os Investimentos Fixos que são compostos por

máquinas, equipamentos, móveis e utensílios utilizados tanto na área produtiva como na área

administrativa e de atuação de negócio 16% do investimento inicial foram reservados para o

Capital de Giro, compra dos insumos variáveis e custos fixos utilizados na produção dos

produtos e uma reserva para despesas diversas 6% foram direcionados para despesas Pré-

Operacionais como a documentação de abertura da empresa, treinamento aos funcionários

para o atendimento especializado a pessoas com necessidades especiais, divulgação e

marketing para a abertura do negócio.

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A receita mensal gira em torno de R$ 45.000,00 sendo que R$ 18.073,24 é nosso lucro

líquido. A previsão de retorno do investimento gira em torno de 36 meses após iniciarmos o

funcionamento.

5.1. INVESTIMENTOS PARA IMPLANTAÇÃO DO NEGÓCIO

Despesas Pré-Operacionais R$ 11.200,00

Abertura da Empresa (documentação) R$ 5.000,00

Treinamento (atendimento a pessoas com necessidades especiais) R$ 16.400,00

Propaganda e Marketing R$ 15.000,00

Investimentos Fixos R$ 118.100,00

Prédio R$ 97.000,00

Máquinas e Equipamentos R$ 17.335,00

Móveis e Utensílios R$ 12.200,00

Piano R$ 3.500,00

Instalação (parte elétrica) R$ 3.265,00

Capital de Giro R$ 22.500,00

Estoque de Materiais Diretos R$ 19.000,00

Capital para Despesas Diversas R$ 10.500,00

TOTAL R$ 350.000,00

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5.2 DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDA

Outro gasto que teremos mensalmente, serão as despesas bancárias e os impostos, sendo estes

uma parcela sobre o faturamento bruto, pois a empresa trabalhará no sistema de lucro

presumido. Segue abaixo, uma tabela com as despesas variáveis de vendas.

DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDA (DVV) PERCENTAGEM SOBRE

FATURAMENTO/BRUTO

1 – Cobrança Bancária (Percentagem Média) 2,50%

2 – PIS 0,65%

3 – COFINS 3,00%

4 – IRPJ, CSLL 5,93%

5 – ICMS (Regime especial SP) 3,20%

TOTAL 15,28 %

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o presente trabalho podemos observar a necessidade de a solução dos problemas

ambientais ou sua minimização exige uma atitude nova dos empresários desse novo tempo,

tempo esse em que a preocupação com o meio ambiente, com as ações de cada dia, por mais

simples que seja devem ser analisadas e bem pensadas para que os resultados não sejam tão

devastadores e nocivos ao meio ambiente. Devem considerar o meio ambiente como um bem

comum e que todos e toda a sociedade é responsável pela manutenção de suas características,

o progresso deve chegar mas de maneira consciente, as decisões devem adotar concepções

administrativas e tecnológicas que contribuem para ampliar a capacidade de suporte do

planeta.

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7. REFERÊNCIAS

Moura, Valéria Feitosa de ;LEITURA E INTERPRETAÇÃO, NBR ISO 9001:2008

CAJAZEIRA, J. E. R. (1998) – ISO 14001: Manual de Implantação. Qualitymark Editora,

1998.

NBR ISO 14001, Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação com guia para uso –

ABNT, Rio de Janeiro, 1996.

SOUZA, M. R. (2001) – A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental Segundo ISO

14001 – Dissertação de Mestrado do programa da Escola Federal de Engenharia de Itajubá.

CARBONARI, Maria E. E.; SILVA, Gibson Z. (orgs); PEREIRA, Adriana C. (orgs.) et al.

Sustentabilidade na Prática : Fundamentos, Experiências e Habilidades. 1ª ed. Valinhos:

Anhanguera Publicações, 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processos e Prática. 4ª ed. Rio de

Janeiro: Campus - Elsevier, 2007.

FRANCO, Décio Henrique; RODRIGUES, Edna de A (orgs.); CAZELA, Moisés M.

(orgs.) et al. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. 1ª ed. Campinas: Alínea, 2008.

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