PROJECTO DE INTERVENÇÃO PARA O AGRUPAMENTO...
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Projecto de Intervenção
Agrupamento Vertical de Escolas de Colos
António Carlos Correia Caetano
Março de 2009
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Só é possível cópia deste documento com autorização do autor.
PROJECTO DE INTERVENÇÃO
PARA O AGRUPAMENTO
VERTICAL
DE ESCOLAS DE COLOS
Projecto de Intervenção
Agrupamento Vertical de Escolas de Colos
António Carlos Correia Caetano
Março de 2009
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[...] O principezinho foi ver outra vez as rosas.
- Vós não sois nada parecidas com a minha rosa; ainda não sois nada,
disse-lhes ele. Ninguém vos cativou, nem vós cativastes ninguém. Sois
como era a minha raposa. Não passava de uma raposa igual a cem mil
raposas. Mas fiz dela minha amiga e agora é única no mundo.
E as rosas ficaram bastante aborrecidas.
- Vós sois belas, mas vazias, disse-lhes mais. Ninguém vai morrer por
vós. É certo que, quanto à minha rosa, qualquer vulgar transeunte julgará
que ela se vos assemelha. Mas, sozinha, ela vale mais do que vós todas
juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que pus numa redoma.
Porque foi ela que abriguei com um biombo. Porque foi por causa dela que
matei as lagartas (excepto duas ou três para as borboletas). Porque foi ela
e só ela que ouvi lamentar-se ou gabar-se, ou mesmo, por vezes, calar-se.
Porque é a minha rosa. [...]
Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho,
Lisboa, Editorial Aster, Trad. de Alice Gomes, 4.ª ed., s/d
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PRÓLOGO
Este Projecto de Intervenção surge em resposta ao Concurso para Director do
Agrupamento Vertical de Escolas de Colos.
O compromisso que assumo com todos os elementos da comunidade escolar,
com os princípios e valores educativos, justifica a apresentação deste projecto que, de
algum modo, se assume como ambicioso e, pela tomada de consciência que a sua
operacionalização implica, traduz-se não apenas pela melhoria dos resultados
cognitivos, mas também pelo esforço, pelas atitudes face à escola e à aprendizagem, na
sociabilidade e capacidade em trabalhar em grupo, no espírito de iniciativa, na
habilidade para tomar decisões e na aquisição de valores relacionados com a cidadania,
com a liberdade e com o respeito pela diferença.
Conhecedor do espaço geográfico, das pessoas, da sua cultura e das suas
necessidades em virtude da minha ligação por laços profissionais a esta área, justificam
em parte o conhecimento suficiente desta região para assim apresentar esta candidatura
ao referido Agrupamento.
Ao longo deste projecto irei demonstrar o meu verdadeiro interesse e
envolvimento pela gestão e administração do Agrupamento de Escolas de Colos.
Assim, em primeiro lugar apresento o requerimento com o pedido de admissão a
V. Excelência, para me candidatar ao lugar em concurso, conforme solicitado em Diário
da República.
Seguidamente, na “carta de apresentação” identifico-me e descrevo
sumariamente a minha acção, referindo-me essencialmente à missão executada
anteriormente e, anúncio posteriormente alguns projectos que considero cruciais para o
bom funcionamento desta estrutura educativa e de articulação cultural, científica e
pedagógica para todas as escolas deste agrupamento.
Assim, e após a apresentação do meu Currículo e respectivos justificativos,
como prova os certificados de habilitação e ficha de registo biográfico que anexo, tal
como algumas das acções de formação frequentadas por mim e que julgo pertinente
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acrescentar, apresento, então, o meu Projecto de Intervenção para todo o Agrupamento
de Escolas de Colos.
Desta forma, e porque sou conhecedor da realidade sócio-cultural, científica,
pedagógica e organizacional, não só das famílias como também das Escolas
pertencentes deste Agrupamento, acredito poder contribuir para a melhoria na qualidade
do ensino e aprendizagem em cada uma das escolas deste agrupamento.
E, porque estou consciente do trabalho que me espera, apresento em seguida o
Projecto Intervenção, que foi concebido e desenvolvido com base na investigação que
eu próprio realizei.
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INTRODUÇÃO
Este plano de intervenção insere-se num contexto de uma educação
personalizada, favorecendo uma formação completa, equitativa, eficaz e com qualidade.
Destes princípios genéricos derivam objectivos concretos que se complementam
num processo que serve de orientação ao trabalho de todos os intervenientes do
processo educativo - alunos, professores, encarregados de educação e restante pessoal
que presta funções no Agrupamento.
Esta intervenção significará um permanente esforço conjunto entre a Família e o
Agrupamento. Este, não substitui o direito inquestionável das famílias na formação dos
alunos, mas colabora na mesma como um complemento e prolongamento na educação e
desenvolvimento de cada aluno.
Se um dos valores mais fortes, necessários e urgentes de cada indivíduo é a
educação, ela não se limita ao período escolar, nem se esgota no tempo da juventude.
Assim, reconhecemos de forma inequívoca que os jovens podem encontrar
respostas sistemáticas às necessidades da sua idade evolutiva dentro de cada Escola
deste Agrupamento, onde lhes é transmitida uma concepção do mundo, da história, das
ciências, dos valores e da vida. Deste modo, visamos a formação do educando, mediante
o desenvolvimento harmonioso, livre e original das suas qualidades a diferentes níveis.
Assim, a nível individual, pretendemos criar um clima em que o aluno
possa adquirir:
a) Sentido de liberdade responsável, de forma a desenvolver o espírito crítico e
criativo capaz de o levar a tomar decisões pessoais e coerentes em cada situação.
b) Sensibilidade aos valores humanos e aos problemas do mundo actual.
c) Síntese entre a vida e a cultura.
d) Um ensino eficaz e de qualidade.
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A nível comunitário, ambicionamos estimular a dimensão social:
a) Da abertura aos outros, mediante a participação em grupo.
b) Da aquisição de competências para poder servir a comunidade.
c) Do compromisso na construção da fraternidade humana e universal.
d) Na defesa do meio ambiente.
A nível escolar, fomentamos:
a) Espírito de família, mediante a convivência entre educandos e educadores.
b) Um clima de alegria, fruto de uma "Pedagogia Activa".
c) O sentido de responsabilidade no trabalho e no estudo, como elementos de
auto-afirmação e de serviço aos outros.
d) O desenvolvimento integral do aluno, tendo em vista a transformação da
sociedade.
e) Um processo de educação que liberta as capacidades criadoras do aluno,
favorecendo a sua inserção crítica na cultura e na sociedade.
É desta forma que consideramos o Aluno o centro do processo
educativo.
Assim, entendemos a educação como um processo que leva o aluno a centrar o
seu desenvolvimento não nas coisas, mas na aquisição de uma consciência pessoal e
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social, de liberdade responsável e criadora, de uma capacidade de relacionamento e
participação, orientando o seu desenvolvimento para o bem de si e da sociedade.
Por isso, pretendemos:
a) Despertar no aluno uma esperança positiva e optimista.
b) Desenvolver o sentido de responsabilidade.
c) Ampliar uma capacidade crítica, reflexiva e criativa.
d) Sensibilizar para a programação e participação nas festas da Escola,
sentindo-as como suas.
e) Dar importância às formas de cortesia e civilidade, nas relações pessoais
e comunitárias.
f) Facilitar momentos de formação e reciclagem.
Neste Agrupamento queremos que a nossa acção contribua para:
a) Fundamentar uma estratégia educativa assente em consensos e
entendimentos capazes de mobilizar toda a comunidade, sem se pretender
eliminar as diferenças dos contextos pessoais e da realidade de cada unidade
educativa.
b) Que os princípios, valores, metas e estratégias assumidas contribuam para a
construção de uma comunidade, capaz de se mobilizar em torno de uma
cultura educativa de agrupamento que consagre uma atitude de mudança
permanente.
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c) Reforçar um processo contínuo de desenvolvimento de competências desde a
escolaridade pré-escolar até à escolaridade básica.
d) Valorizar o processo de ensino e aprendizagem.
e) Enaltecer a cultura do trabalho, do esforço e da responsabilização pessoal de
todos.
f) Desenvolver um ensino que promova nos educandos o desejo de aprender a
conhecer, a prender a fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos.
g) Criar uma escola atenta ao saber ser e ao saber estar com os outros
h) Abrir a escola à participação dos pais e encarregados de educação,
reconhecendo-os como parte integrante do processo de educação dos alunos,
tendo como subjacente a toda esta dinâmica formas de participação da
família ao nível dos órgãos de gestão educativa e mecanismos de co-
responsabilização no processo educativo. Neste sentido, ganha significado o
papel representativo dos pais na vida do agrupamento.
i) Criar hábitos de higiene e limpeza nos diferentes espaços da Escola.
j) Incentivar a uma linguagem correcta e limpa.
k) Promover o diálogo entre todos.
l) Ajudar a saber descobrir uma hierarquia de valores.
m) Orientar a ocupação do tempo.
n) Participar em actividades de intercâmbio com outras forças exteriores à
Escola, nomeadamente em Concursos, Desporto, Música, Exposições, Visitas de
Estudo, Teatro, …
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ORGANIZAÇÃO, LIDERANÇA E
GESTÃO DO AGUPAMENTO
O meu compromisso insere-se nas Áreas da Gestão, Liderança e
Organização do Agrupamento Vertical de Escolas de Colos.
Estas áreas serão geridas pelos gestores deste agrupamento, de entre o seu
corpo docente. Assim, dividi essas áreas para melhor entendimento e atribui a
cada uma, respectivamente, a letra A, B, C, D e E.
ÁREA - A
- Relação da escola com outras instituições.
- Correspondência oficial.
- Cursos de educação e formação.
- Organização da equipa multidisciplinar.
- Gestão do pessoal docente e horas a conceder ao estabelecimento.
- Acompanhamento e supervisão do projecto educativo.
- Articulação com os coordenadores nomeados e com a assessoria jurídica.
ÁREA - B
- Gestão da área de alunos; supervisão da área administrativa de alunos; gestão dos
programas informáticos (alunos).
- Articulação com coordenadores de ciclo, coordenadores de directores de turma e
directores de turma.
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- Supervisão dos processos de apoio aos alunos.
- Gestão da matéria disciplinar de alunos.
- Supervisão de projectos curriculares de turma.
- Gestão e optimização da biblioteca.
- Gestão de tarefas e avaliação dos funcionários da biblioteca.
ÁREA - C
- Controlo administrativo e financeiro da escola.
- Gestão da acção social.
- Organização e supervisão de concursos de bens e serviços.
- Gestão do pessoal ligado aos serviços da Administração Escolar.
- Gestão do pessoal ligado à cantina.
- Organização e supervisão de processos de concurso (pessoal não docente).
- Coordenação e supervisão de projectos (qualidade/higiene alimentar).
ÁREA - D
- Controlo administrativo e financeiro da escola.
- Organização de concursos/fornecimentos de bens e serviços (excepto ASE).
- Gestão da área de economato (adm.escolar); contabilidade; da área de segurança e
parque informático.
- Organização e gestão de tarefas e avaliação do tec. Informática e do funcionário
auxiliar de manutenção.
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ÁREA - E
- Gestão de horários pessoal docente e não docente.
- Gestão do pessoal não docente.
- Gestão dos espaços destinados a aulas.
- Gestão e controlo de consumo da reprografia.
Após mostrar as áreas de gestão educacional que pretendo para
este agrupamento considero que, toda a minha actuação passa pela democratização
da escola, sob dois aspectos:
a) interno que contempla os processos administrativos e a participação da
comunidade escolar nos projectos pedagógicos;
b) externo ligado à função social da escola, na forma como produz, divulga e
socializa o conhecimento.
Assim, esta minha reflexão torna possível ultrapassar o nível de entendimento
que tenho sobre gestão escolar como palavra recente que se incorpora no ideário das
novas políticas públicas, em substituição do termo administração escolar.
Desta forma, encaro a gestão deste agrupamento em perfeita colaboração, com
todos os membros, onde todos os actores se sintam valorizados pela sua actuação.
Acredito que a gestão escolar deste agrupamento terá de ser menos burocrática e
mais criativa, incorpore práticas e programas educacionais e empresariais de qualidade
total, porque a formação ética e política na gestão deste agrupamento deverá privilegiar
interesses colectivos e públicos.
Quero construir neste agrupamento uma participação democrática na gestão e na
construção de uma nova proposta pedagógica para as escolas deste agrupamento.
Assim, é fundamental lutar para manter as conquistas democráticas
constitucionais. É preciso ir além e, por isso, comprometo-me com toda a comunidade
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na construção democrática quotidiana, em todas as medidas que apresento para este
agrupamento.
Parece-me essencial que as práticas diárias da gestão escolar devem constituir
um horizonte para o surgimento, crescimento e consolidação de um verdadeiro projecto
educacional democrático.
A minha ideia da gestão educacional desenvolve-se associada a um contexto de
outras ideias, como apresento a seguir, nos compromissos como respostas à
comunidade, tais como apresento no meu projecto de intervenção para este
agrupamento.
Esta reflexão permite-me pensar cada escola deste agrupamento, onde a gestão
eficaz, equitativa e de qualidade, produza conscientemente em todas as pessoas, boas
acções que contribuam diariamente para a qualidade do ensino e da cidadania
democrática.
Neste projecto damos voz aos educadores e numa perspectiva ética criamos
novas formas de participação na escola pública, tais como ouvindo, registando e
divulgando o que alunos pensam e falam.
É nesta perspectiva que pretendemos intervir e criar novos projectos de interesse
para todos os actores escolares.
O novo paradigma da administração escolar traz consigo maior autonomia, mais
ideias e dá-nos a possibilidade de gerir a escola colegialmente com responsabilidades
compartilhadas pelas comunidades interna e externa da escola. O novo modelo não só
abre espaço para iniciativa e participação de alunos e pais, como nos dá a possibilidade
de resolver o desafio da qualidade da educação localmente.
A qualidade da educação interessa tanto aos gestores escolares como a
professores, funcionários, aos alunos, aos pais e ao Estado, por isso, a sua melhoria e a
qualidade do ensino depende da sintonia como os actores, em cada uma das escolas do
Agrupamento Vertical de Escolas de Colos, encontrem soluções para os problemas.
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Desta forma, pretende-se desenvolver uma metodologia de trabalho que favoreça
o aperfeiçoamento profissional e pessoal de professores e funcionários, como uma das
questões prioritárias para a melhoria da qualidade do ensino, neste agrupamento de
escolas.
Assim, com a colaboração de todos, pretendo incrementar projectos reais que
solucionem os problemas com decisões certas, porque acredito em deliberações tomadas
e baseadas em experiências partilhadas colegialmente.
Só com estratégias participadas se poderá favorecer o desenvolvimento pessoal
de todos os actores escolares.
Por isso, pretendo:
1 - Consultar todo o pessoal sobre o que consideram necessário para promover o
seu crescimento e desempenho.
2 - Retribuir e reconhecer o tempo dedicado à participação em actividades de
formação pessoal.
3 - Utilizar quatro princípios que considero fundamentais para aumentar o
sucesso educativo no agrupamento.
a) Envolver os actores escolares na apresentação de ideias, estratégias e
técnicas e projectos de melhoria para o agrupamento.
b) Planificar as acções de melhoria para o agrupamento.
c) Dar a todos os participantes no processo educativo feedback sobre a
aplicação das suas ideias, estratégias, técnicas e projectos de melhoria.
d) Permitir que os participantes apliquem os seus novos conhecimentos em prol
da comunidade onde trabalham.
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COMPROMETIDOS COM O PROJECTO
DAMOS RESPOSTAS À COMUNIDADE
As férias são para alguns Encarregados de Educação dias de preocupação e de
dificuldade acrescida.
Pretendemos apetrechar este Agrupamento com meios humanos, técnicos e
materiais para proporcionar a todos os alunos que o queiram uma ocupação saudável de
tempos livres.
Assim, com base em protocolos que iremos futuramente assinar, queremos
oferecer durante o período de férias lectivas, tempo de lazer e descanso, aos alunos a
possibilidade de escolher várias actividades de modo a desenvolver as capacidades de
cada um nas mais variadas áreas, de modo a educá-las integralmente de forma séria e
aliciante, optimizando as suas qualidades de base.
Para a ocupação dos tempos livres de férias, serão proporcionadas actividades
individuais e de sociedade: jogos desportivos, xadrez, damas, monopólio, puzzles, jogos
colectivos e de associação, jogos de ambiente e descoberta, jogos tradicionais, música,
leitura, informática, Inglês, Francês, Espanhol e passeios temáticos.
É nosso desejo ainda oferecer àqueles que o queiram idas à praia de acordo com
o protocolo a ser assinado futuramente.
Como complemento da formação aos nossos alunos, desejamos que o
Agrupamento disponha de meios humanos e técnicos para “leccionar”/monitorizar
variadas actividades desportivas, culturais e artísticas.
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"Aulas de Estudo"
Durante o tempo lectivo queremos acompanhar e actualizar as matérias
leccionadas diariamente junto dos alunos que, por força maior, não possam frequentar a
Escola.
Queremos ainda oferecer as “Aulas de Estudo” acompanhadas por um professor
onde os alunos podem aprofundar as matérias e realizar os seus trabalhos escolares.
Estas aulas terão a colaboração das áreas disciplinares com o fim de
proporcionar um bom aproveitamento escolar a todos os alunos que revelam
dificuldades, ou não, de aprendizagem.
Queremos acompanhar todos os alunos com necessidades específicas por uma
equipa psicopedagógica e terapêutica.
É meu desejo desenvolver neste Agrupamento Escolar, variados programas com
o auxílio de fundos sociais europeus, nomeadamente através do ”PROGRAMA MAIS”;
“QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA NACIONAL”; POPH –
PROGRAMA OPERACIONAL DE POTENCIAL HUMANO” e ainda através do
programa “Comenius - Ensino Escolar”.
Sobre este último, apresento algumas referências pertinentes e que pretendo
implementar pois, considero que a adesão a um programa desta natureza traz beneficios
para o Agrupamento.
Assim, e porque estou comprometido com a minha consciência e com o
Agrupamento de Escolas de Colos, digo que Johan Amos Comenius viveu entre 1592 e
1670 e nasceu na actual República Checa, tendo sido um teólogo, filósofo e pedagogo
que acreditava que somente através da educação pode o homem adquirir todo o seu
potencial.
Foi um dos fundadores da educação moderna, sendo também um Cosmopolita e
Universalista que lutou incessantemente pelos direitos humanos, paz entre as nações
e paz social.
A Acção Comenius - Ensino Escolar tem como objectivos gerais melhorar a
qualidade e reforçar a dimensão europeia no ensino escolar, contribuir para a promoção
da aprendizagem de línguas e promover a consciência intercultural.
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Desta forma com este programa pretendemos incentivar a cooperação
transnacional entre escolas e contribuir para a melhoria da formação inicial e contínua
do pessoal educativo, desenvolvendo redes de parcerias de escolas e de projectos de
formação.
“A horta Pedagógica”
É sabido que o contacto com a Natureza revela um papel de extrema importância
na vida do ser humano. A agricultura ou a jardinagem como actividade de lazer,
ocupação dos tempos livres, ou até mesmo integrada nos currículos escolares
proporciona ao aluno com Necessidades Educativas Especiais benefícios de nível
cognitivo, sócio afectivo e motor.
A pensar na população, nos alunos com necessidades educativas especiais e
noutros que queiram voluntariamente abraçar este projecto, a Horta Pedagógica deverá
visar a dinamização dos canteiros do recreio das escolas deste Agrupamento, de forma
a adornar o espaço exterior, assim como proporcionar aos alunos o contacto com a
Natureza através da realização de algumas actividades agrícolas e de jardinagem.
População Alvo: Alunos da escola
Aplicação Espacial: espaços da escola (canteiros, terrenos sem aproveitamento.
Objectivos:
- Possibilitar o contacto com a natureza e a ocupação saudável do
tempo livre;
- Dinamizar e alindar os espaços exteriores;
- Experimentar outras formas de ensino e de aprendizagem;
- Elevar a cognição de forma espontânea;
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- Observar e investigar o desenvolvimento das sementes e plantas;
- Experimentar diferentes culturas e sementeiras;
- Desenvolver o gosto pelas actividades agrícolas e de jardinagem.
Material Necessário:
- Pás;
- Enxadas;
- Ancinhos;
- Sementes;
- Plantas;
- Regadores;
- E boa vontade…
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Cursos Profissionais, EFA e CEF
Estes Cursos são uma modalidade do nível básico e secundário de educação, caracterizada por uma forte ligação com o mundo profissional. Tendo em conta os interesses do aluno, a aprendizagem realizada nestes cursos valoriza o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, em articulação com o sector empresarial local.
Destinam-se a alunos que:
Concluíram ou não o 9º ano de escolaridade ou formação equivalente; Procuram um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho; Não excluem a hipótese de, mais tarde, prosseguirem os estudos.
O Porquê dos cursos profissionais neste agrupamento…
Porque queremos uma escola inteligente, sustentável, activa e inovadora;
Porque queremos novas instalações e adequadas também para os cursos que pretendemos oferecer, nomeadamente espaços de salas de aulas e oficinas adequadas;
Porque acreditamos ser possível reavivar o campo experimental no âmbito dos cursos agrícolas;
Porque consideramos crucial a ligação entre a escola e as empresas da região;
E Tudo … Porque acreditamos nas pessoas, no corpo docente deste agrupamento e valorizamos não só a vertente teórica, mas também a área técnica;
Assim, pretendemos oferecer de acordo com a
vontade ou não da população …
“O Curso de Hotelaria e Restauração”
Na qualidade de concorrente a este agrupamento de escolas, apresento o “Curso
de Hotelaria e Restauração” para doze alunos que poderá funcionar futuramente nas
instalações deste Agrupamento.
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Tenho consciência das dificuldades, no entanto, acredito que os contactos
estabelecidos com formadores e entidades poderão tornar real este projecto.
Assim, apresento o…
Perfil visado /saída profissional
O/A Empregado/a de Mesa é o/a profissional que, no respeito das normas de
higiene e segurança, organiza/prepara o serviço de restaurante, acolhe e atende os
clientes, efectua o serviço de mesa, aconselhando na escolha de pratos e bebidas,
executa serviços especiais e procede à facturação do serviço prestado em
estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em unidades hoteleiras.
Actividades principais:
Preparar o serviço de mesa de acordo com as características do serviço a
executar; Proceder ao acolhimento e atendimento dos clientes. Executar os diferentes
serviços de mesa - à inglesa, à francesa, à americana e à russa; Executar o serviço de
mesa em situações especiais – cozinha de sala pequenos-almoços, room-service,
banquetes, buffets e serviços volantes e o serviço de bar; efectuar o acompanhamento e
a facturação do serviço prestado.
Habilitações de acesso:
Podem matricular-se alunos com pelo menos 15 anos de idade, feitos até 31 de
Agosto do corrente ano, com o 6º ano de escolaridade, 7º ou frequência do 8º ano.
Esta formação possibilita ao aluno o prosseguimento de estudos/formação
nesta ou noutra área.
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Curso Profissional de Técnico de Jardinagem e Espaços
Verdes/Hortofloricultura e Jardinagem níveis I, II, III e IV
PLANO DE ESTUDOS (para os níveis III e IV)
Disciplinas Total de Horas
(a) (Ciclo de Formação)
Português (b) 320 Língua Estrangeira I ou II (c) 220
Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e Comunicação 140
Educação Física e Desporto 100
Matemática (b) 200 Biologia (b) 150
Química 150
Desenho Técnico e Geometria Descritiva 240
Solos e Clima 80 Técnicas de Jardinagem 280
Gestão e Planeamento de Espaços Verdes 580
Formação em Contexto de Trabalho 420 Total de Horas / Curso 3100
(a) Carga horária global não compartimentada pelos três anos do ciclo de
formação, a gerir pela escola, de acordo com o estabelecido na Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, e demais regulamentação aplicável.
(b) Disciplinas sujeitas a avaliação sumativa externa, nos termos previstos no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, conjugado com os artigos 26.º, 27.º, e 30.º a 33. º da Portaria n.º 550- C/2004, de 21 de Maio.
(c) O aluno deverá dar continuidade a uma das línguas estrangeiras estudadas no ensino básico (no 9.º ano de escolaridade).
PERFIL DE DESEMPENHO À SAÍDA DO CURSO
O técnico de Jardinagem e Espaços Verdes é o profissional qualificado para coordenar, organizar e executar tarefas relativas à instalação e manutenção de jardins e espaços verdes, de acordo com o projecto e respeitando as normas de segurança e saúde no trabalho agrícola e de protecção do ambiente.
As actividades fundamentais a desempenhar por este técnico são:
1. Analisar projectos e outras especificações técnicas, de forma a identificar os dados necessários ao trabalho a realizar;
2. Proceder à preparação do terreno para instalação de jardins e espaços
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verdes; 3. Proceder à instalação das espécies ornamentais de acordo com as
especificações técnicas do projecto; 4. Proceder à manutenção de jardins e espaços verdes, tendo em conta os
hábitos vegetativos das espécies e as condições edafo-climáticas; 5. Organizar e registar dados referentes ao trabalho realizado, de forma a
fornecer os elementos técnicos e contabilísticos necessários à gestão; 6. Proceder à condução, operação e regulação de máquinas e equipamentos
de jardinagem e agrícolas; 7. Elaborar orçamentos relativos às operações culturais a realizar, tendo em
conta os custos, as áreas a utilizar e os tempos de trabalho; 8. Executar a conservação e a limpeza dos equipamentos e instalações
inerentes ao trabalho desenvolvido.
CERTIFICAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL
Saída profissional: Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes
Família profissional: Actividades Agrícolas e Agro-alimentares Área de Formação: - Floricultura e Jardinagem Certificação escolar e profissional
• Curso do nível secundário de educação • Qualificação profissional de nível 3
SAÍDAS PROFISSIONAIS
• Câmaras Municipais (Viveiros Municipais, Manutenção de Espaços Verdes).
• Empresas de Jardinagem (viveiros, instalação e manutenção de jardins e de relvados, campos de golfe e futebol).
• Trabalho em estufas.
• Jardins botânicos.
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CURSO TÉCNICO DE PRODUÇÃO AGRÁRIA
PLANO DE ESTUDOS (níveis III e IV)
Variantes de Produção Animal, Produção Vegetal e Transformação (a)
Disciplinas
Total de Horas (b) (Ciclo de
Formação) Português (c) 320 Língua Estrangeira I ou II (d) 220 Área de Integração 220 Tecnologias da Informação e
Comunicação 140
Educação Física e Desporto 100
Matemática (c) 200 Biologia (c) 150 Química 150 Mecanização Agrícola 250 Economia e Gestão 200 Produção Agrícola (e) 455 Transformação (e) 275
Formação em Contexto de Trabalho 420 Total de Horas / Curso 3100
(a) As variantes a oferecer, bem como o número de variantes a
funcionar no mesmo ciclo de formação, dependem das opções da escola, no âmbito do seu projecto educativo, e, consoante a natureza jurídica do estabelecimento de educação e ensino, da sua conformidade com o previsto na respectiva Autorização de Funcionamento, ou com o aprovado em sede de definição da rede nacional de oferta formativa, nos termos do n.º 7 do artigo 5. º do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março.
(b) Carga horária global não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação, a gerir pela escola, de acordo com o estabelecido na Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, e demais regulamentação aplicável.
(c) Disciplinas sujeitas a avaliação sumativa externa, nos termos previstos no artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, conjugado com os artigos 26.º, 27.º, e 30. º a 33.º da Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de Maio.
(d) O aluno deverá dar continuidade a uma das línguas estrangeiras
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estudadas no ensino b ásico (no 9.º ano de escolaridade).
(e) Esta(s) disciplina(s) contemplam, na fase final da formação, módulos direccionados para cada uma das variantes do curso acima identificadas.
PERFIL DE DESEMPENHO À SAÍDA DO CURSO
O técnico de Produção Agrária é o profissional qualificado para constituir uma empresa agro-pecuária, coordenar, organizar e executar as actividades de uma exploração agrícola, assegurando a quantidade e qualidade da produção, a saúde e segurança no trabalho, a preservação do meio ambiente e a segurança alimentar dos consumidores.
As actividades fundamentais a desempenhar por este técnico são:
1. Planear e executar as operações das diversas actividadesagrícolas; 2. Orientar e participar nas tarefas de produção vegetal e animal;3. Realizar operações tecnológicas do sector agro-pecuário, no respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho;4. Organizar a comercialização dos diferentes produtos agrícolas, de acordo com as normas de qualidade em vigor;5. Utilizar os factores de produção, de modo a atingir os objectivos da empresa; 6. Manusear correctamente máquinas e equipamentos agro-pecuários, respeitando as normas de segurança e saúde no trabalho;7. Utilizar racionalmente os recursos naturais, tendo em conta o equilíbrio bioecológico.
Variante de Produção Animal
Programar e garantir a execução das tarefas inerentes à alimentação, higiene, sanidade e maneio reprodutivo das espécies pecuárias, assim como a obtenção de produtos de origem animal utilizando os meios técnicos, humanos e materiais necessários.
Variante de Produção Vegetal
Programar e garantir a execução das tarefas inerentes à instalação, colheita e acondicionamento / conservação dos produtos agrícolas em culturas hortícolas, frutícolas e arvenses, utilizando os meios técnicos, humanos e materiais necessários. Variante de Transformação
Aplicar conhecimentos fundamentais do processo produtivo (preparação e transformação de produtos agro-alimentares e respectivo embalamento) assim como de tecnologia específica do subsector agro-alimentar (princípios de funcionamento e de programação, conserva ção e manutenção, riscos e regras
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de segurança).
CERTIFICAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL
Saída profissional: Técnico de Produção Agrária Família profissional: Actividades Agrícolas e Agro-alimentares Área de Formação: – Produção Agrícola e Animal Certificação escolar e profissional • Curso do nível secundário de educação • Qualificação profissional de nível 3
SAÍDAS PROFISSIONAIS
• Empresários agrícolas. • Técnicos de empresas agrícolas ou pecuárias. • Técnicos dos serviços regionais e locais do Ministério da Agricultura. • Técnicos das organizações de agricultores. • Técnicos das empresas ligadas ao sector secundário e terciário.
Quinta Pedagógica
Pretendemos implementar o conceito de Quinta Pedagógica, neste agrupamento, permitindo às crianças, em particular dos meios urbanos, contactarem com a realidade rural.
O campo é um local aprazível onde os mais pequenos (pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico) poderão ter acesso a uma visita guiada ao mundo de uma quinta de verdade.
Esta iniciativa é inserida em projectos pedagógicos da escola possibilitando aos alunos (a possibilidade de frequentarem os cursos profissionais que pretendemos implementar neste agrupamento) o desenvolvimento integrado de competências relevantes para a sua futura inserção social e profissional.
Como exemplos de tarefas indicamos as participações das crianças no conhecimento dos seguintes processos:
• transformação alimentar (preparação de doces, bolos e queijos); • plantação e sementeira de produtos hortícolas; • transformação da uva em vinho; • tratamento e alimentação de animais em cativeiro e de animais de médio e
grande porte (equinos, ovinos e bovinos). As crianças são incentivadas para a aquisição de hábitos de preservação e de
protecção da natureza e do ambiente através da realização de actividades e de jogos pedagógicos de cariz recreativo/cultural.
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“Clube de Futebol – Agrupamento Vertical de
Escolas de Colos em articulação com o desporto
escolar.
Destinado a todos os alunos que frequentam o Agrupamento Vertical de Escolas
de Colos, este projecto visa:
- Criar laços entre os pais/encarregados de educação, os alunos, professores,
funcionários e a comunidade;
- Melhorar a qualidade de vida dos intervenientes;
- Contribuir para o desenvolvimento da educação e do civismo;
- Desenvolver um projecto de formação desportiva de qualidade.
- Pretende-se que os alunos representem a escola em competições desportivas
oficiais, organizadas pela Associação de Futebol de Beja.
- Abrir o agrupamento ao exterior.
Projecto – Escola Promotora de Saúde
Este projecto assume como objectivos gerais a promoção em toda a comunidade
educativa de comportamentos saudáveis, que ajudem a desenvolver nos alunos as
capacidades individuais e sociais que lhes permitam crescer como cidadãos
responsáveis e felizes.
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Projecto – Educação sexual na Escola
Destinado aos alunos de todos os ciclos Ciclos, aos pais e encarregados de
educação, pessoal docente e não docente visa apoiar o crescimento responsável e
saudável dos jovens do agrupamento.
Projecto – Filosofia para Crianças
“Aprender a pensar!”
Este projecto apresenta um enquadramento teórico e científico com base na
promoção da capacidade dos alunos para aprender e desenvolver as competências críticas.
E para ser um pouco mais claro acerca deste projecto de filosofia na educação das
crianças posso vos dizer que se trata de “aprender a aprender…”
Neste âmbito, cabe ao filósofo fomentar as dimensões cognitivas, sócio-afectivas
e criativas de cada criança.
Na minha opinião trata-se de uma área fundamental em matéria de educação,
pois, se tivermos em conta as estatísticas de insucesso escolar dos nossos alunos, bem
como as consequências desse insucesso, deparamos que faz todo o sentido a
implementação de um projecto desta natureza neste e em muitos outros agrupamentos de
escolas, e quem sabe, em todos.
A filosofia surge tardiamente nos currículos dos alunos.
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Temos de assumir definitivamente estratégias claras, sólidas e eficazes que visem
uma formação integral dos alunos, isto é, corpo, inteligência, espírito e realização social
(dimensões estas que as escolas devem promover de um modo responsável mas efectivo).
Assim a filosofia para crianças teria um papel de destaque no percurso académico
dos alunos, quer como preparação para a filosofia do ensino secundário, quer como base de
todas as outras áreas de formação:
As competências críticas promovidas pela filosofia devem ser estimuladas desde o
início. Se neste campo também considerarmos as competências éticas, rejeitar a filosofia
para crianças desde o 1º ciclo seria o mesmo que rejeitar a importância do respeito, da
solidariedade e da tolerância como valores éticos fundamentais.
Aqui surge espaço para a pergunta:
- Será que uma criança é capaz de compreender a filosofia?
E neste contexto me vou apoiar no Dr. Peter Raabe, professor na Fraser Valley
University e conselheiro filosófico canadiano, o qual defende, no seu livro Philosophical
Couselling: Teory and practice, no capítulo Couselling children, que apesar das crianças
terem um vocabulário mais reduzido, a sua perspicácia é muito grande pois, não têm receio
de questionar, de querer saber… assim, essa é a idade própria para iniciar este projecto.
Métodos:
Julgo que o método de Lipman será o mais avançado e o que apresenta mais benefícios
para os alunos.
Este método baseia-se no sistema socrático de perguntar:
- Estará correcto mentir e roubar?
- O que caracteriza um bom amigo?
- Como lidamos com uma pessoa que pretende ser nosso amigo mas de quem não
gostamos?
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- Devemos preocupar-nos com alguém que amamos?
Através da aplicação desta metodologia de aconselhamento filosófico, o professor
ajuda os alunos a debaterem o tema com mais profundidade auxiliando-os a pensarem
sobre os próprios sentimentos e sobre a importância do saber.
Esta metodologia permite, ainda, a realização de um diálogo filosófico,
conceptual e crítico com a vantagem de ser sempre sobre situações da vida real/prática.
A vantagem destas sessões prende-se com o facto, das crianças terem um
profundo interesse e beneficiam na aprendizagem, visto ajudá-las a conhecerem-se melhor
e a vida que vivem.
Desta forma os alunos passam a ter uma maior noção sobre a vida, o mundo, os
animais, … os outros , e ainda sobre si …
Assim, poderemos tirar duas conclusões:
1º) O trabalho de um conselheiro filosófico nas escolas é essencial ao nível da
formação para a autonomia reflexiva.
2º) A disciplina para crianças é igualmente essencial no sentido de desenvolver
as competências críticas dos alunos.
Parece-me evidente que o método de Lipman deve ser aplicado desde o 1º ciclo,
fundamentalmente porque as crianças nessa idade atravessam uma fase única e crucial
para aprenderem novas linguagens bem como competências fundamentais.
Quem aprende e exercita as suas competências críticas torna-se mais dotado
para as outras aprendizagens durante a sua vida.
OBJECTIVOS
� Despertar o espírito crítico-filosófico, estimulando o debate e o raciocínio.
� Promover hábitos de questionamento e problematização face ao saber adquirido
ou a novas situações.
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� Desenvolver a consciência dos direitos e deveres democráticos, promovendo a
intervenção na vida colectiva.
� Aumentar o horizonte cultural dos alunos, trazendo informações que geralmente
não são tratadas nos programas curriculares.
� Integrar o trabalho cultural com o aspecto ético, despertando valores universais,
como fraternidade, justiça, solidariedade, não-violência, etc.
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PROJECTO DE INTERVENÇÃO PARA O
AGRUPAMENTO VERTICAL DE
ESCOLAS DE COLOS.
- Perspectivas de operacionalização –
Áreas de Intervenção
1 - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA:
1.1 – Articulação pedagógica entre os três ciclos do ensino básico.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Articulação informal entre ciclos.
1.1.1 – Promover a articulação vertical do 1º ao 3º ciclos, definindo as competências a atingir, em cada disciplina, no final de cada ciclo.
1.1.2 – Efectuar um diagnóstico aos alunos do 5º e 7º anos de escolaridade relativamente à consecução das aprendizagens essenciais e competências em cada disciplina.
1.1.3 – Elaboração de um plano de trabalho entre os ciclos que vise superar as necessidades diagnosticadas com a definição das linhas de acção para cada uma das escolas do Agrupamento.
1.1.4 – Realização de testes de diagnóstico no início de cada ano lectivo em todas as disciplinas, nomeadamente nas disciplinas de estudo.
1.1.5 – Implementação de projectos e actividades que promovam a articulação entre ciclos, a valorização da língua, da cultura, do património e dos meios
- Articulação pedagógica formal entre os três ciclos de ensino básico do Agrupamento.
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tecnológicos. 1.2 – Absentismo escolar.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Não é significativo o absentismo escolar no Agrupamento.
1.2.1 – Promover a responsabilização dos alunos pelo exercício do direito e do dever de participar nas actividades escolares, através de uma acção conjunta dos professores Titulares de cada disciplina, dos Directores de Turma e dos Encarregados de Educação em:
a) Reuniões com os alunos que revelem maior número de faltas;
b) Informações regulares sobre as faltas dos alunos aos Encarregados de Educação;
c) Reuniões com os pais e Encarregados de Educação, alertando-os para as consequências das faltas dos seus educandos.
- Diminuir o absentismo em 5% face aos dados referentes ao ano lectivo de 2007/08.
- Gradualmente pretende-se anular o absentismo.
1.3 – Abandono escolar.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS
VAMOS ATINGIR? Preocupação em
relação ao abandono escolar no Agrupamento.
1.3.1 – Manter as estruturas curriculares existentes.
1.3.2 – Percursos curriculares alternativos.
1.3.3 – Prever a existência de cursos de educação e formação de acordo com o perfil dos alunos em causa.
1.3.4 – Prever a existência de cursos profissionais de acordo com o perfil dos alunos em causa.
1.3.5 – Garantir todas as condições para acompanhamento adequado e atempado dos alunos com Necessidades Educativas Especiais para que o acesso à educação e ao ensino seja de facto, verdadeiramente equitativo.
1.3.6 – Proporcionar informação adequada sobre diferentes opções educativas
- Reduzir o abandono escolar em todos os ciclos de ensino.
- Quer-se que todos os alunos deste Agrupamento estejam nas escolas respectivas.
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disponíveis aos alunos dos vários níveis de ensino, nomeadamente novos cursos, clubes, projectos, parcerias…
1.5 – Ocupação educativa dos alunos durante todo o tempo lectivo.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Respostas adequadas para cada uma das escolas que compõem o Agrupamento.
1.5.1 - Mobilizar os recursos humanos e materiais necessários para o acompanhamento dos alunos em caso de ausência de professor titular da turma/ disciplina.
1.5.2 - Criar actividades artísticas no âmbito do enriquecimento do currículo, como por exemplo, cerâmica, artes decorativas, clube de música, desporto, etc.
1.5.3 – Desenvolver actividades culturais no âmbito da Língua Portuguesa.
1.5.4 – Manter a biblioteca aberta das 8:20 às 17:30 horas.
1.5.5 – Mobilizar alguns membros da comunidade para auxiliarem na feitura de uma horta pedagógica.
- Manter ocupados todos os alunos em actividades lectivas ou outras, úteis à formação de cada um dos alunos deste agrupamento.
- Reduzir a saída de alunos do Ensino Básico das instalações durante o horário lectivo.
- Criar nos alunos o gosto pela leitura e investigação.
- Responsabilizar os alunos pelos seus comportamentos.
- Valorização da terra e criação de hábitos de
1.4 – Educação para a igualdade.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Alunos com dificuldades de aprendizagens; Alunos portadores de deficiência;
Alunos estrangeiros.
1.4.1 – Valorizar na sala de aula e na escola o empenho de cada um dos alunos.
1.4.2 – Incentivar e apoiar cada um dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
1.4.3 – Incrementar estratégias e tarefas que desenvolvam competências nos alunos e os ajude a preparar para a vida.
1.4.4 – Enaltecer todos os contributos e perspectivas das diversas culturas representadas na turma, na escola, no agrupamento e na sociedade.
1.4.5 – Utilizar modalidades e técnicas formativas e de avaliação como modo de valorizar especificidades e percursos individuais de cada um dos alunos.
- Garantir que todos os alunos se sentem, integrados e felizes em cada uma das escolas que compõem o Agrupamento.
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vida saudável.
1.6 – Adopção de uma política disciplinar comum ao Agrupamento e de natureza preventiva.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS
VAMOS ATINGIR? Existência de
situações de indisciplina.
1.6.1 - Definir muito claramente o que se considera “disciplina”/”indisciplina”.
1.6.2 - Criar um grupo (professores, funcionários e encarregados de educação) responsável pelo estabelecimento de regras de conduta que orientem as estratégias e procedimentos a ser observados pela comunidade escolar e sempre de acordo com o regulamento interno.
1.6.3- Divulgar iniciativas e panfletos junto dos alunos, pais, professores e auxiliares de acção educativa.
1.6.4 - Realizar reuniões, sempre que necessário com alunos e Encarregados de Educação para reflexão e esclarecimento de orientações disciplinares claras.
1.6.5 - Dar formação de apoio aos auxiliares de acção educativa sobre procedimentos/relação pedagógica com os alunos.
1.6.6 - Assegurar procedimentos comuns no Agrupamento entre os profissionais da escola com base num compromisso de estabelecer e manter a disciplina.
1.6.7 - Realizar assembleias de turma no 1º ciclo uma vez por mês e assembleias de delegados de Turma no 2º e 3º ciclo uma vez por período, em que se pretende:
- Criar oportunidades de estimular a participação activa e construtiva dos alunos;
- Mobilizar os alunos para a discussão dos seus problemas;
- Preparar os alunos para pensar e resolver conflitos;
- Diminuir em 5% os processos de natureza disciplinar.
- Diminuir em 10% o número de expulsões da sala de aula.
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- Permitir aos alunos a tomada de decisão e o exercício de algum grau de poder, bases para a criação de um sentido de responsabilidade e motivação.
1.7 – Desenvolvimentos físicos e psíquicos saudáveis em situações de segurança.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS
VAMOS ATINGIR? Hábitos de vida
saudáveis. 1.7.1 - Criação de um Gabinete de Saúde
Segurança e Bem Estar com todos os meios necessários ao desenvolvimento de um projecto, no sentido de:
- Intervir ao nível do Refeitório e Bar através do aconselhamento e promoção de escolhas saudáveis.
- Intervir ao nível do Refeitório na selecção de ementas equilibradas e apelativas.
- Divulgar informação e desenvolver competências através de acções de formação para toda a comunidade escolar.
- Desenvolver um projecto, de acordo com o Despacho 15987/2006, com um plano de actividades aprovado anualmente.
- Apoiar projectos de turmas no âmbito da Educação para a Saúde.
1.7.2 - Intervir ao nível fornecimento de refeições/alimentos, no sentido da confecção de refeições mais equilibradas.
1.7.3 - Proporcionar o acompanhamento e aconselhamento das refeições dos alunos por docentes, sempre que possível.
1.7.4 - Desenvolver na Área de Projecto trabalhos no âmbito da alimentação saudável e da qualidade de vida.
1.7.5 - Co-responsabilizar todos os utilizadores dos vários espaços escolares pelo seu estado de higiene e limpeza e segurança.
1.7.6 - Intervir precocemente, a partir do Jardim-de-infância, no sentido da interiorização das práticas de higiene pessoal e segurança pessoal, através de acções de formação, projectos e outros trabalhos.
1.7.8 - Impedir a saída dos alunos do Ensino Básico, da Escola, durante o período lectivo, com excepção de casos pontuais, desde que acompanhados pelo Encarregado de Educação.
1.7.9 - Verificar periodicamente as condições e sinalização de segurança nas
- Aumentar em 10% o consumo de sopas.
- Aumenta em 10% a assiduidade/realização de actividade física.
- Integrar 10% dos alunos com excesso de peso e programas adequados.
- Diminuir o número de alunos sinalizados como consumidores de substâncias psicoactivas.
- Diminuir em 5% o número de ocorrências disciplinares.
- Aplicar o Regulamento Interno
- Dinamizar em Área de Projecto actividades de combate à violência e à agressividade em turmas que revelem essa problemática.
- Desenvolver um projecto na área da Segurança e com estreita ligação aos bombeiros.
- Responsabilizar os condutores e outros envolvidos pelo cumprimento de regras, no transporte das crianças e adolescentes, até às suas residências.
- Anular o acidente.
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imediações de cada Escola. 1.7.10 – Verificar diariamente as
condições de transporte dos alunos até às suas residências.
1.8 – Competências ao nível das Tecnologias de Informação e Comunicação.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS
VAMOS ATINGIR? Equipamentos
disponíveis 1.8.1 - Promover a progressiva
utilização das TIC nos processos de ensino e aprendizagem a nível de turma.
1.8.2 - Sempre que possível, organizar os tempos lectivos da Área de Projecto nos espaços equipados com computadores.
1.8.3 - Planificar as actividades da Área de Projecto recorrendo às Tecnologias de Informação e Comunicação.
1.8.4 – Desenvolver o projecto relacionado com o “Jornal” on-line.
1.8.5 – Distribuir sinal de internet por todas as escolas do agrupamento.
1.8.6 – Rentabilizar os meios informáticos para reforçar as aprendizagens.
1.8.7 – Estabelecer um protocolo com uma organização permitindo-nos ter sempre acessíveis os materiais informáticos.
- Todos os alunos, ao terminarem o ensino básico dominam competências nesta área.
- Equipar durante a vigência da minha gestão neste agrupamento, no mínimo seis salas de aula, com quadro electrónico.
- Envolver toda a comunidade neste projecto.
1.9 – Comportamentos no âmbito da Educação Ambiental.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Fragilidades ao nível ambiental.
1.9.1 - Desenvolver o programa Eco-Escolas, mobilizando todos os esforços para a aplicação do seu plano de acção no âmbito dos temas:
- Biodiversidade, gestão da água, gestão da energia, resíduos, espaço interior e exterior da escola, aquisições e política ambiental
1.9.2. Apoiar projectos de turmas no âmbito de Eco-escolas .
1.9.3-Envidar esforços no sentido de
- Todas as salas terão papelões.
- A recolha de óleos é efectuada.
- Os espaços exteriores melhorados.
- É feita compostagem. - Conseguir uma gestão
mais eficiente dos resíduos. - Garantir a diminuição
de 5% no consumo
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1.10 – Alunos com resultados escolares de excelência.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Melhorar os resultados escolares dos alunos do 1º, 2º e 3º ciclo.
10.1 – Dignificar os Quadros de Excelência com entrega de diplomas no início do ano Escolar.
10.2 – Divulgar no Boletim Municipal, no Jornal e na página de internet do Agrupamento o Quadro de Valor e Excelência.
- Aumentar em 5% o número de alunos que reúnem condições para integrar o Quadro de valor e Excelência.
1.11 – Alunos com excelentes resultados de mérito desportivo em representação da escola/agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Valorização de acções meritórias de acordo com o artigo 95.º - A (Menções Honrosas) do Regulamento Interno do Agrupamento.
1.11 – Dignificar os Quadros de acções meritórias no início do ano Escolar.
1.12 – Divulgar no Boletim Municipal, no Jornal e na página de internet do Agrupamento este Quadro.
1.13 – Promover a prática desportiva saudável e responsabilizando os alunos pelo seus sucessos desportivos e escolares.
- Aumentar em 5% o número de alunos que reúnem condições para integrar este Quadro.
- Criar uma equipa de Futebol – denominada –
Agrupamento Vertical de Escolas de Colos e que participe em campeonatos organizados pela associação de futebol de Beja, com o intuito de promover a cultura desportiva, o civismo, a saúde e a relação das pessoas como agrupamento.
melhorar o acondicionamento de substâncias reagentes nos laboratórios e no encaminhamento de resíduos, desperdícios e outros lixos nas escolas do Agrupamento.
1.9.4 – Realização de acções de formação para toda a comunidade.
19.5 – Organizar passeios pedestres e outros de bicicleta sensibilizando todos os envolvidos para respeito pela natureza.
energético. - Reduzir em 10% o
desperdício de água. - Diminuir em 5% o
consumo de papel fotocopiado.
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2 – APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:
2.1 – Insucesso/sucesso nas disciplinas.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Diminuição do insucesso em todos os ciclos de ensino.
2.1.1 – Responsabilizar o Conselho de Docentes, os respectivos Departamentos pela definição de estratégias adequadas ao favorecimento de mais e de melhores aprendizagens em todas as disciplinas leccionadas neste agrupamento.
2.1.2 – Desenvolver actividades educativas em todas as disciplinas, destacando em especial às áreas da Matemática e da Língua Portuguesa, com o “problema” e o “conto” do mês.
2.1.3 – Criar um espaço – Sala de Estudo permanente para a realização de trabalhos, esclarecimento de dúvidas e estudo individual.
2.1.4 – Garantir para o desenvolvimento das actividades de Estudo Acompanhado do 2º Ciclo, um
- Reduzir o insucesso em todas as disciplinas em 5%.
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docente da área das línguas e outro da área científica.
2.1.5 - Garantir para o desenvolvimento das actividades de Estudo Acompanhado do 3º Ciclo, um docente da área da Matemática e outro de Língua Portuguesa.
2.1.6 – Criar uma Oficina da Língua Portuguesa Materna e não Materna vocacionada para actividades de leitura e de escrita que ajudem a promover a leitura.
2.1.7 – Desenvolver metodologias de trabalho entre os professores do Conselho de Turma e a professora de apoio para superar dificuldades na aprendizagem dos alunos com NEE.
2.1.8 – Reforçar as tutórias de acordo com os casos diagnosticados pelo Conselho de Turma.
2.1.9 – Desenvolver protocolos com outras organizações para que seja possível uma melhoria significativa na aprendizagem dos alunos.
2.2 – Sucesso/Insucesso no 1º Ciclo.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Taxas de sucesso entre 90 e 100%.
2.2.1 - Nas disciplinas em que tal se verifica é de manter as estratégias adoptadas, continuando a reforçar e a motivar os alunos e professores.
- Manter a taxa de sucesso
Taxas de sucesso entre 70 e 89%
2.2.2 - Devem ser implementadas medidas de apoio a definir pelos conselhos de docentes/de turma /grupos disciplinares.
- Aumentar a taxa de
sucesso em 5%.
Taxas de sucesso
abaixo dos 70%
2.2.3 – Devem ser implementadas, com urgência, medidas de apoio a definir pelos conselhos de docentes/de turma /grupos disciplinares.
2.2.4 - Equacionar medidas de reforço curricular que promovam uma melhoria no ensino e na aprendizagem.
- Aumentar a taxa de
sucesso em 5%.
Insucesso abaixo 2.2.5 – Devem ser implementadas, com muita urgência, medidas de apoio a definir
- Aumentar a taxa de
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dos 50%. pelos conselhos de docentes/de turma /grupos disciplinares.
2.3.7 - Utilização de um bloco semanal de 90 minutos para reforço de aprendizagens.
2.3.6 – Implementar outras medidas de reforço curricular, nomeadamente a frequência de uma sala de estudo (a criar em caso de necessidade).
sucesso acima dos 50%.
2.3 – Sucesso/Insucesso no 2º e 3º Ciclo.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Taxas de sucesso entre 90 e 100%.
2.3.1 - Nas disciplinas em que tal se verifica é de manter as estratégias adoptada.
- Manter a taxa de sucesso
Taxas de sucesso entre 70 e 89%
2.3.2 - Devem ser implementadas medidas de apoio a definir pelos conselhos de docentes/de turma/grupos disciplinares.
- Aumentar a taxa de
sucesso em 5%.
Taxas de sucesso
abaixo dos 70%
2.3.3 – Devem ser implementadas, com urgência, medidas de apoio a definir pelos
Conselhos de docentes/de turma /grupos disciplinares.
2.3.4 - Equacionar medidas de reforço curricular.
- Aumentar a taxa de
sucesso em 5%.
Insucesso abaixo
dos 50%.
2.3.5 – Devem ser implementadas, com muita urgência, medidas de apoio a definir pelos conselhos de docentes/de turma / grupos disciplinares que ajudem a promover o gosto pelo trabalho intelectual e pela escola.
2.3.7 - Utilização de um bloco semanal de 90 minutos para reforço de aprendizagens.
2.3.6 – Implementar outras medidas
de reforço curricular, nomeadamente a
frequência de uma sala de estudo (a criar
em caso de necessidade).
- Aumentar a taxa de
sucesso acima dos 50%.
- Fomentar a
participação dos alunos na
escola.
- Co-responsabilizar
pais e alunos na vida da
escola.
- Fomentar a
pontualidade e a
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assiduidade às aulas.
2.4 – Sucesso/Insucesso nas Provas de Aferição/Exames Nacionais.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
1º Ciclo – Alguns níveis de insucesso.
2.4.1 – Consciencializar os alunos, os pais e os professores da real importância que as Provas de Aferição têm para o agrupamento.
2.4.2 – Dar continuidade às estratégias já adoptadas e aumentar a qualidade do sucesso.
24.3 – Reforçar o trabalho de preparação prévia dos alunos para as referidas provas.
- Aproximação à média da taxa de sucesso a nível nacional
- Fixar a taxa de sucesso no 1º Ciclo nos 100%.
2º Ciclo – Alguns Níveis de Insucesso.
2.4.3 – Continuar com a realização de Provas de Aferição, no 2º Ciclo.
2.4.4 – Dar continuidade às estratégias adoptadas e aumentar a qualidade do sucesso.
- Aproximação à média da taxa de sucesso a nível nacional
- Aumentar a taxa de conclusão do 2º Ciclo em 3% no próximo ano lectivo e nos anos seguintes, aproximá-la dos 100%.
3º Ciclo – Os resultados em 2007/08 revelam uma melhoria nas disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa.
2.4.5 - Dar continuidade às estratégias adoptadas e aumentar a qualidade do sucesso com base em melhorias implementadas pelos Conselhos de Turma e grupos disciplinares.
- Aproximação à média da taxa de sucesso a nível nacional.
- Aumentar a taxa de conclusão do Ensino
Básico em 5%.
2º e 3º Ciclo – Disciplinas com maior insucesso.
2.4.6 – Devem ser implementadas medidas de apoio a definir pelos conselhos de turma
/grupos disciplinares. 2.4.7 – Considerar a utilização de um
bloco semanal de 90 minutos para reforço de Aprendizagens.
2.4.7 – Implementar nas áreas de maior insucesso o par pedagógico.
- Aproximação à média da taxa de sucesso a nível nacional.
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2.5 – Disciplinas com maior insucesso no 1º, 2º e 3º Ciclo.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Verifica-se que há disciplinas que persistem em apresentar maior insucesso, desde o 1º ano ao 9º ano.
2.5.1- Devem ser implementadas medidas urgentes, que envolvam a reflexão e o trabalho articulado entre os professores dos vários ciclos de ensino, procurando assim, soluções para os problemas em questão.
2.5.2- Implementar um projecto inovador, no agrupamento, criando um trabalho de “par pedagógico”*, nomeadamente para as disciplinas onde se registe um maior insucesso, realizando assim, um trabalho próximo dos alunos, diagnosticando as suas dificuldades, auxiliando na compreensão dos conteúdos e na aplicação dos exercícios, quer sejam eles realizados individualmente ou em grupo.
*Esta medida inovadora requer pedido de autorização ao Sr. Director Regional de Educação, no entanto, independentemente da resposta, consideramos pertinente o projecto e julgamos ser capaz de resolver internamente o problema com uma boa gestão dos recursos humanos e materiais deste agrupamento.
- Garantir que todos os alunos para além de se sentirem, integrados e felizes em cada uma das salas de aula, possam aprender os conteúdos referentes e, auferir de maior sucesso nos seus resultados académicos.
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2.6 – Línguas Estrangeiras e protocolos com infantários.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Aulas de Inglês no Infantário.
2.6.1 – Implementar aulas uma vez por semana que permitam aos alunos a aprendizagem do Inglês.
- Favorecer o contacto dos alunos com a língua estrangeira desde tenra idade.
Aulas de Inglês no 1º Ciclo.
2.6.2 – Continuar com as aulas de Inglês permitindo aos alunos um contacto permanente e consequentemente ma melhor aprendizagem.
2.6.3 – Elaborar um plano de acção para o ensino da língua Inglesa em articulação com os professores do 2º Ciclo.
- Favorecer o contacto dos alunos com a língua estrangeira.
- Aumentar as taxas de sucesso no ciclo de estudos seguinte.
No 2º e 3º Ciclo verifica-se algum Insucesso na disciplina de Inglês e Francês.
2.6.3 – Identificar os alunos com graves dificuldades a Inglês e Francês.
2.6.4 – Elaborar um plano de acção para suprir as dificuldades dos alunos em Inglês.
2.6.5 – Divulgar e avaliar o plano de acção.
Reduzir o insucesso nas disciplinas de Inglês e Francês em 5%.
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3 – FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO:
3.1 – Inter-ligação entre as escolas do agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Escolas “mais próximas” da sede do Agrupamento.
3.1.1 – Melhorar a circulação de informação pelas Estruturas de Orientação Educativa do Agrupamento.
3.1.2 – Planificar projectos comuns às Escolas do Agrupamento.
3.1.3 – Planificar algumas visitas de estudo com alunos de diferentes níveis de ensino.
3.1.4 – Priorizar as visitas de estudo que resultam de projectos interdisciplinares.
3.1.5 – Promover festas e convívios entre as escolas do Agrupamento nomeadamente no Natal e Final do Ano Lectivo.
3.1.6 – Fixar placards informativos em locais visíveis e por onde todos transitem.
3.1.7 – Criar uma lista de emails para enviar a todos (professores e funcionários) alguma informação pertinente.
- Garantir que 5% das visitas de estudo são partilhadas entre ciclos.
- Desenvolver um projecto comum para o Agrupamento nomeadamente no âmbito da Saúde, do Desporto, da Música, etc.
- Favorecer o relacionamento interpessoal.
- Garantir que a informação chega a todos sem distorções.
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3.2 – Auto-avaliação do Agrupamento com referência aos objectivos do Projecto Educativo.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Avaliação. 3.2.1 – Com base em indicadores deverá fazer-se uma recolha sistemática de dados estatísticos para a auto-avaliação do Agrupamento.
3.2.2 – Nomear elementos para uma equipa de auto-avaliação interna do Agrupamento.
3.2.3 – Realizar, no final do ano lectivo, um processo de auto-avaliação do Agrupamento com o auxílio de alguns instrumentos de recolha de dados (inquéritos e relatórios).
- Garantir que 5% das visitas de estudo são partilhadas entre ciclos.
- Desenvolver um projecto comum para o Agrupamento nomeadamente no âmbito da Saúde, do Desporto, da Música, etc.
- Favorecer o relacionamento interpessoal.
3.3 – Utilização dos Recursos existentes no Agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Utilização de recursos.
3.3.1 – Criar indicadores de utilização dos recursos da Biblioteca e dos recursos informáticos
3.3.2 – Divulgar periodicamente para as diversas estruturas do Agrupamento a informação sobre os materiais educativos existentes.
3.3.3 – O Coordenador da Biblioteca Escolar tem a responsabilidade de divulgar projectos que promovam a leitura e o uso do livro.
3.3.4 – O Coordenador das Tecnologias da Informação e Comunicação tem a responsabilidade de elaborar um plano de acção anual para as TIC de forma a
- Aumentar a taxa de utilização da Biblioteca Escolar em 10%.
- Aumentar a taxa de requisição de materiais informáticos em 10%.
- Garantir uma eficaz operacionalização de todos os materiais informáticos.
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promover a utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, abrangendo todos os elementos da comunidade educativa e de todos os ciclos.
3.3.5 – Zelar pelo funcionamento dos computadores das redes nas Escolas do Agrupamento.
4 – RELAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE:
4.1 – Parceria na resolução de problemas.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Estabelecimento de parcerias.
4.1.1 – Articular o trabalho do professor Titular de Turma e do Director de Turma com os diferentes parceiros.
4.1.2 – Estabelecer protocolos entre o Agrupamento e outras organizações, nomeadamente com a Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Clubes Desportivos, Banda Filarmónica, Bombeiros Voluntários, Escola Segura, entre outras…
4.1.3 – Promover candidaturas do Agrupamento a Projectos de entidades parceiras, nomeadamente aos programas que contemplem apoios sociais Europeu.
- Estabelecer e garantir parcerias com dinamismo e cada vez mais acentuadas facilitadoras da aprendizagem dos alunos e da sua integração na sociedade.
- Pretendemos maior visibilidade junto da comunidade e do exterior.
4.2 – Participação do Encarregado de Educação na vida do Agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Participação dos Pais e Encarregados de Educação.
4.2.1 – Quantificar e tipificar as presenças dos Encarregados de Educação por turma.
4.2.2 – Definir estrategas de acção para melhorar a participação dos Encarregados de Educação por turma.
4.2.3 – Criar actividades e mecanismos diversificados, nomeadamente festas, mostra de trabalhos, sessões que impliquem a aproximação das famílias às escolas do Agrupamento.
4.2.3 – Estabelecer parcerias entre o Agrupamento e a Associação de Pais e Encarregados de Educação com o objectivo de dinamizar projectos úteis a toda a
- Aumentar, em 10%, os níveis de participantes em todas as actividades realizadas e organizadas pelo Agrupamento.
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comunidade. 4.2.4 – Solicitar a participação dos pais e
encarregados de educação em projectos culturais e desportivos dentro e fora do espaço escolar.
4.2.5 – Solicitar a presença de pais e encarregados de educação por altura da divulgação da oferta educativa.
4.3 – Associação de Pais dos alunos que frequentam as Escolas do Agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Associação de Pais e Encarregados de Educação.
4.3.1 – Assegurar a estabilidade da representação das Associações de Pais nos órgãos em que têm assento.
4.3.2 – Desenvolver projectos de melhoria para o Agrupamento.
- Garantir a presença dos responsáveis eleitos.
- Favorecer uma
liderança forte.
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5 – A FORMAÇÃO DOS MEMBROS DA
COMUNIDADE:
5.1 – Formação centrada no processo de desenvolvimento do Projecto Educativo e do Projecto Curricular do Agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Formação. 5.1.1 – Identificar as necessidades formativas em matéria de construção, desenvolvimento e avaliação do Projecto Curricular do Agrupamento e dos Projectos
Curriculares de Turma e organizar acções de formação nessas áreas.
5.1.2 – Realizar acções de formação centradas nas temáticas da construção de sistemas de informação do Agrupamento e da avaliação do PEA.
5.1.3 – Considerar prioritária a participação em acções de formação no âmbito da Educação para a Saúde, do Ambiente e das áreas curriculares de cada um dos Departamentos deste Agrupamento de Escolas.
- Considerar, para efeitos de avaliação de desempenho, a formação efectuada nas áreas científica, ambiental e da saúde.
5.2 – Formação para todos os elementos da comunidade educativa tomando em colaboração as necessidades diagnosticadas no Agrupamento.
DIAGNÓSTICO COMO MELHORAR? QUE OBJECTIVOS VAMOS ATINGIR?
Formação. 5.2.1 – Garantir aos educadores e professores dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico que adquiram anualmente formação ao nível da sua área disciplinar.
5.2.2 – Assegurar, anualmente, respostas formativas nos domínios da qualidade e da modernização administrativa, especialmente vocacionadas para o pessoal dos serviços de administração escolar.
5.2.3 – Promover, anualmente, formação para os auxiliares de acção educativa, com especial incidência nas temáticas da relação pedagógica e da gestão de conflitos;
5.2.4 – Organizar jornadas de formação, especialmente vocacionadas para pais e encarregados de educação, em que sejam abordadas temáticas relacionadas com o processo educativo / formativo dos alunos.
5.2. 5 – Acções no âmbito de estilos de vida saudáveis a desenvolver pelo Gabinete de Saúde e Bem Estar.
- Oferecer pelo menos 50 horas de formação.
- Existência de uma equipa responsável pelo levantamento das necessidades de formação no Agrupamento.
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CONCLUINDO…
Ao ler os “documentos” centrais que Vos orientam, nomeadamente o
Regulamento Interno e o Projecto Educativo tomei conhecimento das expectativas, dos
desejos e da motivação que Vos anima.
Inserido nesse espírito, pretendo contribuir para a remodelação e beneficiação do
parque escolar deste Agrupamento.
Reforço o Vosso alento e junto a minha palavra à vossa, o meu trabalho ao
Vosso e juntos construiremos um Centro Escolar completo, com todos os recursos
materiais e humanos, beneficiando no futuro próximo toda a comunidade,
nomeadamente, a população estudantil, desde a educação pré-escolar, passando pelo 1º,
2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.
A qualidade dos recursos humanos, das infra-estruturas e dos recursos materiais
determinam em boa parte a capacidade de intervenção do Agrupamento.
Inevitavelmente, farão também parte desta equação as variáveis introduzidas pelas
características do meio, dos alunos e das suas famílias.
Deste Agrupamento de Escolas espera-se que seja capaz de equilibrar todos
esses factores, criando assim defesas que permitam ultrapassar os problemas que vão
surgindo como novos desafios à nossa inteligência e acção, dentro ou fora do espaço
escolar.
Da Escola, espaço de desafios, de vida, de partilha e também de conflitos entre
cidadãos, se espera que ensine a aprender, a ser, a estar e a fazer, cada um dos alunos
deste agrupamento, mais HOMEM.
Daí que, com o meu contributo, com a minha experiência, vontade, inteligência
e coragem possamos todos beneficiar de um trabalho organizado, quer em termos
pedagógicos, administrativos, financeiros e visualizar propostas de ensino a partir de
outras lentes. Esse meu olhar, poderá influenciar, positivamente, a escola que quero
ajudar a promover desde a infância.
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A infância é uma fase fecunda da vida, onde muitas decisões tomadas por nós
adultos, são inspiradas.
Assim, os sistemas educativos são quase sempre carregados de muita incerteza,
já que lidam com a mobilidade do ser humano. Mas, não esqueçamos que todos somos
fundamentais para a formação das nossas crianças e jovens. Por isso, a qualidade das
experiências educativas tem repercussão na vida profissional, no crescimento pessoal e
ajudam a legitimar a cidadania e a democracia, pois, no nosso entendimento, toda a
escola deve organizar acções didácticas em torno de objectivos traçados, visando a
aquisição e a partilha de novos saberes.
Nessa perspectiva, é importante falar que um dos elementos essenciais ao
desenvolvimento de uma prática pedagógica produtiva, é a partilha com a família. No
entanto, é fundamental escutar a voz da criança e do adolescente e atender às suas
necessidades bio-psico-sociais.
Um bom projecto de ensino é organizado com base nas linguagens que
potenciam o desenvolvimento da criança e do adolescente. Então, o brinquedo, o
desenho, a oralidade, a escrita, os números, as línguas, a história, a música, a filosofia
para crianças, entre outras linguagens, facilmente identificadas no contacto com as
crianças e jovens, instituem possibilidades amplas para um bom trabalho pedagógico.
Assim, entendo que os elementos estruturantes do Projecto Pedagógico que vos
apresento, no que se refere às acções a serem desenvolvidas em sala de aula, ou noutro
espaço precisam ser problematizados no contexto. Por isso, é que este mesmo projecto
tem que ser apreciado, discutido e constantemente reavaliado no contexto escolar deste
agrupamento.
Este meu projecto passará a ser nosso, todos serão actores, participantes activos
no processo educacional das crianças e jovens deste agrupamento.
É sabido que a família tem participação indirecta, pois quem responde junto dos
órgãos oficiais, pela escola, são os profissionais que dela fazem parte. No entanto, a
família pode e deve contribuir efectivamente, sugerindo, conhecendo o porquê das
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actividades ministradas, interagindo com professores, em fim aliando-se em todo o
processo de desenvolvimento dos seus filhos.
No tocante à totalidade dos elementos que devem fazer parte do projecto que vos
apresento, digo que é impossível debruçar-me sobre todos, já que a escola é um espaço
vivo, onde a dinâmica do processo faz emergir situações novas em cada momento.
Então, privilegiei neste projecto de intervenção o que não podia faltar:
a) A visão de criança como sujeito interactivo;
b) A partilha na acção de educar/cuidar com a família;
c) A formação dos profissionais da escola;
d) A diversidade e qualidade do ensino e da linguagem dos docentes como
variáveis que favorecem na criança e no jovem a aquisição dos diferentes
conteúdos.
Relatório de contas Por último, encaro a prestação de contas como um elemento fundamental da
gestão de qualquer organização. No caso da organização escolar, essa prestação de
contas é um momento importante porque permite o envolvimento da comunidade
educativa na implementação de uma gestão cada vez mais eficiente.
Essa avaliação pública é fundamental, pois prestar contas à comunidade escolar
e ao governo são tarefas que qualquer gestor escolar deve incluir no seu projecto.
Assim, no final de ano escolar, juntamente com a minha equipa de trabalho,
apresentarei um relatório sobre a execução do orçamento previsto, de uma forma clara,
resumida e facilmente apreensível por todos os interessados.
Desta forma, nesse documento serão inseridas rubricas relacionadas com a
gestão financeira, administrativa, cultural e pedagógica/educacional.
Prazo de Aplicação Justificada a escolha do Projecto que poderá ser aplicado no Agrupamento, no
mínimo, ao longo dos próximos quatro anos, com um maior ou menor desenvolvimento
em função dos meios a disponibilizar.
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Portanto, em função dos valores que lhe possam ser atribuídos, este irá
concretizar-se ao nível de cada uma das escolas de acordo com as suas especificidades,
tendo, sobretudo, em conta a idade dos alunos a envolver, com a certeza de que terá que
contribuir efectivamente para o pleno desenvolvimento da personalidade de cada um
dos alunos deste agrupamento der escolas, do seu carácter, o qual tem que assentar
numa formação consciente dos valores morais, cívicos e estéticos e onde o
desenvolvimento físico e intelectual não podem ser excluídos.
Assim, diante do exposto, termino a minha reflexão com um poema de Paula
Freire:
Escola é
... o lugar que se faz amigos. Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos... Escola é sobretudo, gente Gente que trabalha, que estuda Que alegra, se conhece, se estima. O Director é gente, O coordenador é gente, O professor é gente, O aluno é gente, Cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor Na medida em que cada um se comporte
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Como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados” Nada de conviver com as pessoas e depois, Descobrir que não tem amizade a ninguém. Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente,
frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de
camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”! Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar,
crescer, Fazer amigos, educar-se, ser feliz. É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(Paulo Freire)