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1 ANEXO II 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Projeto de Desenvolvimento e Implementação de Estratégias de Marketing do Brasil Central LOCAL Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul RELEASE DO PROJETO O objetivo do Projeto de Desenvolvimento de Estratégias de Marketing do Brasil Central é aumentar a demanda turística pelos destinos da região com a implementação de ações que valorizem a capacidade local de criar e inovar em produtos e serviços turísticos e que encantem o mundo com as riquezas e atributos dos destinos brasileiros que integram o Brasil Central. VALOR SOLICITADO 12.000.000,00 VALOR DE CONTRAPARTIDA 1.330.000,00 VALOR TOTAL 13.330.000,00 PÚBLICO ALVO O projeto tem três públicos alvos relacionados direta ou indiretamente com cada etapa da sua realização, sendo: - Mercados emissores NACIONAIS - região Sul (PR, RS e SC), região Sudeste (MG, RJ e SP), região Nordeste (PE, PB, BA, CE e MA); - Mercados emissores INTERNACIONAIS - Alemanha, Argentina, Chile, EUA, França, Reino Unido, Espanha, Itália e Uruguai; - 3.055 Micro e pequenas empresas do setor turístico das Unidades Federativas do Centro-oeste do Brasil.

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ANEXO II

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

IDENTIFICAÇÃO DO

PROJETO

Projeto de Desenvolvimento e Implementação de

Estratégias de Marketing do Brasil Central

LOCAL Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

RELEASE DO

PROJETO

O objetivo do Projeto de Desenvolvimento de Estratégias

de Marketing do Brasil Central é aumentar a demanda

turística pelos destinos da região com a implementação de

ações que valorizem a capacidade local de criar e inovar

em produtos e serviços turísticos e que encantem o mundo

com as riquezas e atributos dos destinos brasileiros que

integram o Brasil Central.

VALOR SOLICITADO 12.000.000,00

VALOR DE

CONTRAPARTIDA

1.330.000,00

VALOR TOTAL 13.330.000,00

PÚBLICO ALVO O projeto tem três públicos alvos relacionados direta ou

indiretamente com cada etapa da sua realização, sendo:

- Mercados emissores NACIONAIS - região Sul (PR, RS e

SC), região Sudeste (MG, RJ e SP), região Nordeste (PE,

PB, BA, CE e MA);

- Mercados emissores INTERNACIONAIS - Alemanha,

Argentina, Chile, EUA, França, Reino Unido, Espanha,

Itália e Uruguai;

- 3.055 Micro e pequenas empresas do setor turístico das

Unidades Federativas do Centro-oeste do Brasil.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

IDENTIFICAÇÃO DO

PROPONENTE

RAZÃO SOCIAL

Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do

Distrito Federal - SEBRAE/DF

CNPJ 00438200/0001-20

END. COMPLETO SIA, Trecho 3, Lote 1580

CIDADE Brasília

UF DF

CEP 71200-030

TELEFONE (61)3362.1690

FAX / END.

ELETRÔNICO

(61)3362.1692

www.df.sebrae.com.br

HISTÓRICO DA

INSTITUIÇÃO

Entidade Civil sem fins lucrativos, o SEBRAE passou a

ser, após a reformulação introduzida em 1990, um sistema

de apoio ao desenvolvimento das micro e pequenas

empresas, cujo modelo difere daquele de entidades

assemelhadas existentes em outros países.

Isso se deve, em especial, ao fato de ter, como seu órgão

máximo de orientação, um Conselho Deliberativo Nacional

e nas Unidades Federativas composto por representantes

dos mais diversos tipos de instituições que, direta ou

indiretamente, podem contribuir de forma decisiva para o

fortalecimento desse importante universo do setor

produtivo. Em outros países, entidades com objetivos

semelhantes são conduzidas por estruturas

marcadamente estatais.

O Conselho Deliberativo é constituído por representantes

dos setores industrial, comercial, agrícola e de serviços,

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das áreas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, e

de instituições financeiras e de fomento que operam linhas

de crédito adequadas ao atendimento das necessidades

do segmento.

A partir de uma unidade central coordenadora, com sede

em Brasília, o SEBRAE tem atuação de caráter nacional,

por intermédio de unidades vinculadas em todos os

Estados e no Distrito Federal, além de estruturas de

atendimento existentes em várias cidades do interior.

3. REPRESENTANTE LEGAL

NOME Antonio Valdir Oliveira Filho

IDENTIDADE 811.192 – SSP/DF

END. COMPLETO SHIN QI 7, Conjunto 9, casa 7 – Lago Norte

CPF 386.559.691-68

CIDADE Brasília

UF DF

CEP 71515-090

TELEFONE (61)

FAX / END.

ELETRÔNICO [email protected]

CURRÍCULO Bacharel em Administração de Empresas pela UniDF (

Brasília –DF), é funcionário de carreira do Banco do

Brasil desde 1992.

Após experiências no Governo Federal, retornou ao

Banco com a proposta de trabalhar políticas públicas no

Banco do Brasil. Desde então (1996) trabalha com

propostas de geração de emprego e renda como forma

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de desenvolvimento sustentável de comunidades.

No Governo Federal teve experiências na área de

Administração Pública Federal e no trabalho com

Estados e Municípios, como propostas de agilizar as

políticas públicas federais em execução nestes entes

federados.

No retorno ao Banco do Brasil, foi para a Unidade de

Negócios com Governo, tendo como responsabilidade a

interface com o Ministério do Trabalho e Emprego no

Programa de Geração de Emprego e Renda – PROGER.

Neste período participou da elaboração de projetos de

Apoio ao pequeno empreendedor, como as Salas do

Empreendedor e o Programa de Apoio a cooperativas.

Em paralelo, no mesmo período iniciou estudos para

elaboração de propostas de microcrédito para o Banco

do Brasil.

Na fundação Banco do Brasil desde janeiro de 2001,

passou a gerenciar a área responsável pela geração de

emprego e renda (Assistência a Comunidades Urbanas e

Rurais), tendo sob o seu controle diversos projetos com

esse tema, tais como a reformulação e ampliação do

projeto de apoio ao cooperativismo, proposta para o

desenvolvimento do município de Ferros – MG,

montagem de rede de intermediação de mão-de-obra

voluntária no Rio Grande do Sul, proposta de apoio ao

Dekassegui, proposta de apoio ao microcrédito com a

elaboração de guias para orientação á sociedade civil

organizada, criação e implantação do Banco do povo

itinerante em Belo Horizonte –MG, dentre outros. Cabe

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destaque a oportunidade de conhecer a experiência do

Grameen Bank em Bangladesh, tendo visitado o Banco e

sua Diretoria, em especial o Professor Muhammad

Yunus, pontos de atendimento e grupos solidários

atendidos.

No início de 2003 participou do Grupo de Trabalho

que deu origem ao primeiro banco brasileiro

especializado em Microfinanças: o Banco Popular do

Brasil. O Projeto era a criação do primeiro Banco de

microfinanças brasileiro que, apesar de ações em poder

do Governo teria inserção no mercado privado.

Inicialmente foi Gerente da área de desenvolvimento de

produtos e serviços de microfinanças e a partir de 2005

passou a Gerente de Microcrédito do Banco Popular do

Brasil, até o início de 2006.

A partir de junho de 2007, retornou para o Banco do

Brasil, para a Diretoria de Micro e Pequenas Empresas,

com a função de Assessor Máster, responsável pelo

desenvolvimento de projetos especiais, dentre os quais a

atuação do conglomerado no segmento de microcrédito.

E, em 2011, assumiu a superintendência do SEBRAE no

Distrito Federal.

NOME Rodrigo de Oliveira Sá

IDENTIDADE 773.707 – SSP/DF

END. COMPLETO SHVP Rua 6, Chácara 250, Casa 13 – Vicente Pires

CPF 316.458.011-87

CIDADE Brasília

UF DF

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CEP 72110-800

TELEFONE (61)3397.2412

FAX / END.

ELETRÔNICO [email protected]

CURRÍCULO Formado em Economia pela União Educacional de

Brasília – UNEB em 1989 e pós-graduado em

Administração Pública pela FGV em 1996 e, pela

Fundação Dom Cabral, no Programa de

Desenvolvimento de Lideranças do Sistema Sebrae, em

2003.

No período de 1990 a 2006 atuou como Gerente

Administrativo Financeiro do SEBRAE/DF e deixou o

cargo para assumir a Diretoria do SEBRAE onde

permaneceu até 2007. Em 2007 e 2008 foi gerente da

Unidade de Atendimento Coletivo de Comércio e

Serviços onde dirigia a carteira de projetos no setor de

turismo, inclusive projetos voltados para atender cadeia

produtiva de turismo construídos dentro da metodologia

de gestão estratégica orientada para resultados.

Como gerente da área de turismo participou de inúmeras

ações e eventos importantes no setor, sendo:

35º e o 36º Congresso Brasileiro de Agências de

Viagens, Exposição de Turismo, dos Seminários

que ocorreram durante esses eventos,

respectivamente, os Seminários de

Responsabilidade Civil nos serviços turísticos e

Novas alternativas de receitas para as agências

de viagem e os Seminários de Inovação em

Turismo e Cobrança de serviços – a hora da

verdade;

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Missão Técnica a Chicago, Estados Unidos (15 a

22/05/2009) - com o objetivo de proporcionar aos

empresários de gastronomia conhecer a maior e

melhor feira do setor de serviços de alimentação

do mundo, promovida pela Associação Nacional

de Restaurantes/USA) como também, conhecer

em Las vegas os restaurantes dos cinco melhores

chefs do mundo;

5ª edição do curso Estratégia e Inovação nos

Negócios - Wharton School, na Filadélfia/EUA, de

28/06 a 02/07/2010;

Missão África do Sul - Projeto Copa 2014 (De 18 a

26/09/2010), em Johanesburgo, Pretória e

Rustenberg - África do Sul.

Desde 2009 retornou ao cargo de Diretor do SEBRAE no

Distrito Federal.

NOME Maria Eulalia Franco

IDENTIDADE 353 888 SSP/DF

END. COMPLETO SHIN QL 12 Conj.03 Casa 17, Lago Norte

CPF 121.197.091-49

CIDADE Brasília

UF DF

CEP 71525-235

TELEFONE (61) 3368 3630

FAX / END.

ELETRÔNICO [email protected]

CURRÍCULO Natural de São Paulo/SP e criada em Brasília/DF, é

formada em Direito, pelo UNICEUB.

Atuou no Distrito Federal nas empresas Structura S/A

Consultora de Engenharia, na S/A Correio Braziliense. Na

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área governamental atuou como Assessora Jurídica nos

ministérios da Educação e da Previdência Social.

Em 1992 tornou-se acionista de uma empresa de turismo e

passou a se envolver com o movimento associativo e

sindical da categoria tendo sido vice-presidente da ABAV

(Associação Brasileira de Agências de Viagens do DF),

presidente do SINDETUR e integrante da Diretoria da

FECOMÉRCIO.

Em 1988, a convite do Governador José Aparecido de

Oliveira, assumiu a Direção Geral do órgão oficial de

turismo, o então DETUR que durante sua gestão foi

transformado em Secretaria de Turismo do Distrito Federal,

onde permaneceu até 1994, sendo a primeira empresária

do segmento a comandar a instituição.

Desde 1999 passou a integrar a diretoria executiva do

Sebrae/DF.

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1. APRESENTAÇÃO

O Projeto de Desenvolvimento de Estratégias de Marketing do Brasil Central trata-

se de uma iniciativa do SEBRAE e seus parceiros do trade turístico de cada

Unidade Federativa do Centro-oeste do Brasil que visa a implementação de ações

coordenadas com o objetivo de alcançar resultados promocionais significativas para

a Região, visando potencializar as oportunidades que serão criadas pela Copa de

2014, especialmente nas cidades-sede Brasília e Cuiabá.

A proposta estabelece que ao longo de dois anos e meio, entre 2012 e 2014, serão

desenvolvidas de ações estruturantes nas áreas promoção e apoio a

comercialização a fim de viabilizar condições para que o Brasil Central conquiste

mais espaço no mercado turístico nacional e apareça no cenário internacional como

um produto turístico competitivo.

Dentre as ações priorizadas está prevista a elaboração de um Planejamento de

Marketing, com base na metodologia e resultados identificados no Plano Cores –

Marketing Nacional e no Plano Aquarela – Marketing Internacional, tendo em vista

os resultados positivos alcançados com as estratégias implementadas. Outros

planejamentos realizados, como por exemplo, o Planejamento de Marketing

desenvolvido pela ADETUR-CO, serão utilizados como estudo preliminar para

recopilação documental. Entretanto, a construção e a validação do documento

deverão contemplar a opinião de lideranças da região, especialmente no que tange

à definição de estratégias e dos resultados que ser quer alcançar, tendo como

objetivo principal o melhor aproveitamento do momento copa e a criação de um

ambiente hospitaleiro para incremento da atividade turística.

Todas as ações deste projeto visam valorizar e promover produtos e serviços

qualificados que integram a cesta da oferta turística dos destinos do Brasil Central,

por meio de um planejamento de médio e longo prazos que deverá convergir para

os objetivos do Plano de Promoção do Brasil para a Copa do Mundo de 2014.

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2. OBJETIVO

O objetivo do Projeto de Desenvolvimento de Estratégias de Marketing do Brasil

Central é aumentar a demanda turística pelos destinos da região com a

implementação de ações que valorizem a capacidade local de criar e inovar

em produtos e serviços turísticos e que encantem o mundo com as riquezas e

atributos dos destinos brasileiros que integram o Brasil Central.

2.1 Objetivos Específicos

Promover a análise do ambiente mercadológico em que se encontra o Brasil

Central, no cenário nacional e internacional;

Definir o posicionamento de mercado seguindo as diretrizes do Plano de

Promoção do Brasil para a Copa de 2014 e potencializando as oportunidades

que serão criadas pela Copa de 2014;

Implementar ações estruturantes de promoção e apoio à comercialização

dos produtos e serviços turísticos do Brasil Central, especialmente, das

cidades-sede Brasília–DF e Cuiabá-MT;

Identificar e implementar ações de mobilização e sensibilização da

comunidade local para criar a ambiência turística de hospitalidade e

receptividade do público de visitantes;

Divulgar os destinos do Brasil Central internacionalmente, despertando o

interesse dos mercados priorizados de conhecerem a Região, em especial, as

cidades-sede que a integram;

Estabelecer estratégias visando aproveitar a mídia e o fluxo turístico

motivados pela Copa das Confederações, que tem sua abertura programada

para 2013, em Brasília-DF;

Implantar ações de promoção e apoio a comercialização a fim de garantir a

inserção comercial de novos produtos turísticos da região no mercado nacional

e internacional.

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3. JUSTIFICATIVA

No contexto global e macroeconômico brasileiro o turismo se destaca entre as

demais atividades econômicas pela capacidade de promover o desenvolvimento

sustentável e democrático e por ser um setor que resgata, promove e preserva

identidades culturais locais, difunde, implementa e valoriza conceitos de preservação

ambiental, e cria oportunidades de negócios para os mais diversos níveis sociais de

um destino. Com base nesses atributos da atividade turística é que o Projeto de

Desenvolvimento de Estratégias de Marketing do Brasil Central tornou-se uma

proposta que converge os esforços dos SEBRAE das Unidades Federadas do Brasil

Central, a fim aumentar, fidelizar e/ou diversificar a demanda turística regional.

A região do Brasil Central formada pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do

Sul, Goiás e o Distrito Federal é rica em atrativos turísticos e, por isso, apresenta

uma oferta diversificada com enorme potencial para atrair mercados emissores do

Brasil e do mundo.

A diversidade dos produtos turísticos do Brasil Central pode ser checada por meio

demanda turística existente na região, que, mesmo tendo uma divulgação ainda

muito tímida, chega aos destinos buscando otimizar a viagem “consumindo” diversos

produtos turísticos locais, inclusive, de Unidades Federativas diferentes, como é o

caso de Brasília-DF e Chapada dos Veadeiros-GO.

Desde 2005 e 2006 há um movimento de lideranças do Brasil Central com intuito de

atuar de forma integrada no desenvolvimento do turismo da região, motivadas pelas

ações de regionalização do turismo e implantação da Agência de Desenvolvimento

do Centro-Oeste – ADETUR/CO ambas viabilizadas pelo Ministério do Turismo.

Além disso, a região recebeu significativo reforço para a promoção internacional por

meio da verba descentralizada disponibilizada pela EMBRATUR, via órgãos oficiais

de turismo das Unidades Federativas, e do apoio dos SEBRAE de cada localidade.

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Durante esse período inúmeras ações foram realizadas, desde a estruturação até a

promoção e apoio a comercialização dos produtos turísticos existentes no Brasil

Central.

Atualmente com o crescimento exponencial do mercado turístico doméstico,

sustentando a demanda em momentos em que a conjuntura externa apresentou-se

desfavorável, conforme Documento Referencial – Turismo no Brasil 2011/2014,

“esse mercado consumidor vem ganhando relevância, alvo tanto de ações

comerciais da iniciativa privada como de políticas públicas”. Para chegar a esta

conclusão, o referido estudo avaliou as seguintes premissas avaliadas: Inclusão de

novos mercados consumidores para o setor de Turismo; Maior participação do

Turismo na cesta de consumo das famílias; Aumento do número de viagens

domésticas; Melhoria da qualidade dos produtos e destinos turísticos; e

Consolidação dos produtos turísticos regionais, o Brasil.

Segundo a Agenda 2012/2016 do Brasil, proposta no Plano Aquarela 2020, o país,

que também será sede das Olimpíadas em 2016, deve concentrar suas ações de

marketing promocional no exterior no período entre 2012 e 2016, colocando todas as

ferramentas de promoção turística em plena atuação, pois, será o momento de

maior impacto de exposição de imagem do Brasil no mercado internacional.

Por isso, considerando ainda que o Brasil Central possui 10 destinos indutores do

desenvolvimento turístico, dos 65 definidos pelo MTur em todo o Brasil, e que uma

das metas nacionais do turismo é diversificar a oferta turística nacional e

internacional, percebe-se a existência de um ambiente favorável para

implementação de um projeto de desenvolvimento de estratégias de marketing do

Brasil Central que traga resultados significativos para o aumento do fluxo turístico e,

consequentemente, aumento da participação do turismo no PIB regional.

Josep Chias consultor responsável pelo Plano Aquarela e pelo Plano Cores, em

2005 ao preparar o Plano Cores de Marketing Turístico Nacional do Brasil realizou

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“uma mera observação das marcas turísticas e as mensagens permanentes dos

estados do Brasil” e assim pode estabelecer os grupos abaixo, no qual está

destacada a presença dos estados da região Centro-Oeste:

Estados sem marca turística Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito

Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul,

Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro,

Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul,

Rondônia e Roraima.

Estados com marca turística

institucional não-promocional

Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Sergipe e

São Paulo.

O quadro acima demonstra a fragilidade que os estados da região Centro-Oeste têm

com relação à sua presença visível no mercado turístico, individualmente. No

entanto, essa situação gera uma ótima oportunidade para a identificação de uma

marca turística promocional regional e para a criação das marcas individuais que

poderão ser estabelecidas a partir dos estudos realizados com o planejamento de

marketing da região.

Por outro lado o Plano de Promoção do Brasil para a Copa de 2014, desenvolvido

pelo Ministério dos Esportes em 2011, tem como objetivos específicos “ampliar o

conhecimento dos atrativos regionais do Brasil” e “firmar na população a

necessidade de se ter uma atitude receptiva (em suas várias dimensões:

hospitalidade, serviços, cultura etc.)” o que, ao mesmo tempo em que ratifica as

estratégias do Projeto, complementa os objetivos específicos que visa a criação de

uma ambiência turística nas localidades, que requer, entre outros, a atitude de ser

cortês, hospitaleiros e receptivo com o público visitante.

É dessa forma que esforço integrado pela promoção e comercialização do Brasil

Central torna-se importante e necessário para ser iniciado de imediato porque pode

gerar novas oportunidades para comercialização de produtos turísticos e aumento

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da demanda pela região.

Enfim, este Projeto compromete-se, necessariamente, com a implementação de

ações que viabilizem a promoção e o apoio a comercialização dos produtos e

serviços do Brasil Central, a partir da elaboração de um Plano de Marketing

Integrado, que garantam condições mínimas para a geração e fidelização de

demandas nacionais e internacionais, potencializando resultados econômicos e

sociais para a região.

4. DESCRIÇÃO DETALHADA DO PROJETO

O horizonte de implantação do projeto, do ano de 2012 até 2014, objetiva

alcançarmos resultados a curto e médio prazos. Durante o ano de 2012, previmos a

elaboração de um planejamento de marketing. De acordo com a experiência exitosa

do nosso próprio país, esse planejamento orientará a atuação futura dos setores

público, privado e terceiro setor por meio de um plano operacional, seguido da

implantação de ações sistêmicas de divulgação direcionada aos mercados

prioritários com a utilização de uma marca turística. As ações subsequentes e, por

vezes, concomitantes irão reforçar as estratégias de competitividade e iniciar o

processo de inserção mercadológica que virá a ser consolidado a partir da

implementação do Plano de Marketing por completo.

Assim, a proposta inicia-se pela inovação na cesta de produtos da região, com o

objetivo de identificar novas possibilidades e criar alternativas sustentáveis de fluxos

turísticos. Esse trabalho requer um estudo bastante detalhado dos mercados

demandantes e em potencial e da própria qualidade da oferta turística regional,

conforme o Plano Cores (Mtur, 2005) que define que “o planejamento do Marketing

Turístico é iniciado a partir do produto estruturado, sendo considerado como tal o

atrativo que já foi devidamente preparado para o mercado, que já se encontra

organizado e disponível para comercialização e, ao ser promovido fora de sua

localidade, se transforma em Oferta.”

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Na sequência o Projeto irá implementar a campanha de marketing nos mercados

nacionais e internacionais priorizados, conforme cronograma a seguir:

CRONOGRAMA FÍSICO

ETAPA FASE ONDE QUANDO

ETAPA 1 -

PLANEJAMENTO

FASE 1 -

Elaboração do

Plano de

Marketing Brasil

Central -

2012/2016

Em mercados emissores NACIONAIS

E INTERNACIONAIS sendo: região

Sul (PR, RS e SC), região Sudeste

(MG, RJ e SP), região Nordeste (PE,

PB, BA, CE e MA) e Internacionais:

Alemanha, Argentina, Chile, EUA,

França, Reino Unido, Espanha, Itália

e Uruguai.

De JAN a JUN

de 2012

Fase 1:

Desenvolvimento de

Campanha

Promocional e

Publicitária

Brasília-DF De JUN a AGO

de 2012

Fase 2: Veiculação

da Campanha

Nacional

Em mercados emissores NACIONAIS

E INTERNACIONAIS sendo: região

Sul (PR, RS e SC), região Sudeste

(MG, RJ e SP), região Nordeste (PE,

PB, BA, CE e MA) e Internacionais:

Alemanha, Argentina, Chile, EUA,

França, Reino Unido, Espanha, Itália

e Uruguai.

De JUL/12 a

MAI/2014

ETAPA 2 - PLANO

DE MÍDIA DO

BRASIL CENTRAL

Fase 3: Veiculação

da Campanha

Internacional

Em mercados emissores NACIONAIS

E INTERNACIONAIS sendo: região

Sul (PR, RS e SC), região Sudeste

(MG, RJ e SP), região Nordeste (PE,

PB, BA, CE e MA) e Internacionais:

Alemanha, Argentina, Chile, EUA,

França, Reino Unido, Espanha, Itália

e Uruguai.

De SET/12 a

MAR/2014

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Fase 1: Participação

em Eventos

Promocionais

EMBRATUR A definir

A definir -

a partir de

ABR/2012

Fase 2: Participação

em eventos

internacionais * vide tabela de eventos

De JAN/12 a

FEV/14 ETAPA 3 -

PROMOÇÃO E

APOIO A

COMERCIALIZAÇÃ

O

Fase 3:

Implementação de

ações estratégicas

visando mercados

prioritários do Brasil

Central

Em mercados emissores NACIONAIS

E INTERNACIONAIS sendo: região

Sul (PR, RS e SC), região Sudeste

(MG, RJ e SP), região Nordeste (PE,

PB, BA, CE e MA) e Internacionais:

Alemanha, Argentina, Chile, EUA,

França, Reino Unido, Espanha, Itália

e Uruguai.

De MAI/2012 a

JUN/2014

ETAPA 4 -

GESTÃO TÉCNICA

E OPERACIONAL

Fase 1:

Gerenciamento,

Execução e

Monitoramento das

ações de Marketing e

de Apoio à

comercialização

Gerenciamento, Execução e

Monitoramento das ações de

Marketing e Apoio à Comercialização

De JAN/2012 a

JUN/2014

*CALENDÁRIO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INTERNACIONAIS

Evento Local DATA

BTL – Bolsa de Turismo de

Lisboa

Lisboa 29/02 a 04/03/2012,

FEV/2013 e

FEV/2014

FITUR – Feira Internacional de

Turismo

Madrid JAN/2013

DESTINATIONS SHOW

Londres FEV/2013

BIT

Milão 16 a 19/02/2012 e

FEV/2013

ITB Berlin Berlin MAR/13 IMEX Frankfurt MAR/13

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Face ao exposto, destaca-se que o Projeto de Desenvolvimento de Estratégias de

Marketing do Brasil Central, que reúne ações de marketing integrado com

estratégias e resultados tangíveis para o setor, ao invés de ações isoladas e

pontuais, é fundamental para criar diferenciais de valor1 à proposta.

5. PÚBLICO ALVO E ESTIMATIVA DE PÚBLICO

O projeto tem três públicos alvos relacionados direta ou indiretamente com cada etapa da

sua realização, sendo:

Mercados emissores NACIONAIS - região Sul (PR, RS e SC), região Sudeste (MG,

RJ e SP), região Nordeste (PE, PB, BA, CE e MA);

Mercados emissores INTERNACIONAIS - Alemanha, Argentina, Chile, EUA, França,

Reino Unido, Espanha, Itália e Uruguai;

Empreendedores individuais e Micro e pequenas empresas do setor turístico das

Unidades Federativas do Centro-oeste do Brasil, conforme quadro abaixo:

1 Plano de Marketing do Brasil Central, ADETUR-CO, 2007.

LACUMBRE Miami SET/2013

TOP RESA

França 20 a 23/09/2012 e

SET/2013

FIT ARGENTINA

Argentina 03 a 04/11/12 e

NOV/2013

WTM - World Travel Market Londres 05 a 08/11/12

EIBTM - European Incentive,

Business, Travel & Meeting

Barcelona 27 a 29/11/12

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18

SEBRAE/UF

Prestadores de serviços

turísticos DF GO MT MS TOTAL

Meios de hospedagem 120 220 110 250 700

Agências de turismo e

operadoras de receptivo

38 12 20 85 155

Bares e Restaurantes 150 180 90 80 470

Atrativos Turísticos 80 110 50 120 360

Artesãos

Agentes Culturais

60 100 80 100 340

Guias de Turismo 40 180 40 80 340

Taxistas 150 120 60 120 400

Transportadoras turísticas 20 20 20 20 80

Empreendimentos de turismo

rural

50 20 20 40 120

SUB-TOTAL 708 962 490 895 3.055

* Número estimado de empresas nos municípios a serem atendidos nos roteiros prioritários

As ações de divulgação do projeto, realizadas no período de 2012 ao 1º semestre de 2014,

deverão priorizar os produtos turísticos dos destinos que integram o recorte dos roteiros

avaliados pelo Plano Aquarela e Plano Cores e que englobam os destinos indutores

apontados pelo Estudo de Competitividade da FGV das Unidades Federativas do Brasil

Central, como segue:

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5

Estratégia de Marketing Brasil Central

MATO GROSSO

Pólo Amazônia/ Alta FlorestaPólo Cerrado/ Chapada dos GuimarãesPólo Pantanal /Cáceres e outrosPólo Xingú/ Feliz Natal e SinopRegião Metropolitana de Cuiabá

ESTADO PRODUTOS PLANO CORES ESCOPO FGV

DESTINOS INDUTORES

CUIABÁCÁCERES

CALDAS NOVAS

PIRENÓPOLIS

ALTO PARAÍSO

GOIÂNIA

BRASÍLIA

CAMPO GRANDE

BONITO

CORUMBÁ

Caminho das Águas Caldas e Rio Quente

Caminho do Ouro Corumbá, Cocalzinho, Cidade de Goiás e Pirenópolis

Chapada dos Veadeiros

Goiânia

Campo Grande e arredores

Pantanal Aquidauana, Miranda e Corumbá.

Serra da Bodoquena Bonito, Bodoquena, Jardim

Circuito Cívico-Arquitetônico

Circuito Integração Candanga Brasília -Núcleo Bandeirantes, Candanga e Park Way.

Circuito Nativo Brazlândia, Sobradinho e Planaltina

DISTRITO FEDERAL

MATO GROSSODO SUL

GOIÁS

Dos mercados internacionais priorizados no Plano de Promoção do Brasil para a

Copa de 2014 (vide acima), serão contemplados com ações do projeto os

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seguintes:

1. Alemanha

2. Argentina

3. Chile

4. EUA

5. França

6. Reino Unido

7. Espanha

8. Itália

9. Portugal

10. Uruguai

6. VALOR DO PROJETO E APOIO

TOTAL: R$ 13.330.000,00 (treze milhões e trezentos e trinta mil reais)

PARCEIROS: R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais)

CONTRAPARTIDA: 1.330.000,00 (um milhão e trezentos e trinta mil reais)

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRO (ANEXO

1)

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8. COMPROVAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICA-OPERATIVA PELO

PROPONENTE

O Sebrae no DF tem no fortalecimento das Micro e Pequenas Empresas seu

marco de atuação que, em parceria com os setores público e privado, oferece

conhecimentos aplicados, melhores condições de acesso ao crédito e a

mercados, tecnologia e capacitação. O objetivo é tornar os empreendimentos

mais competitivos e sustentáveis.

O Sebrae no DF tem como princípios, por seus conselheiros, dirigentes,

técnicos e colaboradores, comprometer-se nas suas posturas e ações a

observar, sempre, os preceitos da ética e da moralidade, os mandamentos

constitucionais e legais, com transparência, austeridade, eficiência e

universidade de acesso.

Sua estrutura básica é composta pelos órgãos:

Conselho Deliberativo Estadual (CDE);

Conselho Fiscal;

Diretoria Executiva.

Empenhado no cumprimento de sua missão institucional, de promover a

competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas

empresas e fomentar o empreendedorismo, o Sebrae persegue a Visão de

Futuro onde as micro e pequenas empresas constituem-se em importante fator

de desenvolvimento do País, atuando em ambiente institucional favorável, com

alto índice de formalização, competitividade e sustentabilidade.

O Sistema Sebrae vem, desde 2004, experimentando uma nova forma de

organizar suas ações: Plano Plurianual. Um dos pilares dessa nova metodologia

é a capacidade de mensuração dos resultados gerados pelo somatório dos

esforços realizados, que é feita por meio de pesquisas, junto a públicos

específicos, organizadas em projetos orientados aos negócios do Sebrae.

As ações do Sebrae no DF estão compreendidas no conjunto de iniciativas

públicas e privadas voltadas para a ampliação de oportunidades econômicas.

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Em razão da importância dos micro e pequenos negócios para a geração de

emprego e de riqueza, o Sebrae no DF colabora com suas ações e projetos para

a consolidação de um modelo de desenvolvimento nacional baseado na

facilitação do acesso a insumos produtivos (conhecimento, crédito, tecnologia e

capacitação) em favor de micro e pequenas empresas e de empreendimentos

emergentes. Busca com isso contribuir para a geração de condições favoráveis à

valorização e ao melhor aproveitamento do esforço humano, com aumento da

competitividade de empresas e produtos.

A missão da entidade define bem sua função e razão de ser: “Promover a

competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas

empresas e fomentar o empreendedorismo”. O âmbito de atuação da entidade

constitui-se na indução do desenvolvimento das micro e pequenas empresas, em

qualquer que seja o segmento de mercado em que ela esteja operando, com

vistas à melhoria de seu resultado e o fortalecimento de seu papel social.

A linha de gestão utilizada pelo Sebrae no DF sugere que os insumos

utilizados para a realização de ações, tanto pelo Sebrae quanto por seus

parceiros, devem estar alinhados ao alcance de resultados estabelecidos pelo

público-alvo. Todavia, o conjunto de benefícios gerados a determinados públicos

deve ser tal que provoque mudanças e impactos substanciais na economia local,

influenciando, com isso, os indicadores institucionais do Sebrae. Por fim, deseja-

se que essa atuação sistêmica possa, em uma escala nacional, promover o

desenvolvimento das micro e pequenas empresas do país. Essa estratégia de

gestão visa alinhar a forma de atuação do Sebrae em todo o território nacional,

guardando, entretanto, as especificidades de cada localidade.

A lógica de gestão da estratégia do Sebrae está centrada no controle de

esforços e na mensuração dos resultados definidos em cada projeto. Por outro

lado, entende-se que a efetividade do alcance desses resultados deve ser

avaliada pelos impactos dos resultados institucionais.

De forma direta, os projetos institucionais são mecanismos pelos quais se

converte estratégias em resultados. Em outras palavras, a definição de um

portifólio de projetos expõe as ações que serão desenvolvidas para a

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concretização da estratégia de atuação do Sebrae/UF. Segundo a metodologia

do Sistema Sebrae, esses projetos (e atividades) podem ser divididos em quatro

categorias: Finalísticos, Conhecimento e Tecnologia, Articulação Institucional e

Gestão Interna.

Outro marco importante é a forma de concepção dos projetos. Entende-se

por projeto uma intervenção sistematizada sob uma determinada realidade, por

meio de ações, que provoque a geração de resultados, limitados a um período e

a um orçamento. Partindo da premissa que a realidade a ser enfrentada é

consequência da interação de um conjunto de atores, não obstante, é possível

afirmar que a solução da problemática vivenciada é fruto de uma ação

coordenada entre parceiros e beneficiários deste cenário. O Sebrae no DF,

atendendo a essa premissa, elaborou seus projetos de forma participativa,

considerando para isso um conjunto de pessoas e instituições a que se chamou

de público-alvo e parceiros do projeto. Além disso, os projetos constantes de sua

carteira estão alinhados às prioridades e objetivos do Sebrae no DF e do

Sebrae/NA.

De forma sucinta, a atuação do Sebrae/DF conta com um conjunto de

dezoito Objetivos e quinze Prioridades que formam a Estratégia de Atuação da

unidade. Como instrumentos de desenvolvimento dessa estratégia existem hoje

em andamento:

49 Projetos Finalísticos;

03 Projetos de Conhecimento e Tecnologia;

01 Projeto de Articulação Institucional;

02 Projetos de Gestão Interna;

04 Atividades de Conhecimento e Tecnologia;

06 Atividades de Gestão interna;

03 Atividades de Suporte a Negócios.

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9. CONTRAPARTIDAS – PLANO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS

(ANEXO 2)

A marca que assinar a campanha do Brasil Central estará associada a produtos

de qualidade que oferecem condições diferenciadas dentro de uma rica

diversidade cultural e natural. Vários produtos do Brasil Central oferecem ou tem

condições de oferecer essas vantagens ao turista, dentre eles citamos: Pantanal,

Chapada dos Guimarães, Bonito, Chapada dos Veadeiros, Pirenópolis, Caldas

Novas, além das capitais de todas as Unidades Federativas do Centro-oeste,

dentre as quais destacamos a capital do país, Brasília.

Esses produtos e outros identificados dentro dos critérios a serem definidos no

Plano de Marketing integrarão a cesta de produtos que será divulgada nacional e

internacionalmente. Deste modo o apoiador do projeto fará parte do imaginário

coletivo de duas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, Cuiabá-MT e

Brasília-DF.

Dentre os benefícios que se espera como resultados do projeto destacam-se:

Consolidação da imagem dos destinos do Brasil Central no mercado

nacional;

Aumento da competitividade do Brasil Central no mercado nacional;

Aumento do fluxo turístico regional;

Aumento da permanência e do gasto médio do turista durante o período

da Copa de 2014;

Incremento da oferta turística brasileira no mercado internacional com

inclusão de produtos turísticos do Brasil Central;

Dinamização da atividade para criação de uma ambiência turística

(hospitalidade e receptividade) na Região.

Contribuição para os objetivos do Plano de Promoção do Brasil.

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Em caso de patrocínio, os apoiadores deverão integrar um dos três grupos a

seguir, tendo como benefício as respectivas contrapartidas apresentadas:

COTA OURO: Apoio acima de R$ 4,5milhões (quatro milhões e

quinhentos mil reais) terá direito às seguintes contrapartidas:

- Página dupla de anúncio em todas as peças do Projeto que terá

como público-alvo direto o turista;

- Selo do apoiador em todas as páginas editoriais dos materiais;

- Exclusividade no segmento;

- Assinatura em todas as peças gráficas produzidas;

- Assinatura em todos os materiais produzidos;

- Assinatura em todas as mídias e publicidade veiculadas no mercado

nacional e internacional, tais como: painéis, apresentação em ppt, vídeo,

outdoor, busdoor, aeronaves, revistas (Isto É, Panrotas, Gol, Tam, Business

Travel...);

- Espaço para fala de abertura dos eventos de divulgação dos

produtos do Brasil Central;

- Disponibilização de banner no site do Brasil Central, pelo período do

projeto;

- Divulgação nos materiais e produzidos para o evento;

- % de vagas, não ultrapassando 10%, para a indicação de

participantes dos encontros comerciais e promocionais a serem realizados;

- Assinatura do projeto com o co-realizador junto com o SEBRAE.

COTA PREMIUM: Apoio entre de R$ 2 milhões (dois milhões) e R$

4,5 milhões (quatro milhões e quinhentos mil reais) terá direito às seguintes

contrapartidas:

- Página simples de anúncio em todas as peças do Projeto que terá

como público-alvo direto o turista;

- Exclusividade no segmento;

- Assinatura em todas as peças gráficas produzidas;

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26

- Assinatura em todos os materiais produzidos;

- Assinatura em todas as mídias e publicidade veiculadas no mercado

nacional e internacional, tais como: painéis, apresentação em ppt, vídeo,

outdoor, busdoor, aeronaves, revistas (Isto É, Panrotas, Gol, Tam, Business

Travel...);

- Espaço para fala de abertura dos eventos de divulgação dos

produtos do Brasil Central;

- Disponibilização de banner no site do Brasil Central, pelo período do

projeto;

- Divulgação nos materiais e produzidos para o evento.

COTA DE PATROCÍNIO ESPECIAL: Apoio entre de R$ 500mil

(quinhentos mil reais) e R$ 2,5 milhões (dois milhões e quinhentos mil reais) terá

direito às seguintes contrapartidas:

- Assinatura em todas as peças gráficas produzidas;

- Assinatura em todas as mídias e publicidade veiculadas no mercado

nacional e internacional, tais como: painéis, apresentação em ppt, vídeo,

outdoor, busdoor, aeronaves, revistas (Isto É, Panrotas, Gol, Tam, Business

Travel...);

- Espaço para fala de abertura dos eventos de divulgação dos

produtos do Brasil Central;

- Divulgação nos materiais e produzidos para o evento.

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27

10. ESTRATÉGIA DE AÇÃO

É importante ressaltar que a estratégia apresentada a seguir não se baseia apenas

nos documentos e decisões colegiadas entre os parceiros dos projetos. Os planos

até aqui apresentados refletem o desejo e as expectativas dos participantes de

oficinas o que nem sempre demonstra uma avaliação técnica de pessoas que

conhecem o mercado.

As sugestões dos workshops e reuniões de coordenação foram o ponto de partida

das propostas, mas nem sempre devem ser aceitas em caráter executivo.

O planejamento participativo atendeu as expectativas do desenvolvimento dos

destinos, posicionamento do produto e direcionamento das ações. A proposta abaixo

tem a expectativa de promover estas decisões, com medidas nem sempre

esperadas, diante do fato das novas mídias e formas de comercialização.

Nesta proposta também compreendemos a necessidade de realizar ações de curto

prazo, sem perder de vista a necessidade de um Plano de Marketing consistente,

desde que os estados e os empresários aceitem a estratégia de Brasil Central como

uma decisão efetiva.

ETAPA 1: PLANEJAMENTO

FASE 1: ELABORAÇÃO DO PLANO DE MARKETING 2012-2016

Elaboração de um Planejamento de Marketing à luz do que foi realizado pelo

Ministério do Turismo com o Plano Cores – Marketing Nacional e o Plano Aquarela –

Marketing Internacional, haja vista os resultados positivos alcançados com as

estratégias implementadas.

Assim, o Plano de marketing 2012-2016 deverá os alcançar os seguintes objetivos:

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Conhecer, em profundidade, os ambientes mercadológicos (interno e

externo) em que se encontra o Brasil Central;

Avaliar a realidade do Brasil Central enquanto produto turístico,

considerando cada um dos segmentos do setor desenvolvidos na região, com a

identificação de pontos fracos, fortes, oportunidades e ameaças.

Possibilitar a análise de potencialidades do produto turístico de forma

segmentada;

Estabelecer estratégias de consolidação dos produtos turísticos

existentes no mercado nacional;

Identificar ações de promoção que irão garantir o posicionamento de

mercado e consolidação da imagem do produto turístico Brasil Central;

Definir/priorizar ações de apoio a comercialização, que irão

potencializar os resultados do Plano de Marketing Nacional do Brasil Central

2012/2016.

METODOLOGIA / TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

O planejamento da execução do Plano de Marketing deverá contemplar

etapas/fases específicas que estão detalhadas a seguir:

Etapa I: ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

Fase I: Estudo de caracterização do ambiente interno, a ser

realizado através de levantamento de dados secundários sobre cada UF a

partir de documentos técnicos e de relatórios de órgãos oficiais e entidades

de classe, entre outros.2 Essa análise deverá contemplar:

1. Caracterização de cada UF em relação a:

a. Aspectos Históricos

b. Aspectos Demográficos

2 Todas as informações coletadas deverão ser referenciadas no estudo,

pelos critérios da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

(http://www.abnt.org.br/home_new.asp).

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c. Aspectos Econômicos

d. Aspectos Culturais

e. Infraestrutura e serviços turísticos: hospedagem, alimentação,

transportes turísticas, empreendimentos de lazer, guias de turismo e

espaços para eventos.

f. Infraestrutura Geral

i. Saúde pública e privada

ii. Energia, comunicação e facilidades financeiras

iii. Saneamento Básico

iv. Segurança Pública

v. Educação

vi. Urbanização

vii. Transportes Urbanos

viii. Acessos

2. Projetos ou outro planejamento de marketing estruturado que tenha

viabilidade de financeira para execução;

3. Investimentos previstos em ações de marketing: públicos e privados.

Fase II: Levantamento qualitativo realizado durante quatro

eventos (01 evento/UF do Brasil Central) com representantes do trade

turístico de cada UF, com uma amostra de pelo menos 20 (vinte)

representantes das principais entidades locais, considerando:

1. Identificação de características e especificações dos principais produtos

turísticos da região, ou seja, destinos que já estejam no mercado nacional,

considerando:

a. Segmento(s) trabalhado(s)

b. Qualificação dos serviços turísticos

c. Serviços e Equipamentos turísticos em condições operacionais

d. Sistema de Informação Turística existente

e. Principais atrações turísticas

f. Roteiros comercializados

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g. Percepção das entidades sobre os principais aspectos que afetam

positivamente e negativamente a imagem do destino turístico em estão

inseridas.

2. Análise e validação do levantamento realizado no item 1, da FASE I e da

metodologia de pesquisa de campo, visando a adequação de estratégias

para a coleta, conforme especificidades de cada UF, e apropriação do

trabalho pelas lideranças locais.

Etapa II - ANÁLISE DO MERCADO

Esta parte deverá constituir-se de duas etapas que se complementam:

Fase I: Análise do mercado consumidor final partir de entrevistas

em profundidade (dados primários) com diversos públicos do mercado

receptor e emissor, utilizando-se de recursos de múltipla escolha, escalas

Likert, diferenciais semânticos ou escalas de avaliações, considerando:

i. Abordagem a, no mínimo, 800 turistas nos principais

destinos turísticos do Brasil Central, sendo 200 questionários

respondidos em cada UF;

ii. Abordagem a, no mínimo, 2.100 turistas nos principais

destinos emissores ou em potencial, sendo: região Sul (PR, RS e SC),

região Sudeste (MG, RJ e SP) e região Nordeste (PE, PB, BA, CE e MA) ou

destinos internacionais identificados a partir do perfil de turistas

entrevistados no item 1.

iii. Pesquisa com 60 operadores nacionais e internacionais,

considerando as que possuem maior faturamento anual e as que sejam

especializadas nos principais produtos/segmentos do Brasil Central;

iv. Pesquisa com, no mínimo, 550 agências de viagens dos

mercados emissores especificados no item ii, levando em conta 50% do

total de agências a serem pesquisadas sendo que do total das agências que

operam produtos do Brasil Central.

Para todos esses públicos, os dados levantados nas pesquisas deverão

permitir a identificação de:

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a. Necessidades e perfil do atual turista da Região, considerando

características demográficas, psicográficas e comportamental;

b. Tempo de permanência nos destinos;

c. Percepção do público sobre os principais destinos turísticos do

Brasil Central;

d. Posicionamento da Região em relação aos seus concorrentes

e. Principais segmentos demandados;

f. Novas oportunidades de diversificação e segmentação da oferta

dentro do mercado turístico local;

g. Novos mercados consumidores;

h. Nível de satisfação com o produto Brasil Central, no caso de

públicos que já conhecem ou operam o destino;

i. Competitividade do produto turístico Brasil Central.

0,60,6%RN

1,21,2%ES

1,81,8%TO

2,52,5%MA

3,53,5%PE

3,61,1%2,5%BA

5,71,0%4,7%SC

8,80,8%8,0%DF

13,01,3%11,7%MS

15,23,4%3,5%1,2%7,1%RJ

19,91,8%5,2%0,8%12,1%RS

25,518,3%2,8%1,3%3,1%MT

32,313,9%13,3%2,3%2,8%PR

43,010,5%27,2%5,3%GO

59,49,1%5,8%21,3%23,2%MG

139,234,0%54,3%30,3%20,6 %SP

ÍNDICEMTMSGODFRANKING

0,60,6%RN

1,21,2%ES

1,81,8%TO

2,52,5%MA

3,53,5%PE

3,61,1%2,5%BA

5,71,0%4,7%SC

8,80,8%8,0%DF

13,01,3%11,7%MS

15,23,4%3,5%1,2%7,1%RJ

19,91,8%5,2%0,8%12,1%RS

25,518,3%2,8%1,3%3,1%MT

32,313,9%13,3%2,3%2,8%PR

43,010,5%27,2%5,3%GO

59,49,1%5,8%21,3%23,2%MG

139,234,0%54,3%30,3%20,6 %SP

ÍNDICEMTMSGODFRANKING

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Etapa III – ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE MARKETING NACIONAL DO

BRASIL CENTRAL 2012/2016

Fase I: Cruzamento/tratamento de dados, análises estatísticas,

qualificação da amostra e preparação da apresentação dos resultados,

sendo:

1. Preparação de relatório completo da pesquisa;

2. Elaboração de Sumário Executivo, com a estratificação dos principais

resultados identificados e de pontos determinantes à implementação do

Plano de Marketing Nacional do Brasil Central 2012/2016;

3. Elaboração de apresentação em ppt para a visualização facilitada dos

resultados das pesquisas.

Fase II: Elaboração e entrega do Plano de Marketing integrado,

contemplando:

1. Elaboração de um Plano de Mídia estruturado com a especificação do

tipo mídia a ser utilizada, definição dos principais veículos, período e tempo

de veiculação e análise do público;

2. Realização de dois eventos para entrega e validação do Plano de

Marketing Nacional do Brasil Central 2012/2016 pelos representantes do

trade turístico das UFs que participaram da Fase 2, Parte 1;

3. Realização de quatro eventos (um em cada UF) para lançamento do

Plano de Marketing Nacional do Brasil Central 2012/2016 para o trade

turístico, academia e órgãos oficiais;

4. Estruturação de um Plano de Implementação: realização de dois eventos

para a apresentação das estratégias de implementação do Plano de

Marketing Nacional do Brasil Central 2012/2016 para os agentes de mercado

das UFs da região;

5. Apresentação de proposta estruturada para o Monitoramento do Plano

para o acompanhamento de indicadores de resultados a curto, médio e

longo prazos.

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ETAPA 2: PLANO DE MÍDIA DO BRASIL CENTRAL

Esta etapa é composta por três fases que são: Fase I – DESENVOLVIMENTO DE

CAMPANHA PROMOCIONAL E PUBLICITÁRIA, Fase II – VEICULAÇÃO DA

CAMPANHA EM MERCADOS NACIONAIS e FASE III - VEICULAÇÃO DA

CAMPANHA EM MERCADOS INTERNACIONAIS. As fases deverão adequar-se às

orientações observadas a partir do planejamento de marketing estruturado pelo

projeto.

As ações promocionais previstas neste Projeto contemplam um volume de recursos

e as estratégias necessárias para a entrada de um novo produto turístico no

mercado nacional e internacional. As estratégias de mídia preestabelecidas têm

como foco principal o público final (turista potencial), que englobará,

necessariamente neste primeiro momento, mobiliário urbano (como ônibus, metrô e

outdoors), mídia impressa geral e especializada, internet, revistas de bordo das

principais companhias aéreas, além de catálogos de operadoras de turismo.

Também estão previstas algumas ações dirigidas especificamente às agências

emissivas e às operadoras visando o correto atendimento de demandas que serão

geradas pelas ações promocionais.

Após a elaboração do Plano de Marketing do Brasil Central 2012/2016 que

contempla a produção de um plano de implementações destacando ações

estratégicas para o desenvolvimento turístico, toda a Campanha prevista neste

projeto será reavaliada para a verificação de aproveitamento de oportunidades

identificadas no Plano e para as adequações possíveis e necessárias visando os

melhores resultados para a Região e para os parceiros do Projeto.

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ETAPA 3: PROMOÇÃO E APOIO A COMERCIALIZAÇÃO

Realização de ações que possam garantir a manutenção de iniciativas anteriores de

promoção e apoio à comercialização. Os órgãos oficiais de turismo vêm realizando a

promoção integrada do Brasil Central desde 2003, com a participação em feiras

nacionais, realização de capacitação para operadores de turismo, produção de

materiais impressos, operação de famtours e presstrips, construção de portais na

Internet, entre outras ações. Realizar ações de promoção e apoio a comercialização

durante o ano de 2010 concomitantemente à elaboração do planejamento de

marketing significa continuar aquecendo os mercados, ofertando os produtos que já

estão formatados nas prateleiras nacionais do mercado turístico.

FASES 1 e 2: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INTERNACIONAIS

Foi definida a participação do Brasil Central em alguns dos principais eventos

internacionais, além dos eventos realizados pela EMBRATUR nos mercados

prioritários da Copa de 2014.

Os eventos realizados pela EMBRATUR foram definidos como estratégicos porque a

participação é facilitada pela otimização de recursos e a participação de um público

altamente qualificado, convidado pela própria EMBRATUR.

Já a escolha dos eventos internacionais foi pautada pelos seguintes critérios:

- Existência de vôos diretos para alguma capital do Brasil Central ou facilidade de

acesso para o mercado que está sendo trabalhado;

- Se é um mercado que integra a Agenda Comercial do Turismo Brasileiro

- Facilidade de agenda conjugada com outro evento, gerando economicidade para o

Projeto;

- Diversificação e qualidade do público dos eventos;

- Participação facilitada por meio da compra de mesas via Embratur;

- A relação do destino onde o evento está sendo realizado com o futebol;

- Estreitamento de relações comerciais com as principais operadoras do mercado.

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As feiras definidas dentro da agenda internacional foram:

BOLSA DE TURISMO DE LISBOA - BTL (Fev/2012, 2013 e 2014), em

Lisboa;

FEIRA DE TURISMO INTERNACIONAL - FITUR (Jan/2013), em Madri;

DESTINATIONS SHOW (Fev/2013), em Londres;

BOLSA INTERNACIONAL DE TURISMO - BIT (Fev/2012 e 2013), em Milão;

ITB BERLIN (Mar/2013), em Berlin;

IMEX (Mar/2013), em Frankfurt;

LACUMBRE (Set/2013), em Miami;

TOP RESA (Set/2012 e 2013), em Paris;

FIT ARGENTINA (Nov/2012 e 2013);

WORLD TRAVEL MARKET - WTM (nov/2012), em Londres;

EUROPEAN INCENTIVE, BARCELONA BUSINESS, TRAVEL &

MARKETING - EIBTM (nov/2012), em Barcelona.

FASE 3: IMPLEMENTAÇÃO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS VISANDO MERCADOS

PRIORITÁRIOS DO BRASIL CENTRAL

- Realização de Road Show nacional, sendo nas regiões sudeste, nordeste e sul

do Brasil, por serem importantes regiões emissivas para o Brasil Central , conforme

tabela 10, ou potencialmente emissivas, como é o caso da Região Nordeste. 3

- Realização de consultorias especializadas nos segmentos de ecoturismo,

rural, eventos, esportivo e cultural, visando a entrega de um diagnóstico de

necessidades específicas e dicas de sustentabilidade para os empreendimentos

turísticos;

- Realização de consultoria especializada para a definição de um Plano de

Ações de inteligência comercial, com indicativos de processos de follow up das

empresas em ações de inserção mercadológica;

3 FIPE, Tabela de Mercados Emissivos, 2006.

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- Criação de representação comercial em São Paulo para a realização de blitz

comerciais e ações promocionais junto às agências e operadoras locais, follow up, e

RSVP dos eventos comerciais e promocionais durante o período do Projeto;

- Capacitar os operadores do turismo para comercializar os roteiros do Brasil

Central - Workshop, sendo realizadas capacitações nas regiões sul, sudeste e

nordeste do País.

- Produção do material dos roteiros do Brasil Central: apresentações, folhetarias,

ficha técnica dos roteiros, brindes, pastas e DVDs, sendo produzidos kits.

- Realizar rodadas de negócios colocando os operadores dos roteiros em contato

direto com os principais compradores nacionais. Total de 06 rodadas de negócios.

- Realizar famtour (ou PROCAP) entre operadores de turismo e presstrip para

jornalistas.

- Participar de eventos nacionais e internacionais do Setor: participar dos

eventos nacionais como Abav, Salão do Turismo, Festival de Turismo de Gramado e

Adventure Sports Fair;

Participação em eventos para comercialização e prospecção de negócios – a

exemplo de workshops de grandes operadoras como a Trend Operadora e a CVC e

encontros comerciais como os Eventos Braztoa;

- Atualização/manutenção do Portal Brasil Central, visando o fomento às ações

de comercialização do destino;

- Realização Encontro Comercial com promoção dos destinos do Brasil Central

integrado a um Festival da Gastronomia Local com uma mostra da culinária da

região para público de agentes de turismo locais e turistas.

ETAPA 4: GESTÃO TÉCNICA E OPERACIONAL DO PROJETO

Contratação de empresas especializadas ou realização de parceria com uma

entidade executora que conheça de perto aspectos intrínsecos à região e que tenha

profissionais experientes na gestão do projeto apoiados por recursos públicos,

visando a implementação de todas as ações e o monitoramento dos resultados.

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Os responsáveis pelo acompanhamento do projeto deverão apresentar, com base

nos resultados apresentados pelas consultorias contratadas, relatórios de

acompanhamento trimestrais e seus respectivos indicadores de avaliação para

possíveis remanejamentos e/ou alterações na proposta inicial, de modo a atender as

especificidades locais e regionais, contemplando informações de:

i. Gerenciamento técnico e operacional da execução

ii. Gestão administrativa e contábil

iii. Acompanhamento de procedimentos legais à execução

iv. Avaliação e monitoramento de resultados.

Deverão ser montadas duas equipes técnicas onde uma será responsável pelo

agrupamento de ações específicas de Marketing e Apoio à Comercialização

marketing e apoio à comercialização e a outra pelo conjunto de ações de

Capacitação previstas no Projeto.

11. ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Brasília, 31 de outubro de 2011

_____________________________

RODRIGO DE OLIVEIRA SÁ

Diretor SEBRAE

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ANEXO