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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO IES: FACULDADES IDAAM CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL Data: Página: Versão: Aprovador: 04/09/2019 1 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO Quando impresso este documento passa a ser cópia não controlada. Antes de imprimir, pense na Natureza. FACULDADES IDAAM Projeto de Curso ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

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04/09/2019 1 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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Projeto de Curso ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

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CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

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Pós-Graduação: Lato Sensu Carga Horária do Curso: 360 h

TIPO DO CURSO - VALOR - FORMA DE PAGAMENTO

Especialização X Graduação

Valor do Curso: Matrícula de R$ 00,00 + 21 parcelas fixas de R$ 274,80. Total: R$

5.770,80

Política de Descontos: Ex-alunos das Faculdades IDAAM têm direito a descontos de

20%. O egresso que se matricular em até 30 dias após a colação de grau ganha + 5%

de desconto. Funcionários de empresas conveniadas devem procurar o setor de RH

de sua instituição para ver o percentual a que tem direito.

JUSTIFICATIVA

O Curso de ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL tem um caráter

abrangente, proporcionando um ambiente de ensino inovador que, baseada na

integração de conhecimentos, torne mais eficaz o aprendizado. Fundamentado na

utilização de métodos e ferramentas gerenciais em qualidade e tecnologia, que

capacitem os pós-graduandos para o enfrentamento dos desafios do meio

empresarial. O objetivo do curso é conferir ao aluno uma formação robusta em gestão,

a partir do desenvolvimento de importantes habilidades e competências amplamente

reconhecidas e valorizadas pelo mercado de trabalho, além de capacitar, por meio do

uso de ferramentas gerenciais, para o enfrentamento dos desafios da economia e da

tecnologia na nova era do conhecimento e dar o devido suporte à tomada de

decisões. Uma organização é bem-sucedida se tiver uma boa gestão. Por isso,

oferecemos o curso de pós-graduação lato sensu voltado a profissionais que precisam

se preparar para gerir negócios em empresas de médio e grande porte. Essa

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qualificação possibilitará ao pós graduando aprimorar ou mudar a direção da carreira,

aprofundar conhecimento e criar contatos valiosos, aliado à alta qualificação do corpo

docente das Faculdades Idaam, na disseminação de conhecimentos e formação de

profissionais inovadores e competitivos. Candidatos pós-graduados são bem vistos e

valorizados pelos recrutadores e o mercado de trabalho, cada vez mais, demanda

profissionais com alta qualificação. Para quem está empregado, a pós-graduação

pode propiciar um salto na carreira, aumenta sensivelmente as chances de obter

aumento de salário ou de promoção, além de, reconhecidamente, agilizar a

maturidade do profissional. Para algumas profissões, a pós-graduação se mostra

obrigatória, mas, sem dúvida, para inúmeras outras é altamente desejável em função

da atualização e do acesso às mais recentes tecnologias, metodologias e ferramentas.

Especialização em Gestão Empresarial, é uma qualificação valorizada tanto no setor

privado quanto público. O curso será oferecido na cidade de Manaus, que possui

economia em franco desenvolvimento e encontra-se em posição privilegiada na

classificação deste mercado. O desenvolvimento de competências na área de Gestão

Empresarial na Amazônia é uma questão estratégica. As oportunidades de negócios

no mercado local são consideradas promissoras na avaliação de especialistas. O

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-

AM) é uma das principais entidades que atuam no fomento de novos negócios. A

analista técnica do Sebrae-AM, Ana Paula Correia, afirma que Manaus possui ainda

muitas oportunidades para criação de negócios. "Certamente existem muitas

oportunidades. Ainda há muito o que empreender em Manaus. Acompanhando as

formalizações de negócios existem muitas coisas abrindo no ramo de alimentação,

beleza e confecção de vestuário", avaliou a analista do Sebrae-AM. A Zona Franca de

Manaus está em uma posição geográfica estratégica em termos de mercados

mundiais, tendo em vista sua localização central em relação aos blocos econômicos

Comunidade Andina, Caricon, Mercosul e Nafta, o que significa um diferencial

competitivo importante para as exportações. O Polo Industrial de Manaus - PIM, o

segundo maior da América do Sul, abriga 508 empresas mundialmente conhecidas

que geram cerca de 100 mil empregos diretos, 450 mil indiretos, somente na cidade

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de Manaus e outros 60 mil nos demais Estados da região. O oferecimento do curso de

Especialização visa atender a demanda crescente por profissionais qualificados para

atuar no mercado local, no Setor Público, nas Indústrias do Setor Produtivo e no Setor

de Serviços do Polo Industrial de Manaus – PIM. Líder na América do Sul na produção

de televisores, monitores de vídeo, receptores de sinais, computadores e notebooks,

condicionadores de ar, relógios, telefone celulares, bicicletas, motocicletas,

concentrados de refrigerantes, lentes para óculos, mídias magnéticas e óticas, além

de partes e peças para motocicletas, o PIM tem seu diferencial competitivo na mão de

obra qualificada, com resultados de padrão internacional. Com forte presença do

multiculturalismo gerencial, o PIM possui empresas de todos os continentes do

planeta. A conjugação de tantas culturas de gestão tem deixado na região a herança

das melhores práticas de cada um dos países representados por suas multinacionais.

Resulta disso a liderança em produtividade em vários segmentos do PIM em

processos e em mão de obra qualificada.

Manaus – Rodeada pela floresta amazônica, rios e sua riqueza em fauna e flora, que

encantam qualquer visitante, a capital amazonense também é um local de destaque

para quem deseja empreender. (Revista Exame).

OBJETIVO GERAL

Capacitar profissionais que atuem ou venham a atuar em Cargos de Liderança como

Gestores ou Empreendedores, nos diversos tipos de organizações, com competência

técnica, inovação, visão estratégica e ética.

O objetivo é utilizar uma metodologia que apresenta os fundamentos da gestão

empresarial e dar o devido suporte à tomada de decisões, com um aprendizado

estimulante. Utilizando conceitos e ferramentas que desenvolvem no aluno o

pensamento analítico para a resolução de problemas, por meio de exposições e

estudos de caso que simulem os constructos de decisão encontrados no dia-a-dia da

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gestão de negócios, a capacidade de comunicar e liderar equipe, entre outras

habilidades orientadas para resultados. O curso é desenvolvido por meio de um

conjunto de disciplinas obrigatórias e ênfase estratégica em Gestão. As disciplinas

regulares e estrutural têm por objetivo desenvolver no aluno competências gerenciais

básicas na gestão de qualquer negócio. As disciplinas de ênfase estratégicas visam

desenvolver competências específicas conforme a área de atuação profissional do

aluno ou de seu interesse.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O projeto pedagógico aqui proposto pretende:

Desenvolver a capacidade de pensar e agir considerando a relação entre todos

os processos de negócio e produtos da organização;

Aprimorar a habilidade de dar suporte à tomada de decisões frente aos

problemas organizacionais propostos;

Atuar nos processos e projetos organizacionais para alcançar os resultados

solicitados em sua área de forma duradoura;

Aperfeiçoar habilidades para relacionamento interpessoal em contextos como:

comunicar-se com terceiros, liderar equipe e atuar para atingir os objetivos

organizacionais estabelecidos para a equipe.

Fundamentar o aluno na Gestão Empresarial Contemporânea, sob uma visão

sistêmica e futurista dos negócios.

Fornecer ao aluno uma sólida fundamentação em Plano de Negócios,

Planejamento Estratégico, Orçamento e Gestão financeira, aplicados a

diferentes perfis e portes de organizações, com base numa visão sistêmica da

empresa e de seu ambiente de negócio.

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PÚBLICO ALVO

Profissionais graduados de todas as áreas interessados em ampliar suas

competências gerenciais, a executivos, empresários, empreendedores e profissionais

liberais que buscam o preparo necessário para gerir processos organizacionais e

liderar equipes, nas diversas áreas que compõem empresas de médio e grande porte,

para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e diferenciado.

COORDENADOR DO CURSO

Nome: MARILANE BRAGA FIGUEIREDO

Titulação (maior): PÓS-GRADUADA

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8601089751332669

Graduação: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Mini Currículo do Coordenador:

Marilane Braga Figueiredo, possui graduação em Administração de Empesas – Centro

Universitário Nilton Lins (2004), especialização em Docência do Ensino Superior - IDAAM

(2019). É Assessora Técnica na Controladoria do Município de Iranduba – AM e futura

docente de Pós-Graduação do IDAAM Educação Superior.

CARGA HORÁRIA E TEMPO DE DURAÇÃO DO CURSO

Carga Horária Prevista para o Curso: 360 hs

Tempo de Duração: 12 meses para disciplinas e 02 meses para monografia. Total de

14 meses.

Integralização: Quinzenal, aulas aos sábados no regime presencial.

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VAGAS – TURNO – LOCAL DE FUNCIONAMENTO

Quantidade de Vagas: 60

Local de Funcionamento: Av. Djalma Batista, 1719, Parque Dez, Manaus

Turno: Noturno

FORMAS DE SELEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

Processo Seletivo

Podem se inscrever portadores de diploma de curso superior, formados por

instituições nacionais reconhecidas na forma da lei ou instituições estrangeiras, desde

que os diplomas emitidos por estas sejam validadas no Brasil. O candidato aos

Cursos de Pós-graduação Lato Sensu poderá fazer a sua inscrição na Central de

Relacionamento com o Aluno (CRA). O processo de seleção dos candidatos à Pós

graduação Lato Sensu será realizado através da análise curricular, podendo, também,

a critério da coordenação do curso, ser aplicada uma prova escrita ou ser realizada

uma entrevista.

Documentação

I. Ficha de inscrição preenchida

II. Cópia de cédula de identidade

III. Cópia de cadastro de pessoa física (CPF/MF)

IV. Original e cópia do diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação ou

demais cursos superiores

V. Original e cópia do histórico escolar

VI. Currículo atualizado

VII. Revalidação de diploma, ou diploma, ou certidão atestando que este se encontra

em processo de revalidação, no caso de estrangeiros

VIII. Comprovação do visto de permanência no Brasil, quando for o caso.

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CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO

Apresentação

O curso se apresenta estruturado em 11 disciplinas, organizados em 11 módulos. As

aulas são baseadas em discussões de estudo de casos, leitura de capítulos de livros

que constam na bibliografia básica, com ênfase na fixação dos conteúdos nucleares,

bem como na leitura e discussão de artigos acadêmicos (específicos da área de cada

disciplina). As disciplinas serão avaliadas através de provas teóricas, provas práticas,

seminários, trabalhos individuais e em grupo, a critério do professor responsável pela

disciplina.

Metodologia

O Curso oferecido pelas Faculdades IDAAM tem como diferencial a alta qualificação

do corpo docente, aliada a experiência de mercado dos mesmos; o padrão de

qualidade de ensino, que se utiliza de abordagens metodológicas com atualização

constante e análises críticas com as melhores práticas de mercado; oportunidades de

networking; contato com o mercado de trabalho; projetos de conclusão de curso

voltados para o desenvolvimento do espírito empreendedor e orientados para a

aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

A metodologia do curso é constituída pelo seguinte conjunto de estratégias

pedagógicas:

Inter e transdiciplinaridade;

Trabalho cooperativo;

Estudo de casos;

Seminários;

Leitura de textos e/ou artigos científicos; e

Testes de avaliação de conhecimento.

Avaliação

As disciplinas são avaliadas através de provas teóricas presenciais e/ou trabalhos

individuais e em grupo, a critério do professor responsável pela disciplina.

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Habilidades e Competências a serem adquiridas pelo aluno:

1- Hhabilidades para o trabalho autônomo, coletivo, multidisciplinar e investigativo

no exercício de sua profissão, especificamente nas diversas áreas da Gestão

Empresarial;

2- Competência profissional com inteligência autônoma, que se utilize de um

diálogo crítico com a realidade social, culminando com a prática do “aprender a

pensar” voltada à ação concreta e empreendedora;

3- Prepara o profissional para exercer cargos gerenciais em diversas áreas da

empresa, elevando sua capacidade de visão, de interpretação e de intervenção

nos negócios como um todo;

4- Produção de conhecimentos voltados para as necessidades sociais e

empresariais;

5- Comprometimento com a sustentabilidade e consciência de responsabilidade

quanto aos aspectos ambientais, sociais e financeiros inerentes às

organizações empresariais.;

6- Desenvolvimento profissional para assumir posições de lideranças,

desenvolvendo trabalhos em equipes, pares e afins.

7- Capacitar o pós graduando à iniciar as atividades de consultoria, abrir o seu

próprio negócio ou proporcionar o crescimento da sua empresa já existente.

DIFERENCIAIS

O padrão de qualidade de ensino do Grupo, que (1) se utiliza de abordagens

metodológicas com atualização constante e análises críticas com as melhores práticas

de mercado; (2) a qualificação do corpo docente, aliada a experiência de mercado dos

mesmos; as oportunidades de networking; (3) contato com o mercado de trabalho; (4)

projetos de conclusão de curso voltados para o desenvolvimento do espírito

empreendedor e orientados para a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

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CERTIFICAÇÃO

O Certificado de Conclusão de Curso será conferido ao aluno que obtiver a frequência

mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina e

obtiver média mínima de 7,0 (sete) em todas as disciplinas e no Trabalho de

conclusão de curso – TCC.

INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DO CURSO

Espaço Campus Área Total (m2) Qtde

Sala de Aula IDAAM Tower 60 7

Laboratório de

Informática IDAAM Tower 48 1

Biblioteca IDAAM Tower 48 1

Sala dos Professores IDAAM Tower 34 1

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ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

ITEM: NOME DA DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA

1 Administração e governança corporativa 30h

2 Gestão de pessoas e liderança 30h

3 Gerenciamento de projetos 30h

4 Marketing estratégico contemporâneo 30h

5 Gestão e planejamento estratégico 30h

6 Gestão financeira 30h

7 Empreendedorismo: Criatividade & Inovação 30h

8 Gestão Ambiental 30h

9 Gestão de processos e qualidade total 30h

10 Plano de negócio (Business Plan) 30h

11 Metodologia científica e TCC 60h

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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

ADMINISTRAÇÃO E GOVERNANÇA

CORPORATIVA 30h

EMENTA:

Introdução. A administração geral da empresa. Dinâmica organizacional. Abordagem

sistêmica. Produtividade industrial e seus custos. Desenvolvimento do produto. Layout

industrial. Manutenção das instalações industriais. Pesquisa operacional. Método

PERT/CPM. Movimentação e controle de materiais. A Governança Corporativa como

referência da gestão contemporânea, no alinhamento, estruturação e controle do

ambiente de negócios. Processos, hábitos, normas e leis que regulam a empresa

administrada ou controlada. O estudo sobre os stakeholders. A Governança

Corporativa na perspectiva dos atuais cenários mercadológicos.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 MILGRON, P. e J. ROBERTS, Economics, Organization &

Management, Prentice Hall, New Jersey, 1992.

2 PRESTES MAIA, F.C. e I.F.G. de VASCONCELOS, Teoria Geral da

Administração, CENGAGE Learning, 3ª Ed. Revista, S. Paulo,

2006.

3 SILVA, Edson Cordeiro da. Governança Corporativa nas

Empresas. São Paulo: Atlas, 2006.

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2

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇA 30h

EMENTA:

A gestão de pessoas e seus papéis nas organizações. A gestão de equipes com foco

na liderança de resultados, e ênfase no empreendedorismo corporativo; O

desenvolvimento de atitudes de liderança na equipe; Gestão de competências.

Gerenciamento das mudanças. a formação de líderes empreendedores e dinâmicos.

Aprendizagem organizacional.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 BITENCOURT, Claudia (org.). Gestão contemporânea de

pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. 2ª ed. Porto

Alegre: Bookman, 2010.

2 CHARAN, Ram. O líder criador de líderes. São Paulo: Campus,

2009

3 MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do

operacional ao estratégico. 13ª ed. São Paulo: Futura, 2009.

4 STEFANO, Rhandy di. O líder-coach. São Paulo: Quality Mark,

2008.

5 ULRICH, David. Recursos humanos estratégicos. São Paulo:

Futura, 2000.

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3

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

GERENCIAMENTO DE PROJETOS 30h

EMENTA:

Definição de projeto. Tipos de projetos e suas diferenças em relação aos processos.

Atividades, ferramentas e competências para garantir que os investimentos estão

sendo aplicados no negócio de forma correta, com os resultados esperados, com base

no PMBOK GUIDE, segundo o PMI & ISO10006. Uma visão geral sobre metodologias

de gerenciamento de projetos. Definição do escopo. O gerente de um projeto.

Estruturas organizacionais orientadas para projetos. Desenho organizacional.

Planejamento de um projeto: programação e orçamentação de um projeto; alocação e

nivelamento de recursos de um projeto. Gestão de riscos de um projeto. Monitoramento

e controle de um projeto. Auditoria de um projeto. Fechamento de um projeto.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 A Guide to Project Management Body of Knowledge. USA: Project

Management Institute – PMI, 2013

2

AHUJA, Hira N.; DOZZI, S. P. & ABOURIZK, S. M. Project

Management: techniques in planning and controlling

construction projects 2nd. Ed. New York: John Wiley & Sons, Inc,

1994

3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR ISO

10.006 Gestão da qualidade - Diretrizes para a qualidade no

gerenciamento de projetos - Rio de Janeiro dezembro/2000.18p

4 VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de Projetos Usando MS

- Project 2002. Minas Gerais: Editora Brasport, 2002.

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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

MARKETING ESTRATÉGICO

CONTEMPORÂNEO 30h

EMENTA:

Conceitos e ferramentas do Marketing contemporâneo, inserido na era digital. O

planejamento do marketing digital. As plataformas tecnológicas digitais emergentes,

como Redes, Mobile, Realidades Mistas, Busca etc. As principais estratégias digitais,

presença digital, Mobile Marketing, Marketing de Busca, Social Media Marketing.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 CONRADO, Adolpho. Os Oito P’s do Marketing Digital. São

Paulo, Novatec, 2010.

2 GABRIEL, Martha. Marketing na Era Digital. São Paulo: Novatec,

2009.

3 GRÖNROOS, Christian. Marketing, Gerenciamento e Serviços.

Rio de Janeiro: Campus, 2004.

4 KOTLER, Philip. Marketing 3.0. São Paulo: Campus, 2009.

5 TORRES, Claudio. A Bíblia do Marketing Digital. São Paulo:

Novatec, 2009.

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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

GESTÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 30h

EMENTA:

Os modelos contemporâneos de Gestão Empresarial. O Planejamento Estratégico na

essência da Gestão Empresarial. Análise e sucesso dos investimentos, estabelecendo

os rumos que a empresa precisa tomar ao longo do tempo. Análise dos recursos e

capacidades: as previsões, ações, cronogramas, custos e, o mais importante, o

orçamento. Os indicadores de desempenho e as métricas. O BSC (Balanced

Scorecard) como importante ferramenta de gestão, oferecendo ao gestor metodologias

e uma visão ampla do negócio sob várias perspectivas. A Inteligência Competitiva (IC),

como uma filosofia de uso da informação e do conhecimento como apoio ao processo

decisório e ao PE, inclusive por meio das redes sociais.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 CRUZ, Tadeu. Sistemas de Informações Gerenciais: tecnologias

da informação e a empresa do Século XXI. 3ª ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

2 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de Informações

Gerenciais: estratégicas, táticas e operacionais. 12ª ed. São

Paulo: Atlas, 2008.

3

REZENDE, José Francisco de Carvalho. Balanced Scorecard e a

gestão do capital intelectual: alcançando a performance

balanceada na economia do conhecimento. Rio de Janeiro:

Campus, 2003.

4 STAREC, Claudio. Gestão Estratégica da Informação e

Inteligência Competitiva. São Paulo: Saraiva, 2006.

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DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

GESTÃO FINANCEIRA 30h

EMENTA:

Princípios contábeis. Aspectos históricos da gestão de custos. Sistemas de custeio.

Formação do preço de venda. Análise custo-volume-lucro. Análise de balanços -

índices financeiros tradicionais (liquidez, endividamento, atividade e lucratividade);

índices contemporâneos (ebitda, ebit, eva, mva dividend yield). Demonstrações

financeiras como instrumento de gestão. Função financeira da empresa. Valor,

empresa e mercado de capitais. Avaliação de alternativas de investimento. Custo de

capital. Estrutura financeira da empresa. Política de dividendos. Administração de

capital de giro. Análise de demonstrações financeiras. Planejamento de orçamentos.

Controle orçamentário. Fontes de financiamento. Expansão e falência.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 BORNIA, Antonio Cezar. Analise gerencial de custos: aplicação

em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002.

2 CAUDURO, Rogério. A Gestão Financeira e o Empreendedor.

São Paulo: Eikos, 2010.

3 GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São

Paulo: Harbra, 2010

4 PIZZOLATO, Nélio D. Introdução à Contabilidade Gerencial. 4ª

ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Data: Página: Versão: Aprovador:

04/09/2019 18 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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7

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

EMPREENDEDORISMO

CRIATIDADE & INOVAÇÃO 30h

EMENTA:

Origens e histórico do empreendedorismo. Características do comportamento

empreendedor. Análise de mercado. Tipos de empreendedorismo. Fases do processo

empreendedor. Identificando oportunidades e riscos. Criatividade e inovação. Plano de

negócios. Startup e Scale-up. Formalize seu negócio.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 BARON Robert A.; SHANE Scott A. Empreendedorismo - Uma

visão do processo. São Paulo: Thomson, 2009.

2

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito

empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas

empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio

negócio. – 2ª ed. rev. E atualizada. - São Paulo : Saraiva, 2007.

3 DORNELAS José C. Assis. Empreendedorismo: transformando

ideias em negócios. 5ª ed. - Rio de Janeiro: Empreende/LTC, 2014.

5 SHANE, Scott. Sobre solo fértil - como identificar grandes

oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Porto

alegre: campus, 2008.

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Data: Página: Versão: Aprovador:

04/09/2019 19 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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8

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

GESTÃO AMBIENTAL 30h

EMENTA:

Sustentabilidade e responsabilidade social e suas repercussões na estratégia das

empresas. Normas, políticas e legislação ambiental. Estudos e Relatórios de Impactos

Ambientais. Gestão Ambiental e a Logística. Resíduos industriais: sólidos, líquidos e

atmosféricos. Fontes de Impacto Ambiental. Teoria de sistemas: organização em

sistemas, aplicação da abordagem sistêmica, aplicações à organização; sistemas de

gestão da qualidade; sistemas de gestão ambiental; sistemas de gestão da saúde e

segurança; integração dos sistemas de gestão (meio ambiente, saúde, segurança);

gestão ambiental norma ISO 14001. Certificações.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e

sustentabilidade. São Paulo: Ed. Atlas, 2007.

2 DONATO, V. Logística verde. Rio de Janeiro: Editora Ciência

Moderna, 2008.

3 MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental - Sugestões para

Implantação das Normas ISO 14.000 nas Empresas. 2 ed. São

Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2000. 256p.

4 TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social

corporativa: estratégia de negócios focada na realidade

brasileira. São Paulo: Ed. Atlas, 2010. 6ª ed.

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Data: Página: Versão: Aprovador:

04/09/2019 20 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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9

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE

TOTAL 30h

EMENTA:

Conceito de qualidade total. Os valores percebidos agregados ao negócio através da

gestão da qualidade. A qualidade na essência do processo criativo e inovador.

Aspectos culturais e comportamentais da implantação dos sistemas da qualidade. A

importância das normas internacionais como modelo e referências de qualidade.

Normas sobre sistemas e de gestão e qualidade (séries ISO 9001 E NB 9001).

Metodologias de implantação. Círculos de controle de qualidade - CCQ.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 ARAÚJO, Luiz Carlos G. de. Organização, Sistemas e Métodos e

as novas tecnologias de Gestão Organizacional. 2a. Ed. São

Paulo: Atlas, 2006.

2 MIGUEL, Paulo Augusto C. Gestão da Qualidade ISO9001 2008 –

princípios e requisitos. São Paulo: Atlas, 2010.

3 OLIVEIRA, Saulo Barbará de; VALLE, Rogério. Análise e

Modelagem de Processos de Negócio - foco notação BPMN. São

Paulo: Atlas, 2009.

4 SOUTO, Antonio Carlos Ourofino. Processos com resultados - a

busca da Melhoria Contínua. São Paulo: LTC, 2009.

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Data: Página: Versão: Aprovador:

04/09/2019 21 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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10

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

PLANO DE NEGÓCIO (BUSINESS PLAN) 30h

EMENTA:

A estruturação das principais ideias e alternativas de um empreendimento que cria ou

que afeta os negócios empresariais, com base na visão de futuro de seus

empreendedores e gestores, e do tamanho do investimento pretendido. A análise e

processo decisório quanto à viabilidade do negócio / projeto a ser criado e

desenvolvido (uma nova empresa, uma nova unidade, um novo produto ou serviço, um

novo processo etc.). O Plano de Negócio (PN) como instrumento de segurança – e não

certezas – quanto ao futuro dos investimentos que se pretende fazer. Os modelos,

conceitos, análises, diagnósticos inerentes a um PN. A definição de objetivos e

indicadores do negócio. A definição das estratégias e ações necessárias para se

projetar o negócio para um determinado futuro, segundo uma visão de curto, médio e

longo prazos.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 LACRUZ, Adonai José. Plano de Negócios passo a passo. São

Paulo: Qualitymark, 2008.

2 MANZUR, Ricardo. Plano de Negócios na Prática. São Paulo:

Brasport, 2009.

3 LENZI, Fernando Cesar. A Nova Geração de Empreendedores –

Guia para elaboração de um Plano de Negócio. São Paulo: Atlas,

2009.

4 FINCH, Brian. Como Redigir Um Plano de Negócios. São Paulo:

Clio, 2006.

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Data: Página: Versão: Aprovador:

04/09/2019 22 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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11

DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA:

METODOLOGIA CIENTÍFICA E TCC 30h

EMENTA:

Metodologia para produção de pesquisa. Apoio e orientação para elaboração de um

plano de negócio individual, de melhoria de processo em ambiente fabril, ou uma

proposta de negócio utilizando as competências desenvolvidas no curso.

BIBLIOGRAFIA:

TÍTULOS

BÁSICA

1 LAKATOS, E. M.; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia

científica. São Paulo : Atlas, 1991.

2 LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade.

Fundamentos de Metodologia Científica. Ed. Atlas, São Paulo,

2001.

3 SAUNDERS, M. et al. Research methods for business students.

Londres: Pearson, 2009.

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PROJETO DE CURSO PÓS-GRADUAÇÃO

IES: FACULDADES IDAAM

CURSO: ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

Data: Página: Versão: Aprovador:

04/09/2019 23 / 23 01 DIRETOR (A) DE PÓS-GRADUAÇÃO-JOSÉ CARLOS RESTON FILHO

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CORPO DOCENTE

Nome da Disciplina CH Nome do Professor Titulação

Administração e governança

corporativa 30h Rozeangela Soeiro Pós-graduada

Gestão de pessoas e liderança 30h Maria Helena Costa Mestre

Gerenciamento de projetos 30h Emanuel Edwan Lima Mestre

Marketing estratégico

contemporâneo 30h Jhemisson Marinho Pós-graduado

Gestão e planejamento

estratégico 30h Laerte Alfaia Mestre

Gestão financeira 30h Ranete Figueiredo Pós-graduada

Empreendedorismo

Criatividade & Inovação 30h Marilane Braga Pós-graduada

Gestão Ambiental 30h Resineide Araujo Mestre

Gestão de processos e qualidade

total 30h Emídio Figueiredo Pós-graduado

Plano de negócio (Business Plan) 30h Delciro Batista Mestre

Metodologia científica e TCC 60h Vicente Fernando Tino Mestre

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ALUNO (A): ____________________________________________________________

TURMA:____________________________

GESTÃO EMPRESARIAL

EMPREENDEDORISMO

CRIATIVIDADE & INOVAÇÃO

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SUMÁRIO

AULA 1 – EMPREENDEDORISMO: conceitos, características e alguns

tipos.................................................................................................................

3

AULA 2 – CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: fontes, oportunidades, riscos, plano

de negócio e passos para formalizar seu negócio................................................

17

AULA 3 – STARTUP & SCALE-UP: o que são, tipos e desenvolvimentos....

33

AULA 4 – INDUSTRIA 4.0: uma nova revolução............................................

52

CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................

56

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA..................................................................

57

“O sucesso de um empreendimento inovador não depende

de “mágica” e sim de uma série de fatores e condições –

tanto pessoais, como do negócio – que o empreendedor

deve levar em consideração antes de iniciá-lo”. (Dornelas)

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3

NOTA DE AULA 1____________________________________________

1. ORIGEM DO EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo é um

termo bastante usado no âmbito

empresarial. O conceito foi usado

pela primeira vez por Joseph

Schumpeter.

O termo empreendedor — do

francês entrepreneur — significa

aquele que assume riscos,

implementa ideias, fazendo dela um

projeto capaz de inovar, transformar

a realidade existente e começar algo

novo.

O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma

ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando

continuamente.

Essa definição envolve não apenas os fundadores de empresas, mas os

membros da segunda ou terceira geração de empresas familiares, bem como gerentes

e proprietários, que compram empresas já existentes de seus fundadores.1 Mas o

espírito empreendedor está também presente em todas as pessoas que — mesmo sem

fundarem uma empresa ou iniciarem seus próprios negócios — estão preocupadas e

focalizadas em assumir riscos e inovar continuamente.2

___________________________________

1 LONGENECKER, Justin G.; MOORE, Carlos W.; PETTY; J. William. Administração de pequenas empresas.

São Paulo: Makron Books, 1998. p. 3. 2 GARTNER, William B. What are we talking when we talk about entrepreneurship? Journal of Business

Venturing, v. 5, n. 1, Jan. 1990. p. 15-28.

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4

A evolução do termo empreendedorismo pode ser visualizada melhor

no quadro abaixo:

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5

Empreendedorismo: principais linhas de pensamento

Page 29: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

6

O EMPREENDEDOR: CARACTERÍSTICAS E COMPORTAMENTO

Atributos associados ao empreendedor são amplamente discutidos na literatura

vigente sobre traços, perfis e comportamentos. Porém, a algumas questões são

recorrentes e indicam que a maioria dos empreendedores começou sua empresa no

mesmo mercado, tecnologia e ramo que trabalhava. Em geral, os empreendedores, ao

iniciar seus negócios, possuíam experiência no setor e, além de possuírem uma boa

formação, apresentam um alto grau de satisfação pessoal.

Características dos empreendedores de sucesso. (DORNELAS, 2001)

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7

Peter Drucker, um dos principais cientistas sociais contemporâneos e um dos

pioneiros do empreendedorismo, diz: ―qualquer indivíduo que tenha à frente uma

decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e comportar-se como tal. O

empreendimento é um comportamento e não um traço de personalidade. Suas bases

são o conceito e a teoria, e não a intuição.‖

As características mais comuns do perfil do empreendedor abordadas na

literatura contemporânea estão relacionadas, de forma mais sintética, a seguir:

Os empreendedores em geral em termos de personalidade são: autoconfiantes;

otimistas; corajosos; compulsivos; persistentes; extrovertidos.

Apresentam comportamentos de: muita energia e vontade de realizar; senso de

urgência; imaginação; alto grau de iniciativa.

E em geral, são pessoas: com alto poder de persuasão; inspiradas e que

conseguem inspirar outrem; focadas em resultados; que têm facilidade para

reunir apoios e suportar novas iniciativas.

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8

A seguir podem ser analisados alguns aspectos contraponto entre gerente x

empreendedor:

EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

No Brasil, o empreendedorismo começou a

ganhar força na década de 1990, durante a

abertura da economia. A entrada de produtos

importados ajudou a controlar os preços, uma

condição importante para o país voltar a crescer,

mas trouxe problemas para alguns setores que

não conseguiam competir com os importados,

como foi o caso dos setores de brinquedos e de

confecções, por exemplo.

Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar. Empresas

de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar

a crescer.

O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando

a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A

economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de

Page 32: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

9

trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as

exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de

trabalhadores.

No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30%

sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58%

dos empreendedores possuem formação superior.

Com estas alterações surgiu emergente necessidade de novos profissionais que

soubessem empreender. Neste contexto teve início uma nova forma de aprendizado no

Brasil. Apareceram os cursos de especialização, de pós-graduação e os

profissionalizantes com foco no empreendedorismo. Quanto mais alto for o nível de

escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por

oportunidade.

EMPREENDEDORISMO NO MUNDO GLOBALIZADO

O crescimento do empreendedorismo

deve-se em razão de diversos fatos; fatos

esses interdependentes, ora como causa ora

como efeito, impactam os ambientes, cada vez

mais complexos. Assim, o mundo moderno

pode ser retratado considerando os seguintes

movimentos:

Mudanças significativas nos conceitos

de trabalho e emprego no mundo atual:

com tendência de maior flexibilidade

(ainda mais) presente nestas relações;

Redução na capacidade de absorção de mão de obra pela empresa:

essencialmente, em decorrência dos avanços tecnológicos, das automatizações

e dos novos modelos de gestão;

Page 33: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

10

Aumento de produtividade e redução de jornada de trabalho: também em

decorrência dos avanços tecnológicos e em menor grau, das atuais demandas

por qualidade de vida no ambiente de trabalho;

Introdução de inovação tecnológica – tecnologia da informação;

Reestruturação organizacional: com encurtamento das cadeias de produção,

descentralização das decisões e terceirização avançando para as atividades

centrais de produção;

Paradoxo entre o fim do emprego e o início de novas oportunidades;

Importância das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) como agentes

complementares nas cadeias de produção e como agentes de desenvolvimento

econômico;

Surgimento de empresas de base tecnológica: tendo como principal ativo o

conhecimento.

A globalização dos mercados desencadeou mudanças estruturais, mas um ponto

é unânime: o fomento ao empreendedorismo deve estar na pauta das políticas públicas

de uma localidade, por meio de programas de incentivo e suporte empresarial. Pois a

globalização exclui sociedades que não investem em educação. E os empreendedores

são os principais agentes de mudança e tal mobilização é de fundamental importância

para uma economia local.

EMPREENDEDORISMO NA NOVA

ECONOMIA

Nos últimos anos, uma série de empresas

surgiu defendendo conceitos impensáveis em outros

tempos. Afinal, como o maior negócio de turismo do

mundo não tem nenhuma propriedade? Ou como

uma grande empresa de entrega de comida não tem

motoristas cadastrados?

Page 34: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

11

Os exemplos acima – no caso, Airbnb e iFood – são exemplos da chamada

―nova economia‖, movimento que, influenciado por diversos avanços tecnológicos,

colocam em xeque a lógica de negócios mais tradicionais e se tornaram grandes

sucessos.

Algumas tendências dessa ―nova economia‖, são pontos-chave no

funcionamento de seus negócios e diferem de conceitos tradicionalmente difundidos no

mundo corporativo. Conheça essas tendências:

A volta da confiança entre as pessoas

O Dog Hero é um exemplo, assim como o Airbnb e também o Uber, da economia

do compartilhamento. São empresas que intermediam a troca de bens entre pessoas

físicas.

De acordo com Baer, esse conceito resgata a confiança entre as pessoas, algo

perdido nos últimos tempos. ―No começo da civilização, as relações entre as pessoas

se baseavam na confiança, no olho no olho. Mas perdemos isso. Começamos a confiar

mais nas marcas. Por exemplo, as pessoas confiam na Coca-Cola porque sabem que

seu sabor será o mesmo todas as vezes. Agora, estamos ajudando as pessoas a

negociarem entre si e estamos trazendo de volta as relações baseadas na confiança.‖

Consciência social

Fiori nasceu em São Joaquim da Barra, pequena cidade do interior paulista.

Começou a carreira trabalhando em empresas que ficavam bem longe de casa. Anos

depois, formado em engenharia e pós-graduado em gestão pública, quis voltar para sua

cidade com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do lugar em que nasceu.

A princípio, colocou-se à disposição da prefeitura como um voluntário, disposto a

ajudar no que fosse necessário. Posteriormente, percebeu que poderia ganhar dinheiro

como consultor voltado ao poder público. Nascia ali a Muove Brasil. ―A vontade de

retribuir me fez empreender‖, diz o empreendedor.

De acordo com Fiori, no entanto, a consciência social não pode ser um artifício

para ganhar dinheiro. ―É importante ganhar dinheiro com o empreendedorismo, claro.

Mas estamos vendo negócios de tecnologia envolvidos em escândalos que ocorreram

Page 35: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

12

porque quiseram lucrar acima de tudo. Temos que ‗mudar a chave‘ e realmente querer

o bem da sociedade.‖

O governo como aliado

A história de Fiori também mostra que o governo também pode ser um aliado do

empreendedor, ao contrário do senso comum, que sempre coloca o poder público como

o inimigo. É possível, inclusive, ter o governo como cliente. ―Nós percebemos que falta

preparação para os governantes e para os servidores melhorarem a cidade em que

estão. Vimos que poderíamos nos aliar a eles e promover a mudança.‖

Vaquinha dos investimentos

A empresa de Frederico Rizzo é pioneira do mercado de equity crowdfunding no

país. Na Kria, qualquer um pode, junto com um grupo de pessoas, financiar uma

empresa. Assim como ocorre com aportes tradicionais, únicos, quem aposta na

―vaquinha do investimento‖ pode lucrar caso a startup apoiada cresça bastante.

Para Rizzo, sua empresa propõe uma maior democratização dos investimentos.

―O mercado de capital de risco é muito fechado, parece um clube restrito. Queremos

que a captação de investimento seja mais fácil – e que mais pessoas possam contribuir

para o sucesso das empresas.‖

Diversidade

O ambiente de competição mudou, possibilitando essas rápidas transformações.

Há 20 ou 30 anos, as empresas buscavam consolidar operações globais, pois vencia a

empresa com maior tamanho, maior escala. Nessa época, a capacidade produtiva

determinava o market share, havia grandes e custosos centros de pesquisa para

desenvolvimento de novos produtos e apenas grandes empresas tinham acesso a

financiamento via bancos ou acionistas. Também diferente de outrora, há diversas

opções de financiamento por meio de investidores anjos, investidores de risco (venture

capitalists), investidores não profissionais (crowdfunding) etc.

Enfim, uma menor barreira de entrada possibilita que novas empresas (scale-

ups) experimentem rapidamente diversos modelos de negócios e encontrem

Page 36: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

13

alternativas de sucesso superiores aos modelos que as empresas tradicionais

consolidaram.

A história da Gillette versus Dollar Shave Club ilustra bem a mudança no

ambiente competitivo. Fundada em 1901, a Gillette tinha, em 2004, US$ 10,5 bilhões

em receita e foi adquirida pela Procter & Gamble (P&G) em 2005 – por sua vez criada

em 1837 e detentora então de 150 marcas e receita de US$ 51,5 bilhões.

Escala era o nome do jogo. Para justificar a transação, o New York Times indicou

aproximadamente US$ 15 bilhões em reduções de custos e que a P&G teria mais

acesso a gôndolas de supermercados dentre outras sinergias. Entretanto, em 2011,

uma empresa chamada Dollar Shave Club transformou o modelo de vendas de

aparelhos de barbear consolidado há décadas.

Adotou a venda online por assinatura importando todos os aparelhos de uma

empresa coreana e promovendo a marca gratuitamente pelo YouTube.

ALGUNS TIPOS DE EMPREENDEDORISMO

Com o avanço do empreendedorismo foram surgindo diversas facetas desta

atividade. Diferentes tipos foram se definindo. Sendo assim, o conceito se diferenciou

conforme o campo a que se referia. Temos atualmente, portanto vários tipos.

Apresentamos alguns importantes a seguir.

Empreendedorismo Corporativo

Também conhecido como intraempreendedorismo ou empreendedorismo

interno. É Aplicado a empresas, corporações e organizações. O objetivo é a inovação

de projetos. O profissional que se responsabiliza por isto é chamado de empreendedor

corporativo. Sua função é implementar as atividades da firma com novas ideias e

criativos projetos para assegurar o bom posicionamento desta no mercado. Portanto,

este empreendedor busca estratégias que impulsionem o crescimento da corporação.

As empresas querem cada vez mais profissionais que tragam soluções

inusitadas para seus problemas, sejam pró-ativos e inovadores, ou seja, que tenham

Page 37: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

14

um perfil intraempreendedor. Basicamente, eles querem que esses funcionários

apliquem o comportamento empreendedor em prol da própria empresa.

A ação empreendedora é realizada por colaboradores de uma organização –

diretores, gerentes e demais funcionários-, que agem como empreendedores. Essa

ação é feita em consonância com os objetivos da organização, que também sofrem a

conseqüência dos riscos e benefícios das ações empreendedoras, o intuito dessa ação

é a capacidade de inovar através da recriação e reinvenção dos processos e técnicas

que a permitem encontrar novos mercados e novos produtos, que nada mais é do que o

exercício do empreendedorismo dentro e fora da empresa.

Empreendedorismo Familiar (Sucessão Familiar)

São aqueles empreendedores que, muitas vezes, já se envolvem com o negócio

da família desde jovens, aprendendo os conceitos com exemplos da própria família,

assumindo responsabilidades na organização e se envolvendo na administração direta

desde cedo. Atualmente, com a maior profissionalização da gestão empresarial, essas

empresas também têm buscado melhor formação teórica, visando perpetuar o legado

da família.

Empreendedorismo Social

O empreendedorismo social é formado pelas relações entre comunidade,

governo e setor privado, através de parcerias estabelecidas, com o objetivo de

promover a qualidade de vida das pessoas, gerando benefícios diretos e indiretos.

O propósito deste tipo empreendedor é melhorar a sociedade por meio de

projetos que enfatizem o crescimento humano e social, deixando em segundo plano os

lucros. Trata-se de um processo de transformação que vai ocorrendo dentro de um

contexto em que soluções inovadoras são implementadas. A finalidade é achar

soluções para os muitos problemas sociais, culturais e ambientais.

O profissional que se responsabiliza pela implementação destes projetos

denomina-se Empreendedor Social. Vale acrescentar que o termo Empreendedorismo

Social foi criado por um empreendedor de Nova York chamado Bill Drayton. Ele foi o

divulgador deste termo e percebeu que este era um segmento muito importante para a

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15

sociedade. Hoje apoia líderes sociais em mais de 60 países do mundo, inclusive no

Brasil.

O Empreendedor por necessidade

São aqueles que criam seus negócios por absoluta falta de opção, pois muitas

vezes não têm acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido. Geralmente estão

envolvidos em atividades informais, o que acaba gerando problemas sociais, pois

vivem à margem do mercado e, por não terem um mínimo de embasamento técnico e

teórico, acabam vítimas das altas taxas de ―mortalidade‖ empresarial (fechamento de

empresas), comuns nos mercados em desenvolvimento, onde cerca de 60% das

empresas não conseguem sobreviver mais que cinco anos.

Empreendedorismo Digital

O ato de criar um projetos no âmbito digital, seja através de sites ou plataformas

acessadas através de computadores ou de celulares. Alguns exemplos tradicionais

desse formato são o e-commerce (lojas virtuais), e venda de infoprodutos (cursos,

músicas, filmes ou e-books).

A cada ano que passa a internet brasileira movimenta mais dinheiro, fazendo

com que pessoas possam empreender sem grandes investimentos em espaços físicos,

como aluguel de um ponto comercial, por exemplo.

O desejo e sonho em ter um negócio próprio é o que impulsiona a cada dia o

avanço das empresas e marcas em todo mundo. Constitui importante meio de

crescimento social, corporativo e ou digital.

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16

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17

NOTA DE AULA 2____________________________________________

2. CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO

Criatividade é a capacidade humana universal de gerar novas ideias. Embora

sejam novidade, as novas ideias podem não ser úteis. A inovação é o conceito mais

amplo; ela é o processo completo no qual as ideias são geradas, desenvolvidas, e

então convertidas em valor.

Ideias não são necessariamente oportunidades, uma boa ideia pode ser viável

em sua essência e transformar-se em um grande produto ou em uma prestação de

serviços que dará vida a um negócio de sucesso.

Mas se esse produto ou serviço não se adequar ao perfil do empreendedor e às

reais demandas de mercado terá grandes chances de fracassar no seu primeiro ano de

vida.

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18

Fontes de criatividades

As fontes de ideias estão presentes nas mais diversas formas de interação com

o meio em que se vive, como: pesquisa de mercado, observar as ruas e sua

diversidade, outras Ideias, experiência anterior como consumidores, experiência no

emprego, mudanças demográficas e sociais, caos e crises econômicos, etc.

O primeiro modelo básico de criatividade foi desenvolvido por Graham Wallas,

em Este teórico postulou quatro principais etapas, sendo elas:

1. A fase de Preparação, trata de agregar todos os elementos informacionais

necessários para que o restante

se complete;

2. Incubação, implica um período

de apaziguamento do cérebro,

altura em que o indivíduo terá de

se afastar do problema e refletir

sobre outras temáticas;

3. Iluminação, quando o mesmo

tem uma visão criativa e é capaz

de transformar isso em algo

palpável; e

4. Verificação, traduz a derradeira

implementação da ideia, e em

última análise, de uma solução.

Conforme tivemos a oportunidade de acompanhar até aqui, o processo criativo

se dá através da prática de hábitos diários, que nos ajudam a estimular a nossa

criatividade, nos tornando cada vez mais inovadores e vencedores de obstáculos e

desafios, portanto:

Leia mais e leia de tudo: a leitura é algo capaz de expandir nossos horizontes,

uma vez que sempre nos apresenta novas realidades. Neste sentido, ler mais e

Page 42: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

19

ler de tudo, ou seja, livros, jornais, revistas, artigos na internet, entre diversos

outros materiais, vai te ajudar no despertar da sua criatividade;

Faça algo novo todos os dias: nem que seja uma nova rota para o trabalho,

assistir a programas e vídeos que nunca assistiu, realizar atividades que sempre

teve vontade, mas nunca teve coragem, enfim, independentemente da ação, o

importante é que você invista na realização de algo novo diariamente, pois assim

a sua mente trabalhará sempre com novas realidades e encontrará cada vez

mais soluções criativas para os desafios que surgirem;

Realizar brainstorms: atividade individual ou em grupo para explorar, através

de pensamentos e experiências, o maior número de ideias possíveis;

Ir a centros criativos: onde pessoas com interesses e objetivos em comum

trocam ideias e trabalham juntos;

Ir em ambientes culturais: locais onde a pessoa pode estimular a curiosidade e

adquirir conhecimento;

Estimular o esforço: para exercer a criatividade, a pessoa deve trabalhar de

forma intensa para alcançar os objetivos desejados;

Ter vontade de fazer algo inédito: o processo criativo baseia-se em sair do

comum, do que é convencional, sendo assim, o indivíduo deve ―pensar fora da

caixa‖ e não se contentar com as primeiras respostas ou soluções que surgirem

em sua mente.

Antes da identificação de uma oportunidade sempre existe a concepção de uma

ideia. É necessário analisar bem essa ideia, isto é, fazer um estudo criterioso de sua

viabilidade técnica, mercadológica e financeira do negócio. Essa análise pode ser feito

através de um plano de negócios, para identificar o real potencial da ideia em se

transformar em negócio.

Transformando ideias em negócio

Assim como a capacidade empreendedora deve ser desenvolvida, o pensamento

criativo também, e é o primeiro passo para o surgimento de uma ideia e favorecer e

contribuir para uma sociedade inovadora.

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20

A criatividade inicia pensando novas coisas, ou seja, pensando diferente do

habitual. Já a inovação é decorrência de fazer criar novas coisas. Assim, têm-se dois

ingredientes fundamentais para o desenvolvimento da capacidade empreendedora que

é a capacidade de criar valor no mercado.

A sobrevivência dos empreendimentos está cada vez mais condicionada à

capacidade dos empresários de atuar em grupo, somando forças, de forma

profissionalizada, com profissionais bem treinados e motivados e fazendo uso de todo

seu poder de inovação e de sua criatividade.

A iniciativa de inovação é um comportamento constante do empreendedor. E,

para tanto, não deve se manter preocupado apenas com o desenrolar da operação, ter

olhos exclusivamente para o presente. Assim, não conseguirá ter a iniciativa da

inovação, pois olhar para o futuro deve ser um exercício cotidiano do empreendedor.

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21

OPORTUNIDADES E RISCOS

Avaliando uma oportunidade

Um dos ingredientes fundamentais para o sucesso do empreendedor é saber

identificar e aproveitar as oportunidades existentes no mercado. Mas, afinal, como

identificar uma oportunidade?

Primeiramente, devemos diferenciar ideias de oportunidade.

Muitas pessoas possuem boas ideias para criar um novo produto ou serviço,

porém não conseguem identificar uma oportunidade de negócio para que essa ideia

possa ser devidamente aproveitada. Outrossim, uma ideia não possui ―dono‖, e o

empreendedor só pode ser considerado como tal se conseguir fazer sua ideia virar

produto e o produto virar negócio.

Mas, quais seriam as fontes de novas ideias?

Como fazer com que essa ideia vire negócio?

Geralmente, as ideias para criação de novos produtos e/ou serviços são oriundas

do sonho do empreendedor. Aquele desejo de construir seu próprio negócio, de atingir

a auto-realização, de concretizar o negócio de sua vida, e que muitas vezes possuem

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22

origem na infância, seja vendo os pais ou familiares desenvolvendo ou falando sobre

um determinado negócio, seja pensando e/ou criando algo através da imaginação.

Outra fonte geradora de ideias são as necessidades do dia-a-dia e também o desejo de

solucionar algo que incomoda a si próprio e à sociedade.

A partir das ideias, o próximo passo do empreendedor é fazer essa ideia virar

produto e, em seguida, fazer com que esse produto vire negócio. Para fazer com que a

ideia vire negócio, é necessário analisar o potencial de oportunidades de mercado e a

viabilidade técnica do produto de tal maneira que dê sustentação ao produto e/ou

serviço idealizado.

De acordo com Timmons (apud DORNELAS, 2001, p.59), existem alguns

critérios que facilitam a avaliação de oportunidades. São eles:

Necessidade do cliente: identificar e mensurar a necessidade do cliente em

relação àquele produto ou serviço.

Valor agregado aos usuários. Devemos nos perguntar: o produto e/ou serviço

possui diferencial em relação aos similares do mercado de tal maneira que

proporcione ao consumidor um ―algo mais‖?

Ciclo de vida do produto/serviço: em quanto tempo é possível recuperar o

investimento?

Estrutura de mercado: como são os competidores do mercado? Trata-se de um

mercado consolidado e altamente competitivo ou é um mercado emergente e

não muito explorado?

Tamanho de mercado: é possível conhecer qual é o volume de faturamento do

setor e o número de concorrentes (players)?

Taxa de crescimento do mercado: o mercado possui boas perspectivas de

crescimento? Obs: O PIB é um bom benchmarking para verificar se o

crescimento de mercado do setor analisado é satisfatório.

Participação possível no mercado: qual o percentual de participação no mercado

que se pretende alcançar

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23

Vantagens competitivas: a estrutura de gastos (custos e despesas) é moderada?

É possível controlar custos e preço? Como é a cadeia de fornecedores e

distribuidores? Existe alguma vantagem tecnológica, contratual ou legal? É

possível utilizar a rede de contatos para fortalecer o negócio?

Equipe gerencial: o empreendedor realmente gosta do que ele pretende fazer?

Há possibilidade de formar uma boa equipe de trabalho?

Viabilidade econômica e financeira: o tempo de retorno é aceitável? O valor

presente líquido do investimento é positivo? A taxa interna de retorno é

satisfatória e superior à taxa de atratividade? Há capital suficiente ou facilmente

captado no mercado para efetuar os investimentos necessários?

Além desses itens, é necessário verificar se há viabilidade técnica na elaboração

do produto e/ou serviço. Muitos produtos/serviços idealizados não possuem tecnologia

disponível para serem desenvolvidos ou, ainda, a tecnologia existente é tão

dispendiosa que dificulta a viabilidade mercadológica para comercialização, uma vez

que o produto/serviço desenvolvido deverá ser vendido por um preço muito acima

daquele que o mercado estaria disposto a pagar.

Riscos

Conceber uma boa ideia e associá-la a uma oportunidade real demandada pelo

mercado não são suficientes, outras análises devem ser observadas antes da decisão

por um novo negócio. O risco pode ser de toda ordem: financeiro, mercadológico,

emocional, etc.

―Risco é uma condição para tomada de decisão em que os

administradores conhecem a probabilidades de que uma dada alternativa

levará a um objetivo ou resultado desejado.‖ (STONER e FREEMAN,

1995).

Contudo, apesar dos riscos, muitos empreendimentos nascem todos os dias, nas

mais diversas partes do mundo. Porém, o reconhecimento do risco (de insucesso) não

pode funcionar como algo que paralise as iniciativas empreendedoras, pelo contrário,

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24

tem de ser visto como algo importante para que se consiga efetivamente alcançar os

objetivos traçados.

Após a análise da oportunidade e viabilidade técnica, o empreendedor deverá

desenvolver o plano de negócio para nortear suas ações, implantar e viabilizar seu

negócio. Portanto, o ―mapa da mina‖ que o empreendedor deverá seguir poderá ser

resumido da seguinte forma:

PLANO DE NEGÓCIO

Os desafios de um empreendedor são de toda ordem no contexto do ambiente

empresarial, começando pela escolha de um negócio compatível, levando em

consideração a satisfação pessoal.

O plano de negócio é uma ferramenta de planejamento capaz de subsidiar o

empreendedor no processo de decisão de investir ou não em um novo

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25

empreendimento. O plano de negócio não poderá garantir o sucesso do negócio, porém

reduz significativamente os seus riscos.

Vale lembrar que o plano de negócio é ―vivo‖, ou seja, não se trata de uma

ferramenta estática que, após sua elaboração, não sofre nenhuma modificação ou

ajuste, pois, deve ser utilizado diariamente pelo empreendedor, indicando caminhos e

sendo constantemente revisado.

O plano de negócio não atende somente à necessidade do empreendedor, uma

vez que existem outros interessados no plano de negócios como, por exemplo: bancos,

parceiros, incubadoras de empresas, investidores, fornecedores, colaboradores,

clientes, sócios, dentre outros.

Existe no mercado um grande número de empresas de sucesso que foram

constituídas sem a elaboração de um plano de negócio. O sucesso dessas empresas é

decorrente de uma elevada capacidade gerencial e conhecimento de negócios por

parte de seus gestores. Outrossim, existem aquelas que atuam em um mercado

favorável, com taxas de crescimento positivas e, ainda, contam com equipes altamente

qualificadas.

Outro fator que contribui para o sucesso de algumas delas é o período no qual

foram constituídas, uma vez que, muitas delas, entraram no mercado quando havia

poucos concorrentes e, através de economia de escala, conquistaram suas fatias de

mercado, consolidando seu posicionamento. Em contrapartida, existem empresas que

são constituídas e que não alcançam resultados satisfatórios e, muitas delas, não

possuem continuidade e saem do mercado. O índice de mortalidade das micro e

pequenas empresas brasileiras, nos primeiros anos de sua existência, é algo em torno

de 70% (DORNELAS, 2001, p.92). Um elevado índice que poderia ser reduzido, na

maioria dos casos, por meio da elaboração do plano de negócio.

Cabe destacar que o plano de negócio é essencial para convencer bancos

comerciais e bancos de desenvolvimento (Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social – BNDES, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG,

dentre outros) na obtenção de crédito para investimento.

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26

É através do plano de negócio que será avaliado o potencial do negócio e a

capacidade de pagamento. Dessa forma, o plano de negócio passa a ser o cartão de

visita do empreendedor em busca de financiamento (DORNELAS, 2001, p. 176).

Existem também alguns concursos de planos de negócios, e a participação em

tais eventos, é extremamente importante para empreendedores, uma vez que estes

podem estabelecer contatos, enriquecer a network, conquistar parceiros e ganhar

prêmios em dinheiro para serem aplicados na implantação do projeto.

Existem vários tipos de estrutura de plano de negócios, inclusive, há no mercado,

alguns softwares que auxiliam o empreendedor na elaboração do mesmo.

Criando um plano de negócio

É importante que o empreendedor faça um controle de cópias com a finalidade

de registrar para quem as cópias foram entregues e, ainda, inserir um termo de

confidencialidade. A entrega do plano de negócio deve ser protocolada em documento

contendo o mesmo termo de confidencialidade. Dornelas (et al, 2008, p.51).

Existem outros termos de confidencialidade mais completos que podem ser

adaptados e adotados para resguardar o empreendedor e proteger o projeto. É

fundamental que o termo de confidencialidade faça com que o investidor ou qualquer

outra pessoa que tenha acesso privilegiado às informações contidas em um plano de

negócio se comprometa a não utilizar as informações obtidas para benefício próprio ou

para uso de terceiros, não fazer gravação ou cópia da documentação confidencial que

tiver acesso, não apropriar-se para si ou para outra pessoa do material ou de

informações sigilosas e, ainda, assumindo o compromisso de ressarcir a ocorrência de

dano ou prejuízo oriundo de uma eventual quebra de sigilo.

Geralmente, o prazo de validade do termo de confidencialidade pode ser

estendido por 20 anos ou enquanto o produto e/ou serviço desenvolvido não se tornar

conhecido pelo público. Obviamente, aquele que não cumprir o termo de

confidencialidade responderá juridicamente pela quebra do sigilo.

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O plano de negócio não é elaborado somente pelos empreendedores que

pretendem começar algo novo, mas, também, é utilizado pelas empresas que já estão

no mercado e necessitam de uma avaliação de seu negócio, e/ou efetivação de novos

investimentos

Lembrando que o plano de negócio não é uma ferramenta rígida de gestão e que

pode ser adaptável, conforme o negócio e o empreendedor responsável pela sua

estruturação, é possível encontrar várias outras sugestões de itens a serem trabalhados

nesse primeiro momento.

Objetivando uma maior didática e facilidade na transferência de conhecimento,

será sugerida a estrutura, a seguir:

Capa: Deve conter informações que possam identificar facilmente o empreendimento.

Dessa forma, todos interessados pelo projeto, seja para parcerias, financiamentos ou

investimentos, poderão localizar e estabelecer contato com os responsáveis pelo

projeto, é importante que a capa do plano de negócio contenha os seguintes itens:

nome da Empresa;

nome do empreendedor (principal gestor ou um dos membros

fundadores);

endereço, telefone, fax e e-mail;

data.

É recomendado que seja inserido na capa o slogan da empresa e a logomarca,

sendo que, em alguns projetos, a fotografia do produto pode substituir a logomarca.

Índice: Objetiva facilitar a localização de itens específicos dentro do plano de negócio.

Sumário executivo: É o último item elaborado. Trata-se de um resumo do plano de

negócio. Através do sumário executivo, é possível ter acesso rápido sobre o potencial

do negócio, seus diferenciais, a capacidade técnica sua equipe e a viabilidade

econômica e financeira do empreendimento. Ele deverá ser escrito em forma textual, e

é recomendado que não ultrapasse de três páginas. É essencial que o sumário

executivo contenha informações resumidas e divididas em oito itens, conforme segue:

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28

enunciado do projeto;

competência dos responsáveis,

os produtos e a tecnologia;

o mercado potencial – a oportunidade;

elementos de diferenciação;

previsão de vendas;

rentabilidade e Projeções Financeiras (além do breve texto explicativo sobre o

valor do investimento e os índices de rentabilidade, você deverá inserir a DRE do

primeiro ano da empresa);

necessidade de financiamento.

Apresentação da empresa: Etapa na qual será descrita a identidade da empresa, seu

ramo de atividade, sua razão de ser, suas crenças e valores e dados de identificação

(nome, endereço, telefone, e-mail, home Page, dentre outros dados).

Produtos e serviços: Aqui serão descritos as característica dos produtos, bem como

seus diferenciais e os benefícios que trarão para o consumidor.

Os empreendedores: Faz-se uma breve descrição dos empreendedores, destacando

suas habilidades com o objetivo de dar credibilidade ao projeto.

Plano operacional: Nessa etapa, será descrito o dimensionamento do negócio, ou

seja, a infra-estrutura necessária, a capacidade de produção, fornecedores, dentre

outros fatores relacionados com a elaboração dos produtos e serviços.

Análise de mercado: Trata-se de uma etapa extremamente importante, em que será

definido o mercado alvo, o potencial do mercado e as características do público que

será trabalhado. É através dessas informações que teremos base para projetar receitas

e analisar o potencial de oportunidade.

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Planejamento estratégico: Elaboração de metas e objetivos a serem alcançados

através da combinação dos recursos disponíveis.

Estratégias de marketing: Ações utilizadas para que a empresa possa atingir seus

objetivos. utiliza-se o composto de marketing, ou marketing mix, conhecido como os 4

P‘s do marketing (preço, produto, promoção e praça). É fundamental definir como o

produto será protegido. Lembrando que alguns produtos poderão ser protegidos por

meio de patente e outros somente através de registro de marca e segredo industrial.

Planejamento financeiro: Aqui serão elaboradas planilhas financeiras de projeção de

investimentos, receitas, despesas, custos, fluxo de caixa projetado e demonstrativo de

resultado projetado.

Análise de viabilidade: Nessa etapa, o empreendedor irá calcular indicadores

econômicos e financeiros para avaliar se o plano de negócio é viável.

Portanto, devemos elaborar um plano de negócio claro e objetivo, mas que dê

condições de avaliar a viabilidade do negócio, reduzindo, assim, as chances de

insucesso.

É importante registrar que algumas grandes empresas do mercado solicitam, nos

processos de recrutamento e seleção, que os candidatos elaborem um breve plano de

negócio, utilizando informações fornecidas pelos aplicadores do teste. O motivo desse

critério de seleção é a crescente necessidade de avaliação de cenário e análise de

viabilidade econômica e financeira de novos investimentos.

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ALGUMAS HISTÓRIAS DA CRIATIVIDADE E DA INOVAÇÃO

Impressão

A data exata de quando a impressão do livro foi criado é desconhecida. Há

evidências de que o primeiro livro foi impresso em 886 dC na China, mas um grupo de

especialistas acreditam que a impressão do livro provavelmente foi inventada antes

disso. Durante o século 15, Johannes Gutenberg inventou uma tecnologia que mudou

para sempre a vida das pessoas. Nascido em uma cidade que vivia da exploração de

minas na Alemanha, Gutenberg pediu dinheiro emprestado para realizar seu projeto e

criou a ―impressora‖ com letras de madeira ou de metal substituível ou móveis. Antes

disso, o processo de fazer um livro necessitava que fossem copiadas todas as palavras

e ilustrações à mão.

Dinheiro

Criado na China - o uso de notas de papel remonta à dinastia Tang no século 7.

Como o dinheiro de papel era muito leve em comparação com as moedas que as

pessoas tinham de transportar em grandes quantidades, ele ganhou o apelido ―Dinheiro

Voador‖. As cédulas de papel só começaram a ser realmente usadas quando o cobre

para fazer as moedas se tornou difícil de encontrar, isso só aconteceu 200 anos após o

dinheiro de papel ter sido inventado. Em 1661 a Suécia emitiu as primeiras notas

europeias.

Internet

É difícil acreditar, mas a Internet começou em 1960 e foi criado apenas para uso

do governo. Mas é 01 de janeiro de 1983 que é considerado o aniversário oficial da

Internet. Foi em 1983 que um novo protocolo para permitir a comunicação entre

computadores chamados Protocolo de Transferência de Controle / Internetwork

Protocol (TCP / IP). Antes disso não havia uma maneira padrão para os computadores

―conversarem‖ entre si e com o envio de arquivos para outra pessoa significava

literalmente carregando um disco com informações de onde quer que outra pessoa era.

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Após o protocolo foi estabelecido a todas as redes podem ser ligados por uma

linguagem universal.

Smartphones

Em 1992, Simon, o primeiro smartphone foi criado e desenvolvido pela IBM e

BellSouth. Simon foi o primeiro telefone com uma tela sensível ao toque, que permitiu

que os usuários tivessem acesso aos seus e-mails e pudessem enviar faxes.

Inicialmente os smartphones foram utilizados principalmente por grandes empresas por

causa do alto custo de cada unidade. Mas com a rápida evolução da tecnologia e do

sucesso do iPhone ―, um produto revolucionário e mágico que estava literalmente cinco

anos à frente de qualquer outro telefone móvel‖, como Steve Jobs descreveu, o

smartphone se tornou o item eletrônico mais popular no último 10 anos.

Os smartphones mais recentes falam com você, respondem a perguntas,

desligam as luzes quando você não está lá, abrem as portas quando você chega, e até

mesmo passam filmes para você assistir.

PASSOS PARA FORMALIZAR SEU NEGÓCIO

O empreendedor de negócios gera novos empregos e pode criar novas relações

de trabalho. Renova conceitos econômicos à medida que aumenta a renda nacional e

influencia a interação entre inovação e mercado.

Antes de um negócio abrir as portas e começar a funcionar, é preciso registrar

sua empresa, a formalização do seu negócio é o primeiro passo para o início das suas

atividades empresariais, mas você precisa ficar atento para realizar corretamente todas

as inscrições, licenças e alvarás necessários.

Para cada ramo de atividade e/ou forma de constituição escolhida para abrir sua

empresa, você precisará de autorizações distintas. A legislação do município e do

estado onde sua empresa será instalada também pode exigir inscrições específicas.

Por isso, é importante consultar um contador que conheça a legislação local.

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Contudo, para te ajudar nesse importante passo empresarial, listamos abaixo os

principais documentos necessários para abrir uma empresa:

Registro de Pessoa Jurídica

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ

Alvará de Funcionamento

Inscrição Estadual

Cadastro na Previdência Social

Aparato Fiscal

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NOTA DE AULA 3____________________________________________

3. START-UP & SCALE-UP

AFINAL, O QUE É UMA START-UP?

É uma empresa emergente que tem como objetivo desenvolver ou aprimorar um

modelo de negócio, preferencialmente escalável e repetível.

Uma start-up é uma empresa recém-criada ainda em fase de

desenvolvimento que é normalmente de base tecnológica.

O termo tornou-se popular internacionalmente, começou a ser popularizado nos

anos 1990, durante a bolha da internet, quando um grande número de "empresas.com"

foram fundadas. Por isso, comumente se relaciona o termo start-up com tecnologia,

mas qualquer empresa que nasce em qualquer segmento, seja tradicional ou inovador é

uma startup (uma empresa que nasce).

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34

Naquele período, grande parte da explosão de empresas start-up surgiu no Vale

do Silício (Silicon Valley), uma região da Califórnia, Estados Unidos, de onde saíram

empresas como Google, Apple Inc., Facebook, Yahoo!, Microsoft, entre outras.

Esse tipo de empreendedorismo está focado na criação de novos negócios. E,

para a implementação de um novo negócio, existem vários desafios a serem

enfrentados: conquistar uma clientela, enfrentar concorrentes, oferecer produtos ou

serviços com diferenciais competitivos.

Esse empreendedor é aquele que não tem medo das críticas, das ―batalhas‖, dos

conflitos. É um grande planejador. Todos esses aspectos são importantes para a

sustentabilidade do empreendimento.

O empreendedorismo de start-up trabalha com empreendedores potenciais e

empresas em estágio inicial. O desenvolvimento deste tipo de atividade é mobilizado

através de palestras, capacitações, consultorias etc.

E você? Conseguiu se identificar em algum tipo de empreendedorismo? Você

verá, no decorrer desse componente curricular, que muitas pessoas, normalmente ex

funcionários, sem o preparo suficiente, resolvem arriscar e abrir um negócio no

mercado em busca de realizar o sonho da independência financeira. Porém, são

poucos que se conseguem manter e realmente estabelecer seu empreendimento.

Esses certamente contribuem muito para o desenvolvimento econômico do país.

Já, uma grande maioria, não alcança êxito por vários fatores e, aí, acabam por

encontrar uma nova decepção, pois o negócio não se consegue manter no mercado.

Não se assuste! É claro que, se um dia você desejar ser o dono de seu próprio

negócio, utilizará todos os ingredientes propostos no decorrer dessas aulas, certo? Se

houver um bom planejamento, certamente os riscos de um empreendimento dar errado,

serão muito menores.

STARTUP NO BRASIL

As primeiras empresas a seguir o modelo start-up começaram a aparecer no

Brasil no começo do século XXI, sendo que a partir de 2010 este ramo apresentou um

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crescimento vertiginoso, de acordo com dados da Associação Brasileira de Startups -

ABStartups.

A importância das start-ups para a renovação e desenvolvimento do

mercado.

Fenômeno recente na história, as start-ups estão renovando mercados e, em

alguns casos, desafiando os modelos existentes. Além de criar novas tecnologias,

muitas observam uma inovação e desenvolvem outras maneiras de utilizar aquele

conhecimento. Com seu crescimento, viram empresas influentes e de sucesso, e

chegam a mudar alguns paradigmas importantes.

Um exemplo conhecido para quem vive em grandes cidades é a norte-americana

Uber, prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano que

começou como uma startup em 2009 e hoje opera em mais de 600 centros urbanos

pelo mundo com um faturamento de US$ 7.5 bilhões em 2017. Hoje a empresa mudou

a forma dos brasileiros de se relacionar com o transporte coletivo.

O Brasil é hoje o 13º melhor ecossistema do mundo para start-ups, segundo

pesquisa do instituto Startup Genome. De acordo com a StartSe, o maior banco de

dados de startups do país, existem atualmente em seu cadastro mais de 9 mil startups

registradas. Esse número pode ser ainda maior segundo a Associação Brasileira de

Startups (ABStartups), que aponta para algo entre 10 e 15 mil espalhadas pelo país,

levando em conta a falta de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) para boa

parte delas, que ainda se encontram em fase inicial.

Nessa lista estão desde gigantes do mercado brasileiro, como a iFood, presente

em mais de 100 cidades do Brasil e dona de uma cartela com mais de 5.000

restaurantes, até start-ups menos conhecidas, mas tão criativas quanto, caso da

SysHaus, desenvolvedora de uma casa inteligente e sustentável que fica pronta em

apenas 6 meses.

Apesar de concentradas na região sudeste, onde está o maior número de start-

ups brasileiras, com São Paulo respondendo por 43%, Minas Gerais por 12% e Rio de

Janeiro por 9.7%, a cidade com o maior número de start-ups por habitantes é

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Florianópolis, casa de negócios inovadores, como a RD (Resultados Digitais), start-up

de marketing digital que em sete anos já opera com 600 colaboradores atendendo a 20

países, e a Agriness, que oferece soluções tecnológicas para 90% dos produtores de

suínos do Brasil.

De acordo com o Censo StartSe 2017, os três setores com mais start-ups no

país são: tecnologia da informação, comércio, varejo e educação. E dentro de cada

uma delas a idade média dos fundadores é de 33 anos, gerenciando equipes formadas

por 58% de colaboradores de perfil técnico e 42% com perfil business.

Ciente da importância de start-ups no país e seguindo conectar as pessoas ao

futuro por meio da inovação, a unidade de aviação da GE do Brasil abriu gratuitamente

no dia 13 de setembro de 2019 inscrições para o Desafio InovAR, que promete dar asas

a projetos inovadores voltados para o planejamento de demanda e previsão de

materiais nas oficinas de manutenção da GE Aviation. Puderam participar start-ups

devidamente constituídas e em situação regular perante os órgãos governamentais em

seu país – sendo que nenhuma poderia estar vinculada a qualquer governo. Outra

exigência foi que os projetos estivessem em fase beta (tecnologia/produto/serviço

estruturado e com testes de validação realizados) ou launched

(tecnologia/produto/serviço no mercado, com utilizadores e/ou aprovação regulatória

concluída).

A start-up vencedora poderá optar pelo prêmio de R$ 38 mil ou aproveitar uma

semana de imersão em inovação e mentoração para o projeto no Centro de Pesquisas

da GE, em Nova York, com passagem e hospedagem pagas pela empresa (máximo de

três pessoas). "Nossa meta é conectar softwares a pessoas, serviços e tecnologia.

Queremos trazer as start-ups para dentro de uma grande corporação e criar um novo

mindset", afirma Gabriela Gomes, líder de inovação da GE Aviation.

INVESTIMENTO

As start-ups enfrentam vários desafios, pois se encontram em um campo de

negócios arriscado e incerto, especificamente na sua fase inicial e por isso precisam ser

financiadas de modos diferentes em cada fase do seu desenvolvimento.

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O investimento para o início da start-up é chamado capital semente, de maneira

que ela tenha fundos suficientes para se sustentar até atingir um estado onde consiga

se manter financeiramente sozinha ou receba novos aportes financeiros. Formas de

capital semente incluem recursos do próprio empreendedor, familiares e amigos,

Investimento-Anjo, recursos aportados por Aceleradoras e financiamento coletivo

(Equity Crowdfunding). Em estágios mais avançados, a start-up pode obter investimento

de Capital de risco (em inglês: Venture Capital) em troca de ações da empresa

emergente.

Tipos de investimento

Investimento próprio (Bootstrapping)

Investimento do próprio empreendedor na sua ideia. Nesse tipo de

financiamento, o empreendedor tira dinheiro da poupança, usa seus recursos próprios

ou faz empréstimos pessoais para lançar o seu negócio. Além da verba financeira, uma

das formas de bootstrapping mais comum é a em que os empreendedores investem o

tempo e os conhecimentos que eles possuem para tracionar o negócio e tentar obter o

capital necessário a partir de editais, investidores ou naturalmente pelas vendas da

empresa.

Investimento-Anjo

É o investimento efetuado por pessoas físicas com seu capital próprio em

empresas nascentes com alto potencial de crescimento (as empresas emergentes)

apresentando as seguintes características:

É efetuado por profissionais (empresários, executivos e profissionais liberais)

experientes, que agregam valor para o empreendedor com seus conhecimentos,

experiência e rede de relacionamentos além dos recursos financeiros, por isto é

conhecido como smart-money.

Tem normalmente uma participação minoritária no negócio.

Não tem posição executiva na empresa, mas apoiam o empreendedor, atuando

como um mentor/conselheiro.

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O Investimento com recursos de terceiros é chamado "gestão de recursos". É

efetivado por fundos de investimento e similares, sendo uma modalidade importante e

complementar a de Investimento-Anjo, normalmente aplicado em aportes

subsequentes.

O Investidor-Anjo é normalmente um (ex-)empresário/empreendedor ou

executivo que já trilhou uma carreira de sucesso, acumulando recursos suficientes para

alocar uma parte (normalmente entre 5% a 10% do seu patrimônio) para investir em

novas empresas, bem como aplicar sua experiência apoiando a empresa. Importante

observar que diferentemente que muitos imaginam, o Investidor-Anjo normalmente não

é detentor de grandes fortunas, pois o investimento-anjo para estes seria muito

pequeno para ser administrado.

Importante observar que o investimento-anjo não é uma atividade filantrópica

e/ou com fins puramente sociais. O Investidor-Anjo tem como objetivo aplicar em

negócios com alto potencial de retorno, que consequentemente terão um grande

impacto positivo para a sociedade através da geração de oportunidades de trabalho e

de renda. O termo "anjo" é utilizado pelo fato de não ser um investidor exclusivamente

financeiro que fornece apenas o capital necessário para o negócio, mas por apoiar ao

empreendedor, aplicando seus conhecimentos, experiência e rede de relacionamento

para orientá-lo e aumentar suas chances de sucesso.

O investimento-anjo em uma empresa é normalmente feito por um grupo de 2 a 5

investidores, tanto para diluição de riscos como para o compartilhamento da dedicação,

sendo definido 1 ou 2 como investidores-líderes para cada negócio, para agilizar o

processo de investimento. O investimento total por empresa é em média entre R$ 200

mil a R$ 500 mil, podendo chegar até R$ 1 milhão.

Capital de Risco

Capital de risco (em inglês: Venture Capital) é uma modalidade de investimentos

alternativos utilizada para apoiar negócios por meio da compra de uma participação

acionária, geralmente minoritária, com objetivo de ter as ações valorizadas para

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posterior saída da operação. Este tipo de investimento é feito com a start-up em um

estagio ainda inicial, próximo a seu modelo de negócios, o que implica seu alto risco.

Tipos Séria A,B e C

São modalidades de investimentos aplicados a uma start-up a partir do seu

modelo de negócios consolidado que evolui a partir deste e recebendo rodadas de

investimento partindo da casa dos milhões de dólares.

LoveMoney

Nome atribuído ao capital investido acreditando no empreendedor e seu

potencial e não diretamente no potencial de sua start-up. Esse dinheiro surge da venda

do produto a familiares e amigos ou até mesmo do investimento de valores para permitir

que o empreendedor prossiga sua jornada e acredite em seu potencial. O LoveMoney é

uma fonte muito importante ao empreendedor, não só na forma financeira mas na forma

de apoio familiar ao empreendedor. "Empreender é amar, e LoveMoney e investir

amor".

SmartMoney

O SmartMoney é a modalidade de investimento em que o investidor financeiro

também investe seu Know-How para auxiliar a equipe a tracionar seu projeto. Ele é um

Mentor-investidor.

LOCAL DE DESENVOLVIMENTO DA START-UP

Incubadoras

Incubadoras são entidades que visam promover os empreendimentos inovadores

como as empresas emergentes, elas oferecem um suporte para desenvolvimento de

ideias. Esse suporte está na infraestrutura e no suporte gerencial, que orienta o

caminho a ser seguido pelos empreendedores em relação à gestão dos negócios e à

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40

competitividade. Já Frenkel et al. (2005) defendem que as empresas incubadas têm tido

taxas de sucesso maiores do que as que não passam por processos de incubação;

sucesso esse medido em aumento do número de empregados, reduções de custos e

aumento das vendas e do lucro (FRENKEL; SHEFER; MILLER, 2005 apud Fernandes,

JRC 2015). Por sua vez Dee et al. (2011) mostram que as incubadoras providenciam

diversos apoios para estas empresas iniciantes, tais como: aconselhamento,

assistências administrativa, financeira e mercadológica, além de espaço físico (DEE et

al., 2011 apud Fernandes, 2015).

Aceleradoras

As aceleradoras diferenciam-se do modelo de incubação, pois: 1. Oferecem um

processo de inscrição aberto e altamente competitivo; 2. Investem recursos financeiros,

em geral em troca de participação em cotas ou acionária; 3. Focam-se na equipe, ao

invés dos fundadores individuais; 4. Têm limitação determinada para o tempo do

programa de aceleração; 5. Dedicam intensas atividades de mentoria e networking; e 6.

Operam com grupos de start-ups/TIC ao invés de start-ups/TIC individuais. (MILLER;

BOUND, 2011 apud Fernandes 2015).

Aceleradora versus Incubadora

As incubadoras e as aceleradoras buscam garantir um melhor desempenho das

empresas que por elas passam (LEE; LEE; PENNINGS, 2001), observando-se que

ambas são similares, uma vez que pretendem auxiliar os empreendedores nos estágios

iniciais de seus negócios (COHEN, 2013 apud Fernandes, 2015).

TIPOS DE START-UPS

A Associação Brasileira de Startups (ABStartups) estima que haja pelo menos 6

mil startups e mais de 62 mil empreendedores no Brasil.

A cada dia, aumenta mais a exigência para empreendedores conhecerem o

mercado e personalizarem seu negócio. Afinal, ter uma boa ideia não é mais o

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bastante. Você precisa estabelecer uma visão para a empresa e executá-la da melhor

maneira.

Você acha que precisa inovar, fazer o que ama, ou idealiza algo totalmente

diferente, com um propósito mais social? Saberia distinguir em qual tipo de start-up a

sua se encaixa?

Estudaremos agora, algumas start-ups, suas definições e exemplos práticos de

cada uma.

LawTech - Startups jurídicas

Start-ups jurídicas constituem um ramo específico dentro das Start-ups. Elas têm

como principal objetivo reduzir gastos com tempo e burocracia, e estão presentes em

diversos países. As Start-ups jurídicas, em sua maioria, buscam otimizar a eficiência da

justiça, principalmente em países como o Brasil, onde o aparato estatal é altamente

complexo e o sistema judiciário muitas vezes demora anos para realizar um único

processo.

Essas empresas específicas da área jurídica buscam desenvolver protótipos de

software e fazer uso das tecnologias para romper o padrão tradicional de mercado do

ramo jurídico. As alterações propostas nesse padrão provocam uma certa ruptura com

a atual conjuntura desse espaço e implementam um novo ponto de vista sobre o

assunto. Para isso, elas fazem uso da tecnologia blockchain, algoritmos avançados e

inteligência artificial. LiberFly, Legal Labs, JusBrasil, Finch Soluções, Lexio, Looplex,

NetLex, Advys e, Justto, dentre outras do mesmo gênero, são alguns exemplos de start-

ups jurídicas que atuam no Brasil.

No início, as start-ups jurídicas focaram em desenvolvimento de softwares e em

formas de aplicar tecnologia ao gerenciamento de processos, armazenamento de

documentos e busca eletrônica. Atualmente, existem start-ups trabalhando em diversos

segmentos do Direito, como na automação e gestão de documentos, na compilação de

notícias sobre o ramo, consultorias sobre o tema, resolução de conflitos online,

monitoramento e extração de dados públicos, análise de jurisprudência, gestão de

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escritórios e departamentos jurídicos, criação de rede profissional e ferramentas para

confecção de documentos jurídicos.

Os serviços prestados por start-ups jurídicas costumam ser seis vezes mais

baratos que o normal, podendo diminuir as despesas dos escritórios e melhorar a vida

dos profissionais da área jurídica. Dessa forma, a advocacia concentra seus esforços

em métodos e técnicas para a resolução do conflito legal, simplificando atividades

burocráticas de modo mais rápido e eficiente com o uso de ferramentas de inteligência.

Dezenas de start-ups jurídicas presentes no Brasil cooperam através da

Associação Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L). A AB2L visa o

desenvolvimento de empresas que unam a atividade jurídica ao uso de recursos

tecnológicos, buscando aprimorar as práticas profissionais, além de se comprometer

com o compartilhamento do conhecimento legal e com o acesso à justiça.

Devido ao surgimento de start-ups jurídicas, faculdades e instituições de ensino

têm centralizado novos grupos de pesquisa e ensino sobre empreendedorismo,

disposições financeiras, contratuais e societárias, visando englobar o aprendizado de

fundamentos da informática e programação.

Small Business Start-up

Uma Small Business Start-up é aquela pequena empresa, iniciante e muitas

vezes familiar. Seu dono não deseja engrandecê-la, apenas quer proporcionar uma vida

confortável para sua família e aproximar o contato com amigos.

A tecnologia é importante em seu negócio e ser pequena não significa que deixa

de movimentar a economia local. Pelo contrário, elas podem gerar empregos, criar e

gerenciar sites, páginas de redes sociais e crescer. A diferença é que seu capital

geralmente vem de economias próprias, sem muita pretensão para expandir.

Pode ser uma loja virtual, um pequeno comércio, um agente de viagem ou um

cabelereiro. De acordo com o estudo ―Radiografia do Ecossistema Brasileiro de

Startups‖, publicado em 2017 pela ABStartups e Accenture, 63,5% das equipes de

startups pesquisadas eram compostas de um a cinco membros.

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Scalable Start-up

Na tradução, uma Scalable Start-up seria como uma empresa escalável. Sabe o

Facebook, Skype ou mesmo o Google? Podem se encaixar facilmente nesta categoria.

Tratam-se de start-ups que vivem de capital de risco e empresários que não querem só

trabalhar para se sustentar, mas sim despertar o interesse de grandes investidores. A

visão é de um retorno milionário.

O potencial para crescer e ser gigante é característica principal. Tudo o que

precisam é de investimento para expandir, sendo que essa expansão costuma ser

rápida. Os funcionários são sempre os melhores, a qualidade é fundamental e a

estratégia de gerar receita e manter custos baixos também existe. Uber e Airbnb são

outros exemplos recentes.

Large Company Start-up

Claro que entre os tipos de startups também existe aquele que inclui as grandes

empresas e com tempo de mercado. A Large Company Start-up tem como objetivo

principal a inovação. Não foca apenas em se aprimorar, mas sim criar inovações

verdadeiramente disruptivas, tornando seu modelo de negócio superior ou único.

As empresas que se encaixam nesta categoria começam com produtos

revolucionários, tornam-se rapidamente conhecidas, mas por isso precisam

acompanhar as mudanças para se sustentarem.

Como são autossuficientes, se adaptam e crescem junto com novas demandas,

tendências e transformações. Um exemplo seria a Apple, que, desde seu primeiro

computador lançado, em 1976, não parou de inovar. Ela não somente acompanhou

inúmeras transformações tecnológicas, como também foi responsável por criá-las.

Lifestyle Startup

Os donos de uma Lifestyle Start-up com certeza amam o que fazem e se

motivam diariamente com seu negócio. Esse tipo de start-up é movido por sonhos e seu

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sucesso costuma vir de um estilo de vida daquele idealizador. Reforça talentos e

paixões e visa mais do que dinheiro, mas realizações.

Quer um exemplo? Mathew Jones, um ex-surfista australiano, virou professor de

surf em tempo integral. Em pouco tempo, ele transformou sua paixão pelo esporte em

inúmeros aplicativos úteis para o surf, como o ―iSurfer‖.

Seu sucesso fez com que outros surfistas se juntassem a ele para criar novos

apps. Todos os integrantes de uma Lifestyle Startup são essenciais para o negócio,

porque compartilham dos mesmos propósitos e vocações.

Buyable Start-up

A Buyable Start-up é lançada a partir da execução de uma ideia de sucesso, mas

que precisa de investimento para se estruturar e crescer. Na realidade, elas nascem

para ser vendidas para empresas maiores do mesmo nicho, como é o caso de start-ups

que criam aplicativos móveis.

Gigantes da internet, como Google e Facebook, são exemplos de empresas que

compram soluções tecnológicas desse tipo de start-up. As aplicações desses

investidores geralmente são de alto risco, mas são o que fazem a diferença para a

execução do projeto de uma Buyable Start-up.

Social Start-up

O último dos tipos de start-ups, mas com importância gigantesca para muitos

empreendedores é a Social Start-up. Ela é criada por pessoas ―socialmente

ambiciosas‖, que desejam fazer a diferença no mundo de alguma forma. Os fundadores

não pretendem ser ricos – a riqueza, aqui, são os benefícios para comunidades,

trabalhadores ou regiões onde estão presentes.

Uma Social Start-up pode ou não ter fins lucrativos ou unir os dois modelos, mas

sempre visando o lado social e humano. O que importa é contribuir positivamente para

a sociedade. Os exemplos incluem instituições beneficentes ou de caridade, seja para

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combate à pobreza em prol de projetos de água limpa ou conscientização sobre algum

outro tema.

Dicionário com os termos mais usados pelas start-ups

Como já vimos, o termo start-up ("empresa emergente") traz consigo vários

outros que fazem parte da linguagem da inovação, eles são em inglês para atingirem o

maior numero possível de pessoas e unificar este conhecimento, sendo alguns destes

localizados para o português:

Boostrapping: Significa criar sua start-up usando somente recursos próprios, sem

recorrer a investidores externos. Se há alguma entrada de capital, ela vem dos

primeiros clientes. Os bootstrappers costumam ser empreendedores com capacidade

acima da média e experientes;

Saída: É quando um sócio, investidor ou empreendedor entrega seu percentual da

empresa em troca de uma quantia de dinheiro e deixa a sociedade. Essa é a meta de

quase todos que colocam dinheiro em negócios em fase inicial;

Lean start-up: Lean, que significa enxuto, é um conceito de gestão que prioriza a

eliminação de desperdícios. Para as start-ups, o conceito do americano Eric Ries deve

transformar uma metodologia pensada originalmente para empresas de tecnologia em

um método aplicável a qualquer empreendimento nascente. Não confunda com

―barato‖, ou seja, usar o mínimo de capital no projeto da start-up;

Pivot: Pivot, ou pivotar em uma tradução livre para o português, significa redirecionar o

modelo de negócios da empresa em busca de saídas mais lucrativas, mas mantendo a

base para não perder a posição já conquistada;

Meetup: É um encontro informal em que os empreendedores têm a chance de falar

sobre a sua ideia. Geralmente, as pessoas conversam de pé, para facilitar a circulação

e o networking, este encontro obrigatoriamente deve ocorrer em um bar ou

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estabelecimento similar em dias de baixo movimento (segunda-feira, terça-feira ou

quarta-feira), para fomentar o ecossistema local;

Sócio-capitalista: Diferente do investidor, o sócio-capitalista não gosta de correr riscos

altos. Por isso, ele investe em modelos mais tradicionais e se envolve na gestão da

empresa;

Aceleradoras: Apesar de semelhante às incubadoras em alguns aspectos, as

aceleradoras são focadas em empresas que tenham um enorme potencial de

crescimento. Em geral, são lideradas por empreendedores ou investidores experientes,

usam capital privado e se baseiam em sessões de mentoring;

Pré-aceleradora: É semelhante a aceleradora, no entanto não possui capital semente

ou investimento financeiro por parte da pré-aceleradora nas start-ups, além de que ela

não recebe participação nas ações da startup como ocorre em algumas aceleradora;

Venture capital: É o termo usado para todas as classes de investidores de risco. No

Brasil, os fundos de venture capital investem entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões em

empresas que já faturam alguns milhões;

Investidor-anjo: São pessoas que procuram empresas bem iniciantes – muitas vezes

apenas uma ideia – e investem entre R$ 50 mil até R$ 500 mil em start-ups de

conhecidos para vender sua parte a investidores maiores no futuro;

Pitch: O pitch é uma apresentação sumária de 1 a 7 minutos com objetivo de

conquistar o interesse da outra parte (investidor ou cliente) pelo seu negócio. É uma

ferramenta essencial para empreendedores conseguirem investimento para seu

negócio;

MVP (Minimum Viable Product): É o protótipo do negócio, uma simulação podendo

ser de baixa fidelidade ou alta fidelidade, utilizado para testar aspectos do produto ou

de seu modelo de negócios;

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Unicórnio: É o termo que se refere a todas as start-ups que atingiram um valuition igual

ou superior a US$ 1.000.000,00 ( um bilhão de dólares);

FabLab: É um Laboratório de Fabricação, é um espaço compartilhado que conta com

equipamentos e maquinário para o desenvolvimento de produtos e protótipos, muito

utilizado pelos Makers;

Maker: Oriundo da cultura "Do it yourself" (DIY), em português "Faça você mesmo", é a

denominação que as start-ups que trabalham com hardware ou produtos físicos

recebem;

Makers: Adeptos e praticantes da cultura Maker;

SW (Startup Weekend): É um evento da empresa canadense TechStarts que tem

como propósito disseminar a cultura de start-ups pelo mundo, é um evento imersivo que

em 54h os participantes criam uma startup apenas da ideia.

Hackathon: É uma maratona de solução de problemas, a hackathon é um evento para

incentivar a criação de start-ups a partir de um problema real, uma das obrigações de

uma hackathon é que os dados utilizados nela sejam reais e que a premiação do

evento seja em dinheiro;

Know-how: É todo conhecimento técnico e vivencias que são carregadas por aquele

individuo;

Elevator Pitch: É o termo utilizado especificamente para os pitchs entre 30 segundos e

dois minutos, é o pitch utilizado para atrair o cliente ou investidor para a ideia do

projeto. O nome vem da associação ao tempo que se teria para apresentar a ideia

dentro de um elevador, ou dentro dele ate a porta da reunião em que o ouvinte esta

indo.

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SCALE-UP

As empresas Scale-ups são aquelas que crescem com base em um modelo de

negócio escalável. Isso significa que elas conseguem aumentar sua produtividade e

melhorar seus resultados financeiros sem que seus custos cresçam no mesmo ritmo.

Elas estão dentro do grupo de empresas de alto crescimento, ou seja, que crescem

20% ao ano, por três anos consecutivos (seja o crescimento de receita ou número de

funcionários).

Historicamente, a origem ou o primeiro uso do termo scale-up no contexto de

uma empresa em crescimento é desconhecida. O primeiro uso conhecido do termo

scale-up foi em 1945. Em 4 de setembro de 2014, Daniel Isenberg e Linda Rottenberg

apresentaram uma petição intitulada The Global Scale Up Declaration ao Change.org

para destacar ainda mais o movimento de aumento de escala, os aumentos de escala e

as virtudes de se concentrar no crescimento.

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Em uma empresa scale-up, o crescimento se dá porque seu modelo de negócios

é sustentável e apresenta essa oportunidade de escalabilidade em si como, por

exemplo, o caso do Uber.

Há, também, uma diferenciação no perfil do empreendedor, que no caso das

scale-ups é um profissional que se importa com o impacto que a organização tem na

sociedade. Há um sentimento de retribuir a ajuda que recebeu durante a sua jornada

empreendedora.

SCALE-UP: AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS PARA UMA START-UP

Ao contrário de start-up, o conceito está bem mais definido. Apesar de se

parecerem, basta comparar os dois conceitos para perceber diferenças consideráveis

entre os dois.

Validação do produto: De um lado, a start-up busca encontrar o seu lugar no

mercado, desenvolvendo seu produto ou serviço, experimentando a segmentação de

clientes e trabalhando para alcançar a lucratividade. A scale-up, por outro lado, já

validou seu produto no mercado e provou que a empresa é sustentável. A missão dela

é continuar a ascender.

Ou seja, em busca de uma fórmula vencedora, as start-ups investem dinheiro

para aprender, experimentar e encontrar validação. Enquanto isso, scale-ups investem

dinheiro e aceleram o crescimento, pois sabem que investir $X retornará $Y.

Colaboradores: Em uma start-up, há um viés inicial na contratação de funcionários

―completos‖, aqueles que são generalistas. Isso porque eles podem conseguir muito

com pouco, ou seja, permitem que a empresa cresça com uma equipe menor.

Entretanto, à medida que a organização cresce, uma pessoa não pode mais ―fazer de

tudo‖. Isso pode ser um momento difícil para o negócio, em que escolhas cruciais

precisam ser feitas. Trocar os generalistas por um grupo de especialistas, ou trazer uma

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equipe especializada para trabalhar sob o comando deles pode ser uma boa opção,

mas esse ainda é um ponto difícil na transição de start-up para scale-up.

Riscos: Como start-up, você não precisa se preocupar em atrapalhar sua imagem, e

pode se dar ao luxo de assumir riscos. Dessa forma, os riscos podem levar a um acerto

bem grande, uma ―fórmula perfeita‖ para seu produto/serviço. Entretanto, isso muda

gradualmente, pois, à medida que a empresa aumenta de tamanho, há menos

possibilidade de experimentar. Afinal, após alcançar o sucesso de ter vários clientes,

parceiros e colaboradores, uma empresa não pode se dar ao luxo de cometer erros que

possam sujar sua imagem.

Operacionalização: Apesar de serem vistos de forma negativa no início, os processos

e burocracia são um mal necessário quando sua empresa cresce. No entanto, uma vez

que você a empresa cresce, é necessário priorizar solicitações, manter registro de

atividades, acompanhar trabalhos etc.

Liderança: A liderança necessária para uma start-up é muito diferente da liderança

exigida por um scale-up. As habilidades necessárias para conduzir uma equipe podem

mudar drasticamente com o crescimento da empresa. Elas muitas vezes podem evoluir

a partir desse crescimento, entretanto, isso pode exigir a criação de um novo conjunto

de habilidades de fora, com a experiência de administrar esse tipo de empresa.

ATIVIDADE

Agora que você conhece alguns tipos de start-ups e seus principais objetivos, já

pode classificar a sua!

Se ainda está começando, a dica de ouro seria entender melhor cada modelo e,

se possível, reunir o melhor de cada um. Quer exemplos?

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Você pode concentrar-se em uma pequena empresa, mas buscar equilibrar o

pessoal com o profissional para não se sobrecarregar. Ou começar com suas paixões,

mas sempre com ambição para crescer.

E então, qual tipo de startup é o seu

preferido?

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NOTA DE AULA 4____________________________________________

4. INDÚSTRIA 4.0: COMO START-UPS E SCALE-UPS ESTÃO

LIDERANDO UMA NOVA REVOLUÇÃO

O mundo, definitivamente,

está em um caminho sem volta

rumo à Indústria 4.0. Ou seja,

rumo a uma completa

descentralização do controle dos

processos produtivos graças à

proliferação de dispositivos

inteligentes.

É o caminho natural para

aumentar a competitividade e a produtividade do setor. Só que, neste processo, o Brasil

ainda está alguns passos atrás. Vamos refletir sobre as causas de tal retrocesso e

sobre como tirar essa preocupante diferença.

O atraso brasileiro diante da integração das tecnologias físicas e digitais em

todas as etapas de desenvolvimento de um produto é evidente. Mas a boa notícia é

que, por outro lado, o país encontra-se num momento de transição importante e

extremamente sensível para a adoção de uma nova forma de inovar: a conexão com

startu-ps pela indústria tradicional.

O cenário é positivo, com números representativos de indústrias visionárias que

já compram de start-ups e de indústrias pragmáticas que já estão se preparando para a

conexão. De acordo com o relatório do Panorama da Conexão Start-up Indústria,

lançado pela ABDI em 2019, do universo de 408 indústrias pesquisadas, 22% já

negociaram (compra e venda) com start-ups e 21% delas estão se preparando para

iniciar processos comerciais com start-ups.

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O fato é que as start-ups estão invadindo positivamente a indústria tradicional. A

inovação é hoje uma necessidade competitiva e de sobrevivência para as empresas do

mundo moderno, que está muito dinâmico: são mudanças fortes e constantes e em um

tempo cada vez menor, fruto de uma época da inovação disruptiva sequencial. Para

continuar ou tornar-se relevante, a empresa precisa ser focada e flexível o suficiente

para se adaptar e se reinventar continuamente. Um bom exemplo desse novo modelo é

a GE, uma gigante tradicional que adotou metodologias leans, baseadas nos

comportamentos das start-ups.

Nesse sentido, aplicar o conceito da indústria 4.0 é indispensável para que o

setor produtivo brasileiro ganhe produtividade. Por isso, são urgentes a disseminação

desses novos conceitos e a capacitação das indústrias que representam setores

transversais e estratégicos, indutores de produtividade e de inovação.

Acredita-se que a conexão entre indústrias e start-ups é a melhor forma de

alavancar a inovação e a competitividade da indústria nacional. Tanto que já foi criado o

Programa Nacional Conexão Start-up Indústria, com o objetivo de testar e validar um

novo modelo de inovação aberta no Brasil.

O desafio de quebrar paradigmas

Uma das mudanças mais importantes que precisamos observar é a quebra de

paradigmas. Indústrias mais consolidadas ainda estão presas a questões como

controles físicos de produção, com papéis, formulários e procedimentos, às vezes,

afogados em burocracia.

Não é uma relação de cliente e fornecedor, apenas, mas de colaboração,

participação e aprendizado mútuo. O próprio ato de conexão já exige, das indústrias,

uma flexibilização dos processos de contratação, da sua compliance e de compras. As

relações passam a ser mais interativas, com vários pontos de validação feitos por meio

de MVPs (Produto Mínimo Viável). E as metodologias de gestão de projetos e

atividades tornam-se muito mais ágeis.

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Obstáculos para a aproximação entre start-ups e scale-ups

Talvez o maior empecilho para que ocorra a conexão com start-ups seja a

aversão da indústria ao risco. Enquanto uma start-up assume 100% do risco do

negócio, os segmentos da indústria preferem manter métodos de gestão antigos,

desatualizados. Outro obstáculo é o fato de que os programas de apoio existentes

não procuram um comprometimento real das empresas.

Os empreendedores não devem estar preocupados com a simples venda do seu

produto, por mais disruptivo que seja, mas, sim, com a identificação dos problemas e

das demandas das indústrias. Por isso, devem co-desenvolver soluções que, ao mesmo

tempo, tragam novas tecnologias, processos, mindsets, metodologias, modelos de

negócios em uma relação de troca com a indústria.

Caminhos para acelerar a associação

Existem inúmeros programas de apoio à inovação no Brasil que já abordam essa

relação entre grandes corporações com start-ups. Porém, como disse, há baixo

comprometimento das partes.

Nesse contexto, torna-se clara a conduta que deve ser adotada: a de fortalecer

ações que resultem em maior engajamento de indústrias e de start-ups, a exemplo de

iniciativas como o Scale-Up Indústria, da Endeavor, e o Programa Nacional Conexão

Start-up Indústria, da ABDI.

São ações que demonstram que há, sim, um forte interesse das indústrias em

explorar a conexão com start-ups, em busca de produtividade, eficiência e

competitividade.

Nova economia, os empreendedores e os recursos intangíveis

Uma economia feita por otimistas, persistentes e sonhadores, é assim que

estamos percebendo este momento positivo na economia mundial. Os empreendedores

em suas start-ups e seus negócios inovadores acreditam que podem, acima de tudo e

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contra todas as probabilidades, construir algo melhor, desenvolver do nada e contribuir

com mudanças para um mundo melhor.

No Brasil, vivemos o boom do empreendedorismo: parte significativa do mercado

está, finalmente, dando o devido valor a esses que, contra tudo e todos os obstáculos,

fazem acontecer. Com isso, o empreendedorismo deixa de ser apenas um meio ou

alternativa de sobrevivência para assumir uma posição de importância no cenário

nacional. Negócios são criados todos os dias, cada vez mais preparados, trazendo ao

mercado serviços e produtos que tem um encaixe, que ofereçam soluções de

problemas, brechas e oportunidades não exploradas.

Segundo o Banco Mundial, somos 6,2 milhões de negócios empreendedores

instalados e já estamos em terceiro lugar no ranking de empreendedorismo no mundo.

Mas, afinal, como eles conseguem sobressair no Brasil? Um país com leis

antigas e uma complexa, lenta e burocrática máquina pública. Simples, operando à

margem e no sentido de não precisar dele, com recursos próprios, da família, ou de um

investimento semente, operando com ênfase no capital intangível.

Hoje, em empresas como Google, Microsoft e FaceBook, seus maiores e

valorados ativos são software e gente qualificada. Ou seja, a maior parte são,

efetivamente, recursos Intangíveis.

Individualmente, as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) são apenas gotas no

balde da econômica mundial – mas, no conjunto, fazem um grande volume, pois já são

responsáveis por quase 65% do PIB global, segundo pesquisa da Forester Research.

Bem, não podemos somente comemorar o momento desta nova economia, essa

situação tem que ser percebida como um todo. Não é fácil realmente valorizar uma

coisa abstrata, que não é tangível, e ainda existem empresários que não entenderam a

chamada Revolução Digital e tem dificuldade em valorizar um negócio com estas

características.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todos esses conceitos podem e devem ser aplicados numa empresa, seja ela

sua, ou seja você um colaborador. Lembre-se: há sempre uma forma diferente de fazer

as coisas.

Neste material, você leu a respeito do empreendedorismo, das start-ups e scale-

ups através de seus conceitos, características e processos; aprendeu como identiicar e

avaliar oportunidades de negócios; e, também viu como se faz um Plano de Negócios e

os Passos para Formalizar seu Negócio.

Nesta Nova Economia, é fundamental criarmos um ambiente que nutra a

capacidade criativa e os Empreendedores são os principais agentes de mudança e tal

mobilização é de fundamental importância para qualquer momento econômico.

Acreditamos que você tenha aproveitado ao máximo esta disciplina, como uma

bagagem importante na sua formação. Foi um prazer estar em sua companhia durante

este período.

Um grande abraço e desejamos que você tenha muito sucesso profissional.

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BIBLIOGRAFIAS RECOMENDADAS

App Época NEGÓCIOS - app.epocanegocios.globo.com. Acesso em 20 de setembro de

2019.

App Globo Mais - app.globomais.com.br. Acesso em 20 de setembro de 2019.

BARRETO, L. P. Educação para o Empreendedorismo. Salvador: Escola de

Administração de Empresa da Universidade Católica de Salvador, 1998.

BATESON, J. e HOFFMAN, K. Marketing de Serviços, Porto Alegre: Bookman, 2001.

BENVENUTTI, Maurício. Incansáveis: como empreendedores de garagem engolem

tradicionais corporações e criam oportunidades transformadoras / Maurício Benvenutti.

São Paulo: Editora Gente, 2016.

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,

estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003.

DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

DORNELLAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em

negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

FERNANDES, Bruno Henrique Rocha. BERTON, Luiz Hamilton. Administração

Estratégica: da competência empreendedora à avaliação de desempenho. São Paulo:

Saraiva, 2005.

GUERRA, RUY. Startups escaláveis e a experimentação com modelos de negócio.

Disponível em: http://www.investimentosenoticias.com.br/ultimas-noticias/artigos

especiais/startups-escalaveis-e-a-experimentacao-com-modelos-de-negocio.html.

Último acesso 8 de setembro de 2019.

https://docplayer.com.br/36687498-Criatividade-e-inovacao.html. Acesso em 20 de

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https://usemobile.com.br/scaleup/, Acesso em 20 de setembro de 2019.

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Indústria 4.0: como startups e scale-ups estão liderando uma nova revolução. Artigo

Publicado em: 26 de outubro, 2017 | Atualizado em: 26 de junho, 2018, Acesso em 20

de setembro de 2019.

MARTIN, James. A grande transição: Usando as sete disciplinas da engenharia da

empresa para reorganizar pessoas, tecnologia e estratégia. São Paulo: Futura, 1996.

MEIRA, Silvio. As três hélices da inovação–que são cinco, afinal. Disponível em: <

http://www.ikewai.com/>. Último acesso em 07 de Jun. de 2012.

Mundo S/A: Startups jurídicas investem em tecnologia que facilita o acesso à Justiça -

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Page 82: Projeto de Curso - idaam.siteworks.com.br

PÓS-GRADUAÇÃO IDAAM GESTÃO EMPRESARIAL

Marilane Braga [email protected]

99171-5146

EMPREENDEDORISMO CRIATIVIDADE & INOVAÇÃO

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 2

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

1- EMPREENDEDORISMO: conceitos, características e algumas

tipologias.

2- CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO: fontes, oportunidades, riscos,

plano de negócio e passos para formalizar seu negócio.

3- STARTUP & SCALE-UP: o que são, tipos e desenvolvimentos.

4- INDUSTRIA 4.0: uma nova revolução.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 3

AGENDA DE HOJE

EMPREENDEDORISMO:

Conceito, características e algumas tipologias

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 4

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

EMPREENDEDORISMO

O Conceito de empreendedorismo pode ser entendido de acordo com

várias perspectivas, então:

Inovação

Identificação e exploração de oportunidades

Projeto empreendedor

Processo de criação de empresas ou operação de um negócio

O empreendedor é a pessoa que inicia ou opera um negócio, seja o

fundador, herdeiro familiar ou colaborador e, que realiza uma ideia ou

projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades e focam na inovação

contínua.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 5

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

Características e Comportamento

As características mais comuns do perfil do empreendedor abordadas na

literatura contemporânea estão relacionadas, de forma mais sintética, a

seguir:

Em termos de Personalidade são: autoconfiantes; otimistas; corajosos;

compulsivos; persistentes; extrovertidos.

Apresentam Comportamentos de: muita energia e vontade de realizar;

senso de urgência; imaginação; alto grau de iniciativa.

E em geral, são pessoas: com alto poder de persuasão; inspiradas e

que conseguem inspirar outrem; focadas em resultados; que têm

facilidade para reunir apoios e suportar novas iniciativas.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 6

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO

Também conhecido

como intraempreendedorismo ou

empreendedorismo interno. Este

empreendedor busca estratégias

que impulsionem o crescimento da

corporação.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 7

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo Familiar (sucessão familiar)

São aqueles

empreendedores que, muitas vezes, já

se envolvem com o negócio da família

desde jovens, aprendendo os

conceitos com exemplos da própria

família, assumindo responsabilidades

na organização e se envolvendo na

administração direta desde cedo.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 8

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO

É formado pelas relações entre

comunidade, governo e setor privado, através de

parcerias estabelecidas, com o objetivo de

promover a qualidade de vida das pessoas,

gerando benefícios diretos e indiretos.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 9

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO

São aqueles

que criam seus negócios

por absoluta falta de

opção, pois muitas vezes

não têm acesso ao

mercado de trabalho ou foi

demitido.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 10

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA

TIPOLOGIAS DE EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo Digital

O ato de criar um projetos no âmbito

digital, seja através de sites ou plataformas

acessadas através de computadores ou de celulares.

Alguns exemplos tradicionais desse

formato são o e-commerce e venda de infoprodutos

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 11

ATIVIDADES

Utilize a pagina 16 de sua apostila, e anote as principais características

de um empreendedor.

Façam roda de conversas de 4 pessoas, juntem suas anotações e

definam empreendedorismo, de acordo com suas perspectivas.

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GESTÃO EMPRESARIAL_EMPREENDEDORISMO 12

O

brigada!

“O sucesso de um empreendimento

inovador não depende de “mágica”

e sim de uma série de fatores e

condições – tanto pessoais, como

do negócio – que o empreendedor

deve levar em consideração antes

de iniciá-lo”. (Dornelas)