Projeto de Fundição

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  • PROJETO PARA FUNDIO

    Ramn S. C. Paredes LABATS/DEMEC/UFPR

    Modelo de cera em formato de

    ma

  • FUNDIO

    A ARTE DE PRODUZIR PRODUTOS A PARTIR DO

    VAZAMENTO DE METAL LQUIDO EM UM MOLDE COM A

    FORMA DA PEA QUE SE DESEJA OBTER.

    A FORMA DE QUALQUER PEA DEFINIDA

    - Aplicao

    - Pelo seu processo de obteno

    O PROJETO DE UM FERRAMENTAL OU PEA DEVE SER

    ADAPTADO PARA A FUNDIO.

  • Seleo do processo de fundio

    Metal a ser fundido;

    Qualidade requerida da superfcie do fundido;

    Tolerncia dimensional requerida para o fundido;

    Quantidade de peas a produzir;

    Tipo de modelo e equipamento de macharianecessrio;

    Custo de fabricao do(s) molde(s);

    Como o processo de fundio vai afetar o projetoda pea.

  • OBS: Todos os processos possuem tecnologia prpria.

    Algumas Particularidades em comum

    - Necessidade de moldes;

    - Necessrios ngulos de sada e arredondamentos;

    - As peas normalmente devem possuir paredes uniformes;

    - Acrscimos de contrao do metal.

    Para que a elaborao de um projeto de fundio seja

    satisfatria, visa-se principalmente:

    custo x qualidade x prazo.

  • - Retirada de areia dos machos das peas;

    - Locais que dificultem sada de gases dos machos;

    - Anlise das dimenses, formas, tipos e localizao das

    marcaes dos machos;

    - Locais onde sofrero usinagem;

    - Necessidade ou no de machos ou partes soltas;

    -Qualidade necessria de machos.

    Devemos optar por atender os interesses do cliente e

    da fundio.

    O desenhista dever ter a preocupao de adaptar a

    forma da pea ao processo de fabricao.

  • Como ser produzida a pea

    - Processo e tipo de moldagem e de Macharia;

    -Tipo de Forno;

    - Forma de vazamento;

    - Liga;

    - Sistema de Acabamento e rebarbao;

    -Controles Necessrios.

    Consegue-se melhor resultado quando h uma

    cooperao entre cliente e fornecedor.

  • Todos os processos citados necessitam de

    adaptao dos detalhes tcnicos

    *Plano de Diviso;

    *ngulo de Sada;

    *Raios de Arredondamento;

    *Acrscimo de Usinagem;

    *Acrscimo de Contrao;

    *Outros especficos

    ( Marcao de macho, emplacamento, sistema de

    enchimento e Alimentao, Dispositivos)

  • Adaptao de uma Pea Fundio

    Detalhes Tcnicos

    - Plano de Diviso

    Quando projeta-se ou confecciona-se um ferramental de fundio com

    certo grau de complexidade, torna-se necessrio diviso em partes.

    O plano de diviso deve ser o mais adequado em funo da importncia

    e das especificaes da pea.

  • Devemos considerar alguns detalhes tais

    como:

    - Facilitar a extrao do molde;

    - A quantidade de partes menor possvel;

    - Favorecer a estabilidade do macho,

    facilitar a sada de gases e sua colocao;

  • Um plano de diviso, em alguns casos, pode ser feito das mais

    diversas maneiras, porm, para sua execuo o projetista deve ter

    sempre em mente:

    Praticidade, Funcionalidade e Economia.

  • A complexidade da pea requer estudos especficos para

    definio do plano de diviso, sempre se referenciando nas

    necessidades do cliente x processo escolhido.

  • Um plano de diviso inadequado poder causar gastos

    desnecessrios.

  • - ngulo de Sada

    Inclinao colocada nas paredes perpendiculares ao plano de diviso a

    fim de facilitar a extrao do modelo.

    No fazendo uma perfeita adaptao da forma deste modelo, haver

    quebra de bolos de areia durante a extrao.

  • Todos os ngulos devem ser orientados

    em funo do plano de diviso;

    - Quanto mais alta for a parede do modelo,

    menor dever ser o ngulo de sada;

    - Necessrio conhecer bem o processo de

    fabricao;

    Existem valores tabelados, orientativos

    para peas com maiores exigncias nas

    especificaes,

  • Detalhes a serem observados:

    Em paredes internas que corresponde a bolo de areia no molde, as

    inclinaes devem ter ngulos ligeiramente maiores, do que os

    previstos para paredes externas;

    Deve-se saber definir se o ngulo ir aumentar, diminuir ou

    aumentar e diminuir a espessura da parede.

  • Raios de Arredondamento:

    Os raios que arredondam as arestas de um ferramental,

    so importantes para evitar:

    - Quebra de bolo durante a extrao do modelo;

    - Ressecamento e eroso da areia durante o

    preenchimento do metal na cavidade do molde;

    - Superaquecimento e sinterizao da areia que forma

    cantos internos, podendo resultar na pea um rechupe

    devido a concentrao de calor num determinado lugar;

  • Raios de Arredondamento:

    - Formao de trincas (tenses) devido aos cantos internos

    vivos;

    - Cantos externos do modelo devem ser levemente

    arredondados, para atenuar aparecimento de rebarbas,

    bastante comuns durante pequenas batidas ao manipular o

    mesmo;

    - Evitas cantos duros e quebradios devido ao super

    resfriamento prejudicando a usinagem.

  • Cantos arredondados x Solidificao

  • RI

    RE

    S

    I

  • Normalmente estes arredondamentos so proporcionais ao

    tamanho da pea;

    Geralmente usa-se os seguintes valores:

    -Raios externos como sendo entre 1 a 3 mm,

    - Raios internos utilizam-se 1/3 da mdia das medidas das

    espessuras que formam o ngulo.

  • SI20

    30

    R= A + b x 1 R

    2 3

    20 + 30 x 1 = 25 x 1 = 8, 3

    2 3 3

    R = 8

    a

    b

  • FUROS

    Em peas fundidas , os furos podem ser obtidos pelos mtodos abaixo :

    fundidos fundidos com acrscimo para posterior usinagem usinados com broca

    aconselhvel obter-se um furo por fundio com ou sem acrscimo

    nas seguintes condies :

    quando a preciso dimensional exigida para a pea , o permitir;

    quando se procura evitar ou diminuir a operao de usinagem; quando impossvel fazer uma posterior usinagem pea; quando se procura evitar concentrao de massa.

  • FUROS

    No aconselhvel obter um furo por fundio nas seguintes

    condies:

    quando operaes de usinagem de outras parte da pea, ficamprejudicadas;

    quando existem furos com distncias muito precisas entre si (difcilobter por fundio );

    quando a rebarbao de um furo obtido por fundio, for maisonerosa do que sua usinagem;

    quando o dimetro do furo, for inferior a 10 mm e sua profundidademaior que esta medida.

  • Acrscimo de Contrao

    Contrao uma diminuio de volume que as peas fundidas sofrem

    ao solidificar-se, ou seja, no momento do vazamento, o metal ocupa

    toda a cavidade deixada pelo modelo, e este ao sofrer o resfriamento

    contrai-se diminuindo o volume final da pea fundida.

    No processo de fundio, esta contrao se realiza em trs estgios

    distintos:

  • -Contrao do metal no estado lquido:

    Essa contrao ocorre, a partir do momento do vazamento,

    at o momento em que comea a formao dos primeiros

    cristais, que seria o incio da solidificao.

    -Contrao da solidificao:

    Ocorre desde o aparecimento dos primeiros cristais slidos

    at a solidificao da ltima gota de metal lquido.

    -Contrao no estado slido:

    Ocorre a partir do fim da solidificao at a temperatura

    ambiente.

  • Reala-se que os dois primeiros estgios de contrao

    podem ser totalmente compensado com um bom sistema de

    massalote, no entanto, para o ltimo estgio no ocorre o

    mesmo, pois nesse estgio todo o metal no interior do

    molde j est totalmente slido.

    Neste caso cabe ao projetista ou modelador acrescentar em

    todas as medidas do modelo ou caixa de macho, um

    percentual correspondente a contrao do metal em que a

    pea ser fundida.

  • Relao dos Materiais Contrao Mdia %

    Ferro Fundido Cinzento 1,0

    Ferro Fundido Nodular no RecozidO 1,2

    Ferro Fundido Nodular Recozido 0.5

    Ao Fundido 2,0

    Ao Mangans 2,3

    Ferro Fundido Malevel Branco 1,6

    Ferro Fundido Malevel Preto 0,5

    Ligas Fundidas de Alumnio 1,2

    Ligas Fundidas de Magnsio 1,2

    Cobre Eletroltico Fundido 1,9

    Bronze Cu Sn 1,5

    Bronze Cu Sn Zn 1,3

    Ligas de Cu Zn 1,2

    Lato com Mn Fe Al 2,0

    Ligas de Zn 1,3

    Metal Branco Sn ou Pb 0,5

    Ligas de Cu Al Ni Fe Mn 2,0

  • Acabamento Superficial

    Ao confeccionar um modelo ou caixa de macho, seja qual

    material, o modelador dever ter sempre em mente o bom

    acabamento superficial.

    No podemos esquecer que o acabamento superficial do

    modelo ou caixa de macho tambm um fator de vital

    importncia.

    O bom acabamento superficial desses, tambm facilita a

    extrao do modelo ou macho, o que em muitos casos evita a

    quebra do molde ou do macho, implicando na reduo de

    refugos.

  • Marcao de Macho

    Quando uma pea possui cavidades, aberturas ou furos

    impossveis de se obter atravs de bolo com areia de

    moldagem, torna-se ento necessrio o uso de machos.

    Sendo assim, na confeco do modelo tem que haver a

    preocupao, tambm em fazer a marcao de macho,

    que nada mais do que uma salincia ou ressalto no

    modelo, que tem por finalidade proporcionar no molde

    uma cavidade para assentamento do mesmo.

  • As medidas da marcao de macho deve ser maior

    que a medida do macho, para haver uma folga,

    facilitando a colocao do macho, e evitando ou

    atenuando o atrito do macho com as paredes do

    molde, o que poderia provocar queda de areia e por

    conseqncia desvio na posio do macho ou

    incluses de areia na pea.

  • PROCESSOS DE

    MOLDAGEM E MACHARIA

  • Processo de confeco de moldes utilizando mistura

    preparada com areia de retorno, areia base, argila e os

    aditivos necessrios, devidamente balanceados para atender

    s aplicaes especficas.

    Areia de Slica;

    Bentonita;

    P de Carvo;

    Amido, Dextrina, outros.

    PROCESSO AREIA VERDE

  • COMPONENTES DA MISTURA DO PROCESSO AREIA VERDE

    Areia base

    Componente refratrio: A areia de slica a mais utilizada

    devido sua maior disponibilidade e menor custo (para casos

    especficos usada zirconita, cromita, olivina e chamote).

    Caractersticas da Areia de slica:

    -mdulo de finura (ideal): 50-70 m

    -teor de finos (ideal): mx. 1,0 %

    -argila AFS: mx. 0,5 %

    -ponto de fuso: min. 1400C

    -umidade: mx. 0,5 % para areia seca

    -temperatura: mx. 50C

  • Argila

    um material lamelar, composto essencialmente de silicato

    de alumnio hidratado, utilizado como aglomerante da

    mistura. O principal argilo mineral a bentonita.

    Caractersticas Gerais da Bentonita para Fundio- Boa moldabilidade

    - Boa desmoldabilidade

    - Elevada durabilidade

    - Baixa tendncia a defeitos de fundio

  • Tipos usuais em fundio

    bentonita sdica natural

    bentonita sdica ativada

    bentonita clcica

  • Aditivos

    Geradores de Carbono Vtreo

    So produtos carbonceos, adicionados areia verde com a

    finalidade principal de gerar carbono vtreo (800C) durante

    o vazamento do metal, que, pr sua vez, evita

    principalmente a sinterizao de areia e melhora o

    acabamento superficial das peas, sendo que o p de

    carvo mineral (tipo Cardiff) o mais utilizado nas

    fundies brasileiras.

  • Produtos Amilceos

    Classificao

    Basicamente dividem-se em 2 tipos:

    Amido de milho pr-gelatinizado (mais utilizado): um aditivo

    orgnico, utilizando com a finalidade principal de fornecer

    plasticidade mistura e de manter sua umidade;

    Dextrina (pouco utilizada): um produto obtido pela converso

    termoqumica do amido de milho, utilizando com a finalidade

    principal de fornecer maior resistncia mecnica a alta temperatura

    em moldes estufados e/ou secados superficialmente.

  • MisturasTipos

    Areia de sistema: a mistura bsica obtida a partir da areia de

    retorno, com suas propriedades devidamente corrigidas,

    utilizada para confeccionar o molde, sendo tambm chamada

    de areia de enchimento.

    Areia de faceamento: a mistura com propriedades

    especficas, utilizada na resoluo de determinados problemas,

    devendo ser empregada to somente quando a areia de sistema

    no oferece as propriedades necessrias para o obteno de um

    determinado fundido.

  • Grau de Preparao

    a eficincia de preparao da mistura, que afetada

    principalmente plos seguintes fatores:

    a)Tempo de mistura

    A eficincia de mistura pode ser medida com o ensaio da

    compactabilidade.

    Deve-se tomar cuidado de se assegurar que o teor de

    umidade seja constante e a faixa de compactabilidade da

    mistura seja entre 35 a 55%.

  • b) Ordem de adio dos componentes da mistura para a

    areia de Faceamento

    1-areia de retorno e/ou areia base

    2-cerca de 50% da gua supostamente necessria

    ( 1 a 3 min)

    3-argila e outros aditivos ( 3 a 5 min)

    4-restante da gua ( 1 a 3 min)

  • Carga do misturador

    Alguns fundidores no sabem o quanto de volume de areia

    deve ser colocado dentro do misturador, alguns carregam o

    mesmo at a borda, outros at metade da ms e muitos no

    acham isto importante.

    Uma observao rpida, constata-se que em misturadores

    com a carga corretamente dosada, verifica-se que a mesma

    dificilmente ultrapassa da altura total das ms.

    importante lembrar que cargas muito pequenas tambm

    no sero misturadas com eficincia

  • Tipo e estado de manuteno do misturador

    Aspectos a serem considerados:

    -rotao do conjunto(nmero de voltas/minuto).

    -quantidade de ms e sua articulao, giro, altura em

    relao ao fundo do misturador.

    -estado das ps e a posio das mesmas.

  • Balano de massa (composio)

    a adequao da composio da mistura ao processo de

    moldagem, configurao da pea e liga metlica a ser

    vazada, principalmente.

    Finos inertes

    Sos os produtos pulverulentos existentes na areia, que

    perderam seu poder ativo (bentonita, p de carvo) e que

    devem ser retirados do sistema preferencialmente via

    exausto ou ento, de forma alternativa, via adio

    substancial de areia base com o conseqente descarte forado

    de areia de retorno.

  • a)Compactabilidade:

    -moldagem manual e mecanizada de baixa presso: 50-55 %

    -moldagem pr impacto e compresso, de mdia presso: 45-50 %

    -alta produtividade (alta e mdia presso): 40-45 %

    b)Resistncia compresso a verde (RCV):

    Deve ser suficientemente elevada para que o molde possa resistir

    presso de seu fechamento, sua movimentao e ao impacto e

    presso iniciais do metal vazado.

  • c)Plasticidade:

    Deve ser suficientemente elevada para evitar quebra de bolos e de

    cantos do molde, eroso e a conseqente incluso de areia.

    d)Permeabilidade a verde (PV):

    Deve estar situada em nveis tais que no se venha a ter defeitos tais

    como pinhes, bolhas de gs e penetrao pr exploso,

    principalmente.

    e)Resistncia trao a mido (RTU):

    Deve ser suficientemente elevada para evitar escamas de

    expanso, principalmente.

  • PROCESSO LIGADOS

    QUIMICAMENTE

  • 1 CURA A FRIO

    um processo de obteno de machos e

    moldes, utilizando uma mistura constituda de areia base,

    resina (s) e catalisador, que cura a temperatura ambiente.

    Variveis de utilizao

    Tempo de cura.

    Tempo para extrao do modelo ou macho.

    Tempo para vazamento.

  • Vantagens

    Vrios tipos de areia base podem ser usadas.

    Baixo investimento em equipamentos

    Facilidade de confeco dos moldes e machos.

    Boa estabilidade dimensional do molde e machos.

    Bom acabamento superficial.

    Versatilidade para machos e moldes pequenos e grandes.

    Boa colapsibilidade.

    Facilidade na estocagem e manuseio.

    Necessita de poucos controles de laboratrio.

    Facilidade de limpeza da pea.

    PROCESSO CURA A FRIO

  • Desvantagens

    Gera resduo txico para o meio ambiente.

    Vida de bancada limitada.

    Tempo de cura para o vazamento longo.

    Maior custo da areia preparada.

    PROCESSO CURA A FRIO

  • 2 PROCESSO SHELL

    um processo de cura a quente para a fabricao

    de moldes e machos em casca. Utiliza areias misturadas ou

    revestidas com resina, conversor, lubrificante e aditivo, que em

    contato com o ferramental aquecido, promove a polimerizao da

    resina, proporcionando a aglomerao da areia.

    a)Tempo e presso de sopro.

    b)Temperatura do ferramental (180 a 300 C)

    Variveis de utilizao

    c)Tempo de investimento.

    d)Tempo de balano

    e)Tempo de cura.

  • Vantagens

    Excelente acabamento superficial

    Excelente estabilidade dimensional

    Pouco sobremetal para usinagem

    Os machos e moldes podem ser estocados por longos perodos

    Menor custo de rebarbao

    Baixa relao areia/metal

    Reproduz peas com sees finas e geometria complexa

    Alta permeabilidade dos moldes e machos

    Elevada vida de banca da mistura

    Facilidade de limpeza das peas

    Facilidade de aquisio de areia preparada no mercado

    Facilidade de manuseio e transporte dos machos/moldes

    O vazamento pode ser logo aps a confeco

    Fluidez da mistura elevada

    PROCESSO SHELL

  • Desvantagens

    Alto custo do ferramental

    Limitao quanto ao tamanho das peas

    Custo no descarte

    PROCESSO SHELL

  • PROCESSO CO2/SILICATO DE SDIO

    O processo consiste na mistura de areia base,

    silicato de sdio e aditivos que serve para a confeco de moldes

    e machos. Aps a preparao da mistura a mesma colocada no

    interior da caixa de macho ou molde e procede-se a passagem de

    gs CO2 que vai curar (endurecer) a mistura. O macho ou molde

    pode ser extrado e usado imediatamente na fundio.

    Composio base

    Areia base 55 a 85AFS

    Silicato de sdio C112......2,2 a 5,0% ( 3,5)

  • Vantagens

    Baixo custo da matria-prima

    No produz odores desagradveis

    Boa preciso dimensional

    Boa produtividade

    Cura a temperatura ambiente

    A areia no precisa ser rigorosamente controlada

    Pode ser usado em alta e baixa produo

    Desvantagens

    Colapsibilidade

    Desmoldabilidade

    Estocagem

    Resistncia

    PROCESSO CO2/SILICATO DE SDIO

  • PROCESSO CAIXA FRIA

    um processo de moldagem e macharia que

    endurecido na temperatura ambiente atravs da gasagem de um

    catalisador gaseificado seguido de uma lavagem com ar seco.

    Este processo est em crescimento, substituindo o

    processo shell.

  • Vantagens

    Boa colapsibilidade

    Ferramental pode ser de vrios materiais

    Boa preciso dimensional

    Pelo processo ser a frio permite maior facilidade de

    manuseio e manuteno do ferramental

    Boa produtividade

    Possibilidade de utilizao imediata do macho em funo de

    j ter alta resistncia na extrao

    Bom acabamento superficial

    Menor consumo de energia

    Boa escoabilidade da mistura

    PROCESSO CAIXA FRIA

  • Desvantagens

    Ambiente de trabalho necessita da exausto

    Alto custo de aglomerantes e do catalisador

    Alto custo do equipamento

    Menor vida de banca

    Necessita maiores controles de temperatura e

    umidade no sistema

    PROCESSO CAIXA FRIA

  • DEFEITOS DE

    FUNDIO

  • DEFEITOS DE MOLDAGEM

    Incluso de areia

    Causas:

    - eroso (lavagem)

    - exploso (fervura)

    - escamas

    - rabo-de-rato

    - quebra de cantos do molde.

    - fechamento inadequado do molde.

    - transporte inadequado do molde.

    - limpeza inadequada do molde.

  • Solues:

    Em boa parte dos casos consegue-se solucionar ou

    atenuar o defeito mediante:

    - um aumento do grau de preparao da mistura

    - um aumento do grau de compactao do molde nos

    pontos crticos

    - a utilizao de areia base mais fina (rugosidade).

    - alterando o sistema de enchimento.

    .

  • Quebra de partes do molde

    Causas:

    Normalmente a principal causa deste tipo de defeito a baixa

    plasticidade de areia, aliada, eventualmente, a uma baixa resistncia

    mecnica do molde, bem como a uma desregulagem do sistema de

    extrao de moldes da mquina.

    Solues:

    - aumento do grau de preparao da mistura, adequao do

    teor de bentonita, aditivo (amido de milho) e gua da mistura

    - socamento adequado do molde da mquina

    - melhora do sistema de extrao de moldes da mquina

    - cuidados na colocao de machos e chapelins nos moldes

  • Contaminao e/ou penetrao metlica

    Causas:

    - falta de fluidez da mistura

    - grau de compactao deficiente.

    Solues:

    - aumentar o grau de preparao da mistura

    - aumentar o grau de compactao do molde.

  • Superfcie spera

    Causas:

    - uso de areia base muito grossa

    - elevada temperatura da areia preparada. Muita gua.

    - uso excessivo de bentonita e de amido de milho.

    Solues:

    Inverso das causas

  • Eroso

    Causas:

    . falta de plasticidade da areia

    . resistncia mecnica insuficiente do molde

    . uso de areia base muito grossa

    . elevada temperatura da areia

    Solues:

    Areia fria e um sistema de alimentao tal que permita um

    enchimento suave da cavidade do molde, melhorar o grau de

    preparao da mistura.

  • Sinterizao de areia

    Causas:

    Embora este defeito tambm

    possa ser provocado pr uma forte

    penetrao metlica nos vazios

    intergranulares, do molde, na maioria

    das vezes ocorre pr meio de reaes

    metal-molde.

    Solues:

    - melhora do grau de preparao da mistura

    - aumento da adio de geradores de carbono vtreo mistura.

  • Escamas

    Causas:

    - baixa resistncia trao a mido da mistura.

    - excesso de tenses de compresso do molde.

    Solues:

    - melhora do grau de preparao da mistura

    - uso de bentonita com estabilidade trmica e resistncia trao com midade

    mais elevada.

    - aumento do teor de argila ativa (se j no estiver muito elevado)

    - uso de gua industrial com o menor teor de sais possvel

    - reduo do grau de compactao do molde.

  • Rabo-de-rato

    Causa:

    expanso da slica

    Solues:

    Geralmente, tambm neste caso so vlidas

    as mesmas sugestes recomendadas para combater

    escamas.

  • Veiamento

    Causa:

    elevadas tenses do molde, diferindo apenas em termos de aspecto,

    ou seja, o veiamento saliente e o rabo-de-rato reentrante na pea.

    Solues:

    - falta de Raio de Arredondamento interno ou insuficiente;

    - aumento da adio de geradores de carbono vtreo.

  • Inchamento da pea

    Causas:

    Baixa resistncia do molde, aliada a uma excessiva formao de

    zona de condensao de umidade no molde durante o vazamento do metal.

    Solues:

    - melhora do grau de preparao da mistura

    - melhora da composio da mistura

    - aumento do grau de compactao do molde.

  • Pseudo-Rechupe

    Causa:

    Normalmente ocorre em funo do inchamento da pea.

    Solues:

    Tambm neste caso so vlidas as mesmas solues

    recomendadas para evitar o inchamento.

  • Bolhas de Gs

    Causas:

    - excessiva umidade e/ou baixa permeabilidade da mistura

    - elevada temperatura da areia

    - grau de compactao do molde inadequado

    - composio da mistura inadequada

    - sistema de alimentao mal projetado

    Solues:

    - um aumento do grau de preparao da mistura

    - otimizao da composio da mistura

    - maior eliminao de finos inertes do sistema

    - utilizao de areia de retorno o mais fria possvel.

    .- reavaliar o sistema de canais

  • Pinholes de hidrognio

    Causas:

    Embora tambm possa ser proveniente de problemas existentes com a

    carga metlica, na maioria das vezes sua origem reside na areia, sendo proveniente

    principalmente de elevada temperatura da areia.

    Solues:

    - melhora do grau de preparao da mistura

    - otimizao da composio da mistura

    - utilizao de areia de retorno o mais fria possvel.

  • Penetrao por exploso

    Causas:

    - excesso de umidade na mistura,

    tornando-se ainda mais crtico quando

    h um excesso de geradores de

    carbono vtreo na mesma

    - grau de compactao e/ou mdulo de

    finura da areia inadequadas (em alguns

    casos o defeito ocorre quando os

    valores desses fatores esto muito

    elevados e, em outros casos, quando

    se verifica o contrrio) sistema de

    alimentao inadequado.

    Solues:

    - melhorar o grau de preparao da

    mistura

    - otimizar a composio da mistura.

  • PINHOLES DE NITROGNIO

    Identificao:

    Geralmente esto prximos de machos com

    resina contendo nitrognio.

    No exame microscpico revela um aspecto

    mais alongado e irregular que os pinholing de

    hidrognio e as cavidades so revestidas

    parcialmente por um filme de grafita

    Causas:

    Carga metlica contaminada;

    Resina ;

    Areia recuperada;

    Inoculante;

    Pintura com tinta a base da gua.

  • Engenharia de Modelagem

    para recuperao facial via

    fundio e asperso trmica

  • Bibliografia

    1. Gloria de Almeida Soares, FUNDIO: Mercado, Processos e Metalurgia, UFRJ,

    Abril de 2000.

    2. VICENTE CHIAVERINI Tecnologia Mecnica, Vol. II Processos de Fabricao e Tratamento.

    3. ASM American Society for Metals, Metals Handbook 8th edition, vol. 5, Forging and Casting, Metals Parking, Ohio, 1970.