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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
UNIBAVE
Reitor
Prof. Elcio Willemann
Vice-Reitor
Prof. Guilherme Valente de Souza
Pró-Reitor de Ensino de Graduação
Prof° Leonardo de Paula Martins
Coordenador do Curso de Sistemas de Informação
Prof. Nacim Miguel Francisco Júnior
Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Sistemas de Informação
Prof. Nacim Miguel Francisco Júnior
Prof. .Willian Casagrande Candiotto
Prof. Alessandro Zanini
Profa. Solange Vandresen
Prof. Élcio Willemann
Membros do Colegiado do Curso de Sistemas de Informação
Prof. Nacim Miguel Francisco Júnior - Presidente
Prof. Ismael Mazzuco - Docente
Prof. Johnny Pereira- Docente
Prof. Evandro Luiz Martignago- Docente
Representante da Secretaria acadêmica: Sandra Bussolo Debiasi
Acadêmico: Alexandre Ferrarezi Mendes
Acadêmico: Heloiza Fernandes da Silva
Esta versão do PPC do Curso de Sistemas de Informação do UNIBAVE é uma
atualização da versão de 2017 e sua implantação inicia-se no primeiro semestre de
2018.
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Cursos mantidos pelo Unibave. ..................................................... 13
Quadro 2 - Núcleos de Pesquisa e Extensão................................................... 24
Quadro 3 - Identificação do Curso de Sistemas de Informação ...................... 34
Quadro 4 - Atos legais do curso de Sistemas de Informação .......................... 35
Quadro 5 – Comparativos entre os dados de 2014 e 2019. ............................ 62
Quadro 6 - Comparação dos objetivos de 2015 e 2019 .................................. 64
Quadro 7 - Articulação entre ensino de Graduação e Pós-Graduação. .......... 82
Quadro 8 - Membros que compõem o NDE do Curso de Sistemas de
Informação de acordo com a Portaria de nomeação: n° 009/2016. ........................... 85
Quadro 9 - Profissionais que compõem a equipe multidisciplinar. .................. 86
Quadro 10 – Corpo docente do curso e respectiva titulação. .......................... 90
Quadro 11 - Tempo de experiência na docência na modalidade EaD. ........... 93
Quadro 12 - Tutores e tempo de experiência na EaD. .................................... 94
Quadro 13 - Composição do Colegiado do Curso de Sistemas de Informação
conforme Portaria nº 010/2016. ................................................................................... 96
Quadro 14 - Tutores do curso com as respectivas formação, titulação e
disciplinas que ministram. ............................................................................................ 96
Quadro 15 - Descrição da estrutura física do Unibave. ................................... 99
Quadro 16 – Títulos e exemplares disponíveis na bibliografia básica do curso
de Sistemas de Informação. ...................................................................................... 105
Quadro 17 – Títulos e exemplares disponíveis na bibliografia complementar no
curso de Sistemas de Informação. ............................................................................ 105
Quadro 18 - Laboratórios didáticos de Formação Básica. ............................. 106
Quadro 19 - Laboratórios didáticos de Formação Específica. ....................... 107
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Organograma da estrutura da FEBAVE .......................................... 14
Figura 2 - Estrutura administrativa do Unibave. ............................................... 15
Figura 3 - Região de abrangência do Unibave. ................................................ 28
Figura 4 - Pirâmides Etárias de Santa Catarina e Orleans .............................. 30
Figura 5 - Taxas Bruta e Líquida de Matrículas na Educação Superior. ......... 31
Figura 6 - Estrutura curricular do curso de Sistemas de Informação Matriz 6 -
com descrição da carga horária presencial e EaD. .................................................... 39
Figura 7 - Representação gráfica do perfil de formação .................................. 44
Figura 8 - Fluxograma do Programa Acolher. .................................................. 55
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LISTA DE IMAGENS
Imagem 1 - Projetos articuladores realizados pelo Curso de Sistemas de
Informação 1a= lixo eletrônico; 1b= inclusão digital; 1c=sustentabilidade; 1d= étnico-
racial; 1e= Recolhimento de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos; 1f = Criação
de softwares sem fins lucrativos; 1g = Direitos Humanos. ......................................... 46
Imagem 2 - Lousa digital ................................................................................... 48
Imagem 3 - Sala coletiva de professores no Bloco da PROGRAD. .............. 102
Imagem 4 - Lousa digital instalada em sala de aula. ..................................... 103
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Participação dos acadêmicos de Sistemas de Informação em
atividades de pesquisa e extensão. ............................................................................. 26
Tabela 2 - Variação do número de acadêmicos matriculados nos últimos 4 anos.
...................................................................................................................................... 78
Tabela 3 - Titulação do corpo docente do curso – percentual de mestres e
doutores no ano de 2019. ............................................................................................ 89
Tabela 4 - Regime de trabalho do corpo docente do curso em 2019. ............ 91
Tabela 5 - Experiência profissional do docente. .............................................. 92
Tabela 6 - Experiência no exercício da docência superior do corpo docente,
dados atualizados em 2019. ........................................................................................ 92
Tabela 7 - Produção científica, cultural, artística ou tecnológica. .................... 98
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 9
1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ......................................................... 18
1.1 POLíTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................ 18
1.1.1 Políticas de Pesquisa e Extensão ................................................................. 23
1.2 OBJETIVOS, MISSÃO, VISÃO E DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 27
1.2.1 Objetivo geral..................................................................................................... 33
1.2.2 Objetivos específicos ....................................................................................... 33
1.2.3 Missão ................................................................................................................. 34
1.2.4 Visão ................................................................................................................... 34
1.2.5 Identificação do curso ...................................................................................... 34
1.2.6 Atos legais do curso ......................................................................................... 35
1.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................. 35
1.4 ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................ 38
1.5 CONTEÚDOS CURRICULARES .......................................................................... 41
1.5.1 Ementário e bibliografias das disciplinas curriculares ............................... 47
1.6 METODOLOGIA ..................................................................................................... 47
1.7 Estágio .................................................................................................................... 49
1.7.1 Estágio curricular supervisionado ................................................................. 49
1.7.2 Estágio não obrigatório .................................................................................... 49
1.8 Atividades complementares ................................................................................... 51
1.9 Trabalho de conclusão de curso (TCC) ................................................................. 52
1.10 APOIO AO DISCENTE ........................................................................................ 54
1.11 gestão do curso e OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO interna e externa ......... 58
1.11.1 Sistema de avaliação do Projeto Pedagógico do Curso............................ 59
1.11.2 Ações específicas do curso de Sistemas de Informação .......................... 62
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1.12 ENCONTROS VIRTUAIS E ATIVIDADES DE TUTORIA ................................... 69
1.13 CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS
ATIVIDADES DE TUTORIA ......................................................................................... 72
1.14 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC, NO
PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM .................................................................... 72
1.15 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA) ........................................... 73
1.16 MATERIAL DIDÁTICO ......................................................................................... 74
1.17 PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS
PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ........................................................... 76
1.18 NÚMERO DE VAGAS .......................................................................................... 77
1.19 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-
GRADUAÇÃO ............................................................................................................... 81
2 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ......................................................................... 84
2.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ........................ 84
2.2 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ............................................................................... 85
2.3 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO: ................................................... 87
2.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO ............................ 88
2.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ................................................................... 89
2.6 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE .............................................. 91
2.7 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO DOCENTE ................................................. 91
2.8 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA SUPERIOR ............................. 92
2.9 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA ................................................................................................................... 93
2.10 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA TUTORIA NA EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA ................................................................................................................... 94
2.11 ATUAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO .......................................................... 94
2.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES .................................. 96
2.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ... 97
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
2.14 INTERAÇÃO ENTRE TUTORES, DOCENTES E COORDENADORES DE
CURSO ......................................................................................................................... 97
2.15 PRODUÇÃO CIENTIFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNÓLOGICA ...... 98
3 INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 99
3.1 ESPAÇO DE TRABALHO PARA DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL ........... 101
3.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAdor ............................................. 101
3.3 SALA COLETIVA DE PROFESSORES(AS) ....................................................... 102
3.4 SALAS DE AULA ................................................................................................. 102
3.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................... 103
3.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ...................................................................................... 104
3.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................... 105
3.8 LABORATÓRIOS ................................................................................................. 106
3.8.1 Laboratórios didáticos de formação básica ................................................ 106
3.8.2 Laboratórios didáticos de formação específica ......................................... 107
Disciplinas Optativas ............................................................................................... 143
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Sistemas de Informação é o
documento que norteia seu funcionamento: a estrutura e conteúdo curricular, recursos
materiais e humanos disponíveis, a justificativa de oferta do curso, ações pedagógicas
e administrativas realizadas para que os objetivos do curso, o perfil de formação do
egresso e suas competências e habilidades sejam alcançadas. Estas informações
estão em consonância com o que estabelecem o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do Unibave, respeitadas
as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)1 dos Cursos de graduação na área da
Computação
O PPC é fruto de discussões entre docentes, discentes, corpo técnico
administrativo, comissão própria de avaliação e coordenação de curso, sendo o
coordenador, os Membros do Colegiado do Curso e Núcleo Docente Estruturante
(NDE), os facilitadores para a organização e disseminação das informações aqui
descritas.
A área de Sistemas de Informação contribui de forma importante em diversos
domínios, incluindo empresas e governo. Esta área lida com sistemas complexos que
requerem conhecimentos técnicos e organizacionais para serem projetados,
desenvolvidos e gerenciados, que afetam tanto as operações como as estratégias das
organizações. Os Sistemas de Informação e as Tecnologias da Informação e
Comunicação nas organizações representam, para a sociedade, potenciais ganhos
de eficiência no uso de recursos, com impactos na produtividade e na competitividade
das empresas e do país em geral, em um cenário nacional e internacional cada vez
mais globalizado e competitivo. Para tal, este PPC promove diálogos com a
comunidade acadêmica e demais profissionais de áreas afins, para uma formação
apoiada na interdisciplinaridade.
1 BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia. Brasília, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=52101-rces005-16-pdf&category_slug=novembro-2016-pdf&Itemid=30192 Acesso em 15 dezembro 2016.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
A redação do PPC está organizado de forma a contemplar a organização
didático-pedagógica, o corpo docente e a infraestrutura do curso, nesta ordem de
apresentação.
HISTÓRICO INSTITUCIONAL
O Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE, localizado na Rua Pe. João
Leonir Dall’Alba, 601, Bairro Murialdo, Orleans/SC, com CEP. 88870-000, resulta de
ações sistematizadas durante as três últimas décadas, tendo a Fundação Educacional
Barriga Verde – FEBAVE subsidiado seu desenvolvimento e atual credenciamento
como Centro Universitário.
SOBRE A MANTENEDORA
A Fundação Educacional Barriga Verde - FEBAVE, localizada na Rua Miguel
Couto, número 313, Centro, Orleans – SC, com CEP. 88870-000, mantenedora do
Centro Universitário Barriga Verde - Unibave foi criada pela Lei Municipal n° 491, de
23 de setembro de 1974, funcionando por quase três anos em regime autárquico. Em
31 de março de 1977, pela Lei 528, foi aprovada a alteração de seu estatuto,
transformando-se em uma Fundação com característica independente quanto à sua
administração e manutenção.
Conforme o Estatuto (Art. 1º, 1977), a FEBAVE é uma entidade filantrópica,
sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria de direito privado, com sede e
foro na cidade de Orleans, Estado de Santa Catarina e com prazo de duração
indeterminado. Ela tem como principais finalidades:
Criar, coordenar, agregar, organizar, instalar e manter unidades de Ensino, Educação e Cultura; cooperar com os poderes públicos e em iniciativa de outros órgãos no estudo e equacionamento de problemas relacionados com o desenvolvimento da região; fundar estabelecimentos de ensino de nível superior (FEBAVE, 2001, p. 02-03)2.
2 FEBAVE - Fundação Educacional Barriga Verde. Estatuto da Fundação Educacional Barriga Verde de 03 de outubro de 2001.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
A FEBAVE iniciou suas atividades auxiliando na administração de escolas
municipais, desenvolveu projetos para melhorar a qualidade do ensino, estimulou
professores à capacitação e desencadeou um processo de melhoria na sua
infraestrutura física. Foi pioneira no atendimento a crianças de Orleans que possuíam
uma situação econômica desfavorável (3 a 6 anos), com a implantação do Centro do
Bem Estar do Menor - CEBEM, em 1980, hoje denominado de Centro de Educação
Social Othília Debiasi.
Desenvolveu importantes projetos culturais no início da década de 1980 como:
as Esculturas do Paredão e o Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, primeiro do gênero
na América Latina, constituindo-se como fonte ímpar de possibilidades de estudos,
pesquisas e na preservação do patrimônio cultural. Em 1988 a FEBAVE implantou a
Escola Barriga Verde - EBV, atendendo estudantes de Orleans e de outros municípios
da região.
Já em 1998 iniciou suas atividades na Educação Superior, implantando a
Faculdade de Administração de Empresas do Alto Vale do Rio Tubarão - FAAVART
e, no ano de 1999, a Faculdade de Educação do Alto Vale do Rio Tubarão - FEAVART.
Em face ao seu crescimento, no ano de 2004, os dirigentes da FEBAVE propuseram
a transformação das faculdades isoladas em um Centro de Educação Superior -
CESFEBAVE, objetivando a unidade e melhor organização da estrutura administrativa
e das atribuições dos diversos níveis de decisão. Em 2006, recebeu a autorização
para transformação de Centro de Educação Superior para Centro Universitário,
passando sua nomenclatura para Centro Universitário Barriga Verde - Unibave, por
meio da Resolução CEE 005/2006 e do Decreto Estadual Nº 4.269, de 26 de abril de
2006.
Em 2009, a FEBAVE implantou o Centro de Qualificação Profissional, para
atuar como suporte aos cursos regulares de Ensino Médio e Educação Superior.
Também nesta época foram inauguradas a Clínica de Psicologia e a Casa da
Cidadania, objetivando o atendimento à comunidade interna e externa, bem como a
realização de estágio no campo da Psicologia e do Direito. Em 2010, com a finalidade
de contribuir para a inclusão técnica e tecnológica do contingente dos jovens
residentes e atuantes no sistema produtivo rural, implantou a Escola de Educação
Profissional Técnica Colônia Grão-Pará, no município de Grão-Pará – SC e, em 2011,
a Escola de Educação Profissional Técnica Vale da Uva Goethe em Pedras Grandes
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
- SC. Em 2012, inaugurou o Hospital Veterinário Unibave, com estrutura para
atendimento clínico, cirúrgico e diagnóstico em Orleans.
Tendo como princípio básico demonstrar que a educação é o mais importante
produto social para formar uma sociedade com equilíbrio em todos os sentidos, a
FEBAVE trouxe para Orleans e região maiores perspectivas, pois além de suprir
necessidades de educação, cultura e promoção social, também foi se firmando como
uma base para o desenvolvimento regional. Nesse processo, a regularidade da
situação fiscal e parafiscal é comprovada pela apresentação das certidões negativas
de tributos municipais, estaduais e federais, bem como do INSS. Sendo, dessa forma,
declarada de Utilidade Pública pelos poderes: Municipal: Lei n° 543/77; Estadual: Lei
nº. 5.534/79; União: Decreto n° 89.685/84; Registro no Conselho Nacional de Serviço
Social n° 23002-002352-86-00.
SOBRE A MANTIDA: UNIBAVE
O Centro Educacional Barriga Verde - Unibave conta com quinze cursos em
funcionamento, a saber: Administração, Agronomia, Ciências Contábeis, Direito,
Educação Física, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil,
Engenharia de Produção, Farmácia, Medicina Veterinária, Museologia, Pedagogia,
Psicologia e Sistemas de Informação.
Em 2014, o Unibave requereu a migração para o Sistema Federal de Educação
Superior, conforme Edital MEC/SERES Nº 4, de 1° de julho de 2014, com a finalidade
de, nos termos da Lei n° 12.688 de 18 de junho de 2012, participar do Programa de
Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior -
PROIES.
No período de 20 a 24/08/2017, o Unibave passou por Avaliação Institucional
(Processo Nº 201600366, Avaliação Nº 130721), tendo em vista o seu
recredenciamento, obtendo como resultado desse processo um conceito 4. O
processo de recredenciamento encontra-se na fase da SECRETARIA - PARECER
FINAL, já analisado e aguardando validação desde o dia 22/02/2018.
O Quadro 1 apresenta a relação dos cursos ofertados pelo Unibave, com os
respectivos códigos no INEP, histórico dos Atos de Autorização e Reconhecimento
e/ou Renovação de Reconhecimento.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Quadro 1 - Cursos mantidos pelo Unibave.
Código no INEP
Curso Autorização Reconhecimento/ Renovação de reconhecimento
47791 Administração (Bacharelado)
Parecer CEE nº 054/1998 DOE/SC 15.911/1998
Parecer CEE nº 176/2014 Resolução CEE nº 157/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
5000465 Agronomia (Bacharelado)
Parecer CAS nº 37/2009 Resolução CAS nº 38/2009
Portaria nº 92 de 02/02/2018 – DOU nº25 de 05/02/2018 – Seção 1 - Reconhecimento
62488 Ciências Contábeis (Bacharelado)
Parecer CEE nº 324/2002 Decreto nº 5.487/2002 DOE/SC 16.961/2002
Parecer CEE nº 174/2014 Resolução CEE nº 155/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
84314 Direito (Bacharelado)
Parecer CEE nº 429/2004 Decreto nº 2.887/2005 DOE/SC 17.557/2005
Parecer CEE nº 177/2014 Resolução CEE nº 158/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
103180 Educação Física (Licenciatura)
Parecer CAS nº 003/2006 Resolução CAS nº 004/2006
Parecer CEE nº 345/2013 Resolução CEE nº 211/2013 Decreto nº 2.125/2014 DOE/SC 19.792/2014
90020 Enfermagem (Bacharelado)
Parecer CEE nº 147/2005 Decreto nº 3.456/2005 DOE/SC 17.713/2005
Parecer CEE nº 279/2012 Resolução CEE nº 157/2012 Decreto nº 1.300/2012 DOE/SC 19.473/2012
150136
Engenharia Ambiental e Sanitária (Bacharelado)
Parecer CAS nº 38/2009 Resolução CAS nº 39/2009 DOE/SC 19.135/2011
Parecer CEE nº 246/2014 Resolução CEE nº 212/2014 Decreto nº 2.342/2014 DOE/SC 19.873/2014
1143206 Engenharia Civil (Bacharelado)
Parecer CAS nº 50/2010 Resolução CAS nº 51/201 DOE/SC 19.135/2011
Portaria nº 245 de 06/04/2018 – DOU nº67 de 09/04/2018 – Seção 1 - Reconhecimento
120727 Engenharia de Produção (Bacharelado)
Parecer CAS nº 22/2008 Resolução CAS nº 23/2008
Parecer CEE nº 354/2013 Resolução CEE nº 219/2013 Decreto nº 2.125/2014 DOE/SC 19.792/2014
103178 Farmácia (Bacharelado)
Parecer CAS nº 002/2006 Resolução CAS nº 003/2006
Parecer CEE nº 002/2012 Resolução CEE nº 001/2012 Decreto nº 899/2012 DOE/SC 19.300/2012
1143241 Medicina Veterinária (Bacharelado)
Parecer CAS nº 51/2010 Resolução CAS nº 52/2010
Portaria nº 187 de 17/03/2018 – DOU nº56 de 22/03/2018 – Seção 1 - Reconhecimento
66423 Museologia (Bacharelado)
Parecer CEE nº 325/2002 Decreto nº 5.487/2002 DOE/SC 16.961/2002
Parecer CEE nº 071/2013 Resolução CEE nº 047/2013 Decreto nº 1.586/2013 DOE/SC 19.599/2013
47793 Pedagogia (Licenciatura)
Parecer CEE nº 219/1999 Decreto nº 565/1999
Parecer CEE nº 173/2014 Resolução CEE nº 154/2014 Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
84317 Psicologia (Bacharelado)
Parecer CEE nº 433/2004 Decreto nº 2.888/2005 DOE/SC 17.557/2005
Parecer CEE nº 172/2014 Resolução CEE nº 153/2014
110428 Sistemas de Informação
Parecer CAS nº 009/2007 Parecer CEE nº 175/2014 Resolução CEE nº 156/2014
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
(Bacharelado) Resolução CAS nº 010/2007
Decreto nº 2.237/2014 DOE/SC 19.835/2014
Fonte: Os autores (2018).
Além dos Cursos de Graduação, o Unibave tem ampliado gradativamente a
oferta de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, dispondo atualmente à população,
especializações em diversas áreas do conhecimento: Arquitetura de Software,
Avaliação Psicológica, Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais,
Contabilidade e Controladoria, Educação Especial e Inclusiva, Engenharia de
Segurança do Trabalho, Farmácia Clínica, Gestão de Pessoas ,Gestão de Tecnologia
da Informação, Gestão em Saúde, Gestão Empresarial, Gestão Escolar, Gestão
Financeira, Licenciamento e Perícia Ambiental, Lean Manufacturing, Marketing
Empresarial, Nutrição de Aves e Suínos, Nutrição e Reprodução de Bovinos,
Psicanálise e Psicopedagogia Clínica e Institucional.
Missão e visão institucional
Missão: Promover educação para atender às necessidades humanas de forma
sistêmica, criativa e sustentável.
Visão: Ser reconhecida como instituição comunitária de excelência educacional e
promotora do desenvolvimento sustentável.
Gestão acadêmica
A gestão acadêmica tem sua origem sustentada pela estrutura da FEBAVE,
mantenedora do Unibave, que é exercida pelo Conselho Curador, Conselho Diretor e
Diretoria Executiva, de acordo com a Figura 1.
Figura 1 - Organograma da estrutura da FEBAVE
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte: Unibave (2016).3
Quanto à estrutura específica, destaca-se que o Unibave é uma Instituição
Comunitária de Ensino Superior – ICES (Portaria MEC Nº 863, de 03/10/2014, Lei Nº
12.881 de 12/11/2013), que possui autonomia didático-científica, administrativa e
disciplinar nos limites da legislação que normatiza seu funcionamento. Sua estrutura
é definida conforme a Figura 2.
Figura 2 - Estrutura administrativa do Unibave.
3 UNIBAVE – Centro Universitário Barriga Verde. Projeto Pedagógico Institucional – PPI. 2016.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte: Adaptado de Unibave (2016).
O organograma do Unibave dispõe graficamente as estruturas funcionais e
hierárquicas que garantem o fluxo do trabalho acadêmico e administrativo,
obedecendo às disposições estatutárias e regimentais, formadas por: Conselho de
Administração Superior – CAS; Reitoria e órgãos de apoio; Pró-Reitorias e órgãos
suplementares, nos quais se incluem o Colegiado de Curso e Núcleo Docente
Estruturante – NDE.
Responsabilidade Social da IES
A responsabilidade social do Unibave, própria de seu caráter comunitário,
ultrapassa os limites internos, para se transformar em um dos elementos de
contribuição para o desenvolvimento regional, articulando ações vinculadas à
educação, à cultura e à prestação de serviços.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Por meio de suas ações sociais, o Unibave colabora para transformação da
realidade, reafirmando seu compromisso de democratizar o conhecimento produzido.
Dessa forma, dinamiza os princípios e valores que defende: a ética nas ações
desenvolvidas, a preservação da cultura e da memória histórica regional, o
comprometimento com o desenvolvimento regional e a valorização da vida e do meio
ambiente.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
1.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
A tecnologia de informação tem um papel fundamental no desenvolvimento
social, econômico e cultural, desempenhado por meio da sistematização de dados e
de processos comunicacionais. Nesse sentido, permeia todas as esferas da
sociedade, tornando-se imprescindível para as estratégias que possibilitam
automatizar processos organizacionais, consolidando-se como vantagem competitiva
do mercado. Por outro lado, colabora para a sustentabilidade das organizações e de
seus entornos, na medida em que facilita o registro e a veiculação de informações em
grande proporção, reduzindo a exploração de recursos naturais.
Em termos de expansão, a área de computação tem apresentado um amplo
desenvolvimento nos últimos anos e a tendência é que siga crescendo devido à
necessidade cada vez maior de aplicações nos mais diversos setores. O Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE (2014)4, por exemplo,
registra que o número de empresas de segmento de tecnologia e Comunicação na
Região Sul de Santa Catarina atingiu um total de 357 empresas no ano de 2012, com
uma taxa de crescimento de 1,8%. Já com relação à ampliação no número de postos
de trabalho, detecta-se que no mesmo período e na mesma região se obteve um total
de 2005 empregos na área, com uma taxa de crescimento anual de 15,5 %.
Além disso, dados divulgados pelo Programa Talentos Empreendedores para
o Mundo da Tecnologia - GERAÇÃO TEC, registram que Santa Catarina tem se
destacado como um dos principais polos tecnológicos do País, tanto pelo pioneirismo
de diversas empresas como pela diversidade de tecnologias desenvolvidas,
atendendo, dessa forma, segmentos diferenciados do mercado no país e no mundo
(SANTA CATARINA, 2015)5. Esses dados indicam que estão se consolidando três
grandes polos de tecnologia da informação. São eles:
4 Sebrae- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas acesso em https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Relatorio%20Estadual.pdf Acesso em 12 de junho de 2016. 5 GERAÇÃO TEC: http://geracaotec.sc.gov.br/mapeamento/tecnologia-em-sc/ Acesso em 20 de junho de 2016.
19
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
- Grande Florianópolis: o polo abrange os municípios que compõem a Região
da Grande Florianópolis e se constitui especialmente por empresas de pequeno e
médio porte. Destaca-se nesse polo a presença de várias incubadoras de empresas
de base tecnológica na capital e a concentração de duas das melhores incubadoras
do Brasil, conforme registra a Associação Nacional de Parques e Incubadoras.
- Blumenau: o local é considerado o berço do setor tecnológico catarinense,
sendo que a origem do segmento na região se deu, em grande parte, por conta da
forte indústria presente. São mais de 500 companhias, especialmente
desenvolvedores de software. Sistemas para gestão empresarial, como ERPs, CRMs,
frente de caixa e automação comercial são alguns dos principais produtos gerados.
- Joinville: com características semelhantes a cidade de Blumenau, o polo
tecnológico de Joinville se deve, em grande parte, a presença de grandes indústrias
na região, especialmente no segmento metalomecânico e têxtil. Hoje o município
possui ampla rede de cursos técnicos e universitários para formação de profissionais.
Além dos três polos, também se destacam outras cidades catarinenses, como
Itajaí, Lages, Jaraguá do Sul, Chapecó, Tubarão e Criciúma, que têm despertado sua
vocação empreendedora no segmento da tecnologia.
Na região conhecida como Associação dos Municípios da Região Carbonífera
– AMREC, formada pelos municípios de Balneário Rincão, Cocal do Sul, Criciúma,
Forquilhinha, Içara, Lauro Muller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Orleans,
Siderópolis, Treviso e Urussanga, existe uma carência de profissionais na área de
tecnologia, apesar da oferta de cursos de Ciências da Computação, Sistemas de
Informação, Engenharia da Computação e Gestão da Tecnologia da Informação na
cidade de Criciúma e Sistemas de Informação na cidade de Orleans.
Ainda de acordo com os dados do Programa Geração TEC, profissionais de
tecnologia da informação estão supervalorizados no Brasil. A falta de profissionais
qualificados inflacionou salários com taxas de aumento de até 20%. Destaca-se,
nesse ínterim, que em função de um período ditatorial com economia brasileira mais
fechada, o país ficou muito tempo sem investir em tecnologia da informação, o que
fez com que hoje os investimentos sejam duas vezes e meia maiores que a média
mundial.
O Unibave ingressou no campo das tecnologias por meio da oferta do Curso
de Sistemas de Informação, com o intuito de atender as demandas regionais e globais.
Em sua área de abrangência, procura responder às demandas das empresas,
20
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
contribuindo para que as mesmas não fiquem à margem da tecnologia da informação
e tampouco sejam prejudicadas por não adquirir tecnologias que se aplicam às suas
atividades, respeitadas as suas peculiaridades.
Nesse sentido, o egresso do Curso de Sistemas de Informação do UNIBAVE
deverá entender do funcionamento da máquina, da inteligência da máquina, mas,
sobretudo, do funcionamento da empresa/negócio. Para tanto, a formação tende a
estimular a realização de projetos voltados para as demandas globais e locais,
inserindo o acadêmico na realidade objetiva, antes mesmo de concluir o curso. Para
tanto, a proposta curricular do curso está conectada ao desenvolvimento de
tecnologias e a articulação destas, estimulando a criação de soluções tecnológicas
que promovam melhoria da qualidade de vida e sustentabilidade.
Sendo uma instituição comunitária, o Unibave tem se comprometido em
‘promover educação para atender às necessidades humanas de forma sistêmica,
criativa e sustentável. Essa missão contribui para que as políticas que integram o
Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (2014-2018) - articulem metas
vinculadas ao ensino, pesquisa e extensão que buscam assegurar, ao curso de
Sistemas de Informação, o atendimento de seis diretrizes: a qualidade do ensino; a
articulação entre diretrizes nacionais, demandas, documentos e práticas efetivadas; o
acesso e permanência dos acadêmicos; o atendimento ao perfil profissional
requisitado pelos processos avaliativos; o estímulo à criatividade e à inovação; o
estímulo à comunicação entre curso e comunidade e à internacionalização das
práticas efetivadas. Essas seis diretrizes de ensino norteiam as metas da instituição e
a implicam no sentido de atender especificidades do Curso de Sistemas de
Informação. Para tanto, são desenvolvidas práticas consideradas inovadoras, com
apoio institucional, sendo apresentadas de maneira sintetizada a seguir:
Diretriz 1 - Ensino superior de qualidade: para melhorar a qualidade e elevar o
Índice Geral de Cursos - IGC da instituição, os cursos de Ensino Superior do Unibave,
no qual se inclui o de Sistemas de Informação, têm sido atendidos por iniciativas como:
criação e/ou ampliação de núcleos de apoio pedagógico; ampliação do diagnóstico de
especificidades discentes, e desenvolvimento de atividades personalizadas e
atividades de nivelamento; desenvolvimento sistemático de programas de formação
docente; ampliação do acervo bibliográfico, recursos tecnológicos e equipamentos;
intensificação das atividades de autoavaliação; fortalecimento e ampliação dos
21
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
núcleos de pesquisa e extensão; estímulo à produção docente e discente por meio de
projetos de pesquisa e extensão. Essas ações são viabilizadas por mecanismos de
difusão, como por exemplo: periódico institucional e realização de eventos (Congresso
Internacional de Educação Unibave, Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão -
Senpex e Semanas Acadêmicas dos Cursos de Graduação); livro eletrônico; estímulo
e apoio à iniciação científica a partir de oferta de bolsas institucionais e de órgãos
governamentais; oferta de projetos extensionistas, possibilitando a articulação teórico-
prática e o conhecimento da realidade social; oferta de bolsas de estudo e descontos
por meio de convênios que possibilitam a formação Stricto Sensu dos docentes e
técnico-administrativos, contribuindo com a qualificação do ensino.
Diretriz 2 - Articulação entre diretrizes nacionais, demandas, documentos e
práticas institucionais: para ampliar a articulação entre diretrizes nacionais,
demandas locais e globais e as práticas previstas/efetivadas institucionalmente, o
Unibave tem se comprometido em apoiar a revisão do PPC, por meio de trabalhos
efetivos desenvolvidos nos Programas PDI e PPI em Movimento e PPC em
Movimento; a reestruturação de atividades dos setores; a criação de núcleos de apoio
pedagógico que dinamiza a articulação, a exemplo do Núcleo de Estudos Afro e
Indígena - NAI, cujo objetivo é auxiliar docentes e discentes nas práticas pedagógicas,
nas ações de pesquisa e de extensão em caráter inter e transdisciplinar no que
concerne às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; nos
termos da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N°
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP
N° 3/2004.
Diretriz 3 - Acesso e permanência dos acadêmicos: com o propósito de ampliar o
acesso e reduzir o índice de evasão dos discentes, o Unibave tem se comprometido
com a realização de ações que atendem ao Curso de Sistemas de Informação, entre
as quais: reorganização do Programa Acolher, que abrange todas as atividades
vinculadas à política de permanência/inclusão; desenvolvimento de ações que
buscam contribuir para a formação de sujeitos críticos e reflexivos, em atendimento
às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no
Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1,
22
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
de 30/05/2012, com temas voltados à heterogeneidade, combate ao preconceito e
respeito às diferenças; criação do Programa Geração Unibave, que tem entre seus
propósitos desenvolver ações com alunos do Ensino Médio da região de inserção
institucional; a criação do Núcleo de Acessibilidade – NAC, visando garantir condições
de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme
disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N°
10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na
Portaria N° 3.284/2003; bem como garantir a proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de
dezembro de 2012; concessão de bolsas de estudo e pesquisa, provenientes de
recursos institucionais e governamentais; ampliação na oferta de bolsas e de
convênios com empresas e órgãos públicos, propiciando o desenvolvimento de
projetos extensionistas e produção científica; estudos para implantação de 20% (vinte
por cento) do ensino a distância.
Diretriz 4 - Atendimento ao perfil profissional do Unibave: para aproximar o perfil
da coordenação e dos docentes do Curso de Sistemas de Informação às exigências
dos processos avaliativos, o Unibave tem possibilitado o desenvolvimento de
programas específicos de formação, tais como: Formação-Ação de Gestores, PDI e
PPI em Movimento e PPC em Movimento; Formação-Ação dos Docentes; adequação
do quadro docente por meio de ajustes na contratação; concessão de bolsas de
estudo e descontos por meio de convênios que possibilitam a formação Stricto Sensu
dos docentes e técnico-administrativos, contribuindo com a qualificação do ensino;
oferta de curso de especialização voltado à formação dos gestores da IES - Curso de
Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Universitária, com bolsa de 50% (cinquenta
por cento) para colaboradores da instituição; oferta de cursos extensionistas que
promovam o desenvolvimento profissional de seus colaboradores subsidiados pelos
núcleos de pesquisa e extensão.
Diretriz 5 - Criatividade e inovação: com o intuito de ampliar o desenvolvimento de
práticas pedagógicas criativas e inovadoras, o Unibave tem apoiado o Curso de
Sistemas de Informação em ações como: desenvolvimento de projetos
integradores/articuladores; ampliação gradativa da utilização de Ambiente Virtual de
Aprendizagem como recurso de apoio ao ensino presencial e preparação para o uso
23
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
de 20% (vinte por cento) da carga horária a distância; iniciativas que valorizam os
docentes que protagonizam um ensino inovador, a exemplo do espaço aberto no
Congresso Internacional de Educação Unibave e Senpex para relatos de experiência;
o desenvolvimento de ações vinculadas à Políticas de Educação Ambiental conforme
disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002, ações estas incorporadas
ao Programa Institucional Ecos; desenvolvimento e implantação de uma incubadora
de empresas em parceria com a sociedade civil organizada.
Diretriz 6 - Comunicação e internacionalização: com o intuito de ampliar a
comunicação entre instituição e comunidade e as ações de internacionalização, o
Unibave tem priorizado: o desenvolvimento simultâneo do Congresso Internacional de
Educação Unibave e Senpex, ampliando possibilidades de interação do Curso de
Sistemas de Informação com as demais áreas de atuação da instituição; publicação
interinstitucional; fortalecimento de atividades envolvendo os egressos; participação e
colaboração em eventos nacionais e internacionais, a exemplo do Forum de
Innovación y Creatividad (Increa), realizado anualmente em Barcelona, e do Congrès
Mondial pour la Pensée Complexe, evento realizado em Paris, no ano de 2016, pela
Unesco e pelo Governo da França, e que contou com o Unibave como uma das
instituições colaboradoras; estabelecimento de parcerias e convênios com instituições
regionais, nacionais e internacionais com intuito de desenvolver projetos de extensão
e iniciação científica e contribuir para a manutenção, ampliação e fortalecimento dos
cursos.
1.1.1 Políticas de Pesquisa e Extensão
O Unibave busca promover acesso, produção e difusão de conhecimentos por
meio da pesquisa científica e tecnológica, priorizando propostas que promovam a
qualidade do ensino, com o processo pautado no respeito aos direitos humanos,
práticas inclusivas, promoção da acessibilidade, diversidade étnico-racial e
desenvolvimento sustentável.
Nesse contexto, as Políticas de Pesquisa do Unibave são norteadas pelas
seguintes diretrizes: atendimento às demandas institucionais e do entorno; produção
científica, tecnológica, artística e cultural; difusão da produção científica, tecnológica,
24
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
artística e cultural. Estas diretrizes, aliadas ao PDI, PPI e ao PPC de Sistemas de
Informação resultam em metas, que direcionam o desenvolvimento da pesquisa.
Desta forma, o Programa de Iniciação Científica (PIC) do Unibave tem os
seguintes objetivos: estimular o pensamento científico e a criatividade na busca por
soluções inovadoras; contribuir para a formação de futuros pesquisadores pautados
no respeito às questões sociais e éticas inerentes à pesquisa científica; estimular
docentes pesquisadores a envolverem acadêmicos nas atividades científica,
tecnológica, artística e cultural.
Para que estes objetivos sejam atingidos, o programa institucional de iniciação
científica é dinamizado a partir dos Núcleos de Pesquisa e Extensão, os quais
abrangem as seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais
Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Agrárias, Engenharias e
Tecnologias.
Atualmente existem 06 (seis) Núcleos de Pesquisa e Extensão no Unibave. O
Quadro 02 apresenta os Núcleos de Pesquisa e Extensão, os cursos de graduação
vinculados a cada um deles, assim como as respectivas áreas de concentração.
Quadro 2 - Núcleos de Pesquisa e Extensão.
Núcleo Cursos Áreas de Concentração
Núcleo de Estudos Aplicados à Saúde – NEAS
Enfermagem; Farmácia; Psicologia
Ciências da Saúde Saúde Coletiva
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Administração e Ciências Contábeis – NUPAC
Administração; Ciências Contábeis
Estratégia e Tecnologias da Administração; Empreendedorismo; Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Contabilidade Rural; Contabilidade Pública e Governança Corporativa.
Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação - NEPE
Pedagogia; Educação Física
Atividade Física, Qualidade de vida e Saúde na Comunidade; Educação, Formação Docente e Práticas Socioculturais.
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Direito – NUPEDI
Direito Responsabilidade Social e
Justiça.
Núcleo de Pesquisa e Extensão em Engenharias e Tecnologias – NUTEC
Engenharia Ambiental e Sanitária; Engenharia Civil; Engenharia de Produção; Sistemas de Informação
Engenharia, Tecnologia e Sustentabilidade
Núcleo de Pesquisa e Extensão Aplicado às
Agronomia; Medicina Veterinária
Ciências Agrárias
25
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Ciências Agroveterinárias – PACA
Fonte: Unibave (2018).
Nesses Núcleos atuam docentes da instituição que dedicam-se às atividades
de pesquisa e extensão, sendo responsáveis por elaborar, implantar, desenvolver e
orientar projetos que envolvam a participação de acadêmicos de iniciação científica.
Outra forma de incentivo, desenvolvimento e fomento à iniciação científica no
Unibave se dá a partir dos recursos provenientes de: Bolsas de Pesquisa do Artigo
170; Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior
(FUMDES – Artigo 171), provenientes da Constituição do Estado de Santa Catarina;
Bolsa Inovação, implantada no início de 2015 e mantida pela Febave. Os acadêmicos
contemplados por uma das modalidades de Bolsa Pesquisa desenvolvem seus
projetos sob a orientação de um professor pesquisador vinculado aos Núcleos de
Pesquisa.
O curso de Sistemas de Informação está vinculado ao NUTEC, que atende
também os cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia Civil e
Engenharia de Produção. As linhas de pesquisa desenvolvidas pelo núcleo
concentram-se majoritariamente nos seguintes temas: sistemas de produção;
avaliação e desenvolvimento de materiais; gerenciamento de processos;
reaproveitamento de resíduos; acessibilidade pública; sistemas construtivos
alternativos; saneamento e estudos hidráulicos; sistemas de informação e tecnologias
inovadoras; engenharia e meio ambiente.
O Congresso Internacional de Educação Unibave e o Senpex são atividades
institucionais para estímulo à produção docente e discente e divulgação dos
resultados alcançados nos projetos de pesquisa e extensão.
O Unibave, sendo uma instituição comunitária, concebe a extensão como um
elemento do processo educativo, cultural e científico, visando desenvolver atividades
em sintonia com as demandas da comunidade. Para tanto, envolve as diferentes
áreas do conhecimento e fortalece o vínculo do ensino com os diversos segmentos
sociais.
Nessa perspectiva, as políticas de extensão visam estabelecer uma relação
com a comunidade, por meio da aplicabilidade de conhecimentos científicos
produzidos na academia, e em contrapartida, possibilita a esta, uma parceria em prol
de seu desenvolvimento. Para tal, suas diretrizes estão pautadas nos princípios da
26
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
inclusão social, relevância e pertinência temática, promoção do desenvolvimento e da
formação integral do indivíduo. As políticas de extensão, por meio de programas,
projetos, cursos e prestação de serviços, articuladas ao ensino e à pesquisa, visam:
consolidar a extensão como um dos processos para a formação do acadêmico,
produção de conhecimento, interação com a comunidade e desenvolvimento do
entorno; oferecer cursos de atualização e aperfeiçoamento, bem como programas e
projetos extensionistas, de interesse acadêmico, social, cultural e ambiental, a partir
das demandas do entorno; viabilizar a prestação de serviços nas áreas de
competência da instituição, como: Casa da Cidadania, Clínica de Psicologia e Hospital
Veterinário Unibave – HVU.
Visando atender estes objetivos, o Unibave busca realizar programas e projetos
extensionistas que valorizam a missão institucional. Dentre os programas destacam-
se: Unibave na Comunidade; Formação-ação em Escolas Criativas; Reciclando
Medicamentos com Consciência; Unibave Solidário; Unibave Rosa; Unibave Azul;
Natal Cidadão; entre outros.
Os cursos de extensão ofertados pelo Unibave visam possibilitar ao público
interessado oportunidade de ensino e aprendizagem permanente, por meio de aulas
teóricas e práticas que estreitam a relação profissional com as exigências e
necessidades do mundo do trabalho, tais como: A nova reforma ortográfica da língua
portuguesa em foco: da teoria à prática; Autocad; Java; Excel intermediário; Formação
continuada em libras; Gerenciamento da produção de queijos tipo I; Língua inglesa
módulos I e II; Matemática financeira; Pintura em tela; Primeiros socorros; Workshop
de oratória e expressão verbal; Cálculos trabalhistas, entre outros.
As atividades extensionistas também estão vinculadas a cursos de extensão,
que são ofertados para discentes bolsistas que recebem benefícios por meio de
programas estaduais, como o Programa de Educação Superior para o
Desenvolvimento Regional – Proesde, que objetiva a promoção do desenvolvimento
regional por meio da formação de profissionais com visão sistêmica e empreendedora,
capazes de planejar, implantar, gerir e avaliar projetos de forma sustentável.
A Tabela 1 apresenta o número de acadêmicos do curso de Sistemas de
Informação contemplados com bolsas de pesquisa e extensão no período de 2014 a
2018, bem como o total de alunos envolvidos em projetos de pesquisa e extensão.
Tabela 1 - Participação dos acadêmicos de Sistemas de Informação em atividades de
27
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
pesquisa e extensão.
Alunos contemplados com Bolsas de Pesquisa e Extensão Alunos participantes em projetos de pesquisa e extensão
Ano 170 Est.
171 Est.
PROESDE Desenvolvimento
170 Pesq.
171 Pesq.
Total do ano
2014 10 2 0 0 1 13 2015 7 5 1 0 0 13 2016 7 3 0 0 0 10 2017 6 0 0 0 0 6 2018 6 0 0 0 0 6
Fonte: Autores (2018).
1.2 OBJETIVOS, MISSÃO, VISÃO E DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Neste item apresentam-se as características históricas, demográficas e
econômicas da região de inserção do Unibave, articuladas aos objetivos, missão e
visão do Curso de Sistemas de Informação.
A região é formada por 16 (dezesseis) municípios, dos quais 09 (nove)
pertencem à Colônia Grão-Pará e 7 (sete) ao seu entorno. Colônia Grão-Pará foi a
denominação recebida pela área identificada como dote da Princesa Isabel, doada
por seu pai, o Imperador Dom Pedro II, por ocasião do casamento com o Conde D’Eu,
que ocorreu em 1864. Foi na Colônia Grão-Pará que a Princesa Isabel e o Conde
D’Eu formaram “[...] o maior projeto de assentamento para imigrantes europeus de
que se teve notícia na época [...]”, sendo que o nome foi uma “[...] homenagem ao filho
primogênito do casal, Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança - o Príncipe de
Grão-Pará.” (LOTTIN, 2009, p.1)6. Esses municípios se integram à área de inserção
do Unibave por manter um vínculo em função do alto potencial criativo que
caracterizou o processo de colonização. Essa região onde o curso de Sistemas de
Informação está inserido é apresentada na Figura 3.
A população total dos 16 municípios é formada por 190.268 habitantes. Entre
os municípios com o maior número de habitantes estão: Braço do Norte (31.319), São
Joaquim (26.046), Orleans (22.311) e Urussanga (20.915). Em relação à densidade
demográfica, Santa Catarina cresceu 71,82% de 1980 a 2010 (IBGE, 2010)7. A região
6 LOTTIN, Jucely. Os vínculos de Orleans e o Sul de Santa Catarina com o Império. 2009. Disponível em: http://www.jucelylottin.net.br/?pagina=conteudo-descricao&id=82. Acesso em: 03 de maio de 2015. 7 IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produto Interno Bruto dos Municípios. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br>. Acesso em: 27 março de 2015.
28
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Sul Catarinense assume o 3º lugar em densidade demográfica com 94,4
habitantes/Km2. Quanto aos municípios que compõem a região de inserção do Curso
de Sistemas de Informação, 81,25% dos municípios apresentaram crescimento na
densidade demográfica entre os anos de 2000 a 2010.
Figura 3 - Região de abrangência do Unibave.
Fonte: Unibave (2016).8
O período mais acentuado de emancipação dos municípios corresponde à
década de 1860, quando foram emancipados 7 (sete) municípios, o período de 1900
a 1950 com 3 (três) municípios, seguido pela década de 1950 com seis municípios. A
partir da emancipação os referidos municípios traçaram um contexto de
desenvolvimento no qual, segundo dados do IBGE (2012)9, o setor de serviços
representa a maior contribuição para formação do Produto Interno Bruto (PIB) em
grande parte dos municípios da região da Colônia Grão-Pará e seu entorno.
Quanto aos empregos formais por setor, o SEBRAE (2013)10 registrou os
seguintes índices: 3.903 (8,3%) dos empregos estavam vinculados ao setor primário,
20.807 (44,2%) ao setor secundário, 9.186 (19,5%) ao setor terciário do comércio e
8 UNIBAVE – Centro Universitário Barriga Verde. Projeto Pedagógico Institucional – PPI. 2016. 9 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produto Interno Bruto dos Municípios. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br>. Acesso em: 27 de março de 2015. 10 SEBRAE/SC. Santa Catarina em Números. Florianópolis: Sebrae/SC. 2013.
29
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
13.138 (27,9%) ao setor terciário de prestação de serviços.
Quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os municípios com índice
mais elevado são: Rio Fortuna (0,806), Braço do Norte (0,778) e Armazém (0,77). Em
contrapartida, os municípios com menor IDH são: São Joaquim (0,687), Urubici
(0,694) e Bom Jardim da Serra (0,696), indicando uma diferenciação à situação dos
demais municípios da região de inserção do Curso (IBGE, 2010)11.
As pirâmides etárias de Santa Catarina e de Orleans (Figura 4), assim como
dos municípios da região, com os seus topos mais estreitos, demonstram que a
população é predominantemente jovem e adulta, apesar de um evidente estreitamento
das suas bases. Constata-se, assim, a necessidade de oportunizar formação superior
para atender aos cidadãos na faixa de 18 a 24 anos e a uma demanda reprimida no
Estado e na região, gerada por aqueles que não tiveram a oportunidade de ingressar
na educação superior em um passado recente, logo após a conclusão do ensino
médio.
A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de
ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE)
para o decênio 2014/2024 (Lei nº 13.003/2014)12, sendo evidenciada na região de
inserção do Unibave.
A meta 03 do PNE 2014-202413 sugeriu universalizar, até 2016, o atendimento
escolar para toda a população de 15 a 17 anos fosse elevado, até o final do período
de vigência do PNE (2024), a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%.
Observa-se que no estado e na região de inserção da IES, o ensino médio apresentou
crescimento nos últimos anos, o que pode ser associado à melhoria do ensino
fundamental e à ampliação do acesso ao ensino médio.
Em Santa Catarina foram registradas 235.288 matrículas no ensino médio no
11 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia, 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/v4/brasil/sc/rio-fortuna/panorama. Acesso em: 8 de junho de 2015. 12 PNE. Plano Nacional de Educação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 8 de junho de 2015. 13 PNE. Plano Nacional de Educação. Disponível em:http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso em: 10 de junho de 2015.
30
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
ano de 2015 (Censo da Educação Básica 2015, Inep)14. Para o mesmo ano, nos 16
municípios da região em que se insere Orleans, o Inep divulgou um total de 5.333
matrículas para a formação superior.
O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter
de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem
conclui o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho.
Figura 4 - Pirâmides Etárias de Santa Catarina e Orleans
14 INEP. Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/resultados-e-resumos. Acesso em: 21 de março de 2015.
31
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte: IBGE (2010).15
A oferta do Curso de Sistemas de Informação do Unibave encontra-se em
consonância com a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024)16, de
elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento)
e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24
(vinte e quatro) anos de idade, assegurada a qualidade da oferta e expansão.
Apesar de Santa Catarina e Orleans possuírem taxas brutas e líquidas de
matrícula na educação superior maior do que a média nacional, essas taxas ainda
distam das metas estabelecidas pelo PNE, conforme observa-se na Figura 5.
Para atingir a meta 12 do PNE, é disponibilizado o acesso aos estudantes à
financiamento estudantil por meio do Fies, bem como, bolsas de estudos do PROUNI
e PROIES. A IES oferta também, bolsas de estudos provenientes do estado de Santa
Catarina, previstas no artigo 170 e 171 da constituição estadual, além de convênios
com municípios da região de abrangência do Unibave.
Figura 5 - Taxas Bruta e Líquida de Matrículas na Educação Superior.
15 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia. Censo do IBGE. 2010. Disponível em: http://vamoscontar.ibge.gov.br/atividades/ensino-fundamental-6-ao-9/49-piramide-etaria.html 2010. Acesso em: 12 de junho de 2015. 16 PNE. Plano Nacional de Educação. Disponível em:
http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso em: 10 de junho de 2015.
32
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte: Simec/MEC (2015).17
São 50 vagas anuais para uma população estimada em cerca de 190.268
habitantes na Região de abrangência do Unibave. Ao elevar a taxa de matrícula na
educação superior tem-se, consequentemente, a elevação dos padrões sociais por
meio da elevação da escolaridade na região de inserção do curso, em Santa Catarina
e no País.
Mundialmente, com a elevação da escolaridade, todos os indicadores sociais
também se elevam. O Unibave, por meio da formação superior, busca a consolidação
cultural, melhoria da qualidade de vida, inclusão social e maior liberdade de
construção dos destinos de cada cidadão, conforme estabelece em sua Missão.
Nesse contexto, a oferta do Curso de Sistemas de Informação tem duplo papel
no desenvolvimento social: além da construção da cidadania pela formação de
profissionais bem qualificados, para os desafios da crescente complexidade
tecnológica presente em todas as áreas da atividade humana, deve, também, buscar
soluções inovadoras aos novos desafios e exigências regionais e do país.
Quanto ao contexto educacional, conforme os dados do Censo da Educação
Superior divulgados pelo INEP, nos últimos anos, observou-se a significativa
expansão da modalidade de Educação a Distância (EAD), particularmente na Região
Sul do Brasil. Tal situação foi analisada e estudada pelo Núcleo Docente Estruturante
e Colegiado do Curso, que concluiu ser essa opção uma alternativa viável, do ponto
de vista tecnológico e pedagógico para o curso, uma vez que, a modalidade EAD
contribui para a autonomia e formação do perfil profissional dos acadêmicos frente as
novas demandas tecnológicas e do mundo do trabalho.
A partir disso, a modalidade EAD foi estruturada no Curso de Sistemas de
Informação em conformidade com as diretrizes da Portaria MEC no. 1.134/2016 e da
Resolução CNE/CES no 01/2016 e correspondem até 20% da carga horária total do
curso.
A mediação didático-pedagógica e os processos de ensino e aprendizagem, no
curso de Sistemas de Informação, nas disciplinas em EAD (modalidade semi-
presencial) utilizam meios e tecnologias de informação e comunicação. Os encontros
virtuais acontecem em lugares e/ou tempos diversos e envolve estudantes,
17 PNE em Movimento. Disponível em: http://simec.mec.gov.br/pde/graficopne.php. Acesso em 12 de junho de 2016.
33
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
professores, tutores e gestores, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA
do Unibave.
A oferta do curso na região atrela-se à meta 12 do PNE que propõe elevar a
taxa de matrícula na educação superior até o final de vigência do Plano (2024). Por
decorrência, contribui para a elevação dos padrões sociais na região de inserção do
curso, em Santa Catarina e no país.
Deste modo, a oferta do Curso de Sistemas de Informação tem duplo papel no
desenvolvimento social: contribuir para a construção da cidadania por meio da
formação de profissionais qualificados aos desafios da crescente complexidade
tecnológica e, a criação de soluções inovadoras que atendam aos novos desafios e
exigências da área.
Com base nas características históricas, demográficas e econômicas
apresentadas acima, o curso de Sistemas de Informação apresenta seus objetivos,
visão e missão.
1.2.1 Objetivo geral
Formar bacharéis em Sistemas de Informação, capazes de identificar, projetar,
implementar e gerenciar a infraestrutura de tecnologia da informação, utilizando
soluções inovadoras e sustentáveis em organizações públicas e privadas,
consonantes com o perfil do profissional egresso.
1.2.2 Objetivos específicos
✓ Formar profissionais pautados em valores éticos, sociais e humanísticos que visem
o respeito à vida e a diversidade.
✓ Desenvolver as bases teóricas e práticas, no âmbito de sistemas de informação,
necessárias para atendimento das especificidades dos estudantes do curso.
✓ Desenvolver as competências e habilidades estabelecidas para o perfil profissional
do egresso.
✓ Contribuir para o desenvolvimento crítico, criativo, científico e tecnológico da área
de sistemas de informação.
✓ Formar profissionais capazes de configurar e gerenciar tecnologias de informação
nas organizações públicas e privadas, atingindo os objetivos organizacionais
34
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
✓ Propiciar ao estudante habilidades de identificar oportunidades de mudanças nas
organizações, projetando, implantando e avaliando soluções apoiadas no uso de
tecnologias de informação.
✓ Formar profissionais capazes de garantir a segurança dos sistemas de Informação
e da infraestrutura de tecnologia da informação.
✓ Preparar profissionais para gerenciar equipes de trabalho no desenvolvimento de
novas soluções tecnológicas para o mercado e para o bem-estar da população.
✓ Promover a formação de profissionais com embasamento interdisciplinar e capazes
de transitar nos âmbitos indissolúveis da educação: o ensino, a pesquisa e a
extensão.
✓ Fomentar a integração da universidade com a sociedade na solução de problemas
na área de sistemas de informação.
✓ Incorporar a necessidade das ações ambientais que estimulem a preservação do
ecossistema local para as futuras gerações.
1.2.3 Missão
Formar profissionais hábeis e competentes no atendimento de demandas do
desenvolvimento de soluções computacionais para automação e integração de
processos empresariais de forma sistêmica, empreendedora e sustentável.
1.2.4 Visão
Ser um curso reconhecido pela formação de profissionais com visão sistêmica
e eticamente comprometidos com o desenvolvimento da área de tecnologia de
informação.
1.2.5 Identificação do curso
Os dados de identificação do Curso de Sistemas de Informação são
apresentados no quadro 3.
Quadro 3 - Identificação do Curso de Sistemas de Informação
Titulação: Bacharel em Sistemas de Informação
Modalidade do Curso: presencial
35
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Pe. João Leonir Dall'Alba, 601 Bairro Murialdo - Orleans/SC CEP: 88870-000
Carga horária: 3.000 horas
Total de créditos: 172 créditos
Regime escolar: semestralidade
Turno de funcionamento noturno de segunda sexta. Matutino aos sábados reservado para as disciplinas com encontros em EAD e monitorias.
Número de vagas autorizadas: 50 vagas anuais (CAS nº 70/213 de 01/12/2013)
Período de integralização: mínimo 8 e máximo 12 semestres
Processo seletivo: O processo seletivo ou forma de ingresso, atende ao que está previsto no Estatuto e Regimento Interno do Unibave aprovado pelo CAS nº 135/2016.
Fonte: Autores (2018)
1.2.6 Atos legais do curso
Os atos legais do curso de Sistemas de Informação são apresentados no
quadro 4.
Quadro 4 - Atos legais do curso de Sistemas de Informação
Autorização: Parecer CAS No 009/2007 em 15 de agosto de 2007 e Resolução No 010/2007
Reconhecimento: 13 de dezembro de 2011, pelo parecer Nº 266 e Resolução No 125 do Conselho Estadual de Educação – CEE-SC, publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina No 19.287, pelo Decreto No 858 de 6 de março de 2012
Renovação de reconhecimento:
Parecer nº 175 de 06 de maio de 2014 e Resolução 156 de 6 de maio de 2014, do Conselho Estadual de educação e publicado pelo Diário Oficial – SC 19.835 Decreto 2.237 de 10 de junho de 2014.
Fonte: Autores (2016).
1.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O egresso no Curso de Sistemas de Informação do UNIBAVE deverá
apresentar sólida formação científica e profissional geral, sendo capaz de absorver e
desenvolver tecnologias, atuar de forma crítica e criativa na identificação e solução de
problemas, considerando, nesse processo, aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, para propor soluções com a visão ética e humanística, em
entendimento às demandas da sociedade.
36
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Nesse sentido, a formação do perfil é contemplada na missão do Curso que é
a de formar profissionais hábeis e competentes no atendimento de demandas do
desenvolvimento de soluções computacionais para automação e integração de
processos empresariais de forma sistêmica, empreendedora e sustentável. Para
tanto, tem como aporte a Resolução CNE/CES nº 05/2016 que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área da Computação.
Respaldando-se nas referidas diretrizes e demandas contextuais, o curso prioriza a
formação do perfil do egresso com visão sistêmica e eticamente comprometido com o
desenvolvimento da área de tecnologia de informação para que:
I - possuam sólida formação em Ciência da Computação, Matemática e
Administração visando o desenvolvimento e a gestão de soluções baseadas em
tecnologia da informação para os processos de negócio das organizações de forma
que elas atinjam efetivamente seus objetivos estratégicos de negócio;
II - possam determinar os requisitos, desenvolver, evoluir e administrar os
sistemas de informação das organizações, assegurando que elas tenham as
informações e os sistemas de que necessitam para prover suporte as suas operações
e obter vantagem competitiva;
III - sejam capazes de inovar, planejar e gerenciar a infraestrutura de tecnologia
da informação em organizações, bem como desenvolver e evoluir sistemas de
informação para uso em processos organizacionais, departamentais e/ou individuais;
IV - possam escolher e configurar equipamentos, sistemas e programas para a
solução de problemas que envolvam a coleta, processamento e disseminação de
informações;
V - entendam o contexto, envolvendo as implicações organizacionais e sociais,
no qual as soluções de sistemas de informação são desenvolvidas e implantadas;
VI - compreendam os modelos e as áreas de negócios, atuando como agentes
de mudança no contexto organizacional;
VII - possam desenvolver pensamento sistêmico que permita analisar e
entender os problemas organizacionais.
Com base nesse direcionamento, o Curso de Sistemas de Informação do
Unibave compromete-se com uma proposta que articula as ações desenvolvidas para
possibilitar a formação do perfil de egresso proposto a partir do desenvolvimento de
competências e habilidades priorizadas na coexistência de relações entre teoria e a
37
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
prática, capacitando o profissional a adaptar-se de forma crítica e criativa às novas
situações, além de propor soluções para transformação da realidade.
O Curso de Sistemas de Informação visa prover uma formação profissional com
as seguintes competências e habilidades:
I - selecionar, configurar e gerenciar tecnologias da Informação nas organizações;
II - atuar nas organizações públicas e privadas, para atingir os objetivos
organizacionais, usando as modernas tecnologias da informação;
III - identificar oportunidades de mudanças e projetar soluções usando tecnologias da
informação nas organizações;
IV - comparar soluções alternativas para demandas organizacionais, incluindo a
análise de risco e integração das soluções propostas;
V - gerenciar, manter e garantir a segurança dos sistemas de informação e da
infraestrutura de Tecnologia da Informação de uma organização;
VI - modelar e implementar soluções de Tecnologia de Informação em variados
domínios de aplicação;
VII - aplicar métodos e técnicas de negociação;
VIII - gerenciar equipes de trabalho no desenvolvimento e evolução de Sistemas de
Informação;
IX - aprender sobre novos processos de negócio;
X - representar os modelos mentais dos indivíduos e do coletivo na análise de
requisitos de um Sistema de Informação;
XI - aplicar conceitos, métodos, técnicas e ferramentas de gerenciamento de projetos
em sua área de atuação;
XII - entender e projetar o papel de sistemas de informação na gerência de risco e no
controle organizacional;
XIII - aprimorar experiência das partes interessadas na interação com a organização
incluindo aspectos da relação humano-computador;
XIV - identificar e projetar soluções de alto nível e opções de fornecimento de serviços,
realizando estudos de viabilidade com múltiplos critérios de decisão;
XV - fazer estudos de viabilidade financeira para projetos de tecnologia da informação;
XVI - gerenciar o desempenho das aplicações e a escalabilidade dos sistemas de
informação.
38
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
1.4 ESTRUTURA CURRICULAR
Nesse item, é apresentada a estrutura curricular delineada prevendo os
conteúdos básicos e tecnológicos específicos para o curso, as competências e as
habilidades especificadas para os egressos, conforme proposto pelo Núcleo Docente
Estruturante (NDE), definido pelo Colegiado do Curso de Sistemas de Informação, e
aprovado pelo Conselho de Administração Superior (CAS) do UNIBAVE pela
Resolução CAS Nº 139/2016 de 01 de dezembro de 2016.
A estrutura curricular do curso privilegia a flexibilidade curricular,
interdisciplinaridade, formação global, ética e cidadã, articulação entre teoria e prática,
aquisição do conhecimento de maneira crítica, e o desenvolvimento de competências
e habilidades.
Cumpre informar que a estrutura curricular do Curso de Sistemas de
Informação atende a Resolução CNE/CES nº 02 e 03/2007, que dispõem,
respectivamente, sobre: (a) carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade
presencial; e (b) procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula.
No Unibave, conforme Resolução CAS Nº 136/2016 de 01/12/2016 a hora/aula é de
45 minutos. Assim, utiliza-se a seguinte equivalência: disciplinas de 04 créditos (60
horas/relógio) possuem 80 h/a distribuídas em 20 encontros de 04 h/a (ou 3
horas/relógio); disciplinas de 02 créditos (30 horas/relógio) possuem 40 horas/aula,
distribuídas em 10 encontros de 04 h/a (ou 3 horas/relógio).
Como o objetivo de ampliar o uso de metodologias ativas, a partir de 2018, o
curso de Sistemas de Informação traz como inovação a implantação da Educação a
Distância em conformidade a Portaria MEC no. 1.134/2016 e a Resolução CNE/CES
no 01/2016. Esta medida, de ofertar até 20% da carga horária dos cursos presenciais
a distância, foi aprovada pelo Conselho de Administração Superior – CAS no dia 23
de novembro de 2017, de acordo com a Resolução N° 186/2017, quando aprovou
também o calendário acadêmico.
As disciplinas ofertadas no curso na modalidade EaD, além das atividades
virtuais, contemplam encontros presenciais para: apresentação da disciplina,
avaliações, apresentação de trabalhos, entre outras atividades presenciais previstas
no plano de ensino elaborado pelo professor. Já as disciplinas presenciais, por sua
vez, poderão contemplar encontros virtuais (a distância), desde que estejam previstos
39
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
no plano de ensino elaborado pelo professor e não ultrapassem 20% da carga horária
total da disciplina.
A estrutura curricular do curso de Sistemas de Informação é apresentada na
Figura 6, que descreve a carga horária presencial e na modalidade EaD para cada
disciplina da matriz 6. Essas alterações foram aprovadas pelo CAS Unibave, de
acordo com a Resolução n° 186/2017, que aprova também o calendário acadêmico
do Unibave.
Como pode ser observado na Figura 6, a carga horária total das disciplinas em
EaD soma 11,6% da carga horária total do curso de Sistemas de Informação, que é
de 3000 horas. As disciplinas a serem ofertadas na modalidade semi-presencial são:
Metodologia Científica, Sociologia, Filosofia, Interpretação e Produção Textual e
Introdução à Tecnologia de Informação e Comunicação.
Figura 6 - Estrutura curricular do curso de Sistemas de Informação Matriz 6 - com
descrição da carga horária presencial e EaD.
1ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH EAD
CH Total
H.A Pré-Req.
10501 Computador e Sociedade 3 42 3 45 60 -
10502 Comunicação e Expressão 2 27 3 30 40 -
10503 Interpretação e Produção Textual
2 9 21 30 40 -
10504 Introdução à Tecnologia de Informação e Comunicação
2 9 21 30 40 -
10505 Matemática Computacional 4 54 6 60 80 -
10506 Projeto Articulador 1 12 3 15 20 -
10507 Sociologia 2 9 21 30 40 -
10508 Teoria Geral dos Sistemas 4 54 6 60 80 -
Total da Fase 20 216 84 300 400
2ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
EAD
CH Total
Pré-Req.
10509 Algoritmo e Programação 4 54 6 60 80 -
10510 Introdução a Contabilidade 4 54 6 60 80 -
10511 Filosofia 2 9 21 30 40 -
10512 Introdução à Administração 4 54 6 60 80 -
10513 Língua Inglesa 4 54 6 60 80 -
10514 Metodologia Científica 2 9 21 30 40 -
Total da Fase 20 234 66 300 400 -
3ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
CH Total
Pré-Req.
40
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
EAD
10515 Banco de Dados I 4 54 6 60 80 -
10516 Gestão de Marketing 3 42 3 45 60 -
10517 Organização e Arquitetura de Computadores
4 54 6 60 80 -
10518 Estatística 4 54 6 60 80 -
10519 Programação I 4 54 6 60 80 10509
10520 Projeto Articulador II 1 12 3 15 20 -
Total da Fase 20 270 30 300 400 -
4ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
EAD
CH Total
Pré-Req.
10521 Análise de Sistemas 4 54 6 60 80 -
10522 Banco de Dados II 4 54 6 60 80 10515
10523 Empreendedorismo 4 54 6 60 80 -
10524 Estrutura de dados 4 54 6 60 80 10519
10525 Programação II 4 54 6 60 80 10519
Total da Fase 20 270 30 300 400
5ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
EAD
CH Total
Pré-Req.
10526 Engenharia de Software 4 54 6 60 80 10521
10527 Programação III 4 54 6 60 80 10525
10528 Redes de Computadores I 4 54 6 60 80 -
10529 Sistemas Operacionais 4 54 6 60 80 -
10530 Tópicos Especiais I 3 42 3 45 60 -
10531 Projeto Articulador III 1 12 3 15 20 -
Total da Fase 20 270 30 300 400 -
6ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
EAD
CH Total
Pré-Req.
10532 Desenvolvimento de Protótipo I
4 54 6 60 80 10527
10533 IHC – Interface Homem Computador
4 54 6 60 80 -
10534 Inteligência Artificial 4 54 6 60 80 -
10535 Programação IV 4 54 6 60 80 10527
10536 Redes de Computadores II 4 54 6 60 80 10528
10537 Sistemas de Informações Gerenciais
4 54 6 60 80 -
Total da Fase 24 324 36 360 480
7ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
EAD
CH Total
Pré-Req.
10538 Programação V 4 54 6 60 80 -
10539 Organização, Sistemas e 4 54 6 60 80 -
41
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Métodos
10540 Desenvolvimento de Protótipo II
4 54 6 60 80 10532
10541 Gestão de Projetos 4 54 6 60 80 10526
10542 Projeto de Pesquisa 2 27 3 30 40 -
10543 Sistemas de Apoio a Decisão
4 54 6 60 80 -
10544 Tópicos Especiais II 2 27 3 30 40 -
10545 TCC I 60 60 80 -
Total da Fase 24 324 36 420 560 -
8ª Fase
Código Disciplina Créd. CH Presencial
CH em
EAD
CH Total
Pré-Req.
10546 Auditoria e Segurança da Informação
4 54 6 60 80 -
10547 Desenvolvimento de Protótipo III
4 54 6 60 80 10540
10548 Gestão de Pessoas 4 54 6 60 80 -
10549 Programação VI 4 54 6 60 80 -
10550 Teoria do Direito 4 54 6 60 80 -
10551 Tópicos Especiais III 4 54 6 60 80 -
10552 TCC II
60 60 80
Total da Fase 24 324 36 420 560
CARGA HORÁRIA DO CURSO Créd. CH CH presencial CH EAD H/A
Aulas teóricas e práticas 172 2580 2232 348 3440
Em atividade complementar 300 300 400
Em TCC (contrato diferenciado) 120 120 160
TOTAL 3000 2652 11,6% 4000
Disciplinas Optativas
Código DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HORÁRIA
HORAS HORA-AULA
10553 Libras 03 45 60
Fonte: Autores (2018).
O curso oferece a disciplina optativa de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais,
conforme disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002.
A carga horária da disciplina optativa não é contabilizada na carga horária total
obrigatória do curso.
1.5 CONTEÚDOS CURRICULARES
42
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
A organização curricular do Curso de Sistemas de Informação atende as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área da
Computação (DCN)18 o e apoia-se na proposta pedagógica do Projeto Pedagógico
Institucional – PPI (UNIBAVE, 2016).
Na organização curricular, discutida, elaborada e organizada pelo NDE e
aprovada pelo Colegiado do Curso encontram-se previstos conteúdos e atividades
que atendem aos eixos da formação e revelam as inter-relações com a realidade
nacional e internacional e sua aplicabilidade no âmbito das organizações (Figura 6) e
contemplam:
a) Formação Básica: disciplinas que servem de suporte as decisões do bacharel em
Sistemas de Informação. (Sociologia, Filosofia, Comunicação e Expressão, Língua
Inglesa, Interpretação e Produção textual e metodologia)
b) Conteúdos Quantitativos: envolve as disciplinas de matemática computacional e
estatística.
c) Formação Profissional Tecnológica: envolve áreas específicas de atuação do
bacharel em Sistemas de Informação. (Computador e Sociedade, Introdução à
Tecnologia de Informação e Comunicação, Teoria Geral dos Sistemas, Algoritmo e
Programação, Introdução a Contabilidade, Introdução à Administração, Banco de
Dados I, Gestão de Marketing, Organização e Arquitetura de Computadores,
Programação I, Análise de Sistemas, Banco de Dados II, Empreendedorismo,
Estrutura de dados, Programação II, Engenharia de Software, Programação III, Redes
de Computadores I, Sistemas Operacionais, Tópicos Especiais I, , Desenvolvimento
de Protótipo I, IHC – Interface Homem Computador, Inteligência Artificial,
Programação IV, Redes de Computadores II, Sistemas de Informações Gerenciais,
Programação V, Organização, Sistemas e Métodos, Desenvolvimento de Protótipo II,
Gestão de Projetos, Projeto de Pesquisa, Sistemas de Apoio a Decisão, Tópicos
Especiais II, Auditoria e Segurança da Informação, Desenvolvimento de Protótipo III,
Gestão de Pessoas, Programação VI, Teoria do Direito, Tópicos Especiais III)
18 BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia. Brasília, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=52101-rces005-16-pdf&category_slug=novembro-2016-pdf&Itemid=30192 Acesso em 15 dezembro 2016.
43
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
d) Formação Complementar: compreende as Atividades Complementares e
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, que se articulam ao percurso formativo do
bacharel em sistemas de informação.
e) Projetos Articuladores: comtempla a articulação de conhecimentos em prol do
desenvolvimento de competências e habilidades inerentes a formação de bacharéis
em sistemas de informação. Além disso, os projetos também priorizam a formação
humanística e cidadã, ao englobar propostas que envolvem a interdisciplinaridade e
as temáticas transversais de educação ambiental, estudos étnicos raciais e indígenas,
acessibilidade e direitos humanos. (Projeto Articulador, Projeto Articulador II. Projeto
Articulador III)
44
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Figura 7 - Representação gráfica do perfil de formação
Fonte: Autores (2018).
Cumpre ressaltar que este perfil formativo está em consonância ao que prevê:
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos
da Lei N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008,
e da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004;
Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto
no Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N°
1, de 30/05/2012;
45
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no
Decreto N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012;
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme
disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
Os conteúdos dessas Diretrizes são trabalhados de duas maneiras: ementas
que abordam estes temas e/ou de modo transversal, com assuntos correlatos
perpassando o conteúdo de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação.
A estrutura curricular do Curso de Sistemas de Informação do Unibave foi
elaborada de forma a valorizar a interdisciplinaridade e possibilitar a formação de
profissionais capazes de estabelecer conexões entre a teoria e a prática. Para isso,
foram incluídas temáticas transversais (sustentabilidade, direitos humanos, relações
étnicos raciais, inclusão digital e lixo eletrônico) com vistas a contribuir para o
desenvolvimento de competências e habilidades inerentes ao perfil do egresso.
Essa estrutura permite a interdisciplinaridade e flexibilização curricular,
observada na organização dos conteúdos por componentes curriculares, etapas ou
períodos (semestres letivos); nas disciplinas práticas; na inserção de disciplinas com
ementas flexíveis, denominadas “Tópicos Especiais I, II e III; nos Projetos
Articuladores (componente curricular que desenvolve atividades e projetos
diferenciados entre fases e/ou intercursos), nas Atividades Complementares; nas
estratégias de acessibilidade plena (pedagógica, metodológica e atitudinal).
Ressalta-se que as disciplinas de Projetos Articuladores aprofundam as
demandas da realidade socioeconômica local e global, por meio da articulação teoria
e prática e também por ações norteadas pelas premissas da sustentabilidade e
educação ambiental, criatividade, inovação tecnológica, inclusão e valorização da
cultura afro-brasileira, africana e indígena.
Tal organização curricular possibilita que projetos e ações, realizados por
docentes e acadêmicos, beneficiem a comunidade, como exemplos cita-se:
a) Projeto Lixo Eletrônico: Acadêmicos do curso de Sistemas de Informação,
arrecadam lixo eletrônico nas empresas e transformam em objetos como chaveiros,
porta-retratos, relógios e lixeiras (imagem 1a);
b) Projeto Inclusão Digital: aula realizada por acadêmicos para funcionários da
instituição e grupos da terceira idade (imagem 1b);
c) Projeto Sustentabilidade: vídeos educativos sobre a temática, criados por
acadêmicos e disponibilizados na internet (imagem 1c);
46
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
d) Projeto Étnico Racial: palestras sobre aspectos culturais com imigrantes de países
africanos, promovidas pelos acadêmicos do curso (imagem 1d).
e) Recolhimento de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos: parceria firmada com
a empresa Famor;(imagem 1e).
f) Criação de softwares sem fins lucrativos: onde podemos citar o exemplo do software
construído para doação de sangue da feira comunitária do Unibave.
g) Direitos Humanos: Palestrantes sobre direitos humanos, onde podemos citar a
vinda do Embaixador da palestina para falar sobre o assunto.
Imagem 1 - Projetos articuladores realizados pelo Curso de Sistemas de Informação 1a= lixo eletrônico; 1b= inclusão digital; 1c=sustentabilidade; 1d= étnico-racial; 1e= Recolhimento de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos; 1f = Criação de softwares sem fins lucrativos; 1g = Direitos Humanos.
47
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte: Autores (2016).
1.5.1 Ementário e bibliografias das disciplinas curriculares
As disciplinas listadas no apêndice A, estão organizadas com ementário,
bibliografia básica e bibliografia complementar, obedecendo a sequência da matriz
curricular.
1.6 METODOLOGIA
A metodologia adotada do curso de Sistemas de Informação constitui-se a partir
de uma proposta pedagógica vinculada ao perfil de formação do egresso e aos
princípios pedagógicos contemplados no PPI do Unibave. Desta maneira, o pensar e
o fazer pedagógico, comprometidos com a missão, os valores e os objetivos
institucionais consideram a promoção do ensino e aprendizagem vinculados às
questões regionais, sem perder de vista a compreensão do macro ambiente.
Nesse sentido, o curso de Sistemas de Informação tem estimulado
gradativamente o uso de metodologias ativas que buscam dinamizar o processo de
ensino em articulação aos conceitos científicos contemplados nos componentes
curriculares e às demandas ambientais, culturais, econômicas, políticas e/ou sociais.
Dentre as estratégias de ensino adotadas, busca-se alternativas para uma
aprendizagem diferenciada, como por exemplo: o desenvolvimento de projetos
articuladores/integradores como citado no item 1.5, visitas técnicas, leitura de textos
e artigos atualizados, aulas com recursos audiovisuais, participação em eventos,
situações problema, estudos de caso, atividades e debates em grupos, relatórios e
48
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
sínteses, organização de eventos, estímulo a uso de recursos tecnológicos, entre
outros.
Outro recurso metodológico adotado no curso são as atividades práticas
realizadas em laboratórios gerais e específicos, nas salas de aula e em outros
espaços, como laboratórios de empresas parceiras da região e na incubadora
tecnológica vinculada à instituição.
Acrescenta-se também o uso de softwares que promovem a interação entre
aluno e professor, lousas digitais (imagem 2) que permitem a gravação da aula para
disponibilização posterior aos acadêmicos; fornecimento de materiais didáticos e
biblioteca virtual, utilizados tanto em encontros presenciais como virtuais.
Imagem 2 - Lousa digital
Fonte: Autores (2018).
Como inovação metodológica para o curso, cita-se a implantação de disciplinas
na modalidade semipresencial, com até 20% da carga horária total do curso, a partir
de 2018. Nessa modalidade, o aluno é o centro do processo educacional, e a interação
é apoiada em um adequado sistema de tutoria e de um ambiente virtual de
aprendizagem - AVA, especialmente implementados para atendimento às
necessidades do aluno. Como estratégia, a interação proporciona a cooperação entre
os alunos, propiciando a formação de grupos de estudos e comunidades de
aprendizagem.
De acordo com o Regulamento N°187/2017 do Unibave, nas disciplinas
semipresenciais, Art. 8°, as atividades práticas podem ser distribuídas em:
49
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
encontros presenciais; desenvolvimento de projetos com conteúdo prático; atividades
virtuais com a utilização de simulações, animações e vídeos.
A sistemática de trabalho nas disciplinas semipresenciais apoia-se em uma
metodologia flexível e adaptável em função dos objetivos de aprendizagem e dos
recursos necessários, conforme o estabelecido nos programas ou planos de ensino
específicos. Contemplam, também, além dos encontros presenciais, a mediação
pedagógica com os professores e tutores, que ficam à disposição dos alunos nas
salas de aula de Apoio Presencial, nos dias e horários dos encontros pré definidos.
Para auxiliar no suporte técnico relacionado as questões de TICs e nas
orientações aos docentes, na resolução de problemas voltados ao AVA, entre outros,
a instituição tem o acompanhamento de técnicos do TI que auxiliam em todo o período
de vigência da disciplina.
1.7 ESTÁGIO
1.7.1 Estágio curricular supervisionado
De acordo com o previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de Computação (DCN) 19 o curso de Sistemas de Informação não tem por
obrigatoriedade a oferta de Estágio Curricular obrigatório. Portanto, o curso ofertado
pelo Unibave não tem prevista essa atividade.
1.7.2 Estágio não obrigatório
Considera-se Estágio não Obrigatório aquele realizado por iniciativa do
acadêmico do Curso de Sistemas de Informação ou da organização interessada.
Embora não seja aproveitado como disciplina, o Estágio não Obrigatório deve estar
voltado aos objetivos educacionais do Curso, integrando teoria e prática. Esta
19 BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia. Brasília, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=52101-rces005-16-pdf&category_slug=novembro-2016-pdf&Itemid=30192 Acesso em 15 dezembro 2016.
50
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
modalidade de estágio é incentivada pela IES, para complementação das horas de
Atividades Complementares.
O acadêmico somente poderá realizar o referido estágio após o
estabelecimento do termo de convênio, termo de compromisso entre a Instituição de
Ensino interveniente e a Instituição/Organização concedente, além do pagamento do
seguro obrigatório, observados os requisitos da legislação e com vigência enquanto
houver relação Instituição Concedente – Acadêmico – Curso.
A instituição/organização concedente deve estar ciente de suas
responsabilidades para com o(a) estagiário(a) e indicar pessoa devidamente
capacitada para a supervisão interna do acadêmico estagiário. O termo a ser firmado
entre o acadêmico e a instituição/organização, estabelece as condições em que o
estágio irá ocorrer e o Termo de Compromisso, garantem que não há vínculo
empregatício entre a instituição/organização e o acadêmico estagiário.
Os responsáveis pela execução dos estágios são: coordenação geral;
coordenação do curso; professor orientador; supervisor de campo e acadêmico
estagiário.
O Unibave dispõe de cerca de 1300 (um mil e trezentos) locais conveniados
para a para a realização de Estágio, o que permite garantir a aproximação entre vida
acadêmica e experiência profissional nas mais diversas áreas do conhecimento.
Mesmo com o expressivo número de convênios já firmados, o Unibave coloca-se à
disposição para a abertura de novos, aprimorando sua relação com a comunidade e
possibilitando, aos acadêmicos, oportunidades diversas de aprendizagem profissional
e contato com o mercado de trabalho.
Nos últimos 2 anos, foram realizados mais de 800 estágios efetivos.
Especificamente por acadêmicos do curso de Sistemas de Informação, foram 8 locais
de estágio utilizados neste período.
As atualizações das práticas de estágio acontecem por meio de
acompanhamento do Professor Orientador, pelo NDE e Colegiado do curso. Essas
ações possibilitam que a gestão do curso realize constantemente estudos e análises
de tais práticas.
51
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
1.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares a serem desenvolvidas durante o período de
integralização do Curso de Sistemas de Informação atendem o previsto no
Regulamento de Atividades Complementares do Unibave, aprovado pela Portaria
CAS Nº 177/2017, comum a todos os cursos de graduação. Envolvem atividades de
ensino, pesquisa e extensão, correlatas ao curso e/ou relacionados aos temas
transversais, permitindo a flexibilização do currículo e aprofundamento temático e
interdisciplinar.
Conforme Art. 5 do Regulamento, as Atividades Complementares têm como
objetivo ampliar as possibilidades de formação e contribuir para a autonomia do
acadêmico, respeitando o perfil profissional do curso. São exigidas 300 horas de
Atividades Complementares, distribuídas ao longo de todo o período de integralização
do curso.
São consideradas Atividades Complementares: organização e/ou participação
em atividades de pesquisa; publicação de artigos científicos, capítulos de livro ou livro
completo; organização ou participação em atividades extensionistas; disciplinas
isoladas; participação ou organização de eventos; estágios não obrigatórios; atuação
profissional na área de formação; monitorias; cursos extracurriculares, dentre outras
atividades sugeridas pelo NDE e definidas pelo Colegiado do Curso.
Desde o início do curso os acadêmicos são estimulados a desenvolverem as
Atividades Complementares. A coordenação do curso de Sistemas de Informação
apresenta, entrega e discute o Regulamento, esclarecendo dúvidas e incentivando o
engajamento dos acadêmicos. Para efeito de integralização do total de horas, cada
acadêmico deve requerer à Coordenação de Curso, sistematicamente, a convalidação
das atividades realizadas. O deferimento das horas é realizado a partir do regulamento
da instituição, devendo atender, entre outros aspectos, um percentual máximo para
cada uma das alternativas apresentadas no parágrafo anterior. Em casos de
transferências internas e/ou externas, serão consideradas as Atividades
Complementares realizadas no curso de origem, desde que equivalentes àquelas
previstas no Regulamento de Atividades Complementares do Unibave.
52
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
1.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Atendendo as recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso,
é exigida a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de todos os
acadêmicos de Sistemas de Informação, como um requisito para a formação.
No Unibave o TCC é regulamentado pela Resolução CAS Nº 168/2017, em que
o formato de elaboração e defesa é comum a todos os cursos de graduação,
respeitando, contudo, as especificidades de cada curso, especialmente no que se
refere às linhas de pesquisa e à carga horária. Visa estimular a produção científica, a
prática da consulta bibliográfica especializada, o aprimoramento da capacidade de
interpretação e crítica, bem como o estímulo à construção e difusão do conhecimento.
A carga horária total de TCC no Curso de Sistemas de Informação é de 120
horas, as quais compreendem orientação individual, elaboração, e defesa do TCC,
sendo que para orientação individual o discente contará com 16 horas, sob a
orientação de um professor que deve integrar o quadro docente da instituição, estando
vinculado, preferencialmente, às linhas de pesquisa definidas pelo curso de Sistemas
de Informação que estão listadas abaixo:
Linha 1 – Banco de Dados
Linha 2- Engenharia de Software
Linha 3 - Gestão de Tecnologia da Informação
Linha 4 - Interação Humano-Computador
Linha 5 - Inteligência Artificial
Linha 6 – Redes e Segurança da Informação
O tema do TCC deve estar relacionado com pelo menos, uma das atribuições
do profissional Analista de Sistemas, em consonância com as competências e
habilidades desejadas para o perfil do egresso, sistematizando os conhecimentos
construídos ao longo do curso.
Quanto à elaboração, o formato prevê um trabalho de pesquisa individual,
sistematizado em formato de artigo científico. Para sua realização, solicita-se que os
acadêmicos, matriculados nas fases finais do Curso, cumpram tarefas e prazos
definidos em um calendário específico, definido pelo curso. Entre as referidas tarefas
53
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
inclui-se a de encaminhar à coordenação do curso a Matriz Norteadora de Pesquisa
(MNP), documento que sistematiza o tema, problema e objetivos da pesquisa.
Na penúltima fase do curso de Sistemas de Informação, os acadêmicos contam
com a disciplina de Projeto de Pesquisa, onde recebem esclarecimentos sobre as
linhas de pesquisa do curso, quadro de orientadores, projeto de pesquisa, Matriz
Norteadora de Pesquisa, bases de dados especializadas, entre outros.
Para elaboração do TCC, o acadêmico deve seguir os critérios técnicos
estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de acordo com
o Manual do Artigo, Modelo do Artigo e Modelo de Projeto de Pesquisa disponíveis na
página do curso.
Compete à Coordenação do Curso acompanhar o processo, encaminhando
aos orientadores os documentos que comprovam a orientação, além de outras ações
que precedem e viabilizam a defesa. Ao orientador, por sua vez, compete, entre outras
atribuições, avaliar o Projeto de Pesquisa, reunir-se periodicamente com o acadêmico
para orientar o desenvolvimento da pesquisa e presidir a banca de defesa. Ao
acadêmico cabe, entre outras tarefas, a elaboração da MNP e do Projeto de Pesquisa,
participar das atividades de orientação, desenvolver a pesquisa e sistematizar os
resultados em formato de artigo científico, além de defender a pesquisa na presença
da Banca Avaliadora.
Quanto à defesa, o regulamento prevê um tempo de 20 (vinte) minutos para
apresentação da pesquisa pelo acadêmico, seguidos do posicionamento dos 2 (dois)
membros da Banca Avaliadora. Após a arguição do acadêmico, em atenção às
considerações dos membros da banca, o trabalho é avaliado, sendo aprovado o TCC
que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). As notas que integram essa avaliação
são emitidas pelos dois membros da banca, considerando o conteúdo e a
apresentação oral, além de uma nota de desempenho emitida pelo docente
orientador.
A avaliação final deve ser assinada por todos os membros da Banca Avaliadora
e registrada em ata de avaliação. Em caso de aprovação, o acadêmico terá o prazo
de 30 (trinta) dias, a contar da data da defesa, para entregar à Coordenação do Curso
a versão definitiva do TCC.
Destaca-se que a Banca Avaliadora é formada por docentes do Unibave ou de
outras instituições, bem como profissionais da área de atuação que tenham relação
direta com o tema versado no TCC. A defesa é pública e o cronograma com as datas
54
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
de todos os discentes é organizada pela Coordenação do Curso, sendo divulgada com
antecedência. Após realizada a banca, todos os TCCs são disponibilizados em
repositório institucional, no sistema pergamum, ficando disponível para consulta e
pesquisa.
1.10 APOIO AO DISCENTE
No Unibave, as estratégias para atendimento ao discente foram agrupadas por
meio do Programa ‘Acolher’, coordenadas pela Diretoria de Apoio ao Discente,
vinculada a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROGRAD. Este programa foi
criado para estimular a inserção e permanência dos discentes no ensino superior,
viabilizando-se por meio de ações que colaborem no autoconhecimento, identificação
de demandas e potencialidades e promovam o atendimento personalizado. Com isso,
o programa se apoia nas perspectivas da educação inclusiva e, portanto, no
atendimento à diversidade que é inerente a todos os discentes.
A Figura 8 apresenta um fluxograma que ilustra a dinâmica de funcionamento
do Programa Acolher. Este tem como atividade principal, estabelecer ligação entre as
necessidades dos discentes, atentando-se para as questões de acessibilidade
(arquitetônica, nas comunicações, pedagógica e atitudinal), apontadas por docentes,
coordenação de curso, demais setores da instituição e/ou pelos próprios acadêmicos
e encaminhamento para atendimento personalizado, em núcleos de apoio e setores
de relacionamento com o discente.
55
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Figura 8 - Fluxograma do Programa Acolher.
Fonte: UNIBAVE (2015).
Para análise das especificidades são utilizados instrumentos, tais como
questionários ou formulários, em alguns casos, já no ato da matrícula. Nesse sentido,
o Programa favorece a observação de necessidades formativas específicas,
acompanhamento de acadêmicos com faltas excessivas, dificuldade de
aprendizagem, demandas socioeconômicas, especificidades psicológicas, dentre
outros aspectos. Além disso, o Programa tem como objetivo identificar as
necessidades dos discentes bolsistas, contribuindo para a manutenção do benefício
recebido, como também realizar atendimentos, com intuito de incentivar e auxiliar nas
dúvidas e encaminhamentos, como por exemplo: possibilitar a realização de
intercâmbios nacionais e/ou internacionais.
Dentre os setores e núcleos vinculados ao Programa Acolher temos:
Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE: responsável por contribuir no acesso
e permanência dos estudantes, gerenciando o Programa de Bolsas institucional, o
qual inclui os seguintes benefícios: Programa Universidade para Todos – Prouni;
Programa Bolsas de Estudo do Unibave; Programa Bolsas Universitária de Santa
Catarina – Uniedu, com as seguintes modalidades - Bolsa de Estudo e Pesquisa do
Artigo 170 da Constituição do Estado de Santa Catarina; Bolsa de Estudo e Pesquisa
do Artigo 171 - FUMDES da Constituição do Estado de Santa Catarina - Programa de
Educação Superior para o Desenvolvimento Regional – Proesde - Proesde
Licenciatura; Programa de Bolsa de Estudo da Prefeitura Municipal de Orleans – PMO;
56
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fundo de Financiamento Estudantil – Fies. Inclui também o trabalho de intervenção
com Assistente Social, Tesouraria, Secretaria, Clínica de Psicologia, Casa da
Cidadania, dentre outros.
Setor de estágio: responsável pela organização e acompanhamento das políticas de
estágio, com apoio das Coordenações de Curso, docentes e dos próprios discentes,
incluindo os estágios obrigatório e não-obrigatório, que possibilitam aos acadêmicos
o desenvolvimento de atividades práticas, relacionadas à sua área de formação. Além
disso, sua atuação está voltada à divulgação de oportunidades de trabalho por meio
do contato direto com instituições e empresas.
Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP (Portaria CAS N° 23/2018, de 22 de maio de
2018): dentre as atividades realizadas pelo núcleo, destaca-se os mecanismos de
nivelamento como apoio ao discente, na oferta de oficinas de Língua Portuguesa,
Matemática, Química e Física, por meio do Programa PLUG. Esta ação consiste na
oferta de encontros extracurriculares que contribuem na apropriação de
conhecimentos indispensáveis para o aprofundamento dos conteúdos no decorrer do
semestre. A organização das oficinas acontece a partir do diagnóstico das
necessidades formativas dos acadêmicos; encontros que oportunizam ensino
personalizado e compatível com os anseios e expectativas dos acadêmicos.
Para que se conheça as especificidades e necessidades dos acadêmicos
ingressantes, no início de cada semestre, é aplicado um formulário com questões
referentes ao acesso à instituição, à vida pessoal do acadêmico e com sugestões de
como pode ser auxiliado em suas necessidades de aprendizagem.
O programa de monitoria voluntária também valoriza o trabalho colaborativo e
o diálogo entre discentes de diferentes cursos, fortalecendo a participação do corpo
discente nas atividades de ensino, visando à complementação de estudos e aquisição
de experiência profissional na área educacional, proporcionando o atendimento de
necessidades específicas de acadêmicos e contribuindo para sua permanência na
Instituição.
Além disso, o NAP procura articular ações para fomentar a qualidade do ensino
superior e seus reflexos na participação dos estudantes no ENADE, criando
mecanismos para monitoramento do rendimento acadêmico.
Núcleo de Apoio à Acessibilidade – NAC: promove ações voltadas à redução das
barreiras físicas, pedagógicas, atitudinais, sociais, tecnológicas e de comunicação, de
57
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
modo a assegurar a implementação da política de acessibilidade e inclusão no
Unibave.
O NAC atende ao disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004,
da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N°
7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003 de condições de acessibilidade para pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida. Atenta-se ainda à Lei 13.146 de 06 de julho
de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Tem o
objetivo de ampliar o acompanhamento de discentes com deficiência, transtornos de
conduta, Transtorno do Espectro Autista – TEA e altas habilidades, conforme previsto
na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012 que trata da Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
O intuito é oportunizar condições adequadas de aprendizagem e utilização dos
espaços para aqueles que necessitam de ensino personalizado, com vistas a garantir
condições plenas de acesso e permanência no Ensino Superior. Além dos discentes,
também atende docentes e técnico-administrativos com deficiência, transtornos de
conduta, TEA e altas habilidades. Constituem-se ações do NAC: a sistematização das
informações sobre o público atendido, avaliação e proposta de adequações
arquitetônicas e pedagógicas que sejam necessárias; orientação à coordenação,
docentes, comunidade acadêmica, dentre outras, a fim de garantir o desenvolvimento
das potencialidades e a ruptura das barreiras que fomentam o preconceito e
discriminação, conforme preconizam as legislações acerca da educação inclusiva e
orientações específicas para o Ensino Superior.
Núcleo de Práticas Psicológicas – NUPP: o objetivo deste núcleo é contribuir no
apoio pedagógico, por meio de psicoterapia individual, familiar, avaliação psicológica,
orientação vocacional e demais demandas acadêmicas, ofertadas aos estudantes de
forma gratuita, incluindo as ações e orientações dos estágios vinculados ao campo
educacional, social e jurídico. Integram a infraestrutura do NUPP: Clínica de
Psicologia e Consultoria em Psicologia do Trabalho – Psiconsult.
Núcleo de Inovação Pedagógica – NIP: esse núcleo tem o objetivo de ampliar as
possibilidades para uma educação transformadora, por meio de atividades de
interação entre os cursos de graduação, principalmente das Licenciaturas, instituições
de Educação Básica da região de inserção do Unibave e comunidades de seus
entornos, bem como com outros contextos nacionais e internacionais. Constituem-se
ações do NIP: o Programa de Formação de Docentes em Escolas Criativas; o
58
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Programa de Formação de Gestores em Escolas Criativas; o Programa de Avaliação
da Qualidade da Educação Básica do Sul Catarinense – EducSul; o Programa
Intercultural e-Culturas e o Programa Institucional ECOS, que desenvolve ações
vinculadas à Políticas de Educação Ambiental, conforme disposto na Lei N°
9.795/1999, no Decreto N° 4.281/2002.
Núcleo de Arte e Educação - NAED: o objetivo deste núcleo é promover a
aprendizagem por meio do fazer artístico, constituindo-se de atividades inter e
transdisciplinares e ecoformadoras entre Arte Educação e as demais áreas do
conhecimento. São intenções do NAED: estimular a arte, a imaginação, a criatividade
e o fazer artístico para a compreensão das diversas áreas do saber; desenvolver
capacidade de cooperação, companheirismo, respeito, esforço e julgamento,
contribuindo para o desempenho acadêmico; estimular a consciência de preservação
e educação ambiental, a partir do uso de materiais alternativos na confecção de
objetos de artes.
Núcleo de Estudo Afro e Indígena – NAI: esse núcleo tem como objetivo auxiliar
docentes e discentes na prática do ensino, nas ações de pesquisa e de extensão em
caráter interdisciplinar e transdisciplinar no que concerne as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; nos termos da Lei N° 9.394/96, com a
redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP
N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004. São ações do NAI: produzir
e difundir conhecimentos nas suas áreas de interesse; constituir um grupo de pesquisa
que articule a discussão e as ações realizadas sobre os temas Afro e Indígena dentro
e fora da Instituição; elaborar materiais didáticos que auxiliem em pesquisas e
atividades realizadas em sala de aula; promover cursos, seminários e palestras dentro
da temática da educação nas relações étnico raciais e educação em direitos humanos
(Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1,
de 30/05/2012, com temas voltados à heterogeneidade, combate ao preconceito e
respeito às diferenças).
1.11 GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E
EXTERNA
59
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
A gestão do curso considera os resultados da autoavaliação institucional e das
avaliações externas para aprimorar seus processos, com vistas à melhoria contínua
do curso.
A avaliação externa é realizada por meio das visitas in loco de comissões
avaliativas e pelo ENADE. Os resultados são discutidos no curso com apoio da
Comissão Própria de Avaliação – CPA (Resolução 007/2005 de 12/08/2005,
atendendo a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 do SINAES). Sabe-se que as
avaliações externas exercem impacto na instituição e são legitimamente consideradas
como balizadores da qualidade dos cursos.
O processo de avaliação interna do curso é realizado por meio de ações como:
a) aplicação semestral de um instrumento de avaliação para os discentes e docentes;
b) aplicação de instrumentos para diagnóstico da realidade dos ingressantes; c)
correções e readequações das atividades do curso em função da identificação de
necessidades por parte de docentes e discentes; d) aplicação de avaliações
elaboradas no formato das provas do ENADE; e) processo de avaliação da
aprendizagem, realizado por disciplina, normatizado pela Resolução CAS Nº
138/2016 de 01/12/2016, que altera o Capítulo I do Regimento Geral do Unibave (Res.
CAS Nº 135/2016) conforme apresentado no item 1.15.
Destaca-se que os resultados destes processos avaliativos são socializados
com a comunidade acadêmica e servem de base para a tomada de decisão, integrado
às discussões e proposições do NDE e Colegiado do Curso.
Entre as principais ações decorrentes do processo avaliativo interno e externo,
destacam-se: melhoria no processo de publicação de trabalhos em eventos, revistas,
livros entre outros; revisão da matriz curricular, ementas, bibliografia básica e
complementar; ampliação de laboratórios; implantação e aperfeiçoamento dos
projetos integradores/articuladores; ampliação e atualização do acervo bibliográfico,
de modo a atender as necessidades das disciplinas do curso; incentivo à formação
continuada dos docentes; aprimoramento das formas e instrumentos de avaliação
ensino-aprendizagem.
1.11.1 Sistema de avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
O NDE e o Colegiado do Curso são as duas instâncias diretamente
responsáveis pelo Sistema de Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso - PPC. Esse
60
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
processo ocorre a partir da análise dos resultados das avaliações internas e externas,
de demandas institucionais e da necessidade de atualizações conforme legislação,
órgãos de classe e inovações na área de formação.
A fim de dinamizar este processo de avaliação do PPC, a Pró-Reitoria de
Ensino de Graduação, juntamente com a CPA, implantou o ‘Programa PPC em
Movimento’. O objetivo do programa é aproximar o PPC às demandas definidas nas
diretrizes nacionais, bem como às especificidades sociais, ambientais, políticas,
culturais e econômicas locais e globais.
O ‘Programa PPC em Movimento’ visa aprofundar o conhecimento dos
profissionais do Unibave em relação às demandas globais, da região de inserção
institucional e da própria instituição; estimular a articulação entre o PPC e políticas de
ensino, pesquisa e extensão; aprofundar discussões acerca das concepções teóricas
que norteiam o ensino na instituição; ampliar a articulação entre concepção,
metodologia e processo avaliativo; estimular o desenvolvimento de práticas
pedagógicas com foco em uma visão sistêmica e nas premissas da criatividade e da
sustentabilidade.
As ações previstas neste programa, somam-se as dos ‘Programas PDI e PPI
em Movimento’, criados para articular diretrizes nacionais, demandas sociais,
ambientais, políticas, culturais e econômicas locais e globais, missão institucional e
demais aspectos que integram PDI e PPI, visando um ensino que promova conexão
dos saberes e transformação da realidade.
O Programa PPC em Movimento prevê cinco ações que norteiam a revisão do
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação, a saber:
Ação 1 – Análise documental e de contexto
A análise documental e de contexto é realizada por meio de encontros de
equipes gestoras e equipe multidisciplinar, como também profissionais de outros
setores que estão diretamente ligados ao Ensino. Entre as atividades, realiza-se a
análise dos documentos da instituição, avaliando sua articulação com o PPC;
estimulam-se reflexões sobre as aproximações entre os documentos analisados e as
demandas locais e globais; amplia-se a análise dos resultados dos processos
avaliativos internos e externos e o levantamento de demandas implicadas na revisão
curricular.
Ação 2 – Análise e tomada de decisão
61
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
A análise de demandas e a tomada de decisão de cada curso de graduação do
Unibave são realizadas durante as reuniões pedagógicas e nas reuniões do Núcleo
Docente Estruturante (NDE), do Colegiado de Curso em parceria com a equipe
multidisciplinar. Essas reuniões avaliam as especificidades do Curso de Sistemas de
Informação, propõem e aprovam as mudanças curriculares e a avaliação e validação
de materiais didáticos utilizados nas disciplinas semipresenciais, enviando-as ao
Conselho de Administração Superior (CAS), caso impliquem essa necessidade.
Ação 3 – Adequação curricular
A adequação curricular ocorre por meio de atividades anuais, dinamizando a
implantação das mudanças definidas nas primeiras duas ações. Um exemplo dessa
sistemática pode ser observada no transcorrer do ano de 2016 e dos dois anos
anteriores: a) em 2014 foi realizada uma análise curricular, apontando a necessidade
de alguns ajustes na matriz; b) em 2015 foi realizado um estudo de caracterização da
realidade regional, observando as transformações que a mesma vem passando. Os
resultados foram comparados aos eixos norteadores do PDI e do PPI, o que facilitou
a análise de elementos balizadores do PPC (missão, visão, objetivos do curso,
competências e habilidades estimuladas na formação do perfil do egresso, bem como
a compatibilidade com as linhas de pesquisa, além de revisão das ementas em função
das definições da NT 25/2015 – do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e dos resultados do ENADE); c) em 2016 iniciou-
se a harmonização curricular com a adequação das matrizes, com o intuito de
flexibilizar ainda mais o currículo para o discente; d) em 2017, foi realizado o estudo e
revisão do PPC para implantação do 20% EaD nos cursos de graduação conforme
legislação, a partir de 2018/1.
Ação 4 – Processo de formação-ação
Essa ação é dinamizada por meio do Programa de Formação-Ação de
docentes e tutores que viabiliza a ampliação das discussões teóricas e de contexto,
além da socialização de possibilidades para implantação de inovações definidas
durante o processo de revisão do Projeto de Curso. Colaboram para esse processo,
as oficinas que são desenvolvidas durante a formação e atividades de planejamento
compartilhado.
Ação 5 - Valorização do protagonismo profissional
O Sistema de Avaliação do Projeto de Curso implica também na valorização
dos profissionais que protagonizam o processo de mudança. Por isso, estimula-se a
62
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
participação de docentes em apresentações de inovações dinamizadas em sala de
aula, durante o próprio Programa de Formação-Ação e em outras atividades
desenvolvidas por meio de parcerias intercurso e interinstitucional, tais como o
Seminário de Ensino Pesquisa e Extensão do Unibave (SENPEX) e o Congresso
Internacional de Educação Unibave, bem como os periódicos da instituição e livros
elaborados colaborativamente. Outra iniciativa que contribui para valorização
profissional é a participação de acadêmicos no programa de formação-ação de
docentes para discutir a relevância das transformações realizadas por docentes que
inovam na sua prática.
Essas cinco ações que integram o Sistema de Avaliação do Projeto de Curso,
ampliam as possibilidades de diálogo e de decisões pautadas na realidade de
inserção institucional, sempre respeitadas as determinações das diretrizes
curriculares. Além disso, valorizam o comprometimento de profissionais que se
transformam para transformar os processos de ensino e de aprendizagem.
1.11.2 Ações específicas do curso de Sistemas de Informação
O curso de Sistemas de Informação teve a abertura da primeira turma no
primeiro semestre de 2008. Em 2011 o curso foi avaliado pelo Conselho Estadual de
Educação, recebendo 4,21 como nota para o Conceito de Curso (CC), apresentou
como resultado nota 3 no ENADE. Em 2014 o curso de Sistemas de Informação
realizou a prova do ENADE, apresentando como resultado a nota 2 e CPC 2, no
ENADE de 2017 apresentou nota 3 e CPC 3.
Os resultados detalhados do CPC do curso de Sistemas de Informação no ano
de 2014 são apresentados no Quadro 5.
Quadro 5 – Comparativos entre os dados de 2014 e 2019.
2014 2019
Docentes com mestrado 10 15
Docentes com doutorado 03 06
Docentes com regime parcial 06 06
Docentes com regime integral 03 11
Número Total de docentes 27 26
63
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Nota padronizada formação geral 2,0 2,09
Nota padronizada conceito específico 1,7 2,0
Nota do ENADE 1,78 2,02
Conceito ENADE 2 3
CPC 2 3
Fonte: Os autores (2019).
A partir destes resultados, o NDE, colegiado de curso e docentes de Sistemas
de Informação, acompanhados pela CPA, elaboraram um plano de melhorias para o
curso. As mudanças foram divididas em três dimensões: Organização Didático-
pedagógica, corpo docente e infraestrutura conforme apresentado na sequência.
Como pode ser observado, o curso em 2014 apresentava elevado número de
docentes horistas (18) já em 2019 esse número reduziu para apenas (5) professores
horistas. Grande parte do quadro docente apresentava, em 2014, apenas pós-
graduação lato sensu (34,62%). O que foi se modificando durante os anos
subsequentes chegando em 2019 a (81%) como forma de aprimoramento do perfil
docente do curso de Sistemas de Informação.
Destaca-se que parte das ações foram desenvolvidas a partir de 2015, quando
o processo de avaliação interna indicou demandas que requisitavam intervenções no
sentido de garantir a replicação e/ou elevação de resultados obtidos nos processos
avaliativos externos anteriores e reforçadas com a publicação dos resultados da
avaliação do ENADE e podemos citar que as mudanças forma positivas, em 2017 o
curso ficou com nota 3 no Enade e obteve CPC 3.
DIMENSÃO 1: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Contexto educacional: nos anos de 2015 e 2016 foram realizados estudos
sistemáticos sobre a região de inserção do Unibave e justificativa da oferta do curso
na região, que culminaram em uma reavaliação do PPC, considerando no
redimensionamento as sugestões levantadas pelo NDE e aprovadas pelo Colegiado
do Curso. O curso Sistemas de Informação está situado em uma posição geográfica
onde são ofertados outros 02 cursos de graduação que oferecem a mesma titulação,
porém a área de abrangência do Unibave incorpora 16 municípios mais distantes das
instituições citadas, beneficiando uma população específica. No que se refere ao perfil
econômico, a indústria regional responde por grande parte dos empregos, que estão
64
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
distribuídos em uma cadeia produtiva diversificada e com ampla sinergia com os
setores agropecuário, de comércio e de serviços, sendo impulsionadora do
desenvolvimento econômico sustentável, convergindo com as áreas de atuação do
profissional formado em Sistemas de Informação.
No estudo realizado, foram registradas em Santa Catarina 235.288 matrículas
no ensino médio no ano de 2015, conforme censo da educação básica (INEP, 2015).
Para o mesmo ano, nos 16 municípios da região em que se insere Orleans, o Inep
divulgou um total de 5.333 matrículas para a formação superior, o que evidencia a
disponibilidade de ingressantes para o curso de Sistemas de Informação do Unibave.
Políticas institucionais no âmbito do curso: durante os anos de 2015 e 2016 as
políticas institucionais de ensino, de pesquisa e extensão constantes no PDI foram
discutidas junto à Coordenação do Curso, debatidas nos encontros do ‘Programa de
Formação-Ação dos Docentes’ e nas reuniões pedagógicas, ampliando possibilidades
para articular as atividades implantadas no âmbito do curso. A partir das 06 diretrizes
apontadas como políticas institucionais no âmbito do curso, várias melhorias podem
ser evidenciadas: ampla participação dos docentes nos eventos institucionais,
possibilitando aumento das publicações, ofertas de bolsas de pós-graduação aos
docentes, nas modalidades Lato Sensu em Gestão Universitária, e Stricto Sensu em
parceria com outras IES, conforme área de formação do docente.
Objetivos do curso: a análise das demandas e também das definições das Diretrizes
Curriculares em relação às competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo
curso durante o processo de integralização, contribuíram para a adequação dos
objetivos, além de ampliar sua articulação com a missão, visão e valores, bem como,
a redefinição das linhas de pesquisa e das temáticas que envolvem os Projetos
Articuladores, aproximando-as das implicações previstas nos referidos objetivos.
Quadro 6 - Comparação dos objetivos de 2015 e 2019
Objetivos – 2015 Objetivos - 2019
Geral Geral
Formar profissionais capazes de projetar, implementar e gerenciar criativamente a infraestrutura de tecnologia de informação,
Formar bacharéis em Sistemas de Informação, capazes de identificar, projetar, implementar e gerenciar a infraestrutura de tecnologia da informação, utilizando
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
contribuindo com o desenvolvimento humano e a sustentabilidade regional/global.
soluções inovadoras e sustentáveis em organizações públicas e privadas, consoantes com o perfil do profissional egresso.
Específicos Específicos
Estimular a identificação de problemas da computação e demandados da realidade local e regional, propondo soluções compatíveis com as necessidades.
Estimular a criações de inovações permeadas pela consciência dos aspectos éticos, legais, sociais e ambientais envolvidos, considerando o conhecimento do funcionamento e das características técnicas de hardware e da infraestrutura de software dos sistemas de computação;
Fomentar o gerenciamento da aprendizagem e do desenvolvimento individual e em equipe, incluindo a gestão de tempo e competências organizacionais;
Promover atividades que impliquem a apresentação e difusão das produções acadêmicas, estimulando a expressão oral e escrita.
Estimular o desenvolvimento da capacidade de avaliar criticamente projetos de sistemas de computação, adequando-as às mudanças tecnológicas e aos novos ambientes de trabalho;
Fomentar o uso da língua inglesa, mediante o acesso à produção internacional.
Estimular a capacidade de liderança, coordenação e supervisão na área de atuação profissional, mediante trabalhos em equipe e projetos extraclasse;
Atender a demanda da sociedade empresarial da região, mediante o estímulo a competências compatíveis com as necessidades apresentadas.
Estimular a relação teórico-prática, mediante o desenvolvimento de projetos que visem o atendimento das empresas e instituições da região.
Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico na área de Sistemas de Informação, por meio da criação de ferramentas inovadoras.
Fomentar a integração da instituição com a sociedade, por meio da proposição de soluções para os problemas na área de Sistemas de Informação.
Desenvolver nos alunos a capacidadede empreender na área de tecnologia da informação.
Formar profissionais pautados em
valores éticos, sociais e humanísticos que
visem o respeito à vida e a diversidade.
Desenvolver as bases teóricas e
práticas, no âmbito de sistemas de
informação, necessárias para atendimento
das especificidades dos estudantes do
curso.
Desenvolver as competências e
habilidades estabelecidas para o perfil
profissional do egresso.
Contribuir para o desenvolvimento
crítico, criativo, científico e tecnológico da
área de sistemas de informação.
Formar profissionais capazes de
configurar e gerenciar tecnologias de
informação nas organizações públicas e
privadas, atingindo os objetivos
organizacionais
Propiciar ao estudante habilidades de
identificar oportunidades de mudanças nas
organizações, projetando, implantando e
avaliando soluções apoiadas no uso de
tecnologias de informação.
Formar profissionais capazes de
garantir a segurança dos sistemas de
Informação e da infraestrutura de tecnologia
da informação.
Preparar profissionais para gerenciar
equipes de trabalho no desenvolvimento de
novas soluções tecnológicas para o
mercado e para o bem-estar da população.
Promover a formação de
profissionais com embasamento
interdisciplinar e capazes de transitar nos
âmbitos indissolúveis da educação: o
ensino, a pesquisa e a extensão.
Fomentar a integração da
universidade com a sociedade na solução de
problemas na área de sistemas de
informação.
Incorporar a necessidade das ações
ambientais que estimulem a preservação do
ecossistema local para as futuras gerações.
66
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte autores (2018)
Estrutura e conteúdos curriculares: em 2015 foram desenvolvidos estudos
relacionados à matriz curricular e a mesma foi modificada a partir das reuniões do
NDE, do Colegiado do Curso e aprovação do Conselho de Administração Superior
(CAS). Já em 2015, aconteceu uma ampla revisão dos conteúdos curriculares para
atender o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando, em uma
análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, acessibilidade, adequação das
cargas horárias, adequação das bibliografias, a criação de Projetos
Integradores/Articuladores. As ementas sofreram alterações, procurando atender
aspectos de: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade pedagógica e atitudinal,
relações étnico-raciais, educação ambiental, direitos humanos, articulação da teoria
com a prática e principalmente, uma revisão dos conteúdos específicos do curso.
Se referindo a matriz de estava vigente em 2014, foram feitas alterações como
a inclusão das seguintes disciplinas, Sistemas de Apoio a Decisão, Inteligência
Artificial, Análise de Sistemas (disciplina criada para atender demandas formativas
dos acadêmicos, considerando, especialmente, conteúdos não dominados.),
Gerência de Projetos (foi observado um desempenho insatisfatório nas questões
voltadas a projetos). Tópicos Especiais I, Tópicos Especiais II, Tópicos Especiais III
(estas disciplinas foram incluídas visando atender a formação voltada para as novas
tecnologias que vêm surgindo no mercado e garantindo a flexibilização da matriz),
Programação VI (WEB) (disciplina criada para complementar a formação em relação
à programação), Filosofia e Sociologia, (disciplinas incluídas para atender a formação
humanística), IHC – Interface Homem Computador, e foram excluídas as seguintes
disciplinas: Data Mining. Sistemas Inteligentes Engenharia de Usabilidade, Comércio
Eletrônico e Relacionamento com o cliente, Computação Paralela e Distribuída e
Sistemas de Informação cliente servidor: as disciplinas tiveram seus conteúdos
distribuídos dentro das demais existentes na matriz curricular. As modificações
incluídas na nova matriz curricular, alterando a vigente até 2014, visam melhorar o
desempenho dos acadêmicos e, em decorrência, qualificar o curso.
Metodologia: o curso redimensionou os aspectos metodológicos que norteiam as
atividades acadêmicas. Nesse sentido, as intervenções pedagógicas apoiaram-se em
princípios que preservam os direitos humanos e a diversidade e sustentabilidade. A
67
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
partir dos programas de formação continuada, reafirmados por meio de reuniões do
corpo docente, foram implantadas práticas interdisciplinares e transdisciplinares, as
quais estão em consonância com o PPI. Esta metodologia foi implantada no curso de
Sistemas de Informação por meio dos projetos articuladores. Nessa direção, as aulas
ganharam maior dinamicidade na medida em que tem procurado estimular a
autonomia e a criatividade dos alunos, ao mesmo tempo em que promovem reflexões
e ações para a integração e inclusão de alunos de diferentes perfis. O que pode ser
analisado nos projetos articuladores já mencionados.
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): no ano de 2015, o Trabalho de Conclusão
de Curso passou a ser realizado no formato de artigo cientifico, como forma de
estimular e ampliar a produção e a difusão das pesquisas realizadas pelo curso. Esse
processo é regulamentado pela IES e atende especificidades do curso, uma vez que
foram criadas as linhas de pesquisa e o banco de orientadores por área de
concentração.
Apoio ao discente: o Programa ‘Acolher’ foi criado para estimular a inserção e a
permanência dos acadêmicos no ensino superior do Unibave, por meio de ações que
colaboram com o no autoconhecimento, a identificação de demandas e
potencialidades e, promovam o atendimento personalizado.
Ações de destaque para o curso são: o incentivo à participação dos acadêmicos
nas Oficinas de, Língua Portuguesa, e Matemática que acontecem em encontros
extracurriculares contribuindo na apropriação de conhecimentos no decorrer do curso;
e a Monitoria, que facilita ainda mais o aprendizado do aluno, com a troca de saberes
entre os colegas.
Foi ampliada também a oferta de Bolsas de Estudo, Pesquisa e Estágio, com
vistas a possibilitar o auxílio financeiro aos acadêmicos. Os recursos são
disponibilizados pela Fundação Educacional Barriga Verde - Febave, devido sua
condição de Instituição filantrópica, e pelo Governo Federal, por meio do Programa
Universidade para Todos - PROUNI. Anualmente também são firmados convênios
com a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina e com Prefeituras
Municipais, as quais repassam recursos para serem distribuídos entre os acadêmicos
que possuem dificuldades financeiras e atendem os critérios de seleção e manutenção
68
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
determinados pelos órgãos especificados acima. Além das Bolsas, o Unibave se
integra ao Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, um programa do Ministério da
Educação – MEC, destinado a financiar a graduação na educação superior de
estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Outra ação importante que
integra o Programa refere-se às possiblidades de atuação profissional, as quais são
divulgadas pelo setor de Estágio e coordenação de curso, possibilitando ao
acadêmico o ingresso no mercado de trabalho, através de estágios remunerados e
outras possibilidades de desenvolvimento da vida profissional.
Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino –
aprendizagem: estas melhorias foram impulsionadas pela ampliação da rede sem fio
do Unibave, com abrangência em todas as salas de aula, por meio de um investimento
da instituição em torno de R$ 1.200.000,00.
DIMENSÃO 2: CORPO DOCENTE
Titulação do corpo docente do curso: a partir de 2015 aconteceu uma readequação
significativa no quadro docente do curso de Sistemas de Informação. Como foi
possível perceber o número de professores doutores no curso foi ampliado, contando
hoje com 6 doutores, assim como o número de Mestres, contando hoje com 15
mestres no curso.
Regime de trabalho do corpo docente do curso: o indicador regime de trabalho
também teve importante melhora, alcançando atualmente 65% dos professores em
regime de trabalho parcial e integral.
Produção científica, cultural, artística ou tecnológica: nos anos de 2015 e 2016
foi desenvolvido um trabalho de estímulo à publicação para os professores e alunos
em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Extensão em Tecnologia e Informação
(NUTEC), ação que resultou no aumento da publicação, apresentando um bom
indicador avaliativo. Mais de 58% dos professores do curso de Sistemas de
Informação apresentam mais de 03 publicações por ano, nos últimos 03 anos.
DIMENSÃO 3: INFRAESTRUTURA
69
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Acesso dos alunos a equipamentos de informática: o Unibave disponibiliza aos
discentes 5 (cinco) laboratórios de informática sendo 2 deles exclusivos para o curso
de Sistemas de Informação e mais 12 (doze) computadores disponíveis na Biblioteca
Universitária, para pesquisa e consulta.
Bibliografia: no ano de 2016 foi realizado um investimento aproximado de R$
56.000,00 na renovação dos livros existentes na biblioteca, possibilitando a
atualização do acervo bibliográfico.
1.12 ENCONTROS VIRTUAIS E ATIVIDADES DE TUTORIA
A oferta de até 20% da carga horária total do curso na modalidade de EaD, é
dinamizada da seguinte forma: nas disciplinas ofertadas na modalidade EaD, além
das atividades virtuais, contemplam encontros presenciais para apresentação da
disciplina, avaliações, apresentação de trabalhos, entre outras atividades presenciais
previstas no plano de ensino elaborado pelo professor. As disciplinas presenciais,
poderão contemplar encontros virtuais (EaD), desde que estejam previstos no plano
de ensino elaborado pelo professor e não ultrapassem 20% da carga horária total da
disciplina.
As disciplinas na modalidade de EaD são realizadas por meio Plataforma
Moodle (AVA) e os conteúdos são postados semanalmente, ficando disponíveis até o
encerramento do semestre letivo. Para ofertar estas disciplinas (EaD), o Unibave
mantém em seu quadro docente: professores, tutores presenciais e tutores a
distância.
De acordo com o Regulamento n°192/2018 o professor responsável pela
disciplina tem as seguintes atribuições: conduzir as aulas da disciplina em
consonância com o Projeto Pedagógico do Curso - PPC; discutir e sugerir elementos
para o PPC; interagir e orientar os alunos nos momentos programados, com apoio
dos tutores a distância e dos presenciais, se necessário; elaborar os instrumentos de
avaliação do aluno e atividades da disciplina, sob sua responsabilidade; efetuar a
correção das avaliações; organizar e participar de fóruns e chats e lançar as notas
dos alunos no sistema acadêmico, observando os prazos estipulados pelo Unibave.
70
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Já o Tutor Presencial, deve: conhecer o PPC do curso e o material didático
das disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de conteúdo;
participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores; conhecer o cronograma
da disciplina e das avaliações sob sua responsabilidade; conhecer as ferramentas de
apoio oferecidas para as disciplinas em que atua, orientando os estudantes para a
sua utilização; incentivar os estudantes a participarem das atividades oferecidas pelas
disciplinas em que atuam tanto as presenciais quanto à distância; auxiliar os alunos
no processo de ensino-aprendizagem e no uso das diversas tecnologias de
informação e comunicação utilizadas; orientar os estudantes nas aulas práticas e
trabalhos em grupo estabelecidos pelo professor da disciplina;
orientar, através da prática, o estudante para a metodologia da EaD,
enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem; familiarizar o
estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou não no material
didático), no sentido do aprofundamento e atualização dos conteúdos das disciplinas;
assistir o estudante, individualmente ou em grupo, visando orientá-lo para a
construção de uma metodologia própria de estudo; atuar como facilitador do contato
entre o aluno, a Instituição e o conteúdo, podendo mediar discussões com os
professores das disciplinas; discutir e esclarecer as dúvidas de conteúdo; conduzir os
encontros presenciais, bem como a aplicação das avaliações presenciais; participar
de encontros, atividades culturais, videoconferências e seminários presenciais
programados pela Coordenação do Curso; auxiliar os alunos na organização dos
estudos; esclarecer os alunos quanto aos procedimentos acadêmicos; auxiliar o
professor de disciplina na elaboração, preparação e execução de atividades práticas
presenciais e comunicar-se com os estudantes ausentes nas avaliações por e-
mail/telefone, encorajando-os a recorrer à tutoria a distância/presencial como auxílio
no processo de aprendizagem.
No caso do Tutor a Distância, são atribuições: conhecer o PPC do curso e o
material didático da disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do
conteúdo específico da área; participar das atividades de capacitação/avaliação de
tutores; auxiliar o professor de disciplina em todas as suas funções, inclusive na
capacitação e apoio aos tutores presenciais; conhecer o cronograma de estudos e
das avaliações da disciplina sob sua responsabilidade; atender as consultas dos
estudantes, ajudando-os a encontrar as respostas e certificando-se de que as dúvidas
foram sanadas; orientar, através da prática, para a metodologia de EaD, enfatizando
71
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem; orientar os estudantes
sobre a importância da utilização de todos os recursos oferecidos para a
aprendizagem; encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais
nas mais diversas fontes de informação: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos,
bibliotecas, etc.; auxiliar o professor da disciplina na oferta de oportunidades de
aprendizagem através da plataforma (fórum,
chats, construção de páginas das disciplinas, formação de grupos de estudo
virtuais, etc); acompanhar atualizar as informações pertinentes a sua disciplina na
plataforma; participar de encontros, atividades culturais, videoconferências e
seminários presenciais programados pela Coordenação do Curso; cumprir com
pontualidade os horários de atendimento aos estudantes, bem como as tarefas
designadas pela Coordenação do Curso e auxiliar os alunos no processo de ensino-
aprendizagem e no uso das diversas tecnologias de informação e comunicação
utilizadas.
Os professores e tutores têm importante papel em todos os processos da
modalidade de EaD. Para estas disciplinas, são utilizadas metodologias ativas onde,
diferentemente do modelo tradicional, o acadêmico é engajado na construção do
conhecimento e não como mero “receptor” de informações. Teoria e prática andam
juntas e visam desenvolver a capacidade de construção e análise crítica do
conhecimento.
Com base nos princípios metodológicos expostos, os professores e tutores
devem articular os conteúdos com as questões vivenciadas pelos alunos em sua vida
profissional e social, relacionando os temas trabalhados em outras disciplinas,
permitindo ao acadêmico compreender a interdisciplinaridade e a
transdisciplinaridade, priorizando a utilização de técnicas que privilegiem a solução de
problemas, integrando teoria e prática.
Os professores e tutores estarão à disposição dos alunos nas salas de aula de
apoio presencial, nos dias e horários dos encontros predefinidos no calendário
acadêmico, que será disponibilizado por meio do portal da instituição.
Para atender à metodologia proposta, o Unibave conta com cinco laboratórios
de informática e computadores disponíveis na biblioteca. Estes laboratórios estão
organizados de forma a atender a legislação, com infraestrutura adequada,
acessibilidade, recursos didáticos necessários e tecnologias de informação e
comunicação - TICs modernas.
72
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
1.13 CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES NECESSÁRIAS ÀS
ATIVIDADES DE TUTORIA
Para atuar nas disciplinas semipresenciais, os professores e tutores precisam
alcançar competências comportamentais, atitudes que auxiliam no desenvolvimento
de um bom trabalho, como por exemplo: ter organização e planejamento; ser proativo
e criativo, capaz de trazer e sugerir soluções e ideias inovadoras na resolução de
problemas; ter automotivação; ter capacidade para tratar as pessoas de acordo com
suas reações emocionais e perceber as necessidades e especificidades dos
acadêmicos; ter equilíbrio emocional; ser flexível, adaptando-se a variações na
realização ou surgimento de novas atividades; ser assíduo e comprometido com suas
atribuições.
Também são necessárias competências da área técnica, como: conhecer as
rotinas de trabalho na IES; ter conhecimento em informática básica e dominar o
ambiente virtual de ensino-aprendizagem; ter conhecimento da disciplina ministrada;
saber sobre as políticas, fundamentos e metodologias da educação a distância e
sobre o curso que vai lecionar; o relacionamento interpessoal também é importante
na administração e na criação de redes de contatos; ter boa comunicação oral e
escrita; saber trabalhar em equipe. A fim de capacitar o seu quadro de docentes e
tutores, a instituição planeja e executa seu Programa de Formação-Ação.
1.14 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TIC, NO PROCESSO
ENSINO APRENDIZAGEM
O Unibave oferta rede de internet, aperfeiçoando os sistemas e a rede de
computadores, interligando todos os prédios do campus para incrementar métodos
pedagógicos de ensino e aprendizagem. Dispõe de programas, tais como Open Value
Subscription Education que permite o licenciamento do sistema operacional e
aplicativos e a utilização do DreamSpark por professores do curso de Sistemas de
Informação. São utilizados também, os softwares: Pacote Office, Oracle Database 11g
Express Edition, Weka, Eclipe. Java, Tomcat, Apache, Android Studio, PostgreSQL e
73
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
mySQL, StarUML,Cisco Packet Tracer Student, Pencil, SOsim, Fedira, VisuAlg,
Betbeans e Expert Sinta.
A inserção das TICs no processo de ensino aprendizagem se dá, dentre outras
formas, pelo uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA (plataforma Moodle),
a qual permite que professores e tutores disponibilizem materiais e atividades e
interajam com os acadêmicos.
Além do AVA, o curso de Sistemas de Informação utiliza o e-mail, grupos de
conversação e a fanpage do curso, entre discentes, docentes, professores, tutores e
coordenação para encaminhar oportunidades de emprego, estágios, cursos,
congressos, simpósios da área e informações específicas do curso. A partir da
fanpage tem-se, também mais um canal de comunicação com a comunidade.
A fim de estimular do uso das TICs entre os professores e tutores, o Programa
institucional de Formação-Ação dos Docentes inclui, periodicamente, atividades para
o desenvolvimento de competências e habilidades voltadas ao uso de diferentes
recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem.
É importante acrescentar que o Unibave, com foco na tecnologia e inovação,
implanta no ano de 2017 a pré-incubadora de base tecnológica que, atualmente,
possui projetos desenvolvidos em parceria com professores, alunos, egressos e
membros da comunidade externa. Esta incubadora visa apoiar empreendedores com
ideias voltadas a produtos ou a processos inovadores.
Entre as empresas já incubadas está a e-completa que criou um software que
ajuda os coordenadores a gerenciar seus cursos baseados no instrumento de
avaliação vigente e fazer a criação e gerenciamento de atas.
1.15 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA)
O ambiente virtual de aprendizagem se dá via plataforma Moodle (software
livre), a qual disponibiliza a realização de fóruns, chats, caixa de mensagens,
compartilhamento e troca de documentos, acesso a bases de dados, dentre outros
recursos. Neste ambiente virtual professores e/ou tutores organizam e disponibilizam
materiais com os conteúdos das disciplinas (apostilas, livros digitais), elaboram e
enviam trabalhos e avaliações e interagem com os acadêmicos. Ainda no AVA, é
possível contatar os professores do curso, ter acesso a todas as informações postadas
e realizar atendimentos online.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Visando o aprimoramento contínuo do AVA, a plataforma é constantemente
atualizada e além disso, a Comissão Própria de Avaliação aplica, semestralmente,
um questionário de autoavaliação para os discentes, docentes e tutores, permitindo
que estes possam apresentar sugestões para melhorias no AVA.
1.16 MATERIAL DIDÁTICO
No EAD, o material didático é corresponsável pelo processo de mediação
pedagógica, deve privilegiar a interação, a interatividade e a aprendizagem
colaborativa. Nesse contexto, o professor e o tutor passam a exercer papel de
mediadores, garantindo autonomia intelectual aos discentes sem renunciar à sua
função docente: proporcionar os meios para a construção do conhecimento.
Partindo desta premissa, o Unibave disponibiliza material didático, elaborado
por uma empresa que desenvolve conteúdos para cursos de graduação e pós-
graduação fundamentados na metodologia de aprendizado ativo. É importante frisar
que o corpo docente do curso, o NDE, juntamente com a equipe multidisciplinar fazem
o levantamento do conteúdo a ser utilizado nas unidades curriculares e são
responsáveis por sua validação e/ou adaptação quando necessário, levando-se em
conta a qualidade do material, os conteúdos curriculares do Projeto Pedagógico e as
DCNs do curso.
No material didático adquirido da empresa, as Unidades de Aprendizagem
(UA) são organizadas de maneira a permitir que o acadêmico desempenhe um papel
ativo no processo de construção do conhecimento. Atualmente estão disponíveis
para os professores do Unibave mais de oito mil unidades de aprendizagem sobre os
mais variados temas.
Foram elaboradas tendo como ponto de partida uma atividade desafio que
estimula o aluno ao estudo dos materiais didáticos que compõem a unidade, como:
textos, vídeos e exercícios de fixação. Os itens que compõem uma UA, são:
Apresentação: contem os objetivos de aprendizagem da unidade, em termos de
conteúdos, habilidades e competências. Esses objetivos de aprendizagem servem
como norteadores para a elaboração dos demais itens que compõem a unidade. Os
objetivos são precisos, passíveis de observação e mensuração.
75
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Desafio de Aprendizagem: desafiar é contextualizar a aprendizagem por meio de
atividades que abordem conflitos reais, criando-se significado para o conhecimento
adquirido. O objetivo do desafio não é encontrar a resposta pronta no texto, mas sim
provocar e instigar o aluno para que ele se sinta motivado a realizá-la. Busca- se, nesta
atividade, elaborar uma situação real e formular um problema a ser resolvido, isto é,
proporcionar ao aluno uma análise para se resolver uma questão específica.
Infográfico: é uma síntese gráfica, com o objetivo de orientar o aluno sobre os
conteúdos disponibilizados no material. São elementos informativos que misturam
textos e ilustrações para que possam transmitir visualmente uma informação.
Conteúdo do livro: cada unidade de aprendizagem é composta por um trecho do livro
selecionado. Esses trechos serão produzidos em flipbook e disponibilizados aos alunos
por intermédio de um link que o direciona para o material.
Dica do professor: a dica do professor é um vídeo de curta duração sobre o tema
principal da unidade de aprendizagem. Tem por objetivo apresentar o conteúdo em
um formato dinâmico, complementando os demais objetos de aprendizagem.
Exercícios de fixação: são questões objetivas que abordam os pontos principais
do conteúdo. São exercícios que reforçam e revisam, de forma objetiva, os conteúdos e
as teorias trabalhadas na unidade de aprendizagem. São disponibilizadas cinco
questões em cada unidade de aprendizagem.
Na prática: é a aplicação e contextualização do conteúdo. Um meio de demonstrar a
teoria na prática. A aplicabilidade prática de cada conceito desenvolvido na unidade de
aprendizagem é exemplificada. Ao contextualizar a teoria, a metodologia favorece o
desenvolvimento das competências profissionais pelo conhecimento das situações
reais da vida profissional.
Saiba Mais: permite a leitura complementar e mais profunda dos diversos assuntos
abordados na unidade de aprendizagem. São artigos científicos, livros, textos, vídeos
e outros materiais que estimulam a continuidade da leitura e o interesse de
aprofundamento dos conteúdos.
Material impresso: a plataforma possibilita a impressão de todo o material
disponibilizado virtualmente, com configuração adequada, caso seja da necessidade
particular do discente.
76
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
1.17 PROCEDIMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E DE AVALIAÇÃO DOS
PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
No Unibave, os sistemas de avaliação visam o acompanhamento contínuo do
processo de ensino aprendizagem do acadêmico. Para isso utilizam-se instrumentos
avaliativos diversificados, tais como: realização de seminários, saídas a campo,
estudos dirigidos, análise escrita de vídeos, relatórios de aulas práticas, análise de
artigos, provas, testes, entre outras, previstas no plano de ensino de cada disciplina.
Tal processo é normatizado pelo Regimento Geral da IES, artigo 81 (Resolução CAS
Nº 138/2016), o qual estabelece que a avaliação é de responsabilidade de todos os
envolvidos, estando fundamentada no PPI e compreendida como processual, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
O referido Regimento prevê que o sistema de avaliação do processo de ensino
aprendizagem dos cursos de graduação do Unibave deve possibilitar o
acompanhamento do discente e a verificação dos resultados obtidos nas atividades
acadêmicas. Para tanto, são exigidos instrumentos avaliativos em que o peso da nota
é definido pelo professor.
A média final do rendimento acadêmico de cada disciplina é composta por:
1. Disciplina de 03 (três) ou mais créditos: 03 (três) notas;
2. Disciplina de até 02 (dois) créditos: 02 (duas) notas.
Ao discente, que por algum motivo, não puder comparecer às provas regulares
oficiais, definidas no plano de ensino, é facultado o direito de realizá-las na modalidade
“Prova de Segunda Chamada”, previamente definida no Calendário Acadêmico,
conforme Resolução CAS n° 107/2015.
A aprovação do discente em cada disciplina depende da obtenção de uma nota
igual ou superior a 6,0 (seis), frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por
cento) da carga horária prevista da disciplina.
Compete ao docente a avaliação do desempenho, o registro de frequência,
bem como elaborar a prova substitutiva (N-1). Todos os discentes poderão participar
da prova substitutiva (N-1), especialmente aqueles que não atingiram a média 6,0
(seis), conforme definido no cronograma de aula. A nota obtida na N-1 substituirá a
menor nota alcançada dentre as obtidas no decorrer da disciplina.
Ao se tratar da avaliação das disciplinas semipresenciais, o Regulamento CAS
n° 192/2018, apresenta que: a avaliação do desempenho acadêmico e verificação da
77
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
frequência na disciplina semipresencial devem seguir o Regimento Geral do Unibave,
e no que se refere à distribuição das notas das avaliações, segue-se a seguinte
normativa: as atividades a distância valem quarenta por cento (40%) e as presenciais
compõem sessenta por cento (60%) da nota.
Apesar de regimentado, busca-se desenvolver um processo avaliativo que
contemple a unidade do processo de ensino-aprendizagem, com o objetivo de
acompanhar o desempenho do acadêmico. A avaliação ocorre ao longo do processo
ensino e aprendizagem e permite ajustes, redirecionamentos nas estratégias de
ensino para oportunizar a aprendizagem.
A proposta avaliativa, por disciplina, é apresentada aos acadêmicos no início de
cada semestre por meio do plano de ensino. Exercícios de revisão, reflexão sobre as
questões de prova, orientação de trabalhos acadêmicos, orientações extra-classe são
componentes que fortalecem o conceito de avaliação processual no curso de
Sistemas de Informação.
Esta proposta incita também uma postura diferenciada do docente no processo
de ensino, como a revisão dos conteúdos a partir de dúvidas expressas pelos
acadêmicos anteriormente à realização da prova; discussão das provas e trabalhos
em sala de aula, com revisão dos conteúdos que os acadêmicos encontrarem
dificuldade.
1.18 NÚMERO DE VAGAS
O Curso de Sistemas de Informação, oferta anualmente 50 vagas, conforme
consta na Res. Nº 70/2013 aprovado pelo CAS em 01/12/2013. Sua periocidade é
semestral, funcionando no período noturno de segunda à sexta feira e nos períodos
matutino e vespertino, aos sábados reservados para, monitoria, iniciação científica,
atividades práticas, visitas técnicas e encontros virtuais.
O processo seletivo ou forma de ingresso atende ao que está previsto no
Capítulo II do Regimento Geral do Unibave aprovado pelo CAS Nº 135/2016, com
oferta semestral de ingresso, para preenchimento de vagas remanescentes no
segundo semestre considerando o total de vagas ofertadas no respectivo ano (Tabela
2).
A Tabela 2 apresenta a variação de matrículas no curso de Sistemas de
Informação do Unibave nos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018.
78
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Tabela 2 - Variação do número de acadêmicos matriculados nos últimos 4 anos.
Curso Fase
Atual
Matrículas na Turma
2015/1 2015/2 2016/1 2016/2 2017/1 2017/2 20181 20182
Nome do
Curso
1ª 28 30 31 24
2ª 21 22 38 27
3ª 22 17 25 34
4ª 27 18 21 32
5ª 24 28 17 21
6ª 21 24 18 20
7ª 32 21 29 22
8ª 27 19 27 16
Total 106 96 96 83 102 104 101 95
Fonte: Autores (2019).
A região de inserção do Unibave é formada por 16 municípios, que somam
190.268 habitantes. Destes, 81,25% apresentaram crescimento na densidade
demográfica entre os anos de 2000 a 2010. Segundo IBGE (2012), o setor de serviços
representa a maior contribuição para formação do PIB em grande parte desses
municípios. No que se refere aos empregos formais por setor, o SEBRAE (2013)
registrou os seguintes índices na região: 3.903 (8,3%) vinculados ao setor primário,
20.807 (44,2%) ao setor secundário, 9.186 (19,5%) ao setor terciário do comércio e
13.138 (27,9%) ao setor terciário de prestação de serviços. A tecnologia de informação
tem um papel fundamental no desenvolvimento social, econômico e cultural,
desempenhado por meio da sistematização de dados e de processos
comunicacionais. Nesse sentido, permeia todas as esferas da sociedade, tornando-
se imprescindível para as estratégias que possibilitam automatizar processos
organizacionais, consolidando-se como vantagem competitiva do mercado. O
SEBRAE (2014), por exemplo, registra que o número de empresas de segmento de
tecnologia e Comunicação na Região Sul de Santa Catarina atingiu um total de 357
empresas no ano de 2012, com uma taxa de crescimento de 1,8%. Já com relação à
ampliação no número de postos de trabalho, detecta-se que no mesmo período e na
mesma região se obteve um total de 2005 empregos na área, com uma taxa de
crescimento anual de 15,5 %. Além disso, dados divulgados pelo Programa Talentos
Empreendedores para o Mundo da Tecnologia - GERAÇÃO TEC, registram que Santa
79
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Catarina tem se destacado como um dos principais polos tecnológicos do País, tanto
pelo pioneirismo de diversas empresas como pela diversidade de tecnologias
desenvolvidas, atendendo, dessa forma, segmentos diferenciados do mercado no
país e no mundo (SC, 2015). Esses dados indicam que estão se consolidando três
grandes polos de tecnologia da informação. São eles: Grande Florianópolis, o polo
abrange os municípios que compõem a Região da Grande Florianópolis. Blumenau: o
local é considerado o berço do setor tecnológico catarinense. Joinville: com
características semelhantes a cidade de Blumenau, o polo tecnológico de Joinville se
deve, em grande parte, a presença de grandes indústrias na região. Além dos três
polos, também se destacam outras cidades catarinenses, como Itajaí, Lages, Jaraguá
do Sul, Chapecó, Tubarão e Criciúma. Na região conhecida como Associação dos
Municípios da Região Carbonífera – AMREC, formada pelos municípios de Balneário
Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Lauro Muller, Morro da Fumaça,
Nova Veneza, Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga, existe uma carência de
profissionais na área de tecnologia, apesar da oferta de cursos de Ciências da
Computação, Sistemas de Informação, Engenharia da Computação e Gestão da
Tecnologia da Informação na cidade de Criciúma e Sistemas de Informação na cidade
de Orleans. Ainda de acordo com os dados do Programa Geração TEC, profissionais
de tecnologia da informação estão supervalorizados no Brasil. A falta de profissionais
qualificados inflacionou salários com taxas de aumento de até 20%. O Unibave
ingressou no campo das tecnologias por meio da oferta do Curso de Sistemas de
Informação, com o intuito de atender as demandas regionais e globais. Em sua área
de abrangência, procura responder às demandas das empresas, contribuindo para
que as mesmas não fiquem à margem da tecnologia da informação e tampouco sejam
prejudicadas por não adquirir tecnologias que se aplicam às suas atividades,
respeitadas as suas peculiaridades. Nesse sentido, o egresso do Curso de Sistemas
de Informação deverá entender do funcionamento da máquina, da inteligência da
máquina, mas, sobretudo, do funcionamento da empresa/negócio. Para tanto, a
proposta curricular está conectada ao desenvolvimento de tecnologias e a articulação
destas, estimulando a criação de soluções tecnológicas que promovam melhoria da
qualidade de vida e sustentabilidade. Sendo uma instituição comunitária, o Unibave
tem se comprometido em ‘promover educação para atender às necessidades
humanas de forma sistêmica, criativa e sustentável. Essa missão contribui para que
as políticas que integram o PDI (2014-2018) articulem metas vinculadas ao ensino,
80
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
pesquisa e extensão que buscam assegurar, ao curso de Sistemas de Informação, o
atendimento de seis diretrizes: a qualidade do ensino; a articulação entre diretrizes
nacionais, demandas, documentos e práticas efetivadas; o acesso e permanência dos
acadêmicos; o atendimento ao perfil profissional requisitado pelos processos
avaliativos; o estímulo à criatividade e à inovação; o estímulo à comunicação entre
curso e comunidade e à internacionalização das práticas efetivadas. Essas seis
diretrizes de ensino norteiam as metas da instituição e a implicam no sentido de
atender especificidades do Curso de Sistemas de Informação. Convergem com a
justificativa de oferta do curso de Sistemas de Informação, as pirâmides etárias de SC
e de Orleans, assim como dos municípios da região, que demonstram uma população
predominantemente jovem e adulta. Constata-se, assim, a necessidade de
oportunizar formação superior para atender aos cidadãos na faixa de 18 a 24 anos e
a uma demanda reprimida no Estado e na região, gerada por aqueles que não tiveram
a oportunidade de ingressar na educação superior em um passado recente, logo após
a conclusão do ensino médio. A meta 03 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-
2024 sugere universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de
15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência do PNE (2024), a taxa líquida
de matrículas no ensino médio para 85%. Observa-se que no estado e na região de
inserção da IES, o ensino médio apresentou crescimento nos últimos anos, o que
pode ser associado à melhoria do ensino fundamental e à ampliação do acesso ao
ensino médio. Em Santa Catarina foram registradas 235.288 matrículas no ensino
médio no ano de 2015 (Censo da Educação Básica 2015, Inep). Para o mesmo ano,
nos 16 municípios da região em que se insere Orleans, o Inep divulgou um total de
5.333 matrículas para a formação superior. O ingresso na educação superior assume
para o jovem da região um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade
natural a ser assumida por quem conclui o ensino médio e uma alternativa disponível
de inserção no mundo do trabalho. A oferta do Curso de Sistemas de Informação
encontra-se em consonância com a meta 12 do PNE (2014-2024), de elevar a taxa
bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da
população de 18 a 24 anos de idade, assegurada a qualidade da oferta e expansão.
Apesar de Santa Catarina e Orleans possuírem taxas brutas e líquidas de matrícula
na educação superior maior do que a média nacional, essas taxas ainda distam das
metas estabelecidas pelo PNE. São 50 vagas anuais, para uma população estimada
em cerca de 190.268 habitantes na Região de abrangência do Unibave. Ao elevar a
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
taxa de matrícula na educação superior tem-se, consequentemente, a elevação dos
padrões sociais por meio da elevação da escolaridade na região de inserção do curso,
em SC e no País.
O curso tem à disposição um quadro docente de 26 professores, sendo 81 %
mestres e doutores, com 100% dos professores com mais de 3 anos de experiência
no magistério superior e 88% com mais de 2 anos com experiência profissional. O
curso conta atualmente com 105 alunos ativos, o que gera uma média de 4,04 alunos
por professor, isto garante a qualidade no atendimento dos discentes. Conta ainda
com 05 laboratórios equipados, sendo dois deles de uso exclusivo do curso de
Sistemas de Informação para atividades práticas. Apesar do curso não ofertar o
estágio obrigatório, a IES possui 1300 empresas conveniadas para a realização de
estágio. Além disso, oferece parceria com empresas da região para a realização de
projetos e empregabilidade dos alunos.
1.19 ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO
Para articulação entre ensino de Graduação e Pós-Graduação foram traçadas
metas convergentes, mas que na dinamização atendem especificidades de ambas as
instâncias. Atendendo prioritariamente as diretrizes ‘acesso e permanência dos
acadêmicos’ e ‘atendimento ao perfil profissional do Unibave’, as referidas metas não
desconsideram as demais diretrizes de ensino, as quais preveem entre outras
condições, a ‘articulação entre diretrizes nacionais, demandas, documentos e práticas
institucionais’.
No Quadro 7 a proposta de articulação é sistematizada por meio da exposição
das duas diretrizes priorizadas e das metas da graduação e da pós-graduação
previstas para o período 2014-2018.
82
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Quadro 7 - Articulação entre ensino de Graduação e Pós-Graduação.
Diretrizes de ensino
Metas graduação Metas pós-graduação A
ce
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Estimular o acesso e a permanência dos estudantes nos cursos de Ensino Superior, reduzindo o índice de evasão em 20% (vinte por cento) (base 2014).
Aumentar em 10% (dez por cento) ao ano o número de matrículas ativas em nível de Pós-Graduação Lato Sensu. Manter, pelo menos, 4 (quatro) cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em atividade.
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Aproximar o perfil dos gestores e docentes às demandas dos processos avaliativos para atingir o índice mínimo 4 (quatro) na dimensão pedagógica.
Ofertar, em parceria, um curso de Especialização Lato Sensu em Gestão Universitária para a formação do corpo técnico-administrativo do Unibave. Estabelecer, no mínimo, 4 (quatro) convênios com Ices do Sistema Acafe para concessão de descontos aos colaboradores da Febave matriculados em cursos de Pós-Graduação na modalidade Stricto Sensu. Criar um programa de Pós-Graduação associado com Ices do Sistema Acafe na modalidade Stricto Sensu em nível de Mestrado em Gestão de Sistemas Produtivos e Inovação.
Fonte: Unibave (2016).
Para dinamizar o alcance das metas, o PDI prevê metas administrativas, entre
as quais, a de ‘consultar anualmente, por meio de pesquisa de mercado, o movimento
das aspirações do público da área de abrangência do Unibave’. Por meio dela,
pretende-se manter e/ou ampliar a oferta de cursos de pós-graduação que atendam
às necessidades dos egressos do Ensino Superior do Unibave.
Além das ações definidas a partir das metas apresentadas no quadro 7,
também tem sido fortalecidas atividades que pretendem se tornar permanentes nos
anos subsequentes, entre as quais:
- apresentação da trajetória do egresso Unibave: consiste na participação de
estudantes dos cursos de pós-graduação, egressos do Ensino Superior do Unibave,
em atividades promovidas pelos diferentes cursos, tais como as semanas
acadêmicas. Nas referidas atividades, os egressos relatam a trajetória profissional
após o término do curso e o que os motivou a frequentar a pós-graduação na
instituição.
83
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
- apresentação de pesquisas dos estudantes de pós-graduação em eventos de
iniciação científica promovidos pelo Unibave.
Os acadêmicos e egressos do curso de Sistemas de Informação recebem por
meio eletrônico, da coordenação informações de cursos promovidos pelo setor de
pós-graduação do Unibave. Além disso, são enviadas matérias elaboradas e postadas
no site do Unibave, com informações de eventos institucionais, que tenham ligação
com o ensino de pós-graduação.
Os egressos do curso de Sistemas de Informação somam 25% do total de
matriculados na Pós Graduação Gestão da Tecnologia da Informação, em 2017 foi
aberto uma pós graduação em Arquitetura de Software com 60% dos alunos sendo
egressos do total. Em 2019 será aberto a segunda turma deste mesmo curso.
84
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
2 CORPO DOCENTE E TUTORIAL
2.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
O Núcleo Docente Estruturante - NDE é um órgão Consultivo e de
Assessoramento, responsável pela concepção, consolidação e atualizações
periódicas do PPC, constituído em consonância com a Resolução CONAES nº
01/2010.
O NDE, a partir de suas atribuições, é um dos colegiados que contribuem com
o sistema de avaliação do PPC, a partir do diálogo constante com outros colegiados
e setores da instituição. O NDE é regido pelo Regulamento institucional (Resolução
CAS N° 104/2015 de 15/07/2015), o qual prevê além do seu objetivo, composição, as
atribuições dos componentes e periodicidade de reuniões.
O NDE deve ser composto por, no mínimo, cinco docentes pertencentes ao
corpo docente do curso, incluindo o Coordenador como Presidente nato. Quanto à
titulação, define-se como mínimo de 60% (sessenta por cento) dos membros com
titulação de mestre e/ou doutor, sendo todos com regime de trabalho parcial ou
integral, com, minimamente, 20% (vinte por cento) em tempo integral. Quanto à
periodicidade de reuniões, o Regulamento prevê no mínimo uma reunião por
semestre, no entanto, de acordo com a demanda, podem acontecer reuniões
extraordinárias.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, de acordo com o Art. 5º do
Regulamento Institucional: participar da revisão e atualização periódica do Projeto
Pedagógico do Curso (PPC); indicar estratégias para formação do perfil do egresso
em conformidade com as diretrizes curriculares e as demandas locais e globais;
levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que interfiram na
formação do perfil profissional do egresso; supervisionar as formas de avaliação e
acompanhamento do curso, dos docentes e dos acadêmicos, definidas pelo Colegiado
de Curso e pela Instituição de Ensino Superior (IES); acompanhar as atividades do
corpo docente, encaminhando ao Colegiado de Curso sugestões para possível
substituição de docentes; Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de
atividades de extensão e de iniciação científica, considerando as linhas de pesquisa
dos cursos, vinculadas às demandas locais e globais; zelar pela integração curricular
inter e transdisciplinar; propor adequações no curso a partir dos resultados dos
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
processos de autoavaliação e avaliação externa; propor estratégias para formação
continuada de docentes; zelar pela inclusão dos acadêmicos, por meio da proposição
de estratégias que valorizem o atendimento à diversidade e a inserção tecnológica;
propor normas para o desenvolvimento dos estágios curriculares e dos Trabalhos de
Conclusão do Curso, em conjunto com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação; sugerir
o banco de orientadores para acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), respeitando as diretrizes institucionais.
O Quadro 8 apresenta a composição do NDE do Curso de Sistemas de
Informação.
Quadro 8 - Membros que compõem o NDE do Curso de Sistemas de Informação de
acordo com a Portaria de nomeação: n° 009/2016.
Nome Função Formação / Titulação
Regime de
Trabalho
Permanência sem
Interrupção no NDE
Nacim Miguel Francisco Júnior Presidente Ciências da Computação
Mestre Integral 9 anos
Willian Casagrande Candiotto Membro Docente
Licenciatura em
Matemática Doutor
Integral 1 ano
Solange Vandresen Membro Docente
Química Doutora
Integral 4 anos
Élcio Willemann Membro Docente
Administração Especialista
Integral 4 anos
Alessandro Zanini Membro Docente
Ciências da Computação
Mestre Parcial 4 anos
Fonte: Autores (2018).
2.2 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A equipe multidisciplinar do Unibave, nomeada de acordo com a Portaria n°
22/2018, de 22 de maio de 2018, é formada por profissionais de diferentes
competências, envolvidas no desenvolvimento de projetos e disciplinas na modalidade
a distância. Atua em parceria com o Núcleo de Educação a Distância – NEAD do
Unibave (Portaria de criação N° 20/2018, de 22 de maio de 2018).
São atribuições da equipe multidisciplinar: concepção, produção e
disseminação de tecnologias, metodologias e recursos educacionais para a EaD;
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
avaliação e validação do material didático adotado pela Instituição para as disciplinas
virtuais; elaboração do plano de ação para o ensino à distância, documento que
determinará as implantações e processos de trabalhos a serem formalizados no
âmbito do EaD.
Com apoio tecnológico do setor de Tecnologia da Informação, a equipe
multidisciplinar trabalha com a finalidade de garantir a qualidade de todo o processo
de ensino e aprendizagem, desde a criação, produção, distribuição e monitoramento,
até a avaliação da disciplina à distância, promovendo a autoaprendizagem, a
aprendizagem significativa, ativa e colaborativa, suportadas pelo uso sistemático das
ferramentas tecnológicas de informação e comunicação.
No quadro 9 são apresentados os profissionais que compõem a equipe
multidisciplinar, com sua respectiva formação e função no Unibave.
Quadro 9 - Profissionais que compõem a equipe multidisciplinar.
Nome Formação Função
Leonardo de Paula Martins
Farmácia Pró-Reitor de Ensino de
Graduação
Rosani Hobold Duarte Pedagogia e Museologia
Diretora de Apoio Pedagógico
Paulo André Doneda Jung
Ciências da Computação
Diretor de Tecnologia da Informação
Nacim Miguel Francisco Junior
Ciências da Computação
Coordenador de Sistemas de Informação
Leonardo Ghisi de Bitencourt
Designer Gráfico Designer Gráfico
Marcos Dalmoro Comunicação Social Coordenador de Marketing
Andrea Andrade Alves Pedagogia e Letras Diretora de Avaliação
Institucional e Revisora de Textos
Giovani Alberton Ascari Filosofia e Teologia Professor de Filosofia
Richard da Silva Letras Professor de Produção e Interpretação Textual e
Revisor de Textos
Joélia Walter Sizenando Balthazar
Teologia, Geografia e Administração
Professora de Sociologia
Adalberto Alves de Castro Farmácia Professor de Metodologia
Científica
Miryan Cruz Debiasi Pedagogia Coordenadora de
Pedagogia
Ana Paula Bazo Ciências Biológicas Coordenadora da Pesquisa
Guilherme Valente de Souza
Medicina Veterinária Coordenador de Curso de
Medicina Veterinária e Vice-Reitor
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Fonte: Unibave (2018).
2.3 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO:
Identificação: Nacim Miguel Francisco Júnior
Titulação: Mestre em Educação pela Universidade do Sul de Santa Catarina,
UNISUL. Pós-Graduado (MBA) em Gestão de Pessoas pelas Faculdades de Ciências
Econômicas da Região Carbonífera (FACIERC). Graduado em Ciências da
Computação, pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI).
Endereço na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/7702967132184858
Atuação Profissional: Atualmente, atua como coordenador do curso de Sistemas de
Informação e professor do Centro Universitário UNIBAVE, participando dos Núcleos
Estruturantes dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Engenharia de
Produção, Museologia e Sistemas de Informação. Atua como Membro do Conselho
de Administração Superior (CAS), eleito para o período de 2018 a 2019, membro da
Equipe Multidisciplinar para avaliação e/ou validação de material didático para a
modalidade de ensino a distância através da portaria nº 023/2018 e membro do Núcleo
de Educação a Distância – Nead através da portaria nº 022/2018 do Centro
Universitário Barriga Verde – Unibave. Leciona em programas de Pós-graduação -
Especialização lato sensu - em diversas instituições, nas quais se destacam, a FVS,
FLS, UNIASSELVI, UNIBAVE, UNESC. Membro do Banco de Avaliadores do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior - BASis. Com os seguintes Perfis de
avaliação Credenciamento Presencial e em EAD.
Experiência profissional: Tem experiência na área de Ciências da Computação,
com ênfase em Sistemas de Informação e Robótica Educacional, atuando,
principalmente, nos seguintes, temas: Educação, Tecnologia, Gestão do
Conhecimento, Comércio Eletrônico e Empreendedorismo Digital. Atuou como
consultor na área de tecnologia na educação em Instituições de ensino, implantando
Sistemas de Informação, Plataformas de Ensino a Distância, Lousas Digitais,
Bibliotecas Virtuais, além de treinamentos nas áreas de metodologias ativas e sala de
aula invertida.
No Curso de Sistemas de Informação atua como docente desde 2009,
ministrando a disciplina de Sistemas de Informações Gerencias e na coordenação do
curso, desde o primeiro semestre de 2015.
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Como coordenador do curso possui diversas atribuições, conforme o Art. 33 do
Regimento do Unibave Resolução CAS 138/2016. É contratado no regime de trabalho
de tempo integral, com 32 horas semanais dedicadas à coordenação do curso e 8
horas semanais em atividades de docência, conforme portaria n° 003/2015.
Dentre as atividades do coordenador na gestão do curso, cita-se: formação
docente; participação em reuniões do curso e institucionais; atendimento aos
discentes e docentes; indicação de contratação e desligamento de docentes;
planejamento e organização de atividades acadêmico-científicas (semanas
acadêmicas; Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão – Senpex); inserção em
atividades de pesquisa e extensão; representação do curso em eventos; estímulo a
parcerias entre o curso e empresas; ações para viabilizar e acompanhar o estágio
curricular obrigatório e não obrigatório.
Também é responsabilidade do coordenador a presidência e condução das
atividades relacionadas ao NDE e Colegiado do Curso, implementando e
aperfeiçoando continuamente o Projeto Pedagógico, além de acompanhar e tomar
decisões acerca dos processos avaliativos internos e externos.
Destaca-se que a gestão do curso está pautada em um plano de ação
documentado e compartilhado, criado no intuito de permitir o acompanhamento do
desenvolvimento das funções da Coordenação do Curso, de forma a garantir o
atendimento às demandas existentes e a sua plena atuação, considerando a: gestão
do curso, que inclui a presidência do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente
Estruturante (NDE); relação com os docentes; relação com os discentes;
representatividade em Conselhos Superiores. Este plano foi elaborado a partir das
atribuições do coordenador de curso em consonância com as metas institucionais.
O cumprimento do plano de ação serve de balizador para atendimento dos
indicadores de desempenho da coordenação do curso, com vistas ao planejamento e
melhoria contínua da gestão do curso.
O plano de ação juntamente com o relatório de avaliação do plano de ação, fica
disponível no mural na sala do coordenador e no site da Instituição.
2.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR DO CURSO
O regime de trabalho é integral, (40 horas semanais) com 32 horas dedicadas
à coordenação do curso de Sistemas de Informação e 08 horas à docência,
89
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
compatíveis com o desenvolvimento e avaliação das atividades previstas no plano de
ação do coordenador.
2.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE
O docente do ensino superior precisa considerar que suas competências
pedagógicas devem ir além do conhecimento técnico e repasse de informações. Ele
deve buscar estratégias que possibilitem uma aprendizagem significativa, na qual o
professor deve interagir com o estudante, instigando sua participação e,
principalmente, evidenciando as suas potencialidades.
Para isso, os docentes do curso de Sistemas de Informação trabalham com
metodologias que garantem o acesso a conteúdos atualizados, incentivando a
produção de conhecimento, a participação em eventos científicos, com apresentação
e publicação e trabalhos.
Além de trabalhar os conteúdos de aula (teórica e prática) e incentivar a leitura
e estudo das bibliografias da disciplina, o professor utiliza outras formas para a
construção do conhecimento, como: uso da biblioteca virtual atualizada, consulta às
bases de dados bibliográficas, viagens de estudos, palestras, oficinas, parcerias com
empresas, desenvolvimento de projetos articuladores, uso de softwares, dentre
outras.
Os docentes do curso buscam atualização técnica e pedagógica, participando
do programa de formação continuada da instituição, de feiras e eventos científicos,
resultando, muitas vezes, na ampliação de produções científicas, envolvendo
acadêmicos e egressos do curso.
É importante ressaltar que o Unibave contribui para qualificação de seus
docentes, por meio de convênios firmados com outras IES para realização de pós-
graduação stricto sensu e abertura de editais internos para ofertas de bolsas de
estudos.
A Tabela 3 indica o percentual de mestres e doutores do curso de Sistemas de
Informação, que somados atingem 81% do quadro docente, com uma proporção de
23% de doutores e 58% de mestres. Vale ressaltar que dentre os 05 especialistas, 03
são mestrandos.
Tabela 3 - Titulação do corpo docente do curso – percentual de mestres e doutores no
90
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
ano de 2019.
Fonte: Autores (2019).
Ressalta-se que os indicadores de titulação do corpo docente do curso de
Sistemas de Informação geram índice de qualificação do corpo docente (IQCD), em
2019, de 3,27 calculados conforme Nota Técnica Nº 2/2018/CGACGIES/DAES.
O Quadro 10, apresenta a relação de docentes, sua respectiva titulação e se
estão matriculados em programas Scricto Sensu.
Quadro 10 – Corpo docente do curso e respectiva titulação.
Professor Titulação Cursando
Adriana Zomer de Moraes Mestre
Alessandro Zanini Mestre
Ana Isabel Pereira Cardoso Mestre
Ana Paula Bazo Doutor
Arlei Correa Zomer Especialista
Berto Varmeling Mestre
Dimas Ailton Rocha Doutor
Elcio Willemann Especialista Mestrando
Elvis Bloemer Meurer Especialista
Evandro Luiz Martignago Mestre
Fabrício Trevisol Bordignon Mestre
Flávio Schlickmann Mestre
Giovani Alberton Ascari Mestre
Glaucea Warmeling Duarte Doutora
Ismael Mazzuco Especialista Mestrando
Jádina de Nez Mestre
Johnny Pereira Especialista Mestrando
Max Roberto Pereira Doutor
Nacim Miguel Francisco Junior Mestre
Ricardo Alexandre Vargas Barbosa Mestre
Richard da Silva Mestre
Rovânio Bussolo Mestre
Rudiney Marcos Herdt Mestre
Solange Vandresen Doutor
Descrição Número de Docentes Percentual
Doutor 6 23
Mestre 15 58
Especialista 5 19
TOTAL 26 100,00
91
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Vanessa Cataneo Mestre Doutorando
Willian Casagrande Candiotto Doutor Fonte: Autores (2019).
2.6 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
O Curso de Sistemas de Informação tem em seu corpo docente 42% dos
professores em regime integral e 23% em regime parcial. Os professores de tempo
integral e parcial, além de dedicar-se à docência, também atuam em outras atividades,
como: pesquisa, extensão, funções administrativas, representação em colegiados e
NDE, e/ou colegiados superiores. Dentro de sua carga horária, os docentes também
realizam atendimentos e/ou orientações a acadêmicos, de forma presencial ou por
meio de canais virtuais de comunicação.
A cada semestre ou ano, quando necessário, são realizados ajustes na carga
horária de professores, com objetivo de atender a demanda institucional e
educacional. Por isso, pode haver uma variação das horas de um semestre para o
outro.
Na tabela 4, apresenta-se o regime de trabalho dos professores de 2019.
Tabela 4 - Regime de trabalho do corpo docente do curso em 2019.
Descrição Número de Docentes Percentual
Integral 11 42 %
Parcial 6 23 %
Horista 9 35 %
TOTAL 26 100,00
Fonte: Autores (2019).
2.7 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO DOCENTE
Grande parte dos docentes do Curso de Sistemas de Informação, além de atuar
no ensino, trabalham ou já trabalharam na indústria, comércio ou serviços, o que
contribui para articulação teórico-prática, enfatizando situações problemas em um
contexto interdisciplinar.
92
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
O tempo de experiência profissional do corpo docente do curso está ilustrado
na Tabela 5, com 88% do quadro docente com mais de 2 anos de experiência
profissional.
Tabela 5 - Experiência profissional do docente.
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Até 2 anos 3 12
Acima de 2 anos 23 88
TOTAL 26 100 Fonte: Autores (2019).
2.8 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA SUPERIOR
Como pode ser observado na tabela 6, 100% dos professores do curso estão
em sala de aula há mais de 03 anos.
Tabela 6 - Experiência no exercício da docência superior do corpo docente, dados
atualizados em 2019.
Descrição Número de Docentes Percentual (%)
Até 3 anos 0 0
Acima de 3 anos 26 100
TOTAL 26 100,00
Fonte: Autores (2019).
Visando o aprimoramento contínuo da prática docente, o Unibave, por meio do
Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP e Núcleo de Acessibilidade – NAC, desenvolve
um trabalho de auxílio e formação com os professores no que se refere à
acessibilidade pedagógica e atitudinal dos discentes, possibilitando o acesso a novas
metodologias voltadas ao atendimento às especificidades acadêmicas.
Além disso, os docentes que desenvolvem estratégias inovadoras em sala de
aula são convidados a socializar suas práticas durante as formações continuadas,
propiciando troca de experiências entre estes profissionais e disseminação de novas
ideias.
93
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
2.9 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O corpo docente do curso que atua na modalidade EAD é formado por
professores com titulação de doutor, mestre e especialista e conta com uma
experiência na área de formação e na docência. Estes professores tem função de
nortear as práticas de ensino-aprendizagem por meio das ferramentas tecnológicas
de informação e comunicação, capazes de facilitar a aquisição do conhecimento e a
aprendizagem do aluno.
Para cumprir tal função, os docentes utilizam os diversos recursos do AVA, tais
como: fóruns, chats, compartilhamento e troca de documentos, acesso a bases de
dados, dentre outros. Neste ambiente virtual os professores organizam e
disponibilizam materiais com os conteúdos das disciplinas (apostilas, livros digitais),
elaboram e enviam trabalhos e avaliações e interagem com os acadêmicos.
A metodologia utilizada para os encontros a distância são variadas e atendem
as especificidades dos alunos: problemas reais contextualizados são trazidos como
forma de reflexão e análise; materiais extras são indicados como forma de
complementar os estudos; exercício de fixação ajudam na aprendizagem e
compreensão do conteúdo.
A instituição, preocupada com a qualificação de seus professores, oferece
formações que subsidiam a prática docente no EAD. O Núcleo de Acessibilidade e o
Núcleo de Apoio Pedagógico auxiliam o docente em suas práticas. Estes Núcleos
buscam orientar os professores na identificação de alunos com problemas de
aprendizagem, bem como sugerir e auxiliar nas adaptações de materiais para
estudantes com deficiência.
O Quadro 11 apresenta o tempo de experiência na docência na modalidade
EaD do curso de Sistemas de Informação. Como podemos observar, apesar do curso
estar iniciando suas atividades na Educação a Distância, o tempo médio de
experiência do corpo docente chega a cerca de 4,0 anos.
Quadro 11 - Tempo de experiência na docência na modalidade EaD.
Nome Experiência no exercício da docência na modalidade EaD (anos)
94
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Ana Paulo Bazo 0,5
Giovani Alberton Ascari 1
Nacim Miguel Francisco Júnior 6,0
Richard da Silva 9,0
Fonte: Autores (2019).
2.10 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O Quadro 12 apresenta a experiência dos tutores do curso de Sistemas de
Informação na Educação a Distância.
Quadro 12 - Tutores e tempo de experiência na EaD.
Nome do Tutor Tempo de experiência na Ead (anos)
Ana Paula Bazo 0,5
Giovani Alberton Ascari 1,0
Nacim Miguel Francisco Júnior 6,0
Richard da Silva 9,0
Fonte: Autores (2019).
Como podemos observar no Quadro 12, apesar do curso estar iniciando suas
atividades na Educação a Distância, o tempo médio de experiência do corpo de tutores
na EaD chega a cerca de 4,0 anos.
Além disso, o Unibave vem ofertando formações para todos os docentes e
tutores, para que a mediação pedagógica junto aos discentes seja efetiva e de
qualidade. Adicionalmente, todo o corpo tutorial do curso de Sistemas de Informação
possui ampla experiência docente na modalidade presencial.
2.11 ATUAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO
O Colegiado do Curso é um órgão consultivo e deliberativo no âmbito de cada
curso de graduação, para os assuntos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão, em
conformidade com as políticas da Instituição.
95
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Seu funcionamento ocorre de forma articulada com o NDE, analisando e
aprovando as sugestões encaminhadas por esse órgão em relação ao PPC e outras
demandas vinculadas ao funcionamento do curso. As atribuições e normas de
funcionamento constam em Regulamento Próprio (Resolução N° 105/2015 de
15/07/2015). Nesse documento está previsto que as reuniões devem acontecer
ordinariamente uma vez por semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo
Presidente. As decisões tomadas no Colegiado são socializadas nas reuniões
pedagógicas.
O Colegiado de Curso é composto pelo Coordenador; 3 (três) representantes
docentes, eleitos por seus pares; um representante da Secretaria Acadêmica e 2
(dois) representantes dos discentes do curso, eleitos dentre os líderes de turma. A
vigência do mandato dos membros é de 4 (quatro) anos, com possibilidade de
recondução por mais 4 (quatro), exceto os discentes que têm mandato de 2 (dois)
anos, podendo ser reconduzidos por mais 2 (dois).
São atribuições do Colegiado, conforme Art. 7º do Regulamento Institucional
Resolução N° 105/2015: analisar e aprovar as sugestões encaminhadas NDE; garantir
que sejam estabelecidas e mantidas as relações didático-pedagógicas das disciplinas
do curso, respeitando os objetivos e o perfil do egresso, definidos no PPC; analisar o
aproveitamento de disciplinas cursadas em outras IES e situações específicas
relacionadas ao rendimento acadêmico; propor a adoção de mecanismos
permanentes de fortalecimento da corresponsabilidade docente em relação à
qualidade do Curso e pela visão integral de formação dos acadêmicos; homologar as
normas para o desenvolvimento dos estágios curriculares e dos Trabalhos de
Conclusão do Curso, em conjunto com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação;
apreciar recomendações de docentes e discentes sobre assuntos de interesse do
curso; colaborar com o coordenador do curso no planejamento de cada período letivo;
zelar pelo fiel cumprimento das diretrizes curriculares nacionais e das disposições
regimentais e demais regulamentos e normas da instituição; apresentar ao Conselho
de Administração Superior (CAS) proposta de mudança no Projeto Pedagógico do
Curso (PPC); definir linhas gerais e continuadas de estudo entre as disciplinas afins;
estabelecer no PPC a carga horária das Atividades Complementares, considerando
as determinações das Diretrizes Curriculares; avaliar o aproveitamento de atividades
não previstas no Regulamento de Atividades Complementares; definir o banco de
96
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
orientadores para acompanhamento do Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo
com as diretrizes curriculares institucionais.
Enfatiza-se que todas as discussões e deliberações do colegiado são
documentadas em Ata. Recentemente, o colegiado do curso de Sistemas de
Informação adotou sistema de suporte ao registro, para facilitar o desenvolvimento de
suas atividades, aprimorar seus procedimentos e garantir a melhoria contínua dos
seus processos.
Anualmente é realizada uma autoavaliação da atuação desse órgão, com a
finalidade de aprimorar procedimentos e/ou implantar novas práticas de gestão.
O Quadro 13 apresenta a composição do referido colegiado no curso de
Sistemas de Informação.
Quadro 13 - Composição do Colegiado do Curso de Sistemas de Informação conforme
Portaria nº 010/2016.
NOME Função
Nacim Miguel Francisco Júnior Presidente
Ismael Mazzuco Docente
Johnny Pereira Docente
Evandro Luiz Martignago Docente
Sandra Bussolo Debiasi Secretária Acadêmica
Alexandre Ferrarezi Mendes Acadêmico
Heloiza Fernandes da Silva Acadêmica
Fonte: Autores (2019).
2.12 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES
O Quadro 14 apresenta a relação de tutores do curso, com as respectivas
formação, titulação e disciplinas em que atuam. Todos os tutores do curso de
Sistemas de Informação, apresentam titulação stricto sensu, além de formação
adequada para as disciplinas que ministram.
Quadro 14 - Tutores do curso com as respectivas formação, titulação e disciplinas que
ministram.
97
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Nome Formação/graduação Titulação Disciplina(s)
Ana Paula Bazo Ciências Biológicas Doutora Metodologia Científica
Giovani Alberton
Ascari Teologia e Filosofia Mestre
Filosofia/Sociologia
Nacim Miguel
Francisco Júnior
Ciências da
Computação Mestre
Introdução a Tecnologia de
Informação e Comunicação.
Richard da Silva Letras Mestre Interpretação e Produção
Textual
Fonte: Autores (2018).
2.13 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O Curso de Sistemas de Informação possui na sua equipe de tutores,
profissionais com experiência na Educação a Distância que atuam como
polinizadores, socializando suas experiências e metodologias com os profissionais
que atuam nesta modalidade. O Programa Formação-Ação de Docentes contribui
também, para qualificação de novos tutores, ofertando cursos e oficinas voltadas à
dinâmica do EaD. Estes profissionais tutores, buscam desenvolver atividades de
interação entre docentes e discentes, com o intuito de promover uma aprendizagem
com equidade entre os acadêmicos.
O Núcleo de Acessibilidade e o Núcleo de Apoio Pedagógico também auxiliam
os tutores em suas práticas. Estes Núcleos buscam orientar os tutores sugerindo e
auxiliando na utilização das possíveis tecnologias assistivas para acadêmicos com
deficiência.
2.14 INTERAÇÃO ENTRE TUTORES, DOCENTES E COORDENADORES DE
CURSO
A interação entre profissionais e colaboradores do Unibave se dá
constantemente, em encontros presenciais (reuniões pedagógicas, formações
continuadas e oficinas que são ofertadas pela Instituição) ou por outros canais de
comunicação (e-mail, telefone, site institucional).
98
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem, docentes e técnicos
administrativos são convidados a participar das ações que buscam a reflexão, o
diálogo, a troca de ideias e experiências vividas, também com o intuito de auto avaliar-
se nas práticas diárias e na resolução de problemas encontrados em sala de aula ou
no Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA.
2.15 PRODUÇÃO CIENTIFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNÓLOGICA
Como já discutido anteriormente nesse PPC, o professor tem a função de
mediar o processo de ensino aprendizagem, incentivando a pesquisa e a produção de
novos conhecimentos. Para isso, o docente deve realizar e socializar suas pesquisas,
juntamente com os acadêmicos, o que irá refletir em sua produção e
consequentemente na melhoria da qualidade do ensino.
Na Tabela 7 apresenta-se a produção docente do curso de Sistemas de
Informação, considerando os anos de 2016, 2017 e 2018.
Tabela 7 - Produção científica, cultural, artística ou tecnológica.
Descrição Número de Docentes Percentual
Sem produção 2 7%
De 1 a 3 produções 6 23%
De 4 a 6 produções 2 8%
De 7 a 8 produções 1 4%
Acima de 8 produções 15 58%
TOTAL 26 100,0
Fonte: Autores (2019).
99
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
3 INFRAESTRUTURA
O Unibave possui uma área de terra de 92.867,28 m², localizada no Sul do
Estado de Santa Catarina, na cidade de Orleans. Este espaço abriga a estrutura física
registrada no Quadro 15.
Quadro 15 - Descrição da estrutura física do Unibave.
Campus Orleans - Sede
Prédios Área (m²)
Reitoria 90,22
Bloco da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Sala da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Sala da Diretoria de Apoio ao Discente Sala do Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP Sala do Núcleo de Estudos Afro e Indígena - NAI Sala do Núcleo de Acessibilidade – NAC 15 salas individuais de coordenações de curso Sala de professores Sala para reuniões 02 Laboratórios de informática 03 Banheiros
423,70
Bloco da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão 106,12
Bloco da secretaria Secretaria acadêmica Centro de qualificação profissional Clínica de Psicologia - NUPP Centro de cópias Tecnologia da Informação – TI
300,00
Bloco A 12 Salas de aula 02 Banheiros
1130,72
Bloco B Secretaria Escola Barriga Verde (EBV) 12 Salas de aula Tesouraria Coordenação de Apoio ao Estudante – CAE
1130,72
Bloco C 12 Salas de aula Banheiro Laboratório de imagem e som Setor de contabilidade e controladoria
719,76
Bloco D Laboratório de farmacologia e semiologia Banheiro Comunicação e marketing Avaliação e regulação CPA Setor de compras e almoxarifado Setor de eventos Copa
1359,05
Bloco da Biblioteca Biblioteca Laboratórios de gastronomia/tecnologia de alimentos Laboratório de estética
100
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Desenvolvimento humano (DH) Departamento financeiro 02 Laboratórios de informática Núcleo de Inovação Pedagógica - NIP Núcleo de Arte e Educação - NAED 02 Banheiros 24 Gabinetes de trabalho para docentes de tempo integral
Bloco E 20 Salas de aula 04 Banheiros
1342,70
Casa de Pedra Centro de Documentação Histórica Plínio Benício Laboratório de Restauração Sala de exposição Arquivo Central Biblioteca Histórica
562,46
Laboratórios de Saúde Análises clínicas Microscopia Toxicologia Anatomia humana Bioquímica Bromatologia Química 02 Banheiros
355,12
Laboratórios Tecnológicos Materiais de construção Física Mecânica dos fluidos Hidráulica Estruturas, saneamentos e meio ambiente Climatologia e meteorologia Mecânica dos solos Fertilidade do solo Topografia Geologia Processos Industriais Desenho Botânica Entomologia Ensaio de materiais Automação Industrial Eletrotécnica Robótica Sala de aula
1078,24
Hospital Veterinário 796,74
Centro de Vivência (Auditório) Centro de Recreação Academia Brinquedoteca
954,24
Almoxarifado / Cozinha / Churrasqueira 214,83
Depósito / Sala dos Escoteiros
Museu ao Ar Livre Princesa Isabel 20.507,13
Sala de Dança / Sala de Música / Vestiários 70,62
Quadra Poliesportiva / Quadra de areia 962,00
Bloco F 10 Salas de aula 04 Banheiros Sala professores Laboratório de informática
1149,58
101
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Restaurante universitário 391,67
Campus Orleans – Centro
Prédios Área (m²)
Casa da cidadania/ Núcleo de Práticas Jurídicas 200,75
Fonte: UNIBAVE (2016).
3.1 ESPAÇO DE TRABALHO PARA DOCENTES EM TEMPO INTEGRAL
Para os docentes que atuam em tempo integral são disponibilizados gabinetes
com computadores modernos e ligados na rede, atendem os critérios de limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação, conforto e privacidade,
com espaços específicos para guarda de materiais com armários. A localização dos
gabinetes facilita a interação entre os docentes das diferentes áreas, favorecendo,
além de trabalhos individuais, o desenvolvimento de ações coletivas e que envolvem
o ensino, a pesquisa e a extensão.
Parte dos gabinetes funcionam próximo à biblioteca, o que facilita o
deslocamento para o uso do acervo bibliográfico e o atendimento dos discentes nos
espaços individuais disponibilizados neste ambiente. Estes espaços garantem um
ambiente propício para orientação dos discentes e orientandos.
3.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENADOR
As Coordenações dos Cursos do Unibave, incluindo a do Curso de Sistemas
de Informação, exercem suas atividades em espaço vinculado à PROGRAD. Os
espaços atendem critérios de iluminação e de higiene e são equipados com
computadores individualizados e impressora, além de favorecer a interação entre
todos os cursos, já que estão situados no mesmo prédio.
O atendimento aos discentes é realizado preferencialmente na sala da
coordenação do Curso e/ou também em outros ambientes, de forma individual ou em
grupos, tais como: na sala de assessoria das coordenações de curso, gabinetes da
Diretoria de Apoio ao Discente e da Diretoria de Apoio ao Docente; sala do Núcleo de
Apoio à Acessibilidade NAC, bem como do Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP e/ou
na sala privativa de reuniões.
102
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Quanto à infraestrutura tecnológica, destaca-se que todos as salas de
coordenação possibilitam a realização de conferências e possuem equipamentos para
atendimento on-line aos alunos.
O atendimento aos discentes ainda pode ser feito pela equipe de auxiliares dos
cursos, pela recepcionista da PROGRAD, pela Diretora de Apoio ao Discente e
Diretora de Apoio ao Docente, coordenadores dos núcleos, docentes que atuam em
tempo integral e profissionais que atuam nos demais setores da instituição.
3.3 SALA COLETIVA DE PROFESSORES(AS)
O Unibave disponibiliza aos docentes, além dos gabinetes para profissionais
que atuam em tempo integral, duas salas coletivas de professores. São espaços com
disponibilidade de equipamentos de informática com impressora e que atendem
critérios de limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
conforto.
Uma das salas está localizada no Bloco da PROGRAD e outra no Bloco F, que
favorece a comodidade dos docentes e a interação dos profissionais que atuam em
outras salas deste e do Bloco E.
Imagem 3 - Sala coletiva de professores no Bloco da PROGRAD.
Fonte autores (2018).
3.4 SALAS DE AULA
O Unibave dispõe de 67 (sessenta e sete) salas de aula, distribuídas em 5
(cinco) blocos (blocos A, B, C, E e F). São salas que atendem a quantidade de
discentes por turma (vagas pretendidas/autorizadas) e aos aspectos como de limpeza,
103
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e conforto, destacando
que todas as cadeiras são estofadas e as salas são climatizadas, favorecendo o bem-
estar de discentes e docentes. Todas as salas de aula possuem acesso à internet, por
meio de rede wireless.
Existem projetores e aparelhos de multimídia que podem ser reservados no
departamento de tecnologia, por um sistema de reserva on-line. A instituição está
implantando, em caráter experimental, lousas digitais interativas que contribuem no
processo de ensino aprendizagem, conforme Imagem 4.
Para facilitar o acesso e agilizar o desenvolvimento das atividades, existe
também a previsão para instalação gradativa de equipamentos multimídia e
computadores nas salas de aulas.
Imagem 4 - Lousa digital instalada em sala de aula.
Fonte autores (2018).
3.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
O Unibave disponibiliza computadores nos laboratórios de informática e
Biblioteca Universitária, para pesquisa e consulta. Distribuídos em diferentes espaços,
os laboratórios atendem critérios como: quantidade de equipamentos, acessibilidade,
velocidade de acesso à internet, rede wireless, atualização de equipamentos e
softwares. Os computadores estão interligados em rede com acesso à Internet com
velocidade suficiente, possuindo o sistema operacional Windows® e o pacote Office,
e softwares aplicados para os diferentes cursos.
104
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Nestes espaços os acadêmicos podem acessar o site institucional, portal
acadêmico, ambiente virtual de aprendizagem, realizar exercícios e atividades
avaliativas e pesquisar em sites e periódicos científicos.
Os alunos do Curso de Sistemas de Informação possuem dois
laboratórios de informática modernos com mobiliário confortável, o primeiro
contendo 20 máquinas e mais 12 lugares para uso de computadores pessoais
na mesma estrutura e um segundo com 20 máquinas. Ainda conta com mais
3 laboratórios compartilhados com outros cursos, dois deles contendo 24
máquinas e um outro contendo 30 máquinas e espaço para mais 20
computadores pessoais. Neste espaço acontecem a maioria das aulas práticas
do curso, especialmente nas disciplinas de Programação, Banco de dados,
Redes de Computadores e Desenvolvimento de Protótipo, entre outras.
3.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Uma das principais funções da Biblioteca do Unibave é mediar a informação
para toda a comunidade acadêmica e ao público em geral, auxiliando nas atividades
de ensino, pesquisa e extensão. A área total é de 402,5 m2, com salas de estudo em
grupo, cabines de estudo individual, computadores, internet wireless e guarda-
volumes.
Possui um acervo de aproximadamente 21.000 títulos, cerca de 37.000
exemplares, incluindo: livros, artigos, dissertações, TCCs, monografias de pós-
graduação, dicionários, periódicos, áudio-livros, CDs e DVDs, inclusive livros de
literatura de lazer em Braile. Dispõe também, de biblioteca virtual com títulos atuais e
relevantes, que atendem as disciplinas da matriz curricular do curso.
Possui 07 assinaturas de jornais, 15 assinaturas de periódicos impressos e
assinatura da plataforma virtual EBSCO que disponibiliza, por meio de três bases de
dados, mais de 2.670 periódicos referente às áreas de conhecimento que a Instituição
atua. O Unibave possui contrato com o Grupo A, o qual possui um acervo de mais de
1.800 títulos em livros digitais, abrangendo as principais editoras do país, que são
disponibilizados a todos os alunos via Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Visando atender às necessidades da comunidade acadêmica e do público em
geral, a Biblioteca oferece os seguintes serviços: empréstimo domiciliar, capacitação
de usuários para acesso às bases de dados e ao sistema que utiliza, levantamento
105
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
bibliográfico, exposição de novas aquisições, consulta ao acervo, renovação e reserva
on-line, orientação de trabalhos acadêmicos, visitas orientadas, exposições culturais,
restauração, serviços especializados para portadores de deficiência (digitalização de
livros ou capítulos de livros para cegos e deficientes visuais, adaptações dos espaços
para cadeirantes).
O acervo do Curso de Sistemas de Informação (quadro 16) está atualizado,
atendendo às disciplinas do curso, no que se refere às bibliografias básicas e
complementares. Ressalta-se que a seleção e atualização das bibliografias para o
curso se dá, periodicamente, a partir de uma demanda dos docentes de cada
disciplina e avaliação do NDE.
No que se refere ao acervo da Bibliografia Básica para o curso de Sistemas de
Informação, são disponibilizados 3 títulos por unidade curricular, sendo no mínimo 5
exemplares para cada título.
Quadro 16 – Títulos e exemplares disponíveis na bibliografia básica do curso de
Sistemas de Informação.
Total de títulos Total de exemplares
144 1278
Fonte: Autores (2019)
3.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
O Quadro 16 apresenta o quantitativo para a bibliografia complementar
disponível para o curso de Sistemas de Informação, que considera 5 títulos por
unidade curricular, sendo no mínimo 2 exemplares para cada título.
Quadro 17 – Títulos e exemplares disponíveis na bibliografia complementar no curso
de Sistemas de Informação.
Total de títulos Total de exemplares
248 1337
Fonte: Autores (2019).
106
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
3.8 LABORATÓRIOS
Os equipamentos e insumos dos laboratórios são adquiridos com recursos
orçamentários da mantenedora de acordo com a demanda, necessidades e
disponibilidade financeira.
Semanalmente ocorre aferição dos equipamentos e quando necessário são
encaminhados à manutenção. Periodicamente são realizadas avaliações nos
espaços, equipamentos e procedimentos dos laboratórios, culminando em um projeto
para atualização e/ou expansão.
Quando necessária a aquisição de um novo equipamento, são observados os
seguintes critérios: qualidade técnica; atualidade do equipamento ou material; tomada
de preço; garantia do equipamento e o uso racional dos recursos financeiros da
instituição.
3.8.1 Laboratórios didáticos de formação básica
O Curso de Sistemas de Informação dispõe de diversos laboratórios para dar
suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Destes, são considerados laboratórios didáticos de formação básica, os
espaços voltados às atividades realizadas nas disciplinas do Núcleo de Formação
Básica do curso de Sistemas de Informação. Podemos citar os laboratórios de
Informática de todo o campus sendo dois que exclusivos para o Curso de Sistemas
de Informação e o museu conforme demonstrado no Quadro 18.
. Estes espaços possuem normas gerais de funcionamento e de segurança
conforme as atividades desenvolvidas.
Semanalmente ocorre aferição dos equipamentos e quando necessário são
encaminhados à manutenção. Periodicamente são realizadas avaliações nos
espaços, equipamentos e procedimentos dos laboratórios, culminando em um projeto
para atualização e/ou expansão.
Quadro 18 - Laboratórios didáticos de Formação Básica.
Denominação Ano Implantação
Área física (m2)
Informática 1998 75,95 m²
Informática 2005 101,15 m²
107
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Redes de computadores/informática
2008 76,14 m2
Informática 2008 40,26 m2
Informática 2015 90,00 m² Museu 1980 20507,13 m²
Fonte: Unibave (2016).
3.8.2 Laboratórios didáticos de formação específica
O Curso de Sistemas de Informação dispõe de diversos laboratórios para dar
suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Destes, são considerados laboratórios didáticos de Formação Específica, os
espaços voltados às atividades realizadas nas disciplinas do Núcleo de Formação
Profissional do curso de Sistemas de Informação. Podemos citar os laboratórios de
Informática de todo o campus sendo dois que são exclusivos para o Curso de
Sistemas de Informação, robótica, redes de computadores e Eletrotécnica/
Automação Industrial/Robótica. conforme demonstrado no Quadro 19. Estes espaços
possuem normas gerais de funcionamento e de segurança conforme as atividades
desenvolvidas.
Semanalmente ocorre aferição dos equipamentos e quando necessário são
encaminhados à manutenção. Periodicamente são realizadas avaliações nos
espaços, equipamentos e procedimentos dos laboratórios, culminando em um projeto
para atualização e/ou expansão.
Quadro 19 - Laboratórios didáticos de Formação Específica.
Denominação Ano Implantação
Área física (m2)
Informática 1998 75,95 m²
Informática 2005 101,15 m²
Redes de computadores 2008 76,14 m2
Informática 2008
Informática 2008 40,26 m2
Robótica 2011 81,78 m²
Eletrotécnica/ Automação Industrial/Robótica
2011 81,78 m²
Informática 2015 90,00 m² Fonte: Unibave (2016).
108
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
ANEXOS
109
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
EMENTÁRIO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
1ª Fase
10501 - Computador e Sociedade
Créditos: 3 C/H: 45 H/A: 60
EMENTA: Aspectos sociais, econômicos, campo profissional e princípios éticos no
mercado de informática. Aspectos estratégicos do controle da tecnologia. O impacto
das tecnologias de comunicação e de automação na sociedade globalizada. A
Tecnologia e a Sustentabilidade. Relações Étnico - Raciais e Indígena. Inclusão
Digital.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação. 3.ed. São Paulo, SP: UNESP, 2011. 134 p. FREIRE, Emerson; BATISTA, Sueli Soares dos Santos. Sociedade e tecnologia na era digital. São Paulo: Saraiva, 2014. 200 p. BARGER, Robet N.; VIEIRA, Daniel (Trad.). Ética na computação: uma abordagem baseada em casos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. 226 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARROS FILHO, Clóvis de (Org.). Ética e comunicação organizacional. São Paulo, SP: Paulus, 2007. LANIER, Jaron. Bem-vindo ao futuro: uma visão humanista sobre o avanço da tecnologia. São Paulo, SP: Saraiva, 2012. 248p. BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani; MARTINS, Maria Cécília (Org.). Codesign de redes digitais: tecnologia e educação a serviço da inclusão social. Porto Alegre, RS: Penso, 2013. 304 p. SPOHR, Elizabet Maria. Avaliação do impacto de tecnologias da informação emergentes nas empresas. Rio de Janeiro (RJ): Qualitymark, 2003. 178p. ORRICO JR., Hugo. Pirataria de software. 1ªed. São Paulo: MM Livros, 2004. 230 p.
10502 - Comunicação e Expressão
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: O processo de comunicação. Níveis de linguagem. Gêneros textuais da
esfera acadêmica. Fatores linguísticos e extralinguísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE, M. M. HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
110
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
GOLD, M. Redação empresarial. 4. ed. Santo André (SP): Pearson Prentice Hall, 2010. MEDEIROS, J. B. Português Instrumental: contém técnicas de elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 10. ed. São Paulo: Ática, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FARACO, C. A. MANDRYK, D. Língua Portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. 13. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2012. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. 7. reimp. Rio de Janeiro: FGV, 2014. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014. MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 111. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2006.
10503 - Interpretação e Produção Textual
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: Concepção de língua e linguagem. Leitura, interpretação e compreensão
de texto. Oralidade. Elaboração e organização técnica do texto. Comunicação
interpessoal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27.ed.7ªreim. Rio de Janeiro, RJ: FGV, 2010. 548 p. MEDEIROS, Joao Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2014. 331 p. MEDEIROS, Joao Bosco. Redação empresarial. 7 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 251 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo, SP: Parábola Editorial, 2003. 199 p. POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. Santo André, SP: Editora Saraiva, 2006. FARACO, Carlos Alberto; MANDRYK, David. Língua portuguesa: prática de redação para estudantes universitários. Petropolis, RJ: Vozes, 13ª.ed.2012. ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 202 p. MARTINS, Dileta Silveira. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 28 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 558 p.
10504 - Introdução à Tecnologia de Informação e Comunicação
111
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: Conceitos de infraestrutura de tecnologia e comunicação. Sistemas
Operacionais. Editores de Texto. Planilhas de Cálculo. Gerenciadores de Banco de
Dados. Rede de computadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8.ed. rev. atual. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. 389 p. ALVES, William Pereira. Informática fundamental: introdução ao processamento de dados. 1ªed. São Paulo: Saraiva, 2010. 224 p. ALBERTIN, Alberto Luiz; MOURA, Rosa Maria de . Administração de informática: funcões e fatores críticos de sucesso. 6. ed. rev. e atual. Santo André, SP: Atlas, 2009. 301 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo dirigido de informática básica. 7.ed. rev. atual. São Paulo, SP: Erica, 2007. 250 p. TORRES, Gabriel. Hardware: versão revista e atualizada. Rio de Janeiro (RJ): Novaterra, 2014. 888 p. VASCONELOS, Laércio. Manutenção de micros na prática: diagnostiando, consertando e prevenindo defeitos em micros: para técnicos e estudantes. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: 2014. 834p. COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 6.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2016. 557p. MARTEL, Frédéric. Smart: o que você não sabe sobre a internet. Rio de Janeiro (RJ): Civilizacao Brasileira, 2015. 461 p.
10505 - Matemática Computacional
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Elementos de lógica matemática. Álgebra de Conjuntos. Relações de
Equivalência e de Ordem. Recursão. Aritmética modular. Lógica proposicional e
Álgebra Booleana: tabelas-verdade e conectivos lógicos. Espaços Vetoriais R2 e R3:
operações de vetores, base e dimensão. Matemática Discreta. Pesquisa Operacional.
Sistemas de Numeração.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Teoria de conjuntos, medida e probabilidade. São Paulo: Erica, 2014. 240 p. SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciências da computação e áreas afins: uma introdução concisa. 3ªed.amp. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015. 361 p. (série campus).
112
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4 ed.17.reimp. São Paulo, SP: Atlas, 2014. 167 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ZEGARELLI, Mark. Matemática básica e pré - álgebra: para leigos. 2ªed.rev. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2011. 367 p. NICOLETTI, Maria do Carmo; CAMARGO, Heloisa de Arruda. Fundamentos da teoria de conjuntos fuzzy. São Carlos, SP: EduFSCar, 2011. 65 p. ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de decisões. 4.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011. 204 p. MAIO, Waldemar de (Coord). Espaços vetoriais: aplicações lineares e bilineares. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2007. 227p. MENEZES, Paulo Blauth. Matemática discreta para computação e informática. 4ª.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. 348 p. (Série livros didáticos informática UFRGS ; V.16).
10506 - Projeto Articulador
Créditos: 1 C/H: 15 H/A: 20
EMENTA: A metodologia dos projetos como forma de superar as barreiras
disciplinares. Articulação das múltiplas dimensões relacionadas ao conhecimento para
o desenvolvimento das competências e habilidades. O processo de ensino voltado ao
modo de pensar complexo e transdisciplinar. O trabalho cooperativo de professores
de diferentes disciplinas integrados em ações educativas. Desenvolvimento e
aplicação de projetos articuladores. Os projetos serão desenvolvidos na área do curso
e em temáticas transversais da formação cidadã, contemplando educação ambiental
e sustentabilidade, direitos humanos, multiculturalismo e sócio diversidade e relações
étnico raciais e indígenas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
10507 - Sociologia
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
113
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
EMENTA: Abordagens da sociologia na história. Comunidade, Cidadania e Minorias.
Instituições sociais. Desigualdade Social. Autores Clássicos da Sociologia. Pluralismo
Cultural. Relações de Gênero. Relações étnico-raciais. Sustentabilidade. Direitos
Humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, Persio Santos de. Introdução à sociologia. 2ª.ed. 4ªreimp. Santo André, SP: Ática, 2013. 328 p. (volume unico). DURKHEIM, Émile, 1858-1917; CASTRO, Ana Maria de (Org.). Introdução ao pensamento sociológico. 18 ed. São Paulo, SP: Centauro Editora, 2005. 252 p. ISBN 978-85-88208-07-0. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 4 ed. Santo André, SP: Moderna, 2010. 488 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. Petropolis, RJ: Vozes, 2015. 176p. BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 36. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2014. 239 p. CHARON, Joel M.; VIGILANT, Lee Garth. Sociologia. 2ª.ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2013. 301 p. DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo, SP: Atlas, 2015. 382 p. ENGELS, Friedrich; KONDER, Leandro (Trad.). A origem da família, da propriedade privada e do estado. 1ªed. Rio de Janeiro, RJ: BestBolso, 2014. 223 p.
10508 - Teoria Geral dos Sistemas
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: A origem e o conceito da Teoria Geral de Sistemas. O conceito de sistema.
Componentes genéricos de um sistema. As relações entre sistema e ambiente.
Hierarquia de sistemas. Classificações dos sistemas. Enfoque sistêmico. O
pensamento sistêmico aplicado na resolução de problemas. O pensamento sistêmico
aplicado às organizações. Modelagem de Sistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VON BERTALANFLY, Ludwig; GUIMARÃES, Francisco M. (Trad.). Teoria geral dos sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicações. 8ªed. Petropolis, RJ: Vozes, 2015. 711 p. MARTINELLI, Dante Pinheiro; VENTURA, Carla Aparecida Arena (Org.). Teoria geral dos sistemas. São Paulo: Saraiva, 2012. 215 p.
114
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
LAUNDON, Kenneth C; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. 9.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 428 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. 1ªed.reimp. São Paulo, SP: Cengage, 2008. 219 p. CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: Tecnologias da informação e a empresa do século XXI. 3.ed.rev.atual.ampl. Santo André, SP: Atlas, 2003. 267 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégicas, táticas, operacionais. 14.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2011. 299 p. RAINER JR., R. Kelly; CEGIELSKI, Casey G. Introdução a sistemas de informação. 5ª.ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2016. 463 p. BATISTA, Emerson de O. Sistemas de informações/ o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 358 p.
2ª Fase
10509 - Algoritmo e Programação
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Conceito de algoritmo e programação estruturada. Expressão de algoritmo.
Pseudo-linguagem x Linguagem x diagramas x linguagem de programação. Sintaxe
de pseudo-linguagem de programação. Identificadores e declaração de variáveis.
Atribuição. Operadores aritméticos. Lógicos e relacionais. Comando condicional.
Comando de repetição. Comandos de entrada e saída. Construção de algoritmos em
pseudo-linguagem. Lógica de programação. Metodologia de desenvolvimento de
algoritmo. Paradigmas de Programação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal, C/C++ e JAVA. 2.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007. 434 p. PIVA JUNIOR, Dilermando; NAKAMITI, Gilberto Shigueo (Et al). Algoritmos e programação de computadores. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. 504 p. SIMÃO, Daniel Hayashida; REIS, Wellington José dos. Lógica de programação: conhecendo algoritmos e criando programas. Santa Cruz do Rio Pardo SP: Pearson Prentice Hall, 2015. 174 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de programação e estrutura de dados: com aplicação em Java. 2.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2009. 262 p. CORMEN, Thomas H.; LEISERSON, Charles E. (Et al). Algoritmos: teoria e prática. 3ª.ed.trad. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2012. 926 p.
115
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
MANZANO,José Augusto N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo dirigido de algoritmos. 14.ed. rev. São Paulo, SP: Erica, 2014. 236 p. (Coleção PD). ZIVIANI, Nivio; BOTELHO, Fabiano Cupertino. Projeto de algoritmos: com implementação em Java e C++. São Paulo, SP: Cengage, 2015. 621 p. BORATTI, Isaias Camilo; OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução à programação algoritmos. 4ª.ed.rev.at. Florianópolis, SC: Visual, 2013. 182 p.
10510 - Introdução a Contabilidade
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Noções preliminares de contabilidade. Formação do patrimônio. Fatos
contábeis, contas e escrituração. Partidas dobradas. Contabilidade por balanços
sucessivos. Apuração de resultados. Classificação dos fatos contábeis. Postulados,
princípios e convenções contábeis. Livros e relatórios contábeis. Demonstrações
contábeis. Tópicos especiais da contabilidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 269 p. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 27. ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2010. 400 p. PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária : texto e exercícios. 9. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2014. 401 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
VELLANI, Cássio Luiz. Introdução à contabilidade: uma visão integrada e conectada. São Paulo, SP: Atlas, 2014. 348 p. HOSS, Osni; CASAGRANDE, Luiz Fernande (Et al). Introdução à contabilidade: ensino e decisão. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 192 p. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 6.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 289 p. OLIVEIRA, Alvaro Guimarães de. Introdução a contabilidade: como elaborar demonstrações financeiras analiticamente. Santo André, SP: Editora Saraiva, 2002. 278 p. OLIVEIRA, Justino. Introdução à contabilidade: teoria e mais de 200 questões. 3ª.ed.amp.at. Niteroi, RJ: Impetus, 2015. 464 p.
10511 – Filosofia
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: Surgimento da Filosofia. A filosofia e sua relação com as Ciências. Correntes do
pensamento filosófico. A Filosofia como saber crítico e reflexivo. Filosofia e ética. Direitos
116
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
humanos. Pluralismo Cultural. A importância da filosofia na formação do ser humano em
sua totalidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PLATÃO. A república. 3ª.ed.14 remp. Santo André, SP: Martin Claret, 2015. 320 p. (Colecao a obra-prima de cada autor; v.36). CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. Santo André, SP: Ática, 2014. 520 p. RACHELS, James; RACHELS, Stuart. Os elementos da filosofia da moral. 7ªed. Barueri, SP: Manole, 2013. 208 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia?. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Ed. 34, 2010. 271 p. BARGER, Robet N.; VIEIRA, Daniel (Trad.). Ética na computação: uma abordagem baseada em casos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. 226 p. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: Ética do humano - compaixão pela terra. 11. ed. Rio de Janeiro, RJ: Vozes, 2004. 199 p. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter. 13 ed. Rio de Janeiro, RJ: Record, 2008. 204 p. SAVIAN FILHO, Juvenal; CHAUI, Marilena. Argumentação: a ferramenta do filosofar. 1ªed.3ªtira. São Paulo: Martins Fontes, 2015. 74 p. (Filosofias: o prazer do pensar).
10512 - Introdução à Administração
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Bases históricas. Teorias da Administração. Fundamentos e estrutura das
Organizações. Modelos organizacionais da atualidade. Fundamentos do Processo
organizacional e administrativo. Áreas de atuação do administrador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 654 p. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução a administração. 8.ed. rev. ampl. São Paulo, SP: Atlas, 2011. 419 p. FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. 10. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 138 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nerio. Teoria geral da administração: das origens às perspectivas contemporâneas. São Paulo, SP: Makron Books, 2007. 246 p.
117
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
MASIERO, Gilmar. Administração de empresas: teoria e funções com exercícios e casos . São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2007. 531 p. COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão estratégica da empresa que temos para a empresa que queremos. 2. ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2008. 424 p. SEIFFERT, Peter Quadros; COSTA, João Alípio da Silva. Estruturação organizacional: planejando e implantando uma nova estrutura. São Paulo, SP: Atlas, 2007. 166 p. TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. 8ª. ed.,18. reimp. São Paulo, SP: Atlas, 2015. 109 p.
10513 - Língua Inglesa
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Inglês instrumental. Suporte gramatical básico para aquisição da Língua
Inglesa em nível técnico. Estudo do texto, abrangendo a compreensão, a interpretação
e a produção textual. Iniciação à oralidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês.com.textos para informática. Salvador, BA: Disal, 2006. 189 SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. 2.ed.atual. São Paulo, SP: Disal, 2010. 203 p. DICIONÁRIO oxford escolar: para estudantes brasileiros de inglês. português - inglês / inglês - português. New York: Oxford Universi, 2012. 757 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MURPHY, Raymond. English grammar in use: a self-study reference and practice book for intermediate students of english. 3.ed. New York: Cambridge Unive, 2004. 379 p. CRUZ, Décio Torres. Inglês instrumental para informática. Barueri, SP: Disal Editora, 2013. 388 p. (English online). RICHARDS, Jack C. Interchange: student`s book (livro do estudante). 4ª.ed. New York: Cambridge University Press, 2013. 151 p. ISBN 978-1-107-64866-1. DAVIES, Ben Parry. Inglês em 50 aulas: o guia definitivo para você aprender inglês. Rio de Janeiro (RJ): EPU, 2015. 312p. MARQUES, Amadeu. Dicionário inglês-português: português inglês. 3ªed.rev.at. São Paulo: Ática, 2009. 871 p. (Nova ortografia).
10514 - Metodologia Científica
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: Tipos de conhecimento. Bases de dados. Matriz Norteadora da Pesquisa (MNP).
Projetos, métodos e abordagens de pesquisa. Técnicas e instrumentos de pesquisa.
118
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
População e amostra. Ética em pesquisa. Elaboração e apresentação de trabalhos
acadêmicos - normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, Maria Cecília M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 24. ed. Campinas, SP: Papirus, 2014. 224 p. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 24. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2012. 174 p. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 200 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. 2.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. xiii, 101 p. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. Santo André, SP: Atlas, 2010. 184 p. FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. 3. ed. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2009. 405 p. OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. Petropolis, RJ: Vozes, 2012. 224 p. MATURANA, Humberto R.; VARELA, Francisco J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 9ª. ed. Santo André, SP: Palas Athena, 2011. 283 p. ISBN 978-85-7242-032-7.
3ª Fase
10515 - Banco de Dados I
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Modelo de entidade-relacionamento: conceitos básicos de entidade,
relacionamento e atributo. Entidades associativas. Introdução aos sistemas de
gerência de bancos de dados. Projeto de banco de dados: conceitual, lógico e físico.
Modelo conceitual de entidades e relacionamentos. Dicionário de dados. Modelo de
dados relacional. Dependências funcionais e normalização. Linguagem de Definição
de Dados (DDL). Introdução a consulta.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROB, Peter; CORONEL, Carlos. Sistemas de banco de dados: projeto, implementação e gerenciamento. 8ªed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. 711 p. MEDEIROS, Marcelo. Banco de dados para sistemas de informação. Florianópolis, SC: Visual, 2006. 116 p. DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 8.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2003. 865 p.
119
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAGALHÃES, Alberto. SQL server 2012: curso completo. Lisboa Pt.: FCA, 2013. 663 p. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de dados: projeto e implementação. 3.ed. São Paulo, SP: Erica, 2014. 396 p. PRICE, Jason. Oracle database 11g SQL. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. 684 p. ALVES, William Pereira. Banco de dados: teoria e desenvolvimento. São Paulo, SP: Erica, 2008. 286p. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 6ªed. São Paulo: Pearson Education, 2011. 788 p. ISBN 978-85-7936-085-5.
10516 - Gestão de Marketing
Créditos: 3 C/H: 45 H/A: 60
EMENTA: Fundamentos, funções e orientações do marketing. Composto
mercadológico. Ambiente de marketing. Marketing estratégico. Sistemas de
Informações de Marketing. Pesquisa mercadológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 428 p. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 14.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2012 . 765 p. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios e casos. 8.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 385 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TORRES, Cláudio. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo, SP: Novatec, 2009. 399 p. BAKER, Michael J. Administração de marketing: um livro inovador e definitivo para estudantes e profissionais. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 603 p. FERRELL, O. C. Estratégia de marketing. 4 ed. São Paulo, SP: Cengage, 2009. 641 p. KEEGAN, Warren J.; GREE, Mark C. Princípios de marketing global. Santo André, SP: Editora Saraiva, 2006. 475 p. CHURCHILL JR., Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. 2.ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2010. 626 p.
10517 - Organização e Arquitetura de Computadores
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
120
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
EMENTA: Arquitetura básica dos computadores. Sistemas de numeração:
representação numérica e conversão de base. Organização de Computadores:
memórias, unidade central de processamento, unidades de entrada/saída. Noções de
linguagem de máquina. Conjunto de instruções: operações, formato e armazenamento
das instruções. Elementos básicos de hardware e execução de instruções em uma
máquina hipotética simples. Conjuntos de instruções: CISC x RISC. Pipeline. Suporte
ao sistema operacional. Noções e manipulação de software básico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PAIXÃO, Renato Rodrigues. Arquitetura de computadores - PCs. São Paulo: Saraiva, 2014. 192 p. (Informação e comunicação Série Eixos). TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2007. 449 p. MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007. 696 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores: projeto para o desempenho. 8 ed. São Paulo, SP: Pearson Education, 2010. 624 p. PATTERSON, David A.; HENNESSY, John L. Organização e projeto de computadores: a interface hardware/software. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 484 p. MURDOCCA, Miles J. Introdução à arquitetura de computadores. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2000. 512 p. MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de redes de computadores: incluindo exercicios com questões do ENADE. 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2015. 271 p. DELGADO, José; RIBEIRO, Carlos. Arquitetura de computadores. 2.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. 534 p. ISBN 978-85-216-1660-3.
10518 - Estatística
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: A natureza da estatística. População e amostra. Séries Estatísticas.
Gráficos estatísticos. Distribuição de Frequências. Medidas de posição. Medidas de
Dispersão. Medidas de Assimetria. Noções e testes de hipóteses. Correlação e
Regressão. Probabilidade. Software estatísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19 ed. Santo André, SP: Editora Saraiva, 2009. 218 p. ISBN 978-85-02-08106-2.
121
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 8ª.ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2013. 548 p. MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2012. 521 p. ISBN 85-216-1902-4.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 4 ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 637 p. OLIVEIRA, Francisco Estevam Martins de. Estatística e probabilidade: teoria, exercícios resolvidos, exercícios propostos. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 221 p. BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antonio Cezar. Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 410 p. COSTA, Giovani Glaucio de Oliveira. Estatística aplicada á informática e ás suas novas tecnologias. Rio de Janeiro (RJ): Ciência moderna, 2014. 418 p. (V.1). DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. Santo André, SP: Editora Saraiva, 2011. 351 p. (Serie Essencial).
10519 - Programação I
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Conceitos básicos plataforma Java e ferramentas de desenvolvimento.
Conceito técnicos do funcionamento da máquina virtual Java. Documentação API,
Bibliotecas de entrada/saída. Tipos de dados. Comandos Básicos da Linguagem Java.
Operadores aritméticos e lógicos. Controle de fluxo. Estrutura de repetição. Array.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DEITEL, H. M. Java como programar. 8 ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 1144 p. FURGERI, Sérgio. Java 6 : ensino didático. 2.ed. São Paulo, SP: Erica, 2008. 352 p. COELHO, Pedro. Programação em Java: curso completo. 4ª.ed.at. Lisboa Pt.: FCA, 2014. 514 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SCHILDT, Herbert; SILVA, Aldir José Coellho Corrêa da (Trad.). Java para iniciantes: crie, compile e execute programas java rapidamente. 6ªed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015. 684 p. JANDL JUNIOR, Peter. Java: guia do programador. São Paulo, SP: Novatec, 2007. 681p. SIERRA, Kathy; BATES, Bert. Use a cabeça! JAVA. 2ª.ed. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2010. 484 p. SILVA FILHO, Antonio Mendes da. Introdução à programação orientada a objetos com C++. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010. 283p.
122
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
COSTA, Luis Carlos Moreira. Java avançado. Rio de Janeiro, RJ: Moderna, 2006. 330 p.
10520 - Projeto Articulador II
Créditos: 1 C/H: 15 H/A: 20
EMENTA: A metodologia dos projetos como forma de superar as barreiras
disciplinares. Articulação das múltiplas dimensões relacionadas ao conhecimento para
o desenvolvimento das competências e habilidades. O processo de ensino voltado ao
modo de pensar complexo e transdisciplinar. O trabalho cooperativo de professores
de diferentes disciplinas integrados em ações educativas. Desenvolvimento e
aplicação de projetos articuladores.
Os projetos serão desenvolvidos na área do curso e em temáticas transversais da
formação cidadã, contemplando educação ambiental e sustentabilidade, direitos
humanos, multiculturalismo e sócio diversidade e relações étnico raciais e indígenas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
4ª fase
10521 - Análise de Sistemas
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Análise de sistemas existentes. Modelagem por métodos da análise
estruturada de sistemas. Métodos de análise orientada a objetos. Ferramentas
computacionais de apoio à análise de sistemas. Modelagem de sistemas com UML
(Unified Modeling Language).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e design orientados a objetos para sistemas de informação: modelagem com UML,OCL e IFML. 3ªed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2015. BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. 3ª.ed.rev.at. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015. 398 p.
123
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
SILVA, Nelson Peres da. Análise e estruturas de sistemas de informação. São Paulo, SP: Erica, 2007. 172 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIMA, Adilson da Silva. UML 2.5: do requisito a solução. 1ªed. São Paulo: Erica, 2014. 368 p. SILVA, Nelson Peres da. Análise de sistemas de informação: conceitos, modelagem e aplicações. São Paulo, SP: Saraiva, 2014. 120 p. (Informação e comunicação Série Eixos). DENNIS, Alan. Análise e projeto de sistemas. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2005. 461 p. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Análise e gestão de requisitos de software: onde nascem os sistemas. São Paulo, SP: Saraiva, 2016. 288 p. LARMAN, Craig. Utilizando o UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 695p.
10522 - Banco de Dados II
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Linguagem de Manipulação de Dados (DML). Linguagem de consulta
estruturada (SQL): funções numéricas e de caracteres, funções de data e de
conversão, funções de grupo, extraindo dados de mais de uma tabela, outros métodos
de junção e consultas aninhadas. Visões, índices e sequencias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROB, Peter; CORONEL, Carlos. Sistemas de banco de dados: projeto, implementação e gerenciamento. 8ªed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de dados: projeto e implementação. 3.ed. São Paulo, SP: Erica, 2014. REMAKRISHNAN, Raghu; GEHRKE, Raghu. Sistemas de gerenciamento de banco de dados. 3ª.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 884 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. trad. 5 ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2006. 781 p. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 6ª.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009. 282 p. LEBLANC, Patrick; TORTELLO, Joao Eduardo Nobrega (Trad.). Microsoft SQL server 2012 // passo a passo. Porto Alegre, RS: Bookman, 2014. 448 p. MAGALHÃES, Alberto. SQL server 2012: curso completo. Lisboa Pt.: FCA, 2013. 663 p. GUIMARÃES, Célio Cardoso. Fundamentos de bancos de dados: modelagem, projeto e linguagem SQL. Campinas, SP: Unicamp, 2003. 270p.
124
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
10523 – Empreendedorismo
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Conceito de empreendedorismo. A formação da personalidade. O processo
comportamental do empreendedor. Perfil do empreendedor. Desenvolvimento de
habilidades empreendedoras. Fatores de sucesso. Tipos de negócios. Plano de
Negócios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2012. 315 p. DORNELAS, José. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 6ª.ed. São Paulo: Atlas, 2016. 267 p. GRANDO, Nei (Org.). Empreendedorismo inovador: como criar startups de tecnologia no Brasil. São Paulo: Elsevier, 2012. 557 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASTRO, Mariana. Empreendedorismo criativo: como a nova geração de empreendedores brasileiros está revolucionando a forma de pensar conhecimento, criatividade e inovação. São Paulo, SP: 2014. 196p. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser um empreededor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio de Janeiro, RJ: LTC Editora, 2015. 159 p. PORTO, Geciane Silveira (Org.). Gestão da inovação e empreendedorismo. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. 364 p. BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e estruturação. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 195 p. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro, RJ: Sextante, 2008. 299 p.
10524 - Estrutura de dados
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Listas lineares. Árvores. Hashing. Grafos. Algoritmos de pesquisa e
ordenação. Análise de complexidade de algoritmos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ROCHA, António Adrego da. Estruturas de dados e algoritmos em JAVA. Lisboa Pt.: FCA, 2011. 566 p. SZWARCFITER, Jayme Luiz; MARKENZON, Lilian. Estruturas de dados e seus algoritmos. 3ªed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2010. 302 p. DROZDEK, Adam. Estrutura de dados e algoritmos em C++. São Paulo, SP: Cengage, 2009. 575 p.
125
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CELES, Waldemar. Introdução a estruturas de dados com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2004. 294 p. GOODRICH, Michael T.; TAMASSIA, Roberto. Estruturas de dados e algoritmos em JAVA™. 5ªed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. 713 p. SILVA, Osmar Quirino da. Estrutura de dados e algoritmos usando C: fundamentos e aplicações. 2 ed. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2007. 460 p. PEREIRA, Silvio Lago do. Estruturas de dados em C: uma abordagem didática. São Paulo, SP: 2016p.. 184p. PIVA JUNIOR, Dilermando; NAKAMITI, Gilberto Shigueo (Et al). Estrutura de dados e técnicas de programação. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2014. 399 p.
10525 - Programação II
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Modelagem conceitual: Abstração x Representação. O modelo de objetos:
classes e objetos, comunicação por troca de mensagens. Herança e polimorfismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SCHILDT, Herbert. Java: a referência completa. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2014. 1.093 p. HORSTMANN, Cay S.; GARY CORNELL. Core Java™: fundamentos. V.1. 8.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 383 p. SCHILDT, Herbert; SKRIEN, Dale. Programação com JAVA: uma introdução abrangente. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando JAVA. 2ª.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. CARDOSO, Caíque. Orientação a objetos na prática: aprendendo orientação a objetos com java. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2006. 175 p. DEITEL, H. M.; DEITEL, Paul J. C++: como programar. 5ª.ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2006. 1.163 p. SANTOS, Rui Rossi dos. Programação de computador em JAVA. Rio de Janeiro, RJ: Novaterra, 2014. 1.437 p. COSTA, Daniel G. JAVA em rede: recursos avançados de programação. Rio de Janeiro (RJ): Brasport, 2008. 324 p.
5º fase
10526 - Engenharia de Software
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
126
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
EMENTA: Definição de requisitos e validação. Engenharia de requisitos. Projeto
orientado a objetos. Especificação de software. Ferramentas CASE. Processo de
desenvolvimento de software. Métricas. Qualidade de software. Testes de Programas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAGELA, Rogério. Engenharia de software aplicada: princípios. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2006 . 337 p. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. 9.ed. São Paulo, SP: Pearson Education, 2011. 529 p. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. 1248 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HUZITA, Elisa Hatsue Moriya. Desenvolvimento baseado em componentes: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2005. 280 p. HIRAMA, Kechi. Engenharia de software: qualidade e produtividade com tecnologia. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. 210 p. PRESSMAN, Roger S.; MAXIM, Bruce R. Engenharia de software: uma abordagem profissional. Porto Alegre, RS: AMGH, 2016. 940 p. SBROCCO, José Henrique Teixeira de Carvalho; MACEDO, Paulo Cesar de. Metodologias ágeis engenharia de software sob medida. São Paulo: Erica, 2012. 254 p. GUERREIRO, Sérgio. Introdução a engenharia de software. Lisboa Pt.: FCA, 2015. 244 p.
10527 - Programação III
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Implementação de projetos com programação orientada a objetos.
Sistemas de Tipos. Sistemas de Exceções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
RODRIGUES, Cláudio. Padrões de programação: para fábricas de software, analistas e programadores. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2006. 69 p. BORATTI, Isaias Camilo. Programação Orientada a objetos em Java. Florianópolis, SC: Visual, 2007. 310 p. LARMAN, Craig. Utilizando o UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 695p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando JAVA. 2ª.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. 313 p.
127
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
FOWLER, Martin; TORTELLO, João (Trad.). UML essencial: um breve guia para a linguagem-padrão de modelagem de objetos. 3ªed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2005. 160 p. MARTINS F. MÁRIO. Projetos de poo em java. Lisboa: FCA, 2014. 314p. DEITEL, H. M. Java como programar. 8 ed. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2010. 1144 p. PINHEIRO, Francisco A. C. Fundamentos de computação e orientação a objetos usando JAVA. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006.
10528 - Redes de Computadores I
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Introdução a comunicação de dados. Terminologia e topologias de redes.
Meios de transmissão. Modelo de referência OSI/ISSO. Controle de erros, métodos
de acesso ao meio. Classificação de redes (Redes Locais e de longa distância.).
Interconexão de redes. Equipamentos de conectividade, meios de comunicação,
arquitetura de redes de computadores, topologias de redes, protocolos de
comunicação de dados, componentes de uma rede de computadores, redes LAN,
redes WAN. Serviços de redes, projeto lógico e físico de redes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOTA FILHO, João Eriberto. Analise de trafego em redes TCP/IP: utilize tcpdump na análise de tráfegos em qualquer sistema operacional. São Paulo: Novatec, 2013. 416 p. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2003. 945 p. MENDES, Douglas Rocha. Redes de computadores. São Paulo, SP: Novatec, 2007. 384 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Engenharia de redes de computadores. São Paulo: Erica, 2012. 588 p. MORAES, Alexandre de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo, SP: Erica, 2010. 256 p. WHITE, Curt M. Redes de computadores e comunicação de dados. 6ª.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. KUROSE, James F.; ROSS, Keith. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 6ª.ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. 634 p. FOROUZAN, Behrouz A.; MOSHARRAF, Firouz. Redes de computadores: uma abordagem Top-Down. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. 896 p.
10529 - Sistemas Operacionais
128
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Serviços e organização interna. Processos: conceito, sincronização e
comunicação. Gerência de processador: tratamento de interrupção e escalonamento
de processos. Impasse: detecção e prevenção. Gerência da memória: partição,
“swapping”, paginação e segmentação. Sistemas de arquivo: catálogos e proteção de
acesso. Sistemas operacionais distribuídos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALVES, William Pereira. Sistemas operacionais. 1ª.ed. São Paulo: Erica, 2014. 160 p. (Série eixos). SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. 9ª.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2015. 508 p. OLIVEIRA, Rômulo Silva de; CARISSIMI, Alexandre Silva da; TOSCANI, Simão Sirineo. Sistemas operacionais. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2010. 373p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais: incluindo exercícios com o simulador SOSIM e questões do ENADE. 5ª ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2014. 250 p. TANENBAUM, Andrew S.; WOODHULL, Albert S. Sistemas operacionais: projeto e implementação. 3.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2008. 990 p. MARQUES, José Alves et al. Sistemas operacionais. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2011. 375 p. FLYNN, Ida M.; MCHOES, Ann Mclver. Introdução aos sistemas operacionais. São Paulo, SP: Pioneira, 2002. 434 p. NEGUS, Christopher. LINUX® a bíblia. 8ª.ed. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2014. 818 p.
10530 - Tópicos Especiais I
Créditos: 3 C/H: 45 H/A: 60
EMENTA: Conjunto de conteúdos sem ementário pré-definido. Os temas abordados
versão sobre assuntos relevantes relacionados à área de Sistemas de Informação,
conforme aprovação do Colegiado do Curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
129
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
10531- Projeto Articulador III
Créditos: 1 C/H: 15 H/A: 20
EMENTA: A metodologia dos projetos como forma de superar as barreiras
disciplinares. Articulação das múltiplas dimensões relacionadas ao conhecimento para
o desenvolvimento das competências e habilidades. O processo de ensino voltado ao
modo de pensar complexo e transdisciplinar. O trabalho cooperativo de professores
de diferentes disciplinas integrados em ações educativas. Desenvolvimento e
aplicação de projetos articuladores.
Os projetos serão desenvolvidos na área do curso e em temáticas transversais da
formação cidadã, contemplando educação ambiental e sustentabilidade, direitos
humanos, multiculturalismo e sócio diversidade e relações étnico raciais e indígenas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
6ª fase
10532 - Desenvolvimento de Protótipo I
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Pesquisa de linha de desenvolvimento do Objeto do Desenvolvimento do
Protótipo. Desenvolvimento da Matriz Norteadora relativo ao protótipo a ser
desenvolvido. Pesquisa dos pré-requisitos para o desenvolvimento do protótipo.
Desenvolvimento da fundamentação teórica do protótipo; Criação do protótipo das
telas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SILVA, Nelson Peres da. Análise e estruturas de sistemas de informação. São Paulo, SP: Erica, 2007. 172 p. MAGELA, Rogério. Engenharia de software aplicada: princípios. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2006. 337 p. ALVES, William Pereira. Sistemas operacionais. 1ª.ed. São Paulo: Erica, 2014. 160 p. (Série eixos).
130
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MEDEIROS, Marcelo. Banco de dados para sistemas de informação. Florianópolis, SC: Visual, 2006. 116 p. ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de banco de dados. 6ªed. São Paulo: Pearson Education, 2011. 788 p. MOTA FILHO, João Eriberto. Analise de trafego em redes TCP/IP: utilize tcpdump na análise de tráfegos em qualquer sistema operacional. São Paulo: Novatec, 2013. 416 p. PHAM, Andrew; PHAM, Phuong-Van. Scrum em ação: gerenciamento e desenvolvimento ágil de projetos de software. São Paulo: Novatec, 2012. 287 p. SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando JAVA. 2ª.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. 313 p.
10533 - IHC – Interface Homem Computador
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Princípios básicos da interação homem-computador. Conceitos teóricos
(engenharia Semiótica e Cognitiva). Modelos e Técnicas de Modelagem em IHC.
Design e Avaliação de Interfaces (Web, Sistemas Multimídia, Sistemas de Realidade
Virtual, etc.) IS0 9241.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARBOSA, Simone Diniz Junqueira; SILVA, Bruno Santana da. Interação humano-computador. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2010. 384p. NIELSEN, Jakob; BUDIU, Raluca. Usabilidade móvel. 1ªed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2014. 203 p. ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen; PREECE, Jennifer. Design de interação: além da interação homem-computador. 3.ed. Bookman, 2013. 585p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BENYON, David; SOUZA, Heloisa Coimbra de (Trad.). Interação humano-computador. 2ª.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. 442 p. CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. 2.ed. São Paulo, SP: Novatec, 2010. 422 p. LOWDERMILK, Travis. Design centrado no usuário: um guia para o desenvolvimento de aplicativos amigáveis. São Paulo, SP: Novatec, 2013. 182p. SANTA ROSA, José Guilherme; MORAES, Ana Maria de. Avaliação e projeto no design de interfaces. 2ª.ed.rev.at. Teresópolis RJ: 2AB, 2012. 223 p. (Série oficina). NASCIMENTO, José Antônio Machado do; AMARAL, Sueli Angélica do. Avaliação de usabilidade na internet. Brasília, DF: Thesaurus, 2010. 141 p.
10534 - Inteligência Artificial
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
131
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
EMENTA: Aspectos Gerais da Inteligência Artificial. Teoria de Problemas. Métodos de
Busca. Paradigma Simbólico. Agentes Inteligentes. Sistemas especialistas. Lógica
Nebulosa. Algoritmos Genéticos. Aprendizado de Máquina. Representação do
Conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
COPPIN, Ben. Inteligência artificial: teórica e pratica. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2015. 636 p. ARTERO, Almir Olivette. Inteligência artificial: teórica e pratica. São Paulo: Editora da UFSC, 2009. 230 p. COSTA, Ernesto; SIMÕES, Anabela. Inteligência artificial: fundamentos e aplicações. 3ª.ed. Lisboa Pt.: FCA, 2008. 610 p. (Tecnologias de informação).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência artificial. 2 ed. trad. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2004. 1021 p. LUDWIG JR, Oswaldo. Redes neurais: fundamentos e aplicações com programas em C. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2007. 125 p. HAYKIN, Simon. Redes neurais: princípios e prática. 2 ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2001. 899 p. BITTENCOURT, Guilherme. Inteligência artificial: ferramentas e teorias. 3.ed. rev. Florianópolis, SC: Editora da UFSC, 2006. 371 p. (Série Didática). BRANGA, Antônio Pádua de; CARVALHO, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de; LUDEMIR, Tereza Bernarda. Redes neurais artificiais: teoria e aplicações. 2.ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2014. 226p.
10535 - Programação IV
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Conceitos de componentes de software. Categorias de componentes.
Desenvolvimento de componentes reusáveis.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OGLIO, Pablo Dall`. PHP: Programando com orientação a objetos. 3ª ed. São Paulo, SP: Novatec, 2016. 548 p. BORATTI, Isaias Camilo. Programação Orientada a objetos em Java. Florianópolis, SC: Visual, 2007. 310 p. LARMAN, Craig. Utilizando o UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 695p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
132
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
FURGERI, Sérgio. Programação orientada a objetos: conceitos e técnicas. São Paulo, SP: Saraiva, 2015. 168p. XAVIER, Fabrício S. V. PHP: do básico à orientação a objetos. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2008. 233 p. ZAKAS, Nicholas C. Princípios de orientação a objetos em javascript. São Paulo, SP: Novatec, c2014. 126p. CORREIA, Carlos Henrique. Análise orientada a objetos. 2 ed. Florianópolis, SC: Visual, 2006. 112 p. BARNES, David J.; KÖLLING, Michael. Programação orientada a objetos com JAVA: uma introdução prática usando o Bluej. 4ª.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 455 p.
10536 - Redes de Computadores II
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Serviços de rede. Sistemas de Comunicação por Fibras Ópticas, Sistemas
de rádio enlace. Tecnologias WAN. Análise de desempenho de redes de
computadores. Qualidade de serviço e voz sobre IP. Segurança em redes de
computadores. Sistemas distribuídos. Administração de redes de computadores.
Evolução do padrão Ethernet. Redes Wireless. Tendências em redes de
computadores. Projetos de Redes
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KUROSE, James F.; ROSS, Keith. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 6ª.ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. 634 p. COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP: principios, protoclos e arquitetura. 6ª.ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2015. 486 p. (V.1). MORAES, Alexandre de. Redes de computadores: fundamentos. 7.ed. São Paulo, SP: Erica, 2010. 256 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PETERSON, Larry L.; DAVIE, Bruce S. Redes de computadores: uma abordagem de sistemas. 5ª.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013. 545 p. LOUREIRO, César Augusto Hass et al. Redes de computadores III: níveis de enlace e físico. Porto Alegre, RS: Bookman, 2014. 176p. SOUSA, Lindemberg Barros de. Projetos e implementações de redes: fundamentos, soluções, arquiteturas e planejamento. 3. ed. São Paulo, SP: Erica, 2013. 318p. SOARES NETO, Vicente. Redes de Telecomunicações: sistemas avançados. 1ª.ed. São Paulo: Érica, 2015. 160 p. (Informação e comunicação, Série Eixos). RUFINO, Nelson Murilo Oliveira de. Segurança em redes sem fio. São Paulo, SP: Novatec, 2015. 288p.
10537 - Sistemas de Informações Gerenciais
133
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Informações gerenciais. Sistemas de informações nas organizações. O
processo de desenvolvimento de informações. Tipos de sistemas de informações.
Tópicos em gerenciamento dos sistemas, Comércio Eletrônico. Gestão do
Conhecimento. Robótica. Inovações Tecnológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CRUZ, Tadeu. Sistemas de informações gerenciais: Tecnologias da informação e a empresa do século XXI. 3.ed.rev.atual.ampl. Santo André, SP: Atlas, 2003. 267 p. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. 1ªed.reimp. São Paulo, SP: Cengage, 2008. 219 p O´BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. 3 ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2010. 431 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CASSARRO, Antônio Carlos. Sistemas de informações para tomadas de decisões. 4.ed.rev.amp. São Paulo, SP: Cengage, 2011. 120 p. LONGO, Rose Mary Juliano et al. Gestão do conhecimento: a mudança de paradigmas empresariais no século XXI. São Paulo: SENAC/SP, 2014. 265 p. SANTOS, Aldemar de Araújo. ERP e sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2013. 115 p. KROENKE, David. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo, SP: Saraiva, 2012. 307p. AUDY, Jorge Luis Nicolas; ANDRADE, Gilberto Keller de; CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de sistemas de informação. reimpr. 2007. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2007. 208 p.
7ª fase
10538 - Programação V
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Projetos de Sistemas para Web: modelo cliente-servidor, padrão MVC,
arquitetura em camadas, protocolo http. Linguagens de marcação para Interface com
o usuário. Servidores: web, web dinâmico e de aplicação. Linguagens de programação
para Internet. Tecnologias de apoio à programação para Internet. Frameworks de
programação para Internet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAGRI, João Alexandre. Programação web com plataforma java: fundamentos e desenvolvimento de aplicações. São Paulo: Saraiva, 2014. 144 p. (Série Eixos).
134
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
DEITEL, Paul J.; DEITEL, H. M. Ajax, Rich internet applications e desenvolvimento wev para programadores. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2008. 747 p. (Série do desenvolvedor). WELLING, Luke; THOMSON, Laura. PHP e MySQL: Desenvolvimento web. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005. 712 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVA, Mauricio Samy. HTML 5: a linguagem de marcação que revolucionou a web. 2ªed. São Paulo: Novatec, 2014. 335 p. BEIGHLEY, Lynn; MORRISON, Michael. Use a cabeça! PHP e MySQL. Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2013. 770 p. TONSIG, Sérgio Luiz. PHP com AJAX na WEB 2.0: com muitos exemplos práticos. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2007. 337 p. SANTOS NETO, Antonio Gonçalves dos. Java na web. Rio de Janeiro (RJ): Ciência moderna, 2011. 862 p. NIEDERAUER, Juliano. Web interativa com AJAX e PHP. 2ªed. São Paulo, SP: Novatec, 2013. 301 p.
10539 - Organização, Sistemas e Métodos
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Estrutura organizacional. Estrutura de sistemas, métodos e processos
organizacionais. Organograma. Fluxograma. Manuais e formulários administrativos.
Mudança organizacional. Distribuição do trabalho. Arranjo físico. Gráficos de
processamentos. Informações do processo decisório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional: arquitetura organizacional, benchmarking, empowerment, gestão pela qualidade total, reengenharia. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 334 p. BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda. Manual de organização, sistemas e métodos: abordagem teórica e prática da engenharia da informação. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2011. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial. 19. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Luis César G. de. Organização, sistemas e métodos e as tecnologias de gestão organizacional. 4 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organização & métodos: estudo integrado orientado a processos de negócio sobre organizações e tecnologias da informação, introdução à gerência do conteúdo e do conhecimento. 4. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo, SP: Atlas, 2013. CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. 8 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
135
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
D'ASCENÇÃO, Luiz Carlos M. Organização, sistemas e métodos: análise, redesenho e informatização de processos administrativos. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 222 p. GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São Paulo, SP: Nobel, 2002.
10540 - Desenvolvimento de Protótipo II
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Desenvolvimento da análise de sistemas empregando orientação a objetos.
Criação do projeto de sistemas utilizando UML. Iniciação do projeto físico de um
protótipo de sistema computacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e design orientados a objetos para sistemas de informação: modelagem com UML,OCL e IFML. 3ªed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2015. 462 p. PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de software: fundamentos, métodos e padrões. 3.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. 1248 p. SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter Baer; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. 9ª.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2015. 508 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BORATTI, Isaias Camilo. Programação Orientada a objetos em Java. Florianópolis, SC: Visual, 2007. 310 p. SILVA, Nelson Peres da. Análise de sistemas de informação: conceitos, modelagem e aplicações. São Paulo, SP: Saraiva, 2014. 120 p. (Informação e comunicação Série Eixos). MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Análise e gestão de requisitos de software: onde nascem os sistemas. São Paulo, SP: Saraiva, 2016. 288 p. REMAKRISHNAN, Raghu; GEHRKE, Raghu. Sistemas de gerenciamento de banco de dados. 3ª.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. 884 p. KUROSE, James F.; ROSS, Keith. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 6ª.ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. 634 p.
10541 - Gestão de Projetos
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Metodologia de desenvolvimento de projetos. Fases e componentes de um
projeto. Planejamento e controle de projetos: gestão do escopo; do risco; do tempo;
de equipes. Viabilidade Econômica de Projetos. As fontes de financiamento de
projetos. Inovação Aberta. A sustentabilidade na gestão de projetos. Ferramentas
computacionais de apoio ao projeto.
136
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE®. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (GUIA PMBOK®). 5ª.ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2014. 589 p. FREITAS, Marcos André dos Santos. Fundamentos do gerenciamento de serviços de TI. 2ª.ed. Rio de Janeiro (RJ): Brasport, 2013. 405 p. PHAM, Andrew; PHAM, Phuong-Van. Scrum em ação: gerenciamento e desenvolvimento ágil de projetos de software. São Paulo: Novatec, 2012. 287 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de projetos: como definir e controlar o escopo do projeto. 2 ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2009. 259 p. ISBN 978-85-02-06195-8. VIANA, Ricardo Vargas. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferencias competitivos. 7ª.ed. Rio de Janeiro (RJ): Brasport, 2009. 236 p. XAVIER, Carlos Magno da Silva et al. Metodologia de gerenciamento de projetos: methodware. 3ª. ed. Rio de Janeiro (RJ): Brasport, 2014. 355 p. POSSI, Marcos (Coord.). Capacitação em gerenciamento de projetos: guia de referência didática. Rio de Janeiro, RJ: Brasport, 2004. 499 p. GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos: o processo gerencial. 4ª.ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2009. 589 p.
10542 - Projeto de Pesquisa
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: Estrutura geral de um Projeto de Pesquisa. Tema e problema de pesquisa.
Definição de objetivos. Referencial teórico e normas de citação e referência.
Procedimentos técnicos e metodológicos utilizados na preparação e apresentação da
pesquisa científica. Projeto de pesquisa voltado ao Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC).
BIBLIOGRAGIA BÁSICA
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010 . DIDIO, L. Como produzir monografias, dissertações, teses, livros e outros trabalhos. São Paulo: Atlas, 2014. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. Santo André: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, M. C. M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 24. ed. Campinas: Papirus, 2014. DYNIEWICZ, A. M. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. 3 ed., rev. amp. São Caetano do Sul: Difusão, 2014.
137
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
FRANÇA, J. L.; VASCONCELLOS, A. C. de. Manual para normalização de publicações técnico-científica. 9 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013. MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7 ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2009. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
10543 - Sistemas de Apoio a Decisão
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Informação e decisão. Dados, informação e conhecimento. Sistemas
transacionais e de apoio a decisão. Data Warehouse: motivação, conceitos, definição,
características e arquiteturas de implementação. Modelo Dimensional: fatos,
dimensões, medidas e granularidade. Sistemas ETL: extração limpeza, transformação
e carga de um modelo dimensional. Área de apresentação: características das
ferramentas OLAP. Mineração de dados: processo de descoberta do conhecimento
em banco de dados. Técnicas de mineração: agrupamentos, classificação e regras de
associação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOMES, Luiz Flavio Autran Monteiro; GOMES, Carlos Francisco Simões. Tomada de decisão gerencial: enfoque multicritério. 5ª.ed.rev.at. São Paulo: Atlas, 2014. 370 p. BATISTA, Emerson de O. Sistemas de informações/ o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. 2ª.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 358 p. GOLDSCHMIDT, Ronaldo; BEZERRA, Eduardo. Data mining: conceitos, técnicas, algoritmos, orientações e aplicações. 2.ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2015. xx, 276p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARBIERI, Carlos. B12 - Business intelligence: modelagem e qualidade. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. 392 p. BRAGA, Luis Paulo Vieira. Introdução a mineração de dados. 2ªed.amp.rev. São Paulo: E-papers Serviços Editoriais Ltda, 2005. 211 p. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Ângelo. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. 1ªed.reimp. São Paulo, SP: Cengage, 2008. 219 p. PACHECO, Marco Aurélio Cavalcanti; VELLASCO, Marley maria B. Rebuzzi. Sistemas inteligentes de apoio à decisão: análise econômica de projetos de desenvolvimento de campos de petróleo sob incerteza. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2007. 306 p.
138
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
CARVALHO, Luís Alfredo Vidal de. Datamining: a mineração de dados no marketing, medicina, economia, engenharia e administração. Rio de Janeiro, RJ: Ciência moderna, 2005. 226 p.
10544 - Tópicos Especiais II
Créditos: 2 C/H: 30 H/A: 40
EMENTA: Conjunto de conteúdos sem ementário pré-definido. Os temas abordados
versão sobre assuntos relevantes relacionados à área de Sistemas de Informação,
conforme aprovação do Colegiado do Curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
10545 - TCC I
C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Elaboração do Projeto de Pesquisa: definição do problema, objetivos,
metodologia, revisão da literatura e cronograma de execução.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SANTOS, Pedro Antônio dos; KIENEN, Nádia; CASTIÑEIRA, Maria Inês. Metodologia da pesquisa social: da proposição de um problema à redação e apresentação do relatório. São Paulo, SP: Atlas, 2015. xix, 280 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, SP: Cortez, 2007. 304 p. BASTOS, Cleverson Leite. Aprendendo a aprender: introdução a metodologia científica. 22 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 111 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo, SP: Atlas, 2014. 216p. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 200 p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. Santo André, SP: Atlas, 2010. 297p KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 34ª.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. 182 p.
139
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científica. 9ª.ed. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2013. 263 p.
8ª fase
10546 - Auditoria e Segurança da Informação
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Segurança da informação. Segurança no Desenvolvimento de Software.
Auditoria em Sistemas de Informação. Políticas e normas de segurança em ambiente
de TI. Criptografia de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
STALLINGS, William; VIEIRA, Daniel (Trad.). Criptografia e segurança de redes: princípios e práticas. 6ª ed. São Paulo, SP: Pearson Education, 2015. 558 p. IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria de sistemas de informação. 3.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2016. 189 p. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Segurança da informação: princípios e controle de ameaças. São Paulo, SP: Saraiva, 2014. 176 p. (Série eixos informação e comunicação).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SÊMOLA, Marcos. Gestão da segurança da informação: uma visão executiva. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2014. 171 p. CAMPOS, André. Sistema de segurança da informação: controlando os riscos. 3ª ed. Florianópolis, SC: Visual, 2007. 224 p. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Informação, codificação e segurança de redes. 1ªed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015. 255 p. CARUSO, Carlos A. A.; STEFFEN, Flávio Deny. Segurança em informática e de informações. 3 ed. rev. ampl. São Paulo, SP: SENAC/SP, 2006. 416 p. LYRA, Mauricio R. Segurança e auditoria em sistemas de informação. Rio de Janeiro (RJ): Ciência moderna, 2008. 253p.
10547 - Desenvolvimento de Protótipo III
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Desenvolvimento do projeto físico de um protótipo de sistema
computacional usando conceitos de orientação a objetos com UML; geração da
modelagem de dados; utilização de técnicas de teste de software para atestar a
qualidade do protótipo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
140
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML. 3ª.ed.rev.at. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2015. 398 p. OLIVEIRA, Rômulo Silva de; CARISSIMI, Alexandre Silva da; TOSCANI, Simão Sirineo. Sistemas operacionais. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2010. 373p. HIRAMA, Kechi. Engenharia de software: qualidade e produtividade com tecnologia. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. 210 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COELHO, Alex. Java com orientação a objetos. Rio de Janeiro (RJ): Ciência moderna, 2012. 131 p. ALVES, William Pereira. Banco de dados: teoria e desenvolvimento. São Paulo, SP: Erica, 2008. 286p. SOARES, Walace. PHP5: conceitos, programação e integração com banco de dados. 7ª ed.rev.at. São Paulo, SP: Saraiva, 2013. 528 p. LARMAN, Craig. Utilizando o UML e padrões: uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3.ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2007. 695p. RUFINO, Nelson Murilo Oliveira de. Segurança em redes sem fio. São Paulo, SP: Novatec, 2015. 288p.
10548 - Gestão de Pessoas
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Contexto histórico da administração de recursos humanos. Gestão de
pessoas nas organizações. Gestão de pessoas com deficiência e processos
inclusivos. Introdução a processos e políticas de gestão de pessoas. Planejamento
estratégico de gestão de pessoas. Introdução à gestão de competência. Sistemas de
informação para gestão de pessoas. Gestão de mudanças organizacionais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de procedimentos e modelos na gestão de recursos humanos. 3ªed. São Paulo: Atlas, 2010. 314 p. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. 2ª.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2016. 401 p. RABAGLIO, Maria Odete. Gestão por competências: ferramentas para atração e captação de talentos humanos. 2 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro, RJ: Qualitymark, 2008. 136 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERREIRA, Patrícia Itala. Gestão por competências. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2015. 209 p. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos humanos: princípios e tendências. 2.ed. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2011. 515 p.
141
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo, SP: Atlas, 2015. 534 p. DESSLER, Gary. Administração de recursos humanos. 3. ed. São Paulo, SP: Pearson Education, 2014. 331 p. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: Do operacional ao estratégico. 10. ed. Santo André, SP: Futura, 2005. 332 p.
10549 - Programação VI
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Origem, contexto e tendências. Computação ubíqua. Sistemas de
comunicação sem fio. Serviços de localização e posicionamento. Transações e gestão
da informação em operação desligada. Interfaces para dispositivos de dimensão muito
reduzida. Sistemas de informação para suporte à mobilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LECHETA, Ricardo R. Google android: aprenda a criar aplicações para dispositivos móveis com android SDK. 5ªed. São Paulo: Novatec, 2016. SACCOL, Amarolinda; SCHLEMMER, Eliane; BARBOSA, Jorge. M-learning e u-learning: novas perspectivas das aprendizagens móvel e ubíqua. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2011. 162 p. ISBN 85-7605-377-4. GLAUBER, Nelson. Dominando o android: do basico ao avançado. 2ªed. São Paulo: Novatec, 2015. 950 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEITEL, Paul; DEITEL, Harvey; DEITEL, Abbey. Android™: para programadores uma abordagem baseada em aplicativos. 2ªed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015. 316 p. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da computação: uma visão abrangente. 11. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. 561 p. DARWIN, Ian F. Android cookbook. São Paulo: Novatec, 2012. 672 p. ALMEIDA, Rafael Soares de. Aprendendo android com xamarin e visual studio 2012 para iniciantes. Rio de Janeiro (RJ): Ciência moderna, 2015. 314 p. NUDELMAN, Greg. Padrões de projeto para ANDROID: soluções de projetos de interação para desenvolvedores. São Paulo: Novatec, 2013. 456 p.
10550 - Teoria do Direito
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Código de defesa do consumidor. Direitos de propriedade intelectual.
Contratos intelectuais. Estabelecimento comercial. Aspectos legais que envolvem a
atividade de informática.
142
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MENDES, Gilmar Ferreira; SARLET, Ingo Wolfgang; COELHO, Alexandre Zavaglia P. (Coord.). Direito, inovação e tecnologia. São Paulo, SP: Editora Saraiva, 2015. 366 p. (Série direito inovação e tecnologia). JESUS, Damásio de; MILAGRE, José Antônio. Marco civil da internet: comentários á lei n.12.965/14. São Paulo: Saraiva, 2014. 94 p. PAESANI, Liliana Minardi. Direito de informática: comercialização e desenvolvimento internacional do sotware. 7. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 121 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SANTOS, Helio Antônio Bittencourt. Curso básico de direito do trabalho. 2.ed. rev. atual. Curitiba, PR: Juruá, 2006. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 22. ed. rev. atual. Santo André, SP: Editora Saraiva, 2005. 536 p. MARTINS, Sergio Pinto. Instituições de direito público e privado. 12.ed. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 466 p. HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Novo código de processo civil: comparado e anotado. 2ª. ed.rev.at. Niterói, RJ: Impetus, 2016. 670 p. (V.1). BRASIL. LEIS, DECRETOS, ETC. Código de defesa do consumidor: lei n.8.078, de 11-09-1990 legislação complementar, legislação relacionada índice remissivo. São Paulo, SP: Atlas, 2015. 231 p.
10551 - Tópicos Especiais III
Créditos: 4 C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Conjunto de conteúdos sem ementário pré-definido. Os temas abordados
versão sobre assuntos relevantes relacionados à área de Sistemas de Informação,
conforme aprovação do Colegiado do Curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Será indicada de acordo com as temáticas envolvidas.
10552 - TCC II
C/H: 60 H/A: 80
EMENTA: Execução do Projeto de Pesquisa Elaboração do Trabalho de Conclusão
de Curso – TCC. Defesa da pesquisa em Banca Avaliadora.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 3. ed.rev. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 196 p. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23 ed. rev. ampl. Santo André, SP: Cortez, 2007. 304 p. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008. 200 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LUDKE, Menga (Coord.). O professor e a pesquisa. 7ªed. Campinas, SP: Papirus, 2014. 111 p. (Pratica pedagógica). LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Rio de Janeiro, RJ: E.P.U, 2014. 112 p. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre, RS: ArtMed, 2010 . 296 p. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia jurídica. 4. ed. Santo André, SP: Atlas, 2004. 305 p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. Santo André, SP: Atlas, 2010. 297
Disciplinas Optativas
Conforme preconiza o Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que
regulamenta a Lei Nº 10.436/2002, a disciplina de Libras é ofertada como disciplina
optativa nos cursos de bacharelado. Conforme previsto no Regimento do Unibave,
Resolução CAS Nº135/2016, a disciplina (conforme portaria: 017/2011) é ofertada por
meio de edital, em regime especial, quando o número de acadêmicos interessados for
igual ou superior a 25 (vinte e cinco). Esta disciplina pode ser validada como atividade
complementar do curso.
Disciplina de Libras (2 cred. - 30hs):
EMENTA: Retrospectiva histórica sobre os surdos, cultura, identidade, comunidade,
conquistas legais e legitimação da LIBRAS como língua oficial dos surdos no Brasil.
Ensino da LIBRAS no contexto de uma educação inclusiva. Noção básica de aspectos
linguísticos da LIBRAS, quanto à estruturação e gramática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D.; MAURICIO, A. C. L. Novo Deit-Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira baseado em linguística e neurociências cognitivas. São Paulo, SP: INEP, 2009. v.2: sinais de l a z.
144
Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação
SKLIAR, C. (Org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. 3. ed. rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARNOZINE, M. M.; NORONHA, S. C. C. Surdez e libras: conhecimento em suas mãos. São Paulo: Hub Editorial, 2012. GESSER, A. Libras: que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. GÓES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2012. LACERDA, C. B. F. da; SANTOS, L. F. dos. Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos. São Carlos: EDUFSCAR, 2014. SACKS, O.; MOTTA, L. T. (Trad.) Vendo vozes, uma viagem ao mundo dos surdos. Santo André: Companhia das Letras, 2015.