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ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO – SEMED ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA RODOLPHO DORNBUSCH PROJETO PEDAGÓGICO 2016 JARAGUÁ DO SUL agosto/2016

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ESTADO DE SANTA CATARINA

PREFEITURA MUNICIPAL DE JARAGUÁ DO SUL

SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO – SEMED

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA RODOLPHO DORNBUSCH

PROJETO PEDAGÓGICO2016

JARAGUÁ DO SUL

agosto/2016

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SUMÁRIO

1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 6

1.1 NOME DA UNIDADE ESCOLAR 6

1.2 LOCALIZAÇÃO 6

1.3 HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR 6

1.4 HISTÓRICO DO PATRONO 8

1.5 PERFIL DA COMUNIDADE 9

1.5.1 Aspectos Familiares, Habitacionais, Escolaridades 9

1.5.2 Aspectos Culturais e Sociais 14

1.5.3 Gestão Escolar 14

2 VISÃO ESTRATÉGICA 16

2.1 VALORES 17

2.2 VISÃO DE FUTURO 17

2.3 MISSÃO 17

2.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 17

3 DIMENSÃO PEDAGÓGICA 18

3.1CONCEPÇÕES NORTEADORAS: FILOSÓFICAS E PEDAGÓGICAS

18

3.2 DESEMPENHO ACADÊMICO 28

3.2.1 Disciplinas com altas taxas de reprovação 29

3.2.2 Distorção idade/ano – 1° ao 5° ano 30

3.2.3 Distorção idade/ano – 6° ao 9° ano 31

3.3 CURRÍCULO ESCOLAR 31

3.3.1 Ensino fundamental – Matriz curricular 32

3.3.2 Educação Infantil 34

3.3.3 Educação inclusiva 37

3.3.3.1Centro municipal de atendimento de educação especial “Professora Isméria Maria Kasmirski”

38

3.3.3.2 Atendimento educacional especializado 39

3.3.4 ASSESSORIA MULTIDISCIPLINAR 40

3.3.4.1 PEDAGOGA 40

3.3.4.2 FONOAUDIÓLOGO 41

3.3.4.1 PSICÓLOGO 41

3.3.5 Flexibilização curricular para alunos deficientes 42

4 Lei 10639/2003 e 11645/2008 43

5 Objetivo por área de conhecimento 43

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5.1 Arte 43

5.2 Ciências 43

5.3 Educação Física 44

5.4 Ensino Religioso 44

5.5 Geografia 44

5.6 História 45

5.7 Língua Inglesa 45

5.8 Língua Portuguesa 45

5.9 Matemática 46

5.10 Música 46

6 Metodologia de trabalho 46

7 Sistema de avaliação 47

7.1 Instrumentos e critérios de avaliação 48

7.2 Avaliação dos alunos de deficiência 54

7.3 Registro da avaliação e dinâmica dos resultados 55

7.4 Proposta de recuperação da aprendizagem 58

7.5Proposta de recuperação para alunos reprovados e aprovados por conselho de classe no ano anterior

58

7.6Proposta de recuperação para alunos com problema de alfabetização

59

7.7 Proposta de recuperação paralela 59

7.8 Dinâmica no conselho de classe 60

8 PROJETOS 61

8.1 Mundo feito de letras - Incentivo à leitura 61

8.2 Tecnologias de informação e comunicação - TICs 62

8.3 Grêmio estudantil 63

8.4 Basquete 64

8.5 Tênis 65

8.6 Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE 65

8.7 Reforço 66

8.8 Vereador Mirim 67

8.9Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - PROERD

68

8.10 Programa de Educação e Valorização da Água – PROEVA 69

8.11 Participação em Eventos – externos e internos 69

8.12 Viagens de Estudos 71

9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO 71

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9.1 Temas a serem estudados nas reuniões pedagógicas 72

9.2Proposta de viabilização da participação dos professores em curso, congressos e palestras

72

9.3Reunião de estudos de planejamento de professores em hora atividade

72

10 Reuniões administrativas 73

11 Proposta de trabalho com pais e comunidade local 73

12 PLANOS DE AÇÃO 74

12.1 Plano de ação da diretora 74

12.2 Plano de ação do secretário escolar 76

12.3 Plano de ação do administrador escolar 77

12.4 Plano de ação da coordenação pedagógica 81

12.5 Plano de ação da auxiliar de biblioteca 82

12.6 Plano de ação dos estagiários da educação especial 83

12.7 Plano de ação dos estagiários de ensino médio 84

12.8 Plano de ação das agentes de limpeza e conservação 85

12.9 Plano de ação das agentes de alimentação e nutrição 86

12.10 Plano de ação da associação de pais e professores 88

13 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA 92

13.1 DEPENDÊNCIAS 92

13.2 QUADRO FUNCIONAL EFETIVO DA ESCOLA 93

13.2.1 Quadro pessoal administrativo 93

13.2.2 Quadro funcional de 2016 93

14 ORGANOGRAMA 95

15 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINOS OFERECIDOS 96

16 QUADRO DE MATRÍCULA DE 2016 96

17 MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES 97

18 CALENDÁRIO ANUAL 97

18.1 Greve 97

19 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 99

20 DIMENSÃO FINANCEIRA 99

20.1 PREVISÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS 99

21 PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO/PLANO DE AÇÃO 99

21.1 ESTRATÉGIAS E METAS 99

22 DIMENSÃO JURÍDICA 100

23 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 100

24 AVALIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 100

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25 AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS 102

25.1 Modelo da avaliação dos professores 102

25.2 Modelo da avaliação do pessoal administrativo 103

26MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

104

27 AVALIAÇÕES EXTERNAS 104

27.1 Prova Brasil 105

27.2 Provinha Brasil 105

27.3 Avaliação Nacional da Alfabetização - ANA 106

28 REFERÊNCIAS 107

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1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

1.1 NOME DA UNIDADE ESCOLAR

Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch

1.2 LOCALIZAÇÃO

Rua Professor Irmão Geraldino, 489

Bairro Vila Lalau

CEP: 89256-310 – Jaraguá do Sul – SC

Fone: (47) 3054.0882

E-mail: [email protected]

Página na internet: http://escolarodolphodornbusch.pbworks.com

1.3 HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

A Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch teve seu início na

sede da Comunidade Católica do Bairro Vila Lalau “São Francisco de Assis” no ano de

1986, quando era denominada “Escola Reunida Vila Lalau”. Naquela ocasião era mantida

pelo governo estadual e administrada pela Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, através

do Projeto de Municipalização do Ensino de Primeiro Grau. Na época, a escola atuava

com alunos de 1ª a 4ª série (anos iniciais), tendo sido criada pela Portaria 195/86. Ainda

em 1986, a escola foi autorizada a atuar também na área de pré-escolar, pois o bairro no

qual está inserida já era, na ocasião, um dos pólos industriais do município de Jaraguá do

Sul e, face ao permanente crescimento da comunidade, era eminente a urgência de

investimentos concretos na área de educação a fim de atender a demanda que já existia e

àquela que se instalaria no bairro.

A Escola Reunida Vila Lalau, no primeiro ano de sua fundação, estava sob

responsabilidade da Professora Maria das Dores de Souza Winter, sendo que atuavam

como professoras, além da responsável pela unidade, Arlete da Silva, Mércia S. da Silva e

Maria Edite Marques.

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Em 1987 as atividades foram interrompidas e os alunos foram transferidos para a

Escola Alvino Tribess.

Em 22 de dezembro de 1987, através do Parecer nº 477/87, a Escola Básica

Municipal de Primeiro Grau Vila Lalau recebeu autorização para ampliar seu

funcionamento também para as turmas de 5ª a 8ª série do Primeiro Grau (anos finais),

sendo o processo de nº 1005/87. Neste processo já é mencionada a área de terra onde seria

construída a sede própria da escola.

Finalmente, através do Decreto Lei nº 1.743/88 da Prefeitura Municipal de Jaraguá

do Sul, o bairro Vila Lalau foi beneficiado com a construção de uma escola que

denominou-se Escola Municipal de Primeiro Grau “Rodolpho Dornbusch”, sendo que

esta absorveu a Escola Reunida Vila Lalau.

Foram seus diretores:

1988 – Helena Meurer Alperstedt;

1989/1992 – Elfi W. Galvan;

1993 – Cristiane Lucht Gascho;

1994/1996 – Lucy Maria Caglioni;

1997/2001 – Espedito Pauli;

2001/2002 – Isméria Maria Kasmirski;

2002/2004 – Maria Tarcila Santos Paulino;

2005/2006 – Leoní Edite Narloch Cimardi;

2007/2009 – Maria Jovita K. Daniel;

2010/2012 – Karin Voigt

2013/2015 – Helvia Tomaselli

ago a dez/2015 – Sandra Weldt Schroeder

2016 até o presente momento – Mara Karyna da Silva Siewerdt

Nos anos de 1997 a 2001, a escola recebeu a maior gama de reformas e

ampliações (sete), sobretudo com a construção de um prédio de dois pavimentos que

passou a abrigar a cozinha, o refeitório e banheiros no primeiro piso e, biblioteca,

ambiente tecnológico educacional, auditório e banheiros no segundo piso. Novas reformas

foram realizadas entre 2002 e 2004. A escola mantém a estrutura das reformas e

ampliações destes períodos em funcionamento até o presente momento.

No ano de 2005, um campo de futebol, que era considerado área da escola, foi

designado para responsabilidade da Fundação Municipal de Esportes, assim como a área

frontal desse terreno, onde há dois galpões, foi designada pelo então prefeito municipal

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Dr. Moacir Bertoldi, para a Associação de Moradores da Vila Lalau. Essas cessões de uso

se deram através dos contratos nº 242/2005 e 287/2005. Através do Decreto 5.711/2006, o

Prefeito Municipal Sr. Dr. Moacir Bertoldi e o Secretário Municipal de Educação, Sr.

Anésio Luiz Alexandre, assinaram a cessão de uma última área anexa à escola para uso do

Centro de Educação Infantil Franciane Ramos, para que este centro procedesse às

ampliações necessárias para atender o aumento de demanda de sua clientela. Desde 2006,

a área que corresponde à Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch é

aquela que se encontra entre seus muros limítrofes, cuja área construída abriga os espaços

já mencionados no parágrafo anterior.

1.4 HISTÓRIA DO PATRONO

O nome recebido pela escola, Rodolpho Dornbusch, foi dado em homenagem ao

antigo proprietário do terreno onde, até hoje, se situa a escola, na Rua Professor Irmão

Geraldino, 489, Vila Lalau – Jaraguá do Sul - SC.

O Sr. Rodolpho Dornbusch era filho de Bernardo Dornbusch e de Maria Paps

Dornbusch, nascido em 22 de setembro de 1887, em Jaraguá do Sul. Sua esposa, Ella

Henschel Dornbusch, nascida em 28 de junho de 1899, também era jaraguaense. O

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casamento se deu no ano de 1920, tendo sido brindado com duas filhas. Rodolpho

Dornbusch faleceu aos 91 anos, em 26 de julho de 1988, cerca de um mês antes do

Decreto Municipal que criaria oficialmente a escola.

1.5 PERFIL DA COMUNIDADE

A Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch realizou uma

pesquisa diagnóstica da realidade familiar e comunitária durante o mês de maio de 2016,

com o objetivo de traçar o perfil de sua comunidade e utilizamos estes dados no presente

momento, pois a comunidade passou por grandes mudanças. É uma comunidade onde há

muitos endereços fixos, porém percebe-se um grande movimento de pessoas vindas de

outras localidades do município devido a escola estar situada em uma área próxima de

grandes empresas. Devido a este fato muitas famílias matriculam seus filhos na Escola

para facilitar a rotina familiar mesmo que não moram no bairro. Também recebemos

muitos alunos que migram de outras localidades do estado de Santa Catarina, bem como

de outros estados. Para a pesquisa, todos os alunos levaram para as suas respectivas

famílias um questionário, sendo que dos 682 instrumentos entregues 616, ou seja, 90,32%

foram devolvidos.

1.5.1 Aspectos Familiares, Habitacionais,Escolaridade

• Com quem você (aluno) mora?

Mora com pai e mãe – 510 – 82,79%Mora só com mãe – 82 – 13,31%Mora só com pai - 9 – 1,46% casal homoafetivo – 3 – 0,48%Mora com avós – 6 – 0,97%Mora com outros parentes – 6 – 0,97%

Embora tenhamos uma sociedade que vem absorvendo gradativamente diferentes

modelos de organização familiar, a maioria das famílias dos nossos alunos segue o

“padrão” culturalmente tradicional de constituição, ou seja, pai, mãe e filho(s) morando

junto.

• Quantas pessoas moram na casa?

duas pessoas - 82 – 13,31%9

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três pessoas – 280 - 45,45%quatro pessoas – 154 – 25%cinco pessoas – 81 – 13,14%seis pessoas ou mais - 21 – 3,40%

Analisando os dados observa-se que quase a metade das famílias é composta de três pessoas.

• Qual o tipo de moradia de sua família?

Própria – 388 – 62,98%Cedida – 6 – 0,97%Alugada - 213 - 34,57%

O tipo de moradia é um fator relevante para afirmar que a comunidade na qual a

Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch encontra-se inserida é, de

certa forma, privilegiada por possuir uma população que possui “raízes” na comunidade.

• Qual o grau de escolaridade do pai ou responsável:

Não estudou – 6 – 0,97%1º a 5º ano – 18 – 2,92%6º a 9º ano - 81 – 13,14%Ensino médio completo – 317 – 51,46%Ensino superior completo – 146 – 23,70%Pós-graduação – 39 – 6,33%

• Qual o grau de escolaridade da mãei ou responsável:

1º a 5º ano - 15 – 2,43%6º a 9º ano – 63 – 10,22%Ensino médio completo – 385 – 62,50%Ensino superior completo – 99 – 16,07%Pós-graduação – 45 – 7,30%

A pergunta sobre o “nível de escolaridade dos pais” chama atenção, pois tanto

pais quanto mães atingiram índices acima de 75% com instrução igual ou superior ao

Ensino Médio. Esses dados justificam o alto grau de exigência que a Escola tem

percebido dos pais em relação à expectativa de ensino de qualidade para seus filhos, o que

vem aumentar ainda mais a responsabilidade que a Escola tem com seu compromisso

principal que é a aprendizagem dos alunos.

• Seu pai ou responsável trabalhou ou trabalha na maior parte da vida:

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Na indústria – 349 – 56,65%Na agricultura, no campo, na fazenda ou na pesca – 3 – 0,48%No comércio, banco, comércio, hotelaria ou outros serviços – 87 – 14,12%Funcionário público do governo federal, estadual ou municipal – 15 – 2,43%Profissional liberal ou técnico de nível superior – 48 – 7,79%Trabalhador fora de casa em atividades informais – 54 – 8,76%Trabalha em sua casa em serviços - 6 – 0,97%Trabalhador doméstico em casas de outras pessoas) – 9 – 1,46%Não trabalha – 36 – 5,84%

• Sua mãe ou responsável trabalhou ou trabalha na maior parte da vida:

Na indústria – 304 – 49,35%Na agricultura, no campo, na fazenda ou na pesca – 6 – 0,97%No comércio, banco, comércio, hotelaria ou outros serviços – 123 - 19,96%Funcionária pública do governo federal, estadual ou municipal – 33 – 5,35%Profissional liberal ou técnico de nível superior – 18 – 2,92%Trabalha em serviços em casa (costureira, artesanato, doceira, aulas particulares, manicure, cabeleireira e outros) - 18 – 2,92%Trabalhadora doméstica em casas de outras pessoas - 24 – 3,89%No lar (sem remuneração) – 21 - 3,40%Não trabalha – 48 – 7,79%

Os dados referentes à atuação profissional dos pais/responsáveis confirmam a

clientela da escola Rodolpho, de filhos cujo os pais são trabalhadores da indústria. Com

este resultado constatamos a grande procura por vaga nesta instituição e justifica as

frequentes queixas junto a secretaria da educação da falta de vaga na mesma. A uma

grande demanda por vaga, no período de rematrícula e novas matrículas na tentativa dos

pais de conseguir fazer a troca de turno e ou conseguir matricular seus filhos.

• Quanto é aproximadamente a renda familiar de sua casa? (considere a renda de todos que moram na sua casa).

Até 1 salário mínimo (até R$ 880,00) – 24 – 3,89%1 a 3 salários mínimos (de R$ 881,00 até R$ 2.640,00) – 304 – 49,35%De 3 a 5 salários mínimos (de R$ 2.641,00 até R$ 4.400,00 ) - 180 – 29,22%De 5 a 7 salários mínimos (de R$ 4.401,00 até R$ 6.160,00) – 60 – 9,74%De 7 a 9 salários mínimos ( de R$ 6.161,00 até R$ 7.920,00) – 21 – 3,40%Mais de 9 salários (mais de R$ 7.921,00) – 24 -3,89%

A renda familiar da maioria pesquisada é satisfatória para os padrões regionais.

Assim, muitas famílias contribuem espontânea e mensalmente permitindo que a Escola

realize investimentos que dão ainda mais qualidade ao processo de ensino e de

aprendizagem. Vale destacar aqui que a comunidade demonstra interesse por informações

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a respeito das ações e investimentos da e na escola e isso reflete na decisão pela

contribuição com a mesma.

• Há quanto tempo mora nesse bairro?

Menos de um ano – 72 – 11,68%De 1 a 3 anos – 214 – 34,74%De 3 a 5 anos – 75 – 12,17%De 5 a 7 anos – 51 – 8,27%De 7 a 9 anos – 36 – 5,84%Mais de 9 anos – 156 – 25,32%

Os dados que seguem constatam o movimento migratório de alunos oriundos de

diversos municípios da região do Estado e de outras regiões fora do estado.

• Há quanto tempo a família reside em Jaraguá do Sul?

Menos de um ano – 39 – 6,33%De 1 a 3 anos – 110 – 17,85%De 3 a 5 anos – 80 – 12,98%De 5 a 7 anos – 68 - 11,03%Mais de 9 anos – 319 – 51,78%

Quando avaliamos os dados de quanto tempo as famílias residem no bairro em ralação aos dados de quanto tempo as famílias moram em Jaraguá do Sul, percebemos que mesmo com todo o movimento migratório mais de 50% das famílias fixaram residência em Jaraguá do Sul mais de 9 anos.

• Assinale quais e quantos dos itens abaixo tem na sua casa:

Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção

Itens de Conforto Não possui

% 1 % 2 % 3 % 4 ou mais

%

Quantidade de banheiros 334 54,22 213 34,57 45 7,3 3 0,48

Quantidade de quartos 15 2,43 337 54,70 216 35,06 33 5,35

Quantidade de cozinhas 613 99,51

Quantidade de salas 572 92,85 15 2,43 9 1,46

TV 317 51,46 205 33,27 57 9,25 12 1,94

DVD, incluindo qualquer dispositivo que leia DVD e desconsiderando DVD de automóvel

72 11,68 397 64,44 119 19,31 9 1,46 15 2,43

Quantidade de geladeiras 555 90,09 51 8,27

Quantidade de freezers independentes ou parte da geladeira duplex

138 22,40 460 74,67 15 2,43

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Quantidade de microcomputadores, considerando computadores de mesa, laptops, notebooks, netbooks e tablets

66 10,71 376 61,03 135 21,91 21 3,40 15 2,43

Quantidade de lavadora de louças

560 90,90 54 8,76

Quantidade de motocicletas 496 80,51 90 14,61 3 0,48 3 0,48

Quantidade de máquinas secadoras de roupas, considerando lava e seca

282 45,78 276 44,80 39 6,33 9 1,46

Quantidade de telefones fixos

295 47,89 278 45,13 33 5,35 3 0,48

Quantidade de telefones celulares

21 3,40 84 13,63 337 54,70 145 23,53 45 7,30

Acesso a internet 141 22,89 448 72,72 6 0,97 6 0,97 9 1,46

TV por assinatura 314 50,97 290 47,07 9 1,46 9 1,46

Quantidade de fornos de micro-ondas

108 17,53 466 75,65 38 6,16

Quantidade de automóveis de passeio exclusivamente para uso particular

92 14,93 445 72,24 69 11,20 6 0,97 3 0,48

Diarista (assinale a quantidade de dias que vai na sua casa)

556 90,25 52 8,44 7 1,13

Quantidade de empregados mensalistas, considerando apenas os que trabalham pelo menos cinco dias por semana

586 95,12 24 3,89

Analisando este quadro podemos observar pelos itens assinalados que grande parte

das famílias possuem em suas residências bens duráveis/permanentes, bem como serviços contratados, caracterizando um bom nível econômico.

1.5.2. Aspectos Culturais e Sociais

• Com qual frequência você lê?

Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção

2.1 Com qual frequência você lê? F % V % N %

Jornais 125 20,29 355 57,62 126 20,45

Revistas de informação geral (Veja, Isto é, Exame, Época e outras) 60 9,74 370 60,06 143 23,21

Revistas de humor/ Revistas de quadrinhos 92 14,93 325 52,75 162 26,29

Revistas de divulgação científica (Ciência hoje, Galileu e outras) 96 15,58 337 54,70 180 29,22

Revistas sobre moda, lazer, esporte, celebridades, decoração etc 92 14,93 346 56,16 175 28,40

13

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Revistas sobre Religião 89 14,44 272 44,15 252 40,90

Livros de ficção (romances, contos, poesias) 66 10,71 249 40,42 298 48,37

Livros de não ficção e biografias (repostagens, livros científicos, filosóficos, históricos, documentários etc)

102 16,55 266 43,18 268 43,50

Sites e matérias na Internet 388 62,98 165 26,78 60 9,74

Outros 130 21,10 123 19,96 60 9,74

F = Frequentemente V = as Vezes N = Nunca

• Com qual frequẽncia você assiste programas na Televisão:

Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção

2.2 Com qual frequẽncia você assiste programas na Televisão: F % V % N %

Novelas 162 26,29 330 53,57 120 19,48

Jornais 370 60,06 196 31,81 30 4,87

Filmes e seriados 234 37,98 352 57,14 39 6,33

Documentários 189 30,68 361 58,60 93 15,09

Desenhos animados 412 66,88 186 30,19 42 6,81

Programas de entretenimento e lazer 195 31,65 379 61,52 60 9,74

Programas religiosos 69 11,20 355 57,62 186 30,19

Programas esportivos 114 18,50 349 56,65 171 27,75

F = Frequentemente V = as Vezes N = Nunca

Ao analisar esta questão observamos que é considerável o número de familiares que usam os programas de televisão nas horas de lazer. A opção pelos programas é bem variada. Na questão anterior referida a leitura também percebemos que o tempo destinado a leitura é significativamente relevante. Isso influencia positivamente no nível de exigência dos pais em relação a escola.

• Com qual frequência sua família participa de:

Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção

2.3 Com qual frequência sua família participa de: F % V % N %

Passeios no shopping, cinema, teatro 141 22,88 439 71,26 54 8,76

Passeios em parques, praças 196 31,81 367 59,57 36 5,84

Festas na comunidade (Igreja, sociedades etc) 101 16,39 436 70,77 75 12,17

Viagens de férias (mais de uma semana) 55 8,92 409 66,39 148 24,02

Viagens de final de semana 91 14,77 428 69,48 92 14,93

Bares e restaurantes 103 16,72 424 68,83 83 13,47

F = Frequentemente V = as Vezes N = Nunca

Observa-se que dedica-se um tempo considerável para o lazer em família.

1.5.3. Gestão Escolar

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• Em que momentos os pais ou responsáveis comparecem na escola? (Assinale mais de uma alternativa se for o caso)

Matrícula – 613 - 99,51Eventos como feira, mostra de trabalhos, teatro - 596 - 96,75%Reunião de Pais ou responsáveis - 609 - 98,86%Quando chamado/convocado – 586 - 95,12%Comemorações, homenagens e festas – 502 – 81,49%Entrega de boletins – 533 – 86,52%

Apesar dos pais demonstrarem interesse pela escolarização de seus filhos, ainda se

faz necessário um investimento maior na relação entre família e escola, para que os pais

se sintam à vontade para acompanhar o desempenho dos filhos sem a necessidade de

serem chamados.

• Seu filho participa de projetos extraclasse que a Escola oferece?

Sim – 154 – 25%Não - 459 - 74,51%

Se assinalou Sim, responda: Como você avalia os projetos que seu filho participa?

Quantidade % Descrição

60 38,96 Ótimo

85 55,19 Bom

9 5,85 Satisfatório

Ruim

Pelo resultado percebemos que os familiares dos alunos que frequentam as atividades extraclasse estão satisfeito com os projetos desenvolvidos.

• Assinale em cada item o grau de satisfação sobre a estrutura e atendimento da Escola.

Descrição Escrever quantas famílias assinalaram em cada opção

Muito Insatisfeito

% Insatisfeito

% Mais ou menos Satisfei

to

% Satisfeito

% Muito Satisfeit

o

%

Secretaria da Escola 18 2,92 3 0,48 27 4,38 492 80,19 72 11,68

Gestão da Escola (diretor(a), coordenadores pedagógicos)

15 2,43 3 0,48 18 2,92 463 75,16 125 20,29

Professores 27 4,38 - 18 2,92 385 62,50 194 1,49

Segurança da Escola 18 2,92 15 2,43 199 32,30 227 38,85 151 24,51

Salas de aula 15 2,43 12 1,94 48 7,79 415 67,37 108 17,53

Biblioteca 18 2,92 - 24 3,89 439 71,26 106 17,20

ATE (Ambiente Tecnológico Escolar) 18 2,92 6 0,97 66 10,71 406 65,90 106 17,20

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Quadra de esportes 30 4,87 9 1,46 114 18,50 370 60,06 93 15,09

Alimentação escolar 21 3,40 6 0,97 45 7,30 376 61,03 161 26,13

Limpeza e organização da escola 25 4,05 9 1,46 46 7,46 394 63,96 135 21,91

De modo geral aos itens avaliados nesta questão percebemos que há um nível elevado de satisfação por parte dos familiares em toda a estrutura de atendimento.

• Assinale o tempo que a família dedica ao acompanhamento dos estudos de seu(s) filho(s) em casa.

Quantidade % Descrição

356 57,79 Menos de 1 hora por dia

168 27,27 1 a 2 horas por dia

59 9,57 Mais de 2 horas por dia

Não acompanha

Para que nossos alunos tenham um bom desempenho em sua aprendizagem, é

relevante que estudem em casa, entretanto, a pesquisa demonstrou que a grande maioria

dos alunos são acompanhados pelos responsáveis na rotina dos estudos. Vale ressaltar que

quando as famílias alegam que os filhos estudam somente o necessário para fazer a tarefa,

fica evidente que não existe uma rotina de estudo, o que é primordial para reforçar as

ações escolares.

2 VISÃO ESTRATÉGICA

A escola deve ser um espaço de reflexão permanente do processo educativo,

deverá proporcionar um ambiente físico adequado para o desenvolvimento das ações

pedagógicas. Essas ações visam estimular a organização do pensamento, a avaliação das

atitudes e a contribuição para a construção de uma sociedade mais solidária.

Uma sociedade mais solidária tem como compromisso um olhar com carinho para

as diferenças. Portanto, é de suma importância desenvolver a inclusão escolar através do

respeito à diversidade, a tolerância, a preocupação com o bem estar comum, às diferentes

possibilidades de expressão e comunicação, a solidariedade, formando pessoas livres,

autônomas, responsáveis e comprometidas com as condições de desenvolvimento

humano, social e ambiental.

Tudo isso se torna possível estabelecendo uma parceria com a comunidade,

estimulando a participação, o diálogo e a cooperação entre alunos, pais, profissionais da

escola e órgãos públicos competentes nas mais diversas áreas.

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2.1 VALORES

A seguir são apresentados os valores identificados e defendidos pelos profissionais

da escola:

Respeito – Há incentivo ao respeito das diferenças, das necessidades e da capacidade de

cada um que compõem a comunidade escolar.

Inovação – Propiciar uma constante execução de novas experiências e soluções criativas

para novos desafios.

Solidariedade – Incentivar o espírito de equipe, onde todos possam se ajudar em busca

do bem comum.

Transparência – Acreditamos que as informações devem ser claras e acessíveis à

comunidade escolar, tornando a instituição digna de confiança.

Excelência – Buscamos a qualidade continuamente, despertando na comunidade escolar

orgulho e valorização.

2.2 VISÃO DE FUTURO

A E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch tem como visão de futuro: “Ser uma escola

reconhecida pela qualidade no Ensino”.

2.3 MISSÃO

Proporcionar ao educando formação para a cidadania, despertando o seu potencial

para o conhecimento científico, orientando-o para a vida e conscientizando-o da sua

importância na transformação do homem e da sociedade.

2.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch, após reflexão,

análise de dados e observações, definiu os três objetivos estratégicos que seguem, ligados

aos seguintes aspectos: Gestão de Resultados, Ensino e Aprendizagem e Gestão de

Processos e Pessoas.

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• Revisar o currículo a partir da avaliação, do monitoramento e da prática de cada

professor (Ensino e Aprendizagem).

• Melhorar o desempenho acadêmico dos alunos (Gestão de Resultados).

• Aumentar a participação do pessoal docente, técnico e administrativo em cursos

de atualização e valorização profissional, através de um programa de

desenvolvimento anual. (Gestão de Pessoas).

3 DIMENSÃO PEDAGÓGICA

3.1 CONCEPÇÕES NORTEADORAS: FILOSÓFICAS E PEDAGÓGICAS

Conforme a Proposta Curricular de Jaraguá do Sul, mediante as considerações

apresentadas e tendo-se presentes as profundas transformações que vêm ocorrendo no

mundo do trabalho e as imbricações sistêmicas que tais transformações apresentam com

os fazeres, os saberes, as ciências e o conhecimento, surge a importância e a necessidade

de repensar a escola e seus procedimentos formais de ensino, de aprendizagem da

educação das crianças e dos jovens.

Refletindo sobre as decorrências que apresentam esta aprendizagem e esta

educação, é preciso levar em conta, também, suas implicações na vida prática sócio-

política, ambiental e cultural de tais alunos, sendo fundamental que se possa levá-los a

constituir sua cidadania, sua emancipação e sua capacidade inter-relacional consigo, com

os outros, com o meio onde vivem e com as dimensões transcendentes (Mounnier, 1979),

com vistas ao seu desenvolvimento integral, autônomo e crítico.

Portanto, uma proposição curricular com vistas a contemplar as necessidades da

vida cotidiana, sem perder de vista os elementos clássicos de base histórico-cultural

constituídos pela humanidade, deverá contemplar os meandros do conhecimento

altamente complexo e das bases tecnológicas que permeiam a sociedade contemporânea e

suas exigências para nela viver e sobreviver com qualidade e pertinência.

Destarte os debates e reflexões que têm sido desenvolvidos quando se trata da

educação formal, da formação docente e do papel específico da escola, em especial da

escola pública, Martins (2004) destaca que se está ainda muito distante da urgência e da

compreensão necessária, quando a questão é a preparação para o exercício competente da

tarefa de ensinar e fala que um estranho paradoxo se estabelece hoje, pois o mundo da 18

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globalização precisa “(...) difundir suas conquistas tecnológicas, mas não é capaz de

solucionar o entrave em que se chegou quando se afirma a urgência de capacitar

professores para educar, dilema que se amplia e agrava quando o país em questão

pertence ao mundo dos “países periféricos”. (Martins, 2004, p. 111)

Sabe-se que os avanços da tecnologia não têm encontrado as contrapartidas

necessárias na vida cotidiana dos cidadãos e, entre estes, professores e alunos envolvidos

na realidade da escola pública muitas das quais estão deveras distantes do real acesso às

novas tecnologias de informação e comunicação (TDICs) e, embora com avanços

consideráveis, as políticas públicas não têm conseguido atingir significativas parcelas

populacionais com mudanças que atendam às suas necessidades básicas e cruciais – entre

elas uma educação emancipatória e de qualidade, com os recursos e instrumentais para

dar conta das demandas cada vez mais gritantes de camadas historicamente excluídas dos

processos socioculturais e decisórios.

A racionalidade técnica que, segundo Schön (2000), tem permeado os currículos

escolares em seus diversos níveis, derivada do positivismo e do racionalismo cartesiano,

com bases instrumentais e quantificáveis, dirigindo-se primordialmente ao estudo de

teorias ou regras muito aquém das realidades contextuais, separando de forma muito

significativa o mundo do saber e o mundo prático, ou seja, o mundo teórico e o mundo da

vida dos sujeitos.

Surge daí a necessidade e emergência da escola construir uma base de realidade

voltada aos contextos nos quais se insere como fontes de experiências, de pesquisa e de

abordagens específicas daquelas principais formas de viver e de resolver questões reais

relacionadas às vivências cotidianas de alunos e professores, sem perder as dimensões dos

conhecimentos teóricos que lhes deem sustentação e bases empíricas capazes de melhorar

estas mesmas vivências práticas.

Com base em Duarte (1993) afirma-se que, o sujeito forma-se, apropriando-se dos

resultados da história social e objetivando-se no interior dessa história, ou seja, sua

formação se realiza através das relações que se estabelecem entre a objetivação e a

apropriação de saberes, fazeres e conheceres. Tais relações se efetivam sempre em

conjugação com outras relações concretas e com outros indivíduos, que atuam como

mediadores entre o sujeito e o mundo humano, ou seja, o mundo da atividade humana

objetivada.

A formação dos sujeitos é, portanto, sempre parte de um processo educativo,

mesmo quando não há relação consciente (tanto da parte de quem se educa, quanto da

parte de quem age como mediador) com o processo educativo que está se efetivando no

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interior de determinada prática ou instituição social. O aprender, o observar, o

compreender é, portanto, inerente à própria condição humana e, tanto mais será efetivo

quanto mais forem livres, conscientes e significativas as ações desencadeadas com tais

objetivos.

Na medida em que se entende que o ato de ensinar e de aprender é a parte nodal

do trabalho educativo, toma-se de Saviani (1995, p. 17) a consideração conceitual de que:

O trabalho educativo é o ato de produzir, direta ou indiretamente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.

Entendendo-se que a historicidade da cultura humana está diretamente vinculada à

intencionalidade do trabalho educativo, pode-se assinalar, uma saudável confluência entre

as perspectivas histórico-culturais do pensamento vigotskiano (1984; 1987), as influências

da psicologia genética (Piaget, 1971), das perspectivas sociointeracionistas (Piaget, 1971;

1975, 1978; Wallon, 1979; Vigotsky, 1984; 1987), vinculando-se também às implicações

de atividades significativas da aprendizagem (Ausubel et al, 1980; Moreira, 2006).

Tais bases teórico-epistemológicas e pedagógicas sustentam a afirmação e a

necessidade de centrar o processo educativo na questão da aprendizagem, ou seja, superar

as visões idealistas e empiricistas que, por muito tempo, sustentaram o foco do processo

escolar no ensino e no professor, supondo-se que isto poderia valorizar o conhecimento

(PCN-EF, 2001). Atualmente a (re)significação da unidade entre o ensino e aprendizagem,

no contexto da complexa teia de relações e interfaces entre o desenvolvimento humano, o

contexto sociocultural e as influências das tecnologias de inteligência e de comunicação,

exigem que sejam considerados aspectos mais amplos da questão da escolarização formal,

impactando os modos de ensinar e os modos de aprender.

Esta conceitualização contemporânea da educação escolar e as implicações da

ampliação da escolaridade formal no Ensino Fundamental para nove anos altera, não

apenas as questões estruturais e legais da escola, mas refere-se à necessidade e a

importância de pensar em uma educação integral, com as necessárias e urgentes relações

de democratização do ensino e da escola, pensando no sucesso e na permanência efetiva

de todos e de cada um em seu ambiente educante, sendo relevante então:

(...) que a escola valorize seu percurso histórico e sistematize seus resultados, sobretudo sob a ótica do sucesso escolar dos alunos. Essa ação implicaria uma pesquisa que poderia ser feita por todos, inclusive

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com a participação dos alunos, evidenciando para a comunidade a trajetória da escola, bem como os indicadores de rendimento, de aproveitamento dos alunos e até, numa forma mais sofisticada, as características dos estudantes egressos. (MEC/INEP, 2004, pp. 23-24 – Documento Ensino Fundamental de nove anos – Orientações Gerais).

No sentido de se possibilitar efetivamente que a escola seja vista como uma

comunidade educativa para todos os envolvidos, é relevante propor que as instâncias de

formação docente, de desempenho acadêmico e de vida escolar, em todos os seus níveis

de ação prático-formal, passem a ter as interfaces primordiais e necessárias tomando-se a

premissa reflexiva de que, ao planejar os programas de formação, seria deveras

importante que os professores buscassem respostas para problemas surgidos em suas

próprias experiências de vida e de formação, vinculando-as às reais estratégias e às

diferentes formas de aprendizado do alunado (Hernández e Ventura, 1998). Isso, por si só,

sugere a importância de que tais instâncias formadoras e os profissionais delas egressos se

envolvam substancialmente na constituição e embasamento daquilo que se deve ensinar e

daquilo que se necessita aprender, motivando-se, assim, para a busca de inovações e

releituras sobre o fazer pedagógico cotidiano.

A. Nóvoa (1995, pg. 35-36) entende que essa comunidade educativa na qual a

escola necessita urgentemente se constituir passe pelo esforço demarcatório, não somente

de conteúdos e metodologias de ensino e de aprendizagem, mas acima de tudo: “(...) pelo

esforço de demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação desses

limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva. Na verdade, se é inadmissível sustentar

a exclusão das comunidades da vida escolar, é igualmente inadmissível sustentar

ambiguidades que ponham em causa a autonomia científica e a dignidade do profissional

do corpo docente”. Reforça ainda dizendo que a ausência de tais delimitações é que têm

colocado o conflito no seio das instituições escolares, sendo possível sua eliminação,

através de esforços mútuos, inclusive nas questões e discussões curriculares, necessárias e

contextuais.

Tendo presentes os avanços ocorridos nos estudos curriculares (Pacheco, 2005) e

suas especificidades nas últimas décadas do século XX, a partir dos quais o currículo

passa a ser visto como construção coletiva e continuada, decorrente da seleção de

múltiplas influências da cultura e das identidades diferenciais, abertas e multi facetárias,

comprometidas com a democratização do saber, a emancipação dos sujeitos e a

ligação/re-ligação dos saberes e conteúdos com a vida e as experiências vividas pelos

sujeitos (Morin, 2000), têm ocorrido reflexões e debates constantes sobre perspectivas

diferenciadas na proposição daquilo que se faz na escola, em suas expressões formais,

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para educar, para ensinar e, acima de tudo, para aprender.

Embasados no Artigo 1º. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

LDB 9394/96, ao afirmar que: “A educação abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de

ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas suas

manifestações culturais”, não se intenciona relegar a escola e suas manifestações formais

a um segundo plano, mas sim reafirmá-la como polo gerador e irradiador dos

conhecimentos sistematizados e da cultura em suas mais diversas manifestações. Tais

manifestações se revelam nas interfaces com a sociedade, as famílias, as organizações, as

entidades políticas, empresariais e da sociedade civil, bem como com as instâncias

governamentais como responsáveis conjuntas pela oferta, com qualidade, seriedade e

competência de uma educação formal comprometida com a vida, a solidariedade e a

preservação dos direitos mínimos de cada um que a ela acesse e nela deva permanecer

durante os tempos e espaços necessários à formação almejada.

No Documento de Ministério da Educação “Ensino Fundamental de nove anos –

Orientações Gerais” (MEC, 2004, p. 13) afirma-se que o educando, desde o início da sua

vida, apresenta ritmos e maneiras diferenciadas para realizar suas aprendizagens, porém,

apesar de tal fato, entende-se que uma educação voltada para estas diversidades e

peculiaridades individuais necessita ser pensada sobremaneira, com focos voltados para

que:

- o ser humano seja visto em suas múltiplas dimensões;- todos possam aprender conforme seus tempos e ritmos diferenciais;- o desenvolvimento humano seja entendido como processo contínuo;- o conhecimento seja construído e reconstruído, processual e continuadamente;- o conhecimento seja abordado em uma perspectiva de totalidade;- se considere a importância de uma gestão participativa, compartilhada e que tenha como referência a elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico da escola, contemplando a proposição oficial da ampliação do Ensino Fundamental com duração de nove anos nas escolas e nos sistemas escolares;- a diversidade metodológica e a avaliação diagnóstica, processual e formativa estejam presentes e comprometidas com uma aprendizagem interdisciplinar e uma educação inclusiva, de tal modo que o aluno, dentro da escola, aprenda de fato e de modo significativo.

Além de tais aspectos, que devem ser considerados como referenciais para um

ensino de bases sócio-históricas contextuais visando o desenvolvimento dos alunos em

sua integralidade biopsicosociocultural, propõem-se ainda no documento supracitado que:

“a) a escola seja vista como um pólo irradiador de cultura e conhecimento;

b) o desenvolvimento do aluno seja a principal referência na organização do tempo e do

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espaço da escola”. (id ibid)

Diz-se ainda no referido Documento que:

Uma questão essencial é a organização da escola que inclui as crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Para recebê-las, ela necessita reorganizar a sua estrutura, as formas de gestão, os ambientes, os espaços, os tempos, os materiais, os conteúdos, as metodologias, os objetivos, o planejamento e a avaliação, de sorte que as crianças se sintam inseridas e acolhidas num ambiente prazeroso e propício à aprendizagem. É necessário assegurar que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental ocorra da forma mais natural possível, não provocando nas crianças rupturas e impactos negativos no seu processo de escolarização. (MEC, 2004, p. 22)

Assim sendo, embora se tenha optado pela apresentação de conteúdos mínimos

das disciplinas a serem estudadas e trabalhadas em cada um dos anos constituintes do

Ensino Fundamental – do 1º ao 9º ano – das escolas da Rede Municipal de Ensino de

Jaraguá do Sul - SC, não se entende que sejam estes engessados, fechados e estanques, de

tal forma que impossibilitem as reflexões, as complementações, as interfaces, as ações

comunicativas e a dinamização das ações didático-pedagógicas no interior da escola e

fora dela, quando requeridas como complementares às ações educativas formais.

Os estudos e as discussões coletivas ao longo do processo de elaboração da

Proposta Curricular de Jaraguá do Sul levaram ao entendimento de que o

desenvolvimento científico resulta de uma constante mutação e aprimoramento do

conhecimento historicamente acumulado pela humanidade, não sendo, portanto, um

produto pronto e acabado a ser depositado na cabeça dos alunos em qualquer dos níveis

do seu processo de escolarização. Consiste sim em um procedimento em construção que

determina a transformação dos sujeitos e dos objetos que se pretende conhecer, em suas

inter-relações constantes, cujas mudanças, transformações e aprimoramentos configurem

a dinamicidade do conhecimento e seus céleres processos de construção, uso e

disseminação. E a escola contemporânea necessita, com urgência, vivenciar tais premissas

para efetivamente comprometer-se com uma aprendizagem significativa e suas interfaces

construentes.

Os conceitos acima referidos situam uma visão de aluno entendido como sujeito

de todo o processo educativo escolar e, visto por tal prisma, ao historicizar as relações que

instituem a escola como instância e comunidade educativa, superam-se as visões

relativistas, reducionistas e reprodutoras, peculiares ainda em muitos sistemas de ensino.

Entende-se então que esse processo educante e as questões pedagógicas,

curriculares e metodológicas nele envolvidas, possam levar a um projeto capaz de

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conduzir a formação e ao desenvolvimento de sujeitos livres de coações, cerceamentos e

imposições, tidos como homens livres, autônomos e socialmente responsáveis por si e por

seu meio. Sujeitos que possam se orientar por códigos e posturas ético-normativas plenas

de significados, capazes inclusive de, ao reconhecê-los como legítimos, ultrapassá-los e

sugerir suas possíveis transformações e aprimoramentos.

Num contexto atual, dialética e complexamente situado, entende-se que a

educação escolar não se constitui numa realidade neutra e autônoma, mas consiste em

uma perspectiva eminentemente social, cultural e política, sendo melhor compreensível a

partir de seus vínculos com a estrutura social e ambiental da qual faz parte integrante e em

função da qual está a natureza de seus objetivos. (Oliveira, 2006)

Conforme B. S. Santos (1996), entende-se que uma educação do homem com tal

premissa, sempre deverá subsidiar-se em um projeto educativo emancipatório,

democrático, solidário, participativo, criativo, inventivo e altamente comprometido com o

presente, sem deixar de ser prospectivo e pro tópico, vinculando-se às responsabilidades

historicamente situadas de um saber, de um conhecimento e de uma cultura que permitam

a constituição “(...) do paradigma de um conhecimento prudente para uma vida decente

[ou seja], um paradigma de conhecimento científico – o conhecimento prudente – mas

também um paradigma social – o conhecimento para uma vida decente”. (Santos, 1996, p.

60)

O projeto educativo emancipatório é um projeto de aprendizagem de conhecimentos conflituantes com o objetivo de, através dele, produzir imagens radicais e desestabilizadoras dos conflitos sociais em que se traduziram no passado, imagens capazes de potenciar a indignação e a rebeldia. Educação, pois, para o inconformismo, para um tipo de subjetividade que submete a hermenêutica de suspeita à repetição do presente, que recusa a trivialização do sofrimento e da opressão e veja neles o resultado de indesculpáveis opções. (Santos, 1996, pp. 17-18)

Então a escola, e de modo especial a escola pública, em interfaces construentes

com a sociedade, deverá estimular e desenvolver ações e práticas pedagógicas

intencionalmente voltadas para projetos pedagógicos que reflitam desejos e expectativas

de cada comunidade escolar e social, sistematizando em tais ações e práticas o

comprometimento saudável e sustentável de um ensino de qualidade e de uma

aprendizagem altamente significativa. Ações e práticas que valorizem os percursos

históricos, sociais e culturais da comunidade, visando resultados de sucesso, êxito e

permanência escolar dos alunos.

O caráter contraditório e polêmico da relação entre a escola e a comunidade social

e educativa, por ser de cunho político e valorativo, deverá servir para afirmar a sua

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legitimidade de existência na comunidade. Segundo Nóvoa (1995, p. 35): “A escola tem

de ser encarada como uma comunidade educativa [com a qual ou sem a qual a sociedade

seria diferente], permitindo mobilizar o conjunto de atores sociais e dos grupos

profissionais em torno de um projeto comum”, constituindo-se num polo de irradiação de

saber, ciência, cultura e conhecimento.

Entendidas as relações entre o homem e a sociedade que se pretende educar,

destaca-se os princípios norteadores da Proposta Curricular para as escolas de Ensino

Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC, que

são:

- uma educação inclusiva voltada para a diversidade,

- uma educação multicultural voltada para a complexidade,

- e uma educação integral,

Tais princípios revelam-se adequados e condizentes com tendências educacionais

contemporâneas e crítico-emancipatórias, considerando-se, conforme Gadotti (1992, p.

47), que: “A autonomia admite a diferença e, por isso, supõe a necessidade de parcerias.

Só a igualdade na diferença e a parceria são capazes de criar o novo. Por isso a escola

autônoma não significa escola isolada, mas em constante intercâmbio com a sociedade”.

Os princípios norteadores, os pressupostos teórico-metodológicos e pedagógicos e

os enfoques de uma educação de cunho sociointeracionista de base histórico-cultural

sustentam-se ao entender a escola e a sociedade como multi facetárias, inter

complementares e socialmente produzidas e em produção, pelos sujeitos que nela se

formam e que, interativamente, a formam e transformam, em posições ético-políticas e

pedagógicas bem definidas e determinadas, revelando assim sua função e sua

responsabilidade sócio-ambiental.

Acredita-se que uma educação escolarizada assim entendida produza frutos que

serão, certamente, vivificadores de atividades e ações através das quais, parafraseando

Rubem Alves (1984) em suas reflexões sobre educação, se possa afirmar que “fora do

contexto das campainhas, dos sinais e dos ritos formais da escola”, seja possível que se

viva a escola e se escolarize a vida, ou que se leve para dentro da escola as

significâncias da vida de todos os envolvidos e se leve à vida de cada um, a significância

de uma escola inclusiva, humana e solidariamente democrática, na qual cada um faça a

sua parte e juntos sejam muito mais e melhores, ao pensar e fazer, ao viver e conviver, ao

dizer e fazer e ao construir sempre mais possibilidades, utopias e prótopias alternativas,

entrelaçando de forma indissociável o individual, o social, o político, o cultural, o

histórico, o pedagógico, o filosófico, enfim, o humano na educação do homem. (Morin,

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2000).

Neste sentido, A Escola Municipal de ensino fundamental Rodolpho Dornbusch

segue os princípios que constam na Proposta Curricular para as escolas de Ensino

Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC.

Buscando promover a Educação Inclusiva e voltada para a Diversidade, a escola

centra ações para a promoção da participação de todos os alunos, inclusive daqueles com

alguma tipologia de deficiência e/ou necessidades especiais, preocupando-se com a

adequação das condições e estruturas pedagógicas. Entendendo que cada um aprende e se

desenvolve de maneiras e ritmos diferentes, as abordagens pedagógicas são variadas,

flexíveis, desafiadoras e significativas, estimulando, concomitantemente, as

potencialidades de todos e de cada um e buscam criar ambientes de ensino e

aprendizagem que correspondam às necessidades de cada aluno, respeitando suas

especificidades.

Segundo a proposta curricular do município, a Educação Multicultural e voltada

para a Complexidade “é entendida como aquela na qual se valorizam, respeitam e

integram os conhecimentos e axiologias diferenciadas e próprias de cada cultura e de cada

sociedade, em suas relações de alteridade com os demais, com o meio envolvente e com

sua própria natureza.” Nesse sentido, a Escola Municipal de Ensino Fundamental

Rodolpho Dornbusch busca uma ação pragmática mais ampla, numa perspectiva de

exercício crítico-reflexivo da formação da cidadania ativa. As práticas de ensinar e de

aprender significativamente buscam estabelecer relações entre os conhecimentos da

escola e da sociedade e os diferentes cenários nos quais se situam os problemas reais.

Na Escola Rodolpho Dornbusch, os professores e funcionários agem como

elementos efetivos de uma ação pedagógica e de uma gestão da escola e do

conhecimento, de forma participativa e democratizada, em que cada um tenha consciência

e clareza de seu papel e de suas responsabilidades, promovendo vivências, práticas e

valores que se constituam em hábitos altamente eficazes de relações de respeito recíproco,

de dialogicidade, de cooperação, de justiça e solidariedade conscientes, responsáveis e

livres.

Ensejando uma escola que atenda às exigências da complexa vida contemporânea, faz-se mister que se fortaleçam os espaços de participação responsável, livre e consciente, envolvendo a todos e a cada um nas atividades escolares, nas decisões necessárias e em seus resultados e consequências, para que o compromisso sócio-político-educativo da escola seja favorecido, e o desempenho qualitativo e equânime de alunos, professores e gestores do processo educativo formal, amplie as possibilidades do compromisso e da responsabilidade

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sócio-ambiental da escola pública de ensino fundamental do município de Jaraguá do Sul – SC para com sua população. (Proposta Curricular para as escolas de Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC, p. 14)

No contexto de tais realidades, o professor precisa ser o organizador do processo

de ensino e de aprendizagem, agindo como um constante animador das inteligências

coletivas, não apenas ensinando a usar os mapas ou outros materiais, mas revelando e

desdobrando tais mapas, desvelando paisagens e cenários e despertando nos alunos o

desejo de enfrentar os desafios dos caminhos.

Ainda seguindo as orientações da Proposta Curricular para as escolas de Ensino

Fundamental – 1º ao 9º ano – da Rede Municipal de Ensino de Jaraguá do Sul – SC, com

base no chamado Relatório Delors (1998), ou “Educação: um tesouro a descobrir”, a

Escola Rodolpho Dornbusch destaca os objetivos dos 4 pilares da educação, buscando um

processo de ensino e de aprendizagem que privilegie o desenvolvimentos do: aprender a

conhecer/a aprender (capacidades cognitivas); aprender a fazer (capacidades produtiva)s;

aprender a conviver/a viver juntos (capacidades relacionais); e aprender a ser

(capacidades pessoais).

O referido Relatório apresenta aportes para sua consecução, indicando alguns

caminhos que possam ser trilhados pela educação básica, destacando-se o entendimento

de que a educação necessita desenvolver-se a partir de algumas competências

diversificadas e condizentes com a contemporaneidade, envolvendo seus atores e

destacando que estes se relacionam, numa riqueza de diversidades, havendo

concordâncias e discordâncias, necessitando-se aprimorar e vivenciar os valores

provenientes de tais interações e interfaces, sempre num sentido construtivo e que permita

valorizar as expressões das diversidades culturais nelas presentes.

Propondo que educação seja entendida como atualização histórico-cultural e meio

pelo qual o ser humano se constrói em sua historicidade, conforme V. H. Paro (2002),

considera-se que seja ela fundada na aceitação do outro como sujeito legítimo, devendo

voltar-se para a realização de convivências pacíficas e cooperativamente solidárias,

negando formas dominadoras, excludentes e unilaterais com base em epistemologias

reducionistas que tem permeado historicamente a escola e suas práticas educativas.

Situa-se assim, de antemão, uma condição de expressão da educação como reflexiva e crítica, revelando a eminente e necessária relação entre saber, cultura, conhecimento, educação e política. Numa perspectiva de tal natureza, uma proposta curricular contemporânea, em suas decorrentes formas de expressões teórico-práticas, deverá conduzir ao

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entendimento de que o currículo escolar e a própria escola sejam vistos como espaços-tempo de valorização das culturas locais, de valores e princípios situados no contexto sociocultural, político, ambiental e econômico em que vivem os sujeitos envolvidos cotidianamente. (SACRISTÁN, 2000; LOPES e MACEDO, 2006; ZABALZA, 2003; MORAES, 1997)

Concordando com Paulo Freire (1997), a Escola Rodolpho Dorbusch tem como

uma das tarefas mais importantes em sua prática educativo-crítica, propiciar condições

nas quais os educandos, em suas relações, possam ensaiar a experiência profunda de

assumir-se. “Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante,

transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar ”

(1997b, pp. 46-47).

3.2 DESEMPENHO ACADÊMICO

Os dados do desempenho acadêmico são muito importantes para o planejamento

da unidade escolar. Com base neles podemos avaliar quais as turmas com maiores

problemas e traçar ações a fim de superá-los.

Taxas de Rendimento – Jaraguá do Sul

Período Aprovação Reprovação Evasão

2009 95,2 4,6 0,2

2010 95,5 4,2 0,3

2011 97 2,8 0,2

2012 96,4 3,4 0,2

2013 95,8 4,2 0

2014 95,6 4,3 0,1

2015 - - -

Taxas de Rendimento – E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch

Período Aprovação Reprovação Evasão

2009 93,5 % 6,5 % 1

2010 95,6 % 4,4 % 0

2011 95,1 % 4,9 % 0

2012 95,3 % 4,7 % 0

2013 97,1 % 2,9 % 0

2014 95,7 4,29 1

2015 96,2 3,78 1

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IndicadoresAno

1º 2º 3º 4º 5º Geral 6º 7º 8º 9º Geral

Taxa de Aprovação (%) 100,0 89,29 92,59 98,63 97,56 95,61 98,33 97,44 96,55 98,18 97,62

Taxa de Reprovação (%) 0,00 10,71 7,41 1,37 2,44 4,39 1,67 2,56 3,45 1,82 2,37

Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,14

Fonte: RTT005 e RTT006 – 2015

De acordo com os quadros apresentados anteriormente, o desempenho geral da

E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch em 2015 com relação às taxas de aprovação são bastante

positivos se comparados tanto com os índices do município quanto com os índices de

anos anteriores de nossa unidade escolar. Ainda assim, temos um índice geral de 3,78%

de reprovação, o que equivale a 28 alunos que necessitam de um acompanhamento

individualizado para que tenham direito à recuperação da aprendizagem no ano de 2016.

As orientadoras, bem como os professores, terão a relação de nomes e

acompanharão o rendimento desses alunos, destacando-os em todos os conselhos de

classe e verificando quais ações estão sendo realizadas ou necessitarão ser implantadas

nos casos de baixo rendimento.

3.2.1 Disciplinas com altas taxas de reprovação

O quadro a seguir apresenta as disciplinas com as maiores taxas de reprovação em

nossa unidade escolar. Através destes dados podemos direcionar as ações pedagógicas a

fim de sanar as maiores dificuldades de aprendizagem de nossos alunos, bem como os

problemas de ensino existentes.

Disciplinas(2015)

Ano TurmaTurn

o

Nº de repro-vados

Nº de alunos

na turma

Taxa de repro-vação

Conhecimentos Gerais 2° 2 Mat. 3 41 7,32Conhecimentos Gerais 2° 2 Vesp. 6 43 13,95Por / Mat / Geo / His / Cie 3° 2 Mat. 4 42 9,52Por / Mat / Ing 3° 2 Vesp. 2 39 5,13Por / Mat 4° 2 Vesp. 1 47 2,13Por / Mat / Geo / Cie / Ing 5° 1 Mat. 2 28 7,14Mat / Geo / His / Ing / Arte 6° 1 Vesp. 1 27 3,70

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Por / Mat / Geo / His / Cie / Ing

7° 1 Vesp. 1 17 5,88

Por / Mat / Geo / His / Cie / Ing / Arte

8° 1 Vesp. 2 31 6,45

Fonte: Demonstrativo da Unidade Escolar - 2015

Ano/série Turma TurnoNº de repro-vados

Nº de alunos

nas turmas

Taxa de repro-vação

1° 04 M/V 0 77 02° 04 M/V 09 84 10,713° 04 M/V 06 81 7,414° 03 M/V 01 73 1,375° 03 M/V 02 81 2,476° 02 M/V 01 60 1,677° 02 M/V 01 39 2,568° 02 M/V 02 58 3,459° 02 M/V 0 54 0

Os alunos reprovados são colocados em aulas de reforço no período regular de

aula, com outro(a) professor(a) da mesma série/turma e recebem atendimento

individualizado em sala de aula. As orientadoras, juntamente com os professores

acompanham o rendimento desses alunos a fim de que sejam traçadas ações para ajudá-

los na superação das dificuldades.

Nas demais turmas e disciplinas, com destaque para a Matemática, os professores

observam os alunos repetentes com mais atenção e buscam desenvolver atividades

diferenciadas que propiciem a recuperação da aprendizagem.

3.2.2 Distorção idade/ano – 1º ao 5º ano

Devido à reprovação ou, em alguns poucos casos, à entrada tardia na escola,

alguns alunos encontram-se em defasagem quando relacionadas idade e ano em curso.

Considera-se em defasagem idade/ano os alunos com dois ou mais anos de atraso.

Ano

Matrícula

Final

(A)

Até

7 anos

Até

8 anos

Até

9 anos

Até

10 anos

Até

11 anos

Até

12 anos

+ de

12 anos

Total

Distorção

(B)

Taxa

(B/A) x 100

1º 77 0 0 0 0 0 0 0 0%2º 84 02 0 0 0 0 02 2,38%3º 81 05 0 0 0 05 6,17%4º 73 09 0 0 09 12,33%

30

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5º 81 10 0 10 12,34%Total 396 26 6,56%

Fonte: Relação de Alunos com Idade – 18/12/2015.

De acordo com o quadro apresentado acima, dentre os alunos dos anos iniciais (1º

ao 5º ano) temos apenas seis alunos em defasagem, totalizando 6,56% do total de alunos

destas turmas com defasagem idade/ano que necessitam de acompanhamento mais

individualizado com relação ao processo de ensino e de aprendizagem. Os nomes desses

alunos constam nos registros das orientadoras e professores para que sejam lembrados

constantemente na busca de alternativas para a superação das dificuldades.

3.2.3 Distorção idade/ano – 6º ao 9º ano

Ano Matrícula

Final

(A)

Até

12 anos

Até

13 anos

Até

14 anos

Até

15 anos

Até

16 anos

+ de

16 anos

Total

Distorção

(B)

Taxa

(B/A) x 100

6º 60 9 0 0 0 0 09 15%7º 39 6 0 0 0 06 15,38%8º 58 3 0 0 03 5,17%9º 54 0 0 0 0%Total 211 18 8,53%

Fonte: Relação de Alunos com Idade – 18/12/2015.

Nas turmas dos anos finais (6º ao 9º ano) o índice é um pouco maior, chegando a

8,53%, ou seja, doze alunos dentre os matriculados nestas turmas. Os alunos em

defasagem idade/ano, que muitas vezes também são repetentes do ano anterior, também

serão alvo de atenção especial no processo de ensino e de aprendizagem, sendo incluídos

em ações voltadas à recuperação das aprendizagens quando necessário.

3.3 CURRÍCULO ESCOLAR

A concepção de infância, adolescência e aprendizagem demandam uma proposta

educativa que permita a compreensão da realidade e o desenvolvimento do ser humano

nos seus níveis intelectual, afetivo, emocional e espiritual, seu compromisso com a ética e

a responsabilidade social, numa visão de educação integradora e formadora de caráter.

A Escola Rodolpho Dornbusch vê o currículo como plano de ação dessa tarefa

educativa, propondo-se à formação do pensamento global e sistêmica do aluno, 31

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possibilitando sua autonomia, inserção social e a resolução de problemas complexos

pertinentes à realidade. Privilegia a formação humana, orienta-se para a inclusão de todos

ao acesso dos bens culturais, ao conhecimento e está a serviço da diversidade, da

democracia, da valorização da vida, do respeito ao meio ambiente e da promoção da paz.

Nesse sentido, atendendo às singularidades do estudante, o projeto pedagógico

dessa unidade escolar alicerça-se em uma concepção educativa dinâmica, em que o aluno,

protagonista e construtor de saberes, portador de direitos, necessidades e deveres, é

motivado a participar ativamente de seu processo de aprendizagem e a interagir, de forma

responsável, com a coletividade. Busca também fortalecer, no aluno, uma atitude de

comprometimento na esfera do conhecimento, no exercício da vontade de aprender.

Tal propósito demanda que a elaboração curricular leve em conta os pressupostos

a seguir:

• O aluno é o protagonista do trabalho educativo;

• Os conteúdos são meios para construção de competências, habilidades e formação

de valores e transcendem aos limites tradicionais das disciplinas escolares de

forma interdisciplinar;

• São considerados os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo é

aplicado para fundamentar a escolha dos conteúdos e dos componentes

curriculares;

• O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais e a prática

pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância entre esses dois polos do

processo educacional - as intenções e as práticas - o currículo deve estabelecer

uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que

favoreça a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática

efetiva com vistas ao desenvolvimento dos educandos.

3.3.1 Ensino Fundamental: Matriz curricular

A nossa Escola tem o currículo fundamentado nas diretrizes da Proposta

Curricular de Jaraguá do Sul. As disciplinas lecionadas estão listadas na matriz curricular

abaixo valorizando ainda: cumprimento das leis sobre aulas de música e relações

etnorraciais, estudos do meio; eventos; viagens de estudo, viagens de integração e

socialização; visitas a exposições, mostras culturais e eventos e temas transversais

conforme Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs.

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COMPONENTES

CURRICULARES

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

ANO

9º ANO

Língua Portuguesa 5 5 4 4 4 5 5 4 4Língua Inglesa --- --- 1 1 1 2 2 3 3História 2 2 2 2 2 2 3 2 3Geografia 2 2 2 2 2 3 2 3 2Matemática 4 4 4 4 4 4 4 4 4Ciências 2 2 2 2 2 3 3 3 3Artes 1 1 1 1 1 2 2 2 2Educação Física 3 3 3 3 3 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 1 1 1 1 1 1 1Arte/Música 2* 2* --- --- --- --- --- --- ---

CARGA HORÁRIA 20 20 20 20 20 25 25 25 25

As aulas de Arte/Música iniciaram em maio de 2014 na E.M.E.F. Rodolpho

Dornbusch, sendo duas aulas semanais ministradas por professor habilitado na área.

Dentre as cinco aulas semanais destinadas ao trabalho com a Língua Portuguesa,

todos os alunos (pré ao 9º ano) são levados à biblioteca uma vez por semana a fim de

terem uma aula de leitura. Durante esta aula eles também retiram livros para lerem em

casa. A aula de leitura faz parte do Projeto Mundo Feito de Letras que consta no item

3.4.1 deste documento.

Os alunos da alfabetização também têm alguns momentos destinados

especificamente para o brincar, visto que durante os jogos e brincadeiras, as crianças

adquirem diversas experiências, interagem com outras pessoas, organizam seu

pensamento, tomam decisões, desenvolvem o pensamento abstrato e criam maneiras

diversificadas de jogar, brincar e produzir conhecimentos.

Por considerarmos os jogos e as brincadeiras instrumentos pedagógicos

importantes e determinantes para o desenvolvimento da criança, desenvolvendo

habilidades necessárias para o seu processo de alfabetização e letramento, os alunos do 1º

ano têm até duas aulas semanais (em dias em que não há aula de Ed. Física) e os do 2º

ano, uma aula semanal (no primeiro semestre e em dias em que não há aula de Ed. Física),

na área externa (parque ou casinha). A partir do segundo semestre para o 2º ano e durante

todo o ano letivo para os alunos dos terceiros anos o professor pode explorar jogos e

brincadeiras nestas áreas externas, mas esporadicamente, sem um horário fixo.

Registra-se aqui que o A.T.E. não tem horário pré-definido, mas sim uma agenda

na qual todos os professores podem marcar suas aulas com o máximo de 1 semana de

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antecedência, sendo as aulas sempre organizadas com objetivos pedagógicos, visto que o

computador é um instrumento de auxílio no processo de ensino e de aprendizagem no

ambiente escolar

3.3.2 Educação Infantil

A Educação Infantil constitui hoje, um segmento importante do sistema

educacional do país, reconhecida como a primeira etapa da educação básica.

Diante dessa realidade, é fundamental repensar o fazer na Educação Infantil,

buscando nesse contexto uma aprendizagem mais significativa, construída a partir dos

conhecimentos prévios da criança, respeitando as suas fases maturacionais, como um ser

que se relaciona consigo, com os outros e com a natureza. Sendo assim, é mister que

nesse momento seja o melhor possível, pois terá repercussões no futuro.

Segundo a LDB (1996) e sobretudo o Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil (RCNI/MEC) diz com prioridade que “as crianças possuem uma

natureza singular, que as caracterizam como seres que pensam o mundo de um jeito muito

próprio. No processo de construção do conhecimento, estabelecem relações com as outras

pessoas e com o meio em que vivem, fruto de um intenso trabalho de criação, significação

e ressignificação.”

Seguindo as orientações da Proposta Curricular para a Educação Infantil do

Município de Jaraguá do Sul, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho

Dornbusch atende alunos da educação infantil na idade de quatro e cinco anos, a fim de

que essas crianças sejam capazes de participar crítica, consciente e criativamente em uma

sociedade em constante mudança e com bases democráticas. A Escola considera ainda o

papel complementar à família na educação de seus filhos numa instituição coletiva,

empenhada em garantir-lhes bem-estar físico, afetivo e mental, sem discriminação de

etnias, credo, gênero ou classe social, respeitando as diferenças individuais e as

necessidades especiais.

Nessa perspectiva são basicamente três os objetivos para a educação infantil:

• Construção de identidade e autonomia;

• Socialização da criança em meio coletivo de educação;

• Ampliação dos conhecimentos de mundo.

Para que tais objetivos se concretizem é necessário que propiciem o

desenvolvimento de todas as capacidades: físicas, afetivas, intelectuais e sociais das

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crianças, potencializando ao máximo suas possibilidades e dotando-as de competências,

habilidades, hábitos e atitudes para que possam interagir e estar no mundo de forma

criativa e curiosa.

A ação pedagógica deverá levar em conta, em todas as atividades e projetos

propostos, as relações da criança consigo mesma e com os outros, garantindo a construção

de uma identidade e personalidade autônoma, de forma a permitir-lhe uma socialização

ampla, plural e diversificada.

Da mesma forma, se o desenvolvimento da inteligência, das capacidades físicas,

sociais e afetivas da criança é produto da convivência e interação com os outros (adultos e

crianças mais experientes), pressupõe-se uma relação em um contexto sócio-cultural

específico. Acreditamos que a criança se desenvolve e constrói os conhecimentos na

interação com os outros e com o meio. Assim os conhecimentos são construídos pelas

crianças através deste contato, como também, de sua atividade individual, que é mental e

interna e que, para ser significativa, deve estar baseada no contato com objetos sócio-

culturais (livros, brinquedos, filmes, músicas, espetáculos, pinturas, pratos de comida,

vestimentas, etc.) os mais variados e interessantes possíveis.

Soma-se, assim, ao papel das interações, a importância que as crianças tenham

acesso e possam explorar os mais diferentes assuntos, dos temas mais próximos, como as

relações familiares e de parentesco até fatos ocorridos em outros tempos e lugares

(chegada do homem à lua, vida dos dinossauros, realeza britânica, descobrimento do

Brasil, imigração alemã na região, mitos regionais, etc.) como forma de entrarem em

contato com as múltiplas formas de ser e pensar da sociedade.

Considerando, ainda, as características de desenvolvimento e das capacidades

cognitivas e afetivas da faixa etária da educação infantil, faz-se importante uma ênfase

especial nas atividades de brincar, dos movimentos corporais e de procedimentos de

pesquisa baseados na curiosidade e na resolução de problemas. Através destes princípios

a criança terá oportunidade de constituir-se como sujeito na construção de seus

conhecimentos, fazendo uso da cidadania de forma prazerosa, crítica e criativa.

Adultos e crianças serão parceiros nesta caminhada, na qual a afetividade, a

confiança na capacidade de cada um, o diálogo e o respeito mútuo serão elementos

sempre presentes, destacando sempre os objetivos da Educação Infantil embasados nos

seguintes princípios:

• Respeito à dignidade (nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas,

culturais, étnicas e religiosas).

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• O direito de brincar, como forma particular de expressão, pensamento,

interação e comunicação, nas suas diferentes formas.

• A resolução de problemas como forma de aprendizagem.

• Os conhecimentos prévios de qualquer natureza que já possuem sobre o tema /

atividade em estudo e / ou em desenvolvimento.

• O desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina, lateralidade e

capacidades físicas gerais, afetividade, intelectuais e sociais das crianças para que

ela possa interagir e estar no mundo de forma criativa e curiosa

Neste sentido, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares da Educação

Infantil, as práticas pedagógicas na EMEB. Rodolpho Dornbusch terão como eixos

norteadores as interações e a brincadeira, sendo que estes visam garantir às crianças

inseridas no contexto escolar, experiências diversas que:

• Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação

ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

• Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo

domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal,

plástica, dramática e musical;

• Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com

a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais

orais e escritos;

• Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas,

medidas, formas e orientações espaço temporais;

• Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e

coletivas;

• Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia

das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;

• Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,

que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e

conhecimento da diversidade;

• Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao

tempo e à natureza;

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• Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança,

teatro, poesia e literatura;

• Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não

desperdício dos recursos naturais;

• Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e

tradições culturais brasileiras;

• Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas

fotográficas e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

A EMEB Rodolpho Dornbusch busca seguir as orientações acima, pois acredita

nas palavras de Maria Montessori que afirma que “A criança constrói a si própria, quer

queiramos ou não, não há como obstar o seu desenvolvimento, pois o objetivo

(inconsciente) dela é o seu próprio desenvolvimento”.

3.3.3 Educação inclusiva

A inclusão é um movimento amplo e de natureza diferente ao da integração de

alunos com deficiência ou de outros alunos com necessidades educacionais especiais. Na

inclusão, o objetivo é transformar a educação comum para eliminar as barreiras que

limitam a aprendizagem. Assim, o termo “Educação Inclusiva” propõe tentativas de

atender à diversidade das necessidades educacionais dos alunos nas escolas.

Dessa forma, a Educação Inclusiva aspira tornar efetivo o direito à educação, à

igualdade de oportunidades e de participação; isso indica que todos os alunos têm direito

a serem assistidos na escola, participando das atividades com todos os seus pares e do

currículo comum tanto o quanto seja possível.

3.3.3.1 Centro Municipal de Atendimento de Educação Especial “Professora Isméria

Maria Kasmirski” - CDA

O Centro Municipal de Atendimento de Educação Especial “Professora Isméria

Maria Kasmirski” - CDA é parte integrante da Secretaria Municipal de Educação de

Jaraguá do Sul e tem o objetivo de atender a crescente demanda de alunos com

deficiência. Segundo sua proposta de trabalho, cabe à escola:

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a) perceber o aluno em questão como parte da escola e não somente de um

determinado professor ou turma;

b) rever e flexibilizar o número de alunos na turma, quando houver um aluno com

deficiência;

c) distribuir os alunos com deficiência pelas demais classes do ano escolar a que

pertencerem;

d) adaptar e flexibilizar o currículo, considerando o significado prático e

instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos

diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos da

Educação Especial.

e) temporalidade flexível do ano letivo, para atender às necessidades educacionais

especiais de alunos com deficiência mental ou deficiências múltiplas, de forma que possa

concluir em tempo maior o currículo previsto para o ano escolar;

f) dar condições para reflexão, ação e elaboração teórica da Educação Inclusiva,

com protagonismo dos professores e especialistas, articulando experiência e

conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação pedagógica;

g) sustentabilidade do processo inclusivo, mediante a aprendizagem cooperativa

em sala de aula; trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio, com a

participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e recursos da

comunidade;

h) haver atividades que favoreçam o aprofundamento e o enriquecimento de

aspectos curriculares aos alunos que apresentam superdotação, de forma que sejam

desenvolvidas suas potencialidades, permitindo-lhes concluir em menor tempo a educação

básica, nos termos do Artigo, V “c”, da LDBEN.

i) assegurar terminalidade específica na conclusão do ensino fundamental, para os

educandos que, em virtude de suas deficiências ou transtornos, não puderem atingir os

níveis exigidos;

j) para os alunos com altas habilidades, aceleração para concluir em menor tempo

o programa escolar, conforme determina o Artigo 64, inciso VI da Lei Complementar nº

170 de 07/08/1998;

k) a terminalidade específica, não anterior aos 16 anos de idade, será realizada

mediante o relato descritivo das competências desenvolvidas pelos educandos durante sua

permanência no ensino fundamental registradas no Histórico Escolar.

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3.3.3.2 Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado – AEE, uma das inovações trazidas

pela Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva

(2008), é um serviço que “(...) identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de

acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,

considerando suas necessidades específicas” (SEESP/MEC, 2008).

Segundo Ropoli (2010, p. 17),

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncionais. Portanto, é parte integrante do projeto político pedagógico da escola.

O público-alvo da Sala de Recursos Multifuncionais foi definido primeiramente

pelo Decreto N. 6.571/2008 que foi substituído pelo Decreto N. 7.611/2011. Segundo

este, são atendidos nesta sala alunos com deficiência intelectual, sensorial, auditiva,

visual, transtorno global do desenvolvimento (autismo, asperger...), deficiência física,

altas habilidades ou superdotação:

O segundo parágrafo do Decreto N. 7.611/2011 esclarece que (…)

O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.

Ainda de acordo com o Decreto N. 7.611/2011, os objetivos do atendimento educacional especializado são:

I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; eIV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.

Na EMEB Rodolpho Dornbusch, existe uma Sala de Recursos Multifuncionais

onde acontece o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Esta sala atende alunos

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matriculados em nossa unidade escolar e alunos de outras unidades escolares, atuando

como um polo. Os alunos são atendidos individualmente ou em pequenos grupos por uma

professora especializada e com materiais voltados às diversas necessidades educacionais

do aluno da educação especial. O plano de ação da professora é individualizado, ou seja,

preparado especificamente para cada um de seus alunos, sendo que são atendidos alunos

com diferentes necessidades.

3.3.4 ASSESSORIA MULTIDISCIPLINAR

3.3.4.1 PEDAGOGA

Orientar na identificação, registros das necessidades, aprendizagens e realizações dos

alunos.

Orientar na elaboração de plano de atendimento individual, bem como no plano de

atividades da Escola

Sugerir aquisição de materiais, indicando a aquisição de softwares, recursos e

equipamentos tecnológicos, mobiliário, recursos ópticos, dicionários e outros.

Acompanhar o uso dos serviços e recursos em sala de aula, verificando a funcionalidade e

a aplicabilidade dos mesmos (seu impacto, os efeitos, as distorções, a pertinência, a

negligência, os limites e as possibilidades de aplicação e uso na sala de aula e na escola).

Orientar e acompanhar os professores do AEE quanto aos recursos, aos materiais e aos

equipamentos utilizados pelo aluno, cujo uso e aplicação devem ser aprendidos e

ensinados, bem como sua utilização nas turmas do ensino comum.

Trazer dados atualizados referentes ao atendimento Educacional Especializado, bem

como aqueles referentes ao desempenho escolar dos alunos com necessidades

educacionais especiais, tanto no que se refere ao AEE, bem como no ensino regular.

Solicitar providências para a utilização de recursos de auxílio de vida autônoma, tanto no

ensino pelo professor, como no uso pelo aluno.

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Realizar encaminhamento de alunos para o AEE

Orientar pais quanto ao AEE, quando se fizer necessário.

Solicitar providências para a utilização de recursos de auxílio de mobilidade: cadeira de

rodas, andadores e outros.

Viabilizar encontros de formação continuada com momentos de estudo de caso e trocas

entre os professores

3.3.4.2 FONOAUDIÓLOGO

Capacitar e assessorar equipe do AEE e demais profissionais envolvidos nos aspectos

relacionados à Fonoaudiologia podendo ser realizadas por meio de palestras,

esclarecimentos, orientação, estudo de caso entre outros;

Planejar, desenvolver e executar programas fonoaudiológicos;

Orientar pais e professores do AEE quanto ao desenvolvimento e uso da linguagem oral,

escrita e audição;

Realizar triagens dos alunos com devolutiva e orientação aos pais, professores e equipe

técnica quanto as alterações fonoaudiológicas observadas;

Contribuir no desenvolvimento do planejamento global e diário do professor

contemplando com aspectos fonoaudiológicos que possam favorecer o desenvolvimento

das habilidades de linguagem oral, escrita e audição do aluno dentro de sua proposta

pedagógica;

Encaminhamento dos alunos para outros serviços quando necessário.

3.3.4.3 PSICÓLOGO

Contribuir para o aprimoramento do processo de ensino aprendizagem e fornecer

subsídios aos educadores quanto às questões psicológicas;

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Capacitar e assessorar educadores do AEE e outros profissionais envolvidos,

quanto à conhecimentos da Psicologia por meio de: palestras, esclarecimentos, orientação,

estudos de caso;

Orientar pais de alunos do AEE e professores do ensino regular sobre temas como

desenvolvimento psicológico, psicopatologias, aprendizagem, entre outros;

Realizar encaminhamento dos alunos para outros serviços quando necessário;

Realizar avaliações qualitativas dos alunos do AEE com devolutiva e orientação

aos pais, professores e equipe técnica e demais profissionais envolvidos quanto às

manifestações psicológicas observadas;

Acompanhar os casos encaminhados junto com os professores do AEE, orientando

sobre o Plano de Ação Individual e estratégias de intervenção.

3.3.5 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO

ESPECIAL

Para estruturar a flexibilização na escola inclusiva é necessário refletir sobre os

possíveis ajustes da organização didática.

Qualquer adaptação não poderá constituir um plano paralelo, segregado ou excludente. As flexibilizações e/ou adequações da prática pedagógica deverão estar a serviço de uma única premissa: diferenciar os meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação, ao convívio. (ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação Inclusiva: foco nas redes de apoio - Revista Nova Escola - disponível em http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml?page=3 – acesso em abril de 2014)

Para os alunos com deficiência intelectual e demais alunos para os quais for

considerada a necessidade, após avaliação da equipe pedagógica da Educação Especial e

da Escola, haverá flexibilização curricular, buscando ajustar o fazer pedagógico às

necessidades do educando.

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A professora da Sala de Recursos Multifuncionais, além de realizar o atendimento

aos alunos auxilia diretamente as orientadoras da Escola na orientação dos professores

sobre as questões ligadas ao processo de ensino e de aprendizagem dos alunos por ela

atendidos.

4 LEIS 10639/2003 E 11645/2008

A Lei 10639/2003, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura

afro-brasileira nos sistemas de ensino e a Lei 11645/2008, que dá a mesma orientação

quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à

discriminação, são também leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como

lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária

valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que

somos.

Em cumprimento à Lei e por entender que a escola é um lugar onde o preconceito

deve ser aniquilado, a Escola Rodolpho Dornbusch trata das questões etnorraciais com

muito empenho e respeito no cotidiano das diversas turmas e disciplinas. Além de ampla

discussão e trabalho ao longo do ano, o Dia da Consciência Negra já tem lugar garantido

no calendário de atividades e o mesmo destaque deverá ser dado ao Dia do Índio.

5 OBJETIVOS POR ÁREA DE CONHECIMENTOS

5.1 Arte

Compreender a arte como conhecimento, expressão, comunicação e representação

artística de diferentes culturas e épocas, vivenciando as linguagens artísticas, visual,

musical e cênica, a fim de desenvolver a educação artística/estética mediante diálogo,

reflexão e crítica, estudando a arte popular e erudita, local, estadual, nacional e

internacional, com propostas contemporâneas de ensino, articuladas às demais áreas do

conhecimento.

5.2 Ciências

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Contribuir para a formação de um sujeito questionador, investigativo e

participativo no contexto escolar, encorajando-o a pesquisar e promover as redes de

intercâmbio interdisciplinares, minimizando a separação entre teoria e prática (ideais e

realidade) tendo em vista a efetivação de um presente e um futuro viável aos homens e ao

planeta.

Identificar as relações entre conhecimento cotidiano e conhecimento científico,

compreendendo a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante

e agente de transformação do mundo em que vive.

5.3 Educação Física

1o ao 5o ano

Proporcionar pela cultura corporal de movimento e pelas diversas manifestações

corporais, a construção e reconstrução do saber, viabilizando assim o desenvolvimento da

consciência crítica, da autonomia, de atitudes de solidariedade, de respeito e aceitação das

diversas diferenças físicas, psíquicas, étnicas, religiosas, sociais, culturais e de gênero.

Promover a aprendizagem e o desenvolvimento das variadas habilidades motoras,

afetivas, cognitivas e sociais. Incentivando a cidadania, a socialização, a cooperação e a

manutenção da saúde.

6o ao 9o ano

Vivenciar o corpo em movimento através de oportunidades educacionais, para

transformar as possibilidades das crianças e adolescentes em competências para a vida.

5.4 Ensino Religioso

Compreender as formas que exprimem o Transcendente na superação da finitude

humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade,

valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira.

5.5 Geografia

1º ao 5º

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O ensino de Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tem como

objetivo principal estudar a presença e o papel da natureza e da sua relação com a ação

dos indivíduos na sociedade. Conhecer as diferentes relações entre o campo e as cidades,

seus aspectos sociais, culturais, ambientais, considerando as funções do trabalho, da

tecnologia, da informação, comunicação e do transporte na construção do espaço

geográfico.

6º ao 9º

Considerando que a proposta de ensino da geografia nos 6os e 7os anos do Ensino

Fundamental tem como objetivo geral tornar a paisagem local e o espaço vivido em todas

as dimensões compreensíveis aos alunos através do desenvolvimento de procedimentos

como a observação, a descrição, a interpretação de noções conceituais.

5.6 História

Os objetivos do ensino de História precisam atender à necessidade de desenvolver

competências intelectuais e vivenciais no alunado, relacionadas com a tarefa de formar

cidadãos para uma vida solidária, democrática e transformadora, estimulando sua

formação como cidadãos conscientes e capazes de construir valores, comportamentos e

atitudes que os levem a compreendendo melhor suas realidades, nelas intervir quando

necessário.

5.7 Língua Inglesa

Compreender a importância do estudo da língua inglesa para um convívio

harmônico no mundo plurilíngue no qual o processo de comunicação aconteça

possibilitando novas formas de se expressar, agir e interagir, bem como, construir

conhecimento sistêmico sobre como e quando utilizar esta linguagem em situações

diversas.

5.8 Língua Portuguesa

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Possibilitar aos alunos a aprendizagem progressiva da competência em relação à

linguagem, desenvolvendo as habilidades de comunicação e expressão, através da seleção

de conteúdos com base no eixo ação/reflexão/ação, para que possam exercer sua

cidadania de maneira crítica, responsável e construtiva.

5.9 Matemática

Identificar os conceitos e conhecimentos matemáticos como meios para

compreender, interpretar e transformar o mundo. Estimulando o interesse, a curiosidade, o

raciocínio, a capacidade de resolver problemas e de expressar-se matematicamente,

utilizando-se de instrumentos tecnológicos com o propósito de ampliar os conceitos.

Desenvolver a auto-estima e segurança na busca de soluções pertinentes a problemas do

cotidiano vivencial.

5.10 Música

Promover a sensibilidade e a criatividade humana por meio do contato com a

linguagem artístico-musical, visando a formação do cidadão capaz de contribuir

ativamente com as mudanças sócio-culturais necessárias para a construção de uma

sociedade mais ética e digna.

6 METODOLOGIA DE TRABALHO

O estabelecimento de objetivos para a educação exige que se estabeleçam formas,

meios para alcançar o que fora objetivado, ou seja, que se trace uma metodologia para

conduzir os trabalhos. No entanto, é ingênuo julgar que a metodologia possa ser resumida

ou reduzida a um pequeno conjunto de práticas didáticas. É preciso, na verdade, que cada

profissional que estiver no papel de condutor dessa prática pedagógica tenha uma

“tomada de posição profissional”, que nada mais é do que um delineamento exato de suas

práticas para buscar o alcance dos objetivos estabelecidos sem jamais perder de vista a

missão da instituição com a qual conjuga o seu trabalho.

A EMEB Rodolpho Dornbusch segue as orientações metodológicas contidas na

Proposta Curricular de Jaraguá do Sul, observando as orientações dadas para cada

disciplina, explorando maneiras de trabalhar com materiais concretos, projetos de

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pesquisa, dentre outros, pois acredita que o desenvolvimento intelectual é construído

através das interações com o meio social, da relação com outros indivíduos.

Pretende-se então que as questões pedagógicas, curriculares e metodológicas

possam conduzir à formação e ao desenvolvimento de sujeitos livres de coações,

cerceamentos e imposições, tidos como homens livres, autônomos e socialmente

responsáveis por si e por seu meio. Sujeitos que possam se orientar por códigos e posturas

ético-normativas plenas de significados, capazes inclusive de, ao reconhecê-los como

legítimos, ultrapassá-los e sugerir suas possíveis transformações e aprimoramentos.

Para a EMEB Rodolpho Dornbusch, educar não significa apenas transmitir

saberes previamente elaborados. É preciso promover constantes interrogações a respeito

da realidade, da vida e da cultura que move a sociedade, estimulando experiências

autônomas de pensar e agir.

Assim, deve haver uma constante, coletiva, processual, crítica e reflexiva

formação dos sujeitos, sem negar a validade dos saberes historicamente situados, mas

voltando-se para sua superação através de práticas socioeducativas pautadas em valores

como respeito, inovação, solidariedade, transparência e excelência.

7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação é um componente muito importante no currículo escolar e deve estar

voltada para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem, exigindo que o

professor, através da análise dos resultados observados, tome decisões, planejando e

replanejando sua prática pedagógica com o objetivo de possibilitar que cada aluno faça

seu percurso aplicando estratégias adequadas.

Nessa perspectiva, a avaliação na Escola Municipal de Ensino Fundamental

Rodolpho Dornbusch será contínua, pautada nos princípios da avaliação formativa, que,

segundo Perrenoud (1999, p. 149): "Coloca à disposição do professor informações mais

precisas, mais qualitativas, sobre os processos de aprendizagem, as atitudes e as

aquisições dos alunos".

Para que se possa avaliar é preciso ter clareza do tipo de informações que se

precisa recolher, respeitando o planejamento. É fundamental determinar as circunstâncias

em que ocorrerá a avaliação (quando e em que contexto), planejar e organizar os

instrumentos que serão utilizados para recolher as informações, distribuir as tarefas e,

principalmente, tratar as informações recolhidas tomando decisões em benefício das

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aprendizagens individuais, lembrando que, como afirma Hadji (1994, p. 148), “sem

critérios, em relação aos quais adquiram uma significação, os indicadores são mudos”.

Para Figari (1996), o critério é uma dimensão do objetivo que foi utilizada como

referente pelo avaliador, sendo então a escolha da referência justificada pelo objetivo que

se pretende alcançar. Os critérios são divididos por Hadji (1994, p. 12) em duas

categorias: (1) os que permitem julgar o produto acabado e (2) os critérios de realização,

que correspondem às operações que se fazem necessárias para a execução do trabalho. O

autor destaca ainda que o aluno necessita conhecer previamente os critérios que serão

utilizados na avaliação, pois o seu “conhecimento e posse são uma forma de favorecer o

êxito na tarefa”.

Neste sentido, todo instrumento de avaliação, todo procedimento utilizado para

avaliar o processo de ensino e de aprendizagem precisa, em primeiro lugar, de um

planejamento. É imprescindível que o professor relacione em seu planejamento, os

instrumentos de avaliação que utilizará e que oriente os alunos sobre o uso ou a estrutura

dos mesmos, bem como os critérios de avaliação, dando preferência para orientações por

escrito e possibilitando a negociação dos critérios.

Em decorrência da concepção da avaliação formativa, a análise do

desenvolvimento do aluno e das ações do professor deve ser contínua, objetivando a

aprendizagem, tornando-se, então, imprescindível o seu registro, pois sem ele os dados se

perderão com o passar do tempo. Cabe destacar que a avaliação não é o registro. O

registro é a forma de garantirmos a integridade da informação recolhida, que tem por

objetivo direcionar a tomada de decisão.

7.1 Instrumentos e critérios de avaliação

Os instrumentos e os critérios de avaliação serão definidos previamente no Plano

de Ensino do professor e, se necessário, redefinidos no decorrer do processo de ensino e

de aprendizagem, com ciência dos alunos.

Os instrumentos utilizados para avaliar a aprendizagem deverão ser diversificados.

São sugestões de instrumentos de avaliação a serem utilizados pelo professor: provas

orais, escritas e/ou práticas, exercícios escritos, entrevistas orais, visitas de estudo,

trabalhos de campo, relatórios, seminários, projetos, autoavaliação, portfólio, produções

de textos, resumos, pesquisas, apresentações orais, produções de blog, vídeos e slides,

maquetes, mapas conceituais. Destaca-se que o professor avalia para verificar se e como o

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aluno está aprendendo para tomar decisões em benefício dessa aprendizagem e por isso,

necessita utilizar, no mínimo, um instrumento que avalie o aluno individualmente e sem

pesquisa, por bimestre e variar o tipo de instrumento utilizado a fim de propiciar a

avaliação de diferentes formas e oportunizar aos alunos com diferentes habilidades a

manifestação de sua aprendizagem.

Outro aspecto relevante da avaliação da aprendizagem em nossa unidade escolar é

sua característica formativa, com destaque à avaliação processual. O professor realiza

diversas avaliações, nos mais diversos momentos do processo de ensino e de

aprendizagem, porém, nem todas as avaliações realizadas serão utilizadas como

divulgador de resultados para a comunidade escolar, ou seja, não são registradas no

diário. Grande parte delas será utilizada apenas para a tomada de decisão durante o

processo. Dentre todas as avaliações realizadas pelo professor durante o bimestre, deverão

ser registradas como divulgadores de resultado o número de avaliações conforme quadro

abaixo:

Quantidade mínima de avaliações por bimestre de cada disciplina:QUANTIDADE MÍNIMA DE AVALIAÇÕES DE CADA DISCIPLINA (3º AO 9º ANO)

DISCIPLINA Nº DE AVALIAÇÕES TRIMESTRAIS

3º ano

Nº DE AVALIAÇÕES BIMESTRAIS4º ao 5º ano

Nº DE AVALIAÇÕES BIMESTRAIS6º ao 9º ano

Língua Portuguesa 5-9 04 04Matemática 5-9 04 04História 3-5 02 03Geografia 3-5 02 03Ciências 3-5 02 03Arte 3-5 02 03Educação Física 3 03 03Língua Inglesa 2 02 03Ensino Religioso 2 02 02

Os professores poderão atribuir uma nota de participação, com opção para a

autoavaliação, desde que esta seja direcionada por critérios de avaliação que devem ser

lançados e discutidos no início do processo, constando no caderno do aluno. É importante

ainda que a autoavaliação aconteça durante todo o processo, sendo incentivada pelo

professor ainda que não haja registro da mesma no diário de classe.

Sobre os trabalhos ou projetos de pesquisa realizados em grupo, vale destacar que

devem ser realizados no ambiente escolar, em período letivo e com acompanhamento do

professor, não sendo encaminhados para casa ou permitindo a reunião de grupos em

ambiente escolar fora do seu turno de estudos.

Os critérios de avaliação partem dos objetivos do professor e devem ser

informados aos alunos, no início do processo ou na introdução dos instrumentos de

avaliação, sempre por escrito, bem como os valores das questões ou dos itens da questão.

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Os alunos terão o direito de conhecer o resultado decorrente de atividades de

aprendizagem em um prazo estabelecido entre professor e aluno, desde que não exceda

quinze dias corridos. Vale ressaltar que o professor deverá, ao devolver a avaliação,

discutir com os alunos os resultados da mesma e promover ações para a recuperação da

aprendizagem sempre que o aluno não atingir o mínimo esperado.

A família poderá acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, mediante a

observação das atividades realizadas e o registro de avaliação expedido pela Unidade

Escolar e/ou pelo sistema Portal do Aluno no SGE.

Caberá à direção da Unidade Escolar autorizar, em qualquer época de ano, a

revisão de avaliações realizadas pelos alunos, por solicitação dos pais ou responsáveis.

A seguir constam algumas sugestões de critérios de avaliação. Vale ressaltar que

os critérios de avaliação aqui listados são apenas sugestões. Para que o professor faça a

avaliação é necessário que os critérios sejam intimamente ligados aos seus objetivos de

ensino e de aprendizagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Sugestões

MÚSICA – 1º e 2º ano

1º Trimestre• Identifica timbres variados.• Identifica diferença de intensidade.• Discrimina sons graves e agudos.• Discrimina sons curtos e longos.• Identifica o pulso.• Identifica variações de andamento.• Identifica o caráter expressivo das peças.• Reconhece a estrutura ABA das músicas.• Identifica diferentes gêneros musicais.• Realiza diferentes timbres vocais e corporais.• Realiza ritmos diversificados.• Improvisa ritmos, timbres e corporais.

Material enviado pela Semed em 2014

INGLÊS – ANOS INICIAIS

Oralidade e escrita• Consegue entender o sentido das palavras e /ou frases estudadas, em inglês, ao

ouvi-las.• Consegue entender o sentido das palavras e /ou frases em inglês ao lê-las.• Expressa-se oralmente utilizando a língua inglesa de acordo com seu nível de

aprendizagem.

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• Segue comandos em inglês.• Pronuncia de acordo com padrões aceitáveis.• Escreve com correção o que é solicitado (palavras / frases)• Consegue ler com a fluência desejável para a faze.

Participação• Ouve com atenção o professor e os colegas.• Esforça-se para pronunciar de acordo com padrões aceitáveis para seu estágio de

aprendizagem.• Esforça-se para realizar as atividades propostas.• Fala ao ser solicitado(a).• Respeita o professor e os colegas.• Entrega os trabalhos e atividades em dia.• Apresenta atividades e trabalhos com capricho, esmero.• Participa ativamente dos jogos e brincadeiras, acatando as regras combinadas.• Traz o material necessário ou solicitado para as aulas.

Org. Helvia Tomaselli

VIAGEM DE ESTUDOS – anos iniciais

• Fiz registros sobre os locais visitados.• Ouvi e respeitei as outras opiniões.• Respeitei as normas estabelecidas.• Demonstrei espírito de cooperação.• Utilizei o diálogo para resolver conflitos.• Fiz perguntas/comentários pertinentes aos locais visitados e assuntos em pauta.

Org. Helvia Tomaselli e Lucimeri Dias Pereira

PROCESSO de PESQUISA (Autoavaliação)

• Fiz os registros no meu caderno.• Pesquisei em fontes diversas e registrei as referências.• Contribuí para a pesquisa com ideias e materiais.• Busquei informações para ampliar meus conhecimentos (atitude de pesquisador)• Aproveitei bem o tempo (sem brincadeiras e conversas paralelas).• Entreguei os trabalhos/tarefas nos prazos determinados.• Demonstro compreensão dos conteúdos estudados.

RELATÓRIO (uso de editor de texto)

• O texto está coerente com as perguntas da pesquisa e as responde (quando as perguntas

não são respondidas, há explicação).

• O texto é coeso.

• Há citações coerentes com o texto.

• As citações e paráfrases têm o registro da fonte de pesquisa (autor e obra).

• O relatório está de acordo com as normas da ABNT estudadas pelos alunos.

• Há introdução e considerações finais coerentes com o texto.

• As perguntas da pesquisa constam no relatório.

• As fontes de pesquisa estão listadas nas referências.

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• Escreve com correção ortográfica.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Demonstra interpretar os textos pesquisados.

• Apresenta argumentação coerente.

Adaptado de KRAUSE, 2005

MAPA CONCEITUAL (uso de Cmap Tools)

• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Os conceitos apresentados estão claros.• Apresenta riqueza de ideias.• O conteúdo estudado tem representatividade.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,

seus propósitos e destinatários.• Apresenta logicidade e pertinência.• Escreve com correção ortográfica• Demonstra habilidade de síntese.• Apresenta as ideias principais da pesquisa.• Responde a questão orientadora e dúvidas provisórias

DIÁRIO DE BORDO ou PORTFÓLIO

• O material apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Apresenta lógica na argumentação.• Escreve com correção ortográfica.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,

seus propósitos e destinatários.• Há consistência nas reflexões e comentários apresentados.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Demonstra interpretar os textos pesquisados.

BLOG

• Apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• As imagens têm relação com os conteúdos estudados.• Escreve com correção ortográfica.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,

seus propósitos e destinatários.• Há consistência nas reflexões e comentários apresentados.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Apresenta boa crítica da realidade.• Respeita a autoria dos textos e imagens.• Demonstra habilidade de síntese.• Demonstra interpretar os textos pesquisados

VÍDEO

• O material apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Apresenta lógica na argumentação.• As imagens e textos têm relação com o conteúdo estudado.• Usa linguagem, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta, seus

propósitos e destinatários.

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• Há consistência nas reflexões e comentários apresentados.• Respeita a data de entrega do trabalho.• Fala sem realizar leitura.• Apresenta postura adequada à atividade.• Expressa-se com clareza.• Demonstra habilidade de síntese.

MAQUETE

• Apresenta organização conforme orientação do professor.• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Tem postura e apresenta conceitos na explanação.• A representação pela maquete respeita escalas e proporções.• Respeita a data de entrega do trabalho.

APRESENTAÇÃO ORAL de TRABALHO

• Demonstra compreensão dos conteúdos pesquisados.• Expressa-se com clareza.• Apresenta lógica na argumentação.• Usa linguagem oral adequada ao ambiente/contexto e ao receptor.• Usa linguagem escrita, estilo, organização e formatos apropriados aos assunto em pauta,

seus propósitos e e destinatários.• Explica sem realizar leitura.• Apresenta postura adequada durante a apresentação.• Sabe ouvir e respeita a opinião dos colegas.• Responde as indagações realizadas pelos colegas e professor com segurança e correção.• Demonstra habilidade de síntese.• Utiliza adequadamente dinâmicas e/ou recursos audiovisuais na apresentação.• Demonstra boa relação teoria-prática, crítica da realidade.

Organização Helvia Tomaselli e Célia Reichert Engelmann

Visto que a avaliação do 4º ao 9º ano utiliza valores numéricos, ao relacionar a

escala semântica a estes valores (conforme sugestão a seguir) cabe ao professor definir os

valores baseado em seus objetivos.

Relatório (uso de editor de texto)

Critérios EC EP EM EI

O texto está coerente com as perguntas da pesquisa e as responde (quando as perguntas não são respondidas, há explicação).

3 2,5 1 -

O texto é coeso. 2,0 1,5 0,5 -

Há citações coerentes com o texto. 1,0 0,75 - -

As citações e paráfrases têm o registro da fonte de pesquisa (autor e obra).

1,0 0,75 0,5 -

O relatório está de acordo com as normas da ABNT estudadas pelos alunos.

1,0 0,750,25

-

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Há introdução e considerações finais coerentes com o texto. 1,0 0,75 - -

As perguntas da pesquisa constam no relatório. 0,5 0,25 - -

As fontes de pesquisa estão listadas nas referências. 0,5 0,25 - -

Total de pontos deste relatório

Fonte: Krause (2005)

Na sequência são apresentadas sugestões de escalas semânticas. Cabe ao professor realizar a escolha da escala, sendo importante informar-se com seu orientador sobre uma possível escolha coletiva a fim de atender determinada turma ou objetivo.

ESCALAS SEMÂNTICAS

AO – Atingiu os objetivosAP - Atingiu parcialmente

NA – Não atingiu

Para avaliar a participação do aluno é importante que o professor realize registros

durante o processo que fundamentarão o parecer final da avaliação. Para a realização

desses registros sugere-se o uso de uma ficha de acompanhamento da avaliação, conforme

modelo que segue:

Ficha de ACOMPANHAMENTO da AVALIAÇÃO

ALUNOS

CRITÉRIOSA1

A2

A3

A4

A5

A6

Faz os registros no meu caderno.

Pesquisa em fontes diversas e registrei as referências.

Contribui para a pesquisa com ideias e materiais.

Busca informações para ampliar meus conhecimentos (atitude de pesquisador)

Aproveita bem o tempo (sem brincadeiras e conversas paralelas).

Entrega os trabalhos/tarefas nos prazos determinados.

Demonstra compreensão dos conteúdos estudados.

7.2 Avaliação dos alunos com deficiência

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Assim como existe flexibilização curricular para alunos com deficiência, há a

necessidade de uma avaliação diferenciada, bem como a adaptação da forma de

divulgação dos resultados dessa avaliação.

A Normativa 003/2010 da Secretaria Municipal de Educação, indica que a

divulgação dos resultados das avaliações será descritiva para alunos com diagnóstico de

deficiência intelectual que cursam do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, bem como para

outros alunos sempre que a equipe pedagógica da Educação Especial e da unidade escolar

avaliar a necessidade. Assim, os nomes dos alunos que terão o registro da avaliação de

forma descritiva são informados pelo CDA à unidade escolar anualmente ou sempre que

houver o ingresso de um novo aluno com deficiência.

É necessário que fiquem arquivados na pasta do aluno (na secretaria da escola) os

seguintes documentos: laudos de deficiência; laudos de avaliações médicas, psicológicas

e psicopedagógicas (se houver); avaliações descritivas dos anos anteriores; planejamento

(flexibilização dos conteúdos); cópia do diário (conteúdos e objetivos). Esta

documentação servirá para a elaboração do certificado de conclusão do ensino

fundamental.

7.3 Registro da avaliação e dinâmica de divulgação dos resultados

a) na Educação Infantil

A divulgação dos resultados da avaliação na Educação Infantil será realizada de

forma descritiva, semestralmente, tendo como base os dados registrados pelo professor

durante o processo de desenvolvimento da criança no diário online e em seus registros

pessoais, que tomam como referência os objetivos e o planejamento do professor.

A entrega aos pais do relatório com a divulgação dos resultados da avaliação

semestral acontecerá da seguinte forma: após o término do primeiro trimestre os pais

serão chamados a comparecer à escola para uma conversa com a professora sobre o

desenvolvimento da criança. No fim do segundo semestre o relatório será encaminhado

para casa através dos alunos.

Os pais também serão chamados para conversar sobre a aprendizagem dos filhos,

durante o ano, conforme necessidade da escola.

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b) no 1º e no 2º ano

De acordo com orientação da Secretaria Municipal de Educação e legislação

vigente, no Ensino Fundamental de nove anos não haverá retenção do 1º para o 2º ano,

etapa primordial da alfabetização, pois o cuidado na sequência do processo de

desenvolvimento e aprendizagem dessa criança implica o conhecimento e atenção as suas

características etárias, sociais e psicológicas.

Os resultados da avaliação processual do desempenho do aluno no 1º e no 2º ano

do Ensino Fundamental, registrados no diário online serão divulgados trimestralmente, de

forma descritiva, em um boletim no qual constarão, os critérios previamente estabelecidos

utilizados para a avaliação do desempenho do aluno no processo de alfabetização.

De acordo com orientação da Semed, para as aulas de música, introduzidas no ano

de 2014, a avaliação terá divulgação de resultados trimestral e “não poderá ser

exclusivamente de caráter estético, tendo o produto final como sua única referência. Cabe

ao professor utilizar critérios de avaliação encaminhados pela SEMED que auxiliem a

promoção de atitudes criativas dos alunos que considerem os aspectos afetivos e

cognitivos dos alunos, suas conquistas, esforços, persistência e dedicação à

aprendizagem”. (Texto recebido por e-mail em 08/05/2014 – enviado pela diretoria de ensino).

Os relatórios descritivos com a divulgação dos resultados da avaliação, trimestral

serão entregues diretamente aos pais dos alunos no primeiro e no segundo trimestre, em

momentos específicos, agendados para que os professores e pais possam conversar a

respeito dos progressos do aluno. No terceiro trimestre as avaliações serão encaminhadas

aos pais através dos alunos.

Os pais também serão chamados para conversar com o professor ou coordenação

pedagógica a respeito da aprendizagem dos filhos, durante o ano, conforme necessidade

da escola.

O desempenho dos alunos será analisado no conselho de classe pelos profissionais

envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, momento no qual serão traçadas

ações para que sejam recuperadas as aprendizagens.

c) do 3º ao 9º ano

O resultado da avaliação processual do desempenho dos alunos do 3º ao 9º ano do

ensino fundamental será registrado no diário online e expresso por notas de um a dez,

sendo divulgado trimestralmente para os alunos do 3º ano e bimestralmente para os alunos

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do 4º ao 9º ano, obedecendo o que rege a Proposta Curricular do Município de Jaraguá do

Sul:

I – ao final de cada bimestre, o professor atribuirá a média dos resultados obtidos nas

diversas formas de avaliação, previstas no Plano Escolar Anual de cada disciplina;

II – a média bimestral será calculada pela média aritmética, não podendo ser fracionada

aquém ou além de 0,5 (zero vírgula cinco).

As frações intermediárias da média bimestral serão arredondas pelo sistema do

diário digital, conforme o estabelecido abaixo:

I – parte decimal igual ou menor que 0,24 – arredondar para o inteiro menor;

II – parte decimal igual ou superior a 0,25 – arredondar para o meio acima;

III – parte decimal igual ou menor que 0,74 – arredondar para o meio menor;

IV – parte decimal igual ou superior a 0,75 – arredondar para o inteiro acima.

Na avaliação do aproveitamento escolar de cada área de conhecimento, o aluno

será considerado aprovado se, no final do ano letivo, obtiver média anual igual ou

superior a 7,0 (sete), em cada uma delas, tendo frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento) sobre o total de horas letivas de efetivo trabalho escolar.

Caso o aluno tenha média inferior a 7,0 (sete), o conselho de classe encaminhará o

aluno para a avaliação final.

Será considerado aprovado o aluno com aproveitamento inferior a 7,0 (sete) e que,

submetido à prova final, alcance média 5,0 (cinco) em cada área de conhecimento.

Para obtenção da média final dos alunos sujeitos às avaliações finais, adotar-se-á a

seguinte fórmula em cada área de conhecimento:

MF = (MB X 7) + (AF X 3)

10

Onde a média dos quatro bimestres multiplicada por 7 (sete), somada à nota da

avaliação final multiplicada por 3 (três), dividida por 10 (dez), será igual à média final.

Será considerado reprovado o aluno que não conseguir atingir a média 5,0 (cinco)

em qualquer área do conhecimento, após terem sido proporcionadas atividades de

recuperação, avaliação final e avaliação do conselho de classe.

O registro das avaliações dos alunos da educação especial poderá ser descritivo, de

acordo com orientações da Educação Especial, conforme consta no item específico

(3.4.7.2).

No primeiro e no terceiro bi/trimestres os resultados da avaliação bi/trimestral

(boletins) dos alunos do 3º ao 9º ano do ensino fundamental com médias iguais ou

superiores a 7,0 (sete) serão enviados para casa através dos alunos. Serão chamados para

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conversar com a coordenadora pedagógica ou algum professor, apenas os pais dos alunos

com médias inferiores a 7,0 (sete).

No segundo bimestre haverá um Plantão Pedagógico no qual serão entregues os

resultados da avaliação bimestral (boletins) aos pais ou responsáveis legais. Será feito o

registro dos pais que compareceram e, chamados os demais, especialmente os que o filho

apresentou problemas de aprendizagem.

No quarto bimestre os resultados serão entregues aos alunos, salvo os que

apresentaram problemas no rendimento. Para alunos que não atingiram média de

aprovação, serão chamados os pais.

7.4 Proposta de recuperação da aprendizagem

Sempre que o educando não atingir quantitativa e qualitativamente os objetivos

mínimos propostos em alguma disciplina, deverão ser oferecidos estudos de recuperação,

observando o Regimento Escolar:

1 Entende-se por recuperação da aprendizagem, o processo didático-pedagógico que

visa oferecer novas oportunidades de aprendizagem ao aluno, permitindo-lhe superar

dificuldades encontradas ao longo do processo de ensino e de aprendizagem.

2 O resultado obtido após estudos de recuperação, em que o aluno tenha superado as

dificuldades substituirá as notas anteriores referentes aos mesmos objetivos,

prevalecendo a maior nota entre a atividade avaliativa desenvolvida e a atividade

avaliativa realizada após os estudos de recuperação.

3 Todas as atividades desenvolvidas visando à recuperação da aprendizagem dos

alunos, deverão ser devidamente registradas no Diário de Classe, constando: data,

instrumento utilizados e conteúdo avaliado.

7.5 Proposta de recuperação para alunos reprovados e aprovados por Conselho de Classe

no ano anterior

Há ainda a discussão sobre o progresso de cada um desses alunos no conselho de

classe e a busca de soluções para os problemas individuais, também em sala de aula

regular, podendo o professor optar por monitoramento, agrupamentos produtivos,

retomada dos conteúdos, uso de material concreto ou outras estratégias que auxiliarão os

alunos a recuperarem suas dificuldades.

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7.6 Proposta de recuperação para alunos com problema de alfabetização

Os alunos do 1º e do 2º ano que estiverem aquém do nível de alfabetização

esperado ao término do ano letivo permanecerão em recuperação no final do ano, nas

disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, em horários pré estabelecidos, a fim de

terem um atendimento individualizado, o que favorece o processo de recuperação das

aprendizagens.

Em sala de aula os professores planejarão e aplicarão atividades diferenciadas que

ofereçam possibilidade de recuperação aos alunos em defasagem. Cabe aos professores,

ainda, utilizar metodologias e estratégias variadas com o objetivo de oferecer aos alunos

oportunidades de aprendizagem. Sugere-se monitoramento, agrupamentos produtivos, uso

de material concreto, dentre outros

7.7 Proposta de recuperação paralela

Por recuperação paralela a E.M.E.F Rodolpho Dornbusch entende o processo que

visa recuperar as aprendizagens individuais concomitantemente ao processo de ensino e

de aprendizagem. Assim, cabe a cada professor desenvolver a “recuperação paralela” da

aprendizagem sempre que o aluno não atingir 70% do esperado em algum objetivo ou

atividade, o mais breve possível.

Para recuperar as atividades o professor deve avançar e retroceder ao mesmo

tempo. Para os alunos que atingirem o esperado o professor deve oferecer oportunidades

para que possa continuar aprendendo. Já para os alunos com dificuldades é preciso

trabalhá-las em sala de aula utilizando metodologias e estratégias variadas. É importante

que o professor não permita que as dúvidas se acumulem.

Segundo a revista Nova Escola (in: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-

e-avaliacao/avaliacao/11-respostas-questoes-mais-comuns-recuperacao-594467.shtml?

page=2) "Fazer agrupamentos é o grande pulo do gato para recuperar as aprendizagens de

todos".

Tendo um diagnóstico bem feito, que aponte exatamente os problemas de cada um em relação aos conteúdos trabalhados em sala até o momento, é possível dividir a classe. Um grupo será constituído pelos que não apresentam problemas e precisam continuar avançando. Os demais devem ser divididos em no máximo três agrupamentos, com dificuldades comuns entre os integrantes. Afinal, em determinado tema abordado em aula, não há tantas coisas diferentes que possam gerar dúvidas entre a garotada. Porém, se você detectou que um problema de

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aprendizagem é comum a grande parte da turma, cabe uma reflexão: será que a metodologia e a estratégia utilizadas foram coerentes com o objetivo pedagógico? Em seguida, retome o conteúdo com urgência e sobre novas bases. Lembre-se de que avaliar também é checar a qualidade e a eficácia do próprio trabalho. (idem)

A recuperação da aprendizagem pode ser realizada através do uso de diferentes

estratégias e metodologias, cabendo ao professor escolher a mais adequada à situação.

É após os estudos de recuperação que o professor realizará uma nova avaliação,

com os mesmos objetivos da avaliação que verificou a defasagem de aprendizagem dos

alunos. Dentre as duas avaliações prevalecerá a nota mais alta, sendo excluída a outra.

Há situações, como o caso de uma pesquisa escolar, nas quais o professor realiza

intervenções durante o processo de estudos e produção que são, de fato, a recuperação da

aprendizagem. Nessas situações o produto final já tem em si todo o registro da

recuperação das aprendizagens oferecidas pelo professor, não havendo a necessidade do

registro de uma nova nota no diário online. Faz-se necessário apenas o registro das ações

de recuperação no planejamento diário (no plano de aula do professor e no diário online)

informando que a recuperação da aprendizagem foi realizada durante o processo de

avaliação que originou aquele resultado.

7.8 Dinâmica do Conselho de Classe

Entendemos que o Conselho de Classe é um momento importantíssimo na busca

de alternativas para problemas que envolvam as aprendizagens e deve possibilitar uma

visão de conjunto tendo como enfoque principal o processo de ensino e de aprendizagem.

Antes do conselho de classe os professores preenchem o Relatório do Professor

para o Conselho de Classe (um por turma/disciplina) e o entregam para a coordenadora

pedagógica com uma semana de antecedência. Neste relatório constam os nomes dos

alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, a discriminação destas

dificuldades, ações já realizadas pelo professor na busca da solução das mesmas e

sugestões de ações futuras. Há uma lista semelhante onde constam os dados sobre alunos

que têm problemas comportamentais que interferem na aprendizagem e uma coluna onde

são listados os alunos com deficiência e redigido o texto descritivo sobre a divulgação dos

resultados da avaliação da aprendizagem destes alunos.

Durante o Conselho são listados todos os alunos, mas damos ênfase à discussão

dos problemas listados pelos professores nos seus relatórios (Relatório do Professor para

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o Conselho de Classe) a fim de otimizarmos o tempo e buscarmos soluções para os

mesmos. São dados relevantes ainda os registros feitos pela coordenadora pedagógica em

conversa com alunos e/ou pais e no relatório do líder de classe. Também utilizamos a

projeção da foto do aluno que está em discussão para facilitar o reconhecimento do

mesmo por todos os presentes, visto que alguns professores e mesmo o pessoal

administrativo podem ainda não identificar os mesmos apenas pelo nome.

Na ata do conselho, que é digitada na presença de todos, com projeção em tela, são

redigidos os nomes dos alunos com alguma dificuldade, as ações definidas na busca de

soluções para tais problemas/dificuldades e os responsáveis por elas.

Em nossa Unidade Escolar o Conselho de Classe acontece nas semanas próximas

do fim de cada bimestre (3º ao 9º ano) ou trimestre e (1º ao 2º ano).

8 PROJETOS

Projeto é uma construção própria do ser humano, que se concretiza a partir de uma

intencionalidade representada por um conjunto de ações que ele antevê como necessária

para executar, a fim de transformar uma situação problemática em uma situação desejada.

A realização das atividades produz um movimento no sentido de buscar atingir, no futuro,

uma nova situação que responda às suas indagações ou avance no sentido de melhor

compreendê-las. Nossa escola desenvolve diversos projetos como descrito a seguir.

8.1 MUNDO FEITO DE LETRAS - INCENTIVO À LEITURA

A todo instante nos deparamos com a linguagem escrita: em jornais, revistas,

panfletos, cartazes, outdoors, placas de trânsito, e-mails, blogs, sites e outros. Vivemos

num mundo de cultura predominantemente escrita, num mundo onde esses diferentes

objetos escritos, impressos ou virtuais, exercem sobre nós uma constante interação através

da ação leitora.

A escola é um ambiente privilegiado por garantir muito contato com os livros.

Entretanto, tornar-se leitor depende não apenas das oportunidades de acesso que se venha

a ter aos livros em sua diversidade e riqueza de quantidade, nem da realização de

exercícios diversos como os de interpretação de textos. Passar a gostar ou não da leitura

tem a ver com a qualidade das situações em que as leituras ocorrem.

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Sabendo que muitos alunos têm pouco contato com a leitura em seu ambiente

familiar, que apresentam dificuldades de aprendizagem decorrentes dessa carência,

reconhecendo a importância da leitura na vida acadêmica e que são as interações de

qualidade que podem levar o aluno a gostar de ler, a EMEB Rodolpho Dornbusch

reconhece ser necessário realizar ações a fim de despertar o gosto pela leitura.

O Projeto de incentivo à leitura “Mundo Feito de Letras” tem como objetivo

planejar e executar ações de estímulo à leitura na unidade escolar, através do

envolvimento de todos os profissionais como protagonistas do projeto, bem como:

• Oportunizar aos alunos do pré e anos iniciais (1º ao 5º ano) a leitura diária de livros

de literatura infantil.

• Auxiliar na melhora do desempenho dos alunos em todas as disciplinas através da

leitura.

• Oportunizar uma aula de leitura semanal a todos os alunos da escola na biblioteca

escolar.

• Realizar o empréstimo semanal de livros de literatura, oportunizando momentos de

leitura em casa.

O metaplan do Projeto é refeito a cada ano letivo sob coordenação da auxiliar de

biblioteca e nele constam diferentes ações de acordo com o planejamento de cada

professor regente.

8.2 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICs

A Informática Educativa nos oferece uma imensa quantidade de recursos que, se

bem aproveitados, nos dão suporte para o desenvolvimento de diversas atividades com os

alunos, auxiliando no processo de construção do conhecimento.

Para Valente (1998) o objetivo da utilização do computador na escola não deve ser

centrado no que o aluno desenvolve, mas na filosofia de uso do computador e como ele

está facilitando a assimilação de conceitos que permeiam as diversas atividades. O

computador ao ser manipulado pelo indivíduo permite a construção e reconstrução do

conhecimento, tornando a aprendizagem uma descoberta. O autor acentua que, o

computador não é o instrumento que ensina, mas a ferramenta com a qual o aluno

desenvolve algo e, portanto, a aprendizagem ocorre pelo fato de estar executando uma

tarefa por intermédio do computador.

O uso do computador como meio educacional nos leva a um questionamento

sobre a função da escola e do papel do professor. A verdadeira função da escola não deve

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ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isso significa que o

professor precisa deixar de ser o repassador de conhecimento (o computador pode fazer

isso de maneira tão eficiente quanto professor) e passar a ser o criador de ambientes de

aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno.

(VALENTE, 1998).

A Escola Municipal de Educação Básica Rodolpho Dornbusch faz parte do

Programa Um Computador por Aluno, no qual todos os alunos do 7º ao 9º ano e seus

professores recebem um netbook a ser utilizado durante todo o ano letivo para fins

pedagógicos.

Os computadores são utilizados pelos professores e alunos em sala de aula, bem

como nas tarefas escolares e seguem as orientações da Semed, com foco no uso de

programas e desenvolvimento da pesquisa escolar.

A Escola também possui um espaço físico específico para o funcionamento do

Ambiente Tecnológico Educacional - ATE. Este está localizado anexo à Biblioteca

Escolar e conta, atualmente, com treze computadores em boas condições de

funcionamento, com possibilidade de acesso à Internet.

Observando o que determina o Regimento Escolar acerca do uso do Ambiente

Tecnológico Educacional , tem-se que:

Não haverá agendamento de horários fixos para todo o ano letivo. Os professores

poderão agendar com, no máximo 15 dias de antecedências os horários. Nestes horários

os alunos serão obrigatoriamente acompanhados pelos seus respectivos professores e

utilizarão as tecnologias como ferramentas para o avanço dos conteúdos propostos e

iniciados em sala de aula, sobretudo para o desenvolvimento de Projetos.

Todas as turmas, nos seus respectivos momentos de uso do ATE, além do

professor, terão o acompanhamento de alunos monitores (alunos do 8º e 9º ano)

designados para essa função.

8.3 GRÊMIO

O Grêmio estudantil é o “órgão de representação da classe estudantil perante

corpo técnico-pedagógico e administrativo”, que tem como objetivos, segundo estatuto

unificado (p. 5):

a) congregar o corpo discente da escola;b) defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;c) incentivar a cultura literária, artística, desportiva e de lazer;

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d) contribuir para a cooperação entre todos os membros da comunidade escolar buscando seu aprimoramento;e) contribuir com a equipe pedagógica e gestora em ações que visem à melhor qualidade de ensino. (Estatuto Unificado, 2012, p. 5)

Na EMEB Rodolpho Dornbusch o grêmio estudantil teve sua primeira eleição no

dia 25 de abril de 2006, tendo como coordenador o professor Espedito Pauli, na gestão da

diretora Leoní Edite Narloch Cimardi. Foi eleito presidente o aluno Anderson Morsch e

como vice, a aluna Jéssica Decker, sendo que os nomes dos demais integrantes constam

no livro ata do Grêmio Estudantil, página 1, assim como outros registros pertinente da

história do grêmio nesta unidade escolar.

O grêmio passou por períodos de pouca atividade, não havendo eleições

conforme o estatuto. Este ano de 2016 o grêmio volta a atuar com eleição realizada no

dia 30/05/2016 para gestão 2016/2018. Com o total de 492 votos a chapa FUCORD é

eleita para atuar na gestão 2016/2018, segue abaixo a composição do grêmio estudantil:

DAYELLE MAAS DALPIAZ 6°03GIULIA ALEXIA DA SILVA 6º 03 GABRIELA CRISTINA GONÇALVES 8°01GABRIELA CAROLINE DA SILVA ARTNER 8º01LUANA RAMOS KRUGER 8º01ANA CAROLINA WEDY SIQUEIRA ZIENER 9°01BABI HELEN ROESNER 9º01GABRIELY FORTE 9º01CAMILY SARA MULLER 6°01MIKAEL RUAN MORBIS 6°01YURI GUSTAVO JUNKES 6°01AMANDA BRAUN GOETTEN 7°02PEDRO VINICIUS SCABURI 7º02RAFAELA RODRIGUES DOTTO 7º02JAQUELINE MICHELI RAASCH 7º02LAISY INACIO EUZEBIO 8°02JOÃO FELIPE BERTHOLDI 9°02EDUARDA GORGES 9°02BEATRIZ DE ABREU 9°02ALESSA GASDA 9°02HENRIQUE DOS SANTOS BASTOLLA 6°01LUAN GOMES DA SILVA 8°02

8.4 BASQUETE

O projeto Bola da Vez, visa promover a socialização da criança por meio do

basquete. A proposta do Bola da Vez vai além do aprendizado do esporte e dos benefícios

inerentes à sua prática. Ele é o instrumento para a construção de novos conceitos de

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cidadania, de envolvimento e participação social. O projeto também revela atletas que são

encaminhados para as equipes de rendimento.

8.5 TÊNIS

O Projeto de Tênis Comunitário da Associação dos Tenistas de Jaraguá do Sul e

Região-ATJ em parceria com o Clube Atlético Baependi e nossa escola, visa estimular a

pratica do tênis de campo por crianças do nosso município e serve como uma forma de

inclusão de alunos de escolas públicas nesta modalidade esportiva.

Cerca de 30 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho

Dornbusch participam de aulas de tênis em duas turmas de 15 alunos, uma turma às

sextas-feiras pela manhã e outra no período da tarde, que acontecem nas quadras de tênis

do Clube Atlético Baependi.

Em 2014 ingressaram 15 novos alunos de 8 anos de idade e estes poderão dar

continuidade às aulas nos próximos anos letivos. As vagas são abertas pelos

coordenadores da ATJ sempre que o número de alunos tem uma redução significativa.

8.6 PROJETO SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS - SPE

O Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE , lançado oficialmente em 2003, é

uma parceria entre Ministério da Saúde, Ministério da Educação, UNICEF e UNESCO.

Ele articula governo e organizações da sociedade civil para a promoção de ações

integradas entre saúde e educação, privilegiando a escola como espaço para a articulação

das políticas voltadas para adolescentes e jovens.

Os objetivos do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas - SPE são:

• Realizar ações de promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva de

adolescentes e jovens articulando os setores de saúde e de educação;

• Contribuir para a redução da infecção pelo HIV/DST e os índices de evasão

escolar causada pela gravidez na adolescência (ou juvenil), na população de 10 a

24 anos;

• Fomentar a participação dos jovens nos espaços de formulação e execução de

políticas publicas de prevenção das DST/Aids e do uso nocivo de drogas;

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• Apoiar as diferentes iniciativas que trabalham com promoção da saúde e

prevenção nas escolas;

• Instituir a cultura da prevenção nas escolas e entorno;

Em nosso município as ações do Projeto iniciaram em 2010 e desde então, os

esforços de ambas as secretarias não parou. A escola Rodolpho Dornbusch vem

participando das capacitações e hoje tem a Coordenadora Mara Karyna da Silva Siewerdt

formada, que desde então promovem ações juntamente com a saúde e outros setores,

fundamentando-se na abordagem de assuntos pertinentes à prevenção de DST, HIV e

Aids, bem como da gravidez na adolescência.

8.7 REFORÇO ESCOLAR

Ao discutirmos, durante o conselho de classe realizado nos dias 3 e 5 de abril de

2013 sobre as ações a serem realizadas para superar as dificuldades dos alunos, percebeu-

se que, além de ações a serem realizadas pelo professor regente em sala de aula com

atividades diferenciadas, monitoramento, planejamento com objetivos específicos para

atender a dificuldade de determinados alunos, como o caso do trabalho com lateralidade

nas aulas de Educação Física para a turma do 2º ano 01, observou-se que havia alguns

alunos com dificuldades acentuadas e que para tais, havia a necessidade de organizar

aulas extraclasse a fim de que esses alunos tivessem atendimento mais individualizado,

pois acreditamos que quando a intervenção acontece, aumenta a possibilidade de sanar o

problema, uma vez que o processo é mais rápido e proximal.

Assim, foi encaminhado à Semed um Projeto de Recuperação da Aprendizagem dos

alunos, no qual foi solicitada a contratação de um professor por 40h/a semanais. Este foi

aprovado em agosto de 2013 e desde então, temos um professor que trabalha com alunos

que são encaminhados pelos professores regentes ou conselho de classe.

O Projeto de recuperação da EMEB Rodolpho Dornbusch tem os seguintes

objetivos:

• Possibilitar aos alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental matriculados na

EMEB Rodolpho Dornbusch, que apresentam dificuldades de aprendizagem,

melhores condições para que tenham acesso ao conhecimento linguístico e

matemático, através de intervenções pedagógicas que respeitem às diferenças,

para proporcionar mais proficiência no desempenho desses alunos.

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• Promover acompanhamento educacional, através de alternativas pedagógicas de

intervenção individualizada e em pequenos grupos de alunos.

• Melhorar os índices dos alunos nas avaliações.

• Possibilitar situações de ensino e de aprendizagem que desenvolvam segurança e

autoestima nos alunos.

• Possibilitar ao aluno a aquisição das habilidades e/ou competências essenciais à

construção do processo de leitura, escrita e conhecimento lógico-matemático.

• Favorecer a autonomia, a criticidade, a criatividade e a cooperação, tornando o

aluno capaz de compreender e intervir sobre a sua realidade sócio-cultural.

O projeto de recuperação da aprendizagem atenderá aos alunos matriculados do 1º

ao 9º ano do Ensino Fundamental, que apresentam dificuldades de aprendizagem em

Língua Portuguesa e Matemática não superadas no cotidiano escolar, conforme reuniões

do conselho de classe ou solicitação do professor regente e avaliação do coordenador

pedagógico.

Os alunos serão agrupados em níveis diferenciados, conforme o seu desempenho

cognitivo apresentado no diagnóstico realizado pela escola, participando das atividades

somente o tempo necessário à superação das dificuldades diagnosticadas;

Os pais dos alunos convocados para o acompanhamento educacional serão

informado da necessidade da frequência, bem como dos dias e horários das aulas.

As turmas poderão ser agrupadas:

a) no próprio turno, reorganizando as turmas, dividindo os alunos em dois grupos: um

com o professor regente e o outro com o professor da turma de recuperação.

b) em horário extraclasse.

c) com alunos de uma mesma turma ou com turmas mistas, sendo agrupados de acordo

com as dificuldades apresentadas.

A partir do ano 2014 não foi mais realizado o referido projeto, devido à contenção

de gastos da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul. Em 2015 foi encaminhado outro

projeto e também foi negado o profissional pelo mesmo motivo. Neste ano de 2016 não

foi contratado este profissional devido as contenções de despesas em todas as secretarias.

8.8VEREADOR MIRIM

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O programa Vereador Mirim, foi instituído pela Lei Municipal 6.251/2011 e visa

promover a interação entre a Câmara Municipal e alunos do ensino fundamental com o

objetivo de fomentar a compreensão sobre o papel do Poder Legislativo e as atribuições

dos vereadores.

Os vereadores mirins participam de sessões mensais, seguindo o rito das

reuniões ordinárias dos vereadores titulares. Cada um dos titulares vai apadrinhar um

vereador mirim, dividindo suas experiências e auxiliando os alunos na execução do

programa. Os vereadores mirins podem fazer proposições e defender as questões de

interesse da comunidade onde estão inseridos. As necessidades levantadas pelos

estudantes são repassadas aos órgãos competentes e podem se tornar ações práticas. As

sessões da Câmara Mirim ocorrem no plenário da Câmara de Vereadores de Jaraguá do

Sul.

Na primeira legislatura a EMEB Rodolpho Dornbusch se fez presente, tendo

como representante o aluno Natã Ziener - Vereador mirim – Apadrinhado pelo vereador

José Osório de Ávila. Sua vice é foi a aluna Gabriela Leoni.

Em 2014 o aluno Caio Eduardo Ferreira passou a representar nossa unidade

escolar, tendo a aluna Flavia Alessandra como vice e que posteriormente assume como

vereadora mirim encerrando o mandato em 2015. Neste ano de 2016 temos como

vereador mirim o aluna Emily Fernanda Gonçalves Todt e vice Henrique dos Santos

Bastolla. Por desistência da vereadora Emily Fernanda Gonçalves Todt assume o vice

Henrique dos Santos Bastolla.

8.9PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA

- PROERD

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) tem

como base o D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education) e foi criado pela Professora

Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade da cidade de Los

Angeles – EUA, em 1989. Atualmente o Programa está presente nos 50 Estados

americanos e em 58 países.

No Brasil ele chegou em 1992 através da Polícia Militar do Estado do Rio de

Janeiro, sendo que desde 2002 se encontra em todos os Estados brasileiros, sendo

Na rede municipal de Ensino de Jaraguá do Sul o projeto é desenvolvido com 1

hora/aula semanal, ministrada por um policial para alunos do 5º ano, visando à prevenção

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do uso de drogas e à violência. Abordando estas temáticas, os alunos envolvidos recebem

uma cartilha sistematizada em 10 encontros e, ao final destes, acontece uma solenidade de

formatura, promovida pela Polícia Militar para a qual os alunos ganham uma camiseta e

um boné alusivos ao projeto.

8.10 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA ÁGUA – PROEVA

O Programa de Educação e Valorização da Água – PROEVA é um processo de

educação ambiental voltado ao público infantil, criado pelo SAMAE em 2005. O

PROEVA enfoca os aspectos referentes à proteção e conservação da água, um recurso de

grande relevância global e com expressiva abundância no município de Jaraguá do Sul.

O Programa tem por finalidade levar o tema água para dentro das escolas de

Jaraguá do Sul de forma dinâmica e interativa, sendo que estagiários trabalham com

turmas de quarto ano do Ensino Fundamental de escolas municipais, estaduais e

particulares.

O objetivo geral deste Programa é despertar nos alunos envolvidos, através da

informação, a consciência a respeito do uso adequado e da melhoria da qualidade da água.

Para tanto, são realizados doze encontros ao longo de um semestre letivo. Nestes

encontros são discutidos temas relacionados à água: sua importância, os ciclos hídricos na

atmosfera e no solo, a importância da mata ciliar e os ecossistemas, o uso de

bioindicadores para monitoramento da qualidade ambiental, as doenças de veiculação

hídrica, técnicas de prevenção do desperdício, a importância do esgotamento sanitário e o

reaproveitamento da água.

8.11 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS – INTERNOS E EXTERNOS

As crianças, os adolescentes e os jovens formam–se na comunidade, trazem os

conceitos espontâneos, informais, que adquirem na convivência social e com a mediação

do professor, transformam ao nível de conhecimentos científicos, sistemáticos e formais,

cabendo à escola oferecer oportunidades que garantam uma educação básica de qualidade

para todos.

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Entendemos a aprendizagem como uma atividade contínua, que se estende ao

longo da vida e o desafio é converter informação em conhecimento. É cada vez mais

necessário aprender a conviver com a diversidade de perspectivas sendo difícil prever

quais conhecimentos os cidadãos precisarão dominar daqui a alguns anos para poder

enfrentar as demandas sociais que lhe são colocadas.

Com base nas Diretrizes Curriculares, educar deixa de ser o ato de simplesmente

transmitir informação e passa a ser o de atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua

condição e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades

especiais para a aprendizagem para que o aluno possa interagir com uma variedade de

situações e problemas, auxiliando-os na interpretação dos mesmos a fim de que consigam

construir novos conhecimentos.

Nessa perspectiva a EMEB Rodolpho Dornbusch oferece a seus alunos momentos

de atividades esportivas, culturais e recreativas integrando com o conteúdo das diferentes

disciplinas. Além de participarem das atividades desenvolvidas na unidade escolar, nossos

alunos têm a oportunidade de participar de eventos externos que avaliam seus

conhecimentos, que oferecem oportunidade de se expressarem artisticamente ou de

mostrarem suas habilidades em atividades esportivas.

Dentre os diversos eventos, nossa escola participa, sempre que houver

planejamento por parte do professor, de atividades/eventos como: A Escola Vai ao Teatro,

Feira do Livro, Festival de Formas Animadas, Cinema no Shopping, Visita ao Museu,

Contação de Histórias na Biblioteca Pública, Mundo Senai, Residuotur e outros eventos

que estejam de acordo com os objetivos do professor regente ou da unidade escolar. Vale

destacar que é preciso que haja planejamento para a participação em eventos externos ao

espaço escolar e que são limitadas duas saídas (quando necessário utilizar ônibus ou outro

meio de transporte) por turma, por ano letivo.

Nossos alunos também têm a oportunidade de participar de concursos externos

como o Concurso Municipal de Declamação. Participamos também das competições

esportivas que fazem parte do calendário da Fundação Municipal de Esportes e Fundação

Catarinense de Esportes – FESPORTE, tais como Moleque Bom de Bola, Festival de

Queimada, Troféu Murilo Barreto, Troféu Ernani Volpi Coutinho (natação) e outros,

sempre que as atividades estiverem de acordo com o planejamento dos professores e

tivermos alunos interessados em participar.

As Olimpíadas como OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), OBMEP

(Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) e Olimpíada da Língua

Portuguesa e Feiras, como a Feira de Ciência e Tecnologia – FECITEC, Feira de

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Matemática, dentre outras também fazem parte do nosso planejamento e são vistas como

eventos que podem oferecer ótimas oportunidades aos nossos alunos, mas necessitam que

o professor da disciplina se disponibilize a realizar as atividades em sala para que haja

participação efetiva. A Mostra Interna de Trabalhos é ma forma bem especial de

apresentar à comunidade as produções dos alunos, bem como selecionar trabalhos para

serem levados às feiras e mostras externas.

8.12 VIAGENS DE ESTUDOS

As viagens de estudos são importantíssimas para aliar teoria à pratica de sala de

aula, proporcionar e/ou afirmar novos conhecimentos e integrar alunos e professores.

Os alunos da E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch participam de viagens de estudos

conforme planejamento dos professores. Como forma de regulamentar estas viagens

foram estabelecidas algumas regras em reunião de APP do dia 12/05/2015 e registrado em

ata número 06/2015 , conforme segue:

“As viagens de confraternização por conclusão de curso, bem como as viagens de

estudo devem acontecer dentro do período normal de trabalho da escola, evitando

despesas com horas extras para professores e funcionários ou com banco de horas, como é

o caso da escola. É imprescindível que as viagens ou visitas de estudos sejam

organizadas a partir de projeto elaborado pelo professor em consonância com o plano

anual e com o Projeto Pedagógico da escola e aprovadas pela coordenação pedagógica,

sendo liberada a contratação de, no máximo, duas viagens por ano letivo para cada turma

(destas, apenas uma viagem para fora do nosso município.”

Não há obrigatoriedade de seguir roteiros definidos para as turmas, mas é preciso

respeitar orientações da Semed com relação à segurança e distância percorrida. Os locais

a serem visitados devem estar de acordo com os objetivos que constam nos planos anuais

das disciplinas envolvidas, ser agradáveis e estimular o aluno na busca e/ou afirmação de

conhecimentos. A Escola tem algumas viagens regulares, que são: viagem de conclusão

de curso (alunos do 9º ano), visita ao Samae e roteiros de Jaraguá (4º ano).

9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO

A formação continuada oportuniza aos educadores constituírem-se como sujeitos

do próprio conhecimento, favorecendo um processo de construção permanente do

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conhecimento e do desenvolvimento profissional, proporcionados pelas reflexões sobre a

ação profissional e pelos novos meios de se desenvolver o trabalho pedagógico. A

E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch organiza suas reuniões pedagógicas e valoriza a

participação dos professores e funcionários nos momentos de formação pois acredita na

contribuição desses eventos para o desenvolvimento pessoal e profissional.

9.1 Temas a serem estudados nas reuniões pedagógicas

Serão organizadas dentro do calendário escolar cinco reuniões pedagógicas, sendo

uma no início do ano letivo e as demais distribuídas nos quatro bimestres. Estas reuniões

são especificamente de estudo e os temas a serem abordados dizem respeito às principais

dificuldades da unidades escolar.

9.2 Proposta de viabilização da participação dos professores em cursos,

congressos e palestras

Sempre que possível, a escola se organizará para dar condições aos seus

profissionais para se ausentarem das suas atividades diárias a fim de participarem

efetivamente dos cursos, capacitações, encontros e congressos relacionados às suas

respectivas áreas de atuação, sobretudo, àqueles cuja organização e convocação estiverem

sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação.

Será possível a participação dos profissionais da escola em outros cursos e/ou

congressos cuja promoção for de universidades ou outras instituições, no entanto, esta

liberação só será possível mediante planejamento com a devida antecedência e desde que

não prejudique o andamento pedagógico da escola e o atendimento primordial ao aluno.

Entretanto, não há uma previsão de orçamento junto à diretoria da APP para

fornecer ajuda de custos aos funcionários que participarem de capacitações, além das

oferecidas gratuitamente. Caso haja interesse da escola em alguma capacitação que

necessite de ajuda de custo da APP, a proposta deverá ser apresentada com antecedência,

por escrito para um representante da diretoria da APP para que seja analisada em reunião

da diretoria.

9.3 Reunião de estudos e planejamento de professores em hora atividade

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O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois norteia a

realização das atividades, sendo imprescindível na atividade docente. Visando tornar mais

efetivo e produtivo o planejamento em nossa unidade escolar, as orientadoras organizam,

no início do ano letivo, um cronograma de atendimento aos professores para que seja

possível realizar planejamento em conjunto, ou seja, às vezes unindo professores com

interesses em comum (Ex.: professores regentes de uma mesma classe/ano, professor

regente de sala com professor de reforço) ou orientadora e professor regente.

10 REUNIÕES ADMINISTRATIVAS

Haverá reuniões administrativas com a diretora, administradora, pessoal da

coordenação pedagógica e secretário semanalmente ou quinzenalmente, de acordo com a

necessidade, de preferência em horário de trabalho, podendo acontecer após o expediente

a fim de discutirmos e tomarmos decisões sobre assuntos pertinentes ao dia a dia na

escola.

Com o mesmo propósito ocorrerão reuniões com as demais equipes (agentes de

limpeza e conservação e agendes de alimentação e nutrição e outros), sempre em horário

de expediente e contando com a presença de todos os membros da equipe, diretora e

administradora escolar. Estas reuniões acontecerão conforme necessidade.

11 PROPOSTA DE TRABALHO COM PAIS E COMUNIDADE LOCAL

A comunidade escolar constitui-se, basicamente, do corpo docente e discente da

escola, seus demais funcionários, pais, responsáveis e moradores do bairro Vila Lalau. A

Escola Municipal de Ensino Fundamental Rodolpho Dornbusch tem como característica a

participação de grande número de pais e moradores do bairro em suas promoções. Sendo

assim, a escola, principalmente através de sua APP, pretende motivar ainda mais essa

participação.

Além dos eventos promovidos pela APP a fim de celebrar e arrecadar fundos,

como festa Caipira (no mês de agosto), festas internas, feijoada, rifas, gincanas,

celebrações (homenagens às mães e pais – coma alunos da Ed. Infantil e anos iniciais) e

outros, há uma rotina de organização pedagógica que exige a presença e acompanhamento

dos pais, como plantão pedagógico, assembleia geral ordinária, reunião por turma,

reuniões mensais da diretoria da APP, palestras, homenagens cívicas, dentre outros. Estas

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datas de eventos fazem parte do calendário anual e são comunicadas aos pais através do

cronograma mensal e bilhetes específicos.

A agenda escolar é uma forma bastante utilizada para a escola se comunicar com

os pais e responsáveis sobre o dia a dia (desempenho escolar, cumprimento de tarefas, uso

do uniforme, chegadas tardias entre outros). Além dos recados registrados na agenda,

mensalmente é encaminhado o cronograma de atividades da escola com todas as datas de

interesse dos pais, bimestralmente a prestação de contas e, quando necessário, convites

para eventos, convocações para conversa com professor ou orientadora e outros

comunicados. Os pais também enviam suas observações e comunicados através deste

mesmo instrumento.

12 PLANOS DE AÇÃO

12.1 Plano de ação da diretora

METAS AÇÕESPlanejar um calendário anual atraente e eficiente para as práticas educativas.

• Elaborar calendário escolar juntamente com a comunidade escolar, tendo como base o calendário enviado pela SEMED,

Ser elo de confiança entre a SEMED e a comunidade escolar.

• Participar dos eventos promovidos ou apoiados pela SEMED.

• Encaminhar dúvidas, sugestões, documentos e os anseios da comunidade escolar periodicamente à SEMED, pessoalmente ou por telefone.

• Divulgar na comunidade escolar as resoluções da SEMED.

Atender aos pais e à comunidade em geral. • Atender aos pais e membros da comunidade em geral que solicitarem conversar com a direção escolar.

• Ouvir e mediar as situações que forem postas de forma a resguardar a credibilidade da escola junto à comunidade.

Ser membro atuante da APP. • Levar as necessidades da Unidade Escolar à APP com lisura e transparência.

• Fornecer aos membros da APP as informações necessárias para as tomadas de decisão.

• Participar de todas as reuniões.Estimular a comunidade escolar para a • Estabelecer diálogo permanente.

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preservação do patrimônio da Unidade Escolar.

• Motivar campanhas educativas.• Favorecer gincanas escolares.• Discutir e implementar ações concretas

para evitar a depredação em geral.Favorecer o bom relacionamento entre funcionários, alunos e comunidade em geral.

• Proporcionar um ambiente de diálogo, troca, emissão de opiniões e momentos de reflexão.

• Convidar palestrantes para exposição de temas motivacionais para o bom relacionamento interpessoal.

Estimular atividades extraclasse. • Buscar parcerias com a Fundação Municipal de Esportes, Fundação Cultural e Secretaria Municipal de Educação para implementação de modalidades esportivas e/ou culturais.

• Estabelecer contato com outras associações locais que permitam parcerias extraclasse.

Estimular a realização de projetos de ensino e aprendizagem.

• Verificar as necessidades de motivação e de recursos materiais para que professores desenvolvam com seus alunos atividades criativas e dinâmicas que visem a aprendizagem de forma prazeroso e consistente.

Buscar permanentemente a adequação do espaço físico escolar e dos recursos tecnológicos.

• Providenciar a manutenção de equipamentos e espaços já existentes.

• Adquirir equipamentos que garantam melhores condições para o desenvolvimento das atividades escolares.

• Verificar as possibilidades financeiras, burocráticas e organizacionais para a realização de manutenções e aquisições.

Organizar adequadamente os recursos humanos da Unidade Escolar.

• Observar habilidades, determinando as atribuições entre os funcionários e mediando a organização de horários e setores.

Aplicar coerentemente os recursos financeiros.

• Agir com responsabilidade quanto à aplicação dos recursos, tendo em vista as prioridades diretas para o desenvolvimento do processo pedagógico.

• Observar com rigor as documentações pertinentes para as prestações de contas das aplicações financeiras.

Participar na liderança da organização das Reuniões Pedagógicos e Conselho de Classe.

• Discutir o planejamento com especialistas, buscando palestrantes e oportunizando espaço para sugestões.

Zelar e cobrar a manutenção dos documentos escolares.

• Acompanhar sistematicamente toda a documentação escolar junto à secretaria

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da escola e ao serviço de administração escolar.

Cumprir e fazer cumprir o que dispõe o Regimento Escolar.

• Ter bom relacionamento com a diretoria da APP para a promoção de festas e outros eventos que tenham por objetivo a integração e/ou a captação de recursos financeiros.

Realizar avaliação de desempenho dos funcionários.

• Observar o que dispõe o Estatuto do Servidor e interferir junto a cada funcionário para orientar sobre a necessidade de corresponder às suas obrigações no exercício de sua função, advertindo e encaminhando os casos extremos para apreciação da Secretaria Municipal de Educação.

Atualizar-se e motivar a atualização profissional.

• Participar e motivar a participação dos funcionários em cursos e encontros promovidos pela Secretaria de Educação ou outras instituições, sempre que tal participação representar um ganho na Unidade Escolar.

Manter contato pessoal com os alunos. • Atender aos alunos com atenção.• Procurar estar presente nos momentos de

recreio e outras atividades, proporcionando um relacionamento respeitoso e acessível.

12.2 Plano de ação do secretário escolar

METAS AÇÕESAtender à comunidade escolar com educação, cordialidade e eficiência.

• Mostrar-se atencioso às solicitações e dar os encaminhamentos pertinentes com eficácia.

Atender ao telefone e às correspondências do correio eletrônico (e-mails).

• Anotar recados e fornecer as informações que estiverem ao seu alcance.

• Manter o sigilo profissional da função.• Imprimir e/ou repassar as informações

advindas por e-mails aos profissionais ou setores aos quais se destinarem.

Coletar as informações do relógio ponto dos funcionários.

• Observar as datas estabelecidas, fazendo a coleta de informações e enviando para o centro de processamento de dados da Prefeitura.

Manter a secretaria escolar organizada, de modo a concentrar nela toda a escrituração da Unidade Escolar.

• Emitir e arquivar documentos, registros e afins, sistematizando sua organização de forma a facilitar a localização de

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documentos.Redigir e/ou ter ciência da redação dos documentos oficiais da Unidade Escolar.

• Atender às solicitações da Secretaria Municipal de Educação e da direção escolar para a redação de documentos, tendo ciência do teor dos mesmos e submetendo-os para análise e assinatura da direção.

Redigir e subscrever os editais de chamada para matrículas.

• Divulgar as datas para matrícula na comunidade escolar em tempo hábil, sempre com conhecimento da direção.

Receber, divulgar e proceder ao arquivamento de decretos e leis que dizem respeito a Unidade Escolar.

• Estar atento às correspondências recebidas, organizando os arquivos e levando ao conhecimento da direção e dos setores relacionados.

Organizar os livros, fichas e demais documentos que se referem às faltas e médias dos alunos, efetuando na época prevista o fechamento dos cálculos e apurações de resultados.

• Compilar as informações fornecidas pelo corpo docente no diário digital.

• Imprimir boletins e históricos escolares.

Assinar junto com a direção escolar os documentos escolares que forem expedidos, inclusive os certificados, indicando sempre o número de sua habilitação, o ano e órgão expedidor.

• Formular, imprimir e realizar a entrega de atestados de vaga, atestados de frequência, históricos escolares e certificados.

Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas pela direção escolar.

• Manter um relacionamento profissional cordial e solícito com a direção e comunidade escolar, estando atento às necessidades que se levantarem.

12.3 Plano de ação do administrador escolar

METAS AÇÕES

Ter conhecimento dos recursos financeiros disponíveis na escola ou a serem encaminhados a ela.

• Buscar as informações concernentes junto à Secretaria Municipal de Educação referente aos recursos da Descentralização e do PDDE.

• Ter o controle da movimentação bancária escolar das contas da APP e Descentralização.

Diagnosticar junto à comunidade escolar as reais necessidades de investimentos.

• Coletar informações nas reuniões com especialistas, reuniões pedagógicas e nas reuniões com a APP e através de solicitações individuais aos pais, através de bilhetes e individualmente com os professores e demais funcionários, realizando a aquisição após aprovação da

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diretoria da APP e direção da escola. Determinar e/ou contratar os serviços gerais necessários de serem realizados na Unidade Escolar.

• Analisar os tipos de serviços necessários de serem executados e verificar se há funcionários na escola em condições de executá-los. Caso contrário, buscar profissionais em condições de desenvolver tais serviços e realizar o acompanhamento destes serviços. E buscar melhorias na infraestrutura da escola, tornando a escola acessível aos alunos com deficiências

Providenciar a aquisição dos materiais necessários para a conservação do patrimônio escolar.

• Realizar pesquisa de preços e levantar três orçamentos para aquisição dos materiais necessários para a conservação sempre mediante conhecimento da direção e aprovação da APP.

Participar com a comunidade escolar na construção do Projeto Pedagógico e demais documentos concernentes.

• Participar de reuniões.• Fornecer dados e apresentar sugestões

concernentes à função exercida.Acompanhar as atividades curriculares docentes que requerem materiais a serem fornecidos e/ou repostos na Unidade Escolar.

• Dar encaminhamentos de minha competência, às decisões tomadas em reuniões escolares, manter contato com a coordenação pedagógica e ter conhecimento dos estoques de materiais pedagógicos, providenciando sua adequação e/ou reposição com o devido conhecimento da direção e aprovação da APP.

• Contratar ônibus e ou outros serviços necessários para efetivar o trabalho pedagógico.

Participar ativamente de todas as reuniões da APP, administrativas e pedagógicas.

• Auxiliar na organização das reuniões da APP. Enviar convocação aos seus membros e fornecer a esta diretoria as informações necessárias para a tomada de decisões e, juntamente com a direção, auxiliar na tomada de decisões.

• Organizar o café das reuniões pedagógicas.

• Convocar todos os envolvidos nas reuniões administrativas e Pedagógicas.

• Secretariar as reuniões administrativas e pedagógicas, fazendo o registro da ata.

Registrar a contribuição espontânea da comunidade escolar.

• Receber e registrar através de recibos as contribuições financeiras da comunidade.

• Providenciar os depósitos bancários.• Arquivar os comprovantes.• Manter a direção e APP informadas

dessa movimentação.• Organizar e encaminhar para os pais de

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alunos os envelopes e bilhetes sobre contribuição espontânea.

Redigir e organizar os documentos oficiais de Prestação de contas da Descentralização Financeira, FNDE e APP.

• Realizar prestação de contas referentes ao repasse financeiro do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, da autonomia de gestão e recursos da Associação de Pais e Professores - APP, elaborando processo de encaminhamento de primeira via de notas fiscais, extratos bancários e pareceres fiscais aos órgãos competentes no prazo estipulado.

• Organizar os registros e efetuar os cálculos necessários dentro do que estabelece a Secretaria Municipal de Educação para as prestações de contas.

• Informar acerca de todo o procedimento à direção, APP e seu Conselho Fiscal, coletando as respectivas assinaturas.

• Fazer o plano de aplicação financeira.• Encaminhar aos pais, a cada dois meses,

uma cópia reduzida das prestações de contas, bem como expor nos murais da escola um resumo da prestação e fotos das aquisições naquele mês.

Organizar e distribuir os serviços de zeladoria escolar.

• Auxiliar na organização de horários, setores, distribuição de materiais de limpeza e aplicação racional dos mesmos, providenciando sua compra e reposição, bem como juntamente com a diretora, realizar reuniões periódicas com as agentes de limpeza e conservação e com as Agentes de Alimentação e Nutrição para manter organizado o trabalho ou se necessário, reorganizá-lo.

Providenciar a aquisição dos materiais de limpeza.

• Comprar materiais de limpeza para a conservação e manutenção da escola.

Providenciar EPIs para as Agentes de Nutrição e Alimentação e as Agentes de Limpeza e conservação.

• Solicitar à Prefeitura ou comprar todo material necessário (quando não fornecido pela Prefeitura) para a segurança no trabalho dos funcionários responsáveis pela limpeza e alimentação escolar.

Realizar trabalhos externos. • Realizar serviços de banco, compras em geral, bem como o encaminhamento de documentos à SEMED, ISSEM, Correio, Conselho Tutelar e demais órgãos.

Atualizar-se continuamente • Participar de cursos, pesquisas, seminários, congressos, leituras, entre outros para manter-se sempre atualizada na área de atuação.

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Solicitar funcionários • Sempre que, por motivo de doença ou falta, informar à diretora e solicitar junto à SEMED um funcionário substituto.

Providenciar materiais didático, pedagógico e de escritório.

• Uma vez por semana, realizar as compras necessárias destes materiais para que o trabalho pedagógico seja organizado e efetivado.

Participar e organizar programações da Unidade Escolar.

• Organizar eventos extraescolares (festas, formaturas, etc), providenciando todo material necessário para a realização do evento.

Atas de reuniões • Fazer as atas das reuniões administrativas, da APP e pedagógicas.

Administrar assuntos referentes à merenda escolar

• Juntamente com as Agentes de Alimentação e Nutrição verificar melhorias, solicitar às nutricionistas relatórios mensais, cardápios e quantidades necessárias para o mês. Resolver problemas de faltas de alimentos, trocas de cardápios, e juntamente com as Agentes e direção, encontrar alternativas para melhorar a merenda escolar.

• Acompanhar o controle de estoque de alimentação.

• Supervisionar o acondicionamento correto dos alimentos, sempre observando o prazo de validade.

Controle e registro de assiduidade, pontualidade e frequência.

• Fazer o controle e registro de assiduidade dos funcionários administrativos.

• Organizar atestados de professores e funcionários para encaminhamento ao RH.

• Comunicar a secretaria da escola sobre descontos em filha de pagamento.

Levantamento anual do patrimônio escolar • Realizar anualmente o levantamento do patrimônio escolar, conferindo e solicitando entradas e baixas, com a finalidade de promover transferências do acervo do patrimônio.

Coordenar os estagiários de ensino médio • Acompanhar e coordenar o trabalho dos estagiários de ensino médio. Orientar coordenar, avaliar e fazer o controle de assiduidade, bem como solicitar descontos em folha em caso de faltas.

12.4 Plano de ação da coordenação pedagógica

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METAS AÇÕESContribuir para que a Unidade Escolar cumpra sua função social na socialização e construção do conhecimento.

• Acompanhar o desenvolvimento do currículo escolar nas reuniões pedagógicas e no conselho de classe, adaptando à realidade da comunidade e dos alunos.

Participar do diagnóstico junto à comunidade escolar, identificando a situação pedagógica da escola.

• Levantar as necessidades e viabilizar recursos juntos aos órgãos competentes.

Auxiliar na construção do Projeto Pedagógico da comunidade escolar.

• Elaborar, juntamente com os professores de cada série seu planejamento.

• Coletar e articular dados juntos aos pais e alunos.

• Discutir metas e ações.Acompanhar, controlar e avaliar a execução do currículo.

• Assistir aulas, passar vistos nos planos de aula e olhar os cadernos de alunos.

• Realizar avaliações para realizar diagnóstico das aprendizagens.

Orientar os professores na elaboração, acompanhamento e controle dos projetos de ensino.

• Orientar os professores e ajudar na elaboração dos projetos e observar o preenchimento correto dos diários de classe.

Promover o aperfeiçoamento dos professores através de reuniões pedagógicas, encontros de estudos, visando a construção da competência docente.

• Repassar aos professores técnicas de aulas, aulas dinâmicas, apostilas com técnicas variadas.

Promover a avaliação permanente do currículo, controlando índices de aproveitamento das turmas, analisando os resultados obtidos, propondo modificações na plano curricular.

• Acompanhar o desenvolvimento das turmas através dos objetivos alcançados pelos professores, vendo o que foi atingido em cada bimestre e buscando soluções para os problemas encontrados.

Garantir a articulação vertical e horizontal dos conteúdos curriculares.

• Dialogar com os professores, vendo o que precisa ser mudado e melhorado nos objetivos e estratégias do planejamento curricular.

Coordenar o conselho de classe em seu planejamento, execução, avaliação e desdobramentos.

• Organizar o conselho de classe, participando, colaborando e registrando as ansiedades, decisões do grupo de professores.

• Realizar as ações determinadas pelo conselho de classe.

Ser elo entre o aluno, a família e a escola. • Chamar os pais, quando necessário e/ou recebê-los de acordo com suas necessidades e expectativas frente ao desempenho escolar de seus filhos.

Fortalecer o entrosamento dos pais com a escola.

• Ajudar nas promoções de gincanas, torneios, festas e demais eventos da APP.

Identificar lideranças entre os alunos. • Promover escolha democrática de líderes de classe, atribuindo-lhes funções com

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consequente acompanhamento.Coordenar e organizar as reuniões pedagógicas junto à equipe administrativa.

• Oportunizar estudos de acordo com a necessidade do grupo e da Unidade Escolar.

Elaborar o horário escolar. • Adaptar, quando necessário, e elaborar de acordo com a disponibilidade dos professores e necessidades da Unidade Escolar.

Acompanhar a assiduidade e pontualidade dos alunos.

• Registrar os atrasos e/ou saídas antecipadas mediante solicitação dos pais.

• Registrar atestados médicos, repassando aos professores e autorizando provas em segunda chamada.

Analisar as causas prováveis de baixo rendimento escolar e/ou de conduta.

• Checar o rendimento quantitativo individual.

• Dialogar com os alunos e, se necessário, com os pais.

• Encaminhar para especialistas.Promover a integração entre os companheiros de sala de aula.

• Realizar dinâmicas de grupos pertinentes ao problema apresentado.

Auxiliar os professores na organização das viagens de estudos.

• Marcar viagens.• Ajudar na elaboração do projeto com os

objetivos da viagem.• Acompanhar os alunos em viagens,

colaborando no sentido de organizar o grupo e confrontar com a realidade.

Buscar constantemente a atualização. • Realizar leituras pertinentes a área e participar de reuniões de especialistas.

12.5 Plano de ação da auxiliar de biblioteca

• METAS • AÇÕES

Manter o acervo bibliográfico organizado e de fácil acesso.

• Registrar devidamente as aquisições, doações, empréstimos e devoluções dos livros e periódicos do acervo.

Organizar materiais para projetos de pesquisa, conforme solicitação prévia dos professores.

• Cobrar dos professores a antecipação dos temas a serem determinados como objeto de pesquisa para os alunos, para fazer uma seleção prévia de materiais a serem oferecidos e/ou indicados como referências de pesquisa.

Realizar descartes dos itens do acervo que precisarem e/ou encaminhar para recuperação.

• Estar atenta ao estado de conservação dos livros e periódicos.

• Discutir com a equipe docente aqueles que, pelo seu desgaste, podem ser

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descartados.Informar os professores das novas aquisições de acervos para auxiliar na construção do plano de aula.

• Organizar e separar revistas para pesquisa dos professores, informando via e-mail as novas aquisições de revistas, livros e seus assuntos.

Atender alunos por turma para a troca dos livros de literatura.

• Organizar junto aos professores um cronograma semanal para troca de livros e proceder os registros concernentes durante os atendimentos.

Sugerir novas aquisições para o acervo. • Pesquisar junto aos funcionários e alunos novos títulos para o incremento do acervo.

Divulgar os horários de funcionamento da biblioteca e suas normas.

• Confeccionar cartazes alusivos à organização da biblioteca.

• Orientar os alunos que frequentam o espaço para que cumpram com as regras estabelecidas.

Divulgar as novas aquisições. • Organizar um espaço específico dentro da biblioteca para colocar em evidência as novas aquisições, despertando o interesse para sua leitura.

Realizar a “Hora da História” • Durante o ano organizar momentos para a “HORA DA HISTÓRIA”.

Participar dos encontros de auxiliares de biblioteca e cursos relacionados à função.

• Estar atenta às convocações enviadas pela Secretaria Municipal de Educação para reuniões e/ou capacitações.

Auxiliar no projeto de leitura • Orientar os professores sobre o projeto de leitura ;

• registrar no metaplan o que os professores irão fazer durante o ano;

• registrar, quando solicitado, fotos, vídeos relacionados ao projeto;

• auxiliar, quando solicitado, com as atividades relacionadas ao projeto.

12.6 Plano de ação dos estagiários da Educação Especial

METAS AÇÕESAcompanhar o professor regente • Contribuindo com estratégias para

melhor aproveitamento da turma;Orientar a turma • Sempre, quando necessário, dando

auxílio nas atividades desenvolvidas pelo professor regente

Acompanhar e auxiliar a criança/adolescente com Deficiências ou Transtorno Global do Desenvolvimento

• Auxiliá-lo em suas necessidades físicas, fisiológicas e pedagógicas em concomitância com o professor regente.

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Acompanhar o aluno em todas as aulas • Acompanhar o aluno nas aulas de Educação Física, de Ensino Religioso, ATE (ambiente tecnológico educacional) e outros necessários.

Participar de atividades gerais que envolvam a turma em questão

• Participar de reuniões pedagógicas, conselho de classe e cursos relacionados a turma ou aluno. Acompanhar o aluno em viagens de estudos ou passeios da escola.

12.7 Plano de ação dos estagiários de ensino médio

METAS AÇÕESAuxiliar no atendimento presencial e telefônico

• Sempre que necessário auxiliar na secretaria da escola atendendo o público em geral e fazer o atendimento telefônico, encaminhando as ligações para os setores responsáveis.

Auxiliar na digitação, protocolo de correspondências e arquivo;

• Auxiliar na digitação, arquivo e protocolo de documentos da secretaria, administração e orientação escolar sempre que solicitado.

Auxiliar na Secretaria • Auxiliar na secretaria em serviços gerais sempre que solicitado.

Auxiliar na recreação e na higiene bucal • Auxiliar na recreação dos alunos em horário de lanche e orientá-los quanto à higiene e cuidados.

Responsabilizar-se pela sala de materiais • Responsabilizar-se pela sala de materiais, mantendo-a sempre organizada e comunicando ao responsável sempre que faltar algum material pedagógico/didático.

• Fazer as cópias para todos os setores da escola (sala de aula, secretaria, administração, orientação, direção e demais setores) sempre que solicitado e conforme orientação, respeitando cotas e necessidade de autorização das orientadoras.

• Manter as folhas sulfites sempre aquecidas;

• comunicar se a impressora está sem tinta ou com defeito;

• Organizar os uniformes escolares, entregando-os aos alunos quando solicitado por um responsável.

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Auxiliar nas mais diversas atividades inerentes ao setor

• Auxiliar, sempre que solicitado, nas diversas atividades inerentes ao cargo, como: digitação, organização, cópias, arquivamento; auxiliar os profissionais em suas atividades, auxiliar na organização dos eventos; auxiliar no setor administrativo.

Receber e entregar os jornais diariamente • Receber os jornais diariamente e distribuir nas salas de aula.

12.8 Plano de ação das Agentes de Limpeza e Conservação

METAS AÇÕESManter o ambiente limpo e organizado • Limpar e conservar os ambientes

internos e externos (salas de aula, salas administrativas, depósitos, banheiros, sala dos professores, corredores, pátio, jardim, refeitório, ATE, biblioteca e demais espaços pertencentes à escola);

• Manter sempre as condições de asseio e higiene requeridas;

• Realizar a limpeza e higiene de materiais, equipamentos e mobiliários e demais equipamentos pertencentes a escola;

• Organizar os espaços para o uso coletivo;

• Abastecer os banheiros com materiais de higiene sempre que necessário.

Realizar a coleta seletiva do lixo • Fazer a coleta seletiva do lixo diariamente em todos os ambientes da escola, utilizando-se de embalagens apropriadas, bem como de uso de EPIs apropriados para a coleta.

Realizar o controle de material de limpeza • Realizar o controle de material de limpeza e solicitar ao responsável os materiais para usar durante o mês;

• Fazer a conferência de entrega dos materiais de limpeza, verificando sempre a qualidade do produto, verificar se é o material correto e as datas de validade, bem como a quantidade contida na nota, conferindo com o que está sendo entregue.

Observar a necessidade de reparos na escola • Atentar-se à necessidade de reparos na estrutura interna e externa da escola, bem como no mobiliário, equipamentos,

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fossa, pátio e informar ao responsável da necessidade de manutenção que se fizer necessária.

Cuidados com produtos de limpeza • Manter sempre os produtos de limpeza em locais isolados e fora do alcance das crianças, bem como utensílios que coloquem em risco a vida/saúde das crianças e demais funcionários;

Uso de EPIS • Utilizar sempre todos os equipamentos de segurança no trabalho (como luvas, toucas, avental, calçados, óculos e outros).

• Cuidar minuciosamente do manuseio dos produtos, principalmente dos produtos químicos e materiais cortantes, evitando acidentes.

Atender solicitações de outros profissionais • Sempre que for solicitado algum serviço por ocasião de algum evento específico.

Contribuir com as atividades na cozinha • Sempre que houver a necessidade de colaboração em atividades na cozinha, auxiliando na organização de louças e demais utensílios;

Atividades extraescolares • Auxiliar cooperativamente em atividades extraescolares, auxiliando na organização e limpeza do espaço, sempre que for solicitado;

Auxiliar no recreio • Através de escala de trabalho, auxiliar na limpeza do refeitório em período de recreio, orientando os alunos para manter o espaço limpo e organizado;

• Auxiliar na limpeza quando derramar comida ou suco ou quebrar algum utensílio;

• auxiliar na observação e orientação dos alunos em horário de recreio.

Participar de reuniões e aperfeiçoamento • Participar de reuniões Pedagógicas, administrativas, auxiliando na organização do café e espaços;

• Buscar e participar de cursos de aperfeiçoamento profissional.

12.9 Plano de ação das Agentes de Alimentação e Nutrição

METAS AÇÕESPreparar refeições aos alunos • Seguir o cardápio enviado pelas

nutricionistas;

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• Adotar o método adequado para o preparo;

• Higienizar corretamente os alimentos;• Evitar o uso exagerado de sal, gordura e

temperos industrializados. • Descongelar somente o necessário e

servir adequadamente e ainda quente, quando tratar-se de alimentos desta natureza;

• Cuidar com a textura, cor, aroma e consistência dos alimentos.

Promover a higiene e a limpeza no ambiente de trabalho

• Manter a cozinha e depósitos sempre limpos e organizados.

• Lavar louças e utensílios pertinentes à cozinha.

• Manter freezer e geladeiras sempre limpas.

• Limpar mesas e buffet diariamente. Utilizar-se de EPIs e cuidados pessoais • Utilizar sempre todos os equipamentos

de segurança no trabalho (como luvas, toucas, avental, calçados, óculos e outros).

• Cuidar minuciosamente do manuseio dos produtos, principalmente dos produtos quentes, evitando acidentes e queimaduras.

• Não usar bijuterias, calçados abertos, unhas pintadas, regatas e bermudas.

Controle de estoque • Controlar a quantidade de alimentos, preparando-os adequadamente e evitando assim o desperdício e o vencimento dos produtos.

• Informar à administradora quando estiver faltando ou sobrando algum alimento para que esta avise as nutricionistas sobre a situação, bem como repassar outras informações referentes aos alimentos.

• Verificar, nas entregas, as datas de vencimento, peso e qualidade. Informar à administradora se acaso este procedimento não for cumprido pelo fornecedor.

• Atender o fornecedor de alimentos, observando as datas de validade, qualidade e quantidade, armazenando-os de forma adequada.

• Elaborar relatório mensal de saída e entrada de alimentos.

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Descongelamento e congelamento dos produtos

• Utilizar-se de técnicas e cuidados adequados para o procedimento de congelamento e descongelamento dos produtos, bem como controlar o prazo de validade dos mesmos.

Solicitar antecipadamente o gás de cozinha e outros materiais.

• Solicitar, antecipadamente, o gás para a cozinha e outros materiais necessários para a realização da alimentação à administradora, bem como, solicitar utensílios e utilitários necessários para o manuseio dos alimentos.

Leis referente à alimentação • Seguir as orientações e exigências da legislação pertinente à manipulação de alimentos, e cumprir as determinações da Vigilância Sanitária;

• Ter a carteira de saúde, necessária para o trabalho em dia.

Qualificar-se continuamente e participar da construção do PP

• Participar de reuniões pedagógicas e da construção do PP, encontros, cursos, capacitações e demais eventos promovidos pela instituição ou SEMED.

Colaborar e participar em atividades extraescolares

• Participar cooperativamente de eventos extraescolares;

• Organizar o café para os professores e demais funcionários, diariamente e em períodos de reuniões.

12.10 Plano de ação da Associação de Pais e Professores

A Associação de Pais e Professores da EMEB Rodolpho Dornbusch visa

promover a integração da família, da escola e da comunidade, no trabalho comum da

educação e formação dos alunos, procurado aproximar associados entre si e a Escola,

oferecendo ou participando de atividades esportivas (torneios, campeonatos), atividades

no campo social (comemorações de datas festivas, festas, cursos) e no setor cultural

(palestras, festivais).

A Associação de Pais e Professores da nossa UE tem como principais objetivos:

7 Promover a integração da família, da escola e da comunidade.

8 Realizar reuniões mensais, conforme cronograma elaborado no início do ano letivo.

9 Priorizar, facilitar e acompanhar a aquisição de materiais e a contratação de mão-de-

obra para o bom funcionamento da escola.

10 Promover ações e eventos para arrecadação de fundos.

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11 Promover parcerias com a Associação de Moradores, Prefeitura Municipal e outros.

12 Apoiar as ações do Grêmio Estudantil, Vereador Mirim, Conselho Escolar e da

Comissão de “Formatura” do 9º ano.

13 Investir constantemente na melhoria do acervo da biblioteca escolar.

14 Investir permanentemente em material didático.

15 Fazer manutenção semestral dos bebedouros e das caixas d’água.

16 Promover a integração comunidade / escola.

17 Promover mutirões de limpeza e manutenção do prédio escolar.

A diretoria da APP, com base nas solicitações realizadas pelos professore e

funcionários elaborou a seguinte relação de aquisições para o ano de 2016:

Prioridades de investimentos - Gestão 2015/2017 (Lista a ser analisada em 02 de junho de 2015 - reunião da diretoria da APP)

atualizada em 07/07

Item Recurso Adquirido em

Câmera para entrada dos funcionários APP

Mesa de som (6 canais) PDDE

08 Caixa de som 60w para salas dos anos iniciais e 01 reserva PDEE/APP

Redes para quadra (manutenção) PDDE

Máquina fotográfica digital PDDE Qual

Bebedouro duplo (ganhamos 01 simples do CMEI Franciane Ramos) APP

Máquina fotográfica digital APP

Camisetas, bermudas e meias para jogos (22 jogos) APP

04 Projetores anos iniciais e 04 vídeo splitters APP

Armário com vidro para troféus da Escola (+ galeria de fotos de diretores, APP...) APP

Estantes para depósito de Ed. Física + mesas de jogos APP

Estantes para banco de livros APP

35 Cadeiras para o ATE – sem rodas

Buscar patrocínio

? Cadeiras com rodas (sem braço) – (p/ mesas dos professores - salas de aula)

05 Cadeiras com rodas e braço (para direção, administração, coordenação)

02 Suportes para banner

Biombos (ver modelo da Albano e Gertrudes)

Mesas e bancos para refeitório

Capachos personalizados ?

Geladeira para sala dos professores Professores

Reforma da rede de Internet (Salas de aula e administrativo)

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Jato para limpeza

Espremedor de frutas industrial

Câmeras de segurança

Tripé para microfone

04 Projetores anos iniciais e 04 vídeo splitters (completar as salas de EF)

4 computadores - para os prés, 8º ano e secretaria (diário eletrônico – ver posição Semed sobre aquisição)

Já adquirido 2 notebooks

Banco e mesa de jardim para área aberta da sala dos professores (após reforma)

Móveis para a sala de estudos dos professores (após reforma)

Lavadora de roupas 6kg (para cozinha) – (após reforma)

Obras na casinha do pré com espaço para guardar os brinquedos de areia (após reforma)

Prioridades de investimentos (já aprovado e adquirido)

OK 2 bebedouros industriais; (março/14)

OK3 caixas de som (de 60w) para as salas de aula do sétimo, oitavo e sexto ano

P/ abril (ok março/14)

2 caixas de som potentes (aproximadamente 400w) com suporte/pedestal; P/ abril

6 vídeo splitters (para salas que tem o projetor instalado) P/ abrilOrdem

de aqui-sição

Prioridades de investimentos (lista aprovada em 09 de abril – reunião da diretoria da APP)

1º Reforma na rede de Internet (ATE)

2º 1 caixa de som (de 60w) para a biblioteca

3º Mesas de jogos (para o recreio)

4º Estantes para sala de materiais

5º Móveis e bancada para cozinha

6º 1 microfone sem fio

7º Banco e mesa de jardim para área aberta da sala dos professores

8º Armário com vidro para troféus da Escola (+ galeria de fotos de diretores)

9º Móveis para a sala de estudos dos professores

10º Câmeras de segurança (temos 2)

Projetores anos iniciais

Redes para quadra (após reforma)

Reforma na rede de Internet (Salas de aula e administrativo)

Pendentes

2 computadores para os prés (não poderiam ser interligados ao diário eletrônico pela Prefeitura agora, ficando um investimento muito alto para a APP – aguardaremos nova posição da Semed)

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Multiprocessador (solicitado ao governo federal)

Estantes para livros (solicitadas à Prefeitura)

Obras na casinha do pré (haverá reforma e ampliação da escola e necessitamos aguardar projeto para verificar se a área será utilizada)

Outros – solicitados após data da reunião

Portão eletrônico para estacionamento

Estantes para depósito de ed. Física

Quadro branco para sala do 5º ano

OBRAS REALIZADAS EM 2016

4 Computadores Para Sala Dos Prés

1 Reforma Do Parquinho

1 Reforma Da Casinha

1 Reforma Das Salas Administrativas

1 Toldo Para Entrada Da Escola

1 Reforma Da Quadra Espotiva

1 Construção De Muro Ao Redor Do Parquinho

1 Toldo Para Área Da Casinha

5 Projetores Novos, Incluindo Cabos, Instalações E Splitter

5 Bancos De Madeira

1 Livros,Revistas E Estantes

1 Máquina Fotográfica

1 Conserto Das Calhas

1 Divisórias No Corredor Do Bloco E, E Porta Na Sala Da Direção

4 Condicionadores De Ar (DIREÇÃO, Secretaria,Coordenação E Sala Do Pré

10 Caixas De Som Para Salas De Aula

1 Brinquedos Para Salas Dos Prés E Sala Do Aee

10 Troca De 08 Portas Dos Banheiros Da Quadra E Sala Dos 02 Portas Funcionários.

1 Material Esportivo

1 Armário De 20 Portas Para Alunos Do 9º Ano

1 Pratos, Frigideira, Talheres E Copos Para Cozinha

1 Batedeira Para Cozinha

1 Lavadora de alta pressão Industrial

1 Serviços De Metalúrgica (Conserto das Roldanas, Tampa Para Caixa De Gordura, Suporte Para Registro Geral Da água E Suporte Para Torneira Frontal.

1 Reforma Do Letreiro Da Escola

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1 Kit De Microfone

1 Calculadora Para Administração

4 Kits De Informática Para Computadores Do Ate

1 Mesa De Madeira Para Mesa De Som

13 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

13.1 DEPENDÊNCIAS

DEPENDÊNCIAS QUANT.CONDIÇÕES DE

UTILIZAÇÃO

O QUE ESTÁ

INADEQUADO?ADEQUADO INADEQUADO

Diretoria 01 XSecretaria 01 XSala de professores 01 X Espaço pequeno para a

quant. de prof.Sala de supervisão e orientação

01 X Sala distante

Biblioteca 01 XAuditório 01 X Utilizado como sala de

aulaAmbiente Tecnológico 01 X X EquipamentosSala de aula 14 12 4 AdaptadasDepósito material de limpeza

01 X Espaço/distância

Depósito material esportivo 01 XDespensa 01 XRefeitório 01 X Telhado com

infiltração;mobiliário com cupim

Quadra de esportes coberta 01 X Espaço insuficiente e falta fechamento lateral

Circulações internas 04 XCozinha 01 XÁrea de serviço 02 X Espaços adaptadosSanitário dos funcionários 02 X Disposição/espaçoSanitários dos alunos 07 X 1 Adequação para Ed.

InfantilSanitário adaptados (deficientes)

02 X

Sala atendimento especializado

01 X

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13.2 QUADRO FUNCIONAL EFETIVO NA EMEB RODOLPHO

DORNBUSCH

13.2.1 Pessoal Administrativo

CARLA PHILIPPSEN ADMINISTRADORALUIS ALBERTO FORMONTE SECRETÁRIOJULIANA ILIBIO COORDENADORAMARIANGELA DERETTI COORDENADORAMARILENE MARIA ANACLETO COORDENADORASANDRA JUNKES HANSEN AUX BIBLIOTECASANDRA WELDT SCHROEDER DIRETORAMARA KARYNA DA SILVA SIEWERDT DIRETORA SUBSTITUTAELIANA BASTOS PEREIRA AG. DE LIMPEZAELISANGELA FERREIRA DE MATTOS AG. DE LIMPEZAESMERALDA DE FATIMA OLIVEIRA AG. DE LIMPEZAJOVELINA MARIA DAS GRAÇAS NASCIMENTO AG. DE LIMPEZAMACHNALLI WESOLOWSKI AG. DE LIMPEZAROSANGELA DA SILVA AG. DE LIMPEZACLEONICE DE OLIVEIRA SCHERNER AG. DE ALIMENTAÇÃOIRIA MARIA WEBERS GOMES AG. DE ALIMENTAÇÃOINGELORE KOHLER VITORINO AG. DE ALIMENTAÇÃO

13.2.2 Quadro funcional de Professores

ADOLFO HARMEL ALVES ED.FÍSICAANGELA ELIANE MELLO KNAESEL PRÉ IANA PAULA NERCOLINI BEDIN CIÊNCIASANTÔNIO FRANCISCO DE SOUZA PRÉ IAPARECIDA MARIA MARTINS 3º ANOAUREA MARIA KUSKOWISKI TRIBESS 5° ANOCARINA BORDIN BRAGA INGLÊSCLAUDETE APARECIDA SARDAGNA ENS. RELIGIOSOCLEUSA SCHMIDT KRUGER ENS. RELIGIOSODANIEL RICARDO PEREIRA ED.FÍSICAELISANGELA FREDERICO AEEELIZETE MARCELINO BORGES 4° ANOELVIRA APARECIDA ODORIZZI 1° ANOESPEDITO PAULI HISTÓRIAGIO FABIANO VOLTOLINI JUNIOR MATEMÁTICAINOCENCIO CRISTOFOLINI GEOGRAFIAIVANICE DIAS FURTADO 2° ANOJANETE FERREIRA COSTA NORA PORTUGUÊSJUÇARA CECILIA CHAVES 2° ANOJULIANA KLODZINSKI ED.FÍSICAKARINA DEMARCHI TRISOTTO GARCIA ARTEKARINE CARDEAL FERREIRA BORGMANN INGLÊSLEILA APARECIDA PEREIRA MOSER PRÉ IIMARCIELE CRISTINA GAWENDA ORTIZ 3° ANOMARCOS ELIAS NUNES MATEMÁTICA

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MARARRUBIA VEGINI 3° ANOMAURICIO BERTI ED.FÍSICAMILENE MICHELS STAHL ARTEOSMAR FERREIRA DE LIMA GEOGRAFIAPATRÍCIA FIN MATEMÁTICARITA DE CASSIA BARBOSA SOARES PRÉ IISIMONE FREIBERGER 1° ANOTIAGO PELEGRINO VIEIRA MUSICA 1° e 2°VANESSA APARECIDA BELETI DE LIMA 4° ANOVANESSA FERNANDES DINIZ BARBOZA PORTUGUÊSVANESSA DA SILVA JUNKES PRÉ IVANDERLENE FÁTIMA DOS SANTOS SASSE PRÉ IVERA LÚCIA NUNES PRÉ II

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14 ORGANOGRAMA

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15 NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDOS

Nível Modalidade Nº de Turmas 2016Pré I Educação Infantil 1 (Matutino) 2 (Vespertino)Pré II Educação Infantil 3 (Matutino) 2 (Vespertino)1º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 2 (Vespertino)2º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 2 (Vespertino)3º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 2 (Vespertino)4º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 1 (Vespertino)5º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 2 (Vespertino)6º ano Ensino Fundamental 2 (Matutino) 1 (Vespertino)7º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 1 (Vespertino)8º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 1 (Vespertino)9º ano Ensino Fundamental 1 (Matutino) 1 (Vespertino)

16 QUADRO DE MATRÍCULA 2016

ANO TURMA TURNO MASC FEM. TOTALPré I 1 Matutino 9 10 19Pré I 2 Vespertino 16 20 36Pré II 3 Matutino 30 23 53Pré II 2 Vespertino 15 20 35

1º 2 Matutino 26 11 371º 2 Vespertino 25 18 422º 2 Matutino 21 22 232º 2 Vespertino 24 23 473º 1 Matutino 6 19 253º 2 Vespertino 21 26 474º 2 Matutino 29 22 514º 1 Vespertino 14 11 255º 1 Matutino 18 9 275º 2 Vespertino 31 23 546º 2 Matutino 25 28 536º 1 Vespertino 15 12 277º 1 Matutino 22 12 347º 1 Vespertino 16 13 298º 1 Matutino 15 12 278º 1 Vespertino 12 4 169º 1 Matutino 15 16 319º 1 Vespertino 22 10 32

17 MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E PROFESSORES

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Nome CargoGelson Carlos do Nascimento PresidenteIvan Fernandes Schmidt Vice-presidenteEdegar Franke 1º TesoureiroValdete Inês Muller Brugnago 2ª TesoureiraMarilene Maria Anacleto 1º SecretáriaMarcio Magno Pinotti 2º SecretárioAngela Knaesel Conselho FiscalJackson Grimm Conselho FiscalJozias Maciel Conselho FiscalMararrubia Vegini Suplente de Conselho FiscalSimone Freiberger Suplente de Conselho FiscalMarcos Aurélio Almeida Suplente de Conselho FiscalRita de Cássia Barbosa Soares SuplenteMarlice Keller SuplenteDeise Rietter Deretti SuplenteAurea Maria K. Tribess SuplenteElisangela Frederico SuplenteCarla Inês Phelippsen SuplenteMara Karyna da Silva Siewerdt Membro Nato - diretora

18 CALENDÁRIO ANUAL

O calendário escolar anual é organizado com base no calendário enviado pela

Semed, respeitando os feriados e possíveis emendas, período de férias, início e término do

período letivo e reuniões pedagógicas previamente agendadas.

As demais datas são organizadas pela unidade escolar na primeira reunião

pedagógica, quando busca-se definir quando acontecerão e como serão os eventos. A

diretoria da APP também discute o calendário escolar dando sugestões que passam pela

análise e aprovação dos funcionários.

No ano de 2016 ficaram definidos os eventos conforme quadro a seguir:

18.1 Greve

Devido ao fato de ter ocorrido greve na Educação foi necessário reorganizar o

calendário anual. Para reposição dos dias os conselhos de classe serão realizados no

período noturno, assim cumprindo os dias letivos.

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19 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

• Período matutino: 7h30min às 11h30min (intervalos: pré – 9h20min às 9h40min /

2º ao 5º ano – 9h40min às 10h / anos finais – 9h45min às 10h)

• Período vespertino: 13h às 17h (intervalos: pré – 14h50min às 15h10min / 2º ao

5º ano – 15h10min às 15h30min / anos finais – 15h15min às 15h30min )

20 DIMENSÃO FINANCEIRA

20.1 PREVISÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS

FONTE R$

INVESTIMENTOS COMAperfeiçoa-

mentode pessoal

Materiais Instrucionais

Manutenção Outros

Prefeitura/Semed – Descentralização Financeira

68.715,58 39.200,58 29.515,00

Governo Federal - PDDE 17.942,25 8.971,13 8.971,13APP 82.850,13 4.142,51 45.567,57 24.855,04 8.285,01Total Geral 169.507,96 4.142,51 84.768,15 63.341,17 17.256,13

21 PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO / PLANO DE AÇÃO

21.1 ESTRATÉGIAS E METAS

OBJETIVOS

ESTRATÉGICOSESTRATÉGIAS METAS

Elevar o desempenho acadêmico dos alunos.

• Acompanhamento pedagógico constante. (Supervisão e Orientação)

• Ações educativas mais eficientes.

• Incentivar práticas de valorização da escola.

• Formação continuada em serviço.

• Alunos mais comprometidos com os estudos.

• Altos índices de aprendizagem.

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Melhorar o relacionamento da comunidade escolar.

• Divulgar amplamente as ações da escola.

• Estimular o diálogo e a comunicação.

• Ouvir e atender a todos com respeito.

• Obter um ambiente tranquilo, propício para o processo de ensino e aprendizagem.

Melhorar o gerenciamento da escola.

• Organizar melhor o tempo.

• Valer-se de dados estatísticos para gerenciamento da escola.

• Promover reuniões periódicas.

• Organizar arquivo com todos os dados da escola e leis que regem o funcionamento da mesma.

• Conhecer as prioridades da escola através de estudos fundamentados.

• Evitar atitudes precipitadas e gastos desnecessários.

• Transmitir à comunidade escolar uma imagem de administração organizada .

22 DIMENSÃO JURÍDICA

A escola ministrará o ensino de acordo com as diretrizes emanadas pela

Constituição Federal de 1988, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –

número 9.394/96, pelo Estatuto da Criança de do Adolescente – Lei Federal número

8.069/90, pela Lei do Sistema Municipal de Educação – número 1.561/99 e por pareceres

e resoluções pertinentes.

O funcionamento da escola reger-se-á por meio do seu Regimento Escolar e no

que couber, pelo Estatuto do Magistério e do Servidor Público e leis complementares.

23 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação é um importante instrumento para a tomada de decisão que, seguindo

os princípios da avaliação formativa, deve acontecer ao longo do processo, a fim de

realizar as regulações necessárias para que o trabalho se desenvolva da melhor maneira

possível. A seguir, apresentamos alguns instrumentos de avaliação utilizados pela

E.M.E.F. Rodolpho Dornbusch para a avaliação institucional

24 AVALIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

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ASPECTO AVALIADO ÓTIMO BOM REGULAR RUIMESPAÇO FÍSICO

a) Refeitóriob) Salas de aulac) Secretariad) ATE (sala de informática)e) Quadraf) Pátiog) Parqueh) Bibliotecai) Banheirosj) Sala de AEE (atendimento

especializado)ATENDIMENTO E ATUAÇÃO

α) Direçãoβ) Administraçãoχ) Secretariaδ) Orientaçãoε) Supervisãoφ) Limpezaγ) Merendaη) Professoresι) APPϕ) Bibliotecaκ) ATE

ENSINO APRENDIZAGEMa) Conteúdos relacionados com

valores de vida.b) Conteúdos de conhecimento

específicos (disciplinas).c) Atividades desenvolvidas para o

aprendizado / estratégias de ensino.

d) Avaliação dos alunos.PAIS

α) Incentivam seu filho (conversando e auxiliando).

β) Acompanham a agenda.χ) Verificam os cadernos.δ) Acompanham a assiduidade e

pontualidade do seu filho.ε) Cuidam para que seu filho

venha sempre uniformizado.φ) Compram livros e/ou jogos

pedagógicos.γ) Determinam horário e local para

o estudo dos filhos em casa.η) Buscam sempre os boletins na

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escola.ι) Conversam com a escola /

trabalho de parceria (escola e família).

ϕ) Participam de reuniões e eventos (festas e homenagens).

κ) Auxiliam na contribuição espontânea.

25 AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

25.1 Modelo da avaliação dos professores

1) Elabora e executa o planejamento das aulas, de acordo com a realidade da escola / classe?

2) Avalia e replaneja as aulas, se necessário?3) Entrega o plano de curso (adequado à U.E.) em dia e o utiliza durante o ano letivo?4) Zela pela aprendizagem de todos os alunos, considerando suas diferenças culturais,

sociais, cognitivas e religiosas?5) Demonstra domínio do conteúdo?6) Providencia previamente os materiais necessários para as aulas?7) Durante as aulas, concentra-se nas atividades de ensino?8) Utiliza estratégias variadas (trabalhos em grupo, visitas de estudos, rodas de

conversa, experiências...)?9) Utiliza recursos variados para otimizar suas aulas (DVD, aparelho de som,

filmagem, microfone, mapas, jogos, material concreto, vídeos educativos, power point...)?

10) Faz adequação curricular e avaliação descritiva de acordo com a orientação da coordenação pedagógica da U.E. e dos profissionais da Educação Especial (CDA, APAE, AMA...) que atendem o aluno com deficiência?

11) Usa tom de voz e vocabulário adequados à faixa etária em que leciona?12) Usa linguagem respeitosa com os alunos?13) Utiliza diferentes instrumentos de avaliação (apresentação oral de pesquisas, prova,

autoavaliação...)?14) Apresenta previamente os critérios de avaliação aos alunos?15) Analisa com os alunos os resultados da avaliação, recuperando as aprendizagens

sempre que o desempenho dos alunos é inferior ao esperado?16) A maioria dos seus alunos apresenta bom desempenho escolar?17) Utiliza a hora atividade para realizar atividades pertinentes ao seu trabalho?18) Auxilia na substituição de professores?19) Utiliza pedagogicamente o ambiente tecnológico educacional com seus alunos?20) Executa as orientações do diretor e da equipe de especialistas?21) Respeita as decisões do grupo de trabalho?

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22) Responsabiliza-se pela correta utilização e conservação dos equipamentos e instrumentos da escola?

23) Reorganiza e deixa limpo o ambiente utilizado em sua aula?24) Agenda a utilização de equipamentos e ambientes da escola no prazo combinado?25) Mostra firmeza com os alunos em relação ás regras de funcionamento das aulas e da

escola?26) Resolve sozinho as situações conflituosas de sua aula?27) Atende bem aos pais que vêm à escola?28) Utiliza a agenda ou caderno do aluno como instrumento de comunicação com os

pais, alertando-os dos débitos do aluno?29) Relaciona-se bem com os colegas de trabalho?30) Mantem bom relacionamento com alunos?31) Realiza registro de ocorrências dos alunos na pasta / ficha específica?32) Participa de encontros e cursos de formação continuada sempre que lhe é dada

oportunidade?33) Aplica em suas aulas o que aprendeu nos encontros e cursos de formação de que

participou?34) Colabora com a escola em eventos e atividades culturais e esportivas que envolvem

os alunos?35) Cumpre prazos de entrega dos resultados bimestrais da avaliação (notas ou avaliação

descritiva) e de documentos (atestado, plano de curso, diário, etc.)?36) É assíduo e pontual (entrada e saída e início e término das aulas)?37) Veste-se adequadamente à função que exerce?38) Respeita o regimento interno da escola (celular, cigarro, monitoramento de recreio,

etc.)?39) Faz comentários éticos e construtivos sobre à comunidade escolar, zelando pelo bom

nome da mesma?

25.2 Modelo da avaliação do administrativo

1) Promove momentos de estudo e reflexão nas reuniões pedagógicas;

2) Estabelece diálogo claro com os pais dos alunos, especialmente dos que

apresentam dificuldade de aprendizagem ou problemas comportamentais,

buscando parceria para alcançar melhorias;

3) Orienta e toma atitudes coerentes em relação a alunos atendidos por ele;

4) Media eventuais situações de conflito entre alunos e professores ou pais e

professores;

5) Trabalha em sintonia com os demais membros da equipe gestora;

6) Assessora professores que atuam com alunos com necessidades especiais;

7) Mantém registro do desempenho (conselho de classe) e ocorrências diárias dos

alunos;

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8) Orienta e acompanha o trabalho do professor quanto à recuperação da

aprendizagem;

9) Faz os encaminhamentos necessários junto ao Conselho Tutelar;

10)Acompanha o planejamento periodicamente (semanal ou diário) dos professores;

11)Registra as orientações dadas aos professores;

12)Analisa os instrumentos de avaliação (provas, trabalhos...) elaborados pelos

professores antes de sua aplicação;

13)Quando um professor falta, o especialista/apoio pedagógico solicita que os

professores em aula-atividade substituam o professor ausente, negociando essas

aulas;

14)Trabalhou com a turma algum tema relacionado aos temas transversais ou para

auxiliar na resolução de situações de conflito;

15)É pontual e assíduo;

16)Mantém bom relacionamento com funcionários e professores;

17)Participa cooperativamente das programações e realizações da U.E.;

18)Prioriza o atendimento aos alunos, pais e professores;

19)Quantas vezes o especialista / professor de apoio pedagógico assistiu suas aulas

neste ano?

20)Nas aulas-atividade, o especialista / professor de apoio pedagógico reúne-se com

você para planejar / orientar suas aulas e analisar o rendimento dos alunos e outras

situações de sala de aula?

21)Se a resposta da questão 20 for sim, com que frequência?

22)Com que frequência o especialista / apoio pedagógico dos anos inicias analisa os

cadernos dos alunos e ouve a leitura e a tabuada dos mesmos?

26 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Este documento e as ações advindas dele serão constantemente avaliados para a

tomada de decisão a respeito de suas diferentes dimensões. De modo sistemático as

avaliações acontecerão nas reuniões pedagógicas e de APP do fim de cada semestre e

assistematicamente, sempre que necessário. Serão realizados registros de forma manual

sobre a cópia do documento, sendo que as sugestões de alteração irão posteriormente para

digitação e aprovação do novo texto que entra em vigor no ano letivo seguinte.

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27 AVALIAÇÕES EXTERNAS

A EMEB Rodolpho Dormbusch reconhece a importâncias da avaliações externas

para a tomada de decisão em benefício da aprendizagem dos nossos alunos. Utilizamos os

resultados dessas avaliações juntamente com avaliações internas para a tomada de decisão

em conjunto, visando a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem.

27.1 Prova Brasil

A Prova Brasil é uma avaliação diagnóstica desenvolvida pelo Instituto Nacional

de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) tendo como objetivo

avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de

testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados no quinto e no nono ano do ensino fundamental os estudantes

respondem a questões de Língua Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com

foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem

informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.

Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a

questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de

trabalho.

A partir das informações da Prova Brasil, os órgãos governamentais podem definir

ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das

desigualdades existentes.

As médias de desempenho nessas avaliações, juntamente com as taxas de

aprovação subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

que, assim como os resultados da Prova Brasil são divulgados para a comunidade.

Nossa unidade escolar aproveita esses resultados para rever nossa metodologia de

trabalho, os conteúdos mínimos explorados e outros aspectos que interferem no processo

de ensino e aprendizagem a fim de torná-lo mais eficiente.

27.2 Provinha Brasil

A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das

crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras.

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Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo.

A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a

realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer as habilidades de leitura

agregadas durante o período avaliado com o objetivo de sanar e ampliar as chances de um

bom desenvolvimento da aprendizagem ao longo do Ensino Fundamental.

A Provinha Brasil difere em alguns aspectos de outras avaliações nacionais, como

a Prova Brasil, por exemplo, pois os seus resultados não serão analisados nem divulgados

pelo Ministério da Educação. As provas serão corrigidas pelos próprios professores da

rede e os resultados serão trabalhados pela Semed com a finalidade de subsidiar políticas

de melhoria da qualidade do ensino.

A correção realizada pelos professores da unidade escolar oferece subsídios para a

avaliação da aprendizagem individual de nossos alunos, além da avaliação institucional.

Assim, a tomada de decisão fica mais individualizada, sendo a Provinha Brasil um

instrumento muito útil em nossa unidade escolar. Os registros das duas avaliações são

arquivados na escola e utilizados em conselhos de classe e reuniões com os professores.

27.3 Avaliação Nacional Da Alfabetização – ANA

A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA compõe o Sistema de Nacional de

Avaliação da Educação Básica (Saeb) e é realizada nas unidades escolares com estudantes

matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização.

A estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados buscando

aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em

Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino fundamental,

bem como as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas.

Os objetivos da ANA são:

• Avaliar o nível de alfabetização dos educandos no 3º ano do ensino fundamental;

• Produzir indicadores sobre as condições de oferta de ensino;

• Concorrer para a melhoria da qualidade de ensino e redução das desigualdades,

em consonância com as metas e políticas estabelecidas pelas diretrizes da

educação nacional.

A aplicação e a correção são feitas pelo INEP, sendo considerado apropriada a

presença do professor regente durante a aplicação.

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A EMEB Rodolpho Dormbusch utiliza os resultados dessa avaliação para tomar

decisões a respeito do processo de alfabetização, visando melhorias para o processo de

ensino e de aprendizagem.

9 REFERÊNCIAS

ALVES, Nilda (org.). Criar currículo no cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002 (Série

cultura, memórias e currículo, v. 1)

ANDRE, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de

avaliação. IN: Amélia Domingues de Castro e Anna maria Pessoa de Carvalho (Orgs.).

Ensinar a Ensinar. São Paulo, 2001.

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referencial de critérios. In: Anais do IX Congresso Sul-Brasileiro da Qualidade na

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