PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM … · informática como atividade meio; os cursos...

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM INFORMÁTICA AGRÁRIA Belém-Pa Abril-2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIAMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE BACHARELADO EM INFORMÁTICA AGRÁRIA

Belém-PaAbril-2009

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

Marco Aurélio Leite NunesReitor da UFRA

Sueo NumazawaVice Reitor

Maria Amélia Marinho da Mota SilvaPró-Reitora de Graduação e Pós-Graduação

Everaldo Carmo da SilvaPró-Reitor de Planejamento e Gestão

Edilson Rodrigues MatosPró-Reitor da Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico

Lauro Satoru ItóPró-Reitor da Pró-Reitoria de Extensão

Merilene do Socorro Silva CostaDiretora do Instituto Ciberespacial

João Ferreira de Santanna FilhoCoordenador do Curso de Bacharelado em Informática Agrária

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................5

2. INTRODUÇÃO...........................................................................................................52.1 Informática..........................................................................................................................................62.2 Sobre a Agroinformática....................................................................................................................62.3 Sobre a demanda ................................................................................................................................8

3. SOBRE A INSTITUIÇÃO .........................................................................................9

3.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES............................................................................113.1.1 A Missão Institucional...................................................................................................................113.1.2. A Visão Institucional....................................................................................................................123.1.3. Objetivos da instituição.................................................................................................................12

3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...................................................................133.2.1. Da Administração Superior...........................................................................................................133.2.2. Da Assembléia Universitária........................................................................................................143.2.3. Do Conselho Universitário............................................................................................................143.2.4. Do Conselho Consultivo...............................................................................................................143.2.5. Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão..............................................................................153.2.6. Do Conselho Superior de Administração......................................................................................153.2.7. Do Conselho Curador....................................................................................................................163.2.8. Da Administração das Unidades Universitárias............................................................................17

4. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................194.1. O Ensino Superior no Brasil............................................................................................................194.2. Técnicas de Ensino...........................................................................................................................22

5. O CURSO DE BACHARELADO EM INFORMÁTICA AGRÁRIA..................245.1. Objetivo Geral..................................................................................................................................245.2 Objetivo Especifico...........................................................................................................................245.3. Perfil do Egresso..............................................................................................................................255.4 Princípios pedagógicos do curso.......................................................................................................275.5 Eixos Temáticos................................................................................................................................295.6 Matriz curricular...............................................................................................................................295.7 Atividades complementares..............................................................................................................365.8 Seminários Integrados.......................................................................................................................375.9 Disciplinas Eletivas...........................................................................................................................375.10 Pré-requisitos para eixos temáticos.................................................................................................385.11 – Trabalho de conclusão de curso ..................................................................................................385.12 – Estágio Supervisionado Obrigatório...........................................................................................395.13 – Programa de Tutoria.....................................................................................................................39

6.Ementas dos conteúdos dos eixos temáticos.............................................................416.1 Ciclo de formação básica..................................................................................................................416.2 Ciclo de formação Tecnológica Profissional....................................................................................496. 4 Módulos e disciplinas Eletivas.........................................................................................................70

7. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO...................................................767.1 Ingresso de alunos ............................................................................................................................767.2 Regime didático do curso..................................................................................................................767.3 Turno de funcionamento...................................................................................................................767.4 Número de vagas ofertadas e o número de alunos previstos por turma............................................777.5 Coordenação do curso ......................................................................................................................77

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7.5.1. Coordenador..................................................................................................................................777.5.2. Diretor do Instituto de Ciberespacial............................................................................................777.6. Quadro de Docentes........................................................................................................................787.7 Articulação de Ensino, com a Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação................................................80

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................81

ANEXOS........................................................................................................................82

ANEXO I: FUNCIONAMENTO DOS EIXOS TEMÁTICOS , MATRICULA E DISCIPLINAS ..............................................................................................................83

ANEXO II:Seminário Integrado..................................................................................86

ANEXO III:TCC & ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATORIO................89

ANEXO IV: PROGRAMA DE TUTORIA ACADÊMICA......................................99

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1. APRESENTAÇÃO

Neste documento apresenta-se o Projeto do curso de Bacharelado em Informática

Agrária, a ser oferecido pela Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA, no

município sede da instituição, em Belém do Pará, dentro do âmbito do projeto REUNI

do governo Federal, tomando como base as Diretrizes Curriculares de cursos na Área de

computação e informática da secretaria de Educação Superior, elaborado pela comissão

de Ensino de computação e Informática – CEEInf. Essas diretrizes apontam os

caminhos a serem trilhados na elaboração de novos cursos de graduação para atender a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), .

2. INTRODUÇÃO

A área de formação de recursos humanos denominada, pela Comissão de

Especialistas de Ensino de Informática do MEC/SESu, de Computação e Informática, é

regulamentada pela Portaria nº 640 do MEC/SESu, de 13 de maio de 1997. Com base

nas diretrizes elaboradas, é importante que sejam bem claras, a nível curricular, as

diferenças fundamentais entre os cursos pertencentes à área de Computação e

Informática.

Os cursos da área de Computação e Informática fazem parte de uma das seguintes

formações: os cursos que têm a informática como atividade fim; os cursos que têm a

informática como atividade meio; os cursos de Licenciatura em Computação e os cursos

de Tecnologia.

Os cursos que têm a computação como atividade meio são denominados, pelo

MEC, de Bacharelado em sistemas de informação ou também de Bacharelado em

Informática. Apesar de não haver um consenso sobre a diferença exata no enfoque

destes dois cursos, muito das particularidades de cada uma das formações está

centralizada na construção de sistemas de informação e no uso da Tecnologia da

Computação.

O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento, não pode

pautar-se por uma estrutura curricular rígida. A flexibilidade desperta, então, como

elemento indispensável à estruturação curricular, de modo a atender tanto às demandas

da sociedade tecnológica moderna quanto àquelas que direcionam a uma dimensão

criativa e livre para a existência humana. Neste contexto, a flexibilização curricular é

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condição necessária à efetivação de um projeto de ensino de qualidade. Assim sendo, a

grade curricular do curso de Informática Agrária foi concebida com base nas diretrizes

do MEC para os cursos de informática tomando o cuidado para que seja feita necessária

integração entre os conteúdos das disciplinas bem como dar ao curso um caráter de

aplicação do conhecimento voltado para as questões pertinentes a ciências Agrárias.

2.1 Informática

Chama-se genericamente informática ao conjunto das ciências da informação,

estando incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o

processo de cálculo computacional, a análise numérica e os métodos teóricos da

representação dos conhecimentos e de modelagem dos problemas.

O termo informática, sendo dicionarizado com o mesmo significado amplo nos

dois lados do Atlântico, assume em Portugal o sentido sinônimo de ciência da

computação enquanto que no Brasil é habitualmente usado para referir especificamente

o processo de tratamento da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas

como computadores.

A área de conhecimento de Informática é considerada pelos pesquisadores como

uma área multidisciplinar, devido às inter-relações com outras áreas de conhecimento,

tais como Ciência da Computação, Administração, Economia, Sociologia, Direito,

Engenharia de Produção, Ciência da Informação e outras.

Segundo a definição adotada pelo Ministério da Educação e Cultura brasileiro, o

curso de Informática estuda a computação como atividade-meio, ou seja, estuda a

aplicação da informática nas organizações. Esta definição é oposta à definição do MEC

para os cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação, que estudam a

computação como atividade-fim.

2.2 Sobre a Agroinformática

A agroinformática ou informática agrária é o termo utilizado para referenciar a

informática aplicada aos processos agrícolas , e segundo estudos da EMBRAPA, a

Agroinformática tem papel fundamental nesse novo processo de modernização da

agricultura Brasileira, contribuindo para o aumento na produtividade e a melhoria da

qualidade impulsionando o agronegócio.

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A agroinformática vem ganhando espaço e se organizando. Um exemplo foi a

realização, em outubro de 1995, do primeiro Seminário Internacional de Informatização

da Agropecuária – AgroSoft’95, em Juiz de Fora (MG). Neste evento, reuniram-se

professores e alunos universitários, pesquisadores, representantes de sindicatos rurais,

profissionais de empresas privadas e políticos, todos interessados em analisar as

possibilidades de utilização das técnicas de informação no campo, mostrar os resultados

alcançados até o momento e, principalmente, discutir melhores formas de divulgação

destes trabalhos, para que cheguem a quem realmente interessa: o produtor, o potencial

usuário desta tecnologia.

Atualmente a Agroinformática já conta com um evento Nacional que ocorre

todos os anos e que já está na 6º Edição o Congresso Brasileiro de Agroinformática ,

organizado pela SBIAgro (www.sbiagro.org.br) , Sociedade Brasileira de

Agroinformática.

A tecnologia da informação já é aplicada com sucesso nas fazendas com a

automatização das tarefas de contabilidade, de controle de recursos humanos, de

controle de estoques e de maquinário e na produção bem como controle animal e

produção. Atualmente, com o surgimento de empresas especializadas e o trabalho dos

órgãos governamentais de pesquisa e de assistência técnica, já existe uma quantidade

considerável de programas voltados para produção agrícola e florestal.

Os sistemas de informação aplicados a Agroinformática são importantes em dois

momentos do cenário agrícola, no primeiro, na fase de pesquisa e concepção dos

sistemas produtivos: novos sistemas de produção surgirão e sua automatização e

simulação por computador facilitarão a avaliação da viabilidade técnica e do

desempenho econômico desses sistemas, principalmente daqueles com atividades

diversificadas. Esta avaliação é de extrema importância, pois estabelecerá quais as

combinações de culturas e criações são implementáveis e quais são as mais eficientes.

Em um segundo momento, os sistemas automatizados poderão ser utilizados

pelos próprios produtores, para organizar e profissionalizar a gerência de suas

propriedades. Os sistemas produtivos atuais são de difícil implantação, e uma das razões

é que a grande maioria tem o seu controle feito manualmente, através de fichas e

planilhas. Com os sistemas voltados para a produção familiar, que são mais complexos,

este problema tende a piorar.

Citando a importância desse mercado um artigo feito por pesquisadores da

EMBRAPA elucida a tendência do mercado de Agroinformática da seguinte forma: “A

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tendência é a demanda por aplicativos agropecuários aumentar substancialmente. Mas se estes

aplicativos forem produzidos através do processo convencional de desenvolvimento de

software, quase artesanalmente, essa demanda não poderá ser atendida. A solução está em

conseguir um aumento significativo na produtividade e na qualidade de software,

automatizando as fases do seu desenvolvimento para aplicações em um determinado domínio

de problemas” (MEIRA, C. , MANCINI, A., etal).

2.3 Sobre a demanda

O Bacharelado em Informática Agrária é concebido para atender às tendências

que indicam a necessidade de profissionais com perfil capaz de satisfazer os novos

paradigmas sócio-econômicos, culturais e educacionais do crescente mercado em

expansão que é o agronegócio.

A organização proposta para o curso torna efetivos os princípios de

interdisciplinaridade e de contextualização em todo o processo de aprendizagem

propiciado ao aluno.

A missão do curso é formar profissionais que possam contribuir para promover

o desenvolvimento da área de Tecnologia da Informação voltada para a

Agroinformática na Região Norte do Brasil.

Segundo o Ministério do Trabalho, no ano de 2001, a distribuição regional de

empresas de informática, incluindo consultorias em sistemas, bancos de dados,

manutenção e processamento de dados, apontava 2,5 % das empresas do país sediadas

na Região Norte. A carência de oferta de mão-de-obra e de produtos específicos da área

de Agroinformática faz com que ocorra, ao mesmo tempo, uma fuga de divisas da

região e um empecilho à melhoria dos serviços prestados pelas empresas, de todas as

áreas, sediadas na mesma.

Segundo notícia veiculada no site Computerworld Brasil do dia 30 de março de

2007, de acordo com o levantamento feito pelas empresas, atualmente há carência

imediata de mão-de-obra especializada para 17,4 mil vagas no setor em todo o Brasil, o

ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ( Luiz Fernando Furlan),

afirmou que o governo prepara um pacote de desoneração de tributos para o setor de

tecnologia, para impulsionar as atividades do setor.

Estima-se que, com a medida, serão gerados 100 mil empregos para o setor em

quatro anos e o aumento das exportações de serviços de 1 bilhão de dólares (previsto

para este ano) para 5 bilhões de dólares, em 2010.

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3. SOBRE A INSTITUIÇÃO

O ensino das Ciências Agrárias no Pará teve início em março de 1918, quando

foi criada a Escola de Agronomia do Pará através do decreto lei No 8.319, objetivando a

educação profissional aplicada à agricultura, zootecnia, veterinária e às indústrias rurais.

Vale salientar que a criação da referida escola foi obra da iniciativa particular da

sociedade denominada Centro Propagador da Ciência (CPC), formado por homens

ilustres do Pará. Após sua criação, a escola foi instalada em prédio à Praça D. Frei

Caetano Brandão (Largo da Sé), tendo o governo do Estado permitido que as aulas

práticas fossem ministradas em departamentos oficiais como, o Museu Paraense Emílio

Goeldi.

Em julho de 1919, com o objetivo de instalar o curso de Medicina Veterinária,

após modificação do estatuto da CPC, a escola passou a se chamar Escola de

Agronomia e Veterinária do Pará, que em janeiro de 1921, instalou-se em sede situada a

avenida Tito Franco (atual Alm. Barroso, onde funcionam o Colégio Souza Franco e a

Escola Superior de Educação Física).

Em 1930, tendo o interventor federal no estado, Capitão Magalhães Barata,

reconhecido a importância da escola para o estado, transformou-a em estabelecimento

oficial e deu-lhe o nome de Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária do

Pará, pelos decretos N.º 439 e 444, que em março de 1935 foi desmembrada, e suas

sucessoras foram chamadas Escola Superior de Agricultura do Pará e Escola de

Medicina Veterinária do Pará.

Em 1939 a escola teve nova organização e orientação, de acordo com modelo da

Escola Nacional de Agronomia e em 1941, em decorrência desses fatos, os alunos se

transferiram para Escola de Agronomia do Ceará, que ao contrário da escola paraense,

havia sido reconhecida pelo governo federal, que por não ter atendido as exigências

mínimas do Ministério da Agricultura, a Escola de Agronomia do Pará, até então um

dos poucos estabelecimentos de ensino superior do norte do país, encerrou em março de

1943 suas atividades, bem como a primeira fase do ensino das ciências agrárias na

Amazônia.

Em maio de 1939 o governo federal havia criado o Instituto Agronômico do

Norte (IAN), sediado no Pará e incumbido de fazer pesquisas agrícolas, bem como

levantamento de recursos naturais e após o fechamento da Escola de Agronomia do Pará

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houve a necessidade de continuar formando profissionais da área agrária, e por essa

razão, em 1945, foi criada a Escola de Agronomia da Amazônia (EAA), através do

decreto Lei No 1.245 de 1939.

No início contando apenas com o curso de agronomia e funcionando anexa ao IAN, a

EAA utiliza os equipamentos desta instituição, a qual em 1960 foi conferida a posição

de Superintendência de Ensino Agrícola e Veterinário, pelo decreto lei No3.763 para

suprir a carência de médicos veterinários na região, que até então contava com menos

de cem profissionais desta área. Vale salientar que em 1960, a EAA já funcionava em

instalações próprias, construídas à margem do Rio Guamá e em 1962 incorporou uma

área de 192 hectares, pertencentes ao Instituto de Pesquisa e Experimentação

Agronômico do Norte (IPEAN - sucessor do IAN).

A EAA tendo cumprido seus objetivos, representou o marco inicial da solução dos

problemas de formação em agropecuária na Amazônia, porém, considerando o

momento regional daquela época, foi necessário ampliar os objetivos, cujos modelos

atendessem ao processo desenvolvimentista. Por isso o governo federal, atendendo

sugestão do Ministério da Cultura, decidiu por bem transformar a EAA em Faculdade

de Ciências Agrárias do Pará (FCAP), através do decreto lei N0 7.028 de 1972. A FCAP

tem sua vida institucional marcada por fatos como: criação do curso de Medicina

Veterinária em 1973; início do funcionamento do Departamento de Florestal em 1975;

início do funcionamento do Prédio Administrativo; construção da Estação de Biologia

Pesqueira e Piscicultura de Castanhal em 1981; realização da reforma e ampliação de

obras de infra-estrutura da FCAP em 1982;implantação dos cursos de pós-graduação em

mestrado; criação da Fazenda - Escola de Igarapé-Açú (FEIGA) em 1987; implantação

do Programa Especial de Treinamento - PET em 1995.

No início de 1999, a Universidade encaminhou à Secretaria de Ensino Superior,

do Ministério da Educação uma proposta para implantação do curso, através de um

projeto cuidadosamente elaborado por técnicos, pesquisadores, professores e

especialistas, onde foi agregada toda a experiência acumulada pela instituição nesta

atividade, com o firme propósito de sensibilizar as autoridades do Ministério para a

necessidade urgente de implantação do curso e, felizmente o projeto logrou êxito e o

Curso de Engenharia de Pesca foi autorizado pela Portaria Ministerial Nº 1.135, de 20

de julho de 1999, tendo o seu início previsto para o início do ano letivo de 2000, com o

oferecimento de 30 vagas no Concurso Vestibular.

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Em 2000 foi implantado o Curso de Zootecnia e em 2002 o Curso de Doutorado

em Ciências Agrárias.

A Faculdade de Ciências Agrárias do Pará em 23 de dezembro de 2002 foi

transformada em Universidade Federal Rural da Amazônia de acordo com a lei

N.º10.611, publicada no Diário Oficial da União em 24/12/2002. É a mais antiga

Instituição de ensino superior em ciências agrárias da Amazônia, e atualmente tem

como objetivo formar profissionais qualificados na área, bem como promover

conhecimento através de ensino, pesquisa e extensão. É também hoje, a Instituição de

Ensino Superior com maior IQCD (Índice de Qualificação do Corpo Docente), em toda

Amazônia Legal.

IDENTIFICAÇÂO RESUMIDA

NOME: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

Sigla: UFRAInstituição Mantenedora:

Ministério da Educação

Endereço: Avenida Tancredo Neves 2501 - MonteseCEP: 66.077-530Fone: (091) 3274-3493 / 3274-2233Fax: (091) 3274-3814www.ufra.edu.br

Município/Estado: Belém – PACGC/MF: 05.200.001/0001-01

3.1 PRINCÍPIOS NORTEADORES

3.1.1 A Missão Institucional

Os próximos anos serão de considerável importância para a UFRA, devido o

desenvolvimento de novos centros, dos novos currículos para seus cursos,

desenvolvimento do “staff” e novas abordagens para atender as necessidades de todas

as seções da comunidade amazônica.

O processo de mudança precisa ser visto no contexto de objetivos estratégicos

que ajudarão a melhorar a reputação da Instituição em uma visão ampla, e sua posição

entre as instituições de ensino superior no Brasil. Nesse contexto, o Planejamento

Estratégico (presente no banco de dados do SAPIENS) estabeleceu que:

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Visão de Futuro: “UFRA reconhecida como centro de excelência em Ciência e

Tecnologia e agente de desenvolvimento, em benefício do meio ambiente, das

comunidades rurais e dos setores produtivos da Amazônia”.

Missão: “Contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia,

através da formação de profissionais de nível superior, desenvolvendo e

compartilhando conhecimento técnico, científico e cultural, oferecendo serviços à

comunidade por meio do ensino, pesquisa e extensão”.

3.1.2. A Visão Institucional

Ser reconhecida como centro de excelência em Ciência e Tecnologia e agente de

desenvolvimento, em benefício do meio ambiente, das comunidades rurais e dos setores

produtivos da Amazônia.

3.1.3. Objetivos da instituição

• Criar e difundir conhecimentos que atendam às expectativas da saúde, cultura e da educação universais e do ambiente em que está inserida, na formação em nível superior, na prestação de serviços à comunidade e na realização da investigação científica;

• Atender à crescente procura de vagas no ensino superior pelos jovens egressos do ensino médio da região do Norte do país, independentemente de sua raça, gênero, credo e condição sócio-econômica, em Curso que responda ao exigente e competitivo mercado de trabalho, com competência e inserção em atividades econômicas, sociais, culturais, tecnológicas e políticas, dentro de princípios éticos e na busca da justiça social;

• Constituir-se em Centro de Excelência de Ensino Superior no Estado do Pará, com Cursos de qualidade, compatíveis com as diretrizes institucionais, as diretrizes curriculares nacionais e as conhecidas necessidades regionais;

• Oferecer competências, infra-estrutura física, equipamentos, acervos e o potencial de seus docentes para a formação de recursos humanos e para a realização de atividades em parceria com a comunidade em geral e em especial com os Órgãos públicos da região, particularmente as Prefeituras Municipais;

• Formar profissionais capazes de propiciar melhorias na qualidade de vida da população carente da região, colaborando na formulação e execução das políticas públicas de Educação, Saúde e Tecnologia, que revertam desigualdades e produzam permanente crescimento auto-sustentável da Amazônia;

• Propiciar formação generalista capaz de responder aos desafios do mercado de trabalho e viabilizar soluções inovadoras em trabalho integrado e multiprofissional, aliada a uma sólida formação específica no campo das habilitações escolhidas;

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• Oferecer formação tecnicamente competente, mas com visão humanística e solidária, na defesa dos princípios democráticos e da ética, com enfoque social da profissão, em meio à problemática global e regional;

• Formar profissional que favoreça a criatividade, o empreendedorismo, a liderança de equipes e, respostas a situações de complexidade, a independência científica, o gosto pela investigação e pelo estudo continuado. Preparar os profissionais para o uso de novas tecnologias de informação, em comunicação com a sociedade e suas organizações;

• Valorizar, preservar e divulgar as culturas nacional, regional e local, em busca da consolidação da cidadania, bem como o respeito ao meio ambiente como uma mentalidade extensiva a todos os cursos e projetos;

• Desenvolver novas metodologias e tecnologias que dinamizem os currículos, com base na evolução científica e nas necessidades sociais e econômicas da região;

• Promover a capacitação continuada e qualificada dos docentes, funcionários e dos egressos, através de curso que os habilite ao trabalho intelectual e a atuar com desenvoltura na problemática regional;

• Utilizar a avaliação interna e externa como estratégia de aperfeiçoamento da qualidade institucional, na gestão, no ensino e nas atividades de pesquisa e extensão.

3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A Universidade Federal Rural da Amazônia, para o desenvolvimento de suas

atividades de ensino, pesquisa e extensão, estruturar-se-á em Conselhos Superiores,

Reitoria, Pró-Reitorias e Institutos Temáticos, Unidades correspondentes a áreas de

conhecimento no âmbito de atuação da Instituição, com finalidades perfeitamente

definidas, e funções próprias de organização acadêmica.

A Universidade contará, ainda, com órgãos suplementares, que terão suas

atribuições definidas pelo Regimento Geral.

O Regimento Geral da Universidade Federal Rural da Amazônia estabelecerá as

normas de funcionamento da organização administrativa e acadêmica.

A elaboração do Regimento Geral da UFRA deu-se através da convocação de

comissão paritária dos segmentos que representam a comunidade.

3.2.1. Da Administração Superior

São órgãos da Administração Superior:

a) Assembléia Universitária;

b) Conselho Universitário;

c) Conselho Consultivo;

d) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão;

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e) Conselho de Administração;

f) Conselho Curador;

g) Reitoria

h) Os órgãos colegiados da Universidade serão compostos nos termos da legislação em

vigor.

3.2.2. Da Assembléia Universitária

A Assembléia Universitária será constituída:

a) pelo membros do corpo docente;

b) pelos membro do corpo discente;

c) pelos membros do corpo técnico-administrativo.

3.2.3. Do Conselho Universitário

O Conselho Universitário é o órgão deliberativo superior da Universidade,

destinado a traçar a política universitária e a funcionar como última instância de

recursos.

O conselho Universitário tem a seguinte constituinte:

a) Reitor;

b) Vice-Reitor;

c) Pró-Reitores;

d) Diretores Gerais dos Institutos;

e) Coordenadores de Cursos de Graduação;

f) Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação;

g) Professores Titulares;

h) Professores Adjuntos;

i) Professores Assistentes;

j) Representantes da Comunidade discente;

k) Representantes dos técnicos -administrativos;

l) Representantes da sociedade civil.

3.2.4. Do Conselho Consultivo

O Conselho Consultivo é órgão de interação da Universidade Federal Rural da

Amazônia, com a comunidade externa representada por instituição afins.

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A composição, atribuições e normas de funcionamento do Conselho Consultivo

serão estabelecidas pelo Conselho Universitário.

O Conselho Consultivo reunir-se-á ordinariamente, no mínimo duas vezes ao

ano e extraordinariamente quando o convocado pelo Reitor ou a requerimento da

maioria simples dos membros, com indicação dos motivos da convocação.

3.2.5. Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é o órgão deliberativo superior da

Universidade em matéria didático-científica.

O conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão tem a seguinte constituição:

a) Reitor;

b) Pró-Reitores; Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Extensão;

c) Diretores- Gerais dos Institutos;

d) Coordenadores de Cursos de Graduação;

e) Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação;

f) Professores Titulares

g) Um Professores de cada instituto;

h) Representantes do Corpo Discente de Graduação;

i) Representantes do Corpo Discente da Pós-Graduação;

j) Representantes dos Técnicos - Administrativos;

3.2.6. Do Conselho Superior de Administração

O Conselho Superior de Administração é o órgão deliberativo da Universidade

em matéria planejamento e gestão.

O Conselho Superior de Administração é o órgão deliberativo da Universidade

em matéria de planejamento e gestão.

O Conselho Superior de Administração tem a seguinte composição:

a) Reitor;

b) Pró-Reitores, de Planejamento e Gestão;

c) Diretores-Gerais de Institutos;

d) Representantes do Corpo Discente;

e) Representantes do Corpo Técnico-Administrativo.

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3.2.7. Do Conselho Curador

Conselho Curador é um órgão de fiscalização em assuntos econômico-

financeiros da UFRA, tendo a seguinte composição:

a) Um representante do Ministério da Educação;

b) Um representante docente de cada Instituto;

c) Um representante docente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

d) Um representante docente do Conselho de Administração;

e) Um representante da ADFCAP-SS

f) Um representante do SINTEFCAP;

g) Dois representantes Discentes;

Os representantes de cada categoria com os seus respectivos suplentes serão

eleitos pelos seus pares, por maioria simples de voto, com exceção do representante do

Ministério de Educação, que será por indicação, e terão o mandato de dois anos.

A representação discente poderá ser formada por um aluno da graduação e um

da pós-graduação.

Os membros do Conselho Curador não poderão estar exercendo funções na

administração da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA.

As reuniões do Conselho Curador serão dirigidas por seu presidente que será

eleito por seus pares, por maioria simples, para um mandato de dois anos, devendo sua

escolha recair em um dos seus membros, a exceção do representante do ministério da

Educação.

- Não será permitida a sua eleição para mandato consecutivo.

- O Conselho Curador reunir-se-á, duramente duas vezes por ano, uma no início e

outra no final do exercício, e extraordinariamente, quando convocado pelo seu

presidente ou por maioria simples de seus membros.

- O Conselho Curador somente se reunirá com mais da metade de seus membros e

deliberará por maioria simples de seus membros presentes.

- A competência do Conselho Curador será estabelecida pelo Regimento Geral.

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3.2.8. Da Administração das Unidades Universitárias

3.2.8.1. Das Pró - Reitorias

As Pró-Reitorias são órgãos responsáveis pela formulação e implementação das

políticas de Administração, Ensino, Pesquisa, Extensão e pela Coordenação geral do

sistema em áreas específicas de atuação.

O regimento Geral da Universidade Federal Rural da Amazônia, disporá sobre a

estrutura e a competência dos órgãos que compõem as Pró-Reitorias.

A Universidade Federal Rural da Amazônia terá as seguintes Pró-Reitorias:

I - Planejamento e Gestão - é o órgão responsável pela formulação e implementação das

políticas de pessoas, patrimonial e de controle orçamentário, que compõem a estrutura

organizacional da instituição;

II - Ensino - É o órgão responsável pela formulação e implementação das políticas de

ensino de graduação e controle acadêmicas da pós-graduação;

III - Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - É o órgão responsável pela formulação

e implementação das políticas e dos programas de pesquisa, desenvolvimento

tecnológico e da pós-graduação, desenvolvidos nos âmbitos dos institutos;

IV - Extensão - É órgão responsável pela formulação e implementação das políticas e

dos programas de extensão universitária promovido pelos institutos, visando a interação

da Universidade com a sociedade.

As Pró-Reitorias terão uma composição mínima de:

a) Pró-Reitor;

b) Gerente

c) Secretarias;

d) Centros/Superintendências;

e) Divisões;

f) Colegiados

As competências e funções de cada unidade administrativa das pró-reitorias

serão definidas no Regimento Geral da UFRA

3.2.8.2. Dos Institutos

São as unidades responsáveis pela execução do ensino, da pesquisa e da

extensão e tem caráter inter e multidisciplinar em múltiplas áreas do conhecimento.

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Os Institutos de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRA são:

a) Instituto de Ciências Agrárias;

b) Instituto da Saúde e Produção Animal;

c) Instituto Sócio-Ambiental e dos Recursos Hídricos;

d) Instituto Ciberespacial.

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4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1. O Ensino Superior no Brasil

No século XV, com o surgimento do Renascimento, pondo fim ao período

medieval, tem início o processo histórico do ensino superior brasileiro.

De acordo com Tobias (1986), o ensino superior, no Brasil, nasceu e permanece

sendo um prolongamento da estrutura da Universidade de Coimbra, que, a partir de

1772, após a reforma de Marques de Pombal, substituiu o sentido da universidade e a

estrutura real universitária, por um “conglomerado de faculdades, inflexivelmente

profissionalizantes e separadas umas das outras” (p. 133). A base do ensino brasileiro,

do elementar ao superior, nasceria, assim, fundamentada na antiga exigência do

professor lecionar à base de um manual único, usado para verificar o aprendizado do

aluno.

A partir do século XV, a pedagogia, historicamente, passou por várias visões.

Segundo Suchodolski (1984), o Renascimento trouxe consigo a transição para o

capitalismo, época de maior desenvolvimento da chamada pedagogia da essência,

considerando a essência humana como uma “propriedade comum a todos os homens,

cuja razão era a força que orientava a vida humana “(p. 23). Nessa visão, também,

identificada como pedagogia tradicional, o homem nascia com aptidões naturais,

cabendo à escola formar todos os tipos de indivíduos, necessários à divisão do trabalho.

O homem era encarado como portador de uma essência imutável, logo, seu processo

educacional deveria respeitar e conformar-se, ao entender que todo ser humano nasceria

para determinada profissão, devendo ser educado para desempenhá-la. A pedagogia

tradicional, continua aquele autor, causou muitas conturbações sociais, na época, sendo

denominada por Marx, período de acumulação primitiva. Foi um tempo marcado por

desigualdades sociais, encaradas como naturais e como complementares às atividades

individuais.

Devido às desigualdades sociais provocadas pela pedagogia tradicional, surge,

no século XVIII, a pedagogia nova ou pedagogia da existência, interpretando o homem

como um ser incompleto, desde o seu nascimento até a sua morte. Na visão de Praxedes

(1984) acerca dessa pedagogia, a experiência e a atividade desempenhavam papel

fundamental na formação da criança. A pedagogia nova estaria concentrada no como

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agir e não mais em o que ensinar. Entretanto, para o autor, com essa postura o intelecto

e o conhecimento, perderiam importância, no processo educativo do homem.

No século XIX, continua Praxedes (op. cit.), as contradições entre diferentes

visões pedagógicas fariam surgir a pedagogia dialética, também chamada pedagogia

histórico-crítica ou pedagogia crítico-social, mostrando uma nova visão de homem e de

mundo. Para essa pedagogia, o homem deveria ser visto de acordo com o contexto onde

estaria vivendo, para ser melhor compreendido. O autor mostra que essa visão

pedagógica permaneceria até à década de 30, quando passaria por transformações, ao

acreditar que a escola, incluindo a de ensino universitário, poderia ser transformada pela

ação humana, desde que fosse observada a necessidade histórica da sua transformação:

a escola deveria estar no campo de luta, mas não poderia ser usada como instrumento de

luta.

Na década de 70, o ensino superior experimentou forte impulso declinando,

entretanto, ao final desse período. Voltou a expandir-se nos anos 80, “de forma

desordenada, sem planejamento estratégico a longo prazo e ao sabor das pressões de

demanda por ensino superior, oriundas de grupos interessados em adquirir e/ou

acumular um capital escolar” (Martins, 2000:18). Sua expansão desordenada , continua

o autor, passou a assistir a criação de uma série de programas voltados para o

aperfeiçoamento da graduação e para a melhor articulação da pós-graduação, como por

exemplo, o Programa de Apoio à Graduação (PROGRAD), em 1994; o Exame Nacional

de Cursos (ENC), que instituiu o famoso provão , em 1996.

Também em 1996, surgiria a nova Lei de Diretrizes e Base (LDB), instituindo

novos rumos para a educação nacional. Referindo-se à graduação, afirma ser atribuição

do ensino superior,

“Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira [...]. Estimular conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular nacionais e regionais, para prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (Cap. IV, Art. 43 § II e VI ).

Já nessa década, Praxedes (1986), usando uma declaração do Prof. Florestan

Fernandes, advertia que o professor universitário corria o risco de deixar de ser um

investigador, um cientista, para se tornar um funcionário burocrático, com horário

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marcado e ponto assinado, passando, assim, a contribuir com esta forma de ser, para a

sua covardia, sua mediocridade e falta de criatividade.

Para Massetto (2003), formou-se no país, nos últimos trinta anos, um complexo

campo acadêmico, com grande crescimento em seu sistema de ensino e diferenciação

em seus processos institucionais. Tal afirmação é complementada por Pimenta (s.d.), ao

propor o repensar da formação inicial e contínua das práticas pedagógicas e docentes,

como uma das demandas importantes, desde os anos 90, até porque pesquisas mostram

o crescimento do ensino médio, em São Paulo, por exemplo, alcançando a média de 8

%, entre a década de 90 até 2005, avolumando-se, desta forma, a disputa por vagas no

ensino universitário. Torna-se imprescindível, portanto, a preparação docente para

formar, adequadamente, o contingente de jovens e adultos que buscam, através da

graduação, sua inserção no exigente mercado de trabalho contemporâneo.

A prática diária, no exercício da docência universitária, como decorrente de um

ensino centrado na figura do professor o conduz à autonomia do conhecimento, gerando

estratégias de ensino repetitivas, geralmente com aulas expositivas, dificultando o

desenvolvimento do pensamento crítico, por parte dos aprendizes, levando-os, na

maioria das vezes, a assimilar o que lhes é imposto, sem muitos questionamentos. Esta

conduta caracteriza o ensino tradicional, supondo ser o indivíduo aprendiz, incapaz de

ter controle de si mesmo, devendo ser conduzido por pessoas que saibam mais que eles.

Com os valores repensados e as transformações ocorrendo rapidamente, não é possível

manter-se os moldes tradicionais de ensino, pois estes deixam de corresponder às atuais

exigências do educando. É preciso que os docentes tenham em vista, preparar os alunos

para atuarem num mundo em velozes transformações. Para as autoras é preciso

considerar o desenvolvimento da capacidade de análise e de crítica das pessoas, a fim de

instrumentalizá-las, no processo de mudança interior de cada uma.

De acordo com Pereira (1997), a figura do professor universitário, no Brasil, é

amadora e não a de um profissional da educação. Em nenhum momento de sua carreira,

lhe é exigido ou mesmo facilitado a aquisição de conhecimentos e habilidades em

Pedagogia e Didática, até porque as políticas públicas e a legislação enfatizam, apenas,

como exigência para o acesso à carreira universitária, apenas o domínio e a

profundidade dos conhecimentos na área e na disciplina que irá ensinar.

Quanto à universidade enquanto instituição, Massetto (2003) ao falar do impacto

da nova revolução tecnológica sobre a produção e socialização do conhecimento e a

formação de profissionais, diz vir tal impacto afetando dois aspectos que formam o

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coração da própria universidade: o aspecto referente à produção e divulgação do

conhecimento e o outro, relacionado à revisão das carreiras profissionais. De centro

maior de pesquisa, de produção e de divulgação de conhecimento, a universidade vem

sendo substituída por outros Centros, outros ambientes, outros espaços públicos e

particulares, como, por exemplo, o computador, os canais abertos pela telemática como

fontes de pesquisa, de produção e de divulgação daqueles conhecimentos que, até então,

tinham na universidade, o papel exclusivo de ser a única transmissora.

Finalizando esta leitura sobre o ensino superior no Brasil, Pimenta e Anastasiou

(2002), ao realizarem estudos e pesquisas recentes na área da educação, mostram que os

próprios professores, são profissionais essenciais nos processos de mudanças da

sociedade, mas para tal acontecer, é preciso investir na formação e desenvolvimento

desses docentes “para ser evitado um desempenho desarticulado das funções e dos

objetivos da educação superior” (p. 105). As instituições universitárias, prosseguem,

têm seu corpo docente composto por conjuntos de professores de diferentes áreas do

conhecimento, em sua maioria, sem formação inicial ou continuada, para o exercício da

profissão docente. Mesmo aqueles com formação de professor, fazem do uso do

exercício da docência, um mito da Didática que impregna, acentuadamente, os cursos de

licenciatura, ao fazer seus estudantes buscarem uma saída única- um método ou uma

técnica -, que poderá ser usada com qualquer aluno.

O pressuposto institucional é o de que, por dominar a área relacionada à

disciplina o profissional já possui em si, competência para se tornar num docente. Esse

ideário faz parte de um senso comum disseminado, sustentando bastar dominar um

conteúdo para reunir em si condições suficientes, para ser dele um transmissor e que

nesse contexto, ensinar é dizer com conteúdos, a um grupo de alunos em sala de aula

(Pimenta e Anastasiou, 2002:42).

Esse pressuposto, infelizmente, permanece, até aos dias atuais, no imaginário

universitário. Para as universidades, por exigência legal, é suficiente apenas a presença

de professores especialistas, mestres ou doutores. A adequada preparação para o

eficiente exercício do ensino superior, continua sendo, meramente, um complemento.

4.2. Técnicas de Ensino

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De acordo com Massetto (2003), se faz oportuna e necessária a variação dos

meios de ensino no decorrer de um curso de graduação, pois eles são um forte elemento

de atuação sobre o processo de ensino e sobre a motivação dos alunos.

Para o autor, as práticas de ensino desenvolvidas pelo professor devem ser

realizadas através de técnicas que nada mais são do que instrumentos, “e como tais,

necessariamente, precisam estar adequadas a um objetivo e serem diferentes para ajudar

na consecução deste“ (Massetto, 2003:86). O autor organiza as técnicas de

aprendizagem em três grupos:

1°- Técnicas usadas em ambientes presenciais e universitário, sendo utilizadas

para iniciar um curso ou aquecer um grupo de alunos para trabalhos de aula, citando

como exemplo: Apresentação/ Complementação de frases/ Desenhos em grupos/

Brainstorming (tempestade de idéias)/ Aula expositiva/ Ensino com pesquisa/

Dramatização/ Dinâmica de grupo/ Recursos audio-visuais.

2°- Técnicas relativas à organização dos instrumentos de aprendizagem, devendo

ser utilizados pelos docentes universitários, nas práticas de aprendizagem em ambientes

virtuais, cujo conjunto de técnicas se baseia, fundamentalmente, no uso do computador

e da informática chamadas, atualmente, de novas tecnologias de informação e

comunicação e inclui o uso da internet, do CD-ROM, da hipermídia, da multimídia, de

sites, de ferramentas como o chat, fórum, vídeo e teleconferências, correio eletrônico.

3°- Técnicas usadas em ambientes reais de aprendizagem profissional

Hoje se tem por certo que o melhor local de aprendizagem para a formação de

profissionais das mais diferentes carreiras é o próprio ambiente onde se vive e se atua

profissionalmente. Trata-se de uma situação real [...] possibilitando a integração

teoria /prática convivendo numa equipe de trabalho, envolvendo profissionais de áreas

diferentes trabalhando conjuntamente, demonstrando a necessidade de multi ou de

interdisciplinariedade. Por tudo isso é um ambiente extremamente motivador e

envolvente para os alunos (Massetto,2003: 276).

De modo geral, aquele autor recoloca a necessidade do aluno deixar sua

passividade e o professor deixar de ser o centro de ensino, passando a utilizar variadas

técnicas como forma de motivar, de modo diferenciado, a aprendizagem e o

desenvolvimento do aluno. Reconsidera que o elenco de técnica é importante para o

aprendizado profissional discente, devendo fazer-se presente em todas as situações da

formação do aluno, integrando-se aos momentos e aos assuntos estudados. Para

Massetto (op.cit), se os professores adotassem tais procedimentos, certamente, haveria

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um enriquecimento de suas funções podendo, os mesmos, valer-se deles para tornar o

processo de educação, mais eficiente e eficaz.

Várias são as técnicas que poderão ser usadas em ambientes de aprendizagem

profissional: o Estágio/ as Visitas Técnicas/ as Excursões/ as Práticas Clínicas/ os

Laboratórios/ e as Aulas Práticas em escolas, empresas, escritórios, hospitais, institutos

de pesquisa, fóruns etc.. Entretanto, por se tratarem de técnicas específicas de cada

profissão, caberá á universidade definir as características próprias de seu profissional, e,

conseqüentemente, como desenvolvê-las. Assim, o que esperar da presença do aluno no

ambiente profissional, o que poderá aprender, em que condições ele deverá atuar, com

que profissionais, de que forma realizar sua aprendizagem. Estas são definições próprias

de cada profissão juntamente com os professores da universidade e, certamente, para

cada curso de graduação (Massetto, 2003:128)

Ao considerarem as técnicas de ensino, Carvalho e Vianna (2001) colocam a

importância das palestras, enquanto atividades extracurriculares, necessárias ao

processo de aprendizagem, ocasião em que é verbalizada para os ouvintes a descrição

minuciosa do cotidiano, por exemplo, de pesquisas realizadas na área do conhecimento,

facilitando aos presentes o entendimento da construção social dos fatos Outra

consideração apresentada pelas autoras é a respeito da importância das aulas práticas,

fora do âmbito escolar, realizadas em campos de trabalho, cujo objetivo poderá estar

direcionado para mostrar o dia-a-dia, por exemplo, de pesquisadores, até chegarem aos

resultados obtidos em suas investigações e transcritas nos manuais didáticos.

5. O CURSO DE BACHARELADO EM INFORMÁTICA AGRÁRIA

5.1. Objetivo Geral

Formar Bacharéis em Informática com capacidade técnico-científica e visão

integral, ética e humanística, comprometidos com o bem estar da sociedade envolvida,

exercendo todas as competências relacionadas à profissão e a promoção do

desenvolvimento sustentável.

5.2 Objetivo Especifico

O Curso de Bacharelado Informática agrária tem como meta:

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Formar mão-de-obra capaz de usar as tecnologias correntes para que a Região

Norte do país seja inserida de forma consistente dentro do mercado de produção,

uso e consultoria de software aplicado a Agroinformática .

Disponibilizar às empresas e órgãos do governo , profissionais que sejam

capazes de selecionar , gerenciar e desenvolver as melhores soluções de

software em Agroinformática.

Inserir no mercado profissionais que sejam capazes de efetuar prospecção de

novas tecnologias ou tecnologias emergentes para soluções práticas em

Agroinformática.

Formar mão-de-obra especializada que possa trabalhar com analise de projetos

na área de agroinformática utilizando sistemas de analise modernos baseados em

simulações computacionais e analise de dados de satélites, fotos aéreas etc.

Formar alunos com facilidade de interagir e se comunicar com outros

profissionais de áreas correlatas ao curso (computação e ciências agrárias) no

desenvolvimento de projetos em equipe.

Formar alunos com capacidade de supervisionar, coordenar, orientar, planejar,

especificar e projetar sistemas informatizados na área de concentração do curso.

Formar massa critica para futuras empresas se estabelecerem ou serem criadas

na região com o intuito de prestar serviços na área de software (produção e

consultoria) para agronegócio, analise ambiental,SIG ( Sistemas de informação

geográficas) e etc.

5.3. Perfil do Egresso

O egresso do curso de Informática Agrária, ao utilizar a Informática como

atividade meio, deve ter conhecimento sólido do estado da arte das tecnologias

relacionadas à computação, bem como às áreas intimamente relacionadas como

administração. Este conhecimento permitirá ao profissional o desenvolvimento e/ou

especificação de sistemas compostos por software e/ou por hardware de tal forma a tirar

o melhor proveito das ferramentas da informática na solução dos mais variados tipos de

problemas. Além disso, o conhecimento do estado da arte permitirá ao profissional

acompanhar as evoluções na área de Computação e Informática, que ocorrem

tradicionalmente em um ritmo bastante veloz.

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O profissional formado na UFRA será capaz de desenvolver atividades de

pesquisa visando o desenvolvimento científico-tecnológico da área de informática. Esta

característica poderá ser desenvolvida no aluno através da realização de atividades que

visem a aplicação de abordagens inovadoras em trabalhos de conclusão de curso ou em

atividades extra-classe. Desse modo, os egressos da UFRA serão candidatos naturais a

cursos de pós-graduação na área de informática, sejam estes cursos com enfoque

acadêmico ou profissionalizante.

A característica multidisciplinar do currículo permitirá que o profissional seja

capaz de aplicar seus conhecimentos tecnológicos específicos em diversos ramos de

atividade com naturalidade. Por este motivo, disciplinas envolvendo assuntos como

Economia, Administração, Comunicação, Marketing são de grande importância, não

apenas por seu interesse intrínseco, mas também como ferramenta de uniformização de

linguagem, permitindo que a comunicação entre profissionais das áreas de ciências

exatas e naturais, humanas e biológicas seja facilitada.

Os Bacharéis em Informática Agrária da UFRA irão interagir com o meio social

no qual estão inseridos, através dos aspectos político, econômico e cultural, sendo

capazes de implementar ferramentas de hardware e software em um mercado

diversificado, aumentando a eficiência dos processos de manipulação, transferência e

armazenagem de dados dentro das empresas , indústrias, cooperativas etc.

Analisando o aspecto de exploração de recursos naturais, o profissional formado

na UFRA possuirá um diferencial em relação aos outros, que consiste na ênfase de

aplicação das disciplinas do curso em problemas no campo de conhecimento de

Ciências agrárias permeada em diversos aspectos do currículo, o que permitirá com que

ele atue em qualquer parte da região Norte, do Brasil ou do mundo em especial no

campo do Agronegócio. Na realidade, hoje em dia o mercado de trabalho já se ressente

bastante de um profissional com estas características, devido, por exemplo, às

mudanças evidentes verificadas no clima do planeta ou à escassez de recursos naturais

tão valiosos quanto a água, somado a isso, a demanda cada vez maior por alimentos

leva o homem a um processo natural de racionalização da produção que carece de

sistemas de informação e controle para que se torne mais eficaz, dai a necessidade dessa

mão de obra mais especializada que entenda ao mesmo tempo o cenário da tecnologia e

do campo .

A Instituição está diretamente ligada aos anseios do produtor rural que necessita

de apoio aos seus objetivos e metas nas mais variadas atividades da área rural no que

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tange à produção, principalmente para consumo humano. Para tanto requer uma

categoria de docentes e discentes interessados em rever os processos de

desenvolvimento local e em novas demandas tecnológicas, que gere emprego e otimize

a atividade de campo de pequenos, médio e grande produtores rurais.

Os profissionais devem estar preparados para atuar em organizações

governamentais e não-governamentais e/ou privadas com capacidade de produzir

sistemas computacionais, formular diagnósticos, prognósticos e atuar nas diferentes

situações, envolvendo questões pertinentes à sua formação. Também deve ter a

capacidade de propor e desenvolver tecnologias e processos de produção. Deve ser

também um cidadão crítico e consciente, capaz de analisar a realidade, através de uma

atividade criativa e responsável. Deve ter capacidade para entender o meio ambiente,

seus recursos e processos para, a partir disso, desenvolver pesquisas, projetos, modelos

técnicos e científicos, que efetivamente contribuam para a melhoria da qualidade de

vida. O Bacharel em Informática agrária deve estar apto a atuar no ensino, na extensão e

na pesquisa básica e aplicada, com sólidos conhecimentos, de forma independente ou

como parte de equipes multidisciplinares.

5.4 Princípios pedagógicos do curso

O curso usa três conceitos para se organizar ao longo de sua execução:os ciclos

de formação, os eixos temáticos e os conteúdos disciplinares.Os ciclos de formação

agrupam os eixos temáticos ao longo dos semestres letivos e servem para controlar a

passagem entre as formações necessárias ao discente, assim os ciclos marcam a

passagem da formação básica para a formação profissional e desta para a formação de

sedimentação antes da saída do egresso .

O objetivo do ciclo de formação básica é apresentar ao discente ferramentas e

conhecimentos básicos que servirão de base para os próximos dois ciclos. Por ser um

ciclo introdutório apresenta conteúdos na área de formação básica em computação e

conteúdos na área de formação humanística. Este Ciclo corresponderá ao primeiro e

segundo semestres do curso com o objetivo de desenvolver os fundamentos dos

conteúdos para a construção de uma linguagem comum através de atividades que

trabalhem a comunicação, criticidade, criatividade e habilidades formativas.

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O segundo ciclo de formação denominado de ciclo de formação tecnológica

profissional conta com mais nove eixos temáticos distribuídos em quatro semestres

letivos (2 anos) . O objetivo desse ciclo de formação é prover conteúdo para a formação

profissional tecnológica do discente, esse ciclo apresenta conteúdos das áreas de

formação tecnológica e um eixo de formação humanística. No decorrer desse ciclo os

discentes entram em contato com alguns conteúdos preparados especificamente visando

a diferenciação de um curso tradicional de informática / Sistemas de informação para o

curso de Bacharelado em Informática Agrária da UFRA. Tais conteúdos foram

preparados para que o discente tenha contato com a área de ciências agrárias e possa

contextualizar e abstrair tais conhecimentos na construção de sistemas de informação,

além dos conteúdos específicos da área de ciências agrárias, cada conteúdo do curso

deve, na medida do possível, procurar contextualizar a disciplina com exemplos e

projetos voltados a atender problemas na área Agrária, os conteúdos específicos da área

agrária contemplam 238 horas de curso (Introdução as Ciências Agrárias I e II ,

Geoprocessamento I e II). Essa abordagem adotada com a introdução de disciplinas

especificas da área de ciências agrárias visa voltar a formação do discente à produção

especifica de soluções de informática voltadas para as ciências agrárias/agronegócio.

Este Ciclo se desenvolverá ao longo do terceiro ao sexto semestre, visando possibilitar

ao discente o contato com os problemas reais para integrar aspectos teóricos e práticos

da atividade profissional através de atividades de baixa e média complexidade

explorando conteúdos básicos e profissionais do curso.

Por fim o último ciclo denominado de sedimentação profissional apresenta um

eixo de formação humanística, um eixo de formação tecnológica e quatro disciplinas

eletivas obrigatórias , além do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC). Esse ciclo tem por objetivo complementar a formação dada no ciclo tecnológico

profissional, as disciplinas eletivas são ofertadas para flexibilizar a formação do

discente para uma área de formação mais específica a sua escolha .Ao final dos dois

primeiros ciclos os discentes participarão de um seminário integrado para apresentar a

sua produção acadêmica ao longo do ciclo. O ciclo de sedimentação profissional não

apresenta seminário Integrado uma vez que o Trabalho de Conclusão de Curso já

desempenha esse papel. O seminário Integrado visa fomentar a preparação de trabalhos

de iniciação científica durante os ciclos de formação do discente, as normas e

funcionamento do seminário integrado são institucionais e constam no conjunto de

anexos a esse documento(ANEXO II).

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5.5 Eixos Temáticos

Os eixos temáticos foram criados para agrupar conteúdos que possam ser

tratados em conjunto e que tenham afinidade entre si, o objetivo dos eixos temáticos é

dar uma visão mais ampla ao discente de como conteúdos diferentes podem se

complementar e interagir, isso proporciona uma visão mais abrangente a cerca da

importância de cada conteúdo na construção do conhecimento.

Os conteúdos dos eixos temáticos podem funcionar de forma modular ou

paralela, na forma modular, um conteúdo deve ser esgotado para poder iniciar outro, já

na forma paralela os conteúdos são vistos simultaneamente. Existe ainda a possibilidade

de eixos com disciplinas a serem abordados de maneira mista (alguns em paralelo e

outros conteúdos como módulos), a decisão de como um eixo deve operar vai ser

decidida pela comissão dos eixos temáticos que é composta pelos professores que

ministram os conteúdos .

5.6 Matriz curricular

Ciclo de formação Básica

Observação: Ciclo comum ao curso de Licenciatura em computação (UFRA)

1º Semestre

Eixo Temático Conteúdo C.H.

Instrumentalização I Calculo Diferencial e Integral 68

Matemática Discreta 68

Informática instrumental I Computadores e sociedade 34

Introdução a computação 68

Formação Humanística IComunicação Organizacional e

Técnica34

Metodologia Cientifica 68

C.H. Total 340

Módulos Conteúdo C.H.

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Instrumentalização I Calculo Diferencial e Integral 68

Matemática Discreta 68

Informática instrumental I Computadores e sociedade 34

Introdução a computação 34

Formação Humanística I Sociologia das Organizações 68

Metodologia Cientifica 68

Atividades complementares 60

C.H. Total 4002ºSemestre

Eixo Temático Conteúdo C.H.

Instrumentalização II Física 68

Estatística Aplicada 68

Informática instrumental II Algoritmos e programação 68

Sistemas Operacionais 68

Formação Humanística II Ética 34

Sociologia das Organizações 34

C.H. Total 340

Ciclo de formação Tecnológica Profissional

3ºSemestre

Eixo Temático Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de sistemas

I

Linguagem de programação

Orientada a Objetos 68

Teoria Geral dos sistemas 68

Fundamentos de Sistemas de

informação34

Introdução as Ciências Agrárias I34

Instrumentalização IIIGeometria Analítica

34

Álgebra Linear 34

30

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Economia e Mercado de

trabalho IPrincípios de Economia 34

Princípios de Finanças 34

C.H. Total 340

Módulos Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de sistemas

I

Linguagem de programação

Orientada a Objetos 68

Teoria Geral dos sistemas 68

Introdução aos Sistemas Agrários68

Instrumentalização IIIGeometria Analítica

34

Álgebra Linear 34

Economia e Mercado de

trabalho IFundamentos de Economia 34

Fundamento de Finanças 34

Atividades complementares 60

C.H. Total 400

4ºSemestre

Módulos Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de sistemas

II

Estrutura de Dados 68

Analise e projeto Orientado a objetos 68

Banco de Dados I 68

Sistemas Multimídia Interface Homem-Máquina 68

Sistemas Multimídia 68

Atividades complementares 60

31

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C.H. Total 400

Eixo Temático Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de sistemas

II

Estrutura de Dados 68

Analise e projeto Orientado a objetos 68

Introdução as Ciências Agrárias II68

Sistemas Multimídia Interface Homem-Máquina 68

Sistemas Multimídia 68

C.H. Total 340

5º Semestre

Módulos Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de sistemas

III

Engenharia de software 68

Laboratório de Linguagem de

programação Orientada a Objetos68

Fundamentos de Sistemas de

informação68

Arquitetura e Redes de

computadores

Arquitetura de Computadores 68

Redes de computadores 68

Estagio Supervisionado I 102

C.H. Total 442Eixo Temático Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de sistemas

III

Engenharia de software 68

Laboratório de Linguagem de

programação Orientada a Objetos

68

Banco de Dados I 68

Arquitetura e Redes de

computadores

Arquitetura de Computadores 68

Redes de computadores 68

Estagio Supervisionado I 100

C.H. Total 440

32

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6ºSemestre

Módulos Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de Sistemas

IV

Gerencia de projetos 68

Desenvolvimento de sistemas

baseados na WEB68

Banco de Dados II 68

Geo Informática Geoprocessamento I 68

Geoprocessamento II 68

Estagio supervisionado II 102

C.H. Total 442Eixo Temático Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de Sistemas

IV

Gerencia de projetos 68

Desenvolvimento de sistemas

baseados na WEB68

Banco de Dados II 68

Geo Informática Geoprocessamento I 68

Geoprocessamento II 68

Estagio supervisionado II 100

C.H. Total 440

Ciclo de sedimentação Profissional

7ºSemestre

Eixo Temático Conteúdo C.H.

Administração em Agroinformática 68

Economia e Mercado de

trabalho II

Empreendedorismo em

Agroinformática68

Princípios de Marketing 68

Eletiva I 68

34

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Eletiva II 68

Trabalho de Conclusão de Curso 68

C.H. Total 408Módulos Conteúdo C.H.

Administração em Agroinformática 68

Economia e Mercado de

trabalho II

Empreendedorismo em

Agroinformática68

Princípios de Marketing 68

Eletiva I 68

Eletiva II 68

Trabalho de Conclusão de Curso 68

C.H. Total 408

35

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8ºSemestre

Eixo Temático Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de Sistemas V

Princípios de Computação

Gráfica68

Inteligência Artificial aplicada a

agroinformática68

Eletiva III 68

Eletiva IV 68

Trabalho de Conclusão de Curso 100

C.H. Total 372

Módulos Conteúdo C.H.

Desenvolvimento de Sistemas

V

Princípios de Computação Gráfica 68

Inteligência Artificial aplicada a

agroinformática68

Eletiva III 68

Eletiva IV 68

Trabalho de Conclusão de Curso 130

C.H. Total 402

Carga Horária do curso : 3020 horas

Atividades Complementares: 200 horas

Carga Horária total do curso : 3220 horas

5.7 Atividades complementares

As atividades Complementares são as distintas atividades realizadas pelos

discentess ao longo do curso, que complementam sua formação. O discente deverá

cumprir ao longo do curso um mínimo de 200 horas de atividades complementares que

serão computadas de acordo com o regulamento institucional em anexo ( ANEXO I).

Como atividade complementar o discente poderá cursar disciplinas optativas, ou

seja, aquelas que não constam na matriz do próprio curso, mas que sejam integrantes da

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matriz curricular de outro curso da UFRA ou de outra instituição de ensino superior

(IES), desde que não constante no rol das eletivas.

Como atividade complementar o docente também pode participar de projetos de

pesquisa e iniciação científica, monitoria, estágios de extensão, seminários integrados e

outros, simpósios, congressos. Os critérios para aceitação e pontuação das diversas

atividades serão determinados pela Coordenadoria do Curso juntamente com o

colegiado.

5.8 Seminários Integrados

Os Seminários Integrados (SI) consistem em trabalho de caráter monográfico e

expositivo, elaborados individualmente ou por equipe de no máximo 3 (três) discentes,

sob a orientação de um professor orientador, e apresentados no início do 2º e 3º Ciclos,

envolvendo os conhecimentos adquiridos no ciclo básico e de desenvolvimento

profissional, respectivamente.

5.9 Disciplinas Eletivas

A oferta de tais módulos e disciplinas estará condicionada à disponibilidade de

docente e de carga-horária no semestre de oferecimento, bem como a quantidade de

alunos na turma (mínimo de 10 alunos por turma), o conteúdo da disciplina eletiva tem

uma carga horária de 68 horas semestrais.

Os conteúdos que são tópicos especiais, são conteúdos que serão escolhidos

pelos docente da área de atuação e que abordem assuntos que sejam relevantes na época

de ministrar essas cadeiras, portanto esses conteúdos não possuem ementa definitiva,

sua ementa vai variar ao longo do tempo de acordo com os assuntos relevantes em cada

área.

Eletivas na área de Desenvolvimento de

SistemasGestão da Qualidade de softwareMétodos ÁgeisTópicos Especiais em Sistemas ITópicos Especiais em Sistemas IITópicos Especiais em Banco de Dados ITópicos Especiais em Banco de Dados II

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Módulo: Inteligência computacionalSistemas EspecialistasAlgoritmos GenéticosRedes NeuraisEletivas na Área de Redes de computadoresGerencia de RedesSistemas distribuídosTópicos Especiais em Redes ITópicos Especiais em Redes II

Eletivas na Área de Sistemas EmbarcadosEletrônica AplicadaSistemas DigitaisMicrocontroladores e MicroprocessadoresProjeto de Sistemas embarcados e Controle

5.10 Pré-requisitos para eixos temáticos

Alguns eixos temáticos são pré-requisitos para outros eixos , isso se observa a

partir do ciclo profissional .

Para que o aluno possa cursar um eixo com pré-requisito é necessário que o

aluno tenha cursado , não necessariamente ter sido aprovado, no eixo temático

anterior que é pré-requisito do atual . Contudo, o aluno não pode ter sido reprovado por

falta em todas as disciplinas dos conteúdos do referido eixo, ou seja , não basta se

matricular no eixo o aluno deve freqüenta-lo para ter direito a progressão mesmo que

em situação de dependência .

Tabela de Pré-requisitos

Eixo Pré-requisitoDesenvolvimento de Sistemas I Informática Instrumental IIDesenvolvimento de Sistemas II Desenvolvimento de Sistemas IDesenvolvimento de Sistemas III Desenvolvimento de Sistemas I

5.11 – Trabalho de conclusão de curso

O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) é uma atividade de integração

curricular que consiste na elaboração e apresentação de uma monografia no final do

curso, abordando temas das áreas de conhecimento das Ciências Agrárias. Nessa

atividade o discente contará com a orientação de um professor por ele escolhido com a

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aprovação da Comissão Gestora de Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio

Supervisionado Obrigatório (CGTESO). Essa Comissão será instituída e atuará segundo

normas que constam no anexo III desse documento.

5.12 – Estágio Supervisionado Obrigatório

O Estágio Curricular Obrigatório, que tem caráter de disciplina, é uma atividade

cujos objetivos são: proporcionar ao discente a oportunidade de treinamento específico

com a vivência de situações pré-profissionais, nas diferentes áreas de atuação do

Bacharel em Informática Agrária; prepará-lo para o pleno exercício profissional através

do desenvolvimento de atividades referentes à área de opção do estágio; proporcionar

uma oportunidade de retro-alimentação aos docentes e à Coordenadoria de Curso e às

instituições envolvidas, bem como a incorporação de situações-problemas e

experiências profissionais dos discentes no processo de ensino-aprendizagem, visando a

permanente atualização da formação proporcionada pelo curso e; promover o

intercâmbio entre a Universidade Federal Rural da Amazônia e entidades, órgãos e

instituições públicas ou privadas, especialmente as ligadas ao setor agrícola.

O Estágio Curricular Obrigatório só poderá ocorre a partir da entrada do discente

no ciclo profissional , as atividades referentes ao estagio será coordenado pela CGTESO

segundo as normas próprias que compõe o anexo III.

5.13 – Programa de Tutoria

O Programa de Tutoria Acadêmica tem como finalidade para os cursos de

graduação da Universidade Federal Rural da Amazônia, integrar o aluno com a

colaboração de um Professor Tutor, de forma a permitir que a instituição cumpra com

sua missão e objetivos de formar cidadãos com postura profissional ética, reflexiva e

com visão humanística.

O programa de tutoria prevê acompanhamento das turmas por parte dos

professores tutores, bem como aconselhamento e orientação acadêmica. O programa de

tutoria é institucional e regido segundo as normas contidas no anexo IV

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6.EMENTAS DOS CONTEÚDOS DOS EIXOS TEMÁTICOS

6.1 Ciclo de formação básica

1º SemestreEixo Temático : Instrumentalização I

Nome do Conteúdo : Cálculo Diferencial e IntegralObjetivo: Apresentar noções básicas sobre funções, limites, derivada e integral para prover a formação matemática necessário ao raciocínio e desenvolvimento de soluções dos problemas aplicados a computação.Ementa: Cálculo de uma variável real. Funções Reais elementares. Limites. Continuidade. Derivada ordinária, regras de derivação. Integral de Riemman, integral definida e indefinida. Bibliografia básicaFERREIRA, R. S. Matemática Aplicada às Ciências Agrárias – Análise de Dados e Modelos. Ed. UFV, 1999.GUIDORIZZI, H. L. .Um curso de Calculo ,volume 1. Ed. LTC, 2001.Bibliografia complementarROCHA, Luiz Mauro. Cálculo 1: limites, derivadas, integrais exercícios resolvidos. 11ª.ed. São Paulo: Atlas, 1996. ÁVILA, Geraldo. Introdução ao Cálculo, LTC, 1998.LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. V.1 e V.2. São Paulo: Harbra, 1994.

Nome do Conteúdo : Matemática DiscretaObjetivo: Apresentar noções básicas sobre matrizes, conjuntos, relações, funções, indução e recursão visando dar a base para a compreensão de conceitos de estruturas de dados, bem como, para dar suporte na construção de algoritmos em seus diferentes níveis de complexidade.Ementa: Lógica matemática ,Conjuntos. Álgebra de Conjuntos. Relações. Funções. Estruturas algébricas.Teoria dos Grafos.Bibliografia Livro(s) texto(s):GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. Rio de Janeiro. LTC, 2001.FILHO, Alencar. E. . Iniciação a lógica matemática. Rio de Janeiro , Ed. Nobel ,2000

Livros de referência:IEZZI, Gelson. et al. Fundamentos da Matemática Elementar. V.1 e V.4. São Paulo: Atual, 1993.ABE, Jari Minoro; PAPAVERO, Nelson. Teoria intuitiva dos conjuntos. McGraw Hill, São Paulo, 1997.ALENCAR Filho, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 1995.DOMINGUES, H.H. & IEZZI, G. Álgebra moderna. Atual, 1979.

41

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Eixo Temático: Informática instrumental I

Nome do Conteúdo : Introdução à ComputaçãoObjetivo: Introduzir uma visão geral sobre conceitos e áreas importantes da computação. Apresentar conceitos básicos de sistemas e seus componentes, introduzir de forma preliminar os paradigmas de linguagens de programação apresentando e despertando o interesse sobre as principais áreas da computação.Ementa: Noções de utilização do computador; Apresentação sobre conceitos básicos de sistemas; Componentes de um Sistema, diferenciação de Portes de Equipamentos; Aplicações de grande, médio e pequeno porte; Modos de Operação (Lote e Interativa), Mono-usuário, MutiIusuário; Apresentação dos Paradigmas de Linguagens de Programação; Conceito de tipos e Níveis de Sistemas; Apresentação das principais áreas da computação (Banco de Dados, Redes e Comunicação de Dados, Sistemas de Informação e Introdução à Engenharia de Software) Apresentação de um Ambiente de Rede Local; Internet e World Wide Web Bibliografia BásicaJOHNSON, J. A. CAPRON, HARRIET L. Introdução à Informática.São Paulo: Prentice-Hall, 2004.STAIR, Ralph M; Reynolds, George W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Bibliografia Complementar:NORTON Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron, 1997GUIMARÃES Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Introdução à Ciência da Computação. Rio de Janeiro: LTC, 1998.MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2ªed. Atual. E ampl. São Paulo: Makron , 1994.

Nome do Conteúdo : Computadores e SociedadeObjetivo: O objetivo do Conteúdo é informar e despertar uma consciência crítica e responsável sobre os diversos aspectos associados aos impactos da informática na sociedade, analisando as suas influências do ponto de vista sócio-econômico, político, etc.Ementa: Ciência, Tecnologia e Sociedade. A Sociedade da Informação no Brasil e no Mundo. Tecnologias para Computação Social , Aplicações Sociais da Computação: Educação, Medicina, Governo Eletrônico, etc. Software Proprietário x Software Livre. Segurança e privacidade. Propriedade intelectual. Acesso não-autorizado. Evolução Social e a Singularidade Tecnológica.Bibliografia BásicaVALLEJO, ANTONIO CAPPETE,MARIA. Sociedade da Informação, Educação Digital e Inclusão.Florianópolis: Insular, 2008MASIERO, P. Ética em Computação. São Paulo: Editora EDUSP, 2000. 224p.

Bibliografia Complementar:

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NORTON Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron, 1997CASTELLS, MANUEL. Sociedade em Rede. Rio de Janeiro: PAZ E TERRA, 2007.

Eixo Temático: Formação Humanística I

Nome do Conteúdo : Metodologia CientíficaObjetivo: Apresentar o método científico. Desenvolver um projeto de iniciação a pesquisa aplicando técnicas formais de pesquisa com orientação do professoro no apoio ao desenvolvimento do trabalho referente ao conteúdo objeto da pesquisa.Ementa: Estudo do conhecimento científico, sua conceituação, características, objeto e método; suas relações com teoria e fato e articulação com a pesquisa. Orientação e crítica ao planejamento, elaboração e realização de Projeto de pesquisa acompanhado pelo professor do Conteúdo e com orientação dos professores das respectivas disciplinas originárias e motivadoras da pesquisa.

Bibliografia básicaLEHFELD, Neide Aparecida de Souza; BARROS, Aidil Jesus Paes de. Fundamentos de Metodologia Científica- Um guia para a Iniciação Científica. 2a. Ed. São Paulo: Makron, 2000.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 6a edição, 2003.

Bibliografia complementar:CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Markron, 1996.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 16.ed. São Paulo: Perspectiva, 2001.

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Nome do Conteúdo : Comunicação Organizacional e TécnicaObjetivo: Apresentar ao aluno o funcionamento do fluxo de informações nas empresas bem como exercitar técnicas de comunicação escrita e oral e Introduzir práticas de desenvolvimento de documentos empresariais.Ementa: Sistema de funcionamento da comunicação; A comunicação nas organizações: Barreiras, Redes e fluxos comunicativos; Os meios de comunicação nas organizações. Comunicação administrativa; Comunicação Interna; Comunicação mercadológica. Métodos e técnicas de espressão oral e escrita.Bibliografia básicaANDRADE, M. M.; HENRIQUES A. Língua Portuguesa: Noções Básicas para Cursos Superiores. São Paulo: ATLAS, 1999.CADORE, L. Curso Prático de Português. São Paulo: Ática, 1999

Bibliografia complementarKUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial. Campinas: Alínea, 2004.FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de Texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999.MARTINS, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de janeiro. J.Olympio, 2000.KASPARY, Adalberto.Português para profissionais. Porto Alegre:Prodil, 1999.FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1999. Nome da disciplina: Sociologia das OrganizaçõesObjetivo: Capacitar o futuro profissional para análise das situações grupais e organizacionais de forma crítica e criativa. Facilitar seu processo de reflexão e de tomada de decisão, fornecendo-lhe instrumental teórico, baseado em conhecimento científico.Desenvolver a capacidade de em grupo por meio do conhecimento dos processos que orientam as relações interpessoais.Facilitar a formação de uma visão estratégica organizacional com base na relação homem x empresa.Ementa: Conceitos básicos de sociologia geral; A evolução sociológica do homem e do trabalho, Conceitos básicos da sociologia do trabalho, Marx e as relações entre capital e trabalho; Burocracia; Estudo científico da organização do trabalho; a nova ordem mundial :aspectos sociológicos; Teorias administrativas; Ciência, comportamento e recursos humanos nas organizações; Cultura organizacional; Reestruturação produtiva e a sociedade em rede..

Bibliografia básica

OLIVEIRA, Silvio Luiz . Sociologia das organizações: uma análise do homem e das empresas no ambiente corporativo. Ed: Thomson Learning, 2002.

DIAS, Reinaldo . Sociologia das organizações, ed:Atlas 2008.

Bibliografia complementar:BERNOUX, Philippe. Sociologia das organizações. Ed: Res Editora, 2005.

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MOTTA, Fernando C. Prestes e CALDAS, Miguel P. Cultura Organizacional

e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas,1997.

DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1999

2º Semestre

Eixo Temático: Instrumentalização II

Nome do Conteúdo : FisicaObjetivo: Apresentar noções básicas sobre fenomenos fisicos para prover a formação necessário ao raciocínio e desenvolvimento de soluções dos problemas aplicados a informática agrária.Ementa: Lei de Coulomb; Campo Elétrico; Lei de Gauss; Potencial; Capacitância; Propriedades dos dielétricos; Corrente, Resistência e FEM; Circuitos e instrumentos de corrente contínua; Campo magnético; Forças magnéticas sobre condutores e correntes; Campo magnético produzido por correntes; Força eletromotriz induzida; Correntes alternadas; Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Óptica Geométrica. Óptica Física: Reflexão e Refração da luz; Polarização; Interferência; e Difração..

Bibliografia básicaPAUL A. TIPLER , GENE MOSCA . Física para Cientistas e Engenheiros - vol. 1 - 5º edição LTC 2006

PAUL A. TIPLER , GENE MOSCA . Física para Cientistas e Engenheiros - vol. 2 - 5º Edição LTC 2006

Bibliografia complementar:RESNICK, R. HALLIDAY, D. Fundamentos de Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1991.

TIPLER, Paul ª Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Nome do Conteúdo : Estatística AplicadaObjetivo : Apresentar os conceitos de probabilidade e estatística, com o objetivo de desenvolver a base teórica para análise e interpretação de resultados de análise de desempenho de sistemas.Ementa: Histórico. Conceitos. Probabilidade. Estatística. População e Amostra. Variáveis aleatórias. Função de densidade de probabilidade. Função de distribuição acumulada. Distribuição Discreta. Distribuições Contínuas. Correlação e Regressão. Teste de Hipótese.

.

Bibliografia básicaSPIEGEL. M. Probabilidade e Estatística. São Paulo. Bookman. 2004.FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística aplicada. Porto Alegre: Bookman,

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2000

Bibliografia complementar:LAPPONI, Juan C. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro. Campus. 2005DONAIRE, D. ; MARTINS G. A. Princípios de Estatística. Atlas, 1990.TOLEDO, G. L. Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 1985.

Eixo Temático: Informática instrumental II

Nome do Conteúdo : Algoritmos e programaçãoObjetivo: Apresentar ao aluno a estrutura e a funcionalidade de uma linguagem de programação utilizando formas de representações de problemas com construções de algorítmos e programas. Introduzir componentes básicos de um programa utilizando uma linguagem imperativa (linguagem C) e desenvovlver a habilidade de programação utilizando de forma básica, elementos, variavéis, operadores, laços de repetição, expressões e tipos estruturados de dados.Ementa: Introdução a algoritmos e programas: Conceitualização das formas de representação; Elementos básicos variáveis e constantes. Operadores e Expressões: Operação de atribuição; Operadores e expressões relacionais e lógicas. Entrada e saída de dados por teclado e vídeo. Comandos de Controle: Uso de estruturas de decisão em algoritmos; Uso de estruturas de repetição em algoritmos. tipos Estruturados de Dados: Vetores unidimensionais e multidimensionais;.

Desenvolvimento de algoritmos. Apresentação de uma Linguagem de Programação (linguagem C). Componentes Básicos de um Programa na Linguagem C. Desenvolvimento e Programação na linguagem C. Modularização. Depuração de programas.

Bibliografia básicaMANZANO J. A. N. G.; OLIVEIRA J. F. O. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. 14.ed. São Paulo: Érica, 2002.H. M. Deitel , P. J. D. C++: Como programar Porto Alegre: Bookman. 2001

Bibliografia complementar:KERNINGHAN, B. W. Prática da programação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.ZIVIANI, Nívio. Projeto de Algoritmos: com implementações em Pascal e C. 4.ed. São Paulo: Pioneira. 1999. SEBESTA, ROBERT W. Conceitos de Linguagem de Programação. Porto Alegre: Bookman. 2003.

Nome do Conteúdo : Sistemas OperacionaisObjetivo : Apresentar conceitos sobre Sistemas Operacionais que permitam um conhecimento sobre as diferentes estruturas e tratamento e modelagem dos processos

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associados. Apresentar e discutir questões de implementação de processos e a comunicação entre eles. Discussão através de estudo de casos. Ementa: Conceitos e Gerações dos Sistemas Operacionais. Estrutura dos Sistemas Operacionais. Processos. Concorrência. Sistemas de Arquivos.Gerenciamento de Armazenamento Virtual. Gerência de Processos. Gerência de Memória. Gerência de E/S. Interfaces. Estudo de Casos: Unix/Linux, Windows NT/2000.Bibliografia básica:TANENBAUM, A.; WOODHULL, A. S. Sistemas Operacionais. Bookman, 2000.TANENBAUM, Andrew S; Sistemas operacionais modernos. São Paulo: Prentice-Hall, 2003.

Bibliografia complementar:MACHADO, Francis B.; MAIA Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 1997.BACH M.J. The Design of the UNIX Operating Systems. Prenticce –Hall, 1986.STEVENS W. R. UNIX Network Programming. Prentice-Hall, 1998.

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Eixo Temático: Formação Humanística II

Nome da disciplina: Comunicação Organizacional e TécnicaObjetivo: Apresentar ao aluno o funcionamento do fluxo de informações nas empresas bem como exercitar técnicas de comunicação escrita e oral e Introduzir práticas de desenvolvimento de documentos empresariais.Ementa: Sistema de funcionamento da comunicação; A comunicação nas organizações: Barreiras, Redes e fluxos comunicativos; Os meios de comunicação nas organizações. Comunicação administrativa; Comunicação Interna; Comunicação mercadológica. Métodos e técnicas de espressão oral e escrita.Bibliografia básicaANDRADE, M. M.; HENRIQUES A. Língua Portuguesa: Noções Básicas para Cursos Superiores. São Paulo: ATLAS, 1999.CADORE, L. Curso Prático de Português. São Paulo: Ática, 1999

Bibliografia complementarKUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.PIMENTA, Maria Alzira. Comunicação Empresarial. Campinas: Alínea, 2004.FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de Texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999.MARTINS, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de janeiro. J.Olympio, 2000.KASPARY, Adalberto.Portugiês para profissionais. Porto Alegre:Prodil, 1999.FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1999. Nome do Conteúdo : Sociologia das OrganizaçõesObjetivo: Capacitar o futuro profissional para análise das situações grupais e organizacionais de forma crítica e criativa. Facilitar seu processo de reflexão e de tomada de decisão, fornecendo-lhe instrumental teórico, baseado em conhecimento científico.Desenvolver a capacidade de em grupo por meio do conhecimento dos processos que orientam as relações interpessoais.Facilitar a formação de uma visão estratégica organizacional com base na relação homem x empresa.Ementa: Conceitos básicos de sociologia geral; A evolução sociológica do homem e do trabalho, Conceitos básicos da sociologia do trabalho, Marx e as relações entre capital e trabalho; Burocracia; Estudo científico da organização do trabalho; a nova ordem mundial :aspectos sociológicos; Teorias administrativas; Ciência, comportamento e recursos humanos nas organizações; Cultura organizacional; Reestruturação produtiva e a sociedade em rede..

Bibliografia básicaOLIVEIRA, Silvio Luiz . Sociologia das organizações: uma análise do homem e das

empresas no ambiente corporativo. Ed: Thomson Learning, 2002.

DIAS, Reinaldo . Sociologia das organizações, ed:Atlas 2008.

Bibliografia complementar:BERNOUX, Philippe. Sociologia das organizações. Ed: Res Editora, 2005.

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MOTTA, Fernando C. Prestes e CALDAS, Miguel P. Cultura Organizacional

e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas,1997.

DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1999

Nome do Conteúdo : ÉticaObjetivo: Esta disciplina tem por objetivo introduzir os conceitos fundamentais e levar a reflexão da Ética em Informática e na pesquisa.Ementa: Fundamentos de ética. Ética Aplicada a Informática. Ética nas empresas. O contexto social da ciência. Valores em ciência. Conflitos de interesse. Informação publicada e não publicada. Atribuição de crédito. Critérios de autoria. Dupla-publicação. Plágio. Erro e negligência em ciência. Má conduta em ciência. Respondendo a violações de princípios éticos

Bibliografia básica

DINIZ, DEBORA. GUILHEM, DIRCE. O que é Ética em Pesquisa. Editora: BRASILIENSE, 2008 MASIERO , PAULO C. ÉTICA EM COMPUTAÇÃO . ed: EDUSP , São Paulo. 2000 Bibliografia complementarOLINTO A. PEGORARO . Ética dos Maiores Mestres Através da História . ed: VOZES , 1ed. 2006EL-GUINDY, M. METODOLOGIA E ETICA NA PESQUISA CIENTIFICA Editora: SANTOS, São Paulo,2004

6.2 Ciclo de formação Tecnológica Profissional

3º SemestreEixo Temático: Desenvolvimento de Sistemas I

Nome do Conteúdo : Linguagem de programação Orientada a ObjetosObjetivo: Aprofundar e ampliar os conceitos sobre programação familiarizando o aluno com uma segunda linguagem de programação com grande poder de expresão e recursos. Estudar os conceitos sobre o paradigma orientado a Objetos bem como conhecer noções avançadas de programação. Ementa: Conceito e estudo do paradigma imperativo procedural e orientado a objetos. A Linguagem Java. Noções Básicas sobre Java. Programação Orientada a objeto em Java. Escopo e visibilidade de variáveis. Métodos e Classes , Herança e polimorfismo. Tratamento de exceções Manipulação de arquivos. Técnicas de Desenvolvimento de Programas: Projeto Prático de Programação.Bibliografia básica

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KATHY SIERRA , B. B. Use a cabeça Java. São Paulo: alta Books, v.1. 2005. 470 p.

DEITEL, H. M. & DEITEL, P. J. Java como Programar. Porto Alegre: Bookman, 2003.

Bibliografia complementar:SEBESTA, ROBERT W. Conceitos de Linguagem de Programação. Porto Alegre: Bookman. 2003.KERNINGHAN, B. W. Prática da programação. Rio de Janeiro: Campus, 2000.KERNINGHAN, B. W.; RITCHIE, D. C A Linguagem de Programação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Nome do Conteúdo : Teoria Geral dos SistemasObjetivo: Este curso deve capacitar o aluno a aplicar os fundamentos do pensamentosistêmico na resolução de problemas, compreensão das organizações e atuação naárea de sistemas de informação.Ementa: A origem e o conceito da Teoria Geral de Sistemas. O conceito de sistema.Componentes genéricos de um sistema. As relações entre sistema e ambiente.Hierarquia de sistemas. Classificações dos sistemas. Princípios gerais dos sistemas. Opensamento sistêmico aplicado na resolução de problemas. O pensamento sistêmicoaplicado às organizações..

Bibliografia básica:AUDY, J. L. N. Sistemas de Informação: Planejamento e Alinhamento Estratégico nas Organizações. Porto Alegre, Bookman, 2003.BERTALANFFY, L., Teoria geral dos sistemas, 2ª. Ed., Petrópolis, Vozes, 1975.

Bibliografia complementar:HANSON, B. G. General Systems Theory: Beginning with Wholes. Toronto, Taylor & Francis, 1995.JOHNSON, S. Emergência: A Dinâmica de Rede em Formigas, Cérebros, Cidades e Softwares. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003.SENGE, P., A Quinta disciplina: teoria e prática da organização de aprendizagem, SãoPaulo, Best-Seller, 1990.

Nome do Conteúdo : Fundamentos de Sistemas de InformaçãoObjetivo: A disciplina deve capacitar o aluno a compreender de forma integrada a natureza dos sistemas de informação, sua importância para as organizações e o papel do profissional que atua nesta área, promovendo a habilidade de identificar e desenvolver soluções e processos de negócios relacionados com Sistemas de Informação..Ementa: Bases conceituais e filosóficas da área de sistemas de informação.Fundamentos e classificações de Sistemas de Informação. Sistemas de Informação Pessoais; de Grupos e Corporativos. Sistemas de Informação Gerenciais e de Apoio à Decisão. Aplicações de Sistemas de Informação: Planejamento e uso estratégico da tecnologia da informação..

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Funções e Gerência de Pessoal para sistemas de informação. Relacionamento Organizacional de Sistemas de Informação. Processos de Negócios em Sistemas de Informação.Bibliografia básica:O'BRIEN, James A. Sistemas de informação - e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª. Ed. Saraiva, 2004.XAVIER, Carlos Magno da Silva; PORTILHO, Carla. Projetando com qualidade a tecnologia em sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1995. Bibliografia complementar:STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 2ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. LAUDON, K. C. et al., Management information systems: new approaches oorganisation and technology, 6. ed., EUA, Prentice Hall, 2000.ALTER, S., Information systems, EUA, Addison Wesley, 1999.

Nome da disciplina: Introdução aos Sistemas AgrariosObjetivo: Este curso deve capacitar o aluno a aplicar os fundamentos do pensamentosistêmico na resolução de problemas, compreensão das organizações e atuação naárea de sistemas de informação.Ementa: A origem e o conceito da Teoria Geral de Sistemas. O conceito de sistema.Componentes genéricos de um sistema. As relações entre sistema e ambiente.Hierarquia de sistemas. Classificações dos sistemas. Princípios gerais dos sistemas. Opensamento sistêmico aplicado na resolução de problemas. O pensamento sistêmicoaplicado às organizações..

Bibliografia básica:AUDY, J. L. N. Sistemas de Informação: Planejamento e Alinhamento Estratégico nas Organizações. Porto Alegre, Bookman, 2003.BERTALANFFY, L., Teoria geral dos sistemas, 2ª. Ed., Petrópolis, Vozes, 1975.

Bibliografia complementar:HANSON, B. G. General Systems Theory: Beginning with Wholes. Toronto, Taylor & Francis, 1995.JOHNSON, S. Emergência: A Dinâmica de Rede em Formigas, Cérebros, Cidades e Softwares. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003.SENGE, P., A Quinta disciplina: teoria e prática da organização de aprendizagem, SãoPaulo, Best-Seller, 1990.Nome do Conteúdo : Introdução as Ciencias Agrarias IObjetivo: Objetiva dar uma visão geral e resumida sobre a evolução da agricultura,

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mostrando a relação do homem com a terra e com a produção de alimentos e outros bens,A disciplina deve introduzir ao aluno vários conceitos fundamentais da área de ciências agrárias e agricultura básica de modo a capacitar o aluno a aplicar conhecimentos do curso na resolução de problemas da área agrária.

Ementa: Agricultura: Conceito, origem e evolução da antiguidade a idade contemporânea.Períodos da idade moderna da agricultura: Primeira revolução agrícola, segunda revolução agrícola, revolução verde, agricultura contemporânea. Arranjos espaciais de culturas . Sistemas de produção agrícola: formas de manejo das lavouras na campo destacando a matriz de custos e receitas, orçamento . Propagação de plantas: alternativas de formação de mudas por meio sexuado e assexuado e orçamento de produção .Tratos culturais executados por processos manuais: Monda, capina, amontoa, desbaste e poda : as formas de tratar as lavouras para uma maior produtividade e orçamento das operações.

Bibliografia básica:DUBOIS, Jean C. L. Manual Agroflorestal para a Amazônia, volume 1. Rio de Janeiro. REBREF, 1996. 228 p GASSEM, D.; GASSEM, Flávio, PLANTIO DIRETO o caminho do futuro, Passo Fundo R.S.: Aldeia Sul, 1996. 207p.

Bibliografia complementar:LOPES, O M. N.; CELESTINO FILHO, P. Plantio Direto de feijão Phaseolus sobre a palhada de leguminosa guandú na Agricultura Familiar da Transamazônica. Comunicado Técnico 81 Embrapa Amazônia Oriental, Belém-Pa. 2003.

ALVIM, P.T. Tecnologias apropriadas para agricultura nos trópicos úmidos. Agrotrópica. V.1 n.1 CEPLAC, 1989.

BASTOS, Terezinha Xavier & PACHECO, Nilza Araújo. Características agroclimáticas do Município de Igarapé-Açú. In Seminário sobre manejo da vegetação secundária para a sustentabilidade da agricultura familiar da Amazônia oriental, 1999, Belém, Pa. Anais. 221p.

Eixo Temático: Instrumentalização III

Nome do Conteúdo : Geometria Analítica Objetivo: Introduzir o estudo da Geometria Analítica plana e espacial a fim de proporcionar aos alunos o desenvolvimento da visão geométrica necessária à para a compreensão e o desenvolvimento de habilidades na concepção de estruturas gráficas na área de computação e as operações sobre estas.Ementa: Geometria analítica com tratamento vetorial: estudo da reta e do plano no espaço tridimensional. Coordenadas polares: Mudança de coordenadas e estudo de curvas. Estudo das cônicas. Estudo de superfícies. Utilização de recursos computacionais

Bibliografia básica:BOULOS, P. & CAMARGO, I. Geometria Analítica.Makron, São Paulo, 1997.

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LAY, D.C. Álgebra linear e suas aplicações. LTC. Editora, Rio de Janeiro, 1999.

Bibliografia complementar:LIMA, E. Coordenadas no Espaço. SBM, Rio de Janeiro, 1993.LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. V.1 e V.2. São Paulo: Harbra, 1994.LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear: teoria e problemas. 3.ed. São Paulo: Makron, 1997.

Nome do Conteúdo : Álgebra LinearObjetivo: Introduzir Estudo dos Espaços Vetoriais e suas propriedades com uma visão geométrica bem definida da álgebra que os envolve e das Aplicações Lineares entre tais Espaços..Ementa: Sistemas de equações lineares. Inversão de matrizes. Espaço vetorial. Transformações lineares. Operadores lineares. Determinantes.

Bibliografia básica:LAY, D.C. Álgebra linear e suas aplicações. LTC. Editora, Rio de Janeiro, 1999.

BOULOS, P. & CAMARGO, I. Geometria Analítica.Makron, São Paulo, 1997.

Bibliografia complementar:LIMA, E. Coordenadas no Espaço. SBM, Rio de Janeiro, 1993.LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. V.1 e V.2. São Paulo: Harbra, 1994.LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear: teoria e problemas. 3.ed. São Paulo: Makron, 1997.

Eixo Temático: Economia e Mercado de Trabalho I

Nome do Conteúdo : Fundamentos de Economia Objetivo:Introduzir os alunos os princípios e conceitos básicos da Ciência Econômica e como esses princípios afetam o sistema produtivo.Ementa:Conceito de Economia e seu objeto de estudo. Os problemas fundamentais do estudo da economia. O funcionamento do sistema econômico. Princípios da teoria do consumidor e da produção . Elementos da análise do mercado e de políticas . Princípios da teoria do consumidor e da produção. Estruturas de concorrência e da organização empresarial. Elementos de estudos da macroeconomia . Bibliografia básica:MANKIW, N. G. Introdução à economia : princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2004.PINHO, D. B. ; VASCONCELOS, M. A. S. Manual de introdução à economia .São Paulo: Saraiva, 2006.ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. São Paulo : Atlas , 2003

Bibliografia complementar:

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MARTINS, E. Contabilidade de custos, São Paulo, Atlas, 1996.BERNARDI, L. A. Política e formação de preços, São Paulo, Atlas, 1995.HORGREN, C.T. Contabilidade de custos, São Paulo, Atlas, 1992.WESTERFIEL, R.; ROSS, S. Princípios de administração Financeira, São Paulo, Atlas, 2001.

Nome do Conteúdo : Fundamentos de Finanças Objetivo:Introduzir ao aluno elementos necessários para analise e controle de demonstrações financeiras da empresa permitindo uma melhor gestão de recursosEmenta:Sistema Econômico: juros simples e compostos; taxa nominal e efetiva; Conceito e terminologias de custos. Setorização nas empresas para avaliação de custos. Sistema de custos por ordem específica, Sistema de custos por processo. O papel de finançase a função da administração financeira;o sistema financeiro nacional e instituições financeiras, análise das demonstrações financeiras; análise econômico-financeira, depreciação e fluxo de caixa; planejamento financeiro de curto prazo; capital circulante líquido e fontes de financiamento de curto prazo;Bibliografia básica:GITMAN, L. Princípios de administração financeira essencial, Porto Alegre, Bookman,2000.LEONE, G. G. Custos: planejamento, implantação e controle, São Paulo, Atlas, 1996.

Bibliografia complementar:MARTINS, E. Contabilidade de custos, São Paulo, Atlas, 1996.BERNARDI, L. A. Política e formação de preços, São Paulo, Atlas, 1995.HORGREN, C.T. Contabilidade de custos, São Paulo, Atlas, 1992.WESTERFIEL, R.; ROSS, S. Princípios de administração Financeira, São Paulo, Atlas, 2001.

4º Semestre

Eixo Temático: Desenvolvimento de Sistemas II

Nome do Conteúdo : Estrutura de Dados Objetivo: Apresentar o conceito de tipos primitivos e estruturados de dados. Desenvolver algoritmos que representem os procedimentos de manipulação e operações sobre estruturas e tipos de dados.Ementa: Tipos de Dados Primitivos e Estruturados. Conceitos: Tipos Abstratos de Dados. Listas. Pilhas. Filas. Árvores Binárias. Grafos.Bibliografia básicaLAFORE, ROBERT . Estrutura de Dados e Algoritmos em Java, 1º Edição Ciência Moderna , 2005.VELOSO, Paulo Augusto Silva et al. Estrutura de Dados. 15ª. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. Bibliografia complementar:SZWARCFITER, Jayme Luiz; MARKEZON, Lílian. Estruturas de Dados e seus

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Algoritmos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994. WIRTH, Niklaus. Algoritmos e Estrutura de Dados. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1989.

Nome do Conteúdo : Análise e Projeto Orientado a ObjetosObjetivo: Apresentar os fundamentos de Engenharia de Software e discutir os conceitos sobre a concepção, análise e projeto de sistemas orientados a objetos usando a linguagem UML e sua aplicação prática em um estudo de caso . Ementa:Introdução a Engenharia de Software, ciclos de vida e modelos de processos de desenvolvimento. Requisitos e especificação de Software. Processos de desenvolvimento de sistemas Orientados a Objetos. Discussão sobre o paradigma orientado a objetos. Estudo da linguagem de modelagem unificada (UML) e modelagem e implementação de um estudo de caso.Bibliografia básica:MCLAUGHLIN, BRETT ; POLLICE, GARY . Use a cabeça : análise e projeto Orientado a Objetos. São Paulo: Alta Books , 2007BEZERRA, Eduardo. Princípios de análise e projeto de sistemas com UML: um guia prático para modelagem de sistemas orientados a objetos através da Linguagem de Modelagem Unificada. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Bibliografia complementar:RUMBAUGH, J., BLAHA, M. Modelagem e Projetos Baseados em Objetos com UML 2. Rio de Janeiro: Campus, 2006

BOOCH, G; RUMBAUGH, J. JACOBSON, I. UML Guia do Usuário. 2ª. Ed. Campus, 2006.PILONE, D.; PITMAN, N. UML 2: rápido e prático. São Paulo: Atlas, 2005.PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6ª. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.COCKBURN, A. Escrevendo Casos De Uso Eficazes. Porto Alegre:Bookman, 2005.

Nome do Conteúdo : Introdução as Ciencias Agrarias IIObjetivo: Apresentar aos alunos situações relacionadas a ciencias agrarias , notadamente a area de Ciência Florestal em que pode ser aplicado software já desenvolvido para outras áreas ou software desenvolvidos especificamente para esses fins , e assim promover conhecimentos necessarios ao reciocinio de modo a favorecer o densenvolvimento de soluções dos prolemas aplicados a computação .

Ementa: Conceitos das variaveis dendrométricas e suas aplicações nos cálculos quantitativos da produção florestal ; Conceitos da variáveis de crescimento de árvores e de produção de povoamento florestais e suas aplicações no monitoramento das florestas nativas e plantadas; Conceitos das variáveis envolvidas nos sistemas de produção: Agroflorestais , Consórcios e Manejo Florestal ; Aplicação das técnicas estatísticas de amostragem em Inventários florestais Contínuos e temporários e dos Delineamentos Experimentais aplicados a pesquisa florestal ; Atividades envolvidas nos Sistemas de exploração florestal ; Parâmetros fitossociologicos ; Aplicação dos softwares usados pelo setor florestal

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aplicados a resolução de problemas florestais( SAS , Bioestat, Plus , Estatistic , SPSS, Minitab, SAEG , MFT, MFTS, Fitopac , Excel ).

Bibliografia básica:HOSOKAWA, R.T.; MOURA, J. B. de ; CUNHA , U. S da . Introdução ao manejo e economia de Florestas. Curitiba : ed da UFPR , 1998 , 162p.

LORENZI, H. Árvores brasileiras : manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil . 2ºed. Nova Odessa , SP : Instituto Plantarum de Estudos da Flora , 2000 . 384p.

SCOLFORO, J.R. Avaliação Florestal : Módulo 3 : relações quantitativas em volume, peso e a relação hipsométrica. Lavras: ESAL/FAEPE, 1993 . 292p.Bibliografia complementar:MACDIKEN, K.G.;VERGARA, N.T. Agroforestry: classification and management. New York : J. Wiley , 1990.RESENDE , J.L.P.; OLIVEIRA, A.D de . Avaliação econômica de projetos florestais . Lavras UFLA/FAEPE , 1999 , 55p.SCOLFORO, J.R. Modelagem do crescimento e da produção de florestas platadas e nativas. Lavras: ESAL/FAEPE, 1998 . 463p.

Eixo Temático: Sistemas Multimídia

Nome do Conteúdo : Interface Homen-Máquina Objetivo : Introduzir a teoria e os princípios que orientam as técnicas de construção de ferramentas de interação homem-máquina. Discutir objetivos e importância do estudo da interação homem-máquina, multidisciplinaridade envolvida e demais pontos. Apresentar diferentes técnicas e projetos de interfaces segundo as aplicações para quais as mesmas foram desenvolvidas. Desenvolver um estudo de caso envolvendo os conceitos aprendidos.Ementa: Fatores Humanos em softwares interativos: teoria, princípios e regras básicas. Psicologia Cognitiva Aplicada. Psicologia do Usuário: aspectos perceptivos e cognitivos. Estilos interativos. Linguagens de Comandos. Manipulação Direta. Dispositivos de Interação. Padrões para Interface. Classificação de Sistemas e Interfaces associadas. Projeto do Diálogo. Implementação. Recursos de hardwares e softwares de Interface. Usabilidade e Avaliação. Psicologia Cognitiva Aplicada.

Bibliografia básica:LAUREL, Brenda. Art of Human-Computer Interface Design. Massachusetts: Addison Wesley, 1999.HICKSON, R. Projetos de Sistemas Web Orientados à Interface. Campus, 2003Bibliografia complementar:NIELSEN, Jakob. Projetando websites. Rio de Janeiro: Campus, 2000. KRUG, S. Não me faça pensar. Alta Books, 2006.SHNEIDERMAN, Ben. Designing the user interface - strategies for effective human-computer interaction. Addison Wesley, 1998.NIELSEN, Jakob. Homepage Usabilidade - 50 websites desconstruídos. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

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Nome do Conteúdo : Sistemas Multimídia Objetivo : Projetar e implementar sistemas interativos, utilizando uma metodologia adequada, que sejam condizentes com as necessidades dos usuários.Desenvolver de aplicativos multimídia e a análise estética e técnica de produtos multimiditicos. Abordar alguns conceitos básicos em multimídia: digitalização de imagens e sons, autoria, interatividade e simulação, bem como estimular o desenvolvimento de produtos e aplicativos.Ementa: Conceitos de multimídia e sistemas multimídia. Arquitetura e aplicações multimídia, classificação dos tipos de sistemas multimídias. Dispositivos de entrada e saída em ambientes multimídia. Desenho e animação digital. Fundamentos do processamento de imagens. Fundamentos de animação. Fundamentos de processamento de som. Critérios de seleção de soluções multimídia. Utilização e Recursos de softwares de autoria

Bibliografia básica:

LAUREL, Brenda. Art of Human-Computer Interface Design. Massachusetts: Addison Wesley, 1999.HICKSON, R. Projetos de Sistemas Web Orientados à Interface. Campus, 2003

Bibliografia complementar:NIELSEN, Jakob. Projetando websites. Rio de Janeiro: Campus, 2000. KRUG, S. Não me faça pensar. Alta Books, 2006.SHNEIDERMAN, Ben. Designing the user interface - strategies for effective human-computer interaction. Addison Wesley, 1998.NIELSEN, Jakob. Homepage Usabilidade - 50 websites desconstruídos. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

5º Semestre

Eixo Temático: Desenvolvimento de Sistemas III

Nome do Conteúdo : Engenharia de Software Objetivo : Apresentar modelos de processos de desenvolvimento de software. Discutir atividades de planejamento e gestão de projetos de softwares. Desenvolver habilidade de identificar e tratar questões referentes a análise de requisitos e avaliação de qualidade de software. Ampliar conhecimentos a partir de estudos sobre paradigmas lógico e funcional de programação, extreme programming, engenharia de software baseada em padrões, engenharia de software educativo e outras aplicações específicas.Ementa: Conceitos relacionados ao processo e ao produto de software. Modelos de processo de desenvolvimento de software. Planejamento e gestão de projetos de software. Gerência de riscos. Qualidade de software. Modelos de qualidade de software. Gerência de configuração de software. Verificação, validação e teste de software. Manutenção de Software. Seminários sobre tópicos avançados em engenharia de software.Bibliografia básica:PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6ª. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

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SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 6a. ed. São Paulo: Adisson-Wesley, 2003.

Bibliografia complementar:HUMPHREY Watts S. Managing the Software Process, Addison-Wesley, 1994.BOOCH, G.; RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I. The Unified Software Development Process. Addison-Wesley, 1999.MYERS, G.J. The Art of Software Testing. 2a. Ed. John Wiley, 2004.

Nome do Conteúdo : Laboratório de Programação Orientada a ObjetosObjetivo: Aprofundar e ampliar os conhecimentos em técnicas e recursos da programação orientada a objeto. Ampliar o conhecimento e a prática na utilização de ferramentas de apoio à programação orientada a objetos. Preparar o aluno para a utilização da programação orientada a objetos no desenvolvimento de sistemas reais, incluindo o conhecimento de padrões de projeto e aspectos avançados da linguagem Java.Ementa: Conhecimento de padrões de projetos a serem utilizados em sistemas orientados a objetos. Aspectos avançados da linguagem Orientada a Objetos. Utilização de ferramentas de apoio à programação orientada a objetos. Aspectos de programação Web com linguagem orientada a objetos. Bibliografia básica:DEITEL, H. M; DEITEL, P. J. JAVA - Como Programar. 6ª. Ed.Porto Alegre: Bookman,KATHY SIERRA , B. B. Use a cabeça Java. São Paulo: alta Books, v.1. 2005. 470 p 2006.

Bibliografia complementar:LARMAN, C. Utilizando Uml e Padrões. 2ª. Ed.Bookman, 2004. ALUR, Deepak; CRUPI, John. Core J2EE Patterns: Best Practices and Design Strategies, Prentice Hall, 2002.GAMMA, Erich, et al. Padrões de Projeto, Bookman, 2005.GONÇALVES, Desenvolvendo Aplicações Web Com Jsp, Servlets.Ciência Moderna, 2007. HORSTMAN, Cay S., CORNELL, Gary. Core Java. Sun Microsystems Press, V.1 e V. 2, 1999.

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Nome da disciplina: Fundamentos de Sistemas de InformaçãoObjetivo: A disciplina deve capacitar o aluno a compreender de forma integrada a natureza dos sistemas de informação, sua importância para as organizações e o papel do profissional que atua nesta área, promovendo a habilidade de identificar e desenvolver soluções e processos de negócios relacionados com Sistemas de Informação..Ementa: Bases conceituais e filosóficas da área de sistemas de informação.Fundamentos e classificações de Sistemas de Informação. Sistemas de Informação Pessoais; de Grupos e Corporativos. Sistemas de Informação Gerenciais e de Apoio à Decisão. Aplicações de Sistemas de Informação: Planejamento e uso estratégico da tecnologia da informação. Gerência de Custos e Orçamentos de Sistemas de Informação. Noções de Qualidade, Segurança e Auditoria de Informática. Funções e Gerência de Pessoal para sistemas de informação. Relacionamento Organizacional de Sistemas de Informação. Processos de Negócios em Sistemas de Informação.Bibliografia básica:O'BRIEN, James A. Sistemas de informação - e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª. Ed. Saraiva, 2004.XAVIER, Carlos Magno da Silva; PORTILHO, Carla. Projetando com qualidade a tecnologia em sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1995. Bibliografia complementar:STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 2ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. LAUDON, K. C. et al., Management information systems: new approaches oorganisation and technology, 6. ed., EUA, Prentice Hall, 2000.ALTER, S., Information systems, EUA, Addison Wesley, 1999.Nome do Conteúdo : Banco de Dados IObjetivo: Apresentar os sistemas gerenciadores de banco de dados, conceitos e suas diferentes arquiteturas. Desenvolver a habilidade de modelar e conceber um projeto de banco de dados de um sistema de informação. Apresentar um projeto de banco de dados contendo todas fases previstas no processo de modelagem ( conceitual, lógica e física ). Ementa: Sistemas de Banco de Dados : Conceitos e Arquitetura. Sistemas de Gerência. O Projeto de Banco de Dados : Modelagem Entidade-Relacionamento. Modelo Relacional: Linguagens e Sistemas . Mapeamento Modelo Entidade-Relacionamento – Relacional. Tecnologia de Banco de Dados : Orientado a Objetos e o Modelo Objeto-Relacional. Projetos de Banco de Dados: Teoria e Metodologias. Conceitos Avançados de Banco de Dados e Tecnologias Emergentes. Bancos de Dados DistribuídosBibliografia básica:NAVATHE, Shamkant B. e ELMASRI, Ramez E. Sistemas de Bancos de Dados. 4ª. Ed. Addison Wesley Brasil, 2005KORTH, K. F.; SILBERSCHATZ, A. Sistemas de Banco de Dados. McGraw Hill, 2006.

Bibliografia complementar:HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. Sagra-Luzzato, 2004.DATE, C.J. Introdução a sistemas de bancos de dados. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus,2000.MEDEIROS, M. Banco de Dados Para Sistemas de Informação. Visual Books, 2006.

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Eixo Temático : Arquitetura e Redes de computadores

Nome do Conteúdo : Redes de Computadores Objetivo : Apresentar uma visão conceitual e abrangente da área de redes de computadores. O conteúdo parte dos conceitos básicos e evolui para tópicos mais importantes como protocolos de redes e estudos de casos aplicáveis corporativamente. O conteúdo está dividido em duas partes: na primeira o aluno será exposto aos conceitos básicos de redes e a segunda parte aborda as tecnologias de redes locais, de longa distância e sem fio com enfoque no aspecto prático de utilização das tecnologias de rede em projetos de redes e na implantação e operação de sistemas.Ementa: Comunicação de dados questões de projeto: Conceitos. Códigos. Características da transmissão. Modulação. Multiplexação. Detecção e correção de erros. Conceitos básicos de redes: modelo de rede, camada de rede, protocolo, serviços, arquitetura; noções de endereçamento; tipos de rede: locais, de longa distância e metropolitanas; funcionalidade específica das camadas do software de redes: níveis (1 a 7 – modelo ISO e 1 a 5 – modelo TCP/IP); principais soluções tecnológicas para a camada física; principais tecnologias de redes locais (LAN) e de redes de longa distância (WAN); princípios de roteamento; principais equipamentos de interconexão de redes;. Tecnologias de acesso; Padronização IEEE; tecnologia Ethernet e suas variantes (10base5, 10baseT, 100baseT, 1000baseT outras); tecnologias de comutação de quadros - switching; tecnologia Frame Relay; tecnologia de redes sem fio ;

Bibliografia básica: COMER, Douglas. Redes de Computadores e Internet. Campus, 2000.KUROSE, J et al. Redes de Computadores e a Internet. 3ª ed. Addison-Wesley Brasil, 2005.

Bibliografia complementar:TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. 4ª. Ed. Campus, 2003..TITTEL, Ed. Redes de Computadores. Coleção Schaum. Bookman, 2003.

Nome do Conteúdo : Arquitetura de ComputadoresObjetivo: Prover o conhecimento básico de hardware e software para permitir entender as implicações da arquitetura de computadores em ambientes corporativos. O aluno deverá ter ao final do Conteúdo , uma visão abrangente da área de arquitetura de computadores e de diferentes configurações de computadores para um único usuário, para um ambiente centralizado e para um ambiente de rede.Ementa: Representação de dados: sistemas de numeração, aritmética binária e decimal, representação de números em ponto fixo e ponto flutuante, representação de caracteres, elementos básicos de hardware e estudo da organização, fluxo de dados e execução de instruções em uma máquina simples. Elementos da arquitetura e organização de computadores: organização básica da UCP e variações; sistemas de entrada e saída; estruturas de memória. Linguagem de máquina. Modos de endereçamento, formatos de

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instrução, conjunto de registradores, interrupções, DMA. Introdução a arquiteturas para processamento paralelo.Noções de estrutura de software: linguagem assembly, linguagens de programação, compiladores e interpretadores e sistemas operacionais.

Bibliografia básica:WEBER, Raul. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Ed. Sagra-Luzzatto. 3 ed. 2004.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 4. ed.. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 2001.

Bibliografia complementar:MACHADO, Francis Berenger; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 1997.NORTON, Peter. Desvendando o PC e PS/2. Rio de Janeiro: Campus, 1997. NORTON, Peter. Desvendando o Periféricos e Extensões. Rio de Janeiro: Campus, 1997

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6º SemestreMódulo: Desenvolvimento de Sistemas IV

Nome do Conteúdo : Gerência de Projetos Objetivo : Identificar a necessidade de um projeto associados a área de tecnologia da informação. Diferenciar um projeto de uma atividade rotineira. Conceber, planejar e programar um projeto organizacional. Apresentar e discutir a metodologia do Project Management Body of Knowledge - PMBOK. Prover a habilidade de concepção e desenvolvimento de projetos organizacionais associados aos problemas e recursos da área de informática.Ementa: Conceito de Projeto. Motivações para Gerência de Projeto. Planejamento e Controle de Projetos. Modelos de Gerência de Projeto para a Área de Tecnologia da Informação. Ferramentas mais utilizadas para Gerência de Projetos. Apresentação do PMBOK. Gerências de Escopo, Custos, Qualidade, Tempo, Integração, Recursos Humanos, Comunicação e Riscos. Conceitos de Engenharia Simultânea. Bibliografia básica:HELDMAN, KIM Gerência de Projetos: Guia para o Exame Oficial do PMI , São Paulo: Campus , 2006MARTINS , JOSE C. C., Gerenciando Projetos de Desenvolvimento de Software com PMI, RUP e UML, Ed. São Paulo:Brasport , 2007Bibliografia complementar:PMI. A guide to the project management body of knowledge 2000 ed., EUA, PMI,2000.

PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6ª. Ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 6a. ed. São Paulo: Adisson-Wesley, 2003DONALD J., REIFER -(Editor) . Software Management .4a. Edição, IEEE Computer Society Press, Los Alamitos, CA, EUA, 1997.

Nome do Conteúdo : Desenvolvimento de sistemas baseados na WEBObjetivo : Abordar os principais conceitos e técnicas de desenvolvimento de sistemas baseados na WEB usando uma linguagem moderna de programação voltada para ambientes web..Ementa: Arquitetura de aplicações WEB , HTML e XHTML , CSS , Aplicações MVC , Servlets e conteiners Java, tecnologia JSP ( Java server Pages), tags e tags customizadas, Distribuindo a aplicação, interação com banco de dados. Projeto pratico . Bibliografia básica:Basham, B. S., K. ; Bates , B. Servlets & JSP. Rio de Janeiro: AltaBooks. 2005. 529 p. (Use a cabeça )SIERRA , K. ; BASHAM , B. Use a Cabeça: Servlets & JSP. São Paulo : Alta Books ,2008Bibliografia complementar:GONÇALVES, Desenvolvendo Aplicações Web Com Jsp, Servlets.Ciência Moderna, 2007.

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LARMAN, C. Utilizando Uml e Padrões. 2ª. Ed.Bookman, 2004. ALUR, Deepak; CRUPI, John. Core J2EE Patterns: Best Practices and Design Strategies, Prentice Hall, 2002.HORSTMAN, Cay S., CORNELL, Gary. Core Java. Sun Microsystems Press, V.1 e V. 2, 1999.MCCONNELL, Steve. Code Complete: Um guia prático para a construçao de software.Bookman, 2005. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 6a. ed. São Paulo: Adisson-Wesley, 2003

Nome do Conteúdo : Banco de Dados IIObjetivo : Promover o aprofundamento na utilização de ferramentas de banco de dados. Oferecer a oportunidade de conceber um Projeto completo de Banco de Dados considerando um Ciclo de Vida de desenvolvimento de projetos de Sistemas de Informação. Ementa: Revisão de álgebra relacional e SQL. Elaboração de um Projeto de Bancos de Dados para uma aplicação real com apresentação e defesa do Projeto e implementação, contendo especificações de todas as fases de Análise e Modelagem envolvidas: Modelo Conceitual, Análise (OO ou E-R), Projetos Lógico e Físico.

Bibliografia básica:MACHADO, Felipe. Banco de Dados : Projeto e Implementação. Érica, 2004.HEUSER, C. A. Projeto de Banco de Dados. Sagra-Luzzato, 2004.

Bibliografia complementar:MACHADO, Felipe; ABREU, Maurício. Projeto de banco de dados: uma visão prática. Érica, 2004GRAVES, Mark . Projeto de Banco de Dados Com Xml. Makron Books, 2003.THOMPSON, Marco. Java 2 E Banco de Dados. Érica, 2002.TONSIG, Sérgio Luiz. MySQL : Aprendendo na Prática. Ciência Moderna, 2006.

Eixo Temático: Geo Informática

Nome do Conteúdo : Geoprocessamento IObjetivo : Abordar os principais conceitos, técnicas e tecnologias utilizadas Geoprocessamento, com destaque para os Sistemas de informação Geograficas (SIG ) e Processamento Digital de Imagens, tendo como base os conceitos prévios do curso de Informática.Ementa: Fundamentos dos Sistemas de Informação Geográfica: Introdução ao SIG, História dos Sistemas de Informação Geográfica, Áreas de aplicação, O recurso a diferentes disciplinas e tecnologias. Principais sistemas de geoprocessamento.A Representação do espaço geográfico: Sistemas de coordenadas, Tipos de projecção, Escala, Simbologia, Generalização cartográfica.

Estrutura de dados em SIG: Representação gráfica de entidades reais, Modelo Raster, Modelo Vetorial, Modelo de Elevação, Sistemas híbridos, Representação de dados

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alfanuméricos, Estrutura de dados relacional, Estrutura de dados hierárquica, Estrutura de dados em rede, Dados cartográficos versus dados para Sistemas de Informação Geográfica. Técnicas de digitalização de dados geográficos.

Processaamento Digital de Imagens (PDI): Definições. Principais sistemas de PDI, Importação, leitura e composição de bandas de imagem. Pré-processamento de Imagens, Processamento de Imagens.

Bibliografia básica:ASSAD, Eduardo. D. ; SANO, Edson E. . Sistemas de Informações Geográficas : Aplicações na Agricultura. 2ºed. EmbrapaSPI/Embrapa-CPAC, 1998.BURROUGH, P.A.; MCDONELL, R. Principles of Geographical Information Systems. Oxford, Oxford University Press, 1998.Bibliografia complementar:CRÓSTA, A. P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto. Campinas: Unicamp, 1992, 170 p.BLASCHKE, T.; KUX, H. Sensoriamento e SIG Avançados. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 286 p.CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A.M.V. Introdução à Ciência da Geoinformação. Capítulos: 1- Apresentação; 2- Conceitos Básicos da Geoinformação; 5- Fundamentos Epistemológicos da Ciência da Geoinformação; 8- Álgebra de Mapas; 9- Inferência Geográfica e Suporte à Decisão; 10- GIS para Estudos Ambientais. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/MENDES, C.A.B.; CIRILO, J. A. Geoprocessamento em Recursos Hídricos: princípios, integração e aplicação. Porto Alegre: ABRH, 2001. Cap 2: Estrutura de dados geográficos.MOURA, A.C. Geoprocessamento na Gestão e Planejamento Urbano. Belo Horizonte: Ed. Difusora, 2005. 294 p.SILVA, J.X. & ZAIDAN, R.T. (org.) Geoprocessamento e análise ambiental: Aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. 368pGONZALEZ, RAFAEL C. E WOODS, RICHARD E. Processamento de Imagens Digitais, Editora Edgard Blücher Ltda, 2000.MATHER, P.M. Computer processing of remotely-sensed images: an introduction. Great Britain: John Wiley & Sons, 1999. 210p.RICHARDS, J.; JIA, X. Remote Sensing Digital Image Analysis. 3a. edição, Springer-Verlag, 1999..

Nome do Conteúdo : Geoprocessamento IIObjetivo : Aprofundar os conceitos sobre Geoprocessamento e implementar projetos utilizando SIG com base e modelagem e análise espacial.Ementa: Aquisição e edição de dados: Aquisição de dados em formato analógico, Aquisição de dados por sensores remotos, Edição de dados de acordo com o modelo de estrutura de dados.Análise espacial em estrutura de dados Raster: Modelação Cartográfica, Query às bases de dados, Operadores de distância, Operadores de contexto, Algebra de Mapas.Análise espacial em estrutura de dados Vectorial : Modelação cartográfica, Topologia, Query às bases de dados , Operadores de distância, Operadores de vizinhança, operadores Overlay.Técnicas de inferência espacial de dados em SIG.

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Análise de dados pontuais. Análise de dados de área. Análise multicritério. Tópicos de projeto e implementação de um SIG prático (Projeto prático).

Bibliografia básica:ASSAD, Eduardo. D.; SANO, Edson E. . Sistemas de Informações Geográficas: Aplicações na Agricultura. 2ºed. EmbrapaSPI/Embrapa-CPAC, 1998.BURROUGH, P.A.; MCDONELL, R. Principles of Geographical Information Systems. Oxford, Oxford University Press, 1998.

Bibliografia complementar:CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A.M.V. Introdução à Ciência da Geoinformação. Capítulos: 8- Álgebra de Mapas; 9- Inferência Geográfica e Suporte à Decisão; 10- GIS para Estudos Ambientais. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/. CLARCK, K.C ; Getting Strated with Geographic Information Systems. Prentice Hall; 4º ed. 2003.CASACA , João M. Topografia Geral . LTC .4ºed. 2007.MACHADO, Felipe; ABREU, Maurício. Projeto de banco de dados: uma visão prática. Érica, 2004.FUCKS, S.; CARVALHO, M.S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A.M.V. Análise Espacial de Dados Geográficos. São José dos Campos, INPE, 2003 - on-line (3a. edição, revista e ampliada). Versão em papel - Editora: EMBRAPA Cerrados. 2004.LONGLEY, P.; BATTY M. (EDS) Spatial analysis: modelling in a GIS environment. Cambridge: Geoinformation Internationa), 1997.

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6.3 Ciclo de Sedimentação Profissional

7º Semestre

Módulo: Economia e Mercado de trabalho II

Nome do Conteúdo : Administração em AgroinformáticaObjetivo: Acompanhar a evolução dos conceitos de organização e da teoria geral da administração, de sua extensão e alcance no planejamento e controle, buscando introduzir as técnicas e habilidades necessárias para o exercício de uma gestão eficiente e produtiva nos vários campos da administração moderna.Ementa: Introdução a Teoria Geral da Administração. Princípios Organizacionais e Comportamentais. Uma visão dos segmentos da Administração Atual, do seu desenvolvimento e perspectivas. Conceitos de Necessidade e Motivação, Liderança, Poder e Autoridade, Organização Formal e Organização Informal, Planejamento Estratégico, Gestão de Conflitos vs Inovações, Sistemas Fechados e Abertos, Controles vs Comunicações, Linha vs Staff, Otimização Quantitativa vs Satisfação, Critérios Múltiplos e Tomada de Decisão, Painéis e Dinâmica Empresarial, Ambiente e Situação Tecnológica, Reengenharia, Controle de Qualidade Total e Certificações ISO, BenchMarking e Equipes e Autodesempenho, Foco no Empreendedorismo, Teoria da Informação, Gestão do Capital Intelectual.

Bibliografia básica:CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Editora Campus, 2004.MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. 6a. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

Bibliografia complementar:MOTTA, Fernando Cláudio Prestes. Teoria Geral da Administração. 3ª. Ed. São Paulo: Pioneira, 2006.DRUCKER, P. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 1995.PORTER, M., Estratégia competitiva: técnicas para a análise de indústrias e daconcorrência, 7. ed., Rio de Janeiro, Campus, 1986.

Nome do Conteúdo : Empreendedorismo em AgroinformáticaObjetivo : Estimular a proposição de propostas para o desenvolvimento de um futuro negócio. Estruturar e formatar propostas de negócios apresentadas (idéias, produtos, empresas) com a finalidade de desenvolver um Plano de Negócios. Apresentar e discutir os diferentes mecanismos de apoio financeiro, institucional e legal para o setor de agroinformática no Brasil. Prover a habilidade para o desenvolvimento de um Plano de Negócios.Ementa:Conceito de empreendedorismo e empreendimento; Perfil do empreendedor; Noções de empreendedorismo corporativo; Geração de idéias; Idéia x oportunidade; o ambiente econômico e suas conseqüências no mundo institucional; Distinguir como o ambiente econômico influenciam as empresas; Programas especiais: SOFTEX 2000. Elaboração do

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Plano de Negócios na área de Informática: técnicas e exercícios relativos a planejamento, voltados para a criação de um novo empreendimento.Bibliografia básica:BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo C. Empreendedorismo na prática: criando empresas para o sucesso. São Paulo: Saraiva, 2004.DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier: 2003.DOLABELA. Fernando. O Segredo de Luísa. São Paulo: Editora de Cultura, 2006.

Bibliografia complementar:SALIM, C.S. et al. Construindo planos de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Campus, Rio de Janeiro, 2001.DOLABELA Fernando. Oficina Do Empreendedor, Empório: 1999 - São Paulo.DRUCKER, Peter. F. Inovação e Espírito Empreendedor – Práticas e Princípios. São Paulo: Pioneira Administração e Negócios, 1994.DUAILIB, R., SIMONSEN, Harry Jr. Criatividade & Marketing. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.NAISBITT, J. Paradoxo Global. Rio de Janeiro: Campus, 1994.HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através de intra-empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2006.

Nome do Conteúdo : Principios de Marketing Objetivo : O curso tem como fim introduzir os principais conceitos de marketing voltado para o ambiente web bem como os modelos de comércio eletrônico existentesEmenta: Compreensão do marketing como meio gerador de satisfação do cliente, utilização das ferramentas de marketing (Mix de marketing): preço, produto, praça, promoção; Marketing de relacionamento e SIM – Sistemas de Informação de Marketing; modelos de negócios na Internet . B2B, B2C, e-gov, etc. Marketing online.

Bibliografia básica:BOGMANN, Itzkak Meir. Marketing de Relacionamento: estratégias de fidelização e suas implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2002.CHLEBA, Marcio. Marketing Digital. São Paulo: Futura, 2002.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Coneitos, exercícios e casos. São Paulo: Atlas, 2005.McKENNA, R. Marketing de relacionamento. Rio de Janeiro: Campus, 1992.KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Introdução ao Marketing. LCT, 2000.Bibliografia complementar:KOTLER , Philip. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 2002.BARBOSA, A. e.life: Idéias Vencedoras para Marketing e Promoção na Web. São Paulo: Alta Books, 2003. CHRISTENSEN, Carl. Marketing de tecnologia: textos e casos. Editora UFRJ, 1989.

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Nome do Conteúdo : Eletiva I Objetivo : Disciplina eletiva obrigatoria que deverá ser escolhida pelo aluno orientado pelo Tutor e ou orientador de TCC. As ementas das disciplinas eletivas estão descritas posteriormente nesse documento.Ementa:

Bibliografia básica:

Nome do Conteúdo : Eletiva IIObjetivo : Disciplina eletiva obrigatoria que deverá ser escolhida pelo aluno orientado pelo Tutor e ou orientador de TCC. As ementas das disciplinas eletivas estão descritas posteriormente nesse documentoEmenta:

Bibliografia básica:

8º Semestre

Eixo Temático: Desenvolvimento de sistemas V

Nome do Conteúdo : Princípios de Computação GráficaObjetivo:Apresentar ao aluno os métodos e técnicas de transformação de dados em imagens através de dispositivos gráficos. Estudar e aplicar sistemáticas de representação de imagens de objetos reais ou imaginários a partir de seus modelos descritivosEmenta:Técnicas de Raster. Transformações Geometria : transformações 2D e 3D. Noções básicas de representação e visualização 3D. Representação de curvas e superfícies. Síntese de imagens: modelos básicos de iluminação e elaboração. Teoria das cores. Eliminação de superfícies Ocultas. Noções sobre realidade Virtual.Aplicações

Bibliografia básica:RIBEIRO, Fernando Luiz B. Introdução à computação gráfica . Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 1996.GOMES, Jonas; VELHO, Luiz; Computacão gráfica - Imagem. Rio de Janeiro: SBM, 1994.

Bibliografia complementar:MARQUES FILHO, O., VIEIRA NETO, H. Processamento digital de imagens. Rio de Janeiro: Brasport, 1999FOLLEY, J. D. et al. Introduction to Computer Graphics. Addison-Wesley, 1994.FOLEY, J. D. et al. Computer Graphics: Principles and Practice. Addison- Wesley, 1997.ANGEL, Edward. Interactive computer graphics - a top down approach with open GL. Massachusetts: Addison-Wesley, 2000.

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Nome do Conteúdo : Inteligência Artificial Aplicada a AgroinformáticaObjetivo : Apresentar e discutir as principais abordagens dentro do Paradigma de Computação Inteligente, visando prover um conhecimento introdutório na área. Introduzir conceitos de representação do conhecimento, realizar experimentos com aplicações práticas, utilizando softwares específicos. Ampliar conhecimento da área através de estudos de casos preferencialmente da aréa agraria.Ementa: Fundamentos da IA. Principais abordagens de IA: Simbólico, Conexionista e Evolutivo. Resolução de problemas: mecanismos de busca em espaço de estados; planejamento; jogos. Aquisição e Representação do Conhecimento. Redes Neurais (Modelos, Algoritmos de Aprendizagem e Simuladores). Sistemas Especialistas, Sistemas Multiagentes (SMA). Aplicações Práticas de Inteligência Artificial.

Bibliografia básica:RUSSEL, S.; NORVIG, P. Inteligência Artificial. Rio de Janeiro: Campus, 2004.RICH E. ; KNIGHT K. Inteligência Artificial. 2a. Ed. Makron Books, 1993.

Bibliografia complementar:ALEKSANDER, Igor e MORTON, Helen. An Introduction to Neural Computing. Chapman and Hall, 1990.WEISS, G. et al. Multiagent systems: a modern approach to distributed artificialintelligence, EUA, MIT Press, 1999.FERNANDES, Anita. Inteligência Artificial - Noções Gerais. Visual Books, 2003.

Nome do Conteúdo : Eletiva IIIObjetivo : Disciplina eletiva obrigatoria que deverá ser escolhida pelo aluno orientado pelo Tutor e ou orientador de TCC. As ementas das disciplinas eletivas estão descritas posteriormente nesse documento.Ementa:

Bibliografia básica:

Nome do Conteúdo : Eletiva IVObjetivo : Disciplina eletiva obrigatoria que deverá ser escolhida pelo aluno orientado pelo Tutor e ou orientador de TCC. As ementas das disciplinas eletivas estão descritas posteriormente nesse documentoEmenta: Bibliografia básica:

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6. 4 Módulos e disciplinas Eletivas

É permitido ao aluno a escolha de 4 disciplinas eletivas ao longo do curso,

permitindo uma flexibilização da formação do egresso ,duas disciplina serão ofertada

no 7º semestre e outras duas no 8º semestre , o discente deverá escolher livremente que

disciplinas pretende cursar, orientado por um tutor e ou pelo orientador de TCC. Todas

as disciplinas possuem carga horária de 68 horas, caso a disciplina pretendida pelo

aluno não feche uma turma o aluno deve escolher outra disciplina com turma já

formada.

As disciplinas serão ofertadas pelo colegiado de Informática Agrária segundo os

critérios de formação previa de no mínimo 10 alunos por turma e de acordo com

disponibilidade de carga horária dos professores, demais informações consultar as

regras institucionais no ANEXO I.

Ementas das Disciplinas Eletivas

Eletivas na área de Desenvolvimento de

SistemasQualidade de softwareMétodos ÁgeisTópicos Especiais em Sistemas ITópicos Especiais em Sistemas IITópicos Especiais em Banco de Dados ITópicos Especiais em Banco de Dados II

Eletivas na Área de Redes de computadoresGerencia de RedesSistemas distribuídosTópicos Especiais em Redes ITópicos Especiais em Redes II

Eletivas na Área de Sistemas EmbarcadosEletrônica AplicadaSistemas DigitaisMicrocontroladores e MicroprocessadoresProjeto de Sistemas embarcados e Controle

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Eletivas na área de Desenvolvimento de sistemas

Nome do Conteúdo : Qualidade de SoftwareObjetivo: Habilitar o aluno a aplicar os principais conceitos e técnicas relacionadas com a qualidade de software e a sua gestão. Apresentar os conceitos relacionados à área de gestão da qualidade em Tecnologia da Informação; Apresentar os conceitos relacionados à área de auditoria de Tecnologia da Informação; Realizar seminários e estudos de casos nos temas relacionados.Ementa: Qualidade de software: produto e processo. Garantia da qualidade. Métricas e indicadores de qualidade. O plano de SQA. Revisões de software. Garantia estatística da qualidade. Normas e modelos de maturidade de processos de software: CMM e CMMI, NBR ISO/IEC 12207, ISO9000, ISO/IEC 15504, MPS-BR. Qualidade dos produtos de software:normas de qualidade. Bibliografia básicaROCHA, A. MALDONADO, J. WEBER, A. A Qualidade de software - Teoria e Prática. Prentice Hall. 2001.WEBER, K. ROCHA, A. NASCIMENTO, C. Qualidade e Produtividade em software. Makron Books. 2001.

Bibliografia complementarKOSCIANSKI, A. Qualidade de Software. Novatec, 2006. ANTONIONI, J. Qualidade em Software. Manual de aplicação da ISO 9000. Makron Books, 1995.MOLINARI, L. Testes de Software - Produzindo Sistemas Melhores e Mais Confiáveis. 2a. Ed. São Paulo: Erica, 2003.

Nome do Conteúdo : Métodos ÁgeisObjetivo: Introduzir o aluno nas novas metodologias de desenvolvimento ágil de software. Realizando um comparativo entre as metodologias convencionais de desenvolvimento de software e as metodologias ágeis (Métodos Plan-Based x Métodos Ágeis).Ementa: Conceitos gerais. Introdução a algumas metodologias ágeis como: eXtreme Programming (XP), SCRUM, Adaptive Software Development, Dynamic System Development Method (DSDM) e Feature Driven Development (FDD). Características

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principais, vantagens e desvantagens de cada uma e comparação entre metodologias. Seminário com alguns estudo de caso.Bibliografia básicaAMBLER, S. e JEFFRIES R., Agile Modeling: Effective Practices for Extreme Programming and the Unified Process, Wiley, 2002.MERTIN R., Agile Software Development, Principles, Patterns, and Practices, Prentice Hall, 2002.LARMAN C., Agile and Iterative Development: A Manager's Guide, Addison-Wesley, 2003.

Bibliografia complementarPAULA FILHO, W.P. Engenharia de Software: fundamentos, métodos e padrões. Rio, LTC, 2001.PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. McGraw-Hill. 2006.SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. Prentice Hall. 2003.

Nome do Conteúdo : Topicos Especiais em Sistemas IObjetivo: Ementa: Ementa variável, focalizando tópicos em desenvolvimento de sistemas ou conteúdo correlacionado, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Informática, não abordados em disciplinas anteriores

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Nome do Conteúdo : Topicos Especiais em Sistemas IIObjetivo: Ementa: Ementa variável, focalizando tópicos em desenvolvimento de sistemas ou conteúdo correlacionado, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Informática, não abordados em disciplinas anteriores

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Nome do Conteúdo : Topicos Especiais emBanco de Dados IObjetivo: Ementa: Ementa variável, focalizando tópicos em Banco de Dados ou conteúdo correlacionado, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Informática, não abordados em disciplinas anteriores

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

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Nome do Conteúdo : Topicos Especiais emBanco de Dados IIObjetivo: Ementa: Ementa variável, focalizando tópicos em Banco de Dados ou conteúdo correlacionado, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Informática, não abordados em disciplinas anteriores

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Eletivas na área de Redes de Computadores

Nome do Conteúdo : Gerência de RedesObjetivo: Apresentar as funções de gerenciamento em redes de computadores, o conceito de objeto gerenciado e dos processos envolvidos no gerenciamento de redes, argumentar as normas e os softwares para gerência de redes de computadores.Ementa: Funções de gerenciamento. Objeto Gerenciado. Processos gerente e agente. MIBs. Norma ISO em Gerência de Redes: desempenho, falhas, configuração, segurança e contabilidade. Gerenciamento OSI. Gerenciamento Internet (SNMP).Softwares de Gerência de Redes.

Bibliografia básicaCOMER, D. Redes de Computadores e Internet. Bookman, 2005.KUROSE. J e ROSS, K. Redes de Computadores e aInternet. Addison Wesley.

Bibliografia complementarLOPES, Raquel V.; SAUVÉ, Jacques P.; NICOLLETTI, Pedro S. Melhores Práticas para Gerência de Redes de Computadores. Campus, 2003.

Nome do Conteúdo : Sistemas DistribuídosObjetivo: Apresentar uma introdução ao Sistemas Distribuídos, a interação entre os sistemas distribuídos, o desenvolvimento e as aplicações de sistemas distribuídos.Ementa: Introdução aos Sistemas Distribuídos. Interação entre os Sistemas Distribuídos. Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos. Aplicação de sistemas distribuídos

Bibliografia básicaCOULOURIS, George. Sistemas Distribuídos: Conceitos e projetos. Bookman.ALBUQUERQUE, Fernando. TCP/IP Internet: Programação de Sistemas Distribuídos.

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Bibliografia complementarPRESSMAN, R.S. Engenharia de Software. 5ª edição. McGraw-Hill.COULOURIS, G. F. Distributed systems: concepts and design. 3nd. ed. London: Addison-Wesley, 2001.

Nome do Conteúdo : Topicos Especiais em Redes IObjetivo: Ementa: Ementa variável, focalizando tópicos em Redes de computadores ou conteúdo correlacionado, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Informática, não abordados em disciplinas anteriores

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Nome do Conteúdo : Topicos Especiais em Redes IIObjetivo: Ementa: Ementa variável, focalizando tópicos em Redes de computadores ou conteúdo correlacionado, de acordo com a evolução registrada na área. Apresentação de conteúdos relevantes da área de Informática, não abordados em disciplinas anteriores

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Eletivas na área de Sistemas Embarcados

Nome do Conteúdo : Eletrônica AplicadaObjetivo: Introduzir o aluno conceitos básicos de eletrônica e seus componentes , instruir o aluno em técnicas de instrumentalização necessária para desenvolvimento de circuitos Ementa: Diodos de uso geral e específico; Transistor bipolar de junção; Semicondutores; Junções; Diodos; Transistores Bipolares; FET; Amplificadores; Osciladores; Multi-vibradores; Fontes Reguladas e Amplificadores Operacionais; Software para Modelagem e Simulação; Utilização de Osciloscópios em Atividades de Laboratório; Códigos; Álgebra Booleana; Formas Canônicas; Minimização e

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Decomposição; Codificadores, Decodificadores e Multiplexadores.Bibliografia básicaSEDRA, A. Microeletrônica. Editora: Makron BooksMALVINO, A. Eletrônica Vol.1 e Vol.2. Editora: Makron Books

Bibliografia complementarCATHEY, J. Dispositivos Eletrônicos e Circuitos Eletrônicos. Editora: Bookman

Nome do Conteúdo : Sistemas DigitaisObjetivo: Apresentar os componentes de sistemas digitais e seu funcionamento bem como a associação dos componentes para criar circuitos de uso geral. Ementa: Sistemas Numéricos; Representação Binária; Representação de Dados não Numéricos; Lógica Matemática e Álgebra Booleana; Registradores de deslocamento; Códigos; CI´s da Família 74XX; Interfaces e acionamento de displays; Flip-Flop; Tipos de Flip-Flop; Sincronização; Circuitos Seqüenciais; Contadores síncronos e assíncronos; Tabela verdade. Simplificação de expressões (mapa de Karnaugh) e implementação em circuitos; Códigos ASCII, EBCDIC, HAMMING, GRAY etc. Circuitos combinacionais: portas lógicas e PLA. Circuitos seqüenciais: flip-flop, latches, contadores, multiplexadores, demultiplexadores, registradores, memórias, temporizadores. Características das famílias TTL, CMOS e outras; Subsistemas Lógicos multiplex, demultiplex, decodificador, memória, latch, flip-flop, registradores e contadores, PLL´s digitais; Circuitos integrados digitais.Bibliografia básicaWIDMER TOCCI. Sistemas Digitais: Princípios e aplicações. Editora: LTCCAPUANO, F. Elementos de Eletrônica Digital. Editora: Érica

Bibliografia complementarCATHEY, J. Dispositivos Eletrônicos e Circuitos Eletrônicos. Editora: Bookman

Nome do Conteúdo : Microcontroladores e microprocessadoresObjetivo: Apresentar ao aluno os principais microcontroladores de uso geral bem como seu funcionamento com circuitos analógicos e digitais Ementa: Introdução a Arquitetura de Microcontroladores e Microprocessadores; Portas; Timers; Interrupções Internas e Externas; Acesso a memória externa; Técnicas de programação embarcada; Organização de Memórias; Registradores; Registradores de Funções Especiais; Clock; Circuito Reset; Interrupções; Instruções; Comunicação Serial RS-232 UART; Conversores A/D e D/A; Algoritmos de controle (realimentado, controlador P.I.D.); Sinal PWM; Linguagem para descrever controle de hardware através de microcontroladores; Simuladores de Hardware; Noções de paralelismo e Real Time; Aplicações com Sensores e Atuadores; Linguagem C aplicada a Hardware:

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Operadores bit-a-bit e lógicos, criação de definições de variáveis, passagem de parâmetros de função por valor e referência, e estados de leituraBibliografia básicaWIDMER TOCCI. Sistemas Digitais: Princípios e aplicações. Editora: LTCCAPUANO, F. Elementos de Eletrônica Digital. Editora: Érica

Bibliografia complementarCATHEY, J. Dispositivos Eletrônicos e Circuitos Eletrônicos. Editora: BookmanWIDMER TOCCI. Sistemas Digitais: Princípios e aplicações. Editora: LTC

Nome do Conteúdo : Projeto de Sistemas embarcados e ControleObjetivo: Promover o aprofundamento na utilização de dispositivos eletronicos na utilização e projeto de sistemas embarcadosEmenta: Estado da Arte em Sistemas Embarcados; Interface de Sistemas Microcontrolados com o Computador; Sistemas Supervisórios; Comunicação: RS-232, RS485, CAN, Ethernet, ModBus; Fontes de Energia Móveis; Tecnologia RFID; Sistema Operacional de Tempo Real RTOS e API. Programação — C, Assembly, Java, Matlab; Introdução a dispositivos móveis portáteis; Aplicação embarcada; API JAVA J2ME; Interface com o usuário; Sensoriamento Remoto; Desenvolvimento de aplicações para: Agricultura, Monitoramento Ambiental, Monitoramento de Gado, Coletores e Estações Metereologicas, Multimídia, Entretenimento, e Médica; Sistemas de Controle em Malha Aberta e Malha Fechada; Funções de Transferência; Equações de Diferenças; Controle P.I.D. digital.Bibliografia básicaOLIVEIRA, A. Sistemas Embarcados: Hardware e Firmware na Prática. Editora: ÉricaJHONSON, T. Java para Dispositivos Móveis. Editora: NovatecFLORENZANO, T. Iniciação em Sensoriamento Remoto. Editora: Oficina de TextosBibliografia complementarCATHEY, J. Dispositivos Eletrônicos e Circuitos Eletrônicos. Editora: BookmanWIDMER TOCCI. Sistemas Digitais: Princípios e aplicações. Editora: LTCGLOVER, B. Fundamentos de RFID. Editora: Alta Book

7. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO

7.1 Ingresso de alunos

O curso terá um concurso vestibular anual com entrada de uma turma por ano.

7.2 Regime didático do curso

Serial organizado em eixos temáticos

7.3 Turno de funcionamento

O curso funcionará no turno noturno.

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7.4 Número de vagas ofertadas e o número de alunos previstos por turma

50 vagas ofertadas para turma única de 50 alunos.

7.5 Coordenação do curso

A coordenadoria de curso de graduação é um órgão colegiado integrante da

estrutura organizacional, da Universidade Federal Rural da Amazônia e tem por

finalidade articular mecanismos para interagir ações, entre o ensino, a pesquisa, a

extensão e coordenar e fazer cumprir a política de ensino, é exercida pelo coordenador

do curso e composta pelo colegiado de curso, com função deliberativa e consultiva em

matéria acadêmica, respeitada a competência dos órgãos superiores, com a seguinte

composição:

a. Coordenador do curso que o presidirá; indicado pelo Pró-Reitor de Graduação;

b. Representantes docentes escolhidos entre os seus pares, para um mandato de 04

(quatro) anos permitida a recondução;

c. Representante discente escolhido entre os alunos do curso respectivo para

mandato de 01 (um) ano permitida a recondução;

d. Representante dos Técnicos Administrativos, para um mandato de 04 (quatro)

anos permitida a recondução;

e. Os representantes de cada categoria serão eleitos de forma paritária juntamente

com os suplentes, que substituirão os titulares em suas faltas e impedimentos.

7.5.1. Coordenador

Nome: João Ferreira de Santanna Filho

Graduação: Engenharia Elétrica ( UFPA )

Titulação Máxima: Mestrado em Ciência da Computação(UFSC)

Regime de Trabalho: Dedicação exclusiva(DE)

E-mail: [email protected]

Fone : 8119-5460

7.5.2. Diretor do Instituto de Ciberespacial

Nome:Merilene do Socorro Silva Costa

Graduação:ENGENHEIRA FLORESTAL(FCAP)

Titulação Máxima:DOUTORADO (UFRA)

Regime de Trabalho: Dedicação exclusiva (DE)

E-mail:[email protected] / [email protected]

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Fone :(91) 99421197/81682499/32265865

7.6. Quadro de Docentes

Eixo temático Conteúdo ProfessoresInstrumentalização I Calculo Diferencial e Integral Profº Dr. Paulo Roberto de

CarvalhoProfº Dr. José Felipe Souza de

Almeida Matemática Discreta Profº Dra. Andréa Silva Miranda

Informática instrumental I

Computadores e sociedade Profº MSc. Jorge Antônio

Moraes de Souza

Profº Dr. Antonio Vinicius Correa Barbosa

Introdução a computação Profº MSc.Walmir Oliveira

Couto

Profº Dr. Antonio Vinicius Correa Barbosa

Formação Humanística I Comunicação Organizacional e Técnica

Profº MSc. Isadora Castelo

Branco SampaioMetodologia Cientifica Profº MSc. Decíola Fernandes de

Sousa

Instrumentalização II

Física

Profº Dr. José Felipe Souza de

Almeida

Profº Dr. Orlando Tadeu Lima de souza

Estatística AplicadaProfº Dr. Antonio Vinicius Correa Barbosa

Informática instrumental II

Algoritmos e programação

Profº MSc. João Ferreira de

Santanna Filho

Profº MSc. Decíola Fernandes de

SousaSistemas Operacionais Profº MSc. Hélio Correa Filho

Formação Humanística II

Ética

Profº MSc. Maria Rohane de

Lima

Sociologia das OrganizaçõesProfº MSc. Isadora Castelo

Branco SampaioDesenvolvimento de

sistemas ILinguagem de programação Orientada a Objetos

Profº MSc. João Ferreira de

Santanna Filho

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Teoria Geral dos sistemas A contratar

Fundamentos de Sistemas de informação

Profº MSc. Jorge Antônio

Moraes de Souza

Introdução as Ciências agrárias I

Profº Dr. Milton Guilherme da

Costa Mota

Instrumentalização III

Geometria Analítica

Profº Dr. Paulo Roberto de CarvalhoProfº Dra. Andréa Silva Miranda

Álgebra LinearProfº Dr. José Felipe Souza de

AlmeidaEconomia e Mercado de trabalho I

Princípios de Economia A contratar

Princípios de Finanças A contratar

Desenvolvimento de sistemas II

Estrutura de DadosProfº MSc. João Ferreira de

Santanna Filho

Analise e projeto Orientado a objetos

Profº MSc. Walmir Oliveira

CoutoIntrodução as Ciências agrárias II

Profº Dr. Paulo Contente

Sistemas Multimídia

Interface Homem-Máquina Profº Dra. Andréa Silva Miranda

Sistemas MultimídiaProfº MSc. Decíola Fernandes de

Souza

Desenvolvimento de sistemas III

Engenharia de software Profº MSc. Hélio Correa FilhoLaboratório de Linguagem de programação Orientada a Objetos

Profº MSc. Decíola Fernandes de

Sousa

Banco de Dados IProfº MSc. Walmir Oliveira

Couto

Arquitetura e Redes de computadores

Arquitetura de Computadores

Profº MSc. Jorge Antônio

Moraes de Souza

Profº Dr. Antonio Vinicius Correa Barbosa

Redes de computadores Profº MSc. Hélio Correa Filho

Desenvolvimento de Sistemas IV

Gerencia de projetos A contratar

Desenvolvimento de sistemas baseados na WEB

Profº MSc. João Ferreira de

Santanna Filho

Banco de Dados IIProfº MSc. Walmir Oliveira

Couto

Geo Informática

Geoprocessamento I Profº Dra. Merilene do socorro Silva Costa

Geoprocessamento II Profº Dra. Maria de Nazaré Martins Marciel

Administração em Agroinformática

A contratar

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Economia e Mercado de trabalho II

Empreendedorismo em Agroinformática

A contratar

Princípios de Marketing Profº MSc. Isadora Castelo

Branco Sampaio

Desenvolvimento de Sistemas V

Princípios de Computação Gráfica

A contratar

Inteligência Artificial aplicada a agroinformática

A contratar

7.7 Articulação de Ensino, com a Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação

O curso contará com 4 laboratórios voltados ao ensino e está previsto a

estruturação de alguns núcleos de produção técnico cientifica: o Núcleo de EAD

( ensino a distância ), o Núcleo de desenvolvimento de sistemas e o Núcleo de produção

multimídia .

Os discentes terão participação decisiva na produção cientifica dos

núcleos , além disso o curso deve ter um convênio de cooperação com o ICIBE para

aproveitamento dos discentes em atividades de extensão ligadas ao instituto no que diz

respeito ao convênio do mesmo com o Fundo ver o Sol (Convênio entre o ICIBE e a

Prefeitura de Belém ) que prevê a inclusão digital da população carente do Município.

Estão previstas também diversas atividades de extensão junto ao ICIBE e PROEX (Pro

Reitoria de Extensão), como cursos regulares de inclusão digital da comunidade da

UFRA (Alunos de outros cursos , funcionários e professores) bem como em

treinamento de softwares específicos .

Esta também prevista a criação de um boletim científico eletrônico semestral

que servira de canal de divulgação da produção acadêmica dos cursos de Bacharelado

em Informática Agrária e Licenciatura em Computação.

7.8 Infra-estrutura

Laboratórios de Informática de uso geral:

1 Laboratório com 32 máquinas( Core 2 duo , 1Gb de memória ram, 160Gb de disco ,

monitor LCD, acesso a internet )

Quadro interativo

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Laboratório de Geoprocessamento:

1 Laboratório com 24 máquinas ( Processadores Celeron , 1Gb memória Ram, 160Gb

de disco , monitor CRT , acesso a internet)

1 Ploter colorida .

Laboratórios previstos

Laboratório de Redes :

- computadores, switchs, patch panel, roteadores, pontos de acesso wifi, roteadores wifi,

ferramentas de fabricação de cabos, ferramentas de manutenção.

Laboratório de multimídia:

- computadores, mesas digitalizadoras, scanners, máquinas de fotografia digital,

Cancoders.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UFRA Estatuto. Belém, PA, 2003.

UFRA Planejamento Estratégico. Belém, PA, 2004

UFRA Regimento geral. Belém, PA, 2004.

SESu/MEC Diretrizes Curriculares de cursos na Área de Computação e

Informática.

http://www.sepof.pa.gov.br, acessado em 25/06/2007

http://www.inep.gov.br, acessado em 26/05/2007

http://www.ibe.gov.br, acessado em 26/06/2007

TOBIAS, J. A . Filosofia da Educação , São Paulo : Ed. Unoeste , 1986

SUCHODOLSKI, Bogdan . A pedagogia e as grandes correntes filosóficas, ed:

Centauro, 1984.

PRAXEDES, Lourdes . A problemática dos cursos de suplência no estado de São Paulo,

ed. Loyola, 1984

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MARTINS, O. B ; POLAK, Y.N.S. Educação a distância : Fundamentos e políticas de

educação e seus reflexos na educação a distância . Unirede.Curitiba, MEC/SEED, UFP,

Brasil.

MASSETTO, Marcos T. Competência Pedagógica do professor Universitário , São

Paulo: summus,2003.

PEREIRA, Moacir . O golpe das Letras , ed. Insular ,1997

PIMENTA, S.G. ; ANASTASIOU , L.G. Docência no Ensino Superior V.1 , São Paulo:

ed. Cortez,2002.

ANEXOS

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ANEXO I: FUNCIONAMENTO DOS EIXOS TEMÁTICOS , MATRICULA E DISCIPLINAS .

O presente documento faz parte do Plano Pedagógico de Curso de Informática Agrária e representa o funcionamento institucional dos seguintes elementos:

Funcionamento dos eixos Temáticos Matricula Disciplinas Eletivas e Optativas Atividades complementares Plano de adaptação curricular Sistema de Avaliação da Aprendizagem Creditação de Conteúdos ( disciplinas)

Em tempo é importante citar que o plano de adaptação curricular da qual faz parte esse anexo não será executado no curso, pois o mesmo estará iniciando suas atividades em 2009 , sendo desnecessário ao curso .

2.EXECUÇÃO DOS EIXOS TEMÁTICOS E DAS DISCIPLINAS

Durante a execução de cada semestre, as disciplinas integrantes de um eixo temático poderão ser ministradas consecutivamente, uma após a outra, até a conclusão do eixo. Porém, de acordo com as necessidades da construção do conhecimento de cada curso, será flexibilizada a execução do eixo como um todo, no qual todas as disciplinas do eixo serão ministradas simultaneamente. A forma como as disciplinas e os eixos temáticos serão ministrados será definida pela Coordenadoria do Curso, segundo proposta da comissão do eixo temático.

A comissão do eixo temático será composta por todos os professores que ministram conteúdos nas disciplinas do eixo.

3.MATRICULA

A matrícula será realizada em duas fases: a primeira fase, a pré-matrícula, será a fase em que todos os alunos serão matriculados automaticamente em todos os eixos temáticos possíveis de acordo com o prévio desempenho acadêmico obtido. Posteriormente, ocorrerá a segunda fase, a matricula, na qual o aluno poderá retificar a pré-matrícula efetuada pela Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), conforme calendário acadêmico da universidade.

3.1 Matricula nos eixos temáticos e disciplinas

A progressão dos alunos nos eixos temáticos ocorrerá conforme a matriz curricular do curso. O aluno progredirá para os eixos temáticos subseqüentes mediante aprovação nos eixos pré-requisitos, ou naqueles sem necessidade do pré-requisito.

Ressalta-se que o discente somente poderá matricular-se nos eixos temáticos do ciclo profissionalizante quando obtiver aprovação mínima de 70% dos eixos temáticos do ciclo básico.

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Após a conclusão do ciclo básico a opção de matricular-se em eixos temáticos isolados dos demais ciclos só poderá ser realizada no eixo que não necessite de pré-requisito.

A matrícula em disciplinas isoladas só será efetuada em casos de disciplinas eletivas, optativas ou de mobilidade interinstitucional, seguindo-se, neste caso, as regras específicas;

Em caso de dependência o discente solicitará matrícula no eixo Temático e creditação da (s) disciplina (s) na qual (is) obteve aprovação.

Será promovido ao semestre seguinte o discente que for aprovado no semestre cursado, considerando-se os aspectos de freqüência mínima e desempenho acadêmico já definidos, admitindo-se dependência em até dois Eixos Temáticos.

4. DISCIPLINAS ELETIVAS

As disciplinas eletivas são aquelas que compete ao discente a liberdade de escolha, mas com obrigatoriedade de integralizar um mínimo de 272 horas. Poderão ser cursadas no próprio curso, em outros cursos da instituição ou ainda em outras Instituições de ensino superior, desde que as mesmas constem no rol de eletivas pré-estabelecido pela coordenadoria do curso, sob orientação e aceite do seu tutor.

A pré-matrícula nas disciplinas eletivas deverá ser realizada pelo discente na PROEN, de acordo com o elenco disponibilizado pela coordenadoria do curso, conforme calendário acadêmico. Para a efetivação da matrícula em cado Conteúdo eletiva haverá a necessidade de uma demanda mínima de 10 discentes por disciplina. Caso não ocorra essa demanda os discentes pré-matriculados poderão escolher entre as demais ofertadas naquele semestre ou aguardar oferta no semestre subseqüente, deixando registro na PROEN.

Por ser independente dos eixos temáticos, a avaliação na disciplina eletiva terá caráter disciplinar, conforme as normas de avaliação previstas no item avaliação.

As disciplinas eletivas deverão ser ofertadas em cada semestre do ciclo profissionalizante, independentes dos eixos temáticos, não sendo avaliadas como componente do eixo temático.

5.DISCIPLINAS OPTATIVAS

As disciplinas optativas são disciplinas de livre escolha do discente, sob orientação do seu tutor desde que tenha concluído o ciclo básico.

A escolha desta modalidade de disciplina poderá ser feita entre aquelas pertencentes ao elenco de eletivas do curso, ou ainda entre as disciplinas integrantes da matriz curricular de outro curso da UFRA, ou de outra instituição de ensino superior (IES).

Após o cumprimento da carga horária exigida no projeto pedagógico do curso, qualquer disciplina do rol de eletivas cursada será tratada como optativa.

O discente que pleitear como optativas disciplinas obrigatórias ou eletivas de outros cursos da UFRA deverão formalizar requerimento à coordenadoria do curso que oferece essas disciplinas em prazo estabelecido no calendário acadêmico da UFRA. Nesse caso havendo limite no número de discente por turma será dada prioridade para os discentes dos próprios cursos.

Para as disciplinas optativas cursadas em outras IES o discente deverá formalizar requerimento aos órgãos competentes de cada IES, via coordenadoria do

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curso de origem. Para aproveitamento do Conteúdo o acadêmico deverá solicitar a IES declaração ou certificado de conclusão da atividade curricular mencionada, com a informação do período cursado, da carga horária e da avaliação.

O discente que optar por qualquer disciplina da UFRA caso deseje desistir do Conteúdo deverá efetuar o trancamento da mesma, a qualquer tempo.

6. AS ATIVIDADE COMPLEMENTARES

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais- DCN o curso de graduação

deverá contemplar dentre outros aspectos: a concepção e composição das Atividades

Complementares, que ficará a cargo do coordenador do curso.

7. E O PLANO DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR

O Plano de adaptação Curricular ficará a cargo de Cada coordenador de curso.

O Apoio Pedagógico ressalta a importância de Cada curso desenvolver um plano

de adaptação curricular para seus alunos, onde é sugerido que sejam atentados os

seguintes pontos:

1º O planejamento da adaptação curricular será feito pela coordenaria do curso e solicitado parecer sobre o mesmo dos docentes e comissões de eixos envolvidos;

2º Termo de compromisso do discente com adaptação;3º Ponderar com o discente, através do demonstrado na documentação do

mesmo e na Matriz curricular vigente quanto do curso foi cumprido, quanto falta cumprir, vantagens e desvantagens para formação do requerente;

4º Incentivar o ingresso na nova proposta para os pleiteantes afastados da universidade a mais de 5 anos;

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ANEXO II:SEMINÁRIO INTEGRADO

O presente documento faz parte do Plano Pedagógico de Curso de Informática Agrária e representa o funcionamento institucional dos Seminários Integrados

Seminário Integrado

I – DAS DEFINIÇÕES E OBJETIVOSOs Seminários Integrados (SI), requisitos parciais para obtenção do título de

Graduação, consistem num trabalho de caráter monográfico e expositivo, elaborado em equipe de no máximo 3 (três) discentes, admitindo-se também o trabalho individual, sob a orientação de um professor tutor da Instituição e apresentados no início dos Ciclos de Desenvolvimento e Sedimentação Profissional, respectivamente.

Os SI atendem aos seguintes objetivosI. Sistematizar os conteúdos disponibilizados ao longo dos eixos temáticos dos

cursos de graduação em um trabalho de caráter bibliográfico ou prático, relacionado à formação do discente;

II. Concentrar em uma atividade acadêmica as capacidades de demonstrar seus conhecimentos dos princípios básicos e práticos; relacionar as teorias com o conhecimento a ser construído; coletar e avaliar informações de uma variedade de fontes; manipular e interpretar as informações; e utilizar de forma eficaz a tecnologia de informação e comunicação

III. Contribuir para a interdisciplinaridade e transversalidade curricular.IV. Motivar os discentes.V. Fortalecer o perfil profissional.

II – PRÉ-REQUISITOSPara a matrícula nos SI é necessária a aprovação em pelo menos 70% de todos os

eixos temáticos dos ciclos de Fundamentação e Desenvolvimento Profissional, respectivamente;

A aprovação no primeiro SI é necessária para a efetivação da matrícula no segundo SI.

III – MATRÍCULAA matrícula do discente no SI deverá ser realizada no período da matrícula semestral,

imediatamente após ser alcançado o requisito disposto no item anterior.O discente que não obtiver sua aprovação no primeiro SI não poderá matricular-se no

segundo SI.

IV – ORIENTAÇÃOO SI deverá ser obrigatoriamente acompanhado por um professor Orientador.

Cabe ao professor Orientador:I. Acompanhar a elaboração do trabalho, até o resultado final, auxiliando na

programação de leituras, discutindo conteúdos e sugerindo melhorias;II. Disponibilizar tempo semanal para a orientação dos discentes;

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III. Avaliar o trabalho no que diz respeito ao conteúdo, sugerindo modificações quando necessário;

IV. Assinar a versão escrita definitiva do SI.

Cada professor Orientador poderá orientar no máximo quatro (4) discentes simultaneamente.

O professor fará jus a 1 (uma) hora-aula semanal por orientação;Havendo demanda de orientação do professor acima do limite disposto

anteriormente, poder-se-á ampliar a carga de orientações, a critério do Colegiado da Coordenadoria de Curso, sendo ouvidos o professor e o discente para decisão final.

O professor poderá desistir da orientação, a qualquer momento, devendo dar ciência ao discente, a Comissão do SI e à Coordenadoria de Curso por escrito, expondo os motivos de tal decisão.

V – DIREITOS E DEVERES DO DISCENTESão direitos do discente:

I. Liberdade de escolha da área e do assunto de pesquisa para o SI, condicionada à possibilidade de orientação;

II. Ser assistido e orientado pelo professor tutor;III. Solicitar a troca de professor tutor, a qualquer momento, devendo dar ciência

ao antigo tutor, à Comissão do SI e à Coordenadoria de Curso por escrito, expondo os motivos de tal decisão.

São deveres do discente:I. Elaborar e apresentar ao professor tutor a versão escrita de SI, para avaliação e

aprovação, realizando as modificações sugeridas no prazo determinado, se for o caso;II. Apresentar um seminário aberto a comunidade acadêmica em data

estabelecida pela Comissão do SI.III. Elaborar e entregar à Coordenadoria uma versão escrita em duas vias,

encadernado em espiral, para avaliação por parte da Banca Avaliadora, de acordo com as normas e prazos estabelecidos pela Comissão do SI no início do semestre letivo;

IV. Realizar as modificações sugeridas pelos avaliadores, dentro do prazo determinado;

V. Entregar à Coordenadoria do Curso a versão escrita final, impressa, encadernada em espiral e em formato digital (pdf ou doc) gravada em CD.

VI – APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO SIA apresentação do SI constitui-se de uma versão escrita com no máximo duas mil

(2.000) palavras. Na contagem das palavras deverão ser contabilizados apenas os itens II, VI, VII e VIII descriminados abaixo

A versão escrita deverá ser, prioritariamente, sobre um tema relacionado à área da habilitação do Curso, nos casos em que se aplicar.

A versão escrita deverá ser apresentada em papel A4, impresso em computador, obedecendo às normas de apresentação de trabalhos acadêmicos da Biblioteca da UFRA, contendo os seguintes itens:

I. Capa;II. Resumo;III. Sumário;IV. Introdução;V. Desenvolvimento;

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VI. Considerações finais;VII. Referências;

Após a entrega da versão escrita final na Coordenadoria, não será permitido ao discente, em hipótese alguma, fazer modificações na mesma.

VII – AVALIAÇÃO DOS SIAs avaliações dos SI serão feitas por comissão de três membros, sendo dois deles

obrigatoriamente indicados pela Comissão do SI e preferencialmente pertencentes ao quadro de professores ministrantes dos eixos temáticos dos ciclos correspondentes a apresentação dos SI.

Não cabe recurso de qualquer espécie por parte tanto do discente quanto do professor tutor à composição da Banca Avaliadora.

O conceito atribuído pela Banca Avaliadora será Suficiente (S) ou Insuficiente (I), sendo considerado aprovado(s) o(s) discente(s) que, independentemente das modificações sugeridas, obtiver (em) conceito SUFICIENTE

O aluno será considerado reprovado no SI se:I. Obtiver conceito INSUFICIENTEII. Descumprir os prazos para a elaboração, apresentação e entrega da versão

escrita final, ficando o professor tutor desobrigado de quaisquer deveres para com o aluno.

VIII – COMISSÃO DOS SIA Comissão dos SI será exercida por três professores da UFRA, designados para a

função pela Coordenadoria de Curso.Para o desenvolvimento de suas atividades, os membros da Comissão dos SI

disporão de 2 (duas) horas semanais.São deveres da Comissão dos SI:

I. Executar a política adotada pela UFRA para os SI;II. Divulgar aos professores e discentes as informações referentes ao SI;III. Elaborar o calendário dos SI, respeitando as normas vigentes da UFRA.IV. Transmitir as informações necessárias referentes aos SI às Secretarias e às

Direções Administrativas e Acadêmicas.V. Desenvolver outras atividades, correlacionadas, que lhe forem atribuídas.

IX – DISPOSIÇÕES FINAISCasos omissos serão resolvidos pela em primeira instância pela Comissão do SI,

cabendo recursos quando necessários às Coordenadorias de Curso e às Direções Administrativas e Acadêmicas.

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ANEXO III:TCC & ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATORIOO presente documento faz parte do Plano Pedagógico de Curso de Informática

Agrária e representa o funcionamento institucional dos seguintes instrumentos:

Comissão Gestora de TCC e Estágio Supervisionado Obrigatório.

Normas de Funcionamento para TCC e Estágio Supervisionado

CAPITULO I

DA CRIAÇÃO, DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO

GESTORA DE - TCC E ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO–

C.G.T.E.S.O.

Art. 1º. Criar a Comissão Gestora de TCC e Estágio Supervisionado - C.G.T.E.S.O.

bem como estabelece as normas que regerão a implantação e implementação

dessas atividades, obrigatórias no currículo do Curso de Bacharelado em

Informática Agrária.

Art. 2º. A Comissão Gestora de Atividades de Complementação Curricular é parte

integrante da Coordenadoria do Curso de Bacharelado em Informática

Agrária. e tem como objetivos:

a) coordenar, administrar, supervisionar e avaliar as atividades relativas ao

desenvolvimento do Estágio Supervisionado Obrigatório – ESO e do

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, nos moldes estabelecidos por

essas normas;

b) avaliar e aprovar os planos de trabalho e respectivos orientadores propostos

pelos alunos;

c) manter um banco de relatórios finais de ESO e TCC;

d) encaminhar à Coordenadoria de Curso os resultados de suas atividades, na

forma de relatórios, para os devidos fins;

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Art. 3º. Os membros componentes da Comissão serão professores e/ou técnicos de

nível superior com, no mínimo, curso de especialização, indicados pelo

Coordenador de Curso, em comum acordo com os Diretores dos Institutos

envolvidos no Curso de Bacharelado em Informática Agrária. e em número

correspondente ao de Institutos em questão, um representante para cada

Instituto, além de um membro escolhido pelo Coordenador do Curso.

§ 1º. A oficialização dos membros da Comissão far-se-á mediante indicação formal feita

pelo Coordenador do Curso ao Reitor da UFRA e portaria emitida por este, para

mandato equivalente ao do Coordenador do Curso.

§ 2º. A composição da Comissão deverá ocorrer em até o máximo de 30 (trinta) dias

após a posse do Coordenador do Curso.

§ 3º. A substituição de membros da Comissão poderá ser feita a qualquer momento, nos

moldes estabelecidos no Caput deste Artigo.

Art. 4º. O Coordenador da C.G.T.E.S.O. deverá ser um docente do Curso de

Bacharelado em Informática Agrária. da UFRA e em Regime de Dedicação

Exclusiva.

Art. 5º. O Coordenador da C.G.T.E.S.O. será eleito entre os membros da mesma, por

maioria simples de voto.

§ 1º. Ao Coordenador da C.G.T.E.S.O. será consignada uma carga horária de 10 (dez)

horas semanais para o desempenho das atividades relativas à Comissão e terá

caráter administrativo para efeito de Relatório de Atividades Docente - RADOC.

§ 2º. São atribuições do Coordenador da C.G.T.E.S.O.:

a) coordenar as atividades inerentes ao desenvolvimento do ESO e do TCC;

b) manter o Coordenador do Curso informado a respeito das atividades da

C.G.A.C.C.;

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c) providenciar a ampliação, em número, e assegurar a manutenção dos

campos de atuação (áreas físicas onde se desenvolve o ESO e/ou TCC) e

condições operacionais para a realização dessas atividades, bem como

elaborar e manter atualizado um cadastro das organizações inseridas nesse

processo de atendimento ao aluno;

d) promover e avaliar, conjuntamente com o orientador, as condições de

exeqüibilidade do ESO e do TCC;

e) convocar e coordenar as reuniões da C.G.T.E.S.O.;

f) manter contato com os orientadores, procurando dinamizar o funcionamento

do ESO e do TCC, bem como, o aprimoramento das atividades de

complementação curricular e a solução de problemas relativos ao seu

desenvolvimento;

g) elaborar o calendário das apresentações dos Relatórios Finais de Estágio

Supervisionado Obrigatório – RFESO e das defesas das Monografias

de TCC.

h) apresentar relatório, ao final de cada semestre letivo, à Coordenadoria de

Curso;

CAPÍTULO IIDA ORIENTAÇÃO

Art. 6º - Todo professor ou técnico de nível superior com, no mínimo, curso de

especialização, da UFRA vinculado ao Curso de Bacharelado em

Informática Agrária. ou de Instituição cadastrada na C.G.T.E.S.O. que

receber pelo menos um discente para orientação de ESO ou TCC, será

incluso na categoria de Orientador e cadastrado na C.G.T.E.S.O.

Parágrafo Único: É competência da C.G.T.E.S.O. o cadastramento ou não do

candidato a orientador.

Art. 7º - São atribuições do orientador de ESO ou de TCC:

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a) orientar o discente na elaboração, implantação e implementação de um Plano

de ESO ou de Projeto de TCC, bem como submete-los à avaliação e

aprovação da C.G.T.E.S.O.;

b) orientar, supervisionar e avaliar o desempenho do orientando durante

desenvolvimento das atividades, inclusive quando realizadas fora da UFRA;

c) assessorar o orientando na elaboração de relatórios e monografia;

d) encaminhar à C.G.T.E.S.O. cópias de relatórios em número por ela

estabelecido;

c) manter a C.G.T.E.S.O. informada sobre as atividades do estudante;

e) comparecer, sempre que convidado, às reuniões da C.G.T.E.S.O.;

f) atender, no mínimo, semanalmente, seus alunos orientandos, em horário

previamente com eles estabelecido;

g) participar, como membro, das bancas examinadoras para as quais for

indicado;

h) entregar, ao Coordenador da C.G.T.E.S.O., 03 (três) exemplares do RFESO e

04 (quatro) da Monografia do TCC, até a data fixada pela C.G.T.E.S.O.

Art. 8º O orientador poderá assistir até no máximo 05 (cinco) orientandos,

simultaneamente, podendo disponibilizar 02 (duas) horas semanais de

orientação para cada aluno, para efeito de Relatório de Atividades Docente –

RADOC.

CAPÍTULO III

DO ORIENTANDO

Art. 9º Compete ao orientando:

a) escolher os temas de seu ESO e TCC bem como seus orientadores, dentre os

professores e técnicos cadastrados na C.G.T.E.S.O.;

b) participar das atividades para as quais for convocado, pelo orientador ou pelo

Coordenador da C.G.T.E.S.O.;

c) respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado na

C.G.T.E.S.O.;

d) cumprir o horário de atendimento estabelecido pelo orientador;

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e) cumprir o horário programado para desenvolvimento das atividades de ESO

ou TCC junto às instituições que o receberem na qualidade de estagiário;

f) entregar, rigorosamente de acordo com cronograma previsto, relatórios

parciais e final ao orientador.

Art. 10. São direitos do orientando:

a) receber a orientação necessária para realizar as atividades previstas em seu plano

de ESO ou de TCC;

b) apresentar qualquer proposta ou sugestão que possa contribuir para o

aprimoramento das atividades de complementação curricular;

c) estar segurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o

cumprimento das atividades de complementação curricular, dentro ou fora da

UFRA.

Art. 11. São deveres do aluno:

a) tomar conhecimento e cumprir as presentes normas;

b) demonstrar interesse e boa vontade para cumprir seu plano de atividades,

com responsabilidade e zelo;

c) zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos

utilizados durante o desenvolvimento das atividades obrigatórias de

complementação curricular, bem como pela guarda daqueles equipamentos

que tiver necessidade de levar para fora da instituição com a finalidade de

realizar trabalho de campo;

d) respeitar a hierarquia funcional da Universidade e a das demais instituições

onde estiver desenvolvendo atividades obrigatórias de complementação

curricular, obedecendo a ordens de serviço e exigências do local de

trabalho;

e) manter elevado padrão de comportamento e de relações humanas,

condizentes com as atividades a serem desenvolvidas;

f) usar vocabulário adequado, respeitoso e manter postura profissional;

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g) participar de outras atividades correlatas que venham a enriquecer suas

atividades de complementação curricular, por iniciativa própria ou por

solicitação do orientador;

h) comunicar e justificar, com a possível antecedência, ao orientador, sua

ausência nas atividades do Conteúdo ;

CAPITULO IVDO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO - ESO

Art. 12. O Estágio Curricular Obrigatório, que tem caráter de disciplina obrigatória, é

uma atividade inserida no currículo do Curso de Bacharelado em

Informática Agrária.e tem por objetivos:

a) proporcionar ao discente, a oportunidade de treinamento específico com a

vivência de situações pré-profissionais, nas diferentes áreas de atuação do

Curso de Bacharelado em Informática Agrária..

b) preparar o aluno para o pleno exercício profissional através do

desenvolvimento de atividades referentes à área de opção do estágio;

c) proporcionar uma oportunidade de retroalimentação aos docentes e à

Coordenadoria de Curso e às instituições envolvidas, bem como a

incorporação de situações-problemas e experiências profissionais dos alunos

no processo de ensino-aprendizagem, visando a permanente atualização da

formação proporcionada pelo curso;

d) promover o intercâmbio entre a Universidade Federal Rural da Amazônia e

entidades, órgãos e instituições públicas ou privadas, especialmente as

ligadas ao setor florestal.

Art. 13. Os recursos materiais necessários ao desenvolvimento do ESO serão as

instalações e equipamentos dos Institutos da UFRA e das empresas, órgãos e

instituições, caracterizados como campo de atuação e cadastrados na

C.G.T.E.S.O.

Art.14. Os recursos financeiros para exeqüibilidade dos estágios, deverão ser previstos

anualmente, de acordo com a demanda, sob a forma de projetos de apoio às

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atividades de estágio obrigatório, elaborados pela C.G.T.E.S.O.; junto à

PROEN ou instituição ou empresa envolvida e, encaminhados à PROPLAGE.

Art. 15. O planejamento das atividades de ESO será efetuado em conjunto pelo aluno e

orientador e submetido à C.G.T.E.S.O. para avaliação, parecer e providências

cabíveis.

Art.16. As atividades do ESO serão realizadas individualmente, quer se desenvolvam

na UFRA ou fora dela e, portanto, com relação professor/aluno de 1/1.

Art. 17. O Estagio Curricular Obrigatório terá duração mínima de 200 (duzentas) horas,

distribuídas em semestre letivo com máximo de 20 horas semanais e será

desenvolvido a partir do 4º semestre do curso, desde que o discente tenha sido

aprovado em todas as disciplinas oferecidas nos semestres anteriores, podendo

ser realizado, inclusive, em período de recesso escolar.

Art. 18. O horário destinado às atividades de estagio, será estabelecido pelo discente em

comum acordo com o Orientador e comunicado à C.G.T.E.S.O. e não poderá

ocorrer em detrimento das disciplinas que o mesmo esteja cursando.

Parágrafo Único - A carga horária do ESO poderá ser cumprida em apenas uma etapa,

de forma contínua, ou distribuída em etapas alternadas de no

mínimo de 20 (vinte) horas, desde que seja observado o Caput

deste Artigo.

Art. 19. Visando avaliar e acompanhar o desenvolvimento do estagio as premissas

básicas adotadas para a avaliação do mesmo deverão ser:

a) cumprimento do Plano de Estagio cadastrado na C.G.T.E.S.O.;

b) freqüência mínima de 75% às atividades previstas no Plano de Estágio;

c) apresentação de relatórios das atividades desenvolvidas durante o estagio,

com o parecer do Orientador, em formulário próprio.

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Parágrafo Único - Os prazos de entrega de relatórios e outras exigências serão

estabelecidos no início de cada semestre letivo pela

C.G.T.E.S.O.

Art. 22. O aluno será aprovado se obtiver nota final igual ou superior a 6,0 (sete) de

acordo com o relatório do orientador/supervisor.

CAPÍTULO VDO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

Art. 23. O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, que tem caráter de disciplina

obrigatória, tem por finalidade proporcionar ao discente, a oportunidade de

desenvolver um estudo de caráter técnico e/ou científico, com abordagem de

temas de interesse à formação profissional.

Art. 24. O TCC é atividade de integração curricular obrigatória do Curso de

Bacharelado em Informática Agrária. da UFRA e consiste de trabalho

final de graduação, abordando temas inerentes ao curso e elaborado pelo

aluno, em forma de monografia, sob a orientação de um professor por ele

escolhido e aprovado pela C.G.T.E.S.O.

Art. 25. O TCC tem como objetivos:

a) dinamizar as atividades acadêmicas;

b) estimular a produção científica;

c) realizar experiência de pesquisa e extensão;

d) relacionar a teoria com a prática;

e) demonstrar a habilitação adquirida durante o curso;

f) aprimorar a capacidade de interpretação e de criticidade do aluno.

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Art. 26. O TCC poderá ser desenvolvido individualmente ou em dupla, em até 205

(duzentos e cinco) horas na forma estabelecida nesta Resolução.

§ 1º. O discente só poderá matricular-se na disciplina após cadastrar o seu projeto de

TCC, em formulário próprio, na C.G.T.E.S.O. e ter sido aprovado em todas as

disciplinas do Curso até o 8º semestre letivo.

§ 2º. O discente deverá submeter o Projeto de TCC, com parecer do Orientador,

segundo formulário próprio, à C.G.T.E.S.O., em 02 (duas) vias, até 15 (quinze)

dias antes de iniciar o processo de matrícula do 9º semestre letivo do Curso, para

apreciação e registro do mesmo e, uma vez aprovado, deverá apresentar o projeto

definitivo à mesma Comissão em até 15 (quinze) dias após a matrícula.

§ 3º. Uma vez aprovado o Projeto de TCC, a mudança de tema será permitida, somente,

mediante a elaboração de um novo projeto, com parecer do orientador, que

deverá ser apresentado à C.G.T.E.S.O. para novo cadastramento.

Art. 27. O TCC será apresentado como um trabalho técnico-científico em forma de

monografia, de acordo com as normas vigentes para trabalhos dessa natureza

e adotadas pela UFRA.

Art. 28. O TCC será acompanhado e avaliado pelo Orientador durante o seu

desenvolvimento, em formulário próprio emitido pela C.G.T.E.S.O.

Art. 29. A freqüência na disciplina TCC deverá considerar os seguintes critérios:

a) comparecimento do aluno às reuniões semanais programadas com o

orientador;

b) comparecimento às reuniões convocadas pelo Coordenador da

C.G.T.E.S.O. C.G.T.E.S.O.;

c) justificativas de eventuais faltas e não entrega de relatórios parciais;

d) defesa de trabalho monográfico de conclusão perante banca examinadora

composta segundo a presente normativa.

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Art. 30. A monografia deverá ser defendida perante banca examinadora em até 15

(vinte) dias antes do término do semestre letivo e segundo calendário

estabelecido pela C.G.T.E.S.O.

Art. 31. A banca examinadora da monografia oriunda de TCC será assim constituída:

a) pelo orientador do aluno, que presidirá os trabalhos;

b) por um professor ou técnico da área respectiva, indicado pelo

Coordenador da C.G.T.E.S.O.;

c) por um professor ou técnico escolhido pelo aluno em comum acordo com

o orientador.

Art. 32. Na defesa da monografia o aluno disporá de 30 (trinta) minutos para expor o

seu trabalho e cada membro da banca examinadora disporá de 15 (quinze)

minutos para argüição e comentários.

Art. 33. Encerrada a defesa da monografia, a banca examinadora, sem a presença do

aluno, deverá reunir-se para atribuir a nota, de 0.0 – zero a 10,0 – dez, que

deverá contemplar:

a) até valor 6,0 (seis) para a performance da defesa da monografia

(verificação de conhecimentos pertinentes às atividades desenvolvidas

e conteúdos do trabalho);

b) até valor 2,0 (dois) para a apresentação gráfica da monografia;

c) até valor 2,0 (dois) para avaliação do desempenho ao aluno ao longo

do desenvolvimento do Conteúdo (atribuída pelo orientador).

Parágrafo Único: As possíveis correções e ajustes apontados pela banca examinadora

deverão ser feitos de forma a permitir a entrega da monografia até

o último dia do semestre letivo.

Art. 34. Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete), e com as

devidas correções sugeridas pela banca examinadora.

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Art. 35. Ao aluno que não atingir a nota para aprovação, será facultado apresentar as

alterações sugeridas pela banca examinadora, no prazo de 20 (vinte) dias,

devendo a banca proceder nova avaliação, sem necessidade de nova defesa

oral.

CAPÍTULO VIDAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 36. As atividades de complementação curricular não oferecem oportunidade de

recuperação e os discentes que não lograrem êxito, deverão submeter-se a

nova tentativa, respeitada esta legislação.

Art. 37. Os princípios éticos que regerão os discentes em estágios e/ou TCCs, serão

aqueles constantes nas Resoluções do Sistema CONFEA/CREAs.

Art. 38. Os casos omissos serão analisados em primeira instância, pela C.G.T.E.S.O. e,

posteriormente, pelas instâncias superiores cabíveis.

Art. 39. A presente norma entrará em vigor, a partir da data de sua aprovação pelo

Conselho Universitário, revogadas as disposições em contrário.

ANEXO IV: PROGRAMA DE TUTORIA ACADÊMICAO presente documento faz parte do Plano Pedagógico de Curso de Informática

Agrária e apresenta o funcionamento institucional do Programa de Tutoria

Acadêmica .

INSTRUÇÃO NORMATIVA: tutoriaRegulamenta o PROGRAMA DE TUTORIA ACADÊMICA – PTA, para as Unidades de Ensino Superior da UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA.

INSTRUÇÃO NORMATIVA

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DA CARACTERÍSTICAArtigo 1.º - O Programa de Tutoria Acadêmica tem como finalidade para os cursos de

graduação da Universidade Federal Rural da Amazônia, integrar o aluno com a

colaboração de um Professor Tutor, de forma a permitir que a instituição cumpra com

sua missão e objetivos de formar cidadãos com postura profissional ética, reflexiva e

com visão humanística.

Artigo 2.º - O Programa de Tutoria Acadêmica é de caráter complementar e

deve ser administrado pela Pró-Reitoria de Ensino (PROEN), sendo atribuído à

Coordenação do Curso a responsabilidade da elaboração, execução e supervisão do

programa proposto, através de ações realizadas junto aos alunos pelo denominado

Professor Tutor.

DA ABRAGÊNCIA

Artigo 3.º - Todos os alunos ingressantes ou não terão direito ao programa de tutoria

sendo o mesmo facultado ao interesse próprio.

DOS OBJETIVOS

Artigo 3.º - Os principais objetivos do PTA são:

§1° - Acompanhar de forma personalizada a integração dos alunos e facilitar a transição

do ensino secundário para o ensino superior;

§2° - Acompanhar os estudantes ao longo do seu percurso acadêmico;

§3° - Identificar precocemente situações de insucesso acadêmico;

§4° - Orientar e esclarecer questões relacionadas com a organização do currículo e a sua

integralização; e

§5° - Contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens e do ensino.

DAS ATRIBUIÇÕES

Artigo 4.º - No Programa de Tutoria Acadêmica são atribuições da Coordenação do

Curso:

§ 1.º - Indicar o(s) professor(es) para Tutorar(em) a turma.

§ 2.º - Acompanhar, incentivar e facilitar as ações desenvolvidas pelo Professor Tutor.

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§ 3.º - Interagir junto ao Professor Tutor sempre que se fizer necessário.

§ 4.º - Elaborar, juntamente com o Colegiado de Curso, o plano de ação a ser

desenvolvido no período letivo.

§ 5.º - Elaborar e encaminhar à PROEN ao término de cada ano letivo (dois semestres)

o relatório das ações desenvolvidas pelos Professores Tutores.

DO TUTOR

Artigo 5.º - Para ser Tutor o professor deve:

§ 1.º - Fazer parte do Quadro de Carreira Docente da UFRA.

§ 2.º - Dedicar carga horária semanal de 1 (uma) hora-aula às atividades de Tutoria.

§ 3.º - Comprometer-se a assumir a Tutoria por um prazo mínimo de 1 (um) ano.

Artigo 6.º - Cada professor somente poderá desenvolver as atividades de Tutoria no

curso em que ministrar aulas.

Artigo 7.º - O Professor Tutor deve se adequar a um perfil que inclua:

§ 1.º - Sociabilidade, capacidade de liderança, planejamento e organização.

§ 3.º - Visão interdisciplinar e experiências em áreas que envolvam a tríade

universitária: Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 4.º - Visão ampla do curso e desenvolvimento de atividades ligadas à melhoria da

qualidade de ensino.

§ 5.º - Identificação com a proposta pedagógica do curso.

Artigo 8.º - O tutor ficará responsável apenas por uma ou no máximo duas turma

conforme acerto com a Coordenação do Curso.

Artigo 9.º - O Professor Tutor tem como função desenvolver ações que facilitem o

desempenho acadêmico e os objetivos propostos pelo programa, cabendo-lhe:

§ 1.º - Zelar pelo cumprimento do Calendário Acadêmico e atender em tempo hábil,

seguindo o cronograma proposto, às solicitações da Coordenação do Curso.

§ 2.º - Ter conhecimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais normas da

instituição para ajudar o aluno a entendê-los e observá-los.

§ 3.º - Observar e propor ações juntamente com os alunos para a realização e divulgação

de eventos, além de facilitar o acesso do aluno à coordenação e/ou aos demais docentes,

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abrindo espaço para sua participação em compromissos universitários.

§ 4.º - Ouvir e discutir com os alunos propostas pedagógicas em benefício de melhorias

da qualidade do curso.

§ 5.º - Ter uma visão crítica e coerente analisando as situações concretas de vida, a fim

de orientar o aluno no desempenho do exercício profissional com valores éticos do ser

cidadão.

§ 6.º - Orientar o aluno individualmente ou não no seu desempenho acadêmico a fim de

vencer suas deficiências com relação a competências e habilidades.

§ 7.º - Participar de reuniões referentes ao Programa de Tutoria Acadêmica, quando

convocado pela Coordenação do Curso.

§ 8.º - Participar, juntamente com a Coordenação do Curso, na elaboração e execução

do projeto de ação do Programa de Tutoria Acadêmica.

§ 9.º - Elaborar e apresentar à Coordenação do Curso, ao término de cada ano letivo

(dois semestres), o relatório das atividades desenvolvidas juntamente com os alunos.

DA AVALIAÇÃO

Artigo 10 - O Programa de Tutoria Acadêmica é avaliado ao final de cada período

letivo, através de um questionário aplicado junto às pessoas envolvidas diretamente em

suas ações: alunos e Professor(es) Tutor(es).

Parágrafo Único - Esta avaliação tem como finalidade identificar os pontos de sucesso e

os pontos a serem aperfeiçoados no programa e encaminhamentos necessários conforme

sugestão de alunos e Professores Tutores não só em relação ao Programa de Tutoria

Acadêmica, como também em relação ao curso.

Artigo 11 - Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, ouvida a

Pró-reitoria de Ensino Superior.

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