PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA … · Em razão disso, a construção de...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH Estrada do Bem Querer, Km 4 Caixa Postal 95 Telefone: (77) 424-8605 Fax: (77) 424-8608 Vitória da Conquista Bahia CEP: 45083-900 E-mail: [email protected] COMISSÃO RESPONSÁVEL Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar Prof. Dr. João Santos Cardoso Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA Licenciatura em Filosofia Vitória da Conquista 2008

Transcript of PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA … · Em razão disso, a construção de...

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH

Estrada do Bem Querer, Km 4 – Caixa Postal 95 – Telefone: (77) 424-8605 – Fax: (77) 424-8608

Vitória da Conquista – Bahia – CEP: 45083-900 – E-mail: [email protected]

COMISSÃO RESPONSÁVEL

Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar

Prof. Dr. João Santos Cardoso

Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

FILOSOFIA

Licenciatura em Filosofia

Vitória da Conquista – 2008

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM

FILOSOFIA

REITORIA

Abel Rebouças São José (Reitor) Rui Macedo (Vice-Reitor)

Ana Carolina Cordeiro Freire (Secretária) Irís Silva Tavares (Assessora Especial)

CONSU

Désia Inke Gomes da Silva (Secretária)

CONSEPE

Désia Inke Gomes da Silva (Secretária)

DFCH

João Diógenes Ferreira dos Santos (Diretor)

Jorge Miranda de Almeida (Vice-diretor)

COMISSÃO RESPONSÁVEL

Portaria número 1821, de 21/11/2007

Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar

Prof. Dr. João Santos Cardoso

Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida

Sumário Apresentação ........................................................................................................................................................... 4

Introdução ................................................................................................................................................................ 7

1. Identificação, Caracterização e Dados Gerais da UESB ..................................................................................... 9

1.1. Instituição de Ensino .................................................................................................................................... 9

1.2. Localização Geográfica da UESB do Município de Vitória da Conquista ................................................ 10

1.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região .............................................. 12

2. Dados sobre o Curso de Filosofia na modalidade da Licenciatura .................................................................... 13

2.1. Concepção ................................................................................................................................................. 13

2.2. Objetivos .................................................................................................................................................... 15

2.2.1. Objetivo Geral .................................................................................................................................... 15

2.2.2. Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 15

2.3. Campo de Trabalho.................................................................................................................................... 16

3. Justificativa ........................................................................................................................................................ 17

4. Perfil do egresso na modalidade licenciatura .................................................................................................... 19

4.1. Perfil do Licenciado ................................................................................................................................... 19

5. Competências e Habilidades desejadas do Egresso ........................................................................................... 21

6. Organização Curricular da Graduação em Filosofia – Licenciatura .................................................................. 23

6.1. Elenco dos componentes curriculares da Licenciatura .............................................................................. 24

6.2. Fluxograma da Licenciatura ...................................................................................................................... 27

7. Concepção de Avaliação e Aprendizagem ........................................................................................................ 29

7.1. Avaliação do desempenho acadêmico ....................................................................................................... 29

7.2. Práticas pedagógicas: métodos de Ensino Aprendizagem ......................................................................... 29

8. Estágios ............................................................................................................................................................. 31

9. Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso .............................................................................................. 34

10. Extensão, pesquisa e monitoria ....................................................................................................................... 35

11. Normas Acadêmicas ........................................................................................................................................ 36

11.1. Processo Seletivo ..................................................................................................................................... 36

12. Regime Acadêmico: Licenciatura em Filosofia............................................................................................... 37

13. Avaliação e Monitoramento do Projeto Pedagógico ...................................................................................... 38

14. Gestão do Curso de Filosofia........................................................................................................................... 39

15. Coordenador do Colegiado de Curso ............................................................................................................... 40

16. Perfil do Corpo Docente .................................................................................................................................. 41

16.1. Relação dos docentes por disciplinas e sua respectiva titulação .............................................................. 41

16.2. Previsão do Regime de Trabalho e contratação de novos professores ..................................................... 42

16.3. Política de Aperfeiçoamento .................................................................................................................... 43

17. Estrutura do Curso ........................................................................................................................................... 44

17.1. Estrutura Física da UESB ........................................................................................................................ 44

17.2. Salas de aula ............................................................................................................................................ 44

17.3. Instalações Para a Coordenação do Colegiado do Curso ......................................................................... 44

17.4. Auditório .................................................................................................................................................. 44

17.5 Instalações Sanitárias ............................................................................................................................... 45

17.6 Condições de Acesso Para Portadores de Necessidades Especiais ........................................................... 45

17.7. Infra-estrutura de Segurança .................................................................................................................... 45

17.8. Recursos Audiovisuais ............................................................................................................................. 45

17.9. Plano de Expansão Física ....................................................................................................................... 45

18. Biblioteca ........................................................................................................................................................ 46

18.1. Áreas da Biblioteca .................................................................................................................................. 46

19. Recursos técnicos e pedagógicos ..................................................................................................................... 48

20. Recursos Humanos .......................................................................................................................................... 49

21. Anexo .............................................................................................................................................................. 50

Ementário com Referências .............................................................................................................................. 50

Apresentação

A criação do Curso de Licenciatura em Filosofia na Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia é de extrema importância, urgência e necessidade. Em primeiro

lugar, porque considera-se o espaço filosófico como instância de construção de

consciência crítica, de conhecimento comprometido com a ética, com as

transformações e demandas regionais e porque se propõe como condição de

preencher uma lacuna no espaço acadêmico do Estado da Bahia. Até o momento

existem em todo o Estado apenas duas faculdades de Filosofia em Universidades

públicas: a da UFBA em Salvador e a da UESC em Ilhéus, nas demais Regiões do

Estado inexistem cursos dessa importante área do conhecimento.

A demanda na região Sudoeste da Bahia é enorme. Com a obrigatoriedade

da inclusão da disciplina de Filosofia no Ensino Médio em todas as escolas públicas

e privadas do Brasil, conforme parecer 38/2006 do Conselho Nacional de Educação

(CNE) tornou-se maior ainda.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) reconhece a

importância dos conteúdos de filosofia na formação integral da pessoa. No artigo 35

em seu inciso III prescreve, aludindo diretamente aos conteúdos e indiretamente a

disciplina de filosofia, a necessidade do aprimoramento do educando como pessoa

humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico. A valorização da filosofia na LDB é também reforçada no

artigo 36, parágrafo 1º, inciso III quando decreta a necessidade no domínio dos

conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), no subtítulo “Conhecimentos

de filosofia” da “Parte IV – Ciências Humanas e suas Tecnologias” reforçam a

posição adotada na LDB afirmando que, a nova legislação educacional brasileira

parece reconhecer afinal, o próprio sentido histórico da atividade filosófica e, por

esse motivo, enfatiza a competência da filosofia para promover, sistematicamente,

condições indispensáveis para a formação da cidadania plena (PCNs: p. 89).

Novamente parece não haver dúvida de que os conteúdos filosóficos são

imprescindíveis para a formação humanística e, no entendimento das autoridades

brasileiras indispensáveis.

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Porém, esse fato coloca a urgência de uma melhor capacitação dos

professores que ensinam Filosofia, como também exige a formação específica e

especializada de docentes para lecionarem esta disciplina. A partir da LDB, serão

necessários professores licenciados em filosofia para atuarem nas instituições

escolares do Ensino Médio no País. Isso abre a demanda real pela graduação em

filosofia, especialmente em uma região, como a nossa, carente de professores

formados nesta área do saber.

Apesar da obrigatoriedade da filosofia no Ensino Médio e da importância dos

conteúdos desenvolvidos pela Filosofia como metafísica, ética, política,

comunicação, ciência, arte, antropologia cultural, lógica constata-se uma carência

muito grande em todo o Estado da Bahia e em particular na Região Sudoeste.

Segundo o anuário Estatístico da Educação de 2005, existem no Estado da Bahia:

1524 Escolas de Ensino Médio: 08 na esfera Federal, 853 na Estadual, 116

Municipal, 375 na esfera particular. Na Zona ‘ 4 são federais, 63 estaduais, 97

municipais e 08 particulares.

Seguramente muitas das escolas do Ensino Médio não têm professores

formados em Filosofia e, dessa forma, a obrigatoriedade torna-se uma falácia, pois é

comum encontrar professores com outras formações e nem sempre próximas à

Filosofia ministrando a disciplina como forma de complementar a carga horária.

Constata-se depoimentos de professores e de outras áreas do conhecimento,

ministrando filosofia apenas para cumprir a jornada semanal de 20 horas aula.

A criação do Curso de Filosofia atenderia demandas na região e no seu

entorno, quanto à capacitação de professores e pesquisadores em Filosofia e, dado

a especificidade dos seus métodos e saberes contribuiria no debate atual de temas

a ela relacionados tais como: ética, política, comunicação, arte, linguagem, religião,

metafísica, cultura, ciência, educação e outros. O profissional formado em Filosofia

tem um campo aberto e múltiplo a sua volta, pois poderá ser professor, pesquisador,

assessor em Prefeituras, Empresas, Sindicatos, ONG’s, etc.

A criação do Curso de Licenciatura em Filosofia também contribuiria com o

debate interno na Universidade, propiciando, um espaço de reflexão crítica do saber,

da sociedade, da formação humana e da qualificação dos profissionais pautados

pela qualidade técnico-científica que norteia as Universidades públicas no Brasil.

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A UESB em seus três campi tem 36 cursos de Graduação, 05 de Mestrado e

recentemente o primeiro curso de doutorado em Zootecnia, além de outros, na pós-

graduação lato senso. O debate crítico e sistemático, o olhar de filósofo, certamente

contribuiria para a projeção do nome da Instituição UESB; com a qualificação e

formação crítica dos estudantes; com a valorização da tríade ensino, extensão e

pesquisa, aprofundando as atividades interdisciplinares com a ética, a política, a

ciência e a arte, assim também, com a transdisciplinaridade necessária á

compreensão da condição humana.

Mas, sobretudo, contribuiria e – faria a diferença - pela qualificação dos

futuros profissionais, embasada na ética, da responsabilidade sócio-econômico-

ambiental, na valorização da Instituição pública e da cultura, como capaz de

contribuir para amenizar as contradições existentes no País e, em especial na região

do Sudoeste bahiano, pois se o conhecimento não estiver comprometido com a

qualidade de vida, não é de fato conhecimento, mas, tirania disfarçada em práticas

pedagógicas.

O Curso de Licenciatura em Filosofia na UESB, Campus de Vitória da

Conquista seguirá a orientação das Diretrizes Curriculares para os Cursos de

Graduação em Filosofia e estabelecerá como prioridade a formação dos egressos na

História da Filosofia, pedra angular do Curso para que o estudante possa: refletir

compreender, sistematizar, e identificar os principais problemas, temas e sistemas

filosóficos.

Estará focado integralmente na orientação para enfrentar com sucesso os

desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão

filosófica, bem como transmitir aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o

gosto pelo pensamento inovador, crítico e independente. (PCNs)

7

Introdução

Uma proposta pedagógica não se refere apenas a um curso de uma

determinada instituição de ensino, mas é sempre um projeto que diz respeito ao

futuro do homem na sociedade. Um projeto pedagógico tem como finalidade

propiciar ao graduando aquisição, produção e transmissão de conhecimentos que

orientem a sua caminhada profissional e humana. Sem assinalar para a sua auto-

realização, a compreensão do sentido da vida e elaboração de conhecimentos e

vivências que lhe possibilite o compromisso com a sociedade, um projeto

pedagógico cairia no vazio.

Em razão disso, a construção de um projeto pedagógico é um desafio para

seus idealizadores e constitui decisões políticas que envolvem não apenas a

Instituição de Ensino, mas, também compromissos políticos para a consciência de

cidadania. É um projeto dinâmico que brota do movimento dialético de ação-

reflexão-ação que nunca está plenamente definido, estanque, acabado. Porque a

realidade e a história são dinâmicas e contraditórias e têm na tensão o elemento

necessário à transformação.

Como afirmou Paulo Freire,

uma das primordiais tarefas da pedagogia crítica é trabalhar a legitimidade do sonho ético-político da superação da realidade injusta. É trabalhar a genuinidade desta luta e a possibilidade de mudar, vale dizer, é trabalhar contra a força da ideologia fatalista dominante, que estimula a imobilidade dos oprimidos e sua acomodação à realidade injusta, necessária ao movimento dos dominadores. É defender uma pratica docente em que o ensino rigoroso dos conteúdos jamais se faça de forma fria, mecânica e mentirosamente neutra.1

Este projeto pedagógico quer ser uma diretriz para o Curso de Filosofia e

pretende ser um compromisso coletivo, um valioso instrumento de ação educacional

que fundamenta uma nova prática educativa, oferecendo ao discente, ferramentas

necessárias à compreensão das contradições existentes na região e na sociedade

onde estão inseridos.

1 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

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Em sintonia com os eixos norteadores do Projeto Pedagógico da UESB e com a

Resolução CNE/CP - 1, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores, o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia tem como

princípios:

O compromisso com os interesses coletivos, com a promoção integral da

Cidadania e com o respeito à pessoa, na tradição de defesa e fomento dos

direitos e da dignidade dos humanos;

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em que a produção

do conhecimento esteja ligada à liberdade, ao agir autônomo, pedagógico e

político;

Integração entre o ensino de graduação, pós-graduação e que se completará

com a criação de cursos de pós-graduação de Mestrado e Doutorado.

O caráter multidirecional e interativo do processo de ensino-aprendizagem,

possibilitando o desenvolvimento das práticas de investigação, o acolhimento

da diversidade e o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

A valorização da abordagem interdisciplinar e interdepartamental

possibilitando ao estudante e ao mestre uma visão de conjuntura do processo

sócio-pedagógico-cultural em que a Instituição está inserida, trabalhando

sempre na perspectiva da Universidade aberta à Comunidade;

A compreensão da figura do professor como fundamental na aplicação de

metodologias e recursos inovadores na relação de ensino-aprendizagem,

inclusive das novas tecnologias de informação e de comunicação.

Tudo isso perpassará as finalidades do curso, sua estrutura organizacional, as

relações de trabalho, a relação entre aluno-professor, os processos de decisão, o

tempo, o espaço, os procedimentos didáticos, a linha metodológica da ação

pedagógica, os conteúdos curriculares, as atividades culturais, as competências a

serem construídas.

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1. Identificação, Caracterização e Dados Gerais da UESB

1.1. Instituição de Ensino

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – instituída pela Lei

Delegada número 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal

número 94.250, de 22 de abril de 1987, reestruturada pela Lei 7.176 de 10 de

setembro de 1997, e credenciada através do Decreto Estadual número 7.344, de 27

de maio de 1998, é uma Entidade Autárquica, dotada de personalidade de Direito

Público e Regime Especial de Ensino, Extensão e Pesquisa, de caráter multicampi

com sede e foro no Km 04 da Estrada do Bem Querer, no Município de Vitória da

Conquista.

Enquanto instituição pública está vinculada à Secretaria da Educação do

Estado, com autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e

patrimonial, regendo-se pela Constituição do Estado da Bahia, pelos Estatutos dos

Servidores Públicos do Estado da Bahia, pelos seus Estatutos próprios, demais

documentos Normativos, Resoluções de seus conselhos e pela Legislação Federal e

Estadual que disciplinam a educação nacional de nível superior.

A UESB possui três campi: Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga. Oferece

36 cursos de graduação, sendo 17 em Vitória da Conquista, 13 em Jequié e 06 em

Itapetinga; 05 cursos de mestrado: Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Química,

Agronomia e Memória, Linguagem e Sociedade; 01 curso de doutorado em

Zootecnia, além de vários outros de Pós-graduação lato senso organizados por

instituições internas como “Memória, Educação e Sociedade” sob a responsabilidade

do Museu Pedagógico e “Ética e Educação para uma Cultura de Paz” sob a

responsabilidade da área de Filosofia, em Vitória da Conquista; o “Oderé” em Jequié

e o “CEPESA” no Campus de Itapetinga que ministra o Curso de Especialização em

Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Atualmente conta com cerca de 850 professores e segundo último

levantamento em 02 de outubro de 2007, 6605 alunos, sendo 3.719 nos cursos de

graduação de Vitória da Conquista.

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1.2. Localização Geográfica da UESB do Município de Vitória da Conquista

O Município de Vitória da Conquista ocupa uma área de 3.743 Km2, está

localizado na Região Sudoeste do estado da Bahia, situada a 14º. 50’19” de Latitude

Sul e 44º. 50’19” de Longitude W. GR., a uma altitude de 921 metros, distanciando-

se, em linha reta, 313 km e, através da BR-116, a 512 km da cidade de Salvador,

capital do estado. Limita-se ao norte com os municípios de Anagé e Planalto; a leste

com Barra do Choça, Itambé e Ribeirão do Largo; ao sul, com Encruzilhada e

Cândido Sales e, a oeste, com Cândido Sales, Belo Campo e Anagé.

Parte da região, compreendida como Sudoeste da Bahia (ou, mais

especificamente, como Planalto da Conquista), foi, no passado, chamada de Sertão

da Ressaca. Por sua situação privilegiada, a meio caminho entre o litoral (à altura da

cidade de Ilhéus) e o rio São Francisco (à altura de Bom Jesus da Lapa). A cidade

de Vitória da Conquista constituiu-se, desde o início, em uma cidade “encruzilhada”,

por onde passavam boiadas e onde os vaqueiros pousavam para descansar das

longas viagens pelo sertão, na condução dos bois para venda em Salvador e

Recôncavo da Bahia; pelos caminhos do passado que a interligavam: a leste, com

Ilhéus; ao sul, com a região de mineração do estado de Minas Gerais; a oeste, com

o rio São Francisco e a Chapada Diamantinas; a nordeste, com Cachoeira, Nazaré

das Farinhas e Salvador. Atualmente, é cruzada no sentido norte-sul pela BR 116

(Rio Bahia) e leste-oeste pelas rodovias BA-415 (Ilhéus/Conquista) e BA-262

(Conquista/Brumado).

Vitória da Conquista se destaca enquanto pólo regional e de serviço;

alcançando os municípios do seu entorno através do comércio atacadista que

abastece o varejo das cidades menores. Atraindo também os consumidores finais

de mercadorias e serviços dos municípios vizinhos. A influência do comércio e

serviços que a cidade oferece, principalmente, no que tange a educação e saúde,

ultrapassam os seus limites territoriais e atende a aproximadamente 80 municípios

baianos e outros do norte de Minas Gerais.

Trata-se de um dos municípios mais importante do Estado. É o Portal do

Nordeste, este município cresceu, desde a sua fundação há 165 anos, como pólo de

influencia e entreposto da região sudoeste da Bahia, atendendo cerca de 2.000.000

de habitantes. Vitória da Conquista é a terceira cidade do estado, em termos

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populacionais abrigando atualmente cerca de 320.000 habitantes e está em franco

desenvolvimento sócio-econômico.

O alcance espacial da região sudoeste, centralizada em Vitória da Conquista,

articulada no sentido norte sul pela BR-116 que liga o estado da Bahia às Regiões

Sudeste e Sul do País, passando ao sul pelo município de Cândido Sales, por varias

cidades importantes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e, ao

norte, as cidades de Planalto, Poções, Manoel Vitorino, Jequié, Jaguaquara,

Milagres e Feira de Santana, chegando a Salvador. Liga na direção leste os

municípios de Itapetinga Itabuna e Ilhéus; na direção oeste as cidades de Brumado,

Guanambi, Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória, Barreiras e alcançando

Brasília.

Atende a uma população flutuante que chega a cidade nos dias de

comercialização, responsável pelo incremento em 30% da economia local, de acordo

dados do relatório da Agenda 21 de Vitória da Conquista, o que possibilitou um

rápido desenvolvimento econômico. Essa área de polarização comercial conta com

uma população de aproximadamente 2.000.000 de pessoas das quais 850.000

habitando em zonas urbanas, os demais na zona rural.

Demograficamente a região econômica do sudoeste, centralizada por Vitória

da Conquista, é composta por três sub-regiões bem definidas na tradicional

classificação do IBGE. Inicialmente Planalto de Conquista que é formado por

municípios centralizados por Vitória da Conquista e que apresenta atividade

econômica em torno dos mesmos; a segunda sub-região formada pelo triângulo

Jequié – Jaguaquara – Maracás. Estas duas regiões contam com uma economia

diversificada, em torno da oferta significativa de serviços, presença de pecuária,

cultivo de café, hortifrutigranjeiros e cacau, e pequena atividade industrial,

apresentando um dinamismo demográfico acentuado.

Além dessas duas sub-regiões, existe também a classificada como Pastoril

de Itapetinga formada pelo bloco de municípios do entorno desta cidade que fica

próxima à zona litoral, por ela passa a produção de grãos de boa parte do interior do

estado escoada através do porto de Ilhéus e da rodovia BA-263 (Vitória da

Conquista/Itapetinga).

Pelos dados apresentados pode-se dizer, genericamente, que a influência de

Vitória da Conquista, se estende aos limites dos vales do Rio de Contas, do Rio

Pardo e a do alto e médio São Francisco.

12

Segundo o ultimo censo do IBGE de 2000, o município de Vitória da

Conquista apresenta índice de crescimento anual de 1,72%. Desta população

absoluta, 134.858 são do sexo feminino, 127.637 do sexo masculino e 86% vivem

na zona urbana. De acordo com dados deste órgão a distribuição populacional, por

idade, mostra um município de perfil jovem, onde a 22,4% da população tem idade

entre 10 a 19 anos e 33,4% tem idade entre 20 a 39 anos, cabendo a população

com idade acima de 60 anos apenas 8% da total populacional.

Quanto à economia, o IBGE levantou dados em 2000, de que no município o

setor terciário é o principal responsável pela ocupação da mão de obra, sendo que a

indústria ocupa 15% da força de trabalho, a agricultura é responsável pela ocupação

de apenas 1%, e os seguimentos de prestação de serviços respondem a 84% desta

ocupação de mão de obra.

1.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região

O desenvolvimento sócio-econômico de Vitória da Conquista, marcado pela

oferta de serviços, especialmente, na área da educação, torna-se urgente à abertura

do Curso de Filosofia, que prepare profissionais habilitados a contribuir no processo

reflexivo, educativo, organizativo, como condição de construção da cidadania; e

sobretudo, na qualificação de docentes para o magistério de nível médio e superior.

A criação do Curso de Filosofia, com duração de quatro anos e entrada de

uma turma de quarenta alunos por ano, permitiria em dezesseis anos, serem

habilitados para o exercício do magistério em filosofia, na região, aproximadamente

duzentos profissionais, o que deve suprir parte da carência de professores no

Sudoeste da Bahia.

A maior importância do curso será além da formação dos professores, a

qualificação líderes, dirigentes, e profissionais que poderão atuar no mercado de

trabalho no sentido de melhorar a qualidade de vida dos habitantes, não só de

Vitória da Conquista, e de outras cidades da região. Um curso de Filosofia não é

cultura de luxo é na verdade um serviço indispensável à comunidade em seu

processo de autodeterminação, vivência plena da cidadania e de seus valores

éticos, sociais e espirituais.

13

2. Dados sobre o Curso de Filosofia na modalidade da Licenciatura

2.1. Concepção

A filosofia entre os gregos se definiu como amor ao saber, inclinação ao

conhecimento, busca amorosa pela verdade, capacidade de admirar-se e

maravilhar-se diante do trivial, e do cotidiano, formulando questões e

problematizando o próprio fundamento e o saber constituído.

A partir dessa concepção, a graduação em filosofia não pretende, apenas,

transmitir conteúdos, mas levar o graduando ao contato com as fontes do

pensamento ocidental e as grandes questões levantadas pelos principais

pensadores na história da filosofia, fornecendo-lhe o vocabulário conceitual básico,

construindo métodos rigorosos de análise que fundamentem o processo próprio de

reflexão habilitando-o a filosofar, a pensar criticamente o mundo e a problematizar o

próprio conhecimento, no diálogo interdisciplinar, transdisciplinar e multidisciplinares.

A interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade

contemplam os conteúdos curriculares como exercício de capacitação do docente

para o diálogo da alteridade na forma de pensar, analisar, resolver problemas e

compreender a realidade. Esse curso prima pela formação do graduando e fortalece

a articulação teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim

como os estágios e a participação em atividades de extensão.

A graduação em filosofia é concebida tendo em vista a formação filosófica

geral, ética e humanística do graduando, enquanto instância privilegiada para

desvendar a humanidade do próprio homem, em um mundo dominado pela

tecnociência, se caracteriza como saber especulativo e reflexão elaboradora da

dignidade da pessoa humana na busca do sentido de suas ações, criações e

produções.

Atendendo a essa concepção, a graduação em Filosofia abordará os

componentes curriculares a partir dos seguintes eixos fundamentais: histórico,

sistemático (problemas do conhecimento humano e metafísicos), filosofia prática

(Ética, Filosofia Política e Estética); complementar; pesquisa acadêmica; formação

14

didática e pedagógica que, se destina especialmente à formação do licenciado. Os

eixos apontados terão as seguintes extensões e profundidade:

a) O Histórico procura oferecer ao discente suficiente conhecimento da história

da filosofia, concentrando o estudo na análise das principais questões desenvolvidas

pelos filósofos, demonstrando a coerência entre suas idéias possibilitando uma

síntese das mesmas. E apresentar criticamente as principais correntes da história da

filosofia, especialmente, aquelas que exercem maior influência sobre a cultura, a

política, a ética, a ciência e a arte. Em consonância com esse eixo, a distribuição dos

conteúdos curriculares ao longo dos semestres terá como diretriz norteadora a

História da Filosofia, em um debate crítico com o tempo presente.

b) O Sistemático visa apresentar de modo articulado e aprofundado os estudos

clássicos, proporcionando uma abordagem sistemática dos seus temas

fundamentais: as questões metafísicas, o mundo, o homem, a liberdade, Deus e o

problema da fundamentação do conhecimento humano. Pretende-se, ainda, através

desse eixo fomentar o diálogo com questões de fronteiras postas pelo mundo em

vista à produção de conhecimento crítico.

c) Filosofia Prática: tendo como foco a ética, a estética e a filosofia política.

Pretende fundamentar e articular a ética com a construção da consciência crítica. É

urgente a consciência ética; sobretudo no processo de afirmação da identidade do

homem brasileiro e da valorização dessa identidade. Hoje é impensável uma

formação acadêmica sem um profundo debate ético com todas as instâncias dos

saberes e profissões.

d) O Complementar quer promover a formação literária e artística, o

aperfeiçoamento e aquisição de instrumentos lingüísticos, conhecimentos gerais,

incluindo programas de cultura brasileira e de ciências da religião. Esse eixo trata,

portanto, de complementar a formação do aluno para aperfeiçoar seu domínio da

língua e da cultura. Pretende desenvolver a capacidade de ler e interpretar em

língua estrangeira.

e) O eixo da pesquisa de acordo com o Parecer CES 492/2001, pretende criar as

condições necessárias à formar o perfil do egresso, credenciando-o e habilitando-o

metodologicamente ao exercício do magistério em filosofia e a pesquisa filosófica.

15

f) O eixo de formação didática e pedagógica destina-se aos que pretendem

inscreverem em programas de licenciatura para habilitarem-se ao ensino de filosofia

no nível médio.

2.2. Objetivos

2.2.1. Objetivo Geral

O Curso de Filosofia formará professores, e tem por objetivo proporcionar ao

graduando uma formação geral nas diferentes áreas da Filosofia, ao mesmo tempo,

ajudá-lo a desenvolver e aprimorar sua capacidade especulativa e de reflexão crítica

em relação à natureza, ao homem, suas ações, produções científicas, técnicas,

artísticas, religiosas e culturais; bem como o de pensar a realidade cotidiana,

capacitando-o a formular com rigor teórico e metodológico os problemas existentes,

buscando soluções embasados na ética.

2.2.2. Objetivos Específicos

a) Oferecer ao graduando formação filosófica visando a sua qualificação para o

ensino, pesquisa ou extensão e contribuir no aprimoramento das habilidades

especulativas e reflexivas.

b) Promover o estudo das disciplinas filosóficas, a partir de fundamentos que

possibilitem aos estudantes, diálogos com outros ramos do saber, com a

contemporaneidade e, adequado conhecimento da pessoa humana, da realidade, do

mundo e de Deus.

c) Incentivar no aluno o gosto pelo estudo, pela informação, pela pesquisa,

ajudando-o a criar hábitos de leitura, de reflexão e rigor metodológico na formulação

dos problemas filosóficos e na sistematização teórica dos mesmos.

d) Capacitar o graduando, através da mediação das ciências humanas e sociais,

para a análise e compreensão das contradições da realidade em sua dinamicidade.

e) Favorecer a formação humanística, ética e antropológica, já que a razão do

filósofo é o ser humano e sua complexa teia de relações.

16

2.3. Campo de Trabalho

Orientado para a formação de professores e pesquisadores, a graduação em

filosofia, qualificará profissionais aptos a intervir, através do ensino, pesquisa ou

extensão, nos ambientes culturais, políticos, educacionais, científicos e organizações

da região que exigem, para o melhor desempenho de sua finalidade, a atuação de

profissionais com formação em filosofia.

O ensino será o principal campo de atuação do licenciado neste curso. A

pesquisa, extensão e assessoria serão campos privilegiados da atuação do

profissional graduado em filosofia. Assim o professor, o filósofo se relaciona com a

comunidade e cumpre seu objetivo profissional. Enquanto pesquisador e crítico, ele

comunica o resultado de sua reflexão, escrevendo, participando de eventos ou

prestando assessoria a diferentes grupos sociais, instituições e organizações que

necessitam do aprofundamento de determinados temas éticos, políticos,

antropológicos, culturais, metafísicos e outros.

Dispondo da capacidade de análise da realidade e rigor na formulação das

questões de acordo o referencial conceitual e teórico da filosofia, o curso formará

profissionais estimulados a empregar sua capacidade de reflexão e leitura crítica da

realidade tanto na qualidade de professores, pesquisadores, assessores e

intelectuais.

A Filosofia, enquanto exercício crítico e reflexivo, estuda questões de

fronteiras relacionadas com diferentes áreas de atividade humana, como a ética, a

política, a estética, o conhecimento e as ciências. A partir dessa linha de atuação, o

exercício da filosofia poderá intervir e atuar em diferentes setores da sociedade que

demandem por referenciais teóricos adequados à sua própria ação e finalidade.

A graduação em Filosofia capacitará o indivíduo não só para o ensino, mas

também para a pesquisa e a atividade de investigação teórica em diferentes áreas

do conhecimento e abrirá um leque para acolher profissionais de outras áreas que

sentem a necessidade de uma adequada formação filosófica que lhes permita

compreender de forma crítica os próprios pressupostos teóricos e epistemológicos

de sua respectiva qualificação acadêmica, bem como aproveitar adequadamente os

instrumentos proporcionados pelo curso no exercício de suas atividades

profissionais.

17

3. Justificativa

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no Campus de Vitória da

Conquista pretende, com a criação do Curso de Licenciatura em Filosofia, contribuir

para superar a carência de profissionais habilitados em Filosofia na Região

Sudoeste da Bahia e no seu entorno. O Curso também tem uma dimensão social

que se insere no conteúdo do Parecer 277/62 e em seus indicadores teóricos que

fundamentam os princípios filosóficos sobre as necessidades e as formas de

autorização de cursos e credenciamento de instituições de ensino interessadas em

ministrar cursos de Filosofia.

A partir do plano teórico do referido documento, é possível inferir algumas

conclusões entre as quais se destacam os seguintes pontos:

a) O ensino da filosofia é antigo na prática acadêmica internacional e

nacional, apesar de muitas vezes, no Brasil, estar circunscrito à realidade

eclesiástica. O seu ensino contribuiu para que se formassem no passado, em torno

de conventos, seminários, mosteiros etc. centros culturais que muito ajudou na

formação do pensamento brasileiro.

b) A reflexão filosófica constitui uma necessidade social básica na medida

em que contribui para assegurar a continuidade da cultura e a coesão social, bem

como pensar criticamente a mentalidade contemporânea.

c) Se o ensino superior jamais pode prescindir das necessidades básicas do

ser humano, da produção de bens e serviços, também não deverá ignorar o cultivo

dos espaços destinados à crítica, à reflexão bem como aos apelos profundos e

íntimos que emergem do ser humano, com seus questionamentos de natureza

filosófica que põem em discussão a cultura e a arte, seus fundamentos e a questão

do sentido.

d) O ser humano não se reduz apenas ao econômico, à técnica, à ciência

positiva, ao lado de suas necessidades simbólicas e culturais, emergem com grande

força suas necessidades filosóficas de pensar o vivido, o produzido, o dado, a

cultura. Aqui se insere, sem dúvida, a importância e necessidade do Curso de

Filosofia.

18

Quanto à demanda que parte da sociedade, a justificativa social do Curso de

Filosofia encontra respaldo nos dados locais que são fortes indicadores da exigência

de um curso superior nessa área.

1) Inexiste em toda a região do sudoeste baiano, cursos de Filosofia,

Sociologia e Ciências Sociais. No estado da Bahia, a graduação em filosofia só é

oferecida no eixo Ilhéus-Itabuna (UESC) e Salvador (UFBA). Esse fator obriga os

estudantes a se deslocarem a outros centros distantes desta Cidade entre 270 a 510

quilômetros. O Curso de Filosofia da UESB no campus de Vitória da Conquista

absorveria o contingente de estudantes da região que se desloca para outros

lugares e mais os que desejam aprimorar sua formação filosófica e não podem, por

diversos motivos, se deslocar desta cidade.

2) A cidade de Vitória da Conquista tem se destacado pelo ensino

universitário, não só com a ampliação do campus da UESB, como também com a

oferta de novos cursos por diversas faculdades particulares e, mais recentemente,

com a implantação do Campus Avançado da UFBA. Tudo isso tem feito dela um

importante pólo cultural. Nesse contexto, tem crescido a demanda por profissionais

qualificados nas diversas áreas do saber, sendo indispensável a presença de

filósofos, como partícipes desse processo e momento histórico.

3) O Curso livre de filosofia mantido pela Arquidiocese de Vitória da

Conquista, desde 1986, destinado à formação filosófica dos seminaristas que se

preparam ao sacerdócio e de pessoas que desejam aprimorar sua formação cultural,

também seriam absorvidos pelo curso de filosofia regular da UESB, bem como,

aqueles que já têm uma formação superior em psicologia, enfermagem, medicina,

pedagogia, direito, letras, história, matemática e procuram o curso com a motivação

de adquirir cultura filosófica para conhecer criticamente os fundamentos teóricos de

sua formação acadêmica e de melhor qualificação profissional.

19

4. Perfil do egresso na modalidade licenciatura

Esse projeto assume integralmente as diretrizes curriculares do parecer

CNE/CES 492/2001, as Resoluções do CNE/CP número 01 de 18 de fevereiro de

2002, Resolução CNE/CP número 02 de 19 de fevereiro de 2002, Resolução

CNE/CES número 12 de 13 de março de 2002, Resolução número 02 de 18 de

junho de 2007, em relação ao perfil dos egressos. Por isso, a graduação em filosofia,

ora proposta, pretende contribuir na formação de um profissional, licenciado em

filosofia, munido de uma sólida formação filosófica e de história da filosofia, que o

capacite para a compreensão, problematização e a transmissão dos principais

temas, tratados, problemas, sistemas filosóficos e reflexão crítica da realidade social

e cultural em que se insere.

De modo geral, os egressos, além de suas competências específicas para o

ensino de filosofia, deverão adquirir um perfil apto a contribuir profissionalmente em

outras áreas, no debate interdisciplinar, nas assessorias culturais e acadêmicas.

4.1. Perfil do Licenciado

O licenciado deverá estar habilitado para enfrentar os desafios e as

dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem

como transmitir aos alunos do ensino médio o legado da tradição e o gosto pelo

pensamento inovador, crítico, livre e independente.

Atendendo ao perfil acima exposto, a graduação em Filosofia na modalidade

licenciatura deve tornar o egresso capaz de:

a) ler criticamente os textos fundamentais da tradição filosófica;

b) pensar radicalmente os problemas que estes textos apresentam;

c) desenvolver uma reflexão crítica destes problemas, expondo-os de

maneira ordenada;

d) articular as diferentes dimensões do conhecimento humano;

e) exercer o discernimento crítico na “leitura” da realidade, articulando

sensibilidade intelectual e erudição;

f) ser capaz de, partindo da pluralidade da experiência, apontar para a

dimensão conceitual que a unifica;

20

g) possuir conhecimentos aprofundados do essencial de suas matérias de

ensino, adquirir um domínio das categorias do pensamento filosófico e estar

habilitados a utilizar os instrumentos conceituais, imprescindíveis à compreensão,

exposição e crítica dos problemas e das doutrinas filosóficas fundamentais da

tradição Ocidental;

h) desenvolver discernimento e crítica, que lhe possibilitem compreender e

modificar, quando necessário, as comunidades, que por ventura venham a dirigir

com retidão, competência, ética e eficiência;

i) mostrar o lugar e a importância da reflexão filosófica na sociedade atual,

não só no plano individual, mas também coletivo.

Para contribuir com tais características profissiográficas, na graduação em

filosofia serão ministrados não somente conhecimentos estritamente de natureza

filosófica, mas também disciplinas pedagógicas, históricas, de ciências sociais e

humanas necessárias ao exercício eficiente da atividade filosófica e do magistério

nos níveis fundamental, médio ou superior.

21

5. Competências e Habilidades desejadas do Egresso

Não basta ao profissional ter conhecimentos sobre seu trabalho. É

fundamental que saiba usar tais conhecimentos transformando-os em ação. Por

outro lado, as competências tratam sempre de alguma forma de atuação que, só

existem em situação e, portanto, não podem ser aprendidas apenas no plano teórico

nem no estritamente prático. A aprendizagem por competências supera a dicotomia

teoria-prática, definindo-se pela capacidade de mobilizar múltiplos recursos em uma

mesma situação, entre os quais os conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as

questões pedagógicas e aqueles construídos na vida profissional e pessoal, para

responder às diferentes demandas das situações de trabalho. A concepção de

competência se apóia no princípio: saber, fazer; fazer, saber; compreender o que se

faz, saber ser.

Desse modo, adotando a centralidade da construção de competências,

espera-se que o graduado em filosofia tenha inclinação para uma atividade

eminentemente especulativa, crítica e voltada para a reflexão, capacidade para o

desenvolvimento de questões teóricas diante dos problemas postos pelas diferentes

situações. Além disso, espera-se que o graduado em filosofia tenha uma postura

ética de cidadão comprometido com os problemas da atualidade; capacidade de

relacionar-se dialogicamente com os outros; destreza para formular,

adequadamente, os problemas humanos e sociais; disposição para buscar soluções

de forma solidária e transdisciplinar (razão comunicativa ou intersubjetiva); clareza e

objetividade na comunicação de suas idéias e hábito de acompanhar as reflexões

filosóficas atuais.

Seguindo as diretrizes curriculares do Ministério da Educação para os cursos

de graduação em Filosofia, espera-se do egresso que ele desenvolva as seguintes

competências e habilidades:

Aptidão para a pesquisa acadêmica e, eventualmente, para a reflexão

transdisciplinar;

Capacidade de formular e propor soluções a problemas de um modo

especificamente filosófico, nos diversos campos do conhecimento;

22

Competência de desenvolver consciência crítica sobre conhecimento, razão e

realidade sócio-histórico-política;

Disposição para análise, interpretação e comentário de textos teóricos

segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica;

Compreenda a importância da questão acerca do sentido e da significação da

própria existência e das produções culturais;

Perceba a integração necessária entre filosofia e a produção artística,

científica, bem como o agir pessoal e político;

Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção

integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição e

defesa dos direitos humanos;

Habilidade de utilizar a informática e outras tecnologias;

Capacidade de ler e compreender textos filosóficos em, pelo menos, uma

língua estrangeira.

Disposição para lutar em defesa da vida, nas suas diversas manifestações.

23

6. Organização Curricular da Graduação em Filosofia – Licenciatura

A graduação em filosofia, na modalidade licenciatura visa preparar o

profissional para o ensino crítico e reflexivo de filosofia situado em contextos vitais,

condição fundamental para a construção da cidadania e o assumir-se como agente

de transformação pessoal e social diante das contradições materiais e econômicas

existentes.

Já que o curso visa formar professores de filosofia para o ensino médio, a

licenciatura será orientada também pelas Diretrizes para a Formação Inicial de

Professores da Educação Básica em cursos de nível superior e, especialmente, para

o ensino de Filosofia no nível médio.

Embora o curso seja de licenciatura, jamais perderá de vista a capacitação do

pesquisador, do assessor em diversas situações culturais, de tal forma que ele

possa contribuir com a formação global de quem pretende abraçar a carreira de

professor como de quem deseja dedicar-se simultaneamente à docência e à

pesquisa.

O Curso contemplará o elenco tradicional das cinco disciplinas básicas ou

obrigatórias (História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica, Filosofia

Geral: Problemas Metafísicos.), além de duas matérias científicas, conforme dispõe

o PARECER CNE/CES 492/2001, homologado em 04/7/2001, publicado no DOU em

9/7/2001, sobre as diretrizes curriculares nacionais para o Curso de Graduação em

Filosofia.

Entretanto, tendo em vista o desenvolvimento da Filosofia nas últimas

décadas, serão também consideradas algumas áreas cujo ensino hoje não poderia

ser negligenciado. Assim, passa-se a oferecer disciplinas como: Filosofia Política,

Filosofia da Ciência, Estética, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Religião e outras

(CNE/CES 492/2001). Desta forma, apresentam-se tais disciplinas como

complementares e/ou optativas, considerando-se as particularidades regionais e as

características do corpo docente proposto e disponível no momento. Assim atende-

se ao disposto no citado Parecer e ao resultado da elaboração das propostas da

24

comissão do ensino de filosofia, reunida por força do Edital 04/97 da Secretária de

Ensino Superior do Ministério da Educação.

Tendo em vista a habilitação para o ensino em filosofia, serão integralizados

os conteúdos curriculares de natureza prática como aqueles de caráter pedagógico

e os referentes ao estágio.

O Curso de Graduação em Filosofia, na modalidade da Licenciatura, será

oferecido no Campus da UESB de Vitória da Conquista, no período noturno, em uma

única turma, com 40 vagas anuais.

6.1. Elenco dos componentes curriculares da Licenciatura

O elenco dos componentes curriculares da licenciatura, apresenta uma carga

horária total de 3.290 horas, sendo assim distribuídas: 1695 horas para os

conteúdos do eixo histórico, sistemático prático e de pesquisa; 510 horas para as

disciplinas didático-pedagógicas, 480 horas para as disciplinas complementares, 405

horas para estágio curricular, 200 horas para as atividades complementares.

Destaca-se que as 400 horas destinadas à prática como componente curricular

prevista no item I do artigo primeiro da Resolução CNE/CP 02, se encontram

distribuídas nos itens disciplinas obrigatórias, eletivas e complementares, nas

disciplinas didático-pedagógicas e nas disciplinas complementares. Será adotado o

regime de periodização semestral, com matrícula por disciplina. O curso está

planejado para a integralização mínima de 8 (oito) semestres e integralização

máxima de 12 (doze) semestres.

A organização curricular da licenciatura assume um elenco de disciplinas

distribuídas por eixos: histórico (história da filosofia); sistemático (problemas

metafísicos e do conhecimento humano); filosofia prática (ética, política, estética);

complementar (componentes para aquisição de instrumental lingüístico e de ciências

humanas e sociais); pesquisa (metodologia da pesquisa e seminários); formação

didática e pedagógica (destinado á formação do professor).

1. Eixo Histórico Código Componente Curricular CH

História da Filosofia Antiga I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

História da Filosofia Antiga II 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

História da Filosofia Medieval 90h (6.0.0) Básico ou Obrigatório

História da Filosofia Moderna I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

História da Filosofia Moderna II 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

História da Filosofia Contemporânea I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

História da Filosofia Contemporânea II 30h (2.0.0) Básico ou Obrigatório

25

História da Filosofia na AL e no Brasil 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Total 480h

2. Eixo Sistemático

Lógica I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Lógica II 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Teoria do Conhecimento 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Filosofia da Linguagem 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

DFCH 437 Filosofia da Ciência 60h (2.1.0) Básico ou Obrigatório

Problemas Metafísicos I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Problemas Metafísicos II 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Filosofia da Religião 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Antropologia Filosófica 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

FCH 001 Introdução à Filosofia 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Visão de Mundo Afro-brasileira 60h (2.1.0) Básico ou Obrigatório

Total 660h

3. Filosofia Prática Ética I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Ética II 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Estética I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Estética II 60h (2.1.0) Básico ou Obrigatório

Filosofia Política I 45h (3.0.0) Básico ou Obrigatório

Filosofia Política II 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Total 345h

4. Eixo de Pesquisa Filosófica DFCH 077 Métodos e Técnicas de Pesquisa 60h (0.2.0) Básico ou Obrigatório

Seminário Filosófico I 30h (2.0.0) Básico ou Obrigatório

Seminário Filosófico II 30h (2.0.0) Básico ou Obrigatório

Seminário Filosófico III 30h (2.0.0) Básico ou Obrigatório

Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa orientada em filosofia

60h (2.1.0) Básico ou Obrigatório

Total 210h

5. Complementares

DELL 316 Interpretação de Textos e Redação 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

DELL 020 Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês)

60h (0.2.0.0) Básico ou Obrigatório

DELL 026 Laboratório de Língua Estrangeira II (Espanhol, Francês ou Inglês)

60h (0.2.0.0) Básico ou Obrigatório

Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à Filosofia

60h (2. 1.0) Básico ou Obrigatório

DFCH 002 Introdução à Sociologia 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório DFCH 306 Psicologia Geral 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório

Optativa I 60h (4.0.0) Eletivo

Optativa II 60h (4.0.0) Eletivo

Total 480h

6. Eixo Destinado à Formação do Professor – Didático-pedagógico DFCH 123 História da Educação I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório DFCH 121 Filosofia da Educação I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório DFCH 117 Sociologia da Educação I 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório DFCH 100 Psicologia da Educação I 60h (2.1.0) Básico ou Obrigatório DFCH 018 Didática 60h (4.0.0) Básico ou Obrigatório DFCH 342 Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I 75h (3.1.0) Básico ou Obrigatório DFCH 343 Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II 75h (3.1.0) Básico ou Obrigatório DCE 260 Informática na Educação 60h (2.1.0) Básico ou Obrigatório

Total 510h

7. Estágio Curricular

Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia I (Estágio Supervisionado I)

75h (2.0.1) Básico ou Obrigatório

Estágio Supervisionado II 75h (0.1.1) Básico ou Obrigatório

Estágio Supervisionado III 75h (0.1.1) Básico ou Obrigatório

Prática de Ensino 180h (0.7.0) Básico ou Obrigatório

Total 405h

8. Componentes optativos propostos

DFCH153 Filosofia do Direito 60h (4.0.0) Eletivo

DFCH 152 Ciência Política e Teoria do Estado 60h (4.0.0) Eletivo

DFCH 312 Ciência Política 60h (2.1.0) Eletivo

26

DFCH 400 Antropologia Cultural 60h (2.1.0) Eletivo

DFCH Filosofia da Natureza 60h (4.0.0) Eletivo

DCN 007 Ecologia Humana (1) 60h (2.1.0) Eletivo

DCSA 330 Economia Regional e Urbana 60h (4.0.0) Eletivo

DH 129 História da Bahia 60h (2.1.0) Eletivo

DH 414 História da Arte 45h (3.0.0) Eletivo

DFCH 115 História das Idéias Políticas e Sociais 60h (2.1.0) Eletivo

DCSA 480 História do Pensamento Econômico 60h (4.0.0) Eletivo

DFCH 122 Filosofia da Educação II 60h 4.0.0) Eletivo

DCSA 001 Introdução à Economia 60h (4.0.0) Eletivo

DFCH 502 Realidade Brasileira Contemporânea 60h (4.0.0) Eletivo

DG 074 Sociedade, Espaço e Cultura 60h (2.1.0) Eletivo

DFCH 336 Semiótica 60h (4.0.0) Eletivo

DH 487 Tópicos de História Cultural do Brasil I 60h (2.1.0) Eletivo

DH 307 Teoria da História 60h (4.0.0) Eletivo

As disciplinas oferecidas no item 8 - componentes optativos - não entrarão no

cômputo da carga horária total porque os estudantes não serão obrigados a cursar

todas as disciplinas propostas durante os quatro anos previstos para a realização do

curso; e sim poderão optar por duas delas com carga horária de 60 (sessenta horas)

uma vez que já se encontram computadas nas quatrocentos e oitenta horas do item

5 – Disciplinas Complementares, sendo denominadas optativas I e II.

Atividades Complementares Tipo de Atividade Horas Modalidade de supervisão/avaliação

Atividades de Extensão Máximo de 60 horas Relatório do aluno, aprovado pelo orientador e Declaração da IES

Semanas Filosóficas e Eventos científicos Máximo de 80 horas Certificado de Participação

Pesquisa Científica: Participação em Projetos de Pesquisa, Artigo, resenha ou trabalho publicado (jornal, revista, periódico científico).

Máximo de 60 horas Comprovação e cópia do trabalho

Síntese do Elenco dos componentes curriculares Atividade Acadêmica Carga Horária

Conteúdos do eixo histórico, sistemático prático e de pesquisa 1.695

Conteúdos didático-pedagógicos 510

Conteúdos complementares 480

Estágio Curricular 405

ATVIDADES COMPLEMENTARES (simpósios, seminários, congressos, jornadas filosóficas, pesquisa, extensão...).

200

Total 3.290

27

6.2. Fluxograma da Licenciatura

PRIMEIRO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Antiga I 60/4 Itamar Aguiar

DFCH 001 Introdução à Filosofia 60/4 Jorge Miranda

DFCH Lógica I 60/4 João Cardoso

DFCH 077 Métodos e Técnicas de Pesquisa

60/4 DFCH

DELL 316 Interpretação de Textos e Redação

60/4 DELL

DELL 020 Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês)

60/4 DELL

Carga Horária 360/24

SEGUNDO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Antiga II 60/4 Hist. Filosofia A. I Itamar Aguiar

DFCH Lógica II 60/4 Lógica I João Cardoso

DFCH Teoria do Conhecimento 60/4 Área Filosofia

DFCH 002 Introdução à Sociologia 60/4 DFCH

DFCH Antropologia Filosófica 60/4 Jorge Miranda

DELL 026 Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês)

60/4 DELL

Carga Horária 360/24

TERCEIRO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Medieval 90/6 Concurso 1

DFCH Problemas Metafísicos I 60/4 Concurso 2

DELL Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à Filosofia

60/4

DFCH Ética I 60/4 Concursado 1

DFCH 306 Psicologia Geral 60/4 DFCH

DFCH Seminário Filosófico I 30/2 Concursado 2

Carga Horária 360/24

QUARTO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Moderna I 60/4 Concurso 3

DFCH Problemas Metafísicos II 60/4 Prob. Metaf. I Concursado 2

DFCH Ética II 60/4 Ética I Concursado 1

DFCH 100 Psicologia da Educação I 60/4 DFCH

DFCH Filosofia da Ciência 60/4 Concurso 3

DFCH 018 Didática 60/4 DFCH

Carga Horária 360/24

QUINTO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO

PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Moderna II

60/4 Hist. Moderna I Concursado 3

DFCH Estética I 60/4 Concurso 4

DCE 260 Informática na Educação 60/4 (2.1.O)

DFCH 342 Estrutura e Funcionamento do Ensino Básico I

75/5 DFCH

DFCH Filosofia Política I 45/3 Leonardo

DFCH Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia I

75/5 Concurso 5

Carga horária 375/25

28

SEXTO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Contemporânea I

60/4 Concurso 6

DFCH Estética II 60/4 Estética I Concursado 4

DFCH Filosofia da Linguagem 60/4 João Cardoso

DFCH 343 Estrutura e Funcionamento do Ensino Básico II

75/5 Estr. e Funcionamento E.B I

DFCH

DFCH Metodologia do Ensino de Filosofia II (Estágio Supervisionado II)

75/5 Metodologia do Ensino de Filosofia I

Concursado 5

DFCH Filosofia Política II 60/4 Filosofia Política I Leonardo

Carga horária 390/26

SÉTIMO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

DFCH História da Filosofia Contemporânea II

30/2 Hist. da Filosofia I Concursado 5

DFCH 121 Filosofia da Educação I 60/4 DFCH

Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa Orientada em Filosofia

60/4 Simplício

DFCH 117 História da Educação I 60/4 DFCH

DFCH Estágio Supervisionado III 75/5 Metodologia do Ensino de Filosofia II

Concursado 6

DFCH Filosofia da Religião 60/4 João Cardoso

Seminário Filosófico II 30/2 Concursado 4

375/25

OITAVO SEMESTRE

CÓDIGO CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO PROFESSOR

Optativa I 60/4

Optativa II 60/4

DFCH 117 Sociologia da Educação I 60/4 DFCH

DFCH Seminário Filosófico III 30/2 Simplício

DFCH Visão de Mundo afro-brasileira 60/4 Itamar

DFCH História da Filosofia na AL e no Brasil

60/4 Concursado 5

DFCH Prática de Ensino 180 Estágio Supervisionado III

Concursado 6

Caga horária 510/22

Síntese do Elenco dos componentes curriculares Atividade Acadêmica Carga Horária

Conteúdos obrigatórios e optativos 1.775

Conteúdos didático-pedagógicos 450

Conteúdos complementares 480

Estágio Curricular 405

ATVIDADES COMPLEMENTARES (simpósios, seminários, congressos, jornadas filosóficas, pesquisa, extensão...).

200

Total 3.290

29

7. Concepção de Avaliação e Aprendizagem

A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que

possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir resultados alcançados,

considerando as competências a serem construídas, e identificar necessárias

mudanças. Avaliar, naturalmente, não dirá respeito apenas ao conhecimento

adquirido, mas também à capacidade de acioná-lo e de buscar outros meios para

realizar o que é proposto.

No processo de formação, a avaliação é um todo articulado que diz respeito à

instituição, à organização do curso, professores, disciplinas, e outros aspectos.

No aspecto do desempenho acadêmico, a avaliação se pautará no

acompanhamento do discente, considerando aspectos quantitativos e qualitativos.

Entende-se por avaliação de desempenho acadêmico a implementação de

estratégias pedagógicas durante o processo de ensino/aprendizagem,

acompanhando de instrumentos de diagnóstico e prognóstico do processo.

As avaliações do curso envolvem, naturalmente, o exercício e o

desenvolvimento da capacidade de escrita, de interpretação de textos e da

exposição oral dos temas apresentados.

7.1. Avaliação do desempenho acadêmico

O critério do professor para avaliar os alunos em determinada disciplina deve

estar em conformidade com a concepção apresentada no item anterior, levando-se

em conta as resoluções da UESB que regulamentam o processo de avaliação do

desempenho acadêmico, como prevêem as diretrizes adotadas pelos cursos de

graduação dessa Instituição Superior de Ensino.

7.2. Práticas pedagógicas: métodos de Ensino Aprendizagem

As novas diretrizes curriculares definem o perfil do formando baseado em

competências. Por isso a prática pedagógica, no processo de construção do

conhecimento, primará pela articulação teoria e prática através da interação entre

docente e discente como sujeitos do referido processo. O processo de aprendizado

também passa pelo compromisso do docente em estar atualizado com o

30

conhecimento do conteúdo, manter uma reflexão constante da sua profissão e o

bom relacionamento com os discentes.

As práticas pedagógicas, conforme orienta as novas diretrizes curriculares,

devem reconhecer a importância em criar as condições necessárias para o

desenvolvimento de competências relativas ao ato de se relacionar, de pensar, de

valorizar a busca permanente do conhecimento, de iniciativa, de flexibilidade, de

criatividade, de persistência, de conduta ética e de responsabilidade social e de

cidadania.

As práticas pedagógicas, em conformidade com as diretrizes curriculares e

com a proposta pedagógica do curso, devem primar pela realização dos objetivos

desse projeto e das competências e habilidades desejadas para o egresso. Assim se

buscará a contextualização dos conteúdos curriculares e a interdisciplinaridade dos

conteúdos programáticos para os discentes perceberem a sua aplicabilidade e

incidência sobre a realidade.

As práticas de ensino-aprendizagem utilizadas, em busca da

interdisciplinaridade, devem permitir uma comunicação ou vínculo constante com os

conteúdos do semestre vigente, bem como dos semestres anteriores e posteriores.

Além dos métodos de rotina: aulas teóricas, práticas, seminários, discussões

etc., serão incrementadas ações pedagógicas que privilegiem um contato direto com

as fontes filosóficas originais, desenvolvendo a compreensão lógica e hermenêutica,

através de leitura e discussões em grupo, que ensinem o graduando a arte da

argumentação, da fundamentação no pensar e no expressar seus pontos de vista,

na clareza conceitual e da articulação dos discursos.

31

8. Estágios O estágio curricular será obrigatório na graduação em filosofia, na modalidade

da licenciatura. Os estágios constituirão, dessa forma, momentos privilegiados para

consolidar práticas do conhecimento teórico obtido por meio do processo ensino-

aprendizagem, em ambientes onde o estagiário escolheu para atuar tendo em vista

a sua inserção no mercado de trabalho. O Estágio Supervisionado do Curso de

Filosofia é concebido como um momento de formação profissional do estagiário

através do exercício direto in loco, da presença participativa em ambientes próprios

à atividade profissional e sob a responsabilidade do supervisor.

Regidos pelas disposições internas da UESB que regulamentam o Estágio

Curricular obrigatório e pelos aspectos legais do MEC, os Estágios Supervisionados

em Filosofia assumem os seguintes objetivos:

– oportunizar estágio diretamente em unidades escolares dos sistemas de ensino

através de coleta de dados sobre práticas docentes e administrativas e vivenciar a

rotina do trabalho escolar durante um período contínuo;

– criar espaço de inserção do estagiário na atividade profissional, a partir do início da

segunda metade do curso, permitindo a vivência da dinâmica escolar e a docência

compartilhada, preferencialmente, na condição de assistentes de professores

experientes, sob a supervisão da instituição formadora;

– oportunizar a elaboração de um projeto de pesquisa e sua execução, articulando

informações teórico-metodológicas, tanto na atividade de ensino quanto na de

pesquisa, expressando domínio da natureza do conhecimento filosófico e das

práticas essenciais de sua produção e difusão.

Em sintonia com o acima exposto, O curso de Filosofia promoverá quatro

momentos curriculares de estágio, como seguem detalhados:

I – Estágio Supervisionado em Filosofia I – Metodologia e Prática de Ensino em

Filosofia I (75 horas): orientações sobre objetivos gerais e específicos do ensino de

Filosofia, metodologia, recursos didáticos, conteúdos programáticos e avaliação;

aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia: concepção e tendências.

Estágio através de visitas programadas à escola para observações em turmas de

Filosofia no Ensino Médio; acompanhamento de práticas docentes e administrativas

32

da Escola; descrição da escola e do espaço que a Filosofia ocupa em seu currículo;

entrevista com professores de Filosofia, coordenação pedagógica, orientação

educacional, direção e outros setores da escola, para coleta de dados relevantes

para o desenvolvimento do estágio; observação de, no mínimo, 6 aulas de Filosofia

no Ensino Médio conforme parâmetros estabelecidos (fundamentação teórica)

Elaboração de relatório, considerando os pressupostos teóricos de Educação e de

Filosofia, relacionados com os aspectos acima,

Seminários, a partir dos relatórios dos alunos.

Distribuição da carga horária: a) orientações Gerais e seminários (30 horas);

b) práticas, visitas, observação, relatório (45 horas).

II - Estágio Supervisionado em Filosofia II - Metodologia e Prática de Ensino em

Filosofia (75 horas), programa de monitoria junto ao professor de Filosofia na escola

selecionada para estágio; com as seguintes atividades:

a) a partir das observações realizadas na disciplina de Estágio Supervisionado I, da

caracterização da escola, da disciplina e dos alunos, organizar e executar um

programa de monitoria junto com o professor.

b) seminários, a partir das experiências realizadas.

III - Estágio Supervisionado em Filosofia III (75 horas), 0bservação e elaboração da

proposta de estágio de prática de ensino na escola, com as seguintes atividades:

a) Acompanhamento de aulas de Filosofia no Ensino Médio; b) a partir da

observação, das orientações do Estágio em Filosofia I e II, elaborar, em conjunto

com o professor de Metodologia e Prática de Ensino de Filosofia, uma proposta de

estágio para a escola/turma e dos aspectos observados. (45 horas).

c) seminários a partir das experiências vivenciadas (30 horas).

IV – Prática de Ensino (180 horas) e docência compartilhada em turma de Filosofia

do Ensino Médio e relatório final das atividades:

a) Prática Docente: preparação para o estágio – experiência prática – em turma de

Ensino Médio, através de análise de fichas, elaboração de um referencial teórico,

elaboração e aplicação de plano aula aos colegas, observação do trabalho docente

e discente na turma onde será realizado o estágio;

33

b) Estágio em turma do Ensino Médio, assumindo entre 60 a 120 horas-aula em

Filosofia, após o período de observação de, no mínimo, 2 horas-aula que antecedem

o estágio;

c) Atividades relacionadas às diversas dimensões da dinâmica escolar: reuniões

pedagógicas e/ou administrativas, interação com a comunidade escolar, monitorias,

projetos especiais, etc.;

d) Relatório da docência, constando de introdução, caracterização da turma, plano

de unidade acompanhado de uma proposta pedagógica e dos planos de aula (com

objetivos, conteúdos, procedimentos, avaliação e referências bibliográficas).

No final do 8º semestre será realizado o Seminário de Avaliação dos Estágios

Supervisionados, integrando os profissionais dos campos de estágio, docentes do

curso e convidados especiais.

A prática de ensino ocorrerá nos cursos de nível médio e fundamental

ministrados nas instituições de ensino indicadas pela coordenação do curso dentro

do espírito pedagógico que o norteia, bem como em consonância com os

instrumentos normativos e legais que regem a matéria.

34

9. Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso

O Curso de filosofia da UESB adotará como trabalho final de

conclusão de curso a realização de monografia individual ou a produção de

um artigo científico acompanhado de um professor orientador.

Considera-se como monografia o trabalho que discorre sobre um único

argumento, com tratamento devidamente especificado e delimitado,

caracterizada mais pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade

no seu tratamento do que por sua eventual extensão e generalidade.

Composto sob a direção de um professor orientador, o trabalho monográfico

deve abordar seu argumento específico, em no mínimo 30 e no máximo 60

páginas. Na elaboração da monografia, o aluno deve se empenhar para

apresentar uma reflexão pessoal e um trabalho escrito segundo as normas

técnicas da ABNT.

O Curso de Licenciatura em Filosofia, ao reconhecer a importância

deste instrumento como sendo fundamental para a qualidade do processo

ensino/aprendizagem e com a intenção de fomentar a política de interação

entre o saber e o fazer, manterá um programa de Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), através do qual o discente se exercitará a pesquisa.

Definido o argumento, o aluno deve apresentar à secretaria do Curso,

no último mês do sétimo semestre, o seu projeto de pesquisa monográfica

contendo as linhas essenciais de seu trabalho. No final do oitavo semestre do

Curso, realiza-se a apresentação oral de monografias. A avaliação da

monografia deverá ser feita pelo professor que a acompanhou e por um outro

professor da área, indicado pela coordenação do Curso.

35

10. Extensão, pesquisa e monitoria

Em conformidade com as diretrizes curriculares do Parecer CNE/CES

492/2001, além dos estágios e trabalho de conclusão de curso, na graduação

em filosofia serão integralizadas as seguintes atividades: iniciação científica,

laboratórios, trabalho em pesquisa, participação em eventos científicos,

seminários extra-classes e projetos de extensão. Essas atividades

complementares serão oferecidas e reguladas de acordo o que dispõe os

estatutos e normas internas da UESB para tais fins.

36

11. Normas Acadêmicas

O Curso de Filosofia segue as normas acadêmicas do Regimento

Geral da UESB, bem como as resoluções do CONSEPE que regulamentam

ou vêm a regulamentar os diferentes aspectos para o bom funcionamento

dos cursos de graduação em conformidade com a legislação vigente e das

diretrizes do MEC.

11.1. Processo Seletivo

O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos

candidatos ao curso de Filosofia, e a classificá-los, observando o limite de

vagas autorizadas. As inscrições para o processo seletivo são abertas por

meio de edital e obedecerão às normas existentes na Instituição que

regulamentam os processos seletivos.

37

12. Regime Acadêmico: Licenciatura em Filosofia

- Regime Acadêmico: Seriado Semestral. Será adotado o regime de

periodização semestral, considerada ideal para cumprimento do currículo,

constando em média 24 aulas semanais por cada período. Cada período

letivo terá a duração mínima de 20 (vinte) semanas e/ou no mínimo 100

(cem) dias letivos.

- Vagas Anuais: 40

- Turno : Noturno

- Local: Campus da UESB de Vitória da Conquista - BA

- Dimensão das Turmas

As turmas terão no máximo 40 alunos nas aulas teóricas. Para as atividades

práticas e estágios, as turmas serão subdivididas, de acordo com

metodologia adotada pela Coordenação do Curso.

- Período Mínimo e Máximo de Integralização do Curso.

A duração da Licenciatura Plena em Filosofia será de 3.290 (três mil,

duzentos e noventa) horas/aula ministradas, no mínimo, em 8 (oito) e, no

máximo, em 10 (dez) períodos ou semestres letivos.

A integralização ideal está concebida para oito períodos, em que o

aluno terá em torno de 360 aulas por período mais os créditos referentes às

atividades complementares.

38

13. Avaliação e Monitoramento do Projeto Pedagógico

A Avaliação e o Monitoramento do projeto Pedagógico visam

acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e

extensão do curso de Filosofia da UESB, analisando a sua orientação pelas

diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico e pelos planos de trabalho

focados na articulação entre as necessidades educativas e produtivas do

curso, definidas a partir da identificação de necessidades locais e regionais,

de acordo com a legislação vigente para a educação do ensino superior.

Com isto, todos os interessados ficam permanentemente cientes das

habilidades desenvolvidas e dos potenciais a serem aprimorados na

Instituição.

Assim, e por compreender o Projeto Pedagógico como um instrumento

que permite clarificar a ação educativa da instituição educacional em sua

totalidade, a Instituição sistematiza o acompanhamento do projeto

pedagógico, enquanto documento que tem como propósito a explicitação dos

fundamentos teórico-metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e

das formas de implementação e de avaliação institucional.

O acompanhamento do Projeto Pedagógico está vinculado às

atividades do dia-a-dia da práxis acadêmica, quer em sala de aula ou não,

possibilitando a reflexão e intervenção contínua do docente sobre o processo

de ensino-aprendizagem. O objetivo é reconhecer avanços e dificuldades,

desenvolvendo nos atores acadêmicos a autonomia; tornando-os sujeitos de

seu processo de aprendizagem e melhoria de suas competências. Para

tanto, a sondagem não será limitada ao ambiente interno, mas ampliada ao

ambiente externo o que também reforçará, de forma contínua por meio da

coleta de informações qualitativas e quantitativas, relacionadas direta ou

indiretamente com a performance do curso avaliado, a instalação da

chamada ‘cultura de monitoramento e avaliação’ nas práticas educacionais

do Instituto.

39

14. Gestão do Curso de Filosofia

O Colegiado do Curso de Filosofia será responsável pela execução

das atividades didático-pedagógicas e pela fixação da programação do

semestre. A forma de sua atuação dar-se-á de acordo com os estatutos

gerais da UESB. Entre as atribuições Coordenador do Colegiado de Curso

previstas em regimento, destacam-se: integrar, convocar e presidir as

reuniões de coordenação; exercer a supervisão pedagógica do curso;

distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre os docentes do

curso e coordenar essas atividades; definir o aproveitamento de estudos de

discentes transferidos, ouvido os docentes; organizar a lista de oferta de

disciplinas em cada período letivo; organizar, rever e aprovar os planos de

cursos, orientar a matrícula dos discentes; manter permanentemente

articulação com as outras coordenações e com órgãos de direção da UESB;

disponibilizar aos docentes infra-estrutura necessária à realização de suas

atividades pedagógicas.

Além das atribuições estabelecidas em Regimento, ao coordenador do

colegiado compete as funções políticas, administrativas, acadêmicas e

institucionais. Dentre as funções políticas destacam-se aquelas relacionadas

a liderança; profundo conhecimento da área; estímulo aos docentes; e

integração do curso com as demandas e necessidades da realidade local,

regional e nacional.

40

15. Coordenador do Colegiado de Curso

O Curso de Filosofia estará lotado no DFCH – Departamento de

Filosofia e Ciências Humanas e constituído da área de Filosofia e do

Colegiado do Curso de Filosofia. A coordenação do Curso de Licenciatura

em Filosofia da UESB, será exercida por um membro do colegiado de Curso,

de acordo com as Resoluções e Legislação em vigor.

41

16. Perfil do Corpo Docente

Para iniciar o Curso de Filosofia, previsto para funcionar na

modalidade licenciatura, a área de filosofia do DFCH conta com um Corpo

Docente constituído de 05 Professores, sendo que quatro têm doutorado e

um está fazendo o mestrado. O DFCH dispõe de mais dois professores com

formação em filosofia lotados em outras áreas do DFCH e que comporão o

quadro de professores do Curso. Contando com esse efetivo, o curso

necessitará da realização de concursos para contratação de novos

professores somente a partir do terceiro semestre de seu funcionamento.

Assim, há necessidade de abertura de concursos para a contratação

de dois professores para o terceiro semestre; um para o quarto; um para o

quinto e dois para o sexto. Com esse número de professores concursados e

convocados, com os professores existentes na casa, é possível atender a

demanda específica do curso de Filosofia e dos demais Cursos de graduação

da UESB, Campus de Vitória da Conquista.

16.1. Relação dos docentes por disciplinas e sua respectiva titulação

NOME DISCIPLINA Titulação

Clédson Luciano Miranda dos Santos

Métodos e Técnicas de Pesquisa

Graduação em Filosofia UESC (1998) e Especialização em Filosofia Contemporânea UESC (2001), Mestrando pela PUC (São Paulo) em Ciências Sociais

Itamar Pereira Aguiar Visão de mundo Afro-brasileiro, História da Filosofia Antiga I e II

Graduado em Filosofia, UFBA (1979); Especialista em Metod. do Ens. Sup. (1985),PUC-MG; Mestrado em Ciências Sociais (1997), PUC-SP; Doutorado em Ciências Sociais (2007), PUC-SP.

João Santos Cardoso Lógica I e II, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Religião,

Mestrado e Doutorado em Filosofia – PUC - Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, 2002).

Jorge Miranda de Almeida

Antropologia Filosófica, Introdução à Filosofia

Licenciatura plena pela PUC-RJ, Mestrado pela PUC-RJ, Doutorado pela PUG (Roma, 2004)

José Carlos da Silva Simplício

Seminário Filosófico III, Pesquisa Orientada em Filosofia

Licenciatura Plena em Filosofia PUC-MG, Pós-graduação “lato sensu” (PREPES) - PUC-MG, Mestrando em Filosofia pela UFRN

42

Leonardo Maia Filosofia Política I e II, Licenciatura plena em Filosofia pela PUC-RJ. Doutorando em Filosofia pela PUC-RJ

Edna Furukawa Filosofia da Educação Licenciatura na UESC e Mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Concursado I História da Filosofia Medieval, Ética I e II

Doutor

Concursado II Problemas Metafísicos I e II, Seminário Filosófico I,

Doutor

Concursado III História da Filosofia Moderna I e II, Filosofia da Ciência

Doutor

Concursado IV Estética I e II, Seminário Filosófico II,

Doutor

Concursado V

História da Filosofia Contemporânea I e II, História da Filosofia na América Latina e no Brasil

Doutor

Concursado VI Estágios Supervisionados I, II e III

Doutor

16.2. Previsão do Regime de Trabalho e contratação de novos professores

A distribuição inicial do corpo docente do curso, segundo o regime de

trabalho, assistente, adjunto, dedicação exclusiva.

A contratação dar-se-á sempre sob o regime da legislação vigente e

obedecerá aos critérios deferidos pelas instâncias competentes da UESB,

através de Edital de Concurso Público.

Em relação a contratação de novos professores, salienta-se que, no

primeiro ano de funcionamento do curso de 2009, não haverá necessidade

de realização de seleção ou concurso, uma vez que as disciplinas oferecidas

serão ministradas por docentes já existentes na área de Filosofia como pode

ser visto no fluxograma.

Como poderá ser constatado, a criação do curso de Filosofia, com a

realização de apenas seis concursos necessários ao pleno funcionamento do

mesmo, acarretará uma despesa, considerada pequena no orçamento anual

43

da Instituição; em contrapartida, com a formação e qualificação dos docentes

para o ensino de filosofia trará benefícios incalculáveis a sociedade regional.

16.3. Política de Aperfeiçoamento

A política de aperfeiçoamento do Curso de Filosofia segue o Plano de

Carreira do Magistério Superior do Estado da Bahia e demais normas e

resoluções da UESB. Promovendo quando necessário, as reformas

curriculares necessárias.

44

17. Estrutura do Curso

Para o seu funcionamento o Curso de Filosofia precisará de uma sala

para a Coordenação do Colegiado, 01 sala de aula com capacidade de

abrigar 40 alunos cada, para o seu primeiro ano de funcionamento, daí por

diante, mais uma sala por ano, até os quatro primeiros anos. Para o pleno

funcionamento das atividades e pesquisa, precisará de três computadores,

01 impressora e duas mesas, 02 armários, escaninho, 05 cadeiras e material

de escritório.

17.1. Estrutura Física da UESB

A Licenciatura em Filosofia funcionará no campus da UESB de Vitória

da Conquista, situada a Estrada do Bem Querer, Km 4, que já dispõe de

infra-estrutura física de qualidade que será também usada pelo curso.

17.2. Salas de aula

Para o desenvolvimento das atividades curriculares da Licenciatura em

Filosofia, no primeiro ano de sua implantação, será necessária apenas uma

sala de aula para o funcionamento no primeiro ano, sendo que daí por diante

precisará de mais uma nova sala a cada ano até completar o ciclo do curso

de quatro anos.

17.3. Instalações Para a Coordenação do Colegiado do Curso

A Instituição dispõe de espaço físico suficiente ao atendimento às

necessidades da coordenação do curso de Filosofia, isto é, realização de

tarefas administrativo-pedagógicas, atendimento aos docentes e discentes.

17.4. Auditório

Os auditórios disponíveis no campus de Vitória da Conquista.

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17.5 Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias disponíveis do Campus de Vitória da Conquista

17.6 Condições de Acesso Para Portadores de Necessidades Especiais

As condições existentes no Campus de Vitória da Conquista, módulo

de medicina e no laboratório Amélia Barreto.

17.7. Infra-estrutura de Segurança

As condições de infra-estrutura existentes na UESB no Campus de Vitória da Conquista

17.8. Recursos Audiovisuais

Os equipamentos existentes e disponíveis nos módulos acadêmicos

17.9. Plano de Expansão Física

Construção do módulo de Educação e 08 salas de aula.

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18. Biblioteca

O acervo bibliográfico compreende um total de 28.682 títulos e 66.277

exemplares para atender ao Curso de Filosofia. Na biblioteca estão

disponíveis 10.426 periódicos com assinatura corrente e 1.122 títulos, além

de livros e jornais de circulação nacional. É fundamental informar que toda a

biblioteca está informatizada facilitando o acesso ao acervo existente. É

política da biblioteca manter a assinatura dos periódicos e ampliá-las.

18.1. Áreas da Biblioteca

Balcão de Empréstimo

Onde o usuário pode se associar, solicitar orientação para suas

pesquisas, realizar empréstimo e devolução de livros.

Terminal de Consulta

Terminais de acesso a base de dados, permitindo a localização dos

materiais disponíveis nas bibliotecas da UESB.

Acervo Geral

Composto por livros e teses,organizados por ordem de classificação.

Periódicos

Composto por revistas gerais e especializadas.

Referência

Composta de dicionários gerais e especializados, enciclopédias, anais,

bibliografias, atlas, etc.

Cabines de Multimídia

Acesso às bases de dados nacionais e estrangeiras, em CD-Rom e

On-line.

Cabines de Vídeo

Destinada à consulta de material audio-visual.

- Atendimento

O horário de atendimento é de acordo com o funcionamento de rotina da

Biblioteca do Campus de Vitória da Conquista

- Pessoal Técnico e Administrativo

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A biblioteca possui 36 funcionários, sendo 19 efetivos, contando com 04

bibliotecárias, 11 estagiários.

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19. Recursos técnicos e pedagógicos

A Instituição dispõe de micro-computadores, cuja distribuição

obedece à seguinte ordem: Kits com televisor com placa de som, aparelho

de vídeo-cassete, data-show, DVD e retroprojetor. Todos esses

equipamentos podem ser utilizados pelos docentes durante as suas aulas.

49

20. Recursos Humanos

Para o bom funcionamento do curso de filosofia serão necessários: 07

professores com formação em filosofia (professores já existentes no DFCH

sendo 05 da área de filosofia, 01 que atua na área de Metodologia da

Pesquisa Científica e 01 na área de Educação), 01 secretário para o

colegiado do curso, 01 estagiário para auxiliar as tarefas cotidianas. Haverá

necessidade de concurso a partir do terceiro semestre para atender a

demanda e especificidade de disciplinas filosóficas.

50

21. Anexo

Ementário com Referências

1. Eixo Histórico História da Filosofia Antiga I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Introdução à civilização e ao pensamento grego: visão geral da Grécia; as

tentativas de explicação do mundo (o pensamento mítico e filosófico); causas

do surgimento da filosofia na Grécia. Os pré-socráticos: a escola jônica, os

pitagóricos, os eleatas, Heráclito e os atomistas. Os sofistas e Sócrates: a

virada filosófica das questões naturais para as questões humanas.

REFERÊNCIAS

ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova

Cultural, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense,

1994. V.: I, II, III, IV.

Filosofia dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1983. V.:I.

HIRSCHBERGER, Johannes, História da Filosofia na Antigüidade. 2ª ed.

São Paulo: Herder, 1969.

LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega (do Séc. VI a.C. ao Séc. III d.C.). Trad. de Mário Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

REALE, Giovane. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994. V.:

II e III.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e

Idade Média. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1990. . V.: I.

51

História da Filosofia Antiga II – 60h (4.0.0)

EMENTA

Platão: a fundação da metafísica, teoria do conhecimento, teoria política.

Aristóteles e a sistematização das principais questões filosóficas. As filosofias

helenistas. O neoplatonismo e a sua influência na filosofia cristã.

REFERÊNCIAS

ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova

Cultural, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense,

1994. Vol.: I, II, III, IV.

CORDON, Juan Manuel Navarro; MARTINEZ, T. Calvo. Historia da Filosofia

dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1983. Vol.: I.

HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Antigüidade. 2ª. ed.

São Paulo: Herder, 1969.

LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega (do Séc. VI a.C. ao Séc. III d.C.).

Trad. de Mário Gama Kury Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

REALE, Giovane. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994.

Vol.: II e III.

REALE, Giovanni: ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e

Idade Média. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1990. Vol.: I.

52

História da Filosofia Medieval 90h (6.0.0)

EMENTA

O significado da expressão Idade Média. Introdução ao problema da filosofia

cristã. O cristianismo frente à filosofia na época. A Patrística: os apologetas;

escola de Alexandria; os capadócios e Agostinho. O neoplatonismo medieval.

A transição da filosofia patrística (século VI) para a filosofia medieval (do

século IX ao XII). O aristotelismo árabe e latino. Santo Anselmo. Pedro

Abelardo e o problema dos universais. A filosofia do séc. XIII: a influência da

cultura árabe. Os grandes sistemas da filosofia medieval: S. Alberto Magno,

S. Boaventura, Santo Tomás de Aquino. Duns Scotus; a desagregação da

escolástica e o conflito em torno do nominalismo (Guilherme de Ockam). A

passagem da filosofia medieval à filosofia renascentista. Historiografia

recente e reinterpretação da filosofia medieval.

REFERÊNCIAS

HIRSCHBERGER, Johannes, História da Filosofia na Idade Média. 2ª ed.

São Paulo: Herder, 1969.

REALE, Giovanni; Antiseri, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e

Idade Média 8ª. ed. São Paulo: Paulinas, 1990. . Vol.: I.

ETIENE, Gilson; BOEHNER, Philotheus. História da Filosofia Cristã. 3ª ed.

Petrópolis: Vozes, 1985.

ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova

Cultural, 1999.

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e Ambrósio de

Pina 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CORDON, Juan Manuel Navarro; MARTINEZ, Tomás Calvo. Historia da

Filosofia dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70,1983.Vol.:I.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense,

1994. Vol.: I, II, III, IV.

53

História da Filosofia Moderna I 60h – (4.0.0)

EMENTA

Racionalismo, Empirismo Iluminismo e Racionalismo Crítico. Descartes,

Spinoza, Malebranche, Leibniz e Cristiano Wolff; Bacon, Hobbes, Locke,

Berkeley e Hume; Voltaire, D’Alembert, Diderot, D’Holbach, Helvetius,

Montesquieu, Condillac e Emanuel Kant.

REFERÊNCIAS

ALAIN. Spinoza, Paris: Gallimard, 1986.

ALLISON, Henry E. El idealismo transcendental de Kant: una interpretación y defensa, Barcelona: Anthropos Edotorial Del Hombre, 1992.

BICCA, L. Racionalidade moderna e subjetividade, São Paulo: 1997.

CASSIRER, Ernst. El problema Del conocimiento II, México: Fondo de Cultura Económica, 1980.

DELBOS, Victor. Le spinozisme, Paris: Librairie philosophique, J. Vrin, 1987.

DELEUZE, Gilles. A filosofia critica de Kant, Lisboa: edições 70.

DESCARTES, René. Discurso do Método, São Paulo: Abril Cultural, 1983.

DURANT, Will. A filosofia de Emmanuel Kant, Rio de Janeiro: ed. de ouro, 1975.

FICHTE, J.G. A Doutrina-da-Ciência de 1794, in Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1984.

FILHO, Rubens R. T. O Espírito e a Letra. São Paulo: Ática, 1975.

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PASCAL, Georges. O Pensamento de Kant. Petrópolis: Vozes, 1990.

_______. Descartes. São Paulo: Martins Pontes, 1994.

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STOLZENBERG, Jürgen. Conceito de autoconsciência prática em Fichte. Trad: Kleber Amora. In Fichtes’ Wissenschaftslehre 1794 – Philosophischen Resonanzen, Suhrkamp, Frankfurt: a. M., 1995.

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VANCOURT, Raymond. Kant. Lisboa: edições 70. s/d.

ZAC, Sylvain. La morale de Spinoza. Paris: Presses universitaires de France, 1772.

56

História da Filosofia Moderna II 60h – (4.0.0)

EMENTA

Abordar a História da Filosofia sob os enfoques dos Idealismos: Ético de

Fichet; Estético de Schelling; Religioso de Schleiermacher e Lógico de Hegel.

Das criticas ao Idealismo através do Realismo de Herbart e do pessimismo

de Schopenhauer. Do Materialismo de Feuerbach, Marx e Engels.

REFERÊNCIAS

BENNETT, J. Un estudio de la Ética de Spinoza. México: Fondo de Cultura económica, 1990.

CABRERA, J. Possibilidade del lenguaje metafísico. In: Revista Latino-americana de Filosofia, V. XI. nº 1, 27-55.

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CHAUÍ, M. Da realidade sem mistério ao mistério do mundo. São Pulo: Brasiliense, 1983.

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HÖFFE, O. Immanuel Kant. Barcelona: Editorial Herder, 1986.

HUME, D. Investigação sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

KANT, I. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

LEIBNIZ. Monadologia. São Pulo: Abril Cultural, 1983.

LOPARIC, Z. A semântica transcendental de Kant. Campinas: Unicamp - Cle, 2000.

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RUSSELL, B. A filosofia de Leibniz. São Paulo: Editora Nacional, 1968.

SMITH, P. J. O Ceticismo de Hume. São Paulo: Loyola, 1995.

STRAWSON, P. F. Los limites del sentido: ensayo sobre la Crítica de la Razón Pura de Kant. Madrid: Revista do Ocidentee, 1975.

WINDELBAND, W. Historia de la filosofia moderna. Buenos Aires: Editorial Nova, 1955. Vol.: I e II

57

História da Filosofia Contemporânea I 60h – (4.0.0)

EMENTA

Estudar as filosofias de Vitor Cousin, Lamennais, Mazine, Pasquale Galluppi,

Antônio Rosmini e Vicente Gioberti. O positivismo clássico de Augusto Comte

e o positivismo lógico do Ciclo de Viena: Godel, Traski e Popper. A reação ao

positivismo: Bertrando Spaventa, Guilherme Wundt, William James e Emílio

Boutroux.

REFERÊNCIAS

BRUGGE, Walter. Dicionário de Filosofia. Trad. Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Ed. Três, 1977.

GALEFFI, Romano. A filosofia de Immanuel Kant. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1986.

MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do Ocidente. Trad. Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, 1981/ 1983. Vol. I, II, III.

MORENTI, G. Manuel. Fundamentos da filosofia. 7ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1970.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

PADOVANI, Umberto e CASTANGNOLA, Luís. História da Filosofia. 9ª ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1972.

58

História da Filosofia Contemporânea II 60h – (4.0.0)

EMENTA

As principais correntes filosóficas que se consolidaram no Século XX: O

intuicionismo em Bérgson; as filosofias de Blondel, Unamuno, Ortega, Croce

e Gentili. O Estruturalismo: Levi-Straus; A Fenomenologia: Edmundo Husserl;

O Existencialismo: Heidegger, Kierkegaard e Sartre. Escola de Frankfurt. As

questões filosóficas da pós-modernidade (Gianni Vattimo, Lyotard,

Habermas, Lipovetsky, Bauman).

REFERÊNCIAS

ABAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª Ed. Trad. Alfredo Bosi, Maurício Amio [...] et all. São Paulo: Mestre Jou, 1982.

BONONI, Andréa. Fenomenologia e Estruturalismo. São Paulo: Perspectiva, 1975.

CHIBENI, S. S. A inferência abdutiva e o realismo científico. Cadernos de

História e Filosofia da Ciência, Série 3, 6 (1): 45-73, 1996.

PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. 9ª ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1972.

FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas: Traducción: Salma Tannus Muchail. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1995.

NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguem. 4ª ed. Trad. Mário da Silva, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.

MARÍAS, Julián. História da Filosofia. 7ª ed. Trad. Alexandre Pinheiro Torres. Portugal: Ed. Souza e Almeida, s/d.

RUSSEL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. 3ª ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, s/d. Vol.: I, II, III.

59

História da Filosofia na América Latina e no Brasil – 60h – (4.0.0)

EMENTA

Visão panorâmica da produção filosófica na América Latina e no Brasil. A

problemática da existência ou não-existência de uma filosofia latino-

americana. A questão da autenticidade da filosofia latino-americana. A

identidade do homem e do ser latino-americano. Filosofia da libertação.

Teoria da dependência. Correntes do pensamento filosófico brasileiro.

REFERÊNCIAS

DUSSEL, Enrique D. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

______, Enrique D. filosofia da libertação na América latina. São Paulo:

Loyola/Unimep, 1977.

______, Enrique D. Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997.

LADUSNAS, Stanislaus. Rumos da filosofia atual no Brasil. São Paulo: Loyola, 1976.

LÓWY, Michel. A guerra dos deuses: religião e política na América latina. Petrópolis: 2000.

MACHADO, Geraldo Pinheiro. A Filosofia no Brasil. São Paulo: Cortez & Morais, 1976.

MUNOZ, Ronaldo. Nova consciência da igreja na América latina. Petrópolis: Vozes, 1979.

PAIM, Antônio. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Edusp,

1974.

PIRES, Cecília Pinto (org.) Ética e cidadania; olhares da filosofia latino-americana. Porto Alegre: Dacasa/Palmarica, 1999.

ROOUX, Jorge. Álvaro Vieira Pinto: nacionalismo e terceiro mundo. São Paulo: Cortez, 1990.

SEVERINO, Antônio Joaquim. A filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

ZILLES, Urbano. Filosofia do século XX e sua influência no Brasil. São Paulo: s/d.

60

2. Eixo Sistemático

DFCH 001 - Introdução à Filosofia – 60h (4.0.0)

EMENTA

Filosofia, lógica, epistemologia, e métodos nos diversos períodos da História

da Filosofia. Filosofia Clássica: os pré-socráticos, os sofistas, Socrátes,

Platão e Aristóteles. Filosofia Medieval; São Tomás de Aquino, Stº Agostinho.

Filosofia Moderna: Racionalismo, Empirismo, Idealismo, Materialismo

Histórico e Dialético. Filosofia Contemporânea. Fenomenologia e

Existencialismo.

REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1982.

ARANHA, Maria L. de Arruda. MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1993.

BOENNER, Philoteus & GILSON, Etiene. História da Filosofia Cristã. Petrópolis: Vozes, 1985.

BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao Filosofar: o pensamento filosófico em bases existencialistas. 3ª ed. São Paulo: Globo, 1998.

BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992.

CHÂTELET, François (org.). História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar, 8 vols.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

CYRINO, Hélio PENHA, Carlos. Filosofia hoje. 4ª ed. São Paulo: Papirus,

1988.

DESCARTES. Discurso do Método. 3ª ed. Lisboa: Guimarães Editores,

1997.

GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance e história da filosofia. 1ª

ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. São Paulo: EPU, 1980.

61

HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom

Quixote, 1990.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

LOCKE, John. Ensaio acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Nova

Cultural, 2000. Coleção “Os Pensadores”.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 8ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

_______, Danilo. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

MONDIM, Batista. Introdução à Filosofia. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1981.

MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Mestre

Jou, 1970.

NIETZSCHE, Fridrich. Genealogia da Moral. São Paulo: Companhia das

Letras, 1998.

PLATÃO. Fedro. São Paulo: Martin Claret, 2002.

_______. A República. 9ª ed. Lisboa: Gulbenkiam, 2001.

_______. Diálogos: Defesa de Sócrates, Banquete, Eutifron, Critão, Fédon. São Paulo: Cultrix, s/d.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. Vol.: I, II e III.

REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,

1991.

ROCHA, Everardo. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 1999. (Primeiros

Passos).

62

Lógica I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Os pressupostos formais das relações entre linguagem e pensamento, as

categorias: verdade, validade, proposição, conceito, dedução e indução,

através da teoria dos silogismos e nos argumentos por analogia.

REFERÊNCIAS

ABELARDO, Pedro. Lógica para principiantes. Petrópolis: Vozes, 1994.

ARISTÓTELES, Organon em cinco volumes. Lisboa: Guimarães Editores, 1985/87.

BALANCHÉ, Robert. História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russel. Lisboa: Edições 70, 1985.

BASTOS, Cleverson L. & KELLER, Vicente. Aprendendo Lógica. Petrópolis: Vozes, 1991.

BOCHENSKI, I. M. História de la Lógica Formal. Madrid: Editorial Gredos, 1967.

COOP, Irving M. Introdução à Lógica. 2ª ed. Trad. Álvaro Cabral, São Paulo: Mestre Jou, 1978.

COSTA, Newton C. A. da. Ensaio sobre os Fundamentos da Lógica. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1992.

DOOP, Joseph. Noções de Lógica Formal. São Paulo: Herder, 1970.

KNEALE, Willian & MARTHA. O Desenvolvimento da Lógica. 3ª ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991.

LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal/ Lógica Dialética. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.

MENNE, Albert. Introduccioòn a la Lógica. 3ª edicion. Madrid: Gredos, 1979.

MILL, John Stuat. Sistema de Lógica Dedutiva e Indutiva. São Paulo: Nova Cultura, 1989.

MORTARI, C. Introdução à Lógica. Florianópolis: Editora da UFSC, 1996.

PORFIRIO, Isagoge (Eisagwgh). Introdução às categorias de Aristóteles. Lisboa: Guimarães Editores, 1994.

QUINE, Willard V. Filosofia da Lógica. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

RÊGO, Fernando. Elementos de Lógica Clássica. Salvador: Programa de Textos Didáticos da UFBA, Universidade Federal da Bahia, 1971.

63

Lógica II – 60h (4.0.0)

EMENTA

O problema dos Universais; Leibniz e a Matemática Universal; Hamilton e a

quantificação dos predicados. Juízos analíticos, sintéticos e sintéticos a priori.

Boole e a álgebra da lógica. A teoria dos conjuntos de Cantor. A lógica geral

de Frege. Lógica e Ciência.

REFERÊNCIAS

AMBROSE, A. & LAZEROWITZ. Fundamentos de Lógica Simbólica. México: Investigaciones Filosóficas, 1968.

AYER, A. J. Linguagem, Verdade e Lógica. Lisboa: Presença, s/d.

BOOL, Marcel & REINHART, Jacques. História da Lógica. Lisboa: Edições 70, 1992.

DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 1974.

ECO, Umberto & SEBEOK, Thomas A. O Signo de Três. São Paulo: Perpectiva, 1991.

_______. Semiótica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Ática, 1991.

FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1981.

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HEGENBERG, Leônidas. Lógica. O cálculo de predicados. São Paulo: Herder, Editora da Universidade de São Paulo, 1973.

FREGE, Gottlob. Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Cultrix, 1978.

_______. Os fundamentos da Aritmética. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1992.

KNEALE, W & M. O desenvolvimento da lógica. 3ª ed. Lisboa: Calouste Gulbenian, 1962.

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MEYER, Michel. Lógica. Linguagem e Argumentação. Lisboa: Teorema, s/d.

MORA, José Ferater & LEBLANC, Hugues. Lógica Matemática. México: 10ª. reimpresión,. Fonde de Cultura Econômica, 1990.

OGDEN, C. K. & RICHARDS, I. A. O significado do significado. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

64

PEIRCE, Charles S. Escritos Lógicos. Madrid: Alianza Editorial, 1968.

_______. Semiótica e Filosofia. São Paulo: Cultrix, s/d.

POPPER, Karl. Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, s/d.

RYLE, Gilbert. Dilemas. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

STRAWSON, P. F. Escritos Lógicos – lingüísticos. “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1989.

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WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Lógico-Philosophicus. São Paulo: EDUSP, 1993.

65

Teoria do Conhecimento I 60h - (4.0.0)

EMENTA

Analise das principais questões e tipos de abordagens referentes ao

problema do conhecimento. Natureza e método do problema crítico.

Discussão sobre “a verdade” do conhecimento. O “Conhecimento” nas

principais concepções da Filosofia.

REFERÊNCIAS

AQUINO, Tomás. Verdade e Conhecimento. Trad. Luiz J. Lauand e Mário B. Sproviero. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Os Pensadores.

DESCARTES, Renè. Discurso do Método e Meditações. São Paulo: Abril

Cultural, 1973. Os Pensadores.

DOMINGUES, I. O Grau Zero do Conhecimento: O Problema da

Fundamentação das Ciências Humanas. São Paulo: Loyola, 1991.

HEGEL. G.W.F. A Fenomenologia do Espírito. São Paulo: Abril Cultural, 1974. Os pensadores.

HEIDEGGER, M. A essência da Verdade. São Paulo: Abril Cultural, 1974. Os Pensadores.

HESSEN, Johannes, Teoria do Conhecimento. Coimbra: Amênio Amado, 1980.

HUME, David. Investigações acerca do entendimento humano. Trad. Anoar Aiex et al. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1999. Os Pensadores.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1974. Os Pensadores.

LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Os Pensadores.

PLATÃO, A República. Trad. Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret, 2001.

ZILLES, Urbano. Teoria do Conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.

66

Teoria do Conhecimento II 60h - (4.0.0)

EMENTA

O debate sobre o problema do conhecimento conforme as tendências que

assume no pensamento contemporâneo.

REFERÊNCIAS:

BURTT, Edwin A. As bases metafísicas da ciência moderna. Brasília: UNB, 1983.

BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, a Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992.

CHAUÍ. M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

DEMO, Pedro. A metodologia científica em ciências sociais. São Paulo:

Atlas, 1985.

DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo: Hemus, 1978.

DOMINGUES, I. O Grau Zero do Conhecimento: O Problema da Fundamentação das Ciências Humanas. São Paulo: Loyola, 1991.

HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

JAPIASSU, H. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.

JAPIASSU, H. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo: Cultrix, 1965.

KNELLER, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar/

LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.

MONDIM, Batista. Curso de Filosofia: os Filósofos do Ocidente. São Paulo: Paulinas, 1983. 3 volumes.

MONDIM, Batista. Introdução à Filosofia: Problemas, Sistemas, Autores, Obras. São Paulo: Paulus, 1981.

SIDNEY, Morgenbesser. Filosofia da Ciência. 3ª ed. São paulo: Cultrix, s/d.

67

DFCH 437 - Filosofia da Ciência – 60h (2.1.0)

EMENTA

Relação Filosofia e Ciência. Aproximação, distinção entre conhecimento

filosófico e conhecimento cientifico. O percurso da ciência na história

ocidental. Epistemologia do conhecimento; o problema do conhecimento a

partir da modernidade, compromisso ético da ciência.

REFERÊNCIAS

AGAZZI, Evandro. A ciência e os valores. São Paulo: Loyola, 1977.

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. 15ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1981.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2002.

BURTT, Edwin A. As bases metafísicas da ciência moderna. Brasília: UNB, 1983.

BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, a Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992.

CHAUÍ. M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

DEMO, Pedro. A metodologia científica em ciências sociais. São Paulo:

Atlas, 1985.

DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo: Hemus, 1978.

DOMINGUES, I. O Grau Zero do Conhecimento: O Problema da Fundamentação das Ciências Humanas. São Paulo: Loyola, 1991.

HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

JAPIASSU, H. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.

JAPIASSU, H. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo: Cultrix, 1965.

KNELLER, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar/

LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002.

68

MONDIM, Batista. Curso de Filosofia: os Filósofos do Ocidente. São Paulo: Paulinas, 1983. 3 volumes.

MONDIM, Batista. Introdução à Filosofia: Problemas, Sistemas, Autores, Obras. São Paulo: Paulus, 1981.

SIDNEY, Morgenbesser. Filosofia da Ciência. 3ª ed. São paulo: Cultrix, s/d.

69

Filosofia da Natureza – 60h (4.0.0)

EMENTA

Alguns conceitos da visão científica do mundo: Movimento, Espaço, Tempo,

Casualidade, Leis da Natureza; o mundo físico: a matéria. A Cosmologia na

era ecológica.

REFERÊNCIAS

CHARDIN, Píer Teilhard. O Fenômeno Humano. São Paulo: Cultrix, 1995.

GONÇALVES, Márcia. Filosofia da Natureza - Col. Filosofia Passo-a-passo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

MARITAIN, Jacques. A Filosofia da Natureza: leituras filosóficas. São Paulo: Loyola, 2007.

Nietzsche, F. A Gaia Ciência; Ecce Homo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.

PLATÃO. Diálogos: Fedro, Timeu. São Paulo: Martin Claret, 1997.

SELVAGGI, Filippo. Filosofia do Mundo - Cosmologia Filosófica. São Paulo: Loyola, 2005.

70

Filosofia da Linguagem – 60h (4.0.0)

EMENTA

Introdução. Acenos históricos sobre a linguagem como objeto da reflexão

filosófica. O conceito de linguagem e de filosofia da linguagem. A virada

pragmático-lingüística na filosofia contemporânea (semântica, pragmática e

hermenêutica). A dimensão ética da linguagem. A construção lingüística da

realidade. O discurso sobre Deus: linguagem religiosa e linguagem teológica.

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Manfredo OLIVEIRA DE. Reviravolta lingüístico-pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo: Loyola, 1996.

AURUOX, Sylvain. A filosofia da linguagem. Campinas: UNICAMP, 1998.

BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o Ser, o Conhecimento, a Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1972, 205-226.

CASSIRER, Ernest. Linguagem e mito. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva,2003.

COSATA, Cláudio Ferreira. Filosofia analítica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1992.

LANDIM, Raul FILHO. Filosofia da linguagem e lógica. São Paulo: Loyola, 1980.

LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia: problemas de fronteira. São Paulo: Loyola, 1986.

LUIZE, M. NEVES, S. R. Linguagem e filosofia. Rio de Janeiro: 2001.

MARCONDES, Danilo. Duas concepções de análise no desenvolvimento da filosofia analítica. In: AA.VV.. Paradigmas filosóficos da atualidade. Campinas: Papirus, 1989, 11-38.

MARTINS, Estêvão de Rezende. «Filosofia Analítica da História». In: AA.VV.. Paradigmas filosóficos da atualidade. Campinas: Papirus, 1989, 83-102.

MONDIM, Batista. «O problema lingüístico». In: ID. Introdução à Filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. São Paulo: Paulinas, 1985, 36-45.

MORA, José Ferrater. A Filosofia analítica. Porto: RÉS, 1982.

PINTO, Paulo R. MARGUTTI. Iniciação ao silêncio. São Paulo: Loyola, 1998.

PLATÃO, Cratilo. In: G. Reale (ed.). Tutti gli scritti di Platone. Milano: Rusconi, 1991.

RABUSK, Edvino. Filosofia da linguagem e religião. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.

SANTO AGOSTINHO. Confissões. 4ª ed. São Paulo: Paulinas, 1984 (Livro I).

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WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Petrópolis: Vozes, 1994.

_______. Ludwig. Tractatus Logico-philosophicus. São Paulo: Edusp, 1994.

72

Metafísica I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Análise dos problemas recorrentes na ontologia, com ênfase nas discussões

sobre o Ser que vinculam a determinação dos entes. A metafísica platônica e

aristotélica, o realismo versus nominalismo medieval, as provas medievais da

existência de Deus, dualismo de corpo e alma, liberdade versus

determinismo.

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. Vol.: I, II e III.

LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Científico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

MOLINARO, Aniceto. Metafísica: Curso Sistemático. São Paulo: Paulus, 2002.

MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do Ocidente. Trad. Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, Vol. I, II, 1981/ 1983.

REALLE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1997. Vol.: II.

SAMPAIO, Rubens Godoy. O Ser e os outros: um estudo de teoria da intersubjetividade. São Paulo: Unimarco Editora, 2001

73

Metafísica II – 60h (4.0.0)

EMENTA

A Metafísica Moderna, presente no Racionalismo, Empirismo, Racionalismo

Critico e Idealismo: de Descartes a Hegel. As críticas à metafísica: Heidegger,

o positivismo-lógico, o pragmatismo. Análise das questões metafísicas

Contemporânea, os conceitos de existência e Liberdade, o problema da

identidade e as categorias ontológicas fundamentais.

REFERÊNCIAS

BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

FIORI, Ernani Maria. Metafísica e história. Porto Alegre: L&PM, 1987.

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_______. Martin. Sobre a essência da verdade. Porto: Porto Editora, 1995.

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MACDOWELL, João Augusto. A Gênese de Otologia Fundamental de Martin Heidegger. São Paulo: Loyola, 1993.

MALDONATO, Mauro. A subversão do ser: identidade, mundo, tempo, espaço: fenomenologia de uma mutação. São Paulo: Peirópolis, 2001.

MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do Ocidente. Trad. Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, Vol. II, III 1981/ 1983.

SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Trad. Paulo Perdigão. 4ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

74

Filosofia da Religião – 60h (4.0.0)

EMENTA

Reflexões sobre a religião, através das várias correntes do pensamento

filosófico, desde a Antigüidade aos nossos dias. Pressupostos filosóficos das

concepções a respeito de Deus. O pensamento religioso face à cultura e as

ciências. A questão do misticismo. O problema de Deus do ponto de vista do

ateísmo, do cristianismo e da antropologia. Crítica moderna ao Deus da

religião: Feuerbach, Nietzsche, Sartre, Freud, Marx. Os grandes defensores da

Religião: Maritain, Simone Weil.

REFERÊNCIAS

ALVES, Rubem. Religião e Repressão. São Paulo: Loyola, 2005.

AQUINO, Marcelo Fernandes de. O Conceito de religião em Hegel. São Paulo: Loyola, 1989. (col. Filosofia, 10).

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PENZO, Giorgio e GIBELLINI, Rosino. Deus na filosofia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998.

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STACCONE, Giuseppe. Filosofia da religião: o pensamento do homem ocidental e o problema de Deus. Petrópolis: Vozes, 1991.

THROWER, James. Breve história do ateísmo ocidental. Lisboa: Edições 70. São Paulo: Martins Fontes, s/d. (O Saber da Filosofia).

TILGHMAN, B. R. Introdução à Filosofia da Religião. São Paulo: Loyola, 1996.

ZILLES, Urbano. Fé e razão no pensamento medieval. 2ª ed. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. (col. Filosofia, 1).

______. Urbano. Filosofia da Religião. São Paulo: Paulus, 2000.

76

Antropologia Filosófica – 60h – (4.0.0)

EMENTA

A compreensão do problema metafísico do homem da Filosofia Antiga à

Medieval, a invenção da racionalidade e a questão religiosa. Os principais

problemas do homem nos períodos da História da Filosofia Moderna e

Contemporânea, especialmente no que diz respeito à Individualidade,

subjetividade e identidade.

REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1962.

AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano a vida nua. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

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BENJAMIN, Walter. Tradução e Melancolia. Trad. Susana Kampff Lages. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

EDGAR, Morin. O método 5: a humanidade da humanidade. Trad. Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2002.

FREUD, Sigmund. O Futuro de uma Ilusão. Trad. José Octávio deAguiar Abreu. Rio deJaneiro: Imago Editora, 1997.

FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na Civilização. Trad. José Octávio de Aguiar Abreu. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1997.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 10ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

HOCKE, G. R. Maneirismo: o mundo como labirinto. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1974.

MACPHERSON, C.B. A teoria política do individualismo possessivo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MALDONATO, Mauro. A subversão do Ser: identidade, mundo, tempo, espaço: fenomenologia de uma mutação. Trad. Luciano Lopretee Roberta Barni. São Paulo: Peirópolis, 2001.

SAMPAIO, Rubens Godoy. O ser e os outros: um estudo de teoria da intersubjetividade. São Paulo: Unimacro Editora, 2001.

SANTAELLA, L. Estética: de Platão a Peirce. São Paulo: Experimento, 1994.

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SERRES, Michel. O incandescente. Trad. Edgard de Assis Carvalho, Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

TODOROV, Tzvetan. Memória do mal, tentação do bem: indagações sobre o século XX. Trad. Joana Angélica D’Ávila Melo. São Paulo: Arx, 2002.

WOLFF, Fausto. O Homem e seu Algoz: 15 histórias. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

78

DFCH 400 - Antropologia Cultural – 60h (2.1.0)

EMENTA

Conceitos básicos de antropologia. Quadro de referência teóricas da

antropologia. O significado da antropologia cultural. A sociedade brasileira

numa perspectiva antropológica.

REFERÊNCIAS

BOECHAT, W. Mitos e Arquétipos do Homem Contemporâneo. Petrópolis: Vozes, 1995.

CARDOSO, Ruth (Org.). A Aventura Antropológica. RJ: Paz e Terra, 1998.

KOTTAK, Conrad. Antropologia. Madrid: Interamericana de Espanha, 1994.

LIMA VAZ, H. C. de. Escritos de Filosofia III: Filosofia e Cultura. SP: Loyola, 1997.

79

Visão de Mundo Afro-brasileira – 60h (2.1.0)

EMENTA

Abordar a diáspora africana, a miscigenação, a mestiçagem a cultura popular,

as Religiões Afro-Brasileiras, o sincretismo, a dupla pertença, a contribuição

das diversas etnias de africanos na formação do pensamento brasileiro.

REFERÊNCIAS

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

AGUIAR, Itamar Pereira de. As Religiões Afro-Brasileiras em Vitória da Conquista: caminhos da diversidade. Dissertação de Mestrado – PUC/SP, 1999.

APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

ASSUNÇÃO, Luiz Carvalho de. O reino dos Encantados: caminhos, tradição religiosidade no sertão do Nordeste. São Paulo: PUC/SP. Tese de Doutorado, 1999.

CAROSO, Carlos, BACELAR, Jéferson (Organizadores). Faces da tradição afro-brasileira: religiosidade, sincretismo, anti-sincretismo, reafricanização, praticas terapêuticas, etnobotânica e comida. Rio de Janeiro: Pallas; Salvador, BA: CEAO, 1999.

CASTRO, Yeda Pessoa de. Falares Africanos na Bahia: Um Vocábulo Afro-Brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras – Topbooks, 2001.

CONCONE, Maria Helena Vilas Boas. Umbanda uma religião brasileira. São Paulo: FFLCH/USP, CER, 1987.

CONSORTE, Josildeth Gomes. Sincretismo ou Africanização? Os sentidos da dupla pertença. São Paulo: VIII Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina. PUC/SP, 1998.

DA MATA, Roberto. O que faz do brasil, Brasil? Rio de Janeiro, RJ: Rocco, 1984.

FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Repensando o sincretismo: Estudos sobre à Casa da Mina. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; São Luis: FAPEMA, 1995.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 32ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.

GUIMARÃES, Eduardo Alfredo Morais. Religião Popular, Festa e o Sagrado: catolicismo popular e afro-brasilidade na festa do Bonfim. Salvador: Dissertação de Mestrado – Universidade Federal da Bahia, 1994.

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LUZ, Marco Aurélio de Oliveira. Agdá: Dinâmica da Civilização Africano-Brasileira. 2ª ed. Salvador: EDUFBA, 2000.

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MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Ser escravo no Brasil. Trad. James Amado. São Paulo: Brasiliense, 2003.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade Nacional versus Identidade Negra. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, tese de Livre-Docente, 1997.

NEGRÃO, Lísias Nogueira. Entre a Cruz e a Encruzilhada: Formação do Campo Umbandista em São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.

PANTOJA, Selma, SARAIVA, José Flávio Sombra (organizadores). Angola e Brasil nas Rotas do Atlântico Sul. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

PRANDI, Reginaldo. Os príncipes do destino: histórias da mitologia afro-brasileira. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001.

_______. Encantaria brasileira: o livro dos mestres, caboclos e encantados. Reginaldo Prandi (Org.); textos de André Ricardo de Souza... [et al.]. Rio de Janeiro: Palas, 2001.

RAMOS, Arthur. O negro brasileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1940.

REIS, João José e GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: historiados quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros bahianos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S.A, 1935.

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 13ª ed. Rio de Janeiro: José Olimpio, 1979.

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SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da metrópole. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SOUZA, Laurade Mello. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos: do século XVII a XIX. Trad. Tasso Gadzanis. São Paulo: Corrupio, 1987.

81

3. Eixo de Filosofia Prática:

Ética I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Introdução à ética. Semântica e fenomenologia do ethos. Genealogia da moral. As principais problemáticas de ética geral: ética das virtudes, ética normativa, a questão da liberdade, a consciência moral. A questão da universalidade das normas éticas e da fundamentação dos valores.

REFERÊNCIAS

ARISTOTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Nova Cultural, 1987.

NYTAMAR, Fernandes DE OLIVEIRA. Moralidade, eticidade e a fundamentação da ética. Reflexão 63, (1995). 95-119.

KANT, Immanuel. Critica da razão prática. São Paulo: Abril Cultural (Os pensadores).

______. Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, 2002.

LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Loyola, 1993.

______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia III: filosofia e cultura. São Paulo: Loyola, 1997.

______. Henrique Cláudio de. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica I. São Paulo: Loyola, 1999.

NEDEL, José. Ética, direito e justiça. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.

NIETZSCHE, Wilhelm Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

NOUGUEIRA, João Carlos. A ética, a felicidade e o dever - Confronto entre ética aristotélica e a ética kantiana. Reflexão 55/56 (1993) 29-47.

PELUZO, Luís Alberto. A Ética entre ceticismo e o positivismo. Reflexão 63, (1995), 23-43.

PHILIPPE, Marie-Dominique. Introdução à Filosofia de Aristóteles. São Paulo: Paulus, 2002.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. Vol.: I, II e III.

SOUZA, Francisco de Paulo. Fundamentação da obrigatoriedade moral no pensamento de Tomás de Aquino. Reflexão 55/56, (1993),11-28.

TUGENDAHT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1996.

VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: 1996.

WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-philosophicus. São Paulo: Edusp, 1994.

82

Ética II – 60h (4.0.0)

EMENTA

A reflexão ética na modernidade e na contemporaneidade. Temas de ética especial - ética aplicada aos diversos campos da ação humana: sociedade; direito; política; ciência; tecnologia; meio ambiente; bioética; mídias; cultura; religião.

REFERÊNCIAS

OLIVEWIRA, Manfredo ARAÚJO DE. (org.). Correntes fundamentais da Ética Contemporânea. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

______. Manfredo ARAÚJO DE. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993.

CARDOSO, João Santos. Wittgenstein e a dimensão ética da linguagem. Kairós. Fortaleza, V. 2, n. 1, jan/jun 2005, p. 152-178.

CNBB, Ética: pessoa e sociedade. São Paulo: Paulinas, 1993.

OLIVEIRA, NYTHAMAR, Fernandes DE. Moralidade, eticidade e a fundamentação da ética. Reflexão 63, (1995), 95-119.

HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, 2002.

LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Loyola, 1993.

______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Loyola, 1993.

______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia III: filosofia e cultura. São Paulo: Loyola, 1997.

LIPOVETSKY, Gilles. A sociedade pós-moralista: o crepúsculo do dever e a ética indolor dos novos tempos modernos. Barueri: Manole, 2005.

NEDEL, José. Ética, direito e justiça. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.

NIETZSCHE, Wilhelm Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas, 1990. Vol. I, II e III.

RUSS, Jacqueline. Pensamento ético contemporâneo. 2ª ed. São Paulo: Paulus 1999.

TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1996.

WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-philosophicus. São Paulo: Edusp, 1994.

83

Estética I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Análise dos principais problemas levantados pela Estética, através dos

enfoques das várias correntes do pensamento filosófico, desde a Antigüidade

até o Renascimento a partir de testos clássicos da Estética, tais como a

Poética de Aristóteles.

REFERÊNCIAS

ADORNO, T.W. Teoria estética. São Paulo: Martins Fontes, s.d.

ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980.

BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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BASTOS, F. Panorama das idéias estéticas no ocidente. Brasília: EDUnB, 1987.

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HUISMAN, D. A estética. Lisboa: Edições 70, 1990.

INNERARITY, Daniel. A filosofia como uma das belas artes. Lisboa: Teorema, 1995.

LANGER, S. K. Filosofia em nova chave. São Paulo: Perspectiva, 1989.

_____. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.

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PAREYSON, L. Os problemas da estética. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

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SZAMOZI, G. Tempo e espaço: as dimensões gêmeas. Rio de Janeiro: Zahar, 1988.

85

Estética II – 60h (4.0.0)

EMENTA

Tratar de questões da Estética desde a Modernidade aos nossos dias,

considerando temas prementes na compreensão da Arte hoje, a Crítica da

Faculdade de Julgar de Kant e a Estética de Hegel. A Arte como fonte da

interpretação e do sentido. O fundamento ontológico da existência a partir da

experiência artística. A relação entre experiência e a construção do significado

do ser. Arte e Liberdade. Arte e Linguagem. O sentido no "texto" estético.

Estética do século XX enfatizando a Industrial.

REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1962.

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BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. Trad. Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da Arte: piercing, implante, escarificação, tatuagem. São Pulo: Editora Senac São Paulo, 2005.

READ, H. A arte de agora, agora. São Paulo: Perspectiva, 1972.

RISSET, J. C. Acaso e artes sonoras. In: NOEL, E. O acaso, hoje. Rio de Janeiro: Gryphus, 1993.

SCHURMANN, E. F. A música como linguagem: uma abordagem histórica. 2.a ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.

SONTAG, S. A vontade radical. São Paulo: Companhia da Letras, s.d.

SOURIAU, E. A correspondência das artes: elementos de estética comparada. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1983.

_______. Chaves de estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

ZAGONEL, B; CHIAMULERA S. M. (Orgs). Introdução à estética e à composição musical contemporânea: H. J. Koellreutter. Porto Alegre: Movimento, 1985.

_______. A estética do impreciso e do paradoxal. Porto Alegre: Movimento, 1984.

87

Filosofia Política I – 45h (3.0.0)

EMENTA

Apresentar a natureza sócio-política do homem. Fundamentação e legitimidade do poder político e da Cidade Estado na Filosofia Antiga e Medieval: os modelos: platônico, aristotélico, estóico e epicurista; O Cristianismo, a República e o Império Romano. A doutrina de Maquiavel.

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. Política. 3a ed. Trad. de Mário da G. Kury. Brasília, Edunb, 1997.

BARKER, Sir Ernest. Teoria política grega: Platão e seus Predecessores. Trad. Sergio Fernando Guarischi Bath. 2ª Ed. Brasília: Editora Universidade Brasília, 1978.

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Trad. de Daniela B. Versiani. Rio de Janeiro, Campus, 2000.

BIGNOTTO, Maquiavel Republicano. São Paulo: Loyola, 1991.

DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo, brasiliense, 1986.

DUYERNOY, J. F. Para conhecer o pensamento de Maquiavel. Porto alegre: L&PM, 1984.

ERIC, Voegelin. A Nova Ciência Política. Trad. José Viegas Filho. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1982.

FITZGERALD, Ross [Org.]. Pensadores políticos comparados. Trad. Antônio Patriota. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1983.

HEBECHE, Luiz A. A guerra de Maquiavel. Ijui: ed. UNIJUI, 1988.

LEBRUN, Gerard. O que é poder. São Paulo: Brasilience, s/d.

LUHMANN, Niklas. Poder. Trad. Martine Creusot de Rezende Martins. Brasila: Editora Universidade de Brasília, 1985.

MACPHERSON, C.B. A teoria política do individualismo possessivo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. Antonio D’Elia. São Paulo:Cultrix,1995.

MORRALL, John B. Aristóteles. Trad. Sérgio Duarte. 2ª ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985.

RIBEIRO, Renato Janine. “O retorno do bom governo”, in Ética, Org. Adauto Novaes. Companhia das Letras.

REIS, Fábio Wanderley. Política e racionalidade: problemas de teoria e método de uma sociologia “crítica” da política. Belo Horizonte: UFMG/PROED/RBEP, 1984.

________. Ao Leitor sem medo. São Paulo: brasiliense, 1984.

SKINNER, Quentin. Maquiavel. São Paulo: brasiliense, 1988.

STAROBINSK, Jean. A Transparência e o obstáculo. São Paulo: C. das Letras, 1992.

88

Filosofia Política II 60h – (4.0.0)

EMENTA

As concepções políticas da modernidade. A questão da origem do poder.

Concepções modernas de democracia. Formação de partidos políticos. As

utopias modernas. Experiências políticas modernas.

REFERÊNCIAS

ARENDT, Hannah. Leituras sobre a filosofia política de Kant. Rio de Janeiro: Relume Dumará, s/d.

BARROS, Alberto Ribeiro. A teoria da soberania de Jean Bodin. São Paulo: Unimarco Editora, 2001.

BOBBIO, Norberto et Bovero, M. Sociedade e Estado na filosofia política moderna. São Paulo Brasiliense, 1986.

_______. Direito e Estado no Pensamento de Emanuel Kant. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1984.

CASSIRER. Ernst. A Filosofia do Iluminismo. Campinas: Unicamp, 1992.

CRESPIGNY, Anthony & MINOGUE, Kenneth R. Filosofia Política Contemporânea. Trad. Yvonne Jean. 2ª Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília: 1982.

DUARTE, Rodrigo A.de Paiva. Marx e a natureza em O Capital. São Paulo: EdiçõesLoyola, 1986.

FILHO, Edgar José Jorge. Moral e história em John Locke. São Paulo: Loyola, 1992.

FORTES, Luis Roberto Salinas. Rousseau: da teoria à prática. São Paulo: Ática, 1976.

HEGEL, G.W.F. Linhas fundamentais da filosofia do direito ou direito natural e ciência do Estado em compêndio. Terceira parte (a eticidade), Terceira seção (o Estado). Tradução de Marcos Lutz Müller. Campinas, Unicamp, Série Textos Didáticos nº. 32, maio de 1998.

HOBBES, Thomas. De Cive. Elementos filosóficos a respeito do cidadão. Tradução de Ingeborg Soler. Petrópolis, Vozes, 1993.

_______. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. Alex Martins. São Paulo: Martins Claret, 2003.

KANT, Immanuel. A Paz Perpetua. Trad. Lohengrin de Oliveira. São Paulo: 1936.

LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil. Petrópolis, Vozes, 1994.

89

MACFARLANE, l. j. Teoria política moderna. Trad. Jório Dauster M. e Silva. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.

MAYER, Jacob Peter. Max Weber e a política alemã: um estudo de sociologia política. Trad. Ana Cândida Perez. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1985.

POLANYI, Karl. A grande transformação: As origens da nossa época. Trad. Fanny Wrobel. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato Social. São Paulo, Hemus, s/d.

SALGADO, Joaquim Carlos. A idéia de Justiça em Kant: seu fundamento na liberdade e na igualdade. Belo Horizonte: UFMG, 1985.

TORRES, João C. Brum Torres. Figuras do Estado moderno. São Paulo: brasiliense, 1989.

90

4. Eixo de Pesquisa Acadêmica.

DFCH 077 – Métodos e Técnicas de Pesquisa – 60h (0.2.0)

EMENTA

Lógica e epistemologia. Principais métodos do conhecimento. Processo e

instrumentos de pesquisa. Tipologia do trabalho cientìfico: artigo, resumo,

resenha, ensaio, monografia, dissertação, tese e etc.

REFERÊNCIAS

BASTOS, Cleverson e KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

COSSUTA, Fréderic. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 37ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.

LAKATOS, Eva M. e MARCONI de A. Metodologia do Trabalho Científico. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1992.

_______. Eva M.; MARCONI, Mariana A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

RUIZ, João A. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

91

Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa Orientada em Filosofia – 60h

(2.1.0)

EMENTA

Pesquisa Filosófica e Projeto de Conclusão de Curso. Finalidade, aspectos

técnicos e metodológicos do TCC. Elaboração do TCC sob orientação de um

professor do Departamento de Filosofia.

REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022; NBR 6023; NBR 6024; NBR 10520; NBR 14724; NBR 15287; NBR 15437

ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

BARROS, Aidil de Jesus Paes de; e LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990.

FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.

_______. Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.

GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.

_______. Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1990.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 4ª ed. Campinas: Papirus, 1997.

PRESTES, Maria L de M. A pesquisa e a Construção do Conhecimento Científico: do planejamento aos textos da escola à academia. São Paulo: Rêspel, 2002.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1986.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 17ª ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.

92

Seminário Filosófico I – 30h (2.0.0)

EMENTA

Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas

atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica. Leituras filosóficas e

produção de textos filosóficos: artigos, projeto de pesquisa e relatório.

REFERÊNCIAS

A definir de acordo com a temática do seminário.

COSSUTA, Fréderic. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

Seminário Filosófico II – 30h (2.0.0)

EMENTA

Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas

atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica de representantes da

Filosofia Grega Antiga ou do Pensamento Medieval.

REFERÊNCIAS

A definir de acordo com a obra filosófica escolhida para o seminário.

Seminário Filosófico III – 30h (2.0.0)

EMENTA

Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas

atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica de um pensador moderno

ou contemporâneo.

REFERÊNCIAS

A definir de acordo com a obra filosófica escolhida para o seminário.

93

4. Complementares.

DELL 316 – Interpretação de textos e redação – 60h (4.0.0)

EMENTA

Introdução à comunicação escrita. Organização do período simples e

composto. Emprego de elementos do período. Paralelismo. Expressividade da

linguagem. Figuras de linguagem. Correção gramatical de textos. Eficácia e

falácias na comunicação.

REFERÊNCIAS

A definir de acordo com a opção do Professor da disciplina.

94

DELL 020 - Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou

Inglês) – 60h (2.1.0)

EMENTA

Leitura, compreensão e interpretação de textos, a partir da utilização de

estratégias cognitivas e técnicas de leitura. Tradução. Ampliação de

vocabulário e de estruturas gramaticais que contribuam para o processo da

leitura. Nível de dificuldade: Básico I.

REFERÊNCIAS

A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.

95

DELL 026 - Laboratório de Língua Estrangeira II (Espanhol, Francês ou

Inglês) – 60h (2.1.0)

EMENTA

Leitura, compreensão e interpretação de textos, a partir da utilização de

estratégias cognitivas e técnicas de leitura. Tradução. Ampliação de

vocabulário e de estruturas gramaticais que contribuam para o processo da

leitura. Nível de dificuldade: Básico II.

REFERÊNCIAS

A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.

96

Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à Filosofia – 60h (2.1.0)

EMENTA

Noções básicas de gramática grega e latina. Alfabeto e Pronúncia. Regras de

acentuação e Prosódia. Estudo das declinações (substantivos e adjetivos).

Morfossintaxe dos pronomes. Morfologia verbal. Elementos de conexão e

transição. Sintaxe: regras de construção. Estudo do vocabulário grego e do

latino aplicados à nomenclatura filosófica. Prefixos, sufixos e fenômenos de

derivação na formação do léxico português usado para traduzir vocábulos

latinos e gregos usados na filosofia. Estudo da fraseologia clássica greco-latina

empregada pela filosofia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA RIEMANN, Othon; GOELZER, Henri. Grammaire latine complete.Paris: Boulevard Saint-Michel, 1947. LAURAND, L. Manuel dês études grecques et latines. Paris: Picard, 1938

,ςς

PERFEITO, Abílio Alves. Gramática de grego. Lisboa: Porto Editora, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PRIETO, Maria Helena : TORRES, Maria Isabel ; ABRANCHES, Cristina. Do grego e do latim ao português. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991. GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. Trad. Ivone Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. FONTANIER, Jean-Michel. Vocabulário latino da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

97

DFCH 002 - Introdução à Sociologia – 60h – (4.0.0)

EMENTA

A sociologia como Ciência, Paradigmas Sociológicos, Estrutura Social,

Estrutura de Classes, Estratificação e Mudança Social.

REFERÊNCIAS

BERGER, Peter L. e LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 19ª ed. Petrópolis, Vozes, 2000.

BERTEN, André. Filosofia social: a responsabilidade social do filósofo. São Paulo: Paulus, 2004.

BINS, Milton. Introdução à sociologia. 5ª ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1989.

CASTRO, Celso A. Pinheiro. Sociologia do direito. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

DELLA TORRE, Maria B. L. O homem e a sociedade: uma introdução à sociologia. 12ª ed. São Paulo: Nacional, 1984.

DEMO, Pedro. Sociologia: uma introdução crítica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1989.

FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: Leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1978.

GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica: alternativas de mudanças. 51ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

JAGUARIBE, Hélio. Sociedade e cultura. São Paulo: Vértice, 1986.

JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia: Guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

KOENIG, Samuel. Elementos de sociologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1976.

MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.

NETO, A. L. Machado e NETO, Zahidé Machado. Sociologia básica. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 1983.

98

DFCH 306 – Psicologia Geral – 60h (4.0.0)

EMENTA

Objeto da Psicologia. Métodos de Psicologia. Hereditariedade e crescimento.

Características das atividades psíquicas. A memória e a imaginação. A

linguagem. Motivação e ajustamento. A percepção, a observação e

aprendizagem. Inteligência. Diferenças individuais e aptidões. Personalidade. O

Homem em sociedade.

REFERÊNCIAS

AENCAR, Eunice M. L. Soriano. Psicologia: Introdução aos princípios básicos do comportamento. Petrópolis: Vozes, 1985.

BACK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001.

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001.

DORIN, Lannoy. Psicologia Básica. São Paulo: Editora do Brasil, 1981

_______. Lannoy. Psicologia Geral. São Paulo: Editora do Brasil, 1978.

FADIMAN, James – FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Haper e Row, 1979.

FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna. Petrópolis: Vozes, 2001.

FRITZEN, Silvino José. I, II, III, IV exercícios práticos de dinâmica de grupo e de relações humanas. Petrópolis: Vozes, 1977.

MAY, Rollo. A descoberta do ser. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

PISANY, Elaine Maria. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1985.

99

6. Didático-Pedagógicas

DFCH 123 - História da Educação I – 60h (4.0.0)

EMENTA

As sociedades primitiva, escravista, feudal e o período de transição para a

sociedade capitalista e a educação nessas diferentes épocas históricas. A

educação como fenômeno integrante da totalidade histórica, Condicionantes

sócio-econômicos e políticos da Educação nos Tempos Modernos.

REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.

CUNHA, M. V. A educação dos educadores: da Escola Nova à escola de hoje. Campinas: Mercado de Letras, 1995

CURY, C. J. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São Paulo: Cortez, 1978.

NAGLE, J. Educação e Sociedade na Primeira República. São Paulo: EPU/EDUSP, 1974.

100

DFCH 121 - Filosofia da Educação I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Elementos teóricos fundamentais para uma reflexão e tomada de consciência

da realidade, proporcionando o contato, conhecimento e debates a respeito

das práticas educacionais e de seus ideais. Raízes sociais das idéias

pedagógicas em sua relação com a organização e destino da sociedade.

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

_______. Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura).

GHIRALDELLI JR., Paulo (org.). Estilos em filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O Que você precisa saber sobre).

_______. Paulo. Filosofia e história da educação brasileira. Barueri: Manole, 2003.

_______. Paulo. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O Que você precisa saber sobre).

LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo, Cortez, 1994.

MORAIS, Regis de (org.). Filosofia, educação e sociedade: ensaios filosóficos. São Paulo: Papirus, 1989.

PAVIANY, Jayme. Problemas de filosofia da educação: Cultural, político, ético na escola, pedagógico, epistemológico no ensino. 6ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991.

SOARES, Antônio Jorge. Dialética, educação e política: uma releitura de Platão. São Paulo: Cortez, 1999.

101

DFCH 117 - Sociologia da Educação I – 60h (4.0.0)

EMENTA

Enfoque sociológico do fenômeno educacional em seu relacionamento com a

estratificação social. As práticas sociais cotidianas como práticas educativas,

tomando por base as relações entre política e processo de socialização. O

processo de produção social do homem e da mulher, as relações entre política

e processo de socialização. O processo de produção social do homem e da

mulher, as relações entre educação e vida afetivo-sexual, privilegiando a

educação não escolar, analisada com base nas práticas e concepções

ideológicas que fundamentam a lógica da desigualdade entre sexos. A relação

existente entre saber e poder, problematizando o conhecimento adquirido na

escola e o papel desempenhado pelo Estado capitalista como educador.

REFERÊNCIAS

ALTHUSSER, L. Os Aspectos Ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1983

BELOTTI, E. G. Educar para a submissão. Petrópolis: Vozes, 1989.

CECCON, C. et alii. A vida na escola e a escola da vida. Petrópolis: Vozes, 1982.

CUNHA, L. A. Notas para leitura da teoria da violência. S. Paulo: Simbólica,

1990.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura).

_______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura).

SOARES, Antônio Jorge. Dialética, educação e política: uma releitura de Platão. São Paulo: Cortez, 1999.

102

DFCH 100 - Psicologia da Educação I – 60h (2.1.0)

EMENTA

Conceito, objeto e métodos da Psicologia do Desenvolvimento. Infância e

adolescência: aspectos biológicos, afetivos, sociais e cognitivos.

REFERÊNCIAS

COLL, César e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. Vol.: I.

DAVIS, Cláudia. Psicologia na Educação. São Paulo, Cortez, 1994.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: A Abordagem do Processo. São Paulo, EDUSP, 1990.

RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo, EPU, 1981. Vol.: I.

103

DFCH 018 - Didática I – 60h (4.0.0)

EMENTA

O processo ensino-aprendizagem: objetivos, conteúdos, procedimentos,

recursos, avaliação. Planejamento: tipos de plano de ensino.

REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)

_______. Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

_______. Paulo. A Educação como Prática da Liberdade. Rio: Paz e Terra, 1996.

CANDAU, V. M. (Org) A Didática em Questão. Petrópolis: Vozes, 1999.

NIDELCOFF, M.T. Uma Escola para o Povo. S. Paulo. Brasiliense, 1993

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.

LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo, Cortez, 1991.

PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática? 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 1989.

104

DFCH 342 - Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I – 75h (3.1.0)

EMENTA

Política Educacional do Brasil. Educação e Desenvolvimento. Legislação do

Ensino de 1º e 2º Graus. A escola de 1º e 2º Graus. Aspectos qualitativos e

quantitativos do ensino de 1º e 2º Graus. Evasão, repetência, eficiência. O

profissional da educação: formação, estatuto e ética.

REFERÊNCIAS

CARNEIRO, M. A. LDB Fácil. 5ª ed. Petrópolis, 2001.

DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.

LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da Escola Nova: bases, sistemas e diretrizes da pedagogia contemporânea. 11ª ed. São Paulo: Nacional, 1974.

SOUZA, P. N.; BRITO, E. Como entender e aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997.

MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.

SANTOS, Clóvis R. Educação escolar brasileira: estrutura, administração, legislação. São Paulo: Pioneira, 1999.

105

DFCH 343 - Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II – 75h (3.1.0)

EMENTA

Análise da organização e funcionamento do ensino no contexto das políticas

educacionais e sua relação com a política sócio-econômica brasileira.

Educação, cidadania e democracia: o papel político-social e da escola. A

relação educação e trabalho. A politecnia. Impactos da revolução tecnológica

na educação. A situação atual do ensino em nível nacional e local.

REFERÊNCIAS

A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.

106

DCE 260 – Informática na Educação 60h (2.1.0)

EMENTA

Recursos disponíveis: o que existe e como utilizar; Multimída: conceitos

básicos, principais recursos, como explorar a multimídia na Educação; Tutores

inteligentes: principais conceitos, algumas aplicações.

REFERÊNCIAS

A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.

107

7. Estágios

Metodologia do Ensino de Filosofia I (Estágio Supervisionado I) – 75h

(2.0.1)

EMENTA

Orientações sobre objetivos gerais e específicos do ensino de Filosofia. Instrumentos, metodologia, recursos didáticos, conteúdos programáticos e avaliação na Filosofia; aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia: concepção e tendências. Orientações gerais sobre o estágio de observação da escola de Ensino Médio e práticas docentes. Seminários sobre Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia.

REFERÊNCIAS

PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.

Depende de cada estagiário, da fundamentação teórica do relatório e a orientação específica do professor.

Metodologia do Ensino de Filosofia II (Estágio Supervisionado II) – 75h

(0.1.1)

EMENTA

Organizar e executar um programa de monitoria junto com o professor de

Filosofia na escola selecionada para estágio. Seminários sobre monitoria e

prática de ensino em filosofia.

REFERÊNCIAS

Depende do projeto de monitoria e da orientação específica do professor.

108

Estágio Supervisionado III – 750h (0.1.1)

EMENTA

Acompanhamento de aulas de Filosofia no Ensino Médio e elaboração de uma

proposta de estágio de prática de ensino na escola. Seminários a partir das

experiências vivenciadas.

REFERÊNCIAS

Depende do estágio e da orientação específica do professor.

Prática de Ensino – 180h (0.0.4)

EMENTA

Prática de ensino e docência compartilhada em turma de Filosofia do Ensino

Médio e relatório final das atividades, com as seguintes atividades: (a)

orientação técnica; (b) aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia; (c)

orientação para a Prática Docente; (d) estágio em turma do Ensino Médio; (e)

atividades relacionadas às diversas dimensões da dinâmica escolar; (f)

relatório da docência. Seminário Final de Avaliação do estágio.

REFERÊNCIAS

Depende do estágio e da orientação específica do professor.

109

8. Optativas

DFCH-153 - Filosofia do Direito – 60h (4.0.0)

EMENTA

Filosofia, Direito e Filosofia do Direito. Filosofia do Direito e Teoria Geral do

Direito. Evolução Histórica e Classificação da Filosofia do Direito: Idealistas

Materialistas e Críticos. Tendências atuais em Filosofia do Direito.

REFERÊNCIAS

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2005.

BITTAR, Eduardo C.B.; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no Pensamento de Immanuel Kant. Trad. Alfredo Fait. 2ª ed. São Paulo: Mandarim, 2000.

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: Lições de Filosofia do direito. São Paulo. Icone, 1995.

CRETELA, Jr. José. Curso de Filosofia do Direito. Rio de Janeiro. Forense, 1996.

GUSMÃO, Paulo Dourado. Filosofia do Direito. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004.

HEGEL, G. W. Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1997.

KANT, Emmanuel. Doutrina do Direito. São Paulo: Ícone, 1993.

KELSEN, Hans. O que é Justiça? 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. Trad. Luís Carlos Borges. 3ª ed. São Paulo: Martinas Fontes,1998.

LESSA, Pedro. Estudo de Filosofia do Direito. 2ª ed. Campinas: Bookseller, 2002.

NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

PILON, Almir José. Liberdade e Justiça: uma introdução à Filosofia do Direito em Kant e Rawls. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2002.

PLATÃO. Diálogos: Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon. São Paulo: Nova Cultural, 2004. “Os Pensadores”.

PLATÃO. República. São Paulo: Nova Cultural, 2004. (Col. “Os Pensadores”).

RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 1996.

SALDANHA, Nelson. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Renovar, 1998.

110

DFCH-115 – História das Idéias Políticas e Sociais – 60h (2.1.0)

EMENTA

Evolução do pensamento político social, em cada período da história da

humanidade. As concepções de poder e de Estado subjacentes às correntes

filosóficas e de pensamento, desde a antigüidade até a época contemporânea.

REFERÊNCIAS

DODDS, E. R. Os gregos e o irracional. Trad. Paulo Domenech Oneto. São Paulo: Escuta, 2002.

DARTIGUES, André. O que é Fenomenologia. Trad. Maria José J. G. de Almeida. 8ª ed. São Paulo: Centauro, 2002.

DESCAMPS, Christian. As idéias filosóficas Contemporâneas na França (1960 – 1985). Trad. Arnaldo Marques. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

DUMONT, Louis. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeio: Rocco,1985.

EPICURO. Carta sobre a felicidade: (a Meneceu). Trad. Álvaro Lorencini e Enzo Del Caratorre. São Paulo: UNESP, 2002.

HOBBES, Thomas. O Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico ecivil. Trad. Alex Marins. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003.

MAQUIAVEL, Nicola. O Príncipe. Trad. Antonio D’Elia. São Paulo: Cultrix, 1995.

MOSSÉ, Claude. Atenas: A História de uma Democracia. 2ª ed. Trad. João Batista da Costa. Brasília: Editora da UNB, 1982.

SCHOPENHAUER, Artur. O livre Arbítrio. Trad. Lohengrin de Oliveira. São Paulo: Tecnoprint, s/d.

111

DFCH 152 - Ciência Política e Teoria do Estado – 60h - (4.0.0)

EMENTA

Especificidade da política: origem, conceitos fundamentais, problemas e temas

relevantes. Ciência Política e Teoria do Estado. Evolução histórica e clássicos do

pensamento político: Grécia, Roma, Idade Média e Modernidade. Principais

correntes do pensamento político contemporâneo. Origem e evolução do Estado.

Estado Moderno. Estado Contemporâneo. Função social do Estado contemporâneo.

Elementos do Estado. Formas de governo. Parlamentarismo e Presidencialismo.

Formas de Estado e Federalismo. Regimes de governo e Democracia. Declaração

de direitos, separação de poderes e funções do Estado.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DFCH 312 - Ciência Política – 60h (2.1.0)

EMENTA

Ciência Política e Ideológica. Principais abordagens na Ciência Política. Formação

do Estado Moderno. Estado e Classes Sociais. Sistemas políticos comparados.

Formas de Governo. Partidos Sistemas partidários e Grupos de Pressão.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

112

DCN 007 - Ecologia Humana I – 60h – (2.1.0)

EMENTA

Processos evolutivos nas sociedades humanas. Natureza humana e suas

interações. Teorias de aculturação e socialização biocultural. Demografia. Conceitos

ecológicos aplicáveis a ecossistemas humanizados. A ética e o compromisso social.

Avaliação sócio-ecológica do ambiente construído.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DCSA 330 - Economia Regional e Urbana – 60h (4.0.0)

EMENTA

Teorias sobre o desenvolvimento regional. Relação entre o desenvolvimento regional

e nacional. A dinâmica regional e urbana brasileira. Configuração espacial dada

pelo desenvolvimento capitalista. A inserção da região sudoeste da Bahia na

divisão internacional do trabalho no Brasil. Região sudoeste: problemas atuais e

perspectivas.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

113

DH 129 - História da Bahia – 60h (2.1.0)

EMENTA

Processos econômicos e socioculturais na Bahia. Relações de produção e de

trabalho. Formação de classes e movimentos sociais. Etnicidade, gênero e relações

de poder. Diversidades regionais.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DH 414 – História da Arte – 45h (3.0.0)

EMENTA

O conceito de arte: fundamentos filosóficos e ideológicos. Arte e sociedade.

Características das formas e conteúdos das diferentes manifestações artísticas na

sociedade.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DCSA 480 - História do Pensamento Econômico – 60h (4.0.0)

EMENTA

Estudo do pensamento econômico mercantilista e das escolas fisiocrática e clássica.

A Revolução Industrial na Inglaterra e o Desenvolvimento da Economia Política das

teorias do desenvolvimento econômico de Adam Smith à reação antiricardiana a

partir de Nassali Senior e Jean-Baptiste Say. Keynesianismo. Pensamento

Econômico Contemporâneo.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

114

DFCH 122 – Filosofia da Educação II – 60h – (4.0.0)

EMENTA

A especificidade da filosofia da Educação. O projeto greco-cristão de Educação: a

concepção essencialista do homem, o adulto como modelo educativo. O projeto

burguês de Educação: fundamentos filosóficos no racionalismo, empirismo e

idealismo. A filosofia dialética e a educação: o homem como ser histórico, a

educação e a transformação social. A especificidade da filosofia da Educação. O

projeto greco-cristão de Educação: a concepção essencialista do homem, o adulto

como modelo educativo. O projeto burguês de Educação: fundamentos filosóficos

no racionalismo, empirismo e idealismo. A filosofia dialética e a educação: o homem

como ser histórico, a educação e a transformação social.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DCSA 001 - Introdução à Economia - 60h (4.0.0)

EMENTA

Abordagem marxista e marginalista da natureza e métodos da economia. Teorias do

valor. Fatores de produção. Sistemas econômicos. Medição do processo econômico.

Determinação de preços e estrutura de mercado. Desenvolvimento econômico.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

115

DELL - Latim I – 60h – (4.0.0)

EMENTA

Introdução ao estudo morfossintático da língua latina, com ênfase na declinação e

na conjugação verbal. Elementos do Latim Vulgar.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DCHL 120 - Língua Latina II – 60H (2.1.0)

EMENTA

Sintaxe dos casos, dos modos e dos tempos. Proposições completivas. Noções do

discurso direto e indireto. Tradução de textos latinos.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DFCH 161- Política Educacional: Estrutura e Funcionamento da Educação

Básica – 60h (4.0.0)

EMENTA

História e Sociologia da Política educacional brasileira. Política pública e legislação

de ensino para a Educação Básica. Diferenciais sociais e indicadores sócio-

demográficos da educação brasileira.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

116

DFCH 502 Realidade Brasileira Contemporânea - 60h (4.0.0)

EMENTA

Trajetória da sociedade brasileira, nordestina e baiana, do após guerra aos dias

atuais, enfocando as transformações político-econômicas e sócio-culturais. Os

modelos de desenvolvimento econômico e as configurações do Estado.

Representação política e movimentos sociais. Meios de comunicação, dinâmica

cultural e contexto sócio-político.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DG 074 - Sociedade, Espaço e Cultura – 60h (2.1.0)

EMENTA

Fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Cultural. Abordagem dos

aspectos sócio-culturais na formação espacial: comportamento e cultura popular na

construção dos diferentes espaços.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DFCH 336 - Semiótica – 60h (4.0.0)

EMENTA

Semiótica/semiologia: campo de análise e crítica das mensagens. Fundamentos

teóricos para o estudo de códigos verbais e não-verbais. A circulação social dos

signos: seu sistema de produção, distribuição e consumo. Semiótica: arte e

comunicação, elementos de análise e meios audiovisuais. Sistemas semióticos

particulares: representação e interpretação de signos icônicos.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

117

DH 487 Tópicos de História Cultural do Brasil I - 60h (2.1.0)

EMENTA

Temas selecionados enfocando manifestações culturais particulares e suas relações

com as formas de organização social e de exercício do poder e da autoridade

política verificada nos diferentes contextos da História do Brasil.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.

DH 307 - Teoria da História - 60h (4.0.0)

EMENTA

Fundamentos teórico-conceituais do conhecimento histórico do ponto de vista do

positivismo, do materialismo histórico e das contribuições historiográficas dos

séculos XIX e XX.

REFERÊNCIAS:

A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano

de curso pelo Departamento.