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Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800 Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, Licenciatura. Campinas 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, Licenciatura.

Campinas

2018

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SUMÁRIO

1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação ......................................................................................................................................... 5

1.2. Histórico da instituição ........................................................................................................................ 5

1.3. Identidade corporativa .......................................................................................................................... 7

1.3.1. Missão .................................................................................................................................................. 7

1.3.2. Visão .................................................................................................................................................... 7

1.3.3. Valores e Princípios da Qualidade ....................................................................................................... 7

1.3.4. Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão .................................................... 8

1.4. Avaliação Institucional ........................................................................................................................ 10

1.4.1. Contextualização ................................................................................................................................... 10

1.4.2. Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação ........................ 11

1.5. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica ........................................................................................... 12

1.6. Pastoral Universitária .......................................................................................................................... 12

2. O CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

2.1. Inserção regional do curso ................................................................................................................. 13

2.2. Organização didático-pedagógica ....................................................................................................... 16

2.3. Objetivos do curso ............................................................................................................................... 19

2.4. Perfil do egresso ................................................................................................................................... 21

2.5. Coordenação do curso ......................................................................................................................... 22

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ............................................................. 24

2.7. Colegiado do curso ............................................................................................................................... 25

2.8. Núcleo Docente Estruturante .............................................................................................................. 25

2.9. Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até 20% da carga horária a

distância) ...................................................................................................................................................... 26

2.9.1. Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante .................................................. 26

2.10 PPC - Projeto Pedagógico do Curso ................................................................................................... 26

2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI ............................................................. 26

2.10.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............................................................................. 27

2.10.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .................................................................. 28

2.10.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN ........................................... 28

2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ............................................................ 30

2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso

........................................................................................................................................................................ 31

2.10.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular............................................................................33

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2.10.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................................................................................. 33

2.10.8. Matriz curricular .................................................................................................................................. 34

2.10.9. Ementários e bibliografias ................................................................................................................... 37

2.11. Estágio curricular supervisionado ................................................................................................... 66

2.11.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica........................................................................ 68

2.11.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica ...... 69

2.11.3. Relação entre a teoria e a prática ...................................................................................................... 69

2.12. Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................................... 70

2.13. Atividades acadêmico-científico-culturais ........................................................................................ 70

2.13.1. Monitoria ............................................................................................................................................ 71

2.13.2. Projeto Integrado ................................................................................................................................ 72

2.14. Práticas Pedagógicas Inovadoras ..................................................................................................... 72

2.15. Práticas Pedagógicas Inclusivas ....................................................................................................... 73

2.15.1. Disciplina obrigatória de Libras .......................................................................................................... 74

2.16. Práticas de Extensão .......................................................................................................................... 75

2.17. Práticas de Pesquisa .......................................................................................................................... 76

2.18. Ambiente Virtual de Aprendizagem.....................................................................................................76

2.18.1. Atividades de Tutoria (item obrigatório para cursos ofertados a distância e para cursos que ofertam até 20% a

distância) ........................................................................................................................................................ 78

2.19. Cultura Empreendedora ..................................................................................................................... 79

2.20. Educação Ambiental .......................................................................................................................... 79

2.21. Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

(Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) .................................................................................. 80

2.22. Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012) ........................................................... 81

2.23. Condições de Acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88, art.205, 206 e 208;

na NBR 9050/2004, da ABNT; Lei Nº 10.098/2000; Decretos Nº 5.296/2004, Nº 6.949/2009, Nº 7.611/2011 e na Portaria

Nº 3.284/2003) ............................................................................................................................................... 81

2.24. Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem .................... 87

2.25 Material didático institucional ............................................................................................................. 87

2.26. Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes .................................................... 90

2.27 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem............................................90

2.26. Atividades práticas de ensino ............................................................................................................. 91

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3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

3.1. Política de Contratação ........................................................................................................................ 92

3.2. Planos de carreira docente e de pessoal técnico- administrativo .................................................... 92

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento de docentes e técnico-administrativo .........93

3.3.1. Programa de pós graduação Lato Sensu e Stricto Sensu .................................................................... 94

4. INFRAESTRUTURA

4.1. Laboratórios ......................................................................................................................................... 95

4.1.1. Laboratórios didáticos ........................................................................................................................... 96

4.2. Biblioteca ..............................................................................................................................................100

4.3. Salas de aula .........................................................................................................................................101

4.4. Gabinetes para Docentes Período Integral .........................................................................................101

4.5 Auditórios, ambientes de convivência, ................................................................................................101

4.6 Acessibilidade ........................................................................................................................................102

5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

5.1. Atendimento psicopedagógico ...........................................................................................................103

5.2. Programa de Nivelamento......................................................................................................................104

5.3. Política de Bolsas ...................................................................................................................................105

5.4. Política de Intercâmbio ..........................................................................................................................106

6. POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico ...................................................................................................107

6.2. Avaliação institucional ...........................................................................................................................109

Anexos

A. Relação de docentes do curso com suas respectivas formações e títulos, experiência profissional não acadêmica e

a acadêmica estratificada por ensino superior e fundamental/médio e as respectivas produções científicas, culturais e

técnicas nos últimos três anos.

B. Currículo Lattes do coordenador do curso.

C. Relação dos profissionais da equipe técnico-administrativa com suas respectivas formações e títulos, experiência

profissional não acadêmica e acadêmica.

D. Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de

São Paulo.

E. Regulamento do Estágio Supervisionado.

F. Regulamento para o exercício de monitoria, nos cursos de graduação do Centro Universitário Salesiano de São

Paulo.

G. Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

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PARTE I

1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação

Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS

CNPJ: 60.463.072/0001 - 05

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

Chanceler: Pe. Justo Ernesto Piccinini

Reitor: Prof. Me. Pe. Eduardo A. Capucho Gonçalves

Pró-Reitora Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação: Profa. Dra. Eliana Rodrigues

Pró-Reitor Administrativo: Prof. Me. Nilson Leis

Pró-Reitor de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral: Prof. Me. Antônio Wardison C. Silva

Diretor de Operações: Prof. Me. Marcelo Augusto Scudeler

Coordenador do Curso de Educação Física: Prof. Dra. Roseane de Fátima Guimarães Czelusniak

Telefone: (19) 3744-6800

E-mail: coordenaçã[email protected]

Site: www.unisal.br

Endereço: Rua Baronesa Geraldo de Rezende, 330. Campinas. SP.

CEP 13075-270

1.2. Histórico da Instituição

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas

Faculdades Salesianas, por meio de Decreto Presidencial de 24/11/1997, consagrando, assim, uma das iniciativas da

congregação salesiana que está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na

cidade de Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua estrutura

administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área da educação, o que ocasionou uma

significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas

escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano - a educação de jovens - lema maior

e inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco. Em 1895, foi fundado em Lorena o Colégio

São Joaquim, do qual se originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para

os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino

da Pedagogia e das outras Ciências da Educação e, mais recentemente, desde 1952, trabalha-se pela instalação e

manutenção de cursos superiores. Ainda que, em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia tenha dado os

primeiros passos para a realização da antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação

aprovou o funcionamento dos primeiros cursos.

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O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos superiores das suas unidades

localizadas no interior do Estado de São Paulo - quais sejam Americana, Campinas, Lorena e na Capital - em processo

aprovado pelo Conselho Federal de Educação, pelo Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Ministro da Educação

(Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993).

A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica por meio das várias unidades mantidas, sob a forma integrada,

denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade Salesiana, que redundou no Centro Universitário

Salesiano de São Paulo - UNISAL.

O UNISAL atualmente (10/2017) tem um total de 10.958 alunos matriculados em cursos de Graduação distribuídos nas

unidades sediadas em Americana, Campinas, Lorena e São Paulo, além de 1.514 alunos de Pós Graduação Lato

Sensu (153 cursos) e Stricto Sensu (2 cursos).

No que tange ao Curso de Educação Física modalidade Licenciatura, está sediado no campus de Campinas - unidade

Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, em formato semestral com 08 períodos.

Primando pela qualidade no ensino, o quadro de professores é constituído em sua maioria de Mestres e Doutores no

UNISAL como um todo, o que não é diferente no curso de Educação Física. Em razão desses indicadores, o Centro

Universitário Salesiano contempla IGC 3. E, ainda no primeiro semestre letivo de 2011, o UNISAL recebeu visita de

recredenciamento institucional e avaliado com conceito final 4 (quatro). O Curso de Educação Física – Bacharelado –

recebeu visita para reconhecimento do curso em abril/2014, recebendo Conceito final 4 (quatro). O Curso de Educação

Física – Licenciatura – recebeu visita para reconhecimento do curso em novembro/2016, recebendo Conceito final 4

(quatro).

Na cidade de Campinas, o UNISAL abrange duas Unidades: São José e Liceu Salesiano. A Unidade São José teve

origem na Faculdade Salesiana de Tecnologia, aprovada em 1980, sob Parecer no 6.348/78 e a autorização em

26/02/81, pelo Decreto no 85.768, embora as suas atividades tenham sido iniciadas somente em fevereiro de 1987,

com os cursos de Tecnologia em Eletrônica Industrial e Tecnologia em Instrumentação e Controle. O reconhecimento

desses cursos ocorreu em 07 de maio de 1992, sob o Parecer no 321/92.

Em 19 de fevereiro de 1993, a Fastec integrou as Faculdades Salesianas pela Portaria MEC 209/93, junto às unidades

de Americana e Lorena, vinculando-se à mantenedora, Liceu Coração de Jesus, com sede no Largo Coração de Jesus,

140 - São Paulo - SP.

A Unidade Liceu Salesiano iniciou suas atividades em 2001, após a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de

Direito, com a participação de professores da área compromissados com o projeto de curso, em sintonia com os cursos

de Americana e Lorena, preservadas as especificidades locais. Em 2012, iniciou-se nesta unidade, o Curso de

Educação Física - graduação/bacharelado. Em fevereiro de 2014, iniciou-se o Curso de Licenciatura em Educação

Física. Estes cursos também foram projetados sob os preceitos Salesianos e cumprindo todas as determinações legais.

A estrutura física é totalmente adequada à prática de atividades físicas.

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1.3. Identidade corporativa

1.3.1. Missão

O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação integral de

cidadãos por meio da produção e difusão de conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade.

1.3.2. Visão

Consolidar-se como instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de

excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade.

1.3.3. Valores e Princípios de qualidade

A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom Bosco que acredita que os jovens são agentes de

sua própria história e que seu potencial para o bem pode ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou sua estratégia

educativa sob um conjunto de crenças e valores. Com sua orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita

que: a) na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor aos jovens, especialmente os mais pobres; b)

todo jovem tem potencialidade para o bem; c) o jovem é protagonista de sua formação e de sua história; d) a Escola é

ambiente capaz de desenvolver a educação integral, humana e cristã; e) a função da escola é educar e não somente

instruir.

Esses Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana, produzem profundas consequências na sua

forma de conceber o conhecimento, como matéria-prima da educação. Os valores são: a) o critério preventivo; b) o

ambiente educativo; c) as forças interiores; d) a presença animadora; e) a relação pessoal.

O critério preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as

experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos.

O ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se encontrar com

os amigos e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e festa, trabalho, cumprimento

do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.

As forças interiores, previstas como estratégia educativa, preconizam que a razão, a religião e o amor educativo sejam

os seus sustentáculos. É importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade inerente a cada

ser, inserido no processo educativo, independente da religião escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a

corresponsabilidade.

A presença animadora pressupõe ir ao encontro dos educandos e acolhê-los desinteressadamente e com solicitude,

colocar-se em atenta escuta de seus pedidos.

A relação pessoal é mais um dos valores preconizados no Sistema Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia

na valorização e respeito constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando. Procura sempre o

diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser humano assim como a oferta personalizada de propostas

educativas.

O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por: a) formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada pelo

mundo, originando no Brasil a Rede Salesiana de Escolas (RSE); b) buscar eficiência e qualidade por intermédio de

conteúdos significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico aos fenômenos culturais,

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interagindo educativamente e procurando superar didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão

humana e evangélica do trabalho e atualização permanente; c) basear-se nos valores evangélicos, com identidade

católica, porém aberta aos valores multirreligiosos e multiculturais; d) fundamentar-se na Pedagogia Salesiana e no

Sistema Preventivo, que busca a formação da pessoa, estimulando o protagonismo juvenil; e) atuar consciente da

função e responsabilidade social privilegiando currículos adaptados; promovendo a formação social e profissional;

animando o ambiente e atuando preventivamente.

1.3.4. Concepções filosóficas e políticas de ensino, pesquisa e extensão

Conforme definido no PPI (Projeto Pedagógico Institucional), a educação que queremos deve levar em conta as

múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o universo de informações a que

está exposto, nem sempre éticas e construtivas. Trata-se de considerar o educando como sujeito de sua própria

formação. Para isso, pode-se e deve-se explicitar a realidade atual e a realidade que se quer construir, ou seja, tornar

clara a concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.

A concepção filosófica da educação salesiana orienta a construção e a materialização dos projetos pedagógicos de

curso por meio dos quais buscamos educar para as múltiplas competências e habilidades através de um currículo rico

de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em todas as

suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à comunidade, em

consonância com a missão salesiana de transformação social e dos valores da cidadania solidária e participativa.

O UNISAL reconhece a riqueza da razão humana, sem deixar esquecer seus limites internos e sua possibilidade de cair

no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as

mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade,

mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito que anima todas as obras

educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se caracteriza: a) pela vontade de

viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores; b)

pela acolhida incondicional que se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo; c) pelo critério

preventivo que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências

positivas; d) pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas, flexibilidade e persuasão nas

propostas; da religião, entendida como desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade,

que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência; e) pelo ambiente positivo entranhado de

relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos educadores e do

protagonismo dos próprios jovens.

Por isso, sustenta-se a filosofia salesiana de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada

diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância

crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com

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destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas

de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades.

Adota-se como Política de Ensino uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que

articule o ensino, a pesquisa e a extensão.

Ensino, pesquisa e extensão são atividades básicas do universo acadêmico, configurando-se distintamente, dadas às

suas especificidades, porém, idealmente articuladas. Essas atividades referem-se a tratamentos e dimensões do

conhecimento, no sentido de sua produção, compreensão, socialização e democratização.

A pesquisa caracteriza-se como um modo de produção de conhecimentos, regido por critérios de legitimidade

científicos e institucionais. As condições históricas afetam a pesquisa, uma vez que a mesma é sensível às demandas

da prática social e agenciada por interesses não acadêmicos, de natureza econômica e política, que definem políticas

de regulação e financiamento institucionais, estabelecendo critérios avaliativos que incidem nas condições concretas e

materiais de se fazer pesquisa.

A pesquisa é atividade desenvolvida pontualmente nas diversas disciplinas, mediante orientação dos respectivos

professores, e de projetos específicos, desenvolvidos pelos docentes e discentes nos níveis exigidos pela comunidade

acadêmica. A Instituição incentiva e propõe programas de iniciação científica (p.ex., BIC-SAL), Mostras de Produção

Científica, cursos de pós-graduação lato e stricto sensu e, ainda políticas de intercâmbio com Universidades nacionais e

internacionais.

O ensino, enquanto processo de compreensão e socialização do acervo cultural e científico sistematizado da

humanidade, necessita da pesquisa para oxigenação, revigoramento e atualização. O ensino sem a pesquisa corre o

risco de estagnação e reprodução de um conhecimento descontextualizado e acrítico. O ensino, a pesquisa e a

extensão estão interligados, em que pesem práticas específicas que resguardam a identidade de suas funções e de

seus procedimentos, mas promovendo contribuições recíprocas, necessárias e desejáveis.

O ensino e a pesquisa desdobram-se nas ações extensionistas em que são aplicados os conhecimentos hauridos nas

atividades acadêmicas, transpondo, por vezes, os muros da Instituição para atingir a comunidade em dimensão ampla.

A extensão e ações comunitárias possibilitam socializar e democratizar o conhecimento, firmando compromissos de

responsabilidade social, como um exercício de cidadania e, para tanto, elegeu princípios e políticas de ação

comunitária: a) tornar relevante socialmente o conhecimento produzido dentro do espaço acadêmico; b) oferecer

condições para os profissionais traduzirem, para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; c) criar

instrumentos que interpretem o contexto histórico-cultural, mediante compromisso com as lutas de transformação social

e cultural, com foco na construção da cidadania e priorização de segmentos da população excluída; d) estabelecer

parcerias com segmentos da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e a diminuição das

desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social; e) formar e incentivar grupos de

estudos e pesquisa que elaborem projetos eficazes, por meio da sistematização dos dados da realidade; f) participar de

eventos sociais e filantrópicos visando atingir as comunidades carentes na orientação jurídica e na luta pela cidadania;

h) propiciar atividades da Pastoral Universitária visando à animação de toda coletividade; i) manter contatos com

entidades de financiamento de projetos e serviços à coletividade; j) incentivar a participação dos docentes e membros

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da comunidade nos projetos de extensão e de ação comunitária; k) explicitar os eixos de articulação entre os projetos

extensionistas e de ação comunitária e as linhas de pesquisa do UNISAL; l) desenvolver processos de avaliação

continuada desses projetos e manter o registro de dados necessários ao suporte, acompanhamento, avaliação e

divulgação das atividades comunitárias; m) fomentar parcerias com segmentos da sociedade que contribuam com a

realização de projetos extensionistas e de ação comunitária; n) estimular o desenvolvimento de conteúdos integradores

e essenciais por meio de processos interdisciplinares; o) estimular o desenvolvimento do espírito crítico e analítico,

preparando os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional; e p) entender a

graduação entendida como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação

continuada.

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular desenhada implique: a) incentivar o

trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares; b) incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos

de forma interdisciplinar; c) fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva,

assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão; d) estimular práticas de estudo que

promovam a autonomia intelectual.

Desde 2012, O UNISAL tem promovido anualmente um Seminário de Extensão, no sentido de divulgar e discutir

projetos e atividades de extensão desenvolvidos na Instituição como um todo.

1.4. Avaliação institucional

1.4.1 Contextualização

A Avaliação Institucional possui duas vertentes: a externa e a interna. A externa dá-se pelo INEP, em princípio,

mediante visitas in loco, por uma Comissão de Avaliadores MEC/INEP, para autorização, reconhecimento e renovação

de reconhecimento de Curso. A avaliação interna é realizada pela CPA - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, que,

mediante relatórios anuais encaminhados ao INEP subsidia as Comissões externas, razão de sua relevância.

A CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - é um órgão colegiado permanente de avaliação interna institucional,

autônomo e obrigatório em todas as Instituições de Ensino Superior do país, criado pela Legislação do Ensino Superior

do MEC e do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, com o objetivo de avaliar organizar e

articular o processo de Autoavaliação Institucional, nas Instituições de Educação Superior (IES), nos termos da Lei

Federal n. 10.861/2004.

Por ser o UNISAL multicampi, a CPA é única, composta por membros dos vários campi, com representantes do corpo

docente, do corpo discente e da sociedade civil.

Os instrumentos de autoavaliação desenvolvidos pela CPA, periodicamente, aplicados aos alunos, docentes,

colaboradores e gestores, constituem importantes ferramentas e subsídios para o planejamento acadêmico, com o

objetivo de aprimorar a qualidade de ensino, pesquisa, extensão, metodologias, recursos didático-pedagógicos, gestão

administrativa, ambientes físicos, políticas de inclusão, atividades de preservação ambiental, de culturas africana e

indígena, ações de responsabilidade civil, com entrelaçamento das dez dimensões previstas na Lei do SINAES, as

quais, em 2014, foram enquadradas e reorganizadas em cinco eixos avaliativos, tais sejam:

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Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional. Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional; Dimensão 3:

Responsabilidade Social da Instituição

Eixo 3: Políticas Acadêmicas. Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão; Dimensão 4:

Comunicação com a Sociedade; Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Eixo 4: Políticas de Gestão. Dimensão 5: Políticas de Pessoal; Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição;

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira.

Eixo 5: Infraestrutura Física: Dimensão 7: Infraestrutura Física.

A análise dos dados colhidos nos instrumentos da CPA oferece um diagnóstico da rotina acadêmica, dos pontos fortes

e das eventuais fragilidades da Instituição, de tal forma que permita verificar o cumprimento da missão e das políticas

institucionais, bem como os setores e áreas a merecer adequado investimento institucional, tomadas de decisões,

sinalizando os aspectos que requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.

Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade acadêmica, inclusive, ao Grupo de

Qualidade, e apresentados, obrigatoriamente, ao Ministério da Educação, por meio de relatórios anuais, com seus

índices expressos quantitativa e qualitativamente.

A CPA conta com participação a de todos os envolvidos na Instituição: alunos, professores, coordenadores,

colaboradores, corpo técnico-administrativo, ex-alunos, sociedade civil, para fazer o diagnóstico institucional, de forma

a assegurar: 1) o caráter público da ampla divulgação dos resultados e as ações propostas a partir das discussões

locais; 2) a análise pelo Grupo de Qualidade local: 3) a sensibilização de toda a comunidade acadêmica para a

avaliação institucional; 4) a elaboração do relatório geral da CPA, encaminhado anualmente ao MEC .

Bimensalmente, a CPA elabora um Boletim com as melhorias dos vários campi, advindas dos resultados das

avaliações. Enfim, a CPA contribui para o desenvolvimento de processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa

perspectiva construtiva, ética e dialógica.

1.4.2 Atuação dos Grupos de Qualidade e ações decorrentes dos processos de avaliação

A Comissão Permanente de Avaliação, para agilizar as análises dos resultados dos instrumentos aplicados e propostas

de aprimoramento, definiu a implantação de um Grupo de Qualidade, como uma longa manus da CPA. Imprescindível

que todos os membros do Grupo de Qualidade conheçam a fundamentação legal da CPA (Lei 10.861/04 - SINAES) e

sua importância para o autoconhecimento institucional.

O Grupo de Qualidade deve ser formado pelo Coordenador de Curso, representantes docentes e discentes,

colaboradores dos vários setores acadêmicos para que, de posse dos resultados das Avaliações Internas UNISAL,

possam analisar, detalhadamente, os dados, gráficos, percentuais e comentários, com o fim de, primeiramente, tomar

ciência, e, posteriormente, propor e/ou sinalizar ações, a curto, médio ou longo prazo, dentro das possibilidades, em

especial, orçamentárias institucionais.

Para tanto, o Grupo de Qualidade, mediante um cronograma, reúne-se e elabora um Relatório com todos os aspectos

analisados e sugestões em relação a um programa de melhoria, encaminhado aos gestores para conhecimento e

viabilização de diretrizes para um planejamento operacional, de modo a transformar apelos em efetivas ações. O grupo

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de Qualidade possui também a atribuição de divulgar a sua atuação aos corpos discente e docente, e também ouví-los

em suas sugestões e reivindicações.

A CPA recebe cópia de cada Relatório do Grupo de Qualidade para integrar o Relatório anual encaminhado ao MEC,

embora, fique claro que a função da CPA é apenas diagnóstica e não operacional, pois esta cabe, irrestritamente, aos

gestores institucionais.

1.5. Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP)

Ao Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) compete o suporte pedagógico aos professores em sua atuação diária:

práticas pedagógicas inovadoras, cursos de aprimoramento pedagógico, além de atividades metodológicas aos

docentes na área de estudo.

Foi criado com o intuito de pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente e, a partir dessas

informações, indicar formas de atuação que possam contribuir para o bom desempenho do professor em sala de aula.

A propositura de reflexões sobre as práticas pedagógicas também é outra função do NAP.

Ao NAP cabe, ainda, o desenvolvimento de programas de formação continuada de professores, buscando a qualidade

dos processos educativos, estimulando a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente e motivando a

interdisciplinaridade, assim como, o reconhecimento pelo desempenho dos professores.

Frentes de trabalho

A. Suporte pedagógico: indicação de cursos de aprimoramento, indicação de fontes de atuação, propositura de

reflexões pedagógicas, desenvolvimento de programas de formação continuada (inclusive referente à

inclusão), estímulo à produção científica;

B. Acompanhamento das avaliações institucionais junto aos coordenadores: identificar as maiores dificuldades

observadas pelos alunos; e

C. Reconhecimento de desempenho e valorização do professor como política de “premiação” a ser discutida com

o diretor de operações aos professores que se destacarem nos quesitos do regulamento próprio.

1.6. Pastoral da Universidade (PdU)

Os valores do espírito e da pedagogia salesiana “enriquecem a natureza, a atividade e o estilo de ser universitário das

IUS”. Assim, o documento Identidade das IUS traz quatro itens que favorecerão as estratégias pastorais na

universidade:

A. Uma opção prioritária pelos jovens, especialmente das classes populares;

B. Uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade

de vida (razão e religião, bons cristãos e honestos cidadãos);

C. Uma experiência comunitária baseada na presença, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de

gestão entre e para os estudantes; e

Um estilo acadêmico e educativo de relacionamentos, baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido

(amorevolezza).

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PARTE II

2. O CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – LICENCIATURA

2.1. Inserção regional do curso

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL é uma das 53 IUS (Instituição Salesiana de Educação

Superior) presentes em países da América, Europa, Ásia e África, inserido no Estado de São Paulo, abrangendo as

cidades de São Paulo, Campinas, Americana, estendendo-se ao vale do Paraíba, na cidade de Lorena.

A cidade de São Paulo, maior cidade do Brasil, principal centro financeiro corporativo e mercantil da América Latina,

com população superior a doze milhões de habitantes e precária distribuição de renda, representa espaço de grande

concentração de propostas de educação superior em instituições públicas e privadas, estando o UNISAL consolidado

na Unidade Santa Terezinha, inserido no bairro de Santana; no Campus Liceu Coração de Jesus, sediado no Bom

Retiro, que alberga a Mantenedora; e no Campus Pio XI, na Lapa.

Os outros três municípios que sediam o UNISAL, Campinas, Americana e Lorena têm características bem distintas:

Campinas, a 98 Km de São Paulo, com mais de um milhão de habitantes, grande pólo industrial, econômico,

populacional, alto custo de vida, possui duas Unidades: São José e Liceu Salesiano que concorrem com IES públicas e

privadas de tradição e respeitabilidade, e com outras que entram no cenário universitário, com anuidades concorrentes;

Lorena, a 198 km de São Paulo, com cerca de cem mil habitantes, estrategicamente localizada no Vale do Paraíba, de

grande prestígio pela excelência de ensino; Americana, a 124 Km de São Paulo, com mais de duzentos mil habitantes,

sobressai-se por sua qualidade de vida.

As quatro Unidades do UNISAL situam-se em regiões que enfrentam uma enorme gama de problemáticas sociais,

desde crianças e jovens em situação de risco; desemprego; analfabetismo; miséria; descaso com o meio ambiente;

perpassando também todo tipo de violência urbana.

A inserção do UNISAL em várias unidades, separadas por quilômetros, não impede a realização de políticas comuns de

ensino, pesquisa e extensão garantidoras da unidade de valores éticos, princípios, identidade e missão de âmbito

salesiano.

Com a diversidade de problemáticas nas regiões de cada Unidade, importa pesquisar primeiro as necessidades, os

anseios, as carências, conflitos emergentes na área social, pois o princípio tem foco no espírito de não apenas “servir

o outro”, mas, sobremaneira “promovê-lo”, evitando assistencialismos. Isso significa perquirir as necessidades.

O UNISAL como um todo, considerando as singularidades locais, e comprometimento com a formação de profissionais

competentes, éticos com postura humanístico-social, direciona as suas ações acadêmicas de ensino, pesquisa e

extensão para uma meta comum, educação, exercício de cidadania e de promoção social, mediante políticas de

responsabilidade social.

Os investimentos em políticas de responsabilidade social previstas no PDI e demais documentos salesianos são

efetivos estímulos para que o UNISAL se dispusesse a ser protagonista nas mudanças sociais. O alunado transpõe as

fronteiras das suas unidades para lançar-se a projetos extensionistas atendendo a comunidade local, também em

periferias, em ações de promoção social, em fidelidade ao carisma salesiano de privilegiar o mais carente. É o caso do

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projeto Recreando Sonhos, que atende crianças carentes dos 7 aos 15 anos, com atividades lúdicas, envolvendo

alunos e professor do Curso de Educação Física, constituindo-se em Projeto de Extensão ligado à disciplina de

Recreação, Lazer e Cultura Popular.

Pelo desenho geográfico das cidades abrangidas pelo UNISAL, cabe verificar como ocorre a competitividade no ensino

superior, e ainda a disparidade no custo de vida, indicadores que refletem diretamente na oferta e demanda. O UNISAL

destaca-se pela sólida proposta educacional, pela conscientização de atender os mais necessitados, pelo rigor

acadêmico, pela gestão estratégica, pela inserção dos egressos no mercado de trabalho local, regional e nacional, o

que significa que a Instituição tem repercutido no cenário universitário brasileiro e contribuído para a melhoria da

sociedade, no que tange às ações e políticas de responsabilidade social.

Acreditando que o Curso de Educação Física - Licenciatura está entre os cursos prioritários para o desenvolvimento

educacional, social e da saúde, e localizando-se numa região com alto índice populacional - 1.154.617 habitantes

(Prefeitura de Campinas, 2015), cuja realidade social se caracteriza por inúmeros focos de carência, este curso

pretende formar profissionais que venham atender as necessidades da comunidade onde está inserido, já que esta é

considerada a 2ª maior região do Estado de São Paulo (em nível populacional e de desenvolvimento sócio-econômico-

cultural).

Identificou-se ainda, uma crescente demanda de estudantes por um curso de Educação Física que oferecesse uma

infraestrutura de alto nível, de recursos humanos titulados e qualificados, e competência desenvolvida por uma longa

experiência na área do ensino, desde a Educação Infantil até a Pós-graduação.

A implantação do curso de Licenciatura em Educação Física na Unidade Campinas Liceu reveste-se de grande

importância na medida que colabora para o aperfeiçoamento da proposta educacional da Instituição, que teve seu início

na educação, como consta do Plano de Desenvolvimento Institucional 2011 a 2015, assumindo o compromisso de

formar profissionais com ética, competência e humanidade.

Além de destacar-se no campo do desenvolvimento tecnológico, servindo à comunidade e estabelecendo parcerias

com empresas e universidades, o Centro Universitário UNISAL – Campinas funciona com seus dois campi: São José e

Liceu Salesiano, reunindo as condições necessárias e oferecendo todos os recursos exigidos para o funcionamento de

um curso de Educação Física.

A instituição salesiana de ensino procura promover as pessoas, utilizando-se fundamentalmente do processo da

Educação. Daí a preocupação com a qualidade do ensino, traduzida num corpo docente de elevado nível de titulação e

preparo, em bibliotecas atualizadas e informatizadas, em laboratórios bem equipados, em salas confortáveis, além de

áreas de atividades físicas, lazer e convivência. Neste particular, oferece uma estrutura de qualidade inigualável na

região, constituída por um complexo poliesportivo de 12.000 metros quadrados, com ginásios, salas de ginástica,

musculação e lutas, pista de atletismo, campos de futebol, piscina coberta e aquecida, vestiários, cantina. Oferece

também um complexo cultural de alto nível, com bibliotecas, auditórios e espaço para galeria de arte, apresentação de

painéis e atividades afins no Campus Liceu.

Por esses motivos, a relevância da criação de um curso de Licenciatura em Educação Física no UNISAL – Unidade

Campinas Liceu, a fim de que se possa atender aos compromissos com os quais se defronta, prestando atendimento à

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comunidade, quer no nível de projetos de extensão e estágios, quer no suprimento de professores de Educação Física

para a Educação Básica.

A Política de Ensino tem foco especial no perfil e na qualificação do corpo docente. Em relação ao seu perfil, o UNISAL

quer um docente capaz de atuar na pesquisa, no ensino e na extensão, que tenha sensibilidade pelo jovem, que acolha

e conviva com os jovens e, que crie um ambiente centrado na pessoa humana, no diálogo e na colaboração. Cabe aos

docentes vivenciarem um estilo acadêmico e educativo baseado na presença e no amor manifestado aos alunos e por

eles percebido. O docente é corresponsável pelo projeto educativo do UNISAL.

A Política de Ensino indica ainda, que o UNISAL, para ter relevância no sistema de educação superior brasileiro,

privilegia a formação por competências e habilidades, estrutura a concepção curricular de modo a favorecer a

flexibilidade e a interdisciplinaridade, incentiva as parcerias com organizações públicas e privadas, investe em projetos

alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece a pastoral universitária, e, fomenta a inovação, a

produção do conhecimento e a participação da comunidade acadêmica.

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação

integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a

pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do

apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e dos grupos de

pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a

relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a

transdisciplinaridade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às

necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com

Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e

salesianos. O UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a

solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais

procedimentos de apoio aos docentes, além da formação de um Comitê de Ética (a partir de novembro de 2014).

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos

programas de pós-graduação e nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação têm como objetivo a

formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.

Na Política de Extensão, em decorrência de sua identidade, o UNISAL caracteriza-se por um serviço qualificado à

sociedade, com foco no segmento juvenil. Concentra seus esforços na gestão integradora entre ensino, pesquisa e

extensão. Como eixos norteadores, o UNISAL privilegia a educação social, entendida como a educação do ser humano

que se prepara para a convivência com seus semelhantes, a educação continuada, compreendida como projetos de

capacitação permanente nos diversos processos de aprendizagem e as ações focadas na melhoria e resolução de

necessidades sociais e educacionais. São diretrizes da extensão no UNISAL: construir e consolidar a aprendizagem,

socializar o conhecimento produzido no espaço acadêmico, centrar esforços na construção da cidadania, estabelecer

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parcerias com segmentos da sociedade, favorecer a inclusão social, contribuir para a melhoria da qualidade de vida,

preservar o patrimônio cultural e ambiental, e formar pessoas compromissadas com a sua sustentabilidade.

As ações de ação comunitária e de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das demandas da sociedade, das

diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação e dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos

estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação e as Políticas de Extensão, a título exemplificativo, as

atividades desenvolvidas no Projeto Recreando Sonhos - Esperança e Vida, envolvendo alunos e professores.

Os projetos de extensão têm como público alvo a comunidade e comprovam que o UNISAL tem vocação social, atende

às demandas da sociedade e exerce com consistência a responsabilidade social. O UNISAL, em parceria com os

projetos sociais da Congregação Salesiana, é uma IES que colabora efetivamente para a melhoria das condições de

vida da população com baixo poder aquisitivo.

O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos

pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. Especificamente, em

Campinas, que é um dos polos da tecnologia do Estado de São Paulo, o UNISAL favorece a produção de tecnologia em

parceria com as indústrias, desenvolve cursos de capacitação e forma pessoas para agirem em um polo que exige,

cada vez mais, profissionais capacitados, uma vez que o Curso de Educação Física – Licenciatura forma profissionais

preocupados com a qualidade de vida dos indivíduos com que se defronta, o que deve ser difundido ainda na Educação

Básica.

2.2. Organização Didático-pedagógica

O UNISAL propõe um Curso de Licenciatura em Educação Física, com a finalidade de promover no estudante, a

competência do desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente, no sentido de permitir a

continuidade do processo de formação acadêmica e/ou profissional. Baseado em princípios e valores humanos e

cristãos, com a responsabilidade de educar cidadãos para uma sociedade em mudança, preocupa-se essencialmente

com o aspecto social, visando o bem comum. Desta forma, é intenção proporcionar, ao longo do curso, Projetos de

Extensão e de Iniciação Científica, bem como parcerias, envolvendo alunos e comunidade, com a finalidade de atender

tanto suas necessidades e anseios, quanto possibilitar um contato mais próximo com a realidade da atuação

profissional, integrando teoria e prática, numa dialética de constante reflexão.

O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos, dentro

de perspectivas e abordagens contemporâneas de formação, pertinentes e compatíveis com referências nacionais e

internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, com o objetivo do aluno:

- aprender a conhecer, dominando os meios e métodos pelos quais se pode adquirir conhecimento, aprendendo a

aprender;

- aprender a fazer, para agir sobre o meio envolvente, combinando a técnica e o aspecto social (capacidade para

trabalhar em equipe, iniciativa);

- aprender a viver juntos, o que significa cooperar, participar de projetos comuns.

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Especificamente no curso de Licenciatura, a Educação Física caracteriza-se por uma formação baseada no saber

conhecer, saber fazer e saber intervir. Neste caso, o saber conhecer contempla uma fundamentação filosófica, histórica,

antropológica, sociológica, psicológica e política, visando a compreensão do fenômeno educação, dentro de diferentes

perspectivas. O saber fazer, implica na utilização do referencial teórico baseado na ação – reflexão - ação, aplicado

sobretudo nas práticas pedagógicas, estágios supervisionados e disciplinas de conhecimentos técnicos da área.

Partindo-se do pressuposto de que a meta da educação deva ser a cidadania, um educador deve ser preparado para a

aplicação de seus saberes na sociedade onde está inserido. Assim, deve ser competente para realizar e opinar sobre

assuntos relevantes da sua comunidade, cidade, região, estado, país. Esta é a função da formação para saber intervir.

Permeando toda a formação do professor, encontra-se o saber ser e o saber conviver, numa coerência ética necessária

ao exercício cotidiano da convivência.

Ressalta-se ainda, que todas as disciplinas de fundamentação teórico - metodológica além de tratarem de seu saber

específico, devem versar sobre o conhecimento pedagógico - didático, abordando a relação professor – aluno no

processo ensino – aprendizagem, as formas de organização do espaço escolar, as formas e os objetivos da avaliação e

a utilização dos recursos e das novas tecnologias na educação. Portanto, será necessário adotar tal postura no

cotidiano da formação dos futuros docentes, com a finalidade de buscar a coerência entre o discurso e a prática, em

consonância com o conceito da simetria invertida, “onde o preparo do professor, por ocorrer em lugar similar àquele em

que vai atuar, demanda consistência entre o que faz na formação e o que dele se espera” (Resolução CNE/CP1, 2002).

O Curso de Educação Física – Licenciatura apresenta uma organização curricular cuja Formação Geral abrange 1840

horas, Núcleo de Aprofundamento abrange 560h e o núcleo de estudos integradores apresenta 980h. A formação

suplementar acontece por meio de Atividades teórico-práticas (atividades complementares) - 200h e Estágio

Supervisionado - 400h, uma vez que os estágios são orientados antes em sala de aula, de forma que projetos de

estágios são elaborados em conjunto com os alunos e com a instituição concedente.

A carga horária total do curso é 3380 horas, de disciplinas, TCC, estágio e atividades teórico-práticas (atividades

complementares).

As disciplinas que compõem o currículo proposto estão incluídas em núcleos temáticos conforme o conhecimento que

as caracteriza, como segue:

Núcleo de estudos de formação geral:

Anatomia Humana I

Atividades Rítmicas e Expressivas

Biologia Humana

Ginástica Geral

Introdução aos Esportes Coletivos

Recreação, Lazer e Cultura Popular

Anatomia Humana II

Atividades Aquáticas

Atletismo

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Bioquímica Geral e do Exercício

Crescimento e Desenvolvimento Motor

Ginástica Rítmica

Aprendizagem e Controle Motor

Futebol

Ginástica Artística

Handebol

Lutas

Estatística aplicada à Educação Física

Profilaxia e Socorros de Urgência

Educação Física Adaptada

Basquetebol

Cinesiologia Geral

Fisiologia Humana

Voleibol

Estágio Supervisionado I

Prática do Estágio I

Estágio Supervisionado II

Prática do Estágio II

Estágio Supervisionado III

Prática do Estágio III

Estágio Supervisionado IV

Esportes Complementares

Prática do Estágio IV

Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional:

Antropologia Teológica I

Antropologia Teológica II

História da Educação Física

Fundamentos Filosóficos da Educação Física

Fundamentos Pedagógicos da Educação Física

Fundamentos Sócio-antropológicos da Educação Física

Educação Física na Educação Infantil

História da Educação

Organização e Gestão Escolar

Educação Física no Ensino Fundamental I

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Psicologia da Educação

Organização de Eventos

Educação Física no Ensino Fundamental II e Médio

Educação em Sexualidade

Núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular:

Língua Portuguesa

Atividades Prático-Pedagógicas

Metodologia da Pesquisa Científica

Libras

Trabalho de Conclusão de Curso I

Trabalho de Conclusão de Curso II

Atividades Teórico-práticas

A dimensão prática ocorre no interior das disciplinas, através de vivências práticas nos espaços poliesportivos,

laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão e estágios curriculares,

configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a presença da prática

profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas, como instrução aos

pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores, e produção de

alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores do curso,

privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos

curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e

materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento cultural, como

Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de Extensão, Mostra de

Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos, entre outras, que são

oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento do aluno, desde a

elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de hábitos de

colaboração e de trabalho em equipe.

2.3. Objetivos do Curso

O objetivo da Licenciatura em Educação Física é o de fornecer aos alunos uma fundamentação teórica e aplicada que

os habilite a atuar no ensino formal, planejando, executando e avaliando a disciplina Educação Física na Educação

Infantil, no Ensino Fundamental e Médio, sob uma perspectiva crítica, criativa e integradora. Assim, o Profissional

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formado nesta modalidade poderá atuar em programas de disciplinas para todas as séries, dentro de uma perspectiva

crítica e de conformidade com a LDB 9394/96.

2.3.1. Objetivo Geral

Assegurar formação competente e eficaz do professor para atuação na educação formal, identificando a dinâmica do

processo de mudança que ocorre atualmente na ciência e na educação, com condições para transportar esse

conhecimento para o interior de sua área de produção epistemológica. Desta forma, a promoção do ensino, da

pesquisa e da extensão, constituem-se aspectos essenciais à formação profissional contínua.

Ainda, identificar conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural com visão ética, crítica e criativa, para atender

às diferentes manifestações do Movimento Humano, compreendendo, analisando, pesquisando, esclarecendo,

transmitindo e aplicando conhecimentos bio–psico– sociais e pedagógicos do movimento humano nas suas diversas

expressões, levando em conta contexto histórico – cultural. Deste modo, perceber e integrar as competências,

princípios e formas de intervenção na realidade escolar, que constituem o perfil do professor de Educação Física na

Educação Básica, analisando-os na relação dinâmica entre o ser humano e o meio ambiente.

Portanto, realizar a construção do conhecimento iluminado pelo diálogo entre ciência e fé, de forma a conciliar a

capacitação e a formação humana.

2.3.2. Objetivos específicos

Reconhecer a complexidade que é o fenômeno corporal, procurando estudá-lo à luz da cultura histórica e

antropologicamente produzida e no contexto da sociedade moderna;

Desenvolver as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática e

à compreensão do papel social da escola;

Reconhecer a Educação Física Escolar como uma disciplina curricular no interior da Escola, onde em seu

planejamento, desenvolvimento e avaliação, estejam presentes a preocupação com a cultura do movimento e as

interfaces com as demais disciplinas curriculares;

Assegurar o domínio dos conteúdos e seus diferentes significados a serem socializados nos diferentes contextos e sua

articulação interdisciplinar;

Proporcionar conhecimentos sobre crianças, adolescentes e jovens, incluindo as especificidades dos alunos com

necessidades educacionais especiais, bem como as das comunidades indígenas;

Propiciar o domínio do conhecimento didático- pedagógico necessário à atuação profissional;

Planejar, desenvolver e avaliar conteúdos do componente curricular Educação Física segundo as diversas formas e

concepções pedagógicas;

Analisar e discutir aspectos sobre a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;

Reconhecer a Escola como um local de produção de conhecimento, de pesquisa, e utilizar-se desse espaço para o

projeto de uma sociedade mais justa, colaborando para a formação do cidadão.

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2.4. Perfil do egresso

No âmbito escolar, o trabalho do Professor de Educação Física deve estar norteado nos fins e objetivos estabelecidos

pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos projetos pedagógicos de cada Instituição de Ensino e nas

Políticas e Planos da localidade onde atuará.

Sua formação deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,

considerando as competências referentes: aos valores inspiradores da sociedade democrática; à compreensão do

papel social da escola; ao domínio e significados dos conteúdos a serem socializados e sua articulação interdisciplinar;

ao domínio do conhecimento pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação; ao gerenciamento do próprio

desenvolvimento profissional.

O professor de Educação Física deve possuir iniciativa, habilidades e conhecimentos para avaliar, sistematizar e decidir

a conduta mais adequada para a situação-problema em questão, utilizando de modo apropriado os procedimentos

didático-metodológicos e materiais.

Deve ainda, saber identificar, planejar, programar, organizar, dirigir, coordenar, supervisionar, desenvolver, avaliar e

lecionar os conteúdos do componente curricular/disciplina Educação Física na Educação Infantil, no Ensino

Fundamental, Médio e Superior e atividades de natureza técnico-pedagógicas (Ensino, Pesquisa e Extensão) no campo

das disciplinas de formação técnico-profissional no Ensino Superior, objetivando a formação profissional.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (2002) indicam que na

formação deste profissional deve-se “considerar o conjunto das competências necessárias à atuação profissional”.

Deste modo, o curso de Licenciatura deve:

- garantir a constituição das competências objetivadas na educação básica;

- contemplar diferentes âmbitos do conhecimento profissional do professor;

- ir além do que os professores irão ensinar nas diferentes etapas da escolaridade;

- orientar a aprendizagem pelo princípio metodológico geral traduzido pela ação – reflexão – ação, apontando a

resolução de situações – problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas.

Os aspectos mencionados apontam para a necessidade de um profissional crítico, criativo, reflexivo e autônomo,

preocupado tanto com a capacitação quanto com a formação humana de seus educandos, capaz de conscientizá-los

da necessidade de um estilo de vida ativo para a melhoria da qualidade de vida, competente para construir

possibilidades de ação frente a um mundo em constante transformação.

De acordo com GALLARDO (1997), a formação humana tem relação com o desenvolvimento da criança como pessoa,

capaz de ser procriadora, junto com as outras, de um espaço de convivência social desejável. Por isso, a formação

humana da criança como tarefa educacional consiste na criação de condições que a orientem e a apoiem em seu

crescimento como ser capaz de viver o auto respeito e o respeito pelos outros.

O autor acrescenta que a capacitação como tarefa educacional, consiste na criação de espaços de ações onde se

exercitem as habilidades que se deseja desenvolver, ampliando-se as capacidades de fazer, com reflexão sobre esse

fazer, como parte da experiência que se vive e se deseja viver (GALLARDO, 1997).

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Segundo a Resolução CNE/CP1 (2002), os conhecimentos para a constituição das competências do professor de

Educação Física na escola deverão contemplar além da formação específica referente às diversas etapas de educação

básica, o debate contemporâneo, envolvendo as questões culturais, sociais, econômicas, e o conhecimento sobre o

desenvolvimento humano e a própria docência, acrescentando-se como fundamentação, os princípios éticos e valores

cristãos.

Para tal, objetiva-se trabalhar em interação sistemática com as escolas de educação básica (pública e privada),

desenvolvendo Projetos de Extensão, de Iniciação Científica, bem como estágios ao longo do curso, para que a prática

pedagógica permeie a formação do referido profissional, relacionando teoria e prática, bem como o incentivo à

pesquisa.

2.5. Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Educação Física – Licenciatura é exercida pela Prof. Dra. Roseane de Fátima Guimarães

Czelusniak, com dedicação de 20 horas semanais para esse fim.

Sendo assim, a coordenação presidirá o Colegiado de Curso e manter-se-á vinculada a ele. De natureza acadêmico-

administrativa, cabe ao Colegiado a condução do curso nos termos das atividades previstas no Projeto Pedagógico e

Planos de Ensino, o que envolverá reuniões periódicas de Planejamento, o acompanhamento da execução e a

avaliação, registradas em Ata, para momentos de reflexão, análises e encaminhamento de definições pelos superiores.

No Colegiado, há representação discente.

A coordenação do curso de Educação Física - Licenciatura será apoiada: a) pela CPA, à qual compete gerenciar a

Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a coordenação de curso com dados

e informações que propiciem a melhoria das atividades do curso; b) pela Biblioteca, a quem compete atender aos

alunos e docentes nas solicitações de objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, entre outras; c) por um

auxiliar de coordenação graduado em História e Filosofia; d) por uma equipe responsável pelos laboratórios e

auditórios, a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos docentes e discentes, planejamento e

encaminhamento das necessidades; e) por um Orientador da Pastoral; f) por uma pedagoga que responde pelo Serviço

de Atendimento ao Estudante (SAE); g) por um (a) professor (a) responsável pela organização e supervisão do

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); por um (a) professor (a), com a função de Supervisor (a) de Estágio; h) Pelo

Núcleo Docente Estruturante, regulamentado pelo ato regulatório do INEP (Reconhecimento de Curso), que também é

composto por professores do Curso, devidamente remunerados aos quais compete, mais diretamente, a atualização,

implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. O NDE abrange também as atribuições do Grupo de

Qualidade do Curso (GQC, nos termos do Projeto de Avaliação Institucional do UNISAL) ao qual compete analisar as

informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso

ações efetivas, visando à melhoria da condução e execução do PPC de Educação Física - Licenciatura; i) por um setor

de Assistência Social para análise de situações discentes de carência econômico-financeira a exigir procedimentos de

assistência institucional ou triagens a órgãos e setores de assessoramento nesse sentido; j) pela disponibilização de

excelente infraestrutura física para desenvolvimento de todas as atividades didático pedagógicas, incluindo, além das

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salas de aulas: dois auditórios; um anfiteatro; uma biblioteca ampla e arejada; midiateca; laboratórios de informática, de

Anatomia, de Biologia e Bioquímica, de Motricidade Humana; complexo poliesportivo; sala de Coordenação; e Sala de

Professores. Todas as salas de aula possuem caixas de som para viabilizar comunicados e orientações da

coordenação, de forma simultânea.

Para suas atividades administrativas, a Coordenação de Curso conta com uma sala devidamente apropriada para o

desenvolvimento de suas atividades, assim como para receber alunos, professores, visitantes, diretores, pró-reitores e

reitor. É equipada com mesa, cadeiras, armários, computador, impressora, telefone, ar condicionado, decoração com

plantas ornamentais.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC do curso. Suas atividades estão voltadas

tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.

Ao Coordenador de Curso compete: a) cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas

emanadas dos órgãos superiores; b) presidir o Colegiado de Curso; c) coordenar as atividades dos professores que

integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna; d) encaminhar

aos órgãos deliberativos propostas de alteração do currículo pleno do curso; f) organizar o elenco das disciplinas, o

horário das aulas em cada período letivo, observando o currículo pleno; g) supervisionar o cumprimento da

integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos; h) analisar e homologar o aproveitamento de

estudos e a adaptação de disciplinas; i) articular a contratação de professores; j) comunicar as horas-aula semanais dos

professores ao Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas alterações; k) exercer o poder

disciplinar no âmbito do curso.

O coordenador do curso deve ter consciência de que não atuará somente como gestor de recursos, mas também como

gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, ele deverá ser o primeiro a favorecer e

implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da

criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo,

corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste cenário global de

intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações solidárias que

concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias

atividades capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a

qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à

busca da excelência.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção no UNISAL. Nesse

sentido, a Unidade de Ensino de Campinas possui, além do Conselho de Unidade, que é formalmente definido no artigo

13 do Estatuto, um fórum adicional que congrega os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor operacional

(eventualmente também outros diretores), para apoio à atuação dos coordenadores e tomadas de decisão em conjunto;

estrutura essa da qual faz parte também a coordenadora de Educação Física - Licenciatura.

Os coordenadores de curso do UNISAL são designados pelo reitor para um mandato de dois anos, renovável se assim

o definir a Reitoria.

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2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

Na gestão do curso, a Coordenação preside as reuniões do Núcleo Docente Estruturante (NDE), bem como as reuniões

de Colegiado do Curso, e encaminha as deliberações para análise e apreciação do Conselho Superior Universitário

(CONSU), conforme previsto no Estatuto do UNISAL.

Na ação executiva, o coordenador reúne-se regulamente com os outros coordenadores de curso, também com o diretor

de operações do Campus Liceu Salesiano unidade de Campinas e com todos os outros órgãos envolvidos na

administração para em conformidade com as demandas previstas no PPC (Projeto Pedagógico do Curso), nas metas

estratégicas previstas no PDI (Projeto de Desenvolvimento Institucional) e nas políticas definidas no PPI (Projeto

Pedagógico Institucional), acompanhar, avaliar, providenciar recursos e garantir a execução do PPC.

As atividades previstas para a coordenação de curso possuem sempre dois olhares: o primeiro, da gestão do curso e o

segundo, da gestão institucional. Isto significa dizer que, no UNISAL, o PPI, o PDI e o PPC são os documentos

institucionais de referência e participação dos diversos segmentos envolvidos.

É imprescindível à Coordenação extrair os princípios gerais dos documentos institucionais supracitados como

norteadores das políticas de atualização pedagógica, de aperfeiçoamento profissional docente, de valorização do

contexto quando a Instituição passa por mudanças, de tal forma que as ações acadêmicas e os Projetos Pedagógicos

de Curso ocorram em um conjunto de processos institucionalizados na busca de unidade de procedimentos, com vistas

ao cumprimento da sua missão e identidade.

Dessa articulação da gestão do curso com a gestão institucional já se colhem os frutos da atuação acadêmica apoiados

na tríade - pessoa, profissional e instituição - que inclui o fortalecimento de relações democráticas com transparência,

comunicação, participação e interesses coletivos prevalecendo sobre os individuais. De tal articulação deriva a

concepção e atualização dos projetos pedagógicos dos cursos, propiciando maior autonomia intelectual discente pela

prática de estudo além da sala de aula, a título ilustrativo, nos espaços livres para as atividades complementares. Sem

dúvida, as ações direcionadas e fundamentadas nas políticas de gestão institucional geram reflexos na gestão do

curso.

A implementação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no curso é essencial para viabilizar a articulação, pois alçam

os professores à condição de protagonistas do processo de atualização contínua do UNISAL, mediante as políticas

institucionais. Os professores do NDE assumem o processo de aprimoramento deflagrado pelo UNISAL, ao serem os

responsáveis pela atualização, acompanhamento e avaliação continuada do Projeto Pedagógico de Curso.

A articulação da gestão do curso com a gestão institucional representa uma convergência de critérios educacionais

preceituados nos documentos PDI e PPI, concebidos como práxis, no sentido de que a ação produz também a

transformação do agente e não se restringe à dimensão visível do trabalho docente, nem à sala de aula, mas atua em

sintonia com os processos formativos e de desenvolvimento organizacional e estrutural do UNISAL.

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2.7. Colegiado do Curso

De acordo com o Estatuto e o Regimento Geral do UNISAL, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo e de

assessoramento em matéria didático-científica. Compreende todos os docentes do curso e representante discente.

Compete ao Colegiado: a) cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos Órgãos Colegiados

Superiores; b) propor ao CONSU a aprovação dos projetos pedagógicos de cursos; c) implementar os projetos

pedagógicos; d) analisar e revisar o projeto pedagógico, a partir dos resultados da avaliação institucional, propondo às

instâncias superiores as alterações, sempre que julgar necessárias; e) analisar e integrar as ementas e planos de

ensino das disciplinas compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das demais unidades, respeitada a legislação

educacional vigente, resguardadas as peculiaridades pertinentes as inserções regionais de cada Unidade Universitária.

O Colegiado deve pautar suas ações no Estatuto da instituição, e tem como finalidade maior fazer cumprir o Projeto

Pedagógico do Curso, cuidando para que os objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o estudante do

UNISAL se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI da instituição, em consonância

com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e recomendações do Conselho Federal de Educação Física).

Os docentes que compõem o NDE também são membros do Colegiado do Curso. Nas reuniões do Colegiado do Curso

devem ser colocadas em deliberação as sugestões emanadas das reuniões periódicas do NDE com o objetivo de

proporcionar ao corpo discente e docente a plena execução do PPC.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção no UNISAL. O Colegiado

do Curso atua como elo e elemento de articulação com os colegiados superiores, por meio da participação de

componentes e de encaminhamento de demandas e no exercício das atribuições de suas competências tais como: a)

assegurar a gestão corrente do Curso e contribuir para a correção de distorções no seu funcionamento; b) definir e

incentivar ações científico-pedagógicas que valorizem o curso; c) apreciar os conteúdos programáticos das disciplinas

que constituem o plano curricular dos Cursos do UNISAL, tendo em vista os objetivos destes e propor eventuais

alterações; d) avaliar as propostas de práticas relacionadas às disciplinas, projetos de extensão e de pesquisa, estágios

supervisionados e Atividades Acadêmico científico culturais; e) criar comissões específicas, sempre que necessário,

para desenvolver ações de interesse do curso; f) propor ações condizentes à promoção do curso em toda a Região

Metropolitana de Campinas.

2.8. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) existente desde o último ato regulatório do INEP (Reconhecimento de Curso) é

composto por um colegiado de professores, sempre em número não inferior a cinco (sendo um deles o próprio

Coordenador de Curso), devidamente remunerados e contratados em regime de dedicação integral ou parcial. A

composição se dá necessariamente por professores com pós-graduação stricto sensu. Ao NDE compete, diretamente, a

atualização, implantação e consolidação do PPC.

Ao NDE também compete analisar as informações provenientes da Avaliação Institucional e outras demandas

acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso ações efetivas visando a melhoria da condução e execução do PPC e dos

Sistemas de Informação.

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O NDE reúne-se quinzenalmente, em princípio, mas com flexibilidade de acordo com a necessidade. Das reuniões

havidas são produzidas atas, devidamente assinadas e arquivadas para consulta. Todo o colegiado de curso recebe

por e-mail as atas de reunião do NDE.

Atualmente (01/2017), o NDE do Curso Licenciatura em Educação Física é formado pelos seguintes professores:

Roseane de Fátima Guimarães Czelusniak (Coordenadora do Curso, Doutora, regime integral); Roberta Gaio Cortez

(Professora do Curso, Doutora, regime parcial); Daniel Rebelo (Professor do Curso, Mestre, regime parcial); Cristiane

Camargo (Professor do Curso, Doutora, regime parcial); Artur José Squarisi de Carvalho (Professor do Curso, Mestre,

regime parcial).

2.9 Atuação do corpo de tutores (cursos a distância e presenciais que ofertam até 20% da carga horária a

distância)

2.9.1. Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante

A relação entre docentes e professores tutores presencias e a distância se dá por meio do programa de formação

continuada entre os sujeitos da equipe EAD. Os encontros são presenciais e por web conferência e visam o

alinhamento de ações na melhoria do processo que envolve a EAD.

Em relação aos alunos, ambos atendem por aderência à área de formação e cursos oferecidos. O professor-tutor

virtual acompanha o aluno e seu percurso no ambiente virtual, esclarecendo dúvidas em relação ao conteúdo e às

funcionalidades do ambiente, fomenta a discussão no espaço coletivo (fóruns) e destaca pontos relevantes do material

didático, além de orientar em relação às atividades e realizar avaliação da atividade reflexiva no ambiente virtual. Já o

professor-tutor presencial é responsável pelo assessoramento do aluno no polo, tanto no que diz respeito às

orientações didático-pedagógicas quanto ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-

administrativas, além de assumir a prática avaliativa e as atividades presenciais planejadas.

2.10. Projeto pedagógico do curso

2.10.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI

Como principais linhas de ação em relação à estrutura didático-pedagógica, o Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) apresenta: a) assegurar a participação de professores e alunos nas decisões colegiadas; b) estabelecer diretrizes

para o trabalho docente e de capacitação pedagógica, estimulando o acesso sistemático a cursos sobre novas

tecnologias e metodologias de ensino superior; c) implementar um sistema de avaliação didática e pedagógica com

diretrizes para uma avaliação curricular, regular e sistemática, para cada curso; d) contratar professores com

experiência prática no mercado de trabalho, para colaborar na formação de competências e habilidades requeridas para

cada formação profissional.

Especificamente em relação à licenciatura, o PDI determina: a) dar continuidade à implantação do sistema de avaliação

do processo de ensino-aprendizado dos alunos, contemplando uma política de atendimento e orientação pedagógica; b)

aperfeiçoar procedimentos de acompanhamento e orientação acadêmica; c) manter o sistema de bolsas de estudo que

oferece opções de monitoria, iniciação científica, tutoria, trabalho e similares.

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O UNISAL elaborou o seu PPI a partir da reflexão, discussão e colaboração de todos os segmentos envolvidos,

assumindo seu cumprimento integral como um compromisso institucional, tendo presente em suas ações que ele

“estabelece os princípios da identidade Institucional e expressa a missão, os objetivos, os valores, as práticas

pedagógicas, as políticas de ensino, pesquisa e extensão e sua incidência social e regional. Teve como base os

documentos de “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” e “Políticas para a presença

salesiana na educação superior”, aprovados em 2003, e, como tal, é de inspiração cristã, caráter católico e índole

salesiana. O PPI orienta as decisões e ações tanto da gestão acadêmica quanto da administrativa do UNISAL” (E-MEC

PPI, 02). A IES incorpora a concepção educacional expressa no PDI, centrada na formação integral - consistente, uma

formação teórica acompanhada do desenvolvimento de habilidades e competências, em estreita unidade entre teoria e

prática, sólida formação ético-cristã, compromisso social e político dos estudantes, a viabilizar a transformação da

sociedade brasileira (cf. E-MEC, PDI, 05).

2.10.2. Coerência do Currículo com os objetivos do curso

Orientada pela missão salesiana e pelo exemplo ético e profissional de São João Bosco, bem como, pelo aporte

acadêmico das Diretrizes Curriculares Nacionais, estabeleceu-se e concebeu-se a estrutura e organização curricular do

curso de Educação Física - Licenciatura.

Os objetivos de formação estabelecidos naquele documento são cumpridos pelo PPC de modo uniforme, tendo sido

distribuídos pela matriz curricular conteúdos conceituais e práticos que possibilitam a formação do estudante.

A Educação Física é uma área que possui características próprias e um contato e exploração direto com a motricidade.

A multidisciplinaridade apresentada nesta área permite que a educação física ajuste e adeque seu corpo teórico no

contexto da Saúde, das Ciências Biológicas, Humanas e Sociais. Este caráter multidisciplinar permite também uma

maior interação entre as Áreas de formação ampliada e específica, canalizando o olhar do aluno à percepção do Ser

‘UNO’, um Ser Humano a ser vislumbrado nas dimensões Biológicas, Humanas, Sociais e Específicas da Cultura

Corporal de Movimento.

O currículo, por sua vez, deve concatenar diretamente com os objetivos do curso, possibilitando a formação de um

profissional de excelência em Educação Física, qualificado para analisar criticamente a realidade social, bem como,

apto a intervir, por intermédio de manifestações da cultura corporal de movimento, aumentando as possibilidades de

implementação, propagação e incorporação de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável no contexto em que está

inserido.

Abordando a coerência do Currículo com os Objetivos do Curso, o curso de Educação Física - UNISAL entende que a

formação específica, já mencionada anteriormente, não se dissocia da ampliada, de forma que aspectos biológicos,

humanos, sociais, estão presentes em todo movimento sistematizado humano, avalizando a formação de um

profissional capaz de apropriar-se com eficiência dos conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais da

cultura corporal de movimento humano, específicos da Educação Física e ciências afins.

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2.10.3. Coerência do Currículo com o perfil desejado do egresso

Para formar um professor de Educação Física qualificado para trabalhar com Seres Humanos em contextos histórico-

sociais específicos, integrando as dimensões biológicas, didático-pedagógicas, culturais e técnico-instrumentais das

manifestações do movimento humano, e intervindo socialmente para a manutenção e melhoria da qualidade de vida

dos cidadãos, o curso de Educação Física garante, em sua Matriz Curricular, conteúdos multidisciplinares desde os

primeiros anos. Através de Projetos Integrados, Projetos e Atividades de Extensão e Atividades Complementares, os

alunos têm a oportunidade de conhecer diferentes populações, desenvolvendo projetos com comunidades a partir de

possíveis problemáticas e necessidades sociais.

O estudante aspirante a professor de Educação Física escolar terá ciência de que a ênfase será dada em uma proposta

pedagógica com excelência na formação do humano no profissional, ou seja, buscar-se-á formar o humano no futuro

professor, de forma que o mesmo tome conhecimento dos motivos pelos quais a organização curricular encaminha-se a

uma construção de saber pedagógico competente e, interposto dos valores e aspectos atitudinais preceituados na

missão, visão e identidade institucional, bem como nos objetivos do curso e no perfil do egresso.

O curso é composto por um corpo de disciplinas teóricas, práticas e teórico- praticas, e serão requeridos o

entendimento, interpretação e aplicação da teoria e dos fundamentos como aquisição do conhecimento; a realização

dos estágios deverá fomentar e capacitar, com efeito, os alunos para a intervenção profissional, tanto com crianças e

adolescentes, como com jovens adultos, adultos, idosos e/ou pessoas com necessidades especiais. As atividades que

envolvam mini cursos, oficinas, palestras, cursos, fóruns de debates, semana da Educação Física, congressos

fomentarão a discussão de temas variados que abordem a Educação Física no contexto atual histórico-político-social e

econômico, bem como, buscar-se-á refletir a respeito dos direitos e deveres do profissional neste panorama; as

pesquisas promoverão a autonomia intelectual e o aprofundamento do campo científico, o raciocínio lógico-

argumentativo, a criticidade e a cientificidade; as estratégias de nivelamento e o rigor no processo avaliativo irão

assegurar condições propícias ao ingresso no mercado de trabalho e a concursos públicos; enfim, todas as atividades

que compõem o currículo do curso de educação física constituem-se no esforço em convergir com o que é referido ao

perfil do egresso, de forma que o mesmo capacite-se de maneira crítica e com uma postura ética, uma visão científica,

técnica, didática, sensível e humana de mundo, respeitando a diversidade, apresentando um perfil questionador,

investigativo, e consciente de seu papel na sociedade.

2.10.4. Coerência do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Diante da orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em

nível superior, os cursos devem ser organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um

conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão.

Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte

apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por

modos de fazer denominadas habilidades.

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A proposta deste curso traz em sua essência a flexibilidade de estrutura, possibilitando responder com maior

competência e agilidade às transformações científicas e tecnológicas. Propõe-se atender alunos e professores em

programas articulados com as especificidades regionais, com as demandas de mercado, propiciando opções e

percursos profissionais diferenciados. O ensino orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos

estruturais/temáticos (núcleos), pela clareza de projetos educacionais definidos e hierarquizados nesses eixos,

possibilitando ao aluno a construção das competências e habilidades pretendidas. Desta forma, incentiva-se o

desenvolvimento de práticas pedagógicas tutoriais ou supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato

imediato com a realidade da escola (como disciplina curricular, prática de estágios e atividades acadêmico-científico-

culturais: monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas de extensão; estudos complementares;

projetos interdisciplinares como atividades prático pedagógicas; cursos realizados em áreas afins). Com isso, pretende-

se enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque sobre o conteúdo e

dependência do professor.

Desta forma, pretende-se possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a

oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional.

O currículo proposto visa construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos,

qualificando o professor de Educação Física para analisar criticamente a realidade social, no sentido de nela intervir,

através das diversas manifestações do movimento humano, ampliando assim, o acervo cultural dos indivíduos para a

adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável.

Isto implica, segundo Zaballa (1999) no saber, enquanto aquisição, construção e reconstrução do conhecimento

(conteúdos conceituais); em saber fazer (conteúdos procedimentais), que envolvem a ação; e em conteúdos voltados

para ser (conteúdos atitudinais), relacionados a valores, normas e atitudes. O autor afirma que apesar dos conteúdos

serem classificados em grupos distintos, não podem ser trabalhados compartimentados, de modo que um mesmo

conteúdo pode provir de uma natureza conceitual, atitudinal e procedimental.

Portanto, o curso de Licenciatura em Educação Física caracteriza-se por uma formação baseada no saber conhecer,

saber fazer, saber intervir, saber ser e saber conviver, numa coerência ética necessária ao exercício cotidiano da

convivência.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Educação Física vêm oferecer mais liberdade

para sua organização, e maior sensibilidade para atender necessidades específicas.

Diante dessa orientação, os cursos devem ser organizados e baseados nos critérios de competência, referindo-se a um

conhecimento implícito resultante de um ato situacional, implicando em informação, técnica, experiência e decisão.

Trata-se de mobilizar o conhecimento, colocando o aprendizado em movimento, para que o egresso não se adapte

apenas ao mercado de trabalho, mas seja construtor de possibilidades. Esse conhecimento é circunstanciado por

modos de fazer denominadas habilidades.

Desta forma, este curso propõe-se atender alunos e professores em programas articulados com as especificidades

regionais, com as demandas de mercado, propiciando opções e percursos profissionais diferenciados. O ensino

orienta-se pela distribuição das disciplinas em diferentes eixos do conhecimento, contemplando: a relação ser humano-

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sociedade; a relação ser humano-natureza; a relação ser humano – produção do conhecimento científico e tecnológico;

as dimensões biológicas, sociais, culturais, didático-pedagógicas, técnico–instrumentais do movimento humano.

Os projetos educacionais são definidos a partir desses eixos do conhecimento, possibilitando ao aluno a construção das

competências e habilidades pretendidas. Assim, incentiva-se o desenvolvimento de práticas pedagógicas tutoriais ou

supervisionadas voltadas à Iniciação Científica e para o contato imediato com a realidade profissional (como

componente curricular; atividades complementares: monitorias e estágios; programas de Iniciação Científica; programas

de extensão; estudos complementares; prática de estágio profissional curricular supervisionado e cursos realizados em

áreas afins). Com isso, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, possibilitando uma relação

permanente entre teoria e prática, procurando oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade

do contexto profissional, em programas que respondam aos questionamentos e anseios do presente.

2.10.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

As metodologias de ensino do curso propõem ações que desafiam ou possibilitam o desenvolvimento das operações

mentais. Para tanto, são utilizados como procedimentos:

aulas teóricas acompanhadas de recursos audiovisuais (data-show, filmes, etc.);

aulas práticas (nos espaços poli -esportivos e laboratórios);

coletâneas de textos elaboradas pelos docentes;

dinâmicas de discussões em grupo, contemplando a comunicação oral em discussões globais sobre textos atuais,

debates, entre outras;

dramatizações;

situações simuladas;

estudos de caso;

pesquisa na biblioteca;

pesquisa em laboratório de informática;

pesquisa de campo;

criação de atividades práticas pelos alunos a partir da teoria e de discussões realizadas em sala de aula;

vivências práticas inseridas na realidade; atividades de extensão

metodologias ativas, como instrução aos pares, resolução de problemas em grupo;

outros, que os docentes criarem ou julgarem relevantes, de acordo com as características dos alunos e da disciplina,

observando-se a proposta acima mencionada.

Assim, o aluno será preparado para o mundo do trabalho, em constante mutação.

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31

2.10.6. Coerência dos procedimentos de avaliação dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do

curso

2.10.6.1. Desempenho Escolar

As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/licenciatura devem estar em consonância com a

proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os

educadores docentes devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem,

o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente principalmente pela

especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam,

pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e

respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência

suficiente para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam

avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio

de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados,

bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados, a seguir, e devem ser

selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e em grupo, inter ou

multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de

questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)

apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas; h) Prova

integrada, que integra todas as disciplinas do semestre em curso, mais cinco disciplinas referentes a semestres

anteriores, sorteadas em sala de aula.

De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU 28/2005,

as avaliações do desempenho escolar devem prever:

Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar

Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele

obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de conformidade com parâmetros estabelecidos pelo

respectivo Colegiado de Curso.

§ 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso, elaborar os exercícios de

avaliação, bem como aferir seus resultados.

§ 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de curso e consta dos

respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos professores.

§ 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das formas de aferição da

aprendizagem.

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Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período, uma média a ser

expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos),

resultado da composição de notas obtidas em provas escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação

adotadas pelo Colegiado de Curso.

§ 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe ao docente a

responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o acompanhamento de tal incumbência e eventual

intervenção no caso de não cumprimento.

§ 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes.

§ 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua devolução pelo (a)

professor (a).

Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo

professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de qualquer outra atividade que resulte na

avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para aprovação, as normas

que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e coordenação de estágios supervisionados.

Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e

demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas obtidas no período obtiver uma média igual ou

superior a 6,0 (seis inteiros).

Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos resultados obtidos, não

atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0 (seis inteiros).

Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se,

ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro) disciplinas, cumulativamente em cada curso.

O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção do curso e que

possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a formação das habilidades e competências

definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.

O sistema de avaliação continuada adotado no curso de Educação Física graduação/licenciatura é definido pelo

professor, que tem a liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa;

seminário; sínteses; relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as

seguintes diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre,

presenciais ou não, sendo que nenhuma represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual; a

Prova Integrada vale 20% da nota semestral; a Prova final vale 30% da nota semestral.

Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no documento intitulado

“Regulamento e Caracterização do Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no

acompanhamento das atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final e participação nas

supervisões.

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33

2.10.6.2. Acompanhamento do Desenvolvimento Curricular

O planejamento do curso deverá ocorrer de duas formas interdependentes, a saber: no início de cada ano letivo,

interdisciplinarmente, com todo o Colegiado do curso; durante todo o período letivo através de reuniões quinzenais do

NDE, reuniões mensais dos supervisores de estágio, reuniões mensais com os representantes de classe.

A coordenação do curso de Educação Física graduação/Licenciatura juntamente com o seu Colegiado faz o

acompanhamento do desenvolvimento curricular, revisão dos conteúdos e programas, e atividades docentes e

discentes.

O sistema de auto avaliação do curso busca conjugar análises advindas dos resultados da Avaliação Institucional com

resultados das avaliações governamentais.

O projeto de Avaliação Institucional compreende um conjunto de 15 avaliações, sendo que grande parte diz respeito

aos cursos de graduação, a saber: a) avaliação discente (disciplinas e Instituição como um todo); b) avaliação por

docentes (Instituição e Coordenação); c) avaliação por egressos; d) avaliação de Instalações, realizada pela Comissão

Permanente de Avaliação - CPI; e) Institucional e por professores do Centro que são avaliadores do INEP; f) avaliação

de recursos necessários às disciplinas (feitas em colegiados de cursos); g) avaliação dos relacionamentos externos; h)

avaliação do compromisso social; i) avaliação por agentes externos; j) avaliação por fóruns internos.

A avaliação do curso também se processará através das reuniões do Colegiado do curso; reuniões de supervisores de

estágio; reuniões de representantes de classe; feedback do aluno em relação aos eventos promovidos pelo curso.

A avaliação externa deverá ocorrer através do feedback da comunidade em relação aos eventos promovidos pelo

curso; aos alunos de Extensão e Pós-graduação Lato Sensu; à avaliação do desempenho dos estagiários por parte das

instituições que os recebem; participação de professores e alunos do curso em Congressos / Simpósios e afins;

controle do número de ex-alunos ingressantes em cursos de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu; banco de dados de

inserção de ex-alunos no mercado de trabalho em Educação Física.

2.10.7. Inter-relação das unidades de estudo

Os conteúdos curriculares do Curso de Graduação em Educação Física do Centro Universitário Salesiano - unidade

Campinas Liceu, estão direcionados pelo critério da orientação científica, da integração teoria e prática e do

conhecimento do ser humano (sua corporeidade e cultura), da sociedade e da natureza, permitindo, dessa forma, a

intervenção profissional. Eles deverão possibilitar uma formação abrangente para a competência profissional de um

trabalho com seres humanos em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo entre as

áreas de conhecimento científico e as especificidades da Educação Física.

O objetivo específico do licenciado em Educação Física, é o de fornecer uma fundamentação humanística e técnica

sobre o universo particular da Educação Física Escolar, que o habilite ao planejamento, diagnóstico, prognóstico,

execução e acompanhamento de programas voltados à cultura corporal de movimento, visto por uma dimensão

interdisciplinar, onde aspectos pedagógicos e técnicos são especialmente considerados na construção destes

conhecimentos. Deste modo, pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento, execução, orientação e

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avaliação das manifestações corporais. Deste modo, pretende-se capacitar o profissional para atuar no planejamento,

execução, orientação e avaliação das manifestações corporais, numa perspectiva escolar.

2.10.8. Matriz Curricular

A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Educação Física está dividida em três núcleos: Núcleo de formação

geral; Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de atuação profissional; e Núcleo de estudos

integradores para enriquecimento curricular.

MATRIZ CURRICULAR

EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

UNIDADE CAMPINAS - CAMPUS

LICEU

INGRESSANTES 2017

CARGA HORÁRIA

Período

Atividades de ensino-

aprendizagem Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática Total

Anatomia Humana I 40 40 80 0 0 0 80

Atividades Rítmicas e

Expressivas 20

20 40 0 0 0 40

Biologia Humana 40 0 40 0 0 0 40

1o Ginástica Geral 20 20 40 0 0 0 40

Introdução aos Esportes

Coletivos 20

20 40 0 0 0 40

Recreação, Lazer e Cultura

Popular 40

40 80 0 0 0 80

Antropologia Teológica I 40 0 40 0 0 0 40

Língua Portuguesa 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 70

70 0 0 0 70

Subtotal 260 210 470 0 0 0 470

Anatomia Humana II 20 20 40 0 0 0 40

Atividades Aquáticas 20 20 40 0 0 0 40

Atletismo 20 20 40 0 0 0 40

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35

Bioquímica Geral e do

Exercício 60 20 80

0 0 0 80

2o

Crescimento e

Desenvolvimento Motor 80 0 80

0 0 0 80

Ginástica Rítmica 20 20 40 0 0 0 40

Antropologia Teológica II 40 0 40 0 0 0 40

História da Educação Física 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70

Subtotal 300 170 470 0 0 0 470

Aprendizagem e Controle

Motor 80

0 80 0 0 0 80

Futebol 20 20 40 0 0 0 40

Ginástica Artística 20 20 40 0 0 0 40

3o Handebol 20 20 40 0 0 0 40

Lutas 20 20 40 0 0 0 40

Estatística aplicada à

Educação Física 40

0 40 0 0 0 40

Profilaxia e Socorros de

Urgência 40

0 40 0 0 0 40

Fundamentos Filosóficos da

Educação Física 40

0 40 0 0 0 40

Metodologia da Pesquisa

Científica 40

0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 70

70 0 0 0 70

Subtotal 320 150 470 0 0 0 470

Educação Física Adaptada 60 20 80 0 0 0 80

Basquetebol 20 20 40 0 0 0 40

4o Cinesiologia Geral 40 0 40 0 0 0 40

Fisiologia Humana 80 0 80 0 0 0 80

Voleibol 20 20 40 0 0 0 40

Fundamentos Pedagógicos

da Educação Física 40 0

40 0 0 0 40

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36

Fundamentos Sócio

antropológicos da Educação

Física

40 0

40 0 0 0 40

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 70 70 0 0 0 70

Subtotal 300 130 430 0 0 0 430

Estágio Supervisionado I 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio I 0 0 0 0 100 0 100

Educação Física na

Educação Infantil 40

0 40 0 0 0 40

5o História da Educação 40 0 40 0 0 0 40

Organização e Gestão

Escolar 40

0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60

Subtotal 160 60 220 0 100 0 320

Estágio Supervisionado II 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio II 0 0 0 0 100 0 100

Educação Física no Ensino

Fundamental I 40

0 40

0 0 0 40

6o Psicologia da Educação 40 0 40 0 0 0 40

Organização de Eventos 40 0 40 0 0 0 40

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60

Subtotal 160 60 220 0 100 0 320

Estágio Supervisionado III 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio III 0 0 0 0 100 0 100

Educação Física no Ensino

Fundamental II e Médio 40

0 40

0 0 0 40

Educação em Sexualidade 40 0 40 0 0 0 40

7o

Trabalho de Conclusão de

Curso I 40 0 40 60 0 0 100

Atividades Prático-

Pedagógicas 0 60 60 0 0 0 60

Subtotal 160 60 220 60 100 0 380

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Estágio Supervisionado IV 40 0 40 0 0 0 40

8o Esportes Complementares 40 0 40 0 0 0 40

Prática do Estágio IV 0 0 0 0 100 0 100

Libras 40 0 40 0 0 0 40

Trabalho de Conclusão de

Curso II 40 0 40 60 0 0 100

Subtotal 160 0 160 60 100 0 320

Atividades Teórico-práticas 200 200

Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática Total

TOTALIZAÇÃO 1820 840 2660 120 400 200 3380

RESUMO C/H %

Disciplinas Obrigatórias 2660 78,70%

Disciplinas Eletivas 0 0,00%

Atividades Teórico-práticas 200 5,92%

Estágio Supervisionado 400 11,83%

Trabalho de Conclusão de

Curso 120 3,55%

TOTAL 3380 100%

RESUMO C/H %

EIXO I - Formação Geral 1840 54,00%

EIXO II - Aprofundamento 560 17,00%

Eixo III - Integradores 980 29,00%

TOTAL 3380 100%

2.10.9. Ementário e Bibliografia

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ANATOMIA HUMANA I

CH= 80 horas

Ementa Estudar o corpo humano, dentro de uma integração anátomo clínica dos sistemas

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componentes do corpo humano: osteologia, artrologia, miologia, circulatório,

respiratório, digestivo.

Bibliografia

Básica

DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e

segmentar para o estudante de medicina. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

WATANABE, Li-sei. Erhart: Elementos de anatomia humana. 9. ed. São Paulo:

Atheneu, 2000.

WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana:

anatomia geral, paredes do tronco, membros superior e inferior. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia

Complementar

CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, André. Anatomia para o movimento. 2.

ed. São Paulo: Editora Manole, 2010.

DELAVIER, F. Guia dos movimentos de musculação: abordagem anatômica. 3.

ed. São Paulo: Manole, 2002.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e extremidade

superior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

CH= 40 horas

Ementa

O conhecimento dos componentes e propriedades dos fenômenos ritmo e

movimento. Compreende a exploração das possibilidades educativas das

percepções rítmica e expressiva, focando a linguagem do movimento pelo domínio

rítmico através do repertório de atividades como a dança e brinquedos cantados.

Constitui a temática linguagem do movimento como fenômeno cultural e sua

dimensão nas manifestações cotidianas.

Bibliografia

Básica

GARCIA, Angela. Ritmo e dança. São Paulo: Phorte, 2014.

NANNI, Dionisia. Dança educação: princípios, métodos e técnicas. 4. ed. Rio de

Janeiro: Sprint, 2002.

NANNI, Dionisia. Dança educação: pré-escola a universidade. 4. ed. Rio de

Janeiro: Sprint, 2003.

Bibliografia

Complementar

FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a educação física. 2.ed.

Rio de Janeiro: Sprint, 2009.

MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 6 ed. São Paulo:

Cortez, 2011.

RANGEL, Nilda Babosa Cavalcante. Dança educação, educação física: propostas

de ensino da dança e o universo da educação física. Jundiaí, SP: Editora

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39

Fontoura, 2002.

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

BIOLOGIA HUMANA

CH= 40 horas

Ementa

Conhecimento sobre a constituição da célula e da estrutura histológica dos

principais órgãos dos diversos sistemas corporais (Tecido sanguíneo, tecido

nervoso, sistemas cardiovascular e endócrino e sistema músculo esquelético).

Conceitos básicos de genética e hereditariedade, reprodução humana e suas

implicações na atividade física numa perspectiva interdisciplinar proporcionando

uma visão ampla e moderna da Biologia atual.

Bibliografia

Básica

DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, Jose. Bases da biologia celular e molecular. 4. ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

GARTNER, L. P. Tratado de histologia: em cores. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, Jose. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004.

Bibliografia

Complementar

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, Jose. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

OTTO, Priscila Guimarães; TTO, Paulo Alberto; FROTA-PESSOA, Oswaldo.

Genética humana e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

GINÁSTICA GERAL

CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos procedimentos pedagógicos que levem a uma vivência e

aprendizagem da ginástica, com ênfase na natureza do programa, planejamento e

processo de aquisição das habilidades relacionadas à ginástica geral na

perspectiva escolar.

Bibliografia

Básica

AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas: UNICAMP,

2004.

BORTOLETO, Marco Antonio Coelho; PINHEIRO, Pedro Henrique Godoy Gandia;

PRODOCIMO, Elaine. Jogando com o circo. Várzea Paulista: Fontoura, 2011.

GAIO, Roberta (Org.); BATISTA, Jode Carlos de Freitas (Org.); GOIS, Ana

Angélica Freitas (Org.). A ginástica em questão: corpo e movimento. 2.ed. São

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40

Paulo: Phorte, 2010.

Bibliografia

Complementar

ARAUJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. 2.ed. Várzea Paulista: Fontoura,

2012.

DUPRAT, Rodrigo Mallet; GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez. Artes circenses: no

âmbito escolar. Ijuí: UNIJUÍ, 2010.

HAYWOOD, Kathleen M.; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo

da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

INTRODUÇÃO AOS ESPORTES COLETIVOS

CH= 40 horas

Ementa

Introducao ao conhecimento de teorias e modelos de ensino-aprendizagem dos

esportes coletivos no ambito escolar. Desenvolvimento das capacidades motoras

gerais e dos jogos. Sistemas ba sicos de formaca o e treinamento dos desportos

escolares.

Bibliografia

Básica

KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos

jogos esportivos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2006.

PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte:

contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia

Complementar

REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos

coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

SANTINI, Joarez; VOSER, Rogério da Cunha. Ensino dos esportes coletivos: uma

abordagem recreativa. Canoas: ULBRA, 2008.

SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.); ARAUJO, Rossini Freire de (org.);

SOARES, Ytalo Mota (org.). Iniciação esportiva. Rio de Janeiro: MedBook, 2012.

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

RECREAÇÃO, LAZER E CULTURA POPULAR

CH= 80 horas

Ementa

Lazer, recreação, cultura: conceitos, características e classificações. Organização,

planejamento e desenvolvimento de atividades recreativas nas diversas faixas

etárias. Folclore nacional e regional.

Bibliografia

Básica

SCHWARTZ, Gisele Maria (coord.); DARIDO, Suraya Cristina (coord.). Atividades

recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2004.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3. ed.

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41

Campinas: Autores Associados, 2002.

WEENECK, Christianne Luce G.; STOPPA, Edmur Antonio; ISAYAMA, Helder

Ferreira. Lazer e mercado. Campinas: Papirus, 2001.

Bibliografia

Complementar

ARANTES, Antonio Augusto. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense,

2006.

DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. 3. ed. São Paulo: Perspectiva,

2000.

MARCELLINO, Nelson Carvalho (org.); et.al. Repertório de atividades de

recreação e lazer: para hoteis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. 3. ed.

Campinas: Papirus, 2003. 208p. (Fazer/lazer).

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ANTROPOLOGIA TEOLOGICA I

CH= 40 horas

Ementa

Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa

nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre as naturezas divina e

humana, o sentido de busca e realização do homem e de suas fundamentais

experiências existenciais. Reflexão sobre a existência humana e sua capacidade

de transcendência e de compreensão de si, do outro e do mundo.

Bibliografia

Básica

PADEN, William E. Interpretando o sagrado: modos de conceber a religião. São

Paulo: Paulinas, 2001.

RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola,

1996.

STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de

Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de

Filosofia e Ciência, 2005.

Bibliografia

Complementar

BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, globalização, religião e futuro da

humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes,

1995.

GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São

Paulo: Companhia das Letras, 2000.

1º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

LÍNGUA PORTUGUESA

CH= 40 horas

Ementa Níveis de Linguagem, Funções de Linguagem, Estrutura Interna dos Parágrafos,

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Unidade interna dos parágrafos. Tipos de Parágrafos. Textos Descritivos,

narrativos e dissertativos. Trabalhos em estruturas- padrão dos tipos: currículo,

relatórios, cartas, requerimentos, atas. Levantamento obrigatório de aspectos da

gramática normativa, de maneira assistematizada, de acordo com as

necessidades no momento da elaboração ou da interpretação de textos. Produção

de textos de maneira contínua e correções individualizadas, a partir de modelos

que exibem a estrutura e as características dos estilos citados.

Bibliografia

Básica

BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: escrever e desvendar o mundo. 7. ed.

Campinas: Papirus, 1991.

FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2011.

GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da

globalização. 3.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

Bibliografia

Complementar

BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é comunicação. São Paulo: Brasiliense, 2006.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da

língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 4.ed. São Paulo: Scipione,

1998.

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ANATOMIA HUMANA II

CH= 40 horas

Ementa

Estudo macroscópico e funcional das estruturas do sistema nervoso central e

sistema nervoso periférico.

Bibliografia

Básica

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: tronco, vísceras e extremidade

inferior. 22. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

WOLF-HEIDEGGER, Gerhard; KOPF-MAIER, Petra. Atlas de anatomia humana:

cabeça e pescoço, tórax, abdome, pelve, PCSN, olho, orelha. 6. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia

Complementar

BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências:

desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Fundamentos da

neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência. São

Paulo: Atheneu, 2005.

2º SEMESTRE

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43

Componente Curricular/

Carga horária

ATIVIDADES AQUÁTICAS

CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos procedimentos pedagógicos que levam a vivência ao meio líquido,

levando-se em conta a cultura da criança, com ênfase na natureza das habilidades

básicas, por meio de atos motores realizados em atividades aquáticas.

Bibliografia

Básica

COSTA, Paula H. Lobo da; et. al. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o

ensino. São Paulo: Manole, 2010.

PEREIRA, D.L. Jogos na piscina. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.

SALO, Dave; RIEWALD, Scott A. Condicionamento físico para natação. Barueri:

Manole, 2011.

Bibliografia

Complementar

BAUN, MaryBethPappas. Exercícios de hidroginástica: exercícios e rotinas para

tonificação, condicionamento físico e saúde. 2.ed. Barueri: Manole, 2010.

FIGUEIREDO, Pulo A. Poli de. Natação para bebês, infantil e iniciação: uma

estimulação para a vida. São Paulo: Phorte, 2011.

GREGUOL, Márcia. Natação adaptada: em busca do movimento com autonomia.

Barueri: Manole, 2010.

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ATLETISMO

CH= 40 horas

Ementa

Estudo multidisciplinar da disciplina teórico-prática atletismo, buscando uma visão

básica de seus componentes: as capacidades físicas e coordenativas inerentes,

os materiais utilizados e estrutura organizacional de competição na escola.

Bibliografia

Básica

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Atletismo: regras oficiais de

competição, 2012-2013. São Paulo: Phorte, 2012.

MATTHIESEN, SaraQuenzer. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012. (Educação Física no Ensino Superior).

PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte:

contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia

Complementar

COICEIRO, Geovana Alves. 1000 exercícios e jogos para o atletismo. Rio de

Janeiro: Sprint, 2011.

FERNANDES, José Luís. Atletismo: lançamentos e arremesso. São Paulo: EPU,

2003.

PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

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44

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

BIOQUÍMICA GERAL E DO EXERCÍCIO

CH= 80 horas

Ementa

Estudo dos Sistemas tampão, pH e Enzimas: classificação, propriedades, fatores

que interferem na atividade e cinética enzimática. Analisa os aspectos estruturais

e funcionais das proteínas, lipídios e carboidratos e seu metabolismo. Discute a

biossíntese e degradação de proteínas, carboidratos e gorduras. Estuda ainda, a

bioquímica do músculo esquelético e do exercício, bem como a utilização de

fontes de energia durante o mesmo.

Bibliografia

Básica

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: bioquímica básica. 5.ed.

São Paulo: Cengage Learning, 2011.

CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica: bioquímica metabólica.

5.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.

MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1999.

Bibliografia

Complementar

CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica

ilustrada. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

HOUSTON, Michael E. Princípios de bioquímica para a ciência do exercício. 3.ed.

São Paulo: Roca, 2008.

KOOLMAN, Jan; ROHM, Klaus-Heinrich. Bioquímica: texto e atlas. 3.ed. Porto

Alegre: Artmed, 2005.

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MOTOR

CH= 80 horas

Ementa

Conceitos fundamentais e os fatores determinantes e influenciadores do processo

de crescimento físico, desenvolvimento motor e maturação. Análise das mudanças

do comportamento motor ao longo da vida, desde a concepção até a idade adulta,

com enfoque em modelos teóricos que fornecem subsídios para a compreensão

dos diferentes aspectos desse processo.

Bibliografia

Básica

GALLAHUE, David L.; OZMUN, Hohn C. Compreendendo o desenvolvimento

motor: bebês crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. Sao Paulo: Phorte, 2005.

GARRET JR., William E.; et al. A ciência do exercício e dos esportes. São Paulo:

Artmed, 2003.

MALINA, Robert M.; BOUCHARD, Claude; BAR-OR, Oded. Crescimento,

maturação e atividade física. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2009.

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45

Bibliografia

Complementar

HAYWOOD, Kathleen M.; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo

da vida. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação física desenvolvimentista para

todas as crianças. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2008.

TANI, G., MANOEL,E.J., KOKUBUN, E., PROENÇA, J.E. Educação física escolar:

fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. 4.ed. São Paulo: EPU,

2011.

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

GINÁSTICA RÍTMICA

CH= 40 horas

Ementa

Estudo das dimensões sociais, técnicas e pedagógicas da Ginástica Rítmica numa

perspectiva escolar e inclusiva.

Bibliografia

Básica

GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica “Popular”: uma proposta educacional. Jundiaí:

Fontoura, 2010.

GAIO, Roberta. Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí: Fontoura,

2010.

SANTOS, E. V. NS dos etalli. Camposição coreográfica em Ginástica Rítmica: do

compreender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010.

Bibliografia

Complementar

LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina:

UNOPAR Editora, 2001.

AGOSTINI, Bárbara Raquel; NOVIKOVA, Larissa Alekssandrovna. Ginástica

Rítmica: do contexto educacional à iniciação ao alto rendimento. Várzea Paulista,

SP: Fontoura, 2015. 240 p. ISBN 9788583340140.

BERNARDI, Luciane Maria de Oliveira; LOURENÇO, Márcia Regina Aversani.

Ginástica rítmica: ensinando corda, arco e bola. Várzea Paulista, SP: Fontoura,

2014. 126 p. ISBN 9788583340126.

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II

CH= 40 horas

Ementa

Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa

nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre a experiência

relacional do ser humano e da construção do seu humanismo a partir do

pensamento cristão. Reflexão sobre a existência humana, a reconstituição de si e

do seu ambiente e da relevância do humanismo cristão para a sociedade e a

cultura.

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46

Bibliografia

Básica

GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São

Paulo: Companhia das Letras, 2000.

RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola,

1996.

STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de

Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de

Filosofia e Ciência, 2005.

Bibliografia

Complementar

BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, globalização, religião e futuro da

humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

CALIMAN, Pe. Cleto (org.). A Sedução do Sagrado: o fenômeno religioso na

virada do milênio. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes,

1995.

2º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Evolução histórica da Educação Física e dos Esportes, contextualizando seus

diversos momentos na história geral e do Brasil, com a finalidade de analisar

criticamente a realidade educacional, social, política e econômica, e projetar suas

tendências no cenário nacional e internacional.

Bibliografia

Básica

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a historia que não se conta.

13. ed. São Paulo: Papirus, 2007.

MOREIRA, Wagner Wey (org). Século XXI: a era do corpo ativo. Campinas:

Editora PAPIRUS. 2006.

SOARES, C. L. (Org). Corpo e História. 3.ed. Campinas: Autores Associados,

2006.

Bibliografia

Complementar

CARVALHO, Y. M. de (Organizador);, RUBIO, K. (Org.). Educação Física e

ciências humanas. 13.ed. São Paulo: Hucitec, 2001.

GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8.ed. São Paulo: Ática, 1999.

MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil:

panorama e perspectivas. 4.ed. São Paulo: Ibrasa, 2010.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

APRENDIZAGEM E CONTROLE MOTOR

CH= 80 horas

Ementa Mecanismos de aprendizagem relacionados ao movimento humano. Influência dos

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47

vários centros de processamento motor e suas redes de interação no controle do

movimento.

Bibliografia

Básica

MAGILL, R. A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações, Porto Alegre:

Edgar Blücher, 1984.

SCHMIDT, R. A.; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora. Porto

Alegre: Artmed, 2001.

TEIXEIRA, Luís Augusto. Controle Motor. Luís Augusto Teixeira – Barueri, SP.:

Manole, 2006.

Bibliografia

Complementar

FREUDENHEIM, A.M. st al. Comportamento motor: aprendizagem e

desenvolvimento. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

TANI, G. Comportamento Motor: Aprendizagem e Desenvolvimento. Rio de

Janeiro: Guanabara

Koogan, 2005.

TANI, G. & BENTO, Jorge Olímpio & PERTERSON, Ricardo Demétrio de Souza.

Pedagogia do

desporte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

FUTEBOL

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da estrutura e funcionalidade do esporte futebol como conteudo da

educaca o fi sica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos

te cnico-ta ticos, da regulamentaca o oficial e de principios didaticopedagogicos

adequados para o processo ensino aprendizagem.

Bibliografia

Básica

GIULIANOTTI, Richard. Sociologia do futebol: dimensões históricas e

socioculturais do esporte das multidões. São Paulo: Nova Alexandria, 2010.

SELUIANOV, Victor Nikolaevich; SARSANIA, Serguei Konstantinovich;

SARSANIA, KonstantinSergeevich. Futebol: aspectos fisiológicos e metodológicos.

Curitiba: Jurua, 2011.

SCAGLIA, Alcides José. O futebol e as brincadeiras de bola: a família dos jogos

de bola com os pés. São Paulo: Phorte, 2011.

Bibliografia

Complementar

BARROS, Turíbio Leite de. (org.); GUERRA, Isabela (org.). Ciência do futebol.

Barueri: Manole, 2004.

CAPINUSSU, José Maurício; PETIT, Jorge Reis. Futebol: técnica, tática e

administração. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

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48

SANTOS FILHO, José Laudier Antunes dos; PIÇARRO, Ivan da Cruz. Futebol e

Futsal: a especificidade e modernidade do treinamento para homens e mulheres:

fisiologia aplicada. São Paulo: Phorte, 2012.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

GINÁSTICA ARTÍSTICA

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da estrutura e funcionalidade do ginástica artística como conteudo da

educaca o fi sica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos

te cnico-ta ticos, da regulamentaca o oficial e de princi pios didatico-pedagogicos

adequados para o processo ensino aprendizagem.

Bibliografia

Básica

BROCHADO, Fernando Augusto; BROCHADO, Mônica Maria Viviani.

Fundamentos de ginástica artística e de trampolims. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011.

NUNOMURA, M. Ginástica Artística. São Paulo: Odysseus, 2008.

NUNOMURA, Myrian (org.); TSUKAMOTO, Mariana Harumi (org.). Fundamentos

das Ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.

Bibliografia

Complementar

ARAUJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. 2.ed. Várzea Paulista: Fontoura,

2012.

DALLO, Alberto R. A ginástica como ferramenta pedagógica. São Paulo:

Universidade de São Paulo, 2007.

FREITAS, A; VIEIRA, S. O que é ginástica artística. São Paulo: Editora Casa da

Palavra, 2007.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

HANDEBOL

CH= 40 horas

Ementa

Estudo dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do handebol

no âmbito da pedagogia do esporte, da iniciação ao desporto competitivo.

Bibliografia

Complementar

CLODOALDO, José. Handebol: conceito e aplicações. Barueri: Manole, 2012.

GRECO, Pablo Juan (org.); ROMERO, Juan J. Fernandez (org.). Manual de

handebol: da iniciação ao alto nível. Rio de Janeiro: Phorte, 2012.

SIMÕES, Antonio Carlos. Handebol defensivo: conceitos técnicos e táticos. 2.ed.

São Paulo: Phorte, 2008.

Bibliografia

Complementar

DUBLASIEVICZ, Ricardo Mariano. Atividades recreativas para o aprendizado do

handebol na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. DVD, P&B.

EHRET, Arno. et al. Manual de handebol: treinamento de base para crianças e

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49

adolescentes. São Paulo: Phorte, 2008.

KNIJNIK, Jorge Dorfman. Handebol: Agôn, o espirito do esporte. São Paulo:

Odysseus, 2009.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

LUTAS

CH= 40 horas

Ementa

Estudo do fenômeno luta, seu histórico, filosofia, evolução e aspectos

socioculturais. Análise dos fundamentos das diferentes manifestações das lutas e

a organização de eventos quanto às diferentes categorias. Estuda ainda, a

aplicabilidade dos conteúdos relacionados a esse componente curricular na

Educação Física Escolar.

Bibliografia

Básica

KANO, Jigoro. Judô Kodokan. São Paulo: Cultrix, 2009.

NAKAYAMA, M. O melhor do Karatê: visão abrangente práticas. São Paulo:

Cultrix, 1998.

NEGRÃO, Carlos. Taekwondo fundamental. São Paulo: Prata, 2012.

Bibliografia

Complementar

AWI, Fellipe. Filho teu não foge à luta. Rio de Janeiro: Intriseca, 2012.

BOLA SETE, Mestre. A capoeira Angola na Bahia. 4.ed. Rio de Janeiro: Pallas,

2005.

DELP, Christoph. MuayThai básico: técnicas introdutórias de boxe Tailandês. São

Paulo: Madras, 2012.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

ESTASTÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Introdução à Estatística Descritiva. Fenômenos previsíveis.

Bibliografia

Básica

CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 5. ed. Sao Paulo: Saraiva, 2006.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier,2005.

VIEIRA, Sonia. Introdução à bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Bibliografia

Complementar

LEVIN, Jack. Estatística aplicada a ciências humanas. 2. ed. São Paulo:

Harbra,1987.

MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

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50

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

PROFILAXIA E SOCORROS DE URGÊNCIA

CH= 40 horas

Ementa

Princípios gerais e específicos de Socorros de Urgência e sua aplicação na

Educação Física. Conhecimentos básicos acerca de socorros de urgência nas

ocorrências mais comuns da prática de atividade física e esportes. Epidemiologia

das lesões esportivas. Profilaxia das lesões esportivas mais frequentes na

educação física. Saúde/doença: evolução das principais concepções e práticas. O

binômio saúde/doença na dimensão do coletivo. Caracteres e estrutura

epidemiológica: fatores relacionados às pessoas, ao tempo e espaço. Aspectos

básicos sobre Epidemiologia social. Introdução ao Processo Infeccioso. Principais

infecções que podem acometer os praticantes de atividade física e

reconhecimento das respectivas medidas profiláticas.

Bibliografia

Básica

GRISOGONO, Vivian. Lesões do esporte. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SANTOS, Ednei Fernando dos. Manual de primeiros socorros da educação física

aos esportes: o papel do educador físico no atendimento de socorro. Rio de

Janeiro: 110 p. ISBN 9788563960085.

COHEN, Moisés; ABDALLA, Rene Jorge. Lesões nos esportes: diagnóstico,

prevenção e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2015. 1126 p. ISBN

8537206067.

Bibliografia

Complementar

MARTINS, Herlon Saraiva; DAMASCENO, Maria Cecília de Toledo; AWADA,

Soraia Barakat. Pronto-socorro: medicina de emergência. 3. ed. Barueri, SP:

Manole, 2013. 2270 p. ISBN 852043275.

GHIROTTO, Flávia; NUEVO, Igor M. A turminha da saúde e primeiros socorros.

São Paulo: Phorte, 2004. 32 p. ISBN 8586702811.

VARELLA, D. ; Jardim, C. Primeiros Socorros. São Paulo: Claro Enigma, 2011.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

O estudo das relações da Educação Física com as demais ciências que tratam do

humano, o Senso Comum pedagógico e postura crítica na prática docente. A

Educação Física e o Conhecimento: perspectivas do novo milênio. Pedagogia e a

prática docente em Educação Física.

Bibliografia MARCO, Ademir de (org). Educação Física: cultura e sociedade. Campinas:

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51

Básica

Papirus, 2006.

MEDINA, João Paulo Subira. A educação física cuida do corpo e..."mente": bases

para a renovação e transformação da educação física. 21. ed. Campinas: Papirus,

2006.

PERINI, João Carlos. Dom Bosco e os jogos: a fascinante pedagogia do santo dos

jovens. Brasília: RSB, 2012.

Bibliografia

Complementar

BORGES, Cecília Maria F. O professor de educação física e a construção do

saber. Campinas: Papirus, 1998.

CALLADO, Carlos Velázquez. Educação para a paz: promovendo valores

humanos na escola através da educação física e jogos cooperativos. Santos:

Projeto Cooperação, 2004.

CARVALHO, Yara Maria de (org.); RUBIO, Katia (org.). Educação física e ciências

humanas. 13. ed.Sao Paulo: Hucitec, 2001.

3º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

CH= 40 horas

Ementa

Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa em ciências humanas e da

saúde: conceito, classificação, métodos e aspectos éticos. Espécies de trabalhos

científicos e suas características: resumo, artigo, projeto de pesquisa, monografia,

dissertações e teses. Etapas de uma pesquisa científica (formulação de um

problema de pesquisa, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica, métodos -

instrumentos, hipóteses, fontes bibliográficas). Normas Brasileiras de Registros da

ABNT para elaboração de trabalhos científicos e Questões éticas em pesquisa.

Bibliografia

Básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho

científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 224 p

ROSSETTO Jr., Adriano; BLECHER, Shelly; MATTOS, Mauro. Metodologia da

pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos.

3.ed. São Paulo: Phorte, 2008.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São

Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia

Complementar

THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de

pesquisa em educação física: cultura e sociedade. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,

2007. 191 p. ISBN 853080619X.

GONÇALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.

5.ed. Campinas: Alinea, 2011.

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52

THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de

pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 478 p. ISBN

8536327136.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

CH= 80 horas

Ementa

Estudo das características das pessoas com comprometimento intelectual,

auditivo, visual e físico e suas implicações para a atividade motora. Compreensão

das relações sociais e procedimentais estabelecidas com essa população,

contextualizada sob o ponto de vista funcional e adaptativo. Estudo das

estratégias metodológicas e procedimentos que abarcam as características

específicas da população nas atividades motoras, como meio de desenvolvimento

bio-psico-social das pessoas com necessidades especiais. Discussão acerca do

processo de inclusão nos diversos espaços de prática de atividades física e

esportiva, concebendo os mesmos como espaços multiculturais e de diversidade.

Constituição e ênfase a adaptação de atividades e materiais e sua organização

contextual, definindo abordagens de intervenção que possam favorecer a

expressão da individualidade do/a aluno/a.

Bibliografia

Básica

DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças: jogos para crianças e

jovens com deficiência. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2008.

GAIO, R. Para além do corpo deficiente: histórias de vida. Jundiaí: Fontoura, 2006.

RODRIGUES, David (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação

inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

Bibliografia

Complementar

ARAUJO, P. F. de. Desporto Adaptado no Brasil. São Paulo: Phorte, 2011.

GAIO, R.; MENEGHETTI, R.G.K. Caminhos pedagógicos da Educação Especial.

8ª edição, Petrópolis: Vozes, 2012.

GORLA, I. J.; CAMPANA, M. B.; OLIVEIRA, L. Z. de. Teste e avaliação em

esporte adaptado. São Paulo: Phorte, 2010.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

BASQUETEBOL

CH= 40 horas

Ementa

Abordagem dos conceitos teóricos e práticos de ensino e aprendizagem do

basquetebol no âmbito da pedagogia do esporte, da iniciação ao desporto

competitivo.

Bibliografia PAES, Roberto Rodrigues; BALBINO, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte:

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53

Básica

contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

ROSE JUNIOR, Dante de (org.); TRICOLI, Valmor (org.). Basquetebol: uma visão

integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, 2005.

ROSSETTO JUNIOR, Adriano J.; COSTA, Caio M.; D'ANGELO, Fábio L. Práticas

pedagógicas reflexivas em esporte educacional: unidade didática como

instrumento de ensino e aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2012.

Bibliografia

Complementar

DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: implicações para a prática

pedagógica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos

jogos esportivos. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2006.

ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

CINESIOLOGIA GERAL

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da fisiologia articular, por meio do conhecimento das estruturas presentes

em cada articulação e sua importância na integração dos sistemas esquelético,

articular e muscular, para o entendimento do movimento humano. Investigação

dos fatores relacionados ás lesões dos tecidos.

Bibliografia

Básica

HALL, S. Biomecânica básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

KAPANDJI, Adalbert Ibrahim. Fisiologia articular: ombro, cotovelo, prono-

supinação, punho e mão. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema

musculoesquelético. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Bibliografia

Complementar

LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

LIPPERT, L. S. Cinesiologia clínica e Anatomia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2013.

RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

FISIOLOGIA HUMANA

CH= 80 horas

Ementa

Fisiologia dos sistemas que constituem o organismo (músculos, ossos, sistema

digestivo, reprodutor, endócrino, renal), suas funções vitais e seu comportamento

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54

em situações de repouso e decorrentes das necessidades diárias.

Bibliografia

Básica

AIRES, Margarida de Mello; et al. Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2009.

FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri: Manole, 2007.

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia

Complemenrtar

KOEPPEN, Bruce M.; et al. Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada.

5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ZANUTO, Ricardo; et al. Biologia e bioquímica: bases aplicadas às ciências da

saúde. São Paulo: Phorte, 2011.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

VOLEIBOL

CH= 40 horas

Ementa

Estudo da estrutura e funcionalidade do esporte voleibol como conteu do da

educaca o fi sica escolar, com base no conhecimento e na vivência de fundamentos

te cnico-ta ticos, da regulamentaca o oficial e de princi pios didatico-pedagogicos

adequados para o processo ensino aprendizagem.

Bibliografia

Básica

BOJIKIAN, João Crisóstomo Marcondes; BOJIKIAN, Luciana Perez. Ensinando

voleibol. 5.ed. São Paulo: Phorte, 2012.

BORSARI, José Roberto. Voleibol: aprendizagem e treinamento. 4.ed. São Paulo:

EPU, 2012.

RIBEIRO, Jorge Luiz Soares. Conhecendo o voleibol. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint,

2008.

Bibliografia

Complementar

REVERDITO, Riller Silva; SCAGLIA, Alcides José. Pedagogia do esporte: jogos

coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.

SANTINI, Joarez; VOSER, Rogério da Cunha. Ensino dos esportes coletivos: uma

abordagem recreativa. Canoas: ULBRA, 2008.

SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.); ARAUJO, Rossini Freire de (org.);

SOARES, Ytalo Mota (org.). Iniciação esportiva. Rio de Janeiro: MedBook, 2012.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

A didática da Educação Física na escola; noções de planejamento: educacional,

curricular e de ensino. Construção de planos de ensino – planos de curso, de

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55

unidade e de aula. Abordagens do processo ensino-aprendizagem e suas relações

com as linhas metodológicas da educação física. A avaliação verificada no

contexto histórico do pensamento pedagógico ocidental. Análise da avaliação nas

perspectivas das principais correntes pedagógicas da educação. Faz a discussão

sobre o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem analisado a partir

dos procedimentos habituais da avaliação e dos obstáculos às mudanças.

Bibliografia

Básica

GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física Desenvolvimentista para

todas as crianças. 4ª ed. São Paulo: Phorte, 2008.

SCARPATO, Marta et ali. Didática na Prática de Educação Física: como planejar

as aulas da educação física. São Paulo: Avercamp, 2007.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens

- entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 182 p. ISBN 8573075449.

Bibliografia

Complementar

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 8.ed.

São Paulo: Cortez, 1998.

HAYDAT, D. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. 6. ed. São Paulo:

Ática, 2008.

PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto

Alegre: Artmed Editora, 2001.

4º SEMESTRE

Componente Curricular/

Carga horária

FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

CH= 40 horas

Ementa

Bases sociológicas e antropológicas da Educação Física. Antropologia do

movimento humano. Sociedade, educação e cultura. O fenômeno educacional.

Educação Social e Projetos Comunitários na área da Educação Física.

Bibliografia

Básica

DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. 17 ed. Campinas: Papirus, 1995.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história de costumes. 2.ed. Rio de

Janeiro: Zahar, 2011.

SOARES, Carmem Lúcia (org.). Corpo e história. 3.ed. Campinas: Autores

Associados, 2006.

Bibliografia

Complementar

CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002.

ELIAS, N. A. Sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

5º SEMESTRE

Componente Curricular/ ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

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56

Carga horária CH=40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade da Educação Infantil e da prática pedagógica

da Educação Física neste contexto. Elaboração, análise e aplicação de projetos,

planejamentos, metodologias e aulas para a educação infantil. Analisa o

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Orienta o Estágio

Supervisionado I.

Bibliografia

Básica

FONSECA, Vitor. Manual de observação psicomotora: Significação

Psiconeurológica dos fatores psicomotores. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.

PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8.ed. São

Paulo: Cortez, 2012.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica

e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia

Complementar

ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Teoria e prática em Psicomotricidade: Jogos,

atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak

Editora, 2014.

RABINOVICH, Shelly Blecher. O Espaço do Movimento na Educação Infantil:

Formação e Experiência Profissional. São Paulo: Phorte, 2007.

5º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CH= 40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade da Educação Infantil, e da prática pedagógica

da Educação Física neste contexto. Trabalha com a elaboração, análise e

aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a Educação

Infantil. Analisa os Parâmetros Curriculares Nacionais no Ensino para a Educação

Infantil e a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino

Fundamental.

Bibliografia

Básica

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério

da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:

MEC/SEF, 1998. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 28/07/2016.

CATAPAN, Araci Hack. Trabalho e consumo: para além dos parâmetros

curriculares. Florianópolis, SC: Insular, 1999. 119 p. ISBN 8574740063.

ROSE JUNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e adolescência:

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57

uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

Bibliografia

Complementar

DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências.

São Paulo: Phorte, 2011.

DARIDO, S. C.; RANGEL, I. Educação Física na escola: implicações para a

prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

DARIDO, S. C. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2003.

5º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

CH: 40 horas

Ementa Importância da História da Educação e sua relação com a Filosofia da Educação.

A educação nos diferentes períodos históricos da humanidade e a evolução das

propostas pedagógicas. Reflexão acerca das teorias e propostas pedagógicas e

das tendências pedagógicas atuais. O desenvolvimento histórico da educação

brasileira. Estudo da relação entre o momento histórico e a educação. A Educação

brasileira no Império. A educação brasileira no século XX. As décadas de 10 e 20.

A industrialização e as necessidades após 1930. A reforma Francisco Campos. O

"Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova". As Leis Orgânicas do Ensino. A

Constituição de 1946 e as lutas em torno da lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional. A educação brasileira após 1964. A Reforma universitária e a reforma de

ensino de 1º e 2º graus. A constituição Brasileira de 1988 e as propostas

educacionais da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Bibliografia básica GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 5ª ed. São Paulo: Àtica, 2001.

GUIRALDELLI JÚNIOR, P. História da educação brasileira. 2ª ed., São Paulo:

Cortez, 2006.

MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos

dias. 13ª ed., São Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia

complementar

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da Pedagogia. 3ªed. São

Paulo: Moderna, 2006.

LOPES, E.M.T. e outros(orgs). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte:

Autêntica, 2002.

FARIA FILHO, Luciano Mendes de. (org) Pensadores sociais e história da

educação. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

SOUZA, Cynthia. Pereira de. (Org.). História da Educação. 3ª ed. São Paulo:

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA ... - … · DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, ... pesquisa e extensão ... Trabalho

58

Escrituras, 2003.

5º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

CH= 40 horas

Ementa

As mudanças da sociedade brasileira e as reformas do ensino. Novas exigências

da formação profissional para o professor da educação básica. Educação, Escola

e Sociedade. Constituição Federal Brasileira de 1988. Fundo Nacional de

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério. As novas

Diretrizes Curriculares Nacionais: educação infantil, ensino fundamental e médio,

educação para jovens e adultos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LDB 9.304/96: desafios e possibilidades. Avaliação Escolar. Função social da

escola e pressupostos de uma escola cidadã. Referenciais Curriculares e

Parâmetros Curriculares Nacionais.

Bibliografia

Básica

ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes; LERCHE, Sofia. Estrutura e

Funcionamento da Educação Básica. Editora Demócrito Rocha 2ª ed. 2008.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI; Mirza Seabra.

Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005.

SAVIANI, Dermeval. Da Nova LDB ao Plano Nacional de Educação: por um outra

política educacional. Campinas: Autores Associados, 2004.

Bibliografia

Complementar

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. Avercamp,

1ª edição, 2008.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nova LDB (Lei

n9394/96). Rio de Janeiro, Qualitymark, 1997.

DAVIES, Nicholas. Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo: Cortez,

2004.

SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira: Estrutura e Sistema. São Paulo:Cortez,

1996.

5º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

CH= 40 horas

Ementa

Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental I.

Bibliografia

Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA ... - … · DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, ... pesquisa e extensão ... Trabalho

59

segundo ciclos - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:

MEC/SEF, 1997. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf . Acesso em: 28/07/2016.

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática

pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica

e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia

Complementar

NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org).

Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica,

2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802.

LIBANEO, Jose Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra.

Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. São Paulo: Cortez,

2012. 544 p. (Saberes pedagógicos). ISBN 8524918605.

BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de professores:

diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012. 313 p. ISBN

9788575112441.

6º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL I

CH= 40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade do Ensino Fundamental I, bem como da prática

pedagógica da Educação Física nesses contextos. Desenvolve a elaboração,

análise e aplicação de projetos, planejamentos, metodologias e aulas para a

educação física no Ensino Fundamental I, analisando os Parâmetros Curriculares

Nacionais para esses níveis de escolaridade. Discute ainda, a Proposta Curricular

do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental I.

Bibliografia

Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e

segundo ciclos - Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:

MEC/SEF, 1997. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acesso em: 28/07/2016.

GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2014.

111 p. ISBN 9788515004225.

ROSE JUNIOR, Dante de. Esporte e atividade física na infância e adolescência:

uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

Bibliografia DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA ... - … · DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, ... pesquisa e extensão ... Trabalho

60

Complementar

São Paulo: Phorte, 2011.

GRESPAN, Marcia Regina. Educação física no ensino fundamental: primeiro ciclo.

Campinas: Papirus, 2002. 153 ISBN 853080619X.

NEIRA, M. G.; MATTOS, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o

movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2001.

6º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

PSICOLOGIA EDUCAÇÃO

CH= 40 horas

Ementa

As grandes Escolas de Psicologia e suas implicações na Educação. As

concepções de infância e desenvolvimento. A aquisição de conhecimento nos

diferentes enfoques. Instituições, valores e papéis sociais. Diagnóstico e

intervenção nas dificuldades escolares.

Bibliografia

Básica

GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação, Vozes, 17ª Ed. 2011.

GUZZO, Raquel Souza Lobo. Psicologia Escolar - LDB e Educação hoje, Alinea,

4ª Ed. 2011.

KUPFER, M. C. M. Educação para o futuro. Psicanálise e Educação. São Paulo:

Escuta, 2001.

Bibliografia

Complementar

CARVALHO, Ana M. A.. MOREIRA, Lucia. Família e Educação – Olhares da

Psicologia. São Paulo: Paulinas, 1ª edição, 2008.

COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro (Org.); Desenvolvimento

psicológico e educação - necessidades educativas especiais a aprendizagem

escolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2004.

MARASCHIN, Cleci. Psicologia e Educação: multiversos, sentidos, olhares e

experiências. Porto Alegre, 2003.

6º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

CH= 40 horas

Ementa

Conceituação, classificação e tipologia de eventos. Reflete sobre o Perfil do

Professor e o vocabulário técnico. Apresenta os principais tipos de eventos

ocorridos na escola, Recepção e cerimonial. Espaços diversos. Estudará as

relações de parcerias com entidades públicas e privadas, outras instituições de

ensino e meios de comunicação, e fará um Projeto de viabilidade, planejamento,

captação de recursos, controle pós-execução, relatório pós-evento e prestação de

contas.

Bibliografia MALLEN, Cheryl; ADAMS, Lorne J. Gestão de eventos esportivos, recreativos e

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA ... - … · DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, ... pesquisa e extensão ... Trabalho

61

Básica

turísticos: dimensões teóricas e práticas. Barueri: Manole, 2013.

MATIAS, Marlene; et.al. Planejamento, organização e sustentabilidade em eventos

culturais, sociais e esportivos. Barueri: Manole, 2011.

POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4.ed. São Paulo:

Phorte, 2006.

Bibliografia

Complementar

GIACAGLIA, Maria Cecília. Eventos: como criar, estruturar e captar recursos. São

Paulo: Thomson Learning, 2007.

MATIAS, Marlene. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 6.ed.

Barueri: Manole, 2013.

NICOLINI, Henrique. O evento esportivo como objeto de marketing. 2.ed. São

Paulo: Phorte, 2009.

7º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

CH= 40 horas

Ementa

Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental II.

Bibliografia

Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e

quarto ciclos do ensino fundamental: - Educação Física/Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 28/07/2016

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática

pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica

e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia

Complementar

NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org).

Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte: Autêntica,

2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802.

BRAGANÇA, Inês Ferreira de Souza. Histórias de vida e formação de

professores: diálogos entre Brasil e Portugal. Rio de Janeiro: Eduerj, 2012. 313 p.

ISBN 9788575112441.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma

teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis:

Vozes, 2014. 317 p. ISBN

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA ... - … · DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, ... pesquisa e extensão ... Trabalho

62

7º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO

CH= 40 horas

Ementa

Avaliação diagnóstica da realidade do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio,

bem como da prática pedagógica da Educação Física nesses contextos.

Desenvolve a elaboração, análise e aplicação de projetos, planejamentos,

metodologias e aulas para a educação física no Ensino Médio, analisando os

Parâmetros Curriculares Nacionais para esses níveis de escolaridade. Discute

ainda, a Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental

II e para o Ensino Médio.

Bibliografia

Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e

quarto ciclos - Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 28/07/2016.

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino

médio. Educação Física Brasília: MEC/SMT 1999. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 28/07/2016

BRASIL.; SABATOVSKI, Emilio; FONTOURA, Iara P; MILEK, Emanuelle. LDB: Lei

de diretrizes e bases da educação nacional: Lei 9.394/1996. Curitiba: Juruá, 2015.

ISBN 9788598271538.

Bibliografia

Complementar

DARIDO, S. C. (ORG). Educação Física Escolar: compartilhando experiências.

São Paulo: Phorte, 2011.

PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São

Paulo: Cortez, 2012. 304 p. ISBN 8524919367.

NEIRA, M. G.; MATTOS, M.G. Educação Física na adolescência: construindo o

movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2001.

7º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE

CH= 40 horas

Ementa

Discussão e reflexão do desenvolvimento da sexualidade no ciclo vital (crianças,

adolescentes, adultos e idosos) nos aspectos biológicos, emocionais e

psicológicos. Construção de formas de abordagem participativas (alunos, pais e

professores) na escola sobre temáticas relativas ao desenvolvimento sadio da

sexualidade. Reflexão sobre práticas sexuais e prevenção, relações não

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA ... - … · DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física, ... pesquisa e extensão ... Trabalho

63

discriminatórias, ética de convivência nas relações afetivo-sexuais e ruptura na

cadeia de reprodução de tabus e intolerância. Discussão dos parâmetros

curriculares nacionais no ministério de educação e cultura e a temática da

sexualidade. Os conceitos básicos da educação, desde uma perspectiva crítica-

social, para uma compreensão da atual educação social. Estudará as técnicas de

intervenção grupal, dinamizando a ação social, tanto em sua atuação diária como

na projeção com indivíduos, famílias e comunidade. Aprofundará o conhecimento

da intervenção educativa para a integração social de pessoas inadaptadas ou em

situação de risco de exclusão, por fatores socioeducativos e culturais.

Bibliografia

Básica

GARRIDO, N.C.; SILVA, O. M.; MATOS, I. J. C.; SANTIAGO, G. L. Desafios e

perspectivas da Educação Social: um mosaico em construção. São Paulo:

Expressão & Arte, 2010.

PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: Orientação Sexual. MEC, Secretaria

de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf. Acesso em: 28/07/2016.

SILVA, R.; Souza, J. C.; MOURA, R.; Machado, E.; CARO, S. M. P. (Orgs.).

Pedagogia Social: contribuições para uma Teoria Geral da Educação Social. São

Paulo: Expressão & Arte, 2011.

Bibliografia

Complementar

SILVA, R.; SOUZA NETO, J.; MOURA, R. (Orgs.). Pedagogia Social. 2. ed. São

Paulo: Expressão & Arte, 2011.

CARO, S. M. P. ; GUZZO, R. S. L. . Educação Social e Psicologia. Campinas:

Alínea, 2004.

ETICA e cidadania: caminhos da filosofia. 20. ed. Campinas: Papirus, 2011. 112

ISBN 8530804589.

6º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

CH= 40 horas

Ementa

O Trabalho Final de Curso configura-se como etapa conclusiva do trabalho de

pesquisa que foi realizado ao longo de todo o curso como parte do eixo articulador

entre teoria e prática. É um espaço para realização de atividade de pesquisa, para

desenvolvimento do trabalho final de conclusão de Curso. Nessa prática é

possível estimular propostas de socialização de conhecimentos em forma de

seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos

teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados junto às Atividades

Acadêmico Científico culturais e nos estudos Independentes.

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64

Bibliografia

Básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed. Sao

Paulo: Cortez, 2007.

THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de

pesquisa em atividade física. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia

Complementar

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11. ed. São Paulo:

Cortez, 2010.

MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETTO JUNIOR, Adriana José. Metodologia da

pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3.

ed. São Paulo: Phorte, 2008.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e

pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

8º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

CH= 40 horas

Ementa

Orienta o Estágio Supervisionado no Ensino Médio.

Bibliografia

Básica

BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGIA. Parâmetros curriculares nacionais: ensino

médio. Educação Física Brasília: MEC/SMT 1999. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 28/07/2016.

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a prática

pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teórica

e prática. 11ed. São Paulo: Cortez, 2012.

Bibliografia

Complementar

NOGUEIRA, Paulo Henrique de Queiroz; MIRANDA, Shirley Aparecida de (Org).

Miguel Arroyo: educador em diálogo com nosso tempo. Belo Horizonte:

Autêntica, 2011. 403 p. (Perfis da educação; 5). ISBN 9788575265802.

PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. 8. ed. São

Paulo: Cortez, 2012. 304 p. ISBN 8524919367.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma

teoria da docência como profissão de interações humanas. 9. ed. Petrópolis:

Vozes, 2014. 317 p. ISBN.

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8º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

ESPORTES COMPLEMENTARES

CH: 40 horas

Ementa

Estudo das regras, as normas e as características de diversas modalidades

esportivas, não contempladas no rol das disciplinas obrigatórias do curso, que

abranjam as áreas das diversas lutas marciais, esportes radicais e de aventura,

esportes de inverno e esportes paraolímpicos.

Bibliografia

Básica

MARCHETTI, Paulo; CALHEIROS, Ruy; CHARRO, Mario. Biomecânica aplicada:

uma abordagem para o treinamento de força. São Paulo: Phorte, 2007. 296 p.

ISBN 8576551188.

MELO, Victor Andrade de. História da educação física e do esporte no Brasil:

panorama e perspectivas. 4. ed. São Paulo: Ibrasa, 2010. 119 p. ISBN

8534801460.

DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene C.A. Educação Física na Escola:

Implicações para prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Bibliografia

Complementar

CALAIS-GERMAIN, Blandine; LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento:

introdução à análise das técnicas corporais. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2010. 304

p. ISBN 8520425299.

BOLA SETE, Mestre. A capoeira Angola na Bahia. 4.ed. Rio de Janeiro: Pallas,

2005.

UVINHA, R. R. Juventude, Lazer e Esportes radicais. São Paulo: editora Manole,

2001.

8º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

LIBRAS

CH= 40 horas

Ementa

Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de

Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de

léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de

variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão facial e os recursos visuais e

espaciais.

Bibliografia

Básica

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. São

Paulo: Revinter, 2004.

GESSER, Audrei. Libras: Que Língua é Essa? São Paulo: Parábola, 2009.

LACERDA, Cristina B.Feitosa de. Intérprete de Libras. São Paulo: Mediação,

2009.

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66

Bibliografia

Complementar

BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras/ língua brasileira de sinais. São

Paulo: Global, 2011. 719 p. ISBN 8526015883.

FALCAO, Luiz Alberto. Surdez, Cognição Visual e Libras: Estabelecendo novos

diálogos. São Paulo: Luiz Alberico, 2011.

GARCIA, Eduardo de Campos. O que todo pedagogo precisa saber sobre. São

Paulo: Editora SCHOBA, 1ª ed., 2012.

8º SEMESTRE

Componente

Curricular/Carga horária

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

CH= 40 horas

Ementa

Dando continuidade às pesquisas iniciadas no 5º semestre, finaliza-se sempre

com orientações específicas o Trabalho Final de Curso que configura-se como

etapa conclusiva do trabalho de pesquisa que foi realizado ao longo de todo o

curso como parte do eixo articulador entre teoria e prática. É um espaço para

realização de atividade de pesquisa, para desenvolvimento do trabalho final de

conclusão de Curso. Nessa prática é possível estimular propostas de socialização

de conhecimentos em forma de seminários e grupos de estudos e para atividades

de articulação entre estudos teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados

junto às Atividades Científicas–culturais e nos estudos Independentes.

Bibliografia

Básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

metodologia científica.7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São

Paulo: Cortez, 2007.

THOMAS, Jerry R.; NELSON, Jack K.; SILVERMAN, Stephen J. Métodos de

pesquisa em atividade física. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia

Complementar

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 11.ed. São Paulo:

Cortez, 2010.

MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETTO JUNIOR, Adriana José. Metodologia da

pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos.

3.ed. São Paulo: Phorte, 2008.

RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e

pós-graduação. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

2.11. Estágio Curricular Supervisionado

A realização dos Estágios supervisionados tem a finalidade de articulação entre teoria e prática, propiciando ao aluno o

encontro das situações reais do cotidiano profissional enquanto componente do curso de Graduação.

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Os estágios supervisionados são curriculares, em caráter obrigatório, ocorrendo paralelamente ao desenvolvimento do

Curso e realizar-se-ão no âmbito de Instituições e Órgãos Públicos e Privados de Educação Básica, em todos os níveis

de escolaridade.

O Estágio Supervisionado deverá integralizar-se num total de 400 horas. Terá início a partir do quinto semestre do

Curso. Está baseado no acompanhamento, observação e/ou desenvolvimento de atividades vinculadas ao escopo do

curso, sendo essenciais as etapas de planejamento, detalhamento e execução de projeto de estágio, realizado em

instituição que permita ao discente a observação e o emprego dos conceitos desenvolvidos no seu curso.

São objetivos do Estágio Supervisionado:

ampliar os conhecimentos do discente acerca da natureza da escola, onde poderá atuar como professor;

propiciar ao discente uma visão ampla do planejamento e das dificuldades existentes na implementação, execução e

avaliação de tais processos;

apurar a capacidade de decisão do discente através do uso de técnicas adequadas de investigação, análise e

avaliação;

proporcionar relativa oportunidade de elaborar e apresentar um relatório, observando, avaliando e propondo projetos de

melhoria pela aplicação de concepções e metodologias apropriadas.

As atividades do Estágio Supervisionado serão desenvolvidas através de trabalhos individuais executados em

instituições públicas ou privadas de educação básica com dedicação extraclasse no ambiente da instituição - campo e

complementação das tarefas no UNISAL, sob orientação do professor responsável pela disciplina Estágio

Supervisionado. Cada discente, após a escolha e a aceitação da instituição conveniada em que realizará o estágio,

deverá elaborar e apresentar, ao docente responsável na instituição-campo, o seu projeto de estágio.

Os resultados dos trabalhos do Estágio Supervisionado serão apresentados em relatórios parciais de acompanhamento

(orais e escritos), além do relatório final escrito e relatado oralmente para socialização das experiências realizadas no

estágio.

Na elaboração do Projeto de Estágio serão relacionadas tarefas que o aluno deverá cumprir por etapas na instituição-

campo, trazendo ao professor responsável, o resultado parcial das tarefas. Desta forma, os alunos deverão relatar os

resultados do estágio e tirar dúvidas, num acompanhamento individual com o professor. O relatório deve ser elaborado

de acordo com os critérios a serem estabelecidos pelo Docente responsável pela Supervisão de Estágio.

A avaliação do Estágio Supervisionado será processual e contínua, realizada através da elaboração do projeto de

estágio; do cumprimento das tarefas solicitadas; do envolvimento do aluno na proposta, resgatando o conhecimento

adquirido ao longo do curso; da iniciativa demonstrada durante a realização do estágio; e da apresentação de relatório

oral e escrito. O professor/direção responsável pelo acompanhamento do estagiário na instituição-campo deverá avaliar

sua conduta e enviar relato ao UNISAL, compondo a avaliação do aluno na disciplina.

A Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que entrou em vigor na data de sua publicação (26.09.2008), trouxe novas

regras e exigências para o Estágio, definido como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em

instituições de educação superior”.

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Em seus dispositivos, trouxe novas configurações e exigências, dentre as quais merecem destaque:

a) O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando (§ 1º do art.

1º);

b) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (§ 2º do art. 1º);

c) O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa,

modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. O Estágio obrigatório é aquele definido como tal no

projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Estágio não obrigatório é aquele

desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatório (art. 2º e §§);

d) Para que não haja vínculo empregatício com o tomador dos serviços do estagiário, é necessário: I – matrícula e

frequência regular do educando em curso de educação superior; II - celebração de Termo de Compromisso entre o

educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III – compatibilidade entre as atividades

desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no Termo de Compromisso (art. 3º);

e) O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador

da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios (nunca superiores a

um período de seis meses) e por menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º);

f) São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:

I - celebrar Termo de Compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for

absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à

proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário

escolar;

II - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do

educando;

III - indicar professor- orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades do estagiário;

IV - exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;

V - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de

descumprimento de suas normas;

VI - elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;

VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações

escolares ou acadêmicas (art. 7º).

2.11.1. Relação com a rede de escolas da Educação Básica

As atividades do Estágio Supervisionado serão desenvolvidas através de trabalhos individuais, executados em

instituições públicas e/ou privadas de educação básica com dedicação extraclasse no ambiente da instituição - campo e

complementação das tarefas no UNISAL, sob orientação do professor responsável pelas disciplinas Estágio

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Supervisionado. Cada discente, após a escolha e a aceitação da instituição conveniada em que realizará o estágio,

deverá elaborar e apresentar, ao docente responsável na instituição-campo, a documentação exigida, que consta dos

seguintes documentos devidamente preenchidos e carimbados:

Carta de Apresentação do estagiário;

Termo de Estágio Curricular Profissionalizante (Obrigatório);

Plano inicial de Atividades para Estágio do aluno do UNISAL;

Relatório de Instalações para o início do Estágio do aluno do UNISAL.

Assim, a partir do aceite do estagiário pela escola e do contato realizado, automaticamente se estabelece um convênio

entre o UNISAL e a Instituição campo concedente.

2.11.2. Relação entre licenciandos, docentes e supervisores da rede de escolas da Educação Básica

O Professor Orientador de Estágio entra em contato com a escola concedente para conversar sobre o aluno estagiário,

colocando-se à disposição.

Poderão ser acordados trabalhos em conjunto, tais como: recepção dos alunos para uma visita ao Centro UNISAL Liceu

Campinas; capacitação aos Professores da Educação Básica; entre outros, que forem do interesse de ambas as partes.

Outrossim, os alunos das referidas escolas podem participar de Projetos de Extensão já existentes no UNISAL Liceu

Campinas, como o Recreando Sonhos, e outros, que possam ser criados a partir da parceria.

Trabalhos interdisciplinares de cunho prático pedagógico solicitados nas disciplinas do UNISAL também podem ser

acordados, de acordo com o interesse das partes.

Os licenciandos são incentivados a participar de reuniões pedagógicas e conselhos de classe nas escolas onde estão

estagiando, além de auxiliarem no planejamento de eventos e atividades extraclasse. Com isso, também se aproximam

da prática profissional.

Como o estágio supervisionado é um item recente no Curso de Licenciatura em Educação Física, cuja primeira turma

se forma neste ano, estão se iniciando contatos entre os supervisores de escolas de Educação Básica e o Supervisor

de Estágios do UNISAL Liceu Campinas, no sentido de ampliar a parceria entre a universidade e as escolas.

2.11.3. Relação entre a teoria e a prática

Como citado anteriormente, a finalidade principal do estágio supervisionado é estabelecer a relação entre teoria e

prática, no sentido do futuro professor conhecer a realidade em que irá atuar. Desta forma, nas disciplinas Estágio

Supervisionado são solicitadas tarefas onde o aluno deve pesquisar, analisar discutir e refletir sobre os conhecimentos

adquiridos na sua formação e a aplicação na prática profissional, de modo que inclusive na orientação dos relatórios

parcial e final é solicitado que o aluno apresente um posicionamento crítico sobre o estágio realizado.

Sem falar que todos os demais professores em suas respectivas disciplinas incentivam a relação entre teoria e prática

no desenvolvimento das disciplinas, apontando em que momento da prática profissional poderá utilizar este ou aquele

conhecimento. Esta é uma orientação constante da coordenação do curso aos professores, que planejam em conjunto,

aulas e atividades para esse fim, como os trabalhos Interdisciplinares de cunho prático pedagógico, por exemplo.

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2.12. Trabalho de conclusão de curso - TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - é uma exigência curricular na formação acadêmica e profissional dos

alunos do Curso de Licenciatura em Educação Física e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente,

sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado à área, sistematizado e exposto com o pertinente rigor

científico.

O TCC tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar a metodologia adequada na elaboração de trabalho de Conclusão de

curso, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o Curso, necessários à boa orientação da pesquisa,

sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.

No Curso de Licenciatura em Educação Física, os Trabalhos de Conclusão de Curso podem ser desenvolvidos

individualmente, e são iniciados no 3º semestre com a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica, e formalmente

desenvolvidos nos 7º e 8º semestres com as disciplinas Trabalhos de Conclusão de Curso I e II. Os alunos elaboram

seus projetos de TCC sob a orientação do docente dessas disciplinas e de um professor orientador. Os docentes

poderão orientar até 8 trabalhos monográficos, sendo remunerados para desenvolver a orientação.

A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso dar-se-á por uma Banca Examinadora composta por três

membros, sendo um deles o professor orientador e os demais, docentes da Instituição. Os alunos apresentarão para a

Banca os seus trabalhos em sessões abertas ao público.

As atividades de TCC seguem regulamentação própria no Curso de Licenciatura em Educação Física.

2.13. Atividades acadêmico-científico-culturais

As atividades complementares, têm a finalidade de incentivar e valorizar a participação do aluno em atividades capazes

de ampliar as dimensões dos componentes curriculares referentes à Educação Física, como um recurso complementar

a sua formação profissional. No curso de Licenciatura, elas são denominadas Atividades Acadêmico Científico Culturais

(AC).

As Atividades Complementares no UNISAL são regulamentadas institucionalmente desde 2009, por meio da Resolução

CONSU nº 004/2009, posteriormente atualizada pela Portaria n. 35, de 26.11.201. Em 2014 foi realizada nova

atualização, aprovada através da Resolução CONSU nº 24/2014. O colegiado do curso de Licenciatura em Educação

Física aprovou, em 15 de dezembro de 2014, um aditivo ao regulamento institucional de atividades complementares

específico do curso da unidade Liceu Salesiano de Campinas, com vigência a partir de 2015.

Em linhas gerais, as Atividades Complementares têm como objetivo geral flexibilizar a formação acadêmica e

profissional proporcionada pelos currículos dos cursos de formação no UNISAL, oportunizando aos acadêmicos a

possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar, articulando os conteúdos teóricos e a prática.

Segundo a regulamentação, deverão ser realizadas durante o curso de Licenciatura, o total de carga horária prevista no

projeto pedagógico de cada curso e serão desenvolvidas na forma de estudos orientados e também de atividades

extraclasse consideradas relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, segundo parâmetros

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estabelecidos pelos respectivos projetos pedagógicos de cada curso. Especificamente no Curso de Licenciatura em

Educação Física, a carga horária é de 200 horas.

Podem ser reconhecidos: monitorias e estágios; programas de iniciação científica; estudos complementares; cursos

realizados em áreas afins; experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional; participação em

Grupos de Estudo e de Pesquisa; integração com cursos sequenciais correlatos à área; participação em eventos

científicos no campo da Educação Física; participação em Projetos de Extensão e outros que, após análise, o

Colegiado do Curso julgue relevantes.

No que se refere ao aproveitamento de estudos e de experiências anteriores no campo da Educação Física, é

fundamental que se formalize um processo a ser submetido ao Colegiado do Curso, e que este emita um parecer

quanto a sua relevância.

Os alunos deverão registrar as atividades sob a forma de relatório, com cópia de documentos comprobatórios anexos, a

fim de serem submetidos à análise do Colegiado do Curso para validação das horas julgadas pertinentes às atividades

propostas.

A carga horária das atividades complementares pode ser realizada desde o 1º semestre letivo do curso e deverá

observar condições dispostas em regulamento que estabelece carga máxima para cada tipo de atividade (monitorias,

iniciação científica, projetos de extensão, participação em eventos da área entre outros). Isto permitirá que o aluno

possa, ao mesmo tempo, optar pela atividade que mais lhe convier, e ter uma visão de conjunto em sua formação, uma

vez que tal exigência possibilitará experiências em atividades diversas. Integradas por atividades de ensino, pesquisa e

extensão, essa carga horária deve ser cumprida ao longo dos três anos letivos do curso.

A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá registro individual das atividades

complementares de cada aluno. Para tanto, a Secretaria disponibiliza requerimento próprio, a ser preenchido pelo

aluno, acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à coordenação para a análise da

atividade e cômputo das horas cumpridas de cada aluno.

As Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no período

letivo seguinte, exceto se o aluno estiver cursando o último semestre do curso.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação Física nos limites de sua competência, como

órgão soberano.

2.13.1. Monitoria

As atividades de Monitoria têm como objetivo básico aprimorar o processo de ensino-aprendizagem na perspectiva

discente; colaborar com o docente nas questões didáticas, auxiliar o docente na elaboração do material para as aulas;

realizar pesquisas junto aos temas da disciplina; envolver o discente nas questões metodológicas de pesquisas. No

entanto, a monitoria não pode substituir o docente em sua função de ministrar aulas. Durante os meses em que exercer

a função, o monitor fará jus a uma ajuda de custo, em forma de bolsa de estudos, cujos limites serão definidos pela

instituição e apresentados no Regulamento para o Exercício de Monitoria, nos Cursos de Graduação do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo (2013).

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O trabalho de Monitoria é exercido por alunos selecionados conforme as condições estabelecidas pela Instituição e

Colegiado de Curso, previamente divulgados em edital público. Os monitores são e supervisionados por docentes

responsáveis pelas disciplinas, mediante critérios a serem definidos no curso. Os projetos de monitoria devem ser

elaborados e implementados a partir de discussão entre a Coordenação do Curso, os docentes e a representação

discente.

Em princípio, todas as disciplinas curriculares do curso podem oferecer Projetos de Monitoria, voltados tanto à

necessidade de aprofundamento teórico específico, quanto ao seu caráter de propostas práticas mais aproximadas à

realidade social. Acredita-se, dessa forma, auxiliar o discente na tarefa de formador/educador dos seus pares.

O regulamento para o exercício da monitoria (seleção, supervisão docente, etc.) encontra-se no anexo.

2.13.2. Projeto Integrado

O Projeto Integrado do curso constitui uma atividade que visa, ao mesmo tempo, desenvolver o raciocínio científico

diante de um problema de pesquisa, bem como aprimorar a capacidade dos alunos de trabalhar em equipe.

Organizados em grupos, os estudantes são desafiados a elaborar um trabalho de pesquisa a partir do tema que lhes

mais interessar, a partir de algumas categorias apresentadas. Contando com o apoio dos docentes do curso, deverão

articular conhecimentos adquiridos em diferentes disciplinas, buscando a elaboração de um texto abrangente, coerente

e bem fundamentado.

Dessa maneira, espera-se reforçar a habilidade de redação, o raciocínio metodológico e a experiência de trabalho

coletivo, uma vez que os alunos terão que manejar, além das exigências formais do conteúdo do trabalho, possíveis

divergências e conflitos da própria equipe.

No curso de Licenciatura em Educação Física, o Projeto Interdisciplinar fomenta uma articulação interdisciplinar em

duas dimensões:

1) Uma dimensão pontual, ou seja, focada em, ao menos, duas disciplinas do semestre vigente ou não, que devem

acrescentar elementos para o diálogo científico.

2) Uma dimensão prático pedagógica, pois integra os conhecimentos de diferentes semestres aplicando-os na prática

profissional.

Por isso, também constitui-se em atividade prático pedagógica.

As atividades prático pedagógicas podem referir-se ainda a uma determinada disciplina, quando os alunos devem

aplicar na elaboração de atividades práticas, conceitos vistos na teoria. Ou ainda, o inverso: extrair de situações

práticas, a teoria, os conceitos estudados.

Os alunos ainda serão estimulados a apresentar os trabalhos em Seminários, Simpósios e Congressos.

2.14. Práticas pedagógicas inovadoras

O Curso de Educação Física – Licenciatura do UNISAL busca criar espaços de fomento para a produção cultural e

artística, através de atividades que visem promover a cultura acadêmica dos alunos e agregar as diversas

manifestações culturais dos vários grupos sociais e instituições da localidade, integrando os conteúdos das diversas

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disciplinas do curso, particularmente as atividades desenvolvidas pelas disciplinas de Recreação, Lazer e Cultura

Popular, Fundamentos Filosóficos da Educação Física, Crescimento e Desenvolvimento Motor, as quais solicitam

atividades ligadas à própria disciplina, envolvendo os alunos, o professor e a comunidade.

Promove espaços para o desenvolvimento da cultura, sensibilidade e criatividade do aluno, tais como a Semana da

Diversidade, evento anual com o propósito de discutir questões étnico-raciais, indígenas, minorias e sustentabilidade;

Semana da Vida, encontro realizado todo segundo semestre, com foco na valorização dos Direitos Humanos e da vida;

exposição de pesquisas sob a forma de pôsteres; apresentações e debates sobre filmes didáticos, de arte ou

comerciais, apresentações artísticas de qualquer gênero (exposição pinturas, apresentações de música e dança, leitura

de poesias, apresentações de capoeira, entre outros) e workshops vivenciais. A Semana de Educação Física, com

palestras e oficinas, abordando temas de interesse dos próprios alunos, e a participação de alunos e professores na

montagem. O Festival de Ginástica e Dança, unindo as disciplinas de Ginástica Geral, Atividades Rítmicas e

Expressivas e Ginástica Artística, onde os alunos apresentam trabalhos práticos realizados nessas disciplinas. Esses

eventos são abertos ao público.

Os professores são incentivados a fazer uso desse espaço. E, da mesma forma, contemplarem os temas da atualidade

desenvolvidos na ocasião da Semana Integrada de Cursos, no sentido de enriquecer o conteúdo que está sendo

ministrado em sala de aula. Alunos são estimulados a planejar apresentações.

Os principais objetivos das Práticas Pedagógicas Inovadoras são: ampliar a perspectiva cultural, histórica, social e

comunitária do aluno; desenvolver expressões culturais em várias modalidades; de acordo com as aptidões e os

interesses dos alunos, tais como: teatro, dança, fotografia, vídeo e música; promover eventos semestrais para

divulgação da produção cultural e artística dos alunos; promover apresentações de artistas e de grupos e instituições

das localidades nas quais os alunos atuam.

Práticas pedagógicas inovadoras promovem atividades relativas à cultura afro-indígena, à preservação ambiental e aos

Direitos Humanos, a fim de ampliar a formação cultural e humana do aluno, assim como, atender parte da exigência no

cumprimento das horas em Atividades Complementares, conforme descrito do Regulamento de Atividades

Complementares deste Curso.

2.15. Práticas pedagógicas inclusivas

O movimento da Educação inclusiva ganhou raízes no discurso de políticos e experts da Educação, desde a celebração

de compromissos internacionais, como é o caso da Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação

Especial, uma educação paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a práticas educativas inclusivas que,

partindo da diversidade humana, usando metodologias de diferenciação inclusiva e de aprendizagem cooperativa,

possam gerar o sucesso de todos, através do sucesso de cada um.

Embora a literatura sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de estratégias pedagógicas efetivas, elas nem

sempre chegam às classes onde estão inseridos os alunos com deficiências. Nota-se a necessidade de se buscar uma

melhoria na qualificação docente e, mais especificamente, tornar as práticas pedagógicas mais efetivas, no tocante às

diversas necessidades dos alunos.

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Além da preocupação com a acessibilidade de alunos cadeirantes em todos os setores que compõem as instalações

físicas do curso de Licenciatura em Educação Física na unidade Campinas – Liceu, vale destacar a preparação de

recursos necessários à rotina de aprendizagem de alunos com baixa visão e completamente cegos, como já ocorreu no

atendimento de alunos cegos nos demais cursos do UNISAL. Dentre novas medidas propostas, estão previstos:

planejamento de atividades pedagógicas que atendam, igualmente, a alunos com ou sem deficiência visual; elaboração

de atividades, materiais pedagógicos e avaliações em Braile; apoio suplementar ao aluno, por meio de monitoria

discente.

A preocupação e o cuidado do UNISAL com questões relativas às Práticas Pedagógicas Inclusivas fizeram estabelecer

a Cartilha de Orientação Comportamental (2016), que orienta toda a comunidade acadêmica em termos de atitudes

frente a pessoas com dificuldade de locomoção, pessoas cegas ou com baixa visão, pessoas surdas ou de baixa

audição, pessoas com dificuldades de comunicação oral, pessoas com deficiência intelectual e pessoas com paralisia

cerebral.

Não menos importante, são os valores que sustentarão os discursos proferidos por cada docente, na especificidade de

sua disciplina, no sentido de desenvolver, no aluno o compromisso e a responsabilidade profissional de tornar o

propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no campo da Educação Física. Especialmente na disciplina

Educação Física Adaptada, os alunos têm um contato mais aprofundado com o conhecimento da deficiência em todos

os aspectos, assim como discutem e vivenciam formas de aplicação de atividades físicas para as pessoas portadoras

de necessidades especiais.

2.15.1 Disciplina obrigatória de Libras

Dentre as medidas inclusivas aplicadas pelo UNISAL, o ensino de LIBRAS tem recebido atenção especial, observando

a exigência da disciplina de Libras nos cursos de Licenciatura, como uma medida extremamente pertinente. No Brasil,

existem hoje cerca de 6 milhões de deficientes auditivos. Embora nos últimos anos esse público venha conquistando

vários direitos, o acesso à educação de qualidade ainda é restrito em várias regiões do país. Segundo o Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, apenas 9% dos surdos frequentam a escola.

A disciplina de Libras tem como objetivo permitir uma aproximação entre os falantes da Língua Portuguesa e a

utilização de uma língua viso-gestual usada pelas comunidades surdas. A utilização de Libras se mostra necessária

especialmente nos espaços educacionais, favorecendo ações de inclusão social e oferecendo possibilidades para a

quebra de barreiras linguísticas entre surdos e ouvintes.

Além da preocupação com a acessibilidade de alunos cadeirantes em todos os setores que compõem as instalações

físicas do Colégio Liceu, vale destacar a preparação de recursos necessários à rotina de aprendizagem de alunos com

baixa visão e completamente cegos, como já ocorreu no atendimento de alunos cegos nos demais cursos do UNISAL.

Dentre novas medidas que serão propostas, estão previstos: planejamento de atividades pedagógicas que atendam,

igualmente, a alunos com ou sem deficiência visual; elaboração de atividades, materiais pedagógicos e avaliações em

Braile; apoio suplementar ao aluno, por meio de monitoria discente.

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Não menos importante, serão os valores que sustentarão os discursos proferidos por cada docente, na especificidade

de sua disciplina, no sentido de desenvolver, no aluno de Educação Física, o compromisso e a responsabilidade

profissional de tornar o propósito da inclusão um elemento inerente a toda prática no campo da Educação Física.

2.16. Práticas de extensão

Identifica-se a ação salesiana como prática extensionista, uma vez que seus princípios estão presentes na proposta

pedagógica de Dom Bosco. O UNISAL assume, como eixos norteadores das práticas extensionistas e das ações

comunitárias, a educação social e a educação continuada.

A educação social é entendida como integral do ser humano no sentido da convivência com o seu semelhante,

possibilitando a superação ou redução dos conflitos e a compreensão do outro por meio do diálogo construtivo e da paz

social. A partir disso e com a intenção de estimular os alunos para o exercício da profissão e a prática da solidariedade,

o UNISAL realiza diferentes atendimentos em comunidades.

A educação continuada é compreendida como projetos de capacitação permanente dos professores nos diversos

processos de aprendizagem.

Assim sendo, as práticas extensionistas, respaldadas pelo rigor científico, pela prática social e por novas tecnologias,

garantem que as políticas descritas sequencialmente se proponham a uma transformação social: a) integrar o aluno à

comunidade por meio de ações organizadas e serviços profissionais e assistenciais; b) promover o intercâmbio cultural,

educacional e técnico-científico com instituições nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas, de forma que

a Instituição torne-se um espaço de socialização do conhecimento elaborado pelas atividades de pesquisa, aliadas às

atividades de ensino; c) cultivar no aluno o espírito de cidadania, responsabilidade e ética profissional, no ambiente

escolar e nas ações sociais e profissionais voltadas para a comunidade; d) oferecer ao aluno um ambiente solidário,

favorecendo-lhe o apreço pelo trabalho solidário, a solução de problemas através de reuniões com equipes

multidisciplinares, valorizando o compromisso com a verdade, justiça, espírito de tolerância.

Vinculada ao ensino e pesquisa, as atividades de extensão que estão em desenvolvimento no UNISAL muito

contribuem para que o discente possa aperfeiçoar-se, tomar contato de modo direto com os problemas

socioeconômicos e políticos vivenciados pela sociedade brasileira.

Especificamente na Unidade Liceu Salesiano de Campinas ocorrem as seguintes atividade extensionistas: a) cursos de

extensão curta duração, oferecidos duas semanas antes do início do ano letivo (“Esquenta”), ou ao longo do semestre,

propostos pelos docentes de todos os cursos da Unidade; b) Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) com a participação de

alunos no atendimento à população e também como conciliadores no Juizado Especial Cível e no CEJUSC

(Centro de Resolução de Conflitos Judiciais e Cidadania) que funcionam internamente; c) “Unisênior”, ensino para a

terceira idade, com diversas atividades desenvolvidas para esse público, inclusive aulas de hidroginástica, ministradas

por um professor do corpo docente do Curso de Educação Física, com o apoio de estagiários do curso de Licenciatura

em Educação Física; d) Projeto “Recreando Sonhos” realizado com as crianças carentes do Oratório da Escola

Salesiana São José; e) Grupo de corrida UNISAL, com treinamento dado por um docente do Curso de Educação Física;

f) Projeto de Ginástica Geral e Dança UNISAL (GGDSAL), orientado por uma docente do curso de Educação Física,

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com a participação de alunos dos diversos cursos e de público externo; g) Oficina Pedagógica, coordenada por duas

docentes do curso de Pedagogia, a qual envolve a participação de discentes e tem como finalidade atender alunos de

escolas públicas a fim de auxiliar nas dificuldades da aprendizagem; h) Grupo de Teatro, aberto e gratuito aos alunos

das Unidades de Campinas, em que se permite descobrir novas técnicas de expressão corporal; i) Observatório de

Violência nas Escolas, com a finalidade de promover discussões e indicações de intervenções nas escola, contra todas

as esferas da violência escolar j) Desafio Enem: curso preparatório gratuito, voltado para os alunos de escolas públicas

matriculados no Ensino Médio, para aperfeiçoar as quatro áreas de conhecimento contempladas no ENEM (Exame

Nacional do Ensino Médio). k) “Intervalo Cultural”, normalmente realizado na última terça-feira de todos os meses, com

a presença de um sebo que comercializa livros usados e apresentações culturais diversas; l) Serviço de Psicologia

Aplicada, para o atendimento de crianças, adolescentes e adultos, nos processos de psicodiagnóstico, psicoterapia e

orientação profissional, conduzido por alunos supervisionados por docente do Curso de Psicologia; m) Unisal

Assessoria Esportiva, empresa júnior do curso de Educação Física.

As práticas extensionistas estão em constate atualização e renovação, a fim de atender as demandas da unidade e da

comunidade atendida pelos projetos e cursos.

2.17. Práticas de pesquisa

A Iniciação Científica é uma modalidade de pesquisa desenvolvida por alunos de todos os cursos de graduação no

UNISAL. Em geral, essa prática representa o primeiro contato dos alunos com a pesquisa, e os mesmos desenvolvem

esta atividade acompanhados por um professor orientador. Nesta etapa da prática universitária, o estudante-

pesquisador exerce os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação de

resultados em eventos, a sistematização de ideias, a sistematização de referenciais teóricos, a síntese de observações

ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador. No UNISAL

também são divulgados outros programas de iniciação científica com bolsa de uma das principais agências

financiadoras de projetos de iniciação científica no Brasil, o CNPq, por meio de seus Programas Institucionais de Bolsas

de Iniciação Científica, o PIBIC e o PIBITI.

São ainda realizadas pesquisas no âmbito dos Projetos e atividades de Extensão, divulgados em Seminários,

Simpósios e Congressos. O UNISAL promove encontros dessa natureza, como a Mostra de Produção Científica e o

Seminário de Extensão, entre outros.

As atividades extensionistas nos campos do Ensino e da Pesquisa – em razão da indissociabilidade entre tais esferas –

obedecerão às normativas contempladas na Política de Extensão, particularmente, no item “5 Plano de Ação”.

2.18. Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

A Unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment)

como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esse software é livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido

pelo educador e cientista computacional Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a plataforma está disponível em 75

línguas diferentes, com 25.000 websites registrados e presente em 175 países.

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Para implantar os cursos em EaD, a Instituição contratou os serviços de hospedagem (hosting) e de manutenção

externa, realizada pela GFarias Educação Ltda., com certificação da Moodle Partners.

Atualmente, o Moodle conta com um layout responsivo, essa funcionalidade possibilita aos estudantes conectarem-se

ao curso por meio de dispositivos móveis (tablets e smatphones). Essa ampla possibilidade de acesso está em

consonância com a proposta didático-pedagógica da Instituição para a EaD no sentido de facilitar processos de estudo,

atualização das informações do AVA e participação no curso, na medida em que o estudante possa estabelecer

diferentes rotinas de estudo, contando com essa diversidade de acessibilidade ao AVA.

Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação, como processador, memória, disco rígido ou

banda de internet, deverão ser disponibilizadas imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do acesso

de estudantes, conforme contrato de segurança e disponibilidade estabelecido com a prestadora de serviços.

Em alguns cursos presencias do UNISAL, até 20% da carga horária deles é ofertada na modalidade a distância pela

Unidade Virtual. O principal mecanismo de interação entre docentes, professores-tutores e estudantes se dá por meio

do AVA (Moodle), que conta com ferramentas de comunicação assíncronas e síncronas. Essas ferramentas

proporcionam uma construção colaborativa do conhecimento entre estudantes, corpo docente, coordenação e

professores-tutores.

As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os avisos, os fóruns eletrônicos, os blogs e as

mensagens, ficando todos eles registrados no AVA. Para a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de chat;

ela permite o diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de aprendizagem.

Por meio do fórum e da mensagem, o estudante pode tirar dúvidas, mantendo contato direto, quer com seus colegas

quer com o professor-tutor. Ao permitir a interação sem que os participantes estejam conectados ao mesmo tempo,

essas ferramentas são vantajosas, uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema de discussão por vários

participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de cada um. O estudante pode ter acesso a discussões a qualquer

hora do dia ou da noite, em qualquer dia da semana, otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas do curso de

Educação Física (Licenciatura), ofertadas a distância, o fórum é utilizado para discutir temas das unidades de conteúdo.

A ferramenta de mensagem, por outro lado, além de ser um canal de comunicação seguro, uma vez que toda a

interação fica registrada no ambiente, permite ao aluno desfazer dúvidas mais gerais sobre a disciplina e/ou curso ou,

mesmo, apresentar questões de âmbito mais individual, conduzindo-as ao interlocutor mais apropriado.

A mensagem permite ao(s) professor(es)-tutor(es) ou ao(s) coordenador(es) publicar(em) avisos no AVA, transmitindo

aos alunos informações importantes. O aviso publicado no AVA pode ser enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal

comunicação mais ágil.

Entre a ferramenta interação síncrona está o chat, que elimina a questão de sincronicidade e de distância geográfica

entre os integrantes do AVA. O chat permite uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto

entre professor-tutor e estudantes para atender às suas dúvidas mais pontuais ou aprofundar algum tema da disciplina,

propondo uma discussão ou resolução de problemas, visando à construção do conhecimento de maneira colaborativa.

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Essa ferramenta também é utilizada no plantão com a Coordenação do Polo da Unidade Virtual, em data e horário

previstos no calendário, permitindo um contato direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a resolução

e o encaminhamento de demandas dos estudantes.

2.18.1 Atividades de Tutoria

A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual e professor-tutor presencial, alocados por

disciplinas e por área.

O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso ou disciplina a distância, sua ação e

presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) são determinantes para motivar a participação e o

comprometimento dos estudantes.

Entre suas funções, destacam-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e apropriar-se do material didático das

disciplinas sob a sua responsabilidade; acompanhar o desenvolvimento teórico-metodológico do curso, mantendo

contato constante com os estudantes, com a supervisão de tutoria dos professores-tutores responsáveis e com os

coordenadores do curso; incentivar o trabalho e aprendizagem dos estudantes, favorecendo a discussão dos conteúdos

e práticas educativas em consonância com o projeto pedagógico do curso; acompanhar o desempenho dos estudantes

no ambiente virtual e atuar de acordo com os princípios pedagógicos institucionais.

A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil), acolhimento inicial (mensagem de boas-

vindas), verificação do material disponível no AVA (checklist dos elementos que compõem o material didático, de

acordo com o protótipo) e outras ações periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual acompanha as postagens dos

alunos em dois canais de comunicação: mensagem e fórum de dúvidas; monitora a realização das atividades de

sistematização e reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda não realizaram as atividades, os com

baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum problema técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não

realizaram as atividades, na proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma

mensagem informando sobre o cronograma.

A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma mensagem com o objetivo de orientar os

estudantes sobre as atividades a serem realizadas e seus respectivos cronogramas.

A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos fóruns temáticos, com o objetivo de

fomentar a discussão e de promover maior abrangência e profundidade dos temas e dos conceitos abordados.

Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de acesso dos estudantes, notificando os que

estão cadastrados na turma, mas que não ingressaram no AVA, e os que têm registro de ingresso no AVA, mas que

estão ausentes há mais de cinco dias.

Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo para a entrega da atividade pelo

estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até 15 dias, a avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios

de avaliação e orientando o estudante em relação ao seu desempenho.

Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo com o calendário, envia à Secretaria da

Unidade Virtual a nota final obtida pelo estudante nas atividades realizadas no AVA.

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Para que o trabalho do professor-tutor virtual seja desempenhado com competência e qualidade, em consonância aos

propósitos salesianos, o UNISAL promove o acesso ao curso de extensão “Formação para Prática de Tutoria em EaD e

Educação a Distância: desafios e possibilidades”.

Nos polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente especializado na área de atuação do curso, é

responsável pelo assessoramento do aluno no polo, tanto no que diz respeito a orientações didático-pedagógicas

quanto ao uso e interação no AVA e no atendimento às questões acadêmico-administrativas, além de assumir a prática

avaliativa e as atividades presenciais planejadas.

Por fim, ressalta-se que toda a Unidade Virtual do UNISAL sempre estará na busca por aprimoramento,

aperfeiçoamento e inovações tecnológicas, fazendo com que este documento possa ter futuras adequações conforme

interesses institucionais.

2.19 Cultura Empreendedora

A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de graduação é uma estratégia do UNISAL para

institucionalizar sua concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar discentes empreendedores,

que sejam capazes de proporem projetos que favoreçam novos negócios e que tenham oportunidade de aumentar a

sua empregabilidade em função da participação ativa nos projetos institucionais e nos projetos específicos em cada

curso.

A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida através de um conjunto de atividades incorporadas

no calendário do Unisal. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação

transcendental, empreendedora e profissional, sempre respeitando a liberdade de credo, como determina a

Constituição Federal

Dentre possibilidades ofertadas pela IES, à implementação da Unisal Assessoria Esportiva, Empresa Júnior, vem

incorporar as Políticas de formação do discente empreendedor e inovador nos mais variados campos de atuação de

competência do Curso de Educação Física.

A possibilidade de gestão de projetos nas mais variadas áreas, supervisionadas pelo corpo docente, permite ao

discente entender o comprometimento na inserção no mercado de trabalho, as competências técnicas e

comportamentais em seu desenvolvimento acadêmico, bem como suas atribuições.

A continuidade do processo de formação também é objetivo da Empresa Júnior. Possibilitar aos egressos a contratação

formal fortalece as Políticas de integração de Ensino e Mercado de Trabalho.

2.20. Educação ambiental

Em junho de 2013, o UNISAL institui sua política de meio ambiente, conforme regulamento próprio fundamentado no

caput do art. 225 da Constituição Federal de 1988, que estabelece que todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder

Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; também baseado na

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Lei 6.938 de 1981, que institui a Política Nacional do Meio Ambiente e na Lei 12.305 de 2010, que institui Política

Nacional de Resíduos Sólidos.

Para além da regulamentação Institucional, a preocupação com a educação ambiental está presente em diversas

atividades extensionistas e eventos, anteriormente enumerados.

Neste sentido, disciplinas deste curso abordam o tema meio ambiente em seus conteúdos programáticos e de maneira

transversal. Neste sentido, algumas disciplinas dos cursos de graduação abordam o tema, como a atividade realizada

pela disciplina de Recreação, Lazer e Cultura Popular, do curso de Educação Física, – Um dia de aventura – onde os

alunos realizam atividades físicas na natureza, e observam os cuidados que devemos ter com o meio ambiente. Outra

atividade realizada nesta e na disciplina de Crescimento e Desenvolvimento Motor, também da Educação Física, é a

confecção de brinquedos com material reciclável, cada qual destinado a objetivos diferentes nas respectivas disciplinas.

Palestras relacionadas à problemática da seca na região e ao uso consciente da água, na Semana da Vida. Ainda na

discussão sobre os temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, o tema Meio Ambiente é desenvolvido

através de diferentes propostas para faixas etárias diversas (Ensino Fundamental I e II).

Outras ações gerais já existem ou estão sendo efetivadas enquanto Unidade: a separação do lixo em latões

específicos; a colocação de caixas específicas para descarte de papel com a finalidade de reciclagem, e assim por

diante.

2.21. Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana

(resolução cne/cp nº 01 de 17 de junho de 2004)

O Unisal desenvolve uma política étnico-racial e cultural, mediante um conjunto de ações que se perfaz a fim de

expandir a participação da Instituição diante da necessidade de fortalecer o reconhecimento do pluralismo étnico, racial

e cultural. Como preceituam os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a pessoa humana tem garantido o

direito à cultura. Esta, por sua vez, integra a identidade, ação e memória do povo brasileiro. No mesmo sentido, a

promoção da igualdade e a promoção da pluralidade étnica-racial são ser um dos objetivos do UNISAL.

Assim, a cultura é direito social que inclui manifestações de cunho material e imaterial, a exemplo: os sítios urbanos

tombados, prédios históricos, os saberes populares; os modos de fazer e agir; as celebrações; as formas de expressão

(como a dança, a música, a literatura oral, as artes gráficas) e os lugares, que são suportes físicos para as

manifestações tradicionais.

A memória foi e é a responsável pela transmissão e continuidade da cultura, seus mais variados significados e as

representações dos diferentes grupos sociais que formam o povo brasileiro. A heterogeneidade da cultura brasileira

apresenta-se como uma riqueza que deve ser preservada para a geração presente e as futuras.

A pessoa humana, mediante seus modos de viver, agir, fazer e criar interage e modifica o meio ambiente natural,

ultrapassando os aspectos estritamente naturais e formando um novo patrimônio, o cultural.

O UNISAL consolidou seus valores e políticas culturais em regulamentação própria, a fim de fortalecer e combinar todas

as potencialidades da Instituição com as demandas da sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios com as

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secretarias de cultura e instituições ligadas à cultura local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e

difundir as manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade étnica racial.

Essas questões são abordadas, com a elaboração de eventos e atividades voltadas a esses temas. Além disso, ocorre

o Projeto Interdisciplinar, que inclui prática como componente curricular, onde as disciplinas Antropologia Teológica II

(Curso de Educação Física), Pedagogia Cultural (Curso de Pedagogia), Direitos Humanos (Direito) e Cultura Brasileira

(Psicologia), unem-se para a realização de um evento cultural em que os alunos pesquisam sobre diferentes etnias,

religiões, costumes, e apresentam aos professores e demais alunos.

2.22 Direitos Humanos (Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012)

A política de Educação em Direitos Humanos do UNISAL fundamenta-se na Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012,

refletida na Constituição Federal de 1988 e na Lei de diretrizes e bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/1996),

também nas diretrizes e políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS) e no Plano de

Desenvolvimento Institucional do UNISAL.

Esta política visa promover e defender os Direitos Humanos, na perspectiva de contribuir para a preservação da vida e

promoção de uma cultura de paz. O pensamento cristão, ao lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu

importante papel em prol do reconhecimento da dignidade da pessoa humana. Dessa forma, o UNISAL tem a missão

de contribuir para a formação integral de honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da produção e difusão do

conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas de caráter sociodemográfico. Nesse horizonte, esta

política visa garantir a defesa e a promoção dos direitos humanos, a unidade na diversidade, a solidariedade como

expressão da caridade, o respeito à pluralidade, por meio de várias ações acadêmicas, contribuindo para o combate às

causas profundas da injustiça, pobreza e exclusão.

Os princípios desta política são: a) Promoção da dignidade humana; b) Garantia de igualdade de direitos; c)

Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades; d) Laicidade do Estado; e) Democracia na educação; f)

Transversalidade, vivência e globalidade; g) Sustentabilidade socioambiental; h) Formação cristã e cidadã.

No UNISAL Liceu Salesiano, existe a discussão interdisciplinar das temáticas, destacamos que estas se encontra

contemplados através da inserção dos conteúdos de estudos relacionados a temática nas ementas das diferentes

disciplinas relacionadas, cada qual com sua área de especificidade, de acordo com as Leis e Resoluções,

conforme apresentamos abaixo, destacando em cada curso, a disciplina e as ementas e bibliografias da mesma.

2.23. Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88, art.205, 206 e

208; na NBR 9050/2004, da ABNT; Lei nº 10.098/2000; Decretos nº 5.296/2004, n 6.949/2009, nº 7.611/2011 e na

Portaria nº3.284/2003)

Pela inclusão, não apenas a pessoa com deficiência é beneficiada, mas todos os envolvidos neste processo

educacional. A convivência e o respeito com a diversidade humana favorecem a construção de novas relações e

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experiências indispensáveis e fundamentais na formação contemporânea social, humana e no desenvolvimento dos

professores educadores, gestores, e alunos, ampliando a compreensão dos conceitos de justiça e direito.

1. Fundamentação - Para serem estabelecidas políticas de acessibilidade, de inclusão, permanência e promoção

humana, intelectiva e social, consideram-se, em especial, as leis e normatizações aduzidas a seguir:

1988 - A CF/88 destacou os direitos das pessoas com deficiência nos artigos 205, 206 e 208.

"Art. 205: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho.

"Art. 206, O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

Inciso I: Igualdade de condições de acesso e permanência na escola, como um dos princípios para o ensino;

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

[...]

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

1996 - Aviso Circular n°277 MEC/GM: propõe às Instituico es de Ensino Superior encaminhamentos ao processo de

ingresso do aluno com necessidades especiais no Ensino Superior de modo a desenvolverem ac o es que possibilitem a

flexibilizacao dos servic os educacionais, de infra-estrutura, de capacitaca o de recursos humanos, a garantir uma

permanencia de qualidade a esses alunos.

1996 - Lei nº. 9.394 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) estabelece, no art. 4º, inciso III, dever

de garantir atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, e define, no

Capítulo V, artigos 58 a 60, a educação especial.

Portaria MEC 319 – Comissão Brasileira de Braille: instituída em caráter permanente pelo Ministério da Educação,

vinculado à Secretaria de Educação Especial/ SEESP.

2000 Lei nº. 10.098 - estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas

portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e

espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de

comunicação.

2002 Lei nº. 10.436 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras , reconhecendo-a como meio legal de

comunicação e expressão.

Portaria MEC 2.678 - Aprova o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e recomenda o seu uso em todo o

território nacional.

Portaria MEC 3.284/2003 – Dispõe sobre recursos e equipamentos para garantir a acessibilidade, inclusão e

permanência no ensino superior. Sofreu alterações em 2015 com exigências mais específicas.

NBR 9050/2004, da ABNT – Estabelece parâmetros de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos.

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Decreto 5.296/02.12.2004 - O “Decreto da Acessibilidade” Regulamenta a Lei nº 10.048/2000 e estabelece normas

gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade arquitetônica, urbanística e de serviços de transportes

coletivos às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

2006 Aprovação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pela ONU

"Art. 24 - Educação - Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à educação. Para efetivar

esse direito sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema

educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida (...)"

2006 Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos lançado por meio da

Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça e UNESCO, objetivando

fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações

afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior.

2008 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva MEC.

Decreto Legislativo 186 Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu

Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 2007, ratificados com status de emenda constitucional.

2009 - Decreto-Lei nº. 6.949 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e

seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.

"Art. 24 – Educação

[...]

5. Os Estados Partes assegurarão que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino superior em geral,

treinamento profissional de acordo com sua vocação, educação para adultos e formação continuada, sem discriminação

e em igualdade de condições. Para tanto, os Estados Partes assegurarão a provisão de adaptações razoáveis para

pessoas com deficiência."

Resolução MEC CNE/CEB 4 – MEC - Diretrizes para o AEE institui diretrizes operacionais para o atendimento

educacional especializado (AEE)

"Art. 4º As bases que dão sustentação ao projeto nacional de educação responsabilizam o poder público, a família, a

sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com os princípios de:

I - igualdade de condições para o acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola;

[...]

Art. 20. O respeito aos educandos e a seus tempos mentais, socioemocionais, culturais e identitários é um princípio

orientador de toda a ação educativa, sendo responsabilidade dos sistemas a criação de condições para que crianças,

adolescentes, jovens e adultos, com sua diversidade, tenham a oportunidade de receber a formação que corresponda à

idade própria de percurso escolar."

Decreto MEC n° 7.611/2011 - Corrobora as orientações para a construção de sistemas educacionais inclusivos, que

garantam às pessoas com deficiência o acesso ao sistema regular de ensino inclusivo, como direito, em todos os

níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, mediante Educação Especial com serviços

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de apoio especializados voltados a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de

estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

2013 – Referenciais de acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in loco do Sistema Nacional da Educação

Superior (SINAES)

2015 - Lei nº. 13.146/15 – Estatuto da Pessoa com Deficiência:

Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de ensino

superior e de educação profissional e tecnológica, públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e nos

serviços;

II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para que o candidato com

deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva necessários para sua participação;

III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às necessidades específicas do candidato

com deficiência;

IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva adequados, previamente solicitados e

escolhidos pelo candidato com deficiência;

V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência, tanto na realização de exame

para seleção quanto nas atividades acadêmicas, mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;

VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação que considerem a singularidade

linguística da pessoa com deficiência, no domínio da modalidade escrita da língua portuguesa

2. Política de Inclusão: cabe às instituições de ensino superior, instituir políticas de

de inclusão e demover ações de exclusão, valorizando cada vez mais, ações pautadas no princípio do respeito à

diversidade.

2.1 INCLUSÃO: todos os alunos que apresentem deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, e com características

como altas habilidades, superdotação ou talentos.

2.2 O UNISAL, como um todo, “aprovou em 02.12.2015, no CONSU, o Plano de Ação para a Acessibilidade Atitudinal;

Acessibilidade Pedagógica; Acessibilidade Arquitetônica e Acessibilidade nas Comunicações e Digital, visando

promover a defesa, valorização e promoção da pessoa humana, particularmente, em estado de vulnerabilidade. Integra-

se, dessa forma, ao método educativo salesiano que, pautado também na inclusão social, busca promover,

incessantemente, condições que proporcionem às pessoas uma oportunidade de formação integral, em qualquer

situação em que ela se encontre”.

(Acessibilidade - Cartilha de Orientação Comportamental)

2.3 Para tanto, o UNISAL – Campus Liceu Salesiano - Campinas/SP, nos termos da legislação pertinente supracitada, e

com fundamento na sua missão educacional e no Plano de Ação para a Acessibilidade Atitudinal, Pedagógica,

Arquitetônica e nas Comunicações e Digital, elaborou o Projeto Pedagógico Diferenciado para os alunos recebidos em

inclusão.

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2.4 De acordo com as orientações dos estudos de educadores afeitos a esse tema, as instituições de Educação

Superior, caso descuidem de providenciar o PPD (Projeto Pedagógico Diferenciado) não com diferença de conteúdo

programático, mas na sua aplicação e nos critérios avaliativos diferenciados, podem ser caracterizadas como inclusivas

excludentes, nas quais alunos com deficiências entram pelo vestibular ou por outra forma, mas sem atender às Políticas

de inclusão e de diversidade no que se refere à contínua e devida preparação dos professores para lidar com as

especificidades da inclusão e da diversidade.

Há estudos que mostram também, que alguns aspectos do cotidiano universitário podem se constituir em barreiras, de

sorte a comprometer os processos de ensino e aprendizagem com riscos de exclusões aos incluídos, tais como a

cultura institucional, a prática pedagógica e a avaliação equivocadas.

3. Projeto Pedagógico Diferenciado (PPD): contempla estratégias educativas e inclusivas para facilitar o processo de

ensino-aprendizagem de alunos universitários com deficiências específicas.

O Projeto Pedagógico Diferenciado (PPD), portanto, propõe adequações ao aluno com deficiência a necessitar de

adaptações didático – pedagógicas e de relacionamento afável a cada caso individualmente, com respaldo da Equipe

Pedagógica de Atendimento ao Aluno e do Núcleo de Apoio ao Professor.

O PPD mantém a identidade, missão e objetivos institucionais, a Matriz Curricular com todos os conteúdos

programáticos, estágios, atividades complementares, Trabalho de Conclusão de Curso – TCC preceituados no PPC –

Projeto Pedagógico de Curso -, cabendo modificar a forma de construir o conhecimento, de aplicar as atividades e, em

especial, a avaliação, adequando os instrumentos avaliativos, com dilação de prazo, análise da extensão das

questões, aplicacão de provas orais, enfim, atendo-se ao tipo de deficiência: visual, auditiva, fala, motora, intelectual,

superdotação, entre outras.

O PPD inclui todos os envolvidos no processo educacional: instituição, família e profissionais de apoio.

4. Dinâmica.

4.1 – A equipe de apoio pedagógico formada pelo NAP ( profa. Rosemary Cardoso Cabral) e pelo SAE (profa. Maria

Ana Marabita) elaboram um cadastro do aluno detalhando o curso, a sua deficiência, o seu ritmo de aprendizagem, as

necessidades e demais detalhamentos que considerar relevantes.

4.2 – As providências de acessibilidade serão providenciadas de acordo com a deficiência, bem como os recursos de

aprendizagem como uso computador especial, entre outros.

4.3 – Os professores devem receber orientação contínua da Equipe Pedagógica em sintonia com as coordenações de

curso e a direção operacional para adequar seu Plano de Ensino ao aluno com deficiência e desenvolvê-lo durante

todo o periodo letivo.

4.4 - O (A) aluno(a) com deficiência será continuamente acompanhado pela Equipe pedagógica em sintonia com a

atuação de seus professores. É a estratégia fundamental para conseguir a individualização do acompanhamento do

processo ensino-aprendizagem com caráter preventivo e de efetiva inclusão.

4.5 – No PPD, não podem ser alterados os conteúdos programáticos, embora possa haver flexibilidade considerando

cada caso, Todavia, o ponto fulcral está na metodologia e aplicação dos instrumentos avaliativos, que, em cada caso,

devem ser ser pensados e adaptados, nos termos do artigo 30, incisos III, IV, V e VI da lei 13.146/2015 – Estatuto da

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Pessoa com Deficiência.

4.5.1 A título ilustrativo: aluno(a) com deficiência visual não pode fazer provas com questões objetivas de múltipla

escolha com a extensão da Prova Integrada ou da Prova Departamental, pois isso levaria à exaustão. Portanto, ou

reduz-se o número de questões, ou se aplica prova oral, ou questões dissertativas, sempre com dilação do prazo ou de

outro formato.

4.6 – Em sala de aula ou demais dependências institucionais, os professores devem cuidar para os recursos didático-

pedagógicos sejam accessíveis a aluno(a) com deficiência.

4.6.1 A título ilustrativo: ao usar slydes na aula, o professor deve providenciar a forma de o(a) aluno(a) com deficiência

visual poder inserir-se nesse recurso.

4.62 O conteúdo programático poderá ser acompanhado de quadros sinópticos; resumos; questionários; horários de

esforço; atendimento individualizado, etc, de acordo com o tipo de deficiência.

4.7 – O(A) aluno(a) em inclusão e submetido(a) ao PPD, com as adequações e flexibilidades elaboradas pelos

professores, deverá demonstrar aprendizado e rendimento escolar dentro da média estabelecida, institucionalmente,

para aprovação e continuidade no período sequencial. Mas, não se desconsideram o esforço, o empenho e as

dificuldades pessoais do aluno inserido em inclusão, por isso a flexibilidade, pois a avaliação qualitativa, muitas vezes,

supera a quantitativa. É imprescindível bom senso e conhecimento da legislação para cumpri-la.

4.7.1 Cabe a cada instituição estabelecer os critérios com as flexibilizações.

4.7.2 Ter em mente o princípio de isonomia de Ruy Barbosa: Tratar igualmente os iguais e desigualmente os

desiguais. ( a título ilustrativo: Olimpíadas e Paraolimpíadas)

4.8 - O processo diferenciado de avaliação, portanto, deve incluir a valoração qualitativa do progresso de cada aluno

em relação aos objetivos propostos em sua adaptação curricular, por meio do acompanhamento periódico realizado

pela Equipe Pedagógica e contato com os professores, para garantir a preservação da autoestima. Nunca esquecer

que, em dignidade humana, somos todos iguais, e, além de cidadãos, somos todos irmãos.

4.9 Nos casos excepcionais em que a Equipe Pedagógica compreender que, em virtude das necessidades pedagógicas

especiais do aluno, o sistema de notas, previstos nos Planos de Ensino, não foram pertinentes ou adequados para

expressar a avaliação final do aluno, mediante critérios de inclusão e diversidade, serão emitidos relatórios com o

resultado final: aprovado ou retido, constando do histórico escolar, que o aluno enquadra-se em processo de inclusão

escolar.

4.10 Em casos de eventual retenção, o(a) aluno(a) com deficiência poderá, até mesmo, cumprir dependência ou

submeter-se a procedimentos de recuperação, nos mesmos padrões preceituados no PPD.

“Acredita-se que no universo do ensino superior a prática docentefrente a alunos com necessidades educacionais

especiais necessita além depolíticas públicas, de ações compartilhadas capazes de orientar o educador na formação de

sujeitos, valorizando a diversidade em todos os espaços e fazendo valer overdadeiro sentido da inclusão enquanto

processo que reconhece e respeita diferentes identidades e que aproveita essas diferenças para beneficiar a todos e a

todas.”

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2.24 Tecnologias de informação e comunicação no processo de ensino-aprendizagem

O uso das tecnologias de informação e comunicação nos cursos do UNISAL Liceu Salesiano se faz por meio das aulas

nos laboratórios de informática, onde os alunos têm acesso a materiais eletrônicos, na plataforma Moodle do UNISAL,

além de serem requisitados a fazer pesquisas em bases de dados eletrônicas, elaborar trabalhos com o uso de

plataformas digitais, entre outros recursos. Em algumas disciplinas específicas, como Metodologia da Pesquisa

Científica, os alunos utilizam diferentes ferramentas digitais para a construção do Projeto de Pesquisa e, ao final do

curso, o Trabalho de Conclusão de Curso ou Relatórios Finais de Estágio.

As novas tecnologias devem favorecer não só a busca e a troca de informações, mas também possibilitar a criação de

ambientes de aprendizagem nos quais os alunos possam experimentar, testar hipóteses, relacionar, comunicar e

argumentar. Dessa maneira, os alunos vivenciam várias formas de utilização e aplicação de recursos de informação e

comunicação, os quais os auxiliarão na prática profissional.

2.25 Produção do Material Didático

No modelo adotado para produção do material didático, não poderíamos deixar de lado a “Identidade Salesiana” que

permeia toda comunidade acadêmica do UNISAL, formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo, que

promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da

sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior e contínua e os diversos serviços oferecidos às

comunidades locais.

A inspiração cristã, a natureza católica e a identidade salesiana do UNISAL supõem uma visão do mundo e da pessoa

humana enraizadas e em sintonia com o Evangelho e uma pedagogia fundamentada sobre os valores do Sistema

Preventivo vivido por Dom Bosco.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de forma a prevenir as

experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O ambiente

educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os educandos possam se relacionar com os amigos

(mesmo que virtuais) e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e alegria, pelo

trabalho, pelo cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.

No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), pode-se cultivar um espaço social propício para a construção coletiva do

conhecimento por meio de trocas e colaborações entre os participantes incentivada pelos objetos de aprendizagem e

mediada pelos professores-tutores virtuais com base na “Amorevolezza” (diálogo educativo, caracterizado por

demonstrações recíprocas de afeto/respeito entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos

valores e dos significados de vida).

A Teoria Psicológica Sociointeracionista de Vygotsky demonstra uma fundamental importância da interação social para

o desenvolvimento humano capaz de formar funções psicológicas de acordo com o ambiente de interação que facilita a

apropriação do conhecimento existente na sociedade.

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É possível identificar o AVA como uma ferramenta potencial na mediação do processo de ensino e aprendizagem,

conforme afirma Resende1 (2005, p. 08):

Pode-se considerar que o uso da internet e de outras ferramentas tecnológicas na

Educação presencial e a Distância propiciam uma experiência de aprendizagem que pode

privilegiar a aprendizagem significativa, a interação com o ambiente social, a formação de

comunidades virtuais, favorecendo enfim a aprendizagem, através da criação de zonas

“virtuais” de desenvolvimento proximal e a construção do conhecimento, apoiadas nas

teorias Sócio-histórico-cultural e Construtivista.

Produção de Conteúdo

A produção do conteúdo no AVA é construída com base nos pressupostos do Projeto Pedagógico do Curso por

Professores-Autores indicados pelo Coordenador do curso em parceria com a equipe pedagógica.

A definição dos objetos de aprendizagem a serem utilizados na construção das disciplinas são definidos em reunião

entre o Coordenador do curso, a equipe pedagógica e a equipe de produção de material respeitando os objetivos

educacionais propostos no Projeto Pedagógico do Curso, o público-alvo e os Princípios Salesianos.

A orientação para a construção do conteúdo é realizada pelos professores-autores por meio de reuniões e/ou oficinas

organizadas pela equipe pedagógica e equipe de produção de material.

O acompanhamento da produção do conteúdo é realizado pela equipe pedagógica juntamente com o coordenador do

curso. Após a entrega do conteúdo pelo professor-autor e a validação dele pelo coordenador, a equipe de produção

assume a preparação de todo o material pedagógico para ser postado no AVA.

Sistema de Produção e Distribuição do Material Didático

No UNISAL, o sistema de produção e de distribuição dos materiais didáticos para as disciplinas do Curso de Educação

Física (Licenciatura), ofertadas a distância, contempla o envolvimento de profissionais especializados de diversas

áreas. Além do coordenador do curso, estão envolvidos em tais atividades profissionais que respondem pelo

embasamento pedagógico, tecnológico, normativo e de linguagem do material com conhecimento em desenho

instrucional, videoaulas e suporte técnico, conforme definido nos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a

Distância, do Ministério da Educação — Secretaria de Educação a Distância.

O processo de produção de conteúdo inicia-se pela coordenação do curso com a designação do professor-autor

responsável pela produção do conteúdo. A partir da indicação, professor responsável e coordenador se reúnem e, com

base no Projeto Pedagógico do Curso, discutem sobre os objetivos da disciplina, estabelecem o conteúdo a ser

abordado e o foco das atividades avaliativas. Em seguida, realiza-se o planejamento didático-pedagógico para a

produção. O professor-autor recebe, por meio de reuniões ou oficinas, ministradas por um profissional da equipe

pedagógica, as orientações do modelo de produção para elaboração de conteúdo didático na modalidade a distância,

considerando o modelo adotado pela Instituição.

1 RESENDE, Regina Lúcia Sartorio Marinato de. Fundamentos Teórico-Pedagógicos para EaD. ABED, 2005. Disponível em:

<http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/055tcb5.pdf>. Acesso em: 25 maio 2017.

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Com base nessas orientações, o professor-autor recebe um cronograma para desenvolver o conteúdo. Durante essa

etapa, esse professor tem à disposição uma equipe especializada em design instrucional (educacional) para retirar

dúvidas com relação à adequação do material e orientações para implementação de recursos visuais e multimídia.

O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão textual que, caso necessário, fará a devida

adequação da linguagem, a formatação dos arquivos conforme padrões técnicos preestabelecidos e correções

ortográficas, sintáticas e semânticas. Após a revisão, o material é encaminhado à equipe de produção de materiais.

Essa etapa concentra-se na validação de todos os itens produzidos, implementação de elementos visuais (design

instrucional/educacional e gráfico), desenvolvimento de recursos interativos e também o desenvolvimento do conteúdo

em formato multiplataforma.

Os conteúdos são disponibilizados para a oferta da disciplina no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle.

Essa etapa envolve: criação da disciplina (identidade visual e estrutura); criação do espaço de interação (Fórum Pátio

Salesiano, Compartilhe suas Dúvidas e Fale com o Tutor); orientações de estudos (vídeo ou PDF); cronograma de

atividades (datas das atividades - PDF) e o conteúdo pedagógico dividido em módulos.

Os módulos são organizados por componentes digitais estruturados da seguinte forma:

Itens de Apresentação:

o Plano de Ensino.

o Apresentação do Autor (foto ou vídeo).

o Apresentação da Disciplina (Objetivos).

Composição dos Módulos:

o Material Temático:

Apresentação do Módulo.

Material Teórico.

Material Complementar.

o Indicação de Livros da Biblioteca Virtual.

o Videoaula.

o Fórum Temático.

o Podcast.

o Atividades de Sistematização.

o Questões Avaliativas para Avaliação.

Atividade Reflexiva.

A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao aluno, com possibilidades de leitura em dispositivos

multiplataforma. O material didático é fornecido ao aluno em quatro formatos digitais:

1. PDF (Portable Document Format) para download e impressão.

2. Interativo, em formato SCORM (Sharable Content Object Reference Model) — acessível à multiplataforma,

recurso de áudio.

3. Vídeos (acessível à multiplataforma).

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4. Formato personalizado para os casos de alunos com deficiência e com necessidades especiais.

As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo coordenador do curso e acompanhadas pela

coordenação pedagógica.

Organização e Recebimento do Material

O processo de produção de conteúdo das disciplinas dos cursos e programas na modalidade EaD tem início com a

indicação de professores — que realizarão a produção do conteúdo — feita pelos coordenadores de curso. Para

indicação, existe a preferência para professores da Instituição (funcionários do UNISAL), caso não seja possível,

poderão ser indicados profissionais externos.

A orientação do professor responsável pela produção de conteúdo leva em consideração: o conhecimento do Plano de

Ensino da disciplina em questão, as especificidades que compõem cada unidade de conteúdo, a adequação do material

à modalidade da Educação a Distância, como também a disponibilidade de equipe especializada para adequação e

utilização de recursos visuais e multimídia.

Durante a produção do conteúdo, o professor-autor tem acompanhamento da equipe pedagógica EaD, que faz suporte

de entrega e verificação do material produzido.

A última etapa está na disponibilização da disciplina elaborada para análise e validação da coordenação do Curso de

Educação Física (Licenciatura), dos profissionais de equipe pedagógica e dos professores-tutores que mediarão as

disciplinas em AVA. As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo coordenador do curso e

acompanhadas pela coordenação pedagógica.

A Instituição promove formação para docentes e conteudistas por meio de oficinas de formação. Além dessa formação,

temos a equipe de produção EaD disponível para apoio e suporte na construção dos objetos virtuais de aprendizagem.

2.26 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes

A interação/ integração entre os docentes, professores tutores e estudantes ocorre por meio de encontros presenciais

(alunos e tutores presenciais) e chats, fóruns e web conferências programadas (alunos e tutores virtuais). Já a

integração entre professores tutores virtuais e presenciais ocorre por meio das funcionalidades do AVA (chats e web

conferências) e também presencialmente quando da realização de encontros do Programa de Formação Continuada

2.27 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

As avaliações dos educandos devem estar em consonância com a proposta pedagógica do curso respeitando as

normas institucionais estabelecidas no regimento escolar. Os docentes devem ter a liberdade e a competência para

delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem, o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à ação

educativa principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro

do campo Avaliação, constam, pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos

a serem utilizados e respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve

ter consistência suficiente para justificá-lo.

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O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam

avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio

de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados,

bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados a seguir e devem ser

selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou

multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de

questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)

apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas, desde

que preveja em seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não,

sendo que nenhuma represente mais do que 50% da nota final e ao menos uma seja individual.

As avaliações de desempenho escolar devem prever o que determina do Regimento do UNISAL, aprovado pelo

Conselho Universitário por meio da Resolução CONSU 28/2005.

2.28 Atividades Práticas de Ensino

As atividades práticas de ensino ocorrem no interior das disciplinas, por meio de vivências práticas nos

espaços poliesportivos, laboratoriais, intra e interdisciplinares complementadas pelos Projetos e atividades de Extensão

e estágios curriculares, configurando 400 horas de Atividades prático-pedagógicas.

O Centro Universitário Salesiano Liceu Salesiano dispõe de tecnologia de informação de ponta, de forma que a

presença da prática profissional na formação do professor poderá ser enriquecida. Metodologias de Ensino Ativas,

como instrução aos pares, situações simuladoras, estudos de caso, além de narrativas orais e escritas de professores,

e produção de alunos, são estratégias de ensino que fazem parte da metodologia de ensino adotada pelos professores

do curso, privilegiando a relação teoria/prática.

É fundamental também, a preparação para a elaboração e execução de projetos de desenvolvimento dos

conteúdos curriculares, assim como para o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,

estratégias e materiais de apoio inovadores. Para isso, torna-se essencial o exercício de atividades de enriquecimento

cultural, como Semana de Educação Física (que tem ocorrido anualmente no mês de setembro), Seminário de

Extensão, Mostra de Produção Científica, Simpósios, Jornadas, Semanas Interdisciplinares, Jogos Intra e Intercursos,

entre outras, que são oferecidas na própria instituição, bem como fora dela. Nesses eventos é relevante o envolvimento

do aluno, desde a elaboração do projeto até a organização e execução do mesmo, fomentando o desenvolvimento de

hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

Desta forma, pretende-se enfatizar a competência e autonomia do estudante, extinguindo a prática do enfoque

sobre o conteúdo e dependência do professor e possibilitar uma relação permanente entre teoria e prática, procurando

oferecer ao aluno a oportunidade de constante contato com a diversidade do contexto profissional.

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PARTE III

3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

3.1. Política de Contratação.

A contratação de docentes para o UNISAL é feita observando-se os seguintes aspectos: I) Formação acadêmica

adequada aos objetivos definidos no PPC do curso; II) Experiência Profissional compatível que, aliada à formação

acadêmica, possa contribuir para a formação do egresso com o perfil específico definido no PPC, nas DCN e no Projeto

Político Institucional do Unisal.

Nesse sentido, foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009 e pela Mantenedora em 5 de maio de 2009, o Plano

de Carreira Docente, devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010, que apresenta

regras objetivas para a contratação e promoção na carreira docente.

Tanto os integrantes do corpo docente como os integrantes da equipe técnico-administrativa são contratados após

necessária e rigorosa seleção.

No caso do corpo docente, a Instituição inicia o processo de seleção com a publicação de edital em seu site, com a

descrição das competências exigidas. Os candidatos preenchem um formulário com diversas informações e, ato

contínuo, após uma triagem prévia pelo Departamento de Recursos Humanos, os currículos previamente selecionados

são encaminhados para o coordenador do curso que, após uma nova triagem objetiva, realiza uma entrevista pessoal

com os candidatos; por fim, os melhores candidatos passam por uma aula teste, momento em que são novamente

avaliados pelo coordenador, agora apoiado por alguns membros do NDE do curso. Somente após todas essas fases, a

Instituição efetiva a contratação de um professor que, por sua vez, somente inicia suas atividades docentes após um

treinamento específico, em que será apresentado o perfil com as competências comportamentais e didáticas do

professor de uma instituição salesiana de ensino superior.

Ressalta-se que no caso de o professor já ser contratado pelo UNISAL terá prioridade no preenchimento das vagas,

podendo ocorrer a dispensa de etapa(s) do processo seletivo; da mesma forma, o professor que está comprometido

com a Instituição desde a elaboração do PPC.

Importante destacar que o NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) acompanha o processo de seleção docente indicando o

perfil docente desejado.

Por sua vez, os profissionais da equipe técnica-administrativa também são contratados após rigoroso processo de

seleção, organizado e gerenciado pelo Departamento de Recursos Humanos.

3.2. Plano de Carreira Docente e de Pessoal Técnico-Administrativo

Como já afirmado, o Plano de Carreira Docente foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009, pela Mantenedora

em 5 de maio de 2009 e, finalmente, devidamente homologado pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010.

Segundo o Plano de Carreira, a carreira acadêmica do Corpo Docente é assim organizada: I) Regime de Tempo

Integral: Docentes contratados com 40 horas semanais, sendo que 50% reservadas para atividades de estudo,

investigativas, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; II) Regime de Tempo Parcial:

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Docentes contratados com pelo menos 12 ou mais horas semanais, sendo que 25% reservadas para atividades de

estudo, investigativas, pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; III) Regime Horista: Docentes

contratados exclusivamente para ministrar aulas, independentemente da carga horária, e ainda aqueles que não se

enquadrem nas alíneas anteriores.

O Plano de Carreira ainda contempla os Professores em Regime Transitório, que não fazem parte do Plano de Carreira

Acadêmica do UNISAL, entre eles: I) Convidados: Professores de notório saber que, em caráter excepcional, são

convidados para realizar atividades específicas no Unisal; II) Temporários: Professores contratados por tempo

determinado para substituir docentes em licença por doença, licença-maternidade e afastamento temporário, previsto

em Convenção Coletiva.

A carreira do Corpo Docente constitui um grupo ocupacional, compreendendo o seguinte grupo de classes: I) Professor

I: Docentes com título mínimo de Graduação; II) Professor II: Docentes com título mínimo de Especialista; III) Professor

III: Docentes com título mínimo de Mestre; IV) Professor IV: Docentes com título mínimo de Doutor.

Cada classe compreende três categorias (A, B e C). As classes e categorias compreendem oportunidades de

promoções verticais e horizontais para valorização do Corpo Docente, mediante critérios estabelecidos pelo UNISAL.

Segundo o Plano de Carreira, a Mantenedora do UNISAL fixará o quadro docente com cotas para cada grupo de

classes e categorias, ouvida a Reitoria.

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docentes e pessoal técnico

O Curso de Licenciatura em Educação Física, buscando a excelência docente, incentiva os docentes a buscarem

titulação Lato e Stricto Sensu. No que tange à produção de trabalhos científicos, os professores, sistematicamente,

participam de congressos locais, regionais, nacionais e internacionais, e, em razão de apresentações de trabalho,

conferências ou comunicações não há qualquer ônus quanto à remuneração.

Além disso, segundo o Plano de Carreira, o UNISAL proporciona qualificação profissional aos seus docentes por meio

de: I) Cursos, Seminários, Jornadas e Congressos, voltados para a capacitação do Docente; II) Aperfeiçoamento

constante sobre a Proposta Educativa Salesiana, reforçando a Missão Institucional e a valorização do ser humano; III)

Cursos de Pós-graduação Lato e Stricto sensu para a formação continuada; IV) Cursos de Educação a Distância

promovidos pelo Núcleo de Educação a Distância do UNISAL; V) Intercâmbio nacional e internacional com outras

Instituições de Ensino Superior e, de modo especial, com as IUS (Instituições de Ensino Superior, de inspiração cristã,

caráter católico e índole Salesiana); VI) Treinamentos de Gestores, realizados por consultorias especializadas.

Atualmente (2017), o Corpo Docente é formado por 15 professores. No que concerne à dedicação ao Curso,

atualmente 1 professor dedica-se integralmente ao Curso; outros 8 são contratados em regime de dedicação parcial e 6

são professores horistas. Hoje, o Corpo Docente é formado por 2 especialistas, 9 mestres e 4 Doutores. Totalizando, o

Curso de Licenciatura em Educação Física possui 86,67% de professores com mestrado e/ou doutorado.

O UNISAL também se preocupa e investe da formação de sua equipe técnica-administrativa. Além da possibilidade de

cursarem gratuitamente qualquer dos cursos de graduação, extensão ou pós-graduação oferecidos pela Mantenedora,

obedecendo as regras da Convenção Coletiva de Trabalho, o Departamento de Recursos Humanos organiza um

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cronograma anual de treinamentos variados, visando o aperfeiçoamento das competências técnicas e comportamentais

dos colaboradores.

A Unidade conta hoje (2017) com 45 Colaboradores, sendo 15 Professores do curso (incluindo o Coordenador de

Curso) e 28 Profissionais Administrativos 1 Estagiário e 1 Jovem Aprendiz.

3.3.1. Programa de pós graduação Lato Sensu e Stricto Sensu

Atualmente o UNISAL, nas duas Unidades de Campinas, conta com vários cursos de Pós–Graduação Lato Sensu e

Stricto Sensu, possibilitando aos seus alunos a continuidade e especialização de seus estudos em diversas áreas,

destacando-se os vários relacionados à educação, inclusive Mestrado em Educação, na Unidade de Americana. O

CONSU já aprovou para início em março de 2014, o Curso de Especialização (Lato Sensu) em Exercício Físico, Saúde

e Qualidade de Vida, com funcionamento na unidade Liceu Campinas.

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PARTE IV

4. INFRAESTRUTURA

A unidade Liceu Salesiano de Campinas está sediada em um terreno com área total de 79.874,15 m2, no qual foram

construídos 7 (sete) edifícios e 3 (três) estacionamentos.

Todas as dependências, inclusive sanitários, estão em concordância com as normas legais de higiene e possuem

adequações a portadores de deficiência físicas. Todas as dependências estão adaptadas para o acesso de pessoas

com necessidades especiais. Tanto a manutenção quanto a segurança dos espaços físicos é feita por uma equipe

formada por profissionais de limpeza, segurança, conhecimentos em elétrica e hidráulica, pedreiros e servidores com

conhecimentos gerais.

Na infraestrutura da Unidade Liceu Salesiano merece destaque o “Centro Cultural”, um prédio edificado com 3.866,21

m2, construído em quatro pavimentos: a) inferior (1032,54 m2); b) térreo (930,79 m2); c) 1º andar (810,81 m2); e d) 2º

Andar (1092,07 m2). Este espaço possui um anfiteatro para, aproximadamente, 400 pessoas, além de um espaço

multimídia, com áreas para estudos individuais e em grupo. Alguns edifícios são utilizados do seguinte modo:

Prédio Miguel Rua e Prédio Central

Térreo do Prédio Miguel Rua Diretoria, Secretaria, Tesouraria; Departamento Financeiro; Assistência

Social; Contabilidade; Departamento Pessoal; Almoxarifado; Sala de

Reuniões; Sala de Pastoral; Departamento Jurídico; Capela; SAE – Serviço

de Apoio ao Estudante; Central de Atendimentos; Telefonia; Sanitários;

Acessos externos/internos, inclusive, com rampas e elevadores; C.P.D

(Centro de Processamento de Dados); Arquivos; Biblioteca.

Térreo e 1º e 2º Pavimento do

Prédio Central

Enfermaria; Xerox; Salas destinadas às aulas, com metragem entre 80 a 90

m2, com mobiliário específico de formato universitário, boa iluminação e

climatizadas, atendendo as propostas do curso, e com acesso por elevador.

Salas da Coordenação, dos Professores, do Núcleo Docente Estruturante –

NDE, Sala da Extensão.

Sanitários, em concordância com as normas legais de higiene e adequados

aos portadores de necessidades especiais.

As salas de aula do Curso de Educação Física, bem como a Sala da

Coordenação do Curso ficam no 2º andar.

Anexo

Auditório 100 – com capacidade para 100 pessoas, dotado de infraestrutura

para as atividades de estágio.

No grande pátio coberto anexo ao Prédio Central, denominado “Espaço

Convivência”, há uma cantina que atende os alunos dos Cursos de Direito,

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de Educação Física e de Pedagogia.

Prédio do Centro Cultural

Subsolo

Anfiteatro Dom Bosco - com capacidade para 400 pessoas, dotado de

sistema de ar condicionado, sonorização, telões, iluminação e gravação

centralizadas numa ilha de operações com equipamentos de multimídia de

última geração, pré dimensionados para atender às diversas condições de

eventos.

Auditório Frei Luis – com capacidade para 100 pessoas, dotado de sistema

de ar condicionado, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos

de sonorização independente e apropriado para palestras locais e/ou

simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco.

Estúdio, sanitários e cabines para estudo de instrumentos e musicalidade.

Térreo Recepção, ambiente destinado à Pinacoteca, com sanitários e acesso ao

elevador.

1º Andar Biblioteca e espaços culturais.

2º Andar 46 (quarenta e seis) salas de estudo individual ou em grupo (até cinco

pessoas).

Prédio do Coliseu

Térreo SAJU e o JEC. Com a utilização de divisórias, foi possível otimizar a

utilização do grande espaço disponível, separando-o em: sala de espera,

sala de pronto atendimento, escritório dos coordenadores, sala de

audiência, sanitários, bebedouro, enfim, toda esta estrutura física específica

ao atendimento da comunidade, e que é, inclusive, de fácil acesso, com

entrada e estacionamentos próprios. Todos os ambientes contam com

mobiliário adequado ao atendimento dos usuários, dispondo, ainda, de

computadores.

Área esportiva Academia de ginástica, quadras e salas para a prática dos mais variados

esportes, todas habitualmente usadas pelos Alunos.

4.1. Laboratórios

Os laboratórios são utilizados para desenvolvimento de aulas práticas da graduação, de atividades de extensão, assim

como para desenvolvimento de projetos de pesquisa científica relacionados ao UNISAL ou em parcerias com outros

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Centros de Pesquisas e instituições interessadas. As atividades pedagógicas envolvem o desenvolvimento dos

conteúdos programáticos vinculados às disciplinas do curso, com a utilização dos recursos dos laboratórios

(equipamentos, espaço físico, softwares, internet). As atividades científicas envolvem a produção de trabalhos

experimentais relacionados a atividades de extensão, de iniciação científica, de pós-graduação, a fim de viabilizar

projetos de pesquisa científica relacionados ao UNISAL ou em parcerias com outros Centros de Pesquisa.

A Unidade possui diversos laboratórios de informática, acessível ao corpo docente e discente.

Laboratórios didáticos:

Midiateca

A midiateca, localizada no Prédio do Centro Cultural e dispondo de instalações adaptadas aos frequentadores

portadores de necessidades especiais, possui 49 (quarenta e nove) salas para estudos, pesquisas e elaboração de

trabalhos, individuais ou em grupos, todas equipadas com uma mesa e cinco cadeiras, sendo que 25 (vinte e cinco) são

equipadas, ainda, com 1 (um) computador multimídia, conectado à Internet.

Os alunos poderão utilizar diariamente a midiateca para pesquisas individuais ou em grupo; instrumentos avaliativos de

estudos em grupos orientados pelos docentes, configurando-se um espaço de significativo uso pelos docentes e

discentes, como local privilegiado de recursos disponíveis de informática a subsidiar as atividades acadêmicas.

O número de usuário varia, mas em estimativa, cerca de 120 atendimentos semanais.

Laboratórios de informática e acesso por Wi-fi

Os 2 (dois) Laboratórios de Informática, localizados no 1º Piso do Prédio Central e 1º Piso do prédio Lateral, com 71,40

m2 e 63,70 m2, respectivamente, estão equipados com computadores conectados à Internet, atendendo, assim, as

necessidades discentes e docentes para elaboração de pesquisas, relatórios e estudos orientados em grupo. São

utilizados, com frequência sistemática, pelos docentes e discentes para aulas com pesquisas ou trabalhos em dupla ou

individual, estudos de casos, elaboração de relatórios, atividades complementares, dentre outras, sendo uma alternativa

de efetivo trabalho acadêmico.

Além disso, a Unidade disponibiliza para livre acesso de seus Alunos e Colaboradores, sistema de wifi de última

geração, que permite conexão pela internet nos computadores pessoais.

Estes laboratórios também são utilizados por diversas disciplinas, como Estatística Aplicada à Educação Física,

Metodologia do Trabalho Científico, Aprendizagem e Controle Motor, entre outras.

CIAE – Centro de informática aplicada à educação

O Centro de Informática, localizado no 1º Piso do Prédio Central, numa área de 31m2, com computadores conectados

em rede, oferece condições de desenvolvimento e suporte aos docentes e ao processo de ensino – aprendizagem dos

alunos, sendo que nesta sala é feito o atendimento aos professores e também os serviços de impressão e

escaneamento.

Considera-se como espaços específicos do Curso de Educação Física do UNISAL, o Laboratório de Ginástica e Dança

(Sala de Ginástica), Laboratório de Práticas Esportivas (Quadras/Ginásio do Coliseu), Laboratório de Lutas (Sala de

Lutas), Laboratório de Práticas Aquáticas (Piscinas), Laboratório de Atletismo (Pista e Campo), Laboratório de Futebol

(Campo), Laboratório de Exercícios Físicos Resistidos e Aeróbicos (Academia), Laboratório de Anatomia, Laboratório

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de Bioquímica, Laboratório de Motricidade, Quadras de Esportes Externas, Salas de Aulas, Auditórios e Laboratório de

Informática

Laboratório de Ginástica e Dança

Este local de prática contém tablado para solo e salto, paralelas e trave, aparelhos auxiliares: trampolim acrobático

(cama-elástica) e tumble track, e aparelhos manipulativos como arco, fita, maças e corda.

Laboratório de Artes Marciais

Este local de prática contém tatames e colchonetes.

Laboratório de Práticas Esportivas / Laboratório de Atletismo

Ginásio do Coliseu: Este local de prática contém quatro quadras poliesportivas e uma quadra de Futsal oficial. Além do

ginásio, existem quadras cobertas externas, bem como campos de futebol, um no centro da pista de atletismo e outros

ao lado das quadras cobertas. Material completo para práticas (bolas de todos os esportes, cones, coletes, entre

outros). Pista de Atletismo com marcação de raias. Material completo para a prática de atletismo (dardos, pesos, blocos

de saída, barreiras, varas entre outros).

Laboratório de Anatomia e Biologia

Este laboratório apresenta 08 mesas sextavadas, comportando 48 alunos. É equipado com peças sintéticas de todo o

corpo humano de ótima qualidade (qualidade 3B), armazenadas em armários específicos. Algumas peças encontram-se

sobre bancadas.

No Laboratório de Anatomia e Biologia são realizadas atividades práticas referentes às disciplinas de Biologia Humana,

Anatomia Humana I e Anatomia Humana II e Fisiologia Humana.

Laboratório de Motricidade / Laboratório de Exercícios Físicos Resistidos e Aeróbicos

A premissa básica do funcionamento do laboratório é o atendimento ao curso de Graduação/bacharelado e Licenciatura

em Educação Física do UNISAL, permitindo a busca de novos conhecimentos com possibilidades de pesquisa, e o

avanço tecnológico dos equipamentos. O princípio norteador do laboratório são ofertas de qualidade de ensino nas

disciplinas dos cursos de Educação Física.

As seguintes disciplinas fazem uso do Laboratório de Motricidade:

Crescimento e desenvolvimento motor; Aprendizagem e Controle Motor, entre outras.

Equipamentos e materiais do laboratório

O Laboratório de Motricidade é constituído pelas seguintes áreas: cineantropometria, fisiologia do exercício/esporte,

medida/avaliação em educação física e Crescimento e Desenvolvimento Motor. Logo, as divisões do laboratório são

estabelecidas a partir dessas áreas:

Cineantropometria

Esses equipamentos justificam-se pela possibilidade de realização de avaliação das composições corporais, estados

nutricional, tamanho corporal, proporção corporal e outras relacionadas. Demonstrativos dos materiais e equipamentos

são os seguintes:

Maca;

Microcomputador;

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Armário para equipamentos;

Estadiômetrofixo;

Estadiômetro móvel

Balança digital portátil;

Paquímetros;

Adipômetros;

Banco de Wells;

Aparelhos de pressão arterial;

Fitas métricas antropométricas;

Plataforma de força;

Esteiras;

Bicicletas;

Pesos livres/caneleiras/anilhas/barras;

Colchonetes;

Aparelhos de Musculação e de ginástica.

As demais áreas são utilizadas pelo Curso de Educação Física – Bacharelado

Laboratório de Bioquímica

Neste laboratório são realizadas as atividades práticas da disciplina Bioquímica Geral e do Exercício.

Materiais

Na2HPO4 – 1 frasco com 250g

KH2PO4 – 1 frasco com 250g

HCl – 1 L

NaOH – 250g

Fenolftaleína

Glicina, metionina, fenilalanina e tirosina (são

aminoácidos) – menor quantidade comercializada.

Ovalbumina – menor quantidade comercializada

Ninidrina e biureto – reagentes na menor quantidade

comercializada

Ácido acético – 1L

Etanol PA – 1L

Acetona – 1L

Sulfato de amônio – 250g

Amido 100g

Glicose, frutose, maltose e sacarose – menor

quantidade comercializada.

Iodo – 100mL

Reativo de Molisch

H2SO4

Cloreto de cálcio

Papel indicador para pH (uma caixa)

Whey protein

Entre outros.

Equipamentos

1 unidade de Banho mariatermostatizado com 35- 40

graus

2 unidades de Potenciômetro (peagâmetro)

VIDRARIAS:

becker f. baixa 50 ml ref. 190.050 marca uniglas;

erlenmeyer b. e. 100 ml ref. 160.100 marca uniglas;

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100

proveta base poli sextavada 50 ml ref. 185.050 marca

uniglas; pipeta graduada 1/10 1 ml ref. 181.001 marca

uniglas; tubos de ensaio.

4.2. Biblioteca

A biblioteca da unidade, Biblioteca Dom João Baptista Correa Nery, é composta de um acervo com, aproximadamente,

20.000 exemplares, dentre livros, periódicos, multimídias e outros, em um espaço exclusivo com, aproximadamente,

600 m2. A biblioteca conta com espaços de estudos individuais e em grupo.

Os livros estão agrupados conforme as normas da biblioteconomia, em estantes identificadas, o que facilita a consulta.

A biblioteca tem como responsável uma funcionária graduada em Biblioteconomia, que dispõe de um auxiliar de

biblioteca. Além desses funcionários, que trabalham exclusivamente na biblioteca, a instituição dispõe de uma equipe

de suporte técnico e de manutenção para atender a todas as ocorrências mediante agendamento.

Dentre os serviços da biblioteca, podem-se destacar: empréstimo domiciliar aos corpos docente e discente, renovação

presencial e on-line, reservas, levantamento bibliográfico, elaboração de ficha catalográfica e COMUT. Os usuários

recebem apoio à pesquisa no balcão de atendimento, onde são informados sobre a localização dos livros nas estantes,

sobre os procedimentos de pesquisa nos terminais de consulta, além de concretizarem os empréstimos, as renovações

e as reservas dos materiais.

Visando padronizar e normalizar os trabalhos acadêmicos elaborados na Instituição, foi elaborado um Guia para

elaboração de trabalhos acadêmicos cujo objetivo básico é indicar os princípios gerais para edição e elaboração de

trabalhos acadêmicos produzidos no UNISAL. Para que esse intuito seja alcançado, o Guia foi fundamentalmente

pautado nas normas da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT).

O acervo da biblioteca da unidade é constantemente atualizado, tanto pela aquisição de novos títulos, como pelo

descarte de títulos obsoletos ou danificados, sendo a peça-chave para garantir o processo de ensino-aprendizagem, no

que tange à pesquisa orientada individual e em grupo, leituras, empréstimos de livros para utilização em provas com

consulta. Enfim, a biblioteca é o cerne das condições locais de pesquisa, ou seja, um subsídio inestimável à condução

dos cursos. Gera também a autonomia intelectual para que o aluno busque os títulos que complementarão sua

formação.

Tanto o corpo docente, quanto o corpo discente, podem solicitar a aquisição de novos títulos cuja possibilidade de

compra será avaliada.

Uma política de desenvolvimento elaborada pelas bibliotecárias do UNISAL oferece atualização constante do seu

acervo, conforme os planos de ensino dos professores, apoiando-se, portanto, nas bibliografias básicas e

complementares dos cursos.

O acervo é de livre acesso, podendo os usuários consultar os materiais diretamente nas estantes, acesso local por

meio de micros (Intranet) ou, ainda, externamente via Internet. A biblioteca contempla livros de formação geral e de

formação específica, em consonância com a matriz curricular dos cursos.

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4.3. Salas de aula

As salas de aula do Curso encontram-se distribuídas entre o 1º e o 2º pisos do prédio principal da Instituição. São

amplas, medindo em torno de 80 a 90 m quadrados cada uma. Todas são equipadas com projetores e aparelhos de

multimídia, além de ar condicionado e lousas novas brancas e/ou verdes que são mantidas sempre em perfeitas

condições de uso ou substituídas quando necessário. As carteiras são amplas, com apoio para material na parte de

baixo. A iluminação é excelente e, além dos aparelhos de ar condicionado, há amplas janelas que proporcionam uma

maravilhosa ventilação em dias mais amenos, quando não se faz necessária a utilização dos aparelhos de ar

condicionado. Também, há tomadas para a utilização de equipamentos eletrônicos, especialmente, quando se trata de

aulas em que o professor e o aluno interagem utilizando a internet. A Unidade Liceu Campinas possui 50 salas de aulas

para a regular utilização.

4.4. Gabinetes para docentes período integral

Todos os docentes contratados em regime de tempo integral possuem gabinetes de trabalho adequados para o

desenvolvimento do trabalho acadêmico, da pesquisa e demais atividades.

4.5 Auditórios, ambientes de convivência

Estão disponíveis para as necessidades acadêmicas na unidade Liceu Campinas quatro auditórios, sendo: 1) no Centro

Cultural: a) Auditório Frei Luís – com capacidade para 100 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado,

equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização independente e apropriado para palestras locais

e/ou simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco; b) Anfiteatro Dom Bosco - com capacidade para

350 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, sonorização, telões, iluminação e gravação centralizadas numa

ilha de operações com equipamentos de multimídia de última geração, dimensionados para atender às diversas

condições de eventos; 2) no prédio Coliseu Olímpico: Auditório Bento XVI – com capacidade para mais de 500 pessoas,

dotado de sistema de refrigeração, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de sonorização

independente e apropriado para palestras locais; 3) no 1º Pavimento: Sala do Júri Profa. Dra. Ana Maria Melo Negrão –

com capacidade para 100 pessoas.

Além dos auditórios descritos acima, há espaços de convivência em os alunos podem descansar, conversar, se

alimentar, trocar experiências com colegas, inclusive, de outros cursos.

Existe um pátio bem grande com um palco ao fundo onde são realizadas apresentações artísticas, especialmente,

durante o Intervalo Cultural. Nesse pátio, encontram-se uma cantina, um restaurante e, ao seu lado, o Coliseu Olímpico,

com quadras poliesportivas onde os alunos podem praticar esportes.

Além disso, um espaço importante para a integração estudantil é a pastoral universitária, dotada de ambiente próprio

para os alunos.

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4.6 Acessibilidade

Em todas as entradas e saídas onde há degraus ou diferença de níveis entre os pisos, há rampas de acesso destinadas

a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Além das rampas, no prédio central, há um elevador que serve do térreo ao segundo andar, dando acesso a todos os

espaços de que os alunos necessitam; além desse, há uma rampa elevatória que dá acesso à Sala do Júri e ao setor

administrativo.

Para garantir tais medidas, o CONSU aprovou em 02.12.2015 o Plano de Ações para Acessibilidade que visa promover

a defesa, valorização e promoção da pessoa com deficiência. Integra-se, dessa forma, ao método educativo salesiano

que, pautado também na inclusão social, busca promover, incessantemente, condições que proporcionem às pessoas

uma oportunidade de formação.

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PARTE V

5. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE UNISAL

5.1. Atendimento psicopedagógico

Compreende-se que a chegada de um aluno a uma instituição universitária está atrelada à perspectiva da realização de

um projeto de vida. Os meios educacionais adquirem uma enorme responsabilidade pela factibilidade da realização de

inúmeros projetos pessoais. Da mesma forma, diante do imaginário do aluno, assume um grande poder realizador ou

frustrador do desejo conformado numa graduação ou profissionalização, mas principalmente, na absorção e

desenvolvimento de saberes.

A realidade atual se apresenta ameaçadora desses mesmos projetos pessoais. O mercado de trabalho que os alunos

enfrentam ou enfrentarão está marcado por uma escassez de oportunidades manifesta por um índice elevado de

competição.

Assim, é imperativo que a instituição universitária mantenha sua responsabilidade em prover as bases das

transformações sociais, estando atenta às necessidades da população que recebe em suas salas de aula.

Essa proposta busca importante referência nos fundamentos do Sistema Preventivo de Dom Bosco, fundamentado

numa visão positiva da pessoa humana, inspirada no humanismo otimista de São Francisco de Sales (daí o nome

salesiano).

O SAE é uma iniciativa de toda a Comunidade Educativa, onde serão priorizadas todas as ações de caráter preventivo,

à medida que apresentam uma abrangência maior em relação às ações remediativas, sendo que estas estarão dirigidas

inicialmente aos casos mais urgentes.

Compete ao SAE: a) fortalecer o compromisso do aluno com a vida acadêmica; b) oferecer condições de orientação e

aperfeiçoamento acadêmico profissional; c) possibilitar ao aluno participação em programas adequados à sua

necessidade de orientação pessoal e profissional; d) atuar de maneira preventiva para minimizar no aluno as crises

evolutivas que possam intervir negativamente na aprendizagem durante o curso; e) apresentar ao aluno os recursos

existentes na instituição e comunidade para o adequado enfrentamento de seus problemas.

O trabalho de atendimento ao aluno será desenvolvido por meio das seguintes técnicas: a) entrevistas para a

identificação dos problemas, diagnóstico, acompanhamento e encaminhamento; b) atendimento individual ou em grupo;

c) orientações para encaminhamento aos serviços adequados de acordo com o caso analisado (psicológico,

educacional, espiritual e jurídico); d) verificar índice de retenção e adequar programas de correção; e) análise dos

diversos motivos pelos quais alguns alunos não aprenderem e não conseguirem acompanhar o curso.

Importante ressaltar que o SAE já está implementado na Unidade Liceu Salesiano de Campinas, atendendo alunos de

todos os cursos. O SAE, por meio de um mediador, com perfil adequado à função, busca realizar seu trabalho de forma

imparcial, sigilosa, com o compromisso de zelar pelo clima afável no ambiente universitário salesiano, de defender os

direitos humanos, promover a cidadania e o saudável relacionamento interpessoal entre todos os integrantes da

comunidade acadêmica. No momento, a medidadora é a Profa. Me. Maria Ana Marabita.

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Tem como principal meta buscar soluções e conciliações aos problemas, conflitos, angústias ou necessidades pessoais

e psico-pedagógicas dos discentes, com ética, imparcialidade, celeridade, eficiência e eficácia, analisando e

encaminhando as solicitações aos setores competentes e acompanhando os procedimentos até as soluções finais,

garantida sempre a confidencialidade.

O SAE possui Regulamento próprio.

Existe ainda, a OUVIDORIA, centralizada na reitoria, funcionando como canal de comunicação entre o aluno e a

Instituição.

A Ouvidoria do UNISAL é um serviço de atendimento às comunidades interna e externa com as atribuições de ouvir,

encaminhar e acompanhar críticas e sugestões. É um órgão de natureza mediadora, sem caráter administrativo

deliberativo, executivo, judicativo, que exerce suas funções diretamente junto a Unidades e Órgãos, para atingir seus

fins. Serve de elo de comunicação entre o UNISAL e as comunidades externa e interna, por meio de atendimento

eletrônico ou pelo correio convencional.

5.2 Programa de nivelamento

O UNISAL possui um programa de nivelamento pela Unidade Virtual/EaD, a qual conta com uma Equipe Multidisciplinar

formada por profissionais das áreas de educação, de tecnologia, design gráfico e produção multimídia e gestão. Esses

profissionais atuam desde a concepção de uma ação educativa, passando pela produção, desenvolvimento,

implementação, acompanhamento e avaliação de todos os processos educativos a distância.

A Unidade Virtual/EaD conta com os tutores que são responsáveis pela presença salesiana nos ambientes virtuais e

pelo acompanhamento dos participantes nas ações educativas, de modo a garantir a qualidade do ensino e da

aprendizagem, que caracteriza a educação no UNISAL, e a formar seres humanos preparados para o novo contexto

sócio histórico no qual vivemos.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA do UNISAL se define por tecnologias que proporcionam a integração entre

alunos, tutores e professores garantindo o desenvolvimento e a qualidade dos processos de ensino e de aprendizagem.

O AVA possibilita a interação virtual e permite ao participante organizar seus estudos com flexibilidade de horário,

contando materiais didáticos e recursos multimídia, além do suporte e do compartilhamento dos conhecimentos.

Programa de Reencontro de Fundamentos – Nivelamento

O programa contempla uma política de atendimento ao discente do Ministério da Educação (MEC) e tem o objetivo

identificar as dificuldades ou lacunas de conhecimento prévio dos estudantes, em relação à Educação Básica, para

fornecer condições para que eles possam cursar o ensino superior em sua plenitude.

Esse Programa está organizado em três eixos: Exatas, Comunicação & Expressão e Formação Superior. Os dois

primeiros eixos têm oito módulos e o terceiro eixo, seis módulos. O Programa é gratuito para todos os ingressantes em

2016 e ministrado na modalidade a distância, sob responsabilidade da Unidade Virtual/EaD.

Funcionamento do Programa

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Em cada um dos módulos dos eixos haverá uma atividade diagnóstica, a fim de identificar os conhecimentos já

adquiridos pelo estudante e aqueles que ainda precisam de estudos. Para seguir a atividade do módulo seguinte é

necessário atingir 60% de acertos.

Para aprofundar seus estudos, o estudante terá acesso aos conhecimentos e conteúdos dos módulos e contará com o

apoio de tutores para orientação da aprendizagem. Ao realizar todas as atividades do Programa, ele poderá imprimir o

certificado de participação e verificar junto ao Coordenador do seu Curso de Graduação quais são os procedimentos

para utilizar as horas como Atividades Complementares.

Para acessar o Programa:

http://ead.unisal.br/extensao/

5.3. Política de bolsa

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas, segundo sua identidade confessional filantrópica, missão e princípios, tendo

como cerne a vocação de atender e incluir os menos favorecidos, pautado nas orientações das políticas institucionais

do UNISAL, e com alicerce na solidariedade e compromisso social, disponibiliza como políticas de bolsas aos discentes

o que se segue: a) Setor de atendimento ao aluno com dificuldades financeiras mediante oferecimento de bolsas

sociais de estudo, segundo critérios institucionais; b) Bolsas integrais a filhos e dependentes de professores UNISAL,

nos termos do acordo sindical; c) Bolsas integrais de estudos dos alunos advindos do Projeto PROUNI; d) Bolsas

parciais a funcionários do Colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, mediante mediação do Departamento de

Recursos Humanos; e) Bolsas de iniciação científica, nos termos regulamentares e mediante critério de seleção,

permitindo ao aluno a sua inserção na busca investigatória, apresentação de trabalhos na Mostra Científica Institucional

anual, bem como um percentual de desconto em sua mensalidade escolar; e) Bolsas Monitoria, a favorecer os alunos

que logram sucesso na seleção institucional para exercerem a Monitoria, orientados pelo professor, trazendo a si

próprios redução na mensalidade escolar e sendo instrumentos de elucidação de dúvidas e dificuldades quanto ao

conteúdo pedagógico das disciplinas aos demais alunos; f) Bolsas Atleta, tem por objetivo apoiar os Acadêmicos que já

possuem um currículo de atleta e com experiência em campeonatos locais, nacionais e/ou internacionais, auxiliando-os

financeiramente e melhorando as condições de treinamento, para que alcancem maior eficácia nas competições.

A iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, na pesquisa. Deverá ocorrer

um contato direto do aluno com processos de investigação sistemáticos. Assim, a iniciação científica caracteriza–se

como um instrumento de apoio teórico e metodológico e constitui um canal adequado de auxílio para a construção de

uma nova postura acadêmica do discente.

Dentre uma série de objetivos, destaca-se: a) despertar a vocação científica dos discentes; b) contribuir para a

formação do educador/pesquisador; c) desenvolver o senso crítico de alunos e professores através de uma intervenção

na realidade promovendo a produção científica e sua publicação; d) conduzir à sistematização e institucionalização da

pesquisa; e) fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa; g) auxiliar a Instituição no cumprimento de sua

missão de integração entre ensino, pesquisa e extensão.

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106

O projeto de iniciação científica contribuirá para o incentivo ao curso na formulação de uma política de pesquisa para a

iniciação científica na graduação, além de qualificar os alunos para os programas de pós-graduação, colaborando para

o fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando condições institucionais para o atendimento aos

projetos na construção do saber, e estes, por sua vez trazendo contribuições para o desenvolvimento da área

educacional e para a comunidade/sociedade.

5.3.1. O BIC-Sal

Criado pela, então, Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão, em 2002, o programa institucional de estímulo ao

desenvolvimento da pesquisa, tem concedido bolsas - auxílios de pesquisa ao discente em forma de desconto nas

mensalidades. Os alunos do Curso de Educação Física - Graduação/Licenciatura da Unidade Liceu Campinas são

comunicados sobre o Programa - BIC - Sal e serão, por meio do esclarecimento da necessidade e importância de

participar de programas de pesquisa, amplamente incentivados a participar do processo de seleção. Interessa ao curso

de Educação Física - Licenciatura, buscar também outros órgãos de fomento à pesquisa como CNPq, Finep, Capes,

para ampliar o número de bolsas de IC.

5.4. Política de intercâmbio

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas recebe do UNISAL as propostas de intercâmbio para estudos em outras IES,

com as quais o UNISAL mantém convênios firmados. A unidade conta com um representante da Comissão de

Internacionalização do UNISAL.

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas recebe do UNISAL as propostas de intercâmbio para estudos em outras IES,

com as quais o UNISAL mantém convênios firmados. A unidade conta com um representante da Comissão de

Internacionalização do UNISAL.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL – acredita que a cooperação internacional não apenas amplia

e oferece qualidade ao ensino, à Pesquisa e à Extensão, como também proporciona a divulgação do conhecimento, o

desenvolvimento das habilidades e a empregabilidade dos egressos.

Por isso, fomenta um conjunto de ações internacionalizadas (at home and abroad) com o objetivo não só de cumprir

tais metas, mas de, ao firmar programas de parcerias e convênios institucionais, tornar-se “uma Instituição que tenha

vocação e presença internacional”, quer dizer, de inserção efetiva no cenário mundial, contribuindo para a cultura e

para a sustentabilidade da vida, em geral.

Nesse sentido, o UNISAL conta com uma “Política de Internacionalização” bem definida e alinhada às exigências atuais

do Ministério da Educação, com ações, parcerias e acordos em prol da formação acadêmica e cultural dos corpos

discente, docente e técnico-administrativo. Conta também com uma Comissão Institucional que pensa, propõe e

acompanha atividades internacionais para toda a comunidade acadêmica.

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107

PARTE VI

6. POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico

As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/Licenciatura devem estar em consonância com

a proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os

educadores docentes devem ter a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem,

o sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente principalmente pela

especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano de ensino, dentro do campo Avaliação, constam,

pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e

respectivos valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência

suficiente para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar situações que permitam

avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio

de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de estudantes a serem avaliados,

bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados, a seguir, e devem ser

selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a) trabalhos individuais e grupais, inter ou

multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo, contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de

questões dissertativas e objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)

apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de aplicação práticas.

De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU 28/2005, as

avaliações do desempenho escolar devem prever:

Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar

Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e

dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de

conformidade com parâmetros estabelecidos pelo respectivo Colegiado de Curso.

§ 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso,

elaborar os exercícios de avaliação, bem como aferir seus resultados.

§ 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de

curso e consta dos respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos

professores.

§ 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das

formas de aferição da aprendizagem.

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108

Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período,

uma média a ser expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco

décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da composição de notas obtidas em provas

escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação adotadas pelo Colegiado de

Curso.

§ 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe

ao docente a responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o

acompanhamento de tal incumbência e eventual intervenção no caso de não cumprimento.

§ 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes.

§ 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua

devolução pelo (a) professor (a).

Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não

autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de

qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação

de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para

aprovação, as normas que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e

coordenação de estágios supervisionados.

Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e

cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas

obtidas no período obtiver uma média igual ou superior a 6,0 (cinco inteiros).

Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos

resultados obtidos, não atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0

(seis inteiros).

Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período

cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro)

disciplinas, cumulativamente em cada curso.

O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção do curso e que

possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a formação das habilidades e competências

definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Projeto Pedagógico de Curso.

O sistema de avaliação continuada adotado nos cursos de graduação é definido pelo professor, que tem a

liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo; pesquisa; seminário; sínteses;

relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das notas desde que respeite as seguintes diretrizes: prever em

seu plano de ensino três ou mais situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma

represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual.

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109

Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no documento intitulado

“Regulamento de Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de estágio, com base no acompanhamento das

atividades do estagiário, apresentação de relatórios parciais e final e participação nas supervisões.

6.2. Avaliação institucional

Com a inserção do novo Sistema de Avaliação - SINAES (Sistema de Avaliação da Educação de Ensino Superior), o

qual abrange todas as instituições de educação superior, ocorrendo em processo permanente com finalidade

construtiva e formativa, ou seja, um monitoramento constante que visa promover a melhoria da qualidade do ensino, o

Centro Universitário Salesiano de São Paulo estabelece novas diretrizes para o seu processo de Avaliação Institucional.

A avaliação deve ser um processo contínuo, através do qual se constrói conhecimento sobre sua própria realidade,

buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar

maior relevância social.

A avaliação interna e externa se complementam para o contínuo repensar didático-pedagógico. Para tanto, sistematiza

informações, analisa coletivamente os significados de suas realizações, desvenda formas de organização,

administração e ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e estabelece estratégias de

superação de problemas.

Indubitavelmente, a auto avaliação é realizada de forma sistemática e os seus resultados são divulgados, analisados e

incorporados no planejamento de ações de melhoria do curso e da instituição.

O NDE tem como uma de suas atribuições atentar-se aos resultados da avaliação que possam subsidiar reflexões no

PPC.

Sabe-se que avaliar é uma das tarefas mais complexas da educação e, o ato de avaliar, exige criticidade, autonomia,

criatividade e solidariedade.

A ação de avaliar é inerente a toda atividade humana. Ela é como um processo de autocrítica sobre a dinâmica

institucional.

A avaliação institucional no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL passa por uma nova roupagem,

estando preocupada e comprometida com a qualidade dos seus serviços.

Por conseguinte, o projeto de Avaliação Institucional, engloba a estrutura macro (corpo docente, corpo discente,

coordenadores, diretores, infraestrutura, pessoal técnico-administrativo, egressos, serviços oferecidos e, enfim toda

comunidade acadêmica). Entendendo que este projeto perpassa pela autocrítica e conhecimento das dimensões do

ensino, pesquisa, extensão e gestão da Instituição, objetivando melhoria em seus processos.

Pilares de sustentação: I) Um conjunto de atividades contínuas com vistas ao ajuste das ações desenvolvidas e aos

objetivos da Instituição, em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional, Projeto de Desenvolvimento

Institucional, Regimento e Comissão Própria de Avaliação; II) Um caráter dialógico, quando busca a participação de

todos os envolvidos no processo de avaliação; III) Um levantamento participativo de informações a respeito da

Instituição; IV) Um instrumento de orientação na busca do auto conhecimento, favorecendo o auto desenvolvimento do

potencial inovador da comunidade acadêmica; V) O bem estar pessoal e social, envolvidos no processo, mediante

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110

direcionamento imparcial de procedimentos, de modo que a comunidade acadêmica perceba a avaliação institucional

como um instrumento ético de desenvolvimento de pessoas e processos e não de seleção, exclusão ou punição.

Atualmente, a Avaliação Institucional do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL tem como base de

orientação o Sistema de Avaliação da Educação Superior - SINAES, que designou a criação da Comissão Própria de

Avaliação - CPA na realização de diferentes modalidades de avaliação: auto avaliação orientada da Instituição,

avaliação institucional externa, avaliação das condições de ensino e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes -

ENADE.

6.2.1. Dos itens observados na avaliação

Na avaliação dos Projetos de Cursos observa-se: I) Na execução do projeto: Formação e experiência profissional do

corpo docente e a adequação do docente a cada atividade prevista: (aula teórica; aula prática, orientação de estágio,

orientação de TCC, orientação de monitoria, orientação de iniciação científica). Infraestrutura física, laboratórios,

recursos de informática e acervo e serviços da biblioteca; II) Na atualização do curso: adequação das ementas e dos

planos de disciplina; III) Na gestão do Curso: Movimentação de alunos: matrícula, transferência recebida, transferência

expedida, trancamento, abandono, transferência interna.

6.2.2. Das instâncias da avaliação

A Avaliação dos Projetos de Curso acontecem em várias instâncias no âmbito institucional: I) no Núcleo Docente

Estruturante a quem compete a observação mais contínua da manutenção do processo de qualidade e adequação do

curso; II) no Colegiado de Curso a quem compete, conforme regimento, Planejar, Acompanhar a execução e Avaliar

todos os procedimentos regulares do curso; III) na CPA, a quem compete a avaliação institucional nas 10 dimensões

orientadas pelo SINAES; IV) no Conselho Universitário, órgão máximo da instituição a quem compete: aprovar os

currículos plenos dos cursos, suas alterações, respectivas cargas horárias e a distribuição de disciplinas por cursos;

deliberar sobre a criação de novos cursos, encampação de unidades de ensino, pesquisa e extensão e instalação de

campi avançados; fixar o número de vagas iniciais de cada curso; estabelecer as diretrizes gerais do ensino, da

pesquisa e da extensão; aprovar programas destinados a solucionar questões de natureza pedagógica ou didático-

científica; supervisionar a política educacional da Universidade, propondo medidas que julgar necessárias ao seu

desenvolvimento e aperfeiçoamento.

6.2.3. Da forma e dos instrumentos da avaliação

Na avaliação, os discentes participam ativamente, formulando sugestões e respondendo aos questionamentos sobre

todos os aspectos da Instituição, incluindo a estrutura do Curso. Todos os setores administrativos e acadêmicos e todas

as instalações físicas do UNISAL são avaliados, assim como os professores e os coordenadores.

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111

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, em parceria com a Universidade Politécnica de Valência, na Espanha

utiliza um sistema de pesquisa, chamado PROFLEX, que tem como objetivo analisar a situação de alunos egressos,

sua colocação no mercado de trabalho e a utilização do conhecimento adquirido no período de formação acadêmica.

Existe ainda, um Grupo de Qualidade do Curso, nomeado em 11 de março de 2015. Foram nomeados: um professor;

um aluno; e um funcionário. Este grupo destina-se a subsidiar a CPA (Comissão Própria de Avaliação) e a Diretoria

Operacional, analisando os resultados da avaliação institucional de 2014, identificando deficiências e dificuldades que

mereçam ser aprimoradas e, a partir das análises realizadas, o GQ deverá elaborar um plano de melhorias para a

Unidade e o Curso. Este plano de melhorias deverá ser apresentado à Diretoria Operacional até o final do mês de

março.

O Diretor de Operações informa que a CPA incentiva, assessora e registra a ação dos Grupos de Qualidade.

Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações

sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais

protagonistas de seu desenvolvimento.

O Diretor de Operações solicita que o GQ do Curso trabalhe pelo menos nas seguintes dimensões de análise,

propondo ações de curto, médio e longo prazo:

Infraestrutura da Unidade Liceu Campinas do UNISAL, incluindo salas de aula, espaços de convivência, banheiros,

cantina, estacionamento, entre outros;

Infraestrutura física da Biblioteca da Unidade Liceu Campinas do Unisal;

Acervo e políticas de aquisição da Biblioteca da Unidade;

Infraestrutura dos laboratórios (de informática, NPJ, academia, áreas esportivas, entre outros);

Atendimento ao Discente pelo corpo técnico-administrativo (Secretaria, Financeiro, Biblioteca, Assistente Social, entre

outros);

Corpo Docente; e

Coordenação do Curso.

6.2.4. Da apropriação dos resultados da avaliação

Ao final do processo, os professores recebem suas avaliações realizadas pelas turmas em que lecionou no semestre e

terão a oportunidade de rever alguns pontos apresentados como fragilidades. Mais que isso, os coordenadores tem

acesso às avaliações de seus professores e, à medida que se fizer necessário, conversa com aqueles que, por um

motivo ou outro, não alcançaram resultados satisfatórios. Ainda, a Coordenação Pedagógica da Instituição, de posse do

relatório de avaliação dos professores, oportunizará a mudança aos professores, orientando e propondo alternativas

que possam auxiliar na superação de algumas fragilidades do professor.

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112

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113

ANEXOS

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114

ANEXO A

RELAÇÃO DE DOCENTES DO CURSO COM SUAS RESPECTIVAS FORMAÇÕES E TÍTULOS, EXPERIÊNCIA

PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA E A ACADÊMICA ESTRATIFICADA POR ENSINO SUPERIOR E

FUNDAMENTAL/MÉDIO E AS RESPECTIVAS PRODUÇÕES CIENTÍFICAS, CULTURAIS E TÉCNICAS NOS

ÚLTIMOS TRÊS ANOS.

NOME FORMAÇÕES E

TÍTULOS

EXPERIÊNCIA

PROF. NÃO

ACADÊMICA

(TEMPO EM

ANOS)

EXP. PROF.

ACADÊMICA

ENSINO

BÁSICO

(TEMPO EM

ANOS)

EXPERIÊNCIA

PROFISSIONAL

ACADÊMICA

ENSINO

SUPERIOR

(TEMPO EM

ANOS)

PRODUÇÕES

CIENTÍFICAS,

CULTURAIS E

TÉCNICAS

NOS ÚLTIMOS

TRÊS ANOS

LATTES

(ENDEREÇO)

Artur José

Squarisi de

Carvalho

Bacharel em

Educação Física –

Ciência do

Treinamento

Desportivo –

UNICAMP

Mestre em

Educação Física –

Atividade Física,

Adaptação e Saúde

- UNICAMP

21 anos 10 anos Produção

Técnica: 1

http://lattes.cnp

q.br/543004176

4278405

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115

Cristiane

Teixeira

Amaral

Camargo

Licenciada plena

em Educação

Física (PUCCAMP);

Especialista em

Psicomotricidade e

Pedagogia do

Movimento (UGF)

Mestre em

Educação Física,

Saúde e Qualidade

de vida (UNIG);

Doutora em Saúde

da Criança e do

Adolescente

(UNICAMP).

15 anos

18 anos

ARTIGOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM

PERIÓDICOS:

6

TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 5

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 15

http://lattes.cnp

q.br/621631430

3517389

Daniel Simões

Rebello

Mestre em Bioética

pela Universidade

do Vale do Sapucai

– UNIVÁS (2010).

Especialização em

Pedagogia do

Esporte Escolar

pela UNICAMP

(2006).

Treinamento em

Natação pelo

Instituto Superior de

Cultura Manoel

Fajardo - Cuba,

Esportes

Educacionais pela

Universidade de

9 4 http://buscatext

ual.cnpq.br/bus

catextual/visuali

zacv.do?id=K42

34523J5

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116

Barcelona.

Graduação em

Educação Física

pela Pontifícia

Universidade

Católica de

Campinas - PUC-

CAMPINAS (2000).

Especialização em

Psicopedagogia

pelo Unisal (2012).

Evandro

Murer

Licenciado plena

em Educação

Física (PUCCAMP);

Especialista em

Treinamento

Desportivo (FMU);

Especialista em

Fisiologia do

Exercício (ISEF

MANUEL

FAJARDO

HAVANA CUBA);

Especialista em

Teorias e Métodos

em Pesquisa em

Ed. Fisica, Esporte

e Lazer

(UNICAMP);

Mestre em

Educação Física

(UNICAMP);

Mestrado

profissional em

MBA EM Marketing

(ESAMC);

Bacharelando em

Direito (UNISAL).

22 anos 5 anos 6 anos ARTIGOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM

PERIÓDICOS:

0

TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 0

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 0

http://lattes.cnp

q.br/241998444

4171879

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117

Elaine

Mendeleck

Licenciada plena

em Ciências

Biológicas

(UNICAMP)

Bacharel em

Ciências Biológicas

(UNICAMP)

Mestre em Ciências

Biológicas

(UNICAMP)

--------------- 26 anos 4 anos http://lattes.cnp

q.br/325394809

1981376

Enilene de

França

Cordeiro

Freiria

Graduação em

Engenharia de

alimentos

(Universidade

Federal do Ceará)

Mestrado em

Ciências dos

alimentos área de

concentração

Bioquímica

(UNICAMP)

20 TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 1

http://lattes.cn

pq.br/99018326

17978396

Fabiola

Caruso

Graduação em

Fisioterapia (PUC

Campinas)

Mestrado em

Educação Fisica,

área de

Performance

Humana (UNIMEP)

Doutoranda em Ed.

Fisica, área de

16 anos 0 anos 14 anos TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

http://lattes.cnp

q.br/294920480

1328576

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118

Biodinâmica do

Movimento

(UNICAMP)

: 1

Giovana

Maximiano

Schiavon

Pacobello

Licenciada plena

em Educação

Física (PUCCAMP);

Cursando Mestrado

em Educação

(UNISAL);

19 anos 4 anos 4 anos

http://lattes.cnp

q.br/540483761

5064243

Jane Phenis Mestrado em

Educação.

Centro Universitário

Salesiano São

Paulo, UNISAL.

Especialização em

Educação

Matemática.

Pontifícia

Universidade

Católica de

Campinas.

Graduação em

Licenciatura Plena

em Ciências - Hab

em Matemática.

Pontifícia

Universidade

Católica de

Campinas

1 6 24 http://lattes.cnp

q.br/688449207

2132882

João Baptista

de Almeida

Junior

Licenciado pleno

em Física (USP -

1975)

Licenciado pleno

em Filosofia

4 anos 10 anos 44 anos LIVRO

PUBLICADO: 1

CAPÍTULOS

DE LIVROS

PUBLICADOS:

http://lattes.cnp

q.br/531805909

5732281

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119

(FAI/USP 1974)

Mestre em

Educação, área de

concentração:

Metodologia de

Ensino (UNICAMP

1977)

Doutor em

Educação, área de

concentração

Filosofia e História

da Educação

(UNICAMP 1997)

Especialista em

Metodologia de la

Investigación

Educacional

(Universidad de

HAVANA 2004).

Especialista em

Instrumentação

para o Ensino de

Ciências –

(UNICAMP 1977)

Bacharelando de

Teologia EaD –

(UNINTER 2016).

3

ARTIGOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM

PERIÓDICOS:

1

TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 4

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 5

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 5

Juliana

Carvalho

Marincolo

Mestrado em

Gerontologia

(Conceito CAPES

5). Universidade

Estadual de

Campinas,

UNICAMP, Brasil.

2000 – 2002

Especialização em

Bases Fisiológicas

do Treinamento

Desportivo. (Carga

- 8 2 http://lattes.cnp

q.br/981615475

6202099

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120

Horária: 360h).

Universidade de

Ribeirão Preto,

UNAERP, Brasil.

2012 – 2016

Graduação em

Pedagogia.

Universidade

Paulista, UNIP,

Brasil.

1994 – 1998

Graduação em

Educação Física.

Universidade de

Ribeirão Preto,

UNAERP, Brasil.

Leonardo

Coelho

Rabello

Doutorado em

DESENVOLVIMEN

TO HUMANO E

TECNOLOGIAS.

Universidade

Estadual Paulista

Júlio de Mesquita

Filho, UNESP.

Mestrado em

DESENVOLVIMEN

TO HUMANO E

TECNOLOGIAS.

Universidade

Estadual Paulista

Júlio de Mesquita

Filho, UNESP.

Graduação em

Bacharelado em

Educação Física.

Universidade

Estadual Paulista

Júlio de Mesquita

Filho, UNESP.

0 9 1 ARTIGOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM

PERIÓDICOS:

6

TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 11

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 16

http://lattes.cnp

q.br/719372694

6825528

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121

Lilian Rosária

Gonçalves de

Freitas

Licenciada em

Pedagogia (PUC-

Campinas)

Mestre em

Educação (PUC-

Campinas)

Especialista em

Educação Sexual

(Unisal)

Especialista em

Psicopedagogia

(PUC-Campinas)

MBA Gestão de

Pessoas e

Planejamento

Educacional (UCB)

07 anos 23 anos 03 anos TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 01

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 01

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 5

Demais tipos de

produção

técnica – 5

http://lattes.cnp

q.br/065970178

8189863

Maria Ana

Marabita

Tavares de

Oliveira

Licenciada em

Pedagogia (FAI)

Mestrado em

Educação na área

de Psicologia e

Desenvolvimento

Humano

(UNICAMP)

Especialista em

Saúde Mental

Escolar UNICAMP)

Especialista em

Orientação

Profissional (CIEE)

35 anos 3anos Apresentação

de trabalhos em

congresso

http://lattes.cnp

q.br/576413847

1684880

Pedro Zavatto

Junior

Licenciatura Plena

em Educação

Física (PUCCAMP)

Especialização em

Ciência do

26 anos 5 anos https://wwws.cn

pq.br/32F985FD

C9270EC82CF

D8F74A7C20A6

1

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122

Treinamento

Desportivo

(UNICAMP)

Roberta

Cortez Gaio

Licenciada em

licenciatura plena –

Educação Física

PUC de Campinas

– 1981.

Mestrado em

Educação pela

Universidade

Metodista de

Piracicaba – 1994.

Doutorado em

Educação pela

Universidade

Metodista de

Piracicaba – 1999.

35 anos 5 anos 34 anos ARTIGOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM

PERIÓDICOS:

TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 02

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 04

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 02

LIVROS

PUBLICADOS

E OU

ORGANIZADO

S: 07

CAPÍTULOS

DE LIVROS

PUBLICADOS:

02

http://lattes.cnp

q.br/241023131

5930325

Roseane de

Fátima

Guimarães

Czelusniak

Licenciada plena

em Educação

Física (PUCPR);

Mestre em

Educação Física

1 ano 5 anos 4 anos ARTIGOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM

PERIÓDICOS:

10

http://lattes.cnp

q.br/275425541

2812804

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123

(UFPR);

Doutora em

Ciências (Saúde da

Criança e do

Adolescente,

UNICAMP).

TRABALHOS

COMPLETOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 1

RESUMOS

PUBLICADOS

EM ANAIS DE

CONGRESSOS

: 10

APRESENTAÇ

ÃO DE

TRABALHO EM

CONGRESSOS

: 3

Rosemary

Cardoso

Cabral

Licenciada plena

em Letras

(PUCCampinas)

Bacharel Direito

(UNIP)

Especialista Análise

do Discurso

(PUCCampinas)

Mestre em

Educação

(PUCCampinas)

5 anos 20 anos 15 anos http://lattes.cnp

q.br/514115445

0670694

Valéria Maria

Fusch

Ferreira

Graduação em

Fonoaudiologia pela

UNIMEP (1997),

Aprimoramento em

Linguagem,

Aprendizagem e

Neurociência pelo

CEFAC (2006),

Especialização em

Psicopedagogia

Construtivista pela

UNICAMP (2013),

19 anos. 3 anos e

meio.

1 ano. Resumo

publicado em

anais de

seminários: 1

Apresentação

de trabalho em

seminários: 3

http://lattes.cnp

q.br/550994751

5529583

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124

Licenciatura em

Pedagogia pelo

Centro Universitário

Claretiano – EaD

(2015).

Mestranda do

Programa de Pós-

graduação da

Faculdade de

Educação,

GEPESP/

UNICAMP (2015).

Área de

concentração

Psicologia e

Educação

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125

ANEXO B

Currículo Lattes do coordenador do curso

http://lattes.cnpq.br/2754255412812804

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126

ANEXO C

RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA COM SUAS RESPECTIVAS

FORMAÇÕES E TÍTULOS, EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NÃO ACADÊMICA E ACADÊMICA.

NOME FORMAÇÃO TITULAÇÃO

EXP.

PROFISSIONAL

NÃO

ACADÊMICA

EXP. PROF.

ACADÊMICA

ALEX AMARAL

PEDROSO ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 17 ANOS NÃO APLICA

AMANDA NARDIN

CÁPRIO

SUP. TECNÓLOGO

FOTOGRAFIA GRADUAÇÃO 8 ANOS NÃO APLICA

CAIO VINICIUS LIMA

LUCAS

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 1 ANO NÃO APLICA

CATARINA DE

LOURDES BARBOSA

JUNQUEIRA

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 10 ANOS NÃO APLICA

CLELIA YOKO AOKI

PUGA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 11 ANOS NÃO APLICA

DANIELE DE OLIVEIRA

CASTELAN

ARTES VISUAIS ENF.

DESIGN LICENCIATURA 4 ANOS 1 ANO

DULCE RIBEIRO

FONSECA SERVIÇO SOCIAL GRADUAÇÃO 6 ANOS NÃO APLICA

EDNA CARDOSO PAIVA ENS. MÉDIO INC.

ENSINO MÉDIO

INC. 25 ANOS NÃO APLICA

GLEIDE NICE DE

AMORIM

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 25 ANOS NÃO APLICA

JACQUELINE DE

OLIVEIRA SILVA

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 8 ANOS NÃO APLICA

JESSICA MODESTO

CHAVES

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 2 ANOS NÃO APLICA

JOSE LUCIANO

LOURENÇO

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 15 ANOS NÃO APLICA

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127

KLAUS WERNER

LAUTENSCHLAEGER JORNALISMO GRADUAÇÃO 5 ANOS NÃO APLICA

LUZINETE DE FATIMA

BICHOF TARNOSCHI BIBLIOTECONOMIA ESPECIALIZAÇÃO 10 ANOS NÃO APLICA

MARIA ANGELICA

MARTINS SABIONI

ENSINO MÉDIO

TÉCNICO

ENSINO MÉDIO

TÉCNICO 14 ANOS NÃO APLICA

MARIANA NOGUEIRA

ALBA

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 2 ANOS NÃO APLICA

MONICA CRISTIANE

CARRILO MELLO COMUNICAÇÃO GRADUAÇÃO 22 ANOS NÃO APLICA

NICOLLE OLIVEIRA DE

SOUZA ADMINISTRAÇÃO GRADUAÇÃO 9 ANOS NÃO APLICA

NILSON CARLOS

FERREIRA

ANALISTA DE

SISTEMAS GRADUAÇÃO 11 ANOS NÃO APLICA

ODAIR ALBERTO SELIN PEDAGOGIA GRADUAÇÃO 28 ANOS 10 ANOS

PATRICIA MARIS

LEONEL COELHO

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 15 ANOS NÃO APLICA

RODRIGO COELHO

BARBOSA

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 12 ANOS NÃO APLICA

ROSELI ALZIRA DOS

SANTOS ADMINISTRAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO 22 ANOS NÃO APLICA

SOLANGE APARECIDA

GERIBELO DE

OLIVEIRA

ENSINO MÉDIO

COMPLETO ENSINO MÉDIO 24 ANOS NÃO APLICA

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128

ANEXO D

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO.

APROVADO NA REUNIÃO DE COLEGIADO DE 15.12.2014

ADITIVO AO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ESPECÍFICO DO CURSO

DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIDADE LICEU SALESIANO DE CAMPINAS.

VIGÊNCIA A PARTIR DE 2015.

Considerando que as Atividades Complementares integram o currículo pleno do Curso de Educação Física da Unidade

Liceu Salesiano de Campinas e se caracterizam por uma série de estudos e atividades extraordinárias e adicionais,

com o fim de propiciar um enriquecimento e complementação curricular, o que contribui para a formação de um

profissional diferenciado.

Considerando, ainda, que as Atividades Complementares devem ser cumpridas fora do horário de aula regular e, no

caso do Curso de Educação Física, representam 200 horas para a habilitação em Licenciatura e 230 horas para a

habilitação na Graduação.

Considerando, também, que as Atividades Complementares preceituadas nas DIRETRIZES NACIONAIS/MEC visam

enriquecimento pessoal buscando, com isso, garantir um espaço aberto para que cada aluno complemente os

conhecimentos que entenda necessários para a sua completa formação profissional, por sua absoluta responsabilidade,

mas em sintonia com o processo da sua profissionalização.

Considerando, finalmente, a orientação da Pró-Reitoria Acadêmica e o quanto disposto no “Regulamento das

Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na

reunião de Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n. 24/2014), a COORDENAÇÃO DO CURSO DE

EDUCAÇÃO FÍSICA, após discussão, deliberação e aprovação do COLEGIADO DO CURSO, resolve regulamentar as

atividades previstas no “Grupo 5” do mencionado Regulamento, nos seguintes termos:

Art. 1º. Nos termos do Projeto Pedagógico do Curso de Educação Física Bacharelado e Licenciatura da Unidade Liceu

Salesiano do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, os Alunos ingressantes a partir de 2017 deverão realizar

200 (duzentas) horas de atividades complementares, durante o período de integralização do Curso de Licenciatura e

230 (duzentas) horas de atividades complementares, durante o período de integralização do Curso de Bacharelado.

Art. 2º. Serão consideradas Atividades Complementares, além daquelas estabelecidas no “Regulamento das Atividades

Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo” (aprovado na reunião de

Conselho Universitário em 30.09.2014, Resolução CONSU n. 24/2014), as seguintes atividades:

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129

I - Atividades relacionadas a disciplinas de outros cursos em áreas afins, com frequência e aprovação por, no mínimo,

um ciclo ou um semestre, de disciplinas, cursos complementares ou atualizações em áreas afins;

II - Curso de língua estrangeira ou libras, desde que tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo

organizador;

III - Curso de informática ou aperfeiçoamento profissional na área ou áreas afins, desde que tenha a frequência e o

desempenho mínimos exigidos pelo organizador;

IV - Participação em eventos diversos, como congressos, simpósios, semanas de Estudo, entre outros, desde que

tenha a frequência e o desempenho mínimos exigidos pelo organizador;

V – Participação, no mínimo de 16 horas para o Bacharelado e 20 horas para a Licenciatura, em quaisquer atividades

didático-pedagógicas alinhadas à temática de Direitos Humanos e às políticas étnico-racial e ambiental do UNISAL,

desde que tenha a frequência e o desempenho exigidos pelo organizador;

VI – Elaboração e participação de trabalhos interdisciplinares e/ou Atividades Prático-Pedagógicas organizadas pelos

professores do Curso de Educação Física; e

VII- Quaisquer outras atividades que a Coordenação do Curso considere relevante para sua formação profissional.

Art. 3º. A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de Curso, manterá registro individual das atividades

complementares de cada aluno/a. Para tanto, a Secretaria disponibilizará requerimento próprio, a ser preenchido pelo/a

aluno/a, acompanhado de comprovante da Atividade, o qual será encaminhado à coordenação para a análise da

atividade e cômputo das horas cumpridas de cada aluno/a.

Parágrafo Único: os requerimentos para convalidação das atividades complementares devem elaborados e entregues

na secretaria do UNISAL a cada final de semestre, acompanhados dos respectivos certificados.

Art. 4º. Atividades complementares não computadas em um determinado período letivo podem ser computadas no

período letivo seguinte, exceto se /ao aluno/a estiver cursando o último semestre do curso.

Art. 5º. Também fica definido, exclusivamente para os ingressantes a partir de 2014, que 80 (oitenta) horas das

atividades complementares deverão ser integralizadas, necessariamente, com as seguintes atividades:

I – Cursos de extensão ofertados pelo UNISAL; ou

II – Semanas de Estudos da Educação Física ofertados pelo UNISAL.

Art. 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Educação Física nos limites de sua

competência, como órgão soberano.

Art. 7º. Este regulamento estrará em vigência a partir da sua aprovação em Colegiado de Curso.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – AC - GRUPO 1 – ATIVIDADES DE ENSINO

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES

Monitorias voluntárias e tutorias em disciplinas presenciais ou à

distância

40h Relatório final da monitoria

voluntária, com assinatura do

professor/a-orientador/a.

Cursos realizados em outras áreas afins (idiomas, 40h Certificado ou declaração emitida

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130

gerenciamento, cursos à distância) pela instituição responsável pelo

curso.

Disciplinas de outros cursos ministrados pelo Unisal (que não

integram o currículo do próprio curso), incluindo LIBRAS.

80h Histórico escolar ou declaração da

Secretaria local.

Estágio facultativo supervisionado a partir do 5º semestre 80h Relatório final de estágio, assinado

pelo supervisor de estágio.

Visitas técnicas, excursões acadêmicas e similares 40h Declaração do/a professor/a

responsável pelo evento.

Participação em programas de intercâmbio institucional,

nacional e/ou internacional.

80h Declaração da

instituição/organização promotora.

GRUPO 2 – ATIVIDADES DE PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES

Pesquisa científica cadastrada na coordenação de Pesquisa 80h Declaração da Coordenação de

Pesquisa certificando a entrega e

aprovação do relatório final da

pesquisa.

Iniciação científica (voluntária) 80h Declaração do pesquisador/a-

orientador/a, sobre a aprovação do

relatório final e da carga horária

desenvolvida.

Grupo de estudos científicos (registrado na coordenação de

pesquisa)

80h Declaração da Coordenação de

Pesquisa certificando a entrega e

aprovação do relatório final do grupo

de estudos.

Produção científica/técnica/artística: publicação de artigos,

sites, papers, capítulo de livro, softwares, hardwares, peças

teatrais, composição musical, produção audiovisual, trabalhos

publicados em anais;

80h Deverá ser apresentado o produto

científico/técnico/ artístico em papel

ou outra mídia, com declaração do/a

professor/a orientador/a.

Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou similares; 40h Declaração da Comissão

organizadora.

Cursos realizados em organizações empresariais; 40h Apresentação do certificado, com

visto da empresa.

Monografias não curriculares; 40h Monografia, com visto do

Coordenador de Curso.

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131

Premiação científica, técnica e artística ou outra condecoração

por relevantes serviços prestados;

40h Premiação recebida.

Participação em concursos, exposições e mostras não

curriculares;

40h Declaração do promotor do evento.

GRUPO 3 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES

Comissão organizadora de eventos (científicos, técnicos,

artístico-culturais, sociais, esportivos e similares)

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Congressos, seminários, simpósios, mesas-redondas, oficinas

e similares (participação como expositor ou debatedor,

assistente);

40h Certificado/atestado ou declaração

da Instituição/Organização

promotora.

Participação em projetos sociais, trabalho voluntário em

entidades vinculadas a compromissos sócio-políticos (ONGS,

projetos comunitários, oratórios, creches, asilos);

40h Declaração contendo o tipo de

atividade e a carga horária

desenvolvida, expedida

Instituição/Organização

Comissão organizadora de campanhas de solidariedade e

cidadania;

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Instrutor de cursos abertos à comunidade; 40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Empresa Júnior ou projetos similares; 40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Cursos de extensão universitária, realizado no UNISAL e e em

outra IES.

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

GRUPO 4 – ATIVIDADES SÓCIOCULTURAIS, ARTÍSTICAS E ESPORTIVAS

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES

Representação estudantil nos órgãos colegiados,

representação de turma;

40h Declaração da secretaria,

presidência do conselho ou

coordenador de curso.

Participação em atividades socioculturais, artísticas e

esportivas (coral, música, banda, dança, vídeos, cinema,

fotografia, cineclubes, teatro, campeonatos esportivos – não

curriculares);

40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Membro de diretoria de associações estudantis, culturais e 40h Declaração do Unisal.

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132

esportivas (Associação atlética, Centro acadêmico, Diretório

Acadêmico, Comissão de formatura).

GRUPO 5 – ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

ATIVIDADES CH MÁXIMA COMPROVANTES

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas

alinhadas à Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL.

De 6h a 40h Comprovante determinado pelo

colegiado de curso

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas

alinhadas à Política Ambiental do UNISAL.

De 4h (8h) a

40h

Declaração da

Instituição/Organização promotora.

Participação em quaisquer atividades didático-pedagógicas

alinhadas à temática de Direitos Humanos.

De 6h a 40h Declaração da

Instituição/Organização promotora.

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133

ANEXO E

Curso de Licenciatura em Educação Física Liceu/ Campinas

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO

FÍSICA (Matriz 2017)

APROVADO EM REUNIÃO DE COLEGIADO REALIZADA EM 24/01/2018

DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Capítulo I

Da Atividade de Estágio

Artigo 1º. - Pelo presente regulamento, o Curso de Licenciatura em Educação Física - do UNISAL, estabelece as normas

básicas para orientar o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular Supervisionado.

Artigo 2º. - Entende-se por Estágio Curricular Supervisionado, as atividades práticas desenvolvidas em ambientes formais

de ensino (escolas de Educação Básica Particular ou Pública), que objetivam promover a síntese do conhecimento

adquirido nas diferentes disciplinas teóricas e práticas do currículo do Curso de Licenciatura em Educação Física e que são

avaliadas através da verificação das habilidades e competências esperadas para o egresso. O estágio supervisionado tem

como objetivo proporcionar ao acadêmico a possibilidade de observação, no contexto formal, para que, a partir dessa

vivência, possa coletar dados da realidade e estabelecer relações com as disciplinas estudadas, possibilitando articulações

entre teoria e prática; Após os períodos de observação, o acadêmico inicia a fase de coparticipação e intervenção,

estará criada, então, a oportunidade de engajamento mais efetivo, na medida em que ele passou a auxiliar o professor da

turma em suas tarefas docentes.

Parágrafo Único – O que caracteriza e diferencia a atividade de estágio supervisionado das demais práticas de campo

desenvolvidas no Curso de Educação Física é o acompanhamento sistematizado de uma série de horas/aulas em

diferentes níveis de escolaridade, visando ao aprimoramento das habilidades e competências relativas à formação dos

egressos.

Artigo 3º. - O Estágio Curricular Supervisionado é desenvolvido pelos alunos regularmente matriculados no quinto, sexto,

sétimo e oitavo semestres do Curso.

Artigo 4º. - O Estágio Curricular Supervisionado tem duração de quatro semestres letivos, realizado em 400 horas de

atividades distribuídas em 100 horas em cada um dos 4 últimos semestres do curso (5º, 6º, 7º e 8º), conforme previsto na

matriz curricular e no Projeto Pedagógico do Curso.

Artigo 5º. - O Estágio Curricular é uma atividade supervisionada tanto pela instituição que oferece e recebe o estagiário

(instituição-campo), como pelo UNISAL, através de orientações realizadas pelo professor orientador de estágio.

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134

Artigo 6º. - O Estágio Curricular Supervisionado obrigatório é uma complementação do ensino com duração limitada,

podendo ser uma atividade remunerada, desde que validada pelo supervisor de estágio. É o período de exercício pré-

profissional previsto no currículo, em que o estudante de graduação em Licenciatura permanece em contato direto com o

ambiente de trabalho, supervisionado pelo professor responsável. O Estágio Supervisionado é um dos canais de ligação

entre a Instituição e a Comunidade.

Capítulo II

Do Local de Estágio

Artigo 7º. - Os Estágios do Curso de Licenciatura em Educação Física devem ser realizados em instituições formais de

ensino (escolas públicas e privadas), com a presença do professor de Educação Física supervisionando, dando preferência

de escolha para a relação de escolas conveniadas com o UNISAL.

Capítulo III

Da Carga horária de Estágio

Artigo 8º. - O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Educação Física do UNISAL estabelece o cumprimento de

400 horas de estágio, sendo iniciadas a partir do 5º semestre. O aluno deverá cumprir a carga horária em quatro semestres

(100 horas em cada). Haverá um direcionamento da área em que o estagiário irá participar, contemplando os diferentes

níveis de escolaridade do professor de Educação Física Escolar: A) Estágio Supervisionado I (5º semestre do curso):

Educação Infantil; B) Estágio Supervisionado II (6º semestre do curso): Ensino Fundamental I; C) Estágio Supervisionado

III (7º semestre do curso): Ensino Fundamental II; e D) Estágio Supervisionado IV (8º semestre do curso): Ensino Médio.

Parágrafo único. Em todos os semestres, o aluno deverá cumprir 50 horas em campo. As demais 50 horas são destinadas

a atividades extra campo, como a organização de documentos de estágio, estudo dirigido, contato com a instituição

concedente, entre outros. Dentro da carga horária de cada etapa em campo, destina-se 70% para observação, 20% para

coparticipação e 10% para intervenção.

Capítulo IV

Da Frequência no Estágio

Artigo 9º . - A frequência exigida no Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Educação Física é de 100%.

§ 1 - Comunicar à Instituição – Campo com antecedência de 24 horas, no caso de falta;

§ 2- As ausências devem ser justificadas por escrito e entregues à Supervisão de Estágio no prazo máximo de uma

semana após sua ocorrência.

§ 3 - As ausências decorrentes de parto e puerpério, doenças infectocontagiosas, paternidade, nojo ou gala são

consideradas justificáveis e passíveis de reposição, de acordo com a Legislação Federal vigente.

§ 4- As ausências motivadas pela participação em Congressos, Simpósios ou eventos científicos são consideradas faltas

justificadas.

§ 5- Em nenhuma hipótese, a carga horária do estágio supervisionado poderá ser reposta através de atividades e/ou

trabalhos teóricos.

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135

Artigo 10. - Cabe à Supervisão de Estágio a organização das reposições das ausências, consideradas as condições e

disponibilidade de campo.

Parágrafo Único - Os casos excepcionais serão resolvidos pela Supervisão de Estágio e Coordenação do Curso.

Capítulo V

Da Organização das Atividades de Estágio

Artigo 11. – O Aluno se encaminhará à Instituição – Campo para a realização do Estágio, portando uma Carta de

Apresentação (1 via) e o Termo de compromisso de Estágio (3 vias), que deverá ser entregue para apreciação, assinaturas

e carimbo à Instituição-campo. A Carta de apresentação fica no campo de estágio.

Parágrafo Único – Todos os alunos deverão realizar as atividades de estágio em campo devidamente identificados com a

camiseta do UNISAL.

Artigo 12. - Durante o processo de estágio, o aluno registrará os dados no seu Diário de Campo - Caderno ou bloco para

anotações das experiências de estágio - que servirá de base para a elaboração do Relatório de Estágio. As atividades

observadas no campo de estágio podem constituir-se em: aulas de Educação Física, reuniões pedagógicas, conselhos de

classe, e eventos da educação formal.

§ 1 - O estagiário deverá apresentar relatórios parciais de estágio, conforme combinado na disciplina Estágio

Supervisionado I, II, III e IV, que orienta e supervisiona o estágio.

§ 2 O estagiário deverá entregar duas cópias do Relatório, sendo uma à Supervisão de Estágio, e outra para a Instituição-

Campo (caso necessário). Junto ao relatório, o estagiário entregará a Ficha de Registro de Atividades do Estágio ao

professor responsável da disciplina Estágio Supervisionado devidamente preenchida, carimbada e assinada.

Artigo 13. - O professor de Estágio Supervisionado manterá contato com o encarregado de supervisionar o estagiário na

Instituição-Campo, no sentido de verificar o processo de exercício das atividades, e também com os alunos, em horários

estabelecidos para atendimentos durante a disciplina.

Parágrafo Único. Durante as atividades das disciplinas Estágio Supervisionado I, II, III e IV, Alunos e Professor deverão

verificar o processo de exercício das atividades, bem como esclarecer eventuais dúvidas. Nesses momentos, o estagiário

deverá portar seu diário de campo.

Artigo 14. - O Professor responsável pela Orientação de Estágio, em época determinada pelo calendário escolar da

Faculdade, encaminhará à Central de Estágio, os documentos de controle das atividades de estágio dos alunos.

Capítulo VI

Dos Procedimentos

Artigo 15. – O aluno deverá se apresentar na instituição concedente do estágio portando os seguintes documentos: Carta

de apresentação (1 via), Termo de Compromisso de Estágio (3 vias), Relatório de instalações (1 via) e Plano inicial de

atividades para estágio (1 via).

Paragrafo único. Após a formalização dos documentos eles deverão ser entregues ao professor responsável pelo estágio

em data estabelecida na programação, exceto a carta de apresentação que fica na instituição concedente.

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Artigo 16. - No término do estágio supervisionado o aluno deverá entregar na instituição concedente do estágio os

seguintes documentos: Registro de atividades de campo para assinatura do professor responsável e assinatura e carimbo

da instituição concedente do estágio, relatório final de estágio para apreciação da instituição concedente.

Paragrafo Único. Após o término do estágio em data estabelecida na programação o aluno deverá entregar ao professor

da disciplina os seguintes documentos: Registro de atividades de campo e relatório final.

Capítulo VII

Dos Critérios de Avaliação do Estágio

Artigo 17. - As experiências que o aluno vivencia no estágio deverão relacionar-se com os conteúdos da disciplina que

orienta o Estágio na Instituição de ensino e das disciplinas que se relacionam ao mesmo, de modo que haja

compatibilidade entre o que o aluno aprende na universidade e as experiências do estágio.

Artigo 18. - A entrega e o conteúdo dos documentos de Estágio serão avaliados e pontuados pelo Professor orientador da

disciplina de Estágio, devendo conter as solicitações e orientações exigidas para o cumprimento do mesmo.

Parágrafo Único. O aluno será aprovado na disciplina se apresentar os seguintes documentos ao Professor orientador da

disciplina de Estágio com as assinaturas solicitadas e carimbos, de acordo com as datas da programação:

A. Capa

B. Termo de compromisso

C. Plano Inicial de Atividades de Estágio.

D. Relatório de instalações

E. Registro de atividades de Campo

F. Relatório final

G. Registro de atividades de Extra Campo

H. Notas de leitura, Análise de filmes, documentários, entrevistas, palestras e outros.

Capítulo VIII

Da Supervisão de Estágio

Artigo 19. – A orientação pelo professor das atividades Estágio Supervisionado I, II, III e IV, que deve orientar, acompanhar

e avaliar o processo de estágio.

Artigo 20. – As atribuições do Supervisor de Estágio são:

A. Planejar as atividades de estágio em consonância com o calendário acadêmico, as orientações da Coordenação do

Curso e da Central de Estágio;

B. Verificar e registrar presenças e ausências;

C. Propor e acompanhar o desenvolvimento das atividades de estágio;

D. Avaliar individualmente os estagiários, de acordo com o regulamento vigente;

E. Entregar no prazo estabelecido pelo Calendário Escolar, as Fichas de Autorização de Estágio e de Registro de

Atividades de Estágio ao órgão competente;

F. Avaliar o campo de estágio;

G. Participar de reuniões de planejamento e avaliação com a Coordenação do Curso.

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137

H. Cumprir outras determinações que lhe forem atribuídas pelo Coordenador de Curso, desde que em consonância com as

responsabilidades de suas funções.

Capítulo VIII

Das Disposições Finais

Artigo 21 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso, e caso haja necessidade,

pelos órgãos colegiados hierarquicamente superiores da Instituição.

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ANEXO F

REGULAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE MONITORIA, NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO CENTRO

UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO.

Aprovado na Reunião do Conselho

Universitário em ___/___/___ através da Resolução CONSU

nº___/2013.

Gabinete da Reitoria, Junho2013. Regulamento para o Exercício

de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução

CONSU nº ______

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Entende-se por Monitoria as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Graduação, exercidas

por alunos regularmente matriculados.

§1º - As atividades de Monitoria consistem em:

a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos;

b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem;

c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas;

d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de

seminários.

§2º - Os objetivos das Atividades de Monitoria são:

a) Aprimorar nos alunos monitores a prática de partilha dos próprios conhecimentos;

b) Contribuir para que os alunos monitores desenvolvam o sentido da solidariedade e preocupação com o próximo;

c) Aprimorar nos alunos monitores as competências necessárias para promover a aprendizagem de terceiros;

d) Incentivar os alunos monitores à carreira docente.

Artigo 2º - O Coordenador do Curso deve encaminhar, após a devida triagem, ao Diretor de Operações de sua

Unidade, os Planos de Trabalho elaborados pelos professores interessados em Monitoria, nos quais constem as

atividades a serem desenvolvidas até o final do mês de outubro de cada ano, para implementação no período letivo

seguinte.

Artigo 3º - O Diretor de Operações, após análise e eventuais adaptações, inclui, no Plano Orçamentário do exercício

seguinte.

Artigo 4º - Após aprovação dos Planos de Trabalho e sua inclusão no Plano Orçamentário, o Coordenador de Curso

baixa edital abrindo vagas para o exercício das atividades de Monitoria. Regulamento para o Exercício de Monitoria do

Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº

______

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139

§1º Cabe ao Coordenador do Curso proceder ao cumprimento do edital e enviar ao Diretor de Operações,

acompanhada de parecer, a relação com os nomes de todos os candidatos inscritos e dos selecionados.

Artigo 5º - O Diretor de Operações, após sua avaliação, baixa Portaria designando os Monitores, para o respectivo

período letivo, na qual constam as datas de início e término das suas respectivas funções.

§1º - O Monitor só pode começar a exercer suas atividades após a assinatura da Portaria de Designação.

§2º - A bolsa de estudos somente pode ser concedida nos períodos de fevereiro a junho e agosto a novembro de cada

ano.

§3º - A critério do Diretor de Operações, ouvido o Coordenador de Curso, o Monitor pode ser designado novamente

para a função, nos períodos (semestres) seguintes.

Artigo 6º - As atividades do Monitor, previstas no Plano de Trabalho, são acompanhadas pelo Professor da disciplina.

Artigo 7º - Nas atividades do Monitor não se incluem atribuições de notas de aproveitamento, avaliação de

desempenho e controle de frequência, que são exclusivas do docente.

Artigo 8º - O Monitor tem acesso ao material técnico-didático necessário ao exercício da monitoria, mediante

autorização e controle do professor da disciplina.

Artigo 9º - É atribuição do Coordenador de Curso informar imediatamente, ao Diretor de Operações, qualquer

irregularidade que possa implicar em destituição do Monitor e encaminhar, ao final de cada período letivo, ao mesmo

Diretor de Operações, um relatório das atividades desenvolvidas de cada de Monitoria.

Artigo 10º - Perde o direito às funções de Monitor o aluno que deixar de cumprir qualquer um dos itens previstos no

Artigo 17 deste Regulamento.

Artigo 11º - A Portaria de designação do Monitor pode ser revogada a qualquer momento pelo Diretor de Operações,

por iniciativa deste ou mediante solicitação fundamentada do Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. O aluno Monitor pode requerer seu desligamento da monitoria a qualquer momento cabendo então ao

Diretor de Operações, a incumbência de destituí-lo da função através da revogação da portaria de designação, e

segundo seu critério, substituí-lo por aluno subsequente da lista classificatória ou através de novo edital.

Artigo 12º - O aluno destituído de função de Monitor, que trata o Artigo 11, perde automaticamente o direito à bolsa

referida no Artigo 16, a partir da data em que for revogada a Portaria de sua designação. Regulamento para o Exercício

de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da

Resolução CONSU nº ______

Artigo 13º - O aluno pode exercer a monitoria no semestre em uma única disciplina.

CAPÍTULO II - DOS CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO E SELEÇÃO DO CANDIDATO

Artigo 14º - Os candidatos será considerado habilitado para participar do processo seletivo, desde que atenda

simultaneamente os seguintes itens:

a) ser aluno regularmente matriculado no Centro Universitário Salesiano de São Paulo;

b) ter disponibilidade devidamente comprovada de horário;

c) ter sido aprovado na disciplina ou área junto à qual pretende exercer a Monitoria;

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140

d) ter sido, no caso de atuação em área de disciplinas práticas ou experimentais, aprovado nas disciplinas teóricas

correspondentes, bem como nas que são pré-requisitos naturais ou de maior correlação com aquelas;

e) não ter sido anteriormente dispensado da Monitoria, na forma do Artigo 10;

f) estar adimplente no UNISAL.

Artigo 15º - São critérios para seleção do candidato:

a) atender aos pré-requisitos específicos da disciplina, que serão fixados no Edital de Seleção;

b) histórico escolar;

c) avaliação com o docente responsável pela disciplina.

CAPÍTULO III - DO HORÁRIO DAS ATIVIDADES E DO VALOR DA BOLSA

Artigo 16º - Ao aluno Monitor que desempenhar as funções previstas no Plano de Trabalho de sua Disciplina é

concedido um desconto na mensalidade proporcional ao número de horas cumpridas em atividades.

§1º - O valor do desconto a ser concedido na mensalidade é estipulado no Edital de Seleção e tem limite máximo de 1%

(um por cento) de desconto para cada hora de atividade, não ultrapasse o teto de 20% da mensalidade. Regulamento

para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário

através da Resolução CONSU nº ______

§2º - As atividades dos Monitores, previstas e detalhadas no Plano de Trabalho, são limitadas ao máximo de 20 horas

mensais.

§3º - O valor da Bolsa de Monitoria é automaticamente deduzido da mensalidade escolar do Monitor, excetuados os

casos previstos nos parágrafos 4º, 5º e 6º deste Artigo.

§4º - O Monitor que participa do programa de Concessão de Bolsas e ou Convênios do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo tem o valor de sua bolsa de Monitoria limitado ao valor residual da mensalidade.

§5º - O candidato à Monitoria que for beneficiário de gratuidade integral pelo Centro Universitário Salesiano de São

Paulo ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) poderá exercer a Monitoria, entretanto, não fará jus ao

benefício de bolsa.

§6º - O Monitor que cumulativamente é beneficiário do FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino

Superior), ou Programa Universidade para Todos (PROUNI) no caso em que a soma das bolsas (de Monitoria e do

FIES) ultrapassar 100% do valor da mensalidade escolar, deve ter sua bolsa de monitoria reduzida de tal forma que a

soma desses benefícios seja igual a 100% do valor da mensalidade escolar.

CAPÍTULO IV - DOS DEVERES DO MONITOR

Artigo 17º - São deveres do Monitor:

a) desempenhar as tarefas previstas no Plano de Trabalho;

b) cumprir o número de horas semanais determinado na Portaria de designação, nos horários estipulados pela mesma

portaria;

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141

c) comunicar ao Professor as dificuldades dos colegas, bem como os demais problemas constatados no exercício de

suas funções;

d) apresentar resumo mensal das atividades realizadas, para apreciação do docente da disciplina, que o encaminha,

com seu parecer, ao Coordenador do Curso, e este ao Diretor de Operações.

e) cumprir os demais deveres do corpo discente especificados no Regimento Geral do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo.

CAPÍTULO V - DA AVALIAÇÃO DO MONITOR

Artigo 18º - São meios para avaliação do Monitor: Regulamento para o Exercício de Monitoria do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo Aprovado pelo Conselho Universitário através da Resolução CONSU nº ______

a) as observações realizadas durante o acompanhamento direto de suas atividades pelo docente da disciplina;

b) relatório bimestral apresentado pelo Monitor ao Professor da disciplina;

c) cumprimento do Plano de Trabalho apresentado pelo docente da disciplina.

CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19º - O exercício da monitoria tem características eminentemente pedagógicas, não estabelecendo vínculo de

emprego ou qualquer vínculo obrigacional civil ou de estágio com o Centro Unisal e sua mantenedora.

Artigo 20º - Cumprido o plano de trabalho a que se refere o artigo segundo deste Regulamento, o Monitor recebe

Certificado de Monitoria firmado pelo docente da disciplina e pelo Diretor de Operações da Unidade.

Artigo 21º - Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogando as disposições em

contrário.

Prof. Dr. Ronaldo Zacharias

Reitor

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ANEXO G

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNISAL – Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Campus Liceu Salesiano – Unidade Campinas

Curso de Graduação em Educação Física - Licenciatura

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Capítulo I

Do Trabalho de Conclusão de Curso de Educação Física

Artigo 1°- Pelo presente regulamento, o Curso de Educação Física do Centro Universitário Salesiano - UNISAL estabelece as normas básicas para orientar o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, e estando em conformidade com seu Regimento.

Artigo 2°- O TCC é uma exigência curricular na formação acadêmica do aluno e consiste no desenvolvimento de trabalho escrito, abrangente, de caráter investigativo sobre tema de livre escolha do aluno, desde que relacionado com a área da Educação Física e que esteja sistematizado e exposto com o pertinente rigor científico.

Parágrafo Único - O TCC tem por objetivo habilitar o aluno a utilizar metodologia adequada na elaboração de trabalho monográfico, avaliando o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o curso, necessários à boa orientação de pesquisa, sistematização das informações coletadas e eficácia de sua apresentação.

Artigo 3° - O Trabalho de Conclusão de Curso é uma exigência curricular para o aluno regularmente matriculado nas disciplinas Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia I e II, oferecidas nos dois últimos semestres dos cursos de Graduação e Licenciatura, em conformidade com a matriz curricular dos Cursos de Educação Física.

Capítulo II

Da Orientação do TCC

Artigo 4° - As atividades de Orientação de TCC são acompanhadas por professores-orientadores de TCC e coordenadas pelo professor responsável pela disciplina Seminário e Desenvolvimento de TCC, acompanhadas pela Coordenação do Curso de Educação Física.

Artigo 5º - A Coordenação dos TCCs disponibiliza aos alunos a relação dos professores-orientadores com as respectivas áreas de pesquisa, como também fica responsável pela organização das apresentações dos trabalhos monográficos (calendário e banca examinadora), bem como pela definição dos critérios de avaliação e pontuação a ser utilizado pela banca examinadora.

Artigo 6º - Os alunos escolherão, a partir das áreas de interesse, os seus orientadores e estes, ao aceitar o orientando, estabelecem o vínculo formal de orientação, através de documento próprio fornecido pela coordenação dos TCCs denominado – Ficha para Formalização de Orientação, que deve ser devidamente preenchido e devolvido à coordenação.

Artigo 7º - Estão aptos a orientar os TCCs os docentes que tenham titulação mínima de Mestre, com prioridade para os docentes de maior titulação.

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Parágrafo Único - Em caráter excepcional, os alunos poderão indicar coorientadores de outros cursos do UNISAL ou de outra Instituição, desde que seja apresentada à Coordenação, declaração escrita do mesmo contendo ciência da responsabilidade pelo acompanhamento do Trabalho de TCC até sua conclusão, sobre a obrigatoriedade da participação como membro da Banca Examinadora e sobre a isenção de remuneração das atividades pelo UNISAL.

Capítulo III

Da Avaliação do TCC

Artigo 8º - A avaliação final da monografia dar-se-á por uma Banca Examinadora, sendo um deles o professor orientador e os demais, docentes da Instituição. Os alunos apresentarão para a Banca, individualmente, os seus trabalhos em sessões abertas ao público.

Parágrafo Único – No caso de haver coorientador, este deverá compor a Banca Examinadora, substituindo um docente do Curso.

Artigo 9º - No prazo estabelecido pelo cronograma da disciplina Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia II, os TCCs deverão ser protocoladas junto à Coordenação do Curso, sob a responsabilidade do docente coordenador dos TCCs, em três vias.

Artigo 10º - A nota mínima exigida para aprovação no TCC é de 6,0.

Artigo 11º - Os TCCs que obtiverem nota igual ou acima de 9,0, integrarão o acervo da biblioteca do UNISAL, ficando disponível para consulta pública.

§ 1° - O envio à biblioteca será posterior às reformulações propostas pela Banca Examinadora e deverá estar encadernada com capa dura.

Artigo 12º - Os alunos que obtiverem nota inferior a 6,0 serão considerados reprovados, não cabendo a Avaliação Substitutiva, por se tratar de uma disciplina que tem como objetivo a elaboração e a apresentação do TCC. O trabalho será apresentado à Banca uma única vez e, se considerado reprovado, o aluno deverá cursar novamente a disciplina de Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia II. O aluno cursará essa disciplina somente se tiver aprovação na disciplina Orientação, Elaboração e Seminário de Monografia I e se tiver cursado a disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica.

Capítulo IV

Da Elaboração do Trabalho Monográfico

Artigo 13º - Os trabalhos monográficos do Curso de Educação Física começam a ser elaborados individualmente, ainda como projetos de pesquisa, na disciplina Metodologia do Trabalho Científico.

Artigo 14º - Os TCCs devem seguir rigorosamente o padrão das Normas para Trabalhos Científicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O aluno também deverá seguir o modelo construído pelo Sistema de Bibliotecas do Unisal denominado “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/ com o objetivo de padronizar a confecção dos TCCs dentro das normas previstas na ABNT.

Artigo 15º - A capa dura somente será exigida para as monografias que integrarão o acervo da biblioteca do UNISAL.

Artigo 16º - Os TCCs do Bacharelado em Educação Física serão Pesquisa de Campo obrigatória, incluindo pesquisa exploratória de coleta de dados, pesquisa descritiva, de observação, de intervenção, histórica, entre outros. Ao final da disciplina os alunos construirão um artigo de acordo com o “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/, o qual deverá ser entregue no final do semestre. No curso de Licenciatura em Educação Física os alunos optam em fazer Revisão Bibliográfica ou Pesquisa de Campo. O formato do TCC é de monografia, de acordo com o “Guia para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos” disponível em: http://unisal.br/biblioteca/.

Parágrafo único: Os prazos de entrega serão os seguintes:

Bacharelado: 1º semestre do ano: Projeto no modelo do Comitê de Ética finalizado;

2º semestre do ano: Artigo finalizado.

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Licenciatura: 1º semestre do ano: Se o trabalho for uma Revisão Bibliográfica: Entrega da Introdução e 50% do trabalho (‘x’ itens do sumário). Se o trabalho for Pesquisa de Campo: Estipulou-se que no final do primeiro semestre do ano, os alunos deverão entregar a primeira parte do TCC contendo Introdução, Revisão da Literatura e Materiais e Métodos. 2º semestre do ano: Entrega da monografia finalizada.

Capítulo V

Das Disposições Finais

Artigo 17º - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação de Curso.

Parágrafo Único - Das decisões da Coordenação de Curso cabe recurso aos órgãos colegiados hierarquicamente superiores da Instituição.