PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO … · em Goiânia e os câmpus em funcionamento estão...

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM EDIFICAÇÕES TRINDADE GO Janeiro, 2015

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM

EDIFICAÇÕES

TRINDADE – GO

Janeiro, 2015

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO Cid Gomes

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA SUBSTITUTO

Marcelo Machado Feres

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO Vicente Pereira de Almeida

PRÓ-REITOR DE ENSINO Virgílio José TaviraErthal

DIRETOR DE IMPLANTAÇÃO – CÂMPUS TRINDADE Julio Cézar Garcia

GERÊNCIA DE ENSINO Fabiano José Ferreira Arantes

COORDENAÇÃO DE ENSINO Natalia Carvalhaes de Oliveira

COORDENADOR DO CURSO DE EDIFICAÇÕES Geraldo Pereira da Silva Junior

ELABORAÇÃO DO PROJETO– PORTARIA N. 155/2014 Julio Cézar Garcia

Fabiano José Ferreira Arantes Natalia Carvalhaes de Oliveira

Adson Silva Rocha Geraldo Pereira da Silva Junior

Sandra ZagoFalone Aliane de Assis Ramos Valéria Alves de Lima

Daniela Costa Custódio Maria Alessandre de Sousa

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APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui-se no projeto pedagógico do curso

Técnico de Nível Médio em Edificações do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Trindade, na forma Integrada e

modalidade presencial, referente ao eixo tecnológico de Controle e Processos

Industriais do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

Este projeto pedagógico de curso propõe contextualizar e definir as

diretrizes pedagógicas para o respectivo curso do IF Goiano destinado a

estudantes que já tenham concluído o ensino médio.

O projeto deste curso consolida-se em uma proposta curricular baseada

nos fundamentos filosóficos da prática educativa emancipatória e

transformadora, nas bases legais da educação profissional e tecnológica

brasileira, explicitadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB) nº 9.934/96, atualizada pela Lei nº 11.741/08, e resoluções do Conselho

Nacional de Educação e Câmara de Educação Básica que normatizam a

Educação Profissional Técnica de Nível médio, como a Resolução n° 2 de 30

de janeiro de 2012 e a Resolução n° 6 de 20 de setembro de 2012, entre

outras.

O currículo do Curso Técnico de nível médio em Edificações tem como

diretriz a formação humana e a formação profissional, isto é, formar

cidadãos/trabalhadores que compreendam a realidade para além de sua

aparência fenomênica, concebendo o homem como ser histórico-social, que

age sobre a natureza para satisfazer suas necessidades, produzindo

conhecimentos que a transformam e a si próprio.

Nesta vertente, este projeto encontra justificativa na medida em que

propõe a formação de profissionais de nível médio com uma concepção

científica e tecnológica sólida, com flexibilidade para as mudanças que

acompanhem os avanços da tecnologia e do conhecimento científico.

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................... 5

2. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 6

3. CARACTERÍSTICAS DO CURSO .............................................................................. 7

3.1. Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico................................................................. 8

3.2. Nível ......................................................................................................................... 8

3.3. Modalidade ............................................................................................................... 8

3.4. Carga Horária Total .................................................................................................. 8

3.5. Duração Prevista ...................................................................................................... 8

3.6.Tempo de Integralização do curso ............................................................................ 8

3.7. Habilitação ................................................................................................................ 8

3.8. Periodicidade de Oferta e Vagas .............................................................................. 9

3.9. Turno ........................................................................................................................ 9

3.10. Local de Funcionamento ........................................................................................ 9

4. REQUISITOS DE ACESSO ........................................................................................ 9

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................. 9

6. OBJETIVO DO CURSO ............................................................................................ 10

6.1. Objetivos Específicos ............................................................................................. 10

7. PERFIL PROFISSIONAL .......................................................................................... 11

8. MATRIZ CURRICULAR............................................................................................. 13

8.1. Do ensino à distância ............................................................................................. 16

9. COMPONENTES CURRICULARES E EMENTAS ................................................... 19

9.1. 1º Período .............................................................................................................. 19

9.2. 2º Período .............................................................................................................. 27

9.3. 3º Período .............................................................................................................. 35

10. ATIVIDADES ACADÊMICAS .................................................................................. 44

10.1. Estágio Supervisionado ........................................................................................ 44

10.2. Atividades Complementares ................................................................................. 46

11. AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 47

11.1. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem ..................................................... 47

11.2. Conclusão do Curso (Certificados e diplomas) .................................................... 49

11.3. Avaliação da Qualidade do Curso ........................................................................ 49

12. CORPO DOCENTE ................................................................................................. 50

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12.1. Coordenador do curso .......................................................................................... 50

12.2. Docentes .............................................................................................................. 50

13. INFRAESTRUTURA ................................................................................................ 51

13.1. Gabinete de trabalho para os Professores ........................................................... 52

13.2. Sala de Professores ............................................................................................. 52

13.3. Sala de Aula ......................................................................................................... 52

13.4. Sala de coordenação ........................................................................................... 53

13.5. Laboratórios ......................................................................................................... 53

13.6. Biblioteca .............................................................................................................. 53

13.7. Atendimento as pessoas portadores de necessidades específicas

e/ou de mobilidade reduzida ......................................................................................... 53

13.8. Recursos Audiovisuais ......................................................................................... 54

13.9. Área de Lazer e circulação ................................................................................... 54

13.10. Serviços .............................................................................................................. 55

14. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 55

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1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goianofoi criado pela

Lei nº 11.892, de 28 de dezembro de 2008, fruto do reordenamento e expansão da

Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. De acordo com o disposto na

Lei, o Instituto Federal Goiano (IF Goiano) integrou os antigos Centros Federais de

Educação Tecnológica (CEFETs) de Rio Verde, Urutaí e sua respectiva Unidade de

Ensino Descentralizada – UNED de Morrinhos, bem como a Escola Agrotécnica

Federal de Ceres (EAFCE) – todos provenientes de antigas escolas agrícolas.

Em 29 de dezembro de 2008 nasce o Instituto Federal Goiano (IF Goiano),

criado por meio da Lei 11.892, juntamente com outros 37 Institutos Federais de

Educação, Ciência e Tecnologia. Atualmente, o IF Goiano tem sua Reitoria instalada

em Goiânia e os câmpus em funcionamento estão localizados nas cidades de Ceres,

Iporá, Morrinhos, Rio Verde e Urutaí. Além destes já em funcionamento, há também

câmpus avançados nas cidades de Catalão, Cristalina e Hidrolândia e uma Unidade

de Extensão de Ipameri. O IF Goiano atualmente está em fase de implantação dos

Câmpus: Posse, Campos Belos e Trindade.

Em agosto de 2011 foi anunciada pela Presidenta Dilma Rousseff a fase III da

expansão da rede federal de educação, que contemplaria 25 municípios com

câmpus dos Institutos e Universidades Federais. No Estado de Goiás, foram

contemplados cinco municípios, sendo dois para Instituto Federal Goiás e três para

o Instituto Federal Goiano, dentre eles o Câmpus Trindade.

O Câmpus Trindade do IF Goiano então se inicia com a assinatura do Termo

de Compromisso de doação da área de construção pela Prefeitura de Trindade em

setembro de 2011. O início da obra de construção ocorreu em 2012, com um

projetodividido em duas etapas.Atualmente encontra-se em fase final de construção

da 1ª etapa, a qual tem encerramento previsto no limiar de novembro de 2014.

Apesar da obra ainda em andamento, a equipe de implantação iniciou o trabalho de

pesquisa de demanda para cursos técnicos em 2013 e, a partir desses dados, a

equipe pedagógica iniciou, no início de 2014, o processo de redação dos projetos

pedagógicos dos cursos definidos como prioritários para oferta e previsão de áreas

de atuação (Figura 1).

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Figura 1 – Representação das áreas de atividade previstas para o câmpus

Trindade.

2. JUSTIFICATIVA

Trindade é um município que pertence a Microrregião de Goiânia,

emancipado da capital desde 1943, que tem como vizinhos limítrofes as cidades de

Abadia de Goiás, Avelinópolis, Caturaí, Campestre de Goiás, Goiânia, Goianira,

Guapó e Santa Bárbara de Goiás. SegundooInstitutoBrasileirode

GeografiaeEstatística(IBGE 2013), sua população ultrapassa 113 mil habitantes.

Segundo a Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (SEGPLAN -

2011), atualmente o município representa uma das maiores forças do Estado no

setor de confecções, produção de bebidas e negócios para eventos, com

investimentos crescentes na rota do Divino Pai Eterno devido ao forte Turismo

religioso, já que é considerada a capital católica do Estado.

Além desses setores já consolidados, o município passa por

transformações do ponto de vista socioeconômico, uma vez que com o

desenvolvimento do município, há uma demanda crescente por mão de obra

qualificada, seja nos setores ora apresentados, como também no de construção civil,

como um suporte para o crescimento habitacional, comercial e industrial.

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A oferta de um curso Técnico em Edificações mais próximo a esses

municípios está em Goiânia, portanto, a instalação desse curso no câmpus Trindade

tem demanda garantida, pois facilita o acesso a uma formação técnica de qualidade,

minimizando problemas como o deslocamento para outro município e ampliando o

número de profissionais capacitados no estado de Goiás.

Seja por iniciativa de planos do governo ou por investimento da iniciativa

privada, a construção civil continua sendo um dos mais importantes segmentos da

indústria na contratação de mão de obra dos mais variados níveis de formação,

começando com o servente, muitas vezes com nível de escolaridade mínimo ou até

mesmo analfabeto, até o engenheiro ou arquiteto, profissional de nível superior.

Neste contexto, o técnico em edificações tem um desempenho importante na

medida em que assessora e apóia estes profissionais.

Nos últimos anos, a indústria da construção foi influenciada positivamente por

um conjunto de fatores relacionados diretamente à dinâmica do setor, tais como:

maior oferta de crédito imobiliário, aumento nos desembolsos destinados a obras de

infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),

crescimento do emprego e da renda familiar, incremento no consumo das famílias e

manutenção da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI de

diversos insumos da construção. Este cenário favorável para a construção contribuiu

para que fossem realizados investimentos em obras de infraestrutura e na

construção de edificações residenciais, provocando assim um aumento considerado

por mão de obra especializada, no entanto, o déficit no setor ainda é grande.

Dessa forma, se justifica a oferta do Curso Técnico em Edificações na forma

subsequente, visando qualificar jovens para atender a demanda do setor da

construção civil e contribuir para o desenvolvimento de nossa região, sempre

preocupados com a qualidade dos serviços, com a segurança própria e dos seus

colegas de trabalhos, respeitando o meio ambiente e preservando os recursos

naturais e então cumprindo seu papel social de cidadão.

3. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

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3.1. Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico

Conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos (CNCT), do Ministério da

Educação, o curso proposto está vinculado ao eixo tecnológico Infraestrutura. Este

eixo compreende tecnologias relacionadas à construção civil e ao transporte,

contemplando ações de planejamento, operação, manutenção, proposição e

gerenciamento de soluções tecnológicas para infraestrutura.

3.2. Nível

O curso ofertado será de nível médio técnico subsequente ao Ensino Médio.

3.3. Modalidade

O curso será ministrado da modalidade presencial.

3.4. Carga Horária Total

Ensino 1.254 horas

Atividades complementares -

Estágio Supervisionado 150 horas

Carga Horária Total 1.404 horas

3.5. Duração Prevista

O curso será oferecido em 3 semestres (1 ano e meio).

3.6.Tempo de Integralização do curso

Mínimo 3 semestres

Máximo 5 semestres

3.7. Habilitação

Ao concluir o curso, o aluno receberá um diploma com habilitação de Técnico

em Edificações.

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3.8. Periodicidade de Oferta e Vagas

O Câmpus Trindade realizará uma oferta anual deste curso, com 40

(quarenta) vagas por turma.

3.9. Turno

O curso será realizado em turno noturno.

3.10. Local de Funcionamento

O curso será ofertado na sede do IF Goiano - Câmpus Trindade, situado a

Avenida Wilton Monteiro da Rocha, S/N, Setor Cristina II, CEP - 75.380-000.

4. REQUISITOS DE ACESSO

O ingresso para o 1º semestre do curso será feito, exclusivamente, por meio

de processo seletivo aberto ao público, ou por meio de programas do governo

federal que o IF Goiano tenha aderido, conforme previsto em Edital próprio.

A seleção ocorrerá anualmente, conforme disponibilidade institucional. O

ingresso dar-se-á, ainda, por reingresso, transferência, convênio, portador de

diploma, intercâmbio ou acordo cultural, matrícula especial/ disciplina isolada,

conforme previsto no Regulamento dos Cursos da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio do Instituto Federal Goiano.

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Para a organização do currículo para o curso técnico em Edificações de nível

médio, foram utilizadas como parâmetros legais as leis, resoluções, regulamentos,

entre outros documentos, referentes ao ensino médio e educação profissional. Entre

eles estão os anteriormente citados, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio, Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação

Profissional de Nível Técnico, Decreto n° 5.154/04, Projeto Pedagógico do IF Goiano

e demais regulamentos institucionais em vigência.

Este curso será ofertado em regime semestral, com a matriz curricular

organizada por disciplinas. Cada disciplina será oferecida também em regime

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semestral, com a sua respectiva carga horária especificada na matriz, conforme item

8 deste projeto. O aluno deverá cursar as disciplinas de formação técnica, propostas

como núcleo profissional e deverá cumprir a carga horária especificada de estágio

supervisionado.

Também fazem parte das atividades curriculares, quando previstas pelo

professor e visando aprimorar o processo de ensino e aprendizagem, ações

extraclasse, tais como participação em palestras, conferências, exposições, visitas

técnicas, realização de trabalhos práticos, pesquisas, entre outras.

6. OBJETIVO DO CURSO

Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para

atuar em todas as etapas da construção de obras de edificações, utilizando os

métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que garantam a qualidade e a

produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações

vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto

ambiental possível, além de cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e

demais pessoas.

6.1. Objetivos Específicos

Formar técnicos de nível médio, segundodecreto presidencial nº 90.922 de 06

de fevereiro de 1985, aptos a:

I- conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;

II- prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e

pesquisas tecnológicas;

III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de

equipamentos e instalações;

IV- dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e

equipamentos especializados;

V- responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis

coma respectiva formação profissional.

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E ainda:

- Projetar e dirigir edificações de até 80 m2 de área construída, que não constituam

conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em

estruturas de concreto armado ou metálica,e exercera atividade de desenhista de

sua especialidade.

7. PERFIL PROFISSIONAL

O técnico de edificações na área de construção civil tem habilitação para

atuar em várias áreas como: planejamento de obras, projetos arquitetônicos e

projetos complementares, na execução e na manutenção de obras, além de

elaboração de orçamentos e cronogramas de obras, capacidade de liderar equipes

de profissionais para execução de obras e serviços relacionados com a construção,

reforma e manutenção de edificações.

No exercício de sua função, o técnico em edificações prima pelo controle de

qualidade da obra, sendo responsável, inovador, empreendedor e líder, buscando

sempre a preservação ambiental, utilização racional dos recursos naturais,

provocando a menor poluição ambiental possível e primando pelo desenvolvimento

sustentável.

Desta forma, ao final de sua formação, o profissional técnico de nível médio

em Edificações deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite:

Usar corretamente instrumentos, máquinas tanto em escritórios quanto

em canteiros de obras;

Conhecer os materiais de construção e controlar a qualidade,

produzindo, aceitando e rejeitando materiais quando necessário;

Conhecer e seguir as normas técnicas aplicáveis em cada caso;

Usar a boa técnica e seguir as especificações, visando à qualidade e

produtividade dos processos construtivos e de segurança dos trabalhadores;

Conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com

vistas ao exercício da cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

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Elaborar projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações

hidráulicas e elétricas para edificações, nos termos e limites regulamentares;

Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens

e representações, estabelecendo estratégias de solução e articulando os

conhecimentos das várias ciências e outros campos do saber;

Supervisionar a execução de projetos, coordenando equipes de

trabalho;

Elaborar cronogramas e orçamentos, orientando, acompanhando e

controlando as etapas da construção;

Executar levantamentos topográficos, locações de obras e

demarcações de terrenos;

Realizar ensaios tecnológicos de laboratório e de campo;

Ter iniciativa e exercer liderança;

Aplicar medidas de controle e proteção ambiental para os impactos

gerados pelas atividades construtivas.

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8. MATRIZ CURRICULAR

1º PERÍODO CHS CHSE CHTSE_HA

Presencial Distância Total

Disciplinas de Núcleo Comum

1 Introdução à Construção Civil 1 19 17,4 3,5 20,9

2 Desenho Técnico 4 76 69,7 13,9 83,6

3 Matemática Básica 2 38 34,8 7,0 41,8

4 Materiais de Construção Civil 1 2 38 34,8 7,0 41,8

5 Mecânica de Equilíbrio de Corpos Rígidos 2 38 34,8 7,0 41,8

6 Práticas de Construção Civil 1 2 38 34,8 7,0 41,8

7 Técnicas de Construção Civil 1 2 38 34,8 7,0 41,8

8 Topografia 1 3 57 52,3 10,5 62,7

9 Impactos Ambientais 2 38 34,8 7,0 41,8

TOTAL 20 380 348,3 69,7 418,0

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2º PERÍODO CHS CHSE CHTSE_HA

Presencial Distância Total

Disciplinas de Núcleo Comum

1 Desenho de Construção Civil 3 57 52,3 10,5 62,7

2 Sistemas Estruturais 2 38 34,8 7,0 41,8

3 Materiais de Construção Civil 2 2 38 34,8 7,0 41,8

4 Práticas de Construção Civil 2 4 76 69,7 13,9 83,6

5 Resistência dos Materiais 3 57 52,3 10,5 62,7

6 Técnicas de Construção Civil 2 2 38 34,8 7,0 41,8

7 Higiene e Segurança do Trabalho 2 38 34,8 7,0 41,8

8 Topografia 2 2 38 34,8 7,0 41,8

TOTAL 20 380 348,3 69,7 418,0

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3º PERÍODO CHS CHSE CHTSE_HA

Presencial Distância Total

Disciplinas de Núcleo Comum

1 InstalaçõesHidrossanitárias 4 76 69,7 13,9 83,6

2 Instalações Elétricas 2 38 34,8 7,0 41,8

3 Materiais de Construção Civil 3 2 38 34,8 7,0 41,8

4 Práticas de Construção Civil 3 3 57 52,3 10,5 62,7

5 Técnicas de Construção Civil 3 2 38 34,8 7,0 41,8

6 Gestão Empresarial e Empreendedorismo 1 19 17,4 3,5 20,9

7 Mecânica dos solos e Fundações 3 57 52,3 10,5 62,7

8 Patologia e Manutenção das Construções 1 19 17,4 3,5 20,9

9 Planejamento e Orçamento 2 38 34,8 7,0 41,8

TOTAL 20 380 348,3 69,7 418,0

CARGA HORÁRIA TOTAL PRESENCIAL - - - - 1.045

CARGA HORÁRIA TOTAL A DISTÂNCIA - - - - 209

CARGA HORÁRIA TOTAL DE ENSINO - - - - 1.254

ATIVIDADE COMPLEMENTAR - - - - -

ESTÁGIO SUPERVISIONADO - - - - 150

CARGA HORÁRIA TOTAL 1.404

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Legenda:

CHS: Carga Horária Semanal

CHA: Carga Horária Anual

CHTA_HA: Carga Horária Total Anual – Hora/Aula

O valor apontado na carga horária anual (CHA) foi obtido através do seguinte

cálculo:

CHSNSCHA , onde

NS – número de semanas

Em NS foram contabilizadas 36 semanas. A carga horária total anual da

disciplina foi obtida através do seguinte cálculo:

60

55_

CHAHACHTA

Sendo que 20% de CHTA_HA destinam-se à distância.

8.1. Do ensino à distância

O presente Projeto Pedagógico prevê que, dentro da carga horária total

de cada disciplina, sejam contemplados momentos para atividades não

presenciais, respeitando o disposto no Capítulo III, Artigo 26, Parágrafo Único,

da Resolução Nº 06, de 20 de setembro de 2012, não ultrapassando 20% da

carga horária da disciplina. Deste modo, atividades não presenciais serão

desenvolvidas em todos os componentes curriculares dos cursos técnicos do

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Câmpus Trindade. Em se tratando de carga horária docente, este deverá

cumprir a carga horária total do curso, de forma presencial e a distância,

conforme estabelecido na Matriz Curricular de cada curso Técnico e no Plano

de Ensino de cada disciplina. O planejamento dos momentos não presencias

também deverá constar no Plano de Ensino de cada disciplina, de forma clara

e precisa, especificando os objetivos, a metodologia adotada e a forma de

avaliação, considerando que as atividades presenciais devem computar, no

mínimo, 60% (sessenta por cento) e, no máximo, de 80% (oitenta por cento) da

nota final, sendo o restante da nota composto, obrigatoriamente, por atividades

no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem).

No item do plano de ensino que trata sobre a metodologia abordada no

componente curricular, o docente deverá estabelecer ações em duas

categorias: momentos presenciais e momentos à distância. Em cada um dos

momentos ele irá detalhar como será trabalhada a disciplina e quais

instrumentos serão utilizados para atingir os objetivos estabelecidos no plano

de ensino. Também no item referente ao cronograma, o docente deverá

especificar quais serão as datas em que haverá interação virtual com o

discente, bem como estabelecer as atividades obrigatórias.

Compreende-se como interação virtual a relação estabelecida entre

professor e aluno no ambiente virtual, através de postagem de materiais,

aplicação de atividades avaliativas e não avaliativas, participação em fóruns de

discussão, participação em salas de bate papo, comunicações individuais e

coletivos.

As atividades avaliativas que forem aplicadas no ambiente virtual devem

estar registradas pelo professor no plano de ensino no item avaliação, sendo

que o aluno deverá ser previamente cientificado.

A capacitação dos docentes para atuar nas atividades não presenciais

será periódica e contínua, ao longo do ano letivo, a fim de aperfeiçoar seus

conhecimentos no ambiente virtual e auxiliá-los na metodologia aplicada,

buscando fundamentar a prática educativa e fornecendo subsídios que

garantam o bom andamento dos cursos. Os docentes receberão materiais de

orientação sobre a utilização do ambiente virtual e sugestões de como a

metodologia de ensino pode ser adequada aos recursos do ambiente online.

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Ao utilizar o ambiente virtual o docente poderá utilizar os seguintes

recursos:

• Interação com os alunos através do AVA (Ambiente Virtual de

Aprendizagem)

• Publicação de materiais, como: vídeos, animações, músicas, sites,

blogs, fotografias e outros recursos midiáticos;

• Criação de atividades dissertativas e ou objetivas;

• Publicação de comunicados individuais ou coletivos;

• Criação de salas de bate papo;

• Criação de fóruns de discussão;

• Visualização de relatórios de acesso.

O momento à distância será previsto apenas através do ambiente virtual

de aprendizagem estipulado pelo câmpus. O acesso a outras ferramentas

como: correios eletrônicos, aplicativos de bate papo, entre outros, não serão

levados em consideração para fins de avaliação.

No início de cada semestre haverá um momento de capacitação dos

discentes de todos os cursos técnicos. No momento do curso de

aperfeiçoamento será disponibilizado um computador por aluno, as turmas que

possuírem a quantidade de alunos maior que a capacidade de computadores

do laboratório de informática deverá ser dividida.

Durante a capacitação, cada discente receberá orientações sobre o

acesso ao ambiente virtual e qual o caminho usado para utilizar cada recurso.

O docente ministrante do curso deverá apresentar, na prática, todos os

recursos disponíveis no ambiente virtual. Será ensinado ao discente:

• como acessar a plataforma;

• como navegar no ambiente virtual;

• como baixar os materiais publicados no ambiente;

• como postar e visualizar os comunicados;

• como visualizar e responder as atividades postadas;

• como participar dos fóruns de discussão;

• como participar das salas de bate papo;

• como visualizar suas notas nos componentes curriculares;

• como editar seu perfil;

• como visualizar o calendário acadêmico;

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O docente terá autonomia para organizar e planejar o componente

curricular sob sua responsabilidade, desde que respeitados os quesitos

mínimos do Regulamento dos Cursos de Nível Médio e Técnico do IF Goiano,

bem como o Regulamento dos Cursos a Distância.

9. COMPONENTES CURRICULARES E EMENTAS

9.1. 1º Período

NOME DA DISCIPLINA:

Introdução à Construção Civil

PERIODO:

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 19 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL–

HORA/AULA: 20,9 horas

EMENTA

Conhecimento das grandes obras da edificação, a história e principais

características da edificação e a função social do técnico em edificações.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

ADDIS, B. Edificação - 3000 Anos de Projeto, Engenharia e Arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2009. BAZZO, W. A; PEREIRA, L. T. V. Introdução à Engenharia: Conceitos, ferramentas e comportamentos. 2 ed., Florianópolis: UFSC, 2008. PEREIRA, J. R. A. Introdução à história da arquitetura: Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Bibliografia complementar

ALVES, A. C.; PHILIPPI Jr., A.; ROMÉRIO, M de A.; BRUNA, G. C. Meio Ambiente, Direito e Cidadania. São Paulo: Signius, 2002. CHING, F. D. K. Técnicas de construção ilustradas, 4 ed., Porto Alegre: Bookman, 2010. HOLTZAPPLE, M. T; REECE, W. D. Introdução à Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006. LAUDARES, J. B; RIBEIRO, S. Trabalho e formação do engenheiro. Belo Horizonte: Fumarc, 2000.

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YAZIGI, W. Técnica de Edificar. São Paulo: PINI, 2008.

DISCIPLINA:

Desenho Técnico

PERIODO:

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 76 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL–

HORA/AULA: 83,6 horas

EMENTA

Desenvolvimento do aprendizado do desenho técnico com os parâmetros das

normas técnicas e o técnico aplicado aos Desenhos de Construção Civil.

Execuçãodedesenhostécnicos,perspectivaseprojeções ortogonaisusando

softwaregráfico.Utilizaçãode técnicasdedesenhoe representaçãográfica

computacional.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

MICELI, M. T. Desenho Técnico Básico. São Paulo: Ao livro técnico, 2004. OLIVEIRA,J.D.DesenhoTécnico:umaabordagemmetodológica.Natal,ETFRN;Coordenação deComunicaçãoSocial,1991. SIMMONS. C. H.; MAGUIRE, D. E. Desenho Técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Hemus, 2004.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. São Paulo: SENAI, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1995. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126:Cotagem em desenho técnico. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1987. PUGLIESI, M. TRINDADE, D. F. Desenho Mecânico e de Máquinas. São Paulo: Ícone, 1986. XAVIER, N.; AGNER, A.; VELLO, V.; DIAZ, L. H.; Desenho Técnico Básico.

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São Paulo: Ática, 1990.

DISCIPLINA:

Matemática Básica

PERIODO: 1° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL

– HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Conjuntos numéricos. Produtos notáveis. Frações. Razão. Proporção.

Porcentagem.

Potenciação. Radiciação. Racionalização. Logaritmo e exponencial. Equações

do 1º grau com uma variável. Equações do 2º Grau ou Equações Quadráticas.

Inequações do 1º Grau.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

ALENCAR FILHO, E.; Teoria Elementar dos conjuntos. 15 ed., São Paulo: Nobel, 1974. BEZERRA, M. J. Matemática – Volume Único. São Paulo: Scipione, 1996. GIOVANI, J. R.; CASTRUCCI, B.; GIOVANI JR., J. R.; A Conquista da matemática: Teoria e aplicação. São Paulo: FTD, 1992.

Bibliografia complementar

GÓES, H. B.; TONAR, U. Matemática para concursos. 7 ed., Fortaleza: ABC, 2004. LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Economia e Administração. São Paulo: Harbra,1988. MEDEIROS, V. Z. et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. MORETTIN, P. A.; HAZZAN, S.; BUSSAB, W. O. Cálculo – funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2005. NAME, M. A.; Vencendo a matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2005.

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DISCIPLINA:

Materiais de Construção Civil 1

PERIODO: 1° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Selecionar corretamente os materiais de construção, relacionar suas aplicações

na área de edificações, de acordo com suas especificações técnicas, realizar

ensaios tecnológicos e analisar resultados de forma a obter características

exigidas nos materiais de construção civil (propriedades mecânicas, físicas e

químicas) relacionadas a agregados miúdos e graúdos (areia e pedra -

produção, classificação e aplicações na construção civil) e a aglomerantes

(cimento, cal e gesso – produção, tipos, classes e aplicações na construção

civil).

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. Volume 1 e 2, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. SINDUSCON. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 2004. SOUZA, R.; TAMAKI, M. R.; Gestão de Materiais de Construção. São Paulo: O nome da rosa, 2005.

Bibliografia complementar

ALVES, J. D.Materiais deconstrução.Goiânia: UFG, 1987. MEHTA,P.K.MONTEIRO,P.J.M.;Concreto-estrutura,propriedadesematérias.São Paulo:Pini, 1994. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia: Microestrutura e Propriedades. São Paulo: Hemus, 1997. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. Porto Alegre: Globo, 1992. VERÇOSA, E. J. Materiais de construção. Volume 1 e 2, Porto Alegre: Meridional, 1975.

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DISCIPLINA:

Mecânica de Equilíbrio de Corpos Rígidos

PERIODO: 1° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

A disciplina aborda os conhecimentos básicos dos diferentes tipos de equilíbrio

de corpos rígidos de forma a trabalhar conceitos que envolvam as Leis de

Newton, o estudo da estática de corpos extensos, centro de massa, momento de

uma força (Torque).

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

GUALTER, J. B., NEWTON, V. B., DOCA, R. H. Tópicos de Física. Volume 1. São Paulo: Saraiva, 2007. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; E. WALKER, J. Fundamentos de Física. Volume 1 Mecânica. 7 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. JUNIOR, F. R.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. T. Os fundamentos da Física - Volume 1. 6 ed., São Paulo: Moderna, 1993.

Bibliografia complementar

GASPAR, A. Compreendendo a Física. Volume 1, 1 ed., São Paulo: Ática,

2011. SILVA, C. X.; BARRETO FILHO, B. Física aula por aula. Volume 1. São Paulo: FTD, 2010. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros - Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 5 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. TORRES, C. M.; FERRARO, N. G.; SOARES, P. A. de T.; Física – ciência e tecnologia. Volume 1. São Paulo: Moderna, 2010. YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. F. Física I. 10 ed., São Paulo: Prentice-Hall, 2004.

DISCIPLINA:

Práticas de Construção Civil 1

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PERIODO: 1° CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:

38 aulas

CARGA HORÁRIA

TOTAL – HORA/AULA:

41,8 horas

EMENTA

Execução de práticas de alvenarias possibilitando identificar os diversos

instrumentos de execução de alvenaria, organizar espaços e instalações e

conhecer práticas atualizadas de construção civil.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

COSTA, M. L. da S.; ROSA, V. L. N. Primeiros passos da Qualidade

no canteiro de obras 5S no canteiro. São Paulo: O nome da rosa. 1999.

SOUZA, A. L. R. de; MELHADO, S. B..Preparação da execução de obras. São Paulo: O nome da rosa. 2003. YAZIGI, W. Técnica de Edificar. 9 ed., São Paulo: PINI, 2008.

Bibliografia complementar

AZEREDO, H. A. O Edifício até a sua Cobertura. 2 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1997. BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2009. SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. São Paulo: Érica. 2010. SOUZA, U. E. L. Projeto e implantação do canteiro. São Paulo: O nome da rosa. 2000.

DISCIPLINA:

Técnicas de Construção Civil 1

PERIODO:

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 38

aulas

CARGA HORÁRIA

TOTAL – HORA/AULA:

41,8 horas

EMENTA

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Desenvolvimento teórico das técnicas construtivas da obra desde as etapas

preliminares até execução da alvenaria, de forma a ser capaz de interpretar

legislação e normas técnicas, organizar espaços, instalações e construções

provisórias e conhecer práticas atualizadas de construção civil.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

COSTA, M. L. S.; ROSA, V. L. N. Primeiros passos da Qualidade no canteiro de obras 5S no canteiro. São Paulo: O nome da rosa. 1999. SOUZA, A. L. R.; MELHADO, S. B. Preparação da execução de obras. São Paulo: O nome da rosa. 2003. YAZIGI, W. Técnica de Edificar. 9 ed., São Paulo: PINI, 2008.

Bibliografia complementar

AZEREDO, H. A. O Edifício até a sua Cobertura. 2 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1997. BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2009. SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. São Paulo: Érica, 2010. SOUZA, U. E. L. Projeto e implantação do canteiro. São Paulo: O nome da rosa, 2000. THOMAZ, E. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. 1 ed., São Paulo: Pini, 2001

DISCIPLINA:

Topografia 1

PERIODO: 1° CARGA HORÁRIA SEMESTRAL:

57 aulas

CARGA HORÁRIA

TOTAL – HORA/AULA:

62,7 horas

EMENTA

Compreender os fundamentos da topografia, relacionando–os com as aplicações

na construção civil de forma a utilizar equipamentos para levantamento

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topográfico em função de técnicas a serem utilizadas para identificar e executar

levantamentos topográficos planimétricos.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BORGES, A. C. Topografia aplicada à Engenharia Civil. Volumes 1 e 2, São Paulo: Edgard Blucher, 1992. BORGES, A. C.; Exercícios de Topografia. 3 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1975. LOCH, C.; CORDINI, J. Topografia contemporânea: planimetria. Florianópolis: UFSC, 1995.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de Levantamento Topográfico. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994. GEMAEL, C. Introdução à Geodésia Geométrica: 1º e 2º Parte. Curitiba: UFPR, curso de Pós–Graduação em Ciências Geodésicas, 1987. MCCORMACK, J. Topografia, Rio de Janeiro: LTC, 2007. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 3 ed.,Viçosa: UFV, 2005. PAREDES, E. A. Sistema de informação geográfica: princípios e aplicações (geoprocessamento). São Paulo: Érica, 1994.

DISCIPLINA:

Impactos Ambientais

PERIODO: 1° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL:

38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Conceito de impacto ambiental, suas causas e conseqüências; As tecnologias e

procedimentos de Avaliação de Impactos Ambientais; Estudo de Impactos

Ambientais (EIA), Relatório de Impactos Ambientais; Estudos Simplificados de

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Impactos Ambientais; Audiência Pública; Noções de Legislação Ambiental;

Passivo ambiental; Impactos causados por resíduos sólidos e Resíduos de

Construção e Demolição; Responsabilidade e controle de qualidade ambiental.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

ALBUQUERQUE, J. L. Gestão ambiental e responsabilidade social: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Atlas, 2010. KARPINSKI, L. A. Gestão diferenciada de Resíduos da Construção Civil: uma abordagem ambiental.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2009. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental - Conceitos e Métodos. São Paulo: Oficina dos Livros, 2006.

Bibliografia complementar

BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2 ed., São Paulo: Prentice Hall, 2005. DERÍSIO, J. C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 2. ed., São Paulo: Signus, 2000. MOTA, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 3 ed., Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1997. MILLER JR., G. T. Ciência Ambiental. 11 ed., São Paulo: Cengage Learning, 2007. VICTORINO, C. J. A. Planeta água morrendo de sede: Uma visão analítica na metodologia do uso e abuso dos recursos hídricos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

9.2. 2º Período

DISCIPLINA:

Desenho de Construção Civil

PERIODO:

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 57 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 62,7 horas

EMENTA

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Escala. Projeções e cálculo de escadas. Escada balanceada. Convenções

arquitetônicas. Plantas, cortes, fachadas. Plantas de execução e pré-execução.

Noções de formas. Convenções arquitetônicas. Plantas, cortes, fachadas.

Plantas de execução e pré-execução. Noções de formas. Projeto de prédio

(execução), detalhes construtivos. Aprovação de plantas (PMSP). Projeto

complexo, perspectiva (teoria e prática).

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BALDAM, R.; COSTA, L. AutoCAD 2011 – Utilizando Totalmente. São Paulo: Érica. 2010. CHING, F. D. K. Dicionário Visual de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999. SARAPKA, E. M. Desenho Arquitetônico Básico: Instrumento didático básico para desenho arquitetônico. São Paulo: Pini, 2010.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Representação de Projetos de Arquitetura. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Coletânea de Normas de Desenho Técnico. São Paulo. SENAI-DTE-DMD, 1990. CHING, F. D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. 3 ed., Porto Alegre: Bookman, 2000. MONTENEGRO, G. A. A perspectiva dos profissionais: sombras, insolação, axonometria. São Paulo: Blucher, 2003. NEUFERT, E. Arte de Projetar em Arquitetura. 17 ed,. São Paulo: Gustavo Gili do Brasil, 2011.

DISCIPLINA:

Sistemas Estruturais

PERIODO: 2° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL

– HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

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Identificar o comportamento de um elemento estrutural simples ou de um sistema

estrutural composto, sujeito aos carregamentos externos e às restrições ao

deslocamento/rotação. Interpretar projetos de estruturas metálicas e estruturas

em concreto armado e alvenaria estrutural. Proceder ao pré-dimensionamento de

espessuras de lajes maciças, dimensões de vigas e dimensões de pilares de

concreto. Interpretar projetos de concreto armado.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado Eu te Amo para Arquitetos. São Paulo: Blucher, 2006. GRAZIANO, F. P. Projeto e execução de estruturas de concreto armado. São Paulo: O nome da rosa, 2005. SOUZA, J. C. C. T. Estruturas de Concreto Armado: Fundamentos de projeto, dimensionamento e verificação. Brasília: UNB, 2006.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o cálculo de edificações. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1990. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2008. MARGARIDO, A. F. Fundamentos de Estruturas. 2 ed., São Paulo: Pini, 2001.

DISCIPLINA:

Materiais de Construção Civil 2

PERIODO: 2° CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 38

aulas

CARGA HORÁRIA

TOTAL – HORA/AULA:

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41,8 horas

EMENTA

Selecionar corretamente os materiais de construção, relacionar suas aplicações

na área de edificações, de acordo com suas especificações técnicas, realizar

ensaios tecnológicos e analisar resultados de forma a se obter características

exigidas nos materiais de construção civil (propriedades mecânicas, físicas e

químicas) relacionados aos tipos de concreto,a dosagem de concreto e a aditivos

para concreto.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Ibracon, 2008. SINDUSCON. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 2004. SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Gestão de Materiais de Construção. São Paulo: O nome da rosa, 2005.

Bibliografia complementar

ALVES, J. D. Materiais de construção. 6 ed., Goiânia: UFG, 1987. FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. ISAIA, C. G. (Ed.). Materiais de construção. 2 ed., São Paulo: IBRACON , 2010. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia: Microestrutura e Propriedades. São Paulo: Hemus, 1997. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. São Paulo: Globo. 1998.

DISCIPLINA:

Práticas de Construção Civil 2

PERIODO:

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 76 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 83,6 horas

EMENTA

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Prática da execução de alvenaria e revestimento em argamassa que possibilite

identificar instrumentos de execução de alvenaria e revestimento em argamassa,

organizar espaços e instalações e conhecer práticas atualizadas de construção

civil.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BAÍA, L. L. M.; SABBATINI, F. H. Projeto e execução de revestimento de argamassa. São Paulo: O nome da rosa, 2008. LORDSLEEM JÚNIOR, A. C. Execução e inspeção de alvenaria racionalizada. São Paulo: O nome da rosa, 2000. MANZIONE, L. Projeto e execução de alvenaria estrutural. São Paulo: O nome da rosa, 2004.

Bibliografia complementar

AZEREDO, H. A. O Edifício até a sua Cobertura. 2 ed., São Paulo: Edgard Blücher, 1997. BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2010. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia melhores práticas da comunidade da construção. São Paulo: Pini, 2005. SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. São Paulo: Érica, 2009. YAZIGI, W. Técnica de Edificar. 9 ed., São Paulo: Pini, 2008.

DISCIPLINA:

Resistência dos Materiais

PERIODO: 2° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 57 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 62,7 horas

EMENTA

Transmitir ao estudante os conhecimentos de resistência dos materiais e dos

princípios fundamentais dos sistemas estruturais; Proporcionar ao estudante o

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domínio da resistência dos materiais no que diz respeito aos fundamentos da

análise de tensões e do dimensionamento de estruturas de forma a determinar

os esforços solicitantes, as tensões e os deslocamentos em sistemas estruturais,

planos isostáticos e hiperestáticos.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Blucher, 2008. BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais para entender e gostar. São Paulo: Nobel, 1998. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson, 2010.

Bibliografia complementar

BEER, F. P.; JOHNSTON, E. R. JR.; DEWOLF, J. T. Resistência dos Materiais. 4 ed., São Paulo: McGraw-Hill, 2006. CRAIG, R. JR; Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2003. GERE, J. M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003 POPOV, E. Introdução à Mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blucher, 1978. TIMOSHENKO, S.; GERE, J. E. Mecânica dos Sólidos. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC. 1983.

DISCIPLINA:

Técnicas de Construção Civil 2

PERIODO: 2° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Conhecer as técnicas e materiais de alvenaria e estrutura de telhado de forma a

interpretar a legislação e normas técnicas, avaliar técnicas alternativas de

construção que possibilitem a execução com menor custo ou prazo e conhecer

técnicas de manutenção preventiva.

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BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BAÍA, L. L. M.; SABBATINI, F. H. Projeto e execução de revestimento de argamassa. São Paulo: O nome da rosa, 2008. LORDSLEEM JÚNIOR, A. C. Execução e inspeção de alvenaria racionalizada. São Paulo: O nome da rosa, 2001. MANZIONE, L. Projeto e execução de alvenaria estrutural. São Paulo: O nome da rosa, 2004.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia melhores práticas da comunidade da construção. São Paulo: Pini, 2005. AZEREDO, H. A. O Edifício até a sua Cobertura. 2 ed., São Paulo: Edgard Blücher, 1997. BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. 9 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2010. SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. São Paulo: Érica, 2009. YAZIGI, W. Técnica de Edificar. 9 ed., São Paulo: Pini, 2008.

DISCIPLINA:

Higiene e Segurança do Trabalho

PERIODO: 2° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL

– HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Conhecimento dos aspectos legais e práticos que envolvem a higiene e

segurança do trabalho na construção civil.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 2009. SAMPAIO, J. C. PCMAT -Programa de Condições e Meio Ambiente do

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Trabalho na Indústria da Construção. São Paulo: Pini, 1998. SAMPAIO, J. C. NR-18: Manual de Aplicação. São Paulo: Pini, 1998.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cadastro de Acidentes. 3 ed., Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1975. COUTO, H. A. Ergonomia Aplicada ao Trabalho. 2 Volumes. Belo Horizonte: Ergo, 1995. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho. 6 volumes. São Paulo, 1982. OLIVEIRA, C. A. D.; MILANELI, E. Manual prático de saúde e segurança do trabalho. São Caetano do Sul: Yendis, 2009. SALIBA. Manual de Legislação de Segurança e Medicina no Trabalho. 59 ed., São Paulo: Atlas, 2006.

DISCIPLINA:

Topografia 2

PERIODO: 2° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA

TOTAL – HORA/AULA:

41,8 horas

EMENTA

Compreender os fundamentos da topografia, relacionando–os com as aplicações

na construção civil de forma a usar equipamentos para levantamento topográfico

em função de técnicas a serem utilizadas para identificar e executar

levantamentos topográficos planialtimétricos.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

BORGES, A. C. Topografia aplicada à Engenharia Civil. Volumes 1 e 2. São Paulo: Edgard Blucher, 1992. BORGES, A. C. Exercícios de Topografia. 3 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1975. LOCH, C.; CORDINI, J. Topografia contemporânea: planimetria. Florianópolis:

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UFSC, 1995.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: Execução de Levantamento Topográfico. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1994. GEMAEL, C. Introdução à Geodésia Geométrica: 1º e 2º Parte. Curitiba: UFPR, curso de Pós–Graduação em Ciências Geodésicas, 1987. MCCORMACK, J. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2007. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 3 ed.,Viçosa: UFV, 2005. PAREDES, E. A. Sistema de informação geográfica: princípios e aplicações (geoprocessamento). São Paulo: Érica, 1994.

9.3. 3º Período

DISCIPLINA:

Instalações Hidrossanitárias

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 76 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 83,6 horas

EMENTA

Instalações hidráulicas; águas pluviais. Sistema de captação, condução e

despejo. Esgoto; água fria; sistema de alimentação, armazenamento e

distribuição. Água quente. Combate à incêndio. Gás. Sistema de distribuição.

Instalação Elétrica; tubulação em lajes e em alvenaria, prumadas enfiação,

centro de medição, entrada geral de luz e força. Lixo. Instalações de gás,

telefones, vapor e água quente.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 6 ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006.

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MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. 3 ed., Rio de Janeiro: LTC, 1996. SALGADO, J. Instalação Hidráulica Residencial - A Prática do Dia a Dia. São Paulo: Érica, 2010.

Bibliografia complementar

ALEM SOBRINHO, P.; TSUTIYA, M. Coleta e transporte de esgoto sanitário. São Paulo: DEHS/USP – Escola Politécnica, 1999 GONÇALVES, O. M. Execução e Manutenção de Sistemas Hidráulicos Prediais. 1 ed., São Paulo: Pini, 2000. NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso. São Paulo: FATEC, 2003. TELLES, D. D.; COSTA, R. H. P. G. Reuso da Água: Conceitos, Teorias e Práticas.1 ed., São Paulo: Editora Blucher, 2007. MELO, V. O.; NETTO, J. M. A. Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias. São Paulo: Edgard Bluncher, 1988.

DISCIPLINA:

Instalações Elétricas

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Noções de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Tarifação. Instalações elétricas: material, critérios de dimensionamento,

simbologia, normas e projetos. Luminotécnica, máquinas elétricas estacionárias

e rotativas: princípios de funcionamento, características externas e critérios de

escolha. Controles automáticos: tipos usuais de sondas e atuadores. Telefonia.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA (ANEEL). Resolução 456: condições gerais de fornecimento de energia elétrica. 2000. CREDER, H. Instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2007 CREDER, H. Manual do instalador eletricista. São Paulo: LTC, 2004

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410; NBR 13570; NBR 5419. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas,1993 COTRIM, A. A. M. B. Instalações elétricas. São Paulo: Makron, 2003. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR10: segurança em instalações elétricas e serviços em eletricidade, 2004. NERY, N. Instalações elétricas. São Paulo: ELTEC, 2003. NISKIER, J.; MACINTYRE, A. J. Instalações elétricas. 5 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2008.

DISCIPLINA:

Materiais de Construção Civil 3

PERIODO:

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 38 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 41,8 horas

EMENTA

Selecionar corretamente os materiais de construção, relacionar suas aplicações

na área de edificações, de acordo com suas especificações técnicas, realizar

ensaios tecnológicos e analisar resultados de forma a se obter características

exigidas nos materiais de construção civil (propriedades mecânicas, físicas e

químicas) relacionados aos diferentes tipos de metais (ferrosos e não ferrosos),

madeira, cerâmicas, vidro e plástico (classificação dos materiais e aplicações a

construção civil) e materiais alternativos (solo-cimento, taipa, adobe, papelão,

bambu e outros).

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro:

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LTC, 2005. SINDUSCON. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São Paulo: Pini, 2004. SOUZA, R.; TAMAKI, M. R. Gestão de Materiais de Construção. São Paulo: O nome da rosa, 2005.

Bibliografia complementar

ALVES, J D. Materiais de construção. 6 ed., Goiânia: UFG, 1987. ISAIA, G. C. Materiais de construção. 2 ed., São Paulo: IBRACON, 2010. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia: Microestrutura e Propriedades. São Paulo: Hemus, 1997. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. São Paulo: Globo, 2007. VLACK, L. H. V. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo: Edgard Blücher, 1970.

DISCIPLINA:

Práticas de Construção Civil 3

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 57 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 62,7 horas

EMENTA

Prática de execução de instalações elétricas e hidráulicas de forma a organizar

plano de trabalho, banco de dados de materiais, espaços, instalações e

construções provisórias. Interpretar normas técnicas e projetos além de ser

capaz de classificar materiais, descrever suas propriedades e verificar a

funcionalidade das instalações.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

CREDER, H. Instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2007 CREDER, H. Manual do instalador eletricista. São Paulo: LTC, 2004 SALGADO, J. Instalação Hidráulica Residencial - A Prática do Dia a Dia. São Paulo: Érica, 2010.

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Bibliografia complementar

CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. São Paulo: LTC, 2006. GONÇALVES, O. M. Execução e Manutenção de Sistemas Hidráulicos Prediais. 1 ed., São Paulo: Pini, 2000. TELLES, D. D.; COSTA, R. H. P. G. Reuso da Água: Conceitos, Teorias e Práticas. 1 ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2007. MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. 3 ed., Rio de Janeiro: LTC, 1996. MELO, V. de O.; NETTO, J. M. de A. Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias. São Paulo: Edgard Bluncher, 1988.

DISCIPLINA:

Técnicas de Construção Civil 3

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 38

aulas

CARGA HORÁRIA

TOTAL – HORA/AULA:

41,8 horas

EMENTA

Conhecer as técnicas e materiais de impermeabilização e revestimento de forma

a identificar especificações técnicas de materiais e serviços, avaliar materiais,

equipamentos e serviços, selecionar critérios de conformidade para recebimento

de materiais de construção civil e identificar patologias.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

CAMPANTE, E. F.; BAÍA, L. L. M. Projeto e execução de revestimento cerâmico. São Paulo: O nome da rosa. 2000. ROBBA, E. J.; AZEREDO, H. A. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 2010. UEMOTO, K. L. Projeto, execução e inspeção de pinturas. São Paulo: O nome da rosa. 2002.

Bibliografia complementar

AZEREDO, H. A. O Edifício até sua cobertura. 7 ed., São Paulo: Edgard

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Blücher, 1988. BORGES, A. C. Prática das Pequenas Construções. São Paulo: Edgar Blücher, 2004. CARDÃO, C. Técnica da Construção. 8 ed., Belo Horizonte: Edições Engenharia e Arquitetura, 1988. SOUZA, R. et al. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obra. 1 ed., São Paulo: Pini, 1996. THOMAZ, E. Tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção. 1 ed., São Paulo: Pini, 2001

DISCIPLINA:

Gestão Empresarial e Empreendedorismo

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL:19 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 20,9 horas

EMENTA

Introdução e visão histórica e evolução da administração; Funções da

Administração; O ambiente externo das organizações; Organização; Os desafios

das micro e pequenas empresas; Modelos empresariais; Métodos de avaliação

para o diagnóstico e dos relatórios administrativos; As competências essenciais;

Novas abordagens da administração. Fundamentos e conceitos de

empreendedorismo; A competitividade dos negócios frente à globalização;

Órgãos de apoio e fomento às micro e pequenas empresas; Propriedade

industrial (marcas e atentes); Representatividade das micro e pequenas

empresas na estrutura econômica.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

CHIAVENATO, I. Princípios da Administração. 1 ed., Rio de Janeiro: Campus, 2006. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.2 ed., Rio de Janeiro: Campus, 2005. SILVA, A. T. Administração Básica. 5 ed., São Paulo: Atlas, 2009.

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Bibliografia complementar

CONTADOR, J. C. Gestão de operações. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. GURGEL, C; RODRIGUEZ, M. V. R. Y. Administração: Elementos Essenciais para a Gestão das Organizações.1 ed., São Paulo: Atlas, 2009. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. SNELL, S. A.; BATEMAN, T. S. Novo cenário competitivo. 2 ed., São Paulo: Atlas, 2006. VARELLA, J. M. O desafio de empreender. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

DISCIPLINA:

Mecânica dos Solos e Fundações

PERIODO:

CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 57 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 62,7 horas

EMENTA

Introdução à Mecânica dos Solos; origem e Formação dos Solos; Reologia;

Composição química e minerológica; textura e estrutura dos solos; Plasticidade e

consistência dos solos; caracterização e classificação dos solos; Índices físicos;

compactação e CBR; permeabilidade e fluxo unidimensional; noções de rede de

fluxo; capilaridade e sucção.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC. 2007. CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. Rio de Janeiro: LTC. 2007. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. 3 ed., São Paulo: Oficina dos textos, 2002.

Bibliografia complementar

ALONSO, U. R. Exercícios de Fundações. São Paulo: Edgard Blucher, 1983.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e Execução de Fundações. São Paulo: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2010. ORTIGÃO, J. A. R. Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. Rio de Janeiro: LTC, 1995. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos (dois volumes - Teoria e Exercícios). São Paulo: Oficina de Textos, 2002. TERZAGHI, K. Mecânica dos solos na pratica da engenharia. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1962. VARGAS, M..Introdução à Mecânica dos Solos. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977.

DISCIPLINA:

Patologia e Manutenção das Construções

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 19 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 20,9 horas

EMENTA

Apresentação de problemas patológicos apresentados em fachadas, estruturas,

alvenarias e pintura e as técnicas de manutenção.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5674: Manutenção de Edificações – Procedimento. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1980. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 14037: Manual de Operação, uso e manutenção das edificações – Conteúdo e recomendações para a elaboração e apresentação. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1998. THOMAZ, E. Trincas em Edifícios -Causas, Prevenção e Recuperação. São Paulo: Pini, 2001.

Bibliografia complementar

CASCUDO, O. O controle da corrosão de armaduras em concreto: inspeção e técnicas eletroquímicas. Goiânia: UFG, 1997.

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CUNHA, A. J. P.; LIMA, N. A.; SOUZA, V. C. M. Acidentes Estruturais na Construção Civil. Volume I. São Paulo: Pini, 1996. HELENE, P. R. L. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2 ed., São Paulo: Pini, 1992. NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. 2 ed.,São Paulo: Pini, 1997.

RIPPER, T.; Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto. São Paulo: Pini. 1998.

DISCIPLINA:

Planejamento e Orçamento

PERIODO: 3° CARGA HORÁRIA

SEMESTRAL: 19 aulas

CARGA HORÁRIA TOTAL –

HORA/AULA: 20,9 horas

EMENTA

Métodos de orçamentação. Orçamentos aproximados e exatos. Apropriação de

custos. NBR 12721. Programação de obra. Controle de obra. Técnicas de

planejamento: gráfico de barras, PERT/CPM, linha de balanço.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12721: Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edilícios. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. LIMMER, C. V. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos. Rio de Janeiro: LTC, 1997. MATTOS, A. D. Como preparar orçamentos de obras. São Paulo: Pini, 2007.

Bibliografia complementar

CONTADOR, J. C. Gestão de operações. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. CORREA, H. L.; CAON, M. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. KOPITTKE, B. H., CASAROTTO FILHO, N. Análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2000.

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MATTOS, A. D. Planejamento de obras passo a passo aliando teoria e prática. São Paulo: Pini, 2010. TCPO. Tabelas de composições de preços. 13 ed., São Paulo: Pini, 2008.

10. ATIVIDADES ACADÊMICAS

10.1. Estágio Supervisionado

O estágio supervisionado é de caráter obrigatório para os cursos

técnicos subsequentes do câmpus Trindade, obedecendo todas as normas do

Capítulo XI – Seção I do Regulamento dos Cursos da Educação Profissional

Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

aprovado na resolução nº 002/2014 de 20 de janeiro de 2014 e da Proposta de

Regulamentação e Normatização do Estágio Curricular Supervisionado dos

Cursos Técnicos e Superiores como componente curricular do IF Goiano,

aprovado na resolução nº 033/2013 de 21 de junho de 2013.

O estudante deverá concluir o Estágio Curricular Supervisionado dentro

do prazo máximo de integralização do curso.

O estudante do curso integrado só receberá o diploma de ensino médio

ao integralizar todo o curso, incluso o Estágio Curricular Supervisionado.

A carga horária mínima para cumprimento do estágio é de cento e

cinquenta (150) horas, conforme previsto na resolução CNE/CEB nº 01/04. O

estágio será ofertado para os alunos que cursam a partir do 2º ano. A carga

horária do estágio profissional supervisionado, em período letivo não poderá

exceder as jornadas diárias de 6 (seis) horas, perfazendo 30 (trinta) horas

semanais. Em período de férias e recessos escolares, a empresa e o estagiário

deverão definir em comum acordo a carga horária a ser cumprida, sendo aceita

carga horária acima de 6 (seis) horas/dia e nunca superior a 8 (oito) horas/dia

perfazendo até 40 (quarenta) horas semanais.

O Estágio Curricular Supervisionado tem por objetivo proporcionar aos

estagiários (as) o contato direto com o campo de atuação profissional, a fim de

que os mesmos possam desenvolver sua competência tecno político social,

vislumbrando a transformação social.

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Só poderão realizar o estágio os alunos que estiverem regularmente

matriculados e segurados contra acidentes pessoais, morte e invalidez. A

responsabilidade pela aquisição de apólice de seguro é de responsabilidade do

IF Goiano.

O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado tanto no IF

Goiano como em instituições públicas ou privadas, propriedades rurais,

profissionais liberais e atividades de extensão em empreendimentos ou

projetos de interesse social, desde que apresentem condições de proporcionar

experiência prática na área de formação do aluno.

O Plano de Estágio Curricular Supervisionado tem como objetivo

enumerar as atividades que serão desenvolvidas durante o estágio, de acordo

com a planilha de atividades correlatas com a área do curso. Entendem-se

como atividades correlatas deste curso:

Elaborarprojetosarquitetônicos,estruturaisedeinstalaçõeshidráulic

ase elétricasparaedificações,nostermoselimitesregulamentares;

Supervisionara execuçãodeprojetos;

Coordenarequipesdetrabalho;

Elaborar cronogramas e orçamentos;

Acompanhar e controlandoasetapasdaconstrução;

Executarlevantamentostopográficos,locaçõesdeobrasedemarcaçõ

esde terrenos;

Realizarensaiostecnológicosdelaboratórioedecampo;

Aplicarmedidasdecontroleeproteçãoambientalparaosimpactosgera

dos pelasatividadesconstrutivas.

Para solicitação do Estágio Curricular Supervisionado, o aluno deverá

comparecer ao setor responsável pelo estágio do câmpus, indicando o local

onde pretende realizar seu estágio.

Quanto ao acompanhamento do estágio, o orientador (professor do IF

Goiano designado pelo coordenador de curso) fará visitas mensais ao trabalho

do estagiário com objetivo de acompanhar o rendimento do estagiário, em sua

falta o supervisor da empresa informará o orientador quanto ao progresso do

aluno. O estagiário deverá entregar um relatório final constando todas as

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atividades realizadas e experiências obtidas. O modelo do relatório final será

fornecido pelo setor responsável do estágio.

O estagiário será avaliado pelo supervisor através de seu desempenho

na empresa, e pelo professor orientador através das visitas na empresa; e das

atividades que foram desempenhadas constadas no relatório final. A média

final deverá ser igual ou superior a seis (6,0). Em caso de reprovação no

Estágio Curricular Supervisionado, o aluno deverá desenvolver novamente as

atividades de estágio.

10.2. Atividades Complementares

As atividades complementares não serão de caráter obrigatório, mas

será oportunizada aos alunos a sua realização para melhoria de sua formação

acadêmica, com objetivo de aprimorar o processo de aprendizagem e

complementar a sua formação profissional.

Essas atividades podem ser realizadas no IF Goiano ou em outras

instituições, públicas ou privadas. Para ser considerado no currículo pessoal, o

aluno deverá apresentar uma declaração, um certificado ou documento

equivalente, que ateste a carga horária cumprida e atividade realizada.

As atividades complementares podem ser de caráter de ensino,

pesquisa ou extensão, de natureza acadêmica, cultural ou artística, e devem

ser realizadas concomitantemente ao curso. São exemplos de atividades:

I. Ensino:

a. Monitorias;

b. Grupos de estudos supervisionados por um docente;

c. Unidades Curriculares que não integram a matriz curricular do curso;

d. Elaboração de material didático com orientação de um docente;

e. Curso regular de língua estrangeira;

f. Estágio extracurricular.

II. Pesquisa:

a. Participação em projetos de pesquisa;

b. Apresentação de trabalhos em eventos científicos;

c. Trabalhos publicados em periódicos científicos;

d. Participação em evento científico.

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III. Extensão:

a. Participação em eventos de extensão;

b. Participação em oficinas;

c. Participação em minicursos;

d. Apresentação de trabalhos em eventos de extensão;

e. Organização de eventos acadêmicos, científicos, políticos, artísticos, e

culturais, vinculados à instituição;

f. Participação, como voluntário, em atividades de caráter humanitário e

social, programadas e organizadas pela instituição.

11. AVALIAÇÃO

11.1. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem

Na avaliação da aprendizagem, como um processo contínuo e

cumulativo, são assumidas as funções diagnóstica, formativa e somativa, de

forma integrada ao processo ensino e aprendizagem. Essas funções devem ser

observadas como princípios orientadores para a tomada de consciência das

dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Nessa perspectiva, a

avaliação deve funcionar como instrumento colaborador na verificação da

aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação é concebida, portanto, como um diagnóstico que orienta o

(re)planejamento das atividades, que indica os caminhos para os avanços,

como também que busca promover a interação social e o desenvolvimento

cognitivo, cultural e socioafetivo dos estudantes.

No desenvolvimento deste curso, a avaliação do desempenho escolar

será feita por componente curricular (podendo integrar mais de um

componente), considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento.

A assiduidade diz respeito à frequência diária às aulas teóricas e

práticas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e à realização

das atividades.

O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento

contínuo e processual do estudante, com vista aos resultados alcançados por

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ele nas atividades avaliativas. Em atenção à diversidade, apresentam-se, como

sugestão, os seguintes instrumentos de acompanhamento e avaliação da

aprendizagem escolar:

i) observação processual e registro das atividades;

ii) avaliações escritas em grupo e ou individual;

iii) produção de portfólios;

iv) relatos escritos e orais;

v) relatórios de trabalhos e projetos desenvolvidos;

vi) instrumentos específicos que possibilitem a autoavaliação (do docente e do

estudante).

O processo de avaliação deve propiciar ao aluno uma oportunidade de,

ao executar as atividades propostas, perceber-se como um agente ativo em

seu processo de aprendizagem e reconhecer o seu aprimoramento. Enquanto

isso, o professor deve se portar como um agente mediador entre o aluno e o

conhecimento, com o papel de identificar as mudanças no corpo discente,

sistematizar os resultados do processo e promover atividades para um melhor

aproveitamento acadêmico.

Conforme o Regulamento dos Cursos de Educação Profissional Técnica

de Nível Médio do IF Goiano, para cada trimestre o professor deverá utilizar, no

mínimo, dois instrumentos avaliativos, desde que previstos no plano de ensino

e, para a aprovação do aluno, ele deverá atingir uma nota final de 6,0 (seis)

pontos em cada componente curricular. Para o cálculo da nota de cada

disciplina, será utilizada a seguinte fórmula:

NF= 0,3.T1 + 0,3.T2 + 0,4.T3, em que:

NF – nota final

T1 – nota do primeiro trimestre

T2 – nota do segundo trimestre

T3 – nota do terceiro trimestre

Além de cumprir o quesito nota, o aluno deve ter frequência igual ou

superior a 75% do total das aulas ministradas no período letivo para ser

considerado aprovado. O aluno que obtiver NF inferior a 3,0 (três) e/ou

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frequência inferior a 75%, em um componente curricular, estará,

automaticamente, retido neste componente curricular.

O aluno que obtiver NF inferior a 6,0 (seis) e superior a 3,0 (três) pontos,

em cada componente curricular, terá direito de realizar uma Avaliação Final,

que resultará numa Nota de Avaliação Final (NAF). Neste caso, tal Avaliação

Final deverá abranger, no mínimo, 75% do conteúdo desenvolvido ao longo do

período letivo. A Média Final (MF) de cada componente curricular será obtida

através da média aritmética entre a NF e a NAF.

Para ser considerado aprovado no componente curricular, o aluno

deverá obter MF igual ou superior a 6,0 (seis) pontos após a Avaliação Final.

Caso o aluno obtenha MF inferior a 6,0 (seis) pontos, em um componente

curricular, estará, automaticamente, retido neste componente curricular.

Em relação à recuperação da aprendizagem, dependências, solicitação

de avaliações em segunda chamada e demais situações aqui não

contempladas, segue-se as orientações contidas no Regulamento citado neste

item.

11.2. Conclusão do Curso (Certificados e diplomas)

O diploma de Técnico de Nível Médio em Edificações será obtido ao

aluno que concluir todos os componentes curriculares integrantes do curso e o

estágio supervisionado obrigatório.

No diploma deverá constar o histórico do aluno, sua habilitação, e o eixo

tecnológico ao qual o curso pertence. Os históricos escolares que

acompanham o diploma devem explicitar os componentes curriculares

cursados, de acordo com o correspondente perfil profissional de conclusão,

explicitando as respectivas cargas horárias, frequências e aproveitamento dos

concluintes.

11.3. Avaliação da Qualidade do Curso

Para averiguar e garantir a qualidade do curso ofertado, um processo

contínuo de avaliação será instaurado, com atividades de avaliação docente,

discente e institucional.

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A avaliação docente ocorrerá ao final de cada componente curricular

ministrada, com um parecer do corpo discente sobre a atuação do mesmo em

suas atividades. O profissional realizará, para complementar essas

informações, uma auto-avaliação, na qual poderá discorrer e refletir sobre o

desenvolvimento e rendimento de suas atividades.

O corpo discente será avaliado por seu rendimento acadêmico, que será

acompanhado pelo professor e pelo setor pedagógico, sendo avaliado e

discutido em reuniões pedagógicas e de colegiado do curso,

A avaliação institucional será realizada pelos servidores, docentes e

administrativos, e discentes, pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IF

Goiano, conforme Lei10.861/2004.

12. CORPO DOCENTE

12.1. Coordenador do curso

Geraldo Pereira da Silva Junior

Formação acadêmica Licenciado em Física

Titulação Mestrado em Ensino de Ciências e

Matemática

Experiência docente 11 anos

Regime de trabalho 40 horas com dedicação exclusiva

12.2. Docentes

Nome Formação Acadêmica Titulação Regime de

Trabalho

Adimilson Araújo da Silva Bacharelado em

Administração

Mestrado em

Administração

40 horas

DE

Adson Silva Rocha

Bacharelado em

Engenharia de

Computação

Doutorado em

Engenharia

Elétrica

40 horas

DE

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Geraldo Pereira da Silva

Junior Licenciado em Física

Mestrado em

Ciência da

Computação

40 horas

DE

Natalia Carvalhaes de

Oliveira

Licenciada em Ciências

Biológicas

Mestrado em

Microbiologia

40 horas

DE

Fabiano José Ferreira

Arantes

Licenciado em

Pedagogia e Geografia

Mestrado em

Educação

40 horas

DE

Sandra ZagoFalone

Licenciada em Química Doutorado em

Ciências da

Engenharia

Ambiental

40 horas

DE

Valéria Alves de Lima Licenciada em

Pedagogia

Mestrado em

Educação

40 horas

DE

Rodrigo de Sousa Gomide

Bacharelado em Análise

de Sistemas

Mestrado em

Ciência da

Computação

40 horas

DE

TaynaraMaria Mendonça de

Souza Licenciatura em Letras -

40 horas

DE

13. INFRAESTRUTURA

O IF Goiano – Câmpus Trindade conta com aproximadamente 21.950 m2

de área total, localizado na Av. Wilton Monteiro da Rocha s/n, Setor Cristina II.

Este câmpus possui áreas e salas conforme demonstrado na tabela 2.

Tabela 2 – Infraestrutura prevista para o câmpus Trindade.

Ocupação do Terreno Área [m2]

Área Total do Terreno 21.949,00

Área Construída Total 14.714,00

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Área Construída Coberta 33.19,51

Área Urbanizada 11.394,49

Tipo de Utilização Quantidade Área [m²]

Sala de Direção 01 17,32

Salas de Coordenações/Secretaria/atendimento 05 88,5

Sala de Professores 01 35,51

Salas de Aulas 12 727,56

Almoxarifado de laboratórios 01 19,13

Sanitários 06 87,04

Sanitários acessíveis 02 9,74

Pátio descoberto 01 225

Pátio coberto 01 400

Biblioteca 01 193,26

Auditório 01 297,28

Laboratórios técnicos 06 581,12

Laboratórios Didáticos 06 365,78

13.1. Gabinete de trabalho para os Professores

Inicialmente não há gabinete de trabalho para os professores, no entanto

é prevista sua criação para a próxima ampliação do câmpus.

13.2. Sala de Professores

A sala dos professores é ampla, arejada, climatizada, bem iluminada,

com computadores e acesso à Internet. Ela também conta com armários

individuais, mesa e cadeiras. O espaço físico é adequado ao número de

professores por período.

13.3. Sala de Aula

Todas as salas de aulas possuem ar condicionado, são bem iluminadas

e com espaço físico adequado ao número de alunos previsto por turma.

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13.4. Sala de coordenação

O planejamento inicial prevê uma sala que abrigará todos os

coordenadores (ensino; pesquisa; e extensão) mais a gerência de ensino.

Inicialmente não há sala para os coordenadores dos cursos, no entanto é

prevista sua criação para a próxima ampliação do câmpus.

13.5. Laboratórios

Especificações Quantidade Status

Laboratório de Informática 01 Disponível

Laboratório de Desenho 01 Em construção

Laboratório de Instalações Elétricas 01 Em construção

Laboratório de Máquinas e Acionamentos

Elétricos

01 Em construção

Laboratório de Eletrônica 01 Em construção

Laboratório de Hidráulica e Pneumática 01 Em construção

13.6. Biblioteca

Conforme especificado no ementário, a bibliografia a seguir será

adquirida para o bom funcionamento do curso, com opções diversas de títulos

nas variadas áreas do conhecimento. O câmpus também fará uso das

bibliotecas virtuais ebrary e ProQuest, disponíveis no portal do IF Goiano.

13.7. Atendimento as pessoas portadores de necessidades específicas

e/ou de mobilidade reduzida

O atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais

específicas contará com as orientações do Núcleo

deAtendimentoàsPessoascomNecessidades Educacionais Específicas

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(NAPNE), o núcleo será implantado em conformidade com a Resolução n°

24/2013 do Conselho Superior do IF Goiano.

A instituição atenderá aos requisitos da Portaria n° 3.284/2003, que trata

dos requisitos mínimos de acessibilidade. Terá cuidado especial ao disposto no

Artigo 24 do Decreto Federal n° 5.296/2004, que trata das condições de acesso

e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas

portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

O Câmpus Trindade apresentará infraestrutura mínima para atender

pessoas com mobilidade reduzida, possuirá rampas de inclinação suave,

portas com tamanho que atenda a necessidade de um portador de

necessidades motoras, bebedouro adaptados, corrimãos de altura adequada

aos portadores de necessidades específicas e sanitários adaptados, permitindo

o acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade com as

demais pessoas, dessa forma evitando qualquer tipo de discriminação.

A acessibilidade nos transportes será outro ponto levado em questão,

pois o Câmpus Trindade estará atento as normas regulamentadoras, tais como

as Leis 10.048 e 10.098/2000 e o Decreto-Lei 5.296/2004.

13.8. Recursos Audiovisuais

O Câmpus Trindade conta com infraestrutura de apoio pedagógico, a

fim de ofertar suporte ao desenvolvimento das atividades acadêmicas como

aulas, reuniões e eventos. Os recursos audiovisuais e multimídia visam

contribuir para a qualidade dos trabalhos realizados em sala de aula,

contribuindo para o desempenho didático-pedagógico dos docentes e,

consequentemente, para a aprendizagem dos discentes.

Para o desenvolvimento/apresentação dos trabalhos acadêmicos, os

alunos poderão utilizar os computadores portáteis, projetor multimídia e outros

recursos didáticos disponibilizados pela coordenação do curso.

13.9. Área de Lazer e circulação

Na atual conjuntura não há área de lazer, no entanto é prevista sua

criação para a próxima ampliação do câmpus. Quanto à área de circulação o

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campus dispõe de pátio coberto e um descoberto atendendo aos requisitos de

dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade necessárias às atividades desenvolvidas.

13.10. Serviços

Atualmente o câmpus Trindade contará com serviço de saúde por meio

de parceria municipal. Também será ofertado o serviço de gráfica. Todo

material didático será impresso e repassado ao corpo discente.

Com o propósito de ampliar os serviços prestados, está previsto na

expansão deste câmpus a construção de um refeitório com capacidade para

216 refeições simultâneas. O refeitório terá condições de realizar 2.000

refeições diárias. A área de alimentação também contará com um espaço de

lazer e descanso, e uma cantina terceirizada.

14. REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto-lei n° 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta a lei 9.394/1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Decreto-lei n° 90.922, de 06 de fevereiro de 1985. Regulamenta a lei 5.524/1968. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D90922.htm> Acesso em: 25 ago. 2014. BRASIL. IBGE. Portal Eletrônico. Brasília: 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br> Acesso em: 01 out. 2013. BRASIL. Lei 10.048, de 8 de novembro de 2000. Dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais e outras especificadas. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10048.htm> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm> Acesso em: 18 ago. 2014.

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BRASIL. Lei 11.741, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a lei 9.394/1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio dos estudantes. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Lei 9.394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, art. 26, inciso V e art. 36, inciso III. Diário Oficial da União, 23 dez 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos: Brasília, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria 3.284, de 7 de novembro de 2003. Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port3284.pdf> Acesso em: 01 out. 2013. BRASIL. Ministério do Trabalho e do Emprego. Programa de Disseminação de Estatísticas do Trabalho. CAGED. Perfil do Município. Disponível em: <http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php.> Acesso em: 20 abr. 2014. BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de 2002. Define diretrizes para a organização e a realização de estágio de alunos da educação profissional e do ensino médio, inclusive nas modalidades de educação especial e de educação de jovens e adultos. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17417&Itemid=866> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 30 de janeiro de 2002. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17417&Itemid=866> Acesso em: 18 ago. 2014. BRASIL. Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 2002. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17417&Itemid=866> Acesso em: 18 ago. 2014.

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