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SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO Escola Estadual DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES Ensino Fundamental PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NOVA FÁTIMA – PARANÁ 2017

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SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO

Escola Estadual DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – Ensino Fundamental

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

NOVA FÁTIMA – PARANÁ2017

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO2. INTRODUÇÃO2.1 DIRETORES DE NOSSO ESCOLA2.2 NOSSA EQUIPE DE TRABALHO3. IDENTIFICAÇÃO4. OBJETIVOS GERAIS5. MARCO SITUACIONAL6. MARCO CONCEITUAL7. MARCO OPERACIONAL8. BIBLIOGRAFIA 9. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES9.1 ARTE 9.2 CIÊNCIAS9.3 EDUCAÇÃO FÍSICA9.4 ENSINO RELIGIOSO9.5 GEOGRAFIA9.6 HISTÓRIA9.7 LÍNGUA PORTUGUESA9.8 MATEMÁTICA9.9 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS10. ANEXOS10.1 CADERNO DE SUBSIDIOS PEDAGÓGICOS10.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA10.3 SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO 10.4 AVALIAÇÃO10.5 DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO10.6 BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA10.7 ESCALA DE PROFICIÊNCIA10.8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA10.9 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO10.10 PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO10.11 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR10.12 BRIGADA ESCOLAR10.13 AGENDA 2110.14 CALENDÁRIO ESCOLAR10.15 MATRIZ CURRICULAR11. BIBLIOGRAFIA

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1. APRESENTAÇÃO

Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele

modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelos descobertos das ciências e

por essa inteligência coletiva que produz saberes em conjunto. A memória da

humanidade já não está confinada nas bibliotecas, mas sim em continua reconstrução.

O Ensino Fundamental séries finais com duração mínima de 04 anos, obrigatório e

gratuito terá por objetivo a formação básica da Vida Cidadã, partindo de princípios

definidos na LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares Orientadoras

Estaduais, tem por finalidade oferecer a comunidade escolar espaço de debate e de

interlocução para promover a compreensão e a reflexão crítica e construtiva sobre as

perspectivas e os desafios da educação tendo como objetivos promover o diálogo entre

classe de educadores procurando manter, desenvolver e aperfeiçoar a relação entre a

experiência acumulada, em inúmeras iniciativas espalhadas ao longo do tempo e as

inovações empreendidas hoje na área da educação; recuperar a memória da educação,

como informação estratégica, capaz de reduzir incertezas e de operar como insumo de

gestão.

“A educação, leva o homem a agir por interesses naturais e não por imposição de

regras exteriores artificiais, pois só assim o homem poderia ser dono de si próprio”.

Rousseau.

Ensinar a cidadania é a educação em todos os seus aspectos: filosóficos,

metodológicos e administrativos.

Dois elementos básicos condicionam sua direção: os conteúdos que caracterizam

esse campo científico e os profissionais que são efetividade, ou seja, a dimensão teórica

que dá sustentação e a dimensão prática do seu acontecer.

O seu saber fazer situado em contexto de interação de humanos com humanos

essas duas vertentes são essencialmente integradas e inseparáveis.

Com a globalização e o advento da internet, permitindo acesso imediato aos

acontecimentos de todo o mundo, o processo educacional se transforma para

acompanhar a evolução do conhecimento, que faz cada vez mais dinâmico.

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2. INTRODUÇÃO

Algumas pessoas influentes da cidade, conhecedores da importância do Curso

Ginasial, para a educação da juventude fatimense, uma vez que até então só funcionava

o Curso Primário de 1ª a 4ª série, tomaram a iniciativa de procurar o meio necessário para

a criação do referido curso, não medindo esforços para sua implantação. De acordo com

o Decreto nº 682/56, publicado no Diário Oficial de 01 de março de 1956, foi criado o

“GINÁSIO ESTADUAL DE NOVA FÁTIMA”, tendo como Entidade Mantenedora: o

Governo do Estado do Paraná. O referido curso começou a funcionar no Grupo Escolar

Adelaide Glaser Ross, no ano de 1958, onde foi cedido duas salas, uma no período

diurno e outra no período noturno. Em 1961, foi concluída a primeira turma do curso

ginasial, num total de 26 alunos.

Foi construído um prédio para funcionar o curso ginasial num terreno doado pelo

Senhor Gustavo Schefelder (Mena), pioneiro da cidade, no qual existia a Igreja Nossa

Senhora da Luz. O referido prédio foi inaugurado em setembro de 1965, com 400m2 de

construção, com seis salas de aula, três banheiros, uma área coberta, duas salas, onde

funcionavam a direção, a secretaria e a sala dos professores.

De acordo com o Decreto nº 18540/70, publicado no Diário Oficial de 16 de março

de 1970, foi alterado o nome do Ginásio Estadual de Nova Fátima para “GINÁSIO

ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES”, em homenagem ao primeiro médico

da cidade e também seu bem feitor além de professor.

Dr. Aloysio de Barros Tostes, nasceu aos 06 de maio de 1920, na cidade de

Muriaé, Estado de Minas Gerais, e faleceu em Nova Fátima aos 03 de outubro de 1969,

filho de Dr. Olavo Tostes e D. Elvina de Barros Tostes. Fez as primeiras letras no Colégio

Imaculada Conceição de Muriaé, e o Curso Ginasial no Ateneu São Paulo, daquela

mesma cidade. Ingressou na Escola de Medicina no Curso Pré Médico em 1935 e depois

no Curso de Medicina em 1937, concluiu em 1942, na Faculdade de Medicina de Minas

Gerais. Durante todo o curso praticou na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e

foi interno acadêmico do Hospital Militar de Belo Horizonte. Logo depois de formado ficou

no rio de Janeiro cerca de 1 ano , vindo em seguida para o Estado do Paraná onde

exerceu durante 25 anos a sua vida profissional de Médico e Professor. No Município de

Nova Fátima, foi um dos primeiros moradores, Vereador Presidente de Câmara nos anos

de 1960 e professor do Ginásio local. Viveu em Nova Fátima durante 25 anos, salvo um

curto período de 3 anos em que residiu no Município de Peabiru , onde exerceu a

medicina e foi Diretor do Ginásio local , durante dois anos. Nesta cidade de Nova Fátima,

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fundou os dois hospitais aqui existentes; “Casa de Saúde Rita de Cássia” e Hospital e

Maternidade “Santa Terezinha”, do qual era o Proprietário e Diretor. Casado com Maria

Stella Costa Tostes. Deixa os seguintes filhos: Stella Maria Costa Tostes, Lúcia Maria

Costa Tostes. Ana Maria Costa Tostes e Aloysio de Barros Tostes Filho. Foi Médico da

Saúde no Posto de Puericultura local, desde 1957, onde exerceu suas funções com

eficiência e amor. Assessorou a Diretoria do Estabelecimento no que tangia os seus

conhecimentos médicos dando assistência médica gratuita aos educandos em

necessidade. Cidadão honrado, cumpridor de seus deveres, Profissional categorizado,

homem que ocupou vários cargos de importância no município pioneiro do lugar,

Professor por algum tempo deste Estabelecimento de Ensino, para servir, devido a falta

na época. Um amigo dos Fatimenses, exemplo de brasilidade, consagração humana,

cívica, religiosa cristã democrática, amigo da infância e da juventude, inspiração para os

estudantes e a população.

Conforme o Decreto 4254/77 de 06 de dezembro de 1977, e a Lei 5692/71, foi

autorizado o funcionamento do Complexo Escolar Adelaide Glaser Ross – Ensino de 1º

Grau, resultante da reorganização do Ginásio Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes e

Grupo Escolar Adelaide Glaser Ross.

O Ginásio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes passou a denominar “ESCOLA

DR ALOYSIO DE BARROS TOSTES – ENSINO DE 1º GRAU” e o Grupo Escolar

Adelaide Glaser Ross passou a denominar COLEGIO ADELAIDE GLASER ROSS –

ENSINO DE 1º GRAU.

Em 24 de julho de 1980, o Governador do Estado do Paraná, o Senhor Ney Braga,

autorizou o funcionamento do Complexo Escolar Adelaide Glaser Ross – Ensino de 1º e

2º Graus, resultante da reorganização do Ginásio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes,

Grupo Escolar Adelaide Glaser Ross, Escola Normal Colegial Estadual de Nova Fátima e

Colegio Comercial Estadual de Nova Fátima, conforme Decreto 2676/80 que revogou o

Decreto 4254/77. A Escola Normal Colegial Estadual de Nova Fátima, o Colegio

Comercial Estadual de Nova Fátima e o Grupo Escolar Adelaide Glaser Ross, passaram a

constituir um único estabelecimento, com a denominação COLEGIO ADELAIDE GLASER

ROSS – ENSINO DE 1º E 2º GRAUS; e o Ginásio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes

permaneceu a denominação “ESCOLA DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – ENSINO

DE 1º GRAU”.

Em 17 de fevereiro de 1982, foram reconhecidos o Estabelecimento e o Curso,

conforme Resolução nº 289/82 e pela Resolução nº 685/83 de 07 de março de 1983, a

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Escola passou a denominar “ESCOLA ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES

– ENSINO DE 1º GRAU”

De acordo com a Resolução Secretarial nº 3120/98 de 11/09/1998 a Escola passou

a denominar “ESCOLA ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – ENSINO

FUNDAMENTAL”.

A cada 5 anos, toda Escola necessita renovar o Reconhecimento do Curso, por

esse motivo a Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – Ensino Fundamental, teve

uma renovação em 2003 com a Resolução nº 5063/02 de 17/01/2003, outra em 2008 com

a Resolução nº 4785/08 de 20/10/2008.

Em 2011, em decorrência da implantação do Curso EJA – Educação Jovens e

Adultos – Fase II e Ensino Médio, autorizado pela Resolução nº 4757/11 de 01/11/2011, a

Escola passou a denominar “COLEGIO ESTADUAL DR. ALOYSIO DE BARROS

TOSTES – ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO”.

2.1 DIRETORES DE NOSSO ESCOLA:

• De 1958 a 1961 – Dr. Luiz Rosenthal Pereira;

• 1962 por seis meses – Pe. José Pedro de Souza

• De 1962 a 1963 – Dr. Luiz Rosenthal Pereira;

• De 1964 a 1976 – Professor Eduardo de Carvalho;

• De 1977 a 1979 – Professora Irene de Souza;

• De 1980 a 1987 – Vera Roveri de Lima;

• De 1988 a 1989 – Ivete Garcia de Lima;

• De 1990 a 1993 – Vera Roveri de Lima;

• De 1994 a 2015 – Sidney Roque da Silva;

• De 2015 com mandato previsto até 2019 – Professora Rita de Cássia Almeida

Cianciosa

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2.2 NOSSA EQUIPE DE TRABALHO:

Nº NOME Graduação Função Área

EQUIPE DIRETIVA

1 Rita de Cassia Almeida Cianciosa PDE Diretora Ed. Física

EQUIPE PEDAGÓGICA

2 Ana Cristina de Oliveira Melo Especialização Prof. Pedagoga Pedagogia

3 Edna Macário Pasqualinoto Especialização Prof. Pedagoga Pedagogia

4 Luciane Dias Ducini PDE Prof. Pedagoga Pedagogia

EQUIPE ADMINISTRATIVA – AGENTE EDUCACIONAL II

6 Danielle Martini Campos Gatti Especialização Secretária Gest.Publica

7 Francieli Fernanda Felicio Especialização Téc. Administ. Biologia

8 Maria Cristina Orasmo Viscardi Especialização Téc. Administ. Adm.Empresa

9 Sueli de Fatima Bitencourt Martins Especialização Téc. Administ. Adm.Empresa

PROFESSORES

10 Amira Assaad Zouein PDE Professor Letras

11 Andreia Honda PDE Professor Letras

12 Clelia de Fatima Pucineli PDE Professor Geografia

13 Clodoaldo Dias dos Reis Especialização Professor Letras

14 Edilene Rosa da Silva Souza PDE Professor Ed. Artística

15 Elaine Cristina Viscardi Oliveira PDE Professor Matemática

16 Elayne Stelmastchuk Santos PDE Professor Cien / Mat.

17 Eleni Fonteque PDE Professor Cien. / Biol

18 Eloise Margareth Santos Especialização Professor

19 Fernanda Izidorio Valadão MESTRADO Professor Letras

20 Indianai Brasileiro Damaceno Especialização Professor Geo / Soc

21 Ivan Mendes dos Santos Especialização Professor Ed. Física

22 Ionice Pereira da Silva Mariano PDE Professor História

23 Juliette Castello Branco Fantini Especialização Professor Matemática

24 Leandro Faustino da Silva Especialização Professor História

25 Lucimara Bueno PDE Professor Ed. Física

26 Maria Joana Del Padre Luna Especialização Professor Geografia

27 Michelle Silva Dias PDE Professor Hist. / Geo.

28 Monica de Oliveira Pedro Especialização Professor Matemática

29 Simone de Oliveira Pedro Especialização Professor Cien. / Bio.

30 Tania Cristina Cianciosa Especialização Professor Ed. Especial

3 Vivian de Souza Bruniera Especialização Professor Letras

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AGENTE EDUCACIONAIS I

31 Angelica Aparecida Laureano - Aux. Serv. Ger. Ed.Fis. / Peda.

32 Aparecida Macario - Aux. Serv. Ger. Pedagogia

33 Benedita Doraci Pereira de Souza - Aux. Serv. Ger. Ed. Ambiental

34 Deisi Roque da Silva Especialização Aux. Serv. Ger. Ed. Ambiental

35 Hilda Rocha - Aux. Serv. Ger. Pedagogia

36 Inilda Ferreira Machado - Aux. Serv. Ger. Ens. Médio

37 Jose Everaldo de Souza Miranda - Aux. Serv. Ger. Cien. Cont.

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3. IDENTIFICAÇÃO

• Nome do Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros

Tostes – Ensino Fundamental

• Código do Estabelecimento: 00017

• Ato de Autorização: Resolução nº 2676/80 - DOE 24/07/1980

• Ato de Reconhecimento: Resolução nº 289 - DOE 17/02/1982

• Ato de Renovação do Reconhecimento: Resolução nº1354 DOE 17/04/2014

• Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 398 de 28/11/2016

• Ato Administrativo de aprovação do Conselho Escolar nº 214/ 2016

Rua: Munhoz da Rocha – 119 – Centro CEP: 86 310 000

Fone/fax: 43-35521447 Fone/fax: 43 – 35522388

Município: Nova Fátima – Código do município: 1710

Localização: Urbana – Dependência Estadual – Código: 02

NRE: Cornélio Procópio – Código do NRE: 08

• e-mail: [email protected]

• site da escola: [email protected]

• Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

Número de alunos – 480

Número de salas – 09

Número de turmas – 15

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4. OBJETIVOS GERAIS

Segundo o Art. 22 da LDB: as finalidades e objetivos dos níveis e modalidades de

educação e de ensino da Educação Básica são:

• Desenvolver o educando;

• Assegurar a formação comum indispensável ao exercício da cidadania;

• Fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

A Educação Básica também visa à formação básica do cidadão mediante:

• O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

• A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

• Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos

de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância, situados no

horizonte da igualdade.

O significado que atribuímos à vida cidadã, é o do exercício de direitos e deveres

de pessoas, grupos e instituições na sociedade, que em sinergia, em movimento cheio de

energias que se trocam e se articulam, influem sobre múltiplos aspectos, podendo assim

viver bem e transformar a convivência para melhor.

Nossas diretrizes curriculares para Educação Básica:

a) Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do

Respeito ao Bem Comum;

b) Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da

Criatividade e do respeito à Ordem Democrática;

c) Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de

Manifestações Artísticas e Culturais.

Será através da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito

ao Bem Comum, que a ética fará parte da vida cidadã dos alunos.

Os Direitos e Deveres da Cidadania e o Respeito à Ordem Democrática,

introduzirão cada aluno na vida em sociedade, que busca a justiça, a igualdade, a

equidade e a felicidade para o indivíduo e para todos. O exercício da criticidade

estimulará a dúvida construtiva, a análise de padrões em que direitos e deveres devam

ser considerados, na formulação de julgamentos.

A partir dos Princípios Estéticos da Sensibilidade, que reconhece nuances e

variações do comportamento humano. Assim como da criticidade, que estimula à

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curiosidade, o espírito inventivo, a disciplina para a pesquisa e o registro de experiências

e descobertas.

O reconhecimento de identidades pessoais é uma diretriz para a Educação

Nacional, no sentido do reconhecimento das diversidades e peculiaridades básicas

relativas ao gênero masculino e feminino.

As evidências de pesquisas e estudos nas áreas de Psicologia, Antropologia,

Sociologia e Linguística, entre outras Ciências Humanas e Sociais, indicam a necessidade

imperiosa de se considerar, no processo educacional, a indissociável relação entre

conhecimentos, linguagens e afetos, como constituinte dos atos de ensinar e aprender.

Esta relação essencial expressa através de múltiplas formas de diálogo é o

fundamento do ato de educar, concretizado nas relações entre as gerações, seja entre os

próprios alunos ou entre eles e seus professores. Desta forma os diálogos expressos

através de múltiplas linguagens verbais e não verbais, refletem diferentes identidades,

capazes de interagir consigo próprias e com as demais, através da comunicação de suas

percepções, impressões, dúvidas, opiniões e capacidades de entender e interpretar a

ciência, as tecnologias, as artes e os valores éticos, políticos e estéticos.

Para melhor compreensão do que propomos, explicitaremos alguns conceitos:

A) Currículo

1- currículo formal (planos e propostas pedagógicas);

2- currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas);

3- currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem

carregados de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e

convivência nas salas de aula).

B) Base Nacional Comum

Refere ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos

aspectos da Vida Cidadã, (Arte, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia,

História, Língua Portuguesa e Matemática).

C) Parte Diversificada

Envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de ensino e

estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos,

(LEM – Língua Estrangeira Moderna – Inglês).

Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento – refere às noções e conceitos

essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a

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constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao

exercício de uma vida de cidadania plena.

A Base Nacional Comum será contemplada em sua integridade, e complementada

e enriquecida pela Parte Diversificada, contextualizará o ensino em cada situação

existente nas escolas brasileiras.

A Educação Religiosa, nos termos da Lei, é uma disciplina obrigatória de matrícula

facultativa no sistema público (Art. 33 da LDB).

5. MARCO SITUACIONAL

Nossa Escola oferta o curso de Ensino Fundamental nos turnos: manhã e tarde

com aulas de 50 (cinquenta) minutos cada, as salas funcionam com uma média de 40

(quarenta) alunos, obedecendo ao quadro de ocupação legal de alunos matriculados

todas as salas têm suas funções garantidas, nelas possuem ventiladores, cortinas nas

janelas, carteiras conservadas e limpas. O espaço para educação física é ótimo (ginásio

de esportes), só falta o vestiário, temos boa alimentação. A cantina conta com 01 (uma)

geladeira, 01 (um) fogão industrial, 01 (um) forno industrial, 04 (quatro) freezers, 01 (uma)

batedeira industrial, 02 (dois) liquidificadores industriais, 01 (um) processador industrial,

01 (um) espremedor de suco. Tanto os espaços internos (salas/pátios) quanto os externos

(pátios/praças/cantina) da escola são bem conservados e arejados. A biblioteca possui

um ótimo acervo bibliográfico, com organização de horário de leitura para cada turma, as

medidas de higiene e limpeza é bem atendida em todos os espaços da escola.

O horário de funcionamento tem início no período da manhã é às 7h 40 min com

saída às 11h 55 min e no período da tarde inicia às 13h com saída às 17h 25 min. Nossa

escola por ofertar dois turnos e com mais de uma sala por ano/período, a formação das

turmas se dá por prioridade de turno aos alunos da zona rural que dependem do

transporte escolar. Primeiro os alunos que precisam da vaga no período em que o veículo

faz a linha de busca, após a distribuição acontece por ordem de chegada e escolha.

O espaço escolar é utilizado da seguinte forma: nove salas de aula nos períodos da

manhã e da tarde; uma biblioteca adaptada em uma sala de aula; uma sala de

professores adaptada; uma cozinha; uma dispensa; um almoxarifado; um pátio de serviço;

uma sala para direção; uma sala para secretaria; uma sala para pedagogo; uma sala de

recepção; uma quadra de esportes coberta e com arquibancadas (ginásio de esportes);

um banheiro para professoras e funcionárias e um banheiro para professores e

funcionários; um banheiro masculino e um banheiro feminino para alunos com adaptação

para acadeirante; temos também duas praças com mesas e bancos para as horas de

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lazer dos alunos; casa do permissionário (Policial Militar); um refeitório coberto com

mesas e bancos apropriados para os alunos realizarem sua alimentação, 07 (sete) Tvs

Pen-drive, um laboratório com 02 (dois) computadores PR Digital e 18 (dezoito)

computadores PROINFO.

O critério de horário para disciplinas acontece de duas aulas geminadas quando

possível; nunca três aulas de uma mesma disciplina no dia, tentando obter uma coerência

de distribuição entre as áreas no dia.

Nossos alunos são de comunidade fixa com perfil socioeconômico insuficiente,

visto que não há lazer (cinema, feiras, eventos culturais, campeonatos esportivos, etc.), e

de uma cultura voltada para nossa região, que é agrícola e pequena, não tendo acesso a

culturas diversificadas. A comunidade possui valores morais tradicionais e moralistas, a

maioria da população possui uma religião definida, que é bem diversificada em nossa

cidade, temos poucos recursos materiais e intelectuais; o nível intelectual é prejudicado,

pois muitos são sem acesso a outros instrumentos culturais (teatro, cinema, etc.).

Nossos alunos são na sua maioria, de famílias desestruturadas, sem planejamento,

de baixa renda, com famílias com pouco grau de escolaridade. Isso resulta em alunos

desinteressados, desmotivados e indisciplinados. Muitos vindos da zona rural. São

poucos os de situações econômicas privilegiadas.

Grande parte de nossos alunos são carentes, de alimentações básicas, alguns com

sintomas de doenças infantis e com poucas perspectivas de trabalho no nosso município,

o que dificulta sua qualidade de vida.

Somando a esses problemas temos a questão de salas heterogêneas (nível e

tempo de aprendizagem) e numerosas que nos impedem de conhecer nossos alunos

individualmente.

Ao mesmo tempo são crianças, adolescentes, jovens independentes, pois os pais

saem para trabalhar e eles ficam sozinhos em casa sem limites, sem estrutura familiar,

sem hábito de estudos.

Todos os nossos professores possuem formação necessária e qualificada para sua

atuação, são quase todos com formação em alguma especialização e na sua grande

maioria já com formação no PDE em sua área de atuação, estão sempre buscando

aperfeiçoar seus conhecimentos não só de cursos oferecidos pelo governo, mas também

cursos particulares. É um profissional qualificado e que busca alternativas para um ensino

de qualidade, luta contra as adversidades que surgem no dia-a-dia. Sua preocupação não

é apenas de transmitir saberes, mas também de produzir.

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O nosso funcionário está sempre presente, são pessoas que auxiliam no

funcionamento da escola sendo também educadores. São colaboradores diretos e

indiretos no sistema educacional, eles têm participação importante na educação informal

dos alunos.

Uma sociedade só pode existir com normas morais coletivas, válidas para todos.

Ela é uma condição de mútua confiança, da credibilidade e da própria existência social.

Mas não é qualquer norma moral que resolve a vida social. Os brasileiros, nos últimos

anos, vivem uma cultura do narcisismo do “salve se puder” e do “cada um por si e Deus

por todos” e isto reforçou o individualismo, o jeitinho, a malandragem, quase como

necessidade de sobrevivência. Ficamos apenas com as normas morais relativas a nossa

família e aos nossos amigos. Não existiram normas morais coletivas, válidas para todos.

Isso foi muito deseducativo. E esse saldo negativo somente conseguirá desfazer com

uma boa escola, com a ajuda dos meios de comunicação e com o exemplo das

autoridades, o que nos parece difícil.

Em todo o caso, onde não existem normas, princípios ou valores morais válidos

para todos, não temos sociedade.

Não nos parece que o Brasil seja constituído de uma sociedade orgânica com

objetivos comuns a todos os indivíduos que a compõem, com leis e valores comuns. O

Brasil é constituído de várias sociedades e, dentro delas, por corporações. E cada

sociedade possui interesses e objetivos particulares e se defende com uma ideologia

própria. Isto poderia parecer pluralismo. Mas o pluralismo pressupõe a existência de uma

sociedade com objetivos comuns.

As sociedades possuem seus valores e esses formam um sistema, isto é, um

conjunto ordenado, hierarquizado, a partir de um ou mais valores fundamentais. Esse

valor chave pode ser a religião, a sociedade, a propriedade privada, o indivíduo... Nós,

brasileiros, apreciamos muito: a religião, a família, a democracia, a lei e a ordem, a

amizade, sobretudo com pessoas de influência, a liberdade (livre iniciativa e livre

mercado), a ordem e o progresso, como é o lema de nossa bandeira.

Mas, para que existam leis para todos, e que sejam observadas por todos, é

necessário que sejam criados ideais coletivos, normas morais comuns. Ideais coletivos e

princípios morais comuns socializam os indivíduos. E, sobretudo, fazem com que eles

observem as leis. Sem princípios morais comuns, internalizados, fica difícil observar o

valor da lei positiva e sua importância para a sociedade.

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Os valores morais coletivos (desejo de igualdade, justiça, liberdade, solidariedade)

viabilizam uma sociedade e devem ser trabalhados na família, na escola, pelo congresso

e pela mídia.

Vivemos numa sociedade diferenciada e diversificada e ela sempre foi formada

com diferenças raciais, sociais e étnicas, que hoje comprometem o desenvolvimento em

vários segmentos, como: educação e saúde, o que faz com que o cidadão não tenha

perspectiva de um futuro melhor: emprego, curso superior, melhor condição de vida,

esquecendo muitas vezes de reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres.

Somos uma sociedade desigual onde se cobra muito os direitos, esquecendo de

cumprir os seus deveres, nessa desigualdade o ontem permanece nos dias de hoje e as

razões disso são semelhantes em todos os tempos.

Temos uma sociedade organizada de forma injusta, pois nela existe, uma divisão

onde a distribuição de renda é tão acentuada que formou um abismo entre as pessoas de

uma mesma comunidade.

Devido à origem agrícola, muitos pais não tiveram acesso à escola ou se o tiveram

foi apenas ao Ensino Fundamental incompleto, a profissão da maioria é ligada a

agricultura, funcionários públicos ou ligados ao comércio, profissionais liberais. Há

algumas famílias de naturalidade estrangeira residente em nosso município como:

espanhóis, japoneses, portugueses e italianos, bem como pessoas de outros estados

vizinhos. Possuímos várias vilas de casas populares as quais atendem com dignidade a

população que dela faz parte.

O perfil da comunidade traz como consequências o comodismo dos alunos por não

terem uma visão profissional, pessoal, familiar, diferente da realidade local, eles chegam à

escola sem sonhos e perspectivas futuras; a maioria tem acesso somente à televisão,

pois o aspecto socioeconômico não permite a busca de novas experiências e outras

realidades.

Os estudos sobre: o Estado do Paraná (Lei 13.381/01) é ministrado através de

conteúdos específicos no decorrer das quatro séries, distribuídos de acordo com o próprio

conteúdo da matriz comum junto ao planejamento e também através de projetos.

Os estudos sobre Educação Ambiental para implementação da Agenda 21 são

desenvolvidos através de atividades locais e leitura de textos propostos pela coordenação

da área de Geografia do NRE em grupos ou individual nas H.A e/ou com os professores e

funcionários.

Temos alguns alunos oriundos da Escola Especial e/ou Sala de Recursos do

município, com necessidades educacionais especiais, ofertamos sala de recursos

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multifuncional adaptada em uma pequena sala, (já solicitamos junto ao órgão competente

a construção da mesma, bem como a de uma biblioteca, a sala dos professores e o

laboratório de física, química e biologia); que trabalham num sistema de apoio consultivo,

onde o professor especializado nas necessidades educativas colabora com o professor da

classe regular, no sentido de descobrir e implementar estratégias eficazes para cada

caso, também com atividades complementares simultaneamente com a Sala de Recursos

Multifuncional Tipo I para que todos tenham a possibilidade de participar e aprender,

juntamente com o apoio e assessoria da equipe pedagógica. E também com a atividade

complementar de treinamento esportivo.

A cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03); é trabalhado através de

atividades propostas pela equipe multidisciplinar em todas as disciplinas, com atividades

diferenciadas dentro dos seus contextos nos conteúdos do cotidiano, bem como, com

textos complementares para discussão de acordo com cronograma da equipe

multidisciplinar.

A Sala de Apoio Aprendizagem, instituída pela Resolução nº 1690/2011 e

organizada a partir da Instrução 007/2011 da Secretaria de Estado da Educação. Em

nossa escola contamos com duas turmas de Sala de apoio Aprendizagem que atendem

aproximadamente 15 alunos cada com dificuldades em Língua Portuguesa e/ou

Matemática.

No ano de 2016 nossa escola foi contemplada com o Registro de Classe OnLine –

RCO – onde as presenças, conteúdos e avaliações são lançados na plataforma digital do

Sistema da Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Este sistema digital facilitou

porque conectou os diversos setores da educação à sala de aula e transpareceu o

trabalho e avaliação docente de cada instituição e ensino. Desse modo, o processo de

ensino e aprendizagem está mais acessível para verificação de qual necessidade e

possibilidade deve ser discutida em cada conselho de classe ou formação pedagógica

com o coletivo escolar.

Ainda no ano de 2016 fomos contemplados com o Programa de Aceleração de

Estudos, o qual normatizado pela instrução 014/2015 (SUED/SEED), que visa a distorção

idade/ano dos alunos do Ensino Fundamental - séries finais. O Programa é organizado

em duas turmas de nível I (6º e 7º ano) e nível II (8º e 9º ano), para alunos com distorção

de 2 anos ou mais para o ano que frequentam. Para frequentar a classe nível I os alunos

de 6º anos devem ter 13 ou mais anos de idade e assim cursarão este nível e

apresentando rendimento satisfatório poderão ingressar no 8° ano no ano seguinte. E

assim os alunos de 8° anos que tenham 15 anos ou mais também apresentando

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rendimento satisfatório poderão ingressar no 1° ano de Ensino Médio no ano seguinte.

Este Programa contribuiu para a homogeneização de idades e interesses educacionais

em nosso estabelecimento, haja visto que os alunos em idade/ano além do padrão para a

série acabam por desinteressar por conteúdos que não contribuam para sua vida pessoal

que na maioria das vezes já está mais complexa que os demais alunos da idade/ano

correta. Em nossa escola há uma turma do Programa de Aceleração de Estudos de 8°

ano.

No ano de 2017, nossa escola aderiu ao Projeto Conectados 2.0, que faz parte do

programa de formação continuada da SEED/ PR e tem por objetivo favorecer e ampliar a

discussão e o uso das tecnologias educacionais. Busca, entre outras coisas, oferecer

uma formação apoiada no compartilhamento de experiências que integram as

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) aos currículos escolares. Após

a escola passar por uma formação inicial e presencial, em que alunos, professores e

equipe gestora puderam refletir sobre algumas questões referentes a cultura digital. Para

isso, são ofertados no decorrer dos anos de 2017 e no ano de 2018, vários módulos de

estudo à distância, onde dará oportunidade aos professores e funcionários, o contato e a

discussão sobre os conceitos de Cultura e Cultura Digital, tendo em vista a

contextualização das relações entre o ensino e a aprendizagem nessa cultura.

Com a necessidade de ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas para

alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o

Programa Complementar Curricular em Contra Turno. A oferta das Atividades

Complementares Curriculares em Contra Turno foi regulamentada na Resolução nº

1.690/2011 e na Instrução nº 007/2012 – CEED / SUED, e deve estar contemplada no

Projeto Político Pedagógico, garantindo desta forma a continuidade das atividades que

estão organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,

nos seguintes macros campos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e

Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologia da Informação, da

Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde,

Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

Por meio desse programa, esta escola realiza ( AETE ) Aulas Especializadas de

Treinamento, que tem como objetivo geral, democratizar o acesso ao esporte educacional

de qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo ocioso dos alunos, que

se encontram em situação de vulnerabilidade social. Os alunos participadores estudam

em turno contrario. As aulas serão desenvolvidas através ação dirigida, textos, pesquisas

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bibliográficas, pesquisa na internet, debates e das atividades práticas propriamente ditas

as quais acontecerão a dependência da escola (quadra desportiva).

A cada final de semestre feito o acompanhamento (avaliação) do Projeto (AETE),

onde é preenchido um parecer da escola pelo professor e equipe pedagógica,com

questões referentes ao Programa e seu desempenho (online) e após o Núcleo Regional o

seu parecer sobre a continuidade ou não do mesmo.

A escola vivencia atualmente um grande desafio: como agir diante de um quadro

de violência cada vez mais presente em seu interior?

O que professores, diretores, pedagogos, funcionários, pais, devem fazer para

enfrentar as questões que se apresentam cotidianamente e com muito mais frequência do

que se imaginava acontecer?

É certo que os professores não se sentem preparados para encarar tais desafios.

Afinal, muito pouco se conhece sobre esses enfrentamentos. Melhor dizendo, muito

pouco também se tem discutido sobre os mesmos, pois sempre pareceu que violência era

algo que acontecia apenas fora dos muros da escola.

Porém, é chegado o momento em que não se pode mais fechar os olhos para não

ver os conflitos. Estes precisam ser encarados, estudados, analisados e entendidos, para

que possam ser enfrentados.

Os Cadernos Temáticos: Enfrentamento a Violência, Direitos Humanos se propõe

exatamente a isso:

− Fornecer subsídios para uma reflexão sobre as questões ligadas à violência

escolar, ao mesmo tempo em que propõe um Plano de Ação para o seu

enfrentamento (intervenção) e que possibilite, principalmente, a sua prevenção.

Dessa forma, espera que os professores, juntamente com os pedagogos e

diretores, ao utilizarem este material sejam capazes de:

− Discutir as questões ligadas à violência no contexto escolar, compreendendo

suas várias facetas.

− Promover na escola, uma mobilização para tomada de consciência sobre as

questões relacionadas à violência no âmbito escolar.

− Traçar um diagnóstico do perfil da violência na escola.

− Estabelecer estratégias, possíveis de serem aplicadas, visando o

enfrentamento, a minimização e a prevenção dos conflitos.

− Colocar em prática um plano de ação para intervenção e prevenção da

violência na escola.

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Para isso, o tema em questão será abordado sob seis tópicos: retomada de

conceitos, mobilização, diagnostico, construção de projetos coletivos, definição de ações

e monitoramento dos resultados.

Espera, dessa forma, contribuir significativamente com os professores pedagogos e

diretores para o enfrentamento da violência no contexto escolar . Assim no ano de 2018

será elaborado o Plano de Ação de acordo com o que temos vivenciado para colocarmos

em prática.

6. MARCO CONCEITUAL

A sociedade precisa manter sua democracia, suas políticas educacionais bem

estruturadas para resgatar os valores éticos, morais e religiosos.

O processo é longo e o resgate desses valores deverá ter início no meio familiar,

na educação formal, com comprometimento e valorização do sistema educacional, apoio

e atuação de especialistas voltados para os alunos inclusos. Respeito a lei do número de

alunos em salas, aplicação em recursos tecnológicos para os alunos. É necessária uma

mudança de nível nacional (político e judiciário, com urgência), para buscar um

desenvolvimento pedagógico e educacional (estamos retratando os alunos delinquentes

indisciplinados, carente sócio culturalmente, de família desestruturadas, que temos);

através da ética, da moral para repensar o papel da educação e do homem (aluno) na

sociedade.

O homem natural é um animal que se integra à natureza e vive dependentemente

desta, de onde retira tudo o que precisa e é guiado pelo instinto da conservação. O

homem civilizado tem seus interesses próprios particulares fortalecidos. Observa que o

homem nasce bom e a sociedade o corrompe. O homem primitivo era bom porque era

natural. A contradição homem/cidadão se dá através do antagonismo existente entre o

homem e a sociedade. O homem dito natural forma através da educação doméstica ou

privada no seio da família.

O cidadão é formado através do projeto educacional público assistido pelo Estado,

é uma fração, existindo na relação de um todo, tendo uma existência relativa. Para a

conciliação destes dois seres, é necessário o conhecimento do homem natural e assim, o

cidadão somente poderá existir a partir deste homem natural o qual será originado pela

natureza e para ver, a história individual será o caminho a seguir.

Nossa intenção é formar individuo criativo, participativo, consciente, crítico e

transformador na sua comunidade, inserido na sociedade em que vive cumpridor de seus

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deveres e lutador pelos seus direitos. Um sujeito honesto, digno, capaz de transmitir

segurança e bons exemplos, porque uma nação só se torna grande quando seu povo

ama seu País, priorizar o conhecimento científico para que o aluno tenha conhecimentos

específicos e que o torne um cidadão completo, levando a formação da cidadania.

Desejamos discutir saberes científicos, sociais e transformar em saberes escolares,

também incutir no cidadão os princípios das boas regras da cidadania e os saberes da

formação do ser humano, trabalhar com a articulação de todos os conhecimentos:

científico, filosófico, político, cultural, religioso, artístico, etc.

A educação sempre existiu entre os seres humanos. E o palco desse

acontecimento se dá na tribo, na família, na escola e na sociedade com suas instituições.

E sempre foram propostas teorias e práticas pedagógicas. Porém, na realidade elas

oferecem certas ambiguidades, pois significam dirigir, domesticar, encher um recipiente,

pedido de memorização, de adaptação, assimilação, reprodução da sociedade existente e

criação do homem ordem. Não proporciona o homem livre, responsável, comunitário e

criativo.

Os primitivos (sentido sociológico) entendem a educação como um processo onde

o educando é iniciado na vida. Os orientais veem a educação como uma aprendizagem,

obtida através dos mestres, da sabedoria de viver. Platão explicou que o educando era

um anjo adormecido, o educar um despertador e a educação consistia numa

reminiscência. Isto a partir de sua tese sobre o Mundo das Ideias. A escola clássica via no

educando a argila, no educador o artista e a educação como processo de adaptação e de

assimilação dos valores e conhecimentos propostos. A escola católica, com S. Tomas de

Aquino e outros propuseram o educando como agente principal, o educador como agente

auxiliar e a educação como participação ativa no processo salvífico. Esta imagem foi

tirada da medicina. Os modernos e contemporâneos centraram mais sua atenção no

educando, vendo como agente decisivo ou único. O educador seria uma presença

orientadora, mas não diretiva. A educação consistiria, sobretudo, na autodeterminação.

Há contemporâneos, todavia, que defendem a educação dirigida. Os coletivistas

defendendo que o educando é, sobretudo, um ser social, dão ao Estado um papel

preponderante da educação que acabaria numa socialização, melhor, numa coletivização.

Para Paulo Freire, a educação consiste num processo através do qual o ser

humano, em mediação com a natureza e em diálogo com o educador, se torna sujeito, faz

cultura e história. Não existe, para Freire, educador exclusivo. E a educação consiste num

processo contínuo de conscientização e de libertação.

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O que integra o indivíduo na sociedade e no grupo social em que vive é o

patrimônio cultural que ele recebe pela educação.

Assim, são objetivos da educação: a transmissão da cultura, a adaptação dos

indivíduos à sociedade, o desenvolvimento de suas potencialidades e como consequência

o desenvolvimento da própria sociedade.

Cabe ao homem a preocupação constante de manter viva a dialética, a contradição

fecunda de polos que se opõem, mas não se separam pela qual, ao mesmo tempo em

que o homem é, um ser social também é uma pessoa, isto é, tem uma individualidade

que o distingue dos demais.

O conhecimento resulta da relação que se estabelece entre o sujeito que conhece

e o objeto a ser conhecido. A apropriação intelectual do objeto supõe que haja

regularidade nos acontecimentos do mundo.

O conhecimento pode designar o ato de conhecer, enquanto relação que se

estabelece entre a consciência que conhece e o mundo conhecido. Mas o conhecimento

também se refere ao produto, ao resultado do conteúdo desse ato, ou seja, o saber

adquirido e acumulado pelo homem.

Na verdade, ninguém inicia o ato de conhecer de uma forma virgem, pois esse ato

é simultânea a transmissão pela educação dos conhecimentos acumulados em uma

determinada cultura.

A escola é um dos agentes da comunidade educativa. A escola deve existir para

todos e, em primeiro lugar, como formação de ensinos funcionais e fundamentais. É

comunidade formativa e informativa, uma espécie de armazém onde estão preservados e

transmitidos os conhecimentos já alcançados, o aumento quantitativo e qualitativo da

ciência e a prática de princípios éticos e da cidadania.

A escola é fundamentalmente pesquisa, extensão e só depois ensino. A pesquisa

faz com que o aprendizado seja mais autônomo e mais consistente, a extensão

proporciona o conhecimento da posição de outras ciências e o ensino a assimilação das

pesquisas já realizadas. E, por isso, a escola em suas funções de formação e informação

não pode deixar de oferecer uma visão globalizante e uma perspectiva de continuidade na

pesquisa. Escola é aprender a aprender.

A educação é mais global e designa a humanização do ser humano, o

desenvolvimento das potencialidades humanas como o saber, a verdade e os valores

éticos, estéticos e religiosos. A informação se refere mais a aprendizagem, ao saber, a

ciência e a verdade sobre a realidade.

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A escola é para todos, mas sem atendimento as diferenças, não acompanham os

avanços tecnológicos. Ela se tornou por trás da universalização do ensino obrigatório,

espaços semelhantes ao ambiente familiar para o cuidado da infância e da juventude,

devido às mudanças sociais como a industrialização e o trabalho da mulher.

Hoje a escola assumiu uma grande obrigação, não só como ensino dos saberes

científicos, mas também o papel social na formação do indivíduo. É necessária uma

escola que seu papel seja formar cidadão e inserir o saber cultural, moral, social e crítico.

Fazendo com que todos se integrem na consolidação desta política pedagógica, com

proposta clara e objetiva, humana, que atenda as necessidades da nossa comunidade

escolar.

Ambicionamos uma escola que respeite as diferenças e tente formar aluno crítico,

pensante, participativo e transformador da realidade social, uma escola deve ser

democrática e transformadora para todos, que atenda as dificuldades dos alunos, que

tenha apoio psicológico, com participação ativa da família, valorização dos profissionais e

de todos os segmentos desta que ela seja uma equipe onde possa somar experiências e

decisões.

Precisamos de uma avaliação que realmente verifique as potencialidades do aluno,

não somente vendo os numerais (tanto de nota, quanto de aprovação). Construir um

momento para identificar as dificuldades dos educandos e ter apoio para fazer um

trabalho paralelo específico com os mesmos. Para que o objetivo seja atingido.

Tencionamos valorizar uma cultura universalizada, a qual prepara o aluno no

âmbito político, social e religioso, valorizando a cultura regional, levando em conta a

bagagem de cada aluno resgatada da família.

A articulação com as famílias dos nossos educandos e a comunidade se

concretizará por palestras com temas do cotidiano, reunião (pais, professores e equipe

pedagógica), conversa formal e/ou informal, comunicados escritos, telefonemas e

participação na apresentação de projetos propostos por alguns professores, bem como,

da Amostra Pedagógica Multidisciplinar e da Feira de Ciências.

A formação continuada proposta neste Estabelecimento é proporcionar aos

professores e demais funcionários da escola, grupos de estudos juntamente com a equipe

pedagógica para reflexão da aprendizagem local, estudo do projeto político pedagógico,

discussão de metas, caminhos a seguir, repensarem a educação enquanto um todo,

valorizando as inter-relações entre os elementos que compõem a organização escolar,

bem como a interação desta com o mundo externo.

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Intencionamos manter uma relação de verdadeira democracia, valorizando

totalmente os direitos e que os deveres sejam cumpridos, para que haja o exercício da

cidadania. O principal objetivo de currículo transformativo deve ser o de possibilitar ao

educando conhecer, integrar e agir de forma a promover uma sociedade mais justa e

culturalmente mais democrática, bem como valorização e qualificação dos profissionais

da educação, formação continuada e empenho do plano de carreira do professor e

funcionários.

A Hora Atividade acontece por área e disciplina, dentro das possibilidades da

junção destas por área. São diversos os trabalhos desenvolvidos pelos professores na

Hora Atividade. Alguns são direcionados pela Equipe Pedagógica, tais como, estudo de

textos informativos e do PPP. Também é oferecido apoio pedagógico quando necessário

dentro das dúvidas individuais de cada elemento participante da Hora Atividade.

As normas de convivência obedecem ao Regimento Escolar, bem como

atendimento aos alunos e pais, e às ações para os problemas de indisciplina.

Buscar uma aprendizagem voltada não apenas para os conteúdos curriculares,

mas também para cidadania. Por isso, a qualidade é meta fundamental, não limitando

somente aos conteúdos teóricos, mas a um processo de gestão participativa que

promova, por sua vez além da aprendizagem, a equidade no cotidiano escolar, através de

valorização dos relacionamentos, gestão participativa, com tomada de decisões coletivas;

revalorização do livro com renovação do acervo da biblioteca; articulação entre

conhecimentos teóricos, tecnologias e mídias; construção dos banheiros e vestiários da

quadra de esportes; manutenção e aquisição de material esportivo e didático necessário;

aperfeiçoamento das salas da equipe pedagógica bem como secretaria com

equipamentos tecnológicos; construção de uma biblioteca escolar e laboratório de física,

química e biologia; Juntamente com a equipe técnico pedagógica buscar direcionamentos

para diminuição da evasão escolar(através da ficha FICA), melhoramento do espaço de

lazer aos alunos, para que estes possam se interagir; elaboração e distribuição de

regulamento interno e boas maneiras aos alunos, estudando com os mesmos; instruções

para comunidade escolar, através de: palestras, teatros, excursões, visitas a locais

culturais, danças, show de alunos, homenagens, debates etc.; parceria com o Conselho

Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e também com o Conselho Tutelar,

através de encontros junto com os alunos para que os mesmos conheçam seus direitos e

que tenham consciência de que também existem deveres a serem cumpridos; construção

e reconstrução do projeto político pedagógico em conjunto com a comunidade escolar;

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com o apoio da secretaria escolar, elaborar um plano de revisão de idade escolar/série

dos alunos para propiciar salas menos superlotadas e melhora no atendimento individual.

Todas essas ações se voltam para a formação de uma escola que seu papel seja

formar cidadãos, inserir o saber cultural, moral, social e crítico. Fazendo com que todos se

integrem na consolidação desta política pedagógica.

Uma escola com proposta clara e objetiva, humana, que atenda as necessidades

da nossa comunidade escolar.

Também deve respeitar as diferenças e tentar formar aluno crítico, pensante,

participativo e transformador da realidade social.

Portanto, queremos uma escola:

• Mais dinâmica;

• Democrática;

• Transformadora;

• Inovadora, inserindo o aluno na sociedade;

• Com uso das tecnologias, visando diminuir as desigualdades;

• Uma escola para todos e que alcance as suas metas.

Bem como, alunos com perspectivas de conhecimento cultural e científico, pois o

processo educacional é em longo prazo. É necessário que todos se integrem na

consolidação da política educacional, para formar alunos críticos, pensantes, conscientes,

inseridos na sociedade em que vive. Cumprindo seus deveres e lutando pelos seus

direitos, capaz de exercer sua cidadania.

7. MARCO OPERACIONAL

As instituições de Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental -

anos finais, a partir de 2012, implantaram o 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de forma

simultânea por meio da adequação do Projeto Político Pedagógico e legislação vigente.

A implantação de uma política de ampliação do ensino fundamental de oito para

nove anos de duração exige tratamento político, administrativo e pedagógico, uma vez

que o objetivo de um maior número de anos no ensino obrigatório é assegurar a todas as

crianças um tempo mais longo de convívio escolar com maiores oportunidades de

aprendizagem.

Por isso terá reuniões a fim de que haja maior interação entre professores/escola

do 5° ano com os do 6°ano, para que os professores que receberem estes alunos

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conheçam o nível de aprendizagem dos mesmos. Divulgar junto às famílias e a

comunidade local as mudanças através de reuniões e mídia local.

Para os professores após análise dos Cadernos de Expectativas de Aprendizagem

nas diferentes disciplinas, chegou a conclusão de que os mesmos contemplam a

continuidade dos processos de aprendizagem para esse novo processo que se inicia na

fase final do Ensino Fundamental para Nove Anos. Partindo de nossa realidade da qual

os professores que trabalham os anos finais do Ensino Fundamental são os mesmos que

dão continuidade ao Ensino Médio, assim sendo a articulação entre os conteúdos é

realizada de forma contínua, pois são os mesmos docentes que elaboram o plano de

trabalho docente. As expectativas de aprendizagem para a maioria dos professores estão

coerentes com os conteúdos básicos.

Ressalte que a aprendizagem não depende apenas do aumento do tempo de

permanência na escola, mas também do emprego mais eficaz desse tempo: a associação

de ambos pode contribuir significativamente para que os estudantes aprendam mais e de

maneira mais prazerosa.

Para a legitimidade e a efetividade dessa política educacional, são necessárias

ações formativas da opinião pública, condições pedagógicas, administrativas, financeiras,

materiais e de recursos humanos, bem como acompanhamento e avaliação em todos os

níveis da gestão educacional.

A ampliação do ensino fundamental para nove anos significa, também, uma

possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem da alfabetização e do

letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar desses conteúdos. No

entanto, o ensino nesse primeiro ano ou nesses dois primeiros anos não deverá se

reduzir a essas aprendizagens. Por isso, neste documento de orientações pedagógicas,

reafirmamos a importância de um trabalho pedagógico que assegure o estudo das

diversas expressões e de todas as áreas do conhecimento, igualmente necessárias à

formação do estudante do ensino fundamental.

Segundo o Plano Nacional da Educação (PNE), implantar progressivamente o

Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem

duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da

escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino,

as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”. Em outras

palavras, o objetivo desta política pública afirmativa de equidade social é assegurar a

todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de

aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla.

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No que se refere à questão de direito, objetiva a democratização da educação e a

equidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No que tange a questão

pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do acesso até aos níveis

escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender e respeito aos diferentes

tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos.

De acordo com as orientações pedagógicas para os anos iniciais – Ensino de Nove

Anos, o sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma tecnologia

inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios: desde os desenhos e

símbolos usados inicialmente até a extraordinária descoberta de que, em vez de desenhar

ou simbolizar aquilo de que se fala, podiam ser representados os sons da fala por sinais

gráficos, criando assim o sistema alfabético.

Um dos processos para a entrada no mundo da escrita é a aquisição de uma

tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação: codificação de sons em

letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas em sons; a aprendizagem do

uso adequado de instrumentos e equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua...; a

aprendizagem da manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes

formas e tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das convenções para o uso

correto do suporte: a direção da escrita e das técnicas para seu uso é que se chama

Alfabetização.

Segundo as orientações pedagógicas para os anos iniciais – Ensino de Nove Anos,

apenas com a aquisição da tecnologia de escrita não se tem entrada no mundo da escrita,

é necessário: o desenvolvimento de competências para o uso da leitura e da escrita nas

práticas sociais que as envolvem. Ou seja, não basta apropriar da tecnologia – saber ler e

escrever apenas como um processo de codificação e decodificação, é necessário também

saber usar a tecnologia – apropriar – se das habilidades que possibilitam ler e escrever de

forma adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler

ou escrever. A esse desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da

escrita é que se chama letramento.

Processo da alfabetização se desenvolverá no contexto de e por meio de práticas

sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua

vez, só desenvolver no contexto da e por meio da alfabetização, isto é, apropriação do

sistema alfabético e ortográfico. A concepção de alfabetizar letrando parte do pressuposto

de que o aluno se apropriará do sistema alfabético/ortográfico na perspectiva da

convivência com diferentes práticas sociais de leitura e de escrita. Isto implica em

substituir as tradicionais e artificiais cartilhas pelos diversos materiais de leitura e escrita

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que circulam na escola e na sociedade, criando situações que tornem necessárias e

significativas às práticas de produção de textos.

A infância dos seis a dez anos é um período que se caracteriza por grandes

mudanças na vida da criança. Neste período são tecidos os fios da trama e do drama do

desenvolvimento físico, cognitivo, psicológico e social, onde a criança descortina a

multiplicidade de descoberta do mundo e de construção de conceitos, regras e limites.

Embora a família continue a desempenhar um papel importante nos processos de

desenvolvimento, a escola surge nesta época como espaço fértil para desenvolver as

habilidades cognitivas e acadêmicas, como também representa um ambiente em que os

grupos de pares podem influenciar a socialização da criança. Na escola, a criança

constrói a base do repertório científico que irá sustentar toda a sua vida acadêmica, além

de iniciar um vínculo positivo ou não com a escola, com o conhecimento e com o

professor. A qualidade desse vínculo, bem como a solidez dessa base, dependem não só

dos recursos internos da criança (cognitivo), mas, sobretudo da qualidade da formação

humana, ética e acadêmica do professor que faz a mediação.

É importante ressaltar que a criança ao entrar para escola traz uma série de

conceitos aprendidos nas suas relações sociais, os conceitos espontâneos, e em contato

com conceitos que não fazem parte de suas experiências com a realidade, os conceitos

científicos, elas criam novos conceitos, a partir da síntese destes dois conceitos, com a

mediação do professor.

Com a entrada na fase escolar ocorrem mudanças profundas em vários aspectos

da vida psíquica da criança. Tanto nos aspectos intelectuais quanto na vida afetiva e nas

relações sociais observam aparecimento de novas formas de organização

comportamental.

De acordo com Sergio Ozella e Mariza Lopes da Rocha, in Adolescencia e

Psicologia – Concepções, práticas e reflexões críticas. pág 16 – 32. A adolescência não é

um período natural do desenvolvimento. É um momento significado e interpretado pelo

homem. Há marcas que a sociedade destaca e significa. Mudanças no corpo e

desenvolvimento cognitivo são marcas que a sociedade destacou. Muitas outras coisas

acontecem nessa época da vida no indivíduo e nós não as destacamos, assim como

essas mesmas coisas podem acontecer em outros períodos da vida e nós também não as

marcamos, como, por exemplo, as mudanças que vão acontecendo em nosso corpo com

o envelhecimento.

Aberastury considera a adolescência como “um momento crucial na vida do

homem e constitui a etapa decisiva de um processo de desprendimento” (1980, p. 15).

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Além disso, destaca esse período como de “contradições, confuso, doloroso” (p. 16).

Ainda mais, afirma que a “adolescência é, o momento mais difícil da vida do homem...”

(p. 29). Knobel, ao introduzir a “síndrome normal da adolescência”, traz uma grande

contribuição dentro dessa perspectiva, mas que merece algumas considerações.

Santos (1996), em um estudo que mapeou historicamente as concepções de infância e

adolescência incluindo a Teologia, a Filosofia, a Psicologia e as Ciências Sociais,

identifica em Rousseau a invenção da adolescência como um período típico do

desenvolvimento, marcado pela turbulência, no qual o jovem não é nem criança nem

adulto.

Estudiosos na Espanha levantaram a questão da insistência em considerar a

adolescência como um momento de crise.

Reconhecemos, no entanto, que há um corpo se desenvolvendo e que tem suas

características próprias, mas, nenhum elemento biológico ou fisiológico tem expressão

direta na subjetividade.

A contextualização da adolescência é fundamental, considerando que o processo

de formação nos dias atuais se vê diante de fatores de diferentes ordens: a

instantaneidade temporal provocada pela velocidade tecnológica, que acarreta uma certa

superficialidade na aquisição de conhecimentos, a cultura do consumo, geradora de

múltiplas necessidades rapidamente descartáveis, o quadro recessivo, que amplia a

exclusão social, associado à pulverização das relações coletivas, levando à

individualização e ao desinteresse na esfera pública e política.

A saída da infância ocorre na interação permanente entre agências socializadoras

encarregadas de preparar o jovem para a vida adulta. A diversificação de laços e

referências em contínua relação com o mundo familiar trará aos adolescentes a

possibilidade de construir sua autonomia. As características fisiológicas aparecem e

recebem significados dos adultos e da sociedade.

A Gestão Escolar é processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo

tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação

das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a

comunidade escolar, esta, definimos como o conjunto constituído pelos profissionais da

educação (Equipe de Direção, Equipe Pedagógica, Equipe Administrativa e Alunos

regularmente matriculados no Estabelecimento de Ensino), alunos, pais ou responsáveis

e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola.

A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional da democracia e

colegialidade, terá como órgão máximo de direção e Conselho Escolar.

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A Equipe Diretiva cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, é composta apenas

pelo Diretor.

A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da

mantenedora, que é composta por Professor Pedagogo, Corpo Docente, responsável da

Biblioteca Escolar e Conselho de Classe.

Ao corpo docente é função: desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em

vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; proceder ao processo de avaliação, tendo

em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico científico pelo aluno;

promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros

eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; assegurar que, no

âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe

social; estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito

humano ao aluno; estabelecer estratégias de recuperação paralela a serem

proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos

desejados; ministrar os dias letivos e horas aula estabelecidas, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional.

A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos

os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos

cumpram suas reais funções e é composta por Secretaria e Serviços Gerais.

Todo serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento é

responsabilidade da secretaria.

Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,

segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, compõem os Serviços

Gerais: servente, merendeira.

A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados de seus Dirigentes e Conselheiros sendo constituído por prazo determinado.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didáticos pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na

relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso, sendo constituído

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pelo Diretor, pelo Professor Pedagogo e por todos os professores que atuam numa

mesma classe.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e

fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico da escola, critérios relativos à

sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites

da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas

pela mantenedora e tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos

organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a

qualidade do seu funcionamento.

Nossos recursos financeiros são advindos da FUNDEPAR, do Fundo Rotativo, da

APMF, Dinheiro Direto na Escola, onde aplicamos de modo a solucionar as necessidades

prioritárias do dia a dia. Nosso corpo docente/ administrativo é suficiente no atendimento

da demanda da nossa escola, o serviço é realizado com eficiência.

Nosso calendário escolar já vem pré-determinado pela SEED e é unificado no

município, os horários letivos são de acordo com o calendário escolar obedecendo aos

duzentos dias letivos, totalizando oitocentas horas anuais, cumprindo as datas de

conselhos de classe, capacitação de professores, funcionários e outros fora dos dias

determinados as aulas ou atividades com alunos, atendendo a legislação vigente e

instrução específica da mantenedora devendo ser homologado pelo NRE, pelo qual o

estabelecimento, é jurisdicionado.

Os espaços escolares estão à disposição do professor para que o mesmo faça uso

quando solicitado, para que não ocorra incidente, há um calendário semanal, elaborado

no quadro de avisos da sala dos professores onde são anotados horários, dias nos quais

serão utilizados. A biblioteca possui calendário fixo para todas as turmas com

dia/aula/horário.

Ações desenvolvidas através dos professores PDE, em 2008 três professores

sendo um da área de história, um de educação física e um de matemática, em 2009 três

professores e duas áreas sendo dois de ciências e um de educação física em 2010 três

professores sendo um de Língua Portuguesa, um de história e um de LEM – Inglês, em

2012, uma professora em de Educação Física, em 2013 quatro professores um de artes,

um de Geografia, um de Língua Portuguesa e um Pedagogo e em 2016 um de

matemática e um de história.

A organização de nossas turmas ocorre de salas mistas (sexo, idade e repetência)

tentando-se o equilíbrio da mesma quantidade dos gêneros nas salas, os professores na

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distribuição de aulas escolhem suas turmas de acordo com a classificação determinada

pela instrução de distribuição de aula emitida pelo secretário da educação.

O sistema de avaliação é oficializado no Regimento Escolar, onde estão

estabelecidos os critérios determinados pela LDB para aprovação do aluno na série

(tempo escolar), interligando frequência e aproveitamento escolar, referências quanto às

notas (trimestral) e, ainda recuperação da aprendizagem.

Nossa recuperação de aprendizagem acontece nas salas de apoio e dentro da

própria sala de aula de forma bem diversificada, de acordo com o critério de cada

professor adequado a sua disciplina, tais como:

• pesquisas bibliográficas;

• revisão de conteúdo com trabalhos diferenciados;

• retomada dos conteúdos através de novas explicações, atividades diversas e

avaliações;

• através de texto de apoio;

• por trabalhos individuais, em dupla, em sala ou extraclasse, (pesquisa,

questionamento, slogan, cartaz, paródia, relatório, elaboração de exercícios);

• leituras diversas;

• avaliação de recuperação quando a maior parte dos alunos obtiver resultado

insatisfatório;

• resolução das avaliações com índice insatisfatório, (no caderno com toda classe,

discutindo os erros e os acertos);

• questionamento oral;

• atendimento individual a cada aluno, com explicação pelo professor, exercícios

e/ou pesquisas;

• reforço com atividades diferenciadas;

• monitoramento ao aluno com deficiência pelo professor e/ou amigo da sala;

• atendimento individual pelo professor na hora atividade;

Todas essas atividades são aplicadas no ato do ensino, no processo de ensino,

com atividades específicas e de aprendizagem prévia não ocorridas, visando tanto à

recuperação de aprendizagem, quanto à recuperação de notas.

Além da recuperação da aprendizagem, onde conta com apoio / monitoria e

atendimento individualizado, tem também a Sala de Apoio, com professor especializado

que funciona nos turnos matutino e vespertino nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, para atendimento individualizado aos alunos que apresentam defasagem na

aprendizagem do 6º ao 7º ano.

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Nossa escola não adota o Regime de Progressão Parcial, quando recebemos

alunos nesta situação, faz-se um plano especial para atendimento do mesmo onde será

oportunizado os conteúdos da disciplina em questão.

A avaliação é processual, nela temos que considerar o conhecimento prévio dos

alunos e relacionar com as mudanças que ocorrem no processo de ensino-aprendizagem.

O professor deve identificar a apreensão de conteúdo, noções, conceitos, procedimentos

e atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o antes, o durante e o depois.

Para que possamos atingir a avaliação que queremos e necessitamos é preciso

mudar algumas ações/conceitos tal como:

• alterar a metodologia de trabalho em sala de aula;

• diminuir a ênfase na avaliação (ela como processo);

• redimensionar o conteúdo da avaliação: (ser reflexiva, relacional, compreensiva);

• alterar a postura diante dos resultados da avaliação: (recuperação);

• trabalhar na conscientização da comunidade educativa (construção de critérios,

• avaliar não só o aluno, aproveitamento coletivo).

No processar da avaliação obtemos algumas etapas: formativa, diagnóstica,

somativa e ainda quando necessário a recuperação paralela de estudos garantida pela

LDB nº 9394/96.

A avaliação pretende ser mediadora, emancipatória, dialógica, integradora,

democrática, participativa, etc... Esses adjetivos indicam que a avaliação, objetiva não

apenas o aluno, mas também o professor e a escola.

Estas etapas da avaliação implicam o comprometimento com a aprendizagem de

cada aluno e de todos que com ele interagem.

Todas as etapas possuem o seu valor individual e se completam ao fazer a junção

do todo.

Portanto, durante todo o processo de instrução/avaliação inclui:

• identificação das falhas dos alunos e quais os aspectos da instrução que devem

ser modificados;

• atendimentos as diferenças individuais de cada educando;

• adequação das estratégias de ensino às necessidades dos alunos;

• comparação dos resultados obtidos com diferentes alunos, métodos e materiais de

ensino;

• atribuição de notas, pois nosso sistema de avaliação é trimestral e o resultado deve

ser transformado em numerais que representem valores de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero);

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• os alunos devem ser avaliados no mínimo com 3 instrumentos de avaliação

diferente, divididos em 1ª avaliação peso 3,0; 2ª avaliação, peso 3,5 e 3ª avaliação

peso 3,5 totalizando = 10,0.

Todas as atividades avaliativas, devem ser seguidas de recuperação paralela de

conteúdo e nota para os alunos que não obtiveram a média.

O acompanhamento dos alunos egressos acontece de forma informal e escrita de

primeira instância com registros em livro Online RCO - (Registro de Classe On Line) da

escola e comunicado por escrito a família, no segundo momento se pede o

comparecimento dos pais e/ou responsáveis na escola e por último se não resolvido é

encaminhada ao Conselho Tutelar para devidas providências.

Com os alunos com necessidades educacionais especiais trabalhamos dentro das

condições que temos; de forma direta com o aluno, e através de conscientização dos

demais alunos da sala, em todas as disciplinas. Também através de trabalhos práticos

desenvolvidos juntamente com alunos e profissionais da APAE local, o atendimento a

esses alunos é limitado, pois nem mesmo os profissionais da escola têm conhecimentos

suficientes para trabalhar com os mesmos. Mas nem por isso eles são deixados de lado,

cada profissional dentro do seu campo de trabalho procura atender no que se fizer

necessário para que sinta a escola um local agradável. Nas salas de aula, cada professor

procura dar atendimento individual específico a este educando, dentro das suas

possibilidades de conhecimento nesta área de ensino.

As temáticas contemporâneas serão abordadas em projetos, mas também com os

conteúdos e acordo com as DCEs.

A avaliação de desempenho pessoal docente e não docente; do currículo, das

atividades extracurriculares e do Projeto Político Pedagógico, se dará através da

Avaliação Institucional (que envolve todas as instâncias da escola, tanto para avaliar

como para ser avaliado), que é uma das políticas da SEED, onde se constitui uma

autoavaliação de todos os seguimentos da escola (que envolve todas as dimensões:

órgãos colegiados de gestão, profissionais da educação, condições físicas e materiais,

prática pedagógica, ambiente educativo, acompanhamento e avaliação do

desenvolvimento educacional), e de avaliações internas com a participação de todos os

seguimentos da comunidade escolar que dará subsídio à escola para elaboração e re-

elaboração de suas propostas/projetos.

Em relação às normas complementares às Diretrizes Orientadoras Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o ensino de História e

Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena foi composta uma equipe multidisciplinar

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para o desenvolvimento de ações estabelecidas nos planos de trabalho docente ao longo

do período letivo.

Nossa escola também disponibiliza a Atividade Complementar na modalidade de

futsal que tem por um dos objetivos democratizar o acesso ao esporte educacional de

qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo ocioso de crianças e

adolescentes em situação de vulnerabilidade social, bem como oferecer práticas

esportivas educacionais, estimulando crianças, adolescentes e jovens, prioritariamente

matriculadas na rede pública de ensino, a manter uma interação efetiva que contribua

para o seu desenvolvimento integral; também oferecer condições adequadas para a

prática esportiva educacional de qualidade; desenvolver valores sociais; contribuir para a

melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras; contribuir para a melhoria da

qualidade de vida (auto estima, convívio, integração social e saúde); contribuir para a

diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas, prostituição, gravidez precoce,

criminalidade, trabalho infantil e a conscientização da prática esportiva, assegurando o

exercício da cidadania). E ainda propõe ao aluno o desenvolvimento do espírito esportivo

e social, ocupando seu tempo livre com atividades esportivas onde estas também

proporcionam o desenvolvimento físico e intelectual. Para a escola que o aluno

permaneça na Escola com maior prazer, obtendo resultados positivos tanto no social

quanto no cognitivo e para a comunidade que no desenvolver do processo os alunos se

tornem responsáveis, e melhores cidadãos vivendo melhor em sociedade.

O engajamento de todos nessa missão é que transformará a prática e o

compromisso na construção da educação nas Escolas, e para que sejam realizadas com

êxito, é indispensável o espírito de equipe, para assumir reconhecer o ser humano em

todas as dimensões: o singulus, os civis, o socius, aí terão a magnitude da Educação.

8. BIBLIOGRAFIA

AMARAL, Arleandra Cristina Talin do. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais.

Ensino Fundamental de Nove Anos. Curitiba: SEED, 2010.

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Públicas do Paraná.

BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações

para a inclusão da criança de seis anos de idade. Ministério da Educação. Secretaria

de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

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CONTINI, Maria de Lourdes Jeffery. KOLLER, Sílvia Helena. BARROS, Monalisa Nasci-

mento dos Santos. Adolescência e Psicologia. Concepções, práticas e reflexões crí-

ticas. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, Ano 2002, p. 16 – 32.

VEIGA Ilma Passos A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político

Pedagógico. Escola: espaço do Projeto Político. VEIGA Ilma Passos A. (org.).

Campinas< SP: Papirus, 1998, p.09-32.

VEIGA Ilma Passos A. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva. Projeto

Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. VEIGA Ilma Passos A. (org.).

Campinas< SP: Papirus, 1995, p.11-35.

OLIVEIRA, Amauri B.; PERIM, Gianna L. Fundamentos pedagógicos do Programa

Segundo Tempo: da reflexão á prática. Maringá: Eduem, 2009.

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PROPOSTAS

PEDAGÓGICAS

CURRICULARES

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ARTEAPRESENTAÇÃO

O ensino da arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando do universo cultural da humanidade

nas suas diversas representações.

A arte tem como objetivo de estudo o conhecimento estético e o conhecimento da

produção artística, portanto, pretende que os alunos possam reconhecer e apreciar o

histórico da arte e as diferentes técnicas desenvolvidas, cada qual, no seu contexto

histórico, e a partir daí desenvolver e criar formas singulares de pensamento, aprender e

expandir suas potencialidades criativas.

Ensinar arte significa colocar o aluno em contato com a produção histórica e

social da arte, garantindo e respeitando a liberdade de imaginar e criar propostas

artísticas individuais e grupais.

É uma contribuição a mais que o aluno recebe não para tornar um artista, mas

para desenvolver habilidades que o levem a aprimorar o conhecimento estético, a fim de

uma melhor qualidade de vida.

A arte na escola significa abertura para a riqueza da própria vida.

Quem tem a oportunidade de conhecer arte, com certeza, terá uma vida mais

significativa. Será um ser humano melhor.

O principal objetivo é o de assegurar o desenvolvimento da imaginação e

autonomia do aluno.

Fazer com que ele perceba a arte como linguagem, como sendo estudo da

geração, percebendo e interpretando os seus signos verbais e não verbais a fim de

verdadeiramente conhecer o mundo.

Colocar o aluno em contato com a cultura seja ela material ou imaterial, em várias

instâncias interligando a produção local, regional ou global.

Conhecendo arte o homem, aprende a respeitar a si mesmo e aos outros ao seu

redor, suas manifestações culturais, seu patrimônio, sua identidade, enfim, sua herança

cultural.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES 6º ANO

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Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música

AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica, cromáticaImprovisação

Greco Romana Oriental Ocidental Africana

ArtesVisuais

PontoLinha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

- Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria; Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, entre outras. Gêneros: cenas da mitologia.

Arte Greco- Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré- Histórica

Teatro

-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação

- Enredo, roteiroEspaço Cênico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara, entre outras.Gênero: tragédia, comédia e circo.

-Teatro Greco- Romano Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento

Dança

- Movimento;- CorporalTempoEspaço

- Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lentoFormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Descolamento (direto e indireto)Dimensões (pequeno e grande)Técnica: improvisaçãoGênero: circulares coreográficas;- Improvisações coreográficas;

Dança na Pré-históriaDança Greco RomanaDança no RenascimentoDança clássica

ESTRUTURANTES 7º ANO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

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Música

AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia EscalasGêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.

Música popular e étnica ( ocidental e oriental)

ArtesVisuais

PontoLinha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

-Proporção TridimensionalFigura e FundoAbstrataPerspectivaTécnicas:pintura, escultura, modelagem, gravura entre outras.Gêneros:paisagem, retrato, natureza- morta entre outros.

-Arte IndígenaArte Popular Brasileira e Paranaense;Renascimento Barroco

Teatro

-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação

- Representação, leitura dramática, cenografia.Técnicas: jogos teatrais, mímicas, improvisação, formas animadas, entre outras.Gêneros: rua e arena, caracterização.

- Comédia dell'arteTeatro popular brasileiro e paranaense.Teatro africano

Dança

- Movimento;- Corporal Tempo Espaço

Ponto de apoio RotaçãoCoreografiaSalto e queda Peso (leve e pesado)Fluxo ( livre, interrompido e conduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis ( alto, médio e baixoFormação DireçãoGênero: Folclórica, popular e étnica

Dança PopularBrasileira e ParanaenseAfricanaIndígena

ESTRUTURANTES 8º ANO

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Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música

AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia HarmoniaTonal, modal e a fusão de ambosTécnica: vocal, instrumental e mista

-Indústria culturalEletrônicaMinimalista Rap, rock, tecno.

ArtesVisuais

PontoLinha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

-SemelhançasContrasteRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnicas: Desenho, fotografia, audiovisual, mista, entre outras.

-Indústria CulturalArte no Século XXArte Contemporânea

Teatro

-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação

- Representação no cinema e mídiasTexto DramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação Cênica entre outras.

- Indústria CulturalRealismoExpressionismoCinema Novo

Dança

- Movimento;- Corporal Tempo Espaço

GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções ( frente, atrás, direita e esquerda)Improvisação Coreografia

Hip HopMusicaisExpressionismo Indústria CulturalDança Moderna

ESTRUTURANTES 9º ANO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música

AlturaDuração Timbre Intensidade Densidade

Ritmo Melodia HarmoniaTécnica: vocal, instrumental e mistaGêneros: Popular, Folclórico e Étnico

-Música engajadaMúsica Popular BrasileiraMúsica Contemporânea

Ponto Bidimensional -Realismo

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ArtesVisuais

Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

TridimensionalFigura – FundoRitmo visualTécnica: pintura, grafite, performance, entre outrasGêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano, entre outros.

VanguardasMuralismoArte Latino-americanaHip Hop

Teatro

-Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.-Espaço -Ação

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro fórumDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminaçãoFigurino

-Teatro EngajadoTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro do absurdoVanguardas

Dança

- Movimento;- Corporal Tempo Espaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoGiroRolamentoSaltosQuedasExtensão (perto e longe)CoreografiaDescolamentoGênero: performance e moderna

VanguardasDança moderna Dança Contemporânea

METODOLOGIA

A arte cria condições de aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades

de análise das linguagens artísticas, a partir da ideia de que as mesmas são constituídas

de produções culturais, pois, é na associação entre arte e a cultura que podem se dar as

reflexões sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais que dela

decorrem.

Faz necessário lembrar que nos conceitos sobre cultura o fator da constante

transformação se faça presente, pois cada cultura possui sua lógica e deve por isso, ser

respeitada.

Os conteúdos serão contextualizados através de aulas expositivas, com a

utilização dos recursos tecnológicos e midiáticos, dramatização, produções de textos,

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ilustração a partir de textos, apresentações de músicas e danças; jogos e releitura de

imagens.

Os temas a seguir serão trabalhados de acordo com as conteúdos propostos no

planejamento do professor no dia a dia da sala de aula.

História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e cultura afro-brasileira, africana

e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10.639/03 e nº11.645/08), música (Lei nº

11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação

ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07).-

Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação Ambiental (Lei

Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados, tabelas e gráficos

vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.

AVALIAÇÃO

Em arte, a avaliação é complexa, pois, envolve vários critérios avaliativos. Deverá

levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e

suas realidades evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva

desenvolvida a partir dos saberes; os critérios devem ser previamente escolhidos e

valorizados, lembrando que em arte não se pode dar importância só ao produto final, mas

sim no processo todo, envolvendo o aluno a pensar, apreciar e a criticar. Enfim o

procedimento do aluno, durante a atividade proposta, seu interesse, envolvimento e

comunicação.

A avaliação é um processo continuo e cumulativo, onde se verifica o percurso de

ensino aprendizagem que não se configura como uma ação estanque ao final do período

de ensino. A recuperação de estudos será feita concomitantemente ao processo para que

o professor possa ter opção de mudanças conforme as situações advindas, utilizando

para isso de diversas estratégias. Deve levar em consideração os objetivos propostos do

Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico da escola. Serão utilizados diversos

instrumentos de avaliação ( provas, trabalhos, releituras e ilustrações).

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares Estaduais de Artes. Curitiba: SEED/DEF, 2008.

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BARBOSA, A M. (org) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez,

2002.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GÓMEZ, A I. P. A cultura escolar na sociedade neoliberal. São Paulo: Artmed, 2001.

JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.

KRAMER, S. LEITE, M. I. F. P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus, 1998.

PILLAR, A D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A M. (org).

Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo, Cortez, 2002.

RICHTER, I.M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais.

Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003.

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CIENCIASAPRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) enfatiza a importância

de orientar o estudante a uma interação com a ciência e a tecnologia, permitindo

oportunidade do contato com o conhecimento científico sistematizado, relacionando com

conhecimento cotidiano e sociocultural. O contato o saber cientifico não esta restrito aos

dos conteúdos sistematizados pelos de programas de ensino, livros didáticos, escolha de

uma pratica ou de uma metodologia, mas um saber que permita opinar, problematizar,

agir, interagir, compreendendo que o conhecimento adquirido, não é finito. O

estudante precisa relacionar a dialética do desenvolvimento cientifico - tecnológico, como

resultante das ações da sociedade cultural, política, econômica, ambiental e que se

manifestam na relação do homem e do seu entorno.

Tendo em vista as atuais orientações curriculares geradas a partir das Diretrizes

Curriculares Orientadoras do Ensino de Ciências, ao se pensar em Ciências como uma

construção humana capaz de apresentar falhas durante o processo dessa construção.

Pela visão educacional da história é de suma importância considerar que a evolução

histórica se constrói a partir do pensamento humano.

No processo de evolução, a humanidade acumulou saberes que foram

sistematizados como conhecimento. O senso comum contribui para que a Ciência

progrida. A partir de problemas do cotidiano da sociedade, surge a necessidade de

pesquisar, analisar e refletir sobre as interpretações dos resultados e propor soluções

para sanar as dificuldades enfrentadas pelas pessoas.

Assim, desde que a humanidade passou a interessar pelos fenômenos e fatos

que ocorrem em seu entorno e a aprender com eles, a ciência já estava presente, mesmo

que de forma oculta, sem conotação sistemática de conhecimento.

A filosofia permitiu ao homem formular teorias, crenças, valores e propiciar

mudanças na forma de expressão do conhecimento do mundo, servindo como ponto de

partida para o surgimento de uma ciência racional.

Durante o percurso da construção do conhecimento da Ciência destaca-se ao

longo da história ícones como Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei,

Francis Bacon, René Descarte, Isaac Newton, Charles Darwin, Gregor Mendel dentre

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outros que fizeram de seus trabalhos e pesquisas parte da Ciência que conhecida até a

atualidade.

Para Freire-Maia (2000), a ciência é vista sob o aspecto disciplina e o processo, a

primeira é como esta é ensinada e formalizada, a ciência já feita, onde o professor

ministra aos seus alunos o conteúdo dos livros; como processo é o conjunto inerente aos

objetivos, ou seja, como está sendo feita, realizada pelos cientistas através da pesquisa e

da divulgação de seus resultados.

O século XIX vem para consolidar a ciência, evidenciando as relações entre o

homem e a natureza e o homem com o homem, pois o homem passa a entender que

pode, por meio das ciências, interferirem na natureza buscando melhores condições de

vida.

No século XX, as contribuições das ciências para a humanidade são incontáveis

e, considerando os últimos 50 anos, ela evoluiu mais do que em 10 mil anos. Do primeiro

voo de um avião (1906), passando pelo avanço da química, da física, da biologia, o

lançamento do primeiro satélite artificial (1957), e o caminhar do homem na Lua (1969)

são feitos realmente essenciais para o desenvolvimento das ciências e do pensamento

humano. Entretanto, a ciência também tem momentos de feitos negativos, ao incrementar

as guerras e influenciar a miséria de muitos.

Desta maneira pode se compreender que os avanços científicos determinarem o

desenvolvimento e o crescimento industrial culminando na ascensão da ciência no

aperfeiçoamento de técnicas e novas tecnologias.

É necessário ressaltar que a ação humana na busca do desenvolvimento

tecnológico acarretou vários problemas em nosso planeta. A adaptação do homem no

ambiente ao longo da história da humanidade e a sua exploração chega a uma fase

crítica, em virtude destas transformações, cabendo à sociedade fazer uma reflexão

profunda diante das consequências destes problemas.

Assim, que o estudante seja capaz de ter uma compreensão da dinâmica da

natureza com capacidade de relacionar a integração que existe, para poder transforma

sem prejudicar, entendendo que as relações entre conhecimentos científicos, produção de

tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e

compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo

elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico tecnológicas. Realizando

leitura de mundo, numa visão de valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir crítica

e cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento, considerando os

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contextos sociais como parte da sociedade, objetivando viver e explorar a natureza com

sustentabilidade.

Conforme este contexto histórico, essas diretrizes vêm propor uma abordagem

crítica e histórica dos conteúdos para a disciplina dentro da perspectiva das expectativas

de aprendizagem da Ciência, que tem como objeto de estudo a natureza direcionando

para o conhecimento científico como resultado da observação e investigação dessa

natureza bem como as interações e relações do homem com a mesma.

Diante disso, a história e a filosofia da ciência evoluíram para a sistematização do

conhecimento científico baseado nas regularidades observadas na natureza, permitindo

identificar os fenômenos que nela ocorrem, proporcionando uma cultura científica que

repercute nos segmentos sociais, econômicos, éticos e políticos.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Astros

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Níveis de organização

Energia Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Astros

Movimentos terrestres

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Movimentos celestes

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia,

Transmissão de energia

Biodiversidade Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Origem e evolução do Universo

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Energia Formas de energia

Biodiversidade Evolução dos seres vivos.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Astro

Gravitação universal

Matéria Propriedades da matéria

Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

Energia Formas de energia

Conservação de energia

Biodiversidade Interações ecológicas

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes de 5ª a 8ª séries ou 6º ao 9º anos, seguindo a linha

das DCOs e contemplado pelas expectativas de aprendizagem da disciplina de Ciências,

serão abordados através de diversos recursos pedagógicos como: livros didáticos;

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revistas; computador; TV multimídia; lousa e giz; pendrive; DVD; retroprojetor; luneta,

mapas interativos e conceituais.

A abordagem dos conteúdos relacionados à disciplina ocorre com aulas

expositivas, discussões relacionadas ao assunto em estudo, resolução de atividades com

uso do livro didático e outras fontes. Problematização diante de um contexto que exija

análise e reflexão, elaboração de relatórios a partir de práticas em sala, dramatizações a

partir de um tema abordado, registro do cotidiano escolar no caderno. As ferramentas

tecnológicas como TV multimídia, internet e outras TICs entre outros recursos na busca

do conhecimento.

Além de selecionados e adequados, os conteúdos devem ser trabalhados com os

diferentes métodos ativos que motivem e despertem o interesse dos alunos por tais

conteúdos, possibilitando a memorização de maneira efetiva, diferente da simples

memorização que se reduz a repetições de conceitos cobrados de forma direta e imediata

nas avaliações.

A organização de atividades deve explorar o conhecimento dos alunos e levar em

conta seu desenvolvimento, permitindo que se estabeleçam relações em diferentes

esferas, situando o aluno em seu mundo.

O professor é fundamental para a aprendizagem do aluno, pois ele informa,

questiona, exemplifica, extrai dos alunos o conhecimento prévio que eles têm e introduz

os novos conceitos que serão trabalhados, sem resumir o ensino de Ciências em simples

e abstratas definições meramente científicas.

Utilização do portal Educacional para pesquisa, pois constitui numa ferramenta

importante para a socialização do saber.

Encaminhamento metodológico da disciplina de ciências constitui na observação;

trabalho de campo; visitas (sítios e museus); projetos individuais e em grupos,

palestrantes convidados, debates, seminários dentre outras.

Estímulo ao trabalho coletivo que envolve música, desenho, poesia, jogos

didáticos, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposição e feiras de

ciências, entre outras.

Articulando os conteúdos com a educação do Campo e a Cultura Afro Brasileira e

Africana como parte da nossa história, a Cultura Indígena, contemplado pela equipe

multidisciplinar da escola e seus projetos. Outros conteúdos a serem contemplados pela

disciplina de Ciências, conforme as oportunidades e cursos e projetos elaborados pela

escola ou pela SEED, como a Música, a participação do curso de Prevenção ao uso

indevido de drogas, a Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal,

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enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, conforme as leis vigentes do

nosso tempo.

As atividades variam de acordo com os anos e oferecem condições para a

construção das noções científicas, menos complexas e abrangentes nos primeiros anos e

mais estruturadas nos anos finais.

Além dos conceitos, são também considerados conteúdos os procedimentos, as

atitudes e os valores humanos.

Os procedimentos correspondem à busca, organização e comunicação dos

conhecimentos e podem ser bem diversificados envolvendo observação, elaboração de

hipóteses, análise, comparação, discussão, resolução de problemas, leitura, criação de

textos, organização de informações além da forma escrita (tabelas, gráficos, etc.).

Conteúdos Obrigatórios: História do Paraná (Leinº13. 381/01)- História e Cultura

afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº 10.639/03 e nº11.

645/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação

ambiental, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. - Direito das

Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº11.525/07).-Educação Tributária (Decreto

nº1.143/99, Portaria nº413/02).- Educação Ambiental (Lei Nº 9.795/99). O

desenvolvimento desses conteúdos obrigatórios ocorre com projetos desenvolvidos pelas

disciplinas da matriz da escola e dentro dos conteúdos básicos, nos momentos da leitura

de texto e resolução de atividades nas aulas.

AVALIAÇÃO

O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à

aprendizagem de todos os conteúdos (relações conceituais, interdisciplinares e

contextuais); para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que possa avaliar

cada um deles.

Os critérios de avaliação precisam ser bem claros para ambos os lados, professor

e aluno. Esses critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e apontam as

experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento e socialização dos

alunos.

Nem todos os conteúdos trabalhados ao longo de um determinado ano são

expressos nos critérios, somente os fundamentais e necessários à aprendizagem do

próximo ano.

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Não se deve considerar a prova como única forma de avaliação, pois esta deve

ter uma conotação mais abrangente. São várias as formas para avaliar o aluno: prova

escrita, prova oral, trabalhos realizados em casa ou em classe, trabalhos em grupos,

participação, entre outras.

A contextualização é importante quando a definição de conceitos é solicitada,

retirando o caráter de que a simples memorização é, aceitável para aprendizagem das

Ciências. Ao longo dos anos, o aprendizado vai se tornando mais amplo e dessa forma as

questões podem fazer com que o aluno interprete uma situação (ou figura, texto, história,

entre outras), recorrendo aos conceitos, procedimentos e atitudes trabalhados,

possibilitando a avaliação de cada um dos conteúdos envolvidos.

O erro também aponta para eventuais necessidades de modificações no

planejamento. Essa análise conjunta do que foi produzida ao longo do processo escolar é

muito importante para professor e aluno. A autoavaliação faz parte desse contexto e leva

o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre seu próprio

desempenho.

As avaliações acontecem no cotidiano escolar em forma de atividades em salas

individuais e em grupo, testes, seminários, provas subjetivas e objetivas, desenvolvimento

de atividades propostas pelos próprios estudantes. A recuperação dos conteúdos

acontece com abordagem do conteúdo não assimilado através de novas atividades e

reavaliação das provas e teste, paralelas ao cotidiano escolar.

Os Instrumentos para abordagem avaliativa do cotidiano ocorrem pelas práticas

elencadas:

• Prática de leitura

• Compreensão e Interpretação de textos oralmente ou escrito.

• Questionários.

• Produção de textos narrativos, descritivos e argumentativos.

• Pesquisas.

• Prova dissertativa, objetiva e pesquisada.

• Entrevista

• Participação em debates.

• Seminários.

• Autoavaliação.

• Leitura e interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos e tabelas.

• Produção de síntese escrita.

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• Interpretação de textos.

• Expressão oral, escrita.

• Formal: prova redação, teste trabalho.

• Observação, descrição, comparação, leitura e comparação de textos com

diferentes tipos de imagens, relações, análises e sínteses.

Portanto, a avaliação no ensino de ciências implica na intervenção no processo

ensino aprendizagem do estudante para compreensão do real significado dos conteúdos

científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem

significativa para sua vida.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares Orientadoras para Educação Básica da Rede Estadual de

Ciências. Curitiba: SEED/DEF, 2010.

ALMEIDA, M. J. P. M. de Discursos da ciência e da escola: ideologia e leituras

possíveis. Campinas: Mercado das Letras, 2004.

CHASSOT, A .A ciência através dos tempos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2004.

ESPÍNDOLA, H. S. Ciência, capitalismo e globalização. São Paulo: FDT, 1998.

GORNI, D. A P. A re-estruturação do Ensino Fundamental do Paraná após a abertura

democrática do Brasil: retrospectiva e perspectivas. Londrina: EDUEL, 2002.

FREIRE-MAIA, N. (2000). A Ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.

SAVIANI, D. Escola e Democracia. 29 ed. Campinas, Sp: Autores Associados, 1995.

VILLANI A. Filosofia da Ciência e ensino de ciências: uma analogia. Ciência &

Educação. V.7 n 2 p. 169-181, 2001.

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EDUCAÇÃO FÍSICAAPRESENTAÇÃO

A Educação Física, assim como outras disciplinas, está passando por mudanças,

se re-estruturando e tentando ocupar o lugar que lhe cabe dentro das ciências. O que não

está sendo fácil, uma vez que no Brasil, ela surgiu dentro de uma escola militar, com

propostas militaristas, reforçando sentimentos relacionados à eugenia da raça, reflexo da

ideologia social dominante. Seu ensino esteve ao longo de sua história atrelado à

apropriação do conhecimento, sem permitir ao aluno a devida reflexão crítica, pautando

sua prática no cotidiano escolar, sem significado social e cultural, sendo pensada como

atividade exclusivamente prática, que tenha como objetivo final o rendimento e acabava

excluindo alguns alunos. Tendência essa que pode ser explicada pelo desenvolvimento

do sistema capitalista de produção que incorpora os princípios de rendimentos e

competição em busca constante de superação e vitória.

As preocupações com o corpo e com os significados que o mesmo assume na

sociedade constituem um dos aspectos que precisam ser tratados no interior das aulas de

Educação Física,e que envolvem a Cultura Corporal e estejam atreladas a todas as

manifestações e práticas corporais que emergem de situações que surgem no cotidiano

escolar.

Os cuidados com o corpo vão se tornando uma exigência na Modernidade, e

implicam a convergência de uma série de elementos: as tecnologias para tanto vão se

desenvolvendo de maneira acelerada; o mercado dos produtos e serviços voltados para o

corpo vai se expandindo; a higiene que fundamentava esses cuidados, vai sendo

substituída pelos prazeres do ‘corpo’; a implicação lógica do processo de secularização

com a identificação da personalidade dos indivíduos com sua aparência. Por todas essas

circunstâncias, o cuidado com o corpo transforma numa ditadura do corpo, um corpo que

corresponde à expectativa desse tempo, um corpo que seja trabalhado arduamente e do

qual, os vestígios de naturalidade sejam eliminados (SILVA, 2001, p. 86).

A nova tendência hoje, busca uma proposta pedagógica que forme sujeitos

capazes de transformar a realidade social com um olhar crítico, onde seja capaz de

perceber as relações de poder que se constituem e ter uma postura reflexiva, tendo

autonomia em suas opções sobre as condições econômicas, políticas e sociais.

Segundo a LDB, a Educação Física é componente curricular obrigatório, sendo

definida como área do conhecimento que integra a Base Nacional Comum e entendida

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como educação e não como mera atividade, oferecendo um tratamento curricular com os

mesmos critérios respeitados para as demais áreas do conhecimento.

Visamos conscientizar nossos alunos para adaptarem a qualquer sociedade,

superar as dificuldades e agir sem preconceito, utilizando suas vivências como ponto de

partida para o processo de ensino-aprendizagem, sendo capaz de superar as práticas

como mera atividade, pois a instrumentalização do corpo deve dar lugar a formação

humana.

- IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Afim de situar historicamente a disciplina de Educação Física no Brasil, optou,

nestas Diretrizes Curriculares, por retratar os movimentos que a constituíram como

componente curricular.

As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais

recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide de

conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então denominada ginástica surgiu,

principalmente, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a

formação moral dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava em

prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas

como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação do caráter,

da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento

patriótico.

O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade

brasileira, o que contribuiu para a construção de uma nova ordem econômica, política e

social. “Nesta nova ordem, na qual os médicos higienistas irão ocupar lugar destacado,

também se coloca a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem, sem o qual

a nova sociedade idealizada não se tornaria realidade” (SOARES, 2004, p. 70).

No contexto referido acima, a educação física1 ganha espaço na escola, uma vez

que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação. A educação do físico

confundia com a prática da ginástica, pois incluía exercícios físicos baseados nos molde

médico higiênicos.

Com a proclamação da República, veio a discussão sobre as instituições

escolares e as políticas educacionais.

O século XIX foi o século que difundiu a instrução pública e Rui Barbosa foi

influenciado pelas discussões de sua época. Tanto que, empenhado num projeto de

modernização do país, interessou pela criação de um sistema nacional de ensino –

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gratuito, obrigatório e laico, desde o jardim de infância até a universidade. Para

elaboração do seu projeto buscou inspiração em países onde a escola pública estava

sendo difundida, procurando demonstrar os benefícios alcançados com a sua criação.

Para fundamentar sua análise recorreu às estatísticas escolares, livros, métodos,

mostrando que a educação, nesses países, revelava alavanca de desenvolvimento. Suas

ideias acerca desta questão estão claramente redigidas nos seus famosos pareceres

sobre educação (MACHADO, 2000, p. 03).

O termo educação física escrito em letras minúsculas representa os diferentes

conhecimentos sistematizados sobre práticas corporais que historicamente circunscrevem

o cotidiano escolar. Posteriormente, o termo será escrito em letras maiúsculas, o que

representa a disciplina curricular de Educação Física, institucionalizada nas escolas

brasileiras a partir do século XIX. Educação Física 39.

No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu o parecer n. 224, sobre a Reforma Leôncio

de Carvalho, decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública. Entre outras

conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação de corpos fortes e

cidadãos preparados para defender a Pátria, equiparando, em reconhecimento, às demais

disciplinas (SOARES, 2004). Conforme consta no próprio parecer, “[...] com a medida

proposta, não pretendemos formar nem acrobatas nem Hércules, mas desenvolver na

criança o quantum de vigor físico essencial ao equilíbrio da vida humana, à felicidade da

alma, à preservação da Pátria e à dignidade da espécie” (QUEIRÓS apud CASTELLANI

FILHO, 1994, p. 53).

No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de

Educação Física tornou obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6

anos de idade e para ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo então

Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.

Propõe também a criação do Conselho Superior de Educação Física com o

objetivo de centralizar, coordenar e fiscalizar as atividades referentes ao Desporto e à

Educação Física no país e também a elaboração do Método Nacional de Educação Física

(LEANDRO, 2002, p. 34).

- CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Crítico superadora: baseia nos pressupostos da pedagogia histórico critica e

estipula, como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal9 a partir de conteúdos

como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. O conceito de Cultura Corporal

tem como suporte a ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento

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acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em

saber escolar. Esse conhecimento é sistematizado em ciclos e tratado de forma

historicizada e espiralada. Isto é, partindo do pressuposto de que os alunos possuem um

conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso também da

Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de conhecimentos produzidos pela

humanidade, levando os alunos a estabelecerem nexos com a realidade, elevando a um

grau de conhecimento sintético.

Nesse sentido, o tratamento espiralar representa o retomar, integrar e dar

continuidade ao conhecimento nos diferentes níveis de ensino, ampliando sua

compreensão conforme o grau de complexidade dos conteúdos. Por exemplo: um mesmo

conteúdo específico, como a Ginástica Geral, pode ser abordado em diferentes níveis de

ensino, desde que se garanta sua relação com aquilo que já foi conhecido, elevando esse

conhecimento para um nível mais complexo.

A abordagem metodológica, crítico superadora, foi criada no início da década de

90 por um grupo de pesquisadores tradicionalmente denominados por Coletivo de

Autores. São eles: Carmen Lúcia Soares, Celi Taffarel, Elizabeth Varjal, Lino Castellani

Filho, Micheli Ortega Escobar e Valter Bracht.10

- A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A FORMAÇÃO DO

ESTUDANTE

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve

estar articulada ao projeto político pedagógico, pois tem seu objeto de estudo e ensino

próprio, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Considerando o exposto, defende

que as aulas de Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e atividades

escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas

em sala.

Se a atuação do professor efetiva na quadra, em outros lugares do ambiente

escolar e em diferentes tempos pedagógicos, seu compromisso, tal como o de todos os

professores, é com o projeto de escolarização ali instituído, sempre em favor da formação

humana. Esses pressupostos se expressam no trato com os conteúdos específicos, tendo

como objetivo formar a atitude crítica perante a Educação Física

Cultura Corporal, exigindo domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção

a partir da escola.

Busca, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola

pública, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do que

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precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou

transformação daquelas formas. Nesse sentido, procura possibilitar aos alunos o acesso

ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando às práticas corporais, ao

contexto histórico, político, econômico e social.

Isso representa uma mudança na forma de pensar o tratamento teórico-

metodológico dado às aulas de Educação Física. Significa, ainda, repensar a noção de

corpo e de movimento historicamente dicotomizados pelas ciências positivistas, isto é, ir

além da ideia de que o movimento é predominantemente um comportamento motor, visto

que também é histórico e social.

Sendo assim, tais consequências na prática pedagógica vão para além da

preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva, etc.

Pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a insuficiência do

atual modelo de ensino, que muitas vezes não contempla a enorme riqueza das

manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos. Isto

pressupõe criticar o trabalho pedagógico, os objetivos e a avaliação, o trato com o

conhecimento, os espaços e tempos escolares da Educação Física. Significa, também,

reconhecer a gênese da cultura corporal, que reside na atividade humana para garantir a

existência da espécie. Destacam daí os elementos lúdicos e agonísticos15 que,

sistematizados, estão presentes na escola como conteúdos de ensino.

A gênese da cultura corporal, referida acima, está relacionada à vida em

sociedade, desenvolvendo, inicialmente, nas relações Homem Natureza e Homem

Homem, isto é, pelas relações para a produção de bens e pelas relações de troca. Para

garantir sua sobrevivência, reprodução e povoamento do Planeta.

Devemos entender que o movimento que a criança realiza num jogo, tem

repercussões sobre todas as dimensões do seu comportamento e mais, que esta

atividade veicula e faz a criança introjetar determinados valores e normas de

comportamento. Portanto, aquela ideia de que atuando sobre o físico estamos

automaticamente e magicamente atuando sobre as outras dimensões, precisa ser

superada para que estas possam ser levadas efetivamente em consideração na ação

pedagógica, através do estabelecimento de estratégias que objetivem conscientemente o

desenvolvimento num determinado sentido, destes outros aspectos e dimensões dos

educandos (BRACHT, 1992, p. 66).

O caráter agonístico representa a competição, a abundância, o desempenho e

outras características que estão presentes especialmente no esporte moderno.

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A humanidade necessitou conhecer a natureza, conquistar diferentes espaços,

ocupando e explorando em sua diversidade de fauna, flora e relevo.

Nas relações com a natureza e com o grupo social de pertencimento, por meio do

trabalho, os seres humanos desenvolveram habilidades, aptidões físicas e estratégias de

organização, fundamentais para superar obstáculos e garantir a sobrevivência.

Inicialmente, correr, saltar, rastejar, erguer e carregar peso eram habilidades essenciais

para abater uma caça e transportá para “casa”, escapar de uma perseguição, alcançar

lugares onde os frutos fossem abundantes.

Outras manifestações corporais e culturais se concretizavam em celebrações dos

frutos do trabalho. As danças comemorativas das colheitas, danças de guerra, danças

religiosas, dentre outras, são exemplos disso.

O trabalho é, então, constitutivo da experiência humana, concomitante com a

materialidade corporal e como ato humano, social e histórico, assumiu, ao longo da

história da humanidade, duplo caráter. Se por um lado, ele é fundamental para a

existência humana e nós dependemos dele, por outro, na sociedade capitalista, ocorre um

processo de estranhamento, no qual não nos reconhecemos no produto do nosso

trabalho. Para manter este segundo caráter – de trabalho alienado16 – são necessários

mecanismos e mediações referentes à disciplina corporal para atender aos interesses do

modo como o capital organiza a vida em sociedade.

Nesse sentido, propõe a discussão a respeito da disciplina de Educação Física,

levando em conta que o trabalho é categoria fundante da relação ser humano/natureza e

ser humano/ser humano, pois dá sentido à existência humana e à materialidade corporal

que constitui “um acervo de atividades comunicativas com significados e sentidos lúdicos,

estéticos, artísticos, místicos, antagonistas” (ESCOBAR, 1995, p. 93). Dessa forma, a

materialidade corporal se constitui num longo caminho, de milhares de anos, no qual o ser

humano construiu suas formas de relação com a natureza, dentre elas as práticas

corporais.

O aprofundamento na história leva a compreender que a atividade prática do

homem, motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer da posição quadrúpede até

o refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua materialidade corpórea

e das habilidades que lhe permitiram transformar a natureza. Este agir sobre a natureza,

para extrair dela sua subsistência, deu início à construção do mundo humano, do mundo

da cultura. Por isso, ‘cultura’ implica apreender o processo de transformação do mundo

natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas suas relações na

sociedade e com a natureza (ESCOBAR, 1995, p. 93).

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No trabalho alienado, o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, [...] se lhe

opõe como um ser estranho, como uma força independente do produtor. O trabalho é

externo ao trabalhador, ou seja, não faz parte de sua natureza e, por conseguinte, ele não

se realiza em seu trabalho, mas nega a si mesmo, tem um sentimento de sofrimento em

vez de bem-estar, não desenvolve livremente suas energias mentais e físicas, mas fica

fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalho exteriorizado, trabalho em que

o homem se aliena a si mesmo, é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação. Por

fim, o caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador é demonstrado por não ser o

trabalho dele mesmo, mas trabalho para outrem, por no trabalho ele não se pertencer a si

mesmo, mas sim a outra pessoa (MARX, 2004).Educação Física 53

Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender

que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas,

econômicas e culturais dos povos.

É partindo dessa posição que estas Diretrizes apontam a Cultura Corporal como

objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a

formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais

decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o

acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,

exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas

e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação

simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, deve,

ainda, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode enriquecer os conteúdos

com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades

de cada comunidade.

A seguir, cada um dos Conteúdos Estruturantes será tratado sob uma abordagem

que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,

históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como [...] a mídia ao veicular discursos a

respeito dos esportes, corpo, saúde, entre outros, propicia a constituição de saberes a

respeito desses elementos por parte da população. Porém, deve ressaltar que nem

sempre tais discursos apresentam a totalidade dos fenômenos abordados, reduzindo às

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concepções fragmentadas, de fácil entendimento e por isso mesmo limitadas (MENDES,

2006, s/p).

Abordar os Conteúdos Estruturantes em complexidade crescente significa romper

com a visão evolucionista de conhecimento, cuja exposição de conteúdos pauta em pré-

requisitos. Exemplo dessa visão pode ser observado nos esportes, por exemplo, quando

se acredita que o aluno necessita primeiramente conhecer as regras, para posteriormente

vivenciar na prática. Essa forma de abordagem evidencia destinar para a quinta e sexta

séries a vivência de diversos jogos desportivos e, para a sétima e oitava séries, o

reconhecimento das regras de diferentes modalidades esportivas. Na compreensão de

abordagem crescente de complexidade, esses assuntos não são vistos separadamente.

Desde a quinta série, o aluno terá contato com regras e jogos esportivos, sendo o

enfoque diferenciado para cada série, de acordo com sua capacidade de abstração. Logo,

na quinta e sexta séries, o aluno terá condições de vivenciar regras gerais de determinado

esporte, aprofundando isso na sétima e oitava, por meio de competições e festivais

esportivos. Educação Física.

Os conteúdos Estruturantes propostos para Educação Física na Educação

Básica são os seguintes:

• Esportes

• Jogos e Brincadeiras

• Dança

• Ginástica

• Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

• Esportes Coletivos e Esporte individual

• Jogos e brincadeiras populares

• Brincadeiras e cantigas de rodas

• Jogos de tabuleiro

• Jogos cooperativos

• Danças folclóricas

• Danças de rua

• Danças criativas

• Ginástica rítmica

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• Ginástica circense

• Ginástica geral

• Lutas de aproximação

• Capoeira

7º ANO

• Esporte individual e coletivo

• Jogos e Brincadeiras Populares

• Brincadeiras e cantigas de rodas

• Jogos de tabuleiro

• Jogos cooperativos

• Danças folclóricas

• Danças de rua

• Danças criativas

• Danças circulares

• Ginástica rítmica

• Ginástica circense

• Ginástica geral

• Lutas de aproximação

• Capoeira

8º ANO

• Esporte coletivo e radicais

• Jogos e Brincadeiras Populares

• Jogos de tabuleiro

• Jogos Dramáticos

• Jogos cooperativos

• Danças criativas

• Danças circulares

• Ginástica rítmica

• Ginástica circense

• Ginástica geral

• Lutas com instrumento mediador

• Capoeira

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9º ANO

• Esporte coletivos e radicais

• Jogos de tabuleiro

• Jogos Dramáticos

• Jogos cooperativos

• Danças criativas

• Danças circulares

• Ginástica rítmica

• Ginástica geral

• Lutas com instrumento mediador

• Capoeira

METODOLOGIA

A corporalidade como concepção orientadora de Educação Física pretende por

meio de práticas corporais ir além da dimensão motriz, tornando um conjunto de objetos

de investigação que não se esgotam, nem nos conteúdos nem nas metodologias.

Cabe ao professor dar continuidade às ações pedagógicas de maneira que seja

possível estar concluindo novos significados e saberes em relação à prática social,

associada ao conhecimento teórico-prático , possibilitando uma ruptura das ações

meramente teóricas ou práticas , onde o educando possa compreender o porque das

práticas corporais: jogos, brincadeiras, manifestações ginásticas, esportivas, estéticas e

corporais na dança e o teatro, além de trabalhar os elementos que compõem o meio

social e cultural, oportunizando condições para identificação do que existe, o que foi

transformado e o porque destas transformações.

No entanto, a dimensão investigativa do professor em sua prática pedagógica,

pode, ao problematizar sua atuação profissional, refletir sobre a oportunidade com vistas

a não somente reproduzir, logo, é fundamental entender a educação do corpo e a prática

de atividades físicas contextualizadas como uma dimensão complexa e abrangente.

Isso se viabiliza, na medida que os alunos exploram sua corporalidade por meio

de atividades e experiências orientadas pelo professor, para compreensão crítica dos

conteúdos da disciplina.

Perceber na convivência e nas práticas esportivas pacíficas, maneiras eficazes de

crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre

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diferentes pontos de vista, implica reconhecer o que é específico de cada comunidade,

enriquecer e ampliar de acordo com as culturas e especifidades das escolas. A disciplina

de Educação Física contextualizará os seguintes temas juntamente com os conteúdos

nas aulas no dia a dia escolar: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e cultura

afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10.639/03 e

nº11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,

sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência

contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº

11.525/07).- Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação

Ambiental (Lei Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados,

tabelas e gráficos vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.

AVALIAÇÃO

Cada aluno tem sua própria corporalidade e a Educação Física é uma das

disciplinas onde o desafio permanente é produzir uma cultura escolar que mobilize

práticas educativas que afirmem valores e sentidos, uma vivência, onde sua corporalidade

é manifestada de forma diferente, não é só um corpo, mas sim um corpo pensante,

atuante, crítico e criativo, tendo discernimento suficiente para auto avaliar.

Cabe ao professor a responsabilidade da formação integral de cada um. Portanto

o processo avaliativo implica a necessidade de se avaliar o aluno como um todo, a partir

de seus determinantes sociais, políticos, econômicos e culturais, permitindo aos alunos,

possibilidade de maior inserção social e reflexão crítica do mundo.

O aluno terá também o direito às diversas modalidades esportivas, só não será

avaliado por padrões técnicos considerados na formação de atletas.

Destaca que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político pedagógico da

escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com

efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

• Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas pelo

professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos

e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo

soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja

através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

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Partindo desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo

contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o

professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas

corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. O

professor pode utilizar- se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo,

seminários, debates, júri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário

do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas

opiniões aos demais colegas.

Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares,

cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam

numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia

dos alunos.

As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas

de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e

classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva,

também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser

pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático metodológicas,

compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

REFERÊNCIAS

BORGES, Giovana Leal. Dinâmicas de Grupo.

CORTEZ. Coletivo de Autores – Metodologia de Ensino de Educação Física. São

Paulo - SP, 1992.

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

Orientações Curriculares de Educação Física – Texto preliminar

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ENSINO RELIGIOSOAPRESENTAÇÃO

O Ensino Religioso é importante para a formação do cidadão e para o seu pleno

desenvolvimento como pessoa, respeitando a diversidade cultural e religiosa do aluno.

Promove aos educandos a oportunidade de processo de escolarização

fundamental, para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos específicos

de cada cultura, possuindo o substrato religioso, colaborando com a sua formação.

O ensino religioso visa a propiciar aos educandos a oportunidade de identificação,

de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes

manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da

própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito a

diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade,

fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e

o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade.

Permitirá reflexão e entendimento de como os grupos sociais se constituem

culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, influenciando a compreensão de

mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.

A partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo de ensino

Religioso, de modo a permitir uma análise complexa de sua presença nas diferentes

manifestações religiosas.

Na paisagem religiosa refere à materialidade fenomênica do sagrado, referindo-se

a seus predicados, reconhecendo sua lógica simbólica.

No texto sagrado, é tradição enquanto fenômeno podendo ser manifestado de

forma material ou imaterial, sendo reconhecido através das Escrituras Sagradas.

Todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino

Religioso, o Sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo de

organização de diferentes sociedades.

Assim, propõe subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos à compreensão,

comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado com vistas à

interpretação dos seus múltiplos significados. A disciplina subsidiará os educandos na

compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade

sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

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Destaca que os conhecimentos relativos ao sagrado e suas manifestações

significativas para todos os alunos durante o processo de escolarização, por propiciarem

subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida

em sociedade.

• Promover aos educandos a oportunidade de processo de escolarização

fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos

específicos de cada cultura, de modo a colaborar com a formação da pessoa;

• Possibilitar a reflexão sobre a realidade cotidiana no sagrado, compreendendo a

sua religiosidade e a do outro;

• Contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas

advindas da elaboração cultural dos povos, bem como, possibilitar o acesso às

diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso;

• Valorizar a diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira é

composta por grupos muito diferentes;

• Propiciar a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de

aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas presentes na

sociedade.

• Refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se

relacionam com o sagrado.

CONTEÚDOS

6º ANO

O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA:

• Orientações legais;

• Objetivos;

• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como

disciplina escolar.

I- RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

• Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade religiosa;

• Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão;

• Direito à liberdade de reunião e associações pacíficas;

• Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

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II LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos ligares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes

locais

d) Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc...

e) Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc...

III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

- Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas

religiosas.

• Leitura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc);

• Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá is – Fé Bahá I, Tradições Orais

Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão, Islamismo, etc.

IV – ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando as suas principais

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que

expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

• Fundadores e/ou Líderes Religiosos;

• Estruturas hierárquicas.

7º ANO

I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.

• Nos ritos;

• Nos mitos;

• No cotidiano;

• Exemplo: arquitetura religiosa, Mantras, Paramentos, objetos, etc.

II RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da

identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter as

possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

• Ritos de passagem;

• Mortuários;

• Propiciatórios;

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• Outros.

III FESTAS RELIGIOSAS

São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

• Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

IV VIDA E MORTE

As respostas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações

religiosas e sua relação com o sagrado

• O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;

• Re-encarnação;

• Ressurreição – ação de voltar à vida;

• Além morte;

• Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam

presentes;

• Outras interpretações.

METODOLOGIA

Uma das formas de romper com a vinculação entre a disciplina e a aula de Ensino

Religioso é superar práticas que tradicionalmente têm marcado o currículo.

Na forma de apresentação dos conteúdos, explicita a partir de abordagens de

manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas

dos alunos, para inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais

comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade, através de textos

complementares, pesquisas, debates, dinâmica de grupo e vídeos.

Conteúdos obrigatórios: História do Paraná Lei nº13381/01, História e Cultura Afro

Brasileira, Africana e Indígena/Equipe Multidisciplinar Lei nº10.639/03 e nº11654/08

prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Fiscal,

Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das crianças e

adolescentes LF nº11525/07, Educação Tributária Decreto nº 1143/99, Portaria nº413/02,

Educação Ambiental LF nº9795/99. Agenda 21 Escolar, Atividade Complementar –

Resolução nº 1690/2011 e Instrução nº004/2011, Sala de Apoio à Aprendizagem –

Resolução nº2772/2011 e Instrução nº 007/2011 SUED/SEED

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AVALIAÇÃO

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação. Bem como não

terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter

facultativo da matrícula na disciplina.

A apropriação do conteúdo que fora trabalhado pode ser observado em diferentes

situações, através de dinâmicas de grupos:

• Expressar uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções

religiosas diferentes da sua;

• Aceitar as diferenças e reconhecer que o fenômeno religioso é um dado da cultura

e da identidade de cada grupo social;

• Empregar conceitos adequados para referir às diferentes manifestações do

sagrado;

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino Religioso. Curitiba: SEED/DEF, 2006.

DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas,

1989

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. a essência das religiões. São Paulo: Martins

Fontes, 1992.

MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora

Moderna Ltda., 1989.

ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam

nossa visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

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GEOGRAFIAAPRESENTAÇÃO

Estudar geografia é de grande importância para a humanidade, pois estes

conhecimentos levam os seres humanos a entender a cultura dos diversos povos do

planeta, a comercialização, a política, sua localização, sua sobrevivência e relação com a

natureza.

É uma disciplina flexível, pois com ela temos um elo com as demais e a facilidade

de trabalhar a interdisciplinaridade.

Geografia é ciência da interação entre o homem em sociedade e o seu meio

ambiente, é essencial para a compreensão total da realidade, sendo ciência integradora e

interessada no estudo do mundo.

Tem por objeto o espaço criado através das relações homem versus meio,

homem versus homem envolvendo os aspectos dialéticos e fenomenológicos.

A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo

têm uma dimensão espacial, onde o espaço onde a realização dos tempos da vida social,

empreende uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a

desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos

de indivíduos, instituições, informações e capitais são uma realidade.

Pretende formar um aluno com saberes para que se tornem sujeitos capazes de

interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cercam, um estudo através da teoria do

materialismo dialético, para isso temos como objetivo da disciplina conhecer o mundo

atual e sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os lugares e

os territórios se constroem; identificar e avaliar as ações das pessoas em sociedade e

suas consequências em diferentes espaços e tempos, de modo que construa referenciais

que possibilitem a participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;

saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade

dos fenômenos geográficos; formar um aluno consciente das relações sócio-espaciais, de

seu tempo; subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que

permitam compreender explicar o mundo; preparar o aluno para uma leitura crítica da

produção social do espaço; subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos

saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que

cerca; empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos

de geografia, com os quais possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de

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considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de

abordagem.

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Dimensão econômica do espaço geográfico

• Dimensão política do espaço geográfica

• Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a

(re)organização do espaço geográfico;

• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade

cultural;

• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos;

• As diversas regionalizações do espaço geográfico;

7º ANO

• Formação território brasileiro;

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;

• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade

cultural;

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos;

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• Movimentos migratórios e suas motivações ;

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;

• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

• A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações;

8º ANO

• As diversas regionalizações do espaço geográfico;

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• O comércio em suas implicações sócios espaciais ;

• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;

• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico;

• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista ;

• O espaço rural e a modernização da agricultura;

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos;

• Os movimentos migratórios e suas motivações;

• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade

cultural;

• A formação, a localização, exploração dos recursos naturais

9º ANO

• As diversas regionalizações do espaço geográfico;

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

• A revolução técnico científico- informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

• O comércio mundial e as implicações sócios espaciais;

• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territórios;

• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores

estatísticos;

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• A mobilidade populacional e as manifestações sócios espaciais da diversidade

cultural;

• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re)organização do espaço geográfico;

• A formação, localização, exploração dos recursos naturais;

• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

• O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

METODOLOGIA

O campo das teorias críticas possibilita o ensino de Geografia com base na

análise e na crítica das relações sócios espaciais, nas diversas escalas geográficas, do

local ao global, retornando ao local.

Os conteúdos específicos serão trabalhados de uma forma crítica e dinâmica,

interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos

teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar

em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.

Algumas abordagens também acontecerão através de mapas, maquetes, textos,

imagens, trechos de filmes, fotos dentre outros.

Além dos conteúdos específicos de geografia em sala de aula, haverá aulas de

campo, para que a compreensão da realidade seja mais completa, que permitirá ao aluno

perceber a complexidade do mundo.

Dentro da disciplina de Geografia serão contextualizados dentro dos conteúdos

do dia a dia, os seguintes temas: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e

cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10.639/03 e

nº11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas,

sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência

contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº

11.525/07).- Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação

Ambiental (Lei Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados,

tabelas e gráficos vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.

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AVALIAÇÃO

O processo de avaliação estará articulado com os conteúdos estruturantes, os

conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação

sociedade natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-

versa. Será diagnóstica e continuada, e contemplará diferentes práticas pedagógicas, tais

como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos; leitura e interpretação de

fotos, imagens e principalmente diferentes tipos de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas

de campo entre outros, cuja uma das finalidades será apresentação de seminários; leitura

e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatórios de experiências práticas de

aulas de campo ou laboratório; construção de maquetes; produção de mapas mentais,

entre outros.

A avaliação é, um processo não linear de construções e reconstruções, assentado

na interação na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo – professor

e aluno. Também será norteadora do professor, para construção/reconstrução do

aprendido e retomada dos conteúdos com outras metodologias

A avaliação é, um processo continuado e que se verifica durante a aprendizagem

e não se configura como uma ação estanque ao final do período de ensino

aprendizagem. A recuperação de estudos será feita concomitantemente ao

processo de ensino aprendizagem onde poderão ser observados desvios ou problemas

relacionados ao não aproveitamento dos estudos propostos.

O professor tem a liberdade de procurar caminhos para que todos os alunos

aprendam e participem das aulas.

Desta forma será possível identificar as dificuldades dos alunos durante o

processo e também será possível utilizar novas estratégias de ensino, sobretudo porque a

característica do ensino de jovens e adultos onde existe o momento coletivo e o momento

presencial na área da disciplina, exigem e permitem a utilização de estratégias

diferenciadas das empregadas no ensino regular.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares Estaduais de Geografia. Curitiba: SEED/DEF, 2010.

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ANDRADE, M. C. d Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

CARLOS, A. F. A. (org.) A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

VLACH, V. R. F. O ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In

VESENTINI, J. W. (org.). O ensino de geografia no século XXI. Campinas, SP: Papirus,

2004.

SANTOS. M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

_________ . Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.

PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez,

1994.

Page 75: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - nfaaloysiotostes.seed.pr ... · 10.10 PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO 10.11 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ... no rio de Janeiro

HISTORIAAPRESENTAÇÃO

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram

às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas

por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as

formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir,

portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de

modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as estruturas sócias

históricas.

Os processos históricos são marcados pela complexidade causal, isto é, vários

acontecimentos distintos produzem uma nova relação enquanto diversas relações

distintas convergem para um novo acontecimento histórico.

A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para

descobertas de relações humanas, e causalidades internas que buscam

compreender/interpretarem os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento

humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação

dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da

provisoriedade deste conhecimento.

O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de

investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.

Por meio das Diretrizes Curriculares, o ensino de História na Educação Básica,

busca despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais,

e das relações entre o ensino da disciplina e a produção conhecimento histórico.

O objetivo do Ensino de História é a busca da superação das carências humanas

fundamentadas por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas.

Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos

sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro.

CONTEUDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

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• Relações de trabalho;

• Relações de poder;

• Relações culturais.

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Os Diferentes Sujeitos Suas Culturas, Suas Histórias

CONTEÚDO BÁSICO:

• A experiência humana no tempo;

• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

• As culturas locais e a cultura comum.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Tempo e história.

- PRÉ-HISTÓRIA

• Origem do ser humano;

• As primeiras sociedades: Período Paleolítico, Neolítico, Revolução Agrícola e a

Idade dos Metais;

• Pré-história brasileira;

• Indígenas que viviam na região do estado do Paraná

- AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES

• Mesopotâmia; Egito; e Fenícios (economia, política, religião, arte, e cotidiano);

• Civilização monoteísta: os hebreus (religião, política e economia) ·.

- ANTIGUIDADE CLÁSSICA

• Grécia antiga: sociedade e organização política; cidades gregas (Atenas e

Esparta);

• Civilização romana: das origens à República; período republicano (da expansão à

crise político-social); da República ao Império (as mudanças do poder em Roma);

• O declínio do Império Romano: divisão do Império; a invasão bárbara;

• Império Bizantino: reformas de Justiniano; a divisão da igreja;

• O fim do Império Bizantino.

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em

Diferentes Tempos e Espaços.

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CONTEÚDO BÁSICO

• As relações de propriedade;

• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

• As relações entre o campo e a cidade;

• Conflitos e resistências e produção cultural campo/ cidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- ISLÃ

• Nascimento do islamismo;

• A sociedade muçulmana.

- IDADE MÉDIA

• A ruralização da Europa;

• A formação do feudalismo;

• A sociedade feudal;

• A economia feudal e suas transformações;

• A chegada dos europeus na região do Paraná;

• Renascimento comercial;

• Declínio do feudalismo.

- IDADE MODERNA

• O Renascimento Cultural (A mentalidade da época e o renascimento artístico e

científico);

• Reformas Religiosas;

• Estados absolutistas.

8º ANO

O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDO BÁSICO

• História das relações da humanidade com o trabalho;

• O trabalho e a vida em sociedade;

• O trabalho e as contradições da modernidade;

• Os trabalhadores e as conquistas de direitos.

CONTEÚDO ESPECÍFICO

- AFRICANOS NO BRASIL

• Escravidão;

• Expansão europeia e conquista da América portuguesa;

• O impacto da conquista da América;

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• Mercantilismo e Sistema colonial;

• Migrações indígenas na região do Paraná e a presença dos tropeiros nessa região;

• A descoberta e a exploração do ouro;

• A escravidão na região do Paraná.

- REVOLUÇÕES NA EUROPA E NA AMÉRICA

• Revolução inglesa;

• Revolução industrial;

• Iluminismo;

• Formação dos E.U.A.;

• Revolução Francesa;

• Era Napoleônica.

- INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA

• Independências: Haiti e América;

• Emancipação política do Brasil;

• Primeiro Reinado;

• Período Regencial;

• Regências;

• Segundo reinado;

• Abolição e República.

9º ANO

Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais.

CONTEÚDO BÁSICO

• A constituição das instituições sociais;

• A formação do Estado;

• Sujeitos, Guerras e revoluções.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- IMPERIALISMO

• Segunda revolução industrial;

• Primeira guerra mundial;

• Revolução Russa;

• A criação da província do Paraná e a imigração europeia.

- REPÚBLICA

• República Velha: dominação e resistência

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- CAPITALISMO, TOTALITARISMO E GUERRA

• Ascensão dos estados totalitários;

• Segunda Guerra Mundial;

• Descolonização da África.

- POPULISMO E DITADURA NO BRASIL

• Governo de Dutra;

• Segundo governo de Vargas;

• Governo de Juscelino Kubistchek;

• Governo de Jânio Quadros (economia, a renúncia);

• Governo de João Goulart;

• Regime Militar: Governo de Castelo Branco a Médici;

• Governo de Ernesto Geisel a Sarney;

• Década de 80: Redemocratização do Brasil;

• Brasil contemporâneo: de Collor a Lula.

METODOLOGIA

A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador possui um método

específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A

problematização, construída a partir dos documentos e da experiência do historiador,

produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das

experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa perspectiva,

um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um sujeito, podem ser

analisados a partir do conhecimento histórico construído. Assim, a produção do

conhecimento histórico, ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o contexto

social e teórico de sua produção abre perspectivas para validar, refutar ou complementar

a produção historiográfica existente.

Como resultado desse trabalho, pode ainda contribuir para a revisão de: teorias,

metodologias e técnicas na abordagem do objeto de estudo historiográfico.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, pretende dar uma

abordagem metodológica dos conteúdos partindo da história local/Brasil e para o mundo.

No que tange aos Conteúdos Básicos, intenciona desenvolver e analisar as

temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das

periodizações, bem como articular aos conteúdos básicos e estruturantes.

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O professor estimulará o aluno a questionar, a buscar as fontes de informação e,

ao mesmo tempo, saber contextualizar criticamente essas fontes, para que possa

construir suas próprias conclusões, através do uso de diferentes documentos: imagens,

canções, objetos arqueológicos, textos historiográficos, mapas históricos, apresentação

de seminários, construção de murais e maquetes, análises iconográficas e também

relações interdisciplinares com outras áreas do conhecimento.

A abordagem local, assim como os conceitos de representação, prática cultural,

apropriação, por um lado, e circularidade cultural e polifonia, serão tratadas por

documentos através de problematizações mais complexas em relação à História

tradicional, desenvolvendo uma consciência histórica que leve em conta a diversidade das

práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do rigor do conhecimento histórico.

Os temas seguintes serão contextualizados com os conteúdos da disciplina de

história no plano de trabalho docente do professor de acordo com os conteúdos

específicos: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)- História e cultura afro-brasileira,

africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei nº10. 639/03 e nº11. 645/08), música (Lei

nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação

ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente. -

Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Federal Nº 11.525/07). - Educação Tributária

(Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).- Educação Ambiental (Lei Federal Nº

9.795/99).isto poderá ser explorados através de dados, tabelas e gráficos vinculados ao

conteúdo estruturante tratamento da informação.

AVALIAÇÃO

A avaliação estará colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de

modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas.

A avaliação diagnóstica será tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar

as práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo de ensino e

aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem à

superação das dificuldades constatadas.

Para que a avaliação diagnóstica, seja mais bem implementada, faz necessário à

realização do diálogo entre alunos e professores, relativas aos critérios adotados,

observando: a função da avaliação e a necessidade de tomada de decisões a partir do

que foi constatado sejam de forma individual ou coletiva.

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Aprendizado e avaliação são compreendidos como um fenômeno compartilhado,

que se dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo uma análise crítica

das práticas que podem ser constantemente retomadas e reorganizadas pelo professor e

pelos alunos.

Há vários aspectos a serem analisados pelo professor de História no processo de

ensino e aprendizagem, são indicativos que poderão ser enriquecidos para orientar o

planejamento das práticas avaliativas, tais como:

• Prática de leitura;

• Compreensão e Interpretação de textos oralmente ou escrito;

• Interpretação e análise de textos historiográficos;

• Interpretação de mapas históricos;

• Apresentação de seminários;

• Questionários;

• Elaboração de murais e maquetes;

• Pesquisas bibliográficas;

• Provas objetivas, subjetivas e pesquisadas;

• Análises iconográficas;

• Entrevista;

• Participação de debates;

• Auto avaliação;

• Produção de síntese escrita;

• Defesa de um argumento em uma exposição oral ou escrita;

• Discussão e reflexão (texto, poema, charge, foto ou a combinação de dois destes

elementos).

A recuperação de estudos será feita concomitantemente ao processo de ensino

aprendizagem e durante o mesmo, pois ao serem observados desvios ou problemas

relacionados ao não aproveitamento dos estudos propostos o professor tem a liberdade

de mudar a sistemática e mesmo de inovar as suas metodologias para que o objetivo do

ensino aprendizagem seja alcançado.

A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se dará por meio

de recuperação de conteúdo.

A expressão dos resultados desse processo será feita conforme o previsto no

Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao sistema de avaliação.

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares Estaduais de História. Curitiba: SEED/DEF, 2009.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Campinas:

Papirus, 2003 P.29-38.

KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São

Paulo: Contexto, 2003.

PARANÁ, Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história

do Paraná. Diário Oficial do Paraná. N. 6.134 de 18/12/2001.

HUNT, Lynn. A nova história cultural

LLOYD, Christopher. As estruturas da história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. Belo Horizonte: Autêntica,

2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Paraná 150 anos O sesquicentenário do

Paraná no contexto escolar. Caderno-síntese e lâminas de projeção. Curitiba: Cetepar,

2004.

WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná,

2002.

GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da

aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Lei nº 10. 639/03.

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LINGUA PORTUGUESAAPRESENTAÇÃO

No Brasil o ensino da Língua Portuguesa teve início com a educação jesuítica,

essa educação era um instrumento fundamental na formação da elite colonial, ao mesmo

tempo em que propunha a “alfabetizar” e “catequizar” o povo indígena. No período

colonial o ensino da Língua Portuguesa, limitava, às escolas de ler e escrever, mantidas

pelos jesuítas.

O português “era a língua da burocracia,” sendo utilizada apenas para as

transações comerciais, dos documentos legais. A língua mais utilizada pela população era

o tupi-guarani.

Em 1758, Marquês de Pombal assinou um decreto tornando a Língua Portuguesa

idioma oficial do Brasil, influenciado por alguns ideais iluministas, tornou obrigatório o

ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil, seguindo os moldes do ensino de

latim.

As classes populares que precisavam do ensino primário para aprender a ler e

escrever a língua portuguesa foram negligenciadas, pois o ensino manteve um caráter

elitista.

De acordo com os estudiosos, esse problema ocorreu até o século XX, somente a

partir da década de 1960, quando houve um processo de expansão do ensino primário

público.

Com a Lei n. 5692/71, a eliminação dos chamados exames de admissão, nesse

contexto de escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia dispensar

propostas pedagógicas que levassem em conta as necessidades trazidas por esses

alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registro linguísticos e padrões

culturais dos até então admitidos na escola.

Nesse momento acontece a consolidação da ditadura militar e de uma concepção

tecnicista da educação.

Na década de 80, com as mudanças ocorridas na política do país, houve maior

preocupação com as pesquisas que fortaleceram a pedagogia histórico crítica, uma

vertente progressista que vê a educação como mediação da prática social. Segundo

Saviani “A prática social, põe, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da

prática educativa”.

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Na disciplina de Língua Portuguesa, essa pedagogia se revelou nos estudos

linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas. As

novas concepções sobre Língua materna chegaram ao Brasil no final da década de 1970

e no início de 1980, quando as primeiras obras do círculo de Bakhtin passaram a ser lidas

nos meios acadêmicos. Essas primeiras leituras contribuíram para fazer frente à

pedagogia tecnicista. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos

paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade

fundamental da análise.

A partir do livro O texto em sala de aula, organizado por João Vanderlei Geraldi em

1984, marcou as discussões sobre a Língua Portuguesa no Paraná, incluindo artigos de

linguísticas, como Carlos Alberto Faraco entre outros.

Essas produções teóricas influenciaram os programas de re-estruturação do

Ensino de 2º Grau, de 1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o

ensino da língua, cristalizado em viciosas práticas que se centram no repasse dos

conteúdos gramaticais” (Paraná, 1988) e valorizavam o direito à educação linguística.

Na década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), também

fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção

interacionista, levando a uma reflexão acerca da linguagem oral e escrita, mas há

restrição. De acordo com Brait “as indicações dos PCNs podem ser coerentes e

produtivas e de fato o são em vários aspectos, mas encerrando o trabalho com o texto em

modelos preestabelecidos, afastam da proposta do dialogismo bakhtiniano diante do

texto, dos discursos, da vida, do conhecimento”.

No Paraná, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem

novos posicionamentos em relação às práticas de ensino: seja pela discussão crítica

dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção de

alternativas, dando ênfase ao aspecto da língua viva, dialógica, reflexiva e produtiva, em

constante movimentação.

Tal ênfase traduz na adoção das práticas de linguagem como ponto central do

trabalho pedagógico.

A DCE, de Língua Portuguesa está embasada na teoria sócio interacionista de

Bakhtin, na qual, defende uma concepção histórico- discursiva do sujeito para ele, a

interação verbal constitui a realidade fundamental da língua. O aprendizado envolve

sempre a interação com outros indivíduos e a interferência direta ou indireta deles.

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CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Na disciplina de Língua Portuguesa, assume a concepção de linguagem como

prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim. O conteúdo

estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social.

Conforme Backhtin, o discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é

individual, ou seja, não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre uma atitude

responsiva a outros textos. Discurso é entendido como resultado da interação – oral ou

escrita – entre sujeitos é “a língua em sua integridade concreta e viva”.

Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática

tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).

De acordo com as DCEs, o Conteúdo Estruturante desdobra no trabalho com a

disciplina de Língua Portuguesa. A Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da

linguagem em uso, que é a dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho

com a disciplina considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com

especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas de

circulação.

As Leis 11.645/08 sobre a cultura indígena, 9795/99 do meio ambiente 10.639/03

sobre a cultura afro- brasileira e africana fazem parte dos conteúdos abaixo relacionados

para cada ano.

6º ANO

• Adivinhas

• Álbum de Família

• Anedotas

• Bilhetes

• Bulas

• Blog

• Carta pessoal

• Comunicado

• Declaração de Direitos

• Diário

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• Dicionário

• Exposição oral

• E-mail

• Fotos

• Músicas

• Autobiografia

• Biografia,

• Contos

• Contos de Fadas

• Contos de Fadas Contemporâneos

• Fábulas

• Fábulas contemporâneas

• Filmes

• Haicai

• Histórias em Quadrinhos

• Lendas

• Leis

• Lei Cultura- afro e Africana

• Lei do Meio Ambiente

• Lei da Cultura Indígena

• Literatura de Cordel

• Memórias

• Letras de músicas

• Narrativas de Aventura

• Narrativas Fantásticas

• Narrativas de Humor

• Paródias

• Panfleto

• Placas

• Pinturas

• Poemas

• Regulamentos

• Requerimento

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• Tiras

• Vídeos

7 º ANO

• Anúncio de emprego

• Anúncio

• Boletim de Ocorrência

• Blog

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METODOLOGIA

A metodologia aplicada ao ensino de Língua Portuguesa e Literatura tem como

objetivo promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da

escrita, perpassando por todas as praticas discursivas o trabalho com a análise

linguística.

Neste sentido, espera que os estudantes compreendam e possam interferir nas

relações de poder com seus próprios pontos de vista. Desta forma, o domínio das práticas

discursivas possibilitará que o aluno modifique , aprimore, re-elabore sua visão de mundo

e tenha voz na sociedade.

Diante disso, caberá aos professores de língua portuguesa desenvolver sua

prática pedagógica de acordo com as necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária,

bem como conteúdos abordando os gêneros textuais no sentido de aprimorar o

conhecimento linguístico do aluno.

O trabalho desenvolvido na disciplina de Língua Portuguesa na Escola Dr. Aloysio

de Barros Tostes _ Ensino Fundamental e Médio fundamenta no método Recepcional e

Teoria do Efeito para o trabalho com Literatura, seguindo as concepções teóricas-

metodológicas abordadas nas DCEs da Educação Básica do Estado do Paraná.

Destaca também a proposta de trabalho dentro da perspectiva dialética na visão

de Bakhtin (1999 p.123), como afirma o autor: ”O texto ocorre em interação e, por isso

mesmo, não é compreendido apenas em seus limites formais (...) compreende a palavra

“diálogo” num sentido mais amplo: não apenas como a comunicação em voz alta, de

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pessoas colocadas frente a frente, mas toda a comunicação verbal, de qualquer tipo que

seja.”

De acordo com as Diretrizes Curriculares, “O aprimoramento da competência

linguística do aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado a conhecer, nas

práticas de leitura, escrita e oralidade o caráter dinâmico dos gêneros discursivos.”

Enfatiza a relevância do trabalho com a literatura dentro do contexto escolar, pois como

afirma Cândido (1972) _ “a literatura por si só faz parte da formação do sujeito, atuando

como instrumento de educação, ao retratar realidades não reveladas pela ideologia.”

Na prática da oralidade, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as

possibilidades de trabalhar com os gêneros orais são diversos e apontam diferentes

caminhos, como apresentação de temas variados, histórias de família, da comunidade,

um filme, um livro, debates, seminários e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da reflexão e argumentação.

O trabalho com os gêneros orais deve ser consistente, será necessário avaliar o

conteúdo da participação oral do aluno, por meio da reflexão sobre os usos da linguagem.

Inicialmente, o professor deverá selecionar os objetivos pretendidos com o gênero textual

de sua escolha, como por exemplo: realizar leitura, explorar o tema apresentado, orientar

os alunos sobre o contexto social, refletir sobre a linguagem utilizada pelo aluno,

enfatizando sempre os gêneros que estão sendo trabalhados.

O ensino de português, no ensino médio, deve estar voltado para a formação de

um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento em que vivemos.

Nesta realidade dinâmica vivenciada por todos nós, com a disseminação do meio

eletrônico, é essencial o papel da disciplina de português desempenha na formação do

indivíduo, já que a linguagem permeia todas as atividades humanas, e em todas as

esferas sociais. Além disso, na esfera escolar, a linguagem, seja oral, seja escrita, é uma

ferramenta indispensável para a construção de conhecimentos nas mais diferentes áreas

e disciplinas.

Desta forma, o ensino de português, em virtude de suas variadas práticas de

linguagem, pode participar ativamente do processo de construção das capacidades de

leituras.

O aluno é levado a ler mais, nas diversas situações de trabalho, seja na

abordagem de textos literários, seja na construção de conhecimentos linguísticos ou na

produção de texto.

A disciplina participa ativamente do desenvolvimento de outras habilidades,

principalmente daquelas relacionadas com a produção de textos, orais ou escritos. Por

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exemplo, a de fazer uma exposição oral, de defender um ponto de vista pessoal sobre um

assunto polêmico, de contra-argumentar sem suscetibilizar o interlocutor.

A disciplina de português desenvolve também habilidades gerais, como a de

comparar ou relacionar, de levantar hipóteses, de buscar relações causa e efeito, de

sintetizar, de generalizar, de interpretar, e ainda pode contribuir decisivamente para a

construção de valores essenciais para a vida cidadã, como ética, solidariedade,

autonomia, aceitação do diferente, afetividade, respeito, participação social.

É com base nesses pressupostos que todo o trabalho se volta para, a partir de

situações concretas de aprendizagem e de desenvolvimento de projetos, tornar- se

significativos para o aluno os conteúdos curriculares.

Na visão de a Bakhtin um texto não é um objeto fixo num dado momento no

tempo, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual, ou seja, o texto é sempre uma

atitude responsiva a outros textos, desse modo estabelece relações dialógicas.

Nesse sentido, o professor deve atentar ao processo dialógico e inter locutivo da

língua, pois conforme as propostas das Diretrizes a linguagem é vista como um

fenômeno social, pois nasce da necessidade da interação política, econômica e social

entre os homens.

Os desafios contemporâneos serão inseridos aos conteúdos de Língua

portuguesa no sentido de estabelecer a interação disciplinares. Lei 10639/03 – história e

cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas,

Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.

Assim como a diversidade e outros temas atuais serão abordados através de

textos, livros didáticos, filmes, revistas, jornais, pesquisas na internet e TV multimídia.

AVALIAÇÃO

A avaliação de Língua Portuguesa e literatura é, um processo de aprendizagem

contínuo e dá prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Segundo Antunes, (2003) “ A avaliação , em função mesmo de sua finalidade, deve

acontecer em cada dia do período letivo, pois a aprendizagem, também, está

acontecendo todo dia.”

De acordo com a Lei n.9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN), destaca a avaliação formativa que é um processo de avaliação contínua e

cumulativa do desempenho do aluno. A avaliação formativa considera que os alunos

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possuem ritmos e processos aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica,

aponta dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a

busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem das aulas.

A avaliação somativa também é considerada importante dentro do nosso contexto

escolar, ela possui uma característica diferente, pois ocorre ao final da instrução com a

finalidade de verificar o que o aluno aprendeu, efetivamente. Visa à atribuição de notas e

fornece o feedback ao aluno.

Sendo um processo contínuo ao avaliar o professor deverá utilizar da observação

diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ ou objetivo.

Nesta escola seguem as formas de avaliar recomendadas pelas Diretrizes:

• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes

interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca de ideias, etc.

o professor verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a

clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da fala, a argumentação ao

defender seus pontos de vista.

• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre

textos, relações de causa e consequência entre partes do texto, reconhecimento e

posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor

em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto

implícitas, o argumento principal, entre outros.

• Escrita: O texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo- textuais,

verificando a adequação à proposta e ao gênero textual solicitado, se a linguagem

está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes,

a coesão e coerência textual e a organização de parágrafos.

• Analise Linguística: é no texto oral e escrito que a língua se manifesta em todos os

seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. O professor poderá avaliar o uso

da linguagem informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos

causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, bem como as relações

semânticas entre outras partes do texto. Assim, com o uso da língua oral e escrita

em práticas sociais, os alunos são avaliados continuamente em termos desse uso,

pois efetuam operações com a linguagem e tornam capazes de refletirem sobre as

diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permitem o aperfeiçoamento

linguístico constante, o letramento.

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O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada que

possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na

condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerces para sua ação

pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário

aprofundamento teórico.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Alguns tipos de instrumentos de avaliação que poderão ser utilizados pelos

professores de Língua portuguesa.

• Prática de leitura.

• Compreensão e Interpretação de textos oralmente ou escrito.

• Questionários.

• Produção de textos narrativos, descritivos e argumentativos.

• Pesquisas.

• Prova dissertativa / objetiva/pesquisada

• Entrevista.

• Participação de debates.

• Seminário

• Auto avaliação.

• Leitura e interpretação de textos, fotos, imagens.

• Produção de síntese escrita.

• Resolução de situações problemas.

• Interpretação de textos.

• Elaboração de gráficos e tabelas;

• Defesa de um argumento em uma exposição oral ou escrita;

• Discussão e reflexão (texto, poema, charge, foto ou a combinação de dois destes

elementos);

• Expressão oral, escrita, pictórica, gráfica e numérica, artística e corporal;

• Formal (prova, redação, trabalho);

• Ficha de leitura (resumo das ideias centrais);

• Observação, descrição, comparação, leitura e comparação de textos e de

diferentes tipos de imagem (gráficos, tabelas e outras fontes), relações, análises e

sínteses;

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REFERÊNCIAS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Coordenação de Educação

Infantil e Anos Iniciais. Ensino Fundamental de Nove Anos - Orientações Pedagógicas

para os Anos Iniciais. PR – Curitiba, 2010.

MEC – Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Brasília / DF, 2005.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica Língua Portuguesa. Paraná 2009.

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003.

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MATEMATICAAPRESENTAÇÃO

O exercício da cidadania pressupõe que as pessoas desenvolvam sua

capacidade de aprender, tendo como meios o domínio da leitura, da escrita e do

conhecimento matemático, de tal forma que lhes sejam permitido compreender o mundo,

o ambiente natural, cultural e político à sua volta, as artes, a tecnologia, os valores que

fundamentam a sociedade, para nela atuar de forma crítica e participativa.

Nesse sentido o ensino da Matemática contribui para as transformações do

cidadão, socializando os seus conteúdos através de uma dimensão histórica, social,

cultural e políticas que são intrínsecas a essa socialização.

Devendo a prática docente não ser autoritária e sim construindo um conhecimento

matemático com visão histórica que influenciam no pensamento humano, na sua

produção, tanto pelas suas ideias como pelas tecnologias.

O ensino da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno

atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar capaz de

estabelecer relações, justificar, analisar, discutir, criar, constatar regularidades,

generalizar e apropriar conceitos e formulação de ideias e linguagens adequadas para

resolver situações problemas não só em matemática como também nas diversas áreas do

conhecimento, contribuindo assim para o desenvolvimento da sociedade.

“Aprende Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas

teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por

conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.”(DCE-pag.48)

CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Sistema de numeração

• Números naturais

• Múltiplos e divisores

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• Potenciação e radiação

• Números fracionários

• Números decimais

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Grandezas e medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Medidas de comprimento

• Medidas de massa

• Medidas de área

• Medidas de volumes

• Medidas de tempo

• Medidas de ângulos

• Sistema Monetário

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Geometria Plana

• Geometria Espacial

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Dados, tabelas e gráficos;

• Porcentagem

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Números inteiros

• Números racionais

• Equação e inequação do 1º grau

• Razão e proporção

• Regra de três simples

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Grandezas e medidas

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Medidas de temperatura

• Medidas de ângulos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometrias não-euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Pesquisa Estatística;

• Média Aritmética;

• Moda e mediana;

• Juros simples

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Números racionais e irracionais

• Sistemas de equações do 1º grau

• Potências

• Monômios e polinômios

• Produtos notáveis

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Grandezas e medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Medidas de comprimento

• Medidas de área

• Medidas de volume

• Medidas de ângulos

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Geometrias

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não euclidianas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Gráfico e Informação;

• População e amostra

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Noções de análise combinatória

• Noções de probabilidade

• Estatística

• Juro composto

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Grandezas e medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Relações métricas no triângulo retângulo

• Trigonometria no triângulo retângulo

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Geometrias

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias não euclidianas

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Noção intuitiva de Função Afim

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• Noção intuitiva de Função Quadrática

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Noções de Análise Combinatória;

• Noções de Probabilidade;

• Estatística;

• Juros Compostos

METODOLOGIA

Os Conteúdos Básicos do Ensino Fundamental deverão ser abordados de forma

articulada onde os conteúdos estruturantes estejam em consonância com os conteúdos

específicos sem serem fragmentados, proporcionando assim um enriquecimento do

processo pedagógico.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de

Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para

as abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino. As Tendências

Metodológicas quando trabalhadas valorizam os conhecimentos que cada aluno traz

desde os das séries anteriores como também os adquiridos de forma intuitiva, que devem

ser estudados, valorizados e sistematizados. Podemos usar a História da Matemática e

comparar com o momento atual, vinculando as descobertas matemáticas aos fatos sociais

e políticos e o avanço científico de cada época

É importante a utilização de recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos como

instrumentos de aprendizagem assim como por meio das tendências metodológicas da

Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos:

• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etno matemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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O uso de resolução de problemas deve fazer parte da prática pedagógica do

professor, onde o aluno tenha um espaço para refletir, buscar soluções, testar

hipóteses ,fazendo as verificações para que possa chegar ao resultado. Na resolução de

problemas podemos trabalhar os números reais vinculados ao conteúdo estruturante

número e álgebra.

MODELAGEM MATEMÁTICA

A modelagem matemática deve estar relacionada a problemas com referências na

realidade do aluno e em situações do seu cotidiano.

O trabalho pedagógico com a modelagem matemática consiste em criar e

desenvolver situações de problematização e investigação relacionados ao meio social e

cultural na qual o nosso aluno esta inserido. Durante todo o processo, o aluno terá

contato com situações que abrangem vários campos, criando um ambiente onde são

convidados a levantar dados, formular questões e estratégias, avaliar os resultados, etc.

Podendo utilizar os conhecimentos matemáticos já adquiridos ou durante a

trajetória do trabalho adquirir outros novos.

O desenvolvimento de atividades de modelagem possibilita o trabalho com vários

conteúdos estruturantes como números e álgebra, tratamento da informação e funções.

MÍDIAS TECNOLÓGICAS

As mídias tecnológicas são ferramentas importantes e constitui experiências

positivas para o aceleramento do processo de aprendizagem. Esses aplicativos inserem

diversas formas de ensinar e aprender e ampliam as possibilidades de visualização,

observação , investigação e experimentação, o que contribui para o processo de

produção de conhecimento.

Os diversos recursos tecnológicos favorecem o trabalho com todos os conteúdos

estruturantes de Matemática, o que os tornam mais atrativos e funcionais para a

educação Matemática.

ETNOMATEMÁTICA

A Etno matemática deve enfatizar as matemáticas produzidas pela diferentes

culturas, registrando e reconhecendo questões de relevância. Essa metodologia valoriza a

história dos estudantes, o seu ambiente e suas manifestações culturais. Dentro desta

perspectiva esta proposta pedagógica irá abordar: História do Paraná (Lei nº 13.381/01)-

História e cultura afro-brasileira, africana e indígena/equipe multidisciplinar (Lei

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nº10.639/03 e nº11.645/08), música (Lei nº 11.769/08), prevenção ao uso indevido de

drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à

violência contra a criança e o adolescente.- Direito das Crianças e Adolescentes (Lei

Federal Nº 11.525/07).- Educação Tributária (Decreto Nº 1.143/99, Portaria nº 413/02).-

Educação Ambiental (Lei Federal Nº 9.795/99).isto poderá ser explorados através de

dados, tabelas e gráficos vinculados ao conteúdo estruturante tratamento da informação.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

Resgatar a história da Matemática é uma forma de compreender mais ainda a

importância da disciplina, promovendo uma aprendizagem significativa, na qual leva o

aluno a entender que o conhecimento matemático acompanha a história da humanidade e

é uma construção humana que surgiu a partir de situações concretas e reais, o que leva

os alunos a compreender que os conteúdos não são elaborados de forma isolada.

Explorando a história da matemática podemos trabalhar conteúdos como números

e álgebra; grandezas e medidas; e também a geometria.

INVESTIGAÇÕES MATEMÁTICAS

O trabalho de forma investigativa colabora para a promoção da aprendizagem dos

alunos, pois envolvem atividades onde o ponto de partida são questões abertas que

apresentam desafios, que permite ao aluno a elaboração de diferentes estratégias de

resolução, reflexão e discussão efetiva de regras. Esse tipo de tarefa leva os alunos a

expor pontos de vistas diferentes, gerando discussões e análise a partir dos diferentes

resultados.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ocorrer ao longo do processo de aprendizagem propiciando ao

aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo

trabalhado.

A avaliação terá um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem,

ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação deverão ser vistos como integrantes de um

mesmo sistema. Caberá ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação

encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções e

subjetividades, isto é, buscar diversos instrumentos como:

• Trabalhos em grupos e individuais.

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• Relatório em grupo, relatório individual, apresentação oral.

• Prova escrita (dissertativa /objetiva/pesquisada)

• Tarefa realizada em sala de aula

• Leitura e interpretação de textos oralmente e por escrito;

• Resolução de situações problemas;

• Desafios Lógicos e Matemáticos;

• Elaboração de gráficos e tabelas;

• Construção e participação de jogos que envolvam o conteúdo proposto;

• Atividades de interação para a compreensão do conteúdo proposto; (debates)

• Expressão oral, escrita, pictórica, gráfica e numérica, artística e corporal;

• Observação, descrição, comparação de diferentes tipos de imagem( gráficos ,

tabelas e outras fontes).

• Auto- avaliação;

• Utilização de materiais manipuláveis.

• Atividades no Laboratório digital.

• Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.

Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático e também textos de

interpretação oralmente e por escrito;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra o meio diverso para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• partir de situações problemas internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testar;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando o de todas as condições particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando para isso uma linguagem adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados (Pavanello & Nogueira), 2006, p. 29).

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REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares Estaduais de Matemática. Curitiba: SEED/DEF, 2010.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo, Cortez, 2002.

MEDEIROS, C. F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO,

M. A. V. Educação Matemática São Paulo: Cortez, 1987 p. 13-44.

MIGUEL, A MIORIM M A História na educação matemática: propostas e desafios,

Belo Horizonte, Autêntica, 2004.

SCHOENFELD A H. Heurísticas na sala de aula In: KRULIK S. ; REYS, R. E. A

resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.

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LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO

No Brasil, o ensino de línguas estrangeiras está vinculado à organização social e

histórica do país. No início da colonização, os jesuítas ensinavam latim às comunidades

indígenas com o propósito de dominação e expansão do catolicismo. De 1581 a 1640,

período em que se estabeleceu a União Ibérica, os jesuítas foram considerados pelos

espanhóis um entrave para as demarcações territoriais, o que culminou com a expulsão

da Ordem dos territórios portugueses na América. A partir de 1759, foi constituído o

ensino régio no Brasil, o qual era garantido pelo Estado. A língua estrangeira oferecida

continuava sendo o latim e os professores contratados eram não-religiosos.

O ensino de línguas modernas ganhou reconhecimento com a chegada da família

real ao Brasil e abertura dos portos ao comércio. Os currículos passaram a oferecer o

Inglês e Francês visando o intercâmbio comercial. Em 1837, foi fundado o Colégio Pedro

II que se tornou modelo por quase um século, as línguas ensinadas ali eram o francês, o

inglês e o alemão. De 1929 a 1931, a língua italiana também foi ofertada neste Colégio.

A abordagem tradicional, que tinha como método ensinar através da escrita e da

gramática, durou desde a educação jesuítica até o advento da Reforma Francisco

Campos, a qual instituiu o Método Direto. Neste, a língua materna perdia a função de

mediadora no processo de aprendizagem, o professor se comunicava exclusivamente em

língua estrangeira durante as aulas.

No governo Vargas (1937), o francês apresentava pouca vantagem em relação ao

inglês. O espanhol começou a ser ensinado em detrimento ao alemão, o italiano e o

japonês por motivo da 2a Guerra Mundial, e o latim permaneceu como língua clássica. A

língua espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque representava um modelo

de patriotismo a ser seguido pelos estudantes e o respeito do povo espanhol às suas

tradições.

Com o tempo, o ensino de língua inglesa foi fortalecido e se deu pela dependência

econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos. O inglês teve garantia

curricular por ser o idioma mais utilizado no comércio internacional.

Após a Segunda Guerra, a partir de 1950, a educação no Brasil passou a

direcionar o foco para a profissionalização do estudante, visando, sobretudo, o

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desenvolvimento econômico do país. Com a promulgação da LDB no 4024, em 1961, os

estados ficaram desobrigados a manter nos currículos o ensino de LE. Este, por sua vez,

ficou ainda mais desprestigiado com a ascensão dos militares ao comando do Brasil. Os

militares alegavam que as línguas estrangeiras eram prejudiciais à cultura brasileira e

ainda, que a escola não deveria ser porta de entrada de meio anticultural. Em 1976, o

ensino de LE voltou a ser prestigiado e obrigatório no 2° grau e recomendado no 1o grau.

Porém, uma condição gerou insatisfação ao quadro de professores: o número de aulas

ficou reduzido a uma aula semanal.

No Paraná houve movimentos de professores insatisfeitos com o modelo de

currículo para LE e dessa insatisfação surgiu o Centro de Língua Estrangeira no Colégio

Estadual do Paraná. Com a mobilização de professores organizados em associações, a

Secretaria de Estado da Educação oficializou a criação dos Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas (CELEMs) em 1986.

Baseada em dar suporte aos educandos sobre a cultura de outros povos e

consequentemente sua língua, a Língua Estrangeira Moderna estrutura no princípio de

que o desenvolvimento do educando deve incorrer as três práticas essenciais ao

processo de ensino-aprendizagem de uma língua: leitura, escrita e oralidade. No entanto,

é preciso que esse processo supere, segundo as Diretrizes, “a visão de ensino apenas

como meio para atingir fins comunicativos que restringem sua aprendizagem como

experiência de identificação social e cultural” (DCE, 2009, p. 53) e sim ofereça

possibilidades para que o aluno perceba e compreenda a diversidade cultural e

linguística presente na aprendizagem da língua e, consequentemente construa

significados em relação ao mundo em que vive.

Dessa forma, o objetivo do ensino de língua estrangeira deixa de ser apenas o

linguístico e passa a ser um caminho para que o aluno: use a língua em situações de

comunicação oral e escrita; vivencie, na aula de Inglês, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; compreenda que os

significados sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação

na prática social; tenha maior consciência sobre o papel da Língua Inglesa na sociedade;

reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios

para o desenvolvimento cultural do país.

Assim, a pedagogia crítica deve ser o referencial teórico que alicerça o trabalho

pedagógico com a Língua Inglesa, com o objetivo de levar o educando à “apropriação

crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações

sociais e para transformação da realidade.” (DCE, 2009, p. 52)

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CONTEÚDOS

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas,

de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular,

com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da

escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Repetição proposital de palavras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Ortografia;

• Concordância Verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

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• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

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Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de

linguagem.

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto.

- Léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - nfaaloysiotostes.seed.pr ... · 10.10 PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO 10.11 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ... no rio de Janeiro

• Concordância verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos; - ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação.

Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo

com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano

Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

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LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de

linguagem);

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

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• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Ortografia;

• Concordância verbal / nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

QUADRO DE GÊNEROS TEXTUAIS:

ESFERAS SOCIAIS EXEMPLOS DE CIRCULAÇÃO

DE GÊNEROS

Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Cartas Pessoais Piadas

COTIDIANA Cartão Provérbios

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Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências

Convites Vividas

Curriculum Vitae Trava Línguas

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção

Contos de Fadas Científicas

Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

LITERÁRIA / Escultura Narrativas Fantásticas

ARTÍSTICA Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

Artigos

Conferência Relato Histórico

Debate Relatório

CIENTÍFICA Palestra Resumo

Pesquisas Verbetes

Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Científicas

ESCOLAR Argumentativa Resenha

Exposição Oral Resumo

Júri Simulado Seminário

Mapas Texto Argumentativo

Palestra Texto de Opinião

Pesquisas Verbetes de Enciclopédias

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Agendas Culturais Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

IMPRENSA Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

Anúncio Músicas

Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

PUBLICITÁRIA E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

Abaixo Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de Palanque”

Carta de Emprego

Carta de Reclamação Fórum

POLÍTICA Carta de Solicitação Manifesto

Debate Mesa Redonda

Panfleto

Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Lei

Contrato Ofício

JURÍDICA Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimentos

Bulas Relato Histórico

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Manual Técnico Relatório

Placas Relatos de Experiências

Científicas

PRODUÇÃO Resenha

E Resumo

CONSUMO Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de Enciclopédias

Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

MIDIÁTICA E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

METODOLOGIA

Segundo as Diretrizes, a Língua Inglesa tem como conteúdo estruturante o

discurso enquanto prática social, sendo assim o professor deverá embasar as práticas de

leitura, oralidade e escrita nos mais diversos gêneros textuais, verbais e não-verbais.

Esse trabalho utilizará atividades diversificadas, que priorizem o entendimento da

função e estrutura do texto em questão, para só depois trabalhar os aspectos gramaticais

que o compõem. Assim, o ensino deixará “de priorizar a gramática para trabalhar com o

texto, sem, no entanto, abandonar.” (DCE, 2009, p. 63)

No que diz respeito à prática de oralidade, o professor deverá expor os alunos a

textos orais e/ou escritos com o intuito de levar a expressar ideias em Língua Inglesa,

mesmo que com limitações, e ainda possibilitar que exercitem sons e pronúncias desta

língua. Com esse intuito, o professor pode direcionar debates orais, seminários,

dramatizações, júri simulado, declamações, entrevistas, etc.

Com relação à escrita, deverão ser apresentadas atividades de produção de texto

que assumam papel significativo para o aluno. Para que isso ocorra, o professor

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precisará esclarecer qual o objetivo da produção, para quem se escreve, quais as

situações reais de uso do gênero textual em questão, ou seja, qualquer produção deve

ter sempre um objetivo claro, pré-determinado.

No trabalho com a leitura, as atividades desenvolvidas devem possibilitar ao aluno

um novo modo de ver a realidade, a leitura deverá ir além daquela compreensiva, linear,

para trazer “novo modo de ver a realidade” (DCE, 2009, p. 66).

É importante ressaltar que os trabalhos com os aspectos gramaticais não serão

abandonados, no entanto passarão a ser visto pela ótica da analise linguística, que não

considera a gramática fora do texto.

Em seu trabalho com as práticas discursivas descritas acima o professor fará uso

de livros didáticos e paradidáticos, dicionários, revistas, jornais, vídeos, revistas, internet,

DVD, CD, TV multimídia, jogos, etc que servirão para ampliar o contato e a interação com

a língua e a cultura.

Considerando a flexibilidade dada pelo trabalho com os gêneros textuais, serão

trabalhados ainda temas como cultura afro-brasileira, cultura indígena, sexualidade,

drogas, meio ambiente entre outros que possibilitem o estímulo do pensamento crítico do

aluno.

AVALIAÇÃO

Segundo Luckesi (1995, apud DCE, 2009, p. 69), para que a avaliação assuma “o

seu verdadeiro papel, ela deve subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida”,

deixando de ser um simples instrumento de mediação da apreensão de conteúdos.

Assim, o processo avaliativo deverá servir para reflexão acerca dos avanços e

dificuldades dos alunos e ainda, servirá como norteadora do trabalho do professor, que

poderá, a partir dele, identificar “identificar as dificuldades, planejar e propor outros

encaminhamentos que busquem superá- las.” (DCE, 2009, p. 71)

Para que isso se efetive, o professor deverá observar a participação do aluno, sua

interação verbal, o uso que este faz da língua durante as atividades propostas, bem

como a capacidade que ele demonstra para levantar hipóteses a respeito da organização

textual, para perceber a intencionalidade do texto e seu autor, etc. Sendo assim, a

avaliação será diagnóstica, somatória e cumulativa.

Ainda, ao avaliar o desempenho dos alunos, serão levados em consideração os

objetivos propostos no Regimento e no Projeto Político Pedagógico da escola e serão

utilizados os seguintes instrumentos: provas, trabalhos orais e escritos (individuais e em

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grupos), produção de textos orais e escritos que demonstram capacidade de articulação

entre teoria e prática. A recuperação para o aluno que não atingir resultado satisfatório se

dará por meio de recuperação de conteúdo. A expressão dos resultados desse processo

será feita conforme o previsto no Regimento Escolar deste estabelecimento, referente ao

sistema de avaliação.

REFERÊNCIAS

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth; PASQUALIN, Ernersto. New our way. 4a.

Edição. Volumes: 1, 2, 3 e 4. Richmond Publishing, 2002.

BRASIL/MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana .

Brasília- DF, 2004.

_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro

de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no

currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes

curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de

história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas

de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e

Diversidade. 2004.

_______. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.In:BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história

do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.

________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2010.

SITES:

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Portal Dia-a-dia Educação:

htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

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ANEXOS

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10. ANEXOS

10.1 CADERNO DE SUBSIDIOS PEDAGÓGICOS

A educação é um seguro para a vida e um passaporte para a eternidade.

Antonio Guijarro

Caderno de subsídios pedagógicos é um documento que objetiva contribuir nas

analises e reflexões necessárias sobre o dia a dia das escolas estaduais, respaldando o

trabalho do pedagogo e permitindo acompanhar, desde o planejamento até a

concretização das ações propostas, permitindo ainda a participação mais efetiva da

comunidade escolar.

O caderno de subsídios pedagógicos dentre outros tem como objetivo a reflexão do

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e os arranjos pedagógicos

necessários para o efetivo processo de ensinar e aprender.

10.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA

10.2.1 APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO OU DESEMPENHO ESCOLAR

Ano Letivo: 2017

Evasão: %

Reprovação: %

Aprovação: %

Transferidos: %

Média IDEB Nacional, Estadual e Col. Aloysio – 2015

NACIONAL ESTADUAL COL. ALOYSIO

Anos Finais EF 4,7 4,5 4,7

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NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

Instituição: ESC. EST. DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – E. F. M.

Município: NOVA FÁTIMA

RESULTADO FINAL 2017

TURNO TURMA TOTALMATRIC.

APROV AP/CC REPR DES TR/REM/EXC

MANHÃ6ºA 35 20 2 4 2 7

6ºB 32 19 5 2 1 5

TARDE 6ºC 33 27 - 1 - 5

6ºD 31 25 2 2 - 2

MANHÃ 7ºA 27 22 2 3 - -

7ºB 32 22 2 3 - 5

TARDE 7ºC 28 25 1 - - 2

7ºD 32 20 3 2 - 7

MANHÃ8ºA 40 21 4 6 2 7

8ºB 35 19 1 8 - 7

8ºD 24 14 - 3 2 5

TARDE 8ºC 38 33 - 1 - 4

MANHÃ 9ºA 40 32 1 - 1 6

TARDE 9ºB 39 26 1 1 1 10

9ºC 34 30 1 - 1 2

TOTAL GERAL 500 355 25 36 10 74

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NUCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

PLANILHA DIAGNÓSTICA

Instituição: ESC. EST. DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – E.F.M.

NRE: CORN. PROCOPIO

Município: NOVA FÁTIMA

RESULTADO FINAL 2017

ENSINO FUNDAMENTAL – ALUNOS REPROVADOS POR DISCIPLINA

TURMA TUR ARTE CIE EF ER GEO HIS ING LPOR MAT

6ºA M 1 2 - - 3 2 1 4 4

6ºB M - 2 - - 1 2 - 1 2

6ºC T 1 1 1 - 1 1 1 1 1

6ºD T 2 2 2 - 2 2 2 2 2

7ºA M 3 2 1 - 3 1 2 3 3

7ºB M 2 3 1 - 3 3 2 4 2

7ºC T - - - - - - - - -

7ºD T 1 1 - - - 2 2 1 2

8ºA M 4 6 4 6 6 5 6 6

8ºB M 8 8 4 8 7 7 8 8

8ºD M 3 1 1 1 1 3 2 3

8ºC T 1 1 - 1 - 1 1 1

9ºA M - - - - - - - -

9ºB T 1 1 1 1 1 1 1 1

9ºC T - - - - - - - -

TOTAL 27 30 15 30 28 27 33 35

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10.2.2 VIOLÊNCIA /DROGADIÇÃO

No ambiente escolar o principal problema de violência vem do ambiente

externo que reflete dentro da escola, essa violência geralmente é verbal, em

alguns casos são com agressão física.

As providências tomadas pela escola são de acordo com cada caso, indo

da conversação com o próprio aluno, pais e/ou responsáveis, até o chamamento

do conselho tutelar e a PEC.

Nos casos de suspeita de uso de drogas, violência sexual, psicológica e

diversidade de gênero, os alunos são orientados pela equipe pedagógica quando

se apresentam inadequadamente dentro do ambiente escolar.

Todos estes procedimentos estão de acordo com o regimento escolar, que

são compartilhado com todos os seguimentos da escola.

10.2.3 ABANDONO

No início do ano de 2016 havia 561 alunos matriculados, a diferença

numérica de frequência mês a mês, varia entre 552 a 550 aluno, as providências

variam de caso a caso conversação com alunos, familiares, envio da FICA e até

relatórios à promotoria. Sendo alguns resultados positivos e outros não

satisfatórios.

10.2.4 EVASÃO ESCOLAR

Alunos matriculados em 2016 e que não realizaram matrículas em 2017

totalizaram 04, sendo 03 por reprovas e 01 por desistência os maiores motivos da

evasão são trabalho, drogadição, gravidez e casamento na adolescência.

Conversação com alunado e familiares bem como trabalho com a FICA e

promotoria. Lembram que a maioria dos casos já são alunos que a idade não se

adéqua à FICA.

10.3 SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO

10.3.1 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO I

A Sala de Recursos desta escola (Escola Dr. Aloysio) teve início em abril

de 2.010, com um total de 07 alunos matriculados, todos portadores de deficiência

intelectual, no ano seguinte (2011), o número de alunos matriculados era no total

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de 20 alunos ( número máximo de alunos com atendimento por cronograma),

todos portadores de deficiência intelectual. Ainda no mesmo ano foi feito o pedido

de autorização de mais uma Sala de Recursos para atender 05 aluno que

estavam sem atendimento e tinham sua avaliação de acordo com a Instrução nº

016/2011.

No início do ano letivo de 2.012, teve início mais uma Sala de Recursos

Multifuncional tipo I no período da manhã, ficando com 02 sala de Recursos

Multifuncional tipo I, uma funcionando no período da manhã, com 16 alunos

matriculados (13 frequentando), outra funcionando no período da tarde, com 16

alunos matriculados (11 frequentando),

Atualmente, a escola possui teve início mais uma Sala de Recursos

Multifuncional tipo I no período da manhã, ficando com 02 sala de Recursos

Multifuncional tipo I, uma funcionando no período da manhã, com 09 alunos

matriculados (08 frequentando), outra funcionando no período da tarde, com 15

alunos matriculados (14 frequentando), todos os alunos matriculados apresentam

deficiência intelectual de acordo com o relatório de avaliação psico educacional.

A organização pedagógica do atendimento se dá através de cronograma com

grupos de 03 a 04, alunos a cada 02 horas aulas (02 a 03 vezes por semana).

10.3.2 SAREH

10.3.3 SALAS DE APOIO PEDAGÓGICO

A Sala de Apoio Pedagógico se iniciou em 2006, devido às necessidades

de atender os alunos da 5ª série dos anos finais do EF, em suas dificuldades nos

conteúdos básicos das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. O

trabalho com a sala de apoio pedagógico foi interrompido no ano seguinte devido

a vários fatores.

No segundo semestre de 2011 houve a reabertura das salas de apoio

atendendo as 5ª séries e 8ª séries nas disciplinas e Língua Portuguesa e

Matemática.

No ano de 2012 a Sala de Apoio Pedagógico teve continuidade, atendendo

os alunos do 6º e 9º anos nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, e a

partir do segundo semestre, de acordo com instruções do NRE iniciou o trabalho

com as salas bisseriadas, oportunizando o trabalho com todos os anos (6º a9º

anos), este ampliamento favoreceu o aprendizado dos alunos, tendo assim uma

melhora significativa e aparente nas notas bimestrais.

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Em 2017, a escola continua ofertando a Sala de Apoio Pedagógico,

atendendo alunos dos 6º e 7º anos no período da manhã e tarde, nas disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática.

A organização das salas de apoio se deu com reuniões entre professores e

pedagoga responsável, para orientação dos instrumentos e avaliação diagnóstica

dos alunos, antes de iniciar o Plano de Trabalho Docente, em continuidade junto

com a pedagoga e a Diretora da escola, tivemos reunião com os pais dos alunos

para orientações sobre o funcionamento e objetivo da Sala de Apoio Pedagógico,

e assinatura dos Termos de autorização e entrega de comunicado com horário e

local das aulas, pois o atendimento é no contra turno.

As atividades são elaboradas segundo o Plano de Trabalho Docente,

contemplando os conteúdos básicos de cada disciplina e utilizando vários tipos de

metodologia.

As principais dificuldades que os professores enfrentam são as atividades

complementares municipais e estaduais que também são no contra turno e

coincidem com os horários da Sala de Apoio Pedagógico e também alguns pais

não valorizam esse trabalho, pois não mandam seus filhos para a escola. Onde

acontece a desistência dos mesmos, impedindo um trabalho articulado com todo

o coletivo da escola.

O RCO e a ficha de encaminhamento são importantes ferramentas que

norteiam sequência do trabalho desenvolvido pelo professor.

10.4 AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação é oficializado no Regimento Escolar, onde estão

estabelecidos os critérios determinados pela LDB para aprovação do aluno na

série (tempo escolar) interligando frequência e aproveitamento escolar,

referencias quanto às notas (trimestralmente) e, ainda recuperação da

aprendizagem. A avaliação é processual, onde o professor deve considerar o

conhecimento prévio dos alunos.

No processar da avaliação obtemos algumas etapas: formativa,

diagnóstica, somativa e ainda quando necessário a recuperação paralela de

estudos garantida pela LDB nº 9394/96.

O conselho de Classe como órgão Colegiado de natureza consultiva e

deliberativa e fiscal acontece nos dias determinados pelo calendário com vista a

avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor- aluno e os

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procedimentos adequados a cada caso, antes disso acontece o pré conselho para

que a equipe pedagógica tenha uma visão antecipada de todo processo.

A avaliação de desempenho pessoal docente e não docente, se dá através

da avaliação institucional, que é uma das políticas da SEED, onde se constitui

auto avaliação de todos os seguimentos da escola.

De acordo com o sistema trimestral, o processo abrange no mínimo 03

instrumentos de avaliação, no qual os alunos são orientados de como são

avaliados em cada disciplina. Durante o conselho de classe, se decide também

quais estratégias tomar diante dos alunos que apresentam dificuldades de

aprendizagem e comportamental, bem como a orientação dos responsáveis dos

alunos junto com os professores e pedagogos.

Com os resultados de cada trimestre os professores podem refletir diante

de sua prática docente e rever, analisar e melhorar seu plano de ação no que diz

respeito as metodologias e estratégias utilizadas em sala de aula.

10.4.1 AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA NO BRASIL

10.4.2 DO SAEB

10.4.3 AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ANEB

10.4.4 AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR – ANRESC

Ano Letivo: 2017

Evasão: 2,15%

Reprovação: 7,74%

Aprovação: 81,72%

Transferidos: 8,38%

Média IDEB Nacional, Estadual e Col. Aloysio – 2015

NACIONAL ESTADUAL COL. ALOYSIO

Anos Finais EF 4,7 4,5 4,7

10.5 DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 – 2021:

10.5.1 METAS MEC/2012 (RESULTADOS BRASIL)

Evolução do IDEB

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Anos finais do EF

2011 2013 2015 2017 2019 2021

3,9 4,4 4,7 5 5,2 5,5

Média proposta para IDEB Estadual – 2017

Metas para 2017/SEED

Col. Aloysio

Anos Finais EF 4,7 4,9

Escola Aloysio – Anos finais do EF

2011 2013 2015 2017 2019 2021

3,9 4,3 4,7 4,9 5,2 5,4

10.6 BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA

Escola Aloysio – Anos finais do EF

2011 2013 2015 2017

3,9 4,3 4,7 4,9

10.7 ESCALA DE PROFICIÊNCIA

Língua Portuguesa 227,1 – Escola Aloysio

225 a 250

Além das habilidades anteriores, os alunos do 5º e 9º anos ( 4ª e 8ª série):

• identificam o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação

(reticências);

• inferem a finalidade do texto;

• distinguem um fato da opinião relativa a este fato, numa narrativa com

narrador personagem;

• distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão;

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• reconhecem efeitos de ironia ou humor em textos variados;

• identificam a relação lógico discursiva marcada por locução adverbial ou

conjunção comparativa;

• interpretam texto com apoio de material gráfico;

• localizam a informação principal.

Os alunos do 9º ano, neste nível, ainda:

• inferem o sentido de uma palavra ou expressão;

• estabelecem relação causa/consequência entre partes e elementos do

texto;

• identificam o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de

conteúdo complexo;

• identificam a tese e os argumentos que a defendem em textos

argumentativos;

• reconhecem o efeito de sentido decorrente da escolha de uma

determinada palavra ou expressão.

250 a 275

Utilizando como base a variedade textual já descrita, neste nível os alunos

do 5º e do 9º anos (4ª e 8ª series), além de demonstrarem as habilidades

anteriores:

• localizam características do personagem em texto poético;

• distinguem um fato da opinião relativa a este fato;

• identificam uma definição em texto expositivo;

• estabelecem relação causa/consequência entre partes e elementos do

texto;

• inferem a finalidade do texto a partir do suporte;

• inferem o sentido de uma palavra ou expressão;

• identificam a finalidade do texto;

• identificam o assunto em um poema;

• comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes

formas de tratar a informação;

• interpretam texto a partir de material gráfico diverso(gráfico, tabelas, etc);

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• estabelecem relações entre as partes de um texto identificando

substituições pronominais que contribuem para a coesão do texto.

275 a 300

Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores, no 5º e 9º anos (4ª

e 8ª series), os alunos:

f) inferem informação em texto narrativo longo;

g) identificam relação lógico discursiva marcada por locução adverbial de

lugar, advérbio de tempo ou termos comparativos em textos narrativos

longos, com temática e vocabulários complexos.

Os alunos do 9º ano (8ª serie):

• inferem informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos

argumentativos com intenção irônica, fragmento da narrativa literária

clássica, versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos;

• reconhecem o efeito de sentido decorrente da utilização de uma

determinada expressão;

• estabelecem relação causa/consequência entre partes e elementos do

texto;

• reconhecem posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao

mesmo fato ou tema;

• comparam textos que tratam do mesmo tema, reconhecendo diferentes

formas de tratar a informação.

300 a 325

Além de demonstrar as habilidades dos níveis anteriores no 5º e 9º anos (4ª

e 8ª series), os alunos:

• identificam o assunto do texto em narrativas longas com vocabulário

complexo;

• inferem informações em fábulas.

Os alunos do 9º ano:

• inferem o tema de texto poético;

• inferem a finalidade do texto informativo;

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• identificam a opinião do autor em texto informativo com vocabulário

complexo;

• diferem as partes principais das secundárias de um texto;

• interpretam a tabela a partir da comparação entre informações;

• inferem o sentimento do personagem em história em quadrinhos;

• estabelecem relação entre a tese e os argumentos oferecidos para

sustentar;

• identificam a tese de um texto argumentativo ;

• identificam o conflito gerador do enredo;

• reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e

de outras notações.

325 a 350

Além das habilidades descritas anteriormente, os alunos do 9º ano

localizados neste nível demonstram habilidades de leitura que envolvem

compreensão global de texto; avaliação e estabelecimento de relações entre

textos e partes de textos mais longos e com vocabulários complexos; inferem

informações em diversos contextos; e começam a ler com compreensão textos da

literatura clássica.

Matemática 238,4 – Escola Aloysio

250 à 300

O que os alunos conseguem fazer nesse nível e exemplos de competências

(a ordem dos itens, por nível, está de acordo com os temas e não com a

complexidade da habilidade)

• Utilizam o conceito de progressão aritmética (PA);

• Interpretam tabelas de dupla entrada com dados reais.

300 à 375

• Resolvem problemas calculando o valor numérico de uma função e identifi-

cando uma função de 1º grau;

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• Resolvem problemas calculando resultado de uma divisão em partes pro-

porcionais;

• Calculam a probabilidade de um evento em um problema simples;

• Identificam em um gráfico de função o comportamento de crescimento / de-

crescimento;

• Identificam o gráfico de uma reta dada sua equação;

• Utilizam o conceito de PG para identificar o termo seguinte de uma sequên-

cia dada.

375 à 400

• Operam com o plano cartesiano utilizando sua nomenclatura (abscissa, or-

denada e quadrantes);

• Operam com o plano cartesiano encontrando o ponto de intersecção de

duas retas;

• Resolvem problema de cálculo de distâncias e alturas usando razões trigo-

nométricas;

• Resolvem problemas de contagem envolvendo permutação;

• Resolvem problemas com uma equação de primeiro grau que requeira ma-

nipulação algébrica;

• Calculam a probabilidade de um evento usando o princípio multiplicativo

para eventos;

• Identificam, em um gráfico de função, os intervalos em que os valores são

positivos ou negativos e os pontos de máximo ou de mínimo;

• Identificam uma função linear que traduz a relação entre os dados de uma

tabela;

• Operam com polinômios na forma fatorada, identificando suas raízes e os

fatores do primeiro grau.

400 à 425

• Operam com o plano cartesiano calculando a distância de dois pontos;

• Reconhecem a equação de uma reta a partir do conhecimento de dois de

seus pontos ou de seu gráfico;

• Calculam a área total de uma pirâmide regular;

• Resolvem problema envolvendo o ponto médio de um segmento;

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• Resolvem problema aplicando o teorema de Pitágoras em figuras espa-

ciais;

• Reconhecem a proporcionalidade de elementos lineares de figuras seme-

lhantes;

• Resolvem problemas utilizando a definição de PA e PG;

• Resolvem problemas reconhecendo gráfico de uma função exponencial;

• Resolvem problemas distinguindo funções exponenciais crescentes e de-

crescentes;

• Resolvem problemas envolvendo funções exponenciais e equações expo-

nenciais simples;

• Resolvem problemas de contagem mais sofisticados, usando o princípio

multiplicativo;

• Resolvem problemas reconhecendo gráficos de funções trigonométricas

(seno, co-seno) e o sistema associado a uma Matriz;

• Operam com números reais na reta numérica reconhecendo que o produto

de dois números é menor que o de cada um deles.

425 ou mais

• Calculam o volume de sólidos simples: cubo, pirâmide regular;

• Reconhecem o centro e o raio de uma circunferência dada sua equação na

forma reduzida e identificam, dentre várias equações, a que representa

uma circunferência;

• Determinam o número de arestas de um poliedro, conhecidas suas faces;

• Identificam o coeficiente angular de uma reta dada sua equação ou conhe-

cidos dois de seus pontos;

• Resolvem problemas que requerem modelagem através de suas funções

do 1º Grau;

• Identificam em um gráfico de função que ponto (a, b) é equivalente à

b=f(a);

• Calculam parâmetros desconhecidos de uma função a partir de pontos de

seu gráfico;

• Resolvem equações utilizando as propriedades da função exponencial re-

conhecendo o gráfico da função y=tgx.

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10.8 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA A ESCOLA

DIMENSÃO PROBLEMAS /DESAFIOS

AÇÕES(O QUE FAZER)

RECURSOS(COM O QUE)

CRONOGRAMA(QUANDO)

ENVOLVIDOSPARTICIPANTES

DA AÇÃO

METAS OU RESULTADOS ESPERADOS

Gestão Democrática

Ausência de gestão participativa onde todos os sujeitos envolvidos no processo educacional sejam atuantes. Exercer uma práxis que esteja em consonância com as políticas pedagógicas, tais como: reuniões, capacitações, eventos e outros;- A não existência do Grêmio Estudantil.

- Buscar subsídios para organização do grêmio com especializadas parcerias;- Constituir representantes de turma;- Buscar capacitação do Conselho Escolar;- Melhorar a hora-atividade com uma porcentagem em estudos e leituras do ECA, Estatutos, Grêmio e Conselho Escolar;- Relatório das atividades;- Promover junto a Comunidade Escolar reuniões pedagógicas com capacitações, festas exposições e apresentações dos alunos;- Efetivar a constituição e participação dos diferentes segmentos nas instâncias colegiadas (APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar);- Promover a articulação com as famílias e com a comunidade no acompanhamento dos processos de ensino aprendizagem.

Participação de professores, pais e comunidade escolar

2017 a 2019 Comunidade Escolar

- Melhorar a comunicação interna da escola;- Levar os alunos a aprender exercer a democracia com direito de opinar e se organizar em órgãos colegiados;- Envolver organizações não governamentais para trabalhar junto à escola, envolvendo mais pessoas no propósito de oferecer uma boa formação aos alunos;- Beneficiar a escola e a comunidade em geral.

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Avaliação - Verificar junto a comunidade escolar, critérios de avaliação onde ocorra durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas;- Garantir um ensino de qualidade dentro de uma pedagogia coerente com metologias adequadas;- Melhoria dos critérios de avaliação utilizada no Processo Educativo;

- Reunir todos os segmentos escolares para debater e esclarecer critérios sobre a auto-avaliação;- Avaliar periodicamente junto a comunidade escolar o grau de satisfação de cada segmento escolar;- Oportunizar momentos, reuniões pedagógicas, pais e mestres, para a avaliação e auto-avaliação das ações qoue estão propostas neste plano de gestão e no PTD.

Fundo Rotativo, Humanos, Físicos e APMF

2017 a 2019 - Interação ativa entre os educandos e todo o segmento escolar

- Ensinar o aluno avaliar a si próprio é uma estratégia de aprendizagem e construção de autonomia;- Melhorar comprometimento dos alunos quanto a avaliação;- Análise sistemática dos resultados das avaliações, utilizando os dados para replanejar e corrigir rumos.- Utilização dos dados para aprimoramento do processo de avaliação;- Utilização dos documentos e dados obtidos para melhor índice de conhecimento dos professores e alunos.

Prática Pedagógica

- Elaborar estratégias para verificar o compromisso dos professores, equipe pedagógica com a aprendizagem dos alunos e articulação com as famílias e a comunidade;- Restruturar a prática pedagógica do contra-turno e sala de recursos;Restruturar a hora atividade;- Reorganizar o conselho de

- Reforçar a necessidade do PTD com base e um conhecimento sobre o que já sabem e o que precisam saber;- Trabalhar alguns conteúdos e em alguns momentos em forma de projetos;- Equipe pedagógica trabalhar a auto-avaliação;- Pré-conselho para melhoria do ensino aprendizagem;- Trabalhar com professores e

- Financeiros, Humanos e Físicos.

2017 a 2019 - Todos os profissionais da educação;- Comunidade Escolar;Equipe Diretiva Pedagógica;- Professores, alunos e família.

- Motivar os professores pedagogos para realizarem cursos na busca de metodologia para o desenvolvimento da aprendizagem;- Garantir a articulação das ações com o PPP da escola;

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classe;- Direcionar através de documentos internos e legislação vigente, estabelecer metas e ações claras e objetivas a serem executadas baseadas nas necessidades internas, afim de proporcionar a concretização das mesmas, para que os objetivos e interesses escolares sejam alcançados;

equipe pedagógica com atividades extra sistematizadas;- Fazer uso de projetos de carga horária de cursos oferecidos pela SEED;- Cursos PROINFO a Agentes Educacionais I e II;- Promover a educação inclusiva e o respeito às diferenças;- Promover interatividade com estudantes: incentivar e realizar gincanas culturais, cívicas e esportivas, exposições, competições teatros, festivais, feiras, festas populares, desenvolvendo a criatividade, a arte, a iniciativa e o espírito de equipe dos alunos;- Buscar parcerias junto a comunidade para o desenvolvimento de projetos e oficinas na escola envolvendo toda a comunidade escolar.

- Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a importância de sua participação para a concretização de uma escola de qualidade;- Incentivar a utilização da biblioteca/sala de leitura (estímulo à leitura) e do Laboratório de Informática;- Fortalecer o vínculo entre alunos, professores, família e comunidade;- Motivar a comunidade escolar, possibilitando a participação de atividades extracurriculares.

Acesso Permanência e

Sucesso

- Criar estratégias de forma que a escola possa oferecer boas oportunidades de aprendizagem e permanência a todos os cidadãos;- Conhecer o programa de combate ao abandono

- Planejamento e oferta de atividades contra turno;- Identificação junto aos alunos das razões da frequência irregular;- Capacitação para os professores do programa do combate escolar;

- Financeiros, Humanos e Físicos.

2017 a 2019 - Todos os profissionais da educação e Comunidade Escolar;Equipe Diretiva Pedagógica;- Professores,

- Atuar diretamente nas causas que levam o abandono, enviando todos os esforços para combater a evasão escolar;- Oferecer boas

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escolar e propor estratégias para atuar diretamente nas causas que levam o abandono;- Combater a evasão escolar;- Ofertar atividades contra turno.

- ECA – articulações com as famílias e a comunidade;- Criar estratégias junto com os professores / equipe pedagógica e diretiva nas causas que levam o abandono;- Promover atividades que atendam as necessidades dos alunos;-Readequar o PTD de acordo com a evasão apresentada no momento que a mesma ocorre.

alunos e família. oportunidades que visem a superação da defasagem de aprendizagem;- Direcionar toda a comunidade escolar no combate ao abandono escolar;- Fazer com que crianças e adolescentes permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada e que jovens e adultos tenham seus direitos educativos atendidos.

AmbienteEducativo

- Estabelecer relações sociais entre todos os sujeitos que fazem parte da escola;- Princípios de equidade, tolerância e de respeito às diferenças e atitudes;- Fortalecer os processos participativos de ensino e aprendizagem, direcionando aos direitos de crianças e adolescentes;- Aprendizagem de inclusão;- Propiciar práticas de valorização do trabalho da equipe escolar.

- Reuniões com todo segmento escolar;- Promover a fala do ECA;- Prevenção ao uso de drogas, lícitas e ilícitas, não somente com os alunos, mas também com a família.- Cursos e palestras para toda comunidade escolar com assuntos tais como: afro-descendente; indígenas; educação do campo; gênero e diversidade;- Entrevistas com alunos e família para possíveis ajudas quanto as necessidades apresentadas: uniformes, cestas básicas;- Atividades extra-curriculares e humanizadora para crianças e adolescentes;

- Financeiros, Humanos e Físicos.

2017 a 2019 Todo segmento escolar

- Organizar a escola de forma que favoreça o convívio entre as pessoas que seja flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino aprendizagem;- Promoção da cidadania crítica e humanizadora para crianças e adolescentes; - Contribuir para a saúde física, mental, social e espiritual dos alunos;

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- Contribuir para a saúde física, mental, social e espiritual dos alunos

- Promover vínculos e processos de aprendizagem.

Formação e Condições de Trabalho dos

Profissionais da Escola

- Ações voltadas a integração entre profissionais da escola, pais, alunos e comunidade;- Formação continuada em serviço e troca de experiências;- Praticas de valorização do trabalho da equipe escolar;- Valorização das pessoas e incentivo a elas.

- Estar aberto para opiniões de todo segmento escolar para discutir e debater sugestões;- Criar estratégias, através de dinâmicas e atividades extra-curricular que possibilitem a valorização e motivação das pessoas;- Integração da comunidade escolar através de realizações de eventos culturais, esportivos e música;- Palestras de autoestima;- Garantir a formação continuada aos profissionais.

- Financeiros, Humanos e Físicos.

2017 a 2019 Segmento escolar, parcerias com SENAI, SESC, CEFET

- Garantira integração entre os profissionais da escola e família;- Garantir a qualidade de vida e condições favoráveis para a realização do trabalho;- Garantir uma boa vivência de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano escolar.

Ambiente Físico Escolar

- Otimizar os recursos didáticos disponíveis nos espaços pedagógicos (sala de aula, sala de leitura, laboratórios, dentre outros)- Conservar e adquirir novos equipamentos, atendendo as necessidades apresentadas;- Aplicação de recursos financeiros da escola, prestação de contas e avaliação dos recursos financeiros considerando o PPP e princípios de gestão pública.

- Reuniões com todo segmento escolar e os órgãos colegiados;- Cursos de capacitação com relação ao conselho escolar, APMF e Grêmio Estudantil;- Exposição em edital do uso dos recursos financeiros;- Manutenção do patrimônio escolar, espaços, equipamentos, instalações, por toda a comunidade escolar;- Reuniões periódicas para debater e aceitar sugestões do uso e aproveitamento dos recursos financeiros.

- Fundo Rotativo, Humanos, Físicos e APMF

2017 a 2019 - Órgaõs colegiados;- Toda comunidade escolar.

- Melhorias de patrimônio;- Favorecer a qualidade de vida com o processo educativo e do envolvimento da comunidade, onde o patrimônio escolar se encontra bem organizado, bem cuidado e bonito;- Aproveitar os recursos existentes;- Transparência no procedimento da Gestão Pública.

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10.9 PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO

Estado do ParanáSecretaria de Estado da Educação

Colégio Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFMRua Munhoz da Rocha, 119 – Nova Fátima – PR – CEP: 86310-000

Fone: (43) 3552-1447 – Fax: (43) 3552-2388e-mail: [email protected]

Plano de Ação – 2017

Dimensão: Gestão DemocráticaReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelAs informações pertinentes à escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?

Levar a informação à comunidade escolar em sua totalidade.

Professores, Divulgar no site da escola, mídias da cidade e mural da escola.

No primeiro semestre e segundo semestre.

Direção e setor administrativo.

Há participação atuante das Instâncias

Falta de compromisso de alguns membros

Membros das instâncias colegiadas.

Promover trabalhos de informações e capacitação promovidos pela SEED, da necessidade do compromisso da atuação

Reuniões ordinárias conforme

Presidente das instâncias.

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Colegiadas na escola?

das instâncias colegiadas.

constante nas ações das instâncias colegiadas. estatuto, e nas extraordinárias.

Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam ativamente da escola?

Falta de comprometimento de uma grande porcentagem.

Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais.

Ocasionar palestras, encontros que envolvam o público alvo.

Trimestral. Equipe diretiva e pedagógica.

A comunidade escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados à escola?

Encontrar dentro das paridades que fazem parte das instâncias colegiadas, pessoas que queiram se doar a causa.

Comunidade Escolar.

Dialogar através de reuniões na escola e encontros casuais, sobre a necessidade da participação nas ações da escola.

Reuniões ordinárias conforme estatuto, e nas extraordinárias, das instâncias colegiadas.

Presidente das instâncias.

Dimensão: Prática PedagógicaReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelA Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida e conhecida por todos?

Professores iniciantes, levá-los ao conhecimento da proposta.

Professores iniciantes. Leitura e conhecimento das documentações.

Início do ano letivo e/ou sempre que se fizer necessário.

Equipe diretiva e pedagógica.

Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PTD?

Sim. A dificuldade está em adequar o plano às diversas características e situações de cada turma e aluno, devido aos diferentes níveis em que os alunos se encontram e/ou idade série.

Alunos com dificuldade de aprendizagem e/ou fora da idade série.

Buscar junto ao órgão competente a formação do Programa Aceleração de Estudos.

Início do ano letivo de 2016.

Direção.

Há contextualização dos conteúdos disciplinares?

Dificuldades em contextualizar todos os conteúdos.

Docentes e discentes. Leituras, estudos, Pesquisas Encontro de área para elaborar situações que contextualizem os conteúdos trabalhados em sala.

Nas horas atividades, mensalmente.

Direção e equipe pedagógica.

Há variedades de Há alguns docentes que Docentes .... Trabalho individual e Semana pedagógica e Equipe pedagógica.

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estratégias e recursos de ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?

ainda se condicionam as mesmices e a falta do laboratório de ciências, físicas e biológicas.

SUDE.

em grupo com leituras e trocas de experiências.Construção do laboratório.

horas atividades, trimestral.Semana pedagógica, início do ano letivo, pedido feito junto a superintendente.

Direção/ equipe pedagógica.

Há atendimento Educacional Especializado/AEE

Pais e alunos, que saibam da necessidade e importância da participação deste atendimento.

Pais e alunos deste atendimento.

Trabalho corpo a corpo, diálogo, visitas, registros em atas.

Diário. Docente da sala, direção e equipe pedagógica.

As questões sócio educacionais são consideradas nas práticas pedagógicas?

Alunos com distorção idade/série, seguidos de problemas sociais, desestruturação familiar.

Discentes, pais, professores.

1.Capacitação de professores para atuarem com os alunos. 2.Atividades complementar em contraturno(aulas especializadas). 3. Programa Aceleração de Estudos.

Semanas pedagógicas: início dos semestres, reuniões trimestrais, aulas em contraturno duas vezes por semana.

Direção, equipe pedagógica e corpo docente.

Dimensão: AvaliaçãoReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelÉ realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela, se necessária, pelos docentes ?

Sim. Provocar o uso de vários instrumentos por alguns professores que ainda se mantém na essência da pedagogia tradicional.

Docentes. Instrumentalizar os professores com de textos apoio, via e-mail, diálogos na H.A.

Reuniões pedagógicas no início dos semestres.Horas atividades do docente trimestral.

Equipe pedagógica e docente.

Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologias

Alguns docentes que ainda estão condicionados a utilizar a mesma metodologia a todos, sem a observância das especificidades.

Professores e alunos. Diálogos e troca de ideias com equipe pedagógica e colegas. Releituras e estudos de textos informativos com tema avaliação.

Hora atividade dos professores trimestralmente.

Equipe diretiva e pedagógica.

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utilizadas pelos docentes?São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para (re)planejamento da prática pedagógica?

Sim. Superar os índices anteriores.

Discentes e docentes. Simulados da prova Brasil, atividades complementar em contraturno (aulas especializadas), Programa Aceleração de Estudos, sala de apoio, sala Multifuncional.

trimestralmente. Docentes.

Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?

Implantação da avaliação de uma forma que possa provocar fatores positivos, sem equívocos e confusões.

Professores, alunos, agentes I, agentes II, pais e membros das instâncias colegiadas.

Estudar e confeccionar junto com os seguimentos (professores, alunos, agentes I, agentes II, pais e membros das instâncias colegiadas) do Colégio questionário avaliativo.

Meio do segundo semestre.

Direção.

Dimensão: Acesso, Permanência e Sucesso na EscolaReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelHá abandono da escola pelos alunos? O documento Caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientações e são efetivadas?

Muito pouco, e o caderno é conhecido. Conhecer a causa real do abando e extingui-la.

Alunos faltosos. Eleição de representantes de turmas para que os mesmos façam uma articulação entre escol e aluno faltoso.Diálogo com Famílias dos alunos faltosos, parceria com Conselho Tutelar na busca ativa.

Trimestral Representante de sala.Conselho escolar.

Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os

Sim há a recuperação aos alunos que retornam. O desafio é o retorno dos alunos

Alunos que abandonam a escola.

Telefonemas, avisos com representantes de sala aos colegas, relatórios ao Conselho Tutelar através Ficha Fica. Diálogos com

Trimestral. Direção,Equipe pedagógica,Professores,Alunos representantes

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alunos que retornam do abandono?

que abandonam, pois há problemas sociais, desestruturação familiar e outros com apresentam desmotivação.

alunos, pais ou responsáveis em atenção aos direitos da criança e adolescente visando o bem estar e seu acesso e permanência na escola, bem como em todas as atividades ofertadas pela escola.

de turmas.

A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?

Sim a escola tem várias formas. O desafio está na recusa de alguns alunos e da família em aceitar ( e ter compromisso quando aceita) que o aluno necessita participar dos programas que o ajudarão no seu desenvolvimento.

Alunos com defasagem de aprendizagem e familiares dos mesmos.

Sala de apoio, Programa Aceleração de Estudos, Aulas treinamento, Sala de Recursos Multifuncional.

Trimestral. Professores,Direção,Equipe pedagógica,Conselho Escolar.

A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?

Compromisso no estudo por parte dos alunos com o momento de estudo, tanto em sala de aula como nas atividades extra classe.

Alunos. Sala de apoio, Programa Aceleração de Estudos, Aulas treinamento, Sala de Recursos Multifuncional.Projeto, Projeto leitura vai até você e Projeto nota dez na tabuada.

Trimestral Bibliotecária,Professores.

Dimensão: Ambiente EducativoReflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelO ambiente da escola é cooperativo e solidário?

Falta de maior participação mais e interação de alguns membros.

Envolvidos no ambiente da escola.

Promover diálogos, reuniões, que promovam a cooperação solidária.

Trimestral. Equipe diretiva e pedagógica.

Há comprometimento entre professores, alunos e pais?

Comodismo e falta de comprometimento por parte de alguns alunos e pais.

Pais e alunos descompromissados.

Atitudes solidárias de cooperação, diálogo mais direto com cada segmento e individual.

Trimestral e/ou quando houver necessidade.

Equipe diretiva e pedagógica.

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Há respeito entre todos na escola?

Falta de respeito de alguns alunos para com professores e colegas.

Alunos indisciplinados.

Estabelecer regras junto com os alunos.

Trimestral e/ou quando houver necessidade.

Professores.

Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?

Brincadeiras mal intencionadas.

Alunos. Dinâmicas que leve a discussão dos assuntos.

Semestral. Direção.

A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino e aprendizagem?

Há alguns alunos fora da idade série em algumas turmas que tem impedido esta atenção necessária.

Alunos fora da idade série.

Instalar a sala de aceleração.

Início do ano letivo. Direção.

Dimensão: Formação dos Profissionais da Escola (Professores e Agentes I e II)Reflexão Desafios Público Alvo Ações Cronograma ResponsávelTodos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?

Conteúdos específicos para áreas: agentes e professores (cada um na sua área também). Para que nenhuma das partes seja participante passivo.

Professores, agentes I e II.

Solicitar as coordenações de NRE, SEED que mudem as estratégias.(Já solicitado para Fabi campos in loco).

Início do ano letivo. Professores,Funcionários.

Todos os profissionais da escola participam da Formação em Ação?

Conteúdos específicos para áreas: agentes e professores (cada um na sua área também). Para que nenhuma das partes seja participante passivo.

Professores, agentes I e II.

Solicitar as coordenações de NRE, SEED que mudem as estratégias.(Já solicitado para Fabi campos in loco).

Início do ano letivo. Professores,Funcionários.

A hora atividade é utilizada para cumprir seus objetivos, segundo a legislação?

Incompatibilidade de horário, muitos professores que trabalhas em mais de duas escolas o que dificulta e elaboração

Professores. Organizar o mais próximo possível do cronograma exigido.

Primeiro semestre. Direção.

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de horário.

Há equipe multidisciplinar atuante na escola?

Tempo hábil para desenvolver tantas tarefas propostas (teoria e prática). Número de vagas por escola é limitado.

Componentes da equipe multidisciplinar.

Solicitar a ampliação de vagas para atender a demanda.Estudar e desenvolver os temas para que a comunidade escolar tenha acesso aos conhecimentos e práticas dos trabalhos da equipe multidisciplinar.

Trimestral. Membros da equipe multidisciplinar.

Os estudos de Formação do professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?

Superar os velhos paradigmas.

Professores Mudanças nas ações das práticas pedagógicas.

Prática constante. Professores PDE.

Os materiais disponíveis no portal da SEED são utilizados na formação dos professores?

Temas abordados especificamente para docentes. Fazendo com que agentes I e II tenham apenas participação passiva.

ProfessoresAgentes IAgentes II

Oferecer temas de interesse de todos os seguimentos.

Início dos semestres. NRESEED

A formação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?

Professores trocam informações com os colegas da sala do regular, auxiliam com informações no dia a dia e no conselho de classe. Os pais e alunos que relutam em participar da sala multifuncional, os professores fazem a busca, conversação e aconselhamento.

Alunos da sala multifuncional.

Resgate de alunos dispersos, diálogos com familiares.

Trimestral. Professores sala multifuncional.

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10.10 PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO

Escola Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes – EFM.

Pedagogas: Ana Cristina de Oliveira Melo

Edna Macário Pasqualinoto

Luciane Dias Ducini

Diretora: Rita de Cassia Almeida Cianciosa

Data: 26/09/2017

Objetivo Geral: Coordenar e implantar as propostas das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político- Pedagógico e no Regimento Escolar em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado de Educação.

Atividades Principais ações Período

Formação das turmas

Verificar a formação das turmas quanto ao número de alunos.

Fim de janeiro e inicio de fevereiro

Orientação aos pais

Promover reuniões com os pais e responsáveis para orientações quanto ao Regimento Escolar, sistema de avaliação da escola, calendário escolar, entre outros assuntos pedagógicos.

Início do ano letivo e quando houver necessidades

Plano de Trabalho Docente

Orientar os docentes quanto à elaboração e aplicação do Plano de Trabalho Docente de cada componente curricular com base na Proposta Pedagógica / DCEs e Plano de Curso.

Fevereiro e momentos de Replanejamento.

Capacitação- Formação Continuada

Organiza e coordenar Reuniões Pedagógicas, Planejamento, Replanejamento,Formação em Ação a oferecida pela SEED, com Professores e Agentes Educacionais I e II

Fevereiro e julho em datas previstas no calendário escolar

PPP, PPC Coordenar a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico: -Subsidiar e selecionar materiais para fundamentação teórica no intuito de discutir e elaborar o Marco Conceitual. -Coletar informações e analisar dados internos para a discussão e elaboração do Marco Situacional. -Organizar e sistematizar as propostas de ações para as demandas e necessidades da escola, discutindo e elaborando o Marco Operacional, -Acompanhar a efetivação do PPP e a redação final dos mesmos.

No decorrer do ano letivo

Atendimento a comunidade

Convocar os pais ou responsáveis dos estudantes que necessitam de

No decorrer do ano

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escolar acompanhamento mais específico sobre o processo de aprendizagem ou questões disciplinares, orientando os alunos, a família e a comunidade escolar, sempre que for solicitado.

Frequência escolar

Observar e zelar pela frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando aos órgãos competentes, acionando o serviço de proteção a criança e o adolescente de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar. Registrar os casos de infrequência no sistema SERP, observando os prazos- PCAE.

No decorrer do ano.

Reuniões Pedagógicas

Planejar e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para estudo e análise de temas relacionados com a prática pedagógica e outros que se fizer necessário.

De acordo com o calendário

Conselho de Classe

Realizar junto com a Direção escolar a realização dos Pré- Conselhos e Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo de reflexão, ação sobre o trabalho pedagógico.

No no decorrer e término de cada trimestre

Calendário Escolar

Zelar pelo cumprimento do calendário escolar junto a Direção, acompanhando as reposições, complementação de carga horária, dias letivos e conteúdos.

Durante o ano letivo

Avaliação Institucional

Articular e promover , junto a direção, a avaliação institucional com todos os seguimentos.

A cada semestre

Plano de Intervenção Pedagógica

Propor ações para melhorar e superar o foco da aprendizagem, mediante resultados obtidos nas avaliações internas e externas. E Conselho de Classe.

No decorrer do ano letivo

Regimento Coordenar a (re)elaboração coletiva do Regimento Escolar

Segundo Semestre

Hora Atividade Organizar a Hora Atividade Concentrada dos professores, de maneira a garantir a efetivação do trabalho pedagógico.

No decorrer do ano letivo

Atendimento aos alunos estagiários

Receber e acompanhar os estagiários quando no desenvolvimento das atividades no estabelecimento de ensino.

Quando necessário

Recuperação de estudos

Organizar ações definido em espaços e tempos para auxiliar o trabalho dos docentes na recuperação de estudos dos discentes.

No decorrer do ano letivo

Biblioteca escolar Participar da organização pedagógica da Biblioteca, assim como do processo de empréstimo de livros e periódicos.

Durante o ano letivo

Livro Registro de Classe

Organizar e orientar os docentes e acompanhar o preenchimento e uso correto do Registro de Classe / RCO.

No decorrer do ano letivo.

Vida escolar do Organizar registros de acompanhamento da Durante os trimestres

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aluno vida escolar do aluno.

Alunos com necessidades educativas especiais

Acompanhar o processo de Avaliação e Aprendizagem e encaminhamentos aos serviços especializados.

Quando necessário

Sala de Apoio , PAE e Recursos Multifuncionais.

Coordenar e acompanhar o PAE, Sala de Apoio, Sala de Recursos Multifuncionais e Atividades Complementares em Contra turno

Durante o ano letivo

Plano de Ação Análise e retomada das ações previstas no Plano de Ação da equipe Pedagógica

Segundo Semestre

Procedimentos Pedagógicos

Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticos pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de adaptação, progressão parcial, classificação, reclassificação, aceleração, conforme legislação em vigor.

Durante todo ano letivo

Informações do Estudante

Organizar e manter atualizada a “Ficha Individual de Acompanhamento ao Estudante”, com informações pedagógicas, disciplinares e a saúde do estudante, mantendo os professores devidamente informados.

Durante todo ano letivo

Intervenção Pedagógica

Realizar intervenção pedagógica em sala de aula com vistas a construir relações respeitosas entre professores / estudantes, entre os estudantes / estudantes e estudantes / instituição, para assegurar condições necessárias ao ensino e a aprendizagem de qualidade

Durante o ano letivo

Avaliação - estudante

Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação para estudantes com dificuldades específicas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços de apoio especializados da educação

Durante o ano letivo

Reposição / aula Acompanhar os planos de reposição de aula dos docentes

Durante o ano letivo

Laboratórios Orientar os professores na organização das atividades nos Laboratórios da escola

Durante o ano letivo

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10.11 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2017

1. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFM.

Município: Nova Fátima

NRE: Cornélio Procópio

Coordenadora: Juliette Castello Branco Fantini

2. JUSTIFICATIVA

A Equipe Multidisciplinar dentro de uma escola é voltada para o pluralismo étnico

racial, lembrando que o ambiente escolar privilegia a origem de todos da comunidade

escolar. Trabalha com a intenção de valorizar as diferenças para respeitar o ser

humano como ele é. E assim ultrapassar os preconceitos, preconizar a amizade e o

respeito a todos como cidadãos, priorizando o conhecimento das origens étnico raciais

no espaço escolar. Passamos por um momento em que buscamos ações e políticas

públicas práticas, que busquem acabar com o preconceito provocado pela

discriminação, seja ela por motivos diversos (raciais, étnicos, religiosos, de gênero e

outros). Desse modo as ações deverão no mínimo atenuar as desigualdades

historicamente acumuladas, possibilitando a inclusão, a acessibilidade às

oportunidades e a promoção de direitos para todos principalmente no ambiente escolar

que é a base de toda a sociedade, levando a eliminação final dessas atitudes. Como

educadores, temos que garantir aos alunos, o conhecimento da história e da cultura

africana e dos afrodescendentes, como é recomendado na Lei 10.639 de 10 de janeiro

de 2003.

Somos sabedores que a lei em si não basta, é preciso que o ensino

aprendizagem tenha um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessas culturas,

fazendo acontecer mudanças necessárias. Aprendemos a história dos outros, ou parte

dela, no entanto, a cultura universal inclui feitos afros e indígenas de grande

importância, principalmente em nosso país. Uma sociedade democrática e justa inclui

todos os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou

dominação.

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3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e apara o Ensino de História e

Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

Mobilizar e sensibilizar os profissionais da educação para o olhar sobre as

contribuições próprias da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena que

contribuíram para o desenvolvimento de uma sociedade diversificada.

Proporcionar encontros para profissionais da educação e alunos no sentido de

valorizar a igualdade, respeitando a diversidade, seja ela étnica ou de gênero.

Estimular os alunos e profissionais da educação para que apropriem de novos

saberes dessas culturas que formam a nação brasileira.

Oportunizar encontros de planejamento, seminários e espaços de discussão

dessas temáticas, considerando as leis vigentes, integrando ao PPP, Plano de Ação

Docente.

Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações

estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

• Práticas didático pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura

Afro Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.

• Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro Brasileira, Quilombola e Indígena.

• Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

5. CRONOGRAMA

Ação Objetivo Data/Período Responsáveis

Professores organizar reunião com seus pares (professores de mesma disciplina e/ou área do Conhecimento) para discutir os encaminhamentos metodológicos

Discutir os encaminhamentos metodológicos propostos, aprofundar conhecimentos para efetivação do Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08,

11.07.17 EM.

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propostos, aprofundar conhecimentos para efetivação do Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08, bem como as demais ações e atividades contempladas no Plano de Ação.

bem como as demais ações e atividades contempladas no Plano de Ação.

Agentes Educacionais I e II organizar reunião com seus pares para discutir e aprofundar conhecimentos sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

Discutir e aprofundar conhecimentos sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

11.0717 EM

Apresentação da proposta de trabalho da EM à equipe escolar (Direção, professores, equipe pedagógica e administrativa e alunos), sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

Disseminar e dialogar com a equipe escolar (Direção, professores, equipe pedagógica e administrativa e alunos), sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

15.07.17 EM

Apresentação da proposta de trabalho da EM aos alunos, sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

Disseminar proposta de trabalho da EM aos alunos, sobre as ações e atividades da EM no Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

27.07.17 EM

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Pesquisa no site do IBGE, dados do município de Nova Fátima e região, sobre afrodescendentes e indígenas, com alunos do nono ano.

Pesquisar e estudar os dados coletados no site do IBGE, do município de Nova Fátima e região, sobre afrodescendentes e indígenas.

De julho a setembro.

Professores de Geografia, Matemática e História.

Confeccionar cartazes com os dados da pesquisa no site do IBGE, do município de Nova Fátima e região, sobre afrodescendentes e indígenas, com alunos do nono ano.

Confeccionar cartazes e expor no mural da escola com os dados da pesquisa e estudos dos dados coletados no site do IBGE, sobre o município de Nova Fátima e região, a respeito dos afrodescendentes e indígenas.

De outubro a novembro.

Professores de Geografia, Matemática e História.

Confecção de mapa do Brasil e do Paraná; e localização nos mesmos das as regiões de reservas indígenas; com alunos dos sextos anos.

Confeccionar mapas do Brasil e do Paraná, reconhecer e localizar onde estão as regiões do Brasil e do Paraná

De agosto a setembro.

Professores de Geografia, Ensino Religioso e Ciências.

Apresentação do filme “Nossa união, muita confusão”, para todas as séries (6º ao 9º ano), para reflexão sobre os conhecimentos que viabilizam e positivam as singularidades étnicos raciais.

Oportunizar e articular conhecimentos que viabilizem e positivem as singularidades étnicos raciais de cada família.

Agosto/2017 Professores de História e Ensino Religioso

Apresentação do filme “Caramuru”, para todas as séries (6º ao 9º ano), para analisar com olhar crítico a história do descobrimento do Brasil.

Assistir o filme “Caramuru”, e analisar o descobrimento do Brasil.

01/09/17 Professores de História, Geografia e Ensino Religioso.

Produção de cartazes após assistir o filme “Caramuru”, com as séries de 6º ao 9º ano.

Produzir cartazes após a assistir o filme “Caramuru”, retratando o que mais lhe chamou atenção.

outubro/2017 Professores de História, Geografia e Ensino Religioso.

Apresentação do documentário “Vista a minha pele” para reflexão e discussão do racismo e

Assistir ao documentário “Vista a minha pele” para reflexão e discussão do racismo e preconceito racial aos 8º e 9º anos.

setembro/2017 Professores de Língua Portuguesa, LEM – Inglês.

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preconceito racial aos 8º e 9º anos.

Produção de frases ilustradas após a apresentação do documentário “Vista a minha pele”; reflexão e discussão do documentário.

Elaborar frases ilustradas depois de assistir o documentário “Vista a minha pele”; reflexão e discussão do mesmo.

setembro/2017 Professores de Língua Portuguesa, LEM – Inglês.

Composição de equipes mistas (envolvendo todas as séries) para estudos da fundamentação da capoeira.

Desenvolver o respeito mútuo, o sentido de coletividade e o reforço de identidade cultural brasileira.

Outubro/2017. Professores de Educação Física e Matemática.

Apresentação de recortes do filme “Besouro”, para as equipes de estudos da capoeira.

Mostrar a arte da capoeira e incentivar a aprender a esta arte.

Outubro/2017. Professores de Educação Física e Matemática.

Treinamento das equipes mistas (envolvendo todas as séries) para o (jogo) da capoeira.

Desenvolver o respeito mútuo, o sentido de coletividade e o reforço de identidade cultural brasileira.

Setembro a outubro de 2017.

Professores de Educação Física e Matemática.

Pintura de vasos utilizando a arte afro e indígenas com turmas do 9º ano.

Enaltecer a cultura afro através de obras que retratem sua etnia.

Outubro de 2017

Professores de Arte.

Composição de uma coreografia de samba de roda com equipes mistas (envolvendo todas as séries).

Conhecer a cultura dos negros africanos escravizados no Brasil.

Setembro a novembro de 2017

Professores de História e Língua Portuguesa.

Ensaio de uma coreografia de samba de roda com equipes mistas (envolvendo todas as séries).

Preservar e divulgar a cultura dos negros africanos escravizados no Brasil.

Setembro a novembro de 2017

Professores de História e Língua Portuguesa.

Pesquisa literária sobre alguns afrodescendentes que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira: Nilo Peçanha, Pelé, João do Pulo, Daiane dos Santos, Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Heraldo Pereira, Thais Araújo, Milton Santos.

Pesquisar e apresentar características, história e curiosidades de afrodescendentes em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira.

Setembro a novembro de 2017

Professores de LEM Inglês e Língua Portuguesa.

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Construção de cartaz com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira: Nilo Peçanha, Pelé, João do Pulo, Daiane dos Santos, Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Heraldo Pereira, Thais Araújo, Milton Santos.

Confeccionar cartazes com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira.

Setembro a novembro de 2017

Professores de LEM Inglês e Língua Portuguesa.

Preparação de seminário: Tema “Vivências Afro”. Palestrante: Aparecida Rocha Santiago. Professora QPM afrodescendente do Colégio Adelaide Glaser Ross.

Transmitir informações da vivência afro a toda a comunidade escolar, para se reconheçam todos com um, sem preconceito.

Outubro de 2017

EM.

Apresentação do seminário: Tema “Vivências Afro”. Palestrante: Aparecida Rocha Santiago. Professora QPM afrodescendente do Colegio Adelaide Glaser Ross.

Transmitir informações da vivência afro a toda a comunidade escolar, para se reconheçam todos com um, sem preconceito.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação da Escola.

Apresentação dos cartazes com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira: Nilo Peçanha, Pelé, João do Pulo, Daiane dos Santos, Machado de Assis, Chiquinha Gonzaga, Heraldo Pereira, Thais Araújo, Milton Santos.

Expor cartazes com os principais fatos que marcaram a vida dos afrodescendentes pesquisados que se destacaram em diferentes áreas no decorrer da história e arte brasileira.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

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Apresentação da dança samba de roda com equipes mistas (envolvendo todas as séries).

Exibir a dança samba de roda na qual mostra a cultura dos negros africanos escravizados no Brasil.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Exposição dos vasos pintados no qual foi utilizado a arte afro, com turmas do 9º ano.

Revelar a criatividade de cada aluno e demonstrar a cultura afro através de obras que retratadas nos vasos pintados pelos alunos.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Exibição da capoeira pelas das equipes mistas (envolvendo todas as séries).

Exibir o jogo/dança da capoeira para comunidade escolar mostrando o respeito mútuo, o sentido de coletividade e o reforço de identidade cultural brasileira.

Semana de consciência negra em novembro de 2017

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Exposição das frases ilustradas produzidas após a apresentação do documentário “Vista a minha pele”.

Expor em mural as frases ilustradas produzidas depois de assistir o documentário “Vista a minha pele”.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Exposição dos cartazes após assistir o filme “Caramuru”

Expor em mural os cartazes após a assistir o filme “Caramuru”.

Semana de consciência negra em novembro de 20177

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Apresentação de uma sessão do filme “Nossa união, muita confusão”, para a comunidade escolar, para reflexão sobre os conhecimentos que viabilizam e positivam as singularidades étnicos raciais.

Oportunizar a comunidade escolar conhecer a história do filme e articular conhecimentos que viabilizem e positivem as singularidades étnicos raciais de cada família.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Exposição dos cartazes com os dados coletados na pesquisa no site do IBGE, sobre o município de Nova Fátima e região, a respeito afrodescendentes e indígenas, com alunos do nono ano.

Mostrar os cartazes para a comunidade escolar com os dados da pesquisa e estudos dos dados coletados no site do IBGE, sobre o município de Nova Fátima e região, a respeito dos afrodescendentes e indígenas.

Semana de consciência negra em novembro de 2017.

EM e professores e profissionais da educação do Escola.

Demonstração dos mapas do Brasil e do Paraná; indicando a

Expor para comunidade escolar os mapas do Brasil e do Paraná, que indicam a

Semana de consciência negra em

EM e professores e profissionais da

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localização regiões de reservas indígenas; com alunos dos sextos anos.

localização onde estão as regiões do Brasil e do Paraná nas quais possuem reservas indígenas e suas principais características.

novembro de 2017.

educação do Escola.

6. AVALIAÇÃO

Metodologia da avaliação

Será considerada satisfatória se todas as etapas das atividades forem

desenvolvidas, a partir da participação, pesquisa e envolvimento de toda equipe bem

como os profissionais da educação e os alunos na reflexão diária, buscando ressaltar a

construção de valores e princípios de autonomia, contribuindo para a formação do

sujeito consciente, responsável e solidário. Também, que se consiga organizar a

culminância para 21 de novembro, de forma a congregar todas as turmas, bem como as

suas produções.

7. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação fundamental. Parâmetros

curriculares nacionais, apresentação dos temas transversais e ética.V. O8, Brasília, DF:

MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e cultura afro

brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba. SEED, 2006.

Prêmio Orirerê Cabeças Iluminadas: para projetos de aplicação das Leis 10.639/03 e

11.645/08 (Selecionados em 2012) – Curitiba, PR: Centro Cutural Humaita , 2014.

10.12 BRIGADA ESCOLAR

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade

Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais

ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das

escolas.

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Tem como objetivos:

• construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

• proporcionar aos alunos da rede estadual de ensino condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas;

• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar;

• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de

Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de

Educação;

• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção

contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná.

COMPETE AO DIRETOR

• possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada Escolar –

Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício na

instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;

• acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas ações,

bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação integral

dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;

• viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo orientador de

proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade individual e

coletiva

COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO

• acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de

ensino;

• indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à

direção;

• garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.

COMPETE AO DOCENTE

• acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da instituição de

ensino;

• apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à

direção;

• garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;

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• promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando as

necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade

escolar, visando o aprimoramento;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino, em

busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando-

imediatamente à direção escolar;

• participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de ensino a

distância e também presencial;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;

• observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

instituição de ensino.

COMPETE AOS AGENTES EDUCACIONAIS II

• acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono Escolar, que consiste na retirada,

de forma segura, dos estudantes, professores e funcionários das edificações

escolares, por meio da realização de, no mínimo, um exercício simulado por

semestre, a ser registrado em Calendário Escolar;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta da

comunidade escolar, visando ao aprimoramento do Plano de Abandono Escolar;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discutir

assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com registro em ata

específica do Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de ensino,

para prevenir situações que ofereçam riscos à comunidade escolar, comunicando,

imediatamente, a equipe gestora;

• observar, em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado pela

instituição de ensino;

• participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de ensino a

distância e presencial;

• colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências, quando da

ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

• participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos Humanos;

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• comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando convocados.

10.13 AGENDA 21

A Escola Estadual “Dr Aloysio de Barros Toste”. EF. Possui no Turno da Manhã:

24 ( vinte e quatro ) professores, 225 ( duzentos e vinte e cinco ) alunos e 12 ( doze

Funcionários. Turno da Tarde: 22 ( vinte e dois ) professores, 227 ( duzentos e vinte e

sete ) alunos e 12 ( doze Funcionários ), totalizando 510 ( quinhentos e dez )

componentes do Coletivo Escolar.

A área total da escola é de 6400 m² de área livre , 2850 m² de área de construção e

áreas verdes com canteiros , jardins, 3 ( três )árvores ( nenhuma frutífera ) e espaços

livres de qualquer construção. As folhas que caem são varridas e colocadas em lixo

comum. Não possui horta. Possui jardins e é utilizado para fins didáticos e lazer.

Esta inserido na bacia hidrográfica, do Rio Laranjinha ( água poluída pela Usina

de Álcool Dail ) e Rio Congonhas, não havendo nenhum rio ou córrego em seu entorno.

A escola é delimitado por muros, com calçadas e ruas limpas, não havendo poeira

e praças em seu entorno. Há um posto de gasolina e deposito de máquinas agrícolas –

onde eles lavam os resíduos de veneno.

Não há em nosso município organização que trabalha pela qualidade ambiental e

os órgãos públicos não fiscalizam.

A escola conta com coleta regular de resíduos sólidos pela prefeitura regularmente

e são levados para o aterro sanitário da cidade de Assai e um lixão perto de nossa

cidade. A escola separa os resíduos e os recicláveis são doados a catadores autônomos.

A escola utiliza energia elétrica de hidrelétricas e possui lâmpadas convencionais

(reatores) diariamente. O gás de cozinha é de botijões de 13 ( treze ) quilos com uma

média de 4 ( quatro ) por mês.

A água utilizada é de poço artesiano e de boa qualidade; havendo manutenção de

desperdício diariamente. Não há reutilização da água.

A Educação Ambiental está inserida e contemplada no Projeto Político

Pedagógico como determinado pela Política Estadual de Educação, com abordagem dos

conteúdos afins em diversas disciplinas com várias temáticas.

A adesão é realizada pela decisão da instância colegiada, divulgando regularmente

os resultados a toda comunidade e os gestores apoiado apoiam as iniciativas dos

projetos, atividades e ações de Educação Ambiental.

A escola possui rampas, banheiros adaptados para acessibilidade.

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PROJETO MEIO AMBIENTE- 1

ESCOLA Estadual “ Dr. Aloysio de Barros Tostes” – Ensino FundamentalMunicípio: Nova FátimaEstado: ParanáTelefone: (43)3552-1447Direção: Rita de Cássia A CianciosaEquipe Pedagógica:Ana Cristina de Oliveira Melo , Edna Macário Pasqualinoto, Luciane Número de Alunos: Professores: Todos os docentes da EscolaAgente 01: Agente 02:

PROBLEMA E DESAFIO 1:ACUMULO DE PAPÉIS – RECICLAGEM

Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados

Espaço 1.Conscientizar Caixa de Papelão Comunidade Educação Físico os alunos Recipiente descarte Escolar Ambiental

2.Adquirir materiais Transporte Prefeitura 3. Reunir Comunidade

escolar

Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente

PROBLEMA E DESAFIO 2:CONSUMO EXCESSIVO DE ÁGUA: CAPITAÇÃO DE ÁGUA

Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados

Espaço 1.Coleta de água Calhas Professores EducaçãoFísico da chuva Reservatório Gestores Ambiental

2.Analise do Canos e Mangueiras Iniciativa Economia de custo x beneficio Construção da Horta Privada Água 3.Incentivo privado

Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular Ambiente

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ARBORIZAÇÃO E PODAS DAS ÁRVORES EXISTENTES

Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados

Espaço 1. Adquirir mudas Mudas Alunos EducaçãoFísico 2. Plantar Professores Ambiental

3. Parceiros EMATER

Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.

PROBLEMA E DESAFIO 2:REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA

Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados

Espaço Cisterna Compra cisterna Diretor Coleta de água paraFísico Materiais reuso

Necessários

Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.

PROBLEMA E DESAFIO 3:OCUPAR LOCAL IMPRODUTIVO NA ESCOLA: HORTA COMUNITÁRIA

Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados

Esperados

Espaço 1.Análise do Local Sementes Comunidade Integração daFísico 2.Buscar Voluntários Adubos escolar comunidade

(pais, alunos) Materiais para Agrônomo escolar 3. Palestra explicativa Preparação com Agrônomo

Técnico agrícola 4. Preparo do solo, canteiros

e plantar

Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.

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PROJETO MEIO AMBIENTE- 2:

Tema: Os diferentes tipos de lixo para uma preservação sólida.

Disciplina: Geografia

Evolvidos: Professores, alunos, funcionários da Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros

Tostes e Comunidade.

Responsáveis pelo Projeto: Professora Clélia de Fátima Pucineli e Maria Joana Del

Prado Luna

Professoras Pedagogas: Ana Cristina de Oliveira Melo,Edna Macário Pasqualinoto,

Luciane Dias

Duração: Março a Novembro do ano de 2017.

Justificativa:

O presente projeto faz, necessário para a conscientização de todos os

envolvidos na escola quanto a separação do lixo. Atendendo o disposto na Constituição

Federal em seu Capítulo VI – DO MEIO AMBIENTE - Art. 225 – descreve: “Todos têm

direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao poder público e à coletividade o dever

de defender e preservar para as presentes e futuras gerações” e a Lei No 9.795, de 27

de abril 1999, dispõe sobre a Educação Ambiental, instituindo a Política Nacional de

Educação Ambiental, tem aqui como destaques: Art. 1o Entendem por educação

ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade, constroem

valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade

de vida e sua sustentabilidade. Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial

e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em

PROBLEMA E DESAFIO 4:REUTILIZAÇÃO DE PAPÉIS RECICLAGEM

Dimensão Ações Recursos Envolvidos Resultados Esperados

Espaço Papelaria Sobra dos Comunidade Retorno de materiais Físico materiais dos Escolar para alunos carentes

alunos

Organização Todas as disciplinas contemplam o tema voltado a preservação do meio Curricular ambiente.

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todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Art.

3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação

ambiental, incumbindo: “II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de

maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem.” Buscando parcerias

com os Órgãos competentes do Município de Nova Fátima, para a efetivação das ações

propostas.

Objetivo Geral:

Conscientização da comunidade escolar da importância da separação do

lixo a partir do ambiente escolar.

Objetivos Específicos:

• Trabalhar com todos os envolvidos no ambiente escolar e comunidade sobre a

importância da preservação ambiental;

• Motivar ações onde salienta a importância do ambiente escolar limpo e preservado;

• Mostrar a importância de separar e classificar o lixo quando preciso;

• Elaborar cartazes indicando como ocorre a separação e coleta do lixo;

• Destacar quando necessário o tipo de lixo para evitar danos para a saúde do

responsável pela coleta;

• Garantir o bom resultado do trabalho desenvolvido e a continuidade do mesmo.

• Complementar a Agenda 21 Escolar.

Ações Metodológicas:

• Participação em reuniões ofertadas pelo município de Nova Fátima abordando a

temática- Coleta seletiva.

• Conversa com o público-alvo;

• Premiação mensal para a sala de aula mais limpa;

• Palestra com a Secretaria do Meio Ambiente e o Gerente Geral da SANETRAN do

Aterro Sanitário da cidade de Assaí;

• Confecção de cartazes informativos sobre a coleta do lixo;

• Exposição dos cartazes em locais estratégicos da cidade e na escola;

• Tratamento da informação – tipo de lixo;

• Organização de equipes;

• Observação do resultado do trabalho desenvolvido: coleta de lixo; limpeza da

escola – corredores, banheiros, salas de aula, pátio, quadra;

• Limpeza geral da cidade.

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• Registro das atividades desenvolvidas na Agenda 21 Escolar

Cronograma / Ações:

Ações Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setem Outubro Novem

Participação em

reuniões

(Professores)

X X

Participação em

Palestras pelo

município

X X X

Conversa com o público-alvo – Tratamento da informação – lixo.

X X X X

Piquenique para a sala com maior desempenho na organização e limpeza.

X X X X X

Palestra para alunos, funcionários e representantes da comunidade com ao Gerente Geral da SANETRAN

X

Confecção de cartazes

X X

Exposição de materiais em pontos estratégicos da cidade.

X

Organização de equipes

X X

Observação do ambiente e relatório final

X X

Registro das ações na Agenda 21 Escolar.

X

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Recursos: Materiais: cartolinas, data show, canetas coloridas, revistas, tipos

diversificados de lixo. Físicos: Salas de aula, quadra esportiva, pátio, refeitório,

banheiros, locais estratégicos da cidade.

Humanos: Professores, funcionários da escola, autoridades de vários segmentos da

sociedade, e palestrantes.

Avaliação:

A avaliação será através de observação e mudança de hábitos dos alunos e da

sociedade como um todo quanto a importância da separação do lixo para um ambiente

sadio onde o indivíduo perceba que ele esta inserido e que faz parte desse ambiente em

que vive.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=38

ANTUNES, Celso Anelino - Geografia e Participação: 6º ao 9º ano. Maria Do Carmo

Pereira, Maria Inês Vieira. Coleção XXI- 2ª Edição São Paulo: IBEP, 2012.

PROJETO MEIO AMBIENTE - 3

Disciplinas: Ciências e Matemática

Professoras: Elayne Stelmastchuck, Eleni Fonteque

Público alvo: 9º ano de 2017Professoras Pedagogas: Ana Cristina de Oliveira Melo, Edna Macário Pasqualinoto,

Luciane Dias

Objetivo:

Conhecer as propriedades das ervas medicinais e saber como cultivá-las e empregá-las.

Desenvolvimento

• Preparo de canteiro para plantio das mudas.

• Escolha das mudas mais comuns e conhecidas dos alunos.

• Plantio no canteiro da Escola.

• Pesquisa em duplas sobre o nome popular, o científico, o cultivo, a forma de

consumir as ervas medicinais, os benefícios e os perigos de intoxicação.

• Confecção de um livrinho de receitas a partir da pesquisa dos alunos.

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• Fotos das etapas do projeto.

• Exposição em conjunto com as demais atividades elaboradas sobre a cultura

indígena e africana.

Avaliação:

Será feito exposição do canteiro e confecção do livrinho de receitas sobre as ervas

cultivadas : alecrim, arruda, guaco, poejo, hortelã, menta, losna, citronela, melhoral,

mercúrio, bálsamo, melissa, erva cidreira, boldo, levante, babosa entre outras.

AULA DE CAMPO

ESCOLA: Escola Estadual Dr Aloysio de Barros Tostes E.F/E.M

DISCIPLINA: Geografia

PROFESSORA: Maria Joana Del Padre Luna

SÉRIES: 9° Ano TURNO: Matutino e Vespertino

Ano: 2017 1º , 2º e 3º Trimestres

TEMA: Observação da paisagem local. Nova Fátima- PR

OBJETIVOS:

• Investigar atentamente o meio em que vive.

• Reconhecer as diferentes manifestações da natureza bem como a ocupação

humana.

• Perceber a importância da participação individual e coletiva na preservação do

meio ambiente.

• Proporcionar uma reflexão sobre a importância de preservar o ambiente comum em

que vive.

PROCEDIMENTOS:

ANTES DA VISITA:

A professora fará uma breve explicação sobre o trajeto a ser percorrido e as

informações a serem coletadas. Cada turma será dividida em grupos de três alunos.

DADOS A SEREM COLETADOS:

• Habitação

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• Relevo e solo

• Recursos hídricos

• Área agrícola

• Identificação da mata nativa

AVALIAÇÃO:

Os alunos serão avaliados durante a execução do projeto por meio da observação

da professora. Cada equipe fará um relatório das informações coletadas. Será feito,

também, um mural com fotos da aula de campo para a comunidade escolar.

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REGIMENTO INTERNO DE FÓRUM PERMANENTE DA AGENDA 21 ESCOLAR

Capítulo I – Finalidade

Art. 1º. O Fórum Permanente da Agenda 21 Escolar, tem como finalidade de consulta,

discussão e planejamento da gestão democrática da Agenda 21 Escolar da Escola

Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes, institucionalizada em 23/05/2013, com registro na

Ata nº 001/2013.

Capitulo II – Princípios

Art. 2º. O Fórum Permanente da Agenda 21 Escolar, desenvolve suas atividades

baseado nos princípios da precaução, da prevenção, da responsabilidade, da

participação, da cooperação e do desenvolvimento sustentável.

Capítulo III – Atribuições

Art. 3º. Afim de dar cumprimento à sua finalidade, o Fórum Permanente da Agenda 21

Escolar, tem como atribuições:

I - definir as ações da Agenda 21 Escolar a partir de temas norteadores indicados pela

sociedade Fatimense;

II - sistematizar as ações definidas sob a forma de documento denominado Agenda 21

Escolar;

III - estabelecer formas de implementação da Agenda 21 Escolar pelo governo e pela

sociedade;

IV - dar início aos trabalhos de implementação das ações da Agenda 21 Escolar, em uma

dimensão de curto, médio, e longo prazo.

Capítulo IV – Estrutura

. 4º. O Fórum Permanente da Agenda 21 Escola , é composto por representantes das

seguintes instituições: 01 Organizador; 01 Relator; 01 Representante de professor

Pedagogo(a); 01 representante de professor na Área Humana; 01 representante de

professor na Área Exata;01 representante de professor na Área Ciências, 01

representante Agente Educacional I; 01 representantes Agente Educacional II; 01

representante da APMF; 01 representantes do Conselho Escolar;

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Art. 5º. Os representantes de cada um dos órgãos e instituições relacionados no artigo

anterior serão eleitos pela comunidade escolar.

Art. 6º. A coordenação Geral dos trabalhos do Fórum será exercida pela Comissão

Permanente da Agenda 21 Escolar.

Capítulo V – Da Comissão Permanente

Art. 7º. A Comissão Permanente tem como atribuições:

I - propor o regulamento interno do Fórum ;

II - definir metodologia técnico-administrativa;

III - sistematizar calendário de reuniões do Fórum, das coordenações, dos eventos e

demais , atividades programadas;

IV - consolidar a “Agenda 21 Escolar”, bem como os demais documentos

oficiais e textos a ela vinculados;

V - viabilizar a captação de recursos necessários para a construção da Agenda 21

Escolar;

VI – manter atualizado o sistema de informações do Fórum;

VII – convocar em caráter extraordinário as reuniões do Fórum.

VIII - definir metas e indicadores estratégicos para acompanhamento e avaliação das

ações a serem implementadas;

Art. 8º. A Comissão Permanente é composta por um(a) Organizador(a), indicado(a) pela

comissão atual, e, por inserção espontânea de nove membros integrantes do Fórum

Permanente da Agenda 21-Escolar, sendo que dentre estes um(a) será escolhido(a)

[como] Relator(a).

Parágrafo único – Caso manifestem interesse em participar da Comissão Permanente

integrantes em número maior que o previsto no caput, o excedente será aproveitado

quando se fizerem necessários como colaboradores. A cada 03 ( três) anos, será

oportunizado nova eleição em Fórum para a escolha da Comissão Permanente. Com

período de vigência da Comissão Permanente de 03 (três) anos.

Capítulo VI – Da Plenária

Art 9°. A Plenária é soberana e tem por finalidade deliberar a respeito das proposições da

Comissão Permanente, sendo composta por toda a comunidade escolar.

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Art. 10. A Plenária se reúne ordinariamente anualmente, ou em caráter extraordinário,

com convocação mínima de cinco dias úteis para a comunicação da data.

Capítulo VII – Dos Debates e das Recomendações

Art. 11. As recomendações da Plenária serão aprovadas preferencialmente por consenso

e, não sendo possível, pela maioria simples dos membros presentes, que serão

consolidadas em uma memória, assinada por quem a relatar e divulgada em página da

Internet criada no site da Escola do Fórum.

Art. 12. Serão objeto de deliberação as matérias incluídas em pauta.

Art. 13. A Comissão Permanente apresentará em Plenária seu relatório, bem como

eventuais proposições encaminhadas.

Capítulo VIII– Das Disposições Gerais

Art. 14. O desempenho das funções de membro do Fórum não será remunerado, sendo

considerado relevante serviço prestado à Sociedade.

Art. 15. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão

Permanente.

Art. 16. Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação, quando se

tornará de conhecimento de todos os integrantes do Fórum.

Nova Fátima ,30 de Agosto de 2017.

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CONSOLIDAÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO DE AÇÃO/2017INSTITUIÇÃO: Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes – EFM MUNICÍPIO: Nova Fátima

INSUCESSOS / 2016 CONSIDERAR ESSAS METAS NAS AÇÕES PROG. META

ReprovaçãoDistorção idade - sérieAbandono escolarAprovação por Conselho de ClasseIDEB (abaixo da meta)META: Ensino Fundamental 2017 – 4.9

PPP / PPC/ PTD AÇÃO 1

Práticas Pedagógicas: PROEMI / PAE / IDEB / ENEM

AÇÃO 2

Atividades / turno complementar AÇÃO 4

Institucionalização das Instâncias colegiadas

AÇÃO 5

Formação Continuada / Tecnologia AÇÃO 3 e 6

Gestão Escolar Democrática AÇÃO 7

DIMENSÕESAÇÕES REALIZADAS / 1º

SEMESTRE(Atividades que a escola propôs para a resolução dos problemas

diagnosticados)

AÇÕES PREVISTAS PARA O 2º SEMESTRE

(Atividades que a escola irá propor para a resolução dos problemas diagnosticados)

GESTÃO DEMOCRÁTICA

AÇÃO: Atualização do Site da Escola. DATA: 05.06.17AÇÃO:Divulgação do Site da Escola/Professores/funcionários e alunos. DATA: 12.06.17AÇÃO: Reunião com pais/responsáveis. DATA: 13.03.2017 e 26.05.17AÇÃO: Divulgação do Site da Escola para pais/responsáveis. DATA: 13.06.17AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 02.05.17

AÇÃO: Atualização do Site da Escola. DATA: 07.08.17AÇÃO: Reunião com pais/responsáveis. DATA: 11.09.17 AÇÃO: Reunião com pais/responsáveis. DATA: 04.12.17 AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 11.09.17

AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 16.10.17

AÇÃO: Reunião com APMF. DATA: 26.07.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 13.02.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 14.02.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 15.02.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 17.04.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 27.06.17

AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA: 22.08.17AÇÃO: Reunião com Conselho Escolar. DATA:

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AÇÃO: Aquisição de latões de lixos para coleta seletiva. DATA: 20.02.17AÇÃO: Aquisição de escrivaninhas para a secretaria.DATA: 08.03.17AÇÃO: Construção do quiosque DATA: 16.02.17AÇÃO: Aquisição de ventiladores para as salas de aula.Data: 03.04.17

PRÁTICA PEDAGÓGICA

AÇÃO: Projeto Conectados 2.0DATA: Avaliação 04.07.17 e 04.11.2017AÇÃO: Projeto Meio AmbienteDATA: Avaliação 05.06.2017AÇÃO: Olímpiadas da tabuada interclasse.DATA: 07.04.2017AÇÃO: Estudo das PPC.DATA: 13.02.2017AÇÃO: Elaboração dos PTD.DATA: 06.03.2017AÇÃO: Realimentação do PPP.DATA: 14.03.17AÇÃO: Trabalho com alunos e pais do Atendimento Educacional Especializado/AEEDATA: 16.02.17 AÇÃO: Distorção idade série- Implantação do PAEDATA: Avaliação 04.05 e 14.07.17AÇÃO: Participação da OBMEP/2017DATA: Avaliação 06.06.2017

AÇÃO: Projeto A Arte AfroDATA: Avaliação 20.11.17AÇÃO: Projeto Semana da Segurança na Internet DATA: Avaliação 30.08.17AÇÃO: Retomada dos PTD, nas HADATA: de 01 a 19 de agosto.AÇÃO: Feira de CiênciasDATA: 23.08.17AÇÃO: Trabalho com alunos e pais do Atendimento Educacional Especializado/AEEDATA: 02.08; 10.10.17 AÇÃO: Distorção idade série- Implantação do PAEDATA: Avaliação 06.10 e 20.12.17AÇÃO: “Halloween outra cultura” DATA: 30.10.17

AVALIAÇÃO: interna, externa, institucional

AÇÃO: Aplicação de pesquisa/sugestõesDATA: 25.02.17AÇÃO: Interação dos dados coletadosDATA: 26.02.17

AÇÃO: Aplicação de pesquisa/sugestõesDATA: 28.07.17AÇÃO: Interação dos dados coletadosDATA: 30.07.17

ACESSO/PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

AÇÃO: Atendimento pelo PAEDATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Sala de ApoioDATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Ficha FICA em parceria com Conselho TutelarDATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Hora Treinamento Esportivo

AÇÃO: Atendimento pelo PAEDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Sala de ApoioDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Ficha FICA em parceria com Conselho TutelarDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Hora Treinamento EsportivoDATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Sala de Recurso Multifuncional I

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DATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Sala de Recursos Multifuncional DATA: avaliação 04.05.17 e 14.07.17AÇÃO: Eleição dos representantes de turmas após trabalho das funções dos mesmosDATA: de 04 a 07.04.17

DATA: avaliação 06.10 e 20.12AÇÃO: Avaliação dos representantes de turmas a respeito de suas atuaçõesDATA: de 15 a 19.08.17

AMBIENTE EDUCATIVO

AÇÃO: Palestra “ Dengue ”.DATA: 28.06.17AÇÃO: Palestra “ Saúde bucal ”.DATA: 05.07.17

AÇÃO: “Vivências Afro”DATA: 17.11.17

FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

AÇÃO: Orientações sobre o registro de classe on-line, pela SEED.DATA: 27.04.17AÇÃO: Repasse curso Projeto Conectados 2.0 módulo 0.DATA: 08.05.17AÇÃO: Curso Conectados 2.0 módulo 1DATA: 12.06.17

AÇÃO: Formação DisciplinarDATA: 18.08.17AÇÃO: Curso Conectados 2.0 Módulo 2DATA: Julho, agosto e setembro/2017AÇÃO: Curso Conectados 2.0 Módulo 3DATA: Outubro/2017

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10.14 CALENDARIO ESCOLAR

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10.15 MATRIZ CURRICULAR

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 08 – CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICÍPIO: 1710 – NOVA FÁTIMA

ESTABELECIMENTO: 00017 – ESC. EST. DR. ALOYSIO DE BARROS TOSTES – EFM

ENDEREÇO: RUA: MUNHOZ DA ROCHA – 119.

TELEFONE: 43 – 3552 – 1447

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal

23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.*Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa.

Nova Fátima, 19 de setembro de 2017.

_________________________________RITA DE CASSIA ALMEIDA CIANCIOSA

DIRETORA

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11. REFERÊNCIAS

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GÓMEZ, A I. P. A cultura escolar na sociedade neoliberal. São Paulo: Artmed, 2001.

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Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

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