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Projeto Político Pedagógico 2012 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt -EFM 1 Projeto Político Pedagógico 2012

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Político

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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 05

1.1 INTRODUÇÃO 07

2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 08

2.1 DENOMINAÇÃO 08

2.2 ENDEREÇO 08

2.3 ENTIDADE MANTENEDORA 08

2.4 ATOS E RESOLUÇÕES DE CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO 08

3. ASPECTOS HISTÓRICOS 09

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO HISTÓRICO EDUCACIONAL 10

3.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E RECURSOS DISPONÍVEIS 10

4. NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA 11

5. MARCO SITUACIONAL 11

5.1 CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO DE VILA NOVA 11

5.2 REALIDADE DA ESCOLA 12

6.0 A COMUNIDADE ESCOLAR 13

6.1 AS FAMÍLIAS, APMF E SUAS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO À ESCOLA 13

6.2 PROF. E FUNC. E SUAS EXPECTATICAS EM RELAÇÃO À ESCOLA 14

6.3 OS ALUNOS E SUAS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO À ESCOLA 15

6.4 RECURSOS HUMANOS 16

6.5 QUADRO ADMINISTRATIVO, PEDAGÓGICO E AGENTE EDUCACIONAL II 17

6.6 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS AGENTE EDUCACIONAL I 18

6.7 QUADRO DE PROFESSORES 19

6.8 ORGANOGRAMA 22

7. OBJETIVOS GERAIS 23

7.1 ASPECTOS LEGAIS 23

7.2 ASPECTOS SOCIAIS 24

7.3 TURNOS, TURMAS E NÚMERO DE ALUNOS 25

7.4 SALA DE APOIO 25

7.5 SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL 26

7.6 CRITÉRIOS DA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL 27

7.7 ASPECTOS PEDAGÓGICOS DA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL 28

7.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 28

7.9 RESULTADOS EDUCACIONAIS: EVASÃO, REPETÊNCIA E APROVAÇÃO 30

8. MARCO CONCEITUAL 34

8.1 AS DIVERSAS CONCEPÇÕES PRESENTES NA ESCOLA 34

8.1.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM 34

8.1.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE 34

8.1.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA 35

8.1.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO 35

8.1.5 CONCEPÇÃO CULTURAL 36

8.1.6 CONCEPÇÃO DE TRABALHO 37

8.1.7 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA 38

8.1.8 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA 39

8.1.9 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO 39

8.1.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM 40

8.1.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO 40

8.1.12 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO 41

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8.1.13 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO 42

8.1.14 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR 42

8.1.15 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ARTICULADO À CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM

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8.2 FILOSOFIA DA ESCOLA 44

8.2.1 PRINCÍPIOS 45

8.2.2 IGUALDADE – ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO 45

8.2.3 QUALIDADE – DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS 45

8.2.4 IDENTIDADE 46

8.2.5 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A INCLUSÃO 46

8.2.6 DIVERSIDADE CULTURAL – ETNIA 46

8.2.7 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS -CULTURA AFRO – BRASILEIRA 47

8.2.8 EDUCAÇÃO E CULTURA INDÍGENA 48

8.2.9 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 49

8.2.10 GÊNERO E DIVERSIDADE CULTURAL 50

8.2.11 USO INDEVIDO DE DROGAS E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA 51

8.2.12 GESTÃO DEMOCRÁTICA 53

9. OS ÓRGÃOS COLEGIADOS 53

9.1 O CONSELHO ESCOLAR 53

9.2 CONSELHO DE CLASSE 54

9.3 GRÊMIO ESTUDANTIL 55

9.4 A APMF 56

9.5 REPRESENTANTE DE SALA 58

10. INSTRUMENTOS DA AÇÃO COLEGIADA 58

10.1 DA LIBERDADE/ AUTONOMIA 58

10.2 DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA 58

10.3 DA AUTONOMIA PEDAGÓGICA 59

10.4 DA AUTONOMIA FINANCEIRA 59

10.5 DA AUTONOMIA JURÍDICA 59

11. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL 60

12. QUADRO CURRÍCULAR 60

13. MATRIZ CURRICULAR - ENS. FUND. SÉRIES FINAIS E ENS. MÉDIO 61

13.1 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 65

13.2 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO 65

13.3 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO 65

14. DA AVALIAÇÃO 66

15. DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 67

16. DA PROMOÇÃO OU CONCLUSÃO 68

17. MARCO OPERACIONAL 68

17.1 ESTABELECIMENTO DE METAS 68

17.1.1 PLANO DE AÇÃO 68

17.1.2 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS 69

17.1.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E USO DO ESPAÇO ESCOLAR 69

18. ORGANIZAÇÃO INTERNA 70

18.1 DIREÇÃO 70

18.1.1 ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DA DIREÇÃO 70

18.2 EQUIPE PEDAGÓGICA 70

18.2.1 ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DO PROFESSOR PEDAGOGO 70

19. CRONOGRAMA 71

19.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 72

19.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA – REUNIÕES PEDAGÓGICAS 72

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19.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA – HORA ATIVIDADE 72

19.4 EQUIPE DE AGENTES EDUCACIONAIS II 73

20. PLANO DE AÇÃO -PROFESSORES 74

20.1 FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS DOCENTES 74

20.2 PLANO DE AÇÃO- FUNCIONÁRIOS 74

21. LINHA DE AÇÃO- FORMAÇÃO CONTINUADA 75

21.1 PDE 75

21.2 FORMAÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO: PAIS, ALUNOS, FUNCION. 76

22. PROJETOS DA ESCOLA INTEGRADOS AO P.P.P 76

22.1 TEMA: ESPORTE E LAZER – JOGOS COLETIVOS 76

22.2 CLUBE DE CIÊNCIAS – INICIAÇÃO CIENTÍFICA 78

22.3 HORA TREINAMENTO 79

22.4 JOGOS ESCOLARES 80

22.5 PROJETO DE LEITURA 81

22.6 ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 81

22.7 SESSÃO CÍVICA 82

22.8 PROJETO JOGOS ENTRE ESCOLAS DO CAMPO 82

22.8.1 MODALIDADE FUTSAL E XADREZ 82

22.9 PROJETO COMUNITÁRIO EM PARCERIA COM A PUC 84

22.10 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE 2010 85

22.10.1 OS VÍDEOS DO VHS AO BLU-RAY 85

23. O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS 86

23.1 CONSELHO ESCOLAR 86

23.2 CONSELHO DE CLASSE 87

23.3 GRÊMIO ESTUDANTIL 88

23.4 REPRESENTANTE DE TURMA 89

23.5 APMF (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS) 90

24. CONSIDERAÇÕES FINAIS 91

25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 92

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1. APRESENTAÇÃO

Os desafios sociais e tecnológicos tem se refletido na vida das pessoas, desafiando a escola para avanço em seus propósitos, suas políticas, suas estruturas e seus procedimentos. O que têm provocado mudanças na organização do processo de ensino-aprendizagem, alterando os conceitos, que há pouco tempo era tido como verdadeiros e que atendam às complexas necessidades de informação e do conhecimento.

A Educação Brasileira vem passando por grandes transformações na organização da Educação Básica, a ampliação do ensino fundamental, com duração de 09 anos e obrigatoriedade da escolarização a partir dos 06 anos de idade. Com isso, mais que a ampliação de um ano, inserido no início do 1º segmento do Ensino Fundamental, o mais importante é, rever todo o processo de formação do educando, necessitando de uma nova organização curricular que permita a permanência dos alunos no sistema, surgindo a necessidade de uma nova e ousada práxis pedagógica, tendo como base uma reflexão transformadora.

O Projeto Político Pedagógico desta instituição de ensino é o documento norteador que estabelece princípios, diretrizes e propostas para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas em seu âmbito de ação. Sendo resultado da construção coletiva, compreendendo a participação efetiva das Instâncias Colegiadas e Comunidade Escolar, resultado de uma autonomia administrativa e pedagógica pautada no processo democrático, cumprindo as relações de poder político, da autonomia, do planejamento participativo, efetivando as relações de ensino-aprendizagem, da organização do trabalho pedagógico, considerando os elementos inerentes à prática pedagógica. Neste contexto entendemos que lançar a escola para diante é planejar e reorganizar a vida escolar de modo a atingir os objetivos propostos pela comunidade escolar, mostrando a intenção de realizar, transformar, mudar para melhor, atendendo as expectativas do aluno e da comunidade. A intencionalidade deste documento é uma tentativa na mudança de certos paradigmas que estão presente no cotidiano escolar. Acreditamos na capacidade do ser humano, lançamo-nos adiante com base no que temos, para buscar o possível e, às vezes, fazer da utopia a mola impulsionadora para a construção de uma situação melhor que a presente. A instabilidade será uma constante, porque onde existem tremores,... Existe movimento. Como documento norteador nos dará suporte nas tomadas de decisões e reafirmará o compromisso definido coletivamente. As discussões que envolveram toda comunidade escolar demonstraram que a intencionalidade coincide em todos os segmentos escolares preocupados e envolvidos com o crescimento do cidadão desta comunidade. Portanto, a reflexão e discussão permanentes dos problemas da escola será a tônica do processo na busca de alternativas viáveis à efetivação da proposta escolar. O ideal de formação de um cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo faz parte do processo pedagógico da instituição, através de ações educativas, que a levarão à atingir cumprir seus propósitos. A autonomia da escola e a sua capacidade de delinear sua própria identidade é um exercício permanente que deverá apresentar seus resultados através das transformações que a comunidade escolar irá proporcionar a sociedade/comunidade local e a vida do aluno.

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O Projeto Político Pedagógico se justifica pela necessidade constante de reorganização do trabalho pedagógico da escola. Através dos princípios da igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática, valorização da educação como elemento fundamental para a transformação da vida social dos indivíduos. Reafirmamos que quando é entendido como instrumento de luta busca romper com o tradicionalismo, com a fragmentação do trabalho pedagógico, com a centralização hierárquica e partir dele, podemos repensar as finalidades de nossa escola, seus objetivos imediatos e em longo prazo, a estrutura organizacional, o currículo escolar, o tempo escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho, a avaliação, as necessidades físicas – materiais – pedagógicas, o envolvimento dos pais – alunos – professores – funcionários na transformação da situação vivida, o nosso envolvimento comunitário – social – político – econômico – cultural na sociedade em que estamos inseridos.

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1.1 INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico como eixo norteador de nossa prática pedagógica, tem em sua essência como objetivo o planejamento e a reorganização das ações educativas, em constante processo de avaliação atendendo as necessidades da comunidade escolar. Busca através dos encaminhamentos propostos o desenvolvimento de atividades inovadoras e criativas, bem como os novos procedimentos metodológicos que facilite a construção de uma prática educativa emancipadora. A construção coletiva de nosso Projeto Político Pedagógico teve início em fevereiro de 2004, a partir dos estudos das diretrizes curriculares do ensino Fundamental e Médio, objetivando a concretização do movimento de ação – reflexão – ação, quanto projeto e a sua reformulação necessária, por conta das mudanças nas ações escolares tanto nas questões pedagógicas, curriculares, administrativas tão presentes no nosso cotidiano. Reafirmamos assim o compromisso educacional viabilizando o processo de construção do conhecimento e de sua aplicação no trabalho, na vida, suprindo as necessidades dos alunos, dos professores, da sociedade, enfim dos pertinentes desta comunidade escolar.

Debatemos com a Comunidade Escolar e as Instâncias Colegiadas o cotidiano da escola, da sociedade que nos cerca, nossas características econômicas, sociais, culturais, políticas e as perspectivas de mudança na realidade que estamos inseridos, questões que foram elaboradas, reelaboradas e questionadas sob a perspectiva da construção de “uma escola que queremos”, observando “a escola que temos”.

Realizamos o levantamento de nosso ambiente físico (salas, área coberta, área verde, biblioteca, laboratórios, etc.), visualizamos o quadro de funcionários (professores, agentes educacionais I e II) de acordo com sua formação e qualificação profissional, da vida escolar de nossos alunos; das necessidades que as famílias apontaram e perceberam na vida escolar; estudamos nossos fundamentos legais (leis, pareceres, decretos, regimento escolar,...), enfim, resignificamos a nossa vida escolar de maneira aberta, democrática e, com os embates necessários para o crescimento coletivo, porque onde não houver discussões, debates, todos pensarão iguais e novos horizontes passarão despercebidos.

Estudamos a identidade de nossa escola e a partir dela, construímos uma proposta que contempla as Leis nº 11.114/05, ou seja, a primeira Lei específica do ensino Fundamental de 09 anos, que altera o artigo 6º da LDB nº 9394/96, tornando obrigatória a matrícula da criança aos 06 anos de Idade no Ensino Fundamental e a Lei nº 11.274/06 que trata da duração do Ensino Fundamental,ampliando -o para 09 anos, com matrícula obrigatória aos 06 anos de idade.

Considerando que o cumprimento da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem dos alunos, é de suma importância que a instituição desenvolva um trabalho de qualidade, propiciando a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos seus aspectos físicos, psicológico, intelectual, social e cognitivo,

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2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 2.1 DENOMINAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 2.2 ENDEREÇO:

Rua Bento Gonçalves, 650 Vila Nova – Toledo – Paraná CEP: 85.926-000 Fone: (45) 3269-1335 - Fax : (45) 3269-1357 E-mail - [email protected] Site - toojoaoarnaldoritt.seed.pr.gov.br 2.3 ENTIDADE MANTENEDORA:

Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação - SEED Endereço: Palácio do Iguaçu - Centro Cívico Curitiba - Paraná 2.4 ATOS E RESOLUÇÕES DE CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO Criação e autorização de funcionamento do 1º grau: Resolução n.º 3.974/90 de 20 de dezembro de 1990. Criação e autorização de funcionamento do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 2º Grau: Resolução n.º 1.014/91, de 14 de março de 1991. Pela Resolução n.º 1.593/91 de 17 de maio de 1991 a escola passa a denominar-se Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução n.º 1.118/94 de 1º de março de 1994 reconhece o curso de 1º Grau regular e após três prorrogações (Resoluções n.º 2.317/92 de 16 de julho de 1992, n.º 2.475/95 de 19 de junho de 1995 e 4.646/96 de 03 de outubro de 1996) foi então reconhecido o Curso de 2º Grau Curso de Educação Geral do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 1º e 2º Graus, conforme Resolução n.º 3.354/97 de 03 de outubro de 1997. Em 11 de novembro de 1998, a Resolução n.º 3.120/98 altera a nomenclatura do estabelecimento de ensino que passa a denominar-se Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino Fundamental e Médio. Em 24 de março de 2008, a Resolução nº 1154/08 renova o reconhecimento do Ensino Fundamental. Em 27 de junho de 2008, a Resolução nº 2819/08 renova o reconhecimento do Ensino Médio.

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3. ASPECTOS HISTÓRICOS Quando da elaboração do projeto de implantação da Escola de Vila Nova, (5ª a 8ª) séries, observou-se a necessidade da escolha de um nome para o estabelecimento de ensino. Optou-se por um nome que de fato representasse a comunidade de Vila Nova, significando o trabalho, a cultura, o lazer, a política, a economia e, principalmente, a formação educacional de nosso distrito. A escolha deu-se pela personalidade de João Arnaldo Ritt (in memoriam), nascido em Lageado (RS) no dia 10.04.1914 e falecido no Distrito de Vila Nova, Toledo, Paraná na data de 19.02.1990. Necessário se faz um pequeno relato de sua trajetória; João Arnaldo Ritt, filho de Amália e Jacob Mathias Ritt, demonstrou desde sua adolescência grande vocação para o serviço comunitário, para a política, destacando - se no comércio. Tendo cursado os estudos até a 4ª série primária em sua cidade Natal, aos 16 anos, na função de auxiliar, juntamente com seu irmão, iniciaram suas atividades no ramo comercial, aos 24 anos de idade, casado com Dona Maria Erica Ritt (in memoriam), iniciou atividade comercial na cidade de São Luis Gonzaga – RS, onde trabalhou até 1959, quando nasceram os primeiros filhos do casal: Renate Maria, Amália, Tarcila, Ivone, Aluísio Waldemar, Antonio Carlos e João Paulo, neste mesmo ano, juntamente com seus filhos, acompanhou a propaganda de “conquista” do Oeste Paranaense vinculado às Empresas Colonizadoras da região, tinha por sonho “melhorar a vida, crescer, progredir e desbravar novas terras”. Mudou-se para Toledo – Pr, instalando seu comércio no distrito de Vila Nova, sendo um de seus pioneiros. Enfrentou grandes dificuldades pelas carências de serviços básicos no distrito, difícil acesso às cidades, não mediu esforços para que Vila Nova e seus moradores fossem o melhor possível atendidos. Em Vila Nova nasceram outros 05 filhos: Bernadete, José Inácio, Elizete Marisa, Júlio César e Dinar. Todos eles acompanhados pela sempre materna companhia de Dona Érica, que junto de seu esposo, ajudaram a organizar a vida comunitária do Distrito, destacando-se as potencialidades de João Arnaldo Ritt, sua capacidade de organização, liderança, iniciativa e visão para solucionar os problemas da comunidade, esteve presente na formação da Cooperativa Agropecuária Mista do Oeste do Paraná – Coopagro, auxiliando o desenvolvimento agrícola da região. Oportunizou a vinda do Rio Grande do Sul, de aproximadamente 50 famílias, às quais, ele próprio, trouxe seus pertences e financiou seus primeiros anos de trabalho. Com seu comércio iniciou a compra de cereais e suínos da região, abrindo para tal diversas estradas, vistas hoje como fundamentais para o acesso a outros centros urbanos. João Arnaldo sempre demonstrou grande vivência cristã, auxiliando na construção da 1ª Igreja católica da localidade, sendo desta diversas vezes presidente, seu carisma de luta oportunizou ainda a formação do Clube para lazer “14 de Agosto”, hoje, Grêmio E. R. C. Vila Nova aonde crianças, jovens e adultos buscam a confraternização. Lugar especial para si, João Arnaldo, gostava de conversar com os amigos e jogar uma boa canastra. Apesar da limitada formação escolar, João Arnaldo Ritt, se mostrou um autodidata. Lia, diariamente, um jornal e possuía em casa uma pequena biblioteca com livros de diversas nacionalidades (principalmente Alemã). Possuía conhecimentos linguísticos em Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e Alemão.

Sua dedicação pessoal ao estudo, fez com que ele percebesse quão grande a necessidade de educação, de formação escolar e discussão cultural. Oportunizou

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desta forma a criação e implantação do Colégio Santos Dumont para Vila Nova, sendo deste estabelecimento de ensino; presidente e membro da diretoria por 16 anos consecutivos. Todos os serviços comunitários o levaram a eleição para a função de vereador representante de Vila Nova, na Câmara Municipal da Toledo, apoiando ainda mais as iniciativas e necessidades do distrito. Já estabilizado economicamente, juntamente com seus filhos e esposa, observando o crescimento estrutural da comunidade, dos serviços prestados ao comércio local e a organizações comunitárias, bem como instruí-los para o seu pleno desenvolvimento pessoal, desta forma, ansioso pelo saber, pela cultura europeia, da qual é descendente, conheceu parte da Europa e todo o território brasileiro, nas suas mais variadas realidades e traduzindo esta experiência para os amigos e moradores de Vila Nova. Seus últimos dias foram de paz e harmonia, com a certeza e satisfação do dever cumprido em prol da comunidade, que por ele sempre demonstrou respeito, simpatia e consideração. Motivo desta homenagem.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO HISTÓRICO EDUCACIONAL

Na década de 60, a comunidade sentia a necessidade da formação escolar e

cultural contínua para seus filhos. Para tal, mobilizou-se e criou em 1968 o Ginásio Cenecista Santos Dumont, com apoio da C.N.E.C. onde 63 alunos matricularam-se nas primeiras séries. Em 1981, criou-se o ensino de 2º Grau, com o curso de Assistente de Administração de forma gradativa. As condições econômicas e sociais da época permitiram o ensino particular e a administração da escola pela própria comunidade. Com o passar dos anos e o agravamento da crise econômica, o Estado do Paraná obrigou-se a assumir a folha de pagamento dos professores e então em 1990 optou-se pela Escola Pública, criada e com autorização de funcionamento do 1º grau pela Resolução n.º 3.974/90 de 20 de dezembro de 1990. Em 14 de março de 1991 foi criado e autorizado a funcionar o Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 2º Grau pela Resolução n.º 1.014/91. Pela Resolução nº 1.593/91 de 17 de maio de 1991 o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução n.º 1.118/94 de 1º de março de 1994 reconhece o curso de 1º Grau regular e após três prorrogações (Resoluções n.º 2.317/92 de 16 de julho de 1992, n.º 2.475/95 de 19 de junho de 1995 e 4.646/96 de 03 de outubro de 1996) foi então reconhecido o Curso de 2º Grau – Curso de Educação Geral do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 1º e 2º Graus, conforme Resolução n.º 3.354/97 de 03 de outubro de 1997. Em 11 de novembro de 1998, a Resolução n.º 3.120/98 altera a nomenclatura do estabelecimento de ensino que passa a denominar-se Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino Fundamental e Médio.

3.2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E RECURSOS DISPONÍVEIS

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt - Ensino Fundamental e Médio, conta com prédio amplo, agradável e que oferece excelentes condições de trabalho, com área de 7.200 m2 e área construída de 1.265 m2, tendo sido inaugurado em 1997. Dispõe de oito salas de aula; uma sala de uso múltiplo; um laboratório para química, biologia, física e ciências; um laboratório de informática; uma biblioteca; uma sala de reuniões; uma área administrativa (sala de direção, secretaria, almoxarifado, sala de coordenação, banheiros, sala de estudos e sala de professores), almoxarifado,

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sanitários, cozinha, com um amplo refeitório aberto, lavanderia, quadra esportiva coberta, horta escolar, cuidada pelos alunos através de trabalhos nas disciplinas de ciências, ampla área coberta, caracterizada por corredores, um pátio com área verde, inclusive com árvores nativas.

Este espaço escolar nos proporciona um ambiente de trabalho e estudo agradável e funcional, dinamizando a vida escolar. Os recursos materiais disponíveis são de qualidade para atender aos educandos. Os diversos recursos materiais e pedagógicos, entre eles os tecnológicos (computadores, TV, TV Multimídia, Pendrive, videocassete, Cds e DVDs ) a disposição do corpo docente para o desenvolvimento de suas aulas e de seus projetos.

4. NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADOS Esta instituição de ensino oferta: I. Ensino Fundamental: anos finais; II. Ensino Médio; III. Educação Especial: sala de recursos multifuncional, sempre que houver demanda, recursos humanos e espaço físico; IV. Ensino Extracurricular e Pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna – CELEM, sempre que houver demanda, recursos humanos e espaço físico; V. Programa de atividades complementares em contraturno, sempre que houver demanda, recursos humanos e espaço físico. 5. MARCO SITUACIONAL 5.1. CARACTERIZAÇÃO DO DISTRITO DE VILA NOVA

Situado na micro-região 288 (Extremo Oeste Paranaense), ao norte do município de Toledo, o distrito de Vila Nova tem como limites geográficos: ao norte – o município de Palotina; ao sul os distritos de São Miguel e Novo Sobradinho; ao leste – o distrito da sede do município de Toledo e do município de Palotina e ao oeste – Novo Sarandi e Nova Santa Rosa. O distrito está situado a 547 metros de altitude formando um rico espigão com solo Latossolo roxo, com uma acidez de índices entre 5,6 e 7,0 de pH e possuindo terras muito férteis.

Os colonizadores deste distrito chegaram atraídos pelas “churrascadas” e promessas de riquezas fáceis propagandeadas pela Colonizadora Maripá, junto a colonos Gaúchos e Catarinenses de origem alemã e italiana, que aqui vieram tentar “mudar de vida”. As terras divididas em pequenos lotes, já exploradas pela Colonizadora, exigiram muito esforço braçal e comunitário para dar início à exploração da terra, característica ainda hoje marcante na região, considerando-se a mecanização. O distrito administrativo foi criado pela lei Municipal n.º 194, de 30 de maio de 1960 do município de Toledo e juridicamente pela lei Estadual n.º 5.263 de 13 de janeiro de 1966. A área geográfica do distrito é de 110,11 Km2, onde se dispõem os povoados de: Linha Flórida, São Pedro, Linha Arapongas, Dezoito de Abril, Dois Marcos e Lageado Grande. A população do distrito apresenta-se com aproximadamente 3.500 habitantes segundo levantamentos realizados pela própria comunidade, através da Associação de Moradores.

Economicamente, o distrito, integrado a região, se destaca nacionalmente na suinocultura e na avicultura com desenvolvimento tecnológico proporcionado pelas

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indústrias instaladas na região, como por exemplo, a Empresa Sadia, a Cooperativa Coamo, Abatedouro Municipal de Vila Nova, bem como empresas privadas que atuam no setor. Ainda predomina a pequena propriedade rural sustentada pelo tripé de trigo, soja e milho, apresentando uma diversificação para a produção de mandioca, piscicultura, pecuária leiteira e de corte, suinocultura e avicultura. A mão de obra utilizada é, basicamente, familiar na pequena propriedade, porém verifica-se um grande crescimento no número de trabalhadores assalariados ou parceiros no campo, pois a não utilização dos elementos tecnologia – produtividade -administração, forçam o abandono da atividade rural do pequeno proprietário que busca seu sustento vendendo a força de trabalho nas cidades, como assalariado urbano.

Na sede do distrito predomina o trabalho assalariado na agroindústria, nas metalúrgicas, pequenas fábricas, na produção têxtil, que envolvem poucos funcionários (de baixa renda e sem qualificação técnica e acadêmica), bem como o comércio, que se motiva dia-a-dia na , também com mão de obra familiar. Com a falta de emprego para os jovens trabalhadores, está surgindo uma nova realidade. Muitos se deslocam para a sede do Município de Toledo, e continuam morando no distrito. Os fatores são: a facilidade do transporte, já possuírem morada, custo de vida menor e a qualidade de vida para a família, (segurança, amizade, comodidade). Existe no distrito infraestrutura para atividades bancárias, de transporte, de comunicação, de serviços públicos e de saúde entre outros, o que permite a vida centrada na comunidade. Desta forma, se desenvolve este distrito, buscando a cada dia, alternativas e soluções para o desenvolvimento sócio econômico cultural dos homens que aqui residem, trabalham e se tornam cidadãos. 5.2 REALIDADE DA ESCOLA

Nas áreas da educação, as atividades são realizadas na sede do distrito. O contingente populacional desfruta de poucas oportunidades de lazer e desenvolvimento cultural, estando condicionadas as festas organizadas pela comunidade local.

Sendo esta uma instituição de ensino público, a comunidade escolar é composta em sua maioria por filhos de agricultores que desenvolvem em suas propriedades o sistema de trabalho familiar, alguns são dependentes de trabalhadores assalariados e frequentando o período noturno, alunos responsáveis pelo seu próprio sustento e ao término do Ensino Médio continuam os estudos nas instituições de ensino superior da região. A partir desta realidade, a escola busca uma educação de qualidade que garanta as aprendizagens essenciais, à formação de cidadãos autônomos e participativos, capazes de atuar com dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem, de maneira a atender suas necessidades individuais, sociais, políticas, culturais e econômicas. Para identificar nossa realidade educacional, desenvolvemos a metodologia de pesquisa de campo através da aplicação de questionário sócio educacional, envolvendo as famílias dos alunos, seguida de reunião com a Comunidade Escolar e Instâncias Colegiadas, alunos, professores e funcionários através de estudos em grupo e seminários com ampla discussão sobre o assunto.

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6. A COMUNIDADE ESCOLAR 6.1 AS FAMÍLIAS, APMF E SUAS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO À ESCOLA

As famílias apresentam uma renda familiar de um a três salários mínimos em 45% dos casos, 35 % tem renda entre três e cinco salários mínimos e apenas 10,3% recebem mais de cinco salários mensais e 5,9% afirmam que não recebem nenhuma renda. A atividade econômica principal é voltada à agropecuária sendo que 43% são proprietários e 25% trabalham como funcionários nas propriedades, 10,29% se dedicam ao comércio e 2,9 % trabalham na prestação de serviços, 7,47% são funcionários públicos, 4,49% exercem suas atividades na indústria. Com relação à população, 9% dos casais possui um filho, 60% apresenta-se com 2 filhos por casal, 31 % com mais de 3 filhos. Isto mostra que o número de filhos por casal tem se mantido estável. O lazer preferido das famílias demonstra uma característica comunitária da população de Vila Nova. 67% das pessoas preferem as festas populares e 33% participam de clube esportivo ou associação recreativa. Percebe-se uma tendência ao resgate dos costumes mais antigos onde as visitas entre famílias é a prática constante. As informações sobre o Brasil e o mundo são obtidas, geralmente, pela televisão que ocupa 60% da preferência; as informações regionais aparecem pelo rádio com 30%, devendo-se a uma programação variada no rádio que vem agradando o público. O destaque é para a pouca informação através da leitura de revistas e jornais, que juntas somam 3 % da pesquisa, o uso da internet em torno de 2%. A confissão religiosa é, predominantemente, católica com 68% , seguida da Evangélica Luterana com 14%, Assembleia de Deus com 4 % , caracterizou-se a presença crescente de outras igrejas como Testemunha de Jeová, Quadrangular, e outras. Na pesquisa com as famílias, ficou evidente a necessidade de um ensino de qualidade que garanta continuidade nos estudos e a permanência nas propriedades rurais do distrito. A comunidade escolar mostrou que, além dos conteúdos básicos, quer resgatar alguns valores que foram esquecidos ao longo do tempo.

Através do diagnóstico com as famílias, foram apontados alguns temas que devem ser trabalhados com mais ênfase, pela instituição: saúde 26%, educação familiar 18%, sexualidade 20%, drogas e violência 22%, Racismo 4%, Meio ambiente 5% e Cidadania 5%, o nível de escolaridade dos pais ainda é baixo, apenas 3% possui curso superior completo e 12% dos pais possui ensino Médio completo enquanto que 40% possuem Ensino Fundamental incompleto, 32% possuem ensino fundamental completo, 3% não frequentaram os bancos escolares.

Quando perguntados sobre os valores mais importantes em suas vidas, tivemos como resposta que a saúde, a família, a escola e a honestidade estão nos primeiros lugares. Ao mesmo tempo, citam que é fundamental entender a política para que se possa construir um país com mais respeito e dignidade. A reunião com os pais, APMF e Conselho Escolar confirmou os resultados obtidos com os questionários enviados às famílias. Através de um trabalho em grupo, seguido de plenária, os pais apontaram algumas questões importantes para o planejamento das atividades escolares e a definição da identidade de nossa comunidade escolar, tais como:

- Os professores estão qualificados e em constante aperfeiçoamento e são dedicados no trabalho com os alunos. Os pais, por sua vez, deveriam estar mais próximos de seus filhos no acompanhamento das atividades

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escolares e nas iniciativas da escola, primando-se pelo clima de amizade e cooperação entre pais, professores e direção;

- É necessário se replanejar estratégias de recuperação de estudos, para alunos com dificuldades, não de forma conteudista, mas que as potencialidades de cada aluno sejam estimuladas;

- Priorizar o estudo das questões regionais e que dizem respeito a vida de cada cidadão desta região;

- Desenvolver e estimular: a pesquisa, visando superar problemáticas do ambiente em que se está inserido, fazendo sentido à vida do aluno; o senso crítico frente os meios de comunicação, a política, a economia, etc.; o conhecimento pessoal, vocacional e profissional, entre outros;

- Preparar os jovens para a vida, desenvolvendo atitudes e comportamentos de respeito, solidariedade, afetividade, formação do caráter e da ética, enfim, resgatando-se os valores humanos.

- Proporcionar atividades de formação, qualificação e treinamento em diversas áreas do conhecimento, permitindo ao estudante e a sua família o acesso a novas tecnologias e práticas para a solução de pequenos problemas e para a otimização dos recursos disponíveis nas propriedades rurais e no mercado urbano (ex.: cursos técnicos de curta duração – pintura, música, artesanato, culinária, mecânica, agricultura orgânica, vendas, informática, administração e controle, lixo útil, preservação ambiental, alimentação, sexualidade, etc.);

- Formação de novas lideranças, envolvidas em projetos comunitários, valorizando-se as potencialidades de cada aluno e aproveitando as situações problema de nosso distrito;

- Valorização de nossa região, por ser um excelente lugar para se morar, acolhedor para a vida em família, com os amigos e a comunidade. Destaca-se a tranquilidade, simplicidade e a segurança em relação aos grandes centros urbanos;

Estas conclusões permitirão a comunidade escolar - principalmente professores, desenvolver com os alunos atividades em sala de aula, no ambiente escolar ou na própria comunidade que atendam aos anseios dos pais, observado o contexto social de transformação e construção em que estamos inseridos. 6.2 Professores e funcionários e suas expectativas em relação à escola

Professores e funcionários são comprometidos com os problemas e desafios existentes no ambiente escolar então no grande grupo discutiram-se: Que escola queremos? Queremos uma escola participativa e integrada à comunidade escolar e regional. Onde se valorizem as opiniões dos pais, alunos, professores e funcionários com reuniões periódicas; valorização dos profissionais da educação e com conteúdos voltados para a realidade do campo, onde o aluno possa aproveitar os recursos disponíveis na sua propriedade ou no seu trabalho, gerando mais renda e mais qualidade de vida. Buscamos uma escola inovadora, flexível e aberta às mudanças, que valorize o nosso meio ambiente e vá de encontro à realidade de nossa comunidade escolar. Buscamos alunos e pais mais conscientes, sensíveis às

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mudanças, desenvolvendo um trabalho coletivo que facilite a concretização de projetos que garantam a permanência e o sucesso de seus filhos no meio em que vivem.

Os professores e os funcionários concordam com os apontamentos realizados pelos pais e pela APMF, quanto a predominância de alunos do meio rural e a utilização da mão de obra familiar. Quanto aos pais, a participação é significativa e há um comprometimento da maioria em relação aos estudos de seus filhos. O setor administrativo vem se completando devido a realização recente de concurso aplicado pelo estado. Mas existe carência na área de serviços gerais, para a função de inspetor de aluno e ainda para porteiro. Quanto à metodologia busca-se relacionar os conteúdos com a realidade, buscando a inserção harmoniosa do aluno no seu próprio meio, incentivando-o a permanecer, melhorar e/ou buscar alternativas de desenvolvimento socioeconômicas e culturais que lhe garantirão o exercício de sua cidadania.

6.3 Os alunos e suas expectativas em relação à escola

O trabalho de identificação da comunidade escolar, diagnosticando suas

necessidades e apontando as expectativas em relação à mesma, contou com efetiva participação dos alunos através do Grêmio Estudantil e de plenárias em cada sala de aula, orientadas por um questionário base.

Destacamos entre algumas manifestações de nossos educandos com relação a alguns aspectos considerados importantes: Liberdade de expressão 54% consideram bom, 20 % excelente, 24% regular, preocupação da escola com a resolução de problemas pessoais e relacionamento com os professores e colegas 47% consideram bom, 28% consideram excelente, 25% consideram regular.

Se a escola reconhece e valoriza a identidade étnica de seus alunos 54% consideram bom, 24% excelente, 21% regular. Quanto à capacidade de a escola relacionar os conteúdos das matérias com o cotidiano, 57% dos alunos consideram bom, 20% excelente e 23% regular, perguntados sobre a capacidade de a escola avaliar seu conhecimento, o que você aprendeu 53% consideram bom, 28% excelente e 19% consideram regular, quanto ao ambiente 70% considera excelente; e 10% percebe a necessidade constante de atualização bibliográfica e bem como sua otimização; de acordo com a pesquisa 39% dos alunos consideram bom os professores e 31% acham que alguns professores deveriam variar suas metodologias para compreender e enfrentar as mudanças tecnológicas, sociais, políticas, econômicas e culturais da atualidade, bem como se destacou o resgate da afetividade e da solidariedade como meios para a participação dos alunos nas atividades propostas e 30% consideram os mesmos excelentes sem necessidade de mudança. 72% destacaram a atuação dos agentes educacionais I e II para que nosso ambiente esteja agradável e funcionando como apoio indispensável para o pleno êxito das atividades escolares; 59% percebem que os pais devem se envolver com mais afinco na vida escolar de seus filhos e da escola.

Quando perguntados sobre a importância da escola, 32% apontaram que “a escola desenvolve nossas capacidades, preparando nosso futuro para a vida” e para 23%a escola “é à base da vida, da formação escolar e educação”. Outros 18% destacaram que a escola é importante para desenvolver o respeito e a convivência.

As apresentações culturais, atividades extracurriculares (orientações vocacionais e profissionais, palestras, atividades esportivas), aulas dinâmicas,

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agradáveis e práticas para o cotidiano que se está vivendo. Da mesma forma, percebemos que 48% gostaria que a escola realizasse mais excursões, 36% preferem jogos/esporte/lazer, 34% gostam de dança/música, 22% preferem gincanas. As avaliações, segundo os alunos, devem considerar o rendimento escolar do aluno, seu progresso e diversificar as técnicas de verificação da aprendizagem, através da oralidade, pesquisas, produção de textos, solucionar problemas, sempre estimulando o aluno a desenvolver sua potencialidade máxima. Quanto à realidade regional, 86% gostam de morar no interior do município, que se justifica pela tranquilidade do lugar, sem a violência dos grandes centros e as boas amizades que aqui possuem. Quanto à comunidade, a escola deve continuar promovendo eventos, palestras, formando cidadãos para atuarem na vida comunitária, política, social, religiosa; participando ativamente do planejamento urbano e do estudo de problemas públicos relacionados à saúde, meio ambiente, urbanização, serviços sociais, etc.

Por fim, 100% disseram que gostam de estudar nesta escola. Consideram o ambiente agradável estruturado e aconchegante, onde tem boas amizades, um bom nível de ensino. 6.4 RECURSOS HUMANOS O Colégio João Arnaldo Ritt - Ensino Fundamental e Médio possui em seu quadro funcional professores efetivos, professores temporários, agente educacional I e II.

Considerando a estrutura física, o número de alunos e os turnos de funcionamento, o número de funcionários se torna insuficiente para atender a comunidade escolar. O número reduzido de pessoas compromete o bom andamento das atividades escolares o que justifica a necessidade de se ampliar as horas de trabalho em todos os setores. Em relação aos professores a escola dispõe de um quadro bastante privilegiado, sendo que 97% são graduados e habilitados na sua área de atuação, 97% são pós-graduados, a maioria faz parte do Quadro Próprio do Magistério.

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6.5 QUADRO ADMINISTRATIVO, PEDAGÓGICO E AGENTE EDUCACIONAL II

FUNCIONÁRIO (A)

RG

FORMAÇÃO ESCOLAR /ACADÊMICA

FUNÇÃO REGIME DE TRABALHO

CARGA HORÁRIA

ESCOLARIDADE ANO

CONCLUSÃO CURSO

SUPERIOR PÓS-

GRADUAÇÃO ANO DE

CONCLUSÃO

Clarice L. K. Grochowski

4.020.529-2 Superior 1986 Ciências

Especialização em Matemática

2000 Diretora QPM 40h/a

Ivete Donin Polachini

1.133.351-6

Superior

1977

Pedagogia

Orientação

Educacional

1997

Pedagoga

QPM

40h

Neiva Aparecida dos Santos

5.836.256-5 Superior 2002 Pedagogia

Administração, Supervisão e Orientação

Educacional

2003 Pedagoga SCO2 20h

Gilmara Zeferino Kaufert

6.243.786-3 Superior 2001 C. Contábil -- -- Secretária QFEB 40 h

Marinês Kolberg 7.538349-5 Superior 2004 Pedagogia Gestão Escolar 2006 Agente

Educacional II

QFEB 40 h

Maristela Kolberg 7.538345-2 Superior 2005 Educação

Física

Agente Educacional

II. QFEB 40 h

Danielly de Fátima Venson.

7.352.460-1 Ens. Médio

Técnico 1998

Téc. Análises Clínicas

Agente

Educacional II

QFEB 40 h

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6.6 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS - AGENTE EDUCACIONAL I

FUNCIONÁRIO (A) RG

FORMAÇÃO ESCOLAR

FUNÇÃO

REGIME DE TRABALHO

CARGA HORÁRIA

ESCOLARIDADE

ANO DE CONCLUSÃO

CURSO SUPERIOR

ANO DE CONCLUSÃO

Denise de Souza

3.439.222-6 Ens. Fundamental

Incompleto -- -- Aux. de Serv. Gerais CLAD 40h

Anelda Quirino Alves

4.688.292-0 Ens. Médio 2001 -- -- Aux. de Serv. Gerais PEAD 40h

Elaide Lindemann Dullius

5.409.058-7 Ens. Médio 2001 -- -- Ag. Educacional I QFEB 40h

Leoni Bugs 7.328.885-1 Ens. Fundamental

Completo -- -- Ag. Educacional I QFEB 20h

Cerli Gregório Rauber

3.903.837-4 Ens. Fundamental

Incompleto

-- -- Aux. De Serv. Gerais PR

EDUCAÇÃO 20h

Solange Terezinha K. Ducati

5.153.219-8 Ens. Médio Completo -- -- Ag. Educacional I QFEB 40h

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6.7 QUADRO DE PROFESSORES

PROFESSOR (A)

RG

FORMAÇÃO ESCOLAR / ACADÊMICA

FUNÇÃO

REGIME DE TRABALHO

CARGA

HORÁRIA

ESCOLARIDADE ANO

CONCLUSÃO CURSO

SUPERIOR PÓS-GRADUAÇÃO

ANO DE CONCLUSÃO

Adenilson Barros Albuquerque

8.414.436-3 Superior Letras Língua Espanhola e

História do Brasil Professor PSS 30h/a

Angela Maria Calça

6.260.907-9 Superior

Letras - Português

Professora PSS 10h/a

Catarina Rinaldi

Mariussi

4.075.462-8 Superior 1982 Geografia Metodologia de

Ensino de 1º e 2º Graus

1998 Professora PSS 2h/a

Carlos Antônio Branco

6.829.595-5 Superior

Ciências Biológicas

Meio Ambiente e Gestão Escolar

Professor PSS 12h/a

Claudia Gasperin

10.594.340-7 Superior 2004 Geografia Professora QPM 6h/a

Claudia R. M.

Kliemann

6.829.947-0 Superior 2003 Química Ensino em Química 2006 Professora QPM 40h/a

Cornélia S. Grespan

2.183.198-0 Superior 2001 Geografia

Análise Ambiental e Regional em

Geografia 2006 Professora QPM 40h/a

Cristiane Casagrande 7.783.566-0 Superior 2005 Geografia Ed. Infantil e Séries

Iniciais Professora QPM 15h/a

Débora de Andrade Alves

12.824.868-4 Superior Artes Visuais Professora PSS 4h/a

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Delezir Luiza Rocha 4.301.679-2 Superior 2006 Licenciatura para Anos

Iniciais

Pastoral da Ed. De Ens. Religioso

2006 Professora PSS 2h/a

Denis R. S. Alves 6.509.996-9 Superior 2001 Matemática Ensino da

Matemática 2000 Professor QPM 20h/a

Denise Beatriz Langer 8.077.614-4 Superior 2004

Letras, Português, Espanhol e Literatura

Língua Espanhola Professora QPM 5h/a

Elaine Wathier Gehlen 3.073.572-2 Superior 1991 Serviço Social

Arte e Educação 2010 Professora PSS 10h/a

Elisa Andréia Vincenzzi

7.833.018-0 Superior 2004 Ed. Física Ed. Especial Professora QPM 20h/a

Eunice Suzetti Zambrin 4.662.483-1 Superior 2002 Letras

Português/ Inglês

Professora QPM 40h/a

Gilberto Fontinatti

7.261.154-3 Superior 2007

Licenciatura em

Matemática

Ed. Matemática / Gestão Escolar

2008 Professor PSS 6h/a

Giovani Marcos Bernini

7.411.802-0 Superior 2008 História Professor QPM 20h/a

Jane Françoise Donadel

7.993.063-6 Superior 2004 Matemática Matemática e Física 2008 Professora PSS

22h/a

Janete Maria Reis Dupont

7.303.406-0 Superior 1995 Letras Educação Infantil 1989 Professora QPM 20h/a

Maria de Fatima Gonçalves Amorim

3.869.813-3 Superior 1992 Ciências Sociais

Educação Especial 2009 Professora PSS 15h/a

Maria Lucia de Oliveira

1.883.694-7 Superior 2004

Ciências Biológicas

Ed. Especial 2009 Professora PSS 13h/a

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Maria Luiza Kmetzki

3.997.520-3 Superior 1988 História Intedisc. Na Escola 1999 Professora QPM 20h/a

Marta Aniz Batista

9.098.701-1 Superior 2010 Pedagogia Professora PSS 2h/a

Nanci Nogueira Teste 3.773.890-5 Superior 1989 Ciências

Biológicas Ciências

Morfofisiológicas 1998 Professora QPM 14h/a

Nina Gaioski

6.406.615-3 Superior

Filosofia e História

Psicologia da Educação

Professora PSS 6h/a

Sandra Marcia Dalanhol

4.117.310-6 Superior 1991 Ed. Física Interdisciplinaridade

na Escola 1998 Professora QPM 24h/a

Silvana Aparecida Marques da Silva

7.021.957-3 Superior 2006 História Ed. Especial Professora PSS 4h/a

Sumay Ribeiro Tuponi

Viana

5.572.818-6 Superior 2007 Letras Educação Especial 2009 Professora PSS 3h/a

Tathiane Gisele Henzel

Scheid

7.929.326-1 Superior 2004 Matemática/ Artes Visuais

Ens.Matemática / Ed. Especial

2005 Professora PSS 16h/a

Teresinha Francener Lippert

2.167.020-0 Superior Letras /

Português

Língua Portuguesa e Orientação, Supervisão e

Gestão Escolar

Professora QPM 20h/a

22

6.8 ORGANOGRAMA

EQUIPE E

DIREÇÃO

EQUIPE

PEDAGÓGICA

EQUIPE

ADMINISTRA

TIVA

ÓRGÃOS

COMPLEMEN

TARES

ESTUDANTE

AGENTE

EDUCACIONAL II

CONSELHO

ESCOLAR

CORPO

DOCENTE

AGENTE DE

LEITURA

AGENTE

EDUCACIONAL

I

APMF

GRÊMIO

ESTUDANTIL

CANTINA

COMERCIAL

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7 OBJETIVOS GERAIS

Visa uma construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes e aptidões, da capacidade de discernir e agir, levando cada um a tomar consciência de si próprio e do ambiente que o rodeia, desempenhando o papel social que lhe cabe enquanto trabalhador e cidadão.

7.1 ASPECTOS LEGAIS

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei n.º 9394/96, elaborada em consonância com os princípios da Constituição Federal, trouxe mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, tanto em relação à Gestão e à organização, quanto à ação educativa, ao apontar como princípios: a Liberdade, a Autonomia, a Flexibilidade e a Democracia.

A LDB, em seu Art. 1º, aponta que “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”, observando ainda que “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”. Desta forma, a escola estará se inserindo no conjunto da sociedade, elaborando uma Proposta Pedagógica que atenda às necessidades dos indivíduos que dela participam, bem como divide a responsabilidade de educar com a sociedade.

O ensino, segundo a LDB, prevê que o ensino seja ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para a permanência na escola; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte, o saber; III – pluralismo de ideias; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; . . . VII – valorização do profissional da educação escolar; VIII – gestão democrática. . .; IX – garantia de padrão de qualidade; . . . XI – “vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.” Neste sentido, a escola desenvolveu seu Projeto Político Pedagógico de forma

intencional e diversificada; atendendo à implementação de inovações e especificidades próprias da Lei; considerando nossa realidade regional e a formação de um cidadão que possa atuar nesta sociedade; preocupada com a assimilação do conhecimento elaborado para a construção de novos conhecimentos direcionados por princípio pedagógico integrador, interdisciplinar e criativo.

Ainda fundamentam a Proposta Pedagógica o Parecer n.º 04/98 – CNE/CEB, referente ao Ensino Fundamental; a Resolução n.º 03/98 – CNE/CEB e a Resolução n.º 3492/98 que tratam do Ensino Médio; a Deliberação 014/99 – CEE/PR; a Indicação 004/99 – CEE/PR; a Deliberação 016/99, que trata do Regimento Escolar e os encontros pedagógicos realizados com o NRE – Toledo, com as escolas nuclearizadas e com a comunidade escolar, esta de forma mais intensa.

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7.2 ASPECTOS SOCIAIS Ajudar o aluno a que acredite em si, que se sinta seguro, que se valorize como pessoa, que se aceite plenamente em todas as dimensões da sua vida. Se o aluno acredita em si, será mais fácil trabalhar os limites, a disciplina, o equilíbrio entre direitos e deveres, a dimensão grupal e social. O processo educacional tem que preocupar-se com a formação do educando devido às necessidades e exigências sociais em constantes mudanças, para que o mesmo possa viver em comunidade e atuar no meio em que vive de modo criativo e inovador. No mundo competitivo em que vivemos, uma das condições impostas pela sociedade ao ser humano é que exerça uma profissão de maneira criativa, fazendo a diferença no complexo mundo do trabalho e nas relações sociais. A prática educativa vem se adequando ao longo de sua trajetória, através dos movimentos historicamente produzidos pela sociedade e que tem reproduzido as desigualdades sociais e, ao invés, de oferecer iguais condições a todos, tem mantido a diferença entre proletários e burgueses. Dessa maneira, a educação deve ser democraticamente oferecida a todos, indistintamente para que não haja prejudicados ou marginalizados pelos mais favorecidos. Logo, o centro das preocupações devem ser as necessidades do aluno. Para desenvolvê-lo é imprescindível conhecê-lo e, assim, possibilitar – lhe mais oportunidades, a fim de que se ajuste à vida e se realize como pessoa. A escola vive um processo dinâmico, precisa sempre se adequar às necessidades de vida da nossa sociedade, abrindo espaços para a implantação de novas tecnologias e metodologias de ensino. Há um primeiro passo, fazer a crítica dos currículos denunciando o discurso enganador das ideologias, colocando o real objetivo, para que servem e o que pretendem. É importante que os educadores discutam a quem a ciência serve e que a escola possa de modo positivo, formar um cidadão consciente para que assuma seu papel na sociedade e queira participar das decisões em sua comunidade. Assim a emancipação passa por três objetivos fundamentais: 1) Formar o cidadão e prepará-lo para uma profissão em que ganha honradamente o seu salário. Não podendo ficar marginalizado com um ensino, onde o educando não é visto como um ser social, em que não é formado adequadamente. É processo formá-lo para o trabalho de onde tirará sua subsistência. 2) Formar o cidadão que saiba “ler o seu tempo”, que tenha condições de entender a hermenêutica de sua situação e, para isso, é preciso que saiba se comunicar. Pela comunicação criará um espaço de liberdade. Saber comunicar-se é saber expressar o que deseja, o que almeja, quais são os seus objetivos e suas metas. 3) A formação de uma pessoa que saiba decidir livremente após entender o significado da sua situação e de seu mundo.

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7.3 TURNOS, TURMAS E NÚMERO DE ALUNOS 7.4 – SALA DE APOIO

O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino Fundamental. Para os alunos do 6º e 9º ano, a abertura da Sala de Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser solicitada. Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no contra turno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.

O atendimento ocorre de forma presencial, no contra turno, com carga horária de quatro horas semanais, para cada disciplina. Todos os avanços obtidos pelos alunos, no decorrer do período das aulas de apoio, são apurados e repassados aos professores regentes, com o intuito de decidir pela manutenção, ou não, do aluno, na sala de apoio. O retorno do aluno para a sala de apoio dar-se-á, sempre que o grupo de professores considerarem necessário, portanto; *É a ação pedagógica que visa flexibilizar o tempo de aprendizagem possibilitando o alcance da totalidade do processo formativo, assegurando o direito à aprendizagem com a qualidade, considerando a ampliação do tempo para aprender;

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*Também é ação determinante para melhorar o aprendizado em todas as disciplinas, assim o aluno ao dominar os conteúdos ganha autoconfiança, sente-se valorizado e tem mais disposição para estudar. *Oferta conteúdo básico das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. *Uso de diferentes encaminhamentos metodológicos que levem em consideração as necessidades individuais dos alunos que frequentam o programa. *Utiliza-se de materiais didáticos pedagógicos que levem em consideração as necessidades individuais de cada aluno que frequenta o programa. EX: Os alunos não devem fazer as mesmas atividades. *Visa melhorar o rendimento escolar dos alunos, sistematizar conceitos, noções e conteúdos dos anos anteriores. *Trabalhar de forma efetiva para reverter a situação de defasagem escolar dos frequentadores das SAA.

Objetivos: *Incentivar o trabalho em equipe; *Socializar dificuldade de relacionamento; *Desenvolver o potencial; *Promover reconhecimento de valores, respeito e solidariedade; *Estimular a atenção, concentração, reflexão e memória; *Desenvolver diferentes formas de linguagem oral, escrita, estética e artística; *Trabalhar para a promoção do letramento.

A Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria, procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência.

A intenção é suprir as, necessidades de aprendizagem individual de nossos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem “Trabalhar diferente, não é aula de reforço, portanto o material tem que ser diferenciado suprir as necessidades individuais.” . 7.5 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL Sabe-se que muitas mudanças ocorreram desde os tempos primórdios até a atualidade, com relação ao portador deficiências, em outros tempos tínhamos uma exclusão e muitas vezes estas pessoas eram apenas um apêndice da sociedade. Com a Conferência Mundial de Educação para todos em 1994, muitas coisa mudaram, pois ela demanda e assegura que a educação de pessoas com NEE seja parte integrante do sistema educacional, reafirmando o compromisso com a educação para todos. Baseados neste compromisso a nossa escola, também se preocupa em fazer com que a criança tenha acesso e permanência ao ambiente escolar acomodando-a a uma pedagogia centrada no aluno capaz de se satisfazer tais necessidades. Neste sentido tem como objetivo combater atitudes discriminatórias e criar uma comunidade acolhedora, construindo uma sociedade inclusiva com qualidade para todos. Como a educação é uma prática social e esta em busca da promoção do indivíduo faz-se necessário trabalhar a individualidade do sujeito. Partindo desse princípio, entendemos

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que a escola regular seja o local preferencial para a promoção da aprendizagem e inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e para isso estamos trabalhando. Há uma parcela de adolescentes que, em função de seus problemas ou necessidades diferenciadas, requerem atenção individualizada, fazendo com que o educando busque no atendimento individual conhecimentos básicos em cada área de ensino. Para isso a escola está se organizando, de forma que este educando tenha acesso ao conhecimento usando uma forma diferenciada com metodologia variada, muitas vezes com materiais concretos e que oportunizam o educando a refletir sobre os conteúdos no qual ele apresenta maior defasagem. Assim entendemos que estamos respeitando o direito constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais e de sua família, promovendo assim um processo de inclusão responsável e cidadã. “A escola que estamos construindo é um espaço acolhedor que garante o acesso, a permanência e os avanços efetivos na aprendizagem do aluno”. 7.6 – CRITÉRIOS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL O ensino especializado que nossa escola oferece é de modalidade sala de recursos, que é um serviço especializado de natureza pedagógica de 5ª a 8ª série, que apoia e complemente o atendimento educacional para aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam apoio especializado complementar para obter sucesso de aprendizagem na Classe Comum. Este atendimento acontecerá vinte horas semanais com o número máximo de trinta alunos com atendimento intermediário de cronograma ocorrendo isso sempre no contra turno. O aluno da sala de recursos deverá ser atendido individualmente ou em grupo de até dez alunos, organizados preferencialmente por faixa etária ou conforme as necessidades pedagógicas. O atendimento deverá ocorrer até quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias sendo que a frequência deverá ser preenchida num formulário. O professor deve participar do conselho de classe, estar em contato periódico com a equipe técnica – pedagógica e professores da sala regular. O aluno deverá ter uma pasta individual além dos documentos exigidos para a classe comum deverá conter relatórios da avaliação pedagógica no contexto escolar e de acompanhamento semestral elaborado pelo professor da sala de recurso e equipe técnica pedagógica da escola. No histórico escolar não deverá constar que o aluno frequentou sala de recursos. O aluno deve: - Estar matriculado e frequentar o Ensino Fundamental de 6º a 9ª anos. - A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular, pelo professor da Classe Comum, professor especializado e equipe técnico-pedagógica da Escola, com assessoramento de uma multiprofissional (externa) e equipe do NRE e/ou SME, quando necessário. - A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino Regular deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento. - A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento(s).

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Quando o aluno da Sala de Recursos frequentarem a Classe Comum em outro estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração e matricula e encaminhamento. O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de 1ª ao 5º ano deverá apresentar o último relatório semestral da avaliação do professor especializado. 7.7 ASPECTOS PEDAGÓGICOS DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL O trabalho a ser desenvolvido deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum. A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio afetivo-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da Classe Comum. Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas. O trabalho desenvolvido não deve ser confundido com reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de aula). O professor deverá apoiar e orientar o professor da Classe Comum, quanto as adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais. 7.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA Dando continuidade a proposta da SEED, estamos ofertando o Curso de Língua Estrangeira Moderna CELEM – Espanhol para os alunos do Ensino Fundamental e Médio, como ensino extracurricular e plurilinguista de LEM, no contra turno, em sala de aula adequada, visando o desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão de valores sociais, a aquisições de conhecimento sobre as diferentes culturas e que se sinta parte integrante da comunidade. Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente. A proposta curricular obedecerá aos critérios estabelecidos na regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEM, com a seguinte estrutura; Inicialmente está sendo ofertado o CURSO DE APRENDIZADO (BÁSICO) para os alunos matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, para todos os funcionários e professores que estejam no efetivo exercício de suas funções (num total de até 10% das vagas sobre o número máximo de alunos por turma.) e a comunidade desde que se obedeça a um total de 20%, a carga horária de 320 horas/aula e 480 horas/aula, organizado em dois anos de 160 horas/aula cada, carga horária semanal de 4 horas/aula, distribuídas em dois dias letivos; turmas formadas com um mínimo de 15 e máximo de 30 alunos. A equipe pedagógica e administrativa prestará assessoramento aos professores do CELEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento das turmas, bem como na organização e documentação dos alunos. Salientamos que as atividades do CELEM serão integradas ás demais atividades do estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e administrativas, de acordo com as normas e resolução nº

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3977/2006 de 24.08.2006. Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela língua materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem apenas novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras maneiras de produzir sentidos, outros procedimentos interpretativos, que alargam suas possibilidades de entendimento do mundo.

“...aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente humanístico e não uma tarefa afeta às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa, emancipadora e democrática.”

(Henry A. Giroux, 2004)

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7.9 RESULTADOS EDUCACIONAIS – APROVAÇÃO, REPETÊNCIA E EVASÃO

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8 MARCO CONCEITUAL 8.1 AS DIVERSAS CONCEPÇÕES PRESENTES NA ESCOLA 8.1.1 CONCEPÇÃO DE HOMEM O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que serão apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992) “o homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”. Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcendo-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação, participante da história coletiva”. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade e a transforma. 8.1.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a natureza do trabalho educativo, fundamenta-se pelo princípio da vinculação da escola com o meio social, com um ideal condicionado pela vida social atual. A cada ano que passa, a escola se renova os problemas que havia algum tempo atrás não são os mesmo de hoje. A preocupação é evidente quando há esses questionamentos, porém, há coisas que por mais que a escola queira ensinar, não consegue... Os alunos terão que aprender com a vida. E esta é a principal função da escola: formar cidadãos críticos e bem informados, em condições de compreender e atuar no mundo em que vive. Já Gentili e Alencar (2001, p.99), “Melhor do que falar em natureza humana, portanto, é falar em condição humana. Somos filhos do tempo, da cultura e... dos processos educativos que as sociedades criam e recriam”. Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. São configuradas pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe a

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contribuição que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si”. (Pinto, 1994). A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contribuições geradas pelo processo de transformação da base econômica. Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc). Um dos objetivos da escola é que os indivíduos devam pensar, sentir e agir no coletivo, buscando o bem comum e estar consciente do seu papel como cidadão, na transformação de uma sociedade mais justa e humana. 8.1.3 CONCEPÇÃO DE ESCOLA A escola deve ser um local de apropriação de conhecimentos científicos construídos historicamente pela humanidade e local de produção de conhecimento em relações que se dão entre o mundo da ciência e o mundo da vida cotidiana. Dentro da proposta de ensino atual, está se caminhando para uma educação mais igualitária, justa e humana. Acreditamos num modelo de escola pública emancipadora e de qualidade, que comportará todas as variáveis essenciais ao seu sucesso, caso os profissionais da educação e a comunidade escolar participe ampla e ativamente de sua construção. 8.1.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Para Furtado, (1992, p. 63), “em todo o processo educativo, o domínio da metodologia pode ajudar-nos a conseguir a coerência, a clareza na análise dos problemas ou situações, tornando mais eficientes e eficazes em nosso fazer educativo”. A educação acontece por meio de trocas, com a natureza e entres os homens. Trocas que existem dentro do mundo social, onde a própria educação habita as diferentes formas que ocorrem. Fazem perceber que sempre se envolve com educação, quer queira quer não. Esta está incutida em todas as partes, basta saber como será aplicada, que tipo de ser que vai ser formado, pode ser à maneira que mais proporcione o aprendizado e a relação entre sociedades. Educar uma pessoa que já é educada torna-se uma tarefa árdua, porque, no momento em que uma criança chega à sala de aula, já é portadora de certos conhecimentos que adquiriu junto a sua comunidade. Transformar e/ou acrescentar mais conhecimentos é a tarefa do profissional da educação que trabalha com esse indivíduo. Isso se torna difícil, pois apenas se faz o papel de mediador, não de transformador de conhecimentos. A criança apenas irá complementar sua sabedoria. Sabe-se que tudo o que envolve uma sociedade é a educação.

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“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p.19). É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentando. Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles: - A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida. - A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações; - A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas. Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. 8.1.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA Quando falamos em Cultura, evidenciamos a vivência histórica de significados que um grupo conjuga e com o qual distinguem seus componentes, as linguagens com as quais se manifestam os identificadores e as técnicas significativas, os valores, a fé e o gosto com os quais se coligam e a história que coletivamente constroem. Por esse ângulo, a cultura não se confunde com as competências que alguns têm e outros não têm, nem com descrições culturais resguardadas, muitas vezes, de forma dissimulada. Com essa atitude, a cultura é viva, flexível e plural, associando até mesmos elementos aparentemente divergentes e díspares. O conceito de cultura se apresenta como uma análise conservadora da sociedade, da política e do ser humano. Deste modo, o conceito fica subjugado à afirmação conservadora e tradicionalista de que a ordem política presente é a única viável, visto que sua modificação vai de encontro ao patrimônio cultural herdado dos antepassados. Até que ponto o indivíduo pode afirmar sua autonomia diante da cultura transmitida? Somos produto da cultura, ou tramamos de um modo autônomo e independente o nosso próprio ambiente cultural? A cultura é tudo o que o homem adiciona à natureza. Esta é com certeza a citação mais importante para instituir ou determinar a acepção de cultura. Tudo o que o homem faz na vida e que lhe não é inato ao nascimento pode ser considerado como ação de cultura. Cultura é construção. Assim, dentro de uma mesma sociedade, distintos grupos (classes sociais, associações profissionais, etc.) podem dar significados diferentes para um mesmo acontecimento ou dado. Portanto, desenvolvem atitudes distintas de visão e reação. A

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organização de significados e métodos de um grupo social é o que chamamos de cultura. A cultura é passada de geração em geração de acordo com um processo designado por ENCULTURAÇÃO (necessidade da constituição de uma cultura nacional, que unifique o mercado e centralize o poder), passando por um outro denominado de SOCIALIZAÇÃO, que é durável na vida do homem. Não basta, portanto, ao ser humano estudar, mas é preciso, antes de tudo, escolher aquilo que estuda, de modo a se conhecer coisas úteis. As atividades didáticas em sala de aula devem compreender, além da leitura de textos, a apreciação de materiais procedentes da mídia (televisão, jornais, revistas, vídeo, internet, etc.), proporcionando aos alunos a possibilidade de ponderação acerca dos problemas contemporâneos a partir do instrumental teórico oferecido. Ainda é necessário preparar os educadores para uma mudança de postura. É preciso a renovação curricular e um enriquecimento geral da escola, rumo a padrões mais abertos e flexíveis de ensino e aprendizado. A comunicação terá que ser de mão dupla, não somente para garantir a possibilidade da livre expressão, mas também proporcionar o próprio processo de comunicação humana. A cultura é o “alimento” da educação. A Educação é transmissora da cultura. A escola é um espaço de trocas culturais, é um lugar de propagação e interação da cultura e do conhecimento. A educação não é apenas transmissão de informações, mas ampliação da capacidade de relacionar os conteúdos e construção de interpretações pessoais. 8.1.6 CONCEPÇÃO DE TRABALHO O conceito de trabalho é um conceito histórico, é ao longo da história que vão se colocando novas determinações para este conceito. O Termo trabalho se constitui na marca do homem, de tal forma que não dá para entendê-lo dissociado da noção de trabalho, bem como não é possível compreender o trabalho sem relacioná-lo ao homem. Trabalho significa dispêndio de energia, de sangue, de suor e de nervos humanos na produção dos bens (materiais e intelectuais) necessários à sua sobrevivência. Isso implica pensar que trabalho não se confunde apenas com trabalho manual, braçal e físico; significa que também podemos falar de trabalho imaterial ou intelectual, como veremos adiante. Trabalho, portanto, é uma condição existencial do homem. É por ele que o homem consegue produzir as coisas e os bens necessários à sua sobrevivência. Porém, importa superar a condição de alienação à qual o trabalho está submetido.

A categoria trabalho é compreendida aqui, na perspectiva marxista, como sendo a atividade consciente e planejada pela qual o ser humano, ao mesmo tempo em que extrai da natureza os bens capazes de satisfazer as suas necessidades de sobrevivência, cria as bases de sua realidade sociocultural e produz-se a si mesmo, desenvolvendo as capacidades superiores que o diferenciam dos outros animais.

Como dissemos o homem não nasce pronto e acabado, ou seja, não aparece da forma como o conhecemos hoje. À medida que passa a interagir com a natureza, adquire experiências e conhecimentos, desenvolve seu cérebro que, simultaneamente, lhe permite enfrentar e resolver desafios cada vez mais exigentes e complexos.

Com isso, não apenas desenvolve sua capacidade cognitiva, como também adquire a capacidade de produzir instrumentos e bens cada vez mais aperfeiçoados, atendendo às crescentes e diversificadas necessidades de cada momento.

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Portanto, à medida que o homem vai interagindo com o meio, também vai sendo transformado, vai sendo produzido como homem, vai humanizando a natureza, acumulando conhecimentos, produzindo novos instrumentos e transformando o meio. Isto é, o homem vai se hominizando pelo trabalho. Não o faz sempre da mesma forma, mas de acordo com o estágio de desenvolvimento das forças produtivas materiais, ou seja, de acordo com o grau de desenvolvimento cognitivo, da ciência e da habilidade técnica. Além disso, a produção dos bens necessários à sobrevivência não ocorre de forma individual, pois não conseguimos produzir sozinhos e isolados todos os bens de que necessitamos para viver. Fazemo-lo socialmente. De acordo com Marx (1983), os homens se definem pelo trabalho. 8.1.7 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA A partir do final do século XX, as tecnologias de informação e comunicação ganham maior inserção no campo educacional, desempenhando uma função relevante na universalização e qualidade do ensino. Isso implica numa formação adequada e mudança de perfil do profissional da educação para enfrentar esses novos desafios. A sociedade contemporânea tem se defrontado com profundas transformações no campo sociopolítico, econômico, cultural, educacional e tecnológico. Atualmente, na educação, é recorrente o uso do termo “novas tecnologias”, indicando a existência de “velhas” tecnologias. As “novas” são máquinas com circuito eletrônico integrado, possibilitando a conexão com a rede Internet, enquanto as “velhas” se constituem em objetos técnicos, como lápis, papel, giz, pincel e a memória individual e coletiva. Outras ocupam espaços intermediários, a exemplo do projetor de slides, o retroprojetor e as máquinas copiadoras, como os mimeógrafos a álcool ou à tinta, e as máquinas de escrever, que já ocupavam espaço no sistema escolar, anterior à chegada do computador. Embora seja consensual que a utilização das tecnologias da informação e da comunicação na educação não vai substituir o professor, reconhece-se, hoje em dia, que o trabalho docente pode ser apoiado por esses meios. Sabemos que o trabalho do professor é fundamental nos projetos de inovações tecnológicas até porque “a qualidade educativa destes meios de ensino depende, mais do que de suas características técnicas, do uso ou exploração didática que realiza o docente e do contexto em que se desenvolve” (Liguori, 1997). Referindo-se à informática educativa e, mais recentemente, à utilização da Internet no processo educativo, vários autores discutem de que forma o papel do professor poderia adequar-se ao uso das novas tecnologias educacionais na concepção construtivista da aprendizagem. O professor deixa de ser o repassador do conhecimento para ser o criador de ambientes de aprendizagem e facilitador do processo pelo qual o aluno adquire conhecimento. Demo (1998), tentando redefinir o papel do professor (cuja função básica não é mais dar aula, pois isso pode ser feito através da televisão ou do microcomputador), apresenta-o como o orientador do processo reconstrutivo do aluno, através da avaliação permanente, do suporte em termos de materiais a serem trabalhados, da motivação constante e da organização sistemática do processo. Para tanto, o perfil desse novo professor deve ser aberto, humano, valorizar a busca, o estímulo, o apoio e ser capaz de estabelecer formas democráticas de pesquisa e comunicação. Onde o mais importante, é que o ensino questione o pensamento do educando.

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8.1.8 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada, Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem que ter consciência das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum. A educação para a cidadania surge no contexto da gestão flexível do currículo como componente obrigatória do mesmo e como um espaço de diálogo e reflexão sobre as experiências vividas, as preocupações sentidas e os temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade. Tem como objetivo central, proporcionar a construção de identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos. Ser cidadão é, então, também e concomitantemente, construir-se como sujeito, assumir-se como pessoa. Admite-se como indispensável, nessa construção, uma fundamentação cujas linhas sejam traçadas numa antropologia de amplas referências culturais, sociais, filosóficas. Educar para a cidadania é um processo contrário à rotina, que exige da escola uma atitude consequente e desmistificadora do que é política, do que é governo, do significado dos opacos invólucros dos tabus ideológicos e das suas intenções ambíguas ou distorcidas. Assim, a escola tem como um de seus objetivos, promover uma educação que vise capacitar os educandos rumo à cidadania, onde o mesmo conheça e se reconheça neste meio, entendendo-se como sujeito histórico participante e envolvido nas questões sociais, com a consciência de que as mudanças e/ou permanências da sociedade, em especial da localidade onde vive, depende de cada sujeito. Deste modo, consciente de seu papel social, este cidadão irá desenvolver atividades que demonstrem suas capacidades e seu conhecimento, estes, aprendidos e aprimorados na escola, que por sua vez, tem um papel fundamental na construção do ideário social, político e cultural dos educandos. 8.1.9 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.

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O conhecimento pressupõe as concepções de homem, do mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento. Conforme Veiga (1995, p.27): “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor. Para Boff, “conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”. (2000, p. 82). O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa” (2003, p. 59). Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino, “educar contra - ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p. 88). 8.1.10 CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM A organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o trabalho docente e a prática social. Pelo trabalho docente é que se dá o encontro formativo entre o aluno e a matéria de ensino, ele é intencional e sistemático. O Professor desempenha a função de mediação entre a educando e o mundo social, possibilitando a ele confronto entre ambos, fazendo com que vá adquirindo a capacidade de compreender e transformar os saberes. Portanto, para desenvolver um ensino de qualidade, deve-se transmitir saberes que são investidos na vida cotidiana, como uma formação científica e tecnológica ligada à luta contra as fontes da desigualdade social, levando o aluno para a melhor compreensão dos problemas sociais, para intervir nos mesmos, visando um cidadão consciente de seu papel na sociedade. 8.1.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO Mudar uma concepção de avaliação que prevaleceu em tantos períodos históricos não é, de fato, tarefa simples. Trata-se de superar sua função classificatória, para função emancipatória, abandonando as crenças arraigadas segundo a qual a avaliação é o elemento que mede a realização dos objetivos do currículo. A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a

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finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor e para que cumpra a sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente e cumulativa. Portanto, precisa ser redefinido em um projeto de escolarização que coloca a centralidade no sujeito que aprende, vinculando a prática pedagógica à vida. Para tanto, também os conteúdos escolares precisam ser revistos e redefinidos para que se articulem aos conhecimentos da vida. Neste sentido, surge a necessidade de incluir como objeto de avaliação, não somente as questões relacionadas ao conhecimento, mas o próprio conhecimento, em relação com o desenvolvimento humano e, ainda, às questões relacionadas com o processo de construção do conhecimento, também o entendimento de que os processos de aprendizagem estão ligados às formas do conhecimento organizado ser trabalhado na escola. 8.1.12 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO O termo currículo é encontrado em registros do século XVII, sempre relacionado a um projeto de controle do ensino e da aprendizagem, ou seja, da atividade prática da escola. Desde os seus primórdios, o currículo envolvia uma associação entre o conceito de ordem e método caracterizando-se como um instrumento facilitador da administração escolar e da organização do conhecimento.

Há muito tempo o currículo deixou de ser apenas uma área meramente técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos. Já se pode falar em uma relação crítica do currículo, guiada por questões sociológicas (que considera os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo será aplicado, políticas e epistemológicas (diversas áreas do saber)).

Considerando as concepções históricas e as influências recebidas, acredita-se que o currículo deve estar voltado para os fins sociais, políticos e culturais, como algo que adquire forma e significado educativo.

O currículo não são os conteúdos prontos a serem passados aos alunos. É uma construção e seleção de conhecimentos e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas.

Sabe-se que as questões relacionadas ao “como” do currículo continuam tendo sua relevância, porém, elas só adquirem sentido dentro de uma perspectiva que as considere em sua relação com questões que indagam o “por que” das formas de organização do conhecimento escolar. Foi a partir da LDB nº 9394/96, 20 de dezembro de 1.996 que passou a ser exigido em cada unidade escolar para explicitar suas intenções educativas e traduzi-las em um plano de ação. De acordo com a referida lei, (...) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: elaborar e executar sua proposta pedagógica. A Liberdade de organização dispensada aos sistemas por meio da referida Lei vincula-se à existência de diretrizes que os orientem e lhes possibilitem a definição de conteúdos de conhecimento em conformidade à base nacional comum do currículo, bem como a parte diversificada, como estabelece o Art. 26 da vigente Lei, como segue: “Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter a base nacional comum, a ser contemplada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte

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diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”. Além disso, nos artigos 8º, 10º e 11º, definem as competências e as responsabilidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Disso resulta uma maior autonomia na gestão escolar porque a legislação permite que cada escola elabore e execute sua proposta pedagógica, atendendo a diversidade de cada comunidade; o que indica a necessidade da escola refletir cada vez mais sobre sua organização. Sendo o currículo dinâmico, um guia para orientar a prática pedagógica, torna-se imprescindível que a partir dessa discussão, a escola ao elaborar seu currículo questione quais os objetivos educacionais que a instituição pretende alcançar? Quais experiências educacionais podem ser oferecidas aos educandos? Como organizar eficientemente essas experiências? Como a escola terá a certeza de que conseguira alcançar os objetivos? Considerando a realidade onde a escola está inserida, tendo como principio estruturante, a prática social? Por fim, é indispensável que o currículo seja elaborado, compartilhado e aceito por toda a comunidade escolar, e ainda, precisa ser revisto permanentemente para acompanhar os anseios da sociedade em relação à Educação. 8.1.13 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO Desde muito cedo a criança convive com práticas de letramento, pois vê pessoas lendo ou escrevendo, utilizando o computador, e assim vai se familiarizando com as práticas de leitura e de escrita; e também desde muito cedo inicia seu processo de alfabetização – observa textos escritos a sua volta, e vai descobrindo o sistema de escrita, reconhecendo algumas letras, palavras e símbolos. Por isso, os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam e se confundem. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos dois procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre a alfabetização. Sabemos que os dois processos são indissociáveis, pois a principio o estudo do aluno no universo da escrita se da concomitantemente por meio desses dois processos: a alfabetização pelo desenvolvimento de habilidade da leitura e da escrita, e o letramento, nas praticas sociais. Porém, não basta dominar a leitura e a escrita e apoderar-se da tecnologia, e necessário desenvolver competências para o uso da tecnologia da escrita. Portanto, sendo a escola um dos principais locais onde a criança terá acesso a essa tecnologia, a mesma deve proporcionar ao aluno oportunidades para que ele se aproprie dessas competências e assim consiga ler e escrever de maneira adequada e eficiente nas distintas situações do seu cotidiano. 8.1.14 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

O conceito de gestão foi criado para superar um possível enfoque limitado do termo administração escolar. Foi constituído a partir dos movimentos de abertura política do país, que começaram a promover novos conceitos e valores, associados sobretudo à idéia de autonomia escolar, à participação da sociedade e da comunidade, à criação de escolas comunitárias, cooperativas e associativas e ao fomento às associações de pais. Assim, no âmbito da gestão escolar, o estabelecimento de ensino passou a ser entendido como um

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sistema aberto, com uma cultura e identidade própria, capaz de reagir com eficácia às solicitações dos contextos locais em que se inserem.

É interessante verificar como o conceito evoluiu com o a passar dos anos do que seria gestão escolar e permitir pensar em gestão no sentindo de gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a finalidade de uma democratização da gestão educacional.

O que era uma administração e gestão centralizada transformou-se intensivamente em uma gestão descentralizada e vemos que as políticas educativas estão voltadas para maior autonomia das escolas, isto é, descentralizar a gestão financeira, gestão curricular, a gestão pedagógica propriamente dita, gestão de recursos humanos disponíveis etc, visando aperfeiçoamento do processo educativo.

Nos dias de hoje podemos ver o perfil do gestor da atualidade, ter a necessidade de repensar alguns fundamentos na educação, e de como iniciar conceitos sobre a educação, quebrando novos paradigmas, como relação à interdisciplinaridade, pedagogia de projetos, temas geradores de pesquisa em sala de aula, uma construção do conhecimento e habilidades. É visto que para um bom desempenho desse gestor é preciso traçar estratégias, como: elaborar projetos coletivamente, desenvolver projetos de formação continuada, ter um ambiente de promoção do ser e conviver, do conhecer e fazer. Com toda essa autonomia administrativa, financeira e pedagógica que a Gestão Escolar conquistou ao logo dos anos, as mudanças são visíveis no que dizem respeito às práticas educacionais. As escolas mais globalizadas dão aos professores liberdade para levar os alunos a construírem conhecimentos e a mostrarem suas diferenças, alunos envolvidos com a escola passam a futuros promissores, pais preocupados com a escola são futuros colaboradores para a educação em uma sociedade envolvida, isto é um país desenvolvido em educação.

8.1.15 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ARTICULADO A CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Em 13 de julho de 1990, foi promulgada a Lei no. 8069 – o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Essa lei representa uma mudança de paradigma na área da infância e da juventude, incorporando uma nova concepção de criança e adolescente. De acordo com o Art. 2º é considerado criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre os doze e dezoito anos de idade. Estes passam a ser considerados como “sujeitos de direitos”, e não mais como “menores” objetos da ação do poder público, principalmente em casos de abandono e/ou delinquência, passíveis de medidas assistencialistas, segregadoras e repressivas como nos Códigos de Menores de 1927 e 1979. Trata-se de uma mudança de concepção na qual as crianças e os adolescentes eram vistas exclusivamente como “portadoras de carências” e, a partir de então, como cidadãos, sujeitos de direitos. Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa reconhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e cuidados especiais para se desenvolverem plenamente. Segundo Vygotsky, 1.988, desde o nascimento as crianças estão em constante interação com os adultos, que ativamente procuram incorporá-las a sua cultura e à reserva de significados e de modos de fazer as coisas que se acumulam historicamente. No

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começo, as respostas que as crianças dão ao mundo são dominadas pelos processos naturais, especialmente àqueles proporcionados por sua herança biológica. Mas através da constante mediação dos adultos, os processos psicológicos instrumentais mais complexos começam a tomar forma. Sabendo que o processo ensino-aprendizagem ocorre a todo o momento e em qualquer lugar questiona-se então neste processo, qual o papel da escola? Como esta deve ser considerada? E qual o papel do professor? É função de a escola realizar a mediação entre o conhecimento prévio dos alunos e o sistematizado, propiciando formas de acesso ao conhecimento científico. Nesse sentido os alunos caminham, ao mesmo tempo, na apropriação do conhecimento sistematizado, na capacidade de buscar e organizar informações, no desenvolvimento de seu pensamento e na formação de conceitos. O processo de ensino deve, pois, possibilitar a apropriação dos conteúdos e da própria atividade de conhecer. A escola é um palco de ações e reações, onde ocorre o saber-fazer. É constituída por características políticas, sociais, culturais e críticas. Ela é um sistema vivo, aberto. E como tal, deve ser considerada como em contínuo processo de desenvolvimento influenciando e sendo influenciada pelo ambiente, onde existe um feedback dinâmico e contínuo. É neste ambiente de construção que se insere o professor, o educador, não como um indivíduo superior, em hierarquia com o educando, como detentor do saber-fazer, mas como igual, onde o relacionamento ente ambos concretiza o processo de ensinar-aprender. O papel do professor é o de dirigir e orientar a atividade mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo. É seu dever conhecer como funciona o processo ensino-aprendizagem para descobrir o seu papel no todo e isoladamente. Pois, além de professor, ele será sempre ser humano, com direitos e obrigações diversas. Pensar no educador como um ser humano é levar à sua formação o desafio de resgatar as dimensões culturais, política, social e pedagógica, isto é, resgatar os elementos cruciais para que se possam redimensionar suas ações no/para o mundo. Ainda no processo da história da construção do saber, permanece na atualidade o desafio de reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender e de construir o seu próprio conhecimento e tornar as práticas educativas mais condizentes com a realidade, mais humanas e, com teorias capazes de abranger o indivíduo como um todo, promovendo o conhecimento e a educação. 8.2 FILOSOFIA DA ESCOLA

Para enfrentamento das modernidades, com a globalização e acesso à informação exige-se novas metodologias, procedimentos, estratégicas de verificação, didáticas e conteúdos que atendam esta demanda e desenvolvam um espírito crítico capaz de favorecer a criatividade e o dinamismo, em busca de um ensino de qualidade para todos.

O trabalho na escola, através de uma linha teórica Construtivista – Histórico Crítica, privilegia o processo de apreender e compreender a realidade sócio – histórica. É uma postura política epistemológica e existencial, tem ainda, o propósito de contribuir para que os alunos interajam na sociedade de maneira crítica e construtiva, exercendo assim, a cidadania, contribuindo para que haja uma sociedade mais humana e solidária. Em síntese, fica clara a seguinte ideia: não é possível ensinar diretamente alguém a ser

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crítico, mas a atitude crítica pode ser desenvolvida à medida que o indivíduo se instrui. Adquirindo uma cultura geral solida no que reforça a firmação sobre a ação formativa da escola.

A partir desta concepção, e conforme anseio dos pais, a escola é um lugar de grande importância para a formação e para a preparação dos alunos para a vida - “É à base de tudo na sociedade, onde se estrutura o jovem para analisar o passado, pensar o presente e projetar o futuro”.

Nossa escola tem como filosofia formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscando selecionar como objetivo de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, para que aluno possa exercer seus direitos e deveres. 8.2.1 PRINCÍPIOS

A educação neste estabelecimento de ensino obedecerá aos seguintes princípios:

8.2.2 IGUALDADE – ACESSO E PERMANÊNCIA

O acesso é a porta inicial para a democratização mas torna-se necessário, também garantir que todos os que ingressam na escola tenham condições de nela permanecer, com sucesso. A concepção de sucesso escolar não se limita ao desempenho do aluno, significa a garantia do direito à educação, isto é, uma trajetória escolar sem interrupções, o respeito ao desenvolvimento humano, à diversidade e ao conhecimento.

O ponto de partida é o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres, da cidadania como fundamento da preparação do educando para a vida, para o trabalho, para a transformação deste espaço com geração de renda, riqueza, solidariedade, consciência e qualidade de vida para todos.

A política da igualdade vai se expressar pela busca da equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e no combate a todo tipo de preconceito e discriminação social, principalmente, o que se manifesta em relação ao trabalho do meio rural e com as pessoas marginalizadas do ambiente social.

É importante que a família cumpra seu papel na educação, compartilhando com a escola, os objetivos comuns que é a formação de um cidadão que saiba intervir na sociedade e que ambas caminhem juntas na luta contra a desigualdade.

8.2.3 QUALIDADE – DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS A educação com qualidade social e a democratização da gestão implicam na garantia do direito à educação para todos, por meio de políticas públicas, materializadas em programas e ações articuladas, com acompanhamento e avaliação da sociedade, tendo em vista a melhoria dos processos de organização e gestão dos sistemas educativos. Cabe ao processo educativo favorecer o desenvolvimento e apreensão de saberes científicos, artísticos, tecnológicos e sócio-históricos, compreendendo as necessidades do mundo do trabalho, os elementos materiais e a subjetividade humana.

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8.2.4 IDENTIDADE A ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da

identidade própria e do outro, e tem como fim mais importante a autonomia, a responsabilidade e a solidariedade.

A escola está inserida num meio social que leva à definição de vocações próprias, já apontadas no diagnóstico escolar, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e as características dos alunos e participação dos professores e das famílias no desenho institucional considerado adequado para cada escola.

8.2.5 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A INCLUSÃO “É a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize praticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constituem patrimônio de todos” (Paraná,2005). Um dos desafios da inclusão escolar é o repensar e reestruturar políticas e estratégicas educativas, de maneira a não apenas criar oportunidade efetivas de acesso para crianças, adolescentes ou jovens, com algum tipo de necessidade, mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender. Lutar contra a exclusão escolar é um compromisso não só dos educadores, mas de toda sociedade. Para que tenhamos êxito nesta iniciativa devemos unir forças de nossos agentes e instituições se comprometendo a investigar as causas do problema. Esta tarefa é de grande responsabilidade social para assegurar a inclusão e a permanência na escola, desenvolvendo as potencialidades e talentos de nossas crianças e jovens. É na escola que a criança e o adolescente encontram condições de aprimoramento no campo das relações interpessoais, de desenvolvimento do senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de solidariedade e de participação, criatividade, da manifestação livre do pensamento, de desenvolvimento de suas potencialidades e talentos em preparo ao exercício da cidadania. É responsabilidade de todos os profissionais ligados direto ou indiretamente à educação preocupar-se com a inclusão escolar, por isto estas não deveriam ficar restritas à escola. A permanência dos alunos não depende somente da escola, mas envolvem ações da família e da comunidade onde vivem estes alunos. Para garantir a permanência o aluno deve ser conscientizado da importância da educação em sua vida e em seu futuro, mantendo contato permanente com pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação e formação dos filhos. 8.2.6 DIVERSIDADE CULTURAL – ETNIA A diversidade cultural está ligada ao processo histórico e de colonização da região Oeste e da comunidade escolar. A educação escolar deve considerar a diversidade dos educandos como elemento essencial para a aprendizagem, atendendo as necessidades

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singulares dos alunos, analisando as possibilidades de aprendizagem de cada um e avaliando a eficácia das medidas adotadas.

Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as diferenças enriquecendo assim a ação educativa. 8.2.7 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS -CULTURA AFRO – BRASILEIRA Entende-se por raça o conjunto de indivíduos cujos caracteres tais como a cor e pele, são semelhantes e se transmitem hereditariamente, embora variem de indivíduo para indivíduo. Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes, desde as formas individuais e coletivas. Os diversos temas sobre as Relações Étnico-raciais, na Educação têm contribuindo de forma efetiva para a superação de práticas preconceituosas seguidas de racismo e de discriminação no espaço escolar. Na busca de uma educação antirracista, na perspectiva do reconhecimento das diferenças para, a partir daí, construir identidades e efetivar uma igualdade, tanto de condições, como de direitos e deveres. A intenção de efetivar uma educação inclusiva que atenda às diversidades, as expressões particulares da cultura afro-brasileira, os quais atentam para as representações do/a negro/a que circulam em diferentes suportes da memória cultural – livros, objetos de arte, espaços territoriais, criação literária, manifestações religiosas. Os encaminhamentos metodológicos e sugestões de atividades sobre o assunto., apontam os caminhos para o ensino da temática ao analisar casos que remetem a lugares de memórias. Numa sociedade que se diz “mestiça” e cuja formação é re-significada pelas intensas transformações e que ao longo da história, aponta exemplos de conflitos sociais que estas comunidades enfrentaram e continuam enfrentando. Uma proposta que envolve o ensino de História, que busca romper com os estereótipos e possibilitando um processo educacional em direção à igualdade, encontra-se nas Imagens e representações do afrodescendente: estudo de caso – livros didáticos de História que analisa o papel de algumas imagens recorrentes em livros didáticos de História como documentos que transmitem ideias e contribuem para manter representações discriminatórias. O Negro como objeto e sujeito de uma escritura, é traçado um paralelo entre as visões de alguns escritores em cujos textos a figura do/a negro/a é tratada de forma, além de estereotipada, zoomorfizada, abordada sob prismas deformantes. Destaca-se também a escritura de autores/as comprometidos/as com o reconhecimento da identidade afro descendente que em suas obras apresentam o/a negro/a como homem ou mulher, capaz de todas as ações e sentimentos que o/a humanizam. A Religião de matriz africana e/ou afro-brasileira: uma explicitação de conteúdos teológico e filosófico da sua visão de mundo, o autor discorre sobre os valores civilizatórios africanos, representações racistas geradoras de tolerância, preconceito e discriminação que geralmente se estendem a todas as vertentes religiosas de matriz africana.

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É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprio, manifestar com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Neste sentido é indispensável, a boa formação de professores proporcionando uma educação de qualidade para todos. Esta formação depende ainda do trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças étnicas, culturais, pedagógicos e políticas nas relações étnico–raciais não se limitam a escola. A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do princípio que: - a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos, compreendendo que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos raciais distintos, que possuem cultura e história próprias devendo ser igualmente valorizadas. - superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e as classes populares são comumente tratados. - romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de comunicação contra os negros. AÇÕES - Devem-se estabelecer estratégias de ensino e atividades, valorizando aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiças e em geral, fazendo com que os professores e alunos enfrentem e superem discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das diferenças, valorizando a oralidade, a corporeidade e a arte. Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de maneira de pensar e de agir dos indivíduos em particular, assim como das instituições e de suas tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da realização de projetos ou trabalhos no decorrer do ano letivo, visando a participação dos educandos de todas as raças a valorizar a cultura e a história do povo afro-brasileiro.

8.2.7 - EDUCAÇÃO E CULTURA INDÍGENA

A educação escolar indígena tem como objetivo o fortalecimento das identidades étnicas por meio da valorização e recuperação da memória oral dos sábios indígenas com relação aos processos históricos vividos, às lutas empreendidas pela garantia do território e pela resistência às situações de dominação.

No processo ensino e aprendizagem a escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais às práticas sociais de cada cultura e garantir o acesso de conhecimento e tecnologias da sociedade nacional, relevantes para o processo de interação e participação cidadã na sociedade nacional. Com isso as atividades curriculares devem ser significativas e contextualizadas às experiências dos educandos e de suas comunidades. As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas: o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.

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As culturas indígenas são patrimônio cultural da nação brasileira e o nosso sistema educacional deve se reorganizar para a educação em direitos humanos e respeito às diferenças culturais.

8.2.8 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Revolução Industrial intensificou a exploração da natureza pelos homens. A consolidação da ética antropocêntrica torna a natureza e a cultura humanas, que antes caminhavam juntas, duas coisas distintas e sem ligação. Os desequilíbrios se agravam: êxodo rural, desemprego, “inchaço” das cidades, má distribuição de riquezas etc. Assim como o desequilíbrio social, o desequilíbrio ambiental é agravado pela poluição, lixo, doenças, prejuízos à fauna e à flora, entre outros. Essa crise ecológica, isto é, os problemas sociais, culturais e ambientais, constituem uma crise cultural gerada ao longo dos séculos com a modernidade. É neste cenário que na segunda metade do século XX consolida-se o movimento ambientalista em várias partes do mundo, contribuindo para o crescimento da consciência ecológica que ganha cada vez mais consistência política. A preocupação com o meio ambiente não é tão recente como se imagina. Em 1972, foi realizada a Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano, promovido pela ONU em Estocolmo. A partir da década de 1960, muitos debates, congressos e conferências surgem com a intenção de trazer à discussão a crise ambiental, consolidando a ideia de uma Educação Ambiental. Esses eventos vêm sendo marcados por avanços éticos, metodológicos e conceituais para a Educação Ambiental com vistas à transformação social. Recentemente, em Joanesburgo, África do Sul, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável se reuniu no RIO+10 buscando estabelecer paradigmas, alterar conceitos e princípios que regem forças políticas, econômicas e sociais, além de colocar em funcionamento alguns assuntos referentes à agenda 21 (RIO-92) que não estavam funcionando ainda (RIO+10, 2002). Sendo uma dimensão da educação, a EA é um processo educativo que visa formar cidadãos éticos nas suas relações com a sociedade e com a natureza. Durante a formação, cada indivíduo é levado a uma reflexão de seus comportamentos e valores pela aquisição de conhecimentos, compromisso e responsabilidade com a natureza e com as gerações futuras. A Educação Ambiental Contribui para que o indivíduo seja parte atuante na sociedade, aprendendo a agir individual e coletivamente na busca de soluções. Esse papel educacional tem sido cumprido pela educação formal nas escolas, no momento em que foi criada a Lei N. 9.795/1999 que dispõe referente ao: Artigo 1º: que se entende por Educação Ambiental os processos por meios os quais o individuo e as coletividades constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Artigo 2º: A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Artigo 10º: A educação Ambiental será desenvolvida como uma educação integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

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A Educação Ambiental contribui para desenvolver nos educandos atitudes de cuidados com o meio onde vivem, proporcionando oportunidades de aquisição de conhecimentos, valores, atitudes e interesse ativo para protegê-lo e melhorá-lo. Sendo uma dimensão da Educação, a Educação Ambiental é um processo educativo que visa formar cidadãos éticos nas suas relações com a sociedade e com a natureza. Durante a formação a escola tem a incumbência de formar e levar o conhecimento para que se possa desenvolver um trabalho adequado junto aos alunos, levando-os a assumir o compromisso e responsabilidade com a natureza e com as gerações futuras. A Educação Ambiental contribui para que o individuo assuma posições afirmadas com os valores referentes a proteção e melhoria. Objetivos

Perceber a responsabilidade do consumismo em relação aos problemas ambientais locais e internacionais;

Discutir a relação entre o meio ambiente e interesses econômicos;

Compreender o desenvolvimento sustentável em todas as suas implicações para a humanidade;

Assumir uma posição crítica quanto ao comportamento dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos no que concerne à política do desenvolvimento sustentável;

Perceber as implicações de suas atividades relacionadas ao ambiente que os cerca, promovendo ações que garantam sua preservação.

8.2.9 - GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL A escola é uma instituição parte da sociedade e por isso não poderia se isentar dos benefícios ou das mazelas produzidos por essa mesma sociedade. É influenciada pelos modos de pensar e se relacionar na sociedade, ao mesmo tempo em que os influencia, contribuindo para suas transformações. A escola, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por obrigar distintas diversidades (de origem, de gênero sexual, étnico racial, cultural etc.) torna-se responsável, juntamente com os estudantes, familiares, comunidade, organizações governamentais e não governamentais, por construir caminhos para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. Educar para a valorização da diversidade não é apenas tarefa do cotidiano da escola é responsabilidade de toda a sociedade e do estado. Em sua missão de formadora de pessoas dotadas de espírito crítico e de instrumentos conceituais para se posicionarem com equilíbrio em um mundo de diferenças e de infinitas variações. Pessoas que possam refletir sobre o acesso de todos à cidadania e compreender que, dentro dos limites da ética e dos direitos humanos, as diferenças devem ser respeitadas e promovidas e não utilizadas como critérios de exclusão social e política, portanto, é função da escola buscar desenvolver uma postura crítica em relação dos processos de naturalização da diferença. Assim a escola precisa estar sempre preparada para apresentar não uma verdade absoluta, mas sim uma reflexão que possibilite aos alunos compreenderem as implicações éticas e políticas de diferentes posições sobre o tema e construírem a sua opinião nesse debate. Pode-se afirmar, contudo, que o preconceito faz parte do comportamento cotidiano. Frequentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas, sejam em atos ou gestos, palavras e discursos. A sala de aula não escapa disso, ainda é bastante

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preconceituosa em relação aos diferentes grupos sexuais, pois uma realidade da comunidade em que a escola está inserida. Esta vem lutando para manter-se um pouco resguardada dos conflitos decorrentes da intolerância entre os diferentes grupos. Para trabalhar com estas questões polêmicas, difíceis e um tanto complicadas é preciso compreendê-las, saber como se manifestam, exigindo naturalidade e subsídios, tais como materiais, livros, formação, capacitação e outros. A partir destas reflexões, as ações pedagógicas, não são específicas de uma única disciplina. As abordagens quando necessárias são resolvidas no momento em que o aluno se expõe através de gestos, ações, atitudes, dúvidas e o professor agindo com naturalidade e munido de conhecimento científico e sensibilidade prática, instrumentaliza o aluno possa compreender, conhecer, respeitar e tolerar, revendo seu agir. Outra estratégia pedagógica adotada pela escola é trazer profissionais como psicólogos, terapeutas, médicos e áreas afins para abordarem o assunto, investigando a busca da resolução de conflitos. Quando se trata de orientações individuais o jovem prefere recebê-las e conversar com as pessoas fora de sua convivência cotidiana. Em nossa comunidade, a escola conta com o apoio de pastores, padres e demais profissionais como pedagogos que conseguem orientar fazendo com que o aluno sinta-se seguro ao expor sua intimidade sem sofrer julgamentos. 8.2.10 - USO INDEVIDO DE DROGAS E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA O consumo de substâncias psicotrópicas é bastante frequente em nossa sociedade e a partir de uma revisão histórica da civilização humana, pode-se observar que a droga se fez presente no cotidiano do homem desde as primeiras notícias de sua existência. As bebidas alcoólicas estiveram presentes em quase todas as civilizações. Nos anos 50, a utilização de drogas sintéticas com efeito tranquilizante, acentuou-se. Nos anos 60, o movimento hippie floresce com uma proposta revolucionária, buscando criar um mundo alternativo e novas formas de pensar, sentir e perceber a realidade. Os hippies utilizavam drogas psicodélicas e experiências místicas que proporcionavam efeitos prazerosos e alteravam o estado de consciência. A partir dos anos 70 o uso de solventes orgânicos torna-se prática nos EUA e no Brasil. A faixa etária dos usuários de droga começa a se alargar. O que até os anos 50 era prática do adulto, nos anos 70 amplia-se tanto para os adolescentes quanto para os idosos. Enquanto os jovens recorrem com maior frequência às drogas ilícitas como a cola de sapateiro (solvente), a maconha e a cocaína, os idosos fazem uso das drogas lícitas como o tabaco, o álcool, a cafeína e os medicamentos. Estudos demonstram que o álcool é a substância psicoativa de maior uso no Brasil. Vários fatores influenciam esse uso, podendo-se destacar o fato dela ser uma droga lícita, socialmente aceita e muitas vezes ter seu uso incentivado pela sociedade (como por exemplo, os chamados "ritos de passagem" caracterizados pelo primeiro "porre" na adolescência); ser uma droga de fácil acesso e de baixo preço e ainda apresentar deficiência na fiscalização (venda para menores de idade, por exemplo). No entanto, família e instituições enfatizam, quase exclusivamente, o problema das drogas ilícitas, como a maconha e a cocaína. Isto porque o álcool, o tabaco e, em menor grau os solventes, estão inseridos nos diversos contextos, com os quais o adolescente se

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relaciona, incluindo a própria família e a instituição escolar. Mesmo conhecendo os efeitos dessas drogas, é possível o uso ocasional, isto é, o uso relacionado a eventos sociais, como festas, shows, etc. O uso abusivo de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes, na medida em que interfere na saúde física e mental, no seu desenvolvimento psicológico, no funcionamento familiar, no desempenho escolar, na participação social, na habilitação para o exercício profissional, ao lado dos demais comportamentos de risco associados a este uso, de regra, caracteriza a situação de risco prevista no artigo 98, inciso, III, do Estatuto da Criança e do Adolescente, ensejando, por parte do Conselho Tutelar, do Ministério Público e do Juízo da Infância e Juventude, a aplicação de medidas de proteção previstas no artigo 101, tanto as de caráter geral, como as de natureza específica, tais como: (inciso VI) inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos e (inciso V) a requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial. Há, notoriamente, uma grande deficiência do Estado na implementação das políticas públicas e dos programas de atenção aos usuários de substâncias, em especial, quanto ao atendimento prioritário e especializado a que crianças e adolescentes têm direito. Todavia, não é menos real a insuficiência de atenção e conscientização do próprio Sistema de Justiça nos encaminhamentos que tem sido feitos, sobretudo se considerarmos a condição peculiar da infanto-adolescência e que a nossa intervenção se pretende especializada. No momento da educação para a saúde, o resgate da autoridade dos pais e dos professores constitui uma estratégia de prevenção do uso de drogas, pois a criança e o adolescente estarão mais preparados para resolver as diferentes situações com uma postura reflexiva e de busca de apoio junto aos adultos nos momentos em que sentirem necessidade. Para a prevenção do uso de drogas, é fundamental estabelecer uma relação de confiança mútua entre a escola e a família quanto às competências no estabelecimento da autoridade. É preciso dimensionar as disciplinas escolares como uma reconstrução da autoridade do professor e dos pais e uma permanente construção da autonomia dos estudantes. Acreditamos que a escola é um espaço para desenvolver atividades educativas, visando a qualidade de vida e a educação para a saúde. Portanto ela tem a responsabilidade da prevenção primária e secundária. A educação não engloba apenas transmissão de conhecimento é muito mais que informar: educar é formar, é estar atenta a forma afetiva e social da criança e do jovem. O Governo do Paraná juntamente com a Seed preocupados com a disseminação das drogas no ambiente escolar está desenvolvendo juntamente com todas as escolas projetos de prevenção às drogas. Através de esse trabalho desenvolver o senso crítico e motivar os alunos a tomar atitudes responsáveis, sendo também seu papel atingir as famílias que se encontram despreparadas a lidar com as drogas. A prevenção na escola significa estar atento ao jovem, abrir um canal de comunicação, valorizá-lo com se humano,procurando um espaço para a reintegração social com alternativas de lazer, arte esporte e profissão. Atualmente contamos com a parceria da Patrulha Escolar, Guarda Municipal e Promotoria na prevenção da violência no espaço escolar, iniciativa que traz resultados positivos e garante dessa maneira a permanência do aluno na escola.

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8.2.11 GESTÃO DEMOCRÁTICA

A educação é algo sério e deve ser planejada de forma a atender as necessidades e habilidades dos alunos a fim de bem executar suas atividades levando em consideração a questão do constante investimento em novas tecnologias e o aperfeiçoamento dos professores.

A escola na execução de sua gestão democrática requer de todos as partes integrantes muitos esforços, sabedoria e paciência, pois são aceitas todas as sugestões de ideias que farão parte do crescimento e desenvolvimento desta gestão, para todo é mais que necessário saber selecionar as que melhor contribuem para os avanços de todos.

A escola tem autonomia para estar decidindo sobre seus assuntos internos, como a eleição de diretores pela comunidade escolar. A construção do Projeto Político Pedagógico tem garantia de uma construção coletiva, num estudo filosófico multicultural e pluri étnico. Também é assegurado pela gestão Democrática, a criação de Grêmios estudantis, sendo competência dos estudantes definir critérios, dos estatutos e demais questões referentes a sua organização.

Estabelecer espaço físico e tempo para abordagem do processo pedagógico, na escola, objetivando o amadurecimento e interação dos profissionais, pais e alunos com vista a desenvolver um Projeto Político Pedagógico e um planejamento participativo determinado no calendário escolar ou definido pela comunidade, democraticamente garantindo o acesso aos seus direitos, conhecimentos e deveres. 9. OS ÓRGÃOS COLEGIADOS 9.1 O CONSELHO ESCOLAR O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo deste estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da SEED.

- O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar. - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da educação atuantes neste estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

- A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado. O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos. - O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico deste estabelecimento de ensino. - Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

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As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva. O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros: (ver quais segmentos a escola possui e ver o estatuto do conselho escolar) I. Diretor (a); II. Representante da equipe pedagógica; III. Representante da equipe docente (professores); IV. Representante da equipe técnico-administrativa; V. Representante da equipe auxiliar operacional; VI. Representante dos discentes (alunos); VII. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno; VIII. Representante do Grêmio Estudantil; IX. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.). O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes.

O que compete o Conselho Escolar: Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico da Escola; Constituir – se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar. Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, gratuita e universal. Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico – sociais, em consonância com as orientações da SEED e a legislação vigente. Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola. Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que as organizações das atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.

9.2 CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político- Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

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aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe. O Conselho de Classe: - Cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. - constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. - é constituído pelo (a) diretor (a) e/ou diretor (a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e por meio de: I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s). - A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas. - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. - As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como forma de registro das decisões tomadas. - São atribuições do Conselho de Classe: I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem; III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola; IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; - Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital. 9.3 GRÊMIO ESTUDANTIL O Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt. Entre outras atividades, o grêmio: Promovem atividades culturais e esportivas; Adquire materiais de esportes para a prática esportiva; Adquire material de leitura para a biblioteca escolar; Adquire material pedagógico;

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Promove integração de alunos e professores; É composto por alunos de todas as turmas e turnos.

O Grêmio tem por objetivos: Representar condignamente o corpo discente;

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva;

Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

Realizar intercâmbios com outras instituições de ensino;

Lutar pela democracia na escola. A Diretoria do Grêmio Estudantil é eleita democraticamente, pelo voto direto, e seu mandato é pelo prazo de um ano, a contar da data da posse. A Diretoria do Grêmio é composta pelos seguintes cargos: - Presidente - Vice-presidente - Secretário-Geral - 1º Secretário - Tesoureiro - 1º Tesoureiro - Diretor Social - Diretor de Imprensa - Diretor de esportes - Diretor de Cultura - Diretor da Saúde e Meio Ambiente 9.4 A APMF

É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político – partidário, religioso, social e nem fim lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros e sua duração é por tempo determinado com possibilidade de reeleição.

Os objetivos da APMF são: Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola - comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe – pedagógica – administrativa; Prestar assistência aos professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de trabalho, em consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade; Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMFs e do Conselho Escolar; Representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;

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Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócias e educativas, culturais e desportivas, ouvindo o Conselho Escolar; Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata; Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

Compete à APMF

- acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferimento ou não; - observar as disposições legais e regularmente vigentes, inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino; - estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar; - promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED; - colaboras, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes; - convocar, através de edital e envio de comunicado para Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária; - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata; - apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembleia; - registrar em livro de ata da APMF, com assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal e as Assembleias Ordinária e Extraordinária, preferencialmente com a participação do Conselho Escolar; - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens da associação, sempre que uma nova diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do Estabelecimento de Ensino; - receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo preenchido em 02 vias; - mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização, para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades; - enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento de ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e fiscal e em seguida torná-la pública; - manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas.

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O quadro da APMF será constituído com número ilimitado de pais, ou responsáveis legais, Mestres e Funcionários da Unidade Escolar.

9.5 REPRESENTANTE DE SALA

O líder de sala é escolhido democraticamente pelos alunos. É o aluno que representa a classe, sendo incumbido de levar à Direção e Equipe Pedagógica os anseios, desejos e necessidades dos alunos. O perfil do líder leva em consideração suas capacidades/potencialidades e seu mandato pode ser anual, ou de período inferior, caso não esteja desempenhando condignamente o seu papel.

São atribuições do representante de sala:

Auxiliar o professor em sala;

Cumprir exemplarmente suas tarefas, obrigações;

Coordenar e representar a turma em eventos escolares ou quando solicitado;

Auxiliar na organização dos ambientes (sala de aula, biblioteca, laboratório, etc);

Ao final da aula desligar as luzes, fechar janelas (cortinas) e portas;

Coordenar a organização das carteiras na sala de aula, bem como a sequência dos alunos nas fileiras;

Acompanhar o aluno que for encaminhado à Orientação pelo professor;

Cumprir o regulamento e contribuir para que o mesmo se efetive.

10. INSTRUMENTOS DA AÇÃO COLEGIADA 10.1- DA LIBERDADE/ AUTONOMIA A autonomia não é um valor absoluto, fechado em si mesmo, mas um valor que se determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade de todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa educacional. A autonomia é importante para a criação da identidade da escola. Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e intermediários que definem a sua política da qual ela não passa de executadora. Ela conhece sua proposta pedagógica e tem Liberdade e Autonomia para executá-la e avaliá-la ao assumir uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sociopolíticas e culturais da escola. 10.2 DA AUTONOMIA ADMINISTRATIVA Consiste na possibilidade de elaborar e colocar em prática seus planos, programas e projetos. Envolve, inclusive, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se também à organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, com o sistema educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida. A autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que realmente verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a constituição dos conselhos escolares com

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funções deliberativas, consultiva e fiscalizadora; a formulação. A aprovação e a implantação do plano de gestão escolar. É um espaço de negociação permanente por parte de todos os envolvidos no processo educativo. É pela participação ativa da direção, pela intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e internaliza. 10.3 – DA AUTONOMIA PEDAGÓGICA

A liberdade de ensino e pesquisa está intimamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados do projeto pedagógico da escola. A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspecto: poder decisório referente a melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da vida escolar e do pessoal docente, a celebração de acordos e convênios de cooperação técnica, bem como na liberdade de ensino e pesquisa,em consonância com as políticas públicas vigentes e as orientações dos sistemas de ensino. Caberá à escola: - explicitar objetivos filosóficos, pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e culturais; - selecionar e organizar os conhecimentos curriculares observadas as diretrizes gerais do Conselho Nacional de Educação e Seed /Pr. - introduzir metodologias inovadoras; - avaliar desempenhos docentes e discentes; - tomar decisões relativas à concepção, à execução e à avaliação do currículo; - organizar a pesquisa; - estabelecer cronogramas, calendários, horários;

10.4 DA AUTONOMIA FINANCEIRA

Compreende as competências para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins específicos. O estado como agente central na alocação de recursos obtidos do financiamento dos serviços educacionais, transferindo essa responsabilidade aos próprios indivíduos, ás famílias e as empresas.

10.5 DA AUTONOMIA JURÍDICA Diz respeito às normas e orientações escolares, como, por exemplo,matrícula, transferência dos alunos, admissão de professores, concessão de graus etc.

Mesmo estando vinculada à legislação vigente, não tem como prática transformar numa instância burocrática, por meio de estatutos, regimentos e outros, proporcionando aos educandos, mediante um ensino efetivo, os instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de participação, cultural, profissional e sócio político. Conforme regimento escolar vigente caberá à escola quanto às normas e regulamento.

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10.6 AVALIAÇÃO DO PPP O Projeto Político Pedagógico será submetido a uma avaliação anual, a cargo de toda comunidade escolar, sendo Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Conselho Escolar e Funcionários. Após análise crítica, o mesmo sofrerá alterações e complementações de dados tanto quanto forem necessários, e estará disponível no Portal Dia a Dia Educação e no site deste estabelecimento de ensino. 10.7 ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR

11. VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL O mercado de trabalho atual evoluiu, e agora ter somente um diploma universitário já não é mais o suficiente. As exigências são muitas, vão de um segundo idioma, até especialização. Graças às novas tecnologias, novas profissões surgiram, mas também diversas ocupações tradicionais foram e estão sendo transformadas, substituídas e até mesmo extintas. Hoje em dia é preciso saber se adequar à nova lei de sobrevivência do atual mercado de trabalho. Para isso, são exigidos uma constante atualização e desenvolvimento de habilidades e competências, de modo a atender aos novos requisitos técnicos/ econômicos e a aumentar a sua empregabilidade. Muitas vezes, o mercado de trabalho não consegue encontrar um profissional com o perfil adequado para determinado cargo ou área e sendo assim, as empresas são obrigadas a treinarem profissionais com o perfil exigido. Hoje, o profissional considerado moderno deve possuir em seu perfil algumas características básicas, veja a seguir: iniciativa, criatividade, liderança, aprendizagem continua, boa comunicação, agilidade e flexibilidade, habilidade para lidar com pessoas, trabalho em equipe e estar atualizado com as novas tecnologias. Estas são apenas algumas habilidades exigidas pelo mercado de trabalho atual. São infindáveis e retratam um perfil em aberto e podemos sempre incluir novas características, habilidades e conhecimentos. A pessoa que possui estas habilidades pode fazer parte de uma organização moderna. Se fizermos uma análise do perfil do mercado de trabalho, poderemos constatar que a grande maioria dos empregos existente são considerados temporários. Há empresas que delegam tarefas a pessoas que não fazem parte de seu corpo funcional, estes profissionais são os consultores independentes que comercializam seus talentos sem nenhum vínculo empregatício com a empresa. As empresas estão cada vez mais dinâmicas, e isso está mudando completamente a relação entre empregado e empregador. Na área da educação não é diferente, os educadores devem estar em constante atualização, informados para poderem conversar/ dialogar com seus alunos e dominarem os conteúdos básicos que muitos evoluem nesta era tecnológica que estamos vivendo. 12. QUADRO CURRICULAR

A matriz curricular decorrente de proposta pedagógica deve ser utilizada como instrumento gerencial, respeitando a obrigatoriedade do estudo da língua portuguesa, da matemática, da arte e de educação física, o conhecimento do mundo físico e da realidade social e política.

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13. MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS E ENSINO MÉDIO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 - TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 02105 – JOÃO ARNALDO RITT, C E - E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENS. 1 GR. 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

B A S E N A C I O N A L C O M U M

ARTE CIENCIAS EDUCAÇÃO FISICA ENSINO RELIGIOSO * GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA POTUGUESA MATEMÁTICA

2 3 3 1 3 3 4 4

2 3 3 1 3 3 4 4

2 3 3 4 3 4 4

2 4 3 3 3 4 4

SUB-TOTAL 23 23 23 23

P D

L.E.M.-INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * Ensino Religioso – Disciplina de Matrícula Facultativa.

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 - TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 02105 – JOÃO ARNALDO RITT, C E - E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENS. 1 GR. 6º/9º ANO TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

B A S E N A C I O N A L C O M U M

ARTES CIENCIAS EDUCAÇÃO FISICA ENSINO RELIGIOSO * GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA POTUGUESA MATEMÁTICA

2 3 3 1 3 3 4 4

2 3 3 1 3 3 4 4

2 3 3 4 3 4 4

2 4 3 3 3 4 4

SUB-TOTAL 23 23 23 23

P D

L.E.M.-INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * Ensino Religioso – Disciplina de Matrícula Facultativa.

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 - TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 02105 – JOÃO ARNALDO RITT, C E - E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MEDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SERIE 1 2 3

B A S E N A C I O N A L C O M U M

ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FISICA FILOSOFIA FISICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA POTUGUESA MATEMÁTICA QUIMICA SOCIOLOGIA

2 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2

- 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2

- 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2

SUB-TOTAL 25 23 23

P D

L.E.M.-INGLÊS L.E.ESPANHOL *

- 4

2 4

2 4

SUB-TOTAL 4 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRARIO, NO CELEM. DATA DE EMISÃO; 15 DE 06 DE 2011

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 - TOLEDO

ESTABELECIMENTO: 02105 – JOÃO ARNALDO RITT, C E - E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MEDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS / SERIE 1 2 3

B A S E N A C I O N A L C O M U M

ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FISICA FILOSOFIA FISICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA POTUGUESA MATEMÁTICA QUIMICA SOCIOLOGIA

2 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2

- 2 2 2 2 2 2 3 4 2 2

- 2 2 2 2 2 2 4 3 2 2

SUB-TOTAL 25 23 23

P D

L.E.M.-INGLÊS L.E.ESPANHOL *

- 4

2 4

2 4

SUB-TOTAL 4 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO, NO CELEM. OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS. DATA DE EMISSÃO, 15 DE JUNHO DE 2011.

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13.1- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades; III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que se assenta a vida social; IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos nacional/global; V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica. 13.2- OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, tem como finalidade: I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação; III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico; IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas. Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar: I. Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico social da mesma; II. Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III. Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão; IV. Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo. 13.3. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO. Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

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Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam. Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho. É função de o pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar à natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática. A escola em sua função social vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho. 14. DA AVALIAÇÃO A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. - Portanto é um processo contínuo, cumulativo e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. - A avaliação do rendimento escolar proporcionará condições para assegurar o acesso ao saber nos seus conteúdos necessários e será determinada pelos seguintes critérios: que será composto pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 avaliações totalizando nota final de 10,0 (dez vírgula zero), todos os componentes curriculares, independentemente de respectivo tratamento metodológico. É vedada a Avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.

A avaliação deve utilizar procedimentos que se assegurem a comparações com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Levando em consideração a realidade individual do aluno e o domínio dos conteúdos necessários.

Deve ser realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no

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Projeto Político-Pedagógico da escola. Não sendo permitido submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico. - Para a avaliação serão utilizados procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. - O resultado da avaliação proporciona dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. - Na avaliação do aluno são considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. - Os resultados das atividades avaliativas são analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, por este estabelecimento de novas ações pedagógicas. 15. DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino Fundamental e Médio, a partir do ano letivo de 1998 passa a incluir no seu Regimento Escolar e adotar a modalidade de Recuperação Concomitante ao período letivo, como forma de suprir deficiências de aprendizado e garantir o aproveitamento maior para os de baixo rendimento, e o qual obedecerá aos seguintes critérios:

O aluno que não tiver 100% (cem por cento) de aproveitamento dos conteúdos ministrados terá à recuperação de estudos paralelo/concomitante, ao período letivo, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento, efetuados a partir da retomada de conteúdos, diversificação de metodologias de ensino, bem como o desenvolvimento de atividades complementares e exercícios de reforço.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. - O aluno que não obteve 100% (cem por cento) de aproveitamento dos conteúdos ministrados terá à recuperação de estudos paralelos ao período letivo; - Proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento, efetuados a partir da retomada de conteúdos, diversificação de metodologias de ensino, bem como o desenvolvimento de atividades complementares e exercícios de reforço. - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. - O professor acompanhará as produções do aluno durante todos os bimestres sempre atribuindo uma nota de 0,0 a 10,0 (zero vírgula zero a dez vírgula zero) que será inclusa nas demais avaliações desenvolvidas durante o ano letivo. A recuperação concomitante será lançada no registro de classe do professor, observando os seguintes critérios: I - registro dos conteúdos recuperados; II - pontuação; III - data da avaliação.

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Na proposta de recuperação de estudos está indicada a área de estudos e os conteúdos da disciplina. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero ) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar. - Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe. 16. DA PROMOÇÃO OU CONCLUSÃO A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. Ao final do ano letivo será calculada a média anual dos alunos através da seguinte fórmula: MA = 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0 4 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar. Entende-se por período ano letivo a carga horária mínima de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias letivos no trabalho escolar. 17.MARCO OPERACIONAL 17.1 ESTABELECIMENTO DE METAS 17.1.2 PLANO DE AÇÃO

Na pesquisa com a comunidade escolar a grande maioria dos pais solicitaram cursos para aperfeiçoamento técnico – profissionalizante ou temporários que venha atender as necessidades da população na área agrícola e comercial. No período noturno o colégio dispõe de espaços que poderiam ser ocupados pela comunidade.

No contra turno:

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Sala de Recursos Multifuncional para atender os alunos com dificuldades na aprendizagem e egressos de sala especial e de recursos.

Línguas (Celem-Espanhol), conforme pedido dos alunos constando na pesquisa. Mostra Cultural (interna), Projeto de Leitura, Feira do Conhecimento, Orientação

Profissional, Jogos do Campo e Torneios inter séries. Atividades Complementares – Clube de Ciências, Hora Treinamento e Esporte e

Lazer. Oferta de Sala de Apoio para os alunos dos 6º e 9º anos das séries finais do Ensino

Fundamental. Critérios de Formação de Turma: O transporte escolar que nem sempre passam por

todos os locais da comunidade em todos os turnos, bem como a necessidade de frequentar a sala de recursos.

Linhas de Ação – busca constante da melhoria da qualidade de ensino. Projeto Comunitário em parceria com a PUC/PR. Jogos do Interior e Escolares

17.1.3 CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMAS

A nossa clientela escolar é formada em sua grande maioria por alunos provenientes da zona rural do distrito que dependem de transporte escolar, sendo assim a escola atende as necessidades destes alunos pelo período diurno. Assim os que frequentam a escola durante o dia geralmente auxiliam suas famílias em serviços domésticos ou do campo, aproveitando assim grande parte de seu tempo para desfrutar da companhia de seus pais.

A escola também possui turmas no período da noite, porém com menor quantidade de alunos sendo que sua maioria provém do próprio distrito, contendo poucos alunos da zona rural em sua formação, muitos deles trabalham fora para garantir o sustento de suas famílias ou ajudar nas despesas do lar ocupando-se de atividades comerciais, domésticas ou serviços rurais.

17.1.4 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E USO DO ESPAÇO ESCOLAR

Como sendo escola localizada no interior e uma clientela estabelecida, não temos problemas quanto ao espaço físico. Mas a escola está sempre aberta para a comunidade escolar para reuniões, palestras, cursos para os pais e outros. Principalmente no período noturno onde há um número reduzido de alunos.

A quadra esportiva também está aberta para a comunidade, dentro de uma programação estabelecida pela direção.

No período da manhã a escola oferece as aulas do ensino fundamental e médio. Pelo período da tarde oferece aulas do ensino fundamental, e a hora atividade é distribuída dentro do possível por disciplina para os professores fazerem seus planejamentos, utilizando como critérios a sugestão enviada pelo NRE. A equipe pedagógica também usa este espaço para estudar com os professores e fazer as intervenções necessárias para que realmente aconteça o ensino – aprendizagem.

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18. ORGANIZAÇÃO INTERNA 18.1 DIREÇÃO 18.1.1 ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DA DIREÇÃO Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar; Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar tendo direito a voto, somente

nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleia; Elaborar os planos de Aplicação Financeira, a respectiva Prestação de Contas e

submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; Elaborar submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas da

administração de Estabelecimento, em consonância com as normas de orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar; Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor

alternativas de solução, para atender os problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergências;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo número de turnos e turmas e a composição das classes;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, após a aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;

Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Aplicar normas, procedimentos e medidas, administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação;

Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação;

Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da administração Estadual de Ensino;

Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem autorização de funcionamento, respeitando a lei vigente;

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;

18.2 EQUIPE PEDAGÓGICA 18.2.1 ATRIBUIÇÕES E FUNÇÕES DO PROFESSOR PEDAGOGO Os Professores Pedagogos são órgãos responsáveis pela coordenação,

implantação, no Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

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Subsidiar a Direção com critérios para a definição do calendário escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

Elaborar com corpo docente, o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino, em Consonância com as Diretrizes Pedagógicas da secretaria de Estado da Educação;

Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;

Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu responsável; Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço

pedagógico; Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais no sentido de

analisar os resultados da aprendizagem com vistas á sua melhoria; Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativa aos

serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;

Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;

Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos em casos de recebimento de transferências de acordo com a legislação vigente;

Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados;

Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos se adotados pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado de Educação;

Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamentos junto à comunidade;

Participar, sempre que convocado, de outros cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos;

Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de cada função;

Acompanhar, orientar e supervisionar o cumprimento do planejamento anual e bimestral dos professores;

Informar aos professores o conteúdo do projeto pedagógico da escola bem como estar atento ao cumprimento do mesmo;

Cabe ao Pedagogo: proporcionar um espaço aos pais juntamente com os filhos para aconselhamento quanto a sua função na educação dos filhos e relacionamento familiar;

Apoiar os professores promovendo um bom relacionamento entre o grupo e demais funcionários da escola;

19. CRONOGRAMA Nas semanas pedagógicas, nas paradas pedagógicas, na hora atividade e durante o processo.

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19.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA – RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: EM PROCESSO CONCOMITANTE / PARALELO 1. AÇÃO Leitura do P.P.P. no início do ano letivo, referente a recuperação de estudos, após a

leitura combinar coletivamente a sistematização. 2. OBJETIVO Proporcionar aos alunos uma aprendizagem significativa aos alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu rendimento escolar.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, em sala de aula.

4. CONDIÇÕES RECURSOS Sala de aula; Estagiários; Sistema de monitoria;

5. RESPONSÁVEL Professores de cada disciplina conforme necessidade.

6. CRONOGRAMA Durante todo o ano letivo.

19.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA – REUNIÕES PEDAGÓGICAS 1. AÇÃO Socialização de conhecimentos e informações. 2. OBJETIVO

Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências a fim de melhorar suas ações educativas.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos; Relatos e depoimentos; Registro das informações.

4. CONDIÇÕES / RECURSOS Textos, papel, caneta, retro projetor. Giz, quadro (lousa).

5. RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica.

6 CRONOGRAMA Conforme datas previstas no calendário.

19.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA – HORA ATIVIDADE POR DISCIPLINA 1. AÇÃO Socialização de conhecimentos e informações; LEI Nº 13807 - 30/09/2002

Publicado no Diário Oficial Nº 6338 de 16/10/2002 2. OBJETIVO Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação;

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Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências a fim de melhora as ações pedagógicas.

"A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas..."

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO Leitura, análise e discussão dos textos; Relatos e depoimentos; Registros das informações. 4. CONDIÇÕES / RECURSOS Textos, papel, caneta, retro projetor, giz, quadro (lousa). 5. RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica. 6. CRONOGRAMA Conforme as datas previstas no calendário escolar. 19.4 EQUIPE DE AGENTES EDUCACIONAIS II Compete a equipe administrativa:

Cumprir as normas vigentes neste Regulamento;

Manter o material bibliográfico em perfeito estado de conservação;

Conferir, examinar e registrar o material adquirido;

Classificar e catalogar todo o material bibliográfico;

Responsabilizar-se pelo registro de materiais bibliográficos emprestados;

Organizar e manter atualizado o fichário de empréstimo;

Fazer relação nominal dos leitores em atraso e fixá-los em local adequado no estabelecimento;

Atender com gentileza todos os usuários da biblioteca e auxiliá-los em suas pesquisas;

Manter a ordem e a disciplina no recinto;

Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;

Redigir a correspondência que lhe for confiada;

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e registro de assentamentos dos aluno, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação;

Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

Da autenticidade dos documentos escolares;

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes á matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso.

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria;

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Comunicar à Direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria.

Os demais auxiliares deverão atender às solicitações da direção ou secretário titular mostrando-se prestativo nas atividades que lhe são conferidas;

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento de estabelecimento.

20. PLANO DE AÇÃO - PROFESSORES 20.1 FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES DOS DOCENTES Na função de educador, o professor como mediador do conhecimento e facilitador do processo ensino aprendizagem, propicia aos alunos em sua pratica educativa o acesso ao conhecimento historicamente sistematizado. Neste sentido cabe ao professor as seguintes atribuições: a) Desenvolver em sala de aula atividades tendo em vista a aprendizagem do aluno; b) Avaliar o aluno, tendo em vista a apropriação crítica do conhecimento cultural, filosófico e científico do mesmo; c) Participar juntamente com os demais segmentos da escola na elaboração do Currículo e na proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, garantindo a aplicabilidade dos mesmos, e da consonância destes com as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; d) Elaborar planejamento anual de sua disciplina de atuação, bem como, planejar suas aulas com dedicação e criatividade; e) Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, Direção e demais professores da sua disciplina os livros e materiais didáticos a serem utilizados na escola;

f) Participar de reuniões e encontros, cursos e seminários, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

g) Estabelecer processos de ensino – aprendizagem resguardando sempre o respeito ao aluno, assegurando que no âmbito escolar não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, religião e classe social;

h) Manter promover o relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, pais e alunos e diversos segmentos da comunidade escolar proporcionando um clima agradável e acolhedor;

i) Assegurar ao aluno com dificuldades (nas que apresenta interesse no estado) a recuperação de conteúdos;

j) Proceder a avaliação do seu próprio trabalho e da escola, visando um melhor rendimento e qualidade no processo de ensino – aprendizagem;

l) Comparecer e auxiliar em todos os eventos promovidos pela escola; m) Ser exemplo para seu aluno no que se refere a potencialidade,

responsabilidade, interesse e dedicação; n) Cumprir e exigir o cumprimento das normas pelos alunos.

20.2 PLANO DE AÇÃO- FUNCIONÁRIOS

Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado;

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Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação. O estabelecimento de Ensino deverá relacionar os serviços que efetivamente possui.

Compete ao Agente Educacional I – Setor Externo:

Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários;

Efetuar tarefas correlatas à sua função. Compete à Agente Educacional I – Setor Interno:

Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente;

Informar ao Diretor do estabelecimento de Ensino a necessidade de reposição de estoque;

Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação;

Efetuar tarefas correlatas à sua função. 21. LINHA DE AÇÃO-FORMAÇÃO CONTINUADA 21.1 PDE O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense. O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual", Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004. O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática. A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da SEED e nas diretrizes curriculares da SEED. O PDE se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira. O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e atividades nas modalidades presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e meios tecnológicos para o funcionamento do programa. – PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE ESTUDOS 1. AÇÃO

Grupo de Estudos. 2. OBJETIVO Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus

conhecimentos, levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO

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Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais;

Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da aprendizagem na escola;

Formação de grupo de estudos;

Organização do período estudo. 4. CONDIÇÕES/RECURSOS Salas do Colégio e reprodução do material. 5. RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica. 6. CRONOGRAMA Os docentes em suas Horas atividades estudarão e discutirão o texto em pequenos

grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo. Estudo para o 1º Bimestre. 21.2 FORMAÇÃO DE GRUPOS DE ESTUDO: PAIS, ALUNOS, FUNCIONÁRIOS. 1- AÇÃO Viabilizar o processo ensino-aprendizagem de qualidade envolvendo cada

comunidade escolar. Escolha dos temas a serem discutidos/estudados segundo as necessidades da

realidade escolar e do grupo a se reunir. 2- OBJETIVO Buscar soluções para problemas do cotidiano escolar; Proporcionar formação pessoal e profissional dos participantes; Trocar experiências entre os segmentos reunidos (pais, alunos, funcionários).

3- DETALHAMENTO DA AÇÃO Formação de grupos para estudo por segmento; Escolha de temas segundo a necessidade da escola; Discussão, troca de experiências e busca de soluções para os mesmos; Motivação pessoal para melhor resultado, visando a auto-estima dos participantes.

4- CONDIÇÕES/RECURSOS Textos diversificados para leituras e estudos; Recursos audio -visuais; Profissionais especializados na área de interesse.

5- RESPONSÁVEL Direção, Equipe Pedagógica e profissionais convidados.

CRONOGRAMA Durante o ano letivo ou em datas pré-determinadas pelo Calendário Escolar. 22. PROJETOS DA ESCOLA INTEGRADOS AO P.P.P. 22.1 - TEMA: ESPORTE E LAZER - JOGOS COLETIVOS JUSTIFICATIVA PEDAGÓGICA A prática esportiva faz parte da cultura popular da comunidade, sendo assim optamos em valorizar e incentivar esta prática esportiva e com isso a transmissão de habilidades e técnicas, portanto, deverá ser incluída uma reflexão crítica nas aulas.

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Através da prática esportiva queremos dar oportunidades a todos os alunos para que possam vencer o preconceito racial, étnico, discriminação entre gêneros, violência moral de corrente de singularidade entre o grupo e com isso garantir como direito do cidadão uma educação igualitária. O esporte coletivo é uma atividade teórico-prática e um fenômeno social. Em suas várias manifestações e abordagem pode contribuir para aprimorar a saúde bem como integrar os sujeitos em suas relações sociais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Envolvido no processo educacional estamos cientes da necessidade de levar aos alunos a importância da expressão corporal nas atividades esportivas e recreativas. Para tanto ao desenvolver atividades que faz parte o movimento devemos compreender e respeitar cada indivíduo na sua totalidade para que possamos dar a ele condições para assimilação das atividades propostas. Ao trabalhar com o aluno hoje podemos conscientizar que suas ações estão relacionadas com as demais disciplinas e tudo que o cerca. Portanto ao praticar uma modalidade esportiva e devemos analisar profundamente, pois temos responsabilidade sócio-educacional que esteja ligado à formação do aluno e este tenha atitudes que venham beneficiar o meio que mora, estuda e trabalha. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS QUE VISA ATINGIR Dar condições para o desenvolvimento de diferentes modalidades esportivas. Oportunizar o acesso, e a permanência dos educandos em atividades socioeducativa. Possibilitar a integração e interação de Estudantes e Professores; Fazer com que os alunos aprendam a conviver com situações diversas além de lidar com a perda. Oportunizar o desenvolvimento de atividades esportivas no contra-turno nas diversas modalidades Participar de eventos esportivos PRESSUPOSTOS TEÓRICO- METODOLÓGICOS Por meio do conteúdo proposto esporte a prática esportiva tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e adquirir uma expressividade corporal consciente. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Apresentar os conteúdos para que possamos a partir daí organizar uma sequência lógica que abrange todos os alunos. Tal procedimento acontecerá com informações repassadas pelos alunos; Ao desenvolver atividades poderemos adotar praticas que facilitem a assimilação principalmente para aqueles alunos com maiores dificuldades. È necessário que na pratica de atividades esteja presente os valores morais para que tenhamos um cidadão consciente de seus deveres e direitos tanto na pratica esportiva como na convivência no dia a dia na comunidade onde esta inserido. Através da prática esportiva queremos adaptar o esporte a realidade escolar. Os valores que privilegiam o coletivo pressupõem o compromisso com a solidariedade e o

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respeito humano, a compreensão de que o jogo se faz a dois ou a mais, e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o adversário. RESULTADOS ESPERADOS Esperamos que com a realização das diversas modalidades esportiva os alunos se sintam capazes de reconhecer e exercer sua função social que é contribuir para que ampliem sua consciência sobre si mesmo, e sobre o outro e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS E INFRA ESTRUTURA O Professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar essas práticas esportivas, que possibilitem a comunicação com as diferentes culturas conforme Projeto Político Pedagógico da escola...

22.2 – CLUBE DE CIÊNCIAS – INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CONTEÚDO: Os conteúdos das disciplinas de biologia, química e física que serão trabalhados em aulas práticas, relacionando os mesmos com o cotidiano dos estudantes e às outras áreas do conhecimento, das ciências, da tecnologia, da sociedade e meio ambiente. OBJETIVO : Criar um ambiente, tendo como base a ciência, a tecnologia, a sociedade e meio ambiente, já que as questões científicas não são isoladas do contexto social, político, ambiental e econômico dos estudantes. Utilizar o espaço físico, bem como os materiais e equipamentos disponíveis, do laboratório de ciências. Incentivar a pesquisa científica oferecendo aos alunos a possibilidade de desenvolvimento de contra turno. Estimular novos talentos na ciência, envolvendo estudantes na busca de soluções para os desafios da realidade ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: O clube de ciências inicialmente trabalhará projetos relacionados à área de ciências e meio ambiente, podendo atingir fronteiras. As aulas serão em grande parte práticas, mas sempre baseadas em uma fundamentação teórica. Além do uso doa laboratório de ciências também será utilizado o laboratório de informática e a biblioteca. RESULTADOS ESPERADOS PARA O ALUNO : formação de um aluno pesquisador na sua mudança de postura perante o meio escolar e familiar, desempenho e comprometimento com as aulas e a busca PARA A ESCOLA : maior envolvimento com as famílias e trazer coisas diferentes para a escola.

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Aumentar o interesse e ser mais atrativa para o aluno, melhora na qualidade de ensino e rendimento escolar, bem como diminuição da taxa de abandono e repetência. Diminuição de casos de violência nos espaços escolares. PARA A COMUNIDADE : que estes alunos sejam agentes transformadores na sua comunidade, que queiram ir além, buscando uma melhoria n qualidade de vida para si e para os seus. AVALIAÇÃO: Dentro do trabalho deste projeto será avaliada a participação, o envolvimento, o respeito, as atitudes, levando o aluno a refletir sobre os aspectos inerentes ao trabalho que está sendo desenvolvido, possibilitando assim, a mensuração efetiva dos objetivos que foram propostos. Nesse contexto a avaliação tem um papel importantíssimo em todo processo de elaboração, planejamento, execução e avaliação do projeto, devendo ser um meio e não uma finalidade, constituindo-se num dos pontos principais da prática educativa. 22.3 – HORA TREINAMENTO CONTEÚDO: Futsal OBJETIVOS: - Propiciar aos educandos atividades de prática esportiva visando o seu desenvolvimento integral tanto individual como coletivamente- Oportunizar o acesso e a permanência dos educandos em atividades sócio-educativas; -Estimular a prática do esporte (futsal) -Integrar alunos de diferentes séries e idades, bem como alunos de outras escolas. -Propiciar aos educandos a possibilidade de participação ativa nas atividades desenvolvidas, promovendo a inclusão na escola e o respeito as diferenças individuais. - Promover atividades visando o resgate da auto-estima do educando, bem como a colaboração com o outro. - Desenvolver a criatividade e o prazer pela prática esportiva e a aquisição de padrões saudáveis de comportamento em relação à saúde. - Estimular e valorizar a busca do conhecimento nas demais disciplinas escolares. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Através da prática do futebol de salão queremos adaptar o esporte à realidade escolar. Os valores que privilegiam o coletivo pressupõem o compromisso com a solidariedade e o respeito humano, a compreensão de que o jogo se faz a dois ou a mais, e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o adversário. É de fundamental importância o caminho metodológico a ser seguido leve em conta o estágio de desenvolvimento, obedecendo uma cronologia de execução, devendo os esportes serem participativos, cooperativos e de incentivo à socialização de todos. As aulas serão teóricas e práticas e pretendem levar os alunos a desenvolver valores morais, formando cidadãos conscientes de direitos e deveres tão necessários no dia a dia em comunidade e a superação de dificuldades, sejam elas físicas coordenativas ou psicomotoras. Os conteúdos obedecerão uma sequencia lógica que abrange todos os alunos. Tal procedimento acontecerá com informações repassadas pelos alunos; Ao

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desenvolver atividades poderemos adotar praticas que facilitem a assimilação principalmente para aqueles alunos com maiores dificuldades. AVALIAÇÃO: Dentro do trabalho deste projeto será avaliada a participação, o envolvimento, o respeito, as atitudes, levando o aluno a refletir sobre os aspectos inerentes ao trabalho que está sendo desenvolvido, possibilitando assim, a mensuração efetiva dos objetivos que foram propostos. Nesse contexto a avaliação tem um papel importantíssimo em todo processo de elaboração, planejamento, execução e avaliação do projeto, devendo ser um meio e não uma finalidade, constituindo-se num dos pontos principais da prática educativa. RESULTADOS ESPERADOS: PARA O ALUNO: Melhor relacionamento entre colegas, superação de suas dificuldades, criação de espírito de cooperação, de respeito às normas do colégio. PARA A ESCOLA: Aumentar o interesse e ser mais atrativa para o aluno, melhora na qualidade de ensino e rendimento escolar, bem como diminuição da taxa de abandono e repetência. Diminuição de casos de violência nos espaços escolares. PARA A COMUNIDADE: Menos adolescentes expostos às ruas, cuja necessidade obriga a família trabalhar e reduzir o seu tempo para com os filhos. Formação de indivíduos conscientes e direitos e deveres, redução do índice de violência, usam de drogas e vulnerabilidade destes jovens. 22.4 - JOGOS ESCOLARES 1 LINHA DE AÇÃO

Desenvolver atividades que proporcionem aos alunos bem estar - lazer afim de que haja uma integração melhorando as condições físicas e de vida de cada um.

2 OBJETIVO - Proporcionar melhores condições de convívio entre os alunos. - Fazer com que os alunos aprendam a lidar com situações diversas além de lidar com a perda. 3 DETALHAMENTO DA AÇÃO - A programação será realizada juntamente com a coordenação e professores que poderão participar da programação sugerindo atividades. 4 CONDIÇÕES - Será estipulado que todos os alunos participem das atividades podendo desempenhar diversas tarefas afim de que não deixem de participar da programação. 5 RECURSOS - Cartazes informativos, divulgação em sala de aula pelos professores, bolas, tintas e outros. 6 RESPONSÁVEL - Direção, Coordenação e Professores.

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7 CRONOGRAMA - Estas atividades serão estabelecidas conforme o calendário escolar. 22.5 - PROJETO DE LEITURA 1 LINHA DE AÇÃO

Incentivar a importância da Leitura no seu dia-a-dia.

2 OBJETIVO - Conscientizar os alunos da necessidade da leitura para as aprendizagem e desenvolvendo a oralidade e a escrita. 3 DETALHAMENTO DA AÇÃO - Uma vez por semana 30 (trinta) minutos de leitura e 15 (quinze) minutos de discussão dias alternados, o aluno deverá ler o que têm. 4 CONDIÇÕES - Todos os alunos participarão em suas salas com os professores, criando assim o hábito à leitura. 5 RECURSOS - Salas de aula, livros de leitura diversos gêneros, jornais revistas Gibis e outros. 6 RESPONSÁVEL - Direção, Equipe Pedagógica. 7 CRONOGRAMA - Durante o ano. 22.6 - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL 1 LINHA DE AÇÃO - Orientação Profissional direcionando aos alunos do 3º ano do Ensino Médio. 2 OBJETIVO

Subsidiar o jovem com informações sobre campos de trabalho, as tendências de mercado, abrindo espaço de análise sobre o assunto, apontando os interesses pessoais aptidões, auto-conhecimento como primeiro passo para uma escolha profissional bem sucedida.

3 DETALHAMENTO DA AÇÃO - Será distribuída em 3 (três) encontros, perfazendo 12 horas, com palestrantes da área. 4 CONDIÇÕES - Os encontros serão em forma de dinâmicas de grupos, teste Vocacional, aulas expositivas, atividades lúdicas, entrevistas, reflexão.

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5 RECURSOS - Sala de aula, som, TV, rádio, retro projetor e outros. 6 RESPONSÁVEL - Direção e Equipe Pedagógica. 7 CRONOGRAMA - No segundo semestre do ano. 22.7 - SESSÃO CÍVICA 1 LINHA DE AÇÃO - Conscientizar os alunos sobre a importância de se celebrar e comemorar as datas comemorativas que marcam nossa História, bem como o respeito e o amor à Pátria e ao Estado. 2 OBJETIVO

Resgatar o civismo e o amor à Pátria e ao Estado.

Oportunizar a lembrança das datas comemorativas de nosso calendário e o que elas representam.

Desenvolver a criatividade, espontaneidade e expressão oral e corporal. 3 DETALHAMENTO DA AÇÃO

Cada mês serão selecionadas as datas comemorativas e repassadas para os alunos e professores regentes.

Cada semana entoação dos Nacional e Paranaense. - Uma turma ficará responsável pelas apresentações. 4 CONDIÇÕES - Todos participam da organização das atividades com a orientação do professor regente. 5 RECURSOS - Jornais, músicas, livros, revistas, rádio, poesia, textos. 6 RESPONSÁVEL - Coordenação e professores regentes de classe. 7 CRONOGRAMA

Durante o ano letivo. 22.8 PROJETO JOGOS ENTRE ESCOLAS DO CAMPO 22.8.1 MODALIDADE FUTSAL E XADREZ

1. Identificação

Campeonato Entre Escolas do Campo de Toledo, tem suas atividades desenvolvidas nas Escolas Estaduais de Dez de Maio, Concórdia do Oeste, São Luiz D’Oeste, Novo Sobradinho, Vila Nova desde o ano de 2004.

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Realização de atividades esportivas, nas modalidades de Futsal e Xadrez e direcionadas para os alunos das escolas participantes. 2. Justificativa Hoje, o esporte é um fenômeno de vendas, trata-se de um dos melhores veículos de comercialização, pelo simples fato de conseguir “vincular a imagem do patrocinador com o prazer sem similar da vitória” e por estar correlacionada com a saúde e educação. Entretanto na maioria dos casos, os investimentos são todos destinados à equipes adultas, sendo que as crianças e adolescentes passar despercebidos, não recebendo nenhum tipo de benefício ou incentivo. Dar continuidade ao Campeonato Entre Escolas do Campo, que desde 2004 é desenvolvido pelas Escolas dos distritos de Toledo, beneficiando os alunos e alunas visando oportunizar aos mesmos condições de praticar Futsal e Xadrez. 3. Objetivo Geral

Um maior congraçamento sócio-esportivo entre as Escolas do Campo de Futsal.

Proporcionar integração entre Diretores, Professores, Funcionários, Alunos, Pais e Comunidade em Geral, exaltando a prática desportiva.

Salientar a boa relação de amizade de todos os participantes.

Dar continuidade ao Campeonato de Futsal e Xadrez Entre Escolas do Campo;

Fomentar a prática do Futsal e Xadrez nos distritos de Toledo;

Fornecer condições para que crianças e adolescentes alunos das escolas participantes praticarem Futsal e Xadrez;

Divulgar e propagar o nome/marca da empresa patrocinadora nas comunidades onde são desenvolvidas as etapas do campeonato.

4. Objetivo Social

Favorecer a correta formação social da juventude, expondo a imagem dos alunos e alunas como referência de comportamento, acreditando no esporte como agente transformador;

Através da prática do esporte estimular crianças e jovens a seguirem um caminho saudável.

5. Objetivo Específico Contribuir para a aprendizagem e desenvolvimento do Futsal e Xadrez numa

pedagogia do esporte; Acompanhar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, através da prática

esportiva visando crescimento e desenvolvimento adequado; Oportunizar a prática desportiva sob orientação de profissionais qualificados; Fomentar o convívio sócio desportivo; Incentivar a iniciativa própria; Iniciar um processo de revelação de futuros atletas; Criar e desenvolver a disciplina para coloca-la em prática no dia a dia.

6. Retorno Institucional Vinculação da marca/nome do patrocinador com o campeonato;

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Divulgação da marca do patrocinador nos distritos de Toledo, onde serão realizadas as etapas do campeonato;

Fixação da marca/nome do patrocinador; Simpatia em relação a marca/nome do patrocinador que investe no esporte escolar; Conquista de novos consumidores dos produtos e ou serviços do patrocinador.

7. Do Desenvolvimento do Campeonato O Campeonato Entre Escolas do Campo de Toledo, será desenvolvido em cinco

etapas sendo uma cada escola participante (Dez de Maio, Concórdia do Oeste, São Luiz D’Oeste, Novo Sobradinho, Vila Nova) sob responsabilidade e coordenação das comunidades escolares (Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Conselhos Escolares e Grêmios Estudantis) de cada participante. O número de envolvidos em cada etapa é de aproximadamente 250 alunos, mais comunidade escolar e local.

8. Das Obrigações Do patrocinador

Repassar o valor total ou parcial para custear despesas na realização do Campeonato (arbitragem, premiação e materiais) orçado em R$2.000,00 (dois mil reais);

Dos participantes Divulgar a marca/nome do patrocinador:

Através de fotos e matérias em jornais; Meios de comunicação; Banners nos locais do evento; No dia a dia para os alunos e comunidade escolar.

22.9 - PROJETO COMUNITÁRIO EM PARCERIA COM A PUC-PR Tendo em vista que em suas linhas de ação o Projeto Comunitário vêem de encontro com a Filosofia deste estabelecimento de ensino, quando busca a promoção e integração de todos os indivíduos, voltando-se à construção da cidadania como prática efetiva, cujos procedimentos desenvolvem o espírito crítico capaz de favorecer a criatividade e o dinamismo em busca de ensino de qualidade para todos. As atividades serão ofertadas de forma conjunta visando integrar o aluno à realidade social de bem com a da comunidade escolar. A escola tem como função, contribuir para que o aluno supere o estado de sobrevivência, se apropriando dos conteúdos curriculares e extra curriculares, com isso reelaborando novos conhecimentos, compreendendo cientificamente o real. Portanto a escola propõe trabalhar temas que vem de encontro ao anseio da comunidade escolar como valores, aptidões, limites e escolha profissional. Sendo a escola um espaço destinado aos propósitos de formação, valorização e respeito ao ser humano acolhe a criança e o adolescente, como a responsabilidade de todos os profissionais da educação a preocupação em criar condições de aprimoramento no campo das relações inter-pessoais, de consciência social, do sentimento, de solidariedade e da participação. No segundo semestre 2011 está sendo desenvolvido projeto Internet – Auxiliando nas pesquisas escolares. Onde os alunos são atendidos no contra turno.

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22.10 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO PDE 2010 22.10.1 OS VIDEOS DO VHS AO BLU-RAY:

POSSIBILIDADES PARA MINIMIZAR OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVÉS DA

MIDIA COMPUTACIONAL.

O uso das tecnologias na organização e implementação do trabalho pedagógico é a

intenção desta pesquisa, uma vez que na ação pedagógica em auxiliar aos docentes, no

uso do recurso televisivo e da rede computacional na práxis pedagógica dos professores,

no Colégio Estadual João Arnaldo Ritt (CEJAR), percebe-se a necessidade de avançar na

busca de conhecimento na área de exploração de curta e longa metragens, procurando

possibilidades de ações mais efetivas no uso destes recursos em sala de aula, para

melhoria e amplitude de intervenção no processo de ensino e aprendizagem.

No entendimento de algumas pesquisas na área, as tecnologias permitem um novo

encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que alunos conversem e

pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo.

Assim, as novas tecnologias usadas na educação- que já estão ficando velhas! – deverão

receber um novo incentivo com a possibilidade de junção de diferentes mídias em um só

artefato: TV, vídeo, computador, internet, estamos assistindo o nascimento da tecnologia

digital. (VALENTE, 2002, p.23).

Vivemos a era das tecnologias presenciamos as mudanças ocorridas, nos diversos

formatos, quando o VHS foi substituído pelo Laser disc e hoje, o DVD está sendo

substituído pelo Blu-ray disc, tecnologia que suporta HD de altíssima definição, o laser de

leitura é da cor azul, com capacidade de 50 Gigabytes e duas horas de áudio e vídeo, o

gravador de blu-ray, em 3 dimensões, portanto garantindo usabilidade tanto em filmes

quanto em jogos de vídeo game, gravando em capacidade de 500 Gigabytes, o que

permite a interatividade, sensação de realidade muito maior através do som e das

imagens, ponderando assim a necessidade de pensar nas gerações que estão em nossas

escolas e não permitindo que fiquem alheios aos avanços pela inteligência humana, dos

quais no futuro poderão ser fomentados por eles mesmos. (BRASILESCOLA, 2011).

Desta monta o que aos educadores se justifica toda a tecnologia audiovisual

disponível é a usabilidades destas na vinculação dos conteúdos propostos pela matriz

curricular das Diretrizes para Ensino Fundamental da SEED-PR, pois se não ocorrer a

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relação direta destes com a produção do conhecimento certamente a práxis pedagógica

estará propicia a falhas no tangente de organização e domínio dos conteúdos

sistematizados das áreas do conhecimento.

Assim, evidenciam - se os objetivos ao qual permeiam um aporte inicial para todo o

trabalho que é o intuito de possibilitar uma crescente perspectiva quanto a utilização do

recurso televisivo e da rede computacional na práxis pedagógica dos professores das

séries finais do ensino fundamental, através de intervenções, pesquisa-ação e analises do

processo ensino e aprendizagem dos alunos, revendo as necessidades metodológicas, a

importância do uso das tecnologias na visão dos docentes e discentes e principalmente

estabelecer ações conjuntas que possibilitem a qualidade e a melhoria do trabalho

educativo.

23. O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS 23.1 CONSELHO ESCOLAR Analisar e aprovar o Plano Anual do estabelecimento de Ensino; Acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às diretrizes,

propriedades e metas estabelecidas no Plano Anual; Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a Comunidade

Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovação se for o caso;

1. AÇÃO Apresentação do Projeto P.P.P. e o Plano de Ação aos membros do Conselho Escolar e sua especificidade. Sugestão: - Estudo, análise e reflexão (capacitação) do papel do Conselho de Escolar; - Reuniões ordinárias.

2. OBJETIVO Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função pedagógica e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar. Sugestão:

- Conhecer a concepção teórica que fundamentam as funções do Conselho Escolar; - Dinamizar ações para que o Conselho de Escolar possa atuar como instrumento de gestão democrática colegiada. 3. DETALHAMENTO DA AÇÃO

Participação na Semana Pedagógica; Reuniões ordinárias. Sugestões:

- Estudo de textos sobre as funções, atribuições e o papel do Conselho de Escolar no contexto de atuação pedagógica; - Convocação de reuniões ordinárias; - Definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas;

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4. CONDIÇÕES/RECURSOS Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P. Plano de Ação da Escola, - Sala para reuniões, - Cópias dos documentos. - Sugestões: - Texto da coletânea do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares; Retro projetor;

- Agenda do espaço a ser utilizado para as reuniões. 5. RESPONSÁVEL

Diretor, Equipe pedagógica; Membros do Conselho escolar.

6. CRONOGRAMA Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês.

23.2 CONSELHO DE CLASSE

PLANO DE AÇÃO 1. AÇÃO Processo do Pré-Conselho de Classe

2. OBJETIVO Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho

de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos; Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do

Conselho de Classe; 3. DETALHAMENTO DA AÇÃO

Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de registros; Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e

respectivos registros das informações; Análise dos problemas e tomada de decisões; Planejar as ações a ser encaminhadas após o Conselho de Classe para as turmas; Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias; Seleção e estudo de textos que propõe experiências e formas de

encaminhamentos contemplando a busca de soluções coletivas de encaminhamentos com ênfase a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

Encaminhamento dos alunos de 5ª série para a sala de apoio, dom dificuldade na aprendizagem em Português e Matemática

Avaliar os alunos que apresenta defasagem na aprendizagem, professora e Pedagoga da Sala de Recurso e Pedagoga.

4. CONDIÇÕES/RECURSOS Disponibilidade do horário no calendário; Textos e relatos de experiências de pesquisas publicadas, regulamento interno,

papel; regimento, legislações.

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5. RESPONSÁVEL Direção e equipe pedagógica

6. CRONOGRAMA No início do ano letivo Nos bimestres do ano letivo; Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar.

23.3 GRÊMIO ESTUDANTIL O Grêmio Estudantil têm como finalidade defender os interesses e os direitos do

corpo discente, auxiliar na formação física, moral e intelectual de seus associados, bem como cooperar na formação do jovem para que ele possa desempenhar seu papel na vida política, administrativa e social do país;

Dirigir-se à Direção do Colégio, aos poderes constituídos, à Associação Toledana dos Estudantes (UTES) bem como a instituições e pessoas ligadas à vida estudantil;

Esclarecer e orientar o corpo discente em face de questões sugeridas no seio da classe;

Realizar todo e qualquer tipo de promoção cultural, desportiva, de coordenação estudantil, sem quebra do Estatuto;

Procurar intercâmbio com todas as entidades estudantis e outras que lhe interessem;

Desautorizar publicamente manifestações coletivas de seus associados, que ilegalmente forem promovidos em nome do Grêmio, do corpo discente, ou de qualquer sala de aula.

PLANO DE AÇÃO 1. AÇÃO Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola. Ex: carteiras.

Sugestão do NRE: - - Formação continuada sobre Liderança e processo da instituição; - Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil Gestão 2009 e 2010; - Mobilização para elaboração do Jornal da Escola com produções dos alunos;

2. OBJETIVO Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à

aprendizagem; Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem

a importância de suas ações para a escola. Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola visando

divulgar produções dos alunos; Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um diagnóstico

sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre outras;

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO Divulgação da proposta pelos integrantes do grêmio juntamente com a comunidade

escolar;

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Arrecadação de recursos junto à comunidade e os diferentes segmentos da sociedade

Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de conscientização, fiscalização e conservação.

Envolvimento dos pais, APMF e CE para efetivação dos trabalhos. 4. CONDIÇÕES/RECURSOS Arrecadação de materiais junto à comunidade escolar e demais segmentos da

sociedade; Promoções.

5. RESPONSÁVEL Integrantes do Grêmio estudantil (diretoria); Direção e equipe pedagógica

6. CRONOGRAMA Durante o ano letivo e no horário de contra-turno e em alguns horários de aulas pré-

agendados.

23.4 REPRESENTANTE DE TURMA 1. AÇÃO

Formação de liderança – perfil de um líder; Escolha dos representantes de turma Preparo dos alunos para o exercício de liderança; Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de

representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão democrática.

Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil. Representar a turma nas ocasiões em que for solicitado. Promover um bom relacionamento entre colegas.

2. OBJETIVO Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança; Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de

representante de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática.

Representar os demais colegas em reuniões; Colaborar com a manutenção da ordem em sala; Auxiliar o professor zelando pelo bom andamento das aulas.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois conselheiros que

discutirão com o (a) líder as ações a serem desenvolvidas pela turma. As ações serão tomadas juntamente com os demais colegas;

4. CONDIÇÕES/RECURSOS Previsão de horário e dias para realização das atividades; Preparo do professor pedagogo; Uso de recursos visuais para facilitar a explicitação.

5. RESPONSÁVEL

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Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das disciplinas.

6. CRONOGRAMA Durante o ano letivo .

23.5 APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, (APMF) é uma entidade, sem fins

lucrativos, regida por Estatuto, com dispositivos legais regulamentados que lhe dão direito de atuação para a finalidade que este determina;

A Associação de Pais, Mestres e funcionários tem por finalidade a aproximação mais íntima entre os educandos, pais , professores e funcionários, com vistas à formação do educando promovendo atividades curriculares e extra curriculares, inclusive estabelecendo parcerias podendo para tanto, utilizar seus recursos financeiros e/ou compartilhar recursos financeiros para dinamizar e oportunizar a qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente de sua cidadania;

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários tem como atribuições atuam como órgão cooperador da escola, apoiar campanhas levadas a efeito pela Secretaria de estado da educação, supervisionar o movimento financeiro efetuando no Colégio bem como registrar a soma dos benefícios prestados aos educandos e suas famílias.

PLANO DE AÇÃO

1. AÇÃO Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os estatutos da APMF e

conhecer a Projeto Político Pedagógico da escola; Auxiliar nas promoções, decisões quanto à locação e destinação de recursos.

2. OBJETIVO Integrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações propostas

no P.P.P.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO Reuniões (Assembleias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações. Trabalho em promoções da comunidade; Confraternização para professores e funcionários no dia do funcionário e do

professor.

4. CONDIÇÕES/RECURSOS Estatuto da APMF. Palestrante; Salas, transparências, cópias de documentos. Físicos, financeiros e materiais.

5. RESPONSÁVEL Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF.

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6. CRONOGRAMA Fevereiro/ Março. No decorrer do ano letivo .

24. CONSIDERAÇÕES FINAIS Enquanto educadores, devemos considerar que, no aluno a elaboração pessoal de representação do objeto de estudo, os saberes espontâneos devem ser entendidos como ponto de partida da construção do conhecimento sistematizado, aonde o professor e o aluno assumem suas posições de agentes do processo. O aluno como centro, já que o seu aprendizado está na dependência direta de sua atuação sobre o conteúdo a ser aprendido. O processo ensino-aprendizagem não é uma caminhada solitária, percorrida pelo aluno, como um ser capaz de desenvolver em sociedade, que se apropria de conhecimentos importantes, dependentes de esforços do professor, da escola e da família. O trabalho pedagógico tem conteúdos conceituais (objetos de aprendizagem), conteúdos procedimentais (como se organizar para se apropriar dos objetos de aprendizagem) e conteúdos atitudinais (normas, valores e atitudes adequadas para conseguir se organizar na apropriação dos objetos de aprendizagem). Para que os alunos compreendam conceitos e se apropriem de procedimentos, é necessário considerar as interpretações, já que tal situação nos permite conhecer o repertório, seu referenciais, colocá-los diante de um problema cuja superação exige mais informação e visa mudança de referencial. Consideramos da mais alta importância uma proposta educacional que integre melhor a nossa escola ao mundo do trabalho e da vida que se desenrola lá fora. Pensar num mundo melhor não é mais tarefa exclusiva dos sociólogos e estudantes de Ciências Sociais, parece evidente que a sociologia contribuirá muito na formação do verdadeiro ser humano, já que, conforme assinalou Paulo Freire, o homem é um “ser incluso”. Nesta proposta curricular foram feitas reflexões muito significativas pelos docentes, equipe técnica-administrativa e pedagógica e, todas essas reflexões encaminharam o trabalho para a transformação da realidade, dando-se um tratamento científico ao conhecimento existente, função básica da escola. Concluímos, portanto que, realmente cabe ao ensino dotar jovens e adultos, com ferramentas de pensamentos necessários para que todos se tornem cidadãos capazes de lutar por seus direitos em condições de contribuir para realização de um projeto de sociedade, cuja meta seja torná-la mais justa. Acreditamos na seriedade desta proposta e tendo a mais absoluta certeza de sua efetivação prática e concreta na direção da solução dos problemas, é que nos propomos a vivenciá-la, proposta esta, não acabada e completa, mas em constante processo de construção. Elaboramos ema Proposta democrática, flexível, com o objetivo de ser vivenciada em uma escola que deverá ser aberta a todos que nela quiserem permanecer.

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25. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Trad. bras. São Paulo, Paz e Terra, 1995. ALMEIDA, Fernando José de. Educação e Informática : os computadores na escola. São Paulo, Cortez : Autores Associados, 1988 ( Coleção polêmicas do nosso tempo). BITTENCOURT, Circe M. Fernandes (org.) - O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997. CASTELS, M. e outros. Novas perspectiva críticas em educação. Porto Alegre: Artes

médicas, 1996. Conhecer e intervir. O desafio da metodologia da problematização. Londrina: UEL, 2001. COLL, C. et alli. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre, Artes Médicas,

1996. DOMINGUES, J. L. Currículo como atividade intencional. São Paulo: Educ, 1986. ESTATUTO DA APMF. ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR. ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL. FREIRE, PAULO. Pedagogia da esperança. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. IANNI, Octávio. A sociedade global. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995. LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura de mundo. São Paulo, Ática, 1993. LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei 9394 de 20/12/1996. LEONTIEV, LURIA E VYGOTSKY. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São

Paulo: Ícone, 1987. LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo, 1985. MARIN, Edgar. A cabeça bem feita. Rio de Janeiro: Berthand Brasil, 2001. REGIMENTO ESCOLAR. RESENDE, L. M.G. et al. A perspectiva multicultural no projeto político pedagógico. 4º ed.

Campinas: Papirus, 1998.VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1991.

BRASIL, MEC/SEF (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente: Volume 08. Brasília. CURRIE, Karen. Meio Ambiente: Interdisciplinaridade na prática. Campinas: Papirus, 1998. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 43ª edição. São Paulo: Cortez, 2002. MEAD, Margaret. Proposta de Trabalho. In: Ecopedagogia e Cidade Planetária. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002 (Guia da escola cidadã; v. 3). 1. BOYER, Carl Benjamin, História da Matemática. Ed. Edgard Blucher – São Paulo,1974 2. D’ AMBROSIO, Ubiratan .Etno matemática: Arte ou técnica de explicar e conhecer. 3. Ed. – São Paulo : Editora Contexto.2003. 4. ARRUDA, S. M.; VILLANI, A.; UENO, M.; DIAS, V. S. Da aprendizagem significativa matemática para o uso em sala de aula. Geometria (V.3). São Paulo. Atual 1993. 5. BOGDAN, R.C.; BIKLEN, S.K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto, 1994. 6. UENO, M. H. A “tensão essencial” na formação do professor de Física: entre o pensamento convergente e o pensamento divergente. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná, 2004. Á aprendizagem satisfatória na Educação em Ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 21, n. 2, 192-221. 2004. 7. EVES, Howard. Tradução de Hygino H. Domingues.