PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3...

89
COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE EFM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PATO BRANCO PARANÁ 2013

Transcript of PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3...

Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

1

COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PATO BRANCO – PARANÁ

2013

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

2

SUMÁRIO

1.0 APRESENTAÇÃO................................................................................................. 5

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................ 6

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA.............................................................. 6

1.3 ESPAÇO FÍSICO................................................................................................... 9

1.4 OFERTA DE CURSOS E TURMAS...................................................................... 10

1.5 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO............................................................... 12

2.0 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS............................................................... 13

2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................... 13

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................. 13

3.0 MARCO SITUACIONAL........................................................................................ 15

3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE............................................................................. 15

3.2 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE.......................................................................... 16

4.0 MARCO CONCEITUAL......................................................................................... 19

4.1 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA............................................... 19

4.2 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM..................................................... 19

4.3 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO..................................... 20

4.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE............................................................................ 21

4.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM.................................................................................. 22

4.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO............................................................................ 22

4.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO................................................................... 23

4.8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA.................................................................................. 24

4.9 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO.............................................................................. 25

4.10 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO.......................................................................... 26

4.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA....................................................................... 27

4.12 A CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA................................................ 28

4.13 HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA............................. 29

4.14 HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA.................................................................... 30

5.0 MARCO OPERACIONAL...................................................................................... 32

5.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................... 32

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

3

5.2 DIREÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA.................................................. 33

5.2.1 Equipe Pedagógica........................................................................................... 35

5.2.2 Secretaria Escolar............................................................................................. 37

5.2.3 Biblioteca Escolar............................................................................................. 38

5.2.4 Cantina Comercial............................................................................................. 38

5.2.5 Serviços Gerais................................................................................................. 39

5.2.5.1 Agente Educacional I....................................................................................... 39

5.2.5.2 Agente Educacional II (Merendeira)................................................................. 39

5.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................................................................ 40

5.3.1 APMF.................................................................................................................. 40

5.3.1.1 Papel da APMF................................................................................................ 40

5.3.1.2 Diretoria da APMF............................................................................................ 41

5.3.2 Conselho Escolar.............................................................................................. 42

5.3.2.1 Papel do Conselho Escolar.............................................................................. 42

5.3.2.2 Membros do Conselho Escolar........................................................................ 43

5.3.3 Grêmio Estudantil............................................................................................. 43

5.3.3.1 Objetivos.......................................................................................................... 44

5.3.3.2 Diretoria............................................................................................................ 44

5.3.3.3 Função da Diretoria.......................................................................................... 45

5.3.4 Conselho de Classe Participativo................................................................... 45

5.4 PAJULA................................................................................................................. 46

5.5 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PLANO DE

AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC.)................................................................

46

5.6 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS...................... 47

5.6.1 Organização das turmas.................................................................................. 49

5.6.2 Sala de apoio.................................................................................................... 50

5.6.3 Sala de Recursos.............................................................................................. 50

5.6.4 Sala de Altas Habilidades................................................................................ 51

5.7 CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

EDUCATIVOS, ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS.....

51

5.7.1 Calendário Escolar (2013)................................................................................ 52

5.7.2 Matriz Curricular (Atualizada 6º ao 9º ano)..................................................... 57

Page 4: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

4

5.8 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS............................................................. 61

5.8.1 Criança/ adolescente fora da escola............................................................... 61

5.9 PRÁTICAS AVALIATIVAS.................................................................................... 63

5.9.1 Diretrizes para avaliação.................................................................................. 66

5.9.1.1 Docente e não docente.................................................................................... 66

5.9.1.2 Currículo........................................................................................................... 66

5.9.1.3 Atividades Complementares............................................................................ 66

5.9.1.4 Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico................................... 68

5.10 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO......................................................... 68

6.0 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS........................................... 70

6.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA................................ 70

6.2 EDUCAÇÃO FISCAL............................................................................................ 72

6.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL.................................................................................... 74

6.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS................................................ 76

6.5 SEXUALIDADE...................................................................................................... 78

6.6 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA................................................ 80

7.0 METODOLOGIAS PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.................... 81

7.1 CONCURSO DE POESIAS................................................................................... 81

7.2 PROJETO LASSALÍADA INTERNA..................................................................... 83

7.3 PROJETO "FERINHA".......................................................................................... 85

8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 88

9.0 DADOS BIBLIOGRÁFICOS.................................................................................. 89

Page 5: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

5

1.0 APRESENTAÇÃO

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,

mediatizados pelo mundo”.

(Paulo Freire)

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual La Salle, nasceu de um

trabalho conjunto de toda a comunidade escolar, onde se procurou discutir algumas

questões relevantes para o trabalho cotidiano, desde o tipo de homem que se quer

formar até a sociedade em que se pretende viver. Para isso, reuniram-se grupos de

alunos, pais, professores, serviços gerais, técnico administrativo e pedagógico e

após formação dos grupos, discutiu-se: Que escola se quer? O que e como se quer

aprender? Que valores se espera que a escola transmita aos educandos filhos? Que

postura se espera dos professores? Em que tipo de sociedade se quer viver? Que

tipo de Escola se quer trabalhar? Estas discussões foram importantes,

enriquecedoras e possibilitaram determinar o caminho a ser seguido pelo Colégio

Estadual La Salle.

O tempo transcorrido entre o sonho e o começo da elaboração deste Projeto

veio das lembranças de como era o Colégio Estadual La Salle, seus ideais, seus

valores, sua estrutura, a qualidade de ensino, a filosofia lassalista que se iniciou em

nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e vem de encontro com

as necessidades de hoje de atender os alunos, principalmente os que mais precisam

de ajuda, (apoiá-los em suas dificuldades, transmitir valores, formar cidadãos

íntegros, educados com firmeza e ternura).

Mantiveram-se os mesmos princípios por se pensar na teoria sócio-

interacionista que vem de encontro com a filosofia lassalista no que diz respeito a

formação integral do educando. Dessa forma se consolidou a colaboração e

integração de todos os membros da comunidade lassalista patobranquense, que

tornou este projeto viável, contendo as diretrizes para sua prática diária.

As dificuldades encontradas foram sendo superadas, graças à integração,

participação e esforço de todos.

O resultado não poderia ser melhor, graças ao potencial de cada um, que

contribuiu de maneira autêntica e eficaz.

Page 6: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

6

O Projeto Político Pedagógico baseia-se nas Diretrizes Curriculares Estaduais

e também em alguns princípios pedagógicos do fundador São João Batista de La

Salle que norteiam todo o trabalho pedagógico do Colégio.

Deseja-se que a opção por uma escola lassalista tenha motivos específicos

quanto à filosofia de vida que se vive e veicula-se, quanto à qualidade das relações

humanas, do ensino-aprendizagem e do ambiente.

Portanto, é almejado que este projeto seja a fonte inspiradora para um

trabalho eficiente que envolva todos os integrantes da família lassalista; que venha

de encontro aos novos paradigmas da educação na sociedade.

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE

Ensino Fundamental e Médio

Rua Ararigbóia, 891

Pato Branco – Paraná

CEP: 85.505-030

e-mail: [email protected] [email protected]

Telefones: (46) 3224-3515 (46) 3224-3183

1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

Colégio Estadual La Salle – Ensino Fundamental e Médio

Autorização de Funcionamento 5ª à 8ª Série – Portaria 016/71 de 12.01.1971

Reconhecimento do 1º Grau – Resolução 196/82 de 28.01.1982

Autorização de Funcionamento do 2º Grau – Resolução 686/91 de 26.02.1991

Reconhecimento do 2º Grau – Resolução 6008/93 de 03.11.1993

Ensino de Nove Anos – Deliberação 03/06 de 09.06.2006

MANTENEDORAS

Governo do Estado do Paraná

Secretaria de Estado de Educação - SEED

Page 7: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

7

Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF

No ano de 1965, o então vigário da Paróquia São Pedro de Pato Branco, Frei

Sérgio Hilleshein, manteve contato com a Congregação dos Irmãos Lassalistas,

através de correspondência à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas,

solicitando que os mesmos se instalassem em Pato Branco, criando uma escola La

Salle.

As negociações, a partir de então, foram se concretizando e no ano de 1966

iniciaram-se as obras para a construção do prédio onde funcionaria a escola. Um

fator muito importante que se deve salientar, é que houve uma contribuição muito

grande por parte de algumas pessoas da comunidade, que doaram aos Irmãos

Lassalistas, os terrenos, aonde viria a ser construída a escola. Para dar

prosseguimento as negociações, e posteriormente iniciar a construção, a

Congregação Lassalista enviou à Pato Branco, o Irmão Albano, que, juntamente

com Frei Sérgio levaram adiante o projeto inicial de se criar a Escola La Salle.

A escola foi inaugurada e teve suas aulas iniciadas no mês de março de 1967

e a ideia inicial, era de se construir um educandário apenas para rapazes, já que

havia na cidade, outra instituição de ensino que atendia as moças. O seu primeiro

diretor não poderia ser outro senão o Irmão Albano, já que o mesmo estava

trabalhando em Pato Branco e também dava aulas no seminário em Francisco

Beltrão.

A escola foi criada com o nome de Ginásio La Salle e funcionou como escola

particular até o final do ano de 1970, quando a direção e a Congregação dos Irmãos

Lassalistas, atendendo a inúmeros pedidos da comunidade, firmou convênio com a

Secretaria de Estado da Educação, passando a oferecer um ensino gratuito e de

qualidade. A partir do ano de 1971, a instituição passou a se chamar Ginásio

Estadual La Salle e até então ofertava apenas o ensino no período diurno, somente

no ano de 1972 é que foi ofertado o ensino noturno e então passou a se chamar

Escola Estadual La Salle.

Os Irmãos Lassalistas permaneceram na direção da escola até o ano de

1984. O Irmão Albano dirigiu a escola até o final do ano de 1980. A escola teve

como diretor, o Irmão Inácio, que permaneceu na função até o final do ano de 1984.

Em 1985 a escola teve o seu primeiro diretor leigo, o professor Jacir Zorzo, que

esteve à frente da direção da escola somente naquele ano. Estava implantada em

Page 8: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

8

Pato Branco, a nova forma de administrar uma escola lassalista, somente sob a

responsabilidade de leigos, sem a presença de irmãos lassalistas. O último irmão a

permanecer em Pato Branco, foi o irmão Nelson Saggiorato que esteve até o ano de

1986 em nossa comunidade.

No ano de 1988 a Escola Estadual La Salle, solicitou autorização da

Secretaria de Estado da Educação, para ofertar o ensino de Pré a 4ª série. Com a

autorização concedida através da Resolução 2867/88, a escola inicia suas

atividades nestas séries de ensino, no ano de 1989.

Outro sonho que se concretizou: foi à criação do ensino de 2º Grau, no ano de

1991, quando a escola passou a denominar-se Colégio Estadual La Salle,

incorporando o ensino de 1ª Série do Ensino Fundamental até a 3ª Série do Ensino

Médio.

No ano de 1999 o Colégio Estadual La Salle teve seu ensino desmembrado,

passando o Ensino Fundamental de Pré a 4ª série, a ser administrado pela

Prefeitura Municipal de Pato Branco, através da municipalização do ensino nesta

modalidade e a escola passou a denominar-se Escola Municipal São João Batista de

La Salle, em homenagem ao padroeiro São João Batista de La Salle. Também neste

ano, após a Secretaria de Estado da Educação se isentar de assumir suas

responsabilidades diante do convênio firmado anteriormente com os Irmãos

Lassalistas, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, do Colégio

Estadual La Salle, assumiu inteiramente a administração do patrimônio pertencente

à Associação Brasileira de Educadores Lassalistas. Isto só foi possível porque os

Irmãos Lassalistas firmaram com a APMF do colégio, um comodato por 20 anos,

para que a mesma administrasse todo o seu patrimônio.

No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o

patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a colaboração

financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por família.

Também administra o aluguel de salas de aula nos finais de semana para uma

instituição de ensino privada.

No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às

disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da

política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na

unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus

objetivos institucionais.

Page 9: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

9

Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de

seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na

escola.

Atualmente o Colégio Estadual La Salle, de Pato Branco, está sob a direção

da Professora Marli Terezinha Sauthier Ramos, que assumiu a função no mês de

fevereiro do ano de 2010, possui aproximadamente 1032 alunos matriculados e

conta com um quadro de 19 funcionários e 80 professores.

1.3 ESPAÇO FÍSICO

O espaço físico em que está situado o Colégio Estadual La Salle é compatível

com as instalações físicas. Possui um amplo espaço para circulação, pátio

agradável e acolhedor propício à aprendizagem.

O Colégio possui 19 salas de aula bem ventiladas e iluminadas, equipadas

com TV Pendrive. Sete destas salas de aula não possuem a medida padrão

comportando no máximo 30 alunos, duas comportando apenas 25 alunos e as

demais são amplas, nas medidas oficiais, podendo atender até 40 alunos. Banheiros

masculinos e femininos contendo cada um 05 vasos sanitários individuais.

O pátio de recreação atende a clientela, pois é amplo, arborizado, permitindo

que os estudantes andem e encontrem um espaço adequado para seu lanche ou

horas de lazer.

O Colégio possui um Ginásio de Esportes em fase de acabamento e com

difícil acesso, sem rampas e escadarias adequadas, quatro quadras abertas para

prática de esporte coletivo como: voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão e

outros. Um campo com gramado para futebol suíço. Estas quadras estão em

péssimo estado, necessitando de reparos urgentes.

A biblioteca tem 130m2, é bem arejada e possui um acervo de mais de 10 mil

livros de literatura, enciclopédias e didáticos, tendo todo seu acervo cadastrado num

programa especialmente adquirido.

O Laboratório de Ciências é bem equipado. Recentemente foram adquiridos,

com verbas específicas, os materiais necessários para aulas de ciências, biologia e

física. O espaço é apertado e para melhor trabalhar, o professor divide as turmas em

dois grupos para as aulas.

Page 10: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

10

A cozinha é bem localizada para o acesso de todos os alunos, porém,

pequena demais. É equipada com fogões industriais, geladeira, freezer e armários

para armazenar os alimentos a serem consumidos diariamente. A merenda é

armazenada e organizada por ordem de validade para evitar o vencimento de

produtos antes do consumo. Não há refeitório, o lanche é servido na própria cozinha

através de uma janela.

A cantina comercial é atendida pela APMF. Está localizada em local acessível

aos alunos, próxima da cozinha. Está adaptada para vender somente os tipos de

lanche autorizados.

Quanto ao Laboratório de Informática, com 20 computadores cada, são

destinados a utilização e acesso ao sistema Paraná Digital e ao Proinfo.

Possui ainda 01 sala de recursos e 01 sala de altas habilidades com

capacidade para 20 alunos cada, funcionando em dois turnos, matutino e vespertino.

Uma sala para secretária, e uma sala de materiais. Uma sala de apoio com mesas

coletivas com capacidade para 20 alunos, funcionando em dois turnos, matutino e

vespertino. Uma sala de direção, 02 salas para equipe pedagógica, 01 sala de

professores, 02 banheiros para professores, sendo um masculino e outro feminino.

O Colégio possui um salão para realização de eventos com capacidade para 250

pessoas, onde se realizam palestras, teatros, concursos e reuniões.

1.4 OFERTA DE CURSOS E TURMAS

I. Ensino Fundamental: Anos Finais

Manhã: 6º ao 9º ano – 9 turmas.

Tarde: 6º ao 9º ano – 8 turmas.

II. Ensino Médio:

Manhã: 1ª a 3ª série – 10 turmas.

Noite: 1ª a 3ª série – 3 turmas.

III. Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna –

CELEM – Espanhol; em forma de jornada ampliada, ofertado para alunos,

Page 11: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

11

professores, funcionários e comunidade, em horário intermediário – das

17h30min às 19 horas.

IV. Atividades de Complementação Curricular em contraturno;

Letramento, Raciocínio Lógico e Artesanato – Futuro Integral - SESC para

ensino fundamental e médio, pela manhã e a tarde.

Hora-Treinamento: Voleibol, Futsal e Basquetebol para ensino

fundamental em horário intermediário.

V. Sala de Recurso; em forma de jornada ampliada, para ensino fundamental

e médio, pela manhã e a tarde.

VI. Sala de Altas-Habilidades; em forma de jornada ampliada, para ensino

fundamental e médio, pela manhã e a tarde.

VII. Salas de Apoio à Aprendizagem; em forma de jornada ampliada, para

ensino fundamental, pela manhã e a tarde

ENSINO FUNDAMENTAL

Organização: seriado/anual.

Turnos e horários de funcionamento:

Manhã: 7h30min às 11h 40 min

Tarde: 13h10min às 17h 25min

ENSINO MÉDIO

Organização: seriado/anual.

Turnos e horários de funcionamento:

Manhã: 7h30min às 11h 40min

Noite: 19h10 às 23 horas.

Page 12: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

12

1.5 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

O Colégio Estadual La Salle está localizado na Rua Ararigbóia, 891, Centro

de Pato Branco, atende a clientela estudantil do seu bairro, do centro e outros

bairros localizados nas proximidades.

A comunidade escolar é composta, em sua maioria, por alunos de classe

média/baixa com renda familiar em torno de 1 a 10 salários mínimos. Desta, grande

parcela possui casa própria, carro, participa de grupos e atividades culturais e utiliza

como meio de locomoção para a escola o transporte escolar particular. A

escolaridade dos pais, na sua maioria, é em nível de Ensino Médio e/ou Superior.

Todos os alunos pretendem seguir seus estudos e tornarem-se profissionais

especializados nas mais diversas áreas, cursadas em faculdades da região,

particulares ou públicas.

O Colégio possui professores na direção, sendo 01 diretor geral, 02 diretores

auxiliares e 07 pedagogos. A maioria dos professores, são concursado, e graduados

e buscam permanentemente novos conhecimentos e aperfeiçoamento. Com o plano

de carreira, os docentes conquistaram a hora-atividade, onde desenvolvem seus

projetos, preparam e corrigem provas e trabalhos, atendem aos pais e estudam.

Os agentes educacionais I e II são habilitados, concursados e possuem desde

o ensino fundamental ao curso superior.

O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a participação dos

professores, pais, alunos, pedagogos, agentes educacionais e comunidade,

priorizando a prática escolar, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem.

Page 13: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

13

2.0 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Garantir a aprendizagem essencial para a formação de cidadãos autônomos,

críticos e participativos, possibilitando-os atuar com competência, buscando

transformar a sociedade em que vivem e da qual esperam ver atendidas suas

necessidades individuais, sociais, políticas e econômicas.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Possibilitar ao educando o seu conhecimento progressivo, das próprias

potencialidades e limites, nas dimensões biológica, psicológica, social e espiritual,

assim como de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com

perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Propiciar aos educandos momentos para análise de questões relevantes

ao atual contexto mundial, onde se fazem necessários a aprendizagem dos aspectos

sócio-culturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer tipo de

discriminação, assim como contribuir ativamente para a melhoria das relações

pessoais, do envolvimento em movimentos sociais para a preservação da vida no

Planeta Terra;

Promover as relações humanas de toda a comunidade escolar, através de

encontros, palestras, festas, jogos e atividades extraclasse, de forma que todos se

integrem vivenciando valores, atitudes e ideais.

Utilizar as tecnologias valorizando as diversas linguagens de mídia, a fim

de propiciar aos alunos, professores e funcionários um caminho para promover

mudanças de atitudes e de metodologias de trabalho.

Avaliar constantemente todo processo educativo, valorizando o ensino-

aprendizagem para superação dos fracassos e obtenção do sucesso.

Fazer do Colégio Estadual La Salle, uma instituição de ensino voltada para

a construção e a aquisição do conhecimento histórico-cultural.

Page 14: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

14

Oferecer um ensino baseado em valores humanos e cristãos, que prepare

o aluno para ser um cidadão competente, íntegro e atuante na sociedade.

Filosofia Lassalista:

“EDUCAR COM FIRMEZA DE PAI E TERNURA DE MÃE”.

La Salle

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

15

3.0 MARCO SITUACIONAL

3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE

Fazemos parte de uma sociedade capitalista que trabalha, produz, consome e

habita um determinado espaço, já bastante modificado, tanto pela ação da natureza,

como principalmente pela ação do homem, que está sempre em busca de

sobrevivência e de lucro.

Outro fator fundamental no qual estamos inseridos é a globalização da

economia, das comunicações, dos meios de transportes e da cultura. Hoje, fatos de

qualquer natureza são transmitidos em tempo real para o mundo todo.

Podemos assistir e acompanhar acontecimentos de qualquer parte da Terra,

no exato momento em que estão ocorrendo. É possível comprar produtos fabricados

em vários países, em luxuosos shoppings até na barraquinha do vendedor

ambulante na esquina.

O setor de grande importância da atual “revolução técnico-científica” é a

indústria da informática, através dos computadores (softwares e internet) que

invadiram repartições públicas e privadas, hospitais, fábricas, comércios, escolas e

residências, trazendo as novidades em tempo real.

Outros campos também apresentam novidades, como o da biotecnologia, que

é aplicada à medicina, à agricultura e à produção de alimentos. As palavras genoma

(código genético) transgênicos (geneticamente modificados) são destaques no

vocabulário da mídia, de um modo geral.

A preocupação com a preservação ambiental e a aversão às guerras e a

corrupção ganham novos adeptos a cada dia. Neste mesmo contexto, a globalização

apresenta seu lado triste: a mesma tecnologia que trouxe conforto e melhoria de

vida para algumas pessoas, reduziu os postos de trabalho e consequentemente

aumentou a pobreza. A demanda de mão de obra qualificada aumentou e a oferta

para trabalhadores sem o preparo necessário diminuiu.

Houve uma massificação da cultura, divulgada através de músicas, filmes e

informações que sugerem um padrão de vida, de cultura e de consumo que deve ser

seguido para alcançar a felicidade, desconsiderando valores, culturas e identidades

próprias de cada povo.

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

16

O Colégio está conectado com uma sociedade em constante mudança,

principalmente com as relações que nela acontecem. Valoriza a multiplicidade de

relações do cotidiano dos alunos, através da observação e do diálogo constante em

sala de aula. Sendo assim, a compreensão da realidade, como também o exercício

consciente da cidadania está presente.

A propósito, procura ouvir toda a comunidade escolar e definir seus

pressupostos teóricos e metodológicos, a partir do consenso, assim, se faz

necessário que todos estejam engajados num mesmo objetivo e partilhem os

mesmos ideais.

Um dos fundamentos ético-político mais apontado é a valorização do ser

humano, como cidadão cristão, íntegro e capaz. O que de certa forma é resultado de

um trabalho baseado na filosofia cristã de nossa escola, por ter sido fundada e

embasada na Pedagogia Lassalista.

Um dos pontos altos do estabelecimento é a valorização do ser humano e do

meio circundante. O Colégio também procura incentivar e trabalhar a questão da

escolha profissional para que os alunos estejam preparados para atuarem na

sociedade como profissionais éticos e responsáveis.

O Colégio busca desenvolver trabalhos, envolvendo a participação dos

professores, pais, alunos, pedagogos, agentes educacionais e comunidade,

priorizando a prática escolar, favorecendo assim o processo ensino-aprendizagem.

3.2 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

Por se tratar de um trabalho democrático, os diversos setores que compõem a

comunidade escolar colaboraram na elaboração deste documento, participando de

reuniões, discussões e debates e respondendo, ainda, a questionamentos sobre a

realidade sócio-educacional. Neste sentido, para melhor compreensão da situação

vivenciada pela escola, apresentam-se os dados obtidos em questionamentos

realizados com pais, alunos, professores do Colégio Estadual La Salle.

O Colégio Estadual La Salle é uma instituição pública que enfrenta

dificuldades materiais e humanas. Tendo como entidade mantenedora o Governo do

Estado do Paraná, o colégio tem que se adaptar às condições objetivas de trabalho

determinadas pelos recursos financeiros e físicos que o estado dispõe. Sendo o

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

17

prédio do colégio propriedade dos Irmãos Lassalistas, o estado não investe recursos

em melhorias do espaço físico, ficando por conta da APMF e da comunidade escolar

estes investimentos, por isso a dificuldade em melhorar as instalações.

Desta forma, as possibilidades de trabalho tornam-se limitadas e sobre os

profissionais de educação, que compõem o quadro docente da instituição recai a

grande responsabilidade de, apesar das limitações e competindo com a indústria

cultural e tecnológica, desenvolver o seu trabalho, mediando à relação entre aluno e

conhecimento.

Apesar das limitações que as questões relacionadas a tempo e espaço

trazem para o desenvolvimento das atividades docentes, existe o comprometimento

de grande parte dos profissionais com o bom andamento da educação. São reais

educadores, sujeitos que acreditam nas possibilidades de transformação que a

educação traz e fazem do espaço escolar um local de reflexão, análise e discussão.

Esses profissionais são conscientes de que, ao contrário do que é veiculado pelos

meios de comunicação de massa que trazem a escola como “redentora” da

sociedade, a educação pode apenas criar possibilidades de transformação pela

formação da consciência crítica. De acordo com Palangana, Bianchetti e Galuch

(2002, p. 129):

A educação não pode mudar a sociedade, a cultura, até porque é parte dela.

Contudo, se a escola for diferente da que existe poderá fomentar um clima favorável

a uma transformação mais radical dessa sociedade. Poderá contribuir para a

conscientização da dominação e violência, com vistas à sua coibição. Para tanto, é

preciso analisar e decompor o conteúdo escolar em suas finalidades últimas, em

suas razões. Como o pensar precisa de conteúdos, há que se explorar nestes, seu

potencial formativo, considerando, para ir além das necessidades imediatas, as

necessidades mediatas, humanas.

Os professores da instituição, atuando nesta perspectiva, assumem o papel

de mediadores entre aluno e conhecimento e, através da linguagem social e pelo

trabalho histórico-crítico dos conteúdos escolares fomentam a emancipação.

Através da análise das respostas obtidas dos questionamentos feito aos pais,

observa-se que a maioria possui a educação básica, alguns possuem o Ensino

Superior completo ou cursando, e uma pequena minoria declarou-se analfabeta.

Os alunos do colégio residem com os pais, em casa própria ou alugada,

grande maioria são moradores do Bairro La Salle, Parque do Som, Industrial ou

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

18

Centro, outros oriundos de diversos bairros do município de Pato Branco. Os alunos

vem pro colégio com transporte escolar particular, com seus pais ou a pé, os alunos

da zona rural utilizam o transporte público municipal.

Os pais têm consciência da seriedade das reuniões do colégio, e o assunto

que julgam mais importante é relacionado à indisciplina, orientações sobre a vida de

estudos e relacionamento entre pais e filhos.

A maior parte declarou não participar das atividades de APMF, afirmando não

ter interesse de participar das instâncias colegiadas. Quanto aos horários de estudo

dos filhos em casa, uma parcela significativa respondeu que acompanha, sendo que

não condiz com a realidade observada no decorrer do ano letivo, o que percebe-se é

a falta da entrega de trabalhos e tarefas solicitadas como atividades de estudo em

casa.

Enquanto pais, os entrevistados consideram-se incentivadores dos estudos

dos filhos e que se preocupam com sua aprendizagem e notas.

Os pais, afirmam, que permitem que os filhos saiam de casa a noite

desacompanhados, e enfatizam que o relacionamento familiar é bom.

Quanto aos alunos percebe-se que em relação aos serviços prestados pela

secretaria, biblioteca, cantina e merenda está bom. Quanto ao trabalho de direção,

vice direção e equipe pedagógica, na manutenção da ordem e disciplina,

atendimento aos alunos e apoio aos professores, afirmam estar muito bom.

Para a grande maioria, os professores são competentes, tem domínio de

conteúdo e preparam bem as aulas, entretanto foi mencionado a falta de motivação

por parte de alguns professores.

Uma grande parte dos alunos tem como objetivo principal, terminar os

estudos e prestar o vestibular, em busca de conhecimento que garantam um bom

emprego no futuro.

Percebe-se que pais e alunos se preocupam com a falta de professores, pois

esse fator prejudica o andamento do conteúdo e por consequência a aprendizagem.

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

19

4.0 MARCO CONCEITUAL

4.1 CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa

reconhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno

desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e

cuidados especiais para se desenvolverem plenamente.

Essas necessidades e cuidados são postos em termos de

direitos, estendendo-se ao conjunto desse segmento, sem discriminação de

qualquer tipo, cabendo ao poder público, à família e à sociedade, assegurar com

absoluta prioridade a efetivação desses direitos relativos à sobrevivência e ao seu

desenvolvimento integral das crianças e adolescentes.

O ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) é uma das raras leis brasileiras

que resultou de um processo de discussão e mobilização dos setores sociais

comprometidos com uma mudança tanto na maneira de “ver” a criança e o

adolescente quanto no atendimento a ser dedicado a eles pela sociedade e pelo

poder público. Desse modo, pode-se dizer que contrariou a tradição brasileira de

estabelecer o ordenamento jurídico a partir do “alto”, quase sempre atendendo aos

interesses dos segmentos dominantes da sociedade.

4.2 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O trabalho educativo é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada

indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo

conjunto dos homens.

Assim, o objeto da educação diz respeito de um lado a identificação dos

elementos culturais que precisam ser assinalados pelos indivíduos da espécie

humana para que eles se tornem humanos e de outro lado e concomitantemente, à

descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo.

A escola sentiu a necessidade de maiores aprofundamentos sobre

concepções, pois elas fundamentam a forma como nossos alunos aprendem e como

ocorre o processo ensino-aprendizagem e a relação entre sujeito que ensina, o

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

20

sujeito que aprende e o objeto a ser aprendido. A concepção ensino aprendizagem

indica à escola a existência humana objetivada na apropriação dos conceitos

científicos e dos fenômenos culturais resultantes da prática.

Para maior compreensão, desenvolve atividades diversificadas – consegue o

comprometimento de todos – utiliza várias metodologias -melhora as condições

estruturais da escola – envolve a comunidade escolar – integra escola família –

forma alunos para a vida em sociedade, estimula alunos a participar mais das aulas

e diminuir a indisciplina, reflete sobre as praticas pedagógicas – oferta formação

continuada centrada nas questões pedagógicas, utiliza métodos dinâmicos,

adaptação do método, centralidade no aluno, acompanha o desenvolvimento

cognitivo do aluno, trabalho coletivo, planejamento e prática que partam dos

conteúdos, discussão dos temas atuais e polêmicos que levam à transformação da

sociedade, compreender e aplicar o método adequado.

4.3 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

Para Magda Soares (2010) existem dois passaportes para o processo de

alfabetização e letramento: a aquisição da Tecnologia - o sistema de escrita

alfabético e ortográfico, e as convenções para o seu uso; e o desenvolvimento de

competências para o uso dessa tecnologia - práticas sociais que envolvem a língua

escrita. Dessa maneira, tais práticas sociais se revelam nas interações humanas

que, pela elaboração, formatam textos (falados e escritos) - ações de letramento -

com objetivo de interagir com outros indivíduos. Nessa perspectiva, Soares afirma,

AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO ENSINADAS SÃO AQUELAS QUE

OCORREM NA INSTÂNCIA REAL DA SALA DE AULA, PELA TRADUÇÃO DOS

DISPOSITIVOS CURRICULARES E PROGRAMÁTICOS E DAS PROPOSTAS DOS

MANUAIS DIDÁTICOS EM AÇÕES DOCENTES, DESENVOLVIDAS EM EVENTOS

DE LETRAMENTO QUE, POR MAIS QUE TENTEM REPRODUZIR OS EVENTOS

SOCIAIS REAIS, SÃO SEMPRE ARTIFICIAIS E DIDATICAMENTE

PADRONIZADOS. (SOARES, 2003).

Cabe explicitar que os sujeitos que participam dos eventos de letramento

(diversas ocasiões no dia a dia em que a palavra escrita desempenha um papel) não

têm que dominar necessariamente a tecnologia da escrita, mas precisam

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

21

compreender o contexto e a finalidade para qual a escrita está sendo usada, pois,

segundo Soares (2003), as práticas de letramento adquiridas são aquelas de que,

entre as ensinadas, os alunos efetivamente se apropriaram e levam consigo para a

vida fora da escola. Assim, as práticas de letramento referem-se ao modo como são

construídos os significados de letramento nos contextos sociais e culturais em que a

leitura e a escrita desempenham um papel. Tem a ver com as experiências de leitura

e escrita que as pessoas adquirem nas práticas sociais.

4.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações

diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do

homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana,

desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais e produzindo bens,

garantindo a base econômica. É também o jeito específico do homem realizar sua

humildade.

A sociedade brasileira desde a sua formação é constituída por uma

diversidade étnica e cultural, a qual deve ser contemplada no espaço escolar, para

que se reconheça a pluralidade das vivências dos diferentes grupos sociais da

comunidade, onde a escola está inserida.

Segundo Pinto (1994) “A sociedade é mediadora do saber e da educação

presente no trabalho concreto dos homens que criam novas possibilidades de

cultura e agir social a partir das contradições geridas pelo processo de

transformação da base econômica.”

A escola, enquanto instituição social é um dos espaços privilegiados de

formação e informação, em que a aprendizagem dos conteúdos deve estar em

consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, ou seja,

relacionado ao cotidiano dos alunos, desde o aspecto local ao global. Diante disso,

ela além de possibilitar aos alunos a apropriação dos conteúdos de maneira crítica e

construtiva, precisa valorizar a cultura de sua própria comunidade, contribuindo para

o exercício da cidadania.

A escola em sua função social e a natureza do trabalho educativo deve tomar

a iniciativa e fazer com que o educando saiba em que sociedade está inserida,

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

22

sendo assim o mesmo saberá tomar decisões, participar em grupo, será membro da

sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida. (em

casa, na escola, no bairro e na comunidade geral).

4.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM

Para refletir sobre a educação é necessário conceituar o homem, que no

processo educacional é, ao mesmo tempo, educador e educando. Ele é um ser

inacabado, inconcluso e em construção como diz Luckesi (2005) “construtor de si

mesmo mediante o trabalho que constrói. E assim ele constrói a si mesmo

construindo e dominando o meio ambiente que o circunda”.

O homem se constrói, constrói o mundo material e simbólico, constrói a

verdade no encontro com o outro através das relações familiares comunitárias,

produtivas, na organização política, garantindo sua participação ativa e criativa nas

diversas esferas da sociedade.

Segundo Morin (2001), o homem é um ser complexo: “ser, ao mesmo tempo,

totalmente biológico e totalmente cultural', sendo assim, entende-se que ao sujeito

tanto físico como social, deve ser consciente do sentimento de pertencer à Terra, de

modo que possa compreender a interdependência entre os fenômenos e seja capaz

de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.

4.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Educação é uma prática social, que não muda o mundo, mas o mundo pode

ser mudado pela sua ação na sociedade e nas relações de trabalho.

“A educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade

e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem.”

(PINTO, 1994). A educação representa a própria história individual do ser humano e

da sociedade em sua evolução. Pois é um processo constitutivo do ser humano. Ela

visa atingir três objetivos que formam o ser humano para gestar uma educação

aberta:

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

23

A apropriação dos instrumentos adequados para pensar a sua prática

individual e social, e ganhar uma visão globalizada da realidade que o possa orientar

em sua vida.

Apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história.

Apropriação dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento

acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos.

Suas finalidades são voltadas para o aperfeiçoamento do homem que delas

necessitam para constituir-se e transformar a realidade.

4.7 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

O ser humano diferencia-se dos demais animais pela capacidade de pensar,

raciocinar e de tomar decisões. Diante disso, o homem tem a necessidade constante

de buscar conhecimento para viver e interagir com os seus pares e com a própria

natureza.

Sabe-se que por muito tempo, a busca do conhecimento estava centrada nas

manifestações culturais e artísticas, limitando essa busca a essas atividades. Com

as transformações ocorridas na sociedade contemporânea, o homem passa a

buscar o conhecimento nas atividades sociais. Sendo assim, o homem torna-se

simultaneamente objeto e sujeito do conhecimento.

Para Luckesi (1993, p. 122), “o conhecimento é a compreensão inteligível da

realidade, que o sujeito humano adquire através da sua confrontação com essa

mesma realidade”.

Para exemplificar, dado um objeto desconhecido não se daria a devida

importância ao mesmo, mas a partir da necessidade de uso desse objeto, o mesmo

passa a ser compreendido e conhecido. Ainda de acordo com o autor citado: “O

conhecimento, é o entendimento que permite ações adequadas para a satisfação de

nossas necessidades, sejam elas físicas, biológicas, estéticas. Portanto, o

conhecimento, é uma forma de entendimento da realidade” (LUCKESI, 1993, p.

123).

Os princípios teóricos fundamentados nas DCEs deste Estado, “defendem um

currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

24

produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade,

como dimensões para as diversas disciplinas do currículo que possibilitam um

trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua

relação com o cotidiano”.

Muitas vezes o conhecimento escolar é confundido com o processo de

decorar informações dos livros para repetí-las nas avaliações escolares. Isso não é

conhecimento, é memorização de informação, sem saber muitas vezes o que essa

informação significa.

Neste contexto o papel fundamental da escola é mediar o conhecimento do

aluno e a realidade, mostrando preocupação com a formação de capacidades e

convicções, tornando os alunos críticos e formadores de opinião, possibilitando a

compreensão da realidade em que vivem, podendo enfrentar o mundo para terem

uma forma de facilitar e melhorar o seu modo de vida.

4.8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A concepção de escola assume um caráter inovador. A escola ideal, dentro

desse contexto, deixa de ser uma agência transmissora de informações e

transforma-se num lugar de análises críticas, reflexão, produção de conhecimento.

Um espaço onde o conhecimento possibilita a atribuição de significados à

informação, proporcionando oportunidades de desenvolvimento, de uma flexibilidade

intelectual, de sensibilidade e abertura para o novo, de criatividade face a situações

desafiadoras, de atitudes criativas e construtivas.

Ela se torna um espaço aberto, transpõe seus muros e enriquece a cultura

escolar. Transforma-se num lugar de estar, de fazer e de criar juntos, de dar e

receber apoio, o aluno se torna sujeito de seu próprio conhecimento. Tornando

possível a compreensão de valores como a solidariedade, a democracia, a justiça, a

convivência com as diferenças, o direito de todos à felicidade e a auto-realização.

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

25

4.9 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

Com a evolução histórica dos movimentos para universalizar o acesso às

escolas, a palavra inclusão passa a fazer parte do cotidiano e integrar o pensamento

da educação.

O movimento de inclusão, este predominantemente relacionado ao aluno da

Educação Especial é um equivoco pensar que se diz respeito a esses sujeitos

apenas.

A Inclusão Educacional implica no reconhecimento e atendimento às

diferenças de qualquer aluno, quer seja por causas endógenas ou exógenas

temporais ou permanentes que impliquem nas dificuldades de aprendizagem e

permanência na Escola.

Segundo Martins “o avesso da inclusão pode ser uma inclusão precária,

instável e marginal decorrente de inúmeros fatores, dentre os quais a sociedade

capitalista que desenraiza e exclui, para incluir de outro modo, segundo suas

próprias regras, segundo sua própria lógica”.

A Inclusão Educacional para efetivar-se necessita do Suporte da Educação

Especial, da sala de apoio, da responsabilidade dos educadores e de toda a

sociedade.

No Estado do Paraná, a Inclusão Educacional é um projeto gradativo,

dinâmico e em transformação, que exige do Poder Público, em sua fase de

transição, o absoluto respeito e reconhecimento às diferenças individuais dos alunos

e a responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos serviços apropriados ao seu

atendimento, tais como sala de recursos para atendimento às dificuldades especiais

para alunos de 6º A 9.º ano, estendendo-se ao ensino médio.

Busca-se que o processo de Inclusão Educacional seja efetivo, assegurando

o direito com equidade de oportunidade. Isso não significa um modo igual de educar

a todos; mas que o aluno aprenda, resguardando-se suas singularidades.

A garantia da Escola Pública para todos, significa dar acesso àqueles que a

ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na Escola,

a cultura escolar deverá permitir aos educandos um transcurso contínuo e

progressivo no Estabelecimento de Ensino com apresentação de resultados

positivos de aprendizagem. Busca-se fazer uma Inclusão Educacional responsável

por entender que esta não pode ser dissociada dos demais aspectos básicos de

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

26

responsabilidade de todos os outros segmentos sociais, que inter-relacionados

fortalecerão os sentimentos éticos e de cidadania.

4.10 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação escolar deve estar relacionada ao tipo de homem e sociedade se

pretende formar. Por se tratar de uma prática educativa libertadora, que visa a

transformação e à emancipação, a avaliação deve ter bem claro os seus objetivos e

métodos, para que não seja um processo isolado, e sim intrínseco a prática

educativa. Saul (2000, p. 61) estabelece que “a avaliação emancipatória caracteriza-

se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando

transforma-la”. A autora acrescenta ainda que: Ela está situada numa vertente

político-pedagógica cujo interesse primordial é emancipador, ou seja,

libertador,visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de

condicionamentos deterministas. O compromisso primordial desta avaliação é fazer

com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional

escrevam sua “própria história” e gerem suas próprias alternativas de ação.

A principal finalidade de avaliação é garantir a formação integral do sujeito

pela mediação da efetiva construção do conhecimento. Esta nova concepção exige

uma mudança de postura do professor. O centro de preocupação do professor não

estria vinculada à nota, mas sim à aprendizagem dos alunos, desta forma o papel do

professor seria de diagnosticar, investigar, tomar decisões, acompanhar o processo

de construção do conhecimento do aluno, estabelecer um diálogo educador-

educando, analisando o contexto da aprendizagem. Procurando, portanto, avaliar

para que o aluno aprenda mais e melhor, propondo, inclusive, estratégias

diversificadas de recuperação paralela de conteúdos.

A avaliação, nesta perspectiva, “esta comprometida com o futuro, com o que

se pretende transformar, a partir do auto-conhecimento crítico do concreto, do real,

que possibilita a clarificação de alternativas para a revisão desse real”. (SAUL, 2000,

p. 61). Estaria, portanto, iluminando o caminho da transformação.

Nesta perspectiva a avaliação deixa de ser vista como mensuração, descrição

ou julgamento assumindo um caráter formativo. Avaliador e avaliados são vistos

como sujeitos da avaliação.O primeiro é responsável pela organização do processo

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

27

e os segundos são entendidos como co-autores e,portanto, com participação ativa

na implementação, interpretação e nas decisões relacionadas a avaliação (SIMÕES,

2000).

Assim, a avaliação é vista como processo, e não como produto. É centrada

centrada no sujeito e na sua preensão de conhecimento. Para Bonniol e Vial (2001,

p. 208) “A avaliação formativa consiste na prática da avaliação contínua realizada

durante o processo de ensino aprendizagem, com a finalidade de melhorar as

aprendizagens em curso, por meio da regulação permanente. Professores e alunos

estão empenhados em verificar o que se sabe, como se aprende e o que não se

sabe, como se aprende e o que não se sabe para indicar os passos a seguir. A

avaliação formativa é um motivo de regulação permanente da aprendizagem por

aquele que aprende”.

A avaliação formativa permite o diagnóstico, a problematização e o

reencaminhamento das situações de ensinagem. O professor, nessa concepção,

tem uma ação reflexiva que questiona e analisa a própria prática avaliativa.

Para a implementação de uma prática avaliativa formativa e emancipatória

torna-se necessária que o processo de ensino-aprendizagem seja transformador,

tendo em vista a libertação.

4.11 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

A tecnologia pode ser compreendida desde um simples artefato até um

sofisticado processo produtivo. A mesma promove impacto significativo não só na

produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais,

culturais e educacionais. Está presente em todas as atividades e, portanto

imprescindível na atividade educacional. No entanto, assim como pode contribuir

para a inserção social e estabelecer mediações entre o aluno e o conhecimento em

todas as áreas, pode também aumentar as desigualdades. Assim, se faz necessário

definir os objetivos pedagógicos propostos, para que a mesma torne-se recurso

positivo, e não apenas o uso da tecnologia como ferramenta.

Propiciar e esclarecer o uso correto das TIC's - Tecnologias de Informação e

Comunicação – ao educando, contribuirá para uma formação crítica, onde o mesmo

terá subsídios para efetuar uma leitura de mundo, exercendo sua cidadania.

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

28

“Com relação aos alunos, hoje, é importante que eles tenham ambientação

tecnológica e pedagógica nos ambientes virtuais. Costuma haver uma grande

desigualdade no acesso e domínio das tecnologias. Escolas e universidades

precisam de equipes de apoio técnico e pedagógico a professores e alunos, para

avançar mais rapidamente no conhecimento de todas as possibilidades em cada

área do conhecimento”. (MORAN, 2007, p. 91).

4.12 A CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

A nova ordem mundial se reflete diretamente no sistema educacional, em

especial na gestão da educação num contexto de novas exigências de recursos

humanos qualificados e sintonizados com as necessidades da democratização da

sociedade. Nesse processo não se pode desvincular a gestão democrática da

escola. Estamos em uma época de uma administração centrada nos princípios

democráticos. Esse processo demanda não só uma mudança no conceito de

administração e da própria natureza e prática social da escola.

A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos constitui um

aprendizado que se processa no nível das instituições sociais, e que se expressa

por suas práticas políticas e culturais.

Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A escola como campo

privilegiado de intervenção política e ideológica traz na sua essência pedagógica a

possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via

democrática na escola e na sociedade. Um passo importante na Gestão

Democrática é a escolha de diretores escolares por meio de eleições. Essa forma

sem dúvida constitui um elemento importante de descentralização do poder de

construção de autonomia na escola.

Por isso a gestão democrática constrói-se no interior da escola, na correlação

de forças entre o instituído politicamente e o construído democraticamente.

A construção de um processo de gestão centrado nos valores e princípios

democráticos é tarefa política e educativa da escola; que representa uma das mais

importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do

cidadão como um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

29

princípio educativo é inerente ao processo pedagógico da escola. Não existe fórmula

de gestão democrática, ela se constrói no processo político e cultural da escola.

A cultura democrática cria-se com prática democrática. Os princípios e as regras dessa prática, embora ligados a natureza universal dos valores democráticos, têm uma especificidade intrínseca à natureza da escola e ao Projeto Político Pedagógico de cada escola ou sistema escolar. A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Por isso a escola precisa ser concebida não mais como organização burocrática mas como instância de articulação de projetos pedagógicos partilhados pela direção, professores, alunos e comunidade. Na escola assim concebida não há lugar para burocratas nem súditos. Nela todos os envolvidos são considerados cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e processos, a cidadania e a democracia. (BORDIGNON, 1993, p. 85).

A administração compartilhada preocupa-se com instituir uma forma de

organização escolar que enfrente e supere os conflitos. Elimina-se assim o espírito

corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um

processo permanente de participação na construção de uma educação

comprometida com a transformação social.

É exatamente nesse processo participativo que se poderá ir consolidando

uma proposta de Escola Progressista, sempre visando a construção de uma nova

ordem social.

A tarefa dos agentes educativos, direção, especialistas e professores é de

compreender que seus trabalhos se estendem mais ao compromisso com a

totalidade do processo escolar. Os agentes educativos em conjunto com a

sociedade devem garantir a efetivação de uma prática pedagógica que possam

garantir aos seus alunos a produção e posse sistemática do saber científico

historicamente acumulado sem esquecer as experiências de vida e a realidade

escolar daqueles a quem devem educar.

4.13 HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA

A partir da aprovação da Lei nº 10.639/03 e a aprovação das Diretrizes

Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a obrigatoriedade de inclusão do tema

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

30

no currículo da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes

repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.

Procura oferecer uma resposta entre outras, na área da educação, à

demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações

afirmativas, isto é, de políticas de reparações e de reconhecimento e valorização de

sua história, cultura e identidade. Propõe se a divulgação e produção de

conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos

orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial, descendentes de africanos, povos

indígenas, descendentes de europeus. de asiáticos, para interagirem na construção

de uma nação democrática, em que todos igualmente, tenham seus direitos

garantidos e sua identidade valorizada.

Assim sendo, os estabelecimentos converterão as demandas dos afro-

brasileiros em políticas públicas de Estado ou institucionais, ao tomarem decisões e

iniciativas com vistas a reparações, reconhecimento e valorização da história e

cultura dos afro-brasileiros, à constituição de programas de ações afirmativas,

medidas estas coerentes com um projeto de escola, de educação, de formação de

cidadãos que explicitamente se esbocem nas relações pedagógicas cotidianas.

Medidas que sejam adotadas pelos sistemas de ensino, estabelecimentos, processo

de formação de professores, comunidade, professores, alunos e pais.

O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como “Dia Nacional da

Consciência Negra”.

4.14 HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA

As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos

fundamentosm legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que colocou

sobre novas bases os direitos indígenas, são eles: o reconhecimento e a garantia de

seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção

sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos

processos próprios de aprendizagem.

A escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos e

tecnologias da sociedade, às práticas sociais de cada cultura e garantir o acesso de

conhecimentos e tecnologias relevantes para o processo de interação e participação

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

31

cidadão na sociedade nacional. Com isso, as atividades curriculares devem ser

significativas e contextualizadas às experiências dos educandos e educandas e de

suas comunidades. A nova escola indígena propõe ser espaço intercultural, onde se

debatem e se contrõem conhecimentos e estratégias sociais.

A educação escolar indígena é uma inovação na educação brasileira e sua

implementação como política de garantia de direitos exige a formulação de políticas,

programas e ações específicas e o exercício de uma gestão flexível e conhecedora

de cada povo indígena.

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

32

5.0 MARCO OPERACIONAL

A prática docente põe em movimento o projeto pedagógico, o planejamento

da aula do professor, o conhecimento, o método, a avaliação, a recuperação, o

interesse e a participação dos alunos, também temos a organização da sala,

organização do tempo, o método didático tudo com a finalidade do ensino

aprendizagem.

5.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA

Para que a gestão democrática se concretize como ação real dentro da

instituição é necessário que o gestor priorize:

A criação de uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperação;

A promoção de um clima de confiança;

O estabelecimento de demanda de trabalho centrada em ideias e não em

pessoas;

O desenvolvimento de assumir responsabilidades em conjunto;

A ênfase nas relações humanas;

O acompanhamento contínuo das atividades escolares;

A delegação de funções;

O compartilhamento de informações.

Para por em prática a gestão democrática é preciso abrir espaço para a

participação do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e do Conselho de

Classe, tendo respaldo no Regimento Escolar. Com o incentivo aos trabalhos dos

órgãos colegiados e descentralização do poder assegura-se a autonomia da

instituição escolar.

Neste sentido, pelo entendimento da relação orgânica existente entre equipe

diretiva e comunidade escolar e pela defesa da discussão e tomada de decisões

publicamente, evidencia-se a concepção democrática-participativa que traz os

fundamentos e princípios da gestão democrática preconizada neste estabelecimento

de ensino.

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

33

5.2 DIREÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

A Direção Pedagógica e Administrativa do Colégio Estadual La Salle é

ocupada atualmente pela professora: Marli Terezinha Sauthier Ramos e pelos

diretores auxiliares Rosângela Dallacosta e Ilmar Satiro Cardoso, tendo o

assessoramento das professoras pedagogas: Alessandra Garcia Zanol, Raquel

Cristina Scalabrin, Valéria Chiochetta Fiorentin, Suzane Tondo, Carmen Oening,

Fernanda T. Martini e Mara Regina de Moraes.

A Equipe Pedagógica e o Corpo Administrativo atuam visando sempre o

desenvolvimento pleno do educando, interagindo com o corpo docente, agente

educacional I e II e APMF.

Compete ao diretor:

Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político Pedagógico da escola, construindo coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação de Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar;

Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os as aprovações do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância

com a legislação após encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para

aprovação;

Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovados pelo Conselho Escolar;

Deferir os requerimentos de Matrícula;

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

34

Elaborar com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo com as

orientações da Secretaria de Estado da Educação – SEED;

Acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho docente e o

cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo;

Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horário de aula e horas-

atividades estabelecidos;

Promover grupos de trabalho e estudos;

Propor a SEED via Núcleo Regional de Educação, após a aprovação do

Conselho, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quando

ao comprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente às

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e

equipe auxiliar;

Solicitar ao núcleo suprimento e cancelamento de demanda de funcionários

e professores do estabelecimento;

Participar com a Equipe Pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular –

CELEM;

Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de serviços e

apoios pedagógicos especializados nas áreas de educação especial;

Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

Cumprir e fazer cumprir o disposto do Regimento Escolar.

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

35

5.2.1 Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia e

são responsáveis pela coordenação, implantação e implementação no

estabelecimento de ensino, das diretrizes curriculares definidas no Projeto Político

Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com as políticas educacionais

e orientações emanadas da SEED.

Compete à Equipe Pedagógica:

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico,

em uma perspectiva democrática;

Participar e intervir junto à direção na organização de trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

Orientar o processo de elaboração dos planos de trabalho docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

Organizar, junto à direção da escola, os pré-conselhos e os conselhos de

classe, a fim de garantir um processo coletivo de reflexão – ação sobre o trabalho

pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino,

de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja efetivo trabalho pedagógico;

Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, fornecidos pelo MEC/FNDE;

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

36

Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua

participação nos diversos momentos e órgãos colegiados;

Coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

Coordenar, junto a direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas;

Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto as atividades

a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas

as formas de descriminação, preconceito e exclusão social;

Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático

pedagógicas referente à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudo, adaptação e progressão parcial,

conforme legislação em vigor;

Organizar e acompanhar, juntamente com a direção e as reposições de

dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;

Orientar, acompanhar,e vistar periodicamente os livros registro de classe e

a ficha individual de controle de nota e frequência;

Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhado aos órgãos competentes quando necessário;

Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais;

Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais e segmentos da comunidade escolar;

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

37

Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

Elaborar seu Plano de Ação;

Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;

5.2.2 Secretaria Escolar

A secretaria escolar é um braço executivo da equipe administrativa e

pedagógica e dela depende o bom funcionamento da organização escolar. Órgão

responsável pelos serviços de escrituração, documentação, correspondência e

processos referentes à vida do estabelecimento de ensino a vida escolar dos alunos.

Atribuições:

Assistir os órgãos de administração, a direção, a equipe pedagógica, o

corpo docente, os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela (pais e

alunos);

Proceder à matrícula escolar dos alunos;

Controlar e guardar os livros de registro de classe, livro-ponto e

documentos pertinentes às rotinas da escola;

Manter os registros atualizados dos prontuários dos alunos, professores e

funcionários;

Manter em dia, o arquivo e os registros das fichas de avaliações e fichas

individuais dos alunos, por período letivo, de acordo com o Regimento Escolar;

Fazer o controle das ocorrências diárias da escola, falta de funcionários,

professores e alunos;

Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre este e a

comunidade escolar;

Expedir e assinar documentos previamente solicitados: declarações,

históricos escolares e outros;

Encaminhar ao órgão competente os documentos de rotina e outros que

forem solicitados;

Organizar, preparar e agendar reuniões e assembleias;

Elaborar atas de reuniões;

Controlar as chamadas telefônicas recebidas e realizadas;

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

38

Articular a comunicação interna: divulgar as informações pertinentes

recebidas;

Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;

Manter os quadros estatísticos da escola em dia;

Manter atualizados e organizados os arquivos de legislação e da vida da

escola;

Manter afixados em edital os atos oficiais do estabelecimento de ensino;

Fazer o cadastramento dos alunos do SERE;

Elaborar o horário de aulas dos professores;

Conferência das rematrículas;

Organização dos arquivos ativos e inativos;

Atualização dos livros de registro de classe com: transferências recebidas e

expedidas;

Impressão de boletins, editais para divulgação de resultados.

5.2.3 Biblioteca Escolar

Planejar, implementar, coordenar, controlar e dirigir informações e

unidades de serviços afins;

Realizar projetos relativos à estrutura de normatização da coleta, do

tratamento e da recuperação e da disseminação das informações documentais em

qualquer suporte;

Estruturar e efetivar a normatização e padronização dos serviços técnicos

de tratamento da informação fixando índices de eficiência, produtividade;

Estabelecer, coordenar e executar a política de seleção e aferição do

material integrante das coleções de acervo, programando as prioridades de

aquisição dos bens patrimoniais para a operacionalização dos serviços.

5.2.4 Cantina Comercial

A cantina é responsável pelo fornecimento de lanches e sucos para os

alunos, professores e funcionários.

Page 39: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

39

O setor é atendido pela APMF e visa atender a comunidade escolar,

vendendo lanche diferenciado do ofertado pela cozinha do Colégio. O lucro das

vendas é usado na melhoria do próprio colégio.

Este setor também tem sua importância para o bom funcionamento do

colégio, pois na cantina, alunos professores e funcionários se encontram, conversam

num clima de informalidade e amizade.

O ambiente físico da cantina é espaçoso e funcional. Com boa claridade e

bastante arejado. É equipado com geladeira, freezer e forno elétrico. O atendimento

na cantina aos alunos nos recreios. Tem horário fixo e esta serve somente alimentos

recomendados pela saúde. O atendimento é feito por integrantes da APMF, num

trabalho voluntário.

5.2.5 Serviços Gerais

5.2.5.1 Agente Educacional I

Proporcionar um ambiente físico que contribua para a educação e a formação

dos alunos: limpeza, organização, funcionalidade e beleza, solicitando ao diretor o

material e os produtos necessários ao desempenho da sua função. Sempre que

estiver junto ao educando favorecer o crescimento em todos os sentidos desde a

higiene até o atendimento de saúde, atenção e carinho, tornando o ambiente escolar

alegre e familiar.

5.2.5.2 Agente Educacional II (Merendeira)

Preparar e servir a merenda escolar controlando a quantidade e qualidade.

Informar ao diretor do estabelecimento de ensino a necessidade da reposição do

estoque e as preferências dos alunos. Conservar e manter em boas condições o

local de preparação de merenda precedendo a limpeza e a arrumação. Ao servir o

lanche demonstrar carinho a afetividade aos alunos, mostrando que esse momento

deve ser agradável e que é fundamental alimentar-se de maneira saudável.

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

40

5.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

5.3.1 APMF

No Colégio Estadual La Salle, a APMF tem a função especial de manter o

patrimônio em condições físicas adequadas, para isso conta com a colaboração

financeira (voluntária) de seus membros, com pequena contribuição por família.

Também administra o aluguel de salas de aula nos finais de semana para uma

instituição de ensino privada.

No exercício de suas atribuições a APMF manterá rigoroso respeito às

disposições legais de modo a assegurar observância aos princípios fundamentais da

política educacional vigente no estado e empregará suas rendas exclusivamente na

unidade escolar atendendo a proposta pedagógica e na manutenção de seus

objetivos institucionais.

Por ser responsável pelo patrimônio físico do colégio, a APMF, na pessoa de

seu presidente e/ou outro membro da diretoria, periodicamente se fará presente na

escola.

5.3.1.1 Papel da APMF

Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,

de aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando

sugestões em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do

Conselho Escolar, Equipe Pedagógica e Administrativa.

Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a

Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino.

Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade desta

comunidade.

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

41

Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da APMF e o

Conselho Escolar.

Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo

dessa forma para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública,

gratuita e universal.

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e

toda a comunidade através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registros em ata.

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

5.3.1.2 Diretoria da APMF

Presidente: Alcione Lovato

Vice-Presidente: Clair José Fachin

1º Secretário: Nilva Maria de Oliveira

2º Secretário: Flávio Somensi

1º Tesoureiro: Cleriana Guzela

2º Tesoureiro: Vanessa Letícia A. Bohn

1º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Simone Pastorello

2º Diretor Sócio-cultural-esportivo: Dzoraia Regina F. Holowka

Conselho Deliberativo:

Eliane G. de Mello

Maria Alice Fantinel Saggin

Natália Jurkiewicz

Catia Maristela Oldoni

Noemi Abatti

Silvia Aparecida Lovato

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

42

Bernardete Barancelli Valenga

Ricardo José Bellei

5.3.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva

e fiscal, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativo, não

sendo remunerados seus dirigentes e/ou conselheiros.

Colabora no regimento e funcionamento da escola, compreendendo tomada

de decisão, planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões

administrativas e pedagógicas-administrativas fixadas pela secretaria da Educação.

O Conselho Escolar será desenvolvido de modo coletivo, efetivando o

envolvimento da comunidade escolar através de seus representantes eleitos na

forma definida pelo Regimento Escolar.

Com finalidade de efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promove

a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola,

constituindo-se como órgão auxiliar da direção do Estabelecimento de Ensino.

5.3.2.1 Papel do Conselho Escolar

Democratizar as relações da escola, visando a qualidade de ensino através

de uma educação transformadora que preparar o indivíduo para exercício da plena

cidadania;

Promover a articulação entre segmentos da comunidade escolar e os

setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar;

Estabelecer, para âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à

sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma

compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da

Educação, participando e responsabilizando-se social e coletivamente, pela

implementação de suas deliberações.

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

43

5.3.2.2 Membros do Conselho Escolar

Presidente: Marli Terezinha Sauthier Ramos

Equipe Pedagógica: Eliana Rech de Farias

Raquel Cristina Scalabrin

Professores Ensino Fundamental: Jociane Luzia Góss

Rosa Natalina M. Palaoro

Professores Ensino Médio: Iara Piccinin

Simone Pastorello

Agente Educional II: Flávio Somensi

Vilson Primo Dalla Costa

Pais Ensino Fundamental: Clademir Mazzochin

Cacia Regina Ruaro Webber

Pais Ensino Médio: Rosangela Cadorin

Vanderlei Welter

Agentes Educacionais I: Iaracema Oldoni Pereira

Salete Oldoni

Comunidade: Neli Ariotti

Aluno(a) Ensino Fundamental: Lucas André Ariotti Walter

Aluno(a) Ensino Médio: Pedro Luiz Pichetti

APMF: Giovani Zanol

Grêmio: Jakson Roberto Gaeki de Chaves

5.3.3 Grêmio Estudantil

Dentro da escola, surgem quase que naturalmente diferentes grupos que se

articulam informalmente em torno das mais variadas razões e motivos. Desses

grupos surge a organização do Grêmio Estudantil que favorece o relacionamento e a

convivência entre os nossos jovens. Por ser institucionalizado, o Grêmio Estudantil,

pode representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva dos anseios,

desejos e aspirações dos estudantes.

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

44

O Grêmio Estudantil La Salle surgiu da vontade dos próprios alunos, tem perfil

próprio e exerce importante papel na formação dos estudantes nos aspectos sociais,

culturais e políticos.

Segundo Paulo Freire: “queremos que o aluno tenha voz e vez, que ele seja

agente e não mero paciente”. Por isso, devemos ter consciência de que o aluno se

expressa, muitas vezes pela contestação e cabe a nós educadores

incentivarmos essa participação oportunizando e auxiliando a formação de

lideranças positivas.

5.3.3.1 Objetivos

Representar condignamente o corpo discente;

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar, buscando aprimoramento.

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições;

Lutar pela democracia permanente na Escola através do direito de

participação nas deliberações internas.

5.3.3.2 Diretoria

Presidente: Jakson Roberto Gaeski de Chaves

Vice-Presidente: Júlio Sérgio Domiciano

Secretário Geral: David Alexander C. Rodrigues Filho

1º Secretário: Douglas Dias

Tesoureiro Geral: Jean Lucas Domiciano

Secretário de Imprensa: Danrlei Gonçalves Zaffari

Secretário Social: Marcos Vinicius da Silva Antonio

Secretário de Esportes: Felipe Pavanelo

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

45

Secretário de Cultura: Dhiessica Viganó Bernardi

Secretário de Saúde e Meio Ambiente: João Vitor da Luz

5.3.3.3 Função da Diretoria

Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de

Representantes de Turma e Conselho Escolar;

Colocar em prática o plano aprovado;

Divulgar para a assembleia geral;

Lei Nº 11.057 de 17/01/1995 – assegura nos Estabelecimentos de Ensino

de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no Estado do Paraná, a livre organização dos

grêmios estudantis.

5.3.4 Conselho de Classe Participativo

O Conselho de Classe é o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação

pedagógico-educativa da escola, feito por professores e alunos, segundo os

princípios orientadores da filosofia da escola.

É o momento de reflexão pedagógica, não apenas um espaço burocrático de

se "entregar notas dos alunos à coordenação".

Como ação intencional deve ter um sentido prospectivo, ou seja, deve ter em

vista o que se vai fazer, os fins que se pretende e não apenas olhar o que foi feito.

Isto não quer dizer que as ações passadas não possam ser analisadas, devem ser,

desde que, apontem novas perspectivas de trabalho.

O Conselho de Classe possibilita também ao professor e aos Serviços

Pedagógicos avaliar sobre seu próprio trabalho em busca conjunta de alternativas

de ação que levem a consecução dos objetivos propostos no Projeto Político

Pedagógico.

O Conselho de Classe será assim reestruturado:

Auto-avaliação do professor e da Equipe Pedagógica sobre seu trabalho -

refletindo sobre suas falhas para redimensionar sua atuação.

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

46

Análise diagnóstica da turma - suas características, seus problemas, suas

necessidades para reorientar as ações pedagógicas para o próximo bimestre.

Ações concretas - partindo das necessidades de cada turma, propor as

ações concretas necessárias para o trabalho no próximo bimestre. Elas devem ser

feitas em conjunto por todos os professores e Equipe Pedagógica para surtirem

efeito.

Análise dos casos mais relevantes de cada turma - análise não somente do

rendimento, mas do aluno como um todo; seus problemas, suas dificuldades e suas

necessidades (afetivas e cognitivas), buscando as possíveis causas do problema e

apontando possíveis soluções para o mesmo. Isso deve ser feito também em

conjunto, professores e Equipe Pedagógica.

No próximo bimestre partem-se da análise das ações concretas propostas, os

resultados positivos e negativos e o que precisa ser mudado e redimensionado.

5.4 PAJULA

A Pastoral da Juventude Lassalista, oferece aos alunos a partir da 8º ano, um

tempo e espaço para trabalharem em grupo, com o objetivo de formação humana e

cristã, incrementando o espírito de liderança e participação. Esta atividade é de livre

opção dos jovens e se realiza fora do horário de aula, sempre com a orientação de

um professor e/ou funcionário Lassalista.

5.5 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PLANO DE

AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC.)

PDDE: Dinheiro distribuído às escolas pelo Governo Federal. Realizada Ata

com membros do Conselho Escolar e APMF para definir onde serão utilizados os

recursos, que podem ser gastos em material permanente e material de

consumo.Todos os bens permanentes são patrimônio da APMF. A verba é recebida

uma vez por ano.

FUNDO ROTATIVO: Dinheiro repassado pelo Governo Estadual. Dez

parcelas de Cota Normal de Consumo – material de limpeza, expediente,

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

47

laboratórios, copa e cozinha, didático. Quatro parcelas de Cota de Serviço – para

consertos e serviços efetuados nos equipamentos e na infraestrutura da escola.

Realizada Ata com membros do Conselho Escolar e da APMF para definir onde

serão utilizados os recursos recebidos.

APMF: os pais voluntariamente contribuem com uma quantia mensal, aluguel

do espaço físico para curso de pós-graduação e para o ensino municipal.

5.6 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS

“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro

da escola no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão também.

Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se

põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (PAULO FREIRE).

É função da escola formar o cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a

apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um

ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência

democrática.

Para cumprir sua função precípua de favorecer essa formação a escola

construiu o Projeto Político Pedagógico de forma coletiva. Ele constitui o norte

orientador das atividades curriculares e da organização da escola e se expressa nas

práticas cotidianas, traduzindo os compromissos institucionais relativos ao direito de

todos sem distinção de qualquer natureza de acesso à educação escolar pública e

de qualidade referenciada pelo social.

A escola se organizou de forma adequada com o propósito de constituir um

espaço favorável a formação do estudante. Quanto a nossa, temos:

Prédio adequado;

Bilioteca que dispõe-se de materiais didáticos e uma quantidade suficiente

de livros e recursos.

Laboratório de informática com computadores do Paraná Digital e Proinfo,

com agendamento prévio com a pessoa responsável;

Laboratório de Química, Física e Biologia, utilizados nas aulas;

Autonomia na gestão

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

48

Docentes com formação.

Pais que se envolvem com as atividades da comunidade escolares.

Avaliação de forma sistemática.

A mediação pedagógica consiste:

Formação cidadã do estudante – A escola pública em sua plenitude se

constitui em um espaço de construção de conhecimento e do exercício da crítica às

relações sociais vigentes, buscando a transformação da ordem social injusta e

desigual.

Nas condições socioeconômicas em que vivem os segmentos majoritários da

sociedade brasileira, a escola ocupa um lugar de destaque ao cumprir a sua tarefa

precípua, a de ser um lócus de preocupação, de sistematização e de socialização do

conhecimento produzido ao longo do tempo.

Tempo-espaço são categorias que sempre estiveram no centro da

preocupação humana com a vida. A escola está situada num determinado espaço e

tem que saber lidar com a simultaneidade e a complexidade do tempo de hoje.

A escola é um espaço de vivências democráticas. A vida escolar ocorre em

determinado tempo e em determinado espaço. À escola é atribuída a tarefa imensa

de favorecer aos estudantes a compreensão do movimento dialético que impregna

as relações entre o homem, a natureza e a cultura.

O tempo escolar exerce a mediação pedagógica consciente – período de

vivência pedagógica dos estudantes no ambiente escolar durante o curso básico. O

tempo escolar é tempo pedagógico de aprendizagens significativas para toda a vida.

Devemos dar a maior atenção e importância para a organização dos tempos e

espaços da escola no processo ensino-aprendizagem.

... se submetemos os diferentes ritmos dos alunos a um único tempo de aprendizagem, produziremos a diferenciação dos desempenhos dos alunos. Cada um caminhará a seu ritmo dentro de um mesmo tempo único, logo, uns dominam tudo e outros menos. Caso se queira unificar os desempenhos (nível elevado de domínio para todos) há que se diversificar o tempo de aprendizagem. Para tal é preciso permitir que cada um avance a seu ritmo usando todo o tempo que seja necessário. Este é um dos pontos de ancoragem da exclusão na escola – a seriação intra e extra classe das atividades, com tempo único. Mas nota-se que não basta dar todo o tempo necessário, é preciso que ele tenha ajuda igualmente diferenciada para aprender (materiais diversificados, ajuda pontual durante o processo de aprendizagem) de forma que este tempo adicional necessário possa ser suportável para a escola e para o próprio aluno em sua aprendizagem.

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

49

Estava também indicando o elemento-chave para tornar a diversificação do tempo eficaz – a existência de apropriadas formas de ajuda disponíveis para lidar com os diferentes alunos. (FREITAS, 2004, p. 154-155).

5.6.1 Organização das turmas

Este estabelecimento de Ensino tem sua organização escolar por séries, isto

é, aquela que vincula o aluno ao conjunto das disciplinas, no período de um ano. O

Colégio oferta os níveis: Ensino Fundamental e Ensino Médio, e estes se compõem

na seguinte organização interna:

Ensino Fundamental:

Manhã – 09 turmas – 02 turmas de sala apoio, 01 sala de recursos e 01 sala

de altas habilidades.

Tarde – 08 turmas – 03 turmas de sala de apoio, 01 sala de recursos e 01

sala de altas habilidades.

Ensino Médio:

Manhã – 09 turmas

Noite – 03 turmas

Nossa escola oferece projetos complementares: sala de apoio em matemática

e português e sala de recurso, os quais visam oportunizar aos alunos com

dificuldades de aprendizagem apropriar-se dos conhecimentos/conteúdos em

defasagem. Esses projetos são ofertados em turno contrário ao frequentado pelos

alunos. Trabalham no máximo 12 alunos por turma, distribuídos conforme suas

dificuldades de aprendizagem, dificuldades estas, repassadas aos professores dos

projetos pelos professores regente de cada turma.

No processo de aprendizagem, só aprende verdadeiramente aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em aprendido, com o que pode, por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido - aprendido a situação existenciais concretas. (PAULO FREIRE).

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

50

5.6.2 Sala de apoio

Trabalho voltado para “Estudo de Casos” com crianças que apresentam

acentuadas dificuldades em leitura, escrita e cálculo matemático. O objetivo da sala

de apoio é estabelecer uma sondagem sobre os processos de aprendizagem

elaborados por alunos que fazem parte do programa para, a partir do registro de

dados significativos em relação à leitura, a escrita e ao cálculo matemático,

estabelecer encaminhamentos necessários para nortear e articular o processo de

ensino tendo sempre em vista as necessidades de aprendizagem desses alunos.

ALUNADO: Alunos regularmente matriculados nos 6º a 9º anos do Ensino

Fundamental que necessitam de reforço escolar nas disciplinas de Português e/ou

Matemática.

ORGANIZAÇÃO: O horário de atendimento é um período contrário, em dois

dias alternados com 2 horas de duração em cada dia.

5.6.3 Sala de Recursos

Serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o

atendimento educacional realizado em classes comuns das séries finais e Ensino

Médio.

ALUNADO: Alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e

Médio, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou

deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para

obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

AVALIAÇÃO: A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no

contexto do Ensino Regular, pelo professor especializado e equipe técnica-

pedagógica da escola e psicóloga.

ORGANIZAÇÃO: O horário de atendimento deverá ser um período contrário

ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.

ASPECTOS PEDAGÓGICOS: O trabalho a ser desenvolvido na sala de

recursos deverá partir dos interesses, necessidades, e dificuldades de

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

51

aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e

contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

5.6.4 Sala de Altas Habilidades

Serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica, que suplementa o

atendimento educacional realizado em classes comuns da educação básica.

ALUNADO: alunos regularmente matriculados que frequentam o ensino

fundamental ou médio e que apresentam altas habilidades/superdotação. O aluno

deverá ter, impreterivelmente, avaliação pedagógica no contexto escolar

complementada ou não com laudo psicológico.

AVALIAÇÃO: a avaliação de ingresso deverá ser realizada no contexto

escolar do ensino regular pelos professores da classe comum, professor

especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe

multiprofissional externa.

ASPECTOS PEDAGÓGICOS: deve constituir um conjunto de procedimentos

específicos, com o objetivo de enriquecer a aprendizagem, oportunizando

intervenções nas áreas das habilidades e interesses dos alunos.

5.7 CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS

EDUCATIVOS, ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS E DISTRIBUIÇÃO DE AULAS

O Colégio Estadual La Salle conta com 19 salas de aulas, equipadas com TV

Multimídia, 1 laboratórios de informática, um laboratório de ciências, química, física e

biologia, um salão com multimídia, biblioteca e ginásio de esportes.

As turmas são organizadas levando em consideração o número de salas e a

ordem das matriculas.

Os laboratórios de informática e a sala de multimídia são agendados pelos

professores na secretaria.

Os laboratórios de física, química, biologia, ciências são agendados pelos

professores na secretaria.

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

52

A biblioteca é utilizada por alunos e professores nos turnos de funcionamento

do estabelecimento e também pela comunidade.

As sala de recursos e apoio pedagógico também possuem salas próprias.

A distribuição das aulas são feitas de acordo com as instruções da SEED.

5.7.1 Calendário Escolar (2013)

O Calendário Escolar é construído de acordo com orientações da Secretaria

da Educação, e aprovado pela Resolução nº 4911/2011 – GS/SEED, embaixo na

LDBN nº 9394/96, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídos por um

mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

53

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Anexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 DIURNO

Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);

replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2

1 2

1 2 3 4 5

3 4 5 6 7 8 9 11 3 4 5 6 7 8 9 19

6 7 8 9 10 11 12

10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias

13 14 15 16 17 18 19

17 18 19 20 21 22 23

17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26

24 25 26 27 28

24 25 26 27 28 29 30

27 28 29 30 31

31

1 Dia Mundial da Paz

11 a 13 Carnaval

29 Paixão

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3 4

1

7 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 19 2 3 4 5 6 7 8 19

14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias

21 22 23 24 25 26 27

19 20 21 22 23 24 25

16 17 18 19 20 21 22

28 29 30

26 27 28 29 30 31

23 24 25 26 27 28 29

30

21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho

30 Corpus Christi

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 8

1 2 3

7 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 21 1 2 3 4 5 6 7 19

14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias

21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24

15 16 17 18 19 20 21

28 29 30 31

dias 25 26 27 28 29 30 31

22 23 24 25 26 27 28

29 30

07 Dia do Funcionário de Escola

7 Independência

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5

1 2

6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 12

13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias

20 21 22 23 24 25 26

17 18 19 20 21 22 23

15 16 17 18 19 20 21

27 28 29 30 31

24 25 26 27 28 29 30

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Trimestres

Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

1º Tri 14/2 a 17/05 62 dias

Janeiro 31

janeiro/férias 30

2º Tri 20/9 a 06/09 66 dias

fevereiro 13

janeiro/julho/recesso 15

3º Tri 09/9 a 18/12 65 dias

julho 18

dez/recesso 13

TOTAL 193

dias dezembro 13

outros recessos 2

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

54

Total 75

Total 60

Início/Término das aulas

Planejamento

Conselho de Classe

Férias

Início Trimestre

Recesso

Replanejamento

Semana Pedagógica

Plano de Abandono - Prog. Brigada Escolar

Reunião Pedagógica

Ferinha

Formação Continuada

Lassalíadas

Feriado Dia do Professor

Page 55: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

55

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Anexo da Resolução N º 7102/2012 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013 NOTURNO

Considerados como dias letivos: semana pedagógica (05 dias); formação continuada (02 dias); planejamento (02 dias);

replanejamento (01 dias) – Delib. 02/02-CEE

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2

1 2

1 2 3 4 5

3 4 5 6 7 8 9 11 3 4 5 6 7 8 9 19

6 7 8 9 10 11 12

10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias

13 14 15 16 17 18 19

17 18 19 20 21 22 23

17 18 19 20 21 22 23 20 21 22 23 24 25 26

24 25 26 27 28

24 25 26 27 28 29 30

27 28 29 30 31

31

1 Dia Mundial da Paz

11 a 13 Carnaval

29 Paixão

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3 4

1

7 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 19

14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias

21 22 23 24 25 26 27

19 20 21 22 23 24 25

16 17 18 19 20 21 22

28 29 30

26 27 28 29 30 31

23 24 25 26 27 28 29

30

21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho

30 Corpus Christi

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 8

1 2 3

7 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 20

14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias

21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24

15 16 17 18 19 20 21

28 29 30 31

dias 25 26 27 28 29 30 31

22 23 24 25 26 27 28

29 30

07 Dia do Funcionário de Escola

7 Independência

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5

1 2

6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 13

13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias

20 21 22 23 24 25 26

17 18 19 20 21 22 23

15 16 17 18 19 20 21

27 28 29 30 31

24 25 26 27 28 29 30

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Trimestres

Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

1º Tri 14/2 a 17/05 64 dias

Janeiro 31

janeiro/férias 30

2º Tri 20/9 a 06/09 68 dias

fevereiro 13

janeiro/julho/recesso 15

3º Tri 09/9 a 18/12 65 dias

julho 18

dez/recesso 13

TOTAL 197

dezembro 13

outros recessos 2

Total 75

Total 60

Page 56: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

56

Início/Término das aulas

Planejamento

Conselho de Classe - Intermediário

Férias

Início Trimestre

Recesso

Replanejamento

Semana Pedagógica

Plano de Abandono - Prog. Brigada Escolar

Reunião Pedagógica Intermediário Lassalíadas

28/03 Reunião Pedagógica

Ferinha

Formação Continuada

Feriado dia do Professor

Page 57: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

57

5.7.2 Matriz Curricular (Atualizada 6º ao 9º ano)

ESTADO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO

ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM

ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE

FONE: (46) 3224-3183

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA

TURNO: MANHÃ

MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS SÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE 2 2 –

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FISICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3

MATEMÁTICA 3 2 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA LEM – INGLÊS 2 2 2

LEM – ESPANHOL (*) 4 4 4

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.

Pato Branco, 12 de março de 2013

Page 58: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

58

ESTADO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO

ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM

ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE

FONE: (46) 3224-3183

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011

FORMA: SIMULTÂNEA

TURNO: NOITE

MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS SÉRIES

1ª 2ª 3ª

ARTE 2 2 –

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FISICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 3

MATEMÁTICA 3 2 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA LEM – INGLÊS 2 2 2

LEM – ESPANHOL (*) 4 4 4

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário, no CELEM.

OBS.: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS

Pato Branco, 12 de março de 2013

Page 59: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

59

ESTADO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO

ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM

ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE

FONE: (46) 3224-3183

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 ENS FUND 6/9 ANO - SÉRIE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013

FORMA: SIMULTÂNEA

TURNO: MANHÃ

MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS ANOS/SÉRIES

6ª 7ª 8ª 9ª

ARTE 2 2 2 2

CIENCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1 - -

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTORIA 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMATICA 5 5 5 5

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA LEM - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA

Pato Branco, 12 de março de 2013.

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

60

ESTADO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 23 PATO BRANCO MUNICÍPIO: 1870 PATO BRANCO

ESTABELECIMENTO: 0005-0 COLÉGIO ESTADUAL LA SALLE – EFM

ENDEREÇO: RUA ARARIGBOIA, 891 BAIRRO: LA SALLE

FONE: (46) 3224-3183

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 ENS FUND 6/9 ANO - SÉRIE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013

FORMA: SIMULTÂNEA

TURNO: TARDE

MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS ANOS/SÉRIES

6ª 7ª 8ª 9ª

ARTE 2 2 2 2

CIENCIAS 3 3 3 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO (*) 1 1 - -

GEOGRAFIA 2 3 3 3

HISTORIA 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5

MATEMATICA 5 5 5 5

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA LEM - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

OBS.: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

(*) DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA

Pato Branco, 12 de março de 2013.

Page 61: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

61

5.8 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

O Colégio, para nós, deverá sempre representar “(...) um espaço democrático

e emancipatório por excelência, constituindo-se, juntamente com a família, em

extraordinária agência de socialização do ser humano, destinada aos propósitos de

formação, valorização e respeito ao semelhante.

É sobretudo na escola que a criança e o adolescente encontram condições

de enriquecimento no campo das relações interpessoais de desenvolvimento do

senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de

solidariedade e de participação, de exercício da criatividade de movimentação franca

e livre do pensamento de desenvolvimento, enfim de suas potencialidades e

talentos, em necessário preparo ao pleno exercício da cidadania”.

A permanência do aluno e o crescimento dos alunos não dependem somente

da escola, mas envolvem ações da família e da comunidade onde vivem esses

alunos. No Paraná as escolas estão desenvolvendo Programas de Mobilização para

Inclusão Escolar e a Valorização da Vida.

5.8.1 Criança/ adolescente fora da escola

A escola tem o papel mais importante nesta ação, pois o aluno está

diretamente vinculado a ela em seu dia-a-dia.

A escola deve tomar todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno

no sistema educacional, conscientizando-o da importância da educação em sua vida

e para o seu futuro, mantendo contato freqüente e direto com os pais ou

responsáveis enfatizando sua responsabilidade na educação e formação.

Nos casos onde esta pemanência se faz mais difícil a escola conta com o

auxílio do programa de governo.

É responsabilidade de todos garantir a inclusão. É importante que haja o

compromisso de cada cidadão para que crianças tenham acesso à rede de

ensino.

Page 62: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

62

Neste sistema de operacionalização, a atuação da escola é essencial, pois

além da família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo

desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente.

O principal agente desse processo é o professor, na medida em que constata

a ausência do aluno, o professor deve acompanhar atentamente a freqüência dos

alunos sem prejuízo das iniciativas que venha a tomar para o retorno do estudante à

escola, comunica imediatamente a equipe Pedagógica assim que constatada a

ausência do aluno.

O pedagogo recebe o comunicado do professor quanto as faltas, preenche

imediatamente as fichas do programa de combate a evasão escolar comunicando o

fato a direção da escola.

A direção, juntamente com a equipe pedagógica e o Conselho Escolar

realizam contato com o aluno e sua família, buscando viabilizar o retorno daquele à

escola.

Em pouco tempo serão detectadas as causas da evasão e o caso quando

necessário é enviado aos setores competentes da administração pública, buscando

sempre garantir a permanência do aluno no sistema educacional.

O Conselho Tutelar busca também em pouco prazo, fazer com que o aluno

retorne às aulas, aplicando medidas protetivas no Art. 101, III, do ECA (freqüência

obrigatória em estabelecimento oficial do Ensino Fundamental).

Fala com os pais ou responsáveis, sobre o compromisso de

acompanhamento de freqüência e aproveitamento escolar do aluno. Também nesse

momento são apuradas as causas da evasão, enviando a família se for o caso, ao

Programa de Apóio e Orientação no Ministério Público.

Quando os outros órgãos anteriores não obtem êxito (ou seja, em não

retornando o aluno à escola), a família ou responsáveis são convidados a informar

os motivos pelos quais o aluno evadiu-se. À Promotoria Pública, sempre com

urgência, serão encaminhadas as notificações, buscando sempre viabilizar o retorno

do estudante ao sistema educacional.

Page 63: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

63

5.9 PRÁTICAS AVALIATIVAS

A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Pôr meio

dela, o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém

indícios para refletir e melhorar sua própria prática pedagógica. A auto-avaliação

(aluno-professor).

A ação educativa visa modificações, promove um julgamento nos sujeitos

nela envolvidos, processando um juízo de dificuldades ou qualidades, que irá intervir

na aprendizagem. Desta ação de aprender, devemos articular, provocar, adequar

estratégias para tais modificações.

Numa concepção de educação democrática, emancipatória e formativa

voltada para o sucesso da aprendizagem e inclusão de princípios com o

comprometimento social, segundo Perrenoud.

Nada se transforma de um dia para o outro no mundo escolar, porque a inércia é pôr demais forte, nas estruturas, nos textos e, sobretudo nas mentes, para que uma nova idéia possa se impor rapidamente no entanto, lentamente a escola muda. A maioria dos sistemas declara agora querer favorecer uma Pedagogia diferenciada e uma maior individualização das trajetórias de formação: também a avaliação evolui... todavia nada está pronto! (PERRENOUD, 1999, p. 10).

A maior dificuldade que se tem hoje, na discussão sobre a avaliação é

enxergá-la como um componente do processo educativo.

É preciso retornar o significado da palavra avaliação – Avaliar a Ação - o que

se entende por ela, as imagens e representação que sugere.

A avaliação do aproveitamento escolar será feita pela observação contínua e

constante sobre o desenpenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem,

como: produção das atividades, avaliações orais e escritas, trabalhos coletivos e

individuais, pesquisa científica, de campo, atividades de classe e extra-classe, com

formas e modalidades que se mostrarem necessárias, aconselháveis e possíveis no

cotidiano.

O grande desafio das novas perspectivas avaliativas está exatamente em

mobilizar o aluno a ser protagonista do próprio processo de aprendizagem, ou seja,

desejar aprender, descobrir o gosto e o saber de aprender, pelo pesquisar, pelo ser;

pela vivência e pela história.

Page 64: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

64

O processo de avaliação do ensino-aprendizagem relaciona-se com,

possibilitar o aperfeiçoamento do processo, obtendo uma função diagnóstica

permanente e contínua.

Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho

com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes o valor. Deve dar

condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao

aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

A avaliação deve proporcionar dados que permitam a reformulação do

currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino. A avaliação deve

possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e

do sistema de ensino como um todo. A avaliação do aproveitamento escolar deverá

incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem.

A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificadas. A realidade individual do

aluno e o domínio dos conteúdos necessários determinarão os procedimentos a

serem adotados.

Na avaliação do Rendimento escolar deverão predominar os aspectos

qualitativos da aprendizagem. Dar-se-á mais importância à atividade crítica, a

capacidade de síntese a elaboração pessoal, sobre a memorização. Para que a

avaliação cumpra sua finalidade educativa deverá ser emancipatória, democrática e

progressista. Caberá ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de

avaliação de série ou período.

O resultado da avaliação será traduzido em notas e menções de zero a dez.

A nota atribuída trimestralmente será registrada no Diário de Classe e na

secretaria, para fins de apuração final de rendimento escolar do aluno.

A nota trimestral será a média aritmética simples das notas obtidas nas

avaliações no decorrer do período, sendo proibido submeter o aluno a uma única

oportunidade de aferição doconhecimento e a um único instrumento de avaliação. O

cálculo da média anual mínima, para efeito de aprovação no Ensino Fundamental e

Médio, seguirá a seguinte fórmula:

MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT= 6,0 (seis).

A Recuperação de Estudos é direito dos alunos e dar-se-á de forma

permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem. Será paralela

Page 65: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

65

constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar

as dificuldades dos alunos.

A Recuperação de Estudos oferece novas oportunidades de aprendizagem ao

aluno para superar suas deficiências ao longo do processo ensino aprendizagem.

A Escola oferecerá novas oportunidades de avaliação alunos sempre que

verificado o aproveitamento insuficiente durante os trimestres, assegurando a

promoção de recuperação de estudos. Os resultados da recuperação deverão

incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se

em mais um componente do aproveitamento escolar.

A recuperação paralela assumirá várias formas de metodologia:

Revisão do conteúdo trabalhado.

Discussão e reconstrução de trabalhos que não atingiram os objetivos

(apresentados ou elaborados)

A reavaliação poderá ser feita pôr escrito, apresentação oral, explanação,

apresentação de painéis, dramatizações, trabalhos de classe e extra-classe,

pesquisas de campo, bibliográfica, científica, (dependendo do conteúdo).

Na recuperação de estudos é necessário fazer análise individual das notas

com as demais disciplinas e oferecer outras formas de aprendizado, melhorando

assim a média.

Recuperar notas abaixo da média em todos os trimestres

concomitantemente ao período letivo

Após o encerramento do período letivo, se o educando não atingir a média

exigida e o Conselho de Classe julgar que o mesmo terá condições de acompanhar

a série seguinte, é aprovado pelo Conselho de Classe.

A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da

recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar.

A avaliação final deverá considerar, para efeitos de promoção, todos os

resultados durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.

Page 66: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

66

5.9.1 Diretrizes para avaliação

5.9.1.1 Docente e não docente

Todos os componentes da comunidade escolar serão submetidos à avaliação

de desempenho profissional obedecendo os seguintes critérios: Produtividade,

Participação, Pontualidade e Assiduidade.

A avaliação será presidida pelo diretor, com a presença dos avaliadores,

tendo um secretário escolhido entre os presentes que registrará em ata a reunião.

Para efeitos de desempenho pedagógico educacionais os profissionais serão

levados a refletir sobre a prática através de auto-avaliação realizado em momentos

destinados à reuniões pedagógicas, com o objetivo de melhorar o processo de

ensino-aprendizagem.

5.9.1.2 Currículo

A avaliação curricular deve proporcionar aperfeiçoamento constante a fim de

responder a necessidades reais do sistema escolar, dos alunos e dos professores.

É preciso destacar que o currículo tem papel fundamental na concretização

do Projeto Político-Pedagógico da escola, assim é preciso constante avaliação a fim

de verificar se o mesmo está cumprindo com sua função. Esta avalição deve

acontecer em vários momentos no decorrer do processp através de reflexões a

cerca do que se almeja ou seja se o currículo está proporcionando ao aluno uma

educação que o prepare para o futuro através da transmissãode conhecimentos e

valores de uma cultura ao mesmo tempo em que desenvolve o espírito crítico.

5.9.1.3 Atividades Complementares

O Programa, concebe como política pública as Atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular. As atividades desenvolvidas no programa são

designadas como sendo de Complementação Curricular e visam a investigação do

conhecimento produzido historicamente, envolvendo professor, aluno e comunidade,

Page 67: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

67

bem como a socialização do conhecimento construído no cotidiano das práticas

escolares.

São quatro os núcleos em que podem ser ofertadas atividades no programa:

o Expressivo Corporal; o Científico Cultural; o de Apoio à Aprendizagem e o de

Integração Comunidade e Escola.

No Núcleo Expressivo Corporal podem ser desenvolvidas atividades de

esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos, teatros e danças. O

Núcleo Científico Cultural preocupa-se com questões relacionadas à história e

memória, cultura regional, atividades literárias e artes visuais. Já o Núcleo de Apoio

à Aprendizagem compreende as atividades desenvolvidas no CELEM, na Sala de

Apoio à Aprendizagem e na Sala de Recursos. Por fim, o Núcleo de Integração

Comunidade e Escola pode oferecer fóruns de estudos e discussões e preparatórios

para o vestibular e o ENEM.

O Programa é uma política de estado e tem como objetivos principais dar

condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública

Estadual e a comunidade escolar desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no

estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar,

viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos e possibilitar maior

integração na comunidade escolar (colegas, professores e comunidade).

As atividades desenvolvidas no programa devem estar em consonância com

as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, contemplando a educação étnico-

racial para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

As atividades serão sempre ofertadas em contra-turno e poderão ocorrer em

outros espaços públicos que não a escola.

Os projetos desenvolvidos serão submetidos a avaliação e aprovação do

conselho escolar e lavrados em Ata. Além disso, deverão estar inscritos no portar

dia-a-dia Educação pela direção da escola.

O professor responsável pela atividade a ser ofertada deverá,

semestralmente, elaborar um Plano de Trabalho Docente, com o acompanhamento

da Equipe Pedagógica do colégio. Assim, a cada semestre as atividades poderão

ser alteradas e modificadas conforme avaliação do docente, da Equipe Pedagógica

ou do Conselho Escolar.

Page 68: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

68

5.9.1.4 Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico

Ao organizarmos o Projeto Político Pedagógico, planejamos o trabalho que

temos intenção de realizar, lançamo-nos para diante, olhamos para frente. Nosso

desafio está na organização de sua construção da maneira como desejamos e como

julgamos necessário que ele seja aplicado. Começamos a Escola do futuro no

presente, na escola que temos. Isto reclama de nós uma primeira atitude: a

consideração da realidade, da situação da escola que temos com o que queremos e

precisamos construir.

Para que isso se concretize analisaremos e discutiremos os projetos e

atividades propostas no PPP para os próximos anos.

Como plano de avaliação, proporcionaremos momentos durante os encontros

pedagógicos e a medida que as atividades forem sendo aplicadas serão

acompanhadas, avaliadas e refeitas.

Estes encontros estão previstos no plano de formação para professores

conforme cronograma de atividades.

5.10 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, é o

procedimento que a instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de

estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitam A classificação

tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, é o procedimento que a

instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou

informais, podendo ser realizada:

II. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou

fase anterior, na própria escola;

III. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

Page 69: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

69

IV. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível

com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo

vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.

I. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou

do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

II. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A reclassificação é o processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível

com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno,

sendovedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.

Page 70: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

70

6.0 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Sabemos que o conhecimento é o produto da realidade social, concreta,

portanto, Desafios Educacionais Contemporâneos inseridos na escola e nas

políticas educacionais, hoje são marcos legais. Sendo assim, tais leis e lutas

históricas e coletivas da humanidade não serão negados pela escola, nos são

chamados ao currículo quando fazem parte da totalidade de um conteúdo nele

presente e como necessidade para explicação de fatos sociais, seja por questões de

violência, drogas, sexualidade, meio ambiente, ou por questões étnico-raciais, ou,

ainda a educação fiscal como meio de possibilitar o pleno exercício da cidadania.

6.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

De acordo com a Lei 10.639/03, em seu artigo 1o, a Lei 9394/96, passa a ser

acrescida dos seguintes artigos 26-A, 79-A e 79-B. Tais artigos versam:

Art. 26A – Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e

particulares, torna-se obrigatório ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o

estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura

negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional resgatando a

contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômica e política pertinentes à

História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes á História e Cultura Afro-Brasileira serão

ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de

Educação Artística e de Literatura e História Brasileira.

Art. 79-A (VETADO).

Art. 79-B – O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ”Dia

Nacional de Consciência Negra).

Atualmente, calculasse que 400 mil índios ocupam o território

brasileiro,principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo

governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas.

Page 71: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

71

Cumprir a lei é responsabilidade de todos e não apenas do professor em sala

de aula. Exige assim, um comprometimento solidário dos vários elos do sistema de

ensino brasileiro junto com diretrizes, pareceres e resoluções.

É preciso lembrar que convivem no Brasil, de maneira tensa, a cultura e o

padrão estético negro, africano e indígena e um padrão estético e cultural branco

europeu. O fato de a população brasileira ser composta de diferentes etnias, não

tem sido suficiente para eliminar ideologias, desigualdades e estereótipos racistas.

Para reeducar as relações étnico-raciais, no Brasil e necessário decidir que

sociedade queremos construir daqui para frente. É preciso compreender que a

educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e

índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projetos conjuntos para

a construção de uma sociedade justa, igual e equânime.

Pedagogias de combate ao racismo e a discriminações têm como objetivo

fortalecer a diversidade e despertar a consciência negra. Entre os negros e índios,

poderão oferecer conhecimentos e segurança para orgulharem-se da sua origem;

para os brancos, poderão permitir que identifiquem a participação e a importância da

história e da cultura dos negros e índios do seu jeito de ser, viver, e de se relacionar.

Poderão ser trabalhados nas disciplinas de arte, literatura e história conteúdos

referentes à colonização do Brasil como a vinda dos europeus e como foram

tratados os povos indígenas que já estavam aqui. O contato com o homem branco

fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural. Por isso se

faznecessário retomar o estudo da colonização do Brasil.

Para isso, há necessidade de professores qualificados para o ensino das

diferentes áreas de conhecimento, sensíveis e capazes de direcionar positivamente

as relações entre pessoas de diferentes etnias, no sentido do respeito e da correção

de posturas, atitudes, palavras preconceituosas, na busca da equidade para a

construção de uma sociedade mais justa e sem preconceito.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Cada professor dentro de sua disciplina desenvolverá metodologias voltadas

para atividades referentes a cultura africana e afrodescendente visando alcançar os

objetivos propostos para esta atividade.

Page 72: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

72

Numa etapa posterior organizar uma exposição com o resultado dos trabalhos

que poderá ser realizada no dia 20 de novembro em homenagem ao Dia da

Consciência Negra.

AVALIAÇÃO

Ficará a critério de cada professor, levando-se em conta o Regimento Interno

deste estabelecimento.

6.2 EDUCAÇÃO FISCAL

Com abrangência Nacional, o Programa de Educação Fiscal tem como foco

alunos e professores das escolas de ensino fundamental e médio.

A partir do enfoque na educação como mecanismo de transformação social,

será norteada pelos princípios políticos, estéticos e éticos das Diretrizes Curriculares

Nacionais, pela legislação educacional vigente e pela autonomia das instituições de

ensino.

A Educação Fiscal deve tratar da compreensão do Estado, suas origens, seus

propósitos do controle da sociedade sobre os gastos públicos.

O Programa de Educação Fiscal dever estar comprometido com a construção

da cidadania, solidariedade, ética, transparência, responsabilidade fiscal e social.

Além disso ter a missão de estimular a mudança de valores, crenças e

culturas do individuo, na perspectiva da formação de um ser humano integral, como

o meio de possibilitar o pleno exercício da cidadania.

CONTEÚDOS

Ética e cidadania;

Trabalho e consumo;

Cidadania e meio ambiente;

Fundamentos da Educação fiscal;

Declaração Universal dos Direitos Humanos;

Direitos e deveres do cidadão na sociedade e na escola;

Grêmio estudantil;

Page 73: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

73

Origem dos tributos;

Orçamento Familiar;

Arrecadação e orçamento público;

Função social dos tributos;

Lei de responsabilidade fiscal.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS

Textos sobre o tema exposto;

Vídeos;

Conscientização – ação;

Pesquisas;

Debates;

Enquetes;

Visita a uma sessão da Câmara Municipal;

Cartazes;

Faixas;

Participação grêmio estudantil.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita levando em consideração a apreensão de alguns

conceitos básicos da Educação Fiscal, articulados com a prática social, a

capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a coerência

na exposição das ideias, no texto oral ou escrito.

As formas de avaliação em educação fiscal, portanto, acompanham as

próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica

nos debates, que acompanham os textos ou filmes, participação, pesquisas de

campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre

a teoria e a prática, enfim, várias podem ser as formas, desde que tenham como

perspectiva ao selecioná-las a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no

sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.

Page 74: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

74

6.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Para dar início às discussões e para fomentar a ação do professor na

Educação Ambiental é importante o conhecimento de documentos que amparam a

inserção das questões ambientais no currículo escolar, tais como:

Código Florestal (1965) que estabelece no artigo 43 a semana florestal a

ser comemorada obrigatoriamente nas escolas e outros estabelecimentos públicos.

Política Nacional de Meio Ambiente (1981). Artigo 2°, inciso X, da Lei 6938

de 1981 que institui a Política Nacional do Meio Ambiente.

Constituição Federal (1988) – O capítulo VI, dedicado ao meio ambiente

tornou a Educação Ambiental dever do Estado.

Constituição do Estado do Paraná (1989), Capítulo V, Art. 207, Parágrafo

1°, item X, responsabiliza o Poder Público em “promover a educação ambiental em

todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio

ambiente”.

Agenda 21 (1992) – criada na Rio92e no capítulo 36, propõe um esforço

global para “conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicos e

comportamentos, em consonância com o desenvolvimento sustentável e que

favoreçam a participação pública efetiva nas tomadas de decisões.”

Lei de Diretrizes e Bases – LDB (1996). O artigo 26, inciso 1° obriga o

conhecimento do mundo físico e natural e da realidade do mundo físico e natural e

da realidade social e política, especialmente do Brasil”.

Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1997). Trazem a Educação

Ambiental como temas transversais.

Lei 9795/99 e Decreto 4281/02 – Institui a Política Nacional de Educação

Ambiental regulamentada pelo decreto em 2002.

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental – Encontra-se no

Conselho Nacional de Educação, em análise, esta proposta conjunta dos gestores

federais da Educação Ambiental.

Esses documentos permitem orientar o professor quanto a questão legal da

educação ambiental. Torna-se necessário que mais do que informações e conceitos

a escola se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores,

comportamentos ambientalmente corretos aprendidos na prática do dia-a-dia, como

Page 75: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

75

por exemplo hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes dentro e fora da

escola.

Considerando que o ambiente é também uma construção humana a

abordagem dos conteúdos devem permitir atuar na realidade a fim de modificá-la.

A escola é um espaço privilegiado de conscientização e educação

permanente e continuada da questão ambiental. Mas a escola não é a única a

formar possível o sonho da conscientização ambiental é preciso uma política

estruturante que propicie a todos e a cada pessoa tornarem-se educadoras

ambientais de si próprias atuando nas suas comunidades.

Na educação escolar é preciso que o professor pense na educação ambiental

sob uma perspectiva provocadora, tendo como premissas o exercício da cidadania

quanto ao acesso aos bens ambientais, enfocando o caráter coletivo de sua

responsabilidade pela sustentabilidade.

CONTEÚDOS

Sociedade e meio ambiente

Reciclagem

Meio ambiente e cidadania

As novas tecnologias na educação ambiental

Cidadania e consumo sustentável

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Textos sobre o tema

Filmes, documentários

Pesquisas

Debates

Enquetes

Cartazes e faixas

Reaproveitamento de material reciclável na escola.

Cada disciplina poderá abordar o tema utilizando metodologias diversificadas

no decorrer do ano letivo.

Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

76

AVALIAÇÃO

Seguirá as normas estabelecidas no Regimento Escolar.

6.4 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

Se fizermos uma retrospectiva histórica do uso de drogas iremos perceber

que esta história é bem antiga. O haxixe é fumado na Ásia a muitos séculos. Os

índios de alguns países da América do Sul sempre mascaram – mascam – folhas de

coca para atenuar suas dores.

A droga não era símbolo de nada, apenas ajudava as pessoas miseráveis a

sobreviver e sofrer um pouco menos.

O álcool também era e é visto ainda, como uma “solução” para amenizar

problemas. É a droga preferida dos mendigos a fim de que os mesmos pudessem

suportar as noites de frio; também é usado como remédio para a dor de cotovelo,

para facilitar a socialização. O álcool também simboliza vitórias, é usado para todo o

tipo de comemoração de coisas boas, de sucesso.

No século XX se observam mudanças em relação às drogas. Elas foram se

transformando em símbolo de status. (No século passado esse processo já existia

com o álcool e o tabaco).

As propagandas de cigarro, por exemplo, eram sutil e inteligente. Cada vez

mais associávamos o uso de uma determinada marca aos símbolos de

masculinidade, de riqueza e status sociais.

Com as bebidas alcoólicas, ocorria a mesma coisa. Os astros do cinema

tomavam um “trago” de bebida forte cada vez que tinham que dar uma notícia grave

e quando recebiam uma notícia boa ou não.

O esquema da propaganda, de associar liberdade sexual, sensação de

superioridade e de vaidade foi usada também em relação as drogas proibidas. No

cinema dos anos 60 e 70, novos heróis, liberados e irreverentes, apareciam

fumando maconha. Nos anos 80 passamos a ter informações dos efeitos da cocaína

e que as estrelas do rock cheiravam esta droga constantemente. É evidente que as

propagandas se aproveitaram da enorme necessidade que o jovem tem de se

afirmar para lhe vender todo tipo de mercadoria.

Page 77: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

77

Tratar sobre a problemática das drogas implica considerar que elas estavam,

estão e estarão presentes no cotidiano social e cultural da humanidade. Além disso,

estudos demonstram a disseminação de novas drogas, a precocidade de seu uso e

sua associação com atos valentes. Percebe-se o quanto o assunto drogas é

polêmico e a necessidade de preparo para abordar tal tema no campo educacional.

É urgente uma discussão mais crítica e politizada sobre o tema drogas. É

preciso considerar uma prática escolar fundamentada numa relação dialógica entre

professores e alunos e destes com o mundo. Assim o trabalho desenvolvido deve

seguir uma perspectiva crítica, histórica e pedagógica que visem descobrir maneiras

diferentes de pensar sobre as drogas.

O trabalho pedagógico sobre a prevenção ao uso indevido de drogas deve

aproximar as discussões da realidade local, considerando necessidades e

dificuldades da própria escola.

CONTEÚDOS

Conceito de sociedade contemporânea;

Concepção de educação, mundo, escola, homem, sociedade, injustiça,

desigualdade social, pobreza, racismo, preconceito e discriminação;

Criminalidade e drogas crescente entre mulheres;

Conceitos de drogas, uso indevido, dependência, tolerância, síndrome de

abstinência;

O papel da mídia no uso indevido de drogas;

Preconceito e discriminação aos usuários de drogas;

Atos de violência associados ao uso indevido de drogas.

Cada um é responsável pelas suas escolhas;

Educação como meio de tornar as comunidades menos vulneráveis as

drogas e ao crime.

METODOLOGIA

É fundamental um trabalho articulado entre as instituições públicas e destas

com a sociedade civil organizada e com a comunidade escolar para assumir um

processo preventivo frente às drogas.

Propõe como metodologias preventivas ao uso indevido de drogas:

Page 78: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

78

Debates

Filmes

Palestras com profissionais capacitados

Estudos de texto sobre sociedade, drogas e violência

Pesquisas

Entrevistas a profissionais que convivem com usuários, familiares de

usuários

Cartazes, faixas de conscientização

Teatro sobre o tema

O trabalho será desenvolvido no decorrer do ano letivo, em todas as

disciplinas.

6.5 SEXUALIDADE

Nossa história é marcada por lutas sociais com intuito de superar

discriminações, seja no âmbito étnico-racial, seja no preconceito de gênero e

também no de orientação sexual.

A luta pela superação das desigualdades no âmbito da sexualidade, iniciou

grandes mobilizações no século XX, tinha por objetivo mostrar a sociedade que o

preconceito apoiado na virilidade masculina e da submissão feminina, manifesta-se

por meio de ameaças, agressões e constrangimentos.

Atualmente a discriminação por orientação sexual é, muitas vezes,

demonstrada com agressões como feito no século passado com as mulheres. Diante

da situação do preconceito historicamente enraizado, episódios de discriminação

ocorrem na escola, e se refletem como desafios postos pela sociedade. A escola

não pode negar tais determinantes e precisa estar preparada para trabalhar com

esses desafios, tendo como intencionalidade esclarecer as razões históricas que

desencadeiam os acontecimentos e refletir com o coletivo escolar com vistas a

superar quaisquer formas de discriminação.

Page 79: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

79

A escola tem a responsabilidade de desempenhar sua função social primeira

que é a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos ao longo da

humanidade e através dessa mediação possibilitar a construção de novos saberes.

Diante da clareza de sua ação na sociedade, organiza os conhecimentos da

forma mais adequada as diferentes etapas da formação dos sujeitos, nesse sentido

traz o debate social de acordo com o recorte do conteúdo. Sempre com sua intenção

pautada na superação das desigualdades.

A escola, por ser espaço contraditório, pode reproduzir ou transformar as

relações de desigualdades. Nesse sentido é preciso reconhecer a diversidade e

enfrentar o preconceito e discriminação no espaço escolar.

Como educadores temos a responsabilidade de não contribuir para o

aumento da discriminação contra aqueles que não correspondem a um ideal de

normalidade na sociedade hegemônica. Porém, fomos socialmente educados para

termos atitudes compatíveis com cada gênero, essa pseudo divisão influencia

nossas relações sociais e se faz necessário uma análise constante das nossas

próprias atitudes.

O preconceito, na escola pode ser manifestado em forma de apelidos,

isolamento/exclusão do grupo, perseguição, agressão verbal ou física. As práticas

pedagógicas adotadas no colégio para evitar possíveis manifestações está voltada

para ações de conscientização, por meio do conhecimento e reflexão critica sobre o

assunto, ajudando a eliminar tais atitudes.

Um desafio para muitos educadores é ter um olhar de reflexão sobre a

sexualidade, para além do biológico, perceber que a sexualidade manifestada de

forma carregada de preconceito gera desigualdade e violência.

Para que essas questões sejam abordadas em sala de aula de maneira

fundamentada, buscamos subsídios teóricos nos momentos de capacitação,

reuniões pedagógicas e em conversas na hora-atividade. Tendo sempre a clareza

de um enfoque não fragmentado e superficial e sim trabalhado na dimensão do

conteúdo.

Compreendendo que os desafios educacionais são parte da realidade

histórica, social, política e econômica.

CONTEÚDOS

Discriminação sexual

Page 80: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

80

Gravidez na adolescência

DSTs

Métodos Contraceptivos

Auto-estima e Adolescência

O que é sexualidade?

METODOLOGIA

Palestras

Seminários

Filmes

Mesa redonda

Debates

AVALIAÇÃO

De acordo com o Regimento interno.

6.6 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA

A violência é um processo sociológico e histórico. Sendo assim, é oportuno

considerar a origem da violência nas relações sociais. Assim, é necessário conhecer

e debater essas relações na sociedade, numa perspectiva do conhecimento escolar

e da prática docente.

É preciso compreender que a violência na escola é também, e ao mesmo

tempo, uma relação social que está intrínseca à prática pedagógica.

Estabelecer relação entre escola e violência torna-se um desafio a ser

enfrentado pelos professores. É importante se construir uma relação permanente

com a ciência e o conhecimento para compreender esse processo a partir do campo

científico.

A violência escolar deve ser pensada e enfrentada a partir do trabalho coletivo

e o exercício efetivo da gestão democrática.

O papel pedagógico da escola tem como objetivo promover um processo de

humanização fundamentado no acesso ao conhecimento científico.

Page 81: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

81

CONTEÚDOS

Abordagem sociológica da violência;

Violência e indisciplina na escola;

Bulling;

Tipos de violência;

Relação média e violência (uma reflexão crítica).

METODOLOGIA

Debates;

Seminários;

Entrevistas;

Palestras;

Produções de cartazes, faixas, folders, panfletos para conscientização.

AVALIAÇÃO

De acordo como Regimento Interno.

7.0 METODOLOGIAS PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

7.1 CONCURSO DE POESIAS

JUSTIFICATIVA

Considerando de grande importância para a socialização e desinibição dos

alunos, o colégio promove há mais de 30 anos este concurso. O mesmo tem grande

aceitação por parte dos alunos que participam inscrevendo-se nas três modalidades,

as quais têm como objetivo desenvolver o senso estético, do belo, do poético, o

gosto e a valorização pela arte.

OBJETIVOS

Proporcionar a integração inter-séries, socialização, desinibição em

comunicação e expressão centro da língua-portuguesa.

Resgatar a importância dos poetas nacionais e internacionais.

Page 82: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

82

Valorizar o talento dos nossos alunos.

Buscar fontes de informações através de pesquisa ou entrevista com

artistas regionais e locais.

Expressar a criatividade através de ritmos e expressão corporal.

METODOLOGIA

O Concurso compreende 3 fases:

1ª fase em sala de aula, todos os alunos participam com a atribuição de

conceitos e notas de zero a dez na disciplina de Português. Em cada turma será

escolhido um representante para a modalidade interpretação, autoria – interpretação

e gauchesca.

Na 2ª fase: Escolha por categorias, com a participação dos alunos

classificados na 1ª fase. Desta fase serão selecionados alunos que participarão da

fase final, conforme as categorias:

1ª categoria: 6º e 7ª séries

2ª categoria: 8ª e 9ª séries

3ª categoria: Ensino Médio.

Modalidade – Autoria – Interpretação – Categoria Única.

Em cada categoria será selecionando um concorrente. Na fase final

classificar-se-ão os primeiros e segundos lugares na modalidade interpretação e

gauchesca. Todos os concorrentes receberão diplomas pela participação e os 1º e

2º lugares medalhas.

Os participantes serão julgados por uma comissão composta por quatro

professores da área ou disciplina. Analisar-se-á quatro itens: memorização –

interpretação – gestos – dicção.

AVALIAÇÃO

Avaliar-se-à todos dentro de cada fase apresentada dando oportunidade

àqueles que gostam da arte de declamar mostrar seu talento e aqueles que

apreciam esta arte, o momento de integração, incentivo e valorização da cultura

nacional, internacional ou popular.

Page 83: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

83

7.2 PROJETO LASSALÍADA INTERNA

JUSTIFICATIVA

O Projeto Lassalíada Interna nasceu da necessidade de propiciar aos alunos

deste estabelecimento esportes em forma de competição e congraçamento, onde

todos tenham oportunidade de participar, demonstrando seus dons, quer de cunho

esportivos ou intelectivos.

É comum nas competições selecionar os melhores em cada esporte,

elitizando a participação. Pensando neste débito e nos benefícios que uma

competição onde todos tenham oportunidade de participar, é que foi proposta as

Lassalíada Interna, buscando a formação do ser que quer e tem oportunidade de

crescer com o corpo e a mente sã.

OBJETIVOS

Promover o desporto educacional, através de jogos envolvendo diversas

modalidades esportivas, dando oportunidade de participação ao maior número de

estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes com fins educativos.

Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos,

sem perder de vista os valores educacionais.

Participar espontaneamente nos jogos demonstrando iniciativa e

responsabilidade.

Respeitar as regras dos jogos, aos adversários, árbitros e demais

participantes nas atividades esportivas.

Demonstração de gestos e atividades que reflitam civismo, respeito a si, ao

próximo, a instituição e aos pais.

Propiciar aos alunos a vivência do espírito de família lassalista mesmo em

competição no respeito fraterno entre os competidores.

DESENVOLVIMENTO

Cada classe de alunos formará equipes nas diversas modalidades, sendo

possível sua participação em até duas modalidades, desde que respeite a série em

que estuda.

As equipes competirão entre si dentro dos respectivos grupos, e a forma de

disputa será de acordo com o número de participantes.

Page 84: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

84

Para a realização desse evento será necessário que cada equipe providencie

seus uniformes, podendo recorrer a patrocinadores, desde que não sejam colocados

nos uniformes propagandas de bebidas alcoólicas e cigarros.

Caberá ao Colégio providenciar árbitros, troféus e medalhas, assim como de

outros materiais necessários.

ESPAÇO FÍSICO

Quadra do Colégio La Salle;

Ginásio do Colégio La Salle;

Ginásio de Esportes Patão;

Pista de Atletismo do Centro Esportivo Municipal.

Outro local a ser definido para a realização das Lassalíadas.

PESSOAL ENVOLVIDO

Direção do Colégio;

Professores;

Funcionários;

Alunos.

ORGANIZAÇÃO

Professores de Educação Física.

MODALIDADES ESPORTIVAS:

Basquetebol;

Voleibol;

Futebol de salão;

Tênis de Mesa;

Xadrez;

Atletismo;

Handebol;

MATERIAL NECESSÁRIO PARA O EVENTO

Medalhas: O total de medalhas será de acordo com o número de

participantes.

Page 85: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

85

Jogos:

02 bolas de futebol

02 bolas de basquetebol

02 bolas de voleibol

02 bolas de handebol

Tabuleiros de xadrez

Mesas de tênis de mesa – redes – bolinhas

Números para os participantes de atletismo.

Para o Evento:

Som

Bandeiras: Brasil, Paraná, Pato Branco, La Salle

Pira Olímpica

Camisas para a Coordenação, Árbitros

Atletas para Abertura.

CRONOGRAMA

O projeto será desenvolvido no mês de novembro e se fará necessário na

abertura a obrigatoriedade do desfile de todas as equipes na quadra externa, sendo

eliminada a equipe que não se fizer presente ao cerimonial de abertura.

As modalidades praticadas serão: Basquetebol, Voleibol, Futebol de Salão.

Quanto ao número máximo de inscritos será de oito atletas por equipe e modalidade

e o atleta poderá participar em até duas modalidades.

As partidas serão realizadas com um número mínimo de três atletas em todas

as modalidades.

7.3 PROJETO "FERINHA"

DIAGNÓSTICO

O presente projeto será realizado na semana de agosto na escola, com

apresentações de dança, teatro, música, poesia e trabalhos plásticos, coordenados

pelos professores e equipe pedagógica, envolvendo alunos e comunidade escolar.

Page 86: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

86

JUSTIFICATIVA

Considerando que o Colégio desenvolve atividades artísticas em sala de aula;

que os alunos aprimoram habilidades artísticas fora da escola; que os familiares dos

alunos possuem habilidades artísticas que podem ser compartilhadas, decidiu-se

criar um espaço para apresentar esses trabalhos, envolvendo toda a comunidade

escolar, motivo pelo qual se apresenta o presente projeto.

OBJETIVOS

Integrar a comunidade escolar através de atividades artísticas.

Realizar uma mostra dos trabalhos artísticos desenvolvidos na sala de

aula;

Oportunizar aos alunos, familiares e comunidade escolar, a apresentação

de seus trabalhos artísticos.

Tornar a escola um espaço atrativo e interessante para os alunos e

comunidade escolar.

Selecionar alguns trabalhos dos alunos para possível participação em

mostras inter-escolares, regionais, FERA (Festival de Arte da Rede Estudantil), etc.

METODOLOGIA

O Projeto será lançado para os alunos, pela Professora Coordenadora do

Projeto, no mês de março.

Os alunos começarão a se organizar com o auxílio de professores de diversas

áreas conforme o trabalho a ser apresentado.

A comunidade escolar será convidada para participar do Projeto, através de

convite enviado nas agendas dos alunos, correspondência para órgãos convidados.

No primeiro momento as obras plásticas serão organizadas no saguão, para

exposição.

A apresentação artística como dança, canto e teatro serão apresentados

segundo um cronograma organizado pelos responsáveis no auditório da escola.

RECURSOS HUMANOS

Professores, alunos, equipe Pedagógica, equipe Administrativa e serviços

Gerais.

Page 87: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

87

CRONOGRAMA

Mês de agosto.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita ao final do evento, com os participantes e convidados

visando avaliar pontos positivos e negativos e re-encaminhar o projeto para o

próximo ano.

Entende-se que o processo educacional transcende a abordagem curricular

organizada e sistematizada pelo ambiente escolar. Esta se dá no entorno do aluno e

da comunidade escolar, que transforma e é transformada pelas interações que

nesse meio ocorrem. Num mundo onde o fluxo de informações é cada vez maior, a

escola deve estar atenta às manifestações que surgem e dão significado à vida das

pessoas no contexto onde elas se inserem.

Page 88: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

88

8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Político Pedagógico foi reorganizado no decorrer do ano letivo. Já

na Semana Pedagógica foram passadas algumas orientações para os professores

de como seria reelaborado o projeto, a sua estrutura e a importância da participação

de todos os membros da comunidade escolar na sua elaboração.

Falou-se muito do "sonho" e da escola que almejaríamos vivenciar.

Desde então se traçaram algumas metas a serem alcançadas por toda a

comunidade educativa, desta forma procurou-se desenvolver encontros para melhor

integração entre todos.

Este projeto irá orientar todas as ações desenvolvidas na escola, nele estarão

caracterizadas as orientações da SEED e a filosofia de nosso fundador, os

indicadores do trabalho pedagógico que servirão como apoio para a comunidade

escolar e a sociedade em geral que dela fazem parte.

Quando se trabalha em grupo, algumas dificuldades precisam ser superadas

como, por exemplo, o tempo para encontros e discussões. Tivemos várias

oportunidades nos momentos de capacitação ofertados pela Secretaria de Educação

e ainda encontros organizados pela CADEP envolvendo direção e professoras

pedagogas do Colégio.

A sintetização e concretização do Projeto Político Pedagógico ficaram a cargo

da Equipe Pedagógica (direção e pedagogas) com auxilio técnico do administrativo.

Continuamos caminhando, executando, modificando e implementando esta

proposta para atingir os objetivos a que nos propomos. A ação educativa espera o

engajamento de todos que fazem parte desta comunidade escolar para alcançar o

sucesso de nossa missão: formar cidadãos conscientes, críticos e felizes, que é a

grande tarefa educativa que perseguimos.

Page 89: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - COLEGIO ESTADUAL … · AÇÃO (PDDE, FUNDO ROTATIVO, ETC ... 7.3 PROJETO "FERINHA" ... nossa comunidade no final da década de 60 e que perdura, e

89

9.0 DADOS BIBLIOGRÁFICOS

CARDINET, J. Avaliar é Medir? Portugal. Edições Asa, 1993.

FREIRE, P e SHOR. Ira. Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor. Rio de

Janeiro, Paz e Terra, 1987.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

_______. Professora Sim. Tia Não. São Paulo: Olho D’Água, 1995.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do Caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

LIBANEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública – a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

MARTINS, P.L.O. Didática Teórico – Didática Prática: Para Além do confronto.

São Paulo: Loyola, 1989.

MISUKAMI, Maria da Graça N. Ensino: As Abordagens do Processo. São Paulo:

EPU, 1996.

PERRENOUD, Ph. Não Mexam na Minha Avaliação! Para uma Abordagem Sistêmica da Mudança Pedagógica. In: ESTRELA, A; Novo A. Avaliações em Educação: Novas Perspectivas: Porto Editora, p. 171-191.

Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Coletiva. In: Veiga IPA

(org. Projeto Político Pedagógico da Escoa. 4. ed. Campinas: Papirus, 1997.

RIOS, T.A. Compreender e Ensinar por uma Docência de Melhor Qualidade. 2.

ed. São Paulo: Cortez, 2001.

VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico: In: VEIGA, I. P. V. e RESENDE, L. M. G. de (orgs). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9-32.

_______. As Dimensões do Processo Didático na Ação Docente: In: ROMANONSKI: JP, MARTINS, P.L.O., JUNQUEIRA, S. R. A. Conhecimento Local e Conhecimento Universal. Pesquisa, didática e Ação Docente. Vol.1, 2004, p. 13-

30.