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    A GRAMTICA NORMATIVA NO ENSINO DE LINGUA MATERNA:

    VELHOS PROBLEMAS E NOVOS DESAFIOS.

    Washington Rangel [email protected]

    Washington, vamos a questo: isto um artigo, no um projeto de pesquisa. Vc. Tem uma

    chance tima de pesquisar uma coisa que eu gostaria muito que algum aluno pesquisasse:

    alm do fato de se pautar no ensino na gramtica normativa, um ensino que faz a seriao

    dos contedos, embora no haja mais sries no ensino fundamental, deste modo seria

    interessante saber de onde vem a seriao, observar como ela no livro didtico e pesquisar

    suas razes. Te indico bibliografia e tudo que precisar. Mas necessrio nos encontrarmos,

    delimitarmos o tema e esquematizarmos um projeto. Topas?

    Resumo: O trabalho aqui apresentado tem como finalidade primordial analisar os materiaisdidticos de lingua portuguesa, com o intuito de observar a consolidao do problema que se

    constitui a partir do mtodo apresentado para ensinar aos alunos a sua prpria lngua. O fato

    que o ensino de lngua materna no momento se restringe ao uso da gramtica normativa,

    porm tal procedimento no leva em considerao o processo de variao ocorrido em todos

    os nveis da lngua a partir de fatores geogrficos, status socioeconmicos, grau de

    escolarizao e idade, por exemplo. Como toda ao exige uma reao, o resultado de ensinar

    a lngua materna atravs deste mtodo normativo, a concretizao de que existe uma lngua

    superior o que acaba gerando no aluno a necessidade de corrigir o seu prprio modo de se

    expressar, ou seja, acaba criando a necessidade de uma hipercorreo, para aproximar a sua

    forma de expresso daquela vista como ideal para a gramtica normativa.

    Palavras-chave: Ensino, lngua materna, variao lingstica, gramtica normativa,hipercorreo.

    Introduo.

    Ao observar os materiais didticos de lingua portuguesa, pode-se observar a consolidao de

    um problema que se constitui a partir do mtodo apresentado para ensinar aos alunos a sua

    prpria lngua. O fato que o ensino de lngua materna no momento ainda se restringe em

    alguns casos ao uso da gramtica normativa, neste contexto tradicionalista os alunos no so

    convidados a aprender a sua prpria lngua, em todo o seu contexto variacionista, enquanto,

    que alguns professores que adotam este tipo de material como a nica forma de se ensinar o

    portugus, esto simplesmente seguindo o mtodo normativo, e acabam estagnados presos

    a uma nica forma de variao lingstica.

    H muito tempo prevalece idia que o certo pronunciar como se escreve, ou seja,

    expressar-se pela norma culta, o que acaba criando uma idia de que a escrita tem primazia

    sobre a pronncia. Diante deste contexto, os mtodos normativos acabam dando1Discente de Licenciatura Plena em Letras na Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT).

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    continuidade a uma ideologia de lingua superior, que est profundamente arraigada na mente

    de muitos brasileiros, ao invs de desmistific-la.

    Logo, o resultado de ensinar a lngua materna atravs do mtodo tradicionalista normativo,

    como j foi dito acima a concretizao da ideologia de que existe uma lngua superior, o que

    acaba gerando no aluno uma necessidade de corrigir, ou melhor, acaba criando umanecessidade de hipercorrigir o seu prprio modo de se expressar, para alcanar uma forma

    mais privilegiada da lingua.

    A Origem Da Gramtica Tradicional.

    Para observarmos a origem da gramtica tradicional temos que voltar no sculo III a.C, ondenasceram s primeiras descries sistemticas de uma lngua, para ser mais preciso estas

    primeiras noes de sistema na lngua surgiram na cidade de Alexandria (Egito), que era o

    mais importante centro de cultura grega no sculo III a.C, aps as diversas conquistas de

    Alexandre (356- 323 a.C.).

    Surge ento neste momento necessidade de criar um idioma oficial para este novo e vasto

    imprio, defini-se neste perodo a lngua grega como um padro uniforme e homogneo, para

    se transformar num instrumento de unificao poltica e cultural, entre as diversas regies e

    sociedades que compunham o imprio. neste perodo que surge o que hoje conhecido,

    como Gramtica Tradicional, que um conjunto de noes acerca da lngua e da linguagem

    que marcou o incio dos estudos lingsticos no Ocidente.

    Os pensadores que formularam a Gramtica Tradicional deram um grande passo para a

    cincia da lngua e linguagem de sua poca ao perceber as duas principais caractersticas das

    lnguas humanas: uma destas a variao no tempo presente, e a outra a mudana com o

    passar do tempo. Porm estas duas caractersticas foram associadas a um conceito negativo.

    Por causa de preconceitos sociais j existentes nesta poca, os primeiros gramticos

    consideravam que somente os cidados do sexo masculino, membros da elite urbana, letrada

    e aristocrtica falavam bem a lngua, ou seja, apenas a alta sociedade tinha domnio da lngua,

    logo as demais variedades regionais e sociais foram consideradas erradas, feias, corrompidas e

    defeituosas etc.Com o surgimento destas primeiras obras gramaticais surge ento a noo de erro todo e

    qualquer uso da lngua que escape do modelo idealizado, toda opo de escrita que esteja

    distante da linguagem literria. Surge neste momento a excluso social pelo preconceito

    lingstico, j que somente a alta classe social letrada urbana tinha acesso escolarizao e

    cultura legitimada, desta forma, varias pessoas sofreram algum tipo de excluso proveniente

    do preconceito lingstico que se perpetua at hoje.

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    A Gramtica Normativa No Ensino De Lingua Materna: Liberdade ou Opresso?2

    Com observamos no tpico acima, com surgimento da normatizao da lngua surgiu em todasas sociedades, um problema milenar que ecoa at hoje, tradio da queixa, que ocorre

    pelo fato da lngua ideal ser vista como um objeto externo, alguma coisa que no nos pertence

    e que, para piorar, de difcil acesso, ou melhor, de acesso restrito as sociedades elitizadas. A

    partir do contexto observado nos tpicos anteriores, vamos partir agora para outra fase do

    nosso trabalho, que consiste em analisar os reflexos deste mtodo tradicionalista normativo

    no ensino de lingua portuguesa, para realizar esta pesquisa trarei como objeto de analise o

    livro didtico Singular e Plural: Leitura, produo e estudos de linguagem de Laura de

    Figueiredo, Marisa Balthasar e Shirley Goulart, e tambm o discurso de trs alunos tambm do

    oitavo ano.

    O embasamento terico adotado neste tpico de Bagno, que aborda em seus livros e artigosa necessidade de uma educao lingstica, que aborda um conjunto de fatores socioculturais

    que, durante toda a existncia de um indivduo, lhe possibilitam adquirir, desenvolver e

    ampliar o conhecimento sobre sua lngua materna, Bechara, que trata sobre o ensino de

    gramtica liberdade ou opresso, Azambuja, que analisa alguns pontos sobre a relao

    sujeito/lngua, a hipercorreo e o imaginrio de lngua correta: o sujeito enfeitando o seu

    dizer.

    Sem mais delongas vamos ento aos reflexos da utilizao do mtodo normativo no ensino de

    lingua materna. A partir pesquisas pude chegar concluso de que um dos reflexos da

    utilizao deste mtodo a concretizao do preconceito linguistico. Ao observar o

    preconceito lingstico, pude notar que a escola , talvez, o lugar onde o mesmo circula com

    mais facilidade, ou mesmo o lugar onde ele nasa e se desenvolve.

    O preconceito lingstico na escola ocorre na interao professor/aluno, e tambm na relao

    aluno/aluno, porm nos delimitaremos a observar aqui somente a interao professor/aluno.

    Quando o professor adota como forma de ensino o mtodo normativo ele acaba gerando no

    momento da correo uma opresso, visto que a forma normativa aceita somente uma forma

    homognea, logo o que escapa desta vista como incorreta, ao recorrer a esta forma o

    professor acaba declarando de forma inconsciente que o aluno no tem competncia

    lingstica, o que o mesmo fala errado e deve falar certo.

    Infelizmente o ensino de Lngua Portuguesa em algumas escolas ainda privilegia a gramtica

    normativa, tal afirmao pode ser feita a partir da observao dos materiais didticos que

    estas adotam. Observe abaixo um exemplo retirado da introduo do capitulo de estudos de

    linguagens do livro didtico Singular e Plural: Leitura, produo e estudos de linguagemdo

    oitavo ano, e que retrata o que foi descrito acima:

    Na unidade 2, voc sempre estudar as regras da gramtica normativa para o uso das normas

    urbanas de prestigio, mas sem deixar de considerar a existncia das outras variedades da

    lingua. (FIGUEIREDO, 2012:4)

    2O termo liberdade ou opresso refere-se obra de Evanildo Bechara (2002), intitulada Ensino de

    Gramtica. Opresso? Liberdade?

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    Ao fazermos uma analise superficial deste recorte pode-se notar que o mtodo utilizado por

    este livro o gramatical normativo, mas ao fazermos uma analise nas entrelinhas deste trecho

    podemos notar logo no inicio a ideologia de uma lingua superior presente neste trecho do

    enunciado: para o uso das normas urbanas de prestigio, porm temos a descrio deste

    trecho: mas sem deixar de considerar a existncia das outras variedades da lingua, que

    cumpre aqui somente o papel de uma forma inferior para que possa ser exaltada a formasuperior de prestigio.

    A problemtica em torno da gramtica normativa que a mesma apresenta somente a norma

    padro, mas s que esse padro equivale ao modelo idealizado de lngua certa, e na maioria

    dos casos os conhecimentos lingsticos trazidos pelos alunos so desprezados na realizao

    do processo ensino/aprendizagem. Os aprendizes observando este contexto acabam na

    maioria das vezes tentando adequar a lngua ideal por meio da hipercorreo do seu modo de

    se expressar.

    (...) Assim, a hipercorreo pode ser vista como um sintoma de que o

    sujeito sabe que no saber a lngua significa ficar fora, margem,ou seja, vestgio da busca do sujeito/falante em participar dos sentidos

    legitimados j postos ao reproduzir determinados significantes (...)

    (AZAMBUJA, 2012:156)

    A produo de hipercorreo desta forma pode estar diretamente ligada ao fato do

    ensino de lngua materna adotar um mtodo normativo, que se produz um mal estar e como

    conseqncia o desejo de arrumar a lngua. Desta forma a preocupao com o falar

    correto faz com que fatos de hipercorreo sejam produzidos na oralidade e na escrita

    (...) (AZAMBUJA, 2012:159).

    Observando a resposta de trs estudantes do oitavo ano, a pergunta: O que voc acha do

    ensino de Portugus? Pude compreender melhor como est to arraigada a ideia de lingua

    superior, e como esta ideologia acaba produzindo a hipercorreo. Vamos observar agora a

    fala de um destes estudantes, que vamos chamar aqui de estudante A.

    Bem! acho qui o portugueis importanti para ns aprender a falar e escrever direito.

    Analisando a fala deste aluno podemos observar o resultado do ensino pelo vis normativo,

    ou seja, pode-se observar que o estudante A j tem uma ideologia de que existe uma forma de

    falar e escrever correta, e que ele no se encaixa nesta, logo as aulas de portugus so

    importantes para que o mesmo possa se adequar a esta forma ideal de fala e escrita. Os

    aprendizes que j possuem uma ideologia semelhante deste estudante citado acima, ao

    entrar em contato com a forma normativa ir somente concretizar o que ele j tem

    conhecimento, ou melhor, ir concretizar a ideia de que ele no possui um domnio da sua

    prpria lingua, logo sentir a necessidade de fazer correes em sua pronuncia para que possa

    ser bem visto pela sociedade, exatamente neste momento que se instaura a hipercorreo

    que Azambuja (2012) nos mostra no seu artigo intitulado O Funcionamento Ideolgico Na

    Produo Da Hipercorreo.

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    Os outros dois estudantes, que chamaremos de estudante B e estudante C deram respostas

    semelhantes, porm vamos observar somente uma: Bem! complicado o portugus mais

    legal, eu gosto!.

    Nesta fala de B e C pode-se observar a tradio da queixa citada acima, esta queixa se d pelo

    fato dos mtodos normativos adotarem diversas regras, que tem que serem cumpridas,porm para um falante que est se deparando com este contexto agora quase que

    impossvel se adequar e seguir todas as regras, logo a tradio da queixa, ocorre pelo fato

    da lngua ideal ser vista como um objeto externo, alguma coisa que no nos pertence e que,

    para piorar, de difcil acesso, ou melhor, de acesso restrito as sociedades elitizadas.

    Atravs de tudo o que foi descrito acima pode mos chegar concluso de que em alguns casos

    o ensino de lingua materna ainda privilegia os mtodos normativos, que como vemos pode

    acarretar na hipercorreo e na concretizao da ideia de que existe uma variedade superior

    da lingua portuguesa. Porm voc deve estar se perguntando como trabalhar lingua materna

    com os nossos alunos? Bem a resposta desta questo ns iremos observar no prximo tpico.

    Algumas Consideraes Sobre a Variao Lingstica Em Sala de Aula.

    Uma das diversas formas de lidar com o ensino de lngua na escola seria levar os nossos alunos

    a discutir os valores sociais atribudos a cada variante lingstica, observando a discriminao

    que pesa sobre determinadas variantes da lngua, desse modo o aluno ir se conscientizar de

    que sua produo lingstica, seja ela oral ou escrita, estar sempre sujeita a uma avaliao

    social, positiva ou negativa.

    Ao encontrarmos formas no-padro na escrita dos nossos alunos devemos propor a eles a

    opo de traduzir seus enunciados para a forma padro, desta forma os alunos se

    conscientizam da existncia dessas regras, porm caber ao usurio da lngua, no caso, os

    nossos alunos, que nesta etapa de produo j um bom conhecedor das opes oferecidas

    pelo idioma, fazer a escolha dele e, eleger as opes dele, mesmo que elas sejam menos

    aceitveis por parte de membros de outras camadas sociais diferentes da dele. Segundo

    Bagno o que no podemos enquanto professores negar ao aluno o conhecimento de todas

    as opes possveis.Para realizar a tarefa de fornecer toas s opes de variaes possveis naquele contexto, o

    professor precisa ter domnio da cincia lingstica, e mais especificamente da Sociolingstica,

    o que possibilita para o profissional da educao reconhecer os fenmenos lingsticos que

    ocorrem em sala de aula, ou melhor, reconhecer o perfil sociolingstico de seus alunos. Este

    conhecimento citado acima de extrema importncia, para que o professor possa oferecer

    uma educao em lngua materna que leve em conta o saber lingstico prvio dos seus

    aprendizes, que por fim acaba possibilitando a ampliao do seu repertrio verbal e de sua

    competncia comunicativa com seus alunos, j que uma vez sabedor da predominncia

    sociolingstica de sua turma, ir construir relaes sociais permeadas pela linguagem cada

    vez mais democrtica e no-discriminadora.

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    Para difundir todos estes conceitos de variao lingstica e aplic-los em sala de aula o

    professor dever deixar de lado o conceito de como deve ser a lngua, para desta forma poder

    ampliar o conhecimento lingstico do seu aluno sem corrro-lo com preconceitos contra

    outras variedades lingsticas, e o mais importante que este aluno no tenha preconceito

    contra o seu prprio modo de se expressar.

    Seguindo os conceitos de Antunes (2003), preciso explorar a flexibilidade dos padres

    lingsticos dos alunos, porque o que no flexvel j est arraigado, como por exemplo,

    ningum coloca o artigo depois do substantivo ou o artigo feminino antes de uma palavra

    masculina. Desta forma, o professor deve ficar a atento, pois seu papel enquanto educador,

    no ensinar o aluno a falar, pelo contrrio, o aluno j tem este conhecimento desde muito

    antes da idade escolar.

    Consideraes Finais.

    A partir do que discutimos neste artigo podemos observar que os professores de Lngua

    Portuguesa devem instigar os alunos a serem pesquisadores e investigadores, levando-os a

    construir o prprio conhecimento; abandonando desta forma a concepo de ensino

    tradicional. necessrio, tambm, levar os alunos a derrubar a noo de que existe na lngua,

    uma supervalorizao da norma culta e da lngua escrita e uma desvalorizao da lngua

    falada. importante que o professor mostre que ambas so intrnsecas, ou seja, uma depende

    da outra e ambas esto corretas. Usar a lngua, tanto na modalidade oral como na escrita, encontrar o ponto de equilbrio entre dois eixos: o da adequabilidade e o da aceitabilidade.

    (BAGNO, 2007, p.130)

    Referncias:

    FIGUEIREDO, Laura de. Singular & Plural: Leitura, Produo e Estudos de Linguagem /Laura de Figueiredo, Marisa Balthasar, Shyrley Goulart.1. Ed.- So Paulo: Moderna, 2012.

    BAGNO, Marcos, 1961- Nada na lngua por acaso: por uma pedagogia da variaolingstica / Marcos Bagno. - So Paulo: Parbola Editorial, 2007. (Educaolingstica; 1)

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    BAGNO, Marcos. Preconceito lingstico: o que , como se faz. So Paulo: Loyola, 1999.

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    BAGNO, Marcos. A norma oculta: lngua & poder na sociedade brasileira. So Paulo:Parbola, 2003.

    BAGNO, Marcos; STUBBS, M.; GAGN, G. Lngua materna: letramento, variao & ensino.So Paulo: Parbola, 2002.

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    ANTUNES, I. Aula de portugus: encontro & interao. So Paulo: Parbola, 2003.

    ALONG, S. Normas lingsticas e normas sociais: uma perspectiva antropolgica. In:BAGNO, M. (Org.). Norma lingstica. So Paulo: Loyola, 2001.

    BAGNO, Marcos. Nada na lngua por acaso: cincia e senso comum na educao emlngua materna. In: Revista Presena Pedaggica. Ed. Set/2006. Disponvel em:http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=37. Data de acesso: 07/06/2014.

    http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=37http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=37http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=37http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=37
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    VON, Margarete Mhlen Poll. A normatizao lingstica e o reconhecimento da variao

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    GERALDI, Joo Wanderley. Portos de Passagem. 4 ed. So Paulo: Martins Fontes, 2003.

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