ProjetoGlaucia 7 1 OFICIAL

39
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICERREITORIA DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE CURSO DE ENFERMAGEM A PERCEPÇÃO E OS SENTIMENTOS DO ENFERMEIRO FRENTE AO IDOSO HOSPITALIZADO SEM ACOMPANHANTE EM UM HOSPITAL PÚBLICO NA ZONA OESTE, RJ Glaucia Cristina Lobão Mathias

description

tcc

Transcript of ProjetoGlaucia 7 1 OFICIAL

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOVICERREITORIA DE GRADUAO E CORPO DISCENTECURSO DE ENFERMAGEMA PERCEPO E OS SENTIMENTOS DO ENFERMEIRO FRENTE AOIDOSO HOSPITALIZADO SEM ACOMPANHANTE EM UM HOSPITALPBLICO NA ZONA OESTE, RJGlaucia Cristina Lobo MathiasRio de Janeiro Julho, 2015UNIVERSIDADE CASTELO BRANCOVICERREITORIA DE GRADUAO E CORPO DISCENTECURSO DE ENFERMAGEMGlaucia Cristina Lobo MathiasA PERCEPO E OS SENTIMENTOS DO ENFERMEIRO FRENTE AOIDOSO HOSPITALIZADO SEM ACOMPANHANTE EM UM HOSPITALPBLICO NA ZONA OESTE, RJ

Trabalho apresentado para obteno denota de A2, da Disciplina ro!eto depes"uisa e#$n%er#a&e#, #inistradapelaro%'( MariaRe&ina)ernardoda*il+a(Rio de Janeiro Julho, 2015RESUMOA hospitali,ao - u#a situao co#u#e t.pica para oidoso( A proble#/ticaabordadanopresenteestudore%ere0seaoidosohospitali,adose#aco#panhante(Maisespeci%ica#entepes"uisare#osoi#pactodesseabandonosobopro%issionalen%er#eiro( 1entare#os entender a din2#ica "ue cerca este pro%issionale# sua lidadi/riaco#u#paciente, "ueal-#dos cuidados t.picos dacondioe#"ueseencontra, tra, a sobrecar&a e#ocionaldo abandono sobre as %un3es do en%er#eiro(1ratasedeu#estudode#etodolo&ia"ualitati+a, tipoe4plorat5ria, cu!oob!etodapes"uisa, ser/ o pro%issional en%er#eiro de u#a instituio p6blica( $spera0se contribuircienti%ica#ente !unto a en%er#a&e#(PalavrasC!av"# 7doso8 $n%er#eiro8 9a#.lia8 Cuidado(SumrioCaptuo I!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 41.1 Introduo .......................................................................................................................................... 41.2 Justificativa ........................................................................................................................................ 61.3 !l!v"ncia..............................................................................................................................#1.4 $i%&t!s!s ........................................................................................................................................... #1.' (b)!tivo G!ral ................................................................................................................................... #1.6 (b)!tivos *s%!c+ficos ........................................................................................................................#Captuo II!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ,2.1 Idoso .................................................................................................................................................. ,2.2 *nf!r-a.!- ...................................................................................................................................... /2.3 0a-+lia ............................................................................................................................................. 112.4 Cuidado ............................................................................................................................................ 112.'$os%itali2ao do idoso .....................................................................................................132.6 ( I-%acto da hos%itali2ao sobr! a !nf!r-a.!- ............................................................142.# 3 i-%ort"ncia do aco-%anhant! .......................................................................................1'Captuo III!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 1#3.1 Mat!riais ! -4todos ......................................................................................................................... 1#3.2 C!n5rio d! !studo.................................................................................................................1#3.3 6u)!itos da %!s7ui2a..............................................................................................................1#3.4 Crit4rios d! incluso.............................................................................................................1#3.' Crit4rios d! !8cluso............................................................................................................1#3.6 Crono.ra-a ..................................................................................................................................... 1,REFER"NCIAS BIBLIOGR#FICAS....................................................................................................1/AP"NDICES ................................................................................................................................223%9ndic! 3 ............................................................................................................................................ 233%9ndic! : ............................................................................................................................................ 243%9ndic! C ............................................................................................................................................ 264 Ca$%&'l( l)*)INTRODUOA populao brasileira en+elheceu nos 6lti#os anos( *e&undo a ol.tica :acionaldo 7doso, baseada e# dados da *$CR$1AR7A :AC7;:AL D$ R;M;?MA:;* @*D> A 2012BC D;s idosos 0 pessoas co# #ais de E0 anos0 so#a# 2F,5 #ilh3es dos brasileiros, #ais "ue o dobro do re&istrado e# 1GG1, "uandoa %ai4a et/ria contabili,a+a 10,H #ilh3es de pessoas( :a co#parao entre 200G @6lti#apes"uisadi+ul&adaB e2011, o&rupoau#entouH,EI, ouse!a, #ais1,J#ilhodepessoas( >/ dois anos, era# 21,H #ilh3es de pessoasK( $sse au#ento doen+elheci#ento populacional ta#b-# desperta percep3es e senti#entos distintos nospro%issionais "ue reali,aro o cuidado a estes idosos( ?#a +e, "ue o cresci#ento don6#ero de idosos au#enta a de#anda por pro%issionais habilitados a cuid/0los(As#odi%ica3es%isiol5&icaspr5priasdoen+elheci#entoeasdecorrentesdeprocessospatol5&icossorespons/+eispelaapresentaode+/riasen%er#idades(Maise#idosos, do"uee#adultos!o+ens( @G;LD*1$7:, citadopor M$:D$*eM?:7L, 200EB(; i#pacto nos ser+ios de sa6de, para co# os idosos, - direto, pois no hou+eu# cresci#ento lento, co#o e# outros pa.ses, per#itindo u# #elhor a!uste do siste#a(D; en+elheci#ento populacional produ, i#pacto direto nos ser+ios de sa6de(Di%erente#ente do "ue ocorreu nos pa.ses desen+ol+idos e# "ue oen+elheci#entodeu0selenta#ente, per#itindou#apro&ressi+aadaptaoMno+a realidade, o siste#a de sa6de brasileiro assiste a u#a #udana recentede per%il de #orbidade, onde as doenas in%ectoconta&iosas a&udas da in%2nciae do adulto !o+e# subita#ente con+i+e# co# doenas crNnico0de&enerati+asda populao "ue en+elhece(K @$R$L, 200JB( ;en+elheci#ento, no "ue se re%ere M sa6de, tra, doenas crNnicas, "uere"uere# cuidados cont.nuos( 'D*abe0se"ueoidosoapresentapeculiaridadesdistintasdasde#ais%ai4aset/rias, e"ueaa+aliaode+eincluir asa+alia3es%uncionais, co&niti+as,ps."uicas, nutricionaisesociais"ueinter%ere#direta#ente nasua sa6de( ;&raudeautono#iaeindependOnciaea%altadea+aliao&eri/tricacorretaesto direta#ente li&ados ao retorno M internao e ao #aior uso dos ser+iosde sa6deK @J;)7M, 2010B( ; "ue se "uer salientar - "ueC a ateno ao idoso - #ais do "ue si#ples#entea#pliar a capacidade assistencial, - criar u#a aborda&e# hu#an.stica( Da necessidade de cuidado cont.nuo sur&e outro proble#aC o do pacientehospitali,ado, "ue ao passar dos dias, e# al&uns casos, +O0se abandonado por seus%a#iliares( $sse senti#ento de abandono pode intensi%icar os proble#as de sa6de doidoso( Di%icultandosuarecuperaoetra,endoconsi&ou#asobrecar&ae#ocional,tanto para o paciente, "uanto para a e"uipe de en%er#a&e# "ue reali,a o cuidado( ?#a+e,"ueoidosohospitali,ado+O0se#uitas+e,esrestritoaoleito, necessitandodeatenocont.nua( $ssarestriopoder/, ainda, a&ra+ar asensaoeoabandono,a%etando o hu#or do paciente, podendo at- #es#o acentuar o #edo de #orrer durantea internao(Ainternao, +ia de re&ra, - u#a e4periOncia desa&rad/+el, pois h/ u#a#udana&randeerepentinae#seush/bitosde+ida, %orandoodistancia#ento%a#iliar e social, assi# co#o de seu a#biente cotidiano( $ssas condi3es to#a# u#adi#enso acentuada, se considerar#os "ue o idoso - #ais propenso a interna3es eper#anece##ais te#po hospitali,ado( @JA::?LL7 P C7:1RA, 2005B(; aco#panhante - presena %unda#ental na recuperao do idoso hospitali,adoe te# esse direito asse&urado pela ortaria nQ 2J0, de H de abril de 1GGG( ;nde di, oArt( 1Q"ue-obri&at5rioaohospital p6blicocontratadooucon+eniadoco#o*?*,+iabili,ar #eios "ue per#ita# a presena do aco#panhante para pacienteshospitali,ados #aiores de E0 anos de idade( Assi#co#o %ornecer aco#odaoade"uada e ali#entao(6Co#o +i#os o au#ento da populao idosa, os proble#as de sa6de da.decorridos, os casos de desa#paro %a#iliar, "ue #uitas +e,es %a, do hospital, local detrata#ento de sa6de, #as ta#b-# de cuidado e# hor/rio inte&ralpara o idoso, tra,u#a sobrecar&a ao siste#a de sa6de, sobrecar&a esta, "ue recai, in+aria+el#ente, e##aior parte, sobre o en%er#eiro( Asituaodeabandonodoidosonoshospitaistra,paraoen%er#eirou#senti#ento de so%ri#ento e triste,a( ; pra,er e o so%ri#ento so senti#entos presentesno trabalhador, sendo u# dependente do outro( @D$J;?R* ,1GGGB( ; descaso por parte do %a#iliar "ue abandona o idoso internado e no retornane# para +isit/0lo( 7sto &era sobrecar&a %.sica, e#ocional e so%ri#ento aostrabalhadores de en%er#a&e#( @AR1$LA:7,200HB( ;idosohospitali,adoapresentau#so%ri#entops."uico "uepode causardepressoo"uedi%icultau#arespostapositi+aMsterapOuticashospitalares, o"uecausa u#a sobrecarre&a e#ocionalaotrabalhadoren%er#eiro,poisal-# de cu#prirsua %uno laborati+a ainda sente# a responsabilidade de assu#ir o papel da %a#iliar,&erando senti#entos de %rustrao e i#potOncia( @R7)$7R;,2005B( ; idoso, nesta condio sente0se inse&uro, desprote&ido o "ue causa #edo e u#senti#ento de e4cluso, co#o se esti+esse# atrapalhando a +ida de seus %a#iliares( $nestes casos recai sobre o en%er#eiro o papel de parente, de aco#panhante( @)$CR0200FB(Suais as di%iculdades "ue o en%er#eiro en%renta ao cuidar do idoso hospitali,ado se#aco#panhanteT)*+ J's&%,%-a&%va#A ateno ao idoso - u# proble#a de sa6de p6blica nacional, poisin6#eras so suas conse"UOncias, "ue res+ala# e# todas as es%eras do siste#a desa6de( :os6lti#osanosti+e#os#uitosa+anose#di+ersas/reasdaatenoaoidoso( or-#, ainda nos depara#os co# di+ersas situa3es de desa#pararo %a#iliar( ;#"ue pode a%etar o paciente idoso e# seu trata#ento hospitalar, assi# co#o abalar sua%- na #elhora( ; "ue acaba res+alando e sobrecaindo sobre o pro%issional en%er#eiro( Co# isso o pro%issional de en%er#a&e#, dentre todos os pro%issionais de sa6de, - o#ais a%etado por essa situao, +isto "ue - ele "ue# #ais te#po de#anda para cuidardeste idoso( )*. R"l"v/0-%a#9a, se necess/rio estudos, "ue a+alie#e identi%i"ue#co#o opro%issionalde en%er#a&e# - a%etado pelas di+ersas situa3es "ue o cerca# nu#ahospitali,aose#apresenadeaco#panhanteeco#opoder/atuar peranteos%a#iliares, nointuitodetra,O0 losparaoconte4todocuidadoedai#port2ncianoaco#panha#ento( :u#a populao de #ais de 15 #ilh3es de idosos e onde a parte destapopulao encontra0se hospitali,ada e se# aco#panhante e# u#a situao de crise"ue%ra&ili,aoindi+.duoidosoeabalaseusrecursosps."uicos, o"uee4i&eu#apostura e conduta acolhedora pelo en%er#eiro "ue causa u# en+ol+i#ento &erador desobrecar&a neste pro%issional( @9R$71A* e VA:D$RL$W, 2010B()*1 H%$2&"s"s# ; pro%issional de en%er#a&e# so%re sobrecar&a e#ocional ao cuidar depacientes idosos "ue %ica# hospitali,ados se# a presena de u# aco#panhanteT )*3O45"&%v(6"ral#Co#preender co#oopro%issional deen%er#a&e#sesenteeco#porta diante de u#idoso hospitali,adose# aco#panha#ento %a#iliar()*7 O45"&%v(s "s$"-8,%-(s# ( Anali,ar a percepo do en%er#eiro diante de u# pacienteidoso abandonado dentro de u#a unidade hospitalar &eri/trica(7denti%icar co#o o en%er#eiro poder/ atuar !unto aos %a#iliares no intuito de tra,O0lospara o cotidiano do idoso hospitali,ado,Ca$8&'l( II+*) I9(s(#; $statuto do 7doso de%ine o #es#o co#oC pessoa co# E0 anos ou #ais( $stade%inio - a #es#a da ;M*(?#a de%inio "ue se alterou ao lon&o dos anos, cita#os co#o e4e#plo o nossoc5di&openal,"uee#1GX0considera+aD+elhoK @oC no usa+aoter#oidosoBaspessoas co# idade i&ual ou superior M H0 anos(; $statuto do 7doso &arante o en+elheci#ento co#o u# direito personal.ssi#o, edeter#ina a sua proteo co#o u# direito social( $le di, "ue - obri&ao do $stado eda sociedade, &arantir M pessoa idosa a proteo M +ida e M sa6de, #ediante e%eti+aode pol.ticas sociais p6blicas "ue per#ita#u#en+elheci#ento saud/+el e e#condi3es de di&nidade( @$7 arti&os J e GB(Abai4o transcre+e#os o CAY1?L; 7Z, pois - o "ue se re%ere ao direito M sa6deda pessoa idosaCArt( 15( [ asse&urada a ateno inte&ralM sa6de do idoso, por inter#-dio do*iste#a \nico de *a6de 0 *?*, &arantindo0lhe o acesso uni+ersal e i&ualit/rio,e#con!untoarticuladoecont.nuodasa3eseser+ios, paraapre+eno,pro#oo, proteo e recuperao da sa6de, incluindo a ateno especial Msdoenas "ue a%eta# pre%erencial#ente os idosos( ] 1(Q A pre+eno e a #anuteno da sa6de do idoso sero e%eti+adas por #eiodeC77 0 atendi#ento &eri/trico e &erontol5&ico e# a#bulat5rios8 8 7Z 0 atendi#ento do#iciliar, incluindo a internao, para a populao "ue delenecessitar eeste!a i#possibilitada de se loco#o+er, inclusi+e para idososabri&ados e acolhidos por institui3es p6blicas, %ilantr5picas ou se#%inslucrati+os e e+entual#ente con+eniadas co#o oder 6blico, nos #eiosurbano e rural8Art( 1E( Ao idoso internado ou e#obser+ao - asse&urado o direito aaco#panhante, de+endo o 5r&o de sa6de proporcionar as condi3esade"uadasparaasuaper#anOnciae#te#pointe&ral, se&undoocrit-rio#-dico( Art( 1J( As institui3es de sa6de de+e# atender aos crit-rios #.ni#os para oatendi#ento Ms necessidades do idoso, pro#o+endo o treina#ento e a/capacitao dos pro%issionais, assi# co#o orientao a cuidadores %a#iliares e&rupos de auto0a!uda( Mas al-# da de%inio %or#al e le&islati+a te#os u#a ideia de "ue o idoso - u#aparcela da sociedade "ue de+e ser cuidada e respeitada pelos de#ais( $#bora ne#se#pre se prati"ue a"uilo "ue se te# por princ.pio(;7dosoconstitui boaparceladaspessoasatendidaspelaen%er#a&e#e#unidadesdesa6de, "uepela%ai4aet/riaepor suascaracter.sticas, re"uere#doen%er#eiroatenoees%oro%.sicoe#&randeescala( Masal-#dissotO#seu#+.nculo e#ocional e se so#ar#os a ne&li&Oncia dos %a#iliares au#enta0se e #uito odispOndio de ener&ia e car&a e#ocional "ue esse pro%issional ter/(+*+ E0,"r:a6":# ; en%er#eiro de+e ter capacidade de a+aliar o indi+.duo, por isso e# seu dia0a0dia, os pro%issionais de en%er#a&e# utili,a# de ciOncia, arte, est-tica e de -tica, nu#processo de pro#oo, #anuteno e recuperao da sa6de, por #eio de a3es decuidado, destinadas a a!udar as pessoas a +i+ere# #ais saud/+eis e, "uando preciso,asuperare#ose%eitosdadoenaco#ou#%enN#enosocial, e4istencial, cultural etransit5rio @ZAL$ e AGL7?CA, 2011B( Caso no se!a poss.+el a #anuteno da +ida,"ue ao #enos se possa ter u#a #orte serena(*endo assi#cabe a este pro%issional assistir o paciente, tratando0o co#oindi+.duo, ou nas pala+ras de >ar#er e >andersonCDA%uno peculiar do en%er#eiro @aB - de dar assistOncia ao indi+.duo doenteousadionodese#penhodesuasati+idades"uecontribue#para#anterasa6deoupararecuper/0la@outer u#a#orteserenaB Aati+idades"ueeledese#penharia s5, se ti+esse a %ora, +ontade ou conheci#ento necess/rios( $%a,O0lode#odo"ueoa!udea&anhar suaindependOnciao#ais r/pidoposs.+elK( @>ARM$R e >A:D$R*;:, 1GJJBode#os tra,er u# conceito #ais a#plo, o do dicion/rio, onde en%er#a&e# -C)( a %uno de tratar de pessoas en%er#as(+( o con!unto de ser+ios de en%er#aria(; en%er#eiro - #uito #ais e co#o cita#os aci#a, disp3e# de u# con!unto de t-cnicas e conheci#ento cient.%ico "ue o torna# habilitado a cuidar do paciente(11DA en%er#a&e# - u#a ciOncia hu#ana, de pessoas e de e4periOncias, +oltadaao cuidado dos seres hu#anos, cu!o ca#po do conheci#ento, %unda#enta3esepr/ticasabran&edesdeo estadodesa6deat-osestadosdedoenae-#ediado por transa3es pessoais, pro%issionais, cient.%icas, est-ticas, -ticas epol.ticas(K @L7MA, 2005B:este ponto +ale di%erenciar a en%er#a&e# @a#ploB do en%er#eiro @restritoB, este- u#pro%issional co#%or#ao superior, "ue atua na /rea da sa6de, "ue te#atribui3esde pro#oo,pre+enoenarecuperaodasa6dedosindi+.duos( $lede+e estar preparado para atuar e# todas as /reas do siste#a de sa6de, se!a# elasCassistencial, ad#inistrati+a ou &erencial(Suando o pro%issional en%er#eiro se depara co# u#a criana ou idoso, h/ u#+.nculo a%eti+o #aior, pois - parte do ser hu#ano ter u# cuidado nato co# estes( :ocasodoidoso, "uandoesteal-#deaca#adoest/abandonadoe#u#leitodehospital, cria0se u#a sobrecar&a laboral e e#ocional e4tra ao en%er#eiro( $le te# "uedese#penhar seu papel pro%issional, #as acaba tendo "ue %a,er #uitas +e,es o papeldo parente( 7sso a%eta o #odo co#o trabalha(+*. Fa:8l%a#)(&rupo de pessoas +i+endo sob o #es#o teto @esp( o pai, a #e e os %ilhosB(+( &rupo de pessoas co# ancestralidade co#u#(A de%inio aci#a, no alcana a totalidade deste +oc/bulo( Lo&o buscare#osoutras%ontes(A atual discussosobrese%a#.liapodeapenasser%or#adae#u#n6cleo %a#iliar de pai, #e e %ilho @sB( Lon&e deste debate, nos interessa a %a#.lia co#oa"uele a "ue#cabe o cuidado, o cuidar( Muitas +e,es idosos e pacientes soabandonados por %a#iliares le&ais e biol5&icos e &anha# no+a %a#.lia(Lei nQ 11(FX0, de200E, trou4eu#ano+are&ula#entaole&islati+asobrea%a#.lia, !uridica#ente co#preendida co#o a Dco#unidade %or#ada por indi+.duos "uesoouseconsidera#aparentados, unidosporlaosnaturais, pora%inidadeoupor+ontade e4pressa8 independente#ente de orientao se4ualK @art( 5Q, inciso 77, epar/&ra%o 6nicoB(11Co#o o presente estudo trata da relao da %a#.lia co# o idoso, nos concentrare#osnesta relao( ois - a%a#.lia o habitat natural da pessoa( [nela "ue so#osconhecidos por nossos de%eitos, "ualidades e necessidades( or isso - to rele+ante orelaciona#ento do idoso co# a %a#.lia, e# especial "uando eles se torna#dependentes %.sica e psicolo&ica#ente deste n6cleo social( or isso a sa6de do idosoestar/ se#pre relacionada ao conte4to da %a#.lia( @J$D$ e *?LDAR;, 200GBA disponibilidade da %a#.lia para reali,ar o cuidado ao idoso dependente e o &raude dependOncia do idoso in%luencia# direta#ente na "ualidade de +ida dele e de sua%a#.lia, poisadi%iculdadedereali,ar asati+idadesda+idadi/ria&erai#pactonaestrutura %a#iliar( A assistOncia no do#icilio contribui para hu#ani,ao do cuidado de%or#a #ais e%eti+a e participati+a( ; apoio ao cuidador e a educao e# sa6de so%unda#entais para orient/0loe au4ili/0lonas situa3es #ais di%.ceisdo cuidado( $ aen%er#a&e#dese#penhapapel preponderantenaeducao e#sa6de,se!analidadi/riadopro%issional co#a%a#.liaeopaciente, se!anasunidadesde*9oue#ca#panhas de pro#oo M sa6de(Muitas +e,es o cuidado no - %eito de %or#a ade"uada, ou e%iciente, por +e,esne# e4iste( $# outras situa3es - obser+ado, "ue os #e#bros da %a#.lia no estodispon.+eis ou esto sobrecarre&ados ou #es#o despreparados para essasresponsabilidades( :esses casos, se#pre h/ a possibilidade de #aus0tratos e abuso,se!a por dolo ou culpa( ortanto, por #ais "ue a le&islao, as pol.ticas p6blicas e at-#es#oasociedadea%ir#e#eacredite#"ueosidososde+e#ser cuidadospela%a#.lia, no pode &arantir "ue esta prestar/ u# cuidado hu#ani,ado( ara aco#panharessas situa3es so necess/rios pro&ra#as e ser+ios para idosos( $ssas a3es sour&entesei#portantes, pois#uitosidososisolados, dependenteseabandonadosnecessita# de alternati+as M assistOncia %a#iliar de "ue no disp3e#( @CALDA*, 200FB+*1 C'%9a9(#;; "ue se op3e ao descuido e ao descaso - o cuidado( Cuidar - #ais "ue u# ato8 - u#a atitude( ortanto, abran&e #ais "ue u# #o#ento de atenoK @);99, 200HB(ara^i#enes@2001B, cuidado-u#aprecauo, u#acautela, u#des+elo, u#ain"uietao de esp.rito, pessoa ou coisa "u - o ob!eto do des+elo, encar&o,responsabilidade ou precauo( 12Co#o de%ende# )enner e Vrubel @1GJGB, o cuidar - %unda#ental co#o %ator decresci#ento hu#ano( Gestos de reconheci#ento do seu +alor hu#ano, o respeito, adelicade,a, a a!uda, o interesse "ue trans#ite# ener&ia( Assi# o pro%issional "ue cuidate# acesso e interpreta os si&ni%icados e preocupa3es do cliente( $le aprende a serre%le4i+o e respeitar o pr54i#o( *endoassi#cuidadorepresentau#aatitudedeocupao, preocupao, deresponsabilidade e de en+ol+i#ento a%eti+o co# o outro(Al&o "ue acha#os si&ni%icati+o ao estudar os casos para este trabalho - de "ueh/ certo n6#ero de estudos sobre a ateno ao idoso pela en%er#a&e# nos casos desa6deb/sicaoue#estrat-&iasdesa6deda%a#.lia, #as-escassoon6#eroeestudos sobre essa atuao dentro da unidade hospitalar( $ para "ue se obtenha ateno "uali%icada, - necess/ria a %or#ao depro%issionais,principal#ente os de en%er#a&e#, u#a +e, "ue so a #aior parcela dospro%issionais "ue lid# co# este idoso( ; $n%er#eiro de+e estar de+ida#ente preparadopara +isuali,ar necessidade de instaurao de processos patol5&icos nos idosos, "uepode#, %acil#ente, #ud/0lo de independente para dependente e +ice0+ersa( $spera0se, portanto, "uea%or#aoacadO#icadepro%issionaisen%er#eirosse!a baseada nestas perspecti+as, a de desen+ol+er ati+idades, "ue no apenasin%or#e# sobre o processo de en+elheci#ento, #as "ue %or#e# pro%issionais sens.+eisaos li#ites e peculiaridades presentes nos idosos, a %i# de co#preender as#odi%ica3es %.sicas, e#ocionais e sociais desta %ai4a et/ria(De+e# ser le+adas e# conta as especi%icidades do processo deen+elheci#ento e a necess/ria ade"uao e "uali%icao pro%issional, assi# co#o, asposs.+eis lacunas na %or#ao do pro%issional de sa6de( @;L7Z$7RA e 1AZAR$*, 2010B+*3 H(s$%&al%( 9( I9(s(A hospitali,ao, para "ual"uer pessoa, pode tra,er conse"uOncias e# seuestado ps."uico_e#ocional, !/ "ue si#ples sa.da de seu #eio, de seu dia0a0dia, desuascoisasodiernaseoa%asta#entodesua%a#.lia!/produ,conse"UOncias13i#portantes( Mas ao olhar#os especi%ica#ente o paciente idoso, onde sua rotina e ase&urana do local onde est/ acostu#ado so de &rande i#portancia, +e#os co#o oa%asta#ento de sua casa, de sua %a#.lia e da pr5pria rotina, in%lue ne&ati+a#ente doponto de +ista e#ocional, #ais do "ue e# u# paciente !o+e#, "ue, &eral#ente, podeade"uar0se de #aneira #ais %/cil a u# no+o a#biente(A hospitali,aonoidosoaindatra,apossibilidadedainstitucionali,ao, napr5pria unidade hospitalar, #ais do "ue e# outras %ai4as et/rias( ; idoso acaba sendo#ais propenso M internao prolon&ada, tra,endo re%le4os rele+antes e# seu estado%.sico e e#ocional( @CA*1R;, 200HB;idosopossui li#ita3esnaturaiseinerentesMsuaidade( $ssasli#ita3es#uitas +e,es se a&ra+a# e# %un3es de doenas, debilitando ainda #ais seu estado%uncionale ocorre de %or#a pro&ressi+a( $# #uitos casos torna i#poss.+elao idosoreali,ar ati+idadessi#pleseb/sicasco#oC ali#entao, trocar aspr5priasroupas,reali,ar e4cre3es %isiol5&icas de %or#a controlada e consciente, au#entando adebilidade %.sica, le+andoe# #uitos casos a re%erida hospitali,ao(>ospitali,ao, essa, "ue causa u# i#pacto no idoso e e# todo o &rupo %a#iliar"ue ocerca( *e!a pela necessidade de u#%a#iliar aco#panhar o idoso ou pornecessidadedecontratar oucontar co#u#terceiro"ueoaco#panheduranteainternao( 1udo isso e4i&e u#a reor&ani,ao e# suas rotinas8 de outras +e,es "ue#assu#e essa tare%a - o cNn!u&e, "ue na #aioria das +e,es ta#b-# - idoso@aB e co#doena crNnico0de&enerati+a @Z7$7RA, ALZAR$L, G7R;:D7, 2011B(:este ponto - i#portante %ri,ar#os, "ue ao "ue nos parece, a sociedade noest/ preparada para a +elhice( $ disso nasce o desa#paro e o abandono( ; desa#paro-aco#panhadodeu#asensaodesolido, associadaMausOnciaderecursosps."uicos e_ou #eios para en%rentar esse no+o estadoC Dser +elhoK8 esta incapacidadede lutar contra o "ue %a, parte do seu ser, co#o u#processo cont.nuo detrans%or#ao le+a ao desa#paro( or outro lado os "ue ainda no alcanara# estaetapa da +ida no sabe#lidar co#o en+elheci#ento do outro e cria0se u#a%asta#ento por u#a inco#patibilidade de rit#os, tare%as e ob!eti+os( :o %inal o idosotorna0se cada +e, #ais dependente da"uele "ue lhe pro+O o sustento e proteo, ao#enos na 5tica do idoso(14Con%or#e ` @200XB, Da busca da eterna !u+entude - u#a busca da eternidade,"ue esbarra na irre+ersibilidade da +elhice e na ine4orabilidade da #orteK( $le aindadescre+e "ue Da construo te5rica da e4periOncia do desa#paro %oi sendodesen+ol+ida ao lon&o da obra de 9reud desde a pri#eira publicao, o ro!eto parau#a psicolo&ia cient.%icaK( ;nde ele %ala da incapacidade psico#otora no decorrer desua e4istOncia, pois, cada +e, "ue o su!eito se depara co# u#a situao de peri&o, nocasoadoena, sur&e#odesa#paroeabuscapora!uda( 9reud, e#Mal estardaci+ili,ao, ainda di, "ue Do desa#paro +e# co#o o contraponto da onipotOncia, ou dodese!odeonipotOncia( 1a#b-#+a#osencontrarre%erOnciase#?#%uturodeu#ailuso, luto e #elancolia, e outrosK( @9R$71A* e VA:D$RL$W, 2010B+*7 O I:$a-&( 9a !(s$%&al%( s(4r" a "0,"r:a6":$studos #ostra# "ue a #aioria dos idosos esto e# pri#eiro lu&araco#panhadosdaesposaouda%ilhae#se&undolu&arouestaroco#o%ilhoouso,inhos(@9R$71A* $ VA:D$RL$W, 2010B 7sso - i#portante paraa+aliar#osco#oa%etar/ae"uipede en%er#a&e#nasunidadeshospitalares,poise#FdosXcasosaci#a, boa parte da"uilo "ue o aco#panhante pode %a,er e# u#a internao hospitalarrecai sobre a e"uipe de en%er#a&e#( elos #oti+os 5b+ios "uando este est/ so,inho8"uando aco#panhado pelo cNn!u&e sur&e o proble#a de "ue e# sua #aior parcela,soidososco#oospacienteshospitali,adosenopossuirou#aautono#iatoe4tensa8 e "uando au4iliado pelo %ilho, e#bora no possa#os &enerali,ar, estes note# o tra"ue!o e desen+olturas necess/rias para tal tare%a e e# #uitos casos no asreali,a#(Cadapessoarea&edi%erente#enteaosespaossociais"ueocupa#esoe4postos( Cada u# co# suas idiossincrasias, u#a +e, "ue interpreta# a realidade apartir das rela3es si#b5licas e dos si&ni%icados estabelecidos e constru.dos nodecorrerdesuae4istOnciate#poral(Assi#, ae"uipedeen%er#a&e#"ueatuae#hospitais, especi%ica#ente"uandodedicadaacuidar depacientesidosos, te#u#aabran&Oncia#aior e#suase4periOncias, e4pectati+as, senti#entosepercep3es,"uando no cotidiano de seu trabalho( @L$71$, 200HB1'Suandoesteidosoest/desa#paradoe#u#leitohospitalar, au#enta0seae4posio as suas necessidades, ale&rias e #a,elas, acarretando e# u#a sobrecar&ana +i+Oncia interacional do en%er#eiro na prestao do cuidado aos pacientes idosos(; contato co# pessoas idosas - #aior entre a e"uipe de en%er#a&e# e ocorre%re"Uente#ente nos di%erentes setores de atuao, co#o no a#biente hospitalar, nasor&ani,a3es e#presariais, e# unidades b/sicas de sa6de, nos ser+ios dee#er&Onciaepronto0socorro, entreoutros( Mas-naunidadehopitalar ondeestepro%issional encontra o idoso hospitali,ado( ; en%er#eiro - o pro%issional co# #aior parcela na ateno prestada a idosos"ue se encontra# internados( ara tanto, e4i&e0se desses pro%issionais conheci#entose habilidades peculiares sobre co#o cuidar de idosos, al-# de ter a%inidade e dese!o dese trabalhar co# essa %ai4a et/ria, +islu#brando o desen+ol+i#ento de u#a pr/tica deen%er#a&e#"uali%icada e resoluti+a( Mas ao trabalhar e#unidades &erais, estepro%issional se +O e4posto a u#a di+ersidade enor#e de casos, re"uerendo para issou# &rande poder de adaptabilidade( @L$71$, 200HBCabesalientar "ueopro%issional deen%er#a&e#est/presentenasdi+ersassitua3es e# "ue a pessoa idosa re"uer inter+eno, ou se!aC na prestao do cuidadodireto8 na pre+eno de se"Uelas, decorrentes de doenas a&udas ou crNnicas8 na /reaeducati+a8 na pro#oo da sa6de8 e no +asto ca#po de in+esti&ao da en%er#a&e#&eri/trica( @L$71$, 200HBCo#o +i#os o au#ento da populao idosa, a de%iciOncia do siste#a de sa6de,adi+ersidadedepessoaseoalton6#erodepacientesidosos"ueseencontra#so,inhos, tra, u#a sobrecar&a laborati+a e e#ocional ao pro%issional en%er#eiro, "uese +O cada +e, #ais e4i&ido e se#ter o suporte necess/rio a suprir estasnecessidades(+*? A I:$(r&/0-%a 9( a-(:$a0!a0&"ortudo"ue%oi e4posto, +aleressaltar,"ueapresenadoaco#panhante-essencial a recuperao da sa6de do idoso( $#bora no se!a u#a &arantia, apossibilidade de #elhora ou recuperao au#enta(Apresenadoaco#panhantetornaodia0a0diadoen%e#eiro#elhor( oisopro%issional %ica #ais li+re a e%etuar suas tare%as espec.%icas e no %ica preso a u# leito(16J/daperspecti+adoidoso, apresenadeu#aco#panhante, tr/s se&uranaecon%iana, #elhorando seu #oral( ?#a +e, "ue a hospitali,ao %a, co# "ue o su!eitoabandonesuasrotinas, dei4andoparatr/sopapel deseru#indi+.duoati+oAe#al&uns casos A e passe a ser u# paciente, passando de DindependenteK a dependente,de cuidados, e# u# a#biente "ue lhe - estranho e total#ente no+o(@ M7:7*1[R7; DA*A?D$, 200J; Diante disso, dessa no+a rotina de +ida, o paciente poder/ +i+er u# #o#ento decrise diante da hospitali,ao( $ o aco#panhante atenua essa sensao( $+itando "uea crise desencadeada pela hospitali,ao e os senti#entos "ue essa crise pode &erarno su!eitose!a a#pliada( $ "uando se pensa e# acolhi#ento no a#biente hospitalar, -i#portante re%letir "ue o su!eito hospitali,ado precisa de cuidados #ais co#ple4os, e apresena do aco#panhante, dei4a "ue o pro%issional en%er#eiro possae4ercer essescuidados de %or#a plena( @>?*M, 2011BA doena, a internao, o afastamento de familiares, a espera, oabandono, principalmente a impotncia e o desamparo, so indicativos de quea internao no hospital geral se caracteriza como situao de risco, tambmpsquico !"#$%&'%(), *++,, p- ./-$n%i#, o apoio, u#a escuta #ais atenta, a percepo de "uesuas necessidadese dese!os pode ser reali,ado, na +iso do idoso, !/ - alento( 7sso %a+orece o +.nculoentre o pro%issional e o paciente e sua %a#.lia, tra,endo para esses u# senti#ento de#aior tran"uilidade nos processos decorrentes da hospitali,ao( $ssa siner&iahu#ani,a as rela3es entre o cuidador e "ue# presta e "ue# recebe o cuidado e#sa6de( Assi#, a presena do aco#panhante pode o%erecer esse acolhi#ento aopaciente e ser u#a presena #uito si&ni%icati+a para u# #elhor be# estar do #es#o(@M7:7*1[R7; DA *A?D$, 2011BCAP@TULO III1#.*) Ma&"r%a%s " :A&(9(s1rata0se de estudo "ualitati+o e4plorat5rio, do tipo pes"uisa de ca#po sobre o te#a A*D797C?LDAD$* S?$ ; $:9$RM$7R; $:9R$:1A A; C?7DAR D; 7D;*;>;*71AL7LAD; *$M 9AM7L7AR AC;MA:>A:1$( .*+ C"0Br%( 9" "s&'9(; local da pes"uisa de ca#po ser/ u# hospital &eri/tricosituado na cidade do Rio deJaneiro(.*. S'5"%&(s 9a $"sC'%sa*er/ co#posta por pro%issionais en%er#eiros "ue cuida# de idosos hospitali,ados se#aco#panhante %a#iliar(.*1 Cr%&Ar%(s 9" %0-l's>(*ero inclu.dos en%er#eiros "ue trabalhe# co# idosos hospitali,ados h/ #ais de do,e#eses se# a presena de aco#panhente %a#iliar(.*3 Cr%&Ar%(s 9" "D-l's>(*ero e4clu.dos en%er#eiros co# per.odo de trabalho in%erior a do,e #eses(.*7 Cr(0(6ra:aM"s"sF"v"r"%r( Mar=( A4r%l Ma%( J'0!( J'l!( A6(s&( S"&":4r( O'&'4r( N(v":4r( D"AM7LADAR;*AD;*( 7n%or#ati+o?:79A*anta Maria 0 )rasil, R*, 2012( 7#port2ncia do aco#panhante nainternao hospitalar( );RG$*, >$LL$: ALM$7DA8 ZARGA*, D[);RA R$G7:A MADR?GA( Re+istaCient.%ica do 71ACCAs di%iculdades encontradas pelo idoso hospitali,ado se#aco#panhante( Ara&ua.na, +(X, n(F, ub(E, Julho 2011( DAL);*C;, *7M;:$ :$:a ;R1$LA( ; 7doso >ospitali,adoC perspecti+as dopr5prio su!eito a respeito de si #es#o, dos %a#iliares e dos pro%issionaiscuidadores( orto Ale&re, )rasil,R*, 200G( $*$17A, AL$^A:DRAL;L$18 MAR17:*, J;*7A:$D$J$*?*( Ar"ui+osCatarinenses de MedicinaC Rela3es a%eti+as entre idosos institucionali,ados e%a#.liaC encontros e desencontros( 9lorian5polis @*CB, )rasil, 200E( 9R$71A*, Dalila 9/ti#a8 VA:D$RL$W, Ratia da *il+a 0 A hospitali,ao co#oa&entedesencadeador dodesa#paronopacienteidosointernado8 R)C$>,asso 9undo, +( H, n( 2, p( 25J02EE, #aio_a&o 2010( GA:D;L>;, MAR7Ab:G$LA8 9$RRAR7, MAR7A A?^7L7AD;RAC?R*7:;9$RRAR7( ; #unda da sa6de A *o aulo, ano F0 +(F0 nF J?L_*$1( 200EC Aen%er#a&e# cuidando do idosoC Re%le43es bio-ticas( >?*M0 >ospital ?ni+ersit/riode*antaMaria( Z77 *e#anade$n%er#a&e#8*anta Maria A R*8 2011( J;)7M, $duardo 9urtado da Cru,, 2010( Causas de hospitali,ao de idosos e#dois hospitais&eraispelo*iste#a\nicode*a6de@*?*B Adispon.+el e#httpC__ccc(ciape(or&(br_#aterial_Causadhospitali,adidososdhospitais(pd%Acessado e# 1F_05_2015(21 J?RR7$V7CL, Rachel( sicolo&ia e sa6de( sicolo&ia Ar&u#ento, Curitiba, +(21,n(FX, !ul_set( 200F, p( X10XH( L$71$, MAR7:a* 1AM)ARA( 1ese apresentada ao ro&ra#a de 5s0Graduaoda onti%.cia ?ni+ersidade Cat5lica do Rio Grande do *ul, Doutorado e#Gerontolo&ia )io#-dica para a obteno do t.tulo de Doutor( orto Ale&re @R*B,)rasil, 200H( A $S?7$ D$ $:9$RMAG$M $ *?A 7:1$RA;*71A7* G$RA7*( M$:D$*, Vi+ian` 1haise de Li#a8 M?:7L, Ant3nio Valber Matias8 7doso)rasileiro e o Direito / *a6de( 200E( Dispon.+el e#ChttpC_ccc(conpedi(or&_#anaus_ar"u( Acesso e#C 1J_0F_2015( M7:7*1[R7; DA *A?D$, Cadernos >u#ani,a *?* +olu#e F, Atenohospitalar, )ras.lia 2011( M7:7*1[R7; DA *A?D$, Cuidar #elhor e e+itar a +iolOncia0 Manual do cuidadorda pessoa idosa, )ras.lia 200J( $R$L, Mari2n&ela, 200J( Re+ista do >?$, dispon.+el e#httpC__ccc(e0publicacoes(uer!(br_inde4(php_re+istahupe_article_+iec9ile_G2HJ_H1JX Acessadoe# 20_0X_2015( W, L( $n+elheci#ento e sub!eti+idade( 7nCM$D$7R;*( *( A( R( 1e#po deen+elhecer, percursos e di#ens3es psicossociais( Rio de JaneiroC :A?, 200X( p(10G01F1( *A:1;*, V>A*>7:G1;: L?7L D;*8 9?LW, A1RYC7A D;* *A:1;* CLAR;8*A:1;, 9e17MA >$L$:A D;$*YR71;8 L7MA, CR7*17:A ALZ$*D$L7MA(Re+ista)aianade$n%er#a&e#C rotocolodeassistOnciadeen%er#a&e#aidosos e# alta co#ple4idade( *al+ador @)AB, )rasil, +( 2X, n( 1, 2, F, p( EF0HX,!an(_de,( 2010( *ecretaria :acional de ro#oo De%esa dos Direitos >u#anos, dispon.+el e#httpC__ccc(sdh(&o+(br_assuntos_pessoa0idosa_dados0estatisticos_Dadossobreoen+elheci#entono)rasil(pd% Acessado e# 20_0X_2015( *7S?$7RA, A:A )ARR7*8 C;RD$7R;, R$:A1A C$R$DA8 $RRAC7:7A,Mf:7CA R;DR7G?$* e RAM;*, L?7L R;)$R1;( Re+ista de sa6de p6blica da21?*,200XC ; 7#pacto %uncionalda internaohospitalar de pacientes idosos(*o aulo @*B, )rasil, 200X( *;?LA, MAWARA AMb:C7; D$8 1;R1?R$LLA, MeRC7A8 M7RA:DA,MA?RYC7;( Re+istaRair5s&erontolo&iaCA i#port2nciada%a#.liaparticipantepara aco#panhantes e idosos hospitali,adosC a atuao do $n%er#eiro 1X, *oaulo @*B, )rasil, *ete#bro de 2011( Z7$7RA, Gilson de )itencourt8 ALZAR$L, An&ela Maria8 G7R;:D7, Juliana)albinot Reis, 2011( Re+ista $letronica de $n%er#a&e#A Jan_Mar 2011(Dispon.+ele# httpsC__ccc(%en(u%&(br_%endre+ista_+1F_n1_+1Fn1a0G(ht# acessadoe# 0J_05_2015(A$F09%-"s22APHNDICEAR(&"%r(9"P"r6'0&asN(r&"a9(ras$araaC(l"&a9"Da9(sAA+aliao cr.tica e coleta de dados dos pes"uisadores sobre os entre+istados ee4ecuo da pes"uisa(23Data da $ntre+istaC dddd _ dddd _ dddddddd7n%or#a3es *5cio De#o&r/%ica1(1 07denti%icaoC dddddddddd1(2 0 7dadeC ddddddddddddd1(F se4oC @B Masculino@ B 9e#inino1(X Reli&io @ B Cat5lica@ B $+an&-lica@B $sp.rita@ B *e# reli&io @ B ;utras 1(5 A 1e#po de %or#ao de $n%er#eiroCAC @B 1 a F anos( )C @B X a J anos( CC @B G a 1X anos( DC @B #ais de 15 anos1(E Sual sua car&a hor/ria se#analT AC @ B 2X horas )C @B F0h CC @B X0 hDC @B XJh$C @ B #ais de E0 h1(H 1ipo de +.nculo e#pre&at.cioCA8 @ BCL1 )C @B $statut/rioCC @B ;r&ani,a3es *ociaisDC@ B ;utra 1(J A >/ "uantos anos o sr @aB trabalha co# idosoTAC @B 1 a F anos( b0 @B X a J anos( c0 @B G a 1X anos( d0 @B #ais de 15 anos1(G A; sr @aB 1e# p5s &raduao e# &eriatria ou &erontolo&iaCAC @ B *i#( )C @ B :o(2(0 ; sr @aB trabalha co#idoso hospitali,ado se# aco#panhante ou %a#.lia T AC @ B *i#( )C @ B :o(2(1 A :a sua opinio cuidar de idoso hospitali,ado se# aco#panhante, e4i&e "uaishabilidades do en%er#eiroT 2(2 0 Suais so os senti#entos do $n%er#eiroao cuidar de u# idoso hospitali,ado se#aco#panhanteTdddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddd2(FCo#o o sr @aB en%rentaos desa%ios e senti#entos %rente aos cuidados deidososhospitali,ados se# %a#iliares T Co#o tra,er os %a#iliares para o cotidiano do idosohospitali,adoT24dddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddAPHNDICE BTERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDOIR"s(l'=>( CNS177J)+K?ni+ersidade Castelo )rancoGraduao e# $n%er#a&e# 2'Co#isso de [tica e# es"uisa; *r(@aB est/ con+idado@aB a participar da pes"uisa cu!o t.tulo -C A P"r-"$=>( "s"0&%:"0&( 9( E0,"r:"%r( ,r"0&" a( I9(s( H(s$%&al%(Ma&!%as+enhopor #eiodestedocu#entosolicitar aautori,aonaCo#issode[ticaees"uisa da ?C)_RJ, ara desen+ol+er o pro!eto de pes"uisa nas dependOncias de u#>ospital ubliconaLona;este, RJ, cu!ot.tulo-AP"r-"$=>("s"0&%:"0&(9(E0,"r:"%r(, ,r"0&" a( I9(s( H(s$%&al%( " (s s"0&%:"0&(s 9( E0,"r:"%r(,r"0&" a( I9(s( H(s$%&al%ospital Geri/tricono#Os de A&osto 2015(

Antecipada#ente a&radeo(

Atenciosa#ente,

ContatosC$n% @aB Maria Re&ina )ernardo da *il+aC @21BGJ1EEG0XE _#(re&ina2000guol(co#(br ResidenteC A+( Alberico Dini, FJ5_F02,*ulacap, R!(Glaucia Cristina Lobo Mathias1el021 GJG5HG5J0 e#ailC &l(#athiasghot#ail(co#ResidenteC Rua 1ulipa n( 0F :o+a 7&uau0 R!