PROJETOS DIVISÃO SUL-ASIÁTICA - CPB mais...Educação, de Ellen White. A verdadeira educação...
Transcript of PROJETOS DIVISÃO SUL-ASIÁTICA - CPB mais...Educação, de Ellen White. A verdadeira educação...
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Princípios da educação cristã
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Índia
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Ilhas de Andam
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Bangladesh
Paquistão
Sri Lanka
ChinaAfeganistão
UN
IÕES
IGREJAS M
EMBRO
S PO
PULAÇÃO
Centro-Leste Indiana 2.595
987.901 111.490.349
Nordeste Indiana
218 53.429
44.294.444N
orte-Indiana 468
182.399 849.685.362
Centro-Sul Indiana 255
78.032 68.155.847
Sudeste Indiana 459
133.158 78.166.665
Sudoeste Indiana 238
37.533 35.106.432
Indiana Ocidental 257
124.853 184.034.499
Andamã e N
icobar 1
303 411.404
Leste do Himalaia
12 762
817.000Him
alaia 26
9.349 29.718.000
Maldivas
0 0
428.000TOTAL
4.529 1.607.719 1.402.308.000
DIV
ISÃO SU
L-ASIÁTICA
PR
OJE
TOS
1 Igreja em
Amritsar, estado de Punjab.
2 Segunda fase de um
prédio escolar na Faculdade Adventista de Roorkee, estado de U
ttarakhand.3
Dormitório no Colégio Adventista
de Varanasi, estado de Uttar Pradesh.
4 Igreja em
Ranchi, estado de Jharkhand.5
Prédio escolar na Universidade
Adventista Spicer, Aundh, Pune, estado de M
aharashtra.6
Duas salas de aula na Escola Adventista de Inglês em
Azam N
agar, estado de Karnataka.
7 Dorm
itório para rapazes no Colégio Adventista Garm
ar, em Rajanagaram
, estado de Andhra Pradesh.
8 Cinco salas de aula na Faculdade Adventista Flaiz, em
Rustumbada,
estado de Andhra Pradesh.9
Novos edifícios para as igrejas do centro
de Kannada e de Savanagar Tamil,
no estado de Karnataka.10
Dormitórios para rapazes no Colégio
Mem
orial E.D. Thomas, em
Thanjavur, estado de Tam
il Nadu.
11 Laboratórios e biblioteca no Colégio Adventista Thirum
ala, em
Thiruvananthapuram, estado de Kerala.
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 8:23
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P u b l i c a ç ã o t r i m e s t r a l – n o 1 1 2 – I S S N : 1 4 1 4 - 3 6 2 3
Autores: Departamento da Escola Sabatina da Associação Geral Colaborador: Israel RamosEditor: Márcio NastriniRevisora: Josiéli NóbregaTradutor: Matheus Cardoso
Projeto Gráfico e Capa: Eduardo Olszewski Programação Visual: André Rodrigues Ilustrações: Paulo Vieira
Exemplar avulso: R$ 9,50 Assinatura anual: R$ 29,60
A Lição da Escola Sabatina constitui marca registrada perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Copyright © da edição internacional: General Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring, EUA. Direitos internacionais reservados.
Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à
Casa Publicadora BrasileiraRodovia SP 127 – km 106Caixa Postal 34 18270-970 – Tatuí, SP
Tel.: (15) 3205-8800 Fax: (15) 3205-8900www.cpb.com.br
Diretor Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Uilson Leandro GarciaRedator-Chefe: Marcos De Benedicto Gerente de Produção: Reisner MartinsChefe de Arte: Marcelo de Souza Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra
Serviço de Atendimento ao Cliente:LIGUE GRÁTIS: 0800 9790606Segunda a quinta, das 8h às 20hSexta, das 7h30 às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14hE-mail: [email protected]
A Lição da Escola Sabatina dos Jovens é preparada pelo departamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
20% das ofertas de cada sábado são dedicados aos projetos missionários ao redor do mundo, incluindo os projetos especiais da Escola Sabatina.
A Casa Publicadora Brasileira é a editora oficialmente autorizada a traduzir, publicar e distribuir, com exclusividade, em língua portuguesa, a Lição da Escola Sabatina, para todas as faixas etárias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adaptação, tradução, reprodução ou publicação, de forma total ou parcial, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévia e expressa autorização por escrito de seus
legítimos proprietários e titulares.
5486/41784/jbQzcF
Princípios daeducação cristã O U T
N O VD E Z
2 0 2 0
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita dos autores e da Editora.
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4 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 5
Vista geraluando a Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu, na metade do século 19, a educação continuou a ter implicações teológicas, embora uma concepção mais recente de educação estivesse começando a se desenvolver. A chamada “alta
crítica” passou a abordar a Bíblia simplesmente como mais um dentre tantos outros livros produzidos pelas civilizações da antiguidade. Charles Darwin, um estudante de Teologia, modificou sua área de estudos. Surgiram ideologias políticas e filosóficas. Os mundos da educação e da teologia cristã enfrentaram um conflito em torno da impor-tância do conhecimento de Deus na educação.
Esse foi o contexto em que a Igreja Adventista do Sétimo Dia desenvolveu um sistema de educação harmônico e teologicamente fundamentado, conforme apresentado no livro Educação, de Ellen White. A verdadeira educação não consiste somente em qualificação acadêmica; ela precisa considerar cada pessoa de maneira integral e sua utilidade no pre-sente e no futuro. Nesse “desenvolvimento harmônico” do indivíduo, os atributos físicos, mentais e espirituais não podem estar separados. O estudante deve permitir que Deus e Sua vontade revelada nas Escrituras influenciem todos os aspectos de sua existência.
O estudo deste trimestre tem por objetivo compreender o modelo de educação desen-volvido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia com base na Palavra de Deus e aplicado à realidade atual pelo ministério profético de Ellen White. Ele trata da importância de Deus na vida, aborda as razões bíblicas e práticas pelas quais essa percepção é essencial, os princípios fundamentais que sustentam a educação, os aspectos singulares da edu-cação adventista e o objetivo final de Deus para a educação – o estabelecimento de um novo Reino.
Ao estudar estas lições, reflita no tema da educação cristã como embaixador do Reino de Deus. Alegre-se na certeza de que o Senhor deseja nos usar para alcançar as mais elevadas alturas.
Artista do trimestrePaulo Henrique Araújo Vieira é natural da cidade de São Paulo. No entanto, viveu no Paraguai até os 8 anos de idade. Na escola, desde os primeiros anos, ele já se destacava desenhando. De volta ao Brasil, ele conheceu a Igreja Adventista por meio de familiares, das Lições
da Escola Sabatina e da revista Nosso Amiguinho. Paulo se graduou em Tecnologia em Jogos Digitais. Quando estava fazendo um estágio,
como requisito da faculdade, surgiu a oportunidade de colocar em prática o sonho de ser ilustrador profissional. Depois, trabalhou como freelancer e fez curso de Arte Digital, Concept de Personagens e Cenários.
Desde 2018, ele trabalha como ilustrador no Departamento de Arte da CPB.
QÍNDICE1. FAMILIARIZANDO-SE COM DEUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. O DEUS CRIADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3. O DEUS REDENTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4. O NÍVEL MAIS ELEVADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5. ALTRUÍSMO E DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
6. A EDUCAÇÃO ADVENTISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
7. EDUCAÇÃO, SABEDORIA E CARÁTER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
8. EDUCAÇÃO E FÉ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
9. EDUCAÇÃO E O SÁBADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
10. A ESCOLA DO SANTUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
11. AS ESCOLAS DOS PROFETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
12. A ESCOLA DA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
13 . A REVOLUÇÃO DE JESUS CRISTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
POR DENTRO DA LIÇÃODesde o quarto trimestre de 2019, a Lição dos Jovens vem sendo editada em novo formato.
Ela veio para atender a necessidade de uma atualização da antiga Collegiate Quarterly,
que permaneceu por mais de 20 anos. Algumas mudanças incluíram, por exemplo, os
nomes das partes da lição para cada dia: Introdução, Ação, Compreensão, Interpretação,
Conexão, Aplicação e Reflexão. Além disso, ela se tornou mais interativa e dinâmica em sua
apresentação.
O objetivo foi tornar a lição uma ferramenta útil para que ela possa ser usada em outros
empreendimentos missionários além das classes da Escola Sabatina.
NOTA EXPILCATIVAA Lição dos Jovens teve alterações em seu formato e conteúdo conforme informado acima,
“Por Dentro da Lição”. Ela está sendo produzida pelo departamento de Escola Sabatina da
Associação Geral, e não mais estará seguindo passo a passo a dos adultos. Por isso, em alguns
trimestres, poderá ocorrer que o quadro “Mãos à Bíblia” (que é extraído da Lição dos Adultos –
condensada) não esteja em sintonia exata com o tema do dia ou da semana. No entanto,
optou-se em mantê-lo como material adicional e comentário, a fim de que os leitores possam
também se inteirar da Lição dos Adultos como fonte extra, quando ela assim servir.
l icaojovenscpb#LESjovens [email protected]
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4 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 5
Vista geraluando a Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu, na metade do século 19, a educação continuou a ter implicações teológicas, embora uma concepção mais recente de educação estivesse começando a se desenvolver. A chamada “alta
crítica” passou a abordar a Bíblia simplesmente como mais um dentre tantos outros livros produzidos pelas civilizações da antiguidade. Charles Darwin, um estudante de Teologia, modificou sua área de estudos. Surgiram ideologias políticas e filosóficas. Os mundos da educação e da teologia cristã enfrentaram um conflito em torno da impor-tância do conhecimento de Deus na educação.
Esse foi o contexto em que a Igreja Adventista do Sétimo Dia desenvolveu um sistema de educação harmônico e teologicamente fundamentado, conforme apresentado no livro Educação, de Ellen White. A verdadeira educação não consiste somente em qualifi cação acadêmica; ela precisa considerar cada pessoa de maneira integral e sua utilidade no pre-sente e no futuro. Nesse “desenvolvimento harmônico” do indivíduo, os atributos físicos, mentais e espirituais não podem estar separados. O estudante deve permitir que Deus e Sua vontade revelada nas Escrituras infl uenciem todos os aspectos de sua existência.
O estudo deste trimestre tem por objetivo compreender o modelo de educação desen-volvido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia com base na Palavra de Deus e aplicado à realidade atual pelo ministério profético de Ellen White. Ele trata da importância de Deus na vida, aborda as razões bíblicas e práticas pelas quais essa percepção é essencial, os princípios fundamentais que sustentam a educação, os aspectos singulares da edu-cação adventista e o objetivo fi nal de Deus para a educação – o estabelecimento de um novo Reino.
Ao estudar estas lições, refl ita no tema da educação cristã como embaixador do Reino de Deus. Alegre-se na certeza de que o Senhor deseja nos usar para alcançar as mais elevadas alturas.
Artista do trimestrePaulo Henrique Araújo Vieira é natural da cidade de São Paulo. No entanto, viveu no Paraguai até os 8 anos de idade. Na escola, desde os primeiros anos, ele já se destacava desenhando. De volta ao Brasil, ele conheceu a Igreja Adventista por meio de familiares, das Lições
da Escola Sabatina e da revista Nosso Amiguinho. Paulo se graduou em Tecnologia em Jogos Digitais. Quando estava fazendo um estágio,
como requisito da faculdade, surgiu a oportunidade de colocar em prática o sonho de ser ilustrador profi ssional. Depois, trabalhou como freelancer e fez curso de Arte Digital, Concept de Personagens e Cenários.
Desde 2018, ele trabalha como ilustrador no Departamento de Arte da CPB.
QÍNDICE1. FAMILIARIZANDO-SE COM DEUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. O DEUS CRIADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3. O DEUS REDENTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4. O NÍVEL MAIS ELEVADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5. ALTRUÍSMO E DESENVOLVIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
6. A EDUCAÇÃO ADVENTISTA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
7. EDUCAÇÃO, SABEDORIA E CARÁTER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
8. EDUCAÇÃO E FÉ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
9. EDUCAÇÃO E O SÁBADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
10. A ESCOLA DO SANTUÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
11. AS ESCOLAS DOS PROFETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
12. A ESCOLA DA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
13 . A REVOLUÇÃO DE JESUS CRISTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
POR DENTRO DA LIÇÃODesde o quarto trimestre de 2019, a Lição dos Jovens vem sendo editada em novo formato.
Ela veio para atender a necessidade de uma atualização da antiga Collegiate Quarterly,
que permaneceu por mais de 20 anos. Algumas mudanças incluíram, por exemplo, os
nomes das partes da lição para cada dia: Introdução, Ação, Compreensão, Interpretação,
Conexão, Aplicação e Reflexão. Além disso, ela se tornou mais interativa e dinâmica em sua
apresentação.
O objetivo foi tornar a lição uma ferramenta útil para que ela possa ser usada em outros
empreendimentos missionários além das classes da Escola Sabatina.
NOTA EXPILCATIVAA Lição dos Jovens teve alterações em seu formato e conteúdo conforme informado acima,
“Por Dentro da Lição”. Ela está sendo produzida pelo departamento de Escola Sabatina da
Associação Geral, e não mais estará seguindo passo a passo a dos adultos. Por isso, em alguns
trimestres, poderá ocorrer que o quadro “Mãos à Bíblia” (que é extraído da Lição dos Adultos –
condensada) não esteja em sintonia exata com o tema do dia ou da semana. No entanto,
optou-se em mantê-lo como material adicional e comentário, a fim de que os leitores possam
também se inteirar da Lição dos Adultos como fonte extra, quando ela assim servir.
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6 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 7
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: JÓ 22 :21-30
L I Ç Ã O 1 26 DE SETEMBRO A 2 DE OUTUBRO
FAMILIARIZANDO-SE COM DEUS
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO,26 DE SETEMBRO
O bem e o mal livro de Jó conta a história de um homem rico que perdeu tudo o que tinha: família, riquezas e até a saúde, mas depois, recupe-
rou tudo recebendo muito mais. A história desse ho-mem justo e temente a Deus revela a existência de um grande conflito entre o bem e o mal. Alheio aos diá-logos entre Deus e Satanás a seu respeito, Jó não en-tendia o porquê de suas provações. Ele não sabia que estava sendo alvo de uma disputa cósmica entre o Criador e Seu arqui- inimigo pelo único motivo deadorar o verdadeiro Deus e ser abençoado por Ele. Essa batalha espiritual mostra dificuldades e desafios que bem poucas pessoas já enfrentaram.
Os amigos de Jó acreditavam que ele houvessecometido um grave pecado contra Deus. Senão, por qual motivo Ele permitiria que coisas tão ruins acon-tecessem a alguém? O capítulo 22 de Jó registra as surpreendentes palavras de seu amigo Elifaz, que, embora estivesse completamente equivocado em sua análise da situação, apresentou o mais importanteconselho de vida: “Sujeite-se a Deus, fique em paz com Ele, e a prosperidade virá a você” (Jó 22:21). A King James, versão bíblica bastante popular entre os cristãos de fala inglesa, traduz da seguinte forma: “Familiarize-se com Ele [Deus] e fique em paz; assim, o bem virá a você.”
As diversas sociedades ao redor do mundo acredi-tam que a educação seja a resposta para os grandesproblemas da humanidade. A solução para o câncer,o racismo, a pobreza, a corrupção, tudo parece en-contrar resposta na educação e no conhecimento.Nesse sentido, o objetivo final da educação é produzirpaz e prosperidade. O mundo secular pressupõe quea educação formal e acadêmica é a chave para alcan-çar realização na vida. Mas, nesta semana, vamosabordar a necessidade do conhecimento mencionadopor Elifaz, o conhecimento de Deus.
O
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6 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 7
MÃOS À BÍ BLIA
1. Leia Sl 53:1; Pv 15:3;
Jo 3:16; Is 45:21;
Lc 1:26-3. O que os
textos revelam sobre a
natureza da realidade?
É fundamental para toda
educação cristã a realidade
não apenas de Deus, mas
do tipo de Deus que Ele
é, um Ser pessoal que nos
ama, interage conosco
e faz milagres em nosso
favor. Embora use as leis
naturais, o Senhor não
está limitado por essas
leis e pode transcendê-
las quando desejar (como
na concepção virginal de
Jesus). O ensino dessa visão
é especialmente pertinente
em nossos dias, pois grande
parte do mundo intelectual
ensina abertamente e sem
nenhum arrependimento
a cosmovisão ateísta e
naturalista, afirmando
erroneamente que a ciência
sustenta essa cosmovisão.
T E X T O - C H AV E LE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: JÓ 22 :21-30
L I Ç Ã O 1 26 DE SETEMBRO A 2 DE OUTUBRO
FAMILIARIZANDO-SE COM DEUS
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO, 26 DE SETEMBRO
O bem e o mal livro de Jó conta a história de um homem rico que perdeu tudo o que tinha: família, riquezas e até a saúde, mas depois, recupe-
rou tudo recebendo muito mais. A história desse ho-mem justo e temente a Deus revela a existência de um grande conflito entre o bem e o mal. Alheio aos diá-logos entre Deus e Satanás a seu respeito, Jó não en-tendia o porquê de suas provações. Ele não sabia que estava sendo alvo de uma disputa cósmica entre o Criador e Seu arqui- inimigo pelo único motivo de adorar o verdadeiro Deus e ser abençoado por Ele. Essa batalha espiritual mostra dificuldades e desafios que bem poucas pessoas já enfrentaram.
Os amigos de Jó acreditavam que ele houvesse cometido um grave pecado contra Deus. Senão, por qual motivo Ele permitiria que coisas tão ruins acon-tecessem a alguém? O capítulo 22 de Jó registra as surpreendentes palavras de seu amigo Elifaz, que, embora estivesse completamente equivocado em sua análise da situação, apresentou o mais importante conselho de vida: “Sujeite-se a Deus, fique em paz com Ele, e a prosperidade virá a você” (Jó 22:21). A King James, versão bíblica bastante popular entre os cristãos de fala inglesa, traduz da seguinte forma: “Familiarize-se com Ele [Deus] e fique em paz; assim, o bem virá a você.”
As diversas sociedades ao redor do mundo acredi-tam que a educação seja a resposta para os grandes problemas da humanidade. A solução para o câncer, o racismo, a pobreza, a corrupção, tudo parece en-contrar resposta na educação e no conhecimento. Nesse sentido, o objetivo final da educação é produzir paz e prosperidade. O mundo secular pressupõe que a educação formal e acadêmica é a chave para alcan-çar realização na vida. Mas, nesta semana, vamos abordar a necessidade do conhecimento mencionado por Elifaz, o conhecimento de Deus.
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8 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 9
Anotações:
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AÇÃO ◊ DOMINGO, 27 DE SETEMBRO
opie Jó 22:21-30 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou
fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 28 DE SETEMBRO
O princípio, o meio e o fim
sabedoria, o propósito e a inteligência en-contram-se em Deus. Portanto, Ele é o prin-cípio e o fim da educação. Ser mais
semelhante a Ele é o alvo e o propósito da vida aqui e no mundo futuro. Além de ser o princípio e o fim da edu-cação, Deus também é seu meio. Conhecer a Deus é fun-damental para a educação em três aspectos específicos.
Ele é a fonte. A Bíblia enfatiza que Jesus Cristo é a fonte primária de tudo, porque Nele “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2:3). Jesus como o fundamento da educação não é apenas um ideal interessante, Ele é o fundamento indispensável.
Sabedoria e conhecimento são tesouros escondidos que estão armazenados na pessoa de Jesus Cristo. O poder humano é incapaz de alcançar por si mesmo esses tesouros. A única maneira de acessar essas vir-tudes fundamentais é por meio da Fonte divina. Assim, a primeira tarefa da educação deve ser apresentar ao aluno Aquele que é a única Fonte desses recursos.
Ele é o objetivo. O Jardim do Éden foi uma escola na qual o primeiro casal deveria se desenvolver física, mental e espiritualmente, obtendo vislumbres cada vez maiores do poder, sabedoria e amor divinos. De-senvolver-se à imagem do Criador era o alvo educa-cional deles. E embora façamos parte da humanidade caída, nosso maior objetivo também deve ser nos tor-narmos semelhantes a Deus (Mt 5:48).
C
A
8 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 9
Anotações:
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MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Jó 22:21-30) e
estude a passagem. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes √ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que
estejam associadas ou
relacionadas √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
MÃOS À BÍ BLIA
Há muitos anos, um
pensador e escritor alemão
chamado Gottfried Wilhelm
Leibniz fez provavelmente
a pergunta mais básica e
fundamental: “Por que há
algo em vez de nada?”
2. Leia Gn 1:1; Jo 1:1-4;
Êx 20:8-11; Ap 14:6, 7;
Jó 12:7-10. Como esses
textos respondem à
pergunta de Leibniz?
AÇÃO ◊ DOMINGO, 27 DE SETEMBRO
opie Jó 22:21-30 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou
fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 28 DE SETEMBRO
O princípio, o meio e o fim
sabedoria, o propósito e a inteligência en-contram-se em Deus. Portanto, Ele é o prin-cípio e o fim da educação. Ser mais
semelhante a Ele é o alvo e o propósito da vida aqui e no mundo futuro. Além de ser o princípio e o fim da edu-cação, Deus também é seu meio. Conhecer a Deus é fun-damental para a educação em três aspectos específicos.
Ele é a fonte. A Bíblia enfatiza que Jesus Cristo é a fonte primária de tudo, porque Nele “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2:3). Jesus como o fundamento da educação não é apenas um ideal interessante, Ele é o fundamento indispensável.
Sabedoria e conhecimento são tesouros escondidos que estão armazenados na pessoa de Jesus Cristo. O poder humano é incapaz de alcançar por si mesmo esses tesouros. A única maneira de acessar essas vir-tudes fundamentais é por meio da Fonte divina. Assim, a primeira tarefa da educação deve ser apresentar ao aluno Aquele que é a única Fonte desses recursos.
Ele é o objetivo. O Jardim do Éden foi uma escola na qual o primeiro casal deveria se desenvolver física, mental e espiritualmente, obtendo vislumbres cada vez maiores do poder, sabedoria e amor divinos. De-senvolver-se à imagem do Criador era o alvo educa-cional deles. E embora façamos parte da humanidade caída, nosso maior objetivo também deve ser nos tor-narmos semelhantes a Deus (Mt 5:48).
C
A
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10 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 11
MÃOS À BÍ BLIA
3. Leia Ef 6:12; Mc 13:7;
Rm 5:8; 8:28; Ec 9:5;
Ap 20:5, 6. Quais
verdades nesses textos
podem nos ajudar
a entender melhor a
nossa realidade?
Assinale a alternativa
correta:
A. ( ) A guerra espiritual
que nos envolve, o amor
de Deus e Seu sacrifício, a
morte, a ressurreição, etc.
B. ( ) A ideia de que o
diabo não existe e de que
não haverá perseguição.
A Bíblia continua sendo o
texto fundamental de
nossa fé. Ela ensina a
cosmovisão, o “filtro”, pelo
qual devemos ver e
compreender o mundo, que
pode ser um lugar muito
assustador e complicado.
À medida que a sociedade incorpora o processo da secularização, componentes espirituais e teológicos têm sido lentamente eliminados das instituições de ensino. O objetivo final da educação pode ser alcan-çado somente por meio da semelhança com o Criador.
Ele é o meio. Outro equívoco é pensar que o mero conhecimento intelectual seja capaz de nos levar a familiarizar com Deus. No entanto, as Escrituras en-sinam que Deus não é apenas o princípio e o fim da educação, mas também o meio pelo qual usamos o que Ele nos disponibiliza para nos tornarmos mais semelhantes a Ele. A comunhão tem sido Seu método de educação. Foi assim com Adão e Eva e será assim no Éden futuro.
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 29 DE SETEMBRO
É possível descobrir Deus?
eus é um Ser infinito. Diante dessa realidade, perguntamos: como alguém finito pode des-cobrir um Deus infinito? Não podemos espe-
rar que uma criança pequena compreenda certas coisas complexas até atingir a maturidade. O ser humano fi-nito não pode descobrir um Deus infinito. A ideia é mais absurda do que uma formiga descobrindo o significado da vida humana. Nesse sentido, coisas espirituais infi-nitas somente podem ser entendidas espiritualmente.
Como, então, podemos nos familiarizar com um Deus que, humanamente falando, não pode ser des-coberto? A resposta é: Deus precisa Se revelar. Essa verdade é expressada na parábola da ovelha perdida (Lc 15:3-7). Embora a ovelha possa instintivamente reconhecer que está perdida, ela é incapaz de encon-trar o caminho de volta. O Pastor divino precisa ir ao seu encontro, revelar-Se a ela, do contrário ela con-tinuará perdida. Não importa o tamanho da inteligên-cia humana, sozinha ela jamais conseguirá descobrir Deus. Ele precisa Se tornar conhecido.
D
A comunhão é o método de educação provido pelo Criador. No Jardim do Éden, Adão e Eva tinham o pri-vilégio de desfrutar essa comunhão com Deus. Ao passarem tempo com o Criador, eles aprendiam mais a respeito do Seu poder, sabedoria e amor. En-quanto aprendiam mais e mais sobre Deus, eles de-sejavam se tornar mais parecidos com Ele. Assim, eram capacitados para crescer à Sua semelhança.
Também encontramos exemplos dessa comunhão na implementação do santuário terrestre, que foi construído para que Deus pudesse estar no meio do Seu povo (Êx 25:8). Além disso, quando Jesus andou na Terra com Seus discípulos, a comunhão foi Seu método de educação (Lc 6:13). Um fato extraordinário a respeito da comunhão com Deus é que ela pode ser experimentada em qualquer lugar e ocasião, apesar da influência do pecado.
Nosso conhecimento de Deus não se limita a uma sala de aula com um instrutor bíblico. Mesmo as Escrituras, embora sejam a revelação de Deus, não são a única forma de manter comunhão com Ele. A cada momento e a cada hora, Deus Se revela para quem O busca de todo o coração (Jr 29:13). O efeito dessa comunhão em nossa vida está além da estimativa, pois a mente finita é habilitada a receber as dádivas Daquele que é infinito.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 30 DE SETEMBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Jó 22:21-30) da lição desta semana:
Provérbios 2:1-6Mateus 19:16-22João 14:25-27João 17:6-19
Quais outras passagens lhe vêm à mente em relação a conhecer a Deus?
D
A existência de Deus
é assumida na Bíblia.
Gênesis não começa com
um monte de argumentos
lógicos apenas pressupõe
Sua existência, Deus como
Criador.
PENSE NISTO √ Como cada um dos
três aspectos analisados
contribui para que você
conheça melhor a Deus?
10 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 11
MÃOS À BÍ BLIA
4. De acordo com João
1:1-14, quem era Jesus
e o que Ele fez por nós?
Assinale a alternativa
correta:
A. ( ) Jesus foi o
primeiro ser criado.
B. ( ) Jesus é o Verbo
encarnado de Deus. Ele é
Deus, estava no princípio
com Deus e veio para
morrer por nós na cruz.
À medida que a sociedade incorpora o processo da secularização, componentes espirituais e teológicos têm sido lentamente eliminados das instituições de ensino. O objetivo final da educação pode ser alcan-çado somente por meio da semelhança com o Criador.
Ele é o meio. Outro equívoco é pensar que o mero conhecimento intelectual seja capaz de nos levar a familiarizar com Deus. No entanto, as Escrituras en-sinam que Deus não é apenas o princípio e o fim da educação, mas também o meio pelo qual usamos o que Ele nos disponibiliza para nos tornarmos mais semelhantes a Ele. A comunhão tem sido Seu método de educação. Foi assim com Adão e Eva e será assim no Éden futuro.
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 29 DE SETEMBRO
É possível descobrir Deus?
eus é um Ser infinito. Diante dessa realidade, perguntamos: como alguém finito pode des-cobrir um Deus infinito? Não podemos espe-
rar que uma criança pequena compreenda certas coisas complexas até atingir a maturidade. O ser humano fi-nito não pode descobrir um Deus infinito. A ideia é mais absurda do que uma formiga descobrindo o significado da vida humana. Nesse sentido, coisas espirituais infi-nitas somente podem ser entendidas espiritualmente.
Como, então, podemos nos familiarizar com um Deus que, humanamente falando, não pode ser des-coberto? A resposta é: Deus precisa Se revelar. Essa verdade é expressada na parábola da ovelha perdida (Lc 15:3-7). Embora a ovelha possa instintivamente reconhecer que está perdida, ela é incapaz de encon-trar o caminho de volta. O Pastor divino precisa ir ao seu encontro, revelar-Se a ela, do contrário ela con-tinuará perdida. Não importa o tamanho da inteligên-cia humana, sozinha ela jamais conseguirá descobrir Deus. Ele precisa Se tornar conhecido.
D
A comunhão é o método de educação provido pelo Criador. No Jardim do Éden, Adão e Eva tinham o pri-vilégio de desfrutar essa comunhão com Deus. Ao passarem tempo com o Criador, eles aprendiam mais a respeito do Seu poder, sabedoria e amor. En-quanto aprendiam mais e mais sobre Deus, eles de-sejavam se tornar mais parecidos com Ele. Assim, eram capacitados para crescer à Sua semelhança.
Também encontramos exemplos dessa comunhão na implementação do santuário terrestre, que foi construído para que Deus pudesse estar no meio do Seu povo (Êx 25:8). Além disso, quando Jesus andou na Terra com Seus discípulos, a comunhão foi Seu método de educação (Lc 6:13). Um fato extraordinário a respeito da comunhão com Deus é que ela pode ser experimentada em qualquer lugar e ocasião, apesar da influência do pecado.
Nosso conhecimento de Deus não se limita a uma sala de aula com um instrutor bíblico. Mesmo as Escrituras, embora sejam a revelação de Deus, não são a única forma de manter comunhão com Ele. A cada momento e a cada hora, Deus Se revela para quem O busca de todo o coração (Jr 29:13). O efeito dessa comunhão em nossa vida está além da estimativa, pois a mente finita é habilitada a receber as dádivas Daquele que é infinito.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 30 DE SETEMBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Jó 22:21-30) da lição desta semana:
Provérbios 2:1-6Mateus 19:16-22João 14:25-27João 17:6-19
Quais outras passagens lhe vêm à mente em relação a conhecer a Deus?
D
As Escrituras criam o
modelo para nos ajudar
a entender melhor a
realidade em que nos
encontramos, e que, muitas
vezes, nos confunde e
perturba. Portanto, toda
educação cristã deve
estar enraizada e
fundamentada na Palavra
de Deus, e todo ensino
contrário a ela deve ser
rejeitado.
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ Você tem experimentado
a comunhão “educacional”
com Deus?
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12 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 13
MÃOS À BÍ BLIA
5. Leia Dt 6:5; Mc 12:29-31;
Ap 14:12. O que esses
textos ensinam sobre
conduta moral?
Se quisermos tornar a
redenção central em
nossa cosmovisão cristã,
a Lei de Deus (os Dez
Mandamentos) também
deve ser central. Afinal,
de que somos redimidos
senão do pecado, que é a
transgressão da Lei (Rm
3:20)? O evangelho não faz
sentido sem a Lei de Deus.
Essa é uma das razões
pelas quais sabemos que
a Lei ainda é obrigatória
para nós, apesar de sua
incapacidade de nos salvar.
Por isso, precisamos do
evangelho.
Portanto, toda a educação
adventista do sétimo
dia deve enfatizar o que
Ellen White chamou de
“perpetuidade da Lei”
(O Grande Conflito, p. 63),
que inclui o sábado. Se
educar é restaurar em nós
a imagem de Deus tanto
quanto possível nesta vida,
então, mesmo no nível mais
fundamental, a Lei de Deus
deve ser mantida, à luz do
exemplo de Cristo, como
o código moral que nos
mostra o que realmente é
bom aos olhos de Deus.
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 1 O DE OUTUBRO
Quando mais é menos
conhecimento é tão importante para Deus que Ele o tornou parte essencial da expe-riência de Adão e Eva. No meio do jardim, o
Criador colocou a “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2:9). A tentação de Satanás contra Eva teve como base a curiosidade por mais conhecimento. Ele alegou que, se Eva comesse do fruto da árvore, ela seria como Deus, e teria a capacidade de conhecer o bem e o mal. Até aquele momento, Eva tinha somente o conhecimento de tudo o que era muito bom (Gn 1:31). O argumento de Satanás foi de que ela precisava de conhecimento adicional para se desenvolver (Gn 3:5).
Com a história da queda de Adão e Eva aprendemos que “mais” não é necessariamente mais. Satanás tenta nos convencer da necessidade do que, no Éden, levou Eva a acreditar: que conhecer maior número de coisas é melhor do que conhecer apenas coisas boas. Deve-mos tomar cuidado com falsas comparações. Muitos ainda são tentados a comparar o bem e o mal como duas coisas de igual valor, usando a lógica para pensar que dois é melhor do que um. Mas é aqui que reside o grande engano.
Nas Escrituras, o sistema divino de valores contrasta o eterno com o temporal. A finalidade principal da edu-cação cristã consiste em transmitir sabedoria para di-ferenciar entre coisas eternas e coisas temporais. Ela nos qualifica a enxergar as coisas da perspectiva de Deus, em vez de nosso ponto de vista limitado. Deus declarou por meio do profeta Isaías: “Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-Me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição” (Is 55:2).
É por meio de Jesus e de Seus ensinamentos que as realidades essenciais a respeito do conhecimento se tor-nam claras. Primeiro, nem todo conhecimento é de igual valor. Uma pessoa pode saber muito sobre assuntos
O
que a tornariam rica, famosa e poderosa neste mundo. No entanto, o conhecimento de todas essas coisas não a colocará um centímetro mais próxima da esfera da eternidade. Esses dois mundos são incompatíveis. A vida eterna não vem pelo conhecimento de muitas coisas, mas somente em conhecer uma Pessoa, Jesus Cristo (Jo 17:13; 1Jo 5:11, 20).
Em segundo lugar, o Céu não nos mede pela quanti-dade de dias que vivemos, mas pela qualidade de vida que experimentamos com a oportunidade de crescer infinitamente à semelhança de Cristo por toda a eter-nidade. Jesus Se referiu a essa realidade como vida “em abundância” (Jo 10:10, NAA), ou “vida plena” (Jo 10:10, NVT). Essa é radicalmente mais valiosa do que um milhão de anos de vida terrena. As duas rea-lidades de vida não podem ser comparadas. Fanny Crosby (1820-1915), a grande compositora de hinos sacros, entendeu essa verdade quando escreveu a mú-sica Take the World, but Give Me Jesus (“Tira de mim o mundo, mas dá-me Jesus”, tradução livre):
Tira de mim o mundo, mas dá-me Jesus,Todas as alegrias da Terra não passam de palavras;Mas Seu amor permanece para sempre,Ao longo dos anos eternos, continua o mesmo.
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 2 DE OUTUBRO
O ponto focalossas ideias sobre educação têm sido muito limitadas. Devemos ter objetivos mais am-plos e elevados. A verdadeira educação sig-
nifica mais do que avançar em determinado programa de estudos. É muito mais do que a preparação para a vida presente. Diz respeito ao ser por completo, duran-te toda a vida. É o desenvolvimento harmonioso das aptidões físicas, mentais e espirituais. Prepara o aluno para a satisfação de servir neste mundo e para uma alegria mais elevada proporcionada por um serviço ainda mais amplo, relacionado com o mundo futuro.
“A fonte dessa educação é apresentada nestas palavras das Escrituras Sagradas, referentes ao Ser
“N
12 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 13
PENSE NISTO √ Depois do estudo de
Jó 22:21-30, nesta semana,
quais aplicações você pode
fazer em sua vida? √ Quais práticas você
pretende adotar para
aumentar sua comunhão
com Deus? √ Releia Jó 22:21-30.
Como esse texto se aplica
à sua vida nesta semana?
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 1 O DE OUTUBRO
Quando mais é menos
conhecimento é tão importante para Deus que Ele o tornou parte essencial da expe-riência de Adão e Eva. No meio do jardim, o
Criador colocou a “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn 2:9). A tentação de Satanás contra Eva teve como base a curiosidade por mais conhecimento. Ele alegou que, se Eva comesse do fruto da árvore, ela seria como Deus, e teria a capacidade de conhecer o bem e o mal. Até aquele momento, Eva tinha somente o conhecimento de tudo o que era muito bom (Gn 1:31). O argumento de Satanás foi de que ela precisava de conhecimento adicional para se desenvolver (Gn 3:5).
Com a história da queda de Adão e Eva aprendemos que “mais” não é necessariamente mais. Satanás tenta nos convencer da necessidade do que, no Éden, levou Eva a acreditar: que conhecer maior número de coisas é melhor do que conhecer apenas coisas boas. Deve-mos tomar cuidado com falsas comparações. Muitos ainda são tentados a comparar o bem e o mal como duas coisas de igual valor, usando a lógica para pensar que dois é melhor do que um. Mas é aqui que reside o grande engano.
Nas Escrituras, o sistema divino de valores contrasta o eterno com o temporal. A finalidade principal da edu-cação cristã consiste em transmitir sabedoria para di-ferenciar entre coisas eternas e coisas temporais. Ela nos qualifica a enxergar as coisas da perspectiva de Deus, em vez de nosso ponto de vista limitado. Deus declarou por meio do profeta Isaías: “Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-Me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição” (Is 55:2).
É por meio de Jesus e de Seus ensinamentos que as realidades essenciais a respeito do conhecimento se tor-nam claras. Primeiro, nem todo conhecimento é de igual valor. Uma pessoa pode saber muito sobre assuntos
O
que a tornariam rica, famosa e poderosa neste mundo. No entanto, o conhecimento de todas essas coisas não a colocará um centímetro mais próxima da esfera da eternidade. Esses dois mundos são incompatíveis. A vida eterna não vem pelo conhecimento de muitas coisas, mas somente em conhecer uma Pessoa, Jesus Cristo (Jo 17:13; 1Jo 5:11, 20).
Em segundo lugar, o Céu não nos mede pela quanti-dade de dias que vivemos, mas pela qualidade de vida que experimentamos com a oportunidade de crescer infinitamente à semelhança de Cristo por toda a eter-nidade. Jesus Se referiu a essa realidade como vida “em abundância” (Jo 10:10, NAA), ou “vida plena” (Jo 10:10, NVT). Essa é radicalmente mais valiosa do que um milhão de anos de vida terrena. As duas rea-lidades de vida não podem ser comparadas. Fanny Crosby (1820-1915), a grande compositora de hinos sacros, entendeu essa verdade quando escreveu a mú-sica Take the World, but Give Me Jesus (“Tira de mim o mundo, mas dá-me Jesus”, tradução livre):
Tira de mim o mundo, mas dá-me Jesus,Todas as alegrias da Terra não passam de palavras;Mas Seu amor permanece para sempre,Ao longo dos anos eternos, continua o mesmo.
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 2 DE OUTUBRO
O ponto focalossas ideias sobre educação têm sido muito limitadas. Devemos ter objetivos mais am-plos e elevados. A verdadeira educação sig-
nifica mais do que avançar em determinado programa de estudos. É muito mais do que a preparação para a vida presente. Diz respeito ao ser por completo, duran-te toda a vida. É o desenvolvimento harmonioso das aptidões físicas, mentais e espirituais. Prepara o aluno para a satisfação de servir neste mundo e para uma alegria mais elevada proporcionada por um serviço ainda mais amplo, relacionado com o mundo futuro.
“A fonte dessa educação é apresentada nestas palavras das Escrituras Sagradas, referentes ao Ser
“N
PENSE NISTO √ O que Jó 22:21-30 revela
sobre Jesus? √ Como seu sistema de
valores se compara ao
sistema de valores de
Deus? √ O que Deus está dizendo
a você por meio destes
textos? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição?
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14 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 15
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: GÊNESIS 1
L I Ç Ã O 2 3 A 9 DE OUTUBRO
O DEUS CRIADOR
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua
classe o que você
extraiu desta lição,
por exemplo: descobertas,
observações, dúvidas e
pontos principais.
Perguntas sugestivas para
ser discutidas:√ Por que a comunhão com
Deus é um conceito difícil
de ser compreendido?√ O que nos tem impedido
de desfrutar maior
comunhão com Deus?√ De quais formas as
ideologias modernas
procuram eliminar Deus da
educação acadêmica?√ Qual deve ser o objetivo
principal da sua experiência
educacional?√ Sua comunhão e
relacionamento com Deus
tem ajudado você a se
desenvolver física, mental e
espiritualmente?√ Em que Deus pode
nos ajudar quando
demonstramos
arrependimento sincero por
experiências educacionais
equivocadas que tivemos?
infinito: ‘Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria’ (Cl 2:3). ‘Ele tem conselho e entendimento’ (Jó 12:13).
“O mundo tem seus grandes mestres, homens de poderoso intelecto e vasta capacidade de pesquisa, pessoas cujas palavras têm estimulado o pensamento e revelado extensos campos do saber. Esses indiví-duos têm sido honrados como guias e benfeitores do gênero humano. Há, porém, Alguém que está acima deles. Podemos fazer uma lista dos grandes mestres do mundo no passado, de acordo com o que nos in-forma a História; entretanto, a luz já existia antes deles. Assim como a Lua e as estrelas do nosso sistema solar resplandecem pela luz refletida do Sol, também os grandes pensadores do mundo, tanto quanto são verdadeiros os seus ensinos, refletem os raios do Sol da Justiça. Cada raio de pensamento, cada lampejo do intelecto, procede da Luz do mundo. […]
“A verdadeira ‘educação de qualidade’ é transmitida por Aquele que possui a ‘sabedoria e a força’ (Jó 12:13) e de cuja boca ‘vem a inteligência e o entendimento’ (Pv 2:6).
“Todo saber e desenvolvimento real têm sua fonte no conhecimento de Deus. Para onde quer que nos voltemos, seja para o mundo físico, intelectual ou espiritual, em tudo que contemplamos, não consi-derando a mancha do pecado, esse conhecimento é revelado. Somos postos em contato com a Inteligência invisível e poderosa que atua em tudo e através de tudo, não importando o ramo de pesquisa que sigamos com sincero propósito de chegar à verdade. A mente humana é colocada em comunhão com a mente divina, o finito com o Infinito. O efeito dessa comunhão sobreos aspectos físico, mental e espiritual está além detoda estimativa” (Ellen G. White, Educação, p. 13, 14).
14 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 15
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: GÊNESIS 1
L I Ç Ã O 2 3 A 9 DE OUTUBRO
O DEUS CRIADOR
infinito: ‘Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria’ (Cl 2:3). ‘Ele tem conselho e entendimento’ (Jó 12:13).
“O mundo tem seus grandes mestres, homens de poderoso intelecto e vasta capacidade de pesquisa, pessoas cujas palavras têm estimulado o pensamento e revelado extensos campos do saber. Esses indiví-duos têm sido honrados como guias e benfeitores do gênero humano. Há, porém, Alguém que está acima deles. Podemos fazer uma lista dos grandes mestres do mundo no passado, de acordo com o que nos in-forma a História; entretanto, a luz já existia antes deles. Assim como a Lua e as estrelas do nosso sistema solar resplandecem pela luz refletida do Sol, também os grandes pensadores do mundo, tanto quanto são verdadeiros os seus ensinos, refletem os raios do Sol da Justiça. Cada raio de pensamento, cada lampejo do intelecto, procede da Luz do mundo. […]
“A verdadeira ‘educação de qualidade’ é transmitida por Aquele que possui a ‘sabedoria e a força’ (Jó 12:13) e de cuja boca ‘vem a inteligência e o entendimento’ (Pv 2:6).
“Todo saber e desenvolvimento real têm sua fonte no conhecimento de Deus. Para onde quer que nos voltemos, seja para o mundo físico, intelectual ou espiritual, em tudo que contemplamos, não consi-derando a mancha do pecado, esse conhecimento é revelado. Somos postos em contato com a Inteligência invisível e poderosa que atua em tudo e através de tudo, não importando o ramo de pesquisa que sigamos com sincero propósito de chegar à verdade. A mente humana é colocada em comunhão com a mente divina, o finito com o Infinito. O efeito dessa comunhão sobre os aspectos físico, mental e espiritual está além de toda estimativa” (Ellen G. White, Educação, p. 13, 14).
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 9:53
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16 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 17
Anotações:
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MÃOS À BÍBLIA
1. Leia Gênesis 2:7-23.
Em sua opinião, qual
foi o propósito de Deus
em criar, estabelecer e
empregar Adão?
Deus criou o homem e a
mulher à Sua imagem e lhes
deu um lar e um trabalho
significativo. Quando
consideramos a dinâmica
professor-aluno, esse é um
relacionamento ideal. Deus
conhecia as habilidades de
Adão porque Ele o tinha
criado. Ele podia ensinar
Adão, sabendo que Adão
poderia alcançar todo o
seu potencial. Ele também
desejava que a humanidade
fosse feliz. E talvez, um dos
meios para dar felicidade
à família humana foi lhe
conceder responsabilidades.
Deus também sabia que o
homem necessitava estar
em íntimo relacionamento
com Ele. Por isso, criou
um espaço particular no
Éden dentro dos limites do
jardim. Tudo isso comprova
o propósito de Deus na
criação e Seu amor pela
humanidade.
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO, 3 DE OUTUBRO
Um Criador próximos capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis descre-vem aspectos diferentes da história da Cria-ção. Embora o registro do início da história
humana ocupe a maior parte, esses capítulos também descrevem aspectos importantes do nosso Criador. Ele é identificado pelas coisas que faz. Deus cria, portan-to é o Criador. Mesmo que a ideia de identificar Deus pelo que Ele faz possa parecer um pouco simplória, ela se torna mais complexa à medida que nos apro-fundamos no texto.
Por exemplo, cada aspecto da Criação veio a existir pela Palavra de Deus, com exceção de Adão e Eva. Deus formou Adão com Suas próprias mãos e soprou nele Seu próprio fôlego. O grande Deus do Universo Se curvou sobre um monte de terra espalhada pelo chão, moldou uma bela escultura, e depois soprou sobre ela o fôlego de vida, transformando-a em um ser vivente.
Parece não haver razão alguma que exigisse esse tipo de ato divino na criação da humanidade, exceto que Deus Se importava o suficiente com Adão para fazer as coisas dessa maneira. Quando Adão e Eva abriram os olhos pela primeira vez, eles viram a face do seu Criador. Será que Ele estava tão perto que po-deriam ver nos olhos de Deus seu próprio reflexo?
No Jardim do Éden, também encontramos uma lição muito profunda e relevante sobre a educação. Deus tomou Adão e o colocou no Jardim do Éden para cui-dar dele e cultivá-lo (Gn 2:15). Cuidar do jardim foi o método divino para ensinar e educar Adão e Eva. Esse é, de fato, o primeiro sistema de educação apresentado nas Escrituras.
O que Deus não fez é tão significativo quanto o que Ele fez. Ele não permitiu que Adão descobrisse o jardim por conta própria. Além disso, Adão não teve um anjo que o conduzisse pelo jardim. Deus mesmo tomou sobre Si a responsabilidade de ensinar Adão e Eva. Ele fez isso para estreitar os laços de comunhão entre a humanidade finita e a Divindade infinita.
O
16 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 17
Anotações:
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INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO, 3 DE OUTUBRO
Um Criador próximos capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis descre-vem aspectos diferentes da história da Cria-ção. Embora o registro do início da história
humana ocupe a maior parte, esses capítulos também descrevem aspectos importantes do nosso Criador. Ele é identificado pelas coisas que faz. Deus cria, portan-to é o Criador. Mesmo que a ideia de identificar Deus pelo que Ele faz possa parecer um pouco simplória, ela se torna mais complexa à medida que nos apro-fundamos no texto.
Por exemplo, cada aspecto da Criação veio a existir pela Palavra de Deus, com exceção de Adão e Eva. Deus formou Adão com Suas próprias mãos e soprou nele Seu próprio fôlego. O grande Deus do Universo Se curvou sobre um monte de terra espalhada pelo chão, moldou uma bela escultura, e depois soprou sobre ela o fôlego de vida, transformando-a em um ser vivente.
Parece não haver razão alguma que exigisse esse tipo de ato divino na criação da humanidade, exceto que Deus Se importava o suficiente com Adão para fazer as coisas dessa maneira. Quando Adão e Eva abriram os olhos pela primeira vez, eles viram a face do seu Criador. Será que Ele estava tão perto que po-deriam ver nos olhos de Deus seu próprio reflexo?
No Jardim do Éden, também encontramos uma lição muito profunda e relevante sobre a educação. Deus tomou Adão e o colocou no Jardim do Éden para cui-dar dele e cultivá-lo (Gn 2:15). Cuidar do jardim foi o método divino para ensinar e educar Adão e Eva. Esse é, de fato, o primeiro sistema de educação apresentado nas Escrituras.
O que Deus não fez é tão significativo quanto o que Ele fez. Ele não permitiu que Adão descobrisse o jardim por conta própria. Além disso, Adão não teve um anjo que o conduzisse pelo jardim. Deus mesmo tomou sobre Si a responsabilidade de ensinar Adão e Eva. Ele fez isso para estreitar os laços de comunhão entre a humanidade finita e a Divindade infinita.
O
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18 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 19
MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Gn 1) e estude a
passagem. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes √ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que
estejam associadas ou
relacionadas √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
MÃOS À BÍBLIA
2. Leia Gênesis 3:1-6.
O que você observa
sobre as informações
que a serpente
apresentou à mulher?
AÇÃO ◊ DOMINGO, 4 DE OUTUBRO
opie Gênesis 1 na versão bíblica de sua pre-ferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Gênesis 1:1-8. Você também pode
reescrever a passagem com suas próprias palavras ou fazer um esboço do capítulo.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 5 DE OUTUBRO
À imagem de Deuso mandamento destacado por Cristo, “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças
e de todo o seu entendimento” (Lc 10:27), temos um vislumbre da natureza divina e da natureza humana. Nele, encontramos subentendida nossa capacidade de amar e de Deus de ser amado.
Ser criado à “imagem de Deus”, em latim, imago
Dei, significa que fomos criados com coração, alma, forças e raciocínio. Significa que fomos dotados com faculdades emocionais, espirituais, físicas e mentais. Também sugere que esses atributos nos tornam seme-lhantes ao Criador. Porque Deus é um Ser emocional, espiritual, físico e mental.
Quando Deus criou Adão e Eva, Ele os fez à Sua seme-lhança. Além disso, criou-os com a capacidade de se de-senvolverem mais e mais à Sua semelhança. Isso parece ser algo além da compreensão humana! Adão e Eva eram perfeitos quando saíram das mãos do Criador. Eram seres físicos, espirituais, emocionais e mentais perfeitos. No entanto, Deus planejava que quanto mais eles vivessem, mais perfeitos se tornassem. Deus concedeu a eles apti-dão para se desenvolverem tanto em habilidades quanto em vigor. Adão e Eva não apenas tinham o privilégio de receber grandes bênçãos físicas, mentais e espirituais, mas também de serem dotados com essas bênçãos em qualidade cada vez mais elevada.
A narrativa da Criação indica que, se o casal tivesse permanecido leal a Deus, o propósito divino para seu
C
N
desenvolvimento físico, mental e espiritual teria sido eterno, proporcionando-lhes o privilégio de adquirir uma compreensão nova e mais profunda a respeito da sabedoria, do poder e do amor de seu Criador. Nessas descobertas, o santo casal cresceria em conhecimento e felicidade. “Criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27).
Ao criar Adão e Eva à Sua imagem, Deus deu à hu-manidade um objetivo eterno a ser cumprido. Ele tam-bém os habilitou a alcançar esse objetivo. Nenhum propósito maior e mais gratificante poderia ter sido dado do que os seres humanos perfeitos espelhas-sem a imagem espetacular de um Deus que é perfeito em sabedoria, poder e amor.
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 6 DE OUTUBRO
Quem é Deus?lém de constituir a história das origens, a narrativa introdutória do Gênesis também é uma apresentação do Criador. Se observarmos
cada um dos verbos usados em Gênesis 1, vamos obter uma percepção mais clara de quem é Deus, o Criador.
O Deus que fala – O Senhor é um Deus que fala (Gn 1:3). Ele não é mudo nem alguém que não deseja se comunicar. Ele Se comunica com Sua criação. Em-bora seja infinito e eterno, o Criador não está separa-do da humanidade finita e temporária. A Palavra de Deus desafia as teorias existencialistas e ateístas e prova a realidade, “de modo que aquilo se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11:3). Não é o estado atual das coisas que define a realidade, pelo contrário, foi por meio da Palavra divina que tudo veio a existir.
O Deus que observa e organiza – Além de falar, Deus é capaz de observar e organizar tudo o que Ele criou (Gn 1:4). Ele tem a capacidade de enxergar o que é bom e o que não é, de organizar a condição caótica de uma Terra que era “sem forma e vazia” (Gn 1:2).
A
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MÃOS À BÍBLIA
3. Examine Gênesis 3:4-6.
Além de negar o que
Deus havia dito, o que
mais a serpente disse
para enganar a mulher?
De quais princípios ela
se aproveitou?
Quando a serpente lhe disse
que parte da mensagem
estava incorreta, Eva
poderia ter consultado
a Deus. Na educação do
Éden, os alunos tinham
acesso ao seu poderoso
Mestre.
Entretanto, Adão ficou
numa situação difícil. “Adão
compreendeu que sua
companheira transgredira a
AÇÃO ◊ DOMINGO, 4 DE OUTUBRO
opie Gênesis 1 na versão bíblica de sua pre-ferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Gênesis 1:1-8. Você também pode
reescrever a passagem com suas próprias palavras ou fazer um esboço do capítulo.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 5 DE OUTUBRO
À imagem de Deuso mandamento destacado por Cristo, “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças
e de todo o seu entendimento” (Lc 10:27), temos um vislumbre da natureza divina e da natureza humana. Nele, encontramos subentendida nossa capacidade de amar e de Deus de ser amado.
Ser criado à “imagem de Deus”, em latim, imago
Dei, significa que fomos criados com coração, alma, forças e raciocínio. Significa que fomos dotados com faculdades emocionais, espirituais, físicas e mentais. Também sugere que esses atributos nos tornam seme-lhantes ao Criador. Porque Deus é um Ser emocional, espiritual, físico e mental.
Quando Deus criou Adão e Eva, Ele os fez à Sua seme-lhança. Além disso, criou-os com a capacidade de se de-senvolverem mais e mais à Sua semelhança. Isso parece ser algo além da compreensão humana! Adão e Eva eram perfeitos quando saíram das mãos do Criador. Eram seres físicos, espirituais, emocionais e mentais perfeitos. No entanto, Deus planejava que quanto mais eles vivessem, mais perfeitos se tornassem. Deus concedeu a eles apti-dão para se desenvolverem tanto em habilidades quanto em vigor. Adão e Eva não apenas tinham o privilégio de receber grandes bênçãos físicas, mentais e espirituais, mas também de serem dotados com essas bênçãos em qualidade cada vez mais elevada.
A narrativa da Criação indica que, se o casal tivesse permanecido leal a Deus, o propósito divino para seu
C
N
desenvolvimento físico, mental e espiritual teria sido eterno, proporcionando-lhes o privilégio de adquirir uma compreensão nova e mais profunda a respeito da sabedoria, do poder e do amor de seu Criador. Nessas descobertas, o santo casal cresceria em conhecimento e felicidade. “Criou Deus o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27).
Ao criar Adão e Eva à Sua imagem, Deus deu à hu-manidade um objetivo eterno a ser cumprido. Ele tam-bém os habilitou a alcançar esse objetivo. Nenhum propósito maior e mais gratificante poderia ter sido dado do que os seres humanos perfeitos espelhas-sem a imagem espetacular de um Deus que é perfeito em sabedoria, poder e amor.
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 6 DE OUTUBRO
Quem é Deus?lém de constituir a história das origens, a narrativa introdutória do Gênesis também é uma apresentação do Criador. Se observarmos
cada um dos verbos usados em Gênesis 1, vamos obter uma percepção mais clara de quem é Deus, o Criador.
O Deus que fala – O Senhor é um Deus que fala (Gn 1:3). Ele não é mudo nem alguém que não deseja se comunicar. Ele Se comunica com Sua criação. Em-bora seja infinito e eterno, o Criador não está separa-do da humanidade finita e temporária. A Palavra de Deus desafia as teorias existencialistas e ateístas e prova a realidade, “de modo que aquilo se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11:3). Não é o estado atual das coisas que define a realidade, pelo contrário, foi por meio da Palavra divina que tudo veio a existir.
O Deus que observa e organiza – Além de falar, Deus é capaz de observar e organizar tudo o que Ele criou (Gn 1:4). Ele tem a capacidade de enxergar o que é bom e o que não é, de organizar a condição caótica de uma Terra que era “sem forma e vazia” (Gn 1:2).
A
No Jardim do Éden,
vemos o cuidado divino
ao preparar um ambiente
de aprendizado para Adão
e Eva. No entanto, há
uma mudança abrupta de
Gênesis 2 para Gênesis 3.
A presença da serpente.
PENSE NISTO √ Como alguém que
já é perfeito pode se
desenvolver e se aprimorar?
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MÃOS À BÍBLIA
4. Leia 2 Pedro 1:3-11. O
que devemos fazer para
buscar a restauração
da imagem de Deus em
nossa vida? Assinale a
alternativa correta:
A. ( ) Buscar as
virtudes que Cristo nos
oferece: fé, perseverança,
conhecimento e domínio
próprio.
B. ( ) Devemos fazer
penitências.
Existem implicações profundas ligadas à capacidade divina de observar, definir o que é bom ou ruim, e organizar o estado caótico do planeta. Deus sustenta e mantém em sua ordem todo o Universo criado. Ele não tem medo do caos. Ele é suficientemente poderoso para consertar situações caóticas e transformá-las em realidades totalmente novas.
O Deus em quem se pode confiar – A história da Cria-ção também revela a confiabilidade de Deus. Crer Nele é uma atitude inteligente. Pelo poder de Sua Pala-vra árvores frutíferas produzem sementes segundo as suas espécies, que em si mesmas, têm a capaci-dade de reproduzir cada uma segundo a sua espécie (Gn 1:11, 12). Em outras palavras, Deus criou varieda-des de árvores frutíferas. Por exemplo, Ele definiu que a macieira deveria produzir maçãs. Depois, garantiu que a macieira não produziria nenhum outro tipo de fruta, como bananas. Então, ordenou que a macieira produzisse sementes que multiplicariam a produção de árvores da mesma espécie e características simi-lares. Até hoje, nenhuma macieira produziu bananas!
Árvores frutíferas e todas as coisas que Deus criou nunca deixam de cumprir o propósito para o qual fo-ram planejadas. Elas testemunham do poder divino no qual podemos confiar.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 7 DE OUTUBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Gn 1) da lição desta semana:
Gênesis 2Salmo 33:6-9Romanos 1:19-21
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com a visão de Deus como Criador?
D
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 8 DE OUTUBRO
Cristo é amoroão escreveu a respeito de Jesus: “No prin-cípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus
no princípio. Todas as coisas foram feitas por inter-médio Dele; sem Ele, nada do que existe teria sido fei-to” (Jo 1:1-3). O Personagem atuante em Gênesis 1 não é outro senão o próprio Jesus Cristo. Ele estava com Deus, o Pai; e tudo foi feito por meio Dele. Cristo é a figura central da narrativa da Criação. Ele é o Criador.
Um dos aspectos mais fascinantes da história da Criação é o cuidado e a consideração que Jesus de-monstrou pelas coisas que criou. Isso fica evidente em pelo menos dois casos: quando Ele chamou a luz de “dia” e quando atribuiu propósito à Sua criação.
Nomes dados por amor – Quando refletimos sobre o assunto, percebemos que o ato de dar nomes não acontece apenas por razões elementares. Se os pais quisessem dar nomes aos filhos com o único objetivo de identificá-los adequadamente, poderiam chamar o primeiro filho de “Um”, o segundo de “Dois” e as-sim por diante. No entanto, dar nomes aos filhos traz consigo um valor sentimental. Os pais geralmente gastam tempo pensando no nome que a criança terá, e alguns chegam a comprar livros que apresentam o significado dos nomes.
Da mesma forma, as pessoas não dedicam tempo para dar um nome a cada inseto que se infiltra em sua casa, mas dão nomes aos animais de estimação que são queridos pela família. Jesus não apenas identificou a luz como luz, Ele deu a ela o nome de “dia”.
O propósito do amor – Outro aspecto do amor de Cristo é demonstrado em como a narrativa descreve a criação dos luminares. Deus criou “o [luminar] maior para governar o dia e o menor para governar a noite” (Gn 1:16). Ele fez outros luminares “no firmamento do céu para separar o dia da noite” e “para marcar estações, dias e anos” (Gn 1:14).
J
ordem de Deus,
desrespeitando a única
proibição a eles imposta
como prova de sua
fidelidade e amor. Teve uma
terrível luta interior.
Lamentou que tivesse
permitido que Eva se
afastasse dele” (Ellen G.
White, Patriarcas
e Profetas, p. 56).
Infelizmente, apesar de
saber distinguir o certo do
errado, ele também
escolheu de modo errado.
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ Quais aspectos do
caráter de Deus são
evidenciados em Gênesis 1?
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MÃOS À BÍBLIA
5. Leia 2 Pedro 2:1-17.
Quais palavras fortes
e condenatórias foram
apresentadas nesse
texto? Ao mesmo
tempo, em meio a essa
severa advertência
e condenação, que
grande esperança nos é
prometida?
Observe o que Pedro
escreveu no verso 10 sobre
aqueles que desprezam a
autoridade. Que repreensão
severa ao que também é
uma realidade em nossos
dias! Como corpo da igreja,
devemos trabalhar com
base no princípio de que
devem existir certos níveis
de autoridade (Hb 13:7, 17,
24), e somos chamados a
nos submeter e obedecer-
lhes, pelo menos na medida
em que essas autoridades
estão sendo fiéis ao
próprio Senhor. Embora
não se possa dizer que
Adão e Eva desprezaram a
autoridade, eles acabaram
desobedecendo ao Criador.
Existem implicações profundas ligadas à capacidade divina de observar, definir o que é bom ou ruim, e organizar o estado caótico do planeta. Deus sustenta e mantém em sua ordem todo o Universo criado. Ele não tem medo do caos. Ele é suficientemente poderoso para consertar situações caóticas e transformá-las em realidades totalmente novas.
O Deus em quem se pode confiar – A história da Cria-ção também revela a confiabilidade de Deus. Crer Nele é uma atitude inteligente. Pelo poder de Sua Pala-vra árvores frutíferas produzem sementes segundo as suas espécies, que em si mesmas, têm a capaci-dade de reproduzir cada uma segundo a sua espécie (Gn 1:11, 12). Em outras palavras, Deus criou varieda-des de árvores frutíferas. Por exemplo, Ele definiu que a macieira deveria produzir maçãs. Depois, garantiu que a macieira não produziria nenhum outro tipo de fruta, como bananas. Então, ordenou que a macieira produzisse sementes que multiplicariam a produção de árvores da mesma espécie e características simi-lares. Até hoje, nenhuma macieira produziu bananas!
Árvores frutíferas e todas as coisas que Deus criou nunca deixam de cumprir o propósito para o qual fo-ram planejadas. Elas testemunham do poder divino no qual podemos confiar.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 7 DE OUTUBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Gn 1) da lição desta semana:
Gênesis 2Salmo 33:6-9Romanos 1:19-21
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com a visão de Deus como Criador?
D
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 8 DE OUTUBRO
Cristo é amoroão escreveu a respeito de Jesus: “No prin-cípio era Aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus
no princípio. Todas as coisas foram feitas por inter-médio Dele; sem Ele, nada do que existe teria sido fei-to” (Jo 1:1-3). O Personagem atuante em Gênesis 1 não é outro senão o próprio Jesus Cristo. Ele estava com Deus, o Pai; e tudo foi feito por meio Dele. Cristo é a figura central da narrativa da Criação. Ele é o Criador.
Um dos aspectos mais fascinantes da história da Criação é o cuidado e a consideração que Jesus de-monstrou pelas coisas que criou. Isso fica evidente em pelo menos dois casos: quando Ele chamou a luz de “dia” e quando atribuiu propósito à Sua criação.
Nomes dados por amor – Quando refletimos sobre o assunto, percebemos que o ato de dar nomes não acontece apenas por razões elementares. Se os pais quisessem dar nomes aos filhos com o único objetivo de identificá-los adequadamente, poderiam chamar o primeiro filho de “Um”, o segundo de “Dois” e as-sim por diante. No entanto, dar nomes aos filhos traz consigo um valor sentimental. Os pais geralmente gastam tempo pensando no nome que a criança terá, e alguns chegam a comprar livros que apresentam o significado dos nomes.
Da mesma forma, as pessoas não dedicam tempo para dar um nome a cada inseto que se infiltra em sua casa, mas dão nomes aos animais de estimação que são queridos pela família. Jesus não apenas identificou a luz como luz, Ele deu a ela o nome de “dia”.
O propósito do amor – Outro aspecto do amor de Cristo é demonstrado em como a narrativa descreve a criação dos luminares. Deus criou “o [luminar] maior para governar o dia e o menor para governar a noite” (Gn 1:16). Ele fez outros luminares “no firmamento do céu para separar o dia da noite” e “para marcar estações, dias e anos” (Gn 1:14).
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22 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 23
PENSE NISTO √ Depois do estudo de
Gênesis 1, nesta semana,
quais aplicações você pode
fazer em sua vida? √ Com base nos princípios
da criação, quais aplicações
práticas você pretende
adotar na família, no
trabalho, na igreja e na
sociedade?
O fato de Cristo atribuir propósito aos objetos cria-dos constitui um ato de amor. Muitas pessoas que não encontram propósito na vida tentam buscá-lo por meio da morte. No entanto, o amor faz parte da natureza de Cristo. Quando Ele criou a humanidade, criou-a com o maior privilégio de todos: o propósito de refletir Sua própria imagem infinita e eterna. Po-deria haver maior manifestação de amor?
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 9 DE OUTUBRO
Cristo, o Criador fim de compreendermos o que está envol-vido na obra da educação, necessitamos considerar tanto a natureza do homem
quanto o propósito de Deus ao criá-lo. Precisamos também considerar a mudança na condição do homem em virtude da entrada do conhecimento do mal e o plano de Deus para ainda cumprir Seu glorioso pro-pósito na educação da humanidade.
“Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia em sua natureza física, intelectual e espiritual a se-melhança de seu Criador. ‘Criou Deus o homem à Sua imagem’ (Gn 1:27), e era Seu propósito que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamen-te revelasse essa imagem, refletindo ainda mais a glória do Criador. Todas as suas habilidades eram passíveis de desenvolvimento; sua capacidade e vi-gor deveriam aumentar continuamente. Era ampla a esfera disponível à sua atividade, e magnífico o campo aberto à sua pesquisa. Os mistérios do Uni-verso visível […] convidavam o homem ao estudo.
“Aquela comunhão com Seu criador, face a face e com intimidade, era seu grande privilégio. Se ele ti-vesse permanecido fiel a Deus, tudo isso teria sido seu para sempre. […] Mais e mais amplamente te-ria cumprido o objetivo de sua criação, mais e mais teria refletido a glória do Criador. […]
“Uma vez que Deus é a fonte de todo o verdadei-ro conhecimento, o primeiro objetivo da educação é, como temos visto, dirigir a mente à revelação que
“A
Ele faz de Si mesmo. Adão e Eva adquiriam o saber mediante a comunhão direta com Deus, e a Seu res-peito aprendiam por meio de Suas obras. Todas as coisas criadas, em sua perfeição original, eram uma expressão do pensamento de Deus. Para Adão e Eva, a natureza estava repleta de sabedoria divina. Porém, pela transgressão, o homem e a mulher foram impedi-dos de aprender de Deus mediante a comunhão direta e, em grande parte, por meio de Suas obras.
“A Terra, corrompida e maculada pelo pecado, não reflete senão palidamente a glória do Criador. É verda-de que Suas lições objetivas não se apagaram. Em cada página do grande livro de Suas obras criadas ainda se pode perceber os traços de Sua escrita. A natureza ainda fala de seu Criador. No entanto, essas revela-ções são parciais e imperfeitas. […] Necessitamos da revelação mais ampla que Deus nos concedeu de Si mesmo em Sua Palavra escrita. […]
“Cada ser humano criado à imagem de Deus é dotado de uma característica própria do Criador: a individualidade, a capacidade de pensar e agir. […] A verdadeira educação desenvolve essa qualidade di-vina, preparando os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento dos outros” (Ellen G. White, Educação, p. 14-17).
PENSE NISTO √ O que Gênesis 1 revela
sobre Jesus? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição? √ Como você reage ao ver
Cristo dessa forma? √ Você já deu nomes ou
atribuiu propósito a algo
como forma de expressar
seu amor?
22 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 23
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua
classe o que você
extraiu desta lição,
por exemplo: descobertas,
observações, dúvidas e
pontos principais.
Perguntas sugestivas para
ser discutidas: √ Quais outros aspectos
do caráter de Deus você
observa no segundo relato
da Criação (veja Gênesis 2)? √ Por que a criação ex
nihilo (ou seja, a partir do
“nada”) é tão importante
para a veracidade bíblica da
Criação? √ Você acredita que
modificar a narrativa da
Criação (por exemplo,
rejeitando-a abertamente,
ou considerando-a um
mito, parábola ou metáfora)
afeta nossa compreensão
do caráter de Deus? De que
maneira? √ Como podemos ser mais
perfeitos física, espiritual,
emocional e mentalmente? √ Por que a história da
Criação é essencial para
uma compressão correta de
individualidade e identidade
pessoal?
O fato de Cristo atribuir propósito aos objetos cria-dos constitui um ato de amor. Muitas pessoas que não encontram propósito na vida tentam buscá-lo por meio da morte. No entanto, o amor faz parte da natureza de Cristo. Quando Ele criou a humanidade, criou-a com o maior privilégio de todos: o propósito de refletir Sua própria imagem infinita e eterna. Po-deria haver maior manifestação de amor?
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 9 DE OUTUBRO
Cristo, o Criador fim de compreendermos o que está envol-vido na obra da educação, necessitamos considerar tanto a natureza do homem
quanto o propósito de Deus ao criá-lo. Precisamos também considerar a mudança na condição do homem em virtude da entrada do conhecimento do mal e o plano de Deus para ainda cumprir Seu glorioso pro-pósito na educação da humanidade.
“Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia em sua natureza física, intelectual e espiritual a se-melhança de seu Criador. ‘Criou Deus o homem à Sua imagem’ (Gn 1:27), e era Seu propósito que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamen-te revelasse essa imagem, refletindo ainda mais a glória do Criador. Todas as suas habilidades eram passíveis de desenvolvimento; sua capacidade e vi-gor deveriam aumentar continuamente. Era ampla a esfera disponível à sua atividade, e magnífico o campo aberto à sua pesquisa. Os mistérios do Uni-verso visível […] convidavam o homem ao estudo.
“Aquela comunhão com Seu criador, face a face e com intimidade, era seu grande privilégio. Se ele ti-vesse permanecido fiel a Deus, tudo isso teria sido seu para sempre. […] Mais e mais amplamente te-ria cumprido o objetivo de sua criação, mais e mais teria refletido a glória do Criador. […]
“Uma vez que Deus é a fonte de todo o verdadei-ro conhecimento, o primeiro objetivo da educação é, como temos visto, dirigir a mente à revelação que
“A
Ele faz de Si mesmo. Adão e Eva adquiriam o saber mediante a comunhão direta com Deus, e a Seu res-peito aprendiam por meio de Suas obras. Todas as coisas criadas, em sua perfeição original, eram uma expressão do pensamento de Deus. Para Adão e Eva, a natureza estava repleta de sabedoria divina. Porém, pela transgressão, o homem e a mulher foram impedi-dos de aprender de Deus mediante a comunhão direta e, em grande parte, por meio de Suas obras.
“A Terra, corrompida e maculada pelo pecado, não reflete senão palidamente a glória do Criador. É verda-de que Suas lições objetivas não se apagaram. Em cada página do grande livro de Suas obras criadas ainda se pode perceber os traços de Sua escrita. A natureza ainda fala de seu Criador. No entanto, essas revela-ções são parciais e imperfeitas. […] Necessitamos da revelação mais ampla que Deus nos concedeu de Si mesmo em Sua Palavra escrita. […]
“Cada ser humano criado à imagem de Deus é dotado de uma característica própria do Criador: a individualidade, a capacidade de pensar e agir. […] A verdadeira educação desenvolve essa qualidade di-vina, preparando os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento dos outros” (Ellen G. White, Educação, p. 14-17).
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24 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 25
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: GÊNESIS 3 :1-15
L I Ç Ã O 3 10 A 16 DE OUTUBRO
O DEUS REDENTOR
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO,10 DE OUTUBRO
Catástrofedevastadora
pecado é catastrófico. Ele leva à morte(Rm 6:23), causa separação entre nós e Deus (Is 59:2) e provoca inimizade entre Seus
filhos. Como vimos na semana passada, o objetivo da educação divina era que Adão e Eva refletissem a ima-gem do Criador em todos os aspectos da vida. Deus os criou com capacidade para se desenvolverem em todas as áreas. Ele os criou com a intenção de que vivessem para sempre. Para que o primeiro casal humano cumprisse o propósito de refletir a imagem do Criador, ele precisava de “capacidade” (física, mental e espi-ritual) e de “tempo” (eternidade).
Se nossos primeiros pais tivessem capacidades que pudessem desenvolver infinitamente, mas não tivessem uma quantidade infinita de tempo, isso os impediria de alcançar sua meta de educação. Da mes-ma forma, se eles pudessem viver para sempre, mas tivessem suas capacidades limitadas de desenvolvi-mento, seria impossível cumprir o propósito divino. As consequências do pecado tornaram impossível a Adão e Eva cumprir o objetivo para o qual haviam sido criados. A situação deles se tornou devastadora!
Além de sujeitá-los à morte, o pecado quase apa-gou a imagem de Deus na humanidade. Não somente impediu seu desenvolvimento pleno, mas também causou degeneração física, mental e espiritual.
Como Deus poderia solucionar esse problema devas-tador? Ele instituiu um sistema redentivo de educação.Durante um período provisório e experimental, a huma-nidade teria a oportunidade de viver uma vida de justiça,pela fé, por intermédio dos méritos de um Redentor.
O
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24 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 25
MÃOS À BÍBLIA
1. Leia Hebreus 1:1-4.
Quais são os
argumentos mais
importantes defendidos
pelo apóstolo a respeito
de Jesus no início da
Epístola aos Hebreus?
No passado, a revelação
de Deus tinha vindo de
maneira fragmentada
por meio dos profetas;
em Jesus, no entanto, a
revelação final e completa
de Deus chegou até nós.
2. Leia 2 Coríntios 4:1-6.
Quem é Jesus e o que
aprendemos com Ele?
(Compare com Hebreus
1:1-4).
Ao instruírem as pessoas
sobre Deus, Paulo e seus
companheiros buscavam
refletir o próprio ministério
de ensino de Jesus
acerca do Pai. Sendo “a
imagem de Deus” (2Co 4:4),
Jesus nos trouxe o
conhecimento de Deus,
o Pai. Semelhantemente,
Paulo evitou enganos e
distorções da Palavra de
Deus e, em vez disso,
apresentou a verdade
claramente
(2Co 4:2).
T E X T O - C H AV E LE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: GÊNESIS 3 :1-15
L I Ç Ã O 3 10 A 16 DE OUTUBRO
O DEUS REDENTOR
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO, 10 DE OUTUBRO
Catástrofe devastadora
pecado é catastrófico. Ele leva à morte (Rm 6:23), causa separação entre nós e Deus (Is 59:2) e provoca inimizade entre Seus
filhos. Como vimos na semana passada, o objetivo da educação divina era que Adão e Eva refletissem a ima-gem do Criador em todos os aspectos da vida. Deus os criou com capacidade para se desenvolverem em todas as áreas. Ele os criou com a intenção de que vivessem para sempre. Para que o primeiro casal humano cumprisse o propósito de refletir a imagem do Criador, ele precisava de “capacidade” (física, mental e espi-ritual) e de “tempo” (eternidade).
Se nossos primeiros pais tivessem capacidades que pudessem desenvolver infinitamente, mas não tivessem uma quantidade infinita de tempo, isso os impediria de alcançar sua meta de educação. Da mes-ma forma, se eles pudessem viver para sempre, mas tivessem suas capacidades limitadas de desenvolvi-mento, seria impossível cumprir o propósito divino. As consequências do pecado tornaram impossível a Adão e Eva cumprir o objetivo para o qual haviam sido criados. A situação deles se tornou devastadora!
Além de sujeitá-los à morte, o pecado quase apa-gou a imagem de Deus na humanidade. Não somente impediu seu desenvolvimento pleno, mas também causou degeneração física, mental e espiritual.
Como Deus poderia solucionar esse problema devas-tador? Ele instituiu um sistema redentivo de educação. Durante um período provisório e experimental, a huma-nidade teria a oportunidade de viver uma vida de justiça, pela fé, por intermédio dos méritos de um Redentor.
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Anotações:
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AÇÃO ◊ DOMINGO, 11 DE OUTUBRO
opie Gênesis 3:1-15 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Gênesis 3:6-9. Você também
pode reescrever a passagem com suas próprias pala-vras ou fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 12 DE OUTUBRO
Sabedoria, poder e amor
nquanto os dois primeiros capítulos de Gê-nesis apresentam Deus, o Filho, como agen-te da Criação, o terceiro capítulo se
concentra na tentativa de “criação” por parte de Adão e Eva. Eles juntaram folhas de figueira e se esforçaram para criar vestes com o objetivo de cobrir a nudez. Sem obter sucesso para se esconderem do Criador, Adão disse: “Ouvi Teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi” (Gn 3:10). Quando Deus substituiu as vestes deles por roupas de pele, a Bíblia enfatiza que “Ele as fez” para o casal (Gn 3:21).
Quando Deus criou Adão e Eva, eles naturalmen-te se rendiam ao Criador porque confiavam em Sua sabedoria, poder e amor. E por saberem que Ele era infinitamente mais sábio, poderoso e amoroso, confiar Nele era surpreendentemente fácil. O que faz Deus diferente de nós são Suas virtudes distintas: sabedo-ria, poder e amor. A estabilidade de todo o Universo se fundamenta nessas três qualidades. Se Deus não tivesse poder, sabedoria ou amor necessários, as re-percussões no cosmos seriam inimagináveis.
Antes do pecado, Adão e Eva viviam felizes e em harmonia com o Criador. No entanto, essa harmonia dependia de sua completa obediência a Ele. A união entre o Criador e eles era tão íntima que, quando foi pedido a Adão que escolhesse nomes para todos os animais, Deus aprovou completamente (Gn 2:20).
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MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Gn 3:1-15) e estude
a passagem. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes √ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que
estejam associadas ou
relacionadas √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
MÃOS À BÍBLIA
3. Leia João 1:14, 18. Qual
foi o resultado de Cristo
ter Se tornado um ser
humano? Como Verbo,
que luz Ele trouxe?
Quais qualificações Ele
possui para realizar tal
feito?
“Havia apenas uma
esperança para a
humanidade: a de que […]
o conhecimento de Deus
fosse restaurado no mundo.
Cristo veio para restaurar
esse conhecimento. Veio
para remover o falso ensino
pelo qual os que pretendiam
conhecer a Deus
AÇÃO ◊ DOMINGO, 11 DE OUTUBRO
opie Gênesis 3:1-15 na versão bíblica de sua preferência. Se estiver com pouco tempo, copie somente Gênesis 3:6-9. Você também
pode reescrever a passagem com suas próprias pala-vras ou fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 12 DE OUTUBRO
Sabedoria, poder e amor
nquanto os dois primeiros capítulos de Gê-nesis apresentam Deus, o Filho, como agen-te da Criação, o terceiro capítulo se
concentra na tentativa de “criação” por parte de Adão e Eva. Eles juntaram folhas de figueira e se esforçaram para criar vestes com o objetivo de cobrir a nudez. Sem obter sucesso para se esconderem do Criador, Adão disse: “Ouvi Teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi” (Gn 3:10). Quando Deus substituiu as vestes deles por roupas de pele, a Bíblia enfatiza que “Ele as fez” para o casal (Gn 3:21).
Quando Deus criou Adão e Eva, eles naturalmen-te se rendiam ao Criador porque confiavam em Sua sabedoria, poder e amor. E por saberem que Ele era infinitamente mais sábio, poderoso e amoroso, confiar Nele era surpreendentemente fácil. O que faz Deus diferente de nós são Suas virtudes distintas: sabedo-ria, poder e amor. A estabilidade de todo o Universo se fundamenta nessas três qualidades. Se Deus não tivesse poder, sabedoria ou amor necessários, as re-percussões no cosmos seriam inimagináveis.
Antes do pecado, Adão e Eva viviam felizes e em harmonia com o Criador. No entanto, essa harmonia dependia de sua completa obediência a Ele. A união entre o Criador e eles era tão íntima que, quando foi pedido a Adão que escolhesse nomes para todos os animais, Deus aprovou completamente (Gn 2:20).
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28 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 29
MÃOS À BÍBLIA
5. Leia Filipenses 2:1-4;
4:2, 3. Qual era a
preocupação de
Paulo em relação à
comunidade cristã
de Filipos? Assinale a
alternativa correta:
Na cosmovisão de Adão e Eva, Deus era perfeito, e Sua perfeição era a base para a unidade, felicidade e confiança.
Contudo, Satanás introduziu uma nova e conflitan-te interpretação da realidade, uma nova cosmovisão. Deus havia alertado Adão e Eva sobre a árvore do co-nhecimento do bem e do mal: “No dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gn 2:17). Mas o tentador disse: “Certamente não morrerão!” (Gn 3:4). Se Deus estivesse errado, Ele deixaria de ser confiável. Assim, na árvore do conhecimento do bem e do mal as apostas foram altíssimas.
Satanás não somente estava acusando Deus de es-tar errado, mas também de ser tirano e egoísta: “Na verdade, Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal” (Gn 3:5). O inimigo esta-va dizendo a Eva que Deus a estava impedindo de se tornar como Ele: imortal e onisciente. A implicação de Satanás era de que Adão e Eva estavam sendo impe-didos de atingir todo o seu potencial.
Iludida pela serpente, e em dúvida sobre o caráter de Deus, Eva mudou sua cosmovisão. Ela “viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento” (Gn 3:6). A humanidade hoje vive sob a mesma realidade de julgar pelo que vê. Temos a tendência de entender o mundo ao nosso redor pe-los nossos sentidos, em vez de pela Palavra de Deus, porque confiamos naturalmente em nós mesmos mais do que no caráter de Deus. Esse é o golpe mais catas-trófico para a educação!
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 13 DE OUTUBRO
Uma cosmovisão distorcida
ossa visão de mundo determina tudo. Para fazer com que Adão e Eva caíssem em pe-cado no Jardim do Éden, Satanás precisou
N
enganá-los completamente e mudar a cosmovisão deles, a qual era contrária ao que Deus havia estabe-lecido. Algumas pessoas argumentam que Eva foi en-ganada, enquanto o pecado de Adão foi mais deliberado. Independentemente da motivação, Adão pecou porque também teve uma visão incorreta de Deus. Ele foi enganado quando adotou uma cosmovi-são defeituosa. Como vimos no estudo de ontem, no diálogo do inimigo com Eva encontramos pelo menos três enganos sutis:
Olhos abertos – As palavras de Satanás a Eva, de que seus olhos seriam abertos se ela comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, eram ver-dadeiras em certo sentido. O versículo seguinte diz: “Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que es-tavam nus; então juntaram folhas de figueira para co-brir-se” (Gn 3:7). No entanto, pelas consequências que sobrevieram a eles após pecarem, seus olhos se torna-ram fechados. Sua visão espiritual ficou obscurecida e a capacidade mental limitada.
Infelizmente, possuímos também essa visão limi-tada que paradoxalmente reconhece uma falha em nossa condição humana, mas, ao mesmo tempo, teimosamente nos mantém cegos. Nossos olhos, às vezes, se abrem apenas para admitir a vergonha do racismo, do orgulho, da luxúria e da ganância. Cristo disse que é preciso que nossos olhos sejam abertos e convertidos: “das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:18).
Ser como Deus – Na árvore do conhecimento do bem e do mal, Satanás transformou a semelhança com Deus em algo que precisava ser protegido. Essa semelhança, isto é, a santidade, era uma dádiva que havia sido oferecida gratuitamente a Adão e Eva quando foram criados. Não era algo que exigisse obras deles. Não era algo a ser obtido. A santidade era algo que deveriam apenas desenvolver e desfrutar. A rendição altruísta era a chave para manter esse presente, desde que se entregassem totalmente ao Criador.
O haviam representado
de maneira errada. Veio
para manifestar a natureza
de Sua lei e revelar em
Seu caráter a beleza da
santidade” (Ellen G. White,
Educação, p. 74-76).
4. O próprio Jesus disse:
“Quem Me vê a Mim vê
o Pai” (Jo 14:9). Qual
foi o contexto dessa
declaração? Por que Ele
disse isso? (Jo 14:1-14).
Todas as ações de Jesus
durante Sua vida na Terra
tinham um único propósito:
“a revelação de Deus
para o reerguimento da
humanidade” (Educação,
p. 82).
PENSE NISTO √ Como você tem
experimentado a sabedoria,
o poder e o amor de Deus
por meio de Jesus Cristo?
28 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 29
A. ( ) A questão da
saúde dos membros da
igreja de Filipos.
B. ( ) A preocupação
de Paulo era a unidade dos
membros.
6. Como Paulo introduziu
Filipenses 2:5-11? Dos
eventos da vida de
Jesus celebrados por
Paulo, quais, em sua
opinião, ele esperava
que os cristãos
refletissem em sua
vida? Fp 2:6-11
Paulo esperava que
os cristãos de Filipos,
que eram inclinados a
discussões, aprendessem
com Jesus e com Sua
encarnação. Se Cristo
adotou a forma humana,
“assumindo a forma de
servo, tornando-Se em
semelhança de homens”
(Fp 2:7), e até Se submeteu
à crucifixão, quanto mais
eles deveriam se submeter
uns aos outros por amor?
Na cosmovisão de Adão e Eva, Deus era perfeito, e Sua perfeição era a base para a unidade, felicidade e confiança.
Contudo, Satanás introduziu uma nova e conflitan-te interpretação da realidade, uma nova cosmovisão. Deus havia alertado Adão e Eva sobre a árvore do co-nhecimento do bem e do mal: “No dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gn 2:17). Mas o tentador disse: “Certamente não morrerão!” (Gn 3:4). Se Deus estivesse errado, Ele deixaria de ser confiável. Assim, na árvore do conhecimento do bem e do mal as apostas foram altíssimas.
Satanás não somente estava acusando Deus de es-tar errado, mas também de ser tirano e egoísta: “Na verdade, Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal” (Gn 3:5). O inimigo esta-va dizendo a Eva que Deus a estava impedindo de se tornar como Ele: imortal e onisciente. A implicação de Satanás era de que Adão e Eva estavam sendo impe-didos de atingir todo o seu potencial.
Iludida pela serpente, e em dúvida sobre o caráter de Deus, Eva mudou sua cosmovisão. Ela “viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento” (Gn 3:6). A humanidade hoje vive sob a mesma realidade de julgar pelo que vê. Temos a tendência de entender o mundo ao nosso redor pe-los nossos sentidos, em vez de pela Palavra de Deus, porque confiamos naturalmente em nós mesmos mais do que no caráter de Deus. Esse é o golpe mais catas-trófico para a educação!
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 13 DE OUTUBRO
Uma cosmovisão distorcida
ossa visão de mundo determina tudo. Para fazer com que Adão e Eva caíssem em pe-cado no Jardim do Éden, Satanás precisou
N
enganá-los completamente e mudar a cosmovisão deles, a qual era contrária ao que Deus havia estabe-lecido. Algumas pessoas argumentam que Eva foi en-ganada, enquanto o pecado de Adão foi mais deliberado. Independentemente da motivação, Adão pecou porque também teve uma visão incorreta de Deus. Ele foi enganado quando adotou uma cosmovi-são defeituosa. Como vimos no estudo de ontem, no diálogo do inimigo com Eva encontramos pelo menos três enganos sutis:
Olhos abertos – As palavras de Satanás a Eva, de que seus olhos seriam abertos se ela comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, eram ver-dadeiras em certo sentido. O versículo seguinte diz: “Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que es-tavam nus; então juntaram folhas de figueira para co-brir-se” (Gn 3:7). No entanto, pelas consequências que sobrevieram a eles após pecarem, seus olhos se torna-ram fechados. Sua visão espiritual ficou obscurecida e a capacidade mental limitada.
Infelizmente, possuímos também essa visão limi-tada que paradoxalmente reconhece uma falha em nossa condição humana, mas, ao mesmo tempo, teimosamente nos mantém cegos. Nossos olhos, às vezes, se abrem apenas para admitir a vergonha do racismo, do orgulho, da luxúria e da ganância. Cristo disse que é preciso que nossos olhos sejam abertos e convertidos: “das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em Mim” (At 26:18).
Ser como Deus – Na árvore do conhecimento do bem e do mal, Satanás transformou a semelhança com Deus em algo que precisava ser protegido. Essa semelhança, isto é, a santidade, era uma dádiva que havia sido oferecida gratuitamente a Adão e Eva quando foram criados. Não era algo que exigisse obras deles. Não era algo a ser obtido. A santidade era algo que deveriam apenas desenvolver e desfrutar. A rendição altruísta era a chave para manter esse presente, desde que se entregassem totalmente ao Criador.
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30 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 31
MÃOS À BÍBLIA
7. Leia 2 Coríntios
5:16-21. Por que a
reconciliação está no
centro da encarnação
de Cristo e de Sua
função como Mestre?
Assinale a alternativa
correta:
A. ( ) Porque estávamos
separados de Deus. Cristo
veio nos reconciliar com
o Pai.
B. ( ) Porque Cristo
Se tornou pecaminoso para
que Deus Se reconciliasse
conosco.
Contudo, de maneira ardilosa, o inimigo colocou na mente de Eva que ela seria como Deus, e que a verdadeira semelhança com Deus era um estágio que ainda estava para ser alcançado. Ironicamente, Eva foi levada a acreditar que santidade era exatamen-te o oposto do que realmente é. Assim, o engano do adversário foi transformar a santidade em egoísmo e tornar o egoísmo atraente para Eva.
Conhecer o bem e o mal – O terceiro engano de Sa-tanás foi em relação ao conhecimento. Ele convenceu Eva de que o conhecimento que ela possuía era in-completo. O tentador disse a Eva que ela poderia au-mentar o conhecimento que já possuía “se” experimentasse o fruto da árvore. O inimigo continua usando esse mesmo argumento hoje, dando a impres-são de que conhecer mais, inclusive o que está em desarmonia com a vontade de Deus, é melhor do que conhecer apenas o que é bom.
No entanto, esse engano acaba destruindo a vida das pessoas que acreditam nele. O que é bom é eterno, enquanto o mal é efêmero. Satanás astutamente fez com que Adão e Eva adotassem uma cosmovisão de uma falsa concepção de excelência, às custas de uma fonte eterna do que é bom e verdadeiro.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 14 DE OUTUBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Gn 3:1-15) da lição desta semana:
Romanos 6:23Isaías 59:1, 2Efésios 1:7-10
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com a maneira de Deus nos salvar?
D
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 15 DE OUTUBRO
Batalha pela mentem sua advertência e conselho aos colossen-ses, Paulo apresentou várias questões es-senciais. Ele escreveu: “Tenham cuidado
para que ninguém os escravize a filosofias vãs e en-ganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo” (Cl 2:8). A Nova Versão Transformadora assim traduz esse texto: “Não permitam que outros os es-cravizem com filosofias vazias e invenções enganosas provenientes do raciocínio humano, com base nos princípios espirituais deste mundo, e não em Cristo” (Cl 2:8). A implicação é que, a menos que haja esfor-ço intencional de vigilância de nossa parte, certamen-te nos tornaremos prisioneiros, porque nossa condição humana é suscetível de acreditar no que é vazio e enganoso.
Paulo nos adverte que as “tradições humanas”, fun-damentadas no “raciocínio humano” e nos “princípios espirituais deste mundo”, são antagônicas a Cristo. Além disso, essas “filosofias vãs” são enganosas, pois parecem ser satisfatórias, enquanto na verdade são incapazes de realizar algo significativo em nossa vida. Em outras palavras, as “tradições humanas” e os “princípios espirituais deste mundo” parecem abrir nossos olhos e nos tornar deuses, levando-nos a conhecer o bem e o mal, quando, na verdade, isso é possível somente em Cristo, em quem “habita cor-poralmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2:9).
A igreja de Colossos lutava com a mesma tentação que muitos têm hoje: acreditar que mesmo uma pe-quena quantidade de filosofia humana pode ser útil no esforço para se tornar mais semelhante a Jesus. No entanto, o objetivo de Cristo é livrar-nos de tudo o que é mundano, porque a raiz do mundanismo, segundo a Bíblia, é o esforço humano o qual é impotente para nos transformar.
Um dos problemas da igreja dos colossenses era a tentativa de alcançar a santidade pelos méri-tos próprios. Paulo apresentou a solução para essa
E
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente? √ Quais aspectos da visão
de mundo apresentada
por Satanás precisam ser
removidos de sua vida?
30 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 31
8. Leia Lucas 2:8-20.
Imagine-se com
os pastores,
contemplando a
manjedoura. O que
você vê?
9. Leia Mateus 2:1-12.
Como os magos do
Oriente reagiram às
notícias do nascimento
de Jesus? Qual foi a
reação de Herodes?
Assinale a alternativa
correta:
A. ( ) Herodes e os
magos ficaram felizes com
a notícia do nascimento de
Jesus.
B. ( ) Herodes ficou
alarmado; os magos, porém,
buscavam adorá-Lo.
Antes de contar Sua
primeira parábola ou
realizar Seu primeiro
milagre, o Mestre já era
digno de adoração por
ser quem Ele é. A fim de
compreender plenamente
o posterior ministério de
ensino de Jesus, precisamos
nos unir a esses primeiros
discípulos, os magos do
Oriente, em sua adoração
ao Senhor. Aquele cujos
ensinamentos admiramos
é mais do que um educador
sábio. Ele é Deus, que veio
habitar com os homens.
A educação cristã está
fundamentada na adoração
a Cristo.
Contudo, de maneira ardilosa, o inimigo colocou na mente de Eva que ela seria como Deus, e que a verdadeira semelhança com Deus era um estágio que ainda estava para ser alcançado. Ironicamente, Eva foi levada a acreditar que santidade era exatamen-te o oposto do que realmente é. Assim, o engano do adversário foi transformar a santidade em egoísmo e tornar o egoísmo atraente para Eva.
Conhecer o bem e o mal – O terceiro engano de Sa-tanás foi em relação ao conhecimento. Ele convenceu Eva de que o conhecimento que ela possuía era in-completo. O tentador disse a Eva que ela poderia au-mentar o conhecimento que já possuía “se” experimentasse o fruto da árvore. O inimigo continua usando esse mesmo argumento hoje, dando a impres-são de que conhecer mais, inclusive o que está em desarmonia com a vontade de Deus, é melhor do que conhecer apenas o que é bom.
No entanto, esse engano acaba destruindo a vida das pessoas que acreditam nele. O que é bom é eterno, enquanto o mal é efêmero. Satanás astutamente fez com que Adão e Eva adotassem uma cosmovisão de uma falsa concepção de excelência, às custas de uma fonte eterna do que é bom e verdadeiro.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 14 DE OUTUBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Gn 3:1-15) da lição desta semana:
Romanos 6:23Isaías 59:1, 2Efésios 1:7-10
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com a maneira de Deus nos salvar?
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APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 15 DE OUTUBRO
Batalha pela mentem sua advertência e conselho aos colossen-ses, Paulo apresentou várias questões es-senciais. Ele escreveu: “Tenham cuidado
para que ninguém os escravize a filosofias vãs e en-ganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo” (Cl 2:8). A Nova Versão Transformadora assim traduz esse texto: “Não permitam que outros os es-cravizem com filosofias vazias e invenções enganosas provenientes do raciocínio humano, com base nos princípios espirituais deste mundo, e não em Cristo” (Cl 2:8). A implicação é que, a menos que haja esfor-ço intencional de vigilância de nossa parte, certamen-te nos tornaremos prisioneiros, porque nossa condição humana é suscetível de acreditar no que é vazio e enganoso.
Paulo nos adverte que as “tradições humanas”, fun-damentadas no “raciocínio humano” e nos “princípios espirituais deste mundo”, são antagônicas a Cristo. Além disso, essas “filosofias vãs” são enganosas, pois parecem ser satisfatórias, enquanto na verdade são incapazes de realizar algo significativo em nossa vida. Em outras palavras, as “tradições humanas” e os “princípios espirituais deste mundo” parecem abrir nossos olhos e nos tornar deuses, levando-nos a conhecer o bem e o mal, quando, na verdade, isso é possível somente em Cristo, em quem “habita cor-poralmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2:9).
A igreja de Colossos lutava com a mesma tentação que muitos têm hoje: acreditar que mesmo uma pe-quena quantidade de filosofia humana pode ser útil no esforço para se tornar mais semelhante a Jesus. No entanto, o objetivo de Cristo é livrar-nos de tudo o que é mundano, porque a raiz do mundanismo, segundo a Bíblia, é o esforço humano o qual é impotente para nos transformar.
Um dos problemas da igreja dos colossenses era a tentativa de alcançar a santidade pelos méri-tos próprios. Paulo apresentou a solução para essa
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32 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 33
PENSE NISTO √ Depois do estudo de
Gênesis 3:1-15, nesta
semana, quais aplicações
você pode fazer em sua
vida? √ Quais aplicações
práticas você pode adotar
em relação à sua visão de
mundo?
cosmovisão distorcida em sua carta aos filipenses: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser Servo, tornando-Se seme-lhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-Se a Si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2:5-8).
Hoje, pela fé, podemos combater esse engano satâ-nico permitindo que a mente de Cristo esteja em nós (Fp 2:5). Quando Cristo morreu, Ele obteve o direito de nos disponibilizar Seus méritos para que pudéssemos continuar a jornada da educação que nos conduzirá à vida eterna. Nesse mundo decaído, é preciso confiar crendo que conhecer o Salvador é mais valioso do que qualquer outra coisa.
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 16 DE OUTUBRO
Educação e redençãoom o pecado, a semelhança divina ficou obscurecida, sendo quase que totalmente apagada. Enfraqueceu-se a capacidade fí-
sica do homem e sua capacidade mental diminuiu; sua visão espiritual também foi afetada. Tornou-se sujei-to à morte. Apesar disso, o ser humano não foi deixa-do sem esperança. Com infinito amor e misericórdia, foi concebido o plano da salvação, concedendo-lhe um tempo de graça.
“Restaurar no homem a imagem de seu Autor, levá- lo de novo à perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento físico, mental e espiritual para que se pudesse perceber o propósito divino de sua criação – essa devia ser a obra da redenção. Esse é o objetivo da educação, o grande objetivo da vida.
“O amor, base da criação e redenção, é o fundamento da educação verdadeira. […] O primeiro e grande manda-mento é: ‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu cora-ção, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento’ (Lc 10:27). Amá-Lo […] implica o mais alto desenvolvimento de todas as potencialidades. […]
“C
“Semelhante ao primeiro é o segundo mandamen-to: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mt 22:39). A lei do amor pede a consagração do cor-po, da mente e da alma ao serviço de Deus e de nossos semelhantes. E esse serviço, ao mesmo tempo em que faz de nós uma bênção aos outros, traz sobre nós mes-mos as maiores bênçãos. […] Por intermédio do servi-ço abnegado, cada habilidade adquire o mais elevado desenvolvimento. De maneira cada vez mais plena, nos tornamos participantes da natureza divina. […]
“Para Adão e Eva, a natureza estava repleta de sa-bedoria divina. Porém, pela transgressão, o homem e a mulher foram impedidos de aprender de Deus me-diante a comunhão direta e, em grande parte, por meio de Suas obras. […]
“A natureza ainda fala de seu Criador. No entan-to, essas revelações são parciais e imperfeitas. E, em nosso estado decaído, com capacidades enfraquecidas e visão restrita, somos incapazes de interpretá-las corretamente. Necessitamos da revelação mais ampla que Deus nos concedeu de Si mesmo em Sua Palavra escrita.
“As Escrituras Sagradas são a perfeita norma da verdade, e, como tal, a elas se deve dar o mais alto lugar na educação. Para obter uma educação digna desse nome devemos receber conhecimento de Deus, o Criador, e de Cristo, o Redentor, como se encontra revelado na Palavra Sagrada. […]
“O mesmo nos é sugerido também pela natureza. Apesar de maculada pelo pecado, ela fala não somente da criação, mas também da redenção. […] As árvores lançam fora suas folhas apenas para se vestirem de folhagem mais verdejante; as flores morrem, para brotar com nova beleza; e, em cada manifestação do poder criador, existe a segurança de que podemos de novo ser criados em ‘justiça e santidade’ (Ef 4:24). Assim os próprios elementos e as ações da natureza, que nos trazem à mente e de maneira tão vívida nossa grande perda, tornam-se mensageiros da esperança” (Ellen G. White, Educação, p. 15-17, 27).
PENSE NISTO √ O que Gênesis 3:1-15
revela sobre Jesus? √ De que maneira você
já viu a batalha pela sua
mente ocorrer entre Cristo
e o mundo? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição? √ Como você reage ao ver
Cristo dessa forma?
32 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 33
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua
classe o que você
extraiu desta lição,
por exemplo: descobertas,
observações, dúvidas e
pontos principais.
Perguntas sugestivas para
ser discutidas: √ Imagine um
cenário no qual exista
grande capacidade de
desenvolvimento, mas
não de tempo suficiente;
ou outro, em que exista
tempo suficiente, mas
não capacidade de
desenvolvimento. √ Como o pecado “quase”
apagou a imagem de Deus
na humanidade? √ Mencione alguns
elementos da cosmovisão
apresentada por Satanás
em Gênesis 3 que
podem ser encontrados
nas cosmovisões
contemporâneas. √ As teorias e os valores
modernos da educação
refletem os princípios
divinos? √ De que maneira
redenção e a educação
estão interligadas?
cosmovisão distorcida em sua carta aos filipenses: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser Servo, tornando-Se seme-lhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-Se a Si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (Fp 2:5-8).
Hoje, pela fé, podemos combater esse engano satâ-nico permitindo que a mente de Cristo esteja em nós (Fp 2:5). Quando Cristo morreu, Ele obteve o direito de nos disponibilizar Seus méritos para que pudéssemos continuar a jornada da educação que nos conduzirá à vida eterna. Nesse mundo decaído, é preciso confiar crendo que conhecer o Salvador é mais valioso do que qualquer outra coisa.
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 16 DE OUTUBRO
Educação e redençãoom o pecado, a semelhança divina ficou obscurecida, sendo quase que totalmente apagada. Enfraqueceu-se a capacidade fí-
sica do homem e sua capacidade mental diminuiu; sua visão espiritual também foi afetada. Tornou-se sujei-to à morte. Apesar disso, o ser humano não foi deixa-do sem esperança. Com infinito amor e misericórdia, foi concebido o plano da salvação, concedendo-lhe um tempo de graça.
“Restaurar no homem a imagem de seu Autor, levá- lo de novo à perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento físico, mental e espiritual para que se pudesse perceber o propósito divino de sua criação – essa devia ser a obra da redenção. Esse é o objetivo da educação, o grande objetivo da vida.
“O amor, base da criação e redenção, é o fundamento da educação verdadeira. […] O primeiro e grande manda-mento é: ‘Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu cora-ção, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento’ (Lc 10:27). Amá-Lo […] implica o mais alto desenvolvimento de todas as potencialidades. […]
“C
“Semelhante ao primeiro é o segundo mandamen-to: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mt 22:39). A lei do amor pede a consagração do cor-po, da mente e da alma ao serviço de Deus e de nossos semelhantes. E esse serviço, ao mesmo tempo em que faz de nós uma bênção aos outros, traz sobre nós mes-mos as maiores bênçãos. […] Por intermédio do servi-ço abnegado, cada habilidade adquire o mais elevado desenvolvimento. De maneira cada vez mais plena, nos tornamos participantes da natureza divina. […]
“Para Adão e Eva, a natureza estava repleta de sa-bedoria divina. Porém, pela transgressão, o homem e a mulher foram impedidos de aprender de Deus me-diante a comunhão direta e, em grande parte, por meio de Suas obras. […]
“A natureza ainda fala de seu Criador. No entan-to, essas revelações são parciais e imperfeitas. E, em nosso estado decaído, com capacidades enfraquecidas e visão restrita, somos incapazes de interpretá-las corretamente. Necessitamos da revelação mais ampla que Deus nos concedeu de Si mesmo em Sua Palavra escrita.
“As Escrituras Sagradas são a perfeita norma da verdade, e, como tal, a elas se deve dar o mais alto lugar na educação. Para obter uma educação digna desse nome devemos receber conhecimento de Deus, o Criador, e de Cristo, o Redentor, como se encontra revelado na Palavra Sagrada. […]
“O mesmo nos é sugerido também pela natureza. Apesar de maculada pelo pecado, ela fala não somente da criação, mas também da redenção. […] As árvores lançam fora suas folhas apenas para se vestirem de folhagem mais verdejante; as flores morrem, para brotar com nova beleza; e, em cada manifestação do poder criador, existe a segurança de que podemos de novo ser criados em ‘justiça e santidade’ (Ef 4:24). Assim os próprios elementos e as ações da natureza, que nos trazem à mente e de maneira tão vívida nossa grande perda, tornam-se mensageiros da esperança” (Ellen G. White, Educação, p. 15-17, 27).
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34 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 35
T E X T O - C H AV ELE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: JÓ 28 :12-21
L I Ç Ã O 4 17 A 23 DE OUTUBRO
O NÍVEL MAIS ELEVADO
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO,17 DE OUTUBRO
Inspiração eadmiração
as semanas anteriores, estudamos que Deusao criar Adão e Eva os fez segundo à Sua ima-gem e semelhança. O propósito divino era que
eles crescessem e se desenvolvessem infinitamente, àsemelhança de Seu Criador. Essa deveria ser a base daeducação humana. O aprendizado e o desenvolvimento,sejam intelectuais, ideológicos, conceituais, físicos, es-pirituais, emocionais ou de aperfeiçoamento do caráter,eram passíveis de crescimento infinito. O que deveriacontinuar por toda a eternidade começaria aqui na Ter-ra por meio do relacionamento com a Divindade.
No entanto, o pecado manchou a imagem divina em nós. O crescimento e a educação que deveriam ser eternos foram interrompidos. A morte foi introduzida. O pecado transformou a possibilidade de desenvolvi-mento eterno em uma impossibilidade. Isso enfra-queceu as capacidades físicas e limitou as capacidades mentais dos seres humanos. O pecado danificou nosso desenvolvimento educacional divino. Ele causou se-paração entre o Professor celestial e nós.
A dádiva da redenção foi concedida como esperançapara a humanidade. Por meio do dom de Jesus Cristo,a salvação está disponível a todo aquele que Nele crê(Jo 3:16). A redenção também faz parte do método divinode educação. O engano impediu Adão e Eva de obedecerema Deus. Satanás teria continuado levando a humanidade apensar que poderia fazer algo para consertar o problemacatastrófico do pecado. No entanto, a dádiva de Cristo ser-viu como antídoto a fim de que nossa visão de um mundoque tem a tendência de nos enganar, fosse restaurada pelopoder da Palavra de Deus.
A Bíblia nos orienta quanto a esse processo de edu-cação restaurativo: “Não se amoldem ao padrão des-te mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade deDeus” (Rm 12:2).
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34 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 35
MÃOS À BÍBLIA
1. Leia Gênesis 1:26, 27;
5:1, 3. Originalmente,
como Deus criou a
humanidade e o que
aconteceu com ela após
o pecado?
A expressão “à imagem
de Deus” tem fascinado
os intérpretes da Bíblia
há séculos. O que é essa
imagem conforme a qual
os seres humanos foram
criados? As Escrituras
não dão uma explicação
precisa acerca dessa
expressão. Após o pecado,
essa imagem foi alterada.
Ellen G. White escreveu
que o objetivo da educação
é restaurar no homem a
imagem de seu Criador
(Educação, p. 14-16).
Como a educação pode
alcançar um objetivo tão
extraordinário? A imagem
de Deus é uma “imagem
mental” que permite que
dois seres, um divino e
outro humano, tenham
um encontro de mentes.
Isso ocorre na educação,
primeiramente em casa
entre pais e filhos e depois
na escola quando os
professores assumem a
obra educacional.
T E X T O - C H AV E LE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: JÓ 28 :12-21
L I Ç Ã O 4 17 A 23 DE OUTUBRO
O NÍVEL MAIS ELEVADO
INTRODUÇÃO ◊ SÁBADO, 17 DE OUTUBRO
Inspiração e admiração
as semanas anteriores, estudamos que Deus ao criar Adão e Eva os fez segundo à Sua ima-gem e semelhança. O propósito divino era que
eles crescessem e se desenvolvessem infinitamente, à semelhança de Seu Criador. Essa deveria ser a base da educação humana. O aprendizado e o desenvolvimento, sejam intelectuais, ideológicos, conceituais, físicos, es-pirituais, emocionais ou de aperfeiçoamento do caráter, eram passíveis de crescimento infinito. O que deveria continuar por toda a eternidade começaria aqui na Ter-ra por meio do relacionamento com a Divindade.
No entanto, o pecado manchou a imagem divina em nós. O crescimento e a educação que deveriam ser eternos foram interrompidos. A morte foi introduzida. O pecado transformou a possibilidade de desenvolvi-mento eterno em uma impossibilidade. Isso enfra-queceu as capacidades físicas e limitou as capacidades mentais dos seres humanos. O pecado danificou nosso desenvolvimento educacional divino. Ele causou se-paração entre o Professor celestial e nós.
A dádiva da redenção foi concedida como esperança para a humanidade. Por meio do dom de Jesus Cristo, a salvação está disponível a todo aquele que Nele crê (Jo 3:16). A redenção também faz parte do método divino de educação. O engano impediu Adão e Eva de obedecerem a Deus. Satanás teria continuado levando a humanidade a pensar que poderia fazer algo para consertar o problema catastrófico do pecado. No entanto, a dádiva de Cristo ser-viu como antídoto a fim de que nossa visão de um mundo que tem a tendência de nos enganar, fosse restaurada pelo poder da Palavra de Deus.
A Bíblia nos orienta quanto a esse processo de edu-cação restaurativo: “Não se amoldem ao padrão des-te mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
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Mesmo após a queda de Adão e Eva, Deus não mudou Seu plano nem Suas expectativas em relação à família humana. Ele não alterou Seus propósitos, nem Sua lei. O que é igualmente inspirador é ver como Deus redi-me a humanidade caída e tudo o que o Céu se dispõe a fazer para salvar o ser humano perdido. Entender essas coisas significa entrar no domínio da sabedoria divina, um nível que é mais alto que o pensamento humano, mas que pode ser alcançado pelo poder do Espírito Santo.
AÇÃO ◊ DOMINGO, 18 DE OUTUBRO
opie Jó 28:12-21 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou
fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 19 DE OUTUBRO
Inestimável e inacessível
descrição da sabedoria de Deus e da inca-pacidade de obtê-la pelo esforço humano é fascinante no livro de Jó. O texto-chave da
lição desta semana (Jó 28:12-21) mostra que o ideal divino para nós está além da capacidade humana. Como pecadores somos limitados em nossa com-preensão e faltos em nosso entendimento. Mas, gra-ças a Deus, as palavras finais de Jó nesse capítulo são confortadoras. Ele conclui afirmando que, pelo poder divino, o que antes era impossível se torna plenamen-te alcançável (Jó 28:28).
O valor da sabedoria – Em Jó 28:15 a 17, o ouro é mencionado quatro vezes e de quatro formas dife-rentes. Na primeira menção (v. 15), o termo hebrai-co é segore, ele ocorre apenas duas vezes na Bíblia (a outra em Oseias 13:8). No verso 16, Jó se referiu ao
C
A
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Anotações:
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MÃOS À OBRA √ Volte ao texto que você
copiou (Jó 28:12-21) e
estude a passagem. √ Faça um círculo em
torno das palavras/frases/
ideias repetidas √ Sublinhe palavras/
frases que você achou
importantes √ Desenhe setas ligando
palavras/frases a outras
palavras/frases que
estejam associadas ou
relacionadas √ Escolha um verso
favorito do texto-
chave desta semana.
Escreva-o para ajudar na
memorização.
Mesmo após a queda de Adão e Eva, Deus não mudou Seu plano nem Suas expectativas em relação à família humana. Ele não alterou Seus propósitos, nem Sua lei. O que é igualmente inspirador é ver como Deus redi-me a humanidade caída e tudo o que o Céu se dispõe a fazer para salvar o ser humano perdido. Entender essas coisas significa entrar no domínio da sabedoria divina, um nível que é mais alto que o pensamento humano, mas que pode ser alcançado pelo poder do Espírito Santo.
AÇÃO ◊ DOMINGO, 18 DE OUTUBRO
opie Jó 28:12-21 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou
fazer um esboço do texto.
COMPREENSÃO ◊ SEGUNDA , 19 DE OUTUBRO
Inestimável e inacessível
descrição da sabedoria de Deus e da inca-pacidade de obtê-la pelo esforço humano é fascinante no livro de Jó. O texto-chave da
lição desta semana (Jó 28:12-21) mostra que o ideal divino para nós está além da capacidade humana. Como pecadores somos limitados em nossa com-preensão e faltos em nosso entendimento. Mas, gra-ças a Deus, as palavras finais de Jó nesse capítulo são confortadoras. Ele conclui afirmando que, pelo poder divino, o que antes era impossível se torna plenamen-te alcançável (Jó 28:28).
O valor da sabedoria – Em Jó 28:15 a 17, o ouro é mencionado quatro vezes e de quatro formas dife-rentes. Na primeira menção (v. 15), o termo hebrai-co é segore, ele ocorre apenas duas vezes na Bíblia (a outra em Oseias 13:8). No verso 16, Jó se referiu ao
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MÃOS À BÍBLIA
2. Leia Isaías 11:1-9. O que
esse texto revela sobre
a função de ensino
de Jesus? Assinale a
alternativa correta:
A. ( ) Segundo o
profeta, Jesus teria o
Espírito de sabedoria e de
conhecimento.
B. ( ) Segundo o
profeta, Jesus teria o
Espírito de adivinhação.
Os versos 1-3 retratam
o Messias vindouro em
termos educacionais,
alguém que traria
conhecimento, conselho,
sabedoria e entendimento.
A passagem conclui
com esta promessa
extraordinária: “Porque
a Terra se encherá
do conhecimento do
Senhor, como as águas
cobrem o mar” (Is 11:9).
Possivelmente, esses
ensinamentos das
Escrituras tenham inspirado
Ellen G. White em seu livro
sobre educação a observar
que a obra de educação e a
obra de redenção são uma
(veja Educação, p. 30).
PENSE NISTO √ Qual é a sua atitude em
relação à sabedoria e às
experiências de vida?
ouro de Ofir, kethem, o qual muitas vezes é traduzido como “ouro fino”, no sentido de puro. O início do versículo 17 menciona o ouro que brilha como vidro ou cristal, zahab, e o fim do versículo menciona paz, o ouro refinado. Zahab enfatiza a cor dourada, enquanto paz se refere ao ouro que foi submetido ao processo de purificação.
Jó usou quatro palavras diferentes para o ouro re-ferindo-se ao valor da sabedoria. A passagem afirma que o que Deus exige de nós é inatingível e inalcan-çável. O valor do ideal de Deus para os Seus filhos não poderia ser comprado com nenhum tipo de ouro, seja o comum, o especial, o refinado ou o mais puro de todos. Essa sabedoria não é comum, mas espiritual e salvífica. Ela não está à venda, pois excede a todo valor.
O lugar da sabedoria – Mesmo que alguém tivesse condições de comprar a sabedoria que conduz à salva-ção, haveria um outro entrave: o lugar em que ela está é inacessível. Jó explicou que ninguém sabe onde ela está nem de onde provém. Ela está oculta aos nossos olhos e pode estar mais distante do que o pássaro mais habilidoso é capaz de voar.
Alguns acreditam que o grifo-de-rüppell (também conhecido como grifo-pedrês) é a ave que voa mais alto no mundo, atingindo alturas de quase 40 mil pés (ou 12 mil metros)! Falando das alturas inaces-síveis da sabedoria divina, Jó mencionou que ela está oculta até mesmo dos pássaros que, em alguns casos, são capazes de voar tão alto quanto os aviões comerciais. Se fosse possível combinar toda a inte-ligência humana para se apropriar dessa sabedoria, a busca seria em vão.
Contudo, “no temor do Senhor está a sabedoria, e evitar o mal é ter entendimento” (Jó 28:28). Embora o ideal divino para Seus filhos esteja acima do mais elevado pensamento humano, e seja mais valioso que prata, ouro ou rubi, é possível alcançá-lo por meio do “temor do Senhor”.
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 20 DE OUTUBRO
Temer a Deus temor do Senhor tem seu contexto no evangelho eterno, conforme descrito no livro do Apocalipse: “Então vi outro anjo,
que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eter-no para proclamar aos que habitam na Terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Ele disse em alta voz: ‘Te-mam a Deus e glorifiquem-No, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a Terra, o mar e as fontes das águas’” (Ap 14:6, 7).
Raramente comparamos temor com sabedoria. Ain-da mais raro é sugerir que o temor seja mais precioso que o ouro e mais inacessível que o voo dos pássa-ros. João, o discípulo amado, disse: “No amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor […]” (1Jo 4:18, ARC). No entanto, o evangelho eterno, apresentado em Apocalipse 14, chama o povo de Deus a temê-Lo.
Mais de vinte passagens das Escrituras relacionam a sabedoria com o temor a Deus. O que os escritores bíblicos queriam dizer quando nos encorajaram a te-mer a Deus? Primeiramente é preciso observar que existem dois tipos de temor: precisamos buscar um e rejeitar o outro.
A Bíblia descreve Moisés como um herói da fé por-que “saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e per-severou, porque via Aquele que é invisível” (Hb 11:27). Nesse caso, Moisés não se incomodou com a realida-de que colocava em risco sua vida. Pelo contrário, porque confiava no Deus invisível, o perigo visível não o assustava.
Em Levítico 19:3, Deus orientou Seu povo: “Respeite cada um de vocês a sua mãe e o seu pai.” Algumas versões da Bíblia traduzem “respeite” por “tema”. Esse tipo de temor está relacionado com a obediência ao mandamento divino: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Êx 20:12).
O temor a Deus é o princípio da sabedoria, porque reconhecemos Sua grandeza e nossa limitação. Temer
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38 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 39
MÃOS À BÍBLIA
3. Leia 2 Timóteo 3:14-17.
Qual é a função das
Escrituras na educação
cristã? Assinale a
alternativa correta:
A. ( ) Elas têm a função
única de nos mostrar nosso
pecado.
B. ( ) Servem para
o ensino, repreensão,
educação na justiça e nas
boas obras.
A palavra Torá, que
designa a primeira parte
da Bíblia, é traduzida, às
vezes, como “a Lei”. Em
parte, porque existem
muitas leis nos livros que
compõem a Torá. Mas, na
realidade, Torá significa
“ensino” ou “instrução”.
Essa compreensão é muito
diferente do que muitos
pensam ser a essência da
“lei” na Bíblia, a saber, regras
e regulamentos que devemos
seguir para permanecer
na graça de Deus. Em vez
disso, a Lei foi planejada
como material de ensino
que trata de como viver
com sucesso e segurança no
relacionamento da aliança
com Deus.
PENSE NISTO √ Observando o texto
bíblico que você copiou e
marcou, que ideia principal
você destacaria? √ Quais perguntas surgem
em sua mente?
ouro de Ofir, kethem, o qual muitas vezes é traduzido como “ouro fino”, no sentido de puro. O início do versículo 17 menciona o ouro que brilha como vidro ou cristal, zahab, e o fim do versículo menciona paz, o ouro refinado. Zahab enfatiza a cor dourada, enquanto paz se refere ao ouro que foi submetido ao processo de purificação.
Jó usou quatro palavras diferentes para o ouro re-ferindo-se ao valor da sabedoria. A passagem afirma que o que Deus exige de nós é inatingível e inalcan-çável. O valor do ideal de Deus para os Seus filhos não poderia ser comprado com nenhum tipo de ouro, seja o comum, o especial, o refinado ou o mais puro de todos. Essa sabedoria não é comum, mas espiritual e salvífica. Ela não está à venda, pois excede a todo valor.
O lugar da sabedoria – Mesmo que alguém tivesse condições de comprar a sabedoria que conduz à salva-ção, haveria um outro entrave: o lugar em que ela está é inacessível. Jó explicou que ninguém sabe onde ela está nem de onde provém. Ela está oculta aos nossos olhos e pode estar mais distante do que o pássaro mais habilidoso é capaz de voar.
Alguns acreditam que o grifo-de-rüppell (também conhecido como grifo-pedrês) é a ave que voa mais alto no mundo, atingindo alturas de quase 40 mil pés (ou 12 mil metros)! Falando das alturas inaces-síveis da sabedoria divina, Jó mencionou que ela está oculta até mesmo dos pássaros que, em alguns casos, são capazes de voar tão alto quanto os aviões comerciais. Se fosse possível combinar toda a inte-ligência humana para se apropriar dessa sabedoria, a busca seria em vão.
Contudo, “no temor do Senhor está a sabedoria, e evitar o mal é ter entendimento” (Jó 28:28). Embora o ideal divino para Seus filhos esteja acima do mais elevado pensamento humano, e seja mais valioso que prata, ouro ou rubi, é possível alcançá-lo por meio do “temor do Senhor”.
INTERPRETAÇÃO ◊ TERÇA , 20 DE OUTUBRO
Temer a Deus temor do Senhor tem seu contexto no evangelho eterno, conforme descrito no livro do Apocalipse: “Então vi outro anjo,
que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eter-no para proclamar aos que habitam na Terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Ele disse em alta voz: ‘Te-mam a Deus e glorifiquem-No, pois chegou a hora do Seu juízo. Adorem Aquele que fez os céus, a Terra, o mar e as fontes das águas’” (Ap 14:6, 7).
Raramente comparamos temor com sabedoria. Ain-da mais raro é sugerir que o temor seja mais precioso que o ouro e mais inacessível que o voo dos pássa-ros. João, o discípulo amado, disse: “No amor, não há temor; antes, o perfeito amor lança fora o temor […]” (1Jo 4:18, ARC). No entanto, o evangelho eterno, apresentado em Apocalipse 14, chama o povo de Deus a temê-Lo.
Mais de vinte passagens das Escrituras relacionam a sabedoria com o temor a Deus. O que os escritores bíblicos queriam dizer quando nos encorajaram a te-mer a Deus? Primeiramente é preciso observar que existem dois tipos de temor: precisamos buscar um e rejeitar o outro.
A Bíblia descreve Moisés como um herói da fé por-que “saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e per-severou, porque via Aquele que é invisível” (Hb 11:27). Nesse caso, Moisés não se incomodou com a realida-de que colocava em risco sua vida. Pelo contrário, porque confiava no Deus invisível, o perigo visível não o assustava.
Em Levítico 19:3, Deus orientou Seu povo: “Respeite cada um de vocês a sua mãe e o seu pai.” Algumas versões da Bíblia traduzem “respeite” por “tema”. Esse tipo de temor está relacionado com a obediência ao mandamento divino: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá” (Êx 20:12).
O temor a Deus é o princípio da sabedoria, porque reconhecemos Sua grandeza e nossa limitação. Temer
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40 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 41
MÃOS À BÍBLIA
4. Leia 1 Reis 4:29-34.
O que esse texto revela
sobre a importância da
sabedoria?
De acordo com
a Bíblia, a sabedoria é
muito semelhante à
nossa educação hoje.
Acumulamos sabedoria
ao longo de toda a vida.
MÃOS À BÍBLIA
5. Leia 1 Coríntios 2:1-16.
Segundo Paulo, o que
é tão importante no
contexto da educação?
Paulo lembrou à igreja
de Corinto que, ao se
encontrar com eles pela
primeira vez, ele não
havia falado de nada mais,
senão de Jesus Cristo e
de Sua crucificação (1Co
2:2) – nenhuma sabedoria
engenhosa, mas apenas a
a Deus significa admirar quem Ele é e obedecer-Lhe reverentemente porque Ele é o grande Criador do Uni-verso e da Terra. Também envolve reconhecer a beleza e a glória do Seu caráter.
No estudo de amanhã, observe os textos bíblicos e considere como eles se conectam com o temor a Deus. Você terá uma noção mais completa e fascinante da beleza do que significa temer ao Senhor.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 21 DE OUTUBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Jó 28:12-21) da lição desta semana:
O temor da obediência (Dt 6:2).O temor da piedade (Dt 10:12, 20).O temor da satisfação (Sl 34:9).O temor da confiança (Sl 115:11).
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com temor e sabedoria?
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 22 DE OUTUBRO
Sabedoria do Alto Bíblia não aborda apenas dois tipos de te-mor, mas também dois tipos de sabedoria. Ao abordar a sabedoria celestial, Tiago es-
creveu: “Mas a sabedoria que vem do Alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera” (Tg 3:17). Tiago contrastou esse tipo de sa-bedoria com a sabedoria humana, a qual pode gerar inveja, egoísmo, ambição, ciúmes, ódio – uma sabe-doria que “é terrena; não é espiritual, mas é demo-níaca” (Tg 3:14, 15).
O autor do livro de Provérbios advertiu: “Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema o Senhor e evite o mal” (Pv 3:7). Paulo declarou: “Não se enganem. Se
D
A
algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se ‘louco’ para que se torne sábio” (1Co 3:18). A sabedoria humana é enganosa. O conselho de Paulo aos membros da igreja de Corinto foi para que eles mudassem a maneira de pensar, da lógica humana para a percepção divina. “Porque a sa-bedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: ‘Ele apanha os sábios na astúcia deles’; e também: ‘O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis’” (1Co 3:19, 20).
Em sua segunda carta à igreja de Corinto, Paulo des-creveu o problema fundamental da sabedoria humana. Nossa tendência é medir a sabedoria comparando- nos uns com os outros (2Co 10:12). Essa tendência pode levar a invejar quando o outro parece melhor, e a sentir orgulho quando o outro não é tão bom. Ela causa conflitos e torna a ganância por superiorida-de em algo diabólico. Muitas pessoas, somente para aparentar que são melhores que outras, esgotam a capacidade mental desenvolvendo empreendimentos por motivações egoístas.
A sabedoria que vem do Alto somente pode ser ob-tida por meio da aceitação do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, em quem “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2:3). E a bele-za de tudo isso é que essa sabedoria inestimável e aparentemente inacessível está disponível para todo aquele a desejar.
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 23 DE OUTUBRO
Educação superior ideal de Deus para Seus filhos é mais ele-vado do que o mais alto pensamento hu-mano pode atingir. A santidade, ou seja, a
semelhança com Deus é o alvo a ser atingido. Diante do estudante está disponível um caminho de contínuo progresso. Ele tem um objetivo a alcançar e um padrão a atingir, os quais incluem tudo que é bom, puro e nobre. Ele progredirá tão depressa e tanto quanto pos-sível em cada ramo do verdadeiro conhecimento. Seus
“O
√ Mencione outras
diferenças entre os dois
tipos de temor. Cite
exemplos concretos.
40 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 41
PENSE NISTO √ Depois do estudo de Jó
28:12-21, nesta semana,
quais aplicações você
pensa fazer em sua vida
para obter sabedoria? √ Quais práticas você
pretende adotar na escola,
na família, no trabalho e na
igreja?
a Deus significa admirar quem Ele é e obedecer-Lhe reverentemente porque Ele é o grande Criador do Uni-verso e da Terra. Também envolve reconhecer a beleza e a glória do Seu caráter.
No estudo de amanhã, observe os textos bíblicos e considere como eles se conectam com o temor a Deus. Você terá uma noção mais completa e fascinante da beleza do que significa temer ao Senhor.
CONEXÃO ◊ QUARTA , 21 DE OUTUBRO
escubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Jó 28:12-21) da lição desta semana:
O temor da obediência (Dt 6:2).O temor da piedade (Dt 10:12, 20).O temor da satisfação (Sl 34:9).O temor da confiança (Sl 115:11).
Quais outras passagens lhe vêm à mente em conexão com temor e sabedoria?
APL ICAÇÃO ◊ QUINTA , 22 DE OUTUBRO
Sabedoria do Alto Bíblia não aborda apenas dois tipos de te-mor, mas também dois tipos de sabedoria. Ao abordar a sabedoria celestial, Tiago es-
creveu: “Mas a sabedoria que vem do Alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera” (Tg 3:17). Tiago contrastou esse tipo de sa-bedoria com a sabedoria humana, a qual pode gerar inveja, egoísmo, ambição, ciúmes, ódio – uma sabe-doria que “é terrena; não é espiritual, mas é demo-níaca” (Tg 3:14, 15).
O autor do livro de Provérbios advertiu: “Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema o Senhor e evite o mal” (Pv 3:7). Paulo declarou: “Não se enganem. Se
D
A
algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se ‘louco’ para que se torne sábio” (1Co 3:18). A sabedoria humana é enganosa. O conselho de Paulo aos membros da igreja de Corinto foi para que eles mudassem a maneira de pensar, da lógica humana para a percepção divina. “Porque a sa-bedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: ‘Ele apanha os sábios na astúcia deles’; e também: ‘O Senhor conhece os pensamentos dos sábios e sabe como são fúteis’” (1Co 3:19, 20).
Em sua segunda carta à igreja de Corinto, Paulo des-creveu o problema fundamental da sabedoria humana. Nossa tendência é medir a sabedoria comparando- nos uns com os outros (2Co 10:12). Essa tendência pode levar a invejar quando o outro parece melhor, e a sentir orgulho quando o outro não é tão bom. Ela causa conflitos e torna a ganância por superiorida-de em algo diabólico. Muitas pessoas, somente para aparentar que são melhores que outras, esgotam a capacidade mental desenvolvendo empreendimentos por motivações egoístas.
A sabedoria que vem do Alto somente pode ser ob-tida por meio da aceitação do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, em quem “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Cl 2:3). E a bele-za de tudo isso é que essa sabedoria inestimável e aparentemente inacessível está disponível para todo aquele a desejar.
REFLEXÃO ◊ SEXTA , 23 DE OUTUBRO
Educação superior ideal de Deus para Seus filhos é mais ele-vado do que o mais alto pensamento hu-mano pode atingir. A santidade, ou seja, a
semelhança com Deus é o alvo a ser atingido. Diante do estudante está disponível um caminho de contínuo progresso. Ele tem um objetivo a alcançar e um padrão a atingir, os quais incluem tudo que é bom, puro e nobre. Ele progredirá tão depressa e tanto quanto pos-sível em cada ramo do verdadeiro conhecimento. Seus
“O
proclamação do evangelho.
Mas isso não foi o fim
(1Co 2:6), pois, uma vez
que esses novos cristãos
se tornaram maduros,
o apóstolo voltou para
lhes ensinar a sabedoria,
as coisas ocultadas por
Deus desde a eternidade
(1Co 2:7), até mesmo as
profundezas de Deus
(1Co 2:10). Tudo será
estudado sob a orientação
do Espírito de Deus unido à
mente do aprendiz.
PENSE NISTO √ O que Jó 28:12-21 revela
sobre Jesus? √ Como podemos saber
se estamos buscando a
sabedoria celestial ou a
humana? √ Você passou a ver Jesus
sob nova perspectiva
depois desta lição? √ Como você reage ao ver
Cristo dessa forma?
41784 – Lição dos Jovens 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.13/7/2020 9:53
P4
42 PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ OUT/NOV/DEZ ◊ 2020 43
T E X T O - C H AV E LE IA O TEXTO B ÍBL ICO DESTA SEMANA: LUCAS 10 :25-37
L I Ç Ã O 5 24 A 30 DE OUTUBRO
ALTRUÍSMO E DESENVOLVIMENTO
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua
classe o que você
extraiu desta lição,
por exemplo: descobertas,
observações, dúvidas e
pontos principais.
Perguntas sugestivas para
ser discutidas: √ O estudo da Bíblia pode
ajudar nas questões como
atrofia espiritual, falta
de motivação espiritual,
fome espiritual e até morte
espiritual, quando as
realidades espirituais não
mais causam impacto em
nossa vida? √ Como você entende
o paradoxo da sabedoria
celestial, que é inatingível
e, ao mesmo tempo,
alcançável? √ Qual é a importância de
se adquirir a “verdadeira
sabedoria”? Como
podemos obter mais dessa
sabedoria? √ Os dois tipos de
temor mencionados na
Bíblia costumam ser mal
compreendidos? Por quê? √ Como conciliar as
expectativas atuais da
educação formal com a
perspectiva de Ellen White
a respeito do “ensino
integral”?
esforços se dirigirão a objetivos mais elevados que os meros interesses egoístas e temporais, assim como os Céus são mais altos do que a Terra” (Ellen G. White, Educação, p. 18, 19).
“Muito se fala atualmente sobre a natureza e a im-portância de uma educação de qualidade. A verdadei-ra educação é transmitida por Aquele que possui a ‘sabedoria e a força’ (Jó 12:13) e de cuja boca ‘vem a inteligência e o entendimento’ (Pv 2:6). Todo saber e desenvolvimento real têm sua fonte no conhecimen-to de Deus. Para onde quer que nos voltemos, seja para o mundo físico, intelectual ou espiritual, em tudo que contemplemos, não considerando a mancha do peca-do, esse conhecimento é revelado. Somos postos em contato com a Inteligência invisível e poderosa que atua em tudo e através de tudo, não importando o ramo de pesquisa que sigamos com sincero propó-sito de chegar à verdade.” (ibid., p. 14).
“Aquele que coopera com o propósito divino, transmitindo aos jovens o conhecimento de Deus e moldando-lhes o caráter em harmonia com o Dele, realiza uma nobre e elevada obra. Despertando o desejo de atingir o ideal de Deus, apresenta uma educação tão alta como o Céu e tão extensa como o Universo; uma educação que não se poderá completar nesta vida, mas que se prolongará na futura; educa-ção que garante ao estudante eficiente sua promoção da escola preparatória da Terra para o curso superior, a escola celestial” (ibid., p. 19).
“O método de educação instituído no começo do mundo deveria ser o modelo para o ser humano em todos os tempos. Como ilustração de seus princípios, foi estabelecida uma escola-modelo no Éden: o lar de nos-sos primeiros pais. O Jardim do Éden era a sala de aula; a natureza, o livro-texto; o próprio Criador, o Instrutor; e os pais da família humana, os alunos.
“Criados para ser a ‘imagem e glória de Deus’ (1Co 11:7), Adão e Eva tinham obtido prerrogativas que os faziam dignos de seu alto destino. […] Todas as faculdades da mente e da alma refletiam a glória do Criador” (ibid., p. 20).