Projetos Escolares Fundamental

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Dois mil e doze é ano eleitoral no Brasil. Assim, em outubro, os cidadãos aptos a votar deverão escolher seus represen-tantes para os cargos de prefeito e vereador. Essa à uma ótima oportunidade para abordar o tema na escola, com foco na construção da cidadania.Para que os alunos possam compreender um pouco mais sobre as eleições, sugerimos uma atividade na qual o grupo será desafiado a eleger um candidato em sua própria turma. Vale destacar que é importante introduzir esse assunto na sala de aula desde os primeiros anos, para que as crianças se sociabilizem com o tema.

APRESENTANDO AS SOLUÇÕESMateriais: folha sulfite; e lápis preto.

COLOCANDO EM PRÁTICA Marque uma data para que os candidatos

possam apresentar as soluções criadas. Nesse dia, oriente o grupo a se organizar e ouvir atenta-mente a fala dos colegas, pois precisarão escolher as melhores soluções por meio de votação.

Também é interessante incentivá-los a perce-ber que, se não conhecemos bem as propostas de um candidato, como podemos escolher? Amplie a discussão para os programas eleitorais que pas-

EQUIPE DE TRABALHOMateriais: canetas hidrográficas; e cartolinas.

COLOCANDO EM PRÁTICA Solicite aos candidatos escolhidos que selecionem outros

alunos para auxiliá-los na elaboração de seus projetos e propostas, solucionando o problema apresentado na imagem. Eles poderão, inclusive, montar cartazes para a sua campanha.

Aproveite a oportunidade para explicar aos alunos sobre os cargos envolvidos em uma elei-ção municipal e oriente-os a realizar uma pes-quisa sobre as funções de cada cargo.

Com as informações, é possível montar um painel informativo que pode ficar fixado nas dependências da escola. Assim, outros grupos também poderão usufruir da pesquisa.

NOSSOS PROBLEMAS

Materiais: envelope; folha sulfite; imagens de salas de aula (disponíveis na folha de moldes); e tesoura com pontas arredondadas.

COLOCANDO EM PRÁTICA Na folha de moldes, você encontra imagens

de salas de aula nas quais aparecem algumas questões conflitu-osas como, por exemplo, um grupo desorganizado ou desmoti-vado. Recorte as imagens e separe-as em diferentes envelopes.

Em seguida, faça uma roda de conversa e proponha um de-safio para o grupo. Solicite a um aluno que escolha um dos en-velopes, abra-o e mostre a imagem para o grupo. Pergunte o que

estão vendo e anote as informações. Depois, solicite ao grupo que encontre soluções para melhorar aquela sala de aula.

Explique à turma que os alunos que apresentarem pos-síveis soluções para as questões levantadas poderão se can-didatar para uma eleição. Na eleição, incentive-os a anali-sar com cuidado cada proposta e selecionar algumas das melhores respostas.

Foto: Lívia Gonçalves / Produção: Cristiane Boneto

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OS RESULTADOSMateriais: folha de sulfite; e lápis preto

COLOCANDO EM PRÁTICA Nesta etapa, podemos aproveitar para ensinar

aos alunos como montar uma tabela e organizar os dados recolhidos na eleição.

Conte os votos com os alunos, registre-os na ta-bela e confira os resultados. Se o grupo tiver interes-se em repetir a atividade, poderá utilizar a situação-problema que não foi escolhida anteriormente.

O PROCEssO ELEITORAL NO BRAsILAs eleições no Brasil foram realizadas por meio de cédulas de papel até o ano de 1996, e os votos eram contabilizados um a um pelos servidores públicos. A primeira urna eletrô-nica foi usada naquele ano, mas em apenas 57 municípios, que representavam 32% do eleitorado brasileiro.Nos anos 2000, o processo eleitoral digitalizado expandiu-se a todo o país e reduziu sensivelmente o número de votos em branco e anulados.Hoje, o Brasil é referência por possuir eleições informatizadas em toda a sua área territorial, que abrange 8,5 milhões de km².

Mais informações: www.tse.jus.br

A VOTAÇÃOMateriais: caixa de sapato; cédula para eleição (presente na folha de moldes); e pa-pel de presente.

COLOCANDO EM PRÁTICA Converse com os alunos, principalmente

com os candidatos, sobre a possível derrota nas eleições. É im-portante fazer com que eles percebam que, quando são derrotados ou vitoriosos, não se trata de uma questão pessoal. Ou seja, quando os eleitores selecionam um candidato, na verdade eles estão elegendo as soluções que foram apresentadas por ele.

Na folha de moldes, você encontra um modelo de cédula para realizar uma votação na sala de aula. Nela, os alunos deverão preencher o nome do candidato de sua preferência. Para finalizar, monte uma urna utilizando uma caixa de sapatos encapada com papel de presente e promova a votação.

O DEBATECOLOCANDO EM PRÁTICA

Converse com os alunos sobre os debates eleitorais. Per-gunte o que acreditam ser um debate e qual a sua utilidade. Nesse momento, pergunte à turma se é interessante que um candidato conheça o programa dos demais e por quê.

Incentive-os a elaborar perguntas para realizar aos can-didatos da turma e converse com os “eleitores” sobre a im-portância de um debate. Explique, inclusive, sobre a postura adequada e inadequada para essa situação, como, por exemplo, fornecer informações sobre o outro candidato sem ter provas.

Promova um debate entre os candidatos da sala e finalize com uma roda de conversa para refletir sobre a condução e a postura de todos os envolvidos.

sam na TV. Será que a população assiste? Se não assistem, como podem eleger o melhor representante?

Solicite aos alunos que façam uma entrevista com familiares ou vizinhos para descobrir se eles assistem ou não a propaganda eleitoral. Reúna as informações e reflita com a turma sobre os resultados obtidos.

Foto: Lívia Gonçalves / Produção: Cristiane Boneto

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MÚSICA NA SALA DE AULA

Solta o som!Estimule os sentidos dos alunos com jogos e

brincadeiras relacionados à música

Ano: a partir do 1º ano.Disciplinas: Artes; Língua Portuguesa; e Música.Objetivos: despertar o interesse pela música; apropriar-se de alguns conceitos musicais, como ritmo e melodia; analisar letras de músicas; e trabalhar a percepção de som.Orientação pedagógica: Cristiane BonetoRedação: Gabriela Meschini

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Atualmente, é quase impossível passar um dia inteiro sem ouvir ao menos uma música, seja em casa, na rua, no supermercado ou nas lojas. Todos os lugares possuem seu som, pois a música está presente na cultura de nosso povo.

Depois de muito tempo, a música voltou a ser obrigatória nas salas de aula por conta da lei nº 11.769 (de 18 de agosto de 2008). Muitas vezes, porém, os professores se veem despreparados para trabalhar conceitos e procedimentos musicais com os alunos. Pensando nisso, preparamos este projeto divertido que promete ampliar e aprimorar a prática musical.

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Solta o som!

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RODA DE CONVERSACOLOCANDO EM PRÁTICA

Para dar início ao projeto, monte uma roda de conversa com seus alunos. Pergunte ao grupo quais instrumentos musicais eles conhecem, se já tiveram a oportunidade de tocar algum deles e se possuem algum instrumento em casa.

Compartilhar os conhecimentos prévios pode ser um momento rico, pois é através dessa troca que os alunos revisitam suas vivências e conhecem novas experiências.

ÁLBUM MUSICALMateriais: cola branca; folhas de sulfite; imagens de instrumentos (disponí-

veis na folha de moldes); revistas; e tesoura com pontas arredondadas.

COLOCANDO EM PRÁTICA Para esta atividade, vamos utilizar as imagens de instrumentos (dis-

poníveis na folha de moldes) e algumas figuras de revistas. Recorte as imagens e apresente-as aos alunos. Se algum deles tiver trazido outra imagem, solicite que mostre aos demais integrantes do grupo. A cada imagem que mostrar, pergunte

aos alunos se conhecem o instrumento apresentado e que informa-ções sabem sobre ele.

Em seguida, peça aos alunos que separem os instrumentos uti-lizando o critério que desejarem. Nesse momento, é interessan-

te observar quais critérios foram utilizados pelo grupo. Por exemplo, se separaram por instrumentos que possuem corda ou com o mesmo formato. Incentive-os a pensar em todas as possíveis classificações.

Para finalizar, convide os alunos a montar um álbum co-lando as imagens em folhas de sulfite. Mas é necessário respei-tar a classificação das “famílias” dos instrumentos, como dos que precisam de sopro para serem tocados, outros que pos-suem cordas e ainda aqueles que precisam ser “raspados” ou são “batidos” para produzir som.

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QUE NOME TEM?Materiais: cola branca; jogo de memória (disponível na fo-lha de moldes); papel-cartão ou cartolina; e tesoura com pontas arredondadas.

COLOCANDO EM PRÁTICA Para ampliar o repertório dos alunos a respeito dos instru-

mentos musicais, sugira a realização de um jogo da memória. A folha de moldes contém cartas com as imagens dos instrumentos e outras com os respectivos nomes para que, assim, os alunos possam localizar e relacionar os pares.

Recorte as cartas e cole-as no papel-cartão ou na cartolina, para deixá-las mais resistentes. Para jogar, espalhe as fichas viradas para baixo. Um aluno deve virar duas fichas e verificar se formam um par. Em caso positivo, ele mantem as cartas com ele. Mas se errar, deve virar as cartas novamente para baixo, no mesmo lugar, e passar a vez para o próximo jogador. Ao fim, vence quem tiver o maior número de cartas.

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AS MEDIDAS

Quanto mede isso?A aprendizagem de números, medidas e tamanhos é uma lição que levamos para a vida toda. Então, vamos ajudar os alunos a entender esse universo

Ano: do 1º ao 3º anos.Disciplinas: Matemática.Objetivos: trabalhar as noções de medidas; construir calendários; e trabalhar a linha do tempo.Orientação pedagógica: Cristiane BonetoRedação: Gabriela Meschini

Em nosso cotidiano, lidamos com várias situações que envolvem medidas, não é mesmo? Pesar o tomate, encher a jarra de suco, saber quanto tempo vai demorar a viagem, que horas termina o cinema ou quantos graus o forno precisa ficar ligado para assar o bolo são apenas algumas das situações em que precisa-mos calcular o tempo.

Por isso, é importante que, desde os anos iniciais, os alunos percebam a utiliza-ção dos números em diferentes momentos, além do contar. Ou seja, que aprendam a referência aos números para expressar o peso ou o tamanho de algum objeto.

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MEDIDAS NÃO PADRONIZADASMateriais: água; objetos escolhidos pelo professor (como caixas de leite, canudinhos, copos de iogurte, garrafas PET, palitos de fósforo, palitos de picolé e ro-los de papel toalha).

COLOCANDO EM PRÁTICA Para começar esta atividade, utilizaremos as me-

didas não convencionais ou padronizadas. Para isso, proponha aos alunos alguns desafios, como os suge-ridos a seguir.

Leve para a sala de aula diferentes materiais, como palitos de picolé, canudinhos, palitos de fósforos ou rolos de papel toalha vazios. Oriente-os a medir, com esses materiais, os objetos que existem ao redor da sala, como carteiras, lousa e a mesa do professor.

Estimule-os a pensar em soluções para alguns pro-blemas, por exemplo: “Como podemos decidir quem é o aluno mais baixo? E o mais alto?”; “Como podemos des-cobrir a mochila mais leve da sala? E a mais pesada?”.

Leve para a sala de aula várias embalagens vazias, como caixas de leite ou garrafas PET, copos de io-gurte, copos plásticos de diferentes tamanhos, potes quadrados e retangulares. Oriente os alunos a formar grupos e entregue, a cada grupo, 1 caixa de leite vazia ou 1 garrafa PET, além de potes com diferentes tama-nhos. Peça para que estimem quantos copos de água cabem no objeto.

Depois disso, estimule-os a experimentar a trans-ferência (transvazamento) de um recipiente a outro. Compare o volume e os tamanhos dos recipientes.

QUE COMPRIDO!Materiais: barbante; fita métrica; folhas de sulfite; lápis preto; e tesoura com pontas arredondadas.

COLOCANDO EM PRÁTICA Corte e entregue aos alunos um pedaço de barbante de

aproximadamente 15 cm. Solicite que tentem encontrar ou pensar em objetos que possuam o mesmo tamanho do bar-bante e, enquanto falam, faça uma lista. Então, peça às crian-ças que estimem o tamanho de alguns objetos em centímetros e, em seguida, meça com a fita métrica para saber o tamanho real. Compare as estimativas.

Esta atividade incentiva o sentido e a noção dos alunos em relação a tamanhos e ideias de medidas.

COISAS DO ARMÁRIO DA COZINHAMateriais: cartolina; folha de sulfite; lápis preto; e tesoura com pontas arredondadas.

COLOCANDO EM PRÁTICA Solicite aos alunos que façam uma lista das coisas que en-

contraram no armário de alimentos de sua casa, como arroz, feijão, molho e latarias.

Na sala de aula, elabore uma grande lista com esses pro-dutos na cartolina e recorte as palavras em tiras. Solicite ao grupo que separ os objetos usando algum critério definido por eles, como produtos líquidos, pesados ou macios.

Aqui, nossa intenção é fazer com que os alunos percebam que os produtos são medidos de diferentes formas. Por exem-plo, o arroz não é medido da mesma forma que o xampu.

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ANIMAIS VERTEBRADOS

O que eles têm em comum?

Incentive a pesquisa sobre os animais

vertebrados e desperte a curiosidade dos alunos!

Ano: 1º e 2º anosDisciplinas: Ciências; e Língua Portuguesa.Objetivos: observar, registrar e comunicar semelhanças e diferenças entre os animais; avançar no conhecimento sobre o sistema de escrita; ler para localizar informações e desenvolver o comportamento de leitor e escritor; ampliar o conhecimento sobre a diversidade entre os animais; interessar-se pela pesquisa; e estimular a curiosidade e o desejo pelo desafio.Orientação pedagógica: Valquiria Miguel Luchezi, professora do Ensino Fundamental, consultora pedagógica e formadora de professores.Redação: Gabriela Meschini

Toda criança gosta de pesquisar e buscar informações. Ainda mais se for um assunto de seu interesse. Pensando nisso, prepara-mos esse interessante projeto com seis atividades que estimulam a curiosidade e o desafio de buscar informações. Ainda é possível aguçar o interesse em produzir textos sobre os animais pesquisados. Preparados? Vamos nessa!

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TODOS OS ANIMAIS POSSUEM OSSOS?Materiais: livros e revistas para consulta.

COLOCANDO EM PRÁTICAInicie a aula explicando aos alunos que eles irão estudar as

semelhanças e as diferenças presentes nos animais. Aguce o interesse deles com algumas perguntas, como: “Todos os ani-mais têm ossos?”, “A cobra possui coluna vertebral?”, “Como é formado o corpo dos animais grandes?”, “Animais pequenos possuem ossos?”, “Quais as diferenças entre animais que pos-suem coluna vertebral daqueles que não a possuem?” e “No que eles se assemelham?”.

Verifique na biblioteca da classe ou da escola se existem livros com figuras e informações sobre diversos animais. Disponibilize esse material aos alunos e os instigue a procurar informações sobre os animais que consideram semelhantes e diferentes.

Verbalmente, leve-os a classificar os animais com hábitos noturnos e diurnos, domésticos e selvagens, grandes e peque-

nos, entre outros. Quanto maior a diversidade observada, melhores

serão as possibilidades de agrupamentos e mais ricas serão as discussões. Ao fim

desse momento, socialize as informações descobertas em uma roda de conversa.

REGISTRANDO INFORMAÇÕESMateriais: canetas hidrográficas; a papel kraft (opcional).

COLOCANDO EM PRÁTICAEsta atividade tem como objetivo sintetizar as descober-

tas feitas sobre os animais vertebrados. Para isso, os alunos deverão registrar as observações e informações encontradas. Explique a função social que a escrita possui para essas anota-ções. É importante que essa atividade seja feita coletivamente, pois servirá de modelo para as próximas etapas.

Escolha uma criança para ser o escriba. No intuito de aguçar a curiosidade dos alunos, proponha perguntas, como: “No tema que estamos estudando, o que pareceu ser muito importante?”. Enquanto eles respondem, o escriba fica res-ponsável por escrever o que é ditado na lousa ou no papel kraft. Faça intervenções, como: “Vocês estão dizendo que existem animais que não possuem ossos. Então, quem lembra qual foi a palavra que utilizei?”.

RECONHECENDO OS ANIMAIS VERTEBRADOS

Materiais: folha sulfite; imagens de animais vertebrados (disponíveis na folha de moldes); lápis preto; livros e revistas para consulta.

COLOCANDO EM PRÁTICANa primeira parte dessa atividade, os

alunos irão realizar uma pesquisa sobre os animais. Leve livros, revistas e as imagens de animais vertebrados (dispo-níveis na folha de moldes) para a sala de aula. Agrupe as crianças em duplas, solicite que leiam as informações dos livros e que interpretem as imagens com o objetivo de ve-rificar as características desses animais. É importante que você explique como funciona o índice de livros e revistas, a fim de facilitar a pesquisa.

Converse com cada dupla e aguce o olhar dos alunos. En-tregue uma folha de papel sulfite por dupla e solicite aos alunos que escrevam uma lista de animais vertebrados. Faça uma roda de apresentação com os nomes que as duplas colheram. Depois, oriente cada aluno para que volte ao texto e justifique suas esco-lhas. O objetivo é fazer com que a turma desenvolva os procedi-mentos utilizados para ler, escrever e associar as respostas.

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ESCREVER E APRENDER

Materiais: folha de sulfite; imagens de animais vertebrados (disponíveis na folha de moldes); lápis para colorir; lápis preto; livros e revistas para consulta.

COLOCANDO EM PRÁTICADeixe ao alcance de todos as letras do alfabeto, livros, re-

vistas e as imagens sobre os animais estudados. Então, solicite a cada dupla que escolha um dos animais presentes na lista da

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Em comemoração ao Dia da Independência, sugira a leitura de obras literárias do país além-mar, de onde herdamos a nossa língua

DIA DA INDEPENDÊNCIA

Contos de cá, contos de lá...

Ano: 4º anoDisciplinas: Informática; Língua Portuguesa; e Literatura.Objetivos: conhecer o gênero de conto tradicional por meio da oralidade e da escrita; interpretar e comparar textos brasileiros e portugueses; e trocar informações entre alunos a respeito dos contos lidos.Orientação pedagógica: Sheilla André Carlos da Silva, pedagoga e coordenadora, e Vânia Maria Concimo, professora de informática, do Colégio Rio Branco.Redação: Gabriela Meschini

Este projeto didático de leitura e escrita foi realizado a partir de uma parceria entre os alunos do Colégio Rio Branco, de São Paulo (Brasil) e os alunos do Instituto Duarte Lemos, de Águeda (Portugal).

Agora compartilhado com a Projetos Escolares Ensino Fundamental para o Dia da Independência (7 de setembro), o projeto utiliza os contos populares para relacionar o uso da língua materna nos países de língua portuguesa. Nesse processo, os alunos brasileiros entrarão em contato com a di-versidade cultural de Portugal – uma nação tão distante e ao mesmo tempo tão próxima por conta da língua.

CONHECENDO PORTUGALMateriais: folha sulfite; livro de contos, como Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo (Editora Moderna); internet; e lápis preto.

COLOCANDO EM PRÁTICAReúna a turma e compartilhe a ideia do projeto a ser

iniciado pelo Dia da Independência: ler e reescrever con-tos brasileiros e portugueses. Para isso, sugerimos o livro

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INDEPENDêNCIA DO BRAsILDurante mais de três séculos depois que Pedro Álvares de Cabral desembarcou no Brasil, nossa nação perten-ceu a Portugal. Éramos governados pelo rei lusitano e praticamente todos os bens valiosos encontrados em nossas terras foram destinados à corte portuguesa e para enriquecer aquele país.O Dia da Independência, celebrado oficialmente em 7 de setembro, comemora nossa emancipação política. Foi nesse dia do ano de 1822 que o príncipe regente no Brasil, Dom Pedro I, brandou “Independência ou Morte!” às margens do rio Ipiranga – ação que ficou conhecida como Grito do Ipiranga ou Grito da Inde-pendência. E, em dezembro daquele ano, Dom Pedro I foi declarado nosso primeiro imperador real.

Monumento da IndependênciaLocalizado na cidade de São Paulo, no Parque da Independência, o monumento foi construído entre 1884 e 1926 e marca o local em que foram proclama-das as palavras de Dom Pedro I no dia 7 de setembro de 1822. Na região também estão o Museu Paulista e a Casa do Grito.

Cultura da Terra, que possui contos tradicionais da cultura brasileira. No quadro ao lado, há outras opções de obras que tratam sobre o tema Brasil/Portugal.

Apresente o livro aos alunos e incentive-os a buscar mais informações sobre Portugal. Esse é um bom momento para perceber as heranças que recebemos do país lusitano, além de comparar a cultura e as tradições que temos em comum.

Prepare leituras diárias e compartilhadas do livro para ampliar o repertório textual dos alunos. Solicite a eles que leiam alguns capítulos em casa e façam anotações sobre o que entenderam. Promova também momentos de socialização dessas leituras em rodas de conversa ou grupos literários.

É muito importante que as crianças reconheçam as ca-racterísticas temáticas e os estilo literário dos contos, para que, depois, possam reescrevê-los.

RODA DE LEITURAMateriais: livro de contos.

COLOCANDO EM PRÁTICAEsta atividade pretende promover momentos de interação

nos quais a turma treine a habilidade de ouvir com atenção e a ler em voz alta. Para iniciar, selecione um livro de contos e leve à sala de aula. A dica do Colégio Rio Branco é a obra Mitos, Contos e Lendas da América e do Caribe, de diversos autores (Editora Melhoramentos).

Solicite aos alunos que escolham um conto do livro e montem uma roda de leitura, em que todos se revezem para ler aos colegas. Sugira que as crianças treinem em casa e este-jam previamente preparadas. Dessa maneira, é mais fácil para a turma se adaptar, ler com mais segurança e com clareza.

Também é importante repertoriar os contos lidos, ou seja, fazer a leitura de diversas histórias com as crianças. Assim, além de treinar a habilidade de ouvir, os alunos ampliarão o repertório cultural.

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MAIs sugEsTãO DE LIvROs:Dez contos além-mar, de Adolfo Coelho e Teófilo Braga (Editora Peirópolis)

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Convite à Navegação – uma conversa sobre literatura portuguesa, de susana ventura (Editora Peirópolis)

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Pensamentos sustentáveis para um mundo melhor!

SUSTENTABILIDADE

Ano: do 1º ao 5º anosDisciplinas: CiênciasObjetivos: Desenvolver o pensamento sustentável; exercer e desenvolver práticas cidadãs; e incentivar o aluno a pensar em soluções para diminuir o impacto ambiental. Orientação pedagógica: Edwardz Vingila, professor de Ciências da Escola Santi.Redação: Gabriela Meschini

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Pequenas atitudes na escola também contribuem para o

meio ambiente, além de conscientizar

alunos e professores

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PROjETANDO UMA ATITUDE SUSTENTÁVEL

Materiais: folha sulfite; lápis preto; e tabela (disponível na folha de moldes).

COLOCANDO EM PRÁTICA Nesta etapa, pretendemos instigar as

crianças a projetar atitudes sustentáveis. Estimule-as a contabilizar o lixo que produzem na escola. A sala pode fazer uma lista de tudo o que foi para o lixo em um dia ou em uma semana.

Para isso, use a tabela que está na folha de moldes. Com esses dados contabilizados, será mais fácil notar a diferença na produção de lixo.

Explique à turma que materiais como plástico, papel e vi-dro devem ser separados e ir para a reciclagem.

Na Escola Santi de São Paulo (SP), os próprios alunos são os responsáveis pelo desenvolvimento de ações e propostas sus-tentáveis. É uma forma de criarem o comprometimento com as questões ambientais e praticarem o exercício da cidadania.

Para isso, a escola organiza um encontro semanal que se chama Núcleo do Pensamento Sustentável. A proposta é utilizar o horário fora da grade curricular para conversar sobre práticas sustentáveis e realizar experiências com a intenção de diminuir o impacto ambiental.

O projeto que a Escola Santi colocou em prática foi adaptado para que possa ser elaborado em qualquer instituição. Acompanhe esse conjunto de atividades simples, divertidas e fáceis de fazer, além, é claro de ajudar o nosso meio ambiente. O planeta agradece!

ENCONTRANDO SOLUÇÕESMateriais: folha sulfite; e lápis preto.

COLOCANDO EM PRÁTICA Reúna os alunos e proponha um tema para uma roda de conversa: sustentabilidade. Questione: “O que significa essa pala-

vra?”; “Por que precisamos pensar na sustentabilidade nos dias de hoje?”; e “O que devemos fazer para melhorar o meio em que vivemos?”. Anote na folha sulfite o que as crianças responderem e incentive-as a apresentar soluções que consideram sustentá-veis e que podem ser aplicadas dentro da escola.

O importante desde trabalho é não começar de cima para baixo, da diretoria para os alunos, porque, neste caso, torna-se apenas uma regra, não uma conscientização. Instigue-os a pensar juntos.

MetalLatinha 5Embalagem de papel laminado 2Papel alumínio 9

PlásticoEmbalagem de biscoito 16Saco plástico 4Rótulo de refrigerante 1Copo de água 6Pote de iogurte 1Canudo 3

OrgânicoLenços usados 3Restos de comida 10

REsíDuOs CONTABILIzADOs PELOs ALuNOs DA EsCOLA sANTI:

Proponha, então, que os alunos reduzam o consumo de plástico que vem de copinhos de água ou café para diminuir o lixo e ajudar o meio ambiente. Pergunte o que poderia ser feito e, caso não apareça essa sugestão, incentive-os a utilizar canecas na escola.

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A Escola santi contabilizou o consumo de copos na sala dos professores:

• 5.000 copos de água de 200 ml por mês;• 7.500 copos de café de 50 ml por mês.

CRIANDO UM “CANECÁRIO”!Materiais: Canecas trazidas de casa; canetas hidro-gráficas; cartolina; etiquetas; ganchos de parede; e tinta atóxica.

COLOCANDO EM PRÁTICA Um dia antes de realizar essa atividade, solicite aos

alunos que tragam canecas de casa para a escola. A turma também pode incentivar outros estudantes e os próprios professores a fazer o mesmo.

Para iniciar, as crianças irão pintar um cartaz es-crito “Canecário”, com as canetas hidrográficas ou tin-ta. Em seguida, escolham onde será implantado o “Ca-necário”. Aqui, o professor fica responsável por fixar os ganchinhos na parede. Identifique todas as canecas com etiquetas com o nome de seu respectivo dono e pendure-as.

É importante destacar a necessidade de modificar a estrutura do local para incentivar a ideia do projeto, ou seja, os alunos precisam ver a criação de um espaço apropriado para adotarem a mudança.

A partir desse dia, as crianças irão abandonar o copinho plástico e usar as canecas deixadas na escola. É interessante fazer o mesmo na salda dos professo-res, pois muitas vezes é onde mais se utilizam copi-nhos de água e café.

Ter um local apropriado para os professores guardarem suas canecas é mostrar a eles que os alunos es-tão engajados com a proposta e que é preciso mudar os hábitos dentro da escola.

Uma semana depois da criação do Canecário, instigue os alunos a perceber a diferença na produção de lixo. Algu-mas formas de fazer isso são: contar a quantidade de copi-nhos que casa um utilizava por semana e notar a diferença no consumo, elaborar outra tabela para perceber a redução no consumo de plástico ou perguntar à direção o valor gasto em copos plásticos, para saber quanto estão economizando com canecas.

O pedagogo Edwardz Vingila indica que, caso a monta-gem desse Canecário seja difícil para determinada turma, po-de-se adotar outra solução: comprar um suporte de canecas pronto. Este produto é encontrado em lojas de departamentos destinadas a objetos decorativos para casa.

AMPLIAçãONa Escola Santi, a principal função do Canecário foi di-

minuir o uso de copos na sala dos professores. Além dessa, outras iniciativas foram feitas, como a troca do bico do be-bedouro para diminuir a diminuir a vazão de água; e trocar os sacos plásticos das latas de lixo por jornal. São ideias para se debater em próximas reuniões de Sustentabilidade!

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