PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM...

79
PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Março - 2013 Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a Distância

Transcript of PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM...

Page 1: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO

EM EVENTOS NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Março - 2013

Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a Distância

Page 2: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

1

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 5

1.1 Proponente ......................................................................................................... 5

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................ 5

2.1 Denominação ...................................................................................................... 5

2.2 Total de Vagas Anuais ........................................................................................ 5

2.3 Regime Acadêmico de Oferta ............................................................................. 5

2.4 Carga Horária Total do Curso ............................................................................. 5

3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 5

3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso.............................. 5

4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6

4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação...................................................... 8

5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO............................................. 8

6. PERFIL INSTITUCIONAL ....................................................................................... 9

6.1 Histórico do IF Fluminense ................................................................................. 9

6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus..................................................... 16

6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense ........................................ 16

6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus ......................... 17

6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância ............ 17

7. PÚBLICO ALVO ................................................................................................... 19

8. FORMAS DE ACESSO ........................................................................................ 19

9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL..................................................................... 20

9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas ........................ 20

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................ 22

10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância .................................................................................................................. 23

11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................... 24

12. PROPOSTA METODOLÓGICA .......................................................................... 24

13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA ...................................................................... 25

13.1 Plataforma de Acesso ..................................................................................... 25

13.2 Outros Recursos Tecnológicos ....................................................................... 26

14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnico- administrativo .......................................................................................................... 26

14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa ............................................... 26

14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil ... 26

14.1.2 Coordenador do Curso ...................................................................... 27

14.1.3 Coordenador de Polo ......................................................................... 27

Page 3: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

2

14.1.4 Coordenador de Tutoria .................................................................... 28

14.1.5 Professor-Pesquisador ...................................................................... 28

14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista ................................................... 29

14.1.7 Tutor .................................................................................................. 29

14.1.8 Equipe pedagógica ............................................................................ 30

15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO......................................................................... 30

16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................. 31

16.1 Do Sistema de Avaliação ................................................................................ 31

16.1.1 Da 2ª chamada ................................................................................. 32

16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem ................................................... 33

16.1.3 Da Promoção ..................................................................................... 33

16.1.4 Da Progressão Parcial ........................................................................ 35

16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos .......................................................... 36

17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ................................................................. 37

17.1 Espaço Físico .................................................................................................. 37

17.2 Outros Recursos Materiais.............................................................................. 38

18. CERTIFICAÇÃO ................................................................................................. 38

Anexo I ..................................................................................................................... 40

Page 4: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

3

E S T R U T U R A O R G A N I Z A C I O N AL

REITOR: Luiz Augusto Caldas Pereira.

PRÓ-REITORIAS

Ensino

Carlos Marcio Viana Lima.

Extensão e Cultura

Paula Aparecida Martins Borges Bastos.

Administração

Helder Siqueira Carvalho.

Desenvolvimento Institucional

Ana Lucia Mussi de Carvalho Campinho.

Pesquisa e Inovação

José Augusto Ferreira da Silva.

DIRETORIAS GERAIS

campus Campos-Centro

Jefferson Manhães de Azevedo.

campus Guarus

Christiane Menezes Rodrigues.

campus Macaé

Paulo Rogério Nogueira de Souza.

campus Itaperuna

Michelle Maria Freitas Neto.

Page 5: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

4

campus Cabo Frio

Anderson Alexander Gomes Cortines.

campus Bom Jesus

João Renato de Oliveira Escudini.

campus Quissamã

Marcelo Peçanha Sarmento.

Page 6: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

5

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Proponente

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.

UF: Rio de Janeiro.

Razão Social: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense.

CNPJ: 10.779.511/0001-07.

Endereço: Rua Dr. Siqueira, 273.

Telefone: (22)2726-2800.

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

2.1 Denominação

Curso Técnico em Análises Clínicas.

2.2 Total de Vagas Anuais

50 vagas.

2.3 Regime Acadêmico de Oferta

Sistema Modular na modalidade a distância (semipresencial).

2.4 Carga Horária Total do Curso

Carga horária total de 1275 horas.

3. INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

O aluno matriculado no curso Técnico em Análises Clínicas deve concluir a

sua formação em, no mínimo, 04 semestres letivos.

3.1 Campus do IF Fluminense envolvidos na proposta do curso

• Campus Guarus – 50 vagas por semestre.

Page 7: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

6

4. JUSTIFICATIVA

No Brasil, a modalidade de educação a distância obteve respaldo legal

para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN) – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece, em seu artigo

80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação a distância em

todos os níveis e modalidades de ensino. Esse artigo foi regulamentado

posteriormente pelos Decretos 2.494 e 2.561, de 1998, mas ambos revogados

pelo Decreto 5.622, em vigência desde sua publicação em 20 de dezembro de

2005.

No Decreto 5.622, ficou estabelecida a política de garantia de qualidade no

tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância,

notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e

avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério

da Educação.

O IF Fluminense propõe uma ação inovadora para a oferta de cursos

técnicos na modalidade EAD, neste caso o de Técnico em Análises Clínicas

assinalando para uma parceria com os municípios, por iniciativa e interesse dos

mesmos, disponibilizando a infraestrutura instalada no IF Fluminense Campus

Guarus.

Pretendendo ser um diferencial na região e considerando uma demanda

pré-existente, por meio do panorama social e econômico que a região apresenta.

Em nossa região, o desenvolvimento econômico e o crescimento populacional,

em decorrência da instalação do Porto do Açu e a chegada de novas empresas,

sinalizam para um aumento na demanda de mão-de-obra especializada em

diversas áreas. Os setores de Saúde encontram-se também nesta realidade,

incluindo os hospitais públicos e privados, unidades básicas de saúde e clínicas

particulares, que necessitam aumentar com qualidade seu atendimento para

propiciar a melhoria da saúde da população em crescimento. A oferta do curso

Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância pelo Instituto Federal

Fluminense, instituição pública de renome, possibilitará que a população local se

especialize e assuma os empregos ofertados na região. A instalação do curso no

IF Fluminense campus Campos-Guarus possibilitará a integração da população

menos favorecida desta região da cidade, oportunizando o conhecimento e

Page 8: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

7

especializando os indivíduos para preencher novas vagas de emprego no

município. Além disso, com a instalação do curso Técnico em Análises Clínicas, o

IF Fluminense campus Campos-Guarus segue cumprindo sua vocação na área

da Saúde e o compromisso social de ampliar os horizontes e transformar vidas.

O curso na modalidade a distância, incluindo aulas on-line e presenciais,

favorece o aprendizado do aluno que já trabalha na área e visa se especializar ou

que trabalha em outra área e idealiza se inserir no contexto profissional da

Saúde.

Diante deste cenário, o IF Fluminense propõe a articulação da Educação

Profissional com a Educação a Distância como forma de oportunizar a

qualificação e atualização do indivíduo na área de Análises Clínicas. A educação

on-line ganha adesão neste contexto, garantindo aprendizagem na flexibilidade e

na interatividade próprias da Internet.

Considera-se que, com o oferecimento de cursos técnicos a distância, o

aluno constrói conhecimento, desenvolvendo competências, habilidades, atitudes

e hábitos relativos ao estudo, à profissão e a sua própria vida, adequando-os ao

tempo e espaço disponíveis, rompendo com o paradigma de professor em sala de

aula presencial em tempo integral.

Por outro lado, as vantagens que esta modalidade de ensino oferece aos

alunos, no que se refere a atendimento, que envolve distâncias e números

maiores, já justifica a escolha feita por um curso a distância. Assim, professores e

tutores serão preparados para atuarem em atividades on-line, bem como em

atividades presenciais, apoiadas por suportes tecnológicos e recursos didáticos

específicos, veiculados por meios de comunicação diversos, de forma a facilitar e

enriquecer a aprendizagem e boa formação.

Neste cenário de EAD, a atuação do professor ocorrerá, ora a distância,

ora em presença física, apoiada por suportes tecnológicos e materiais didáticos

estruturados para atendimento à aprendizagem, utilizados isoladamente ou

combinados e veiculados por diversos meios tecnológicos.

Page 9: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

8

4.1 Técnico em Análises Clínicas: apresentação

A área profissional da Saúde compreende as ações integradas de

proteção, prevenção, recuperação e reabilitação referentes às necessidades

individuais e coletivas, visando à promoção da saúde, como base em modelo que

ultrapasse a ênfase na assistência médico-hospitalar. A atenção e a assistência à

saúde abrangem todas as dimensões do ser humano – biológica, psicológica,

social, espiritual e ecológica – de modo integral e são desenvolvidas por meio de

atividades diversificadas, incluindo o biodiagnóstico, que auxilia o diagnóstico

precoce, o adequado prognóstico, a escolha do tratamento e a prevenção das

patologias.

O Técnico em Análises Clínicas é o profissional que auxilia e executa

atividades padronizadas de laboratório - automatizadas ou técnicas clássicas -

necessárias ao diagnóstico, nas áreas de parasitologia, microbiologia médica,

imunologia, hematologia, bioquímica, biologia molecular e urinálise; compõe

equipes multidisciplinares na investigação e implantação de novas tecnologias

biomédicas relacionadas às análises clínicas; e zela pelo bom funcionamento do

aparato tecnológico do Laboratório de Saúde.

Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por

portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, que descreve as

características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro, a ocupação do

Técnico de Análises Clínicas, também chamado de Técnico em Laboratório de

Análises Clínicas ou Técnico em Patologia Clínica, recebeu o código 3242-05. O

profissional Técnico em Análises Clínicas pode atuar em laboratórios de

diagnóstico médico, em hospitais e em serviços de saúde públicos ou privados,

sob a supervisão de profissional de nível superior, como biólogo, biomédico,

farmacêutico-bioquímico e médico patologista clínico.

5. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO CURSO

O Curso técnico em Análises Clínicas tem com objetivo geral formar o

profissional técnico que possa atuar nos Laboratórios de Saúde públicos e

privados, realizando os exames laboratoriais e auxiliando na organização da

rotina do ambiente profissional, sendo supervisionado por um profissional de nível

superior habilitado. O curso apresenta uma perspectiva interdisciplinar com a

Page 10: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

9

preocupação de integração de conceitos, terminologia, metodologia,

procedimentos, dados e organização, visando auxiliar e atuar no Laboratório de

diagnóstico clínico. Desse modo, enumeramos a seguir os objetivos específicos

do curso:

• Formar profissionais Técnicos em Análises Clínicas com a perspectiva de

inserção no mercado de trabalho, em atendimento a uma demanda

própria da região;

• Fomentar, tanto o princípio educativo de pesquisa, quanto o princípio

científico, tendo em vista a produção de conhecimentos direcionados à

atuação no Laboratório de Análises Clínicas;

• Transmitir informações sobre saúde pública, permitindo a visão integral do

indivíduo.

• Fornecer conhecimentos e práticas suficientes para a utilização de

técnicas, normas e protocolos, que visam garantir a qualidade dos

serviços na área de Laboratório de diagnóstico clínico;

• Orientar a realização de procedimentos administrativos e operacionais na

rotina de Laboratórios de Saúde;

• Oportunizar a aprendizagem de armazenamento e transporte correto das

amostras biológicas de acordo com as normas de biossegurança, higiene

e saúde pessoal.

• Instruir o adequado descarte dos resíduos gerados nos Laboratórios em

consonância às normas de biossegurança e preservação ambiental;

• Transmitir conhecimentos sobre a importância da ética profissional e da

composição de equipes multidisciplinares no dia-a-dia da rotina de

trabalho.

6. PERFIL INSTITUCIONAL

6.1 Histórico do IF Fluminense

A História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Fluminense (IF Fluminense) começou a ser construída no início do século

passado, com Nilo Peçanha, o então Presidente da República, que criou, por

meio do Decreto número 7.566 de 23 de setembro de 1909, as Escolas de

Page 11: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

10

Aprendizes e Artífices, com o propósito de educar e proporcionar oportunidades

de trabalho para os jovens das classes menos favorecidas.

A princípio, o Decreto sancionava a implantação das Escolas de

Aprendizes e Artífices nas capitais dos Estados, com maior capacidade de

absorção de mão de obra, em atendimento àqueles que buscavam novas

alternativas de empregabilidade nos espaços urbanos. Excepcionalmente, a do

Estado do Rio de Janeiro seria instalada em Campos, cidade do Norte

Fluminense, em janeiro de 1910, devido a articulações político-partidárias à

época e, desde esse tempo, assumiu importância significativa para a região.

Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação

profissional foram alterando seu perfil, e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de

1942 - Lei Orgânica do Ensino Industrial -, no bojo da “Reforma Capanema”, as

Escolas de Aprendizes Artífices passaram a se denominar Escolas Técnicas

Industriais. A partir de então, foram equiparadas às de ensino médio e

secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz respeito à

formação profissional em nível secundário, sem, contudo, favorecer o acesso ao

ensino superior.

A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada

Escola Técnica de Campos em 1945, e, como as demais, se atrela às políticas de

desenvolvimento, com interesse voltado para o crescimento e consolidação da

indústria. Apesar do amparo legal para disponibilizar os cursos técnicos para a

sociedade, muitas escolas, como foi o caso da Escola Técnica de Campos, por

um tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, somente o 1º. ciclo do

2º. grau, o que, na verdade, significava cursos industriais básicos.

A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe

sobre a nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de

Ensino Industrial do Ministério de Educação e Cultura e dá outras providências,

confere a essas escolas industriais, segundo o art.16, “personalidade jurídica

própria e autonomia didática, administrativa, técnica e financeira” e elas passam a

serem reconhecidas como Escolas Técnicas Federais.

Como tal, elas intensificaram a formação técnica de segundo ciclo. Em

1966, a Escola Técnica Federal de Campos reestruturou seus currículos, na

perspectiva de associar teoria à prática, criando os cursos técnicos de

Page 12: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

11

Edificações, Eletrotécnica e Mecânica de Máquinas e, posteriormente, o curso de

Estradas. Em 1973, implantou o curso técnico de Química voltado para a indústria

açucareira, uma das bases da economia da cidade.

Em se tratando das escolas federais, que serviram de motivação para o

MEC, seja pela sua função histórica, seja pelo investimento de verbas oriundas

do governo federal, o trabalho desenvolvido ganhava cada vez mais credibilidade.

Intensificava-se a formação de técnicos, destacando, inclusive, as qualificações

de acordo com áreas priorizadas pelo governo com vistas ao desenvolvimento

nacional.

No ano de 1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu

currículo oficial e põe fim as antigas oficinas. Neste ano, a Petrobrás anuncia a

descoberta de campos de petróleo no litoral norte do estado. Notícia que mudaria

os rumos da região e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola

Técnica Federal de Campos, agora mais do que nunca, representa o caminho

para o sonho e passa a ser a principal formadora de mão de obra para as

empresas que operam na bacia de Campos.

Ressalta-se que a extensão e a distribuição geográfica desta rede de

instituições federais conferem singular possibilidade ao governo brasileiro na

execução de políticas no campo da qualificação de mão de obra. No caso

específico da Escola Técnica Federal de Campos, por se localizar

geograficamente em uma região menos favorecida e distante da capital, seu perfil

sempre esteve mais próximo das iniciativas que estabeleciam sintonia entre

educação e mundo do trabalho, com o compromisso de buscar oportunidades

significativas de vida para seus alunos, oriundos de camadas populares em uma

proporção aproximada de 80% de sua clientela.

A partir deste período, o avanço tecnológico que se evidenciou no mundo

da produção gerou outros paradigmas. Descobertas de novos materiais e

avanços na microeletrônica e na microbiologia vêm revolucionando todos os

aspectos da vida do homem e, consequentemente, também do sistema produtivo.

O mundo começa a se deparar com uma ameaça crescente de desemprego

estrutural, pois as novas tecnologias têm chegado com possibilidade de substituir

a mão de obra ou exigido que o trabalhador adquira competências para lidar com

nova realidade numa velocidade antes desconhecida.

Page 13: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

12

A queda vertiginosa dos postos de trabalho, visivelmente observável,

motiva, no interior das escolas federais, a necessidade de rever a formação

profissional ofertada, pois o feedback dos egressos dessas escolas não era mais

tão promissor quanto antes, no que se referia à sua absorção pelas empresas.

Na região de Campos dos Goytacazes, porém, essa demanda ficou um

pouco embaçada pela descoberta e exploração de petróleo em águas campistas.

Este fato, favorável a nossa escola, demandou mão de obra especializada e,

enquanto o município de Campos passava a ser polo de exploração de petróleo

(anos de 1980), o trabalho educativo parecia ter sentido e gerava pouco

questionamento, pois os egressos da formação profissional de nível médio

encontravam campo farto de atuação.

Nesse tempo, implantaram-se os Cursos Técnicos de Instrumentação e de

Informática e, a seguir, os cursos técnicos de Segurança do Trabalho e de Meio

Ambiente, dois cursos coerentes com a defesa da preservação da vida humana e

do ecossistema, vertente que perpassa todos os níveis de ensino e se constitui

num dos eixos estruturais da proposta institucional.

No governo do então Presidente José Sarney, com o Programa de

Expansão do Ensino Técnico (PROTEC) adotado pelo governo, a Escola Técnica

Federal de Campos ganha a sua primeira Unidade de Ensino Descentralizada em

1993, em Macaé - UNED Macaé -, que contou com verba da Petrobras para a

construção do prédio e a Prefeitura Municipal de Macaé concorreu com a doação

do terreno. Os primeiros cursos implantados vieram com o objetivo precípuo de

capacitar profissionais para o trabalho nas plataformas de petróleo.

Em finais dos anos noventa, a realidade mudara significativamente. A

obsolescência dos cursos passara a preocupar tanto as escolas quanto o governo

e a Escola Técnica Federal de Campos fez-se membro ativo no movimento por

uma reformulação curricular que, de fato, pudesse responder às exigências da

modernidade.

Como partícipe da rede de escolas, e em discussões internas, a Instituição

lutou por construir uma proposta curricular mais coerente com a realidade do

mundo tecnologizado, sem perder de vista a concepção de educação que

concebia a formação humanística, científica e tecnológica, com ângulos

Page 14: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

13

convergentes e formadores do cidadão trabalhador, e um trabalho educativo

voltado para o desenvolvimento local e regional.

Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais

como a reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº

9.394 de 20 de dezembro de 1996, mais toda a legislação posterior referente à

reforma do ensino técnico e a transformação de Escola Técnica em Centro

Federal de Educação Tecnológica, em 18 de dezembro de 1999, resultaram num

crescimento de possibilidades para a Instituição no sentido de atuar com maior

autonomia e nos mais diferentes níveis de formação.

No segundo semestre de 1998, a Escola implanta o seu primeiro curso

superior de tecnologia em Processamento de Dados, posteriormente denominado

Informática. A partir de seu reconhecimento pelo MEC, o curso passa a ser

denominado Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e

mais recentemente (2006) Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas.

Estava assegurado à Instituição o direito de atuar nos Cursos Superiores

de Tecnologias. Implantam-se assim, a partir de 2000, os Cursos Superiores de

Tecnologia com o perfil da indústria, principalmente porque a Instituição possui

relação muito próxima e orgânica com a Petrobras no sentido da oferta da

formação profissional, denominados Cursos Superiores de Tecnologia em (a)

Automação Industrial (2000); (b) em Gerência de Manutenção Industrial (2000).

Este, em 2005, quando do reconhecimento passa a denominar-se Curso Superior

de Tecnologia em Manutenção Industrial; (c) em Sistemas Elétricos (2002); (d)

em Poços de Petróleo (2006). Este na, então, Unidade Descentralizada de

Macaé.

Enfatiza-se que outros cursos de tecnologia em outras áreas como

Telecomunicações, Design Gráfico e Produção Agrícola também foram

implantados no, então, CEFET Campos.

Com a publicação do Decreto nº. 3.462/2000, a Instituição recebe

permissão de implantar Cursos de Licenciaturas em áreas de conhecimento em

que a tecnologia tivesse uma participação decisiva. Assim, em 2000, optou-se

pela Licenciatura em Ciências da Natureza, com habilitação em Biologia, Física e

Química, pela carência de profissionais formados na região nestas áreas e pela

Page 15: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

14

autorização que lhe foi outorgada. No ano seguinte, criam-se as Licenciaturas em

Matemática e Geografia.

Ressalta-se que, em 2003, o CEFET Campos começa a oferecer,

gratuitamente, à comunidade cursos de Pós-graduação lato sensu, como

Produção e Sistemas, Literatura, Memória, Cultural e Sociedade e Educação

Ambiental.

Em 2004, os Decretos números 5.224 e 5.225, assinados pelo presidente

Luiz Inácio Lula da Silva e publicados em D.O.U. em 04 de outubro de 2004,

referendam o Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos como uma

instituição de ensino superior - Centro Universitário -. Sua história, porém, bem

como a de tantas outras que compõem a rede federal de educação tecnológica,

revela que este momento se apresentava como continuidade de um trabalho

educativo de quase um século.

A partir de 2005, implantam-se os Cursos de (a) Bacharelado em

Engenharia de Controle e Automação Industrial (2005) em Campos dos

Goytacazes e (b) Pós-graduação stricto sensu Profissionalizante em Engenharia

Ambiental (2008), atendendo a Campos dos Goytacazes e Macaé.

O ano de 2006 trouxe expressiva importância à implementação do Curso

de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, à adesão do CEFET Campos ao

PROEJA (Programa de Integração da Educação Profissional com a Educação

Básica na modalidade Jovens e Adultos) e à criação de novos cursos de Pós-

graduação lato sensu.

Ressalta-se, também, que no ano de 2006, o CEFET Campos começa a

construir outra unidade de ensino descentralizada, no distrito de Guarus, distante

da sede apenas cinco quilômetros, mas mergulhada numa realidade de

vulnerabilidade social. A referida Unidade representa a opção política da

Instituição pelos menos favorecidos e a decisão de ir até onde for preciso para

democratizar o conhecimento e concorrer para mudar a realidade local e regional.

Com a ampliação das ações extensionistas, no ano de 2006, uma Unidade

de Pesquisa e Extensão Agroambiental foi criada no município de Campos dos

Goytacazes, na BR-356 Campos-São João da Barra, à margem do rio Paraíba do

Sul.

Page 16: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

15

O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica, implantado pelo governo desde 2006, agregou fortaleza à luta da

Instituição em favor da região e, certamente, o diálogo fecundo já existente com

os governos locais possibilitou a conquista de mais dois Núcleos Avançados: um,

na mesorregião Baixada, com sede na cidade-polo Cabo Frio e outro, na

mesorregião Noroeste, cidade-polo Itaperuna. Os critérios utilizados pelo Governo

Federal para definição de locais onde se implantariam as novas unidades

reforçam e consolidam a decisão já adotada pelo CEFET Campos em promover

ações no sentido de concorrer para o desenvolvimento local e regional.

Dando continuidade ao movimento de expansão da rede federal de

Educação Profissional, o governo federal, por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de

dezembro de 2008, publicada no D.O.U. de 30 de dezembro de 2008, institui a

Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria o Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense mediante transformação

do Centro Federal Tecnológica de Campos.

Esse novo desenho traz outra dimensão ao trabalho institucional: um

sistema que integra seis campus: (a) na mesorregião Norte Fluminense, os

campus Campos-Centro e Campos-Guarus, com sedes no município de Campos

dos Goytacazes, Quissamã e Macaé; (b) na mesorregião das Baixadas, o

campus Cabo Frio (região dos Lagos); (c) na mesorregião Noroeste Fluminense,

os campus Bom Jesus do Itabapoana e Itaperuna e o Núcleo de São João da

Barra. Para 2012, mais dois campus estarão em fase de construção: um em

Santo Antônio de Pádua, na região noroeste fluminense e outro em Itaboraí, na

região metropolitana do Rio de Janeiro.

Para tanto, a Instituição desenvolve uma política permanente de incentivo

à capacitação de todo o seu quadro de profissionais docentes e administrativos, o

que, certamente, concorre para a qualidade do trabalho que desenvolve, seja no

ensino, na pesquisa e, em especial, na pesquisa aplicada e na extensão.

Ao longo do tempo as mudanças promovidas elevaram o IF Fluminense a

um crescimento institucional. Ressaltamos, assim, as diversas transformações, a

saber: de Aprendizes Artífices para Escola Técnica Industrial; de Escola Técnica

Industrial para Escola Técnica Federal; de Escola Técnica Federal para Centro

Page 17: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

16

Federal de Educação Tecnológica e de Centro Federal de Educação Tecnológica

para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

O Instituto Federal Fluminense ressignifica a sua história de luta pela

educação profissional e tecnológica pública de qualidade, por meio do

fortalecimento da gestão participativa e democrática, e garante o seu papel de

agente e de parceiro no desenvolvimento e sustentabilidade local e regional.

6.2 Breve histórico do campus Campos-Guarus

O IF Fluminense campus Campos-Guarus foi autorizado a funcionar pela

Portaria Nº 1971 de 18 de dezembro de 2006, com o nome de Unidade

Descentralizada de Ensino (UNED), ligada ao então CEFET – Campos, localizada

às margens da BR 101 em local doado pelo exército, situado na Avenida Souza

Mota, s/n, Parque Fundão.

O primeiro curso implantado foi o técnico de nível médio em eletrônica,

iniciando suas atividades em 26 de fevereiro de 2007. Em 28 de julho do mesmo

ano foi o primeiro dia letivo do curso Técnico de Enfermagem, no turno da manhã,

e do curso Técnico em Farmácia, no turno da tarde, ambos subsequentes ao

Ensino Médio. No primeiro semestre de 2008 foi implantado o curso de Meio

Ambiente integrado ao ensino médio.

Ainda em 2008, com a mudança do CEFET- Campos, para Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, a UNED passou a ser

denominada campus Campos-Guarus.

Atualmente, o campus oferece, além dos cursos citados acima, o curso

técnico de nível médio subsequente em Meio Ambiente, Técnico de Nível Médio

subsequente em Eletromecânica, cursos de extensão voltados para a

comunidade externa e cursos vinculados ao Programa Mulheres Mil e

PRONATEC.

6.3 Definição das Responsabilidades do IF Fluminense

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense

compromete-se a:

• ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;

Page 18: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

17

• viabilizar a impressão do material didático-pedagógico específico do curso,

considerando as especificidades da modalidade a distância;

• desenvolver o material didático-pedagógico dos componentes curriculares

em caso deste não estar disponibilizado pela rede e-Tec;

• coordenar o processo de implementação do curso;

• disponibilizar o corpo docente com formação específica para desenvolver o

Projeto;

• administrar o orçamento disponibilizado pela e-Tec Brasil para o curso;

• avaliar as ações durante o funcionamento do curso no âmbito deste IF

Fluminense e nos seus diversos campus;

• disponibilizar a estrutura física para pleno funcionamento dos campus;

• disponibilizar os recursos humanos necessários ao funcionamento do

curso;

• participar das avaliações dos processos pedagógicos;

• avaliar a infraestrutura dos polos de apoio presencial;

• prestar contas ao FNDE da execução financeira e física dos recursos

disponibilizados para os cursos da e-Tec.

6.4 Definição das responsabilidades do campus Campos-Guarus

• disponibilizar a infraestrutura do sistema acadêmico;

• ofertar o Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade a distância;

• cadastrar os alunos no SISTEC;

• acompanhar todo o processo de implantação e manutenção do curso no

polo;

• participar das avaliações dos processos pedagógicos;

• certificar os alunos;

• garantir o acesso dos alunos matriculados no curso a distância aos setores

do campus que oferecem serviços aos discentes (micródromo, biblioteca,

entre outros) conforme regras estabelecidas aos estudantes dos cursos

presenciais.

6.5 Organização institucional para a modalidade de educação a distância

No ainda Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos – CEFET

Campos, considerando a necessidade de implementar a Educação a Distância

Page 19: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

18

(EAD), inicialmente, foi instituída uma Coordenação de Educação a Distância,

que, atuando como gestora de práticas inovadoras, propõe, implanta, desenvolve

e gerencia projetos na área, visando constituir-se num espaço de reflexão sobre o

impacto de tais inovações no campo pedagógico e metodológico.

As primeiras inserções no campo da Educação a Distância se iniciaram por

meio de um projeto denominado “Proposta de Dependência e Acompanhamento

ao Ensino Presencial no Curso Superior no estudo de Cálculo Diferencial e

Integral”, inicialmente utilizando a plataforma e-proinfo e, até 2008, o ambiente

MOODLE. Este projeto atendia aos alunos dos Cursos Superiores de Tecnologia

com dependência em Cálculo I e Matemática Básica, e também como uma

possibilidade de reforço ao ensino presencial nas referidas disciplinas.

No ano de 2007, quatro projetos foram desenvolvidos, por meio da

plataforma Moodle, tendo como objetivos:

(i) oferecer formação continuada aos professores de matemática e física do

ensino médio da rede pública;

(ii) implementar um curso de leitura instrumental em inglês para alunos dos

cursos de licenciatura do CEFET Campos;

(iii) desenvolver objetos de aprendizagem para serem inseridos no Inter-Red,

repositório que integra atualmente uma rede de dez instituições federais de

ensino (CEFETs, IFETs e Agrotécnicas);

(iv) desenvolver curso de capacitação a distância para o servidor técnico-

administrativo do CEFET Campos, com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho

desses profissionais, tornando-se criativos e inovadores, além de identificar o

perfil pessoal e profissional desta clientela.

Com a política de incentivo às atividades de EAD implementada pelo MEC,

o CEFET Campos, a partir de 2007, buscou oferecer, por meio do Sistema

Universidade Aberta do Brasil (UAB), em caráter experimental, dois cursos de

Pós-Graduação Lato sensu a Distância: “ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA

DE ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA EM UMA

PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR e “Meio Ambiente”, não aprovados pelo

MEC pela necessidade prioritária de se garantirem cursos de graduação.

Page 20: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

19

No primeiro semestre do ano de 2011, já como Instituto Federal

Fluminense, teve início o primeiro Curso Técnico na Modalidade a Distância – em

Segurança do Trabalho, com 75 alunos distribuídos entre os Polos de São João

da Barra e Barra do Barra do Açu, como resultado da parceria entre o IFF, a rede

e-Tec e a Prefeitura do município citado.

Com a reoferta deste mesmo curso, no segundo semestre de 2011, houve

um crescimento significativo da EAD, ingressando 550 novos alunos, distribuídos

nos seguintes polos: São João da Barra, Barra do Açu, Miracema, Casimiro de

Abreu, Cabo Frio e Quissamã.

No segundo semestre de 2012 o número de vagas aumentou

significativamente, foram oferecidas 800 vagas, sendo 500 para o curso de

Técnico em Segurança do Trabalho (São João da Barra, Cabo Frio, Casimiro de

Abreu, Miracema, Quissamã e Bom Jesus de Itabapoana), 150 para o curso

Técnico em Guia de Turismo (Itaperuna e Cabo Frio) e 150 para o curso Técnico

em Eventos (Cabo Frio e Itaperuna).

7. PÚBLICO ALVO

Cidadãos que tenham interesse em atuar na área de Análises Clínicas ou

que já atuem na área da saúde e buscam profissionalizar seus serviços,

especialmente moradores das regiões Norte e Noroeste Fluminense.

Os candidatos devem possuir certificado de conclusão do Ensino Médio ou

equivalente.

8. FORMAS DE ACESSO

O acesso ao curso dar-se-á em conformidade com a Constituição Federal

do Brasil, com a LDBEN n° 9394/96 e também com a Lei n°. 11.892 de 29 de

dezembro de 2008 que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia, e mediante processo seletivo de igualdade de oportunidades para

acesso e permanência na instituição, garantindo o princípio da equidade para

candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.

O acesso ao curso dar-se-á semestralmente, conforme a demanda e

possibilidade de oferta, por meio do processo seletivo de caráter classificatório e

Page 21: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

20

eliminatório, em consonância com os dispositivos legais em vigência e edital que

regulamenta as normas do concurso.

9. PERFIL TÉCNICO-PROFISSIONAL

O técnico em Análises Clínicas é o profissional com visão sistêmica do

meio ambiente, saúde e segurança, que atua de forma independente e inovadora,

acompanhando a evolução da profissão. Aplica e respeita as normas de proteção

e preservação do meio ambiente, saúde e segurança no trabalho. Tem

habilidades de comunicação e de trabalho em equipe multidisciplinar. Age com

ética profissional, sustentabilidade, flexibilidade, responsabilidade social e

domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver.

Facilita o acesso e a disseminação dos saberes na área da saúde pública e

conhece a dinâmica do Sistema Único de Saúde (SUS).

Busca a prevenção da doença, promoção da saúde e preserva a

integridade e a individualidade do ser humano por meio da humanização da

assistência e da valorização da autonomia das pessoas na recuperação da

saúde.

Executa com presteza e correção as ações necessárias e relacionadas à

rotina de trabalho em laboratório de análises clínicas, desde a recepção do cliente

até o auxílio ao profissional de nível superior na execução de exames

laboratoriais nas diversas amostras biológicas, nas atividades de auxílio

diagnóstico e terapêutico, colaborando com a melhoria da qualidade de vida e da

saúde da população.

9.1 Habilidades e Competências do Técnico em Análises Clínicas

O egresso usa diferentes possibilidades de aprendizagem mediada por

tecnologias no contexto do processo produtivo e do conhecimento,

desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual, pensamento crítico, espírito

investigativo e criativo. Além disso, adquire conhecimentos requeridos para o

exercício das seguintes habilidades e competências:

• Utilizar adequadamente o Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem para

ampliar seus conhecimentos na área da Saúde e aprofunda as

informações na área tecnológica voltada para as Análises Clínicas.

Page 22: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

21

• Entender a necessidade da Educação continuada como instrumento de

atualização importante na melhoria da qualidade do serviço.

• Compreender a língua portuguesa e suas técnicas de comunicação oral e

escrita.

• Expressar ideias de forma clara, fazendo uso apropriado das normas

gramaticais e de variantes linguísticas adequadas a cada contexto de

situação.

• Possuir visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua

atuação profissional na natureza e sociedade.

• Utilizar as ferramentas instrumentais na leitura de textos da área

profissional em língua inglesa.

• Conhecer a Legislação e as Normas Técnicas da sua área de atuação.

• Compreender a importância das ações e análises clínicas como

complemento ao diagnóstico médico.

• Conhecer a estrutura e o funcionamento do Sistema Único de Saúde

(SUS).

• Realizar a coleta de amostras biológicas de acordo com as normas de

biossegurança, higiene e saúde pessoal.

• Agir segundo a perspectiva do atendimento integral e de qualidade à

saúde.

• Executar ações em acordo as normas de higiene e saúde pessoal e

ambiental.

• Realizar o descarte de material biológico em acordo com as normas de

biossegurança e preservação ambiental.

• Executar ações próprias ao exercício profissional segundo os princípios

éticos que regem a conduta do profissional da saúde.

• Compreender a importância da coleta e organização de dados relativos ao

campo de atuação.

• Informar ao cliente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre

serviços que tenham sido prestados, respeitando o direito individual do

sigilo.

• Realizar os procedimentos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos com

total controle de qualidade.

Page 23: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

22

• Executar ações na administração de rotinas, protocolos de trabalho,

instalações e equipamentos.

• Executar lavagem, secagem, esterilização e acondicionamento de

materiais e amostras biológicas.

• Executar ações de controle e armazenamento de materiais próprios à

análise clínica.

• Preparar soluções, reagentes e vidrarias para a realização dos exames.

• Auxiliar na realização e análise dos exames em cada setor do laboratório

clínico, como Parasitologia, Bioquímica, Hematologia, Microbiologia,

Imunologia e Urinálise.

• Conhecer as necessidades de suprimento de um laboratório de análise.

• Revelar autonomia e facilidade para se adaptar a novas situações e novas

tecnologias.

• Atuar de forma cooperativa democrática e solidária em equipes

multidisciplinares.

• Estabelecer relações de diálogo interpessoais, contribuindo de forma

satisfatória para o bem-estar do ambiente de trabalho.

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do Curso Técnico de Análises Clínicas na

modalidade a distância observa as determinações legais presentes nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio

definidas pela Resolução da Câmara de Educação Básica nº4/99, no Catálogo

Nacional dos Cursos Técnicos, no Decreto nº. 5154/04, na Resolução nº 6/12,

bem como nas diretrizes definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) do Instituto Federal Fluminense.

A matriz curricular do curso foi elaborada com base na matriz curricular de

referência para o curso Técnico em Análises Clínicas do Sistema e-Tec Brasil. A

organização do curso está estruturada em regime modular com uma matriz

curricular integralizada por componentes curriculares, dividida em quatro períodos

letivos. A carga horária total do curso é de 1275 horas. A carga horária presencial

definida na Resolução nº 6/ 2012, art. 33, será diluída em provas presenciais, em

aulas práticas nos Laboratórios do IF Fluminense de alguns componentes

curriculares (Técnicas Básicas de Laboratório, Técnicas de Triagem e Coleta,

Page 24: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

23

Primeiros Socorros, Imunologia, Bioquímica para Análises Clínicas, Urinálise e

Hematologia) e visitas técnicas a Instituições públicas e privadas ligadas à área

de Análises Clínicas.

10.1 Matriz Curricular do Curso Técnico em Análises Clínicas na modalidade

a distância

Módulo COMPONENTE CURRICULAR CARGA

HORÁRIA

1 Ambientação em Educação a Distância. 45 2 Ética Profissional. 30 3 Empreendedorismo. 30 4 Introdução a Análises Clínicas. 45 5 Português Instrumental. 30 6 Química. 45 7 Técnicas Básicas de Laboratório. 45 8 Noções de Biossegurança. 45 Carga horária 1º Módulo 315

1 Introdução ao SUS. 60 2 Vigilância em Saúde para Análises Clínicas. 60 3 Inglês Instrumental. 30 4 Psicologia Aplicada. 45 5 Fundamentos de Citologia, Histologia e 60 6 Fundamentos de Anatomia e Fisiologia Humana. 75 Carga horária 2º Módulo 330

1 Primeiros Socorros. 45 2 Introdução à Bioquímica. 30 3 Introdução à Microbiologia e Imunologia. 45 4 Técnicas de Triagem e Coleta. 60 5 Controle de Qualidade. 45 6 Parasitologia. 60 Carga horária 3º Módulo 285

1 Imunologia. 75 2 Microbiologia. 60 3 Bioquímica para Análises Clínicas. 75 4 Urinálise. 60 5 Hematologia. 75 Carga horária 4º Módulo 345

CARGA HORÁRIA TOTAL 1275

Page 25: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

24

11. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A concepção e organização do Curso Técnico em Análises Clínicas estão

apoiadas nos princípios filosóficos, legais e pedagógicos que embasam o projeto

político-pedagógico do IF Fluminense. Dentre eles, a unidade teoria-prática é o

princípio fundamental e conduz a um fazer pedagógico que busca essa

articulação por meio de atividades orientadas por métodos ativos como

pesquisas, projetos, estudos de caso, seminários, visitas técnicas e práticas

laboratoriais, entre outras atividades presentes em todas as unidades

curriculares, desde o primeiro semestre do curso.

O IF Fluminense apontará e orientará a realização de estágio profissional

supervisionado na área do curso, quando do interesse do aluno em realizá-lo.

12. PROPOSTA METODOLÓGICA

A proposta metodológica do curso está mediada por um conjunto de

saberes e práticas que se integram, propondo uma formação, principalmente,

autônoma, responsável e crítica.

Nesse sentido, as disciplinas e as demais atividades são organizadas para

permitir o aprofundamento e a reflexão dos conteúdos que integram os

conhecimentos específicos da área das Análises Clínicas, construindo, assim,

uma transversalidade entre os conteúdos específicos da área do curso em

questão e de outras ciências, verticalizando-se o processo ensino-aprendizagem

em uma perspectiva interdisciplinar.

Considerando-se o potencial de infraestrutura e de pessoal existente na

Instituição, o presente curso ocorrerá com encontros presenciais e a distância,

utilizando-se os recursos tecnológicos disponíveis no IF Fluminense e nas

instituições parceiras de acordo com o planejamento prévio.

O curso está organizado por semestre, no qual os componentes

curriculares serão desenvolvidos por etapas separadamente com pelo menos um

encontro presencial obrigatório ao final de cada etapa, para a avaliação, além dos

que se fizerem necessários às especificidades de cada componente, mediados

por professores e tutores.

Page 26: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

25

Os momentos presenciais de cada disciplina serão coordenados pelo

Coordenador do Curso, Coordenadores de Tutoria e Coordenadores de Polos

que se encarregarão de:

• organizar cronograma de atividades presenciais dos professores

responsáveis;

• fornecer aos professores relatório elaborado pelos tutores que subsidie

sua ação nos momentos presenciais;

• organizar as atas de provas e de encontros presenciais;

• organizar lista de presença de alunos;

• convocar os tutores para as ações pertinentes à realização de provas.

13. METODOLOGIA TECNOLÓGICA

Para possibilitar aos usuários envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem a construção, execução e participação de um curso a distância,

foram criados os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que se constituem

em websites especialmente preparados para o gerenciamento e execução das

atividades do curso a distância e também como apoio a cursos presenciais.

Os AVA representam a possibilidade de uma educação multimídia, que

proporcionará a superação das carências tecnológicas na educação e ainda

contribuirá a qualificação profissional, a educação continuada e a educação em

todos os níveis, independentemente das mudanças temporais e geográficas dos

alunos, professores e instituições.

13.1 Plataforma de Acesso

As atividades virtuais do curso Técnico em Análises Clínicas a distância

serão desenvolvidas, utilizando-se, primordialmente, o ambiente virtual de

aprendizagem Modular Objected Distance Learning – MOODLE. Este ambiente é

um software de código fonte aberto que viabiliza o gerenciamento de cursos a

distância, e orienta professores e alunos, oportunizando a realização das

atividades propostas, possibilitando o acesso a um ambiente específico no qual

são realizados os estudos e procedimentos acadêmicos. O MOODLE é um AVA

para a administração de cursos na Web, criação e participação que se sustenta

na interação entre professores, tutores e alunos, representando ferramentas de

Page 27: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

26

comunicação síncrona e assíncrona. O MOODLE destaca-se de outros AVA

devido a sua facilidade operacional e sua condição de software livre.

13.2 Outros Recursos Tecnológicos

Além da plataforma MOODLE, que será a ferramenta prioritária do curso,

contaremos ainda com o sistema de webconferência, além de material impresso e

de vídeos. O recurso da webconferência será utilizado para momentos síncronos

necessários no decorrer do processo, tanto para utilização dos alunos quanto de

coordenadores, professores e tutores.

O estudante será orientado por um manual impresso, postado na própria

plataforma de acesso - MOODLE. Esse material trará também todas as

informações sobre a Instituição na qual ele está ingressando, sua estrutura física

e administrativa, além do sistema de avaliação, etc.

14. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: corpo docente e pessoal técnico-

administrativo

A equipe acadêmico-administrativa responsável pela execução do curso será

composta por:

- Coordenador-Geral;

- Coordenador-Geral Adjunto;

- Coordenador de Curso;

- Coordenador de Tutoria;

- Coordenador de Polo;

- Professor-pesquisador;

- Professor-pesquisador conteudista;

- Tutores (presenciais e a distância);

- Servidores técnico-administrativos na entidade executora;

- Equipe de Suporte técnico-pedagógico e gerenciamento das TIC;

- Coordenação de Tecnologias Educacionais e Ensino a Distância;

- Estagiários da área de Tecnologia da Informação.

14.1. Funções da equipe acadêmico-administrativa

14.1.1 Coordenador-Geral e Coordenador-Geral Adjunto do e-Tec Brasil

- exercer as atividades típicas de coordenação geral do Programa no IF

Fluminense;

Page 28: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

27

- coordenar a elaboração do projeto político-pedagógico;

- coordenar as atividades dos cursos ofertados pela instituição;

- realizar o planejamento das atividades de seleção e capacitação dos

profissionais envolvidos no Programa;

- realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com os coordenadores

de curso, dos processos seletivos de alunos;

- receber e avaliar os relatórios de desenvolvimento dos cursos elaborados pelos

coordenadores de curso e coordenadores de Polo;

- acompanhar a aplicação financeira dos recursos liberados para o

desenvolvimento e oferta dos cursos;

- realizar a articulação com o MEC;

- realizar e acompanhar o cadastramento de bolsistas na instituição de ensino;

- solicitar o pagamento mensal das bolsas aos beneficiários, preferivelmente por

meio de certificação digital;

- acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso;

- apresentar a documentação necessária para a certificação dos tutores.

14.1.2 Coordenador do Curso

- exercer as atividades típicas de coordenador de curso no IF Fluminense;

- coordenar e acompanhar o curso;

- realizar a gestão acadêmica das turmas;

- coordenar a elaboração do projeto do curso;

- realizar o planejamento e desenvolvimento, em conjunto com a coordenação

geral, dos processos seletivos de alunos;

- realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e

capacitação dos profissionais envolvidos no Programa;

- acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores, professores,

coordenador de tutoria e coordenadores de polo;

- acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso.

14.1.3 Coordenador de Polo

- exercer as atividades típicas de coordenação do Polo;

- coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no Polo;

- acompanhar e gerenciar a entrega dos materiais no Polo;

- gerenciar a infraestrutura do Polo;

Page 29: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

28

- relatar situação do Polo ao coordenador de curso;

- realizar a articulação para o uso das instalações do Polo de apoio presencial

para o desenvolvimento das atividades de ensino presenciais;

- realizar a articulação de uso das instalações pelas diversas instituições

ofertantes e pelos diferentes cursos ofertados.

14.1.4 Coordenador de Tutoria

- coordenar e acompanhar as ações dos tutores;

- apoiar os tutores em suas ações e nas atividades do ambiente virtual de

aprendizagem (AVA);

- acompanhar os relatórios de regularidade dos alunos;

- acompanhar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades;

- analisar com os tutores os relatórios das turmas e orientar os encaminhamentos

mais adequados;

- supervisionar a aplicação das avaliações;

- dar assistência pedagógica aos tutores das turmas;

- supervisionar a coordenação das atividades presenciais.

14.1.5 Professor-Pesquisador

- planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de ensino adequadas aos

cursos, podendo ainda atuar nas atividades de formação;

- adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino adotada, bem como

conduzir análises e estudos sobre o desempenho dos cursos;

- elaborar proposta de implantação dos cursos e sugerir ações necessárias de

suporte tecnológico durante o processo de formação;

- desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, sistema e

metodologia de avaliação de alunos, mediante uso dos recursos previstos nos

planos de curso;

- desenvolver, em colaboração com a equipe do IF Fluminense, metodologia

para a utilização nas novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC)

para a modalidade a distância;

- desenvolver a pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino

desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;

- participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia de

materiais didáticos para a modalidade a distância;

Page 30: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

29

- aplicar pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas

nos cursos na modalidade a distância;

- elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino na esfera de suas

atribuições, para encaminhamento às secretarias do MEC;

- realizar as atividades de docência nas capacitações dos coordenadores,

professores e tutores;

- realizar as atividades de docência dos componentes curriculares do curso;

- planejar, ministrar e avaliar as atividades de formação;

- organizar os seminários e encontros com os tutores para acompanhamento e

avaliação do curso;

- participar dos encontros de coordenação;

- articular-se com o coordenador de curso e com o coordenador de tutoria;

- encaminhar ao coordenador de curso a frequência dos cursistas.

14.1.6 Professor-pesquisador Conteudista

- exercer as atividades típicas de professor – pesquisador;

- elaborar os conteúdos para os componentes curriculares do curso;

- realizar a adequação dos conteúdos dos materiais didáticos para as mídias

impressas e digitais;

- realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para

modalidade a distância;

- elaborar relatórios sobre a aplicação de metodologias de ensino para os cursos

na modalidade a distância.

14.1.7 Tutor

- exercer as atividades típicas de tutoria a distância ou presencial;

- assistir aos alunos nas atividades do curso;

- mediar a comunicação de conteúdos entre o professor e os cursistas;

- apoiar o professor da disciplina nas atividades do curso;

- acompanhar as atividades do ambiente virtual de aprendizagem (AVA);

- coordenar as atividades presenciais;

- elaborar os relatórios de regularidade dos alunos;

- estabelecer e promover contato permanente com os alunos;

- aplicar avaliações;

- corrigir avaliações sob a supervisão/orientação do professor;

Page 31: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

30

- elaborar os relatórios de desempenho dos alunos nas atividades.

O tutor presencial atua no local destinado às atividades presenciais no

município e é responsável por auxiliar os tutores a distância no desenvolvimento

de todas as atividades didático-pedagógicas programadas, atuando no

esclarecimento de dúvidas, na coleta de informação sobre o andamento da

aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à

participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Deve

também mediar a interação entre os tutores a distância através das novas

tecnologias de informação e comunicação adotadas pelo curso.

O tutor a distância é responsável por auxiliar o tutor presencial no

esclarecimento de dúvidas dos estudantes, na tutoria para a realização de

atividades presenciais, na coleta de informação sobre o andamento da

aprendizagem e da frequência, além de ser responsável pela motivação e apoio à

participação do estudante em eventos acadêmico-científico-culturais. Além disso,

deve mediar a interação entre estudantes e plataforma, estudantes e estudantes,

estudantes e conteúdos através das novas tecnologias de informação e

comunicação adotadas pelo curso.

14.1.8 Equipe pedagógica

Acompanhar e revisar o material pedagógico produzido nas diversas

mídias.

15. PREVISÃO DE CAPACITAÇÃO

Os docentes previstos para o Curso de EAD que não possuem experiência

na educação a distância deverão cumprir um período de capacitação em

metodologias para educação a distância.

O processo de capacitação dos professores pretende ser continuado, bem

como a capacitação dos tutores/mediadores pedagógicos e monitores, tanto na

plataforma, quanto no domínio da metodologia e de ações em Educação a

Distância.

Page 32: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

31

16. PROCESSOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

16.1 Do Sistema de Avaliação

A avaliação, realizada de forma processual, com caráter diagnóstico e

formativo, evidencia a participação e a interação entre os alunos, tutores e

professores, e enfatiza os seguintes princípios que permeiam a concepção

pedagógica:

A. o desenvolvimento pessoal – “o aprender a ser”;

B. o desenvolvimento social – “o aprender a conviver”;

C. a competência cognitiva – “o aprender a conhecer”;

D. a competência produtiva – “o aprender a fazer”.

A sistemática da avaliação de natureza mediadora e humanista, legitimada

mediante ações e intervenções (essas que se fizerem necessárias) pedagógicas,

visa ao desenvolvimento do aluno e à produção do capital intelectual e social

mediante saberes construídos, com vistas à formação do cidadão e sua

preparação para o mundo produtivo do trabalho.

A verificação do rendimento utiliza, como critério, a avaliação contínua,

com prevalência dos aspectos qualitativos e quantitativos, presentes na formação

integral do aluno.

Todos os resultados obtidos pelos alunos, no decorrer do período letivo,

são considerados parte do processo.

O aluno deverá realizar, no decorrer do módulo, uma avaliação presencial

de cada componente curricular, conforme calendário pré-estabelecido.

A frequência é considerada, juntamente com o desempenho, critério de

promoção, de acordo com as bases legais, ou seja, o mínimo de 75% (setenta e

cinco por cento) para as aulas práticas.

O aluno deverá realizar, no mínimo, duas atividades propostas no AVA por

semana, totalizando, ao final do componente, o valor 4,0 (quatro) e uma avaliação

presencial com o valor total de 6,0 (seis).

Atividades no AVA são aquelas realizadas por meio do uso de ferramentas

disponíveis na plataforma Moodle, tais como: fórum, chats, questionários, tarefas,

wikis, entre outras.

A nota mínima para aprovação é 6,0 (seis) obtida pela soma dos

resultados das atividades no AVA e da avaliação presencial.

Page 33: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

32

Caso o aluno não concorde com o resultado de alguma avaliação a que foi

submetido, terá direito à revisão, desde que a solicite por meio de requerimento

próprio à Coordenação do Polo de Apoio Presencial, apresentando o(s) ponto(s)

de discordância e o(s) documento(s) comprobatório(s) em até 05 (cinco) dias

letivos após a divulgação do resultado. A Coordenação Acadêmica do Curso

analisará o mérito junto ao professor do componente curricular e, caso haja

necessidade, poderá instaurar uma comissão com 03 (três) membros, composta

pelo coordenador de curso e dois outros professores do componente curricular,

para que se realize a revisão e se registre o parecer da comissão, alterando ou

não o resultado com a devida justificativa.

O aluno terá direito de realizar Avaliação Final (AF), ao término do módulo,

caso não alcance a nota mínima de 6,0 (seis) no(s) componente(s) curricular(es).

Quando a nota final após a AF for menor que 6,0 (seis), o aluno poderá ainda se

submeter a uma Avaliação Complementar1 (AC), ao final do módulo subsequente,

desde que não ultrapasse o limite de reprovação de até dois componentes

curriculares. Neste caso, o aluno prossegue para o próximo módulo do curso até

que as Avaliações Complementares sejam realizadas.

Não atingindo, no mínimo, a nota final 6,0 (seis) após a AC, o aluno deverá

repetir o(s) componente(s) curricular(es) e seguir as normas da turma em que for

inserido.

Não é garantida ao aluno a reoferta regular dos componentes curriculares

em que ficou retido, salvo nos casos de abertura de novas turmas, que poderá,

inclusive, ocorrer em Polos distintos daquele no qual ingressou.

16.1.1- Da 2ª chamada

O aluno que deixar de comparecer à Avaliação Presencial poderá ter outra

oportunidade de realizá-la(s), mediante a solicitação e justificativa feita no fórum

destinado para segunda chamada no AVA, no prazo de até 03 dias letivos após a

data da avaliação em 1ª convocação. Além disso, deverá preencher formulário

adquirido na coordenação do polo e/ou no AVA e entregá-lo, no dia da prova de

2ª chamada, acompanhado do(s) documento(s) que justifique(m) a ausência.

1 O aluno que realizará a Avaliação Complementar do(s) componente(s) curricular(es) em que não obteve

aprovação, pode não contar com o apoio dos tutores e/ou professores.

Page 34: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

33

O Coordenador do Curso terá até 07 dias para deferir ou indeferir a

solicitação, já que a simples postagem no fórum não implica o deferimento. Ficará

a cargo da Coordenação de Polo o recebimento e análise da documentação

entregue.

O critério para deferimento tem como base a coerência entre a justificativa

e os casos previstos em Lei, bem como a Regulamentação Didático-Pedagógica

do IF Fluminense.

O aluno que não comparecer à avaliação de 2ª chamada, na data

divulgada no AVA e no Polo de Apoio Presencial, perde o direito de fazê-la.

Notifica-se que NÃO haverá 2ª chamada das avaliações Final (AF) e

Complementar (AC).

16.1.2 Da Recuperação da Aprendizagem

A atividade de recuperação paralela é exclusiva das atividades realizadas

no AVA. Não haverá recuperação paralela da avaliação presencial. A

recuperação será composta de duas modalidades de atividades (questionários e

tarefas), a exemplo daquelas exigidas no desenvolvimento de cada componente

curricular.

Terão direito à recuperação das atividades realizadas no AVA os alunos

que alcançaram menos de 60% do valor total das atividades, isto é, menos de 2,4

pontos, e tiverem realizado 50% de cada modalidade das atividades propostas no

componente curricular, ou seja, 50% de questionários e 50% de tarefas (texto on-

line, fóruns, envios de arquivo, wiki, etc.). Não serão contabilizadas as tarefas que

não atingirem o mínimo estipulado para as mesmas.

O total das atividades propostas para a recuperação terá o valor de 4,0

(quatro) pontos. Prevalecerá, para cálculo da Nota Final, a nota alcançada na

recuperação, desde que maior.

16.1.3 Da Promoção

A nota final mínima para aprovação é 6,0 (seis), obtida pela soma das

notas das atividades no AVA com a nota da avaliação presencial.

Para os componentes curriculares que possuem aulas práticas, as

mesmas poderão ter avaliação própria. A participação nas aulas práticas

corresponderá a 1/3 da nota da avaliação presencial, independente do número

dessas aulas.

Page 35: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

34

A fórmula para apuração da nota final será a seguinte:

NF1 = AV + AP

NF1 ≥ 6,0 para aprovação

Legenda:

NF1 = Nota Final 1

AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA

AP = Nota da Avaliação Presencial

Se não for atingido o valor mínimo de 6,0 (seis) na NF, o aluno deverá

fazer uma Avaliação Final (AF) presencial, com o valor total de 6,0 (seis), a ser

realizada no término de cada módulo. Serão previamente comunicados ao aluno:

matéria, local e horário da avaliação.

A Avaliação Final tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na

Avaliação Presencial (AP), desde que maior.

Neste caso, a nota final do aluno, após Avaliação Final, será computada

por meio da seguinte fórmula:

NF2 = AV + AF

NF2 ≥ 6,0 para aprovação.

Legenda:

NF2 = Nota Final 2

AV = Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA

AF = Nota da Avaliação Final

A Nota Final 2 (NF2) deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) para

aprovação no componente curricular.

Para as avaliações presenciais, o aluno deverá apresentar Documento

Oficial de Identificação com foto.

O aluno terá direito a realizar uma Avaliação Complementar dos

componentes curriculares em que não obteve aprovação, ao final do módulo

subsequente, desde que não ultrapasse o limite de dois componentes. A

Avaliação Complementar tem caráter substitutivo em relação à nota obtida na

Page 36: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

35

Avaliação Presencial (AP) ou na Avaliação Final (AF), desde que maior. A

Avaliação Complementar será presencial e com valor máximo de 6,0.

A nota final do aluno será computada por meio da seguinte fórmula:

Legenda:

NFC= Nota Final após Avaliação Complementar

AV= Nota das Atividades no AVA ou da Recuperação das Atividades no AVA

AC= Nota da Avaliação Complementar

Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0.

Será desligado do AVA e, portanto, reprovado nos componentes

curriculares referentes à etapa do módulo, o aluno que não frequentar o AVA

durante 30 (trinta) dias consecutivos e não se apresentar à Coordenação

Acadêmica do Curso para as devidas justificativas.

O aluno que abandonar o curso no primeiro módulo somente poderá

retornar a cursá-lo mediante novo processo de ingresso, quando da abertura de

novas turmas. Neste caso, será oportunizado, a partir de análise da

documentação exigida, o aproveitamento de estudos dos componentes

curriculares cursados com aprovação nos últimos 05(cinco) anos.

Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação Acadêmica do

Curso em parceria com as Coordenações de EAD/e-Tec e Diretoria de Ensino do

campus Campos-Guarus.

Os resultados finais devem ser divulgados para fins de conhecimento do

aluno.

16.1.4 Da Progressão Parcial

A Progressão Parcial caracteriza-se por oportunizar ao aluno cursar os

componentes curriculares do módulo seguinte quando for reprovado2 em até dois

componentes curriculares. Ao final do período subsequente, será realizada a

Avaliação Complementar referente ao componente curricular em que o discente

não obteve nota final igual ou superior a 6,0 (seis).

Sob nenhuma hipótese o aluno poderá avançar para outro Módulo se

estiver reprovado em mais de dois componentes curriculares, mesmo que em

módulos diferentes.

NFC= AV + AC

Page 37: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

36

16.1.5 Do Aproveitamento de Estudos

O aluno regularmente matriculado poderá obter aproveitamento de estudos

dos componentes curriculares integrantes do currículo dos cursos, desde que

atenda aos requisitos estabelecidos neste plano pedagógico.

O aproveitamento de estudos poderá ser concedido pela Coordenação do

Curso, mediante aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas nos

últimos cinco anos, desde que haja correlação com o perfil de conclusão do curso

em questão, a partir de:

I. Componentes curriculares concluídos com aprovação em cursos.

II. Qualificações profissionais.

III. Processos formais de certificação profissional.

O aproveitamento de estudos por componente curricular será efetuado

quando este tenha sido cursado, com aprovação, em curso do mesmo nível de

ensino, observando compatibilidade de, pelo menos 75% (setenta e cinco por

cento) do conteúdo e da carga horária do componente curricular que o aluno

deveria cumprir no IF Fluminense.

No caso de aproveitamento de estudos relacionados nos itens II e III

citados anteriormente, deverá ser apresentada toda a documentação

comprobatória, de acordo com os critérios estabelecidos no parágrafo anterior, e

aplicação de procedimentos que possam avaliar se o aluno, de fato, já detém

determinados saberes requeridos pelo perfil profissional do curso, estando em

condições de ser dispensado de certos conteúdos curriculares. Para avaliação

destes casos, será constituída uma comissão composta pela Coordenação de

Curso e por professores dos componentes curriculares.

O aproveitamento de estudos será concedido tendo por objetivo,

exclusivamente, a integralização do currículo do curso, sendo que o aluno é

obrigado a cursar, no IF Fluminense, no mínimo 50% (cinquenta por cento) da

carga horária prevista para a integralização do respectivo curso. Quando, na

análise do aproveitamento de estudos, for verificada a não equivalência com o

currículo do curso vigente, não haverá registro no histórico escolar do solicitante,

assegurado que não se registre como atividade ou componente extracurricular.

2 O aluno é considerado reprovado quando sua nota final 2 (NF2) for menor do que seis.

Page 38: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

37

As solicitações de aproveitamento de estudos devem obedecer aos prazos

estabelecidos pela Coordenação de Registro Acadêmico, mediante processo

contendo os seguintes documentos:

I. Requerimento solicitando o aproveitamento de estudos.

II. Histórico escolar.

III. Plano de ensino ou programa de estudos contendo a ementa, o

conteúdo programático, a bibliografia e a carga horária de cada componente

curricular do qual solicitará aproveitamento.

O prazo máximo para tramitação de todo processo é de 30 (trinta) dias,

ficando destinados os primeiros dez dias para o aluno solicitar o aproveitamento

de estudos, a partir do primeiro dia letivo.

O aluno só estará autorizado a não mais frequentar as aulas do(s)

componente(s) curricular(es) em questão após a divulgação do resultado

constando o DEFERIMENTO do pedido.

17. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

17.1 Espaço Físico

• Salas de Coordenação/Sala de Professores;

• Sanitários;

• Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência;

• Setor de Atendimento / Secretaria;

• Auditório dotado de recursos multimídias;

• Salas de aula;

• Laboratórios de Informática dotados com computadores ligados à rede

internet;

• Laboratório de Química;

• Laboratório de Farmácia;

• Laboratório de Ciências Biológicas e Histologia;

• Laboratório de Primeiros Socorros;

• Laboratório de Análises Clínicas (em construção);

• Biblioteca.

Page 39: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

38

17.2 Outros Recursos Materiais

� 3 (três) telas de projeção.

� 3 (três) monitor/ TV LCD 40” com suportes

� 1 (um) aparelho leitor de DVD.

� 4(quatro) projetor multimídia.

� 1 (um) módulo de vídeo conferência.

� 4(quatro) nobreak.

� 4 (quatro) aparelhos de ar-condicionado.

� 2 (dois) gravadores e reprodutores de DVD

� 2(dois) quadro branco interativo

� 2 (dois) misturadores de áudio

� 4 (quatro) apresentador de multimídia sem fio

� 2 (duas) câmeras fotográficas

� 4 (quatro) microfones

� 2(duas) filmadoras

� 4 (quatro) notebooks

� 1 (um) teleprompt

� 35 (trinta e cinco) computadores desktop completos

� 4 (quatro) estações gráficas

� 3 (três) servidores

� 2 (duas) unidades de backup

� 5 (cinco) impressoras laser monocromáticas

� 2 (duas) impressoras laser coloridas

� 1 (um) ploter

� 40 (quarenta) estabilizadores

18. CERTIFICAÇÃO

Após a integralização dos períodos letivos organizados em Módulos, os

quais compõem o curso Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas na

modalidade a distância, será conferido ao concluinte do curso, o Diploma de

Técnico de Nível Médio em Análises Clínicas.

Page 40: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

39

Page 41: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

40

Anexo I

PLANOS DE ENSINO DOS COMPONENTES CURRICULARES

MÓDULO I

Componente Curricular: AMBIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Carga Horária: 45 h

Módulo I

Ementa

Conceitos de Educação a distância e Tecnologia de Informação e comunicação

(TIC). Ambiente Virtual de aprendizagem.

Objetivos

▪Discutir o uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação.

▪Conhecer e discutir conceitos básicos relacionados à Educação a distância.

▪Conhecer e experimentar um ambiente Virtual de aprendizagem (plataforma

Moodle).

Conteúdo

1- Introdução: Os processos de ensino e aprendizagem e as tecnologias da

informação e da comunicação.

1.1 Tecnologia – Conceitos e fundamentos

1.2 As tecnologias de informação e da comunicação e o ensino/aprendizagem

2- Educação a distância: fundamentos, práticas e elementos constitutivos

2.1 O que é EAD?

2.2 Aspectos e elementos da educação a distância;

2.2.1 Interatividade, mídias, materiais didáticos;

2.2.2 Estratégias de comunicação bidirecional mediada pela tecnologia;

2.2.3 Professores e alunos na EAD.

3- O papel da EAD na ampliação das oportunidades de acesso à educação

continuada.

3.1 EAD como alternativa para as crescentes demandas por educação

continuada no

Brasil.

Referência Básica

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Salto para o futuro: TV e

informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério

da Educação e do Desporto, SEED, 1998.

Page 42: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

41

CARVALHO, Marília Gomes de, et al. Tecnologia. Disponível

em:<http://www.ppgte.cefetpr.br/genero/tecnologia.htm>. Acesso em: 03/03/2007.

GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. São

Paulo: Avercamp, 2005.

Referência Complementar

BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância mais aprendizagem aberta. In

____________. A formação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Loyola,

2002 p. 151 – 168.

Componente Curricular: ÉTICA PROFISSIONAL

Carga Horária: 30 h

Módulo I

Ementa

Relação entre Ética e Cidadania, Ética e Moral, Ética e Globalização.

Evidenciando o papel da Ética no mundo globalizado e sua importância no mundo

do trabalho. Apresentando: a necessidade de a tecnologia ser acompanhada por

contínua reflexão ética; os principais avanços que a Engenharia Genética obteve

nas últimas décadas e discutir a importância das questões éticas ligadas a esta

área do conhecimento. Democracia. A estrutura do capitalismo na sociedade

contemporânea. Principais elementos que são responsáveis por uma educação

de qualidade. Aspectos éticos da profissão do técnico em laboratório de análises

clínicas.

Objetivos

▪ Proporcionar a reflexão crítica e criativa sobre Ética como campo da ação

humana, considerando a moral e a lei: problematizar a Ética a partir dos desafios

estabelecidos para ação e postura profissional de forma a contribuir no

desenvolvimento de habilidades e capacidade dos estudantes na sua atuação

como técnico em análises clínicas.

▪ Propiciar a identificação da maneira peculiar de agir perante problemas

relacionados ao fator humano (tomada de consciência sobre postura cotidiana);

▪ Situar o profissional frente a sua singular dinâmica de agir com os demais

profissionais ligados à realização de exames laboratoriais na área de análises

clínicas (avaliação da postura cotidiana);

▪ Criar um espírito crítico sobre tais comportamentos sociais (aceitar ou não tal

postura no âmbito profissional).

Conteúdo

1.Definições básicas.

Page 43: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

42

2.Relação fundamental entre Ética e Moral.

3.Ética e globalização.

4.Ética profissional.

5.Ética e novas tecnologias.

6.Bioética: os desafios da Engenharia Genética.

7.Democracia.

8.Economia mundial e capitalismo.

9.Educação e cidadania.

10. Código de ética do profissional técnico em análises clínicas.

Referência Básica

LIBERAL, M. Um Olhar sobre Ética e Cidadania. São Paulo: Editora Mackenzie,

Coleção Reflexão Acadêmica.2002.

MARCÍLIO, M. L. e RAMOS, E. L. Ética na Virada do Século. São Paulo:

LTr.1997.

PINSKY, J. Cidadania e Educação. São Paulo: Editora Contexto.1998.

Referência Complementar

BENEVIDES, M. V. A cidadania ativa. São Paulo: Ática.1993.

BOBBIO, N. A era dos direitos. São Paulo: Campus.1992.

Componente Curricular: EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: 30 h

Módulo I

Ementa

Fundamentos do empreendedorismo. Plano de negócios. Plano de carreira. Perfil

do empreendedor.

Objetivos

▪ Identificar as habilidades e competências de um empreendedor. Analisar as

relações trabalhistas no mercado globalizado. Identificar oportunidades

profissionais e de negócios.

Conteúdo______________________________________________________

1- Emprendedorismo

1.1 O empreendedor

1.2 Características empreendedoras

1.3 Empreendedorismo – conceitos e história

1.4 Inovação

Page 44: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

43

2- Plano de carreira

2.1 Estrutura de um plano de carreira

2.2 Oportunidades de emprego e trabalho no mercado de análises clínicas

2.3 Mercado de trabalho e globalização

2.4 Formação e qualificação profissional

2.5 Marketing pessoal

3- Plano de negócios

3.1 Avaliação do mercado

3.2 Análise de oportunidades

3.3 Planejamento

4.4 Estrutura de um plano de negócios

Referência Básica

DOLABELA, Fernando. Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2005.

Referência Complementar

DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor

(entrepreneurship): prática e princípios.São Paulo: Pioneira, 2005.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. Rio de Janeiro. Prentice Hall,

2000.

Componente Curricular: INTRODUÇÃO A ANÁLISES CLÍNICAS

Carga Horária: 45 h

Módulo I

Ementa

Características da profissão, legislação e mercado de trabalho.

Objetivos

▪ Proporcionar uma introdução ao estudo das Análises Clínicas. Inserir o aluno no

contexto das Análises Clínicas, apresentando as legislações pertinentes, postura

profissional e ética. Discutir o mercado de trabalho atual de um analista clínico.

Conteúdo______________________________________________________

1- Conceitos introdutórios às especialidades de um laboratório clínico.

Apresentação de um laboratório de análises clínicas.

2. As análises clínicas no suporte ao diagnóstico e prevenção de doenças,

no acompanhamento da terapêutica e na verificação da presença de fatores

de risco.

3. Introdução aos tipos de exame e interpretações laboratoriais;

4. Orientações para o exercício da profissão em um contexto ético,

Page 45: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

44

informando sobre leis vigentes e boas práticas profissionais.

5. Ética e bioética: conteúdos significativos, princípios, contexto nas

práticas profissionais do técnico em Análises Clínicas.

6. Apresentação pessoal.

7. Comunicação interpessoal.

8. Conceitos de Competências Profissionais, recursos de aprendizagem e

sua utilização no Mundo do trabalho.

9. Legislação em análises clínicas.

10. O mercado de trabalho para o analista clínico e suas responsabilidades

como profissional da saúde.

Referência Básica

IRIGOIN, M; VARGAS, F. Manual de competência laboral. Montevideo:

Cinterfor/OIT, 2001. 43 p. Mimeo. Versão preliminar.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA

LABORATORIAL, Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia

Clínica/ Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. 2005.

MILLER, Otto. Laboratório para o clínico. 8. ed São Paulo: Atheneu, 1995. 607

p.

MILLER, Otto. Laboratório para o clínico. 7. ed Rio de Janeiro: Atheneu, 1991.

608 p.

Referência Complementar

ARANHA, A. Qualificação do trabalhador. Dicionário da educação

profissional: núcleo de estudos sobre trabalho e educação. Belo Horizonte:

Fidalgo e Machado, 2000.

ARAÚJO, R. Saber tácito. Dicionário da educação profissional: núcleo de

estudos sobre trabalho e educação. Belo Horizonte: Fidalgo e Machado, 2000.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento

Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento

sustentado. Brasília, 1995.

Componente Curricular: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Carga Horária: 30 h

Módulo I

Ementa

Leitura, análise e interpretação de textos. Conceituação de linguagem, língua e

fala. Os elementos da Comunicação. Semântica: sinônimos, antônimos,

Page 46: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

45

parônimos e homônimos, Polissemia. Sentido denotativo e conotativo. Padrão

culto da língua portuguesa e dificuldades linguísticas. As variações do padrão

linguístico. Texto literário e não literário – conceito e características. Comunicação

empresarial – classificação e características. Macroestrutura textual – coesão,

coerência e concisão. O texto dissertativo-argumentativo, estrutura e

características. Produção de textos acadêmicos e técnicos.

Objetivos

▪ Permitir ao estudante o pleno domínio dos recursos de leitura e escrita da língua

portuguesa a fim de ampliar sua capacidade comunicativa e sua percepção para

as várias possibilidades de leitura do mundo em que se insere.

Conteúdo

1. Resumo e esquema.

2. Estrutura do parágrafo.

3. Texto dissertativo.

4. Resenha.

Referência Básica

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação

Getúlio Vargas, 1985.

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Referência Complementar

BELTRÃO, O. Correspondência: linguagem e comunicação oficial,

empresarial e comércio. 20. ed. Atlas, 1993.

HOUAIS, F. Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Perspectiva, 2003.

CARNEIRO, A. D. Texto em construção: interpretação de texto. São Paulo:

Moderna, 1996.

FAVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. Série

princípios.

CHALLUB, S. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 1999. Série princípios.

NFANTE, U. Do texto ao texto. São Paulo: Scipione, 1998.

Componente Curricular: QUÍMICA

Carga Horária: 45 h

Módulo I

Ementa

Estrutura atômica e tabela periódica. Soluções. Química orgânica e química

Page 47: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

46

inorgânica: Funções e aplicações.

Objetivos

▪ Promover uma revisão dos conceitos básicos relacionados à química geral,

como forma de alicerçar a compreensão dos conteúdos subsequentes das

disciplinas do curso.

Conteúdo

1. Estrutura Atômica.

1.1. Definição de átomo

1.2. Modelos atômicos

1.3. Distribuição eletrônica

1.4. Tabela periódica

2. Soluções.

2.1. Dispersões

2.2. Soluções

2.2.1. Classificações das soluções

2.2.2. Regra de solubilidade

2.2.3. Curvas de solubilidade

2.3. Concentração das soluções

2.3.1. Concentração comum

2.3.2. Título

2.3.3. Molaridade

2.3.4. Fração molar

3. Funções Inorgânicas.

3.1. Teorias ácido-base

3.1.1. Teorias de Bronsted-Lowry e Lewis

3.1.2. Nomenclatura de ácidos e bases

3.2. Sais.

3.2.1. Nomenclatura de sais

3.3. Óxidos.

3.3.1. Nomenclatura de óxidos

4. Introdução às funções orgânicas.

4.1. Hidrocarbonetos

4.1.1. Alcanos e cicloalcanos

4.1.2. Alcenos e cicloalcenos

4.1.3. Alcinos

4.2. Outras funções orgânicas: Haletos de alquila, Éteres, Ésteres, Álcoois,

Aminas, Amidas, Aldeídos, Cetonas, Ácidos carboxílicos.

4.3. Compostos aromáticos

Page 48: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

47

Referência Básica

FONSECA, M. R. M. Completamente Química: Físico-química. São Paulo:

FTD, 2001 – (Coleção completamente química, ciências, tecnologia e

sociedade).

BARBOSA, L. C. A. Introdução a Química Orgânica. 2ª Reimpressão, São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

SARDELLA, A. Curso completo de Química. Vol. Único. 3ª ed. São Paulo:

Ática, 2005.

Referência Complementar

BRADY, J. E. HUMISTON, G. E. Química Geral. Vol. 2. 2ª ed. Rio de Janeiro:

LTC, 1997.

Componente Curricular: TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO

Carga Horária: 45 h

Módulo I

Ementa

Estrutura básica dos Laboratórios Químicos, Técnicas básicas utilizadas nas

atividades nos laboratórios químicos.

Objetivos

▪ Desenvolver as habilidades pertinentes nas técnicas básicas de laboratórios

químicos dentro dos padrões e normas de segurança.

Conteúdo

1. Estrutura e funcionamento de laboratórios químicos.

1.1. Instalações básicas

1.2. Manuseio e estocagem de produtos químicos

1.3. Normas de segurança nos trabalhos laboratoriais

1.4. Normas para elaboração do relatório das atividades práticas

2. Classificação, armazenamento e cuidados no manuseio dos reagentes

químicos.

3. Água para uso em laboratório

3.1. Água potável / Água reagente

3.2. Destilação

3.3. Deionização

3.4. Osmose reversa

4. Técnicas de Transferência e medição de volumes.

4.1. Beckers

Page 49: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

48

4.2. Provetas

4.3. Pipetas

4.4. Balão volumétrico

5. Técnicas de pesagem.

5.1. Balança: Tipos, características e sensibilidade.

6. Técnicas de aquecimento.

6.1. Bico de Bunsen

6.2. Chapas de aquecimento

6.3. Mantas

6.4. Estufas

6.5. Muflas

7. Preparo e padronização de soluções

7.1. Padrão primário, padrão secundário

Referência Básica

CIENFUEGOS, F. P. Segurança no laboratório. Rio de Janeiro: Interciência,

2001.

VOGEL, A. I. MENDHAM, J. DENNEY, R.C. BARNES, J.D. Análise Química

Quantitativa. 6ª. ed, Rio de Janeiro: LTC, 2008.

BACCAN, N. ANDRADE, J.C. GODINHO, O.E.S. BARONE, J. S. Química

Analítica Quantitativa Elementar. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

Referência Complementar

HARRIS, D. C.- Análise Química Quantitativa. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2005.

Componente Curricular: NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA

Carga Horária: 45 h

Módulo I

Ementa

Métodos de prevenção e controle da contaminação mediante uso de técnicas de

limpeza e/ou desinfecção de ambientes e equipamentos. Noções de segurança

em coleta de material biológico no laboratório de análises clínicas. Riscos

ocupacionais em laboratórios de análises clínicas. Manuseio de substâncias

químicas e biológicas, vidrarias e equipamentos, segundo princípios de

biossegurança. Técnicas adequadas de transporte, armazenamento e descarte

Page 50: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

49

de resíduos do serviço de saúde.

Objetivos

� Conscientizar os alunos sobre a importância da biossegurança.

� Transmitir aos alunos conhecimento técnico-científico para prevenção de riscos

ocupacionais no ambiente laboratorial.

Conteúdo

1- Introdução à Biossegurança (Princípios da Biossegurança).

2- Saúde e Qualidade de vida.

3- Precauções padrões em Biossegurança (POP).

4- Biossegurança em Serviços de Saúde: Conceitos, Importância e Níveis.

5- Segurança do trabalho na prática laboratorial.

6- Riscos ocupacionais (Riscos Biológicos, Físicos, Químicos,

Ergonômicos e de acidentes).

7- Utilização de EPI e EPC.

8- Mapa de Risco.

9- Politicas de Biossegurança no Brasil.

10- Eliminação dos resíduos do serviço de saúde.

Referência Básica

HIRATA, M., H. & MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo,

Manole, 2002.

MASTROENI, Marco Fábio. Biossegurança Aplicada a Laboratórios e

Serviços de Saúde. Editora Atheneu, 2004.

MOURA, Roberto de Almeida. Técnicas de Laboratório. 3ª ed. São Paulo:

Editora Atheneu, 2006.

Referência Complementar

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras..

Disponível em: http://www.mte.gov.br/seg_sau/leg_normas_regulamentadoras

BRASIL.Ministério da Saúde, Secretária de Ciências, Tecnologia e Insumos

Estratégicos, Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material

Biológico, Série A.

Normas e Manuais Técnicos; 2004 Brasília-DF.

COSTA, M. A. F. Qualidade em Biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark ,

2000.

TEIXEIRA, P. & VALE, S. (org.). Biossegurança. Uma Abordagem

Multidisciplinar. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 1996.

MÓDULO II

Page 51: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

50

Componente Curricular: INTRODUÇÃO AO SUS

Carga Horária: 60h

Módulo II

Ementa

Concepção, organização, funcionamento e financiamento do SUS. Arcabouços

teóricos e legais necessários à evolução e orientação das Políticas Públicas de

Saúde. Modelos tecnológicos de atenção à saúde. Instrumentos metodológicos e

organizacionais para o desenvolvimento de competências da gestão e análise das

tendências e perspectivas no âmbito do SUS.

Objetivos

▪ Conhecer a concepção, organização e funcionamento do sistema de saúde no que

se refere à gestão da rede assistencial, articulação entre os níveis de atenção,

fluxos e trajetória do usuário nos serviços de saúde.

▪ Entender a articulação e gestão dos serviços de saúde nos diversos níveis de

atenção à saúde.

▪ Compreender a articulação entre as diversas instâncias de governo e esferas de

gestão do SUS (fóruns deliberativos e de controle social).

▪ Conhecer instrumentos de gestão do SUS nos diferentes níveis de governo

(normas operacionais, planos de saúde, orçamento, Plano Diretor de Regionalização

- PDR, Programação Pactuada Integrada - PPI, Pacto pela Saúde e sistema de

informação em saúde).

Conteúdo

1- História das políticas de saúde no Brasil.

2- Organização do Sistema e das políticas de saúde no Brasil.

3- Reforma Sanitária e a implantação do SUS: concepções, princípios e

caminhos percorridos.

4- Sistema Único de Saúde: desenho institucional, gestão, fóruns de

pactuação e organização.

5- Sistemas de Saúde, a seguridade social e o controle social: conceitos,

componentes e dinâmicas.

6- O setor complementar da saúde; público x privado.

7- Gestão e planejamento do SUS.

8- Modelos de atenção e gestão da rede assistencial no SUS: Atenção

Primária, média e alta complexidade.

9- Instrumentos de gestão, planejamento e programação no SUS: Planos de

saúde, PDR, PPI, parâmetros de programação, indicadores de oferta.

10- Sistemas de informação em saúde.

11- Financiamento da política e do sistema de saúde: responsabilidades por

Page 52: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

51

níveis de governo, fontes de receita, fundos de saúde, transferências

intergovernamentais, custeio e gastos dos serviços de saúde.

Referência Básica

20 ANOS DE SUS. Revista Saúde em Debate, Rio de Janeiro. v.33, n.81, p.27‐37,

jan/abr.2009 (disponível online).

Bahia, L. Padrões e mudanças no financiamento e regulação do Sistema de

Saúde Brasileiro: impactos sobre as relações entre o público e privado. IN:

Revista Saúde e Sociedade. São Paulo, vol.14, n.2, mai‐ago, 2005.

BRASIL, Ministério da Saúde. “Reforma do Sistema de Atenção Hospitalar

Brasileiro”. (cadernos de Atenção Especializada). Brasília: 2004.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). SUS: avanços e

desafios. Brasília: Conass, 2006.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Para entender o pacto (Nota

técnica 06/2006). Brasília: Conass, 2006.

CAMPOS, GWS et all. Tratado de Saúde Coletiva (Parte IV‐ Política, Gestão e

Atenção em Saúde).São Paulo‐Rio de 3 janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006;

CAMPOS, GWS. Reforma Política e sanitária: a sustentabilidade do SUS em

questão? In: Rev. Ciência & Saúde Coletiva 12(2).2007.

MARQUES, RM e Ugá, MAD. Financiamento do SUS: trajetória, contexto e

constrangimentos. In: Lima, NT et all. Saúde e Democracia: história e perspectivas

do SUS. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

SOLLA, J.CHIORO, A. Atenção Ambulatorial e espcializada. IN: : GIOVANELLA,

L (Org.) Política e Sistema de Saúde no Brasil. Rio de Janeiro:Fiocruz, 2008.

Componente Curricular: VIGILÂNCIA EM SAÚDE PARA ANÁLISES CLÍNICAS

Carga Horária: 60 h

Módulo II

Ementa

A vigilância como instrumento de saúde pública; A vigilância epidemiológica nos

serviços de saúde; Noções básicas de vigilância sanitária e vigilância ambiental.

Objetivos

▪ Reconhecer o papel do profissional de análises clínicas enquanto trabalhador de

saúde, atuando em equipe multidisciplinar, tendo em vista as diretrizes do SUS e a

humanização do trabalho assistencial em Vigilância em Saúde.

Conteúdo

1. A vigilância como instrumento de saúde pública.

2. Aspecto histórico da saúde publica. A reforma sanitária SUS.

3. Estrutura epidemiológica dos problemas de saúde: agente, hospedeiro e

Page 53: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

52

ambiente;

4. História natural das doenças.

5. Principais conceitos e atividades da vigilância epidemiológica.

6. Vigilância em saúde na prática laboratorial.

7. Aspectos conceituais e legais da vigilância sanitária. Resoluções de

Diretoria Colegiada da ANVISA (RDC)

8. Inspeção sanitária em laboratórios de análises clinica.

9. Vigilância de contaminantes químicos ambientais.

10. Principais atividades desenvolvidas pela vigilância sanitária e ambiental a

nível municipal, estadual e federal.

Referência Básica

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições

para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o

funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário

Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 set. 1990;

BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília:

Secretaria de Vigilância Epidemiológica, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Categorização

das ações de vigilância em saúde. Brasília, 2006

COSTA E. A. Vigilância Sanitária. Saúde e Cidadania. Cadernos de Saúde n.4. -

Vigilância Sanitária. Eds. Campos, F. E et al. Belo Horizonte: Coopemed. 2001;

Referência Complementar

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de

2002 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Planejamento, programação,

elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de

saúde;

JOUVAL, JR. H.E. & ROSENBERG, F.J. Vigilância Sanitária e qualidade em

saúde no Brasil: reflexões para a discussão de um modelo. Divulgação em

Saúde para Debate, 7:15-19, 1992.

Page 54: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

53

Componente Curricular: INGLÊS INSTRUMENTAL

Carga Horária: 30h

Módulo II

Ementa

Leitura e interpretação de textos da área na língua inglesa. Vocabulário básico e

técnico na língua inglesa. Discurso: linguagem formal e informal.

Objetivos

▪ Conhecer e aplicar as estruturas da língua inglesa na atividade do Técnico em

Análises Clínicas.

▪ Conhecer estruturas da língua inglesa, em nível básico a intermediário, assim

como vocabulário relacionado à rotina do técnico.

Conteúdo

1-Artigos definidos e indefinidos.

2-Existir – There is/are.

3-Preposições de lugar.

4-Vocabulário referente a equipamentos e materiais utilizados pelo técnico em

Análises Clínicas.

5- Verbos – revisão

5.1- Presente simples

5.2- Presente Contínuo para ações em andamento.

5.3- Presente Contínuo para planejamento futuro.

6- Conscientização

6.1- Palavras cognatas

6.2- Palavras repetidas

6.3- Palavras-chave

6.4- Conhecimento prévio

6.5- Informação não verbal

7- Textos relacionados à área de Análises Clínicas.

Referência Básica

FURSTENAU, E. Novo dicionário de termos técnicos inglês-português. 24. ed.

São Paulo: Globo, 2008.

PASSWORD. English Dictionary for Speakers of Portuguese. São Paulo: Martins

Fontes, 2000.

OXENDEN, Clive.& SELIGSON, Paul. English File Elementary. Oxford University

Press. Oxford, 2002.

Cobuild English Language Dictionary. Harper Collins Publishers, London, 1992.

Concise English Dictionary. Longman, Hallow, Essex, 1989.

Page 55: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

54

Dictionary of Contemporary English. Longman House, Hallow, Essex, 1992.

HOUAISS, A. Webster's Dicionário Inglês-Português. Rio de Janeiro: Record,

1982.

MURPHY, Raymond. English Grammar in Use. Cambridge University Press,

Cambridge, 1992.

Componente Curricular: PSICOLOGIA APLICADA

Carga Horária: 45h

Módulo II

Ementa

Conceitos da Psicologia e relação com a prática profissional da Saúde.

Comportamento e personalidade. Controle emocional. Relações humanas.

Objetivos

▪ Despertar o interesse do aluno para o entendimento dos diferentes aspectos do

comportamento humano, e suas interferências no desenvolvimento do trabalho.

▪ Compreender as principais tendências da psicologia no trabalho na realidade

de hoje.

▪ Entender os aspectos entre o ser humano e sua motivação nas organizações.

▪ Aprender como se dá a convivência do ser humano em seu ambiente de

trabalho.

Conteúdo

1. Psicologia: conceitos.

1.1 Divisão da Psicologia.

2. Psicologia e Saúde.

2.1 Psicologia relacionada com a prática profissional na área de saúde.

3. Comportamento: tipos e características.

4. Personalidade: noções gerais.

5. Etapas da personalidade.

5.1 Fases: oral, anal, fálica, latência, maturidade e velhice.

6. Elementos constitutivos: caráter e temperamento.

7. Fatores determinantes: hereditariedade e meio ambiente.

8. Aparelho Psíquico: Estrutura do aparelho psíquico segundo Freud.

8.1 Id, ego e superego.

8.2 Planos de Manifestações Mentais: Consciente, Subconsciente,

Inconsciente e Mecanismos de Defesa do ego.

Page 56: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

55

9. Relações Humanas: conceito e noções gerais.

9.1 Fatores que interferem e favorece as relações humanas.

10. Comunicação.

10.1 Elementos para uma comunicação eficaz.

10.2 Tipos de barreiras.

10.3 Tipos de comunicação.

Referência Básica

BRASIL. Lei n. 4119, de 27 de agosto de 1962: Dispõe sobre os cursos de

formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo. Disponível

em:<http://www.abepsi.org.br/web/linha_do_tempo/memória/doc

s/fr_1962_1.htm>. Acessado em: julho 2011

MUELLER, F.L. História da Psicologia, vol. 89 de Atualidades Pedagógicas,

Cia Editora Nacional, São Paulo: 1978

DICIONÁRIO ONLINE DE PSICOLOGIA. Psicologia. Disponível em:

<http://www.portaldapsique.com.br/Dicionario/P.htm>. Acessado em: julho de

2011.

GIOIA-MARTINS, Dinorah; ROCHA JÚNIOR, Armando. Psicologia da sa.de e o

novo paradigma: novo paradigma? São Paulo: 2011. Disponível em:

<http://www3.mackenzie.br/editora/index.php/ptp/article/view/109 8/810>

Acessado em: junho de 2011.

RAMOS-CERQUEIRA, Ana Teresa de Abreu. Interdisciplinaridade e

psicologia na área da saúde. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 2, n. 3, dez.

1994 . Disponível em

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S14 13-

389X1994000300005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 27 jul. 2011.

MIYAZAKI, M. C. O. S.; DOMINGOS, N. A. M. & CABALLO, V. E. (2001).

Psicologia da saúde: intervenções em hospitais públicos. Em B. Rangé.

Psicoterapias cognitivocomportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto

Alegre, Rs: ArtMed.

DE MARCO, Mario Alfredo. A face humana da medicina: do modelo biomédico

ao modelo biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

TRINDADE, I.; TEIXEIRA, Carvalho, J. A. Psicologia em serviços de saúde.

Intervenção em Centros de Saúde e Hospitais. Análise Psicológica.São Paulo:

2002.

MATARAZZO, J.D., Behavorial health and behavorial medicine; frontiers for a

new psychology, American Psychologist, 35:807-17, 1980.

Page 57: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

56

HALL, Calvin Springer. Teorias da Personalidade. São Paulo: EPU, 1984.

HOUAISS, Antônio. Mini Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de

Janeiro, Ed. Objetiva, 2001

COELHO, J. Personalidade, temperamento e caráter. Disponível em:

<http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2164599>. Acessado em> julho de

2011.

BEREIA, Paulo de. Consciente, Inconsciente e Pré-consciente. Disponível

em: <http://vanterj.blogspot.com/2009/03/consciente-inconsciente-e-pre.html>.

Acessado em: junho de 2011.

MONTEIRO, Janine K. Relações Humanas no Trabalho. Escola da

Magistratura do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.Unisinos. Disponível em:

<http://www.webartigos.com/articles/33230/1/Relacoes-

Humanas/pagina1.html#ixzz1TJ5ma9bo>. Acessado em: julho de 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional. 2.ed. RIO DE

JANEIRO: Elsevier, 2005. 539p.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6 ed.

Rio de Janeiro: Campus, 2000.

SCANLAN, Burt K. Princípios de administração e comportamento

organizacional. São Paulo: Atlas, 1979.

CARVALHO, A. V.; SERAFIM, O.C. G. Administração de recursos humanos.

2 ed. São Paulo: Pioneira, 1995.

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE CITOLOGIA, HISTOLOGIA E

GENÉTICA

Carga Horária: 60h

Módulo II

Ementa

Células: tipos, origem e evolução. Organelas citoplasmáticas. Membrana

Plasmática. Princípios de transdução de sinal. Morfologia dos tecidos do corpo

humano. Genética e seu papel no organismo.

Objetivos

▪Proporcionar ao aluno o aprendizado sobre a célula eucarionte, incluindo seus

componentes e funções biológicas.

▪Oferecer informações sobre os diversos tecidos humanos e suas respectivas

funções no corpo.

▪Conhecer a estrutura da membrana plasmática e os princípios de transdução de

Page 58: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

57

sinal.

▪Transmitir conhecimentos sobre a genética humana.

Conteúdo

1- Introdução à Citologia. Origem da vida. Seres eucariontes e procariontes.

2- Componentes químicos das células: água, proteínas, carboidratos, lipídeos

e ácidos nucléicos. Diferenças entre RNA e DNA. Síntese protéica.

3- Estruturas celulares dos eucariontes. Organelas citoplasmáticas.

4- Membrana plasmática dos eucariontes: estrutura e funções.

4.1- Transporte de moléculas na membrana celular.

4.2- Transporte de moléculas mediado por vesículas: endocitose e exocitose.

5- Comunicação celular – princípios de transdução de sinal.

6- Diferenciação celular – mecanismos de especialização nas funções

celulares.

7- Introdução à Histologia.

8- Tecido epitelial – características, tipos celulares, classificação e funções.

8.1- Tecido epitelial de revestimento e glandular.

8.2- Nomenclatura dos epitélios.

9- Tecido Conjuntivo - características, componentes, classificação e funções.

9.1- Composição e organização da matriz extracelular.

9.2- Tecido conjuntivo frouxo e denso.

10- Tecido Cartilaginoso - características, componentes, classificação e

funções. Cartilagem hialina, fibrocartilagem e cartilagem fibrosa.

11- Tecido sangüíneo - características, células do sangue e funções.

12- Tecido ósseo - características, tipos celulares e funções.

12.1- Estrutura do osso maduro compacto – canais de Havers.

12.2- Remodelação e reparo ósseo.

13- Tecido muscular - características, tipos celulares, classificação e funções.

14- Tecido nervoso - características, tipos celulares, classificação e funções.

15- Estrutura do DNA. Introdução à genética básica.

16- Estrutura do núcleo e divisão celular.

16.1 Mitose e meiose.

Referência Básica

ALBERTS, Bruce; BRAY, Dennis; HOPKIN, Karen et al. Fundamentos da Biologia

Celular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

JUNQUEIRA, Luiz C. U. & CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular. 8 ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

JUNQUEIRA, Luiz C. & CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11 ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Page 59: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

58

JUNQUEIRA, Luiz C. U. & CARNEIRO, José. Histologia Básica – Texto e Atlas.

11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Referência Complementar

ALBERTS, Bruce; JOHNSON, Alexander; LEWIS, Julian et al. Biologia Molecular

da Célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

JUNQUEIRA, Luiz C. Biologia Estrutural dos Tecidos – Histologia. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de Histologia – Citologia, Histologia e Anatomia

Microscópica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

GLEREAN, Álvaro. Manual de Histologia – Texto e Atlas para os estudantes da

área de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2003.

KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e Biologia Celular – Uma introdução à

Patologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

NELSON, David L. & COX, Michael M. Lehninger - Princípios de Bioquímica. 4

ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

Componente Curricular: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA

HUMANA

Carga Horária: 75h

Módulo II

Ementa

Introdução ao estudo da Anatomia Humana. Aspectos anatômicos e fisiológicos dos

sistemas do corpo humano.

Objetivos

▪ Proporcionar ao aluno o aprendizado sobre os sistemas do corpo humano,

incluindo suas estruturas e órgãos. Adicionalmente, a disciplina visa oferecer

informações sobre a fisiologia dos sistemas, integrando-os para a homeostase do

corpo humano.

Conteúdo

1. Introdução à Anatomia.

1.1- Fatores gerais de variação anatômica.

1.2- Nomenclatura anatômica.

1.3- Níveis de organização estrutural do corpo.

1.4- Homeostase.

2. Sistema Tegumentar

2.1- Estrutura da pele e órgãos acessórios.

Page 60: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

59

2.2- Funções do Sistema Tegumentar.

2.3- Glândulas sebáceas e sudoríparas.

2.4- Anexos da pele.

3. Sistema Esquelético

3.1- Funções e estrutura do sistema.

3.2- Periósteo e endósteo.

3.3- Classificação dos ossos.

3.4- Principais ossos do crânio, tronco e membros.

3.5- Ações hormonais sobre o crescimento ósseo e a manutenção da calcemia.

4. Sistema Muscular

4.1- Funções e estrutura do tecido muscular

4.2- Tipos de tecido muscular.

4.3- Junção neuromuscular.

4.4- Origem e inserção muscular.

4.5- Principais músculos esqueléticos.

5. Sistema Nervoso

5.1- Funções e estrutura do tecido nervoso.

5.2- Sistema Nervoso Central e Periférico – componentes anatômicos e fisiologia.

5.3- Sistema Nervoso Autônomo – divisão Simpática e Parassimpática –

componentes anatômicos e fisiologia.

6. Sistema Endócrino

6.1- Principais glândulas endócrinas.

6.2- Mecanismo de ação hormonal.

6.3- Controle das secreções hormonais pelo eixo hipotálamo-hipófise.

6.4- Retroalimentação negativa e positiva.

7. Sistema Circulatório

7.1- Sangue - características e componentes.

7.2- Hemostasia.

7.3- Estrutura dos vasos sangüíneos.

7.4- Coração: estrutura e fisiologia. Circulação pulmonar e sistêmica.

7.5- Fatores de risco na doença cardíaca.

8. Sistema Respiratório

8.1- Órgãos e estruturas do Sistema Respiratório.

8.2- Fisiologia da respiração.

9. Sistema Digestório

9.1- Órgãos e fisiologia do Sistema Digestório.

9.2- Órgãos acessórios do Sistema Digestório.

9.3- Fisiologia da digestão e absorção de nutrientes. Secreções digestivas.

Page 61: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

60

10. Sistema Excretor

10.1- Órgãos e estruturas do Sistema Excretor.

10.2- Rins: estrutura e funções.

10.3- Fisiologia urinária.

10.4- Regulação da função renal.

11. Sistema Reprodutor Feminino

11.1- Órgãos e fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino.

11.2- Controle hormonal do ciclo menstrual.

12. Sistema Reprodutor Masculino

12.1- Órgãos e fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino.

12.2- Reprodução Humana.

Referência Básica

TORTORA, Gerard J. & GRABOWSKI, Sandra R. Corpo Humano – Fundamentos

de Anatomia e Fisiologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DANGELO, Geraldo J.; FATTINI, Carlo A. Anatomia Humana Sistêmica e

Segmentar. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

AIRES, Margarida M. Fisiologia (Aires). 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1999.

GUYTON, Arthur C. & HALL, John, E. Fisiologia Humana e Mecanismos das

Doenças. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

GUYTON, Arthur C. & HALL, John, E. Fundamentos de Guyton – Tratado de

Fisiologia Médica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Referência Complementar

SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Rio de Janeiro: Editora

Guanabara Koogan, 2006.

GRAY, Henry. Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1988.

DANGELO, Geraldo J.; FATTINI, Carlo A. Anatomia Humana Básica. 2ed. São

Paulo: Editora Atheneu, 2006.

GARDNER, Ernest; GRAY, Donal J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia / Estudo

regional do corpo humano – métodos de dissecção. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora

Guanabara Koogan, 1978.

SPALTEHOLZ, Werner; SPANNER, Rudolf. Anatomia Humana Atlas e Texto. São

Paulo: Editora Roca, 2006.

JUNQUEIRA, Luiz C. U. & CARNEIRO, José. Histologia básica – Texto e Atlas. 10

ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.

Page 62: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

61

MÓDULO III

Componente Curricular: PRIMEIROS SOCORROS

Carga Horária: 45h

Módulo III

Ementa

Procedimentos referentes à prática de primeiros socorros, princípios gerais dos

atendimentos de Urgência e Emergência.

Objetivos

▪ Capacitar o aluno para identificar sinais e sintomas das urgências e emergências,

tendo em vista o estado clinico do paciente agindo prontamente de forma rápida e

eficiente a fim de proporcionar um melhor prognóstico para a vítima.

▪ Conhecer técnicas e procedimentos necessários para execução dos primeiros

socorros em situações em que se tenha ou não aparato próprio e necessário para

todos os cuidados, como em eventos esportivos, em aglomerações, nas vias

públicas, etc.

Conteúdo

1- Apresentação da disciplina, a história do socorro de emergência.

2- Introdução ao socorro de emergência.

3- Os princípios do socorrista.

4- A segurança do local do socorro, da equipe e da vítima.

5- Obstrução/desobstrução de vias aéreas.

6- O ABCDE da vida e método AVDI.

7- Como identificar uma vítima de trauma/mal súbito e como proceder com o

primeiro atendimento.

8- Traumas e hemorragias.

9- O Transporte da vítima; mobilização/imobilização da vítima.

10- Técnicas de imobilização com tipoias e improvisação de colar cervical.

11- Atendimento a vítima com Parada Cardiorrespiratória (PCR) x

Ressuscitação cardiorrespiratória.

12- Tipos de choque e suas causas.

13- Atendimento a vitimas de queimaduras e afogamento.

14- Atendimento a vítimas de acidentes com animais peçonhentos.

15- Atendimento a vítimas de esmagamentos.

16- Atendimento a vítimas de intoxicação e envenenamento

Referência Básica

Page 63: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

62

GSE – CBMERJ – Manual de Socorro de Emergência. 2 ed. Rio de Janeiro:

Atheneu, 2008a

ALFARO, Diego e MATTOS, Hermínio. Atendimento pré-hospitalar ao

traumatizado / NAEMT (National Associationof Emergency Medical

Technicians). 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

NORMAN, E. McSwain, Jr. PHTLS: Prehospital Trauma Life Support. 5. ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2004.

GUYTON, A.C. e HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro:

Guanabara-Koogan, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 2.048, de 2002. Regulamento técnico dos

Sistemas de Urgência e Emergência. Diário Oficial [da] República Federativa do

Brasil, Poder Executivo, Brasília, D.F., 12 de novembro de 2002.

American Heart Association. AHA (2010). Guidelines for Cardiopulmonary

Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. International Consensus on

Science. Circulation, 2010.

Componente Curricular: INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA

Carga Horária: 30 h

Módulo III

Ementa

Composição química das células. Funções orgânicas. Soluções de uso laboratorial.

Técnicas de uso laboratorial.

Objetivos

▪ Transmitir conhecimentos básicos da Bioquímica para o entendimento de

disciplinas específicas.

▪ Aborda o corpo humano como um sistema químico, com moléculas ativas e

funcionais.

▪ Estudar os destinos e interações das moléculas orgânicas entre as vias

metabólicas nos órgãos e tecidos.

▪ Proporcionar uma base para melhor entender as funções do corpo, as enzimas, as

vitaminas e as principais vias metabólicas.

Conteúdo

1- Conceitos gerais da bioquímica.

2- Composição da matéria viva (água, aminoácidos, proteínas,

Page 64: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

63

carboidratos e lipídios).

3- Aminoácidos: estrutura, características e funções.

3.1 – Ligação Peptídica

4- Proteínas: estrutura, características e funções.

4.1- Classificação das proteínas

4.2- Síntese de proteínas

5- Enzimas

5.1- Centro ativo

5.2- Especificidade

6- Carboidratos: estrutura, características e funções.

6.1- Monossacarídeos e polissacarídeos

7- Lipídeos: estrutura, características e funções.

7.1- Classificação dos lipídeos

8- Conceitos Básicos de Metabolismo

8.1- Principais vias metabólicas

9- Vitaminas

Referência Básica

BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L. & STRYER, L. Bioquímica. 6ª. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2008.

CHAMPE, Pamela C; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica

ilustrada. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

NELSON, D.L. & COX, M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. São

Paulo: Sarvier, 2011.

Referência Complementar

CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

VOET, D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

BAYNES, D & DOMINICZAK. Bioquímica Médica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2007.

PELLEY, J.W. Bioquímica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3ª ed. Guanabara Koogan,

2007.

Componente Curricular: INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

Carga Horária: 45 h

Módulo III

Ementa

Page 65: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

64

Estrutura e reprodução dos fungos, bactérias e vírus. Noções de imunologia.

Métodos gerais de estudo das bactérias, fungos e vírus.

Objetivos

▪ Habilitar o estudante quanto ao conhecimento teórico-prático da Microbiologia e

Imunologia.

▪ Capacitar o estudante à aplicação deste conhecimento à sua área de formação

profissional.

▪ Desenvolver o interesse quanto à investigação científica.

Conteúdo

1- Introdução ao Curso de Microbiologia.

2- Propriedades Gerais da Resposta Imune.

2.1- Organização do sistema Imune

2.2- Imunidade Inata

2.3- Sistema Complemento e Fagocitose

2.4- Anticorpo e Antígeno

2.5- Imunidade Celular

2.6- Imunidade Humoral

2.7- Imunidade a bactérias extracelulares

2.8- Imunidade a bactérias intracelulares e vírus

2.9- Reações de Hipersensibilidade

3- Bactérias: estrutura, citologia e genética bacteriana

3.1- Nutrição, metabolismo e crescimento bacteriano

3.2- Isolamento e Identificação de microrganismos

3.3- Microbiota Normal

4- Vírus: estrutura e multiplicação

5- Ação dos agentes físicos e químicos sobre os microrganismos

6- Mecanismo de ação de antimicrobianos

6.1- Mecanismos de resistência bacteriana

6.2- Mecanismos de agressão microbiana

7- Intoxicações alimentares e infecções hospitalares.

Referência Básica

CALISH, V.L.; VAZ, C.A.C. Imunologia Básica. 1 ed. Artes Médicas, 2001.

PELCZAR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia. vol I e II. 2 ed. Makron

Books, 1996.

TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F.; COMPERTZ, O.F.; CANDEIAS, J.A.N.

Microbiologia. 3 ed.

Atheneu, 1999.

TÓRTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6 ed. Artes Médicas

Page 66: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

65

Sul, 2000.

Componente Curricular: TÉCNICAS DE TRIAGEM E COLETA

Carga Horária: 60 h

Módulo III

Ementa

Técnicas de pré-coleta, de coleta e pós-coleta dos materiais biológicos para

análises clínicas. Importância da identificação das amostras e de boas práticas no

laboratório. Armazenamento e transporte de amostras. Descarte correto de

resíduos.

Objetivos

▪ Habilitar o estudante para realizar as diferentes técnicas de coleta e triagem.

▪ Transmitir conhecimentos para o eficaz armazenamento e transporte das

amostras biológicas, baseados em normas técnicas e de segurança para o técnico

em Análises Clínicas.

▪ Possibilitar o correto descarte de resíduos oriundos do laboratório de Análises

Clínicas.

▪ Orientar o aluno sobre os cuidados a serem repassados para o cliente antes da

coleta.

▪ Permitir a compreensão sobre a importância da correta identificação das amostras

no laboratório e possibilitar a execução de boas práticas na sala de coleta.

Conteúdo

1- Coleta e triagem sanguínea

1.1- Sistema circulatório

1.2- Materiais utilizados na coleta sanguínea

1.3- Higienização das mãos

1.4- Punção venosa e arterial

1.5- Transporte da amostra

2- Dosagens químicas na urina

2.1- Sistema urinário

2.2- Instruções para coleta de urina recente

3- Coleta de material da faringe

3.1- Estrutura da cavidade oral e faringe

4- Coleta de material em feridas superficiais

4.1- Sistema Tegumentar

5- Coleta de secreção vaginal

Page 67: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

66

5.1- Sistema Reprodutor Feminino

6- Coleta de líquido cefalorraquidiano na região lombar

6.1- Sistema esquelético e nervoso da região lombar

7- Não conformidades e interferências nos resultados dos exames

laboratoriais

8- Orientações básicas sobre os cuidados necessários antes da coleta

laboratorial

9- Segurança do técnico em Análises Clínicas

10- Cuidados e boas práticas na sala de coleta

11- Identificação das amostras

12- Acondicionamento e transporte interno das amostras

13- Armazenamento e descarte de resíduos

Referência Básica

LIMA, A. O. et all, Métodos de Laboratório Aplicados à Clínica. 7 ed. Livraria

Atheneu Editora, Rio de Janeiro, 1988.

MENDONÇA, C. Boas Práticas em Laboratório Clínico. Teresópolis, RJ: Eventos,

1998.

MOURA, R. de A., WADA, C. S., PURCHIO, A. & ALMEIDA, T. V. de. Técnicas de

Laboratório. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 1998.

MOURA, R. A. de A. Colheita de Material para Exames de Laboratório. Rio de

Janeiro: Editora Atheneu, 1999.

RAVEL, RICHARD, Laboratório Clínico. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara

Koogan, 1997.

ANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana Sistêmica e

Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

Hinrichsen, Sylvia Lemos. DIP - Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de

Janeiro.

Guanabara Koogan. 2005

Referência Complementar

Manual de Coleta de Secreções 2007/2008 – Instituto H. Pardini

Manual de Exames e serviços 2006/2207 – Instituto H. Pardini

Pequeno Guia para Coleta de Sangue- SISTEMA VACUTAINER

Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

– Coleta de sangue venoso. 1a edição, São Paulo, 2005.

GRAY, Henry. Anatomia. 29ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988.

JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e fisiologia

humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1982.

Page 68: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

67

SUSSMAN, G.L.; BEEZHOLD, D.H. Allergy to latex rubber. Annals of Internal

Medicine. 122 : 1 (1996) 43-6.

Componente Curricular: CONTROLE DE QUALIDADE

Carga Horária: 45h

Módulo III

Ementa

Introdução ao controle de qualidade. Sistema e gestão da qualidade. Padronização

e erros na realização de exames no laboratório clínico. Controle interno e externo da

qualidade. Programas de acreditação ou credenciamento da qualidade. Padrões,

calibradores e amostras controle. Legislação pertinente à obrigatoriedade da

qualidade em exames de análises clínicas, bem como sua aplicação na rotina de

trabalho.

Objetivos

▪ Conhecer e analisar os aspectos envolvidos no controle de qualidade de um

exame analítico, empregando-os na rotina do laboratório de análises clínicas e

assim contribuir para diagnósticos, prevenção e prognósticos corretos.

Conteúdo

1- Conceitos de controle de qualidade.

2- Áreas de atuação do controle de qualidade nas análises clínicas.

3- Sistema ISO 9000.

4- Importância do sistema ISO 9000 e aplicação nos laboratórios clínicos.

5- Etapas da qualidade para padronização.

6- Padronização dos processos pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos.

7- Erros mais comuns e tipos de erros laboratoriais.

8- Erros de resultado analítico e erros de laudos clínicos.

9- Como evitar erros no laboratório.

10- Objetivos dos programas da qualidade em laboratórios clínicos.

11- Programas que podem ser utilizados.

12- Como adotar um programa da qualidade.

13- Aperfeiçoamento dos programas da qualidade.

14- Padrões, calibradores e amostras controle: materiais de referência;

calibradores proteicos; materiais de controle.

15- Resolução da Diretoria Colegiada – RDC: Importância e objetivos.

16- Condições gerais e processos operacionais da RDC 302.

Referência Básica

ROTH, E. Como preparar um laboratório conforme as normas das BPLC. Ed.

Page 69: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

68

Futura, 1998.

MANUAL DO LABORATÓRIO. Programa Nacional de Controle de Qualidade

(PNCQ). 2006.

HENRY, J. B. Diagnósticos, clínicos e tratamento. Por métodos laboratoriais. 18

ed, Manole. 1995.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 302, DE 13 DE OUTUBRO

DE

2005.http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/851107004999939f90f5b66dcbd9

c63c/RESOLU%C3%87%C3%83O+ANVISA+RDC+N%C2%BA+302-

05+LABORAT%C3%93RIO+CL%C3%8DNICO.pdf?MOD=AJPERES

Referência Complementar

SCHIESARI, L. M. C. Qualidade na gestão local de serviços e ações de saúde.

São Paulo:FSP/USP, 2002.

CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. , rev. , atual Rio de

Janeiro : Elsevier, 2010.

Componente Curricular: PARASITOLOGIA

Carga Horária: 60h

Módulo II

Ementa

Conceitos básicos e importância da parasitologia. Biologia e mecanismos de

transmissão dos parasitas. Entendimento de técnicas de preparo e dosagens de

parasitas.

Objetivos

▪ Estudar os parasitas do ponto de vista morfológico e biológico, e como se

manifestam as doenças causadas por parasitos que podem ser diagnosticadas com

o auxílio do exame laboratorial.

▪ Conhecer e saber aplicar os conceitos de transmissão de doenças parasitárias.

▪ Conhecer e saber realizar os métodos e as técnicas parasitológicas.

Conteúdo

1. Conceitos, origem e importância da parasitologia

2. Ação dos parasitas sobre o hospedeiro

3. Fatores que influenciam o parasitismo

4. Conceitos importantes

5. Ecologia parasitária

6. Noções de classificação e nomenclatura científica dos parasitos de

interesse médico

Page 70: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

69

7. Nomenclatura das doenças parasitárias

8. Estudo dos helmintos

9. Os platelmintos: características gerais

10. Os nematelmintos: características gerais

11. Parasitos do sangue e tecidos

12. Generalidades sobre Entomologia

13. Características gerais das fezes

14. Exames que são solicitados e técnicas de pesquisa

15. Métodos de preparo e técnicas das amostras para a análise usuais em

parasitologia

16. Indicações clínicas e métodos do exame parasitológico de fezes

17. Preparação de reativos e soluções

18. Termos técnicos relacionados ao setor de parasitologia

19. Noções de Biossegurança laboratorial

20. Controle de qualidade no laboratório

21. Princípios básicos em laboratórios

Referência Básica

AMATO NETO, V. & CORRÊA, L.L., 1991. Exame parasitológico das fezes. 5a

edição. Sarvier, São Paulo, SP. 92p.

AMATO NETO, V & Cols. Parasitologia: uma abordagem clínica. Elsevier, São

Paulo, SP. 2008. 434 pp.

CIMERMAN, B. & CIMERMAN, S., 1999. Parasitologia Humana e seus

fundamentos gerais. Editora Atheneu, Belo Horizonte, MG. 375 p.

DE CARLI, G.A. 2001. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de

Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. Editora Atheneu, Rio de

Janeiro, RJ. 810 p.

DICIONÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DE MEDICINA E SAÚDE, de Luís Rey,

Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003

FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M., 1996. Diagnóstico laboratorial das principais

doenças infecciosas e auto-imunes. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,

RJ. 302 p.

Imagens e Dados sobre Parasitas e Parasitoses e conteúdo de aulas Disponível em:

www.proto.ufsc.br/links.htm

MELO, A. L., LINARDI, P.M., VITOR, R.W.A. Parasitologia Humana. 11ª Edição.

Ed. Atheneu, 2005. Pranchas para o Diagnóstico de Parasitas Intestinais.

Organização Mundial de Saúde. Ed. Livraria Santos, 2005.

NEVES, D. P & Cols. Parasitologia humana. Ed. Atheneu, 11a ed, 2005. 495 pp.

Page 71: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

70

PAPAVERO, N. (Org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: Coleções,

bibliografia, nonmenclatura. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi & Sociedade

Brasileira de Zoologia, 1983. 252

REY, L. Bases da Parasitologia. Ed. Guanabara Koogan, 2a ed, 2002. 349 pp.

TAVARES, D. F.; ANGULSK, L. F. Atlas de Parasitologia Humana. Editora: Unesp,

50p., 2009.

MÓDULO IV

Componente Curricular IMUNOLOGIA

Carga Horária: 75 h

Módulo IV

Ementa

Técnicas de dosagens e diagnósticos imunológicos e hormonais. Patologias

correlacionadas. Fatores de interferência nos resultados dos exames.

Objetivos

▪ Estudar e analisar os mecanismos de defesa inespecíficos e específicos em seus

princípios gerais e específicos.

▪ Estabelecer critérios para o diagnóstico imunológico de diferentes patologias.

▪ Conhecer mecanismos imunológicos de prevenção e controle de diferentes

infecções e afecções.

▪ Reconhecer e aplicar as bases científicas de procedimentos imunológicos

destinados à promoção da saúde.

Conteúdo

1- Imunoquímica aplicada ao diagnóstico clínico.

2- Influência dos processos termodinâmicos na interação antígeno-

anticorpo observados no diagnóstico sorológico.

3- Avaliação da eficácia da imunidade mediada por células na resposta

imune à agressão.

4- Imunologia no contexto das infecções virais, bacterianas e parasitárias.

4.1- Infecções virais: HIV/AIDS, hepatites, mononucleose e HTLV

4.2- Infecções bacterianas: estreptocóccicas e treponêmicas

4.3- Infecções parasitárias: Chagas e toxoplasmose

5- Contexto da auto-agressão (doenças auto-imunes não reumáticas) e da

imunodeficiência (congênita e adquirida)

Page 72: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

71

Conteúdo Prático:

• Reação de aglutinação

• ELISA

• Western Blotting

• Imunofluorescência

• Pesquisa do fator reumatóide

Referência Básica

ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H.; POBER, J.S. Imunologia celular e molecular .

3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 486 p.

JANEWAY , C.A. et al. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na

doença. 4. ed. São Paulo: ARTMED, 2000. 634 p.

PARHAM, P. O sistema imune . Porto Alegre: Artmed, 2001. 372 p.

ROITT, I. et al. Imunologia . 5. ed. São Paulo: Manole, 1999. 411 p.

Referência Complementar

STITES, D.P.; TERR, A.I.; PARSLOW, T.G. Imunologia médica. 9. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Componente Curricular: MICROBIOLOGIA

Carga Horária: 60 h

Módulo IV

Ementa

Meios de cultura. Técnicas de inoculação. Métodos de coloração. Técnicas de

isolamento e identificação de bactérias e fungos. Diagnóstico bacteriológico e

micológico. Patologias correlacionadas. Fatores de interferência nos resultados dos

exames.

Objetivos

▪ Estudar os principais mecanismos de virulência bacteriana e sua importância na

etiopatogenia das infecções.

▪ Conhecer as principais bactérias patógenas humanas, dando ênfase a sua

estrutura e funcionamento, seus fatores de virulência, patogenia, epidemiologia,

diagnóstico laboratorial, e medidas de controle e prevenção.

▪ Fornecer elementos para o entendimento da coleta e transporte de material clínico

humano e as técnicas utilizadas em bacteriologia visando o diagnóstico laboratorial

Page 73: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

72

das infecções.

▪ Estudar as Infecções Hospitalares e as formas de controle e prevenção.

Conteúdo

1- Microbiologia Clínica.

1.1- Tuberculose

1.2- Hanseníase

1.3- Estafilococos

1.4- Estreptococos e enterococos

1.5- Meningites bacterianas

1.6- Doenças Sexualmente Transmissíveis

1.7- Bactérias enteropatogênicas

1.8- Tétano e botulismo

1.9- Leptospirose

2- Microbiologia Prática.

2.1- Métodos de microscopia aplicados a bacteriologia (colorações de Gram

e Ziehl-Neelsen)

2.2- Meios de cultura e técnica de semeadura

2.3- Técnicas de esterilização, desinfecção e antissepsia

2.4- Estudo da microbiota normal humana

Referência Básica

JAWETZ & col. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan,

2000.

MIMS & col. Microbiologia Médica. São Paulo: Editora Manole, 1995.

MURRAY & col. Microbiologia Médica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara

Koogan, 2004.

SCHAECHTER & col. Microbiologia - Mecanismos das Doenças Infecciosas.

3.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2002.

TRABULSI. Microbiologia. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

Referência Complementar

TÓRTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 6 ed. Artes Médicas Sul,

2000.

Componente Curricular: BIOQUÍMICA PARA ANÁLISES CLÍNICAS

Carga Horária: 75 h

Módulo IV

Ementa

Técnicas de preparo e dosagens bioquímicas. Semiautomação e automação em

Page 74: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

73

Bioquímica. Variações nos resultados dos exames. Patologias correlacionadas.

Fatores de interferência nos resultados dos exames.

Objetivos

▪ Discutir com os alunos formas de subsidiar, facilitar e acompanhar o diagnóstico e

evolução de doenças, principalmente anormalidades no metabolismo dos

carboidratos, lipídeos, proteínas, eletrólitos e hormônios.

▪ Entender os princípios básicos do funcionamento de um laboratório de análises

clínicas e os fundamentos dos métodos analíticos principais.

▪ Possibilitar uma visão geral sobre fisiopatologia, diagnóstico e acompanhamento

do tratamento de importantes patologias crônicas não-transmissíveis (diabetes,

lesões hepáticas e aterosclerose, por exemplo) e agudas (como infarto agudo do

miocárdio e distúrbios hidroeletrolíticos), ressaltando a importância biológica do

marcador bioquímico, bem como as evidências clínicas que pode levantar.

Conteúdo

1- Introdução à Bioquímica Clínica.

1.1- Introdução à Bioquímica Clínica e a importância das evidências laboratoriais

no diagnóstico clínico.

1.2- Organização e Funcionamento do Laboratório Clínico

2- Gestão da qualidade, automação e coleta de amostras.

2.1. Gestão da Qualidade

2.2. Informática no Laboratório Clínico

2.3. Amostras: coleta, armazenamento e manipulação.

2.4. Segurança Laboratorial

3- Princípios das técnicas analíticas: fotometria, espectrofotometria,

eletroforese e técnicas imunoquímicas.

3.1. Fotometria, absorbância e Lei de Lambert e Beer;

3.2. Espectrofotometria

3.3. Eletroforese

3.4. Técnicas Imunoquímicas

4- Fisiopatologia de doenças crônicas não-transmissíveis.

4.1. Fisiopatologia da Diabetes e suas complicações

4.2. Fisiopatologia da Aterosclerose e o Infarto Agudo do Miocárcio

4.3. Fisiopatolgia vascular, hepática e renal

5- Proteínas plasmáticas e inflamação.

5.1. Proteínas totais, proteinúria, hipoproteinemia e hiperproteinemia

5.2. Proteínas específicas: albumina, alfa-1-antitripsina, alfa-1-glicoproteína

ácida, cerulosplamina, haptoglobina, proteína C reativa e fibrinogênio;

5.3. Eletroforese de proteínas na inflamação e nas gamopatias;

Page 75: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

74

5.4. Inflamação

5.5. Aminoacidopatias

6- Enzimologia Clínica.

6.1. Fundamentos da enzimologia clínica

6.2. Enzimas Hepáticas, musculares, pancreáticas e outras enzimas

clinicamente importantes

7- Marcadores bioquímicos no diagnóstico de Infarto Agudo do Miocárdio.

7.1- Creatina-quinases (CK)

7.1.1- CK-MB massa e atividade

7.1.2- CK total e proporções

7.2- Troponinas, mioglobina, lactato desidrogenase (LDH) e aspartato

transaminase (AST).

8- Análise da função hepática.

8.1. Hepatograma

8.2. Metabolismo do Heme/Bilirrubina – função hepática, ducto biliar e hemólise.

8.3. Enzimas hepáticas: fosfatase alcalina, transaminases, gama-glutamil

transpeptidase e LDH.

8.4. Hiperamonemia.

9- Diagnóstico e acompanhamento laboratorial de Diabetes Mellitus.

9.1. Métodos e critérios para diagnóstico de Diabetes Mellitus

9.1.1. Glicemia em jejum, teste oral de tolerância à glicose e insulinemia

9.2. Hemoglobina glicada e frutosamina

9.3. Anticorpos para células beta-pancreáticas e anti-GAD.

10- Avaliação de crise aguda e crônica diabética.

10.1. Cetoacidose diabética

10.2. Estado hiperglicêmico hiperosmolar

10.3. Hipoglicemia

10.4. Avaliação de risco de complicações crônicas: HOMA, microalbuminúria,

PCR ultrassensível e LDL oxidada.

11- Lipídeos, lipidograma e risco cardiovascular.

11.1. Lipidrograma

11.2. Lipoproteínas plasmáticas e suas aplicações

11.3. Dislipidemias

11.2. Análise de risco cardiovascular: lipoproteínas, lipoproteína a - Lp(a),

PCRus e homocisteína

12- Análise da função renal e de distúrbios hidroeletrolíticos.

12.1. Depuração de Creatinina

12.1.1. Creatinina sérica

Page 76: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

75

12.2. Uréia

12.3. Proteinúria, Glicosúria e Hematúria

12.4. Osmolaridade Urinária e Sanguínea

12.5. Eletólitos e minerais: Sódio, Potássio, Cloretos, Ferro, Cálcio, Fosfato.

13- Equilíbrio ácido-básico e gasometria.

13.1. Équilíbrio ácido-básico

13.1.1. Acidoses e alcaloses

13.1.2. pH e gases sanguíneos

13.1.3. Bicarbonato

14- Análise da função endócrina

14.1. Hormônios hipofisários e sexuais

14.2. Hormônios tireoidianos

14.3. Hormônios adrenais

Referência Básica

BURTIS, Carl A; ASHWOOD, Edward R.; BRUNS, David E. Tietz – Fundamentos

de Química Clínica. Tradução da 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

GARCIA, Maria A.T.; KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. 1. ed. São Paulo:

Atheneu, 2008.

MOTTA, Valter T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. 5. ed. Rio de Janeiro:

MedBook, 2009.

Referência Complementar

HENRY, John B. Diagnósticos Clínicos e Tratamentos por Métodos

Laboratoriais. Tradução da 20. ed. Barueri/SP: Manole, 2008.

DEVLIN. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 3. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2000.

BAYNES, D & DOMINICZAK. Bioquímica Médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2007.

NELSON, D.L. & COX, M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª ed. São

Paulo: Sarvier, 2011.

VOET, D.; VOET, J.G.; PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

Componente Curricular: URINÁLISE

Carga Horária: 60

Módulo IV

Ementa

Abordagem teórico-prática das técnicas de laboratório de análises clínicas.

Page 77: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

76

Conhecimento da urinálise, sobretudo a coleta, testes físicos, químicos e

sedimentoscopia. Patologias correlacionadas. Fatores de interferência nos

resultados dos exames laboratoriais.

Objetivos

▪ Conhecer o sistema urinário.

▪ Conhecer os princípios do diagnóstico de urina.

▪ Estudar os principais elementos na composição da urina.

▪ Identificar as alterações relacionadas à urina.

▪ Conhecer as rotinas básicas do setor de urinálise.

▪ Identificar e caracterizar os elementos do sedimento urinário.

▪ Manipular as amostras de urina e realizar os testes diagnósticos.

▪ Interpretar os resultados obtidos nos exames.

Conteúdo

1- Sistema urinário.

1.1- Características e composição da urina

2- Técnicas de preparo, conservação e pesquisa da urina.

2.1- Exame físico e químco da urina

2.2- Análise microscópica do sedimento

3- Patologias correlacionadas.

4- Fatores de interferência nos resultados dos exames.

Referência Básica

MEDEIROS, A. Semiologia do Exame Sumário de Urina. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1981.

MOURA, R. A.; WADA, C. S.; PURCHIO, A; ALMEIDA, T. V. Técnicas de

Laboratório. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.

VALLADA, E. P. Manual de exames de urina. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 1978.

Referência Complementar

LIMA, A. Oliveira e Col. Métodos de Laboratório aplicados à Clínica -

Técnica e Interpretação. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

FERREIRA, A. Walter; ÁVILA, Sandra L. M. Diagnóstico Laboratorial

das Principais Doenças Infecciosas e Auto-imunes. 2. ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 1996.

HENRY, John Bernard. Diagnósticos Clínicos & Tratamento por Métodos

Laboratoriais. 18. ed. São Paulo: Editora Manole, 1995.

Page 78: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

77

Componente Curricular: HEMATOLOGIA

Carga Horária: 75

Módulo IV

Ementa

Conceitos e conhecimentos a respeito do tecido sanguíneo, tanto do ponto de vista

morfológica como funcional, suas alterações e seu significado clinico frente as mais

diversas patologias.

Objetivos

▪ Adquirir conhecimentos básicos para realização de exames hematológicos.

▪ Ser capaz de identificar as diferentes amostras biológicas de sangue adequadas

para os diferentes exames hematológicos.

▪ Saber preparar reagentes utilizados no laboratório de hematologia.

▪ Saber analisar a confiabilidade dos resultados obtidos e fazer as correlações

necessárias.

▪ Utilizar os equipamentos de maneira adequada.

▪ Identificar as diferentes amostras biológicas de sangue adequadas para a

execução das técnicas hematológicas.

▪ Ser capaz de realizar exames do laboratório de hematologia.

Conteúdo

1- Sistema sanguíneo.

2- Composição e formação do sangue.

3- Preparo e dosagens hematológicas.

4- Técnicas básicas e automação em hematologia.

5- Coloração hematológica.

6- Patologias correlacionadas.

7- Fatores de interferência nos resultados dos exames.

Referência Básica

BAIN, B.J. Células sanguíneas - Um guia prático. 2. ed. Artes Médicas, 1997.

HOFFBRAND, A.V.; PETTIT, J.E. Hematologia Clínica e Ilustrada. Manual e Atlas

Colorido, Editora Manole, 1991.

LORENZI, T. Manual de Hematologia – propedêutica e clínica. 3. ed. Rio de

Janeiro: Atheneu, 2003.

GODMAN, C. Tratado de Medicina Interna. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2001.

ZAGGO. Fundamentos de Hematologia. 19. ed. Atheneu, 2001.

Referência Complementar

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H., POBER, J. S. Imunologia Celular e Molecular.

Page 79: PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM …ead2.iff.edu.br/file.php/1/PPCs/PPC_-_Analises_Clinicas_versao... · PROPOSTA DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EVENTOS NA MODALIDADE

78

2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.

CAMPBELL, J. M.; CAMPBELL, J. B. Matemática de Laboratório Aplicações

Médicas e Biológicas. 3.ed. São Paulo: Livraria Roca, 1986.

CARR, J. H.; RODAK, B. F. Atlas de Hematologia Clínica. 1.ed. São Paulo:

Editora Santos, 2000.

CARVALHO, W. F. Técnicas Médicas de Hematologia e Imuno-Hematologia.

2.ed. Belo Horizonte: Editora Cultura Médica, 1978.

FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. Diagnóstico Laboratorial das Principais

Doenças Infecciosas e Auto-Imunes. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1996.

HECKNER, F.; FREUND, M. Hematologia Microscópica Prática. 9.ed. São Paulo:

Editora Santos, 2000.

HENRY, J. B. Diagnósticos Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais.

18 ed. São Paulo: Editora Manole, 1995.

LIMA, A. O.; SOARES, J. B.; GRECO, J. B.; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos

de Laboratório Aplicados à Clínica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1977.

MASTROENI, M. F. Biossegurança. 1.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.

MOURA, R. A.; WADA, C. S.; ALMEIDA, T. V. Técnicas de Laboratório. 3.ed. São

Paulo: Livraria Atheneu, 1987.

RAVEL, R. Laboratório Clínico. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 5.ed. São Paulo: Editora Manole,

1999.

VALLADA, E. P. Manual de Técnicas Hematológicas. 1.ed. São Paulo: Editora

Atheneu, 1995.