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PROPOSTA DE DISPOSITIVO DE RETENÇÃO INFANTIL (DRI) PARA VEÍCULOS AUTOMOTIVOS Flavio Issao Kubota (UFSM) [email protected] Cilione Gracieli Santor (UFSM) [email protected] Morgana Pizzolato (UFSM) [email protected] Miguel Neves Camargo (UFSM) [email protected] Este trabalho tem o objetivo de propor um novo dispositivo de retenção infantil (DRI) para automóveis, pois desde o dia nove de junho de 2010, a utilização obrigatória de dispositivos de retenção veicular para a criança - mais conhecidos coomo “cadeirinhas” de transporte de crianças - foi efetivada através da resolução 277, publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), em 2008. Com o intuito de alcançar o objetivo proposto, o trabalho seguiu uma metodologia estruturada para projeto de produtos industriais, englobando as seguintes etapas, nesta ordem: planejamento do projeto, projeto informacional, projeto conceitual e projeto preliminar, cada uma composta de diversas atividades e tarefas que geraram resultados para as fases posteriores. Através das pesquisas, bem como da análise de dados estatísticos acerca da população brasileira, constatou-se que o produto proposto possui potencial de mercado para ser produzido e comercializado, uma vez que há tendência de crescimento tanto da população quanto da aquisição de automóveis por parte das famílias brasileiras, além da obrigatoriedade da utilização de DRI, fator que mais potencializa o produto proposto. Observou-se, também, que as famílias necessitam adquirir diversos modelos de dispositivos, à medida que as crianças vão crescendo. Isso gera despesas significativamente elevadas, uma vez que núcleos familiares compostos de apenas uma criança precisam gastar com pelo menos três dispositivos até os 7,5 anos de idade. Assim, gerou-se uma nova concepção do referido produto (DRI), diferenciada em relação às opções atualmente disponíveis no mercado. Ao final, são registradas as considerações finais acerca do projeto, bem como as lições aprendidas e sugestões de melhoria para trabalhos futuros. Palavras-chaves: Dispositivo de Retenção Infantil (DRI), Resolução 277, Projeto de Produtos Industriais. XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.

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PROPOSTA DE DISPOSITIVO DE

RETENÇÃO INFANTIL (DRI) PARA

VEÍCULOS AUTOMOTIVOS

Flavio Issao Kubota (UFSM)

[email protected]

Cilione Gracieli Santor (UFSM)

[email protected]

Morgana Pizzolato (UFSM)

[email protected]

Miguel Neves Camargo (UFSM)

[email protected]

Este trabalho tem o objetivo de propor um novo dispositivo de retenção

infantil (DRI) para automóveis, pois desde o dia nove de junho de

2010, a utilização obrigatória de dispositivos de retenção veicular

para a criança - mais conhecidos coomo “cadeirinhas” de transporte

de crianças - foi efetivada através da resolução 277, publicada pelo

Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), em 2008. Com o intuito

de alcançar o objetivo proposto, o trabalho seguiu uma metodologia

estruturada para projeto de produtos industriais, englobando as

seguintes etapas, nesta ordem: planejamento do projeto, projeto

informacional, projeto conceitual e projeto preliminar, cada uma

composta de diversas atividades e tarefas que geraram resultados para

as fases posteriores. Através das pesquisas, bem como da análise de

dados estatísticos acerca da população brasileira, constatou-se que o

produto proposto possui potencial de mercado para ser produzido e

comercializado, uma vez que há tendência de crescimento tanto da

população quanto da aquisição de automóveis por parte das famílias

brasileiras, além da obrigatoriedade da utilização de DRI, fator que

mais potencializa o produto proposto. Observou-se, também, que as

famílias necessitam adquirir diversos modelos de dispositivos, à

medida que as crianças vão crescendo. Isso gera despesas

significativamente elevadas, uma vez que núcleos familiares compostos

de apenas uma criança precisam gastar com pelo menos três

dispositivos até os 7,5 anos de idade. Assim, gerou-se uma nova

concepção do referido produto (DRI), diferenciada em relação às

opções atualmente disponíveis no mercado. Ao final, são registradas as

considerações finais acerca do projeto, bem como as lições aprendidas

e sugestões de melhoria para trabalhos futuros.

Palavras-chaves: Dispositivo de Retenção Infantil (DRI), Resolução

277, Projeto de Produtos Industriais.

XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no

Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.

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1. Introdução

Desde o dia nove de junho de 2010, a utilização obrigatória de dispositivos de retenção

veicular para criança – mais conhecidos como “cadeirinhas” de transporte de crianças – foi

efetivada através da resolução 277, publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito

(CONTRAN), em 2008.

Segundo essa resolução, crianças de até um ano de idade deverão ser transportadas

no equipamento denominado conversível ou bebê conforto; crianças entre um e quatro anos

em cadeirinhas e; de quatro a sete anos e seis meses em assentos de elevação. O uso dos

dispositivos de retenção não será exigido para os veículos com peso bruto total superior a 3,5

toneladas, para os de transporte coletivo, para táxi e escolares (Departamento Nacional de

Trânsito – DENATRAN, 2008).

Ainda segundo DENATRAN (2008), a partir de 04 de junho de 2009 os órgãos do Sistema

Nacional de Trânsito deverão iniciar campanhas educativas sobre o transporte de crianças. A

fiscalização do uso dos equipamentos de retenção será iniciada em 09 de junho de 2010. A

penalidade está prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro, que considera a

infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54 (cento e noventa e um reais e cinquenta e

quatro centavos), sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e a retenção do veículo até

que a irregularidade seja sanada.

No Brasil, os acidentes de trânsito constituem a principal causa de morte de crianças de 1 a 14

anos. Dados do Ministério da Saúde (2007) mostram que 2.134 crianças morreram e 15.194

foram hospitalizadas vítimas em virtude destes acidentes, onde aproximadamente vinte e oito

por cento (28%) dos óbitos foram com a criança na condição de passageira do veículo.

A correta utilização de dispositivos de retenção para o transporte de crianças reduz a

morbidade e a mortalidade desta população. Porém, mesmo nos países onde os equipamentos

de retenção infantil estão amplamente disponíveis, a utilização permanece abaixo do desejado

e há erros no manuseio (OLIVEIRA et al, 2007).

Crianças não são adultos em tamanho reduzido, pois seus corpos ainda estão em processo de

formação e mais sensíveis. Portanto, o cuidado necessário para transporte desse público deve

ser especial e diferenciado, por se tratarem dos bens mais importantes e indefesos de uma

família (DENATRAN, 2007).

Diante da crescente necessidade por produtos inovadores que atendam ou – preferencialmente

– superem os anseios dos clientes, e a demanda de mercado provocada pela legislação de

trânsito que regulamenta a obrigatoriedade da utilização de assento para transporte de crianças

de até 7,5 anos de idade, bem como a inerente preocupação com a segurança ao transportá-las,

este trabalho tem como objetivo principal desenvolver uma proposta de dispositivo para

transporte dessas crianças, através de metodologia de projeto de produto estruturada, visando

maior facilidade de manuseio por parte do público-alvo e também a redução no valor

investido para a aquisição das atuais cadeiras disponíveis no mercado.

Com o intuito de nortear o trabalho, a seguinte premissa foi definida: o desenvolvimento de

uma cadeira que seja adaptável ao crescimento da criança, de forma que a sua troca ao longo

do ciclo (0 – 7,5 anos) seja desnecessária, uma vez que atualmente há a necessidade de

compra de diversas cadeiras ao longo desse período. Como limitação da pesquisa, o trabalho

foi realizado até a atividade de layout final na fase de projeto preliminar, e também não foi

executada a fase de projeto detalhado.

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2. O processo de desenvolvimento de produtos (PDP)

Um produto ou serviço – em uma definição ampla – é qualquer coisa que possa ser oferecida

aos consumidores para satisfazer suas necessidades e expectativas. Assim, o objetivo de

projetar produtos e serviços é buscar o atendendimento à essas necessidades e expectativas

atuais ou futuras. Pode-se perceber, portanto, que o projeto de produto e serviço tem seu

início com o consumidor e nele termina (SLACK et al, 2010). Ainda, de acordo com os

mesmos autores, todos os produtos e serviços possuem três aspectos: um conceito, que é o

conjunto de benefícios esperados que o consumidor está comprando; um pacote de produtos e

serviços “componentes” que proporcionam os benefícios definidos no conceito, e; o processo

pelo qual a operação produz o pacote de produtos e serviços “componentes”.

À medida que os projetos vão se tornando mais detalhados, com muitas estratégias,

atividades, tarefas e recursos e pessoas envolvidas, as possibilidades de ocorrerem erros

crescem significativamente. Para isso, vem a necessidade de planejar e monitorar as

atividades, ou seja, do gerenciamento de projetos (BACK et al, 2008).

Todas estas definições chegam a um denominador comum, que é o desenvolvimento destes

projetos através de um processo único denominado Processo de Desenvolvimento de Produto

(PDP), que segundo Romano (2003), envolve um conjunto de atividades que são realizadas

através da participação das diversas áreas da organização, tendo influência direta sobre a

competitividade da mesma.

A aplicação de metodologias ou procedimentos de desenvolvimento integrado de produto ou

de engenharia simultânea tem apresentado consideráveis vantagens nos seguintes aspectos:

redução de tempo de desenvolvimento do produto, redução de modificações do projeto e

aumento da qualidade sob diversos aspectos (BACK et al, 2008).

3. Dispositivos de retenção infantil (DRI)

A análise sincrônica serve para reconhecer o universo do produto em questão e para evitar

reinvenções (BERTONCELLO & GOMES, 2002). Através dessa análise, é possível obter

ideias para a elaboração do produto proposto, o qual deve ser diferenciado em relação aos já

existentes, além de conhecer oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos acerca do produto

quanto ao mercado.

Em princípio, o transporte de recém-nascidos em automóveis deve ser, ao máximo,

minimizado, pois o acondicionamento destas crianças em dispositivos de retenção infantil

(DRI) não é desprovido de riscos (MERCHANT et al, 2001).

As crianças lactentes de até um ano e com peso inferior a 10 quilogramas, devem ser

transportadas no bebê conforto, firmemente preso ao banco traseiro do veículo, e com a

criança de costas para o motorista (OLIVEIRA et al, 2007).

A criança com peso superior aos 10 kg fica desconfortável no bebê conforto, que deve ser

substituído pela “cadeirinha”, adequada para acondicionar as crianças até 18 kg de peso e/ou

102 centímetros de altura, atingidos geralmente aos 4 anos de idade (AAP, 2002; EBEL &

GROSSMAN, 2003). No caso da cadeirinha, a posição é frontal no automóvel, com firme

fixação no banco traseiro.

No caso das crianças na faixa etária dos 4 aos 12 anos de idade (18 a 35 kg), estas devem

utilizar os assentos elevadores (boosters ou “cadeirões”) colocados no banco de trás, para que

o cinto de segurança de três pontos possa ser utilizado adequadamente, evitando a ação de

forças sobre estruturas corpóreas frágeis – pescoço, abdome e região lombar (OLIVEIRA et

al, 2007). Ainda, Ebel e Grosman (2003) e Morris et al (2000) evidenciam que existem dois

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tipos de assentos elevadores, com encosto (cadeirão alto) e sem encosto (cadeirão baixo),

onde ambos são adequados para utilização exclusiva com cinto de três pontos.

Para melhor ilustrar os respectivos dispositivos de retenção infantil, por faixa etária e peso, a

Figura 1 apresenta, respectivamente: o bebê conforto (1), a “cadeirinha” (2), o assento de

elevação com encosto (3) e o assento de elevação sem encosto (4).

Figura 1 – Dispositivos de retenção infantil (DRI’s) para as crianças (adaptado de: MORRIS et al, 2001; AAP,

2002; EBEL & GROSMAN, 2003; OLIVEIRA, 2007)

Outro aspecto de alta importância é o caso de crianças de adolescentes com mais de 35 kg,

onde já é recomendado a utilização do cinto de segurança apenas, excetuando-se aqueles que

são muito pequenos. Por vezes, há dúvida se uma criança pode usar apenas o cinto de

segurança, pois algumas crianças de sete anos são grandes o suficiente para isto, ao passo que

alguns adolescentes, mesmo aos dez anos de idade, não o são (ARBOGAST et al, 2001).

Assim, os mesmos autores elaboraram critérios para a utilização isolada de cinto de segurança

de três pontas em crianças abaixo de 12 anos, conforme a seguir (quando uma das respostas é

negativa, o uso isolado do cinto de segurança é inadequado):

Os joelhos da criança estão posicionados no fim do assento de modo que suas pernas

fiquem confortavelmente pendentes?

O segmento diagonal do cinto passa entre o ombro e o pescoço, distante deste último?

O segmento horizontal está baixo, passando pela pelve e não pelo abdome?

A criança está confortável a ponto de permanecer nesta posição durante todo o trajeto?

4. Metodologia de projeto do DRI

Inicialmente, houve a definição do responsável (gerente) para, posteriormente, iniciar-se o

processo de pesquisa acerca do produto.

Na elaboração deste trabalho, foram utilizadas e adaptadas etapas da metodologia baseada na

proposta adaptada de Romano (2003) para o processo de desenvolvimento de produtos

industriais (Figura 2).

Para este projeto, utilizou-se das seguintes fases:

Planejamento do projeto (Macrofase de Planejamento): consiste na fase de planejamento

do produto, que envolve a elaboração do plano do projeto do produto, que é o principal

resultado da fase;

Elaboração do projeto de produto (Macrofase de Projetação): envolve a elaboração do

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projeto de produto e o plano de manufatura. Decompõe-se em quatro fases, denominadas

projeto informacional, projeto conceitual, projeto preliminar e projeto detalhado. Os

resultados principais de cada fase são, respectivamente, as especificações de projeto, a

concepção do produto, a viabilidade técnica e econômica e a documentação do produto.

Figura 2 – O Processo de Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas (Fonte: ROMANO, 2003)

Ao final de cada etapa, ocorre o levantamento das lições aprendidas, para que no futuro as

mesmas possam servir como base de conhecimentos para melhorias. Estas serão registradas

no capítulo final deste trabalho.

Na fase de projeto informacional, foi realizada uma pesquisa de mercado, com o intuito de

obter informações acerca das necessidades do público-alvo, para posterior elaboração dos

requisitos e especificações de projeto.

Para a elaboração e organização do cronograma de atividades do projeto, a equipe se utilizou

do software para gerenciamento de projetos MS Project®.

Além disso, foi utilizado o programa Solidworks® para a realização dos desenhos conceituais,

bem como os cálculos de massa do projeto (kg) e os desenhos do layout final.

5. Resultados

Nesta seção, são apresentados os resultados de cada etapa da metodologia utilizada para a

realização deste projeto. As saídas (outputs) de cada etapa foram utilizadas como entradas

(insumos, ou inputs) da etapa seguinte.

5.1. Plano do projeto de produto

Conforme mencionado na metodologia, esta etapa gerou como resultado final o planejamento

da cadeira para transporte de crianças em automóveis.

Neste plano, foram realizadas as seguintes atividades: termo de abertura, com o objetivo de

formalizar o início do desenvolvimento do produto; definição do gerente de projeto e suas

atribuições; escopo do projeto; objetivos do projeto; premissas para a realização do projeto;

organização do trabalho a ser realizado; levantamento de recursos físicos e financeiros, para a

execução do projeto, e; definição do cronograma de atividades.

Desta forma, o resultado final desta fase – plano de projeto – serviu como saída para a fase

seguinte, de projeto informacional.

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5.2. Projeto informacional

Dentro da fase de projeto informacional, os principais resultados gerados foram: o

levantamento do público-alvo, para o qual o produto terá demanda, e, com base na pesquisa

de mercado realizada, as necessidades dos potenciais clientes, que foram transformadas em

especificações iniciais de projeto.

Dados divulgados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revelam que a frota

brasileira teve aumento de 8,4 % em 2010, onde os automóveis alcançaram 37.188.341,

correspondendo a 57,37% da frota total. De acordo com informações da Pesquisa Nacional

por Amostra de Domicílios (PNAD), a qual retrata as características gerais da população

brasileira, aproximadamente a metade dos domicílios brasileiros (47%) dispõe de automóveis

ou motocicletas para atendimento dos deslocamentos dos seus moradores, sendo que o

automóvel é o veículo de locomoção presente em torno de 38% dos lares.

Segundo dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), a população de 0 a 14 anos equivale a 24,106% do total (Figura 3).

Figura 3 – População 0-14 anos de idade (adaptada de IBGE, 2010)

A regulamentação da lei que obriga a utilização dos DRI é o principal fator que retifica a

referida demanda. Esses dados, na verdade, complementam a potencial demanda de mercado

do produto proposto, pois há tendência de aumento da aquisição de automóveis, bem como

maior número de crianças, por parte das famílias brasileiras.

Na pesquisa de mercado, evidenciou-se a dificuldade de adaptação das crianças aos produtos

atuais, onde 33% declaram problemas em relação ao tamanho dos dispositivos, e 26%

relataram dificuldades de movimentação das crianças, causando desconforto durante o

transporte. Quanto à instalação do cinto, a maioria dos entrevistados não possui dificuldades

quanto à instalação do cinto de segurança para sustentar as cadeiras, sendo que 35%

consideraram fácil esse processo.

Quanto ao produto proposto, percebeu-se que 66% dos entrevistados consideram como muito

importante a existência de uma cadeira que se adapte ao crescimento das crianças, fator esse

que proporcionou maior motivação à equipe na elaboração do projeto. Assim, também foram

questionados quais fatores prejudicavam a instalação dos dispositivos nos veículos

automotivos, e os resultados mostraram que 29% entendem que o tamanho e também a

regulagem são as maiores dificuldades das famílias. E, por fim, perguntados a respeito de qual

maneira de limpeza seria a melhor, a maioria dos entrevistados preferiu a limpeza com

aspirador de pó (37%), seguido da utilização de pano úmido (22%).

E para finalizar a pesquisa, questionou-se quanto os pesquisados estariam dispostos a pagar

pelo produto a ser projetado. A média final desse valor foi R$ 425,00.

O resultado final gerado, com a execução das atividades supracitadas, foram as especificações

iniciais de projeto (Figura 4), elaboradas a partir das seguintes necessidades dos usuários:

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Cadeira deve ser compacta;

Cadeira deve ser confortável;

Cinto de segurança confortável e de fácil instalação;

Design e montagem diferenciados;

Possuir regulagem de tamanho;

Limpeza fácil e econômica (sem consumo excessivo de recursos naturais – água e

energia);

Encosto para a cabeça confortável.

UFSM (Universidade

Federal de Santa

Maria)

Lista de Requisitos Identificação

Para: Disciplina –

Desenvolvimento de

produtos

Projeto: “Criança

Feliz”

Produto: Cadeirinha

de crianças para

automóveis

Página: XX

Folha: XX

Modificação D/E Exigências Requisitos

1. Geometria

E

E

E

E

E

Altura = 750 – 1.000 mm

Largura = 350 – 700 mm

Profundidade (assento) = 500 – 650 mm

Espessura (assento) = 5 – 10 mm

Espessura (encosto) = 5 – 10 mm

Equipe de projeto:

Adriane Fabrício,

Altair Groff, Cilione

Santor, Flávio Kubota,

Marcia Helena,

Raquel Prass

E O equipamento sustentará crianças de 0 a 7,5 anos em veículos

automotivos

2. Material

E Peso máximo = 10 kg

E A cadeirinha suportará crianças de até 32 kg (limite superior de

crianças até 8 anos de idade*)

* Fator de segurança para suportar toda criança de até 7,5 anos

3. Segurança

E Não possuir peso superior a 10 kg – NBR 14.400 não especifica

peso mínimo para os DRI (INMETRO, 2009)

E Material não-nocivo

E Cinto de segurança confortável e resistente (não pode estar na altura

do pescoço da criança)

4. Operação

D Processo manual de instalação nos automóveis (os pais deverão

colocá-la no banco traseiro de seus veículos)

D O equipamento é estático, não possui movimento

5. Publicidade

D Cores e variações diferenciadas por empresas (atratividade para pais

e crianças)

D Espaço para publicidade (Ex: parceiros, apoiadores e patrocinadores

– se existentes)

Edição Única

Figura 4 – Lista de especificações do projeto

5.3. Projeto conceitual

Nesta seção, é apresentada uma definição preliminar de solução, uma concepção que procure

atender as necessidades e, se possível, os desejos elencados na fase de projeto informacional.

Primeiramente, foram identificados os problemas essenciais, para posterior definição da

função global, e assim subdividi-la em subfunções do projeto. Através da análise dos

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problemas essenciais, percebeu-se que a maior preocupação quanto ao produto envolve os

aspectos ergonômicos, demonstrando a crescente exigência, por parte dos clientes, para com

produtos com maior qualidade fornecida às crianças, bem como no seu formato, design e

conforto oferecido. Em seguida, aparece o sistema de montagem e desmontagem das

cadeirinhas, o qual os potenciais clientes possuem dificuldades na instalação dos produtos

atuais do mercado, além do material utilizado nos dispositivos.

Baseando-se nessas informações, formulou-se a função global e subfunções do produto

(Figura 5).

Figura 5 – Função global e subfunções do projeto proposto

Norteados pela função global e subfunções, a equipe buscou idéias que pudessem atender às

funções elaboradas na etapa anterior. A Figura 6 apresenta os princípios de solução

encontrados para cada subfunção do produto.

Princípios de solução para as subfunções

Funções

Elementares Solução I (1) Solução II (2) Solução III (3) Solução IV (4)

a)

Fixar a

criança à

cadeira

O processo será

realizado

manualmente, pelo(s)

responsável (is)

pela(s) criança(s)

_ _ _

b)

Fixar a

cadeira ao

veículo

_

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c)

Suportar

revestimento

(capa)

impermeável

e removível

Será utilizado tecido

acolchoado atóxico

Será utilizado tecido

duplado em Itapema

/ goufre

_ _

d)

Suportar o

cinto de

segurança

confortável e

resistente

Cadeirinha sem cinto,

utilizando-se do

próprio cinto do

automóvel

e)

Selecionar

material

estofado

Utilizar couro Utilizar algodão _ _

f)

Suportar

regulagem

adequada ao

tamanho da

criança

Cadeira com partes

separáveis: encosto,

assento e encosto e

assento

_

Figura 6 – Princípios de solução para as subfunções do projeto

Após a definição dos princípios de solução, faz-se necessária a combinação entre os mesmos,

com o objetivo de buscar a melhor combinação, que originará a solução inicial e,

posteriormente, servirá como base para o esboço final do produto.

Para que a melhor concepção de produto, ou seja, àquela concepção a qual atende da melhor

forma aos requisitos e necessidades anteriormente explícitas, seja alcançada, é necessário que

se faça uma combinação das soluções apresentadas anteriormente. A Figura 7 apresenta as

duas combinações propostas.

Figura 7 – Primeira e segunda combinação, respectivamente, da concepção inicial

Escolheu-se o segundo conceito, conforme apresentado no item anterior (3.4. – Combinação

dos princípios de solução). Justifica-se a escolha devido aos seguintes aspectos:

Facilidade de montagem;

Segurança;

Conforto;

Custo de fabricação e montagem;

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Melhor atendimento às necessidades dos clientes.

5.4. Projeto preliminar

Nesta fase, foram gerados os seguintes resultados: arquitetura do produto, layout final da

cadeira, lista de materiais e estimativa de custo do protótipo.

Na arquitetura do produto, tendo em vista as vantagens que o sistema modular oferece, como

por exemplo, a padronização de blocos, flexibilidade de manutenção devido à fácil montagem

e desmontagem e, conseqüentemente, facilidade em detectar defeitos e consertá-los, escolheu-

se por esse tipo de estrutura. Neste sistema, cada módulo é capaz de exercer funções

independentes entre os conjuntos, não havendo funções compartilhadas.

No dispositivo projetado, foi percebida a necessidade de dois conjuntos. O primeiro é o

conjunto do assento, responsável por sustentar crianças de 4 a 7,5 anos. O segundo é

composto do encosto, utilizado juntamente com o assento, para crianças de 1 a 4 anos, que

também pode ser utilizado isoladamente, servindo como bebê conforto (faixa etária de 0 a 1

ano de idade). Nota-se que todos os conjuntos (inclusive aqueles utilizados simultaneamente)

atendem à função global do produto, que é acomodar as crianças com segurança e conforto. A

Figura 8 apresenta a estrutura funcional do produto.

Figura 8 – Estrutura funcional do produto proposto

Depois de melhor visualizada a hierarquia do produto, conjuntos e peças, torna-se importante

esclarecer a codificação da estrutura criada: E1 é o próprio dispositivo de retenção infantil

(DRI); G1 é o conjunto do assento de elevação, e atrelado ao G1 tem-se o T1, que é o assento

acolchoado, e o T2, suporte para apoio dos braços. E por fim, o G2 é o conjunto do

encosto/bebê conforto, que se constitui do: T1, o próprio encosto/bebê conforto acolchoado, e

o T2, que é o engate para uso conjunto do assento com o encosto (1 a 4 anos).

Após a definição da solução inicial, torna-se necessário transformá-la no layout final do

produto. A Figura 9 apresenta, conforme legenda a seguir: (1) os braços do assento; (2) o

assento com os braços; (3) o encosto e; (4) o layout final do produto.

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Figura 9 – Layout final do produto proposto e seus módulos

A partir das listas de materiais de cada componente, pode-se concluir que o peso estimado do

produto será de aproximadamente 8,290 kg. A estimativa de custo do produto, que também

foi elaborada para cada componente da cadeirinha, foi de R$ 592,06 (produto total – estimado

através de orçamentos com organizações da Região Central do RS), demonstrando um valor

que exige razoável poder aquisitivo, apesar de estar acima do valor desejado pelos clientes,

segundo pesquisa de mercado realizada pela equipe de projeto.

Porém, é importante ressaltar que seria necessária apenas a compra de um assento para todo o

ciclo de vida da criança (0 – 7,5 anos de idade), reduzindo o valor de investimento das

famílias. A Figura 10 detalha os materiais utilizados por componente e o respectivo custo,

mostrando, ao final, o peso e o custo final do produto.

RELAÇÃO DE MATERIAIS E CUSTO ESTIMADO DO PROJETO

Pos. Quant. Un. Designação Número

do artigo Material Peso Origem Custo*

1 1 E1: Dispositivo de

retenção para crianças 01.00.00 - 8,290 kg Fabricado R$ 592,06

2 1 G1: Conjunto do assento

de elevação 01.01.00 - 2,027 kg Fabricado R$ 103,67

3 1 Pç T1: Assento acolchoado 01.01.01 Acolchoada (espuma) 1,127 kg Fabricado R$ 101,43

4 2 Pç T2: Suporte para apoio dos

braços 01.01.02 Plástico 0,450 kg Fabricado R$ 2,24

5 1 G2: Conjunto do

encosto/bebê conforto 01.02.00 - 6,263 kg Fabricado R$ 488,39

6 1 Pç T1: Encosto/bebê conforto

acolchoado 01.02.01 Acolchoada (espuma) 0,430 kg Fabricado R$ 486,27

7 2 Pç T2: Engate assento/encosto

(1 a 4 anos) 01.02.02 Plástico 5,403 kg Comprado R$ 2,12

* Estimativa baseada através de orçamentos realizados junto a empresas da Região Central do RS.

Figura 10 – Estimativa de peso e custo do produto final. Fonte: resultados da pesquisa

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6. Considerações finais, lições aprendidas e oportunidades futuras

Este trabalho teve como objetivo principal a elaboração, através de metodologia estruturada

de projeto de produto, de uma proposta de solução inovadora para as famílias com crianças de

até 7,5 anos que possuem automóvel. Proposta esta motivada pela mudança na legislação

acerca da obrigatoriedade da utilização de dispositivo para transporte das crianças em

veículos automotivos.

Verificou-se que essas famílias necessitam adquirir diversos modelos de dispositivos, à

medida que as crianças vão crescendo. Isso gera despesas significativamente elevadas, uma

vez que núcleos familiares compostos de apenas uma criança precisam gastar com pelo menos

três dispositivos até os 7,5 anos de idade.

Através da pesquisa de mercado, bem como da análise de dados estatísticos acerca da

população brasileira, constatou-se que o produto proposto possui potencial de mercado para

ser produzido e comercializado, uma vez que há tendência de crescimento tanto da população

quanto da aquisição de automóveis por parte das famílias brasileiras.

O resultado final do projeto, ao término da fase de Projeto Preliminar (não foi realizada a fase

de Projeto Detalhado – onde seria realizado o planejamento de toda a montagem e fabricação

do produto), foi em uma alternativa simples e de baixo custo, que procurou atender as

necessidades levantadas na pesquisa de mercado. Estimou-se um custo aproximado de R$

592,06 para a construção do produto. Apesar de superior ao que os potenciais clientes

estariam dispostos a pagar (R$ 425,00, conforme pesquisa de mercado), há o benefício de ser

necessária apenas a compra de um produto ao longo de toda a faixa etária obrigatória para a

utilização de DRI. Acrescenta-se que esse valor pode ser diminuído, no caso de fabricação em

série, uma vez que os materiais necessários poderão ser adquiridos em maior quantidade.

É importante ressaltar que este projeto se trata de uma proposta inicial, podendo ser

incrementado e melhor desenvolvido continuamente, caso seja considerado atrativo e viável

economica e tecnicamente. Especificações de projeto como as dimensões de cada módulo da

cadeira proposta podem ser alteradas, no caso de ser elaborado um protótipo. Ainda, como

sugestões de melhorias, acrescenta-se a utilização de cores e desenhos diferenciados que

sejam atrativos às crianças, uma vez que essas serão as usuárias principais do produto, e a

aplicação de acolchoado retrátil, que possa ser recolhido quando utilizado como encosto (1 a 4

anos) e aberto quando utilizado como bebê conforto (0 a 1 ano).

Após a pesquisa, sugere a necessidade da instalação de uma alça no encosto, o que poderia ser

útil para o transporte manual, sem a utilização de automóveis, e também um realce que

possibilite o transporte através do realce dos carrinhos de bebês convencionais.

Outro fator que possivelmente auxiliaria o projeto seria a construção de um protótipo, tendo

em vista que a aplicação prática e análise tangível facilitaria a revisão e busca por melhoria de

detalhes como as dimensões do produto e características complementares como o acabamento

e a lista de cores e desenhos da cadeirinha. Adicionalmente a essas melhorias, propõe-se uma

análise de esforços e tensões, de modo a incrementar a confiabilidade do projeto.

Como lições aprendidas, percebeu-se a importância de utilizar metodologia de projeto de

produto estruturada na execução dos trabalhos, pois com isso, poupa-se tempo e

investimentos, reduzindo despesas e gastos desnecessários no decorrer dos projetos, a

necessidade de uma melhor estruturação, fundamentação e planejamento na elaboração da

pesquisa de mercado, uma vez que houve retrabalho nesta atividade e, por fim, realizar análise

de confiabilidade do produto proposto, de modo a obter maior segurança quanto ao sucesso do

resultado final do projeto.

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