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COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ CLARA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO BITURUNA - PR

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COLÉGIO ESTADUAL IRMÃ CLARA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS

E

ENSINO MÉDIO

BITURUNA - PR

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2010

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO................................................................................................ 02

2 CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS – ANOS FINAIS

2.1 Área: Música 5ª série/6°ano............................................................................. 08

2.2 Área: Artes Visuais 5ª série/6°ano................................................................... 08

2.3 Área: Teatro 5ª série/6°ano.............................................................................. 09

2.4 Área: Dança - 5ª Série/6º Ano.......................................................................... 10

2.5 Área: Música - 6ª Série/7º Ano......................................................................... 10

2.6 Área: Artes Visuais - 6ª Série/7º Ano.............................................................. 11

2.7 Área: Teatro - 6ª Série/7º Ano.......................................................................... 12

2.8 Área: Dança - 6ª Série/7º Ano........................................................................ 12

2.9 Área: Música - 7ª Série/8º Ano........................................................................ 13

2.10 Área: Artes Visuais - 7ª Série/8º Ano............................................................ 14

2.11 Área: Teatro - 7ª Série/8º Ano........................................................................ 15

2.12 Área: Dança - 7ª Série/8º Ano........................................................................ 15

2.13 Área: Música - 8ª Série/9º Ano...................................................................... 16

2.14 Área: Artes Visuais - 8ª Série/9º Ano........................................................... 17

2.15 Área: Teatro - 8ª Série/9º Ano........................................................................ 17

2.16 Área: Dança - 8ª Série/9º Ano........................................................................ 17

3 ARTE – ENSINO MÉDIO

3.1 Apresentação..................................................................................................... 19

3.2 Área: Música..................................................................................................... 21

3.3 Área: Artes Visuais........................................................................................... 22

3.4 Área: Teatro....................................................................................................... 23

3.5 Área: Dança....................................................................................................... 24

4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA........................................................................ 26

5 AVALIAÇÃO........................................................................................................ 28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 31

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE ENSINO

FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS E ENSINO MÉDIO

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS - 1998) têm beneficiado

alguns Estados Brasileiros, porém é fundamental ter em mente que o referido

documento não substitui a criação de propostas curriculares e ações determinadas

para cada região do País, numa demonstração de respeito e valorização às

diversidades culturais.

As propostas curriculares devem desempenhar um papel democrático e

todos devem ter plena consciência de que não há receitas ou fórmulas mágicas,

nem caminhos definitivos. A proposta curricular, segundo Pillotto (2008), deve ser

um instrumento funcional para a escola de maneira a promover formação

continuada, grupos de estudos, relatos de experiências, avaliação e construção

ininterrupta do documento curricular.

A partir do exposto, a construção dessa proposta pedagógica curricular para

a disciplina de Artes representa uma continuidade do trabalho já iniciado em anos

anteriores, promovendo-se, neste momento, acréscimos e contribuições que

parecem relevantes para essa ocasião.

Assim, numa leitura crítica sobre a evolução dos seres humanos no planeta

é possível perceber que sua manifestação acontece pelas inovações

comportamentais relativamente recentes.

De acordo com Mendes (2008), há aproximadamente 50 mil anos, os

ancestrais humanos demonstraram capacidade para expressar seus pensamentos

de forma simbólica e artística, revolução ocorrida no Paleolítico Superior que trouxe

consequências avassaladoras para a dominação do planeta.

Entre os especialistas mais preocupados em desvendar esse processo

evolutivo, estão os antropólogos e os arqueólogos, em especial os brasileiros, pois

há muito que ser pesquisado e descoberto sobre os habitantes do continente

americano e sua arte. E a educação é uma ferramenta em potencial para novos e

diferentes olhares em direção à arte.

A primeira forma registrada de arte na educação ocorreu durante o período

colonial nas vilas e reduções jesuíticas, a congregação dos jesuítas veio ao Brasil e

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desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem

portuguesa, indígena e africana, e também para as Missões Guaranis nos estados

do sul de poder espanhol. Nessas reduções, os jesuítas procuravam catequizar os

índios com ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura, música,

teatro, dança, pintura, escultura e outras artes manuais.

Esse trabalho perdurou por aproximadamente 250 anos e influenciou a

matriz cultural brasileira e também na cultura popular paranaense como no folclore e

na música.

Por volta do século XVIII, buscava-se a superação do modelo teocêntrico

medieval, voltando-se para o iluminismo, que buscava explicar tudo através da razão

humana e da ciência. Enquanto isso no Brasil, o governo de Marquês de Pombal

expulsou os jesuítas do país estabelecendo uma reforma na educação colonial

conhecida como Reforma Pombalina, dando ênfase ao ensino de ciências naturais e

dos estudos literários.

Não houve mudanças significativas, os colégios jesuítas foram substituídos

por colégios-seminários de outras congregações religiosas e o ensino escolar é

baseado nos estudos de gramática, retórica, latim e música.

Em 1808 com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, iniciaram-se

várias obras e ações para acomodar a corte portuguesa, destacando-se a chegada

de um grupo de artistas franceses que ficou conhecido como Missão Francesa.

Estes foram encarregados da fundação da Academia de Belas-Artes e obedeciam

ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica, centrando os

exercícios na cópia e reprodução de obras consagradas.

Este padrão estético funde-se com a arte colonial de características

brasileiras, como Barroco na escultura, na arquitetura, talhe e pintura, presentes nas

obras de Antônio Francisco Lisboa (O Aleijadinho), na música do padre José

Maurício e em outros artistas, em sua maioria de origem humilde e mestiça, que não

recebiam uma proteção remunerada como os estrangeiros.

Nesse período, o ensino no Brasil esteve isento de influências religiosas, os

colégios-seminários foram transformados em estabelecimentos públicos como o

Colégio Dom Pedro II no Rio de Janeiro, ou exclusivamente eclesiásticos como o

Colégio Caraça em Minas Gerais. Houve nesses estabelecimentos públicos uma

dicotomização do ensino de Arte: o de Belas Artes e música para a formação

estética e o de artes manuais.

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Nesse contexto surge a primeira reforma educacional do Brasil República

em 1890. Entre conflitos de idéias positivistas e liberais, os positivistas inspirados

em Augusto Comte, valorizam o desenho geométrico, como forma de desenvolver a

mente para o pensamento científico e os liberais inspirados em Spencer Walter

Smith estavam preocupados com a preparação do trabalhador.

Essa proposta educacional direcionava novamente o ensino para a

valorização da ciência e da geometria e procurava atender ao modo de produção

capitalista, deixando para segundo plano o ensino de Arte, pois iniciava-se a

industrialização no país.

O direcionamento de políticas educacionais, centradas no atendimento à

produção e ao mercado de trabalho tem sido muito frequente na educação,

principalmente quando o modo de produção é um dos fatores determinantes nas

formas de organização curricular.

Um marco importante para arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi

a Semana de Arte Moderna de 1922 que influenciou artistas brasileiros como Anita

Mafalti e Mário de Andrade que valorizavam a expressão individual e direcionaram

seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Esse movimento valorizou a cultura do povo, pois entendia que, em toda a

história dos povos que habitaram o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram

manifestações artísticas. Considerava também, que a partir do processo de

colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista européia e a arte

africana constituíram-se na matriz da cultura popular brasileira.

Com isso o ensino de Arte teve enfoque na expressividade, espontaneidade

e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi

gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias encontrando

espaço na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão de formas,

na genialidade individual, inspiração e sensibilidade.

Com base nessa teoria, o artista e educador Augusto Rodrigues em 1984,

criou a primeira escolinha de Arte no Brasil objetivando desenvolver a criatividade,

incentivando a expressão individual.

O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas com a nomeação do

compositor Heitor Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e

Artística durante todo o Governo de Getúlio Vargas. Este privilegiou o ensino da

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teoria e do canto orfeônico, e isto foi referência para a criação de inúmeros

conservatórios de música no país.

Até tornar-se disciplina obrigatória o ensino de Arte passou por diversos

processos e no Paraná estes se acentuaram no final do século XIX com o

movimento imigratório. Os artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências

culturais diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e arte como

expressão individual.

Adaptando-se à nova realidade os imigrantes juntamente com os artistas

locais, começaram a refletir sobre a importância da arte para o desenvolvimento de

uma sociedade, tendo como alicerces características próprias, baseadas numa

valorização da realidade local.

Entre esses artistas/professores destacam-se: Emma e Ricardo Koch,

Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro, considerados

os professores precursores do ensino de arte no Paraná.

A partir dos anos 60 as produções e os movimentos artísticos se

intensificaram: nas artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a ela;

na música com a bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua, teatro

oficial e o teatro de arena de Augusto Boal e, no cinema, com o cinema novo de

Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter ideológico, propunham

uma nova realidade social e gradativamente deixaram de acontecer com o

endurecimento do regime militar.

Com o AI-5 em 1968, esses movimentos foram reprimidos com a

perseguição e o exílio de vários artistas, professores, políticos e outras pessoas que

se opunham ao movimento. Mas, em 1971 foi promulgada a lei federal n.º 5692/71

que determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio. O ensino minimizava o conteúdo, o trabalho

criativo e o sentido estético da arte, cabia ao professor trabalhar com o aluno o

domínio de matérias que seriam utilizados na sua expressão.

Nesse momento de repressão política e cultural, a produção artística não

escapou da censura também, assim o ensino de artes plásticas foi direcionado para

artes manuais e técnicas, a música passou a ser utilizada para execução de hinos

pátrios e de festas cívicas.

A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social pela

redemocratização e para a nova constituinte de 1988. Com o objetivo de sustentar

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esse processo, os movimentos sociais e diversos grupos se organizaram em todo

país e realizaram encontros, passeatas, eventos que promoviam a discussão, a

troca de experiências e a elaboração de estratégias de mobilização.

Então, surgem movimentos para a valorização da educação partindo das

influências da Pedagogia histórico-crítica propondo oferecer aos educando acesso

aos conhecimentos da cultura para uma prática social e transformadora.

Como conseqüência de processo, em 1990 é elaborado no Paraná o

Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Esse

documento teve na pedagogia histórica-crítica o seu principal norteador e

intensionava fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação

social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma seu caráter artístico e estático

visando a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e

pelo trabalho artístico.

Mas, em 1995 devido às mudanças das políticas educacionais e outras

bases teóricas, o Currículo Básico foi abandonado pelas escolas pela imposição dos

Parâmetros Curriculares Nacionais.

A nova LDB 9394/96 manteve a obrigatoriedade do ensino de Arte nas

escolas de Educação Básica, havendo também mudanças nos cursos de graduação

em Educação Artística que passaram a licenciatura plena em uma habilitação

específica.

Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações por parte

do Governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de arte, dentre as quais

destacam-se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas

semanais de Educação Artística durante todas as séries do Ensino Fundamental e

de duas a quatro aulas semanais de Arte distribuídas durante o Ensino Médio.

A constituição do quadro próprio de professores licenciados em Arte por

concurso público, a aquisição de livros referentes as diversas áreas artísticas; a

elaboração de material didático e a criação de projetos integradores como FERA e o

Com Ciência; lançamento do Primeiro Caderno Temático de História e Cultura afro-

brasileira e africana e também a implementação da lei 10.639/03 que torna

obrigatório nas escolas brasileiras o estudo da história e cultura afro-brasileira e

africana (obrigatoriedade do ensino da música).

Dessa forma o conhecimento artístico tem como característica a criação e o

trabalho criador, pois criar é fundamental para o educando. Sendo o espaço do

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conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de construção de

novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de criação, uma vez que

ao final das atividades espera-se que o aluno tenha vivenciado cada momento,

formando conceitos artísticos, sentindo e percebendo os elementos que compõe

uma obra de arte.

Educar em arte é possibilitar aos alunos um novo olhar, um ouvir mais

crítico, um interpretar a realidade além das aparências, com a criação de uma nova

realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.

Pretende-se considerar três interpretações fundamentais: arte como forma

de conhecimento, como ideologia e como trabalho criador.

A experiência estética se revela com a sensibilização, com a descoberta do

olhar, um encontro com as emoções libertando o ser para perceber o mundo em si e

ao seu redor permitindo um pensar crítico e reflexivo.

Portanto, deve-se possibilitar as experiências estéticas e compreender

como aproximar e proporcionar o olhar estético para as produções artísticas e para o

cotidiano.

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2 CONTEÚDOS – ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS – ANOS FINAIS

2.1 Área: Música

5ª série/6°ano

Abordagem pedagógica

O trabalho está direcionado para a estrutura e organização da arte em suas

origens e outros períodos históricos; percepção dos elementos formais na

paisagem sonora e na música. Audição de diferentes ritmos e escalas

musicais; produção e execução de instrumentos rítmicos. Prática coral e

cânone rítmico e melódico.

Expectativas de Aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram; desenvolvimento da

formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos Altura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaEscalas: diatônica PentatônicaCromáticaimprovisação

Greco-romana OrientalOcidentalAfricana

2.2 Área: Artes Visuais

5ª Série/6º Ano

Abordagem pedagógica

Estrutura e organização de arte em suas origens e outros períodos históricos;

nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; estudo

dos elementos formais e sua articulação com os elementos de composição e

movimentos e período das artes visuais; produção de trabalhos de artes

visuais.

Expectativas de aprendizagem

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Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e

sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; apropriação

pratica e teórica de técnicas e modos de composição visual.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos PontoLinha Textura Forma SuperfícieVolumeCor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: pintura, escultura, arquitetura...Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco-romana Arte Africana Arte OrientalArte Pré-Histórica

2.3 Área: Teatro

5ª Série/6º Ano

Abordagem pedagógica

Estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos;

nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; estudo

das estruturas teatrais: personagem, ação dramática e espaço cênico e sua

articulação com formas de composição em movimentos e períodos onde se

originaram; produção de trabalhos com teatro.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua

relação com os movimentos artísticos nos quais se originaram; apropriação

prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais AçãoEspaço

Enredo, roteiro.Espaço Cênico, adereçosTécnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, mascara...Gênero: tragédia, Comédia e Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

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2.4 Área: Dança

5ª Série/6º Ano

Abordagem Pedagógica

Estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos;

nas séries seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos; estudo do

movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de

composição e movimento e períodos da dança; produção de trabalhos com

dança utilizando diferentes modos de composição.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram; apropriação prática

e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e Períodos Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentos articulares Fluxo (livre e interrompido)Rápido e lentoFormação Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto)Dimensões (pequeno e grande)Técnica: Improvisação Gênero: Circular

Pré-história

Greco-romana

Renascimento

Dança Clássica

2.5 Área: Música

6ª Série/7º Ano

Abordagem pedagógica

Relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do

aluno; percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas

musicais; produção de trabalhos musicais com características populares e

composição de sons da paisagem sonora.

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Expectativas de aprendizagem

Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e

práticas contemporâneas; apropriação prática e teórica de técnicas e modos

de composição musical.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.

Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação

Musica popular e étnica (ocidental e oriental)

2.6 Área: Artes Visuais

6ª Série/7º Ano

Abordagem pedagógica

Relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do

aluno; percepção dos modos de estruturar e compor as artes visuais na

cultura destes povos; produção de trabalhos de artes visuais com

características da cultura popular, relacionando os conteúdos com o cotidiano

do aluno.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e

práticas contemporâneas; apropriação prática e teórica de técnicas e modos

de composição visual.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos

PontoLinhaForma Textura

ProporçãoTridimensional Figura e fundoAbstrata

Arte indígena Arte popularBrasileira e ParanaenseRenascimento

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SuperfícieVolumeCorLuz

Perspectiva Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura...Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta...

Barroco

2.7 Área: Teatro

6ª Série/7º Ano

Abordagem pedagógica

Relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do

aluno; percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes espaços

disponíveis; produção de trabalhos com teatro de arena, de rua e indireto.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão das diferentes formas de representação presentes no

cotidiano, suas origens e práticas contemporâneas; apropriação prática e

teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço

Representação, Leitura dramática, cenografiaTécnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...Gêneros: Rua e arena, caracterização.

Comédia Dell” arteTeatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

2.8 Área: Dança

6ª Série/7º Ano

Abordagem pedagógica

Relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do

aluno; percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços

onde é elaborado e executada; produção de trabalhos com dança utilizando

diferentes modos de composição.

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Expectativas de aprendizagem

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e

práticas contemporâneas; apropriação prática e teórica de técnicas e modos

de composição da dança.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)Lento, rápido e moderadoNíveis (alto, médio e baixo)Formação DireçãoGênero: Folclórica, popular e étnica.

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

2.9 Área: Música

7ª Série/8º Ano

Abordagem pedagógica

Enfoque do significado da arte na sociedade contemporânea e em outras

épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; percepção dos

modos de fazer música, através de diferentes mídias. (cinema, vídeo, TV e

computador).

Teorias sobre música e indústria cultural

Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos; compreensão das diferentes formas musicais no

Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e

consumo; apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de

composição musical nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e

consumo.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos formais Composição Movimentos e períodos Altura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambosTécnicas: vocal, instrumental e mista

Industria cultural Eletrônica Minimalista Rap, rock, tecno

2.10 Área: Artes Visuais

7ª Série/8º Ano

Abordagem pedagógica

Enfoque no significado da arte na sociedade contemporânea e em outras

épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; percepção dos

modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes mídias; produção

de trabalhos de artes visuais utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Expectativas de abordagem

Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua

função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriação prática e

teórica das tecnologias modos de composição das artes visuais nas mídias,

relacionadas à produção, divulgação e consumo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e Períodos LinhaForma Textura Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças ContrastesRitmo VisualEstilização DeformaçãoTécnicas: desenho, fotografia, áudio visual e mista...

Indústria cultural

Arte no século XX

Arte contemporânea

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2.11 Área: Teatro

7ª Série/8º Ano

Abordagem pedagógica

Enfoque no significado da arte na sociedade contemporânea e em outras

épocas, abordando a mídias e os recursos tecnológicos na arte; percepção

dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias; produção de

trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas

mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriação

prática e teórica das tecnologia e modos de composição da representação

nas mídias; relacionadas á produção, divulgação e consumo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria CulturalRealismo Expressionismo Cinema Novo

2.12 Área: Dança

7ª Série/8º Ano

Abordagem pedagógica

Enfoque no significado da arte na sociedade contemporânea e em outras

épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte; percepção dos

modos de fazer dança; teorias da dança de palco e em diferentes mídias;

produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos

tecnológicos.

Expectativas de aprendizagem

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Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, Musicais e nas

Mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriação

prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança das

mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodosMovimento Corporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltosAceleração e desaceleraçãoDireções (frente, atrás, direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastia Gênero: Industria Cultural e espetáculo

Hi hop

Musicais

Expressionismo

Industria Cultura

Dança Moderna

2.13 Área: Música

8ª Série/9º Ano

Abordagem pedagógica

Enfatizar a arte como ideologia e fator de transformação social; perceber os

modos de fazer música e sua função social; produção de trabalhos com os

modos de organização e composição musical, com enfoque na Música

Engajada.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão da música como fator de transformação social; produção de

trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e Períodos Altura DuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista.Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira

Múica Contemporânea

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2.14 Área: Artes Visuais

8ª Série/9º Ano

Abordagem pedagógica

Enfatizar a arte como ideologia e fator de transformação social; percepção

dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social; produção

de trabalhos com os modos de organização e composição como fator de

transformação social.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de

transformação social; produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em

sua realidade singular e social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Linha Forma Textura SuperfícieVolume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundoRitmo visualTécnica: pintura, grafite, performance...Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano...

RealismoVanguardas Muralismo e Arte Latino-AmericanaHip Hop

2.15 Área: Teatro

8ª Série/9º Ano

Abordagem pedagógica

Valorização do caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e

fator de transformação social; percepção dos modos de fazer teatro e sua

função social; criação de trabalhos com os modos de organização e

composição teatral como fator de transformação social.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto

fator de transformação social; criação de trabalhos teatrais, visando atuação

do sujeito em sua realidade singular e social.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais AçãoEspaço

Técnicas: Monologo, jogo teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...Dramaturgia Cenografia SonoplastiaIluminaçãoFigurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do AbsurdoVanguardas

2.16 Área: Dança

8ª Série/9º Ano

Abordagem pedagógica

Valorização do caráter criativo da arte, ênfase na arte como ideologia e fator

de transformação social; percepção dos modos de fazer dança e sua função

social; produção dos trabalhos com os modos de organização e composição

da dança como fator de transformação social.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimento e períodos Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)Coreografia DeslocamentoGênero: Performance e moderna

Vanguardas

Danças Moderna

Dança Contemporânea

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3 ARTE – ENSINO MÉDIO

3.1 Apresentação

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino

Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a

experiência escolar e cultural dos alunos.

A maioria dos estudantes possui poucas informações sobre Arte e isso

reflete na formação do jovem decido à carência do contanto deste com um dos

aspectos mais ricos e significativos da produção humana em todos os tempos, a

Arte, o que acaba privando o aluno do encantamento e das emoções despertadas

pelas obras dos grandes artistas.

Essa falta interfere também na visão como um todo do processo cultural,

uma vez que o conhecimento das artes plásticas facilita a compreensão das obras

literárias e é também uma fonte importantíssima para o atendimento do processo

histórico.

Oportunizar o contato com a arte no processo de conhecimento de forma

dinâmica promove a interação entre estudante, professor e conteúdo a ser explorado

o que possibilita encontrar no estudo da História da Arte, um poderoso instrumento

capaz de permitir aos educandos seu contato com a expressão artística e reflexão

sobre os conflitos que o ser humano traz consigo desde o início de sua existência,

podendo também liberar suas emoções, expressar seus sentimentos e, quem sabe

até, encontrar na arte algumas respostas para seus conflitos interiores.

Trabalhar com a arte é desenvolver todos os sentimentos humanos, é

aprimorar a emoção estética, é situar-se na história, é ficar mais próximo da nossa

realidade, é permitir-se ao devaneio, ao sonho, explorando a imaginação e a

criatividade.

Ao estruturar a história e os movimentos artísticos de cada época sente-se

que as transformações da sociedade determinam condições para uma nova

atividade estética e, esta nova sensibilidade estética não surge espontaneamente.

A produção artística, não só apresenta objetivos para atender determinadas

necessidades humanas, mas cria também novos modos de fruição, um público

capaz de assimilar estes novos valores.

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Educar esteticamente é ensinar a ver e ouvir criticamente, a interpretar a

realidade a fim de ampliar as possibilidades de expressão artística.

O conteúdo a ser trabalhado em artes visuais, dança, música e teatro,

depende do que o aluno conhece, estudou por meio de investigações, ao que será

dada continuidade, pelo professor, no processo de aprendizagem, trabalhando

interdisciplinaridade.

Os alunos precisam compreender o sentido do fazer artístico, entender que

suas experiências de desenhar, cantar, dançar, filmar, gravar, e dramatizar, não são

atividades que visam distraí-los, mas propiciam conhecimentos variados em relação

a sua existência e interação com o mundo, desenvolvendo potencialidades

importantes para a vida adulta, tais como: percepção, observação, imaginação e

sensibilidade.

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3.2 Área: Música

Abordagem pedagógica

Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea

(popular erudita), dos modos de fazer música e sua função social; Produção

de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na música de diversas culturas.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua

relação com a sociedade contemporânea; produção de trabalhos musicais,

visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; apropriação

prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e

mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo MelodiaHarmonia Escalas Modal, tonal e fusão de ambos.Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop.Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista improvisação

Musica PopularBrasileira ParanaensePopularIndústria CulturalEngajada VanguardaOcidental Oriental Africana Latino-Americana

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3.3 Área: Artes Visuais

Abordagem pedagógica

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes

culturas e mídias; produção de trabalhos de artes visuais com os modos de

organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e

sua relação com a sociedade contemporânea; produção de trabalhos de artes

visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social;

apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas

diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

BidimensionalTridimensional Figura e fundoFigurativo AbstratoPerspectivaSemelhanças ContrastesRitmo VisualSimetriaDeformaçãoEstilizaçãoTécnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, histórias em quadrinhos...Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia...

Arte OcidentalArte OrientalArte Africana Arte BrasileiraArte ParanaenseArte PopularArte de Vanguarda Industria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino-Americana

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3.4 Área: Teatro

Abordagem pedagógica

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação

com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro;

produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços; percepção dos

modos de fazer teatro e sua função social; produção de trabalhos com os

modos de organização e composição teatral como fator de transformação

social.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram; compreensão da

dimensão do teatro enquanto fator de transformação social; produção de

trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular

social; apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição

da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e

consumo; apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição

teatrais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimentos e períodos Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-FórumRoteiroEncenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e ÉpicoDramaturgiaRepresentação nas Mídias Caracterização Cenografia,Sonoplastia, figurino e iluminaçãoDireção Produção

Teatro Greco-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro Popular Industria Cultura Teatro Engajado Teatro DialéticoTeatro Essencial Teatro do Oprimido Teatro PobreTeatro de Vanguarda Teatro Renascentista Teatro Latino-AmericanoTeatro Realista Teatro Simbolista

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3.5 Área: Dança

Abordagem pedagógica

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os

elementos de composição e movimentos e períodos da dança; percepção dos

modos de fazer dança através de diferentes espaços onde é elaborada e

executada; produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e

recursos tecnológicos; produção de trabalhos com dança utilizando diferentes

modos de composição.

Expectativas de aprendizagem

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua

relação com o movimento artístico no qual se originaram; compreensão das

diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas;

compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social;

compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas

mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropriação

prática e teórica das tecnologias e modos de composição da danças nas

mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESElementos Formais Composição Movimento e períodos Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera FluxoPeso EixoSalto e queda GiroRolamentoMovimentosArticularesLento, rápido e moderadoAceleração e desaceleração Níveis DeslocamentoDireções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, industria cultural, Étnica, folclórica, populares e salão

Pré-história Greco-Romana MedievalRenascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana IndígenaHip Hop Industria Cultura Dança Moderna Vanguardas Dança Contemporânea

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Em busca de formar educandos que levem em conta a diversidade de

olhares sobre o mundo, e baseados na legislação vigente, a disciplina de Arte

focaliza a Educação Ambiental, a Cultura Afro-brasileira e Africana; a Cultura

Indígena, bem como a Lei 11.525/2007 que trata dos direitos da criança e do

adolescente.

Em relação dos desafios contemporâneos presentes nas experiências,

práticas, representações e identidade dos educandos serão discutidos os termos:

Enfrentando a Violência na Escola, Cidadania e Direitos Humanos; Educação Fiscal;

Prevenção ao uso indevido de drogas.

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4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os métodos utilizados na educação escolar em Arte devem representar os

caminhos a serem percorridos no ensino e na aprendizagem artística e estética

visando a construção de conhecimentos da arte.

Compete ao professor, também, elaborar seus próprios métodos articulando

aspectos específicos das linguagens e saberes artísticos integrando-os no processo

de aprendizagem para obtenção de melhores resultados.

Entre os procedimentos, destacam-se:

Pesquisas em grupos e individuais; brincadeiras por meio da representação

do cotidiano; histórias infantis com bonecos, fantoches e dedoches; utilização

de diversos materiais: jornais, revistas, gravuras, recortes, sucata, quadros,

rótulos, propagandas, entre outros; atividades individuais e grupais; audição

de músicas e análise de letras de músicas de diversos períodos artísticos;

projeção de filmes de períodos diferentes; imagens diversas, documentários;

observação das diferentes formas de diálogo (coerência) e posturas

corporais; observações dos diversos ritmos e instrumentos utilizados;

produção de materiais e obras diversas; utilização de registros escritos e

orais.

Outra questão que merece destaque é a utilização de material como

imagens de obras, pôster, bibliografia de artistas (ex. Vicente Van Gogh, Cândido

Portinari, Pablo Picasso, Tarsila do Amaral e outros).

No trabalho de releitura, estudo e interpretação, os alunos podem (re)criar

as obras percebendo que todas as manifestações artísticas são um (pré)texto para

refletir a relação do homem com a realidade, uma vez que muitos trabalhos de arte

falam de problemas sociais, políticos, relações humanas, sonhos, medos e dúvidas,

além de documentar fatos históricos e manifestações culturais.

De acordo com a realidade do aluno, serão abordados os conteúdos onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos, considerando o ‘como’, ‘porque’ e o ‘que’ será levado ao conhecimento

do aluno; devendo contemplar o teorizar, o sentir, o perceber e o trabalho artístico,

sendo que ao final de cada atividade o aluno tenha vivenciado cada um deles.

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Ao professor caberá dar enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos.:

• Manifestação de formas de trabalho artístico que os alunos já executam para

que sistematizem com mais conhecimento suas próprias produções;

• Produção e exposição dos trabalhos artísticos, a considerar a formação do

professor e os recursos existentes na escola.

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5 AVALIAÇÃO

Diagnóstica e processual. Esta é a concepção de avaliação para a disciplina

de Arte proposta nas Diretrizes Curriculares, uma vez que, sendo diagnóstica

permite ao professor planejar as aulas e avaliar os alunos e, sendo processual

caracteriza o pertencimento a todos os momentos da prática pedagógica.

A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem,

do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a auto avaliação dos alunos.

De acordo com LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais”. Na deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capitulo 1,

art.8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve

“levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

participação nas atividades realizadas”.

A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas

pedagógicas, uma vez que o professor participa do processo e compartilha a

produção do aluno, permitindo sair do lugar comum, dos gostos pessoais,

desvinculando-se de uma prática pedagógica pragmatista caracterizada pela

produção de resultados ou valorização do espontaneísmo.

Centrada no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os

limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o

trabalho pedagógico.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas

para o aluno. Ao ser processual e ao estabelecer parâmetros comparativos entre os

alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção,

de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a

compreensão mais efetiva da realidade.

O método de avaliação proposto nas Diretrizes inclui observação e registro

do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na

apropriação do conhecimento pelos alunos.

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Ao professor compete avaliar as formas encontradas pelo aluno para

solucionar os problemas apresentados; deve também observar o relacionamento

entre os educandos, nas discussões em grupo.

O aluno deve comportar-se como sujeito do processo de aprendizagens

elaborando seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser

socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir

sua produção e a dos colegas.

A valorização da vivência do aluno, bem como seu capital cultural próprio,

constituídos em outros espaços sociais além da escola, como a família, grupos,

associações, religião e outros, deve ser considerada, para os acréscimos oferecidos

pela escola que tem um percurso diferenciado em relação aos conhecimentos

artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.

Deve-se realizar um levantamento das formas artísticas que os alunos já

conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,

dançar, desenhar ou representar e, no decorrer do ano letivo, oportunizar melhorias

para essas tendências e habilidades.

O diagnóstico inicial deve constituir a base para planejar futuras aulas, pois,

ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a

profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem

consigo.

Nisso reside a outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento

proximal, conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotski que trabalha a questão

da apropriação do conhecimento. Vigotski argumenta que a distância entre o nível

de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema

sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de

um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é

denominado de zona de desenvolvimento proximal.

Desse modo, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado

entre os colegas e, ao mesmo tempo, constituído como referência para o professor

propor abordagens diferenciadas.

Faz-se necessária a utilização de vários instrumentos de verificação para

uma avaliação efetiva individual e/ou do grupo, entre os quais:

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• Trabalhos artísticos individuais e em grupos; pesquisas bibliográficas e de

campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e

praticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portifólio, áudio-visual e

outros.

A partir desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando expectativas de aprendizagem, tais como a compreensão dos elementos

que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

a produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social; a apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte

nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

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