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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ELIAS ABRAHÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Av. Senador Souza Naves, nº 1221- Cristo Rei – Curitiba – Paraná
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CURITIBA 2012
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ELIAS ABRAHÃO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Av. Senador Souza Naves, nº 1221- Cristo Rei – Curitiba – Paraná
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SUMÁRIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........................................................................................ 3
APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................................................3
ARTE .....................................................................................................................................................................4
BIOLOGIA ............................................................................................................................................................14
CIÊNCIAS .............................................................................................................................................................19
EDUCAÇÃO FÍSICA ...............................................................................................................................................25
ENSINO RELIGIOSO ..............................................................................................................................................31
FILOSOFIA ...........................................................................................................................................................38
FÍSICA ..................................................................................................................................................................45
GEOGRAFIA .........................................................................................................................................................51
HISTÓRIA .............................................................................................................................................................62
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM .....................................................................................71
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS .........................................................................................................77
LÍNGUA PORTUGUESA .........................................................................................................................................91
MATEMÁTICA .................................................................................................................................................... 109
QUÍMICA ........................................................................................................................................................... 120
SOCIOLOGIA ...................................................................................................................................................... 130
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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
“Não há transição que não implique um ponto de partida, um processo e um ponto de chegada. Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. De modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente. Temos de saber o que fomos e o que somos, para saber o que seremos.”
Paulo Freire (1994: 33)
APRESENTAÇÃO
A sociedade passa constantemente por diversas alterações, que, sem dúvida,
refletem no cotidiano escolar, na prática pedagógica e no direcionamento dado pelos
profissionais da educação. Com isso, a escola pública transforma-se e busca cada vez
mais atuar de forma a colaborar para que essa transformação social leve à melhoria do
ensino e consequentemente à qualidade da educação.
A preocupação em fazer de nossa escola um espaço de mudança e um ambiente
onde educandos e educadores promovam análises, debates e assim, reflexões e ações
para uma sociedade mais justa, fez com que construíssemos essa proposta curricular
buscando atender as necessidades da realidade na qual estamos inseridos e objetivando
um processo dinâmico e democrático dentro da legislação vigente. Porém sabemos que
para a efetivação da proposta curricular é necessário o envolvimento e o
comprometimento de todos.
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ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Considerar o ensino da Arte como conhecimento propicia a percepção e reflexão
da sociedade contemporânea, devido ao fato de não se caracterizar como uma disciplina
fechada, pois os conhecimentos específicos estão sendo articulados com os contextos
que constituem esta área, bem como com outras áreas do conhecimento. Este tipo de
abordagem permite a formação de um indivíduo crítico, devido ao contato com diversos
valores sociais e culturais.
Ter como objeto de estudo o conhecimento estético, artístico e contextualizado,
permite a esta área do conhecimento humano apontar alguns caminhos para o ensino da
arte nas instituições de ensino.
Os conteúdos presentes na estrutura de diversas linguagens artísticas, seus
elementos fundamentais, possibilitam ao aluno a aquisição de um vocabulário específico,
necessário para a identificação, apreciação e produção artística ou cultural. Este processo
também pode possibilitar a aproximação com o cotidiano do aluno, já que valoriza a
dialogia e o resgate das experiências relacionadas com os conteúdos, observação e
análise de elementos presentes na realidade em que vive, procurando diferenças e
semelhanças com produções artísticas. Assim, fica superada a idéia do ensino da Arte
enquanto virtuosismos técnicos vazios sem conexão com os conteúdos que fazem parte
do seu estudo.
É importante compreender o ensino da Arte não só como um trabalho criador,
técnica ou habilidade, mas também como área do conhecimento e humanizadora. Desse
modo, o ensino da Arte é objetivado como meio de aproximação e aprofundamento das
características, dos contextos e problemáticas que constituem o universo artístico.
Os principais conceitos para o Ensino Fundamental, conforme as Diretrizes Curriculares
da disciplina são Arte e Cultura e Arte e Linguagem. No primeiro, estes conceitos de arte
estão articulados com a cultura, já o segundo permite ao aluno perceber e interpretar os
valores sócio-culturais expressos nas produções/manifestações artísticas.
Para o Ensino Médio os conceitos se pautam entre arte e ideologia, o seu
conhecimento e trabalho criador.
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Através da arte é possível compreender cada época da humanidade, a partir de
conteúdos específicos desta área, compreender o mundo e transformá-lo através do
trabalho criador.
OBJETO DE ESTUDO
Conhecimento estético, conhecimento artístico, conhecimento contextualizado.
OBJETIVOS GERAIS
Observar e conhecer formas artísticas, materiais, elementos expressivos,
informações e princípios que regem suas combinações, historicidade e diversidade;
Criar formas artísticas nas diferentes linguagens;
Articular o fazer e o conhecer, com sensibilidade, criatividade, imaginação,
investigação, curiosidade e reflexão.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais;
Composição;
Movimentos e Períodos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
Elementos formais das artes visuais: imagem-forma, suporte, texturas, cores,
composição;
Elementos formais do teatro: gestuais, vocais e faciais;
Elementos formais da dança: reconhecer a importância como movimento;
Elementos formais da música: cinco elementos fundamentais da música (altura,
timbre, duração, intensidade, densidade);
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Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens bidimensionais
(desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico, colagem); imagens
tridimensionais (escultura e arquitetura), simbologia (apreensão da linguagem);
Produções e manifestações artísticas da dança: origem e gêneros (clássica,
popular, folclórica, moderna, contemporânea);
Produções e manifestações artísticas da música: comparando o antigo do atual;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identidárias locais/ regionais/ globais dos
seguintes períodos: a arte Pré-histórica, a arte Primitiva Brasileira (influências
indígenas e africanas), a arte na Antiguidade Oriental – Egito - e Ocidental – Grécia
e Roma -, na Alta Idade Média – Bizantina – e a análise das representações
artísticas antes e depois de Cristo.
7° ANO
Elementos formais das artes visuais: imagem-forma, suporte, texturas, cores,
texturas, composição;
Elementos formais do teatro: personagem-expressão, gestual, vocal e texto
dramático, ação e espaço cênico;
Elementos formais da dança: conforme o contexto histórico -imagem;
Elementos formais da música: som e ritmo – através dos instrumentos musicais;
Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens bidimensionais
(desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico, colagem); imagens
tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações);
Produções e manifestações artísticas do teatro: representação teatral direta e/ou
indireta, dramatização;
Produções e manifestações artísticas da dança: composições e improvisações
coreográficas;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identitárias locais/ regionais/ globais da
transição entre a Idade Média e Renascimento.
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8° ANO
Elementos formais das artes visuais: imagem, luz e sombra, percepção (tons e
matizes) e decomposição da cor, composição;
Elementos formais do teatro: espaço cênico e ação cênica;
Elementos formais da dança: gêneros e estilos conforme a cultura do povo;
Elementos formais da música: sons e ritmos brasileiros e suas influências nos
estilos musicais regionais;
Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens bidimensionais
(desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico, colagem); imagens
tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações), simbologia;
Produções e manifestações artísticas do teatro: representação teatral direta e/ou
indireta, gêneros teatrais;
Produções e manifestações artísticas da dança: influências étnicas formadores da
diversidade de estilos que a dança brasileira possui como a capoeira e movimentos
corporais em muitas brincadeiras de roda;
Produções e manifestações artísticas da música: influências étnicas formadoras da
diversidade musical brasileira, análise das obras de compositores diversos e de
diversas épocas;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identitárias locais/ regionais/ globais da cultura
afro-brasileira e africana.
9° ANO
Elementos formais das artes visuais: imagem, percepção (tons e matizes) e
decomposição da cor, composição;
Elementos formais do teatro: espaço cênico e ação cênica;
Elementos formais da dança: movimentação e conscientização corporal no
espaço, ações, dinâmicas e relacionamentos;
Elementos formais da linguagem da música: ritmo e forma musical;
Produções e manifestações artísticas das artes visuais: imagens bidimensionais
(desenho, pintura, gravura, fotografia, grafite, cinema, mosaico, colagem); imagens
tridimensionais (escultura, arquitetura, instalações, publicidade e propaganda);
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Produções e manifestações artísticas do teatro: história do teatro, grupos e estilos
brasileiros;
Produções e manifestações artísticas da música: história da Música Popular
Brasileira através dos movimentos mais influentes de suas épocas, análise das
obras de John Cage a Hermeto Pascoal;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identitárias locais/ regionais/ globais dos
seguintes períodos: a arte do século XX e a Arte Contemporânea na Europa e
Brasil, em especial a Arte paranaense.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais;
Composição;
Movimentos e Períodos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Elementos formais das artes visuais: história da arte, ponto, linha, superfície,
textura, composição, suportes, cores, fotografia e cinema (ilusão ótica);
Elementos formais do teatro: história do teatro, códigos teatrais, cênicos,
elementos teatrais;
Elementos formais da dança: história da dança, movimentação e conscientização
corporal no espaço, ações, dinâmicas e relacionamentos;
Os diferentes suportes da arte, da antiguidade à era digital nas artes visuais;
Elementos formais da linguagem da música: história da música, instrumentos
musicais e formações instrumentais e mistas conforme os diferentes gêneros
musicais;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identitárias locais/ regionais/ globais dos
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seguintes períodos: a arte na Antiguidade Oriental e Ocidental, Medieval, arte do
século XX europeia e nacional.
2ª SÉRIE
Elementos formais das artes visuais: história da arte, composição, suportes, cor-
luz e cor-pigmento, fotografia e cinema (ilusão ótica);
Elementos formais do teatro: história do teatro, jogos teatrais, enredo,
personagens, expressões corporais, faciais e vocais;
Elementos formais da dança: história da dança, movimentação e conscientização
corporal no espaço, ações, dinâmicas e relacionamentos;
Elementos formais da música: história da música, estilos, paisagens sonoras,
vocabulário musical, ritmo e melodia;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identidárias locais/ regionais/ globais dos
seguintes períodos: vanguardas europeias, Renascimento, o Modernismo
Brasileiro, a Arte Contemporânea.
3ª SÉRIE
Elementos formais das artes visuais: história da arte, composição, cor-luz e cor-
pigmento, fotografia e cinema (ilusão ótica);
Elementos formais do teatro: história do teatro, espaço cênico e técnicas teatrais,
análise de peças documentadas e de profissionais da área;
Elementos formais da dança: história da dança, movimentação e conscientização
corporal no espaço, ações, dinâmicas e relacionamentos;
Elementos formais da música: história da música, estilos, paisagens sonoras,
vocabulário musical, ritmo e melodia;
Elementos contextualizadores: contextualização histórica, autores/ artistas,
gêneros, estilos, técnicas, relações identitárias locais/ regionais/ globais dos
seguintes períodos: a arte do período colonial, a arte contemporânea brasileira;
Barroco, Rococó, Neoclássico, Romantismo, Realismo, Impressionismo - no Brasil
- arte Contemporânea e paranaense.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A partir da análise das propostas de encaminhamento metodológico apresentadas
nas Diretrizes Curriculares de Arte e das experiências de cada professor em sala de aula,
é possível concluir que o fato do ser humano pensar, formar e fazer, tudo o que ele
concebe e coloca em prática é uma produção oriunda de suas reflexões, experiências,
imaginações e habilidades. Ao professor de Arte cabe auxiliar os alunos e orientá-los de
forma sistematizada e organizar suas ideias, reflexões e produções. Esta organização,
por sua vez, deve estar fundamentada em valores essenciais como respeito e
responsabilidade.
As metodologias utilizadas devem partir do seguinte princípio: tudo o que for
explorado em termos estéticos em sala de aula deve ter um significado intrínseco ao ser.
Não importaria, primordialmente, uma avaliação visando à qualidade estética e sem a
qualidade de envolvimento e capacidade de expressão do aluno.
Relevante é também a qualidade de socialização dos alunos e contribuições para a
construção de uma sociedade inteligente, consciente e fraterna.
Todas as metodologias utilizadas precisam suscitar o prazer pelo criar. Não existe
aqui uma receita, mas sim uma postura consciente do professor de Arte que, para isto
precisa sempre pesquisar, ler, fazer, experimentar, se lapidar.
A metodologia deve visar à expansão do pensamento do aluno, porém, sempre o
orientando de forma a estar ciente da ordem, da disciplina e responsabilidade.
Os instrumentos para o desenvolvimento das aulas variam em função das diversas
realidades das escolas, das comunidades e das culturas e do grau de conhecimento. No
entanto, propõe-se ao professor sempre estabelecer relações entre as diversas formas de
expressão artística explorando as linguagens visuais, musicais, dramáticas e a dança, e
que a partir destas manifestações estabeleça também as relações existentes no âmbito
histórico, filosófico, científico, cultural e social e existencial.
O aluno ao produzir coloca em prática a oportunidade de se reconhecer naquilo
que produziu. Tudo faz parte de um todo que está em constante movimento e
transformação. Portanto, o exercício estético não é uma atividade pueril, nem mecânica,
nem de adestramento e sim uma oportunidade de autoconhecimento e reconhecimento
do outro, e de que o todo é o resultado destas relações.
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As atividades artísticas são realizadas na escola, sala de aula, sala de arte e pátio,
atividades em casa e se houver possibilidade em outros lugares como museus, galerias, e
outros espaços culturais. Para as atividades artísticas é fundamental que o professor
tenha acesso e utilize a TV multimídia, aparelhos de som e imagem, sala de informática,
revistas, encartes, máquinas fotográficas e/ou digitais, data show, retro-projetor e filmes
diversos.
Para o aluno são sugeridos materiais simples: lápis, lápis de cor, canetinhas
coloridos, tintas, papéis diversos, tesoura, cola, revistas e jornais para recortes e
eventualmente outros materiais para figurino, cenários, sucatas e objetos sonoros.
Para as atividades teóricas se usará, textos, Livro didático público e outras
referências bibliográficas existentes na biblioteca do colégio.
AVALIAÇÃO
Segundo, ―as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná: ―A concepção de avaliação
para a disciplina de Arte proposta nestas Diretrizes Curriculares é diagnóstica, continua e
processual.‖
Os critérios de avaliação devem levar em conta também, a observação e registro
do processo de aprendizagem.
Para que ocorra efetivamente a avaliação seja ela individual ou em grupo, se faz
necessário diversificar os instrumentos de verificação, como:
Trabalhos individuais ou em grupo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Debates em forma de seminários, simpósios;
Elaboração de vídeos com recursos da internet;
Apresentação, musical, teatral e de dança;
Provas teóricas e práticas.
Os instrumentos avaliativos acima citados subsidiarão ao professor em seu
planejamento, e acompanhamento sequencial ou anual da aprendizagem, tendo em vista
às seguintes expectativas de aprendizagem:
A compreensão dos elementos estruturadores e organizadores da arte em relação
à sociedade contemporânea;
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Os trabalhos artísticos visam à integração do sujeito com sua realidade singular e
social;
A apropriação prática e teórica dos modos da composição em arte, nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A capacidade dos alunos em criar formas artísticas que demonstrem habilidade,
cujo objetivo é avaliar a produção, a criação e a articulação entre percepção e
imaginação, além de observar o interesse da busca pelo conhecimento;
A organização de um cronograma integrado que flexibilize e norteie a ação
avaliativa enquanto parte do processo de ensino-aprendizagem e que objetive a
articulação entre saberes e fazeres artísticos, além de auxiliar na organização das
atividades pedagógicas;
A elaboração de instrumentos capazes de acompanhar processualmente a
formação da base teórica, de uso das técnicas e das linguagens artísticas;
O reconhecimento à apreciação dos elementos essenciais das diversas linguagens
artísticas;
A valorização das fontes de documentação, preservação, acervo e divulgação da
produção artística, regional e nacional.
Os instrumentos de avaliação devem:
Oportunizar a criação de espaços de discussão e divulgação da produção artística
escolar;
Revelar através de momentos avaliativos integrados orais, escritos e de
apresentação às produções visuais, teatrais, musicais e dança;
Oportunizar a visita e o contato com as diversas produções artísticas locais,
regionais e nacionais e o seu relacionamento com o cotidiano e suas práticas
sociais;
Participar de oficinas – workshops - de artes cujo objetivo seja observar o processo
de criação, elaboração e apreciação da obra de arte.
Proporcionar ao aluno a valorização e percepção da sua produção além de
melhorar a auto-estima e a visibilidade do corpo discente no espaço escolar;
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LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07; Música, será
desenvolvida de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, A. M. Arte Educação: conflitos/acertos. São Paulo, Ática, 1995.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo, Ática, 1998.
CHIPP, Herschel. Teorias da Arte Moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1999.
HEGEL, G. W. F. Cursos de estética. São Paulo, EDUSP, 2001, v. 1, 2 e 3.
MARTINS, M. C. et all. Didática do ensino da Arte: poetizar, fruir e conhecer Arte.
São Paulo, FTD, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Arte. Curitiba: SEED, 2008.
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BIOLOGIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
Com a incursão Histórica e Filosófica da ciência, identificou-se que a Biologia está
presente em momentos históricos e estabelece relações com o próprio momento,
influencia no processo de construção de conceitos sobre o fenômeno vida, reafirmando-o
como objeto de estudo da Biologia.
O estudo da Biologia é influenciado pela construção do conhecimento científico e
tecnológico, ao longo da história da humanidade, e procura encontrar explicações sobre
os diversos fenômenos naturais, favorecendo o desenvolvimento do espírito científico.
A Biologia, como parte do processo de construção científica deve ser entendida e
compreendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano
decorrente dos diferentes contextos políticos, econômicos e sociais.
A incorporação de ciência aos meios de produção promove intensificações nos
avanços da sociedade. Não se pode considerar que a ciência somente acumula teorias,
fatos, noções científicas aceitas na prática dos cientistas, mas que cria modelos
paradigmáticos que nascem da utilidade da ciência em resposta às necessidades da
sociedade em um determinado contexto histórico.
O surgimento de novos paradigmas promoveram mudanças fundamentais na
construção de conceitos biológicos, mas um paradigma não se desenvolve e dá origem a
outro; o novo paradigma é sempre uma novidade que nega a anterior mas pode, às
vezes, envolver parte dela. No ensino de Biologia, tais paradigmas permitiram
compreender as diversas mudanças nesta área do conhecimento e favoreceram a
organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes (organização dos seres vivos,
mecanismos biológicos, biodiversidade e manipulação genética). Estes conteúdos
estruturantes serão desdobrados em conteúdos básicos e quando necessários, em
conteúdos específicos da disciplina, ao longo do ano letivo, de forma consciente, crítica,
histórica, interdisciplinar e contextualizada.
A Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por
meio do conteúdo científico e que o mesmo proporcione o entendimento do objeto de
estudo – Fenômeno Vida.
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OBJETO DE ESTUDO
Fenômeno Vida.
OBJETIVOS GERAIS
Estudar as formas vitais e a procurar entender os mecanismos que regem a vida.
Desenvolver a curiosidade, estimular o questionamento, a busca de evidências,
despertando assim o pensamento crítico do estudante.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização dos Seres Vivos;
Mecanismos Biológicos;
Biodiversidade;
Manipulação genética;
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia;
Organização dos seres vivos;
2ª SÉRIE
Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos (Reinos:
monera, protista, fungi, animal e vegetal).
Sistemas biológicos, morfologia, fisiologia.
3ª SÉRIE
Transmissão das características hereditárias: 1ª e 2ª Lei de Mendel
Organismos geneticamente modificados
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Teorias evolutivas
Ecossistemas: Ecologia, relações ecológicas, ser humano e ambiente.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Considerando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local e a diversidade
cultural, os conteúdos serão encaminhados da seguinte forma: exposição e debates dos
conteúdos específicos em sala de aula; pesquisas em diversas fontes; aula experimental
no laboratório; uso do vídeo e trabalho de campo, proporcionando o desenvolvimento de
uma abordagem pedagógica crítica e a prática do sujeito social através da
problematização dos conteúdos historicamente constituídos.
É possível estimular a participação ativa do estudante no processo de
aprendizagem, enfatizando a pesquisa e a capacidade de resolver problemas. É
importante também compreender o que ele pensa a respeito dos fenômenos e dos
conceitos científicos, procurando sempre uma interação de forma a estimular a sua
curiosidade, buscando superar os seus conhecimentos de senso comum aproximando-se
dos conhecimentos científicos para melhor compreensão dos fenômenos naturais.
Deve-se ter em mente que o ensino envolve também valores e atitudes em relação
aos problemas atuais. É importante ajudar o estudante a desenvolver uma atitude
responsável, contribuindo para a melhoria das condições gerais da vida de toda a
sociedade.
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História do Paraná; História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena; Música; Prevenção ao uso indevido de drogas;
Sexualidade humana; Educação Ambiental; Educação Fiscal; Direito das Crianças e
Adolescentes; Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
AVALIAÇÃO
O professor deve adotar critérios avaliativos claros e coerentes de acordo com os
objetivos da disciplina e em consonância com a proposta pedagógica da escola, visando
obter informações necessárias sobre a prática docente, tornando essa avaliação um
instrumento reflexivo para efetiva aprendizagem.
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A avaliação é contínua, cumulativa e participativa. Os instrumentos de avaliação
são diversos: leitura, interpretação de textos, laboratório, relatórios, apresentação de
seminários, construção de maquetes, avaliações orais, escritas, simulados de vestibular e
questões do ENEM, entre outros.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise
do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
FERNANDES, J. A. B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências. Revista da
Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, ano 1, nº 0, ago/2005.
FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. São Paulo: SBG e CNPq, 1993.
HENRIQUES, R.et.al. Gênero e Diversidade Sexual na escola: reconhecer diferenças e
superar preconceitos. Cadernos SECAD, vol4. Brasília, 2007.
KNELLER, G. A ciência como atividade humana. São Paulo: Ed. Universidade de São
Paulo, 1980.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2004.
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LOURO, G.L. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista,
8ºed. Petrópolis: Vozes, 2007.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Biologia. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público – Biologia.
Curitiba, 2006.
VIANNA, C.R. Resolução de problemas. In: Futuro Congressos e Eventos (org). Temas
em educação. Livro das jornadas, 2002.
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CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ciência é um dos meios de se conhecer o mundo, buscando explicações dos
fenômenos naturais. O ensino e a aprendizagem de Ciências devem pautar-se em um
processo de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional
utilizando-se de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais:
físicos, químicos, biológicos. A ciência é considerada a partir da influência de fatores
sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder existentes na
sociedade.
Faz-se necessário a retomada dos conteúdos que historicamente compõem o
currículo da disciplina, com base nas ciências de referências, sendo estes imprescindíveis
no processo de escolarização. A incursão pela história da ciência permite identificar que
não existe um único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se
modificaram com o passar do tempo.
Os conteúdos da disciplina serão organizados a partir de conteúdos estruturantes
que serão desdobrados em conteúdos básicos e quando necessários em conteúdos
específicos da disciplina, de forma consciente, crítica, histórica, considerando as relações
entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas,
superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando a
superação dos conhecimentos alternativos dos alunos e o enriquecimento da cultura
escolar científica (PARANÁ, 2008).
OBJETO DE ESTUDO
O conhecimento científico que resulta da investigação da natureza.
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OBJETIVOS GERAIS
Propor uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos para a disciplina,
priorizando os conhecimentos científicos, físicos, químicos e biológicos para o estudo dos
fenômenos naturais.
Interpretar racionalmente os fenômenos observados na natureza, resultantes das
relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, força, campo,
energia e vida.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
Universo
Movimentos terrestres
Constituição da matéria: atmosfera, solo
Estados físicos da matéria: água
Níveis de Organização
Transmissão de Energia:
Ecologia, as relações ecológicas
7° ANO
Constituição da Matéria
Célula: animal e vegetal
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Morfologia e fisiologia dos seres vivos: Vírus, Reino Monera, Reino Protista, Reino
Fungi, Reino Animal (Invertebrados: Poríferos; Platelmintos; Nematelmintos;
Anelídeos; Artrópodes; Moluscos; Equinodermos e Vertebrados: Peixes; Anfíbios;
Répteis; Aves; Mamíferos) e Reino Vegetal (Gimnospermas, Angiospermas).
Interações Ecológicas
Ecologia e Educação Ambiental
8° ANO
Constituição da Matéria: Íons e Substâncias
Célula: Citologia e Histologia ( tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular,
tecido nervoso)
Morfologia e fisiologia dos seres vivos: Sistema Digestório, Sistema Respiratório,
Sistema Cardiovascular, Sistema Urinário, Sistema Locomotor, Sistema Nervoso,
Sistema Endócrino, Órgãos dos Sentido, Sistema Genital.
Formas de energia
Evolução dos seres vivos
9° ANO
Propriedades da matéria: Átomo, elemento químico, ligações químicas, reações
químicas, funções químicas (ácidos, bases, sais, óxidos)
Gravitação universal: Leis de Newton
Formas de Energia: Trabalho, potência, energias diversas
Conservação de energia
Interações Ecológicas: Ciclos biogeoquímicos
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico propõe conteúdos específicos voltados para uma
metodologia crítica e histórica de modo a considerar a associação dos conhecimentos
científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que originaram sua
construção.
As estratégias de ensino devem propiciar a construção de conhecimentos
científicos para os estudantes e com uma linguagem que permita fazer da aprendizagem
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algo significativo no seu cotidiano, é preciso levar em consideração o desenvolvimento
cognitivo dos estudantes.
O desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem deve ser o resultado da
autonomia do professor em utilizar diferentes estratégias e recursos pedagógicos
adequados aos conteúdos básicos da disciplina. Esta utilização está diretamente
relacionada a uma renovação do aprendizado com vista a estabelecer relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais, entre as diferentes áreas do conhecimento.
Assim, busca-se enriquecer a transformação do ensino de Ciências tornando-o
flexível, dinâmico e capaz de formar o cidadão reflexivo, crítico, capaz de promover a
melhoria da qualidade de vida e solucionar os problemas da sociedade.
Levando-se em conta os trêsaspectos essenciais para o ensino de ciências :
História da Ciência, Divulgação Científica e Atividades experimentais; alguns elementos
da prática pedagógica devem ser valorizados. Como por exemplo: pesquisa, leitura,
abordagem problematizadora, relação interdisciplinar, observação, atividades em grupo e
atividades de laboratório.
Assim, os conteúdos serão encaminhados pela exposição e/ou debate em sala de
aula, pesquisas em diversas fontes em casa e/ou escola, aulas de laboratório, uso de
vídeo/TV pen-drive proporcionando o desenvolvimento do conhecimento.
AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação, ela deverá ser um instrumento que venha a
complementar o processo do ensino-aprendizagem considerando que a mesma deve ser
o resultado de uma interação diária do professor com a classe e em procedimentos que
permitam verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos
tratados.
A avaliação é um processo contínuo, cumulativo e constantemente planejado,
fornecendo retorno ao professor, dando subsídio para a percepção de dificuldades e
avanços dos alunos e possibilitando a superação dos problemas que surgirem.
O professor deve adotar critérios avaliativos claros e coerentes, utilizando métodos
e instrumentos diversificados de acordo com a proposta pedagógica da escola.
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Os instrumentos são diversos: avaliações orais, escritas (objetivas, dissertativas),
apresentação de seminários, debates, interpretação de textos, laboratório, relatórios,
trabalhos em grupos e individuais, entre outros.
A avaliação de aprendizagem no trimestre é somatória e feita por no mínimo três
instrumentos diferentes. A recuperação dar-se-á de forma permanente e concomitante no
processo ensino-aprendizagem.
Os alunos deverão compreender os conteúdos específicos em sua totalidade,
deixando de ser compreendidos como elementos fragmentados, neutros e a - históricos
do currículo.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
AUSUBEL,D; NOVAK, J.D; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1980.
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise
do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
FRACALANZA, Hilário, MEGID NETO, Jorge (org). O livro didático de Ciências no
Brasil. Campinas: Komedi, 2006.
FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. São Paulo: SBG e CNPq, 1993.
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24
KNELLER, G. A ciência como atividade humana. São Paulo: Ed. Universidade de São
Paulo, 1980.
LOPES, A. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ, 1999.
MARTINS, Roberto de A. Introdução: a história das ciências e seus usos na educação. In:
SILVA, Cibelle C. Estudos de história e filosofia das ciências. São Paulo: Livraria da
Física, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Fazendo uma análise histórica, podemos observar algumas mudanças na
concepção da disciplina de Educação Física, que inicialmente teve um caráter higienista,
militarista, tecnicista e só bem mais tarde com visão pedagógicas da disciplina como a
construtivista, desenvolvimentista, crítico superadora até chegar na histórico crítica.
A concepção atual enfoca a dimensão social onde consolida o entendimento em
relação ao movimento humano, como a expressão da identidade corporal, evidenciando a
relação do homem com o mundo, através dos conteúdos de ginástica, dança, esporte,
jogos e lutas, destacando as características regionais, históricas e culturais dos povos.
O avanço no campo teórico já está acontecendo, assim como a conscientização
dos profissionais quanto a essas mudanças. A passagem da teoria para prática apresenta
algumas barreiras, tais como: a mídia, cultural (esporte), preconceito, estrutural e falhas
na formação do profissional.
OBJETO DE ESTUDO
O corpo / Cultura Corporal
OBJETIVOS GERAIS
Promover por meio das práticas corporais (do esporte, da dança, da ginástica, dos
jogos, das brincadeiras e das lutas) o entendimento do corpo em sua totalidade e
complexidade e um entendimento deste corpo frente ao mundo do trabalho capitalista.
Pretende-se superar as praticas corporais com ênfase meramente motriz, as quais
têm no movimento mecânico repetitivo e descontextualizado o principal objetivo. Além de
ultrapassar assim a visão fragmentada do homem com a separação do corpo e da mente,
e a visão reducionista que compreende o indivíduo como conjunto de ossos, músculos e
nervos, elegendo o movimento corporal como fim último de ensino.
Refletir sobre as diferentes problemáticas sociais como: a violência, os
preconceitos étnicos de cor, sexo e classes entre outros, uma vez que tais questões
estarão presentes nas práticas corporais em suas diferentes manifestações, sejam elas
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esportivas, de ginástica, nas brincadeiras, nos jogos, na dança e nas lutas.
Transformando as aulas de Educação Física em espaço pedagógico repleto de
significado.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esportes;
Jogo;
Ginástica;
Lutas;
Dança.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
Noções pré-desportivas (voleibol, futsal, basquetebol);
Esporte – complemento histórico, técnicas e táticas;
Iniciação a ginásticas diversificadas;
Dança (trabalhar o desenvolvimento das formas corporais ritmo-expressivas);
Jogos recreativos e intelectuais;
Capoeira (contexto histórico e ritmos variados).
7° ANO
Esporte – complemento histórico, técnicas e táticas;
Esporte como atividade corporal - voleibol, futsal, basquetebol, handebol, atletismo;
Ginástica buscando o condicionamento, o relaxamento e rítmica (postural);
As danças folclóricas e danças de representações;
Jogos intelectivos e recreativos;
8° ANO
Esporte – complemento histórico, técnicas e táticas;
Ginástica;
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Danças contemporâneas e folclóricas;
Diferenças entre jogo e esporte;
9° ANO
Esporte – complemento técnico e tático, a influência da mídia; realidade do atleta e
público; esporte como espetáculo;
Danças contemporânea e criativa.
Ginástica circense e geral.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ginástica;
Esporte;
Dança;
Lutas;
Jogos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Esportes (handebol, voleibol, futebol e basquetebol trabalhados de forma lúdica,
buscando despertar no aluno a importância da atividade física);
Dança afro-brasileira, origem e elementos básicos;
Jogos (cooperativos e intelectivos);
Ginástica geral (origem e práticas);
2ª SÉRIE
Esportes (futebol, voleibol, handebol e basquetebol)
Fenômeno social – lúdico / competitivo – integração de raças e etnias;
Jogos: culturais, regionais e intelectivos;
Ginástica geral;
Danças de salão e regionais.
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3ª SÉRIE
Esportes – organização de crenças esportivas: torneio e campeonatos.
Jogos: Organização de gincanas e festivais, resgate de brinquedos e brincadeiras
através de pesquisa.
Ginástica geral: movimento amplo, curto
Dança: contemporânea e criativa.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos da disciplina de Educação Física serão desenvolvidos através de
procedimentos pedagógicos que utilizarão os recursos materiais disponíveis da Instituição
de Ensino, tais como: livros, revistas, jornais, vídeos, quadras desportivas, bolas, arcos,
corda, giz, quadro-negro, bastões, materiais alternativos (garrafas descartáveis, materiais
recicláveis), colchões de ginástica e tatame.
Estes recursos serão aproveitados em aulas expositivas, práticas, participativas,
teóricas, dinâmicas de grupo, organização de eventos e debates.
Os conteúdos propostos, nas séries, serão abordados segundo o princípio da
complexidade crescente, isto é, um mesmo conteúdo será discutido, em mais de uma
série, a partir do estabelecimento de relações diferenciadas e diversificadas, envolvendo
questões sociais, que requerem maior capacidade de abstração por parte do ensino. Por
outro lado, o professor dará continuidade aos conhecimentos assimilados, desde o Ensino
Fundamental, aprofundando, com o aluno, as relações de poder que se evidenciam nos
jogos; as influências do jogo na vida do atleta e do indivíduo comum e as influências do
jogo em outras esferas sociais (nas políticas governamentais, na mídia, no ambiente do
trabalho, na economia nacional e mundial...); os conflitos que surgem no decorrer de sua
prática e formas de soluções.
Metodologicamente, os conteúdos poderão ser trabalhados a partir de leituras da
realidade social, seguida de uma problematização que impele o aluno à ação, isto é, a
procurar, inicialmente, instrumentos teóricos e práticos necessários à resolução do
problema detectado anteriormente. Nesta fase, o aluno deverá inferir que o conhecimento
não é neutro; está voltado intencionalmente a diferentes classes sociais e que, portanto,
deve ser feita uma escolha: os instrumentos a serem utilizados na solução do
problemaservem para libertar ou continuar a explorar as camadas populares? Em uma
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fase posterior, o aluno deverá sistematizar a compreensão que teve do processo (a
organização do referencial teórico e a sugestão de possíveis instrumentos que
possibilitarão a solução do problema). O ponto de chegada, que se almeja, é a mudança
intelectual e qualitativa em relação às concepções que ambos os sujeitos envolvidos no
processo de ensino-aprendizagem tinham, a princípio, sobre os conteúdos propostos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo formativo, contínuo e diagnóstico, permanente e
cumulativo, visando identificar lacunas no processo pedagógico.
Planejar e propor encaminhamento que superem dificuldades constatadas. A avaliação
deve estar a serviço da aprendizagem do aluno, assim como do professor.
Pesquisas, exposição, produção de coreografia, textos, painéis, maquetes,
construção de jogos, planejamento e organização de eventos, avaliação teórica, prática e
registro em fichas individuais. Ainda com relação a critérios deverão ser claros e de nível
de entendimento para que seja possível orientá-los na superação de suas dificuldades e
façam uma apreciação crítica do seu trabalho.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
BRACHT, et al. Pesquisa em Ação - Educação Física na Escola. Editora Unijuí, 2003.
MARCELINO, Nelson Carvalho. Lúdico, educação e Educação Física. Editora Unijuí,
1999.
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MINISTÉRIO DO ESPORTE. Estudos brasileiros sobre o Esporte - ênfase no
esporte-educação. Universidade Estadual de Maringá, 2010.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
SOARES, Carmen Lúcia. Corpo e História. Autores Associados, 2006.
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ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Considerando a diversidade religiosa no Estado, a necessidade do diálogo/estudo
na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade, cumpre destacar que o
Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões
religiosas e também nas diferentes religiões. Abordando o tema sem ferir, sendo imparcial
em relação a todas as religiões.
É certo que não se pode negar que as relações de convivência entre grupos
diferentes são marcadas pelo preconceito, sendo esse um dos grandes desafios da
escola, que pretende ser um espaço da discussão do Sagrado por meio do currículo de
Ensino Religioso. Uma das tarefas da escola é fornecer instrumentos de leitura da
realidade e criar as condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo
conhecimento, isto é, construir os pressupostos para o diálogo, neste sentido a disciplina
de Ensino Religioso tem muito a contribuir.
Tem também muito a contribuir na aquisição de conhecimentos sobre as diversas
religiões existentes no país. Despertando pontos de vista diferenciados sobre o que já
está posto. Dando oportunidade para o desenvolvimento crítico do indivíduo respeitando
as diferentes manifestações do sagrado.
Com o objetivo de ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade
religiosa, as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso ora apresentadas, definem
como objeto de estudo o sagrado como foco no fenômeno Religioso, por contemplar algo
que está presente em todas as manifestações religiosas, favorecendo, assim a uma
abordagem ampla de conteúdos específicos da disciplina.
Tais conteúdos privilegiam o estudo das diferentes manifestações do sagrado,
possibilitando a análise e a compreensão do mesmo como o cerne da experiência
religiosa que se expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais, uma vez que o
sagrado é uma das formas de expressão empregadas para se explicar os fenômenos que
não obedecem às leis da natureza e compõem o universo cultural de diferentes grupos
humanos.
Portanto, o objeto do Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a
experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais
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sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes. O conteúdo abordado pelo
Ensino Religioso terá, também, a preocupação com os processos históricos de
constituição do sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos até a concretização
de simbologias e espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação
das tradições.
O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão de mundo
e a maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano. Assim, aquilo que para alguns
é normal e corriqueiro, para outros é encantador, sublime, extraordinário, repleto de
importância e, portanto, merecedor de um tratamento diferenciado.
A partir do objeto de estudo no Ensino Religioso pode-se compreender que esta
disciplina escolar, numa perspectiva pedagógica, busca superar as aulas de religião,
através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado, de modo a
promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa.
OBJETO DE ESTUDO
O sagrado.
OBJETIVOS GERAIS
Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS
6ª ANO
Organizações Religiosas;
Lugares Sagrados;
Textos Sagrados - orais ou escritos;
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Símbolos Religiosos.
7° ANO
Temporalidade Sagrada;
Festas Religiosas;
Ritos;
Vida e Morte.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6ª ANO
Explicitação do Ensino Religioso na Escola (base legal, objetivos, diferença entre
aula de religião e Ensino Religioso).
Respeito à diversidade religiosa (análise da liberdade religiosa, a existência de
diferentes religiões, seus motivos, instrumentos legais).
Organizações religiosas (análise e caracterização dos sistemas religiosos –
Budismo, Cristianismo, Confucionismo, Taoísmo, Símbolos Religiosos);
Lugares sagrados (diferenciação dos lugares sagrados, lugares na natureza,
lugares construídos, caracterização dos lugares sagrados, de acordo com as
diferentes manifestações religiosas);
Textos sagrados (diferenciação entre texto oral e escrito, análise de diferentes
textos orais e escritos e de acordo com as diferentes manifestações religiosas).
Os fundadores e/ou líderes religiosos;
As estruturas hierárquicas;
As dinâmicas sociais dos sistemas religiosos (funcionamento).
7° ANO
Análise dos símbolos das diferentes manifestações religiosas – explicação e
diferenciação
Festas religiosas, peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas
comemorativas;
Vida e morte, o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas, a
reencarnação, a ressurreição.
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Pluralismo religioso.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O desenvolvimento da disciplina de Ensino Religioso ficou facilitado tendo em vista
os conteúdos propostos, ou seja, as diferentes manifestações religiosas.
Esses temas permitem o uso da interdisciplinaridade com as diferentes disciplinas das
séries finais do Ensino Fundamental, principalmente, Ciências, Geografia, História, Artes,
Língua Portuguesa bem como o uso de diferentes materiais didáticos que privilegiem o
uso de imagens.
A comparação dos ritos, dos símbolos, permite a criação de quadros, o uso de
desenhos e a organização de diferentes tipos de textos em que se usem as linguagens
verbais e não verbais.
Os alunos podem organizar amuletos, usando diferentes materiais provenientes de
sucatas, objetos de reciclagem; painéis, usando gravuras para caracterizar e explicar
cada um dos sistemas religiosos.
A leitura é uma estratégia metodológica que pode ser muito explorada quando se
trata de desvelar as festas religiosas, as lendas, as crendices, a biografia de fundadores
ou de líderes religiosos.
Os alunos, também, poderão entrevistar pessoas da comunidade (ou convidar
palestrante, de fora da comunidade) que professam as diferentes crenças religiosas, bem
como àqueles que orientam estas pessoas para conhecer, mais de perto, a expressão de
ritos, símbolos, celebrações, objetos sagrados.
Filmes, documentários e slides poderão ser usados para o aluno visualizar
diferentes imagens que estão relacionadas diretamente aos conteúdos que serão
desenvolvidos e que servirão como base para que discussões posteriores possam ser
feitas e se permita que ele aperfeiçoe as capacidades de argumentação, de análise, de
síntese, e aprenda a justificar seus pontos de vista de forma mais sólida e coerente.
As dramatizações são, também, formas que o professor poderá se valer para
favorecer a formação integral dos educandos porque inúmeros conhecimentos,
habilidades e atitudes podem ser usados, vivenciados, propostos, neste tipo de recurso
didático, independentemente do aprofundamento do conhecimento religioso.
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Concluindo, é importante se frisar, para o aluno, que a presença dessa disciplina,
no currículo escolar, se justifica porque o conhecimento, a ser analisado nela, é fruto de
uma construção social e porque seu acervo faz parte integrante do patrimônio cultural da
humanidade. A disciplina, em si, portanto, não objetiva estabelecer julgamentos das
diferentes práticas religiosas, mas a importância da existência dela é, justamente, por
causa desta veiculação, em relação à cultura mundial, e das consequências, que o
acesso a isto, traz para a formação integral do ser humano.
AVALIAÇÃO
Independente da não formalização do sistema avaliativo escolar, todo processo de
ensino-aprendizagem precisa ser diagnosticado para que o professor tenha a certeza de
que suas intenções estão sendo atingidas e para que o próprio aluno tenha a garantia de
que as formas como está percebendo as situações lhe propostas (sejam elas lhe
colocadas na forma de desafio ou de problematização, ou de questionamento, ou de
apreciação) estão no caminho desejado. Portanto, cabe ao professor implementar
estratégias avaliativas (principalmente, por meio de instrumentos escritos) que lhe
permitam acompanhar o processo de apropriação cognitiva do aluno (e, quando for o
caso, recuperá-lo e/ou revertê-lo porque se constatou que não está atingindo o que se
esperava dele) como cabe ao aluno não se furtar de participar delas, pois, caso contrário,
nem ele pode saber se está apreendendo o que se quer dele e esta situação tanto pode
atrapalhar sua caminhada quanto prejudicar e, ou mesmo, impedir um avanço
educacional que, em última análise, é o que ele veio buscar no ambiente escolar.
Além disto, o professor deve se conscientizar, também, que compete a ele, orientar
o aluno no processo de articulação do Ensino Religioso às demais disciplinas do currículo
escolar, no tocante aos aspectos relacionados à cultura da humanidade.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
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Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda,1994 .
CUNHA, Antônio Geraldo da.Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua
portuguesa.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa.São Paulo: Martins
Fontes, 1992
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões :São Paulo: Martins
Fontes, 1992
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas
para uma teoria do fato religioso. Curitiba, 1999.
HEIDEGGER,Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São
Paulo, Nova Cultural, 1989
HINNELS, John R. Dicionário das religiões.São Paulo: Cultrix, 1989.
JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs.).O ensino religioso no Brasil .Curitiba:
Champagnat, 2004
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. (Orgs). Conhecimento local e conhecimento
universal : pesquisa , didática e ação docente.Curitiba, Champagnat, 2004 .
MACEDO,CarmenCinira.Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora
Moderna Ltda.,1989
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OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. “Componente Curricular”. In: Ensino
Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul.
Curitiba:Champagnat, 2004. p. 119 .
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Ensino Religioso. Curitiba: SEED, 2008.
PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário,
1993
ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam
nossa visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
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FILOSOFIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A disciplina de Filosofia constitui-se em uma importante ferramenta sendo
indispensável na edificação do aprendizado do estudante, possibilitando desenvolver o
seu pensamento. De acordo com a DCE o ensino de Filosofia é um espaço para análise e
criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis.
Desta maneira, a Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,
espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da
imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos.
A Filosofia deverá possibilitar a amplitude dos pensamentos, a reflexão. Refletir,
que é a ação primeira daquele que se dispõe a se envolver com o conhecimento, é o
alicerce fundamental, tanto, a priori, do ser humano, como do seu desenvolvimento
individual, como também social.
O pensar filosófico permeará todas as instâncias humanas, seja pela sua própria
natureza (do homem), seja atendendo às suas necessidades de sobrevivência real ou no
plano teórico. Appel (1999) reforça que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos
democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar a
democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento e o uso
autônomo da razão. Quem pensa opõe resistência.
Sendo assim, a disciplina de Filosofia se incluirá como matéria básica, para a plena
realização da educação, apontando a capacidade autônoma de perceber os fatos e
acontecimentos e desenvolvimento da crítica individual, fazendo com que o estudante
possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse processo, crie e recrie para si os
conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito simples.
OBJETO DE ESTUDO
O pensamento: problemas, conceitos e ideias presentes na realidade e nos textos
clássicos da filosofia.
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OBJETIVOS GERAIS
Despertar para o contraste entre a consciência ingênua e a consciência crítica;
Perceber, através dos autores filosóficos, o estabelecimento de uma história, feita
ao longo do desenvolvimento humano, da experiência concreta do pensamento;
Buscar estrutura e bases argumentativas de um modo de pensar, de opinar, de um
conceito, de uma experiência;
Compreender a Filosofia como um esforço e um estudo de investigações que
sustentará o repensar de forma crítica e analítica, obtendo estruturas
argumentativas dos modos de viver do homem na sociedade.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia;
Teoria do Conhecimento;
Ética;
Filosofia Política
Filosofia da Ciência;
Estética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Mito e Filosofia
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação mito e filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Teoria do Conhecimento
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
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40
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
2ª SÉRIE
Ética
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
Filosofia Política
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
3ª SÉRIE
Filosofia da Ciência
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
Estética.
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc;
Estética e sociedade;
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Mito;
O surgimento da Filosofia;
Visão Geral (histórico-cronológica) da Filosofia: Antiga e Medieval através dos
autores filosóficos e comentário de suas obras;
Teoria do conhecimento (os modos de conhecer o mundo)
2ª SÉRIE
Ética;
Filosofia Política;
Noções de sociedade, justiça;
Noções de cidadania, democracia e liberdade na modernidade.
3ª SÉRIE
Filosofia da Ciência;
Estética;
Epistemologia da Ciência;
Breve História do Pensamento Científico;
A ética na ciência;
O Belo;
Representação, sensibilidade, intuição e fruição.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O professor deverá favorecer um ambiente de investigação, análise e descobertas
buscando garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora,
suas próprias questões e tentativas de respostas. Assim, conforme a DEC é
imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas
individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter
dinâmico e participativo.
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42
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos
dar-se-á em quatro momentos: 1) mobilização para o conhecimento; 2) problematização;
3) investigação; 4) criação de conceitos.
O professor então, para instigar e motivar as relações do cotidiano e o conteúdo
filosófico mobiliza o conhecimento, por meio de aulas expositivas (com o apoio de
recursos diversos), onde apresenta o conteúdo, abrindo espaço para a compreensão e a
problematização decorrente desse novo conhecimento. As dúvidas e questões inerentes
ao conhecimento filosófico possibilitam que o aluno identifique o objeto de estudo e
investigue, assim, o conteúdo, criando e recriando para si conceitos filosóficos. Ocorrendo
a problematização ao ser levantado questóes, onde os alunos identificarão os problemas,
investigando o conteúdo.
Há que se recorrer nesse processo à história da Filosofia, a textos clássicos, onde
os alunos possam se defrontar com o pensamento filosófico, e também abrir a perspectiva
do ensino da Filosofia como um diálogo com a vida, numa abordagem que remeta o
estudante a sua própria realidade. Dessa forma, o estudante do Ensino Médio pode
formular conceitos e construir seu discurso filosófico e atuar sobre os problemas de
nossa sociedade.
O professor deverá propor leituras, análise de textos, debates, pesquisas e
sistematizações. Aulas expositivas, projeção de slides, seminários e pesquisas no
laboratório de informática. Podendo fazer uso de recursos didáticos como: trechos de
livros, jornais, revistas, periódicos, filmes, obras de arte, TV pendrive, Livro Didático
Público de Filosofia, consulta ao acervo da Biblioteca do Professor e à Antologia de
Textos Filosóficos, pesquisa no Portal Dia-a-dia Educação, etc.
Numa perspectiva de aprendizagem de conteúdos, por meios diversos, articulado a
atividade reflexiva do aluno, que aprende enquanto interroga e age sobre sua condição, o
que requer compromisso consigo, com o outro e com o mundo.
Severino, 2004, p. 108 enfatiza ―Trata-se, então, de levar esses adolescentes
(estudantes do Ensino Médio) a experienciarem essa atividade reflexiva de
compartilhamento desse processo de construção de conceitos e valores, experiência
eminentemente pessoal e subjetivada, mas que precisa ser suscitada, alimentada,
sustentada, provocada, instigada. Eis aí o desafio didático com que nos deparamos‖.
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AVALIAÇÃO
A avaliação será diversificada, diagnóstica e processual. O professor deverá
considerar a capacidade de argumentação, construção e posicionamento do aluno,
mobilizando-o para o conhecimento, por meio da análise comparativa de como pensava
antes e depois do estudo; compreendendo assim a avaliação como processo.
Numa perspectiva de acompanhamento da aprendizagem dos alunos e de nortear
o trabalho do professor, a avaliação deve-se constituir numa ação reflexiva sobre o fazer
pedagógico, devendo possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e o
posicionamento crítico, acompanhando todo o processo evolutivo, explicitando o caráter
continuado da avaliação. Será necessário diversificar as técnicas e instrumentos de
avaliação como: debates, seminários, pesquisas, provas escritas, apresentações, em que
os alunos demonstrem conhecimento, compreensão, argumentação e aplicação.
Ao avaliar, o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante,
mesmo que não concorde com elas, considerando sua capacidade de argumentar e de
identificar os limites dessas posições. Deve ser levado em conta a atividade com
conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e
interesses subjacentes aos temas e discursos, com objetivo de auxiliá-lo na
aprendizagem e no seu crescimento.
Ao pensar em ensino e avaliação em Filosofia deve-se considerar a afirmação de
Aspis, 2004, p.310 ―O professor busca ensinar a pensar filosoficamente, a organizar
perguntas num problema filosófico, a ler e escrever filosoficamente, a investigar e dialogar
filosoficamente, a avaliar filosoficamente, a criar saídas filosóficas para o problema
investigado. E vai ensinar tudo isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas‖.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História do Paraná; História e Cultura
Afro-brasileira, Africana e Indígena; Música; Prevenção ao uso indevido de drogas;
Gênero e Diversidade Sexual; Educação Ambiental; Educação Fiscal; Direito das
Crianças e Adolescentes; Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente
será desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
Quanto à lei 11.645/08, que trata da História e Cultura-Afro-/Brasileira e Indígena os
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mesmos serão contemplados mediante a observação dos conceitos de alteridade,
solipsismo e sujeito trabalhado nas obras de pensadores da filosofia política.
Da mesma forma o tema da educação fiscal será abordado mediante análise de
textos do pensador Karl Marx, quando este define os conceitos de usura, mais-valia e
lucro em seus tratados econômico-filosóficos. Este assunto poderá ser trabalhado através
de atividades práticas, como a necessidade de despertar no cidadão paranaense um
olhar crítico sobre a destinação dada aos seus tributos recolhidos pelo Estado.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lucia de Arruda e Martins. Pires, Maria Helena. Filosofando:
introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
ARAÚJO, Inês Lacerda. Introdução à filosofia da ciência. 3. ed. Curitiba: UFPR, 2003.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
MENDONÇA, Eduardo Prado de. O mundo precisa de filosofia. 6 ed. Rio de Janeiro:
Agir, 1981.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.
REALE, Giovanni. História da Filosofia, vol. 1,2 e 3. São Paulo: Paulinas, 1990.
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45
FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
De acordo com a DCE, o ensino de Física deve estar centrado em conteúdos e
metodologias capazes de levar os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das
ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da racionalidade científica.
Desta forma, de acordo com Menezes, 2005, é preciso ver o ensino da física ―com mais
gente e com menos álgebra, a emoção dos debates, a força dos princípios e a beleza dos
conceitos científicos‖.
Assim, entende-se que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar
para cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico
sobre o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento,
mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais. Deve-se superar a visão do livro didático como ditador do trabalho pedagógico,
bem como a redução do ensino de Física à memorização de modelos, conceitos e
definições excessivamente matematizados e tomados como verdades absolutas, como
coisas reais. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual para além de uma
equação matemática, sob o pressuposto teórico de que o conhecimento científico é uma
construção humana com significado histórico e social (DCE, p 49-50, 2008).
Como princípio educativo, o conhecimento, que tem como fonte a pesquisa, está
na base do processo emancipatório, que sempre começa com a tomada de consciência
crítica e a capacidade de dizer não: ato que inaugura o processo político questionador e
que jamais se conclui. O confronto de ideias, o embate entre posições, o reconhecimento
do conflito, a constatação da desigualdade, são fundamentais para a organização política
dos desiguais no sentido da emancipação (BARRETO, 2007, p. 10, apud DCE, p. 54-55).
Esta proposta político-pedagógica implica que o ensino de física aborde os
fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência
em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. É importante
compreender, também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas
influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção científica (DCE,
p.57, 2008).
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OBJETO DE ESTUDO
Fenômenos Naturais – O Universo.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender os fenômenos da natureza presente em situações do cotidiano,
como forma de evidenciar que a Física não é mera ficção, mas a tentativa de explicar o
funcionamento do universo.
Contribuir para a formação dos sujeitos através de conteúdos ligados à
compreensão do universo e sua evolução, suas transformações e as interações que nele
se apresentam.
Considerar a ciência como uma produção cultural, um objeto humano construído e
produzido através das relações sociais.
A física deve estar voltada para os fenômenos físicos enfatizando-os
qualitativamente e quantitativamente, sem perda de consistência teórica.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Movimento;
Termodinâmica, Óptica e Ondulatória;
Eletromagnetismo.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Conservação e variação de quantidade de movimento;
2ª Lei de Newton;
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;
Energia e o Princípio da conservação da energia;
Gravitação;
Leis da Termodinâmica;
Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;
Força eletromagnética;
Equações de Maxwell;
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47
A natureza da luz e suas propriedades.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Estudo dos movimentos;
a. Movimento uniforme e uniformemente variado;
b. Conservação do Momentum e Energia;
c. Quantidade de movimento (impulso);
Estudo dos fluídos;
Força;
Trabalho, potência e rendimento;
Leis de Newton;
Gravitação - Leis de Kepler;
Sistemas caóticos;
Princípio de Stevin, princípio de Pascal, princípio de Arquimedes;
Estática dos corpos rígidos.
2ª SÉRIE
Termodinâmica, Óptica e Ondulatória:
a. Temperatura, calor e transmissão de calor;
b. Dilatação dos sólidos e líquidos;
c. Calorimetria;
d. Gás ideal;
e. Leis da termodinâmica;
f. Luz: refração e reflexão da luz;
g. Difração e interferência;
h. Óptica geométrica: espelhos planos e esféricos e lentes;
i. Ondulatória: Ondas e acústica;
3ª SÉRIE
Eletromagnetismo:
a. Eletrostática;
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b. Eletrodinâmica;
c. Magnetismo;
Física moderna.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A Física representa uma produção cultural e humana, constituída nas/e pelas
relações sociais. Faz-se necessário o professor contextualizar os conteúdos, localizando-
os no espaço/temporal, discutindo os fenômenos apresentados a fim de estimular o
pensamento crítico nos alunos. Delimitar a validade de um modelo como forma de mostrar
a física como uma ciência em construção.
O processo de ensino-aprendizagem em Física deve partir do conhecimento prévio
do aluno, levando-o a compreensão de que a Física tem um modo específico de
compreender e descrever os fenômenos do Universo. Deve-se educar para a cidadania e
contribuir para o seu desenvolvimento crítico, capaz de admirar a beleza das descobertas
científicas ao longo da história.
Não se pode deixar que o aluno, ao abstrair os conceitos, chegue aos resultados
finais com os significados não entendidos. É imprescindível a demonstração de
experimentos nas aulas, pois os alunos se sentem mais motivados quando são
submetidos a processos práticos. Vale ressaltar que o uso de simulação, animações e
imagem auxiliam o professor no processo de ensino-aprendizagem.
Deve-se adotar a experimentação e propor atividades experimentais, onde o
professor, mais do que explicar um fenômeno físico, deve assumir uma postura
questionadora de quem lança dúvidas para o aluno e permite que ele explicite suas
ideias, as quais, por sua vez, serão problematizadas pelo professor. A problematização de
situações que envolvam um conteúdo físico possibilita aos estudantes levantarem
hipóteses na tentativa de explicar as questões propostas pelo professor.
Sendo fundamental para a prática experimental a presença constante de materiais
e equipamentos que atendam a grupos pequenos, para facilitar a interação entre eles.
São necessários: balanças, trenas, cronômetros, termômetros, suportes metálicos, molas
e massas aferidas, dinamômetros, lentes, prismas, ímãs, instrumentos de medidas
(multímetro, por exemplo), fontes de corrente e tensão, fontes de luz, reagentes, frascos,
materiais elétricos, ferramentas e outros que o planejamento do professor exigir.
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AVALIAÇÃO
Considerando a dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto para
que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os conteúdos
escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do processo educativo. É
preciso identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam eles espontâneos ou
científicos. Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja centrado em
uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento auxiliar a serviço da
aprendizagem, cuja finalidade é sempre o crescimento e formação do educando.
A avaliação como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do
estudante, deve considerar os alunos em sua individualidade, dar espaço para que ele se
faça ouvir, permitindo uma relação dialógica.
As avaliações deverão ser contínuas, cumulativas e diversificadas. O aluno deverá
ser capaz de compreender os conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino.
Compreender os conceitos físicos em textos científicos e não científicos e elaborar
experimentos simples e de baixo custo tendo como referência os conceitos, as leis e as
teorias físicas. Privilegiar a participação produtiva do aluno, análise e elaboração de
relatórios de experiências e utilização dos seguintes instrumentos: trabalhos individuais ou
em grupo, pesquisas e avaliações formais.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Beatriz & MÁXIMO, Antônio. Curso de Física. Volume único. São Paulo:
Scipione.
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50
AXTR. O Papel da Experimentação no Ensino de Ciência. In: Moreira, M.A: Brasil/MEC.
BONJORNO, Regina Azenha (etallii). Física Completa. Volume único. São Paulo: FTD.
CHAVES, A. Física – Sistemas Complexos e outras Fronteiras. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2000.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação _ LDB 9394/96.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Física. Curitiba: SEED, 2008.
SAAD, F.D. Análise do Projeto FAI – Uma Proposta de um Curso de Física Autoinstrutivo
para o 2º Grau. In.: HAMBURG, E.W. (org). Pesquisas sobre o Ensino de Física. São
Paulo: IFUSP, 1990.
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GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Em relação aos avanços que a concepção da disciplina teve, diante das
concepções mais tradicionais ou ―positivistas‖, bem como, diante das concepções de
cunho ―neoliberal‖, considera-se que houve mudanças no sentido em que a discussão se
amplia a uma percepção mais abrangente, associando Geografia humana à física,
política, econômica e cultural, tornando-se mais dinâmica e contemporânea,
caracterizando assim uma Geografia Crítica, que se desenvolve, não somente na sala de
aula, mas em trabalhos de campo. Além disso, é importante considerar que as questões
ambientais trouxeram um espaço de discussão diversificado que associa elementos da
Geografia física e da Geografia humana.
Diante de uma concepção ―crítica‖ de educação e ciência, conforme proposto pelas
Diretrizes, é possível reconhecer a inserção de uma metodologia diversificada, da
mudança do papel e da percepção do professor como pensador e pesquisador,
valorizando a própria geografia, para compreensão do mundo. Assim sendo, o ensino de
Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas desta disciplina, que
propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas
constitutivas de um determinado espaço (DCE, p.53, 2008).
OBJETO DE ESTUDO
O Espaço Geográfico
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver uma prática de ensino informativa e enfaticamente voltada para a
formação da criticidade dos educando diante da complexidade dos processos sociais que
atuaram na configuração territorial brasileira e mundial, visando a formação do educando
enquanto sujeito participante, capaz de assumir posturas reflexivas e de analise que
constituem a razão de ser de sua cidadania atuante.
Enfatizar as relações natureza/ sociedade e oferecer subsídio para que o estudo do
espaço geográfico seja um caminho privilegiado no processo educativo.
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52
Possibilitar uma visão global e diferenciada da superfície terrestre com suas
características e seus problemas físicos, humanos, políticos e sociais, percebendo que
estes aspectos são fundamentais para seu desenvolvimento.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração
e produção;
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico;
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural;
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7° ANO
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
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53
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos;
Movimentos migratórios e suas motivações;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço
geográfico;
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
O comércio em suas implicações socioespaciais;
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
Os movimentos migratórios e suas motivações;
As manifestações sociespaciais da diversidade cultural;
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
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54
A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
O comércio mundial e as implicações sócioespaciais;
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;
As manifestações sócioespaciais da diversidade cultural;
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
(re)organização do espaço geográfico;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6° ANO
O que é a Geografia?
Espaço Geográfico como objeto de estudo da Geografia;
Conceitos básicos: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade;
Localização e orientação;
Cartografia;
Os movimentos da Terra;
As eras geológicas: o tempo geológico, a formação dos continentes, estrutura
geológica, minerais e rochas e solos;
Geomorfologia;
Climatologia;
Hidrografia;
Educação ambiental;
Gênero e Diversidade Sexual;
Cultura afro-brasileira e africana.
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7° ANO
Aspectos do território brasileiro, posição geográfica, extensão, limites e fronteiras,
processo histórico da formação territorial, política e administrativa do país.
Ocupação do centro-oeste com a fundação de Brasília.
Metrópoles nacionais e regionais e seus respectivos problemas.
Organização do espaço urbano e processo de urbanização do país.
Expansão das atividades econômicas da região norte e suas repercussões no meio
ambiente.
Diferentes paisagens naturais do sudeste.
Relação entre o acelerado crescimento urbano e a devastação amazônica.
Distribuição populacional brasileira.
Gráficos de crescimento demográfico nacional.
Características da região sul, ocupação destas áreas até sua situação demográfica
atual.
Realidade do espaço rural e principais atividades.
Principais elementos responsáveis pela industrialização no sudeste.
Diferentes realidades sócio-econômicas e naturais encontradas no interior da
região centro-oeste.
Cultura afro-brasileira e africana.
8° ANO
Acordos e blocos econômicos.
Sistemas (redes) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade.
Formação espacial dos estados nacionais.
Influência do neoliberalismo na produção e reorganização do espaço geográfico.
Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando biopirataria, entre outros e suas
influências na reorganização do espaço geográfico.
Circulação e poluição atmosférica e sua interferência na organização do espaço
geográfico (indústria, saúde, entre outros).
Distribuição espacial e as consequências sócio-ambientais dos desmatamentos,
chuva ácida, buraco na camada de ozônio, efeito estufa, entre outros.
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História das migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural,
distribuição espacial e configuração dos países.
Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos.
Cultura afro-brasileira e africana.
9° ANO
Sistema de circulação.
Redes de Produção.
Globalização.
Relações econômicas, dependência tecnológica e desigualdade social.
Guerra Fria.
Conflitos Mundiais.
Organizações Internacionais, Ex: ONU – FMI.
Neoliberalismo.
Terrorismo, narcotráfico, biopirataria.
Poluição Atmosférica.
Consequências sócio-ambientais.
Migrações mundiais.
Formação étnico-religiosa.
Consumismo.
Cultura afro-brasileira e africana.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação e transformação das paisagens;
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico;
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
A revolução técnicocientífica- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
O espaço rural e a modernização da agricultura;
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial;
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população;
Os movimentos migratórios e suas motivações;
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
O comércio e as implicações socioespaciais;
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
As implicações socioespaciais do processo de mundialização;
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Representação do espaço geográfico.
Regionalização do espaço mundial.
Atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território.
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Dinâmica e formação da natureza.
Meio ambiente e paisagens naturais.
Atividade humana na transformação da paisagem natural.
Recursos naturais.
Patrimônios Naturais e Ecológicos.
Produção do Espaço Geográfico e impactos ambientais.
Ocupação de Áreas de Risco (Encostas e Mananciais).
Aspectos Culturais das Identidades Regionais.
Cultura Afro-Brasileira.
Geografia do Paraná.
2ª SÉRIE
Modos de produção e formação sócio-espaciais.
Indústria e transformações no espaço geográfico.
Revolução e hierarquia das cidades.
Novas tecnologias e alterações nos espaços urbano e rural.
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano.
Conflitos rurais e estrutura fundiária.
Questões territoriais indígenas.
Problemas urbanos marginais: narcotráfico, sem-teto, prostituição, etc.
Atividades humanas e transformação do espaço.
Recursos naturais, conservacionismo e preservacionismo.
Problemas ambientais urbanos.
Biotecnologia e impactos ambientais.
Crescimento demográfico e suas consequências.
Teorias demográficas.
Composição demográfica.
População urbana/rural.
Diferentes grupos sócio-culturais.
Diferentes grupos étnicos e o racismo.
Nacionalismo, minorias étnicas, separatismo e xenofobia.
Movimentos migratórios e suas consequências.
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59
Cultura Afro-Brasileira.
Geografia do Paraná.
3ª SÉRIE
Oposição Norte – Sul (Econômicos).
Internacionalização do Capital.
Blocos Econômicos.
Nova Ordem Mundial e economias de transição.
Fim do Estado e Bem estar Social e o Neoliberalismo.
Os novos papéis das Organizações Internacionais.
Redefinição de Fronteiras e conflitos étnicos e culturais.
Recursos Naturais e Conservacionismo.
Crise Ambiental: Conflitos Políticos e interesses econômicos.
Biotecnologia e impactos ambientais.
Diferentes grupos étnicos e racismo, migração e desemprego.
Nacionalismo, minorias étnicas, separatismo e xenofobia.
Cultura Afro-Brasileira.
Geografia do Paraná.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
De acordo com CAVALCANTI, 1998, o processo de apropriação e construção dos
conceitos fundamentais do conhecimento geográfico se dá a partir da intervenção
intencional própria do ato docente, mediante um planejamento que articule a
abordagem dos conteúdos com a avaliação. Assim sendo, é fundamental considerar o
conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no
sentido de superar o senso comum e estimular o raciocínio, a reflexão e a crítica, de
modo que se tornem sujeitos do seu processo de aprendizagem.
O professor utilizará em suas metodologias de aulas de campo: observação
sistemática orientada; descrição, seleção, ordenação e organização de informações e
registro das informações de forma criativa (croquis, maquetes, desenho, produção de
texto, fotos, figuras, etc.) (SCHAFFER, 1999). Além disso, as aulas de campo
possibilitarão desenvolver múltiplas atividades práticas, tais como: consultas bibliográficas
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60
(livros e periódicos), análise de fotos antigas, interpretação de mapas, entrevistas com
moradores, elaboração de maquetes, murais, etc. (NIDELCOFF, 1986).
Considerando as DCEs, a metodologia docente fará uso de recursos como filmes,
trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral (fotografias, slides,
charges, ilustrações), buscando a problematização dos conteúdos. Proporá também, que
os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos estudantes como se fossem textos,
passíveis de interpretação, problematização e análise crítica. E, as obras literárias como
uma representação social, condicionadas a certos períodos históricos e utilizadas no
ensino de Geografia como instrumento de análise e confronto com outros contextos
históricos.
Para o ensino de Geografia, é essencial que o professor contextualize o conteúdo,
considerando que contextualizar é mais do que relacionar o conteúdo à realidade vivida
do aluno, é, principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais,
econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas
geográficas. Além disso, é relevante que se estabeleça relações interdisciplinares dos
conteúdos geográficos.
Deve-se, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,
possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos
conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam. Contribuindo desta forma, para a
formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
AVALIAÇÃO
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser formativa, diagnóstica
e processual, sendo necessário acompanhar a aprendizagem dos alunos e nortear o
trabalho do professor, constituindo-se numa contínua ação reflexiva sobre o fazer
pedagógico.
É importante considerar como os principais critérios de avaliação em Geografia a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. Além disso, o professor
deve diversificar as técnicas e os instrumentos de avaliação, usando técnicas e
instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:
Interpretação e produção de textos de Geografia;
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Interpretação de fotos, imagens, gráficos, notícias, tabelas e mapas;
Pesquisas bibliográficas;
Relatórios de aulas de campo;
Apresentação e discussão de temas em seminários;
Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros;
Análise de filmes e documentários;
Simulados.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial. São Paulo: Ática, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Geografia. Curitiba: SEED, 2008.
RUA, João. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Access, 2005.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 12. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005.
SAVIANI, Demerval. Educação: do sendo comum à consciência filosófica. São Paulo:
Cortez Editora/Autores Associados, 1980.
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62
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os fundamentos teórico-metodológicos do ensino de história, de acordo com as
diretrizes curriculares, tomam por base a linha de pensamento historiográfico vinculada à
Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa. A Nova História tem como objeto temas
abrangentes, facilitando a proposta de relacionar acontecimentos, processos e
construções da sociedade. Além disso, permite a problematização da história, por meio da
diversificação de documentos e temas que possam despertar o aluno para a construção
do conhecimento histórico. O novo olhar sobre a história, advinda a partir da Nova
História, trata dos processos sociais no tempo e, por abordar uma grande diversidade de
áreas (propondo uma visão mais ampla e integrada do ser humano), constitui-se como um
viés teórico-metodológico capaz de dar conta da construção do conhecimento na parceria
professor/aluno, ao mesmo tempo em que consegue concorrer com as diversas
tecnologias disponíveis que ―bombardeiam‖ uma quantidade significativa de informações
mais atrativas ao aluno. Com efeito, a Nova História ampliou o olhar da disciplina sobre as
relações de sociedade, habilitando seus agentes do processo educativo a refletir, interagir
e intervir sobre elas.
Contudo, há que se considerar que os pressupostos teóricos da Nova História são
―modelos‖ historiográficos europeus, importados para uma realidade específica e muito
diversa da sua origem. Metodologicamente, há que se pensar como a Nova História
Cultural pode ser um instrumento teórico de re-significação da história no ensino escolar,
sem banalizar a disciplina ao tratar o conhecimento como mera formalização de
informações curiosas a respeito do homem no tempo. Ao recair sobre uma lista infindável
de eventos isolados e divertidos sobre o desenvolvimento das sociedades, o ensino
escolar acaba por manter-se como um aparelho mantenedor da sociedade dominante (por
extensão, competitiva e excludente) e não como um elemento de intervenção e
transformação do homem na realidade em que vive. Por isso, a importância da busca por
um equilíbrio entre a ―história-literatura‖, que desperta atenção e curiosidade no jovem
educando, e o desenvolvimento da reflexão histórica, bem como da politização, do
posicionamento e leituras de mundo e da criticidade sobre as construções humanas.
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A escola (e tantas outras instituições sociais, como as Universidades, o mercado
de trabalho, as comunidades de bairro, os governos) está inserida numa lógica política
que sustenta a manutenção do sistema vigente, que desvaloriza o conhecimento e o
próprio profissional ligado às Ciências Humanas. Transformar a escola significaria intervir,
a priori, no sistema produtivo do qual fazemos parte e do qual estamos marginalizados,
porque não participamos da distribuição de riquezas. Pelo viés da Nova História Cultural é
possível contribuir para a formação de seres humanos integrados às diversas
compartimentalizações que o conhecimento tem sofrido desde que esse pressuposto
teórico fundamente-se no discurso e na prática da transformação individual e coletiva.
Para tanto, seria imprescindível que outras instâncias de poder, além da escola,
estivessem alinhavadas a essa concepção holística do ser humano.
OBJETO DE ESTUDO
Os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no
tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não
consciência dessas ações.
OBJETIVOS GERAIS
Dotar o aluno de senso crítico, instrumentalizando-o e capacitando-o para
compreender o desenvolvimento histórico, entendendo-se como sujeito histórico.
Preparar o aluno enquanto cidadão, conhecedor de seus direitos e deveres,
consciente de seu papel na sociedade e apto a ser parte ativa no processo contínuo de
transformação.
Colaborar no efetivo processo de eliminação das diferenças sócio-econômicas,
lutando contra o preconceito e a discriminação, a fim de construir uma sociedade mais
igualitária.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de poder;
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Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
7° ANO
As relações de propriedade.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.
As relações entre o campo e a cidade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8° ANO
História das relações da humanidade com o trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade.
O trabalho e as contradições da modernidade.
Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9° ANO
A constituição das instituições sociais.
A formação do Estado.
Sujeitos, Guerras e revoluções.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6° ANO
Trabalho do historiador – tempo e história;
Primeiras civilizações: Evolução do ser humano – Neolítico, Paleolítico e Idade dos
Metais;
Primeiras Civilizações: América, Brasil, Sambaquis, Cerâmicas;
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Ocupação no território brasileiro: povos indígenas e suas culturas;
Arqueologia no Brasil: indígenas no Paraná;
Mesopotâmia – Egito;
China, Índia;
Fenícios – Hebreu;
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana- as culturas locais e a cultura comum.
7° ANO
Formação da Europa Feudal;
A criança e a educação (Norbert Elias) dentro do processo civilizador a educação
da criança que era um ―adulto mirim‖. Atualmente o ECA com seus direitos e seus
deveres;
Germânicos, francos – ruralização do império;
Constituição do Brasil – séculos XVII e XIX;
Movimentos de contestações: quilombos, irmandades e revoltas nativistas;
Independência das Américas e do Brasil;
Expansão e formação do território colonial;
Colonização do território paranaense;
Movimentos revolucionários do velho continente;
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
8° ANO
Formação da sociedade brasileira;
Revolução industrial no Brasil e na Europa;
Problemas ambientais no mundo. A natureza e o progresso, como viver em
harmonia, os problemas atuais e o impacto do consumo da carne (vídeo a carne é
fraca);
Colonização da África e da Ásia;
Questão agrária no Brasil e na América Latina;
Movimento operário;
A Revolução Russa;
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
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66
9° ANO
Crise de 1929 – com ênfase na economia atual, no consumo, e no meio ambiente;
O desenvolvimento da indústria brasileira atual;
Revolução de 1930, período de Vargas, as leis trabalhistas;
O voto feminino;
O Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional;
O integralismo;
Regimes totalitários;
Brasil na Segunda Guerra Mundial;
Paraná Moderno;
Regimes militares no Brasil e na América Latina;
Movimentos de contestação no Brasil e no Mundo;
Movimento de Woodstock – revolta juvenil contra a guerra do Vietnã, o perfil da
década de 70 e o consumo das drogas (ontem e hoje);
Movimento de redemocratização do Brasil e da América Latina;
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;
Urbanização e industrialização;
2ª SÉRIE
O Estado e as relações de poder;
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
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3ª SÉRIE
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
Cultura e religiosidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Organizações sociais das diferentes civilizações, suas características em comum e
suas particularidades e a relação do trabalho, desde a Pré-história à Antiguidade
Clássica;
Transição do trabalho escravo para o livre;
Trabalho assalariado;
Relações de poder e trabalho (Grécia e Roma enquanto sociedades escravistas) e
a situação da mulher nessas sociedades.
Renascimento urbano e comercial e as novas relações de trabalho;
Revolução Industrial e novas relações no mundo do trabalho.
Paraná: imigração, industrialização e urbanização.
2ª SÉRIE
Formação dos Estados Nacionais.
Estado imperialista.
As relações de poder nas diferentes sociedades (Maias, Incas,Astecas, Indígenas)
Idéia geral de revolução - processo de modificação do sistema vigente;
Revoluções: Iluminismo, Revolução inglesa, Revolução Francesa e Revolução
Russa.
3ª SÉRIE
Reforma Protestante e Contra-Reforma;
Capitalismo X Socialismo;
Imperialismo, totalitarismo e as Guerras Mundiais;
Relações culturais na antiguidade, na sociedade medieval e na sociedade
moderna;
Movimentos sociais contemporâneos;
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A música, o teatro, o cinema, a televisão, a literatura, as artes plásticas e a
arquitetura no século XX;
Ídolos culturais, políticos e econômicos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Quanto ao encaminhamento metodológico, pretende-se seguir a idéia da
construção de uma narrativa histórica, como proposta por Ivo Mattozzi, nas Diretrizes do
Ensino Médio. Ela será narrativa, no sentido de se fazer o recorte cronológico de tempo,
respeitando a linearidade dos fatos, mas também será descritiva, no sentido de se fazer a
relação entre as diferentes tendências que ocorrem entre diferentes contextos históricos.
Desta forma, os alunos perceberão também que a História está narrada em diferentes
fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.).
―Ensinar História é construir um diálogo entre o presente e o passado, e não
reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos que ocorreram em outras
sociedades e outras épocas‖ (CAINELLI & SCHMIDT, 2004, p. 52).
No decorrer das aulas o docente fará uso de vestígios, fontes históricas, análise e
comentários de documentos escritos e de lugares de memória, como: museus,
bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, audiovisuais, entre outros. As
imagens, jornais, histórias em quadrinhos, pinturas, gravuras, filmes, músicas são
documentos que também serão utilizados, pois auxiliam no dinamismo do ensino de
História e são materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento
histórico.
Além disso, será feita a problematização constante dos temas abordados, seja no
recorte histórico em si, seja na elaboração de projetos de pesquisa, que abordem temas
de forma mais aprofundada, onde os alunos possam ―construir‖ suas próprias histórias.
Para tanto, serão utilizados todos os tipos de documentos, produzidos pelo professor,
coletados pelos alunos, e outros novos, criados pela união dos demais.
AVALIAÇÃO
Sobre as formas avaliativas do ensino de história, a principal discussão versou
sobre a qualidade no modo como avaliar nossos alunos, dentro de uma perspectiva
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diagnóstica (de reordenamento de aulas a partir dos problemas detectados no
aprendizado) e nas diferentes linguagens que possam ser utilizadas (debates, grupos de
estudo, leitura de documentos iconográficos, música, desenho, etc.). Foram expostas
também as dificuldades em variar a linguagem avaliativa, na medida em que há uma
sedimentação de ideias e concepções a respeito da avaliação escolar, impedindo que ela
se torne mais abrangente e não necessariamente apenas escrita.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
BOURDÉ, Guy e MARTIN, Hervé. Ás Escolas Históricas. Lisboa: Editora Europa-
América, 2000.
BURKE, Peter (org.). Á Escrita da História - Novas Perspectivas. São Paulo: Editora
Unesp, 1992.
FEBVRE, Lucien. Combates pela História. 3ª edição, Lisboa: Editorial Presença, 1989.
LEVI, Giovanni. Sobre a micro-história. In BURKE, Peter. A escrita da história. São
Paulo, SP. Unesp, 1992.
NISBET, Robert — ―Conservadorismo e Sociologia‖ in José de Souza Martins (org.)
Introdução crítica à Sociologia Rural. São Paulo: Hucitec, 1986.
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70
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
História. Curitiba: SEED, 2008.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e história cultural. Belo Horizonte,
MG:Autêntica,2004.
REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus Editora, Nova
Esquerda Inglesa
SENA JTJNIOR, Carlos Zacarias F. de. A dialética em questão: considerações
teórico-metodológicas sobre a historiografia contemporânea. Rev. Bras. Hist., 2004.
VAINFAS, Ronaldo. Os protagonistas anônimos da história. São Paulo, SP: Campus,
2002.
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
As discussões sobre a importância do estudo de línguas estrangeiras ocorrem há
muito tempo, isto porque é real a necessidade de entrar em contato com falantes de outro
idioma. As primeiras aprendizagens de uma língua estrangeira aconteceram pelo contato
direto com o estrangeiro e paralelamente a estas aquisições em meio natural, alguns
povos se preocuparam em aprender e ensinar, de forma sistemática, algumas línguas
estrangeiras.
Inicialmente a escola regular destacava o estudo de formas gramaticais, a
memorização de regras e a prioridade da língua escrita, tudo isso, em grande parte,
dissociado da realidade. Com o decorrer do tempo, as Línguas Estrangeiras Modernas
passaram a ter maior importância no currículo em relação à formação do indivíduo e
assim, são atualmente reconhecidas como parte indissociável do conhecimento. Esta
nova perspectiva proporciona maior integração entre indivíduo/conhecimento/cultura,
favorecendo diferentes formas de pensar e conceber a realidade, além de propiciar uma
formação mais concreta e abrangente, visando garantir aos educandos o acesso aos
saberes linguísticos necessários para o exercício da prática da cidadania.
JUSTIFICATIVA
A escolha da língua espanhola se deve ao fato de ser considerada como o idioma
do terceiro milênio, ter cada vez mais relevância no âmbito nacional e de aproximar-se da
importância da língua inglesa. Além disso, a escolha se realizou considerando-se a nossa
localidade geográfica, a importância da língua para a formação de nossos educandos,
bem como, a existência do Mercosul. Vale ressaltar que o estudo desta língua oferece
vantagens aos interessados em inserir-se no mercado de trabalho e de forma mais ampla
construir conhecimentos da língua espanhola e ter a possibilidade de melhor interagir
socialmente. De acordo com MACIEL E OLIVEIRA, são vários os motivos que contribuem
para a difusão da língua espanhola no Brasil, entre eles: Faz fronteira com sete países
que tem o espanhol como língua oficial; Possui uma economia propicia para estabelecer
relações comerciais com países vizinhos; A constituição do Mercado Comum do Sul
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(Mercosul) em 1991; Surgimento de inúmeras empresas de origem espanhola ou
americana.
OBJETIVOS
Através da disciplina de espanhol, espera-se que o aluno possa:
Inserir-se na sociedade, como participante ativo, capaz de se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos;
Ampliar as possibilidades de ver o mundo, reconhecendo e vivenciando a
diversidade cultural, e obter uma consciência crítica sobre o que seja a língua
estrangeira e suas potencialidades na interação humana;
Treinar o uso da língua espanhola numa situação dialogal;
Reconhecer o emprego de linguagem informal, de expressões idiomáticas, gírias,
etc.;
Ampliar o vocabulário referente a adjetivos de forma geral;
Reconhecer contextos e usos desse vocabulário e aspectos culturais;
Exercitar a escrita e a fala da língua espanhola;
Desenvolver a compreensão auditiva, a leitura e a tradução de textos;
Conhecer e produzir diferentes tipos de gênero textual circulantes na nossa
sociedade.
CELEM P1
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso enquanto Prática Social
CONTEÚDOS CURRICULARES
Gênero textual - carta, letra de música, autobiografia, publicidade comercial,
resumo, rótulo, fábula, charge, sinopse de filme.
Produção de textos - orais e escritos, dentro dos gêneros textuais trabalhados.
Oralidade - variações linguísticas, trabalho com textos (informação, intenção,
conteúdo temático), finalidade do texto, adequação da fala ao contexto, adequação do
discurso ao gênero, turnos de fala, diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito.
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Escrita – trabalho com textos (informação, intenção, conteúdo), vozes do discurso
(direto ou indireto), marcas linguísticas, acentuação gráfica, ortografia, concordância
verbal e nominal, conhecimento de mundo, referência textual, intertextualidade.
Leitura – tema do texto, conteúdo temático do texto, elementos composicionais do
gênero, finalidade do texto, intencionalidade do texto, conhecimento de mundo,
temporalidade, referência textual.
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – No decorrer do período
serão trabalhados de forma natural os conteúdos relacionados.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS PARA P1
O docente irá orientar os educandos sobre o contexto social de uso do gênero oral
trabalhado, propondo reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos, levando-os a melhor compreensão da língua estrangeira. Além disso, buscará
estimular a expressão oral, comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros
trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões
facial, corporal e gestual, pausas e outros, o que propiciará maior interação entre os
alunos.
As práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação farão parte do trabalho do docente, que terá em vista desenvolver atividades
de leitura em três etapas: pré-leitura; leitura e pós-leitura. No decorrer deste trabalho
formulará questionamentos que possibilitem inferências sobre os textos trabalhados e
assim, propiciará discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade.
Com o trabalho do professor, estimulando as produções nos diferentes gêneros
trabalhados e acompanhamento estas, será mais simples ao aluno a produção
contextualizada, sendo propiciado momentos para análise dos textos quanto à coerência
e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto, bem
como, a possibilidade de reescrita textual para que o aluno utilize adequadamente
palavras e expressões para estabelecer a referência textual.
O trabalho com os conteúdos relacionados à História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena será desenvolvido de forma natural concomitantemente aos da
disciplina.
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74
CELEM P2
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso enquanto Prática Social
CONTEÚDOS CURRICULARES
Gênero textual - convite, contrato, folder, resenha, texto de opinião, regra de jogo,
poema, carta ao leitor, mensagem de texto.
Produção de textos - orais e escritos, dentro dos gêneros textuais trabalhados.
Oralidade - variações linguísticas, trabalho com textos (informação, intenção,
conteúdo temático), adequação da fala ao contexto, adequação do discurso ao gênero,
turnos de fala.
Escrita – trabalho com textos (informação, intenção, conteúdo), vozes do discurso
(direto ou indireto), marcas linguísticas, acentuação gráfica, ortografia, concordância
verbal e nominal, intertextualidade.
Leitura – tema do texto, conteúdo temático do texto, elementos composicionais do
gênero, finalidade do texto, intencionalidade do texto, conhecimento de mundo, papel do
locutor e interlocutor, temporalidade.
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – No decorrer do período
serão trabalhados de forma natural os conteúdos relacionados.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS PARA P2
Em relação às produções de textos, o professor buscará orientar os alunos sobre o
contexto social de uso do gênero oral trabalhado, acompanhando suas produções e
possibilitando a reescrita textual: revisão dos argumentos e dos elementos que compõem
o gênero. Assim, na escrita estimulará os alunos a planejarem suas produções textuais a
partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade.
As produções textuais deverão ser propostas nos diferentes gêneros trabalhados,
analisadas quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação
da linguagem ao contexto, favorecendo aos alunos a maior compreensão do emprego da
língua estrangeira. Ao oportunizar aos alunos o uso adequado de palavras e expressões
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para estabelecer a referência textual professor gradativamente irá conduzi-los a utilização
adequada das partículas conectivas básicas.
Na oralidade o docente levará os alunos a participarem de apresentações que
explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal,
formulará questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e encaminhará as
discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade.
Será estimulada a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto,
propiciado práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação e utilizado estratégias de leitura que possibilitem a compreensão textual
significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual
selecionado. Além disso, o professor trabalhará de modo a desenvolver atividades de
leitura em três etapas: pré-leitura; leitura e pós-leitura.
O trabalho com os conteúdos relacionados à História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena será desenvolvido de forma natural concomitantemente aos da
disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. Deverá ser contínua, cumulativa e processual, refletindo o desenvolvimento
global deste e considerando suas características individuais no conjunto dos
componentes curriculares, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização e será realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de forma permanente e concomitante o
processo ensino e aprendizagem e será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
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76
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala
de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os alunos que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao
final do ano letivo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 11.161 de 5 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua
espanhola. Publicada no Diário Oficial da União nº 151, em 8 de agosto de 2005, s. 1, p.1.
BRASIL, Ministério da Educação. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Conhecimentos de Espanhol. Secretaria
da Educação Básica. Brasília: Mistério da Educação, 2006.
CELANI, M. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos
currículos da escola pública. CLARITAS dezembro 1994: Editora do Brasil S/A.
MOREIRA, A. F. B.; SILVA T. T. da. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo, Cortez,
2005.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação e da Cultura. Currículo básico da escola
pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de
Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A escolha dos fundamentos teórico-metodológicos para o Projeto Político
Pedagógico da escola está contemplada nas Diretrizes Curriculares Estaduais:
O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira em relação
às demais obrigatórias do currículo;
O resgate do ensino da Língua Estrangeira no currículo da Educação Básica;
O respeito à diversidade: cultural, identitária e linguística, pautada no ensino de
línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.
Tendo em vista que o ensino da Língua Estrangeira deve ser o espaço em que o
aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural e compreenda
que a língua e a cultura, são práticas sociais historicamente construídas e,
portanto, passíveis de transformação.
A partir daí, identificou-se, na pedagogia crítica, o referencial teórico que sustenta
as DCE, por entender que esta é a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como
espaço social democrático responsável pela apropriação crítica e histórica do
conhecimento, como instrumento de compreensão das relações sociais e para a
transformação da realidade.
A língua concebida como discurso, como espaço de produção de sentidos,
marcado por relações contextuais e como estrutura que intermedia o contato do sujeito
com o mundo para transmitir sentidos, é entendida como principio social e dinâmico que
não se limita à visão sistêmica e estrutural do código linguístico.
Compreendendo-se como unidades de sentido, os textos podem ser verbais e/ou
não verbais. Nessa definição, uma figura, um gesto, um slogan, um blog, tanto quanto um
trecho de fala gravado em áudio ou uma frase em linguagem verbal escrita, podem ser
considerados textos. Tais textos, por serem construções sócio-históricas, trazem consigo
suas condições de produção: onde foi escrito? Por quem? Para quem? Em que
momento? Com que qualidade? Que escolhas linguísticas foram feitas?
A leitura é vista como processo de atribuição de sentidos aos textos. O leitor
estabelece diferentes relações entre os diversos elementos envolvidos no processo de
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construção de sentidos, como: cultura, língua, procedimentos interpretativos, contextos,
ideologias.
A cultura, como um processo dinâmico e conflituoso de produção de significados
sobre a realidade nos contextos sociais em que ela ocorre não se referindo a um sistema
estruturado e fixo de valores ou formas de comportamento.
Para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da disciplina de Língua
Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos imbricados no processo
discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade. Busca-se
assim estabelecer epistemologicamente os objetivos de ensino de uma Língua
Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa disciplina na Educação
Básica.
OBJETO DE ESTUDO
A língua, concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado,
constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto
de interação verbal e não no sistema linguístico repleta de sentidos a ela conferidos por
nossa cultura em nossa sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
Adaptar o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção e leitura.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura
(textual) a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do
trabalho com as práticas da oralidade, leitura e da escrita.
Levar o educando a integrar no mundo atual e interdependente, caracterizado pelo
avanço tecnológico, pelo grande intercâmbio entre os povos.
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ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
O conteúdo estruturante é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio
das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.
CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagens);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão ,negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
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Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
7º ANO
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagens);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
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Acentuação gráfica;
Ortografia;
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia.
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8º ANO
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagens);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
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Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
9º ANO
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagens);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
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Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
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Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais do texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
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Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito);
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica.
Oralidade
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Para o trabalho da disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês, o professor
fará uso de vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, buscando assim,
analisar a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o
grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência,
para posteriormente trabalhar com a gramática.
As aulas devem ser planejadas priorizando atividades significativas, as quais
explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que os alunos vinculem o que é estudado
com o que os cerca.
O livro didático poderá ser utilizado em função da previsibilidade, da
homogeneidade, da facilidade para planejar aulas, do acesso a textos, figuras, etc.
Porém, é importante que o professor utilize outros materiais disponíveis na escola: livros
didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia,
entre outros, dinamizando assim suas aulas.
Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em diferentes
graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.
É importante que o professor propicie: questionamentos que possibilitem
interferências sobre os textos, contextualize a produção dos alunos (suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época), relacione os temas com o contexto atual, oportunize a
socialização das ideias sobre o texto, estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o
gênero proposto, proporcione a reescrita textual. Além disso, para o trabalho com a
oralidade o docente poderá organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos e
que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo diagnóstico, cumulativo, contínuo, formativo e
permanente que visa identificar lacunas ocorridas durante o processo pedagógico.
A avaliação é parte integrante e intrínseca do processo educacional, indo muito
além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno por meio de notas e
conceitos. Avaliar é alimentar, sustentar e orientar a ação e não apenas constatar um
acerto do aluno. Assim entendida oferece descrição e explicação; é um meio de se
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compreender o que se alcança e por quê. A avaliação de Língua Estrangeira deve estar
centrada na leitura, produção escrita, linguagem oral e compreensão auditiva, por meio de
atividades diversificadas, pesquisas, verificação de aprendizagem (provas) e tarefas.
Nesta perspectiva, as decisões a serem tomadas a respeito de conteúdos, métodos e
objetivos necessários de informações que vem da avaliação, que deve ser, portanto,
contínua, sistêmica e cumulativa, oferecendo uma interpretação qualitativa do
conhecimento construído.
Através dos diagnósticos, o professor planejará e proporá atividades que visem a
superação das dificuldades evidenciadas. Desta forma a avaliação estará a serviço dos
alunos. Para acompanhar o processo de apropriação do conhecimento pelos alunos,
serão realizadas diferentes formas de avaliação com o uso de diversos instrumentos, tais
como: seminários, debates, painéis, provas orais e escritas leituras de textos de diferentes
gêneros (considerando o contexto de uso, a quem se dirige, quem escreveu, com que
finalidade, quem são os interlocutores) trabalhos em grupos e individuais, dramatização
de pequenos diálogos, resolução de exercícios propostos, produções textuais, traduções,
auto avaliação.
Ao avaliar atividades de leitura, espera-se que o aluno identifique o tema, realize
leitura compreensiva do texto, localize as informações explícitas no texto, amplie seu
horizonte de expectativa e seu léxico, perceba o ambiente no qual circula o gênero,
identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
Quanto às atividades de oralidade, espera-se que o aluno utilize o discurso de
acordo com a situação de produção (formal/informal), apresente suas ideias com clareza,
compreenda os argumentos, organize a sequência da fala, utilize adequadamente:
entonação, pausas e gestos.
Na escrita, espera-se do aluno a elaboração de textos atendendo às situações de
produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade), a continuidade temática, a
diferenciação do contexto de uso da linguagem formal/informal, o uso de recursos textuais
(coesão/coerência, intertextualidade) e a utilização adequada de recursos linguísticos
(pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo). A base para o
planejamento das avaliações de aprendizagem deve ser o envolvimento dos alunos na
construção do significado nas práticas discursivas, sua participação, engajamento
discursivo através da interação verbal, a partir dos textos e de diferentes formas, nas
conversas em língua materna e língua estrangeira.
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LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07; Música será
desenvolvida de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e
ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala
de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
CELANI, M. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos
currículos da escola pública CLARITAS dezembro 1994: Editora do Brasil S/A.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o
caso do Paraná. Revista Signum, v. 2, p. 169-183, 1999.
GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga: espaços
para reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. In: ENCONTRO DE
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PROFESSORESDE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 9., Londrina, 2002. Anais. Londrina :
APLIEPAR,2002.p.107-114.
GIMENEZ, T. Currículo de língua estrangeira: revisitando fins educacionais. In:
ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 11, Londrina, 2003.
Anais. Londrina: Midiograf, 2003.
GIMENEZ, T.; JORDÃO, C. M.; ANDREOTTI, V. (org.). Perspectivas educacionais e
ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do individuo. Curitiba:
Minneo, 2004.
JORDÃO, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos.
Curitiba, UFPR, 2004b.
JORDÃO, C. M. O ensino de língua estrangeira: de código a discurso. In:
KARWOSKI, A. M., BONI, V. V. Tendências contemporâneas no ensino de línguas. União
da Vitória: Kaygangue, 2006. p. 26-32.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
Lei nº. 9394 de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. PARANÁ. Secretaria do estado da Educação. Currículo básico da escola
pública do Paraná. Curitiba, 1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Língua Estrangeira Moderna - Inglês. Curitiba: SEED, 2008.
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LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa fundamenta-se em uma concepção de linguagem
que é vista como discurso, ou como o lugar de interação humana em que os seus
usuários usam a linguagem para realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor. A
linguagem, portanto, é dialógica e complexa e se realiza nas práticas sociais, em que
diversas vozes se defrontam, manifestando suas opiniões. Para entender melhor esse
processo, o professor precisa buscar leituras de teorias linguísticas que os auxiliem a
encontrar um novo caminho que conduza os seus alunos a pensar sistemicamente e
holisticamente, a aprender a ler o mundo e a escrevê-lo com competência linguística. E
quanto mais se aprofundarem nessas leituras, mais se convenceram da importância de
valorizar os conhecimentos da linguagem que os alunos já possuem ao ingressar à
escola, sabendo tirar partido da interação entre adulto/criança ou criança/criança, porque
a linguagem deve ser sempre vista na perspectiva da interlocução. É nesse momento que
a escola precisa ter o discernimento em perceber que não deve trabalhar somente com a
norma padrão, mas também com as variedades linguísticas, deixando assim, de ser
elitista, além de respeitar a voz do seu aluno.
Nessa relação dialógica, o professor propiciará ao aluno a prática, a discussão e a
leitura de diferentes textos escritos e falados, integrando a linguagem verbal com outras
linguagens. Diante disso, no trabalho com os gêneros e suas especificidades, o professor
precisa orientar seu educando quanto à leitura de livros de literatura, jornais e revistas,
etc. De acordo com as Diretrizes Curriculares para Educação (2010, p. 21), ―o gênero
antes de se constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação
pedagógica com a língua, privilegiando o contato real do estudante com a multiplicidade
de textos produzidos e que circulam socialmente.‖ Quanto maior o domínio do nosso
aluno de um gênero textual, maior o trabalho de seleção que ele realiza durante a sua
escrita - ―é preciso dominar bem os gêneros textuais para empregá-los livremente.‖
(BAKHTIN, 2007, p.284). Ele se envolve em uma grande tarefa de reflexão,
compreendendo o que se faz com a palavra para se construir um texto. Um trabalho
exaustivo que tem o texto como resultado de suas leituras, de suas análises sobre o uso
da linguagem para se tornar o sujeito-autor do seu próprio texto. Por isso, o trabalho com
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os gêneros é fundamental, já que a língua é um instrumento de poder e um direito de
todos os cidadãos. E à medida que ele vivencia a escrita em sua função social, sentirá
necessidade de ler e escrever, o que poderá ampliar suas possibilidades de dizer. Daí a
importância de envolver nosso aluno nas práticas de uso da língua – leitura, oralidade e
escrita, aprimorando-se desta forma, a sua competência linguística.
A disciplina de Língua Portuguesa deve desenvolver habilidades como a produção
e a interpretação de textos orais, visuais e escritos, e também fazer exposições orais,
defender, criticar, contra argumentar, interpretar, levantar hipóteses, sintetizar, enfim,
contribuir para a formação de um indivíduo com valores essenciais para a vida cidadã
como: ética, solidariedade, autonomia e que saiba aceitar e conviver com as diversidades.
Sobretudo, seja capaz de articular as diversas linguagens em uso efetivo nos diferentes
textos, ocorrendo assim, um diálogo vivo entre o texto e o aluno. Há também uma
preocupação em padronizar as diferentes práticas tornando-as estruturadas e aplicáveis
no contexto do aluno, para que todas as perspectivas interdisciplinares tenham válida
continuidade.
Na perspectiva de superação efetiva da postura acima, as Diretrizes fundamentam
o trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura, considerando o processo
dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição social da
linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem, conforme afirma Gerald
(1991. p.6), ―à linguagem não é o trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico
seu e dos outros e é para os outros e com os outros que ela se constitui‖.
É esse encaminhamento de ensino de língua materna, priorizando a prática
frequente de produção de textos orais e escritos, o acesso às diferentes linguagens
(verbal e não-verbal) associadas a uma intensa prática de leitura dos mais diferentes
gêneros textuais, que oportunizará aos aprendizes de escrita a ampliação de sua
competência linguística. E se queremos alunos críticos e conscientes de seu dever e
direito de cidadão, capazes de transformar essa sociedade, certamente, um dos caminhos
para que se efetive esse objetivo é por meio da língua materna. Assim, será um jovem
determinado, buscando sua atualização também fora da escola, consciente de sua
aprendizagem contínua, conduzindo-se à superação de paradigmas estreitos a sua
formação, mesmo a profissional, já que a lógica de possuir um diploma não assegura
ocupação. Todavia, existirá sempre um espaço para o cidadão bem informado a respeito
dos acontecimentos socioeconômicos, políticos e culturais contemporâneos, capaz de
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pensar, entendendo o que leu e produzindo textos coerentes. Um cidadão que saiba
articular suas idéias, identificar problemas para ir à busca de soluções e tomada de
decisões criativas.
OBJETO DE ESTUDO
A língua presente nos diversos gêneros textuais.
OBJETIVOS GERAIS
Dominar a leitura, a escrita e a oralidade em variadas situações vividas no
cotidiano escolar para proporcionar ao educando, o contato e o aprofundamento do
estudo dos diferentes gêneros textuais (literário, publicitário, digital, etc.). Criando-se
assim diferentes cruzamentos, ou seja, uma teia de relações dialógicas que o levarão ao
multiletramento.
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante deles.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio
de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto
tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade estética dos alunos,
propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da literatura e da escrita.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
Leitura
Tema do texto, interlocutor, finalidade, argumentos do texto, discurso direto e
indireto, elementos composicionais do gênero, léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais –
substantivos, adjetivos, pronomes, verbos, advérbio- no texto, pontuação; recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Gêneros textuais: Romance de aventura, conto popular, relato, diário de viagem,
notícia, entrevistas, história em quadrinhos, biografia e autobiografia e poemas;
Oralidade
Tema do texto, finalidade, argumentos, papel do locutor e interlocutor;
Contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Elementos extralinguísticos (entonação,pausas,gestos) turnos de fala;
Variações linguísticas: coesão, coerência,gírias, repetições, recursos semânticos;
Análise de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas
de desenhos etc;
Gêneros textuais: Romance de aventura, conto popular, relato, diário de viagem,
notícia, entrevistas, história em quadrinhos, biografia e autobiografia e poemas.
Escrita e análise linguística
Contexto de produção, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
argumentatividade, discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero,
divisão do texto em parágrafos;
Coerência, coesão, função das classes gramaticais – substantivos, adjetivos,
pronomes, verbos, advérbio - no texto, no texto, pontuação, recursos gráficos
(aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras, acentuação gráfica, ortografia;
Concordância verbal/nominal;
Reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem
o gênero etc;
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Gêneros textuais: Romance de aventura, conto popular, relato, diário de viagem,
notícia, entrevistas, história em quadrinhos, biografia e autobiografia e poemas.
7° ANO
Leitura
Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o
léxico;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, informações
explícitas e implícitas;
Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, argumentos,
época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como graficos,
fotos, imagens, mapas, e outros;
Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de
sentido (ambiguidade) e com outros textos;
Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
Discurso direto e indireto;
Repetição proposital de palavras, léxico, ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Gêneros textuais: Conto, mito, lenda, crônica literária e jornalística, reportagem,
poema, artigo de divulgação científica e texto expositivo de livro didático, carta do
leitor carta de reclamação e artigo de opinião.
Oralidade
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos:
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Entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão,
Coerência, girias, repetição, recursos semânticos;
Gêneros textuais: Conto, mito, lenda, crônica literária e jornalística, reportagem,
poema, artigo de divulgação científica e texto expositivo de livro didático, carta do
leitor carta de reclamação e artigo de opinião.
Escrita e análise linguística
Contexto de produção, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,
argumentatividade, discurso direto e indireto, elementos composicionais do gênero;
Coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; vícios de linguagem;
Processo de formação de palavras, acentuação gráfica, ortografia;
Concordância verbal/nominal;
Reescrita textual: revisão dos argumentos das idéias, dos elementos que compõe o
gênero etc;
Gêneros textuais: Conto, mito, lenda, crônica literária e jornalística, reportagem,
poema, artigo de divulgação científica e texto expositivo de livro didático, carta do
leitor carta de reclamação e artigo de opinião.
8°ANO
Leitura
Conteúdo temático: interlocutor, intencionalidade do texto, argumentos, contexto de
produção, intertextualidade, vozes sociais presentes, elementos composicionais do
gênero, relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado, expressões
que denotam ironia e humor no texto;
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Gêneros textuais: Conto de enigma, de terror e fantástico, romance de ficção
científica, diário íntimo e diário virtual, verbete de enciclopédia, artigo de divulgação
científica, texto dramático, poema, artigo de opinião, carta do leitor e debate.
Oralidade
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, Expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Elementos semânticos;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Gêneros textuais: Conto de enigma, de terror e fantástico, romance de ficção
científica, diário íntimo e diário virtual, verbete de enciclopédia, artigo de divulgação
científica, texto dramático, poema, artigo de opinião, carta do leitor e debate.
Escrita e análise linguística
Conteúdo temático: contexto de produção, interlocutor, intencionalidade do texto,
informatividade, argumentatividade, vozes sociais presentes no texto, elementos
composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Polissemia;
Relação lógico-discursiva presente no texto, marcadas por conjunções, advérbios,
etc.
Concordância verbal/nominal;
Reescrita textual: revisão dos argumentos das idéias, dos elementos que compõe o
gênero,etc.
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Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequênciação do texto;
Partículas conectivas: pronomes, conjunções e preposições;
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras,
sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor;
Gêneros textuais: Conto de enigma, de terror e fantástico, romance de ficção
científica, diário íntimo e diário virtual, verbete de enciclopédia, artigo de divulgação
científica, texto dramático, poema, artigo de opinião, carta do leitor e debate.
9°ANO
Leitura
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presente no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negríto);
Semântica;
Gêneros textuais: Conto psicológico, social e de amor, crônica esportiva,
reportagem, artigo de divulgação científica e verbete de enciclopédia, texto
dramático e roteiro, publicidade e propaganda, resenha crítica, trabalho científico e
poema.
Oralidade
Tema do texto;
Finalidade;
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Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, Expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Gêneros textuais: Conto psicológico, social e de amor, crônica esportiva,
reportagem, artigo de divulgação científica e verbete de enciclopédia, texto
dramático e roteiro, publicidade e propaganda, trabalho científico, resenha crítica e
poema.
Escrita e análise linguística
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos graficos como aspas, travessão, negrito;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Sintaxe de concordância e de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica;
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Gêneros textuais: Conto psicológico, social e de amor, crônica esportiva,
reportagem, artigo de divulgação científica e verbete de enciclopédia, texto
dramático e roteiro, publicidade e propaganda, resenha crítica, trabalho científico e
poema.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Oralidade
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Gêneros textuais: Cantiga, poema, narrativa de aventura, ficção científica, conto
maravilhoso, fábula, reportagem, cartum, charge, notícia, texto teatral, relato, artigo
de opinião, carta de leitor, de reclamação, de solicitação, debate regrado, editorial,
requerimento, resenha crítica, resumo, paródia, advinha, piada, biografia
romanceada, conto de amor, romance social, histórico, regional, urbano, diário,
curriculum vitae, notícia, trabalho científico, reportagem e crônica.
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Leitura
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica;
Gêneros textuais: Cantiga, poema, narrativa de aventura, ficção científica, conto
maravilhoso, fábula, reportagem, cartoon,charge, notícia, texto teatral, relato, artigo
de opinião, carta de leitor, de reclamação, de solicitação, debate regrado, editorial,
requerimento, resenha crítica, resumo, paródia, adivinha, piada, biografia
romanceada, conto de amor, romance social, histórico, regional, urbano, diário,
curriculum vitae, notícia, trabalho científico, reportagem e crônica.
Escrita e Análise Linguística
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto de produção;
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Intertextualidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Gêneros textuais: Cantiga, poema, narrativa de aventura, ficção científica, conto
maravilhoso, fábula, reportagem, cartoon,charge, notícia, texto teatral, relato, artigo
de opinião, carta de leitor, de reclamação, de solicitação, debate regrado, editorial,
requerimento, resenha crítica, resumo, paródia, advinha, piada, biografia
romanceada, conto de amor, romance social, histórico, regional, urbano, diário,
curriculum vitae, notícia, trabalho científico,reportagem e crônica.
Literatura
O ensino de literatura será desenvolvido a partir do trabalho com os textos literários
ao longo de cada ano, proporcionando ao educando reflexões, debates sobre a obra lida,
para que ele amplie sua visão de mundo, tornando-se mais crítico e também sensível,
sem perder a sua essência humana. Os textos serão selecionados de acordo com uma
temática existente entre eles, para se fazer uma análise contextualizada da obra, no
momento de sua produção e de sua recepção. Assim, o estudo literário desenvolver-se-á,
ao longo dos três anos de Ensino Médio, com um intenso estudo de textos das mais
variadas épocas. Ao final do curso, o aluno terá tido contato com as Escolas Literárias e
com os períodos literários. Além disso, poderá estabelecer diferenças entre os diversos
períodos históricos representados pela literatura.
A formação do léxico nacional: contribuição da cultura indígena e africana;
Conceito de Literatura;
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Gêneros literários;
Poesia, conto, crônica, teatro, novela, romance;
Trovadorismo;
Classicismo;
Barroco;
Arcadismo;
A literatura e a arte;
A literatura e a religião;
A literatura e o amor;
Romantismo;
Realismo e Naturalismo;
Simbolismo;
Parnasianismo;
A literatura e a natureza;
A literatura e a morte;
A literatura e a paixão;
A literatura e a realidade;
A literatura e o preconceito;
A literatura e a loucura;
A presença do negro, do malandro e do indígena na literatura nacional;
Pré-modernismo;
Semana da arte moderna;
Vanguardas europeias;
Modernismo;
Literatura contemporânea;
A mulher na literatura;
A literatura e o progresso;
A literatura e a identidade nacional;
A literatura e as cidades;
A literatura e os heróis;
A literatura africana;
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Os livros de literatura indicados pela UFPR serão lidos durante os três anos, além
de outras obras;
Gêneros textuais: Cantiga, poema, narrativa de aventura, ficção científica, conto
maravilhoso, fábula, reportagem, cartoon, charge, notícia, texto teatral, relato,
artigo de opinião, carta de leitor, de reclamação, de solicitação, debate regrado,
editorial, requerimento, resenha crítica, resumo, paródia, adivinha, piada, biografia
romanceada, conto de amor, romance social, histórico, regional, urbano, diário,
curriculum vitae, notícia, trabalho científico, reportagem e crônica.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Vivemos em um mundo repleto de informação oral e escrita. Cartazes, jornais,
televisão, revistas, internet, etc. trazem diversidade de informações. Por essa razão, a
escola deve aproveitar essa vivência de seus alunos, para juntamente com eles, refletir
sobre a linguagem; o que o homem faz da linguagem no exercício de sua cidadania, para
resgatar, transformar, recriar, construir e interferir no seu meio para ser feliz.
Compete à escola tirar o máximo proveito das possibilidades de leitura de cada
aluno, procurando conhecê-lo e seus interesses e, baseado neles, desenvolver as
atividades que busquem solucionar as falhas surgidas durante o processo de
aprendizagem; fornecer materiais cognitivamente acessíveis e efetivamente adequados
ao aluno e, também, apresentar-lhe situações-problemas para levá-lo a ativar suas
potencialidades cognitivas.
Aluno e professor interagindo no discurso de sala de aula com o objetivo de (re)
construir o conhecimento, como sujeitos participativos desse processo, cujas vozes são
ouvidas e respeitadas. Nessa relação dialógica, o professor como mediador do
conhecimento, orienta o aluno quanto à forma do texto e suas especificidades, dando-lhes
acesso à leitura de livros de literatura, jornais, revistas, etc. Diante dessa variedade de
gêneros textuais, precisa-se mostrar-lhe os diferentes discursos sobre o mesmo tema,
para que através da comparação, da análise das diferentes configurações textuais e das
descobertas de outros pontos de vista diferente do seu, o aluno possa se formar leitor e
escritor consciente da realidade que o cerca e assim, apropriando da escrita com
competência. A partir dessa atividade de leitura, o aluno percebe a presença de outras
vozes que se entrecruzam (intertextualidade) e no momento de sua produção, expõe sua
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maneira de pensar, adequando-a às diversas situações comunicativas. À medida que ele
vivencie a escrita em sua função social, sentirá necessidade de ler e escrever, o que
poderá ampliar suas possibilidades de dizer. Daí a importância do aluno praticar a leitura
e a escrita no decorrer do processo de aprendizagem. É nesse momento que tanto a
interdisciplinaridade quanto a contextualização, recursos didático-pedagógicos, são
usados para tornar a aprendizagem mais significativa ao aluno.
Assim o ensino da língua portuguesa se dará a partir da presença do texto, tanto
para a leitura como para o trabalho de produção, desde o início da alfabetização e de
maneira diversificada.
Os professores de Língua Portuguesa têm a função de facilitar a compreensão
crítica, pelos alunos, das diferentes práticas discursivas, sua implicações, ideologias, e ao
poder que a elas é dado. O aprimoramento linguístico, por meio da leitura dos textos que
circulam socialmente, propicia ao aluno autonomia discursiva, tornando-o capaz de
transitar pelas diferentes esferas sociais, podendo modificar, aprimorar, reelaborar sua
visão de mundo, tendo assim, voz na sociedade.
Leitura: Oportunizar o acesso aos diferentes tipos de textos, produzidos em
épocas e contextos sociais variados. Familiarizar-se com: notícias, piadas, crônicas,
contos, romances, reportagens etc. e, também, os textos não verbais, tendo sempre como
foco a descoberta da presença de um sujeito histórico e de uma intenção. Para que isso
se concretize, serão utilizados vários gêneros textuais: textos literários, lúdicos, de
imprensa, midiáticos, gráfico-visual, relatos, correspondências, instrucionais, de
divulgação científica e argumentativa.
Oralidade: É o processo de oportunizar aos alunos o amadurecimento da
conversa, da fala pública, com segurança e fluência em situações formais, seja na
transmissão de informações, seja em situação de debate. Para tanto, diferentes
atividades devem ser experimentadas, como a realização de debates, discussões,
exposição individual, declamação de poemas, a análise da linguagem em uso pelos
diversos meios de comunicação e pelos falantes, considerando-se faixas etárias e
condições socioeconômicas. Conteúdos decorrentes da produção oral em função da
reflexão e do uso, reconhecendo as diferentes possibilidades de uso da língua; as
variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto vivido.
Escrita: Sendo o ato de escrever uma atividade sócio interacional, será por
intermédio do desenvolvimento da prática de escrita, em seus diferentes gêneros textuais,
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que o aluno terá capacidade de escrever com a intenção explícita que de que será lido
por alguém. A sequência para desenvolver a escrita será: motivação, reflexão, revisão,
reestruturação e reescrita.
Esses três eixos serão distribuídos ao longo do ano letivo pelos seguintes
conteúdos: Leitura e interpretação de textos de tipologias e gêneros diversificados;
Variações linguísticas; Oralidade; Acentuação; Pontuação; Coesão e coerência textuais;
Figuras de linguagem; Literatura como dimensão artística da língua; Produção textual de
diversos gêneros; análise linguística nas atividades de leitura e de produção oral e escrita.
AVALIAÇÃO
A avaliação será efetivada de forma diagnóstica, cumulativa, contínua e
diversificada, segundo a orientação das Diretrizes Curriculares.
Nessa perspectiva, o texto propõe:
A oralidade será avaliada nos diferentes momentos possibilitados pelo professor, em
função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
A avaliação da leitura considerará as estratégias que os estudantes empregarem
no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua
reflexão e sua resposta ao texto.
Em relação à escrita, verificar-se-ão as circunstâncias de sua produção e o
resultado da ação. Os textos escritos serão avaliados nos aspectos textuais e gramaticais.
A nota terá como norte o sistema de avaliação aprovado pelo sistema e em prática
pela instituição, sendo que as avaliações formais servirão de base para retomada e/ou
mudança de metodologia para revisão de propostas não assimiladas nos três eixos
elencados. As demais atividades também serão objeto de avaliação recebendo notas que
farão parte do resultado final por trimestre.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
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Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
editorial, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1988.
CHIAPPINI, Lígia (Org.) Aprender e ensinar com textos de alunos. v. 1. São Paulo:
Cortez, 1997.
CONCEIÇÃO, R. I. S. A reescrita de textos com base nas qualidades discursivas. In: A
reconstrução da discursividade na escrita: da redação escolar ao discurso. Porto
Alegre, Dissertação de Mestrado em Letras, Instituto de Letras, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, 1999.
COSTA VAL, M. da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: M. fontes, 1993.
DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A.(orgs.). Gêneros Textuais
&Ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
FARACO, Carlos A. & TEZZA. Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa para
nossos estudantes. Vozes: Petrópolis. 1992.
FIORIN, José Luiz & SAVIOLE, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação, São Paulo: Ática, 1995.
GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: M. Fontes, 1985.
KARWOSKI, Acir M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K.S. (orgs.). Gêneros Textuais: reflexões
e ensino. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005.
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KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, São Paulo:
Pontes, 2000.
KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1987.
KÖCHE, V.S.; PAVANI,C. F. ; BOFF, O. M. B. O processo de reescrita na disciplina de
Língua Portuguesa Instrumental. In: Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 7, n.2, p.141-164,
jul./dez. 2004.
LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MEURER, J.Luiz; MOTTA-ROTH, Désirée. (orgs.). Gêneros Textuais e Práticas
Discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru: EDUSC, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
PÉCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: M. Fontes, 1983.
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de
Letras, 1996.
SERAFINI, M. T. A revisão. In: Como escrever textos. Trad. De M. Augusta B. de
Mattos. 5.ed. São Paulo: Globo, 1992.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no
1 e 2 graus.5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
VYGOTSKY L. S. A formação social da mente. São Paulo: M. Fontes, 1984.
_____. Pensamento e linguagem.2.ed. São Paulo: M. Fontes, 1989.
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MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática está presente em nosso dia-a-dia no momento em que efetuamos
uma simples contagem ou fazemos uso de calculadoras e computadores. Aplicamos a
matemática em nossa vida quando, diante de uma situação prática, utilizamos conceitos
matemáticos incorporando-os às atividades diárias.
A matemática nos ajuda a compreender o mundo em que vivemos, ajuda a
elaborar estratégias pessoais para resolver problemas, formular hipóteses e comprová-
las. Com o auxílio da matemática desenvolvemos nossa capacidade de investigação e
perseverança na busca de resultados.
No decorrer da história, a matemática passou por grandes mudanças, conforme
sua necessidade, para fins militares, religiosos ou classificatórios. Dessas mudanças,
surgiram tendências como a Formalista Clássica, a Tecnicista, Construtivista, entre
outras.
Atualmente, a matemática é mais do que manejar fórmulas ou fazer contas, é
interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver
problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e
transcender o possível.
Um grande avanço da matemática é sua posição de destaque na formação escolar,
pois faz parte do nosso cotidiano, cabendo a escola transformar os conhecimentos
adquiridos por meio da experiência vivida em nosso dia-a-dia, em uma visão mais ampla
e científica. Portanto, esta nova concepção matemática leva o aluno a uma leitura e
compreensão do mundo em que vive, tornando-o capaz de atuar como agente de
transformação social.
A matemática não pode ser concebida como uma ciência abstrata sem aplicação
prática, mas sim, deve possibilitar condições de realizar análises, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulação de ideias. Desta forma, saímos de uma escola
clássica com métodos sintéticos que pautava no rigor de demonstrações matemáticas
para uma educação baseada nas explorações indutivas e intuitivas. Embora o objeto de
estudo de educação matemática esteja em construção ela está centrada na prática
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pedagógica, envolvendo as relações entre ensino, aprendizagem e conhecimento
matemático.
Na concepção de Ribnikov esse objeto é composto pelas formas espaciais e
quantidades, ou seja, é transpor para prática docente o objeto matemático construído
historicamente que possibilita ao estudante ser um conhecedor desse objeto e que
transponha o conhecimento científico sem hesitações.
OBJETO DE ESTUDO
O objeto de Estudo da Matemática encontra-se em processo de construção, mas,
pode-se dizer que ele está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com
as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
OBJETIVOS GERAIS
Auxiliar a estrutura do pensamento e do raciocínio dedutivo, contribuindo para o
aspecto do desenvolvimento, processo cognitivo e a aquisição de conhecimento.
Desenvolver a criatividade e a capacidade para resolver problemas, criar o hábito
de investigação e enfrentamento a situações novas, formando uma visão mais ampla e
científica da realidade.
Conceber a matemática como um conjunto de ferramentas e estratégias para
serem aplicadas em outras áreas do conhecimento e também como sistema de códigos e
regras que permita ao individuo mudar a realidade que o cerca.
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números;
Álgebra;
Grandezas e Medidas;
Geometrias;
Tratamento da Informação;
Funções.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
6° ANO
Sistema de Numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e Divisores;
Potenciação e Radiciação;
Números decimais e fracionários;
Geometria Plana e Espacial;
Medidas de: volume, área, tempo, ângulos, comprimento e massa;
Dados, tabelas e gráficos;
Sistema monetário.
7° ANO
Números inteiros e racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e Proporção;
Regra de três simples;
Medidas de temperatura e de ângulos;
Geometria Plana, Espacial e não-euclidianas;
Pesquisa Estatística;
Média aritmética;
Moda e Mediana;
Juros simples.
8° ANO
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de equações de 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos notáveis;
Medidas de comprimento, área, volume e ângulos;
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Geometria Plana, Espacial, Analítica e não-euclidianas;
Gráfico e informação;
População e amostra;
9° ANO
Números Reais;
Propriedade dos Radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações biquadradas e irracionais;
Regra de três composta;
Relações Métricas e trigonometria no Triângulo Retângulo;
Noção intuitiva de função afim e quadrática;
Geometria Plana, Espacial, Analítica e não-euclidianas;
Noções de análise combinatória;
Noções de probabilidade;
Estatística;
Juros compostos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6° ANO
História da Matemática (história da contagem);
Sistema de Numeração Decimal;
Operações com Naturais (adição, subtração, divisão, multiplicação);
Divisibilidade (divisores e múltiplos);
Geometria Plana e Espacial (triângulos, quadriláteros e Poliedros);
Medidas (volume, capacidade, massa e estatística).
7° ANO
Conjunto dos números inteiros;
Conjunto dos números racionais;
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Equação do 1º grau;
Sistema de equações do 1º grau;
Grandezas (direta e inversamente proporcionais);
Ângulos;
Triângulos e Quadriláteros;
Razões e Proporções;
Regra de três;
Porcentagem;
Juro Simples;
Noções de Estatística.
8° ANO
Números reais;
Números racionais e irracionais;
Cálculo Algébrico;
Polinômios;
Equações do 1º grau com uma incógnita;
Sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas;
Geometria (polígonos);
Noções de Estatística;
9° ANO
Potenciação e Radiciação (propriedades e operações);
Equação do 2º grau;
Equações biquadradas e irracionais;
Sistemas de equações;
Semelhança;
Teorema de Talles;
Relações Métricas e trigonometria no Triângulo Retângulo;
Áreas de figuras planas;
Circunferência e círculo;
Estatística;
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ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra;
Grandezas e Medidas;
Geometrias;
Funções;
Tratamento da Informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas Lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;
Medidas de área, Volume, Grandezas Vetoriais de Informática e de Energia;
Trigonometria;
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas;
Análise combinatória;
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Binômio de Newton;
Estudo das probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Números e Álgebra:
a. Conjunto dos Números reais
Funções:
a. Função Afim
b. Função Quadrática
c. Função Exponencial
d. Função Logarítmica
e. Função Modular
f. Progressão Aritmética
g. Progressão Geométrica
2ª SÉRIE
Funções:
a. Funções Trigonométricas
Números e Álgebra
a. Matrizes
b. Determinantes
c. Sistema Linear
Tratamento da informação
a. Análise combinatória
b. Probabilidade
c. Binômio de Newton
3ª SÉRIE
Números e Álgebra
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Números Complexos
Polinômios
Geometrias
a. Geometria Plana
b. Geometria Espacial
c. Geometria Analítica
Tratamento da Informação
a. Estatística
b. Matemática Financeira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No desenvolvimento da disciplina, o professor deve proporcionar a articulação
entre os conteúdos estruturantes e específicos, procurando estabelecer construções de
novas relações, a partir de outras já conhecidas. Para isto, ressaltam-se as tendências
metodológicas, elencadas e estudadas pela Educação Matemática, a saber:
Resolução de problemas, que consiste em oportunidades de se aplicar
conhecimentos já adquiridos em novas situações e de testar alternativas na busca de
soluções;
Etnomatemática, que representa a Matemática produzida por diferentes culturas,
possibilitando o reconhecimento e o registro de questões de relevância social que
produzam conhecimento matemático, permitindo o exercício da crítica e a análise da
realidade (o ambiente do indivíduo, suas raízes, suas relações de produção e trabalho e
manifestações culturais são enfatizados);
Modelagem matemática, que tem como pressuposto potencializar uma
aprendizagem significativa da Matemática através da abordagem de situações do
cotidiano e da própria realidade do aluno ou de outras disciplinas;
Mídias tecnológicas, onde o uso de calculadoras, televisores, vídeos,
retroprojetores possibilitam maneiras diferentes de aprendizado. Estudos demonstram
que recursos tecnológicos, especialmente a internet, contribuem para o ensino da
Matemática, pois permitem construções, interações, trabalho colaborativo, processos de
descoberta, de forma dinâmica, e o confronto entre a teoria e a prática.
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Sites na internet como, por exemplo, IBOPE e IBGE, que contemplam assuntos
polêmicos e atuais, desde drogadição até aquecimento global, senso populacional, que
podem gerar oportunidades de discussão, partindo de informações numéricas e
estatísticas.
História da Matemática, cuja abordagem deve ser feita de forma a esclarecer o
aluno do porquê de certos fatos matemáticos e de como o conhecimento matemático foi
construído, ao longo da história;
Tratamento da informação: A leitura e interpretação de gráficos é o instrumento
mais fértil para a abordagem de temas contemporâneos e diversos. Tais informações
permitem uma abordagem contextualizada e que pode facilmente ser articulada a
conteúdos específicos de outras disciplinas abrindo um horizonte que permite abranger
questões ligadas a áreas de saúde, prevenção e combate à drogadição, respeito ao meio
ambiente, respeito à figura humana (enfatizando questões de gênero e raça), crescimento
populacional e formação do povo brasileiro; economia e consumo, etc.
É na análise e discussão destas informações, que torna-se possível dar voz ao
aluno de expressar suas opiniões, muito além de somente fornecer-lhe dados. Desta
forma, cada pessoa ligada ao processo, torna-se sujeito, trocando e percebendo, criando
uma consciência da realidade que o cerca.
Na medida do possível e de acordo com as condições de interesse, nível e
conhecimento dos alunos, e conforme o conteúdo em estudo, as metodologias citadas
podem ser praticadas, concomitantemente ou não, visando articular os conteúdos sem
fragmentá-los.
O encaminhamento metodológico da disciplina deve priorizar questões em que a
prática pedagógica envolva as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático. Além disso, busca-se formar um estudante crítico, capaz de agir com
autonomia nas relações sociais sob uma ótica funcionalista, sem perder a teoria científica.
AVALIAÇÃO
A avaliação fornece ao professor as informações sobre como está ocorrendo a
aprendizagem, isto é, os conhecimentos adquiridos, os raciocínios desenvolvidos, os
hábitos e os valores incorporados e o domínio de certas estratégias, servindo não
somente como instrumento para medir o quanto o aluno aprendeu, como também para
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verificar e corrigir possíveis falhas no processo de ensino aprendizagem. Nesta
perspectiva, a avaliação da disciplina de Matemática deve contemplar explicações,
justificativas, argumentações orais, observações, revisão de noções, isto é, buscar
diversos métodos avaliativos (escrito, oral e concreto), incluindo material manipulável
como computador e calculadora.
O docente deve avaliar de forma ampla, inclusive o erro que também é importante,
pois o mesmo é inevitável e, na maioria das vezes, pode ser interpretado como um
caminho para buscar o acerto. Quando o aluno não sabe como acertar, fazem tentativas
construindo uma lógica própria para encontrar a solução.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
ANDRINI, Álvaro. Novo Praticando Matemática / Álvaro Andrini, Mria José C. de V.
Zampirolo. – São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
BONJORNO E AYRTON. Matemática: fazendo a diferença. São Paulo, FTD, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova
Brasil: Ensino Fundamental: Matrizes de Referência, Tópicos e Descritores. Brasília:
MEC, SEB; Inep, 2008.
IEZZI, Gelson. Matemática: Volume Único/ Gelson Iezzi ... (et al.) – 3 ed. – São Paulo:
Atual. 2005.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Matemática. Curitiba: SEED, 2008.
SILVA, Cláudio Xavier da.Matemática Aula por Aula. 2 ed. Renov. – São Paulo: FTD,
2005.
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QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria
surge no intuito de suprir às necessidades humanas concretas ligadas a sobrevivência da
espécie, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do
processo de cozimento (DCE, p 38, 2008).
Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos
unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), podem ser considerados como o
conjunto de ações e procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento
químico desde o século XVII (DCE, p 38, 2008).
Desta forma a Química, ou seja, o conhecimento químico desempenha papel
importante na manutenção da vida e na produção de novos materiais apresentando-se
como uma grande alternativa a muitas questões colocadas atualmente, tais como: a
exploração exaustiva da natureza pelo capital, as questões ambientais, o
desenvolvimento de novas técnicas de produção, modificando e propondo novos meios
de produção e ampliando no homem o domínio do conhecimento e suas consequências
sobre a natureza (Matsumoto, 2005).
A história da Química e do ensino de química no Estado do Paraná iniciou-se a
partir das necessidades que começaram a surgir principalmente em Curitiba, capital do
Estado, que tornou-se o palco dos conhecimentos relativos à ciência química que se
desenvolveriam no campo da licenciatura rumo à "pesquisa original" (Siqueira, p 21,
1999).
O desenvolvimento dos conhecimentos químicos no Estado esteve vinculado
inicialmente às práticas sanitárias, médicas, farmacêuticas e agrícolas, além do ensino
secundário.
“A química auxilia o desenvolvimento industrial do Estado, onde os saberes acadêmicos passaram a ser aproveitados pelos empresários locais. Em 1943, foram inauguradas as novas instalações da Indústria Química Iguaçu Ltda., na estação Barigüi. Nos seus fornos estava sendo queimado carvão piritoso, abundante no Estado, um substituto do enxofre, visando à produção de ácido sulfúrico e de seus subprodutos. A Indústria Química Iguaçu produzia os ácidos sulfúrico, clorídrico, nítrico, fosfórico; vitasal; sulfato de magnésio, sódio, cobre, ferro e zinco; e o 'Superfosfato Iguaçu, o bom e verdadeiro adubo'. Tratava-se do primeiro forno existente no Brasil
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para a queima da pirita carbonífera, de suma importância para a 'defesa nacional', para as indústrias e a agricultura do Estado”(Siqueira, p 37-38, 1999).
Desta forma, o estudo do desenvolvimento histórico dos conhecimentos químicos
nos permite entender que a química-ciência é um construto humano coletivo, e não se
encontra pronto e acabado, está em permanente transformação (DCE, p 51, 2008).
O ensino de Química não deve ficar centrado apenas em memorização de fórmulas
e definições, mas sim ―...voltado à construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos nas atividades em sala de aula‖ (MALDANER, 2003, p. 144 apud
DCE, p 52, 2008).
“O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química.” (DCE, p 52, 2008).
Os conteúdos de Química devem, portanto receber abordagens contextualizadas
históricas, sociais e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos nas
diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação
cidadã (DCE, p 73, 2008).
A Escola não cumpre seu papel social desprovida de intenções, ela foi criada com
um propósito maior do que a transmissão de conhecimentos. A escola também objetiva
disciplinar as pessoas que por ela passam, de modo que estas sejam aceitas
socialmente, e para isso devem ter atitudes coerentes com o que ocorre na sociedade, no
presente momento histórico (Matsumoto, 2005).
OBJETO DE ESTUDO
As substâncias e os materiais.
OBJETIVOS GERAIS
Caracterização do papel investigativo e da função pedagógica em auxiliar o aluno
na explicitação, problematização, discussão e conscientização, promovendo condições
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para incorporar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos
possibilitando ao aluno interagir com o mundo.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua Natureza;
Biogeoquímica;
Química Sintética.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria;
Solução;
Velocidade das reações;
Equilíbrio Químico;
Ligação Química;
Reações Químicas;
Radioatividade;
Gases e Funções Químicas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
História da Química
A matéria e suas propriedades:
a. Estados físicos da matéria;
b. Densidade;
c. Separação de misturas.
Estrutura atômica e periodicidade química:
a. Modelo atômico de Dalton;
b. Modelo atômico de Thomson;
c. Modelo atômico de Rutherford;
d. Tabela Periódica.
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e. Símbolos, massa atômica, número atômico, elétrons e nêutrons.
f. Distribuição eletrônica em camadas e em subníveis (Linus Pauling), e na
Tabela Periódica.
Ligações químicas:
a. Ligação covalente;
b. Ligação iônica.
c. Ligação metálica
Funções químicas inorgânicas:
a. Função sal;
b. Função ácido;
c. Função base;
d. Função óxido.
Reações químicas:
a. Equação química; equação iônica;
b. Balanceamento de equações;
c. Reações exotérmicas e endotérmicas;
d. Reações de síntese, análise, deslocamento, dupla troca.
e. Reações de oxi-redução e nox.
Massa atômica:
a. Massa atômica, massa molecular;
b. Quantidade de matéria, conceito de mol;
c. Massa molar.
Estudo dos gases:
a. Estados físicos da matéria;
b. Tabela periódica;
c. Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);
d. Misturas gasosas;
e. poluição atmosférica – Abordagem Educação Ambiental de acordo com lei
9799/95
f. Leis dos gases.
Estequiometria:
a. Cálculo estequiométrico;
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b. Casos gerais;
c. Casos particulares.
2ª SÉRIE
Massa atômica:
a. Massa atômica, massa molecular; quantidade de matéria, conceito de mol;
massa molar.
Soluções:
a. Conceito de soluções;
b. Conceito de diluição;
c. Conceito de concentração;
d. Cálculo de concentração de soluções;
e. Mistura de soluções.
f. Poluição das águas- Abordagem Educação Ambiental de acordo com lei
9799/95
Propriedades coligativas:
a. Evaporação de líquidos puros;
b. Ebulição de líquidos puros;
c. Congelamento de líquidos puros;
d. Osmometria;
e. Soluções de solutos não voláteis e não iônicos.
Termoquímica:
a. Calor liberado;
b. Calor absorvido;
c. ΔH (variação de entalpia);
d. Lei de Hess;
e. Fatores que influem nas entalpias.
Cinética química:
a. Fatores que alteram velocidade de reações;
b. Velocidade das reações químicas;
c. Teoria das colisões.
Equilíbrio Químico:
a. Reações químicas reversíveis;
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b. Concentração;
c. Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
d. Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração,
pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;
e. Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks);
f. Tabela Periódica.
Eletroquímica:
a. Reações de oxi-redução;
b. Pilhas, cálculo de ∆Eº.
c. Eletrólise.
Radioatividade:
a. Modelos Atômicos (Rutherford);
b. Elementos químicos (radioativos);
c. Tabela Periódica;
d. Reações químicas;
e. Velocidades das reações;
f. Emissões radioativas;
g. Leis da radioatividade;
h. Cinética das reações químicas;
i. Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
3ª SÉRIE
Introdução à Química Orgânica:
a. Presença da Q. O. em nossa vida;
b. Evolução da Q. O;
c. Histórico;
Características do átomo de carbono.
Hidrocarbonetos:
a. Alcanos;
b. Alcenos;
c. Alcadienos;
d. Alcinos;
e. Ciclanos;
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f. Aromáticos.
Funções orgânicas:
a. Álcoois;
b. Fenóis;
c. Aldeídos e cetonas;
d. Ácidos carboxílicos;
e. Derivados de ácidos;
f. Aminas;
g. Amidas;
h. Nitrilas;
i. Haletos;
j. Funções mistas.
Isomeria Orgânica:
a. Isomeria plana;
b. Isomeria espacial;
c. Isomeria óptica.
Reações Orgânicas:
a. Reações de síntese;
b. Reações de substituição;
c. Reações de adição;
d. Reações de eliminação;
e. Reações de oxi- redução.
Aplicações da Química Orgânica - biomoléculas:
a. Glicídios;
b. Lipídios;
c. Aminoácidos e proteínas;
d. Polímeros.
e. Interações, consequências e efeitos do uso de drogas lícitas e ilícitas:
f. Efeitos nocivos bioquímicos no organismo- abordagem prevenção ao uso
indevido de drogas de acordo com lei.
g. Efeitos nocivos e consequências sociais- abordagem enfrentamento a
violência contra criança e o adolescente.
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para introduzir conceitos novos, pode-se ou deve-se partir de fatos observáveis,
macroscópicos, que requeiram menor capacidade de abstração por parte do aluno, para
depois cuidadosamente apresentar os modelos de explicação, bem como toda a
formalização química. Devemos criar condições favoráveis e agradáveis, aproveitando a
vivência do aluno, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso
reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu
mundo. A meta é fornecer um suporte para que o conhecimento seja assimilado pelo
aluno de forma significativa. E o método pressupõe o estabelecimento de relações
conceituais pelos próprios alunos, por meio da mediação do conhecimento do professor,
cujo papel é explorar as concepções prévias dos alunos, atribuindo-lhes valor e
significado. Para isso é preciso que se adotem estratégias de ensino em que haja maior
interatividade entre professor e alunos e que as ―vozes‖ dos alunos sejam contempladas.
O uso diversificado de estratégias de ensino e recursos didáticos já é um grande passo
para transformar o ensino de Química.
Para tanto, são recursos válidos: laboratórios, vídeos, periódicos, pesquisas
bibliográficas e na internet, seminários, livros paradidáticos, montagem de murais,
debates sobre temas polêmicos apresentados na mídia, dinâmica de grupo, visitas a
indústrias, universidades, museus, centros de ciência, centros ambientais e de
reciclagem, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ir além da forma escrita (quantitativa), devendo ser contínua,
cumulativa e participativa. Realizar uma avaliação dessa maneira não é tarefa fácil para o
professor, por ser um processo complexo que contrasta com as dificuldades enfrentadas
atualmente em relação às condições de trabalho, ou seja, de acordo com o contexto
escolar, com o sistema adotado pela escola, com os recursos a disposição do professor,
etc.
Seja qual for o sistema adotado pelo professor, é imprescindível que se incorpore
no processo de avaliação o envolvimento do aluno nas diversas atividades de construção
do conhecimento. Para tanto, pode o professor lançar mão de recursos avaliativos tais
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como: interpretação de textos, debates, seminários, resolução de atividades em grupo ou
individuais, pesquisas, relatórios e a avaliação propriamente dita, com questões que
avaliem as competências dos alunos nos aspectos de análise, interpretação e conclusão.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
FARIA, Robson. História da Química. Editora Átomo, 2004.
FELTRE, RICARDO. Química: Físico Química: 2ª Série Ensino Médio. Moderna, 2004 -
Plano Nacional do Livro para o Ensino Médio.
FELTRE, RICARDO. Química: Química Geral: 1ª Série Ensino Médio. Moderna, 2004 -
Plano Nacional do Livro para o Ensino Médio.
FELTRE, RICARDO. Química: Química Orgânica: 3ª Série Ensino Médio. Moderna,
2004 - Plano Nacional do Livro para o Ensino Médio.
KUENZER, ACACIA. (Org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho; São Paulo: Cortez, 2000.
Livro Didático Público do Estado do Paraná. Química / vários autores. – Curitiba:
SEED-PR, 2006.
MACHADO, Andréa. Química do Ensino Médio. Ed. Scipione.
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129
MATSUMOTO, LUCIANE T. JOLY. Reestruturação do mundo do trabalho e a
formação profissional do técnico em química. Dissertação de mestrado. UFPR.
Curitiba, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Química. Curitiba: SEED, 2008.
RABELO, E.H. Avaliação: novos tempos, novas práticas. Petrópolis: Vozes, 1998.
SIQUEIRA, MARCIA DALLEDONE. Curso de Química: 60 anos de História. Setor de
Ciências Exatas. Departamento de Química-UFPR. Curitiba.
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SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A necessidade de haver uma ciência que buscasse analisar as mudanças
decorrentes das transformações históricas após a Revolução industrial e o avanço
desmedido do capitalismo favoreceu o desenvolvimento da Sociologia. As mudanças no
comportamento humano, e nas relações sociais que se desencadearam com as
transformações que estavam ocorrendo no modo de produção que se instaurava exigiram
que houvesse uma ciência com diversas particularidades, quanto à observação e análise.
Assim como outras ciências da época, a Sociologia nasce dentro de uma linha positivista
e como tal, buscou estabelecer inicialmente regras que tinham como princípio a
contenção dos ―problemas‖ sociais decorrentes da insatisfação de alguns grupos com o
novo sistema: grupos de operários, pobres, desempregados, que segundo o pensamento
da época causavam outros ―problemas‖ como greves, rebeliões, verdadeiras ―anomalias‖
sociais.
A problematização dos fatos sociais deve ser feita de forma desnaturalizada; se a
sociedade hoje se apresenta de determinada forma é devido à dinâmica e constante
transformação que ela sofre, portanto a Sociologia contemporânea trabalha de forma a
mostrar que as transformações só ocorrem porque os sujeitos assim as realizam e se são
os sujeitos que transformam a sociedade é imprescindível que saibam que se há um
descontentamento hoje, somente nós, sujeitos sociais, poderemos buscar uma mudança.
Nesta área do conhecimento destacam-se três principais teóricos: Èmile Durkheim, Max
Weber e Karl Marx, os quais nos fornecem o embasamento teórico que possibilita a
análise social, principalmente às questões referentes às diferenças de classe, ao poder e
política, entre outras.
Podemos perceber a contribuição de vários pensadores brasileiros, entre eles:
Gilberto Freyre, que trata da questão da miscigenação no Brasil; Florestan Fernandes,
que enfatiza a necessidade de uma sociedade que oportuniza uma escola voltada para a
população marginalizada, além de propiciar a reflexão sobre a presença do negro na
sociedade capitalista contemporânea, bem como, a análise antropológica sobre os
Tupinambás.
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OBJETO DE ESTUDO
As relações sociais e suas transformações no contexto das sociedades
contemporâneas.
OBJETIVOS GERAIS
Buscar a reflexão através da teoria, relacionando-a com a prática social;
Desnaturalizar as concepções ou explicações dos fenômenos sociais;
Possibilitar o desenvolvimento de um pensamento analítico, livre de noções
preconceituosas e deterministas acerca das relações sociais;
Compreender a dinâmica social que nos cerca;
Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as condições de
cidadania dos estudantes.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
Cultura e Indústria Cultural;
Trabalho, Produção e Classes Sociais;
Poder, Política e Ideologia;
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
Processo de Socialização;
Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc.);
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2ª SÉRIE
Cultura e Indústria Cultural;
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Culturas afro brasileiras e africanas;
Culturas indígenas;
Trabalho, Produção e Classes Sociais;
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
3ª SÉRIE:
Poder, Política e Ideologia;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de Poder;
Conceitos de Ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
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133
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos sociais;
Movimentos sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONGs.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
1ª SÉRIE
Socialização (inserção, construção e transmissão de valores, normas e regras de
convívio social);
O surgimento da sociologia;
Conceitos de senso comum e alienação;
Instituições Sociais: família, escola, Igreja e Estado;
Émile Durkheim e o princípio da integração social;
Max Weber e o princípio da racionalização social;
Karl Marx e o princípio da contradição social;
Conceitos de cidadania;
Direitos civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos.
2ª SÉRIE
Conceito de cultura;
As relações entre cultura erudita e cultura popular;
Identidade cultural;
Aspectos materiais e não-materiais da cultura;
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Os elementos da cultura: traços culturais, complexo cultural, área cultural, padrão
cultural, subcultura;
Aculturação, marginalidade cultural, contracultura;
Valores culturais brasileiros;
Indústria cultural;
Meios de comunicação de massa;
O conceito de trabalho;
Classe social e desigualdade social;
Salário e lucro;
Desemprego, subemprego e informalidade;
Estatização, privatização e terceirização;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e neoliberalismo;
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Empreendedorismo;
Reforma trabalhista e OIT;
Relações de mercado;
Economia solidária;
Conceitos de cidadania;
Direitos civis, políticos e sociais;
Direitos Humanos;
Movimentos Sociais;
Movimentos Sociais no Brasil.
3ª SÉRIE:
Conceitos de poder;
Conceitos de dominação e legitimidade;
Democracia, autoritarismo e totalitarismo;
Concepções de Estado: Estado absolutista, Estado liberal, Estado neoliberal,
Estado de bem-estar social, Estados nacionais no século XX;
A importância das ações políticas;
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Conceitos de ideologia;
Estado no Brasil;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
As relações de poder no cotidiano;
Movimentos Sociais no mundo;
Movimentos Sociais no Brasil;
A questão das Organizações Não-Governamentais;
Questões de gênero, étnicas, de outras minorias e a questão ambiental.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
É necessária a articulação entre os aspectos da realidade e intermediação do
professor para a elaboração do trabalho científico, esclarecendo ao educando a
necessidade de ―desnaturalizar‖ as questões sociais que como são práticas diárias,
podem parecer, ao senso comum, como naturais. Torna-se imprescindível que o aluno do
Ensino Médio, perceba que os fatos sociais, as instituições e tudo que ocorre na
sociedade são criações, invenções humanas, utilizadas numa determinada época e assim
como foram criadas poderão se extinguir com a necessidade do momento.
Faz-se necessário para a relação do ensino-aprendizagem um esclarecimento ao
aluno da necessidade da leitura e compreensão dos conceitos próprios da linguagem
sociológica, além da análise, dos debates, das pesquisas de campo e estatísticas e do
conhecimento biográfico dos pensadores clássicos e contemporâneos.
O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como
sujeito de seu aprendizado; não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a
pesquisa de campo ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente
provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir
coletivamente novos saberes. É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a
leitura e ao esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos, a análise,
a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica e outros.
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AVALIAÇÃO
O professor deverá conceber a avaliação como mecanismo de transformação
social, devendo propiciar articulação entre os objetivos da disciplina para que a prática
avaliativa vise ―desnaturalizar‖ conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e
propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na
sociedade (DCE, p. 98, 2008). Além disso, a avaliação deve ser vista como um processo
contínuo de crescimento da percepção da realidade à volta do aluno, fazendo do
professor um constante pesquisador.
Desta maneira, são vários os instrumentos de avaliação que deverão ser utilizados,
tais como: a participação em debates, a reflexão crítica, a produção de textos, trabalhos
individuais e em grupos, reflexões sobre filmes, visitas, produção de textos que
demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, entre outros.
A avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação
da prática através das informações colhidas. Devendo ser continuada, processual, por
estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante
intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
LEGISLAÇÃO
O trabalho com os conteúdos relacionados à: História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena – Lei 11.645/08; Prevenção ao uso indevido de drogas; Gênero e
Diversidade Sexual; Educação Ambiental – Lei 9795/99, Dec. 4201/02; Educação Fiscal
Dec.1143/99, Portaria nº 413 de dezembro de 2002; Direito das Crianças e Adolescentes;
Enfrentamento a Violência contra a criança e o Adolescente L.F. 11525/07, será
desenvolvido de forma natural concomitantemente aos conteúdos da disciplina.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, R. (Org.) A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo:
Expressão popular, 2004.
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137
AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. Parte III – A transmissão da cultura. 6ª ed. Rio de
Janeiro: E. UNB/Ed. UFRJ. 1996.
AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da sociologia
geral. 11ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Identidade e etnia. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CÂNDIDO, A. A estrutura da escola. In: PEREIRA, L.; FORACHI, M. (org.) Educação e
sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Ed. Nacional,1976.
CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.
DURKHEIM, É. Religião e conhecimento In: Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Ática,1981.
DURKHEIM. E. Educação e sociologia. 6ª ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:
Melhoramentos, 1965.
FORACHI, M.M. & MARTINS, J. de S. (Orgs) Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro :
LTC, 2004.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação:
Sociologia. Curitiba: SEED, 2008.
SEMPRINI, A. Multiculturalismo. São Paulo: Edusc, 2000.