Protocolo Para Pacientes Com Diabetes Mellitus Em Terapia

12
Protocolo para pacientes Protocolo para pacientes com Diabetes com Diabetes Mellitus Mellitus em em Terapia Nutricional Terapia Nutricional Enteral Enteral UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE NUTRIÇÃO ESCOLA DE NUTRIÇÃO DEPARTAMENTO DA CIÊNCIA DA DEPARTAMENTO DA CIÊNCIA DA NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO NUT. 167 – NUTRIÇÃO ENTERAL NUT. 167 – NUTRIÇÃO ENTERAL Profª Patrícia Quadros Profª Patrícia Quadros Ana Carolina Portela Aruani Vieira Gabriela Perez Patrícia Nunes

description

Protocolo de TNE em DM

Transcript of Protocolo Para Pacientes Com Diabetes Mellitus Em Terapia

  • Protocolo para pacientes com Diabetes Mellitus em Terapia Nutricional Enteral

    UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE NUTRIO DEPARTAMENTO DA CINCIA DA NUTRIONUT. 167 NUTRIO ENTERAL Prof Patrcia Quadros

    Ana Carolina Portela Aruani VieiraGabriela PerezPatrcia Nunes

  • ImportnciaO Diabetes Mellitus um problema de sade pblica, principalmente por sua alta prevalncia e altos custos. Alm disso, com a progresso da doena o paciente est sujeito a desenvolver diversas complicaes durante o seu internamento como: infeco, acidentes vasculares cerebrais, insuficincia coronria aguda e doena tromboemblica, maior tempo de internao e estadia em Unidades de Terapia Intensiva, e conseqente elevao taxa de mortalidade e morbidade.

  • Avaliao Nutricional

    Avaliao Subjetiva GlobalAntropometriaExame fsico

  • Avaliao NutricionalExames bioqumicos

    Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (2007)Objetivo da terapia nutricional: manter os nveis da glicemia na faixa de normalidade ou prxima, a fim de prevenir ou reduzir os riscos de complicaes agudas e crnicas.

    GlicemiasValores (mg/dl)Jejum90 120Pr-prandiasAt 140Ps-prandiaisAt 180

  • Terapia Nutricional Enteral no paciente Diabtico

    * Nos casos em que haja gastroparesia, a nutrio via oral deve ser suspendida e pode ser ministrada a nutrio enteral preocupando-se com o posicionamento da sonda que dever ser no duodeno ou jejuno proximal.

    IndicaoPcte no pode,No deveDeglutir e TGI com funo preservadaNutrio Precoce (72h)Contra IndicaoVmitos,Fstulas digestivas de alto decbito (>500ml/dia)Obstruo Intestinal Completa, hemorragiadigestivaleo paralitico, diarria grave (>1500ml/dia)

  • Prescrio da Nutrio Enteral para pacientes Diabticos

    Definir tipo de DietaFunoGastrointestinalNormal?SimFrmula padro(polimrica)NoFrmula semi Elementar ou elementarCom restrio de volume ou Necessidade EnergticaAumentada?SimNoDieta hipercalricaConsiderar frmula Especializada p/ doenaOuFrmula padroObstipado ou Diarria?SimNoFrmula com fibrassolveisFrmula especializadaOuPadro c/ mistura defibras

  • Prescrio da Nutrio Enteral para paciente Diabtico

    CetoacidoseDescompensao hiperosmolarDieta Padro(s/ sacarose e s/ fibras)Dieta especializadaObservar tolerncia do pacienteDieta padro moduladaRealimentao estabilizaopcteDieta CHO absoro lentaAlto ndiceGorduras insaturadas(menos cetognica)Quota adequada KControleOferta hdrica(desidratao

  • Prescrio da Nutrio Enteral para paciente Diabtico

    InsulinaSimNoInfusocontnua3/3h(incluir madrugada)InfusointermitentePausa noturna(aps 21h)Tenta imitar o ciclo circadiano

    6h9h12h15h18h21h24h03h

  • Prescrio da Nutrio Enteral

    Tabela 1. Recomendaes nutricionais para pessoas com DM (SBD, 2006).

    Composio da dietaIngesto recomendadaVETDe acordo com as necessidades individuaisCarboidratos totais60 a 70% + cidos graxos monoinsaturadosSacaroseIsentaFibra AlimentarMnimo 20g/diaGordura Total Aproximadamente 30% VET ou 80 a 85% CHO + GTcidos graxos saturados< 10% VETcidos graxos poliinsaturadosAt 10% do VETcidos graxos monoinsaturados60 a 70% CHO + cidos graxos monoinsaturadosProtena 15 a 20% VET

  • Controle do resduo gstrico: consiste em aspirar o contedo gstrico antes de administrar a dieta. indicado a todos os pacientes em sistema fechado ou com intercorrncias. um procedimento feito pela enfermagem que deve ser verificado pelo nutricionista diariamente.- se resduo < 200ml, reinfundir o volume aspirado e administrar a dieta conforme rotina do servio; - se resduo > 200ml, suspender o horrio da dieta e manter a sonda fechada. - somente manter sonda fechada se resduo gstrico > 500ml, se houver distenso abdominal, na ocorrncia de vmitos, ou no ps-operatrio de cirurgia abdominal; - Discutir com o mdico a possibilidade de associar gastrocinticos na ocorrncia de resduo > 200ml, vmitos, regurgitao, broncoaspirao, gastroparesia. - Manter cabeceira elevada entre 30 e 45o sempre.

    Prescrio da Nutrio Enteral

    Quantidade de administrao: em sistemas fechados deve-se iniciar com 20ml/hora e caso no haja intercorrncias (diarria, resduos gstricos elevados, distenso abdominal), progredir para 40ml/hora em 12 horas at atingir as recomendaes energtico/proticas.

  • * Dever ser realizado somente nos pacientes em recuperao, sem evidncia de inflamao ativa, para que tenha real valor enquanto parmetro para o ajuste do aporte calrico-protico. Do contrrio, s ser marcador de gravidade da resposta metablica.Tabela 4: Controles e Monitorizao

    Prescrio da Nutrio Enteral

    DiariamenteSemanalmenteVolume recebido (calorias e protenas) XEvacuaesXVmitos, resduo gstricoXGlicemia capilarXIntercorrncias, jejum para examesXResduos gstricoXSdio, potssio, clcioXMagnsio, fsforoXTriglicridesXTGO, TGP, Gama GTXAlbumina *XBalano nitrogenadoX

  • RefernciasBRASIL. Diabetes Mellitus. Cadernos de Ateno Bsica - n. 16 Srie A. Normas e Manuais Tcnicos, Braslia, 2006.

    BRITO, S; DREYER, E. Terapia nutricional condutas do nutricionista. Grupo de apoio nutricional equipe multiprofissional de terapia nutricional Hospital das Clnicas, So Paulo, dez, 2003.

    GOMES, P.N. Boletim Sociedade Brasileira Nutrio Parenteral e Enteral. n. 5, jan./ fev./ mar 2007. Disponvel em: http://www.sbnperj.com.br/boletimTxt.aspx?Id=26. Acesso em: 18 jun 2010.

    GUIMARES, F.A. Boletim Sociedade Brasileira Nutrio Parenteral e Enteral. n. 9, jan./ fev./mar. 2008. Disponvel em: http://www.sbnperj.com.br/boletimTxt.aspx?Id=26. Acesso em: 18 jun 2010.

    HOSPITAL MUNICIPAL INFANTIL MENINO JESUS PMSP. Protocolo de assistncia mdico-hospitalar: cetoacidose diabtica. Disponvel em: . Acesso em: 15/06/2010.

    SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes Tratamento e Acompanhamento do Diabetes Mellitus. 2007.

    TRONCON, L.E. de A.. Gastroparesias: reviso de aspectos relacionados ao conceito, etiopatogenia e ao manejo clnico. Rev. Assoc. Med. Bras., So Paulo, v. 43, n. 3,Set. 1997. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci. Acesso em: 18 jun 2010.