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ESCOLA GLOBALDATA___/_____/____SRIE:8 Ano TURNO: Matutino ( ) Vespertino ( ) PROFESSORA: Patrcia Arajo Nota: ______________EDUCANDO (a)______________________________________________

Avaliao Final da III UnidadeLiteratura e Redao

INSTRUES:a. Leia toda a prova com ateno antes de respond-la.b. Verifique se o instrumento de avaliao possui 20 questes.c. Preencha o cabealho de caneta preta ou azul. Escreva seu nome completo.d. Ser anulada a questo de respostas duplas ou rasurada.e. A prova sem identificao ser anulada.f. No permitido usar corretivo.g. Uso de dicionrios, calculadoras e similares, s com a permisso do professor.h. O aluno s poder entregar a prova aps 40 minutos do incio.i. Conversas paralelas e consultas a materiais e/ou colegas sem a permisso do professor, implicar na anulao da prova.

Depois daquela viagem[...]Olhei pra todos ns sentados pelo cho da minha sala, juntos, seis anos depois.Realmente ns ramos o mximo!_ Ento, Pretinha, escreve. Ainda mais agora, depois que aconteceu tudo, voc deve ter tanta coisa pra contar., at tenho... Vou pensar.Eles continuaram vindo em casa sempre. Na semana seguinte, a R tambm veio e me deu a maior fora. Nos fins de semana, alugvamos filme, fazamos pipoca e a maior zona. Aos poucos comearam a me levar pra sair. Um dia um teatro, outro dia um bar e depois at pra danar.Durante a semana, cada um tinha que cuidar da sua vida, trabalho, faculdade, e eu ficvamos aqui no tdio me sentindo sozinha, at que peguei um caderno e um lpis e comecei a escrever, a escrever, a escrever... Escrevo, logo existo, era mais ou menos assim.O final daquele ano no foi muito fcil. Foram nove meses de tratamento no posto de sade(tuberculose departamento do Estado), com o dr. Tuberculose, uma sumidade no assunto. Fora isso ele era muito engraado. S ele e meu pai pra me fazerem rir naqueles dias. Eu vivia dizendo que queria parar de tomar os remdios, que j estava boa, mas ele dizia que no, pois o bacilo ficaria resistente e seria perigoso no s para mim como para todo o resto da populao. At o trmino do tratamento, tive muitos efeitos colaterais. Perdi setenta por cento da viso e do nervo do labirinto, aquele que nos d equilbrio. Passei meses andando segurando pelas paredes e tive que parar um tempo de escrever. Mas, com um pouco de pacincia, muito exerccio, apoio da famlia, amigos e mdicos, voltei ao normal. A vida fica mais fcil quando se tem ajuda.Em 1995, comecei a fazer parte de uma ONG, para pessoas que vivem com HIV/AIDS.Participei de reunies, seminrios, manifestos, trabalho voluntrio. Conheci o outro lado da AIDS.Lembro que, numa das primeiras vezes, levei um saco cheio de remdios que sobraram do meu tratamento para a farmacinha de l. Um outro componente do grupo recebeu a sacola admirado._ Puxa, voc uma menina de sorte!Sorte? Achei que ele estivesse brincando. No entendo como algum podia ter sorte se estava doente e tinha que tomar tudo quilo de remdio. Mas meu colega explicou:_ que a maioria das pessoas daqui no tem dinheiro pra comprar nenhum comprimido.Nesse grupo aprendi muito, troquei experincias e fiz vrios amigos. Alguns deles continuam entre ns. Outros j se foram, mas, com certeza, me deixaram alguma coisa e tambm fazem parte deste livro.Em fevereiro de 1996, quando j estava totalmente boa, fiz outra viagem, desta vez fui mais longe, Austrlia. Passei um ms estudando e outro viajando por todo o pas. Conheci outras ultras, escalei o Kings Canyon, no deserto, mergulhei na maior barreira de coral do mundo, voei de pra-sailing e nadei em muitas praias de areia branca e gua azul-turquesa. E, lgico, fiz muitos novos amigos.Nesse mesmo ano, ganhamos na justia a briga com o plano de sade, surgiram novos remdios, novas esperanas e um exame que detecta a carga viral. Como a minha estava muito alta (apesar dos CD4 estveis e eu me sentindo bem), meu mdico sugeriu que comeasse com nova medicao. Foi difcil pra eu acostumar, passei por duas combinaes, at chegar a uma que no me causasse tantos efeitos colaterais. Mas, de novo, com muita pacincia...(desta vez, principalmente, do dr. Afeto!).Maro de 1997. Consultrio do dr. Afeto. A secretria, desde os tempos que eu comecei a ir l, me recebe toda alegre. Pede pra eu aguardar um pouquinho que ele j vai me chamar. Eu sento e espero. L agora no tem mais aquele cctus seco e cheio de espinhos, talvez algum o tenha tirado de l, talvez nunca tenha existido. Em seu lugar h uma folhagem verde e cheia de vida.O dr. Anjo aparece por ali. Ele continua o anjo de sempre. Diz que est contente de me ver to bem.O dr. Afeto me chama, vou at sua sala. Ele me recebe sorrindo. Ultimamente ele est sempre sorrindo. Entrego-lhe os exames, mas ele diz que antes quer saber de mim, e a gente fica conversando. Quem te viu e quem te v! Finalmente ele l os resultados, CD4: 820 cargas virais: indetectvel. Viu s como valeu a pena? Ele faz a maior festa! E eu fico feliz. Pelos exames?Tambm, mas principalmente porque agora tenho certeza: o dr. Afeto um amigo!Quanto ao resto, continuo saindo sempre com meus amigos e visitando a famlia inteira, viajando bastante, fazendo ginstica, natao, escrevendo, lendo, estudando, trabalhando neste livro [...]Ainda no se sabe o que acontecer com as novas drogas no futuro. Mas a verdade que de futuro nunca se soube nada. Carpe diem pra todo mundo!Quanto ao preconceito, s vezes ainda me sinto como Edward mos de tesoura, preso em seu castelo, fazendo obras de arte porque no h outro jeito com o qual possa tocar as pessoas.Lembra-se desse filme? Mas quem sabe um dia todos ns aprenderemos e a cada vez que conhecermos algum, seja ela ou ele, branco, preto, amarelo, vermelho, gordo, magro, feio, bonito, judeu, muulmano, homossexual, alto, careca, gago, adotado, ano, com AIDS, sem AIDS, rico, pobre, cabeludo, fanho, cego, corcunda, excepcional, vesgo, inteligente, olhos puxados, olhos azuis, palestino, rabe, comunista, capitalista, superdotado, hemoflico, bicho-grilo, miservel, graduado, travesti, mstico, sem-terra, mexicano, americano, empregado, patro, prostituta, enfermeira, mdico, padre, novo, velho, ateu, tatuado, com tuberculose, com hansenase, com mos de tesouras, sem braos, surdo, paraplgico, mudo, ignorante... nos lembraremos de que, antes de tudo isso, apenas uma pessoa.E melhor ainda ser se, depois de tudo isso, ainda pudermos ser amigos.(Valria Piassa Polizzi. Muito prazer. So Paulo, tica, 2000. P.274-8)

1. De acordo com a leitura do texto Depois daquela viagem, responda:a) Que motivo levou Valria Polizzi a comear escrever?_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________b) Penso, logo existo uma mxima de Ren Descartes (1596/1650), filsofo francs. Com que inteno Valria ao dizer Escrevo, logo existo parafraseou Descartes?_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Depois daquela viagem um texto confessional, pois nele Valria suas vivncias, a superao de um problema. Aps ler algumas das caractersticas que esse gnero textual costuma conter, responda s questes.a) Revela detalhes particulares e importantes da vida da autora. Quais foram os acontecimentos mais importantes relatados por Valria?_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________b) Apresenta uma sequncia cronolgica na organizao da histria. Explique essa caracterstica dando exemplos do texto.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Os annimosTodas as histrias so iguais, o que varia a maneira de ouvi-las. No grupo comentava-se a semelhana entre os mitos e os contos de fada. Na histria de Branca de Neve, por exemplo, a rainha m consulta o seu espelho e pergunta se existe no reino uma beleza maior do que a sua.Os espelhos de castelo, nos contos de fada, so um pouco como certa imprensa brasileira, muitas vezes dividida entre as necessidades de bajular o poder e de refletir a realidade. O espelho tentou mudar de assunto, elogiou o penteado da rainha, o seu vestido, a sua poltica econmica, mas finalmente respondeu: Existe. Uma menina de pele to branca, de cabelo to loiro e de rosto to lindo que era espantoso que ainda no tivesse sido procurada pela agncia Ford, apesar dos seus 12 anos incompletos. Seu nome: Branca de Neve.A rainha m mandou chamar um lenhador e instruiu-o a levar Branca de Neve para a floresta,5ata-la, desfazer-se do corpo e voltar para ganhar sua recompensa. Mas o lenhador poupouBranca de Neve. Toda a histria depende da compaixo de um lenhador sobre o qual no se sabe nada. Seu nome e sua biografia no constam em nenhuma verso do conto. A rainha m a rainha m, claramente um arqutipo freudiano, a me Electra mobilizada para eliminar a filha rival eu seduzir o pai, e os arqutipos no precisam de nome. O Prncipe Encantado que aparecer no fim da histria tambm no precisa. um smbolo reincidente, talvez nem a Branca de Neve se d ao trabalho de descobrir seu nome e, na velhice, apenas o chame de Pri, ou, ironicamente, Seu Encantado. Dos sete anes se sabe tudo: nome, personalidade, hbitos, fobias, CIC, tudo. Mas o personagem principal da histria, sem o qual a histria no existiria e os outros personagens no se tornariam famosos, no smbolo de nada. Salvo, talvez, da importncia do fortuito em qualquer histria, mesmo as mais preordenadas. Ele s entra na trama para fazer uma escolha, mas toda a narrativa fica em suspenso at que ele faa a escolha certa, pois se fizer a errada no tem histria. O lenhador compadecido representa os dois segundo de livre-arbtrio que podem desregular o mundo dos deuses e heris. Por isso desprezado como qualquer intruso e nem aparece nos crditos.Laio ouve do seu orculo que seu filho recm-nascido um dia o matar, e manda chamar um pastor. o lenhador, numa caracterizao anterior. O pastor incumbido de levar o pequenodipo para as montanhas e elimin-lo. Mais uma vez um universo inteiro fica parado enquanto um coadjuvante decide o que fazer. Se o pastor matar dipo, no existiro o mito, o complexo e provavelmente a civilizao como ns a conhecemos. Mas o pastor poupa dipo, que matar Laio por acaso e casar com Jocasta, sua viva, sem saber que sua me, tornando-se pai do filho dela e seu prprio enteado e dando incio a cinco mil anos de culpa. O pastor podia se chamarAdemir. Nunca ficamos sabendo.Todos no grupo concordaram que as histrias reincidentes mostram como so os figurantes annimos que fazem a histria, ou como, no fim, a boa conscincia que move o mundo. Mas uma discordou, e disse que tudo aquilo s provava o que ela sempre dizia: que o maior problema da humanidade, em todos os tempos, era a dificuldade em conseguir empregados de confiana, que fizessem o que lhes era pedido.(VERSSIMO, L. F. Banquete com os Deuses Cinema, literatura, msica e outras artes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003. P. 147 149)3. A crnica de Verssimo faz aluso aos contos de fadas e mitos. Segundo o autor, esses gneros textuais apresentam elementos comuns. Aponte, aps a leitura atenta do texto, que pontos similares so esses e de que forma eles influenciam no andamento dessas narrativas.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. O texto inicia explicitando que a ideia, a qual gerou a crnica, partiu de uma conversa entre amigos. Isso retomado no ltimo pargrafo, ao afirma-se que todos no grupo concordaram que as personagens annimas nas histrias reincidentes so elementos fundamentais para o enredo. Entretanto, percebe-se na leitura atenta do pargrafo, que h uma opinio contrria. Com base em quais argumentos essa contrariedade se constri e por que o autor optou por encerrar a crnica com ela?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Analise a charge de Branca de Neve e responda s questes a seguir:

a)Retire da crnica um trecho que faa referncia ao comportamento do espelho na charge.____________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Qual expresso refora o fato da rainha ter sido enganada pelo espelho?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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8.

Leia o texto:

Histria estranha Luis Fernando Verissimo

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se v com sete anos de idade. Est com quarenta, quarenta e poucos. De repente d com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde est a sua bab fazendo tric. No tem a menor dvida que ele mesmo. Reconhece a sua prpria cara, reconhece o banco e a bab. Tem uma vaga lembrana daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, pe as mos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lgrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa a vida. Que coisa pior ainda o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas no encontra o que dizer. Apenas abraa a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trs. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Tambm se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental! Comdias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.43

9. Observe o seguinte trecho: Ajoelha-se, pe as mos nos seus ombros [...]. O pronome seus destacado neste trecho se refere: a) bab b) Ao homem c) Ao menino d) Ao tempo e) Ao banco

10. O texto de Luis Fernando Verssimo pode ser classificado como:

a) Uma narrao b) Uma dissertao c) Uma descrio d) Uma bula de remdio e) Uma Informao

11. No texto, observamos que o prprio personagem o narrador da histria. Qual das opes abaixo pode confirmar essa afirmativa: a) Como eu era inocente. b) Sente uma coisa no peito c) Que coisa pior ainda o tempo. d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas no encontra o que dizer. e) Ajoelha-se, pe as mos nos seus ombros e olha nos seus olhos.

12. O garoto se aborrece com o fato de que: a) Ser pobre aos quarenta anos. b) Ser solteiro aos quarenta anos. c) Ser solitrio aos quarenta anos. d) Ser sentimental aos quarenta anos. e) Ser desempregado aos quarenta anos.

13. Leia

Leias as afirmaes que seguem sobre o texto, para, em seguida, marcar a opo correta:I O pai-pssaro ensina ao filho a seguinte lgica humana: exploram o ambiente para garantir os lucros.II Uma das crticas apresentadas no texto refere-se falta de compromisso do homem para com o meio ambiente.III O menino-pssaro demonstra que no compreendeu nada do que o pai-pssaro falou. (so) correta(s):a) apenas I. b) I e II. c) I e III. d) II e III. e) Apenas II.

Leia

O Paraso Rosa No faz muito tempo, a mata virgem, as ondas generosas e as areias brancas da Praia do Rosa, no sul catarinense, despertaram a ateno de surfistas e viajantes em busca de lugares inexplorados. At meados dos anos 70 este recanto permanecia exclusivo de poucas famlias de pescadores. O tempo passou e ainda hoje felizmente, conforme se ouve em conversas com a comunidade local, o Rosa no mudou.Mesmo estando localizada a apenas 70 quilmetros de Florianpolis e vizinha do badalado Balnerio de Garopa, a Praia do Rosa preserva, de forma ainda bruta, suas belezas naturais. claro que houve mudanas desde sua descoberta pelos forasteiros. Mas, ao contrrio de muitos lugarejos de nossa costa que tiveram a natureza devastada pela especulao imobiliria, esta regio resiste intacta graas a um pacto entre moradores e donos de pousadas. Uma das medidas adotadas por eles, por exemplo, que ningum ocupe mais de 20% de seu terreno com construo. Assim, o verde predomina sobre os morros de frente para o mar repleto de baleias. Baleias? Sim, baleias francas, a mais robusta entre as espcies desses mamferos marinhos, que chegam a impressionantes 18 metros e at 60 toneladas.(Srgio T. Caldas. Os caminhos da Terra, dez/2010)

14. O texto s NO nos permite afirmar, com relao Praia do Rosa, que:a) mantm intactas suas belezas naturais.b) manteve-se imune especulao imobiliria.c) no fica distante da capital do estado de Santa Catarina.d) trata-se de um local tranquilo, onde todos respeitam a natureza.e) no incio dos anos 70, surfistas e exploradores se encantaram com suas belezas naturais.15. O fator determinante para preservao do Rosa :a) a ausncia de especulao imobiliria.b) o amor dos moradores pelo lugar.c) a conscincia dos surfistas que frequentam a regio.d) o pacto entre os moradores e donos de penso.e) a proximidade de Florianpolis.16. O enunciado em destaque Mesmo estando localizada a apenas 70 quilmetros de Florianpolis ter o seu sentido alterado se for substitudo por:a) A despeito de estar localizada a apenas 70 quilmetros de Florianpolis.b) No obstante estar localizada a apenas 70 quilmetros de Florianpolis.c) Ainda que esteja localizada a apenas 70 quilmetros de Florianpolis.d) Contanto que esteja a apenas 70 quilmetros de Florianpolis.e) Embora esteja localizada a apenas 70 quilmetros de Florianpolis.17. Marque a alternativa em que temos, pelo menos, uma orao sem sujeito:a) O homem negligenciou tanto a questo ambiental, que, agora, sofre as consequncias.b) O homem agora sofre as consequncias porque negligenciou a questo ambiental.c) Como negligenciou a questo ambiental, o homem agora sofre as consequncias.d) Como se ouve em conversas com a comunidade local, o Rosa no mudou.e) Os cientistas h muito, vm alertando sobre as consequncias das negligncias dos homens.18. Analise o fragmento abaixo e assinale a alternativa correta:O Ministrio do Meio Ambiente diminuiu em 86% os incndios florestais do Brasil.E aumentou significativamente os anos de vida nos nossos pulmes.a) H um jogo de oposio que valoriza a mensagem do texto.b) No h nenhuma relao de sentido entre incndio florestal e a vida dos nossos pulmes.c) O verbo aumentar no concorda com o sujeito. H um erro de concordncia, em relao ao verbo aumentar.d) H um equvoco no emprego da conjuno aditiva, depois do sinal de pontuao. No se usa ponto final antes da conjuno E.e) A construo deste texto apresenta problemas em relao Norma Culta ou gramatical.

19. Quando o melhor amigo de Gustavo mudo para outra cidade, o garoto percebe que no se encaixa no antigo grupo de colegas. Ele decide fazer novas amizades, mas nem imagina as confuses que iro acontecer quando sua famlia resolve opinar nas suas escolhas. Relate sua opinio sobre a temtica da literatura estudada nesta unidade._____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

20. De repente, aquelas espinhas no rosto. Como chegar perto dela com isso? Ela, to bonita... e eu... o rei da feiura! Mal sabe ele que a garota dos seus sonhos sente-se a ltima das meninas simplesmente porque, na opinio dela, seu cabelo forma uns cachinhos esquisitos na testa os mesmos cachinhos que sua melhor amiga, entretanto considerados super charmosos... Por que ningum est satisfeito com o corpo que tem?PUBERDADE: O INCIO DAS COMPLICAESSe na infncia as crianas querem mais do que tudo se sentir iguais outras da turma, a partir da puberdade queremos mais do que tudo ser diferentes de todas as outras pessoas. evidente que isso nos impulsiona na direo da busca da individualidade [...] fato tambm que isso provoca um aumento da solido, que pede um grande amor. O grande amor fantasiado como uma coisa extraordinria, fato que tambm agrada vaidade: uma forma de ser especial e nico a dois! [...]A vaidade traz esse esforo da individualidade, traz uma preocupao muito maior com a aparncia fsica, com os sinais externos de posio social grife nas roupas, por exemplo e traz consigo uma nova dor: a humilhao. No sei se ela completamente nova, mas durante o perodo infantil, o sentir-se por baixo, o ser colocado num plano mais submisso, o fato de perder uma disputa, tudo isso di muito menos do que a fase adulta. Ter sucesso faz bem para a vaidade, porm fracassar uma humilhao terrvel. Isso vale para qualquer assunto: para as paqueras, para o jogo de futebol, para o vestibular e assim por diante. A dor muito forte. Onde existe dor forte costumamos levar as coisas a srio, porque queremos nos proteger contra essa dor, tentar 3ata3-la. Dessa forma, a partir da puberdade todas as coisas da vida passam a ser coisa sria. O que era jogo-treino passou a ser jogo vlido pelo campeonato. A partir da, tudo para valer. evidente tambm que ningum se acha perfeito e completamente equipado para esse jogo. Ningum acha que Deus foi suficientemente generoso e lhe deu tudo com que sonharia. Uns acham que so baixos demais, outros, que o nariz muito grande; para outros, o problema o cabelo crespo ou liso demais. Alguns se revoltam contra a posio social e econmica da famlia, se tornam adolescentes difceis e no raramente buscam nas drogas e nas turmas de colegas o consolo para suas insatisfaes e incompetncias. Buscam, por a, a sada errada, um caminho de maus resultados. A poca difcil mesmo. Os sentimentos de inferioridade so inevitveis. Tudo di muito. Tudo d medo, mas preciso coragem e fora interior para seguir viagem.(Flvio Gikovate. Namoro Relao de amor e sexo).Para o autor Flvio Gikovate adolescncia uma fase difcil e dolorosa. Para outros, porm, uma extraordinria etapa na vida das pessoas, pois nela que a pessoa descobre sua identidade e define sua personalidade. Agora escreva um texto no qual voc vai dizer como v o perodo da adolescncia. No se esquea de atribuir um ttulo.

O estudo transforma as boas intenes em bons resultados. Boa Prova!