Prova de Assitente Social Vunesp

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CONCURSO PÚBLICO 014. PROVA OBJETIVA ANALISTA I – ASSISTENTE SOCIAL Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas. Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno. Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta. Responda a todas as questões. Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no verso desta página, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. Transcreva para a folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha intermediária de respostas. A duração da prova é de 3 horas. A saída do candidato da sala será permitida após transcorrida a metade do tempo de duração da prova. Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo destacar esta capa para futura conferência com o gabarito a ser divulgado. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 01.04.2012 www.pciconcursos.com.br

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Prova de concruso.

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  • ConCurso PbliCo

    014. Prova objetiva

    AnAlistA i Assistente soCiAl

    Voc recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questes objetivas.

    Confira seu nome e nmero de inscrio impressos na capa deste caderno.

    Leia cuidadosamente as questes e escolha a resposta que voc considera correta.

    Responda a todas as questes. Marque, na folha intermediria de respostas, localizada no

    verso desta pgina, a letra correspondente alternativa que voc escolheu.

    Transcreva para a folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha intermediria de respostas.

    A durao da prova de 3 horas. A sada do candidato da sala ser permitida aps

    transcorrida a metade do tempo de durao da prova.

    Ao sair, voc entregar ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo destacar esta capa para futura conferncia com o gabarito a ser divulgado.

    AguArde A ordem do fisCAl PArA Abrir este CAderno de questes.

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  • Folha intermediria de resPostas

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  • 3 CUBA1102/014-Analista-I-AssSocial

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Leia o texto a seguir para responder s questes de nmeros 01 a 06.

    Recorde de impostos

    A parcela da renda nacional repassada ao setor pblico na forma de tributos foi, no ano passado, a maior da histria. Embora as estatsticas completas da arrecadao da Unio, dos estados e municpios apenas venham a ser conhecidas em meados do ano, razovel estimar que a carga tributria ter subido de 33,56% do PIB, em 2010, para mais de 35%, em 2011. Isto , seguidos os critrios oficiais de clculo, as receitas federais tero crescido a um ritmo quatro vezes maior que o do PIB.

    A arrecadao federal representa cerca de 70% da carga tri-butria, cujo aumento em 2011 foi carreado quase integralmente para a Unio. A carga era de 26,6% do PIB em 1995, primeiro ano do governo de Fernando Henrique Cardoso. Estava em 31,4% no primeiro ano de Luiz Incio Lula da Silva. Aumentou, portanto, ao menos 30%, desde a estabilizao econmica, como proporo do PIB.

    O governo pode argumentar que a escalada no se deveu imposio de mais tributos ou a incrementos de alquotas, afora o caso de alguns impostos regulatrios. Poder tambm dizer que ocorreram redues de impostos para alguns setores. Ou que parte da receita extra veio de renegociaes de dbitos. Por fim, lembrar que a formalizao de negcios e empregos destinou mais recursos para as arcas do fisco. Embora esses argumentos correspondam realidade, no se pode deduzir que seja apropriada a elevao da carga. O aumento ainda mais imprprio se considerados os usos da receita extra.

    O governo federal, sem dvida, poupou mais, aumentando o superavit primrio. A dvida pblica tambm diminuiu em 2011. Mas esse resultado se deveu em grande parte ao aumento da receita e reduo da despesa em itens essenciais, como o investimento pblico. A Unio evita a elevao de seu endividamento ao custo de extrair mais recursos da sociedade e de reduzir sua contribuio ao aumento da produtividade, por conter gastos com melhoria da infraestrutura. Alm do emprego sofrvel do aumento de receita, ressalte-se que o presente nvel da carga tributria prejudica o bem- -estar da populao e a competitividade das empresas no mercado mundial, pois encarece produtos e servios do pas. Resumindo: o vrtice voraz do fisco tem de parar de girar.

    (Folha de S.Paulo, 07.01.2012. Adaptado)

    01. De acordo com o texto, o governo pode argumentar que

    (A) a carga tributria brasileira est descendente desde o governo Lula.

    (B) no primeiro ano de governo de Fernando Henrique Cardoso, a carga tributria era maior que a atual.

    (C) 30% da arrecadao so destinados aos gastos com infraestrutura e aumento do superavit.

    (D) a carga tributria brasileira no cresceu nas ltimas dcadas. Houve apenas supresso da arrecadao.

    (E) a elevao da carga tem como um dos fatores o aumento nos postos de trabalho.

    02. No trecho Embora as estatsticas completas da arrecadao de Unio, estados e municpios apenas venham a ser conhe-cidas em meados do ano, razovel estimar (...), o termo em destaque pode ser substitudo, sem acarretar alterao de sentido, por

    (A) Entretanto.

    (B) Contudo.

    (C) Conquanto.

    (D) Todavia.

    (E) No entanto.

    03. Aps uma leitura atenta dos dados fornecidos no texto, possvel afirmar que

    (A) as receitas do governo federal retraram se comparadas criao de empregos.

    (B) a arrecadao federal representa mais de dois teros da carga tributria brasileira.

    (C) a constante ampliao da carga tributria impulsiona a competitividade da atividade produtiva.

    (D) a economia cresceu quatro vezes se comparada aos governos anteriores.

    (E) as receitas dos estados compem mais da metade da carga tributria da arrecadao federal.

    04. Em ... o vrtice voraz do fisco tem de parar de girar. o termo em destaque pode ser substitudo, sem alterao de sentido, por

    (A) imposto.

    (B) sistema.

    (C) maquinrio.

    (D) turbilho.

    (E) princpio.

    05. Assinale a alternativa que apresenta o trecho Poder tambm dizer que ocorreram redues de impostos para alguns setores. reescrito de acordo com a norma-padro e sem alterao de sentido.

    (A) Poder tambm dizer que houve redues de impostos para alguns setores.

    (B) Poder tambm dizer que ocorrera redues de impostos para alguns setores.

    (C) Poder tambm dizer que houveram redues de impostos para alguns setores.

    (D) Poder tambm dizer que ocorrero redues de impostos para alguns setores.

    (E) Poder tambm dizer que haveria redues de impostos para alguns setores.

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  • 4CUBA1102/014-Analista-I-AssSocial

    06. Assinale a alternativa que apresenta o trecho A parcela da renda nacional repassada ao setor pblico na forma de tributos foi, no ano passado, a maior da histria. reescrito e pontuado de acordo com a norma-padro e sem alterao de sentido.(A) No ano passado: a parcela da renda nacional repassada ao

    setor pblico na forma de tributos foi, a maior da histria.(B) A parcela da renda nacional repassada ao setor pblico;

    na forma de tributos foi: no ano passado, a maior da histria.

    (C) No ano passado, a parcela da renda nacional repassada ao setor pblico na forma de tributos foi, a maior da histria.

    (D) No ano passado, a parcela da renda nacional, repassada ao setor pblico na forma de tributos, foi a maior da histria.

    (E) A parcela da renda nacional, foi a maior da histria, repassada no ano passado, ao setor pblico: na forma de tributos?

    Leia a tira a seguir para responder s questes de nmeros 07 e 08.

    VOC TEMUMA COLEO

    DE QUADRINHOSFANTSTICA,

    CHARLIE BROWN.

    GUERRA REVOLUCIONRIA , GUERRADE 1812 , GUERRA CIVIL , PRIMEIRAGUERRA MUNDIAL EM QUADRINHOS .

    A

    SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ,GUERRA COREANA ...

    A PRXIMA EDIO QUEREALMENTE ME PREOCUPA...

    (htt://tiras-snoopy.blogspot.com. Adaptado)

    07. De acordo com o quadrinho, possvel afirmar que(A) a coleo de Charlie Brown no segue uma linha temtica

    especfica, pois no h relao entre os ttulos.(B) o amigo de Charlie Brown fica aturdido com os ttulos

    cmicos dos quadrinhos da coleo.(C) o amigo de Charlie Brown fica preocupado com a pos-

    sibilidade de haver uma prxima edio fantstica.(D) o amigo de Charlie Brown tece comentrio aviltante

    diante da qualidade da coleo de quadrinhos.(E) Charlie Brown preocupa-se com uma prxima eventual

    guerra que possa vir a ocorrer.

    08. Assinale a alternativa correta para a fala do ltimo quadrinho que mantenha a norma-padro e no acarrete mudana de sentido.(A) Preocupe-me, realmente, a prxima edio.(B) Realmente, preocupa-te a prxima edio.(C) Preocupa-me, realmente, a prxima edio.(D) Me preocupa, realmente, a prxima edio.(E) Realmente, a prxima edio preocupara a mim.

    Leia o poema a seguir para responder s questes de nmeros 09 e 10.

    Imagem

    Uma pobre velhinha franzida e amarelasentou-se num banco, em Paris.A tarde cinzenta andava atrs delacomo um triste gato de feltro e flanela,igualmente exausta e infeliz.Entretanto, aquela cidade, aquela a maior do mundo, segundo se diz.E no s maior mas alegre e bela: a cidade chamada Paris.(...)Nas mos, uma chave de que bairro, viela,Porta, corredor, mansarda, cancela? Com um desenho de flor-de-lis.

    (Ceclia Meireles, Poesias Completas Viagem, 1939)

    09. De acordo com o poema, possvel afirmar que

    (A) a velhinha e o clima vespertino no combinavam com a imagem que se faz da cidade de Paris.

    (B) a riqueza da cidade evidente por meio da descrio que feita da velhinha no banco.

    (C) havia, na cidade de Paris, uma velhinha que aparentava jovialidade e ter sade.

    (D) a cidade de Paris no apenas maior que as outras mas tambm a mais soberba e mais ilustrada.

    (E) havia um gato prximo a uma senhora que estava sentada num banco em uma praa na cidade de Paris.

    10. Assinale a alternativa que apresenta o termo em destaque com o mesmo sentido atribudo na poesia.

    (A) Se a aplice no for paga, a empresa cancela o seguro.

    (B) A viela mais charmosa de Paris a Chevalier de la Barre.

    (C) Aquele no era o mesmo corredor que havia vencido a maratona do ano anterior.

    (D) Cada time de nossa cidade ficou em uma chave diferente.

    (E) O banco quebrou por ingerncia e todos do mercado financeiro ficaram preocupadssimos.

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  • 5 CUBA1102/014-Analista-I-AssSocial

    PoLtica de sade

    11. Segundo o pargrafo 1. do art. 199 da Constituio, as ins-tituies podero participar de forma do sistema de sade, mediante contrato de direito pblico ou convnio, tendo preferncia .

    As lacunas do texto podem ser, correta e respectivamente, preenchidas por:

    (A) privadas ... suplementar ... as cooperativas de sade

    (B) sindicais ... suplementar ... as metalrgicas

    (C) sem fins lucrativos ... complementar ... as sindicais

    (D) privadas ... suplementar ... as OSS Organizaes de Servios de Sade

    (E) privadas ... complementar ... as entidades filantrpicas e sem fins lucrativos

    12. Analise esta concepo do Estado: I. O Estado moderno considerado a mxima organizao

    que exerce o poder poltico soberano sobre todos os ha-bitantes de um determinado municpio.

    II. O Estado desempenha as funes de manuteno interna e externa da paz e da ordem, do exerccio da justia e da coeso social.

    III. Fazem parte do municpio o territrio, o povo, o poder poltico e a soberania.

    Considerando a Constituio Federal de 1988, que estabe-leceu a sade como um dever do Estado, est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) II, apenas.

    (C) III, apenas.

    (D) I e II, apenas.

    (E) I, II e III.

    13. Com relao s fiscalizaes da segurana do meio ambiente e da segurana da populao, diz o art. 144 da Carta Magna que dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, e so exercidas para preservao da ordem pblica e da inco-lumidade das pessoas e do patrimnio.

    Sobre essa afirmao, assinale a alternativa correta.

    (A) H inconstitucionalidade de leis estaduais ou municipais quando a vigilncia estadual ou a vigilncia municipal fiscalizarem a segurana do meio ambiente local e a segurana da populao.

    (B) exclusividade da Unio o papel de fiscalizar a seguran-a do meio ambiente local e a segurana da populao.

    (C) constitucional, no que se refere s leis estaduais e mu-nicipais, porque h competncia concorrente para legislar sobre o meio ambiente, inclusive no que tange ao meio ambiente do trabalho.

    (D) Cabe aos estados e aos municpios legislarem sobre direito do trabalho.

    (E) Cabe Unio, aos estados e aos municpios legislarem sobre direito do trabalho.

    14. A Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, em seu art. 6., estabelece o controle da prestao de servios que se relacio-nam direta ou indiretamente com a sade.Considerando-se que esse controle uma das atribuies da vigilncia sanitria, assinale a alternativa correta.

    (A) Todos os servios de sade, pblicos ou privados, devem seguir as orientaes da vigilncia sanitria.

    (B) Os servios de sade dentro das empresas no esto sujeitos s orientaes da vigilncia sanitria.

    (C) O Servio Especializado em Medicina e Segurana do Trabalho SESMT apenas se subordina ao Ministrio do Trabalho.

    (D) A CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes nada tem a ver com a vigilncia sanitria.

    (E) O servio de percia mdica do INSS no se subordina vigilncia sanitria.

    15. As organizaes hospitalares podem se transformar em , desde que ofeream dos leitos ao sistema pblico de sade ou apliquem de sua recei-ta em atendimentos gratuitos, e recebem, como compensao, a iseno do pagamento de tributos. As lacunas do texto podem ser, correta e respectivamente, preenchidas por:

    (A) privadas ... entidades filantrpicas ... 60% ... 20%

    (B) beneficentes ... privadas ... 60% ... 20%

    (C) acadmicas ... ONGs ... 100% ... 50%

    (D) das Santas Casas ... cooperativas ... 80% ... 40%

    (E) sindicais ... ONGs ... 100% ... 100%

    16. Uma pesquisa conduzida pela Confederao Nacional das Indstrias CNI e Ibope apresenta como principais resultados sobre a situao da sade pblica no Brasil e o acesso aos servios de sade os seguintes dados: 24%dapopulaobrasileirapossuiplanode sadeou

    convnio; 68%(algoemtornode130milhes)dosbrasileirostm

    a rede pblica como nico ou principal fornecedor de servios de sade;

    91%dosentrevistadosqueutilizamsomenteouprinci-palmente o servio privado possuem plano de sade ou convnio;

    apenas 1%dos entrevistados que utilizam somente ouprincipalmente o servio pblico tm plano de sade ou convnio.

    Considerando-se este panorama, as polticas e aes para melhorarem o sistema pblico de sade no Pas devem(A) destinar mais recursos para o setor privado mediante a

    criao de novos impostos.(B) diminuir os gastos com salrios dos mdicos.(C) deixar de oferecer servios de sade gratuitos a toda

    populao.(D) considerar que as polticas preventivas so mais impor-

    tantes que a construo de hospitais para melhorar a sade da populao.

    (E) transferir a gesto dos hospitais pblicos para o setor privado para melhorar o atendimento aos pacientes.

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    17. De acordo com a poltica de descentralizao do SUS, com-pete ao municpio, na rea da sade:

    Garantir o acesso pela ateno primria em sade e pela rede de urgncia e emergncia.

    Integrar as aes de vigilncia em sade e articular as de-mais redes de ateno, em funo de sua complexidade e conforme as necessidades e problemas de sade, nos nveis regional, estadual e nacional do Sistema nico de Sade.

    Organizar os servios e as aes de Sade do Trabalhador.

    Incorporar aes de vigilncia em sade no processo geral do planejamento, mediante a utilizao dos instrumentos de planejamento e gesto do SUS.

    O perfil de doena encontrado em um compreendi-do como decorrente da interao de um conjunto de fatores que interferem no processo sade/doena da populao ali residente. As equipes do atuam sobre as situaes de risco social, ambiental ou ocupacional que possam produzir agravos sade do contingente populacional sob .

    Com base nas informaes, as lacunas do texto podem ser, correta e respectivamente, preenchidas por:

    (A) condomnio ... hospital ... a responsabilidade do convnio mdico

    (B) determinado territrio ... Programa da Sade da Famlia (PSF) ... sua restrita responsabilidade

    (C) hospital ... ambulatrio ... a responsabilidade do Conselho Regional de Medicina

    (D) ambulatrio ... Conselho Regional de Enfermagem (CO-REN) ... a responsabilidade da enfermeira chefe

    (E) profissional de sade ... Conselho Regional de Enferma-gem (COREN) ... medicina de grupo

    18. No que se refere Poltica Nacional de Resduos Slidos, pode-se afirmar que

    (A) permite a criao de lixes onde a populao menos favorecida possa morar e criar animais para seu sustento.

    (B) permite a importao de alguns detritos para reciclagem.

    (C) determina que o prprio fornecedor receba de volta o material descartado e o reutilize.

    (D) atribui o mesmo significado para detrito, resduo e rejeito.

    (E) no estabelece tratamento adequado ao lixo de qualquer natureza.

    19. A Emenda Constitucional (EC) 29, regulamentada pela Lei Complementar n. 141, de 16 de janeiro de 2012, atribui per-centuais mnimos de investimento nos nveis federal, estadual e municipal, nas seguintes propores:

    (A) 15% da receita de cada esfera de governo.

    (B) a Unio aplica o valor empenhado no ano anterior mais, no mnimo, a variao nominal do Produto Interno Bruto (PIB); os estados e o Distrito Federal, no mnimo, 12% de sua receita, e os municpios, no mnimo, 15%.

    (C) 30% da receita do governo federal, 20% do estadual, 20% do Distrito Federal e 10% do municipal.

    (D) 10% da receita do governo federal, 20% do estadual, 20% do Distrito Federal e 30% do municipal.

    (E) a Unio aplica 30% do Produto Interno Bruto (PIB), os estados e o Distrito Federal, 12% de sua receita, e os municpios, 15%.

    20. Alm de estabelecer os gastos mnimos na sade, a emenda constitucional (EC) 29, regulamentada pela Lei Comple-mentar n. 141, de 16 de janeiro de 2012, define que os recursos aplicados no setor sejam destinados s aes e servios pblicos de acesso universal, igualitrio e gratuito. Considera(m)-se gasto(s) em sade:

    (A) despesas em aes de saneamento bsico.

    (B) compra de merenda escolar.

    (C) aes de assistncia social.

    (D) compra e distribuio de medicamentos.

    (E) pagamento de aposentadorias e penses.

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    CONHECIMENTOS ESpECfICOS

    21. O assistente social deve, sempre que possvel, integrar equipes multiprofissionais, bem como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. O Servio Social vem avanando na interdis-ciplinaridade, buscando capacitar-se para intervir na realidade social. Isso tem demonstrado que a fecunda interlocuo entre as reas que se ocupam do social constitui-se em uma estratgia importante para a apropriao do conhecimento, no ferindo a especificidade das profisses e tampouco seus campos de especialidade. Nessa perspectiva, a interdiscipli-naridade pode ser entendida como um(a)

    (A) postura profissional.

    (B) princpio constituinte da aproximao.

    (C) mtodo de investigao.

    (D) tcnica didtico-pedaggica.

    (E) princpio de homogeneizao.

    22. Ao longo dos trs ltimos decnios, o debate no Servio Social foi polarizado por um duplo e contraditrio movimento: o mais representativo foi o processo de ruptura terica e po-ltica com o lastro conservador de suas origens, cujo marco inicial foi o movimento de do servio Social latino-americano, em meados dos anos , movimento esse superado no processo de amadurecimento intelectual e poltico do Servio Social brasileiro.

    As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas com:

    (A) atualizao 50

    (B) reconceituao 60

    (C) consolidaao 70

    (D) padronizao 80

    (E) normatizacao 90

    23. Previstos pela Lei Orgnica de Assistncia Social (LOAS), os benefcios eventuais se inscrevem no rol de provises procedente da gesto municipal e estadual da poltica de assistncia social, cuja responsabilidade de sua regulao ficou a cargo dos respectivos conselhos. Sobre os benefcios eventuais, correto afirmar que

    (A) definidos como estratgia central e qualificada da citada lei, esto disposio de todos os interessados.

    (B) devem ser ofertados pela via da composio pblico x privado, de modo a assegurar maior alcance e abrangn-cia da ao.

    (C) se constituem um direito social legalmente assegurado aos cidados brasileiros no mbito da proteo social bsica.

    (D) possuem natureza emergencial e, apesar de sanada a dificuldade, independentemente de sua natureza, sero mantidos.

    (E) se destinam a todos, considerado o carter focalista proposto como principal objetivo da assistncia social.

    24. A assistncia social iniciou o seu movimento mobilizador a partir da Lei Orgnica da Assistncia Social, com pouca tradio de interlocuo poltica, caudatria, de forte legado vinculado filantropia e benemerncia, cercada de impre-cises conceituais, com uma frgil institucionalidade e arco de alianas polticas a ser construdo no processo de sua implantao. A Lei Orgnica da Assistncia Social data do ano de

    (A) 1992.

    (B) 1993.

    (C) 1998.

    (D) 2000.

    (E) 2004.

    25. Conforme previses constitucionais, dentre as diretrizes preconizadas para a assistncia social, destaca-se a participa-o da populao, por meio de organizaes representativas, na formulao de polticas e no controle das aes em todos os nveis. (art. 204, II). Na Lei Orgnica da Assistncia Social, a presena da sociedade civil nas instncias deliberativas de assistncia social matria prevista no art. 17, e os conselhos principais instrumentos para essa finalidade so constitudos

    (A) por representao exclusiva de rgos governamentais.

    (B) por representaes das reas de humanas e exatas.

    (C) pela maioria simples de usurios da sade, previdncia e assistncia social.

    (D) por meio da livre iniciativa de interessados no tema.

    (E) de forma paritria entre governo e sociedade civil.

    26. O Estatuto da Criana e do Adolescente ECA (Lei Federal n. 8.069) reconhece esse segmento da populao como sujeitos de direitos, como pessoas em condio peculiar de desenvolvimento e determina que seus direitos devem ser garantidos com prioridade absoluta. A garantia da inviola-bilidade da integridade fsica, psquica e moral da criana e do adolescente, abrangendo a preservao da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenas, dos espaos e objetos pessoais, um direito

    (A) sade.

    (B) convivncia.

    (C) ao trabalho.

    (D) ao esporte.

    (E) ao respeito.

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    27. Regulamentando os artigos 227 e 228 da Constituio Federal de 1988, foi aprovado no ano de 1990 o Estatuto da Criana e do Adolescente para, em sintonia com os paradigmas interna-cionais, proteger essa faixa etria. A concepo de menor em situao irregular contida no Cdigo de Menores, de 1979, revogado pelo ECA, foi substituda pela

    (A) ateno particular em carter permanente.

    (B) assistncia necessria em situaes emergenciais.

    (C) ao complementar de responsabilidade familiar.

    (D) proteo integral, de natureza universal.

    (E) iniciativa inclusiva para ateno indispensvel.

    28. O Servio Social brasileiro, nas ltimas dcadas, redimensio-nou-se e renovou-se no mbito da sua interpretao terico--metodolgica no campo dos valores, da tica e da poltica. Realizou um forte embate com o tradicionalismo profissional e seu lastro conservador e buscou adequar criticamente a profisso s exigncias do seu tempo,

    (A) preservando o conservadorismo.

    (B) qualificando-a academicamente.

    (C) restringindo sua ao profissional.

    (D) avaliando-a sistematicamente.

    (E) monitorando resultados.

    29. O que o Assistente Social produz? Qual o produto do Servio Social? O que ele tem a oferecer? Tais questes, presentes no cotidiano dos Assistentes Sociais, levam compreenso de que o Servio Social um trabalho especializado, expresso sob a forma de servios, que tem produtos: interfere na reproduo material da fora de trabalho e no processo de reproduo so-ciopoltica dos indivduos sociais. O assistente social , neste sentido, um intelectual que contribui, juntamente com inmeros outros protagonistas,

    (A) para a produo da riqueza valor e mais valia.

    (B) na criao de consensos na sociedade.

    (C) para o enfraquecimento do capital.

    (D) no apoio s classes dominantes.

    (E) para o exerccio da tutela monitorada.

    30. Para os assistentes sociais, o processo de construo da he-gemonia dos novos referenciais terico-metodolgicos e interventivos, a partir da tradio ocorre em um amplo debate em diferentes fruns de natureza acadmica e/ou investigativa, alm de permear a produo intelectual da rea. Trata-se de um debate , que implica a convivncia e o dilogo de diferentes tendncias, mas que supe uma direo .

    As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas com:

    (A) dialgica conceitual harmnica

    (B) althusseriana geral totalitria

    (C) weberiana recente possvel

    (D) marxista plural hegemnica

    (E) comtiana nico simplista

    31. O Servio Social tem na questo social a base de sua enquanto especializao do trabalho.

    Questo social apreendida enquanto o conjunto das expresses das desigualdades da sociedade que tem uma raiz comum: a produo social cada vez mais social, enquanto a apropriao dos seus frutos mantm-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.

    As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas com:

    (A) complexificao consumista

    (B) composio hegemnica

    (C) apropriao complexa

    (D) proposio do conhecimento

    (E) fundao capitalista

    32. A proposta do Sistema nico da Assistncia Social (SUAS) concretiza um modelo de gesto que possibilita a efetivao dos princpios e diretrizes da poltica de assistncia, conforme definido na LOAS. Os instrumentos de gesto previstos na NOB SUAS caracterizam-se como ferramentas de plane-jamento tcnico e financeiro da Poltica e do SUAS nas trs esferas de governo, tendo como parmetro o diagnstico social e os eixos de proteo social, bsica e especial, que so:

    I. Plano de Assistncia Social; II. Oramento; III. Monitoramento, Avaliao e Gesto da Informao; IV. Critrios de Partilha e Transferncia de Recursos; V. Relatrio Anual de Gesto; VI. Sistema de Controle de Gesto.

    Est correto correto o contido, apenas em

    (A) I, II, III e V.

    (B) I, II, IV e V.

    (C) II, III, IV e V.

    (D) II, IV, V e VI.

    (E) III, IV, V e VI.

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    33. As teorias de caso, grupo e comunidade compuseram a trade metodolgica que orientou o Servio Social at os anos 60. A influncia norte-americana ocorreu com a difuso da base tcnica dos mtodos de caso e grupo e, posteriormente, com a proposta do trabalho com comunidades como tcnicas e campos de interveno profissional. A organizao de co-munidade, posteriormente chamada de Desenvolvimento de Comunidade, tambm apresenta caractersticas semelhantes dos dois processos anteriormente descritos. Ao mesmo tempo em que realizava um trabalho assistencial, o DC objetivava

    (A) a emancipao econmica da sociedade.

    (B) o ajustamento social do indivduo.

    (C) a proteo social do coletivo de indivduos.

    (D) o aprimoramento cultural do grupo social.

    (E) a libertao do homem como ser poltico e social.

    34. A orientao e o acompanhamento, tradicionalmente vincu-lados ao atendimento das demandas singulares dos in-divduos, grupos e famlias, configuram-se como aes

    que se desenvolvem nos processos socio-assistenciais, centradas nos usurios, compreendidos como sujeitos de direitos.

    A lacuna do texto deve ser, corretamente, preenchida com:

    (A) socieducativas

    (B) deterministas

    (C) consensuais

    (D) padronizadas

    (E) eventuais

    35. Consideram-se como terapias individuais, grupais e/ou co-munitrias a interveno profissional que visa a tratar proble-mas somticos, psquicos ou psicossomticos, suas causas e seus sintomas, como tambm as atividades profissionais e/ou clnicas com fins medicinais, curativos, psicolgicos e/ou psicanalticos que atuem sobre a psiqu. ao Assistente Social vincular ou associar ao seu ttulo e/ou ao exerccio profissional essas atividades, definidas como terapias.

    A lacuna do texto deve ser, corretamente, preenchida com:

    (A) facultado

    (B) tolerado

    (C) permitido

    (D) vedado

    (E) estimulado

    36. A poltica da educao vem sendo mobilizada cada vez mais por profissionais que atuam com programas assistenciais voltados para diversos segmentos das classes subalterniza-das. Os programas de transferncia de renda, os projetos educacionais-laborativos e as atividades junto s creches pblicas e comunitrias conformam novas possibilidades de exerccio profissional mediadas pela poltica educacional. Na perspectiva da atuao profissional no campo educacional, integrar a equipe de ensino dessa rea permite ao assistente social

    (A) concretizar plenamente o projeto tico-poltico da profis-so em sua relao com as diretrizes sociais mais amplas.

    (B) contribuir com a melhoria das condies da constituio do direito educao pblica, atuando no processo de incluso social de crianas e adolescentes.

    (C) desenvolver aes socioeducativas e didtico-pedaggicas para o enfrentamento do baixo rendimento escolar de crianas e adolescentes.

    (D) ocupar cargos e funes de direo e fiscalizao da gesto administrativa e financeira, em articulao com os conselhos de escola.

    (E) valorizar os fatores sociais, culturais e econmicos que determinam a inverso de conceitos sociais, intervindo na melhoria comportamental das crianas e adolescentes.

    37. A implantao e implementao do Sistema nico da Assis-tncia Social (SUAS), nos municpios brasileiros, tem se mostrado um processo permeado por mudanas no plano terico-normativo, na forma de organizao e estruturao dos servios socioassistenciais, bem como nos mecanismos de gerenciamento e controle da Poltica Nacional de Assis-tncia Social (PNAS). Tais mudanas, embora tenham como fundamento as normativas legais que estabelecem diretrizes e princpios que disciplinam a Poltica, esto inscritas

    (A) na complexa estrutura social, caracterizada pelo equili-brio de classes.

    (B) no superado processo de globalizao econmica.

    (C) na atual dinmica de organizao e gesto das polticas sociais.

    (D) na universalizao do acesso promovido por polticas focais.

    (E) no cotidiano da vida daqueles dirigentes da sociedade moderna.

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    38. Na Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regula, em todo o territrio nacional, as aes e servios de sade, exe-cutados isolada ou conjuntamente, em carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurdicas de direito pblico ou privado, destaca-se como um de seus princpios

    (A) identificao e divulgao dos fatores condicionantes e determinantes da sade.

    (B) formulao de poltica de sade.

    (C) direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade.

    (D) assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica.

    (E) colaborao na proteo do meio ambiente, nele com-preendido o do trabalho.

    39. A tica a referncia valorativa que estabelece os parmetros das relaes dos indivduos com a sociedade. Ela se preocupa com as formas de resolver as contradies entre necessidade e possibilidade, tempo e eternidade, individual e coletivo, interesses econmicos e valores morais, corporal e psquico, natural e cultural, razo e desejo. Instrumento norteador da ao do profissional, o Cdigo de tica dos Assistentes Sociais define como dever do profissional na relao com o usurio

    (A) intervir na prestao de servios efetuados por outro profissional desde que em benefcio do usurio.

    (B) apoiar e participar dos movimentos e organizaes po-pulares, considerando a caracterstica democrtica da sociedade brasileira.

    (C) aceitar nomeao como perito em situao que envolva o necessrio domnio de conhecimentos ampliados.

    (D) evitar prejuzos para o usurio, substituindo profissional que tenha sido exonerado por defender princpios ticos.

    (E) contribuir para a viabilizao da participao efetiva da populao usuria nas decises institucionais.

    40. Para os profissionais do Servio Social, a reflexo tica possui uma relevncia especfica, que se torna ainda maior quando a questo profissional situada em um contexto como o da sociedade brasileira, em que todo o caldo cultural, histori-camente conservador, elitista, excludente possvel de ser revigorado. Conforme preceitua o Cdigo de tica, ao ter participao na direo de entidade da categoria, vedado ao Assistente Social

    (A) valer-se da posio ocupada para obter vantagens pessoais, diretamente ou por meio de terceiros.

    (B) emprestar seu nome e registro profissional a firmas, orga-nizaes ou empresas para simulao do exerccio efetivo do Servio Social.

    (C) utilizar recursos institucionais para fins partidrios, elei-torais e clientelistas.

    (D) acatar determinao institucional que fira os princpios e as diretrizes do cdigo de tica.

    (E) pleitear para si ou para outrem emprego, cargo ou funo que esteja sendo exercido por colega.

    41. Conforme expresso na Poltica Nacional, as CIBs constituem- -se como espaos de interlocuo de gestores de Assistncia Social, sendo um requisito central em sua constituio a re-presentatividade do Estado e dos municpios em seu mbito, levando em conta o porte dos municpios e sua distribuio regional. Por CIB, compreende-se

    (A) Comisso Interdisciplinar Brasileira.

    (B) Conselho Interno Bimestral.

    (C) Conferncia Intertemporal Bilateral.

    (D) Comisso Intergestores Bipartite.

    (E) Coordenadoria Interna Bienal.

    42. O Servio Social desenvolve-se dentro de um padro de desenvolvimento do ps-guerra, nos trinta anos gloriosos que marcaram uma ampla expanso da economia capitalista sob a hegemonia do capital industrial. A expanso industrial, no padro fordista-taylorista, voltada produo em massa, dinamiza a acumulao de capital gerando excedentes, parcela dos quais canalizada para o Estado no financiamento de polticas pblicas, contribuindo, desse modo, para

    (A) a configurao de uma sociedade extratificada.

    (B) a socializao dos custos de reproduo da fora de trabalho.

    (C) a reduo da distncia histrica existente entre a classe rica e a pobre.

    (D) o mximo aproveitamento da fora de trabalho.

    (E) a insero laboral de massas de contingentes excludos do mercado.

    43. O processo de consolidao do projeto tico-poltico do Servio Social pode ser circunscrito dcada de 1990, que explicita a maturidade profissional da rea, por meio de um escopo significativo de centros de formao que amplificou a produo de conhecimentos entre os assistentes sociais. Nessa poca, tambm se pode atestar a maturidade poltico--administrativa da categoria por meio de suas entidades e de seus fruns deliberativos. Os Congressos Brasileiros de Assistentes Sociais dos anos 90 expressaram um crescimento incontestvel

    (A) da produo de conhecimentos e da participao numrica dos assistentes sociais.

    (B) da influncia terica positivista definidora da ao profis-sional.

    (C) do compromisso dos profissionais com a elite empresarial.

    (D) da manuteno dos quadrantes tradicionalistas vigentes.

    (E) da maioria absoluta defensora da inviabilidade do projeto tico-poltico.

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    44. Com a Poltica Nacional de Assistncia Social, superou-se a filosofia da oferta do benefcio ao usurio da assistncia social, para no concorrer com o valor do salrio do trabalhador, ou a concepo da ajuda parcial e parcelar, pela qual se atende uma parte da necessidade do usurio e uma parcela daqueles que necessitam. A concepo da assistncia social como direito remete a ateno integral ao indivduo e famlia, em uma perspectiva de , e como poltica pblica exige o compromisso estatal, nas trs esfe-ras, com a proviso dos servios e benefcios necessrios e suficientes para a cobertura de toda a demanda.

    As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas com:

    (A) mximo matricialidade

    (B) mnimo totalidade

    (C) inferior complexidade

    (D) geral igualdade

    (E) necessrio parcilalidade

    45. na contramo da histria, em plena hegemonia neoliberal na economia e na poltica, que se pergunta aos assistentes sociais qual o carter de uma profisso mediada pelo Siste-ma nico de Sade e pelo Projeto tico-Poltico do Servio Social. no planejamento e na execuo de determinadas estratgias e aes que o assistente social vai se formando e se transformando em um recurso vivo, cada vez mais qualificado. Vai formando e consolidando a sistematizao, a anlise, a crtica e a avaliao das aes; vai

    (A) consolidando o planto como especificidade nica do Servio Social.

    (B) reforando o carter compensatrio dos atendimentos emergenciais.

    (C) se firmando como profissional cuja ao, na sade, privilegiada em razo do relacionamento com o usurio.

    (D) fortalecendo suas referncias, seus valores, seus compro-missos, seus objetivos.

    (E) concretizando os ideais e objetivos da profisso ao garantir acesso, ainda que espordico, aos servios de sade.

    46. A elaborao do parecer social deve ter por base a observao e a realizao do estudo socioeconmico. Quando atender solicitao de emisso de parecer social, o assistente social deve estar atento ao emitir a opinio profissional em conso-nncia com o objetivo da solicitao. A emisso do parecer social supe, necessariamente, que

    (A) o estudo socioeconmico acompanhe a documentao que integra o parecer social emitido ao solicitante.

    (B) o solicitante determine a escolha de instrumentos de estudo e observaes a serem adotados para a elaborao do parecer.

    (C) o histrico de vida compor a elaborao do parecer social, conforme critrios adotados pelo assistente social, em carter exclusivo.

    (D) a coleta de dados para o parecer social objetiva com-provao das informaes dadas pelo usurio.

    (E) ao elaborar o parecer social, o assistente social deve ater-se a situ-lo no mbito do Servio Social.

    47. A implantao de inmeros Conselhos, em diferentes setores, revela que est em funcionamento um certo modelo de parti-cipao da sociedade na gesto pblica, forjado na dinmica das lutas sociais das ltimas dcadas, que busca redefinir os laos entre espao institucional e prticas societrias, no como polaridades que se excluem, mas como processos con-flituosos que se antagonizam e se complementam, pondo em relevo

    (A) formas contraditrias da gesto pblico x privado.

    (B) um fenmeno, j superado, para participao popular.

    (C) a luta pela inscrio de conquistas sociais na institucio-nalidade democrtica.

    (D) a centralidade e primazia nicas do Estado, na gesto da coisa pblica.

    (E) a riqueza de representao dos usurios no desenho de polticas pblicas.

    48. O exerccio profissional do assistente social no se reduz a uma ao exclusiva sobre as questes subjetivas vividas pelo usurio, nem defesa de uma suposta particularidade entre o trabalho desenvolvido nas diferentes especialidades da medicina. Esta ltima perspectiva fragmenta a ao do assistente social na rea da sade e refora a concepo de

    nas diversas patologias mdicas, situao que tem sido colocada pelos demais profissionais da sade como necessria de superao. As novas diretrizes das di-versas profisses tm ressaltado a importncia de formar trabalhadores de sade para o Sistema nico de Saude (SUS) com viso e no fragmentada.As lacunas do texto devem ser, correta e respectivamente, preenchidas com:

    (A) valorizao simplificada

    (B) especializao generalista

    (C) teorizao antagnica

    (D) segmentao polarizada

    (E) complementao pragmtica

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    49. Nas ltimas dcadas, ampliou-se o debate sobre as polticas sociais, no contexto das lutas pela democratizao do Estado e da sociedade no Brasil. Desde os anos 80, possvel observar mudanas decorrentes da atuao de novos interlocutores no campo das polticas sociais. O cenrio poltico da dcada de 90 introduz inflexes importantes nesse movimento, relacionadas participao de segmentos organizados da sociedade civil na formulao, gesto e controle social das polticas pblicas. Vai ganhando fora a ideia de constituio de espaos pblicos que possibilitem a participao de novos sujeitos sociais. Essa viso ampliada de democracia, tanto do Estado quanto da sociedade civil, com a incorporao de novos mecanismos e formas de atuao, dentro e fora do Estado, que dinamizem a participao social de modo que ela seja cada vez mais representativa dos segmentos organizados da sociedade, especialmente das classes dominadas, traduz o conceito de

    (A) privatizao.

    (B) focalizao.

    (C) descentralizao.

    (D) publicizao.

    (E) terceirizao.

    50. O saber de determinada poltica setorial importante, mas tambm expe a necessidade de troca a fim de possibilitar a construo de novos saberes. Nesse caso, a ganha fora quando os saberes tcnicos conseguem sair da sua pasta de origem e cunhar possibilidades de construo de uma poltica inclusiva e articulada s reais necessidades da populao.A lacuna do texto deve ser, corretamente, preenchida com:

    (A) intencionalidade

    (B) totalidade

    (C) estratgia

    (D) conscincia

    (E) interdisciplinaridade

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