Prova por contradição
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Lógica Proposicional-1
Prova por contradição
Premissas: Cube(c) Dodec(c) e Tet(b) Concluir: bc Prova:
– Supondo b=c– Da 1ª premissa: Cube(c) ou Dodec(c)
Se Cube(c) , então Cube(b) (indiscernibilidade dos idênticos)
o que contradiz Tet(b)
Se Dodec(c) então Dodec(b) (indiscernibilidade dos idênticos)
o que contradiz Tet(b)
Obtemos contradição nos 2 casos, logo contradição. Então, bc
Lógica Proposicional-2
Prova por contradição 2
Provar: é irracional–Factos acerca dos racionais
nº racional pode ser expresso como p/q, com pelo menos 1 de p e q ímpar elevando ao quadrado um número ímpar, obtém-se outro ímpar; se n2 é
par, n é par e n2 é divisível por 4
Prova:–Suposição: é racional
= p/q (um de p e q é ímpar)
p2 / q2 =2 ou p2 = 2 q2 : p2 é par e p2 é divisível por 4
p2 é divisível por 4, q2 é divisível por 2; q é par
p e q ambos pares: contradiz a afirmação incial
Então não é racional
Lógica Proposicional-3
O que é contradição?
Afirmação que não pode ser verdadeira Conjunto de afirmações que não podem ser verdadeiras
simultaneamente
NaSala(Rita) NaSala(Rita)
b b
Cube(c) e Tet(c)
Conjunto de frases é contraditório se não puder ser satisfeito Para provar F usando contradição:
Assume-se FConstrói-se FConclui-se F e portanto F
Lógica Proposicional-4
Premissas inconsistentes
Conjunto de frases é inconsistente: não existe um mundo no qual possam ser satisfeitas simultaneamente
Consequência lógica: qualquer fórmula é consequência de um conjunto inconsistente de premissas
– qualquer circunstância que as torne simultaneamente verdadeiras , torna a consequência verdadeira tambem
NaSala(Rita) NaSala(Luis)
NaSala(Rita)
NaSala(Luis) Argumentos com premissas insconsistentes: pouco úteis
– se não há circunstância que torne as premissas simultaneamente verdadeiras , não temos indicação quanto ao valor lógico da conclusão.
Lógica Proposicional-5
Regras de inferência para
Eliminação da conjunção
P1 Pi Pn
Pi
Introdução da conjunção
P1PnP1 Pi Pn
significa que todos os elementos P1 a Pn têm de aparecer na prova antes de se introduzir a conjunção
P1Pn
Lógica Proposicional-6
nas provas formais
1. A B C 2. B Elim: 1 3. C Elim: 1 4. C B C Intro: 3,2,3
Parêntesis: introduzir quando pode haver ambiguidade
1. P Q 2. R3. (P Q) R Intro: 1,2
1. P Q 2. R3. P Q R Intro: 1,2
Lógica Proposicional-7
Regras de inferência para
P1 Pi Pn
F
Eliminação da disjunção
Introdução da disjunção
Pi
P1 Pi Pn
P1
F
Pn
FProva por casos
Lógica Proposicional-8
nas provas formais
1. (A B) (C D) 2. (A B) 3. B Elim: 2 4. B D Intro: 3
5. (C D) 6. D Elim: 5 7. B D Intro: 6
8. B D Elim: 1, 2-4, 5-7
Lógica Proposicional-9
Exemplo
1. P (Q R) 2. P 3. P Q Intro: 2 4. P R Intro:5. Intro: 3,4
6. Q R7. Q Elim: 8. P Q Intro: 79. R Elim: 6 10. Intro: 911. (P Q) P R) Intro: 8,10
12. (P Q) P R) Elim: , 2-5, 6-
?
??
?
? ?
??
Lógica Proposicional-10
Regras de Inferência para
Eliminação da negação Introdução da negação
P
P
P Q Q
P
Prova por contradição
Nota: Sistemas formais são rígidos acerca do tipo de fórmulas que constituem a contradição: aqui é Q Q
Lógica Proposicional-11
nas provas formais
1. A 2. A3. A A Intro: 1,2
4. A Intro: 2-3 AA
1. P2. P
3. Q
4. P P Intro: 1,2
5. Q Intro: 3-46. Q Elim: 5
Prova-se fórmula arbitrária a partir de
premissas inconsistentes
Teorema 1
Lógica Proposicional-12
Exemplo
1. P Q P2. P Elim: 1 3. P Elim: 1
4. P P Intro: 2,3
5. (P Q P) Intro: 1-4
Prova de verdade lógica: não tem premissas
Lógica Proposicional-13
Uso de subprovas
1. (B A) (A C) 2. B A3. B Elim: 2 4. A Elim: 2
5. (A C) 6. A Elim: 5
7. A Elim: 1, 2-4, 5-68. A B Intro: 7,3
Errado8: usa passo 3de subprova
fechada
• Quando uma subprova é fechada:• Suposições são descarregadas• Subprova pode ser usada como um todo para justificar outros passos
Lógica Proposicional-14
Exemplo
1. (P R) 2. (P R)
3. P 4. P R Intro: 3 5. (P R) (P R) Intro: 4,2
6. P Intro: 3-57. P Elim: 6
8. R 9. P R Intro: 8 10. (P R) (P R) Intro: 9,2
11. R Intro: 8-1012. R Elim: 1113. P R Intro: 7,12 14. P R) Reit: 115. (P R) P R) Intro: 13,14
16. (P R) Intro: 2-1517. P R Elim: 16
Teorema 2
Lógica Proposicional-15
Citar teoremas
Para encurtar a prova em F : usar resultados prévios
1. (P Q) 2. P3. P Q Teor Prev (Teorema 2): 1 4. P Teor Prev (Teorema 1): 2 5. Q Teor Prev (Cancelamento): 3,4
Símbolos usados nas provas: podem ser substituídos– por outros símbolos– por fórmulas arbitrárias
Lógica Proposicional-16
Formas normais
Leis distributivas
Para toda a escolha de fórmulas P, Q e R(1) Distributividade de sobre : P (Q R) (P Q) (P R)(1) Distributividade de sobre : P (Q R) (P Q) (P R)
Forma normal disjuntiva (DNF):– Fórmula construída a partir de literais com as conectivas e :
reescrita como disjunção de conjunções de literais
Forma normal conjuntiva (CNF):– Fórmula construída a partir de literais com as conectivas e :
reescrita como conjunção de disjunções de literais
Lógica Proposicional-17
Exemplo
Transformar em forma normal disjuntiva(A B) (C D) (A B) C] (A B) D]
(A C) (B C) (A B) D](A C) (B C) (A D) (B D)
Transformar em forma normal conjuntiva(A B) (C D) (A B) C] (A B) D]
(A C) (B C) (A B) D](A C) (B C) (A D) (B D)
((A B) C) (A B) C(A B) C(A B) C(A C) B C)
Lógica Proposicional-18
Completude para as funções da verdade
Uma conectiva arbitrária pode ser expressa com , e ? Conectivas binárias: tabela de verdade tem 4 linhas
– cada linha pode ter V ou F– número de conectivas possíveis: 24
P Q P QV V valor1
V F valor2
F V valor3
F F valor4
C1= P QC2= P QC3= P QC4= P Q
Representação de *:disjunção dos Ci
correspondentes a linhas com valor V
Todas as funções binárias funcionais da verdade podem ser descritas com , e
Lógica Proposicional-19
Completude para as funções da verdade
Conectivas unárias
P PV valor1
F valor2
Ambos os valores F: P POutros casos: disjunção de C1= P e C2= P
Conectivas de outras aridades
P Q R @(P,Q,R)
V V V F
V
Exprimir conectiva em DNF:(P Q R)
Não são necessários , e : P Q P Q)