Provas

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S. Tiago Maior Chamado por Cristo, S. Tiago, Apóstolo, viu concretizadas as promessas de Deus ao seu Povo, ao testemunhar o poder da Ressurreição de Cristo. A partir daí, fortalecido pelo Espírito Santo, S. Tiago assumiu a fé de forma destemida e aceitou testemunhá-la até às últimas consequências (Act 12,1-2). Sendo originário da Galileia, S. Tiago terá aceitado o desafio de partilhar com outros povos o tesouro da fé: segundo a tradição, teria vindo até à Península Ibérica, para evangelizar, tendo desenvolvido actividade sobretudo na Galiza e na zona hoje correspondente a Aragão. Assim, S. Tiago foi um autêntico explorador, na medida em que aceitou pôr-se a caminho, guiado pela «estrela» da fé que o animava e fortalecido pelo desejo insaciável de a dar a conhecer. Mesmo sem saber que dificuldades iria encontrar, S. Tiago partiu com o intuito de apontar, também aos outros, o caminho para a «Terra Prometida». O caminho para Deus. Os Exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíblicas e santos que serão também para eles modelos de vida: Abraão, Moisés, David, Sto. António, Sta. Isabel de Portugal. O Explorador é um homem bom que aprendeu enquanto jovem a conhecer e a amar a natureza, a ser auto-disciplinado e auto-suficiente, a adaptar-se ao meio ambiente em que vive, e a respeitar e a viver com as outras pessoas. É assim que nos é apresentado por BP, para demonstrar que os nossos exploradores não são adultos em miniatura, mas sim seres em construção, e que a adolescência é um momento importante na formação da personalidade do futuro Homem. Tal como o antigo explorador, os exploradores aprendem, num mundo fortemente marcado por desigualdades de toda a ordem (sociais, económicas, religiosas, raciais, políticas, etc...), a viver com os outros, a respeitar, a amar e a proteger a natureza, e a ver nela a obra do Criador. O exemplo deste personagem, portador de valores profundamente actuais tais como a solidariedade, a criatividade e o respeito pela natureza, permite-nos promover uma educação orientada por valores universais, concretizados num modelo que se adapte às necessidades dos dias de hoje e que permita projectar, no futuro, a imagem do Homem. É em ambiente de Aventura que os exploradores são colocados perante desafios que, graças a um esforço pessoal e comunitário, vão superando, adquirindo cada vez mais novas competências e novas experiências. É com base neste imaginário de aventura e sentido de cooperação, que se vai desenvolver toda a actividade dos exploradores e moços, proporcionando novas vivências e novas acções, a descoberta de novos mundos e o desenvolvimento de capacidades para a auto-suficiência.

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S. Tiago Maior

Chamado por Cristo, S. Tiago, Apóstolo, viu concretizadas as promessas de Deus ao seu Povo, ao testemunhar o poder da Ressurreição de Cristo. A partir daí, fortalecido pelo Espírito Santo, S. Tiago assumiu a fé de forma destemida e aceitou testemunhá-la até às últimas consequências (Act 12,1-2). Sendo originário da Galileia, S. Tiago terá aceitado o desafio de partilhar com outros povos o tesouro da fé: segundo a tradição, teria vindo até à Península Ibérica, para evangelizar, tendo desenvolvido actividade sobretudo na Galiza e na zona hoje correspondente a Aragão. Assim, S. Tiago foi um autêntico explorador, na medida em que aceitou pôr-se a caminho, guiado pela «estrela» da fé que o animava e fortalecido pelo desejo insaciável de a dar a conhecer. Mesmo sem saber que dificuldades iria encontrar, S. Tiago partiu com o intuito de apontar, também aos outros, o caminho para a «Terra Prometida». O caminho para Deus.

Os Exploradores podem ainda ser chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíblicas e santos que serão também para eles modelos de vida: Abraão, Moisés, David, Sto. António, Sta. Isabel de Portugal.

O Explorador é um homem bom que aprendeu enquanto jovem a conhecer e a amar a natureza, a ser auto-disciplinado e auto-suficiente, a adaptar-se ao meio ambiente em que vive, e a respeitar e a viver com as outras pessoas. É assim que nos é apresentado por BP, para demonstrar que os nossos exploradores não são adultos em miniatura, mas sim seres em construção, e que a adolescência é um momento importante na formação da personalidade do futuro Homem.

Tal como o antigo explorador, os exploradores aprendem, num mundo fortemente marcado por desigualdades de toda a ordem (sociais, económicas, religiosas, raciais, políticas, etc...), a viver com os outros, a respeitar, a amar e a proteger a natureza, e a ver nela a obra do Criador.

O exemplo deste personagem, portador de valores profundamente actuais tais como a solidariedade, a criatividade e o respeito pela natureza, permite-nos promover uma educação orientada por valores universais, concretizados num modelo que se adapte às necessidades dos dias de hoje e que permita projectar, no futuro, a imagem do Homem.

É em ambiente de Aventura que os exploradores são colocados perante desafios que, graças a um esforço pessoal e comunitário, vão superando, adquirindo cada vez mais novas competências e novas experiências.

É com base neste imaginário de aventura e sentido de cooperação, que se vai desenvolver toda a actividade dos exploradores e moços, proporcionando novas vivências e novas acções, a descoberta de novos mundos e o desenvolvimento de capacidades para a auto-suficiência.

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A par dos exploradores, os Heróis do Povo de Deus inspiram a acção... sendo modelos de valores universais como:

- A vivência em comunidade; - A comunhão de bens; - A unidade; - A espiritualidade; - O serviço; - A humildade; - A fraternidade; - O desprendimento/a disponibilidade.

Um explorador deve seguir boas pistas... e bons modelos são bons exemplos de escolhas, de caminhos, de formas de viver.

De entre muitos exploradores e Heróis do Povo de Deus, escolhemos as figuras de Baden-Powell e dos primeiros cristãos, para ilustrar a ideia, não porque sejam as únicas, mas talvez por serem personagens que nos tocam profundamente.

BP é um explorador por excelência e a sua destreza, bem materializada nas suas acções, na escola, na caça ao javali, na Índia ou ainda na sua fuga aos Matabeles na África do Sul, o seu conhecimento de Deus, da Bíblia, da natureza e dos Homens e a sua personalidade, é um precioso modelo.

Quando lemos "Os Actos dos Apóstolos", designadamente no trecho sobre a comunhão dos bens, nota-se, com evidência, que o desapego de todos os bens não é visto pelos primeiros cristãos em função da pobreza, mas em função da partilha que é causa e consequência da unidade dos cristãos, isto é, para que não existisse nenhum necessitado e os bens fossem distribuídos por todos, segundo as suas necessidades. Uma outra observação que podemos fazer, é que a comunhão dos bens era feita de modo organizado. De facto, o produto era dado aos Apóstolos e, em seguida, era distribuído a cada um proporcionalmente às necessidades sentidas. A comunhão dos bens, para os primeiros cristãos, procurava e levava à igualdade e demonstrava que somos todos irmãos, sublinhando o que está escrito no Evangelho: "Quanto a vós, não vos deixeis tratar por Rabi, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos".

Nas primeiras comunidades cristãs, a caridade, que se estendia indistintamente a todos, era chamada "filadelfia", isto é: amor fraterno. A palavra "filadelfia" testemunha que esta realidade era sentida profundamente pelos primeiros cristãos.

Este amor recíproco, apresentado por Jesus Cristo no "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" - o mandamento novo do Novo Testamento - , tem também todas as características humanas do amor fraterno, por exemplo, a força e o afecto. É necessário ter presente, a vida dos primeiros cristãos, como "Os Actos dos Apóstolos" apresentam: "A multidão dos que haviam abraçado a Fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum". Era uma vida e um sentir comuns.

As viagens dos descobrimentos, as grandes expedições marítimas, os corsários, a aprendizagem da vela e do remo, a exploração de novas terras, o aprender a trabalhar com os outros em equipa, o embarcar para descobrir um mundo novo e a si próprio, orientam esta secção.

Inspira-se em Gil Eanes, Gonçalves Zarco, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Fernão de Magalhães, que, pela sua busca, irreverência e simbolismo, inspiram os Moços.

É o desejo de explorar, de conhecer o mundo, o meio marítimo, as tradições, as novas técnicas e, assim, testar as suas capacidades.

Os Moços sabem viver com a natureza, respeitando-a, procurando conhecê-la, compreender os seus elementos e aproveitá-los da melhor forma. Sabem cozinhar, montar a sua tenda e instalar um campo; conhecem as árvores, as conchas, os peixes, pescam

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sem destruir e conhecem as formas de poluição que ameaçam a vida nos oceanos e marés.

Os Moços gostam de usar as mãos aprendendo a serem hábeis, a colaborar na conservação das embarcações, da palamenta e da aparelhagem das embarcações, compartilhando os seus conhecimentos e conhecendo a arte de marinheiro. Conhecem o seu corpo, exercitando-o, através de uma alimentação equilibrada, das regras de higiene e da prática de desportos com vela, do remo e da vela.

Os Moços estão atentos a Cristo e à Sua Palavra, descobrem Deus todos os dias, na sua obra magnífica que é a natureza.

~

Patrono: S. Tiago Maior

Tiago, Maior, era filho de Zebedeu e de Salomé, uma das

mulheres que seguiam Jesus na sua pregação, que O

acompanharam até à cruz e, na manhã da Ressurreição,

acorreram para O ungir.

S. Tiago e seu irmão João, os Boanerges ou filhos do trovão,

foram chamados por Jesus quando estavam com o seu pai

Zebedeu, consertando as redes, nas margens do mar da

Galileia.

S. Tiago tinha um carácter muito resoluto e generoso. Quando o

Senhor o chamou não duvidou e deixou tudo. Mas também era extremista: quando

os samaritanos não quiseram receber Jesus, irritados, Tiago e João pretendiam que

descesse fogo do céu e acabasse com eles. Outra vez deixaram-se levar pela

ambição: apresentaram-se com a mãe Salomé para Lhe pedir os primeiros lugares,

quando restaurasse o reino de David.

Mas tudo isto não foi obstáculo para que Jesus desse aos dois irmãos, juntamente

com Pedro, provas especiais de apreço: os três, sozinhos, foram testemunhas da

Transfiguração de Jesus no Tabor, presenciaram a ressurreição da filha de Jairo e

assistiram à agonia de Jesus no Getsémani.

Duas missões principais cumpriram Tiago: primeiro levou o Evangelho até Espanha

(às regiões Tarraconense, Bética e Lusitana); depois regressou a Jerusalém sendo o

primeiro dos apóstolos a derramar o seu sangue por Cristo, pois Herodes Agripa,

tendo recebido o reino do imperador Calígula e para se reconciliar com os judeus,

mandou degolar Tiago, irmão de João.

Chamado por Cristo, S. Tiago, Apóstolo, viu concretizadas as promessas de Deus

ao seu Povo, ao testemunhar o poder da Ressurreição de Cristo. A partir daí,

fortalecido pelo Espírito Santo, S. Tiago assumiu a fé de forma destemida e aceitou

testemunhá-la até às últimas consequências (Act 12,1-2). Sendo originário da

Galileia, S. Tiago terá aceitado o desafio de partilhar com outros povos o tesouro da

fé: segundo a tradição, teria vindo até à Península Ibérica, para evangelizar, tendo

desenvolvido actividade sobretudo na Galiza e na zona hoje correspondente a

Aragão.

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Assim, S. Tiago foi um autêntico explorador, na medida em que aceitou pôr-se

a caminho, guiado pela «estrela» da fé que o animava e fortalecido pelo desejo

insaciável de a dar a conhecer. Mesmo sem saber que dificuldade iria encontrar, S.

Tiago partiu com o intuito de apontar, também aos outros, o caminho para a «Terra

Prometida». O caminho para Deus.

Contam as antigas tradições que o corpo de S. Tiago foi trasladado para a Galiza.

Em 813, um ermitão viu brilhar uma estrela em Iria e o bispo Teodomiro descobriu

as relíquias no que chamam o Campo da Estrela (Compostela). A partir de então,

este Apóstolo protegerá Espanha e pelo "caminho de Santiago" acorreram (e

continuam a acorrer) peregrinos de toda a cristandade.

Mística & Simbologia

Mística

Mística dos Exploradores e Moços: «A descoberta da Terra Prometida».

A Mística do Programa Educativo do CNE assenta num esquema de quatro etapas,

com vista a uma formação humana e cristã integral, sólida e madura. Estas etapas

são sequenciais – cada uma é trabalhada para uma secção, ainda que de forma não

estanque – e complementam-se (nenhuma vale por si mesma), na medida em que

estão interligadas e adquirem o seu pleno sentido na sobreposição das partes.

Desenrolam-se na lógica de um caminho a percorrer, constituindo um itinerário de

crescimento individual e comunitário proposto a cada escuteiro.

Assim, a Mística da II.ª Secção assenta na descoberta da Terra Prometida: o

Explorador aceita a Aliança que o conduz à descoberta da Terra Prometida;

A descoberta da Terra Prometida: o Explorador aceita a Aliança que o conduz à

descoberta da Terra Prometida.

O Explorador/Moço reconhece Deus na sua vida e aceita a Aliança que este lhe

propõe, pondo-se a caminho tal como o Povo do Antigo Testamento.

Com a adolescência, chega o período da vida em que os heróis e as aventuras

seduzem e são fonte de motivação.

Nesta altura, e porque a abstracção o permite, o adolescente começa a

compreender a grandeza de Deus.

Aprende, assim que, no estabelecimento da Aliança com o Seu Povo, Deus oferece

a garantia da Sua protecção paternal e aponta-lhe o caminho da Terra Prometida.

No caminho, está Jesus Cristo, a figura com que o Explorador/Moço mais se

identifica. Dada a sua tendência para preferir os heróis que se batem por causas

nobres, Jesus, além de muitas outras coisas, é um excelente exemplo a seguir.

Pode ser, sobretudo, fonte de inspiração: o Explorador quer ser como Cristo e

descobrir a Terra Prometida que Ele vem no mundo inaugurar. Jesus é, assim,

aquele que indica a ‘Terra Prometida’, o exemplo máximo que o Explorador pode

aspirar a seguir.

Simbologia

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A simbologia ajuda-nos a perceber a

identidade dos Exploradores. O imaginário

da segunda secção gira todo à volta do

Explorador, aquele que parte à

descoberta do desconhecido.

Como símbolos, a secção terá a Flor-de-

Lis, a Vara, o Chapéu, o Cantil e a

Estrela.

A FLOR-DE-LIS – é o símbolo do

escutismo de que o explorador é a imagem

mais

facilmente reconhecida (atépela tradução

da palavra inglesa scout, por exemplo).

Nas três folhas da flor-de-lis reconhecemos

os três princípios do escutismo, e os

três compromissos assumidos na

fórmula da promessa escutista. A flor-de-

lis é, também, símbolo de rumo, indicando

o norte nas cartas topográficas e de

marear. É portanto um auxiliar básico de

alguém que pretende descobrir o mundo.

- A VARA – é um símbolo facilmente

associado ao imaginário do escuteiro dos primeiros anos da fundação e, por outro

lado à simbologia de São Tiago, Maior, o peregrino. A Vara do escuteiro tem um

conjunto alargado de utilidades, de onde se destaca o auxílio, à caminhada, à

progressão da marcha, na navegação, no ultrapassar de obstáculos, em relação aos

perigos e às adversidades. Simboliza assim a solidariedade e o progresso.

- O CHAPÉU – é símbolo da protecção. Protecção do sol, em primeira análise,

mas também do frio, da chuva, etc.

É ainda associado à imagem que temos do próprio B.-P., que se preocupou em

arranjar um chapéu para os escuteiros antes de mais nada. Também São Tiago é

reconhecido pelo chapéu que caracteriza o traje do peregrino, especialmente no

contexto dos caminhos de Santiago de Compostela.

- O CANTIL – é ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade – andar sem água

não é inteligente -, na sua vertente de depósito, mas é também símbolo de

coerência, de estar preparado, como pedia B.-P.. Está associado também à sede

de conhecimento, à sede de descoberta e de acção, característica do explorador. A

cabaça, associada à imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um

cantil.

- A ESTRELA – é símbolo da orientação. A Estrela Polar e o Cruzeiro do Sul são

referências de orientação, especialmente de noite, quando é mais difícil seguir um

rumo. Todos os grandes exploradores recorreram a elas para concretizar os seus

sonhos. São pilares na imensidão do céu, sinal da grandeza de Deus, que nos

transmitem a segurança da fé, e a certeza do sucesso. Foi uma estrela, que

segundo a lenda permitiu encontrar o túmulo do Apóstolo São Tiago e é lá, no

Campo da Estrela – Campus stella, Compostela – que permanecem os seus restos

mortais. A vieira, símbolo jacobeu, é, também, de certa forma, uma estrela. Além

disso, do ponto de vista bíblico, a estrela evoca ainda a Aliança de Deus com

Abraão, em que lhe promete uma descendência mais numerosa que as estrelas do

céu, imagem do Povo que Deus escolheu para Si, do qual também nós somos

parte.

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Os Exploradores são chamados a seguir o exemplo de algumas figuras bíblicas e

santos que serão também para eles modelos de vida: Abraão, Moisés, David, Sto.

António, Sta. Isabel de Portugal, bem como, o exemplo de grandes Exploradores

como Fernão de Magalhães, Ernest Shakleton, Neil Armstrong, Gago Coutinho,

Sacadura Cabral, Jacques Cousteau, Dian Fossey, Infante D.Henrique, Rosie

Stanset, etc.

Lei, Princípios & Promessa

Lei

a) A Honra do Escuta inspira confiança.

b) O Escuta é Leal.

c) O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa acção.

d) O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os outros Escutas.

e) O Escuta é delicado e respeitador.

f) O Escuta protege as plantas e os animais.

g) O Escuta é obediente.

h) O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.

i) O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do bem alheio.

j) O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas acções.

Princípios

1. O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida.

2. O Escuta é filho de Portugal e bom cidadão.

3. O dever do Escuta começa em casa.

Promessa

Prometo, pela minha honra e com a graça de Deus, fazer todo o possível por:

· Cumprir os meus deveres para com Deus, a Igreja e a Pátria;

· Auxiliar o meu semelhante em todas as circunstâncias;

· Obedecer à Lei do Escuta;

Divisa

Sempre Alerta

Oração do Escuta

Senhor Jesus

Ensinai-me a ser generoso,

A servir-Vos como Vós o mereceis,

A dar-me sem medida,

A combater sem cuidar das feridas,

A trabalhar sem procurar descanso,

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A gastar-me sem esperar outra recompensa,

Senão saber que faço a Vossa vontade santa,

Ámen

Sistema de Progresso

“A criança quer fazer coisas; então vamos encorajá-la a fazê-las,

apontando-lhe o caminho certo e permitindo-lhe fazê-las como ela quer.

Deixá-la errar; é através dos erros que ela constrói a sua experiência.”

Baden Powell

A par dos exploradores, os Heróis do Povo de Deus inspiram a acção... sendo modelos de valores universais como:

- A vivência em comunidade; - A comunhão de bens; - A unidade; - A espiritualidade; - O serviço; - A humildade; - A fraternidade; - O desprendimento/a disponibilidade.

Um explorador deve seguir boas pistas... e bons modelos são bons exemplos de escolhas, de caminhos, de formas de viver.

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As viagens dos descobrimentos, as grandes expedições marítimas, os corsários, a aprendizagem da vela e do remo, a exploração de novas terras, o aprender a trabalhar com os outros em equipa, o embarcar para descobrir um mundo novo e a si próprio, orientam esta secção.

Inspira-se em Gil Eanes, Gonçalves Zarco, Diogo Cão, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Fernão de Magalhães, que, pela sua busca, irreverência e simbolismo, inspiram os Moços.

É o desejo de explorar, de conhecer o mundo, o meio marítimo, as tradições, as novas técnicas e, assim, testar as suas capacidades.

Os Moços sabem viver com a natureza, respeitando-a, procurando conhecê-la, compreender os seus elementos e aproveitá-los da melhor forma. Sabem cozinhar, montar a sua tenda e instalar um campo; conhecem as árvores, as conchas, os peixes, pescam sem destruir e conhecem as formas de poluição que ameaçam a vida nos oceanos e marés.

Os Moços gostam de usar as mãos aprendendo a serem hábeis, a colaborar na conservação das embarcações, da palamenta e da aparelhagem das embarcações, compartilhando os seus conhecimentos e conhecendo a arte de marinheiro. Conhecem o seu corpo, exercitando-o, através de uma alimentação equilibrada, das regras de higiene e da prática de desportos com vela, do remo e da vela.

Os Moços estão atentos a Cristo e à Sua Palavra, descobrem Deus todos os dias, na sua obra magnífica que é a natureza.

A Cabana Oração do Escuta

São Tiago

Mística e Simbologia

Mística

Simbologia

Eu no Grupo Explorador / Flotilha

Eu no Conselho de Guias / Timoneiros

Eu na reunião de patrulha

Progresso

Etapas de Progresso dos Exploradores

Etapas de Progresso dos Moços

Insignias de Competência

Insígnia Mundial de Conservação da Natureza

O meu uniforme

Logótipos, Insígnias e Distintivos

Lei, Promessa, Príncipios e Divisa

Baú de ideias Jogos e Actividades

Canções

Heróis

Asterix

A Historia de Dinis Vaz

Vive o Mundo

Oportunidades

Fundos

Ferramentas

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S. Paulo

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