PS quer IKEA começa reavaliação obras em Loulé este verão · Sem-abrigo continuam nas ruas No...

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€1,30 | Quinta-feira, 11 junho 2015 | Ano XLI #1962 | Diretor: Helder Nunes | www.barlavento.pt Autorizado pelos CTT a circular em envólucro fechado de plástico. Aut. Nº DE01862015RL/CCMS. Pode abrir-se para verificação postal Semanário Regional do Algarve Estudo revela graves deficiências da agricultura P6 Olhão celebra Dia da Cidade com três dias de festa 13 PS quer reavaliação de portagens Os deputados do PS eleitos pelo Algarve João Soares e Miguel Freitas votaram favoravel- mente na Assembleia da República uma pro- posta do BE para suspender e reavaliar as portagens na A22 e dar prioridade às obras na EN125. A questão das portagens não é tabu no PS, deve ser discutida. P17 Sem-abrigo continuam nas ruas No Algarve, a problemática dos sem-abrigo está longe de estar resolvida. Atirados para a rua devido a diversos fatores, concentram-se nas áreas urbanas de Faro, Quarteira, Olhão e Lagoa (Parchal). Faça chuva, sol, frio ou calor, a rua é a sua morada. Dormem em galinheiros, estações de autocarros e comboios. P2 Aljezur pavimenta estradas Aljezur faz a repavimentação do troço de li- gação entre a E.R. 267 e E.N. 120, via designa- da por rua Capitão Salgueiro Maia. O Municí- pio de Aljezur, procedeu nos últimos anos à re- pavimentação da estrada regional ER267, que liga o concelho de Aljezur, ao concelho vizinho de Monchique. P16 Ainda faltam recursos para promover museus algarvios P14 IKEA começa obras em Loulé este verão P8

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€1,30 | Quinta-feira, 11 junho 2015 | Ano XLI #1962 | Diretor: Helder Nunes | www.barlavento.ptAutorizado pelos CTT a circular em envólucro fechado de plástico. Aut. Nº DE01862015RL/CCMS. Pode abrir-se para verificação postal

Semanário Regional do Algarve

Estudo revela graves defi ciências da agricultura P6

Olhão celebra Dia da Cidade com três dias de festa 13

PS querreavaliação de portagensOs deputados do PS eleitos pelo Algarve João Soares e Miguel Freitas votaram favoravel-mente na Assembleia da República uma pro-posta do BE para suspender e reavaliar as portagens na A22 e dar prioridade às obras na EN125. A questão das portagens não é tabu no PS, deve ser discutida. P17

Sem-abrigocontinuam nas ruasNo Algarve, a problemática dos sem-abrigo está longe de estar resolvida. Atirados para a rua devido a diversos fatores, concentram-se nas áreas urbanas de Faro, Quarteira, Olhão e Lagoa (Parchal). Faça chuva, sol, frio ou calor, a rua é a sua morada. Dormem em galinheiros, estações de autocarros e comboios. P2

Aljezur pavimentaestradasAljezur faz a repavimentação do troço de li-gação entre a E.R. 267 e E.N. 120, via designa-da por rua Capitão Salgueiro Maia. O Municí-pio de Aljezur, procedeu nos últimos anos à re-pavimentação da estrada regional ER267, que liga o concelho de Aljezur, ao concelho vizinho de Monchique. P16

Ainda faltam recursos para promover museus algarvios P14

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TEXTO Sara Alves

Algarve sem condições para tirar sem-abrigo das ruas

Fernando Remudas, 48 anos, vive na rua há seis anos. Foi para o Luxemburgo ainda em criança. Por lá viveu 25 anos. Serralheiro de profis-são, deixou-se ir abaixo de-pois do divórcio. «Entreguei-

-me ao álcool. Borrifei-me para tudo!», explica. Regres-sou a Portugal a convite de um amigo para trabalhar na construção civil. Correu mal. Está no Algarve desde 2012. «Durmo no vão das escadas de um prédio junto ao Merca-do Municipal de Faro. Tenho um colchão e duas mantas. À noite acordo sobressaltado. Há muito vandalismo. Tenho medo que me peguem fogo», confessa. Os seus «vizinhos» evitam o contacto. Remudas acorda ao nascer do sol. De-pois do primeiro café, passa o dia a arrumar carros no es-tacionamento do Estádio do Farense. «O dinheiro dá para comprar alguma comida, para o tabaco e para o álcool.

No Algarve, a problemática dos sem-abrigo está longe de estar resolvida. Atirados para a rua devido a diversos fatores, concentram-se nas áreas urbanas de Faro, Quarteira, Olhão e Lagoa (Parchal). Faça chuva, sol, frio ou calor, a rua é a sua morada. Dormem em galinheiros, estações de autocarros e comboios, debaixo de pontes, escadas e jardins públicos. A região conta com uma rede de instituições que procura responder com alimentação, duches, roupa e artigos de primeira necessidade. A maior e incontornável lacuna é a falta de alojamento de emergência.

Mas isto não é vida», admite.Fernando é um dos casos acompanhados pelo Movi-mento de Apoio à Problemá-tica da Sida (MAPS). O apoio aos sem-abrigo, a quem faz trabalho sexual e o combate à toxicodependência são os três eixos de atuação desta instituição fundada em 1992. Hoje conta com 35 colabora-dores e 13 voluntários ativos, que apoiam 400 pessoas por mês em todo o Algarve. É a única instituição que dá gua-rida aos sem-abrigo. Dispo-nibiliza nove lugares na sede em Faro. «Precisávamos de ter pelo menos, o dobro das vagas», explica o coordena-dor Osvaldo Coutinho.

Durante 2014, o MAPS teve 65 pedidos formais de alojamento. Hoje há cerca de 10 pessoas na fila de espe-ra. «É preciso ter sangue frio para dizer ‘temos apenas 9 camas e estão todas ocupa-das... vai ter de continuar a dormir na rua!’. É frustrante estarmos limitados em ter-mos de infraestruturas», diz

Sandra Florinda, técnica de serviço social no MAPS.

João Grosso, 46 anos, de Loulé, conseguiu um dos nove disputados lugares da instituição. Esteve nove anos emigrado em Londres. «Herdei 70 mil euros e gas-tei tudo drogas pesadas», ad-mite. Acabou a viver na rua. O pior momento aconteceu quando acordou uma manhã dentro de uma ambulância em hipotermia severa. Uma instituição inglesa Thames Reach ajudou-o a regressar

ao Algarve. Antes, contac-tou o MAPS. À sua espera te-ria, pelo menos, um sítio para dormir. «Senti-me ampara-do», diz. Grosso já não conso-me. Está a terminar o trata-mento. «Gostava que houves-se uma mudança de mentali-dades, e menos discrimina-ção», diz.

A maioria dos casos de sucesso e reintegração na so-ciedade, são de pessoas que estão na rua há pouco tempo. «Quanto mais antiga é a situ-ação, mais difícil é a reestru-turação».

Um dos objetivos vitais para a instituição é a aqui-sição de um terreno para uma nova sede. «Precisa-mos de um grande mecenas que nos ajude neste sentido, até porque muitos dos fun-dos aos quais podemos con-correr para a construção do projeto, obrigam-nos a apre-sentar um espaço físico pró-prio», explica Elsa Cardoso, técnica do MAPS. Preferen-cialmente, um terreno loca-lizado no concelho de Faro,

Loulé ou Olhão, próximo da comunidade a quem pres-tam serviços. Para já, a prio-ridade é a requalificação das atuais instalações, de forma a melhorar as respostas so-ciais. «Para isso precisamos de apoios financeiros públi-co-privados», explica Osval-do Coutinho.

Regra geral, o tempo de resposta para uma mulher sem-abrigo é muito mais cur-to do que para um homem, tanto da parte da família, como da comunidade.

Em situação extrema, «a mulher portuguesa com fi-lhos, por exemplo, recorre mais rapidamente ao traba-lho sexual, alimentando a fa-mília, filhos e pagando todas as despesas. Não cai tão fa-cilmente na situação de sem--abrigo. Sinto que as mulhe-res são mais lutadoras», ex-plica Elsa Cardoso.

«É difícil trabalhar nesta área. É preciso manter uma equipa motivada, que não desista das pessoas!», acres-centa.

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Vidas difíceisA vida de José Elói, 43 anos, dava um filme. Adotou uma bebé abandonada à sua por-ta, responsabilizou-se por um enorme passivo de dívidas contraídas pela mãe. Enfren-tou uma pena de prisão injus-ta. Doou tudo o que tinha à fi-lha adotiva e preferiu ficar sem nada. Em conjunto com a com-panheira, viu no Algarve uma boa oportunidade para re-começar a vida. O casal che-gou há um ano e meio. Duran-te quatro semanas dormiram na estação dos autocarros e na praça junto às arcadas do Mer-cado Municipal de Faro. Uma voluntária das irmãs Madre Teresa de Calcutá ajudou-os a conseguirem o atual quar-to onde vivem. Há dois meses, a companheira de José Elói ar-ranjou um emprego num res-taurante. A vida melhorou.Na primeira vez que José ouviu falar da Santa Casa da Miseri-córdia de Faro, disseram-lhe que lá poderia tomar uma re-feição quente gratuita. Almo-ça lá de segunda a sexta-feira. Janta o que a companheira traz do restaurante. «Sobra sempre qualquer coisa. Se não sobrar, o patrão manda fazer para ter-mos uma refeição», conta. Ape-sar de ter um teto, José revê-se na condição de sem-abrigo. A sua prioridade é arranjar tra-balho na construção civil, ele-tricidade ou restauração e ar-rendar uma casa condigna.

Lacunas na saúde física e mentalCandeias Neto, provedor da Santa Casa de Misericórdia de Faro recorda que há muito que a sua instituição abriu por-tas: 1581. Atualmente, gere o único refeitório social gratui-to do Algarve. No sul existem mais 22 Misericórdias, mas a de Faro está aberta 365 dias por ano. Tem 216 colaborado-res. Prestam também apoio aos sem-abrigo em forma de alimentação, vestuário e hi-giene. Em 2014, 32 sem-abrigo usufruíram de refeições no re-feitório, sete usaram semanal-mente os balneários e 25 visi-taram ao longo do ano a loja social, onde obtêm roupa e ou-tros bens essenciais.

Há 10 anos que o refeitório é totalmente suportado pela instituição, enquanto a canti-na social é co-financiada pelo Estado e destina-se a famílias carenciadas.

«Temos a noção que não resolvemos o problema de nin-guém apenas com alimenta-ção. Comida há muita. Mas o problema dos sem-abrigo é um problema social e de inte-gração. Há falta de emprego e as dependências precisam ser tratadas», explica o provedor Candeias Neto.

«Os sem-abrigo reconhe-cem quem lhe faz bem, são pessoas pacíficas e humildes. Conhecem-nos e abordam-nos com carinho quando nos en-contram pela cidade», escla-rece.

Um plano para o futu-ro? Candeias Neto gostaria de criar um gabinete dedicado exclusivamente à problemáti-ca dos sem-abrigo. Outra situ-ação a ponderar é a aquisição de uma viatura equipada para circular pela cidade, distri-buindo refeições quentes.

Na opinião do provedor, uma das grandes carências do

Algarve é a falta de respostas ligadas à área da saúde física e mental. «Não serve de nada dar alimento e vestuário se não se atuar nas questões de fundo».

Carências sociais disparam«Mais vale sozinho do que mal acompanhado», diz Eudizio, um jovem angolano de 24 anos. Passa os seus dias vagueando sozinho por Faro. Está a recu-perar do vício das drogas e, portanto, prefere evitar «más companhias».

Filho de uma família de-sestruturada e sem perspe-tivas de futuro no seu país de origem, imigrou para Ingla-terra. Correu mal. «Lá entrei na vida de rua», conta. Chegou a viver no aeroporto de Hea-throw durante quatro meses. Está há cerca de um ano no Al-garve. Dorme no terminal de autocarros. O Centro de Apoio ao Sem-abrigo (CASA) deu-lhe a mão: um contrato de traba-lho, apoiado pelo IEFP. O ren-dimento mínimo vai permitir que em breve consiga arren-dar um quarto.

Anete Cabrita, assistente social do CASA, explica que «o Eudizio chegou até nós através do MAPS que nos contactou a pedir alojamento. Isto é uma lacuna gravíssima no Algarve. Não há instituições com aloja-mento de emergência. É gran-de fragilidade».

O CASA iniciou o seu tra-balho em Faro, em 2007. Atu-almente possuem 25 trabalha-dores a tempo inteiro e cerca de 100 voluntários. A institui-ção é multidisciplinar. Apesar do nome, apoia sobretudo fa-mílias carenciadas e em situ-ação de vulnerabilidade social.

Nuno Jardim, presidente da direção do CASA em Lisboa, desvaloriza a problemática na região. «Sem-abrigo não é tra-balho que exista em Albufeira, apenas famílias carenciadas. A população sem-abrigo existe mais na zona de Lisboa e Por-to», informou.

Segundo o responsável, Pedro Cebola, o CASA «é a instituição que mais pessoas apoia no concelho de Faro: 60 a 70 por cento da população».

Aos sem-abrigo providen-ciam sobretudo alimentos e duches, na sede. «A comunida-de sem-abrigo sabe que pode contar connosco sempre que necessário, sem nenhum tipo de contrapartida».

Cebola informa que o CASA não tem apoio do Estado. O fi-nanciamento provém de dona-tivos e ações de angariação de fundos. Ainda assim, distribui mensalmente 25 toneladas de alimentos (quer não-confecio-nados, quer frescos). Os pedi-dos de ajuda dispararam nos últimos quatro anos. A insti-tuição está ainda presente em Albufeira e São Brás de Alpor-tel, embora estes núcleos se-jam independentes entre si.

Segundo Pedro Cebola, existem dois projetos a con-cretizar no futuro. O primei-ro é a criação de habitação de emergência, um projeto em parceria com a Câmara Muni-cipal de Faro, a CCDR e outras instituições. Já foi apresenta-do ao abrigo do quadro comu-nitário de apoio (CRESC2020). O segundo é a criação de um fundo de apoio de emergência para ajudar em crises pontu-ais. Por exemplo, pagamentos de água ou luz, uma renda, des-pesas de saúde familiar, medi-camentos, entre outros casos.

DESTAQUE

Estratégia Nacional para a Integração das PessoasSem-Abrigo (ENIPSA)A ENIPSA foi apresentada em 2009, com uma verba destinada de 75 milhões de euros, durante o mandato de Vieira da Silva (PS), como ministro do Trabalho e Solidariedade Social. Vigo-ra até este ano. Na prática, a sua implementação tem sido fei-ta à custa do trabalho e esforço de associações, IPSS, miseri-córdias e municípios, que defendem que o papel do Estado e o seu financiamento ao abrigo desta estratégia foi inexistente.A ‘verba destinada’ nunca chegou às contas de nenhuma das instituições algarvias. No entanto, o Instituto da Segurança Social assegura que está a coordenar a estratégia, na qual se encontram representadas várias entidades públicas e priva-das a nível local, através de 14 Núcleos de Planeamento e In-tervenção Sem-Abrigo (NPISA) espalhados pelo país.

O NPISA de Faro, sob o comando de Ana Sofia Pina, reúne 17 parceiros sociais que unem sinergias para ajudar os sem--abrigo, entre outros carenciados. Reúnem mensalmente, dis-cutem caso a caso e definem estratégias. No Algarve, as insti-tuições com um papel mais ativo e direto sobre esta população são: o CASA (Centro de Apoio ao Sem Abrigo), o MAPS (Movi-mento de Apoio à Problemática da Sida) e a Santa Casa da Mi-sericórdia de Faro.

Depois de 17 anos ao serviço da Segurança Social, Ana So-fia Pina assumiu o cargo de Diretora da Ação Social da Câma-ra Municipal de Faro há pouco mais de um ano. Antes já o úni-co NPISA do Algarve havia aberto atividade. Após consulta de todos os registos e uma breve conversa rapidamente enten-demos que existe uma boa monitorização da problemática no concelho de Faro: ao longo dos últimos cinco anos registaram--se 181 casos.

Em 2014 existiram seis casos de sem-abrigo, 41 em 2012, 18 em 2013 e 37 em 2014. Desde janeiro até maio deste ano, fo-ram registados nove casos.

Estes números dizem respeito sobretudo a indivíduos do sexo masculino (152) contra apenas 29 mulheres. As causas também estão bem sinalizadas: dependência de drogas, alco-olismo, a rutura ou conflito familiar, dívidas ou problemas de saúde física ou mental. Destes 181 indivíduos, 136 são cida-dãos nacionais e 45 cidadãos estrangeiros. As faixas etárias mais recorrentes balizam-se entre os 31 e os 50 anos.

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PrometidoO prometido é devido. António Costa esteve par vir a Portimão na sua primeira deslocação ao Algarve, mas sofreu pressões e passou a iniciativa para Faro.

Agora, no dia 20, vem finalmente à cidade do Arade, cumprir a promessa feita a Isilda Gomes.

A oportunidade não vai passar em branco. Há pelo menos dois ou três destacados militantes que vão exigir a abolição das por-tagens. Quem se ficar pelas meias tintas leva cartão amarelo da ala esquerda do PS e corre o risco de ficar de fora dos caminhos do poder.

É que os socialistas têm votado sempre ao lado do PSD e CDS quando é apresentado na Assembleia da República propostas que apontam para o fim das cobranças na Via do Infante.

AreiaA Barra Velha na Fuseta está cheia de areia o que tem causado nau-frágios.

Os pescadores reclamam o desassoreamento mas, ao que cons-ta, a POLIS, que previa no seu plano de ação retirar as areias das barras e fazer a recarga das praias da Ilha do Farol, vai dar o dito por não dito só porque um camaleão mudou o tom às coisas.

Diz-se lá para aquelas bandas que, como perderam no derrube das casas, vão suspender o desassoreamento.

O ministro e o secretário de Estado do Ambiente não gostaram de ser contrariados e mais irritados ficaram quando souberam que a grande obra vai ser apresentada na Assembleia da República para que seja criado o Dia do Camaleão.

Em destaqueLuís Graça, presidente da Concelhia de Faro do PS, foi dos algar-vios mais em destaque na Convenção de Lisboa.

O homem ficou sentado na mesa de honra, mesmo ali ao lado de António Costa e apareceu em todas as televisões.

Este é o prenúncio de que Luís Graça vai no quarto lugar da lis-ta de deputados.

A Concelhia de Faro vai apoiar Miguel Freitas no primeiro lu-gar, mas tem que haver alguma abertura para o pessoal da linha Costa.

Terá sido esta a conversa secreta que houve nos corredores en-tre Capoula Santos e Luís Graça?

Quem mais ordenaVai formosa e não segura Ofélia pela verdura!

A diretora do Centro Regional de Segurança Social Ofélia ra-mos começa a dar passinhos na caminhada para a candidatura à lista de deputados.

Pelo caminho Luís Gomes vai metendo umas cascas de bana-na e a putativa deputada escorrega aqui, levanta-se acolá, mas não passa indiferente.

Na disputa pela quota feminina quem está a marcar pontos é a administradora hospitalar Graça Pereira, mas o pai Ramos ainda é quem mais ordena no PSD de Faro.

PrimeiroAs portagens ainda não foram abolidas mas João Vasconcelos já foi premaido. Vai ser o cabeça de lista dos candidatos a deputados pelo Bloco de Esquerda no Algarve.As dores de cabeça do bloquista vão começar agora, porque há todo um alinhamento a ser feito para os restantes lugares da lista.

Olhão e Loulé exigem ter um representante em número dois, depois, em terceiro, vem uma mulher que será de Faro ou Portimão, em quarto lugar Vila Real de Santo António e no quinto Silves. O resto é milho para pardais.

João Vasconcelos poderá vir a fazer a sua campanha com o slogan «Algarve livre de pilhagens, fim às portagens», prometendo percorrer o Algarve de moto.

No PSD, um novo estratega começa a dar cartas no Algarve. Depois de ser presença habitual nos bastidores do PSD e ter ‘estagiado’ na sombra de Mendes Bota, há quem veja o antigo presidente dos jotinhas algarvios Nuno Vaz Correia, como o estratega das novas gerações. Há quem já o vislumbre como a mão da Europa no Algarve, e como o operacional que irá comandar as tropas no regresso do capitão Seruca, depois da natural travessia do deserto.

PrendasRogério Bacalhau: «Caros amigos o Pai Natal este ano chegou mais cedo... mas não se esqueçam que em outubro há eleições!»

Estratega

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ECONOMIA

Sinalética universal dos ecopontos arrancou em AlmancilFreguesia de Almancil é a primeira do país a implementar projeto único a nível europeu no campo da sinalética universal dos ecopontos

Polidesportivo da Cortelha vai ter cobertura

Quinta dos Vales continua a ter«O Melhor Vinho do Algarve» A Quinta dos Vales foi, de novo, agraciada no «VIII Concurso de Vinhos do Al-garve», no dia 25 de maio, tenho conquistado a Gran-de Medalha de Ouro e a co-biçada distinção de «O Me-lhor Vinho do Algarve». O júri era composto por es-pecialistas conceituados da área dos vinhos, como Bruno Antunes, que ga-nhou inúmeros prémios «Sommelier do Ano» e An-tónio Lopes, Escanção Che-fe no «Conrad Algarve» e atual «Sommelier do Ano». Na curta história desta competição, a Quinta dos Vales já ganhou a distin-ção máxima quatro vezes, inclusive nos últimos três anos consecutivos, confir-mando que a sua aborda-gem e esforços são aprecia-dos e que os vinhos «Mar-quês dos Vales» continu-am, ano após ano, a en-tusiasmar os conhecedo-res de vinho, tanto profis-sionais como amadores. O «Grace Touriga Nacional» 2011 foi selecionado como «O Melhor Vinho do Algar-ve» de 2015. Um testemu-nho a este vinho altamen-te aclamado é que a quanti-dade restante foi reservada de imediato por uma pres-tigiada garrafeira suíça. Para Karl Heinz Stock, pela reação dos profissionais, «parece que estão prepara-dos para compreender esta nova tendência e apreciar os vinhos únicos que estão a ser produzidos no Algar-ve por nós e pelos nossos co-produtores».

Projeto mais votado do orça-mento participativo de Loulé, no ano passado, recebe verba para avançar com a obra.

Após a atribuição da ver-ba para o Centro de Apoio à Criança de Quarteira, foi a vez da Associação dos Amigos da Cortelha receber da Câmara de Loulé a primeira tranche (50 por cento) da verba para a obra da cobertura do Campo Polidesportivo da Cortelha, no âmbito do Orçamento Partici-

pativo do Município de Lou-lé 2014.

Esta foi a proposta mais votada na freguesia de Salir e no total das onze freguesias do concelho, tendo conquista-do 1288 votos.

O projeto dará resposta a uma necessidade da popula-ção local já que permitirá me-lhorar um espaço que, a par da prática desportiva, serve como local de encontro e con-vívio entre a população e é o

recinto onde se realizam al-guns eventos locais como os Manjares Serranos.

Através da Carta de Com-promisso celebrada, a autar-quia financiará a totalidade da obra, cujo orçamento é de qua-se 66 mil euros, mas a gestão deste investimento ficará a cargo da Associação dos Ami-gos da Cortelha.

Uma vez que este é um pro-jeto lançado no âmbito do Or-çamento Participativo 2014,

após a execução da obra a As-sociação dos Amigos da Cor-telha compromete-se a dispo-nibilizar e a facilitar o acesso da população a este espaço, sem prejuízo de um eventual conjunto de regras elementa-res definidas pela instituição, de modo a agilizar a utilização das infraestruturas. Em outu-bro passado foram anuncia-dos os projetos vencedores da primeira edição do Orçamen-to Participativo do Município

de Loulé. Na freguesia de Salir e no

cômputo geral do concelho, o projeto mais votado foi a co-bertura do Campo Polidespor-tivo da Cortelha com 1288 vo-tos, logo seguida da criação de um parque infantil com equi-pamento geriátrico, sanitá-rios, ajardinado com bancos e mesas na Rua José Viegas Gre-gório e da criação de um par-que de merendas na zona do «olho».

Um projeto único a nível eu-ropeu no campo da sinalética universal dos ecopontos co-meçou a ser implementado em Almancil e tem como objetivo harmonizar as regras de reci-clagem em todo o país, escla-recendo de forma mais eficaz o consumidor, tornando o ato de separação mais simples e cla-ro. A Sinalética Universal dos Ecopontos foi apresentada no Dia Mundial do Ambiente, 5 de junho, no Jardim das Comuni-dades, pela Algar e pela Socie-dade Ponto Verde.

Este é um projeto único a nível europeu que visa a har-monização da sinalética para os 308 municípios portugue-ses, e que resultou de um tra-balho desenvolvido por uma equipa conjunta da EGF, EGS-RA e Sociedade Ponto Verde, com a colaboração dos siste-mas municipais de gestão de resíduos e as autarquias.

Este será um caso exem-plar na implementação de uma sinalética comum, igual para todas as pessoas qualquer que seja o município onde habitam ou a fonte de informação con-sultada.

Ao longo dos próximos anos, esta nova sinalética será implementada de modo pro-gressivo nos mais de 41 mil ecopontos distribuídos pelo

território nacional e nos diver-sos suportes de comunicação.

Segundo os responsáveis da Sociedade Ponto Verde, este projeto contribuirá para miti-gar as situações geradoras de um consumidor mal informa-do, dúvidas e erros na separa-ção dos resíduos, contribuindo para que Portugal possa alcan-çar os seus compromissos em matéria de reciclagem. «Acre-

ditamos que este trabalho vai ajudar a reduzir os erros e dú-vidas e contribuir para o au-mento da separação de resí-duos por parte dos cidadãos e para a redução do refugo, ma-teriais que são colocados inde-vidamente nos ecopontos ge-rando custos na sua segrega-ção», refere Luís Veiga Mar-tins, diretor geral da Socieda-de Ponto Verde.

Por seu turno, o vereador da Câmara Municipal de Lou-lé Pedro Oliveira congratulou--se com o facto deste projeto ter arrancado no concelho, na freguesia de Almancil, e con-siderou que este é «o reconhe-cimento do trabalho que a Câ-mara está a encetar neste últi-mos tempos». «Estas institui-ções como a Sociedade Ponto Verde ou a Algar escolheram o

território de Loulé para lança-rem esta campanha, o que para nós reveste-se não só de gran-de importância mas é também um desafio à Câmara Munici-pal», disse Pedro Oliveira.

Esta é uma iniciativa que vai ao encontro da política para o ambiente que tem sido desenvolvida pela autarquia, «desde logo junto das escolas», concluiu.

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Estudo europeu revela graves deficiências da agricultura portuguesa Num tempo em que os agricultores em toda a Europa enfrentam grandes mudanças determinadas pela pressão dos mercados, a agricultura portuguesa continua a registar sérias deficiências em muitos domínios

O inventário do AKIS portu-guês evidenciou, como apon-ta o mais recente estudo fi-nanciado pela Comissão Eu-ropeia que tem a participa-ção de investigadores da Uni-versidade de Trás-os-Mon-tes e Alto Douro (UTAD) e segundo Lívia Madureira, a centralidade das organiza-ções de agricultores na pres-tação de serviços de aconse-

lhamento agrícola e o desin-vestimento público neste do-mínio. Uma caraterística ne-gativa do AKIS português é a sua fragmentação por múlti-plas organizações sem que existam estruturas de coor-denação que imprimam efi-cácia à sua ação. O declínio do setor público neste domínio traduz-se em importantes la-cunas na geração de conheci-

mento aplicado e na escassez de aconselhamento técnico de qualidade. A geração, con-versão e partilha de conheci-mento está muito dependen-te da capacidade dos agricul-tores se organizarem de for-ma a envolverem investiga-dores e técnicos experientes e a mobilizarem a experiên-cia de agricultores leaders ou pioneiros.

A constituição de re-des de conhecimento e ino-vação, como o caso estuda-do do cluster dos pequenos frutos mostra que estas são uma ferramenta capaz de preencher algumas das lacu-nas do AKIS português, mas que apenas o fazem conjun-turalmente pois são redes que tendem a dissolver-se na ausência de financiamento e que dependem do envolvi-mento de agentes das estru-turas públicas de conheci-

mento e aconselhamento que não cada vez menos para as crescentes solicitações.

Ainda de acordo com a in-vestigadora da UTAD, a cres-cente atratividade do setor agrícola para novos agricul-tores, muitos deles sem ex-periência no setor, em par-ticular os «jovens agriculto-res», como evidenciado pelo caso estudado dos «Novos pequenos agricultores pro-dutores de pequenos frutos em Portugal», alerta para a necessidade de investimen-to em alguns domínios fun-damentais: desde logo, «nas estruturas de produção de conhecimento técnico apli-cável às condições agro-cli-máticas locais», mas também «no aconselhamento agríco-la multidimensional de qua-lidade, feito por técnicos do setor público, associativo ou privado», e ainda «no apoio à

inovação incremental e orga-nizacional com vista a asse-gurar-se a sustentabilidade e competitividade dos agricul-tores, em particular dos re-cém-chegados ao setor».

Liderado pela Universi-dade alemã de Hohenheim, neste estudo, conhecido por PRO AKIS, uma equipa da UTAD é responsável pelo in-ventário dos Sistemas de Co-nhecimento e Informação para a Agricultura (AKIS) em Portugal, Espanha, Chipre, Grécia, Itália e Malta. Esta equipa, dirigida pela docen-te e investigadora Lívia Ma-dureira, coordenou os 12 ca-sos estudo que observaram em detalhe fluxos de conhe-cimento na agricultura e o papel dos sistemas de acon-selhamento em vários paí-ses europeus, sendo respon-sável pela sua análise e sínte-se comparativa.

Flybe coloca Faro mais perto do País de GalesA nova ligação regular Cardi-ff-Faro da companhia aérea Flybe foi inaugurada na se-mana passada, no Aeropor-to de Faro, passando a ligar o Algarve ao País de Gales. O novo serviço regular para Cardiff foi celebrado com um batismo de voo, que banhou a aeronave do primeiro voo, à chegada do aeroporto al-garvio. À partida, o momen-to foi marcado por uma rece-ção dos passageiros no em-barque para o novo destino.

Paul Simmons, diretor comercial da Flybe, destaca que «Cardiff- Faro será cer-tamente uma rota atrativa para o Algarve já que dará aos passageiros a oportuni-dade de viajar diretamente para o País de Gales, através do seu aeroporto nacional (Cardiff), além de propor-cionar uma maior escolha de voos e tarifas mais vantajo-sas, quando viajam para este belo país. A nova ligação di-reta a Faro vai trazer ainda

muitos novos viajantes de Gales e, desta forma, contri-buir para o desenvolvimento da economia e do turismo lo-cal. Estamos ansiosos por re-ceber todos os nossos novos passageiros a bordo».

A nova ligação direta a Cardiff, que agora se inicia, será servida com um Em-braer 195 de 118 lugares, o que representa, para o perí-odo de verão, uma oferta de 14632 lugares e de cerca de 124 movimentos. Entre ju-

nho e outubro, a companhia tem voos fixos aos domin-gos, com partida de Faro às 09h40, enquanto de Cardiff o voo parte às 06h30. De junho a agosto haverá voos com partida de Faro, às 17h05, às quintas-feiras, e às 20h00, aos sábados. De Cardiff para Faro, serão efetuados voos às 13h05, às quintas-feiras, e às 16h50, aos sábados. De setembro a outubro a com-panhia terá voos com parti-da do aeroporto algarvio, às

13h15, às sextas-feiras, e às 16h30, aos sábados. De Car-diff para o Algarve, os voos serão às 10h05, às sextas-fei-ras, e às 13h20, aos sábados. Por sua vez, o Aeroporto de Faro e a Região de Turismo do Algarve (RTA) inaugura-ram também a nova ligação direta a Madrid servida pela companhia aérea Air Nos-trum.

Para assinalar esta nova rota o presidente da RTA De-sidério Silva e o diretor do

Aeroporto António Correia Mendes, presentearam os passageiros à chegada a Faro com alguns dos sabores mais exclusivos e caraterísticos da região.

A nova ligação, que conta com o apoio da RTA, vai ope-rar, entre junho e setembro, com três ligações semanais, com um Bombardier CRJ de 90 lugares, o que representa - neste período - uma oferta de 8500 lugares e 102 movi-mentos.

Livro SOS Negócios ajuda empresáriosO Mercado Municipal de São Brás de Alportel foi o local escolhido para aco-lher a apresentação do li-vro «SOS Negócios», esta semana, sendo a nova pu-blicação destinada a todos os empreendedores, tra-balhadores por conta pró-pria, comerciantes, em-presários e aos interessa-dos em explorar técnicas inovadoras, que condu-zem ao sucesso.

A obra, de autoria de Arão Guerreiro, Domingos Pereira, João Paulo Pesta-na e Tiago Freire, integra um conjunto de conheci-mentos para transmitir de forma simples e clara al-guns procedimentos cha-ve para o sucesso empre-sarial.

Esta iniciativa integra a dinâmica do Gabinete do Empreendedor desta au-tarquia que apoia o tecido empresarial e empreende-dor do concelho.

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Mostra de artesanato do Festival Al-BuheraOs expositores que queiram estar presentes na mostra de artesanato do Festival Al-Buhera já podem inscrever-se

As inscrições para a Mostra de Artesanato, no âmbito do Festival Al-Buhera, em Al-bufeira, estão a decorrer até dia 12 de junho. Os exposito-res podem apresentar candi-datura, no edifício dos Paços do Concelho ou através de inscrição eletrónica.

O Festival Al-Buhera, uma referência no panora-ma da animação turística do Algarve, está de regresso a Albufeira e com ele a Mostra de Artesanato, onde visitan-tes e turistas podem adqui-rir peças genuínas que re-tratam a cultura e tradições das gentes da zona mais me-ridional do país.

O certame que se reali-za todos os anos, durante a época alta, decorrerá entre 22 e 26 de julho, na Praça dos Pescadores, num dos ce-nários naturais mais emble-máticos da cidade.

Nesta fase está a decor-rer o período de inscrições para os expositores que pre-tendam participar na Mos-tra de Artesanato.

Os interessados podem efetuar a inscrição até ama-nhã, dia 12 de junho, entre as 9 e as 17 horas, apresen-tando-se na Divisão de De-senvolvimento Económi-co e Cultural do Município de Albufeira, no edifício nos

Um novo Martinhal na Quinta do Lago

Taxa de ocupação no Algarve subiu

Conservação de estrada em Tavira

Os dados provisórios da As-sociação dos Hotéis e Empre-endimentos Turísticos do Al-garve (AHETA) confirmaram que a taxa de ocupação glo-bal média por quarto no Al-garve, do mês de maio, foi de 64,6 por cento, mais 4,4 pon-tos que no mesmo mês de 2014.

Segundo nota de impren-sa desta entidade, este acrés-cimo deve-se, sobretudo, aos mercados alemão, que au-mentou 1,9 por cento, e bri-tânico que cresceu 0,9 pon-tos.

Nas zonas de Monte Gor-do e Vila Real de Santo An-tónio houve uma subida de mais de 14,3 por cento, en-quanto Carvoeiro e Arma-ção de Pêra registaram mais de 14,2 pontos, sendo estas as maiores subidas na região algarvia.

Na principal zona turísti-

ca, em Albufeira, registou-se uma taxa de ocupação homó-loga. Já Vilamoura, Quarteira e Quinta do Lago obtiveram a quarta maior taxa de ocu-pação, com 71,8 por cento, enquanto Tavira registou a mais baixa, com apenas 53,4 por cento.

Nos hotéis e aparthotéis de três estrelas houve uma subida de mais de 11,4 pon-tos, sendo a maior subida nos aldeamentos e aparta-mentos de 5 e 4 estrelas, com mais 2,6 por cento.

Os aldeamentos e apar-tamentos de 3 estrelas regis-taram a ocupação mais bai-xa (52,3 por cento) e os ho-téis e aparthotéis de 3 estre-las a taxa mais alta (72,4 por cento).

O volume total de negó-cios cresceu 5,3 por cento, quando comparado com o mesmo mês de 2014.

O Martinhal assumiu a ges-tão do empreendimento de quatro estrelas, antes co-nhecido como Monte da Quinta Club, em abril des-te ano. Com um novo nome, o Martinhal Quinta Family Resort abriu, em regime de soft-opening a 1 de junho, na Quinta do Lago.

A reabertura deste re-sort, sob a insígnia «Mar-tinhal», é o primeiro pas-so da expansão desta mar-ca, após a criação do Mar-tinhal Sagres Beach Fami-

ly Resort & Hotel. O resort no concelho do Sotavento algarvio oferecerá a mes-ma seleção exclusiva de vi-las de luxo privadas de qua-tro estrelas, que inclui mo-radias geminadas de dois e três quartos e vilas de três e quatro quartos, todas com piscina privada, uma ofer-ta já existente no Monte da Quinta Club.

No entanto, serão adi-cionadas facilidades de qualidade à experiência, os hóspedes podem desfru-

tar da Pool Hangout, uma relaxante zona de piscina, MBar, Gelataria, Blue Room - uma sala de jogos, o Mer-cado Deli & Bake com uma variedade de opções de pe-queno-almoço take-away, fruta e legumes, produtos delicatessen de alta quali-dade e uma grande varie-dade de bebidas. Os pratos frios para take-away tam-bém estão disponíveis du-rante o dia.

O Mercado Deli & Bake é também uma loja de con-

veniência com produtos bá-sicos diários para famílias. No espaço haverá também áreas de entretenimento infantil (interior e exterior) não supervisionadas, bem como um clube infantil su-pervisionado para crianças dos 3 aos 8 anos e serviço de babysitting.

Ao longo do inverno 2015/16 serão feitas mais renovações para oferecer outras facilidades aos hós-pedes do Martinhal Quinta a partir do próximo ano.

O concurso para a empreita-da de conservação da estra-da entre Tavira e o entron-camento da Nossa Senho-ra da Saúde, já está aberto, sendo o valor base 185 mil euros.

A via apresenta depres-sões na faixa de rodagem, com deficientes condições de circulação, que se têm vindo a agravar com a re-cente passagem de veículos pesados.

Os trabalhos previstos para o local compreendem, de um modo geral, a pavi-mentação de uma largura média de 6,30 metros e uma extensão de 3200 metros de comprimento, assim como

a pintura da sinalização de trânsito horizontal.

Ao avançar com esta obra, a edilidade dá mais um passo na melhoria da circulação e segurança ro-doviária.

Paços do Concelho, ou por email para o endereço [email protected].

A seleção dos artesãos será feita com base em crité-rios de genuinidade e quali-dade dos produtos, sendo fa-tor preferencial ser possui-dor de Carta de Artesão ou Carta de Atividade Produti-va Artesanal e executar tra-balho ao vivo.

Mais informações podem ser obtidas no portal da au-tarquia em www.cm-albu-feira.pt, onde constam todos os dados necessários, bem como a ficha de inscrição.

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IKEA começa obras em Loulé este verãoO grupo sueco já recebeu as Licenças Comerciais relativas ao projeto que contempla a construção de loja, centro comercial e outlet no Sotavento algarvio

O «barlavento» colocou al-gumas perguntas ao gru-po IKEA em Portugal, no âmbito deste projeto que prevê a criação de três mil postos de trabalho diretos e indiretos e ronda os 200 milhões de euros

Quando está previsto co-meçar a obra da loja IKEA, do centro comercial e do outlet?As obras do projeto IKEA em Loulé devem começar du-rante este verão.

Quanto tempo demorará a construção e qual a data provável da abertura da loja, centro e outlet?O Grupo IKEA prevê que as obras do projeto em Loulé tenham início durante este verão, sendo que a abertura da loja IKEA será em 2016 e a do centro comercial e ou-tlet em 2017. Este projeto, no âmbito do plano de cresci-mento do Grupo IKEA, prevê a criação de três mil postos de trabalho diretos e indire-tos, num valor total de inves-timento de 200 milhões de euros.

O acesso viário, que ain-da engloba o concelho de

Faro, esse «litígio» está re-solvido?O nosso foco atual é começar as obras da loja e do centro comercial e preparar a aber-tura em 2016.

Que espaços verdes terá o centro? Deixam árvores autóctones? A IKEA, em todos os espaços em que está presente – seja com lojas, indústria ou cen-tros comerciais -, tenta sem-pre respeitar ao máximo a envolvente em que se encon-tra. A nossa forma de traba-lhar é no sentido de criar um impacto positivo no ambien-te e nas comunidades locais.

O recrutamento de pesso-al para os postos de traba-lho será feito dando aten-ção a pessoas dos conce-lhos mais próximos? A loja IKEA terá quantos traba-lhadores? Terão formação especifica? Da mesma forma como de-correram os processos de recrutamento para a IKEA Alfragide, Loures e Matosi-nhos, também para o projeto da IKEA em Loulé será dada uma especial atenção às can-didaturas de pessoas que sejam da região do Algar-

ve. Não só porque conhecem bem a região, mas porque conseguirão ter um maior e melhor equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional – algo que a IKEA promove e incentiva em todas as suas unidades globalmente. De acordo com as diversas funções – seja logística, de-coração de interiores ou ven-das – será delineado um pro-grama de formação específi-ca para os novos colaborado-res, dando especial atenção a áreas como conceito IKEA, gama de produtos IKEA, ven-das e atenção ao cliente.

Qual o investimento da loja e do restante projeto (o total é 200 milhões de euros)?O valor total do investimen-to do Grupo IKEA neste pro-jeto – loja, centro comercial e outlet - é de 200 milhões de euros.

Quantas lojas estão previs-tas no centro comercial?Está previsto que este, que é o segundo projeto da IKEA Centres em Portugal – em-presa que gere o MAR Shop-ping, o maior centro comer-cial do norte do país – tenha 200 lojas, distribuídas por

um centro comercial fechado e por um outlet ao ar livre.

O que terá esta loja do IKEA de diferente em rela-ção a outras existentes em Portugal?Esta loja será idêntica às res-tantes lojas IKEA. No entan-to, como gostamos de melho-rar a casa loja que fazemos, haverá novidades no futuro.

Este centro comercial terá áreas de entretenimento ou espetáculo, como cine-mas? Como vem sendo o nosso posicionamento, não só no MAR Shopping, mas nos res-tantes centros comerciais que desenvolvemos e geri-mos na Europa, na China e na Rússia, procuramos diferen-ciar os nossos projetos por propostas de lazer e cultu-rais de qualidade. No Algarve, tal como aconte-ce já em Matosinhos, o nos-so objetivo é afirmarmo-nos como um destino único para compras e lazer na região para os habitantes locais e para os turistas. Aliás, para a área entre o centro comer-cial e o outlet, estão pensa-dos restaurantes, quiosques e atividades de lazer. O obje-

tivo é que seja um ponto de encontro, um local para pas-sar bons momentos fora de portas.

Vão dar a oportunidade a que lojas do comércio lo-cal possam abrir estabele-cimentos neste centro co-mercial?Daremos oportunidade a to-das as lojas e a todas as mar-cas que se integrem no nos-so conceito de centro comer-cial de moda, com uma ofer-ta de qualidade e diferencia-da na região, sejam globais ou regionais.

Qual a capacidade de esta-cionamento?Teremos uma capacidade para 3700 lugares de esta-cionamento.

Tendo em atenção a di-mensão do centro haverá instalação de um espaço destinado a primeiros-so-corros?Este projeto é totalmente inovador em termos de se-gurança e de sustentabilida-de, com um impacto ambien-tal e social positivo, pelo que todas as estruturas que se integrem neste conceito se-rão contempladas.

Quantos visitantes e clien-tes esperam ter num ano?A chegada de uma loja IKEA, por norma, é foco de mui-ta curiosidade pela popu-lação local. Há muitos anos que muitos clientes pedem para abrir uma loja no Al-garve, portanto, esperamos ter muitos visitantes desde o início.

Terá como áreas de influ-ência o Algarve, o Alentejo e Andaluzia? O foco principal da futura loja IKEA em Loulé será toda a população do Algarve, para que possam ter aces-so a mobiliário e decoração com qualidade e design, a preços acessíveis. Acredi-tamos, no entanto, que esta loja será também relevan-te para muitas famílias do Alentejo e até de Espanha, que agora terão um novo es-paço comercial muito mais perto de si.

As portagens na Via do In-fante serão uma condicio-nante? Haverá algum tipo de compensação aos vi-sitantes, devido ao paga-mento de portagens)?Em breve teremos informa-ção sobre este tema.

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TEXTO Coordenação Ana Sofia Varela*

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Gázól filmes aposta em produção com atores de renomeMostrando que é possível fazer cinema no Algarve, o trio Gázól Filmes prova que com pouco dinheiro e boa vontade é possível fazer produções cinematográficas de qualidade

«Um amor não tem preço... Um amor capaz de tudo. Até onde eras capaz de ir por amor?», é este o mote da cur-ta metragem da Gázól Fil-mes, «Até ao fim», que tem como protagonistas Diogo Costa Reis e Anna Eremin, atores de renome a nível na-cional, sendo gravado na sua totalidade em Portimão.

A Gázól Filmes nasceu pelas mãos de três amigos que se conheceram no cur-so de Realização da Esco-la de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC_algarve), com a mesma paixão pela sétima arte. Este grupo empreende-dor acredita que é possível fazer cinema no sul do país, tendo esta aventura da cria-ção de uma produtora inicia-do-se em 2013.

António Narciso, Joel Fi-lipe Duarte, e Joca Ruela So-ares completam-se nesta equipa, garantindo o sucesso e o funcionamento de todas as gravações. Até agora têm muitas produções de renome concluídas e muitos projetos para o futuro.

A atriz Ana Eremin, que dá a cara pela personagem Carolina Mendes na novela «Jardins Proibidos», em exi-bição na TVI, já era conheci-da deste grupo, devido a um outro projeto. A artista pro-pôs ao grupo a realização de um novo trabalho, e os Gázól Filmes, de forma imediata, aceitaram o desafio. O res-ponsável pelo argumento e realização, Joel Duarte pron-tificou-se para por mãos à obra. «Peguei num projeto que tinha feito em 2011, cha-mado ‘Até ao fim’, e tentei fa-zer algo maior, explorando o que não tinha conseguido na altura, a nível de texto, de câmara, entre outras coi-sas», confidenciou ao «barla-vento». Depois de explorar a obra e discutir as ideias, era tempo de decidir os papéis, e a protagonista da história ajustava-se, de modo per-

feito, à atriz Ana. Foi, após uma leitura atenta do guião que Ana deu a sua opinião de quem se encaixaria me-lhor no papel masculino, ten-do sugerido o ator Diogo Cos-ta Reis, que também inte-grou o elenco de alguns pro-gramas de ficção nacional. A equipa contactou o ator, mostrou-lhe o guião e apre-sentou mais detalhes sobre o projeto. Foi, após várias con-versas, que Diogo se mostrou disponível e aceitou esta pro-posta de braços abertos.

Trata-se de um drama de amor que vai até ao fim, en-volvendo as duas persona-gens, mas a equipa não re-velou mais pormenores ao «barlavento» e destacou a sua página do facebook «Até ao fim», onde estarão dis-poníveis todas as novidades sobre esta curta. Apesar de concluída a fase de grava-ções, que durou apenas qua-tro dias, o processo de edi-ção ainda não está concluído. No final, o grupo estima que esta curta-metragem terá cerca de vinte minutos.

Encarregue da direção de fotografia e efeitos especiais, Joca Soares destacou a pai-sagem da freguesia de Alvor, onde gravaram «na praia e na rua dos bares», sendo também o cenário da capa do filme. Na zona de Portimão, gravaram em algumas ruas, apartamentos e junto ao por-to. Na totalidade, a curta me-tragem foi gravada no conce-lho de Portimão, também de-vido ao baixo orçamento dis-ponível, evitando assim gas-tos de transporte da equipa, dando preferência a locais próximos. Apesar de terem tido alguns apoios imprevi-síveis, na parte logística, este grupo afirmou que se torna complicado avançar com um projeto com poucos recursos financeiros. Por esta razão, o responsável pela produção António Narciso agradece às empresas locais que contri-

buíram de variadas formas. Destaca a produtora «Aran-dis», que financiou algumas viagens dos atores, que vie-ram de Lisboa e do Porto até ao Algarve, e agradece a Du-arte Costa que emprestou a câmara de filmar. «Sem es-tas ajudas seria impossível elaborar este trabalho, pois

apenas a boa vontade não chega», desabafou. Esperam, também «algum apoio da Câ-mara Municipal de Portimão, nem que seja na divulgação do filme, pois trata-se de um projeto [que divulga o conce-lho] e único na região», con-cluíram. Este grupo preten-de «dar a conhecer a terra, o

trabalho desenvolvido pelo grupo e os protagonistas do filme», refletiram. Os passos seguintes serão a divulgação e a submissão deste projeto a diversos concursos nacio-nais e internacionais.

No futuro têm diversos projetos, uns para breve e outros ainda no papel, mas

pretendem «continuar a tra-balhar na área», tentando di-vulgar cada vez mais a sua produtora. De momento, o site oficial está em execução, mas mantêm sempre atuali-zada a página do facebook in-titulada «Gázól Filmes», bem como o canal no youtube e do Vimeo.

Diogo Costa Reis elogiou iniciativa da Gázól FilmesO protagonista masculino desta curta metragem, fil-mada em Portimão, é conhe-cido pelos seus trabalhos na ficção nacional. O «barlaven-to» não deixou passar a opor-tunidade de estar à conversa com o ator Diogo Costa Reis.

Ao receber a proposta da Gázól Filmes, apaixonou-se de imediato pelo papel. Esta é «uma personagem que gos-to muito e, tendo o voto de confiança de encarná-la, não hesitei em aceitar o desafio». Por sua vez, trata-se de uma

história de amor, que «ensi-na às pessoas uma forma de amar», referiu.

Este é o segundo proje-to do ator no Algarve, que já gravou a novela «Moran-gos com Açúcar» em Alje-zur. Apesar de já ter partici-pado em diversas curtas me-tragens, destacou esta, pois considera que a Gázól Filmes já tem «uma noção do terre-no, prática e alguma estale-ca», por isso, acredita num futuro de sucesso para a equipa.

Apesar de viajar até Por-timão em trabalho, este ator considera que ganhou «três amigos, fora as restantes pessoas» que foi conhecen-do, admitiu.

O projeto assume ainda maior importância para este ator, pois além de ser essen-cial «apoiar estas novas ini-ciativas», mostra que ain-da «há pessoas que acredi-tam no seu próprio país». Por isso, há que «acreditar nes-tas pessoas que têm ideias e vontade», sendo este o exem-

plo de que «com pouco di-nheiro e boa vontade se po-dem fazer trabalhos de qua-lidade», concluiu.

O ator, natural do Porto, critica o centralismo exis-tente em Lisboa, referindo que «é possível enriquecer pequenas culturas», subli-nhando ainda que «o Algarve tem uma grande qualidade, a nível europeu, que é a luz na-tural, que é única», potencia-lizando as produções cine-matográficas nesta região.

*com Inês Coelho

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REGIONAL

Alunos despedem-se do ano letivo em festa

Cracep promove festas dos Santos Populares para angariar fundosJunho é o mês de celebrar os Santos Populares, mas não esquecendo de quem mais precisa, a Cooperativa de Re-educação e Apoio à Crian-ça Excepcional de Portimão (CRACEP) organiza três ar-raiais solidários, nos dias 13, 20 e 27, sempre a partir das 19 horas, no recinto exterior da sua sede, na Coca Maravi-lhas.

Esta edição de arraiais solidários, mais uma vez or-ganizada por esta institui-ção portimonense, promete marchas, música e petiscos, aliando uma boa ação a um final de tarde em excelência. Pensando na violência sobre crianças e jovens, a CRACEP organiza estas festas, onde a entrada, que custa dois manjericos e inclui um café,

contribui, na sua totalidade, para esta causa nobre.

O arraial de Santo An-tónio é o primeiro, estando agendado para dia 13 de ju-nho, às 19 horas, contando com a animação musical dos artistas Ricardo Neto e Eu-rico Martins, bem como o de São João, no dia 20.

A festa de São Pedro terá como animadores Ricardo

Neto e Nuno Duarte, dia 27, à mesma hora.

As festividades, que te-rão lugar no espaço exterior da sede, junto ao centro co-mercial Aqua Portimão, se-rão animadas pelas danças e pelas marchas, que são sem-pre uma surpresa, são acom-panhadas por bons petiscos, como as pataniscas, os cara-cóis, o caldo verde e as bifa-

nas. Para refrescar estas noi-tes de junho não faltará ain-da sumos, a tradicional san-gria e a imperial.

É por isso, que para a or-ganização, ser solidário, co-laborando com os que mais precisam, não é assim tão di-fícil, ainda mais quando está aliado a um bom serão dos Santos Populares.

TEXTO Coordenação Ana Sofia Varela*

Já cheira a verão e com a chegada desta estação do ano chegam tam-bém as férias grandes para os alu-nos, por isso os estudantes de duas Escolas Secundárias organizam um evento que diz «adeus» às au-las e «olá» ao período de descan-so, juntando vários desportos ra-dicais ao ar livre e muita animação

Rappel, matraquilhos huma-nos, tiro ao alvo e slide são apenas algumas das diver-sões que vão marcar a pri-meira edição da Festa Radi-cal, evento que pretende fes-tejar o final do ano letivo, no próximo sábado, 13 de junho, a partir das 11 horas, não ha-vendo um local estipulado, mas será na zona do Sítio da Canada,junto à estrada que liga Lagoa a Carvoeiro.

A ideia surgiu, porque dez alunos do curso de Or-ganização de Eventos da Es-cola Secundária Manuel Tei-

xeira Gomes, em Portimão, e um estudante do curso de Gestão Desportiva da Esco-la Secundária Padre Antó-nio de Oliveira de Lagoa, es-tão a estagiar no grupo Ekos-pirit. No decurso deste está-gio foi proposta a organiza-ção de um evento diferente para animar os alunos destes estabelecimentos de ensino e os familiares. A empresa é a principal parceira desta ação aberta a toda a população.

O verão está a chegar, por isso, aproveitando o clima al-garvio, este grupo de jovens

nas tem que pagar cinco eu-ros de entrada. Já quem é mais aventureiro, por nove euros, pode também utili-zar o slide, o toro mecânico, o rappel, o tiro ao alvo (arco e paintball), escalada e a rede de abordagem.

Não faltará a animação musical com alguns cantores locais convidados, bem como as dançarinas da escola Jú-dice Fialho, que já confirma-ram a sua presença.

Além de entretenimento, o espírito competitivo que al-guns destes desportos impli-cam não ficará esquecido, ha-vendo prémios para os me-lhores, medalhas, vouchers e t-shirts que serão distribu-ídos aos vencedores das dife-rentes modalidades.

As inscrições são limita-das, por isso os interessados devem reservar o seu lugar o mais rápido possível, con-tactando a organização pe-los números 967691329 ou 913395591 ou email [email protected]. Está também em constante atu-alização o evento, do qual o «barlavento» é apoiante, no facebook com o título de «Festa Radical».

*com Inês Coelho

decidiu criar um encontro ao ar livre, para toda a famí-lia, revelou Lilite de Jesus, uma das organizadoras des-te evento, que acontece este sábado, pois é um dia em que existe maior disponibilidade de todos.

O encontro durará o dia todo e quem quiser partici-par no torneio de matraqui-lhos, corridas de carros bi-cicleta, concurso de melhor foto «Ekospirit», torneio de ténis de mesa, matraquilhos humanos e nas danças, ape-

In Lagos2015 oferece livros, diplomae visita a museuA cidade de Lagos rece-be o verão e festeja o 22º aniversário da inaugura-ção da mais pequena al-deia de Portugal – a Al-deia da Senhora do Forte, no fim de semana de 19 a 21 de junho.

Todos os participan-tes na festa desta aldeia, a «Livros da Ria Formosa» oferecerá o conto «Japi», de Pedro Magalhães. Os residentes e visitantes que nasceram em 1975 e em 1995 terão duas prendas de aniversário: uma visita ao «Museu de Cera dos Descobrimen-tos» e um diploma com-provativo da participa-ção na «Receção ao Verão IN Lagos 2015». O Museu fica situado na Marina de Lagos e a oferta é vá-lida para os dias 19, 20 e 21, entre as 10 e as 19 ho-ras. O diploma será entre-gue no sábado de manhã, pelo centro de impressão «Frente Y Verso», na Rua Infante de Sagres, núme-ro 5, no centro da cidade.

O evento «In Lagos 2015» conta também com um festival de música rock, em que participam agrupamentos portugue-ses com trabalhos novos ou recentes, e com ativi-dades desportivas e lúdi-cas no extenso areal da Meia Praia.

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Tavira promove VII Jornadas de HistóriaIniciativa será uma homenagem ao seu patrono António Rosa Mendes e pretende levar à reflexão sobre a história do concelho e da região

Estão abertas candidaturas ao Prémio Regional «Maria Veleda»

«Portugal, País das Maravilhas» chega a Ferragudo

Câmara de Silves adquire retroescavadora

A revista à portuguesa «Portugal, País das Maravi-lhas», organizada pelo Gru-po de Teatro do Boa Espe-rança de Portimão estará em exibição na Sala Carlos Paredes, na Associação Cul-tural e Desportiva (ACD) de

Ferragudo, sábado, dia 20, às 21 horas.

O evento parte de uma parceria entre estas duas instituições, que promo-vem o acesso à cultura de todos. Aliás, este já é o quinto ano em que a Re-

vista à Portuguesa, produ-zida pelo Grupo de Teatro do Boa Esperança, é exibi-da neste espaço, atraindo diversos públicos.

A expetativa é que o es-petáculo tenha casa cheia, tal como tem aconteci-

do nas exibições anterio-res nesta localidade, por isso os interessados de-vem comprar o bilhete na coletividade o mais de-pressa possível ou reser-vá-lo através dos contactos 282460340 ou 968555854.

O investimento global que rondou os 164 mil euros, permitiu à Câmara Munici-pal de Silves adquirir uma retroescavadora e um tra-tor para limpeza de taludes e bermas.

Estas aquisições inse-rem-se no processo de re-

novação gradual do par-que de máquinas e viatu-ras, face à sua antiguidade.

O novo equipamen-to junta-se, assim, a outra retroescavadora compra-da no ano passado, sen-do que o trator equipado para a limpeza de taludes e

bermas vem reforçar a fro-ta existente, uma vez que apenas existia um veículo deste género para todo o concelho.

A Câmara de Silves, através da modernização do parque de máquinas e viaturas pretende, por ou-

tro lado, aliviar os pesa-dos encargos com manu-tenções e reparações, e, ao mesmo tempo, intervir no terreno com maior ampli-tude, eficiência e qualida-de, para poder prestar um melhor serviço à comuni-dade.

As candidaturas ao Prémio Re-gional «Maria Veleda», uma iniciativa da Direção Regional de Cultura do Algarve, estão a decorrer até ao próximo dia 30 de junho.

As propostas podem ser enviadas por correio para a sede da Direção Regional de Cultura, na Rua Francisco Horta número 9, 1º D, 8000-345 Faro, ou entregues pesso-almente.

O Regulamento e Formu-lário para a inscrição da can-didatura estão disponíveis em www.cultalg.pt/MariaVeleda ou podem ser solicitados na sede daquela Direção Regio-nal.

O Prémio pretende desta-car uma personalidade com um percurso cultural e cívi-

co relevante para o Algarve e tem associado a atribuição de cinco mil euros e uma meda-lha comemorativa, produzida pela Pelcor, que considerou, mais uma vez, apoiar esta dis-tinção.

O Prémio Regional «Ma-ria Veleda» constitui-se como o «contributo desta Direção Regional ao V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-Discrimina-ção (2014-2017), através da associação de Maria Veleda (1871-1955) - professora pri-mária e pioneira na luta pela educação das crianças e pe-los direitos das mulheres, pe-los ideais de justiça, pela li-berdade, pela igualdade e pela democracia», refere a Direção em nota de imprensa.

O Clube de Tavira foi o local escolhido para receber, nos dias 20 e 21 de junho, a par-tir das 10 horas, as VII Jor-nadas de História de Tavira. A edição deste ano contará com uma homenagem ao pa-trono desta iniciativa, o his-toriador António Rosa Men-des, que faleceu em 2013, re-alizada por João Bernardes da Universidade do Algarve.

O objetivo destas jorna-das será refletir sobre a his-tória do Algarve e de Tavi-ra nas diversas componen-tes. Assim, o programa co-meça no dia 20 de junho, às 10h30, com a palestra «Ta-vira enquanto sede do Go-verno do Reino do Algarve (1755-1834): Reflexos na Ar-quitetura e no Urbanismo», pelo historiador de arte Mar-co Sousa Santos, seguindo--se, às 11h00, «Contributos para o Estudo do Património

de Tavira: As Cercas conven-tuais», da autoria do arquite-to paisagista Rui Miguel Ter-remoto Santos, e, às 11h30, «A emigração clandestina do Sotavento do Algarve para Marrocos durante o Estado Novo», pela antropóloga Au-rízia Anica e pela historiado-ra Maria Livramento Caliço Dias. As jornadas encerram a manhã de sábado, às 12h00, com a palestra sobre «Artur Chagas: Militar, político, ta-virense», da autoria de Luís Filipe Martins da Silva Ga-meiro, licenciado em Artes do Espetáculo.

«O surto das ideias repu-blicanas no Algarve» é tema que abre a sessão da tarde, às 15h30, sendo a oradora a historiadora Fátima Almei-da Pires. Segue-se, às 16h00, o historiador Marco Lopes que apresenta a debate «O Convento de São Francisco

tura tavirense do livro de Al-berto Iria: A invasão de Junot no Algarve», às 17h00, por Ana Cristina Alfaro Neto, li-cenciada em Filosofia, e «Ta-vira: A guerra civil portu-guesa e o poder local», às 17h30, por Rui Guedes, licen-ciado em História Contempo-rânea.

Já no dia 21 de junho, es-tão agendadas três pales-tras, sendo a primeira às 10h30, sobre a «A participa-ção dos tavirenses na Grande Guerra», de Artur Mendonça, historiador, seguindo-se, às 11h00, «Tomaz Cabreira e o Congresso Regional do Al-garve de 1915», por José Car-los Vilhena Mesquita, douto-rado em Ciências Económi-cas, e, às 11h30, «Vice-Almi-rante Henrique Alexandre S. da Fonseca», pelo vice-almi-rante da Armada Portuguesa «Miguel Corte Real».

de Tavira na Rota do Degre-do», e meia hora mais tarde, o historiador Daniel Santana

e o médico radiologista Jorge Pereira com «O Cristo da Mi-sericórdia de Tavira à luz da

tomografia computorizada».As duas últimas comuni-

cações do dia serão «Uma lei-

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Olhão celebra Dia da Cidade com três dias de festa

Loulé integra «Semana Portas Abertas» da Acesso CulturaO Museu Municipal de Lou-lé e o Cine-Teatro Louleta-no são as únicas entidades algarvias que se associam à Acesso Cultura para par-ticipar na «Semana Portas Abertas», entre 15 e 21 de junho.

No Ano Internacional da Luz, o desafio lançado em

Loulé foi o de realizar ativi-dades em torno da luz, por isso a primeira proposta da Câmara Municipal de Lou-lé será «Salvando Memórias de Luz».

Esta iniciativa, que terá lugar no Museu Municipal, no dia 17 de junho, às 15 ho-ras, será um encontro que

pretende sensibilizar os vi-sitantes deste espaço para o efeito nocivo da luz nos re-gistos fotográficos.

Na ação serão dadas di-cas e fornecidos alguns con-ceitos e técnicas para sal- vaguardar as fotografias de família dos participan-tes, podendo os interessa-

dos inscrever-se através do email [email protected].

Já no Cine-Teatro Loule-tano, nos dias 17 e 18 de ju-nho, às 18h30, decorrerá a atividade «As Luzes da Ri-balta», na qual se irá abrir a cortina régia para o mundo da iluminação cénica, atra-

vés de demonstrações e ex-plicação dos conceitos bá-sicos e componentes essen-ciais para a produção de um espetáculo de iluminação, do teatro até à música. As inscrições podem ser efetu-adas através do email [email protected].

As duas iniciativas sur-

gem quando se assinala o se-gundo aniversário da Aces-so Cultura, que pretende en-volver as organizações cul-turais e o público numa re-flexão em torno do que é acessibilidade, criando uma maior consciência em rela-ção à missão e objetivos des-ta organização.

Desde o hastear da bandeira aos concertos noturnos, Olhão comemora trinta anos de elevação a cidade com diferentes eventos durante três dias

Numa miscelânea de ce-lebrações, o dia da Cidade cubista de Olhão, dia 16 de junho, é celebrado a partir de dia 14, destacando-se as atu-ações do rapper D8, a mostra do projeto «Olhão ao Vivo» e a noite de fados.

Assim, as comemorações da elevação a Cidade come-çam, no dia 14, às 22 horas, no Jardim Pescador Olha-nense, com o projeto «Olhão ao Vivo» a ganhar destaque. Os jovens músicos do conce-lho, conhecidos no «Mostra--te» em maio, apresentam-se ao vivo, onde se vão juntar num espetáculo memorável, a partir das 22 horas.

A noite seguinte é dedi-cada ao fado, com a atuação de Inês Graça, Luís Moreno e Teresa Viola, todos natu-rais do concelho de Olhão, no palco instalado no Jardim, também a partir das 22 ho-ras. Teresa Viola é natural de Moncarapacho e já gravou o

seu primeiro CD «Renasci no Fado», trabalho que tem sido divulgado através de vários concertos realizados nos au-ditórios da região. Inês Gra-ça, natural da Fuseta, obteve vários prémios nas suas par-ticipações em concursos de fado, já atuou em Cabo Verde a convite do Grupo Al-Mou-raria, com o qual participa em vários espetáculos pelo país e integrou a banda Íris como corista. Por sua vez, Luís Moreno, outro olhanen-se, participou no XXII Encon-tro Algarvio de Fado, que se realizou em Olhão, em agos-to de 2004. Ao longo dos anos arrecadou dez primei-ros lugares em concursos no Algarve e o primeiro pré-mio do público no Concurso de Fado Amador da Cidade de Setúbal, em 2009. Gravou um CD em 2006, sendo agora finalista do II Grande Prémio Nacional do Fado.

A novidade fica reserva-

da para a última noite, às 22 horas, com a subida ao pal-co, no Jardim Pescador Olha-nense, de D8, o jovem ra-pper que foi um dos finalis-tas do programa Factor X, da SIC, em 2014, e que já assi-nou contrato com a Sony Mu-sic. Lançou o seu primeiro ál-bum em novembro de 2014 e já tem uma legião de fãs in-condicionais, que prometem encher este espaço junto à Ria Formosa.

Mas as comemorações deste feriado municipal, na terça-feira, iniciam-se logo de manhã, com a cerimónia

do hastear das bandeiras, às 09h30, em frente ao edifício dos Paços do Concelho. Se-guir-se-á a homenagem aos Heróis da Restauração de 1808, no monumento pró-ximo da Igreja Matriz, onde será colocada uma coroa de flores. Mais tarde, será atri-buído o nome de Museu Mu-nicipal de Olhão - Edifício do Compromisso Marítimo, ao espaço que até esta altura era conhecido como Museu da Cidade, numa cerimónia comemorativa, às 10h00, se-guida da inauguração da ex-posição «Olhão, Terra Cubis-

ta», numa das salas.O Dia da Cidade prosse-

gue com duas homenagens. A primeira será a atribuição do nome do historiador «An-tónio Rosa Mendes» às novas instalações do Arquivo His-tórico, na Rua 18 de Junho, edifício que será inaugurado às 11 horas, à qual se segue a sessão solene comemora-tiva do Dia da Cidade, no sa-lão nobre dos Paços do Con-celho, às 11h30.

A segunda homenagem será a José Mariano Gago, o ilustre físico nascido na fre-guesia Pechão daquele con-

celho do Sotavento algarvio. Conhecido por ter sido o mi-nistro que mais tempo exer-ceu funções de forma conti-nuada nas áreas do Ensino Superior e da Ciência, revo-lucionou a forma de ver esta área do conhecimento. Por estas razões, José Mariano Gago, a título póstumo, pas-sa a ser o patrono da Biblio-teca Municipal de Olhão, sen-do a homenagem assinalada às 16 horas. Meia hora de-pois, no mesmo local, na ga-leria, será inaugurada a ex-posição do Centro de Pinto-res Olhanenses.

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Ainda faltam recursos para promover museus algarvios

Vila Real de Santo António requalifica entrada norte da cidade

TEXTO Ana Sofia Varela*

Ligação entre cultura e turismo, dispersão de responsabilidades na região e parcos recursos para apoiar equipamentos culturais do Algarve foram alguns dos temas da conversa informal que teve lugar durante a iniciativa «Museus do Algarve na Fnac»

As «operárias conserveiras» que «trabalham» no Mu-seu de Portimão foram até à Fnac, em Faro, no fim de se-mana passado, para desa-fiar os visitantes mais novos e seus familiares a construir a sua própria lata de conser-va, bem como uma insígnia nova. Vestidas a rigor e mu-nidas de muita criatividade, estas funcionárias daquele equipamento cultural porti-monense, que vestem a pele de «operárias», deram a co-nhecer uma das muitas ati-vidades que leva a cultura à comunidade.

Mas esta não foi a úni-ca iniciativa, pois a Rede de Museus do Algarve, que de-safiou a Fnac para receber na sua casa em Faro os espa-ços culturais algarvios que compõem esta rede, preten-dia dar a conhecer a ofer-ta museológica da região, a sua história e as suas gen-tes. Por esta razão, foram vá-rias as ações que marcaram o fim de semana. No sábado, dia 6, foi inaugurada a expo-sição «Já conhece os museus do Algarve?», que estará pa-tente neste espaço até dia 31 de agosto, para dar a conhe-

cer estes lugares de memó-ria, de identidade e futuro. Logo de seguida teve lugar a oficina «Da sardinha à lata», pelas funcionárias do Museu de Portimão.

O grande destaque foi uma conversa informal en-tre personalidades do pano-rama regional como Marga-rida Tengarrinha, Vítor Neto e Carlos Figueira, moderada pelo jornalista João Prudên-cio, sobre os «Museus do Al-garve: olhares exteriores».

Nesta tertúlia debate-ram-se questões como a im-portância dos museus para fomentar uma maior apro-priação da identidade ou o facto de serem um forte complemento cultural e pa-

trimonial da oferta da região junto dos turistas.

O turismo foi um dos ei-xos centrais deste debate, tal como a dispersão de respon-sabilidades na região algar-via - não legitimada politi-camente e sem grandes ato-res políticos a nível nacional – e a ausência de recursos para promover os museus e o património algarvio. Outra constante critica foi a fal-ta de sensibilidade para as questões da cultura.

Por sua vez, os interve-nientes assinalaram como bom exemplo os profissio-nais que trabalham nos mu-seus algarvios, numa região que ainda não foi regionali-zada. Estes podem ser uma

referência a nível nacional, no que toca à partilha e ren-tabilização de recursos e materiais, conseguindo tam-bém criar projetos impor-tantes e reconhecidos com poucos recursos ou parti-lhando e articulando entre si. Aliás, a próxima reunião geral da Rede de Museu do Algarve será em Silves, no dia 15 de junho.

Ainda nesta ação parti-cipou o Museu Municipal de Arqueologia de Silves que promoveu a tertúlia «Do caco ao objeto», no domin-go, dia 7. Partindo de frag-mentos cerâmicos, os parti-cipantes foram convidados a experimentar as diversas ta-refas associadas ao processo

de restauro, desde a marca-ção, à colagem, ao preenchi-mento e à pintura. O progra-ma contemplou ainda ativi-dades para famílias organi-zadas pelos Centros de Ciên-cia Viva do Algarve e de Ta-vira.

Até ao final do ano, os Museus do Algarve farão parte da oferta cultural da Fnac, dando a conhecer a to-dos os visitantes daquele es-paço um mundo de estórias, do Barlavento ao Sotavento. Assim, cada um dos dez mu-seus aderentes a esta rede estará neste espaço para mostrar os seus projetos e atividades. A estreia será do Museu de Portimão, no dia 20 de junho.

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António ini-ciou a obra de construção da rotunda da entrada Nor-te, dando assim seguimento à requalificação de todas as vias urbanas da cidade.Além de permitir a melhoria das condições de circulação e segurança, a nova rotun-

da irá ligar as redes de ciclo-vias municipais, dando tam-bém continuidade à circular externa de Vila Real de San-to António, cuja implemen-tação deu origem a uma rota verde destinada a peões e bi-cicletas.Por outro lado, a obra am-plia a qualidade ambiental

da área de intervenção, que constitui o início da Reser-va Natural do Sapal de Cas-tro Marim e de Vila Real de Santo António.Este será um investimen-to de 206 mil euros, valor financiado a 65 por cento pelo Programa Operacional Algarve 21, devendo estar

concluídos até ao final des-te mês.Na nova rotunda será colo-cada uma escultura alusiva à história da cidade, estan-do ainda previsto o arran-jo paisagístico do local, na-quele que é o principal aces-so rodoviário à autoestrada e a Espanha.

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Aljezur faz a repavimentação de estradasAljezur faz a repavimentação do troço de ligação entre a E.R. 267 e E.N. 120, via designada por rua Capitão Salgueiro Maia

O Município de Aljezur, proce-deu nos últimos anos à repavi-mentação da estrada regional ER267, que liga o concelho de Aljezur, ao concelho vizinho de Monchique, intervenção numa extensão de 6,65 Km, que apresentava um estado muito degradado de conserva-ção e de urgente intervenção.

Esta obra já levada a cabo, melhorou o acesso à sede do concelho, potenciando ganhos a vários níveis, sendo desde logo um importante contribu-

to na melhoria das condições de segurança e na qualidade de vida dos utentes. Veio ain-da permitir uma maior apro-ximação dos operadores eco-nómicos ao concelho de Mon-chique.

No entanto verificava ain-da a necessidade de estender essa intervenção até à EN.120, através da Rua Capitão Sal-gueiro Maia, concluindo assim a ligação do Eixo Transversal Serrano a esta estrada nacio-nal. Consciente dessa neces-

sidade o Município de Aljezur submeteu e viu recentemente aprovada uma reprogramação de mais de 100.000€ ao POAl-garve 21, tendo como objeti-vo não só a ligação da ER 267 à EN.120, mas também à zona «central» de Aljezur, incluindo a ligação à maioria dos equi-pamentos públicos existentes na vila.

Esta reprogramação pre-tende requalificar/melhorar as zonas onde se encontram localizados os diversos servi-

ços e equipamentos sociais, facilitando o seu acesso a par-tir da ER267 e EN120. Nes-te contexto e dando continui-dade aos trabalhos já realiza-dos no aglomerado urbano da Igreja Nova, será brevemente repavimentado e devidamen-te infraestruturado, o troço de ligação entre a E.R. 267 e E.N. 120, via designada por Rua Ca-pitão Salgueiro Maia, sito da Igreja Nova – Aljezur, cuja ex-tensão é aproximadamente de 660,00m.

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Deputados do PS querem reavaliação de portagensOs deputados do PS eleitos pelo Algarve João Soares e Miguel Freitas votaram favoravelmente na Assembleia da República uma proposta do BE para suspender e reavaliar as portagens na A22 e dar prioridade às obras na EN125

Alcoutim organiza feira de artesanatoA envolvente da praia fluvial do Pego Fundo, em Alcoutim, vai receber, no fim de sema-na de 13 e 14 de junho, a 30ª edição da Feira de Artesanato e Etnografia de Alcoutim, um dos eventos mais afamados de concelho, atraindo anual-mente milhares de visitantes oriundos do Algarve e da vizi-nha Espanha.

O certame constitui uma genuína viagem ao passado onde, a par do artesanato e da

etnografia, também a gastro-nomia típica da serra algarvia e a animação com música tra-dicional terão, como habitual-mente, lugar de destaque.

No dia 13, sábado, os gru-pos «Ai Xico Xica» e «Ùs Sai de Gatas» vão animar o evento durante a tarde, ficando a ani-mação noturna a cargo de «Os Diabo na Cruz» e do «Duo José e Vítor Guerreiro», que ter-minarão a festa com um baile tradicional com início marca-

do para as 23h30. No domingo, dia 14, a animação de rua du-rante a tarde estará mais uma vez a cargo dos grupos «Ai Xico Xica» e «Ùs Sai de Gatas» estando o baile com o «Duo José e Vítor Guerreiro» agen-dado para as 21h00.

A Feira de Artesanato e Et-nografia de Alcoutim é organi-zada pela Associação “A Moi-ra”, em colaboração com o Mu-nicípio de Alcoutim, e decorre entre as 16h00 e as 24h00.

«A questão das portagens não é tabu no PS, deve ser discu-tida e ser encontradas solu--ções em função da realidade concreta e a realidade é uma redução drástica de tráfego nesta via, um aumento dos acidentes na EN 125 e um im-pacto negativo na economia regional”, afirma Miguel Frei-tas.

O PS, afirmamos deputa-dos em comunicado, «nunca defendeu o princípio do utili-zador-pagador, sempre consi-derou que a EN125 tal como

está não constitui uma alter-nativa, que as tarifas das por-tagens são excessivas e, por isso mesmo, defenderam e criaram um regime de isen-ções e descontos extinto pelo Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.»

Adiantam ainda que «para os socialistas esta é uma questão política e não se deve recorrer a subterfúgios como o fizeram os deputados do PSD ao afirmarem que “já solicitaram às Estradas de Portugal a revisão das tari-

fas na via do Infante e no Par-lamento votam contra tudo o que mexe em portagens”».

Esta posição está em coe-rência com a que tem sido to-mada pelo PS Algarve, já que em todos os momentos os so-cialistas algarvios considera-ram que a mobilidade é essen-cial para a competitividade da região e a prioridade é a obra na EN125 e esta não se con-cretizou nesta legislatura.

«Todas as posições assu-midas no Parlamento, além de representarem o exercício da

liberdade de voto, são articu-ladas com o Presidente do PS Algarve, António Eusébio», re-fere Miguel Freitas.

Relembre-se que foram votados dois Projetos de Reso-lução, um do BE que recomen-dava ao governo a suspensão e reavaliação das portagens na Via do Infante, em que houve 7 votos favoráveis do PS, e um do PCP que pretendia a aboli-ção imediata das portagens, em que 4 socialistas se absti-veram.

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POLÍTICA

Assoreamento da barra de Alvor preocupa comunistasNo passado dia 25 de maio, uma delegação do PCP, integrando o deputado Paulo Sá eleito pelo Algarve, visitou o Porto de Pesca de Alvor, tendo-se reunido com a Associação de Pescadores Profissionais de Alvor e contactado com pescadores locais

As embarcações de pesca e marítimo-turísticas de Al-vor têm acesso ao mar atra-vés de um canal de navega-ção que liga o Porto de Alvor à barra de Alvor. Quer o ca-nal de navegação, quer o ca-nal da barra, encontram-se assoreados. Na maré baixa a profundidade da água no canal da barra é de um me-tro e no canal de navegação não ultrapassa os 50 centí-metros.

Esta circunstância ame-aça a segurança dos pesca-dores e das tripulações e passageiros das embarca-ções de recreio. Recente-mente, uma embarcação ma-rítimo-turística que faz a li-gação Alvor-Portimão enca-lhou tendo-se registado fe-ridos.

O assoreamento diminui ainda a rentabilidade das atividades de pesca e marí-timo-turísticas, já que a en-

trada e saída da barra e a utilização do canal de nave-gação estão fortemente con-dicionadas pelas marés. As-sinale-se que alguns pes-cadores transferiram já as suas embarcações para os portos vizinhos de Lagos e Portimão para não estarem sujeitos às marés.

Alvor não é só conhecida pelas suas praias, mas pela sua aldeia piscatória. O pro-blema do assoreamento da

barra e do canal de navega-ção, se não for resolvido, co-loca em causa a sobrevivên-cia da comunidade piscató-ria de Alvor.

Ao longo dos anos, a As-sociação de Pescadores Pro-fissionais de Alvor tem le-vantado junto das autori-dades relevantes e de mem-bros do Governo o problema do assoreamento da barra e do canal de navegação, sem que essas autoridades e es-

ses membros do Governo de dignem sequer a responder.

Assim, o Grupo Parla-mentar do PCP questionou a Ministra da Agricultura e do Mar Assunção Cristas so-bre o assoreamento da bar-ra e do canal de navegação de Alvor, sobre a realização de dragagens na Ria de Al-vor para repor condições normais de navegabilidade na barra e no canal de nave-gação; e ainda sobre os mo-

tivos que levaram diversas autoridades (ARH do Algar-ve e posteriormente a APA, o IPTM e posteriormente a Docapesca) e membros do Governo (Secretário de Es-tado do Mar) a ignorarem as cartas que ao longo dos anos a Associação de Pesca-dores Profissionais de Alvor lhes tem enviado expondo o problema do assoreamento e pedindo a resolução desta situação.

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PAIneL

O ministro Nuno Crato apresentou uma nova ideia. Desafiou as escolas que assim o entenderem a introduzir no seu currículo o latim e o grego. Sendo as línguas base do português e de outros idiomas, justifica-se neste momento, onde a emergência de outras línguas se faz sentir no mundo, regressar ao passado?A exploração do petróleo na costa algarvia nunca teve uma discussão pública aprofundada. neste momento há um movimento e contestar o processo. Justifica-se um debate em torno desta problemática? Aos nossos colaboradores perguntámos:

1. Latim e grego nas escolas básicas. Sim ou não? Porquê?

2. Deve ser feita uma discussão pública sobre a exploração de petróleo no Algarve?

Ana Sofia BaiaTécnica de Comunicação

1. Embora o ministro Nuno Cra-to tenha definido o Latim e o Gre-go como disciplinas de carácter op-cional, a mim parece-me um boca-dinho anedótico e quase uma ana-logia ao estado do ensino público em Portugal: ensinar línguas mor-tas (Latim) num sistema que se tem vindo de forma sistemática a ma-tar. Que interesse poderá ter o en-sino destas línguas para crianças do ensino básico e o que lhes trará de mais-valia ao seu futuro profis-sional? Porque não o Mandarim, o Alemão, ou o Russo, que têm muito mais potencial?

2. Naturalmente que sim. Quan-do as principais associações am-bientalistas alertam para o perigo que representa o possível derrame de hidrocarbonetos e o perigo que é fazer exploração de gás natural e petróleo numa região particular-mente sísmica, há que pensar que a maior fonte de riqueza do Algar-ve neste momento e que assegura a maioria dos postos de trabalho da região é o Turismo, decorrente do facto do destino ser conhecido pe-las suas lindas paisagens, imacula-das praias de água cristalina, fau-na e flora singulares. Será legíti-mo privar as populações do Algar-ve desta riqueza natural para satis-fazer a gula de alguns?

Carlos Gouveia MartinsPresidente JSD Regional do Algarve

1. Não existirá uma disciplina obrigatória de Línguas Clássicas, o ministro não introduziu qualquer mudança na reforma educativa. É uma medida que prevê, e bem, con-ferir ferramentas às escolas para que, a título opcional e não obriga-tório (!), possam ser abordados co-nhecimentos de outras culturas. Tendo em conta que se acusavam governantes de «matar» o latim e o grego, agora poderão acusar de se incutir e incentivar ao reavivar deste conhecimento. Aliás, e bem referido pela Associação de Profes-sores de Latim e Grego, não se pre-tende colocar as crianças a falar la-tim e grego, mas passa a existir sim um apoio do Ministério a estas fer-ramentas.

2. Sou favorável à discussão públi-ca como ao estudo ecológico e am-biental que possa advir desta ex-ploração. A natureza da região, for-te indústria pesqueira, desportos aquáticos, recursos naturais úni-cos, o mundialmente conhecido cli-ma e a rica costa algarvia merecem transparência num processo des-tes e isso passa por uma discussão séria e pública! Se, por exemplo, as nossas praias forem destruídas por uma maré negra, o turismo portu-guês encerra.

Hélder SemedoMembro da JS Algarve

1. Sim. Acho que é uma medida que visa aumentar o número de oferta linguística nas escolas públi-cas de ensino básico.

2 Acho que já se discutiu tudo o que tínhamos para discutir sobre esta questão. A exploração deve sim avançar, dentro dos moldes que es-tão previstos. Recordo que as ques-tões de segurança ambiental estão mais que assegurados pelo projeto amplamente divulgado nos últimos meses e, por isso, não existe nenhu-ma razão para não se avançar.

João EvaristoCultura e Juventude de Olhão

1. O ensino do Latim e do Gre-go nas escolas básicas não preten-de colocar os alunos a falar Latim e Grego, mas proporcionar uma in-trodução à cultura e línguas clássi-cas. Levar os alunos e as novas ge-rações a perceber as origens e pila-res da nossa civilização – de onde vimos e quem somos – e a partir daí traçar metas e objetivos – quem queremos ser e onde queremos ir.Este poderá ser um excelente con-tributo numa sociedade que se en-contra perdida, sem referências nem rota, com um ensino virado para a inteligência cognitiva e para o armazenamento de conhecimen-tos sem os relacionar ou articular.É importante apostar num ensi-no que nos ensine a compreender e lidar com as questões humanas, a existencialidade, as preocupações, as relações, o drama, o humor, atra-vés da arte, da literatura.

2. É importantíssimo que se faça uma discussão pública séria, ob-viamente precedida de uma cam-panha de informação. É importante chamar entidades independentes a pronunciarem-se sobre este assun-to e fundamentalmente ouvir as populações. Cada vez mais os por-tugueses devem ser envolvidos nas decisões com implicações no futuro e soberania do país, antes que meia dúzia de eleitos (por uma minoria de população votante) vendam o país ao desbarato.

Angélica OliveiraTéc.Superior de Reeducação

1. Creio existirem outras áreas com maior necessidade de inter-venção, como por exemplo, o en-sino da Língua Portuguesa. Algo deve estar errado, considerando a quantidade de erros ortográficos, que de uma maneira geral os por-tugueses dão, com especial des-taque para os adolescentes. Fala--se e escreve-se muito mal a nossa própria língua. No entanto, a posi-ção de Adalmiro da Fonseca é de al-gum interesse, quando afirma que «o programa deve ser mais no sen-tido de levar os alunos a entender a matemática das línguas e a desen-volver o raciocínio a partir da cons-trução daquela língua, mas não tanto ensiná-los a escrever, a fala-rem e a traduzirem latim e grego». Assim, julgo que poderia ser inte-ressante a implementação do Gre-go e do Latim, como disciplina ex-tra-curricular.

2. Vivemos numa democracia, logo a discussão pública (informa-da) deveria ser aplicada em dife-rentes cenários. Esta é uma maté-ria que deveria ser analisada tendo em conta a posição da população, com plena consciência dos benefí-cios e dos malefícios da exploração de petróleo no Algarve.

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DeSP RTO

CAMPEONATO NACIONAL

JUVENiS 1ª DiViSãO - 3ª FASE (Apuramento do Campeão) S L Benfica 2 - F C Porto 1 Nacional - V. Setúbal

J V E D M S PBenfica 5 5 0 0 11 2 15F C Porto 5 2 1 2 7 3 7Nacional 4 0 2 2 3 10 2V. Setúbal 4 0 1 3 4 10 1Próxima jornada 6ª -Porto - Vit. Setúbal e Nacional - SL Benfica (Campeão 2014/15). visite-nos em www.barlavento.pt

FUTSAL nACIOnAL

Taças NacionaisJuniores e Juvenis masculinos Gejupce goleia em junioresRealiou-se a 5ª jornada, da 2ª fase, da Taça Nacional de Ju-niores, Zona Sul série D, com o Gejupce a golear, por 10 - 0, na visita ao Clube “Os Patos”. O Leões de Porto Salvo rece-beu o Piedense, tendo vencido por 9 - 2. Em termos de clas-sificação, a equipa portosalvense, tem 15 pontos, já o Gejup-ce subiu ao 2º posto, com 6.

A 6ª e última jornada, realiza-se no próximo dia 14, com o Gejupce a receber o Piedense, o Leões de Porto Salvo tem a visita do “Os Patos”.

Na Taça de Juvenis, 2ª fase, série D, zona Sul, decorreu a 5ª jornada, com o Gejupce a receber a U.D.C.de Sousel, per-dendo por 4-8, o Maia Açores teve a visita do Benfica e foi goleado, por 0-12.

Os benfiquistas lideram, com 15 pontos, o Gejupce é 3º, com 3.

Os jogos da 6ª e última jornada, estão marcados para dia 14, com o Gejupce a visitar o Maia Açores, a ronda fecha com a U.D.C.de Sousel a receber o Benfica.

Seniores femininos Machados empata em FátimaNa Taça Nacional de Seniores, série C, zona Sul, da 2ª fase da prova, na 5ª jornada, o Machados visitou o Fátima e al-cançou o primeiro ponto na prova, ao empatar a 2 golos, en-quanto que o Sporting recebeu o Serpinense, vencendo por 7-1.

O Sporting continua líder, com 15 pontos, o Machados está no 4º lugar, mas agora, com 1 ponto.

A 6ª e última ronda, tem, no próximo dia 14, o Macha-dos a visitar o Serpinense, fechando a jornada com o Fátima a receber o Sporting.

Vela a um jogo do títuloRealizou-se a 13ª jornada, penúltima da fase final do nacio-nal da 2ª divisão, em Seniores femininos, com o Vela de Ta-vira a receber o Académico, vencendo por 25-18, os encon-tros, A.A. Espinho 19 - Santa Joana 29, A.D. Canelas 17 - As-somada 47 e São Félix da Marinha 27 - Sociedade 1º de Maio 23, fecharam a ronda. A prova continua a ser liderada por Vela de Tavira e Santa Joana, com 35 pontos, seguidos pelo Assomada, com 34.

A última jornada realizou-se no, dia 10 de junho, com o Vela de Tavira a se deslocar ao recinto do seu opositor dire-to, Santa Joana, fechando a jornada com os jogos, Académi-co-A. D. Canelas, Assomada-São Félix da Marinha e Socieda-de 1º de Maio-A. A. Espinho.

Os resultados destes encontros, poderão ser consulta-dos no site barlavento.pt.

ANDEBOL nacional Seniores femininos 2ª divisão

XII Grande Prémio de BensafrimATLETISMO

Realiza-se no próximo dia 13, pelas 17 horas, o XII Grande Pémio de Bensafrim, numa organização conjunta do Es-trela Desportiva de Bensa-frim e União de Freguesias de Bensafrim e Barão de São João, com o apoio da Câma-

ra Municipal de Lagos e As-sociação de Atletismo do Al-garve. A prova vai percorrer as ruas da Vila de Bensafrim, com a participação de atletas federados ou não federados, masculinos e femininos, em todos os escalões etários.

As inscrições, somente são necessárias para atletas que não tenham dorsal rela-tivo ao 14º Circuito Conce-lhio, de Lagos, podem ser fei-tas até ao final do dia de hoje, 11 de junho, pelo email, [email protected].

Os três primeiros classi-ficados, de cada escalão, re-ceberão prémios, sendo tro-féu para o primeiro e meda-lhão para o segundo e tercei-ro, assim como serão atribui-dos troféus para as 5 melho-res equipas.

Atlético Clube de Albufeira papa títulosVOLEIBOL

Realizaram-se as finais da Taça da Associação de Volei-bol do Alentejo e Algarve, em masculinos e femininos, nas quais participaram as respe-tivas equipas do Atlético Clu-be de Albufeira, e ambas al-cançaram os troféus em dis-puta.

Depois de terem conquistado os respetivos campeonatos distritais, os albufeirenses, quer em masculinos quer em femininos, voltaram a mos-trar todo o seu poderio, ao vencerem os encontros das meias finais e final.

As algarvias derrotaram,

nas meias finais, a equipa do A. C. Juvenis de Serpa, por claros 3-0, verificando-se, na final, novo 3 -0, desta vez frente ao Juventude de Évora.

Na Taça masculina, o per-curso foi idêntico, nas meias finais, o Moura Volei Clube foi batido por 3 - 1.

Enquanto que na final, o derrotado foi o Juventude de Évora, por esclarecedores e limpos 3 - 0.

Fecha, assim, a época de pavilhão para ambas as equipas, que dominaram por completo, as suas provas re-gionais oficiais.

BASQUETEBOL

Imortal Basket Clube sobe à PróligaA equipa de seniores masculinos, do Imortal Basket Clube, do Concelho de Albufeira, garantiu a presença, na próxima época, junto da elite do Basquetebol nacional, ao vencer, nas meias finais da prova, o Barreirense, por 71-65.

O Imortal/Zoomarine venceu as duas séries em que competiu, com um caminho cem por cento vitorioso, alcançando 22 vi-tórias na I Fase, seguindo-se mais 10, na II Fase, o que valeu o 1º lugar à equipa algarvia no Grupo Sul A, ganhando o direito a disputar o jogo de acesso à grande final da prova e consequente subida à Próliga.

A data do jogo da final esta prevista pra dia 14, pelas 19h45, frente ao Dragon Force “B”, que na outra meia final derrotou o Olivais, por 72-57, sabendo-se que o encontro será realizado em Vila Real de Trás os Montes.

Taça Nacional Sub 16 Femininos fica no AlgarveO Pavilhão da Escola Dra Laura Ayres, em Quarteira, no concelho de Loulé, a Capital Europeia do Desporto 2015, recebeu, no fim de semana de 30 e 31 de maio, a Fase final da Taça Nacional de Sub 16 Femininos, em Basquetebol, com a participação das equipas do Clube de Basquetebol Quarteira “Tubarões”, da Associação de Basquetebol do Algarve, Vasco da Gama, que milita na Associação de Basquetebol do Porto, também marcaram presença as açoreanas da União Sportiva, da Associação de Basquete-bol de São Miguel e o Limiense, inscrito na Associação de Basquetebol de Viana do Castelo.

Nas meias finais da prova, as meninas do Vasco da Gama derrotaram as açoreanas da União Sportiva, por 69-45, enquanto que as algarvias de Quarteira foram apuradas para a final, ao derrotarem as transmontanas do Limiense, por apertados 72-70.

No último dia da competição, o Limiense alcançou o 3º lugar, ao vencer a União Sportiva, por 58-47, na grande final, as jo-vens do Quarteira “Tubarões”, alcançaram a conquista do troféu, ao derrotarem as portuenses do Vasco da Gama, por 86-66.

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Insolvência de Lematur - Empreendimentos Turísticos da Praia da Salema Lda. - Em Liquidação

Processo n.º 1080/12.1TBLGS, Secção de Comércio – J2, com sede em Olhão, da Instância Central do Tribunal Judicial da Comarca de Faro

VENDA DE IMÓVEISPor determinação do Administrador da Insolvência, e com a concordância da Comissão de Credores, procede-se à venda, mediante propostas em carta fechada, de cada um dos imóveis que a seguir se identificam sob as seguintes verbas, conforme as condições expressas no presente anúncio:

• VERBA 1: Fração autónoma designada pelas letras “AB”, destinada a serviços, tipologia T2, correspondente ao R/C-1º A do prédio urbano sito no Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, lugar de Salema, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, descrita na Conservatória do Registo Predial sob o nº 586 e inscrita na matriz predial urbana sobre o artigo 5276, da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €366.688,00 (trezentos e sessenta e seis mil seiscentos e oitenta e oito euros). • VERBA 2: Fração autónoma designada pelas letras “AE”,

do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €284.266,50 (duzentos e oitenta e quatro mil duzentos e sessenta e seis euros e cinquenta cêntimos).

• VERBA 3: Fração autónoma designada pelas letras “AF”, destinada a serviços, tipologia T2, Cave e R/C do prédio urbano sito no Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, lugar de Salema, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, descrita na Conservatória do Registo Predial sob o nº 586 e inscrita na matriz predial urbana sobre o artigo 5276, da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €399.441,00 (trezentos e noventa e nove mil quatrocentos e quarenta e um euros). • VERBA 4: Fração autónoma designada pelas letras “AG”,

do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €272.002,50 (duzentos e setenta e dois mil e dois euros e cinquenta cêntimos).

• VERBA 5: Fração autónoma designada pelas letras “AJ”, destinada a serviços, tipologia T2, correspondente a Cave e R/C do prédio urbano sito no Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, lugar de Salema, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, descrita na Conse rvatória do Registo Predial sob o nº 586 e inscrita na matriz predial urbana sobre o artigo 5276, da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €362.747,00 (trezentos e sessenta e dois mil setecentos e quarenta e sete euros).

• VERBA 6: Fração autónoma designada pelas letras “AN”, do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €280.497,00 (duzentos e oitenta mil quatrocentos e noventa e sete euros).

• VERBA 7: Fração autónoma designada pelas letras “AO”, do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €272.175,75 (duzentos e setenta e dois mil cento e setenta e cinco euros e setenta e cinco cêntimos).

• VERBA 8: Fração autónoma designada pelas letras “AP”, do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €297.664,50 (duzentos e noventa e sete mil seiscentos e sessenta e quatro euros e cinquenta cêntimos).

• VERBA 9: Fração autónoma designada pelas letras “BB”, do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €328.119,75 (trezentos e vinte e oito mil cento e dezanove euros e setenta e cinco cêntimos).

• VERBA 10: Fração autónoma designada pelas letras “BC”, do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €275.147,25 (duzentos e setenta e cinco mil cento e quarenta e sete euros e vinte e cinco cêntimos).

• VERBA 11: Fração autónoma designada pelas letras “BH”, do prédio urbano sito em Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 586 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 5276 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €787.494,88 (setecentos e oitenta e sete mil quatrocentos e noventa e quatro euros e oitenta e oito cêntimos).

• VERBA 12: Fração autónoma designada pela letra “J”, destinada a serviços tipologia T3, correspondente à Cave e R/C, do prédio urbano sito no Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, lugar de Salema, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, descrita na Conservatória do Registo Predial sob o nº 586 e inscrita na matriz predial urbana sobre o artigo 5276º, da referida freguesia.

Valor mínimo de venda:€432.054,00 (quatrocentos e trinta e dois mil e cinquenta e quatro euros). • VERBA 13: Fração autónoma designada pela letra “N”,

destinada a serviços, tipologia T2, correspondente à Cave e R/C, do prédio urbano sito no Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, lugar de Salema, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, descrita na Conservatória do Registo Predial sob o nº 586 e inscrita na matriz predial urbana sobre o artigo 5276, da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €435.904,00 (quatrocentos e trinta e cinco mil novecentos e quatro euros). • VERBA 14: Fração autónoma designada pela letra “S”,

destinada a serviços, tipologia T2, correspondente à Cave e R/C, do prédio urbano sito no Sítio de Corgos, Urbanização The View, Praia da Salema, lote 77, lugar de Salema, freguesia de Budens, Concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro, descrita na Conservatória do Registo Predial sob o nº 586 e inscrita na matriz predial urbana sobre o artigo 5276º, da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €363.307,00 (trezentos e sessenta e três mil trezentos e sete euros). • VERBA 15: O direito à quota parte (¼) do prédio urbano sito

na Quinta do Montinho, Portela do Mato, correspondente ao Lote 11, freguesia de Budens, concelho de Vila do Bispo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila do Bispo sob o n.º 3045 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 4603 da referida freguesia.

Valor mínimo de venda: €28.125,00 (vinte e oito mil cento e vinte cinco euros). Valor mínimo de venda: € 518.000,00 (quinhentos e dezoito mil euros).

Visitas aos imóveis: De Segunda a Sexta-feira, entre as 10:00 hrs e as 16:00 hrs

Informações: Bruno Vicente (Administrador da Insolvência) Morada: Avenida Praia da Vitória, n.º 57 - 5.º Esq., 1000 – 246 Lisboa

Contactos: Tel. 213 573 813 / Fax 213 151 243E-mail: [email protected]

REGULAMENTO E CONDIÇÕES DE VENDA DE CADA UM DOS IMÓVEIS1) As visitas a cada um dos imóveis far-se-ão por marcação prévia

junto do Administrador da Insolvência, através de telefone, fax ou e-mail, e agendadas por ordem de chegada. As visitas serão acompanhadas pelo Administrador da Insolvência ou por quem este vier a indicar, em sua representação.

2) Os interessados na aquisição de qualquer imóvel devem remeter as propostas reduzidas a escrito, por carta fechada, entregue em mão ou enviada por correio registado com aviso de receção, contendo a referência “Insolvência de Lematur - Empreendimentos Turísticos da Praia da Salema Lda. - Em Liquidação”, dirigida ao Administrador da Insolvência, para a morada Avenida Praia da Vitória, n.º 57 – 5.º esquerdo, 1000 – 246 Lisboa, até às 12h00m do dia 15 de Julho 2015.

3) Cada um dos imóveis / direitos será vendido no estado físico e jurídico em que se encontra, livre de ónus e encargos, sendo da responsabilidade do comprador todos os custos inerentes à compra.

4) Não serão aceites propostas de valor inferior ao valor mínimo de venda respetivo para cada imóvel.

5) As propostas deverão conter, sob pena de exclusão, os seguintes elementos: identificação do proponente (nome ou denominação social, morada, número de identificação fiscal ou de pessoa coletiva, telefone e fax); termo de aceitação integral das presentes condições; identificação do imóvel; identificação

do preço oferecido por extenso, expresso em euros.

6) Em simultâneo com a apresentação da proposta, o proponente deverá entregar caução à ordem da Massa Insolvente da Lematur - Empreendimentos Turísticos da Praia da Salema Lda. - em Liquidação num valor correspondente a 20% do valor da proposta, sob pena de exclusão automática da proposta. A caução poderá consistir em garantia bancária à primeira solicitação ou cheque visado, em qualquer caso emitido por ou sacado sobre instituição de crédito com sede em Portugal ou por sucursal portuguesa de instituição de crédito estrangeira, com validade não inferior a 90 dias. As cauções apresentadas pelos proponentes cujas propostas não foram adjudicadas serão devolvidas na data da adjudicação.

7) A retirada de alguma proposta entregue ou o incumprimento do dever de celebração do contrato de compra e venda do imóvel respetivo implica a perda do valor da caução apresentada pelo respetivo proponente nos termos do ponto (6) anterior, a favor da Massa Insolvente da Lematur - Empreendimentos Turísticos da Praia da Salema Lda. - em Liquidação, podendo a caução ser acionada para este efeito.

8) A adjudicação do imóvel respetivo será feita pela proposta de valor mais elevado. Caso se verifiquem várias propostas e o valor mais elevado tenha sido oferecido por mais de um proponente, proceder-se-á, na data de abertura das propostas, à licitação entre eles, aceitando-se o lance de maior valor,

salvo se declararem que pretendem adquirir o respetivo imóvel em compropriedade.

9) Em caso de retirada da proposta entregue ou de incumprimento do dever de celebração do contrato de compra e venda do imóvel pelo proponente que tenha feito a proposta de valor mais elevado, a Massa Insolvente da Lematur - Empreendimentos Turísticos da Praia da Salema Lda. - em Liquidação reserva-se no direito de celebrar o contrato de compra e venda com o proponente que tenha apresentado a proposta de valor mais elevado imediatamente seguinte.

10) As propostas serão abertas perante Notário e a Comissão de Credores, na presença e na morada do Administrador da Insolvência, às 15h00m do dia 15 de Julho de 2015. Ao ato de abertura das propostas poderá assistir qualquer credor da Insolvente e qualquer proponente. Da sessão de abertura de propostas será lavrada uma ata pelo Notário, com uma descrição do nome do proponente, das propostas e das cauções entregues por ordem de abertura. A ata e as propostas serão remetidas aos autos do processo de insolvência para consulta pelos credores e demais interessados.

11) Todas as informações sobre a venda serão prestadas pelo Administrador da Insolvência, podendo o mesmo ser contactado através dos contactos referidos no cabeçalho.

Lisboa, 3 de Junho de 2015 barlavento Nº 1962, 11-06-2015

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barlavento Nº 1962, 11-06-2015

Câmara Municipal de LouléAVISO

Nos termos do n.º 2 do artigo 78º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, torna-se público que a CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ, emitiu em 25/05/2015, o Alvará de Licenciamento de Obras de Urbanização n.º 2/2015, em nome de ROLEAR - AUTOMATIZAÇÕES, ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES, S.A., na sequência da deliberação de Câmara de doze de novembro de dois mil e catorze, através do qual foram licenciadas as obras de urbanização, que incidem na Rua da Escola e na Rua da Azinheira, na freguesia de Quarteira.

- Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal de Loulé.

- Para a conclusão das obras de urbanização foi fixado o prazo de 3 meses.

Loulé, 25 de maio de 2015.

O Presidente da Câmara Municipal de Loulé,

VíTOR MANUEL GONçALVES ALEIxO

PROC. Nº 17/14

FREGUESIA DE ALBUFEIRA E OLHOS DE ÁGUA

ANÚNCIO

CONCURSO PÚBLICO PARA EXPLORAÇÃO

TEMPORÁRIA DE LOJA NO MERCADO

MUNICIPAL DE OLHOS DE ÁGUA

Ato público do concurso a 22/06/2015, às 10:30hMais informações no site www.jf-albufeiraolhosagua.pt

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em causa a figura do Enfer-meiro de Coordenação (figura até há bem pouco tempo pra-ticamente desconhecida), não querendo de todo equiparar--se-lhe (até porque não tem funções assistenciais e é re-munerado) e não pretendendo imiscuir-se nos assuntos in-ternos e específicos da enfer-magem, os Chefes de Equipa de Urgência não podem per-mitir que, ao invés e como se depreende do Regulamento, aquele possa tomar decisões sobre assuntos na área médi-ca, de que é exemplo último

e mais recente a possibilida-de de decidir relativamente ao transporte de doentes ur-gentes e emergentes (Circu-lar Informativa 92/15, de 25-05-2015). Neste contexto e a manterem-se as condições atrás referidas, os Chefes de Equipa abaixo-assinados ma-nifestam a sua indisponibili-dade para a continuidade de funções a partir de 15 de ju-nho de 2015, altura em que exercerão o seu direito legal à renúncia do cargo de Chefe de Equipa de Urgência do Centro Hospitalar do Algarve».

Os Bombeiros Sapadores de Faro receberam equipamen-tos de proteção individual que permitem uma operacio-nalização da corporação mais eficiente e com maior segu-rança para o efetivo.

No total, foram entregues 39 equipamentos de prote-ção individual para combate a incêndios em estruturas ur-banas e industriais, (conjun-tos de calça e dólmen). São fa-tos ignífugos que retardam a propagação das chamas, pro-tegendo os bombeiros contra riscos de exposição ao fogo. Vêm substituir os antigos que se encontravam obsoletos e

com mostras de algum des-gaste, devido ao seu uso in-tensivo, tendo os novos equi-pamentos custado cerca de 23 mil euros aos cofres da au-tarquia farense.

Foram ainda entregues 28 EPI’s de combate a incên-dios em espaços naturais (flo-restais), atribuídos no âmbito de uma candidatura da Asso-ciação de Municípios do Al-garve (AMAL) e Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ao Programa Opera-cional de Valorização Territo-rial (POVT).

Nesta cerimónia, o pre-sidente da Câmara Munici-

pal de Faro Rogério Bacalhau enalteceu o trabalho desen-volvido por esta corporação e aproveitou para encorajar o efetivo no âmbito das opera-ções a desempenhar ao abri-go do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Flores-tais (DECIF) já em vigor na região.

Já no Barlavento, com o intuito de reforçar a qualida-de dos serviços prestados pe-los Bombeiros de Vila do Bis-po, foi entregue à corporação uma nova ambulância de so-corro adquirida pela Câmara Municipal.

A nova ambulância está

equipada para o transporte e prestação de cuidados de emergência médica a doentes urgentes e emergentes, sendo uma mais-valia para a corpo-ração e para o apoio da popu-lação local.

A viatura, comprada pela Câmara de Vila do Bispo, cus-tou cerca de 74 mil euros, es-tando a aquisição integrada numa candidatura ao PRO-DER, à medida «Serviços Bá-sicos para a População Ru-ral», para a «Aquisição de Via-turas». Assim 45 mil euros se-rão comparticipados por fun-dos comunitários e o restan-te é garantido pelo município.

POSITIvOe negATIvO

VITOR ALEIXOO presidente da Câmara de Loulé tem assumido desde sempre a defesa do fim das portagens na Via do Infante. É o único autarca algarvio que assume frontalmente essa de-fesa. Na última Assembleia Mu-nicipal afirmou estar em coin-cidência com os propósitos da Comissão de Utentes da Via do Infante considerando que a in-trodução de portagens na Via do Infante teve como conse-quência o aumento da sinistralidade na EN 125, além de que têm sido um fator determinante na perda de compe-titividade da região em relação à Andaluzia. «Razões que determinam a sua suspensão imediata e a requalificação da EN 125», afirmou o autarca, deixando claro que a sua posição não está dependente do partido que estiver no go-verno e que manteria a sua posição mesmo contra o seu partido. Vítor Aleixo exortou a que todos se insurjam con-tra uma medida que classificou como «injusta, discrimi-natória, e indigna» mostrando-se convicto de que se os al-garvios se envolvessem mais nos protestos e nas ações de luta, as portagens já teriam sido removidas ou o seu valor revisto em baixa.

PEDRO NUNESDezassete Chefes de Equipa de Urgência do Centro Hospitalar do Algarve informaram o pre-sidente da administração que a não serem alteradas as ordens prescritas no Regulamento do Serviço de Urgência, estão in-disponíveis para continuar a desempenhar as suas funções. Este é mais um exemplo de que nem tudo vai bem no Centro Hospitalar, porque, entendem os Chefes de Equipa, sem pôr em causa a figura do enfermeiro de coordenação, que este não pode tomar decisões sobre assuntos da área mé-dica, como seja a possibilidade de decidir quanto ao trans-porte de doentes urgentes e emergentes. É tempo de re-cordar que o Hospital do Barlavento ficou desprovido de muitos meios. Por exemplo, como de pode compreender que um cidadão de Portimão tenha que se deslocar a Faro para colocar um holter, ou seja, faz 250 quilómetros para utilizar um aparelho durante 24 horas que lhe poderia ser disponibilizado no Hospital do Barlavento?

VÍTOR SILVAO cantor algarvio está a efe-tuar mais uma viagem à volta do mundo atuando junto das comunidades portuguesas. A sua passagem por Toron-to, por onde vai estar durante um mês, fica marcada por uma atuação na televisão e a rea-lização de vários espetáculo, com a apresentação do CD com o Hino da Academia SFCToron-to, de sua autoria, numa festa onde estiveram presentes 650 pessoas. Para finalizar, vai atuar no dia 12, no jantar comemorativo do Dia de Portugal. Vítor Silva está fazen-do 56 anos de carreira, com 39 Cds gravados e muita mú-sica de sua autoria. Como muitos portugueses optou pela emigração, desenvolvendo no exterior a sua atividade de cantor, convivendo com as comunidades portugueses da Austrália, África do Sul, Argentina, Brasil de entre mui-tas. Uma carreira feita a pulso, com muito trabalho e, dirí-amos, mais reconhecida no exterior do que em Portugal.

NEGATIVO

Bombeiros sapadores de Faro e de vila do Bispo melhor equipados

Renúncia dos chefes de equipa de Urgência no CHAlgarveMais uma vez o Hospital de Faro aparece com um sinal negativo. Desta vez são os Chefes de Equipa que se mos-tram indisponíveis para con-tinuarem a ocupar esses lu-gares, perante as diretrizes emanadas pelo conselho de administração.

Foi enviada ao presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Al-garve a seguinte missiva:

«Na reunião de dia 4 de maio, havida entre V. Exa. Se-nhora Diretora Clínica, o Di-retor do Departamento de Emergência, Urgência e Cui-dados Intensivos junto com os Chefes de Equipa de Urgên-cia da Unidade Hospitalar de Faro, durante a qual foram le-vantadas várias questões per-tinentes que têm vindo a pre-ocupar os chefes de equipa no decorrer do exercício das suas funções, não ficaram cla-ras, nomeadamente: a afir-mação da autoridade do Che-fe de Equipa perante alguns serviços clínicos bem como os meios institucionais, huma-nos e materiais para o exercí-cio dessa autoridade, o modo como os chefes de equipa de-veriam adquirir determina-das competências, no âmbi-to legal e técnico, o seu rela-cionamento com entidades estranhas à instituição mor-mente as forças policiais e ou-tras, a sua margem de mano-bra em situações inesperadas ou de catástrofe e, por último,

porque envolve a dignidade do cargo, a questão da remu-neração dos chefes de equipa enquanto tal.

A este propósito, foi V. Exa. questionado acerca da recente reposição da remu-neração dos chefes de equi-pa de Pediatria, facto que foi negado, queremos acredi-tar que por desconhecimen-to. A presente tomada de po-sição ocorre já depois de re-cebimento dos ordenados de maio, nos quais se repete e perpetua a situação atrás de-nunciada. Todos nós saímos da referida reunião com a vaga sensação de que iria con-tinuar tudo na mesma. Está-vamos enganados.

Passado dois dias, dia 6, é publicado o «Regulamento do Serviço de Urgência», em cujo preâmbulo se lê que foram ouvidas as direções de servi-ço e chefias, o que, pelo me-nos relativamente aos chefes de equipa de Urgência – prin-cipais intervenientes nes-ta área – não corresponde de todo à realidade. Nesse docu-mento, nomeadamente no ar-tigo 2, alíneas a), c) e d) esta-belece-se, contrariamente ao que sempre fora dito até en-tão, uma chefia «bicéfala» do Serviço de Urgência, atribuin-do, em absoluto pé de igualda-de (alínea C) as responsabili-dades e a autoridade da chefia ao Chefe de Equipa e ao Enfer-meiro de Coordenação. Sem querer pôr de nenhuma forma

POSITIVO

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TEXTO José garrancho

TALenTOS AFONSO GUERREIRO

Jovem esperança do voleibol nacional

Como é óbvio, uma pessoa que integra a seleção nacional sénior

sonha ser um profissional

vens jogadores de voleibol de praia. Segundo ele, tudo come-çou com um grupo de amigos que gostavam de fazer voleibol de praia e que necessitavam de uma organização estruturada para conseguir licenças e pa-trocínios. Em 1991, nasceu a associação, tendo como gran-de impulsionador o professor Manuel Branco.

Até 2002, o clube mantém--se somente com o voleibol de praia, deixando fugir para o vi-zinho Che Lagoense, no Par-chal, os atletas que desejavam

praticar a modalidade de pa-vilhão. Entre eles, encontra--se João José, hoje com 37 anos, capitão da seleção nacional e com um palmarés invejável na modalidade. A partir dessa data, iniciou as escolinhas, de onde acabou por sair Afonso Guerreiro, que tem 20 anos e já integra a seleção nacional. Em 2005, surge a primeira equipa federada de infantis.

Entretanto, o nosso entre-vistado tinha ido para o co-mando técnico da equipa sé-nior do Che Lagoense, mas ini-

Amigos do Voleibol

de PortimãoAtletas do norte de Portugal, hoje

integrados na seleção nacional, passaram pelo Torneio da Praia

da Rocha, que se tornou uma referência no panorama nacional

Quando se fala de voleibol, ninguém mencionará Porti-mão como um dos seus basti-ões. Contudo, a cidade do Ara-de contribui com dois jogado-res para a seleção nacional, um dos quais é o seu capitão.

O «barlavento» foi procu-

rar saber o que se passa com a modalidade a nível local, como começou e para onde vai. E ninguém melhor do que Edgar Plácido, professor de educação física e um dos fundadores do clube, que fomos encontrar na Praia da Rocha a treinar os jo-

ciou um projeto paralelo, com raparigas, no âmbito do des-porto escolar, na Escola José Buisel.

«Em 2007, surge o convite da direção dos Amigos de Vo-leibol para trazer a equipa que tinha na escola, aproveitar al-gumas das miúdas que vinham das escolinhas e formar uma equipa. Tivemos quatro equi-pas, duas masculinas e duas femininas, o maior número de sempre no clube», disse-nos Edgar Plácido. «O Afonso fazia parte dessa primeira equipa de infantis, na altura coman-dada pelo professor Filipe Al-ves e, mais tarde, pelo profes-sor Trindade».

Em 2008, surge o treina-dor búlgaro Valentin Milev, dá-se uma reformulação e a direção decide apostar sim-plesmente no voleibol femi-nino e apenas na equipa sé-nior, com o projeto ambicio-so de levar a equipa à primei-ra divisão, o que não aconte-ceu, embora a tenham conse-guido manter até 2013, quan-do a crise económica obrigou a suspender o desporto fede-rado. Contudo, têm entrado no maior torneio que acontece no Algarve e, nos últimos qua-

tro anos, arrancaram três vitó-rias e um segundo lugar. Ulti-mamente, viram-se obrigados, por razões económicas, a abdi-car do voleibol de pavilhão, re-gressando às origens, a moda-lidade de praia. Mas a mudan-ça de atitude da federação em relação à modalidade poderá ser-lhes benéfica. O clube con-tinua a organizar o torneio de verão, que beneficia de duplas do norte e de outras zonas do país, havendo já duplas que são habituais. Como o torneio acontece quando as competi-ções já terminaram, há muitos atletas de férias e que aprovei-tam para confraternizar. O ano passado fizeram uma aposta diferente, com torneios para equipas masculinas e femini-nas no sábado e mistas no do-mingo.

«Pretendeu-se regressar às origens, quando o voleibol era jogado em família. Tive-mos duplas marido/mulher, ir-mão/irmã, etc.».

De notar que alguns atle-tas do norte de Portugal, hoje integrados na seleção nacio-nal, passaram pelo Torneio da Praia da Rocha, que se tornou uma referência no panorama nacional.

TEXTO E FOTO José garrancho

É portimonense, cursa enge-nharia civil e é um dos valo-res emergentes no panorama nacional de voleibol.

Na época 2012/2013, ain-da júnior, integrou a equi-pa principal do Benfica que se sagrou campeã nacional e vencedora da Taça de Portu-gal. Tem 20 anos e faz parte da seleção nacional, integran-do o projeto de renovação da mesma.

O «barlavento» conversou com ele, descobrindo que fo-ram os Amigos do Voleibol de Portimão, na altura em gesta-ção, que o levaram para a mo-dalidade, ainda muito novo. Mas havia poucos miúdos

para formar uma equipa fede-rada e foi treinando o melhor que podia, até ir para Lisboa, aos 16 anos, para seguir a sua formação académica.

Entrou para o Benfica, onde se manteve dois anos, transitando depois para o Clube de Voleibol de Oeiras, onde se encontra. Este ano, recebeu a primeira convoca-tória para a seleção nacional.

barlavento – Porquê a tran-sição para o Clube de Volei-bol de Oeiras?Afonso Guerreiro - Na altu-ra, havia possibilidade de fi-car no Benfica, mas optei por vir para este clube de segun-

da divisão, porque tenho mais oportunidades de jogar. Como tive pouco tempo de volei-bol federado, o importante era mesmo conseguir jogar. A qualidade de treino no Benfi-ca poderia ser superior, mas as oportunidades de jogar as-siduamente eram menores.b – E consegue, mesmo jo-gando numa equipa de esca-lão inferior, integrar a sele-ção. Quer dizer que foi uma aposta ganha?AG – Correto. Mas também fizeram uma convocatória maior do que em anos ante-riores, contendo cinco ou seis jogadores que consideram com potencial para o rejuve-

nescimento da seleção para os próximos anos.b – A seleção não ganha nada desde 2010 e o plantel estava um pouco envelhe-cido. O sangue novo vai ser benéfico?AG – Lógico. A seleção, este ano, está mais jovem e perce-be-se este rejuvenescimento na seleção ao longo dos últi-mos dois anos. Temos lá mui-tos jogadores, como o João José, com muitos anos de se-leção, que continuam a ser ex-celentes mais-valias, por isso é que estão lá eles e não os mais novos, mas tem de haver o ciclo normal de entrarem os mais novos, aos poucos.

b – Pensa vir a fazer carrei-ra profissional como volei-bolista, ou vai praticar en-genharia e manter a moda-lidade como colateral?AG – Como é óbvio, uma pes-soa que integra a seleção na-cional sénior sonha ser um profissional. Mas temos de ter a consciência de que não é fácil atingir esse objetivo. E também não dura para sem-pre e tenho consciência dis-so. Mas tenho por objetivo vir a fazer profissão do volei-bol, mas tendo sendo sempre como salvaguarda o meu cur-so de engenharia civil.

Afonso Guerreiro conti-nuará em Portugal duran-

te mais um ano, para aca-bar o seu curso, mas tem os olhos postos no estrangeiro, nas melhores ligas europeias, um sonho de que não preten-de abdicar. Na época estival, de férias na «sua» Praia da Rocha, vai praticando volei-bol de praia, uma forma de se manter ativo.

E pensa participar, este ano, no campeonato de vo-leibol de praia, porque pensa que pode coexistir com o in-door, «embora sejam despor-tos completamente distin-tos, jogados em pisos diferen-tes, requerendo técnicas dife-renciadas e com regras desi-guais».

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JOãO JOSéTALenTOS

TEXTO E FOTO José garrancho

Portimonense é capitão da seleção nacionalO voleibol de praia constitui uma forma de descobrir valores, porque lhes dá visibilidade, em zonas periféricas, onde se torna difícil manter equipas de voleibol de pavilhão

No passado fim de semana, completou 37 anos de vida o melhor jogador de voleibol portimonense de sempre.É detentor de sete títulos na Bundesliga (campeonato ale-mão), dez taças da Alemanha e uma vitória na Liga dos Cam-peões Europeus, como capitão da VFB Friedschafen. Também é o capitão da seleção nacio-nal de voleibol, que ficou em primeiro lugar na Liga Euro-peia de Voleibol Masculino, em 2010, depois de ter consegui-do um quinto lugar, em 2005, na Liga Mundial de Voleibol.

O «barlavento», prosseguin-do a saga de dar a conhecer aos leitores alguns valores algarvios menos conheci-dos do grande público, quis saber a história deste atleta.João José – Comecei a jogar vo-leibol no desporto escolar na Escola Secundária Manuel Tei-xeira Gomes, tendo feito de-pois uma passagem pelo volei-bol de praia, nas férias.b – E como se deu a viragem definitiva para a modalida-de de pavilhão?JJ – Um colega meu jogava no Che Lagoense, no Parchal, e

fui convidado para integrar a equipa de seniores, que era a única que tinham e que an-dava a disputar o campeona-to nacional. Mas o clube aca-bou e eu pretendia continuar a jogar. O treinador tinha uns contactos e fiz testes no Espi-nho, mas não foi possível. No ano seguinte, o Machico, que era uma equipa da 1ª divisão, estava com dificuldade em re-crutar jogadores, falou com o treinador do Espinho a pedir referências de alguns atletas, ele falou-lhe de mim e eu fui para lá. Estive no Machico du-rante quatro anos, fui chama-do à seleção, pela primeira vez, em 2000, mas não fiquei. Mas o sistema mudou, em 2002, com a chegada do professor Rolan-do Dias, cubano, as convocató-rias passaram a ser mais alar-gadas e com maior período de trabalho, e consegui conquis-tar o meu lugar na seleção. Entretanto, ainda fui jogar no Marítimo e, depois no Castêlo da Maia, onde fui campeão. Só depois fui para a Alemanha, na época 2004/2005.Depois de muitos anos na Ale-manha, João José vem para os Açores, mais concretamente

Voleibol de praia o ano inteiro

Praia da Rocha é campo de treino sueco

para a Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, na ilha Ter-ceira.Sobre a seleção nacional, o nosso entrevistado disse que se encontra em trabalho pro-gressivo de renovação, embo-ra ainda muito dependente da geração de 2000/2002. Mas, segundo ele, há jovens valores

a aparecer e as previsões são de afirmação futura. b – Embora o João José seja essencialmente um volei-bolista de pavilhão, o tor-neio de voleibol de praia da Praia da Rocha ostenta o seu nome. Como se explica?JJ – Penso que foi uma forma de um grupo de amigos, ex-

-colegas meus e organizado-res do torneio, se recordarem de mim.Para o «barlavento», é a ho-menagem ao atleta local com maior palmarés na modalida-de, de longe acima de qualquer outro. Embora João José, hu-mildemente, vá dizendo que o é «por enquanto». E que, quan-

do teve de escolher uma das modalidades, achou que o pa-vilhão era a opção mais lógica.E considera que o voleibol de praia constitui uma forma de descobrir valores, porque lhes dá visibilidade, em zonas pe-riféricas, onde se torna difícil manter equipas de voleibol de pavilhão.

A Federação Portuguesa de Vo-leibol está a fazer uma aposta grande para que a modalidade seja praticada durante todo o ano. Até agora, têm sido os atle-tas de pavilhão quem o pratica, durante o verão, mas sempre com o pavilhão e os clubes em primeiro lugar. A ideia será cap-tar praticantes de voleibol de praia em exclusividade, como já

acontece noutros países.Gira-Praia é a designação

e foram criados, em 2014, qua-tro centros piloto no Algarve, em Portimão, Lagos, Faro e Al-bufeira.

Os Amigos do Voleibol de Portimão estão envolvidos no circuito regional de gira-praia.

«Pretende formar jogado-res dos 7 aos 18 anos, em três

escalões (até aos 15 anos), sen-do o grupo etário 16-18 um es-calão híbrido, no qual a Fede-ração não quer apostar mui-to, a não ser que os atletas te-nham um determinado perfil, numa tentativa de apanhar um talento para os seniores. Eu uso esse escalão como referência para os mais novos», disse-nos o treinador Edgar Plácido.

Mais uma vez, durante a última semana de abril e a primeira de maio, o voleibol sueco assentou arraiais na Praia da Rocha.

Segundo eles, é o melhor local na Eu-ropa para a prática do voleibol de praia, pela extensão do areal, pela beleza, pelas condições logísticas.

Este ano, montaram trinta e dois cam-pos para permitir que os 350 pratican-tes pudessem treinar nas melhores con-dições. A comitiva integra desde jovens

que se estão a iniciar até aos atletas que fazem parte dos circuitos europeu e mun-dial. Têm saído de cá muito satisfeitos, o que justifica o aumento dos doze campos iniciais para quase o triplo.

Será que as entidades locais compe-tentes já se aperceberam do potencial que lhes caiu nos braços e começaram a dar os passos necessários para, usando os sue-cos como chamariz, cativar outros mer-cados?

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AUTOMÓveIS

TEXTO guilherme Marques

Mazda CX-3 Skyactiv-D

O «barlavento» foi até Lisboa para a apresentação nacional à impren-sa do novo Mazda CX-3 e veio de lá

a saber falar japonês

O segmento dos pequenos SUVs e crossovers urbanos é o que mais cresce em Portu-gal na atualidade. Mas não só. Toda a Europa e grande parte do resto do mundo parece que-rer ter um carro pequeno para a cidade, mas que pareça ter o prestígio de um carro maior. Mais carro por menos dinhei-ro, no fundo. E que faça inveja aos amigos já agora.

Esta orientação do merca-do faz com que a concorrência seja feroz quando se fala deste tipo de modelos e parece que todos os meses há um novo player no segmento. O «bar-lavento» foi até à capital para conhecer a proposta da Mazda, denominada CX-3, um pequeno SUV baseado no Mazda 2, mas que tem até uma interessante versão com tração integral para quem queira levar mais a sério a maior altura ao solo.

Primeiro que tudo, va-mos ao design, um dos pontos fortes do CX-3. A Mazda está numa fase inspirada e o CX-3 é facilmente, um dos mais apela-tivos modelos do segmento em termos visuais até ao momen-to, batendo aos pontos rivais como o Nissan Juke, o carro es-teticamente mais esquisito que

se pode comprar hoje em dia, o Opel Mokka, o Renault Captur ou o Peugeot 2008. Para mim está no pódio em conjunto com o Fiat 500X e o Jeep Renegade.

A filosofia de design da Mazda, com o interessante nome de Kodo, está patente no modelo, que materializa o movimento de diferentes for-mas atléticas que vivem na na-tureza. Mas não foi esse o prin-cipal tema da apresentação da marca – esse privilégio coube a outra filosofia, a Skyactiv. E o que é a filosofia Skyactiv? Tro-cada por miúdos, é uma abord-agem totalmente integrada no desenvolvimento de um carro. Não é design e conforto para um lado, motores e habitáculo para o outro: é tudo criado com o mesmo objetivo, com os mesmos princípios, em busca de um produto cada vez mel-hor, cada vez mais diferencia-dor e cada vez mais acima dos concorrentes. Um dos grandes avanços do CX-3, e do qual a marca está muito orgulhosa, é o novo motor 1.5 Skyactiv die-sel, de 105 cavalos.

Normalmente, um motor a diesel tem uma taxa de com-pressão muito superior a um motor a gasolina. Não entran-

do muito em questões técnicas, a combustão de um motor a diesel é exclusivamente obtida pela compressão do ar e do combustível, enquanto um mo-tor a gasolina tem a faísca da vela para ajudar. Ora a Mazda conseguiu reduzir ao máximo a taxa de compressão deste motor Skyactiv para números semelhantes a um motor a gas-olina, possibilitando uma mel-hor emulsão do gasóleo no seio do oxigénio e, assim, criando uma significativa redução na emissão de azoto, o principal agente poluidor que sai pelos tubos de escape. Menos azoto, menos emissões, menos imp-ostos, menos números na fa-tura para o consumidor. É uma bela sem senão, por mais raras que elas sejam.

Na estrada, o 1.5 diesel da Mazda é muito agradável, tanto em cidade como em es-trada, mas o curto percurso da apresentação não permitiu retirar muito mais conclusões, reservando-me aqui o direito de voltar a escrever sobre o modelo, em breve, quando o ti-ver para mim durante uns dias. No entanto, uma hora dentro do CX-3 foi suficiente para per-ceber que os consumos podem

ser baixos e as performances interessantes, que o habitáculo é ergonomicamente são e que não apresenta quaisquer ruí-dos parasitas. O equipamento de série é vasto e inclui Hill Launch Assist (HLA), sistema Start/Stop, Sistema de Moni-torização da Pressão de Pneus, cruise control, Smart City Break Support, sistema de áudio com leitor de CD e Bluetooth, en-trada USB, volante em pele, vidros elétricos, ar condicio-nado automático, computador de bordo e jantes de liga leve. A caixa manual de seis veloci-dades tem um manuseamento preciso e a direção elétrica não tem um feeling tão artificial como a maioria dos sistemas que se encontram nos carros atuais. O CX-3 é confortável, tem um comportamento bas-tante neutro e a experiência de condução – pareceu-me – ser muito semelhante ao um cita-dino do segmento B, o que no fundo é o que se quer. A Mazda diz que o CX-3 segue uma ori-entação Jinba-Ittai, que em japonês quer dizer que cavalo e cavaleiro são um só. Não sei se isso será absolutamente fun-damental num pequeno SUV compacto, mas adoro estas nu-ances do marketing.

Até ao fim de abril, o mer-cado nacional crescia 32 por cento, em relação ao mesmo período de 2014, enquanto os SUVs cresciam 58 por cento - já se vê que este modelo é im-portante para a Mazda, muito importante. Em 2015, a marca espera comercializar 500 unidades, o que lhe dará uma quota de mercado na casa dos 3 por cento. Em termos de preços, começam nos 22970 euros para a versão de entrada Evolve e vão até aos 32775 eu-ros para um CX-3 Excellence 4x4 com caixa automática.

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BLOCO nOTAS

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ALBUFEIRACâmara_289 599 500

gNr_289 590 790gNr Fiscal_289 589 363Bombeiros_289 586 333

Centro Saúde_289 598 400........................................................

VELHARIASSábado, dia 13, às 9h00, em frente ao mercado dos Caliços, realiza-se uma feira de velha-rias.URBAN KINGSSábado, dia 13, às 10h00, no parque radical (skate park), realiza-se o Urban Kings.SANTOS POPULARESSábado, dia 13, às 19h00, no Mercado dos Caliços, arraial da noite de Santo António com música, sardinhada e bailarico.LIVROSábado, dia 13, às 17h00, na Biblioteca Municipal, apresen-tação do livro «Sentires de Uma Alma», da autoria de Imouhar.MÚSICASegunda-feira, dia 15, às 18h30, no palácio de Congressos do Al-garve na Herdade dos salgados, tem lugar a gala do ano letivo do Conservatório de Albufeira.COLETIVAA Galeria Municipal tem paten-te até ao dia 20 de junho a ex-posição coletiva dos alunos da UATI – Universidade do Algarve para a Terceira Idade.FOTOGRAFIAA Galeria de Arte Pintor Samo-ra Barros recebe até ao dia 30 a exposição de fotografia «Albu-feira, uma costa diversificada», de Ricardo Belela.EXPOSIÇÃOPode visitar até ao dia 3 de ju-lho, nos Paços do Concelho, a

exposição de pintura da autoria de Zélia Rebelo..........................................................

ALCOUTIMCâmara_281 540 500

gNr_281 540 010Bombeiros_281 540 450

Centro Saúde_281 540 140........................................................

FEIRA DE ARTESANATOSábado e domingo, dias 13 e 14, às 16h00, na praia fluvial de Alcoutim, realiza-se a 30º Feira de Artesanato e Etnografia de Alcoutim.FUTSAL 7Domingo, dia 14, no campo de relva sintética em Alcoutim, decorre o Torneio de Futsal 7 – Benjamins.SENIORESEstá patente na Casa dos Con-des, Biblioteca Municipal, até ao dia 30, a exposição dos tra-balhos da Universidade Sénior de Alcoutim.ARTES PLÁSTICASPode visitar até ao dia 30, na galeria de exposição da Casa dos Condes, a exposição de ar-tes plásticas de Maria Antónia Santos «Les souvenirs végètent dans un coin du cerveau».EXPOSIÇÃOA exposição permanente «Bo-necas da Flor da Agulha» pode ser visitada no Centro de Artes e Ofícios, de segunda a sexta--feira entre as 8h30 e as 17h30..........................................................

ALJEzURCâmara_282 990 010

gNr_282 998 130 gNr Fiscal_282 998 469Bombeiros_282 990 140

Centro Saúde_282 990 200........................................................

EXPOSIÇÃOA galeria de exposições da Junta de Freguesia de Odeceixe rece-be até ao dia 27 de julho a expo-sição de pintura de João Moraes Rocha.PINTURAO Espaço + recebe até ao dia 9 de julho a exposição de pintura «Encenações Poéticas», da au-toria de Lícinio Saraiva.RIBATNa sede da Associação de De-fesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur pode visitar até ao dia 18 de junho a exposição documental sobre o Ribat da Arrifana.PINTURAAté ao dia 5 de julho, no Museu da Terra e do Mar da Carrapa-teira a exposição de pintura de João Maraes Rocha.DOCUMENTOSAté ao dia 25 de junho, no Clu-be Cultural e Recreativo Amigos da Carrapateira, pode visitar a exposição fotodocumental «O despertar da revolução».........................................................

CASTRO MARIMCâmara_281 510 740

gNr_281 531 004Centro Saúde_281 530 100

........................................................MIGUEL ARAÚJOEntre os dias 12 e 14, em Altu-ra, celebram-se as tradicionais festas em honra do Imaculado Coração de Maria. Destaques do programa: Sexta-feira, dia 12, às 19h00, abertura da feira de artesanato de Altura que dura três dias. Sábado, dia 13, é dia de celebrações religiosas que começam às 17h30 na Igreja de Altura. Às 19h00, procissão. Às 20h30, arruada e às 22h00, concerto com Miguel Araújo.

A fechar baile com Sérgio Con-ceição. Domingo, em palco às 20h00 está a Marcha Popular da Bordeira , às 21h00, Banda Musical Castromarinense e às 22h00, baile com Arutla.BTTDomingo, dia 14, nas 8h00, no Azinhal, realiza-se o VI Passeio de Btt »Pelos Trilhos do Azi-nhal». EXPOSIÇÃOA Casa do Sal recebe até ao dia 30 de junho, a exposição de fotografia de Filipe da Palma «Algarve – Desvelando vividas imagens de uma plasmada re-gião na monocultura do turis-mo». .........................................................

FAROCâmara_289 870 870

gNr_289 887 603PSP_289 899 899

PJ_289 884 500 Bombeiros m._289 888 000Bombeiros V._289 803 066Centro Saúde_289 830 300

hospital_289 891 100Capitania_289 894 994

........................................................«AS MARIAS»Sexta-feira, dia 12, às 21h30, no Teatro das Figuras, António Ra-minhos apresenta o espetáculo «As Marias», numa forma muito peculiar a que o humorista nos habituou.LETHESSábado, dia 13, às 21h30, no Te-atro Lethes, espetáculo «Rádio Cabaret». MÚSICADomingo, dia 14, às 17h00, no Club Farense, atuação do Hugo Alves Quarteto.TEATROQuintas e sextas-feiras, até ao dia 10 de julho, às 21h30, no Pa-

vilhão H3 do Campus de Gam-belas, o Grupo A Peste, apre-senta a peça «Na Leprosaria». Entrada gratuita.ESCULTURAA Biblioteca em Gambelas da UAlg recebe até ao dia 17 de julho a exposição «Fénix e o Po-der Sublime», com escultura e fotografia de Dina Salvador.EXPOANIMALIAPode visitar até ao dia 6 de se-tembro, no Centro de Ciência Viva do Algarve, a Expoanima-lia, com um conjunto de répteis e insetos renovados.PINTURAEstá patente até ao dia 4 de ju-lho, na Galeria Trem, a exposi-ção com trabalhos de Ernesto Ceriz com o título «O azul do céu azul». MARIA CAMPINAO Museu Regional do Algarve recebe até ao dia 30 de agosto a exposição «Maria Campina, a louletana que pôs Salzburgo de pé».........................................................

LAGOACâmara_282 380 400

gNr_282 380 190gNr Fiscal_282 357 705Bombeiros_282 352 888

Centro Saúde_282 340 370........................................................

ESPETÁCULOQuinta-feira, dia 11, às 21h30, no Centro de Congressos do Arade, espetáculo com Exalta-tion Gospel Choir, numa home-nagem a Nelson Mandela.MERCADINHOSábado, dia 13, às 9h00, na Rua 25 de Abril, realiza-se um mer-cadinho de rua com artesanato, produtos biológicos e muita animação.GALA

Sábado, dia 13, às 21h30, no auditório municipal, espetáculo Gala de Ópera & Musical.VELHARIASDomingo, dia 14, às 8h00, na zona ribeirinha de Ferragudo, realiza-se uma feira de velha-rias.CINEMA MUDODomingo, dia 14, às 16h00, no auditório municipal, cinema mudo com a presença do gru-po Arsénio Martins Aroma Jazz Trio. MÚSICADomingo, dia 14, às 18h00, no Centro de Congressos do Arade, no parchal, Música no Coração.FOTOGRAFIAPode visitar até ao dia 31 de julho, no Arquivo Municipal, a exposição de fotografia «Vindi-mando» da autoria de José Ben-vindo dos Santos.COLETIVAA galeria na Adega de Lagoa re-cebe a exposição coletiva Arte Algarve Open XII, com cerca de 50 pintores, fotógrafos e escul-tores.........................................................

LAGOSCâmara_282 780 900

gNr_282 770 010PSP_282 780 240

Bombeiros_282 770 790Centro Saúde_282 780 000

hospital_282 770 100Pol. marítima_282 767 983

Capitania_282 788 464........................................................CONCERTOQuinta-feira, dia 11, às 21h30, no Centro Cultural, comemo-rações com concerto do Dia de Portugal com Ensemble Gato Malvado e Voz.AUDIÇÃOSexta-feira, dia 12, às 18h30 e

11Biocos de Joana Bandeiraem Cacela

No Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela/CMVRSA, em Santa Rita, pode visitar até 12 de julho a exposição Biocos de Joana Bandeira. Já ouviu falar do bioco? É por muitos con-siderado um trajo mítico e

verdadeiramente popular no Algarve. Associam-no muitas vezes a Olhão por ter sido dos últimos lugares onde foi usa-do até aos anos 30 do séc. XX, mesmo depois da proibição do seu uso, por decreto pelo Governador Civil do Algarve

em 1982. Tratava-se de uma capa que cobria inteiramente quem a usava. A cabeça era oculta pelo próprio cabeção ou por um rebuço feito por qualquer xaile, lenço ou man-tilha. Um século depois, Joana Bandeira, jovem artista natu-

ral de Olhão, «agarra» no bio-co Algarvio, despe-o do seu tradicional preto e reveste-o com novas cores, tecidos, pa-drões e acessórios, numa es-pécie de ode (e homenagem cromática) a todas as mul-heres que outrora a usaram.

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cinEMas

BLOCO nOTAS

21h00, no Centro Cultural, au-dição de verão dos alunos da Academia de Música de Lagos.SANTOS POPULARESSexta-feira, dia 12, às 19h00, na Praça de Armas, festejos dos santos Populares com baile ani-mado por Rita Melo. Domingo, dia 14, na sede do Grupo de Amigos do Chinicato, festejos dos santos Populares.ANIVERSÁRIOSexta-feira, dia 12, às 18h00, em Bansafrim, aniversário da elevação a vila. Às 21h00, Mar-cha do Lar S. João Batista e às 22h00, animação musical.FEIRA DO LIVRONos dias 12, 13 e 14, no Parque Urbano de Bensafrim, realiza--se a III Edição Feira do Livro de Bensafrim.JORNADASSábado, dia 13, às 8h30, no Cen-tro Cultural, jornadas de medi-cina natural.VELHARIASSábado, dia 13, às 7h00, no Par-que de Campismo da Trindade, realiza-se uma feira de velha-rias. Domingo, dia 14, às 8h00, no Chinicato, realiza-se a feira de velharias.FEIRASábado, dia 13, às 9h00, na So-ciedade Filarmónica, o grupo Transition Lagos em Transição organiza uma feira de TrocaTu-do, festival de trocas sem uso de dinheiro,XILOGRAVURASPode visitar na Galeria LAR, a exposição «Paralisação», com-posta por xilogravuras de Ste-fan Osnowski.EXPOSIÇÃONa Biblioteca Municipal está patente até ao dia 30 de junho a exposição «A última semana do fascismo», de Manuela Caneco.

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LOULÉCâmara_289 400 600

gNr_289 410 490gNr Fiscal_289 314 174Bombeiros_289 400 560

Centro Saúde_289 416 513........................................................

POESIASexta-feira, dia 12, às 18h00, na Biblioteca Municipal, aconte-ce «Poesia ao fim do dia» com Rita Moreira. Às 21h30, recital

de poesia «Pessoa’s – o senhor Fernando e os heterónimos», por Afonso Dias.RECITALSábado, dia 13, às 11h00, na Ermida de Nossa Senhora da Conceição, Recital Matutino por Afonso Dias.FAMÍLIAS NO MUSEUSábado, dia 13, às 14h00, no Museu Municipal, mais um en-contro das «Famílias no Museu» em torno das suas memórias.SOLIDÁRIO Sábado, dia 13, às 23h00, na discoteca Kadoc, espetáculo solidário para com a CASA com a presença especial dos Buba Brothers.SANTOS POPULARESSexta-feira, dia 12, às 21h00, na marginal de Quarteira, desfile de marchas populares. Sexta--feira, dia 12, às 21h00, na Rua Maria Campina, festa dos San-tos Populares. Sábado, dia 13, às 20h00, nas Barreiras Bran-cas, baile animado por Fábio Nunes. Ainda no sábado, no parque da Junta de Freguesia de São Sebastião, baile com Nélio Marques e no Barranco Velho, às 20h30, Santos PopularesMARCHA CORRIDADomingo, dia 14, às 9h00, com partida do estádio Algarve, realiza-se a 2ª Marcha Corrida Algarve SPEM 2015.TEATROTerça-feira, dia 16, às 21h00, no Cine-Teatro Louletano, teatro de marionetas de Mandrágora – Capucha Vermelha.CONVERSASQuarta-feira, dia 17, às 18h00, no Ateneu, conversas com bar-beiros / cabeleireiros.TRABALHOSAté ao dia 4 de julho, na Gale-ria de Arte da Praça do Mar, em Quarteira, pode visitar a exposi-ção de trabalhos dos jovens ar-tistas das escolas de Quarteira.CECALVai estar patente até ao dia 4 de julho, no CECAL , a exposição «Fora da Norma», com fotogra-fias de tata Regala e desenhos de Marum Nascimento.ESCULTURAA Galeria de Arte de Vale do Lobo tem em exibição até ao dia 3 de agosto a exposição coletiva de escultura «O Corpo e a For-ma».

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MONCHIQUECâmara_282 910 200

gNr_282 912 629Bombeiros_282 912 115

Centro Saúde_282 910 100........................................................

MERCADOSexta-feira, dia 12, às 8h00, no Largo do mercado, realiza-se um mercado tradicional.EXPOSIÇÃOPode visitar no Parque da Mina, nas Caldas de Monchique, a ex-posição «Os usos e costumes da Serra de Monchique».FEIRARealiza-se no segundo e quarto domingo de cada mês a feira dos produtos locais Feira da Terra, no centro da vila. Os vi-sitantes podem encontrar os enchidos tradicionais.........................................................

OLHãOCâmara_289 700 100

gNr_289 790 010PSP_289 710 770

Bombeiros_289 710 000Capitania_289 714 665

Centro Saúde_289 700 260.......................................................

MUSICALSábado, dia 13, às 16h00, no auditório municipal, musical infantil «A pequena sereia».ARTES PLÁSTICASEstá patente no Auditório Mu-nicipal, uma exposição coletiva de artes plásticas, denominada «Olh’Arte», até ao dia 30.COLETIVADurante o mês de maio pode visitar no espaço de exposições do Real Marina Hotel, uma ex-posição coletiva das primeiras cinco exposições da Galeria Sul, Sol e Sal (Olhão). Na Galeria, pa-tente até ao dia 5 de junho, está patente a exposição de cerâmi-ca de Lucia Minder.........................................................

PORTIMãOCâmara_282 470 700

gNr_282 420 750PSP_282 417 717

PJ_282 405 400Bombeiros_282 420 130

hospital_282 450 300Pol. marítima_282 417 714

Capitania_282 424 777.......................................................

MÚSICASábado, dia 13, às 21h30, no TEMPO – Teatro Municipal, es-

petáculo «A jangada de pedra com os Fado Violado».SARAUDomingo, dia 14, às 19h00, no Portimão Arena, XXV Festival de Verão – sarau Anuela de Gi-nástica.GASTRONOMIAEntre os dias 12 e 21, nos res-taurantes aderentes de Alvor, decorre a I semana Gastronó-mica.NOVOS MUNDOSPode visitar até ao dia 30 de junho, no Museu de Portimão, a exposição «Novos Mundos».FOTOGRAFIAO Museu de Portimão recebe até ao dia 31 de julho a exposi-ção «António Marreiros – bar-bearia, fotografia e poesia».

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S. B. ALPORTELCâmara_289 840 000

gNr_289 840 800Bombeiros_289 842 666

Centro Saúde_289 840 440........................................................

SANTOS POPULARESSexta-feira, dia 12, às 21h30, na Mesquita, festa da Santo Antó-nio com animação musical. No recinto exterior da Santa Casa da Misericórdia, às 21h00, ani-mação musical e desfile de mar-chas.LIVROSábado, dia 13, às 16h00, no Museu do Trajo, lançamento do livro «O solar do perdigão», da autoria de Tito Olívio. EXPOSIÇÃONo Centro de Artes e Ofícios pode visitar até ao dia 30 a exposição de fotografia «Via-gens», de Natasha Nowack.PINTURAEstá patente no centro Museo-lógico do Alportel, até ao dia 30, a exposição de pintura e artesa-nato de Ircília Gomes.QUOTIDIANOA Biblioteca Municipal recebe até ao dia 30 a exposição «As-suntos palpitantes do quotidia-no são-brasense».........................................................

SILVESCâmara_282 440 800

gNr_282 442 414Bombeiros_282 442 411

Centro Saúde_282 440 020.......................................................

FEIRINHA

Sábado, dia 13, às 8h00, no Mercado Municipal em S.B. Messines, realiza-se uma feiri-nha de artesanato e produtos locias.VELHARIASSábado, dia 13, às 7h00, no jardim municipal em S.B. Mes-sines, realiza-se uma feira de velharias.ESPETÁCULOSábado, dia 13, às 21h30, na Bi-blioteca Municipal, espetáculo de apresentação dos resultados finais do workshop.TEATROSábado, dia 13, às 21h30, na Er-mida de São Pedro, no Furadou-ro, S.B. Messines, espetáculo teatral «O Marinheiro».LINCENo Castelo pode visitar diaria-mente a exposição «No cami-nho do lince ibérico».........................................................

TAVIRACâmara_281 320 500

gNr_281 329 030PSP_281 322 022

Bombeiros_281 322 122Centro Saúde_281 329 000Pol. marítima_281 321 777

Capitania_281 322 438........................................................

SANTOS POPULARESSexta-feira, dia 12, e sábado dia 13, às 22h30, no Largo da Igreja de Santo António, há bai-le. O Clube Recreio e Desporto Santaluziense, sábado, dia 13, organiza um baile na Escola EB nº 2 de Santa Luzia.PALESTRATerça-feira, dia 16, às 11h00, na Biblioteca Municipal, palestra sobre «Hortas e centros hortí-colas».LIVROQuarta-feira, dia 17, às 18h00, na Biblioteca Municipal, apre-sentação do livro «Nova teoria do sebastianismo», de Miguel Real.FILIPE VARELAPode visitar até ao dia 30, na Casa André Pilarte, a exposição de fotografia «Apenas dias», de Filipe Varela.FOTOGRAFIANo Restaurante Brisa do Rio, até ao dia 31, pode visitar a ex-posição de fotografia «Tavira», organizada pela NAFA – Asso-ciação e Núcleo de Amigos Fo-tógrafos do Algarve.

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LAGOS ALGARCINE T_282799138.................................................

SALA 1 – Mundo Jurássi-co (M/12) Sessões: 14.45; 17.00; 19.15; 21.30 (dia); 00.00 (6ª e sáb.)SALA 2 – Mulher de Ouro (M/12) Sessões: 19.00; 21.30 (dia); 00.00 (6ª e sáb.)Astérix: O Domínio dos Deuses (M/6) Sessões: 14.40; 17.00 (dia)

.................................................

OLHãO RIA SHOPPINGT_289703332.................................................

SALA 1 – Mundo Jurássi-co (M/12) Sessões: 15.30; 18.30; 21.30 (dia); 23.45 (6ª e sáb.)SALA 2 – Poltergeist (M/16) Sessões: 17.30 (dia)Uma Equipa de Sonho (M/6) Sessões: 15.30; 19.30; 21.30 (dia); 23.15 (6ª e sáb)SALA 3 – Astérix: Domínio dos Deuses (M/4) Sessões: 17.30 (dia); 13.30; 15.15; 17.15 (sáb. dom.); 10.30 (dom.)Tomorrowland: Terra do Amanhã (M/12) Sessões: 15.15; 21.30 (dia); 21.30 (sáb. dom.)

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PORTIMãO CINEMAS ALGARCINET_282 411 888.................................................

SALA 1 – Mundo Jurássi-co (M/12) Sessões: 14.00; 16.45; 21.30 (dia); 00.00 (6ª e sáb.) Astérix: O Domínio dos Deuses (M/3) Sessões: 19.30 (dia)SALA 2 – Astérix: O Domí-nio dos Deuses (M/3) Ses-sões: 13.40; 15.30 (dia)Uma Equipa de Sonho (M/12) Sessões: 17.15; 19.15; 21.30 (dia); 00.00 (6ª e sáb.)

12Faro recebe «As Marias»Não, isto não é um monólogo. Não, também não é stand up. É pura te-rapia! No próximo dia 12 de junho, o Teatro das Figuras em Faro recebe «As Marias», um espetáculo na qual o humorista António Raminhos leva o público a uma viagem pelos dramas e peripécias que todos pas-samos na infância, adolescência, ca-samento e paternidade. Tudo isto,

obviamente, da forma muito pecu-liar - e até incómoda - a que o hu-morista nos habituou. Organizado com o apoio Halibut Derma®, o es-petáculo terá início às 21h30 e con-tará com muitas surpresas, ofertas e sorteios de cabazes da marca! A aquisição ou reserva de bilhetes pode ser efetuada em bilheteiraon-line.pt e na bilheteira do teatro.

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LEÃOCarta Dominante: 9 de Ou-ros, que significa Prudência. Amor: Surpreenda o seu amor com uma noite muito especial. Saúde: Não deixe que nada per-turbe a sua paz. Comece os seus dias com uma caminhada. Vai sentir-se bem-disposto para enfrentar os desafios.Dinheiro: Procure ser direto e objetivo na apresentação dos seus projetos.Números da Sorte: 10, 20, 30, 40, 5, 6 Pensamento positi-vo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta. Horósco-po Diário Ligue já! 760 10 77 35

VIRGEM Carta Dominante: 6 de Espa-das, que significa Viagem Ines-perada. Amor: Não tenha limi-tes quando o assunto é amor. Ultrapasse todas as barreiras e entregue-se à paixão. Saú-de: Procure estar mais atento às exigências do seu organis-mo. Dinheiro: O seu orçamen-to semanal permitir-lhe-á fa-zer uma pequena extravagân-cia. Números da Sorte: 8, 7, 41, 45, 40, 3Pensamento positivo: Enca-ro cada desafio como uma nova viagem. Horóscopo Diário Li-gue já! 760 10 77 36

BALANÇA Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Aja corretamente com um amigo a quem involunta-riamente prejudicou. Peça des-culpas e tente remediar a situ-ação. Saúde: Não abuse do tem-po que passa de pé, pois pode ser prejudicial para o seu sis-tema circulatório. Dinheiro: Procure ser sincero com um colega pouco dotado para o trabalho que está a desempe-nhar. Números da Sorte: 23, 9, 14, 15, 12, 10 Pensamento po-sitivo: Tenho o domínio sobre as situações, não me deixo le-

var por elas. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

ESCORPIÃOCarta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Opor-tunidades. Amor: É possível que se sinta um pouco depri-mido e desmotivado, o que po-derá causar algumas desaven-ças com o seu par. Mais tarde ou mais cedo terá domínio so-bre as situações que agora o preocupam. Saúde: Não se dei-xe abater por uma notícia me-nos agradável sobre a saúde de alguém muito próximo. Man-tenha a calma e disponibilize--se para ajudar. Dinheiro: De-monstre a sua competência e profissionalismo. Números da Sorte: 7, 8, 4, 10, 12, 11 Pen-samento positivo: Agarro as oportunidades que a vida me dá. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

SAGITÁRIOCarta Dominante: 5 de Es-padas, que significa Avareza. Amor: Mudança radical na sua vida afetiva. Saiba acompanhar o evoluir dos acontecimentos. Cuidado com as relações ambí-guas. Seja fiel. Saúde: Procure passar o dia descansado e evite preocupa-ções profissionais. Dinheiro: A semana promete ser muito equilibrada a nível profissional e económico. Números da Sorte: 9, 6, 3, 7, 4, 1 Pensamento positivo: Sei o que quero e o que não quero.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

CAPRICóRNIOCarta Dominante: 5 de Ou-ros, que significa Perda/ Falha. Amor: Evite arranjar proble-mas para si e para aqueles que lhe estão próximos. Saúde: Pense um pouco mais em si e dedique uma parte do seu dia a cuidar do seu bem-es-

tar físico e psicológico. Dinheiro: Seja prudente e ten-te dar o melhor num emprego novo. Deve ser mais racional do que emocional. O seu traba-lho exigirá toda a sua concen-tração.Números da Sorte: 41, 36, 17, 25, 12, 5Pensamento positivo: Só erra quem está a aprender a fazer a coisa certa. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

AQUÁRIOCarta Dominante: A Papisa, que significa Estabilidade, Es-tudo e Mistério. Amor: Seja persistente e não desista de conquistar o amor da sua vida. Deixe as suas preocupações de lado e invista numa noite ro-mântica com o seu par. Saúde: Poderá sentir-se triste e depri-mido e por isso sentirá neces-sidade de estar na companhia dos seus amigos. Dinheiro: As condições são fa-voráveis ao investimento. Nú-meros da Sorte: 40, 35, 16, 22, 10, 4 Pensamento positivo: Não desisto dos meus sonhos. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

PEIXESCarta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Seja moderado e contro-le o seu arrebatamento. Vida social bastante agitada. Não terá mãos a medir para tantas solicitações. Evite deixar para trás alguém muito especial.Saúde: evite deixar-se domi-nar pelo nervosismo e pela an-siedade. Dinheiro: É possível que seja repreendido por um erro que cometeu. Números da Sorte: 4, 7, 10, 11, 25, 3Pensamento positivo: O Amor enche o meu coração de ale-gria. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

ALBUFEIRA 11 e 12 - Alves Sousa; 13 a 19 - Santos Pinto.ALMANCIL 11 a 14 - Paula; 15 a 19 - Nobre Passos.FARO 11 - Baptista; 12 - helena; 13 - Alexandre; 14 - Crespo Santos; 15 - Palma Batista; 16 - montepio; 17 - higiene; 18 - Caniné; 19 - Pereira gago.LAGOA 11 a 13 - Lagoa; 14 - José maceta; 15 a 19 - Oliveira martins.LAGOS 11 - Telo; 12 - Neves; 13 - ribeiro Lopes; 14 - Lacobrigense; 15 - Silva; 16 - Telo; 17 - Neves; 18 - ribeiro Lopes; 19 - Lacobrigense.LOULÉ 11 - Avenida; 12 - martins; 13 - Chagas; 14 - Pinto; 15 - Avenida; 16 - martins; 17 - Chagas; 18 - Pinto; 19 - Avenida.MONCHIQUE 11 a 14 - hygia; 15 a 19 - moderna. OLHãO 11 - Pacheco; 12 - Olhanense; 13 - ria; 14 - Nobre Sousa; 15 - Brito; 16 - rocha; 18 - Olhanense; 19 - ria. PORTIMãO 11 - moderna; 12 - Carvalho: 13 - rosa Nunes; 14 - Amparo; 15 - Arade; 16 - rio; 17 - Central; 18 - Pedra mourinha; 19 - moderna. QUARTEIRA 11 e 12 - miguel Calçada; 13 a 19 - Algarve.S. B. ALPORTEL 11 - S. Brás; 12 - Dias Neves; 13 a 15 - S. Brás; 16 - Dias Neves; 17 - S. Brás; 18 - Dias Neves; 19 - S. Brás.SILVES 11 - João Deus; 12 - Central A. Pera; 13 - Cruz Portugal; 14 - Algarve, João Deus e Edite; 15 - Cruz Portugal; 16 - Edite; 17 - guerreiro; 18 - Sousa Coelho; 19 - João Deus.TAVIRA 11 - Central; 12 - Felix Franco; 13 e 14 - Sousa; 15 - montepio; 16 - maria Aboim; 17 - Central; 18 - Felix Franco; 19 - Sousa.VRSA 11 e 12 - Pombalina; 13 a 19 - Carrilho.

FARMÁCIAS EM SERVIçO DE DISPONIBLIDADE Alcoutim, Aljezur, Alte, Altura, Alvor, Benafim, Bensafrim, Boliqueime, Carvoeiro, Castro marim, Conceição Tavira, Estoi, Estombar, Ferragudo, Ferreiras, Fuzeta, guia, Luz Tavira, Mexilhoeira grande, Moncarapacho, Monte gordo, Montechoro, Montenegro, Odeceixe, Odiáxere, Olhos D’ água, Paderne, Patacão, Praia da Luz, Praia da Rocha, Rogil, Sagres, Santa Bárbara Nexe, Santa Luzia, Santo Estevão, Santa Catarina Fonte do Bispo, Tavagueira (guia), Três Bicos (Portimão), vila do Bispo, vila nova de Cacela e vilamoura.

BLOCO nOTASFarMácias

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VILA DO BISPOCâmara - 282 630 600

gNr - 282 630 010Bombeiros - 282 639 285

Centro Saúde - 282 639 179.........................................................

EXPOSIÇÃOEstá patente na Ermida Nossa Senhora de Guadalupe, até ao dia 5 de julho, uma exposição com trabalhos de Gustavo de Jesus.HISTóRIANo Centro de Interpretação pode visitar a «História do Mês», com base num objeto histórico-arqueológico com um discurso informativo associado.

........................................................

V. R. S. ANTÓNIOCâmara - 281 510 000

gNr - 281 530 150PSP - 281 543 066

Bombeiros - 281 512 777Centro Saúde - 281 530 270Pol. marítima - 281 513 999

Capitania - 281 512 035.........................................................

LIVROQuinta-feira, dia 11, às 18h00, na Biblioteca Municipal, apre-sentação do livro «Memória e sabores do Mediterrâneo».SANTOS POPULARESSexta-feira e sábado, dias 12 e 13, às 21h30, na Av. Marginal de Monte Gordo, bailes dos Santos Populares. Sábado, dia 13, às 21h30, no Largo Manuel Ca-banas, em Vila Nova de Cacela. Sexta-feira e sábado, dias 12 e 13, às 21h00, na Praça Marquês de Pombal, em Vila Real de San-to António. Na sexta e sábado, na sede da Associação Cultural nas Hortas.MARCHASSexta-feira, dia 12, às 22h30, em Monte Gordo, no percurso entre a Junta de Freguesia e a Av. Mar-ginal desfile das marchas dos Santos Populares.ESPETÁCULOSexta-feira, dia 12, às21h30, no Centro Cultural António Aleixo, espetáculo da Escola Secundá-ria.VELHARIASSábado, dia 13, às 8h00, na Pra-ça Marquês de Pombal, realiza--se uma feira de velharias e nu-mismática.MERCADOSábado, dia 13, às 9h00, na sede do Motoclube do Guadiana na Aldeia Nova, realiza-se um mer-cado de usados.BIOCOSPode visitar até ao dia 12 de ju-lho, no Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela, antiga Escola Primária de Santa Rita, a exposição de biocos de Joana Bandeira.

Copyrigth Marinha, Instituito Hidrográfico, 2014 - Autorização nº 17/2015©

Devido à variação do nível médio do mar, são de esperar alturas de águas superiores, em cerca 0,1 m, aos valores indicados na tabela.

CARNEIROCarta Dominante: 3 de Es-padas, que significa Amiza-de, Equilíbrio. Amor: Surpre-enda os seus familiares e pre-pare-lhes um jantar especial. É uma ótima forma de demons-trar o seu amor e carinho. Saú-de: Possíveis dores abdominais. Dinheiro: O nervosismo toma-rá conta de si quando lhe dele-garem uma tarefa importan-te. Não se enerve com proble-mas que não lhe dizem respeito. Alheie-se do que se passa à sua volta e dedique-se ao seu traba-lho. Números da Sorte: 45, 41, 4, 7, 18, 19 Pensamento positi-vo: A amizade ajuda-me a man-ter o equilíbrio. Horóscopo Diá-rio Ligue já! 760 10 77 31

TOUROCarta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Nego-ciação Difícil Amor: Evite des-controlar-se e fazer cenas de ci-úmes. Procure uma nova amiza-de, pois sentirá necessidade de uma lufada de novas ideias na sua vida. Saúde: O seu estôma-go estará particularmente sen-sível e é possível que venha a ter problemas.Dinheiro: Cuide dos seus ne-gócios o melhor que conseguir. Números da Sorte: 2, 23, 12, 14, 19, 8 Pensamento positivo: Re-solvo as diferenças através do diálogo. Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

GéMEOSCarta Dominante: o Mundo, que significa Fertilidade.Amor: É possível que corra o risco de se magoar ao revelar os seus sentimentos de uma forma intempestiva. Saúde: Procure manter a cal-ma e relaxe. Dinheiro: Durante esta semana exigir-lhe-ão muita diplomacia e paciência. Vai rece-ber um convite fantástico e ines-perado que o vai levar a sentir--se bafejado pela sorte. Números da Sorte: 5, 6, 4, 45, 41, 44 Pensamento positivo: Acredi-to em mim!Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

CARANGUEJOCarta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa.Amor: Aceite os defeitos dos ou-tros e lembre-se que ninguém é perfeito. Não se deixe influen-ciar pelas opiniões que os seus amigos têm da sua cara-meta-de. Tire as suas próprias conclu-sões.Saúde: Procure ser mais cons-ciencioso e responsável. Dinheiro: Evite gastar dinhei-ro com objetos inúteis e dispen-diosos.Números da Sorte: 8, 4, 1, 2, 5, 6 Pensamento positivo: Tenho espírito de iniciativa! Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

tabEla das Marés

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«Mobilidade Regional»

Muito se tem falado sobre mobilidade e transportes re-gionais no Algarve, contu-do, do meu ponto de vista, te-mos analisado e discutido o problema apenas na verten-te da A22 (Via do Infante) e se a mesma deve ter porta-gens (e nesta matéria, defen-do uma solução que permita a abolição das portagens) ou não e temos passado ao largo da verdadeira problemática

da mobilidade regional. O Al-garve e o algarvios têm sido negligenciados pelo Estado Central no que se refere aos transportes, senão vejamos, quantos de nós já tentámos ir de transportes públicos de Olhão até Gambelas? De Faro até Vale do Lobo? Pois quer no primeiro, quer no segundo caso, qualquer estudante uni-versitário ou profissional de-sespera, colocando em causa o

seu sucesso académico e pro-fissional, tendo que fazer uma ginástica criativa para se des-locar. Para não falar do cus-to associado, muito mais que o praticado em Lisboa. Se a rede de transportes (públicos e particulares) não responder aos fluxos particulares e pro-fissionais, logo a estes peque-nos problemas, não serve o desenvolvimento regional.

E isto só é possível com

uma visão integradora da mo-bilidade, analisando os seus fluxos de mobilidade munici-pais e intermunicipais, sen-do necessária uma melhoria na rede de transportes inter-modal e interregional no Al-garve.

É necessário nos próxi-mos meses reforçar as dota-ções financeiras e cumprir na íntegra o projeto de requalifi-cação da EN125 (de Sagres a

Vila Real de Santo António), principalmente no que res-peita a variantes e circulares que retirem as viaturas dos centros das cidades, melho-rando a circulação e reduzin-do o risco de acidentes, mas principalmente ter uma es-tratégia integradora regional dos vários meios de transpor-te (coletivos e particulares) criando ligações consistentes e adequadas aos fluxos entre

os vários meios de transporte rodoviários e ferroviários que permitam uma verdadeira al-ternativa à mobilidade indivi-dual e profissional.

Também a importância estratégica económica do Ae-roporto de Faro também exi-ge uma maior atenção.

Este tem sido para mim um dos maiores entraves ao desenvolvimento económico da região. Pensem nisto.

CARLOS MANSO Vice-coordenador regional da Ordem dos Economistas Presidente do PS/Olhão

CARTA AO DIReTOR

LUÍS GANHãO Advogado

As «Condições»

Questão prévia: se os salá-rios respeitantes ao trabalho são custos de produção, fácil será concluir que o lucro do capital variará inversamente àqueles:Posto isto:

Dizem-nos que se não hou-ver investimento (acrescente--se, de capitalistas, em fábri-cas, máquinas…), não teremos

crescimento económico, cria-ção de riqueza e, assim sendo, haverá que criar as «condi-ções» propícias a esse inves-timento.

É certo que as máquinas, por mais sofisticadas que pos-sam ser, não operarão por si só e não serão os investido-res nas ditas a manuseá-las (já os imaginaram, por exem-

plo, de fato-macaco, no fundo de uma mina, a temperaturas elevadas, extraindo minério e enchendo os pulmões de pó resultante dessa extração?), havendo necessidade, para o efeito, de se recorrer àqueles que possuem como única fon-te de sobrevivência a sua for-ça de trabalho.

Todavia, ainda que estes,

por tal facto, passem a inte-grar o processo produtivo e, consequentemente, a partici-par no crescimento económi-co, esperando-se, em conse-quência, que fossem, nomea-damente, chamados a parti-lhar, duma forma justa, a ri-queza nascida das suas mãos, a verdade é que as «condi-ções» atrás referidas, passam,

essencialmente, por salários mais baixos, mais tempo de trabalho e facilidade de des-pedimentos.

Tudo isto porque, entre outros fatores, tendo a popu-lação mundial, nos últimos cem anos, quadruplicado e continuando a crescer, mão--de-obra disponível será coisa que não faltará e se as «condi-

ções» não forem aceites por uns, outros, atravessando o Mediterrâneo vindos de Áfri-ca ou no sueste asiático, acei-tarão. A não ser que haja res-posta positiva ao apelo que al-guém um dia fez: «Proletarier aller Länder, vereinigt euch!».

Caso contrário, num capi-tal versus trabalho, este últi-mo estará tramado!

«Concurso de vinhos do Algarve 2015»Exmo Senhor,Diretor do Semanário Regio-nal do Algarve «barlavento»

Em relação a algumas afir-mações que o presidente da Comissão Vitivinícola do Al-garve (CVA) fez ao semanário «barlavento» (edição 1960), a propósito e não só do Concur-so de Vinhos do Algarve 2015, cumpre-me o direito de dizer algo sobre o assunto em ques-tão, embora o meu nome não tenha sido referenciado, as mesmas destilam má fé, inse-gurança, mentiras e ódio con-

tra alguém que se chama Her-mínio Fernandes Rebelo, ex--chefe da Câmara de Provado-res da CVA, extinta por razões pessoais, mas nunca por uma razão de facto.

Ainda o presidente da CVA estava muito longe de saber o que era vinho, já eu conhecia, e muito bem, o que era a Asso-ciação de Escanções de Portu-gal pelos grandes e múltiplos serviços que tem prestado aos vinhos portugueses e estran-geiros, em Portugal e por esse mundo vinhateiro fora.

Conheci pessoalmente,

e com quem lidei, uma figu-ra mítica da Associação dos Escanções de Portugal que é Francisco Esteves Gonçalves, responsável pelo concurso mundial de Escanções realiza-do no Hotel Sheraton em Lis-boa, em 1978, sendo eu, Her-mínio Rebelo, membro do júri provador. Antes deste evento tinha sido eu o responsável no Hotel Sheraton em Lisboa por todos os serviços especiais, onde a temática do vinho esta-va sempre presente. Em 1980 ou 82, aquando da demarca-ção da Região Vitivinícola do

Algarve que tinha à época o Engenheiro Assunção, a EHTA esteve oficialmente represen-tada por José J. Poejo Mendes e Hermínio F. Rebelo, onde in-clusive propusemos um copo especial para os vinhos lico-rosos do Algarve que desde há muito o mereciam pela sua ex-celência.

Entrei para a Câmara de Provadores há cerca de 20 anos, era então presidente da CVA o Engenheiro Nunes Lisa (infelizmente já falecido).

Vou terminar dizendo que fui e continuarei a ser um pro-

motor dos vinhos do Algarve por esse Portugal fora e mes-mo além fronteiras, onde es-tive presente mais do que uma vez em representação dos mesmos, e o presidente do Conselho Consultivo dos Vinhos do Algarve sabe esta verdade, porque também es-teve presente, como sabe tam-bém a verdade que me disse pessoalmente, das razões que o levaram a admitir o atual presidente da CVA.

Finalizando, entre o mui-to que haveria para dizer, peço ao presidente da CVA

que cumpra para com a extin-ta Câmara de Provadores o ar-tigo 6º irmanado pelo Institu-to da Vinha e do Vinho (IVV) no que respeita à revisão anu-al do prémio e nunca o foi, en-quanto fui o seu chefe e que o atual presidente nunca cum-priu. Os agentes económicos/produtores sabem que sem-pre tiveram e continuarão a ter a seu lado um amigo e um aliado na promoção dos seus vinhos - chamado Hermínio Rebelo.

Hermínio Fernandes Rebelo

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2013 2014 2015 !2016

O Jovem Pescador Português

Até onde a vista alcança, o Mar. Além dela e na imensidão, o Oceano. Ao longo deste ar-tigo de opinião procurarei es-crever a palavra «Mar» sem-pre com letra maiúscula, pois, acredito que a sua primordial importância começa na forma como o expressamos por via da palavra escrita.

Quando aludimos ao terri-tório nacional, julgo não haver português que cometa o sacri-légio - só talvez por engano - de escrever Portugal com mi-núscula. Esse facto, advém de um profundo sentimento de respeito pela nacionalidade, resultante dos séculos de His-tória desta «Ocidental praia lusitana», como dizia o poe-ta dos «Lusíadas», de nome Luís Vaz de Camões, que pelo escorregar da pena espalhou

pelo Mundo o significado da Portugalidade. Este deverá ser o sentimento nutrido pelo Mar português, não somente en-quanto ancestral caminho que nos tirou da obscuridade e nos libertou das amarras da igno-rância, levando os portugue-ses a descobrir e a dar a desco-brir novos mundos ao Mundo. Mas também devemos exaltá--lo enquanto parte integrante do território nacional.

É com certeza que afirmo e reafirmo o papel fundamental do Mar nas viagens dos Des-cobrimentos, tal como hoje na navegação globalizante, filha dessas primeiras investidas ao desconhecido, atualmente responsável pelo maior tráfe-go de mercadorias no Mundo.

Contudo, neste sécu-lo XXI, as palavras de ordem

são: indústrias navais, turis-mo e náutica de recreio, trans-portes marítimos e estrutu-ras portuárias, tecnologias e energias marinhas, transfor-mação de pescado e, por fim, – inserido num todo – pescas, aquacultura e transformação de pescado. Estes são segmen-tos fundamentais para deter-minados sectores da socieda-de, possuem um efeito replica-dor fantástico no que toca ao aumento da empregabilidade. Embora não possamos olvidar o sector tradicional da Econo-mia do Mar: as pescas. Nes-se sentido, no dia 11 de feve-reiro de 2015, procurei estar presente no Roteiro do Mar, organizado pela Universidade do Algarve, o qual contou com a presença da Sr.ª Ministra da Agricultura e do Mar Assun-

ção Cristas e do Sr. Secretário de Estado do Mar Manuel Pin-to de Abreu. Retirand o as for-mais ilhargas históricas asso-ciadas à temática – inspirado-ras – o âmago da iniciativa es-tava na apresentação do Pro-grama Mar2020. O responsá-vel pelo programa Dr. Rodri-go Brum, mediante a recheada plateia de professores, estu-dantes e investidores no sec-tor da aquacultura, falou dos largos incentivos para esse sector, cada vez mais, conside-rado estratégico para a econo-mia nacional. E ainda bem que assim o é. No entanto, achei que as pescas ficaram relega-das para segundo plano e ao constatar que era o único pes-cador naquele auditório, tive a honrosa tarefa de defender o baluarte. De facto, foi dada

grande importância à inédita difusão da criação da imagem do «Jovem Aquicultor», novi-dade que a mim deixou-me sa-tisfeito pelo trabalho do Go-verno nessa área, pois, tem em vista o investimento jovem na aquacultura. Contudo, as pes-cas necessitam de um progra-ma de apoios à fixação de jo-vens neste sector de ativida-de. São notórios os problemas na renovação etária dos re-cursos humanos disponíveis e uma vez que se deu tanta ên-fase a esta nova figura do «Jo-vem Aquicultor», aproveitei o mote para questionar o Sr. Se-cretário de Estado do Mar, da seguinte forma: «Para quando a criação da imagem do Jovem Pescador Português?».

Seguramente, não era um tema esperado e muito menos

que fosse questionado. Pen-so que será de todo impor-tante levar a cabo a definição do «Perfil do Jovem Pescador Português». A partir de junho começam as discussões em torno do Programa Mar2020, é este o momento!

Esta reflexão, fundamen-tal para o futuro do sector, deverá ser incentivada, hoje mais do que nunca, pois, pe-rante a eminência dos apoios do Programa Mar2020, existe uma porta aberta para o Mar, um caminho seguro, o qual po-demos seguir e mudar este pa-radigma associado às pescas. Todos os pescadores sabem o quão inconstante é a vida do Mar, por isso que se diz: «O Mar não tem portas», mas nes-te caso abriu-se uma e há que ser aproveitada!

JOãO SANTOS Coordenador do gabinete de Apoio à Economia do mar - JSD Loulé e JSD quarteira

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11JUN2015

DIReTOR helder Nunes (CPJ 3379)

ReDAÇãO Ana Sofia Varela (CPJ 8755)António Alves Fernandes (CO 1050) José garrancho (CO 779)J. manuel Andrade (CP 5674)Apoema Calheiros (CO 1324)Sara Alves (TP 2044)

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eDITOR PORLAgMeDIAedição e Distribuição, LdaSeDe Administração e Publicidade: edifício Pátio da Rocha, Loja 46, Piso 0 - BA - Apartado 168 8501 - 911 Portimão Telefones 282480220/22/23 [email protected]

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DISTRIBUIÇãO VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição Lda - mLP: media Logistics Park - quinta do granjalVenda Seca, 2739-511 Agualva, Cacém, Email: [email protected]. 214337000CTT (assinatura)

www.barlavento.pt

Gázól filmes aposta em produção com atores de renome P9

Sinalética universal dos ecopontos arrancou em Almancil P5

282 426 892

a foto Uma equipa de seis mergulhadores e um condutor de embarcação de socorro da Brigada de Salvamento Aquático dos Bombeiros de Portimão estiveram nos Açores, viajando a bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa, para participar num treino conjunto com equipas congéneres daquela região. A ação, que contou com o apoio do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, visa estreitar as relações entre equipas, proporcionando o treino num ambiente diferente do habitual.

Carlos Cano Vieira dá palestra na cadeia de FaroÉ através da pedagogia e da motivação, valorizando a re-flexão, que Carlos Cano Viei-ra, docente da Universidade do Algarve, considera que existe a necessidade de va-lorizar os internos, por isso proferirá uma palestra no Estabelecimento Prisional de Faro, no dia 19 de junho.

Tendo como base a linha de pensamento de que a cadeia deve ser um Centro de Re-flexão, oposto à vida real e, cada vez mais, existe menos pessoas a refletir devido às suas vidas passadas a correr e em stress.

Assim, os internos de-vem «repensar na sua vida,

preparando de forma quali-tativa pois mais tarde, em li-berdade, será de enorme va-lor», explica Carlos.

Uma das ideias que esta palestra pretende transmi-tir é que a reflexão é uma oportunidade que poucos têm, contudo é fundamental e motivadora, a Universida-

de assume assim uma mis-são alargada na sociedade.

O orador sublinha tam-bém que «Lá fora na vida real existem muitíssimos mais prisioneiros que nas cadeias...», sendo prisionei-ros de medos, de egoísmos, de indiferenças, de ambi-ções materiais, de modas e

do efémero. Por isso, a ses-são esclarecerá o verdadei-ro significado da liberdade, que é um «estado de consci-ência [e] não uma simples li-berdade de movimentos», só com ela se saberá «o valor do nosso existir, partilhan-do o melhor de nós com os outros», concluiu.