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    01C U R S O T C N I C O E M O P E R A E S C O M E R C I A I S

    Psicologia Uma Introduo

    Psicologia

    Andra Carla Ferreira de Oliveira

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    crdendr d Prdu d Mter

    Marta Maria Castanho Almeida Pernambuco

    crdendr de Ed

    Ary Sergio Braga Olinisky

    crdendr de Rev

    Giovana Paiva de Oliveira

    Den grf

    Ivana Lima

    Drm

    Ivana LimaJos Antnio Bezerra JniorMariana Arajo de BritoVitor Gomes Pimentel

    arte e utr

    Adauto HarleyCarolina CostaHeinkel Huguenin

    Rev Tprf

    Adriana Rodrigues Gomes

    Den intrun

    Janio Gustavo BarbosaLuciane Almeida Mascarenhas de AndradeJeremias Alves A. SilvaMargareth Pereira Dias

    Rev de lnuem

    Maria Aparecida da S. Fernandes Trindade

    Rev d Nrm d aBNT

    Vernica Pinheiro da Silva

    adpt pr Mdu Mtemt

    Joacy Guilherme de Almeida Ferreira Filho

    Rev Tn

    Rosilene Alves de Paiva

    equipesedis|universidadedoriograndedonorte ufrn

    Prjet grf

    Secretaria de Educao a Distncia SEDIS

    gvern Feder

    Mntr d Edu

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    Psicologia a01

    Vocver

    poraqui...

    objetv

    Inmeras questes que esto na ronteira do senso comum e da cincia. Por exemplo, voc

    j deve ter ouvido a rase: De louco, mdico e psiclogo todo o mundo tem um pouco...

    Essa uma nova ormatao para o ditado popular que diz: De mdico e louco todomundo tem um pouco. Podemos explicar essa nova orma pelo ato das pessoasazerem reerncia, no seu cotidiano, Psicologia, usando-a, na maioria das vezes, de

    maneira inadequada, pois no possuem conhecimentos cientcos da prosso.

    No nosso cotidiano, comum ainda ouvir rases do tipo:

    Fun tem perndde rte. o que de t pdem entender de re?

    ser que pdem medr perndde de um frmnd que e rte u r?

    Na realidade, o uso do termo personalidade orte uma maneira intuitiva de dizerque uma pessoa tem rmeza em suas atitudes, consistncia em sua ala, que no seintimida, acilmente, diante das diculdades encontradas.

    Conceituar Psicologia como prosso e como cincia.

    Dierenciar o senso comum da Psicologia cientca.

    Compreender a dierena entre o Misticismo e a Psicologia.

    Conhecer as reas de atuao do Psiclogo.

    Compreender as semelhanas e dierenas da Psicologia e Psiquiatria.

    Dierenciar as Escolas da Psicologia: Behaviorismo, Gestalt e Psicanlise.

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    Conceituando a

    PA palavra Psicologia a juno de palavras gregas:

    Pque + l

    Pque = Mente

    l = Etud

    a

    Psicologia pode ser conceituada como o estudo da mente do ser humano. E

    como a Psicologia az isso? Atravs do estudo do comportamento, das atitudes,

    pensamento e aprendizagens do ser humano. A Psicologia tem vrios autorese dierentes abordagens reerentes ao seu estudo. So exemplos das Escolas daPsicologia o Behaviorismo e a Psicanlise. O Behaviorismo (que o estudo do nosso

    comportamento) ganhou destaque por estudar, atravs da observao, o comportamento

    do ser humano e dos animais. Estudou o comportamento de ratos, pombos e macacos.

    J a Psicanlise tem como oco o estudo da mente do indivduo, mais precisamente o

    inconsciente. Percebam que um estudo mais proundo, uma vez que o inconsciente a nossa caixa preta, onde esto guardados nossos pensamentos e desejos maisreprimidos, como traumas, desejos proibidos. No decorrer desta aula, vamos estudar

    melhor cada uma dessas Escolas da Psicologia.

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    P m cn

    A Psicologia uma cincia que estuda a mente e o comportamento do ser humano ede animais atravs de suas relaes com o meio sico e social.

    E que n?

    Para ser Cincia necessrio:

    Objeto especco

    Linguagem rigorosa

    Mtodos e tcnicas especcos

    Conhecimentos

    Objetividade

    Segundo Book, Furtado e Teixeira (00), a cincia compe-se de um conjunto deconhecimentos sobre atos ou aspectos da realidade, expresso por meio de uma linguagem

    precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada,sistemtica e controlada, para que se permita a vericao de sua validade.

    Vm um exemp d

    nhement entf em P...Vamos comear pela a minha prpria experincia como psicloga. Meu nome Andra

    Carla, em 00...

    Em 00, completei dois anos de ormada no Curso de Psicologia, e junto a essacomemorao veio a deciso de voltar universidade para azer um Mestrado emPsicologia. Tomada a deciso, procurei a universidade para participar do processo seletivo.

    J tinha a certeza do meu objeto de estudo, ou seja, o que iria estudar: motoristas denibus urbanos. Durante o curso do Mestrado, desenvolvi a pesquisa ( requisito para o

    aluno obter o diploma) com os motoristas de nibus na cidade do Natal.

    Voc deve estar pensando como fz isso. Quantas pessoas participaram? Quais osresultados? Isso conhecimento cientco?

    O primeiro passo para realizar o trabalho cientfco j tinha sido dado, ou seja, ter umobjeto de estudo escolhido e, como alei anteriormente, j sabia que seriam os motoristas

    de nibus de Natal. Segundo, precisaria utilizar mtodos e tcnicas especfcas paradesenvolver uma pesquisa com o pblico escolhido. Nesse momento, aps leituras,conversas com o orientador (todo aluno no Mestrado tem um orientador s para ele)

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    Prtnd... 1

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    elaboramos um questionrio, o qual seria respondido pelos 500 motoristas previstospara participarem da pesquisa. Defnimos, tambm, que alguns motoristas, alm deresponderem ao questionrio, iriam participar de uma entrevista.

    O tempo passou e, ao nal de dois anos, a pesquisa j estava quase concluda, altava

    apenas reunir todos os dados colhidos (questionrios e entrevistas) e tabular, ou seja,usar um programa estatstico para vericar se as respostas dadas eram conveis de

    acordo com o programa usado. Isso oi eito e, em seguida, zemos uma interpretao dos

    dados obtidos e, nalmente, validamos esse conhecimento, ou melhor, transormamos

    em conhecimento cientco.

    Alguns de vocs podem estar se perguntando por que motoristas de nibus e nocaminhoneiros? Ou taxistas? Ou motoristas de carro de passeio? Ou ainda, por queno proessores ou qualquer outro prossional como participantes dessa pesquisa? As

    respostas para esses questionamentos so simples de serem respondidas. No perodo

    de 998 a 000, trabalhei em uma empresa de transporte pblico de nibus como

    psicloga, participei de atividades como seleo e treinamentos de motoristas, entreoutras. E tinha observaes, hipteses sobre o porqu dos motoristas se envolverem

    tanto em acidentes, mas no podia provar nada, pois o conhecimento no era cientco.

    Vocs sabem que para ser cincia existem critrios. O que havia era o conhecimentoemprico, do senso comum. E oi assim que resolvi voltar universidade para transormar

    o conhecimento do senso comum em cincia.

    le text:

    O mgico e o cientista

    Em nossa sociedade, dois grupos de prossionais

    tm demonstrado preocupar-se com as inexatidesde nossos sistemas de percepo os mgicose os cientistas. O modo de vida do mgico depende de sua habilidade para explorar as

    limitaes do ser humano como observador. O cientista tambm registrou progressosna aquisio de conhecimentos sobre as limitaes do homem como percebedor.

    Mgico e cientista, no entanto, trabalham de orma diversa.

    O mgico usa seus conhecimentos secretos para enganar e conundir as percepes dos

    seus expectadores; o cientista, em busca de uma verdadeira imagem do mundo externo,

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    Repnd qu

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    aprendeu a evitar aqueles tipos de inormaes e situaes em que a observao no

    idnea ou vlida.

    Quando voc usa antasias, opinies no comprovadas, idias avoritas que sosua opinio pode estar desempenhando o papel de mgico da palavra.

    A Psicologia no aceita concluses mgicas... a Psicologia no aceita observaescomo estas:

    Na minha opinio, esse empregado muito emotivo.

    Eu acho que para resolver a entrada tarde melhor punir.

    Pela minha experincia, as pessoas altas so tmidas.

    A Psicologia consiste em um conjunto de atitudes que nos conduzem a aceitar atos,ainda que possam ir de encontro a nossas expectativas, esperanas e desejos.

    A Psicologia no trabalha no reino da antasia quando estuda o comportamento humano;

    trabalha com atos e com todos os atos possveis.(MINICUCCI, 00)

    ap etur d text o m e entt, dut em tvdde n p

    quete bx.

    1) Qual a dierena do conhecimento do mgico e do cientista?

    2) Qual a relao da Psicologia com o mgico?

    3) Em uma empresa, quais as vantagens de utilizar os conhecimentos daPsicologia?

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    Usei da Psicologia para convencermeu chee a me dar um aumento

    E qu re den mum m n?

    atravs do senso comum que o cientista se aasta para observar, estudar e validarseu conhecimento. No exemplo anterior, oi undamental o conhecimento do dia-a-diapara transormar em cincia.

    Na nossa vida cotidiana, ouvir rases como:

    Essas pessoas, ao dizerem essas rases, na verdade esto usando termos do senso comum

    para se reerir Psicologia, mas no detm o conhecimento cientco. Na realidade, armarque usou da Psicologia para ganhar um aumento, dizer que usou o poder do convencimento

    (persuaso), na negociao com seu gestor (chee), para conseguir aumentar o seu salrio.

    E em relao afrmao que a melhor amiga tambm a psicloga, percebemos queisso no possvel, pois existe uma dierena entre um amigo e um psiclogo, ou seja,o psiclogo neutro na relao com seus clientes e o amigo no, emite sua opinio emrelao ao amigo. Ao azer essa afrmativa, podemos entender que o amigo excelente,talvez possa ouvir como o psiclogo. Vale lembrar que essa opinio de ouvir como psiclogo

    no signifca ser igual a esse profssional, o qual estudou para escutar o outro com baseem tcnicas e conhecimentos cientcos, dierentemente do amigo.

    Minha melhor amiga tambm minha psicloga.

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    Quando a Psicologia como Prosso surgiu no Brasil...

    No Brasil, a Psicologia oi regulamentada em 9 pela Lei .9. Paraexercer a profsso, az-se necessrio concluir o curso de graduao emPsicologia, o qual tem durao de 5 anos, e ter o registro no conselho declasse da sua regio aps a concluso do curso.

    O que az um Psiclogo? Voc poderia pensar: atende pessoas em umconsultrio; trabalha selecionando pessoas em uma empresa, ou ainda,d suporte aos pacientes internados nos hospitais.

    Debrnd rede tu d P...

    P

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    P

    d jut

    P

    d eprte

    Na verdade, em qualquer ambiente que exista uma ou mais pessoas, podemos ter apresena do psiclogo. De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, o psiclogo pode

    atuar no mbito da educao, sade, lazer, trabalho, segurana, justia, comunidadesentre outras. Alguns exemplos da atuao do psiclogo so: trabalhar em um time deutebol para que o grupo desenvolva o esprito de equipe e fque motivado para terum melhor desempenho nas competies; quanto a sua atuao nas empresas,

    muito ligada ao Setor de Recursos Humanos, ou seja, trabalha selecionando novosuncionrios, acompanhando o desempenho destes, organizando treinamentos e outras

    atividades voltadas para a integrao dos colaboradores, como estividades de m de ano,

    aniversariantes do ms, aes voltadas para o bem-estar e sade dos trabalhadores.

    Mtm x P

    Em algum momento da sua vida,provavelmente, voc j ouviu alar emcartomantes, astrologia, bola de cristal,previso de uturo. Talvez at tenha lidoalgum cartaz sobre algo do tipo descubraseu uturo e um teleone e endereo decontato.

    Quiromancia (leitura das mos), astrologia,

    tar, numerologia e demais prticas

    8Psicologia a01

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    alternativas no azem par te do conhecimento da Psicologia. Essas prticas sobaseadas na previso do uturo e do destino como algo que no pode ser mudado,enquanto a Psicologia acredita que o destino do ser humano construdo e pode sermudado ao longo da sua vida. A Psicologia no v o homem apenas como ser autnomo,

    mas que se desenvolve e se constitui a partir da relao com o mundo social e cultural,

    mas tambm o homem sem destino pronto, que constri seu uturo ao agir sobre omundo (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 00).

    Entendend deren dtrbh d pqutr e d p...

    O psiclogo e o psiquiatra so profssionais da rea daSade, os quais devem trabalhar em conjunto, em prolda sade mental do ser humano. Mas importante que

    saibamos as dierenas desses prossionais, tais como:

    ) O psiclogo no pode receitar medicamentosde nenhum tipo, e o psiquiatra pode medicar.

    ) O psiclogo estuda o uncionamento da mente

    humana de uma maneira ampla, e o psiquiatratem como oco as doenas da mente.

    O mais importante compreender que cabe tantoao psiclogo como ao psiquiatra a busca pela sade

    mental dos indivduos. E para isso ser possvel, muitasvezes, o trabalho em conjunto desses profssionais imprescindvel.

    Vamos imaginar uma pessoa com uma depressoprounda e, em conseqncia dela, no tenha vontade

    de passear, trabalhar, estudar, comer, tomar banho,conversar com outras pessoas. Enm, no tem nimo

    para azer nada. Se essa pessoa or levada apenas ao

    psiclogo, no estamos resolvendo a situao dela,

    pois a depresso uma doena que deve ser tratadatanto pela psiquiatria como pela psicologia.

    Da mesma orma que existem dierenas entre esses

    profssionais da sade, precisamos ter clareza que oobjetivo do psiclogo e do psiquiatra promover bem-

    estar e sade mental aos seus pacientes, os quaispodem e devem ser tratados em alguns momentospelos dois prossionais para que possam alcanar xito

    em seu tratamento.

    )

    b)

    9

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    2Prtnd...Repnd qu

    0Psicologia a01

    cnheend m prfn

    Faa uma pesquisa em livros, revistas,internet ou entreviste prossionais sobre

    o trabalho dos:

    1) Msticos (cartomantes,

    astrlogos entre outros).2) Psiclogos.

    3) Psiquiatras.

    Aps a pesquisa, d sua opinio sobre a

    atuao dos prossionais, enatizando asdierenas e semelhanas entre eles.

    Site www.crpsp.org.br- Psi- Jornal Edio 0- Questes ticas. Psicologia

    e Misticismo no se misturam.

    Site www.brete.m/p . Dierena psiquiatria e psicologia.

    Livro: Psicologias: uma introduo ao estudo de Psicologia. Ana MercsBahia Bock; Odair Furtado. Maria de Lourdes Trassi Teixeira. ed. SoPaulo: Saraiva, 00.

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    a E d P

    Behvrm

    O termo Behaviorismo vem da palavra em ingls Behavior, que em portugus signica

    mprtment. Os psiclogos que utilizam essa escola da Psicologia acreditam que

    o nosso comportamento uma resposta da relao entre um estmulo e o ambiente.Para os behavioristas existem dois tipos de comportamento:

    1) Comportamento respondente (ou refexo);

    2) Comportamento operante.

    Por exemplo, imagine que vocvai ao mdico para uma consulta

    e l ele solicita a voc que que

    sentado para lhe examinar. Omdico comea o exame usando

    um martelinho para ver comoesto seus refexos. Ele d uma

    batida de leve na sua perna,que responde a este estmulocom um chute. Perceba que abatida de martelo o estmulo,e o chute, a resposta.

    Esse comportamento pode ser considerado involuntrio ou respondente, pois no temos

    como evitar que ele acontea, ou seja, voc no esperava que sua perna levantasse de

    repente como se osse dar um chute.

    Agora, imagine voc estudando

    para uma prova, azendo o

    almoo, indo ao supermercadoazer compras, vendo um lme

    na televiso ou no cinema.Voc escolheu azer essasatividades, tem conscinciadelas, ou seja, sabe o queest azendo no momentode sua realizao. Isso ocomportamento operante.

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    gett

    O termo Gestalt alemo e muito dicil de traduzir para o portugus. Para Bock, Furtado

    e Teixeira (00), as palavras que mais se aproximam congurao; orma. Para os

    gestaltistas, o ponto de partida dessa teoria a percepo. Cada pessoa tem umapercepo que particular, pois a histria de vida de cada ser humano nica.

    A seguir veremos alguns exemplos ilustram o que estamos vendo.

    Ana Mercs Bahia Bock doutora em Psicologia, autora de vrios livros dePsicologia e proessora, desde 9, do Departamento de Psicologia Social daFaculdade de Psicologia da PUC SP.

    Exemp 1

    Quando meu olhar se volta para a porta

    do meu quarto, ele tem uma orma dever que pode ser dierente do olhar do

    meu colega de curso que nunca oi naminha casa ou vai muito pouco. O meu

    colega pode perceber que a pinturaest saindo e precisa ser renovada,

    enquanto eu, que vejo todos os dias aporta, no o tinha percebido ainda.

    Entendend deren d

    Behvrm pr gett

    O Behaviorismo estuda o comportamentoatravs da relao estmulo-resposta,

    procurando isolar o est mulo quecorresponderia resposta esperada. J aGestalt amplia a relao estmulo-resposta,ou seja, estuda o comportamento emsua totalidade. A Gestalt, ao observar ocomportamento de uma pessoa irritada, por

    exemplo, no vai apenas estudar a raiva que

    a pessoa sente, mas o que aconteceu comaquela pessoa, o contexto em que ela estava

    inserida, se existia algum irritado antes dela

    expressar hostilidade. Enm, verica o comportamento da pessoa como um todo.

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    Pne

    Voc j deve ter escutado alar em Freud.Seja lendo um livro, o qual alava em Freud

    o pai da Psicanlise, assistindo a umacena de TV, contando uma piada sobre Freud

    ou um humorista simulando atender umpaciente em um div (espcie de so).

    Sigmund Freud nasceu no dia 0 de maio de 85 em Freiberg, Moravia (hojePribor, Repblica Checa). Quando Freud completou anos, sua amlia mudou-se

    para Viena, ustria, onde permaneceu por quase 80 anos.

    A Psicanl ise tem como undadorSigmund Freud, ormado em Medicina. Eleescolheu a Psiquiatria para atender seuspacientes. E oi assim que comeou suapaixo pelo uncionamento da mente.Seus primeiros estudos oram reerentesao acompanhamento de pacientes comdistrbios da mente. Mas no parou por a,

    ele criou uma teoria sobre o uncionamento

    do nosso psiquismo (mente).

    Para Freud nossa personalidade ormada por instncias: ID, EGO E SUPEREGO.

    Exemp 2

    Voc vai ao supermercado comprar rutas para se alimentar durante a semana; voc

    pretendia apenas comprar rutas, mas, ao passar pela seo de eletrodomsticos,

    encontra um celular mais moderno que o seu. Voc pra, olha e pensa como bonito, at se esquece das rutas. E a pensa: Acho que vou levar; o vendedor o

    oerece e ala das vantagens, dos comandos do novo celular. Ento, voc nempensa mais, simplesmente resolve comprar o celular. Nesse momento, voc sedeixou levar pelo desejo e prazer de ter um novo celular. Essa atitude, para Freud,

    pode ser considerada movida pelo ID, que uma das instncias da personalidade e

    az com que ajamos de maneira impulsiva, sem pensar direito nas conseqncias

    do ato. Tal como voc ez ao comprar o celular.

    Agora imagine a mesma cena... Voc vai comprar rutas no supermercado, vo novo celular venda, mas quando pensa em como ele bonito, aparece

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    uma voz lhe dizendo que voc tem muitas dvidas para pagar no m do ms,como aluguel, gs, luz. Nesse momento, voc decide que no pode compraro celular, pois tem outras prioridades para resolver, ou seja, o SUPEREGO,atravs da censura, convencendo voc que o melhor a azer no assumirdvidas desnecessrias, pois depois no vai ter o dinheiro para pag-las.

    E por ltimo, imagine voc na dvida: compro ou no compro o celular? O meu jest velho, um verdadeiro tijolo de to pesado, mas ainda unciona. O que azer?

    Nesse instante, surge a terceira instncia chamada por Freud de EGO, o qual um verdadeiro mediador entre o ID e SUPEREGO. O EGO como uma balana;ele avalia riamente as vantagens e desvantagens de comprar um celular e sapenas nessa anlise detalhada ele (EGO) se posiciona, considerando todas as

    circunstncias possveis e uturas. No exemplo, o EGO poderia sugerir a compra

    do celular dividida em vezes, caso tenha percebido a real necessidade dele, ou

    a desistncia da compra, tendo em vista no existir a necessidade do celular.

    letur cmpementr

    PSICOLOGIA ONLINE. Disponvel em: .Acesso em: jul. 008.

    No site do CRP, voc vai encontrar inormaes atuais e interessantes, tais como:

    Cdigo de tica do Psiclogo.O maniesto sobre a incluso da Psicologia no ensino mdio.

    Publicaes relevantes em diversas reas da Psicologia.Divulgao de congressos e demais eventos que acontecem no Brasil e no mundo.

    Nesta aula, abordamos a psicologia sob dois aspectos: como cincia e como

    prosso. Dierenciamos o conhecimento do senso comum do conhecimento

    cientfco. Como exemplo, vimos que o misticismo no cincia nem azparte das tcnicas do psiclogo em sua atuao prossional. Conhecemos

    as reas de atuao do psiclogo e as semelhanas e dierenas entre oseu trabalho e o do psiquiatra, alm das principais Escolas da Psicologia:

    Behaviorismo, Gestalt e Psicanlise.

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    aut-v

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    ante

    Qual a importncia do estudo da Psicologia no meu curso?

    A Psicologia considerada cincia?

    Quais os critrios para ser cincia?

    O comportamento cientco relevante para o meu conhecimento como

    aluno?

    Quando procurar um psiclogo ou psiquiatra?

    Procurar um mstico ou um psiclogo? Qual a dierena?

    Quais as reas de atuao do psiclogo?

    As Escolas da Psicologia ajudam a entender o comportamento daspessoas?

    Reern

    BOCK, Ana Mercs Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias:

    uma introduo ao estudo de psicologia. . ed. So Paulo: Saraiva, 00.

    MINICUCCI, Agostinho. Relaes humanas: psicologia das relaes interpessoais. So

    Paulo: Atlas, 00.

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    ante

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