Psicopedagogia institucional e clínica 26 (2)

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FALC - FACULDADE ALDEIA DE CARAPICUÍBA Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica TRABALHOS DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA 1 Trabalhos de compensação de carga horária para o Curso de Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica realizados pela aluna Arlete Flávia Carlos

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FALC - FACULDADE ALDEIA DE CARAPICUÍBA

Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica

TRABALHOS DE COMPENSAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Pólo: Sorocaba/SP2010

1

Trabalhos de compensação de carga horária para o Curso de Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica realizados pela aluna Arlete Flávia Carlos Rodrigues, RG 17.008.499-1

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SUMÁRIO

Unidade 1 – Psicopedagogia e o processo do raciocínio lógico e matemático..............................03

Unidade 2 – Introdução à Psicopedagogia: bases conceituais e de origem..............................03

Unidade 3 –

Unidade 4 –

Obs.: no sumário deve conter apenas as unidades, o nome da disciplina e a página.

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Unidade 1

Psicopedagogia e o processo do raciocínio lógico-matemático

A matemática permeia as situações cotidianas desde as mais básicas até as

complexas

“A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação

junto a escolares de 4 a 6 anos.”

O livro é composto por quatro tópicos:

A natureza do número;

Objetivos para ”ensinar” números;

Princípios de ensino;

Situações escolares que o professor pode usar para “ensinar” número.

Através deles Constance Kamii se propõe a desfazer a interpretação equivocada

que grande parte dos professores das séries iniciais fez da teoria de Piaget e

converteram em práticas inadequadas ao ensino da matemática.

1 - A natureza do número

Para Piaget, considerando fontes básicas e de modo de estruturação, há três

tipos de conhecimento: físico, lógico-matemático e social. O conhecimento físico e o

social são parcialmente externos e, o lógico-matemático, interno.

Através da observação é possível ter conhecimento das propriedades físicas.

Quanto a analogia entre as propriedades físicas, esta relação se dá através do

raciocínio lógico-matemático, uma relação mental elaborada por cada indivíduo.

Piaget destaca dois tipos de abstração, que mantêm uma relação de

interdependência:

Empírica- consiste em focalizar certa propriedade e ignorar as outras;

Reflexiva- envolve a construção mental de relação entre os objetos, já que não tem

existência externa.

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A abstração reflexiva, numa interdependência com a empírica, é usada para a

construção do conceito de número. Ao realizar analogia entre as diferentes

propriedades dos objetos é que se concretiza relação de “diferença”. Toda ação é

realizada de forma organizada, para não esquecer nenhum objeto, e hierárquica, na

qual se tem compreensão de um número estar contido no outro, sucessivamente.

Assim como fazer uso do pensamento reversível, ou seja, ser capaz de realizar

mentalmente operações opostas.

Através desta constatação, Piaget afirma que os conceitos numéricos não podem

ser ensinados pela transmissão social, nem ser adquirido através da linguagem,

além de não ser uma habilidade inata ou intuitiva.

O raciocínio lógico-matemático do número é construído através da criação e

coordenação de relações elaboradas pelo próprio indivíduo, portanto não pode ser

ensinada diretamente.

2- Objetivos para “ensinar” número

A obra de Piaget, vista num contexto global, é pautada no conceito de que

número é uma construção interne de relações. E que para esta relação ocorrer a

criança necessita de estímulos focados na autonomia para estabelecer entre os

objetos, fatos e situações todos os tipos possíveis de relação.

Assim a apresentação e repetição desse conceito através de atividades de

fixação dadas pelo professor, não justifica o ensino do conceito de número.

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Unidade 2

Introdução à Psicopedagogia

A psicopedagogia vem auxiliar e complementar os estudos que antes de sua

origem só eram desenvolvidos pela medicina e pela psicologia: atender crianças que

apresentavam dificuldades de aprendizagem. Atua no processo de aprendizagem

humana, foco principal do âmbito escolar, buscando compreender as implicações

nos processos afetivos e cognitivos do indivíduo.

É uma área do conhecimento que atua no diagnóstico das causas de ordem

emocional, cognitiva, social, cultural e orgânica, que estão envolvidas na não

efetuação do processo de aprendizagem.

De natureza clínica e institucional, a psicopedagogia está alicerçada, em ações

terapêuticas reeducativas e preventivas. Numa atuação conjunta, interdisciplinar

(Filosofia, Neurologia, Sociologia, Linguística e Psicanálise) tem como objetivo sanar

ou minimizar dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo indivíduo.

A ação psicopedagógica na esfera escolar é preventiva. De forma integrada à

ação da equipe docente, tem a importante função de socializar conhecimentos,

viabilizar o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de conduta

contextualizadas em projetos abrangentes destituídos de repressão, promovendo

assim a transformação cultural vivenciada no espaço educacional e social. “São

demandas que emergem desde as metodologias educacionais, as relações de todos

os segmentos inseridos nesse complexo universo, bem como assessoria aos pais,

esclarecendo sobre o desenvolvimento dos filhos.”

O caráter clínico ou curativo está envolvido em um processo diagnóstico ou de

investigação voltado à compreensão da falha de aprendizagem considerando o

global: o indivíduo, a família, o sócio-cultural, o educacional e a aprendizagem

sistemática e/ou assistemática, de natureza patológica. Contempla a construção ou

adaptação de um currículo capaz e flexível que atenda aos pressupostos da

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educação inclusiva sendo capaz de corresponder às necessidades dos sujeitos que

fazem parte da instituição. Seu exercício deve ocorrer num horário inverso ao das

aulas regulares e num espaço externo ao escolar.

A Psicopedagogia tem como centro de suas ações e reflexões a dificuldade de

aprendizagem e as possíveis intervenções para tornar o indivíduo independente e

autônomo.

O psicopedagogo é um dos profissionais protagonistas que alicerçam o processo

de aprendizagem em busca de um espaço de vivência produtiva e digna para o

indivíduo aprendiz. Espaço este onde a reflexão, a auto-avaliação são a base para a

construção de um ensino mais otimizado e coerente cuja função é repertoriar o

indivíduo para uma vivência significativa no momento presente e futuro.

Conclusão

Cabe ao psicopedagogo procurar estratégias para intervir no processo de

aprendizagem, nos paradigmas em evolução, promovendo a socialização do

indivíduo levando-o a fazer parte do contexto em que está inserido de forma segura.

Para que isso aconteça o profissional deverá buscar aprimoramento constante para

intervir na vida das outras pessoas adotando condutas

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Unidade 3

Aspectos do desenvolvimento da aprendizagem da leitura e escrita

No início dos anos oitenta, Emília Ferreiro dá uma enorme contribuição ao

processo de aquisição da linguagem oral e escrita: desenvolve estudos

comprovando que o início deste processo não é efetuado somente ao aluno ser

inserido na escola. Há ações anteriores, independente da camada social que o

indivíduo atuar, nessa convivência com os contextos grafocêntricos a alfabetização

vai se moldando em conjunto com o letramento.

Antes dela, quando se tratava de alfabetização considerava apenas a forma de

ensinar e não de aprender. Acreditava-se que ler e escrever dependia de saber as

letras, reconhecê-las e saber seus sons, fazendo uso mecânico destes

conhecimentos em atividades de memorização e treino, para posteriormente,

quando o indivíduo soubesse ler, usar isso para entender o que está escrito nos

textos realizando assim um ato inteligente.

Através das pesquisas de Emília Ferreiro, pela primeira vez é descrito o

processo em que a escrita se constitui um objeto de conhecimento para a criança e

há a consolidação da difusão de novos conhecimentos que produziram uma

verdadeira revolução conceitual na alfabetização.

O pensamento infantil é desvendado através dos estudos por ela realizado e

esta constatação ocasiona uma ruptura com a alfabetização tradicional, aditiva,

provocando a reconceitualização do objeto de estudo. Os trabalhos tornaram-se um

divisor de águas no sistema educativo que ocasionaram reformas didáticas,

pedagógicas e materiais que carregavam em si essa nova idéia de alfabetização. E

a esta nova visão está atrelado o letramento.

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Segundo Emília Ferreiro letramento se define de modo geral, como a forte

relação entre a cultura e a escrita, as práticas sociais em que a leitura e escrita se

efetivam na sociedade e dos modos de participação do sujeito (adulto e/ ou criança)

nestas práticas, exercendo significativamente seu uso.

Letramento vai muito além do ler e escrever, é apropriar-se da função social da

leitura e da escrita, é aliar técnica e prática na interpretação do cotidiano habilitando

o indivíduo a entender adequadamente as necessidades do mundo atual. O

processo tem início nos primeiros contatos da criança com a família e se estende

vida afora, pois a sociedade em constante evolução exige adequações às novas

maneiras de ocupação de espaço. Busca-se através dele resgatar práticas sociais e

efetivas de uso da língua escrita e de seus efeitos sobre os sujeitos envolvidos.

Através das práticas sociais da leitura a criança pode diferenciar e interpretar

diferentes portadores de texto e suas características, fazer analogias entre os mais

variados textos e diferenciá-los. Ela dá significado aos objetos sociais, revelando o

que conhecem sobre a escrita e a leitura: propriedades formais, gráficas,

lingüísticas, textuais, discursivas, relação entre os portadores, o modo de leitura e os

conteúdos e formatos que podem apresentar. Todo este conhecimento é reflexo de

sua participação em situações de letramento.

Ao vivenciar de forma significativa essas situações a criança vai incorporando

este conhecimento, apreendendo informações estruturadas desse objeto de

conhecimento mesmo antes de ser alfabetizada.

A escola cabe o papel validar efetivamente o uso desses eventos de letramento,

que são muitos e variados, revestir de significado a escrita e a leitura onde os

objetos impressos sejam dotados de real sentido dentro das práticas sociais.

Conclusão

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Unidade 4

Educação Psicomotora: dinâmica de grupo, jogos e simulações

O fator principal da Educação Psicomotora ou Psicomotricidade é visualizar a

criança de forma global considerando os aspectos cognitivo (inteligência), afetivo

(sentimentos e emoções), social (relação pessoal com o outro) e o motor (os

movimentos em geral). Qualquer ação do indivíduo deve ser analisada sob estes

quatro aspectos.

A interação social é um aspecto relevante à construção do conhecimento da

criança, tanto social como individual. Ao contemplarem todos estes aspectos, os

jogos em grupo e os cooperativos contribuem de forma efetiva para este processo.

Os jogos cooperativos voltados à integração do indivíduo ao meio de convívio,

destituídos de cobrança de vitória, resultados finais, e sem estímulo à

competitividade, é um dos meios de propiciar à criança um ambiente que lhe permita

desenvolver sua criatividade, ampliar seu conhecimento, livres do medo e

preocupação de errar. Durante a execução dos jogos, ela aprende a pensar, a agir

com as outras de forma colaborativa, solidária, amiga e respeitosa fortalecendo a

sua interação social.

Como a especialidade da criança é a brincadeira, por meio dos jogos é possível

estabelecer um diálogo entre e com elas.

INTEGRAÇÃO

Jogo: BANDEIRINHA (versão cooperativa)

Material: pedaço de pano ou galho ou camiseta para ser a bandeirinha (duas

unidades)

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Descrição: dois grupos com números iguais de elementos (no máximo 10)

O campo é dividido por uma linha central e ao fundo de cada um, é colocada uma

bandeirinha. Cada equipe deve pegar a bandeira do lado adversário e levá-la até o

seu próprio lado. Se isso ocorrer, o time vence. Para evitar que a bandeirinha seja

levada, os participantes podem pegar o adversário tocando-os em qualquer parte do

corpo. Sendo tocado deve passar a jogar no time adversário. Com isso, os

jogadores trocam constantemente de time e confundem-se as formações iniciais,

dificultando a identificação dos perdedores ou vencedores, ao final da partida, quase

todos jogaram nos dois times.

TOMADA DE DECISÃO

Material: bolas

Descrição: delimitar um espaço no sentido de comprimento (quadra, pátio), riscando

uma linha com giz para marcar o meio. Uma criança (cerca) permanece em pé sobre

a linha e o seu deslocamento dá-se apenas lateralmente. Os demais permanecem

em um dos lados da linha. O professor comanda a brincadeira: “Preparar... passar.”

Ao comando, todas as crianças devem passar para ao outro lado da linha, saltando

com apenas um dos pés, e o pegador deve tentar tocar um ou mais colegas, que

assumirão também a posição de cerca e passarão a auxiliar o pegador.

Conclusão

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Unidade 5

Técnicas de intervenção institucional e de avaliação Psicopedagógica

Pesquise e descreva quais recursos o psicopedagogo usa para realizar o

diagnóstico e a intervenção psicopedagógica

O diagnóstico psicopedagógico é pautado em três contextos: escola, família e

comunidade social, com o intuito de auxiliar pessoas que apresentam dificuldades

no processo de aprendizagem.

A psicopedagogia Institucional tem função de mediação, criando possibilidades

de desenvolvimento de um trabalho grupal. Já a Clínica é o espaço onde ocorre a

intervenção direcionada individual.

Ao se trabalhar no âmbito de intervenção psicopedagógico são considerados

seis dimensões que compõem a pessoa:

1- O indivíduo como sujeito;

2- Sua relação com a escola;

3- O docente;

4- A família do sujeito;

5- A comunidade externa;

6- O convívio.

O problema é constituído por um sistema relacional destas seis esferas:

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Através da análise destes contextos a situação do sujeito é analisada, formula-se

a hipótese e traça as possíveis orientações estratégicas que propiciaram a

modificação do conflito atuante.

As dificuldades de aprendizagem são decorrentes de três motivos:

Reativo: sujeito não aprende porque está apresentando desconforto,

descontentamento, reação contrária à situação que acontece;

Sintomático: não aprende porque está manifestando algum sintoma físico,

familiar e outros que o impeça de participar deste processo;

Transtornos:

Para se fazer uma intervenção eficaz é necessário ter conhecimento das

concepções epistemológicas, área do conhecimento que estuda como as pessoas

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SUJEITO

Convívio escola

pessoa

família

docente

Comunidade externa

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aprendem, suas relações com o conhecimento. As concepções epistemológicas

seguem cinco linhas:

Dogmatismo: a verdade está no objeto;

Relativismo: faz-se do objeto o que quiser, a verdade não existe;

Ceticismo: o conhecimento não existe, o que se pensa ou acha é invenção

da mente humana;

Fenomenologia: não se conhece o objeto em si, só se sabe se ver;

Dialética: o conhecimento acontece entre o objeto e o sujeito.

Teorias pedagógicas

Depositária: o sujeito é passivo e o professor é o detentor do saber;

Personalista: conhecimento produzido exclusivamente pelo sujeito que aprende;

Colaborativa: o sujeito só se apropria do conhecimento em conjunto:

sujeito/objeto, sujeito/sujeito.

Teorias do desenvolvimento psicológico

Conclusão

A intervenção do psicopedagogo, pautada na ética e na motivação, deverá resultar

em indivíduos melhorados, sabendo-se respeitado independente de seu ritmo de

aprendizagem.

As ações deverão estar alicerçadas num processo significativo e individual de

apropriação das informações com objetivo de preparar o indivíduo para vida

globalizada, a aprendizagem na escola atual deve ter como foco principal a ação do

aluno, ou seja, torná-lo cognicente. O professor como mediador tem papel relevante

neste processo que se desenvolve através da construção de estruturas complexas

do conhecimento alicerçadas, segundo Jacques Dellors, em quatro pilares:

conhecer, fazer, conviver e ser.

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Unidade 9

Depressão Infantil

“ O termo Depressão pode significar um sintoma que faz parte de inúmeros

distúrbios emocionais sem ser exclusivo de nenhum deles, pode significar uma

síndrome traduzida por muitos e variáveis sintomas somáticos ou ainda, pode

significar uma doença, caracterizada por marcantes alterações afetivas. (Cass,

1999)

Nos dias atuais a depressão se destaca de forma significativa como um dos

principais problemas que desestruturam o indivíduo e consequentemente atinge a

sociedade como um todo. A infância atual convive com uma rotina intensa e

desgastante tanto física como mentalmente através de atividades excessivas,

independente da classe social que ocupa, onde há grande exigência de si mesmo e

que faz vítima do stresse, estado este que comumente o leve à depressão.

A depressão infantil um transtorno de humor que se caracteriza basicamente por

tristeza e anedonia, associados a transtornos de sono, de alimentação e somáticos.

Na criança, mais freqüente que a tristeza é a irritabilidade, mau humor e a falta de

prazer com as atividades habituais como brincar, sair com os amigos, jogar

videogame, ver televisão, etc. Pode afetar ambos os sexos.

É uma doença mais comum entre adultos, porém os estudos populacionais

realizados recentemente constatam que 20% das crianças e adolescentes entre

nove e dezessete anos apresentam algum transtorno mental diagnosticável.

Os primeiros relatos de depressão infantil surgiram no início do século XVII.

Porém, somente a partir do século XX os especialistas aceitaram o diagnóstico (3ª

Edição- DSM III- 1980).

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O transtorno depressivo pode afetar tanto meninos quanto meninas, atinge de

0,4 a 2,5% na infância e na adolescência.

Apesar das causas ainda não serem conhecidas, sabe-se que são multifatoriais,

entre elas são preponderantes: a genética, vulnerabilidade transmitida de pai para

filho que reunida a outras causas predispõe ao episódio; e o meio, o espaço de

vivência da criança incluindo os períodos de estresse crônico.

“ Em crianças há uma tendência de ocorrerem vários problemas emocionais ao

mesmo tempo. De modo geral, de 40% a 70% das crianças e adolescentes com

depressão sofrem de outros problemas emocionais diagnosticáveis. Entre 20% e

50% experimentam dois ou mais distúrbios além da depressão (Jeffrey, 2003). “

Por apresentar características clínicas variadas deve-se dar grande atenção aos

sinais não-verbais principalmente em crianças menores de cinco anos: observar

expressão facial, postura corporal, dores freqüentes no corpo, insegurança,

ansiedade de separação, perda de habilidades ou indício de dificuldade de

adaptação, que não havia anteriormente, desinteresse pelas brincadeiras,

irritabilidade, agitação, perda de sono e de apetite. Amparadas pelo

desenvolvimento da linguagem, crianças entre seis e onze anos, demonstram seus

sentimentos de maneira mais explícita. A inserção em um grupo facilita o

diagnóstico através da avaliação e comparação em relação às outras crianças de

mesma faixa etária. Torna-se mais fácil visualizar a queda de rendimento de

aprendizagem, dificuldade de concentração, alteração de comportamento,

agressividade, isolamento social, alterações bruscas de humor.

Como a deterioração do funcionamento do indivíduo depressivo é mais

perceptível em termos “profissionais” e sociais, a escola como espaço integrante de

vivência da criança é um dos ambientes propícios para perceber os sintomas de

externalização: irritabilidade, oscilação constante de humor, resmungos, perda de

interesse, brigas freqüentes com os colegas, etc. Na questão dos sintomas de

internalização a própria criança o descreve melhor: não tem perspectiva, é

pessimista, tem idéia de culpa ou não-valia, caráter depressivo, etc.

A avaliação destes sintomas deve ser feita de forma global, observando sua

duração e como estão repercutindo no funcionamento da criança. Para que haja a

confirmação do diagnóstico de depressão não é preciso contemplar to- dos os

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sintomas e sim abranger um número significativo deles que ”repercutam no modo

ser da criança e, por isso, demandem atenção especializada”.

Sintomas da depressão conforme a faixa etária:

  SINTOMAS

 

Geral

 

A criança apresenta traços de isolamento, melancolia, tristeza,

chora muito, tem problemas para dormir ou dorme em excesso,

é obesa ou simplesmente sem nenhum apetite;

Nos bebês os sintomas mais comuns são perda de peso, rosto

sem expressão, falta de apetite, dificuldade para adquirir peso,

insônia, rejeição ao contato humano, choro insistente,

diminuição de movimentos e atraso no desenvolvimento da

linguagem;

0 a 6 A criança depressiva pode apresentar mudanças súbitas de

humor, sentir insistentes dores - principalmente de cabeça -

alterações de apetite e sono, tristeza, falta de amigos e

coordenação motora retardada.

7 a 13 Nesta idade as crianças já começam a reclamar, perdem o

interesse por determinadas atividades que antes gostavam, se

dizem tristes e infelizes, podem somatizar problemas. Muitas

vezes, isso chega a provocar doenças sérias como úlceras. São

quietas e, em geral, choram com facilidade, têm dificuldades

para dormir ou dormem muito, se denominam feias e afirmam

fazer tudo da maneira errada. Irritabilidade, baixa-estima, culpa,

cansaço e baixo rendimento escolar também são sintomas

característicos.

14 a 17 Alteração do humor, ansiedade, agressividade, baixa-estima,

uso de drogas ou álcool, forte sentimento de culpa,

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relacionamento social distante, falta de apetite e concentração,

medo, insegurança, sentimento de fracasso, acham que a vida

não tem sentido, rebeldia e acentuada tendência ao suicídio.

Fonte: Diário do Povo, 25/05/1998.

Muitos fatores podem levar a criança à depressão. Geralmente as causas estão

relacionadas aos problemas familiares: a cobrança exagerada por parte dos pais e

da sociedade em relação ao desenvolvimento da criança; falta de contato da criança

com os pais em decorrência de suas responsabilidades profissionais ou mesmo por

uma questão de sobrevivência, situação que impede que haja a criação de um

vínculo afetivo positivo. São fatores que comumente contribuem para o aumento das

possibilidades das crianças desenvolverem transtornos, entre eles a depressão

infantil que afeta diretamente o desenvolvimento psicossocial e acadêmico da

criança.

O tratamento da depressão infantil está alicerçado em duas bases:

Medicamentoso: indicado para casos mais graves. Porém, deve estar

associado à psicoterapia.

Psicoterapia: em casos mais leves, onde esta interferência é suficiente para

sanar o problema.

Conclusão

A forma mais eficaz de prevenção está relacionada à dinâmica familiar: os pais

devem estabelecer vínculos significativos de afeto com os seus filhos estimulando-

os em seu desenvolvimento psico-social. De acordo com os médicos psiquiatras, as

famílias percebem e classificam determinados comportamentos infantis segundo

seus próprios referenciais. A maioria delas manifesta tanto tolerância frente ao

problema quanto impossibilidade de gerenciá-lo, o que é determinante em sua

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decisão de recorrer ou não à ajuda profissional. Os familiares demonstram

incompreensão sobre o que está acontecendo com as crianças, não têm idéia e

percepção claras sobre o problema, o que na maioria dos casos adia a procura de

ajuda profissional, que só são solicitados quando a criança passa a compor um

quadro de atitudes e comportamentos estranhos o suficiente para serem destacados

dos demais e recorrentes a ponto de chamar a atenção dos adultos.

É fundamental que pais e professores estejam atentos aos sinais. O diagnóstico

precoce possibilitará o encaminhamento a tratamentos eficazes e seguros para este

transtorno, evitando a cronificação. Pois, ela implicaria num menor aproveitamento

das capacidades de aprendizagem, dificuldade de socialização e baixa tolerância a

frustrações. Em casos mais graves até mesmo tentativas de suicídio.

Revista de Saúde Pública

versão impressa ISSN 0034-8910

  Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

[email protected]

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Unidade 10

Estudos de casos institucionais

Relato de caso institucional

Transtorno Global de Desenvolvimento

Leonardo, 6 anos de idade

O período de gestação foi conturbado, não no aspecto de saúde, mas em

decorrência da rejeição da gravidez pela mãe alegando não ser o momento ideal

para a maternidade. Apesar de não ter sido cogitado o aborto, rejeição e a tristeza

marcaram todo o processo. O parto foi normal sem complicações.

Quando Lucas tinha um ano e oito meses, a mãe percebeu que ele não falava,

somente emitia sons agudos, deitava-se no chão e deslocava um carrinho em

movimentos repetitivos de ir e vir, não mantinha contato visual.

Encaminhado a especialistas foi diagnosticado como autista e aos três anos o

psiquiatra apontou também traços de psicose infantil. O laudo foi fechado com

ambos.

Após o diagnóstico passou a ter tratamento psiquiátrico e a freqüentar uma

escola especial, ambos da rede pública.

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Na escola, que tem atendimento de psicólogo, fonoaudiólogo, dentista, terapeuta

ocupacional, fisioterapeuta, professores especialista e de educação física, a fase

inicial de adaptação foi difícil, pois ele demonstrava agressividade, não tinha limites,

dependia de outra pessoa para se alimentar e a constante movimentação nos

espaços que frequentava tumultuava o ambiente.

As atividades realizadas na instituição foram voltadas à comunicação, ao

estímulo de brincadeiras simbólicas, às relações interpessoais e à diminuição dos

movimentos estereotipados. Com o trabalho da professora e demais especialistas,

Leonardo deixou de usar fraldas, começou a falar as primeiras palavras, sinalizar o

que deseja, guardar os próprios materiais, comer sozinho e às vezes pedir para ser

levado ao banheiro mostrando o que necessita no quadro de comunicação

alternativa.

O êxito alcançado neste processo deve-se em grande parte à participação

familiar que se fez presente em cada momento de realização das mais variadas

ações efetuadas pelo filho, internas e externas à instituição.

Hoje ele compartilha seus desenhos contando, com dificuldade de comunicação, o

que desenhou. Já percebe as pessoas.

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Unidade 11

Psicopedagogia: Aspectos Psiconeurológios e Fonoaudiológicos

Discalculia

Aspectos Psiconeurológicos

Áreas afetadas:

Área terciária do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão

dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;

Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos,

habilidade de solução de problemas e conceituações abstratas;

Áreas secundárias occipitais e parietais esquerdos dificultando a

discriminação visual de símbolos matemáticos escritos;

Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações

matemáticas básicas.

Não há problema fonológico.

Dislexia

Aspecto Psiconeurológico

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Lobo occipital e parietal, área do cérebro responsável pelas funções de

percepção, memória e análise visual.

Aspectos Fonoaudiológicos

Confusão com letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o,

e-c, f-t, m-n, v-u;

Inversão de letras com grafia similar: b-p, d-p, b-q, d-q, b-d, n-u, a-e;

Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra;

Adições ou omissões de sons: casa lê casaco, prato lê pato;

Soletração lenta: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, reconhece letras

isoladamente sem poder ler.

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Unidade 14

A contribuição da família à aprendizagem e sucesso escolar e participação dos pais

na prática pedagógica

A família tem papel fundamental na construção da criança com um todo é nela

que se dá o contato inicial com sociedade, dentro dela se realizam as aprendizagens

básicas necessárias para um desenvolvimento social autônomo. Neste espaço

começa a interação com as pessoas que a constituem e paulatinamente vai

aprendendo a se socializar, adquirindo características semelhantes, que contribuirão

para a formação de sua personalidade, do seu caráter e das condições para seu

crescimento pessoal e profissional. Por toda vida, estas características lhe

influenciarão o desenvolvimento intelectual e psicológico, mesmo que ocorram

alterações e adaptações ao conviver em novos meios sociais.

Quando a convivência familiar é estabelecida em base sólida, afetuosa, crítica,

de valores positivos e com uma educação democrática, propicia um melhor

desenvolvimento à criança.

Dada a significativa importância da influência familiar à vida da criança, tendo os

pais como maiores responsáveis por essas ações, é imprescindível a interação

família/escola para que a educação atinja seus objetivos. A participação efetiva da

família no processo de aprendizagem é uma forma de contribuir para um bom

trabalho do professor e de demonstrar claramente que se interessam pela vida

escolar e dão valor ao conhecimento e novas habilidades que a criança desenvolve.

Subsidiada por esta parceria a criança conta com um dos principais suportes para

enfrentar os desafios que vivenciará cotidianamente.

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Visando o desenvolvimento integral da criança em todos os aspectos, a

interação parceria família/escola, torna-se primordial para vencer as dificuldades de

aprendizagem e obter maior sucesso de rendimento e aproveita- mento nas esferas

educacional, pessoal e profissional de maneira crítica, atuante e autônoma na

sociedade em que está inserida.

Unidade 16

Aconselhamento Psicopedagógico

Até que ponto a família deve interferir no trabalho da escola ou a escola no

relacionamento familiar?

O primeiro meio de contato da criança com o mundo externo realiza-se por

intermédio da família recebendo as informações iniciais de um espaço mais amplo

que vai passar a integrar: a sociedade. Tendo como referência de conduta os

elementos que a constitui, ela estrutura sua personalidade e caráter que a

subsidiarão no enfrentamento dos desafios decorrentes de uma vida autônoma.

A escola entra em cena num segundo, não menos importante, momento. Neste

espaço a criança vivenciará através do contato com as mais diferentes maneiras de

pensamento e comportamento uma nova interpretação do mundo, sofrendo

transformações oriundas da integração positiva e negativa com formas distintas de

atitudes que até o momento direcionavam sua existência. Na junção destes dois

espaços ocorrerá a maior parte da transformação e formação pessoal da criança.

Para que haja um desenvolvimento positivo no decorrer desse processo torna-se

necessária a existência de uma relação salutar entre escola e família, onde ambas

mantenham o respeito recíproco pautado no diálogo, visando uma interação

coerente diante das atitudes que divergem comumente na formação desses

espaços.

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Page 30: Psicopedagogia institucional e clínica      26 (2)

À família reserva-se o direito e dever de estimular a criança frente o processo de

aprendizagem, mantendo com a instituição um relacionamento de parceria:

valorizando todo processo educacional, comparecendo à escola para obter

informações do desenrolar desse processo e assim sendo ter subsídio para avaliá-lo

e poder dialogar com os profissionais encarregados em desenvolvê-lo. Em

contrapartida, a psicopedagogia deve considerar o aspecto etnográfico do indivíduo

realizando uma análise global da criança considerando família, escola e sociedade.

Cabendo ao psicopedagogo realizar ações de intervenção aliando escola e família,

respeitando o espaço familiar, incluindo e desenvolvendo um compromisso social

onde a criança deverá sair melhorada e com aceitação melhor de si mesma.

a escola como um todo deve se colocar a disposição da comunidade oferecendo

oportunidade de uma maior participação dos pais e/ou responsáveis da criança na

elaboração do plano de gestão, facilitando o entendimento da metodologia adotada

pela instituição, atraindo-os para o espaço com o intuito de uma relação cooperativa

entre ambas as partes.

Conclusão:

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Page 31: Psicopedagogia institucional e clínica      26 (2)

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA 820 horasPADRÃO PARA ENTREGA DOS TRABALHOS

Os trabalhos serão entregues em um CD até a última aula do curso. O CD de trabalhos foi criado para que o aluno tenha uma maior flexibilidade no prazo para a entrega dos trabalhos que até então eram mensais.

O(A) aluno(a) deve organizar-se de forma que não deixe os trabalhos para a última hora pois os prazos não serão prorrogados.

Toda dúvida com relação ao conteúdo poderão ser esclarecidas nas aulas ou pelo e-mail [email protected].

A ausência do aluno na aula não interfere no trabalho do CD, devendo ser executado da mesma forma.

A arquivo com os trabalhos deve conter capa e sumario. Cada Unidade corresponde a uma disciplina, portanto em cada Unidade, após a explanação do trabalho proposto deve haver conclusão e bibliografia.

FORMATAÇÃO:

- margem superior 3 cm- margem inferior 2 cm- margem esquerda 3 cm- margem direita 2 cm- espaçamento 1,5 cm- fonte/tamanho Arial ou Times / 12

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Page 32: Psicopedagogia institucional e clínica      26 (2)

CURSO: Psicopedagogia Institucional e Clínica – 820 horas

DISCIPLINA(A) TRABALHO MENSALUNIDADE 1

Psicopedagogia e o processo do raciocínio lógico-matemático

-Resenha do Livro: “A Criança e o Numero” – Constance Kamii

UNIDADE 2Introdução à Psicopedagogia: Bases

conceituais e de origem

Elaborar um breve resumo sobre Psicopoedagogia: fundamentos, objetivos, visão histórica e atual, diferentes abordagens, seu papel no contexto escolar, clínico e cultural.

UNIDADE 3Aspectos do Desenvolvimento da Aprendizagem da Leitura e Escrita

Descreva o conceito de letramento e implicações no processo educacional segundo Emília Ferrero.

UNIDADE 4Educação Psicomotora: Dinâmica

de Grupo, Jogos e Simulações

Propor 2 tipos de Dinâmica para serem trabalhadas com alunos que apresentem problemas de aprendizagem, sendo uma com o objetivo de integração e outra com o objetivo de tomada de decisão.

UNIDADE 5

Técnicas de Intervenção Institucional e Avaliação

Psicopedagógica

Pesquise e descreva quais recursos o psicopedagogo usa para realizar o diagnóstico e a intervenção psicopedagógica.

UNIDADE 6Psicopedagogia e Educação

Inclusiva

- Leia a afirmação da especialista Nivea Fabrício e identifique os principais fatores que devem ser considerados para a atuação de um psicopedagogo no sistema educacional brasileiro...

“ A psicopedagogia trabalha e estuda a aprendizagem, o sujeito que aprende, aquilo que ele está apontando como a escola em seu conteúdo sociocultural.

É uma área das Ciências Humanas que se dedica ao estudo dos processos de aprendizagem.Podemos hoje afirmar que a Psicopedagogia é um espaço transdisciplinar, pois se constitui a partir de uma nova aprendizagem e dentro desta complexidade dos processos de aprendizagem e, dentro desta perspectiva,das suas deficiências.”(Nivea M.C.Fabrício).

UNIDADE 7Diagnóstico Psicopedagogico

Clínico

Pesquisar e elaborar um breve resumo sobre a função terapêutica da Psicopedagogia Clínica.

UNIDADE 8Psicopedagogia nos contextos

sociais: família, escola e sociedade

- Faça suas considerações sobre a frase de Perrenoud enfocando o valor do conhecimento teórico sobre a aprendizagem.

“A luta contra o fracasso escolar tem que ser sistêmica,coletiva,planejada para o longo termo e perseguida por

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Page 33: Psicopedagogia institucional e clínica      26 (2)

décadas.” ‘Perrenoud 1993

UNIDADE 9Psicopatologia

Pesquise e descreva a Depressão Infantil e as conseqüências da mesma no ambiente escolar.

UNIDADE 10Estudos de Casos Institucionais

Descrição de um caso institucional a partir de sua prática e/ou de leitura/relatos de casos institucionais.

UNIDADE 11Psicopedagogia: aspectos

psiconeurológicos e fonoaudiológicos

Descrever 6 transtornos de aprendizagem destacando em cada um deles seus aspectos psiconeurológicos e fonoaudiológicos (Ex. Dislexia, Discalculia, Hiperatividade etc)

UNIDADE 12Técnicas de Intervenção Clínica e

Avaliação Psicopedagógica

Pesquise e descreva como deve ser a Avaliação Psicopedagógica Clínica de acordo com BOSSA, Nadia.

UNIDADE 13Diagnóstico Psicopedagógico

Institucional

Dissertar sobre o papel do psicopedagogo no processo de investigação dos problemas de aprendizagem.

UNIDADE 14Dificuldades de Aprendizagem

Elaborar texto crítico sobre:A contribuição da família à aprendizagem e sucesso escolar e participação dos pais na prática pedagógica.

UNIDADE 15Estudos de Casos Clínicos

Descrição de um caso clínico a partir de sua prática e/ou de leitura/relatos de casos clínicos

UNIDADE 16

Aconselhamento Psicopedagógico

Reflita e elabora um texto com sua visão crítica sobre o seguinte questionamento:Até que ponto a família deve interferir no trabalho da escola ou a escola no relacionamento familiar?

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