PSOL: Um partido para a Revolução...

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PSOL: Um partido para a Revolução Brasileira TESE DO COLETIVO PRIMEIRO DE MAIO PARA O 4º CONGRESSO NACIONAL DO PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE Internacional 1. Vivenciamos há anos os desdobramentos da crise do capital. Os trilhões de dólares injetados para salvamento das grandes instituições financeiras desde 2008 comprometeram os orçamentos públicos com a socialização dos prejuízos da banca. Os efeitos recessivos se fizeram sentir de forma desigual pelo mundo, a depender da forma de inserção de cada país no mercado global. O mundo pós-crise explicita o caráter regressivo do capitalismo atual. 2. Caíram por terra as esperanças “keynesianas” de que seria o fim do neoliberalismo e a retomada de um Estado de bem-estar social. O Estado continua máximo para salvar grandes bancos e empresas e mínimo para garantir direitos, empregos e salários. No fundo, as saídas para a crise se dão em uma correlação de forças muito desfavorável ao trabalho e diferente da existente após 1929, em que havia a URSS. O futuro aponta para o recrudescimento das tendências antissociais e antidemocráticas. Desemprego e pobreza, expropriação da terra e dos direitos conquistados, devastação e desequilíbrios ambientais, privatização do patrimônio público, luta encarniçada pelo controle dos recursos naturais, dos mercados e do controle do progresso técnico, inclusive com mais tensões militares e guerras, serão os resultados dessa tendência. 3. Os EUA sofrem os efeitos da crise não apenas no fraco crescimento de sua economia, mas na aceleração da concentração da renda, degradação dos serviços públicos e aumento da repressão aos imigrantes ilegais. Não à toa o grande Capital paralisou a administração Obama e se espalharam pelo país (e no mundo) as manifestações “Occupy” por democracia e contra as extremas riqueza e pobreza. 4. Mas é na Europa onde as metástases da crise mais se assentaram, criando descontrole do déficit público, políticas fiscais ultrarrestritivas e retirada de direitos. A estagnação econômica agravou o desemprego com a fuga de grandes grupos industriais, piorando a inserção da juventude no mercado de trabalho. Com o acirramento das contradições, a luta de classes ganha dinamismo nas manifestações da juventude à rasca (Portugal), indignada e desempregada, das mareas blancas

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PSOL: Um partido para a Revolução Brasileira T E S E D O C O L E T I V O P R I M E I R O D E M A I O P A R A O 4 º C O N G R E S S O N A C I O N A L D O P A R T I D O

S O C I A L I S M O E L I B E R D A D E

Internacional

1. Vivenciamos há anos os desdobramentos da crise do capital. Os trilhões de dólares

injetados para salvamento das grandes instituições financeiras desde 2008

comprometeram os orçamentos públicos com a socialização dos prejuízos da banca.

Os efeitos recessivos se fizeram sentir de forma desigual pelo mundo, a depender da

forma de inserção de cada país no mercado global. O mundo pós-crise explicita o

caráter regressivo do capitalismo atual.

2. Caíram por terra as esperanças “keynesianas” de que seria o fim do neoliberalismo e

a retomada de um Estado de bem-estar social. O Estado continua máximo para salvar

grandes bancos e empresas e mínimo para garantir direitos, empregos e salários. No

fundo, as saídas para a crise se dão em uma correlação de forças muito desfavorável

ao trabalho e diferente da existente após 1929, em que havia a URSS. O futuro

aponta para o recrudescimento das tendências antissociais e antidemocráticas.

Desemprego e pobreza, expropriação da terra e dos direitos conquistados, devastação

e desequilíbrios ambientais, privatização do patrimônio público, luta encarniçada

pelo controle dos recursos naturais, dos mercados e do controle do progresso técnico,

inclusive com mais tensões militares e guerras, serão os resultados dessa tendência.

3. Os EUA sofrem os efeitos da crise não apenas no fraco crescimento de sua economia,

mas na aceleração da concentração da renda, degradação dos serviços públicos e

aumento da repressão aos imigrantes ilegais. Não à toa o grande Capital paralisou a

administração Obama e se espalharam pelo país (e no mundo) as manifestações

“Occupy” por democracia e contra as extremas riqueza e pobreza.

4. Mas é na Europa onde as metástases da crise mais se assentaram, criando descontrole

do déficit público, políticas fiscais ultrarrestritivas e retirada de direitos. A

estagnação econômica agravou o desemprego com a fuga de grandes grupos

industriais, piorando a inserção da juventude no mercado de trabalho. Com o

acirramento das contradições, a luta de classes ganha dinamismo nas manifestações

da juventude à rasca (Portugal), indignada e desempregada, das mareas blancas

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(Espanha) de profissionais e usuários dos serviços de saúde, das ocupações dos

espaços públicos e das greves gerais que ocorrem especialmente nos países mais

afetados pela crise, como a Grécia.

5. Também na Europa, o desencanto com a social-democracia, a autocrítica de

organizações tradicionais comunistas e socialistas e a revolta com a ordem fazem

despontar novas experiências de reorganização da esquerda. A pluralidade aparece

como caminho da unidade da esquerda em partidos socialistas como o Syriza

(Grécia), Izquierda Unida (Espanha), Bloco de Esquerda (Portugal) e mesmo a frente

eleitoral agrupada em torno de Mélenchon (França). Como contraponto, a tendência à

direita já descamba para afinidade com o nazismo, como o Aurora Dourada (Grécia).

O aperto contra os imigrantes e contra os direitos sociais marca o fracasso da

experiência do “capitalismo humanizado”, assim como do sonho da integração

europeia via União Europeia (UE).

6. Recentemente, um país entre o mundo europeu e islâmico enfrenta sua própria

convulsão. A Turquia, tida como democracia sólida de acordo com os critérios

ocidentais, vive sob um regime islâmico tensionado por setores mais conservadores.

A reação contra a construção de um shopping em um parque público e a violenta

ação policial vieram escancarar a ligação do líder Erdogan com negociatas e provocar

protestos disseminados pelo país, com consequente endurecimento do regime. A

resistência popular se mostrou tenaz, e, mesmo após a suspensão da construção do

shopping, os protestos continuaram.

7. Como desdobramento da piora das condições de vida no mundo árabe pós-crise, o

conjunto de lutas massivas a partir de 2010 foi capaz de derrubar governos despóticos

apoiados pelo imperialismo (Tunísia e Egito) ou com histórico de relações tensas

(Líbia e Síria) e de fazer tremer as bases de monarquias pró-EUA (como o Bahrein).

No entanto, o processo político apresenta impasses de naturezas diversas. No Egito, a

queda de Morsi, da Fraternidade Muçulmana, após massivos protestos e sequestro

dos militares, atesta a instabilidade presente no país. Na Síria e na Líbia, grupos

armados pelo imperialismo buscam derrubar regimes que opunham alguns

empecilhos à ação livre do chamado ocidente. Os movimentos da chamada primavera

árabe não foram capazes de se mostrar como alternativas políticas viáveis de

confrontação com o imperialismo, de autodeterminação dos povos e de emancipação

dos trabalhadores.

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8. Na América Latina, a partir de 2010, a luta pela sobrevivência da emancipação dos

povos encontra-se sob risco, a despeito das possibilidades abertas de elevar o patamar

da luta antiimperialista e anticapitalista no continente, no começo da década de 2000

com a chamada onda vermelha. De um lado, a vertente “dura” dos governos

alinhados ao imperialismo avança para além de seus bastiões. As vitórias no Chile e o

golpe no Paraguai consolidam posições próximas às da Colômbia, que tem tido êxito

em neutralizar a ação das FARC e garantir a solidez do apoio aos EUA. De outro

lado, a vertente “suave” representada pelo Brasil tem, em plano regional, papel

semelhante ao governo petista no plano interno: esconder com uma fachada

progressista retrocessos em diversos aspectos. Neste sentido, a aproximação do

Brasil, pouco mais que simbólica, aos países portadores de projetos políticos

identificados com a revolução, mal consegue ocultar o papel tenebroso das forças

armadas no Haiti ou a política externa que acentua a especialização regressiva das

economias nacionais fortalecendo os setores primário-exportadores.

9. Por fim, nos países que ocupam a vanguarda da revolução latinoamericana – Cuba,

Venezuela, Equador e Bolívia – os desafios se acumulam em um momento de

impasses. Na Bolívia, a burguesia não desiste de estimular locautes, ao mesmo tempo

que organizações operárias, camponesas e indígenas elevam a temperatura de sua

atividade. Na Venezuela, a morte de Hugo Chávez e a eleição apertada de Nicolás

Maduro mostram que o processo da revolução bolivariana vive um momento

decisivo. A primeira eleição sem Chávez revelou a ofensiva de uma direita

conservadora sedenta para voltar ao poder e fazer retroceder as conquistas. O

processo também deixou claras as debilidades da esquerda, que se mostrou muito

mais dependente da sua principal liderança.

Nacional

Atenção, precisa ter olhos firmes

Pra este sol, para esta escuridão

Atenção

Tudo é perigoso

Tudo é divino maravilhoso

http://youtu.be/emc1Oaop_z8

10. O Congresso do PSOL se dá em um momento de transição de um Brasil que por 10

anos pareceu ter uma democracia consolidada, pujança econômica e conquistas

sociais para um país marcado por intensas mobilizações populares. Na medida em

que se reduziu nos últimos anos a margem econômica e política do governo a crise

social empurrou o povo para a revolta e daí para a rebelião. Aconteceu. Em

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proporções históricas, acima dos mais otimistas sonhos militantes. A correta análise

dos acontecimentos levará a uma linha política justa, para que o partido avance junto

com a juventude e o povo brasileiro rumo a maiores conquistas, consciência e

organização.

11. A história do capitalismo dependente brasileiro é a história de como a burguesia

brasileira e o imperialismo conseguiram orquestrar diferentes maneiras de conciliar

seus lucros, baseados na superexploração do trabalho e dos recursos naturais, com

extrema concentração de renda e absoluto monopólio da riqueza, em especial da terra

rural e urbana.

12. A partir de 2003, o petismo administrou a “herança maldita” com “ventos favoráveis”

que sopraram de fora e pôde, assim, honrar os compromissos com o grande capital.

Respeitou o regime de metas de inflação, o pagamento da dívida – mediante ajuste

fiscal permanente e altos juros – sem comprometer a liberdade para a especulação. O

ciclo econômico puxado pelo dueto EUA-China ajudou a injetar bilhões de dólares

em investimentos e multiplicar as exportações, principalmente nos produtos

primários e commodities industriais, e foi decisivo para estabilizar conjunturalmente

as contas externas e ganhar folga nas contas públicas.

13. Este cenário permitiu ao governo conciliar os interesses de toda a burguesia – setor

financeiro, agronegócio, exportadoras, educação particular, planos de saúde,

empreiteiras – inclusive patrocinando a internacionalização e a fusão de grandes

empresas via BNDES e Fundos de Pensão. Ao mesmo tempo, aliado à inegável

habilidade política de Lula e do PT em arquitetar e implementar um arranjo político

estável, o mercado interno manteve-se aquecido, criando a sensação de melhora. Isso

foi possível, principalmente, por conta de três elementos observados no período: a)

aumento do salário mínimo – ainda em baixo nível histórico e que, pela lei, crescerá

pouco acima do PIB; b) as políticas de transferência de renda, dentre elas a

previdência e o bolsa-família (necessária mas incapaz de emancipar os trabalhadores

miseráveis de sua condição); c) ampliação do crédito, verdadeira catapulta do

consumo. Essa foi a base do “novo Brasil potência”, “emergente” e membro dos

“BRICs”.

14. Transitando do neoliberalismo duro ao “suave”, o petismo alimentou um misto de

ilusões de mudanças, de contentamento com o “menos pior” e crescente indiferença

dos trabalhadores para com a política. O processo contou com a ajuda de uma

verdadeira tropa de choque na liderança de importantes movimentos sociais, que em

pouco tempo mudaram do discurso do “governo em disputa” para a pura propaganda

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e comemoração acrítica de cada avanço milimétrico. Os partidos da base como PT e

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conformaram, quase sufocados, dentro dos limites de contestação impostos pelo

governo.

15. Seguindo os passos do antecessor, o Governo Dilma privilegia os grandes

empreendimentos ao atendimento das reivindicações e necessidades do povo

brasileiro. O maior exemplo são os grandes gastos com a Copa do Mundo – tanto

para a construção de estádios quanto para a adequação das cidades-sedes. É a clara

aplicação da política do pão e circo. Sem falar na aplicação da chamada “Lei da

Copa”, que, na prática, entrega a administração do país para a FIFA durante o

período dos jogos. O maior absurdo, no entanto, é a violência com que a população

tem sido tratada, despejada e desassistida. Sem sequer conseguir arcar com os preços

dos ingressos, o povo já demonstrou seu descontentamento durante a Copa das

Confederações e promete reaquecer o país no megaevento de 2014.

16. O estado de São Paulo está sob o comando do mesmo grupo político há quase 30

anos, hoje organizados no PSDB. Alckmin aprofunda a restrição de financiamento

para as áreas sociais, enxuga os salários e precariza o trabalho do funcionalismo, em

especial no caso dos professores da rede. Aumenta a ofensiva de criminalização da

pobreza, a exemplo da tragédia de Pinheirinho e das verdadeiras chacinas na

Cracolândia, acentua a privatização das rodovias, dos transportes, dos direitos em

geral, como por meio do avanço das Organizações Sociais (OS) na área da saúde. A

aproximação com as políticas protagonizadas pelos petistas em nível federal não é

um mero recurso de oratória: a indicação de Guilherme Afif (PSD), histórico

conservador e vice-governador paulista, para compôr o Ministério da Pequena

Empresa de Dilma é sintomática nesse sentido.

17. No entanto, a mudança veio em junho deste ano. As revoltas insurgiram no momento

em que a crise internacional agrava a crise no Brasil. Foram dois anos de baixo

crescimento, alta da inflação, queda do saldo comercial e piora das contas externas e

públicas. Só que não se trata de crise apenas conjuntural, mas estrutural. O país tem

se reposicionado rapidamente na divisão internacional do trabalho, ficando mais

vulnerável aos ciclos internacionais, refém das transnacionais e dos especuladores

que aqui buscam juros atraentes. Com desindustrialização e reprimarização

aceleradas, é reduzida a capacidade de o Estado estimular a economia sem mexer nos

pilares da política econômica: superávit primário para pagamento de juros e geração

de negócios para o grande capital. Mesmo que entregue alguns anéis, o Estado

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manterá os dedos resistindo às lutas por mais direitos e a crise social tenderá a se

agravar. É o fim da ilusão neodesenvolvimentista.

18. Quando o país não pode mais entregar crescimento, consumo e euforia, qualquer

injustiça pode ser a gota d’água – foram os aumentos das passagens. As

manifestações abriram um novo período para o Brasil por três feitos: arrombaram a

porta e garantiram um novo e amplo espaço democrático para manifestação;

apontaram o caminho da luta como meio de conquistas; e encerraram o período

histórico em que as lutas de massas no Brasil foram impulsionadas, ou controladas,

pelo PT e suas raízes no movimento popular. Também mostraram que há uma

fortaleza entre as reivindicações e as conquistas – mesmo quando o governo é petista.

O caso de São Paulo é emblemático, em que Haddad (PT) e Alckmin (PSDB) foram

juntos dizer que a redução das passagens implicariam em cortes de outros gastos

sociais. Se o governo petista não está ainda ameaçado de derrota nas eleições, o PT já

foi enterrado como alternativa histórica dos trabalhadores e das lutas sociais.

19. Fruto dos dez anos de hegemonia lulista, uma juventude protesta sem entender muito

a raiz dos problemas, sem educação política e, consequentemente, sem clara estrutura

de organização. Uma nova geração inteira, que se relacionou com a política apenas

como expectadora de escândalos e votante num grande mercado eleitoral. Esta

geração é a cara do PSOL e do futuro. Junto com eles teremos a chance de tomar a

História em nossas mãos para resolver os problemas históricos do país sem tempo de

temer a morte. As bandeiras deste movimento não fugirão das necessidades

fundamentais do povo:

� educação, saúde, transporte e moradia de qualidade;

� trabalho, emprego e salário condizentes com uma vida digna;

� reforma agrária para gerar empregos, alimentos de qualidade e preservar o meio

ambiente;

� direitos humanos, igualdade, respeito às diferenças e às populações historicamente

oprimidas;

� soberania nacional e fim do colonialismo cultural.

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20. Nos caberá ainda entender e explicar a origem dos problemas e como eles só podem

ser plenamente resolvidos de conjunto e para além da ordem política, social e

econômica. A nós cabe lutar por cada uma das muitas tarefas democráticas e

nacionais que estão por serem cumpridas em nome de uma nação livre do jugo do

capital, ou seja, para levarmos até o fim a revolução brasileira.

PSOL para dar vazão às lutas sociais: um partido contra a ordem

21. Ao longo do século XX, os partidos representaram um salto organizativo e político

da esquerda. No seio do jovem sistema republicano brasileiro, os partidos de

esquerda lutaram, até às portas do novo século, pelo direito de existirem formal e

publicamente e adentraram o século XXI assistindo ao PT – a mais ampla articulação

política da classe trabalhadora brasileira – assumir o comando da máquina estatal. O

governo petista deixou claro que o desafio dos revolucionários não seria apenas o de

não se deixar aniquilar, mas também o de não se deixar cooptar na busca por vitórias

reais para o povo.

22. O PSOL é fruto da resistência das organizações da classe trabalhadora contra este

cenário de cooptação dos ideais de mudança radical da sociedade. Mesmo assim,

nosso formato de organização é mais adequado ao século XX do que às formas atuais

de comunicação e interação praticadas pela população. É certo que um partido que só

requisita a participação de seus militantes uma vez a cada dois anos nas plenárias pré-

congressuais não tende a ser o principal meio de expressão e debate destes lutadores.

O PSOL precisa ser um partido horizontal, que faz uso intensivo da interatividade da

internet na sua comunicação e tomada de decisões. O partido deve articular núcleos

de intervenção prática da militância capazes de se posicionarem rapidamente frente a

qualquer polêmica, mantendo o partido em constante discussão política, organização

e ação.

23. No entanto, como mostra a proposta da Rede de Marina Silva, formato não é o

suficiente. A cara de um partido é a sua política. Por isso, o PSOL precisa abandonar

todas as vacilações frente ao petismo e se posicionar como um partido contra a

ordem, fomentador e fruto das lutas sociais. As manifestações atuais da juventude e

dos indignados, a partir deste junho, mostram que estas lutas já se livraram dos

limites do protocolo democrático e popular petista.

24. O centro do partido não pode ser a ocupação da institucionalidade e dos espaços de

representação. O caso de Macapá mostra como a vitória eleitoral do PSOL, obtida às

custas de um afrouxamento programático e das alianças partidárias, contribuiu para a

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incapacidade da Prefeitura de dar o exemplo de enfrentamento e lutar pela

implantação do passe-livre para a juventude. Em São Paulo, a direção estadual do

PSOL esteve fechada para a juventude e para a construção unitária para além das

correntes e ainda se manteve vacilante com relação à prefeitura Haddad. Não por

acaso, nossos mandatos de vereadores pelo estado “sumiram” no período das

mobilizações. A hesitação só contribui para confundir o PSOL com partidos da

ordem, constrangendo e desorganizando a militância em nível nacional. Mais do que

nunca, é hora de radicalizar na definição do perfil político do PSOL:

� abolir as “exceções” que buscam permitir alianças com partidos da ordem;

� convidar ao desligamento ou expulsar os membros do partido que estão em cargos de

confiança nos governos da ordem;

� definir ainda em 2013 nossa candidatura à presidência e agilizar as definições

estaduais, com base em um perfil aliado às lutas sociais. Uma longa disputa interna

em 2014 é o pior cenário para a ampliação do saldo político e eleitoral do partido nas

eleições;

� proibir o financiamento advindo da burguesia e a contratação de cabos eleitorais,

prezando pela campanha militante;

� em 2014, eliminar as vacilação de “voto crítico contra o mal maior”. Este tipo de

posicionamento nos compromete com a defesa da ordem.

25. Neste quarto congresso nacional, o PSOL precisa acabar de uma vez por todas o seu

namoro com o petismo, assumindo sua responsabilidade na construção de um bloco

antigovernista e combativo na sociedade. É fundamental que as diversas correntes do

PSOL lutem pela construção de agendas políticas que unifiquem o partido. Por isso,

apresentamos o nome do companheiro Raul Marcelo para presidente do PSOL-SP,

reconhecido pela ousadia e rebeldia da juventude e pela relação incansável com as

lutas sociais por todo o estado. Assim daremos o exemplo de como a unidade

partidária dos lutadores pode ampliar a força e as consequências de nossas lutas. No

centro de nossa agenda política devem estar:

� a denúncia da Copa do Mundo 2014, troféu da desigualdade e da subserviência do

Brasil frente aos desmandos do imperialismo personificado na FIFA;

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� a construção e ampliação da unidade política do partido nos campos sindical,

estudantil e popular, materializadas através de campanhas que denunciem o desmonte

e privatização dos serviços públicos, a destruição do meio-ambiente, o modelo de

cidades-negócio que nos nega direitos, as mais diversas formas de opressão e tantas

outras mazelas que sufocam os trabalhadores.

Movimento sindical: para organizar uma nova geração

26. As mobilizações populares, ao demarcarem o fechamento do processo de capitulação

do PT em sua relação com as lutas sociais, criam uma encruzilhada para o

movimento sindical. A superação sindical do programa político rechaçado nas ruas

envolve profunda mudança na concepção e atuação dos sindicatos. O exercício de

pensar para além do corporativismo, há muito esquecido pelas lideranças petistas, é o

desafio deste primeiro momento.

27. O sindicalismo ainda é fragmentado, burocratizado e corporativo. Em consequência

de sua proximidade com a exploração do trabalho, mesmo os menores sindicatos têm,

relativamente, mais recursos que os partidos de esquerda. Neste terreno, a força da

política se confunde com cifras, dificultando a autocrítica das direções e inovações

políticas ou organizativas – dada a insegurança que isto implica para a manutenção

do controle dos aparelhos. Dentro deste contexto, o cenário sindical brasileiro é

hegemonicamente domesticado pela estratégia petista, mostrando vacilações

inclusive dos sindicatos sob controle da esquerda. Não é raro, nem nos sindicatos

dirigidos por militantes do PSOL, as atuações corporativas, o distanciamento para

com a realidade do trabalhador, as disputas internas postas acima do interesse das

bases. Assim como o PT não é mais o porta-voz do povo, os sindicatos (petistas) não

são mais os porta-vozes das demandas trabalhistas. Estão mais preocupados com sua

inserção na institucionalidade do que com a subversão de um tipo de

institucionalidade que não favorece o autorreconhecimento dos trabalhadores.

28. Vencer nesta encruzilhada é superar o sindicalismo marcado pelo corporativismo. A

construção de um novo momento não depende somente de uma ou outra organização

e não ocorrerá da noite para o dia. A construção de uma nova central sindical que

unifique e defenda a autonomia dos trabalhadores, dando força aos enfrentamentos da

juventude e dos movimentos populares, é o rumo que devemos perseguir.

29. A urgente construção de uma agenda política que unifique os sindicatos parceiros da

rebelião popular não precisa começar do zero. É hora de retomar as bandeiras

esquecidas pelo sindicalismo petista:

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� salário mínimo do DIEESE, seguridade social pública e redução da jornada de

trabalho;

� denunciar os mecanismos políticos/econômicos/jurídicos de controle dos sindicatos:

unicidade sindical, impostos sindical, fundos de pensão e poder normativo da justiça

do trabalho;

� denunciar as privatizações, terceirizações e toda forma de desvalorização do serviço

público, fortalecendo o controle social na gestão dos serviços;

� denunciar os arrochos salariais e econômicos que constituem a primeira e mais

dolorida consequência da falta de margem de manobra do capitalismo dependente

frente às demandas populares;

� lançar toda estrutura dos sindicatos na defesa, promoção e unificação das lutas

populares, articulando, inclusive, uma produção cultural que dê voz às lutas do povo

sem passar pelo crivo do mercado ou das leis de fomento tuteladas pela ideologia

dominante.

30. Neste processo, o PSOL deve se posicionar claramente, impulsionando um bloco

antigovernista na opinião pública sem deixar ocorrer qualquer confusão da nossa

demarcação com relação ao sindicalismo controlado pela hegemonia lulista. Por tudo

que acreditou e promoveu, o bloco “democrático e popular” está condenado à

subserviência imperialista antipopular e antinacional que, neste período, o povo

rejeita em alto e bom som pelas ruas do Brasil.

O partido da juventude indignada

31. Por todo o mundo, assim como no Brasil, a partir dos protestos de junho, os filhos do

neoliberalismo acumulam frustrações quanto às suas perspectivas de futuro. O

bombardeio ideológico sobre o “fim da história” e o individualismo mostraram-se

incapazes de conter as dores do desmonte dos serviços públicos, da regressão dos

direitos sociais, da submissão cultural e política ao imperialismo, das opressões de

gênero, orientação sexual e etnia. Ao se libertar da moral petista, o movimento

estudantil brasileiro abre possibilidades de vivenciar uma conjuntura de

mobilizações, como demonstrado pelas greves da educação federal em 2012, pela

Marcha das Vadias, pelas lutas contra o aumento da passagem de ônibus, o Fora

Feliciano, e muitas outras.

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32. Por não vivenciarem os processos de luta do século XX, quando a esquerda obteve

vitórias, estes jovens não têm referência no PT como instrumento de luta ou de

construção do socialismo. Diferenciar claramente o PSOL do PT é, portanto,

fundamental não apenas para a reafirmação de nosso programa, mas também para o

diálogo e aproximação com a juventude. Com ousadia e indignação, este setor tem se

colocado em luta e demonstrado grande disposição de questionar os valores e

estruturas da sociedade atual, abrindo terreno para a construção de um projeto

alternativo. A Oposição de Esquerda da UNE, protagonizada pela Juventude do

PSOL, tem crescido a cada congresso da entidade com base na postura firme de

crítica e enfrentamento ao governo federal, representado na atuação dos grupos

ligados ao PT e ao PCdoB no movimento estudantil.

33. O PSOL tem a responsabilidade histórica de não repetir erros cometidos pelo PT, de

retomar a esperança na transformação social, de abrir os olhos dos jovens para essa

possibilidade e para a necessidade de romper com o individualismo, com a

despolitização, com a apatia e fortalecer a organização coletiva. O PSOL cometeu

equívocos como a ampliação do arco de alianças no Amapá e no Pará, que contribui

para desencantar os jovens que simpatizam com as lutas tocadas pelo PSOL.

Precisamos construir novos exemplos e referências para a juventude, que se

diferenciem frontalmente do processo de adequação à ordem pelo qual passou o PT e

grande parte dos movimentos sociais. A campanha de Marcelo Freixo para a

prefeitura do Rio de Janeiro foi ótimo exemplo nesse sentido, retomando para

milhares de jovens a perspectiva de que “nada é impossível de mudar” e de que está

nas mãos deles a construção de uma mudança radical. O PSOL, enquanto um

instrumento de combate à ordem e à “velha política”, deve se colocar como o

principal representante da indignação e ousadia da juventude.

É preciso ousadia e firmeza para defender os oprimidos!

34. As mulheres sempre foram protagonistas das polêmicas do PSOL. A pressão por

ceder aos descaminhos petistas recai sobre as pautas feministas de forma intensa, o

que fica claro com a ampliação do arco de alianças junto a setores reconhecidamente

contrários à bandeira pela legalização do aborto (caso Rose Bassuma), ou pelo perfil

de muitas candidaturas que, em prol de garantir “viabilidade eleitoral”,

secundarizaram ou posicionaram-se contrárias às pautas feministas históricas. Apesar

de machista e conservadora, a burguesia brasileira não conseguiu barrar avanços nas

pautas feministas, como a legalização do aborto em casos como anencefalia, risco de

vida da mãe ou estupro, a regulamentação dos direitos trabalhistas das empregadas

domésticas e os avanços conseguidos nas leis de combate à violência contra a

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mulher. Mas ainda há muito a ser conquistado pelas (e para as) mulheres. O PSOL,

mais do que nunca, deve ser ponta de lança nestas lutas e mostrar firmeza e

radicalidade em nossas posições.

35. Nosso deputado federal Jean Wyllys tem sido a comprovação, com muito mérito,

dessa tese. Contrapondo-se à ofensiva conservadora e homofóbica, representada pelo

Pastor Marco Feliciano, Bolsonaro e outros, Jean se tornou uma referência na defesa

das bandeiras da população LGBTT, e foi reconhecido como o melhor deputado do

ano. Apesar da resistência da bancada evangélica, que tem levado milhares de fiéis às

ruas para legitimar posições intolerantes e retrógradas, a recente aprovação do

casamento igualitário e a retirada do projeto de lei da “cura gay” foram fruto da

grande pressão social contra a homofobia, impulsionada pelo PSOL. Esta é a cara que

o PSOL deve ter, a da luta árdua contra toda forma de opressão e a da defesa

intransigente das mulheres, gays, lésbicas, travestis, bissexuais, transsexuais, negras,

negros, indígenas, e imigrantes.

36. Outro exemplo de defesa radical das bandeiras da esquerda foi a postura incansável

do deputado Marcelo Freixo quando da invasão da Aldeia Maracanã. Os índios

brasileiros têm sofrido com a brutal ofensiva sobre seus direitos, suas terras, sua

cultura, com muita repressão e violência. O PSOL, por sua independência frente aos

interesses dominantes, é o único que pode se colocar firmemente em defesa dos

indígenas.

37. Com relação à questão das negras e dos negros, o debate sobre cotas raciais e sociais

nas universidades contraditoriamente veio junto com avanço do genocídio da

população negra nos morros e favelas, especialmente nos lugares de construção de

obras para a Copa. Além disso, a proposta de redução da maioridade penal coloca

como culpados justamente as maiores vítimas da violência e dos assassinatos no

nosso país: os jovens negros. É também o PSOL que tem se posicionado

publicamente contrário à realização dos grandes jogos no Brasil, contra a redução da

maioridade penal e em favor das cotas raciais. Devemos levar esse perfil à frente,

travando o combate contra o racismo.

38. Embora ainda hegemonize o movimento de mulheres, o movimento LGBTT e o

movimento negro, o PT abandonou a luta contra as opressões, sucumbindo à

assinatura do Acordo Brasil-Vaticano ainda durante o governo Lula e, já no governo

Dilma, na construção da Carta ao Povo de Deus, no veto aos kits anti-homofobia das

escolas públicas, no impedimento de uma campanha preventiva contra as DSTs entre

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as prostitutas, na conivência com a permanência de Feliciano na presidência da

Comissão de Direitos Humanos, no avanço da discussão do Estatuto do Nascituro, no

avanço do agronegócio e da Usina de Belo Monte sobre as terras indígenas, no

genocídio e despejo do povo negro em nome da Copa do Mundo. A superação do

petismo passa por não considerar o movimento negro, o movimento LGBTT, o

movimento feminista e a luta em defesa dos direitos indígenas e das comunidades

quilombolas como ‘caixinhas’ fragmentadas, e que, portanto, não devem estar

descoladas do recorte classista da luta partidária.

Assinam essa tese:

1 RAUL MARCELO DE SOUZA SOROCABA Diretório Nacional PSOL

2 MARIANA CONTI TAKAHASHI CAMPINAS Secretaria Geral PSOL Campinas

3 PAULO ROBERTO SPINA SÃO PAULO

4 PLINIO SOARES DE ARRUDA SAMPAIO JUNIOR SÃO PAULO

5 PAULO EDUARDO DE LIMA GOUVEIA CAMPINAS Diretório Nacional PSOL

6 FERNANDA LISBOA PEREIRA CAMPINAS

7 ALEX DE OLIVEIRA DUTRA FRANCA

8 EDSON FERNANDES LENÇÓIS PAULISTA

9 VITOR JOSE SANTOS DE OLIVEIRA ITAPETININGA

10 FERNANDA SCHLIC GARCIA SOROCABA

11 ADALBERTO CARLOS DE FREITAS CAMPINAS

12 ADILSON RODRIGUES SANTOS SANTOS

13 ADRIANO MARTINS COELHO LENÇÓIS PAULISTA

14 AFONSO HENRIQUE MARTIN DOS SANTOS SOROCABA

15 AGENOR ALVES RAMALHO ARARAQUARA

16 ALESSON RENATO DOS SANTOS SOROCABA

17 ALEX JOSE LOPES SOROCABA

18 ALEXANDRE BAQUERO LIMA SÃO PAULO

19 ALEXANDRE PINHEIRO COSTA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

20 ALISON FERNANDES SANTOS SOROCABA

21 ALTAMYR DE SOUZA SOROCABA

22 AMANDA CRISTINA SCHLIC GARCIA SOROCABA

23 AMARILDO APARECIDO DOS SANTOS SOROCABA

24 AMARILDO STABILE JUNIOR CAMPINAS

25 ANA CARLA CLEMENTE DA SILVA SANTOS

26 ANA CLAUDIA MARQUES CAMARA CAMPINAS

27 ANA CLAUDIA VAZ TOSTES LIMA CAMPINAS

28 ANA MARIA GIANNATTASIO BOZEDA SÃO PAULO

29 ANDERSON SILVA FERREIRA FRANCA

30 ANDERSON SPRESSON DO NASCIMENTO CAMPINAS

31 ANDRÉ AUGUSTO GALVAO SOROCABA

32 ANDRE DE OLIVEIRA GUERRERO CAMPINAS

33 ANDRE LUIS VENANCIO FRANCA

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34 ANDRÉ MURTINHO RIBEIRO CHAVES SOROCABA

35 ANDREMARCIA AROUCHA CAMPINAS

36 ANDRESSA DE SOUZA RODRIGUES CAMPINAS

37 ANGELA MARIA SCHLIC GARCIA SOROCABA

38 ANITA APARECIDA RODRIGUES MARSON SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

39 ANTONIO JORGE DE OLIVEIRA LENÇÓIS PAULISTA

40 ANTONIO MACARIO DE MOURA SÃO PAULO

41 ANTONIO SERGIO MOREIRA LIMA SÃO PAULO

42 APARECIDO SOARES DE OLIVEIRA CAMPINAS

43 ARISSEMILSON TOMAS DOS SANTOS CAÇAPAVA

44 ARLEI ROSA DOS SANTOS FRANCA

45 ARTUR MONTE CARDOSO CAMPINAS

46 AUGUSTO CAMARERO POLEGATTO FRANCA

47 BÁRBARA RENAUT HORTENSE FRANCA

48 BRUNA BALLAROTTI SÃO PAULO

49 BRUNO HENRIQUE DE ARRUDA ITAPETININGA

50 BRUNO MODESTO SILVESTRE CAMPINAS

51 CAIO MATSUI CAMPINAS

52 CAMILA APARECIDA NEVES CAMPINAS

53 CAMILA DORIS RODRIGUES FARIAS CAMPINAS

54 CAMILO MATSUI ARARAQUARA

55 CARLOS ALBERTO DE JESUS SOROCABA

56 CARLOS ALBERTO GALASSI LENÇÓIS PAULISTA

57 CARLOS AUGUSTO PERES SÃO PAULO

58 CARLOS BUENO PINTO SOROCABA

59 CARLOS EDUARDO VEIGA SOARES FRANCA

60 CAROLINA BARBOSA GOMES CAMPINAS

61 CAROLINA MARCONDES GARCIA CAMPINAS

62 CECÍLIA SANTOS RODRIGUES CAMPINAS

63 CELIO PELICIARI ARARAQUARA

64 CESAR AUGUSTO HONÓRIO CUNHA CAMPINAS

65 CINTIA APARECIDA BATISTA CAMPINAS

66 CÍNTIA ISABEL PATTI CAMPINAS

67 CIRO MATSUI JUNIOR SÃO PAULO

68 CLAUDINEI LUNARDELLI JACAREÍ

69 CLAUDIO JOSE SANTOS LOPES CAMPINAS

70 CLAUDIO NORBERTO MARCONDES CAÇAPAVA

71 CLEIDE VILAS NOVAS SOROCABA

72 CLEUSENIRE SANTOS ROSEIRA DE OLIVEIRA SOROCABA

73 CLEUZA PEREIRA DE PAULA CAMPINAS

74 CLEVER DAVI MENDONCA SOROCABA

75 CLODOALDO EUFRÁSIO LEITE SOROCABA

76 CONCEIÇÃO APARECIDA DA SILVA CANANÉIA

77 CRISTIAN EDUARDO JUSTI SOROCABA

78 CRISTIANA ROSEIRA DE OLIVEIRA SOROCABA

79 CRISTIANE ANIZETI DOS SANTOS CAMPINAS

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80 CRISTIANO DO ROSARIO ITAPETININGA

81 DAIANA DE ARAÚJO BUGLIA SOROCABA

82 DANIEL COSTA SILVA SÃO PAULO

83 DANIEL DO CARMO FLORIANO VAZ CAMPINAS

84 DANIEL GOMES PAES CAMPINAS

85 DANIEL MONTE CARDOSO CAMPINAS

86 DANIELA MARTINEZ MACIEL SOROCABA

87 DANIELLE IWAMURA CONSOLINO CAMPINAS

88 DANILO PASCHOAL FERRAREZI ARARAQUARA

89 DANTE CHIAVEARETO PEZZIN SÃO PAULO

90 DARCI PEREIRA DA SILVA JUNIOR SOROCABA

91 DAVID FRANCISCO DO NASCIMENTO CAMPINAS

92 DAVID GOMES CASTANHO SOROCABA

93 DEBORA FRANCO LIMA CAMPINAS

94 DENISE VAZQUEZ MANFIO CAMPINAS

95 DIANA NASCIMENTO MORAES NOVAES CAMPINAS

96 DIEGO MACHADO DE ASSIS CAMPINAS

97 DIEGO RODRIGUES DOS SANTOS SÃO PAULO

98 DIOGO FALEIROS PORTELA CAMPINAS

99 DIOGO PORTUGAL PUDLES SÃO PAULO

100 EDER JOSÉ DA COSTA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

101 EDSON ALVES CARVALHAES CAMPINAS

102 EDSON DANTAS SOROCABA

103 EDSON FERREIRA DA SILVA SARAPUI

104 EDSON JOSE DA LUZ SÃO PAULO

105 EDUARDO BRASILINO BARBOSA SÃO PAULO

106 EDUARDO HENRIQUE FURLAN SOROCABA

107 EDUARDO RAUERT DE FREITAS SÃO PAULO

108 ELIANA LELIS DE SIQUEIRA PALHARES CAMPINAS

109 ELISA DOMINGUES COELHO CAMPINAS

110 ELISABETE DE JESUS REIMÃO CAMPINAS

111 ELIZA DA SILVA RODRIGUES SOROCABA

112 ENILSON ALEXANDRE DA COSTA FRANCA

113 ENRICO PATERNOSTRO BUENO DA SILVA CAMPINAS

114 ERIC AUGUSTO BARROS KACHINSKI SOROCABA

115 ERICA TEIXEIRA PRATES CAMPINAS

116 ÉRIKA VIEIRA VANETTI SOROCABA

117 ESTELA MARIS ALVES DE MORAES SOROCABA

118 ESTEVAN ALMEIDA THIESEN CAMPINAS

119 ESTEVÃO BARROS CHAVES FRANCA

120 EUNICE LIMA DOS SANTOS SOROCABA

121 EVANDRO BUENO VIEIRA CAMPINAS

122 EVERTON MARCELINO BATISTA SOROCABA

123 FABIANO LUIZ BOLDO LENÇÓIS PAULISTA

124 FABIO LOURENÇO DA SILVA SÃO PAULO

125 FABRICIO CHAHOUD GARCIA FRANCA

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126 FABRÍCIO ÉRICO RODRIGUES SOROCABA

127 FELIPE GONÇALVES CORNEAU SÃO PAULO

128 FELIPE MONTE CARDOSO CAMPINAS

129 FELIPE OLIVEIRA RIBEIRO PELEGRIN CAMPINAS

130 FELIPE PERES RODRIGUES FRANCA

131 FERNANDO CEZAR DE MACEDO MOTA CAMPINAS

132 FERNANDO HENRIQUE SIQUEIRA ITAPETININGA Presidente PSOL Itapetininga

133 FERNANDO JOSE LAZARI LENÇÓIS PAULISTA

134 FILIPE CARDOSO FRANCO LENÇÓIS PAULISTA

135 FLAVIA HELENA DE CARVALHO SÃO VICENTE

136 FRANCISCA MARGARIDA SOARES DA SILVA SOROCABA

137 FRANCISCO BALCÃO CARVALHO CAMPINAS

138 FRANCISCO MOGADOURO DA CUNHA CAMPINAS

139 FURLAN RICARDO CORREIA SOROCABA

140 GABRIEL AUGUSTO DA SILVA CAMPINAS

141 GABRIEL MATOS CHAVES DE ALMEIDA CAMPINAS

142 GABRIELA BIANCHINI CAMPINAS

143 GABRIELA CHIARELI DE SOUSA CAMPINAS

144 GABRIELA CLARICE PENA BENITEZ SÃO PAULO

145 GABRIELA MENEGATTI SÃO PAULO

146 GABRIELA REGINA DOS SANTOS SOROCABA

147 GABRIELA ZANOTTO BOSHARD CAMPINAS

148 GELSE BEATRIZ MARTINS MONTEIRO CAMPINAS

149 GERALDO CESAR MARTINS DE OLIVEIRA ITAPETININGA

150 GILBERTO ANTONIO VANETTI SOROCABA

151 GILSON APARECIDO AMARO DE FREITAS SANTOS

152 GISLAINE CRISTINA DE OLIVEIRA SÃO PAULO

153

GRACILENE DOS SANTOS SILVA DE MACÊDO MOTA CAMPINAS

154 GREGÓRIO FRANCISCO FRANÇA RIBEIRO NETO SOROCABA

155 GUILHERME MALAQUIAS FERREIRA FRANCA

156 GUILHERME PEREIRA DE SALLES SOROCABA

157 GUILHERME SARAUSA DE AZEVEDO CAMPINAS

158 GUILHERME SOLER VARELA DA SILVA CAMPINAS

159 GUSTAVO GARCIA TONIATO FRANCA

160 GUSTAVO HENRIQUE PASSERINO ALVES BOTUCATU

161 HASAN ABDUL HAMID ZARIF HASAN SÃO PAULO

162 HEITOR MARTINS PASQUIM SÃO PAULO

163 HELDER DOS SANTOS DE OLIVEIRA CANANÉIA

164 HELENICE COSTA DUTRA FRANCA

165 HELOISA HAKIME COSTA DUTRA FRANCA

166 HENRIQUE LORENZETTI RIBEIRO DE SÁ LENÇÓIS PAULISTA

167 HENRIQUE SALVA GEDDO SÃO PAULO

168 HERMES CONRADO BOTTAN LENÇÓIS PAULISTA

169 HUGO LEONARDO MENDES BATALHA SOROCABA

170 HUGO ROGERIO NICODEMOS COVIELLO SANTOS

171 IBSEN WILDE DALLA DEA JUNIOR SÃO PAULO

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172 ICARO DIAGONEL TURCI CAMPINAS

173 IGOR FEITOSA TANAKA SOROCABA

174 Isabel Brustolin CAMPINAS

175 ISABEL GRANZOTTO LLAGOSTERA SÃO PAULO

176 IURIATAN FELIPE MUNIZ CAMPINAS

177 IVAN MORELI CAMBAÚVA RUFINO SOROCABA

178 JANAINA CRISTINA ALVES PEREIRA DE JESUS FRANCA

179 JEAN DE JESUS PERES CAMPINAS

180 JEAN MARCELO DOS SANTOS CAMPOS SOROCABA

181 JEFERSON NOGUEIRA PEREIRA CAÇAPAVA

182 JEFFERSON SANTOS OLIVEIRA SOROCABA

183 JENIFER CLARISSE PEREIRA DA SILVA CAMPINAS

184 JESSICA DE MOURA SILVA CAMPINAS

185 JOÃO ALVES DE CAMPOS CAMPINAS

186 JOÃO APARECIDO SOUZA SOARES CAMPINAS

187 JOÃO BATISTA ALVES FRANCA

188 JOAO PAULO DE TOLEDO CAMARGO HADLER CAMPINAS

189 JOAO PAULO PEDIGONI NASCIMENTO FRANCA

190 JOAO PAULO SARTORI ITAPIRA

191 JOAO PEDRO SALVA GEDDO SÃO PAULO

192 JOEL DE ALMEIDA SOROCABA

193 JOEL SILVA FILHO SOROCABA

194 JOELMA CRISTINA DE LIMA ANTUNES ARARAQUARA

195 JONAS UGUETTO SOROCABA

196 Jorge Ávila CAMPINAS

197 JORGE EDUARDO FERMINO OLIVEIRA CAMPINAS

198 JORGE SARMENTO SIFUENTES GUAPIARA

199 JOSE ADRIANO DE SOUZA ALVES SÃO PAULO

200 José Augusto Lunardelli LEME Vice-Presidente do PSOL Leme/SP

201 JOSÉ HENRIQUE FARIA CAMPINAS

202 JOSÉ MARTINS DE OLIVEIRA JÚNIOR SOROCABA

203 JOSÉ NAZARETH RAGAZZINI SOROCABA

204 JOSE ODILON DOS SANTOS SOROCABA

205 José Ricardo de Paula CAMPINAS

206 JUAN SIMAS ESTEVES DE ALBERGARIA LOMARDO SOROCABA

207 JULIANA TURNO DA SILVA CAMPINAS

208 JÚLIO CÉSAR RIBEIRO UGUETTO SOROCABA

209 KAÍQUE DE ALCANTARA DIOGO FRANCA

210 KAMILA DE OLIVEIRA BELO CAMPINAS

211 Karen Stephani Andre Lopes CAMPINAS

212 KASSIO DO NASCIMENTO MOREIRA CAMPINAS

213 KAUE RICARDO DE OLIVEIRA CAMPINAS

214 KEILLA GAMA DE SOUZA CAMPINAS

215 KELSON ANTONIO MAXIMIANO FRANCA

216 LANA RAISSA MACIEL CAMPINAS

217 LARISSA SATICO RIBEIRO HIGA CAMPINAS

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218 LAYÂNA PERES DE CASTRO CAMPINAS

219 LEANDRO MARCOS DE MEIRA SOROCABA

220 LEANDRO RAMOS PEREIRA CAMPINAS

221 LEANDRO SILVA CORDEIRO CAMPINAS

222 LEONARDO KURTZ VON ENDE BIANO SOROCABA

223 LEONARDO SIMOES FREIRE SÃO PAULO

224 LINIKER FERNANDES ROCHA FRANCA

225 LÍVIA RODRIGUES SÃO PAULO

226 LUANA APARECIDA PEREIRA LOPES CAMPINAS

227 LUANA DE SOUZA MERCURIO CAMPINAS

228 LUCAS FAUSTINO DE OLIVEIRA SOROCABA

229 LUCAS GANDOLFE SOROCABA

230 LUCAS GUSTAVO DE SOUZA FERREIRA ARARAQUARA

231 LUCAS HAKIME DUTRA FRANCA

232 LUCAS NASCIMENTO DA SILVA CAMPINAS

233 LUCAS NOGUEIRA BALECHE LENÇÓIS PAULISTA

234 LUCIA GONCALVES PEREIRA SOROCABA

235 LUCIANA AMANCIO DA SILVA SOROCABA

236 LUCIANA VASSALLO COSTA FRANCA

237 LUCIANA VECINA JACINTO SOROCABA

238 LUIS ABNER SILVA ESPINOZA CAMPINAS

239 LUÍS EDUARDO COSTA STIVAL FRANCA

240 LUIS PAULO RIZARDI LIMEIRA

241 LUIZ ANTONIO DA SILVA SOROCABA

242 LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA COTIA

243 LUIZ CARLOS LEME DE OLIVEIRA BRAGANÇA PAULISTA

244 LUIZ ENRIQUE VIEIRA DE SOUZA SÃO PAULO

245 LUIZ FERNANDO SANCHES TAUBATÉ

246 LUIZ FERNANDO SEIDL SOROCABA

247 Luiz Gonzaga de Brito CAMPINAS

248 LUIZ HENRIQUE DE BARROS TAUBATÉ

249 LUIZ ORLANDO BANIETTI SOROCABA

250 LUIZ RAIMUNDO RIOS RIBEIRO SOROCABA

251 LUIZ WILLIAN AZANHA MORAES CAMPINAS

252 LUKE RODRIGUES FERREIRA DE FRANCA

253 LUNARA FRANCINI CORREA DA SILVA CAMPINAS

254 MACIEL DE BARROS PUDLES SÃO PAULO

255 MAGALI REBECA PEREIRA MARINS SOROCABA

256 MAGDA DA SILVA SOUZA SOROCABA

257 MAIEIVE DE FATIMA MAXIMIANO FRANCA

258 MALENA ALVES SOROCABA

259 Manoel Gomes Dos Santos LEME Presidente do PSOL Leme/SP

260 MANOEL JOSÉ RODRIGUES SOROCABA

261 MANUEL AMARAL DA SILVA SÃO PAULO

262 MARCEL SEGALLA BUENO ARRUDA SÃO PAULO

263 MARCELO JOSE AZEVEDO SÃO PAULO

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264 MARCELO MESSIAS DE SOUZA LENÇÓIS PAULISTA

265 MARCIA HELENA DOMINGUES CAMARGO BAURU

266 MARCIO DA SILVA SOARES CAMPINAS

267 MARCIO DA SILVA SOUZA SOROCABA

268 MARCO ANTONIO DE MORAES SOROCABA Presidente PSOL SOROCABA

269 MARCO AURÉLIO NUNES DE OLIVEIRA SOROCABA

270 MARCOS ANTONIO SALMAZI SOROCABA

271 MARCOS DE OLIVEIRA SOARES SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

272 MARCOS DIAS DE MOURA SOROCABA

273 MARCOS ROGÉRIO PEREIRA CAMPINAS

274 MARIA MARGARETE DA SILVA OLIVEIRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

275 Maria Rosilda Bonete FRANCA

276 MARIANA TOLEDO BORGES CAMPINAS

277 MARIANA ZUANETI MARTINS CAMPINAS

278 MARILIA BERTOLOTTI FALLEIROS SÃO PAULO

279 Marina Fuzita CAMPINAS

280 MARINA MITIE KAWANISHI CAMPINAS

281 MARINETE ESTEVES FRANCO SÃO PAULO

282 MATEUS GREGÓRIO TOTI SOROCABA

283 MATHEUS HAKIME DUTRA FRANCA

284 MATHEUS HENRIQUE DE CASTRO POLA LENÇÓIS PAULISTA

285 MATHEUS HENRIQUE HILÁRIO DOS SANTOS SOROCABA

286 MAURICIO JACOB SOROCABA

287 MAURO FELIPE ROSA SOROCABA

288 MAYARA MAYRA SILVA CINTRA FRANCA

289 MELQUISEDEQUE LEITE DE OLIVEIRA FRANCA

290 MICHEL LUIZ DE SOUZA CAMPINAS

291 MOACIR FRANCISCO NEVES CAÇAPAVA

292 MURILO CAMPOS SILVA FRANCA

293 Murilo Godoy Maquim CAMPINAS

294 NARA FABIANA MARIANO SANTOS CAMPINAS

295 NATA APARECIDO BATISTA DE CAMPOS SOROCABA

296 NATALIA CRISTINA SOARES DE SOUZA CAMPINAS

297 NEIVALDO HAKIME DUTRA FRANCA

298 NELSON JOSÉ DOS SANTOS JACAREÍ

299 NICANOR MATEUS LOPES CAMPINAS

300 NILTON ROBERTO LEITE DA SILVA JUNIOR SOROCABA

301 NOVA MARQUES BRANDO CAMPINAS

302 ODAIR DA SILVA BONIFACIO SOROCABA

303 ODILMAR DA SILVA GARCIA CAMPINAS

304 Osmar Fick Junior LEME

305 OSVALDO DOS SANTOS FILHO SOROCABA

306 OSVALDO FRANCISCO NOCE SOROCABA

307 PABLO PAQUIRRI CAMARGO CARVAJAL SOROCABA

308 PATRICIA ROCHA LEMOS CAMPINAS

309 PAULA CRISTINA OLIVEIRA PENHA SOROCABA

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310 PAULA SIMONE DIAS RIBEIRO FRANCA

311 PAULO ALECIO NIED JUNIOR CAMPINAS

312 PAULO FRANCO ILANES CAMPINAS

313 PAULO OCTÁVIO HUESO ANDERSEN SÃO PAULO

314 PAULO RODRIGUES DA SILVA LENÇÓIS PAULISTA

315 PEDRO ALBERTO VICENTE DE OLIVEIRA CAMPINAS

316 PEDRO CAMARGO DE SOUZA SOROCABA

317 PEDRO EDMUNDO FERREIRA CAMPINAS

318 PEDRO HENRIQUE RETROZ BERNARDES CAMPINAS

319 PLINIO RODRIGUES CONCHAS

320 POTIGUARA MATEUS PORTO DE LIMA CAMPINAS

321 RAFAEL CASTRO OLIVEIRA DA SILVA LENÇÓIS PAULISTA

322 RAFAEL EVERTON SILVA SÃO PAULO

323 RAFAEL GODOI SÃO PAULO

324 RAPHAEL GUAZELLI VALERIO LENÇÓIS PAULISTA

325 RAVI NASCIMENTO NOVAES SÃO PAULO

326 RAYANE BEATRIZ SILVA SOROCABA

327 Regina da Silveira LEME

328 REGINALDO ALVES DO NASCIMENTO CAMPINAS

329 REGINALDO GOMES DA CRUZ SOROCABA

330 REGIS ANDRÉ SEVERINO HUEB CAMPINAS

331 RENAN DIAS OLIVEIRA BRAGANÇA PAULISTA Presidente PSOL Bragança Paulista

332 RENATA GUELFI ROSSINI CAMPINAS

333 RENATA MONTANHAUR MARTINS CAMPINAS

334 RICARDO DE ANGELIS COLLI SOROCABA

335 RICARDO LUIZ SOARES COSTA SÃO PAULO

336 RICARDO VIEIRA CIOLDIN CAMPINAS

337 ROBERT SEAN PURDY SÃO PAULO

338 ROBERTO VASCONCELLOS REBOLLA CAMPINAS

339 ROBINSON TOMÉ DA SILVA SOROCABA

340 RODOLFO AUGUSTO MONTEIRO LENÇÓIS PAULISTA

341 RODRIGO ALVES DO NASCIMENTO CAMPINAS

342 RODRIGO ALVES VILELA SOROCABA

343 RODRIGO PINTO CHIZOLINI SOROCABA Presidente PSOL Votorantim

344 ROGER TOME DA SILVA SARAPUI

345 ROLDAO HENRIQUE CAMARGO SOROCABA

346 RONALD ALEXANDRE GIRALDELI CAMPINAS

347 RONALDO FERNANDES DO AMARAL SOROCABA

348 RONALDO RASZL SOROCABA

349 ROSELENE SILVA JANUARIO PEREIRA CAMPINAS

350 SABRINA TEIXEIRA SÃO PAULO

351 SAMANTA ESTEVES NAGEM SÃO PAULO

352 Sandro Rodrigues FRANCA

353 SAULO RODRIGUES DE CARVALHO BAURU

354 SÉRGIO GABRIEL DA COSTA RUBIO SOROCABA

355 SERGIO HENRIQUE DE OLIVEIRA CAMPINAS

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356 Sérgio Souza CAMPINAS

357 SEVERINO HONORATO SILVA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

358 SILAS PEREIRA DA SILVA SOROCABA

359 SILVANA CORONA DOS SANTOS ANDRADE SOROCABA

360 SILVANA SOARES DE ASSIS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

361 SILVIA LURY KANEHISA CAMPINAS

362 SILVIA MARA SPRESSON CAMPINAS

363 SIMONE CRISTINA SPRESSON CAMPINAS

364 SONIA MARIA LEME ITAPETININGA

365 SONIA REGINA SPRESSON DO CAMPINAS

366 TAIS PEREIRA DE FREITAS FRANCA

367 TAMIRIS ESTEVES NAGEM SÃO PAULO

368 TARCISIO GENARO RORIGUES CAMPINAS

369 TATIANA BAHOV PERFEITO SÃO PAULO

370 THAIS ROBERTO DE SOUZA CAMPINAS

371 THALITA CRISTINA SOUZA CRUZ CAMPINAS

372 THAMIRIS RAQUEL MATHIAS CAMPINAS

373 THIAGO CORREA JACOVINE SÃO PAULO

374 THIAGO LUIZ GOMES DA SILVA SOROCABA

375 THIAGO MORAIS DA SILVA SÃO PAULO

376 THIAGO PERES RODRIGUES FRANCA

377 THIAGO SILVA FLORIO SÃO PAULO

378 TIAGO BARBOSA DE PAIVA ALMEIDA SÃO PAULO

379 TIAGO JOSE VALIO ITAPETININGA

380 ULISSES PINHEIRO LAMPAZZI FRANCA

381 VAGNER MORETI SOROCABA

382 VALÉRIO FREIRE PAIVA CAMPINAS

383 VALQUIRIA MARIA DE JESUS SOROCABA

384 VERA LUCIA GALERA MOSCATELLI SOROCABA

385 VERONICA DE OLIVEIRA GOMES CAMPINAS

386 VERÔNICA MARIA DA SILVA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

387 VICTOR CÉSAR DE CARVALHO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

388 VINICIUS MORI VALIO ITAPETININGA

389 VINICIUS PEREIRA DE MORAES SOROCABA

390 VITOR AUGUSTO MONTEIRO PELEGRIN CAMPINAS

391 VITOR CARVALHO RODRIGUES ITAPETININGA

392 VITOR ISRAEL SÃO PAULO

393 VLADEMIR AFFONSO JUNIOR BRAGANÇA PAULISTA

394 WALTER HELMUTH DIESEL SÃO PAULO

395 WELBER TOMAS DE OLIVEIRA FRANCA

396 WELLINGTON APARECIDO DE OLIVEIRA CAMPINAS

397 WESLEY VENANCIO DE OLIVEIRA SÃO PAULO

398 YURI ANDREWS FEITOZA DA SILVA CAMPINAS

399 ZIGOMAR SOARES RODRIGUES FRANCA

Page 22: PSOL: Um partido para a Revolução Brasileirapsol50sp.org.br/files/2013/07/Tese-1º-de-maio-Cong-SP-2013.pdf · PCdoB, as direções da CUT, UNE, MST, CTB e outros sucumbiram e se

*Nota de rodapé: Os militantes da FOS, signatários dessa tese, embora concordem com a

maioria do seu conteúdo, salientam que possuem algumas divergências no item conjuntura, não

comprometendo, todavia o seu apoio.