Publicação da ANFARMAG - Associação Nacional de ... · Estamos mudando. O tempo todo e sem...
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Publicação da ANFARMAG - Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais.
ANO 5 - Nº 22 - OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013
ISSN 2178-8413
AssociAtivismo gerA benefícios, inclusive finAnceiros
convênios proporcionAm economiA Ao AssociAdo e Abrem oportunidAdes de investimento
A fArmáciA é o seu negócio
inove, explore nichos de mercAdo, refAçA contAs e vejA os resultAdos
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Ademir Valério SilvaPresidente da Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais)
Gestão e mudançaEstamos mudando. O tempo todo e sem parar. Diretrizes, sustentabilidade e metas são
palavras que você tem nos visto repetir. É que cada vez mais temos certeza de que é preciso
mudar com o setor, encarar o desconhecido, ter uma visão de futuro.
A palavra gestão também tem ganhado peso importante. Afinal, sabemos que até para
crescer é preciso organização e direcionamento. Seja quando se fala no setor como um todo,
seja pensando no contexto individual da farmácia.
É por isso que nesta edição da Revista da Farmácia Magistral você encontra uma série de
reportagens sobre gestão. Conversamos com especialistas sobre oportunidades de mercado,
organização financeira, gestão de pessoas e técnicas de vendas.
Também apresentamos aqui novidades para o associado Anfarmag inovar e expandir o pró-
prio negócio com financiamentos de baixo custo e para que reduza os gastos com o sistema
bancário.
São vantagens só conquistadas pela força da coletividade e que enfatizam a importância
do associativismo. Essa representatividade também mostra sua relevância na defesa do setor
magistral junto aos órgãos regulamentadores e a legisladores, como você verá nas matérias
sobre a AFE e AE.
Isso nos mostra que todo processo de mudança também contempla manter e reforçar o
que se prova coerente e eficaz.
Até o perfil desta revista está mudando para ficar cada vez mais próxima de você.
Por isso, convidamos à leitura e ao diálogo. Queremos saber a sua opinião, queremos que
você nos ajude a mudar.
Ademir Valério
EditoriAl
| 3
Sumário
rElAção dE EmprESAS AnunciAntES02 - conSulfArmA05 - AnfArmAG11 - AltErnAtE15 - Synth21 - l&l conSultoriA23 - QuAlitA25 - phArmAbookS27 - lEd29 - ElyplASt
31 - cApSutEc35 - ortofArmA41 - SEnAc47 - bStEc49 - GElonEw55 - intEcQ59 - AnfArmAG60 - tEcnoprESS
Rua Vergueiro, 1855 - 12o andar - CEP 04101-000 - São Paulo - SP E-mail: [email protected] - Site: www.anfarmag.org.br
Tel.: (11) 2199-3499 - Fax: (11) 5572-0132
Revista da Farmácia Magistral - Órgão Oficial da Anfarmag Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais
Diretoria NacioNal Gestão 2013 - 2015
prESidEntE - Ademir Valério da Silva - SP1° Vice-PresiDeNte - Ivan da Gama Teixeira - SP
2° Vice-PresiDeNte - Carlos Alberto P. Oliveira - DF3° Vice-PresiDeNte - Antonio Geraldo Ribeiro S. Júnior - SP
secretário-Geral - Marcelo Brasil do Couto - PA2ª SEcrEtáriA - Rejane Alves G. Hoffmann - PRtESourEiro - Adolfo Moacir Cabral Filho - SC
2ª tESourEirA - Márcia Aparecida Gutierrez - SP
conSElho fiScAlAna Lúcia Mendes dos Santos Povreslo - SP
Marcos Antonio Costa Oliveira - MGMarina Sayuri M. Hashimoto - PR
dirEtoriA dE comunicAçãoGerson Appel
contAto comErciAlSimone Tavares - [email protected]
coordEnAção EditoriAl E EdiçãoPresoti Comunicação - Grupo Interface
rEportAGEm E rEdAçãoAmanda Jurno, Clara Guimarães, Isabella Antunes, Marcos dos Anjos,
Taís Ahouagi e Veronica Anselmo
fotoSDivulgação, Lula Marques, Rafael Carvalho
ArtE E diAGrAmAção
Fontpress - Assessoria de Comunicação
imAGEm dA cApAShutterStock
imprESSãoVox Editora
Revista destinada aos farmacêuticos magistrais, dirigentes e funcionários de farmácias de manipulação e de laboratórios; prestadores de serviços e fornecedores do segmento; médicos e outros profissionais de saúde; entidades de classe de todo o território nacional; parlamentares e autoridades da área de saúde dos governos federal, estadual e municipal.
Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Anfarmag. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados.
É ExPRESSAMENTE PROIBIDA A REPRODuçãO TOTAL Ou PARCIAL DOS TExTOS DA REVISTA DO FARMACêuTICO
periocidade: Trimestral circulação: Nacionaltiragem: 5.000 exemplares distribuição dirigida
06 | GEStão Inovação no negócio magistral
08 | ASSociAtiViSmo Associativismo gera resultados
12 | finAnciAmEnto Crédito acessível para crescer
14 | cArtõES Economize até 60% em taxas
16 | rEcurSoS humAnoS Como reter bons colaboradores
18 | VArEJo Atenda bem o seu cliente
22| ArtiGo Fórmulas de promoção
24 | indicAdorES Melhore sua produtividade
28 | ViSitAção médicA Relacionamento estratégico com prescritores
32 | dopinG Combate ao doping no futebol
36 | ESportE Fitoterápicos são trunfo para o esporte
38 | trEinAmEntoS Educação continuada ganha reforço
42 | cApAcitAção Encontro Anfarmag de Farmacêuticos Magistrais
45 | AnViSA AFE/AE: Anfarmag intercede por solução
46 | rEconhEcimEnto 76 anos da Academia Nacional de Farmácia
48 | dESonErAção Menos impostos para mais saúde
50 | pErfil Luiz Fernando Chiavegatto
52 | ElEiçõES Novos presidentes nas regionais
54 | comunicAção Mudanças na comunicação da Anfarmag
56 | emPresas sócio-colaboraDoras58 | EndErEçoS dAS rEGionAiS E SucurSAiS
6| revista da farmácia magistral
GEStão
O meu cliente não diferen-
cia a minha farmácia das
demais e só negocia pre-
ço? A concorrência com as
drogarias é ameaça? Então preciso me
reinventar. O sucesso do passado não
garante o sucesso do futuro, e o cliente
exige ser reconquistado todos os dias.
Para isso, o empreendedor precisa
focar em inovação. É importante lem-
brar, porém, que a inovação deve ser
precedida por um propósito específico
com prazo definido. Para o pai da ad-
ministração moderna, Peter Drucker, a
prática da inovação é um instrumento
específico dos empreendedores de su-
cesso, é o meio pelo qual eles exploram
a mudança como oportunidade para
um negócio ou um serviço diferente.
Complicou? Vejamos: se
o meu objetivo é aumentar
em 15% a lucratividade em 12
meses, que ações posso fazer de for-
ma diferente para influenciar o cliente
a consumir o meu produto ou serviço?
Quais são as necessidades não atendidas
ou parcialmente satisfeitas? Como fazer
com que o cliente perceba e se encante?
Esses questionamentos na busca por so-
luções estruturam todo o processo.
Sem mágica, ideias mirabolantes ou
cálculos complexos, dá para encontrar
soluções eficazes no negócio magistral.
Afinal, para se ter a inovação como um
dos propósitos empresariais, é imprescin-
dível construir uma empresa leve, capaz
de mudar, redirecionar e se adaptar com
a velocidade que o mundo plugado exige.
O grande desafio é pensar
simples e diferente. Enxergar
fora do quadrado é usar a criati-
vidade e a ousadia para encontrar so-
luções que transformem ameaças em
oportunidades. Você já pensou em ven-
der palestras que estejam indiretamen-
te ligadas à área de saúde, aquelas que
motivam as pessoas a buscar melhorias
pessoais? É possível transformar emba-
lagens inutilizadas em um novo produ-
to? E investir em um profissional que
repense a vitrine e a identidade visual
do seu ponto de venda?
Qualquer que seja a inovação, ela
tem de estar ligada à experiência do
cliente; afinal, ele irá gerar o resultado
que se busca desde que essa inovação
signifique valor para ele.
inovação: uma exigência no negócio magistralmArcoS oliVEirA*
| 7
Como o risco é inerente à inovação,
a capacidade de calcular e correr riscos
deve ser desenvolvida.
O próximo passo é planejar a im-
plantação. Durante essa etapa, os
indicadores de desempenho são de-
terminados, assim como as ações pre-
ventivas e corretivas. Quantas “ideias
maravilhosas” já levaram diversas em-
presas à falência por não terem plane-
jado adequadamente a implantação
de um novo produto ou serviço?
Fazer com que o cliente enxergue e
valorize a inovação talvez seja a tarefa
mais complexa, mas valorizar a experi-
ência do cliente e estimular a divulgação
de pessoa a pessoa pode descomplicar e
reduzir o custo.
O resultado pode demandar um lon-
go tempo, principalmente quando é
consequência de um conjunto de ações.
Seja paciente, inovação é investimento.
É importante ter em mente que inovar
não é somente fazer o que ninguém nun-
ca fez. Pode ser fazer algo diferente da
minha realidade ou do que faz o mercado
em que atuo. Implantar um processo, um
serviço ou um produto novo ou significa-
tivamente melhorado que foi desenvolvi-
do por outro e aplicado em um contexto
diferente não tem nada de errado. Exceto
quando o meu cliente não quer.
Quando se fala em tornar a farmácia
inovadora, é preciso repensar não só as
políticas e estratégias, mas principalmen-
te a identidade e os valores da empresa.
Vender soluções é a grande arte que une
a competência de se preparar medica-
mentos e produtos únicos e eficazes à ca-
pacidade de ser criativo e aprender com
as experiências, permitindo-se ousar ao
construir uma nova farmácia.
*mArcoS oliVEirA é inStrutor
do proGrAmA EmprEtEcE, do
SEbrAE, E mEmbro do conSElho
fiScAl dA AnfArmAG.
Você sabe o que a Anfarmag oferece para você inovar?
Disponibilizamos fichas de referências para melhorar o processo de aquisi-
ção de insumos; oferecemos cursos gratuitos por meio do programa de educa-
ção continuada; e temos convênios para financiamento de inovações e geração
de economia no seu negócio. Entre em contato com nossa equipe!
8| revista da farmácia magistral
ASSociAtiViSmo
Você certamente já ouviu
falar no termo associativis-
mo. Esta palavra, derivada
de associação (ato ou efei-
to de associar; entidade que congrega
pessoas que têm interesses comuns,
conforme definição dos dicionários), se
tornou popular no Brasil especialmen-
te após meados da década de 1990.
Prova disso é que entre 1996 e 2002
a área cresceu quase 150%, de acordo
com pesquisa apresentada na universi-
dade de Brasília (uNB).
Segundo estudiosos, o fenômeno
do associativismo começou a ganhar
força após a redemocratização do país,
em 1988, mas só eclodiu na década se-
guinte, com o fortalecimento das ins-
tituições, e hoje é uma realidade em
todo o Brasil.
Em dissertação sobre o tema associa-
tivismo apresentada na uNB, o cientista
político Alexandre Ciconello Ganança
aponta que “as mudanças institucionais
promovidas pelo Estado provocaram
realinhamentos e profundas mudanças
das culturas, práticas e valores dentro
das organizações e a reivindicação de
demandas localizadas”, fortalecendo as-
sim o associativismo.
A intensa presença do associativismo
na Anfarmag revela resultados positivos
para a entidade, sobretudo para os par-
ceiros, e reforça a constatação do estudo
defendido na uNB. Os resultados no dia
a dia dos associados vão desde o acesso
gratuito a material técnico de qualidade
e apoio no diálogo com órgãos regulado-
res e fiscalizadores até vantagens finan-
ceiras que não seriam conquistadas sem
a união dos sócios.
O farmacêutico magistral Gerson
Appel completa 30 anos no ramo em
2013. Segundo ele, as práticas associa-
tivistas da Anfarmag foram e são funda-
mentais para o negócio. Proprietário da
Prática que gera
resultados
Para o farmacêutico Gerson appel, a troca entre profissionais gera lucro e aprendizado
Dermus, em Santa Catarina, ele conta
que por meio do associativismo foi pos-
sível alavancar as vendas, especialmente
de cosméticos de marca própria. “Temos,
por exemplo, produtos de marca própria
exclusivos, o que nos permite fidelizar
união setorial fortalece a prática profissional e gera
benefícios práticos - e, financeiros - para o
dia a dia dos associados
| 9
clientes. Temos também custos reduzidos
na contratação de vários serviços presta-
dos por empresas aos sócios das entida-
des associativistas às quais pertencemos.
Isso tem resultado em importante econo-
mia para a farmácia”, revela.
Gerson conta também que a Dermus
participa de quatro grupos associativis-
tas: Anfarmag; Núcleo de Farmácias Ma-
gistrais da Associação Comercial e Indus-
trial de Florianópolis; Câmara de Lojistas
das Ruas Conselheiro Mafra e Francisco
Tolentino; e Ação Magistral, no Rio Gran-
de do Sul. “Trabalhamos em várias fren-
tes nessas associações e cada uma nos
traz benefícios em gestão e negócios,
em capacitação, qualidade, produtos de
marca própria, compras conjuntas com
redução considerável de custos, eventos
para clientes e, principalmente, troca de
conhecimento entre os que fazem parte
do setor em que atuamos”, enfatiza.
Para o consultor do Sebrae SP, Gui-
lherme Santos Campos, o caso de Gerson
reflete bem a realidade do associativismo
no Brasil. “A prática tornou-se comum no
país basicamente por causa das dificulda-
des que empresários e comerciantes de
um mesmo setor tinham para se organi-
zar, ganhar mais poder de negociação. O
associativismo gerou um fortalecimento
de quem resolveu se unir”, explica.
Vantagens em quatro frentes
Com 27 anos de atuação no setor
magistral, a experiência da Anfarmag
mostra que a força do associativismo
vai além de benefícios pontuais. um
dos trunfos da entidade é pautar sua
atuação em frentes múltiplas a partir
de quatro perspectivas: técnica, política,
econômica e social.
Parte importante dos esforços da
entidade está voltada para a capacita-
ção técnica dos associados, desenvolvi-
mento interno de estudos técnicos e em
parceria com farmácias e universidades.
Além disso, a equipe de atendimento
mantém contato diário com associa-
dos que precisam de esclarecimentos
ou orientações técnicas. Tudo isso para
promover mais acesso a conhecimento
técnico e especializado.
Ao colaborar para a evolução contí-
nua das farmácias a associação também
preza a qualidade, segurança e eficácia
dos produtos manipulados, gerando be-
nefícios diretos para o consumidor final.
Esse conhecimento sólido sobre o tema
magistral também embasa as atividades
políticas da Anfarmag, que vem estabele-
cendo diálogos com representantes gover-
namentais. Por ser fruto da união do setor,
a entidade consegue realizar tal aproxi-
mação de modo a munir esses atores de
informações claras, contribuindo para que
medidas que afetam o dia a dia do setor
magistral sejam tomadas de forma mais
consciente e ponderada.
Além disso, ao representar todo um
setor, a Anfarmag assume papel impor-
tante no trabalho de reputação e reco-
nhecimento do produto magistral, co-
nectando-se a prescritores e instituições
de ensino.
10| revista da farmácia magistral
Profissionalização - conhecimento técnico e especializado
capacitação profissional
• Guias, boletins e manuais técnicos exclusivos para consulta
ou download
• Educação continuada - cursos on-line e presenciais para capaci-
tação e desenvolvimento de toda a equipe da farmácia (*)
informação segmentada e dirigida
• Revistas Anfarmag
• Portal Anfarmag
• Informativos Anfarmag
regularização para o crescimento - normatização da rotina da
farmácia e incremento do acesso aos produtos magistrais
• Representação governamental (política, técnica, regulatória e tributá-
ria), como forma de ampliar a voz do setor junto às esferas públicas.
• Participação ativa perante os órgãos reguladores, bem como
junto a comissões, câmaras, debates, discussões, seminários
e demais atividades, com o objetivo de promover e defender
o interesse mútuo dos associados.
ASSociAtiViSmo
Qualidade do produto magistral - informação e
conhecimento para a garantia da qualidade, se-
gurança e eficácia das preparações
Qualificação de fornecedores
• Auditoria de fornecedores
• Análise de insumos para controle de
qualidade (*)
melhoria contínua das farmácias
• Auditoria de orientação para as farmácias (*)
• Fichas de especificação de insumos farmo-
químicos e fitoterápicos
Perpetuação do setor magistral - reconhecimento
da importância social dos produtos magistrais
• Relacionamento e trabalhos cooperados
com instituições de ensino visando ao fo-
mento à carreira magistral
(*) Serviços que também compõem o Sinamm - Sistema Nacional de Aperfeiçoamento e Monitoramento Nacional
benefícios gratuitos do associado anfarmagPara prover amplo apoio e benefícios aos associados, a Anfarmag oferece inúmeros serviços visando à profissionali-
zação do setor, a regularização da farmácia para o crescimento, e assegurarando a qualidade do produto magistral e
a perpetuação do setor magistral.
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Além de garantir a saúde econômico-financeira
de sua farmácia, trabalhe estrategicamente os
preços para captar e fidelizar clientes.
*Contrato de locação da licença de uso para fidelidade mínima de 24 meses. Valor para os 12 primeiros meses sujeito a reajuste conforme índice do IGPM acumulado. A consultoria de 16 horas na farmácia deve ser agendada com antecedência. Ficam por conta do cliente as despesas de transporte ou traslado, alimentação e hospedagem do consultor.
(11) 2152.8100www.alternate.com.br - [email protected]
12| revista da farmácia magistral
f inAnciAmEnto
Investir em equipamentos que
tragam mais eficiência e mo-
dernidade ao laboratório, ex-
pandir ou reformar a área da
loja ou mesmo buscar um emprés-
timo para dar fôlego ao orçamento
da empresa. Quantas vezes você
considerou essas alternativas, mas
desistiu ao calcular os custos de
buscar financiamento?
Em seu trabalho pela cadeia ma-
gistral, a Anfarmag acaba de estabe-
lecer um acordo com a Agência de
Desenvolvimento Paulista, a Desen-
volve SP. O objetivo é proporcionar
mais sustentabilidade econômica
ao negócio magistral. A Desenvolve
SP disponibiliza diversas opções de
acordo com a meta do empreende-
como funciona
Acordo inédito com Desenvolve SP facilita acesso a recursos para projetos de investimento, compras de máquinas e equipamentos e capital de giro
crédito acessível e de baixo custo para a farmácia crescer
O associado entra no portal da Desenvolve SP (www.desenvolvesp.com.br)
Clica em Simule um Financiamento
Seleciona o objetivo do financiamento
Preenche os valores e o prazo
pretendidos e calcula o valor total
A solicitação do financiamento pode
ser feita on-line
Farmácia cadastra CNPJ
e senhaAssinala que
é associado da Anfarmag
O andamento do pedido pode ser acompanhado em
uma área restrita do site
| 13
Entenda os termos
• Carência - É o período entre a assinatura do
contrato de financiamento e o pagamento da
primeira parcela. No caso do FIP e do BNDES Au-
tomático, por exemplo, dependendo do que for
estipulado no contrato, a farmácia pode pagar a
primeira parcela do financiamento até dois anos
depois de receber o empréstimo.
• Garantia - Assim como em outras instituições,
os financiamentos da Desenvolve SP exigem a
apresentação de garantias, que podem ser as
chamadas garantias reais (hipoteca e penhor,
por exemplo) ou fidejussórias (como aval e fian-
ça). Especificamente no caso da Desenvolve SP,
é possível contratar um fundo garantidor para
substituir as garantias reais. Pode ser o Fundo de
Aval do Governo do Estado (FDA); o Fampe, do
Sebrae; ou o FGI, do BNDES.
linhas de financiamento
bNDes automático
• Financia projetos de implantação, modernização
e expansão, com aportes do Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
• Taxa de juros: a partir de 0,75% ao mês
• Prazo: até 120 meses incluindo a carência
• Carência Máxima: 24 meses
Financiamento ao investimento Paulista (FiP)
• Financia projetos de implantação, ampliação e
modernização da capacidade produtiva: obras
civis, montagem e instalações, máquinas e equi-
pamentos novos, móveis e utensílios (não isola-
damente), gastos com estudos e projetos rela-
cionados ao investimento, gastos associados ao
investimento e despesas pré-operacionais
• Taxa de juros: a partir de 0,57% ao mês
• Prazo: até 120 meses
• Carência máxima: 24 meses
capital de giro
• Exige garantias reais e fidejussórias
• Taxa de juros: 1,12% ao mês
• Prazo: até 24 meses
• Carência máxima: 1 mês
dor e sempre com juros mais baixos e prazos mais longos que a
média do mercado tradicional de crédito.
Pelas regras da Desenvolve SP, os benefícios são válidos para
empresas com faturamento anual a partir de R$ 360 mil em todo
o estado de São Paulo. “A Desenvolve SP trabalha com foco em
pequenas e médias empresas, para que elas cresçam de forma
sustentável por meio do financiamento em longo prazo”, explica
a superintendente de negócios do banco de fomento, Ana Paula
Shuay. “Em quatro anos já desembolsamos mais de R$ 1 bilhão
em financiamentos, buscando sempre trabalhar a importância
do planejamento empresarial e financeiro, essenciais para o su-
cesso de qualquer empreendimento”.
O associado Anfarmag pode solicitar o financiamento den-
tro de uma das três linhas principais de crédito da Desenvolve
SP - Projetos de Investimento, Compras de Máquinas e Equipa-
mentos e Capital de Giro -, ou mesmo combinar mais de um in-
vestimento. Para entender quais são as melhores opções para
a sua farmácia, basta entrar no portal da Desenvolve SP, fazer
a simulação on-line, assinalar que é associado Anfarmag e já
solicitar a aprovação.
planejamento é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento”, diz ana Paula shuay
14| revista da farmácia magistral
cArtõES
uma das expressões da força
do associativismo da Anfar-
mag é o apoio aos resulta-
dos econômicos do negócio
magistral. um exemplo é a negociação
fechada entre a entidade e o banco
Santander para oferecer condições que
dificilmente seriam acessíveis ao empre-
endedor de forma individual.
Desde agosto os associados podem
diminuir em até 60% as taxas adminis-
trativas de compras feitas com cartão
de crédito e débito nas farmácias ma-
gistrais, além de antecipar recebíveis
com tarifa reduzida. O resultado é
evidente no bolso e na contabilidade.
uma farmácia que receba no mês R$
15 mil em pagamentos com cartão,
por exemplo, pode economizar em
um ano cerca de R$ 5 mil combinando
os dois benefícios.
Para descobrir o valor real do be-
nefício da sua farmácia, dá para si-
mular pelo site da Anfarmag quanto a
empresa economiza em um ano com
as novas taxas.
economize até 60% em taxasConvênio firmado com Santander permite que associados tenham descontos nas taxas de recebimentos realizados com cartões de crédito e débito
confira as taxas:
• Redução de taxas: até 60% nos cartões de crédito e débito
• Antecipação de recebíveis (1,2%)
• Abertura de conta corrente (R$ 0)*
• Tarifa de manutenção de conta corrente (R$ 0)*
• Tarifa de conta salário (R$ 0)*
• Tarifa de folha de pagamento (R$ 0,85 por envio)
*benefícios válidos para movimentação mensal acima de r$ 5 mil
como funciona
Farmacêutico
contata o Santander
Banco orienta e
executa processo
Máquinas de crédito
e débito são entregues
em uma semana
Benefícios são
imediatos
Vantagens:
• Antecipação de recebíveis.
• Desconto e condições de pa-
gamento diferenciadas.
• Criação de indicadores do
negócio magistral.
• Desoneração da folha de pa-
gamento.
Funciona assim: quem quiser fazer a
adesão deve acessar o portal da Anfar-
mag e clicar no ícone Convênio Santan-
forma de pagamento
taxa praticada no
mercado
convênio anfarmag-Santander
Débito 4% 1,30%
Crédito 2,4% 2,10%
Quero ter taxas mais baixas. o que fazer?
| 15| 15
der, onde todas as informações estão
disponíveis. Automaticamente, o sis-
tema localiza a agência mais próxima
da farmácia do parceiro da Anfarmag.
O gerente do banco, ao ser notificado
por meio do sistema, entra em contato
com o proprietário da farmácia.
Todo o processo desde a demonstra-
ção de interesse, formalização do con-
trato e recebimento das maquinetas é
concluído em no máximo uma semana.
Segundo o diretor tesoureiro da
Anfarmag, Adolfo Cabral, que este-
ve à frente das negociações com o
Santander, o principal do foco do
convênio é atender às necessidades
do associado, oferecendo benefícios
econômicos e financeiros. “Esse pa-
cote também vai aumentar a compe-
titividade do farmacêutico magistral
no mercado”, reforça. “Com a econo-
mia gerada, a farmácia pode investir
no negócio, adquirir bens, serviços e
produtos, o que acaba impulsionando
toda a cadeia magistral.”
Essas vantagens fazem parte de um
primeiro pacote, que inclui também
tarifa zero para abertura e manuten-
ção de conta corrente e conta salário,
além de vantagens para a folha de pa-
gamento. O convênio ainda prevê o
lançamento uma série de outros bene-
fícios que serão agregados aos partici-
pantes ao longo do ano.
Quer saber quanto a sua empresa pode economizar? Faça a simulação no nosso site:
www.anfarmag.org.br. A adesão também pode ser feita por lá. Se preferir, entre em
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16| revista da farmácia magistral
Reter bons empregados é um
dos grandes desafios do vare-
jo. Especialistas em recursos
humanos dão dicas aos em-
presários de como visualizar e manter os
destaques das equipes. Todo empresário
busca para sua empresa profissionais qua-
lificados e bem preparados. É fato que ter
uma equipe proativa e que trabalhe com
a coerência que o negócio exige faz com
que a empresa se mantenha competitiva
no mercado.
Entretanto, a permanência de bons
profissionais nos quadros de empregados
é um fator cada vez mais desafiante. No
pequeno varejo, e especificamente nas
farmácias magistrais, reter o bom cola-
borador também é uma tarefa que exige
atenção. “Em recursos humanos dizemos
que é o ‘contrato psicológico’ entre a em-
presa e o colaborador”, comenta a psicólo-
ga e coach da Metis Desenvolvimento de
Pessoas, Andréa Queiroz.
Ela explica que esse “contrato” é a liga-
ção entre empregado e empresa, quando
o primeiro “veste a camisa” da segunda:
“Essa ligação se concretiza no momento
em que o empregado entende e se com-
promete a seguir a missão, visão e valores
da empresa, se orgulha de fazer parte da
equipe e acredita que pode colaborar para
o crescimento dela”.
Além de um bom salário
Para evitar a rotatividade de empre-
gados é fundamental que o empresário
estimule a equipe e ofereça mais que sa-
lário. “É preciso ter todo cuidado com as
relações trabalhistas. A segurança nessas
relações é o maior motivo para que um
Equipe duradoura, negócio saudável Especialistas dão dicas para reter bons colaboradores
José roberto marques (ibc) reforça a importância do líder
rEcurSoS humAnoS
empregado se mantenha em uma empre-
sa. Agir legalmente é um benefício para
ambos os lados”, comenta Andréa.
Outros fatores destacados pela psicó-
dicas para reter talentos
Associado Anfarmag tem acesso a cursos gratuitos da entidade sobre Recursos Humanos
e Gestão de Pessoas e ganha desconto em eventos de parceiros voltados para o tema.
Acesse nosso site e fique atento à agenda!
• Crie um ambiente de trabalho criativo e inovador
• Insira o empregado em todos os assuntos da farmácia. A participação deles é
fundamental
• Invista no desenvolvimento profissional. Os ganhos são enormes
• Mostre uma projeção. Mesmo sendo um pequeno negócio, ele pode crescer -
e o profissional cresce junto
• Estabeleça um sistema de recompensas
• Tenha cuidado com as relações trabalhistas. É fundamental que o empresário
trabalhe na legalidade
• Seja um bom exemplo. Se quiser cobrar boas atitudes, tenha boas atitudes
loga são o treinamento e a qualificação.
“O empregador pode estabelecer um
sistema de recompensas, no qual se in-
clui alguma política de benefícios, como
participação nos lucros, comissões por
desempenho, entre outros caminhos.
Também é importante focar nos líderes,
já que eles estarão em maior contato com
os funcionários na rotina do negócio. Es-
ses precisam ter como característica as
boas relações pessoais”, ensina.
liderança
O presidente do Instituto Brasileiro de
Coaching (IBC), José Roberto Marques,
reforça a importância da postura dos lí-
deres ante o desafio de barrar a alta ro-
tatividade de funcionários nos pequenos
varejos: “Quando se trata de um ambiente
de trabalho pequeno, o líder tem a opor-
tunidade de ficar mais próximo dos cola-
boradores. O dono do negócio tem de ser
um bom líder e, mais importante ainda,
ser exemplo para os empregados”, afirma.
Marques elenca algumas atitudes que
os líderes devem seguir para reter os
bons funcionários: “O empresário deve
chamar os funcionários para participa-
rem, opinarem sobre o negócio. Além
disso, deve se preocupar com o ambiente
de trabalho, proporcionando uma atmos-
fera criativa, inovadora e dinâmica”.
Investir na qualificação dos emprega-
dos sem medo também é apontado pelo
especialista como alternativa inteligente.
“É uma via de mão dupla. Ganha o fun-
cionário, que tem a oportunidade de se
qualificar, e o empresário, que terá um
ganho imensurável em qualidade de ser-
viços e atendimento aos clientes”, diz.
18| revista da farmácia magistral
VArEJo
Além do bom atendimento
Com um perfil de consumidor cada vez mais diversificado, o conceito de bom
atendimento ultrapassa o balcão e exige mais atenção do empresário. Consultora dá dicas para melhorar o atendimento
e alavancar as vendas
| 19
Todo negócio bem sucedido
começa no atendimento de
qualidade. Mas atender bem o
cliente não é responsabilidade
apenas do funcionário ou da equipe de
vendas que está à frente da loja e não
se restringe apenas a atenção, postura e
comprometimento. O processo começa
nas mãos das lideranças, ainda na con-
tratação, quando devem buscar formar
uma equipe que saiba identificar as
necessidades e desejos dos clientes, e
passa por questões importantes como a
comunicação, a estrutura da loja, a capa-
citação da equipe de vendas e conveni-
ência oferecidas.
De acordo com a consultora em
Gestão Empresarial, professora e coor-
denadora de cursos de MBA e pós-gra-
duação do Programa de Administração
de Varejo (Provar) da Fundação Instituto
de Administração (FIA), Teresa Cristina
Zanon, essas questões são importantes
estímulos e devem ser observadas pelos
empresários. “Hoje o consumidor é rei. É
ele quem determina as regras desse jogo
e eles estão cada vez mais exigentes. Se
o empresário não aceitar isso, o cliente
não voltará”, afirma.
manda quem pode
Com o advento das tecnologias de mí-
dia, o estilo de vida das pessoas mudou
radicalmente, e isso inclui o perfil de consu-
midor. De acordo com Teresa, isso se aplica
também à farmácia. “Os desafios do vare-
jista ficaram maiores. Hoje o cliente planeja
antes de sair para comprar e pesquisa tudo
na internet. Se não oferecer bons estímu-
los, ele não chegará até você”, comenta.
"o cliente planeja antes de sair para comprar e pesquisa tudo na internet.Se não oferecer bons estímulos, ele não chegará até você"
E é aquela velha história: se um clien-
te ficou satisfeito, ele vai comentar com
uma pessoa. Se ficou insatisfeito, vai co-
mentar com 10 pessoas. “Se ele se de-
cepcionar uma vez, não volta mais”.
20| revista da farmácia magistral
VArEJo
o que oferecer
No desafio de agradar os con-
sumidores, a consultora destaca
a organização da loja como outro
pilar do bom atendimento. “Em
primeiro lugar, é preciso obser-
var a localização. Seu negócio é
voltado para atender apenas de-
terminado bairro ou está pronto
para pegar o público de passa-
gem? É preciso observar essa
questão para entrar em ação”,
ensina. “Avalie sua vizinhança e
conheça a fundo seu mercado
em potencial”, destaca.
Após o diagnóstico do públi-
co-alvo, os próximos passos são
avaliar o ambiente da loja, se
está coerente com uma farmá-
cia, e a disposição dos produtos
da prateleira, que devem es-
tar organizados e atraentes aos
olhos dos clientes.
Teresa também alerta para o
cuidado na escolha dos produtos
que o empresário deve ter na
prateleira. “É preciso oferecer
comodidade, sem sair do foco
inicial. Por exemplo: se não tiver
licença para produtos controla-
dos, porque não apostar nesse
diferencial?”, afirma.
Também é preciso estar aten-
to à diferença que existe entre o
consumidor e o shopper (aquele
cliente que compra o produto
para outra pessoa, não será o
consumidor final). “Quando algo
atrai o shopper, ele também se
torna um cliente. Essa é uma
tendência muito forte no mer-
cado do varejo e também muito
aplicada às farmácias”, comenta.
Aposte na conveniência
De acordo com Tereza, exis-
tem boas soluções para agradar
o cliente. “Aposte na eficiência e
na conveniência. A loja tem site,
loja on-line e faz entrega em do-
micílio? Esses são bons pontos
de partida”, orienta.
Ainda na parte da conveniên-
cia, outras opções de produtos,
como dermatológicos e “marcas
b” são outras saídas. “Busque um
bom relacionamento com a in-
dústria, médicos e clínicas. Faça
parcerias para lançar novidades.
A área médica inspira confiança e
eles vão indicar clientes seguros
de um bom atendimento”, avalia.
Além disso, é preciso pensar nas
embalagens, no pós-venda e nas
políticas para a fidelização dos
clientes. “Tente criar estímulos
visuais e promocionais, como
um programa de fidelização que
gere descontos e benefícios em
médio prazo. Essa é uma forte
tendência que tem agradado os
consumidores”, finaliza.
"é preciso estar atento à diferença entre o consumidor e o shopper (aquele cliente que compra para outra pessoa). Quando algo atrai o shopper, ele também se torna um cliente"
22| revista da farmácia magistral
ArtiGo
Festas de fim de ano, Dia das
Mães, dos Pais, dos Namorados,
das Crianças. O calendário está
repleto de datas comemorativas
e, nessas épocas, aumenta a procura por
sugestões para presentear. uma pesquisa
da Nielsen apresentada em 2010 mos-
trou que o Canal Farma vem ganhando
mais importância no mercado e que as
principais categorias da Cesta de Higiene
e Beleza têm posição de destaque. A pes-
quisa revelou ainda que grande parte do
faturamento do Canal Farma está atrela-
da a produtos Premium.
As farmácias de manipulação e pro-
dutos naturais também podem entrar
nesse roteiro de compras, criando ações
para promover alguns produtos. Afinal,
enquanto o cliente aguarda a manipula-
ção solicitada fica circulando pela loja,
observando os produtos expostos. É
hora de vender!
Primeiramente, a ambientação nas
datas comemorativas é muito importan-
te e, para isso, vale buscar cores e enfei-
tes, iluminação, aromas e música suave.
O lojista já deve conhecer bem seu
cliente, saber a que classe social perten-
ce, que faixa etária frequenta mais a loja
e se a maioria pertence ao sexo femini-
no ou masculino. Então, não será difícil
montar kits de produtos para agradá-
-los e ajudar nos presentes. uma com-
binação de 5 ou 6 itens complementa-
res numa cesta, com base em um tema
- por exemplo, “agora eu quero relaxar”
ou “pele bonita e saudável” - podem
fazer sucesso.
Outra opção é usar o cross merchan-
dising nessas épocas em que todos que-
rem estar bem para comemorar ou até
para as tão sonhadas férias. A ideia é ex-
por produtos complementares próximos
uns dos outros, com a intenção de lem-
brar o cliente do que ele pode precisar.
Os óleos essenciais, por exemplo, podem
ser colocados perto de aromatizadores e
velas, ou produtos para um sono tran-
quilo junto a travesseiros aromáticos,
sempre se lembrando de verificar com
o fabricante se há autorização da Anvisa
para comercialização desses produtos
em farmácias. Essas ações combinam os
produtos e impulsionam as vendas.
fórmulas de promoçãomárciA riSSAto*
| 23
As crianças também entram na festa.
Que tal oferecer bichos de pelúcia como
brinde na venda de produtos infantis?
Ações simples em parceria com o forne-
cedor podem dar bons resultados.
As farmácias podem ter mostruários
de experimentação de produtos que
atraem os consumidores de todas as
idades. Não é a toa que as indústrias do
mundo todo investem em parcerias com
o varejo para impulsionar produtos que
estão nas prateleiras e ainda não caíram
no gosto dos clientes. A ação chega a dar
melhores resultados do que as de des-
contos nos preços.
E a propaganda é a alma do negócio!
Se para muitos produtos a decisão de
compra acontece no ponto de venda,
é nesse local que a propaganda deve
ser bem feita. As compras atualmente
são emocionais e as pessoas esquecem
o que veem na TV. Por isso, manter o
cliente bem informado é primordial. So-
licitar e utilizar o material do fornecedor
é meio caminho para a venda.
*márciA riSSAto é ESpEciAliStA
Em marketing E dirEtorA dA
monA’S flowEr
Se para muitos produtos a decisão de compra acontece no ponto de venda,é nesse local que a propaganda deve ser bem feita
24| revista da farmácia magistral
De forma rápida e ampla, a
informação se dissemina
no mundo graças às redes
sociais e ao avanço da tec-
nologia. Em consequência, temos uma
população bem informada e gestores
conectados e atuantes, cientes da ne-
cessidade de evoluir constantemente
para atender a um mercado mutante.
Esse cenário traz a necessidade de me-
lhoria contínua do sistema de gestão das
empresas, que buscam satisfazer e exceder
as expectativas dos clientes. Quando essa
demanda é atendida, ela também se traduz
em melhora do desempenho financeiro.
Na prática, porém, identificar a adaptar os
pontos fracos do negócio para chegar a tal
mudança muitas vezes é um desafio.
O bom gerenciamento avalia por
meio de indicadores os subsistemas que
compõem o negócio de forma crítica e
comparativa. Essa comparação é feita
dentro do próprio negócio e com os con-
correntes num período de tempo.
indicAdorES
Produtividade que se traduz em competitividademAriA ÂnGElA fAVrEtto*
um indicador fundamental, que alia
a análise dos processos e a participação
das pessoas para o seu desenvolvimen-
to, é a produtividade.
Dados da Conference Board de
2012 apontam que o Brasil está na 15ª
colocação em produtividade na Amé-
rica Latina, só à frente da Bolívia e
Equador. No ranking mundial, o Brasil
aparece na 79ª posição entre 122 paí-
ses. Nossa produtividade é cinco vezes
menor que a dos EuA!
| 25
Nas farmácias de manipulação, há um
grande contingente de mão de obra envol-
vido no atendimento e na manipulação do
fármaco, sendo de suma importância ter
uma equipe consciente e treinada para a
obtenção de um indicador positivo.
Para entendermos melhor, uma em-
presa produtiva ganha mercado, dá mais
lucro, tem melhores preços, dá melho-
res condições de trabalho e remunera
melhor seu colaborador.
A adoção de um modelo de gestão
administrativa que seja capaz de tra-
duzir essa necessidade para os envol-
vidos no processo faz com que ocor-
ra o alinhamento estratégico, com a
diminuição de desperdícios, melhor
aproveitamento dos recursos dispo-
níveis, envolvimento e participação
da equipe.
uma realidade no dia a dia do far-
macêutico, por exemplo, é o treinamen-
to de sua equipe. Quando iniciamos a
missão de proporcionar conhecimento
para obter melhores resultados, temos
de partir do ensinamento do que é o
negócio da manipulação, quais são seus
objetivos, por que nossa empresa existe
e para onde queremos ir.
Treinar para o exercício da atividade
é explicar o método, dizer o que é críti-
co tanto para a qualidade quanto para
a produtividade do processo. É fazer o
funcionário entender sua participação
e a importância da tarefa que ele de-
sempenha. Quando isso acontece, es-
tamos proporcionando a ele ser agente
de mudança e de melhoria contínua,
por meio do engajamento e do profun-
do conhecimento da tarefa.
Com o treinamento contínuo melho-
ramos a eficiência e a eficácia. Ter um
funcionário eficiente significa que ele
está fazendo o certo. Se ele também
executar a tarefa de forma eficaz, es-
tará atingindo os resultados propostos.
Os resultados dessa interação são
demonstrados através da gestão dos
indicadores e, acredite, obtemos resul-
tados surpreendentes.
Apesar da grande quantidade de in-
dicadores existentes, permanece a di-
ficuldade na seleção daqueles que vão
auxiliar o gestor a escolher o caminho a
seguir com base nas melhores práticas
sem a intervenção dos sentimentos.
com o treinamento contínuo, melhoramosa eficiência e a eficácia.
26| revista da farmácia magistral
Durante o processo de gestão,
deve-se avaliar constantemente o
cumprimento das metas nos diversos
níveis de gerenciamento e como dis-
seminá-los para todos na organização.
Na verdade, não há uma receita
para escolher indicadores financeiros
e não financeiros. O que realmente
importa é demonstrar a realidade da
empresa com maior transparência e
quais indicadores podem contribuir
para eliminar o desperdício, as per-
das, os prejuízos e aumentar a pro-
dutividade e a lucratividade.
*mAriA ÂnGElA fAVrEtto
é conSultorA com
ExpEriênciA Em formAção dE
EQuipES E GEStão.
indicadores de resultados
Para medir os resultados relativos à produtividade, podemos gerenciar alguns in-
dicadores, tais como:
• Número de fórmulas produzidas por mês: podem-se dividir em cápsulas,
sachês, gomas, xaropes, etc. Se você possui uma estrutura capaz de medir
a produtividade por funcionário, é possível analisar o rendimento e os
gargalos do processo.
• Número de correções de rótulos: número de retrabalhos ocasionados por erros
de emissão de rótulos pelo orçamentista ou função similar.
• peso médio: número de fórmulas retrabalhadas em função do não atendimento ao
peso médio sobre o número total de fórmulas avaliadas.
• pedidos em atraso - número de fórmulas em que não foi atendido o prazo de
entrega versus o motivo da não entrega no prazo. Neste indicador, é impor-
tante estratificar o motivo através de um gráfico de Paretto, a fim de que a
empresa tome uma ação no que corresponde ao maior desvio. Esse indicador
também impacta diretamente na satisfação do cliente.
• Quantidade de matérias-primas vencidas (em Kg) por laboratório (dermato-
logia, fármacos de uso interno, etc).
• Número de fórmulas não atendidas por falta de matéria-prima - Número
de fórmulas que deixaram de ser produzidas por falta de um princípio ativo
versus o motivo da falta desse princípio. Também se pode correlacionar esse
indicador com o valor de compra envolvido nessa perda.
• faturamento por colaborador - Indicador obtido pela divisão do faturamento
líquido em reais pelo número de colaboradores.
indicAdorES
| 27
Economia, Praticidade, Segurança, Qualidade ePadronização para a farmácia de manipulação.
Linha de Protetores Solares LEDFPS 30 + PPD 10,2 e FPS 50 + PPD 19
Testados em laboratório"in vivo"credenciado pela ANVISA.
A RDC 30/2012 regulamenta a obrigatoriedade do Fator de Proteção UVA mínimo de 1/3 do valor de FPS para todos os protetores solares.
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A mais completa Linha de Bases.Creme Hidratante Hipoalergênico (Dermatológicamente Testado)
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Creme Siliconado (com Emulsão água em Silicone)
Creme Hidratante Clean
Creme Hidratante Hidrossolúvel
Creme Hidratante Não Iônico com Óleo de Amêndoas e Óleo de Uva
Creme Hidratante Cold Cream
Creme Hidratante Não Iônico
Loção Hidratante Não Iônica com Óleo de Amêndoas e Óleo de Uva
Loção Hidratante Hidrossolúvel
Loção Hidratante Oil-Free
Condicionador
Shampoo Base Perolado
Shampoo para Cabelos Secos
Shampoo para Cabelos Oleosos
Shampoo para Cabelos Normais
Sabonete Líquido Perolado
Sabonete Cremoso
Gel Hidratante com Carbomer
Gel Hidratante com Hidroxietilcelulose
Gel Creme Hidratante
Gel Creme Hidratante Plus
Base para Microemulsão Fases Aquosa e Oleosa
(Bases para Gel Transdérmico)
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ANUNCIOjunho 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013 17:31:39
28| revista da farmácia magistral
ViSitAção médicA
A s farmácias magistrais são
estabelecimentos comer-
ciais, e investir na divul-
gação dos seus produtos é
essencial para se manter competitivo
no mercado.
De acordo com Maurício Pupo,
proprietário da Consulfarma, para
ser lembrado na hora da prescrição é
preciso estreitar a relação e se fazer
presente no dia a dia dos prescritores.
A frequência e sequência na visitação
devem ser palavras de ordem para as
farmácias de manipulação. “É preciso
criar um elo com o médico, uma rela-
ção de confiança. O médico precisa se
lembrar do propagandista na hora de
prescrever”, afirma.
Apresentar novidades e comprová-
-las com base em estudos científicos
são atitudes essenciais para garantir
a prescrição. “Geralmente, as novas
drogas estão disponíveis primeiro nas
farmácias de manipulação, para de-
pois entrarem na prateleira dos indus-
trializados”, explica Pupo. Para isso, é
importante estar sempre atualizado
para se tornar uma fonte de informa-
ções novas para o médico.
“É preciso ajudar o profissional da
saúde com sugestões de formulações
diferenciadas que valorizam o seu re-
Relacionamento com prescritores é importante estratégia
Visitação na alma do negócio
ceituário. Os pacientes estão cada vez
mais exigentes e com acesso a tudo que
está sendo lançado no mercado”, acre-
dita Mário Lúcio de Azevedo, consultor
e sócio da L&L Consultoria. Assim, na
divulgação dos medicamentos magis-
trais também é importante ressaltar os
benefícios oferecidos por eles, princi-
palmente as soluções mais recentes.
Diversas áreas têm crescido na ma-
nipulação de fármacos. uma delas é
a nutrição, principalmente devido à
inclusão do tratamento nos planos
de saúde. Por isso, é importante es-
tar atento a esses profissionais para
contemplá-los nas visitações.
30| revista da farmácia magistral
ViSitAção médicA
Para isso, é essencial que
o profissional saiba diferen-
ciar o que cada especialista
pode prescrever e destaque
esses produtos na sua visita.
“Queremos saber das novi-
dades que não estejam clas-
sificadas como prescrição
médica exclusiva pela Anvi-
sa. Queremos informações
diferenciadas, para oferecer
tratamentos de qualidade
aos nossos pacientes”, afir-
ma Vanderli Marchiori, nu-
tricionista vice-presidente
da Apfit.
capacite-se
Entenda mais sobre rela-
cionamento com prescrito-
res. Associados Anfarmag
têm acesso a vídeo-aulas
gratuitas e descontos em
cursos de instituições par-
ceiras sobre o tema.
maurício pupo: “o médico precisa se lembrar do propagandista na hora de prescrever”
mauro lúcio: "Formulações diferenciadas valorizam o receituário"
32| revista da farmácia magistral
dopinG
Anfarmag, FIFA, CBF e FPF debatem segurança do processo
magistral com médicos e profissionais envolvidos no
combate ao doping no futebol
Jogo limpo
| 33
Padronização, rígido contro-
le de qualidade, tecnologia,
rastreabilidade, realização
de procedimentos em câ-
maras isoladas. Todos esses elementos
poderiam estar na descrição do pro-
cesso de produção de uma indústria,
mas também descrevem o funciona-
mento da farmácia magistral. Longe de
ser uma atividade artesanal ou caseira,
a manipulação é regida por uma das
legislações sanitárias mais rigorosas
do mundo e fortemente amparada em
tecnologia.
Essa realidade pode já ser bem
conhecida pelos profissionais do se-
tor, mas nem sempre é tão clara para
quem está longe dos bastidores da
atividade magistral. Foi com foco nes-
se esclarecimento que a Anfarmag
participou em agosto do Congresso
Médico Treinamento de Controle de
Doping Padrão FIFA, realizado em São
Paulo. Coordenado pelo médico Fer-
nando Solera, responsável pelo De-
partamento de Doping da CBF e mé-
dico Oficial de Controle de Doping da
FIFA, o evento teve como foco o aper-
feiçoamento de profissionais ligados
ao controle de doping no futebol. O
congresso deve se repetir ainda em
outros cinco estados.
A participação da entidade no con-
gresso integra a política de defesa e
promoção do setor magistral, e foi
conduzida de modo a levar informa-
ção e elucidar dúvidas dos convidados
quanto à segurança do processo ma-
gistral, normas de qualidade, legisla-
ção, fiscalização e questões técnicas.
Para o presidente da entidade, Ade-
mir Valério, a aproximação com a FIFA
e a CBF abre a possibilidade de levar
para essas organizações e demais ato-
res ligados ao controle de doping in-
formação qualificada, tornando mais
próximo o diálogo com o setor.Ademir Valério demonstrou números que apontam a segurança do setor magistral
responsável pelo Departamento de Doping da cbF e médico oficial de controle de doping da fifa, fernando Soleira coordenou o debate
cartão vermelho
O doping ocorre quando atletas uti-
lizam substâncias proibidas no esporte
para aumentar o desempenho. Segun-
do a definição da FIFA, a missão de
manter o futebol livre do doping tem
como objetivo “proteger os jogadores
de eventuais contusões e assegurar
que eles possam competir em condi-
ções de igualdade”.
Quando são flagrados em competi-
ções nacionais ou internacionais em si-
tuação irregular, não são raros os atle-
tas que alegam estar usando produtos
manipulados, e acusam as farmácias
responsáveis de contaminação.
Porém, apontar a origem de uma
substância ingerida ilegalmente de-
manda um olhar aprofundado. Segun-
do informações da CBF, a maioria dos
casos mais recentes de doping no fu-
tebol envolveu o uso de três substân-
cias: tamoxifeno, hidroclorotiazida e
fusoremida.
Essas substâncias são muito pouco uti-
lizadas nas farmácias magistrais. Estudo
34| revista da farmácia magistral
dopinG
da Anfarmag realizado entre 2010 e 2013
com cerca de 25 mil fichas de dispen-
sação ativa mostrou que apenas 0,16%
das preparações continham tamoxifeno,
0,54% incluíam furosemida e 2,53% eram
preparações com hidroclorotiazida.
Além disso, desse escopo, 0% (zero)
eram monofármacos de furosemida ou
hidroclorotiazida.
Para o presidente da Anfarmag, Ade-
mir Valério, esses números são extre-
mamente relevantes. “Se de fato tiver
ocorrido uma contaminação acidental
em uma farmácia, muito provavelmen-
te haverá também a presença de outras
substâncias combinadas, já que sabe-
mos que pouco se usa esses ativos de
forma pura na farmácia, e a distribuição
dessas substâncias não será uniforme
entre as cápsulas”, diz. “Isso precisa ser
rastreado para não deixar dúvidas.”
Segundo ele, o registro de dispen-
sação da farmácia é outra ferramenta
importante na busca pela resposta de
uma investigação, já que pode apontar
se houve ou não uso da substância no
mesmo dia da produção do medica-
mento consumido pelo atleta e, por-
tanto, se havia ou não possibilidade de
contaminação cruzada.
time bem treinado
Levantamentos da Anfarmag realizados desde 2007 com
as farmácias associadas têm provado que o controle de qua-
lidade é uma realidade no setor magistral. Nesse período,
98,3% dos produtos acabados (cápsulas) coletados para
análise estavam em conformidade. Já as auditorias realiza-
das por parceiros da Anfarmag geraram 99,1% de aprovação
dos processos das farmácias segundo a legislação vigente.
As farmácias magistrais também são constantemente
fiscalizadas. Para funcionar, necessitam de autori-
zação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), que, entre outros requisitos, exige que
o estabelecimento disponha de utensílios, equi-
pamentos e salas de manipulação dedicados para
classes terapêuticas como hormônios, citostáticos e
antibióticos, com sistemas de ar independentes. Tudo
isso para garantir a segurança.
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Compromisso com a qualidade do medicamento.
Controle da Qualidade
36| revista da farmácia magistral
ESportE
C ápsulas, chás, tinturas e
sucos são formas usuais
de consumo de produ-
tos fitoterápicos, que
utilizam as propriedades medicinais
de diversas maneiras. Entre as mui-
tas opções, a aplicação da fitoterapia
para o esporte tem ganhado espaço
entre os atletas, que optam por esse
tipo de produto para reduzir possíveis
dificuldades fisiológicas e melhorar a
performance nos treinos. Os produtos
são manipulados de maneira persona-
lizada para cada usuário, otimizando
os resultados do atleta e, por isso, o
potencial de aumento de consumo
desses produtos é enorme.
Os fitoquímicos presentes nos fito-
terápicos podem conferir melhor de-
sempenho esportivo, aumentando a
força e a resistência, além de atuarem
como importantes anti-inflamatórios,
antioxidantes, auxiliando na recupe-
ração pós-exercício, no combate à dor,
na melhora do sistema imunológico e
até mesmo atuando como coadjuvante
no tratamento de lesões musculares.
De acordo com a nutricionista Van-
derli Marchiori, a prescrição de fito-
terápicos nesses casos funciona como
uma forma de desintoxicação. “uma
das aplicações é sobre o processo di-
gestivo, já que maus hábitos alimen-
tares, medicamentos, suplementos e
estresse físico e mental são responsá-
veis por produzir e armazenar toxinas
no organismo”, explica.
A melhora do quadro clínico inter-
Ao contribuir para a condição clínica geral do atleta, produtos fitoterápicos podem reduzir o risco de lesões e melhorar o desempenho
a fitoterapia como aliada
| 37
fere diretamente no aproveitamento
dos treinos, e a procura pelo tratamen-
to costuma acontecer quando o atleta
busca soluções naturais, porém efica-
zes. “As formas mais usadas pelos es-
portistas são as tinturas e as cápsulas,
por possuírem melhor controle de qua-
lidade e segurança de eficácia”, afirma.
Com o objetivo de analisar os efei-
tos do uso de fitoterápicos para o es-
porte, a nutricionista desenvolveu em
2007 dois estudos de caso compara-
tivos com atletas do sexo masculino,
sendo um maratonista e o outro, jo-
gador de futebol. Na primeira etapa
da pesquisa, a intenção foi melhorar
as funções hepáticas e gástricas com
o uso de plantas como salsaparrilha,
alecrim e hortelã. “O plano fitoterápi-
co foi baseado em ervas que aumen-
tam a imunidade e melhoram a for-
mação de colágeno e massa óssea”,
explica a nutricionista.
Outro produto utilizado foi o ex-
trato líquido de ginseng, que apre-
senta várias atividades metabólicas,
fazendo com que o atleta aumente o
tempo de resistência ao esforço físico
e melhore o desempenho e a exposi-
ção à temperatura externa. Em dois
anos de acompanhamento, ocorreu o
aumento de massa muscular em am-
a nutricionista Vanderli marchiori demonstrou os benefícios dos fitoterápicos em estudos de caso
bos, além de significativa redução de
doenças oportunistas e viróticas, di-
minuição do número de lesões e con-
tusões e desaparecimento de sinais
clínicos dos distúrbios digestivos.
O presidente da Apfit, Luis Carlos
Marques, também estudou as pro-
priedades do ginseng em seu douto-
rado pela unifesp. Os estudos clínicos
realizados ao longo de seis meses
mostraram melhora significativa no
estado geral dos atletas, incluindo
sono mais profundo e reparador, além
de aumento da memória - tanto de
curto quanto de longo prazo.
Qualidade comprovada
Em 2010 a Agência Nacional de Vi-
gilância Sanitária (Anvisa) publicou a
Instrução Normativa 5, que consiste
na lista de registro simplificado de
fitoterápicos. O documento apresen-
ta as condições definidas para o uso
terapêutico seguro de plantas, com
especificações tais como a parte que
deve ser utilizada, padronização, for-
mas de uso, posologia e restrições.
possibilidades terapêuticas
Os produtos fitoterápicos ganham
cada vez mais espaço no mercado e
na vida dos brasileiros, trazendo solu-
ções de saúde e bem-estar. A utiliza-
ção passa pela saúde estética, prática
da acupuntura, medicina veteriná-
ria e até mesmo em fertilizantes. De
acordo com o presidente do Conselho
Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito),
Sérgio Panizza, as possibilidades tra-
zem ganhos não só para os farmacêu-
ticos, mas também para os pacientes.
“Trabalhamos com resoluções da An-
visa, por exemplo, que chancelam os
produtos fitoterápicos e suas deter-
minadas prescrições. Além disso, a
matéria-prima, a eficácia, a qualidade
e o bom preço são outros fatores de-
terminantes”, afirma.
38| revista da farmácia magistral
trEinAmEntoS
A área exclusiva para o asso-
ciado Anfarmag está cada
vez mais completa e atra-
tiva. Quem acessa o portal
já conta com quase 80 cursos on-line
e gratuitos em diversas áreas, entre
elas: farmacotécnica, homeopatia,
visitação médica, dispensação ativa e
gestão, que totalizam 220 horas.
Os treinamentos podem ser reali-
zados em qualquer data e período, o
que garante flexibilidade e comodi-
dade ao associado. Além das vídeo-
Anfarmag disponibiliza cerca de 100 cursos on-line gratuitos aos associados, e regionais intensificam agenda de capacitação presencial
Educação continuada ganha reforço
-aulas, quem participa realiza testes
e recebe certificados que podem ser
utilizados pela farmácia para ajudar a
cumprir os registros de treinamento
obrigatórios pela legislação.
Bem como o grande volume de cursos
disponíveis, destaca-se a qualidade do
conteúdo. Entre os ministrantes estão
professores universitários, consultores
e outros profissionais de notório saber.
A diretora técnica da Anfarmag, Ana
Lúcia Mendes, afirma que essa inicia-
tiva é parte da diretriz da entidade
conheça as áreas
temáticas dos cursos on-line
• Qualidade (GQ)
• Farmacotécnica
• Homeopatia
• Dispensação Ativa e Serviços
• Boas Práticas em Farmácia
• Comunicação com Prescritores
• Gestão
• Comercial
• Finanças
• Treinamentos com vídeo disponível
| 39
que busca garantir a sustentabilidade
técnica e econômica do setor magis-
tral. “Nosso objetivo é disponibilizar o
maior volume possível de conhecimen-
to para o associado, contribuindo para
a qualidade das farmácias magistrais
de forma combinada com a geração de
economia para o estabelecimento, que
não precisa pagar por fora para cum-
prir as exigências legais”, afirma.
estímulo contínuo
Desde 2006, quando a entidade
começou a ministrar treinamentos
e cursos voltados para qualificação
do setor magistral, mais de 65 mil
pessoas entre farmacêuticos e cola-
boradores participaram de alguma
capacitação ou atualização de forma
presencial ou remota com o uso de
aparatos tecnológicos.
A forma de ensinar ou aprimorar
o conhecimento na área de manipu-
lação passou por transformações ao
longo desses sete anos. No início,
tudo era feito de maneira presencial
nas regionais e sucursais da Anfar-
mag. A partir de 2009, os associados
ganharam a opção de fazer os treina-
mentos por meio da TV Farma, um
canal exclusivo de televisão acessado
nas próprias farmácias, com a insta-
lação de pequenos aparelhos para
captação de sinal via satélite. Já em
2011 a internet passou a ser a grande
aliada para quem quisesse acessar os
conteúdos exclusivos.
cursos nas regionais
A educação continuada de forma
presencial ainda se mantém forte em
todo o Brasil. Mérito das regionais,
com o apoio da Anfarmag Nacional,
que periodicamente têm oferecido
treinamentos a seus parceiros e fun-
cionários. Estão previstas mais de 50
atividades em todas as regiões do
país até o final do ano.
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espíri-
to Santo são bons exemplos do fortale-
cimento dessa prática. Somente agora,
no segundo semestre, as três regionais
planejam realizar quase 20 atividades.
O presidente recém-empossado da
Anfarmag-ES, Hugo Guedes, reforça a im-
portância dos treinamentos presenciais:
”Para trabalhar na área de saúde, em que
a evolução da informação é muito rápida,
os farmacêuticos devem se aperfeiçoar
continuamente para atender às deman-
das dos pacientes, médicos e mercado”.
Para ele, além de obter conheci-
mentos integrais sobre temas especí-
ficos, os treinamentos presenciais nas
regionais e sucursais proporcionam
interação com o(s) ministrante(s) e de-
mais participantes, troca de experiên-
cias e dinâmica de absorção do conhe-
cimento por meio de práticas.
Profissionais de referência no mercado, como o professor José antônio batistuzzo, ministram aulas por todo o país
40| revista da farmácia magistral
trEinAmEntoS
de graça e para todosCom oferta de cursos gratuitos, Anfarmag marca presença no 8º Congresso Consulfarma
Foi com vistas no fortalecimen-
to do pilar da sustentabilidade
técnica que a Anfarmag mar-
cou presença no 8º Congres-
so Consulfarma, maior evento do país
voltado para o setor de farmácia, cos-
méticos e nutrição. Durante os três dias
do evento, realizado em julho, quem
passou pelo estande da entidade no
Anhembi Parque, em São Paulo, pôde
assistir gratuitamente a várias pales-
tras. Nos minicursos foram abordados
temas nas áreas de técnica, gestão,
mercado, tecnologia e institucional
para os farmacêuticos magistrais.
“Nós temos de continuar a oferecer
capacitação por meio da tecnologia,
dos nossos parceiros, da área de distri-
buição de insumo, das empresas com
vocação para educação e dos Conse-
lhos de Farmácia. Tudo, claro, sem cus-
tos”, enfatizou Ademir Valério da Silva,
presidente da Anfarmag, ao fazer um
balanço da participação da Associação
na no Congresso.
Foi depois de assistir à palestra so-
bre fitoterápicos, no estande da Anfar-
mag, que a farmacêutica magistral Cacil-
da Guimarães enxergou a possibilidade
de expandir o negócio na Bahia, onde
ela tem uma farmácia de manipulação.
Para Cacilda, a iniciativa da Anfar-
mag de oferecer os minicursos gratui-
tos na feira foi excepcional, já que a
partir do aprendizado ela pode aplicar
a teoria à prática.
“Saber que a gente pode utilizar os
fitoterápicos com oportunidades que o
mercado não está vislumbrando foi muito
bom. Existem medicamentos que ficam es-
quecidos pela tendência de mercado, pelas
novidades. A partir da palestra, eu passei a
pesquisar mais sobre as propriedades da
cúrcuma e do gengibre e a manipular pro-
dutos com essas bases”, destaca.
Anfarmag na consulfarma 2013
17 palestras
223 participantes
Novos afiliados:
33 Pessoas Físicas
25 Pessoas Jurídicas
42| revista da farmácia magistral
cApAcitAção
A Anfarmag marcou presença
no xVII Congresso Paulista
de Farmacêuticos, realizado
pelo Conselho Regional de
Farmácia de São Paulo no Transaméri-
ca Expo Center, na primeira semana de
outubro. Paralelamente à programação
global do evento, a associação promo-
veu o Encontro Anfarmag de Farma-
cêuticos Magistrais. Na oportunidade,
profissionais do setor participaram de
uma série de minicursos gratuitos que
focaram temas como Formulações ma-
gistrais (6/10), Gestão do negócio ma-
gistral (7/10) e Fitoterapia (8/10).
Evento reuniu profissionais do segmento para três dias de minicursos temáticos
Encontro Anfarmag de Farmacêuticos Magistrais
Segundo a presidente do Encon-
tro, Ana Lúcia Mendes, o evento teve
como objetivos principais apresentar
oportunidades de ampliação de mer-
cado através de formulações derma-
tológicas, cosméticas e fitoterápicas
exclusivamente magistrais, além de
apresentar elementos para a gestão
profissionalizada dos negócios. “Des-
sa forma, a Anfarmag busca contri-
buir para consolidar o mercado de
medicamentos e produtos individua-
lizados, propiciando atualização téc-
nica aos farmacêuticos magistrais e
suas equipes”, diz.
Formulações dermocosméticas
exclusivamente magistrais
As formulações dermocosméticas fo-
ram tema do primeiro dia do evento, com
o curso sobre cosmética na terceira idade
ministrado pela farmacêutica especializa-
da em Cosmetologia e professora da Fa-
culdade Oswaldo Cruz, Ana Sílvia Souza.
Segundo ela, o tema reflete uma neces-
sidade atual da sociedade brasileira de-
vido ao aumento da expectativa de vida.
Como resultado, as pessoas da terceira
idade têm demonstrado uma preocupa-
ção maior com os cuidados com o corpo,
saúde e beleza.
| 43
Para atualizar os profissionais do mer-
cado sobre as demandas desse público,
o curso abordou as causas do envelhe-
cimento cutâneo, abrangendo os fatores
intrínsecos (relacionados ao passar na-
tural dos anos) e os fatores extrínsecos
(aqueles ligados aos fatores ambientais).
“Trabalhamos as duas principais linhas
de tratamento possíveis: a prevenção dos
danos e o tratamento dos sinais já adqui-
ridos, apontando para as principais ten-
dências e novidades em insumos ativos
e adjuvantes nas formulações destinadas
aos idosos”, comentou a especialista.
Já o farmacêutico bioquímico, escri-
tor e professor José Batistuzzo minis-
trou curso sobre formulações para uso
dermatológico de produtos magistrais
que não são fabricados pela indústria
farmacêutica. “O assunto é da maior
importância para o setor, pois abran-
ge uma categoria de produtos que só
podem ser obtidos por meio de mani-
pulação. Dessa forma, a farmácia ma-
gistral ajuda os prescritores ao ampliar
o arsenal terapêutico disponível para
inúmeras patologias”, afirmou. Todas
as formulações apresentadas no curso
foram baseadas em trabalhos clínicos
publicados na literatura médica espe-
Presidente do conbrafito, sérgio Panizza, abordou produtos fitoterápicos.
ana sílvia souza abordou a cosmética com foco na terceira idade
cializada. Reginalda Russo, da Fagron,
também focou nas oportunidades para
manipulação de produtos exclusiva-
mente magistrais. Já as formulações
cosméticas inovadoras foram tema de-
batido pelos especialistas Lucas Porti-
lho e Joyce Quenca.
Gestão do negócio magistral
A importância do planejamento estra-
tégico como ferramenta da gestão empre-
sarial foi tema do curso ministrado pelo
farmacêutico e empresário Eduardo Ara-
novich. Em sua apresentação, ele revisou
conceitos básicos como missão, visão, va-
lores e posicionamento de mercado, com
o objetivo de oferecer ferramentas de
gestão para implantação nas farmácias. “O
setor magistral conta com empresários de
sucesso, mas poucos sabem como utilizar
o planejamento estratégico para a otimi-
zação de resultados”, afirmou.
Segundo Aranovich, o segmento ca-
rece de profissionalização na gestão. “O
mercado magistral tem muito a crescer,
mas para isso é necessário que o empre-
44| revista da farmácia magistral
o professor do mestrado da Uniban-sP, luís carlos marques, foi um dos destaques
cApAcitAção
sário tenha o entendimento das oportu-
nidades que se apresentam. Nesse senti-
do, a criação de planos de ação ajuda em
pontos fundamentais como a compra de
insumos mais competitivos e uma for-
mação de preço adequada”, comentou.
O diretor comercial da Alternate Siste-
mas e Informática, Marco Perino, também
abordou a questão da gestão empresarial.
Em seu curso, comentou que o segmen-
to vem tendo um crescimento contínuo.
Com isso, cresceu o nível de exigência dos
consumidores e novos desafios aparece-
ram: “O setor respondeu prontamente
e hoje temos um nível de qualidade e de
recursos técnicos seguramente muito me-
lhor do que anos atrás”.
Dentre os desafios ainda enfrentados
pelas empresas, destaca-se a formação do
preço de venda de produtos manipulados.
A concorrência é cada vez mais focada no
preço e isso, aliado a uma falta de meto-
dologia para formação do preço de venda,
pode levar o segmento a apresentar, para
um mesmo produto, diferenças de preços
relevantes. “Essa situação pode gerar no
consumidor sensação de dúvida sobre a
qualidade do produto ou que se está pa-
gando mais do que seria justo”, disse.
Para o consultor José Eduardo Cavicchia,
que também palestrou, o uso de metodo-
logia garante a rentabilidade, agrega ser-
viços e, principalmente, a capacidade de
investimento. O bom trabalho beneficia a
farmácia, o prescritor e inclusive o consu-
midor, que contará com um setor forte para
prestar um serviço de qualidade.
O dia de palestras ainda contou com
dicas para incrementar o faturamento por
meio da ampliação do mix de produtos,
tema de Ana Lúcia Mendes, e de uma dis-
cussão sobre a gestão econômica baseada
em indicadores gerenciais, comandada por
Adolfo Cabral - ambos membros da direto-
ria da diretoria nacional da Anfarmag.
fitoterápicos e suplementos
No último dia do evento, o uso dos
fitoterápicos na farmácia magistral foi o
tema dos cursos. Em sua apresentação, o
farmacêutico e professor do Mestrado da
universidade Bandeirante de São Paulo
(uniban-SP), Luís Carlos Marques, ofere-
ceu aos participantes uma visão panorâ-
mica do mercado atual da fitoterapia no
Brasil e no mundo. Com isso, propôs uma
discussão crítica do comportamento do
setor magistral em relação aos fitoterápi-
cos, abordando as tendências que deverão
impactar as farmácias no futuro.
Além disso, o curso levantou a ques-
tão de busca de alternativas para diferen-
ciação, principalmente na exploração do
chamado registro simplificado, forma pela
qual a Anvisa oferta literaturas considera-
das de referência em termos de segurança
e eficácia. “Apresentamos alguns casos
particulares como exemplos de como rea-
lizar a montagem de um portfolio diferen-
ciado e de interesse terapêutico”, afirmou.
Dando continuidade ao tema, o presi-
dente do Conselho Brasileiro de Fitotera-
pia (Conbrafito), Sérgio Panizza, ministrou
curso sobre produtos de uso interno e
externo que podem ser dispensados sem
prescrição médica. Segundo ele, o setor
magistral conta hoje com um arsenal de in-
sumos, plantas medicinais e medicamentos
que podem tratar uma série de patologias
de baixa gravidade. “A Anvisa regulamenta
que o farmacêutico pode fazer esse acom-
panhamento dentro dos limites da atenção
básica, mas é fundamental que o paciente
já chegue à farmácia com um bom diagnós-
tico médico. Dessa forma, ele pode indicar
fitoterápicos com conhecimento e respon-
sabilidade”, afirmou.
Já a farmacêutica e professora Karina
Ruiz abordou a formulação e a prescri-
ção de fitoterápicos e suplementos com
foco no tratamento da obesidade - tema
que dialogou muito bem com o curso da
nutricionista Vanderli Marchiori sobre
os usos e aplicações dos fitoterápicos
em nutrição, enfocando de que forma
as pessoas podem se aproveitar desses
medicamentos naturais no dia a dia para
emagrecimento e redução dos riscos de
câncer e de doenças cardiovasculares. “O
Brasil tem uma grande riqueza de plantas
medicinais, mas as pessoas ainda não as
utilizam em todo o seu potencial por puro
desconhecimento. Com o curso, os parti-
cipantes puderam ver que os benefícios
dos fitoterápicos na nutrição são compro-
vados cientificamente”, comenta.
| 45
AnViSA
A Anfarmag entrou com uma
ação judicial em setembro
para impedir qualquer tipo
de punição para os associa-
dos que não conseguiram renovar suas
autorizações de funcionamento (AFE e
AE) neste ano.
Desde abril, quando as petições pas-
saram a ser feitas apenas pela Internet,
o sistema eletrônico da Agência Nacio-
nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) não
tem suportado o volume de acessos,
ocasionando sucessivas falhas que im-
possibilitaram que farmácias de todo
o Brasil solicitassem a renovação anual
desses documentos.
Os estabelecimentos que não conse-
guiram a renovação das autorizações pas-
saram a ser considerados ilegais. Quando
isso ocorre, a empresa fica impedida de
comprar matérias-primas, corre o risco
de ser fechada e seus responsáveis po-
dem ser responsabilizados criminalmen-
te por venda ilegal de medicamentos.
Ao detectar esse risco, a Anfarmag
estabeleceu imediatamente um canal di-
reto com a Anvisa. Como explica o vice-
-presidente da Anfarmag, Ivan Teixeira,
que conduziu a negociação, o intuito era
encontrar no curto prazo uma solução
negociada que resguardasse os associa-
dos. A partir daí a entidade passou a re-
portar ao órgão a situação das farmácias
sócias. De abril a agosto foram 518 casos
relatados. “A Anvisa emitiu comunicado
para todos os serviços municipais de
Vigilância Sanitária, solicitando que as
perdas de prazo fossem desconsidera-
das. Sem força de lei, o comunicado não
impediu, porém, que os fornecedores
barrassem os pedidos de compra das
farmácias e drogarias”, conta.
As falhas no sistema atingiram tanto
as empresas com pendências de docu-
mentos quanto aquelas que estavam
regulares e precisavam renovar suas
autorizações.
Diante desse cenário insustentável, a
Anfarmag convocou os associados para
deliberação e propôs adotar a via judi-
cial para garantir às farmácias associa-
das o direito de pleno funcionamento - o
que foi aprovado por unanimidade em
assembleia geral no dia 30 de agosto.
Além de proteção de imediato à ativida-
de da farmácia, a ação judicial solicitou a
reabertura dos procedimentos pela con-
cessão e renovação para criar condições
aos estabelecimentos de se regularizar.
“O episódio reforçou a importância do
associativismo no segmento magistral.
Em uma situação de instabilidade como
essa, a farmácia se vê vulnerável caso não
esteja unida aos demais estabelecimen-
tos do setor por meio de uma entidade
representativa”, acredita Ivan.
Anfarmag intercede a favor de associados na renovação de AFE e AE
Farmácias buscam regularização
Em assembleia, associados aprovaram ação judicial por unanimidade
46| revista da farmácia magistral
rEconhEcimEnto
ANF faz aniversário e destaca personalidades do setor
Noite de homenagens e história
A Academia Nacional de Far-
mácia (ANF) completou
76 anos de existência em
2013. Para celebrar a data,
a instituição realizou uma solenidade
no dia 25 de julho, no World Trade
Center, em São Paulo. Na oportunida-
de, foram homenageadas com a Meda-
lha Comemorativa do Jubileu da ANF
diversas autoridades com reconhecida
contribuição às ciências farmacêuti-
cas e ao setor farmacêutico. Dentre os
agraciados estava o presidente da An-
farmag, Ademir Valério da Silva.
De acordo com Ademir, a home-
nagem demonstra o reconhecimento
da contribuição da Anfarmag para o
segmento: “A medalha representa o
empenho de todos os profissionais
ligados à associação, no sentido do
desenvolvimento das ciências far-
macêuticas no Brasil, e nos estimula
a continuar a linha de trabalho que
temos adotado”, afirma. “Representa
também o reconhecimento do merca-
do sobre o trabalho da Anfarmag, be-
neficiando todos os associados.”
anfarmag foi homenageada na solenidade, representada pelo presidente da entidade, ademir Valério
| 47
Com a presença de diversos convida-
dos, autoridades, acadêmicos, cientis-
tas e especialistas do setor farmacêu-
tico, o evento abriu espaço também
para a posse da nova Diretoria da
ANF para o biênio 2013 a 2015,
sob a presidência do acadêmi-
co Lauro Moretto. Além dis-
so, os participantes puderam
assistir à palestra “uma pla-
taforma da qualidade global
para medicamentos”, ministra-
da por Roger Williams, acadêmi-
co honorário da ANF e CEO da
uS Pharmacopeia Brazil.
Em seu discurso de posse, o
presidente reeleito Lauro Mo-
retto fez uma retrospectiva dos
principais momentos da história
da ANF e anunciou o V Congresso da
Associação Ibero Americana das Acade-
mias de Farmácia, realizado em outu-
bro em São Paulo.
Com o tema “As novas fronteiras
das ciências farmacêuticas”, o evento
colocará em discussão assuntos como
novas fontes de matérias-primas,
novos fármacos, biotecnologia e na-
notecnologia. “Nossa expectativa é
reunir cerca de 500 cientistas, acadê-
micos e reitores de várias partes do
mundo, com o objetivo de incentivar e
discutir a produção cientifica na área”,
afirmou Moretto.
A instituição
Criada em 13 de agosto de 1937, a
ANF reúne em seu quadro associativo
farmacêuticos, médicos, odontólogos
e cientistas de várias áreas do conheci-
mento, muitos dos quais consagrados
em livros, prêmios, nomes de institutos,
em placas de ruas e outras distinções.
“A academia foi criada após um
longo período de lutas de ilustres
farmacêuticos, acumulando alegrias
e decepções, conquistas e fracassos,
na consolidação do sonho de poder
contribuir com a sociedade brasileira
no campo das ciências farmacêuticas”,
ressaltou Moretto.
“a medalha representa o empenho de todos os profissionais ligados à associação no desenvolvimento das ciências farmacêuticas”
48| revista da farmácia magistral
As tentativas de redução dos
impostos que incidem sobre
medicamentos para uso hu-
mano continuam motivan-
do discussões no Congresso Nacional,
assembleias legislativas estaduais e en-
tidades ligadas ao setor. uma das prin-
cipais iniciativas nesse sentido veio com
a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 115/2011, de autoria do senador
Paulo Bauer (PSDC/SC). O texto prevê a
isenção de ICMS, PIS, COFINS e outros
tributos indiretos, com o objetivo de bai-
xar em quase 34% o valor dos remédios.
A PEC aguarda agora novo parecer da
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
do Senado para ser incluída na pauta de
votações do Plenário. Se aprovada, será
remetida à Câmara dos Deputados. A
proposta já havia sido aprovada de for-
ma unânime na CCJ, mas a pedido do se-
nador Francisco Dornelles (PP-RJ) o tex-
to voltará a ser discutido na comissão,
para que sejam avaliados os impactos
na arrecadação de estados e municípios.
A expectativa de Paulo Bauer é de nova
aprovação e condução ao Plenário.
Antes mesmo de chegar à Câma-
ra, a PEC já atraiu apoiadores na casa.
Em abril deste ano, o deputado Walter
Ihoshi (PSD/SP) lançou a Frente Parla-
mentar Mista para Desoneração dos
Medicamentos, que atualmente conta
com 200 parlamentares, entre deputa-
dos e senadores. Além de apoiar a apro-
vação da PEC, a Frente tem demandado
do poder executivo ações para baixar o
preço dos remédios. “O tempo de ma-
turação de uma proposta como essa na
Câmara e no Senado é elevado. Por isso,
temos mantido conversações com o go-
verno do estado de São Paulo para redu-
zir a carga de impostos estaduais de 18%
para 12%, a exemplo do que ocorreu em
2008 no Paraná”, afirma.
consumo estimulado
De acordo com Bauer, a desoneração
no Paraná triplicou a arrecadação de im-
postos no estado porque o preço baixo
estimulou o consumo. “Os impostos im-
pactam em aproximadamente 34% o pre-
ço final, o que representa o dobro das ta-
xas que incidem sobre a cesta básica. Para
se ter uma ideia, pessoas de baixa renda
gastam uma média de R$ 7 mensalmente
em medicamentos, ao passo que as de
maior poder aquisitivo dedicam cerca de
R$ 100 para a mesma finalidade”, com-
para. A Frente Parlamentar encabeçada
pelo deputado Walter Ihoshi está agora
estendendo seu raio de atuação para as
assembleias estaduais. Ele conta que está
dESonErAção
Projeto de Lei pode reduzir preço dos medicamentos em cerca de 30%
Menos impostos para mais saúde
previsto o lançamento de frentes em Mi-
nas Gerais e na Bahia.
Em São Paulo a frente já existe desde
junho, sob a coordenação da deputada
Maria Lúcia Amary (PSDB). Segundo ela,
estão sendo realizadas audiências públi-
cas e reuniões com o governo do estado
para que sejam apresentados dados esta-
tísticos que demonstram a necessidade
da desoneração, já que a redução de alí-
quotas de impostos é de responsabilida-
de do poder executivo. “O maior acesso
aos medicamentos pode ajudar na saúde
preventiva e, com isso, aliviar a sobrecar-
ga dos leitos hospitalares”, comenta.
A Anfarmag é uma das entidades do
setor que têm se engajado nas discus-
sões, com o objetivo de garantir que as
desonerações beneficiem de fato o ges-
tor e o consumidor final, e para apoiar
outras propostas que estimulem o de-
senvolvimento do ramo magistral. Com
menos impostos e menor custo sobre o
medicamento, a tendência é estimular
o acesso da população a esse produto,
beneficiando toda a cadeia. Além disso,
os dirigentes da associação estão contri-
buindo com as discussões em torno dos
melhores mecanismos de colocar em
prática as reduções de impostos.
50| revista da farmácia magistral
pErfil
Depois de 30 anos de atuação, Luiz Fernando Chiavegatto tem trajetória profissional imortalizada em homenagem da uFRJ
Uma vida de dedicação às ciências farmacêuticas
O farmacêutico Luiz Fernando
Chiavegatto fez história na
universidade Federal do Rio
de Janeiro (uFRJ). Em 1973,
ingressou na instituição como auxiliar de
ensino na disciplina de Farmacotécnica e
dedicou-se à atividade por 30 anos. Re-
centemente, o amor pelo magistério fa-
lou mais alto e ele aceitou o convite da
universidade para se tornar professor vo-
luntário da mesma cadeira. “Voltar à sala
de aula renovou o meu prazer de estar
em contato com a juventude que se inicia
na profissão”, conta.
Desde então, Chiavegatto tem tam-
bém lecionado em faculdades privadas,
mas foi na uFRJ que obteve suas maiores
realizações profissionais. Na universida-
de, foi um dos fundadores da Farmácia
Escola, inaugurada em 1986 para ofere-
cer estágios para alunos da graduação e
pós-graduação em Manipulação Farma-
cêutica, além de produzir medicamentos
mais baratos para a população. Nesse
”A manipulação é hoje o setor que oferece mais oportunidades de realização pessoal aos profissionais da área”
o professor Fernando chiavegatto ao centro, de terno, em meio a colegas e admiradores
projeto, foi inúmeras vezes estimulado a
desenvolver formulações não existentes
no mercado, o que, segundo ele, deveu-
-se ao segmento magistral, que demons-
trou ser possível manipular medicamen-
tos de forma segura e inovadora.
Em reconhecimento à sua dedicação
ao ensino, a uFRJ batizou neste ano o
laboratório de Farmacotécnica com o
nome do professor. “Recebi a homena-
gem como o carinho de todos que traba-
lharam comigo na universidade. Amo ser
professor e farmacêutico e, por isso, sem-
pre procurei transmitir a meus alunos a
beleza e a importância que existe na ma-
nipulação de medicamentos e como essa
atividade é divina” diz.
Fora do ambiente acadêmico, Chiave-
gatto também ocupou cargos de desta-
que no setor farmacêutico. Foi presiden-
te do Conselho Regional de Farmácia do
Rio de Janeiro e membro da Comissão
Permanente de Revisão da Farmacopeia
Brasileira. Além disso, é parceiro da An-
farmag e participou da elaboração do
programa que confere o título de Espe-
cialista em Manipulação Magistral Alopá-
tica (Temma). “A implantação do título é
um exemplo de como a Anfarmag atua na
defesa dos interesses ligados à atividade
magistral, com um viés de muito cuidado
com o desenvolvimento técnico, tanto
do ponto de vista da inovação quanto
de segurança do consumidor”, afirma. O
professor também participou de comis-
sões na Anvisa, fez estágios no exterior e
ministra diversos cursos em todo o Brasil.
Desde que iniciou na carreira, ele con-
ta, observou enorme salto de qualidade
na área. “Depois de uma quase morte da
atividade de manipulação, ela ressurge
e se impõe com força, sendo hoje o se-
tor que oferece mais oportunidades de
realização pessoal aos profissionais da
área”, afirma. O professor conta também
que no setor de Farmácia Comunitária,
a presença do farmacêutico está se tor-
nando uma feliz realidade. “Também há
o desenvolvimento da Farmácia Clínica,
campo que eu julgava de difícil implanta-
ção, mas que hoje se tornou um caminho
profissional promissor”.
Tudo isso faz Chiavegatto crer que o
Brasil é um dos países mais avançados
na área magistral, especialmente pela
audácia e criatividade com que se de-
senvolveram as farmácias com manipu-
lação. “O setor passou a oferecer opções
além do que a indústria oferecia, e isso
foi muito importante para a classe pres-
critora”, conclui.
52| revista da farmácia magistral
ElEiçõES
As onze regionais da An-
farmag realizaram no dia
2 de agosto a eleição de
presidência para o biênio
2013-2015. Os gestores assumirão o
comando das atividades locais da en-
tidade, contribuindo para defender e
promover o setor em cada regional.
Junto com as sucursais, as regio-
nais são responsáveis por garantir a
representatividade dos associados
por todo o país. Além de dar corpo
à política nacional da entidade, cada
regional trabalha com equipes pró-
prias para atender às demandas lo-
cais, adaptando as ações à realidade
de cada estado. Assim como a direção
nacional da Anfarmag, as regionais
trabalham a partir dos pilares de sus-
tentabilidade técnica, política, econô-
mica e social do setor magistral.
As posses ocorrem de forma in-
dependente em cada regional, entre
Sob nova direçãoRegionais elegem presidentes para o próximo biênio; posses ocorrem ainda este ano
Bahia-Sergipe: Edza Brazil
Distrito Federal: Cleide Silva
agosto e novembro deste ano. Confira
abaixo quem toma a frente da entida-
de em cada regional.
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Rio Grande do Sul: Eduardo de Abreu
Santa Catarina: Rodrigo Rocha
Paraná: Cleunice Fidalski
Goiás-Tocantins: Alessandro Silva
Rio de Janeiro: Aline Napp
Minas Gerais: Andréa Santos
Espírito Santo: Hugo Guedes
Mato Grosso do Sul: Maria Beatriz Feres
Mato Grosso: Célio Fernandes
54| revista da farmácia magistral
comunicAção
A história da Anfarmag já conta
27 anos de atuação. Parte im-
portante dessa trajetória pode
ser contada pelas revistas que
a entidade publicou. Diferentes linhas
editoriais marcaram as demandas do seg-
mento magistral de cada época; registra-
ram o modo de trabalho, as preocupações
do setor, seus avanços e sua maturidade.
Hoje, o segmento é marcado pela for-
te profissionalização do negócio magis-
tral, por um arcabouço legal extenso e
pelo avanço técnico que faz do Brasil re-
ferência para as farmácias magistrais do
exterior. A Anfarmag acompanhou esses
avanços e ajudou a construí-los.
Para ficar cada vez mais coerente com
esse contexto, a comunicação da entidade
está mudando. A Revista da Farmácia Ma-
gistral e a Revista Técnica do Farmacêuti-
co, por exemplo, devem ganhar um novo
projeto gráfico e editorial para que a in-
formação chegue de forma cada vez mais
atrativa, agradável e pertinente até você.
Anfarmag dá o recadoNossa comunicação está mudando; o objetivo é ficar cada dia mais próximo da cadeia magistral
comunicação mais madura e completa
Nos últimos meses, a Anfarmag realizou
um estudo aprofundado sobre posiciona-
mento, reavaliando e consolidando os con-
ceitos que justificam sua existência e nor-
teiam sua atuação. Daí, adaptar e renovar a
comunicação foi consequência natural.
A reformulação do site, agora com
estrutura robusta e flexível para aprimo-
ramentos constantes, foi o primeiro pas-
so. Além disso, atualmente a entidade
mantém estrutura completa de comu-
nicação social. Na sede, a equipe conta
com profissionais de relacionamento
institucional, design e jornalismo. Tam-
bém compõem o time empresas quali-
ficadas que prestam consultoria e asses-
soram a estratégia.
Com a publicidade, a Anfarmag faz
chegar ao segmento as informa-
ções sobre serviços da entidade
e vantagens dos associados.
Com o serviço de produção
gráfica, a entidade cria a
nova cara que você verá na re-
vista a partir da próxima edição.
Além disso, o relacionamento com a
imprensa ganha força com a integração
de cinco assessorias de imprensa - em
âmbitos nacional e regional - para es-
| 55
treitar o relacionamento com os jornalistas locais
em Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Mato Grosso
do Sul, Santa Catarina e Paraná. Com essa força-
-tarefa, a entidade atua de forma estratégica para
traduzir seu posicionamento e trabalhar a per-
cepção da população e profissionais prescritores
sobre o setor magistral.
Você também já deve ter notado que a Anfar-
mag está nas mídias sociais. É lá que as pesso-
as conversam sobre o que as toca no cotidiano,
compartilham informações que lhes interessam,
levantam debates. O Facebook é campeão de au-
diência mundial e entre brasileiros, com cerca de
65% da preferência do público nacional, segundo
pesquisa da Hitwise, da Serasa Experian. Por isso,
a entidade acaba de inaugurar uma fanpage, que
já conta com cerca de 3.500 curtidas.
Ainda não conhece nosso Facebook? Que tal con-
ferir, curtir e compartilhar? www.facebook.com/
anfarmag.nacional
56| revista da farmácia magistral
SEJA umA EmprESA filiAdA à AnfArmAG
Associe-se à Anfarmag, a Entidade que defende e promove o medicamento e o produto magistral
EM ACORDO COM O SEu ESTATuTO, A ANFARMAG TRABALHA DE FORMA COOPERADA COM AS EMPRESAS FORNECEDORAS DO SETOR, COM O PROPÓSITO DE ESTIMuLAR E FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO DE
NEGÓCIOS, QuE GARANTAM A SuSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODuTIVA MAGISTRAL.INFORME-SE (11) 2199-3499 - WWW.ANFARMAG.ORG.BR
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fAGron(11) 5033-3700www.fagron.com.br
All chEmiStry do brASil(11) 3014-7100www.alchemistry.com.br
GAiA lAborAtórioS, controlE mAGiStrAl E AmbiEntAl ltdATel.: (11) 3101-1365 e 2741-0344 www.gaialab.com.br
GEhAkA(11) 2165-1100www.gehaka.com.br
EmbrAfArmA prod. Quím. E fArm. ltdA(11) 2165-9259www.embrafarma.com.br
floriEnEst. Vicente Bellini, 175Piracicaba - SPCEP 13418-420 Telefone: (19) 3429-1199
EmfAl EmprESA fornEcEdorA dE álcool(31) 3597-1020www.emfal.com.br
AltErnAtE tEcnoloGiESFone: (11) 2152-8100www.alternate.com.br/
GAlEnA QuimicA E fArmAcêuticA ltdA0800-701-4311www.galena.com.br
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A fórmulA SErViçoS E frAnchiSE (71) 3035-1011 / (71) 3016-1919www.aformulabr.com.br
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emPresas sócio-colaboraDoras
boiron mEdicAmEntoS homEopAticoS ltdATelefone: (11) 3707-5858
| 57
lAborAtório pAnizzA(11) [email protected]
VitAl ÂtmAn0800 7743361www.vitalatman.com.br
SAntoSflorA comércio dE ErVAS(11) 2091-8787www.santosflora.com.br
idEAlfArmA0800 7014424(11) 5592 6439 - (62) 3316 1288www.idealfarma.com.br
mundo AtiVo 6 inSumoS ltdAR Silvio de Paula,1163, 0 - CentroNova Odessa - SP CEP 13460-000 Telefone: (11) 4564-5721 Telefone: (11) 99905-5895
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hEnrifArmA produtoS QuímicoS E fArmAcêuticoS (11) 3385-2007www.henrifarma.com.br
monA’S flowEr(19) 3237-3366 / (19) 3237-3367www.monas.com.br www.rescueflorais.com.br
leD - laboratório dE EVolução dErmAtolóGicA ltdA(19) 3227-1471www.ledlaboratorio.com.br
PASTEuR LABORATÓRIO DE PESQuISA E CONTROLE MICROBIOLÓGICO(19) 3455-1382www.pasteurcontrol.com.br
ricaro - imp. indústria e com. Atacadista de Embalagens ltdA(11) 4409-0000www.vepakum.com.br
phArmASpEciAl ESpEciAlidAdES QuímicAS E fArmAcêuticAS ltdATel:(11)4151-9000 www.pharmaspecial.com.br
ortofArmA lAb dE controlE dE QuAlidAdE(32) 3273-3560 www.ortofarma.com.br
ibEroQuimicATelefone: (11) 3379-6905www.iberoquimica.com.br
QuAllitáTelefone: (32) 3333-2484www.quallitacontrole.com.br
58| revista da farmácia magistral
rEGionAiS
SucurSAiS
EndErEçoS dAS rEGionAiS E SucurSAiS dA AnfArmAG
cArtA do lEitorEnvie a sua mensagem para [email protected] ou telefone para 11- 2199-3499
rEGionAl bAhiA/SErGipEPresidente: edza martins brasilEndereço: Av. tancredo neves, 1632, Ed. Salvador trade center, loja 25, caminho das árvores salvador – ba – ceP: 41820-020telefone: (71) 3113-4011e-mail: [email protected] rEGionAl diStrito fEdErAl presidente: cleide regina da Silvaendereço: siG - Quadra 04 - lote 25 - sala 110 – 1º andar - empresarial barão de mauá brasília – DF – ceP: 70.610-440 telefone/Fax: (61) 3326-1251e-mail: [email protected]
rEGionAl ESpírito SAntoPresidente: hugo Guedes de souzaendereço: - av. Nossa senhora da Penha, 1495 - sala 608 - torre bt - edifício corporate center - santa lúcia Vitória - es – ceP: 29056-245telefone: (27) 3235-7401e-mail: [email protected]
rEGionAl GoiáS/tocAntinSpresidente: Alessandro marcius Silvaendereço: rua 7-a, nº 189, edifício marilena - sala 201 - setor aeroportoGoiânia – Go - ceP: 74075-230telefone: (62) 3225-5582 e-mail: [email protected]
SucurSAl AcrE/rondÔniAdiretora: êrika fernandes rosas c. da Silvatelefone: (68) 3901-6314 e-mail: [email protected]
SucurSAl AlAGoASdiretora: tânia bernadete p. Gomestelefone: (82) 3335-2806e-mail: [email protected]
SucurSAl Juiz dE forADiretor: rômulo augusto modestotelefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955e-mail: [email protected]
SucurSAl mAríliA/prESidEntE prudEntEdiretora: odete Aparecida de Andradetelefone: (18) 8118-9874e-mail: [email protected] pArádiretor: marcelo brasil do coutotelefone: (91) 3244-2625e-mail: [email protected]
rEGionAl mAto GroSSopresidente: célio fernandesEndereço: Av. ipiranga, 70 cuiabá – mt – ceP: 78020-550 telefone: (65) 3027-6321 e-mail: [email protected]
rEGionAl mAto GroSSo do SulPresidente: maria beatriz Ferenzendereço: av. rodolfo José Pinho, 66 - Jardim são bento campo Grande – ms - ceP: 79004-690 telefone: (67) 3026-4655 e-mail: [email protected]
rEGionAl minAS GErAiSpresidente: Andréa Vilela o. SantosEndereço: Av. do contorno, 2646 Sala 1104 – florestabelo horizonte - mG - ceP: 30110-080telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955e-mail: [email protected] rEGionAl pArAnápresidente: cleunice fidalskiEndereço: rua Silveira peixoto, 1040, 9° andar, sala 901 - curitiba – Pr – ceP: 80240-120 telefone: (41) 3343-0893 - Fax: (41) 3343-7659 e-mail: [email protected]
rEGionAl rio dE JAnEiropresidente: Aline coppola nappendereço: rua conde de bonfim, 211 - sala 401 – tijuca - rio de Janeiro – rJ - ceP: 20520-050telefone: (021) 2569-3897 / Fax (21) 3592-1765e-mail: [email protected]
rEGionAl rio GrAndE do SulPresidente: eduardo aranovich de abreuendereço: av. mauá, 2011 - sala 607 – centro Porto alegre – rs – ceP: 90030-080telefone: (51) 3225-9709e-mail: [email protected]
rEGionAl SAntA cAtArinAPresidente: rodrigo michels rochaendereço: rua lédio João martins, 435 – sala 409 - Kobrasol - são José – sc – ceP: 88102-000telefone: (48) 3247-3631e-mail: [email protected]
SucurSAl pArAíbADiretora: célia buzzotelefone: (83) 3218-2600e-mail: [email protected]
SucurSAl pErnAmbucodiretor: José Andrade telefone: (81) 3301-7676e-mail: [email protected]
SucurSAl ribEirão prEtodiretora: rita de paula ignáciotelefone: (16) 3625-8019e-mail: [email protected]
SucurSAl ubErlÂndiADiretor: hélio batista Júniortelefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955e-mail: [email protected]
SucurSAl VAlE do pArAíbADiretora: ana helena cunhatelefone: (12) 3942-9736e-mail: [email protected]
SucurSAl VArGinhAdiretor: leonardo José da Silvatelefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955e-mail: [email protected]