Quantidade e tipo de nuvens que existem no céu. Tipos de...

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87 1. Climas e formações vegetais 87 A pressão atmosférica varia sobretudo na vertical, pois à medida que subimos em altitude existe menos ar a exercer peso sobre nós. No entanto, há tam- bém variações de pressão na horizontal. As diferenças de pressão de uns lugares para outros originam a deslocação do ar (sempre das altas para as baixas pres- sões), a que chamamos vento. [Fig. 3] Barómetro. Nebulosidade – Quantidade e tipo de nuvens que existem no céu. Determinam-se apenas por observação, não havendo um instru- mento específico para as medir. O céu pode apresentar-se limpo (sem nuvens), pouco nublado ou muito nublado. A precipitação tem a sua origem nas nuvens, pelo que a determinação do grau de nebulosidade e do tipo de nuvens [fig. 5] nos indica a probabi- lidade de ocorrer precipitação. Pressão atmosférica – Força que o ar exerce sobre a superfície terrestre. A pressão mede-se com um barómetro [fig. 3] e a uni- dade de medida pode ser o hectoPascal (hPa) ou o milibar (mb). O valor da pressão “normal” é de 1013 mb ou 1013 hPa. Valores acima ou abaixo deste são considerados valores de alta ou de bai- xa pressão. Tipos de nuvens Cirros – nuvens ge- ralmente brancas e suaves, que existem a grandes altitudes, for- madas por pequenos cristais de gelo. Estratos – nuvens baixas que geralmente se apresentam em várias camadas. É nor- mal estarem associa- das às tempestades. Cúmulos – nuvens que possuem desen- volvimento vertical, de base achatada e que geralmente precedem bom tempo. Cumulonimbus nuvens extensas, de grande desen- volvimento vertical. No topo, apresen- tam geralmente a forma característi- ca de uma bigorna. São mais escuras, formadas por grandes gotas de água e granizo, podendo conter cristais de gelo no topo. Estão associadas a tempestades fortes com raios e trovões. [Fig. 4] Anemómetro com catavento. Vento – ar em movimento que se desloca das áreas com pressão atmosférica mais elevada para as áreas com pressão mais baixa. A intensidade e direção do vento são medidas através da utilização do anemómetro e do catavento [fig. 4]. Com estes instrumentos sabe-se se o vento é fraco ou forte e de que direção vem.

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1. Climas e formações vegetais

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A pressão atmosférica varia sobretudo na vertical, pois à medida que subimos em altitude existe menos ar a exercer peso sobre nós. No entanto, há tam-bém variações de pressão na horizontal. As diferenças de pressão de uns lugares para outros originam a deslocação do ar (sempre das altas para as baixas pres-sões), a que chamamos vento.

[Fig. 3] Barómetro.

Nebulosidade – Quantidade e tipo de nuvens que existem no céu. Determinam-se apenas por observação, não havendo um instru-mento específico para as medir. O céu pode apresentar-se limpo (sem nuvens), pouco nublado ou muito nublado. A precipitação tem a sua origem nas nuvens, pelo que a determinação do grau de nebulosidade e do tipo de nuvens [fig. 5] nos indica a probabi-lidade de ocorrer precipitação.

Pressão atmosférica – Força que o ar exerce sobre a superfície terrestre. A pressão mede-se com um barómetro [fig. 3] e a uni-dade de medida pode ser o hectoPascal (hPa) ou o milibar (mb). O valor da pressão “normal” é de 1013 mb ou 1013 hPa. Valores acima ou abaixo deste são considerados valores de alta ou de bai-xa pressão.

Tipos de nuvens

Cirros – nuvens ge-ralmente brancas e suaves, que existem a grandes altitudes, for-madas por pequenos cristais de gelo.

Estratos – nuvens baixas que geralmente se apresentam em várias camadas. É nor-mal estarem associa-das às tempestades.

Cúmulos – nuvens que possuem desen-volvimento vertical, de base achatada e que geralmente precedem bom tempo.

Cumulonimbus – nuvens extensas, de grande desen-volvimento vertical. No topo, apresen-tam geralmente a forma característi-ca de uma bigorna.

São mais escuras, formadas por grandes gotas de água e granizo, podendo conter cristais de gelo no topo. Estão associadas a tempestades fortes com raios e trovões.

[Fig. 4] Anemómetro com catavento.

Vento – ar em movimento que se desloca das áreas com pressão atmosférica mais elevada para as áreas com pressão mais baixa. A intensidade e direção do vento são medidas através da utilização do anemómetro e do catavento [fig. 4]. Com estes instrumentos sabe-se se o vento é fraco ou forte e de que direção vem.

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