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QUÍMICA NO COMBATE AO
CANCRO MARIANA GRAÇA | 51348 MARIANA F. MENDES | 51347 MARIANA G. MENDES | 52015
GRUPO 32
A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA NO COMBATE AO CANCRO
DESCOBERTAS CIENTÍFICAS
MÉTODOS DE TRATAMENTO QUÍMICO DO CANCRO
VANTAGENS
IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA NA SAÚDE O QUE É O CANCRO
DESVANTAGENS
BIBLIOGRAFIA
• O cancro é a proliferação anormal de células prejudiciais ao organismo;
• O normal é um conjunto de células formar um tecido e, por sua vez, os
tecidos formarem os órgãos do nosso corpo.
Os tumores benignos não são cancro: • Raramente põem a vida em risco; • Regra geral, podem ser removidos e, muitas vezes, regridem; • As células dos tumores benignos não se "espalham", ou seja, não se disseminam para os tecidos em volta ou para outras partes do organismo (metastização à distância).
Os tumores malignos são cancro: • Regra geral são mais graves que os tumores benignos; • Podem colocar a vida em risco; • Podem, muitas vezes, ser removidos, embora possam voltar a crescer; • As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes; podem, ainda, libertar-se do tumor primitivo e entrar na corrente sanguínea ou no sistema linfático (metastização).
As células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida,
envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
No entanto, este processo ordeiro e controlado nem sempre corre da melhor maneira:
formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células
velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor.
Nem todos os tumores correspondem a cancro. Os tumores podem ser benignos ou
malignos.
• A Química está profundamente relacionada com a área da saúde e
Medicina: permite estudar os tecidos (órgãos e pele), estruturas (ossos) e
líquidos internos (sangue, bílis, morfinas) e a sua composição e funcionamento;
• Relaciona-se com a Biologia, formando a bioquímica, para encontrar curas para
doenças atualmente incuráveis, como a SIDA, tendo em conta conhecimentos
químicos do nosso corpo e a biologia humana;
• A Química também é usada na conceção de medicamentos e vacinas, que contribuem
para o combate de doenças e epidemias;
• Sem a Química e a compreensão do mecanismo molecular das doenças, a sociedade não
teria as conquistas e os avanços tecnológicos
possíveis hoje na medicina;
• A Química está presente nas etapas
fundamentais da saúde: na
prevenção, no diagnóstico, na
terapia e no acompanhamento
dos pacientes.
Figura 1— Química e a saúde
As primeiras referências ao cancro, embora sem esta
denominação, remontam ao antigo Egito (3000 a.C.).
Entre os séculos XV e XVIII começou a ser estudado e surgiu a ideia de
que poderia ser curado por cirurgia.
Já no século XIX, Rudolf Virchow fundou a base para o estudo patológico desta
doença, analisando-a através do microscópio.
Durante a 2º Guerra Mundial, viu-se que os soldados expostos a gás-pimenta
desenvolviam uma supressão tóxica da medula óssea. A partir daí foi criado um produto
químico similar (à base de nitrogénio) que atuava contra o linfoma.
Atualmente e com base nestes dados, são produzidos inúmeros medicamentos para tratamento do
cancro.
A Química apresenta especial relevância no combate ao cancro pois, além de ser utilizada
no seu tratamento (através da quimioterapia e da radioterapia), também é fundamental
no seu rastreio.
Recorre-se ainda a diferentes métodos químicos aquando da identificação
dos diferentes tipos de cancro e na atenuação de efeitos secundários
dos vários tratamentos possíveis.
A maior vantagem que se pode obter da utilização destes tratamentos é,
precisamente, o desaparecimento do tumor ou, se for o caso, das metástases
curando, assim, o cancro.
As principais consequências dos tratamentos do cancro são os seus efeitos secundários.
No caso da quimioterapia:
• atuam ao nível das células do sangue (sistema imunitário), que quando afetadas, o seu número total em circulação diminui e a pessoa poderá ter maior probabilidade de sofrer infeções;
• ao nível das células dos cabelos/pelos, provocando a queda dos mesmos;
• ao nível das células do aparelho digestivo, causa falta de apetite, náuseas e vómitos, diarreia, feridas na boca e/ou lábios.
Contudo, muitos destes efeitos secundários podem ser controlados com a administração de medicamentos específicos.
• outro efeito secundário da quimioterapia é o facto de alguns fármacos poderem afetar a fertilidade, quer masculina, quer feminina.
No caso da radioterapia:
• dependem essencialmente da dose e do tipo de radiação, bem como da parte do corpo que vai ser tratada (por exemplo, se a radiação incidir no abdómen, pode provocar náuseas, vómitos e diarreia e se for na pele, pode tornar-se vermelha, seca e sensível);
• também poderá ocorrer a perda de cabelo e/ou pelos da zona tratada.
Os tratamentos podem atuar numa área específica - terapêutica local -, ou em todo o corpo - terapêutica sistémica.
Relativamente aos métodos de tratamento de caráter químico no combate ao cancro podemos falar na quimioterapia e na radioterapia.
A quimioterapia - terapêutica sistémica -, consiste na utilização de fármacos, para matar as células cancerígenas, podendo ser constituída apenas por um fármaco ou por uma associação de fármacos administrados oralmente ou através de uma injeção intravenosa.
Já a radioterapia consiste no uso de raios de elevada energia, para matar as células cancerígenas.
Dependendo das situações existem 3 tipos diferentes de radiação utilizada:
• A Radiação interna (radiação por implante ou braquiterapia) vinda de material radioativo contido em sementes, agulhas ou finos tubos de plástico, e que são colocados diretamente no local do tumor ou perto;
• A Radiação sistémica proveniente de um líquido, ou de cápsulas, contendo material radioativo, que circula em todo o organismo;
• A Radiação externa que provém de uma máquina emissora.
http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/nocoes http://www.instituto-camoes.pt/images/stories/tecnicas_comunicacao_em_portugues/Quimica/Quimica%20-%20Quimica%20no%20dia%20a%20dia.pdf http://gpquae.iqm.unicamp.br/textos/T8.pdf https://www.rtp.pt/noticias/
https://www.news-medical.net/health/Cancer-History.aspx http://www.tribunabm.com.br/dia-mundial-da-saude-a-importancia-da-quimica-para-a-saude-dos-brasileiros/ http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/index.cfm/nocoes/metodos-de-tratamento/ [Consultados entre 28/05/2018 e 04/06/2018]
Figura 2 — Paciente com cancro
Atualmente estão, inclusivamente, a ser produzidos adesivos
em laboratório de modo a substituir a quimioterapia
por injeção e oral.