Quinhentismo no Brasil

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O Quinhentismo no Brasil

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Page 1: Quinhentismo no Brasil

O

Quinhentismo

no Brasil

Page 2: Quinhentismo no Brasil

Introdução O Quinhentismo ou Classicismo corresponde ao

período literário que abrange todas as

manifestações literárias produzidas no Brasil à

época de seu descobrimento, durante o século XVI.

É um movimento paralelo ao Classicismo português

e possui ideias relacionadas ao Renascimento, que

vivia o seu auge na Europa. A literatura do

Quinhentismo tem como tema central os próprios

objetivos da expansão marítima: a conquista

material, na forma da literatura informativa das

Grandes Navegações, e a conquista espiritual,

resultante da política portuguesa da Contrarreforma

e representada pela literatura jesuítica da

Companhia de Jesus.

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A produção literária

no Brasil-Colônia O Brasil foi colônia portuguesa durante mais de três séculos.

Os principais eventos de cada um deles podem ser assim

sintetizados:

Século XVI: a metrópole procurou garantir o domínio sobre a

terra descoberta, organizando-a em capitanias hereditárias e

enviando negros da África para povoá-la e jesuítas da

Europa para catequizar os índios.

Século XVII: a cidade de Salvador, povoada por aventureiros

portugueses, índios, negros e mulatos, tornou-se o centro

das decisões politicas e do comercio de açúcar.

Século XVIII: a região de Minas Gerais transformou-se no

centro da exploração do ouro e das primeiras revoltas

politicas contra a colonização portuguesa, entre as quais se

destacou o movimento da Inconfidência Mineira (1789).

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A produção literária

no Brasil-Colônia Embora a literatura brasileira tenha nascido no período colonial,

é difícil precisar o momento em que passou a se configurar

como uma produção cultural independente dos vínculos

lusitanos.

É preciso lembrar que, durante o período colonial, ainda não

eram sólidas as condições essenciais para o florescimento da

literatura, tais como existência de um publico leitor ativo r

influente, grupos de escritores atuantes, vida cultural rica e

abundante, sentimento de nacionalidade, liberdade de

expressão, imprensas e gráficas. Os livros produzidos por

escritores nascidos no Brasil eram então impressos em Portugal

e depois trazidos à Colônia. Por essas razoes alguns

historiadores da literatura preferem chamar a literatura aqui

produzida até o final do século XVII de manifestações literárias

ou ecos da literatura no Brasil colonial.

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A literatura de

informação “A feição deles é serem pardos, quase avermelhados, de rostos

regulares e narizes bem feitos ; andam sem nenhuma cobertura;

nem se importam de cobrir nenhuma coisa, nem de mostrar

suas vergonhas. E sobre isto são tão inocentes, como em

mostrar o rosto.”

Esse fragmento pertence ao primeiro texto escrito em nosso

país: a Carta, de Pero Vaz de Caminha, escrivão-mor da

esquadra liderada por Cabral quando do descobrimento oficial

do Brasil, em 1500. Essa carta e muitos outros textos em forma

de cartas de viagem, diarios de navegação e tratados descrivos

formam a chamada literatura de informação ou de expansão,

cultivada em Portugal à epoca das grandes navegações.

Embora guardem pouco valor literario, esses escritores têm

importancia hoje principalmente pelo significado como

testemunho do espirito aventureiro da expansão maritima e

comercial nos seculos XV e XVI, seja como registro do choque

cultural entre colonizadores e colonizados.

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As principais produções

literárias da literatura

informativa no Brasil-Colônia do

século XVI são:

a Carta, de Pero Vaz de Caminha;

o Diário de navegação, de Pero Lopes de Sousa (1530);

o Tratado da terra do Brasil e a História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de Magalhães Gândavo (1576);

o Tratado de descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa (1587);

as Cartas dos missionários jesuítas, escritas nos dois primeiros séculos de catequese;

os Diálogos das grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão (1618);

a História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador (1627);

as Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden (1557);

a Viagem à terra do Brasil, de Jean de Léry (1578).

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Principal Escritor

do Quinhentismo José de Anchieta foi o maior representante da

literatura de informação no Brasil