IDADE MÉDIA (476 – 1453) Prof. José Augusto Fiorin EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO (JUSTINIANO)
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QUÍMICA: Do passado até os dias
atuais
Adailton ChimenesAna Claudia Lúcia Leite Marcelo InsfranMatheus MarquesNayara Mendes
EE Ministro João Paulo dos Reis Veloso
EE Floriano Viegas Machado
SUMÁRIO
Vidros
Metais Pigmentos
CorantesALQUIMIA
PROTOQUÍMICA
I- O que é?
II- Objetivos
III- Filosofia
IV- Simbologia
V- Principais Alquimistas
VI- Contribuições
VII- Procedimento Alquimista
VIII- Da Alquimia à Química
IX- Transmutação de
Rutherford
A Protoquímica teve início na antiguidade (4500 a.C.)e estendeu-se até o início da Era cristã;
A Alquimia, do início da nossa era atéaproximadamente 1500 d.C., extinguindo-se somenteno século XVIII;
A Química Pré-Moderna, nos séculos XVI e XVII;
A Química Moderna, a partir do século XVIII.
Trilhando a História da Química
A Protoquímica, especulações
filosóficas + artes práticas.
A Alquimia componentes esotéricos +exotéricos.
Trilhando a História da Química
A Química Pré-Moderna,nos séculos XVI e XVII
Comportamento dos gases;
Lei de Boyle
PV = K em T constante.
Robert Boyle
(1627-1691)
Vitalismo X Mecanicismo
Trilhando a História da Química
A Química Moderna, a partir do século XVIII. Tratado Elementar de
Química
Lei da conservação da matéria;
Base científica para nomenclatura química;
Oposição a Teoria da flogisto.
Antoine Laurent Lavoisier (1743 – 1794)
Participação do oxigênio nas reações de combustão
Trilhando a História da Química
PROTOQUÍMICA
Que compreende as especulações teóricas e as artes práticas dos antigos.
Corantes e PigmentosCerâmicas
Vidros
Metais Perfumes
VIDROS
Lendas a respeito da origemdo vidro, conta que ele foidescoberto casualmente pornavegadores fenícios, há cercade 7000-8000 anos a.C., aoacenderem fogueiras na praia.
Posteriormente, na IdadeMédia a arte vidreira teriasido difundida através do Egitoe Mesopotâmia, sendodesenvolvida e consolidada emtodos os continentes.
A extração do metal foi visual (Cu/Au) do metalnativo ou obtido por tratamento dos minérios,desenvolvidos empiricamente.
Malaquita
Minério de ouro
Mercúrio
METAIS
LIGAS METÁLICAS
Misturas de metais e o surgimento das ligas! A metalurgia surgiria para revolucionar os materiais existentes.
Metais da antiguidade: Au, Ag, Cu, Hg, Fe, Pb e Sn!
Ligas:
• Cu + Sn= Bronze
• Au + Ag= Electrum- ouro branco/ocorrência natural
Mais tarde porém ainda antes de Cristo:
• Cu + Zn= latão
A importância dos metais era tanta que eram associados como divindades e astros celestiais.
Pb (CHUMBO)
Foi um metal extremamente utilizado pelos
antigos romanos para adoçar bebidas e
temperar comidas. Acetato de chumbo.
Acredita-se que a toxidade do chumbo tenha
comprometido a descendência do Império
Romano.
Utilização dos corantes e
pigmentos
Ao longo da história, os pigmentos têm sido muitíssimomais utilizados em pintura do que os corantes
Cinábrio Malaquita
Infelizmente, os substratos nos quais os corantesnaturais foram geralmente usados - as fibras têxteis -e as próprias moléculas de corante são menos estáveisà ação da luz, lavagens e microorganismos do que aspinturas rupestres e, daí, que tenham chegado até aosnossos dias poucos testemunhos desses tempos.
Pigmentos
Pigmentos - São materiais inorgânicos sob aforma de pequenas partículas ligadas entre sipelo aglutinante (óleo, ovo ou mesmo saliva ougordura animal utilizados pelos artistasrupestres) e que são principais constituintesdas tintas usadas em pinturas, devido a suaestabilidade.
Pigmentos
Arte Rupestre
Na criação dessas imagens, os artistas dascavernas, usavam carvão para delinear asirregularidades na rocha que se assemelhavam aformas encontradas na natureza.
As “tintas” utilizadas eram torrões de ocravermelha e amarela esfarelada até virar pó.
Pigmentos Uso em grande extensão na gruta de Chauvet-Pont d´Arcde um pigmento preto preparado por calcinação de madeiraa par com ocres de origem natural.
Azul egípcio- resultante da fusão de cobre, sílica ecalcário e que constitui o principal pigmento do AntigoEgito.
Corantes
A produção de corantes sintéticos em meados do séculoXIX, marcada com a síntese da mauveína por Perkin em1856, tornou-se um marco na história dos corantes e oinício de uma nova era na tinturaria.
Os corantes naturais, usados até então, eram extraídospor diversos processos de flores, frutos, cascas e raízes deplantas e árvores, de insetos e moluscos.
Púrpura de Tiro
Pigmento Composição Período de Utilização
Pigmentos brancos Antiguidade - presente
Barita BaSO4 Antiguidade – presente
Branco de chumbo 2PbCO3.Pb(OH)2 Antiguidade – presente
Cré CaCO3 Antiguidade – presente
Gesso CaSO4.2H2O Antiguidade - presente
Pigmentos Azuis
Azurita 2CuCO3.Cu(OH)2 Antiguidade – séc. XIX
Ultramarino natural (Na,Ca)8(SO4,S,Cl)2(AlSiO4)6 séc. XI – séc. XIX
Esmalte Silicato de K,Co,Al 1584 – Séc. XIX
Pigmentos Verdes
Malaquita CuCO3.Cu(OH)2 Antiguidade – séc. XVIII
Verdete Cu(CH3COO)2.2Cu(OH) Antiguidade – séc. XIX
Terra Verde K(Al,Fe+3),(Fe+2,Mg) Antiguidade – presente
Pigmentos Vermelhos e alaranjados
Ocre Vermelho Fe2O3 Antiguidade – presente
Siene Fe2O3 + argila Antiguidade – presente
CORANTES
Corantes- São substâncias fortemente coloridasde natureza orgânica, solúveis em água e/ouálcool e fundamentalmente usados em tinturaria(especialmente fibras) e na alimentação.
Púrpura de Tiro
O primeiro registro de têxteis corados surgenos achados arqueológicos de Çatal Hüyük, naAnatólia, de cerca de 6700 a.C.
CORANTES
O QUE É?Vem do grego: Khemeia “ raiz de nossa palavraquímica”.
C XVI e XVIII
Alexandrina (Egito)
(séc. l a.C-Vll)
Islâmica
(séc. Vlll-XlV)
Europeia
(séc. Xll-XVl)
Epígonos (séc.XVl-XVlll)
I
II
III
IV
OBJETIVOS
A transmutação de metais menosnobres em ouro.
Uma maneira de prolongar a vida(el ixir)
A criação de vida artific ial(homúnculos) .
FILOSOFIA
Para os alquimistas,
o homem deve
buscar sua evolução
passo a passo para o
melhor, assim como
a natureza.
PRINCIPAISALQUIMISTAS
Roger Bacon Parace l s oHermes Trismegisto
Nicolas Flamel
Lenda
Hermes Trismegisto, o Três
Vezes Grande:
Para os gregos Hermes;
Para os egípcios Thot
O texto mais importante
atribuído a Hermes Trismegisto
é a Tábua de Esmeralda.
Hermes Trismegisto:
A tábua de esmeralda
Roger Bacon (1214 – 1294)
O mais antigo registro da pólvora.
Composição (40,2% de salitre, 29,4% de enxofre e 29,4 % de carvão)
A Pólvora Descoberta acidental por alquimistas chineses século IX.
Só no século XII, os chineses deram-se conta que a huo yao,“droga do fogo”, tinha utilidades bélicas, e não era só fogos deartifício.
Nos séculos XIV e XV, os fogos de artifício eram febre emfestas européias – havia duas escolas de arte renascentistas naAlemanha e outra na Itália que estudavam a arte da pirotecnia.
As Guerras na Idade Média
Nas guerras até então, o barulho mais alto que aspessoas ouviam era o de trovões.
“A guerra era relativamente quieta”
Antes da pólvora, valiam mais a força e a destreza dosnobres guerreiros.
Guerra dos Cem anos Conflito entre Inglaterra e França que teve início em1337 e término em 1453.
O episódio que marcou o domínio da pólvora sobre acavalaria e a espada foi o da Batalha de Castillon
Sem a pólvora, seria muito mais difícil para naçõeseuropéias estabelecerem seus impérios pelo mundo. “Oseuropeus usaram a pólvora para controlar vastas áreascontra a vontade dos nativos”, afirma Neiberg.
Iatroquímica
Teoria dos “quatrohumores” de Galeno.Porém, Paracelsorejeitou essa idéia.
Iatroquímica
o corpo humano seriaum conjunto harmoniosono qual processosquímicos acontecem.
Paracelso Apregava que a finalidade daAlquimia era prepararmedicamentos e não perdertempo em produzir ouro.
Ele passou a fazer remédiosem sua “cozinha”,, e os distribuiuaos doentes e necessitados.
Ele deu então início à indústriade medicamentos oriundos deextratos vegetais e minerais.
Vidrarias e Aparatos
Alquimia
O sistema de destilação utilizados pelos alquimistas gregos são emessência os mesmos desde então podendo ser reconhecido em qualquerlaboratório moderno de química.
Vidrarias e AparatosAlquimia
Destilação de aqua régia (HCl/HNO3 03:01). Esta "água
régia" é capaz de dissolver o ouro.Um alquimista início do século XVI “a primeira
importante enciclopédia moderna “
Vidrarias e AparatosQuímica
A destilação é um
processo
fundamental em
química
que permite purificar
milhares de compostos
químicos.
Elementos e Substâncias
Álcool etílico(CH3 CH2OH)
Ácido nítrico (HNO3)Fósforo (P)
Ácido Sulfúrico (H2SO4) Ácido Clorídrico(HCl)
Elementos e Substâncias
ALQUIMIA QUÍMICA
Fósforo (quer dizer fosforescência
ou “portador da luz”)
Fósforo
Aqua fortis Ácido Nítrico (HNO3)
Ácido muriático Ácido Clorídrico (HCl)
Óleo de Vitríolo
Obtido a partir da calcinação de
vitríolo
Ácido Sulfúrico (H2SO4)
Água régia Mistura de HCl e HNO3
Elementos e Substâncias
ALQUIMIA QUÍMICA
Lã dos filósofos Sulfato de Zinco (ZnSO4)
Sublimado corrosivo Cloreto de mercúrio (ll)
(HgCl2)
Vitríolo azul (pedra azul) Sulfato de cobre (CuSO4.5H2O)
Vitríolo verde Sulfato ferroso (FeSO4)
Ar Vitriólico Oxigênio
Aqua ardens ou aqua vitae ou
espiritus vini
Álcool etílico (CH3CH2OH)
PROCEDIMENTO ALQUIMISTA
" Misture as gemas de ovo com suas cascas moídas. Despeje a mistura num
recipiente hermético e queime por 41 dias. Depois deixe o recipiente esfriar sobre
as brasas de um fogo de serragem. Encontrará agora seus conteúdos transformados
numa substância completamente verde. Ferva esse resíduo em água, e a solução
vai evaporar, tornando-se água divina não toque nela com a mão, somente com
um instrumento de vidro. Ponha a água divina num recipiente hermético e
cozinhe-a por dois dias. Depois despeje os conteúdos numa concha, alise-os e
exponha-os ao sol. A água engrossa numa substância untuosa. Derreta um onça
de prata, acrescente a essa substância e terá ouro.”
Rutherford realizou a primeira transmutação
artificial em 1919, após bombardear o nitrogênio
com partículas α, obteve então oxigênio artificial.
Ele acabou por realizar um velho sonho dos
alquimistas, o da conversão de um elemento natural
em outro.
TRANSMUTAÇÃO ARTIFICIAL (INÍCIO SÉC.XX)
Da Alquimia à Química
Pseudo-ciência ou Ciência?
A contribuição da Alquimia para a Química moderna está vinculada a parte prática.
FARIAS, R.F. Para gostar de ler a História da Química. Campinas: Átomo, 2004.
vol.2
MAAR, J H. Pequena História da Química – Primeira Parte. Florianópolis: Papa
Livro, 1999.
STRATHERN, P. O Sonho de Mendeleiev. A Verdadeira História da Química.
Traduzido por BORGES, M. L. X. de A. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
http://web.ccead.puc-
rio.br/condigital/video/tudo%20se%20transforma/historiadaquimica/alquimia/vid
eo%20para%20web/video.html
http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2008fev_adescobertadofo
http://cdcc.sc.usp.br/ciencia/artigos/art_25/alquimia.htmlsforo.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=Oc_DSEt5Rk8
Referências Bibliográficas
http://www.alimentacaovegetariana.com/2012/03/cochonilha.
html
http://www.ecotintes.com/pt-br/content/garanca
- http://ecotintes.com/pt-br/content/corante-indigo
http://5cidade.files.wordpress.com/2008/04/a-materia-de-
que-e-feita-a-cor.pdf
Referências Bibliográficas