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PROJETO DE INTERVENÇÃO “Escola de Todos e Para Todos – Inclusão, Qualidade e Segurança” PROMOÇÃO DO SUCESSO COMBATE AO INSUCESSO E ABANDONO ESCOLAR MELHORIA DOS RESULTADOS ESCOLARES Ançã, setembro 2015

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PROJETO DE INTERVENÇÃ O

“Escola de Todos e Para Todos – Inclusão, Qualidade e Segurança”

PROMOÇÃO DO SUCESSO

COMBATE AO INSUCESSO E

ABANDONO ESCOLAR

MELHORIA DOS

RESULTADOS ESCOLARES

Ançã, setembro 2015

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INTRODUÇÃO

O Centro de Estudos Educativos de Ançã visa ser uma escola de todos e para todos onde sejam

incluídos todos os alunos que manifestem interesse em frequentá-la. Também pretende ser uma

escola de qualidade, que promova o sucesso académico e social dos alunos e que garanta a

segurança de todos.

Existe todo um conjunto de fatores e princípios básicos que estão subjacentes a uma educação de

qualidade. A nossa visão de qualidade de escola fundamenta-se nos estudos e recomendações

promovidos pelas organizações internacionais de referência, nomeadamente a UNESCO, a OCDE, a

União Europeia e nas Declarações de Salamanca, de Madrid e de Lisboa. Ao nível nacional

fundamenta-se na Constituição da República, na Lei de Bases do Sistema Educativo, na legislação

sobre a organização dos currículos, na avaliação dos alunos (Decreto-Lei nº 139/2012 de 5 de julho,

com as alterações introduzidas do Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho; Despacho Normativo nº

13/2014, de 15 de setembro, Portaria nº 243/2012, de 10 de agosto), dos professores e das escolas,

e nos pareceres e recomendações do Conselho Nacional de Educação.

O nosso grande desafio é como promover a qualidade da educação, através do combate ao insucesso

e abandono escolar e a melhoria dos resultados académicos e sociais.

1. ENQUADRAMENTO E CONTEXTUALIZAÇÃO

O Centro de Estudos Educativos de Ançã (CEEA) situa-se em Ançã, é uma das freguesias de maior

importância do concelho de Cantanhede, pelo seu património histórico e cultural e também pela sua

densidade populacional. Está localizada no extremo sudoeste do concelho, encontrando-se,

aproximadamente, à latitude de 40º15’ N e longitude de 8º5’ W, dista cerca de 10 km quer de

Coimbra quer de Cantanhede. Confina com as freguesia de São João do Campo, Antuzede, Vil de

Matos, Portunhos, Lamarosa, Barcouço e Outil.

Na região predomina uma vivência rural, onde as atividades económicas mais relevantes são

maioritariamente do setor terciário e, em segundo plano, o setor secundário. Mantém-se, ainda,

alguma atividade económica ao nível do artesanato nomeadamente a cestaria, a tanoaria, a pedra e

o bolo de Ançã.

O CEEA é um estabelecimento de ensino particular e cooperativo, dotado de autonomia pedagógica,

com o alvará nº 655, do Ministério da Educação e Ciência. Foi inaugurado em 11 de julho de 1992,

pelo Senhor Secretário de Estado, Dr. Alarcão Troni, adjunto de Sua Excelência o Ministro da

Educação, Eng.º Couto dos Santos. Começou a funcionar em 17 de setembro de 1992, tendo

permitido que um número significativo de alunos do ensino básico e secundário o tenha frequentado

ao longo dos anos da sua existência.

O Centro de Estudos Educativos de Ançã surgiu em Ançã devido a uma carência de estabelecimentos

do ensino básico e secundário que se verificava na região. Sendo uma zona de forte crescimento

demográfico, os jovens tinham que deslocar-se até Coimbra ou Cantanhede para poderem completar

os seus estudos dos ensinos básico e secundário.

Os alunos que frequentam o CEEA são provenientes de um meio rural, de freguesias dos concelhos

de Cantanhede, Coimbra e Mealhada, com localização geográfica limítrofe à localidade de Ançã. A

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escolha para a frequência deste estabelecimento de ensino, deve-se à sua maior proximidade da

área de residência dos alunos, do local de trabalho dos encarregados de educação, e ainda, não

menos importante, à qualidade de ensino e segurança oferecidas pelo CEEA. Todos os alunos

provenientes das várias áreas de residência, para além de Ançã, estão abrangidos pelo transporte

escolar.

A realidade do agregado familiar dos alunos revela que a maioria dos pais e/ou encarregados de

educação exerce a sua atividade no comércio e serviços, seguido da indústria e uma minoria no setor

agrícola. Relativamente às habilitações académicas dos pais e/ou encarregados de educação verifica-

se que existe uma grande heterogeneidade da formação académica dos mesmos. A maioria possui

uma baixa escolaridade, apenas no ensino básico, sendo residual a habilitação dos pais/encarregados

de educação com formação superior.

Tabela I – Proveniência dos alunos por freguesias

Concelhos

Cantanhede Coimbra Mealhada

Ançã

Cantanhede-Pocariça

Outil-Portunhos-Pena

Antuzede

Lamarosa

São João do Campo

São Silvestre

Vil de Matos

Barcouço

Os cerca de 500 alunos que frequentam a escola estão distribuídos por 20 turmas desde os 5º ao 12º

anos de escolaridade. Trabalham no CEEA 34 docentes, a maioria dos quais têm a residência num

raio inferior a 15 km, entre os concelhos de Cantanhede e Coimbra, pelo que a curta distância ao

estabelecimento de ensino é um fator preponderante na relação de proximidade e dedicação que se

estabelece com a escola. Por outro lado, existe uma grande estabilidade do corpo docente visto que

quase todos os professores pertencem ao quadro da escola há vários anos. Deste modo, é possível

estabelecer uma relação de continuidade educativa com os alunos e favorecer o processo de ensino-

aprendizagem. De registar que a percentagem de absentismo dos docentes é inferior a 1%. E existe

uma atualização do corpo docente com a frequência de ações de formação contínua, para dar

resposta às crescentes necessidades pedagógicas e científicas.

Tabela II – Distribuição do corpo docente por categorias de acordo com habilitações académicas.

Categoria N.º de docentes

Profissionalizado com Bacharelato 2

Profissionalizado com Licenciatura 24

Profissionalizado com Pós-graduação/Mestrado 8

Total 34

O complexo escolar do CEEA é constituído por 3 edifícios. O edifício A dispõe de 15 salas de aula

distribuídas por dois pisos e 5 salas específicas com regulamentação própria, tais como laboratórios

(Informática, Físico-Química e de Ciências Naturais/Biologia), 2 salas de Educação Visual e

Tecnológica, biblioteca, ludoteca, mediateca, sala de atendimento, gabinete de secretariado de

exames, sala de professores, gabinete de trabalho, enfermaria, secretaria, receção, cozinha,

refeitório e bar, entre outras. No edifício B, existem 7 salas de aula, o gabinete dos serviços de

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orientação escolar e psicologia e o auditório. O edifício C é constituído por 5 salas de aula. Outros

equipamentos e instalações constam na tabela III.

Figura 1 – Vista geral sobre o CEEA. À esquerda, o edifício principal, ao centro, uma vista sobre o edifício B e à direita, um

olhar sobre a piscina e o pavilhão.

Tabela III – Relação das instalações e recursos técnicos existentes na escola.

Ocupação desportiva Atividades letivas Ocupação

Pedagógica

Apoio educativo e administrativo

Campos de jogos

Pavilhão

gimnodesportivo

Piscina

Salas de aula

Laboratório de Informática

Laboratório de Biologia

Laboratório de Química

Sala de Educação Visual

Sala de Educação

Tecnológica

Sala de Estudo

Cinemateca

Mediateca

Ludoteca

Biblioteca

Auditório

Jardinário

Gabinete de Psicologia

Enfermaria

Refeitório

Bar/Bufete

Papelaria

Reprografia

Sala de Secretariado de Exames

Sala de Atendimento aos

Pais/Encarregados de Educação

O CEEA tem como oferta formativa os 2º e 3º ciclos do ensino básico e o ensino secundário com os cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades e Ciências Socioeconómicas. A diversidade de oferta, no ensino secundário, pretende estender-se ao curso profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, com vista a colmatar as carências de oferta educativa da região e dar resposta aos interesses dos alunos e às necessidades do concelho e da região.

2. DIAGNÓSTICO DAS NECESSIDADES PARA UMA ESCOLA DE QUALIDADE Como meio de concretização do nosso projeto, “Escola de Todos e Para Todos – Inclusão, Qualidade

e Segurança”, partimos do diagnóstico da realidade escolar interna, das suas estruturas, espaços

físicos, recursos materiais e humanos, público-alvo e também da realidade externa para atuar e

adaptar ao contexto os nossos ideais e as nossas experiências. Propomo-nos procurar identificar os

pontos fortes e as oportunidades de melhoria para definir as linhas prioritárias da atividade

educativa e remover os obstáculos que dificultem uma escola de todos e para todos.

2.1. ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

2.1.1 Pontos Fortes

A.1 Resultados escolares dos alunos

1. Alinhamento entre as notas internas atribuídas pela escola e as notas atribuídas pelas outras escolas, a alunos com resultados semelhantes nos exames;

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2. Resultados obtidos nos exames nacionais de História A, Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Biologia e Geologia, Física e Química A e Filosofia superiores à média nacional;

3. Apoio formal e voluntário aos alunos para preparação para as provas/exames nacionais; 4. Boa adesão dos alunos às atividades de complemento e enriquecimento curricular; 5. Participação em projetos nacionais (Parlamento dos Jovens, Justiça para Todos, Nós Propomos -

Cidadania e Inovação na Educação Geográfica, Eco-Escolas, Empreendedorismo nas Escolas – Concurso de Ideias e Desporto Escolar;

6. Obtenção de classificações, de destaque em projetos e concursos nacionais; 7. Grande dinâmica ao nível das atividades culturais e desportivas; 8. Registo de um número significativo de alunos distinguidos no Quadro de Excelência; 9. Abandono escolar inexistente.

A.2 Prestação do Serviço Educativos

1. Qualidade científico-pedagógica, empenho e experiência profissional do corpo docente; 2. Parceria com a Associação Científica de Professores do Litoral Centro para a formação contínua

do pessoal docente e não docente; 3. Estabilidade do corpo docente e não docente; 4. Bom clima de escola promovido pelo pessoal docente e não docente; 5. Pessoal docente e não docente eficiente, cumpridor e prestável; 6. Absentismo dos docentes inferior a 1%; 7. Serviços de Psicologia e Orientação escolar e vocacional e apoio aos alunos com problemáticas

de aproveitamento e comportamento; 8. Gabinete de Apoio ao aluno e à família/Equipa Multidisciplinar.

A.3 Qualidade das Instalações e Equipamentos

1. Instalações e equipamentos agradáveis e cuidados; 2. Higiene e segurança dos espaços escolares; 3. Ótimos recursos.

A.4 Liderança e Gestão

1. Liderança da direção na motivação e responsabilização dos docentes para a resolução de problemas e cumprimento das funções inerentes à profissão;

2. Informação disponível aos encarregados de educação através da Revista “A Fonte” de edição semestral, do website da escola, dos diretores de turma e outros elementos da comunidade educativa;

3. Parcerias com entidades externas (autarquia, junta de freguesia, INOVA, Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, Centro de Saúde de Cantanhede, Escola Segura, ABAE, etc.;

4. Gestão dos conflitos; 5. Mobilização de recursos.

2.1.2 Pontos Fracos/Oportunidades de Melhorias

A.1 Resultados escolares dos alunos

1. Existência de alunos com dificuldades de aprendizagem, ao nível de competências essenciais de leitura, escrita e cálculo matemático;

2. Falta de hábitos de leitura e escrita dos alunos; 3. Deficientes métodos de estudo de alguns alunos; 4. Falta de valores cívicos por parte de alguns alunos; 5. Dificuldade no cumprimento de normas por parte de alguns alunos; 6. Algum insucesso escolar com incidência nas disciplinas de Matemática, Português (2º e 3 ciclos),

Português, Economia A, Geografia A.

A.2 Prestação dos Serviços Educativos

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1. Dificuldades na articulação curricular entre diferentes níveis/ciclos de ensino; 2. Dificuldade na articulação entre professores para o trabalho cooperativo e colaborativo.

A.3 Qualidade das Instalações e Equipamentos

1. Diversificação de equipamentos.

A.4 Liderança e Gestão

1. Alguma dificuldade no reconhecimento das lideranças intermédias por alguns docentes.

ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO

1. Oportunidades

Parcerias com entidades externas (autarquia, junta de freguesia, INOVA, Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, Centro de Saúde de Cantanhede, Escola Segura, ABAE, etc.;

Centralidade geográfica, histórica e cultural da vila de Ançã.

2. Ameaças/Barreiras

Algum alheamento dos pais em relação à escola e ao processo educativo dos seus educandos;

Fracas expetativas dos pais/encarregados de educação relativamente ao futuro dos seus

educandos;

Alunos com dificuldades cognitivas;

Dificuldades de cumprimento de normas por parte de alguns alunos;

Baixo nível socioeconómico de muitos alunos;

Baixo nível de escolaridade dos encarregados de educação;

Alunos com carências afetivas e dificuldades de integração social devido à falta de

acompanhamento desejável dos pais.

3. Plano de Intervenção/Ação

Identificados os pontos fortes e as oportunidades de melhoria é possível delinear as áreas prioritárias de intervenção para promover o progresso das aprendizagens e dos resultados dos alunos alicerçado em princípios e valores que visam a inclusão e qualidade da educação. Assim, é fundamental concretizar os seguintes princípios e valores:

1. Valorização dos progressos alcançados com a sua divulgação e comemoração;

2. Combate ao insucesso e abandono escolar, pelo acompanhamento individualizado das situações

de risco;

3. Práticas de inclusão e acesso com apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem e

necessidades educativas especiais, através da participação e realização de projetos e práticas de

ensino experimental; ensino individualização; adaptações (…);

4. Valorização do trabalho cooperativo entre docentes e de supervisão da prática letiva em sala de

aula;

5. Formação contínua do pessoal docente e não docente de acordo com as necessidades reais

científicas, didático-pedagógicas e funcionais;

6. A participação de toda a comunidade educativa na construção dos documentos estruturantes da

escola, orientados por objetivos claros e expressivos de um modelo próprio e perspetivando

oportunidades de melhoria;

7. Envolvimento dos alunos e pais/encarregados de educação na vida escolar;

8. Zelo pela manutenção das boas instalações e utilização de equipamentos adequados;

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9. Estabelecimento de uma liderança eficaz que valorize as lideranças intermédias e a colaboração

de todos os elementos da comunidade educativa de acordo com as respetivas funções;

10. Promoção da escola junto da comunidade de modo a que esta reconheça e valorize a sua

importância na sociedade;

11. Estabelecimento de regras claras e reconhecidas por todos os elementos da comunidade

educativa, de modo a promover um ambiente disciplinado e de respeito por todos;

12. Defesa dos valores de equidade e inclusão;

13. Promoção da cidadania e valorização moral e ética.

Plano Estratégico Prioridade P1 – Resultados Escolares

- Melhorar os resultados escolares e o ambiente de aprendizagem;

- Diminuir o afastamento das taxas globais de sucesso escolar da média nacional ou melhorar esse

sucesso;

- Implementar, pelo menos, um procedimento anual de supervisão dos resultados académicos;

- Reduzir os índices de indisciplina dentro e fora da sala de aula, bem como a taxa de desistência e

abandono escolar;

- Aumentar o grau de satisfação de alunos e professores quanto ao ambiente de aprendizagem.

Prioridade P2 – Práticas educativas

- Consolidar o processo de articulação curricular nos diferentes níveis de ensino;

- Favorecer o trabalho colaborativo e cooperativo entre docentes do mesmo grupo disciplinar, em

três áreas: planificação e preparação da atividade letiva, definição de estratégias e elaboração de

materiais, avaliação de alunos;

- Cimentar práticas de análise consequente dos resultados académicos e do cumprimento dos

programas em todos os grupos disciplinares;

- Elaborar um Projeto Educativo no sentido de clarificar estratégias e de observar a introdução de

metas e indicadores de medida no Projeto de Intervenção;

- Monitorizar, avaliar e divulgar o conjunto de ações educativas constantes dos projetos de

intervenção e educativo;

- Reforçar a comunicação online com a comunidade educativa através da implementação de

mecanismos facilitadores do contacto e da interação pedagógica: página web, e-mail, facebook;

- Aperfeiçoar práticas de avaliação dos alunos;

- Investir na formação do pessoal docente e não docente.

Prioridade P3 – Liderança e Gestão

- Reforçar estratégias de comunicação, articulação do currículo e colaboração pedagógica;

- Diversificar as candidaturas a projetos de âmbito nacional;

- Promover uma ação anual de formação e/ou sensibilização para os processos de atuação, os

resultados e a utilização dos resultados;

- Garantir práticas de autoavaliação em todas as estruturas educativas;

- Reforçar as lideranças intermédias.

Em termos operativos o plano estratégico da ação/intervenção corporiza-se nos seguintes eixos estratégicos referentes a: Eixo Estratégico 1 – Resultados

escolares; Eixo Estratégico 2 – Prestação do serviço educativo; Eixo Estratégico 3 – Liderança e gestão. As metas a que nos propomos atingir dizem respeito a um

triénio de aplicação das medidas.

Eixo Prioritário I – Resultados Escolares

Objetivos Ações Indicadores Metas 1. Melhorar os resultados

Académicos 1.1 Melhorar os resultados

internos; 1.2 Melhorar os resultados

externos; 1.3 Alinhar os resultados

internos e externos; 1.4 Alinhar as notas internas

atribuídas pela escola e as notas atribuídas pelas outras escolas, a alunos com resultados semelhantes nos exames;

1.5 Prevenir o abandono e desistência escolar;

1.6 Proporcionar a inclusão dos alunos, de acordo com as suas especificidades e problemáticas;

1.7 Melhorar a literacia pedagógica e científica dos professores.

Monitorizar periodicamente os resultados da avaliação sumativa interna e externa.

Manter a sequência pedagógica e do grupo turma dentro do ciclo de escolaridade.

Proporcionar medidas de apoio educativo aos alunos e preparação para as provas e exames nacionais, nomeadamente, salas de estudo e aulas de apoio nas disciplinas com insucesso e/ou com avaliação sumativa externa.

Criar bolsas de professores das diferentes disciplinas e de substituição.

Elaborar planos de combate ao insucesso nas disciplinas de Português e de Matemática, para cada um dos ciclos de ensino.

Os instrumentos de avaliação e respetivos critérios devem basear-se na tipologia das provas/exames nacionais.

Debater coletivamente os resultados das avaliações internas e externas para encontrar alternativas pedagógicas com eficiência.

Implementação das medidas previstas no Despacho Normativo n.º 13/2014, de 15 de setembro, em particular o plano de acompanhamento pedagógico que visa a melhoria dos resultados através de metodologias mais diferenciadas.

Incentivo à pesquisa com rigor e sentido crítico, fomentando a promoção pessoal.

Elaboração e realização de testes comuns/intermédios por níveis de ensino.

Promover a formação contínua do pessoal docente e não docente.

Dados estatísticos do observatório e dos programas PFEB, ENEB e ENES relativos aos resultados da avaliação sumativa interna e das provas/exames nacionais;

Alcance das metas de sucesso estabelecidas;

Número de aulas de apoio/salas de estudo;

Relatórios das aulas de apoio e salas de estudo;

Número e tipologia de livros requisitados na biblioteca;

Número e volume de horas de ações de formação.

Melhorar, em média, 1 décima os resultados da avaliação interna em cada disciplina, no ensino básico e 3 décimas no ensino secundário.

Obter níveis/classificações médias, por disciplina, igual ou superior a 3/10.

Diminuir o desfasamento entre CIF – CE para, no máximo, 1 nível no ensino básico e 3 valores no ensino secundário.

Alcançar médias nos resultados externos iguais ou superiores à média nacional, com um intervalo de tolerância de 0,3 valores/6 pontos.

Conseguir que a avaliação sumativa interna com insucesso por disciplina/turma seja inferior a 30%.

Realizar 2 sessões por período de trabalho colaborativo entre docentes da mesma área disciplinar.

Realizar testes comuns às turmas do mesmo ano, por disciplina, e provas globais no 3º período.

Nas disciplinas terminais com avaliação externa, manter a taxa de reprovação inferior a 15%.

Oferta de percursos escolares diversificados, no âmbito do ensino regular, da educação especial, do ensino profissional e da educação e formação de adultos.

Atingir um volume de formação superior a 4000 horas.

2. Melhorar os resultados sociais

2.1 Melhorar a participação na vida da escola e assunção de responsabilidades da comunidade educativa;

Envolver, orientar e comprometer os encarregados de educação com a escola e com o percurso e sucesso escolar dos seus educandos.

Promover ações de formação para encarregados de educação.

Intervenção dos SPO, junto dos alunos com baixa autoestima e tendência para desistir.

Número de pais que vieram à escola por solicitação ou sua iniciativa;

Número de ações de formação para pais e

Disponibilizar um horário de atendimento alargado aos E.E. no final da tarde e/ou horas de almoço;

Disponibilizar, em reunião presencial, as informações intercalares aos E.E. pelos D.T..

Conseguir que 90% dos Pais/E.E. contactem com o D.T., pelo menos 3 vezes por ano.

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Eixo Prioritário I – Resultados Escolares

Objetivos Ações Indicadores Metas 2.2 Fazer cumprir as regras

e disciplina; 2.3 Diversificar as formas

de solidariedade; 2.4 Verificar o impacto da

escolaridade no percurso dos alunos.

Atuação da equipa do GAIA e encaminhamento para percursos escolares alternativos.

Reforçar a parceria com a CPCJ, em situações de risco.

Dinamização de atividades de enriquecimento curricular.

Comprometimento dos docentes na implementação e execução das atividades e projetos da escola.

Estabelecimento de parcerias com a comunidade envolvente, nomeadamente, IPSS, autarquia, centro de saúde, CPCJ, proteção civil, etc.

Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento interno da escola.

Incentivar os professores e alunos à participação e dinamização espontânea em diversas atividades e projetos de várias naturezas: científica, cidadania, saúde, artística, desportiva, etc.;

Promoção de campanhas de solidariedade social.

Reconhecer o mérito dos alunos.

encarregados de educação;

Número de projetos realizados e evolução do nº de alunos participantes e indicação de alunos para o quadro de excelência;

Número de sessões com SPO;

Número de participações de ocorrências e sanções disciplinares;

Número de conselhos de turma de índole disciplinar;

Número de projetos;

Número de alunos diplomados e com percurso académico de sucesso.

Conseguir que 90% dos Pais/E.E. assinem as comunicações relativas às informações intercalares.

As reuniões presenciais com E.E. devem ser realizadas na presença do aluno para a assunção das responsabilidades partilhadas.

Promover (pelo menos) 1 ação de formação para encarregados de educação por ano.

Dinamizar pelo menos 3 sessões de orientação escolar e profissional em grupo e individuais.

Estabelecer contactos regulares com a CPCJ sobre alunos em situações de risco.

Organização de sessões de orientação vocacional/profissional.

Reduzir o número de participações de ocorrências e sanções disciplinares.

Reduzir os índices de indisciplina (nº de ocorrências) dentro e fora da sala de aula através da intervenção permanente sobre os comportamentos dos alunos, cumprindo os procedimentos e medidas.

Implementação dos ateliês de: Natação, Futsal, Atividades Rítmicas Expressivas, Eco-Escolas, Alemão, Inglês, Expressão Musical; Expressão Dramática, Expressão Plástica e Informática.

Participação de um grupo de alunos em cada um dos seguintes projetos: Parlamento dos Jovens, Justiça para todos, Eco-Escolas, Concurso INOVA, empreendedorismo nas escolas (GestEntrepreneur), Nós propomos – Educação geográfica e sustentabilidade, Desporto Escolar.

Dinamizar, no mínimo, 4 atividades e/ou projetos, com a colaboração de entidades exteriores.

Realizar a cerimónia de entrega dos Diplomas do ensino secundário e Quadro de Excelência.

Trazer à escola antigos alunos com reconhecimento/mérito académico e profissional para partilha de experiências com os alunos.

3. Reforçar a ligação da escola à comunidade

3.1 Aumentar o grau de satisfação da comunidade escolar;

3.2 Diversificar as formas de valorização do sucesso

Consultar toda a comunidade escolar relativamente ao grau de satisfação ouvindo sugestões e oportunidades de melhoria.

Divulgar e promover o quadro de excelência.

Fomentar a utilização do site da escola como meio de comunicação com a comunidade escolar.

Divulgar as atividades desenvolvidas na escola através da revista a Fonte e da imprensa regional ou nacional.

Inquérito de satisfação;

Número de edições

distribuídas;

Número de visitas ao site da escola;

Conseguir que cerca de 80% dos elementos da comunidade educativa se revelem satisfeitos com a escola.

Entrega de diploma aos alunos do quadro de excelência.

Divulgar os alunos constantes do quadro de excelência (incluí o quadro de valores, de mérito e melhor turma) em cerimónia oficial e no site da escola.

Publicar, pelo menos, 3 notícias, anualmente, sobre as atividades

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Eixo Prioritário I – Resultados Escolares

Objetivos Ações Indicadores Metas

dos alunos; 3.3 Contribuir para o

desenvolvimento da comunidade envolvente.

Criar equipas de mediação escolar: “padrinhos”, envolvendo os alunos, os SPO e o GAIA.

Diversificar as formas de divulgação do sucesso dos alunos junto da comunidade através do gabinete de marketing e comunicação.

Partilhar as boas práticas dos alunos.

Incrementar as parcerias com as entidades locais.

Definir estratégias para a promoção de uma imagem de qualidade da escola.

Número de publicações anuais e nº de exemplares da revista a Fonte.

desenvolvidas na escola, na imprensa local e/ou nacional.

Obter 1000 visualizações anuais do site da escola.

Divulgar na internet e jornais locais as atividades de destaque dos alunos (prémios alcançados, participação em concurso, etc.)

Dinamizar, no mínimo, 4 atividades e/ou projetos, com a colaboração de entidades exteriores.

Campanha de solidariedade de natal, campanha de “papel por alimentos”, campanha “roupas usadas”, recolha de tampinhas.

Conselho de delegados de turma.

Participação do representante dos alunos e E.E. no conselho pedagógico.

Reunião com pessoal docente e não docente.

Desfile de Carnaval pelas ruas de Ançã;

Participação na semana cultural da Freguesia de Ançã;

Criar momentos festivos que reúnam a comunidade educativa.

Realizar outras 3 atividades por ano, em parceria com a Junta de Freguesia, com a Câmara Municipal de Cantanhede e Centro de Saúde de Ançã.

Eixo Prioritário II – Práticas Educativas

Objetivos Ações Indicadores Metas

1. Promover o sucesso através das práticas educativas

1.1 Adequar as atividades educativas de ensino às capacidades e aos ritmos de aprendizagem dos alunos;

1.2 Adequar os apoios aos alunos com necessidades educativas especiais e alunos com dificuldades de aprendizagem;

1.3 Estimular a melhoria do desempenho;

1.4 Utilizar as metodologias ativas e experimentais

Implementar mediadas de supervisão dos resultados académicos através da análise trimestral e cuidadosa da estatística de sucesso, redefinindo estratégias de intervenção.

Promover melhor articulação entre os professores de apoio e os professores das disciplinas na definição de estratégias e criação de materiais pedagógicos diferenciados, reunindo para o efeito.

Promover o trabalho cooperativo e colaborativo entre docentes da mesma disciplina/nível na planificação das unidades letivas, na definição de estratégias, atividades e na avaliação criteriosa dos alunos com a elaboração de instrumentos e critérios rigorosos e exigentes.

Criar hábitos de leitura.

Diversificar as estratégias e instrumentos de avaliação, tornando as aulas mais interativas e levar os alunos à construção do seu próprio conhecimento.

Maior utilização da biblioteca em atividades formais da sala de

Dados estatísticos resultantes dos relatórios específicos de cada prática educativa;

Número de alunos a frequentar a biblioteca;

Número de utilizações de livros;

Número de alunos a frequentar as aulas de apoio;

Evolução dos resultados dos alunos nas aulas de apoio;

Quadro de Excelência.

Promover, no mínimo, uma visita de estudo/saída de campo, anualmente, por turma, em cada ano de escolaridade.

Aumentar em 2% a frequência da biblioteca no 2º e 3º ciclos e 1% no ensino secundário;

Possibilitar que pelo menos 40% dos alunos frequentem aulas de apoio ao estudo.

Dinamizar concursos de leitura na escola.

Utilizar diferentes instrumentos de avaliação.

Planificar aulas de apoio de acordo com o grupo de alunos e as suas necessidades.

Criar tempos específicos para trabalho cooperativo docente, sob supervisão do coordenador.

Elaboração dos instrumentos de avaliação num regime colaborativo e cooperativo entre professores.

Generalização da implementação de procedimentos de supervisão dos resultados académicos dos alunos, através da

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Eixo Prioritário II – Práticas Educativas

Objetivos Ações Indicadores Metas

no ensino e nas aprendizagens;

1.5 Valorizar a dimensão artística;

1.6 Rentabilizar os recursos e o tempo dedicado às aprendizagens;

1.7 Fazer o acompanhamento e supervisão letiva;

1.8 Manter a coerência entre ensino e avaliação.

aula nas diversas disciplinas.

Aulas supervisionadas pelos coordenadores de departamento.

Promover a articulação curricular nos diferentes órgãos e níveis de ensino.

Exigência e incentivo à melhoria de desempenhos.

Fomentar a introdução da componente local do currículo, principalmente nas áreas experimental e de cidadania.

Favorecer a atividade prática com a componente teórica do currículo, nos tempos letivos e em tempos de frequência facultativa pelos alunos.

Aperfeiçoar instrumentos e práticas de avaliação.

Consolidar práticas de análise consequente dos resultados académicos, do cumprimento dos programas e das estratégias de ensino e aprendizagem implementadas.

Diversificação das formas de avaliação.

Aferição dos critérios e dos instrumentos de avaliação.

Monitorização interna do desenvolvimento do currículo.

Verificar a eficácia das medidas de apoio educativo.

Promover a diversificação e diferenciação curricular em sala de aula, através de formação de professores, momentos de reflexão em reuniões de departamento curricular, de grupo disciplinar, de professores que lecionam o mesmo ano de escolaridade.

Melhorar as condições menos favoráveis que condicionam o funcionamento pleno do apoio aos alunos com necessidades educativas especiais.

Dinamizar a Equipa Multidisciplinar do Gabinete de Apoio e Integração do Aluno (GAIA) com vista à análise de referenciações no âmbito da educação especial/dificuldades condicionantes de aprendizagem e outras.

realização de provas globais, testes intermédios e de testes comuns às várias disciplinas em todas as turmas do mesmo ano curricular.

Reuniões periódicas de conselho de departamento.

Distinguir alunos e turmas com desempenhos relevantes, através de quadros de excelência e prémios de incentivo.

Reconhecer o trabalho desenvolvido pelo pessoal docente e não docente, através de louvores e divulgação de boas práticas.

Criar uma matriz instrumental comum de aplicação dos critérios de avaliação em todas as áreas disciplinares.

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Eixo Prioritário III – Liderança e Gestão

Objetivos Ações Indicadores Metas

1. Liderança 1.1 Alinhar a visão da

comunidade educativa à visão estratégica da entidade titular e direção pedagógica;

1.2 Reforçar as lideranças intermédias.

Promover a visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de identificação com a escola.

Valorização das lideranças intermédias.

Sensibilizar os coordenadores de departamento para a importância do seu papel de apoio ao trabalho dos pares.

Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras.

Reconhecer o trabalho desenvolvido de forma pessoal e direta, deixando o registo em Conselho Pedagógico.

Motivação das pessoas e gestão de conflitos.

Mobilização dos recursos da comunidade educativa.

Promover reuniões de sensibilização das lideranças intermédias para a importância decisiva do seu papel no bom funcionamento da instituição e do sucesso dos alunos.

Definir esferas de competência e de autonomia para que os coordenadores assumam um papel de gestão e não de simples execução.

Nº de projetos.

Envolver a comunidade educativa na conceção, aplicação e monitorização dos documentos estruturantes.

Promover o estabelecimento de uma rede de projetos nacionais e/ou internacionais, no âmbito da inovação curricular e do intercâmbio cultural.

Investir no desenvolvimento das Tecnologias da Informação e Comunicação quer ao nível organizacional quer ao nível curricular.

Delegar competências nos professores para a dinamização de atividades e projetos.

Cooperar com instituições que desenvolvam a dimensão cultural, desportiva, lúdica e cívica da escola, nomeadamente através da generalização projetos.

Dinamizar ações promotoras de um clima de acolhimento e de bem-estar na escola ao longo do ano letivo, dando particular importância ao acolhimento dos novos membros no início do ano escolar.

Mobilizar pais e encarregados de educação para a participação ativa na vida da escola.

Rentabilizar recursos humanos e materiais para colmatar necessidades de apoio educativo.

Negociar parcerias com o objetivo de ampliar as receitas próprias.

Formalizar candidaturas a projetos que permitam a aquisição de equipamentos.

Implementar um Plano de Saúde, Higiene e Segurança.

Integrar, apoiar e acompanhar as famílias mais desfavorecidas.

Encontrar soluções que otimizem a intervenção pedagógica no percurso escolar dos alunos, assegurando/ou não a continuidade pedagógica e da turma.

Prever, no funcionamento da escola, de tempos que permitam a frequência de apoios e participação em projetos.

Prever, no horário dos docentes, coordenadores de Departamento/ Conselho de Docentes, de tempos comuns para a articulação horizontal e vertical.

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2. Gestão Critérios de constituição de recursos e gestão de competências.

Elaboração de horários e distribuição de serviço.

Critérios e práticas de organização e afetação dos recursos.

Avaliação do desempenho dos docentes.

Promoção do desenvolvimento profissional.

Rentabilizar recursos humanos e materiais para colmatar necessidades de apoio educativo.

Privilegiar uma gestão eficaz e eficiente dos recursos materiais e financeiros disponíveis dando primazia aos de natureza pedagógica.

Encontrar soluções que otimizem a intervenção pedagógica no percurso escolar dos alunos, assegurando/ou não a continuidade pedagógica e da turma.

Procurar atingir todas as competências dos quadros de desempenho.

Elaborar um plano de formação, com vista à atualização pedagógica e científica dos professores, preferencialmente em contexto escolar.