Rã
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Rã-verde João/Lara Rita/Beatriz Sousa
A Rã-verde ou Rã-comum, Rana perezi, é o anfíbio mais
abundante e fácil de observar em Portugal.
Geralmente não ultrapassa os 7 cm de comprimento. Possui
olhos proeminentes, próximos entre si, com pupila horizontal. Os
tímpanos, situados atrás dos olhos.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
É a rã mais abundante e distribui-se por toda a Península Ibérica,
excepto em altitudes superiores a 2000m, e no Sul de França.
FACTORES DE AMEAÇA
Actualmente não é considerada uma espécie ameaçada, porém a
introdução de espécies exóticas predadoras ou competidoras poderá
vir a afectar as suas populações.
HABITAT
As rãs estão sempre ligadas à presença de água que constitui o seu
principal refúgio, podendo aparecer em qualquer tipo de corpo de
água, desde áreas naturais a zonas fortemente humanizadas.
Suportam bem a contaminação orgânica e baixa salinidade. Vivem
tanto ao nível do mar como em zonas de montanha (até 2000 m).
ALIMENTAÇÃO
A sua dieta inclui diversos tipos de invertebrados tais como insectos,
aracnídeos, moluscos e miriápodes. Também podem comer
vertebrados como pequenos peixes e outros anfíbios. Conhecem-se
alguns casos de canibalismo. Os girinos alimentam-se de algas e
detritos.
INIMIGOS NATURAIS
Os adultos são predados por cobras (ex: cobras-de-escada, cobras-de-
colar), mamíferos carnívoros (ex: lontra, toirão) e por várias aves
como as garças, as cegonhas e as corujas. Para fugirem é usual
saltarem para a água e esconderem-se no fundo. As larvas são
predadas sobretudo por insectos aquáticos carnívoros, cobras-de-
água e aves aquáticas.
REPRODUÇÃO
Em Portugal a época de reprodução ocorre, em geral, entre março e
julho. Os machos atraem as fêmeas através do coachar (que se ouve
a grandes distâncias) e abraçam-nas pelas costas (amplexo axilar). A
fêmea deposita entre 800 e 10000 ovos em cachos soltos ou prende-
os à vegetação. As larvas eclodem poucos dias após a postura e o seu
desenvolvimento é lento. A maior parte das metamorfoses dão-se em
Julho ou Agosto, mas são conhecidos casos em que os indivíduos
passam o Inverno no estado larvar. A maturidade sexual é atingida
aos 4 anos e podem atingir os 10 anos de vida.
ATIVIDADE
No Inverno hibernam por um período de tempo variável, dependendo
da região (nas zonas mais quentes da Península Ibérica, não chegam
a hibernar). Estão activas tanto de dia como de noite. Em épocas de
temperatura elevada podem enterrar-se na lama.
http://naturlink.sapo.pt/ acedido em 14/04/2015