Radiação Solar como forçante...

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Radiação Solar como forçante climática O Sol fornece 99,97 % Emite 2,34 x10 22 MJ/min. Terra intercepta apenas 1,06 x 10 13 MJ (milionésimo) Milhares de vezes maior que consumo anual de energia no planeta. Radiação solar é a fonte de energia nos fenômenos termodinâmicos da atmosfera terrestre.

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Radiação Solar como forçante

climática

•O Sol fornece 99,97 %

•Emite 2,34 x1022 MJ/min.

•Terra intercepta apenas 1,06 x 1013 MJ (milionésimo)

•Milhares de vezes maior que consumo anual de

energia no planeta.

•Radiação solar é a fonte de energia nos fenômenos

termodinâmicos da atmosfera terrestre.

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SOL

TERRA

LINHAS DO CAMPO MAGNÉTICO

TEMPESTADE SOLAR

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Características gerais do Sol

• Esfera de gases incandescentes.

•T centro =14.000.000 K

•T superfície = 6000 K

• 80% de hidrogênio e 18% de hélio.

• principais componentes: hidrogênio (75%) e hélio

(25%) + elementos mais pesados (ferro, silício, neônio

e carbono) – Fusão Nuclear (Hidrogenio convertido em

Hélio)

•Massa ~ 2.1030 kg

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Fatores que caracterizam o estado climático:

1. a quantidade de energia proveniente do sol

recebida pelo sistema climático

2. a maneira pela qual esta energia é distribuída e

absorvida sobre a superfície da Terra;

3. a natureza da interação dos processos entre vários

componentes do sistema climático.

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DISTRIBUIÇÃO ESPECTRAL DA RADIAÇÃO SOLAR

MÁXIMO SOLAR

MINIIMO SOLAR

COMPRIMENTO DE ONDA ( Å )

LO

G I

RAIOS X + UV

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LEIS DA RADIAÇÃO

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REFLEXÃO, ABSORÇÃO E TRANSMISSÃO

E = A + R + T

DIVIDINDO POR E

+ + = 1

E

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LEI DE STEFAN-BOLTZMAN = ENERGIA EMITIDA POR UM CORPO

ROL = εσTe 4 , ONDE

ε = EMISSIVIDADE DO CORPOσ = CONSTANT DE BOLTZMAN = 5.67X10-8 W/m2/K

Te = TEMPERATURA EFETIVA

NUVENS ALTAS (Cb) TEM TOPO FRIO, Te É BAIXA, IRRADIAM MENOS

NUVENS BAIXAS TEM TOPO QUENTE, Te É ALTA, IRRADIAM MAIS

EXEMPLOS: Te = 200 K [- 73ºC] → ROL = 90 W / m2

Te = 273 K [ 0ºC] → ROL = 315 W / m2

Te = 300 K [27ºC] → ROL = 460 W / m 2

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Lei de Wien:

λm em micrometros e T em graus Kelvin.

• Estima-se a temperatura de uma fonte de radiação sabendo-se o espectro de emissão.

• Radiação solar → concentrada nas regiões visível (0,4-

0,7µm) e infravermelho próximo (0,7-4µm) do espectro

• Radiação emitida pelos planetas e suas atmosferas →

confinada ao infravermelho (>4µm)

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SOL TERRA

COMPRIMENTO DE ONDA (µm)

Un

idad

es relativ

as d

e energ

ia

Un

idad

es relativ

as d

e energ

ia

Ultra-

violetaVisível Infravermelho

Figura 01 - Comparação entre o espectro de emissão do Sol e daTerra.Fonte: Adaptado de http://wxpaos09.colorado.edu/radiation/background.html.

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Espectro eletromagnético:

Raios

gama

Raios X Raios UV Raios infravermelhos Radar FM TV Ondas

curtas

AM

Luz visível

Comprimento de onda (m)

Comprimento de onda (nanometros)

Figura 02 - Espectro eletromagnético. Fonte: adaptado de http://www.yorku.ca/eye/spectru.htm

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SALDO DE RADIAÇÃO DE ONDA CURTA

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Balanço de Radiação

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RADIAÇÃO DE ONDAS CURTAS (ROC)

ESPECTRO SOLAR

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ULTRAVIOLETA 0,100 ≤ λ ≤0,400 μm 8,3%

DISTRIBUIÇÃO DE RADIAÇÃO SOLAR

POR BANDAS ESPECTRAIS

UVC 0,100 ≤ λ ≤0,280 μm 0,5%

UVB 0,280 ≤ λ ≤0,315 μm 1,5%

UVA 0,315 ≤ λ ≤0,400 μm 6,3%

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Estratopausa

Tropopausa

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ULTRAVIOLETA 0,100 ≤ λ ≤0,400 μm 8,3%

DISTRIBUIÇÃO DE RADIAÇÃO SOLAR

POR BANDAS ESPECTRAIS

UVC 0,100 ≤ λ ≤0,280 μm 0,5%

UVB 0,280 ≤ λ ≤0,315 μm 1,5%

UVA 0,315 ≤ λ ≤0,400 μm 6,3%

VISÍVEL 0,40 ≤ λ ≤0,76 μm 45,0%

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ULTRAVIOLETA 0,100 ≤ λ ≤0,400 μm 8,3%

DISTRIBUIÇÃO DE RADIAÇÃO SOLAR

POR BANDAS ESPECTRAIS

UVC 0,100 ≤ λ ≤0,280 μm 0,5%

UVB 0,280 ≤ λ ≤0,315 μm 1,5%

UVA 0,315 ≤ λ ≤0,400 μm 6,3%

VISÍVEL 0,40 ≤ λ ≤0,76 μm 45,0%

INFRAVERMELHO 0,76 ≤ λ ≤4,00 μm 46,7%

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RADIAÇÃO DE ONDAS LONGAS (ROL)

ESPECTRO TERRESTRE

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INFRAVERMELHO TÉRMICO

4 μm ≤ λ ≤ 100 μm

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ABSORÇÃO DE ROL PELA ATMOSFERA

U

8 m JANELA 12 m

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COMPONENTES DE RADIAÇÃO DO PLANETA TERRA

Radiação

infravermelha emitida

(ROL)

Radiação solar

incidente (ROC)

Radiação

solar

refletida

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=ROC ROL

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EFEITOS DE NUVENS NA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE

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EFEITO ESTUFA

• Forma que a Terra tem para manter suatemperatura constante → impede que raios solaressejam refletidos para o espaço e que o planeta percaseu calor → fenômeno natural.

• Atmosfera transparente à OC e opaca à OL → Vapord´água, CO2 e outros gases → absorvem radiaçãomais intensamente no trecho de OL do espectro →

radiação terrestre.

• Efeito estufa intensificado ou antropogênico → ↑

concentração de gases traço no ar → absorvem luzIR térmica → redirecionamento de ↑ quantidade deenergia IR refletida → aumento da temperaturamédia da superfície além dos 15ºC.

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Figura 05 – Esquema do efeito estufa na atmosfera. Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/ozonio6.htm

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GásAbundância

atual

Tempo de residência

(anos)

Taxa de eficiência de aquecimento (por

molécula)

CO2 365ppm 50-200 1

CH4 1,72ppm 12 21

N2O 312ppb 120 206

CFC-11 0,27ppb 50 12400

Halon-1301 0,002ppb 65 16000

HCFC-22 0,11ppb 12 11000

HFC134a 2ppt 15 9400

Tabela 1 – Principais gases estufa e seu potencial de aquecimento global. Estimativa de contribuição ao aumento do efeito estufa. Fonte: adaptado de Baird, 2002.

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Baseado nestes fatores, as teorias das causas

das

“mudanças climáticas” podem ser classificadas

em:

1. Causas terrestres (mudança na atmosfera e/ou

superfície),

erupções

2. Causas astronômicas e

3. Causas extraterrestres

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Causas astronômicas

•mudanças na excentricidade da órbita terrestre,

•na precessão dos equinócios e

•na obliqüidade do plano da eclíptica

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PARÂMETROS ORBITAIS (CICLOS DE

MILANKOVITCH)

• EXCENTRICIDADE DA ÓRBITA

• INCLINAÇÃO DO EIXO DE ROTAÇÃO

• PRECESSÃO DO EIXO DE ROTAÇÃO

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Excentricidade da órbita terrestre

PERÍODO: ~100 MIL ANOS

VARIA ENTRE. 0,001 ≤ ε ≤ 0,057 ATUAL = 0,017

Quanto mais próximo a 0 mais circular

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EXCENTRICIDADE DA ÓRBITA

X 1.000 ANOS ATRÁS

EX

CE

NT

RIC

IDA

DE

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Excentricidade da órbita terrestre

No periélio (04/01) a recepção de energia é 6% > afélio

(04/07)

• Daqui a 24 mil anos valor mínimo

Duração das quatro estações

Alteração na quantidade de radiação

Quanto menor a excentricidade da órbita eclíptica,

menores serão as diferenças na duração das

estações, sendo contrário também verdadeiro.

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Esquema do movimento de

precessão semelhante ao de

um pião.

Precessão dos equinócios

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Precessão dos equinócios

• Periodicidade de ~ 26.000 anos

• Polaris, mas há 14000 anos apontava para a estrela

Vega

• Causa provável: Atração gravitacional entre o Sol, a

Terra e a Lua

•Mudança na quantidade de radiação conforme o

período do ano (estação)

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Obliqüidade do plano da eclíptica

VARIA ENTRE. 21,5º ≤ Θ ≤ 24,5º ATUAL= 23,5º

MENOR INCLINAÇÃO IMPLICA EM MENOR VARIAÇÃO SAZONAL, VERÕES MAIS

AMENOS (MENOR DERRETIMENTO DE NEVE ) E INVERNOS MAIS QUENTES

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Obliqüidade do plano da eclíptica

• periodicidade de aproximada de 41.000 anos

• As estações resultam desta inclinação

•Diminuição na obliqüidade da eclíptica diminuiria as

diferenças entre as estações. aumentaria a distinção

entre as zonas climáticas.

•Um aumento no ângulo causaria marcantes

diferenças sazonais, porém as zonas geográficas

seriam menos distintas.

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--------------------------------------

← passado futuro →

Superposição dos ciclos de Milankovitch

Precessão

Obliquidade

Excentricidade

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excentricidade precessão inclinaçãoRadiação Solar

65ºN (W/m-2)

TE

MP

O (em

k a

nos)

Efeito dos ciclos na radiação solar em 65ºN

|

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Causas extraterrestres

• alterações na quantidade de energia solar que

chega a Terra

• output solar (mancha solar, erupção solar, ejeção de

massa, proeminências..)

• Poeira estelar

• Existem flutuações cíclicas (11, 22, 44 anos...)

• Manchas solar (ciclos de 11 anos)

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‘ CONSTANTE SOLAR ’ ( 1370 W

m-2 )

RA

DIA

ÇÃ

O [ W

m-2

]

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Mancha Solar

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Manchas solares - Ciclos de 11 anos

Período de baixas

temperaturas

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Indicadores do clima do passado

• Anel de árvore

• Núcleo de gelo

• Núcleo de recifes de coral

• Núcleo de sedimentos no chão de oceanos

• Sedimento terrestre

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Anel de árvore

Árvores crescem em duas fases distintas cada ano, formando um

anel de crescimento do ano.

• Primavera/Verão

• Verão/Outono

Árvore de mais longa vida - PinusLongaeva (Bristlecone pine) , 4765 anos.

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Núcleo de gelo

•Formação das geleiras

•principais locais de coleta.

•Característica das amostras

•Amostra mais antiga

•3546 m/ 400 mil anos.

•Material encontrado

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Núcleo de sedimentos no

chão de oceanos

Nos fundos dos oceanos acumulam sedimentos de materiais produzidos biologicamente, materiais

trazidos por atmosfera e água.

Taxa de acúmulo de sedimentos:

- 1-4 cm por mil anos.

-10-40m por milhão de anos

Resultados de pesquisas:

72.000 metros; 2milhões de anos de dados

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Razão 18O/ 16O

Quanto mais baixa for a

temperatura num dado período

de tempo, maior a quantidade do

isótopo de 18O contém a

neve que se acumula