RAPOSINHO 26

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Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto email: eb23pfmsbarreto@madeira-edu.pt 26ªEdição Telefone: 291870040 29 de novembro 2011 NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias 2 YouClube 18 ArteCool 30 Gráphos (Γράφος) 32 Culinária 44 LudoTime 52 COLABORADORES Professores: António Calado, Bento Silva, Carlos Cons- tante, Diniz Ferreira, Filipa Silva, Filomena Alvares, Joana Meneses, Jorge Brandão, José Carvalho, Judite Perestrelo, Lurdes Ferro, Lucinda Pereira, Nélia Sousa, Ricar- do Padrão, Sandra Meneses, Sónia Bastos, Susana Graça, Susana Sousa, Susana Rocha; Teresa Chá-Chá, Vânia Moita, Vitó- ria Vieira. Educadora: Raquel Reis Alunos: Alunos do 2º,3º e 4ºano; Alunos do 5ºA, 5ºB e 6ºC, Alexandra Nascimento, 9ºA; Bárbara Lourenço, 8ºA; Carla Agrião, 9ºA; Francisco Ornelas, 9ºB; Jéssica Castro, 9ºA; Jéssica Garcês, 9ºA; Johnny Henrique, 8ºA; José Daniel Jardim, 9ºB; Leandro Luíz, 8ºA; Marcelino Pita, 9ºB; Mariana Silva, 8ºA; Mariana Serrão, 8ºA, Moisés Freitas, 8ºA; Nélio Macedo, 7ºB, Patrícia Fernan- des, 10ºAno, Sofia Francisco, 9ºB; Tatiana Oliveira, 9ºB; Tânia Pinto, 9ºA e Valter Fernandes, 9ºB. Clubes e Projectos: Clube Alimentação em Acção, Culinária, Europeu, Baú de Lei- tura e Dinamização da Biblioteca e Atelier de Matemática. EDITORIAL As histórias e os contos O novo ano letivo começou e algumas caras novas chegaram. Outros, cresceram e aproximam-se do fim de uma aventura... Mas o percurso ainda é longo e a aposta na qualidade do ensi- no é uma realidade patente no esforço feito pelas várias partes que compõem a Comunidade Escolar. As lutas com o Acordo Ortográfico, num debate entre o “antes” e o “agora” também andam por aí, mas o mais importante será transformar este ano num episódio de sucesso escolar e de crescimen- to pessoal! A equipa que integra o Raposinho também aposta na qualida- de, logo todos nós temos de cooperar, investir e, acima de tudo, enri- quecer o nosso jornal. É preciso que se compreenda que a história da escola é feita por todos e com todos, independentemente do tempo que dura a aventura. O Raposinho já tem uma longa história com vários contos, vários temas e vários autores/actores, mas mantemos a história em aberto para os novos capítulos que aí vêm, sejam de cará- ter pedagógico ou lúdico, sejam a nível da escrita, da expressão artís- tica ou do cálculo mental! Contamos convosco, tal como mantemos o convite para que todos participem na NOSSA história. Até breve! Profª Lurdes Ferro

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Jornal escolar

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Page 1: RAPOSINHO 26

Escola Básica 1º, 2º e 3ºCiclos/PE Professor Franc. M.S. Barreto Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto

email: [email protected] 26ªEdição

Telefone: 291870040 29 de novembro 2011

NESTA EDIÇÃO Escola@Notícias 2

YouClube 18

ArteCool 30

Gráphos (Γράφος) 32

Culinária 44

LudoTime 52

COLABORADORES

Professores:

António Calado, Bento Silva, Carlos Cons-

tante, Diniz Ferreira, Filipa Silva, Filomena

Alvares, Joana Meneses, Jorge Brandão,

José Carvalho, Judite Perestrelo, Lurdes

Ferro, Lucinda Pereira, Nélia Sousa, Ricar-

do Padrão, Sandra Meneses, Sónia Bastos,

Susana Graça, Susana Sousa, Susana

Rocha; Teresa Chá-Chá, Vânia Moita, Vitó-

ria Vieira.

Educadora: Raquel Reis

Alunos:

Alunos do 2º,3º e 4ºano; Alunos do 5ºA,

5ºB e 6ºC, Alexandra Nascimento, 9ºA;

Bárbara Lourenço, 8ºA; Carla Agrião, 9ºA;

Francisco Ornelas, 9ºB; Jéssica Castro, 9ºA;

Jéssica Garcês, 9ºA; Johnny Henrique, 8ºA;

José Daniel Jardim, 9ºB; Leandro Luíz,

8ºA; Marcelino Pita, 9ºB; Mariana Silva,

8ºA; Mariana Serrão, 8ºA, Moisés Freitas,

8ºA; Nélio Macedo, 7ºB, Patrícia Fernan-

des, 10ºAno, Sofia Francisco, 9ºB; Tatiana

Oliveira, 9ºB; Tânia Pinto, 9ºA e Valter

Fernandes, 9ºB.

Clubes e Projectos: Clube Alimentação

em Acção, Culinária, Europeu, Baú de Lei-

tura e Dinamização da Biblioteca e Atelier

de Matemática.

EDITORIAL

As histórias e os contos

O novo ano letivo começou e algumas caras novas chegaram.

Outros, cresceram e aproximam-se do fim de uma aventura...

Mas o percurso ainda é longo e a aposta na qualidade do ensi-

no é uma realidade patente no esforço feito pelas várias partes que

compõem a Comunidade Escolar.

As lutas com o Acordo Ortográfico, num debate entre o

“antes” e o “agora” também andam por aí, mas o mais importante será

transformar este ano num episódio de sucesso escolar e de crescimen-

to pessoal!

A equipa que integra o Raposinho também aposta na qualida-

de, logo todos nós temos de cooperar, investir e, acima de tudo, enri-

quecer o nosso jornal. É preciso que se compreenda que a história da

escola é feita por todos e com todos, independentemente do tempo

que dura a aventura. O Raposinho já tem uma longa história com

vários contos, vários temas e vários autores/actores, mas mantemos a

história em aberto para os novos capítulos que aí vêm, sejam de cará-

ter pedagógico ou lúdico, sejam a nível da escrita, da expressão artís-

tica ou do cálculo mental!

Contamos convosco, tal como mantemos o convite para que

todos participem na NOSSA história.

Até breve! Profª Lurdes Ferro

Page 2: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 2 O RAPOSINHO

rebuçados e cantámos algumas can-

ções.

Foi um dia muito divertido.

Profª Filomena Alvares

Alunos do 2ºAno

No passado dia trinta de

outubro comemoramos o Pão

por Deus. Tradição que todos os

anos cumprimos na nossa escola.

Desta vez, nós alunos do

1.º e 2.º anos, pintámos um lindo

saquinho em tecido, para lá colocar-

mos os bolinhos que nos foram ofere-

cidos nesse dia.

Para além de receber, também

partilhamos com os nossos colegas da

Pré e do 3.º e 4.ºanos, bolinhos e

Pão por Deus

Os alunos agradecem todo o

apoio das docentes Susana e Filipa,

pois foram incansáveis. Sem o apoio

entusiástico delas, opinam que a ati-

vidade teria tido um impacto menor.

Reiteram que a colaboração das pro-

fessoras foi o motor que conduziu o

evento no bom trilho, pois estas esti-

veram envolvidas em todas as fases

da execução da feira, desde a planifi-

cação até a fase de exposição e venda

das roupas, sem deixar que esmore-

cesse o entusiamo da turma no cum-

primento dos objetivos traçados.

Alexandra Nascimento, 9ºA

Tânia Pinto, 9ºA

No passado mês de

junho, realizou-se, na nossa

escola, uma feira, designada por

“Feira da Moda Reciclada”.

O evento foi planeado e

realizado pela turma do 8ºA, no

âmbito da disciplina de Área de

Projeto. Todos os alunos da tur-

ma abraçaram com entusiasmo a

iniciativa, que teve como propó-

sito angariar fundos para aquisi-

ção de instrumentos musicais,

que foram entregues ao Clube

das Bandas.

A turma foi unânime na

avaliação da atividade “foi muito

divertido a organização e reali-

zação do evento”. E em termos

envolvência escolar, também foi

um sucesso, pois toda a comuni-

dade escolar (pais, alunos, pro-

fessores e funcionários) aderiu

ao projeto e contribuiu de várias

formas para o êxito (oferta de

roupas e bijutaria usada e/ou

aquisição dos artigos expostos na

entrada da escola).

Os alunos sentem-se realiza-

dos, pois tiveram oportunidade de

contribuir para a aquisição de instru-

mentos musicais e destacam, como o

ponto forte do projeto, a capacidade

de se unirem e organizarem um even-

to que envolveu toda uma comunida-

de escolar. O espírito de empenho,

solidariedade, civismo e interajuda

fortaleceu mais a turma, que se tornou

mais autónoma, responsável e inques-

tionavelmente solidária.

Bateria adquirida com o dinheiro angariado no

projeto moda reciclada, realizado pelo 8ºA no

ano letivo de 2010/2011, no âmbito das Áreas

Curriculares Não Disciplinares de Área Proje-

to e Formação Cívica.

“Feira da Moda Reciclada”

Page 3: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 3

Escolas@Notícias

Alunos do Pré-Escolar

durante uma saída de

campo.

pequenas... com

ouriço... sem ele...

Em fim, foi uma manhã muito diver-

tida e com algumas descobertas!

Educadora Raquel Reis

Estamos numa época

muito divertida para observar e

explorar o meio que nos rodeia.

Na Natureza manifestam-se tan-

tas mudanças... é o Outono!

Com ele trouxe a queda

de folhas que amarela-

ram com a sua chegada, o vento mais

frio que nos faz ficar com vontade de

vestir roupa mais quentinha e trouxe

também consigo a possibilidade de

colhermos os frutos da época, neste

caso: Castanhas!

Encontramos muitas... grandes...

Castanhas

Page 4: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 4 O RAPOSINHO

A brincar também se aprende

Quando me virem a montar blocos

A construir casas, prédios, cidades

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender sobre o equilíbrio e as formas

Um dia, posso vir a ser engenheiro ou arquiteto.

Quando me virem coberto de tinta

Ou a pintar, ou a esculpir e a moldar barro

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a expressar-me e a criar

Um dia, posso vir a ser artista ou inventor.

Quando me virem sentado

A ler para uma plateia imaginária

Não riam e achem que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a comunicar e a interpretar

Um dia, posso vir a ser professor ou ator.

Quando me virem à procura de insetos no mato

Ou a encher os meus bolsos com bugigangas

Não achem que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a prestar atenção e a explorar

Um dia, posso vir a ser cientista.

Page 5: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 5

Escolas@Notícias

Quando me virem mergulhado num puzzle

Ou nalgum jogo da escola

Não pensem que perco tempo a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a resolver problemas e a concentrar-me

Um dia posso vir a ser empresário.

Quando me virem a pular, a saltar a correr e a movimentar-me

Não digam que estou só a brincar

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender como funciona o meu corpo

Um dia posso vir a ser médico, enfermeiro ou atleta.

Quando me perguntarem o que fiz hoje na escola

E eu disser que brinquei

Não me entendam mal

Porque a brincar, estou a aprender

A aprender a trabalhar com prazer e eficiência

Estou a preparar-me para o futuro

Hoje, sou criança e o meu trabalho é brincar.

(Origem e autor desconhecidos)

Brincar é um meio pelo qual a criança se relaciona com o mundo adulto, procurando descobrir e ordenar

as coisas ao seu redor. Ao criar e explorar as brincadeiras, a criança desenvolve a sua afetividade, interagindo

com o mundo em que vive através da fantasia e o fascino.

Ao brincar a criança interioriza os conhecimentos de sua cultura e desenvolve as relações sociais, apren-

dendo a se conhecer melhor e a conhecer os outros.

Ao brincar a criança desenvolve a inteligência e aprende a produzir simbolicamente a sua realidade. É

deste modo que ela procura cada vez mais deixar de ser o centro das atenções para, gradativamente, socializar-

se, colocando-se no lugar do outro. Cont.

Page 6: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 6 O RAPOSINHO

Trabalhos ecológicos realizados pelos alunos do

Pré-Escolar

Educadora Raquel Reis

É importante que tenhamos claro que quanto mais a criança brinca mais é levada a organizar e a reorga-

nizar seus processos de pensamento, ao mesmo tempo em que conquista as mudanças qualitativas mais significa-

tivas da sua personalidade, desta forma na nossa sala criamos as condições para que o brincar ocupe um espaço

privilegiado nas actividades das crianças… sim porque a brincar também se aprende!

Nesse processo, e quando a proposta é o brincar, o adulto é um elemento integrante das brincadeiras,

seja como observador e organizador, seja como personagem, que enriquece o desenrolar da brincadeira.

O desafio do nosso dia-a-dia está também em proporcionar às crianças momentos para brincar num

espaço provocador de experiências ricas e diversificadas que permitam alargar os seus conhecimentos.

A organização do espaço por áreas de interesse (ou cantinhos) bem definidas permite uma variedade

de ações muito diferenciadas, reflete um modelo educativo mais centrado na riqueza dos estímulos e na autono-

mia da criança e espelha as intenções educativas do educador.

Educadora Raquel Reis

Trabalhos ecológicos na nossa sala... São saquinhos feitos em material reutilizado tais como cartões de caixas de cereais, cartão canelado, res-

tos de tecido... e um pouco de criatividade!

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26ªEdição Página 7

Escolas@Notícias

E é com

grande gratifica-

ção pessoal para

todos as pessoas envolvidas, acompa-

nhar as crianças, nestas idades, per-

correr os bosques da fantasia, sempre

através do portal mágico do livro.

E na fala dos nossos

“pequenos príncipes”, a presença das

alunas:

“Gosto que as meninas do Baú

da Leitura” venham … porque gosto

delas … e elas trazem livros e dese-

nhos.” – Vitória;

“Vem visitar-nos e trazem

livros … e eu gosto muito.” – Jeni-

fer;

“Trazem desenhos e contam

histórias” – Telma;

“Também brincam connosco”

– Sofia;

“Vêm à nossa biblioteca” –

Joana;

“Também brincam connosco

na casinha” – Carolina.

Profª Judite Perestrelo

Educadora Raquel Reis

A vida é feita de sonhos.

Os sonhos germinam dentro de

nós naturalmente. É preciso ter

paciência para os escutar, para

os alimentar e os moldar em afe-

tos, como o artesão molda o bar-

ro. Os sonhos também se ali-

mentam de livros e estes fazem

parte do nosso imaginário coleti-

vo, povoam os nossos espaços

idílicos, amparam os nossos

heróis e fazem-nos evadir.

O poeta escreveu: “ …o

sonho, é uma constante da vida,

tão concreta e definida como

outra coisa qualquer…”. Sentin-

do o perfume cristalino das pala-

vras cristalinas de Gedeão, o

Baú da leitura, este ano, decidiu

ir à procura da fonte onde bro-

tam todos os sonhos – as crian-

ças. Logo, fomos ao encontro

dos alunos do pré-escolar, da

nossa escola.

Todas as segundas feiras,

nós, professoras, acompanhamos

e colaboramos com as alunas do

9.º ano nos seus trilhos pedagó-

gicos, que envolvem sessões de

leitura, dramatização, pintura,

reconto… enfim, atividades

diversas que justificam a presen-

ça do Baú junto dos mais novos.

É muito reconfortante

verificar que a interdisciplinari-

dade entre ciclos tão díspares pode ser

uma realidade e que o prazer da leitu-

ra pode acontecer entre risos, brinca-

deiras, abraços, jogos, afetos, mimos

e, como não poderia deixar de ser,

muitas, muitas histórias.

Atividades desenvolvidas no âmbito

do Baú de Leitura em colaboração com as

alunas do 9ºano.

A Vida é feita de Sonhos

Page 8: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 8 O RAPOSINHO

No passado dia vinte e

sete de outubro, nós, as alunas

do Baú de Leitura, fomos à

Calheta com o propósito de

conhecer e entrevistar a escritora

Adriana Mendes.

Estávamos um pouco

nervosas, pois nunca tínhamos

entrevistado uma escritora. O

texto oral que tínhamos ensaia-

do, desapareceu – tivemos uma

branca, e com a nossa professora

a olhar para nós com ar escanda-

lizado. A escritora amavelmente

fez-nos descontrair – apresentou

-se, disse que era professora de

Inglês na Escola Básica e Secun-

dária da Calheta.

Após esta breve apre-

sentação, num espaço magnífico,

café da Casa das Mudas, entre-

gamos um convite para estar

presente na nossa escola no dia

da realização do concurso Tria-

tlo Literário e, logo de seguida,

encetamos a entrevista.

Alunas - Porque veio para a

Madeira após 18 anos a viver na

África do Sul?

Adriana Mendes - Estudei e

vivi a minha adolescência na

Madeira. Ainda estudante do

Ensino Superior, quando estava

quase a concluir a minha licen-

ciatura, conheci um rapaz da

África do Sul, pelo qual me

apaixonei. Então, decidi viver

esse grande amor, e rumei em

direção à África do Sul. Passa-

dos 18 anos, regressei à Madeira

e concluí os estudos.

Alunas - A sua biografia refere que

sentiu necessidade e quase obrigação

de escrever histórias que tivessem

alguma influência positiva na vida

dos jovens, porquê que sentiu essa

necessidade?

Adriana Mendes – É verdade. Con-

tacto com adolescentes todos os dias e

sinto uma necessidade enorme de os

motivar, de os despertar para a vida.

Sinto que é uma necessidade. Uma

necessidade e uma obrigação escrever

histórias com pendor pedagógico, que

sirvam de lição para os jovens. Por

vezes sinto que os jovens de hoje

andam um pouco perdidos, sem obje-

tivos, sem horizontes e com os meus

textos, tento dialogar com eles e

semear um pouco de esperança, apon-

tar algum rumo…

Alunas -As suas histórias são verídi-

cas?

Adriana Mendes - Sim, algumas são.

Por exemplo, existe uma personagem

chamada Kevin. O meu filho é Kevin

e é lusodescendente, portanto a perso-

nagem da história foi inspirada no

meu filho.

Alunas – O fato de ter estado em

África do Sul influenciou na escrita

do seu livro?

Adriana Mendes – Sim. Todos os

escritores deixam-se influenciar pelos

espaços, pelas pessoas, pelas expe-

riencias e eu não sou exceção. Na

minha escrita, todos os contributos

vivenciais aparecem plasmados nos

textos.

Alunas - Qual é a relação que Tarde

Gélida tem com o Coração Quente?

Entrevista com a escritora e professora Adriana Mendes Adriana Mendes –Têm de ler o

livro, pois trata-se de um conto do

livro.

Alunas - Como explica o título?

Adriana Mendes – Não existe uma

explicação muito complexa. Tinha

um conjunto de narrativas prontas

para publicação e precisava de um

título para o livro. Então, achei que o

conto “Tarde Gélida E Coração

Quente” seria um bom título para o

livro e decidi aplica-lo.

Alunas – Qual foi a sua inspiração

para tais histórias?

Adriana Mendes – Como já referi,

toda a minha existência, o meu coti-

diano, as minhas amizades, os espa-

ços por onde circulo, os sonhos que

acalento servem de ingredientes para

a minha escrita.

Alunas - A história “Galinha Branca

e o Gato Preto” é uma narrativa inte-

ressante. Os animais existiram e ins-

piraram o conto, ou são pura ficção?

Adriana Mendes – Bom, é uma nar-

rativa interessante. Vou procurar

explicar essa história - não tinha

nenhum gato. Num dia de nevoeiro,

encontrei um gatinho abandonado no

meu quintal. Tive pena do gato e

acolhi-o. Ao gato, batizei de Sebas-

tião. O gato passou a fazer parte da

minha família. É ele que aparece na

narrativa que referiram. Já a galinha

branca é um animal imaginário.

Alunas do Baú de Leitura

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26ªEdição Página 9

Escolas@Notícias

Alunas do Baú de Leitura durante a entrevista com a escritora Adriana Mendes

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Escolas@Notícias Página 10 O RAPOSINHO

Visita de estudo a Bruxelas e ao Parlamento Europeu de la Monnaie Muntplein; Place Ste-

Catherine e Place J. Jacobs. A vista

pela Mini Europa foi a mais excitante

de todas.

Foi único!

As três alunas que realizaram a viagem a

Bruxelas.

Mariana Serrão, 8ºA

Jéssica Castro, 9ºA

Patrícia Fernandes, 10ºano

No âmbito do concurso

de desenho "25 anos de Integra-

ção da Madeira na União Euro-

peia", o Clube Europeu da esco-

la participou com as alunas Jés-

sica Castro, Mariana Serrão e

Patrícia Fernandes que consegui-

ram ganhar o primeiro prémio a

nível regional - uma viagem de

três dias a Bruxelas. Esta viagem

realizou-se entre os dias 7 e 9 de

novembro.

Diário da viagem:

Dia 7: saída do Funchal com

destino a Bruxelas. Chegada a

Bruxelas, pelas 18h e ida para o

Hotel Bloom.

Jantar no restaurante “La

Madona”, a convite do deputado

Nuno Teixeira.

Dia 8: Visita ao Parlamento

Europeu. Fomos de autocarro até

ao edifício do Parlamento Euro-

peu. Logo à entrada, deparamos

com as bandeiras dos vários paí-

ses que fazem parte da União

Europeia. Seguidamente, fomos

assistir a uma palestra dada pelo

euro deputado Nuno Teixeira.

Os temas abordados foram: “O

Parlamento Europeu no Mundo”

e “Como funcionam as leis

europeias”. No final da sessão

foram oferecidas algumas pren-

das aos visitantes. Na sala geral

estava a decorrer uma conferência

com presidentes europeus. Posto isto,

dirigimo-nos para o Parlamentarium e

presenciamos várias exposições sobre

os países europeus membros.

A Mini Europa é um enorme

espaço ao ar livre onde podemos ver

miniaturas de monumentos famosos e

representativos dos vários países da

Europa. Alguns monumentos são

interativos.

A nossa visita ao Automium

limitou-se a um passeio à volta do

monumento.

Jantar pelas 19h e visita notur-

na pela cidade de Bruxelas. A Grand

Place é o local mais famoso em Bru-

xelas com a sua enorme catedral.

Dia 9: No último dia da nossa via-

gem, visitamos a cidade de Bruges. É

uma cidade com características

medievais e é bastante conhecida por

causa dos seus que atravessam toda a

cidade.

Regresso ao Funchal pelas

14h.

Podemos considerar que a

nossa curta viagem a Bruxelas foi

uma experiência única, que sem mar-

gem de dúvida gostaríamos de voltar

a repetir. Ficamos a conhecer lugares

que para nós só existiam na Televisão

e que com este passeio podemos ver

na realidade: La Grand Place; Place

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26ªEdição Página 11

Escolas@Notícias

Mais momentos da viagem...

Page 12: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 12 O RAPOSINHO

Com estas aulas, o

grupo disciplinar pre-

tende possibilitar novas experiências

de aprendizagem aos alunos, propor-

cionar a utilização de alguns proces-

sos simples de conhecimento da rea-

lidade envolvente, propiciar o inter-

câmbio de experiências entre alunos

de vários ciclos de ensino e uma

maior envolvência dos encarregados

de educação nas atividades escolares.

A turma do 5ºB juntamente com o docen-

te Bento Silva.

A próxima “aula aberta à comuni-

dade” está agendada para o dia 23 de

Janeiro e será sobre A formação do

Reino de Portugal.

Profº Bento Silva

No dia 24 de outubro, o

grupo disciplinar de História

realizou na turma do 5º B a sua

primeira atividade de “Aula

aberta à comunidade”. Um

conjunto de três aulas que decor-

rerão ao longo do ano letivo, nas

quais serão abordados alguns

conteúdos essenciais da discipli-

na de História e Geografia de

Portugal, e para a qual serão

convidados a participar os alu-

nos do primeiro ciclo, e por

vezes encarregados de educação.

Nesta aula, foram explora-

dos conteúdos como: a localiza-

ção de Portugal no mundo; o

relevo e o clima.

Os alunos puderam cons-

truir uma bússola, verificar o

funcionamento de instrumentos

meteorológicos como o anemó-

metro, o pluviómetro, o termó-

metro, e o barómetro. Verifica-

ram o pH da água da chuva, o

efeito de estufa e criaram um

arco-íris artificial.

Só para o caso de alguém se ter

esquecido:

Anemómetro: instrumento utilizado

para medir a velocidade do vento.

Pluviómetro: instrumento que permi-

te medir a quantidade de água da

chuva precipitada num determinado

dia.

Termómetro: instrumento utilizado

para medir a temperatura.

Barómetro: utiliza-se para medir a

pressão atmosférica. A pressão

atmosférica varia com a altitude e a

temperatura.

Aula Aberta à Comunidade: A Meteorologia

Page 13: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 13

Escolas@Notícias

A nossa turma realizou

uma atividade prática muito inte-

ressante no dia 7 de Outubro!

Estivemos a construir

modelos de sólidos geométricos.

A professora Sandra começou

por nos distribuir por grupos e

entregou a cada grupo conjuntos

de palhinhas e plasticina. A par-

tir do número de palhinhas e do

seu comprimento tínhamos que

descobrir qual o modelo de Sóli-

do Geométrico a construir.

Depois de o identificar construí-

mo-lo, recorrendo às palhinhas

que correspondiam às arestas do

sólido e à plasticina que corres-

pondia aos vértices. Descreve-

mos ainda algumas característi-

cas dos sólidos geométricos des-

cobertos.

Finalmente, elaborámos um car-

taz com os modelos construídos por

cada grupo.

Gostámos muito desta aula, foi

divertida e ao mesmo tempo aprende-

mos muitas coisas relacionadas com

os sólidos geométricos.

Profª Sandra Meneses

Turma do 5ºA

Na aula de Matemática…

Relatório de Matemática… ção de conse-

guirmos dese-

nhar as vistas da frente, de cima e de

lado dessas mesmas construções.

Não foi uma tarefa muito fácil, mas

lá conseguimos fazer o melhor possí-

vel. Tivemos algumas dificuldades,

mas quando a professora nos expli-

cou como se fazia, conseguimos

fazer todas as vistas facilmente.

Profª Sónia Bastos

Alunos do 6ºC

Para começar, gostaría-

mos de dizer que estamos a

começar a gostar muito das nos-

sas aulas de matemática. A pro-

fessora tem apresentado tarefas

bastante interessantes e que nos

deixam motivados. Na maioria

das aulas, temos trabalhado em

grupo. Assim, podemos ajudar-

nos uns aos outros, principal-

mente os que têm mais dificul-

dades. Uma das aulas que acha-

mos interessantes foi quando

estivemos a abordar o volume do

cubo e do paralelepípedo. A pro-

fessora começou por distribuir a

cada grupo 36 cubinhos de madeira

com 2 centímetros de aresta e apre-

sentou algumas tarefas com constru-

ções de sólidos. Depois de fazermos

as construções de cubos, tivemos que

adivinhar o volume e a área de cada

sólido montado. Depois desta tarefa,

passamos a outra: construir paralele-

pípedos com os mesmos cubinhos e

calcular o seu volume, tendo em aten-

ção o comprimento, a altura e a largu-

ra. Foi muito engraçado! Após estas

tarefas, a professora deu- nos um tem-

pinho de lazer poucos minutos antes

do toque: deixou-nos fazer constru-

ções a nosso gosto, mas com a condi-

Page 14: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 14 O RAPOSINHO

Alunos do 5ºB no decorrer das aulas de Matemática

vértices. Por fim, a professora entre-

gou cubinhos de madeira e uma folha

com construções de sólidos feitos

com cubinhos. Esta tarefa foi muito

divertida, porque tivemos que cons-

truir os sólidos com os cubinhos que

tínhamos e depois desenhar as vistas

de cima, da frente e do lado direito.

Todas as atividades que experimenta-

mos foram muito proveitosas porque

ficamos a saber um pouco mais e de

uma forma divertida. Ah! Também

queríamos acrescentar que trabalha-

mos sempre em grupo.

Profª Sónia Bastos

Alunos do 5ºB

Nas aulas de matemáti-

ca, com a professora Sónia Bas-

tos, temos realizado algumas

tarefas interessantes e até mesmo

engraçadas. Todas elas estão

relacionadas com a matéria que

temos aprendido desde o início

do ano letivo: os sólidos geomé-

tricos. Começamos por fazer o

bilhete de identidade dos sólidos

geométricos. Nós organizamo-

nos em grupos e a professora

entregou duas folhas: uma com o

bilhete de identidade do sólido e

a outra com a planificação do

sólido. Recortamos e fizemos a

respetiva colagem de forma a

construir o sólido. De seguida, aten-

dendo às características de cada um

(n.º de faces, n.º de vértices, n.º de

arestas, polígono da base, polígono

das faces laterais), preenchemos o seu

bilhete de identificação. No final,

cada grupo apresentou o seu trabalho

a toda a turma. Uma outra tarefa foi a

construção de modelos de sólidos

com palitos, palhinhas e plasticina.

Não foi uma tarefa fácil, mas com

muita paciência lá conseguimos fazer

algumas construções. Tanto as palhi-

nhas como os palitos foram usados

para representar as arestas do sólido e

a plasticina serviu para unir a interse-

ção dos três palitos, representando os

As Aulas de Matemática

Page 15: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 15

Escolas@Notícias

da pelos alunos dos 4º anos das refe-

ridas escolas, num trabalho conjunto

realizado pelas docentes de educação

musical.

Realizou-se no passado

dia 17 de Novembro, na nossa

escola, uma ação da Campanha

de Sensibilização para a Quali-

dade na Região Autónoma da

Madeira, que englobou os alunos

das escolas da Fajã da Ovelha,

Prazeres, Paul do Mar e Ponta

do Pargo, num total de 140 alu-

nos.

A Equipa de Animação

do Gabinete Coordenador de

Educação Artística (GCEA) apresen-

tou a peça de teatro “O Coelho Sera-

fim”, às crianças presentes, que traja-

vam a camisola e o boné da campa-

nha, com o slogan “Faça parte deste

sorriso! Pela Qualidade na Madeira”.

Foram expostos cartazes

sobre o tema da Qualidade, em resul-

tado do trabalho prévio realizado

pelos alunos, tendo os mesmos canta-

do canções alusivas ao tema e uma

outra canção com coreografia ensaia-

Campanha de Sensibilização para a Qualidade

Profº Ricardo Padrão

Page 16: RAPOSINHO 26

Escolas@Notícias Página 16 O RAPOSINHO

Desporto Escolar: 2011/2012 que para os três primeiros lugares

obtidos pela nossa escola (o 1º lugar

para João Alves, da turma 6ºB, o 2º

lugar para Francisco Franco, da tur-

ma 7ºC, e o 3º lugar para Diogo

Alves, também da turma 7ºC).

Já no próximo dia 3 de

dezembro, irá ter lugar a 2ª concen-

tração do Desporto Escolar, nova-

mente com as modalidades de Ande-

bol, Futsal e Ténis de Mesa.

Coordenador do Desporto Escolar

Profº José Carvalho

No passado dia 19 de

novembro, teve lugar a primeira

concentração do Desporto Esco-

lar deste ano letivo. A nossa

escola fez-se representar pelas

modalidades de Andebol, Futsal

e Ténis de Mesa. Para muitos

dos nossos alunos, esta foi a sua

primeira experiência desportiva.

A motivação e ansiedade por

participar estavam bem patentes

nos seus rostos. De destacar que

os nossos alunos, uma vez mais,

tiveram uma atitude de fair play

e com muita vontade de triunfar.

No que diz respeito aos resul-

tados no Andebol, a nossa escola per-

deu o seu primeiro jogo com Santana

por 11-9 e venceram o segundo jogo

contra a escola Ângelo A. Silva por

11-7. No Futsal, a equipa dos inicia-

dos venceu os dois jogos (contra a

Ribeira Brava por 11-1 e contra a

Ponta Sol por 12-3). Quanto ao Ténis

de Mesa, a nossa escola foi represen-

tada por 6 alunos, tendo sido constata-

do um excelente desempenho por par-

te de todos, mas com especial desta-

Page 17: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 17

Escolas@Notícias

Na sala 204, Sala de Físico-

Química, também foram dinamizadas

algumas experiências, tais como:

“Esmagar latas”, “Leite Colorido”,

“Balão voador”, “O ar existe”, “Café

com leite” e “O ponto fulcral”. Os

alunos revelaram entusiasmo pela

realização das experiências citadas.

Pode-se assim dizer, que foi

uma manhã muito bem passada no

âmbito da comemoração do dia da

Ciência. Para registar o acontecimen-

to, divulgamos algumas fotos.

Coordenadora de Departamento

CENT

Profª Sónia Bastos

No dia 24 de novembro

realizou-se uma atividade, cujo

tema foi “Dia da Ciência” reali-

zada pelas docentes de Ciências

da Natureza, Ciências Naturais e

Ciências Físico-Químicas.

Na sala 203, Sala de

Ciências, foram dinamizadas

várias experiências. Na primeira,

os alunos tiveram a oportunidade

de verificar que a casca de um

ovo embebido em vinagre perde

as suas características, pois em

vez de ser dura, fica mole. Numa

segunda, observaram que alguns

alimentos (pão, batata), na pre-

sença de água iodada pertencem

ao grupo dos glícidos. Também

testaram para o sumo de laranja

e para a limonada e observaram

a presença de vitamina C. Por

sua vez, o leite, na presença de

hidróxido de sódio e de sulfato

de cobre, contêm proteínas, pois

o leite em contacto com esses

reagentes fica de uma cor viole-

ta, o que significa que há presen-

ça de proteínas. Outra experiên-

cia que realizaram foi esmagar

uma noz em cima de um papel

para verificarem que esta perten-

ce ao grupo dos lípidos. Além

disso, observaram ao microscó-

pio uma abelha e uma mosca.

Conseguiram descobrir um fer-

rão nas patas da abelha, a constituição

das asas e uma quantidade enorme de

pelos que reveste a mosca. Uma outra

atividade foi classificar algumas

folhas, caules, raízes e rochas, de

acordo com uma chave dicotómica.

Dia da Ciência

Page 18: RAPOSINHO 26

YouClube Página 18 O RAPOSINHO

Pão por Deus carinho apertado dos braços familia-

res. E sem querer, deixam escoar um

desejo:

- Mãe, porque é que amanhã

não é dia do Pão por Deus outra

vez?!

Reza a tradição que se

comemore o dia do Pão por

Deus no primeiro de novembro,

também considerado o dia de

Todos os Santos.

De manhã, bem cedinho,

ainda enroladas pelo sono e des-

pertadas pelo perfume do beijo

maternal, as crianças irrequietas

saem à rua em pequenos bandos

chilreantes, para pedir o “Pão por

Deus”. Passeiam brincadeiras por

toda vizinhança, batem à porta dos

vizinhos e pedem o seu “quinhão” do

Pão por Deus, com um sorriso traves-

so, mal disfarçados no olhar doce e

guloso com que brindam todos os

adultos.

Ao fim do dia, sentados, des-

cansam o dia árduo e contabilizam as

merendas – os sacos deixam a desco-

berto maçãs, doces, bolachas, rebuça-

dos, chocolates, castanhas, nozes,

passas de figo e, às vezes até dinheiro.

Enfim, um dia proveitoso e é hora de

voltar para o aconchego da casa exigir

Dinamização da Biblioteca

Page 19: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 19

YouClube

5 de dezembro de 2011

11:50 – 13:30

Biblioteca da Escola

Livro:

Tarde Gélida e coração Quente – mãos cheias de contos

– de Adriana Mendes

Page 20: RAPOSINHO 26

YouClube Página 20 O RAPOSINHO

Projeto Baú de Leitura

(“Um por todos, todos pela leitura.”)

Ano Letivo 2011/2012

«Em qualquer lugar, a qualquer momento,

um livro é altamente!»

http://projetos.madeira-edu.pt/baudeleitura/

1.ª Fase

PISTAS

MENDES, Adriana, Tarde Gélida e Coração Quente – Mãos Cheias de Contos

PROVA DE LEITURA

Contos:

“Tarde Gélida e Coração Quente”

“As Cinco Pétalas de Deus”

“A Manta de Retalhos”

“Os Meninos Que Tinham Tudo”

“A Magia de Uma Tarde de Verão”

PROVA DE ESCRITA

Será com base no conto “A Minha Raiada” (pp. 35 à 41) e incidirá sobre um dos seguintes aspectos:

Continuação/modificação do enredo;

Introdução de novas situações.

PROVA DE CULTURA

Os concorrentes respondem oralmente a três perguntas escolhidas aleatoriamente por eles.

Estas incidirão sobre os seguintes contos:

“A Roda que Rodopiava”

“A Galinha Branca e o Gato Preto”

“O Guarda-Chuva e as Galochas”

“ Tarde Gelada e Coração Quente”

“A Minha Raiada”

“A Manta de Retalhos”

“A Cadeira Da Minha Avó”

“Os Meninos Que Tinham Tudo”

“A Magia de uma Tarde de Verão”

Biografia da escritora

Biografia do ilustrador

Capa do livro Profª Nélia Sousa

Page 21: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 21

YouClube

Triatlo da Matemática

Publica-se a classificação dos três primeiros classificados do Triatlo da Matemática, após a primeira prova.

Todos os resultados encontram-se disponíveis em http://fmsbarreto.ccems.pt/.

2ºCiclo

3ºCiclo

Bons estudos!

O Delegado do Grupo de Matemática:

Carlos Constante

Page 22: RAPOSINHO 26

YouClube Página 22 O RAPOSINHO

entregues para

uma campanha

solidária de

modo a adquirir

uma cadeira de rodas para uma aluna

com necessidades educativas espe-

ciais.

Os discentes do Clube parti-

ciparão no Concurso “As Rolhas que

dão Folhas” promovido pelos super-

mercados Continente e Quercus. As

escolas com mais rolhas recolhidas

serão premiadas.

A Escola encontra-se inscrita

no concurso “Gincana Rock in Rio”

e participará nas diferentes atividades

promovidas. Para além das questões

colocadas aos alunos na Internet,

estes terão de recolher donativos

através da venda de pulseiras.

Profºs Joana Meneses

Dinis Ferreira

A nossa Escola aderiu

novamente ao Programa Eco

Escolas promovido pela Asso-

ciação da Bandeira Azul da

Europa (ABAE). Os alunos do

Clube e os docentes responsá-

veis têm desenvolvido diversas

atividades no Compostor da

Escola. Neste espaço, as funcio-

nárias da Escola despejam os

resíduos orgânicos da cantina e

papel, e através da ação de

minhocas, apropriadas para o

efeito, é acelerado o processo de

decomposição dos resíduos,

transformando-os em matéria

orgânica para outros fins. Esta

matéria orgânica produzida é

depois utilizada nos jardins da

Escola.

Compostor da Escola com os resíduos

orgânicos da cantina e papel,

Nas sessões do Clube os alu-

nos procederam à separação de resí-

duos já decompostos e os que ainda

não se encontravam em decomposi-

ção. Neste ano, o substrato orgânico

será utilizado para produzir alfaces e

ervas aromáticas.

Os alunos no processo de separação de resí-

duos já decompostos e os que ainda não se

encontravam em decomposição.

As tampinhas recolhidas ao

longo do ano letivo transato foram

Atividades desenvolvidas no CBUBE ECO

Page 23: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 23

YouClube

igualmente, disponível para

compra no bar dos alunos, um peque-

no Saco de Frutos Secos (pelo custo

de 0,30€). Os alunos tiveram ainda a

oportunidade de consumir Bolo de

Castanha saudável durante determi-

nados dias da semana. O Bolo foi

confecionado pelos alunos e docentes

do Clube da Alimentação em Ação.

Profªs Joana Meneses

Susana Sousa

A primeira Semana Pro-

mocional promovida pelo Proje-

to Rede de Bufetes Escolares

Saudáveis foi a dos Frutos Secos

e decorreu na Escola Básica 1º,

2º e 3º Ciclos/PE Professor Fran-

cisco Manuel Santana Barreto

entre os dias catorze e dezoito de

Novembro.

Os alunos do Clube da

Alimentação em Ação dinamiza-

ram mais esta Semana Promo-

cional com a pesquisa de infor-

mação na Internet sobre a com-

posição nutricional e importância dos

Frutos Secos na prática de uma dieta

alimentar saudável. Além desta ativi-

dade, os alunos recolheram ouriços e

castanhas nos arredores da escola com

o objetivo de decorar a cantina dos

alunos e deste modo assinalar o Dia

de São Martinho.

Os alunos tiveram a oportuni-

dade de na compra de um iogurte de

aroma (pelo custo de 0,20€) adicionar

alguns Frutos Secos diversos, nomea-

damente: passas, nozes e amêndoas.

Durante a semana esteve,

Descrição da dinamização da Semana dos Frutos Secos

Escola 1, 2, 3

Ciclos/PE

Prof. Francisco

Barreto

Fajã da Ovelha

Page 24: RAPOSINHO 26

YouClube Página 24 O RAPOSINHO

nomizar água...Todas estas situações

São refletidas e vividas nestes

momentos.

Através da culinária é possí-

vel trabalhar história regional, pode-

se escolher uma receita, e trabalhar

com os alunos como ela surgiu, por

que, quem era as pessoas que viviam

naquele local o que faziam, e outras

coisas a respeito dos produtos ali-

mentícios, como datas de fabricação,

validade, valor monetário.

Foi muito difícil conseguir

documentos de pesquisa que funda-

mentem a implementação da culiná-

ria na escola, pois não existem mui-

tos. Contudo, considero que é um

trabalho que pode trazer muitas con-

tribuições para os conteúdos escola-

res, por isso acredita-se que a culiná-

ria deve estar presente dentro da

escola como um método de ensino

que vise a multidisciplinariedade.

Profª Sónia Bastos,

responsável pelo Clube de

Culinária

A culinária é a arte de

cozinhar, ou seja, confecionar

alimentos e foi evoluindo ao lon-

go da história dos povos para

tornar-se parte da cultura de

cada um. Varia de região para

região, não só os ingredientes,

como também as técnicas culiná-

rias e os próprios utensílios.

Cada país e região tem a sua

culinária própria que depende,

não só da mistura de culturas,

mas principalmente dos ingre-

dientes disponíveis. Além disso,

a globalização fez com que as

técnicas e tradições culinárias se

mudassem de continente para

continente, levando receitas,

ingredientes e utensílios e fazen-

do com que os hábitos alimenta-

res, e logo culinários, se fossem

evoluindo até às culinárias regio-

nais que existem no mundo.

É importante que se

implemente a culinária como

clube dentro da escola, pois

acredita-se que tal clube ofereça

um momento de descontração e apro-

ximação entre professores e alunos no

momento da aprendizagem e, ao mes-

mo tempo, possibilita o trabalho de

forma multidisciplinar, pois engloba

vários conteúdos escolares como

higiene, leitura, linguagem, matemáti-

ca, ciências, entre outras. A matemáti-

ca é trabalhada através das medidas e

quantidades contidas na receita, a lei-

tura e a linguagem através da leitura e

interpretação da receita. Além de tra-

balhar história e geografia, através da

origem da receita e cultura daquela

região. Pode-se também fazer estudos

sobre a imigração a partir de uma

receita de origem estrangeira.

O trabalho com culinária na

educação, com as crianças oferece

alguns problemas a serem resolvidos.

Como separar a clara da gema sem

mistura-las? Quanto é meia chávena,

o que se pode colocar antes ou por

último numa caçarola, porquê e ques-

tões da matemática, da física, da quí-

mica, ou do dever do cidadão de dei-

xar limpo o lugar que ocupou, de eco-

Clube de Culinária... Porquê?

Page 25: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 25

YouClube

Entrevista à professora Sónia Bastos vezes têm sido preparadas duas ou

três receitas, o que exige um pouco

mais de trabalho em termos de ges-

tão, tanto de tempo, como de recur-

sos e ingredientes. Contudo, os alu-

nos envolvidos têm colaborado, posi-

tivamente, com alguns ingredientes

indispensáveis e básicos, nomeada-

mente, açúcar, ovos, farinha, mantei-

ga, alguns frutos da época. Além dis-

so, alguns elementos da comunidade

escolar também têm contribuído em

todo este processo. Desde já, o meu

muito obrigada!

6) Que conteúdos tem conseguido

trabalhar a partir da culinária?

R) Matemática: medidas de capaci-

dade, medida de massa e medida de

volume, validade dos alimentos,

valor monetário, etc.; Língua Portu-

guesa: leitura, interpretação e produ-

ção de texto sobre o assunto trabalha-

do; Ciências da Natureza: alimenta-

ção saudável, constituição de alguns

alimentos; História e Geografia:

património regional, nacional e euro-

peu; nesta fase, tem havido particular

preocupação na confeção de receitas

que tenham como ingredientes os

frutos da época.

Alunos do Clube de Culinária

1) Porque escolheu trabalhar

culinária na escola com os seus

alunos?

R) Primeiramente porque toda a

aprendizagem se efetiva com

prazer, gosto e sensibilidade. A

par destas situações, os alunos

podem manusear os produtos,

aquando a sua preparação e con-

feção, e, posteriormente, degustá

-los. Eles podem perceber a tex-

tura, o peso (massa), observar a

composição, etc. Depois, porque

a produção do alimento, por ele

próprio, estimula o ego, e é

importante sentir-se útil e capaz.

2) Como tem sido trabalhar a

culinária? Tem sido fácil ou

difícil?

R) Posso responder a essa ques-

tão tendo em conta as duas ver-

tentes: primeiramente, considero

que tem sido fácil, porque a arte

de cozinhar e toda a sua envol-

vência é algo que me fascina.

Neste contexto, o escolar, está

aliado o convívio e a proximida-

de com os meus petitchefs.

(risos). A segunda vertente, e

assim é a mais desagradável,

prende-se, somente, com a falta

de financiamento, pois tenho que

gerir a compra e venda dos pro-

dutos necessários à confeção das

receitas. Relativamente a esta

vertente, ainda existe outro aspe-

to menos favorável que é, essen-

cialmente, a falta de tempo para a pre-

paração de algumas receitas. Desta

forma, tenho que gerir, quase que de

uma forma descontrolável, todo esse

tempo, tendo sempre em conta a sele-

ção de receitas que sejam simples.

3) Consegue fazer com que todos os

alunos participem?

R) Julgo que tenho conseguido, até

porque o grupo, neste momento, ainda

não é muito grande. Como este tipo

de atividade é muito envolvente, tento

ter a preocupação de colocar todos os

alunos a “trabalhar”. Normalmente,

divido os alunos em dois, três grupos,

atribuindo uma tarefa a cada. Desta

forma, estão todos a colaborar e a tra-

balhar para o mesmo fim. Na minha

opinião, e de acordo com o que posso

observar, todos gostam de participar,

até mesmo aqueles mais tímidos e

retraídos.

4) Os objetivos a que se propôs têm

sido alcançados?

R) Certamente que sim. Semana a

semana, cada aluno me surpreende. É

claro que para que a aula de culinária

corra da melhor forma possível, há

sempre um trabalho preliminar da

minha parte.

5) Teve dificuldade para realizar o

trabalho com seus alunos, quais?

R) A maior dificuldade, neste

momento, tem sido a falta de tempo

para a confeção das receitas. Como

faço questão que todos os alunos este-

jam envolvidos neste processo, por

Page 26: RAPOSINHO 26

YouClube Página 26 O RAPOSINHO

Olá a todos!!

Estamos aqui para vos dar a conhecer o logótipo do nosso clube…

Aproveitamos para vos convidar a assistir à confeção das nossas

receitas e se quiserem inscrever-se, ainda vão a tempo… Reparem

no nosso lema: “O sabor inspira-me e faz-me sonhar.”

Queremos também divulgar algumas fotos que têm vindo a ser tira-

das ao longo das nossas aulas com a professora Sónia Bastos.

Aqui vão algumas das fotos… pedimos desculpa por não aparece-

rem alguns elementos que atualmente frequentam o clube, mas no

momento ainda não estavam inscritos…não faltarão oportunida-

des…

Logótipo do Clube

Page 27: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 27

YouClube

Page 28: RAPOSINHO 26

YouClube Página 28 O RAPOSINHO

Agora, vamos entrevistar alguns os alunos que frequentam o clube, para que possamos tirar algumas

informações acerca do seu empenho…

Renata: O que mais gosto no clube é de fazer bolos e broas. Gosto mexer nos ingredientes com

a batedeira, estou a gostar do clube e espero aprender muitas receitas.

Ana Filipa: O que mais gosto do clube é aprender a fazer bolos biscoitos, etc. Eu gosto do clu-

be porque é divertido e temos feito receitas interessantes. Estou bastante curiosa pelos próxi-

mos dias de clube. Espero que o clube me leve a ser uma boa cozinheira. Acho que o clube é

uma maneira de aprender coisas novas.

Jorge: O que eu gosto mais no clube é passar tempo. Espero que o clube seja divertido

e não me aborreça.

André: O que mais gosto no clube é aprender receitas que possa fazer em casa. Espero

aprender ainda mais receitas de bolos deliciosos.

Ana Sofia: O que mais gosto no clube é cozinhar e mexer nos ingredientes. O que eu espero

do clube é fazer receitas e fazer muitos bolos. E gosto do clube porque é divertido.

João: O que mais gosto no clube e fazer é cozinhar. Espero aprender muitas

receitas e aprender a cozinhar.

Page 29: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 29

YouClube

No dia 10 de novembro, o nosso clube festejou o S. Martinho…assamos castanhas e fizemos um peque-

no bolo de castanha, que por acaso estava uma delícia. Aproveitem para ver algumas fotos.

Profª Sónia Bastos

Alunos do Clube

Page 30: RAPOSINHO 26

ArteCool Página 30

Jéssica Garcês, 9ºA

O RAPOSINHO

Francisco Ornelas, 9ºB

Trabalhos dos Alunos do 9ºAno

Tatiana Oliveira, 9ºB Carla Agrião, 9ºA

Tânia Robina, 9ºA

Experimentação de Técnicas Os trabalhos apresentados, são experimentações técnicas efetuadas pelos discentes de 9º Ano.

Pretende-se, com estas obras, que os alunos compreendam o modo de trabalhar as várias técnicas e que com-

preendam as diferenças entre todas elas.

É importante que os alunos cheguem ao final do 3º ciclo com mecanismos autónomos de exploração

técnica e que consigam, por si, optar por uma técnica que enriqueça o desenho realizado e não o refúgio do

material que melhor dominam.

Os lápis de cor são de fácil manuseamento e, com paciência, é possível obter bons resultados e variadas

misturas.

As canetas de feltro já são um pouco mais complicadas devido à sua natureza e aos materiais que com-

põem a sua ponta, é definitiva e não é possível fazer grandes correções, logo é necessário muito cuidado.

Os lápis de cera permitem variação de cor, mas sendo um tipo de cor gordurosa é preciso ter atenção à

realização de sobreposições.

Os lápis de grafite, geralmente usados para desenho, também nos permitem desenvolver bons trabalhos

em tons cinzentos. Os lápis H, são lápis de ponta dura e permitem traçados finos; os lápis HB, são médios e per-

mitem-nos a realização de traçados finos e médios; os lápis B, são a elite dos sombreados, pois têm a ponta mais

mole e podemos obter tons mais escuros sem danificar o papel.

DICA: Quando se pretende fazer uma passagem de claro/escuro, convém começar pelo mais claro e escurecer

aos poucos, pois é mais fácil apagar o claro do que apagar o escuro, evitando-se manchas no suporte.

Profª Lurdes Ferro

Page 31: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 31

ArteCool

Exposição de EVT 5º e 6º Anos

tir, uma vez que as mesmas eram

para estar expostas até ao dia 2 de

novembro.

Ficou como balanço final e

em resultado dos pontos favoráveis

da iniciativa, a possibilidade de no

próximo ano alargar esta atividade e

passar a haver um concurso interno

de abóboras de Halloween.

Profº António Calado

No passado dia 29 de

outubro, sexta-feira, foi apresen-

tada a exposição de E.V.T. alusi-

va ao Halloween, esteve patente

à comunidade escolar até segun-

da-feira, dia 31 de outubro. A

exposição foi composta por abó-

boras, figuras e motivos relacio-

nados com o Halloween e a sua

realização esteve a cabo dos alu-

nos dos 5.º e 6.º anos da discipli-

na de EVT.

A exposição foi o culmi-

nar de uma atividade realizada

durante as aulas, em que os alu-

nos tiveram que realizar vários proje-

tos para realização de uma abóbora de

Halloween.

Numa segunda fase, selecio-

naram o que mais gostaram, passando

depois à limpeza do interior da abó-

bora e no final ao corte da abóbora

propriamente dito. Devido aos bons

resultados obtidos optou-se pela mos-

tra das mesmas à comunidade em

geral.

Infelizmente as abóboras tive-

ram que ser retiradas mais cedo devi-

do a estarem a apodrecer e ao forte

cheiro nauseabundo que se fazia sen-

Page 32: RAPOSINHO 26

Γράφος Página 32 O RAPOSINHO

Page 33: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 33

Γράφος

Profª Aurora Sousa Solange, 3A Henriqueta, 1A Sofia Leonor, 3A

Page 34: RAPOSINHO 26

Γράφος Página 34 O RAPOSINHO

O Sonho de Qualquer Jovem

Impossível passar pelo muro que se encontra do outro lado da praia sem olhar. A brisa refrescava-me a

alma, aquele rapaz que lá está, encanta-me. Há nele algo estranho que me completa, absorve o meu olhar, e

revolve o meu ser.

Alto e magro, provavelmente da minha idade, jovem misterioso e sem dúvida encantador, está encober-

to por um enorme enigma, pois está lá sentado a vida toda e não se digna a proferir uma única palavra às poucas

pessoas que atrevidamente por ele passam e perturbam aquela solidão constante, assustadora e de certa forma

curiosa. Mas, sem mais pormenores, tento todos os dias me aproximar daquela pessoa que me fascina e cativa.

Deparo-me com alguém quase perfeito, de rosto oval e com os cabelos loiros em redor da sua face bran-

ca coberta de um brilho natural e radiante, que oculta um olhar delicado sobre uns olhos verdes. O nariz, peque-

no e levemente achatado abre, raramente, caminho a um sorriso solto, desenhado por uns dentes brancos, dignos

de uma superestrela.

Trata-se de alguém com uma beleza insuperável, quase como se de uma personagem imaginária se tra-

tasse, apresenta característica de um rapaz modelo. Parece uma pintura retratada por uma jovem adolescente

emanado de um conto de fadas, parece um príncipe encantado, vazio em defeitos… é certamente o homem mais

extraordinário que já contactei.

Depois de o conhecer, deixou de ser um rapaz imaginável e passou a ser um rapaz como qualquer outro.

Mas o mistério se manteve- porque realmente ele estava ali e não estava. Não me interpretem mal - não era uma

miragem, era uma realidade digna de sonhos jamais vividos e inalcançáveis. Jéssica Garcês, 9ºA

Retrato de um Homem de sonhos... É impossível passar em frente dele e não apreciá-lo...

É Homem que todas as mulheres desejam, aquele que as mata só com um olhar.

Alto e musculado, sua pele da cor de um chocolate suiço e macia como a seda. Como é possível um

homem assim estar solteiro? Há quem diga que a beleza não se vê no exterior, mas sim no interior, felizmente,

por incrível que pareça, a sua beleza exterior é maior que um tesouro. Seus olhos azuis são o céu claro da luz do

dia. Nariz achatado, abre caminho a um sorriso de pérolas brancas que só o colgate assim os deixa.

Cada dia que passa, o meu amor por ele aumenta. Não sei ao certo o que ele tem de tão especial, todavia

posso garantir que as suas atitudes e manias deslumbram-me. É pacífico, muito esperto, otimista, contudo, por

vezes, é um grosseiro, burro e convencido. Mas por detrás de alguns defeitos e qualidades, esconde-se um

homem guardado a sete chaves com medo da realidade. Timido, calmo e altruista, é um homem de mistérios...

Vê-lo passar todas as manhãs na vila é como ver o sol a ir embora e não poder agarrá-lo. Gostava de o

ter só para mim... tenho uma imensa vontade de tê-lo sentado ao meu lado, sob um pretexto qualquer, mas falta-

me sempre a coragem para o fazer e assim resta-me...

Sofia Francisco, 9ºA

Page 35: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 35

Γράφος

Dormir sem tréguas É necessário dormir,

Qualquer noite ou dia,

O que interessa é dormir

Mesmo que seja nas aulas.

Não importa a que disciplina é,

Não importa qual o professor,

O que interessa é dormir

Mesmo que alguém veja.

Pode até nem ser moda,

Mas um sono bem passado,

Pode ser bom

Mesmo que ressones.

Dormir pode ser difícil,

Mas quando estás numa aula,

Tudo pode mudar

Quando o sono chega.

Marcelino Pita,9ºB

Caem Gotas…

Que diferença faz?

São apenas água

Gotas desamparadas

a encher-me de emoção

Umas Tilintam

no Chão, na bela Janela

Junto à lareira

É esse tilintar

Que me enche a alma,

é melodia

que vibra no meu ser

Caem gotas…

Desamparadas

Soltas

Tristes

Abandonadas

E eu aqui… Jéssica Castro, 9ºA

Impossível passar em frente do bar Gomes, sem dar por ela sentada numa das cadeiras do bar. Há nela

uma energia estranha que nos prende o olhar.

Baixa e magra, provavelmente trintona, esposa, a primeira imagem que se nos impõe é a dos seus cabe-

los de ouro, entrelaçados à Rapunzel, entre os quais brilham intensamente dois enormes olhos de cor indefini-

da. O nariz, pequeno e levemente achatado, abre caminho a um sorriso a solta entre dentes brancos e ralos, dei-

xamo-nos a espera que pequenas esmeraldas comecem, a todo o momento, a sair-lhe da boca pequeno, como

na história da branca de neve.

O seu corpo esguio, apertado num fato de ganga, onde o uso começou a fazer estragos, e o aceno tími-

do com que respondeu a um adeus que lhe foi dirigido desfazem o seu ar de leoa assustada.

Tantas vezes me apeteceu sentar-me ao seu lado, sob um pretexto qualquer. Não sei se me atrai mais a

leoa assustada ou a mulher inteligente que ela é.

Falta-me sempre a coragem no último segundo e do último momento.

José Daniel Jardim, 9ºB

Page 36: RAPOSINHO 26

Γράφος Página 36 O RAPOSINHO

Retrato

Por mais que tente não consigo desviar o olhar daquela pequena, mas poderosa alma, do qual não

consigo tirar do meu pensamento.

Não é alto, nem muito gordo, provavelmente normal. Através dos primeiros olhares, consigo observar o

poder e a alegria dos seus escuros olhos, e em cada fio de cabelo castanho vejo uma história, um momento

vivido. O seu sorriso invade o meu como por magia, e em cada sorriso, um pensamento.

Seu corpo contém uma postura livre, postura de alguém do qual nada teme. Mas é ao ouvir a sua voz que

aos poucos me surpreende, e através dos seus gestos carinhosos que percebo que é mais que um simples miúdo,

mas sim um rapaz, que um dia em homem se tornará. Admiro a paciência que aos poucos foi ganhando para

ouvir o que por vezes necessito de dizer.

Inúmeras foram as vezes que ao seu lado quis estar, e sobre os seus ombros me encostar, sob um

pretexto qualquer. Mas agora, quando o vejo, falta-me a coragem, e nada faço. Apenas um olhar, sei que é

pouco, mas é o que me resta.

Tânia Pinto, 9ºA

Retrato

Impossível seria passar pela Fonte, sem olhar para ela… passar em frente ao mercado sem se derreter

por ela. Há nela algo especial, algo inexplicável, uma tempestade de energias positivas que transmite a quem a

rodeia.

Alta e de corpo fino, viúva, dissera-me um vendedor do mercado, perco-me pelos estrados que

compõem os seus cabelos, ondulados e negros. Seus olhos são como que duas esferas ondulantes, e claros como

os céus, quando se faz luz. Tem um nariz redondo que nem uma cereja, uns lábios formosos, carregados por

batom cor de cereja. Parece-me ser de poucas amizades, ou talvez nenhuma, o que nela me prende a atenção é o

fato de nunca sorrir.

Parece-me bondosa, uma mulher culta, mas com uma vida infeliz. A tristeza predomina na sombra da

sua face esbelta e o trajar sempre a cor preta não lhe favorece a aparência, contudo é simpática. Por de trás dos

seus gestos, esconde-se uma angústia tremenda que lhe impossibilita de socializar. Transmite-nos um olhar de

quem sofre injustiças. Alguns erros do passado devem influenciar-lhe o presente. Mas não ignora os que a

rodeiam e, no seu carácter, destaca-se a forma como lida com os problemas dos outros.

Tantas vezes a quis questionar sobre o porquê de tanta tristeza, de tanta angústia, de tanta infelicidade,

porém, quando me aproximo do assunto, ela arranja maneira de mudar o rumo da conversa.

Valter Fernandes, 9ºB

Page 37: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 37

Γράφος

Um cão abandonado

Foi então que o vi um cão, seu nome não sabia, aparentava estar fraco,

muito magro. Tinha um olhar brilhante numa cara triste. Ele parecia sentir-se

solitário, sozinho, mas quando aparecia alguém, ele ficava contente, simpático e

meigo.

Estava numa rua, a meio da tarde, estava calor e ele lá sentado. Aproxi-

mei-me dele e dei-lhe uma bolacha, que tinha no bolso. Depois, lembrei-me que

o meu vizinho queria um cão, um cão especial. Pu-lo dentro do carro e levei-o para casa do meu vizinho.

O meu vizinho encontrava-se na rua e logo que o viu, o cão correu logo para ele.

A amizade foi instantânea. Marcelino Pita, 9ºB

A magia de uma tarde de Verão

O Tiago não sabia o que fazer

Não queria ir à praia

Nem jogar playstation.

Descobriu uma casa abandonada,

Uma sala de estar.

Junto à lareira,

Viu um quadro.

Três senhoras a conversar,

E meninos começaram

A brincar.

Num rodopio infinito,

Ouviam-se

Gargalhadas fartas.

Moisés Freitas, 8ºA

Page 38: RAPOSINHO 26

Γράφος Página 38 O RAPOSINHO

A Manta de Retalhos

A turma do 7º1

Já não sabia o que fazer,

Foi na disciplina de Área de Projeto

Que isto tudo veio acontecer.

Era sempre a mesma coisa

Todos os anos sem interesse

As coisas tomaram outro rumo

Foi tudo diferente.

O dia da mãe a aproximar-se,

Os filhos com alguma coisa para fazer,

Um pedaço de tecido de uma cor qualquer

Tinham eles que trazer.

Tinham que escrever a sua inicial,

Para as raparigas uma ideia normal,

Mas os rapazes quando ouviram

Ficaram todos mal.

Não fosse o “Pensador”,

Um rapaz luso-descendente,

onde é que isto ia parar?

O rumo foi bem diferente.

Perante sábias palavras,

Os rapazes não ficaram parados,

Trabalharam várias semanas

E os quadradinhos ficaram preparados.

Novamente o “pensador”,

Com uma nova proposta a fazer,

Que seria desta vez?

Isso queria toda a gente saber.

Ele esteve a refletir.

Não seria um presente para as mães,

elas mães iriam sempre acreditar

Que os filhos as continuariam a amar.

Ele apresentou a sua proposta.

Por magia, todas as mãos se ergueram no ar

Iriam juntar os quadrados e trabalhar

para fazer uma manta de retalhos.

A Manta de Retalhos

Foi entregue a um sem abrigo,

Como estava quase a chegar o inverno,

Ele iria ficar com menos frio.

Bárbara Lourenço, 8ºA

Page 39: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 39

Γράφος

A roda que rodopiava A roda que rodopiava sem parar,

Já gasta pelo tempo,

teimava o barro modelar.

Era uma olaria com quatro paredes sujas

Embatidas pelo tempo.

O parapeito da janela estava gasto pela chuva.

A campainha miava, pois era um gato preto.

No fundo, umas figuras de barro

que pareciam uns soldados.

No canto da olaria,

Uma estatueta sensual.

Ao vendê-la, o oleiro entristeceu.

O oleiro, quando tudo estava bem arrumadinho,

Ia para casa.

Que dia cansativo!

Ao outro dia, chegava à loja

E estava tudo desarrumado.

Desconfiou do gato.

Certo dia, decidiu esperar pelo anoitecer,

Pois estava farto

E tinha de descobrir

Se era o gato era o malfeitor.

Descobriu que era as figurinhas

Tinham montado uma escola.

Um professor e quatro alunos

Estavam na roda

e não muito quietinhos.

No dia seguinte, o oleiro

Estava ansioso por revê-las.

Elas estavam na prateleira

Alinhadas de tal maneira

onde o oleiro as deixara.

O oleiro sentiu-se envergonhado

Da sua desconfiança,

Pois tinha pensado

Que era o gato.

Afinal, um verdadeiro e fiel

Amigo!

Johnny Henrique, 8ºA

Page 40: RAPOSINHO 26

Γράφος Página 40 O RAPOSINHO

Acordo Ortográfico de A a Z

A de antessala, antirracista, antirreflexo, antirreligioso, antirruga.

B de batismo, boia, batracoide, benzoico, biocoloide.

C de contraindicação, contraoferta, contraofensiva, contraordem, contrassenso.

D de diretor-desportivo, direcional, direção, detetar, direto.

E de extraescolar, extraoficial, extrauterino, extração, elétrico.

F de fração, fecaloide, feldspatoide, ferroeletricidade, filoide.

G de Genebra, genufletir, geoide, glenoide, glossoide.

H de hipnoide, holoturioide, hialoide, homeozoico, haloide.

I de infraestrutura, ictioide, idioleto (v.b.), imperfetibilidade, imperfetível.

J de joia, jaquiranaboia, jaspoide, jiboia, joia.

K de kung-fu, kazaniano, kunguriano, klipsteinite, karaté.

L de lecionar, letivo, lático, lecionado, linfoide.

M de micro-ondas, micro-organismo, microalga, mandachuva, madefação.

N de neoimpressionista, nociceptor, noturno, neoárico, neoescolástica.

O de objetivo, ótimo, objeção, obstupefação, ótica.

P de proteção, projeto, paraquedas, paraquedista, para-lama.

Q de quilohertz, quimiorrecetor, quimiotático.

R de reação, rececionista, receção, radioativo, rarefator.

S de seleção, semi-interno, semiárido, suprarrenal, setor.

T de Turim, taticografia, teto, teledeteção, termeletricidade.

U de ultraelevado, ultrarrealista, ultrassecreto, ultrassigiloso, ultrassom.

V de vetação, vetor, veredito.

W de walkman, wildiano, windsurf, wireless, wurtzite.

X de Xangai, xistoide.

Y de yang, yeatsiano, yen, yoga, yuan.

Z de Zurique, zebroide, zoico. Bárbara Lourenço, 8A

Mariana Silva , 8ºA

Leandro Luíz , 8ºA.

Page 41: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 41

Γράφος 26ªEdição

A maravilha de Outono

O outono é o tempo Lá fora brincamos As folhas com a brisa

de fazer muitos magustos Por causa da ventania Voam sempre juntinhas

A chuva diz para mim: Vuuuuu! É o vento que me empurra Vestem-se de belas cores

Plim! Plim! Plim! Não perde a sua mania! No Outono são rainhas

A chuva, chuvinha Procuramos roupas quentes Elas voam por aí

Cai em cima de mim Vamo-nos lá abrigar Muitas e mais vão cair

Em gotas miudinhas Se não queremos adoecer Algumas vou apanhar

Umas aqui, outras ali Dentro de casos vamos brincar De mim não vão fugir

Chape! Chape! São as botas Os dias são mais pequenos Adultos e crianças

a saltar nas pocinhas Mas eu não vou chorar Tomam chocolate quente

Os meninos brincam, brincam Muitas brincadeira Ficam ao pé da lareira

Apanhando castanhinhas Eu posso inventar Para não baterem o dente

Castanhas, castanhinhas As folhas já não são verdes O Outono diz ao pescador

Parecem rir para mim Como o teu olhar Para ter muito cuidado

Corro para as assar Começam a cair Querem saber porquê?

Lás no meio do jardim Com a brisa do ar Porque o mar fica agitado

Profºs Lucinda Pereira e Jorge Brandão

Alunos do Alunos do 3º/4º ano

Page 42: RAPOSINHO 26

Γράφος Página 42 O RAPOSINHO

A Castanha Com o Outono chegam as castanhas assadas. Sabia que as castanhas, que atualmente são quase um pitéu,

tiveram, noutros tempos, uma enorme importância na dieta dos portugueses? No século XVII, eram mesmo um

dos produtos básicos da alimentação dos beirões e transmontanos, chegando, se necessário, a substituir o pão ou

as batatas. A castanha é usada na alimentação desde tempos pré-históricos e a respetiva árvore - Castanea sati-

va - foi introduzida na Europa há cerca de três mil anos. A castanha que comemos é, de facto, uma semente

que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem

muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na

alimentação. As castanhas têm mesmo cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas

em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio.

As castanhas são comidas assadas ou cozidas com erva-doce. Mas, antes de cozinhadas, deve-se retalhar

a casca. Quando cozinhamos alimentos com elevadas percentagens de amido um dos objetivos é torná-los digerí-

veis. A frio, a estrutura do amido mantém-se inalterada. Mas, quando é aquecido na presença de água (e a casta-

nha contém água na sua constituição), grandes modificações ocorrem. A energia térmica introduzida enfraquece

as ligações entre as moléculas do amido, a estrutura granular "relaxa" e alguma água penetra no interior dos grâ-

nulos, que incham, formando um complexo gelatinoso com a água. É isto o que acontece quando cozinhamos

castanhas e lhes altera a textura. Existem várias espécies de castanha. Em Bragança as mais comuns são a cama-

rinha, a judia, e a longal ou enxerta.

A castanha tem aplicações na medicina. As folhas, a casca, as flores e o fruto têm sido utilizados devido

às suas propriedades curativas e profiláticas, adstringentes, sedativas, tónicas, vitamínicas, remineralizantes e

estomáquicas. Pelo seu valor nutritivo e energético, era utiliza outrora em vários estados de mal-estar e doença.

É também tónica, estimulante cerebral e sexual, anti anémica (castanha crua), anticética e revitalizante. Para afi-

nar as cordas vocais e debelar a faringite e a tosse nada melhor do que gargarejos com infusão de folhas de casta-

nheiro ou de ouriços.

A castanha constitui um tema para ditos, lengalengas, canções, quadras e contos populares, sobretudo no

Nordeste Transmontano. Em Mirandela usa-se o termo muchetar as castanhas, cortar com a faca antes de serem

cozidas ou assadas. Por associação, levar um muchete é levar um apertão com os dois primeiros dedos da mão,

geralmente dados por rapazes ou homens atrevidos a raparigas e mulheres néscias e que pode ser o começo de

“entradas mais audazes”.

O Magusto é uma festa popular, as formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições

regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam as castanhas para

comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cin-

zas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos

ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza e nas

Astúrias. Profª Sónia Bastos

Page 43: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 43

Γράφος

As Quadras Populares

O Magusto vai encantar

Com as castanhas a salpicar

O vinho vai borbulhar

São Martinho a acariciar.

No dia de S. Martinho

É grande a festa do povo,

Da boa sardinha assada

Castanhas e vinho novo.

Ó meu rico S. Martinho,

Ó meu santo padroeiro.

És o santo advogado,

Do vinho do mundo inteiro.

S. Martinho, S. Martinho,

És um santo milagroso.

Dá-me água em vez de vinho,

Pró meu pai ser amoroso.

Uma bola com piquinhos

Tem lá dentro uma castanha.

Passa a mim que eu passo a outro,

Vamos lá ver quem ganha.

Vamos assar as castanhas,

E o magusto fazer.

Depois da roda acabar,

Tudo pronto para comer.

Profª Nélia Sousa

Page 44: RAPOSINHO 26

Culinária Página 44 O RAPOSINHO

Dedos de Bruxa

Ingredientes:

100 gr de manteiga

50 gr de açúcar

2 ovos

1 colher de extrato de baunilha ou uma saca de açúcar baunilhado

300 gr de farinha

uma pitada de sal

50 gr de amêndoas cruas inteiras (para as unhas)

doce de morango (ou outro vermelho para fazer o sangue)

Preparação:

Na tigela da batedeira, mistura-se a manteiga, o açúcar, os ovos, a farinha, o sal e a baunilha

até que se forme uma massa. Junta-se a farinha e bate-se mais um bocadinho. Leva-se a massa

ao frigorífico enrolada em papel transparente de cozinha durante 30 minutos. Separa-se um

pouco de massa e dá-se-lhe a forma de um dedo da mão. No extremo do dedo coloca-se uma

amêndoa para formar a unha. Colocam-se as bolachas sobre um tabuleiro untado com manteiga

e polvilhado com farinha e leva-se a cozer ao forno durante 20 minutos ou até que estejam douradinhos. Deixam

-se arrefecer durante 3 minutos. Podem-se pincelar com doce de morango em volta da Unha para dar aspeto de

sangue. Profª: Filomena Alvares

Alunos do 2ºAno

Page 45: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 45

Culinária

Bolo Formigueiro Ingredientes:

300g de farinha

250g açúcar

80g de coco ralado

5 ovos (gemas + claras em castelo)

80 de missangas de chocolate

0,5dl de azeite

1dl de leite

manteiga q.b.

Preparação:

Ligue o forno a 180ºC;

Unte uma forma com manteiga e polvilhe com farinha;

Num recipiente, bata muito bem as gemas com o açúcar até obter um creme esbranquiçado;

Adicione aos poucos o azeite e o leite;

Misture suavemente a farinha, o coco e as missangas de chocolate;

À parte bata as claras em castelo e envolva cuidadosamente no preparado das gemas;

Verta a massa do bolo na forma e leve ao forno já quente;

Deixe cozer durante cerca de 35 minutos.

Profª: Filomena Alvares

Alunos do 2ºAno

Page 46: RAPOSINHO 26

Culinária Página 46 O RAPOSINHO

Bolo de Aveia

Ingredientes:

2 chávenas de aveia;

2 chávenas de coco;

8 ovos;

260 gramas de margarina;

5 colheres de sopa de mel;

2 colheres de chá de bicarbonato de sódio;

300 gramas de açúcar;

Claras em castelo.

Preparação:

Primeiro deita-se margarina em toda a forma e forra-se a base da mesma com papel vegetal

para não pregar (forma sem buraco).

Depois numa panela, derrete-se a margarina e junta-se o açúcar. Depois deixa-se arrefecer um

pouco e junta-se a aveia, o coco e o mel, as gemas, e o bicarbonato de sódio. Por último, adicio-

na-se as claras em castelo e leva-se ao forno.

Clube Alimentação em Acção

Escola 1, 2, 3

Ciclos/PE

Prof. Francisco

Barreto

Fajã da Ovelha

Algumas Curiosidades sobre a Aveia

É um alimento rico em FIBRAS e o seu consumo contribui para o FUNCIONAMENTO INTESTINAL.

O seu consumo ajuda a reduzir o COLESTEROL.

Pode ser consumida na forma de FLOCOS DE AVEIA e FARINHA.

É muito utilizada na CULINÁRIA, por exemplo, em bolos e biscoitos.

Nélio Macedo, 7ºB

Page 47: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 47

Culinária

Clube da Culinária Olá a todos…

Estamos aqui para vos apresentar as receitas que têm vindo a ser confecionadas no nos-

so clube! Mesmo que não possam frequentar o nosso clube, não fiquem tristes…sempre

podem experimentar pôr em prática estas receitinhas em casa. Aproveitem, boa sorte e

bom apetite!

Aqui vão…disfrutem…e lembrem-se que o sabor pode inspirar e fazer-vos sonhar…

Biscoitos com pepitas de chocolate e amêndoa

Ingredientes:

250g de manteiga;

250g de açúcar;

2 ovos;

500g de farinha;

100g de amêndoa picada com pele;

1colher de chá de fermento;

100 g de pepitas de chocolate;

raspa de uma laranja ou limão.

Preparação:

Derreter a manteiga, adicionar o açúcar e os ovos um a um; mexer bem até formar uma massa

homogénea; envolver a farinha com o fermento; por fim, juntar as pepitas de chocolate, as

amêndoas picadas e a raspa de laranja ou limão; amassar bem; formar bolinhas com o prepara-

do; levar ao forno numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.

Page 48: RAPOSINHO 26

Culinária Página 48 O RAPOSINHO

Docinhos de chocolate

Ingredientes:

1 tablete de chocolate de culinária;

150g de manteiga;

200g de bolacha (tipo digestiva) moída;

100g de coco ralado;

Preparação:

Derreter o chocolate com a manteiga; mexer o preparado, adicionar a bolacha moída e o coco

ralado; juntar tudo, moldar umas bolinhas e, por fim, colocar numas formas de papel pequenas;

enfeitar com um pouco de coco ralado; levar ao frigorífico durante algum tempo e depois servir.

Bolo de maçã

Ingredientes:

250g de manteiga;

1,5 chávenas de açúcar;

4 ovos;

2 chávenas de farinha;

1 chávena de nozes picadas;

1,5 colheres de chá de fermento;

0,5 colher de chá de sal fino;

2 colheres de chá de canela moída;

4 chávenas de maçãs descascadas cortadas em cubinhos;

raspa de um limão;

1 dl de mel de cana.

Preparação:

Derreter a manteiga, adicionar o açúcar e as gemas uma a uma; mexer bem até formar uma massa

homogénea; envolver as maçãs e a farinha com o fermento; por fim, juntar as nozes cortadas, a ras-

pa de limão, a canela, o sal fino e o mel; amassar bem; depois, bater as claras em castelo e envolver;

levar ao forno numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha durante aproximadamen-

te 45 minutos.

(a chávena que utilizar deverá sempre a mesma)

Page 49: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 49

Culinária

Bolo de castanha

Ingredientes 500 g puré de castanha

200 g de açúcar

4 ovos

2 colheres de fermento

Preparação

Bater as gemas com o açúcar;

Adicionar progressivamente o puré de castanha e o fermento.

Bater as claras em castelo e juntar à massa anterior, sem bater.

Levar a cozer em forno médio, numa forma untada e polvilhada com farinha, durante 45

minutos

Bolo de abóbora com calda de chocolate

Ingredientes:

2 chávenas de chá de abóbora cortada em cubos

1 chávena de chá de óleo

4 ovos

2 chávenas de chá de açúcar

2 chávenas de chá de farinha de trigo

1 chávena de chá de farinha de milho

1 colher de sopa de fermento em pó

Preparação:

Bater no liquidificador ou triturar com a ajuda da varinha mágica a abóbora, o óleo, os

ovos e o açúcar. Depois de obter uma massa uniforme, transfira-a para uma tigela e adi-

cione as farinhas com o pó royal. Bater muito bem. Levar ao forno num tabuleiro untado

com margarina. Quando estiver cozido, retirar do forno e desenformar quando estiver frio.

Para a cobertura de chocolate: colocar num recipiente chocolate negro em barra, um pou-

co de leite, uma colher de sopa de margarina e derreter. Mexer muito bem e depois deitar

por cima do bolo.

Page 50: RAPOSINHO 26

Culinária Página 50 O RAPOSINHO

Bolo de banana, aveia e castanha

Ingredientes:

3 bananas bem maduras

2 ovos

1/2 xícara de óleo

1 xícara de farinha de aveia (ou farelo de aveia)

1 xícara de açúcar mascavo

1/2 xícara de castanha (mais um pouco para polvilhar a forma)

1 colher de sopa de fermento em pó

Uvas passas a gosto (se desejar)

Preparação:

Bater no liquidificador as bananas, os ovos e o óleo. Adicionar a aveia, o açúcar mascavo e as

castanhas. Despejar a massa numa tigela e adicionar o fermento em pó. Incorporar as uvas pas-

sas, se o desejar.

Untar uma forma pequena de buraco no meio com manteiga ou margarina e polvilhe com casta-

nhas trituradas. Deitar a massa com cuidado e levar ao forno pré-aquecido a 180-200° por cerca de 30 minutos.

Broas de abóbora

Ingredientes:

1 Kg de abóbora cozida

1 Kg de farinha de trigo integral

400g de açúcar mascavado (facultativo)

2 colheres de sopa de canela

frutos secos a gosto (amêndoas, avelãs, passas, figos, nozes)

um pouco de fermento de padeiro

Preparação:

Cozer a abóbora com um pouco de sal. Depois escorre-la bem. Pode deixá-la uns 15

minutos no escorredor para que saia o máximo de água. Amassar com as mãos até

ficar uma papa. Juntar o açúcar, a farinha, o fermento e continuar a amassar com as

mãos (como para fazer pão). Depois juntar os frutos secos e a canela e amassar um

pouco mais até a massa começar a formar umas bolas de ar. Deixar repousar cerca de

duas horas para que levede um pouco. Quando a massa tiver crescido, aquece o forno

a 180ºC e começa a tender as broas.

Page 51: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 51

Culinária

Doce de abóbora

Ingredientes:

1kg de abóbora amarela limpa e sem casca

1kg de açúcar

250g de miolo de noz

Pau de canela e canela em pó

Preparação:

Corte a abóbora em pedacinhos. Leve ao lume num tacho com o açúcar a canela e o pau de

canela e deixe cozer sobre lume brando até a abóbora se começar a desfazer. Reduza a puré

com a varinha mágica e leve de novo ao lume. Deixe ferver um pouco mais para apertar o

ponto de açúcar e, assim, prolongar o período de conservação do doce.

Pique as nozes grosseiramente e junte-as ao doce.

Profª Sónia Bastos,

responsável pelo Clube de Culinária

Doce de pêra

Ingredientes

por cada quilo de pera descascada e arranjada

800gr de açúcar

1 casca de limão

Preparação:

Num tacho grande, onde tudo caiba à vontade, junte o açúcar, a casca de limão e a fruta envol-

vendo bem.

Levar a lume brando e deixar cozer até atingir o ponto de estrada. (Ponto de estrada é quando,

ao colocar um pouco de doce num prato e ao passar o dedo por ele, este se separa formando

uma "estrada" que não se une de imediato!)

Se gostar, passe o doce com a varinha mágica e coloque-o em frascos previamente esterilizados.

Feche o doce e coloque-o virado para baixo para criar um vácuo natural que permite que o doce se

conserve mais tempo.

Page 52: RAPOSINHO 26

LudoTime Página 52 O RAPOSINHO

Encontra as 7 diferenças entre as duas imagens.

Page 53: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 53

LudoTime

Ajuda a abelha Bela a chegar até as flores.

Descobre o nome das peças que fazem parte da bicicleta.

Page 54: RAPOSINHO 26

LudoTime Página 54 O RAPOSINHO

Duas loiras conversam:

- Sabes quem eu vi?

- Quem?

-Vi o meu professor de Matemática.

- E gostavas dele?

- Gostava, mas um dia por causa dele estraguei as minhas unhas numa árvore!

- Então porquê?

- Não é que o meu professor mandou-me achar a raiz quadrada.

Avé Matemática, cheia de teoremas e definições.

maldita sois vós entre as matérias

benditos os alunos que adormecem nas aulas

santa matemática, mãe das negativas

rezai pelas nossas cábulas

agora e na hora dos testes.

Professor: Na próxima quarta-feira já sabem que têm de participar nas Olimpíadas da Matemática.

Aluno: Professor, é preciso trazer sapatilhas?

Page 55: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 55

LudoTime

Estatutos do Estudante

1— O estudante sabe sempre a matéria; se não responde é para não inferiorizar o professor.

2 — O estudante é sempre um exemplo; para a sociedade.

3 — O estudante nunca se deixa dormir; o despertador é que não toca.

4 — O estudante nunca é posto fora da aula; a sua presença é que é necessária noutro local.

5 — O estudante nunca diz mal do professor; mas também não diz bem.

6 — O estudante nunca copia; recolhe dados.

7 — O estudante nunca reprova; renova a sua experiência.

8 — O estudante nunca falsifica uma assinatura do encarregado de educação; apenas pratica a caligrafia.

9 — O estudante nunca falta; não comparece por motivos de força maior.

10 — O estudante nunca chega atrasado à aula; perde o autocarro.

Mandamentos do Estudante

1 — Nasce cansado e vive para descansar;

2 — Ama a tua cama como a ti mesmo;

3 — Se vires alguém a descansar… não hesites, ajuda-o;

4 — Descansa durante o dia para dormires bem de noite;

5 — O estudo é sagrado, não lhe toques!!!;

6 — Não estudes hoje, o que podes estudar amanhã;

7 — Se estudares à luz do dia, não estudes à noite; poupa energia;

8 — Nunca ninguém morreu por descansar demasiado;

9 — Quando te der vontade de estudar, senta-te a um canto à espera que passe;

10 — Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes;

11 — Não sejas egoísta, deixa o estudo para os outros!!!

Profª Teresa Chá-Chá

Page 56: RAPOSINHO 26

LudoTime Página 56 O RAPOSINHO

- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.

- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

- A castanha é de quem a come e não de quem a apanha.

- Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada.

- Castanha peluda, castanha reboluda.

Profª Nélia Sousa

Profª Sónia Bastos

Profª Nélia Sousa

- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.

- No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

- A castanha é de quem a come e não de quem a apanha.

- Castanha assada, pouco vale ou nada, a não ser untada.

- Castanha peluda, castanha reboluda.

Profª Sónia Bastos

Page 57: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 57

LudoTime

Alto cavaleiro

Quando lhe dá a risa

Cai-lhe o dinheiro?

Qual é a coisa, qual é ela,

Que é macho e dá fêmeas?

O meu fruto é mais doce,

Que o milho fabricado

Todos o comem com gosto

Cru, cozido ou assado?

Tenho camisa e casaco

Sem remendo nem buraco

Estoiro como um foguete

Se alguém no lume me mete.

Profª Sónia Bastos

Profª Vitória Vieira

Page 58: RAPOSINHO 26

LudoTime Página 58 O RAPOSINHO

O escaravelho

O escaravelho, que a muitos pode causar

repugnância, era considerado pelos egípcios como

um ser sagrado, sendo usado como amuleto relacio-

nado com a vida após a morte. Estes insetos eram

muitas vezes usados nas mumificações para proteger

o morto no caminho para o além, ocupando o lugar

do único órgão que não podia ser conservado, o cora-

ção.

Pipocas, uma delícia

Muito antes de Colombo descobrir a

América, os índios do Norte do continente já

comiam pipocas. Eles começaram a fazer

pipocas com a espiga inteira colocada num

espeto e levada ao fogo. Depois, passaram a

pôr os grãos soltos diretamente na fogueira.

Havia um terceiro método, mais sofisticado,

que consistia em cozinhar a pipoca numa

panela de barro cheia de areia quente. Mas

não importa como são feitas as pipocas, o

resultado é sempre o mesmo: grãos de milho

explodem e transformam-se numa delícia que

todos nós conhecemos.

Alianças de casamento

Os egípcios, por volta de 2800 a.C., já usa-

vam um anel para simbolizar o casamento.

Para eles, um círculo, sem começo nem

fim, significada a eternidade para a qual o casamen-

to era destinado. Dois mil anos depois, surgiu a

crença de que um íman também podia atrair o cora-

ção. Os gregos acreditavam que o dedo anelar

esquerdo possuía uma veia que ligava diretamente

ao coração. Por isso, começaram a usar um anel de

ferro com íman nesse dedo, para que os corações

dos amantes ficassem atraídos para sempre. O cos-

tume passou aos romanos e a igreja manteve a tra-

dição.

Nike, uma deusa grega que

deu origem à famosa marca.

Nike era a deusa grega da Vitória, uma

deusa representada como uma jovem alada.

No século passado, a marca norte-

americana Nike foi criada por inspiração e

alusão direta à deusa, obtendo dela o seu

nome e o seu símbolo que é alusivo às asas

dessa mesma divindade, mas também, ao

modo como é representado o vestido da deusa

ao vento num friso que ainda hoje se encontra

na cidade de Éfeso na Turquia.

Profª Vitória Vieira

Page 59: RAPOSINHO 26

26ªEdição Página 59

LudoTime

Profª Teresa Chá-Chá

Page 60: RAPOSINHO 26

A vida de professor possibilita-me o contacto com uma infinidade de nomes: nomes de alunos, nomes

de colegas, nomes de escolas, nomes de localidades… Alguns perpetuam-se na minha memória, outros perdem

-se entre a azáfama do trabalho e a voracidade do tempo.

Á semelhança do senhor José, personagem do livro “Todos os nomes” de Saramago, comecei a colecio-

nar nomes: o nome dos meus alunos.

Águeda: do Grego, "BOA, BONDOSA". Alan: do Celta, “GRACIOSO, AMÁVEL”. Almerino: possivelmen-

te do Teutónico, “PRINCIPE, TRABALHADOR”. Ana: do Hebraico, “CHEIA DE GRAÇA”. André: do

Grego, “O CORAJOSO, O VIRÍL”. Aurélio: do Latim, “DOURADO”. Bianca: do Italiano, “ALVA, CLA-

RA”. Bruno: do Latim, “ESCURO”. Carolina: do latim, diminutivo de Carla, “AQUELA QUE É FORTE”.

Catarina: do Grego, “PURA, CASTA”. Cristiana: do Grego, “O SEGUIDOR DE CRISTO”. Daniel: do

Hebraico, “DEUS É MEU JUIZ”. Diana: do Latim, DEUSA DA CAÇA. Diogo: do Latim. “O CONSELHEI-

RO”. Duarte: do Inglês, variante de "EDWARD". “GUARDIÃO, PRÓSPERO”. Fábio: do Latim, “FAVA”.

Filipe: do Grego, “O QUE GOSTA DE CAVALOS”. Francisco: do Latim, “AQUELE QUE NASCEU NA

FRANÇA”. Jesus: tradução do Grego para o Latim, "REDENTOR”. José: do Hebraico, "O QUE ACRES-

CENTA". Joaquim: do Hebraico, "POSSUI ELEVAÇÃO. Laura: do Latim, “A ÁRVORE DE LOUROS”.

Leandro: do Latim, “HOMEM-LEÃO”. Paulo: do Latim, "DE ESTATURA BAIXA". Samanta: do Aramai-

co, “AQUELA QUE OUVE”. Susana: do Hebraico, "FLOR DO LÍRIO". Tânia: do Eslavo, forma curta de

Tatiana, “DA FAMÍLIA DE TATIUS”.

Nunca te esqueças que "Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens”.

O nome que me deram foi Bento, do Latim, “BENZIDO”; falta-me saber o nome que tenho no teu cora-

ção. O professor: Bento Silva

“Todos os nomes”

A Equipa do Raposinho agradece a todos quanto contribuíram

para a elaboração deste jornal.

Para a próxima edição contamos convosco.

Muito Obrigado!