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Raquel, 5 anos (JI)

• MC: estereotipias, ecolália, dificuldades na socialização.

• “Este é o lobo mau e vai magoar o boneco amarelo.”

• “ Pumba, pumba, comeu-lhe o cabelo! É mau, é muito mau.”

• “O boneco amarelo está deitado e magoado, mas o pai vai buscá-lo ao

hospital.”

• (E a mãe?) “Ah, a mãe? … A mãe és tu…”

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Pablo Picasso, (1931), Woman with yellow hair

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“ (...) aprender a brincar, a trabalhar com as crianças no plano do jogo, aprender a recuperar a infância.” João dos Santos in “Se não sabe porque é que pergunta?”

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Vinculum - laço, união; verbo vincire (prender, seduzir, encantar)

Vinculum vinclu vincru vincro brincar

Latim

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Inês, 4 anos (JI)

• MC: irritabilidade, birras

• “Estive no Alentejo com a mãe. Olha, este helicóptero vai para o Alentejo. Tu és

esta, não há bebé, mas a fingir, és a filha, eu sou esta, a mãe. Vá! O helicóptero vai

partir para Elvas! Agora já chegamos.”

• “Agora vais à casa-de-banho, agora vais tomar banhinho, tem que ser, a mãe vai

ligar aqui uma água muito quentinha” (Quem é este que está aqui na sala?)

“Então, é o pai!” “Agora vais dormir.” (Podes contar-me uma história?) “Ai, não sei

se aqui há histórias… Vou perguntar ao pai se tem alguma… Olha, há aqui uma! Era

uma vez uma menina chamada Joana, e pronto, já acabou. (ai que história tão

curtinha…) “O pai não tem o resto.”

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Inês, 4 anos (JI)

• “Agora vai aparecer esta menina que é vizinha, não, é filha da vizinha, vem

brincar contigo” (?) “Tem 5 anos, tu tens 4” “Agora elas vão ver o

telejornal” (para crescidos?) “É o que a mãe gosta de ver. Elas ainda não

são crescidas?”

• “Este é o Rei e a princesa. A princesa tem um namorado.” “Pai, quero

casar-me com este príncipe!” “Não podes filha, tens que casar com o

príncipe que eu sei.” (Porque é que a princesa não se pode casar com este

príncipe?) “Porque ele é um monstro da cidade, eles já têm um filho, és

tu. Agora vais dormir. (…) Agora já estás a dormir, os pais vão embora

passear.” (E eu fico aqui sozinha?) “Tu agora não falas, estás a dormir.”

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Pablo Picasso, (1908), Queen Isabella

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Daniel, 4 anos (JI)

• MC: Atraso grave na aquisição da linguagem e dificuldade na interacção social.

• 1ª consulta (Janeiro 2012)

– Grandes dificuldades na tentativa de separação da mãe (deita-se no chão a gritar).

– Interessa-se pelo espelho, observar-se enquanto fala, num discurso imperceptível.

“Parece que ele fala alemão!” (sic ).

– Desvia o olhar.

– Comunicação predominantemente não verbal. Poucos gestos codificados. Pega na

mão da mãe para a direcionar ao objecto que pretende.

– Jogo simbólico inexistente.

– Pega num boneco, põe-no em cima da mesa e empurra-o para o chão,

repetidamente.

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Daniel, 4 anos (JI)

Fevereiro – Maio:

• Grita e deita-se no chão.

• Brincadeira central: empurrar as peças Lego para trás do armário, até

deixar de haver peças visíveis.

• Pede ajuda para afastar o armário e recupera as peças, reiniciando este

jogo, que repete ao longo de todas as sessões, nos vários meses de

seguimento.

• Quando tocam à campainha, fica muito atento e bate na porta do

gabinete: “Quem é?”.

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Rene Magritte, (1933), Unexpected answer

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• S. Freud (1856-1939)

• H. von Hug-Hellmuth (1871-1924)

• A. Freud (1895-1982)

• M. Klein (1882-1960)

• D. W. Winnicott (1896-1971)

• A. Ferro (1947- )

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• Aplicação do método psicanalítico ao tratamento de crianças, pela técnica do brincar.

• “A criança traduz para um modo simbólico os seus fantasmas, os seus desejos, as suas experiências vividas”.

• Meio de expressão das fantasias inconscientes infantis

• Sonho e brincar

• Transferência e contratransferência

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Realidade psíquica interna

Realidade externa

Brincar

D. W. Winnicott (1971) in “O Brincar e a Realidade”

“Brincar tem um lugar e um tempo… não é dentro, (…) nem é fora (não-Eu)

(…). Para controlar o que está fora, há que fazer coisas, não simplesmente

pensar ou desejar, e fazer coisas toma tempo. Brincar é fazer.”

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1. Bebé e objecto estão fundidos

2. Objecto é repudiado, aceite de novo e objectivamente percebido:

1. Controlo mágico

2. Omnipotência

3. Playground intermediário

3. Capacidade de estar só

4. Sobreposição de duas áreas de brincadeira

D. W. Winnicott (1971) in “O Brincar e a Realidade”

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• “O brincar é, por si mesmo, uma terapia.”

• “O brincar é sempre passível de se tornar assustador.”

• “Play” vs “Game”

• “A criança traz para dentro dessa área da brincadeira objectos

ou fenómenos oriundos da realidade externa, usando-os ao

serviço de alguma amostra derivada da realidade interna.”

D. W. Winnicott (1971) in “O Brincar e a Realidade”

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• “Brincar essencialmente satisfaz.”

• “O brincar atinge o seu próprio ponto de saturação, que se refere à

capacidade de conter a experiência.”

• No adulto, o brincar está intimamente ligado à criatividade e ao

sentido de humor.

• “É no brincar, e somente no brincar, que o individuo pode ser

criativo e utilizar a sua personalidade integral, e é sendo criativo

que o indivíduo descobre o seu próprio Eu (Self). “

D. W. Winnicott (1971) in “O Brincar e a Realidade”

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• “A psicoterapia efectua-se na sobreposição de duas áreas do

brincar, a do paciente e a do terapeuta. A psicoterapia trata

de duas pessoas que brincam juntas. Em consequência, onde

o brincar não é possível, o trabalho efectuado pelo terapeuta

é dirigido então no sentido de trazer o paciente de um estado

em que não é capaz de brincar para um estado em que o é.”

D. W. Winnicott (1971) in “O Brincar e a Realidade”

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“É somente a presença mental de alguém mais que

brinque com a criança, que permite que o jogo seja

plenamente transformador de angústias.”

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Daniel, 4 anos (JI)

Maio - Setembro:

• Fase de exploração.

• Quando contrariado grita e deita-se no chão.

• “Uau”

• Mantém a sua brincadeira de fazer desaparecer as peças Lego. “Puxa!”

• Esvaziar e voltar a encher.

• Interessa-se por carrinhos, observa o seu movimento e esconde-os atrás das

portadas.

• Não se interessa pelo desenho, faz alguns rabiscos sem intenção aparente.

• Não se interessa pelos bonecos com figura humana.

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Daniel, 4 anos (JI)

Outubro – Novembro

• Progressos ao nível da linguagem e da interacção social.

• Mantém-se mais tempo na mesma actividade.

• Atira a bola, ou um boneco de pano, e espera que lha/o devolvam.

• “É minha”; “Cuidado!”

• “Toma é para ti.” “De nada.”

• “Jogo do cu-cu”.

• Começou a incluir a figura humana na brincadeira, colocando os bonecos a

realizar alguma actividade de vida diária.

• Desenho: “Carta”.

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Rene Magritte, (1933), Unexpected answer

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João, 8 anos, 3º ano

• MC: “Perturbações da parentalidade”, heteroagressividade, birras.

• “Era uma vez uma família muito, muito feliz. “

• “Vamos cozinhar o pequeno-almoço para estas criaturas gigantes!”

• “Temos de ir ver o que se passa nesta casa, parece aterrorizada.”

• Pais começam a lutar. O pai voa. “Mãe, o que fizeste outra vez ao pai?”

• Liga para o 112: “O meu pai foi para a outra ponta do rio...Pode ir buscá-lo?”.

• A médica começa a lutar com a mãe.

• Os filhos batem na médica. “Vai-se embora deste mundo, está praticamente morta.“

• “Obrigada queridos, foram sempre uma alma para mim.”

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João, 8 anos, 3º ano

• “O bebé chama a mãe, foram ver o bebé.”

• “O pai começa a bater na mãe, arrancou-lhe o pescoço.”

• “Os filhos batem no pai. O pai morre. “

• “Vem uma ambulância buscar o pai, a mãe e a médica, foram para o hospital

mas nunca mais sobreviveram.”

• “Ficaram os 3 filhos sozinhos, felizes para sempre.

• “Como eram traquinas destruíram a casa toda, o bebé ficou debaixo de toda a

pedra da casa.”

“Na vida real não é assim.

Isto é só para mostrar que isto nunca deve acontecer.”

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Georges Seurat, (1883), Rainbow

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“Aquilo que há em nós de criativo é infantil, ou vem da infância, é aquilo que fica vivo da infância, e a infância, por definição, é criativa, porque cria a própria pessoa.” in “Se não sabe porque é que pergunta?”; João dos Santos

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Rene Magritte, (1950), The legend of the centuries

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• BARROS, C V. O brincar e suas relações com a fantasia : um estudo teórico-clínico construído a partir das reflexões sobre o brincar e o estatuto da fantasia, categoria de análise da pesquisa IRDI [online]. São Paulo : Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, 2011. Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-14062011-160858, acesso a 27/11/2012.

• CAMAROTTI, M C. O nascimento da psicanálise de criança: uma história para contar. Reverso [online]. 2010, vol.32, n.60, pp. 49-53. ISSN 0102-7395.

• FELICE, E M. O lugar do brincar na psicanálise de crianças. Psicol. teor. prat. [online]. 2003, vol.5, n.1, pp. 71-79. • FULGENCIO L. O brincar como modelo do método de tratamento psicanalítico. Revista Brasileira de Psicanálise.

2008, vol. 42, n.1; 124-136. • GOLSE B. O desenvolvimento afectivo e intelectual da criança. Lisboa: Climepsi, 2005. • HOUZEL D, EMMANUELLI M, MOGGIO F. Dicionário de psicopatologia da criança e do adolescente. Lisboa:

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http://www.escolafreudianajp.org/arquivos/trabalhos/O_Brincar_no_Processo_Psicanalitico_Infantil.pdf, acesso a 25/11/2012.

• WINNICOTT, D W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975. • SANTOS, J., Se não Sabe Porque é que Pergunta?. Lisboa: Assírio e Alvim, 1995. • www.icdl.com, acesso a 25/11/2012. • www.stanleygreenspan.com, acesso a 25/11/2012.