Recreação Magazine
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ÍNDICE Conheça o CELEIRO - 05
Centro de Estudos do Lazer, Recreação, Integração e Ócio, lança a
Coleção Rodas Cantadas em DVD
DVD Coleção Rodas Cantadas - 07 Material de apoio pedagógico em DVD
auxilia professores e recreadores a
aprenderem e ensinarem roda cantada.
Palestras Celeiro .......03 Conheça a programação de palestras do Centro de Estudos e leve
gratuitamente uma excelente formação para sua instituição.
Recreação na Escola.....11 Leia a entrevista com a Professora Mônica Cristina Monge da Escola
Municipal União de Diadema - SP falando sobre o uso da recreação
no ambiente escolar.
A importância do Brincar...05 O brincar discutido sobre o ponto de vista do desenvolvimento
humano, este mês abordando principalmente os aspectos do
desenvolvimento físico.
Aprenda Maquiagem Infantil...06 Divirta-se e divirta seu alunos, acampantes, sobrinhos, recreandos de maneira geral com figuras divertidas de
maquiagem facial e corporal, com tinta especial atóxica. Solte sua criatividade.
Faça esculturas com balões.....07 Conheça mais da arte mágica de transformar balões de ar em impressionantes figuras.
Conheça a arte da dobradura...08 Transformar papel simples em animais e diversas figuras animadas. Aprenda com o passo-a-passo
Confeccione brinquedos de sucata...09 Reaproveitar materiais que parecem inúteis e transformá-los em brinquedos? É a magia do Brincar com Sucata!
Conheça o passo-a-passo de um divertido "Estalo de palitos de sorvete".
O Trabalho com Recreação....10 Conheça a Agência Upi-Aia de Recreação e Eventos, sua história, áreas de atuação e
a opinião de seu administrador sobre o a situação do mercado de trabalho da Recreação
Quer se monitor? O quer aumentar seu arsenal de atividades para sala de aula?... 11 Que tal participar do 16o. Curso Upi-Aia de Recreação?
Produções cintíficas em Recreação, Lazer e Educação...12 Seção de divulgação de trabalhos científicos.
Livros e publicações. Confira...........13
Dicas de Passeios para fazer com seu grupo ou com a família.....14
____________________________________________________________________ CELEIRO – Centro de Estudos do Lazer, Educação Integração, Recreação e Ócio
www.recreacaomagazine.com.br [email protected]
Tel: +55 11 4221-4845
Durante o
fechamento da
Recreação Magazine
acompanhamos,
torcemos e nos
emocionamos com a
vitória! Estamos
muito felizes por ver
programada para
nosso País festividade
tão importante como
a Olimpíada!
Parabéns Brasil!
.
Editorial
Passo muitos dias observando as pessoas trabalhando e
observando o comprometimento social destes
trabalhadores. Sejam professores, recreadores, animadores,
balconistas ou políticos, nosso trabalho apresenta sempre uma
grande possibilidade de comprometimento social. Entretanto o
que venho observando é um triste quadro de total despreocupação
com o mundo. As pessoas se dedicam pouco a observar o outro.
Digo observar de verdade, olhar sem preconceitos e tentar se sintonizar com o outro, perceber suas intenções,
suas necessidades, seu equilíbrio, seu relacionamento com o ambiente e com as pessoas. Acredito que isto seja
um passo essencial ao bom desenvolver do comprometimento. Precisamos aprender a ver o outro, aprender
com os bons exemplos, compreender os deslizes, perdoar os erros, servir o próximo em suas mais profundas
necessidades.
Na área da educação e da recreação isto se torna mais forte, quando vemos recreadores ministrando o jogo que
mais gostam, ou cantando a musica mais legal que conhecem, sem se preocupar se para aquele grupo a
realidade é a mesma, se a atividade está sendo aplicada para a pessoa certa, no local certo, na hora adequada.
Os professores também se deleitam ao passar seus conhecimentos, sem observar qual a utilidade deste "seus"
conhecimentos dentro do universo de seu educando. Sem pensar ainda se "seu" conhecimento ainda é atual,
ou será quando aquele aluno for um adulto. Talvez até lá todo o conteúdo que apresentemos seja ultrapassado,
não seria então mais importante me dedicar ao aprender a aprender, para que este nosso educando encontre o
caminho e o gosto pelo saber e se desenvolva por si, com nossa tutoria?
Estamos aqui para discutir caminhos e não para dizer verdades absolutas! Um grande abraço e boa leitura.
15 de Outubro - Parabéns Professores!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende"
Guimarães Rosa
Um pouco de história:
São Paulo, 1947. Endereço: uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta,
onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo
período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas
10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de se
organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e
análise de rumos para o restante do ano. O professor Salomão Becker sugeriu -
inspirado por uma lembrança de sua infância - que o encontro se desse no dia de 15
de outubro e que fosse chamado 'Dia do Professor'. A celebração, que se mostrou
um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser
oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14
de outubro de 1963. Em seu Art.3, definia-se a essência e razão do feriado: "Para
comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão
promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade
moderna, fazendo participar os alunos e as famílias" (Becker, S.)
Recreação Magazine – Outubro 2009 - 03
CELEIRO – Centro de Estudos do Lazer, Educação Integração, Recreação e Ócio www.recreacaomagazine.com.br
[email protected] Tel: +55 11 4221-4845
Centro de Estudos do Lazer,
Educação, Integração,
Recreação e Ócio - CELEIRO
O "Celeiro" é um centro de estudos que pretende,
através do estudo e pesquisa, sistematização e
publicação, cursos e palestras, ampliar o corpo de
conhecimentos sobre a recreação, o lazer e o ócio dentro
do contexto educacional e inter-relacional do indivíduo,
principalmente no que tange seu desenvolvimento
emocional e as relações deste com o desenvolvimento
social, físico e cognitivo.
Nossas pesquisas partem da observação de que o desenvolvimento emocional dentro de um ponto de vista
educacional passa por uma etapa de exercitação e amadurecimento dentro do grupo social, e situações reais,
que só é possível através do treino, ou seja, da exposição controlada às ações que disparam os mecanismos
emocionais e da correta interpretação, orientação e acomodação das respostas geradas, ainda dentro do
ambiente das relações interpessoais.
Para tanto acreditamos nas atividades recreativas como instrumento de estimulação emocional, através do
lúdico, da brincadeira, do jogo, da competição e da cooperação, como processo social de treino e aprendizagem.
Acreditamos assim, uma vez que consideramos as variáveis da emoção educáveis - pode-se aprender através de
um processo de ensino-aprendizagem, e que a aprendizagem de qualquer variável (não só emocional, mas física
e cognitiva, também) ocorre através do treinamento, da repetição, da sofisticação obtida através da análise dos
fatores que me levam ao "erro" ou "acerto", consideramos a recreação como a área de concentração ideal para
"treinar" a emoção!
Baseados na afirmação de que o equilíbrio da emoção é essencial para o sucesso pessoal e profissional, a auto
estima seria a base para qualquer atitude de crescimento em todos os campos, consideramos de fundamental
importância uma abordagem sobre este assunto dentro de qualquer ambiente educacional.
Recreação Magazine – Outubro 2009 - 05
Histórico projeto
CELEIRO
O Centro de Estudos Celeiro surgiu do
sonho de dois amigos, Newton de
Souza Coelho e Ronaldo Tedesco
Silveira. Conhecidos na área de
recreação com Batata e Pudim,
respectivamente, sonhavam em criar
um mecanismo simples e eficiente que
possibilitasse a troca de experiências,
pesquisa, difusão de informações,
registro de estratégias, aumento de
conhecimento, ensino e aprendizagem.
Batata é um empresário da área, possui
uma agência de eventos e recreação em
São Caetano do Sul, a Upi-Aia,
trabalha com recreação há 15 anos e
pretende continuar com suas atividades
normais. Pudim tem uma consultoria
na área de recreação e meio ambiente,
o Grupo Aventura da Terra, em São
Bernardo do Campo, trabalha com
recreação há 19 anos e também administra a 6 anos uma
empresa da família, fora da área de recreação. Também
pretende continuar com suas atividades normais.
Ambos, apesar de continuar trabalhando em suas
empresas, agora têm uma nova missão de vida, dedicar-
se muito a este novo empreendimento em conjunto.
O sonho começou a se tornar realidade em abril deste
ano. A união da experiência de ambos deu origem ao
primeiro projeto do Centro de Estudos, a "Coleção Rodas
Cantadas". Um material de registro pedagógico que visa
facilitar a vida de quem quer aprender e ensinar rodas
cantadas. A prática de rodas cantadas, seja em escolas
ou ambiente recreativo sempre foi muito limitada na
capacidade de memorização dos profissionais. Não
havia nada registrado de maneira que se pudesse
consultar a letra, o rítmo e os gestos em um único lugar.
O pouco material que existia estava musicalizado, ou
seja, alterado em seu rítmo para se adequar a métrica
musical, ao acompanhamento de instrumentos musicais.
Isto criava uma dificuldade de trabalho, sendo que este
rítmo adaptado não se mostrava prático para o uso no dia
a dia com as crianças, jovens ou adultos.
Conheça um pouco mais nossos fundadores
Tio Pudim ( Ronaldo Tedesco Silveira)
Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Ronaldo Tedesco Silveira)
http://lattes.cnpq.br/6163817236645376
Tio Batata (Newton de Souza Coelho)
Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Newton de Souza Coelho)
http://lattes.cnpq.br/6163817236645376
____________________________________________________________________
CELEIRO – Centro de Estudos do Lazer, Educação Integração, Recreação e Ócio
www.recreacaomagazine.com.br [email protected]
Tel: +55 11 4221-4845 06
Rodas Cantadas
Por "rodas cantadas" entenderemos em nossos estudos como os trabalhos musicais que possam ser realizados com
crianças, jovens e adultos apenas com o uso de voz, ritmo e movimento, com objetivos recreativos, sem uso de
acompanhamentos instrumentais e sem a necessidade de preocupar-se com a métrica musical, divisão correta de tempos
e compassos ou regras semelhantes. Podem ser propostos por um dinamizador, como um recreacionista ou professor, ou
podem surgir por iniciativa do próprio grupo em um momento de lazer, não sendo obrigatório que se realizem em
posição de roda.
Vale a pena saber!
Existe muita confusão por aí, principalmente na internet, no que
diz respeito a termos como “rodas cantadas”, “cantigas de
rodas”, “brincadeiras de roda”, “brincadeira cantada”, “dança
circular”, “cirandinhas”, entre outros que nos remetem a um
grupo de pessoas, em roda (ou não), brincando e cantando.
É neste sentido que o CELEIRO (um centro de estudos dedicado à
temas relacionados ao lazer, recreação e educação) vem
levantando informações que possam nos auxiliar a esclarecer
estes nomes aparentemente parecidos, mas com seus contextos
tão diferentes. Saber o que se diz, como se expressar na
apresentação de um projeto, de um programa de aulas, de uma
sequência pedagógica ou de uma programação recreativa é
essencial para que todos estejam falando a mesma coisa,
interlocutor e receptor percebam o mesmo significado na mesma
expressão.
Iniciando pelas “cantigas de roda” que são uma manifestação do
brincar infantil onde tipicamente as crianças formam uma roda
de mãos dadas e cantam melodias simples e folclóricas, de ritmo
limpo e rápido. As letras destas canções contam com
características da cultura local, com letras de fácil compreensão e
assimilação quase que imediata. Em sua maioria foram
aprendidas com os pais, avós ou colegas de brincadeira. Acredita-
se que tais melodias podem ter origem em músicas modificadas
de um autor popular, muitas vezes surgindo através de autoria
coletiva, iniciando anonimamente entre a população.
As “cantigas de roda” estão incluídas entre as tradições orais em
inúmeras culturas. No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro,
incorporando elementos das culturas africana,
européia (principalmente portuguesa e espanhola) e
índia. Hoje já não mantém as características de sua
origem, divido às mais curiosas deformações de suas
letras e melodia, seja pela dificuldade do idioma
original, pela assimilação das características locais ou
pelo esquecimento e releitura característico da
transmissão informal e pela própria inconsciência
com que são proferidas pelas bocas infantis. Entre as
cantigas de roda mais conhecidas estão Roda pião, O
cravo e a rosa e Atirei o pau no gato.
Já a “Ciranda” é uma dança típica das praias que
começou a aparecer no litoral norte de Pernambuco.
Surgiu também, simultaneamente, em áreas do
interior da Zona da Mata Norte do Estado. É muito
comum no Brasil definir ciranda como uma
brincadeira de roda infantil, porém na região
Nordeste e, principalmente, em Pernambuco ela é
conhecida como uma dança de rodas de adultos. Os
participantes podem ser de várias faixas etárias, não
havendo impedimentos para a participação de
crianças também. Caracteriza-se pela formação de
uma grande roda, geralmente nas praias ou praças,
onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e
repetido.
Uma das cirandas mais conhecidas é a de Antônio
Baracho da Silva:
Estava Na beira da praia Ouvindo as pancadas Das águas do mar Esta ciranda Quem me deu foi Lia Que mora na ilha De Itamaracá
As “Cirandinhas” como o próprio nome sugere são um grupo de canções que surgiram à partir das adaptações das canções adultas, como as cirandas, e passaram pela adaptação para o universo infantil, seja pela própria interação com a criança, seja pela características de pais e avós que às usam no ninar de pequenos e às infantilizam para tanto. É comum que estas canções se unam e se fundam umas às outras, sofrendo alterações de acordo com a região e características culturais locais. Como exemplo temos:
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos , dar a meia volta, volta e meia vamos dar... o anel que tu me deras, era vidro e se quebrou, o amor que tu me tinhas, era pouco e se acabou, . As “cantigas de ninar” também são uma manifestação derivada das cantigas de roda e tinham (e em muitos lugares ainda têm) a utilidade de acalentar as crianças pequenas na hora de dormir. Suas letras muitas vezes expressam o medo e os receios das mães, irmãs mais velhas, tias ou avós que, sozinhas em casa, precisavam cuidar dos pequenos. Esta característica muitas vezes lhe acarretou letras pesadas e de ameaça, como na cantiga
“Boi da Cara Preta”: Boi, boi, boi boi da cara preta, pega esta menina que tem medo de careta! Já as “Rodas Cantadas” são uma brincadeira que envolve a música, o corpo, o ritmo, e por vezes um desafio, uma piada, um tema que envolve e diverte. É uma manifestação da recreação, atividade lúdica, que produz prazer e alegria. Também é amplamente utilizada em ambiente educacional para estimular, sensibilizar, “quebrar o gelo”, integrar, alegrar. As rodas cantadas são capazes de estimular a memória, desenvolver o ritmo, melhorar as capacidades físicas, a coordenação motora, também por não se
basear em movimentos corretos ou errados, nem em performance do canto ou do gesto, são capazes de melhorar a auto-estima, possibilitar o prazer de fazer parte de algo, ser parte de um grupo, realizar coletivamente. Em questões históricas, as rodas cantadas são manifestações mais contemporâneas, são sempre atualizadas para que possam acompanhar a linguagem e os interesses da atualidade. Anualmente são compostas novas rodas ou são trazidas de outros países através de intercâmbios. Segundo Silveira (R,T, 2009) rodas cantadas são: (...) trabalhos musicais que possam ser realizados com crianças, jovens e adultos apenas com o uso de voz, ritmo e movimento, com objetivos recreativos, sem uso de acompanhamentos instrumentais e sem a necessidade de preocupar-se com a métrica musical, divisão correta de tempos e compassos ou regras semelhantes. Podem ser propostos por um dinamizador, como um recreacionista ou professor, ou podem surgir por iniciativa do próprio grupo em um momento de lazer, não sendo obrigatório que se realizem em posição de roda. Um exemplo desta manifestação é: Era um cavalo, guloso comia capim, (o grupo repete) De tanto comer capim, sua perninha ficou assim – (faz-se um gesto, o grupo repete a letra e faz seu gesto) assim, bem assim, assim, assim, assim, hey, assim, assim, assim, hey Era um cavalo, guloso comia capim, (o grupo repete) De tanto comer capim, sua outra perninha ficou assim – (faz-se um gesto, o grupo repete a letra e faz seu gesto) assim, bem assim, assim, assim, assim, hey, assim, assim, assim, hey (e assim por diante com várias partes do corpo) .
Algumas referências:
BRINCANTES. Recife: PCR, Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2000. p. 108-112. LIMA, Claudia. História junina. Recife: PCR, Secretaria de Turismo, 1997. p. 18. Edição Especial. PELLEGRINI FILHO, Américo. Danças folclóricas. São Paulo: Universidade Mackenzie, 1980. p. 47-51. RABELLO, Evandro. Ciranda. In: SOUTO MAIOR, Mário; VALENTE, Waldemar (Org.). Antologia pernambucana de folclore 1. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1988. p. 55-61. SILVEIRA, Ronaldo T. Rodas Cantadas. www.rodascantadas.com.br/principal em 15 de junho de 2009.
Palestras, work shop, oficinas, inserções em
congressos e simpósios...
O Centro de Estudos do Lazer, Educação, Integração,
Recreação e Ócio - CELEIRO é um pólo de divulgação e
difusão de conhecimentos. Sendo assim tem como
objetivo que os programas de pesquisa, estudos e registros
cheguem ao maior número possível de pessoas. Temos
realizado palestras, encontros, oficinas, entre outras
formas de participação em diversos eventos. Este ano
nosso foco de pesquisa e sistematização de informações
está ocorrendo sobre o tema das rodas cantadas. Temos
aberto vários sitios de troca de experiências e informações
sobre o tema, em sites de relacionamento, fóruns
educacionais, comunidades recreativas, escolas,
secretarias municipais e estaduais de ensino, entre outros.
Com isto visamos ampliar a compreensão e o arsenal
instrumental sobre o assunto. Temos conversado com
professores, recreadores e animadores e recebido um
excelente retorno sobre a importância da utilização deste
conhecimento e desta prática cultural no ambiente
recreativo e educacional.
As palestras realizadas pelo CELEIRO são gratuitas,
tentado alcançar um objetivo de democratização do
conhecimento. O projeto se torna auto-sustentável
economicamente através da venda dos DVDs da
"Coleção Rodas Cantadas", um material de apoio
pedagógico que visa facilitar ainda mais o processo de
aprendizagem e posterior ensino das rodas cantadas,
uma vez que o profissional tem a possibilidade de
assistir várias vezes uma determinada canção até fixar
bem o ritmo, a letra (que está no encarte) e os gestos,
ficando então fácil de ensinar para seu alunos ou
recreandos.
A compra do material de apoio é facultativa, sendo que
a palestra já ensina as dinâmicas e instrumentaliza o
profissional para trabalhar com o tema.
O Centro procura agora um patrocinador (ou vários) que
possibilitem que além da palestra, possamos distribuir
gratuitamente o material de apoio também,
democratizando ainda mais nosso trabalho de difusão do
conhecimento educacional.
O CELEIRO agradece de coração a amizade e o carinho com que fomos recebidos por todos os
participantes do ENAI (Encontro Nacional de Animadores Infantis), em São Paulo, dia 09 de
setembro. Ficamos muito felizes em ter podido participar por alguns minutos da história de cada um
de vocês e esperamos sinceramente ter causado alguma pequena mudança boa em suas carreiras.
Agradecemos especialmente a Tia Docinho, organizadora do evento, pelo convite e pela
possibilidade de ter levado a um grupo tão especial uma mostra de nosso trabalho.
Obrigado a todos!
Tio Pudim e Tio Batata .
Pense na possibilidade de levar a palestra "Rodas Cantadas" para sua instituição, é gratuito!
Recreação Magazine – Outubro 2009 - 09
Recreação Magazine entrevista
“O Brincar na Escola”
Recreação Magazine: Bom dia Professora
Monica, é um prazer imenso receber você
para este bate papo.
Monica Cristina Monge: O prazer é todo
meu. Principalmente para falar sobre um
assunto que eu gosto tanto!
RM: Podemos começar então?
MCM: Claro...
RM: Sabemos que você tem feito um
excelente trabalho utilizando sua
experiência na recreação para
incrementar suas aulas. Para você, qual
a importância desta combinação do
brincar e da sala de aula?
MCM: Quando penso em uma pedagogia
que leva em conta os quatro pilares da
educação que são o "aprender a aprender",
"aprender a ser", "aprender a conviver" e
"aprender a fazer", a recreação torna-se um
instrumental que vem de encontro ao que
precisamos para desenvolve-los, integrando
todas as áreas do conhecimento. Ao
desenvolvermos jogos, gincanas, estamos
trabalhando com o fazer e o sentir,
assimilando assim o conteúdo em sua forma
mais concreta. Sempre que trabalho um
conteúdo novo tento relacioná-lo à uma
atividade lúdica. Assim a assimilação deste
conteúdo fica muito mais fácil e suave, feita
de maneira espontânea. Gosto sempre de
fazer uma reflexão com os alunos ao final
de cada atividade, falando dos objetivos, das
estratégias usadas, dos resultados alcançados e da
experiência obtida. Percebo com o passar do tempo
que os alunos começam a se apresentar mais
autônomos, mais auto-confiantes.
RM: E quais as habilidades que são
desenvolvidas no educando através do uso de
jogos e das canções recreativas que nos disseram
que você usa bastante.
MCM: As habilidades físicas e as emocionais são as
mais percebidas em atividades recreativas, porém
um profissional de educação com bom planejamento
e com objetivos bem determinados, pode
desenvolver muito bem as habilidades cognitivas,
até porque todas estas habilidades estão
interligadas. Fica a cargo do professor estabelecer
quais habilidades ele pretende desenvolver com mais
ênfase naquela atividade e conduzir a prática para
alcançar os objetivos.
RM: Já que citamos as canções, existe uma roda
cantada que as crianças gostam mais?
MCM: As rodas cantadas que as crianças acabam
gostando mais estão muito relacionadas àquelas que
eu gosto mais! É claro que quando gostamos,
passamos de uma maneira mais empolgada, mais
divertida (risos), mas cada turma sempre tem umas
prediletas que pedem para repetirmos sempre. A
turma deste ano, o quinto ano, gosta das rodas que
tem uma integração com o colega, como por
exemplo "Talharim", "Tarantulita", "Pulando para a
esquerda", "Patinho, patinho, patão" [canções que
são muito utilizadas na área recreativa - nota da
edição] canções que envolvem um contato, um
abraço, uma dança junto.
Nossa conversa do mês é com
Monica Cristina Monge que é
professora do 5o. ano da Escola
Municipal União, de Diadema,
São Paulo. Além da atuação
como professora da rede
municipal, Monica acumula 13
anos de trabalho com recreação
e investiu na proposta de utilizar
sua prática recreativa como
ferramenta de seu processo ensino-
aprendizagem e tem colhido
excelentes frutos desta mágica
união. Acompanhe a entrevista e
avalie os resultados, você vai
querer experimentar também!
RM: Quanto tempo é dedicado à atividades recreativas
ou lúdicas.
MCM: Acredito que em média um quinto do tempo
semanal.
RM: E com que objetivos são usadas as atividades
recreativas?
MCM: A atividade recreativa hoje já faz parte da rotina
da sala, sendo usada como estratégia para trabalhar todas
as habilidades. Para ficar mais claro posso dar um
exemplo bem simples e bem concreta. Estou trabalhando
tabuada em matemática, vou para a quadra e divido a sala
em duas equipes e dou um número para cada criança. Jogo
a bola para cima falando uma conta de multiplicar... o
grupo tem de chegar no resultado e o aluno que tem o
número equivalente ao resultado da conta tem que pegar a
bola e, feito isso ganha um ponto para a equipe. Assim
trabalho o raciocínio lógico, agilidade, trabalho e equipe,
cooperação e competição.
RM: E qual tipo de atividade as crianças gostam mais?
MCM: Os jogos que mais gostam são os que apresentam
o desafio das regras mais complexas. Gostam de "tapa na
garrafa", onde o grupo tem que atacar e se defender ao
mesmo tempo, criando um equilíbrio e exigindo escolhas.
Outro exemplo é "prefeitura", um jogo de grupo, onde um
aluno disputa sozinho pela bola, mas só consegue marcar o
ponto com ajuda de equipe. E assim vários outros nesta
linha de jogos com muitas regras.
RM: Você acredita que as crianças mudam, através da
prática recreativa, sua forma de se relacionar?
MCM: Não só acredito, como sou testemunha de algumas
mudanças. Tenho ótimos resultados em minha sala,
alguns alunos que não se expressavam, com um histórico
que vinha de vários anos, e que hoje
participam de todas as atividades em
sala e fora da sala, dando suas opiniões,
tirando suas dúvidas e fazendo parte do
grupo, de maneira mais integral.
RM: Para encerrar, quais as principais
mudanças que você nota nas crianças com este
uso constante de técnicas recreativas em sua
aula?
MCM: Noto a cada dia um grupo mais confiante e
maduro. O que eu mais gosto é a parceria que eles
vão estabelecendo comigo. Tenho uma sala amiga
e autônoma. Tudo que proponho da certo, o
compromisso que eles estabelecem com a sua
própria educação muda, passando de passivo para
ativo. Eles se sentem responsáveis pelas suas
atitudes e percebem que todo ato tem conseqüências
positivas ou negativas e que as estratégias e escolhas
têm que ser individuais, mas sempre com uma
consciência coletiva em relação ao grupo. O
crescimento é gradual e contínuo, com o tempo as
crianças atingem uma auto-estima elevada, tendo a
certeza de que tudo é possível através do
aprendizado. Uma grande mudança é que os tenho
notado realmente gostando de freqüentar a escola!
RM: Gostaríamos muito de agradecer sua
participação e lhe desejar muita sorte em sua
bonita carreira. Que esta experiência sirva de
auxilio para muitos professores e instituições que
não sabem mais que caminho tomar para ter
alcançar o desenvolvimento integral de seus
alunos.
MCM: Eu que agradeço a oportunidade de poder
participar e compartilhar estas experiência que têm
sido tão positivas em meu dia a dia escolar.
Recreação Magazine – Outubro 2009 - 11
___________________________________________________________________________________________________________________________
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A importância do brincar
Falar sobre a importância do brincar é uma
tarefa bastante complexa. Se pensarmos em
falar para especialistas, esta importância é quase
que uma unanimidade e poucos se preocupariam
em entender a fundo este tema. Todos
acreditam neste fato, embora as comprovações
ainda se mostrem de forma bastante empírica.
Se, por outro lado, pensarmos em falar para pais,
ou profissionais que não estão diretamente
ligados ao universo infantil a tarefa não será tão
fácil, e talvez nem
toda argumentação do
mundo possa chegar a
um bom resultado.
O brincar sempre
esteve ligado por
oposição ao não
trabalhar, e por
conseqüência, ligado
à idéia de atividade
sem
comprometimento
com o futuro, sem características de
importância. Ficou sempre relegado a um
segundo plano, de restauração das forças para o
trabalho, de descanso para um melhor
rendimento no trabalho, ou seja, sempre como
uma característica de pausa momentânea de
objetivos.
Quando os pais se preocupam com o futuro de
seus filhos acabam seguindo esta mesma linha
de raciocínio, de que o brincar é uma temporária
perda de tempo, que deve ser logo sucedida por
uma atividade de grande importância na
preparação do futuro profissional de seus filhos,
afinal, quando o trabalho é a referência, o
brincar pode ficar para depois.
Sendo assim os pais enchem seus filhos de mais
e mais atividades de estudo, além do período
escolar, com idiomas, informática, robótica, etc.
deixando sempre o brincar em segundo plano,
isto quando não matam totalmente o tempo de
brincar.
Assim também pensam muitas escolas. Aulas
teóricas, cada vez em maior quantidade, mais
complexas, exigindo mais disciplina, ordem,
concentração. Brincar é coisa para outro
momento.
E qual é o momento do brincar?
O que estes pais e profissionais não sabem é que
o brincar faz parte
da sábia natureza
infantil. No brincar
é que surgem as
bases para todo o
desenvolvimento
das habilidades que
serão
imprescindíveis
para o mercado
profissional e para a
vida em sociedade.
Sem esta base,
muitos terão maiores dificuldades em adquirir as
mesmas habilidades e acabarão conseguindo de
maneira não lúdica e menos natural, senda assim
uma aquisição mais sofrida.
O brincar é uma atividade natural das crianças em
todos os tempos e em todas as regiões do mundo.
O desenvolvimento humano ocorre através destas
experiências. Através da brincadeira a criança
descobre seu corpo, seus movimentos, a
comunicação, os objetos, as pessoas, etc. Como
disse Johan Huizinga, "somente jogando o
indivíduo conhece o seu próprio 'eu'". Tudo na
infância é uma brincadeira de tentativas e análise
de resultados. Os resultados bons deste jogo de
tentar vão sendo registrados em um setor
específico: brincadeiras que gostaria de repetir.
Outros resultados, os aparentemente negativos,
registrados em outro campo: brincadeiras que vou
tentar evitar. E assim aprendemos, criamos nossa
comunicação, trazemos a mamãe para perto,
controlamos a temperatura chutando o cobertor,
12
Conheça a "Coleção Rodas Cantadas" em DVD
Agora ficou fácil aprender e ensinar rodas cantadas. Letra, música e gestos em um só lugar.
Compre on-line em:
www.rodascantadas.com.br
w
entre muitas outras experiências e análises de resultados.
Quando nascemos somos excelentes pesquisadores e é através
do brincar que executamos nossa rotina de pesquisa e obtenção
de informações.
A criança muito antes de se comunicar pela fala, pela escrita,
se comunicará com eficiência através do corpo, dos gestos e
movimentos. Brincará com cada parte do corpo e descobrirá
os efeitos de cada uma, aprendendo a obter a resposta desejada,
aprendendo a se comunicar com as outras pessoas e a suprir
suas necessidades.
Mais tarde a brincadeira se tornará o mecanismo oficial de
expressar seus pensamentos mais profundos. Notamos nas
brincadeiras os anseios, vontades, medos e dificuldades das
crianças sendo expressas de maneira única, de uma forma que
não é expressa em sua comunicação regular com os parentes e
amigos.
O brincar dentro do contexto educacional
Dentro do um pensamento educacional podemos comentar o
quanto estes elementos positivos do brincar podem se tornar
parceiros do professor. Coordenar algo que já é natural da
criança se apresenta como uma ferramenta tão mais fácil, no
sentido de se atingir melhores resultados. Esta ferramenta
pode agregar valores ótimos do ponto de vista de formar um
indivíduo pensante, que gosta de estudar e descobrir, tem
prazer em investigar e registrar novas informações, participa e
não tem medo de se expor, de errar ou acertar, trabalha em
grupo e é cooperativo. Como?
O lúdico gera prazer, alegria. Os alunos gostam de ir à escola
desenvolver atividades recreativas, afinal estão indo brincar.
Brincando sob a coordenação qualificada de um professor que
se aprofundou no assunto e é um mestre na arte de brincar
apreende informações valiosíssimas no âmbito motor, social,
cognitivo e afetivo. Em paralelo seu aprendizado, apesar de
orientado, não apresenta referenciais
punitivos de certo e errado, ficando
assim aprendizados de atividades que
devem ser repetidas por trazerem
resultados satisfatórios para o
indivíduo e as que não devem mais ser
experimentadas por trazerem resultados
insatisfatórios. Um mecanismo de aprendizado
ideal!
E o que este aluno está aprendendo?
Bom, as práticas orientadas de recreação podem
desenvolver os aspectos motores de lateralidade e
direcionalidade, a coordenação motora grossa e
fina, o ritmo, a cadência, os conceitos de rápido e
lento, de alto e baixo, de forte e fraco, de apertado
e espaçoso, perto e longe, entre outros que além
de motores também influenciarão o
amadurecimento cognitivo.
Também provocarão movimentos musculares,
coordenação óculo segmentar, dimensionamento
espaço temporal, estimulação do córtex cerebral,
cerebelo, sistema digestivo, labiríntico, límbico,
entre outros que atuarão diretamente no
desenvolvimento corporal, e indiretamente no
sistema de inteligência, agindo ainda no controle
da ansiedade – “mente sã em um corpo são!”
Em outra ótica podemos considerar um gigante
incremento nos aspectos sociais, uma vez que
jogos recreativos bem orientados estimulam o
trabalho em grupo, a cooperação, a competição
saudável, a ética, o comprometimento com o
objetivo comum, a perseverança em atingir os
objetivos, a concentração, a observação das
necessidades, dificuldades e facilidades do outro,
a avaliação de suas habilidades, enfim, muito do
que se pede na vida social e profissional.
Podemos observar também o crescimento
cognitivo provocado pelo brincar. Neste aspecto
se destacam as ações de comunicação, o
exercício da linguagem, a argumentação, o
estabelecimento de metas, o planejamento, a
criação de estratégias, a articulação de variáveis
distintas, o estabelecer e o aceitar de regras, os
cálculos de volume, direção, tempo que muitos
jogos propiciam, a criatividade, o fingir ser algo
que não é, o representar, o utilizar objetos de
modo criativo, com outro uso que o seu original,
o perceber o outro, o comandar, o ser
comandado, bem, estes seriam algumas
habilidade intelectuais obtidas com a utilização
do jogo certo, da maneira certa.
Ainda em um novo aspecto podemos citar o
amadurecimento emocional. Uma pessoa ao
brincar se envolve de maneira integral, claro, se
o brincar está sendo dirigido de maneira
adequada. Com o envolvimento permitimos
gestos novos, olhares novos, atitudes
espontâneas, liberdade e prazer. Isto pode
provocar um aumento de auto-estima que por si
só seria de grande ajuda no amadurecimento
emocional. Mas isto ainda acontece em um
ambiente coletivo, o que permite o ganho de
estima em relação a um grupo, o fazer parte de
algo, o ser integrante de alguma coisa maior.
Crianças que brincam em grupo de maneira bem
orientadas, aprendem a fazer parte, a notar que
existe o outro, com valores, virtudes e falhas.
Que você como indivíduo também tem seus
valores, virtudes e falhas, e que isto torna as
pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo tão
iguais. Aprendemos com a recreação a ser parte
de uma sociedade, de maneira emocionalmente
equilibrada, respeitando as diferenças e
valorizando a iniciativa e a ação em detrimento
de uma cobrança social de padrões irreais, que
causam baixa auto-estima e que tolhem a
vontade, que matam os sonhos de viver.
E por fim, gostaria de dizer que o mais mágico é
que isto tudo ocorre simultaneamente, garantindo
integralidade, um ser pleno de todos os seus
horizontes, e se desenvolve através do prazer,
gerando vontade e motivação.
Pois bem, estaremos discutindo cada um destes
temas isoladamente (só por objetivos didáticos)
nos próximos meses, sendo assim, se você tiver
algo para contribuir, nos encaminhe, e participe
desta construção democrática de um conteúdo
que é tão rico e que está tão esquecido de lado!
Até a próxima amigos leitores!
Prof. Ronaldo Tedesco Silveira É especialista em Educação Superior, trabalha com
recreação infantil há 17 anos, com experiências inclusive
fora do país. Atualmente realiza consultoria e treinamento
para empresas do setor, acampamentos educacionais e
escolas.
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A maquiagem infantil que pode ser facial ou em
qualquer parte do corpo! Este mês começamos nossa seção de maquiagem infantil com uma apresentação dos
"desenhos pequenos" hoje bastante comuns em festas infantis. Acreditamos ser
bastante importante para o maquiador infantil aprender este tipo de desenho, uma vez
que hoje são mais solicitados do que as máscaras de rosto inteiro.
Caso você seja um especialista em maquiagem infantil, entre em contato com nossa edição e
mostra seu trabalho aqui. Você poderá divulgar sua empresa ou os seus serviços para um
universo enorme de empresas e profissionais da área de recreação e educação. Apareça!
Para esta atividade você precisará de tinta
especial para pintura sobre a pele (vendida em
casas especializadas) nas cores branca e preta,
de pincel fino e médio, água e papel para limpar
o pincel. Divirta-se
- quatro pernas frontais;
- inicie a figura fazendo um pequeno
círculo preto; - o mesmo na parte traseira;
- preencha de preto; - mais uma perna;
- faça agora um círculo maior. Será o
abdômen da aranha; - mais uma;
- preencha; - quatro pernas traseiras;
- faça pequenas garras; - então com a tinta branca se inicia
o desenho da teia da aranha;
- inicie então as pernas da aranha; - fazendo todo o contorno da
aranha;
- aracnídeos têm 8 pernas; - e então atravessando as linhas de
sustentação da teia;
- desenhamos duas para frente, em cada
lado;
- pronto! Esta figura já está
pronta... que legal!
A Tia Hachebe (Thuani Hachebe) trabalha na
Upi-Aia Recreação e Eventos há 1 ano!
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CELEIRO – Centro de Estudos do Lazer, Educação Integração, Recreação e Ócio
www.recreacaomagazine.com.br [email protected]
Tel: +55 11 4221-4845
A arte de moldar balões Este mês a Recreação Magazine tem o prazer de receber o Tio Derek, da Upi-Aia Recreação e Eventos para de- monstrar num belo passo a passo, como fazer um "poodle difícil. Se você é um especialista na arte de escultura de balões, mande-nos um email com uma sugestão de figura em ba- lões para esta seção. Quem sabe no mês que vem não é você que estará brilhando nestas páginas, divulgando seu trabalho?
Hoje vamos aprender a escultura do "poodle difícil". Apesar do nome não ser animador,
é só acompanhar com atenção o passo a passo que você aprenderá a fazer este bichinho
de balão. Mão na massa!
- você vai precisar de um balão palito;
- encha o balão deixando sobrar aproximadamente oito dedos sem encher; - torcendo o balão faça uma bolinha média (cerca de dois dedos);
- faça outra bolinha do mesmo tamanho;
- e uma terceira bolinha; lembre de girar o balão sempre para o mesmo lado, assim as bolinhas não se desfazer;
- uma quarta bolinha do mesmo tamanho;
- uma quinta bolinha;
- e uma sexta bolinha;
- junte a torção que está entre o primeira e o segunda balinha, com a que está entre a sexta e o restante do balão;
- torça um ao redor do outro, a figura ficará como mostrada ao lado; uma bolinha solta e um arco de cinco bolinhas;
- deste arco de cinco bolinhas pegue a segunda (tanto faz o lado);
- torça ela sobre ela mesma. Fica parecendo uma orelha;
- faça o mesmo na segunda bolinha, iniciando a contagem pelo outro lado; a cabeça está pronta;
- inicie uma nova seção de bolinhas, formando um pescoço;
- o poodle aqui está ao contrário. A cabeça está na mão direita do monitor; Faça mais uma bolinha média;
- faça agora uma bolinha pequena;
- e mais uma bolinha pequena; estas duas bolinhas serão os pés (pompom);
- faça mais uma bolinha média;
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- dobre deixando as duas bolinha pequenas lado a lado e as bolinha média lado a lado. Torça segurando pelas duas bolinhas média; - você já tem a cabeça e as patas da frente. Faça mais uma bola média, que será o corpo; - agora mais uma bolinha média para uma das patas de trás; - faça então duas bolinhas pequenas, como foi feito na pata da frente; - e mais uma bolinha média para ser a outra perna de trás;
- Esta é uma escultura que as crianças adoram. Treine bastante para conseguir acertar as proporções de cada bolinha e boa sorte! O Tio Derek (Derek Ferrari) trabalha com a Upi-Aia Eventos há 2 anos.
Neste mês de Outubro estamos recebendo, para estrear nossa seção de dobraduras, uma nova revelação. Com apenas 12 anos, Julia Ribeiro Silveira já se aventura em suas oficinas de dobraduras, arte que sempre foi um de seus grandes prazeres. Desde menor sempre ocupava seu lazer com a arte de dobrar papéis. Aqui ela ensinará desta vez uma figura simples, para iniciantes. Aprenda, treine, pratique e ensine... boa sorte!
- inicie com um papel dobradura nas dimensões de 15cm por 15cm; - vire a face sem cor para cima;
- dobre na diagonal formando um triangulo. Vinque bem; - desdobre; - peque a ponta não vincada e alinhe com a linha central; - faça o mesmo do outro lado;
Recreação Magazine – Outubro 2009 - 17 .
- novamente coloque as duas pernas (bolinhas médias) lado a lado e torça, formando as patas de trás, como as da frente; - o ar que sobrou, formando uma última bolinha será dividido, formando um pequeno pompom na ponta da cauda; - pronto, está aí se pequeno "poodle";
DOBRADURAS - ORIGAMIS
Aprenda a fazer um belo pássaro!
- você terá algo que parece uma casquinha de sorvete; - vire com o lado fechado para cima; - dobre a ponta distante de você para o cima; - vire com o lado aberto para cima; a ponta longa próxima de você; - apanhe a ponta menor e alinhe com a marca central; - vinque bem;
- faça o mesmo do outro lado; - desdobre uma das laterais totalmente; - encontre as marcas deixadas no papel; - dobre como na figura, usando os vincos do papel; - alinhe a ponta com a linha central; - você terá uma lateral toda vermelha;
- faça o mesmo com o outro lado; desdobre uma lateral totalmente; - faça uma ponta usando os vincos do papel; - dobre para cima, alinhando com o centro do papel; - puxe uma das duas dobras novas para baixo, lateralmente; - faça o mesmo do outro lado; - torne para cima e alinhe com a dobra do papel;
- vinque bem; - faça o mesmo do outro lado; - traga a ponta grande (próxima de você) para cima; - encontre o vértice contrário; - vinque bem; - dobre agora em sentido contrário (para você) mas deixe uma pequena faixa...;
- ...formando um pequeno degrau; - dobre a figura ao meio; - mantendo a parte fechada para fora da figura; - você terá esta figura; - prepare a dobra do bico. Empurre a ponta para dentro... - ... e torne para fora, não totalmente, deixando um pequeno degrau;
Agora que aprendeu, pratique muito até automatizar as dobras e aí, faça muitos pássaros e enfeite sua casa, dê para os amigos... faça o mundo mais colorido! .
- terá então esta figura.
- pinte os olhos
PRONTO !!!
Brincando com Sucata! Bem vindos ao mágico mundo da transformação criativa! A arte de tornar o que já não serve mais em algo novo será apresentada aqui nesta seção da Recreação Magazine, através de demonstrações passo a passo para que esta magia possa ser transferida para as salas de aulas e para os espaços de recreação de todo o Brasil, num movimento educacional, ambiental, de cidadania, e muito divertido! Se você é um especialista na área, ou um apaixonado, um idealista, seja como for, nos encaminhe sua idéia, ela poderá ser divulgada aqui nos próximos meses. Participe, este espaço é de todos!
Este mês Recreação Magazine preparou um divertido "Estalo de Palitos de
Sorvete" para que vocês montem e se divirtam! Siga os passos e boa brincadeira!
Estado de Palitos de Sorvete
Material: Para realizar nosso trabalho precisaremos apenas de 5 palitos de
sorvete, que serão trançados sem o uso de cola, fita ou grampos.
(1) inicie a montagem segurando 3 dos cinco palitos com uma das mão, ficando o palito do meio apoiado atrás dos dois outros; (2) após isto, cruze mais um palito perpendicularmente aos outros três, na posição horizontal, sendo que este passará pela frente dos palitos da direita e da esquerda e por trás do palito do centro; (3) encaixe então o quinto palito, também horizontalmente e cruzando com os três primeiros palitos. O segredo está em que este quinto palito será cruzado de maneira inversa ao quarto. Ele passa por trás do palito da direita e da esquerda e pela frente do palito do centro. Desta forma os palitos ficam naturalmente travados conforme a figura ao lado;
Recreação Magazine – Outubro 2009 - 19
(4) Está pronto, agora é só lançar na parede e ver o "estalo" se desfazendo
quase que magicamente, com um palito pulando para cada lado, num lindo
estalar!
(5) Agora é só começar de novo. Junte muitos palitos e então chame os
amigos para brincar! É diversão garantida por muitas horas!
Referência: Material pesquisado e modificado a partir do site norte americano
"Toys from Trash".
Mercado de Trabalho
Recreação Magazine: Olá, é um grande prazer receber você que é um grande amigo e um grande profissional.
Newton: O prazer é meu em participar e prestigiar esta iniciativa.
Recreação Magazine: Quando a Upi-Aia Eventos & Recreação foi fundada?
Newton: A Upi-Aia Eventos foi fundada em 05 de janeiro de 2001.
RM: O que a Upi-Aia Eventos & Recreação faz?
Newton: Atendemos empresas, escolas, hotéis e buffets. Criamos e operacionalizamos eventos de pequeno, médio e grande porte.
RM: Explique melhor estes pequenos, médios e grandes eventos.
Newton: Consideramos um evento pequeno por exemplo uma festa infantil. Nas festas infantis nós temos barraquinhas alimentícias, brinquedos, recreadores, escultura de balão, maquaigem, personagens infantis, mágicos, palhaços, perna de pau.... Um evento médio seria para até 300 pessoas, uma convenção, palestra, festa de confraternização. Um grande evento seria para até 10.000 pessoas, como já fizemos, com barracas de churrasco, shows, decoração... Participamos de todo o processo do evento. Desde o brifing até o pós venda.
RM: Quem são seus maiores clientes?
Newton: Dixie Toga S.A; Hotel Gran Roca; Hotel Fazenda Itapuã; Buffet Mediterrâneo; Pfizer; Cia de Idéias; Fox filmes; Nestlé; SABESP.
RM: No que trabalhou fora do ramo de eventos e recreação?
Newton: Em nada. São 15 anos me dedicando exclusivamente para este setor.
RM: Em algum momento você desanimou deste ramo?
Newton: Muitas vezes. Principalmente quando acontecem crises econômicas. As pessoas realizam menos eventos. Infelizmente, não se trata de um produto primordial. Mas Graças a Deus, a economia do Brasil está melhorando a cada ano. As pessoas estão consumindo mais e novos produtos estão entrando no mercado. O setor de eventos e recreação está novamente aquecido.
RM: Quantos eventos a Upi-Aia já realizou simultaneamente?
Newton: Trinta e dois eventos. Acho que foi o dia mais estressante da minha vida. No mesmo dia realizamos doze festas juninas em escolas. Três festas juninas em empresas, oito festas infantis e enviamos recreadores para nove hotéis. Tínhamos mais e 300 pessoas trabalhando simultaneamente e tudo saiu como o combinado. Depois deste dia precisei dormir dois dias seguidos! (risos)
RM: Conte-nos um evento recreativo que você não esquece?
Neste mês de lançamento temos a
satisfação de conversar com um
grande amigo e empresário da área,
Newton de Souza Coelho,
proprietário da Upi-Aia Eventos &
Recreação. Vamos conhecer um
pouco desta história de sucessos e
conversar um pouco sobre os
caminhos, momentos, causos de uma
vida dedicada ao estudo e à prática
da recreação. Saiba ainda suas
opiniões a respeiro do mercado de
trabalho e sobre a área de formação
de profissionais. Divirta-se!
Newton: Lembra daquela promoção das lojas
Pernambucanas com o cantor Daniel?
RM: Sim.
Newton: Tratava-se de uma campanha onde os clientes das
lojas pernambucanas de todo o Brasil eram sorteados para
um show na casa do Daniel. Este evento foi um verdadeiro
Show.
RM: Antes de ter a Upi-aia você trabalhou como recreador
e coordenador de eventos. Conte-nos uma situação
complicada que viveu como recreador.
Newton: Vou contar uma tragédia que vivi. Nem só de
coisas boas vivemos né? Mas me serviu de lição. Eu fazia
personagens na chegada dos hóspedes ao hotel. Sempre me
vestia de caipira, velhinho, mago, sheique árabe etc. Um dia
estava de sheique árabe fazendo a recepção do hotel. O
grupo chegou e eram TODOS JUDEUS!!! Passei o fim de
semana me desculpando... (muitos risos)
RM: A Upi-Aia Eventos & Recreação hoje é uma empresa
conceituada também na área de curso para formação de
novos monitores, assim como de reciclagem de recreadores
e professores, comente um pouco sobre estes cursos.
Newton: Quase 1500 pessoas participaram de nossos
cursos. Acredito que esta dando certo pela nossa dedicação
em cada detalhe do curso. As pessoas vão passar um fim de
semana conosco, poderiam estar em qualquer outro lugar,
se divertindo com suas famílias e amigos, namorando mas
não, estão lá com agente, o mínimo que podemos fazer é
tornar este fim de semana inesquecível para elas.
RM: Os cursos são iguais?
Newton: Não, os cursos não são iguais. Cada
curso é lançado com um propósito e um foco
diferente. Monitoria em acampamentos,
buffets, hotéis. Hoje nosso foco principal são
as escolas. Acredito que estamos
contribuindo bastante com o professor. Hoje
em dia muitas crianças ficam até 10 horas nas escolas. O
professor precisa sempre ter um arsenal de atividades para
trabalhar com as crianças. E é nisso que estamos trabalhando
hoje.
RM: Porque vocês não fazem cursos de um dia?
Newton: Acreditamos que as pessoas precisam viver aquele
momento e esquecer um pouco o cotidiano. Um fim de semana
com pessoas que você não conhece que vão rir, chorar e se
aventurar torna tudo uma vivência única. O participante sai do
curso renovado. Queremos pessoas felizes para poder
transmitir essa felicidade para todos que encontrarem.. Em um
curso de um dia, você consegue chegar nesta magia, mas ela é
interrompida bruscamente.
RM: Como é feita a divulgação do curso?
Newton: Nossa divulgação é pequena, simples e esta
funcionando bem graças ao boca-boca das pessoas que já
fizeram o curso. A grande maioria dos participantes conhece o
curso por alguém que já fez. E isso vem crescendo a cada
curso. Este ano estamos lançando o 16º Curso Upi-Aia de
Recreação que será no mês de novembro e vêm com muitas
novidades!
RM: Obrigado e sucesso em sua carreira.
Newton: Eu é que agradeço e desejo bastante sucesso nesta
nova empreitada que é a Recreação Magazine, Tchau!
Livros e Publicações Esta seção se propõe a divulgar qualquer publicação ligada a área do lazer, educação, integração, recreação e ócio, que
são os focos de estudo do Celeiro. Caso seja autor ou tenha lido uma obra relevante, indique para nós. Poderemos
colocá-la aqui e esta servirá então como referência para novos leitores.
"O TESOURO PERDIDO DE BARBA NEGRA"
Um livro divertido e colorido, que tem como objetivo, além do prazer da leitura, o incentivo à
imaginação e às brincadeiras historiadas. A história conduz o leitor através de uma
estimulante brincadeira de caça ao tesouro.
Coleção Baú de Brincadeiras - Editora Ave Maria - São Paulo - 1997
Autores: Fabiano Augusto João e Ronaldo Tedesco Silveira
Ilustrações Luiz Rodregues e Renilton Padovani
"THIAGO NO ZOOLÓGICO"
Outra divertida brincadeira para ler e depois curtir com os amigos. Leitura leve e simples, que
incentiva a amizade a imaginação e o brincar entre amigos. Na história o personagem Thiago
viaja em seus sonhos à um mundo mágico de alegria e brincadeiras!
Coleção Baú de Brincadeiras - Editora Ave Maria - São Paulo - 1997
Autores: Fabiano Augusto João e Ronaldo Tedesco Silveira
Ilustrações Luiz Rodregues e Renilton Padovani 21
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CELEIRO – Centro de Estudos do Lazer, Educação Integração, Recreação e Ócio
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Trabalhos CientíficosEsta seção é um espaço democrático para a divulgação de trabalhos científicos nas áreas de lazer, educação,
integração, recreação e ócio. Encaminhe seu material para nós e teremos imensa satisfação em divulgar.
Resumo
SILVEIRA, Ronaldo Tedesco. Um olhar sobre o ensino de Recreação e Lazer nas Instituições de Ensino
Superior brasileiras. 2009. 30f. Monografia – Programa de Pós Graduação em Docência Superior, UGF,
Brasília.
A Recreação e o Lazer representam a maior industria do mundo segundo o “Departamento de Estudos de
Recreação e Lazer” de Southern Conecticut State University, EUA, e anualmente observamos um
crescimento desta área. O crescimento do setor no Brasil, juntamente com dificuldades de definição da
formação, qualificação e atuação profissional, ligadas principalmente à conceituação e a multidisciplinaridade
do segmento vem gerando constantes controvérsias nas universidades, encontros, simpósios e congressos.
Quanto à terminologia, “recreação” e “lazer” têm sido usados no Brasil sem muita propriedade, com muitos
atritos entre diversas linhas de pensamento que consideram a existência pacífica entre os dois temas como
complementares, que consideram apenas um dos termos como foco de estudo e outras que os consideram
como sinônimos, dispensando o uso do termo “recreação”.
Este trabalho surge da inquietação do autor quanto a observação deste dualismo, propondo uma observação
do processo de ensino do tema dentro das instituições de ensino superior. Considerando a graduação como
referência a pesquisa busca tabular informações sobre onde, como e quem ensina “recreação e lazer” dentro
deste universo institucional.
Como resultado o autor apresenta algumas variações de cursos superiores que contém a temática em suas
grades curriculares, a enorme diversidade de nomes de disciplinas através das quais o conteúdo é
apresentado, a falta de diálogo entre as instituições e professores que ministram estas disciplinas e a não
necessidade de uma formação específica por parte dos professores que ministram estas disciplinas.
O trabalho contou com uma baixa adesão das instituições de ensino superior em fornecer as informações
requeridas, notadamente por uma falta de interesse dos detentores das mesmas em auxiliar a pesquisa
cientifica de outra instituição, vezes ainda por uma posição temerosa ou de competitividade entre as
universidades principalmente particulares em abrir informações que segundo o MEC deveriam ser de
fornecimento obrigatório, até porque o aluno ingresso tem direito de consultar tais informações livremente
antes de decidir a instituição que cursará.
Palavras-chave: recreação, lazer, formação, currículos.
Monografia apresentada à Universidade Gama Filho como requisito parcial para obtenção do título de especialista em
Docência Superior
Orientadora: Profa. Maria Célia Cardoso de Lima
Menção obtida: 10
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O material visa facilitar o ensino e aprendizagem das rodas cantadas que são tão importantes nas propostas recreativas e educacionais mas que muitas vezes são difíceis de aprender, memorizar em seus aspectos de letra,
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