RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS RECUPERAÇÃO DE SOLOS Técnicas e Estabilização de encostas Prof. Fernando Pires

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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS. RECUPERAÇÃO DE SOLOS Técnicas e Estabilização de encostas. Prof. Fernando Pires. Na aula passada. O que é solo Visão do solo - recurso Processos de erosão Prognóstico de perda de solo Deterioração química do solo Deterioração física do solo - PowerPoint PPT Presentation

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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

RECUPERAÇÃO DE SOLOSTécnicas e Estabilização de encostas

Prof. Fernando Pires

Page 2: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Na aula passada...

• O que é solo

• Visão do solo - recurso

• Processos de erosão

• Prognóstico de perda de solo

• Deterioração química do solo

• Deterioração física do solo

• Atividade

Erosão de solos.

Page 3: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

A erosão superficial pode ser controlada ou evitada observando alguns princípios básicos;

Tais princípios são universalmente aplicáveis;

Pode ser observado independente das estratégias utilizadas;

São baseados no bom senso;

São mais eficientes quando aplicados em conjunto.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Princípios de Controle

Page 4: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Os 10 Princípios Básicos de Controle da Erosão(Goldman et, al. 1986) 1. Ajuste o plano de desenvolvimento ao local. Evite trabalhos de movimentação

do solo e terraplanagem em áreas com tendência à erosão;

2. Instale equipamentos de condução hidráulica para lidar com o aumento do runoff;

3. Mantenha baixa a velocidade de escoamento superficial;

4. Desvie o runoff para fora das encostas íngremes e áreas desprotegidas construindo bermas e drenos de inteceptação;

5. Aproveite a vegetação nativa do local sempre que possível;

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Princípios de Controle EROSÃO

Page 5: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Os 10 Princípios Básicos de Controle da Erosão(Goldman et, al. 1986) 6. Se a vegetação deve ser removida, limpe o local aos poucos, dividindo a área

em parcelas. Limite a duração de exposição;

7. Proteja áreas limpas com mulches e coberturas vegetais de herbáceas temporárias de rápido crescimento;

8. Construa bacias de sedimentação para evitar que o solo erodido deixe o local;

9. Instale as medidas de controle tão cedo quanto possível;

10. Inspecione e faça manutenção das medidas de controle;

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Princípios de Controle EROSÃO

Page 6: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Princípios de Controle EROSÃO

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Outros Fatores importantes • Utilização de forrageiras e/ou leguminosas em processos de erosão laminar;

• Adubação orgânica para retenção de água;

• Uso de plantações associadas;

• Controle de queimadas;

• Uso de Cortinas-verdes para diminuir a erosão eólica e reter água;

• Uso de cordões vivos;

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Princípios de Controle EROSÃO

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Tipos de Encosta

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Estabilização de EncostasEROSÃO

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Natureza dos Movimentos das Massas

• Tipo do Movimento• Rastejamento ( creep ou reptação);• Solifluxão;• Fluxos de terra ou de lama;• Avalanche;• Deslizamentos e desmoronamentos;

• Tipo do Material• Consolidado• Incosolidado

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Estabilização de EncostasEROSÃO

Page 10: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Tipo do Movimento

• Rastejamento ( creep ou reptação);

• Solifluxão;

• Fluxos de terra ou de lama;

• Avalanche;

• Deslizamentos e desmoronamentos;

• Quedas e Solapamentos

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Estabilização de EncostasEROSÃO

Page 11: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Tipo do Movimento

Rastejamento ( creep ou reptação);Deslocamento das partículas, de forma lenta e imperceptível, dos vários horizontes do solo

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Estabilização de EncostasEROSÃO

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RASTEJOS: TRINCAS E ABATIMENTOS – INDÍCIOS INDIRETOS

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Estabilização de EncostasEROSÃO

IPT, 1991

Page 13: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Tipo do Movimento

Solifluxão; Movimentos coletivos do regolito quando este se encontra saturado de água

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Estabilização de EncostasEROSÃO

Regolito: Também conhecido como Manto de alteração Termo usado pelos geólogos como sinônimo de solo em seu sentido amplo. Camada de material intemperizado que recobre a superfície do planeta.

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Tipo do Movimento

Fluxos de terra ou de lama; Movimentos do regolito muito similares à solifluxão, diferindo destas por serem rápidos e atingirem maiores dimensões.

Avalanche;Fluxo coletivo do regolito mais rápido que se conhece,

envolvendo gelo e neve

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Estabilização de EncostasEROSÃO

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ESCORREGAMENTOS PLANARES DE SOLO

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Estabilização de EncostasEROSÃO

IPT,

199

1

Page 16: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Estabilização de EncostasEROSÃO

IPT,

199

1

Page 17: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

CORRIDAS ASSOCIADAS À PRESENÇA DE SOLOS “MOLES”O ACIDENTE DE VILA BARRAGINHA, CONTAGEM (MG)

INSTALAÇÃO DA M. MARTINSAterro existente

Ampliação no momentoda ruptura

VILA BARRAGINHAMuro Galpão daHércules

Estaqueamento

Aterro remanescente

Porções do aterroEntulho dasmoradias destruídas

LEGENDA

Aterro

Argila orgânica, muito mole esaturadaSolo residual

Escala Aprox.

10 20 30 40m

1 - PERFIL PRÉ CORRIDA

2 - PERFIL PÓS CORRIDA

INSTALAÇÃO DA M. MARTINSAterro existente

Ampliação no momentoda ruptura

VILA BARRAGINHAMuro Galpão daHércules

Estaqueamento

Aterro remanescente

Porções do aterroEntulho dasmoradias destruídas

LEGENDA

Aterro

Argila orgânica, muito mole esaturada

Solo residual

Escala Aprox.

10 20 30 40m

1 - PERFIL PRÉ CORRIDA

2 - PERFIL PÓS CORRIDA

INSTALAÇÃO DA M. MARTINSAterro existente

Ampliação no momentoda ruptura VILA BARRAGINHAMuro Galpão da

Hércules

Estaqueamento

Aterro remanescente

Porções do aterroEntulho dasmoradias destruídas

LEGENDA

Aterro

Argila orgânica, muito mole esaturadaSolo residual

Escala Aprox.10 20 30 40m

1 - PERFIL PRÉ CORRIDA

2 - PERFIL PÓS CORRIDA

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Estabilização de Encostas

IPT, 1991

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CORRIDA

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Estabilização de EncostasEROSÃO

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ROLAMENTO DE MATACÃO

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Estabilização de Encostas

IPT, 1991

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Tipo do Movimento

Deslizamentos e desmoronamentos;Deslocamento de massa do regolito sobre o embasamento saturado de água.

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Estabilização de EncostasEROSÃO

Deslizamento Desmoronamento

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DESMORONAMENTOS CIRCULARES/ROTACIONAIS

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Estabilização de Encostas

IPT, 1991

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EROSÃO

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Estabilização de Encostas

Tipo do Movimento

Quedas e Solapamentos;Deslocamento de massa associado a ação de dois agentes

erosivos:

ÁGUA X GRAVIDADE

VENTO X GRAVIDADE

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QUEDAS

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Estabilização de Encostas

IPT, 1991

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EROSÃOCausas da Ruptura nas Encostas

Aumento na tensão do cisalhamento• Encosta sobrecarregada (estruturas e preenchimentos no topo);

• Remoção do apoio lateral ( cortes e escavações);

• Mudanças rápidas no nível de água adjacente a encosta;

• Aumento na tensão lateral (rachaduras e fissuras preenchidas pela água);

• Terremotos

Cisalhamento: Deformação de uma rocha, com ou sem fratura, resultante da atuação de tensões tangenciais Ruptura parcial de um membro, decorrente da quebra da tensão superficial do mesmo;

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Estabilização de Encostas

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EROSÃOCausas da Ruptura nas Encostas

Diminuição na resistência ao cisalhamento• Aumento na poropressão, que reduz a tensão efetiva (infiltração de

águas pluviais nas encostas);

• Presença de argilas dilatadas (absorção de água e perda de coesão intrínseca);

• Intemperismo e degradação físico-química (troca de íons, hidrólise, etc.);

• Falha progressiva pelo enfraquecimento da tensão de cisalhamento.

EROSÃO

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Estabilização de Encostas

Page 26: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

Processos

Ações sem o uso de Estruturas de Contenção;

Ações com o uso de Estruturas de Contenção;

Ação de Proteção para Massas movimentadas;

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Estabilização de Encostas

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EROSÃO

Processos

Grupos Sub-grupos

Sem estruturas de contenção

Retaludamento CortesAterro compactado

Proteção Superficial Materiais NaturaisMateriais Artificiais

Estabilização de Blocos RetençãoRemoção

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Estabilização de Encostas

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EROSÃO

Representação esquemática de um terraço em perfil, mostrando: A - faixa de movimentação de terra, B - Camalhão ou dique e C - o canal.

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Estabilização de Encostas

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• TALUDE DE CORTEtalude natural com algum tipo de escavação• TALUDE ARTIFICIALtaludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.)

TALUDE ARTIFICIAL(ATERRO)

TALUDE NATURAL/ ENCOSTA

TALUDE DE CORTE

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Estabilização de Encostas

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PERFIL ORIGINAL

TALUDE DE CORTE TALUDE NATURAL

TALUDE ARTIFICIAL (ATERRO)

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EROSÃO

Processos

Grupos Sub-grupos

Com estruturas de contenção

Muros de ArrimoSolo cimentoPedra rachão

ConcretoGabião

Bloco Concreto ArticuladoSolo-pneu

Outras soluçõesTerra armada

Micro-ancoragemSolo compactado reforçado

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Estabilização de Encostas

Page 32: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

Processos

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Estabilização de Encostas

Page 33: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

Processos

Grupos Sub-grupos

Contenção de Massas Movimentadas

Materiais Naturais Barreiras Vegetais

Materiais Artificiais Muro de Espera

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Estabilização de Encostas

Page 34: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

Processos

Grade-viva

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Estabilização de Encostas

Page 35: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Estabilização de Encostas

escorregam entode so lo

área desm atadasuscetíve l à erosãoe escorregam entos

área com cobertura vegeta lDESMATAMENTO E ESCORREGAMENTO

DE SOLO

remoção das bananeiras;

implantação de cobertura vegetal apropriada, associada, quandonecessário, a barreiras vegetais para proteção contra possíveismassas escorregadas.

Page 36: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Estabilização de Encostas

so lo

a ltu raexcessiva

rupturainc linaçãoexcessiva

es truturares idua l

so lo de a lteração

superfic ia l

ALTURA E INCLINAÇÃO EXCESSIVAS

execução de obras de contenção.

re ta ludam ento;

Page 37: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Estabilização de Encostas

cam inhos preferenciaisd'água

aterro lançado (fo fo)sobre vegetação

ruptura

execução de reate rro , associada a drenagem e pro teção vegeta l;

drenagem da fundação do aterro .

ATERRO MAL EXECUTADO

Page 38: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Estabilização de Encostas

zonas saturadas

rupturas

lançam ento deágua servida

canaleta subdim ensionadae/ou obstruída

chuva

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA

implantação de rede de coleta e condução das águas servidas,de preferência separada do sistema de drenagem das águas pluviais.

SOLUÇÃO

Page 39: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Estabilização de Encostas

ruptura

vazam ento em rede deabastecimento d'água

zonas saturadas

trincas

serviços de manutenção na rede já implantada;

implantação de adequada rede de abastecimento de água

SO LUÇÕES

VAZAMENTO E INFILTRAÇÃO DE

ÁGUA

Page 40: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

zonas de saturação gradualdo solo

surgênciad'água

FOSS A

im p lan tação de rede e de d ispositivos para tra tam ento e d isposição de esgotos.

FOSSAS SÉPTICAS

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Estabilização de Encostas

Page 41: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

LIX O

deslizam ento delixo e so lo

acúm ulo de lixo

rem o ção do lixo e de fin içã o d e loca is adeq uad os pa ra suade pos ição ;

im p la ntaçã o o u m e lhoria d o se rv iço pú b lico de co le ta .

ESCORREGAMENTO DE LIXO

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Estabilização de Encostas

Page 42: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

rup tura docorte

chuva

rup tura doaterro

SO LUÇ ÃOim plan tação de s is tem as adequados de co leta e condução daságuas p luv ia is , jun tam ente com o tam ponam ento das trincas comso lo a rg iloso com pactado e execução de pro teção supe rfic ia l.

ESCORREGAMENTO EM

CORTE / ATERRO

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Estabilização de Encostas

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EROSÃO

1 - Isolamento da área de contribuiçãoElimina fatores que estejam influenciando para a concentração da água na bacia de captação, bem como no interior da voçoroca, e paralisar seu crescimento.

Acesso de animais; Tráfego de máquinas nas áreas

adjacentes;

Atividade agrícola sem práticas conservacionistas no entorno; Atividades extrativistas (minerais e florestais); Alocação inadequada de estradas e caminhos que direcionam a enxurrada para a voçoroca etc.

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Recuperação de Voçorocas

Page 44: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

1 - Isolamento da área de contribuição

Ex.:Cercar numa faixa de aproximadamente 2m, fazer o plantio de espécies arbustivas e arbóreas agressivas (espinhentas) para aumentar o controle de acesso ao local.

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Recuperação de Voçorocas

Page 45: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

2 - Controle da erosão em toda a bacia de captação de água da voçoroca

Executar práticas mecânicas e vegetativas tanto a montante como nas laterais da voçoroca para desviar a água que cai em seu interior.

Sistemas de terraceamento, com canais escoadouros, Bacias de captação de água, Plantio em nível, Cobertura vegetal com espécies herbáceas,Instalação de paliçadas de bambu e sacos de terraImplantação de cordões vegetados

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Recuperação de Voçorocas

Page 46: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

2 - Controle da erosão em toda a bacia de captação de água da voçoroca

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Voçorocas

Page 47: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

2 - Controle da erosão em toda a bacia de captação de água da voçoroca

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Recuperação de Voçorocas

Page 48: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

3 - Drenagem da água subterrânea

Toda vez que a voçoroca atinge o lençol freático aparece uma mina de água subterrânea que, para o sucesso do controle da mesma, deve ser captada e conduzida para fora da voçoroca até um leito de drenagem estável, o que pode ser feito com dreno de pedra ou feixes de bambu.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Voçorocas

Page 49: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

4 - Suavização dos taludes da voçoroca

Geralmente, os flancos da voçoroca são muito íngremes, havendo necessidade de se fazer à suavização dos taludes para a implantação da vegetação protetora do solo. Em outros casos pode-se fazer a contenção das paredes utilizando-se paliçadas de bambu e eucalipto

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Voçorocas

Page 50: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

5 - Construção de barreiras artificiais e/ou naturais no interior das voçorocasVisa evitar a erosão no interior da voçoroca e reter os sedimentos carregados

Construir barreiras que funcionam como pequenas barragens.

(bambu, pedras, sacos de terra, madeira, galhos e troncos de árvores, entulhos etc).

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Voçorocas

Page 51: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

5 - Construção de barreiras artificiais e/ou naturais no interior das voçorocas

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Voçorocas

Page 52: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

EROSÃO

6 - Vegetação da voçoroca e área de contribuiçãoA escolha das espécies vegetais a serem utilizadas na vegetação das voçorocas e de sua área de contribuição irá depender das dimensões (largura e profundidade) da voçoroca e da viabilidade econômica de utilização futura da área para fins agrícolas ou civis etc.

A vegetação deve:• Apresentar crescimento rápido, • Possuir sistema radicular abundante, • Serem rústicas (adaptadas a condições de pequena fertilidade,• Proporcionarem boa cobertura do solo.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Voçorocas

Page 53: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICA

Subsolagem Pequenas trincheiras ;

(30 cm x 30 cm x 50 cm) Detectar o limite inferior da camada

através do aspecto morfológico da estrutura do solo.

Normalmente, o limite inferior da camada compactada não

ultrapassa 25cm de profundidade;

Associado ao plantio nas trincheiras.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Descompactação do Solo

Page 54: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICA

SubsolagemTipos de subsolador;

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Descompactação do Solo

Page 55: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICAMudanças de hábitos

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Descompactação do Solo

Page 56: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICA

BioremediaçãoEspécies mais resistentes aos efeitos da compactação (estresse hídrico e sistema radicular com alto poder de penetração);

SÓ PARA

LEMBRAR

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Descompactação do Solo

Page 57: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICA

Métodos:

• Interceptação e remoção da água subterrânea, através de bombeamento: altera a posição do nível de água >> Rebaixamento de lençol;

• Poços Superficiais, Valas e Trincheiras Drenantes: bombeamento direto com esgotamento;

• Rebaixamento com Ponteiras Filtrantes;Instala-se um tubo coletor no perímetro da área de rebaixamento, no qual estão conectadas tomadas de água (tubos com ponteira filtrante ou telada)

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Rebaixamento do Lençol Freático

Page 58: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICA

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Rebaixamento do Lençol Freático

Page 59: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO FÍSICA

Medidas de Prevenção

• Planejar o uso do território considerando as fragilidadesdo meio físico;

• Aumentar a compactação dos solos arenosos ou adotarfundações profundas em solos argilosos;

• Aumentar a resistência do solo por meio de estruturas ouPreenchimentos.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Rebaixamento do Lençol Freático

Page 60: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA

Ações Básicas

• Análise do solo;

• Calagem e adubação química;

• Adubação verde e compostagem;

• Rotação de culturas.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Manejo da Fertilidade do Solo

Page 61: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA

Representação do Conceito Corretivo da Acidez

Solos----------------

Componentes ácidos

Corretivos----------------

Componentes básicos e alcalinos

H+ OH-+ H2O

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Neutralização da Acidez do Solo

Page 62: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA

Representação do Conceito Corretivo da Acidez

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Neutralização da Acidez do Solo

Page 63: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA

• Tenta-se aumentar ao máximo a permeabilidade do solo a fim de permitir uma melhor percolação da água no perfil do solo, com isso efetuando a lixiviação mais fácil dos sais que se encontram no perfil do solo;

• Lançar mão a rotação de cultura que inclua no seu rodízio plantas que tenham alguma tolerância a salinidade, como algodão, sorgo, etc, alternando-se com plantas que suportem a inundação;

• Manter o solo sempre coberto, fornecendo regularmente matéria orgânica para o mesmo;

• Decomposição da matéria orgânica seca - liberação de CO2, que em solo de estrutura adensada (geralmente alcalino), não escapa para o ar, se ligando aos sais, transformando-os em compostos menos nocivos.

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Dessalinização

Page 64: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA

Passos para a Recuperação de Solos Contaminados

1. Remoção dos indivíduos ou bens ameaçados;

2. Remoção da fonte de poluição;

3. Bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área);

Métodos de descontaminação do solo

4. Descontaminação no local (in situ);

5. Descontaminação fora do local (on/off site ou ex-situ);

6. Confinamento / isolamento da área contaminada;

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Dessalinização

Page 65: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICAMétodo in situ ex-situ

Térmico - Combustão Pirólise

Físico- químicos

Seco Injeção de ar Dessorção em reator

Úmido Lavagem do soloextração

Lavagem do soloextração

Biológicos Biológicos Cultura de bactériasBioreator

Processos especiais VitrificaçãoEletrocinéticos

Eletrocinéticos

Isolamento Confinamento -

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Solos Contaminados

Page 66: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA Térmico

Combustão – queima normal;Pirólise - ruptura da estrutura molecular original de um determinado

composto pela ação do calor em um ambiente com pouco ou nenhum oxigênio.

Secos Injeção de Ar (Air Sparging) - Insuflamento de O2 na zona saturada do

solo, desprendendo os composto orgânicos voláteis a serem captados em superfície geralmente por sistema de Extração de Vapor. A injeção de ar no solo também promove a biodegradação dos contaminates pela atividade bacteriana aeróbia;

Dessorção em reator - Utiliza processo oposto do sorção (isto é, adsorção e sucção ).

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Solos Contaminados

Page 67: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICA Úmidos

Lavagem do solo –

BiológicosAlguns métodos

Landfarming – População microbiana do solo; Compostagem; Reatores Biológicos

EspeciaisVitrificação – Imobilização do resíduos por processo químico e/ou

térmico;Eletrocinéticos – Transporte físico-químico de cargas, tendo ação sobre

partículas carregadas no soloMetais pesados

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Solos Contaminados

Page 68: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DETERIORAÇÃO QUÍMICABioremediaçãoContaminantes Remediadores

Anéis Aromáticos(combustíveis)

Pseudomonas, Bacillus, Achromobacter, Arthrobacter, Penicillum, Fusarium, Aspergillus

Cádmio (Cd) Pseudomonas, Bacillus, Staphylococcus, Citrobacter, Aspergillus, Rhodococcus

Chumbo (Pb) Bacillus

Cobre (Cu) Escherichia, Pseudomonas, Bacillus

Cromo (Cr) Pseudomonas, Alcaligenes

Enxofre (S) Tricobacillus

Derivados do petróleo Rhodococcus, Bacillus

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Solos Contaminados

Page 69: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Bioestimulação – Aumentar o número de microorganismos biodegradantes;

Bioadição – Adição de espécies remediadoras não nativas

Rhodococcus Pseudomonas

DETERIORAÇÃO QUÍMICABioremediação

Aula 5 – Processos de Recuperação do Solo

Recuperação de Solos Contaminados

Page 70: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE

http://area1rad.wordpress.com/

Para Leitura

Práticas de Conservação do Solo e Recuperação de Áreas

Degradadas

Page 71: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE

http://area1rad.wordpress.com/

Para Leitura

Avaliação da Fitorremediação de solos contaminados com metais

pelo capim braquiária e mostarda da Índia

Page 72: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

DISCUSSÃO

http://area1rad.wordpress.com/

Para Discussão

DO SISTEMA DE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL À RESTAURAÇÃO

AMBIENTAL SISTÊMICA: ORQUESTRANDO UMA CONVERSA

SISTÊMICASOBRE RESTAURAÇÃO AMBIENTAL

Page 73: RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

ATIVIDADE

Prof. Fernando Pires