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Direcção-Geral da SaúdeLisboa,2007

Ministério da Saúde

Rede de Referenciação Hospitalar de Urologia

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Grupo de Trabalho

Dr. Adriano Natário – Direcção-Geral da Saúde

Dr. Helder Monteiro – Hospital Egas Moniz

Dr. João Real Dias – Hospital Militar Principal

Dr. Jorge Almeida e Sousa – Hospitais da Universidade de Coimbra

Dr. José Miguel Castro Guimarães – Centro Hospitalar do Alto Minho/Hospital de S. João

Dr. Manuel Mendes Silva – Associação Portuguesa de Urologia/Hospital Militar Principal

Dr.ª Maria José Proença – Direcção-Geral da Saúde

Este documento, da responsabilidade da

Direcção-Geral da Saúde, teve a excelente colaboração

de um conjunto de peritos de reconhecido mérito, em-

bora possa não traduzir todos os seus pontos de vista.

Editor: Direcção-Geral da Saúde

Design: Metropolis

Impressão : XXXXXXXX

Tiragem: 2000 Exemplares

Dep. Legal: XXXXXXXXX

Portugal. Direcção-Geral da Saúde. Direcção de Serviços de Planeamento

Rede de Referenciação Hospitalar de Urologia. - Lisboa: DGS, 2007. - 43 p.

ISBN 978-972-675-161-8

Urologia / Unidades hospitalares de Urologia / Referência e consulta-organização e administração / Acesso aos cuida-

dos de saúde / Garantia da qualidade dos cuidados de saúde / Portugal / Europa

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Índice

Conceito de Rede de Referenciação Hospitalar 5

1. Definição e âmbito da especialidade 8

2. Epidemiologia da patologia urológica 10

3. Situação da especialidade na Europa 14

4. Situação da especialidade em Portugal 14

5. Modelo organizativo 25

6. Responsabilidade financeira 29

7. Monitorização da qualidade 29

8. Bibliografia 30

9. Arquitectura da Rede 33

Anexos 44

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Conceito de Rede de Referenciação Hospitalar

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As Redes de Referenciação Hospitalar (RRH) são sistemas através dos quais se pretende regular as relações de complementaridade e de apoio técnico entre todas as instituições hospitalares e de ambulatório, de modo a garantir o acesso de todos os doentes aos serviços e unidades prestadoras de cuidados de saúde, sustentado num sistema integrado de informação interinstitucional.

Uma Rede de Referenciação Hospitalar (RRH) traduz-se por um conjunto de especialidades médicas e de tecnologias permitindo:

Articulação em rede, variável em função das características dos recursos disponíveis, das determinantes e condicionantes regionais e nacionais e do tipo de especialidade em questão.

Exploração de complementaridades de modo a aproveitar sinergias. Concentrar experiências permitindo o desenvolvimento do conhecimento e a especialização dos técnicos com a consequente melhoria da qualidade dos cuidados.

Concentração de recursos permitindo a maximização da sua rentabilidade.

No desenho e implementação de uma RRH deve-se:

Considerar as necessidades reais das populações.Aproveitar a capacidade instalada.Adaptar às especificidades e condicionalismos loco-regionais.Integrar numa visão de Rede Nacional.Envolver os Serviços de internamento e ambulatório.

Como princípio orientador as redes devem ser construídas numa lógica centrada nas necessidades da população e com base em critérios de distribuição e rácios, previamente definidos, de instalações, equipamentos e recursos humanos.

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1. Definição e âmbito da especialidade

Em Portugal, a primeira menção escrita a um assunto de Urologia, remonta ao século XIII, por Pedro Hispano, futuro Papa João XXI, na sua obra “Thesaurus Pauperam”, publicada em Itália e posteriormente impressa em Antuérpia em 1497.

A Urologia Portuguesa teve a sua origem como especialidade independente no virar do século XIX, com Artur Ravara, no Hospital de S. José, em Lisboa, e, anos mais tarde, no Porto e em Coimbra.

A Urologia é uma especialidade que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias do aparelho urinário, em ambos os sexos, e do aparelho genital masculino, o que obriga a considerar a urologia geral e vários tipos de subespecialidades e áreas de conhecimento específicos intimamente associados.

Em Portugal, actualmente, todas as modernas técnicas de diagnóstico e terapêutica que dizem respeito à urologia são praticadas em centros públicos ou privados, de uma forma mais ou menos generalizada, ou existe a possibilidade de acesso a todas elas, bem como aos apoios diagnósticos e terapêuticos de especialidades afins, que estão hoje muito actualizados e completos. Todas as cirurgias urológicas abertas são executadas, assim como a cirurgia endoscópica, percutânea e laparoscópica, a litotrícia, a urodinâmica, a ecografia e a radiologia urológicas, a reeducação períneo-esfincteriana, a terapia por laser, a braquiterapia, a criocirurgia, etc. A andrologia e medicina sexual é praticada por urologistas em cooperação com outros especialistas, assim como a urologia feminina, a neuro-urologia e a incontinência urinária. A oncologia urológica cirúrgica é praticada em maior ou menor grau por todos os urologistas, havendo todavia serviços de referência, entre os quais os Institutos de Oncologia desempenham um importante papel. A transplantação renal é executada por urologistas em alguns centros e por cirurgiões gerais ou vasculares noutros, frequentemente nestes últimos em colaboração com urologistas. A cirurgia da supra-renal é efectuada por urologistas e cirurgiões gerais. A urologia reconstrutiva é praticada por urologistas mas também por cirurgiões plásticos e pediátricos. A urologia pediátrica é quase exclusivamente efectuada por cirurgiões pediátricos, embora existam contributos importantes de alguns urologistas.

A investigação na área da especialidade no nosso país tem vindo a ser promovida e a subir globalmente de nível, ainda que, nessa área, para alcançar os mais avançados centros europeus e americanos exista ainda muito caminho a percorrer. Todavia, embora pontualmente, a investigação básica e clínica, urológica ou relacionada, de origem portuguesa, efectuada em Hospitais, Institutos e Universidades, é reconhecida como sendo de altíssima qualidade.

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Em relação ao futuro da Urologia, com o acelerado desenvolvimento científico, farmacológico e tecnológico, muita da actividade tradicional do urologista está a ser, e cada vez mais será, rapidamente reconvertida e haverá lugar à subespecialização. O papel da investigação básica na prática clinica tenderá a aumentar, e áreas como a biologia molecular, a genética, a bioquímica, a farmacologia, e as tecnologias informática, electrónica e robótica terão que ser profundamente conhecidas pelos urologistas.

As tecnologias de comunicação e de informação, com destaque para a Telemática e a Internet, em rápida evolução, levam a que o ensino e o conhecimento de matérias urológicas seja generalizado e aprofundado, quer entre os profissionais quer entre os utentes. Estes factores levantam novos problemas no ensino e avaliação da urologia, na definição de áreas de subespecialização e no relacionamento entre os profissionais - urologistas, outros especialistas e subespecialistas, médicos de família e com os doentes.

Todavia, a actividade assistencial, sendo extremamente tecnológica e subespecializada, não pode perder o cariz de humanidade que a profissão médica deve privilegiar. Também a medicina baseada na evidência, as recomendações diagnósticas e terapêuticas, a creditação dos serviços e dos profissionais, a telemedicina e a telecirurgia, embora traduzam avanços importantes na ciência e na prática médica e na organização profissional, não podem esquecer os princípios tradicionais da arte médica e o fim último da profissão: o serviço ao doente, encarado como um todo, prevenindo e tratando a sua doença.

A actividade urológica no futuro próximo deverá aumentar, principalmente no rastreio e prevenção, diagnóstico precoce, tratamento farmacológico e tecnológico, e investigação. Isto ocorrerá porque, devido aos modernos meios de comunicação, a população está melhor informada e o consumo de actos médicos está a subir, e também porque a população dos países desenvolvidos está a envelhecer, havendo uma elevada prevalência de patologia urológica nas pessoas idosas. 0 desenvolvimento e o fácil acesso a tecnologias permitem antever que o ensino, a prática e a investigação da Urologia se irão modificando, tendo que para tal estar preparados os profissionais, os prestadores e financiadores dos cuidados de saúde (Estado, Convenções, Seguros, Hospitais, Centros de Saúde), as Universidades, as Associações Médicas e Científicas e a Indústria Farmacêutica e Técnica. Tendo Portugal uma posição sócio-geográfica privilegiada há que não esquecer, neste contexto, a sua inserção em comunidades, nomeadamente a União Europeia, a comunidade ibérica e os países lusófonos.

O futuro da Urologia em Portugal terá que passar por todos estes vectores, mas fundamentalmente por uma melhor organização e gestão dos nossos recursos, com previsão dos mesmos, dentro destas perspectivas, atendendo às nossas realidades. Neste contexto, há que trabalhar para melhorar o nosso nível assistencial, de investigação e

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ensino, a nossa organização de Saúde e de Educação, a nossa prática profissional. O papel do Estado, das Convenções e dos Seguros, das Universidades e dos Hospitais é fundamental, mas não menos importante é o papel de outras instituições públicas e privadas, de organizações profissionais como a Ordem dos Médicos e de associações científicas como a Associação Portuguesa de Urologia.

2. Epidemiologia da patologia urológica

Os problemas urológicos contribuem, actualmente, em cerca de 10% a 15 % nas consultas de Medicina Geral e Familiar e têm um impacto significativo nos internamentos hospitalares. Na medida em que as patologias urológicas são muito prevalecentes depois dos 50 e sobretudo depois dos 65 anos, essa contribuição e impacto tenderão a aumentar substancialmente com o aumento da esperança de vida.

O cancro da próstata é o segundo cancro em prevalência e em mortalidade nos homens. Estima-se que existam no nosso País 130 000 homens com cancro da próstata, sendo a taxa de incidência de 27,5/100 000 habitantes. Em 1995, houve cerca de 1 500 óbitos por cancro da próstata, 1 734 em 2000, 1650 em 2001 e 1701 em 2002, números crescentes que se pretende diminuir.

Não há para já medidas preventivas estabelecidas, e não está provado que um rastreio sistemático (nomeadamente com o doseamento do Antigénio Específico da Próstata-PSA) tenha impacto na diminuição da mortalidade. Todavia, apenas uma detecção e um diagnóstico precoces conduzem a uma terapêutica potencialmente curativa, pelo que se aconselha uma informação e sensibilização do público para esta problemática, e uma triagem informada com vista a um diagnóstico precoce para uma terapêutica eficaz, sobretudo nos casos de maior risco e nos homens de mais de 50 anos com mais de 10 anos de sobrevida esperada.

O cancro da bexiga é a segunda neoplasia maligna mais frequente no tracto urinário com uma taxa de incidência de 17,92/100 000 nos homens e de 4,62/100 000 nas mulheres. A incidência aumenta progressivamente com a idade, sendo mais elevada após os 60 anos de idade.

Existe uma forte correlação entre o número de anos de consumo de tabaco e o risco de desenvolver cancro da bexiga. Também certas substâncias químicas, particularmente, as aminas aromáticas como os naftalenos, a benzidina, a anilina, a 4-aminobifenil são conhecidos como carcinogénios e têm contribuído para identificar profissões de risco

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como os trabalhadores da indústria química e da borracha, pintores, operários têxteis, condutores de camiões e cabeleireiros.

Também aqui há que incentivar o diagnóstico precoce e promover a valorização da hematúria a nível dos cuidados primários.

O Tumor renal maligno regista 4 a 9 novos casos/100 000 habitantes/ano e representa 2% das mortes por cancro.

Nas duas últimas décadas verificou-se uma evolução significativa no diagnóstico e tratamento, nomeadamente com o aumento do diagnóstico incidental de pequenos tumores. Tal facto tem contribuído para uma mudança gradual na abordagem cirúrgica dos tumores renais com óbvias implicações na qualidade de vida e prognóstico destes doentes.

O tumor primitivo do testículo, entidade relativamente rara entre nós, é a neoplasia sólida mais frequente do sexo masculino na faixa etária dos 15-35 anos (23%). Estima-se a existência de 170 casos por ano, sendo a taxa de incidência padronizada pela idade de cerca de 3,4/100 000 habitantes.

De salientar a importância do auto-exame e do diagnóstico o mais precoce possível, com vista a melhorar a taxa de cura, apesar de actualmente, a taxa global de cura ultrapassar os 90%.

O cancro do pénis é uma entidade rara em Portugal, estando frequentemente associado a más condições socio-económicas e a maus hábitos de higiene e ao não tratamento atempado de situações de fimose.

De cada dez homens de 50 anos que vão viver até aos 75, mais de 6 vão ter sintomas provocados pela Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) e mais de 3 vão ter que se sujeitar a terapêutica agressiva, nomeadamente cirurgia. Sendo a mortalidade da HBP muito pequena nos dias de hoje, são muito elevados a morbilidade, o impacto na qualidade de vida e os custos desta doença. Têm existido significativos avanços terapêuticos quer medicamentosos quer tecnológicos. Assim, e aliás como em outras patologias, há que implementar recomendações clínicas (“guidelines”) promovidas pela Ordem dos Médicos e pelas Associações Científicas, bem como níveis de procedimentos na Medicina Geral e Familiar e na Urologia (neste campo a Associação Portuguesa de Urologia é pioneira a nível mundial).

Uma em cada três pessoas de mais de 65 anos pode manifestar incontinência urinária, as mulheres o dobro dos homens. Em Portugal estimam-se 500 000 a 600 000 pessoas com

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incontinência urinária. Este problema gera um impacto negativo significativo na qualidade de vida e tem repercussões importantes do ponto de vista pessoal, familiar, profissional e social, e custos expressivos. Havendo alguma prevenção e terapêuticas medicamentosas, tecnológicas ou cirúrgicas eficazes em muitas situações, há que informar e sensibilizar o público para que aquele impacto e repercussões sejam diminuídos.

A disfunção eréctil (impotência) afecta cerca de 10% dos homens, com prevalências crescentes com o aumento de idade. Em Portugal estimam-se cerca de 500 000 homens com algum grau de disfunção eréctil, havendo grupos com risco acrescido (diabetes, hipertensão, outras doenças vasculares) que pode ter claro impacto na qualidade de vida, havendo terapêuticas eficazes para muitas situações, que há que equacionar com objectividade, bom senso e honestidade.

A infertilidade é uma patologia muito prevalecente, afectando cerca de 15% dos casais. As causas de infertilidade são múltiplas e afectam o casal de igual modo, calculando-se em cerca de 50% a causa masculina.

Os avanços científicos verificados, especialmente na segunda metade do século passado, fizeram com que muitos casais até aí inferteis, conseguissem procriar.

Desde a segunda metade do século passado, é ao urologista que cabe tratar a componente masculina da infertilidade. O casal infértil, dada a complexidade e multivariedade das patologias envolventes, deverá ser tratado em centros especialmente criados para o efeito, onde especialidades como a Ginecologia, a Urologia, a Biologia, a Genética e outras contribuam para que o problema seja resolvido. A existência de centros especializados não obsta a que a primeira abordagem do homem infértil se faça nos serviços de Urologia, pois alguns problemas podem aí ser resolvidos de uma forma simples e eficaz.

A infecção urinária é uma patologia muito frequente, sobretudo no sexo feminino ou quando existe patologia urológica, motivando mais de 100 000 consultas por ano no nosso país. As resistências microbianas e os gastos financeiros relacionados com o uso inadequado de antibióticos são importantes e há que estabelecer normas baseadas numa bacteriologia e epidemiologia adequadas a cada situação, promovendo estudos nesse sentido. Por outro lado, há que informar e promover hábitos preventivos da infecção urinária feminina, como a ingestão hídrica e a educação miccional, que devem incluir o indivíduo e a família, mas também a escola e os locais de trabalho.

Felizmente, na actualidade, as infecções específicas do aparelho urinário são pouco frequentes, mas podem vir a aumentar com a imigração e outros factores sociais, particularmente a tuberculose, a bilharziose e as doenças sexualmente transmissíveis (DST), nomeadamente a SIDA.

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A epidemiologia da litíase urinária difere de acordo com a área geográfica, sendo as diferenças baseadas na raça, dieta e hábitos de ingestão líquida. Alguns estudos apontam para uma taxa de prevalência, em Portugal, de cerca de 8,0%.

A probabilidade global de um indivíduo desenvolver a litíase ronda os 10%, com taxas de recorrência de 10% no primeiro ano, 35% nos cinco anos e de 50% nos 10 anos.

Com as tecnologias hoje disponíveis, entre 75 e 90% desta patologia poderá ser tratada com Litotricia extracorporea por ondas de choque e estão em expansão técnicas endourológicas de litotrícia intracorporea.

O aumento da incidência da litíase reno-uretérica atinge todos os países desenvolvidos, em consequência das modificações operadas nos hábitos alimentares. Medidas preventivas como a ingestão de líquidos e regimes dietéticos adequados devem ser incentivados.

As malformações congénitas do aparelho genito-urinário são alterações estruturais congénitas desses aparelhos, em ambos os sexos, representando 35% das malformações presentes no momento do nascimento. Raras malformações são incompatíveis com a vida; algumas são diagnosticadas no período pré-natal, ao nascimento ou no primeiro ano de vida, e outras permanecem assintomáticas até à idade adulta ou nunca são mesmo diagnosticadas.

A obstrução, a infecção e a insuficiência renal são consequências lógicas de grande parte das malformações urinárias presentes na criança e no adulto, donde a importância que se adquire com o conhecimento atempado das mesmas. As malformações genitais devem ser também correctamente tratadas para prevenir futuros problemas sexuais ou de fertilidade.

A incidência da uropatia neurogénica, frequente num grande número de doenças neurológicas, é difícil de conhecer, mesmo em valores aproximados, com alguma margem de fiabilidade. Apesar do seu enorme impacto social e económico, existem poucos estudos epidemiológicos, sendo que a maioria são hospitalares e portanto excluem toda a população ambulatória com bexiga neurogénica. É urgente conhecer os números da realidade portuguesa e aproveitar os recursos humanos disponíveis, bem como estimular o desenvolvimento de novas orientações terapêuticas (cirúrgicas e neurofarmacológicas) que de certa forma possam complementar com eficácia e melhoria significativa na qualidade de vida, o protagonismo central da autocateterização intermitente limpa, da neurofarmacologia clássica e dos tratamentos paliativos.

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Transplante renal

A prevalência de Insuficiência Renal Crónica exigindo hemodiálise é de cerca de 178/1 000 000 de habitantes.

Os países europeus que apresentam maior envolvimento nos transplantes realizam 45 transplantes por um milhão de habitantes (ver Redes de Nefrologia e Transplantação). O País está aquém deste valor, sendo necessário mobilizar e incentivar os Serviços de Urologia para esta actividade.

3. A Situação da especialidade na Europa

De acordo com alguns dados disponíveis, e sem entrar numa análise da especialidade de Urologia dentro dos diversos sistemas de saúde dos Países da União Europeia, podemos contudo observar os seguintes rácios aproximados de especialista por habitantes:

Alemanha: 1/17 000; Dinamarca: 1/53 000; Espanha: 1/26 000; Finlândia: 1/50 000; França: 1/55 000; Grécia: 1/13 000; Holanda: 1/43 000; Irlanda: 1/184 000; Itália: 1/30 000; Reino Unido: 1/160 000.

Há que observar, todavia, que no Reino Unido e na Irlanda há situações clínicas da especialidade que são manejadas pelos médicos de família e pelos cirurgiões gerais, e que na Alemanha existem “urologistas ambulatórios” que não praticam cirurgia.

4. A situação da especialidade em Portugal

Existem cerca de 300 Urologistas e 35 Internos no País, o que dá uma média aproximada de 1/35 000 habitantes.

4.1. De acordo com as estatísticas disponíveis, a produção em 2004 consta dos quadros I e II. Os dados foram obtidos a partir da informação oficial enviada pelos hospitais à Direcção-Geral da Saúde. Há todavia a consciência de que há erros e omissões e também que as mesmas situações são interpretadas e numeradas diferentemente conforme os vários hospitais.

Existem 58 hospitais com actividades em Urologia (14 na Região Norte, 16 na Região Centro, 19 na Região de Lisboa e Vale do Tejo, 3 no Alentejo, 2 no Algarve, 3 nos Açores e 1 na Madeira). A lotação disponível na especialidade é de 710 camas.

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O total de médicos em exercício nos hospitais públicos é de 238 (64 na Região Norte, 49 na Região Centro, 100 na Região de Lisboa e Vale do Tejo, 8 no Alentejo, 7 no Algarve, 5 nos Açores e 5 na Madeira).

Observa-se que alguns hospitais apresentam produtividade mas não dispõem de médico no quadro e que alguns hospitais que integram a Rede de Urgência/Emergência não dispõem de Urologista.

Verifica-se, ainda, uma dispersão de médicos por hospitais de pequena dimensão (6 hospitais com um Urologista).

O número de doentes saídos do internamento, no Continente, foi de 28 591. Foram realizadas 26 147 cirurgias e 258 760 consultas externas.

A actividade cirúrgica é heterogénea, situando-se 28 hospitais com menos de 100 cirurgias/médico/ano, sendo o valor máximo de 238 cirurgias/médico/ano. Registaram-se valores abaixo de 50 cirurgias/médico/ano em 6 hospitais.

A mesma heterogeneidade se observa relativamente à consulta externa, apresentando 24 hospitais menos de 1000 consultas/médico/ano, sendo o valor máximo de 2298 consultas/médico/ano.

4.2 No quadro em anexo I discrimina-se o número e a distribuição percentual dos episódios de internamento por GDH das doenças e perturbações do rim e do aparelho urinário e do aparelho genital masculino.

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Quadro IRecursos e Produção no Internamento de Urologia - 2004HOSPITAL REGIÃO DISTRITO Lot Médicos D. Saídos D. Média % Ocup.

H. DE S. MARCOS

Braga 23 6 1199 5,1 72,7

H. DA SENHORA DA OLIVEIRA, SA Braga 16 2 731 5,1 63,3

Total Braga 39 8 1930 5,1 68,8

H. DISTRITAL DE BRAGANÇA, SA Bragança 3 1 39 8,4 30,0

H. DISTRITAL DE MIRANDELA Bragança 6 2 176 5,2 41,7

Total Bragança 9 3 215 5,8 37,8

H. MATOSINHOS, SA Porto 27 6 799 10,1 81,8

H. VALE DE SOUSA, SA NORTE Porto 9 2 769 4,4 103,2

H. SANTO ANTÓNIO, SA

Porto 35 11 1616 6,1 77,6

H. DE SÃO JOÃO Porto 36 11 1314 7,2 71,6

H. DE CRIANÇAS MARIA PIA Porto 1

IPO PORTO, SA Porto 6

C.H. DE VILA NOVA DE GAIA Porto 16 5 888 4,8 73,3

Total Porto 123 42 5566 6,4 79,7

CH. ALTO MINHO, SA V Castelo n.d. 4 n.d. n.d. n.d.

Total Viana do Castelo n.d. 4 n.d. n.d. n.d.

C.H. VILA REAL/PESO DA RÉGUA, SA V Real 16 4 901 4,3 66,4

H. DISTRITAL DE CHAVES V Real 9 3 426 8,0 103,7

Total V Real 25 7 1327 5,5 79,8

Total R Norte 196 64 9038 6,0 75,6

H. DE ANADIA

CENTRO

Aveiro 1

H. DE AVEIRO, SA Aveiro 17 2 580 8,2 77,1

H. DE ESPINHO Aveiro 1 0 34 2,2 20,8

H. DE STA MARIA DA FEIRA, SA Aveiro 6 2 309 3,1 43,3

H. DE OVAR Aveiro 3 0 69 3,7 23,3

H. DE S. JOÃO DA MADEIRA Aveiro 8 2 487 5,0 83,7

Total Aveiro 35 7 1479 5,8 66,6

H. DE CASTELO BRANCO C Branco 12 4 768 5,1 88,6

C.H. COVA DA BEIRA, SA C Branco 17 3 558 7,6 68,6

Total C Branco 29 7 1326 6,1 76,9

H. DA FIGUEIRA DA FOZ, SA Coimbra 10 1 150 7,3 30,0

IPO COIMBRA, SA

Coimbra 10 5 388 6,2 66,0

CHC. GERAL COVÕES Coimbra 23 6 879 8,4 88,0

H. UNIVERSIDADE DE COIMBRA Coimbra 50 13 1524 9,9 82,3

Total Coimbra 93 25 2619 8,8 76,3

H. DE SANTO ANDRÉ, SA Leiria 18 4 491 9,7 72,6

Total Leiria 18 4 491 9,7 72,6

H. DE S. TEOTÓNIO, SA Viseu 21 6 611 10,1 80,6

Total Viseu 21 6 611 10,1 0,6

Total R Centro 196 49 6848 7,8 74,8

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HOSPITAL REGIÃO DISTRITO Lot Médicos D. Saídos D. Média % Ocup.

C.H. DE TORRES VEDRAS Lisboa 7 5 439 4,4 75,3

H. DE REYNALDO DOS SANTOS Lisboa 5 3 168 10,2 93,6

H. DE CURRY CABRAL Lisboa 24 10 943 7,7 82,9

H. DE D. ESTEFÂNIA Lisboa 5 0 293 4,9 78,8

H. DE EGAS MONIZ, SA Lisboa 24 7 1209 4,7 64,4

H. DE PULIDO VALENTE, SA Lisboa 29 9 1115 6,3 66,3

H. DE SANTA CRUZ, SA Lisboa - 1 - - -

H. DE SANTA MARIA Lisboa 31 9 1092 7,2 69,1

H. DE STº ANTÓNIO DOS CAPUCHOS Lisboa 28 15 1297 4,8 61,0

H. DE SÃO JOSÉ Lisboa n.d. 1 n.d. n.d. n.d.

H. FERNANDO FONSECA, SA LISBOA Lisboa 30 13 1154 5,9 61,7

IPO LISBOA, SA V. TEJO Lisboa 12 6 324 7,8 60,7

Total Lisboa

195 73 8074 6,0 68,6

CH. MÉDIO TEJO, SA Santarém n.d. 3 n.d. n.d. n.d.

H. DE SANTARÉM, SA Santarém 15 5 700 7,2 91,9

Total Santarém 15 8 700 7,2 91,9

H. DE GARCIA DE ORTA, SA Setúbal 24 7 865 8,3 81,7

H. DO BARREIRO, SA Setúbal 27 4 1089 5,5 60,5

H. DE S. BERNARDO, SA Setúbal 16 5 536 7,5 68,4

H. DO MONTIJO Setúbal 3 2 36 5,3 17,3

H. DO CONDE DO BRACIAL Setúbal - 1 - - -

Total Setúbal 70 19 2526 6,9 67,7

Total R L V Tejo 280 100 11300 6,3 69,6

H. DISTRITAL DE JOSÉ FERNANDES Beja 9 2 316 8,4 80,6

H. DO ESPÍRITO SANTO ALENTEJO Évora n.d. 5 n.d. n.d. n.d.

H. DR. JOSÉ MARIA GRANDE Portalegre 4 1 182 5,8 71,8

Total R Alentejo 13 8 498 7,4 77,9

H. DE FARO ALGARVE Faro 17 4 650 7,7 81,1

H. DO BARLAVENTO ALGARVIO, SA Faro 8 3 257 7,5 65,7

Total R Algarve 25 7 907 7,7 76,2

Total Continente 710 228 28591 6,6 73,1

Fonte: DGS / 2004

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Quadro IIProdução na Consulta Externa e em Cirurgia - 2004

HOSPITAL REGIÃO DISTRITO Médicos ConsultasTotal

CirurgiasCirurgias Urgentes

Cirugias ProgramadasGerais

ProgramadasCirurgias

Ambulatório

H. DE S. MARCOS

Braga 6 3961 607 96 511 0

H. DA SENHORA DA OLIVEIRA, SA Braga 2 3366 303 13 290 0

Total Braga 8 7327 910 109 801 0

H. DISTRITAL DE BRAGANÇA, SA Bragança 1 1593 155 9 146 19

H. DISTRITAL DE MIRANDELA Bragança 2 2410 93 1 92 1

Total Bragança 3 4003 248 10 238 20

H. MATOSINHOS, SA Porto 6 8976 954 81 873 209

H. VALE DE SOUSA, SA NORTE Porto 2 3806 476 23 453 24

H. SANTO ANTÓNIO, SA

Porto 11 13019 1465 540 925 133

H. DE SÃO JOÃO Porto 11 9350 1297 129 1168 0

H. DE CRIANÇAS MARIA PIA Porto 1 2400 439 - 439 99

IPO PORTO, SA Porto 6 6748 529 9 520 4

C.H. VILA NOVA DE GAIA Porto 5 6969 818 106 712 91

Total Porto 42 51268 5978 888 5090 626

CH. ALTO MINHO, SA V Castelo 4 4721 635 4 631 75

Total Viana do Castelo 4 4721 635 4 631 75

C.H. VILA REAL/PESO DA RÉGUA, SA V Real 4 4569 577 37 540 10

H. DISTRITAL DE CHAVES V Real 3 2605 59 1 58 -

Total V Real 7 7174 636 38 509 10

Total R Norte 64 74493 8407 1049 7358 731

H. DE ANADIA Aveiro 1 800 138 - 138 4

H. DE AVEIRO, SA Aveiro 2 3704 387 58 329 1

H. DE ESPINHO Aveiro 0 566 18 - 18 2

H. DE STA MARIA DA FEIRA, SA Aveiro 2 4033 285 17 268 3

H. DE OVAR Aveiro 0 519 54 54 0 0

H. DE S. JOÃO DA MADEIRA

Aveiro 2 2974 470 34 436 0

Total Aveiro 7 12596 1352 163 1189 10

H. DE CASTELO BRANCO

C Branco 4 2121 311 10 301 0

C.H. COVA DA BEIRA, SA C Branco 3 3628 393 22 371 23

Total C Branco 7 5749 704 32 672 23

H. DA FIGUEIRA DA FOZ, SA Coimbra 1 2298 206 2 204 31

IPO COIMBRA, SA Coimbra 5 8980 325 5 320 5

CHC H. PEDIÁTRICO CENTRO Coimbra - 765 392 24 368 172

CHC. GERAL COVÕES

Coimbra 6 6161 880 73 807 0

H. UNIVERSIDADE DE COIMBRA Coimbra 13 25816 1130 338 792 0

Total Coimbra 25 44020 2933 442 2491 208

H. Seia Guarda 0 349 - - - -

Total Guarda 0 349 - - - -

H. DE SANTO ANDRÉ, SA Leiria 4 3104 297 35 262 34

Total Leiria 4 3104 297 35 262 34

H. DE S. TEOTÓNIO, SA Viseu 6 4797 574 100 474 4

Total Viseu 6 4797 574 100 474 4

Total R Centro 49 70615 5860 772 5088 279

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HOSPITAL REGIÃO DISTRITO Médicos ConsultasTotal

CirurgiasCirurgias Urgentes

Cirurgias ProgramadasGerais

ProgramadasCirurgias

Ambulatório

C.H. DE TORRES VEDRAS Lisboa 5 4539 446 28 418 -

H. DE REYNALDO DOS SANTOS Lisboa 3 3300 35 - 35 -

H. DE CURRY CABRAL Lisboa 10 9946 1210 39 1171 225

H. DE D. ESTEFÂNIA Lisboa - 3337 398 11 367 97

H. DE EGAS MONIZ, SA Lisboa 7 10558 1078 41 1037 120

H. DE PULIDO VALENTE, SA Lisboa 9 6770 1083 19 1064 50

H. DE SANTA CRUZ, SA Lisboa 1 441 - - - -

H. DE SANTA MARIA Lisboa 9 7932 819 8 811 74

H. STº ANTÓNIO DOS CAPUCHOS Lisboa 15 14294 1017 9 1008 0

H. SÃO JOSÉ Lisboa 1 - 110 110 0 0

H. FERNANDO FONSECA, SA LISBOA e Lisboa 13 9738 941 92 849 -

IPO LISBOA, SA V. TEJO Lisboa 6 3408 310 8 302 2

Total Lisboa

73 74652 7432 370 7062 568

CH. MÉDIO TEJO, SA Santarém 3 5227 397 36 361 10

H. DISTRITAL DE SANTARÉM, SA Santarém 5 4503 660 34 626 225

Total Santarém 29 9730 1057 70 987 235

H. DE GARCIA DE ORTA, SA Setúbal 7 6356 650 26 624 70

H. DO BARREIRO, SA Setúbal 4 4335 845 124 721 1

H. DE S. BERNARDO, SA Setúbal 5 5460 404 40 364 -

H. DO MONTIJO Setúbal 2 714 29 1 28 -

H. DO CONDE DO BRACIAL Setúbal 1 488 - - - -

Total Setúbal 19 17353 1928 191 1737 71

Total R L V Tejo 100 101735 10417 631 9786 874

H. JOSÉ FERNANDES, SA Beja 2 1843 345 60 285 20

H. DO ESPÍRITO SANTO Alentejo Évora 5 3986 238 57 181 8

H. DR. JOSÉ MARIA GRANDE

Portalegre 1 729 111 1 110 -

Total R Alentejo 8 6558 694 118 576 28

H. DE FARO Algarve Faro 4 3443 542 88 454 -

H. DO BARLAVENTO ALGARVIO, SA

Faro 3 1916 227 29 198 1

Total R Algarve 7 5359 769 117 652 1

Total Continente 228 258760 26147 2687 23460 1913

Fonte:DGS/ 2006

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Quadro IIITécnicas da Especialidade de Urologia

Região/HospitaisLitotrícia

extracorporal

Cir. Endoscópica

Baixa

Cir. Endoscópica

Alta

Cirurgia percutanea

Cirurgia Laparoscópica

Urodinâmica básica

Urodinâmica avançada

Ecografia e Radiologia

diagnósticas

Região Norte

H. Sto António • • • • • • • •H. S. João • • • • • • • •H.Maria Pia • •H. Matosinhos • • • • • • •C.H. V.N. Gaia • • • • •IPO Porto • •H. Bragança •H. Mirandela • • •H. Vale do Sousa • • • •C.H. Alto Minho • • •C.H. Vila Real/P Régua • • • •H. Guimarães • • •H.S. Marcos Braga • • • • •

4.3. Técnicas da especialidade

A Urologia dispõe de várias técnicas de diagnóstico e terapêutica, assim como de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, que estão disponíveis entre o Serviço Nacional de Saúde e a Medicina Privada e a Convencionada, com a distribuição constante do Quadro III no que se refere ao Serviço Nacional de Saúde.

Existe também litotrícia extracorporea nas seguintes Unidades Privadas de Saúde e Estabelecimentos Militares:

Clipóvoa, Ordem do Carmo, Lapa, Trofa e Hospital Militar do Porto na Região Norte e Clínica de Stº António, CUF, Hospital de S. Luís e British Hospital na Região de Lisboa.

A braquiterapia prostatica é também realizada na Ordem do Carmo, CUF Descobertas, Clínica de Stº António, Hospital de S. Luís e British Hospital.

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Região/HospitaisLitotrícia

extracorporal

Cir. Endoscópica

Baixa

Cir. Endoscópica

Alta

Cirurgia percutanea

Cirurgia Laparoscópica

Urodinâmica básica

Urodinâmica avançada

Ecografia e Radiologia

diagnósticas

Região Centro

H. da Feira • •H. Aveiro • •H.S. João da Madeira •HUC • • • • • • • •H. Covões • • • • •IPO Coimbra • •H. Leiria • • •H. Viseu • • • • •C.H. Cova da Beira • • • •H. Castelo Branco • • • •Região Lisboa e V. Tejo

H.do Desterro • • • • • • •H.Egas Moniz • • • • • • • •H. Stª Maria • • • • • • •H.Curry Cabral • • • • • • •H.Pulido Valente • • • • • •IPO Lisboa •H.Santarém • •H. Torres Vedras • •H.Amadora/Sintra • • • • • • •H.do Barreiro • • • • • • •H.do Montijo •H. Setúbal • • • • •H.Garcia da Orta • • • • • • •Região Alentejo

H. Beja • • • •Região Algarve

H. Faro •H. Portimão •Região Açores

H. Ponta Delgada • •Região Madeira

H.do Funchal • • •

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Quadro III Técnicas da especialidade de Urologia

Região/HospitaisEcografia e Radiologia intervenção

Técnicas Andrológicas

disfunção sexual

Técnicas Andrológicas infertilidade

Oncologia Urológica

Braquiterapia próstata

Transplante Renal

Região Norte

H. Sto António • • • • •H. S. João • • • • •H.Maria Pia

H. Matosinhos • • •C.H. V.N. Gaia • • •IPO Porto •H. Bragança •H. Mirandela •H.Vale do Sousa • •C.H. Alto Minho •C.H. Vila Real/P Régua •H. Guimarães • •H.S. Marcos Braga • •Região Centro

H. Vila da Feira

H. Aveiro

H.S. João da Madeira

HUC • •H. Covões •IPO Coimbra

H. Leiria •H. Viseu

C. H. Cova da Beira

H. Castelo Branco

Região Lisboa e V. Tejo

H.do Desterro • • • • •H.Egas Moniz • • •H. Stª Maria • • • •H.Curry Cabral • • • •H.Pulido Valente • •IPO Lisboa • •H.Santarém • •H. Torres Vedras • •H.Amadora/Sintra • •H. Barreiro • • • •H. Montijo

H. Setúbal • •H. Garcia da Orta • • •

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Região/HospitaisEcografia e Radiologia intervenção

Técnicas Andrológicas

disfunção sexual

Técnicas Andrológicas infertilidade

Oncologia Urológica

Braquiterapia próstata

Transplante Renal

Região Alentejo

H. Beja • •Região Algarve

H. Faro

H. Portimão

Região Açores

H. Ponta Delgada

Região Madeira

H.do Funchal

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4.4. De acordo com a Ordem dos Médicos os Hospitais com idoneidade formativa para o Internato Complementar (2004) são os seguintes:

HOSPITAIS COM IDONEIDADE TOTAL HOSPITAIS COM IDONEIDADE PARCIAL

(�� MESES)Zona Norte: Zona Norte:

Hospital Stº António IPO Porto (26 meses)

Hospital S. João Hospital de Braga (26 meses) *

Hospital de Matosinhos

CH VN Gaia

Zona Centro: Zona Centro:

Hospitais da Universidade de Coimbra IPO Coimbra (26 meses)

Hospital dos Covões Hospital de Leiria (26 meses)

H Castelo Branco (26 meses)

Zona Sul: Zona Sul:

Hospital do Desterro IPO Lisboa (26 meses)

Hospital Egas Moniz Hospital do Barreiro (26 meses)

Hospital Stª Maria Hospital de Faro (39 meses)

Hospital Curry Cabral Hospital do Funchal (39 meses)

Hospital Pulido Valente Hospital de Ponta Delgada (26 meses) *

Hospital Militar Principal

Hospital Garcia de Orta *Idoneidade condicionada a visita ao serviço.

Hospital Fernando da Fonseca

4.5. De acordo com a informação do ex-Departamento de Modernização e Recursos da Saúde a situação do Internato na especialidade apresenta-se nos quadros seguintes:

Internato Complementar – Vagas e Colocados1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

V C V C V C V C V C V C V C V C V C V C

7 6 6 6 6 6 6 6 8 8 8 8 9 9 10 10 9 9 18* 10

V = Vagas C= Colocados*Decorrente da existência de duas épocas de colocação de internos por alterações do plano de estudos de Medicina

Internato Complementar - Saídas esperadas e saídas reais (�00�-�00�)Especialidade Saídas esperadas Saídas reais

Urologia2001 2002 2003 2004 2001 2002 2003 2004

7 6 6 6 4 10 2 9

Poderá constatar-se que, em média, terão entrado no Internato da Especialidade 6 Internos por ano e as saídas têm sido regulares verificando-se poucos abandonos.

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5. Modelo Organizativo

Uma população igual ou superior a 250 000 habitantes justifica a existência de um serviço de urologia. Este princípio deveria sustentar qualquer mudança organizacional na Urologia a nível nacional.

Este agregado populacional de 250 000 habitantes gera um conjunto de situações de patologia que justificam o objectivo da seguinte carteira de cuidados por ano (global-público e privado):

Nº de internamentos previsível

1 100 com demora média entre 4,8 e 6 dias

Nº de consultas previsíveis 10 000 (20 a 30 % de primeira vez)

Nº de cirurgias previsíveis 800 das quais 30% em cirurgia de ambulatório

Nº de exames previsíveis 5 000 (só com ecografias específicas), dos quais:

Urofluxometria 2 000

Endoscopias 500

Urodinâmicos 250/300

Uretrocistografia 40/50

Ecografias transrectais com biopsia

750

Nº de doentes a necessitar de litotrícia extracorpórea

200

Estas actividades justificam 25 a 30 h de tempo operatório por semana, 3/4 gabinetes de consulta, 1 sala de endoscopia e 1 sala de exames.

Estimam-se como necessários cinco urologistas para desenvolver estas actividades, sem contar com o trabalho da urgência.

No entanto, a actual situação com uma grande dispersão dos recursos pelos vários hospitais do País e uma forte componente da actividade realizada em ambiente de clínica privada, recomenda uma estratégia a desenvolver por etapas, no horizonte dos próximos dez anos.

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Assim o modelo organizativo deverá utilizar, nesta primeira fase, os critérios já estabelecidos na Rede de Urgência/Emergência, ou seja deverá assegurar-se a existência de serviços de Urologia nos Hospitais com Urgência Polivalente e de unidades de Urologia nos hospitais com Urgência Médico-Cirúrgica; pelas suas características muito específicas poderão existir também urologistas em alguns Hospitais Especializados. Nos IPO justifica-se a existência de serviços de urologia com características especiais.

Os serviços e unidades devem assegurar os cuidados de saúde a prestar no âmbito do internamento, da consulta externa, dos exames especiais, do hospital de dia e da urgência (de acordo com o expresso mais adiante), podendo funcionar como estruturas autónomas ou integradas em serviços ou departamentos mais abrangentes, devendo ser, em caso de insuficiência, promovidas articulações interinstitucionais.

A consulta externa desenvolver-se-á naturalmente no ambulatório do hospital, sendo também desejável a descentralização da consulta externa (através de protocolos) para hospitais onde não está prevista a existência de Urologia e eventualmente até em alguns Centros de Saúde.

Os exames especiais previstos para as unidades de urologia são os seguintes:Ecografia e radiologia urológica básicasUrofluxometriaEndoscopias do baixo aparelhoBiopsias

Os serviços de urologia devem assegurar as seguintes técnicas, para além das referidas para as unidades:

Ecografia avançada (Ex: Ecografia de intervenção, Ecodoppler)Urodinâmica Endoscopias de todo o aparelho urinárioExames e técnicas andrológicasEndourologia e Litotricia extracorporal (esta de acordo com condicionalismos

previstos na página 28; laparoscopia e cirurgia laparoscopica (de momento apenas em alguns serviços).

Outros exames e técnicas urológicas e andrológicas

Os cuidados no âmbito do hospital de dia deverão ser prestados, preferencialmente, no hospital de dia polivalente.

••••

•••••

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Organização das urgências em urologia

Os cuidados de apoio à urgência deverão processar-se do seguinte modo:

Nos Hospitais com Urgência Polivalente de Braga, Vila Real, Viseu, Évora e Faro justifica-se o apoio da Urologia à urgência durante as 24 horas; nos hospitais polivalentes das sub-regiões de Lisboa, Coimbra e Porto deve ser assegurado o apoio da urologia à urgência durante o normal funcionamento do hospital (8-20 h); das 20 às 8 h a urgência deverá funcionar nestas zonas urbanas apenas em um ou dois hospitais, e deve ser assegurada, em rotatividade, por todos os Urologistas da sub-região, funcionando autonomamente sem interferência no funcionamento do serviço.

Nos 25 Hospitais com Urgência Médico-Cirúrgica, a urgência deve ser apoiada pela unidade ou serviço de Urologia das 8 às 20 horas; fora deste período face a uma emergência, deve o INEM deslocar o doente para um Hospital com Urgência Polivalente que assegura a urgência 24 horas.

No que respeita ao Bloco operatório

Cirurgia oncológica

A prática da grande cirurgia oncológica deve estar reservada aos hospitais que tendo Urologia prevista nesta Rede, integrem, também, a Rede de Oncologia.

A cirurgia oncológica deve ser assegurada pelos serviços/unidades que realizem um total mínimo de 50 intervenções em nefrectomia, cistectomia e prostatectomia radicais por ano. As linfadenectomias do testículo e pénis deverão ser orientados para centros de referência, bem como outra cirurgia oncológica de alta complexidade.

Cirurgia laparoscópica

A cirurgia laparoscópica deve ser assegurada pelos serviços/unidades que realizem um mínimo de 50 intervenções laparoscópicas por ano.

Cirurgia reconstrutiva

Esta cirurgia deve ser assegurada pelos serviços/unidades que realizem, pelo menos, 10 a 15 intervenções por ano, incluindo as várias formas de cirurgia reconstrutiva do aparelho urinário.

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Litotrícia

Tendo em conta a prevalência da litíase e a capacidade tecnológica actual seriam necessários 8 a 10 litotritores para tratar os 8 000 doentes que, previsivelmente, precisam deste tratamento no País. Face à existência de equipamentos no sector público e privado dever-se-á fazer uma gestão parcimoniosa dos recursos.

Assim só se justificam os litotritores actualmente existentes nos hospitais de Stº António, S. João, Braga, Vila Real, HUC, Castelo Branco, Egas Moniz, Stª Maria, e Beja, porque muitos deles estão muito aquém da produtividade que seria desejável, atendendo a que cada litotritor pode tratar, das 9 às 14 horas, entre 4 a 6 doentes por dia.

Dos referidos hospitais, três deverão ser hospitais de referência a nível nacional, devendo para isso estar equipados com todas as técnicas de tratamento da litíase urinária.

Assim, em termos de actividade assistencial cada unidade ou serviço deverá realizar uma média de 1800 a 2000 consultas, 800 a 1000 exames e 150 cirurgias, por ano e por médico urologista, bem como desenvolver actividades científico-pedagógicas e de carácter organizativo.

Nos serviços com idoneidade formativa e com internos poderá ser reduzida esta actividade assistencial para os orientadores e para os serviços (entre 10% a 20%).

Recursos humanos:

Nos hospitais com Urgência Médico-Cirúrgica deve ser de 3 o número mínimo de médicos, recomendando-se, pelo menos, 1 médico por 80 000 habitantes.

Nos hospitais com Urgência Polivalente deverá haver, pelo menos 5 médicos.

Também em termos de pessoal de enfermagem, auxiliar e administrativo, os recursos devem ser suficientes para desenvolver as actividades acima descritas.

Os quadros dos serviços com participação em actividades de ensino pré-graduado ou envolvidos em projectos de investigação deverão ser reforçados e financiados adequadamente.

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Recursos físicos:

Os hospitais com Urgência Médico-Cirúrgica deverão dispor ou ter acesso aos equipamentos indispensáveis para realizar as técnicas previstas para as unidades e referidas na pág. 26.

Nos hospitais com Urgência Polivalente deverá haver, para além do equipamento já expresso para as unidades, também os equipamentos para as técnicas referidas para os serviços na pág. 26. Em todos os hospitais deverá haver instalações adequadas, incluindo recepção e salas de espera, arquivo e condições físicas para desenvolver as actividades atrás referidas.

6. Responsabilidade financeira

Cada hospital deve assumir as responsabilidades inerentes ao seu grau de diferenciação.

Assim, os hospitais com Urgência Médico-Cirúrgica serão responsáveis por todos os diagnósticos e tratamentos efectuados à população da sua área de atracção até ao limite das suas competências técnicas, devendo referenciar as situações mais complexas para o hospital com Urgência Polivalente mais próximo, que deverá assegurar a prestação dos cuidados; na impossibilidade de dar resposta ao pedido de referência poderão os hospitais polivalentes recorrer à iniciativa privada, assumindo os respectivos encargos com os doentes enviados (não poderá ser o hospital com Urgência Médico-Cirúrgica, ou outro menos diferenciado, a assumir responsabilidades financeiras pela prestação de cuidados para os quais não têm competência técnica). Do mesmo modo, sempre que os hospitais polivalentes tenham de realizar procedimentos passíveis de ser executados nos hospitais médico--cirúrgicos, devem estes assumir as devidas responsabilidades financeiras.

7. Monitorização da qualidade

Devem os Serviços de Urologia estar preparados para auditorias regulares a realizar pela DGS, IQS e IGS.

Anualmente, o Serviço/Unidade de Urologia, através do Conselho de Administração do hospital, deverá proceder a uma autoavaliação, remetendo a informação da folha anexa a este documento à Administração Regional de Saúde respectiva e à Direcção-Geral da Saúde/Direcção de Serviços de Planeamento durante o mês de Janeiro de cada ano.

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8. Bibliografia

1. M. Mendes Silva, Mário Reis, Miguel Guimarães. Livro da Urologia Portuguesa, Edição APU, Lisboa 2004.

2. Associação Portuguesa de Urologia, Dados em Arquivo. Lisboa 2005

3. Cancro em Portugal, IARC Tecnichal Publication nº 38, Lyon 2002

4. Risco de Morrer em Portugal 2002. Direcção-Geral da Saúde, Lisboa 2005

5. Urolithiasis. Urologic Clinics of North América. Volume 24, Number 1, February 1997

6. Stone Disease. J. Segura, P. CoHorte, S. Khoury, C. Pak, G. M. Preminger, D. Tolley, Edição 2003

7. La Especializacion Urológica en la Unión Europeia. M. . Lorenzo Gómez, L.E. Resel Folkersma, Maio 2002

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Arquitectura da Rede

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Page 45: Rede de Referenciação Hospitalar de Urologia - ACSS · disponíveis, das determinantes e condicionantes regionais e nacionais e do tipo de especialidade em questão. Exploração

��

Anexo IGDH - Distribuição nominal e

percentual por episódios de

internamento

Page 46: Rede de Referenciação Hospitalar de Urologia - ACSS · disponíveis, das determinantes e condicionantes regionais e nacionais e do tipo de especialidade em questão. Exploração

��

Quadro IGDH - Distribuição nominal e percentual por episódios de internamento

Episódios de internamento Valor nominal Valor percentual Especialidades

Transplante renal 394 0,66 % Urologia e Outras

Grandes procedimentos nos rins, ureteres e bexiga, por d. maligna 1 014 1,70 % Urologia

Grandes proced. nos rins, ureteres e bexiga, por d. não maligna cc 732 1,23 % Urologia

Grandes proced. nos rins, ureteres e bexiga, por d. não maligna s/complic 1 372 2,31 % Urologia

Prostatectomia, com complicações 76 0,13 % Urologia

Prostatectomia, sem complicações 182 0,31 % Urologia

Pequenos procedimentos na bexiga, c/ complicações 220 0,37 % Urologia

Pequenos procedimentos na bexiga, sem complicações 451 0,76 % Urologia

Procedimentos transuretrais, c/ complicações 1 049 1,76 % Urologia

Procedimentos transuretrais, sem complicações 2 646 4,45 % Urologia

Procedimentos uretrais, > 17 anos com complicações 93 0,16 % Urologia

Procedimentos uretrais, 0-17 anos 163 0,27 % Urologia e Outras

Outros procedimentos, em bloco operatório, no rim e vias urinárias 1 660 2,79 % Urologia

Insuficiência renal 4 939 8,30 % Urologia e Outras

Internamento para diálise renal 170 0,29 % Outras

Doença maligna do rim e vias urinárias, com complicações 907 1,52 % Urologia

Doenças malignas do rim e vias urinárias, sem complicações 711 1,19 % Urologia

Infecção do rim e vias urinárias, >17 anos c/ complicações 5 909 9,93 % Urologia

Infecção do rim e vias urinárias, >17 anos sem complicações 3 291 5,53 % Urologia e Outras

Infecção do rim e vias urinárias, 0-17 anos sem complicações 3 183 5,35 % Urologia e Outras

Cálculos urinários com CC e/ou litotrícia extracorporal 3 284 5,52 % Urologia

Cálculos urinários sem CC 3 125 5,25 % Urologia

Sintomas e sinais renais e das vias urinárias, >17 anos com CC 317 0,53 % Urologia

Sintomas e sinais renais e das vias urinárias, >17 anos sem CC 614 1,03 % Urologia e Outras

Sintomas e sinais renais e das vias urinárias, 0-17 anos 73 0,12 % Urologia e Outras

Aperto uretral > 17 anos c/ complicações 50 0,08 % Urologia

Aperto uretral > 17 anos s/complicações 154 0,26 % Urologia

Aperto uretral, o-17 anos 38 0,06 % Urologia e Outras

Outros diagnósticos dos rins e vias urinárias > 17 anos com CC 1 847 3,10 % Urologia

Outros diagnósticos dos rins e vias urinárias > 17 anos sem CC 1 693 2,84 % Urologia e Outras

Outros diagnósticos dos rins e vias urinárias 0-17 anos 502 0,84 % Urologia e Outras

Grandes procedimentos pélvicos masculinos, c/ complicações 629 1,06 % Urologia e Outras

Grandes procedimentos pélvicos masculinos sem complicações 2 239 3,76 % Urologia e Outras

Prostatectomia transuretral c/ complicações 347 0,58 % Urologia

Prostatectomia transuretral sem complicações 1 370 2,30 % Urologia

Procedimento nos testículos, por doença maligna 386 0,65 % Urologia

Procedimentos nos testículos, por doença não maligna, > 17 anos 2 235 3,76 % Urologia

Procedimentos nos testículos, por doença não maligna, 0-17 anos 1 761 2,96 % Urologia e Outras

Procedimentos no pénis 1 893 3,18 % Urologia

Circuncisão, idade > 17 anos 1 218 2,05 % Urologia

Circuncisão, idade 0-17 anos 2 653 4,46 % Urologia e Outras

Outros procedimentos em B.O. no ap. genital masculino por d. maligna 69 0,12 % Urologia

Outros proced. em B.O. no ap. genital masculino excepto por d. maligna 100 0,17 % Urologia

Doença maligna do aparelho genital masculino, c/ complicações 1 069 1,80 % Urologia

Doença maligna do aparelho genital masculino, sem complicações 710 1,19 % Urologia

Hipertrofia benigna da próstata, c/ complicações 335 0,56 % Urologia

Hipertrofia benigna da próstata, sem complicações 358 0,60 % Urologia

Inflamações dos órgãos genitais masculinos 710 1,19 % Urologia e Outras

Esterilização masculina 109 0,18 % Urologia

Outros diagnósticos do aparelho genital masculino 469 0,79 % Urologia e Outros

TOTAL 59 519 100,00 %

Fonte: IGIF, GDH 2004

Page 47: Rede de Referenciação Hospitalar de Urologia - ACSS · disponíveis, das determinantes e condicionantes regionais e nacionais e do tipo de especialidade em questão. Exploração

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Anexo IIIndicadores de avaliação e

questionário de satisfação dos

utentes

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Serviço de Urologia

Hospital de ____________________ Relatório Anual/Ano _________________

( A enviar a DGS/DSP e ARS no final de Janeiro)

N.º de cirurgias de ambulatório = _________________ = %

Total de cirurgias de urologia realizadas

N.º de cirurgias por HBP realizadas = _________________ = %

N.º casos de HBP previstos na área de atracção

N.º de reinternamentos pelo mesmo motivo nos 30 dias subsequentes = _________________ = %

N.º de internamentos no ano

N.º de infecções nosocomiais = _________________ = %

N.º total de de cirurgias realizadas

N.º de endoscopias realizadas = ___________ = %

N.º de endoscopias previstas

N.º de urodinâmicas realizadas = ______________ = %

N.º de urodinâmicas previstas

N.º de ecografias próstata com biópsia realizadas = _________________ = %

N.º de ecografias próstata com biópsia previstas

N.º de 1ªs consultas no ano = _________________ = %

Total de consultas no ano

N.º de doentes em lista de espera cirúrgica em 31 de Dezembro ____________________

Tempo de espera para uma 1ª consulta em 31 de Dezembro _______________________

Tempo de espera para uma 2ª consulta em 31 de Dezembro _______________________

Tempo de espera para exame em 31 de Dezembro _______________________________

Tempo de espera, em dias, para cirurgia da HBP em 31 de Dezembro ________________

N.º de queixas apresentadas no hospital referentes à unidade ou serviço = _________________ = %

Total de atendimentos em internamento, consulta externa e exames

N.º de doentes muito satisfeitos ou satisfeitos aos 30 dias após tratamento = _________________ = %

Total de atendimentos em internamento, consulta externa e exames

O Director do Serviço __________________________________

Data _____/_____/_________

Page 49: Rede de Referenciação Hospitalar de Urologia - ACSS · disponíveis, das determinantes e condicionantes regionais e nacionais e do tipo de especialidade em questão. Exploração

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QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DOS DOENTES

(Para preencher com uma cruz e devolver ao Hospital 30 dias após a cirurgia. Não necessita de selo)

Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito

Secretariado

Amabilidade

Eficácia

Rapidez

Pessoal Auxiliar

Disponibilidade

Rapidez

Atenção

Telefone

(Recepção de Chamadas do exterior)

Eficácia

Amabilidade

Muito Satisfeito Satisfeito Insatisfeito

Consulta

Pontualidade

Conforto das instalações

Cuidados Clínicos

Amabilidade

Qualidade

Disponibilidade

Grau de satisfação global

com todos os serviços e

ambiente do Hospital

Já retomou a actividade normal que tinha antes da cirurgia?

Total Parcial Ainda não